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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Rogério Silva LESÕES NO FUTEBOL SOCIETY Curitiba 2006

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Rogério Silva

LESÕES NO FUTEBOL SOCIETY

Curitiba

2006

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Rogério Silva

LESÕES NO FUTEBOL SOCIETY

Trabalho de Conclusão do Curso deEducação Física, Aprofundamento emTreinamento Desportivo, da Faculdade deCiências Biológicas e da Saúde, daUniversidade Tuiuti do Paraná.

Orientador: Professor Doutor Amo Krug

Curitiba

2006

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TERMO DE APROVAÇÃO

Rogério Silva

LESÕES NO FUTEBOL SOCIETY

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado e aprovado para a obtenção

do título de Licenciado em Educação Física da Universidade Tuiuti do Parana,

Aprofundamento em Treinamento Oespotivo.

Curitiba, 05 de Dezembro de 2006.

COMlssAo EXAMINADORA

r1 Prof. Doutor Arno Krug - Orientador

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

1.2 PROBLEMA .

1.3 OBJETIVOS .

2.6 IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO .

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1.3.1 Objetivo Geral .

1.3.2 Objetivos Especificos

2 REVISÃO DE LITERATURA.

2.1 FUTEBOL NO BRASIL .

2.1.1 Futsal

2. 1.1.1 Futsal no Brasil ..

2.1.2 Futebol Society.

2.2 LESÕES ESPORTIVAS.

2.3 LESÕES NO FUTBOL .

2.4 LESÕES FREQUENTES NO ESPORTE

2.4.1 Entorse

2.4.1.1 Sinais e sintomas ...

2.4.1.2 O que deve-se fazer

2.4.2 Lesões Musculares (Distensão I Estiramento) .

2.4.2.1 Prevenção de lesões musculares

2.4.2.2 Tratamento

2.4.3 Luxação

2.4.4 Contusão.

2.4.5 Fratura.

2.4.5.1 O que deve-se fazer .

2.5 IMPORTÂNCIA DO ALONGAMENTO

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2.6.1 Aquecimento Geral.

2.6.2 Aquecimento Especifico.

3 METODOLOGIA ..

3.1 TIPO DE PESQUISA ..

3.2 POPULAçÃO E AMOSTRA

3.2.1 População

3.2.2 Amostra .

3.3 INSTRUMENTOS ..

3.4 COLETA DE DADOS.

3.5 ANÁLISE DOS DADOS.

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

5 CONCLUSÕES .

APÊNDICES .

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30

30

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Perfil dos praticantes de futebol society .

Quadro 2 - Dados sobre a freqüência semanal e duração diária da

prática de futebol amador; e a prática de atividade física além do

futebol society . 32

31

Quadro 3 - Dados sobre a incidência, tipo e número de lesões no

futebol society . 34

Quadro 4 - Dados sobre ao tipo e local das lesões e parada no

futebol 36

Quadro 5 - Dados sobre alongamento dos praticantes de futebol

society. 37

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Freqüência semanal da prática de futebol society . 32

Gráfico 2 - Duração média por dia de prática do futebol society . 32

Gráfico 3 - Prática de atividade fisica além do futebol society 32

Gráfico 4 - Incidência de lesões com a prática de futebol society... 35

Gráfico 5 - Número de lesões com a prática do futebol society . 35

Gráfico 6 - Tipo de lesões com a prática do futebol society . 35

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RESUMO

FUTEBOL AMADOR E AS LESÕES MAIS FREQÜENTES

Aluno: Rogério SilvaOrientador: Professor Doutor Arno Krug

Curso: Educação FisicaInstituição: Universidade Tuiuti do Paraná

Este trabalho objetivou identificar as lesões nos praticantes de futebolamador em grama sintética. Para isso, valeu-se de uma pesquisa descritiva,utilizando um questionário com 10 questões, elaborado para o estudo. Aamostra foi de 28 praticantes de futebol society em dois clubes de Curitiba. Osdados foram analisados e os resultados mostraram que os individuos têm umperfil necessitando de mais atividade para a pratica amadora do futebol,levando-se em consideração a média de peso quando comparada com amédia de estatura e faixa etária. Conclui-se também a freqüência e duraçãoda prática são suficientes para uma manutenção de condição fisica, mesmosendo aconselhado que pratiquem outros tipos de atividade fisica, visto que amaioria somente pratica o futebol. Referente às lesões, conclui-se que oevidenciado está de acordo com o tradicionalmente é visto no futebol society,sendo que a principal lesão evidenciada foi a torção. Pode-se também dizerque o segmento do corpo mais lesionado, neste caso o joelho, está tambémdentro de uma normalidade, pois se têm resultados que mesmo no futebolprofissional o joelho é o mais afetado. E por fim, pode-se dizer que a práticado alongamento pode vir a contribuir para a minimização das lesões, visto queno clube B, onde o alongamento é mais praticado, houveram menos lesões ecom graus de intensidade mais leves.

Palavras chave: Lesões, segmentos corporais, futebol society.

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INTRODUÇÃO

LESÕES NO FUTEBOL SOCIETY

1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA

As lesões podem ser consideradas como o principal fator de afastamento

de atletas de sua modalidade esportiva. Esse afastamento é prejudicial, pois

infiuencia diretamente no seu desempenho físico e técnico, além dos possíveis

prejuízos psicológicos, já que a recuperação pode ser demorada, exigindo dele

muita paciência e cautela para voltar à atividade.

Cada esporte tem suas características próprias de espaço, tempo,

dinâmica e exigências fisicas, o que pode caracterizar o tipo de lesão mais

freqüente em cada um deles. Por exemplo: a natação, que é um esporte onde

não há nenhum tipo de contado físico com o adversário terá, certamente,

diferentes lesões do que o boxe, onde o contato físico é predominante.

Modalidades esportivas coletivas (basquetebol, futebol, futsal e handebol)

têm suas lesões especificas, considerando-se que os atletas mantém um contato

físico constante. Incluindo-se a elas o voleibol, podem-se também considerar as

lesões decorrentes dos constantes deslocamentos, saltos e movimentos

bruscos.

O futebol é o desporto mais praticado e o mais popular, envolvendo muitos

atletas, aumentando a procura do departamento médico devido quantidade de

lesões. Experiência com atletas de futebol vem mostrando número de lesões

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incrivei em atacantes, visto que o jogo de futebol é coletivo, o contato fisico é

freqüente aumentando o risco de lesões.

A estrutura do rendimento no futebol tem caracteristicas bastante

especificas: o espaço de jogo é muito grande, exigindo uma grande capacidade

fisica, principalmente em corridas; o fato de se jogar com os pés, exige uma

elevada capacidade técnica e tatica; os jogadores usam 4 variações de corrida:

corrida lenta, velocidade sub-máxima, velocidade máxima e corrida para trás; e o

elevado nivel de estabilidade psiquica dos jogadores em função do baixo número

de êxitos quantitativos (gols) conseguidos durante um jogo (FERNANDES,

1994).

