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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DAVID COLAÇO DE MEIRA NETO REVISÃO DO ART. 29, INCISO II DA LEI Nº 8.213/91 CURITIBA 2013

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

DAVID COLAÇO DE MEIRA NETO

REVISÃO DO ART. 29, INCISO II DA LEI Nº 8.213/91

CURITIBA

2013

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DAVID COLAÇO DE MEIRA NETO

REVISÃO DO ART. 29, INCISO II DA LEI Nº 8.213/91

Monografia apresentada ao Curso de Direito da Faculdade de Ciências Jurídicas da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientador: Prof. Oswaldo Pacheco Lacerda Neto

CURITIBA

2013

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TERMO DE APROVAÇÃO

DAVID COLAÇO DE MEIRA NETO

REVISÃO DO ART. 29, INCISO II DA LEI Nº 8.213/91

Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Bacharel no curso de

Bacharelado em Direito da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, ...... de .................... de 2013

____________________________________

Bacharelado em Direito

Universidade Tuiuti do Paraná

Orientador: Prof. Oswaldo Pacheco Lacerda Neto Universidade Tuiuti do Paraná - FACJUR

Professor

Universidade Tuiuti do Paraná

Professor Universidade Tuiuti do Paraná

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AGRADECIMENTOS

Agradeço o apoio de meus familiares, em especial minha mãe Leila Beatriz Rauen de Meira, meu pai David Colaço de Meira Filho, meu irmão Nicholas Rauen de Meira, minha avó Diema Rauen e minha esposa Barbara Meira, por incentivarem diariamente meu sonho e estarem presentes nas dificuldades que encontrei ao longo desse curso e saber que minhas conquistas acrescentam felicidade em suas vidas. Agradeço a Deus, autor da sabedoria e entendimento, e pela capacidade de mover nossas limitações e nos fazer acreditar que tudo é possível. Agradeço também, meu professor e orientador Oswaldo Pacheco Lacerda Neto, que dedicou seu tempo e conhecimento nesse projeto.

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RESUMO

A presente monografia visa demonstrar a aplicação correta do Art.29, Inciso II da Lei nº 8.213/91 nos benefícios de auxílio doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte, uma vez que o Instituto Nacional da Seguridade Social se baseou no Decreto 3048 e não aplicou sobre os salários de contribuições de forma que deveriam. O estudo surgiu devido ao grande número de benefícios que foram prejudicados com a não aplicação correta do referido artigo. No presente trabalho visa demonstrar como foi e como deveria ter sido aplicado o Art. 29 Inciso II nos benefícios que fazem jus a esse direito. Para demonstrar o trabalho, foi realizado estudo perante a Lei nº 8.213/91, livros, jurisprudências e Súmulas vinculantes. Diante das respostas encontradas foi desenvolvido estudos de casos reais demonstrando os erros que os benefícios sofreram de forma direta e autoritária da autarquia federal. Palavras-chave: INSS; Auxílio-doença; Aposentadoria por Invalidez; Pensão por Morte, Revisão.

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TABELAS

TABELA 1 - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PRECEDIDA DE

AUXÍLIO DOENÇA. DIB AUXÍLIO DOENÇA 18/03/2002 DIB INVALIDEZ

22/09/2004...................................................................................................................37

TABELA 2 - CONTINUAÇÃO - AUXÍLIO DOENÇA

PREVIDENCIÁRIO..............................................................................................40

TABELA 3 - CONTINUAÇÃO - PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA

........................................................................................................................... 43

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LISTA DE SIGLAS

DIB - Data do Início do Benefício IAPAS - Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social IGP-DI - Índice Geral de Preços de Disponibilidade Interna INPS - Instituto Nacional de Previdência Social INAMPS -Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor INSS - Instituto Nacional do Seguro Social IPC-R - Índice de Preços ao Consumidor Real IRSM - Índice de Reajuste do Salário Mínimo MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social RGPS - Regime Geral da Previdência Social MP - Medida Provisória RMI - Renda Mensal Inicial URV - Unidade Real de Valor

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9

2 A SEGURIDADE SOCIAL E A PREVIDÊNCIA SOCIAL ........................... 11

2.1 LEIS PERTINENTES ............................................................................... 13

2.2 SEGURADOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ............. 14

2.3 SEGURADOS OBRIGATÓRIOS ............................................................... 14

2.3.1 Empregado Urbano e Rural ...................................................................... 15

2.3.2 Empregado Doméstico ............................................................................. 15

2.3.3 Contribuinte Individual .............................................................................. 16

2.3.4 Trabalhador Avulso .................................................................................. 19

2.3.5 Segurado Especial ................................................................................... 19

2.4 SEGURADO FACULTATIVO .................................................................... 19

2.5 AUXÍLIO DOENÇA ................................................................................... 20

3 OS TIPOS DE BENEFÍCIOS ATUAIS NO INSS ........................................ 23

3.1. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ........................................................ 23

3.2 APOSENTADORIA POR IDADE ............................................................... 24

3.3 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ............................. 25

3.4 APOSENTADORIA ESPECIAL .................................................................. 25

3.5 AUXILÍO DOENÇA .................................................................................... 26

3.6 SALÁRIO FAMÍLIA .................................................................................... 27

3.7 SALÁRIO MATERNIDADE ........................................................................ 28

3.8 PENSÃO POR MORTE ............................................................................. 28

3.9 O AUXÍLIO RECLUSÃO ............................................................................ 28

3.10 O ABONO ANUAL ..................................................................................... 29

5 O VALOR MENSAL DOS BENEFÍCIOS ................................................... 30

4.1 FATOR PREVIDENCIÁRIO ....................................................................... 30

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4.2 REGRAS DE TRANSIÇÃO ....................................................................... 31

4.3 SOBRE OS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO ........................................... 32

5 APLICAÇÃO DO ARTIGO 29, INCISO II DA LEI 8.213/91 ...................... 33

5.1 ESTUDOS DE CASO .............................................................................. 35

6 O IMPACTO NA ECONOMIA ................................................................... 46

6.1 PROPOSTA DO GOVERNO ................................................................... 46

6.2 FORMA DE PAGAMENTO ...................................................................... 47

6.3 CRONOGRAMA DE PAGAMENTO ......................................................... 47

7 CONCLUSÃO ......................................................................................... 49

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 50

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1 INTRODUÇÃO

Conforme rege o Art. 29, Inciso II, da Lei 8.213/91 os benefícios de auxílio

doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte, devem ser calculados

utilizando apenas 80% dos maiores salários de contribuições de todo período

contributivo (Julho de 1994 até a data do requerimento). A maioria dos segurados

não sabe dessa utilização, pois pensam que quando se afastam por auxílio doença,

auxílio doença por acidente de trabalho, aposentadorias por invalidez ou na

concessão de aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria especial

irão receber o benefício de acordo com sua atual remuneração e essa não é a

realidade no atual cenário previdenciário.

Dos salários de contribuições desde Julho de 1994, serão considerados

apenas os 80% maiores, e descartando os 20% menores é que se oriunda o salário

de benefício de qualquer tipo que deve ser aplicado o Art. 29, Inciso II da Lei 8.213.

Essa média simples que chamamos de salário de benefício, em cima desse valor se

aplica o coeficiente respectivo de cada um ou ainda se for o caso o fator

previdenciário para apurarmos a Renda Mensal Inicial.

A aplicação do Art. 29, Inciso II da Lei 8.213/91 veio para deixar mais

eficiente e justo todo o sistema previdenciário, pois não se baseia apenas nas

últimas contribuições dos segurados, e sim em toda sua história na previdência

social, respeitando o critério de utilizar as contribuições a partir de 01 de julho de

1994, juntamente com início do plano real, com isso o sistema previdenciário que

necessita de custeio para o pagamento de cada benefício está sendo aplicado em

cada tipo, pois respeita o princípio da precedência da fonte de custeio e do equilíbrio

financeiro atuarial.

O Instituto Nacional da Seguridade Social não está fazendo o cálculo dessa

maneira, sendo em 90% dos casos até final de 2009 utilizavam todos os salários de

contribuições dos segurados, fazendo com que ocorra uma diferença significativa em

cada espécie de benefício. Diante de tal erro ao longo desses anos, fez com que

surgissem várias ações previdenciárias e ficou pacificada no sistema jurídico a

revisão dos benefícios nesses casos, com isso o INSS ofereceu um acordo para os

segurados que será pago no decorrer de quase uma década, dependendo dos

valores de atrasado de cada benefício.

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O objetivo desse trabalho será demonstrar as diferenças na aplicação do Art.

29, Inciso II da Lei 8.213/91 em cada tipo de benefício.

Este trabalho pretende apresentar como e porque é feita a revisão dos

benefícios enquadrados na aplicação do Art. 29, II da Lei nº 8.213/91. Inclui um

breve histórico sobre a formação do INSS, bem como os tipos de benefícios por ele

cedidos. Demonstra como é feito o cálculo de revisão do benefício amparado pelas

leis pertinentes através de estudos de caso, e como deve ser feito o pedido de

revisão.

O estudo faz uma reflexão sobre as revisões de aposentadorias entre o

período de Julho de 1994 até a data da entrada do requerimento administrativo,

proporcionando ainda os beneficiários uma visão dentro da legislação previdenciária

de como foram elaborados seus cálculos de aposentadoria, como são os aumentos

estipulados pelo governo após a concessão de seu benefício e dentro desse período

o direito de impetrar com uma ação judicial para o recebimento dos valores

atrasados.

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2 A SEGURIDADE SOCIAL E A PREVIDÊNCIA SOCIAL

A Seguridade Social segundo Floriceno, (1998, p.15), “é a denominação que

se dá à tendência mundial de aglutinar, num só conceito, a Assistência Social, a

Saúde e a Previdência Social”. No Brasil, a Constituição Federal de 19881 estatui: “A

Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações, destinadas a

assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência Social e à Assistência Social".

“Ela é financiada por toda a sociedade”.2 As receitas que compõem o

orçamento da Seguridade Social no âmbito Federal são: “Receitas da União;

Receitas das contribuições sociais; Receitas de outras fontes3”.

Parágrafo único. Constituem contribuições sociais: A das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço; A dos empregadores domésticos; A dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário de contribuição; A das empresas, incidentes sobre o faturamento e lucro; As incidentes sobre a receita de concursos e prognósticos; (FLORICENO, 1998, p.15)

Conforme FLORICENO, (1998, p. 21), os Institutos da Previdência Social

começaram a serem criados em 1934 e só posteriormente foram aglutinados em um

só: O Instituto Nacional de Seguridade Social (INPS). Esses institutos anteriores

eram de âmbito nacional e base profissional. A seguir será mostrado os Institutos de

Previdência:

• Instituto de Aposentadorias e Pensão dos Marítimos (IAPM)

• Instituto de Aposentadorias e Pensão dos Comerciários (IAPC)

• Instituto de Aposentadorias e Pensão dois Bancários (IAPB)

• Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários (IAPI)

• Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Empregados em Transporte e

Cargas (IAPETC)

• Instituto de Aposentadorias e Pensão dos Ferroviários e empregados em

Serviços Públicos (IAPFESP)

A primeira tentativa de transformar os diversos institutos em um só foi em

1945, houve então, a busca de uma profunda reforma do nosso sistema da

Previdência Social, com a criação do “Instituto dos Serviços Sociais do Brasil“. Foi a

1 Artigo 194, Constituição Federal, 1988. 2 Artigo 10 da Lei nº 8.212, de 1991 e Artigos 194 e 195 do Decreto nº 3.048, de 1999) 3 Artigo 11 da Lei nº 8.212, de 1991

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primeira vez que se atacou o problema, em busca da desejada uniformização

legislativa e da unificação administrativa da previdência social brasileira. Mas o

governo que se instalou no país após a deposição do Presidente Getúlio Vargas, no

final do ano de 1945, não concretizou a medida. A uniformização administrativa e do

plano único de benefícios para os diversos Institutos operou-se muito mais tarde

com promulgação da Lei nº 3807/60 – Lei Orgânica da Previdência Social.

Foi o Decreto-Lei nº 72/66 que aglutinou os seis institutos num só órgão, o

INPS. Em 1977, foi instituído o SISTEMA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA E

ASSISTÊNCIA SOCIAL (SINPAS), colocando-o sob orientação, coordenação e

controle do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS). O MPAS possuía

o objetivo de integrar as seguintes funções atribuídas às entidades que a compõe:

concessão e manutenção de benefícios e prestação de serviços; custeio de

atividades e programas; gestão administrativa, financeira e patrimonial.

