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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU MESTRADO EM CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO MARCELA PREVIATO IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES DIETÉTICOS EM IDOSOS RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL SÃO PAULO, 2015.

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

MESTRADO EM CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO

MARCELA PREVIATO

IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES DIETÉTICOS EM IDOSOS

RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL

SÃO PAULO, 2015.

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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

MESTRADO EM CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO

MARCELA PREVIATO

IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES DIETÉTICOS EM IDOSOS

RESIDENTES NO MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL

Dissertação apresentada a Pós-Graduação Strictu Sensu em Ciências do Envelhecimento da Universidade São Judas Tadeu (USJT), como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre. Orientadora: Profª Dra. Rita de Cássia de Aquino

São Paulo, 2015

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Previato, Marcela C145i Identificação de padrões dietéticos em idosos residentes no município de São Caetano

do Sul / Marcela Previato. - São Paulo, 2015. 102 f.: 1 il.; 30 cm.

Orientadora: Rita de Cássia de Aquino. Dissertação (mestrado) – Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2015.

1. Análise fatorial. 2. Alimentos – Consumo. 3. Envelhecimento. 4. São Caetano do Sul (SP). I. Aquino, Rita de Cássia de. II. Universidade São Judas Tadeu, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências do Envelhecimento. III. Título

CDD 22 – 613.0438

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Universidade São Judas Tadeu

Bibliotecária: Daiane Silva de Oliveira - CRB 8/8702

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À minha família exemplo de humildade, perseverança e amor.

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Agradecimentos

À Deus que é soberano em minha vida, e que em sua infinita sabedoria e amor tornam

todas as coisas possíveis.

À Nossa Senhora Aparecida por toda intercessão nos momentos mais difíceis.

À minha orientadora Profª Drª Rita de Cássia de Aquino por todos os ensinamentos.

Aos meus pais Valdir e Marcia e meu irmão Gabriel que fazem com que minha

caminhada seja mais leve e com significado. Vocês são a melhor parte de mim!

Ao meu noivo Anderson que me apoia em todos os projetos profissionais e pessoais,

com quem escolhi formar uma família baseada no amor e na cumplicidade.

Aos meus tios Margarete, Marcelo, Miriam e Angélica, e primos Andy, Henrique,

Carol, Isa e Mari que sempre me incentivaram e souberam entender minhas ausências

durante esses anos. Eu amo muito vocês!

À Drª Ágatha Nogueira Previdelli que fez esse trabalho tornar-se possível de ser

concluído.

Às professoras das bancas de qualificação e defesa, Drª Rita Maria Monteiro Goulart

com quem tenho uma dívida de gratidão, e Drª Ana Carolina Almada Colucci Paternez,

minha paraninfa; profissionais que tenho grande admiração.

Aos presentes que o mestrado me proporcionou, minhas amigas Fernanda Magalhães,

Daniela Cotrim, Patrícia Tavares e Karina Maffei, sem elas os dias não seriam tão

fáceis.

À Tatiana Império pela parceria no desenvolvimento de todas as etapas desse estudo.

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Aos idosos de São Caetano do Sul que gentilmente cederam parte de seu tempo na

participação do estudo.

À nutricionista Patrícia Couceiro pelo apoio no município, que se tornou uma colega de

trabalho muito querida.

Às minhas amigas do coração Aline, Jaki e Luana com quem divido histórias de toda

uma vida e são minhas grandes incentivadoras.

Aos professores do Curso de Nutrição da Universidade Municipal de São Caetano do

Sul, que foram os responsáveis por minha formação, sempre acreditaram em mim e que

hoje com muito orgulho pude retornar e fazer parte dessa equipe.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela

concessão da bolsa.

A todos que talvez não tenham sido mencionados, mas que direta ou indiretamente

contribuíram para o meu desenvolvimento profissional e realização desse estudo.

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Previato M. Identificação de padrões dietéticos em idosos residentes no município de São

Caetano do Sul. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu; 2015.

RESUMO

INTRODUÇÃO: Para o subsídio de políticas públicas e aconselhamento nutricional faz-se

necessária a realização de estudos para compreender quais são as escolhas alimentares e padrões

dietéticos em idosos. OBJETIVOS: Identificar padrões dietéticos em idosos residentes no

município de São Caetano do Sul, e associar com características sociodemográficas, de saúde e

estilo de vida. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo transversal descritivo, com 295 idosos,

com 60 anos ou mais, de ambos os gêneros, realizado entre fevereiro de 2014 e fevereiro de

2015, frequentadores dos Centros Integrados de Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) e

de Unidades Básicas de Saúde (UBS) localizadas no referido município. Os padrões dietéticos

foram identificados considerando 44 itens alimentares, oriundos de um Recordatório de 24

horas. Utilizou-se análise fatorial pelo método de componentes principais, adotando-se como

ponto de corte cargas superiores a |0,25|, seguida de rotação ortogonal Varimax. As associações

com a variável dependente (padrão dietético) foram realizadas pelo método de regressão linear,

e no modelo univariado as variáveis independentes (características sociodemográficas, de saúde

e estilo de vida) que obtiveram p≤0,20 foram mantidas no modelo multivariado.

RESULTADOS: Observou-se maior percentual de participantes do gênero feminino (85,1%) e

na faixa etária de 60 a 69 anos (46,4%). Foram identificados três padrões dietéticos: o padrão

“Tradicional” composto por feijão, arroz, verduras, azeite de oliva, legumes e frango, que se

associou com gênero masculino e idosos praticantes de atividade física (β=0,59, p<0,001;

β=0,39, p=0,020); o padrão “Massa, carne suína e doce” composto por doces de confeitaria,

refrigerantes, massas com molho e carne suína, que se associou com o gênero masculino e

idosos aposentados (β=0,38, p=0,025; β=0,55, p=0,017); e o padrão “Café com leite e pão com

manteiga” composto por manteiga/margarina, torrada, pães, açúcar, café e leite integral, que se

associou a faixa etária de 80 anos ou mais e idosos que apresentavam dificuldade de mastigação

(β=0,55, p=0,004; β=0,38, p=0,013). CONCLUSÃO: Os padrões dietéticos identificados

demonstram que os idosos tendem a manter seus hábitos alimentares, mas alteram na medida

que as condições de saúde e de vida se modificam. A identificação dos padrões dos idosos de

São Caetano do Sul permitiu observar a necessidade de intensificar políticas públicas voltadas à

atenção nutricional e à saúde bucal no envelhecimento.

Palavras-chave: envelhecimento, consumo alimentar, análise fatorial, padrão alimentar.

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Previato, M. Identification of dietary patterns in elderly people living in São Caetano do

Sul. [Dissertation]. São Paulo: Universidade São Judas Tadeu; 2015.

ABSTRACT

INTRODUCTION: For the benefit of public policies and nutritional counseling is necessary to

carry out studies to understand what the food choices and dietary patterns in the elderly.

OBJECTIVES: To identify dietary patterns in elderly people living in São Caetano do Sul, and

associate with sociodemographic characteristics, health and lifestyle. METHODS: A

descriptive cross-sectional study with 295 elderly aged 60 or more, of both genders, conducted

between February 2014 and February 2015, patrons of Integrated Health Centers and Education

of the Third Age (CISE) and Units Primary Health Care (PHC) located in the municipality.

Dietary patterns were identified recital 44 food items coming from a 24-hour dietary recall. We

used factor analysis by principal components method, adopting as cutting point loads greater

than | 0.25 |, followed by Varimax orthogonal rotation. The associations with the dependent

variable (dietary pattern) were performed using the linear regression method, and the model

univariate independent variables (sociodemographic characteristics, health and lifestyle) who

obtained p≤0,20 were kept in the multivariate model. RESULTS: A higher percentage of

participants were female (85.1%) and in the age group 60-69 years (46.4%). Three dietary

patterns were identified: the standard "Traditional" consists of beans, rice, vegetables, olive oil,

vegetables and chicken, which was associated with male gender and older physically active

(β=0.59, p<0.001; β=0.39, p=0.020); the standard "Mass, pork and sweet" composed of sweets,

soft drinks, pasta with sauce and pork, which was associated with male gender and retired

elderly (β=0.38, p=0.025; β=0.55, p=0.017); and the standard "Coffee with milk and bread and

butter" consists of butter/margarine, toast, bread, sugar, coffee and whole milk, which joined the

age of 80 or older and older who had difficulty chewing (β=0.55, p=0.004, β=0.38, p=0.013).

CONCLUSION: The dietary patterns identified demonstrate that older people tend to keep

their eating habits, but alter the extent that the health and life change. The identification of

patterns of the elderly of São Caetano do Sul has observed the need to strengthen public policies

for nutritional care and oral health in aging.

Keywords: aging, food consumption, factor analysis, feeding patterns.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Mapa do município de São Caetano do Sul dividido por bairros e indicação

dos Centros Integrados de Saúde e Educação da Terceira Idade e das Unidades Básicas

de Saúde participantes da pesquisa..................................................................................09

Figura 2. Scree plot - Gráfico de sedimentação de Cattell da análise de componentes

principais.........................................................................................................................17

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1. Estudos de identificação de padrões dietéticos em idosos........................... 04

Quadro 2. Classificação de Índice de Massa Corporal – IMC.......................................11

Quadro 3. Classificação da circunferência abdominal...................................................12

Quadro 4. Agrupamento dos alimentos consumidos por idosos residentes no município

de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015..........................................................14

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Características sociodemográficas de idosos residentes no município de São

Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015.....................................................................18

Tabela 2. Características de saúde dos idosos residentes no município de São Caetano

do Sul. São Caetano do Sul, 2015...................................................................................19

Tabela 3. Padrões dietéticos obtidos por análise de componentes principais de idosos

residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015..................20

Tabela 4. Cargas fatoriais obtidas por análise de componentes principais de idosos

residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015..................21

Tabela 5. Associação entre o padrão dietético “Tradicional” e as características dos

idosos residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul,

2015.................................................................................................................................22

Tabela 6. Associação entre o padrão dietético “Massa, carne suína e doces” e as

características dos idosos residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano

do Sul, 2015.....................................................................................................................24

Tabela 7. Associação entre o padrão dietético “Café com leite e pão com manteiga” e as

características dos idosos residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano

do Sul, 2015.....................................................................................................................25

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LISTA DE ABREVIATURAS

ACP Análise de Componentes Principais

CISE Centro Integrado de Saúde e Educação da Terceira Idade

CNS Conselho Nacional de Pesquisa

CEP Comitê de Ética em Pesquisa

DCNT Doença Crônica Não Transmissível

EPIC European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition

GAC Grupo de Pesquisa de Avaliação do Consumo Alimentar

Health ABC Health Aging and Body Composition

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia Estatística

IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IMC Índice de Massa Corporal

ISA Inquérito de Saúde do Município de São Paulo

KMO Kaiser-Meyer-Olkin

NDSR Nutrition Data System Reaserch

OMS Organização Mundial da Saúde

OPAS Organização Pan Americana de Saúde

PMSCS Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul

PNAD Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio

POF Pesquisa de Orçamentos Familiares

QFA Questionário de Frequência Alimentar

R24h Recordatório de 24 horas

SABE Saúde, bem-estar e envelhecimento

SEAIS Secretaria Municipal de Assistência e Inclusão Social

SM Salário Mínimo

STATA Data Analysis and Statistical Software

TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UBS Unidade Básica de Saúde

USA United States of America

VIGITEL Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por

Inquérito Telefônico

WHO World Health Organization

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SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRACT

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE QUADROS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ABREVIATURAS

1. INTRODUÇÃO 01

1.1 Padrões dietéticos 03

2. OBJETIVO 07

2.1 Geral 07

2.2 Específicos 07

3. CASUÍSTICA E MÉTODOS 08

3.1 Tipo de estudo 08

3.2 Local de estudo 08

3.3 Amostra e Casuística 09

3.4 Seleção dos participantes 10

3.5 Coleta de dados 10

3.5.1 Estado nutricional 11

3.6 Consumo alimentar 12

3.7 Identificação de padrões dietéticos 13

3.8 Análise estatística 15

3.9 Aspectos éticos 17

4. RESULTADOS 18

5. DISCUSSÃO 27

6. CONCLUSÃO 33

REFERÊNCIAS 34

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APÊNDICES

Apêndice 1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE

Apêndice 2. Questionário de coleta de dados

Apêndice 3. Recordatório de 24 horas – R24h

Apêndice 4. Registro Alimentar

Apêndice 5. Medidas caseiras padronizadas

Apêndice 6. Questionário de frequência alimentar – QFA

Apêndice 7. Categorização das variáveis de estudo

ANEXOS

Anexo 1. Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa de São Caetano do Sul

Anexo 2. Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu

Anexo 3. Carta de anuência da Prefeitura de São Caetano do Sul

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1

1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento é marcado por um processo de transformação, que altera as

funções biológicas, fisiológicas, psicológicas, econômicas e sociais dos indivíduos

(NERI, 2001). Porém, o que se percebe atualmente é uma visão deturpada dos

indivíduos com 60 anos mais, ou seja, dos idosos em países em desenvolvimento como

o Brasil, como sendo pessoas doentes, incapazes, muito frágeis e até mesmo

dependentes de terceiros, no entanto, não é somente este fato que os estudos e projeções

apontam (GUERRA E CALDAS, 2010).

Para que os indivíduos possam passar pelo processo de envelhecimento de forma

segura, é necessário que todos os setores de um país estejam preparados, pois as

mudanças inerentes a este processo podem alterar significativamente o modo de vida

dos idosos (FRANK e SOARES, 2002). Assim, devem ser realizados estudos com

enfoque nas especificidades desta população, para a partir deste conhecimento traçar

estratégias eficazes de melhoria da qualidade de vida.

Para BASSIT e WITTER (2006) a transição demográfica traz consigo a

transição epidemiológica, pois ao mesmo passo em que aumenta a expectativa de vida

da população, o quadro de doenças também sofre alteração, resultando na diminuição de

doenças infecciosas e aumento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que

representa um desafio para os serviços de saúde, pois os idosos geralmente apresentam

multiplicidade de doenças, aumentando a demanda e o custo para saúde pública.

A pesquisa epidemiológica realizada pela Organização Pan Americana de Saúde

– OPAS intitulada como estudo SABE (Saúde, bem-estar e envelhecimento) em

parceria com demais órgãos, estudou a zona urbana de sete cidades (Bridgetown,

Buenos Aires, Havana, México, Montevidéu, Santiago e São Paulo), objetivou

caracterizar o estado de saúde e acesso aos serviços de saúde nas pessoas com 60 anos

ou mais, gerando resultados preocupantes no município de São Paulo quanto à

inadequada qualidade de vida relacionada a diversos fatores, como por exemplo, os de

estado nutricional (LEBRÃO e LAURENTI, 2005).

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Em conjunto com as demais descritas, as alterações nutricionais aparecem como

consequência deste processo e acabam dificultando o idoso em manter-se bem nutrido.

Ocorrem mudanças no sistema digestório, com diminuição da produção de saliva e da

sensibilidade das papilas gustativas, que em conjunto com o uso de próteses dentárias

modificam a mastigação e tornam menos prazerosas as refeições (SACHS et al., 2005).

