uso de bioindicador na análise da qualidade do ar: uma
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EIXO TEMÁTICO: ( ) Acessibilidade e Mobilidade Urbana ( ) Bacias Hidrográficas, Planejamento e Gestão dos Recursos Hídricos ( ) Biodiversidade e Unidades de Conservação ( ) Campo, Agronegócio e as Práticas Sustentáveis ( ) Cidade, Arquitetura e Sustentabilidade ( ) Educação Ambiental ( ) Gestão dos Resíduos Sólidos ( ) Gestão e Preservação do Patrimônio Arquitetônico, Cultural e Paisagístico ( ) Novas Tecnologias Sustentáveis ( ) Planejamento da Paisagem (X) Saúde, Saneamento e Ambiente
Uso de Bioindicador na Análise da Qualidade do Ar: Uma Comparação para a Praça Napoleão Moreira da Silva em Maringá (PR) entre os Anos
de 2006 e 2018
Use Of Bioindicator In Air Quality Analysis: A Comparison For The Napoleão Moreira Da Silva Square In Maringá (PR) Between The Years Of 2006 And 2018
Uso De Bioindicador En El Análisis De La Calidad Del Aire: Una Comparación Para La Plaza
Napoleão Moreira Da Silva En Maringá (PR) Entre Los Años De 2006 Y 2018
Fernanda Martins Viotto Geógrafa – Universidade Estadual de Maringá
Lucas César Frediani Sant’ Ana
Professor Doutor do Departamento de Geografia da UEM. [email protected]
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RESUMO As áreas verdes são fatores primordiais quando o assunto é qualidade de vida e do ar, além da qualidade estética que traz ao município, oferece melhor qualidade a saúde física e mental da população, com isso utilizar bioindicadores netas áreas como fonte de instrumento para qualidade do ar é de devida importância. O presente trabalho apresenta uma análise da Praça Napoleão Moreira da Silva (Maringá – PR), especificamente dos líquens presentes nos troncos das árvores, como bioindicador de qualidade do ar, fazendo uma comparação dos anos de 2006 e 2018. Se utilizou a metodologia de Helmut Troppmair em que a partir da quantificação dos líquens, é possível inferir a qualidade do ar naquela localidade. Os dados obtidos foram estudados tanto na forma de setores, um representando cada rua quanto na praça em geral. Assim foi possível observar que a poluição apresentou diferenças de setores com maior presença de líquens no ano de 2006, porém na média geral os dados em relação a classificação proposta por Troppmair se mantiveram iguais. PALAVRAS-CHAVE: Qualidade do ar. Líquens. Áreas verdes urbanas.
ABSTRACT
Green areas are paramount factors when it comes to quality of life and air, in addition to the aesthetic quality it brings
to the municipality, it offers a better quality of physical and mental health of the population, thus using net
bioindicators areas as source of instrument for quality of the air is of due importance. The present work presents an
analysis of Napoleão Moreira da Silva Square (Maringá - PR), specifically of the lichens present in the trunks of the
trees, as a bioindicator of air quality, comparing the years of 2006 and 2018. If the methodology of Helmut Troppmair
in which from the quantification of lichens, it is possible to infer the quality of the air in that locality. The data obtained
were studied both in the form of sectors, one representing each street as in the square in general. Thus, it was possible
to observe that the pollution presented differences of sectors with greater presence of lichens in the year of 2006,
but in the general average the data in relation to the classification proposed by Troppmair remained the same.
KEYWORDS: Air quality. Lichem. Urban green areas.
RESUMEN
Las áreas verdes son factores primordiales cuando el asunto es calidad de vida y del aire, además de la calidad estética
que trae al municipio, ofrece mejor calidad a la salud física y mental de la población, con eso utilizar bioindicadores
áreas como fuente de instrumento para calidad del producto el aire es de importancia. El presente trabajo presenta
un análisis de la Plaza Napoleón Moreira da Silva (Maringá - PR), específicamente de los líquenes presentes en los
troncos de los árboles, como bioindicador de calidad del aire, haciendo una comparación de los años 2006 y 2018. Se
utilizó la metodología de Helmut Troppmair en que a partir de la cuantificación de los líquenes, es posible inferir la
calidad del aire en aquella localidad. Los datos obtenidos fueron estudiados tanto en forma de sectores, uno
representando cada calle como en la plaza en general. Así fue posible observar que la contaminación presentó
diferencias de sectores con mayor presencia de líquenes en el año 2006, pero en la media general los datos en relación
a la clasificación propuesta por Troppmair se mantuvieron iguales.
