universidade tuiuti do parana rafael de campos...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
RAFAEL DE CAMPOS RASTELLI
EXERCiclOS FislCOS PARA PESSOAS OBESAS
25 Curitiba2005
RAFAEL DE CAMPOS RASTELLI
EXERC[CIOS FislCOS PARA PESSOAS OBESAS
Trabalho de Conclusao de Curse apresentado aocurso de EducayAo Fisica da Faculdade deCi~ncias Biol6gicas e da Saude da UniversidadeTuiuti do Parana, como requisito para a obtenc;aodo titulo de bach a rei e licenciado em edUCZl~O
fisica, sob a orientac;ao do professor DoutorandoGerson Luiz Cleto Dsl C61.
Curitiba2005
TERMO DE APROVA9AO
Autor: Rafael de Campos Rastelli
EXERCiclOS FislCOS PARA PESSOAS OBESAS
Este Trabalho foi julgado e aprovado para a obten,ao do titulo de bacharel elicenciado em educayao fisica, com aprofundamento em treinamento desportivo dafaculdade de ci~nciasbiol6gicas e da saude da universidade Tuiuti do Parana.
Prof. Doutorando Gerson Luiz Cleto Dal Col
\ -----,
Curitiba, 25 de outubro de 2005
RESUMO
EXERCfclOS FfslCOS PARA PESSOAS OBESAS
Acad~mico: Rafael de Campos RastelliOrientador: Professor Doutorando Gerson Luiz Cleto Dal C61
Este trabalho teve como abjetivo diagnosticar comportamentos dosprofessores de Educayao Fisica de academias de Curitiba quanto a programas deexercicios fisicos dentro dos cuidados individuais e da saud a elaborados parapessoas obesas, a populayao analisada foram 20 professores de Educayao Fisicaque trabalham em academias de Curitiba, onde colaboraram respondendo umquestionario teste composto par nove perguntas associadas it pratica de exerciciosfisicos para pessoas abasas. Dentre as resultados obtidos, 90% dos professoresdizem ter conhecimento sabre 0 assunto larnando-os aptos a esta pratica deprescri~o de exercfcios, Qutros 10% afirmam ni!lo ter a conhecimento adequadoaprofundado no ass unto, masmo assim atuantes nesta atividade de prescri9llo deexercicios. Outro dado obtido foi 0 treinamento inicial de pessoas obasas, anda teveurn equilibria entre tres atividades dentre elas, 0 alongamento, 0 aquecimento eprogramas aerobios, apenas 13% dos professores indicam uma avaliayaodiagnostica e fisica antes de comec;ar uma atividade. Quanto a frequEmcia semanalde treinos, a indica~o pel a maioria, 50% dos professores, e de que quanto maisvezes na semana melhor. Dentre os exercicios mais indicados pel os professoresestao os de esteira, spinning, aula de resistimcia localizada (body pump) ealongamentos, importante dizer qua sempre dentro do que a sua academiaproporciona, e que todos os exercicios foram citados pelos professores. Quanto aobesidade, por ser urn fator de risco e que esta relacionado a outros fatores, 0 maiscitado foi hipertensao e infarto do miocardia seguido de diabetes mellitos, doen~asrenais e problemas pSicol6gicos. Para um trabalho aer6bio visando a perda degordura 0 mais indicado pel os professores e 0 de baixa intensidade por se tratar deurna pessoa obesa, depois os de intansidades leve e moderada constantes ealternando entre alta a baixa intensidade para melhorar 0 condidonamento fisico.Dentro dos cuidados foram citados a frequ~ncia cardiaca (F C Max) usa de cal~adosapropriados e les6es ortopedicas. Os fatores importantes selecionados pel a maioriaforam exercfcios longos e repetitivos e urna aula motivada e agradavel.
Palavras chaves: obesidade, exercicio e saude
SUMARIO
1INTRODU<;:AO.. . 61.1 JUSTIFICATIVA.. . 61.2 OBJETIVO.. . 61.2.1 Objetivo geral... . 71.2.2 Objetivo especifico.. . 71.3 PROBLEMA.. ... 72 REVISAO DE L1TERATURA.. . 82.1 GORDURA CORPORAL... . 82.2 FUNCOES DAS GORDURAS CORPORAlS.. . 92.3 OBESIDADE.. ... 112.3.1 FASES DETERMINANTES NO AUMENTO DE CELULAS ADIPOSAS 112.3.2 FATORES QUE COLABORAM PARA OBESIDADE.. . 122.3.2.1 HEREDITARIEDADE.. . 122.3.2.2INATIVIDADE... . 122.3.2.3INGESTAO EXECESSIVA DE ALiMENTOS 132.3.2.4 DISFUNCAO GLANDULAR.. . 132.3.3 RISCOS RELACIONADOS A OBESIDADE.. . 132.4 ATIVIDADE FiSICA............................................................................... . 142.5 PRESCRICAO DE EXERCICIOS PARA UM ESTILO DE VIDA ATIVO 173 METODOLOGIA.. . 223.1 TIPO DE PESQUISA.. . 223.2 POPULACAO E AMOSTRA... 223.2.1 POPULACAO.. ..223.2.2 AMOSTRA .. . 223.3INSTRUMENTO.. . 223.4 COLETA DE DADOS.. . 233.5 L1MITACOES.. . 234 RESULTADOS E DISCUSSAO DE RESULTADOS 245 CONCLUSAO.. . . 35REFERENCIAS .. 38APENDICE 39
1 INTRODUc;:Ao
EXERCICIOS FISICOS PARA PESSOAS OBESAS
1.1 JUSTIFICATIVA
Muito mais que urna questao astatica a obesidade, 0 excesso de gordura
corporal, e questao de saude publica reconhecida como urna Mepidemia de
propor<;6es mundiais" pel a Organizac;iio Mundial da saude (OMS). Esta epidemia em
diversos paises pode variar de 10 a 25% na Europa oCidental, 20 a 25% na America
do Norte, ate 40% das mulheres na Europa oriental e mulheres negras nos Estados
Unidos, 0 Brasil apresenta um indice de 30%da popula,.ao geral. Estes indices no
mundo inteiro tend em a aumentar rapidamente devido ao sedentarismo.