A deglutição e digestão dos alimentos também sofrem modificações, pois é

comum ocorrer relaxamento da musculatura, que favorece uma diminuição do

esvaziamento gástrico, e a produção de ácido clorídrico pode diminuir, ocasionando

sensação de saciedade precoce, desconforto abdominal, e até mesmo diminuição da

absorção e vitaminas e minerais. Segundo PAPALÉO NETTO (2002) em conjunto com

as alterações cognitivas do envelhecimento, há um favorecimento de mudanças no

consumo alimentar dos idosos, os levando a escolhas alimentares inadequadas.

Sabe-se que o envelhecimento pode levar o indivíduo a uma condição de

alteração do estado nutricional, e estudos epidemiológicos atuais mostram que o

excesso de peso é uma constante em todo o mundo. O Ministério da Saúde (BRASIL,

2012) publicou recentemente resultados do estudo VIGITEL (Vigilância de Fatores de

Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2011 realizado em

26 capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal, com o objetivo de monitorar a

frequência e distribuição dos principais determinantes das Doenças Crônicas Não

Transmissíveis - DCNT por inquérito telefônico, e identificou que o excesso de peso

está presente em 48,5% de nossa população, destacando que estes indicadores tendem a

aumentar com a idade e com o consumo alimentar inadequado.

Quando o estado nutricional de um indivíduo de qualquer faixa etária for

analisado é imprescindível conhecer os alimentos consumidos por estes. Para tal, são

realizados estudos com a finalidade de identificar hábitos alimentares e sua possível

correlação com seu estado de saúde. Neste sentido, recentemente a Academy of

Nutrition and Dietetics (2013) publicou um documento que analisou o que interfere na

escolha dos alimentos, reforçando que esta escolha faz parte de vários fatores, tais como

idade, condições socioeconômicas, fatores psicossociais, conhecimento, genética,

condições ambientais, estilo de vida, religião, composição corporal, influenciados por

setores governamentais, indústrias privadas, marketing, entre outros.

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1.1. PADRÕES DIETÉTICOS

Há várias maneiras de analisar o consumo alimentar, e uma delas é a

identificação de padrões dietéticos, que consiste em avaliar os principais grupos

alimentares consumidos por alguns indivíduos ou por populações, e correlacionar com

características como gênero, idade, estilo de vida, composição corporal, morbidade e

longevidade. Os padrões são estudados na epidemiologia nutricional e tem-se

observados importantes diferenças entre populações (HU, 2002; OLINTO, 2007).

O consumo pode ser medido por diferentes instrumentos que são utilizados com

esta finalidade, como por exemplo, Recordatório de 24 horas – R24h, Registro

Alimentar, Pesagem Direta, e Questionário de Frequência Alimentar – QFA, que

apresentam vantagens e desvantagens em sua aplicação e deve-se avaliar quais são mais

apropriados para identificar o consumo (BONOMO, 2000; FISBERG et al., 2005).

O Quadro 1 apresenta alguns estudos internacionais que identificaram padrão

dietético em idosos, e pode-se observar a variedade na quantidade (dois a sete), e na

composição de alimentos.

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Quadro 1. Estudos de identificação de padrões dietéticos em idosos.

Autor (es) (ano) Amostra (número, faixa etária

e gênero) Padrões identificados

Bell et al., 2003 130 participantes

≥ 70 anos Ambos os gêneros

Dieta Americana; Café da manhã tradicional; Alimentos saudáveis de outono e inverno; Carnes, Alimentos ricos em Vit. A; Alimentos saudáveis de primavera e verão; e Lanches.

Newby et al., 2003 459 participantes

≥ 60 anos Ambos os gêneros

Alimentos com reduzido teor de gordura, presença de frutas e fibras; Proteínas e álcool; Doces; Gorduras vegetais e vegetais; Carnes gordas; Ovos, pão e sopa.

Gao et al., 2006 602 participantes

≥ 60 anos Ambos os gêneros

Doces; Frutas e cereais de café da manhã; Arroz; Leite e derivados; e Vegetais ricos em amido.

Pala et al., 2006 5.611 participantes

≥ 60 anos Ambos os gêneros

Prudente; Massa e carne; Óleo de oliva e salada; Doce e laticínios.

Bailey et al., 2007 206 participantes

≥ 65 anos Ambos os gêneros

Prudente; Ocidental.

Maruapula e Chapman-

Novakofski, 2007

1.086 participantes 60 – 99 anos

Ambos os gêneros

Cerveja e carnes; Frutas e vegetais; Pão, produtos sazonais e leite; Chá; e Doces.

López et al., 2008 1.313 participantes

≥ 50 anos Gênero feminino

Massas e vegetais amarelos; Doces; Carne, amidos, frutas e leite; Refeições congeladas; Burritos e pizza; Pratos à base de carne; Refrigerantes e frango.

Samieri et al., 2008 1.724 participantes

≥ 65 anos Ambos os gêneros

Consumo moderado; Biscoitos e lanches; Saudável; Charcutaria, carne e álcool; Massa.

Robinson et al., 2009

3.271 participantes 59 – 73 anos

Ambos os gêneros

Prudente; Tradicional.

Anderson et al., 2010

1.089 participantes 70 – 79 anos

Ambos os gêneros

Carnes, lanches gordura e álcool; Doces e sobremesas; Grãos refinados; Cereais; Alimentos saudáveis; Produtos lácteos ricos em gordura.

Hamer et al., 2010 1.017 participantes

≥ 65 anos Ambos os gêneros

Mediterrâneo; Saúde-consciente; Tradicional; Doces e gorduras.

Langsetmo et al., 2011

5.188 participantes ≥ 50 anos

Ambos os gêneros Rico em nutrientes; Denso em energia

Lin et al., 2011 3.121 participantes Média de 67 anos Gênero feminino

Prudente; Ocidental; DASH.

Mattei et al., 2011 N não informado

45 – 75 anos Ambos os gêneros

Carne, carnes processadas e batata frita; Tradicional; Doces, bebidas açucaradas e sobremesas lácteas.

Anderson et al., 2012

1.751 participantes 70 – 79 anos

Ambos os gêneros

Alimentos saudáveis; Cereais de café da manhã; Doces e sobremesas; Carne e álcool; Grãos refinados; Produtos lácteos com alto teor de gordura.

Torres et al., 2012 249 participantes

65 – 90 anos Ambos os gêneros

Alimentos integrais; Alimentos processados.

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NEWBY et al. (2003) identificaram seis padrões dietéticos (“Alimentos com

reduzido teor de gordura, presença de frutas e fibras”, “Proteínas e álcool”, “Doces”,

“Gorduras vegetais e vegetais”, “Carnes gordas”, “Ovos, pão e sopa”) em uma

amostra de 459 idosos de um estudo longitudinal (Baltimore Longitudinal Study of

Aging) e relacionaram com perfil antropométrico, mostrando que o primeiro padrão

descrito está associado com melhor Índice de Massa Corporal e menor circunferência

abdominal.

ANDERSON et al. (2010 e 2012) publicaram a identificação de seis padrões

dietéticos, que foram encontrados em 3.075 idosos de diferentes regiões americanas

participantes do estudo Health, Aging and Body Composition – Health ABC sob

diferentes aspectos, como a influência da genotipagem no consumo alimentar e a

ocorrência de sensibilidade à insulina e inflamação.

O European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition – EPIC, é um

estudo de coorte realizado em toda Europa que analisa a incidência de câncer e seus

fatores associados, em destaque a alimentação, e que gera dezenas de publicações, entre

elas a de PALA et al. (2006) que associou o padrão dietético de idosos italianos com

variáveis relacionadas à saúde, identificando quatro padrões dietéticos (“Prudente”,

“Massa e carne”, “Óleo de oliva e salada” e “Doces e laticínios”) e concluíram que a

identificação de padrões permite traçar um comportamento alimentar de idosos e

otimizar os aconselhamentos nutricionais nesta faixa etária.

Em um estudo de coorte publicado em 2010, Hamer et al. acompanharam 1.017

idosos britânicos por quase dez anos, analisando a ingestão habitual por meio de

Registro de Alimentos que foram pesados, chamado por estes autores de “padrão ouro”,

identificando os padrões “Mediterrâneo”, “Saúde consciente”, “Tradicional” e “Doce e

gordura” e correlacionaram os resultados obtidos com longevidade, constatando que os

padrões dietéticos são importantes detectores da longevidade de idosos.

Sichieri (2002) publicou estudos com a identificação de padrões dietéticos em

adultos brasileiros, um deles realizado no Rio de Janeiro identificando três padrões: o

“Misto” onde há participação de todos os grupos alimentares de forma equilibrada, o

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“Tradicional” com destaque para o consumo de arroz e feijão, e o “Ocidental” com

maior consumo de açúcares e gorduras; sendo que o padrão “Tradicional” foi

relacionado com menor risco de sobrepeso/obesidade.

No Nordeste e Sudeste brasileiro SICHIERI et al. (2003) identificaram dois

padrões: o “Misto” com as mesmas características do Rio de Janeiro, e o “Tradicional”

que além do arroz e feijão incluiu a farinha e o açúcar; estes padrões foram relacionados

com características sociodemográficas e estado nutricional.

Ferreira et al. (2014) realizaram estudo com 355 com idosos no município de

Botucatu – S.P., identificando os padrões: “Saudável”, “Lanches e refeição de final de

semana”, “Frutas”, “Light e integral”, “Dieta branda” e “Tradicional”, verificando a

adesão dos padrões dietéticos com as características sociodemográficas apresentadas

pelos participantes da pesquisa.

Um estudo realizado por Santos et al. (2015) buscou identificar padrões

dietéticos associados com as refeições realizadas por 1.102 adultos e idosos no

município de São Paulo, e encontrou os padrões “Saudável”, “Tradicional” e Lanche”

no café da manhã; no almoço foram identificados os padrões “Tradicional”, “Salada”,

“Sucos adoçados”, “Ocidental” e “Carnes”, e por fim, no jantar foram encontrados os

padrões “Café com leite e pão”, “De transição”, “Tradicional” e “Sopas e frutas”.

Os resultados apresentados por estudos mostram que os padrões dietéticos, além

de conseguirem identificar o consumo habitual dos indivíduos, e não somente de um

determinado nutriente, podem receber nomenclatura de acordo com as características

e/ou ocasiões de consumo observadas, ou seja, os resultados não são generalizados para

diferentes populações (HU, 1999). Cita-se como exemplo a nomenclatura “Tradicional”

que é adotada quando o padrão é composto de alimentos tradicionais ou de consumo

regional, dependendo do local onde os dados foram coletados.

Diante das especificidades que o processo de envelhecimento possui, do quadro

avançado de transição demográfica que o país apresenta e da importância que a nutrição

exerce em todos os aspectos para o alcance da qualidade de vida dos indivíduos, faz-se

necessária a realização de estudos para compreender quais são as escolhas alimentares a

fim de subsidiar políticas públicas e aconselhamento nutricional para idosos.

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2. OBJETIVOS

2.1. Geral

Identificar e analisar o padrão dietético de idosos residentes no município de São

Caetano do Sul.

2.2. Específico

Associar os padrões dietéticos identificados com variáveis de perfil

sociodemográfico, estado nutricional e estilo de vida dos participantes da pesquisa.

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3. CASUÍSTICA E MÉTODOS

3.1. TIPO DE ESTUDO

Estudo do tipo transversal descritivo, com 295 idosos, com idade igual ou

superior a 60 anos, de ambos os gêneros, moradores do Município de São Caetano do

Sul, São Paulo, Brasil. O período de coleta de dados ocorreu em doze meses, entre

fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015.

3.2. LOCAL DE ESTUDO

São Caetano do Sul é um município localizado no Estado de São Paulo, com

aproximadamente 15,0 km2 de área territorial, dividida em 15 bairros (FIGURA 1), que

em 2010 apresentava 149.263 habitantes, e cuja população com 60 anos e mais era de

19,1%, isto é, cerca de 28 mil idosos (IBGE, 2011a).

Com o objetivo de abranger diferentes bairros, os idosos foram entrevistados em

vários locais do município. Foram utilizados como referência os Centros Integrados da

Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) e as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Os Centros Integrados da Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) tem o

objetivo de aperfeiçoar e qualificar os serviços prestados aos moradores com mais de 50

anos, oferecendo atividades físicas, culturais e sociais, e a coordenação é realizada pela

Secretaria Municipal de Assistência e Inclusão Social (SEAIS) (PMSCS, 2013). O

município apresenta cerca de 17 mil frequentadores nos CISE e o presente estudo foi

realizado no CISE João Castaldelli (Bairro Olímpico), CISE João Nicolau Braido

(Bairro São José) e CISE Moacyr Rodrigues (Bairro Santa Paula), (FIGURA 1). As

Unidades Básicas de Saúde (UBS) são caracterizadas como porta de entrada para os

Serviços de Saúde do município (PMSCS, 2015) e o presente estudo foi realizado nas

unidades Caterina Dall Anese (Bairro Olímpico), João Luiz Pasqual Bonaparte

(Bairro Santa Paula) e Maria Corbeta Segato (Bairro Prosperidade) (Figura 1).

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Fonte: www.saocaetanodosul.net

Figura 1. Mapa do município de São Caetano do Sul dividido por bairros e indicação

dos Centros Integrados de Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) e das Unidades

Básicas de Saúde (UBS) participantes do estudo.

3.3. AMOSTRA E CASUÍSTICA

Amostra não-probabilística, por conveniência, cujo tamanho amostral foi

determinado segundo o objetivo principal de avaliar a dieta dos idosos, aplicando-se a

regra recomendada por Hair et al. (2005), em que o número de indivíduos deve ser

cinco vezes maior que o número de alimentos ou itens presentes no Questionário de

Frequência Alimentar (QFA). Além disso, estimou-se uma amostra de 320 idosos como

mínimo de indivíduos para análise de regressão multivariada, com nível de confiança de

95%, erro de amostragem de 5% e um número mínimo de 288 indivíduos, acrescidos de

10% para possíveis perdas (SILVA, 2001).

LEGENDA:

CISE

UBS

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Foram incluídos no estudo os idosos abordados nos CISEs e nas UBS com 60

anos ou mais e os que concordarem em participar, e excluídos idosos com déficit

cognitivo, incapacitados de responder o questionário de coleta de dados.

3.4. SELEÇÃO DOS PARTICIPANTES

Os dados foram levantados por três nutricionistas treinadas e padronizadas para

as técnicas de coleta e avaliação. Inicialmente, foram expostos cartazes nos Centros

Integrados de Saúde e Educação e as pesquisadoras realizavam visitas diárias durante as

atividades locais, abordando os idosos para convidá-los a participar, explicando os

objetivos e os procedimentos. Os idosos interessados informavam nome e telefone, e

recebiam data e horário do agendamento de sua preferência, sendo que a pesquisadora

entrava em contato 24h antes para confirmar. Na coleta realizada na Unidade Básica de

Saúde (UBS) alguns participantes foram indicados por agentes de saúde e a entrevista

aconteceu no domicílio do idoso (n=60). Foi realizado um contato telefônico para

confirmar a presença do idoso um dia antes da pesquisa agendada.