PALABRAS CLAVE: Calidad del aire. Líquenes. Áreas verdes urbanas.
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1 Introdução
Atualmente as doenças respiratórias estão sido agravadas pela qualidade do ar não estar
favorável, de acordo com uma reportagem de Ferraz (2014), “em 16 anos, poluição do ar matará
256 mil pessoas no Estado de São Paulo”. Uma forma de se perceber e analisar essa qualidade
do ar é na utilização de bioindicadores como os liquens.
De forma geral monitorar a qualidade do ar nas cidades é de suma importância devido ao
aumento da população urbana, serviços, veículos, que consequentemente aumentam a
quantidade de gases e partículas tóxicas na atmosfera, fazendo com que o ar apresente sua
qualidade comprometida.
O objetivo deste trabalho é a realização de um estudo comparativo comparação da qualidade
do ar da Praça Napoleão Moreira da Silva do ano de 2006 com o artigo de Sant’Ana et al “Analise
da cobertura de líquens na Praça Napoleão Moreira da Silva. Maringá- PR” e no presente ano de
2018, buscando saber se a qualidade do ar decaiu aos longos dos anos, em decorrer de aumento
da poluição, da frota de veículos e de gases emitidos em geral.
Para o desenvolvimento do presente trabalho foram utilizadas pesquisas bibliográficas e de
campo, onde a bibliográfica buscou conceituar o que são e definir a importância das áreas verdes
para urbanização e para a população que a consome. As pesquisas de campo se deram pela
aplicação da metodologia desenvolvida por Helmut Troppmair (1988) que tem como seu
objetivo medir maior ou menor concentração de poluentes, sua variação espacial e temporal e
explicar as causas ou fontes responsáveis com o uso de bioindicadores
Este trabalho está estruturado desta forma: Na primeira parte, são apresentados os conceitos e
definições em seguida as delimitações da cidade e da área de estudo, trazendo a história e os
usos da Praça ao longo do tempo, logo após se traz com maior descrição a metodologia aplicada
e como foi utilizada e por fim os resultados obtidos através dos campos feitos e comparados
com os do ano de 2006.
A importância que as áreas verdes possuem na área urbana e o conhecimento sobre estas
tornam-se relevantes instrumentos de sua gestão, no caso da área de estudo, é de intenso fluxo
de pessoas daí a importância de se estudar a qualidade do ar nesta praça da área urbana de
Maringá
Com relação a importância dessas áreas à sociedade, De Angelis e Loboda (2005, p.131) definem
[...]que a qualidade da vida urbana está diretamente atrelada a vários fatores
que estão reunidos na infraestrutura, no desenvolvimento econômico-social
e aqueles ligados a questão ambiental. No caso do ambiente, as áreas verdes
publicas constituem-se elementos imprescindíveis para o bem estar da
população, pois influencia diretamente a saúde física e mental da população.
Por fim, comparar a qualidade do ar nos anos de 2006 e 2018 para esta localidade possibilita a
instrumentalização do planejamento ambiental voltado a qualidade de vida das pessoas que
consomem este espaço.
De Mattos (2015) diz que com o desenvolvimento dos municípios, fica evidente que se torna
cada vez mais imprescindível o monitoramento da poluição atmosférica, levando em
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consideração estudos e pesquisas que podem contribuir com medidas mitigadoras da poluição
ambiental, e visando uma melhor qualidade de vida da população.
Filho et al 2006, p. 65 diz que
A bioindicação produz um retrato instantâneo de uma determinada situação
ambiental, enquanto que a biomonitoração permite a avaliação de variações
ou tendências na situação ambiental a partir de vários estudos de
bioindicação desenvolvidos no espaço e/ou no tempo. A diferença entre
bioindicação e biomonitoração é, assim, análoga a existente entre uma
fotografia e um filme. [...] O levantamento de liquens realizado sobre mesmas
arvores em qualquer intervalo de tempo, permite estimar a progressão ou
regressão da poluição de certas zonas, acompanhando a evolução da poluição
dentro do espaço do tempo.