Tres fatores sao considerados no tratamento da obesidade, controle
alimentar, modilica<;6es comportamentais e 0 lator de pesquisa neste trabalho a
atividade fisica. A atividade fisica para redu9~ode peso corporal e baseada no
balanc;o energetico. A dosagem de exercicios tern como referencial a capacidade
maxima individual (VO, MAX) e IreqOimcia cardiaca (Fe). Num programa de controle
de peso 0 exercicio precisa ser adaptado a condi<;6es individuais (sexo, idade, nivel
de aptidao Ii sica e principal mente condiy6es de saude).
1.20BJETIVO
1.21 OBJETIVO GERAL
Verificar a atuay80 dos professores de Educay80 Fisica que trabalham em
academias de Curitiba quanta a prescri9Ao de exercfcios de seus alunos abesos
baseadas nos cuidados individuais e da saude.
1.2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
• Verificar a comportamento geral sabre prescri980 de exercfcios a abesos.
• Verificar as cuidados individuais e da saude utilizadas pelos professores das
academias de Curitiba.
• Verificar 0 que e importante desenvolver com as alunos abesos para as
professores de Educayao Fisica.
1.3 PROBLEMA
Qual a atuayao dos professores de Educac;ao Fisica de academias de
Curitiba quanta a programas de exercicios fisicos para pessoas obesas dentro dos
cuidados individuais e da saude?
2 REVISAo DE LlTERATURA
2.1 GORDURA CORPORAL
A gordura corporal e um tecido amarelado composto por celulas adiposas,
formando camadas macias no carpa, envolvendo orgaos internos ou logo abaixo da
pele. Cada molecula de gordura e composta de atom os de carbono(C), oxigemio(O)
e hidrogimio(H). Segundo Nahas (1999) "Aproximadamente 95% da gordura de
nosso corpo esla armazenada em forma de triglicerideos (gordura neutra), farmada
par tres moleculas de acid as graxos ligados a urna molecula de glicerol". As demais
formas de gordura corporal sao: os fosfolipideos, glucolipideos e lipoproteinas,
responsaveis pelo transporte de gordura no sangue.
Os acidos graxos S8 classificam em dois tipos: saturados e insaturados,
nossa alimentac;ao e composta com estes dais tipos de gordura.
Os acidos graxos saturados possuem ligayOes simples entre os carbonos.
Sendo encontrados em alimentos de origem animal, mas tambern em alimentos de
origem vegetal, como 61eo de soja, a gordura de coco e a margarina.
~Os acidos graxos insaturados oontem urns ou mais liga~Oes duplas nacadeil!! principal de carbonos, sendo denominados como rnonoinsilturadosau pOliinsaturados respectivamente. Em temperatura .ambiente siloencontrados em sua forma liquids. sao exernplos de alimentos ricos emgordura mono e poliinsaturadas alimenlos marinhos e 61eos vegetais comooliva milho e gira,ssol". (NAHAS, 1999)
A gordura insaturada e considerada a mais saudavel, devendo ser ingerida
em quantidades moderadas (15 a 25 gJdia) para forneeer ao organismo os acidos
graxos essenciais, responsaveis par func;5esimportantes em nosso organismo, alam
de combater a formac;ao e auxiliar na excrec;eo do colesterol de baixa densidade
(LOL).
Segundo Nahas (1999) "0 colesterol de baixa densidade pcssui uma
estrutura semelhante com ados acidos graxos. Tratando-se de uma substancia
gordurosa, presente nas membranas de todas as celulas animais, mas ausente nas
celulas vegetais" Sendo considerado um dos mais importantes fatores de risco para
as doenc;asdo corayao, devendo ser mantido em nfveis inferiores a 200mg/cm3 na
corrente sanguinea, a maior parte do colesterol e produzida pelo nosso proprio
figado (colesterol end6geno), mas a ingestao exagerada dessa substancia pode
aumentar as riseas para saude.
o colesterol de alta densidade (HOL), pcssui uma estrutura parecida com 0
LOL, porem ele e benetico para 0 organismo, uma vez que ele diminui a agrega~o
plaquetaria a luz dos vasos sanguineos, diminuindo a obstruc;aoe ate a chance de
oeluseo, diminuindo as riscos de infarto do miocardia.
A redu~o do peso corporal e uma das recomenda90es para 0 controle do
colesterol em individuosobesos.
2.2 FUNCOES DAS GORDURAS CORPORAlS
A gordura corporal em quantidades adequadas tern fun96es muito
importantes no organismo:
10
Fonte de energi8, devido a grande quantidade de hidrog€!nio existente nas
moltkulas de gordura apresenta alta concentrac;ao de energia, pois a energia
liberada pelos nutrientes consiste na quebra das Hgac;6es de hidrog€mio presentes
nas moleculas. Um grama de gordura oxidada produz 9 kcal, a gordura tem grande
capacidade de armazenar energia, enquanto que as proteinas e carboidratos
produzem 4 kcal/g .
Katch e Me Ardle apud Nahas (1999). "Estudaram a utiliza9<io de gorduras
em diferentes niveis de atividades ffsicas. Em atividades leves e moderadas, as
depositos de gordura fornecem em torno de 50% da energia requerida. Em
exercfcios de longa durac;ao pode chegar ate 90% em esfon;os que duram longas
haras·
Segundo Ganong (1998) "Isolamento t';rmico, 0 teeido adiposo age como
isolante termico, 0 que significa, que em ambientes quentes as pessoas abasas tern
dificuldades para dissipar 0 calor corporal-.
Prote9~o dos org~os vitais, aproximadamente 4% do peso corporal econsiderada gordura essencial, servindo para proteger os orgaos vitais contra
traumatismos internos e externos. Esse percentual e um pouco maior em mulheres
devido a sua funyao repredutiva, em que devera proteger 0 utero, trampas e ovaries.
Vefculo para vitaminas, as vitaminas lipossoluveis sao transportadas
associadas a gordura, sao elas as vitamin as - A, 0, E e K. Quando as vitaminas
lipossoluveis sao armazenadas em excesso podem gerar serios riscos a saude.
Dentre outras funyOes e importante salientar que as gorduras ingeridas
retardam a sensa<;ao de fome e que 0 sabor e a textura dos alimentos sofrem
altera90es quando incrementadas pela presen98 de gordura.
II
2.3 OBESIDADE
E a acumulo excessivo de gordura corporal. Existe urn padrao de excesso de
gordura aceito pel a maioria dos estudiosos e pesquisadores que determinam urn
percentual de gordura adequado. Esta estabelecido em 20% e 30'A, do peso corporal
para homens e mulheres respectivamente.
