uporto alumni #16

52
16 Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto, Nº 16, II Série, Maio de 2012, 2.5 Euros ENCERRAMENTO DO CENTENÁRIO, Pág. 16 A PRIMEIRA BANQUEIRA PORTUGUESA, Pág. 8 UPTEC EM ROTA DE CRESCIMENTO, Pág. 12 ENTREVISTA A ALBERTO AMARAL, Pág. 22 OLHARES SOBRE A UNIVERSIDADE, Pág. 38 INOVADORA BILHÉTICA DA LAST2TICKET, Pág. 44 QUINZE ANOS DE GABBA, Pág. 46

Upload: universidade-do-porto

Post on 28-Mar-2016

293 views

Category:

Documents


58 download

DESCRIPTION

16ª edição da revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto. Em destaque: o balanço das comemorações do Centenário da U.Porto ("Em Foco"); as entrevistas a Maria Cândida Rocha e Silva, antiga estudante da FLUP e primeira mulher a fundar um banco em Portugal ("Percurso") e a Alberto Amaral, antigo reitor da U.Porto e atual presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). ("Face-a-Face"); o crecimento do UPTEC - Parque de Ciencia e Tecnologia da U.Porto ("Porto, Cidade, Região"); as inovações da Last2Ticket ("Empreender"); os 25 anos de história do GABBA ("Investigar"), e muito mais...

TRANSCRIPT

Page 1: UPorto Alumni #16

16Revista dos Antigos Estudantes da Universidade do Porto, Nº 16, II Série, Maio de 2012, 2.5 Euros

ENCERRAMENTO DO CENTENÁRIO, Pá g. 16 A PRIMEIRA BANQUEIRA PORTUGUESA, Pág. 8 UPTEC EM ROTA DE CRESCIMENTO, Pág. 12 ENTREVISTA A ALBERTO AMARAL, Pág. 22 OLHARES SOBRE A UNIVERSIDADE, Pág. 38INOVADORA BILHÉTICA DA LAST2TICKET, Pág. 44 QUINZE ANOS DE GABBA, Pág. 46

Page 2: UPorto Alumni #16

22 DE MAIO REITORIA DA U.PORTO 15h00 Sessão Comemorativa

17h30 Convívio de antigos estudantes Erasmus com Bolo de Aniversário18h30 às 21h30 Erasmus Sunset Concerts

Page 3: UPorto Alumni #16

1

Nesta 16.a edição da revista, o encerramen-to das Comemorações do Centenário da U.Porto, oficialmente assinalado em 22 de

março último, Dia da Universidade, serve de mote a um balanço/reflexão sobre a efeméride. Procede-mos, portanto, a um exercício de recapitulação dos momentos mais marcantes das celebrações e ana-lisamos o impacto que estas conheceram dentro e fora dos muros da nossa instituição. Ao longo de um ano, as Comemorações do Cente-nário motivaram um vasto programa de iniciativas culturais, editoriais, científicas, académicas e des-portivas. A este programa a comunidade académi-ca, a população do Porto e os cidadãos em geral res-ponderam com uma adesão que superou as nossas melhores expectativas. Os mais de 50 eventos do Centenário suscitaram o interesse de milhares de pessoas, o que se traduziu num reforço da ligação da U.Porto à cidade, à região Norte e ao país. De facto, as Comemorações do Centenário foram uma manifestação de abertura à sociedade sem precedentes na história da U.Porto. Com os vários eventos programados, fomos capazes de atrair a população ao campus universitário e mobilizá-la em torno do património, das atividades e das va-lências da Universidade. Daqui resultou um maior conhecimento mútuo, do qual vamos certamente colher frutos no futuro. Da abertura ao exterior estimulada pelo Centená-rio resultou também uma aproximação a institui-ções e empresas de grande relevância. Essa apro-ximação traduziu-se em parcerias que encaramos como estratégicas e que conferem à U.Porto uma maior capacidade de intervenção pública, designa-damente na promoção do desenvolvimento socioe-conómico do país.

Dentro desta lógica de abertura à sociedade, a Uni-versidade logrou igualmente valorizar o seu passa-do histórico. Este era um dos principais objetivos das Comemorações do Centenário e foi concretiza-do graças a um aturado trabalho de promoção his-tórica, patrimonial e cultural. Mas a celebração do passado, que se impunha numa efeméride desta natureza, não impediu um olhar sobre o presente e uma perspetiva sobre o futuro. Cumprimos tam-bém o nosso propósito de pensar estrategicamen-te a Universidade, tendo sido apontadas linhas de ação para um futuro ambicioso. Assim se explica o lema do Centenário: “Ao tempo da memória juntamos ideias para o futuro”. Com esta epígrafe, quisemos sublinhar a nossa determi-nação em fazer do passado um fator de inspiração, motivação e conhecimento para construir o pre-sente e pensar o futuro. Creio que conseguimos cumprir este desiderato durante a efeméride, ten-do em conta a dinâmica de debate e reflexão que perpassou o programa de comemorações.Tudo isto para dizer que encerrámos as Comemo-rações do Centenário, não apenas com um senti-mento de dever cumprido, mas sobretudo com or-gulho pelo muito que foi realizado e pelas janelas de oportunidade que se abriram à nossa institui-ção. A U.Porto ficou mais forte e coesa, pelo que se impõe um agradecimento a todos os que cola-boraram e participaram nas comemorações, bem como às muitas instituições, empresas e cidadãos que com o seu apoio tornaram possível a celebra-ção da efeméride.Sublinhe-se ainda o contributo decisivo do Prof. Valente de Oliveira, que na qualidade de presiden-te das Comemorações do Centenário soube impri-mir à efeméride muitas das suas qualidades huma-nas e intelectuais, como a dedicação, a inteligência e a capacidade empreendedora.Aproveito ainda para enaltecer e agradecer o apoio dado pelos antigos estudantes às Comemorações do Centenário, naquela que foi mais uma manifes-tação genuína de apego à U.Porto. Fazemos votos para que este sentimento de pertença dos alumni à Universidade se reforce e perpetue.

José

Car

los

Mar

ques

dos

San

tos

R

eito

r da

Uni

vers

idad

e do

Por

to

EDITORIAL UPORTO ALUMNI 16

Page 4: UPorto Alumni #16

12

4811

EM FOCOA 22 de março de 2011, a U.Porto celebrou 100 anos sobre a sua fundação. Mais de um ano depois, a Universidade cresceu, uniu-se, reforçou compro-missos, está mais aberta ao exterior e pronta a ala-vancar as conquistas do passado num futuro ambi-cioso. No balanço do Cen-tenário, outra conclusão salta à vista: a instituição está mais próxima dos seus antigos estudantes.

PERCURSOMaria Cândida Rocha e Silva foi a primeira corretora da bolsa portuguesa, a primeira mulher a fundar um banco em Portugal e a primeira chairwoman de uma instituição fi-nanceira do nosso país. A somar a tudo isto há muitos outros episó-dios de ressonância ro-manesca, como a tre-pidante passagem por África, as peripécias do mercado bolsista e a intensa relação com o pai. Um percurso biográfico bastante prolixo, sempre com o mar em fundo.

UP

ort

o A

lum

ni

Rev

ista

dos

An

tig

os E

stu

dan

tes

da

Un

iver

sid

ade

do

Po

rto

16, I

I Sér

ie

DIR

ET

OR

Jos

é C

arlo

s M

arq

ues

dos

San

tos

ED

IÇÃ

O E

PR

OP

RIE

DA

DE

Un

iver

sid

ade

do

Po

rto

Gab

inet

e d

o A

nti

go

Est

ud

ante

Ser

viço

de

Co

mu

nic

ação

e Im

agem

Pra

ça G

om

es T

eixe

ira

40

99

-34

5 P

ort

o

Tel:

220

40

817

8

Fax:

223

40

156

8

ci@

reit

.up.

pt

CO

OR

DE

NA

ÇÃ

O E

DIT

OR

IAL

A

ssu

nçã

o C

osta

Lim

a (G

-AA

UP

)

Rau

l San

tos

(SC

I)

SUP

ER

VIS

ÃO

RE

DA

TO

RIA

L

Ric

ard

o M

igu

el G

om

es (

RM

G)

RE

DA

ÇÃ

O

Ev

a P

inh

o (

EV

)

Ped

ro R

och

a (P

R)

Tia

go

Rei

s (T

R)

CO

LA

BO

RA

ÇÃ

O R

ED

AT

OR

IAL

Co

nse

lho

Co

ord

enad

or

de

Co

mu

nic

ação

:

An

a R

od

rig

ues

(FA

UP

)

Car

los

Oliv

eira

(FE

UP

)

Cri

stin

a C

laro

(FA

DE

UP

)

Elis

abet

e R

od

rig

ues

(FC

UP

)

Fáti

ma

Lis

bo

a (F

LUP

)

Felic

idad

e L

ou

ren

ço (

FMD

UP

)

Gab

inet

e d

e M

arke

tin

g

e C

om

un

icaç

ão (

FEP

)

Jo

ana

Cu

nh

a (F

BA

UP

)

Lu

ís V

iola

nte

(FP

CE

UP

)

Maf

ald

a Fe

rrei

ra (

EG

P)

Mar

ia M

anu

ela

San

tos

(FD

UP

)

Mar

ian

a P

izar

ro (

ICB

AS

)

Tere

sa D

uar

te (

FMU

P)

FO

TO

GR

AF

IA

An

a R

on

cha

An

tón

io C

hav

es

Eg

ídio

San

tos

DE

SIG

N

R

ui G

uim

arãe

s

IMP

RE

SSÃ

O

Mu

ltiP

on

to

DE

SIT

O L

EG

AL

149

48

7/0

0

ICS

56

91/

100

TIR

AG

EM

60

.00

0

PE

RIO

DIC

IDA

DE

Trim

estr

al NO CAMPUSNotícias sobre a actua-lidade da comunidade académica da U.Porto, como o encerramento das Comemorações do Centenário da Uni-versidade, o 25.º ani-versário do programa europeu de mobilidade Erasmus e a conferên-cia “Integridade na In-vestigação Científica”.

PORTO, CIDADE,REGIÃOEm cinco anos, o UPTEC entrou numa espiral de crescimento que superou as expectativas iniciais. As empresas que o parque acolhe ultrapassam já a centena, o que represen-ta mais de mil postos de trabalho diretos. Nos pró-ximos anos, o projeto vai ganhar músculo com a en-trada de novos parceiros e, sobretudo, com a expansão das infraestruturas.

MÈRITOPrémios, distinções e des-cobertas que valorizam a comunidade académica da U.Porto. Destaque para a conquista do Prémio Crio-estaminal 2012 por uma equipa de investigadores da FMUP, a escolha de Pe-dro Gadanho (FAUP) para curador de Arquitetura Contemporânea do MoMA e a distinção do designer Eduardo Aires (FBAUP) com o prémio platina (cate-goria packaging) no “Gra-phis: 100 Best in Design 2012 Winners”.

Page 5: UPorto Alumni #16

38

22

46

44

INVESTIGARCriado em 1996, o GA-BBA constitui uma das mais inovadoras e bem-sucedidas experiências de ensino pós-graduado em Portugal. A ele se deve a formação de uma nova geração de cientistas em múltiplos campos de investigação e treinados nos melhores laboratórios do mundo. Mas mais de 100 doutorados depois, o objetivo do GABBA con-tinua a ser um só: “Criar o melhor cientista que há dentro de cada um”.OLHARES

Vinte e duas persona-lidades com ligações à U.Porto olham para o horizonte da instituição e tentam perceber de que forma a Universida-de pode projectar-se na comunidade académica internacional, bem como reforçar o seu contribu-to para o crescimento científico, cultural, social e económico do país. As opiniões são díspares, mas existe a convicção geral de que o futuro da U.Porto é auspicioso e que os próximos 100 anos podem ser enfren-tados com ambição.

EMPREENDERInsatisfeita com comerciali-zação on-line de bilhetes e capacitada com as compe-tências em empreendedo-rismo do MBA Executivo da EGP, Emília Catarina Simões decidiu criar a Last2Ticket – uma empresa de e-ticketing com uma plataforma eletró-nica desenvolvida de raiz. A startup incubada no UPTEC emite bilhetes eletrónicos, o que permite a respetiva compra on-line até à hora do evento, sem necessidade de impressão em papel.

FACE-A-FACEEm entrevista, o presi-dente da A3ES considera que, nestes últimos anos, “as instituições [univer-sidades e politécnicos] criaram curso atrás de curso com o mesmo pes-soal docente”. Por isso, diz Alberto Amaral, “foi necessária uma redução substancial de cursos”: cerca de 1.200 em quase todas as áreas. O antigo reitor da U.Porto acredita que “vamos ficar entre 3.000 e 3.500 cursos”, um número adequado à realidade portuguesa. Mas um outro problema subsistirá: o número ex-cessivo de instituições.

Page 6: UPorto Alumni #16

4

NO CAMPUS UPORTO ALUMNI 16

“A U.Porto vive um dos momentos mais altos, se não mesmo o mais alto da sua centenária existência”, garante José Carlos Marques dos Santos. As palavras do reitor marcaram a Sessão Solene do Dia da Universidade, evento que, em 22 de março último, assinalou o encer-ramento oficial das Comemorações do Centenário da instituição.No dia em que a U.Porto celebrou 101 anos de vida, o Salão Nobre da Reitoria encheu-se de figuras da academia e do país que se quiseram associar à festa da Universidade. Uma ocasião que Marques dos Santos aproveitou para lembrar um ano de celebrações marcado pelo “refor-ço da ligação da Universidade à cidade, à região Norte e ao país”. Mas também para vincar o “sucesso alcançado nas vá-rias vertentes” de atuação da instituição, base do compromisso que vai mobilizar a Universidade nos próximos anos: “Temos a ambição de vir a integrar o pelotão das 100 melhores universidades mundiais em 2020”.O panorama atual do ensino superior em Portugal não passou ao lado da inter-venção de Marques dos Santos. Segundo o reitor, “urge rever o modelo de finan-ciamento público ao ensino superior”. Notando que “as instituições de ensino superior não podem orientar-se por uma lógica exclusivamente empresarial”, Marques dos Santos avisa que “o ensino superior não terá capacidade para su-portar, no modelo atual, mais cortes no financiamento público”. Algo que, no en-

tanto, não deve ser resolvido através do aumento das propinas. “Não nos parece que uma maior comparticipação dos es-tudantes no financiamento das institui-ções seja, neste momento, a estratégia mais eficaz”, defendeu o reitor.O financiamento das universidades e a situação dos estudantes estiveram, de resto, na ordem do dia. Convidado de honra da sessão, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho voltou a defender a descentralização e a autonomia das ins-tituições de ensino. Para isso, o Governo aponta como prioridades o “aperfeiçoa-mento de políticas de qualidade no ensi-no superior “ e “o estímulo à articulação e cooperação entre as universidades e o mundo empresarial”.

PASSOS COELHO NO ENCERRAMENTO DO CENTENÁRIO

Page 7: UPorto Alumni #16

5

Já depois de ter ouvido as críticas do presidente da FAP, Luís Rebelo, às atuais regras de atribuição de bolsas de estudo, Passos Coelho considerou que o novo modelo significa “um modo mais justo de calcular o rendimento per capita”. Ao lado do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, o primeiro-ministro aprovei-tou também para anunciar a abertura de fases adicionais para candidaturas ao ensino superior e a criação de um sistema de empréstimos através de uma linha de crédito.A cerimónia do Dia da Universidade con-tou ainda com as intervenções de Paulo Azevedo e de Luís Portela, presidentes do Conselho de Curadores e do Conselho Geral da U.Porto, respetivamente, bem como de representantes dos estudantes e dos funcionários da instituição. O cien-

tista Alexandre Quintanilha foi o orador convidado, tendo dedicado a sua inter-venção ao tema “Potenciar a ousadia humana”. A entrega de prémios a diversos mem-bros da comunidade académica, o des-cerramento de uma lápide alusiva ao encerramento da efeméride e a entrega da Medalha de Mérito da U.Porto ao presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do Centenário da U.Porto, Luís Valente de Oliveira, foram outros momentos altos da sessão.TR

Page 8: UPorto Alumni #16

6

NO CAMPUS

O programa europeu de mobilidade Erasmus comemora, em 2012, 25 anos de existência. Como se sabe, o progra-ma possibilita a milhares de estudan-tes europeus a experiência de estudar ou estagiar num país diferente do seu, e só na U.Porto já foram mais de 16 mil os que agarraram a oportunidade (outgoing e incoming). No âmbito das Comemorações dos 25 Anos do Programa Erasmus, ofi-cialmente anunciadas pela Comissão Europeia e a acontecer por toda Eu-ropa, a U.Porto promove um conjunto de iniciativas, entre 21 e 24 de maio de 2012, com o objetivo de celebrar a participação da Universidade neste programa. No decorrer da semana, animação musical e sessões culturais irão dar voz às várias nacionalidades de des-tino do programa. O dia 22 de maio constitui o ponto alto, com a Sessão Comemorativa dos 25 anos e o corte do bolo de aniversário, entre muitas outras atividades.Para além dos que se encontram atualmente envolvidos, é de salientar a participação dos alumni que no pas-sado estiveram implicados não só em programas de mobilidades como tam-bém em ações de organização dentro do Erasmus.A comemoração do 25.º aniversário afigura-se, pois, como um importante momento de convívio e confraterni-zação entre as diferentes gerações de estudantes, docentes e funcioná-rios que, conjuntamente, tornaram o programa Erasmus na U.Porto num sucesso reconhecido.EP

A Comissão de Ética da U.Porto (CEUP) e o Instituto de Filosofia (IF) da FLUP organizaram em fevereiro, na Reitoria, a conferência “Integrida-de na Investigação Científica”. Com uma assistência de cerca de 60 pes-soas e oradores de diferentes facul-dades, a iniciativa permitiu, segundo Maria Manuel Araújo Jorge (CEUP/IF), concluir que “existe um proble-ma de integridade académica” na U.Porto. Problema esse que é “preo-cupante” e assume essencialmente três formas: falsificação, fabricação e plágio de dados. Para a investigadora, o avolumar dos problemas de falta de integridade ética decorre das “novas condições de investigação” motivadas pela “competição científica”, pelo “mode-lo empresarial” das universidades, pelo Processo de Bolonha e pela “globalização da informação”. Tudo isto se traduz numa maior “pressão sobre as pessoas [estudantes, inves-tigadores e docentes] para publicar e apresentar resultados”. Para além do diagnóstico dos proble-mas éticos na U.Porto, a conferência serviu para “lançar alertas” e propor meios de prevenção. David Resnik (National Institutes of Health dos EUA), por exemplo, enfatizou a im-portância da formação para evitar desvios aos princípios éticos. Neste sentido, CEUP e IF estão a preparar uma formação certificada em Integridade Académica, que será aberta a todos os membros da U.Porto e deverá conhecer a sua 1.ª edição no próximo ano letivo. Maria Manuel Araújo Jorge justifica a ini-ciativa sublinhando que, para figurar entre as 100 melhores universidades da Europa, a “U.Porto deve preocu-par-se com a qualidade da sua in-vestigação”. E “a qualidade não é só epistémica – é também ética”. RMG

No quadro das evocações de personalidades eméritas realizadas anualmente, a U.Porto homenageia este ano Aníbal Cunha, distinguindo-o como Figura Eminente 2012. Tendo pres-tado um valioso contributo à Universidade, à cidade do Porto e ao país, o docente e investigador da Faculdade de Farmácia (FFUP) é ainda hoje uma inspiradora refe-rência académica, científica e humana. A homenagem vai decorrer entre 14 de junho e 13 de dezembro e inclui vários eventos, designadamente uma exposição sobre a Far-mácia ao longo dos séculos (Átrio de Química da Reito-ria). De salientar também as conferências sobre a Histó-ria do Porto e de Portugal no tempo de Aníbal Cunha, a importância das Ciên-cias Farmacêuticas para o avanço técnico e científico atuais, o impacto do ensino

das Ciências Farmacêuticas e a relevância e indispensa-bilidade dos farmacêuticos na sociedade de hoje. Aníbal Augusto Cardoso Fernandes Leite da Cunha nasceu no Porto em 1868. Aqui viveu e estudou mas, por ter participado no 31 de janeiro, foi obrigado a re-fugiar-se em Espanha e no Brasil. Em 1894 regressou ao Porto, onde prosseguiu os estudos. Concluiu então o curso superior da Escola de Farmácia (anexa à Escola Médico-Cirúrgica) com 19 valores, assumindo mais tarde, em 1911, o cargo de 1.º assistente da instituição. Aníbal Cunha envolveu-se na passagem da escola a fa-culdade, concluída em 1921, e na construção das instala-ções que acolheram a FFUP durante 94 anos. Foi, aliás, diretor da Faculdade e vice-reitor da U.Porto. Faleceu a 26 de março de 1931.EP

NO CAMPUS

ANÍBAL CUNHA É FIGURA EMINENTE 2012

INTEGRIDADE ACADÉMICA EM CONFERÊNCIA

COMEMORAÇÕES DOS 25 ANOS ERASMUS

Page 9: UPorto Alumni #16

DARWIN: À DESCOBERTA DA ÁRVORE DA VIDANILES ELDREDGEU.PORTO EDITORIAL

O LUGAR DO OLHAR A CIANOTIPIA NO ENSINO EM ARTES VISUAISJOAQUIM JESUSU.PORTO EDITORIAL

RUSSO PARA PRINCIPIANTES OLENA NESTERENKO AFONSOU.PORTO EDITORIAL

PE

DR

O R

OC

HA

A vida e obra de Darwin retratada num livro único. Como surgiu a Teoria da Evolu-ção? O que fez Darwin com as suas desco-bertas? Por que razão esperou vinte anos para publicar a sua teoria? Estas e muitas outras questões são respondidas ao longo deste livro, através de uma análise minu-ciosa dos cadernos de Darwin. É graças ao conteúdo dos seus “diários” que Niles Eldredge consegue descrever a figura de Charles Darwin – humanista, naturalista, pensador e evolucionista relutante. A celebração do bicentenário do nasci-mento de Charles Darwin, a 12 de fevereiro de 2009, começou em novembro de 2005 com a abertura de uma importantíssi-ma exposição no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, tendo Eldredge como curador. Muito mais do que um livro que acompanha a exposição, “Darwin: À Descoberta da Árvore da Vida” é um vislumbre inspirador e raro da mente de um génio verdadeiramente criativo.A versão portuguesa editada pela U.Porto editorial surge na sequência da exposição “A evolução de Darwin” que, entre feverei-ro e julho de 2011, esteve patente na reno-vada Casa Andresen, inserida nas come-morações dos cem anos da Universidade. Niles Eldredge foi curador do Museu Ame-ricano de História Natural e é autor de vários livros, tendo proposto, juntamente com Stephen Jay Gould, a teoria do equi-líbrio pontuado — um marco na teoria evolutiva.

“O Lugar do Olhar” é uma obra que resulta de uma experiência em contexto de práti-ca pedagógica supervisionada. A partir do suposto diálogo entre uma fotografia com câmara e uma fotografia sem câmara, o autor constrói uma alegoria que possibilita pensar de forma crítica a construção da visualidade do estudante e do professor no ensino das Artes Visuais, bem como os efeitos desta na produção de subje-tividades. Para esse efeito, a Cianotipia, enquanto instrumento conceptual deste discurso, irá permitir abordar, através de um olhar crítico sobre o ensino das Artes Visuais, algumas questões “permanentes” em educação.Este livro, que é em grande parte resultan-te do primeiro mestrado profissionalizante em Ensino das Artes Visuais no 3.º ciclo do ensino básico e secundário, assume-se como uma articulação entre a ação e a re-flexão crítica em artes visuais, pensando o papel do professor como artista nesta área específica da paisagem escolar. Os dispo-sitivos da visão têm moldado os nossos olhares e, portanto, os nossos saberes, por isso é importante considerar com serieda-de o processo de aprender a ver.Joaquim Jesus (1980) é mestre em Ensino das Artes Visuais pela Faculdade de Psico-logia e Ciências da Educação da U.Porto (FPCEUP) e Faculdade de Belas Artes da U.Porto (FBAUP). Tem uma especialização em Conservação e Restauro de Pintura, na Camera di Commercio Italiana per il Por-togallo, e é licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela FBAUP. Atualmente é profes-sor de Artes Visuais no ensino básico e secundário e investigador colaborador do I2ADS — Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da FBAUP.