Todos esses institutos e entidades juntos fizeram com que surgisse o INSS

que resultou da fusão do INPS e IAPAS e os demais órgãos foram se vinculando a

outros setores, como o INAMPS foi vinculado ao Ministério da Saúde, a CEME foi

transformada em empresa pública como órgão integrante do Ministério da Saúde.

A DATAPREV - Empresa de Processamento de Dados da Previdência

Social – antes vinculada ao MTPS, atualmente ao MPAS. Compete a DATAPREV a

análise de sistemas, a programação a execução de serviços de tratamento de

informação, o processamento de dados através de computação eletrônica e

desempenho de outras atividades correlatas de interessa da Previdência Social. A

FUNABEM passou a denominar-se Fundação Centro Brasileira para a Infância e

Adolescência, vinculado ao Ministério do Bem Estar Social.

Ao INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social), compete promover a

arrecadação, fiscalização e cobranças das contribuições incidentes sobre a folha de

salários e demais receitas a eles vinculada na forma da Legislação em vigor,

compete também gerir os recursos do Fundo de Previdência e Assistência Social

(FPAS); conceder e manter os benefícios e serviços previdenciários e executar as

atividades e programas, relacionados com o emprego, apoio ao trabalhador

desempregado, identificação profissional, segurança a saúde do trabalhador. O

INSS está subordinado ao MPAS.

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Os princípios e objetivos da Previdência Social através do art. 1 da Lei nº

8.2134, reproduz vários princípios e objetivos da Seguridade Social constantes na

Constituição Federal de 1988 (artigo 194), como os princípios de universalidade de

participação nos planos previdenciários, uniformidade e equivalência dos benefícios

e serviços às populações urbanas e rurais; seletividade e distributividade na

prestação dos benefícios; irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a

preservar-lhes o poder aquisitivo, o caráter democrático e a descentralização da

gestão administrativa com a participação do governo e da comunidade em especial

de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentada. A mesma lei 8.213/91

aduz os seguintes objetivos da Previdência Social, cálculo dos benéficos

considerando-se os salários de contribuição monetariamente; valor da renda mensal

dos benefícios substitutos do salário de contribuição ou do rendimento do trabalho

do segurado não inferior ao salário mínimo; previdência complementar facultativa,

custeada por contribuição adicional.

2.1 LEIS PERTINENTES

Com decorrer dos anos várias Leis, Decretos e Medidas provisórias

entraram em vigor para regulamentar as aposentarias. As principais Leis são as

seguintes:

• Lei nº 8.212/91

• Lei nº 8.213/91

• Lei nº 9.032/95

• Lei nº 9.876/99

Destas destaca-se a Lei n° 8.213/91 por ser a principal lei que rege os

benefícios do INSS.

A última lei previdenciária que entrou em vigor foi a 9.876/99, que mudou a

sistemática das aposentadorias. Neste trabalho não iremos detalhar ela em especial,

pois o objetivo é sobre as revisões de aposentarias do art. 29, II, onde a Lei 8.213 é

o objeto do estudo.

4 Artigo 1°. Lei n°8213 de 24 de julho de 1991. “A Previdência Social mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivos de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.”

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2.2 SEGURADOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

É segurado da Previdência Social, nos termos do art. 9º e seus parágrafos

do Decreto nº 3048/99, de forma compulsória, a pessoa física que exerce atividade

remuneratória, efetiva ou eventual, de natureza urbana ou rural, com ou sem

vínculos de emprego, a título precário ou não, bem como aquele que a lei define

como tal, observadas, quando for o caso, as exceções previstas no texto geral, ou

exerceu alguma atividade das mencionada acima, no período imediatamente

anterior ao chamado período de graça. Também é segurado aquele que se filia

facultativa e espontaneamente à Previdência Social, contribuindo para o custeio das

prestações sem estar vinculado obrigatoriamente no Regime Geral de Previdência

Social. Os segurados são divididos em duas espécies: os obrigatórios e os

facultativos.

2.3 SEGURADOS OBRIGATÓRIOS

Os segurados obrigatórios são aqueles são obrigados a contribuir com a

Previdência Social. Possuem direito aos benefícios de autarquia federal previstos

para sua categoria (aposentadorias, pensões, auxílio, salário-família e salário-

maternidade) e aos serviços (reabilitação profissional, e serviço social) a encargo da

Previdência Social.

O pressuposto básico para alguém ter a condição de segurado é ser pessoa

física5, pois é inconcebível a existência de segurado pessoa jurídica. O segurado

obrigatório exerce atividade remunerada ou não, com vínculos empregatícios ou

não, urbanos, rurais e domésticos.

De acordo com o referido artigo e lei, os segurados obrigatórios são

classificados como: o empregado; o empregado doméstico; o empresário; o

trabalhador autônomo; o equiparado a trabalhador autônomo; o trabalhador avulso e

o segurado especial. A partir de 29.11.99, data da publicação da Lei nº 9.876, de

26.11.99, o empresário, o trabalhador autônomo e equiparado passaram a ser

classificados como contribuintes individuais. Para os efeitos da Previdência Social

existem algumas maneiras de dividirmos os trabalhadores.

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2.3.1 Empregado Urbano e Rural

São considerados empregados para fins previdenciários as pessoas físicas

relacionadas no inciso I do art. 12 da Lei n. 8.212/91 e no inciso I, do art. 9º do

Decreto n. 3048/99 quais sejam:

• Aquele que presta serviços de natureza urbana ou rural à empresa, em

caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive

como diretor empregado;

• Aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário definido em

legislação específica que presta serviços para atender à necessidade transitória de

substituição pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços

de outras empresas;

• O brasileiro ou o estrangeiro domiciliado no Brasil para trabalhar como

empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

• O servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo

com a União, Autarquias, inclusive em regime especial e Fundações Públicas

Federais;

• O exercem-te de mandato efetivo federal, estadual, distrital ou municipal,

nos termos da Lei nº 9.506, de 30 de Outubro de 1997, desde que não aposentado e

nem amparado por regime próprio de previdência social;6

• O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em

funcionamento no Brasil, salva quando coberto por regime próprio de previdência

social.7

2.3.2 Empregado Doméstico

Considerado empregado doméstico aquele que presta serviços de natureza

contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividade sem fins

lucrativos (art. 12, da Lei n.8.212/91). Para diferenciar o empregado doméstico do

diarista doméstico, o Regulamento da Previdência (Decreto n.3.048/99) estabelece

que se enquadre como trabalhador autônomo aquele que presta serviços de

5 Artigo 12 da Lei nº 8.212/91 6 Nova redação determinada pela Lei n. 9876, de 26.11.99, e Decreto n. 3265, de 29.11.99 7 Inclusão efetuada a partir da Lei n. 9876, de 26.11.99, e Decreto n.3265, de 29.11.99

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natureza não contínua, por conta própria, a pessoa ou família, no âmbito residencial

desta, sem fins lucrativos8.

“É considerado empregado doméstico e inscrito nessa categoria aquele que

exerce atividade específica no âmbito residencial tais como: babá, caseiro, copeiro,

cozinheiro, enfermeiro (trabalhador permanente), faxineiro, governanta, dama-de-

companhia, jardineiro, lavadeira, mordomo particular, passadeira, piloto, vigia,

empregado de sítio de veraneio, de casa de praia e de casa de campo, entre

outros”.

Não é considerado empregado doméstico:

Aquele que exerce as atividades elencadas acima do próprio conjugue ou

companheiros para pais ou para filhos;

O trabalhador que presta serviços de natureza não contínua a pessoa ou

família, no âmbito residencial desta, sem fins lucrativos, em atividades de limpeza e

conservação (Ex.: diaristas, pintores, eletricistas, bombeiros hidráulicos, etc.). ”9

A idade mínima para filiação na qualidade de segurado empregado

doméstico é de 16 anos, a partir de 16.12.98, data da alteração da redação do inciso

XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.

2.3.3 Contribuinte Individual

A Lei n. 9.876/99, de 26.11.99, criou a categoria de contribuinte individual,

englobando os segurados empresários, autônomos e equiparados a autônomo,

restando alterada partes dos dispositivos das Leis 8.212 e 8.213/91 e do Decreto

3.048/99. A regulamentação se deu pelo Decreto n. 3.265, de 29.11.99.

De acordo com a nova redação do art. 12, V da Lei nº 8.212/91 e do art. 9º,

V, do Decreto n. 3.048/99, são considerados contribuintes individuais:

• A pessoa física, proprietário ou não, que explora atividades agropecuárias

ou pesqueiras, em caráter permanente ou temporário diretamente ou por intermédio

de prepostos e com auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de

forma não contínua;

• O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida

8 Artigo 9º § 15, VI). 9 Ministério da Previdência e Assistência Social. Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social, Brasília, DATAPREV, 1999.

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consagrada de congregação ou ordem religiosa. 10

• O titular de firma individual urbana ou rural;

• O diretor não empregado e o membro de conselho de administração na

sociedade anônima;

• Todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e

indústria;

• O sócio-gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente

de seu trabalho na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou

rural.

São também considerados contribuintes individuais: o bolsista da Fundação

Habitacional do Exército, contratado em conformidade coma a Lei n. 6.855, de

18.11.80, e o árbitro de competições desportivas e seus auxiliares que atuem de

conformidade com a Lei n. 9.615, de 24.3.98.

O art. 12, III, da Lei n.8.212/91 classificava como segurado empresário, o

titular de uma firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado, o membro

de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio

cotista que participe da gestão ou recebe remuneração decorrente de seu trabalho

em empresa urbana ou rural.

A Lei n. 9.876, de 26.11.99, que deu nova redação ao art.12 da Lei 8.212/91,

passou a classificar o empresário como contribuinte individual, conforme se observa

do texto legal:

Art. 12 - São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas (omitiu-se)- V como contribuinte individual: (omitiu-se) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio da indústria, p sócio-gerente e o sócio-cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividades de direção condominial, desde que recebam remuneração.

Trabalhador Autônomo - aquele que presta serviços de natureza urbana ou

rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; a

pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza

urbana, com fins lucrativos ou não.

10 Redação conferida pela Lei n. 10.403/2002 e pelo Decreto n. 4.079/2002.

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A partir da Lei n. 9.876, de 26.11.99, o trabalhador autônomo passou a ser

classificado como contribuinte individual, conforme se observa da redação dada ao

art. 12 V, g e h, da Lei n. 8.212/91.

Para a caracterização do trabalho autônomo importa muita à situação que de

fato é exercida a profissão. O trabalhador não é autônomo só porque está inscrito no

INSS e pagando contribuições. É importante observar o cumprimento dos pré-

requisitos básicos exigíveis para o exercício profissional, mas estes, por si só não

autorizam a configuração do autônomo, exigindo o trabalho remunerado por conta

própria sem relação de emprego.

Há alguns casos controvertidos sobre a relação do trabalho:

O trabalho dos profissionais liberais: há casos em que são considerados

como contribuintes individuais outros como empregados; com efeito, se submetidos

a regras de conduta (subordinação) e a uma disciplina na relação de trabalho,

podem-se caracterizar como segurados empregados.

Equiparado a Trabalhador Autônomo - além dos casos específicos em

legislação específica: a pessoa física, proprietária ou não que explora atividade

agropecuária ou pesqueira, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou

por intermédio de prepostos e com o auxílio de empregados, utilizado a qualquer

título, ainda que de forma não contínua; pessoa física proprietária ou não que

explora atividade de extração mineral-garimpo-, em caráter permanente ou

temporário, Diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem auxílio de

empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; o

ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada e de

congregação ou de ordem religiosa, esta quando por ela mantido, salvo se filiado

obrigatoriamente à Previdência Social em razão de outra atividade, ou a outro

sistema previdenciário, militar ou civil, ainda que na condição de inativo; os

empregados de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamentos no

Brasil salvam quando coberto por sistema próprio de previdência social; o brasileiro

civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é

membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por

sistema de previdência social do país do domicílio. Alguns trabalhadores, embora

não possuindo as características dos trabalhadores autônomos, eram com eles

equiparados, por expressa disposição legal, para fins de recolhimento da

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contribuição previdenciária, passando, a partir da Lei n. 9.876, de 26.11.99, a serem

classificados, juntamente como contribuintes individuais.