Segundo Simao (2004) "0 tamanho e 0 numero das celulas adiposas Icram
sugeridos como meio de identificar 0 que €I normal e anormal no que diz respeito a
gordura corporal. Quanto ao aumento do tamanho das celulas adiposas chamamos
de hipertrofia, quanto ao numero de eelulas chamamos de hiperplasia'.
2.3.1 Fases determinantes no aumento do numero de celulas
adiposas
Fase 1: 0 primeiro ano de vida.
No primeiro ana de vida 0 numero de celulas adiposas aumenta
extrema mente rapido. Segundo Simao (2004). '05 cientistas acreditam que as
celulas adiposas existentes antes do nascimento sao formadas durante as ultimos
tres meses de gesta<;1io'. Portanto durante a gesta<;1io, a mae deve evitar 0 aumento
de peso superior a mais do que 9kg. Devendo-se evitar dar alimentos s61idos ao
bebe com ate um ano de idade. 0 dogma de que a crian98 gordinha e saud ave I
dave aeabar, pais sua saude pode ficar comprometida no futuro.
Fase 2: Ap6s 0 primeiro ana de vida.
12
o numero de celulas adiposas tern urn aumento mais gradual durante as dez
primeiros anos de vida e continuando a aumentar durante 0 impulso do crescimento
e adolescencia.
Fase 3: A adolescl!ncia
Segundo Simao (2004) "Os adolescenles tendem a aumentar 0 numero de
celulas adiposas devido a tres fatores atraves des altera!;Oes psicofisicas: as
altera96es hormonais, a ingestao de alimentos altarnante caloricos e inatividade
fisiea",
A partir da fase adulta, 0 crescimento no numero de cl!lulas tormi-se
insignificante, ja que 0 tamanho das celulas sofrem mudan~, enchimento, chamado
de hipertrofia.
A melhor forma de evitar a obesidade e controlar a alimenta<;aonestes tres
periodos considerados criticos. A obesidade e uma doen<;a que possui urn fator
hereditario.
2.3.2 Fatores que colaboram para obesidade
2.3.2.1 Hereditariedade
Estima-se que crianyas cujos pais nao sao abeses tenham apenas 10% de
chance de S8 tornarem obeses, S8 urn dos pais for obeso, a chance e de 40% e
aumenta a 80% sa ambos 05 pais fcrem abesos, parte desta alega~o asta
implieitas em fatores habituais, pois a crianc;a ere see assistindo aos pais nao se
controlando na alimenta<;ao,por costume a propria crian~a acaba por n~o controlar
sua alimenta~o.
2.3.2.2 Inatividade
13
A fatta de atividade fisica e t~o importante quanta a hiperfagia (ingesl~o
excessiva de alimentos) no desenvolvimento da obesidade em adolescentes, e islo
pode ser estendido a Qutras idades.
2.3.2.3 Ingeslao excessiva de alimentos
Como a controle na ingeslao de alimentos e um dos principais falores para
manter 0 balan<;o cal6rico e 0 peso corporal em nfveis saudaveis. Fatores
psicol6gicos e de ordem social 85tao, geralmente, associ ados a ingest~o exagerada
e freqOente.
2.3.2.4 Disfun91ioglandular
Cerca de apenas 5% das pessoas oOOsaspassuem disfun91io glandular.
Sendo caracterizada par uma produ~ao inadequada do horm6nio da lire6ide,
provocando urna reduyao no metabolismo basal
2.3.3 Riscos relacionados a obesidade
A obesidade e urn poderoso risco para a doen~ coronariana, superior ao
tabagismo, lipidios elevados no sangue e hipertensao, pais ela esta amplamente
assoclada com a apari<;ao do Diabetes Mellitos nao insulino-dependente.
Qutros fatores associ ados com a obesidade sao:
-hipertensao
-infarto do miocardia.
-doenc;as renais.
-doenyas da vesicula biliar.
-doenyas pulmonares.
-{)steoartrite.
14
-gota.
-cancer do endometria e seios.
-lipoproteinas e lipidios plasmaticos anormais
-func;Oes cardiacas diminuidas.
-altera90es menstrua is.
-toxemia na gravidez.
-problemas psicol6gicos.
-infec<;iies de pele.
-reduzida tolerancia ao calor.
2.4 ATIVIDADE FISICA
-A alividade fisiC8 pode ser caracterizada por uma 5itu81(Io que retire 0organismo da homeo5tase, atraves do moy;mento, implic.ando no aumentoinstanUmeo da demanda energetica da musculatura exdtada, econseqOentemente, do organismo como urn todoM.(NEGR.A.O e cols, 2000)
A atividade fisica regular e importante na prevenc;ao de diversas doenc;as
representando urn fater fundamental para manutengao e au redu~o do peso
corporal. Desde tarefas domesticas, esportes, caminhar para 0 trabalho e ate a
atividade laboral promove um gasto cal6rico.
A atividade fisica regular, combinada a uma boa alimentac;ao, representa a
forma mais eficiente e saudavel para manter ou reduzir 0 peso corporal. Os
exercicios fisicos influenciam 0 processo metab61ico de transporte, na utiliza~o e
armazenagem de substancias energeticas. Ocorre um aumento na densidade 6ssea
e massa muscular, redu~o dos dep6sitos de gordura. Logicamente, 0 tipo e grau da
15
modifiea\'lio dependerao do tipo, intensidade, dura\'lio e frequ~ncia dos exercicios,
alem de caracterfsticas individuais.
o usa de exercicios na redu~o de peso e baseado no balango energetico,
entre a ingestao dos alimentos e a energia gasta para manter 0 organismo vivo e
nas atividades diarias.
A quantidade de atividade lisiea e ealculada pela eapacidade maxima
individual, melhor representada pela madida de con sumo Maximo de oxigenio (V02
MAX)' 0 consumo Maximo de oxiglmio e a maior quanti dade de oxigenio que pode
sar transportada e utilizada nos museu los para produzir energia. Como essa mad ida
tem boa correla\'lio com a frequ,mcia cardiaea (Fe), utiliza-se a Fe como referencia
na dosagem da atividade ffsica.
