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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES URI – SÃO LUIZ GONZAGA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL MADALENA RIBEIRO BREMM A IMPORTÂNCIA DO ADMINISTRADOR NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E MICROEMPRESAS

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕESURI – SÃO LUIZ GONZAGA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL

MADALENA RIBEIRO BREMM

A IMPORTÂNCIA DO ADMINISTRADORNAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E MICROEMPRESAS

São Luiz Gonzaga

2009

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MADALENA RIBEIRO BREMM

A IMPORTÂNCIA DO ADMINISTRADORNAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E NAS MICROEMPRESAS

Monografia do Curso Pós - Graduação em Gestão Empresarial do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI - São Luiz Gonzaga- como requisito parcial para obtenção do título de especialista.

Orientador: Prof. Ms. Luís Fernando Peixoto Wesz

São Luiz Gonzaga

2009

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MADALENA RIBEIRO BREMM

A IMPORTÂNCIA DO ADMINISTRADOR NAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

E MICROEMPRESAS

Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Gestão Empresarial, na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – São Luiz Gonzaga, como requisito para obtenção do título de Especialista, com nota final igual a...., conferida pela Banca Examinada formada pelos professores.

São Luiz Gonzaga, 20 de março de 2009

Monografia apresentada à Comissão Examinadora:

__________________________________________Prof . Ms. Luís Fernando Peixoto Wesz

__________________________________________Prof . Ms. Cirino Calistrano Rebello

__________________________________________Prof . Ms. Nery Alberto Dominguez Franco

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REITORIA

Reitor: Profº. Bruno Ademar Mentges

Pró-Reitor de Ensino: Profª. Helena Confortin

Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Gradução: Sandro Rogério Vargas Ustra

Pró-Reitor de Administração: Clovis Quadros Hempel.

Campus de São Luiz Gonzaga

Diretora Geral: Profª. Sônia Regina Bressan Vieira

Chefe de Departamento de Ciências Sociais Aplicadas: Profº. Lauro Paulo Mazzutti

Coordenador do Curso de Pós-Graduação Gestão Empresarial: Profº. Júlio Vieira Marques

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DEDICATÓRIA

A Deus: por me oportunizar a mais essa etapa da vida.

A minha mãe Neli: que esteve sempre presente, nos momentos mais difíceis e ocasiões alegres amenizando as dificuldades.

A o meu pai Plácido: que sempre apoiou as minhas ídas para a faculdade.

A meus avós, em especial vó Almerinda: Obrigado por ter acreditado no meu ideal, no meu sonho, na minha utopia e acreditar que chegaria a ser mais do que sonhei.

Aos Amigos: em especial a Cleine Santolin, que mesmo na recente amizade entre nós se disponibilizou e com sua total confiança emprestou-me livros os quais me deram grande auxílio para desenvolver este trabalho.

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AGRADECIMENTOS

Aos Mestres: que muitas vezes serviram de farol no meu caminho e dos demais colegas, transmitindo para nós seus conhecimentos estes fundamentais à nosso curso trazendo o devido esclarecimento além de sua amizade a qual foi a âncora para podermos seguir em frente com a monografia.Ao professor Luís Fernando Wesz: que aceitou topar o desafio de orientar-me direcinando-me no caminho sensato, a sua contribuição foi fundamental para obter a titulação de especialista em Gestão Empresarial. Meu muito obrigado.Aos empresários: pela sua disponibilidade em responder os questionários, pois foi um fator muito importante para realizar os estudos.A universidade em receber auxílio em momentos aflitivos. Espera-se contribuir à comunidade acadêmica este trabalho sirva de apoio a outros que surgirão. Obrigada por esta oportunidade.

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“As idéias que defendo não são minhas, eu as tomei emprestadas de gênios como Chiavenato, Maximiano, Porter entre outros e se você não gostar das idéias deles, quais seriam as idéias que você usaria?”

“Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde partiu”.

“Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se for dado um ambiente adequado, eles o farão”.