2.3.4 Trabalhador Avulso

É quem presta, a diversas empresas sem vínculo empregatício, serviços de

natureza urbana e rural definidos no regulamento.

São considerados trabalhadores avulsos pelo art. 9º, VI, do Decreto n.

3.048/99:

• A) o trabalhador que exerce atividade portuária estiva, conferência e

conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco;

• B) o trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive

carvão e minério;

• C) o trabalhador em Alvarenga (embarcação para cargas e descargas de

navios);

• D) o amarrador de embarcação.

2.3.5 Segurado Especial

A última categoria de segurados obrigatórios enumerados pela legislação é

dos segurados especiais. Considera-se o segurado especial o produtor, o parceiro, o

meeiro, e o arrendatário rurais, o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado,

que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar,

ainda que com o auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges

ou companheiros e filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou a eles equiparados,

desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. Esse

conceito está contido no art. 12, VII, da Lei n. 8212/91, combinado com o art. 9º, VII,

do Decreto n. 3.048/99.

2.4 SEGURADO FACULTATIVO

Ao lado do segurado obrigatório, o qual é filiado independentemente de sua

vontade, encontramos o segurado facultativo, que desfruta do privilégio

constitucional e legal de filiar-se ao Regimento Geral da Previdência Social (RGPS).

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É a pessoa que, não estando em nenhuma situação que a lei considera como

segurado obrigatório, desejar contribuir para a Previdência Social, desde que seja

maior de 14 anos 11 e não esteja vinculado a nenhum outro regime previdenciário.

É admitida a filiação na qualidade de segurado facultativo das pessoas

físicas enumeradas no art. 11 do Decreto n 3.048/99, entre outros:

• a) da dona-de-casa

• b) do síndico de condomínio, quando não remunerado;

• c) do estudante;

• d) do brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;

• e) daquele que deixou de ser segurado obrigatório da Previdência Social;

• f) do membro do conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei n. 8.069,

de 13.7.90, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social.

A filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, é vedada as

pessoas participantes de regime próprias de previdência Social, salvam na hipótese

de afastamento de servidor público em licença sem vencimentos e desde que não

permitida nesta condição, contribuição aos respectivos regimes próprios.

Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher

contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado,

o que ocorre após seis meses da cessação das contribuições.

2.5 AUXÍLIO DOENÇA

A previdência Social no Brasil consegue dar amparo para todos os tipos de

segurados, pois conta com diversas espécies de benefícios previdenciários, entre

eles o auxílio doença.

O auxílio doença foi criado em 1946 com o intuito de garantir, porém não

tinha direito a nenhum tipo de recebimento. Somente, em 1960, com o Decreto nº

3.807/60 que os segurados passaram a ter direito ao recebimento.

Historicamente as leis que garantiam a concessão do benefício foram às

seguintes:

• Lei nº 5.316/67,

• Decreto nº 77.077/76,

11 Segundo Decreto n. 3048/99, a partir dos 16 anos somente.

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• Lei nº 6.439/77

• Decreto 8.080/79

• Lei nº 8.213/91

O auxílio doença é um benefício previdenciário pago aos segurados após o

décimo sexto dia de afastamento de suas atividades laborais. É essencial para

quando o segurado passa por alguma enfermidade ter uma garantia durante o

período de afastamento. É devido ao seguro que depois de cumprida a carência fica

incapacitado para suas atividades.

Para os segurados que vieram a se filiar e já possuam a doença ou a lesão e

solicitou o benefício o mesmo não será devido, pois existe uma doença pré-

existente. As únicas exceções são para doenças de progressão ou agravamento,

que nesse caso será devido.

Durante o período que o segurado ficar recebendo seu benefício

previdenciário ele não irá perder sua qualidade de segurado.

Para ter direito ao auxílio doença o segurado sempre deverá cumprir

algumas exigências. No caso do auxílio doença o segurado deverá ter cumprido 12

meses de contribuições para ter direito ao benefício.

O benefício é devido para os trabalhadores assalariados a partir do 16º dia

de afastamentos, pois os primeiros quinze dias é a empresa que paga. Já para os

demais segurados da previdência o benefício é devido a partir da incapacidade, não

da doença em si e ficará enquanto permanecer incapaz. A única exceção é para os

trabalhadores domésticos, onde o empregador não é obrigado a pagar os quinze

primeiros dias, pois não existe lei sobre esse assunto.

Um fato muito comum é após alta o trabalhador voltar ao trabalho e não

estar em perfeitas condições, porém por ter sido liberado na perícia, deve se

apresentar. Caso ele tenha que ser afastado novamente pelo mesmo motivo, nesse

caso a empresa não é obrigada a pagar novamente os primeiros quinze dias

conforme o Art. 75, §3º e 4º, do Decreto nº 3.048/99.

O benefício de auxílio doença será devido enquanto o segurado tiver que

ficar afastado, porém o INSS poderá dar início ao processo de reabilitação

profissional. Enquanto ele tiver se reabilitando seu benefício não poderá ser

cessado.

Sobre a renda mensal inicial dos benefícios ocorreu durante a implantação

da Lei nº 8.213/91 algumas modificações. O texto original previa que o cálculo da

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renda mensal inicial era de 80% do salário de beneficio, mais 1% por cada grupo de

doze meses trabalhados, sendo limitado a 92%. Somente com a edição da Lei nº

9.032 de 28/04/95 que foi dada nova redação ao benefício onde a renda mensal

inicial passou a ser de 91% do salário de benefício.

O benefício de auxílio é cessado quando o segurado recupera a capacidade

laboral para voltar ao trabalho, ou seja, após a alta médica do perito do INSS.

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3 OS TIPOS DE BENEFÍCIOS ATUAIS NO INSS

Existem várias espécies de benefícios pagos hoje no INSS, os segurados ou

seus dependentes, recebem estes valores em dinheiro depositado junto a uma conta

vinculada de seus proventos. Os principais benefícios pagos são: aposentadoria por

invalidez; aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição;

aposentadoria especial; auxílio doença; salário família; salário de maternidade,

auxílio reclusão; abono anual e pensão por morte.

3.1 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

Nos termos do art. 42 da Lei n. 8.213/91 uma vez cumprida, quando for ao

caso, a carência exigida (12 contribuições mensais), será devida ao segurado que,

estando ou não em gozo do auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho

e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a

subsistência, e ser-lhe paga enquanto permanecer nessa condição. A concessão de

aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade

mediante exame médico-pericial, a cargo da Previdência Social, podendo o

segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança. A

aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao da cessão do

auxílio doença. A aposentadoria por invalidez, quando decorrente de acidente de

trabalho, será concedida a partir da data em que o auxílio doença deveria ter início,

isto é, a partir de 16º dia do afastamento do trabalho. Cabe à empresa pagar ao

segurado empregado o salário dos primeiros quinze dias e ao segurado empresário,

a remuneração. Se o segurado retornar a atividade ele terá sua aposentadoria

automaticamente cancelada, a partir da data do retorno. A aposentadoria por

invalidez, inclusive a decorrente do acidente de trabalho, consistirá numa renda

mensal inicial correspondente a 100% do salário benefício. Quando o acidentado do

trabalhado estiver em gozo do auxílio-doença, o valor da aposentadoria por invalidez

será igual ao valor do auxílio doença se este, por força de reajustamento, for

superior ao valor correspondente a 100% do salário de benefício. O valor da

aposentadoria por invalidez ao segurado que necessitar da assistência permanente

de outra pessoa será acrescido de 25%, podendo chegar, assim, a 125% do salário

de benefício. O acréscimo será devido, ainda que o valor da aposentadoria atinja o

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limite máximo legal; será calculado quando o benefício que lhe deu origem for

reajustado e cessará com a morte do aposentado, não sendo incorporável, ao valor

da pensão. As situações em que o aposentado terá direito a essa majoração estão

relacionadas no Regulamento da Previdência Social12 quais sejam:

• Cegueira total

• Perde de nove dedos das mãos ou superior a esta;

• Paralisia dos membros inferiores, acima dos pés, quando a prótese for

impossível;

• Perda de uma das mãos e de dois pés, ainda que a prótese seja possível;

• Perda de um membro superior e outro inferior, quando a prótese for

impossível;

• Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida

orgânica e social;

• Doença que exija permanência contínua no leito;

• Incapacidade permanente para as atividades da vida diária.

3.2 APOSENTADORIA POR IDADE

Uma vez cumprida à carência exigida, será devida ao segurado que

completar sessenta e cinco anos de idade, se homem, ou sessenta, se mulher,

reduzidos esses limites para sessenta e cinquenta e cinco anos de idade para os

trabalhadores rurais, respectivamente, homens e mulheres, bem como para os

segurados garimpeiros que trabalhem, comprovadamente, em regime de economia

familiar. A aposentadoria por idade será devido ao segurado empregado, inclusive o

doméstico, a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até

noventa dias depois dela; ou a partir da data do requerimento, quando não houver

desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo da alínea; e para os

demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento. A renda mensal

corresponde a 70% do salário de benefício, mais 1% por cada ano completo de

contribuições, não podendo ultrapassar 100 % do salário de benefício (art. 39 do

Regulamento da Previdência Social). A aposentadoria por idade pode ser requerida

pela empresa, desde que o segurado tenha cumprido a carência, quando este

12 Decreto nº 3048/99

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completar setenta anos de idade, se do sexo, masculino, ou sessenta e cinco, se do

sexo feminino, sendo compulsório, caso em que será garantida ao empregado, a

indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão

do contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria13.

3.3 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

Uma vez cumprido o período de carência será devida nos termos do art.

201 da constituição/88 que estatuem que é assegurada aposentadoria no regime

geral da previdência social, nos termos da lei, obedecidas as condições de que;

trinta e cinco anos de contribuição se homem, e trinta anos de contribuição se

mulher; sessenta e cinco anos de idade se homem, e sessenta anos de idade se

mulher, reduzindo em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os

sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar,

nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. A renda

mensal é calculada aplicando-se o salário-de-benefício os percentuais de; para a

mulher – cem por cento do salário-de-benefício aos trinta anos de contribuição; para

os homens – cem por cento do salário-de-contribuição aos trinta e cinco anos de

contribuição; e cem por cento do salário de benefício, para o professor aos trinta

anos, e para a professora aos vinte e cinco anos de contribuição e de efetivo

exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou

no ensino médio. É o tempo, data a data, desde início até a data do requerimento ou

do desligamento de atividade abrangida pela previdência social, descontados os

períodos legalmente estabelecidos como de suspensão de contrato de trabalho, de

interrupção de exercício e de desligamento da atividade.

3.4 APOSENTADORIA ESPECIAL

É devida ao segurado que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e

cinco anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a

saúde ou a integridade física. Os agentes nocivos (químicos, físicos e biológicos)

são os que constam da extensa relação divulgada pelo Regulamento da Previdência

13 Art. 54 do Regimento da Previdência Social

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Social. Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais

atividades sujeitas a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física,

sem completar em qualquer delas o pra mínimo exigido para a aposentadoria

especial, os respectivos períodos serão somados após conversão. A data de início

da aposentadoria especial ela será devida ao segurado empregado, inclusive o

doméstico; a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até

noventa dias depois dela; ou a partir da data do requerimento, quando não houver

desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo da alínea, e para os

demais segurados, a partir da data da entrada do requerimento. O valor da

aposentadoria especial corresponde a 100% do salário de benefício.