Assim ealcula-se a Fe maxima para uma pessoa subtraindo de 220 a sua
idade e 0 percentual desta Fe maxima individual e utilizado para determinar a
intensidade do esfon;:o realizado.
EX: Fe Maxima= 220 - idade
Segundo Simao (2004) "0 ideal para eada pessoa seria realizar 20 a 40
minutos de atividades aer6bicas, de intensidade moderada a vigorosa (50 a 85% da
capacidade maxima individual), tres a cinco vezes par semana, reservando tempo
para duas sessOes semanais de exercfcios de fortalecimento e alongamento
muscular". Entretanto, sabe-se que 20% das pessoas de paises desenvolvidos
conseguem seguir urn program a como este.
Para pessoas sedentarias, aconselha-se iniciar com atividades leves e
simples, como caminha ou realizar pequenas tarefas em casa ou no jardim. Aos
poucos 0 organismo vai se adaptando a intensidade do exercicio. Pessoas com
16
excesso de peso passu em dificuldade para sa deslocar e estao mais sujeitas a
lesoes musculares e ligamenta res.
Atividades leves a moderada (40 a 60% da capacidade individual) incluem
atividades do dia-a-dia, como: varrer as folhas do jardim, subir escadas, caminhar
ate a supermercado, levar 0 cachorro para passear, brincar ativamente com crianc;:as
ou dan9Br. Isoladamente, cada atividade como esta pade nao representar muito,
mas 0 acumul0 dic3.rio de tres a quatro perfodos de 8 a 10 minutos trazem a medic
prazo, grandes beneffcios para saude. Oevendo-s8 aproveitar todas as chances
para ser mais ative durante cada dia da semana. 0 importante e naD tarnar a
atividade lisica uma obriga<;1io desagradavei.
Outra forma de atividade ffsica programacta consiste na musculaya,o ande
possuira metodos diferentes para 0 controle, por exemplo percentual de carga
maxima.
A muscula~Aocaracteriza-se por exercicios nos quais ocorrem contrac;Oesvoluntllrias na musculatura esqueletica de um determinado seguimentocorporal contra alguma resist!ncia extema, ou seja, contra uma forc;a quese opOeao movimenlo, sendo que essa QPosi~o pode ser oferecida pelspropria massa corporal, por pesos livres ou por Qutrosequipamentos, comoaparelh05 de musculac;ao, elasticos, ou resist6ncia manual. (FORJAS ecols, 2003)
Comumente a utilizayao da muscula9Bo esta ligada com a hipertrofia
muscular, mas existem diversos tipos de atividades fisicas que fazem parte da
muscula9Bo, porem possuem outros objetivos, como:
• Ginastica localizada - trabalha a resistEmcia muscular localizada.
• Exercicios calistenicos - a resist~ncia e gerada atraves do proprio corpo, nao
havendo grandes incrementos de cargas.
• A propria musculac;.ao com objetivos de defini~o muscular, resistencia
muscular, redu,ao de massa corporal, aumento de 10r98, etc.
17
A musculac;ao e praticada com pesos livres e maquinas, que sao
responsaveis palo acre-scimo de cargas para 0 seguimento a ser trabalhado.
o controle de carga de treino e realizado atraves do teste de repetic;6es
maximas, constituldo no maximo de repetiyOes que a individuo consiga realizar com
determinada carga, ou via teste de carga maxima, que consiste em 0 aluno realizar 1
unica execuc;ao com 0 maximo de carg8 passive I.
A diferencia,iio nos objetivos da muscula,ao esta relacionada a series,
intensidade, numero de repeti~es e intervale, bem como aos metodos de
treinamento aplicados.
Quadro 1 - Diferen~ de objetivos em exercicios contra resistidosObjetivo Series Repeti90es Intensidade Interval a Vel.
execuciloFor9a 4 10 2-6 95 - 110% de 3 - 5 min Rapida
1RMHipertrofia 3-5 6-12 75 - 85% de 1 -1:30min Lenta
1RMPot~ncia 1 3 <10 3 - 5 min RapidaResistlmcia 2-3 > 20 50 - 60% de 1 min MediaMuse. I Perda 1RMde Peso
)
2.5 PRESCRI(:AO DE EXERCICIOS PARA UM ESTILO DE VIDA
ATIVO
Para sar efetivD num programa de controle de peso, a exercicio precisa sar
adaplada a condi,iio individual (sexo, idade, nivel de aptidao fisica e condi,Oes de
saude). Segundo Similo (2004), "[...J 0 programa de treino deve permitir uma
progressao gradual do gasto energetico, de baixo (150 a 200Kcal/dia) para niveis
mais altos (300 a 500 Kcal/dia). preferencialmente exercicios aer6bicos de longa
18
durayAo, para utiiizarem lipfdios como fonta energetica" A intensidade dave sar
moderada a vigorosa, para 0 individuo permanecer em atividade a tempo minima
previsto, sem risco$ para sauda. Como 0 excesso de peso asta associ ado ao
sedentarismo, dave S9 iniciar com atividades leves de curta dura~o e mais
frequentes (ata varias vezes ao dia de 8 a 10 minutos por sessao). A progressao
dave sar discreta, respeitando as condiyOes iniciais e a resposta do individuo.
A anfase na progresseo dave sar no aumento da dura9ao e frequencia da
atividade e naG na intensidade, palo menes na fase inicial de urn programa de
exercicios para redu9i!\o de peso (10 a 12 samanas).
Sempre que passivel as atividades devem sar agradaveis e motivantes. Isto
pade sar feito incluindo diferentes ambientes, diferentes atividades e adequando aos
interesses e niveis de habilidade dos praticantes.
Podem ser coletivas ou individuais, mas, para maior efetividade e controle
recomenda-se a caminhada, a hidroginastica, a ginastica aer6bia (de baixo impacto),
ginastica localizada (flexibilidade e resistencia muscular), a nata~o e a ciclisma,
alem da atividades como a muscula9i!\o, que embora nao implique na utiliza9ao de
uma alta demanda energetica durante a execuc;lio do exercfcio, ela aumenta 0
volume de massa corporal, com isto aumentando 0 gasto cal6rico basal, contribuindo
para uma maior redw;ao da gordura corporal.
Exercicios localizados (ex. abdomina is) fortalecem os musculos exercitados,
mas a queima de gordura independe do grupo muscular ativa, pOis e um processo
metab61ico a generalizado e nao localizado.