Os participantes selecionados assinaram um Termo e Consentimento Livre e

Esclarecido – TCLE (APÊNDICE 1) no dia da coleta, antes de iniciar a pesquisa. Cabe

ressaltar que todas as etapas foram realizadas em local apropriado dentro dos CISEs ou

domicílio do participante, com duração aproximada de cinquenta minutos, e não

ocorreram exclusões de participantes.

3.5. COLETA DE DADOS

Os idosos responderam um questionário estruturado composto por dados

sociodemográficos, antropométricos e clínicos (APÊNDICE 2). Foi elaborado a partir

do inquérito sobre Saúde, bem-estar e envelhecimento da Organização Pan-Americana

de Saúde (SABE/OPAS) e do Inquérito de Saúde do Município de São Paulo (ISA).

Foram coletadas as variáveis idade, gênero, escolaridade, estado civil,

composição familiar e renda. A renda per capita dos idosos foi calculada pelo valor

recebido mensalmente por qualquer fonte (aposentadoria, auxílio de familiares, aluguel

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ou aplicações bancárias, programas governamentais e outros) dividido por R$724,00

(salário mínimo vigente). Além disso, foram levantadas as variáveis relacionadas a

prática de atividades física (idosos que relataram ser praticantes ou não praticantes de

qualquer atividade, indiferente da frequência e/ou intensidade), tabagismo, morbidades

(doenças relatadas), uso de suplemento nutricional e condições da cavidade oral e trato

gastrintestinal (APÊNDICE 2).

3.5.1. ESTADO NUTRICIONAL

Para verificar o estado nutricional foram aferidos peso, estatura, circunferência

abdominal, e calculado índice de massa corporal (APÊNDICE 2). Para aferir o peso

corporal, foi utilizada balança digital portátil, com carga máxima de 150kg, precisão de

0,1kg, e os idosos estavam descalços, com vestimentas leves e posicionados no centro

da base da balança. A estatura foi aferida com os idosos descalços, com os pés unidos,

os calcanhares encostados em parede sem rodapé, eretos (sem esticar ou encolher a

cabeça e o tronco), os braços estendidos ao longo do corpo, olhando para o horizonte

(Posição Frankfurt), e o topo da cabeça livre de adornos e penteados com volume

(FRISANCHO, 1990). O material utilizado para aferir a estatura foi estadiômetro

portátil.

Para calcular o índice de massa corporal foi utilizada equação preditiva onde o

peso em quilogramas é dividido pela estatura em metros ao quadrado (peso/estatura²), e

o resultado obtido foi classificado com o preconizado para esta faixa etária, de acordo

com o previsto pela Organização Pan Americana de Saúde – OPAS, como resultado do

estudo Saúde Bem-estar e Envelhecimento – SABE (Quadro 2).

Quadro 2. Classificação de Índice de Massa Corporal – IMC

Classificação kg/m²

Baixo peso < 23

Peso normal 23 – 27,9

Sobrepeso 28 – 29,9

Obesidade ≥ 30

Fonte: SABE/OPAS, 2002.

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A circunferência abdominal foi aferida no ponto médio entre a última costela e a

crista ilíaca, com os idosos em posição anatômica e com o abdômen relaxado. O

material utilizado para aferir a circunferência abdominal foi fita métrica flexível e

inextensível, com extensão de 60cm e sensibilidade de 0,1cm. Para classificação foi

utilizado o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que prediz o risco

de complicações metabólicas associadas à obesidade (Quadro 3).

Quadro 3. Classificação da circunferência abdominal.

Gênero

Risco de complicações metabólicas associadas à

obesidade

Risco elevado Risco muito elevado

Masculino ≥ 94cm ≥ 102cm

Feminino ≥ 80cm ≥ 88cm

Fonte: OMS, 1998.

3.6. CONSUMO ALIMENTAR

A fim de identificar o padrão dietético dos participantes da pesquisa foi aplicado

um Recordatório de 24 horas - R24h (APÊNDICE 3), elaborado pelo Grupo de Pesquisa

de Avaliação do Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Saúde Pública de São

Paulo (FISBERG e MARCHIONI, 2012) e adaptado para o presente estudo. Método

que consiste no levantamento e quantificação de todos os alimentos e bebidas ingeridas

no dia anterior a entrevista, desde o desjejum até a ceia, com detalhes das características

dos alimentos, preparações e tamanho da porção consumida (FISBERG et al., 2005;

TUCKER, 2007). O R24h possui baixo custo, rápida aplicação (que pode ser

pessoalmente, por telefone ou internet), e tende a não alterar a ingestão do entrevistado

(RUTISHAUSERV, 2002; FISBERG et al., 2005).

As entrevistas foram conduzidas de forma a contemplar todos os dias da semana

e meses do ano, considerando-se a variabilidade interindividual do padrão de consumo

alimentar na semana e nas estações de ano. Nesse sentido, o consumo alimentar dos

idosos da sexta-feira e do sábado foram coletados por meio de Registro Alimentar

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(APÊNDICE 4), onde os mesmos recebiam um impresso elaborado com o passo a passo

para o registro dos alimentos e bebidas consumidos na ocasião, bem como a explicação

de se uso. Na segunda feira subsequente o entregavam para pesquisadora, que realizava

revisão das anotações junto ao idoso.

Após a coleta, foram realizadas as críticas dos recordatórios com a finalidade de

transformar em gramas ou mililitros as quantidades dos alimentos e preparações

referidas em medidas usuais. Foi desenvolvida padronização de medidas baseada na

“Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas Caseiras” (PINHEIRO et

al., 2004) e no “Manual de Receitas e Medidas Caseiras para Cálculo de Inquéritos

Alimentares” (FISBERG e VILLAR, 2002) (APÊNDICE 5).

Algumas receitas foram desmembradas em gramas de ingredientes utilizando-se

o Software Nutrition Data System for Research (NDSR), versão 2013, da Universidade

de Minessota. O programa é considerado um software de precisão para o cálculo de

ingestão alimentar, baseado na Tabela desenvolvida pelo Departamento de Agricultura

dos Estados Unidos (USDA).

3.7. IDENTIFICAÇÃO DOS PADRÕES DIETÉTICOS

Para obtenção dos padrões dietéticos foi realizada análise fatorial exploratória

por componentes principais, considerando os alimentos em gramas ou mililitros

provenientes do R24h.

Inicialmente utilizou-se a estrutura de um Questionário de Frequência Alimentar

(QFA) (APÊNDICE 6) como base para um primeiro agrupamento dos 529 alimentos

reportados nos R24h, a fim de otimizar a interpretação dos resultados durante as

análises estatísticas. Este foi elaborado pelo Grupo de Pesquisa de Avaliação do

Consumo Alimentar (GAC) da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São

Paulo (FISBERG e MARCHIONI, 2012), e adaptado para o presente estudo, onde há

uma lista com 87 alimentos separados em grupos alimentares.

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Posteriormente os 87 itens alimentares foram reagrupados de acordo com sua

similaridade nutricional, totalizando 57 itens. Foram excluídos aqueles que não foram

reportados em pelo menos 5% dos idosos estudados, testados alguns agrupamentos de

alimentos e itens alimentares segundo similaridade nutricional e, ao final, foram

selecionados 44 itens alimentares para serem analisados (Quadro 4).

Quadro 4. Agrupamento dos alimentos consumidos por idosos residentes no município

de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015.

Itens alimentares Alimentos incluídos Achocolatado Achocolatado em pó Açúcar Açúcar refinado de adição Arroz Arroz branco e integral Azeite de oliva Azeite de oliva Biscoitos doces Bolachas doces com e sem recheio, waffer, amanteigados Biscoitos salgados Biscoito cream cracker, água e sal sem recheio Bolo simples Bolo sem cobertura e sem recheio Café Café

Carne bovina Acém, patinho, contrafilé, almôndega caseiro (assada, cozida,

grelhada ou frita) Carne suína Lombo, bisteca, costelinha (assada, cozida, grelhada ou frita)

Cereais Aveia, granola, linhaça, quinoa, chia, amaranto, cereal matinal,

barra de cereais Chás Chás de ervas, infusões, mate ou preto Chocolate Bombom, brigadeiro, chocolate em barra

Doces confeitados e sorvete Bolos recheados e/ou com cobertura, pudins, mousses,

quindim, manjar, sorvetes de massa e picolé Farinhas Farinha de mandioca, farinha de milho, farofa, cuscuz, tapioca Feijão Feijão carioca e preto Frango Asa, coxa, sobrecoxa, peito (assado, cozido, grelhado ou frito) Frios Presunto, salame, mortadela, peito de peru, rosbife

Frutas Laranja, banana, mexerica, abacaxi, maçã, pera, mamão,

manga, abacate, açaí, pêssego, uva, ameixa Geleia/doce de leite/pasta de amendoim

Geleias, doces de leite e pasta de amendoim que acompanham pães

Iogurte e leite fermentado Iogurtes desnatado, semidesnatado, integral e leite fermentado

Legumes e crucíferas Cenoura, abóbora, couve-flor, brócolis, berinjela, chuchu,

beterraba, pepino, abobrinha Leguminosas Ervilha, lentilha, grão de bico, soja Leites desnatados Leite desnatado, semidesnatado e de soja Leite integral Leite integral Manteiga/margarina Manteiga e margarina com ou sem sal

Massas com molho Macarrão, lasanha, nhoque, panqueca, polenta cozida com

molho

Massas sem molho Macarrão, lasanha, nhoque, panqueca, polenta cozida sem

molho Molho de tomate Molho de tomate industrializado ou caseiro, com ou sem carne Oleaginosas Nozes, amêndoas, macadâmia, amendoim, castanha do Brasil,

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castanha de caju Pães doces Pães doces com ou sem adição de cremes Pães Pão francês e pão de forma refinado ou integral Peixe Peixe assado, cozido, grelhado ou frito Queijo cremoso tipo requeijão Queijo cremoso tipo requeijão Queijo em geral Mussarela, prato, parmesão, provolone, minas e ricota Refrigerante Refrigerantes tradicionais ou diet/light/zero

Salgados, sanduiches e pizza Pastel, coxinha, bolinhos, torta, esfiha, bauru, hot dog,

cheeseburguer, pizzas de diversos sabores

Sopas Sopas de legumes, canja, sopa creme, caseira ou

industrializada

Sucos industrializados Sucos industrializados em pó ou prontos para beber tradicional

ou light Sucos naturais e concentrados Sucos com utilização da fruta in natura ou concentrados Tomate Tomate in natura no acompanhamento de saladas Torrada Torrada de pão francês ou industrializada Tubérculos Batata, mandioca, inhame cozidos ou fritos e polenta frita

Verduras Alface, espinafre, escarola, couve manteiga, agrião, rúcula crus

ou cozidos/refogados

3.8. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Na identificação dos padrões dietéticos foi realizada análise fatorial exploratória

por componentes principais (ACP). Trata-se de um procedimento estatístico

multivariado que permite transformar simultaneamente um conjunto maior de variáveis

quantitativas correlacionadas entre si, em conjuntos de fatores, de número inferior e que

não apresentam correlação nos seus componentes principais (OLINTO, 2007).

Para a identificação dos padrões a serem retidos, como uma primeira etapa

utilizou-se a análise do gráfico de Cattell (scree plot). Neste procedimento foram

identificados 19 padrões cujos autovalores (eigenvalues) foram superiores a 1.0, que

representam maior capacidade de explicação da variância dos dados, em comparação

com que uma variável original descreveria individualmente (HAIR et al., 1995;

PESTANA e GAGEIRO, 2005).

A forma da curva é usada para avaliar o ponto de corte, no qual o scree plot

começa a se horizontalizar, indicando o número de fatores a serem extraídos (HAIR et

al., 2009). Na figura 2 pode-se observar a presença principalmente de três padrões

dietéticos.

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16

0.5

11

.52

2.5

Eig

en

valu

es

0 10 20 30 40Number

Scree plot of eigenvalues after factor

Figura 2. Scree plot - Gráfico de sedimentação de Cattell da análise de componentes

principais.

A rotação ortogonal Varimax foi utilizada para aumentar a interpretabilidade dos

dados e levando em consideração que a mesma resulta em fatores não correlacionados

entre si, permitindo uma futura análise de regressão multivariada sem afetar os

resultados iniciais (KIM e MULLER, 1978; OLINTO, 2007). Após a rotação foram

mantidos na matriz os itens alimentares cuja carga fatorial (factor loading) foi superior

que |0,25|. Este valor representa uma correlação que varia de 1 a -1, ou seja, quanto

maior a carga fatorial do alimento, maior sua contribuição para o padrão.

Para verificar a adequação do uso da análise, foi testada a uniformidade dos

dados utilizando o teste Kaiser-Meyer-Olkin (KMO), com resultado satisfatório

superior a 0,50. Adicionalmente, aplicou-se o teste de esfericidade de Bartlett para

verificar a homogeneidade da variância, obtendo valor p<0,001. Em seguida, foram

computados os valores de escores (factor scores) para cada participante do estudo,

visando melhor compreensão dos padrões obtidos (HAIR et al., 1995).

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As variáveis de estudo foram categorizadas com a finalidade de realizar análise

estatística descritiva e inferencial (APÊNDICE 7). Os dados foram inseridos em banco

de dados no programa Microsoft Excel for Windows (versão 2007) e tratados

estatisticamente pelo software STATA® 12.0 (Data Analysis and Statistical Software

12.0, Texas, USA), adotando um nível de significância de 5%. Foram calculadas

medidas de tendência central e de dispersão dos dados da população de estudo.

Para a análise inferencial dos dados optou-se pelo método de regressão com o

objetivo de avaliar o efeito das variáveis independentes (características

sociodemográficas, econômicas, estilo de vida, estado nutricional, e condições de saúde)

na variável dependente: padrão alimentar. Na análise de regressão linear simples, as

variáveis independentes que obtiveram valor de p≤0,20 foram selecionadas para

inclusão na regressão múltipla. Para a elaboração do modelo foi utilizada a estratégia

stepwise forward e as variáveis que apresentam p<0,05 foram mantidas no modelo final.

3.9. ASPECTOS ÉTICOS

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Fundação

Municipal de Saúde de São Caetano do Sul, e da Universidade São Judas Tadeu

segundo pareceres 71/2013 e 470.062 (CAAE 24855113.6.0000.0089) respectivamente

(ANEXO 1 e 2). Também foi recebida carta de anuência da Prefeitura de São Caetano

do Sul para realização da coleta de dados (ANEXO 3).

Aos que aceitaram participar da pesquisa foi solicitado que assinasse um Termo

de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, elaborado segundo resolução do

Conselho Nacional de Saúde (Resolução Nº466, de 12 de dezembro de 2012), que

assegura os direitos dos participantes de pesquisas.

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4. RESULTADOS

Participaram do estudo 295 idosos, sendo 85,1% (251) do gênero feminino e

79,7% (235) foram entrevistados nos Centros Integrados de Saúde e Educação da

Terceira Idade. Em relação às características sociodemográficas houve maior frequência

para faixa etária de 60 a 69 anos (46,4%), idosos casados (44,7%), morando

acompanhado (74,6%), com escolaridade de 0 a 4 anos de estudo (41,7%), aposentado

(62,4%) e com renda per capita de 1 a 3 salários mínimos (44,1%) (Tabela 1).