3.5 AUXILÍO DOENÇA

Benefício em dinheiro pago mensalmente ao segurado que ficar

incapacitado para o trabalho ou para a sua atividade habitual por motivo de moléstia,

desde que tenha cumprido o prazo de carência de 12 contribuições mensais. Em

alguns casos como o de acidente de qualquer natureza não é necessário ter a

carência para a concessão. Se o segurado que ao requerer o benefício, já era

portador da doença ou lesão quando iniciou suas contribuições param a Previdência

Social, não será devido o auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime Geral

da Previdência Social já portador da doença ou da lesão invocada como causa para

a concessão de benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de

progressão ou agravamento dessa doença ou lesão. O auxílio-doença é devido ao

contar 16º dia do afastamento da atividade para o segurado empregado, exceto o

doméstico e o empresário; ao contar do início da incapacidade, para os demais

segurados; ao contar da data de entrada do requerimento no INSS, se apresentando

após o 30º dia do afastamento da atividade. Somente os segurados autônomos, os

facultativos e os empregados domésticos que podem desde logo, requerer o auxílio

doença sem esperar que transcorram os quinze primeiros dias. O Valor do benefício

corresponde a 91% do salário de contribuição. O auxílio doença cessa quando pela

recuperação da capacidade para o trabalho, pela transformação em aposentadoria

por invalidez ou auxílio acidente de qualquer natureza, neste caso se resultar

sequela que implique redução da capacidade funcional. O auxílio acidente de

qualquer natureza, mensal e vitalício, corresponderá a cinquenta por cento do

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salário de benefício que deu origem ao benefício do auxílio doença O segurado em

gozo do auxílio doença é obrigado a submeter-se a exames médicos, independente

da idade e sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame medico a

cargo da previdência social, processo de reabilitação profissional por ela prescrito e

custeado e tratamento dispensado gratuitamente, exceto cirúrgico e a transfusão de

sangue que são facultativos.

3.6 SALÁRIO FAMÍLIA

Tem como objetivo auxiliar os trabalhadores no sustento e educação de

seus filhos. Será devido, mensalmente ao segurado empregado (exceto o

doméstico) e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número

de filhos, ou equiparados, menores de qualquer condição até 14 anos de idade ou

inválidos. Os filhos denominados equiparados são aqueles mediante a declaração

do segurado, o enteado; o menor que, por determinação judicial, esteja sob a guarda

do segurado; o menor que esteja sob tutela do segurado e não possua condições

suficientes para o próprio sustento e educação. O aposentado por invalidez também

tem direito ao salário família. Tem direito também os aposentados por tempo de

serviço desde que conte com 65 ou mais anos de idade, se do sexo masculino ou 60

ou mais do sexo feminino. Essas idades são reduzidas em cinco anos quando se

tratar de segurado trabalhador rural. O segurado que estiver em gozo do auxílio

doença também tem direito ao salário família devendo ser pago pelo INSS. O salário

família é devido a partir da apresentação da certidão de nascimento do filho ou da

documentação relativa ao equiparado. A empresa deverá conservar durante 10 anos

os comprovantes dos pagamentos e as cópias das certidões correspondentes, para

exame de fiscalização do INSS. O salário família cessa automaticamente pela morte

do filho ou equiparado a contar do mês seguinte ao do óbito; quando o filho ou

equiparado completar quatorze anos de idade, salvo ser inválido, a contar do mês

seguinte ao da data de aniversário; pela recuperação da capacidade do filho ou

equiparado inválido, a contar do mês seguinte ao da cessação da incapacidade; ou

pelo desemprego do segurado. Se o pai e a mãe forem empregados ambos têm

direito ao salário maternidade, e não há limite de filhos para ter direito ao salário

família.

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3.7 SALÁRIO MATERNIDADE

Remuneração do período de repouso da segurada que se licencia do serviço

em virtude de nascimento do seu filho. O prazo de repouso é de 120 dias, com início

28 dias antes e término 91 dias após o parto. O salário Maternidade é devido à

segurada empregada, à empregada doméstica e à segurada Especial. A segurada

especial tem direito ao benefício desde que se comprove o exercício de atividade

rural nos últimos dez meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício,

mesmo que de forma descontínua, não é exigido período de carência para o salário

maternidade. O valor mensal do salário maternidade é o valor correspondente à sua

remuneração integral. Embora seja devido pelo INSS, é pago pela empresa,

efetuando-se a dedução quando do recolhimento das contribuições sobre a folha do

salário. Em caso de aborto não criminoso, comprovado, mediante atestado médico,

a segurada terá direito ao salário maternidade correspondente a duas semanas.

3.8 PENSÃO POR MORTE

Será devida ao conjunto de dependentes do segurado que vier a falecer

aposentado ou não, a contar da data do óbito quando requerida, pelo dependente

maior de dezesseis anos de idade, até trinta dias depois; e pelo dependente menor

até dezesseis anos de idade, até trinta dias após completar essa idade. O valor da

pensão por morte será de cem por cento do valor da aposentadoria que o segurado

recebia ou daquela que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data

de seu falecimento. Havendo mais de um dependente habilitado, a pensão é

distribuída entre todos em partes iguais, e reverterá em favor dos demais a parte

daquele cujo direito à pensão cessar. O direito a pensão cessa o pagamento da cota

individual, pela morte da pensionista; para a pensionista menor de idade, ao

completar vinte e um anos, salvo se for inválido, ou pela emancipação, ainda que

inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau

científico em curso de ensino superior; ou para o pensionista inválido, pela cessação

da invalidez, verificada em exame médico-pericial a cargo da previdência social.

3.9 O AUXÍLIO RECLUSÃO

Devido, nas mesmas condições de pensão por morte, aos dependentes do

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segurado recolhido à prisão que não receber remuneração da empresa nem estiver

em gozo de auxílio doença, aposentadoria ou abono permanência em serviço, desde

que o seu último salário de contribuição seja inferior ou igual ao limite estabelecido

pelo INSS. O pedido de auxílio reclusão deve ser instruído através de requerimento

do benefício do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta

depois desta, ou na data do requerimento se posterior. Em caso de morte do

segurado durante o auxílio reclusão é transformado automaticamente em pensão

por morte. O auxílio reclusão é cessado após a soltura do segurado.

3.10 O ABONO ANUAL

Gratificação paga uma vez por ano em duas parcelas. Corresponde ao

décimo terceiro salário pago aos trabalhadores ativos. O abono anual é devido ao

segurado e ao dependente que, durante o ano, recebeu o auxílio doença, auxílio

acidente, aposentadoria, pensão por morte e auxílio reclusão. Em relação ao ano em

que o segurado se aposentou o abono anual é calculado com base no valor igual

relativo ao mês de dezembro. Se o início da aposentadoria se deu entre 1º e o dia

17 de janeiro, o abono será pago no valor integral do benefício do mês de dezembro

do mesmo ano. Se o início do benefício se deu após o dia 17 de janeiro, é devido o

abono proporcionalmente a tantos 1/12 (um doze avos) quantos forem os meses em

que o beneficiário gozou o benefício, contados até 31 de dezembro.

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4 O VALOR MENSAL DOS BENEFÍCIOS

Com as modificações da Lei nº 9.032, de 28.04.1995, e posteriormente com

as modificações na Lei n. 9.876/99 que modificaram diretamente a Lei n. 8.213/91

(lei que rege os benefícios) os valores dos benefícios passaram a serem: Auxílio

Doença - 91 %%, Auxílio Acidente – 50 %%, pensão por morte –100%,

aposentadoria por invalidez – 100% do salário de benefício, aposentadoria por

tempo de contribuição – 100 % aos trinta e cinco anos de trabalho; para o homem e

trinta anos para mulher. Para aposentadorias por idade – 70 % do salário de

benefício, mais 1% por grupo de 12 contribuições mensais até o limite de 100 %,

para a aposentadoria especial – 100% do salário de benefício.

O salário de benefício é o valor básico usado para o cálculo da renda mensal

inicial dos principais benefícios previdenciários de pagamento continuado (art. 28 da

Lei n. 8213/91). É a “importância apurada a partir dos salários de contribuição do

segurado, sob a presunção de eles indicarem o nível da fonte de subsistência do

trabalhador, substituível pela prestação previdenciária”. (Martinez, 1997, P.190)

Com a Emenda Constitucional n. 20/98, desapareceu a garantia do cálculo

do benefício pela média dos 36 últimos salários de contribuição conforme previa o

caput do art. 202 da Constituição de 1988, na sua redação original. Esse prazo de

cálculo será ampliado gradualmente até chegar ao período total das contribuições,

na forma definida na Lei n. 9.876, de 26.11.99 (Dou de 29.11.99), a qual criou o

chamado “fator previdenciário”, dando nova redação ao art. 29 da Lei n. 8.213/91.

4.1 FATOR PREVIDENCIÁRIO

O fator previdenciário, criado pela Lei n.9.876/99, de 26.11.99, se insere na

nova fórmula de cálculo da renda mensal inicial da aposentadoria por tempo de

contribuição e por idade. O cálculo do valor do benefício, até então feito pelas

médias das últimas 36 contribuições, foi substituído pela média dos 80% dos

maiores salários de contribuições do segurado de todo o período contributivo,

multiplicado pelo fator previdenciário.

O fator previdenciário é um índice criado como base de cálculo. Ele leva em

conta o tempo de contribuição, a idade na data do requerimento da aposentadoria e

o prazo médio durante o qual o benefício deverá ser pago, ou seja, a expectativa de

vida de sobrevida do segurado. Essa expectativa é definida a partir da tábua

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completa de mortalidade para o total da população brasileira, elaborada pelo IBGE

(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Compete ao IBGE publicar,

anualmente, até o dia 1º de dezembro, no Diário Oficial da União, a tábua completa

de mortalidade para o total da população brasileira referente ao ano anterior, o que

foi regulado pelo Decreto n. 3.266, de 29.12.99.

A nova fórmula de cálculo dos benefícios aplica-se integralmente aos

segurados filiados ao Regime da Previdência a partir de 29.11.99, e é aplicada

gradualmente aos segurados filiados até o dia anterior a data da publicação da Lei n.

9.876/99.

4.2 REGRAS DE TRANSIÇÃO

Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à publicação

da Lei n. 9.876/99, e que somente após essa data vier cumprir as condições

exigidas para a concessão dos benefícios do Regime da previdência Social, o

cálculo do salário de benefício será feito em duas etapas.

Na primeira fase, o salário de benefício será calculado considerando-se a

média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, correspondentes a,

no mínimo, 80% de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho

de 1994 até a data do requerimento. Por exemplo: se foi apurados 65 salários de

contribuição do período, embora, no cálculo, só sejam considerados 52 salários de

contribuição (80% de 65), justamente os mais altos, levando sempre em

consideração o divisor mínimo.

Na segunda etapa, será aplicado o fator previdenciário, que considerada a

idade, o tempo de contribuição, a alíquota de recolhimento (sempre de 31%,

correspondente a 20% da empresa e 11% do segurado) e a expectativa de

sobrevida do segurado no momento da aposentadoria. A adoção do fator será

gradual, durante cinco anos. No primeiro mês, incidirá sobre 1/60 da média dos

salários de contribuição. No segundo mês, 2/60, e assim sucessivamente.

Ao segurado que, até o dia anterior à data de publicação da Lei n. 9.876/99,

tenha cumprido os requisitos para a concessão de benefício é garantido o cálculo

segundo as regra vigentes até aquela data. Em suma, apenas quem adquirir o

direito de aposentar-se por tempo de contribuição a partir da vigência da Lei n.

9.876/99 será obrigado a submeter-se ao fator previdenciário. Quem tiver direito

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adquirido, ou seja, tiver atendido todos os requisitos exigidos pela legislação para

requerer o benefício antes da mudança da lei, poderá optar entre o critério antigo e o

fator previdenciário, o que lhe for mais favorável (art. 6º da Lei n. 9.876/99).

Pelo critério anterior, era apurado sobre a média dos 36 últimos salários de

contribuição, corrigidos. O fator previdenciário será vantajoso nos casos em que o

segurado contar com idade mais avançada ou tempo maior de contribuição, porque

aí o fator passa a ter efeito de bônus, o que dificilmente ocorre em virtude da pressa

dos segurados em se aposentar.

4.3 SOBRE OS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO

Os salários-de-contribuição devem ser reajustados, nos termos da nova

legislação previdenciária, pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) até

dezembro/92 conforme Lei nº 8.213/91; pelo IRSM (Índice de Reajuste do Salário

Mínimo) até fevereiro/94 (Lei nº 8.542/92); pela URV (Unidade Real de Valores) de

março a junho/94 (Lei nº 8.880/94) e, pelo IPC-r (Índice de Preço ao Consumidor),

de julho/94 até junho/95 (Lei nº 8.880/94); pelo INPC de julho/95 até abril/96

consoante a MP (Medida Provisória) 1.053/95, IGPD-I de maio 96 até janeiro de

2004 e INPC a partir de fevereiro de 2004.