Frases retiradas e adequadas do livro: O Monge e o Executivo

Não se medeO valor de um homemPelas suas roupas, ouPelos bens que possui.O verdadeiro valor do homemÉ o seu caráter, suas idéias e aNobreza de seus ideais.

Charles Chaplim

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RESUMO

O município de São Luiz Gonzaga apresenta um potencial de empreendimentos devido ao grande número de empresas instaladas que atendem a clientela do município e da região. Esta região está baseada no setor primário. É uma região agrícola e agropastoril, que viabiliza a economia do município, e também é uma cidade estratégica, há fluxo de pessoas decorrentes de outras localidades que se abastecem com produtos produzidos ou não, nesta localidade, surgindo a empregabilidade e geração de renda facilitando e incentivando as pessoas a empreenderem como meio de sustentabilidade. A Administração é o processo de trabalhar com as pessoas e recursos para realizar objetivos organizacionais com eficiência e eficácia (Bateman e Snell, 1998). No presente trabalho aprecia-se a temas relacionados à administração, as habilidades do administrador sua liderança e responsabilidades, os ganhos que a empresa obterá em investir nesse profissional. Também se refere à ética, profissional do administrador e empresarial dentro da gestão onde visa à integridade, a autoridade e o grau de confiança do empresário no executivo, seja ele experiente ou não. Tratando-se também da importância da excelência em gestão seguido da valorização dos conhecimentos adquiridos na universidade em prol de forças estratégicas para que a empresa pertença à liderança de mercado dando importância à capacitação e a profissionalização em vários aspectos e a missão que estão ausentes em algumas empresas. Este trabalho foi focado no comércio lojista do centro da cidade, sem discriminação do ramo de negócio, mais especificamente, nas empresas de pequeno porte e microempresas, referindo-se a importância do profissional administrador, e a visão que o empresário tem do papel do administrador na sua organização onde a conclusão está estruturada com uma contextualização voltada a o conceito que o empresário tem sobre o administrador e a tomada de decisão em sua empresa, definindo objetivos e justificativas seguido de referencial teórico com conceitos que deram total suporte ao desenvolvimento do trabalho e para a interpretação da análise, por fim o desenvolvimento dos objetivos com proposta de alternativas de mudança do pensar dos empresários com relação ao conhecimento formal para um melhor progresso das organizações finalizando com a conclusão.

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ABSTRACT

The city of São Luiz Gonzaga presents a potential of enterprises due to the large number of companies installed that attend to the customer of the city and the region. This agricultural region and “agropastoril”, that enables the economy of the city, and also is a strategic city, there are flow of people from other localities that supply themselves with products produced or not in this locality, emerging employability and generation of income facilitating and encouraging people to undertake as a means of sustainability.

The administration is the process of work with people and resources to perform objectives with efficiency and effectiveness (Bateman e Snell, 1998).

The present work appreciates it to themes related to the administration, the administrator abilities, its leadership skills and responsibilities, the gains that the company will have investing in this professional. It also refers to the professional ethic of the administrator and business in management where aims the integrity, the authority and the degree of confidence of the entrepreneur in the executive, whether experienced or not. Also treating about the importance of the excellence in management followed by the valorization of the knowledge acquired in the university in support of strategic forces to the company belongs to the leadership of the market by giving importance to training and professionalism in various aspects and tasks that are absent in some companies.

This work was focused in the merchant trade of downtown, without any discrimination of the business branch, especially, in the small companies, referring to the importance of the professional administrator, and the vision that the businessman have of the role of the administrator in the organization where the conclusion is structured with a contextualization dedicated to the concept that the entrepreneur have about the manager and decision-making in his business, setting goals and justifications followed by theoretical referential with concept which gave full support to the development of goals with proposed of alternatives for changing the thinking of entrepreneurs related with the knowledge formal progress to better organizations ending with the conclusion.

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LISTA DE GRÁFICOS

Figura 1: Anos de Atuação ..............................................................................................Figura 2: Idade do Empresário ....................................................................................Figura 3: Ramo de Atividade da Empresa ...................................................................Figura 4: Realização do Controle da Empresa .............................................................Figura 5: Situação Jurídica da Empresa ......................................................................Figura 6: Gráfico 1:Grau de Instrução do Empresário.................................................