Tabela 1. Características sociodemográficas de idosos residentes no município de São

Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015.

Características sociodemográficas

Gênero Total

Feminino Masculino

n % n % n % Faixa etária

60 - 69 119 47,4 18 40,9 137 46,4 70 - 79 103 41,0 21 47,7 124 42,0

≥ 80 29 11,6 05 11,4 34 11,5 Estado civil

Casado(a) 101 40,2 31 70,5 132 44,7

Separado(a) 50 19,9 06 13,6 56 19,0 Viúvo(a) 100 39,8 07 15,9 107 36,3

Moradia

Sozinho(a) 67 26,7 08 18,2 75 25,4 Acompanhado(a) 184 73,3 36 81,8 220 74,6

Escolaridade (anos de estudo)

0-4 112 44,7 11 25,0 123 41,7 5-8 55 21,9 07 15,9 62 21,0

9-12 42 16,7 11 25,0 53 18,0 > 12 42 16,7 15 34,1 57 19,3

Atividade de trabalho

Aposentado(a) 149 59,3 35 79,6 184 62,4 Trabalha 15 6,0 06 13,6 21 7,1

Dono(a) de casa 83 33,1 03 6,8 86 29,2 Outras 04 1,6 - - 04 1,3

Renda per capita (SM)* Sem informação 06 2,4 - - 06 2,0

Sem renda 27 10,8 02 4,5 29 9,8 Até 1SM 52 20,7 10 22,7 62 21,0

>1SM e ≤ 3SM 110 43,8 20 45,5 130 44,1 >3SM 56 22,3 12 27,3 68 23,1

*SM – Salário mínimo vigente no ano de 2014 no valor de R$ 724,00.

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Em relação às características de saúde e estilo de vida dos participantes da

pesquisa destaca-se 95,6% (282) de não fumantes, 84,7% (250) praticantes de atividade

física, a maioria (74,6%) declara não haver mudança no hábito alimentar e não utilizar

suplemento alimentar (64,4%), considerando o último ano. Com relação ao estado

nutricional, 43,7% (129) dos idosos apresentou sobrepeso ou obesidade, de acordo com

o Índice de Massa Corporal, e mais da metade (64,4%) apresentou risco muito elevado

de complicações metabólicas associadas à obesidade, de acordo com a circunferência

abdominal (Tabela 2).

Tabela 2. Características de saúde e de estilo de vida dos idosos residentes no

município de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015.

Características de saúde

Gênero Total

Feminino Masculino

n % n % n % Tabagismo

Sim 09 3,6 04 9,1 13 4,4 Não 242 96,4 40 90,9 282 95,6

Prática de atividade física

Sim 222 88,4 28 63,6 250 84,7 Não 29 11,6 16 36,4 45 15,3

Mudança de hábito alimentar

Sim 68 27,1 07 15,9 75 25,4 Não 183 72,9 37 84,1 220 74,6

Uso suplemento alimentar

Sim 97 38,6 06 13,6 103 34,9 Não 152 60,6 38 86,4 190 64,4

Não sabe/Não relata 02 8,0 - - 02 7,0 Índice de Massa Corporal

Baixo peso 35 13,9 06 13,6 41 13,9

Eutrofia 99 39,5 26 59,1 125 42,4 Sobrepeso 34 13,5 04 9,1 38 12,9 Obesidade 83 33,1 08 18,2 91 30,8

Circunferência abdominal

Baixo risco 28 11,2 24 54,6 52 17,6 Risco elevado 43 17,1 10 22,7 53 18,0

Risco muito elevado 180 71,7 10 22,7 190 64,4

Três padrões dietéticos foram encontrados na análise fatorial, sendo nomeados

de acordo com os itens alimentares que o constituem, ou seja, a nomenclatura foi

definida de acordo com a relação dos constituintes no hábito alimentar da população

brasileira, e a contribuição dos itens alimentares na carga fatorial do padrão (Tabela 3).

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No padrão “Tradicional” estão os alimentos comumente consumidos pela

população brasileira nas refeições principais (almoço e jantar), como arroz, feijão, um

alimento fonte de proteína animal (frango), legumes e verduras, que são acompanhados

de azeite. O padrão “Massa, carne suína e doces” recebeu a nomenclatura devido aos

alimentos constituintes do padrão, a inserir refrigerantes, que pode acompanhar a

refeição, geralmente consumidos aos finais de semana. O padrão “Café com leite e pão

com manteiga” é marcado por alimentos que constituem um típico café da manhã ou

lanche do brasileiro, e também utilizados na substituição de refeições.

Tabela 3. Padrões dietéticos dos idosos residentes no município de São Caetano do Sul.

São Caetano do Sul, 2015.

Padrões Itens alimentares

Tradicional Feijão, arroz, verduras, azeite de oliva,

legumes e frango.

Massa, carne suína e doces Doces de confeitaria, refrigerantes, massas

com molho e carne suína.

Café com leite e pão com manteiga Manteiga/margarina, torrada, pães, açúcar,

café e leite integral.

Cabe ressaltar que as cargas fatoriais que contribuem para a definição do padrão

estão destacadas em negrito, e as cargas negativas não fazem parte da mesma ocasião de

consumo (proporção inversa), ou seja, o padrão “Tradicional” apresentou proporção

inversa com os itens massas sem molho (-0,4022) e queijos cremosos do tipo requeijão

(-0,3511); o padrão “Massa, carne suína e doces” não apresentou itens alimentares com

proporção inversa, e o padrão “Café com leite e pão com manteiga” apresentou-se

inversamente proporcional ao consumo de iogurtes (-0,4558), oleaginosas (-0,3269),

cereais (-0,3244), peixes (-0,3040), leguminosas (-0,2830) e azeite (-0,2690).

Os três padrões dietéticos identificados explicaram 15,08% da variância total de

ingestão, sendo que o primeiro explicou maior variação de consumo (5,45%), o padrão

“Massa, carne suína e doce” explica 4,94%, enquanto o terceiro padrão explica 4,69%

da variação. É importante destacar que o percentual de variância não indica

predominância de consumo no padrão “Tradicional” para amostra estudada, pois a

distribuição ocorre de maneira diferente (Tabela 4).

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21

Tabela 4. Cargas fatoriais obtidas por análise de componentes principais de idosos

residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015.

Alimentos/Grupos Padrões dietéticos

Tradicional Massa, carne suína e doces

Café com leite e pão com manteiga

Feijão 0,6990 0,1461 0,1180 Arroz 0,6935 -0,1942 0,0805 Verduras 0,5227 -0,0870 -0,2291 Azeite de oliva 0,5108 -0,0938 -0,2690 Legumes e Crucíferas 0,2783 0,1141 0,1380 Frango 0,2510 0,0535 0,0583 Massas sem molho -0,4022 0,0351 -0,0773 Queijo cremoso tipo requeijão -0,3511 -0,0591 -0,0059 Doces confeitados e sorvete 0,0446 0,7699 0,0639 Refrigerante 0,0252 0,6394 -0,0244 Massas com molho 0,0735 0,6281 0,0166 Carne suína 0,0726 0,5671 -0,2193 Manteiga/margarina 0,1935 -0,1056 0,4843 Torrada 0,0437 -0,1338 0,4590 Pães -0,0007 -0,0772 0,4211 Açúcar -0,0087 -0,1061 0,3545 Café 0,1576 0,0049 0,3005 Leite integral 0,0866 -0,1075 0,2545 Iogurte 0,1405 -0,1112 -0,4558 Oleaginosas 0,0896 -0,1911 -0,3269 Cereais 0,1049 -0,0954 -0,3244 Peixe 0,0260 -0,1707 -0,3040 Leguminosas -0,0084 -0,1421 -0,2830 Leites desnatados -0,1906 0,0498 -0,1584 Queijos em geral 0,0135 0,0406 -0,0787 Bolachas doces -0,1281 0,1959 -0,0534 Bolo simples -0,1684 -0,1471 0,0565 Geleia/doce de leite/pasta de amendoim 0,0817 -0,1055 0,2246 Tubérculos -0,0875 0,0649 -0,0148 Farinhas -0,1055 -0,0199 -0,0945 Sopas -0,2331 -0,0617 0,1385 Carne bovina 0,1603 0,1456 0,1781 Frios -0,0456 -0,0056 0,0594 Frutas -0,0547 0,1728 -0,2050 Suco natural e concentrado -0,1001 -0,1016 -0,2397 Suco industrializado -0,0674 -0,0465 -0,0571 Chás 0,0052 -0,1701 0,0494 Chocolate 0,0408 0,0889 0,0522 Achocolatado -0,0026 0,0646 0,0347 Molho de tomate -0,1498 0,0445 0,1137 Pão doce 0,0830 -0,0103 0,1307 Biscoito salgado -0,0540 0,0430 -0,0116 Salgados, sanduíches e pizza -0,2284 -0,0275 -0,1010 Tomate 0,2320 0,0086 -0,2023 Variância explicada (%) 5,45 4,94 4,69 Total da variância explicada (%) 5,45 10,39 15,08

Os números em negrito correspondem às cargas fatoriais > |0,25|.

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Assim, o padrão “Tradicional” associou-se com o gênero masculino (β=0,59;

p<0,001) e com idosos praticantes de atividade física (β=0,39; p=0,020). Porém,

indivíduos que faziam uso de prótese (β=-0,25; p=0,034) tiveram uma associação

inversa com esse padrão (Tabela 5).

Tabela 5. Associação entre o padrão dietético “Tradicional” e as características dos

idosos residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano do Sul, 2015.

Características

Padrão “Tradicional” Regressão linear

Univariada

Multivariada* β p

β p

Gênero

Feminino

Masculino 0,56 0,001 0,59 <0,001 Faixa etária (anos)

60 a 69

70 a 79 -0,04 0,768 –

80 ou mais 0,03 0,885

Estado civil

Casado

Separado/Divorciado/Viúvo -0,22 0,064 –

Mora

Sozinho

Acompanhado 0,22 0,109 –

Escolaridade (anos de estudo)

0-4 anos

5-8 anos -0,01 0,964 –

9-12 anos 0,08 0,633

12 anos ou mais 0,24 0,136

Atividade ocupacional

Em atividade (inclusive aposentado)

Aposentado 0,12 0,615 –

Dona de casa -0,10 0,447

Sem informação -0,42 0,407

Renda per capita do idoso (SM)**

Sem renda

Até 1SM 0,11 0,616 –

>1SM e ≤ 3SM 0,25 0,234

>3SM 0,21 0,343

Tabagismo

Não

Sim -0,24 0,400 –

Estado nutricional

Eutrofia

Baixo peso 0,20 0,267 –

Sobrepeso -0,26 0,161

Obesidade -0,32 0,022

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23

Atividade Física

Não pratica

Pratica 0,38 0,026 0,39 0,020

Dificuldade para mastigar

Não

Sim -0,10 0,604 –

Diabetes Mellitus

Não

Sim 0,01 0,959 –

Dislipidemia

Não

Sim 0,03 0,796 –

Hipertensão arterial

Não

Sim 0,03 0,83 –

Local de coleta

João Castaldelli

João Nicolau Braido 0,28 0,164

Moacir Rodrigues -0,43 0,013

UBS -0,13 0,506 –

Circunferência abdominal

Baixo risco

Risco elevado -0,27 0,155

Risco muito elevado -0,63 <0.001 –

Dentição

Própria

Prótese -0,20 0,089 -0,25 0,034 *Modelo ajustado por gênero **SM – Salário mínimo vigente no ano de 2014 no valor de R$ 724,00

No padrão “Massa, carne suína e doces” houve associação com o gênero

masculino (β=0,38; p=0,025) e com idosos aposentados (β=0,55; p=0,017). Porém,

idosos separados/divorciados/viúvos (β=-0,24; p=0,041) tiveram uma associação

inversa com esse padrão (Tabela 6).

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Tabela 6. Associação entre o padrão dietético “Massa, carne suína e doces” e as

características dos idosos residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano

do Sul, 2015.

Características

Padrão “Massa, carne suína e doces” Regressão linear

Univariada

Multivariada* β p

β p

Gênero

Feminino

Masculino 0,48 0,004 0,38 0,025 Faixa etária (anos)

60 a 69

70 a 79 -0,17 0,181 –

80 ou mais -0,25 0,197

Estado civil

Casado

Separado/Divorciado/Viúvo -0,31 0,007 -0,24 0,041

Mora

Sozinho

Acompanhado 0,15 0,261 –

Escolaridade (anos de estudo)

0-4 anos

5-8 anos 0,07 0,675 –

9-12 anos 0,05 0,748

12 anos ou mais -0,10 0,532

Atividade ocupacional

Trabalha

Aposentado (a) 0,61 0,009 0,55 0,017 Dono(a)de casa -0,01 0,912 0,06 0,642

Outros 0,16 0,758 0,28 0,575 Renda do idoso (SM)**

Sem renda

Até 1 -0,12 0,614 –

>1 a ≤3 -0,04 0,865

>3 -0,06 0,800

Tabagismo

Não

Sim -0,20 0,495 –

Estado nutricional

Eutrofia

Baixo peso -0,31 0,085 –

Sobrepeso 0,17 0,363

Obesidade 0,01 0,922

Atividade Física

Não pratica

Pratica -0,15 0,374

Dificuldade para mastigar

Não

Sim -0,12 0,535 –

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Diabetes Mellitus

Não Sim 0,10 0,471 –

Dislipidemia Não

Sim -0,05 0,651 –

Hipertensão arterial Não

Sim -0,02 0,852 –

Local de coleta

João Castaldelli

João Nicolau Braido -0,15 0,461 –

Moacir Rodrigues -0,20 0,244

UBS 0,46 0,021

Circunferência abdominal

Baixo risco

Risco elevado -0,39 0,049 –

Risco muito elevado -0,17 0,273

Dentição

Própria

Prótese -0,01 0,944 – *Modelo ajustado por gênero **SM – Salário mínimo vigente no ano de 2014 no valor de R$ 724,00

O padrão “Café com leite e pão com manteiga” associou-se com a faixa etária ≥

80 anos (β= 0,55; p= 0,004) e com idosos que apresentavam dificuldade para mastigar

(β= 0,38; p= 0,013) (Tabela 7).

Tabela 7. Associação entre o padrão dietético “Café com leite e pão com manteiga” e as

características dos idosos residentes no município de São Caetano do Sul. São Caetano

do Sul, 2015.