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5 APLICAÇÃO DO ARTIGO 29, INCISO II DA LEI 8.213/91

A revisão do artigo 29, Inciso II da Lei 8.213/91 consiste na aplicação dos

80% dos maiores salários de contribuições de todo o período contributivo nos

benefícios que foram utilizados mais de 80% em sua forma de cálculo.

Esses fatos levam a renda mensal inicial de cada segurado ter um prejuízo

financeiro, onde muitas vezes os segurados estão recebendo auxílio doença, auxílio

doença por acidente de trabalho e até mesmo aposentado por invalidez com isso

sua renda fica totalmente prejudicada fazendo passar necessidades no decorrer do

dia a dia.

As revisões servem para corrigir um erro em que a autarquia passou

despercebida e com isso originaram grandes problemas no cenário previdenciário.

Neste sentido ensina Emerson Costa Lemes:

A autarquia federal responsável pela concessão de benefícios, também, nem sempre esteve devidamente aparelhada para atender corretamente aos seguros ou seus dependentes. Assim, as concessões imperfeitas gerais a possibilidade de se revisar os benefícios (LEMES, 2009. p.117)

Tem direito a essa revisão todos os benefícios calculados de forma errônea

a partir de 29 de Novembro de 1999, data que começou a vigorar a Lei 9.876/99 e

com isso trouxe erros na qual a previdência social só veio corrigir em Outubro de

2009 através do Decreto nº 6939/2009, e mesmo assim apenas corrigiu as rendas

de cada segurado, deixando todos os valores de atrasados para pagamento em

parcelas que pode chegar até dez anos. Ainda sobre o assunto, o INSS só corrigiu

os benefícios de Abril de 2002 para frente em virtude da decadência onde na Ação

Civil Pública foi citado em 17/04/2002.

A aplicação do Art. 29, Inciso II, da Lei 8.213/9114 terá grande valia, pois

atualmente são mais de 554 mil benefícios que tem direito a essas diferenças, estes

já tiveram seus valores de renda atualizados, porém irão precisar de muita paciência

para o recebimento dos valores atrasados que pode chegar até 2022.

14 Art. 29. O salário-de-benefício consiste: II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários- de contribuições correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) contribuições correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)

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O principal erro cometido pelo INSS foi com a aplicação do Art. 32 do

Decreto nº 3.048/99 e a mudança do Art.29, Inciso II, deixaram de corrigir os

benefícios, pois a redação do artigo anterior não considerava média de 80% maiores

salários de contribuições, somente a média aritmética simples.

Segunda a expert no assunto a Doutora Maria Ferreira Maia Teixeira o erro

que se originou toda essa questão jurídica era que a redação original do Art.29,

Inciso II dizia:

O salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores ao afastamento da atividade ou da data da entrada do requerimento até o máximo 36 (trinta e seis meses) apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses.

A mudança ocorreu com a publicação da Lei nº 9.876/99 que alterou a

redação da Lei nº 8.213/91 trazendo as modificações que são aplicadas até o

presente momento que diz:

Art. 29 - O salário-de-benefício consiste: (omitiu-se) II – para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e, h do inciso I do art. 18 na média aritmética simples dos maiores salários-decontribuição correspondente a oitenta por cento de todo o período contributivo.

Ainda nesse sentido, o INSS adotava a aplicação do Art. 32 § 20 do Decreto

nº 3048/99:

Art. 32 - O salário-de-benefício consiste: (omitiu-se) § 20. Nos casos de auxílio doença e de aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e quarenta e quatro contribuições mensais no período contributivo, o salário de benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição dividido pelo número de contribuições apurado.

Nos casos em que os segurados não possuíam 144 contribuições no

período básico de cálculo, o INSS aplicava essa regra, porém o Decreto não

encontra amparo legal da Lei nº 8.213/91.

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Segundo João Batista Lazzari (2009, p 527-528) em sua obra de Manual de

Direito Previdenciário:

No ordenamento jurídico pátrio os decretos servem para regulamentar a lei, não para inová-la. Quando tal acontece, tem-se o vício da ilegalidade. Logo o § 20 do Art. 32 do Decreto 3.048/99 é ilegal frente ao Art. 29, II, da Lei n.8.213/91, que deve prevalecer. (2009. p.527-528)

A não aplicação corretamente do Art.29, Inciso II da Lei 8.213/91 e o não

reconhecimento administrativo pelo INSS fez com que houvesse várias demandas

nesses sentidos onde o entendimento jurisprudencial ficou pacificado no sentido de

revisar os benefícios concedidos entre Novembro de 1999 a Outubro de 2009,

respeitando os critérios prescritivos e decadenciais.

Neste sentido da revisão dos 80% maiores salários de contribuições é um

assunto que inclusive foi Sumulado pela TNU:

Súmula 57 – O auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez não precedida de auxílio-doença, quando concedidos na vigência da Lei n. 9.876/1999, devem ter o salário de benefício apurado com base na média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% do período contributivo, independentemente da data de filiação do segurado ou do número de contribuições mensais no período contributivo.

5.1 ESTUDOS DE CASO

Neste capítulo iremos tratar de alguns estudos de casos que ocorriam

devido a não aplicação correta do Art. 29, Inciso II da Lei nº 8.213/91 como, por

exemplo:

Na tabela 1, iremos tratar de um caso de aposentadoria por invalidez

precedida de auxílio doença, em que todas as contribuições do auxílio doença foram

utilizadas no cálculo do benefício e o segurado estaria com defasagem até os dias

atuais caso não fosse aplicado corretamente o Art. 29, II. Na Tabela 2, trataremos de

um caso de auxílio doença com apenas 31 contribuições ao longo de sua vida

laborativa, pois o INSS incluiu todas as contribuições no cálculo do benefício. Para

encerrar, na tabela 3 falaremos sobre um caso de pensão por morte previdenciária

com todas as contribuições utilizadas para fins de cálculo não respeitando o critério

estabelecido pelo Art. 29, II.

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36

As tabelas de cálculos que serão objetos dos estudos a seguir são de nossa

autoria, que após pesquisa realizada nos cálculos apresentados pela Justiça Federal

do Estado Paraná, e pelo Instituto Nacional de Seguridade Social chegamos à

conclusão de como eram elaboradas. O desenvolvimento dessas tabelas foi

realizado pelo programa Excel, pois possui ampla abrangência em suas ferramentas

para este trabalho.

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TABELA 1: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PRECEDIDA DE AUXÍLIO

DOENÇA. DIB AUXÍLIO DOENÇA 18/03/2002 DIB INVALIDEZ 22/09/2004

18/03/2002

Data Base

A B C D E F G H I

CompetênciaMês / Ano

Seq. De Contrib.

Valor do

SalárioMínimo

Teto de Contribuição

Equiv. Sal.Min.( F / C )

Salário de

Contribuição Recolhido

Limitado ao Teto

Indice de

Correção Acumulado do

Mês de Competência até

Data Base

Salário de Contribuição

Corrigido( F x G )

Valor Base de Cálculo

80% das maiores

Contribuições

ago/1994 1 64,79 582,86 1,62 104,99 2,46260000 258,55 258,55 set/1994 2 70,00 582,86 1,50 105,00 2,33510000 245,19 245,19 out/1994 3 70,00 582,86 1,50 105,00 2,30040000 241,54 Desconsideradonov/1994 4 70,00 582,86 1,50 105,00 2,25840000 237,13 Desconsideradodez/1994 5 70,00 582,86 1,35 94,50 2,18690000 206,66 Desconsideradoabr/1995 6 70,00 582,86 5,00 350,00 2,05520000 719,32 719,32 mai/1995 7 100,00 832,66 3,50 350,00 2,01650000 705,78 705,78 jun/1995 8 100,00 832,66 0,70 70,00 1,96600000 137,62 Desconsideradojul/1995 9 100,00 832,66 0,35 34,62 1,93090000 66,85 Desconsiderado

ago/1995 10 100,00 832,66 1,30 130,00 1,88450000 244,99 Desconsideradoset/1995 11 100,00 832,66 0,04 4,34 1,86550000 8,10 Desconsideradoout/1995 12 100,00 832,66 1,50 150,24 1,84390000 277,03 277,03 nov/1995 13 100,00 832,66 3,13 312,98 1,81840000 569,12 569,12 dez/1995 14 100,00 832,66 2,29 229,30 1,79140000 410,77 410,77 mai/1996 15 112,00 957,56 0,43 48,24 1,70780000 82,38 Desconsideradojun/1996 16 112,00 957,56 1,81 202,24 1,67950000 339,66 339,66 jul/1996 17 112,00 957,56 5,28 591,12 1,65930000 980,85 980,85

ago/1996 18 112,00 957,56 7,66 858,24 1,64140000 1.408,72 1.408,72 set/1996 19 112,00 957,56 7,40 828,36 1,64130000 1.359,59 1.359,59 out/1996 20 112,00 957,56 8,55 957,56 1,63920000 1.569,63 1.569,63 nov/1996 21 112,00 957,56 8,55 957,56 1,63560000 1.566,19 1.566,19 dez/1996 22 112,00 957,56 7,01 785,00 1,63100000 1.280,34 1.280,34 jan/1997 23 112,00 957,56 7,26 813,61 1,61680000 1.315,44 1.315,44 fev/1997 24 112,00 957,56 5,69 637,22 1,59170000 1.014,26 1.014,26 mai/1998 25 130,00 1.031,87 2,07 269,24 1,48680000 400,31 400,31 jun/1998 26 130,00 1.081,50 1,85 239,99 1,48340000 356,00 356,00 jul/1998 27 130,00 1.081,50 4,09 531,29 1,47920000 785,88 785,88

ago/1998 28 130,00 1.081,50 0,74 96,77 1,47920000 143,14 Desconsideradoset/1998 29 130,00 1.081,50 0,13 16,75 1,47920000 24,78 Desconsideradoout/1998 30 130,00 1.081,50 3,90 506,78 1,47920000 749,63 749,63 nov/1998 31 130,00 1.081,50 3,32 432,07 1,47920000 639,12 639,12 dez/1998 32 130,00 1.200,00 4,06 528,00 1,47920000 781,02 781,02 jan/1999 33 130,00 1.200,00 8,03 1.044,33 1,46490000 1.529,84 1.529,84 nov/1999 34 136,00 1.255,32 1,84 250,00 1,26280000 315,70 315,70 dez/1999 35 136,00 1.255,32 1,84 250,00 1,23170000 307,93 307,93 mar/2000 36 136,00 1.255,32 1,35 183,33 1,20210000 220,38 Desconsideradoabr/2000 37 151,00 1.255,32 1,66 250,00 1,20000000 300,00 300,00 mai/2000 38 151,00 1.255,32 2,04 308,33 1,19840000 369,50 369,50 ago/2000 39 151,00 1.328,25 1,77 266,61 1,15340000 307,51 307,51 set/2000 40 151,00 1.328,25 3,12 470,48 1,13280000 532,96 532,96 out/2000 41 151,00 1.328,25 3,81 575,70 1,12500000 647,66 647,66 nov/2000 42 151,00 1.328,25 4,21 635,71 1,12090000 712,57 712,57 dez/2000 43 151,00 1.328,25 4,69 708,64 1,11650000 791,20 791,20 jan/2001 44 151,00 1.328,25 4,01 605,65 1,10810000 671,12 671,12 fev/2001 45 151,00 1.328,25 4,74 716,39 1,10270000 789,96 789,96 mar/2001 46 151,00 1.328,25 3,99 602,79 1,09900000 662,47 662,47 abr/2001 47 180,00 1.328,25 2,98 536,63 1,09020000 585,03 585,03 mai/2001 48 180,00 1.328,25 3,58 645,01 1,07810000 695,39 695,39 jun/2001 49 180,00 1.430,00 3,49 627,38 1,07330000 673,37 673,37 jul/2001 50 180,00 1.430,00 3,31 595,54 1,05790000 630,02 630,02

ago/2001 51 180,00 1.430,00 3,88 699,17 1,04100000 727,84 727,84 set/2001 52 180,00 1.430,00 2,92 525,81 1,03170000 542,48 542,48 out/2001 53 180,00 1.430,00 3,06 550,76 1,02780000 566,07 566,07 nov/2001 54 180,00 1.430,00 3,03 545,43 1,01320000 552,63 552,63