A praça estudada possuía o nome de Bosque de Essências. Logo após, pelo primeiro plano
urbanístico, passou a ser a 2º rodoviária funcionando até o final de 1950, quando esta foi
transferida para a Praça Raposo Tavares. Em 1957 pela Lei 32/1957 foi nomeada Praça Napoleão
Moreira da Silva e em 1959 por conta de conflitos entre o Prefeito Américo Dias Ferraz e o
diretor gerente da CMNP, houve o corte de todas as árvores. Com isso a Companhia de
Melhoramento do Norte do Paraná convidou o arquiteto José Augusto Belluci para projetar uma
nova praça, porém apenas no 15º aniversário da cidade é que foi inaugurada com o novo
projeto, quando a CMNP doou a mesma para a Prefeitura. As últimas mudanças foram no ano
de 2014, e a conhecida casa do Papai Noel existindo no local até o ano de 2016.
Por estar situada junta a zona central da cidade de Maringá, tendo grande fluxo de pessoas e
automóveis, passa a sofrer grande influência da urbanização. Atualmente a praça tem grande
uso pela população da terceira idade onde utilizam os bancos com mesas ali existentes para
jogos, tem também alguns comércios como sorveteria, ponto de estacionamento rotativo e de
taxi e banca de jornais e revista, tendo presente um parquinho para crianças e uma academia
para terceira idade.
Parte-se da hipótese que que a qualidade do ar em 2018 esteja inferior a análise do ano de 2006
dado a instalação de outras estruturas nesta área, o aumento da população da cidade e a
realização de eventos deste espaço bem como o aumento da frota de veículos no município.
2 Referencial teórico Segundo Park (1973 apud De Angelis e Loboda, 2005) a cidade não pode ser vista meramente
como um mecanismo físico, e uma construção artificial. Essa é envolvida nos processos vitais
das pessoas que a compõe. É um produto da natureza e particularmente da natureza humana.
No início o verde urbano tinha apenas o interesse de agradar visualmente, passando ao longo
do tempo a ganhar espaço nas zonas urbanas chegando a atualidade onde são essenciais para
qualquer planejamento urbano, refletindo sempre os costumes da sociedade, se tornando ainda
mais importante devido a sua degradação e mal uso.
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Santos (1997 apud De Angelis e Loboda, 2005, p. 130), diz que “o meio ambiente urbano é cada
vez mais um meio artificial, fabricado com restos da natureza primitiva crescentemente
encoberta pelas obras dos homens”.
Para Guzzo (1999 apud De Angelis e Loboda, 2005, p. 133-134), as áreas verdes são três
vantagens principais:
ecológica, estética e social. As contribuições ecológicas ocorrem na medida em que os elementos naturais que compõem esses espaços minimizam tais impactos decorrentes da industrialização. A função estética está pautada, principalmente, no papel de integração entre os espaços construídos e os destinados a circulação. A social está diretamente relacionada a oferta de espaços para o lazer da população.
As áreas verdes para Nucci (2008 apud Londe e Mendes, 2014, p. 265)
são fundamentais na malha urbana, atuando como um indicador de
qualidade de vida, por estarem intimamente ligadas ao lazer e recreação da
população, e por se constituírem em locais de convívio social e de
manifestação da vida comunitária.
Ainda em relação as áreas verdes Londe e Mendes, 2014 trazem que o seu planejamento deve
ser analisado no Plano Diretor, de acordo com os critérios de desenvolvimento e expansão
urbana.
[...]e na qualidade de vida urbana, as áreas verdes além de atribuir melhorias
ao meio ambiente e ao equilíbrio ambiental; contribuem para o
desenvolvimento social e traz benefícios ao bem-estar, a saúde física e
psíquica da população, ao proporcionarem condições de aproximação do
homem com o meio natural, e disporem de condições estruturais que
favoreça a pratica de atividades de recreação e de lazer. (p. 269)
Almeida et al, 2012 diz que a poluição atmosférica no ambiente urbano-industrial é um
problema existente nos últimos séculos, sendo associado, principalmente à queima de
combustíveis fosseis. (...) Entre as milhões de mortes anuais que ocorrem em todo mundo, 800
mil tem como causa em males respiratórios e cardiovasculares originados da poluição
ambiental.
Em relação a qualidade do ar De Mattos (2015) aborda como resultado da interação de um
conjunto de fatores, entre os quais estão presentes: a concentração das emissões, a topografia
e as condições meteorológicas do local, que poderão se favoráveis ou não à dispersão dos
poluentes.
