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0 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ PÓS-GRADUAÇÃO DE MEDICINA E ESTÉTICA DAYANA EBERT OS TIPOS DE CIRURGIAS RECONSTRUTIVA DA FENDA DO LÓBULO DE ORELHA CURITIBA , FEVEREIRO DE 2012.

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

PÓS-GRADUAÇÃO DE MEDICINA E ESTÉTICA

DAYANA EBERT

OS TIPOS DE CIRURGIAS RECONSTRUTIVA DA FENDA DO LÓBULO

DE ORELHA

CURITIBA , FEVEREIRO DE 2012.

1

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

PÓS-GRADUAÇÃO DE MEDICINA E ESTÉTICA

DAYANA EBERT

OS TIPOS DE CIRURGIAS RECONSTRUTIVA DA FENDA DO LÓBULO

DE ORELHA

Monografia apresentada à Diretoria de Pós-

graduação de Medicina Estética da Universidade do

Tuiuti do Paraná.

CURITIBA , FEVEREIRO DE 2012.

2

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais pelo carinho, apoio e

amor.

3

RESUMO

O lóbulo de orelha apresenta importância estética devido à tradição no uso de enfeites e jóias,

razão que intenciona uma procura relativamente comum dos pacientes para tratamentos em

alterações estéticas no lóbulo de orelha. Objetivo: Descrever a técnica dos diversos tipos de

cirurgias reconstrutiva da fenda do lóbulo de orelha. Conclusão: A reconstrução cirúrgica do

lóbulo de orelha pode ser realizada através de várias técnicas e estas podem ser empregadas de

acordo com o grau do defeito do lóbulo e da experiência do médico.

Palavras-chaves: deformidades da orelha, estética, reconstrução lóbulo de orelha.

4

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Tipos de Fendas – Tipo I ......................................................................8

Figura 2: Tipos de Fendas – Tipo II......................................................................9

Figura 3: Tipos de Fendas – Tipo III.....................................................................9

Figura 4: Técnica de sutura direta – Antes da reconstrução ...............................12

Figura 5: Técnica de sutura direta – Depois da reconstrução .............................12

Figura 6: Técnica 2: “Zetaplastia – técnica em Z”...............................................13

Figura 7: Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap -“Cirurgia do brinco”................13

Figura 8-9: Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap -“Cirurgia do brinco”.............14

Figura 10-11: Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap -“Cirurgia do brinco”.........15

Figura 12-13: Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap -“Cirurgia do brinco”.........16

Figura 14-15: Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap -“Cirurgia do brinco”.........17

Figura 16-17: Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap -“Cirurgia do brinco”.........18

Figura 18: Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap -“Cirurgia do brinco”..............19

5

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................6

1.1 Área .....................................................................................................................7

1.2 Tema ....................................................................................................................7

1.3 Delimitação do Tema ..........................................................................................7

1.4 Justificativa .........................................................................................................7

1.5 Objetivo ...............................................................................................................7

2. RECONSTRUÇÃO DO LÓBULO DE ORELHA .................................................8

2.1 Tipos de Fendas ....................................................................................................8

2.2 Tipos de técnicas cirúrgicas ................................................................................9

2.3 Técnicas cirúrgicas ............................................................................................10

2.3.1 Assepsia .........................................................................................................10

2.3.2 Anestesia ........................................................................................................11

2.3.3 Técnicas de Desepitelização ...........................................................................11

2.3.4 Técnicas de Reconstrução ..............................................................................12

2.3.4.1 Técnica 1: “Sutura direta” ..........................................................................12

2.3.4.2 Técnica 2: “Zetaplastia – técnica em Z” ....................................................13

2.3.4.3 Técnica 3: Jelly roll flap – “Cirurgia do brinco” .......................................13

2.3.5 Curativo ........................................................................................................20

2.4 Complicações na reconstrução do lóbulo de orelha .........................................20

3.DISCUSSÃO .....................................................................................................21

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................23

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................24

6

INTRODUÇÃO

O lóbulo de orelha apresenta posição única entre as estruturas da face e possui grande

importância devido à tradição secular no uso de enfeites , jóias e social1.

A perfuação do lóbulo de orelha para algumas culturas , na antiguidades, tinha como uma

obrigação social. As sociedades latino-americanoas têm usado rotineiramente brincos nos recém-

nascidos do sexo feminino para diferenciar do sexo masculino. Nas tribos de Ivan e Kayan, na

Africa, os uso de brincos grandes e pesados, causando alargamento e aumento do oríficio do

lóbulo1.

