universidade tuiuti do parana....
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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.
Karen Lee Portela
DESINFEC<;:AO DE MOLDES DE HIDROCOLOIDEIRREVERSiVEL
CURITIBA2010
DESINFEC<;:AO DE MOLDES DE HIDROCOLOIDEIRREVERSivEL
CURITIBA2010
Karen Lee Portela
DESINFEC<;:Ao DE MOL DES DE HIDROCOLOIDEIRREVERSiVEL
Monografia apresenlada ao Curso de Espccializar;aoem Pr6tcse Dentaria da Faculdadc de CienciasBiol6gicas c da Smide da Universidade Tuiuti doParana. como requisito parcial para a obtenr;ao dotitulo de Especialista em Pr6tesc Dentaria.
Oricntadora: Prof Therezinha Pastre
CURITIBA2010
TERMO DE APROVA<;:AO
Karen Lee }>ortela
DESINFEC<;:AO DE MOLDES DE HIDROCOLOIDEIRREVERSIVEL
Este trabalho de conclusao de curso foi julgado c aprovado para a obtcnI;ao do titulo de Especiaiistaem Protese Denlaria. no Curso de Especializayao em Pr6tese Dentaria da Faculdade de CienciasBiologicas c da Saude da Universidade Tuiuti do Parana.
Orienta dora:
Coordenador:
Professores:
Curitiba, 22 de mar,o de 20 IO.
Dedicat6ria
Ao meu filho pela compreensao
Aos meus pais pela etema dedicar;ao, incentivo e amor
A minha segunda mae pela disponibilidade incansavel
AGRADECIMENTOS
Agrade90 primeiramente a Deus, pais sem Elenada seria passivel
Ao coordenador do Cllrso Marcos AndreKalabaide Vaz pela dedicayGo
A proJessora Therezinha Pastre pelasorientar;oes precisas em todos as momenfos solicitados
Aos proJessores Nerildo Luiz Ulbrich, PauloAugusto Pires Milani e Ana Paula Oliveira Gebertpelo repasse de conhecimentos
Agradeyo em especial a colega de trabalhoDenise Yamamoto pelo carinho e colaborar;oo
Aos pacientes par confiarem no meu trahalho
Obrigada a todos as que contribuiram direta ouindiretamente para a elaborayGo deste trabalho.
SUMARIO
LISTA DE TABELAS .
RESUMO ....
INTRODU<;AO .
2.1
REVISAO DE LITERATURA ....
CONTAMINA<;:Ao ....
ALTERA<;:OES DlMENSIONAlS
II
II
132.2
2.3 MtTODOS DE DESINFEC<;:Ao . 15
MATERIAlS E METODOS . 19
20
23
28
29
32
4 RESULTADOS
DISCUSSAO ..
CONCLUSAO .
REFERENCIAS ...
APENDICE .
LISTA DE TABELAS
TABELA 1Quantidade de recomenda90es especificas do alginato . 21
21TABELA 2 Metodo utilizado por tempo de desinfec9ao .
TABELA 3 Tipo de desinfetante recomendado pelos fabricantes para cada marca
do algi nato . 22
RESUMO
o hidroco16ide irreversivel tambem conhecido como alginato, e urn material demo\dagem utilizado na odontologia para obten9ao de moldes, para confccc;:ao demodelos de gesso dentario, que tem por tinalidade auxiliar na elaborac;:ao de trabalhosproteticos, planejamcntos, entre outros. Muitos autares confinnam a prcsem;apersistente de patogenos bucais em moldes de alginato, demonstrando, portanto, anecessidade da realiz3C;:iio de desinfecc;:ao de mol des para diminuir a possihilidade deinfecr;ao cruzada mantendo parem, as metas de seguranc;:a e precisao. Com isso, estetrabalho propoe-se a fazer uma revisao de Iiteratura sabre desinfecc;:ao de moldes dehidrocol6ide irreversivel, hem como saber quais sao as orientaC;:6es/recomenda<;oes dofabricante sobre biosseguran<;a na desinfec<;ao de mol des dentarios com hidrocol6ideirreversivel.
Palavras chave: Hidrocol6ide irreversivel; moldes; desinfec<;ao; biosseguran<;a.
INTRODU(:AO
o hidrocol6ide irrcversfvel e urn material muito utilizado oa odontologia para
realizar moldagens dentais. Recebe esta denornina~ao por apresentar em sua
composifrao agar e alginato dissolvido em agua e e considerado irreversfvel por suas
fibrilas se formarem por al'lio qulmica (ANUSA VICE, 2005),
Tambem conhecido como alginato. pode sec usado para moldagens
preliminares, para moldagens em protese, para rnodelos de estudo, para modelos
ortodonticos, protetor bucal para esportistas, moldeiras de clareamento (ASHLEY,
2005).
o alginato e uma moldagem simples, rentavel e indispensavei na pratica
odontologica, tornando-sc necessaria conhecer este material e scguir suas orienta~oes
obtcndo assim moldagens previsiveis evitando repelil'6es (NANDlNI,
VENKATESH, NAIR, 2008).