Segundo Fleck e Kramer (1999). "Para iniciar 0 programa, algumas regras
devem ser consideradas, as principais sao:
19
• observar sempre a principie da individualidade, considerar cada pessoa
como urn casa especifico,evitando receltas de bolo, para usa ooletillo.
• Individuos abases e sedentarios devem realizar um exame medico
preliminar (incJuindo quando for 0 caso eletracardiograma).A obesidade
esta associ ada a outros problemas de sauda.
• Nos 95t8gi05 iniciais as individuos devem proteger-se adequadamente
para evitar lesOes articulares e musculares (isto inclui aquecimento e
resfriamento apropriados, bem como, equipamentos, cal<;ados e
vestimentas adequadas, alem de locais seguras e agradaveis)".
Durante a program a de exercicios e necessaria urn controle peri6dico dos
indicadores da dosagem de treinamento. 0 proprio individuo deve estar apto para
registrar as atividades realizadas, alterayoes comportamentais, e detectar
anormalidades que justifiquem 0 encerramento das atividades e a procura de urn
medico.
As atividades aer6bias de intensidade moderacta, sao as que causam maior
gastos caloricos totais, podendo ser mantidas por mais tempo e mobilizarem,
prioritariamente, acidos graxos (gordura) como fonte energetica. Quanto mais alta a
intensidade do exercicio, maior e a propor<,ilo de glicose utilizada como fonte de
energia e menor a propor~o de gordura. Conforme a melhora da aptidao fisica do
individuo,maior sera a propon;Aode gordura oxidada para produzir energia durante
o exercicio. 0 ga5to cal6rico total de urna sessao de exercicios depende do volume
de treinamento (intensidade e dura,ao), devendo, para adultos, ficar entre 200 a
500KcaUdia. Os individuos abesas apresentam urn aurnento dos riscos de lesOes
ortopedicas, alem de terem, em geral, niveis de aptidilo fisica baixos e outros fatores
20
de risco associ ados. Portanto a atividade inicial deve ser leve a moderada (40 a 50%
da Fe Max alem ds utilizar;ao da muscula9Ao para fortalecimento das articula90es e
dos ligamentos, porem a dificuldade de sustenta~o para a caminhada, faz com que
estes individuos busquem alternativas com exercicios aquaticos, ande a forya da
gravidade e atenuada, facilitando 0 deslocamento sobre a articula~o que passui
grande sobrecarga em ambiente terrestre.
Para individuos abesos, a medic prazo, a meta deve sar urn ga5to cal6rico
acumulado em atividades de 300KcaVdia, que sera atingida mais ou menos
rapidamente, dependendo da condi~o inicial dos individuos. Segundo Pollock,
Wilmore e Fox apud Nahas (1999), 'sugerem como meta, um gasto cal6rico de 900
a 1.500 Kcal/semana em exerdcios ....
Exercitar-se com roupas grossas ou de nylon, na.o faz urna passoa perder
mais gordura corporal, pOis perde-se muito mais liquido pelo suor do que gordura
sendo degradada para a gera9:to da energia, alem disso Dcorre urn aumento
exagerado da temperatura corporal sendo urn grande risco para saude. Isto vale
tambem para as saunas, a redu~o do peso obtido atraves deste processo, reflete a
perda de liquidos e nao de gordura.
Com um controle moderado de alimentac;ao, 0 excesso de gardura corporal
podera ser gradualmente reduzido com urn programa diario, de preferencia,
incluindo atividades aer6bias de moderada intensidade (40 a 70% da Fe Max),
mantidos par 30 ou 40 minutos, utilizando exercicios ritmicos e envolvendo os
grandes grupos musculares. Apesar de atraente, pela comunidade, os chamados
exercicios passiv~s, s6 reduzem mesma a saldo bancario do cliente, nao
contribuindo em nada para redu~o dos dep6sitos de gordura ou para melhorar a
condi<;iiofisica individual.
21
o programa de exercicios proposto pelo Colegia Americano de Medicina do
Esporte (ACSM) preve a utiliza~o de 3 a 5 sess5es semanais, 20 a 40 minutos par
sessao e 65 a 90% da freque!ncia cardiaca maxima, em geral aceito como ideal para
o desenvolvimento da aptidao fisica em adultos saudaveis. Com esta prescri<;iio
sabe-.se que beneficios cardiovasculares e mOdificayoes funcionais ocorrem,
proporcionando ao individuo maior capaddade fisica e menores riscos de varias
doen~s cr6nico degenerativas.
A utiliz8c;ao da muscular;ao para individuos abesQs tende a ser mais segura,
pois diminui os riscos de Iesao em:
• Meniscos
• Ligamentos do Joelho
• Articula~o coxo-femural
• Sifese pubica
• Quedas
• Estiramentos musculares
Alem de promover beneficios diferenciados em rela~o aos exercfcios
aer6bios como:
• Aumento da massa muscular
• Aumento da densidade assea
• Aumento dos volumes de harmonics circulantes na corrente sanguinea
• Fortalecimento de tend5es e ligamentos
• Menor compress~odos meniscos
• Menor compressao dos discos intravertebrais
• Menor eleva9~o da freqCu~ncia cardiaca
• Melhora da resposta neuro muscular
22
3 METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Pesquisa descritiva- Neste tipo de pesquisa as fatos sao observados,
registrados, analisados, classificados e interpretados sem que 0 pesquisador interfira
neles. Caracterizada pela tecnica padronizada de coleta de dados, realizada atraves
de questionario.
3.2 POPULAc;:AO E AMOSTRA
3.2.1 POPULAc;:Ao
Professores de Educa9C30 Fisica atuantes em academias de Curitiba.
3.2.2 AMOSTRA
20 professores de diferentes academias de Curitiba, sendo 10 do sexe
masculino e 10 do sexe feminine, sendo selecionados aleateriamente.
3.3 INSTRUMENTO
23
Questionario validado par 3 prolessores da Universidade Tuiuti do Parana,
sendo 1 mestre e 2 Doutores.
3.4 COLETA DE DADOS
Os questiomjrios laram entregues a 25 prolessares, sendo recolhidos no dia
seguinte.
3.5 LlMITA<;:OES
Cinco professores, 2 de sexe masculine e 3 de sexe feminine, n~eretornaram
o questienario devidamente preenchido.