A sociedade atual apresenta a tendência de usar um maior número de adornos nas orelhas,

provocando maior tensão no lóbulo de orelha ou alterações estruturais, provocando uma ou várias

fendas no lóbulo, mesmo no sexo masculino2. Este fato atual motivou uma maior procura de

pacientes para tratamento especializado em alterações estéticas do lóbulo de orelha2.

Existem várias causas e/ou alterações que necessitam de reconstrução cirúrgica do lóbulo de

orelha, entre elas3,4

.

- Fendas ou laceração de lóbulo de orelha secundárias a trauma;

- Alterações congênitas;

- Envelhecimento facial;

- Quelóides;

- Tumores de lóbulo de orelha.

7

1.1 Área: Medicina Estética

1.2 Tema

Reconstrução cirúrgica da deformidades do lóbulo de orelha.

1.3 Delimitação do Tema

Descrever a técnica dos tipos de cirurgias reconstrutiva da fenda do lóbulo de orelha.

1.4 Justificativa

O fato de ter ocorrido uma procura maior de pacientes para a recostrução do lóbulo de orelha

devido o aumento de deformidades por maior uso de adereços no lóbulo de orelha.

1.5 Objetivo

Este trabalho tem como objetivo descrever a técnica dos diversos tipos de cirúrgias de construção

da fenda do lóbulo de orelha.

8

2.RECONSTRUÇÃO DO LÓBULO DE ORELHA

A fenda do lóbulo de orelha normalmente é cauada por trauma súbito ou pelo uso contínuo de

brincos pesados nas orelhas9.

As deformidades do lóbulo de orelha podem ser classificados em dois grupos , relacionando o

grau do defeito8:

1) Fenda Completa: normalmente unilateral , resultante de trauma direto local. Por exemplo,

a tração súbita do brinco provocando transsecção total;

2) Fenda Incompleto: normalmente bilateral e mais frequente na mulher com hábito de usar

brincos pesados durante vários anos.

2.1 Tipos de Fendas ( defeito cirúrgico)8:

1)Tipo I: a extensão da fenda não ultrapassa métade da distância entre orifício inical e borda

inferior do lobúlo da orelha; (figura 1)

3)

Figura 1

9

2)Tipo II: a extensão da fenda ultrapassa a metade da distância entre orifício inical e borda

inferior do lóbulo da orelha; (figura 2)

3)Tipo III: crescimento progressivo da fenda até se tornar completa; (figura 3)

2.2 Tipos de técnicas cirúrgicas

A reconstrução da fenda do lóbulo de orelha possui várias técnicas descritas, citadas a seguir1,6,7,8

:

o Sutura direta;

o Zetaplastias;

o Ritidoplastia com correção do lóbulo;

o Retalho em L;

Figura 2

Figura 3

Figura 3

10

o Retalho em V;

o Jelly roll flap (cirurgia do brinco).

2.3 Técnicas cirúrgicas

2.3.1 Assepsia

As características da orelha externa propiciam um ambiente adequado para o crescimento de

microorganismos, tais como: calor, umidade, debris celulares e nutrientes. Em culturas da orelha

externa normal obteve-se crescimento de múltiplos microorganismos em 84 a 90% das amostras.

Sua flora normal é estável e não apresenta diferenças significativas quanto a sexo, clima, estação

ou pacientes institucionalizados. Fungos raramente são cultivados em orelha externa normal11,12

.

A flora típica da orelha externa normal são11,12

:

• Staphylococcus epidermidis 87%

• Corynebacterium sp 81%

• Bacillus sp 16%

• S. aureus 12%

• E. coli 8%

• Streptococcus pyogenes 4%

• Outros 7%

• Pseudomonas aeruginosa 0%

A manutenção da integridade da pele da orelha externa e da flora normal é a chave da prevenção

da otite externa10,11,12

.

Hwang et al.13 realizaram estudo bacteriológico em 161 pacientes e observaram que

Staphylococcus aureus foi tão freqüente como Pseudomonas aeruginosa em pacientes com otite

11

externa. Estes dados ratificam os achados no presente estudo, uma vez que não houve diferença

estatisticamente significante entre P. aeruginosa e S. aureus.

Devido a flora microbiologica diversa a assepsia da orelha externa deve ser adequada13

.

A assepsia deve ser realiada somente com Polvidine tópico ou Álcool 70º. A mesma não deve ser

feita com Clorexidine porque esta substância apresenta algum grau de toxidade a membrana

timpânica se inadvertinamnete essa substância entrar no conduto auditivo8,9

.

2.3.2 Anestesia

Anestesia local com lidocaína 2% sem vasoconstritor8.

2.3.3 Técnicas de Desepitelização

A desepitelização da fenda é importante se fazer em qualquer técnica de reconstrução do lóbulo

de orelha4,5,8

.