32.257,18 30.643,61

54 43

712,64

1.430,00

712,64

91% de 648,50

AUXILIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO - ESPÉCIE (31)

DIB :

80% das maiores Contribuições mar/2002

RENDA MENSAL INICIAL

COEFICIENTE

zero %

712,64

0,91

Diferença Percentual entre a Média Apurada e o Teto Máximo a ser Compensada no Primeiro Reajuste após a Concessão, conforme, Artigo 21 § 3º da Lei 8880

TOTAL GERAL CORRIGIDO

NÚMERO DE MESES

MÉDIA DOS 80% maiores SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO

VALOR DO TETO NA DATA DA DIB

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL

MÉDIA DOS 80% maiores SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO_ limitado ao teto

Cálculo da Renda Inicial nos Termos da Lei nº 9876/99 de 29/11/99

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38

Processo Nº

Nº Benefício D.I.B. Espécie

Requerente 18/03/2002 31

22/09/2004 32

Requerido

Data de Referência

REAJUSTE MENSAL

PAGO

REAJUSTE MENSAL DEVIDO

Renda Mensal Reajustada

Devida

Teto Máximo

Renda Mensal Recebida

Diferença Mensal Devida

Indice de Correção Acum. Até Data Base

Valor Corrigido

mar/2002 648,50 1.430,00 543,58 104,92 1,928540 abr/2002 648,50 1.430,00 543,58 104,92 1,926426 mai/2002 648,50 1.430,00 543,58 104,92 1,913028 jun/2002 1,5600% 1,5600% 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,892027 jul/2002 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,859670 ago/2002 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,822312 set/2002 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,780298 out/2002 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,734507 nov/2002 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,664434 dez/2002 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,572595 ABONO 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,572595 jan/2003 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,531251 fev/2003 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,498728 mar/2003 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,475272 abr/2003 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,451182 mai/2003 658,62 1.561,56 552,06 106,56 1,445256 jun/2003 19,7100% 19,7100% 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,455005 jul/2003 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,465262 ago/2003 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,468198 set/2003 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,459151 out/2003 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,443990 nov/2003 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,437664 dez/2003 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,430796 ABONO 788,43 1.869,34 660,87 127,56 1,430796 jan/2004 788,43 2.400,00 660,87 127,56 1,422262 fev/2004 788,43 2.400,00 660,87 127,56 1,410975 mar/2004 788,43 2.400,00 660,87 127,56 1,405493 abr/2004 788,43 2.400,00 660,87 127,56 1,397527 mai/2004 4,5300% 4,5300% 824,15 2.508,72 690,81 133,34 1,391821 jun/2004 824,15 2.508,72 690,81 133,34 1,386276 jul/2004 824,15 2.508,72 690,81 133,34 1,379379 ago/2004 824,15 2.508,72 690,81 133,34 1,369382

set/2004 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,362569 out/2004 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,360257 nov/2004 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,357949 dez/2004 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,352000 ABONO 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,352000 jan/2005 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,340472 fev/2005 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,332874 mar/2005 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,327035 abr/2005 905,65 2.508,72 759,13 146,52 1,317418 mai/2005 6,3550% 6,3550% 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,305538 jun/2005 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,296463 jul/2005 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,297890 ago/2005 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,297501 set/2005 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,297501 out/2005 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,295558 nov/2005 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,288087 dez/2005 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,281168 ABONO 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,281168 jan/2006 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,276064 fev/2006 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,271233 mar/2006 963,21 2.668,15 807,37 155,84 1,268316 197,65

abr/2006 5,0000% 5,0000% 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,264901 206,97

mai/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,263385 206,73

jun/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,261745 206,46

jul/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,262629 206,60

ago/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,261241 206,37

set/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,261494 206,42

out/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,259478 206,09

nov/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,254086 205,20

dez/2006 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,248841 204,35

ABONO 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,248841 204,35

jan/2007 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,241146 203,09

fev/2007 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,235094 202,10

mar/2007 1.011,37 2.801,56 847,74 163,63 1,229928 201,25

abr/2007 3,3000% 3,3000% 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,224540 206,98

mai/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,221364 206,44

jun/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,218197 205,91

jul/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,214432 205,27

ago/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,210559 204,62

set/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,203458 203,42

out/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,200457 202,91

nov/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,196866 202,30

dez/2007 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,191742 201,44

ABONO 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,191742 201,44

jan/2008 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,180293 199,50

fev/2008 1.044,74 2.894,01 875,72 169,03 1,172205 198,14

mar/2008 5,0000% 5,0000% 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,166605 207,05

abr/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,160686 206,00

mai/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,153305 204,69

jun/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,142338 202,74

jul/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,132037 200,91

ago/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,125509 199,75

set/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,123150 199,34

out/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,121468 199,04

nov/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,115888 198,05

dez/2008 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,111664 197,30

ABONO 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,111664 197,30

jan/2009 1.096,98 3.038,99 919,50 177,48 1,108450 196,73

fev/2009 5,9200% 5,9200% 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,101401 207,05

mar/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,097997 206,41

abr/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,095805 206,00

mai/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,089811 204,87

jun/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,083311 203,65

jul/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,078780 202,80

ago/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,076305 202,33

set/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,075445 202,17

out/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,073727 201,85

nov/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,071156 201,36

dez/2009 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,067207 200,62

ABONO 1.161,92 3.218,90 973,94 187,99 1,067207 200,62

jan/2010 7,7200% 7,7200% 1.251,62 3.218,90 1.049,13 202,50 1,064652 215,59

fev/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,055365 213,71

mar/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,048029 212,22

abr/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,040640 210,73

mai/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,033098 209,20

jun/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,028675 208,31

jul/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,029808 208,53

ago/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,030529 208,68

set/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,031251 208,83

out/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,025712 207,71

nov/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,016362 205,81

dez/2010 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,006000 203,71

ABONO 1.251,62 3.416,54 1.049,13 202,50 1,006000 203,71

jan/2011 6,4100% 6,4100% 1.331,85 3.416,54 1.116,37 215,48 1,006000 216,77

fev/2011 1.331,85 3.416,54 1.116,37 215,48 1,006000 216,77

mar/2011 1.331,85 3.416,54 1.116,37 215,48 1,006000 216,77

13.517,64R$

-R$

Data Inicial Data Final 13.517,64R$

junho/2002 janeiro/2011

CRÉDITO CONSOLIDADO CORRIGIDO ATÉ -

Juizado Especial Federal Previdenciário de Curitiba

Instituto Nacional do Seguro Social- I.N.S.S.

PARÂMETROS DO CÁLCULO PARA CORREÇÃO DAS DIFERENÇAS

INDICES UTILIZADOS NO COMPUTO DA CORREÇÃO MONETÁRIA, CONFORME TABELA DE INDICADORES PREVIDENCIÁRIOS UTILIZADOS NA

JUSTIÇA FEDERALIRSM ( JAN/93 A FEV/94 ) URV ( 03/94 A JUNHO/94 )

IPC-R ( JULHO/1994 A JUNHO/1995 ) INPC ( JUL/1995 A ABR/1996 ) IGPD-I ( MAIO/1996 A JANEIRO/2004 ) INPC ( A PARTIR DE FEVEREIRO/2004

)

RESPONSÁVEL: DAVID COLAÇO DE MEIRA NETO - ECONOMISTA CORECON - 7405/PR

março/2011

DIFERENÇA DE BENEFÍCIO, CONFORME R.M.I. REVISADA

INÍCIO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO - (31) - N.B.: 122.808.486-3

TOTAL:

PARÂMETROS DO CÁLCULO DO REAJUSTE MENSAL DO SALÁRIO

Indices de Correção aplicados pelo INSS

Parcelas Vincendas X 12

INÍCIO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PREVIDENCIÁRIA - (32) - N.B.:135.011.406-2

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39

Neste exemplo citado, temos como base um segurado com salários de

contribuições entre agosto de 1994 e Novembro de 2001. Seu benefício foi

concedido em 18/03/2002, pois estava dentro da qualidade de segurado. Para efeito

de cálculo foi considerado o período contributivo do segurado, 54 meses. Conforme

se refere o Art. 29, II deverá ser considerado apenas os 80% maiores salários de

contribuições, descartando os 20% menores e isso foi realizado. A somatória dos 54

salários durante seu período contributivo foi de R$ 32.257,18 (trinta e dois mil,

duzentos e cinquenta e sete reais e dezoito centavos), porém não será sobre esses

valores o cálculo do benefício, e sim sobre os 80% maiores salários de contribuições

que deverá ser aplicado somatório de 43 contribuições no qual chegamos ao

montante de R$ 30.643,61(trinta mil, seiscentos e quarenta e três reais e sessenta e

um centavos) que dividido por 43 contribuições, chegaremos a um salário de

benefício no valor de R$ 712,64 (setecentos e doze reais e sessenta e quatro

centavos). Sobre esse valor deve ser aplicado o coeficiente de 91% que se refere o

auxílio doença, chegando a uma Renda Mensal Inicial no valor de R$ 648,50

(seiscentos e quarenta e oito reais e cinquenta centavos) valor esse superior em

19,30% que foi pago pelo INSS que foi de R$ 543,58 (quinhentos e quarenta e três

reais e cinquenta e oito centavos).

Corrigindo esse valor de renda devida de R$ 648,50 até o início da

aposentadoria por invalidez em setembro de 2004 chegamos a uma renda mensal

inicial no valor de R$ 905,65 (novecentos e cinco reais e sessenta e cinco centavos),

enquanto o INSS apurou o valor de R$ 759,13 (setecentos e cinquenta e nove reais

e treze centavos), que apurado as diferenças até Março de 2011 respeitando os

critérios prescricionais chegamos ao valor de atrasados de R$ 13.517,64 (treze mil

quinhentos e dezessete reais e sessenta e quatro centavos). Se não tivesse entrado

com revisão de seu benefício pela idade do segurado que é de 48 anos iria receber

esses valores somente em Maio de 2015 conforme cronograma de pagamento do

governo e não em 2012 como recebeu e teve aumento em sua renda.

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40

TABELA 2: CONTINUAÇÃO- AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO

31/08/2007

Data Base

A B C D E F G H I

CompetênciaMês / Ano

Seq. De Contrib.

Valor do

SalárioMínimo

Teto de Contribuição

Equiv. Sal.Min.( F / C )

Salário de

Contribuição Recolhido

Limitado ao Teto

Indice de

Correção Acumulado do

Mês de Competência até

Data Base

Salário de Contribuição

Corrigido( F x G )

Valor Base de Cálculo

80% das maiores

Contribuições

ago/2000 1 151,00 1.328,25 2,29 345,41 1,83750000 634,69 634,69 set/2000 2 151,00 1.328,25 2,29 345,41 1,80460000 623,33 623,33 out/2000 3 151,00 1.328,25 2,29 345,41 1,79220000 619,04 619,04 nov/2000 4 151,00 1.328,25 2,29 345,41 1,78560000 616,76 616,76 dez/2000 5 151,00 1.328,25 2,29 345,41 1,77870000 614,38 614,38 jan/2001 6 151,00 1.328,25 2,29 345,41 1,76530000 609,75 609,75 fev/2001 7 151,00 1.328,25 0,08 11,50 1,75670000 20,20 Desconsideradonov/2003 8 240,00 1.869,34 1,07 256,66 1,18760000 304,81 304,81 dez/2003 9 240,00 1.869,34 1,60 385,00 1,18190000 455,03 455,03 jan/2004 10 240,00 2.400,00 1,60 385,00 1,17480000 452,30 452,30 fev/2004 11 240,00 2.400,00 1,60 385,00 1,16550000 448,72 448,72 mar/2004 12 240,00 2.400,00 1,60 385,00 1,16100000 446,99 446,99 abr/2004 13 240,00 2.400,00 1,60 385,00 1,15440000 444,44 444,44 mai/2004 14 260,00 2.508,72 1,60 416,83 1,14970000 479,23 479,23 jun/2004 15 260,00 2.508,72 0,59 154,00 1,14510000 176,35 Desconsideradofev/2005 16 260,00 2.508,72 1,25 324,51 1,10100000 357,29 357,29 mar/2005 17 260,00 2.508,72 2,09 542,36 1,09620000 594,54 594,54 abr/2005 18 300,00 2.508,72 0,85 255,59 1,08820000 278,13 278,13 set/2005 19 300,00 2.668,15 1,13 340,00 1,07180000 364,41 364,41 out/2005 20 300,00 2.668,15 0,61 182,58 1,07020000 195,40 Desconsideradoabr/2006 21 350,00 2.801,56 0,74 257,50 1,04480000 269,04 Desconsideradomai/2006 22 350,00 2.801,56 1,11 387,45 1,04360000 404,34 404,34 jun/2006 23 350,00 2.801,56 1,16 405,12 1,04220000 422,22 422,22 jul/2006 24 350,00 2.801,56 1,39 486,49 1,04300000 507,41 507,41

ago/2006 25 350,00 2.801,56 1,42 496,71 1,04180000 517,47 517,47 set/2006 26 350,00 2.801,56 1,48 517,66 1,04200000 539,40 539,40 out/2006 27 350,00 2.801,56 1,30 455,40 1,04040000 473,80 473,80 nov/2006 28 350,00 2.801,56 1,29 453,10 1,03590000 469,37 469,37 jan/2007 29 350,00 2.801,56 0,18 63,12 1,02520000 64,71 Desconsideradojun/2007 30 380,00 2.894,01 0,11 43,68 1,00630000 43,96 Desconsideradojul/2007 31 380,00 2.894,01 1,08 411,94 1,00320000 413,26 413,26