Egusa ct aL, 2008, atraves de seu estudo confirmaram a presen~a persistente
de patogenos crais, incluindo Candida, Stafilococcus aureus methicillin-resistente, e
Pseudomonas aeruginosas em moldagens dentais realizadas nos pacientes.
o controle efetivo da infec~ao durante procedimentos na clfnica e trabalhos no
laborat6rio de protese tem auxiliado na redw;a.o do potencial de transmissao de
docn~as. Os profissionais clioicos, auxiliares, tecnicos em laboratorio e os
funciomlrios relacionados, necessitam de ProtC980 contra a transmissao de infecl(ao,
como barreira de controle e conscientiza,ao (AL-JABRAH, AL-SHUMAILAN, AL-
RASHDAN, 2007).
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Os diferentes procedimentos de desinfect;ao no estudo de Taylor, Wright e
Maryan (2002) acarretaram como conseqUencia aiterac;oes na precisao dimensional e
dctalhes de superftcie dos moldes causando prejuizos no que lange ao metoda de
desinfecyao, 0 produlo, e 0 tempo utilizados.
Os efeitos na alterayao dimensional sao de importancia considen'ivel na
odonlologia, pais podem conduzir a obtcl1c;ao de modelos e troqueis imprecisos
(ANUSA VICE, 2005).
o gel que se forma pela presa do material pode perder iigua por evaporac;ao de
sua supcrficie au por exsudayao de fluidos por urn processo conhecido como sinerise.
Se 0 gel for colocado em agua, clc ira absorver agua por Dutro processo conhecido
como embebic;ao, alterando desta forma, suas dimens6es originais (ANUSA VICE,
2005).
Alem disso, segundo 0 "CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND
PREVENTION - CDC, 2005", a desinfec~ao quimica de mol des pode se apresentar
potencialmenle nociva para humanos e para 0 meio ambiente.
Diante do exposto 0 objetivo deste estudo foi fazer uma revisao de Iiteratura
sobre desinfec~ao de moldes de hidrocol6ide irreversfvel e saber quais sao as
orienlm;6es/recomenda~6es dos fabricantes sobre biosseguram;a na desinfec~ao de
l110ldesdenHirios com hidrocol6ide irreversfvel.
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REVISAO DE LITERATURA
2.1 CONTAMINACAO
sOrOll et aI., 2002 em seu estudo dctcrminaram 0 nivel de contaminacao
bactcriana apcs moJdagem e vazamento de gesso a partir da contaminacao de modelos
metalicos. Foram coletadas amostras microbio16gicas para analise. A contaminacao foi
realizada com 0 usa de culturas com uma densidade celular correspondente a da saliva.
Para os tres materia is de moldagem, a redwyao de contaminacao da superficie apos a
l110ldagem roi estatisticamente significante (P<O.OOI). Antes e apos a moldagem, a
mais alta conlagem bacteriana cornparada ao palieler e polivinilsiloxano foi observada
para 0 alginato. Contudo, dcvido aos baixos nfveis de contaminac;ao dos moldes e
l11odelos de gesso subseqUentes oblidos neste estudo, procedimentos de desinfeccyao
especificos parecem ser desnecessarios. A pr6pria rotina de higiene clinica sera
suficiente.
Taylor, Wright e Maryan (2002). pesquisaram sabre a precisao dimensional e
qualidade de superficie de quatro materiais de maldagem hidrocol6ide irreversfvel
apcs a desinfecc;ao com hipoclorito de sodio a 1% e tambem apcs 0 uso da soiucyao
desinfetante BOA, Perform®. 0 enxagiie com agua destilada reduziu a carga
microbiana em aproximadamente 70 - 90% dependendo da quanti dade de material.
Procedimentos de desinfeccyao bacteriana foram efetivos na eliminacyao do
Slaji/ococclis Aureus.
