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Usinas Hidrelétricas Porto Primavera e Rosana INTEGRANTES DO GRUPO: Adriana Gomes Tenório Andressa Nayara de Jesus Lopes Allerson Fernando Teixeira Bianca Batista Magalhães

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Usinas hidrelétricas porto primavera e rosana

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Page 1: Usinas hidrelétricas porto primavera e rosana

Usinas Hidrelétricas Porto Primavera e RosanaINTEGRANTES DO GRUPO:Adriana Gomes TenórioAndressa Nayara de Jesus LopesAllerson Fernando TeixeiraBianca Batista Magalhães

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Usinas Hidrelétrica de Rosana

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Histórico do ProjetoA usina Rosana é a ultima usina do rio

Paranapanema. Localiza-se entre os municípios de Rosana e Teodoro Sampaio (SP) e Diamante do Norte (PR), a 15 km da confluência com o rio Paraná, na região conhecida como Pontal do Paranapanema.As obras civis de Rosana foram iniciadas em 1980 e seu primeiro grupo gerador entrou em operação em março de 1987. Na década de 1990, alcançou-se a potência final de 372 MW. 

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O início das obras Já no início dos trabalhos, as dificuldades econômicas da década de 1980 levaram a uma redução no ritmo das obras das hidrelétricas em construção, porém Rosana recebeu prioridade e não foi paralisada. Os recursos das duas outras obras em andamento no Pontal do Paranapanema foram orientados para Rosana, que utilizou a mesma infraestrutura da usina de Porto Primavera, em construção no rio Paraná a 28 km dali, e a mão-de-obra da Usina Taquaruçu. O pessoal que trabalhava em Taquaruçu foi deslocado para reforçar Rosana, inclusive na parte de montagem eletromecânica. Embora as obras civis tenham corrido no prazo normal, a montagem da usina foi escalonada ao longo da década seguinte. Em 1987, o primeiro grupo gerador entrou em operação, ampliando a capacidade do sistema em 80 MW. Os demais grupos foram instalados anos depois, em 1994 e 1996, quando as obras de implantação da usina foram concluídas e a potência total da usina chegou a 372 MW. 

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Arqueologia do Pontal do ParanapanemaO patrimônio arqueológico é um bem cultural, constituído

por vestígios materiais da conduta humana. Os artefatos, lascas de pedra, documentos, monumentos, constituem evidentes provas do aperfeiçoamento da habilidade técnica, do acúmulo de conhecimentos, progresso e organização obtidos pelo ser humano, na luta pela preservação de sua existência. Ao represar as águas para formação dos reservatórios, são introduzidas alterações ambientais nas regiões atingidas, que afetam a vida das comunidades e provocam mudanças nos ecossistemas existentes, por vezes ameaçando o patrimônio cultural dessas comunidades.Com a legislação ambiental, o resgate arqueológico passou a ser realizado em todos os grandes empreendimentos de infraestrutura, visando identificar antes da construção, vestígios de artefatos das antigas populações. 

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A partir da década de 1960, o Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas iniciou seus trabalhos nas usinas do Paranapanema. Em Rosana, o projeto possibilitou uma das maiores descobertas da arqueologia brasileira:as ruínas das reduções jesuíticas de Nossa Senhora do Loreto, que junto com a de Santo Inácio Menor (localizada na Usina Taquaruçu) integravam o conjunto dos Sete Povos das Missões, fundadas por jesuítas espanhóis, por volta de 1610.

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Essas pesquisas têm possibilitado a recomposição da pré-história da região. A analise do material cerâmico da área comprovaram a existência do homem pré-histórico no vale há mais de 5 mil anos. O Projeto Arqueológico Rosana-Taquaruçu deu continuidade a essas pesquisas e permitiu a descoberta de um sítio arqueológico de arte rupestre, com gravuras entalhadas na pedra basáltica. O Sítio foi denominado Sítio Narandiba. Após testes de radiação, a idade do material foi identificada: 4.700 e 6100 anos a.c. 