Em entrevista ao Jornal O Estadão Ferraz (2014) diz que
De acordo com projeção inédita do Instituto Saúde e Sustentabilidade,
realizada por pesquisadores da USP. A estimativa prevê que ao menos 25%
das mortes, ou 59 mil, ocorram na capital paulista. Os resultados indicam que,
no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a aids ou
três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. A população
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de risco, ou seja, as pessoas que já sofrem com doenças circulatórias,
respiratórias e do coração, serão as mais afetadas, assim como crianças com
menos de 5 anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.
Segundo Troppmair (1989), o acelerado processo de urbanização urbana e a expansão das
atividades antrópicas contribuem de forma acentuada para a poluição do ar. Esta se caracteriza
pela presença de matérias ou energias que podem prejudicar o uso proveniente estabelecido
para este recurso natural. Estes poluentes são classificados segundo seu estado: sólidos, líquidos
e gasosos. Como o estudo foca na poluição do ar da Praça Napoleão Moreira da Silva o estado
do poluente foi o gasoso.
Troppmair (1989) diz que existem seres vivos, vegetais e animais, que são sensíveis a poluição,
devido isso são utilizados como bioindicadores, onde o seu desenvolvimento, regressão ou
mesmo desaparecimento, sendo importantes para a análise do grau de poluição do ar. As
espécies mais utilizáveis como indicadores são líquens, salsa, manga, soja e outros, sendo os
líquens os mais utilizados.
Honda e Vilegas 1998 dizem que
liquens são organismos simbióticos compostos por um fungo micobionte com
uma ou mais algas fotobionte. [...] Nos liquens, as algas constituem, com raras
exceções, uma parte muito pequena do talo variando entre 5-10% da massa
ou volume e são completamente envolvidas pelos tecidos do fungo nos talos.
Portanto, toda a organização do talo liquênico se deve ao fungo. As algas
podem, ou não, estar restritas a uma camada especial do talo e
responsabilizam-se totalmente pela fotossíntese. [...] A presença de liquens
nos mais variados habitats e micro-habitats depende da disponibilidade de
fatores físicos e climáticos que proporcionem as condições necessárias para
seu desenvolvimento. Dessa forma, cada região pode apresentar uma
comunidade liquênica com componentes específicos próprios em resposta às
condições ambientais. (p. 110)
Filho et al 2006, traz que os liquens em sua formação, apresentam vários tipos de talo, onde
cada um tem um “habito” diferente na casca da árvore. Os quatro principais são: Crustáceo,
sendo os mais resistentes a poluição, Fruticoso, os mais sensíveis, chegando a desaparecer onde
a poluição é elevada, Filamentoso e Dimórfico. No caso dos Crustáceos existem sub tipos, sendo
os: endofloidal, endolítico, leproso, continuo, rimoso, areolado, placodióide, esquamuloso,
folioso ou foliáceo.
Ainda Filho et al, 2006,
uma alternativa econômica e eficiente para avaliar a qualidade do ar é por
meio de vegetais, pois estes apresentam respostas especificas aos poluentes,
podendo ser utilizados como bioindicadores de poluição. Dentre as formas
vegetais mais utilizadas para tal finalidade destacam-se os liquens, os musgos
e, em menor escala, alguns vasculares. (p. 83)
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Puckett, 1988 e Nimis 1990 (apud Filho et al, 2006 p.103) argumentam que os liquens
apresentam características que favorecem ser usados como monitores ambientais pois:
Não possuem camadas protetoras, comuns nas folhas das plantas fanerogâmicas, como
camadas cerosas e cutículas;
A tomada de nutrientes não é normalmente realizada a partir do substrato, que é apenas
utilizada para fixação;
Tem atividade fotossintética e apresenta crescimento ao longo de todo o ano;
A morfologia não varia consideravelmente ao longo do ano;
Pilegaard (1977, apud Filho et al 2006 p. 106) ainda diz que por não dependerem de um sistema
de fixação para absorver os nutrientes, tendo também uma cutícula reduzida, ou ausente,
acabam incorporando com mais facilidade os altos níveis de poluentes.
3 Caracterização da área de estudo
O município de Maringá situa-se na região Norte Central do Paraná, a 23º25’ de latitude Sul, é
demarcado pela linha imaginária do Trópico de Capricórnio e está a 51º57’ de longitude Oeste
(Figura 1), com altitude variando de 470 a 600 metros e a cerca de 428 km de distância da capital
Curitiba. A área total é de 487,052 km², já a população estimada em 2016 foi de 403.063
habitantes (IBGE, 2016).