Por outro lado, mais da metade das atividades do jogador em uma partida

são executadas sem a bola, cerca de 57,6% (cinqüenta e sete por cento e seis

décimos), enquanto que as restantes 42,4% (quarenta e dois por cento e quatro

décimos) são executadas com a posse da bola. Sendo que, na maioria dos

casos, as lesões traumato-ortopédicas ocorrem durante a posse de bola, quando

ocorre a marcação do adversário (FERNANDES, 1994).

O futebol requer muitas qualidades fisicas que parecem ser independentes

da posição do futebolista. Capacidade de aceleração rapida, alta velocidade de

corrida, boa habilidade para saltar, força explosiva dos músculos de membros

inferiores, resistência de velocidade são exigências constantes para os atletas

(SILVA,2001).

Atletas de final de semana ou amadores são as maiores vitimas de lesões,

tudo por falha ou falta de preparo antes de qualquer atividade. O aquecimento e

o alongamento são formas de minimizar as lesões advindas da pratica esportiva.

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1.2 PROBLEMA

Qual é o perfil e as principais lesões de praticantes de futebol de grama

sintética do sexo masculino em dois clubes da cidade de Curitiba.

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho é verificar as lesões nos praticantes de futebol

society em grama sintética.

1.3.2 Objetivos Especificas

Traçar o perfil dos praticantes de futebol society em grama sintética na

cidade de Curitiba;

Levantar dados sobre a prática do futebol society, segundo os

esportistas;

Analisar as lesões mais freqüentes em praticantes de futebol society;

Analisar as incidências das lesões em função do segmento corporal;

Relacionar se houve ocorrência de lesão em função da execução ou na

execução do alongamento;

Analisar o tempo de recuperação das lesões ocasionadas devido a

pratica do futebol society;

Comparar os dados de dois clubes da cidade de Curitiba.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 O FUTEBOL NO BRASIL

Há registros do futebol no pais desde cerca de 1870, introduzido através

de marinheiros ingleses e ou holandeses. Ainda há registros de que padres

jesuitas haviam trazido o jogo da Europa, ou de ingleses radicados no Brasil, que

organizavam jogos aqui ou acolá, ou ainda de marinheiros de diversas

nacionalidades que teriam organizado partidas em horários de folga. Mas é a

partir do trabalho de Charles Miller que o futebol começa a ser, de fato, difundido

(LEAL, 2000).

Nascido em 1874, no Brás, zona leste de São Paulo, e filho de pai inglês e

mãe brasileira, Miller estuda na Inglaterra entre 1884 e 1894. Volta de lá com as

regras, duas bolas de couro apelidada de PELUDA e uniformes para organizar

os primeiros jogos na várzea do Carmo (Brás), entre ingleses e brasileiros da

Companhia de Gás, do London Bank e da São Paulo Railway. O jogo logo é

difundido para os sócios do São Paulo Athletic Club e da Associação Atlética

Mackenzie College (LEAL, 2000).

O Sport Club Rio Grande (Rio Grande, RS) é considerado oficialmente

pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o clube mais antigo fundado

especialmente para o futebol, em 24/06/1900, 48 dias antes da fundação da

Associação Atlética Ponte Preta (Campinas, SP),em 11/08/1900.0 Fluminense

Futebol Clube, mais antigo do Rio, surge em 1902.

Em 1901 é fundada a primeira entidade, a Liga Paulista de Futebol,

formada pelo São Paulo Atlhetic, o Mackenzie, o Sport Clube Internacional e o

Sport Club Germania.

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Em 1902 é disputado o primeiro campeonato oficial, o primeiro

campeonato carioca é de 1906. De 1923 a 1963, seleções estaduais se

enfrentam em campeonatos brasileiros, sendo que o Rio (então Distrito federal)

vence 13 vezes, São Paulo vence 9 vezes, Bahia uma vez e Minas Gerais uma

vez (LEAL, 2000).

2.1.1 Futsal

o futsal é uma modalidade classificada de Esporte Coletivo ou Jogo

Desportivo Coletivo por possuir as seis invariantes atribuidas a esta categoria e

enunciadas por Lucena (1994): uma bola ou implemento similar, um espaço de

jogo, adversarios, parceiros, um alvo a atacar e outro para defender e regras

especificas.

2. 1. 1. 1 O Futsal no Brasil

o Brasil é o pais do futsal tanto quanto do futebol, principalmente em

relação à prática deste esporte. A identificação do povo brasileiro com o futebol,

as muitas quadras públicas ou particulares existentes, a grande utilização do

futsal nas aulas de educação fisica e o número reduzido de jogadores

necessários a prática desta modalidade são alguns dos fatores que contribuem

para sua importância em nosso pais.

Segundo a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (2004), o Brasil é

potência mundial no futsal, mais até que no futebol. Os títulos demonstram isso.

São cinco titulos mundiais nos sete disputados (vice nos outros dois) e doze

titulos sul·americanos em doze disputados, fora os outros vários titulos

conquistados pela seleção principal e pelas demais categorias.

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A origem do futsal, ao contrário do que muitos pensam, pode não ter

ocorrido nessas terras. Alguns acreditam que o futebol de salão surgiu no

Uruguai, sendo redigidas as primeiras regras em 1933, pelo Prol. Juan Carlos

Ceriani e fundamentadas no futebol (essência), basquetebol (tempo de jogo),

handebol (validade do gol) e pólo aquático (ação do goleiro). E só a partir de um

curso na ACM (Associação Cristã de Moços) de Montevidéu, que contou com a

presença de representantes das ACMs de toda a América Latina, entre eles

alguns brasileiros (João Lotufo, Asdrúbal Monteiro, José Rothier) é que cópias

das regras foram distribuídas e, posteriormente, trazidas e divulgadas no Brasil

(SANTANA,2001).

Outra corrente, liderada por Luiz Gonzaga Fernandes, defende que o

futebol de salão surgiu no Brasil, no final de 1930, na ACM (SP) onde era

praticado por jovens - considerados os precursores do esporte - a título de

recreação. Esta corrente acredita que se jogava futebol em quadra também no

Uruguai, mas que não passava de "pelada" e que a primeira regulamentação da

modalidade ocorreu no Brasil (SANTANA, 2001).

2.1.2 Futebol Society

Segundo a Confederação Brasileira de Futebol Sete Society (2006), a

história do Futebol Society vem de 1950, quando no Rio de Janeiro, praticava-se

o futebol de amigos nos quintais dos casarões da Tijuca, iniciando-se com o

primeiro campo na rua Uruguai,574 - Tijuca, de propriedade de José Coelho, o

Juca. Na época, Juca acabou servindo de motivação para outras familias que

viviam em seus casarões como o da Rua São Paulo, no Bairro Sampaio e na

casa das pedras no alto da Boa Vista, também criarem seus campos para a

prática deste esporte.

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As regras eram adaptadas do futebol, mas sem impedimento, com

cobranças de faltas diretas de seu próprio campo como acontece ainda hoje.

Havia somente uma área e suas medidas eram de 25x50 mts, dentro dos

padrões da época.

O termo CAFÉ SOCIETY era uma expressão muito usada, e o

comentarista Ruy Porto fez elogios quando soube de uma partida com altas

personalidades da sociedade carioca, quando se referiu ao evento como um

clássico "Futebol Society" . O comentário chamou a atenção de todos, e desde

então o nosso esporte passou a ser chamado de Futebol Society.