“Russo para principiantes” é o primeiro manual de iniciação à língua russa escrito em português. É um bom auxiliar para o início da aprendizagem da língua russa por quem não tem ainda nenhum conheci-mento deste idioma. Contém uma introdução ao alfabeto ciríli-co e à leitura e escrita em cirílico, algumas informações gramaticais necessárias para aprender a construir frases em russo e tex-tos curtos com o vocabulário e as frases do quotidiano, permitindo a todos os inte-ressados começar a falar desde a primeira aula de temas muito simples (apresentar-se, despedir-se) avançando até temas mais complexos (no restaurante, no aeroporto). As 26 lições do manual permitem apren-der russo passo-a-passo mesmo sem a aju-da de um professor, mas podem também ser utilizadas para o trabalho nos cursos de russo.

7

MONTRA UPORTO ALUMNI 16

Page 10: UPorto Alumni #16

Os instantes que viveu junto do mar durante a infância regressariam, como uma anamnese, al-guns anos depois, já na vida adulta e num outro continente. Mas antes, a então menina Maria Cândida sofreu o “choque” da mudança de resi-dência da vila piscatória para a cidade do Porto, onde o pai era um dos responsáveis (e mais tarde sócio) da Casa de Câmbios LJ Carregosa. “Tinha a sensação de que Vila do Conde era a extensão da casa [familiar], porque toda a gente olhava para mim com carinho. Aqui no Porto, nem com cari-nho nem sem carinho. Não havia nada!”, recorda. Contudo, foi no Porto que teve o primeiro contac-to com o mundo financeiro que abraçaria mais tarde. Ainda em criança experimentou o “am-biente austero” da Casa Carregosa, “uma espécie de templo que era preciso respeitar”. Na casa de câmbios da Rua das Flores, cujas origens remon-tam a 1833, Maria Cândida Rocha e Silva sedi-mentou uma relação com o pai que, profissio-nalmente, duraria uma vintena de anos. “Foram vinte anos de boa amizade, de um companheiris-mo muito bom. Eu tinha uma adoração pelo meu pai. A ligação comigo era diferente”, salienta. Paradoxalmente, o “fascínio” pela Casa Carrego-sa não evitou nem esmoreceu a inclinação para as letras. Ainda longe de pensar em suceder ao seu pai no negócio dos câmbios e da corretagem, Maria Cândida Rocha e Silva deixou-se derriçar pelo latim e pelo grego que eram sublimados nos

RIC

AR

DO

MIG

UE

L G

OM

ES

8

PERCURSO UPORTO ALUMNI 16

“Tive sempre uma vida de bênçãos e terei sabido aproveitá-las”. É assim, com esta mo-déstia desarmante, que Maria Cândida Ro-

cha e Silva descreve um percurso de vida durante o qual se tornou a primeira corretora da bolsa portuguesa, a primeira mulher a fundar um ban-co em Portugal e a primeira chairwoman de uma instituição financeira do nosso país. A somar a tudo isto há muitos outros episódios de resso-nância romanesca, como a trepidante passagem por África, as peripécias do mercado bolsista e a intensa relação com o pai.“Metade da minha alma é feita de maresia”. As palavras de Sophia parecem ajustadas para carac-terizar a cumplicidade que Maria Cândida Rocha e Silva forjou com o mar, logo na meninice. A chairwoman do Banco Carregosa nasceu em Vila do Conde e aí viveu até aos dez anos, suspirando ainda hoje pela “vila pacífica e fidalga onde toda a gente se conhecia”. Dessa luminosa infância fi-cou, além da nostalgia pelo espírito comunitário da vila, uma dependência bem portuguesa: “O mar faz-me muita falta”, confessa.

Page 11: UPorto Alumni #16

grandes clássicos da literatura. “Havia uma voca-ção, um gosto, uma especial apetência por tudo quanto fosse letras”. Mas também foi decisiva a influência de uma professora dos antigos 6.0

e 7.0 anos do Colégio de Nossa Senhora da Paz, que “tinha uma dedicação e uma exigência muito grandes com os alunos”. Uma vez concluído o liceu, a “aluna de quadro de honra” rumou a Coimbra para cursar Filologia Clássica. A opção por esta cidade em detrimen-to de Lisboa explica-se pela menor distância em relação à casa paterna, que era uma espécie de âncora na vida de Maria Cândida Rocha e Silva, e também pelo facto de uma das suas irmãs se en-contrar a estudar Medicina na mesma universida-de. Acabou, no entanto, por interromper o curso de Filologia Clássica três anos depois. “Achei que era mais importante casar”, justifica. Não se pense, contudo, que Maria Cândida Ro-cha e Silva abdicou da sua independência com o matrimónio. “Acima de tudo, eu sou muito in-dependente e, portanto, não quereria viver sen-do o marido a única fonte de receitas da casa. Acho que isso não estaria bem. Eu queria impor as minhas ideias, a minha maneira de pensar e, no fundo, era essa a preocupação das mulheres: que as respeitassem e que as ouvissem”. Por isso, quando juntamente com o marido migrou para Angola, em meados dos anos 60, começou de imediato a trabalhar como docente de línguas num instituto de secretariado e como tradutora para uma fábrica de automóveis. A partida para Angola foi motivada pela vonta-de de se juntar à irmã mais velha, com quem se “entendia muito bem”, e também pelo desejo de agarrar as oportunidades de um território fervi-lhante e bem mais liberal do que a metrópole. Instalou-se, então, na atual capital angolana e de novo o mar se entranhou na sua vida. “Em Luan-da, eu tinha praia todo o ano! Na altura, pensei: ‘Vou passar a minha vida toda em África porque isto é o paraíso’”. E nem o afastamento do mar com a mudança para Diamang, para onde o ma-rido engenheiro fora trabalhar, na Companhia dos Diamantes, ensombra as boas recordações de Angola. “Nunca mais fui a Luanda e, por aqui-lo que me dizem, não quero ir tão cedo. Prefiro manter as minhas memórias intactas”. E até os três anos na recôndita e inóspita Diamang são vistos, hoje, como “uma experiência diferente”.

9

A PARTIDA PARA ANGOLA FOI MOTIVADA PELA VONTADE DE SE JUNTAR À IRMÃ MAIS VELHA, COM QUEM SE “ENTENDIA MUITO BEM”, E TAMBÉM PELO DESEJO DE AGARRAR AS OPORTUNIDADES DE UM TERRITÓRIO FERVILHANTE E BEM MAIS LIBERAL DO QUE A METRÓPOLE.

FOT

OS

: EG

ÍDIO

SA

NT

OS

Page 12: UPorto Alumni #16

O regresso a Portugal aconteceu no início da dé-cada de 1970, ainda antes do estertor do Estado Novo. De férias no retângulo pátrio mas com a intenção de voltar para Luanda, Maria Cândida Rocha e Silva é aconselhada pelo pai a ficar, “por-que Angola era uma coisa a termo”. “Na altura, o que os pais diziam, em princípio, era lei. E o meu pai tinha toda a razão”, reconhece. Por outro lado, o homem forte da Casa Carregosa estava já a pensar na sua sucessão e Maria Cândida Rocha e Silva era a eleita. Nova mudança, novo jet lag cultural. “O Porto era uma cidade muito fechada. E, quando fui para Luanda, o que se sentia era liberdade. As pessoas conviviam muito, ao contrário do que acontecia no Porto. Nos meus 20 anos, aquela vida livre e leve [de Luanda] agradava-me mui-to”. Mas as saudades de África não impediram Maria Cândida Rocha e Silva de fazer o tirocínio no mundo financeiro, começando por trabalhar entre os funcionários da Casa Carregosa, e de re-tomar os estudos universitários, desta feita em Filologia Românica e na Faculdade de Letras da U.Porto (FLUP). Foram-lhe dadas equivalências a algumas cadeiras, em virtude da passagem por Coimbra, tendo concluído o curso em cinco anos.Guarda uma “boa recordação” do curso, apesar das dificuldades em compatibilizar o estudo com o trabalho. Mas admite: “Se voltasse atrás, a mi-nha formação seria na área económica. Dava jei-to”. Esta constatação não impede Maria Cândida Rocha e Silva de considerar que a formação na FLUP lhe foi útil, pessoal e profissionalmente. “A maior parte das decisões precisam de uma base técnica, mas têm muito de bom senso. E o curso abriu-me a mente. É o que fazem os americanos: abrir as mentes para que possam, na vida prática, receber e captar ensinamentos”.Os anos 70 não foram fáceis para banqueiros e afins. O torvelinho revolucionário levou à nacio-nalização da banca, em 1975, e a Casa Carregosa viu o seu alvará ser extinto. Seria, porém, recon-vertida em escritório de corretagem, o que evitou o seu encerramento. Até ao início da década de 80, “houve uma travessia no deserto muito gran-de. A revolução tinha acontecido há muito pouco tempo”, pelo que as “ações não valiam nada. Fo-ram anos muito difíceis”. Mas, com a abertura da Bolsa no Porto, concorreu para corretora e foi aceite, tornando-se assim, em 1981, a primeira mulher em Portugal a exercer

essa atividade. “Eramos três na Bolsa do Porto, mas eu tinha uma estrutura montada e o capital de confiança da Casa Carregosa. Toda gente me conhecia: eu era a filha do dono da Casa Carrego-sa. Portanto, comecei muito melhor”, reconhece.A linhagem, no entanto, não a colocou a salvo do frenesim bolsista que antecedeu o crash de 1987. “Os anos antes do crash foram muito difíceis. Foi um boom sem preparação. O fluxo de ordens era exagerado para as estruturas que tínhamos e isso obrigava a que trabalhássemos todo o dia. Era normal ir para casa ao fim da noite, descansar um bocadinho e voltar para fazer a bolsa. Dou graças a Deus por na altura ter 40 anos, senão não era humanamente possível”, recorda Maria Cândida Rocha e Silva, que, para lá das obriga-ções profissionais, era mãe de duas filhas. Na al-tura, deu-lhe jeito a “força interior” que diz pos-suir “desde sempre”.Ainda nos atribulados anos 80, Maria Cândida Rocha e Silva é convidada a colaborar com o Ban-co Santander. A instituição espanhola entrou em Portugal em 1983, com a compra de uma pequena participação do Banco de Comércio e Indústria, e propôs sociedade à corretora. “Naquele tempo, os bancos procuravam um corretor, faziam uma sociedade e depois entravam no mercado de ca-pitais. Havia no mercado tantos corretores… mas escolheram-me a mim. Estes reconhecimentos silenciosos têm muito sentido”.A atividade profissional de Maria Cândida Ro-cha e Silva tornou-se ainda mais bem-sucedida nos anos 90 e logo após a transição de século. Em 1994 é fundada a LJ Carregosa – Sociedade Corretora SA, que, em 2001, se transformou em financeira de corretagem. Em 2006 tem início o processo de conversão da sociedade financei-ra em instituição bancária, que culminou com a autorização pelo Banco de Portugal dois anos depois. Assim nasceu, em 2009, o Banco Carre-gosa, uma instituição de private banking que tem Américo Amorim como acionista. A criação do banco foi, sublinha, o “momen-to alto” do seu percurso profissional. E expli-ca porquê: “O Banco de Portugal achou que as condições que nós propúnhamos eram corretas e razoáveis. Havia um passado”. No fundo, foi o “reconhecimento de que as pessoas que comigo formam um núcleo têm seriedade para tratar do dinheiro dos outros, que é a coisa mais impor-tante”.

10

PERCURSO UPORTO ALUMNI 16

COM A ABERTURA DA BOLSA NO PORTO, CONCORREU PARA CORRETORA E FOI ACEITE, TORNANDO-SE ASSIM, EM 1981, A PRIMEIRA MULHER EM PORTUGAL A EXERCER ESSA ATIVIDADE.

“SE VOLTASSE ATRÁS, A MINHA FORMAÇÃO SERIA NA ÁREA ECONÓMICA. DAVA JEITO”. ESTA CONSTATAÇÃO NÃO IMPEDE MARIA CÂNDIDA ROCHA E SILVA DE CONSIDERAR QUE A FORMAÇÃO NA FLUP LHE FOI ÚTIL, PESSOAL E PROFISSIONALMENTE.

Page 13: UPorto Alumni #16

11

MÉRITO

Eduardo Aires, o primeiro doutorado em de-

sign pela Faculdade de Belas Artes (FBAUP),

foi distinguido com o prémio platina (cate-

goria packaging) no “Graphis: 100 Best in

Design 2012 Winners”. Este anuário é um dos

mais conceituados do design gráfico, sendo a

sua publicação da responsabilidade da revis-

ta especializada Graphis, porventura a mais

influente do mundo na área da comunicação

visual. Figurar entre os vencedores do anuá-

rio da Graphis é, portanto, um importante re-

conhecimento internacional, tanto mais que

em cada edição só são atribuídas 10 platinas

entre milhares de projetos a concurso.

A distinção com platina pela Graphis é inédi-

ta no design português e premeia a embala-

gem desenvolvida pelo atelier White Studio,

fundado e dirigido por Eduardo Aires, para a

aguardente velha Magistra da marca Espo-

rão. A garrafa deste produto DOC Lourinhã

surge emoldurada numa caixa de madeira de

linhas depuradas, ganhando assim a aparên-

cia de um perfume.

Eduardo Aires nasceu em 1963, no Cartaxo,

e é atualmente docente do Departamento

de Design da FBAUP, onde fez toda a sua

formação académica. O atelier White Studio

é responsável por projetos multidisciplinares

para entidades tão prestigiadas como a Fun-

dação Calouste Gulbenkian, os CTT, a INCM,

a U.Porto, entre outras.

Uma equipa de investigadores da

Faculdade de Medicina (FMUP),

constituída por Luís Guedes

Martins, Elisabete Silva, Liliana

Matos e Henrique Almeida (na

foto, da esquerda para a direita),

venceu o Prémio Crioestaminal

2012 (10 mil euros) com o projeto

“Redox balance in placental bed

as modulator of older women

pregnancies”.

Desenvolvido em colaboração

com o IBMC, a FCNAUP e a Mater-

nidade Júlio Dinis, o projeto ven-

cedor tem como objetivo carac-

terizar efeitos do envelhecimento

de tecido uterino na capacidade

reprodutiva feminina. Para tanto,

os investigadores da FMUP vão

verificar a atividade de enzimas

oxidantes e antioxidantes e ava-

liar a sua ação moduladora na si-

nalização da célula do miométrio.

Neste sentido serão analisadas

40 amostras de tecido uterino

humano, recolhidas durante cesa-

rianas em mulheres com idades

compreendidas entre os 20 e os

40 anos, sensivelmente.

O Prémio Crioestaminal distingue

a originalidade e o mérito científi-

co de projetos de investigação na

área da Ginecologia e Obstetrícia,

em Portugal.

Pedro Gadanho assumiu o car-

go de curador de Arquitetura

Contemporânea do Museu de

Arte Moderna (MoMA) de Nova

Iorque. A escolha do arquitecto

português resultou de um con-

curso internacional lançado pelo

MoMA, em março de 2011. Entre

as funções de Pedro Gadanho

conta-se a direção do setor

das exposições e aquisições do

museu, bem como do setor dos

jovens arquitetos.

Natural da Covilhã, Pedro Ga-

danho, de 43 anos, diplomou-se

e doutorou-se na Faculdade

de Arquitectura (FAUP), onde

é professor auxiliar. Com um

mestrado em Arte e Arquite-

tura pelo Kent Institute of Arts

and Design (Inglaterra), tem

repartido a sua vida profissional

principalmente pela docência e

por projetos arquitetónicos de

sua autoria, mas exerce também

amiúde as atividades de curador,

crítico, investigador e editor. Foi

responsável pela representação

portuguesa na Bienal de Veneza

de Arquitetura de 2004 e comis-

sariou a exposição “Post. Rotter-

dam”, para a Porto 2001. Mais

recentemente integrou o Painel

Consultivo para o Pavilhão Bri-

tânico, na edição 2010 da Bienal

de Arquitetura de Veneza.

Eduardo Airesdistinguido pela Graphis

Pedro Gadanho no MoMA

FMUP vence Prémio Crioestaminal 2012

Page 14: UPorto Alumni #16

No início deste ano arrancaram, no cam-pus da Asprela, as obras relativas à 2.0 fase do edifício central do Polo Tec-

nológico do Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto (UPTEC), infraestrutura fundamental na estratégia de valorização do conhecimento que a Universidade tem em curso. Orçada em nove mi-lhões de euros (financiados pelo QREN – ON.2), a empreitada da 2.a fase vai triplicar o espaço do edifício central (de 5.000 m2 para mais de 15.000 m2) e deverá estar concluída no primeiro trimes-tre de 2013. Com o término das obras, as empresas atual-mente incubadas nos pavilhões do UPTEC na As-prela vão ser transferidas para o novo edifício. O Polo Tecnológico passará, então, a acolher até 77 startups em incubação, sendo que no mesmo edi-fício, desde a conclusão da 1.a fase do projeto, em meados do ano passado, já estão instalados dois centros de inovação (Instituto Fraunhofer Portu-gal e Alcatel-Lucent) e mais de dez empresas. O investimento total no edifício do Polo Tecnológi-co (1.a e 2.a fases do projeto) ronda os 15 milhões de euros, financiados pelo PRIME (Programa de Incentivos à Modernização da Economia) e pelo QREN – ON.2.

No edifício central do Polo Tecnológico vai tam-bém ser criado, ainda este ano, um Gabinete de Desenvolvimento de Produto, no qual serão con-cebidos protótipos para empresas quer do UP-TEC, quer externas ao parque. Ao UPTEC caberá fornecer o equipamento de prototipagem do gabi-nete mas a sua exploração será feita pela empresa Ideia.M, conforme foi protocolado entre as duas entidades. De referir ainda que o gabinete irá funcionar em articulação com o INEGI (Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial) e a FEUP, duas instituições com vasta experiência no desenvolvimento de produto. “Temos muita espe-rança neste gabinete, não como um setor rentável, mas como um setor importante de apoio às em-presas. Gostávamos muito que as nossas empre-sas produzissem coisas palpáveis”, diz, a propósi-to, o presidente do UPTEC, Novais Barbosa.Para setembro de 2012, está prevista a inaugu-ração do Centro de Inovação do UPTEC, que representa um investimento de dois milhões de euros (QREN – ON.2). Também situado na As-prela, junto à cantina da FEUP, o edifício terá 1.800 m2 de área bruta repartida por dois pisos. O rés do chão vai ser ocupado por laboratórios e centros de inovação destinados, sobretudo, a

12

PORTO, CIDADE, REGIÃO UPORTO ALUMNI 16

A rota de crescimento do

EM CINCO ANOS, O UPTEC ENTROU NUMA ESPIRAL DE CRESCIMENTO QUE SUPEROU AS EXPECTATIVAS INICIAIS. AS EMPRESAS QUE O PARQUE ACOLHE ULTRAPASSAM JÁ A CENTENA, O QUE REPRESENTA MAIS DE MIL POSTOS DE TRABALHO DIRETOS. NOS PRÓXIMOS ANOS, O PROJETO VAI GANHAR MÚSCULO COM A ENTRADA DE NOVOS PARCEIROS E, SOBRETUDO, COM A EXPANSÃO DAS INFRAESTRUTURAS. EM CURSO ENCONTRAM-SE AS OBRAS REFERENTES AO CENTRO DE INOVAÇÃO, AO EDIFÍCIO CENTRAL DO POLO TECNOLÓGICO E ÀS INCUBADORAS DO POLO DO MAR E DO FUTURO POLO AGRÁRIO DE VAIRÃO. EM ESTUDO ESTÃO O LANÇAMENTO DE UM PARQUE DE ACOLHIMENTO EMPRESARIAL E UMA EVENTUAL 2.A FASE DO POLO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS.

Page 15: UPorto Alumni #16

RIC

AR

DO

MIG

UE

L G

OM

ES

13

unidades de I&D da FEUP e a empresas como a Sonae Indústria, a CIN, a Efacec, entre outras. No primeiro andar serão instaladas duas ou três empresas, mas o restante espaço ficará reservado para a FEUP. Esta faculdade terá assim espaços para que os seus estudantes, em particular de mestrado e doutoramento, desenvolvam projetos de inovação, numa espécie de pré-incubação. Im-porta ressalvar, no entanto, que o centro vai estar aberto a outras empresas para lá das que ficarão aí instaladas e das que se encontram sediadas no UPTEC.

Obras iminentes no Polo do MarNum outro núcleo temático do UPTEC, o Polo do Mar, há que salientar o arranque iminente das obras da incubadora para empresas de base tecnológica da economia marítima. Trata-se da reconversão do antigo Edifício da Sanidade do Porto de Leixões (molhe norte), devendo a incu-badora acolher 40 startups nos seus 2.000 m2 de área (seis delas já lá se encontram incubadas). Também no Porto de Leixões, mas no edifício do Terminal de Cruzeiros, vai ser instalado o Centro de Investigação Marinha e Ambiental do UPTEC (laboratórios, oficinas, um auditório e um tanque

de 15 m de profundidade), estando as obras já a decorrer. O investimento da U.Porto na incuba-dora ronda os 3 milhões de euros, enquanto os pi-sos ocupados no Terminal de Cruzeiros obrigam a Universidade a um esforço financeiro de cerca de 11 milhões de euros (QREN – ON.2).Tendo como parceiro estratégico a APDL, o Polo do Mar da UPTEC contempla múltiplas funções potenciais: a investigação científica básica e aplicada; a incubação de startups da economia do mar; a oferta de serviços avançados de apoio a empresas do cluster marítimo; a atração de cen-tros de I&DI empresariais; a promoção da mobi-lidade de docentes, investigadores e estudantes; a divulgação científica e tecnológica junto da comunidade. Existe a expectativa de promover a criação de 75 startups de elevada intensidade tec-nológica, num prazo de 12 anos. A este número de empresas correspondem quase 2.000 pos-tos de trabalho diretos, que serão preenchidos maioritariamente por quadros qualificados. A conclusão das obras tanto da incubadora como do centro de investigação está prevista para o fi-nal de 2013.Terminada a fase de intervenção no Porto de Lei-xões, a UPTEC vai começar a gizar a estratégia

FOT

OS

: EG

ÍDIO

SA

NT

OS

Page 16: UPorto Alumni #16

para uma outra infraestrutura integrada no Polo do Mar: um parque de acolhimento empresarial na Pedreira de São Gens, em Matosinhos, com 8 hectares de área total. Esta nova infraestrutura, cujo arranque das obras está previsto para 2014, vai acolher empresas já com alguma dimensão, não apenas da Fileira do Mar, mas também de outros setores com tecnologia intensiva. “No par-que vamos ter empresas que interessem atrair para a região e que tenham interesse estratégico para a Universidade”, garante o vice-reitor para a Investigação, Desenvolvimento e Inovação da U.Porto, Jorge Gonçalves. O mesmo responsá-vel adianta que as negociações com a CM Ma-tosinhos, que é parceira do projeto, “estão a ser fechadas” e que já há empresas internacionais ligadas a tecnologias do mar interessadas em instalarem-se no parque. “Não é fácil encontrar uma zona de acolhimento empresarial tão perto de um aeroporto internacional, com acesso a um porto e com infraestruturas científicas de apoio”, como é o caso do futuro parque, explica Jorge Gonçalves.No curto prazo, o UPTEC vai ganhar um novo núcleo temático. Trata-se de um Polo consagrado às ciências agrárias e à produção agroalimentar, que será instalado no Campus Agrário de Vairão, em Vila do Conde. O projeto vai avançar já este ano, com a reabilitação do edifício que acolhe o centro de formação deste campus da U.Porto. As obras vão custar 600 mil euros (verba remanes-cente da candidatura ao QREN), terminam em 2012 e convertem o imóvel num centro de incu-bação de empresas ligadas à produção vegetal, às tecnologias agrárias e à biotecnologia. Mas o investimento neste polo, orçado em 3 mi-lhões de euros, inclui outras valências. A partir da plataforma genómica (projeto do centro de

investigação CIBIO que prevê a aquisição de tecnologia de ponta na área da sequenciação de genomas), é esperada a instalação de um conjun-to de infraestruturas destinadas a culturas prote-gidas em ambiente artificial (estufas). A ideia é, segundo Jorge Gonçalves, “mostrar o estado da arte neste tipo de culturas”, quer a produtores in-teressados em cultivar em estufas, quer a grupos de investigação que pretendam desenvolver solu-ções tecnológicas nesta área. “Com isto, queremos acelerar a transferência deste tipo de tecnologias para os produtores, mesmo para aqueles que não têm formação espe-cializada na área. Pretendemos ter ali uma rede de competências de toda a fileira, que melhore a competitividade dos nossos agricultores, ofereça alternativas às produções tradicionais e generali-ze uma cultura que pela sua complexidade tecno-lógica, pelos seus custos e pelas suas dificuldades de comercialização não está a ser tão bem apro-veitada quanto poderia”, explica o vice-reitor.Outra novidade foi adiantada por Novais Bar-bosa e diz respeito a uma eventual 2.a fase do P.INC – Polo das Indústrias Criativas. Segundo o presidente do UPTEC, está a ser ponderada a hipótese de retomar o projeto Media Parque, no qual a U.Porto esteve envolvida e que previa a instalação de empresas e instituições de ensino ligados aos media nos terrenos da RTP no Monte da Virgem, em Gaia. Além disso, Novais Barbosa não rejeita a possibilidade de uma 3.a fase do Polo da Asprela.