24
4 APRESENT AC;Ao E DISCUssAo DE RESULTADOS
Quadro de resultados
1 - Voce tern conhecimento quanta a prescriyao de exercicios fisicos adequados eadaptados para pessoas cbesas com base nos cuidados individuais e da saude?
Sim 18N~o 22 - Voce realiza atividades fisicas com pessoas abasas na academia?
Sim 20Nao 03 - Quando urn indivfduD obeso entra na academia para comeyar urn programa. Voceindica:
aquecimento 20alongamento 20avalia,ao diagn6stica e fisica 10muscula,ao 5programa aerobia 20Qutro 24 - Voce indica exercicios fisicos para pessoas abesas com qual frequencia?
duas vezes par seman8. 3tres vezes par semana. 7quanta mais vezes na semana melhor. 10nenhuma dessas. 05 - Quais exercicios voce indica para pessoas abeses?
esteira 20muscula,ao 5ginastica 15spinning 20nala,ao 3body pump 20alongamenlo 20eliptico 16hidrogimistica 3
25
6 - Voce sabe quais destas complicayOes, esta mais comumente associ ada coma obesidade?
doen~s renais 3
osteoartrite 1
hipertensao e infarto do miocardio 7
diabetes mellitos 6problemas psicol6Qicos 3
7 - Visando a perda de gordura corporal para pessoas obesas, voce indica urntrabalho aer6bico?
alta intensidade para queimar mais calorias. 3alternando em alta e baixa intensidade para melhorar a condicionamento fisico 5baixa intensidade palo tato de ser urn obeso 7intensidade leve a moderada constanta 58 - Sabendo das caracteristicas fisicas e dos fatores de risco ligados aobesidade, que cui dado voce toma?
lesoes ortopedicas 1calyado apropriado 3F.e Max 15fatores de risco 1tecido da roupa 0exercicios adaptados 09 - 0 que e importante desenvolver com pessoas abasas?
aulas curtas de baixa intensidade 0a masma aula por urn periodo para abter resultados 2exercicios tangos e repetitivos 10aula motivada e agradavel 7elevar a auto estima para uma melhor performance 1
26
1. Voci tltm eont.etmento qUJ/'II:O• pre!Jeri't~ de Itun:icios fis;eos aMquJ:Oos • o:cbptados pillapenon olMUIs com btn mI' cultbdol individuais c da u0cM1
A grande malaria dos professores, num total de 90%, confirmam ter 0
conhecimento adequado para prescri~o de atividades flsicas com pessoas abasas,
enquanto urna minoria de 10% manifestou~se nao apta para prescrever urn
programa de treinamento com pessoas abasas.
Numa area de trabalho cnde lidamos com a individualidade do aluno, limites e
restriya8s, diferentes modalidades e rnatados de treinamento, nao tendo urna
especialidade espedfica de atua~o, e que ao reeeber 0 diploma do curso ganha
27
alvara para diferentes areas na Educa~o Fisica, fica estabelecido atraves desta
pesquisa um grande percentual de professores aptos a asta tipo de atividades.
Podendo, no decorrer da pesquisa, datactar possivais negligencias na area, da
acordo com as respostas do questionario.
2. \loc! ~~z.:t alT•••Id~.lisicM com peswas O~U.I milaoodemil1
Todos as professores questionados afirmam trabalhar com pessoas abasas
prescrevendo exercicios e programas de treinamento, inclusive 0 grupo n~o apta
para esta pratica, supondo-se urn trabalho nao qualificado ocasionando riscos dentro
da pratica de treinamento dos abasos. Com exercicios prs-8stabelecidos para
pessoas, ditas norma is, como uma recaita de bolo, ocasionando uma incerteza de
resultados, podando prejudicar na sauda de seus alunos.
28
I.~;;;"io-- - -I
.-7'J"'"'" IIO~"'IIJ.y.l••dtJiij,M.~~.II"~1 IOrr:tq(u~
.1""01iIr,)=~t,;;(I I~M~~ _
Conforme 0 grafico 3, houve urn equilibria entre 3 atividades fisicas, cada
urna atingindo urn percentual de 26%, indicadas pela maiaria dos professores para a
inicio do treinamento diario, dentre eles a alongamento, aquecimento e os
programas aerobios. Em seguida com 13% vern a indica~o de avaliayao
diagnostica e fisica antes de come98f um programa de treinamento, A muscula~o eindicada como treinamento iniciaf por 6% dos professores. E 3% indicam Qutras
atividades, caracterizando os exercicios pre-estabelecidos.
E fundamental antes de qualquer pratica de atividades de academia uma
avalia<;ao fisica e diagn6stica, obtendo informa¢es de seu aluno, caracteristicas
fisieas e capaeidades, tanto como hist6ricos de les5es e doenyas e habitos do dia-
dia. Atraves destes dados e do objetivo de seu aluno urn professor ira prescrever as
atividades a serern realizadas. A grande realidade e que os professores sao
submetidos a trabalhar ao mesmo tempo com um numero grande de alunos, nao
29
suportando a demanda de atendimento especifico de seus alunos, alegando urna
fuga do aluno caso tenha que passar par avaliayOes, normas de seguranya.
,lo(jm-~~ - ~ 1
.l:k·.'CCs;r.r~IIU:I~ IIO""_rr'IIfI,_M_lUm.IIIIM. IOnt"h~m.J eX-. ----.-J
o grafico 4 mostra que 50% dos professores sugerem urn maior numero de
treinos semanais, enquanto 35% dos professores indicam 3 treinos semanais, Qutros
15% restringem a 2 treinos semanais.
Dentro da revisao da literatura, concluimos que urn treinamento diario seria 0
mais correto e mais saudavel, claro que a intensidade do treino varia conforme suas
capacidades fisicas, conquistando beneficios diaries ao organismo desta passoa,
aumentando inclusive sua disposic;:Ao e capacidade no trabalho, concentrac;ao, bern
estar fisico e mental, dentre Qutras.
30
Ii.QU.1iseUfc:it:los vod indie.ll P';r2 ~"o;Js OMU,?
",.""
Conforme 0 grafico 5, todas as atividades citadas sao indicadas num
programa de treinamento. Destacando-se urna preferencia pelas atividades que
cada academia proporciona.