12.860,75 12.091,10

31 25

483,64

2.894,01

483,64

91% de 440,12 91% de 380,00 RENDA MENSAL INICIAL CONCEDIDA 414,87

NÚMERO DE MESES

VALOR DO TETO NA DATA DA DIB

MÉDIA DOS 80% maiores SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO_ limitado ao teto

Cálculo da Renda Inicial nos Termos da Lei nº 9876/99 de 29/11/99

TOTAL GERAL CORRIGIDO

ago/2007

RENDA MENSAL INICIAL REVISADA

COEFICIENTE

15,820048%

483,64

0,91

Diferença Percentual apurada entre o Valor Devido e o Valor Concedido

MÉDIA DOS 80% maiores SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO

DIB :

80% das maiores Contribuições

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41

Nº Benefício D.I.B. Espécie

Requerente 31/08/2007 31

Requerido

Data de Referência

REAJUSTE MENSAL

PAGO

REAJUSTE MENSAL DEVIDO

Renda Mensal Reajustada

Devida

Teto Máximo

Renda Mensal Recebida

Diferença Mensal Devida

Indice de Correção Acum. Até Data Base

Valor Corrigido

ago/2007 14,67 2.894,01 12,67 2,00 1,236645 2,48

set/2007 440,12 2.894,01 380,00 60,12 1,229391 73,91

out/2007 440,12 2.894,01 380,00 60,12 1,226325 73,73

nov/2007 440,12 2.894,01 380,00 60,12 1,222657 73,51

dez/2007 440,12 2.894,01 380,00 60,12 1,217423 73,19

ABONO 146,71 2.894,01 126,67 20,04 1,217423 24,40

jan/2008 440,12 2.894,01 380,00 60,12 1,205727 72,49

fev/2008 440,12 2.894,01 380,00 60,12 1,197464 71,99

mar/2008 3,8000% 3,8000% 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,191744 49,87

abr/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,185697 49,61

mai/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,178157 49,30

jun/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,166954 48,83

jul/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,156431 48,39

ago/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,149762 48,11

set/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,147352 48,01

out/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,145634 47,94

nov/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,139934 47,70

dez/2008 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,135619 47,52

ABONO 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,135619 47,52

jan/2009 456,84 3.038,99 415,00 41,84 1,132335 47,38

fev/2009 5,9200% 5,9200% 483,89 3.218,90 465,00 18,89 1,125134 21,25

mar/2009 483,89 3.218,90 465,00 18,89 1,121657 21,19

abr/2009 483,89 3.218,90 465,00 18,89 1,119418 21,15

1.109,46R$

-R$

Data Inicial Data Final 1.109,46R$

março/2008 fevereiro/2009

RESPONSÁVEL: DAVID COLAÇO DE MEIRA NETO - ECONOMISTA CORECON - 7405/PR

abril/2011

DIFERENÇA DE BENEFÍCIO, CONFORME R.M.I. REVISADA

INÍCIO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO - (31) - N.B.: 521.755.431-9

TOTAL:

PARÂMETROS DO CÁLCULO DO REAJUSTE MENSAL DO SALÁRIO

Indices de Correção aplicados pelo INSS

Parcelas Vincendas X 12

4 meses

PARÂMETROS DO CÁLCULO PARA CORREÇÃO DAS DIFERENÇAS

INDICES UTILIZADOS NO COMPUTO DA CORREÇÃO MONETÁRIA, CONFORME TABELA DE INDICADORES PREVIDENCIÁRIOS UTILIZADOS NA

JUSTIÇA FEDERALIRSM ( JAN/93 A FEV/94 ) URV ( 03/94 A JUNHO/94 )

IPC-R ( JULHO/1994 A JUNHO/1995 ) INPC ( JUL/1995 A ABR/1996 ) IGPD-I ( MAIO/1996 A JANEIRO/2004 ) INPC ( A PARTIR DE FEVEREIRO/2004

)

CRÉDITO CONSOLIDADO CORRIGIDO ATÉ -

Instituto Nacional do Seguro Social- I.N.S.S.

1 dia

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42

Neste exemplo citado, temos como base um segurado com salários de

contribuições entre agosto de 2000 e Julho de 2007. Seu benefício foi concedido em

31/08/2007, pois estava dentro da qualidade de segurado. Para efeito de cálculo foi

considerado o período contributivo de 31 meses. Conforme se refere o Art. 29, II

deverá ser considerado apenas os 80% maiores salários de contribuições,

descartando os 20% menores e isso que foi realizado. A somatória dos 54 salários

durante seu período contributivo foi de R$ 12.860,75 (doze mil, oitocentos e

sessenta reais e setenta e cinco centavos), porém não será sobre esses valores o

cálculo do benefício e sim sobre os 80% maiores salários de contribuições que

deverá ser o somatório de 25 contribuições que chegamos ao montante de R$

12.091,10(doze mil, noventa e um reais e dez centavos) que dividido por 25

contribuições, chegaremos a um salário de benefício no valor de R$ 483,64

(quatrocentos e oitenta e três reais e sessenta e quatro centavos). Sobre esse valor

deve ser aplicado o coeficiente de 91% que se refere o auxílio doença, chegando a

uma Renda Mensal Inicial no valor de R$ 440,12 (quatrocentos e quarenta reais e

doze centavos) valor esse superior em 15,82% que foi pago pelo INSS que foi de R$

380,00 (trezentos e oitenta reais).

Corrigindo esse valor de renda devida de R$ 440,12 até o encerramento do

benefício que ocorreu em 30/04/2009 chegamos ao valor de R$ 483,89

(quatrocentos e oitenta e três reais e oitenta e nove centavos) enquanto o INSS

apurou o valor de 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais), que apurado as

diferenças até o encerramento do benefício respeitando os critérios prescricionais

chegamos a um valor de atrasados de R$ 1.109,46 (Um mil, cento e nove reais e

quarenta e seis centavos).

Se não tivesse entrado com revisão de seu benefício pela idade do segurado

que é de 49 anos e já cessado seu benefício iria receber esses valores somente em

Maio de 2020 conforme cronograma de pagamento do governo.

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43

TABELA 3: CONTINUAÇÃO- PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA

19/01/2003

Data Base

A B C D E F G H I

CompetênciaMês / Ano

Seq. De Contrib.

Valor do

SalárioMínimo

Teto de Contribuição

Equiv. Sal.Min.( F / C )

Salário de

Contribuição Recolhido

Limitado ao Teto

Indice de

Correção Acumulado do

Mês de Competência até

Data Base

Salário de Contribuição

Corrigido( F x G )

Valor Base de Cálculo

80% das maiores

Contribuições

dez/2001 1 180,00 1.430,00 0,55 99,88 1,26640000 126,49 Desconsideradojan/2002 2 180,00 1.430,00 2,87 516,06 1,26410000 652,35 652,35 fev/2002 3 180,00 1.430,00 2,87 516,06 1,26170000 651,11 651,11 mar/2002 4 180,00 1.430,00 2,58 465,24 1,25950000 585,97 585,97 abr/2002 5 200,00 1.430,00 2,50 499,29 1,25810000 628,16 628,16 mai/2002 6 200,00 1.430,00 2,50 499,04 1,24930000 623,45 623,45 jun/2002 7 200,00 1.561,56 2,58 515,47 1,23560000 636,91 636,91

3.904,44 3.777,96

7 6

629,66

1.561,56

629,66

100% de 629,66 100% de 557,77 557,77

DIB :

RENDA MENSAL INICIAL CONCEDIDA

80% das maiores Contribuições jan/2003

RENDA MENSAL INICIAL REVISADA

COEFICIENTE

12,888714%

629,66

1,00

Diferença Percentual apurada entre o Valor Devido e o Valor Concedido

TOTAL GERAL CORRIGIDO

NÚMERO DE MESES

MÉDIA DOS 80% maiores SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO

VALOR DO TETO NA DATA DA DIB

MÉDIA DOS 80% maiores SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO_ limitado ao teto

Cálculo da Renda Inicial nos Termos da Lei nº 9876/99 de 29/11/99

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44

Nº Benefício D.I.B. Espécie

Requerente 19/01/2003 21

Requerido

Data de Referência

REAJUSTE MENSAL

PAGO

REAJUSTE MENSAL DEVIDO

Renda Mensal Reajustada

Devida

Teto Máximo

Renda Mensal Recebida

Diferença Mensal Devida

Indice de Correção Acum. Até Data Base

Valor Corrigido

jan/2003 629,66 1.561,56 557,77 71,89 1,531251 fev/2003 629,66 1.561,56 557,77 71,89 1,498728 mar/2003 629,66 1.561,56 557,77 71,89 1,475272 abr/2003 629,66 1.561,56 557,77 71,89 1,451182 mai/2003 629,66 1.561,56 557,77 71,89 1,445256 jun/2003 7,2500% 7,2500% 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,455005 jul/2003 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,465262 ago/2003 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,468198 set/2003 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,459151 out/2003 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,443990 nov/2003 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,437664 dez/2003 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,430796 ABONO 675,31 1.869,34 598,21 77,10 1,430796 jan/2004 675,31 2.400,00 598,21 77,10 1,422262 fev/2004 675,31 2.400,00 598,21 77,10 1,410975 mar/2004 675,31 2.400,00 598,21 77,10 1,405493 abr/2004 675,31 2.400,00 598,21 77,10 1,397527 mai/2004 4,5300% 4,5300% 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,391821 jun/2004 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,386276 jul/2004 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,379379 ago/2004 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,369382 set/2004 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,362569 out/2004 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,360257 nov/2004 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,357949 dez/2004 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,352000 ABONO 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,352000 jan/2005 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,340472 fev/2005 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,332874 mar/2005 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,327035 abr/2005 705,90 2.508,72 625,31 80,59 1,317418 mai/2005 6,3550% 6,3550% 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,305538 jun/2005 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,296463 jul/2005 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,297890 ago/2005 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,297501 set/2005 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,297501 out/2005 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,295558 nov/2005 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,288087 dez/2005 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,281168 ABONO 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,281168 jan/2006 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,276064 fev/2006 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,271233 mar/2006 750,76 2.668,15 665,05 85,72 1,268316 108,72

abr/2006 5,0000% 5,0000% 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,264901 113,84

mai/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,263385 113,71

jun/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,261745 113,56

jul/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,262629 113,64

ago/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,261241 113,51

set/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,261494 113,54

out/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,259478 113,36

nov/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,254086 112,87

dez/2006 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,248841 112,40

ABONO 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,248841 112,40

jan/2007 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,241146 111,71

fev/2007 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,235094 111,16

mar/2007 788,30 2.801,56 698,30 90,00 1,229928 110,70

abr/2007 3,3000% 3,3000% 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,224540 113,85

mai/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,221364 113,55

jun/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,218197 113,26

jul/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,214432 112,91

ago/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,210559 112,55

set/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,203458 111,89

out/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,200457 111,61

nov/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,196866 111,28

dez/2007 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,191742 110,80

ABONO 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,191742 110,80

jan/2008 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,180293 109,73

fev/2008 814,31 2.894,01 721,34 92,97 1,172205 108,98

mar/2008 5,0000% 5,0000% 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,166605 113,89