Empresas ultrapassam a centena Criado em 2007, o UPTEC reparte hoje as suas atividades por quatro polos – Polo Tecnológico, Polo das Indústrias Criativas, Polo do Mar e Polo de Biotecnologia – e acolhe mais de 110 empre-

14

PORTO, CIDADE, REGIÃO UPORTO ALUMNI 16

01 Projecto Polo do Mar, no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões

020304 Polo Tecnológico do

UPTEC

05 Polo do Mar, no antigo Edifício da Sanidade do Porto de Leixões

01 02

03

04

05

Page 17: UPorto Alumni #16

sas, o que representa entre 1.100 a 1.200 postos de trabalho diretos (incluindo empresas que concluíram a incubação e se autonomizaram). Segundo Novais Barbosa, “os objetivos iniciais foram largamente ultrapassados. Os pavilhões rapidamente se encheram. O nosso problema foi sempre, e continua a ser, a falta de espaço para a instalação de empresas”. Jorge Gonçalves cor-robora, acrescentando que “há semanas em que surgem cinco novos projetos de incubação. Para uma universidade que há dez anos era acusada de estar fechada, acho que estamos a dar uma boa resposta. O parque é, de facto, o instrumento da U.Porto para se ligar de uma forma mais real à economia”. O vice-reitor admite, porém, que o rápido cres-cimento do UPTEC “é muito ditado pelas cir-cunstâncias”. Leia-se, a crise económica que in-centiva os jovens qualificados a desenvolverem ideias de negócio e a criarem, deste modo, o seu próprio emprego. “Isto não se assistia há cinco anos e com certeza que não foi por termos apa-recido que as pessoas passaram a querer consti-tuir empresas. Apesar de tudo, é bom retirarmos o que há de positivo na situação que estamos a viver”. Novais Barbosa complementa esta ideia, reconhecendo que “a subsistência está presen-te”. Mas, ressalva, “destas iniciativas vão nascer alguns negócios de dimensão apreciável, eventu-almente alguns grandes negócios”.Aliás, tanto Novais Barbosa como Jorge Gonçalves vislumbram os primeiros sinais de uma cultura de inovação na U.Porto. O vice-reitor salienta que “estamos melhor do que o que estávamos, mas ainda temos muito que trabalhar. O empreende-dorismo que temos é ainda muito centrado nas áreas tecnológicas. Pensamos que nos próximos anos vão aparecer mais empresas ligadas à saúde,

mas essencialmente empresas ligadas às artes e às humanidades capazes de combinar a tecnolo-gia com o conhecimento. Porque é aí que está, de facto, a grande inovação. Não é saber fazer um computador, mas sim ter um produto que se di-ferencia pela função, pelo conteúdo, pelo seu quê de diferente. No fundo, enriquecer um produto com a combinação de diferentes áreas. E é por isso que vejo com muito gosto a disponibilidade dos nossos colegas das áreas das humanidades, das ciências sociais e das artes para se associarem a estes projetos”.Quanto aos desafios futuros do UPTEC, Novais Barbosa salienta “o equilíbrio da conta de explo-ração” do parque, objetivo que já “não está muito longe”, e a instalação no centro da cidade das em-presas que concluem o processo de incubação, estando a ser desenvolvidos esforços nesse senti-do junto da SRU Porto Vivo. Por seu turno, Jorge Gonçalves considera ser “necessário criar uma rede de parceiros que ajudem a tornar esta inicia-tiva muito ligada à Universidade numa referência internacional, que sirva para criar no Porto e na região Norte uma economia baseada no conheci-mento”. Para tanto, diz, “é possível que, ao longo deste ano, se mude um pouco o modelo de ges-tão. Estamos a procurar utilizar uma sociedade anónima para tornar a gestão mais profissional e abrir espaço à entrada de novos parceiros: ins-tituições bancárias, empresas, entidades públicas ligadas à economia…”. Assim, “a Universidade vai diluir o seu risco e partilhar o investimento”.Se estes desafios forem alcançados, Jorge Gonçal-ves não tem dúvidas de que o UPTEC “vai ficar na história do país como um projeto que deu uma ajuda no sacudir de uma região que estava um pouco letárgica e que, em alguns casos, já não acreditava que era capaz de renascer”.

15

01 Investigação no Polo do Mar

02 Polo Tecnológico do UPTEC (imagem 3D)

03 Polo Tecnológico do UPTEC

04 Maquete da 2.ª fase do Polo Tecnológico do UPTEC

01 02

04

03

Page 18: UPorto Alumni #16

Quando, em dezembro de 2010, deu o mote para o arranque das celebrações do Centenário, José Marques dos Santos es-

taria longe de pensar que aquilo que perspetivara como “um momento de unidade” e de “encontro entre a academia e a sociedade civil” coincidiria com “um dos momentos mais altos, se não mes-mo o mais alto”, da existência da instituição. Um ano e mais de 50 eventos depois, porém, as pa-lavras confundem-se com o sentimento de dever cumprido. “Hoje temos uma Universidade mais unida em torno da sua missão”, traça o reitor da U.Porto, no fecho de um “ano único”, marcado pelo “reforço da ligação da Universidade à cidade, à região Norte e ao país”. Repeti-lo-á mais à frente, quando passarmos em revista a efeméride que, ao longo de mais de um ano, marcou a vida da maior universidade por-tuguesa. Fê-lo através de um vasto programa de iniciativas culturais, editoriais, científicas, acadé-micas e desportivas que, a cada momento, lem-braram ao mundo um século dedicado ao ensino

O Filme do Centenário

Do lançamento do programa de

celebrações, em dezembro de

2010, à sessão solene do Dia da

Universidade, que encerrou as

comemorações a 22 de março

de 2012, foram muitos os even-

tos que pontuaram a festa dos

100 anos da U.Porto. Em segui-

da revisitamos alguns desses

momentos que passam a habitar

a memória da Universidade.

Foi assim que começou

Tendo como cenário a renovada

Casa Andresen, o Centenário

da U.Porto começou a ser dese-

nhado ainda em 2010, na sessão

de apresentação do programa

das comemorações. “Queremos

fazer deste um momento de

unidade, seguindo um caminho

de progresso para o futuro”, pro-

jetava então o reitor da U.Porto.

Na mesma ocasião, Valente de

Oliveira apontava o rumo das

celebrações: “A ideia é que não

haja atos efémeros. Tudo deve

ficar registado e contribuir para

a evolução da Universidade”.

Ao encontro de Darwin

Momento inaugural do Cente-

nário, a exposição “Evolução de

Darwin” levou cerca de 40 mil

pessoas à Casa Andresen e ao

Jardim Botânico do Porto à des-

coberta do fundador do evolucio-

nismo. “Foi um grande sucesso,

não só pelo espólio que reuniu

[combinação de acervos cedidos

pela U.Porto e pela Fundação

Calouste Gulbenkian], mas tam-

bém porque permitiu recuperar a

Casa Andresen e potenciar este

espaço para iniciativas futuras”,

nota Valente de Oliveira.

O Centenário à Mostra

O Centenário foi o tema forte da

9ª da Mostra da U.Porto, certame

que, durante quatro dias, atraiu

14.500 visitantes ao Pavilhão

Rosa Mota. O IJUP´11 (feverei-

ro), a Universidade Júnior 2011

(verão de 2011) e o XXV FITU -

Festival de Tunas Universitárias

do Porto (outubro) foram outros

eventos do calendário anual da

U.Porto marcados pelo signo do

Centenário.

TIA

GO

RE

IS

16

EM FOCO UPORTO ALUMNI 16

A 22 de março de

2011, a U.Porto cele-

brou 100 anos sobre

a sua fundação.

Mais de um ano de-

pois, a Universidade

cresceu, uniu-se,

reforçou compro-

missos, está mais

aberta ao exterior e

pronta a alavancar

as conquistas do

passado num futuro

ambicioso. No ba-

lanço do Centená-

rio, outra conclusão

salta à vista: a ins-

tituição está mais

próxima dos seus

antigos estudantes.

2010-12-16 2011-02-01 2011-03-17

Page 19: UPorto Alumni #16

e à investigação de excelência. Fê-lo levando aos espaços da academia e da cidade um leque de exposições que deram a conhecer – muitas ve-zes de forma inédita - os “tesouros” guardados nas escolas da U.Porto. Justificou homenagens e inspirou livros sobre as figuras e conquistas do passado. Promoveu conferências e debates para pensar o futuro. Fê-lo em ligação estreia com a comunidade, enriquecendo-a com infra-estruturas ao serviço da cultura e da inovação. Sempre com um propósito, repetido vezes sem conta: “Homenagear o passado e lançar o futu-ro” da maior universidade portuguesa.Mas o Centenário foi muito mais do que a ce-lebração da Universidade. Foi a festa de uma cidade que não faltou à chamada da academia, respondendo nos vários momentos com uma adesão que superou as “melhores expectativas”. A celebração de uma comunidade académica sem paralelo no país. A festa de um conjunto de empresas que se associaram à U.Porto “atra-vés de parcerias estratégicas que nos conferem

O Dia do Centenário

O dia em que se assinalaram

os 100 anos sobre a criação da

U.Porto coincidiu com o arranque

oficial das comemorações. Inicia-

da com uma Serenata protagoni-

zada por estudantes, a festa teve

como ponto alto a Sessão Solene

que reuniu na Reitoria várias

figuras da academia e do país. A

presidir a sessão, o Presidente da

República, Cavaco Silva, realçou

o trajeto da U.Porto como “ins-

tituição de referência ao longo

de um século”. Já o reitor da

U.Porto projetava o Centenário

como um momento “para cata-

pultar a Universidade para os ní-

veis do progresso internacional”.

À noite, os festejos seguiram

para o Coliseu do Porto, palco

do Concerto Comemorativo do

Centenário.

Pensar o futuro

Se o Centenário cumpriu o pro-

pósito de projetar o futuro da

Universidade, deve-o em parte à

Conferência do Centenário. Este

evento reuniu, na FEUP, algumas

das mais respeitadas figuras

portuguesas nos vários domínios

do conhecimento, com a missão

de “Pensar o Futuro” da U.Porto.

“Avançaram-se soluções muito

interessantes e só foi pena não

termos contado com mais pesso-

as “, diz Valente de Oliveira.

Os talentos do Centenário

O programa do Centenário foi

pensado de forma envolver ati-

vamente a comunidade. Exemplo

dessa aposta foi o concurso

literário que desafiou toda a po-

pulação a escrever um microcon-

to – de 100 palavras - sobre um

tema relacionado com a Univer-

sidade. Desse exercício resultou

a edição, já em 2012, de um livro

com os 100 melhores contos a

concurso.

UPORTO ALUMNI 16

2011-03-22 2011-03-24 2011-04-11

FOT

OS

: EG

ÍDIO

SA

NT

OS

Page 20: UPorto Alumni #16

Ficará na história da Universidade como o reitor do Centenário mas é no futuro que Marques

dos Santos projeta o horizonte da instituição. Estar entre as 100 melhores universidades do mundo continua a ser o grande objetivo da U.Porto para a próxima década. O reitor avisa: “O futuro não se constrói com pessoas acomodadas”.

O que mudou na U.Porto entre 22 de março de 2011 e 22 de março de 2012?O Centenário foi sobretudo um momento de afir-mação e celebração da história da Universidade e do trabalho que muitos desempenharam ao longo da vida da instituição. Por outro lado, foi um ano marcado pelo reforço da ligação à cidade e ao país, resultado de um programa de eventos muito rico, que nos permitiu trazer as pessoas à Universidade e mostrar-lhes o que fazemos. To-dos eles [os eventos] foram uma forma de a Uni-versidade se abrir ao exterior e de mostrar que estamos vivos e focados no futuro.

uma maior capacidade de intervenção pública”, aponta Marques dos Santos. E foi também a fes-ta dos antigos estudantes, património vivo da U.Porto. “Muitos vieram em apoio da Univer-sidade. Por tudo isso, esta festa foi em grande parte dos alumni”, diz Luís Valente de Oliveira, presidente da Comissão de Comemorações do Centenário.Num ano em que consolidou o estatuto de maior produtor científico em Portugal e em que reforçou a sua presença internacional, a U.Porto cresceu também no espaço e nas ambições. “Procuramos usar as comemorações para pen-sar estrategicamente a Universidade, tendo sido apontadas linhas de ação para um futuro ambi-cioso”, lança Marques dos Santos. A meta está há muito definida. Conquistada a afirmação entre as 100 melhores universidades da Europa, as baterias apontam agora ao top 100 mundial, onde a U.Porto quer afirmar-se até 2020. “Se houve algo que o Centenário nos mostrou é que o que foi conseguido ao longo de 100 anos não se fez com pessoas acomodadas”, avisa o reitor. “Ao tempo da memória juntamos ideias para o futuro”, completa o lema do Centenário. Para a U.Porto, o futuro começa definitivamente agora.

18

EM FOCO UPORTO ALUMNI 16

Ciência com história

A história do conhecimento

produzido na Universidade podia

contar-se através dos meios que

o possibilitaram. Foi isso que

se pretendeu mostrar em “Dois

Séculos - Instrumentos Cientí-

ficos na História da U.Porto”,

exposição que levou ao Museu

Soares dos Reis um conjunto de

peças dos séculos XIX e XX per-

tencentes ao Museu de Ciência e

à Faculdade de Ciências. Em se-

tembro, a história voltaria a cru-

zar-se com o Centenário através

dos “Tesouros Bibliográficos da

U.Porto (1492-2011)”, exposição

que exibiu na Biblioteca Almeida

Garrett mais de 200 obras das

bibliotecas da Universidade.

Douro acima

Em pleno S. João, a festa da

U.Porto fundiu-se com as cores

da cidade na tradicional Regata

dos Barcos Rabelos. A participa-

ção da Universidade saldou-se

por um honroso 4.º lugar, mas,

para Valente de Oliveira, a vitória

foi outra: “Foi um momento signi-

ficativo na ligação do Centenário

ao exterior, porque envolveu a

festa da Universidade, a festa da

cidade e um evento emblemático

de uma comunidade económica

importante na região”.

100 anos a correr

As festas da cidade coincidiram

ainda com a Corrida Universitá-

ria, evento integrado na Corrida

de São João e que contou com a

participação de 200 estudantes

da U.Porto. “A partir do desporto

conseguiu-se uma ampla aber-

tura da Universidade à cidade”,

realça Manuel Janeira, pró-reitor

da U.Porto e principal rosto do

programa desportivo que preen-

cheu a agenda do Centenário no

verão de 2011.

2011-05-18 2011-06-24 2011-06-26

“A Universidade tem que estarem permanente desassossego”

JOSÉ MARQUES DOS SANTOS

Page 21: UPorto Alumni #16

No arranque das comemorações disse que queria “fa-zer do Centenário um momento de unidade” dentro da U.Porto. Isso foi conseguido?Ao longo do ano tive a oportunidade de visitar as nossas faculdades e senti essa mobilização para o Centenário e, sobretudo, para o futuro. Vive-mos um momento em que a coesão e a união de esforços são fundamentais para sermos compe-titivos e, felizmente, temos a riqueza de possuir uma grande diversidade de áreas científicas em permanente diálogo. Claro que há um caminho a percorrer. O “viver-se demasiado para o seu quintal” está enraizado no povo português e nas próprias instituições. Temos que olhar mais para cima...

A U.Porto está hoje mais aberta à sociedade?O Centenário foi um exemplo marcante da nossa abertura ao exterior, não só pelo envolvimento da população nos eventos, como através da aposta na parceria com empresas e outras instituições. É esse caminho que queremos fazer. Mesmo a nível internacional, hoje somos procurados por universidades que sabem que têm na U.Porto um parceiro de qualidade. Nesse sentido, ganhá-mos uma autonomia e um reconhecimento que farão da Universidade cada vez mais atrativa.

Apesar das comemorações

terem encerrado oficial-

mente a 22 de março, o

Centenário da U.Porto

continuará a marcar a

agenda da instituição ao

longo de 2012. Daquilo que

está ou falta ser celebrado

destacam-se o 3.º núcleo

de “Cinco Séculos de Dese-

nho na Coleção da FBAUP”

(até 20 de maio, no MNSR)

e a “Coleção Egípcia da

U.Porto” (em permanência,

no edifício da Reitoria). A

estas junta-se a exposição

“250 anos da Aula Náutica

do Porto”, que, até 30 de

julho, revisita a história

da mais antiga instituição

“fundadora” da U.Porto.

Das restantes propostas,

nota para o programa de

eventos que, até março de

2013, celebra outro Cente-

nário de grande significado

para a Universidade: o do

Orfeão Universitário do

Porto. Ainda em 2012 serão

lançadas as restantes edi-

ções do Centenário.

Mais informações em

http://centenario.up.pt/.

O Centenário fica marcado pelo crescimento do edi-ficado da U.Porto. Esse caminho é para continuar?Estamos a chegar ao fim de uma era. Falta-nos construir a FCNAUP, temos a 2.a fase do UP-TEC a decorrer e queremos avançar com o I3S. Depois, a aposta passa pelo intangível, pela construção de uma verdadeira universidade de investigação em que a produção de conheci-mento seja o pilar de uma formação de grande qualidade. Já somos a primeira universidade portuguesa em praticamente todos os rankings internacionais. Mas não nos satisfazemos com isso. Queremos estar na primeira divisão mun-dial das universidades.

Estar entre as 100 melhores do mundo em 2020 con-tinua a ser a meta da U.Porto?É um desafio que temos vindo a repetir e que é possível cumprir. Há seis anos ninguém acre-ditava que estaríamos nas 100 melhores da Europa, e estamos. Mas isso exige um salto em termos de qualidade, que passa por potenciar a qualidade dos nossos cursos e da nossa pro-dução científica, por trazer mais estudantes de fora, por estarmos mais abertos à sociedade e por contribuirmos com mais-valias para o pro-gresso da região, de Portugal e da Europa.

Recordar Gomes Teixeira

Ao longo do ano foram muitas

as ocasiões em que se evocou

o nome do primeiro reitor da

U.Porto, Figura Eminente da ins-

tituição em 2011. Essa memória

teve o seu apogeu no edifício

da Reitoria, palco da exposição

“Vida e Obra de Gomes Teixeira”.

Para Marques dos Santos, foi

“graças ao trabalho do seu pri-

meiro reitor que a Universidade

evoluiu para uma diversificação

de saberes e uma autonomização

de escolas”, razão pela qual “a

U.Porto não podia deixar de ho-

menagear uma das suas perso-

nalidades mais emblemáticas”.

O Egito aqui ao lado

De múmias, amuletos e outros

mistérios da Antiguidade se faz a

“Coleção Egípcia da Universidade

do Porto”. Recuperando um dos

mais valiosos espólios do Museu

de História Natural, até então

fechado ao público, a exposição

está patente em permanência

numa sala preparada para o

efeito no edifício da Reitoria.

Desde a abertura, mais de 10 mil

pessoas passaram pelo que Luís

Manuel Araújo, comissário da

exposição, define como um “es-

paço museológico vivo, montado

de forma exemplar e aliciante”.

“Ao abrir esta coleção em perma-

nência, cria-se um novo pensar

sobre o que são os museus da

Universidade e o caminho que

eles devem percorrer”, completa

Manuel Janeira.

Descobrir Armanda Passos

A U.Porto aproveitou o Centená-

rio para homenagear a obra de

uma das mais importantes ar-

tistas portuguesas contemporâ-

neas. Armanda Passos começou

por se revelar em “Reservas”,

exposição que levou mais de 5

mil visitantes à Casa Andresen.

Já em outubro, a Reitoria rece-

beu a “Obra Gráfica” da pintora

portuense e antiga estudante da

ESBAP. Em ambos os casos ce-

lebrou-se uma artista que, para

Raquel Henriques da Silva, pro-

fessora da Universidade Nova de

Lisboa, “significa a possibilidade

de que as coisas existam sem

nome, sem data e sem história”.

2011-07-14 2011-09-19 2011-09-22 | 2011-10-21

O QUE FALTA CELEBRAR

Page 22: UPorto Alumni #16

A festa dos alumni

Se a aproximação aos alumni foi

uma das traves mestras do Cen-

tenário, o Encontro-Festa dos

Antigos Estudantes traduziu-se

no momento mais simbólico

dessa aposta. Ao longo do dia,

perto de 1000 alumni de dife-

rentes gerações reviveram ex-

periências vividas na academia,

tendo como cenário o edifício da

Reitoria. O evento - que incluiu

uma homenagem ao antigo es-

tudante, na pessoa de Aureliano

da Fonseca - terminou com o

descerramento de uma placa

comemorativa no “Piolho”.

  

O Centenário em livros

O Centenário inspirou o lança-

mento de várias iniciativas de-

dicadas a figuras e instituições

que marcaram a vida da U.Porto.

O livro “Os Reitores da U.Porto”

assinalou o arranque das edi-

ções do Centenário. Seguiu-se

uma versão atualizada da “His-

tória da Universidade do Porto”,

as “Actas da U.Porto – Outubro

1911-1929 ” (5 de dezembro) e o

“Livro do GABBA” (30 de janeiro

de 2012). Valente de Oliveira

sublinha a importância do acer-

vo: “Conseguimos fazer tudo

com pouco dinheiro. Onde não

se poupou foi no que fica: nos

livros e em tudo o que serve de

testemunho sobre o que foi a

Universidade”.

Homenagem a Sophia

O Centenário não homenageou

apenas as figuras da Universi-

dade. Assim se explica o descer-

ramento de um busto de Sophia

de Mello Breyner Andresen

no Jardim Botânico do Porto,

espaço umbilicalmente ligado à

vida e obra da poetisa. “Permitiu

melhorar o património e cha-

mar a atenção para os valores

de Sophia”, nota Valente de

Oliveira. Também em novembro,

a U.Porto associou-se a uma

homenagem aos professores

afastados pelo Estado Novo.

Teme que a situação do país possa travar esse crescimento?Mais do que os cortes, o que me preocupa é o garrote burocrático que se tem vindo a acentuar sobre as universidades. Tratam-nos como repar-tições públicas numa altura em que temos que ter capacidade de decisão rápida se queremos ser competitivos. Mas sou um otimista e acredito que podemos dar resposta a objetivos ambicio-sos. Se houve algo que o Centenário nos mostrou é que o que foi conseguido ao longo de 100 anos não se fez com pessoas acomodadas. A Universi-dade tem que estar em permanente desassosse-go. Se pararmos seremos ultrapassados.

Foi o rosto principal por detrás do programa de comemorações dos 100 anos da U.Porto e,

um ano depois, acredita que “o Centenário ser-viu para consolidar a imagem da Universidade”. Quanto ao futuro, Valente de Oliveira dá a recei-ta: “Temos que nos projetar como universidade de investigação”.

Encerradas as comemorações do Centenário, que ba-lanço é que faz?Quando definimos o programa de celebrações, fizemo-lo no sentido de reforçar a coesão da Uni-versidade, de projetá-la para o exterior, de refor-çar os laços com a cidade, de mostrar o melhor que ela tem e de reabilitar elementos do patrimó-nio que estavam um pouco esquecidos. Sinto que isso foi conseguido. A U.Porto ficou mais rica, ficou com mais conhecimento da sua história e isso terá implicações na forma como ela se vê e se repensará para o futuro.

Com avalia a mobilização da Universidade para as comemorações?Houve uma mobilização importante das escolas,

À pergunta “o Centenário aproximou a

U.Porto dos antigos estudantes?”, Marques

dos Santos não hesita: “Houve um reforço da

coesão. Foi uma resposta muito positiva, mais

do que aquela que imaginava”, confessa o

reitor. As palavras traduzem a grande adesão

aos eventos comemorativos, mas não só.

Em resposta ao apelo da U.Porto, cerca de

2 mil alumni contribuíram com mais de 40

mil euros para a realização do programa de

comemorações. “Vieram em apoio da Univer-

sidade, dando os meios para que se fizesse

muita coisa”, realça Valente de Oliveira.