Segundo Sant’Ana et al, o clima do município é Subtropical úmido, inserido no domínio da
Floresta Estacional Semidecidual Submontana. O município possui uma superfície de 47.306 ha,
em uma região divisora de águas entre os rios Ivaí e Pirapó, ambos tributários da margem
esquerda do rio Paraná.
Figura 1. Mapa de localização da cidade de Maringá
Fonte: Autoral
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A área da praça estudada se localiza na área central da cidade, tendo uma grande circulação de
automóveis e pessoas. Sua criação foi dada pela lei n° 32/57 de 4 de maio de 1957, mudando ao
longo do tempo suas funções, sendo muitas destas, prejudiciais a preservação de sua flora. Para
levantamento das informações histórica da praça se utilizou o site “Maringá Histórica”.
Inicialmente a praça era chamada de Bosque das Essências e também Parque dos Eucaliptos e
recebendo este nome devido uma plantação de formato estilizado de diversas árvores nativas
como perobas, cedros, palmitos, marfins, alecrins, canjaranas, entre outras.
Sendo de domínio da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná desde a elevação da cidade
a Município. Em 1947, com o novo plano urbanístico feito para a cidade, foi iniciada a obra da
segunda Rodoviária de Maringá. Alguns antigos moradores relataram, recentemente, que
durante um curto período as duas estruturas rodoviárias funcionaram simultaneamente, uma
no "Maringá Velho" e outra no "Maringá Novo".
A segunda Praça Rodoviária funcionou até o final de 1950 (Figura 2) quando o prefeito Américo
Dias Ferraz iniciou a obra de que tornou provisória em frente à Praça Raposo Tavares e
demolindo a área de embarque e desembarque da Praça da Rodoviária.
Figura 2. Segunda Praça Rodoviária
Fonte: Maringá Histórica
No dia 04 de Maio de 1957, a antiga Praça da Rodoviária foi nomeada Praça Napoleão Moreira
da Silva pela Lei 32/1957, sendo nome tendo o objetivo de homenagear um dos primeiros
vereadores e presidentes da Câmara de Maringá que havia falecido em um desastre aéreo no
mesmo ano.
A terceira fonte luminosa chegou a ter suas obras iniciadas na Praça Napoleão Moreira da Silva,
mas, dada a crise que se instalou no final da administração de Américo Dias Ferraz, não houve
conclusão.
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Entre os anos de 1958 e 1959 o diretor gerente da Companhia Melhoramentos do Norte do
Paraná (CMNP), Hermann Moraes Barros, redigiu inúmeros artigos em que criticava algumas
posturas administrativas do então prefeito Américo Dias Ferraz, o então prefeito, durante a
madrugada de 27 de outubro de 1959, ordenou que funcionários públicos derrubassem aquele
espaço que preservava perobas, palmitos, marfins, alecrins, canjaranas, entre outros (Figura 3).
Quando o dia amanheceu, toda a população foi pega de surpresa.
Figura 3. Praça após derrubada
Fonte: Maringá Histórica
Após a briga política da derrubada das árvores nativas, a Companhia Melhoramentos Norte do
Paraná convidou o arquiteto José Augusto Bellucci para projetar uma nova praça no local e
também presenteou o município com a urbanização da praça, assim como efetuou a doação do
espaço para a Prefeitura. Que projetou a praça com formas geométricas abstratas e toda a
vegetação e paisagismo executado foi fornecido pelo Horto Florestal, também sendo de
propriedade da Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP).
No ano do 15º aniversário de Maringá (10 de Maio de 1962) a Praça Napoleão Moreira da Silva
foi inaugura com o projeto de reurbanização com as obras de parceria da Prefeitura Municipal
e da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, onde foi doada pela mesma para a Prefeitura.
Atualmente a Praça Napoleão Moreira da Silva possui a maior parte das características do
projeto original de Belluci, com algumas reformas realizadas a partir do final do ano de 2014. A
última mudança cultural na praça foi no ano de 2017 onde a conhecida casa do Papai Noel foi
transferida da Praça para ao a Praça Deputado Renato Celidônio, sem muitas explicações o
porquê da mudança.