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o estudo de Al-Jabrah, Al-Shumailan e Al-Rashdan (2007), foi realizado com
intuito de estabelecer um protocolo para desinfecfYao de materiais de moldagem ap6s
exposi~ao clinica e antes da manipulayao no laboratorio de protese. Os objetivos
foram: demonstrar 0 potencial de infcc¥ao cruzada por microorganismos nos moldes
de tn!s materiais; obter resultados do cfcito da simples lavagem do molde em agua
esteril com retayao a quantidade de bacteria; dctcrminar a eficacia antimicrobiana de
qualro lipas de desinfetantes nos materiais: algi nato, polieter, e polivinilsiloxano
(PYS). as resultados demonstraram que as solu~oesdesinfetantes testadas produziram
desinfeccyao efetiva do material alginato. A simples lavagem dos moldes em agua
estt~ri1 reduziu 0 numero de microorganismos significativamente, contudo, nao
descontaminou os moldes. 0 molde de algi nato produziu significativo aumento no
nivel de contaminayao em rela~ao ao material de moJdagem PVS e polieter.
Egusa et ai., 2008, pesquisaram sobre a evoluc;ao clinica da eficacia da
remoc;ao de microorganismos na desinfecc;ao de moldes dentais realizados em
pacientes. Baseado no fato de que recomendac;5es especificas relativas ao uso de
desinfetantes cstao baseadas primariamente em estudos "in vitro", os efeitos dos
desinfetantes sobre moldes em estudos "in vivo" podem sofrer alteraC;5es devido ii
presenc;a de saliva e protein as serosas, ou as diferenc;as individuais na composic;ao da
flora bucal. Foram observados patogenos ora is mesmo apes a execuc;ao de
procedimentos de desinfecc;ao atraves da imersao por dez minutos em glutaraldefdo a
2% ou hipociorito de sodio a I%. Do ponto de vista da efetivac;ao microbiologica e
precisao dimensional, 0 sistema HygojetIMD 520 pode ser recomendado para uso
clinico e laboratorial.
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2.2 ALTERA<;:OES DIMENSIONAIS
Taylor, Wright e Maryan, 2002, pesquisararn sabre a precisao dimensional e
qualidade de superficie de quatro materiais de moldagem hidrocol6ide irreversfvel
apos a desinfcq:ao com hipoclorito de s6die e tambem apos 0 usa da 501u95.0
desinfetante BDA, Perform®. A imersao em hipoclorito de s6die a 1% foi
demollstrada ter cfcilO pr~.iudicial sabre as aiginatos Neocolloid, Hidrogum e Palgat
Plus. 1a a amostra obtida do Blueprint Cremix, nao foi afetada por ncnhum dos
procedimentos de desinfec9ao. 0 Perform® nao teve nenhum cfcito nocivo relevante
na quaJidade de superficie dos matcriais de moldagem.
Hall et aI., 2004, avaliaram os efeitos do agente antimicrobiano Asepto-Sol
atraves de selc l11odelos dcntais em suas propriedades fisicas representando tres
diferentes tipos de produtos de gesso e utilizando dois tipos de material de moldagem
adeptos a dais protocolos de desinfec~ao. Nao houve cfeitos adversos na altera~ao
dimensional linear, reprodu~ao de dctalhes, teste de dureza ou resistencia a flexao dos
modelos denlais testados com 0 material de moldagem alginato. 0 desinfetante
quimico pode ser misturado com gesso em po ou borrifado nas moldagens dentais sem
afetar adversamente as propriedades fisicas no resultado dos modelos de gesso. A
marca e 0 tipo de material de moldagem usado talvez influenciem na direc;ao e
extensfio de algumas alterac;oes.
Hussain et aI., 2006, pesquisaram 0 cfeito da desinfecy~o do molde de
hidrocol6ide irreversivel e 0 modelo de gesso tipo III obtido deste molde. Atr.ves de
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um3 matriz teste, foram realizadas moldagens e a confec9ilo de modelos de gesso
sendo entao posteriormente analisadas. Pode-se conslatar que a desinfeclYao com
Perform-ID afeta significativamente os dctalhes de supcrficie da rnoldagcm de
alginate. A desinfec930 aspcrgida com Dimenol e Impressi V nao afctou os dctalhes de
superficie da moldagem de alginato. A desinfeCl,ao do alginato com Perform-ID e
Dimenol afetou significativamente a resistencia do modele de gesso tipo II I resultante.
Ahmad et aI., 2007, em seu estudo observaram 0 efcito do desinfetante
Perfonn-lD, no material de moldagem alginata e seus cfcitos sabre a resistencia ao
desgasle, dureza de superficie e reprodu,ao de detalhes para 0 modelo de gesso tipo III
resultante. As informa90es obtidas foram de que a desinfec9ao por imersao do
Perfonn-lD afetou a reprodw;:ao dos detalhes de superficie do alginato e a dureza de
superficie do modelo de gesso tipo III subseqiientemente realizado.