O certo é que o Centenário foi mais um passo

na estratégia de aproximação aos alumni

que a U.Porto tem vindo a desenhar. “Hoje

recebemos a revista, a newsletter e, com isso,

somos permanentemente associados à vida

da instituição”, confirma Marques dos Santos.

O também antigo estudante da FEUP assume

o “progresso” mas lembra que “há muito a

melhorar”. A começar pelas mentalidades.

“Os alumni podem ser importantes ao afir-

marem a sua ligação à Universidade. Fazendo

valer essa marca, ganhamos todos”, desafia

o reitor. Em contrapartida, aponta para “uma

Universidade mais proactiva no contacto com

o antigo estudante”. Para isso está a ser cria-

do “um Gabinete de Desenvolvimento que vai

olhar para os alumni em todas as suas com-

ponentes. Só assim podemos pedir-lhes que

sejam embaixadores da U.Porto, reforçando o

prestígio da instituição através do seu suces-

so profissional e ajudando-nos a encontrar

alternativas de financiamento através de

doações e parcerias”.

EM FOCO UPORTO ALUMNI 16

2011-09-30 2011-11-04 2011-11-06

“A Universidade conhece-se melhorhoje do que há um ano”

LUÍS VALENTE DE OLIVEIRA

UMA UNIVERSIDADE MAIS PRÓXIMA DOS ALUMNI

Page 23: UPorto Alumni #16

Universidade em expansão

O ano do Centenário fica ligado a

uma forte evolução do edificado

da U.Porto (ver UPorto Alumni nº

15). Das infraestruturas inaugura-

das destaca-se o complexo da Fa-

culdade de Farmácia e do ICBAS

e o novo edifício da Faculdade

de Medicina. “São obras que

traduzem uma mudança quali-

tativa importante no património

da Universidade e um sinal de

aproximação entre as escolas”,

destaca Valente de Oliveira. Mas

não só. “É um investimento im-

portante para o país”, referiu o

Presidente da República durante

a inauguração dos edifícios.

Realce ainda para a abertura do

Pavilhão Desportivo Luís Falcão,

a 22 de março de 2012.

O Desenho em 5 séculos

O que têm em comum Leonardo

da Vinci, Júlio Resende e Siza

Vieira? Todos serviram para con-

tar “Cinco Séculos de Desenho

na Coleção da FBAUP”. Aquela

que é a mais valiosa coleção

artística alguma vez apresentada

por uma escola portuguesa re-

sultou da reunião inédita de 250

obras no Museu da Faculdade de

Belas Artes e no Museu Soares

dos Reis. O comissário da exposi-

ção, Francisco Laranjo, considera

que se trata de “uma coleção

que não ficou parada no tempo”.

A despedida

Um ano após o arranque das ce-

lebrações, o Dia da Universidade

2012 assinalou o encerramento

oficial do Centenário. No 101.º

aniversário da U.Porto, Marques

dos Santos lembrou um ano mar-

cado pelo “reforço da ligação da

Universidade à cidade, à região

Norte e ao país”. Convidado

da sessão comemorativa, o

primeiro-ministro Passos Coelho

exaltou, por sua vez, “a aposta

da U.Porto nas reformas da go-

vernação, na diversificação da

oferta formativa e na internacio-

nalização”. Na cerimónia, Valente

de Oliveira foi distinguido com a

primeira edição da Medalha de

Mérito da U.Porto.

que foi particularmente bem-sucedida quando os acontecimentos tiveram lugar nessas escolas. Nesse aspeto, há gente que ainda se isola muito nas suas escolas. Mas tenderá a existir um refor-ço da coesão interna da Universidade. A U.Porto é a maior universidade portuguesa e sinto que todas as unidades orgânicas partilham a consci-ência de que temos uma grande capacidade como comunidade de ensino e investigação.

E como viu a mobilização da população?Senti que houve uma grande participação em muitos eventos, o que contribuiu para reforçar os laços entre a Universidade, a população e ou-tras instituições da cidade. Por outro lado, houve muita informação e isso contribuiu, não só para mobilizar as pessoas, como para aumentar a vi-sibilidade da Universidade. Solicitamos também muitas empresas para serem mecenas das come-morações, e isso foi um sucesso.

Qual é o legado que o Centenário deixa à Universidade? O principal legado é o acervo de documentos (os livros, os catálogos de exposições, etc.) que foram ou que estão para ser produzidos no âmbito das comemorações. São fruto de um processo que nos permitiu conhecer-nos a nós mesmos e isso é muito marcante para a consolidação da imagem da Universidade ao fim de 100 anos de vida. Cla-ro que tivemos eventos efémeros que são simbó-licos, mas que se esgotam no momento. Daí que tenhamos privilegiado aquilo que fica e que pode

ser manipulado daqui para a frente. É o resultado desse esforço que me faz sentir que a Universi-dade se conhece melhor hoje do que há um ano.

Como perspetiva o futuro da U.Porto a partir de agora?É público o objetivo da Universidade em estar entre as melhores do mundo até 2020. Eu par-tilho dessa ambição mas, para isso, teremos que nos projetar cada vez mais como universidade de investigação, desenvolvendo investigação de qua-lidade e associando-nos a centros internacionais de excelência. Ao nível do Centenário também se trabalhou nesse sentido, envolvendo empresas e outras instituições que queremos que sejam par-ceiros para novas realizações. O resto passa pela qualidade dos nossos profissionais/diplomatas e da forma como eles serão capazes de servir a Uni-versidade e o país.

Que U.Porto gostaria que se celebrasse daqui a 100 anos?Gostaria que a Universidade acompanhasse o tempo que vai decorrer e que não se deixasse permanecer em tempos antigos; que mantives-se o contacto com o resto do mundo e que este contacto a fizesse estar sempre atual. O segredo é fazer rede e, dentro da rede, pôr-se a par dos par-ceiros com maior exigência. Daqui a 100 anos, gostava que a Universidade estivesse entre as me-lhores do mundo, ombreando com aqueles que vão estar na ponta do conhecimento e de tudo aquilo que venha a ser o motor do desenvolvi-mento económico.

2012-01-20 2012-03-15 2012-03-22

Page 24: UPorto Alumni #16

FOT

OS

: EG

ÍDIO

SA

NT

OS

Page 25: UPorto Alumni #16

FACE-A-FACE UPORTO ALUMNI 16

E porque é que o sistema de avaliação devia ser substituído?Por várias razões. Uma das quais era que as determinações europeias exigiam que as avaliações fossem independentes quer do Estado, quer das instituições [do ensino superior] a avaliar. A anterior agência estava ligada ao Conselho de Reitores e, como tal, não tinha essa independên-cia. Além disso, em dois anos de funcionamento não tinha produzido um único resultado.

O PRESIDENTE DA AGÊNCIA DE AVALIAÇÃO E ACREDITAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR (A3ES) CONSIDERA QUE, NESTES ÚLTIMOS ANOS, “AS INSTITUIÇÕES [UNIVERSIDADES E POLITÉCNICOS] CRIARAM CURSO ATRÁS DE CURSO COM O MESMO PESSOAL DOCENTE”. POR ISSO, DIZ ALBERTO AMARAL (FAFE, 1942), “FOI NECESSÁRIA UMA REDUÇÃO SUBSTANCIAL DE CURSOS”: CERCA DE 1.200 EM QUASE TODAS AS ÁREAS, EMBORA EM MUITOS CASOS POR DECISÃO DAS PRÓPRIAS INSTITUIÇÕES. O ANTIGO REITOR DA U.PORTO (1985-1998) ACREDITA QUE “VAMOS FICAR ENTRE 3.00O E 3.500 CURSOS”, UM NÚMERO ADEQUADO À REALIDADE PORTUGUESA. MAS UM OUTRO PROBLEMA SUBSISTIRÁ: O NÚMERO EXCESSIVO DE INSTITUIÇÕES, ALERTA O TAMBÉM RESPONSÁVEL PELO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO DE POLÍTICAS DO ENSINO SUPERIOR.

Que fatores motivaram a criação, em 2009, da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Su-perior (A3ES)? Em 2006, o Ministério [da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior] pediu uma avaliação interna-cional do sistema nacional de avaliação [do ensi-no superior]. A avaliação foi a de que o sistema devia ser substituído por uma entidade diferente daquela que então existia. A agência é, portanto, uma recomendação do relatório produzido por essa entidade internacional.

Quais são os principais critérios de avaliação das instituições do ensino superior?A A3ES atua com base no que está definido na lei. Há uma lei de enquadramento da avaliação que fixa as formas de atuação da agência e os principais parâmetros a que deve obedecer para fazer as acreditações. São para aí uns 20 parâmetros. Em traços gerais, têm que ver com a qualificação do corpo docente, com a produção de investigação, com os meios existentes, com a coe-rência de processos, com a empregabilidade…

Page 26: UPorto Alumni #16

24

FACE-A-FACE UPORTO ALUMNI 16

Falta de qualidade do pessoal docente

Quais foram as situações de falta de qualidade mais gritantes que a agência detetou até agora?A falta de qualidade do pessoal docente e da pro-dução científica. Encontrámos diversos cursos onde não havia minimamente pessoal docente da especialidade preparado. Por exemplo, um doutoramento que não tinha um único docente doutorado na área e a instituição, quando apa-recia um cliente, contratava um supervisor fora. Constatámos cursos de Engenharia Civil em que não havia um único doutorado. Havia casos ex-tremamente graves, a par, é preciso reconhecê-lo, com situações de excelência. Muito do que existe é de extrema qualidade.

Que conclusões é que se podem tirar já do processo de ava-liação e acreditação em curso?O que a agência fez foi pedir às instituições para indi-car os ciclos de estudo que queriam ver em funciona-mento no futuro e demonstrar que tinham recursos, em termos de pessoal, para o fazer. E logo à partida, quando se tentou distribuir o pessoal docente por todos os cursos que estavam criados, viu-se que não chegava. As instituições criaram curso atrás de curso com o mesmo pessoal docente. E, portanto, isso levou logo a uma redução substancial de cursos. Depois, ana-lisando a base de dados, também foi possível perceber os indicadores para cada curso e ver onde estavam os casos mais graves. Fizemos uma segunda seleção para os casos mais graves e, nesse processo, as instituições ainda eliminaram mais uns 400 cursos. Ficaram 421 que, neste momento, estão em fase de visita. E assim termina esta primeira fase. A segunda fase vai come-çar em abril e durante cinco anos, a partir da acredita-ção regular de todos os outros ciclos de estudo.

Dos cerca de 5.000 cursos que existiam quantos desapare-ceram e em que áreas?Para aí uns 1.200, um pouco em todas as áreas. Teve mais incidência em áreas como a Gestão ou as Ciências da Educação. As instituições acabaram por eliminar cursos, principalmente na área dos mestra-dos, porque o Processo de Bolonha teve de ser imple-mentado muito à pressa. Com o Processo de Bolonha, tiveram de reduzir a dimensão das licenciaturas e de-pois ficavam anos para passar para mestrado. E houve imensa invenção por parte das instituições. Como era uma coisa nova, a certa altura começaram a ver que havia mestrados que não tinham clientes, mestrados que concorriam uns contra os outros dentro da mesma instituição… E, portanto, é natural que tenha havido uma grande eliminação de cursos espontaneamente.

Mas a agência também está a eliminar alguns cursos…Estamos a eliminar nesta fase, terminadas as visitas.

Como é que estão a reagir as instituições que viram alguns dos seus cursos encerrar?Umas bem, outras mal. Há de tudo. As mais conscien-tes, em princípio, aceitam bem. Há três ou quatro, usualmente as piores, que levantam mais problemas. Mas isso já era de esperar.

Tendo em conta o elevado desemprego jovem, a empregabilidade é um critério fundamental na avaliação? É preciso ver que nós herdámos um sistema completamente desregulado, não tendo havido até então uma atuação em termos de qualidade que permitisse eliminar os casos mais pobres ou mais negativos. E, portanto, a principal preocupação da agência nesta primeira fase é, essencialmente, eliminar os piores casos em termos de qualidade. A questão da empregabilidade aparecerá mais tarde. É evidente que, quando estivermos a olhar para novos cursos numa fase regular da acreditação, a questão da empregabi-lidade vai ser considerada. Embora seja preciso perceber que não é possível desligar as questões da empregabilidade do contexto económico.

São sensíveis à ideia de que a oferta de ensino superior está desfasada das necessidades socioeconómicas do país?A interpretação que é feita pelos juristas e também pelo ministério é a seguinte: se se tratar de um curso de natureza privada, a em-pregabilidade não é critério. Se aparecer um maluquinho qualquer cheio de dinheiro a querer fazer um curso excelente de Fisiotera-pia, que já há a mais, o critério de empregabilidade não pode ser utilizado. Portanto, há algumas limitações. Se o dinheiro é público, os critérios já podem ser diferentes. Mas aí eu chamo a atenção que o principal papel da agência nestas matérias é alertar o Gover-no. A regulação do sistema nacional do ensino superior é muito mais feita em termos políticos do que propriamente pela agência.

RIC

AR

DO

MIG

UE

L G

OM

ES

É EVIDEN-TE QUE, QUANDO ESTIVERMOS A OLHAR PARA NOVOS CURSOS NUMA FASE REGULAR DA ACRE-DITAÇÃO, A QUESTÃO DA EMPREGABI-LIDADE VAI SER CONSI-DERADA.

Page 27: UPorto Alumni #16

25

Entre as instituições públicas e as privadas, quais são as que reagem melhor?Surpreendentemente, não distinguiria entre uns e outros. É verdade que, na primeira fase, es-pontaneamente, o público eliminou mais cursos que o privado. Dois terços no público e um terço no privado. Mas, nesta segunda fase, passa-se o contrário. Sobraram mais cursos do privado para analisar do que do público.

O que é que acontece aos estudantes que frequentam cursos não acreditados?Os cursos não acreditados têm ainda dois anos de funcionamento para as pessoas os concluírem. É evidente que, se eu fosse aluno, mudava-me para outro sítio.

Mecanismos internos de qualidade

Disse em entrevista recente que, se os critérios fossem apli-cados rigorosamente como estão na lei, mais de metade dos cursos fechava. Isto significa que, apesar do processo de avaliação, ainda vão continuar em funcionamento cur-sos com pouca qualidade?O que significa é que, quando foi publicada a nova legislação – nomeadamente a adoção do Processo de Bolonha e do RJIES [Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior] –, foram estabelecidos critérios muito mais rigorosos do que os que estavam a vigorar até à altura. Se esses critérios fossem aplicados de imediato e rigorosamente, é claro que sim: haveria situações em que isso iria acontecer. Por exemplo, a legislação exige que no caso dos cursos universitários, licenciaturas ou mestrados pelo menos 50% do corpo docente tem de ser doutorado. Se for às faculdades de Direito, praticamente nenhuma cumpre esse critério.

E como é que atuam perante estes casos?Damos às instituições um determinado número de anos para se adequarem à exigência da lei. Até por-que a própria legislação relativa aos doutoramentos, por exemplo na área das Artes, foi alterada. Hoje a legislação permite que se adeqúem as provas, quer de doutoramento, quer de outros graus académicos, às especificidades das artes, da arquitetura ou de outras áreas próximas. Portanto, vai levar um certo tempo até essa adequação se fazer.

Como é que estão a lidar com as instituições do interior do país, sendo certo que são essenciais para evitar um agravamento da desertificação populacional?O que a legislação diz é que temos de ser iguais para todos: público e privado, interior e litoral. Mas chamo a atenção para o facto de, quando utilizamos critérios de acreditação, estamos a falar de critérios de exigên-cia mínimos. A exigência mínima para que o curso possa subsistir. A defesa do interior dá-me a ideia que se faz muito mais pela existência de numerus clausus do que por outra via qualquer. O facto de haver nume-rus clausus em todos os cursos impede que muita da população do interior emigre para o litoral para fazer os seus cursos.

HAVIA MES-TRADOS QUE NÃO TINHAM CLIENTES, MESTRADOS QUE CON-CORRIAM UNS CONTRA OS OUTROS DENTRO DA MESMA INS-TITUIÇÃO.

AS INSTITUI-ÇÕES CRIA-RAM CURSO ATRÁS DE CURSO COM O MESMO PESSOAL DOCENTE. E, PORTANTO, ISSO LEVOU LOGO A UMA REDUÇÃO SUBSTAN-CIAL DE CUR-SOS.

Page 28: UPorto Alumni #16

26

FACE-A-FACE UPORTO ALUMNI 16

Para quando é que está prevista a conclusão do processo de avaliação?O primeiro ciclo são cinco anos. Começámos em 2011 e vai acabar em 2016. A partir daí, ainda não sabemos se se repete o ciclo ou se se inventa qualquer coisa diferente.

Terminado o processo de avaliação e acreditação, como é que a partir daí se garante a qualidade da oferta de cursos? O que a legislação diz é que os ciclos de acreditação são cíclicos. Claro que estamos, durante este primeiro ciclo, e conforme está previsto na legislação, a promover a criação dentro das instituições de sistemas internos de garantia da qualidade. Ou seja, as instituições vão elas próprias ter mecanismos internos para garantir a qualidade.

O processo de avaliação e acreditação vai promover uma maior competição entre instituições, em resultado dos estudantes estarem melhor informados na hora de se inscreverem nos cursos? Os estudos existentes mostram que o estudante é um cliente imaturo. Isso significa que não usa todos os dados de que dispõe para escolher da melhor forma o curso, sob o ponto de vista da racionalidade económica. Para lhe dar um exemplo, um dos critérios mais determinantes na escolha é a localiza-ção. Por questões de mera natureza económica, o aluno tende a ficar no sítio onde tem a residência dos pais. Não há em Por-tugal uma instituição como Oxford ou Cambridge para a qual toda a gente procura ir, se tiver condições para ir, porque vale a pena em termos de futuro. O nosso aluno é relativamente pou-co móvel. E isso é uma condicionante para isto não funcionar em termos totais de racionalidade e de competição entre insti-tuições. Mas haverá certamente [competição], porque o que se está a verificar, por um lado por razões de crise económica, e, por outro por razões de demografia, uma tendência para dimi-nuir o número de candidatos. Portanto, diminuindo o número de candidatos naturalmente que há uma certa competição por esses mesmos candidatos.

Quantos cursos preveem que existam no final da acreditação?É difícil de avaliar porque temos dois efeitos: o efeito das exigências que a lei consagra em matéria de qualidade e o efeito de um ciclo económico muito negativo. Portanto, vai haver concentração de recursos por parte das próprias instituições. Eu diria que vamos ficar entre 3.000 e 3.500 cursos.

Este número é o adequado à realidade portuguesa? Possivelmente sim, embora também haja insti-tuições a mais.

Racionalizar a rede do ensino superior

Este processo de avaliação e acreditação tem também um propósito de racionalização da rede do ensino su-perior?Não cabe à agência fazer a racionalização da rede. A agência, pura e simplesmente, determina se os cursos existentes têm um mínimo de qualidade que permita o seu funcionamento. A questão da raciona-lidade da rede será mais, por um lado, por iniciativa das próprias instituições e, por outro, por iniciativa governamental. A regulação da rede tem de ser feita por uma entidade política, naturalmente. Estava pre-vista na legislação a existência de um órgão para o ensino superior, mas que nunca funcionou, onde se faria essa racionalização da rede. Mas claro que es-pero que quem quer que seja tome em conta a qua-lidade daquilo que é fornecido. Sem esquecer, como digo, a grande discrepância entre interior e litoral. Isso tem que ser tido em conta para não desertificar totalmente o interior.

A AGÊNCIA, PURA E SIM-PLESMENTE, DETERMINA SE OS CUR-SOS EXISTEN-TES TÊM UM MÍNIMO DE QUALIDADE QUE PERMITA O SEU FUN-CIONAMEN-TO.

O QUE A LEGISLAÇÃO DIZ É QUE OS CICLOS DE ACREDITAÇÃO SÃO CÍCLICOS.

Page 29: UPorto Alumni #16

27

Essa competição é benéfica? É, embora seja uma competição desigual. O ensino supe-rior é classificado como um bem posicional, o que signi-fica que existe uma componente de prestígio associada a determinados cursos e instituições que elimina a com-petição. Por exemplo, se houver falta de alunos, Oxford e Cambridge continuam na mesma. A competição não se dá no topo: dá-se muito mais cá em baixo. Isto significa que, com a falta de alunos, começa a haver problemas no privado e no politécnico. Mas ainda demora a chegar às grandes universidades. Quando se olha para a rede, vemos que as grandes instituições estão próximas das grandes populações. Não havendo densidade populacio-nal é muito difícil ter grandes instituições. Nunca pode-mos criar uma universidade com a dimensão da do Por-to em Vila Real. E isso condiciona muito a competição.

Tendo em conta o que aqui foi dito, defende uma reestrutu-ração da rede no curto prazo?A rede deve ser reestruturada nos próximos anos, sem dúvida.

Mesmo instituições separadas geograficamente?Sim, hoje com as vias de comunicação isso é possível.

Mas há riscos nas fusões: as instituições podem tornar-se dema-siado pesadas, burocráticas… Sim, claro que sim. Tudo depende da forma como as fusões forem feitas. Depende das pessoas, depende das instituições… Há quem aposte numa outra coisa: come-çar por fazer um consórcio e depois, se o consórcio der resultado, avançar para a fusão. É quase uma experiência pré-matrimonial: se der resultado, casam-se. Mas, claro, as fusões têm de ser feitas com cuidado.

Como vê o futuro próximo do ensino superior português com os atuais constrangimentos orçamentais e as disposições que limitam a autonomia das instituições?Estas dificuldades não são únicas de Portugal; são senti-das na maioria dos países a nível europeu. Em Inglaterra, por exemplo, tomaram a decisão de subir as propinas, porque os recursos do Estado não chegam para assegurar o funcionamento das instituições. As instituições terão de se tornar mais eficientes e de se adequarem aos cons-trangimentos orçamentais. Apesar de tudo, a instituição universidade é muito resistente. É quase tão velha como a Igreja e aguenta muita coisa. A Universidade de Bolonha tem mais de 900 anos e continua no mesmo sítio, com as mesmas funções, a fazer as mesmas coisas… O ensino superior vai certamente ter de se transformar, mas não desaparece.

Que alternativas têm as universidades portuguesas para com-pensar a diminuição das transferências do Estado? É evidente que não se pode comparar o que acontece nas universidades portuguesas com o que acontece, por exemplo, nas universidades norte-americanas. Lembro-me de ter participado na acreditação da Universidade de Co-lumbia, em Nova Iorque, onde, quando lá cheguei, eles ti-nham decidido criar um fundraising de dois biliões de dó-lares e aquilo correu tão bem que passaram para quatro.

Mas em Portugal não temos essa tradição de mecenato.Sim, em Portugal e na Europa não há de facto essa tradi-ção de mecenato, o que coloca restrições à forma como as universidades podem atuar. Mas não creio que haja nenhum governo no seu bom senso que deixe as universi-dades desaparecerem.

APESAR DE TUDO, A INS-TITUIÇÃO UNIVERSIDA-DE É MUITO RESISTENTE. É QUASE TÃO VELHA COMO A IGREJA E AGUENTA MUITA COISA.

E que critérios devem presidir a essa restruturação? Há que combinar critérios racionais com critérios políticos, para proteger determinadas localidades e determinadas instituições. Se calhar, a forma mais efi-ciente e económica de se fazerem as coisas é pôr tudo na mesma instituição. Uma grande universidade com todos os alunos do país… Só que isso não tem pés nem cabeça!

Mas defende a fusão de instituições? Sim, é natural que haja fusões. Não é um fenómeno português. Tem acontecido em diversos países euro-peus, quer por se entender que algumas instituições são demasiado pequenas, quer por razões de competi-ção internacional. Na Holanda existia um sistema po-litécnico com um número muito grande de pequenas instituições e foram fundidas de uma maneira muito simples: o Governo disse “a partir do ano tal quem ti-ver menos de x alunos não é financiado”.

A fusão entre a Clássica e a Técnica pode ser a pedra de toque para um movimento de fusão entre universidades?Sim, acho que poderá ser algo que leve outras institui-ções a procederem da mesma maneira.