Segundo Bovo, 2009 a praça Napoleão Moreira da silva se localiza entre as Avenida Brasil e
Avenida Duque de Caxias e as Rua Santos Dumont e Basílio Saltchuk (Figura 5), nas coordenadas
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geográficas 23º 25’17” de latitude sul e5 51º 56’26” de longitude oeste, a uma altitude 539
metros.
Figura 4. Área de Estudo
Fonte: Autoral
Neste estudo se utilizou o trabalho de Sant’Ana, et al de 2006 para uma comparação da
qualidade do ar da praça Napoleão Moreira da Silva, tendo foco na utilização de liquens como
bioindicadores do ar.
4 Metodologia
No presente estudo se utilizou a metodologia de Troppmair, fazendo algumas apenas
adequações em relação a coleta e análise dos dados. Onde o mesmo coloca como objetivo,
medir a maior ou menor concentração de poluentes, sua variação espacial e temporal e explicar
as causas ou fontes responsáveis.
A medição de liquens diante do tronco de arvores é feito pelo lado em que os ventos são
predominantes, devido trazerem a umidade necessária para o desenvolvimento dos líquens,
numa altura de um a dois metros, estende-se uma rede quadriculada, com aproximadamente
cinco por cinco centímetros, contando quantos quadrados tem a presença de liquens: Por
exemplo: 27 quadrados ou 27%.
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Deve ser aplicado o índice de correção, devido ao líquen ser difícil se fixar no tronco de algumas
espécies de árvores, a porcentagem deve ser corrigida. Após a medição de líquen nos troncos
das arvores, se aplica a correção:
%y = %𝑥 ∗ 100
𝑖
Onde,
%y = grau de cobertura corrigido conforme a rugosidade da casca;
%x = grau de cobertura lida no tronco
i = índice de correção da espécie em estudo.
Após o resultado da correção, o mesmo é enquadrado nas seguintes classes:
Classe V: grau de cobertura = 51 a 100%, zona normal, sem poluição.
Classe IV: grau de cobertura = 26 a 50%, zona contestada externa, poluição fraca.
Classe III: grau de cobertura = 13 a 25%, zona contestada da intermediaria, poluição média.
Classe II: grau de cobertura = 6 a 12%, zona contestada interna, poluição alta.
Classe I: grau de cobertura = 0 a 5%, deserto de líquens, poluição muito forte.
Para o estudo, se utilizou os seguintes materiais: papel vegetal 10x25cm , onde se desenhou dez
quadrados, cada um com 10x10 cm para quantificar a quantidade de liquens das árvores, além
de se obter o CAP (circunferência à altura do peito) de cada árvore com auxílio de uma trena.
De acordo com Sant’Ana et al no ano de 2006 o primeiro campo foi realizado no mês de agosto,
onde a temperatura média foi de 20.8ºC e a precipitação total de 27.6 mm³. Já no segundo
campo no mês de janeiro a ECPM registrou a temperatura média de 25.3ºC, tendo sua
precipitação total de 271.5 mm³.
No primeiro campo do ano de 2018 feito no período da tarde do dia 04 julho, a temperatura
média de acordo com o site do Agritempo foi 21,68 °C e a precipitação total foi 5,73mm. Já no
segundo feito no período da manhã do dia 18 de agosto, a temperatura média registrada foi de
19°C com precipitação de 409,03mm.
A espécie em estudo foi a Sibipiruna (“Caesalpinia peltophoroides”), onde seu grau de correção
segundo Troppmair é de 110.
Após coleta dos dados, foi corrigido usando a formula de correção, tanto para os dados do
campo de 2006 onde os dados foram apenas a presentados e não corrigidos (ANEXO 1, 2, 3 e 4).
Tendo assim os dados corrigidos dos campos em seu devido ano (APÊNDICE A, B, C e D). Na
sequência se fez uma média de todas as árvores para os dois anos em comparação.
5. Resultados e Discussão
Com as médias analisadas e corrigidas como já foi descrito, foi organizado um gráfico para
melhor analise e espacialização dos mesmos, primeiramente os dados foram organizados para
cada setor (Gráfico 1 e Figura 6) de acordo com os campos e os anos analisados.