Gráfico 2: Grau de Instrução do Funcionário ...............................................Figura 7: Grau de Importância da qualificação profissional na empresa ........................Figura 8: Contratação de funcionários realizada ou não ..............................................Figura 9: Ajuda de custo na profissionalização aos funcionários ..................................Figura 10: Treinamento adquirido pelo empresário área de gestão ...............................Figura 11: Grau de confiança do empresário e do administrador....................................Figura 12: Aspectos mais importantes em um administrador: ......................................

Gráfico 1: Líder capaz de resolver problemas financeiros ..........................Gráfico 2: Um líder capaz de resolver problemas financeiros ....................Gráfico 3: Capacidade de atuar como atoridade na empresa .......................Gráfico 4: Capacidade de liderar pessoas ..................................................Gráfico 5: Capacidade de dar de si para ajudar a empresa a obter sucesso

Figura 13: atitudes mais importantes para que o administrador possa atingir o sucesso dos negócios .................................................................................................................Figura 14: Conceito referente ao profissional administrador: .........................................

Gráfico (Letra A): Conheço suficientemente meu negócio ..........................Gráfico (letra B): O conhecimento adquirido, na graduação, não é

confiável, pois teoria e prática são bem diferentes .......Gráfico (letra C): O conhecimento que adquiriu durante o curso lhe

capacita a atuar como autoridade em qualquer organização, mesmo assim TEMO pela decisão que tomará..........................................................................

Gráfico (letra D): Seus conhecimentos teóricos serão bem-vindos, unindo-os com as minhas experiências, mesmo que a decisão deva ser minha ..............................................................

Gráfico (letra E): A sua atuação em minha empresa é de fundamental importância ..................................................................

Gráfico (letra F): O administrador já é contratado por estar apto a realizar bons negócios................................................................

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SUMÁRIO

CAPITULO 1............................................................................................................................121.1 TEMA.............................................................................................................................121.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA.......................................................................................121.3 REVISÃO DA LITERATURA....................................................................................121.3.1 Quanto ao papel da administração...........................................................................131.3.2 Administrador Multifuncional..................................................................................141.3.3 Os benefícios ao investir no profissional em administração...................................141.3.4 À gestão.......................................................................................................................151.3.5 Da gestão empresarial................................................................................................151.3.6 Quanto a liderança no mercado................................................................................161.3.7 O treinamento.............................................................................................................161.3.8 A qualificação.............................................................................................................171.3.9 A estrutura organizacional........................................................................................171.3.10 Componentes da estrutura organizacional............................................................181.3.11 Ética...........................................................................................................................181.3.12 Quanto a autoridade................................................................................................191.3.13 O Líder......................................................................................................................201.3.14 À empresa de pequeno porte e microempresa.......................................................201.3.15 Quanto à missão.......................................................................................................211.4 JUSTIFICATIVA..........................................................................................................221.5 PROBLEMA..................................................................................................................231.6 OBJETIVOS..................................................................................................................231.6.1 Objetivo geral.............................................................................................................231.6.2 Objetivos específicos..................................................................................................231.7 METODOLOGIA.........................................................................................................231.7.1 Quanto à definição de área ou população-alvo.......................................................241.7.2 Quanto à coleta de dados...........................................................................................25

CAPITULO 2..........................................................................................................................262.1 TABULAÇÃO...............................................................................................................262.2.1 Ano de Atuação da Empresa.....................................................................................262.2.2 Idade do Empresário..................................................................................................272.2.3 Ramo de Atividade da Empresa...............................................................................282.2.4 Realização do Controle da Empresa........................................................................302.2.5 Situação Jurídica da Empresa..................................................................................312.2.6 Grau de Instrução do Empresário e do Funcionário..............................................332.2.7 Grau de Importância da Qualificação Profissional na Empresa...........................34