Características

Padrão “Café com leite e pão com manteiga” Regressão linear

Univariada

Multivariada* β p

β p

Gênero

Feminino

Masculino -0,03 0,858 –

Faixa etária (anos)

60 a 69

70 a 79 -0,02 0,887 -0,02 0,905 80 ou mais 0,61 0,001 0,55 0,004

Estado civil

Casado

Separado/Divorciado/Viúvo 0,22 0,056 –

Mora

Sozinho

Acompanhado -0,08 0,547 –

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Escolaridade (anos de estudo)

0-4 anos

5-8 anos -0,04 0,788 –

9-12 anos -0,38 0,021

12 anos ou mais -0,35 0,027

Atividade ocupacional

Trabalha

Aposentado (a) 0,07 0,758 –

Dono (a) de casa 0,10 0,434

Outros 0,08 0,878

Renda do idoso (SM)**

Sem renda

Até 1 -0,05 0,83 –

>1 a ≤3 0,12 0,567

>3 -0,19 0,384

Tabagismo

Não

Sim 0,23 0,427 –

Estado nutricional

Eutrofia

Baixo peso 0,15 0,417 –

Sobrepeso -0,01 0,94

Obesidade 0,07 0,616

Atividade Física

Não pratica

Pratica -0,20 0,234 –

Dificuldade para mastigar

Não

Sim 0,46 0,013 0,38 0,013 Diabetes Mellitus

Não

Sim -0,03 0,850 –

Dislipidemia Não

Sim -0,14 0,220 –

Hipertensão arterial Não Sim -0,08 0,487 –

Local de coleta

João Castaldelli

João Nicolau Braido -0,26 0,209 –

Moacir Rodrigues 0,03 0,877

UBS 0,26 0,191

Circunferência abdominal

Baixo risco

Risco elevado -0,25 0,199 –

Risco muito elevado -0,10 0,503

Dentição

Própria

Prótese 0,22 0,061 –

*Modelo ajustado por gênero**SM – Salário mínimo vigente no ano de 2014 no valor de R$ 724,00

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5. DISCUSSÃO

Os resultados do presente estudo indicaram um predomínio do gênero feminino

na amostra estudada (85,1%) e maior participação de idosos na faixa etária de 60 a 69

anos (46,4%). Resultado este, que vai em concordância com o observado em pesquisas

focadas no envelhecimento populacional e características sociodemográficas dos

brasileiros como um todo. O último Censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro

de Geografia Estatística (IBGE, 2012) demonstrou que indivíduos nas faixas etárias de

60 a 64 anos e de 64 a 69 anos estão representados em maior número do que os demais

idosos em todo país, n=6.509.120 (13,4%) e n=4.840.810 (10%), respectivamente.

Em relação ao gênero, dados nacionais da Pesquisa Nacional de Amostras por

Domicílio (PNAD 2013) (IBGE, 2015) indicam que mais da metade dos indivíduos com

60 anos ou mais são do gênero feminino (55,8%). Em São Caetano do Sul a realidade

não é diferente, pois as mulheres nesta faixa etária representam quase 10% a mais na

população do município em relação ao gênero masculino (IBGE, 2011a). Além disso,

cabe ressaltar que 79,7% das entrevistas foram realizadas nos Centros Integrados de

Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE), onde são realizadas diversas atividades, e

conforme observado por Silva e Barrato (2010), as mulheres estão mais presentes em

projetos voltados à saúde, uma vez que apresentam maior longevidade e utilizam-se

mais dos serviços de saúde em outras fases da vida.

Dos idosos entrevistados 74,6% indicaram morar acompanhados, seja por

cônjuge, filhos, familiares e/ou outros, dado que também vai ao encontro do

apresentado em todo Brasil, pois 85% dos idosos brasileiros entrevistados no PNAD

2009 (IBGE, 2015) declaram viver com algum tipo de companhia em seu domicílio.

A escolaridade e a renda são fatores diretamente correlacionados, e os resultados

indicaram que 41,7% dos idosos declararam ter 0 a 4 anos de estudo e 62,4%

informaram estar aposentado. Dados da PNAD 2013 indicam que metade da população

idosa brasileira (50,2%) possui escolaridade similar ao encontrado e 57,9% declararam

como fonte de remuneração a aposentadoria. Porém, em relação à renda, 30,8% dos

idosos residentes em São Caetano declararam renda de até 1 salário mínimo, valor

inferior aos 43,2% dos idosos brasileiros, indicando que a amostra estudada apresenta

renda per capita superior ao encontrado em pesquisa nacional (IBGE, 2015).

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Na atualidade o excesso de peso representa um problema de saúde pública

mundial, pois todo ano aproximadamente 2,8 milhões de pessoas morrem em

decorrência da obesidade, ocasionando também maior risco de complicações associadas

a outras Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como as doenças

cardiovasculares e Diabetes (WHO, 2009; BRASIL, 2006). Apesar de o grande

percentual de idosos que se declararam praticantes de atividade física (84,7%), não

fumantes (95,6%) e frequentadores dos CISE (79,7%), ambiente que por si só propicia a

interação com atividades físicas, sociais e orientações para uma melhor qualidade de

vida, observou-se que 43,7% da amostra foi classificada com excesso de peso

(sobrepeso ou obesidade) e 64,4% com risco muito elevado de complicações

metabólicas associadas à obesidade segundo circunferência abdominal.

Em relação ao gênero, as mulheres apresentaram pior estado nutricional quando

comparadas aos homens, visto o maior percentual de sobrepeso, obesidade e risco

elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade. Dados da Pesquisa de

Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 são similares ao presente estudo, e mais da

metade dos indivíduos (63,8%) apresentaram sobrepeso/obesidade, em especial as

mulheres até os 64 anos de idade. Há uma observação importante do ponto de vista da

epidemiologia nutricional, pois foi destacado o aumento preocupante na proporção de

sobrepeso e obesidade tanto para o gênero feminino, quanto para o masculino ao longo

dos anos estudados pela POF (1974-1975 a 2008-2009), percebendo-se aumento

expressivo de obesidade nas regiões Sul e Sudeste brasileiras (IBGE, 2010b). Estudos

realizados por Velásquez-Meléndez et al. (1999) e Santos & Sichieri (2005) também

apontaram excesso de peso e redistribuição de gordura corporal no processo de

envelhecimento, com destaque para um pior resultado na internalização de gordura

abdominal em mulheres. Em um estudo para identificação do estado nutricional de 304

idosos no município de Botucatu (SP) observaram-se expressivos percentuais de

obesidade em homens (14,9%) e mulheres (31,7%), resultados similares aos

encontrados no presente trabalho (18,2% e 33,1%) (FERREIRA et al., 2011).

Em relação à circunferência abdominal, a prevalência de risco muito elevado de

complicações metabólicas associadas à obesidade em mulheres (71,77%) residentes em

São Caetano do Sul foi similar ao observado em idosas de Botucatu (73,5%), porém nos

homens, o percentual encontrado no presente estudo foi quase metade (22,7%) em

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29

comparação com Botucatu (42,5%) (FERREIRA et al., 2011). Esses resultados vão de

encontro com a literatura, onde as mulheres, além de apresentarem maior longevidade, e

sofrer alterações hormonais decorrentes da menopausa, possuem uma composição

corporal diferente do gênero masculino, com maior acúmulo de gordura abdominal em

detrimento da gordura subcutânea nos membros, e acabam por perder esse excesso de

gordura em faixas etárias mais avançadas que o gênero oposto (CAMPOS et al., 2006;

WHO, 1995), dados que corroboram com o encontrado nesse estudo.

Para caracterização do consumo alimentar dos idosos participantes da pesquisa

foram identificados três padrões dietéticos, que auxiliam no entendimento das escolhas

alimentares e os fatores associados. Essa metodologia foi escolhida uma vez que seus

resultados podem ser utilizados para o planejamento e implantação de políticas públicas

(HU, 2002; OLINTO, 2007). Apesar de ser amplamente utilizada pelo meio acadêmico,

em âmbito nacional as pesquisas de padrão dietético com idosos ainda são escassas.

O padrão “Tradicional” no presente estudo foi composto por alimentos

comumente consumidos pela população brasileira nas refeições principais: arroz, feijão,

um alimento fonte de proteína (frango), legumes e verduras, temperadas com azeite,

com associação positiva para o gênero masculino e pratica de atividade física. Ferreira

et al. (2014) identificaram seis padrões dietéticos (“Saudável”, “Lanches e refeição de

final de semana”, “Frutas, light e integral”, “Dieta branda” e “Tradicional”) em 355

idosos frequentadores de Unidades Básicas de Saúde no município de Botucatu (SP) e

também identificaram um padrão “Tradicional” com composição similar, cujo os

principais componentes foram o arroz e feijão.

No estudo de Neumann et al. (2007), com adultos brasileiros, os padrões

dietéticos foram associados com risco para doença cardiovascular, e o padrão nomeado

“Tradicional” foi composto por cereais, feijões e infusões e, ao contrário do presente

estudo, apresentou associação com mulheres. Selem (2012) identificou três padrões

dietéticos em adultos e idosos do município de São Paulo, sendo um deles denominado

“Prudente” (frutas, legumes, verduras, pães integrais, queijos brancos, sucos, e leite

semidesnatado/desnatado) e outro também “Tradicional” (arroz, feijão,

manteiga/margarina, leite integral, cafés/chás e açúcar). Os estudos de Neumann et al.

(2007) e Selem (2012) apresentaram constituintes do padrão “Tradicional” observado

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30

neste estudo, apontando que os idosos de São Caetano consomem tradicionalmente

alimentos considerados mais “saudáveis” em comparação com outros estudos.

O estudo populacional desenvolvido por Nascimento et al. (2011) com objetivo

de identificar os padrões dietéticos nas diferentes regiões brasileiras, demonstrou que os

idosos da região Sudeste estão mais relacionados com o padrão “Misto”, composto por

hortaliças, frutas, tubérculos, pães, biscoitos, produtos lácteos, peixes, manteiga ou

margarina, e bebidas açucaradas, do que o segundo padrão encontrado, chamado de

“Arroz e feijão”, que foi constituído basicamente por alimentos de consumo tradicional

do brasileiro. Apesar disso, tanto o primeiro padrão encontrado no presente estudo,

quanto o padrão “Misto” da população brasileira, indicam o hábito dos idosos em

consumir verduras e legumes (hortaliças). Publicações que discutiram sobre o padrão de

consumo familiar no município de São Paulo, indicaram que a combinação “arroz com

feijão”, podendo conter um tipo de carne ou ovo e acompanhado de salada fazem parte

do hábito dos paulistanos, município este localizado próximo ao local da presente

pesquisa, ou seja, de fato estes constituintes fazem parte do padrão dietético tradicional

do país (PHILIPPI e COLUCCI, 2002; PUTZ, 2004). No entanto, no presente estudo, o

consumo de frutas não foi encontrado em nenhum padrão, uma vez que observou-se o

amplo consumo em toda a amostra.

O segundo padrão dietético encontrado foi composto por massa com molho,

carne suína, doces e refrigerantes. Em comparação com outros estudos, percebe-se que

em sua maioria os doces e massas surgem como padrões isolados, e não com cargas

fatoriais positivas para a composição de um padrão, o que acaba por dificultar o poder

de análise comparativa, visto que as refeições são compostas por uma variedade de itens

alimentares, e não somente por um alimento (PALA et al., 2006; LÓPEZ et al., 2008;

SAMIERI et al., 2008; ANDERSON et al., 2010; HAMER et al., 2010; MATTEI et al.,

2011). No trabalho de Selem (2012) o padrão “Contemporâneo” (refrigerante,

salgados/sanduíches/ pizzas, queijos amarelos, massas, molhos, bebidas alcoólicas,

doces e carnes processadas) foi similar ao padrão “Massa, carne suína e doces”.

Destaca-se que estes itens alimentares são comumente encontrados em padrões cujos

estudos internacionais identificam como “Ocidental”, composto por alimentos de fácil

preparo e relacionados aos hábitos de vida modernos (BAILEY et al., 2007; LIN et al.,

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2011), fato este que contribuiu para a associação desse padrão com gênero masculino e

indivíduos aposentados, assim como também observado por Selem (2012).

O terceiro padrão dietético nomeado “Café com leite e pão com manteiga” foi

composto por manteiga/margarina, torradas, pães, açúcar, café e leite integral, e

apresentou associação com idosos de 80 anos ou mais e com a presença de dificuldade

para mastigar. Os itens alimentares que constituem este padrão geralmente compõem o

café da manhã dos brasileiros, em especial na região Sudeste do país e ainda há

possibilidade de consumo destes alimentos em substituição as refeições principais

conforme observado por Santos et al. (2015), que identificaram padrões dietéticos nas

refeições de adultos e idosos do município de São Paulo, utilizando como inquérito

alimentar o Recordatório de 24 horas, encontrando entre outros, o padrão “Café com

leite e pão” no jantar. Esse fato se dá por serem de mais fácil aquisição, preparo e

consumo, devido a questões relacionadas com diminuição do poder econômico,

alterações do processo de envelhecimento e dificuldades de mastigação apresentadas em

indivíduos idosos. Além disso, pesquisas apontam a predileção destes alimentos por

idosos brasileiros, como descrito por Freitas et al. (2011) na análise de alimentos mais

consumidos por idosos de São Paulo, em que o leite integral ocupa quinta posição e o

pão francês a sétima. Dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-

2009 demonstraram que quando se compara o consumo entre adultos, adolescentes e

idosos, o leite integral foi a bebida consumida em maior quantidade nas faixas etárias

acima dos 60 anos (IBGE, 2011b). O estudo de Nascimento et al. (2011), que utilizaram

esses mesmos dados para a avaliação do consumo, demonstrou que dentre os

alimentos/itens pertencentes ao principal padrão alimentar de idosos da região Sudeste

(“Misto”) estavam pães, produtos lácteos e manteiga/margarina.

Visto os resultados expostos pelo presente estudo e as análises efetuadas, alguns

pontos e limitações devem ser destacados. A faixa etária escolhida traz uma limitação

devido alterações comuns no envelhecimento, que podem incluir dificuldade de

concentração e diminuição de memória, e podem influenciar na aplicação de inquéritos

alimentares, levando a necessidade de aumentar o tempo de duração da entrevista e

maior atenção por parte do entrevistador. Nesse sentido, o treinamento das

nutricionistas integrantes da pesquisa, o espaço disponível nos CISEs e as coletas

realizadas no domicílio dos idosos foi primordial para impactar positivamente na

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fidedignidade das informações passadas. Além disso, o inquérito utilizado para

identificação dos padrões dietéticos (Recordatório de 24 horas) é considerado referência

para este tipo de estudo, pois não depende de memória relacionada a um longo período

de tempo, além de ser mais minucioso em relação ao tipo e quantidade de alimento

consumido na ocasião relatada, quando se compara com outros tipos de inquérito

comumente utilizado (HU et al., 1999).

Destaca-se que a análise fatorial pelo método de componentes principais pode

ser considerada subjetiva, assim como os padrões dietéticos, são empíricos, cabendo ao

pesquisador decidir e justificar com auxílio das análises estatísticas o agrupamento

alimentar, a quantidade de fatores a serem extraídos, e a nomenclatura adotada para os

padrões, o que dificulta o poder de comparação com outros estudos devido as diferenças

no tamanho amostral, características sociais, econômicas e demográficas destes

(MARCHIONI et al., 2005). Porém, deve-se levar em conta que a similaridade da

metodologia escolhida para análise dos dados, em comparação a outros estudos que

buscaram identificar padrões dietéticos, permite traçar um perfil de comportamento

alimentar que configure explicação para determinados desfechos de saúde associados ao

padrão de alimentação.