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Gráfico 1. Média de líquens por setores
Fonte: Autoral
0
10
20
30
40
2006 1º Campo 2006 2º Campo 2018 1º Campo 2018 2º Campo
A B C D
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Figura 6. Mapa com os respectivos setores
Fonte: Autoral
Começando com o setor A, que se enquadra a esquina da Basílio com a Santos Dumont, nos dois
campos de 2018 podemos ver que é segundo setor com a presença de liquens, tendo no
primeiro campo a média de 10,22% e no segundo campo a média foi de 8,52% de presença de
liquens, segundo as categorias de Troppmair as duas coletas se enquadram na classe II, zona
contestada interna, poluição alta.
Ao compararmos o mesmo setor no ano de 2006, no primeiro campo aparece como terceiro
com presença de liquens, apresentando 30,55% já no segundo campo a sua porcentagem
aumenta para 37,87%, os dois estando na classe IV de Troppmair, zona contestada externa,
poluição fraca.
Neste setor podemos analisar uma queda brusca de valores, caindo duas classes de análise,
mostrando assim, que a poluição da Praça Napoleão Moreira da Silva para esta rua, teve uma
diminuição da qualidade do ar visivelmente. Destaca-se ainda que algumas arvores sofrem de
danos gravíssimos, como perfuração de pregos (Figura 7) e perca de sua primeira casca.
Figura 7. Arvore com presença de pregos e lesões na casca.
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Fonte: Autoral Já em relação ao setor B, que é na rua Santos Dumont com a Duque de Caxias nos campos de
2006 foi o setor que apresentou maior concentração de liquens, o primeiro marcou 30,55% e o
segundo campo 37,87% os dois campos se adequando na classe IV zona contestada externa,
poluição fraca. No do ano de 2018, o primeiro e segundo campo apresentaram a mesma
presença de liquens 7,07% de acordo com a classes se enquadra na II zona contestada interna,
poluição alta.
Analisando os dois anos vemos que a presença chegou cair praticamente 30% da presença dos
liquens, consequentemente a qualidade do ar diminuiu no ano de 2018, em relação a
classificação de Troppmair assim como o setor A caiu duas classes do primeiro para o segundo
ano de análise.
O setor C que corresponde a esquina da Duque de Caxias com a Av. Brasil, nos campos de 2006
ficaram em terceiro com porcentagem, o primeiro apresentou 15,75% de liquens, estando na
classe III zona contestada da intermediaria, poluição média, o segundo teve 6,96% de liquens
presentes, se enquadrando na classe II segundo o Troppmair. No ano de 2018, este setor se
apresenta com maior índice de porcentagem de liquens, o primeiro campo apresentando
13,93% se enquadrando na classe III zona contestada da intermediaria, poluição média, já no
segundo se teve 9,69% estando na classe II.
Neste setor a variação das porcentagens dos liquens foi o que apresentou menor diferença do
primeiro ano de analise para o segundo, tendo o campo de agosto de 2018 uma porcentagem
maior do que o de janeiro de 2006. Em relação as classes foi o único que manteve as mesmas
para os dois anos de estudo, alguns danos podem ser analisados como tubulações entre as raízes
das arvores, além de ser utilizada como apoio. Neste setor é interessante ressaltar que logo no
começo da coleta no ano de 2018 havia um buraco vazio onde foi uma arvore retira em relação
ao primeiro levantado em 2006.
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Ultimo setor a ser analisado é o D, que se enquadra a esquina da Av. Brasil com a rua Basílio
Saltchuk, apresentou o pior índice de liquens em todos os campos realizados, no de 2006 o
primeiro campo obteve 2,27%, e o segundo campo teve 1,70% os dois resultados estando na
classe I do Troppmair. No ano de 2018 o campo de julho apresentou 2,59% e o sendo tendo
presença nula de liquens, estando também na classe I.
O setor D sendo comparado aos dois anos de analise teve índices muito baixo, mas o único dado
do ano de 2018 foi maior do que o observado em 2006. Porém como teve em um dos campos
não se observou a presença de liquens a sua qualidade continua sendo menor pois os campos
de 2006 apresentaram mesmo que pouca.
Após cada setor foi feito uma espacialização total para cada campo realizado com os respectivos
anos (Gráfico 2).
Gráfico 2. Analise da média geral da Praça Napoleão Moreira da Silva
Fonte: Autoral
No primeiro campo do ano de 2006 a média no total de arvores a Praça Napoleão foi de 15,36%,
já o segundo campo apresentou 16,69% os dois índices estão classificados na zona contestada
interna, poluição alta (classe II). O primeiro campo do ano de 2018 a porcentagem de liquens foi
de 9,67%, o segundo teve o índice de 7,35% estando também na classe II de Troppmair.