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2.2.8 A Contratação dos Funcionários é Feita Mediante Avaliação da Qualificação Profissional...........................................................................................................................352.2.9 Ajuda de Custo na Profissionalização aos Funcionários........................................362.2.10 O Empresário possui algum tipo de treinamento em gestão................................372.2.11 Grau de confiança do empresário no profissional administrador na sua empresa................................................................................................................................382.2.12 Aspectos mais importantes em um administrador em ordem de importância...392.2.13 Três atitudes mais importantes para que o administrador possa atingir o sucesso dos negócios em sua empresa................................................................................462.2.14 Conceito referente ao profissional administrador................................................472.3 ANÁLISE.......................................................................................................................542.3.1 Identificar junto às empresas o número de Administradores atuantes................552.3.2 Quanto a visão dos empresários sobre o profissional de Administração.............572.3.3 Evidenciar a autoridade que o administrador tem para as tomadas de decisões que afetam os resultados da organização..........................................................................59

CONCLUSÃO.........................................................................................................................62

REFERÊNCIAS........................................................................................................................64

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CAPITULO 1

1.1 TEMA

A importância do administrador nas empresas de Pequeno Porte e Microempresa.

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

A importância da profissionalização da gestão nas empresas de pequeno porte e nas

microempresas de São Luiz Gonzaga.

1.3 REVISÃO DA LITERATURA

Entende-se que a administração é importante para a empresa, pois com a mesma se

trabalha todos os processos que são: planejamento, controle, organização e direção, passando

por análises para melhor conduzir os negócios com olhar crítico do profissional dessa área

conforme a realidade da organização e do mercado atual.

Para Chiavenato (1993),

a organização e administração devem ser estudadas e tratadas cientificamente e não empiricamente, que constitua uma combinação dos seguintes ingredientes: ciência, harmonia, cooperação, rendimento máximo, desenvolvimento de cada homem para alcançar eficiência e prosperidade.

Administrar requer ciência, ou seja, possuir funções das quais devem ser

adequadamente implantadas e executadas para o alcance dos objetivos, com definição de

estratégias que envolvam a organização num todo (gestores, funcionários, etc), com atitudes

de responsabilidade, pré-estabelecendo suas metas para um melhor controle em favor de seu

desenvolvimento, estrutural e financeiro.

Conforme Bateman e Snell (1998), o processo de administração adequadamente

executado envolve ampla variedade de atividades que incluem planejar, organizar, liderar e

controlar.

Para este autor, planejar é especificar os objetivos a serem atingidos e decidir

antecipadamente as ações apropriadas que devem ser executadas para atingir esses objetivos.

As atividades de planejamento incluem a analise da situação atual, a antecipação do futuro, a

determinação de objetivos, a decisão sobre em que tipos de atividades a organização deverá

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engajar, a escolha de estratégias corporativas e de negócios, e a determinação dos recursos

necessários para atingir as metas da organização.

Organizar é reunir e coordenar os recursos humanos financeiros, físicos, de

informação e outros necessários ao atingimento dos objetivos. As atividades incluem atrair

pessoas para organização, especificar responsabilidades por tarefas, agrupar tarefas em

unidades de trabalho, ordenar e alocar recursos e criar condições tais que as pessoas e as

coisas trabalhem juntas para alcançar o máximo sucesso.

Liderar é estimular as pessoas a serem grandes executores. É dirigir motivar e

comunicar-se com os funcionários, individualmente ou em grupos. Liderar envolve o contato

diário e próximo com as pessoas, ajudando a guiá-las e a inspirá-las em direção ao

atingimento dos objetivos de equipe e organizacionais. Liderar ocorre em equipes,

departamentos, divisões e no topo da totalidade das organizações.

Controlar assegura que os objetivos sejam atingidos.

“O administrador é toda pessoa da organização que é capaz, através da sua ação, de

afetar significativamente os resultados de uma área de responsabilidade e assegurar sua

contribuição Apara a consecução das finalidades empresariais” (ARANTES, 1998).