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Ficha Técnica da Usina de RosanaLocalização

Rio ParanapanemaMargem esquerda, município de Diamante do Norte (PR) Margem direita, município de Rosana (SP) InícioObas civis: 1980OperaçãoPrimeiro grupo gerador: 20/05/1987Segundo grupo gerador: 17/03/1994Terceiro grupo gerador: 14/12/1994Quarto gruo gerador: 23/06/1996

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ReservatórioVolume útil: 407 hm³Volume total: 1.942 hm³Área do nível máximo útil: 220 km²Níveis de operaçãoMáximo maximorum; 258,10 mMáximo útil: 258 mMínimo útil; 256 m

BarragemTipo mista: concreto e terraCoroamento – comprimento total: 2.300 mCota: 262 mGrupo GeradorTurbina tipo KaplanGerador tipo síncrono – eixo vertical Quantidade – 04Potência nominal: 93 MWPotência total: 372 MW Queda nominal: 17 m

VertedouroTipo superfícieNúmero de vãos: 08Descarga máxima no N.A. máximo maximorum: 20.032 m³/sVolumes totaisConcreto: 709.052m³Aterro: 7.268.500 m³

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Usina Hidrelétrica Porto PrimaveraUsina Hidrelétrica

Eng Sérgio Motta(Porto Primavera)Rodovia SP- 613, km 7819274-000 - Rosana – SP

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Funcionamento da UsinaA Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também chamada de Usina Hidrelétrica Porto Primavera, está localizada no Rio Paraná, 28 km a montante da confluência com o Rio Paranapanema.

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Sua barragem, a mais extensa do Brasil, tem 10.186,20 m de comprimento e seu reservatório, 2.250 km2. A primeira etapa do enchimento do reservatório, na cota 253,00 m, foi concluída em dezembro de 1998 e a segunda etapa, na cota 257,00 m, em março de 2001.

Em Outubro de 2003, entrou em operação a unidade geradora 14, totalizando assim, 1.540 MW de potência instalada.

As três primeiras unidades completaram a entrada em operação em março de 1999.

Dispõe de eclusa para navegação no Rio Paraná.

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Em fevereiro de 2010 o sistema de gerenciamento da organização foi avaliado pelo Bureau Veritas Certification encontrado em conformidade com os requisitos da norma ISO 9001:2008 no seguinte escopo de fornecimento: Geração de energia elétrica em 13,8 kV na Usina Hidrelétrica Eng. Sergio Motta (Porto Primavera).

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Impactos causados por Usinas HidrelétricasA construção de hidrelétricas e

conseqüentemente suas barragens e lagos causam diversos impactos sociais e ambientais negativos. As populações são atingidas direta e concretamente através do alagamento de suas propriedades, casas, áreas produtivas e até cidades. Existem também os impactos indiretos como perdas de laços comunitários, separação de comunidades e famílias, destruição de igrejas, capelas e inundação de locais sagrados para comunidades indígenas e tradicionais.

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Na área ambiental o principal impacto costuma ser o alagamento de importantes áreas florestais e o desaparecimento do habitat dos animais. Muitas vezes a hidrelétrica é construída em áreas onde se concentram os últimos remanescentes florestais da região, desmatando e inundando espécies ameaçadas de extinção. Recentemente, no caso da hidrelétrica de Barra Grande, construída no Rio Pelotas, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, houve a primeira extinção consentida, pelos órgãos ambientais responsáveis, de uma espécie vegetal. O lago inundou para sempre o habitat natural das últimas populações da bromélia Dickya distachya.

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Mesmo quando os Estudos de Impacto Ambiental são realizados de forma correta, apontando os verdadeiros impactos gerados por uma hidrelétrica, na maioria das vezes as ações de mitigação desses impactos não chegam a compensar de fato os efeitos negativos. Além disso, cada rio tem características únicas, espécies da fauna e flora próprias, vazões e ciclos particulares. Cada rio tem também diferentes populações morando em seu entorno, com realidades econômicas e sociais variadas.

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Algumas imagens de impactos ambientais

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Referências Bibliográficas www.youtube.com.brwww.memoriamake.com.brwww.infoescola.com.br

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Obrigado!