Além disso, Newby et al., (2003) observaram que mesmo com menor poder

comparativo, estudos que apresentam semelhança nos constituintes dos padrões

identificados em relação a outros, podem ser considerados com razoável

reprodutibilidade e consistência de dados, corroborando com o observado na presente

pesquisa, podendo servir de subsídio às políticas públicas e intervenções desenvolvidas

para o público estudado.

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CONCLUSÃO

Foram identificados três padrões dietéticos nos idosos residentes no município

de São Caetano do Sul por meio de análise de componentes principais, que juntos

explicaram 15,08% da variância total de ingestão.

O padrão “Tradicional” foi composto por feijão, arroz, verduras, azeite de oliva,

legumes e frango, ou seja, constituintes observados nas refeições da população

brasileira, e que se associou com o gênero masculino, idosos praticantes de atividade

física, porém com associação inversa ao uso de prótese dentária.

No padrão “Massa, carne suína e doces” observou-se o consumo de alimentos

de mais fácil aquisição e preparo na chamada “ocidentalização da vida moderna”, como

doces de confeitaria, refrigerantes, massas com molho e carne suína. Este com

associação positiva para o gênero masculino e idosos aposentados, e associação inversa

com separados/divorciados/viúvos.

O padrão “Café com leite e pão com manteiga” (manteiga/margarina, torrada

pães, açúcar, café e leite integral) apresentou composição típica de alimentos que são

descritos em estudos populacionais como sendo de predileção de idosos com maior

idade. Sendo associado com idosos na faixa etária de 80 anos ou mais e que

apresentavam dificuldade ao mastigar os alimentos.

Destaca-se que os objetivos do presente estudo foram alcançados, visto que foi

possível identificar e analisar os padrões dietéticos de idosos residentes no município de

São Caetano do Sul, e associar com características sociodemográficas, de estado

nutricional e estilo de vida dos participantes da pesquisa.

Recomenda-se que mais estudos sejam realizados para auxiliar no avanço da

ciência da nutrição com enfoque no envelhecimento, a fim de elucidar os fatores de

escolha alimentar e servir como base para o desenvolvimento de estratégias de

intervenção e políticas públicas específicas a essa faixa etária, em especial nos idosos

participantes do estudo, onde foi possível observar a necessidade de intensificar

atividades voltadas à atenção nutricional e à saúde bucal.

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APÊNDICES

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Apêndice 1. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE

O(a) senhor(a) está sendo convidado(a) a participar como voluntário(a) da

pesquisa “Identificação dos padrões dietéticos em idosos residentes no município de

São Caetano do Sul.”

Sua participação não é obrigatória, podendo haver desistência a qualquer

momento sem qualquer prejuízo, se preciso, leve este documento para consultar algum

familiar. O(a) senhor(a) receberá uma cópia deste consentimento, onde consta o telefone

da pesquisadora auxiliar e do Comitê de Ética em Pesquisa, para que possa esclarecer

eventuais dúvidas sobre o projeto e sobre sua participação.

PESQUISADORA RESPONSÁVEL: Profª Drª Rita de Cássia de Aquino.

PESQUISADORA AUXILIAR: Nutricionista Marcela Previato.

OBJETIVOS DO ESTUDO: Identificar padrões da alimentação analisando o consumo

alimentar e associar com as características econômicas e sociais, bem como a

composição corporal em idosos residentes no município de São Caetano do Sul.

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO: Haverá um encontro nos Centros Integrados de

Saúde e Educação da Terceira Idade (CISE) nos quais são realizadas suas atividades,

marcado com antecedência, de maneira que o(a) senhor(a) possa escolher a melhor data

dentre as oferecidas. O(a) senhor(a) poderá ser contatado(a) por telefone, pelas

nutricionistas integrantes desta pesquisa para confirmar sua presença na data

combinada, quando serão levantadas as seguintes informações:

1) Avaliação da composição corporal – será medido seu peso, altura, passada

uma fita métrica em volta do braço direito, do abdômen e da panturrilha direita

do(a) senhor(a) para medir circunferências, determinando a quantidade de

gordura do braço com uma “pinça” própria para esta finalidade, e o(a) senhor(a)

deverá apertar por três vezes com cada mão, um equipamento para medir a força

de preensão nas mãos;

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

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2) Características econômicas e sociais – o(a) senhor(a) responderá uma

entrevista de caracterização, com dados como: idade, escolaridade, estado civil,

e renda.

3) Consumo alimentar - o(a) senhor(a) responderá a uma entrevista sobre sua

alimentação habitual, onde relatará para a pesquisadora tudo que consumiu

1(um) dia antes da entrevista.

Vale lembrar o(a) senhor(a), que estes procedimentos duram aproximadamente 50

minutos no total.

.

RISCOS E DESCONFORTOS: os riscos considerados são mínimos, mas poderá

ocorrer desconforto emocional ao responder os questionários e desconforto físico

durante a avaliação corporal. Ressalta-se que todos os procedimentos serão

acompanhados por profissionais habilitados, que as avaliações poderão ser

interrompidas a qualquer momento em que for identificado risco, desconforto ou mal-

estar. Se for observado comprometimento emocional, o(a) senhor(a) será

encaminhado(a) ao Centro de Psicologia Aplicada da Universidade São Judas Tadeu. E

no caso de desconforto físico, será realizado um primeiro atendimento nos ambulatórios

dos Centros Integrados de Saúde e Educação para Terceira Idade (CISE) e, se

necessário, haverá transporte a um pronto-atendimento do convênio médico do(a)

senhor(a), ou da rede pública (Pronto Socorro Albert Sabin e/ou Complexo Hospitalar

Municipal Maria Braido).

BENEFÍCIOS: ao participar da pesquisa sua alimentação será avaliada e o(a) senhor(a)

será encaminhado(a) à atendimento nutricional para receber orientação específica pela

rede pública de São Caetano do Sul. Os resultados desta pesquisa serão encaminhados à

Prefeitura de São Caetano do Sul, e poderão ser utilizados como apoio no

desenvolvimento de políticas públicas voltadas aos idosos no município, com vistas à

prevenção de doenças crônicas e promoção à saúde e qualidade de vida. O(a) senhor(a)

também estará auxiliando no aumento de pesquisas acadêmicas voltadas ao

envelhecimento.

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA: fica claro que todos os dados dos

participantes da pesquisa serão mantidos no mais absoluto sigilo, a fim de manter a

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integridade moral dos mesmos. As avaliações ao longo do programa serão utilizadas

exclusivamente para as finalidades previstas no projeto de pesquisa, inclusive a

publicação dos resultados em revistas científicas. O(a) senhor(a) terá acesso aos seus

resultados nos seguintes momentos: assim que ficarem disponíveis, e no momento da

realização das medidas, através de sua ficha individual. Estas informações serão

armazenadas durante cinco anos e depois eliminadas.

CUSTO/REEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE: não haverá nenhuma

remuneração pela participação na pesquisa, como também não haverá despesas extras

cotidianas pela participação no estudo, pois a coleta de informações será realizada em

situação agendada e localizada nos Centros de Integração de Saúde e Educação para

Terceira Idade, conforme pré estabelecido em acordo entre as pesquisadoras e o(a)

senhor(a).

O(a) senhor(a) possui plena liberdade para afastar-se definitivamente da pesquisa, a

qualquer momento que desejar, sem nenhuma obrigatoriedade de prestar

esclarecimentos e sem um único ônus, e se julgar necessário, o(a) senhor(a) poderá

entrar em contato com a pesquisadora auxiliar pelo telefone 9-7407-1360 (e-mail:

[email protected]), ou com o Comitê de Ética em Pesquisa da

Universidade São Judas Tadeu (2799-1999 ramal 1665 ou pelo e-mail: [email protected]).

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Prefeitura Municipal de

São Caetano do Sul (parecer 71/2013) e da Universidade São Judas Tadeu (CAAE

24855113.6.0000.0089, parecer 470.062).

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Eu,___________________________________________________________________,

RG:______________________, pelo presente, concordo em participar voluntariamente

da presente pesquisa, sob supervisão da Profª Drª Rita de Cássia de Aquino e sua equipe

da Universidade São Judas Tadeu. Reconheço que li, e que me foi explicado em

linguagem de meu entendimento, o documento de consentimento acima citado. Tive a

oportunidade de perguntar sobre o estudo e todas as minhas dúvidas foram respondidas

de maneira satisfatória. Entendo que tenho a liberdade de retirar esta autorização e

descontinuar minha participação neste estudo a qualquer tempo.

Obs.: Assinar abaixo e rubricar todas as páginas, sendo que, uma via deste

consentimento ficará em posse do(a) senhor(a).

São Caetano do Sul, ____ de ________________ de ___________.

________________________________ ______________________________ Assinatura do(a) participante Profª Drª Rita de Cássia de Aquino CRN 3263 Email: [email protected] Tel.: 2799-1999 (ramal 1632) ________________________________ Nutricionista Marcela Previato CRN 38462 Email: [email protected] Tel.: 9-7407-1360

AUTORIZAÇÃO PARA PARTICIPAR DA PESQUISA

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Apêndice 2. Questionário de coleta de dados

CÓDIGO

Universidade São Judas Tadeu

Coordenadoria Municipal da Terceira Idade – COMTID

Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul

Entrevistador:________________________________________________

Data da entrevista: __/__/____

Nome completo do participante:_________________________________

Gênero: Feminino Masculino

CISE:_______________________________________________________

Endereço (rua, ruela, número externo e interno):

____________________________________________________________

____________________________________________________________

Telefone de contato:________________ (res.) __________________ (cel.)

1.Em que dia, mês e ano o(a) Sr(a) nasceu?_____/_____/_______ ___________anos

2.Onde o(a) Sr(a) nasceu? ( ) São Caetano do Sul ( ) Outro município ( ) NS/NR

3.Há quanto tempo o(a) Sr(a) mora no município?_____________ (anos, meses, dias)

4.O(a) Sr(a) já passou por atendimento com nutricionista? ( ) Sim ( ) Não

Se sim, onde?__________________ Quando foi a última consulta?________________

1. QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO

1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

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1.2. COMPOSIÇÃO FAMILIAR

1.2.1. Qual a situação do(a) Sr(a)? 1.2.2. Atualmente o(a) Sr(a) vive.....

1-Casado(a) 1-Sozinho(a)

2-Solteiro(a) 2-Acompanhado(a)

3-Separado(a) ou divorciado(a) 9-NR /NS

4-Viúvo(a)

9-NR / NS

1.2.3. Quantas pessoas vive com o(a) Sr(a) no mesmo domicílio atualmente? _______pessoas

1.3. ESCOLARIDADE

1.3.1. Até que ano da

escola o(a) Sr(a)

frequentou?

1- Nunca frequentou, não sabe ler e escrever.

2- Nunca frequentou, mas sabe ler e escrever.

3- Primário Completo

Incompleto

4- Ginásio Completo

Incompleto

5- Colegial Completo

Incompleto

6- Curso técnico Completo

Incompleto

7- Curso superior Completo

Incompleto

8- Outros_______________________

9- NR / NS

1.4. CENTROS INTEGRADOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO - CISE

1.4.1. Além daqui, qual outro CISE o(a)

Sr(a) frequenta?

1.4.2. Qual meio de transporte o(a) Sr(a)

utiliza para chegar a este CISE?

1- Francisco Coriolano de Souza 1- Ônibus

2- João Castaldelli 2- Carro

3- João Nicolau Braido 3- Caminhada

4- Moacyr Rodrigues 4- Outros

1.4.2. Qual a distância da casa do(a) Sr(a) para este CISE?________________ NR / NS

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1.5. FONTE DE RENDA

1.5.1. Atualmente o(a) Sr(a) recebe

por...

1.5.2. Quanto o(a) Sr(a)

receber por....

1.5.3. Com que

frequência o(a) Sr(a)

recebe?

1- Aposentadoria ou pensão? |__|__|__|__|__|__|,|__|__| |____| |____|

2- Auxílio de familiares? |__|__|__|__|__|__|,|__|__| |____| |____|

3- Aluguel ou aplicações

bancárias? |__|__|__|__|__|__|,|__|__| |____| |____|

4- Auxílio municipal, estadual ou

federal? (ex.: bolsas/benefícios) |__|__|__|__|__|__|,|__|__| |____| |____|

5- Outros_______________ |__|__|__|__|__|__|,|__|__| |____| |____|

9- NR / NS Vezes Período

1.5.4. Atualmente o(a) Sr(a) exerce

alguma atividade de trabalho, seja

ela remunerada ou não?

1.5.5. Somando o valor da

renda de todos aqueles que

moram com o(a) Sr(a), qual o

valor mensal aproximado?

1- Sim, em atividade < 1 salário mínimo

2- Sim, mas afastado(a) 1 a 2 salários mínimos

3- Sim, e também aposentado(a) 2 a 3 salários mínimos

4- Não, aposentado(a) 3 a 4 salários mínimos

5- Não, desempregado(a) 4 a 5 salários mínimos

6- Não, dona de casa > 5 salários mínimos

7- Não, pensionista NR / NS

8- Outros__________________

9- NR / NS

1.5.6. Quais são as pessoas que atualmente vivem com o(a) Sr(a) no mesmo domicílio? (lembrar das crianças, empregados domésticos e não familiares)

Nome Grau de parentesco Idade Renda mensal

|__|__|__|__|__|__|,|__|__|

|__|__|__|__|__|__|,|__|__|

|__|__|__|__|__|__|,|__|__|

|__|__|__|__|__|__|,|__|__|

|__|__|__|__|__|__|,|__|__|

|__|__|__|__|__|__|,|__|__|

|__|__|__|__|__|__|,|__|__|

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1.6. DOENÇAS CRÔNICAS

1.6.1. Quais doenças à seguir o(a) Sr(a) tem ou já teve? Não Sim

1.Hipertensão Arterial (pressão alta)

2.Diabetes Mellitus

3.Dislipidemia (colesterol elevado)

4.AVC (derrame)

5.Doença cardíaca. Especif.:__________________________________________

6.Doença pulmonar. Especif.:_________________________________________

7.Câncer (tumor maligno). Especif.:____________________________________

8.Osteoporose

9.Doença de coluna/costas (séria/importante)

10.Artrite / reumatismo / artrose

11.Alergia

12.Rinite / Sinusite

13.Depressão / ansiedade / problemas emocionais

14.Enxaqueca / dores de cabeça

15.Outros:________________________________________________________

1.6.2. A senhora faz uso de terapia de reposição hormonal? 1-Sim 2-Não 9-NR/NS

Se sim, qual medicação? ________________________________________________________

1.7. TABAGISMO

1.7.1 O(a) Sr(a) fuma atualmente? 1.7.2. Se o(a) já fumou mas não fuma atualmente, por

quanto tempo fumou?_________________ (anos). E há

quanto tempo parou? _________________ (meses, anos)

1- Sim

2- Não

9- NR / NS

1.8. ATIVIDADE FÍSICA

1.8.1. Relate qual(is) atividade(s) física(s) o(a) Sr(a) frequentemente realiza:

Atividade Frequência Intensidade (tempo)

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1.9. CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE

1.9.1. O(a) Sr(a) possui dentição...

1- Própria

2- Prótese dentária

9- NR / NS

1.9.2. O(a) Sr(a) tem dificuldade para

mastigar?