Page 30: UPorto Alumni #16

Faculdade de Arquitetura(FAUP) Via Panorâmica S/N • 4150-755 Porto • Tlf: +351 226 057 100 • Fax: +351 226 057 199 • http://www.arq.up.pt

Curso de Estudos Avançados em Património ArquitetónicoDuração: 320 horas (2 semestres) • Ca-lendário: 27 de setembro de 2012 a julho de 2013 • Candidaturas: 11 de junho a 2 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: +351 226 057 119 / [email protected] • Propina: 2.200 €

Faculdade de Belas Artes(FBAUP)Av. Rodrigues de Freitas, 265 • 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: +351 225 367 036 • http://www.fba.up.pt

Formação contínuaEm Torno do Jardim da FBAUPDuração: 18 horas • Calendário: 7 a 22 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 26 de maio de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 225 192 411/16 / [email protected] • Propina: FBAUP/UP: 151,80€; Público Geral: 181,80€ Fotografia: Introdução ao Analógico (Unidade de Formação Contínua)Duração: 40 horas • Calendário: 5 de ju-nho a 5 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 24 de maio de 2012 • Vagas: 10 • Créditos: 4,5 ECTS • Mais informações: +351 225 192 411/16 / [email protected] • Propina: FBAUP/UP: 241,80€; Público Geral: 271,80€ Faculdade de Ciências (FCUP)Rua do Campo Alegre s/n • 4169-007 Porto • Tlf: +351 220 402 000 • Fax: +351 220 402 009 • http://www.fc.up.pt/

Formação ContínuaMultimédia no Ensino da Química(1ªEdição)Duração: 25 horas • Calendário: 2 a 6 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 € Quadros Interativos no Ensino da Quí-micaDuração: 25 horas • Calendário: 9 a 13 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 €

Química e História dos Metais de TransiçãoDuração: 25 horas • Calendário: 4 a 7 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 € Química e Qualidade da Água - Turma 1Duração: 25 horas • Calendário: 9 a 12 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 € Química e Qualidade da Água - Turma 2Duração: 25 horas • Calendário: 23 a 26 de julho 2012 • Candidaturas: Até 30 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 €

Atividades Laboratoriais de Química no Ensino Básico (2º e 3º Ciclos) Duração: 25 horas • Calendário: Junho e/ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 € Atividades Laboratoriais de Química no Ensino SecundárioDuração: 25 horas • Calendário: Junho e/ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 € Atividades Laboratoriais e de Sala de Aulas para o 10º ano do Ensino Secun-dárioDuração: 25 horas • Calendário: Junho e/ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 € Atividades Laboratoriais e de Sala de Aulas para o 11º ano do Ensino Secun-dárioDuração: 25 horas • Calendário: Junho e/ou julho 2012 • Candidaturas: Até 8 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 220 402 082 / [email protected] • Propina: 100 €

Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação (FCNAUP)Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 074 320 • Fax: +351 225 074 329 • http://www.fcna.up.pt/

Formação Contínua Higiene e segurança no trabalho - setor alimentar Tipo de curso: Formação Contínua • Co-ordenador científico: Prof.ª Doutora Ada Rocha (FCNAUP) • Duração: 8 horas • Calendário: 12 e 18 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 4 de maio de 2012 • Vagas: 8 • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 80 € (desconto para Comunidade U.Porto)

Curso Livre Ideias de Culinária Saudável para o Verão (b-learning)Duração: 3 horas • Calendário: 7 de julho • Candidaturas: Até 30 de junho de 2012 • Vagas: 12 • Mais informações: +351 225 074 320 / [email protected] • Propina: 30 € (desconto para Comunidade U.Porto)

Faculdade de Desporto (FADEUP)Rua Dr. Plácido Costa, 91 • 4200-450 Porto • Tlf: +351 225 074 700 • Fax: +351 225 500 689 • http://www.fade.up.pt/

Formação ContínuaAtividade Física e a Educação para a SaúdeDuração: 25 horas • Calendário: 2 a 10 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 26 de junho de 2012 • Vagas: 50 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 225 074 733 / [email protected] • Propina: 75 € Ensinar a Aprender o Jogo de VoleibolDuração: 25 horas • Calendário: 11 a 18 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 4 de junho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 225 074 733 / [email protected] • Propina: 75 € Atividades Desportivas no Contexto das Atividades de Enriquecimento Curricular e da Educação e Expressão Físico-Motora do 1ºCEBDuração: 50 horas • Calendário: 25 de junho a 12 de julho de 2012 • Candida-turas: Até 20 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2 UC (CCPFC) • Mais infor-mações: +351 225 074 733 / [email protected] • Propina: 100 € O Ensino do Andebol na EscolaDuração: 25 horas • Calendário: 4 a 11 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 27 de junho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 225 074 733 / [email protected] • Propina: 75 €

Faculdade de Engenharia(FEUP)Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 081 400 • Fax: +351 225 081 440 • https://www.fe.up.pt

Formação ContínuaFormação para Peritos Qualificados no âmbito do SCE – RSECE (Energia, QAI) - 2ª Fase Duração: 50 horas • Calendário: 2 a 6 de julho, 23 de julho (discussão exercício) e 27 de julho (exame: manhã QAI; tarde Energia) de 2012 • Candidaturas: Até 11 de junho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 5 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / [email protected] • Propina: 1.000 €

Curso de Especialização Especialização em Design e Desenvolvi-mento de Produto - 1ª FaseDuração: 526 horas (2 Semestres) • Ca-lendário: De 10 de setembro de 2012 a 17 de julho de 2013 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 60 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / [email protected] • Propina: A definir

28

FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE

DE GRAU –PÓS-GRADUADA E

CONTÍNUA

COM CANDIDATURAS ENTRE MAIO E JUNHO DE 2012

FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE DE

GRAU – PÓS-GRADUADA E

CONTÍNUA – DA UNIVERSIDADE

DO PORTOCOM

CANDIDATURAS ENTRE JANEIRO E

ABRIL DE 2012

AtençãoA presente lista não dis-pensa a consulta do site do Catálogo de Forma-

ção Contínua da U.Porto 2011/2012, em http://

formacaocontinua.up.pt, bem como as páginas

das Unidades Orgânicas/Escolas responsáveis

pela organização desta oferta.

Poderá ainda consultar a listagem das Unidades

Curriculares Singulares constantes dos planos de estudos dos cursos

e ciclos de estudos das várias Unidades Orgâ-nicas, em www.up.pt

– estudar na U.Porto – Documentos – Unidades Curriculares Singulares.

Page 31: UPorto Alumni #16

Curso de Estudos Avançados Estudos Avançados em Inovação e Engenharia do ProdutoDuração: 420 horas (2 Semestres) • Ca-lendário: De 10 de setembro de 2012 a 17 de julho de 2013 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 12 • Créditos: 90 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / [email protected] • Propina: A definir Estudos Avançados em Sistemas Sustentáveis de EnergiaDuração: 560 horas (2 Semestres) • Ca-lendário: De 10 de setembro de 2012 a 17 de julho de 2013 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 8 • Créditos: 60 ECTS • Mais informações: +351 225 081 977 / [email protected] • Propina: A definir

Faculdade de Letras (FLUP)Via Panorâmica, s/n • 4150-564 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: +351 226 091 610 • http://www.letras.up.pt

Formação ContínuaCurso Intensivo de InglêsDuração: 60 horas • Calendário: 30 de maio a 13 de julho de 2012 • Candidatu-ras: Até 22 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 340 € (públi-co em geral) Políticas Sociais e Inclusão Social: Ins-trumentos de Planeamento EstratégicoDuração: 27 horas • Calendário: 14 de maio a 14 de junho de 2012 • Candida-turas: Até 2 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 175 € (público em geral)

Faculdade de Medicina (FMUP)Al. Prof. Hernâni Monteiro • 4200-319 Porto • Tlf: +351 225 513 600 • Fax: +351 225 513 601 • http://www.med.up.pt

Formação Contínua Atualização em Avaliação do Dano Corporal para JuristasDuração: 63 horas • Calendário: 26 de outubro de 2012 a abril de 2013 • Candidaturas: Inscrição de 19/07/2012 a 25/07/2012 • Vagas: 15 • Créditos: 7 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 125 €

Reabilitação Oral e Extra-oral com Implantes OsteointegradosDuração: 128 horas • Calendário: 26 de outubro 2012 a junho de 2013 • Can-didaturas: Até 25 de junho de 2012 • Vagas: 14 • Créditos: 16 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / edu-caçã[email protected] • Propina: 2.800 €

Entrevista ForenseDuração: 14 horas • Calendário: 25 de maio a 16 de junho 2012 • Candidaturas: Matriculas: 9 a 20/04/2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,5 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 150 €

Curso de Especialização Medicina DesportivaDuração: 281 horas • Calendário: 24 de setembro de 2012 a julho 2013 (2 se-mestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 2.500 € Medicina do Desporto, Exercício e Saúde Duração: 274 horas • Calendário: 2 de julho 2012 (4 semestres) • Candidatu-ras: 1ª Fase: 2 a 30/04/2012; 2ª Fase: 28/05/2012 a 08/06/2012 • Vagas: 30 • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 2.000 € Saúde Geriátrica e GerontológicaDuração: 294 horas • Calendário: 2 de julho 2012 (4 semestres) • Candidatu-ras: 1ª Fase: 2 a 30/4/2012; 2ª Fase: 28/05/2012 a 8/6/2012 • Vagas: 30 • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 2.000 € Enfermagem Geriatria e GerontológicaDuração: 342 horas • Calendário: 12 de outubro 2012 a novembro 2013 (2 semes-tres) • Candidaturas: Até 25 de Junho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 38 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 2.000 € GeriatriaDuração: 335 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 a novembro 2013 (2 se-mestres) • Candidaturas: Até 25 de Junho 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 36 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 2.500 € Avaliação do Dano Corporal Pós-TraumáticoDuração: 201 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 (2 semestres) • Candidatu-ras: Até 25 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 2.300 € Curso Superior de Medicina LegalDuração: 396 horas • Calendário: 24 de setembro a julho 2012 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / edu-caçã[email protected] • Propina: 1.500 € Medicina da DorDuração: 270 horas • Calendário: Início a 19 de outubro 2012 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / edu-caçã[email protected] • Propina: 1.200 € Reabilitação Oral Estética: bases, fundamentos e práticaDuração: 280 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 a 31 de julho 2013 • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / edu-caçã[email protected] • Propina: 8.250 €

Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (nível 1 e nível 2)Duração: 288 horas (nível 1) 576 horas (nível 1 + nível 2) • Calendário: 24 de se-tembro 2012 a 31 de julho 2013 (1.º ano) / 24 de setembro 2013 a 31 de julho 2014 (2.º ano) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 10 • Créditos: 30 ECTS (nível 1) / 60 ECTS (nível 1 + nível 2) • Mais informações: +351 225 513 676 / educa-çã[email protected] • Propina: 7.450 € (nível 1) / 7.200 € (nível 2) Ortodontia: bases, fundamentos e prá-ticaDuração: 280 horas • Calendário: 24 de setembro 2012 a 30 de setembro de 2013 • Candidaturas: Até 25 de Junho 2012 • Vagas: 22 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 9.600 € Voz ProfissionalDuração: 288 horas • Calendário: Início a 24 de setembro 2012 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / edu-caçã[email protected] • Propina: 1.500 € Curso de Especialização Clinica em Psicoterapia PsicodinâmicaDuração: 270 horas • Calendário: De-zembro 2012 a dezembro de 2013 (2 semestres) • Candidaturas: Até 25 de junho 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 225 513 676 / educaçã[email protected] • Propina: 900 €

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)Rua Alfredo Allen • 4200-135 Porto • Tlf: +351 226 079 700 • Fax: +351 226 079 725 • http://www.fpce.up.pt

Formação Contínua Avaliação do Funcionamento de BibliotecasDuração: 30 horas • Calendário: 24 de maio a 11 de julho de 2012 • Candida-turas: Até 22 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS / 1,2 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 140 € A Avaliação de Desempenho e Gestão por Objectivos Duração: 15 horas • Calendário: 7 a 21 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 4 de maio de 2012 • Vagas: 20 vagas • Crédi-tos: 1,5 ECTS / 0,6 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 100 € Assertividade Gestão ConflitosDuração: 25 horas • Calendário: 4 a 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS / 1 UC (CCPFC) • Mais informa-ções: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 140 € Gestão e Conceção da Formação IDuração: 30 horas • Calendário: 5 de junho a 5 de julho de 2012 • Candidatu-ras: Até 1 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS / 1,2 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 150 €

Técnicas de Procura Ativa de Emprego e Desenvolvimento ProfissionalDuração: 18 horas • Calendário: 10 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 6 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informa-ções: +351 226 061 890 / [email protected] • Propina: 150 €

Instituto de Ciências Biomédi-cas Abel Salazar (ICBAS)Rua Jorge Viterbo Ferreira, 228 • 4050-313 Porto • Telf: +351 222 428 000 • www.icbas.up.pt

Formação ContínuaII Workshop on Cancer Research: biological and molecular basisDuração: 15 horas • Calendário: 15 a 18 de maio de 2012 • Candidaturas: A definir • Vagas: 25 • Créditos: 1 ECTS • Mais informações: +351 225 570 774 / [email protected] • Propina: 150 € Curso de Especialização Acupunctura e MoxibustãoDuração: 300 horas • Calendário: outubro de 2012 a julho de 2013 • Candidaturas: Até 13 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 30 ECTS • Mais informações: +351 220 428 007 / [email protected] • Propina: 2.400 € Ciências Médico-LegaisDuração: 540 horas • Calendário: setembro de 2012 a julho de 2013 • Candidaturas: Até 13 de julho de 2012 • Vagas: 50 • Créditos: 60 ECTS • Mais in-formações: +351 220428007 / [email protected] • Propina: 750 € Medicina Tradicional ChinesaDuração: 700 horas • Calendário: setembro de 2012 a fevereiro 2014 • Candidaturas: Até 13 de julho de 2012 • Vagas: 35 • Créditos: 70 ECTS • Mais in-formações: +351 220428007 / [email protected] • Propina: 3.000 €

Escola de Gestão do Porto — University of Porto Business School (EGP—UPBS)Rua de Salazares, 842 (sede) • 4149-002 Porto • Tlf: +351 22 615 32 70 • Fax: +351 22 610 08 61 • www.egp-upbs.up.pt

Curso de EspecializaçãoAuditoria Interna e Gestão de Risco EmpresarialDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 6.480 € Comunicação EmpresarialDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € Direção de EmpresasDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 €

29

Page 32: UPorto Alumni #16

Finanças e FiscalidadeDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € Gestão e Direção de Serviços de SaúdeDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € Gestão do Turismo e HotelariaDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € Gestão ImobiliáriaDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € Gestão da Informação e Marketing IntelligenceDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € Gestão de PessoasTipo de curso: Curso de EspecializaçãoDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € Marketing ManagementDuração: 270 horas • Calendário: Entre setembro de 2012 e junho de 2013 • Candidaturas: julho de 2012 • Vagas: 25 • Créditos: 45 ECTS • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 5.400 € MBA ExecutivoDuração: 620 horas • Calendário: Final de agosto de 2012 a outubro de 2013 • Can-didaturas: 1ª fase (early bird fee) até 30 de abril • Vagas: 70 • Mais informações: 351 226 153 2710/ [email protected] • Propina: 18.000€ (early bird fee) Formação ContínuaImplemeting Sustainable BusinessDuração: 8 horas • Calendário: 28 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 10 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informa-ções: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.000 €

Execução Estratégica (Ed.Porto)Duração: 32 horas • Calendário: 21 e 28 de junho; 5 e 12 de julho • Candidaturas: Até 5 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.000 €

Comunicação EfetivaDuração: 16 horas • Calendário: 2 e 3 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informa-ções: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.300 € Desenvolvimento Pessoal e Liderança IntegralDuração: 18 horas • Calendário: 13 e 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de junho de 2012 • Vagas: 10 • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.400 € Regimes e Procedimentos AduaneirosDuração: 20 horas • Calendário: 14, 15, 21 e 22 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 26 de abril de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.100 € Análise Financeira de EmpresasDuração: 40 horas • Calendário: 11 a 26 de junho de 2012; 2 e 3 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.600 €

Criatividade Prática e Gestão da Inova-çãoDuração: 24 horas • Calendário: 25 e 26 de junho de 2012; 3 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 10 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.500 € Comunicação Organizacional - O Indivíduo e o MeioDuração: 16 horas • Calendário: 23 e 24 de maio de 2012 • Candidaturas: Até 10 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: + 351 226 153 270 / [email protected] • Propina: 1.100 €

Faculdade de Belas Artes

Curso Intensivo de AguarelaDuração: 36 horas • Calendário: Entre junho e setembro de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: + 225 192 411/16 / [email protected]; [email protected] • Propinas: 275 €

Curso Intensivo de pintura a Óleo com Modelo de Figura HumanaDuração: 64 horas • Calendário: Entre junho e setembro de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: + 225 192 411/16 / [email protected]; [email protected] • Propinas: 425 €

Técnicas de Modelação Duração: 30 horas • Calendário: Entre junho e setembro de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: 15 • Mais informações: + 225 192 411/16 / [email protected]; [email protected] • Propinas: 170 €

3Ds max e Vray - Modelação e Visualização DigitalDuração: A indicar • Calendário: 4 de ju-nho a 9 de julho de 2012 • Candidaturas: Até final de maio de 2012 • Vagas: A indi-car • Mais informações: + 225 192 411/16 / [email protected]; [email protected] • Propinas: 275 €

Faculdade de Economia

Economía y Políticas de la Unión Euro-pea (curso lecionado em espanhol)Duração: 27 horas • Calendário: 16 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de maio de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: [email protected] • Propinas: 150 €

The European Union: Economics and Po-litics (curso lecionado em inglês)Duração: 27 horas • Calendário: 2 a 13 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de maio de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: [email protected] • Propinas: 150 €

Economia e Políticas da União EuropeiaDuração: 27 horas • Calendário: 3 a 14 de setembro de 2012 • Candidaturas: 1 a 29 de junho de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: [email protected] • Propinas: 250 €

30

CURSOS DE VERÃO

2012

CURSOS DE VERÃO

2012

AtençãoA Universidade do Porto oferece vários cursos de verão durante os meses de junho, julho, agosto e setembro abarcando um

vasto número de formações diversificadas em temas e duração, diferentes áreas

do conhecimento, dirigidas a vários públicos, idades e

categorias profissionais, na-cionais e internacionais.

A presente lista não dis-pensa a consulta do site do Catálogo da Universi-dade de Verão em http://formacaocontinua.up.pt

> U.Verão, bem como as páginas das Unidades

Orgânicas/Escolas respon-sáveis pela organização

desta oferta.

Page 33: UPorto Alumni #16

31

Faculdade de EngenhariaInformação brevemente disponível no endereço: http://formacaocontinua.up.pt > U.Verão

Faculdade de FarmáciaSubstância Quirais Bioativas: Anjos ou Demónios?Duração: 28 horas • Calendário: 23 a 26 de julho de 2012 • Candidaturas: 1 a 29 de junho de 2012 • Vagas: 100 • Mais informações: + 351 220 210 033 / [email protected]; [email protected] • Propinas: 70 €

Faculdade de LetrasCurso Intensivo de Alemão A2.1Duração: 60 horas • Calendário: 4 de ju-nho a 18 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de abril de 2012 • Vagas: 20 • Cré-ditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 340 € (geral) Curso Intensivo de EspanholDuração: 60 horas • Calendário: 25 de junho a 25 de julho de 2012 • Candidatu-ras: Até 28 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 340 € (geral)

Curso Intensivo de Francês A1Duração: 60 horas • Calendário: 2 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 20 Ju-nho 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 340 € (geral)

Curso Intensivo de Francês A2Duração: 60 horas • Calendário: 2 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 20 Ju-nho 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 340 € (geral)

Curso Intensivo de Inglês (nível elementar)Duração: 60 horas • Calendário: 30 maio a 13 julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 de Maio de 2012 • Vagas: 25 • Mais infor-mações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 340 € (geral)

A Gramática no Ensino de InglêsDuração: 25 horas • Calendário: 29 junho a 16 julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 Junho 2012 • Vagas: 25 • Mais infor-mações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 170 € (geral)

Cursos de Verão de Português para EstrangeirosDuração: 60 horas • Calendário: Julho de 2012 • Candidaturas: Junho de 2012 • Vagas: 30 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: Projetos Culturais Independentes: Do Planeamento à ProgramaçãoDuração: 20 horas • Calendário: 12 de junho a 19 de julho de 2012 • Candidatu-ras: Até 1 de Junho de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 135 € (geral)

A Gramática no Ensino do InglêsDuração: 25 horas • Calendário: 29 de ju-nho a 16 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 22 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 170 € (geral)

Gostas de Ler? Eu Também Não! A Importância do Ensino na EscolaDuração: 27 horas • Calendário: 4 a 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de maio de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 175 € (geral) Literatura Infanto-Juvenil: Biblioterapia e Sexualidade na EscolaDuração: 27 horas • Calendário: 2 a 23 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 20 de maio de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 175 € (geral) Dilemas Éticos Contemporâneos: Contributos para o Ensino da FilosofiaDuração: 25 horas • Calendário: 2 de ju-nho a 14 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 1UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 170 € (geral) Análise Espacial de Riscos TecnológicosDuração: 28 horas • Calendário: 30 de ju-nho a 28 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informa-ções: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral) Epistemologia Feminista Aplicada ao Desenho da InvestigaçãoDuração: 18 horas • Calendário: 6, 13, 20 e 27 de junho de 2012 • Candidaturas: Até 30 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Cré-ditos: 2 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 120 € (geral) International English Language Testing SystemDuração: 25 horas • Calendário: 6 de junho a 05 de julho de 2012 • Candidatu-ras: Até 25 de maio de 2012 • Vagas: 20 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 170 € (geral) Cultura e Cinema Britânicos desde 1945Duração: 27 horas • Calendário: 9 a 20 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 28 de junho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 2,5 ECTS; 1,1 UC (CCPFC) • Mais infor-mações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 175 € (geral) Curso de Atualização de Professores de Português como Língua EstrangeiraDuração: 30 horas • Calendário: 16 a 20 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 10 de julho de 2012 • Vagas: 30 • Créditos: 3 ECTS; 1,2 UC (CCPFC) • Mais informa-ções: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 300 € De Pequenino Nasce o Leitor. Lugares do Livro e da Infância no Mundo de HojeDuração: 27 horas • Calendário: 7 a 28 de ju-lho de 2012 • Candidaturas: Até 15 de julho de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 175 € (geral)

Os Livros Caminhos de Paz. Como Con-trariar a Violência na Escola e no MundoDuração: 27 horas • Calendário: 2 a 25 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 25 de junho de 2012 • Vagas: 15 • Créditos: 1,1 UC-CCPFC • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 175 € (geral) Aquisição e Edição de Dados Espaciais para SIGDuração: 27 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 175 € (geral) Gestão de Recursos NaturaisDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral) Iniciação à Deteção Remota Aplicada ao TerritórioDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral) Iniciação aos Sistemas de Informação GeográficaDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS; 1,1 UC (CCPFC) • Mais informa-ções: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral) Instrumentos de Ordenamento Municipal e Política UrbanaDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral) Riscos NaturaisDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral) SIG de Apoio aos Planos de Defesa da Floresta Contra IncêndiosDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral) Técnicas de Representação Cartográfica e SIGDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 3 ECTS • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral)

Visitas de Estudo Riscos Naturais e Ordenamento do LitoralDuração: 28 horas • Calendário: 20 a 27 de julho de 2012 • Candidaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 20 • Créditos: 1,1 UC (CCPFC) • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 195 € (geral)

Pensamento, Cultura e Lusofonia: os exemplos de Fernando Pessoa e de Agostinho da SilvaDuração: 30 horas • Calendário: 18 de junho a 13 de julho de 2012 • Horário: 3.ª, 4.ª, 5.ª feiras, das 17h30 às 20h00 • Can-didaturas: Até 1 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 200 € (geral)

Filosofia e Teoria Política. Autores clássicos e temas contemporâneosDuração: 35 horas • Calendário: 16 a 20 de julho de 2012 • Candidaturas: • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 235 € (geral)

Summer Digital ConsortiumDuração: 20 horas • Candidaturas: 27, 28 e 29 de junho 2012 • Vagas: 10 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 135 € (geral)

Sonoridades urbanas: para uma leitura da cidade contemporâneaDuração: 18 horas • Calendário: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 120 € (geral)

Territórios, inovação e desenvolvimento: conceção, gestão e avaliação de proje-tosDuração: 36 horas • Calendário: 18, 19, 20, 25, 26 e 27 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais informações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 240 € (geral)

Latim - Curso IntensivoDuração: 30 horas • Calendário: 2 a 13 de julho de 2012 • Vagas: 25 • Mais infor-mações: +351 226 077 152 / [email protected] • Propina: 200 € (geral)

Page 34: UPorto Alumni #16

Faculdade de Arquitectura(FAUP)Via Panorâmica S/N • 4150-755 Porto • Tlf: +351 226 057 100 • Fax: +351 226 057 199 • http://www.arq.up.pt

3º Ciclo / Doutoramento em Arquitectura Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 12 a 29 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Mariana Barrias | Pos.graduaçã[email protected] | +351 226 057 119

Faculdade de Belas Artes(FBAUP)Av. Rodrigues de Freitas, 265 • 4049-021 Porto • Tlf: +351 225 192 400 • Fax: +351 225 367 036 • http://www.fba.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Arte e Design para o Espaço Público Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

2º Ciclo / Mestrado em Desenho e Técni-cas de Impressão Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

2º Ciclo / Mestrado em Design da Imagem Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

2º Ciclo / Mestrado em Design Gráfico e Projectos Editoriais Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

2º Ciclo / Mestrado em Escultura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

2º Ciclo / Mestrado em Estudos Artísticos (especialização em EstudosMuseológicos e Curadoriais e em Teoria e Crítica da Arte) Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 12 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

2º Ciclo / Mestrado em Pintura Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

2º Ciclo / Mestrado em Práticas Artísti-cas Contemporâneas Duração: 4 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 6 + Sobrantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

3º Ciclo / Doutoramento em Arte e Design Duração: 6 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 3 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

3º Ciclo / Doutoramento em Educação Artística Duração: 6 Semestres • Candidaturas 21 a 25 de maio de 2012 (1ª fase); 16 a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Lúcia Sousa | [email protected] | +351 225 192 406

Faculdade de Ciências (FCUP)Rua do Campo Alegre, s/n, • 4169-007 PORTO • Tlf: +351 220 402 000 • Fa: +351 220 402 009 • http://www.fc.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Arquitetura Paisagista Duração: 4 Semestres • Candidaturas julho a 31 de agosto de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Pau-la Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Astronomia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques |[email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Biodiversidade, Genética e Evolução Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Pau-la Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Biologia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 • Vagas: 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Biologia Celular e Molecular Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20(1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Biologia e Gestão da Qualidade da Água Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Ciência de Computadores Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Coordenador: Alípio Jorge | [email protected] |

2º Ciclo / Mestrado em Ciências do Consumo e Nutrição Coordenação: FCUP + FCNAUP • Du-ração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Pau-la Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em DesenvolvimentoCurricular pela Astronomia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Ecologia, Ambiente e Território Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Agronómica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Geográfica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Matemática Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

32

FORMAÇÃO NÃO CONFERENTE DE

GRAU – PÓS-GRADUADA

COM CANDIDATURAS

ENTRE MAIO E JULHO DE 2012

NotaOs valores das propinas

e os horários serão opor-tunamente divulgados

nas páginas das Facul-dades.