Mrutin, Martin e Jedynariewicz, 2007, em seu estudo buscaram obter medidas
de allera90es dimensionais que ocorrem como resultado da imersao em solu90es
desinfetantes dos mol des de alginato. 0 periodo abrangeu tres intcrvalos de tempo:
imediatamente ap6s a realiza9ao da moldagem; irnediatamente ap6s a desinfec9ao e
ap6s 24 horas em condiyoes de trans porte para a transferencia ao laboratorio dental. 0
hidrocol6ide irreversivel foi representado pelo Alginoplast e as soIu90es desinfetantes
foram 0 hipoclorilo de sodio a 5.25%, 0 Perfonn-ID e 0 Slerilox. As ratinas de
desinfec9ao testadas resultaram em niveis aceitaveis de estabilidade dimensional. 0
material testado pode ser desinfetado com Sterilox a 10% scm altera90es dirnensionais
significativas.
15
l-liraguchi et aI., 2007, examinaram os efeitos da desinfec<;ao oa combinaryao
de moldagens Agar!Aiginato sobre a precisao dimensional de model os de gesso. Os
desinfetanles ulilizados "Purelox" (hipoclorilo de sodio) e "Sterihyde" (glutaraldeido)
foram diluidos em agua deionizada nas concentrar;oes de 1% e 2% respectivamente.
Foi estabelecido que armazenagern par 10 minutos ap6s spray com hipoclorito de
sodie a I% au a imersao em hipoc1orito de sodie a 1% por 10 minutos foram metodos
de desinfecy30 apropriados combinadas com moldagens de Agar/alginato.
Kotsiomiti, Tzialla e Hatjivasiliou, 2008, realizaram lima revisao de literatura
pesquisando sabre precisao e estabilidade dos materiais de moJdagem sujeitos a
desinfeccao quimica. Os estudos revistos concordam que a desinfecr;ao qufmica
produz l11udanr;3S dimensionais que provavelmente nao afetam 0 desempenho cHnico.
Contudo, restri~6es a cerca da durayao e metodos de desinfecyao devem ser apJicados
para preservar a superficie da maida gem. con tanto que 0 tempo de elimina~ao
microbiana seja eretivo. Hidrocol6ides devem ser desinfetados por urn periodo de
tempo limitado e a imersao e mais segura que 0 spray.
Bock, Fuhrmann e Setz, 2008, testaram as propriedades dimensionais e
qualidade de superficie dos materiais de moldagem apos a aplicayao de diferentes
desinfetantes quimicos. As altcrayoes na precisao dimensional apresentadas nos
model os de gesso com relayao ao uso cHnico comum foram insignificantes. Nao
existiram diferenyas relevantes entre os desinfetantes Impresept, Kanipur, e Silosept.
2.3 METODOS DE DESINFEC<;:Ao
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Muller-Bolla et aI., 2004, descreveram as procedimentos de desinfeccrao para
moldagem de hidrocol6ide irreversivel ensinados e utilizados pelas escolas dentarias
da Uniao Europeia, atraves de questiomirios. Ern 92% dos deparlamentos e realizado 0
enxague das 1110ldagens e em 5% dos departamentos e reafizado 0 cnxagUe quando ha
cont3mina9ao por sangue ou quando 0 paciente e de risco. A desinfec<;ao e realizada
em 75% dos deparlamentos e em 15 % dos departamentos nao e utilizado produto para
desinfec<;3o de moldes. Foram encontradas difcrenyas pel os metodos e solw;:oes de
desinfcc<;ao para a mesmo material de moldagem entre as departamentos nos paises da
Uniao Europeia. Este estudo dernonstrou que nao existe proccdimento reconhecido
universalmente para desinfeq;ao de moldes. Esta situa~ao pode ser explicada pela falta
de literatura odontol6gica que proporcione infonna~oes precisas sobre como os
materiais de moldagem devcriam ser desinfetados para nivelar as metas de seguran~a e
precisao. Existe somente urn consenso para a primeiro estagio de enxagUe sob agua
corrente ate que saliva, sangue c debris sejam completamente remavidas das
moldagens.
Baker et aI., 2006, investigaram a possivel rela~ao entre a material de
moldagem hidrocol6ide irreversivel contendo um ingrediente antimicrobiano e
irritacao cutanea e mucosa relatada. Foram distribufdos questionarios para 56
estudantes do segundo ana de odontologia nos quais haviam side realizadas moldagens
previas com 0 hidrocol6ide irreversivel que contem 0 agente antimicrobiano. Em 37%
dos estudantes foi relatada irrita~ao mucosa para 0 material de moldagem utilizado. A
incorpora~ao do composto amonia quatenuiria no material de moldagem resultou em
uma maior incidencia de irritacao cutanea e mucosa.