Com base nesses dados se analisarmos pelas classes apenas do Troppmair não houve aumento
nem diminuição da qualidade do ar em, pois os dois anos se enquadram na mesma classe (zona
contestada interna, poluição alta – II). Porém conforme as médias obtidas só no primeiro campo
tivemos uma redução de 8,01% de liquens e no segundo foi 7,02%, considerando que esses
valores são médias a qualidade do ar diminui sim em escalas grandes.
Um fator importantíssimo para essa qualidade do ar diminuir é a frota de veículos (Gráfico 3),
onde em 2006 segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) era de 155.924,
para o último ano datado que foi 2016 já havia aumentado para 316.493, sendo mais que o
dobro do primeiro ano.
0
5
10
15
20
2006 2018
1º Campo 2º Campo
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Gráfico 3. Frota de veículos para os anos de 2006 e 2016
Fonte: autoral
Pela posição da praça no sítio urbano (zona central) é de se esperar que seja sintomático a queda
na qualidade do ar nesta, em decorrência do aumento em mais de 100% da frota de veículos
entre os anos de 2006 e 2016. Tal resultado poderá ser aprofundado em outros estudos que
tratem da saúde dos munícipes que frequentam esta praça com maior frequência como
comerciantes ambulantes e idosos que utilizam este espaço público como área de lazer.
6 Considerações Finais
As áreas verdes para as cidades são de devida importância tanto para a cidade quanto para a
população que a consome, devendo ser analisada de forma separada, constituindo não só a
beleza estética do município como para a qualidade do ar existente, alguns fatores auxiliam para
que o ar diminuía a sua qualidade entre eles o aumento da população. Segundo IBGE o sendo
demográfico do ano de 2010, a população do município de Maringá foi de 357.077 pessoas já a
estimativa para o ano de 2018 foi 417.010 pessoas. Os liquens são utilizados como
bioindicadores e biomonitor por poder monitorar ou analisar a qualidade do ar por ser sensíveis
a níveis de poluição.
De acordo com os resultados obtidos e apresentados em relação a Praça Napoleão Moreira da
Silva, em sua média por setores levantados, o que apresenta melhor índice no primeiro campo
do ano de 2006 foi o setor B, que segundo Troppmair é uma área com poluição fraca. No
segundo campo do ano o mesmo setor continuou sendo o que tem maior presente de líquens
se enquadrando também em uma poluição fraca. Com relação ao setor com menor
aparecimento dos líquens está o setor D, para os dois campos, estando como uma área que
apresenta poluição muito forte.
No ano de 2018 o setor que se obteve maior presença de líquens no primeiro campo foi o setor
C, com a poluição média, no segundo campo este setor também apresentou a presença de
50.000
150.000
250.000
350.000
2006 2016
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líquens maior em relação aos outros, porém estando como poluição alta. Paralelamente o setor
D teve o pior índice obtido estando nos dois campos como poluição muito forte, no segundo a
presença destes vegetais foi nula.
Com relação aos setores, não foram compatíveis as que apresentam maiores presença de
líquens, pois no primeiro ano de analise foi o setor B, sendo que no segundo ano é o setor C,
podemos relacionar isso com alguns danos já citados que estas áreas estão sofrendo, como por
exemplo a instalação de pontos de taxi, permitindo que muitos carros fiquem parados por
tempos longos a espera de clientes, podendo ser um agravante para a poluição.
Já na análise geral da média dos setores em conjuntos vemos que no ano de 2006 de um campo
para o outro se teve uma diferença de 1,33% de líquens estando os dois campos na classe de
poluição alta, já no ano de 2018 entre os campos tivemos uma diferença de 2,32% do
bioindicador, porém está também classificado como poluição alta.
No entanto se levarmos apenas a classificação do Troppmair em consideração não haveria
mudança na poluição do ar na Praça Napoleão Moreira da Silva, porém os dados de diferença
de um ano para o outro é clara a diminuição na qualidade do ar. Como visto na hipótese do
trabalho a qualidade da Praça está inferior a do ano de 2006, um dos motivos sendo aumento
da frota, e o aumento da população, fazendo com que mais pessoas ocupem os lugares, e
consequentemente utilizando e emitindo mais partículas toxicas no ar.
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