FORMAÇÃO PÓS-GRADUADA DA

UNIVERSIDADE DO PORTO

COM CANDIDATURAS ENTRE MAIO E JULHO

DE 2012

Page 35: UPorto Alumni #16

33

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Biologia e de Geologia no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Clara Vasconcelos | [email protected] | +351 220 402 462

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Física e de Química no 3.º Ciclo do Ensino Bá-sico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: João Paiva | [email protected] | +351 220 402 529

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Física Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Física Médica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Geologia Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Geomateriais e Recursos Geológicos Coordenação: FCUP + U.Aveiro • Du-ração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Matemática Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Matemática para Professores Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Química Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Recursos Biológicos Aquáticos Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica Duração: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

2º Ciclo / Mestrado em Viticultura e Enologia Coordenação: FCUP + IST-UTL • Dura-ção: 4 Semestres • Candidatura: 11 de junho a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

3º Ciclo / Doutoramento em Arquitectura Paisagista Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 5 (1ª fa-se) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

3º Ciclo / Doutoramento em Astronomia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Mário João P. F. G. Monteiro | [email protected] | +351 226 089 857

3º Ciclo / Doutoramento em Biodiversi-dade, Genética e Evolução Coordenação: FCUP + FC-U.Lisboa • Duração: 8 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Drª Pau-la Marques | [email protected] | +351 220 402 032

3º Ciclo / Doutoramento em Biologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 50 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Pau-la Marques | [email protected] | +351 220 402 032

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Agrárias Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 8 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Maria Eugénia dos Santos Nunes | [email protected] | +351 252 660 402

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências e Tecnologia do Ambiente Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Deolinda Flores | [email protected] | +351 220 402 468

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Geográfica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: Aberto em premanência • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Joana Fernandes | [email protected] | +351 220 402 452

3º Ciclo / Doutoramento em Ensino e Divulgação das Ciências Duração: 6 Semestres • Candidaturas até 4 de maio de 2012 (1ª fase); 8 de junho a 2 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

3º Ciclo / Doutoramento em Física (MAP) Coordenação: FCUP + U.Aveiro + U.Minho • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: David Simon Schmool | [email protected] | +351 220 402 337

3º Ciclo / Doutoramento em Geociências Coordenação: FCUP + U.Aveiro • Dura-ção: 6 Semestres • Candidaturas 7 a 21 de maio de 2012 (1ª fase); 16 de julho a 20 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviço de Pós-Gradua-ção | [email protected] | +351 220 402 030 /31 /32

3º Ciclo / Doutoramento em Informática (MAP) Coordenação: FCUP + FEUP + U.Aveiro + U.Minho • Duração: 6 Semestres • Candi-daturas: até 12 de maio de 2012 (1ª fase); 19 de maio a 13 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 50 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

3º Ciclo / Doutoramento em Matemática Aplicada Coordenação: FCUP + FEP + FEUP + ICBAS • Duração: 6 Semestres • Candi-daturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 18 de julho a 20 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Sílvio Marques de Almeida Gama | [email protected] | +351 220 402 249

3º Ciclo / Doutoramento em MatemáticaInteruniversitárioCoordenação: FCUP + FCT-U.CoimbraDuração: 8 Semestres • Candidaturas: 14 de Junho a 20 de Julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

3º Ciclo / Doutoramento em Química Sustentável Coordenação: FCUP + FFUP + ICBAS + FCT-U.N.Lisboa • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 1 de maio a 15 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Cré-ditos: 180 • Mais Info.: Drª Paula Marques | [email protected] | +351 220 402 032

Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação (FC-NAUP)Rua Dr. Roberto Frias • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 074 320 • Fax: + 351 225 074 329 • http://www.fcna.up.pt

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências do Consumo Alimentar e Nutrição Coordenação: FCNAUP + FCUP • Dura-ção: 6 Semestres • Candidaturas: 4 a 9 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 8 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Con-ceição Fernandes | [email protected] | +351 225 074 320

Faculdade de Desporto (FADEUP)Rua Dr. Plácido Costa, 91 • 4200-450 Porto • Tlf: +351 225 074 700 • Fax: +351 225 500 689 • http://www.fade.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Actividade Física Adaptada Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Corredeira | [email protected] | +351 225 074 782

2º Ciclo / Mestrado em Actividade Físicae Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: José Carlos Rodrigues Dias Ribeiro | [email protected] | +351 225 074 786 / 5

2º Ciclo / Mestrado em Actividade Física para a Terceira Idade Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Joana Carvalho | [email protected] | +351 225 074 785

2º Ciclo / Mestrado em Desporto para Crianças e Jovens Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Isabel Maria Ribeiro Mesquita | [email protected] | +351 225 074 776

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 159 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Maria José Reis | [email protected] | +351 225 074 700

2º Ciclo / Mestrado em Gestão Desportiva Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Maria José Carvalho | [email protected] | +351 225 074 716

2º Ciclo / Mestrado em Treino de Alto Rendimento Desportivo Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Eu-nice Maria Xavier Guedes Lebre | [email protected] | +351 225 074 750

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências do Desporto Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 29 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais

Page 36: UPorto Alumni #16

Info.: Diretor: António Manuel Fonseca | [email protected] | +351 225 074 700

3º Ciclo / Doutoramento em Fisioterapia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 14 de maio a 6 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: José Alberto Ramos Duarte | [email protected] | +351 225 074 784

Faculdade de Direito (FDUP)Rua dos Bragas, 223 • 4050-123 Porto • Tlf: +351 222 041 600 • Fax: +351 222 041 614 • http://www.direito.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Direito Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 1 de julho a 15 de agosto de 2012 (1ª fase) • Vagas: 78 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Gabinete Pós-Graduação | [email protected] | +351 222 041 600

2º Ciclo / Mestrado em Criminologia Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 1 de junho a 25 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Gabinete Pós-Graduação | [email protected] | +351 222 041 600

3º Ciclo / Doutoramento em Criminologia Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 1 a 29 de junho 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Gabinete Pós-Graduação | [email protected] | +351 222 041 600

Faculdade de Economia (FEP)Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-464 Porto • Tlf: +351 225 571 100 • Fax: +351 225 505 050 • http://www.fep.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS, e com a designação “Modelação, Análise de Dados e Sistemas de Apoio à Decisão”Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

2º Ciclo / Mestrado em Contabilidade Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS, e com a designação “Contabilidade e Controlo de Gestão”Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | [email protected] | +351 225 571 292

2º Ciclo / Mestrado em Economia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 75 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | [email protected] | +351 225 571 291

2º Ciclo / Mestrado em Economia e Administração de Empresas Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 60 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão da Inovação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30

(1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | [email protected] | +351 225 571 292

2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão das Cidades Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão de Recursos Humanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

2º Ciclo / Mestrado em Economia e Ges-tão do Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | [email protected] | +351 225 571 291

2º Ciclo / Mestrado em Economia e Gestão Internacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

2º Ciclo / Mestrado em Finanças Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS.Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 60 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | [email protected] | +351 225 571 291

2º Ciclo / Mestrado em Finanças e Fiscalidade Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS. • Duração: 3 Se-mestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | [email protected] | +351 225 571 292

2º Ciclo / Mestrado em Gestão Comercial Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS. • Duração: 3 Semes-tres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Cré-ditos: 90 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

2º Ciclo / Mestrado em Gestão de Ser-viços Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | [email protected] | +351 225 571 292

2º Ciclo / Mestrado em Gestão e Econo-mia de Serviços de Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dr.ª Susana Maria Baptista Pereira | [email protected] | +351 225 571 291

2º Ciclo / Mestrado em Marketing Nota: Em processo de Acreditação para 120 créditos ECTS. • Duração: 3 Se-mestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio

de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais Info.: Célia Castro Gonçalves | [email protected] | +351 225 571 292

3º Ciclo / Doutoramento em Economia Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Empresariais Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 7 a 27 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dr.ª Maria Fernanda Saraiva da Silva | [email protected] | +351 225 571 275

Faculdade de Engenharia (FEUP)Rua Dr. Roberto Frias, s/n • 4200-465 Porto • Tlf: +351 225 081 400 • Fax: + 351 225 081 440 • http://www.fe.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Ciência da Informação Coordenação: FEUP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de ju-nho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Académicos | [email protected] | +351 225 081 977 / 1405

2º Ciclo / Mestrado em Design Industrial Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase); 25 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Jorge Lino | [email protected] | +351 220 413 404

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia Biomédica Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: José António Nogueira | [email protected] | +351 225 081 819

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia da Informação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fa-se) • Créditos: 120 • Mais Info.: | [email protected] |

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia de Minas e Geo-Ambiente Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Paula Lima | [email protected] | +351 225 081 986

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia de Segurança e Higiene Ocupacionais Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Engª. Jacqueline Castelo Branco | [email protected] | +351 225 081 929

2º Ciclo / Mestrado em Engenharia de Serviços e Gestão Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: João Falcão e Cunha | [email protected] | +351 225 081 639

2º Ciclo / Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico Coordenação: FEUP + FEP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de ju-nho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: João José Pinto Ferreira | [email protected] | +351 917 072 250

2º Ciclo / Mestrado em Mecânica Computacional Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Aca-démicos | [email protected] | +351 225 081 977 / 1405

2º Ciclo / Mestrado em Multimédia Coordenação: FEUP + FBAUP + FCUP + FEP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 20 + So-brantes (2ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Carlos Guedes | [email protected] | +351 225 081 871

2º Ciclo / Mestrado em Planeamento e Projecto Urbano Coordenação: FEUP + FAUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Ana Natálio Sousa | [email protected] | +351 225 081 973

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Biomédica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 10 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: José António Nogueira | [email protected] | +351 225 081 819

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Civil Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 25 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Júlia Aroso | [email protected] | +351 225 082 139 / +351 220 413 706

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia de Minas e Geo-Recursos Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 1 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Paula Lima | [email protected] | +351 220 413 163

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia do Ambiente Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até

Page 37: UPorto Alumni #16

15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dra. Célia Cer-queira | [email protected] | +351 225 081 673

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: José António Nogueira | [email protected] | +351 225 081 809

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Física Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 4 (1ª fase); 1 + Sobrantes (2ª fase) • Crédi-tos: 180 • Mais Info.: Serviços Académicos | [email protected] | +351 225 081 977 / 1405

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia e Gestão Industrial Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Isabel Ribeiro | [email protected] | +351 225 081 639

3º Ciclo / Doutoramento em EngenhariaInformática Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 10 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Sandra Reis ou Pedro Silva / DEI | [email protected], [email protected] | +351 225 082 134

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia Mecânica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 20 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviços Aca-démicos | [email protected] | +351 225 081 977 / 1405

3º Ciclo / Doutoramento em EngenhariaMetalúrgica e de Materiais Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 3 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Luís Filipe Malheiros | [email protected] | +351 220 413 101

3º Ciclo / Doutoramento em Engenharia e Políticas Públicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas: até 25 de maio de 2012 (1ª fase); 1 de junho a 20 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 10 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: José António Nogueira | [email protected] | +351 225 081 809

3º Ciclo / Doutoramento em EngenhariaQuímica e Biológica Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Cré-ditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Alexandra Ferreira Rodrigues Pinto | [email protected] | +351 225 081 675

3º Ciclo / Doutoramento em Media Digitais Coordenação FEUP + FBAUP + FCUP + FEP + FLUP + FCSH e FCT-U.N.Lisboa • Duração: 8 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase); 1 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Diretor: Artur Pimenta Alves | [email protected] |

3º Ciclo / Doutoramento em Segurança e Saúde Ocupacionais Coordenação: FEUP + FAUP + FBAUP + FCNAUP + FCUP + FADEUP + FFUP + FLUP + FMUP + FPCEUP + ICBAS • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 + Sobrantes (2ª fase) • Cré-ditos: 180 • Mais Info.: Engª. Célia Ferreira | [email protected] | +351 225 081 929

3º Ciclo / Doutoramento em Telecomunicações (MAP) Coordenação: FEUP + FCUP + U.Aveiro + U.Minho • Duração: 6 Semestres • Candi-daturas: 5 de maio a 13 de julho de 2012 (2ª fase) • Vagas: 15 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Hen-rique Salgado | [email protected] | +351 225 081 473

3º Ciclo / Doutoramento em Sistemas de Transportes Coordenação: FEUP + FCT-U.Coimbra + IST-U.T.Lisboa • Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 15 de junho de 2012 (1ª fase); 16 de junho a 12 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase); 3 + Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Servi-ços Académicos | [email protected] | +351 225 081 977 / 1405

Faculdade de Letras (FLUP)Via Panorâmica, s/n • 4150-564 Porto • Tlf: +351 226 077 100 • Fax: + 351 226 091 610 • http://www.letras.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Arqueologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Crédi-tos: 120 • Mais Info.: Diretora: Teresa Soeiro | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Ciências da Comunicação Coordenação: FLUP + FBAUP + FEP + FEUP • Duração: 4 Semestres • Candida-turas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 60 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Manuel Sobral Centeno | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Didáctica das Lín-guas Maternas ou Estrangeiras e Super-visão Pedagógica em Línguas Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 • Vagas: 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Maria de Fátima Outeirinho | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Filoso-fia no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Paula Pereira | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Histó-ria e de Geografia no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Elsa Pacheco | [email protected] | +351 226 077 100 / +351 918 167 230

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão/Francês/Espanhol no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Se-cundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 63 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Carvalho Homem | [email protected] | +351 226 077 183

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão/Francês/Espanhol no Ensino Básico Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 32 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rui Carvalho Homem | [email protected] | +351 226 077 183

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Portu-guês e de Línguas Clássicas no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 37 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Isabel Margarida Duarte | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Ensino do Portu-guês no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Língua Estran-geira nos Ensinos Básico e Secundário Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 74 (1ª fase); 15 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Rogelio José Ponde de León Romeo | [email protected] | +351 226 077 1002º Ciclo / Mestrado em Estudos Alemães Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: John Thomas Greenfield | [email protected] | +351 226 077 184

2º Ciclo / Mestrado em Estudos Anglo-Americanos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Gualter Cunha | [email protected] | +351 226 077 183

2º Ciclo / Mestrado em Estudos de Teatro Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Cré-ditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Gonçalo José do Vale Peixoto e Vilas-Boas | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Estudos Literá-rios, Culturais e Interartes Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Luís Adriano Carlos | [email protected] | +351 918 184 858

2º Ciclo / Mestrado em Filosofia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Eugé-nia Vilela | [email protected] | +351 226 077 187

2º Ciclo / Mestrado em História Contemporânea Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Maria da Conceição Meireles Pereira | [email protected] | +351 934 288 061

2º Ciclo / Mestrado em História da Arte Portuguesa Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Lúcia Maria Cardoso Rosas | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em História e Património Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Inês Amorim | [email protected]; [email protected] | +351 966 631 366

2º Ciclo / Mestrado em História Medieval e do Renascimento Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Paula Pinto Costa | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em História, Rela-ções Internacionais e Cooperação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Jorge Martins Ribeiro | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Linguística Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase); 20 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Ana Maria Barros de Brito | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Museologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Alice Semedo | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Português Língua Segunda / Lingua Estrangeira Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Isabel Margarida Duarte | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Riscos, Cidades e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Ana

Page 38: UPorto Alumni #16

Monteiro de Sousa | [email protected] ou [email protected] | +351 226 077 189

2º Ciclo / Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Cré-ditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Teresa Sá Marques | [email protected] ou [email protected] | +351 226 077 189

2º Ciclo / Mestrado em Sociologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase); 7 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Carlos Manuel da Silva Gonçalves | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Cré-ditos: 120 • Mais Info.: Diretora: Belinda Mary Harper Sousa Maia | [email protected] | +351 226 077 100

2º Ciclo / Mestrado em Turismo Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 35 (1ª fase); 5 (para ingresso no 2º ano) • Cré-ditos: 120 • Mais Info.: Diretor: Luís Paulo Saldanha Martins | [email protected] | +351 226 077 189

3º Ciclo / Doutoramento em Arqueologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 8 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Maria de Jesus Sanches | [email protected] | +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em Didáctica de Línguas Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dire-tora: Maria da Graça Lisboa Castro Pinto | [email protected] | +351 226 077 182

3º Ciclo / Doutoramentoem Estudos Alemães Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 7 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dire-tora: Maria Teresa Vilela Martins de Oliveira Soares | [email protected] | +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em Estudos Anglo-Americanos Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dire-tor: Gualter Cunha | [email protected] | +351 226 077 183

3º Ciclo / Doutoramento em Filosofia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor : José Meirinhos | [email protected] | +351 226 077 187

3º Ciclo / Doutoramento em Geografia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 7 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: José Alberto Rio Fernandes | [email protected] | +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em História Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Luís Miguel Duarte | [email protected] | +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em História da Arte Portuguesa Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Agostinho Araújo | [email protected] | +351 226 077 172 / +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais Coordenação: FLUP + U.AveiroDuração: 6 Semestres • Candidaturas: 7 a 31 de maio de 2012 (1ª fase); 1 de julho a 24 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dr.ª Cristina Silva – De-partamento de Comunicação e Arte | [email protected] | +351 234 401 562

3º Ciclo / Doutoramento em Linguística Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 3 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Ana Maria Barros de Brito | [email protected] | +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em Literaturas e Culturas Românicas Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dire-tora: Zulmira C. Santos | [email protected] | +351 226 077 182

3º Ciclo / Doutoramento em Museologia Coordenação: FLUP + FBAUPDuração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretor: Armando Coelho Ferreira da Silva | [email protected] | +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em Sociologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dire-tor: João Teixeira Lopes | [email protected] | +351 914 157 197

3º Ciclo / Doutoramento em Tradução Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Belinda Mary Harper Sousa Maia | [email protected] | +351 226 077 100

3º Ciclo / Doutoramento em Tecnologiasda Linguagem Humana Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 14 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Diretora: Belinda Mary Harper Sousa Maia | [email protected] | +351 226 077 100

Faculdade de Medicina (FMUP)Rua Prof. Hernâni Monteiro, s/n • 4200-319 Porto • Tlf: +351 225 513 600 • Fax: + 351 225 513 601 • http://www.med.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Cuidados Paliativos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da

FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

2º Ciclo / Mestrado em Educação para a Saúde Coordenação: FMUP + FPCEUPDuração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

2º Ciclo / Mestrado em Epidemiologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

2º Ciclo / Mestrado em Evidência e Decisão em Saúde Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 14 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

2º Ciclo / Mestrado em Informática Mé-dica Coordenação: FMUP + FCUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase); 30 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

2º Ciclo / Mestrado em Medicina Oncologia Molecular Duração: 3 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 4 (1ª fase) • Créditos: 90 • Mais In-fo.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

2º Ciclo / Mestrado em Saúde Pública Coordenação: FMUP + ICBASDuração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

2º Ciclo / Mestrado em Sociologia e Saú-de Coordenação: FMUP + FLUP • Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 18 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Ins-tituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

3º Ciclo / Doutoramento em Biomedicina Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

3º Ciclo / Doutoramento em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

3º Ciclo / Doutoramento em Medicina Duração: 6 Semestres • Candidaturas: até 3 de setembro de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Ins-tituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

3º Ciclo / Doutoramento em Medicina e Oncologia Molecular Coordenação: FMUP + ICBAS • Duração: 7 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 5 (1ª fase) • Créditos: 210 • Mais Info.: Ins-tituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

3º Ciclo / Doutoramento em Neurociências Coordenação: FMUP + ICBAS • Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ins-tituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

3º Ciclo / Doutoramento em Saúde Pública Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 28 de maio a 25 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Instituto de Pós-Graduação da FMUP | [email protected] /[email protected] | +351 225 513 676 / +351 225 513 689

Faculdade de Medicina Dentária (FMDUP)Rua Dr. Manuel Pereira da Silva, s/n • 4200-393 Porto • Tlf: +351 220 901 100 • Fax: +351 220 901 101 • http://www.fmd.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Cirurgia Oral Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 21 de maio a 1 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dra. Carla Pinto | [email protected] | +351 220 901 109

2º Ciclo / Mestrado em Reabilitação Oral Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 21 de maio a 1 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Dra. Carla Pinto | [email protected] | +351 220 901 109

3º Ciclo / Doutoramento em Medicina Dentária Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 21 de maio a 1 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Dra. Carla Pinto | [email protected] | +351 220 901 109

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação (FPCEUP)Rua Alfredo Allen, 4200-135 Porto • Telf: +351 226 079 700 • Fax: +351 226 079 725 • http://www.fpce.up.pt

Page 39: UPorto Alumni #16

2º Ciclo / Mestrado em Ciências da Educação Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase); 10 (para ingresso no 2º ano) • Créditos: 120 • Mais Info.: Serviços Aca-démicos | [email protected] | +351 226 079 700

2º Ciclo / Mestrado em Educação e Formação de Adultos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 27 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Ser-viços Académicos | [email protected] | +351 226 079 700

2º Ciclo / Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Coordenação: FPCEUP + FBAUPDuração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 27 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Ser-viços Académicos | [email protected] | +351 226 079 700

2º Ciclo / Mestrado em Temas de Psicologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 2 a 21 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 50 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Ser-viços Académicos | [email protected] | +351 226 079 700

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências da Educação Duração: 6 Semestres • Candidaturas 1ª fase: 2 a 18 de maio de 2012 (1ª fase); 16 de julho a 31 de agosto de 2012 (2ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase); Sobrantes (2ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Serviços Aca-démicos | [email protected] | +351 226 079 700

3º Ciclo / Doutoramento em Psicologia Duração: 6 Semestres • Candidaturas: 2 a 31 de maio de 2012 (1ª fase) • Vagas: 40 (1ª fase) • Créditos: 180 • Mais Info.: Ser-viços Académicos | [email protected] | +351 226 079 700

Instituto de Ciências Biomédi-cas Abel Salazar (ICBAS)Rua Jorge Viterbo Ferreira nº 228 • 4050-313 Porto • Tlf: +351 220 428 000 • http://www.icbas.up.pt

2º Ciclo / Mestrado em Ciências de Enfermagem Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | [email protected] | +351 220 428 007

2º Ciclo / Mestrado em Ciências do Mar - Recursos Marinhos Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | [email protected] | +351 220 428 007

2º Ciclo / Mestrado em Toxicologia e Contaminação Ambientais Coordenação: ICBAS + FCUPDuração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 20 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | [email protected] | +351 220 428 007

2º Ciclo / Mestrado em Medicina Legal Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | [email protected] | +351 220 428 007

2º Ciclo / Mestrado em Medicina Tradicional Chinesa Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 15 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | [email protected] | +351 220 428 007

2º Ciclo / Mestrado em Oncologia Duração: 4 Semestres • Candidaturas: 11 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 25 (1ª fase) • Créditos: 120 • Mais Info.: Zélia Lopes | [email protected] | +351 220 428 007

3º Ciclo / Doutoramento em Biologia Básica e Aplicada (GABBA) Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 1 a 20 de Junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 12 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ca-tarina Carona | [email protected] | +351 225 570 700 / +351 226 074 900

3º Ciclo / Doutoramento em Ciência Animal Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 1 de junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 6 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | [email protected] | +351 220 428 006

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Biomédicas Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 18 de julho a 18 de outubro de 2012 (1ª fase) • Vagas: 30 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | [email protected] | +351 220 428 006

3º Ciclo / Doutoramento em Ciências Veterinárias Duração: 8 Semestres • Candidaturas: 25 junho a 13 de julho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 4 (1ª fase) • Créditos: 240 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | [email protected] | +351 220 428 006

3º Ciclo / Doutoramento em Patologia e Genética Molecular Coordenação: ICBAS + FMUP • Duração: 7 Semestres • Candidaturas: 1 a 29 de junho de 2012 (1ª fase) • Vagas: 10 (1ª fa-se) • Créditos: 210 • Mais Info.: Ana Paula Pereira | [email protected] | +351 220 428 006

Page 40: UPorto Alumni #16

OLHARES UPORTO ALUMNI 16

38

ALBINO AROSO

“O caminho é o da inovação e da abertura a outras

universidades, em ligação com a indústria”

Médico, “pai” do Planeamento Fami-liar em Portugal | Antigo estudante da

FMUP e docente do ICBAS

A U.Porto esteve parada e fechada em si durante de-masiado tempo, mas noto que nos últimos anos se tem avançado bastante. A Uni-versidade tem estado aberta à investigação com ligação às indústrias. Realço tam-bém a aposta na captação de alunos estrangeiros, onde a U.Porto é hoje a primeira do país. Na rota desse esforço, o caminho é o da inovação e da abertura a outras univer-sidades nacionais e estran-geiras, em estreita ligação com a indústria. Por outro lado, temos que ser capazes de transmitir às novas gera-ções as conceções modernas da ciência e da tecnologia, libertando-nos de princípios enraizados numa sociedade que teima em dizer-nos que é mau fazer isto ou aquilo. Mais do que nunca, a ciência depende do homem e não de lições de moral. Contando que a investigação se centra-rá cada vez mais no conheci-mento humano, gostaria que a U.Porto se desenvolvesse nesse sentido, apostando no evolucionismo, em contra-posição com o criacionismo enraizado.