1- Não

2- Sim, frequência___________________

1.9.3. O(a) Sr(a) tosse durante as refeições? 1- Não

2- Sim, frequência____________________

1.9.4. O(a) Sr(a) engasga durante as

refeições?

1- Não

2- Sim, frequência____________________

1.9.5. O(a) Sr(a) tem dificuldade para

engolir?

1- Não

2- Sim, frequência____________________

1.9.6. O(a) Sr(a) tem azia? 1- Não

2- Sim, frequência____________________

1.9.7. O(a) Sr(a) sente dor no estômago? 1- Não

2- Sim, frequência_____________________

1.9.8. O(a) Sr(a) faz uso de laxante? 1- Não

2- Sim, frequência e tipo_______________

1.9.9. Como é o hábito intestinal do(a) Sr(a)? (frequência, consistência, esforço) ___________

______________________________________________________________________________

Aferições Medida 1 Medida 2 Medida 3

Peso (kg)

Estatura (m)

C.abd (cm)

CB (cm)

DCT (mm)

CP (cm)

FPP (kg/f)

Obs.: C.abd – Circunferência abdominal, CB - Circunferência de braço, DCT – Dobra cutânea tricipital,

CP Circunferência de panturrilha, FPP – Força de preensão palmar.

2.0. FICHA ANTROPOMETRIA

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Apêndice 3. Recordatório de 24 horas CÓDIGO

ENTREVISTADOR: ___________________________________________________________

ENTREVISTADO: ____________________________________________________________

DATA DA COLETA: _____/_____/_____ DIA DO CONSUMO: _____________________

“No dia de ontem, quais foram os alimentos e bebidas que o(a) Sr(a) consumiu desde a hora em que acordou até a hora em que foi dormir?” HORÁRIO, LOCAL E

NOME DA REFEIÇÃO

ALIMENTOS, BEBIDAS E PREPARAÇÕES

(TIPO E FORMA DE PREPARO) QUANTIDADE (MEDIDA CASEIRA)

RECORDATÓRIO DE 24 HORAS

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Apêndice 4. Registro alimentar

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO

RESPONSÁVEL PELA PESQUISA: PROFª RITA DE CÁSSIA DE AQUINO

MANUAL ELABORADO POR: VIVIANE FERRI ROSS PERUCHA

REGISTRO ALIMENTAR – INSTRUÇÕES

NUTRICIONISTA:___________________________

Contato: (11) ______________________

O(A) senhor(a) deverá anotar TODOS os alimentos e bebidas consumidos no dia ___/___/____,

véspera do seu retorno, conforme as orientações abaixo:

• Anotar o alimento ou bebida consumida, escrevendo um em cada linha do quadro;

• Quantificar o alimento em utensílios que você tem em casa (xícara de café, xícara de chá, copo tipo requeijão), indicando se o utensílio estava cheio ou raso;

• No caso de unidade ou porção, indicar o tamanho em grande, médio ou pequeno;

• Se o alimento for industrializado, descrever a MARCA e detalhes do produto, exemplo:

• Descreva a forma de preparo, exemplos: cozido, frito em óleo, grelhado, refogado na margarina, com óleo, com azeite ou sem gordura.

• Na salada descrever a quantidade de óleo ou azeite acrescido, quantificando, se possível em ex: colher de sopa, colher de chá ou “fio”;

• Listar todas as BEBIDAS, descrevendo detalhadamente a quantidade de AÇÚCAR acrescida em cafés, chás e sucos.

CONSULTA DE RETORNO DE NUTRIÇÃO

Data:___/___/_____ _____-feira Horário:___h___min

Local: CISE_____________________________________

ATENÇÃO: No retorno levar o diário alimentar devidamente preenchido.

Hora Alimento Quantidade

7:00h Pão integral com linhaça 2 fatias médias

Leite desnatado ½ xícara chá

Margarina BECEL® com SAL 1 colher de café cheia

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CÓDIGO

ENTREVISTADOR:________________________________________________________

ENTREVISTADO:_________________________________________________________

DATA DA COLETA: _____/_____/____ DIA DO CONSUMO:_____________________

HORÁRIO, LOCAL E

NOME DA

REFEIÇÃO

ALIMENTOS, BEBIDAS E

PREPARAÇÕES

(TIPO E FORMA DE PREPARO)

QUANTIDADE (MEDIDA

CASEIRA)

REGISTRO ALIMENTAR

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Apêndice 5. Medidas caseiras padronizadas

OBS: Se 1/2; 1/3; 1/4 considerar volume máximo. Se não muito cheio, ¾ do

volume máximo.

COPO CHEIO

MEDIDA VOLUME VOLUME MÁXIMO

copo americano 140 150

copo requeijão 240 250

copo grande 290 300

copo descartável (G) 200 200

copo descartável (M) 150 150

copo descartável (P) 50 50

copo de massa de tomate (G) 190 200

copo de massa de tomate (M) 140 145

dedo de copo americano 25 -

dedo de copo de requeijão 30 -

XÍCARA

MEDIDA VOLUME VOLUME MÁXIMO

caneca 240 250

xícara de chá cheia 180 200

xícara de café 50 50

dedo de xícara 25 -

dedo de caneca 30 -

CUMBUCA/TIGELA

MEDIDA VOLUME VOLUME MÁXIMO

cumbuca (tigela grande) 500 -

tigela pequena 200 -

tigela média 350 -

tigela grande 500 -

VOLUME

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MEDIDA PESO (G) colher de café 2

colher de chá ou açucareiro 4

colher de sobremesa 9

colher de sopa 15

xícara de chá 135

sachê 5

OBS.: quando em bebida adoçada, se não souber a quantidade, considerar 5%

do volume consumido.

LEITE COM ACHOCOLATADO

Assumir 1 colher de sopa (12g) para cada 100mL.

LEITE EM PÓ

Assumir 15% do volume final.

MINGAU/MUCILAGENS

Assumir 10% do volume final.

SUCOS ARTIFICIAIS EM PÓ

3,5% do pó no volume final.

SUCOS ARTIFICIAIS EM PÓ LIGHT/DIET

Não é necessário quantificar.

PREPARAÇÃO CAFÉ LEITE

sem especificação ½ ½

mais leite que café ¼ ¾

mais café que leite (“Pingado”) ¾ ¼

AÇÚCAR

LEITE/CAFÉ/ACHOCOLATADO

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UNIDADE/MEDIDA PESO (G)

bala 5

chiclete 3

pirulito 15

CHOCOLATE

pequeno 30

grande/pão de mel 70

fileira 30

quadrado/bis 7,5

bombom/alpino 15

trufa 50

GOIABADA

fatia pequena 40

fatia média 60

fatia grande 100

DOCE DE ABÓBORA

coração 30

retângulo 60

colher de sopa cheia 40

colher de chá cheia 15

DOCE DE LEITE

tablete 20

colher de sopa 40

colher de chá cheia 15

DOCES

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BOLO SIMPLES (S/ RECHEIO)

MEDIDA PESO (G)

fatia pequena 30

fatia média 60

fatia grande 100

BOLO RECHEADO

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (2/3) RECHEIO (1/3)

fatia pequena 30 20 10

fatia média 60 40 20

fatia grande 100 65 35

BOLO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (80%) COBERTURA (20%)

fatia pequena 30 24 6

fatia média 60 48 12

fatia grande 100 80 20

BOLO RECHEADO COM COBERTURA

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES

(60%) RECHEIO

(30%) COBERTURA

(10%)

fatia pequena 75 45 22,5 7,5

fatia média 100 60 30 10

fatia grande 175 105 52,5 17,5

ROCAMBOLE

MEDIDA PESO (G) BOLO SIMPLES (2/3) RECHEIO (1/3)

fatia média 30 20 10

BOLOS

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CARNE BOVINA/SUÍNA

MEDIDA PESO (G)

bife/filé pequeno 80

bife/filé médio 100

bife/filé grande 150

fatia pequena 75

fatia média 90

fatia grande 135

colher de servir cheia 60

colher de servir rasa 40

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

almôndega/hambúrguer médio 50

almôndega/hambúrguer pequeno 30

pedaço grande 60

pedaço médio 35

pedaço pequeno 20

FRANGO

filé de peito pequeno 80

filé de peito médio 100

filé de peito grande 150

coxa 40

sobrecoxa 65

steak 120

nugget 25

PEIXES

filé pequeno 100

filé médio 120

filé grande 155

posta pequena 150

posta média 200

posta grande 250

colher de sopa cheia 20

colher de sopa rasa 10

OVO DE GALINHA COZIDO

unidade média 45

Obs.: molhos acrescentar 20%.

CARNES

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SALSICHA

MEDIDA PESO (G)

unidade comum média 30

unidade frango média 40

OBS.: Se relatar com molho de tomate, acrescentar 1 colher de sopa de molho

ao sugo (20g).

LINGÜIÇA

MEDIDA PESO (G)

unidade média (gomo) 60

fatia média (rodela) 10

colher de sobremesa 15

colher de sopa 22

colher de arroz 36

OBS.: Se relatar pedaço, considerar ½ unidade.

PEITO DE PERU, PRESUNTO E MORTADELA

fatia média 15

SALAME/SALAMINHO

fatia média 5

QUEIJO MUÇARELA/PRATO

fatia média 15

QUEIJO MINAS

fatia pequena 20

fatia média 30

fatia grande 40

TIPO POLENGUINHO

unidade 20

PARMESÃO RALADO

colher de chá 2

colher de sobremesa 4

colher de sopa 7

EMBUTIDOS

FRIOS

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ARROZ (QUALQUER TIPO)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de sopa cheia 25

colher de sopa rasa 15

colher de servir 45

colher de servir cheia 45

colher de servir rasa 30

escumadeira 85

escumadeira cheia 85

escumadeira rasa 60

ARROZ COM LEGUMES/RISOTO

MEDIDA ARROZ (80%) CENOURA (10%) ERVILHA (10%)

colher de sopa 20 2,5 2,5

colher de servir 35 5 5

escumadeira 70 7,5 7,5

FARINHAS (MANDIOCA, FAROFA)

MEDIDA PESO (G)

colher de chá 5

colher de sobremesa 10

colher de sopa 15

FEIJÃO E OUTRAS LEGUMINOSAS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 17

colher de servir 36

concha pequena 40

concha média 80

concha grande 140

CEREAIS

LEGUMINOSAS

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MACARRÃO

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

escumadeira rasa 75

escumadeira cheia 110

garfada 30

MIOJO (PACOTE 80G) Se já preparado (alho e óleo; molho branco; molho ao sugo; molho a bolonhesa) considerar o mesmo peso.

LASANHA

MEDIDA PESO (G)

escumadeira 170

pedaço pequeno 120

pedaço médio 190

pedaço grande 250

NHOQUE

escumadeira/servir 60

colher de sopa 30

PANQUECA/RONDELLI

unidade 80

OBS.: Se panqueca, considerar metade massa e metade recheio.

MASSAS

MASSAS PREPARADAS

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UNIDADE PESO (G)

bisnaguinha 20

pão francês 50

pão de forma 25

pão de hot dog 50

pão de queijo pequeno 10

pão de queijo médio 20

pão de queijo grande 40

pão de milho 70

pão doce (s/recheio) pequeno 20

pão doce (s/recheio) médio 50

pão doce (s/recheio) grande 70

UNIDADE PESO (G)

água e sal/ cream cracker/água 5

maisena/maria/rosquinha 5

recheado 15

sequilho 2,5

waffer 7,5

club social ® 26

MEDIDA PESO (G)

pequeno 6

médio 7,5

grande 10

MEDIDA PESO (G)

colher de arroz/ “mão” 2

concha média 5

copo de requeijão 10

PÃES

BISCOITOS

COOKIE

PIPOCA

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UNIDADE PESO (G)

esfiha 80

empada pequena 12

empada média 55

coxinha pequena 25

coxinha média 50

coxinha grande 110

risole pequeno 12

risole médio 35

risole grande 70

quibe pequeno 12

quibe médio 50

quibe grande 85

OBS.: Considerar 90% de carne e 10% de óleo.

AVEIA EM FLOCOS MEDIDA PESO (G)

colher de chá 3 colher de sobremesa 7

colher de sopa 10

CHIA colher de chá 5

colher de sobremesa 7,5 colher de sopa 15

GRANOLA colher de chá 5

colher de sobremesa 7,5 colher de sopa 15

LINHAÇA colher de chá 5

colher de sobremesa 10 colher de sopa 15

QUINOA colher de chá 3

colher de sobremesa 5 colher de sopa 7

SALGADOS

GRÃOS

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SALADAS

MEDIDA ÓLEO/AZEITE/SAL /LIMÃO (G)

colher de café 1

colher de chá 2

colher de sobremesa/fio 5

colher de sopa 8

suco de limão (unidade) 25

pitada 0,35

OBS.: Se fritura de imersão, acrescentar 1 colher conforme o peso do alimento

ou o relato, em torno de 10%.

CEBOLA (PREPARAÇÕES ACEBOLADAS)

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 10

rodela grande 10

rodela média 6

rodela pequena 4

OBS.: Se o tempero utilizado em saladas não for especificado, considerar 1 colher de chá de azeite/óleo (2 g) e 1 pitada de sal (0,35 g).

TEMPEROS

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MEDIDA PESO (G)

ponta de faca 7,5

colher de chá rasa 4

colher de chá cheia 8

colher de sobremesa rasa 13

colher de sobremesa cheia 23

colher de sopa rasa 19

colher de sopa cheia 32

sachê 10

UNIDADE PESO (G)

ponta de faca 2

colher de sobremesa 15

colher de sopa 30

UNIDADE PESO (G)

iogurte natural 170

bebida láctea/frutas 180

iogurte frutas/bandeja 100

yakult ® 80

danoninho ® 60

MARGARINA/MANTEIGA

REQUEIJÃO

IOGURTE

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UNIDADE PESO (G)

abacate 430

abacate (colher de sopa) 45

ameixa 16

banana 86

goiaba 170

laranja 180

maçã 130

mamão papaia 310

manga haden 220

mexerica 135

mexerica (gomo) 10

morango 12

pêra 130

pêssego 60

uva (cacho) 170

uva ( bago) 8

FATIAS PESO (G)

abacaxi 75

melão 90

melancia 200

FRUTAS

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VERDURAS E LEGUMES COZIDOS DIVERSOS

MEDIDA PESO (G)

colher de sopa 25

colher de servir 50

pires de chá/escumadeira 75

fatia média 20

LEGUMES CRUS DIVERSOS

colher de sopa 15

colher de servir 30

VERDURAS CRUAS DIVERSAS

colher de sopa 10

colher de servir 20

pegador 30

folha de alface 10

BATATA FRITA

colher de sopa 15

colher de servir 40

palito 7,5

BATATA PALHA

colher de sopa 10

colher de servir 15

BATATA REFOGADA

colher de sopa 30

colher de servir 50

escumadeira 100

PURÊ DE BATATA

colher de sopa 45

colher de servir 60

MANDIOCA

pedaço pequeno 25

pedaço médio 65

pedaço grande 90

LEGUMES E VERDURAS

TÚBERCULOS

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Apêndice 6. Questionário de Frequência Alimentar CÓDIGO

ENTREVISTADO: ___________________________________________

1.O(a) Sr(a) mudou seus hábitos alimentares no último ano ou está fazendo dieta para

emagrecer ou por qualquer outro motivo?