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Memarian et aI., 2007, em seu estudo considcraram a possihilidade de serem
ignorados os dez minutos de imersao recomendados pela ADA devido ao excesso de
trabalho das clfnicas e laboratorios dentais pretendendo com isso, avaliar se tempo
mais curto de imersao em varias concentrac;oes de hipoclorito de s6dic pade sec efetiva
na desinfec~ao de moldes de hidrocol6ide irreversivel. Foram selecionados
microorganismos da colcC;3oPersian Type Culture (PTCe) para os testes e realizada
desinfecc;ao por vintc minutos em sete concentrac;oes diferentes de hipoclorito de sodie
(0.05%, 0.1%, 0.25%, 0.5%, 0.75%, 1%, C 2%). A eficacia antimicrobiana da
concenlra~fio de hipoclorilo de s6dio enlre 0.1% e 1% (0.15%, 0.2%, 0.25%, 0.5%,
0.75%, e 1%) utilizando um tempo de exposic;ao de dez minutos foi investigada.
Concentra~5es de hipoclorito de s6dio maiores do que 0.5% (0.6%, 0.7%, 0.8%, 0.9%
e 1%) foram utilizadas para desinfetar microorganismos por um tempo de cinco
minutos ou menos (quatro, tres e do is minutos, respectivamente). Como resultado
obtiveram que a desinfecyao de Illoldes de hidrocol6ide irreversivel em soluyao de
0.6% de hipoclorito de s6dio por dois minutos foi suficiente para prevenir cresci menta
bacteriano. ISla foi Hi.oefetivo quanta 0 protocolo da ADA de hipoclorito de s6die a
0.5% por dez minutes para as bacterias testadas.
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MATERIAlS E METODOS
Para oblenr;ao de dadas cientiticos de base para 0 estudo, serao utilizadas
bases de dadas online: Pubmed, Lilacs, Google, etc. Para os artigos nao disponiveis
pela Internet sera utilizado 0 sistema integrado de bibliotecas da FOB-USP. Livros e
panfletos comerciais tambem serao utilizados na busca destes dadas.
Para obler informa90es dos fabricantes sabre quais recomenda90es eram
passadas aos profissionais, foram utilizados r6tulos das embaiagens, informa90es de
site dos fabricantes aiem de cantata com as mesmos via e-mail (Carta em apendices).
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4 RESULTADOS
NomeFabricante
Recorn. Tipoderecomenda!iao Tempo Metodo OesinfetanteComerclat Especifica
Alga Gel Technew N', Recornenda¢eS da ADA', 10min. lmers~o Hipoclorito de s6dio 0.5%COC"eoOSHA'"
Orthoprint Zhermack 8im Zeta 7 Solution ou Zela 7 10 min. Imersao dareJo de dimelil.didecil-Spray ou 3 min. ouspray am6nioouetanol
Hydrogum Zhermack 8im Zeta 7 Solution ouZela7 10 min. Jmersikl doreto de dimetiJ-<lidecil·Spray ou 3 min. ouspray am6nioouetanol
Neocolioid Zhe<mack Sim Zeta 7 SalutionouZela7 10 min. Imersao cIoretode dimetil-didocil-Spray ou 3min. ouspray amOrlia ou elano!
Tropicalgin Zhennack 8im Zeta 7 $oIulionou Zeta 7 10 min. Imers~o c!oretodedimetil-didecil-Spray ou 3 min. au spray am6nioouetanol
Blueprint Dentsply/England Sim Impresept·3MEspe 10min. Imers&> Glutaraldeido2%Ase~
Blueprint DentsplylCaulk Sim Impresept·3MEspe tOmin. Imersao Glutaraldeido2%Cremix
GilalginPossuidesinfelanle
Giullni Sim quimicoemsuaCC100 composiCOO
NewPrinl TecllOew Nao Recomenda¢es da ADA', lOmim Imersoo Hipoclorito de sOdioO.5%CDC'" e °OSHA"""
Alginop!ast HeraeusKulzer Nao Ulilizardesinfetanlesnormalmente ulilizados
Xanlalgin HeraeusKulzer N', UtilizardesinfetantesnormaJmenteulilizados
lodof6rmio, hipoclorilo de sOdioJeltratePlus Dentsply/Caulk Nao Regislados pela EPA···· maximo Spray
5,25%,di6xidodecloroou(blue can) 10 min. composto de am6nia
quaternaria
lodof6rmio, hipoc!orito de sOdioJellratePius Dentsply/Caulk Nao Registados pela EPA""
maximoSpray
5.25%,diox.idodedoroou(black can) 10min. compostode am6nia
quatemaria
AV3gel Dentsply/Brasil Nao Recomenda-;:aes da ADA', 10min Imersao Hipocloritode sOdio 0.5%CDC"eoOSHA'"
Coe Recomenda¢es doHydrophilic GCAmerica Nao fabricantedodesinielanteGel "sado
Recomenda~OesdoCae GCAmerica Nao faoocantedodesinfelanle
"ado
CavexCA37CavexHotland Sim Impresafe 3 min. Imersao Sal de am6nia quatemaria 3%BV
Iralgin GoIchai
As rccomcnda;;:oes da ADA seguem a referencJa blblografica "Memanan et al. (2007)" .•ADA - American Dental Association··CDC - Centers for Disease Control and Prevention···OSHA - Occupational Safety & Health Administration····EPA- United States Environmental Protection Agency
20
Pesquisamos sabre as marcas de algi nato com 0 intuito de saber se as mesmas
possuem recomcndav3o cspecifica - neste casa quando 0 desinfetante recomendado e
de fabricayao propria - ou se nao possuem recomendac;ao especifica - quando segue
recomenda~ao de organiz3c;oes, por exemplo, na tabela I podemos observar que 9
marcas (50%) nao tem recomenda<;ao especifica, 8 marcas (44,44%) possuem
recomendayao especifica e 5,56% au apenas uma nao respondeu se tern
rccomcndm;ao especifica (tabela I).