ÁLVARO DOMINGUES

“Só concebo a Universidade como uma esfera de

liberdade”

Geógrafo | Professor da FAUP | Antigo estudante da FLUP

Das salas de aula à lideran-ça das principais institui-ções da região e do país, vestindo a capa e batina

ou a bata branca dos mais conceituados centros de

investigação portugueses, o legado centenário da

U.Porto repousa hoje nas mãos dos atuais e antigos

estudantes, docentes, investigadores e outras

figuras da academia e da região. São pessoas que

por mérito próprio simboli-zam o passado, o presente e o futuro da maior univer-

sidade portuguesa. Neste espaço reúnem-se alguns

destes nomes*, em cuja primeira pessoa se proje-ta a herança histórica da

U.Porto, mas sobretudo os caminhos, desejos e desa-fios a abraçar pela Univer-sidade no próximo século.

No tempo longo, a Universi-dade manteve a sua centra-lidade na produção do pen-samento, da tecnologia, das ideias. Também teve as suas obscuridades quando era apenas a institucionalização de poderes mais ou menos opressores. Se a “aldeia glo-bal” se transformar em “selva global”, a Universidade tem que voltar a resguardar-se mais, abandonando parte deste fascínio liberal pela “utilidade” da investigação e pela produtividade dos papers. Talvez seja preciso produzir algum conhecimento inútil e radical, ou seremos ema-ranhados na lógica universal do dinheiro que faz dinheiro e geridos por alguma institui-ção de rating global que dirá quem faz o quê e com quê. Só concebo a Universidade como uma esfera de liberdade e de responsabilidade cívica, de constante vigilância entre éti-ca e conhecimento científico, de fertilização cruzada entre esferas distintas de organiza-ção dos saberes e das práticas sociais. Por muito que a sopa global vá inundando o globo, a U.Porto deverá sempre ser do Porto.

* (Ver testemunhos completosno site do Centenário:

http://centenario.up.pt/100olhares)

Page 41: UPorto Alumni #16

UPORTO ALUMNI 16

TIA

GO

RE

IS3

9

ANTÓNIO MURTA

“É preciso fortalecer a dialética universidade-

indústria”

Engenheiro e empresário | Managing Diretor da Pathena | Docente da

EGP-UPBS | Antigo estudante do ISEE (génese da EGP-UPBS)

ANTÓNIO CRUZ SERRA

“O objetivo da U.Porto deve ser o de competir com as

melhores do mundo”

Engenheiro e professor universitário | Reitor da Universidade Técnica de Lisboa | Antigo estudante da FEUP

A Universidade tem contri-buído decisivamente para mudar a matriz de especia-lização industrial do país e para formar/treinar a geração mais educada que Portugal já teve.  Mas há ainda muito a fazer. Precisamos de tornar a dialética universidade-indús-tria muito mais forte – a in-vestigação aplicada pode ser uma fonte de financiamento e de desafio para a comuni-dade científica. A Univer-sidade terá de ser cada vez mais uma universidade eu-ropeia de grande reputação, que se constrói com ciência reconhecida e com os melho-res alunos, venham eles de onde vierem. A Universidade e a cidade terão de funcionar como polos de atração para novas empresas se erigirem à sua volta recorrentemente e nos mais diversos domí-nios. Cem anos não é muito tempo face à importância da Universidade como conceito estruturante da sociedade. Projete-se, pois, os 100 se-guintes. E faça-se isso com o sentimento de construir, de desenhar o futuro. Ele não acontece, desenha-se.

Gosto de olhar para a U.Porto como uma das poucas uni-versidades portuguesas que têm um papel relevante para o progresso científico e eco-nómico do país. A U.Porto é hoje a maior universidade portuguesa, tem uma produ-ção científica muito relevante e forma um conjunto de pes-soas que representam o futu-ro do nosso país. Nesse senti-do, o papel da Universidade, como o das outras grandes universidades portuguesas, é o de ser capaz de ser o mo-tor que vai fazer com que o Portugal do futuro seja mui-to melhor que o do presente, com recursos humanos mui-to mais qualificados e onde a criação de conhecimento seja uma preocupação constante. A U.Porto evoluiu muito nos últimos 20 ou 30 anos. Passou a fazer um trabalho científico incomparavelmen-te superior àquele que fazia no passado. Mas tem ainda muito caminho a percorrer. O grande objetivo da U.Porto deve ser o de competir com as melhores universidades da Europa e do mundo.

AUGUSTO SANTOS SILVA

“A U.Porto tem feito um esforço notável de

modernização”

Sociólogo e político | Professor catedrático da FEP | Ex-ministro da Educação, da Cultura, dos Assuntos

Parlamentares e da Defesa Nacional | Antigo estudante da FLUP

A U.Porto tem feito um es-forço notável de moderniza-ção e plena inserção social e territorial, nas últimas três décadas. Um esforço em ge-ral conseguido. O nível de internacionalização que atin-giu, a excelência de várias das suas escolas, centros de investigação e académicos, a capacidade de atração de es-tudantes, nos vários ciclos de estudos, o diálogo e parceria que vem construindo com os atores relevantes do seu meio ambiente, estão aí para comprová-lo.A U.Porto foi criada pela Re-pública. Saibamos ser repu-blicanos, no sentido que esta palavra pode e deve ter hoje: interessados na coisa públi-ca, atentos aos desafios do nosso tempo, convictos no valor do conhecimento que se faz e difunde em comu-nidade. Daqui a 100 anos? Gostaria que a Universida-de fosse, continuasse a ser, o que sempre quis ser: um lugar de estudo livre, crítico, empenhado.

CARLOS DANIEL

“A U.Porto é das instituições que mais têm feito pelo

país”

Jornalista | Antigo estudante da FLUP

A U.Porto tem protagonizado um papel essencial na vida da cidade e da região. O prestígio que alcançou é extraordiná-rio. A formação que dá a mi-lhares de alunos é reconheci-da como de qualidade ímpar. A investigação que faz tem uma repercussão mediática, nacional e internacional, que só nos pode orgulhar. Nesse sentido, é das instituições que mais têm feito pelo ensi-no, pela região e seguramente pelo país. O caminho a per-correr passa pela qualidade de formação, que deverá sempre atender ao que são as neces-sidades do mundo; a outra vertente essencial é a via da investigação, em que a Uni-versidade deve continuar a apostar para poder manter-se como instituição de vanguar-da em várias áreas do conhe-cimento. Não podemos proje-tar o que vai acontecer daqui a 10 anos, quanto mais a 100, mas se existir U.Porto nessa altura, e acredito que exista, que guarde os elementos es-senciais que a caraterizam: a capacidade de ser estruturan-te para uma região e para um país, e suficientemente inova-dora para se adaptar a novas realidades.

Page 42: UPorto Alumni #16

OLHARES UPORTO ALUMNI 16

40

EDUARDO AIRES

“A U.Porto tem a tremenda particularidade de se fundir

com a cidade”

Designer | Docente da FBAUP | Antigo estudante da ESBAP

A U.Porto tem a tremenda particularidade de se fundir com a cidade, não só ao ní-vel do património edificado, como da sua esfera socioló-gica. Essa argamassa socio-lógica faz da relação com a cidade uma exigência que, honestamente, a Universi-dade não tem vindo a apro-veitar quer como espaço de afirmação, quer como espaço exploratório para cimentar as novas demandas do ensino superior, na Europa do sécu-lo XXI. Identifico uma janela de oportunidade, ainda vazia, para que a U.Porto se possa afirmar mais com a cidade e pela cidade. Gostaria que [da-qui a 100 anos] se celebrasse uma Universidade que só te-nha sentido existir neste local, respeitando os valores da re-gião e do país, diferenciando-se de todos os outros não-lu-gares onde se oferece ensino superior pretensiosamente qualificado. Uma Universida-de fortemente caracterizada pelo lugar, com alma, sem descurar a excelência do saber e do saber-fazer e, sobretudo, que se constitua como farol e referência no mapa das uni-versidades mais prestigiadas.

ELISA FERREIRA

“A U.Porto deve ser ‘global’ sem subserviência e ‘local’

sem provincianismo”

Economista e política | Deputada do Parlamento Europeu | Ex-ministra do Planeamento e do Ambiente | Antiga

estudante e docente da FEP

É difícil antecipar tendências e definir estratégias num mundo em mudança célere, onde a economia, de forma mais evidente do que em qualquer outra época, parece condicionar a sociedade no seu conjunto e determinar as opções políticas. Neste qua-dro, gostava que a U.Porto evoluísse por forma a manter o equilíbrio entre uma par-ticipação ativa no contexto mundial e a salvaguarda da sua identidade própria. Ser “global” sem subserviência e “local” sem provincianis-mo, formando atores civica-mente ativos, tecnicamente competentes e culturalmen-te robustos é o que desejo, sabendo como será difícil a concretização. Para os jovens a quem a minha geração dei-xou, involuntariamente, um mundo muito mais comple-xo, instável e desafiante do que aquele em que nós vive-mos, vão as minhas palavras de confiança. Se em cada crise há uma oportunidade, ninguém melhor do que eles será capaz de a descobrir.

FÁTIMA CAMPOSFERREIRA

“Gostaria que a Universidade continuasse a

marcar os vindouros”

Jornalista | Antiga estudante da FLUP e da Escola Superior de Jornalismo do

Porto (génese do curso de Ciências da Comunicação da U.Porto)

Além da importância deci-siva que a U.Porto teve na minha vida, e na minha car-reira, guardo as melhores recordações do tempo de estudante. O exercício demo-crático da instituição, a hu-manidade dos professores, o espírito académico que ligou alunos e professores. A Uni-versidade definiu o meu ca-minho profissional, a minha vida, e, talvez mais do que isso, ensinou-me a compre-ender a arte e a cultura. Este sentimento é, para mim, tão importante que não descarto a possibilidade de voltar à História num percurso pro-fissional. Daqui a 100 anos, gostaria que a Universida-de continuasse a marcar os vindouros, proporcionando saber e humanidade, desen-volvendo o gosto pelas “coi-sas belas”.

FERNANDO FREIRE DE SOUSA

“O caminho aponta para uma abertura à excelência

nas competências e nos saberes”

Economista | Ex-secretário de Estado para a Competitividade e Internacio-nalização | Antigo estudante e atual

docente da FEP

A U.Porto é seguramente o mais constante fator de desenvolvimento do Porto e da região Norte do último século. Hoje, os desafios são outros e a projeção local e nacional já não basta; a estra-tégia e a prática da U.Porto que o reitor Marques dos Santos dirige exprimem cla-ramente essa perceção. O caminho faz-se caminhando. E, inquestionavelmente, este apontará para fora e para cima, para uma imperiosa abertura ao exterior e à ex-celência nas competências e nos saberes. Haverá que prosseguir o estímulo de conteúdos essenciais como redes, parcerias, cooperação, mobilidade, cosmopolitis-mo… Neste sentido, e em-bora não consiga antecipar a U.Porto de 2112, quero acreditar nela como uma plataforma de conhecimen-to capacitada para integrar dinâmicas internacionais de primeira grandeza sem deixar de permanecer pro-fundamente ligada ao tecido económico e social de que emana.

Page 43: UPorto Alumni #16

41

ISABEL PIRES DE LIMA

“Impõe-se-nos não deixar que a Universidade se transforme numa

máquina de produção de profissionais”

Docente universitária e política | Ex-ministra da Cultura | Professora

catedrática e investigadora da FLUP | Antiga estudante da FLUP

A Universidade pós-Bolonha é melhor e pior que a que conhecemos no século XX. Cumpre-nos aproveitar o que de melhor nos trouxe e con-quistámos, mas impõe-se-nos também o dever de não deixar que se transforme, em nome das muitas virtualidades da Universidade aberta, demo-crática e tendencialmente profissionalizante de hoje, apenas numa máquina de produção de profissionais e até de investigadores forma-tados para e pelo mercado e à sua exclusiva medida. Uma Universidade com fu-turo continua a ser aquela que treina no pensamento, no pensamento cognitivo e no pensamento emocional, o mesmo é dizer que treina nas ciências e nas artes, que produz inovação – e é sempre bom lembrar, não há inova-ção sem pensamento. O futu-ro transporta a interdiscipli-naridade e a interculturalida-de. Se a nossa Universidade não entender isso perderá o futuro. Gostaria que a minha Universidade persistisse em ser uma Universidade que pelo cultivo do pensamento antecipe o futuro.

LUÍS FILIPE MENEZES

“A U.Porto será indissociável de um projeto de alavancagem do Porto e

do Norte”

Político | Presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Gaia | Antigo

estudante da FMUP

A U.Porto é um alfobre de gente com inegáveis quali-dades humanas, técnicas e cívicas. A Universidade deve assim ter todas as condi-ções para ser um espaço que transmita saber e que ajude a criar no seu seio projetos potenciadores de estimular a economia da cidade, da região e do país, ajudando com outros parceiros, como a autarquia, a fomentar um mercado de trabalho capaz de absorver os jovens licen-ciados. A U.Porto é hoje um dos poucos focos luminosos da região Norte, pelo seu prestígio científico e cultural. Será, no futuro, indissociável de um projeto de alavanca-gem da imagem e da força do Porto e do Norte. O cami-nho que está a ser percorrido é o correto. Mas gostaria de ver um maior envolvimento da comunidade não científi-ca na vida da Universidade. Gostaria que a U.Porto fosse elevada a parceiro privilegia-do de uma estratégia política que devolvesse ao Porto e ao Norte a sua energia vital de empreendedorismo e liber-dade criadora.

MANUEL LOFF

“A Universidade deveria garantir que não é necessário

sair-se deste país para se procurar a realização

profissional”

Historiador | Antigo estudante e atual docente da FLUP

O papel que a Universidade desempenha na comunidade é muito significativo. Por um lado, porque é a maior uni-versidade do país. Por outro, mesmo tendo que competir com várias universidades num raio de distância redu-zido, desempenha um papel central no desenvolvimento da região Norte. Nesse senti-do, a Universidade já propor-ciona instrumentos muito importantes para a sua reali-zação no campo da formação, mas ainda não conseguiu, in-serida que está numa região em crise, dar expectativas profissionais e de futuro de vida a uma grande percenta-gem dos seus licenciados, dos seus mestres e dos seus dou-tores. Creio que esse deveria ser um empenho muito par-ticular da Universidade nos próximos anos. A formação universitária não deve cor-responder simplesmente aos melhores anos da juventude dos jovens que por aqui pas-sam. Deveria ser um espaço de garantia de que não é ne-cessário sair-se desta região e, em tantos casos, sair-se deste país para se procurar a reali-zação profissional.

MANUEL PIZARRO

“A Universidade é o principal esteio de um projeto de desenvolvimento para a cidade e para a Região”

Médico e político | Ex-secretário de Estado da Saúde | Deputado da Assembleia da República | Antigo

estudante da FMUP

A Universidade é hoje o prin-cipal esteio de um projeto de desenvolvimento para a cidade e para a região. É a partir dela que irradia o co-nhecimento que pode per-mitir a construção de uma nova economia, inovadora e competitiva. É o seu exemplo de exigência, de cosmopoli-tismo aliado à valorização da tradição, que pode constituir o fermento desse ressurgi-mento regional. A Univer-sidade deve por isso pugnar por afirmar esses valores, essa exigência, renovar em cada momento uma ambi-ção de qualidade e liderança. Espero que possa cada vez mais encontrar outros inter-locutores regionais capazes de potenciar as enormes pos-sibilidades de progresso que essa sinergia entre a Univer-sidade e a região abre conti-nuadamente. Espero que o segundo centenário encontre uma U.Porto diferente, adap-tada às novas realidades, mas igual na liderança académica do país.

Page 44: UPorto Alumni #16

OLHARES UPORTO ALUMNI 16

42

MANUEL RIBEIRO DA SILVA

“A U.Porto terá de manter uma permanente abertura à inovação e à internaciona-

lização”

Químico | Professor jubilado da FCUP e emérito da U.Porto

Sendo já uma grande Uni-versidade, com prestígio fir-mado internacionalmente, a U.Porto terá de manter a continuidade do desenvol-vimento que tem vindo a cultivar, com uma perma-nente abertura ao exterior (indústria, organizações e empresas, públicas e priva-das), incrementar a diversi-ficação dos seus saberes e competências numa pers-petiva das necessidades da sociedade em que está inse-rida, mantendo uma perma-nente abertura à inovação e à internacionalização, sem descurar uma cultura de ri-gor e exigência. Parâmetros tão simples mas sem dúvida tão exigentes pressupõem que professores, investiga-dores, funcionários e estu-dantes desenvolvam cada vez melhores aptidões e maior rigor, nas componentes de formação científica, cultural, de investigação e de desen-volvimento tecnológico, e que a riqueza de diversidade, independência e identidade das unidades da U.Porto seja preservada, com uma pers-petiva de uma maior intera-ção e colaboração mútua das suas múltiplas valências.

MARIA JOÃO VASCONCELOS

“O peso da Universidade não impede a fácil comuni-

cação com a cidade”

Historiadora | Diretora do Museu Nacional Soares dos Reis | Antiga

estudante da FLUP

É essencialmente no campo dos museus que posso situar a minha experiência e, a esse nível, tem sido fascinante a forma como se têm articula-do os saberes em atividades de expressão pública em que o peso da Universidade não impede a fácil comunicação com a cidade, permitindo uma proximidade aos assun-tos “sérios” que estimula a curiosidade e a capacidade crítica. Parece-me ainda re-levante a forma como tem lidado com a presença dos alunos estrangeiros, cujo tes-temunho constitui uma im-portante forma de divulga-ção da qualidade da U.Porto. Penso que a chamada de atenção que se está a fazer durante este ano vai conso-lidar a consciência de que a U.Porto é uma instituição de referência, cujo passado e presente deixam adivinhar uma desejável afirmação cada vez maior entre as suas congéneres no campo do sa-ber e entre as entidades da cidade no esforço do seu de-senvolvimento equilibrado.

MARIA OLIVEIRA

“Vale a pena investir na in-terlocução entre os centros de investigação e as empresas”

Investigadora do IBMC/INEB e IPA-TIMUP| Medalha de Honra L’Oréal

Portugal para as Mulheres na Ciência 2009 | Antiga estudante da FCUP

A consolidação da U.Porto ao nível regional, nacional e internacional depende da permanente aposta na quali-dade do ensino e da investi-gação. Para tal, a Universida-de deve investir na formação e avaliação dos seus docentes e também dos seus investiga-dores; deve continuar a apos-tar em ações de formação e em workshops que apoiam as necessidades dos docen-tes e investigadores; e vale a pena investir na interlocução entre os centros de investiga-ção e as empresas, atraindo o investimento empresarial e diminuindo a dependên-cia do poder central. A Uni-versidade somos todos nós, estudantes, docentes, corpo técnico e administrativo e in-vestigadores. O seu sucesso depende seguramente da ati-tude proativa de todos. Penso sinceramente que a U. Porto tem todas as qualidades cien-tíficas e técnicas para daqui a 100 anos se afirmar como uma das mais conceituadas universidades da Europa. Haja investimento e vontade!

MIGUEL CADILHE

“Gostaria que a U.Porto fosse uma referência mun-dial da ciência e da cultu-

ra”

Economista | Ex-ministro das Finan-ças | Antigo estudante e professor

da FEP

O caminho para a afirmação plena da Universidade deve ser aquele que vem percor-rendo... Que é o oposto do imobilismo e do “contempla-tivismo”. São caminhos de qualidade, criatividade, uni-versalidade. É o caminho dos atos producentes ou, se qui-sermos, da produtividade, sem o que uma instituição não vive – vegeta. Um cami-nho que permite atravessar as vanguardas da técnica, da ciência e da cultura, apostar na internacionalização e na exportação de investigação e saber. Caminho que afirme uma crescente autonomia financeira perante o Orça-mento do Estado e diga não a qualquer forma de despe-sismo. Gostaria que nos 100 anos, e muito antes disso, a U.Porto pudesse ser vista como uma referência mun-dial da ciência e da cultura. Brindo com um Porto em homenagem a todos quan-tos trabalham e estudam na U.Porto e, assim, respeitam a história da instituição e a memória de todos os que tor-naram possível o justo pres-tígio, que é a melhor razão para comemorarmos o seu centenário.

Page 45: UPorto Alumni #16

43

RUI COSTA

“A Universidade tem de ir buscar cientistas jovens e de

topo”

Cientista | Investigador principal do Programa Champalimaud de Neuroci-ências | Antigo estudante do GABBA

/ U.Porto

A U.Porto não é uma univer-sidade regional. É a maior universidade portuguesa e, até para se afirmar na região e no país, deverá pensar-se e construir-se como uma uni-versidade que esteja entre as melhores universidades da Europa e do mundo. A U.Porto em que eu entrei teve a capacidade para ir buscar pessoas que estavam lá fora e que estavam no topo das suas áreas. Hoje, a Universidade tem que continuar esse es-forço de ir buscar pessoas no-vas e de topo. Por outro lado, deve-se apostar numa maior visibilidade do conhecimento produzido na Universidade, como forma de atrair mais investimentos internacio-nais. Gostaria que [daqui a 100 anos] se celebrasse uma Universidade com um mo-delo diferente do das outras universidades portuguesas e europeias; uma Universidade em que se privilegia o conhe-cimento, que forma pessoas para o mundo, que tem in-vestigação de topo mas que lidera as tendências de cada momento.