O Country Clube da Tijuca (RJ) ocupa hoje o endereço do 1° campo, lá se

realizaram diversas disputas e muitos clubes importantes do Rio de Janeiro

participaram.Os cariocas criaram então, uma entidade estadual com a finalidade

de dirigir este esporte em 1981, ainda com as mesmas caracteristicas, inclusive

com o mesmo tipo de bola (CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL

SETE SOCIETY, 2006).

Um outro estado, o Rio Grande do Sul, iniciou o movimento do chamado

Futebol Sete, nome dado pelos gaúchos ao Futebol Society. Pois existiam

dúvidas quanto a sua real origem, alguns diziam que ele se chamava Futebol

Suiço e que nascera na cidade de Santana do livramento, divisa com o Uruguai,

em 1965, indo para Santa Maria e depois para Porto Alegre. As primeiras

disputas tiveram a participação de equipes do Uruguai, da cidade de Riviera. O

movimento foi crescendo e em 1968 vários desportistas fundaram a Liga

Santanense de Futebol Sete, em 1970 na cidade de Santa Maria no Rio Grande

do Sul.

Este esporte implantou-se em 1980 com suas regras ainda não

padronizadas, e foi praticado no SESI e na Brigada Militar. Atravessou as

fronteiras e chegou aos estados vizinhos de Santa Catarina e Paraná

(CONFEDERAÇÃOBRASILEIRADE FUTEBOLSETE SOCIETY, 2006).

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Os esportistas porto alegrenses reuniram-se em 1986 e iniciaram o

processo para criar a Federação Gaúcha que se deu em 1987, homologada pelo

então CND em 21-07-87 - Resolução 15/87 do CND - Publicação 0.0.

21/12/87.Tornando-se assim, a primeira Federação deste esporte no Brasil, já

com suas regras próprias embora muito semelhante às do Futebol, calcada

sempre nos princípios dos primeiros jogos realizados em seu estado, não tendo

uma personalidade nacional por falta de maior divulgação (CONFEDERAÇÃO

BRASILEIRA DE FUTEBOL SETE SOCIETY, 2006).

O movimento do Futebol Society em São Paulo, capital, deu-se por volta

de 1985, com o fim dos campos de várzea devido a grande expansão

demográfica. Então foram criados os de grama natural em mansões do Morumbi,

onde executivos encontravam-se para bater sua bola e terminar com o famoso

churrasco.

Os primeiros campos, com o objetivo de locação para a prática extra-oficial

do público em geral, foram construidos de areia e surgiram no bairro do Itaim por

volta de 1988. Nada era organizado e as regras utilizadas eram também as

mesmas do futebol sem impedimento, assim como a bola utilizada era a do

futebol. Eles variavam de tamanho de acordo com o espaço disponivel. Os

participantes tinham em sua maioria a idade de 40 anos (CONFEDERAÇÃO

BRASILEIRA DE FUTEBOL SETE SOCIETY, 2006).

A Associação de Futebol Social do Estado de São Paulo foi fundada em

1988 , propulsora da Federação Paulista que foi criada em 1989. Nesta época, o

desportista Milton Maltani, iniciou o trabalho de padronização das regras oficiais

da modalidade, organizando e criando regras próprias, que hoje, são editadas

em 3 (três) idiomas - Inglês, Espanhol e Português. Inclusive também,

projetando um novo tipo de bola oficial, para uma melhor adaptação da prática

deste esporte, e que teve imediatamente aceitação nacional, unindo com isto o

Brasil de Norte a Sul.

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A chegada da grama sintética foi um sucesso total, pois em pouco mais de

2 anos alcançamos mais de mil campos no Brasil. Sendo o primeiro instalado em

São Paulo no Jardim Aeroporto, com grama importada da Holanda. Que se

chamava Krake Sorriso Escola de Futebol (FEDERAÇÃO PAULISTA DEFUTEBOL SOCIETY, 2006).

2.2 LESÕES ESPORTIVAS

Andreoli, Wajchenberg e Perroni (2003), definem lesão como sendo um

dano causado por traumatismo físico sofrido pelos tecidos do corpo.

Segundo Carazatto (1993), as lesões esportivas são acidentes que são

conseqüências das atividades esportivas. Essas lesões devem ser consideradas

como eventos prejudiciais por diferentes motivos:

Supõe uma disfunção do organismo que produz dor, restringe as

possibilidades de funcionamento e pode aumentar o risco de

disfunções maiores;

2. Levam a interrupção ou limitação da atividade esportiva durante algum

tempo ou até permanente;

3. Levam a interrupção ou limitação das atividades não esportivas como,

por exemplo: atividades escolares para quem não é profissional ou

outras atividades que, devido á lesão, não poderão realizá-Ias de

nenhuma forma, ou da mesma maneira que antes;

4. Implicam, em geral, em mudanças na vida pessoal e familiar como

conseqüência das restrições que a lesão impõe sobre a pessoa e as

novas necessidades que derivam da própria lesão;

5. A reabilitação requer tempo, esforço, dedicação e, em algumas

ocasiões, resistência a dor e também a frustração;

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6. Podem ser acompanhadas de experiências psicológicas que afetam o

bem-estar da pessoa lesionada e de todos que estão a sua volta.

Segundo Gantus e Assumpção (2002), a prática esportiva eleva o risco da

ocorrência de lesões. Os atletas estão sujeitos a sofrerem lesões, seja em fase

de treinamento ou em competição. Essas lesões estão diretamente relacionadas

a fatores predisponentes intrínsecos e extrínsecos, e à ausência de um

programa preventivo.

Carazatlo (1993) afirma que a busca pela evidência e pelo sucesso expõe

os atletas a uma condição de serem submetidos a um esforço fisico e

psicológico muito próximo dos limites fisiológicos, fazendo com que o numero de

lesões seja muito alto.

A incidência e a severidade das lesões estão diretamente relacionadas aos

seguintes fatores: pessoais - modalidades esportivas praticadas e ambientais -

caracteristicos de cada uma delas (COHEN e ABDALLA JR., 2003).

De acordo com Lopes, Katlan e Costa (1993), as lesões esportivas são

classificadas quanto a:

1. Prática esportiva: ti picas (freqüentes na pratica esportiva) e atipicas

(acidentais);

2. Fase de ocorrência: de treinamento e de competição.

Segundo Cohen e Abdalla Junior (2003), as lesões podem afetar qualquer

parte do corpo, observando-se uma vulnerabilidade especifica segundo o tipo de

movimento corporal exigido para a atividade esportiva que é praticada. Segundo

esse autor as lesões podem ser classificadas em três niveis diferentes:

1. Lesões leves: requerem atenção ou tratamento, mas sem interromper a

atividade do esportista;

2. Lesões moderadas: requerem tratamento e limitam a participação do

esportista em sua atividade;

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3. Lesões graves: implicam em uma interrupção prolongada da atividade,

com hospitalizações freqüentes e intervenções cirúrgicas;

2.3 LESÕES NO FUTEBOL

Cohen, Abdalla Junior, Ejnisman e Amaro (1997) afirmam que uma das

lesões mais importantes descritas na literatura do futebol é a do ligamento

cruzado anterior do joelho (LCA).