1.1- Não 1.2- Sim

Se sim, qual a mudança e a quanto tempo:___________________________________________

2.O(a) Sr(a) está tomando algum suplemento nutricional? (cálcio, vitamina D, B12, etc.)

2.1- Não 2.2- Sim, regularmente 2.3- Sim, mas não regularmente 9- NR / NS

3.Se a resposta da pergunta 2 for sim, responda:

Suplemento Marca comercial Dose Frequência

4.As questões seguintes relacionam-se ao seu hábito alimentar usual no período de um

ano. Para cada quadro responda, por favor, a frequência que melhor descreva quantas

vezes o(a) Sr(a) costuma comer cada item e a respectiva unidade de tempo (se por dia, por

semana, por mês ou ano).

GRUPOS DE ALIMENTOS

Com que frequência o(a) Sr(a) costuma comer

QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Alimentos e preparações Número de vezes: 1, 2, 3, etc. (N = nunca ou raramente comeu no último ano)

D = por dia

S = por semana

M = por mês

A = por ano

LEITE E DERIVADOS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Leite tipo: ( )integral ( )semi-desnatado ( )desnatado ( )com açúcar ( )sem açúcar

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Iogurte tipo: ( )integral ( )semi-desnatado ( )desnatado N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Queijo amarelo (muçarela/prato/parmesão/provolone) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Queijo branco (minas/ricota) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR

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PÃES E BOLACHAS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Pão não integral (tipo francês, de forma, leite, pão doce, torrada)

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Pão integral (tipo francês, pão de forma, torrada) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Bolacha sem recheio (salgada ou doce) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Bolacha recheada, waffer, amanteigado N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Bolo simples (sem recheio e/ou cobertura) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Manteiga no pão, torrada e bolacha N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Margarina no pão, torrada e bolacha N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Geleia no pão, torrada e bolacha N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

CEREAIS, RAÍZES E TUBÉRCULOS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Arroz branco N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Arroz integral N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Batata, mandioca, inhame, polenta (frita) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Batata, mandioca, inhame, polenta (cozida, assada, purê) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Farinha de mandioca, farofa, farinha de milho (cuscuz), tapioca

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Cereal do tipo aveia, granola, linhaça, quinoa N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

SOPAS E MASSAS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Sopa caseira (de legumes, canja, creme) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Sopa industrializada (de legumes, canja, creme) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Salgados fritos (pastel, coxinha, risólis, bolinhos) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Salgados assados (esfiha, bauru, torta) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Macarrão, lasanha, nhoque, panqueca com molho sem carne N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Macarrão, lasanha, nhoque, panqueca com molho com carne N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Pizza N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

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CARNES E PEIXES QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Carne de boi (contrafilé, patinho, coxão duro, acém, músculo) cozida, assada, grelhada

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Carne de boi (contrafilé, patinho, coxão duro, acém, músculo) frita

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Carne seca, carne de sol N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Carne de porco (lombo, bisteca) cozida, assada, grelhada N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Carne de porco (lombo, bisteca) frita N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Linguiça N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Salsicha N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Frios (presunto, mortadela, salame, peito de peru) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Carne de frango (asa, coxa, sobrecoxa, peito, filé) cozida, assada, grelhada

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Carne de frango (asa, coxa, sobrecoxa, peito, filé) frita N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Hamburguer na refeição ( )caseiro ( )industrializado N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Almôndega na refeição ( )caseiro ( )industrializado N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Nuggets N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Miúdos de frango ou de boi N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Peixe cozido, assado, grelhado N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Peixe frito N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

LEGUMINOSAS E OVOS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Ovo ( )cozido ( )frito ( )omelete/mexido N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Feijão (carioca, roxo, preto, verde) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Lentilha, ervilha seca, grão de bico N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Soja ( )grãos ( )PTS ( )em pó N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

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VERDURAS E LEGUMES QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Alface N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Espinafre, escarola, couve manteiga, brócolis N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Agrião, rúcula N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Tomate N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Cenoura, abóbora N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Repolho, acelga, couve-flor N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Berinjela, chuchu, pepino, abobrinha N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Beterraba N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

FRUTAS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Frutas em geral N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Laranja, mexerica N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Abacaxi N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Banana N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Maçã, pêra N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Mamão, manga N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Abacate N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

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MOLHOS E TEMPEROS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Azeite para tempero de salada N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Óleo para tempero de salada N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Maionese ( )pura ( )salada de maionese N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Molhos prontos para tempero de salada N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Sal para tempero de salada N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

BEBIDAS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Suco concentrado (tipo Maguary®) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

( ) com açúcar ( ) sem açúcar

( ) com adoçante ( ) não sei

Suco natural N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

( ) com açúcar ( ) sem açúcar/puro

( ) com adoçante ( ) não sei

Suco industrializado em pó (tipo Tang®) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

( ) normal ( ) light

Suco industrializado pronto para servir (tipo Del Valle®) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

( )normal ( ) light

Café ( )com açúcar ( )sem açúcar ( )com adoçante N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Chá ( )com açucar ( )sem açúcar ( )com adoçante N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Refrigerante ( )normal/comum ( )diet/light/zero N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Cerveja N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Vinho N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Caipirinha, destilados N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

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LANCHES E SNACKS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Lanche tipo hot dog, hamburguer e lanche natural N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Lanche de fast food (tipo McDonalds®) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Salgadinho de pacote (tipo batata Ruffles®) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Pipoca (doce e/ou salgada) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Amendoim, castanhas, nozes N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

DOCES E SOBREMESAS QUANTAS VEZES VOCÊ COME FREQUÊNCIA

Chocolate, bombom, brigadeiro N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Balas, chicletes N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Chantilly, creme de leite N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Doces de confeitaria (tortas, pudins, mousses, bolo recheado e/ou com cobertura)

N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Doces dietéticos (gelatinas, pudins, bolos, mousses) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Sorvete N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

Achocolatado em pó (tipo Nescau®, Toddy®) N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 D S M A

5.Por favor, liste qualquer outro alimento ou preparação importante que o(a) Sr(a) costuma

comer ou beber pelo menos UMA VEZ POR SEMANA que não foram citados aqui (por

exemplo: leite de coco, outros tipos de carne, receitas caseiras, gelatinas e outros doces, etc.)

ALIMENTO FREQUENCIA POR SEMANA

Quando o(a) Sr(a) come carne bovina ou suína, o(a) Sr(a) costuma comer a gordura visível?

1-Nunca ou raramente 2-Algumas vezes 3-Sempre 9- NR / NS

Quando o(a) Sr(a) come frango ou peru, o(a) Sr(a) costuma comer a pele?

1-Nunca ou raramente 2-Algumas vezes 3-Sempre 9- NR / NS

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Apêndice 7. Categorização das variáveis de estudo

I. VARIÁVEIS DE IDENTIFICAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO (números ordenados durante coleta) (id)

2. GÊNERO (gênero)

1 = feminino

2 = masculino

3. CENTRO INTEGRADO DE SAÚDE E EDUCAÇÃO DA TERCEIRA IDADE (cise_ubs)

1 = João Castaldelli

2 = João Nicolau Braido

3 = Moacyr Rodrigues

4 = Unidade Básica de Saúde Bairro Olímpico

5 = Unidade Básica de Saúde Bairro Prosperidade

6 = Unidade Básica de Saúde Bairro Santa Paula

II. CARACTERÍSTICAS GERAIS

1. Local de Nascimento (local_nasc)

1 = São Caetano do Sul

2 = outro município

9 = não sabe/não relata

2. IDADE: anos completos na data da entrevista (idade)

3. IDADE (categorias)

1 = 60 a 69 anos

2 = 70 a 79 anos

3 = 80 a 89 anos

4 = 90 anos ou mais

4. Atendimento nutricional (atend_nutr)

0 = não

1 = sim

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III. COMPOSIÇÃO FAMILIAR

1. Estado Civil (est_civil)

1 = Casado(a)

2 = Solteiro (a)

4 = Separado (a) ou divorciado (a)

4 = Viúvo (a)

9 = Não sabe/Não relata

2. Vive com (mora)

2 = Sozinho(a)

2 = Acompanhado(a)

9 = Não sabe/Não relata

5 ESCOLARIDADE

1. Escolaridade (escolar)

1 = Analfabeto

2 = Alfabetizado

3 = Primário completo

4 = Primário incompleto

5 = Ginásio completo

6 = Ginásio incompleto

7 = Colegial completo

8= Colegial incompleto

9= Curso técnico completo

10= Curso técnico incompleto

11= Curso superior completo

12= Curso superior incompleto

13= outros

8 CENTRO INTEGRADO DE SAÚDE E EDUCAÇÃO DA TERCEIRA IDADE

1. Transporte (transp)

1 = Ônibus

2 = Carro

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3 = Caminhada

9 = não se aplica

10 FONTE DE RENDA

1. Renda do idoso (renda_idoso) = valor total em reais do idoso

2. Renda total (renda_total) = soma do valor da renda total do idoso com a renda da família

3. Renda per capita (renda_pc) = valor total em reais dividido pelo número de pessoas do

domicílio

4. Atividade remunerada (ativ_remun)

1 = sim, em atividade

2 = não, mas afastado

3 = sim, e também aposentado (a)

4 = não, aposentado (a)

5 = não, desempregado (a)

6 = não, dona de casa

7 = não, pensionista

9 = não sabe/não relata

5. Renda Familiar (renda_fam)

1 = < 1 salário mínimo

2 = 1 a 2 salários mínimos

3 = 2 a 3 salários mínimos

4 = 3 a 4 salários mínimos

5 = 4 a 5 salários mínimos

6 = > 5 salários mínimos

11 = não sabe/não relata

12 DOENÇAS CRÔNICAS

1. Hipertensão Arterial (has)

0 = não

1 = sim

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2. Diabetes Mellitus (dm)

0 = não

1 = sim

3. Dislipidemia (dlp)

0 = não

1 = sim

4. Acidente Vascular Cerebral (avc)

0 = não

1 = sim

5. Doença Cardíaca (dcv)

0 = não

1 = sim

6. Doença Pulmonar (dp)

0 = não

1 = sim

7. Câncer (ca)

0 = não

1 = sim

8. Osteoporose (osteop)

0 = não

1 = sim

9. Doença de coluna/costas (coluna)

0 = não

1 = sim

10. Artrite/reumatismo/artrose (artrite)

0 = não

1 = sim

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11. Alergia (alerg)

0 = não

1 = sim

12. Rinite/sinusite (rinite)

0 = não

1 = sim

13. Depressão/ansiedade/problemas emocionais (depressao)

0 = não

1 = sim

14. Enxaqueca/dores de cabeça (enxaq)

0 =não

1= sim

15. Terapia de Reposição Hormonal (trh)

0 = não

1 = sim

16. Outras doenças (outras_dcs)

0 = não

1 = sim

13 TABAGISMO (tabag)

0= não

1= sim

14 ATIVIDADE FÍSICA (af)

0= não pratica

1= pratica

2= acamado

15 CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE

1. Dentição (csg_dent)

1 = própria

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2 = prótese dentária

9 = não sabe/não relata

2. Dificuldade para mastigar (csg_mastig)

0 = não

1 = sim

3. Tosse nas refeições (csg_tos)

0 = não

1 = sim

4. Engasga nas refeições (csg_engas)

0 = não

1 = sim

5. Dificuldade para engolir (csg_engol)

0 = não

1 = sim

6. Azia ( csg_azia)

0 = não

1 = sim

7. Dor de estômago (csg_estomag)

0 = não

1 = sim

8. Uso de laxante (csg_lax)

0 = não

1 = sim

9. Hábito intestinal/ frequência (hi_freq)

1 = < 3

2 = 3 a 5

3 = > 5

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10. Hábito intestinal/consistência (hi_consist)

1 = normal

2 = pastosa

3 = endurecida

4 = líquida

11. Hábito intestinal/ esforço (hi_esforco)

1 = sem esforço

1 = com esforço

16 VARIÁVEIS ANTROPOMÉTRICAS

1. PESO ATUAL (kg) (peso)

2. ESTATURA (m) (estatura)

3. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (cm) (cabd)

4. CIRCUNFERÊNCIA DE BRAÇO (cm) (cb_1; cb_2; cb_3; cb_m)

5. DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (mm) (dct_1; dct_2; dct_3; dct_m)

6. CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (cm) (cp_1; cp_2; cp_3; cp_m)

7. FORÇA DE PRENSÃO PALMAR (kg/f) (fpp_1; fpp_2; fpp_3; fpp_m)

8. SARCOPENIA (sarc)

0 = não

1 = sim

17 QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR

1. Mudança de hábitos alimentares (hab_alim)

0 = não

1 = sim

2. Suplemento Nutricional (sn)

0= não

1= sim

2= não sabe / não relata

0 Número de vezes que o alimento era consumido (alimento_vezes)

0= nunca

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1 = uma

2= duas

3= três

4= quatro

5= cinco

6= seis

7= sete

8= oito

9= nove

10= dez

1 Frequência com que o alimento era consumido (alimento_freq)

0= nunca

1= diária

7= semanal

30= mensal

365= anual

2 Leite (leite_tipo)

1 = desnatado com açúcar

2 = desnatado sem açúcar

3 = semidesnatado com açúcar

4 = semidesnatado sem açúcar

5 = integral com açúcar

6 = integral sem açúcar

3 Iogurte (iorgurte_tipo)

1 = desnatado

2 = semidesnatado

3 = integral

4 Hambúrguer (hamburguer_tipo)

1 = caseiro

2 = industrializado

5 Almôndega (almondega_tipo)

1 = caseiro

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2 = industrializado

6 Ovo (ovo_tipo)

1 = cozido

2 = frito

3 = omelete/mexido

7 Maionese (maionese_tipo)

1= pura

2= salada de maionese

8 Suco concentrado (suco_conc)

1= com açúcar

2= com adoçante

3= sem açúcar

4= não sei

9 Suco natural (suco_nat)

1= com açúcar

2= com adoçante

3= sem açúcar

4= não sei

10 Suco industrializado em pó (suco_po)

1= normal

2= light

11 Suco industrializado pronto pra servir (suco_ind)

1= normal

2= light

12 Café (café_tipo)

1= com açúcar

2= com adoçante

3= sem açúcar

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13 Chá (cha_tipo)

1= com açúcar

2= com adoçante

3= sem açúcar

14 Refrigerante (refri)

1= normal

2= diet/light/zero

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ANEXOS

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Anexo 1. Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa da Fundação Municipal de Saúde de

São Caetano do Sul

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Anexo 2. Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu.

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Anexo 3. Carta de anuência da Prefeitura de São Caetano do Sul .