RUI SÁ

“O caminho da U.Porto passa pela afirmação inter-

nacional”

Engenheiro e político | Ex- vereador da Câmara Municipal do Porto |

Diretor da Unidade de Energia e Am-biente do INEGI | Antigo estudante

da FEUP

Afirmando-se como esteio da cidade e da região, o ca-minho da U.Porto passa pela afirmação internacional. Sem perder a sua identidade, procurando e fomentando a diversidade de opiniões e de conceitos, abrindo as portas a todos os que têm capaci-dades intelectuais para a frequentar, criando formas de rejuvenescimento perma-nente do seu corpo docente e de investigação, fomentando a cooperação e a racionali-zação de recursos, pondo de lado o individualismo “um-biguista” e combatendo a di-minuição das exigências e do facilitismo, de que Bolonha é um expoente. E não deitando para o lixo um percurso com 30 anos de ligação universi-dade/tecido económico, que demonstrou que a coopera-ção entre estas duas realida-des tem que ser alicerçada em instituições de interfa-ce, com quadros de pessoal competente e dinâmicas e culturas que não estejam sujeitas aos calendários le-tivos nem às preocupações, legítimas, de progressão nas carreiras académicas.

TERESA SIZA

“Gostaria de pensar a Uni-versidade como um lugar de

irreverência”

Historiadora e fotógrafa | Ex-diretora do Centro Português de Fotografia |

Antiga estudante da FLUP

A U.Porto é hoje muito mais presente do que no meu tempo de estudante, e gostaria que o fosse cada vez mais, graças ao valor e esforço dos melhores. O po-tencial de conhecimento e o incentivo à investigação e à valorização pessoal é um capital que a Universida-de deve pôr à disposição do meio social e, em contra-partida, pode ganhar muito com a(s) experiência(s) e os saberes que por aí andam à solta…  Gostaria de pensar a Universidade como um lugar de saber, mas também de ci-dadania, de irreverência, de revolta se preciso for. E se calhar é mesmo… [A U.Porto daqui a 100 anos?] Não sou capaz de pensar um futuro tão longínquo. Será por estar tão absorvida por um futuro próximo tão negro?

VÍTOR HUGO

“A U.Porto deve promover um intercâmbio muito maior

entre as faculdades”

Ex-hoquista e Selecionador Nacional de Hóquei | Médico dentista | Antigo

estudante da FMDUP

Não há qualquer compara-ção entre olhar para a Uni-versidade hoje e aquela que tínhamos há 20 anos. Con-tudo, e apesar das conquistas realizadas, a Universidade pode e deve promover um intercâmbio muito maior entre as faculdades. Apesar de haver alguma evolução nesse sentido, a dispersão dos polos universitários faz com que ainda haja um dis-tanciamento muito grande entre as escolas. O caminho passará também pela divul-gação daquilo que a Univer-sidade faz, do trabalho dos nossos docentes e estudan-tes. No fundo, daquilo que ela tem de melhor. Há muita gente que tem os olhos pos-tos na Universidade. Não é à toa que temos dois “Nobel” da Arquitetura e que temos vindo a crescer nos rankings. Mas temos que ter capacida-de para projetar ainda mais essa imagem de sucesso. Em termos de ensino também podemos melhorar. A quali-dade trabalha-se diariamente e temos que ser capazes de resistir ao caminho da facili-dade e do facilitismo.

Page 46: UPorto Alumni #16

Insatisfeita com co-mercialização on-line de bilhetes em Portu-gal e capacitada com as competências em empreendedorismo

do MBA Executivo da EGP-UPBS, Emília Ca-tarina Simões decidiu

criar a Last2Ticket – uma empresa de

e-ticketing com uma plataforma eletrónica desenvolvida de raiz.

A startup incubada no UPTEC emite bilhetes

eletrónicos, o que per-mite a respetiva com-pra on-line até à hora

do evento, sem neces-sidade de impressão

em papel ou de paga-mento de taxas adicio-nais. E muito menos de

esperar em filas…

Quando é anunciada a vinda de uma estrela pop a Portugal, quase sempre assistimos a verdadeiras liturgias de

penitência dos fãs mais entusiásticos. Filas cicló-picas formam-se à frente das bilheteiras e outros pontos de venda, obrigando a provações que vão desde a privação do sono (sim, chegam a pernoi-tar) à impossibilidade de cumprir os mais básicos preceitos de higiene. Tudo para adquirir o precio-so bilhete para o concerto, custe o que custar. O ritual repete-se, com raras nuances, sempre que Madonna, U2 ou Rolling Stones, por exemplo, se dignam a tocar no retângulo pátrio. Vida de fã não é fácil… …Mas pode sê-lo. É possível evitar a via-sacra dos bilhetes com o recurso a plataformas eletrónicas de e-ticketing, ganhando-se em comodidade, ra-pidez e economia o que se perde… no convívio entre fãs, durante os intermináveis tempos de es-pera nas filas. Exageros à parte, a verdade é que a internet abriu um vasto campo de possibilidades de compra e venda de bilhetes on-line. Assim terá pensado Emília Catarina Simões, a jovem empreendedora que, em abril de 2011, fundou a empresa Last2Ticket. Esta startup incu-

RIC

AR

DO

MIG

UE

L G

OM

ES

44

EMPREENDER UPORTO ALUMNI 16

bada no Polo Tecnológico do UPTEC (Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto) disponibiliza, justamente, uma plataforma eletrónica com três soluções na área da bilhética: a comercialização on-line de bilhetes e outro tipo de ingressos, a gestão integrada do evento (controlo em tempo real de dados relativos aos participantes e à evo-lução das vendas) e a validação digital do acesso ao evento (a partir de um sistema inovador de código de barras). Dito assim, poder-se-á pensar que a plataforma da Last2Ticket é igual a tantas outras que atuam no mercado de e-ticketing. Contudo, há uma sé-rie de vantagens para o consumidor que diferen-ciam esta plataforma da maioria das que operam em Portugal e no mundo. Vantagens essas que decorrem do facto do bilhete ser eletrónico, cir-cunstância que permite a sua compra on-line até à hora do evento, sem necessidade de impressão em papel ou de pagamento de taxas adicionais. O processo revela-se, de facto, muito cómodo: o bi-lhete é enviado para o e-mail ou SMS do compra-dor, podendo ser validado digitalmente no evento mediante a respetiva apresentação no telemóvel, no tablet ou no laptop. E lá se vão as penosas filas de espera.

Importância do MBA da EGPMas para chegar a esta solução aparentemente simples, Emília Catarina Simões teve de burilar bastante o plano de negócios originalmente gi-zado num MBA Executivo da EGP – University of Porto Business School. A sócia-fundadora da Last2Ticket frequentou o referido MBA em 2009 e, na disciplina de Empreendedorismo, chegou à ideia de negócio que hoje desenvolve na sua empresa. “Foi fundamental fazer o MBA”, su-blinha Emília Catarina Simões, pois “não estava nos meus planos o sonho de criar um negócio. O voltar a estudar abriu-me muitas perspetivas.

Page 47: UPorto Alumni #16

Foi muito entusiasmante criar uma ideia, fazer um plano de negócios e convencer uma equipa de seis pessoas a avançar com o business plan”, explica a empresária. Um outro fator crucial no desenvolvimento da ideia foi “a experiência pes-soal de insatisfação pelo modo como hoje são ge-ridos os bilhetes”. Além da apetência empreendedora que criou em Emília Catarina Simões, o MBA deu-lhe “compe-tências na área do negócio que antes não tinha”. A empresária é licenciada em Engenharia Eletró-nica e de Telecomunicações e, durante dez anos, trabalhou numa multinacional de telemóveis. Logo, não tinha experiência empresarial relevan-te, embora a formação em engenharia lhe fosse útil para o projeto de empreendedorismo que viria a abraçar. Concluído o MBA e sem ocupação profissional, dado que entretanto abandonara a empresa onde trabalhava, Emília Catarina Simões diz que “hou-ve de facto qualquer coisa, que não sei muito bem explicar, que me fez avançar”. Por isso, sub-meteu o seu projeto ao Programa Invest + (inicia-tiva do IEFP), obtendo um financiamento inicial de 100 mil euros. Depois, contratou uma dupla de programadores para desenvolverem de raiz a plataforma de e-ticketing que tinha em mente. Mais tarde, tratou de encontrar um espaço físico para a empresa: primeiro, a Last2Ticket esteve incubada na ANJE – Associação Nacional de Jo-vens Empresários e, por fim, no UPTEC, onde ainda se encontra.“Atualmente, este espaço [no UPTEC] é mui-to importante para nós. Não tem a ver com as instalações físicas. Aqui há uma dinâmica muito favorável às empresas e, para nós, é muito impor-tante a ligação à Universidade do Porto, ao Polo de Indústrias Criativas, à própria EGP… Estou muito satisfeita por termos vindo para aqui. Esta

dinâmica vai-se concretizando a cada dia que pas-sa, porque faço novos contactos a partir da gestão do parque. É fácil fazer pontes. E depois há todo este espírito….”, salienta Emília Catarina Simões, a propósito da incubação no UPTEC.

“Melhor plataforma de eventos global”O primeiro evento com gestão de bilhetes pela Last2Ticket foi o festival Surf at Night, em Cor-tegaça, em agosto de 2011. Depois seguiram-se eventos tão díspares como o Portugal Fashion, as conferências Ignite, o TEDx O’Porto ou o Porto-Jóia. No entretanto, a plataforma continuou a ser desenvolvida tecnologicamente. “Está a crescer desde o dia em que nasceu. A cada evento que fazemos, a plataforma fica mais robusta porque criamos soluções específicas. O nosso objetivo, para já, é termos a melhor plataforma possível e encher a plataforma. Diria que ainda não está numa fase madura, mas quase. Está perfeita-mente capaz de competir com as plataformas internacionais”, garante Emília Catarina Simões. “Estamos ainda a investir muito nesta plata-forma. O que vai acontecer de seguida é uma incógnita. Há a possibilidade de acoplar novos serviços, mas para já estamos muito focados em conseguir a melhor plataforma de eventos glo-bal”, acrescenta a empresária. Emília Catarina Simões revela, a propósito, que “o objetivo é claramente a globalização da plataforma”, sendo certo que esta já inclui um evento que se vai realizar no Brasil. “Estamos a fazer pesquisa de mercado noutros locais e iden-tificação de parceiros, nomeadamente na Europa e EUA”.Por ora, a empresa conta com cinco colabo-radores (dois a tempo inteiro) e, segundo a sua sócia-fundadora, “os números já vão ser interessantes em 2012. Estamos a crescer. O re-torno vai chegar em 2012”.

FOT

OS

: EG

ÍDIO

SA

NT

OS

Emília Catarina Simões

Page 48: UPorto Alumni #16

TIA

GO

RE

IS

46

INVESTIGAR UPORTO ALUMNI 16

Eurico Morais de Sá tinha três anos quando a mãe lhe disse que o Pai Natal vivia na Lua. Desde esse momento passou sema-

nas a olhar para o céu, intrigado sobre como seria possível uma figura tão grande caber no pequeno queijo lunar que via da janela. Foi nessa altura que começou a questionar o mundo e a perce-ber que estava destinado a procurar respostas *. Hoje, fá-lo como investigador pós-doutorando do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da U.Porto e constitui uma das histórias predile-tas de Maria de Sousa. São muitas. Mais de 100. E nenhuma se repete. “Não há UM aluno GAB-BA. O que traz os estudantes é a possibilidade de serem o melhor cientista que consigam, em completa liberdade. Esse é o nosso cartão de visi-ta”, introduz a cientista e mentora do programa que mudou a forma de ensinar e de fazer ciência em Portugal.Percebê-lo exige recuar mais de 15 anos e 107 doutorados até 1996, ano em que o GABBA é criado a partir do encontro de quatro mestrados lecionados na U.Porto. Da Faculdade de Ciências vinha o mestrado em Genética, liderado por An-tónio Amorim. Medicina respondia com os mes-trados em Oncobiologia (Manuel Sobrinho Si-mões) e Biologia Celular (Conceição Magalhães). Maria de Sousa trazia a experiência de mais de dez anos do mestrado em Imunologia do Institu-to de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS). “Todos assentavam nos pressupostos que servi-riam de base ao GABBA”, nota a investigadora. Ao reuni-los, a U.Porto distinguia-se “pela valo-rização pioneira do ensino pós-graduado em Por-tugal”. Mas ia mais além. “A grande inovação foi a capacidade de ‘partir parede’ entre faculdades. O GABBA não era apenas de uma unidade. Era da Universidade. De algum modo, introduzimos Bolonha com 10 anos de antecedência…”.À inovação funcional, traduzida na coordenação rotativa do programa entre as três faculdades (o ICBAS detém a sede administrativa desde 2006), em estreita ligação com o IBMC e o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP), o GABBA acrescenta uma metodologia que o

Criado em 1996, o Programa Graduado em Áreas da Biologia Básica e Aplicada (GABBA) da U.Porto constitui uma das

mais inovadoras e bem-sucedidas expe-riências de ensino pós-graduado em Por-

tugal. A ele se deve a formação de uma nova geração de cientistas em múltiplos campos de investigação e treinados nos

melhores laboratórios do mundo. Mas mais de 100 doutorados depois, o ob-

jetivo do GABBA continua a ser um só: “Criar o melhor cientista que há dentro

de cada um”.

Eurico de Sá e Maria de Sousa

* Adaptado de MANOEL, DiogoGABBA: A decade and a half in the life of a graduate program (1996-2011).Porto: GABBA, 2011.

Page 49: UPorto Alumni #16

torna único no quadro do ensino pós-graduado em Portugal. Depois de um primeiro ano em que percorrem os laboratórios da U.Porto e outros centros de investigação nacionais e estrangeiros à descoberta das diferentes áreas da Biologia, os estudantes têm a possibilidade de escolher qual-quer laboratório no mundo para desenvolverem o trabalho de doutoramento. “O crivo é à entrada. A partir daí, só há limites para os que não entra-ram”, sintetiza Maria de Sousa.

Formar em liberdade Foi tudo isso o que Eurico de Sá procurou no GA-BBA, quando se candidatou à 8.a edição do pro-grama, em 2001. Para trás ficavam a licenciatura em Bioquímica da U.Porto e as noites passadas à janela do quarto. Mas não a busca por respostas. “Na altura encontrava-me perante a encruzilhada de decidir qual o ramo de investigação para fa-zer o doutoramento. Uma decisão extremamente difícil, tendo em conta a variedade de questões importantes em Biologia”, diz.O perfil encaixa no ADN que parece unir as várias gerações GABBA. Ali não cabem respostas feitas.

Ao invés, “queremos pessoas com iniciativa, que sejam originais, que estejam abertas a aprender e que não tenham medo de fazer coisas diferen-tes. Não podem ser pessoas que nunca viram o mundo, que não trabalharam num laboratório no verão, que não sabem como é ‘chato’ fazer inves-tigação”, traça Maria de Sousa. É apenas uma das coisas que os candidatos ao GABBA ouvem dos coordenadores do programa durante a entrevista de seleção. Outra é que “no fim de tudo, é o gru-po que define a escolha. Em cada edição temos que escolher doze pessoas. Se todos souberem de moscas, isso não faz um grupo. Temos que ter alunos que saibam de moscas, de pessoas, de ca-valos e de vacas, para que colaborem e aprendam uns com os outros”.Eurico escolheu as moscas. Mas ainda não o sa-bia quando iniciou o primeiro ano do GABBA. Desse período destaca “o clima de imersão cientí-fica” vivido “24 sobre 24 horas”. “Na altura tínha-mos módulos teóricos em Lisboa e em Espanha. Chegámos a estar um mês sem vir ao Porto”, re-corda. Foi numa dessas viagens que descobriu a “paixão” pela Biologia de Desenvolvimento, que o levaria ao Laboratório Daniel St Johnson’s da Universidade de Cambridge (Reino Unido). Nos três anos seguintes dedicou o trabalho de douto-ramento a estudar o processo de divisão celular, recorrendo a um modelo da mosca da fruta. As respostas a que chegou sobre a “arquitetura das células” valeram-lhe a publicação de um artigo na Cell, uma das mais importantes revistas cientí-ficas do mundo. A principal resposta, porém, já a desvendara muito antes: “O GABBA transfor-mou um bioquímico com experiência em Cris-talografia em alguém interessado por uma área completamente diferente. Essa é a magia do pro-grama”.

Cérebros sem fronteirasNão foi a olhar para o espaço, mas para um mi-croscópio emprestado, que Pedro Carvalho se apaixonou pela complexidade das células. Em 2011, foi um dos dois alumni do GABBA (a par de Rui Costa, investigador do Center for the Unk-

47

Doutorado em 2008, Eu-rico de Sá reserva, todos os anos, parte das férias de Natal para participar no encontro anual do GA-BBA, o evento que traz os estudantes ao Porto para partilharem os respetivos trabalhos de investigação. É, contudo, a exceção à regra. “A grande falha do programa tem sido a incapacidade de gerar uma verdadeira rede de alumni ao serviço das novas gerações do GABBA”, denuncia Pedro Carvalho. Maria de Sousa assume a lacuna. “Nós conseguimos que os estudantes criem laços fortes dentro de cada edição, mas não o fazemos de forma vertical a todo o programa”. Por isso mesmo, “o grande desafio passa pela criação de uma associação de alumni. Hoje já temos mais de 100 doutorados de alta qualidade em várias áreas de investigação e uma maior interação entre eles traria benefícios à qualidade científica de cada um”. A ideia colhe adeptos entre os GABBA’s. Eurico de Sá projeta uma rede em que “cientistas com diversas especialidades poderiam estabelecer colaborações interdisciplinares”. Uma rede em que “os alunos mais novos beneficiassem da experiência adquirida pelos mais velhos ao longo do doutoramento”, acrescenta André Faustino. Para Maria de Sousa, “a construção de uma rede de competências beneficiaria também a aca-demia, a ciência e a socieda-de portuguesa”. Como? “Por exemplo, através da criação de escolas de verão para advogados, engenheiros ou jornalistas, envolvendo os alumni no processo de ensino”.

APOSTAR NA REDE

Page 50: UPorto Alumni #16

nown da Fundação Champalimaud) distinguidos pelo prestigiado Howard Hughes Institute (EUA) com uma bolsa de 500 mil dólares, destinada a “futuros líderes científicos”. Em 1999, era um recém-licenciado em Bioquímica prestes a iniciar a 3.a edição do GABBA. “O conceito de programa é bastante atrativo. Quando tive de optar, não he-sitei”, nota. Nos meses seguintes, os “wake up calls” de Maria de Sousa e “o contacto com diferentes áreas da Biologia” serviriam de trampolim para um trajeto que é hoje reconhecido internacionalmente. “O GABBA deu-me tempo e criou as condições para que encontrasse um laboratório num ambien-te científico fantástico”, revela o investigador. Encontrou-o no Dana Farber Cancer Institute da Harvard Medical School (EUA), onde concluiu o doutoramento – em Biologia Celular – e o pós-doutoramento. Em 2010, e já com vários artigos publicados na Cell, ruma a Barcelona para liderar o seu próprio grupo de investigação no Centro de Regulação Genómica (CRG).Mais de uma década depois de ter saído de Por-tugal, regressar esbarra, para Pedro Carvalho, numa evidência. “Pelo que sei, a investigação fei-ta em alguns institutos do país está hoje ao nível dos melhores centros do mundo. Há, no entan-to, uma grande discrepância no que diz respeito à massa crítica”, aponta. Ainda assim, “um dia gostaria de regressar e contribuir para a formação de uma nova geração de cientistas portugueses”. Não é o único. Segundo um inquérito realizado aos doutorados do GABBA, apenas 14% dos que terminaram o doutoramento fora de Portugal não pretendem regressar; 37% já voltaram e os restantes 49% querem voltar para retribuir o investimento que o país fez neles. “Nós nunca impusemos isso. O que queremos é que sejam o melhor cientista que há dentro deles. E o que surpreende depois deste tempo é que temos cien-tistas de qualidade em várias áreas, pessoas que lideram laboratórios, temos empresários. Essa é a nossa grande riqueza”, remata Maria de Sousa.

O negócio do conhecimentoDos laboratórios da U.Porto para o “ninho” de biotecnologia do BIOCANT Park, em Cantanhe-de, as palavras ecoam no trajeto de André Faus-tino e Joana Branco, marido e mulher no B.I., alumni do GABBA no currículo e fundadores da Gene PreDit, uma startup de biotecnologia que se dedica ao desenvolvimento de novos fármacos e métodos de diagnóstico para doenças como o cancro.André entrou em 2000 (4.a edição) à procura de uma formação “de excelência” e foi recompensa-do com “a possibilidade de contactar com alguns dos principais cientistas nacionais”. Um ano de-pois, Joana (5.a edição) somava a oportunidade de “contactar de perto com o que de melhor se faz em muitas áreas” mas também o momento que lhe traçaria o futuro. “No primeiro ano foi-nos pedido que organizássemos um seminário. De-cidimos focar-nos nas empresas de biotecnologia em Portugal. O objetivo era tentar dar dicas sobre como iniciar uma empresa nesta área...”.Seriam precisos cinco anos e uma passagem con-junta pelo Baylor College of Medicine, em Hous-ton (EUA), para que o destino se cumprisse na criação da Gene PreDiT, em 2006. “Seguir pela via do empreendedorismo tem muito a ver com a nossa postura na vida. O GABBA acabou por nos dar condições para que essa postura pudesse ser desenvolvida”, explica Joana. Por outro lado, André realça que “a experiência prática adquirida no doutoramento é a base científica dos projetos da empresa”. A ligação dos cientistas empresários ao GABBA não se esgota, contudo, no diploma. Num con-texto em que têm que lidar com “a falta de ex-periência em gestão e planeamento financeiro” e com “a dificuldade em explicar o potencial de um negócio baseado em investigação aos investido-res”, o casal continua a manter contacto com do-centes do programa. “Saber que podemos contar com essa disponibilidade é uma mais-valia muito grande”, salienta Joana Branco, que, em 2012, re-gressa ao programa para orientar um módulo so-bre Empreendedorismo e Inovação. A outra está carimbada no currículo: “Dizer que sou ex-aluna do GABBA é um bom cartão de visita”.

48

INVESTIGAR UPORTO ALUMNI 16

01 Estudantes GABBA 2008

02 GABBA Meeting 2010

03 Equipa de Pedro Carvalho (Centro de Regulação Genómica, Barcelona)

04 Pedro Carvalho

05 André Faustino e Joana Branco

06 Estudantes GABBA 2010

05

01 02 03 04

06

Page 51: UPorto Alumni #16

Campus universitáriosFaculdadesBusiness school

Docentes e Investigadores (1944,9 ETI) (76% doutorados)Não docentes (1688,6 ETI)

Estudantes Estudantes de 1º Ciclo e de Mestrado IntegradoEstudantes de 2º Ciclo / MestradoEstudantes de EspecializaçãoEstudantes de 3º Ciclo / Doutoramento

Estudantes estrangeiros (11 % do total)em programas de mobilidadeem cursos de 1º Ciclo e Mestrado Integradoem cursos de 2º Ciclo (Mestrado)em cursos de 3º Ciclo (Doutoramento)Investigadores Post-DocNacionalidades

Programas de Formação em 2010/11Cursos de 1º Ciclo / LicenciaturaCursos de Mestrado IntegradoCursos de 2º Ciclo / MestradoEspecialização e Estudos AvançadosCursos de 3º Ciclo / DoutoramentoCursos de Formação Contínua

Vagas disponíveis em 2010/11 (15,2% das vagas nacionais)Vagas preenchidas na 1ª fase do concurso nacional 2010/11 (100% das vagas preenchidas)Mais alta classificação média do último colocado das universidades públicas

Unidades de investigaçãoUnidades avaliadas com “Excelente” e “Muito Bom”Unidades integradas em Laboratórios Associados ao EstadoPapers indexados na ISI Web of Science em 2010Patentes portuguesas submetidas (até Dezembro de 2010)Patentes internacionais submetidas

BibliotecasTítulos de MonografiasPublicações periódicas disponíveis on-lineDownloads de artigos científicos

Residências UniversitáriasCamas (91% ocupação)Unidades de alimentação (cantinas, bares, etc)Refeições servidas por diaEstudantes Bolseiros

314

1

2 4691 697

31 38522 480

5 640342

2 923

3 3471 474

501502407463

91

7193518

1354389

399

4 1554 149156,5

603114

2 6725660

27676 47152 213

1 833 891

101 224

183 2775 910

Universidade do PortoA maior instituição de ensino e investigação científica de Portugal e uma das 100 melhores universidades da Europa.

[email protected]

Page 52: UPorto Alumni #16