Estes autores ainda constataram que no futebol 72% das lesões ocorrem

nos membros inferiores principalmente nos tornozelos e joelhos. Este estudo

também concluiu que 59% das lesões ocorreram por traumas indiretos.

Cláudia Leite e Florêncio Neto (2003), fizeram um estudo sobre a

incidência de lesões traumato-ortopédicas no futebol de campo feminino e sua

relação com alterações posturais. O estudo teve uma amostra de trinta e oito

atletas entre 14 e 18 anos por um período de seis meses. Foi observado que a

entorse de tornozelo foi o trauma mais freqüente e que todas as atletas

lesionadas apresentavam algum tipo de alteração posturaI como: geno-varo ou

valgo, anomalias do pé e assimetria de membros inferiores. Os autores

chegaram a conclusão de que um trabalho de Reeducação Postural Global

(RPG) se faz necessario para melhorar o rendimento das atletas desta

modalidade esportiva.

2.4 LESÕES FREQÜENTES NO ESPORTE

Conforme Carazatto (1993), na prática esportiva os atletas competitivos e

os amadores podem provocar diversas lesões, nas articulações, nos tendões,

músculos e até fraturas ósseas. Muitos nomes dados a essas lesões são

confusos e usados de formas diferentes por médicos, pacientes e esportistas.

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Quanto maior a faixa etária, maior a incidência de lesões na prática esportiva

feita sem aquecimento e preparo físico, e, portanto, torna-se mais difícil a

recuperação. Alguns tipos de lesões:

1) O Entorse, por exemplo, é um movimento anormal de uma

articulação, que vai além da amplidão que os ligamentos podem

realizar. O entorse pode provocar lesões ligamentares, como entorses

de tornozelo e joelho que acontecem quando o pé fica fixo no chão, e

a alavanca se faz com o joelho ou tornozelo. O entorse ocorre sem

que ocorra luxação (ou seja, sem que os ossos da articulação saiam

do lugar), que é mais grave que o entorse. É também chamado de

mau jeito, estiramento ou distensão de ligamento.

2) Distensão ou estiramento também pode ser de músculos e se dá

quando as fibras musculares ou os tendões alongam-se além do seu

normal.

3) Luxação é o deslocamento traumático agudo ou deslocamento

permanente das superfícies que compõem uma articulação e que,

assim, perdem suas relações anatômicas normais. Pode originar-se

de traumatismo, malformação (luxação congênita) ou de lesões

outras, como artrites que incidam sobre articulação (luxação

patológica ou espontânea). Em ortopedia, luxação é um caso de

gravidade.

4) Contusão - Quando existe um trauma em qualquer parte do corpo

provocado, por exemplo, por uma pancada, um chute ou uma bolada;

e o hematoma quando proveniente de um trauma, resulta em tumor

(aumento de volume) formado por sangue extravasado.

5) Fratura - É a perda de continuidade de um tecido ósseo. Pode ser

com ou sem desvio. No esporte, os atletas costumam ter fraturas por

estresse, ou seja, decorrentes do excesso de atividade, sendo

extremamente doloroso (também chamado de over use ou excesso

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de uso). É freqüente em maratonistas e corredores que vão além de

seus limites, ou com ginástica olimpica, além de atividades em que se

treina muito. As fraturas da tibia são as mais freqüentes.

2.4.1 Entorse

Entorse é uma lesão nos tecidos moles (cápsula articular elou ligamentos)

de uma articulação. Manifesta-se por uma dor na articulação, gradual ou

imediata, um inchamento na articulação lesada e pela incapacidade do lesado

para mexer a articulação (GRISOGONO, 1994).

2.4. 1. 1 Sinais e Sintomas

A dor na articulação é gradual ou imediata.

A articulação lesada incha.

Verifica-se imediata ou gradualmente uma incapacidade para mexer a

articulação.

2.4. 1.2 O que deve-se fazer

Evitar movimentar a articulação lesionada.

Aplicar gelo ou deixar correr água fria sobre a articulação.

Consultar o médico posteriormente.

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2.4.2 Lesões Musculares (Distensão I Estiramento)

o músculo esquelético é dividido em dois tipos de fibras. dependendo de

sua atividade metabólica e sua função mecânica. As fibras tipo 1, conhecidas

como vermelhas, lentas, têm baixa velocidade de contração e grande força de

contração. Elas funcionam aerobicamente e são resistentes à fadiga. As fibras

tipo 2, conhecidas como fibras rápidas ou brancas, são subdivididas em dois

tipos, de acordo com seu nivel de atividade metabólica. Ambos os tipos são

fibras de contração rápida e têm elevadas força e velocidade de contração.

Acredita-se que a proporção de fibras tipo 1 e 2 nos individuos sejam definidas

geneticamente, com pouca capacidade de interconversão de um tipo a outro. Já

a interconversão entre os tipos 2, A e B, é muito mais comum, dependendo do

tipo de treinamento atlético (ROHEN, YOKOCHI e DRECOLL, 1998).

No momento em que se produz a ruptura, o lesionado sente uma dor

intensa que abranda com o repouso e volta a aparecer quando se contrai

novamente o músculo lesionado. Pouco tempo depois aparece um inchaço

devido ao hematoma produzido, acompanhado de derrame sanguineo

(equimose). Tudo isso acarreta uma impotência, em maior ou menor grau, do

músculo afetado.

2.4.2. 1 Prevenção de lesões musculares

Segundo Gould (1996), as lesões musculares podem ser evitadas através

de um bom condicionamento fisico. aeróbico, trabalhando a força muscular

adequadamente e mantendo um bom alongamento da musculatura esquelética.

Assim como para Grisogono (1994), que diz de deve-se começar, sempre,

qualquer sessão ou competição com um aquecimento (geral e especifico)

adequado, e ainda prestar atenção no aparecimento da fadiga muscular e então

diminuir a intensidade ou terminar os exercícios.

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2.4.2.2 Tratamento

A imobilização do músculo após a lesão, como em qualquer outro tecido,

pode levar a atrofia e, portanto deve ser evitada. A perda de massa muscular

ocorre rapidamente e depois tende a estabilizar e a perda de força ocorre

simultaneamente. A resistência à fadiga diminui rapidamente. Já a mobilização

precoce aumenta a resistência das fibras à tensão, melhora a orientação das

fibras e mantém uma adequada vascularização do músculo, evitando a atrofia

muscular. Deve-se instituir de imediato a aplicação de gelo local, repouso relativo

e medicações anti-inftamatórias. Após dois a três dias inicia-se então o

tratamento fisioterápico, com ênfase na mobilidade e fortalecimento muscular e

melhoria da resistência.

A seguir trabalha-se a propriocepção e o condicionamento geral do atleta,

inclusive aeróbico e o retorno gradativo às atividades, com liberação completa ao

esporte quando o atleta se encontrar nas mesmas condições pré-lesão e sentir

segurança para retornar. Para o retorno do atleta à atividade, este deve possuir

uma amplitude de movimento articular normal, estar completamente sem dor,

edema ou derrame, com uma força muscular de no máximo 20% da normal e

condicionamento cardio-respiratório normal (GOULD, 1996).