Tabela I - Quantidadc de recomenda90es especificas do Hidrocol6ide irreversivelRecomcndayao Marca Comercial %
SimNao
Nao respondeuTotal
89I18
44,4450,005,56100,00
Fonte: Karen Lee Portela
Com rclavao ao metoda de desinfec980 recomendado (imersao ou spray), os
tempos apresentaram-se diferentes.
Das 5 marcas que recomendam tempo de tres minutos, 4 (80%) utiliza spray e 1
(20%) utiliza imersao. Das II marcas que recomendam tempo de dez minutos, 9
(81,81%) utiliza imersilo e 2 (18,19%) utiliza spray (tabela 2).
Tabela 2 - Metoda utilizado par tempo de desinfec<;aoMetodo 3 minutos % 10 minutos %
Imersao I 20,00 9Spray 4 80,00 2Total 5 100,00 II
81,8118,19100,00
Fonte: Karen Lee Portela
21
De acordo com a composit;:ao do desinfetante recomendado pelos fabricantes de
cada alginalO, 4 (22,22%) recomendam cloreto de dimetil e 3 (16,67%) recomendam
hipoclorito de s6dio 0,5%. Oas 18 marcas pesquisadas, 6 (33,33%) niio especificaram
o tipo de desinfetante utilizado para desinfec~iio (tabela 3).
Tabcla 3 - Tipo de desinfetante recomendado pel os fabricantes para cada marca deJ-lidrocol6ide irreversivel.Desinfetantc Marcas %Clorcto de dimctil 4 22,22Glutaraldeido 2% 2 11,11i-iipociorito de s6dio 0,5% 3 16,67lodof,hip,di6xido de cloro 11,11au compo AmeniaSal de 3monia 3% I 5,56Nao especificou 6 33,33Total 18 100,00Fonte: Karen Lee Portela
22
5 OISCUSSAO
AS ll10ldes de algi nato durante 0 ato da moldagem dental, estao sujeitos a
contamina~ao atraves de patogenos orais, incluindo Candida, Stafilococcus Qureus
methicillil1-resistenle, e Pseudomonas aeruginosas advindos da micro flora bueal
(EGUSA ct aI., 2008), e que sao necessarios procedimentos que auxiliem na redUr;30
do pOlencial de lransmissilo de doen,as (AL-JABRAH, AL-SHUMAILAN, AL-
RASHDAN,2007).
No entanto, SOfOll et aI., 2002, concluem em seus estudos que moldes de
alginato nao tem necessidade de sercm desinfetados, pais os mesmos parecem tef
pOllea influencia no que se refere a contaminac;ao cruzada, contudo Taylor, Wright e
Maryan no mesmo ano afirmam que 0 enxagUe com agua des tilada reduz de 70 a 90%
a carga microbiana sende com isso, necessaria a desinfecfYaoap6s a moldagem.
Rel'orl'ando esta ideia, AI-Jabrah, AI-Shumailan, AI-Rash dan (2007) afinnam
que a simples lavagem dos moldes em agua esteril reduz 0 numero de
microorganismos, mas nao descontamina os moldes. Por conseguinte, Egusa et aI.,
2008, relatam que existe difcrenc;:a entre pesquisas realizadas "in vitro" e "in vivo"
devido a prescnfYa de saliva e proteinas serosas au as di ferenc;:as individuais na
composic;:ao da flora bucal contestando com isso, 0 estudo de Sofou et aI., 2002, que
afimlam fazer uso de culturas com uma dcnsidade celular correspondente a da saliva.