abr/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,160686 113,31

mai/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,153305 112,59

jun/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,142338 111,52

jul/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,132037 110,51

ago/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,125509 109,87

set/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,123150 109,64

out/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,121468 109,48

nov/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,115888 108,93

dez/2008 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,111664 108,52

ABONO 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,111664 108,52

jan/2009 855,03 3.038,99 757,41 97,62 1,108450 108,21

fev/2009 5,9200% 5,9200% 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,101401 113,89

mar/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,097997 113,53

abr/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,095805 113,31

mai/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,089811 112,69

jun/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,083311 112,01

jul/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,078780 111,55

ago/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,076305 111,29

set/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,075445 111,20

out/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,073727 111,02

nov/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,071156 110,76

dez/2009 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,067207 110,35

ABONO 905,65 3.218,90 802,25 103,40 1,067207 110,35

jan/2010 7,7200% 7,7200% 975,56 3.218,90 864,18 111,38 1,064652 118,58

fev/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,055365 117,55

mar/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,048029 116,73

abr/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,040640 115,91

mai/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,033098 115,07

jun/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,028675 114,58

jul/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,029808 114,70

ago/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,030529 114,78

set/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,031251 114,86

out/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,025712 114,25

nov/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,016362 113,21

dez/2010 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,006000 112,05

ABONO 975,56 3.416,54 864,18 111,38 1,006000 112,05

jan/2011 6,4100% 6,4100% 1.038,10 3.416,54 919,57 118,52 1,006000 119,23

fev/2011 1.038,10 3.416,54 919,57 118,52 1,006000 119,23

7.316,04R$

-R$

Data Inicial Data Final 7.316,04R$

junho/2003 janeiro/2011

CRÉDITO CONSOLIDADO CORRIGIDO ATÉ -

Instituto Nacional do Seguro Social- I.N.S.S.

PARÂMETROS DO CÁLCULO PARA CORREÇÃO DAS DIFERENÇAS

INDICES UTILIZADOS NO COMPUTO DA CORREÇÃO MONETÁRIA, CONFORME TABELA DE INDICADORES PREVIDENCIÁRIOS UTILIZADOS NA

JUSTIÇA FEDERALIRSM ( JAN/93 A FEV/94 ) URV ( 03/94 A JUNHO/94 )

IPC-R ( JULHO/1994 A JUNHO/1995 ) INPC ( JUL/1995 A ABR/1996 ) IGPD-I ( MAIO/1996 A JANEIRO/2004 ) INPC ( A PARTIR DE FEVEREIRO/2004

)

RESPONSÁVEL: DAVID COLAÇO DE MEIRA NETO - ECONOMISTA CORECON - 7405/PR

fevereiro/2011

DIFERENÇA DE BENEFÍCIO, CONFORME R.M.I. REVISADA

INÍCIO DO BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE PREVIDENCIÁRIA - (21) - N.B.: 129.264.632-0

TOTAL:

PARÂMETROS DO CÁLCULO DO REAJUSTE MENSAL DO SALÁRIO

Indices de Correção aplicados pelo INSS

Parcelas Vincendas X 12

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45

Neste exemplo citado, temos como base um segurado com salário de

contribuição entre agosto de 2001 e Junho de 2002, que veio a falecer em

19/01/2013. Seu benefício foi concedido na data do óbito, e como pensão por morte

a carência é mínima estava dentro da qualidade de segurado. Para efeito de cálculo

foi considerado o período contributivo de 07 meses. Conforme se refere o Art. 29, II

deverá ser considerado apenas os 80% maiores salários de contribuições,

descartando os 20% menores e isso que foi realizado. A somatória dos 07 salários

durante seu período contributivo foi de R$ 3.904,04 (três mil, novecentos e quatro

reais e quatro centavos), porém não será sobre esses valores o cálculo do benefício

e sim sobre os 80% maiores salários de contribuições que deverá ser o somatório de

06 contribuições que chegamos ao montante de R$ 3.777,96(três mil, setecentos e

setenta e sete reais e noventa e seis centavos) que dividido por 06 contribuições,

chegaremos a um salário de benefício no valor de R$ 629,66 (seiscentos e vinte e

nove reais e sessenta e seis centavos). Sobre esse valor deve ser aplicado o

coeficiente de 100% que se refere à pensão por morte previdenciária, chegando a

uma Renda Mensal Inicial igual do salário de benefício valor esse superior em 12,

88714% que foi pago pelo INSS que foi de R$ 557,77 (quinhentos e cinquenta e sete

reais e setenta e sete centavos).

Como entrou com processo judicial em Fevereiro de 2011, as diferenças

apuradas devem respeitar o critério prescricional que é quinquenal, ou seja, serão

apuradas a partir de Março de 2006.

Corrigindo esse valor de renda devida de R$ 629,66 desde Janeiro de 2003

até Fevereiro de 2011 chegamos ao valor de R$ 1.038,10(Um mil, trinta e oito reais

e dez centavos) enquanto o INSS apurou o valor de renda paga de R$557,77 até

Fevereiro de 2011 o valor de R$ 919,57 (novecentos e dezenove reais e cinquenta e

sete centavos), o que faz um crédito a autora de todo o período no valor de R$

7.316,04 (sete mil, trezentos e dezesseis reais e quatro centavos). Se não tivesse

entrado com revisão de seu benefício pela idade da segurada que é de 43 anos iria

receber esses valores somente em Maio de 2017 conforme cronograma de

pagamento do governo.

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46

6 O IMPACTO NA ECONOMIA

O INSS irá revisar cerca de 2,3 milhões de benefícios que ocorreu de

maneira incorreta com base no decreto 3.048/99. São benefícios de auxílio doença,

aposentadoria por invalidez e pensão por morte previdenciária que foram

concedidos e calculados entre 2002 e 2009 de maneira errônea. Esse impacto

econômico deverá beneficiar cerca de 454 mil segurados com benefícios ativos e

cerca de 1,8 milhões de benefícios já encerrados, porém ficaram recebendo de

forma errada.

Quem tem o benefício ativo já obteve o aumento em sua folha de

pagamento, porém o pagamento dos atrasados terá que ser respeitado um

cronograma de pagamento que pode chegar até 2022.

Ainda em relação aos benefícios ativos, o governo terá que desembolsar

cerca de 49 milhões por mês cerca de 637 milhões por ano considerando o 13º

salários dos segurados.

6.1 PROPOSTA DO GOVERNO

A revisão irá ocorrer de forma automática nos benefícios que estão ativos

até janeiro de 2013.

As diferenças serão pagas de acordo com calendário estipulado pelo próprio

governo e será referente aos últimos 5 anos, respeitando a prescrição quinquenal.

Já os benefícios encerrados serão respeitados os últimos cinco anos

anteriores à citação do INSS na ação civil Pública que ocorreu em 17/04/2012.

Os cronogramas para os pagamentos poderão variar entre março de 2013 e

maio de 2022 com alguns benefícios com prioridades como, por exemplo, de maior

idade, os ativos e de menos valor.

Para ocorrer uma antecipação dos pagamentos para segurados com

enfermidade é necessária a comprovação de algumas doenças como, por exemplo,

neoplasia maligna (câncer), doenças terminais, que sejam portadores do HIV ou

seus dependentes se enquadrem em alguma dessas situações.

Caso o titular do benefício venha a falecer antes da efetivação do

pagamento, o valor será pago diretamente no benefício de pensão ou mediante o

levantamento judicial.

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47

Alguns benefícios não serão revistos pelo acordo na Ação Civil Pública, que

são os que já foram objetos de revisão, seja administrativa ou judicial, os concedidos

na vigência da MP 2º 242/05 (referente aos benefícios entre 28/03/2005 e

03/07/2005), os concedidos anteriores a 17/04/2002, que estarão em decadência de

10 anos da citação do INSS na Ação Civil.

6.2 FORMA DE PAGAMENTO

O pagamento dos valores atrasados começará em março de 2013. Não será

necessário ir até o INSS e assinar nenhum documento, a revisão será automática

nos benefícios tanto ativo como encerrados.

Nos benefícios ativos, o valor dos pagamentos referente aos atrasados será

depositado na conta onde o segurado já recebe todo mês seu salário.

Já nos benefícios que foram cessados seja pela reabilitação profissional ou

por qualquer outro motivo, o INSS irá mandar uma carta informando o procedimento

adotado para cada caso.

Em ambos os casos o pagamento referente aos atrasados serão pagos em

parcela única, respeitando o cronograma de pagamento adotado.

6.3 CRONOGRAMA DE PAGAMENTO

O cronograma de pagamento será feito por valores, datas e pela situação do

benefício previdenciário.

Para os benefícios ativos os pagamentos irão ocorrer entre Março de 2013 e

Maio de 2018, já para os benefícios cessados ou suspensos os pagamentos irão

ocorrer entre Maio de 2019 e Maio de 2022.

Para quem tem benefício ativo e possui mais de 60 anos os pagamentos irão

ocorrer em Março de 2013, independentemente dos valores dos atrasados, nesse

caso serão englobadas todas as faixas de atrasados.

Para quem tem benefício ativo e possui entre 46 a 59 anos os pagamentos

irão ocorrer em Maio de 2014, com valores até R$ 6.000,00 (seis mil reais). Para

quem possui valores entre R$ 6.000,01 (seis mil reais e um centavo) até R$

19.000,00 (dezenove mil reais) os pagamentos irão ocorrer em Maio de 2015. Para

quem possui valores acima de R$ 19.000,01 (dezenove mil reais e um centavo), os

pagamentos irão ocorrer em Maio de 2016.

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48

Para benefício ativo e o segurado possui até 45 anos os pagamentos irão

ocorrer em Maio de 2016, com valores até R$ 6.000,00 (seis mil reais); Para quem

possui valores entre R$ 6.000,01 (seis mil reais e um centavo) até R$ 15.000,00

(quinze mil reais) os pagamentos irão ocorrer em Maio de 2017. Para quem possui

valores acima de R$ 15.000,01 (quinze mil reais e um centavo), os pagamentos irão

ocorrer em Maio de 2018.

Para quem tem beneficio cessado ou suspenso e possui a partir de 60 anos

os pagamentos irão ocorrer em Maio de 2019, independentemente dos valores de

atrasados, nesse caso serão engodadas todas as faixas de atrasados.

Para quem tem benefício cessado ou suspenso possui entre 46 a 59 anos os

pagamentos irão ocorrer em Maio de 2020, independentemente dos valores de

atrasados.

Para quem tem benefício cessado ou suspenso possui até 45 anos os

pagamentos irão ocorrer em Maio de 2021, com valores até R$ 6.000,00 (seis mil

reais); Para quem possui valores a partir de R$ 6.000,01 (seis mil reais e um

centavo) os pagamentos irão ocorrer em Maio de 2022.

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49

7 CONCLUSÃO

A pesquisa no desenvolvimento deste trabalho demonstrou que o Instituto

Nacional da Seguridade Social sofreu grandes mudanças com o passar dos anos e

décadas. A revogação de algumas leis, a inserção de outras, mudaram vários itens

tanto na concessão de benefícios, bem como nas revisões dos mesmos benefícios.

Foi observado que o INSS não praticou de forma correta o cálculo dos

benefícios de auxilio doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte

previdenciária deixando de aplicar apenas 80% de todo período contributivo e

aplicando todas as contribuições nos casos dos segurados com número de

contribuições inferiores a 144.

Sobre esses valores, teve que ocorrer uma ação Civil Pública para que o

INSS e o Ministério Público fizessem um acordo para todos os segurados no período

entre 17/04/2002 a 17/04/2012 tivessem seus direitos devolvidos, porém terão na

grande maioria dos casos, aguardar muitos anos para ter essa equiparação

recebida.

Os segurados que tiveram seus benefícios no período citado sofreram

grandes consequências inflacionárias como pudemos demonstrar neste estudo.

Também chegamos à conclusão que os beneficiários para conseguir receber os

valores atrasados, terão que ter muita paciência, pois os pagamentos irão acontecer

até Maio de 2022.

Assim conclui-se que a legislação brasileira no setor previdenciário é

bastante equivocada, e necessita de profundas reformas para que em um futuro

próximo nosso desenvolvimento seja mais eficiente.

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