2.4.3 Luxação

Uma luxação é o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo

de um ou mais ossos de uma articulação. Sucede quando uma força atua

diretamente ou indiretamente numa articulação, empurrando o osso para uma

posição anormal (GRISOGONO, 1994).

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2.4.4 Contusão

Contusão é uma lesão traumática aguda, sem corte, decorrente de trauma

direto aos tecidos moles e que provoca dor e edema. A contusão vai de leve até

uma grande infiltração de sangue nos tecidos circundantes, levando a equimose

e, em casos graves, a síndrome compartimental (GRISOGONO, 1994).

2.4.5 Fratura

Uma fratura é caracterizada por uma dor intensa no local, inchaço, falta de

força, perda total ou parcial dos movimentos, e encurtamento ou deformação do

membro lesionado. Em caso de fratura ou suspeita de fratura, o osso deve ser

imobilizado. Qualquer movimento provoca dores intensas e deve ser evitado

(GRISOGONO, 1994).

2.4.5.1 O que deve-se fazer

Expor a zona da lesão (desapertar ou se necessário cortar a roupa);

Verificar se existem ferimentos;

Tentar imobilizar as articulações que se encontram antes e depois da

fratura usando talas apropriadas, ou na sua falta, improvisadas;

Em caso de fratura exposta, cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo.

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2.5 IMPORTÂNCIA DO ALONGAMENTO

Segundo Barbanti (1996), os exercícios de alongamento muscular devem

ser obrigatórios antes de cada sessão se atividade fisica. Previnem lesões

musculares e tendinoses, evitam dores musculares e aumentam a amplitude dos

movimentos articulares. Em alguns casos, principalmente quando se esta em

programa de reabilitação de lesões ou em sessões de exercícios muito

estafantes, os alongamentos também devem ser feitos ao final da atividade.

A qualidade e a quantidade desses beneficios são posteriormente

determinados por dois fatores, o primeiro corresponde às metas ou objetivos do

individuo, cujo contexto pode ser biológico, psicológico, sociológico ou filosófico,

o segundo, sãos os meios, os métodos e as técnicas para atingir os objetivos de

uma pessoa.

Desenvolvendo e seguindo um programa de flexibilidade e alongamento,

tem-se muitas vantagens fisicas e mentais, das quais as não menos importantes

são a satisfação e o prazer. Alongar-se e sentir-se bem, resulta muitas vezes

em uma sensação de torpor e entusiasmo. Além disso, é uma forma simples de

relaxar e o prazer de fazer algo bom para si mesmo.

Um dos beneficios mais importante de um programa de flexibilidade é a

possivel promoção do relaxamento. A partir de uma perspectiva puramente

fisiológica, o relaxamento é a suspensão da tensão muscular. Indesejavelmente,

altos niveis de tensão muscular no organismo humano resultam em varios

efeitos colaterais negativos (BARBANTI, 1996).

A tensão muscular excessiva tende a diminuir a percepção sensorial do

mundo e aumentar a pressão sangüínea (Larson e Michelman) apud Dantas

(1999). Além disso, os músculos tencionados tendem a cortar sua própria

circulação, suporte sangüineo reduzido resulta em uma falta de oxigênio e de

nutrientes essenciais e origina produtos de residuos tóxicos que se acumulam

nas células, esse processo predispõe uma pessoa à fadiga e até a dores.

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Quando um músculo permanece parcialmente contraído, desenvolve-se um

estado anormal de encurtamento prolongado, chamada contratura. A contratura

e a tensão muscular crônica não só encurtam o músculo, mas também o tornam

menos flexível, menos forte e incapaz de absorver o choque e o estresse de

vários tipos de movimento, mais apropriado para tal distúrbio seria facilitar o

relaxamento muscular e seguir imediatamente com algum tipo de alongamento é

a posição de ADAMS apud (DANTAS, 1999).

Um programa de alongamento e flexibilidade oferece uma oportunidade

ideal para buscar o auto domínio. O alongamento pode dar a uma pessoa, algo

para lutar contra e a favor, assim como a maratona faz para um corredor. Pode

também fornecer intervalos silenciosos para pensar, meditar ou auto-analisar-se

sendo que ele pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. O alongamento

e flexibilidade podem ensinar lições sobre os próprios limites e fornecer

oportunidades para que se possa testar-se fisiologicamente.

O uso dos exercicios de alongamento para aumentar a flexibilidade é,

geralmente, baseado na idéia de que ele pode diminuir a incidência, a

intensidade ou a duração da lesão musculotendinosa e articular (DANTAS

(1999).

2.6 A IMPORTÂNCIA DO AQUECIMENTO

Antes das atividades físicas, o aquecimento é de fundamental importância.

Ele aumenta a temperatura corporal o que aumenta a força de contração

muscular. Da mesma forma ele otimiza a coordenação neuro-muscular, além de

prevenir a ocorrência de lesões musculares e promover uma predisposição

psíquica à performance. Para se ter idéia, em cada grau de temperatura corporal

aumentando, o metabolismo celular aumenta em 13% e isso resulta em mais

rapida liberação do oxigênio do sangue para os músculos (BARBANTI, 1996).

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o principal objetivo do aquecimento é preparar o organismo para o

esporte, seja no treinamento, na competição ou no lazer. Ele visa obter o

estado ideal psiquico e fisico, a preparação cinética e coordenativa e prevenir

lesões.

Existem dois tipos de aquecimento: o geral e o específico. O aquecimento

geral deve possibilitar um funcionamento ativo do organismo como um todo,

para isso devemos utilizar exercícios que necessitam a utilização de grandes

grupos musculares, correr é um bom exemplo. Já o aquecimento especifico

utiliza exercicios específicos para uma determinada modalidade, aqui devem ser

utilizados exercicios que utilizem a musculatura exigida no esporte que será

feito em breve. Nota-se que o aquecimento especifico deve ser feito após o

aquecimento geral. Utilizando o tênis como exemplo pOdemos utilizar corridas

leves, pular corda ou pedalar como aquecimento geral e rotações articulares

(ombro, cotovelo e punho) e bate-bola (que deve começar em baixa intensidade

e ir aumenta progressivamente)como aquecimento específico.

2.6.1 Aquecimento Geral

Os principais objetivos fisiológicos do aquecimento geral são: obter um

aumento da temperatura corporal. da temperatura da musculatura e preparação

do sistema cardio vascular e pulmonar para a atividade e o desempenho. Deve-

se elevar a temperatura corporal, pois ao atingir a temperatura ideal, as reações

fisiológicas importantes para o desempenho motor ocorrem nas proporções

adequadas para aquela determinada atividade (BARBANTI, 1996).

A velocidade do metabolismo aumenta em função da temperatura,

aumentando 13 % para cada grau de temperatura. O aumento da irrigação

tecidual garante um melhor suprimento de oxigênio e substratos ao tecido. Há

ainda um aumento da atividade enzimática aeróbia e anaeróbia. Isto é, o

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metabolismo esta aumentado, tornando as reações químicas mais rapidas e

mais eficientes. O metabolismo durante uma atividade física pode subir de 20

vezes durante uma corrida de longa duração (maratona) e até 200 vezes

durante uma corrida de velocidade (100 metros rasos).