Ambos os aulores Sofou el aI., 2002 e Al-Jabrah, Al-Shumailan, Al-Rashdan
(2007), afirmam em seus estudos que apos a moldagem utilizando polieter,
23
polivinilsiloxano e algi nato, a mais alta contagem bacteriana roi observada para 0
alginato.
Das marcas de alginato pesquisadas no presente estudo, 0 fabricantc do
desinfetante Zeta 7 (Zhermack) afinna que possui eficiencia contra as bactt~rias
Streptococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Enterococcus hirae; contra fungos
Candida albicQns; contra Mycobacterium terrae e os virus HIV, HBY, Hey
(Poliovirus, Adenovirus, Papilomavirus) e 0 fahricante do desinfetante Imprcsafe
(Cavex), afirma possuir eficiencia contra as bacterias Pseudomonas aeruginosa,
Enterococcus hirae, Staphylococcus aureus; 0 fungo Candida A/bieans; e os virus
HIY, Vaccinia virus, Hepatitis B (HBV), /-lepatitis C (HCY), Bovine Yiral, Diarrhea
Virus (BVDV). Rotavirus, Herpesvirus e oInjluenzavirus.
Quanta a contaminay3o, avaliando se tempo mais curto de imersao em vadas
concentrayoes de hipoclorilo de sodio pode ser efetiva na desinfecyao de mol des de
hidrocol6ide irrevcrsivel, Memarian et aI., 2007, obtiveram como resultado que a
desinfecyao em soiuyao de 0.6% de hipociorito de s6dio por do is minutos foi
suficientc para prevenir crcscimento bacteriano.
Com rclayao it alterayao dimensional, a imersao em hipoclorito de s6dio a 1%
dcmonstrou ter efeito prejudicial sobre os alginatos Neocolloid, I-Iidrogum e Palgat
Plus segundo Taylor, Wright e Maryan (2002), entretanto, a imersiio em hipoc\orito de
sodio a 5.25% sobre 0 alginato Alginoplast resultou em niveis aceitaveis de
estabilidadc dimensional segundo Martin, Martin e Jedynariewicz (2007).
Segundo os autores Hussain et aI., 2006 e Ahmad et aI., 2007; 0 Perform®
afetou os detalhes de superficie dos alginatos testados. No entanto, Taylor, Wright e
24
Maryan (2002) e Martin, Martin e Jedynariewicz (2007); obtiveram como resultado
em seus estudos que 0 Perform® naa teve nenhum efeito nacivo relevante na
qualidade de superficie dos alginatos tcstados.
Quando da ulilizayao de moldagens em alginato acrescido de Agar, Hiraguchi
cl ai., 2007, observaram que armazenagem por 10 minutos ap6s spray au imersao em
hipoclorito de sodio a 1% foram metodos de desinfecIYao apropriados.
Com relac;:aoit resistencia do modele de gesso, as autores Hussain et aI., 2006
e Ahmad et aI., 2007, afirmam que 0 usa do Perform® possui efeito negativo nos
mcsmos.
Os produtos para desinfec9ao testados nas referencias encontradas que
resultaram em niveis aceitaveis de estabilidade dimensional foram: Asepto-Sol,
Dimcnol, Impressi Y, Sterilox, Impresept, Kanipur. e SilosepL Todavia, 0 desinfetante
Dimenol causou efeito negativo sabre a resistencia do modelo.
PortaIllo Kotsiomiti, Tzialla e Hatjivasiliou (2008); alraves de sua revista
bibliografica concord a assim como Hall el aI., 2004, que a desinfecyao quimica produz
mudant:;:asdimensionais que provavelmente ndo afetem 0 desempenho clinico, contudo
restrit:;:5es a cerca da durat:;:aoe melodos de desinfecvao devem ser apJicados para
preservar a superficie da moldagem.
Como allernativa, em alguns materiais de moldagem alginato, sao
acrcscentados em sua f6rmula agentes desinfetantes, conludo no trabalho de Baker et
ai., 2006, a incorporavao do composto amonia qualemaria no material de mo\dagem
resultou em uma maior incidencia de irritayao cutanea e mucosa.
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Segundo as informa~oes da Tabela 2 que compae esta pesquisa, quanta ao
metoda de desinfecy30 recomendado (imersao au spray), quando 0 tempo foi tres
minutos a maior parte utilizou spray, e quando 0 tempo foi de dez minutos a maior
parte utilizou imersao.
Dos 18 alginatos selecionados, a maior parte recomenda 0 usa do desinfetante
cIareto de dimetil e em segundo Jugar 0 hipociorito de sodio 0,5%.