A escolha da técnica de desepitelização irá depeder do grau de classificação do defeito cirúrgico

da fenda de orelha14

:

o Técnica de Desepitelização 1: é empregada nos defeitos cirúrgicos grau 3. Utiliza-se a

lâmina do bituri para retirada do epitélio.

o Técnica de Desepitelização 2: é empregada nos defeitos cirúrgicos grau 1 e 2. Esta técnica

pode ser realizada de duas maneiras: com punch um pouco maior que o tamanho do

diâmetro da fenda ou com dermoabrasor urando lixa diamantada para desepitelizar as

bordas da fenda.

12

2.3.4 Técnicas de Reconstrução

2.3.4.1 Técnica 1: “Sutura direta”

A incisão longitudinal completando a fenda do lóbulo, dividindo o lóbulo em 2 metades. A

escarificação da área interna dos lóbulos. Sutura-se as duas faces da fenda com fio inabsorvível.

Não é realizado outro furo para o brinco neste momento e depois de alguns meses de cicatrização,

o lóbulo pode ser furado2.

A “sutura direta” apresenta um risco maior de contração cicatricial, devido o tipo de fechamento

que é estreito, podendo formar um entalhe ou fenômeno de “trapdoor” (degrau) na parte posterior

do lóbulo. (figura 4, 5)

Figura 4 (Técnica de sutura direta – Antes da reconstrução)

Figura 5 (Técnica de sutura direta – Depois da reconstrução)

13

2.3.4.2 Técnica 2: “Zetaplastia – técnica em Z”

O lóbulo é cortado em um padrão específico em “Z”e os retalhos são usados para redistribuir o

tecido ao longo da cicatriz15

. (figura 6)

Figura 6 (Técnica 2: “Zetaplastia – técnica em Z”)

2.3.4.3 Técnica 3: Jelly roll flap – “Cirurgia do brinco”

Figura 7 (Esquema da Técnica 3: Jelly roll flap - “Cirurgia do brinco”)

14

A incisão longitudinal completando a fenda do lóbulo em direção à borda inferior, dividindo o

lóbulo em duas metades. Realiza-se a seguir a escarificação de um dos retalhos do lóbulo criando

uma área cruenta8. (figura 8, 9, 10, 11, 12)

Figura 8 (Incisão longitudinal completando a fenda do lóbulo em direção à borda inferior,

dividindo o lóbulo em 2 metades)

Figura 9 (Demonstrando o lóbulo dividido em 2 retalhos)

15

Figura 10 (Escarificação do retalho anterior do lóbulo)

Figura 11 (Retalho anterior do lóbulo apresentando-se com face posterior totalmente cruenta)

16

Figura 12 (Incisão longitudinal no retalho posterior do lóbulo, com espessura de 2,0 mm, criando

um novo retalho de 5,0 x 2,0 mm)

Realiza-se a incisão longitudinal no outro retalho do lóbulo, com espessura de 2,0mm e criando

um retalho de 5,0x2,0mm (mantendo uma das faces epitelizada). A excisão transversal de 2.0mm

da borda inferior do retalho central8. (figura 13, 14)

Figura 13 (Incisão longitudinal no retalho posterior do lóbulo, com espessura de 2,0 mm, criando

um novo retalho de 5,0 x 2,0 mm)

17

Figura 14 (Excisão transversal de 2,0 mm da borda inferior do retalho central)

Após, rotação do retalho de tal forma que as bordas epitelizadas constituam o orifício do lóbulo e

sutura com mononylon 5-0. Em seguida, a sutura dos retalhos do lóbulo inciando pela margem

inferior com mononylon 5-08. (figura 15, 16, 17, 18)

Figura 15 (Rotação do retalho central de tal forma que as bordas epitelizadas constituam o

orifício do lóbulo e sutura com mononylon 5-0)

18

Figura 16 (sutura dos retalhos do lóbulo iniciando pela margem livre inferior com mononylon 5-

0)

Figura 17 (sutura dos retalhos do lóbulo com nylon 5-0 e presença da agulha no orifício final para

colocação do brinco)

19

Figura 18 (Aspecto final da cirurgia. Nota-se a presença do orifício para a colocação do brinco

todo epitelizado)

Segundo Ribeiro et al. pode-se promover a isquemia do lóbulo para melhorar o manuseio com o

uso de uma pinça de Calázio, que além de diminuir o sangramneto intra-operatório, serve como

apoio para se ter mais firmezaem segurar o lóbulo.

Na técnica pode-se ter algumas pequenas variações, como utilização do fio mononylon 6-0 ao

invés do mononylon 5-0. Alguns autores preferem o uso de um fio mais grosso ( por exemplo,

mononylon 3-0) transfixando o lóbulo na altura do furo antigo para manter um pertuito, mas esta

técnica esta desaconselhada por alguns, pois quando retirar o fio, a cicatrização não estará

completa, podendo haver recidiva de parte do defeito14,15

.