O aumento da excitabilidade do Sistema Nervoso Central resulta em

maior velocidade de reação e contração: um aumento da temperatura em dois

graus corresponde a um aumento de 20% da velocidade de contração.

No lado preventivo o aumento da temperatura resulta em uma redução da

resistência elastica e da resistência do atrito, a musculatura, os ligamentos e os

tendões tornam-se mais elásticos tornando-os menos suscetíveis a lesões ou

rupturas. Ha também modificações importantes nas articulações, devido a uma

série de mecanismos, as articulações aumentam a produção de liquido sinovial

(o liquido que fica dentro das articulações), tornando-as mais resistentes á

pressão e a força (BARBANTI, 1996).

Além disso, o aquecimento geral provoca uma ativação nas estruturas do

SNC e conseqüentemente uma melhora do estado de alerta e da atenção. Este

estado de vigilância favorece o aprendizado técnico, a capacidade de

coordenação e a precisão de movimentos.

2.6.2 Aquecimento Especifico

O aquecimento especifico deve ser realizado após o aquecimento geral.

Este tipo de aquecimento é fundamental nas modalidades esportivas

coordenativas. Este tipo consiste em exercicios que se assemelham

tecnicamente aos que serão executados na atividade posterior. O aquecimento

especifico deve conter exercicios de alongamento e relaxamento que funcionam

como profilaxia de lesões, além de garantir um bom alongamento da

musculatura que sera trabalhada (BARBANTI, 1996).

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Com exercicios direcionados aos principais grupos músculos da atividade,

h8 um redirecionamento sanguineo para estas regiões, tornando estas regiões

mais irrigada e suprida de oxigênio. Isto porque o aumento da temperatura

corporal não é proporcional ao aumento da temperatura muscular. Existe uma

diferença na velocidade de aumento destas temperaturas.

O programa ideal de aquecimento especifico compreende em um

aumento crescente da carga de exercícios e aproximação dos objetivos visando

através de ativação-aplicação prévia de carga-retirada da carga.

Segundo Barbanti (1996), os fatores que influenciam no aquecimento são:

· Idade: Variação do tempo e da intensidade de acordo com a idade.

Quando mais velha é a pessoa, mais cuidadoso e gradual o aquecimento deve

ser, portanto mais longo.

· Estado de treinamento: Quanto mais treinada é a pessoa, mais intenso

deve ser seu aquecimento. Devendo ser ajustado para cada pessoa e para cada

modalidade. Nunca fazer atividades ou exercícios os quais não se está

acostumado.

· Periodo do dia: Pela manha o aquecimento deve ser mais gradual e

mais longo, durante á tarde o aquecimento pode ser mais curto. Já a noite deve

ter caracteristicas similares ao da manhã.

· Modalidade esportiva: Deve ser realizado de acordo com a modalidade

praticada, aquecimento especifico para determinada região. Neste ponto ainda

devemos prestar atenção nas caracteristicas individuais e do esporte.

· Temperatura ambiente: Em tempos quentes o aquecimento deve ser

reduzido, em dias frios ou chuvosos o tempo do aquecimento deve ser

alongado.

· Momento do Aquecimento: O intervalo ideal entre o final do

aquecimento e o inicio da atividade é de 5 a 10 minutos. O efeito do

aquecimento perdura de 20 a 30 minutos. Após 45 minutos a temperatura

corporal já retomou sua temperatura de repouso.

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3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

Este trabalho utilizou a pesquisa descritiva, que segundo lhamas e Nelson

(2002), observa e analisa os fatos já ocorridos e registros sendo estes de

fundamental importância para a segurança de novos projetos, este tipo de

pesquisa é a mais freqüente por ser de estrutura simplificada. Sua finalidade é

enumerar ou descrever as caracteristicas dos fenômenos (coisa, objetos,

conhecimentos ou eventos) com base em dados protocolares e ideográficos. A

análise descritiva utiliza um espectro de estilos individualizados e pequena

parcela de técnicas e métodos. As diferentes peças de informação (dados

protocolares e ideológicos) podem ser feitas dedutiva e indutivamente e

geralmente assumem forma verbal, ou estatistica ou ainda combinam ambas as

formas.

3.2 POPULAçÃO E AMOSTRA

3.2.1 População

A população para o estudo constou de individuas, do sexo masculino,

adultos e praticantes de futebol society em dois clubes da cidade de Curitiba,

que sofreram lesões neste esporte.

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3.2.2 Amostra

A amostra do estudo foi constituída de 28 indivíduos do sexo masculino,

adultos e praticantes de futebol society em dois clubes da cidade de Curitiba,

que sofreram lesões neste esporte. Os indivíduos foram escolhidos de forma

intencional por se tratar de um estudo com praticantes que já sofreram lesões.

3.3 INSTRUMENTO

Para obtenção dos dados, foi utilizado um questionário composto de

questões abertas e fechadas, formulado especialmente para o estudo e validado

por 3 especialistas antes de sua aplicação.

3.4 COLETA DE DADOS

A coleta dos dados foi efetuada por meio de questionário e as respostas

anotadas em questionários individuais pelos esportistas, as coletas foram feitas

após a prática do esporte, no mês de outubro de 2006. Para isto, primeiramente

foi solicitada a autorização do responsável do clube, explicada a intenção do

estudo para os indivíduos e feitas as perguntas.

3.5 ANALISE DE DADOS

Os dados foram analisados de forma descritiva pelo conteúdo dos termos,

organizados e apresentados em quadros e gráfico, seguidos de suas discussões

descritivas.

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4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Quadro 1 - Perfil dos praticantes de futebol society em números absolutos.

CLUBE A CLUBE B

Jogador Idade Altura Peso Jogador Idade Altura Peso

1 31 1.75 75 1 50 1.60 70

2 48 1.71 84 2 47 1,70 72

3 42 1,67 78 3 43 1,78 115

4 41 1,68 75 4 48 1,68 64

5 37 1,70 85 5 51 1,69 79

6 30 1,79 70 6 39 1,61 69

7 41 1,80 74 7 35 1,82 82

8 41 1,81 88 8 65 1,66 72

9 51 1,75 85 9 32 1,79 78

10 40 1,74 87 10 46 1,74 8211 40 1,68 60 11 40 1,77 7312 21 1,86 76 12 24 1,80 6413 48 1,80 79 13 23 1,80 8914 42 1,90 100 14 36 1,75 95

Média 39 1,76 79,7 Média 41 1,72 78,8

Observa-se no quadro 1, que as idades variaram entre 21 e 51 anos para

o clube A, considerando ser um grupo adulto, no clube B as idades variaram

entre 23 e 65 anos, tendo portanto um velho jovem; as alturas variaram entre

1,67 e 1,90 metros no clube A e no clube B variaram entre 1,60 e 1,82 metros, os

pesos variaram entre 60 e 100 Kg no clube A e no clube B variaram entre 64 e

115 Kg. Observa-se também que para o clube A, a média de idade é de 39 anos,

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a altura média é de 1,76 m e o peso médio é 79,7 kg; já para o clube B, a média

de idade é de 41 anos, a altura média é de 1,72 m e a média de peso do grupo é

de 78,8 Kg.