Quando perguntado via e-mail na quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010 as17:26: 18 para a American Dental Association (ADA), sabre quais as recomenda90es
ela possui para desinfecyao do material de rnoldagem alginato e se ela possuia algum
tipo de Iigay30 com 0 Centers for Disease Control and Prevention (CDC), obtivemos a
seguinte resposta:
"A American Dental Association (ADA) e 0 Centers for Disease Control and
Prevention (CDC) nao estfio interiigadas. A ADA e uma organizayuo privada que
representa dentistas, e 0 CDC e uma agencia governamental dedicada a prevenyao de
doenyas e controle. As recomendayoes atuais aconselham os profissionais a contatar os
fabricantes de algi nato e saber a partir deles quais desinfetantes devem ser usados. Esta
e a fonte de infonna<;ao mais adequada. As informa<;oes adicionais podem ser
encontradas usando www.PubMed.gov pagina de pesquisa 'alginatos e desinfetantes'.
Um trabalho recente de Semensato (Ellr J Prosthodont Restor Dent 2009 Sept; 17 (3):
121-5 concluiu que 0 hipoclorito de sodio a 2% roi 0 "desinfetante mais adequado". A
ADA nao avaliou desinfetantes para materiais de moldagem e nao tem inforrnayoes
puhJicadas no momento".
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Como resposta a pergunt3 sabre quais recomendac;oes para desinfeq;ao de
moldes a Occupational Safety & Health Administration - OSHA possui, obtivemos na
quinta-feiru, II de fevereiro de 2010 as 14:03:13 que:
"0 Departamento do Trabalho da Uniao Europeia Safety & Health
Administration - OSHA regula a seguran,a do trabalhador e saude. Nos nao
fabricamos au vcndcmos produtos".
Atraves das marcas pcsquisadas, pudcmos observar que mClade nao possui
recomendac;ao especitica, e que seguem, portanto 0 que organizaryoes recomendam au
ate mesmo, denotam esta escolha ao proprio profissionai que geralmente desconhece a
composic;:ao do material.
Como 0 profissional pode dctcrminar qual desinfetante deve utilizar se naD roi
o mesmo quem fabricou 0 produto para saber qual composic;ao de desinfetante pode
ser compativei com 0 alginato selecionado.
Esta pesquisa foi realizada com algumas dificuldades as quais foram:
a) Dificuldade em sc encontrar infonna<;oes sobre desinfec9ao nos r6tulos das
embalagens.
b) Diticuldade para obter informa90es atraves de cndere90 eletronico (via e-
mail) de algumas marcas.
c) Em um dos sites nao foi encontrada nenhuma informa9ao sobre
recomenda<;ao de desinfec9ao, e quando contatado via e-mail nao
obtivemos resposta do fabricante.
Alguns autores afirmam ser necessaria a fonnula9ao de urn protocoio de
desinfec9ao universal, contudo, acredito que devido ao fato de cada fabricante ter a
27
possibilidade de saber dianle da composi,ao do material elaborado, qual produto
quimico seria compativcl com 0 mcsmo, que com isso. cada fabricante deve
detcrminar a composicyao qufmica adequada para 0 seu material.
28
CONCLusAo
Nao existe uma padronizac;:ao quanta it recomendac;:ao do uso de desinfetante
quimico no material alginato.
Esta pesquisa demonstrou que metade dos fabricantes de algi nato recomenda
que se utilize um desinfetante qufmico especifico de sua pr6pria fabricayao, e a Dutra
melade naD possui recomendac;:ao de desinfetante especifica.
Diante das referencias pesquisadas:
a) as desinfetantes quimicos Asepto-Sol, lmpressi Y, Sterilox,
Imprcsept. Kanipur, e Silosepl podem sec rccomendados para usa,
pais resultaram em niveis aceitilvcis de estabilidade dimensional
para 0 material algi nato.
b) Rcstric;:5es a cerea da durac;:ao e metodos de desinfecc;:ao devem sec
apJicados para preservar a superficie da moldagem.
E necessario que se entre em urn consenso sebre quem deveria determinar a
recomenda<;:aoespecifica para desinfec<;:aodo alginato.
Pela complexidade do assunto, mais pesquisas deverao ser realizadas.
29
REFERENCIAS
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APENDICE
Curitiba, --rd -------
To ---------------------
I'm studying at Tuiuti University in the State of Par ami.
I'm doing a specialization in dental prosthesis and I'm drawing an assignmentup on the conclusion of my course.
It is about and for it, I need the instructions about how to use your products.
I'll appreciate if you could send me by my e-mail: all the possible informationabout disinfection alginate.
Thank you very much for your attention.
Karen Portela