Devemos destacar que obesidade e um fator de risco, e esta diretamente
relacionada a outros fatores de risco, assim as atividades devem ser dosadas
conforme estes fatores, sempre aferindo seus limites atraves de frequencimetro ou
esfignoman6metro. Outra medida de segurancya e optar per exercicios de baixo
impacto e com urn nivel baixo de equilibria palo sobrepeso do individuo e quedas, e
exerdcios de fortalecimento para urna prote<;.Bo muscular e ligamentar.
31
6. Voce ube qu.:lis dest,:" oomplic::t~6es, e~lii l1\'Iis comumo:nte ;n.,cilld:l Com;ll ()be$idildll
~=--·-II.,~~\Oh~b.,nl .••••••m~~
IC.:i~I;tI-.lttx
·L~~~_J
Neste grafico 35% dos professores acreditam que a complicac;:ao mais
comumente com obesidade e hipertens~o e infarto do miocardia, 30% afirmam que 0
diabetes mellitos e a complica9ilo rnais comumente com obesidade, doenyas renais
e problemas psicol6gicos sao mais comumente par 15% dos professores e 5% citam
a osteoartrite como mais comumente.
Todas as complica96es estao diretamente relacionadas a obesidade, e
quase que sempre individuos abasos tern estas complica~es, portanto 0 nlvel de
seguran9CJ das atividades dave visar todas alas. Portanto atraves da avaliac;:ao fi5ica
pre-estabeledda conseguimos detectar possiveis fatores de risco relacionados.
32
Ia~"'~~'~---"""~ II.·_.._""eott.o" •••••••l__ ~"~"..,.-,.""",~-~,-lc•.•.•~,~--'""'I •••IIe_u..••-"- il~'~~·~~-- J
o grafico 6 demonstra que 35% dos professores indicam urn trabalho
aerabio de baixa intensidade pelo fato de ser um obeso, jil 25% dos professores
indicam urn trabalho aer6bio a1ternando em alta e baixa intensidade para melhorar 0
condicionamento fisico, Qutros 25% dos professores indicam intensidades leva e
moderada constante, 15% dos professores indicam de alta intensidade para queimar
mais calorias.
A revisao da meratura indica para urna parda de gordura mais eficiente,
exercicios aer6bios de intensidade baixa a moderada constanta per urn lango
periodo, acionando assim como fonte principal de energia os lipideos
a~mazenados. Outro fator importante e 0 jejum de 1 a 2 haras antes da atividade
aer6bia para evitar a liberaV§o de insulina no organismo e os glicogenios correntes
que dificultam na a9iio dos lipideos armazenados
33
I. Sabendo d.n car:w:wislicas fisicas. dOlI falOl"es d. riKO lig..uo. iI obe!Od:tde. que cuid:tdo voci
~--~J.IbAl"~C~,~b-.doe'*.~~-~-oriM1oCU~M
Conforme 0 grafico 8, a F.C Max e escolhida por 75% dos professores para
par~metros de cuidados pelo fator de risco, 15% dos professores indicam um
calr;ado apropriado, 5% cuida com lesOes ortopedicas , tam bam 5% cuidam com
fatores de risco, exercicios adaptados e tecidos de roupa n~o foram citados.
E de maxima importancia para a seguranya na saude dos alunos, todos os
cuidados relacionados. Cuidados com les6es ortopedicas pelo fator sobrepeso,
exercicios de baixo impacto e calc;ados apropriados, aferir sempre a frequencia
cardiaca para diagnasticar a intensidade do exercicio e IIerificar a estabilidade do
aluno, estar sempre atenta a respostas fisiol6gicas de seu aluno com possiveis
fatores de risco como diabetes e hipertens~o,e buscar sempre exercicios adaptados
quanto a fortalecimento muscular e impactos reduzidos.
34
t. 0 que. import:mtlll CIe~~"votver (om pelSOllI obu:I':
~"~-..•...; -I__ ••••••••••.•••••IW·••••N ••.t••••w _
_ •••••iM"'~JIH.~l#_
"""' ••••••••••.•• """ ••"'*"001:::::.::~;-~..-=--~I
No gnflfico 9, exercicios longos e repetitivQS s~o importantes para 50% dos
professores, aula motivada e agradavel somam 35% dos professores, 10% indicam
a masma aula per urn perfodo, elevar a auto estima para uma melhor performance eimportante para 5% des professores.
Geralmente esta grupo de pessoas n~o asta acostumado a atividades fisicas, ainda
mais freqOentes e diarias. Portanto e multo importante inserir urn interesse maior aos
alunos, atravas de incentivos agradaveis, surpresas, locais diferentes, motiv8yao
constants, elevar a auto estima do aluno, alogia-la, fazer aquela aula intensa sa
tamar um desafio agradilVel, impondo sempre a intensidade desejada e as
beneficios que estflo causando.
35
5 CONCLUSAO
Atraves deste questionaria aplicado aos professores de Educac;ao Fisica que
trabalham em academias de Curitiba foi possivel atingir os objetivos deste trabalho,
verificando a abordagem dos professores de Educa,80 Fisica que atuam na area de
academia, trabalhando com abeses, tambem sendo passive I concluir que na area de
trabalho anda !idam com a individualidade do aluno, 1imites e restrly6es, dlferentes
modalidades e metodos de treinamento, nao tendo urna especialidade especifica de
atuagao, e que ao receber 0 diploma do curso obtem forma,80 para atuar em
diferentes areas da Educa,80 Fisica, ficando estabelecido atraves desta pesquisa
que um grande percentual de professores estao aptos a trabalhar cem este nicho de
mercado.
Todos as professores questionados afirmam trabalhar com pessoas abesas
prescrevendo exercicios e programas de treinamento, inclusive 0 grupo que nao S8
julga apto para esta pn3tica, supondo-se um trabalho nao qualificado ocasionando
riscos dentro da pratica de treinamento dos abesos. Utilizando exercfcios pre-
estabelecidos, como 58 fosse urna receita de bolo, ocasionando urna incerteza de
resultados, podendo prejudicar na saude de seus alunos.
Assim como constatado e fundamental que antes de qualquer pratica de
atividades de academia seja realizada uma avaliac;ao fisica e diagn6stica, obtendo
informayaes de seu aluno, caractedsticas ffsicas e capacidades, tanto como
histarices de lesOes, doengas e hilbitos do dia-dia. Atraves destes dados e do
objetivo de seu aluno urn professor ira prescrever as atividades a serem realizadas.