Quadro 2 - Dados sobre a freqüência semanal e duração diária da prática

de futebol society; e a prática de atividade física além do futebol society.

CLUBEA CLUBE B

Joga- Freqüên- Ativ. Física Joga- Freqüên- Ativ. FísicaDuração

eiaDuração

fora Futeboldor eia fora Futebol dor

1 2x 1 h Não 1 1 x 1 h Sim

2 3x 1 h Não 2 2x 1 h Não

3 1 x 1 h Sim 3 2x 1 h Sim

4 1 x 1 h Não 4 2x 1 h Sim

5 2x 1 h Não 5 1 x 1 h Não

6 +5x 1 h Sim 6 2x 1 h Sim

7 1 x 1 h Não 7 2x 2h Sim

8 1 x 1 h Não 8 1 x 1 h Sim

9 2x 1 h Sim 9 2x 1 h Sim

10 2x 1 h Sim 10 2x 1 h Não

11 1 x 1 h Não 11 2x 1 h Não

12 3x 2h Sim 12 1 x 1 h Não

13 1 x 1 h Não 13 1 x 1 h Sim

14 2x 1 h Não 14 1 x 1 h Não

Média 2x 1 h Não Média 1,5 x 1 h Sim

Observa-se no quadro 2, que para o clube A, a média da freqüência de

prática do futebol é de 2 vezes por semana, além de possuir um indivíduo que

pratica o esporte mais de 5 vezes na semana, a duração média foi de 1 hora, e a

maioria não pratica outro tipo de atividade física; já para o clube B, a média da

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freqüência de prática do futebol é de 1.5 vezes por semana. com duração média

de 1 hora. e a maioria pratica atividade fisica além do futebol society.

" 2x 3x .5x

Gráfico 1 - Freqüência semanal da prática de futebol society.

,. 2.

Gráfico 2 - Duração média por dia de prática do futebol society.

Sim Não

Gráfico 3 - Prática de atividade fisica além do futebol society.

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Para analisar melhor as médias do quadro 2, observa-se no gráfico 1, que

a freqüência semanal mais evidenciada no clube A foi 1 vez por semana,

seguida de 2 vezes por semana; e no clube B a freqüência mais evidenciada foi

2 vezes por semana, seguida de 1 vez por semana. No gráfico 2, observa-se que

tanto para o clube A como o clube B a duração média por dia de prática mais

evidenciada foi 1 hora. No gráfico 3, observa-se que no clube A, a maioria não

pratica outro tipo de atividade física além do futebol society; já no clube B, a

situação é contrária, ou seja, a maioria pratica algum tipo de atividade física além

do futebol.

Quadro 3 - Dados sobre a incidência, tipo e número de lesões no futebol

society.

CLUBE A CLUBE B

Lesão no N°de Tipo de Lesão no N°de Tipo deJogador Jogador

futebol vezes lesão futebol vezes lesão

1 Sim 2x Leve 1 Não Ox -2 Sim 2x Moderada 2 Sim 2x Leve

3 Sim 2x Moderada 3 Não Ox -4 Sim +3x Moderada 4 Sim +3x Moderada

5 Sim +3x Moderada 5 Sim 2x Moderada

6 Sim +3x Moderada 6 Sim 2x Moderada

7 Sim 1x Grave 7 Sim +3x Moderada

8 Sim 1 x Leve 8 Sim +3x Moderada

9 Sim +3x Moderada 9 Não Ox -10 Sim 2x Moderada 10 Sim 2x Grave

11 Sim 2x Leve 11 Sim 2x Moderada

12 Sim +3x Moderada 12 Sim +3x Leve

13 Sim +3x Moderada 13 Sim 2x Moderada

14 Sim +3x Moderada 14 Sim 2x Moderada

Média Sim 2,3x Moderada Média Sim 1,8x Moderada

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Sim ""oGráfico 4 - Incidência de lesões com a prática de futebol society.

Gráfico 5 - Número de lesões com a prática do futebol society.

o Clube A

• Clube B

Nenhum L."" Moderada <>-ave

Gráfico 6 - Tipo de lesões com a prática do futebol society.

Observa-se no quadro 3, que para o clube A, todos os individuos

analisados já liveram algum tipo de lesão com a pratica do futebol, com uma

média de 2,3 lesões por praticante e em um grau considerado moderado; já para

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o clube B, apenas 3 individuas não tiveram algum tipo de lesão, a média do

grupo foi de 1,8 lesões por praticante, e em um grau considerado moderado.

Para analisar melhor estas médias, observa-se no gráfico 4, que a

totalidade dos individuas analisados do clube A já tiveram lesões no futebol e no

clube B foi evidenciado 78,5 % dos praticantes com lesão no futebol. No gráfico

5, observa-se que a maioria dos individuas do clube A já tiveram pelo menos 3

lesões no esporte, e no clube B a maioria já teve pelo menos 2 lesões no

esporte. No gráfico 6, observa-se que tanto para o clube A como o clube B as

lesões foram do tipo moderada, ou seja, aquelas que requerem tratamento e

limitam a participação do esportista em sua atividade.

Quadro 4 - Dados sobre ao tipo e local das lesões e tempo de recuperação.

CLUBE A CLUBE B

Jogador Lesão Local Parada Jogador Lesão Local Parada

1 Torção Joelho 00 1

2 Estiram. Joelho 1-2 sem 2 Torção Tornozelo 1-2 sem

3 Fratura Pé 3-4 sem 3 -- - -4 Inflam. Joelho 3-4 sem 4 Estiram. Coxa 3-4 sem

5 Fratura Dedos 3-4 sem 5 Torção Tornozelo 1-2 sem

6 Estiram. Coxa 3-4 sem 6 Torção Joelho 1-2mes

7 Ruptura Joelho + 4 mes 7 Contratura Coxa 1-2mes

8 Torção Tornozelo 00 8 Rompim. Joelho 3-4 mes

9 Fratura Tornozelo + 4 mes 9 ---10 Ruptura Joelho +4mes 10 Rompim. Joelho 3-4 mes

11 Luxação Dedos 00 11 Contratura Coxa 1-2 mes

12 Inflam. Joelho 3-4 mes 12 Torção Tornozelo 00

13 Torção Tornozelo 1-2mes 13 Torção Tornozelo 00

14 Torção Joelho 1-2 mes 14 Torção Tornozelo 00

Média Torção Joelho 3-4 sem Média Torção Tomozelo 1-2mes

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Observa-se no quadro 4, que para o clube A, foram evidenciados diversos

tipos de lesões, entre eles, torção de joelho e tornozelo, estiramento no joelho e

na coxa, fratura no pé, nos dedos da mão e no tornozelo, estiramento na coxa,

ruptura no joelho e luxação nos dedos da rnão; já para o clube B, foram

evidenciadas as lesões de torção de joelho e tornozelo, estiramento no joelho,

rompimento de ligamento do joelho e contratura na coxa.

De forma geral, observa-se que tanto para o clube A como o clube B a

lesão mais evidenciada foi a torção e o segmento do corpo mais afetado foi o

joelho.

Quadro 5 - Dados sobre alongamento dos praticantes de futebol society.