Nas técnicas de Sutura direta e da Cirurgia do brinco é recomendado que se façaum ponto com

ancoragem vertical tipo Domati na borda livre da junção da fenda para que ocorra um eversão das

bordas pormovendo um alinhamento das mesmas. Para as técnicas em que o pertuito do lóbulo da

20

fenda de orelha não é confeccionado, esta indicado a realização do novo pertuito seja feito após 6

meses a cirurgia de reconstrução15

.

2.3.5 Curativo

O curativo oclusivo e úmido é o recomendado, pois proporciona uma melhor e maior migração

de queratinócitos e fibroblastos acelerando a cicatrização8,15

.

Comumente encontradas na prática cirúrgica, os queloides têm incidência que varia de 5% a 16%

nas populações de risco, incluindo negros, hispânicos e asiáticos17

. Nos pacientes que apresentam

predisposição para desenvolver quelóides, é recomendado a compressão da cicatriz com placas de

silicone após a fase aguda de cicatrização, que seria em torno de 1 semana16,17

.

2.4 Complicações na reconstrução do lóbulo de orelha1,2,8

o Deiscência de sutura;

o Infecção;

o Quelóides;

o Cicatrizes inestéticas.

21

3.DISCUSSÃO

Existem diversas técnicas cirúrgicas para reconstrução da fenda do lóbulo de orelha, e a correção

depende do tipo de defeito apresentada pela fendo do lóbulo de orelha9.

McLaren, em 1954, suregiu a técnica de pequena escarificação das bordass da fenda e sutura

simples das marges. Esta técnica além de não manter o orifício do lóbulo, a sutura simples

favorece a formação do entalhe1,2

.

Em 1961, Boo-chai propôs uma técnica muito simples, pois somente a parte inferior do orifício e

as paredes da fenda são desepitelizadas e então suturadas lado a lado, mantendo-se assim oríficio

original do brinco8,9

. Em 1973, Pardue sugeriu a ressecção das bordas da fenda, preservando a

epiderme da parte superior de um dos lados que será usada para formar o orifício do lóbulo. Estas

duas técnicas, embora tentam preservar o orifício, promovem a formação do entalhe ou desnível

na margem inferior do lóbulo8.

Nas técnicas de Walike e Larrabee e Hamilton e La Rossa, instilam a rotação de retalho para

formação de novo orifício, mesma da técnica de Pardue, porém, no fechamento da fenda, faz-se

zetaplastia na extremidade inferior do lóbulo18,19

. Ainda que esta técnica preservasse o orifício e

evitaria o entalhe, é tecnicamente mais dificil8. Argamasso, em 1978, expõe uma técnica parecida

que deixava a pele intacta próxima ao orifício original, e em cada metade do lóbulo produzia dois

retalhos triangulares para, em seguida, suturá-los8,9

.

Em 1982, Harak propôs a excisão de tecido na superfície anterior de uma das bordas, após,

retirou-se a mesma quantidade de tecido na superfície posterior da outra borda. Esta técnica não

preserva o orifício do lóbulo8.

22

Kalimuthu et al. fazem um “V”cruento na extremidade do lóbulo, sucedido da desepitelização na

borda medial, e outro “V”na extremidade da borda lateral de modo que ambos se adaptem

perfeitamente ao final da sutura. Fatah, em 1985, criou uma técnica do retalho em “L” no sentido

ântero-posterior, ou seja, na espessura total do lóbulo, quebrando a linha de sutura e promovendo

um dente de sustentação à sutura; que novamente não mantém o orifício do lóbulo2,8,9

.

A técnica cirurgica “Cirurgia do Brinco” ,atualmente, permite bom resultado estético, com

poucas complicações, sem entalhe, e ao mesmo tempo, mantém um orifício no lóbulo com boa

resistência, apresentando apreciável resultados funcionais8,9

.

23

4.CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho demonstrou os diversos tipos de técnica cirúrgica utilizadas para a reconstrução de

fenda de lóbulo de orelha e concluiu-se que não existe técnica ideal, a escolha de cada tipo vai

depender do grau do defeito cirúrgico e da experiência do cirurgião.

Na escolha da melhor opção para correção do lóbulo de orelha, devemos considerar todos os

fatores que irão influenciar o resultado final, como tamanho do lóbulo, tipo de fenda (parcial ou

completa), número de orifícios já existentes e tendência a cicatrizes inestéticas.

O importante é escolher a técnica mais adequada a cada caso e que permita as menores chances

de recidiva e aspecto estético satisfatório.

24

5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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