36
Apenas 13% dos professores entrevistados come~m 0 treinamento apas a
realizayao da avalia~o as condi¢es ffsicas de seus alunos, detectando ai uma
falha na seguran<;a do treinamentos dos alunos.
Dentro da revisao da literatura, foi concluido que um treinamento diario seria a
mais correto e mais saudavel, e a intensidade do treino deve variar conforme as
capacidades fisicas do aluno, conquistando beneficios ao organismo desta pessoa,
aumentando inclusive sua disposi<;ao e capacidade no trabalho, concentrac;a,o, bern
estar fisico e mental, dentre Qutras.
Todas as atividades dtadas sao indicadas num programa de treinamento.
Oestacando-se urna preferencia pelas atividades que cada academia proporciona.
Oevendo destacar que obesidade e um fator de risco, e esta diretamente
relacionada a outros fatores de risco, assim a atividade deve ser dosada conforme
estes fatores, sempre aferindo seus limites atraves de freqOencimetro e/ou
esfignaman6metro. Outra medida de seguran<;a eo optar por exercfcios de baixo
impacto devido a nfvel baixo de equilibria observado em indivfduos com sobrepeso,
exercfcios de fortalecimento devem sar priorizados para que ocorra uma prote9ao
das articula<;Oes e ligamenta res.
Todas as complicar;6es anteriormente mencionadas estao diretamente
relacionadas a obesidade, e quase que sempre individuos obeses possuem estas
complica<;Oes, portanto a nivel de seguran<;:a das atividades deve visar todas elas.
Atraves da avalia9ao fisica pre-estabelecida conseguimos detectar possiveis fatores
de risco relacionados.
E de maxima importancia para a seguranc;;a na saude dos alunes, todos os
cuidados relacionados. Cuidados com les6es ortopedicas palo fator sobrepeso,
exercicios de baixo impaclo e cal<;:ados apropriados, aferir sempre a freqOencia
37
cardiaca para diagnosticar a intensidade do exercicio e verificar a estabilidade do
aluno, estar sempre atenta a respostas fisiol6gicas de seu aluno com passiveis
fatores de risco como diabetes e hipertens~o, e buscar sempre exercicios adaptados
quanta a fortalecimento muscular e impacto reduzido.
Geralmenle este grupa de pessaas naa esta acostumada a atividades fisicas,.
Portanto e muito importante promover urn interesse maior aos alunos, atraves de
incentivos agradaveis, surpresas, locais diferentes, motiva~o constanta, elevar a
auto-95tima do aluno, alogia-1o, fazer aquala aula intensa S8 tarnar urn desafio
agradavel, impanda sempre a intensidade desejada e as beneficias que estaa
causando.
38
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BENE, R M.; LEVY, M. N.; KOEPPEN, B. M. e STANTON, B. A; Fisiologia. 4ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
FLECK, S. J. e KRAEMER, W. J. Fundamentos do Treinamento de For~aMuscular. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 1999. 247p.
FLECK, S. J.; JUNIOR, A F. Treinamento de For~a para Fitness & Saude. SaoPaulo: Phorte, 2003. 347p.
FORJAZ, C L M e cols, Exercicio resistido para 0 paciente hipertenso: indica~i!oou contra-indica~i!o. Revista Brasileira de Hipertensilo, v. 10, p. 119-124, 2003
GANONG, W. F. Fisiologia Medica. 17ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1998.
NAHAS,M,V.; Obesidade, controle de peso e atividade fisica . V.1. Londrina:Midiograf ,1999.
NEGRAo e cols;. 0 papel do sedentarismo na obesidade. Revista Brasileira deHipertensao, v. 2, p.149 - 155, 2000.
POWERS, S. K. e HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exerclcio, leoria e aplica~ao aocondicionamenlo e ao desempenho. 3 ed. Silo Paulo: Manole, 2000. 527p.
SIMA.O, R; Fisiologia e prescri~Ao de exercicios para grupos especiais. SaoPaulo: Phorte,2004.
WEINECK, J. Treinamento Ideal. 9 ed. Silo Paulo: Manole, 1999. 740p.
39
APENDICE
PROTOCOLO DO QUESTIONARIO
Solicito sua preciosa colaborac;ao, respondendo a esla question aria 0 qual me
permitir;; obter dados para 0 trabalho de conclusao de curso de Educa"ao Fisica da
Universidade Tuiuti do Parana.
Atenciosamente,
Rafael de Campos Rastelli (academico do 4° ano)
1. Voce tern conhecimento quanta a prescri~o de exercicios ffsicosadequados e adaptados para pessoas abesas com base nos cuidados individuaise da saude?
( )SIM( ) NAo
2. Voce realiza atividades fisicas com pessoas cbasas na academia?
( )SIM( )NAo
3. Urn individuo obeso entra na academia para come~r urn programa.Voce indica:
) que ele fa<;a um aquecimento na esteira.) alongamento) urna avalia<;Bo diagnostica e fisica .) muscula"ao para fortalecer a musculatura.
4. Vo~ indica exercfcios fisicos para pessoas abesas com quefrequencia?
) duas vezes por semana.) tres vezes por semana.) quanta mais vezes na semana melhor.
40
) nenhuma dessas.
5. Quais exercicios voce indica para pessoas obesas?
esteira.muscula9aoginasticaspinningnata9ilobody pumpalongamentoelipticohidroginastica
6. Voce sabe quais destas complicayaes, esta mais comumenteassoci ada com a obesidade
doen<;as renais.osteoartritehipertensao e infarto do miocardiodiabetes mellitosproblemas pSicol6gicos
7. Visando a perda de gordura corporal para pessoas abesas, voce indicaurn trabalho aer6bico:
( ) alta intensidade para queimar mais calorias.( ) alternando em alta e baixa intensidade para melhorar 0
condicionamento ffsico( ) baixa intensidade pelo fato de ser um obeso( ) intensidade leve a moderada constanta
8. Sabendo das caracteristicas fisicas e dos fatores de risco ligados aobesidade, que cuidado voce toma:
) lesoes ortopedicas) cal9ado apropriado) F.e Max) fatores de risco) teeido da roupa) exercieios adaptados
9. 0 que e importante desenvolver com pessoas abesas:
) aulas curtas de baixa intensidade) a mesma aula por um periodo para obter resultados
41
) exercicios longos e repetitivQs) aula motivada e agradavel) elevar a auto estima para uma melhor parformance