CLUBE A CLUBE B

Jogador Alongamento No dia da lesão

As vezes Sim

Sim Sim

As vezes Não

As vezes Sim

Sim Sim

Não Não

Não Não

Não Não

As vezes Sim

Não Não

Não Não

Sim Sim

Não Não

Não Não

Jogador

4

10

11

12

13

14

Alongamento No dia da lesão

Sim

As vezes Sim

Sim

Sim Sim

Não Não

Sim Sim

Sim Sim

As vezes Sim

Sim

Sim Sim

Sim Não

Sim Sim

Não Não

Não Não

10

11

12

13

14

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Observa-se no quadro 5, que no clube A os resultados mostraram que a

maioria não efetua alongamento antes da prática do futebol, assim como a

maioria disse que no dia em que sofreu lesão no esporte não havia efetuado

alongamento; já para o clube 8, foi evidenciada uma situação contrária, ou seja,

a maioria diz efetuar alongamento antes da prática do futebol e tão afirma ter

efetuado alongamento no dia em que sofreu lesão no esporte.

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5. CONCLUSÃO

Com o objetivo de identificar as lesões nos praticantes de futebol society

em grama sintética; de forma a levantar o perfil dos praticantes de futebol

amador e os dados sobre a prática deste esporte; verificar as lesões mais

freqüentes e em qual segmento corporal; relacionar a ocorrência da lesão com

alongamento e analisar o tempo de recuperação das lesões, levando·se em

conta que os esportistas praticam o futebol amador apenas como lazer. Partindo

destes pressupostos, obteve-se como resultados:

No clube A, a média de idade é de 39 anos, a altura média é de 1,76 m e o

peso médio é 79,7 kg; no clube B a média de idade é de 41 anos, a altura média

é de 1,72 m e a média de peso do grupo é de 78,8 Kg.

O grupo A pratica o futebol em média 2 vezes por semana, com duração

média de 1 hora; a maioria dos entrevistados não pratica outro tipo de atividade

fisica; já para o clube B, o futebol é praticado em média 1,5 vezes por semana,

com duração média de 1 hora, e a maioria pratica atividade fisica além do

futebol.

Para o clube A, todos os individuos analisados já tiveram algum tipo de

lesão no futebol, com uma média de 2,3 lesões por praticante e em um grau

considerado moderado; no clube B, apenas 3 individuos não tiveram algum tipo

de lesão, a média do grupo foi de 1,8 lesões por praticante, e em um grau

considerado moderado.

De forma geral, observa-se que tanto para o clube A como o clube B a

lesão mais evidenciada foi a torção e o segmento do corpo mais afetado foi o

joelho.

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No clube A, a maioria não efetua alongamento antes da prática do futebol,

assim como não efetuou no dia em que sofreu lesão no esporte; já para o clube

B, a maioria diz efetuar alongamento antes da prática do futebol e também

afirma ter efetuado alongamento no dia em que sofreu lesão.

Contudo, pode-se concluir que nos dois clubes analisados, os individuos

têm um perfil suficientemente adequado para pratica amadora do futebol,

levando-se em consideração a média de peso quando comparada com a média

de estatura e faixa etária. Referente às lesões, conclui-se que o evidenciado está

de acordo com o tradicionalmente é visto no futebol society, sendo que a

principal lesão evidenciada foi a torção. Pode-se também dizer que o segmento

do corpo mais lesionado, neste caso o joelho, está também dentro de uma

normalidade, pois se têm resultados que mesmo no futebol profissional o joelho

é o mais afetado. Conclui-se também a possibilidade da prática do alongamento

ter efeito preventivo ás lesões no esporte, tal que no clube A, onde se pratica

menos alongamento, houve maior número de lesões, com mais gravidade e com

maior tempo de parada no esporte para recuperação.

E por fim, pode-se dizer que a prática do alongamento pode vir a contribuir

para a minimização das lesões, visto que no clube B, onde o alongamento é

mais praticado, houveram menos lesões e com graus de intensidade mais leves,

então sugere-se que sejam feitos exercícios de alongamento e aquecimento

antes da prática esportiva, como forma preventiva a fim de evitar lesões.

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APÊNDICES

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APÊNDICE 2 - VALIDAÇÃO NO INSTRUMENTO

Caro Especialista,

Rogério Silva, acadêmico da Universidade Tuiuti do Paraná do curso deEducação Fisica, pretende efetuar um estudo denominado "Futebol Amador e asLesões mais Freqüentes", solicita a sua valiosa colaboração no sentido deanalisar e opinar sobre o instrumento de análise.

A sua cooperação principal prende-se ao fato de opinar favoravelmente oudesfavoravelmente ao posicionamento listados e I ou sugerir outras alternativas.

Agradecendo antecipadamente a vossa atenção, interesse, tempo evaliosa colaboração. Encarecemos o retorno do documento com vossas críticase sugestões com maior brevidade possivel.

Cordialmente, Rogério Silva

Nome: ...Formação (Curso, Área):

((

) Licenciado) Mestre

) Especialista) Doutor

Tempo de serviço:Unidade onde atua:Opinião:

Curitiba, de _ de _

Assinatura

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APÊNDICE 2 - QUESTIONÁRIO

FUTEBOL AMADOR E AS LESÕES MAIS FREQÜENTES

Caro esportista, este questionário tem como objetivo verificar as principais

lesões nos praticantes de esporte, bem como suas incidências em função do

segmento corporal. Solicito sua preciosa atenção no preenchimento deste,

enfatizando que os dados serão subsidio para trabalho de conclusão de curso.

Atenciosamente, Rogério Silva

Nome: _

Idade: _

Altura: _ Peso: _

1. Com que freqüência pratica futebol amador?

) 1 vez por semana

) 3 vezes por semana

) 5 vezes por semana

) 2 vezes por semana

) 4 vezes por semana

)Mais de 5 vezes por semana

2. Qual a duração media por dia da pratica de futebol amador?

) 1 hora ( ) 2 horas () Mais de duas horas

3. Pratica algum tipo de atividade fisica fora o futebol amador?

)Sim ( ) Não

4. Já teve alguma lesão no futebol amador?

) Sim ( )Não

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5. Quantas vezes teve lesão no futebol amador?

) 1 vez

) 3 vezes

) 2 vezes

) Mais de 3 vezes

6. Que tipo de lesão ocorreu?

) Leve - requer atenção ou tratamento, mas sem interromper atividade do

esportista.

( ) Moderada - requer tratamento e limitam a participação do esportista em sua

atividade.

( ) Grave - implica em uma interrupção prolongada da atividade, com

hospitalizações e ou intervenções cirúrgicas.

7. Qual foi a lesão e em qual segmento do corpo?

8. Por quanto tempo teve que abandonar a pratica do futebol amador?

) Não tive que abandonar ) De 1 a 2 semanas

) De 3 a 4 semanas ) De 1 a 2 meses

) De 3 a 4 meses ) Mais de 4 meses

9. Você efetua alongamento antes da pratica do futebol?

( ) Sim ( ) Não

10. No dia que se lesionou você efetuou alongamento antes da pratica do

futebol?

( )Sim ( ) Não ( ) As vezes