Conforme citação acima o administrador tem a autoridade para tomar decisões e criar

ações corretas com objetivos à lucratividade e desenvolvimento da organização, pois seu

trabalho é de natureza intelectual, o qual contribui significativamente buscando novos

caminhos com intuito de inovar e mudar, assumindo riscos com responsabilidade no mercado.

Dá a entender, o raciocínio dos autores que, o administrador, uma vez exercendo esse

cargo, pode e é capaz de tomar decisões devido ao conhecimento administrativo que possui,

sem intermediários de outrem, pois cabe a ele em assumir os riscos na tomada de decisões da

empresa.

Entende-se que o administrador possui pleno poder em organizar, planejar, controlar

e dirigir os negócios da empresa, pois tem conhecimento de suas atribuições no contexto

empresarial, conforme afirma o autor, a seguir.

1.3.1 Quanto ao papel da administração

Para Hersey e Blanchard (1982), para gerir eficazmente uma organização são

necessárias quatro funções: produzir, implementar, inovar e integrar [...] o gerente, no papel

de produto, deve alcançar resultados iguais ou melhores que os da concorrência.

O papel de toda administração, é realizar uma gestão voltada a qualidade e eficácia,

implementando novas diretrizes, fortalecer a produção de trabalho através da integração de

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grupos e também voltada a capacidade inovadora. Este fator deverá ser levado em conta por

toda cúpula administrativa inclusive ela mesma interagir-se com as circunstâncias.

1.3.2 Administrador Multifuncional

Percebe-se que nas empresas de pequeno porte e nas microempresas, onde se adota o

profissional de administração, este deve ter conhecimento e exercer todas as áreas (RH,

Financeiro, Marketing, etc), pois esse tipo de empresa não possui muitos recursos financeiros

que possa contratar um profissional de cada área aja visto que, não é necessário devido as

atividades serem simples pois,geralmente não há divisão de setores. Portanto, entende-se

inicialmente, que é importante esse modelo de administrador para a realidade das empresas

local.

“Administradores completos, são pessoas de negócios completas; tem o

conhecimento de todas as funções de negócios, são responsáveis pelos resultados e focalizam

servir os consumidores tanto dentro como fora de suas empresas” (BATEMAN e SNELL,

1998).

A idéia dos autores é que o administrador completo, ou seja, multifuncional é aquele

que põe “a mão na massa” junto com os demais colaboradores, característica comum

encontrada nas empresas pequeno porte e nas microempresas e os mesmos possuem

habilidades estratégicas as quais as transformam em objetivos, adequando-os conforme as

exigências do mercado onde estão inseridas.

1.3.3 Os benefícios ao investir no profissional em administração

O investimento no profissional administrador, em primeiro momento, pode trazer

resultados positivos a empresa, das quais terá o seu empreendimento sob controle das

intempéries do mercado, onde também estará inserido e se manterá informado sobre as

variações do mercado, em que atua.

Maximiano diz que (1997), para o sucesso das organizações e a necessidade de

formar gerentes competentes estão na raiz do estudo da administração e do desenvolvimento

da teoria geral da administração.

Significa que o profissional em administração está preparado, conforme o autor, para

solucionar problemas simples aos mais complexos devido ao seu grau de estudo o que lhe

qualifica a ser autoridade nesse assunto, para muitas empresas, pesquisadas, tem em sua

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resposta que, confiam mas desconfiando, isto é, aceitam o auxílio deste profissional, mas a

decisão final é do proprietário.

Segundo Oliveira (2001), as empresas passam por vários momentos de crise ao longo de sua existência, sendo que as causa podem ser tanto externas (ambientais) bem como internas. Nesses momentos de crise o executivo pode:

Na área operacional, promover o estudo, racionalização e controle dos produtos e qualidade e eliminação de perdas; na área mercadológica: estudo e a identificação, desenvolvimento de novos mercados, acompanhamento das atividades dos principais concorrentes; estudo de custos, controle e análise do mercado e cliente; na financeira [...] controle de capital de giro e do fluxo de caixa e na área administrativa: otimização de custos, computadorizados e sistemas de informação gerencial.

Portanto, a atuação do administrador, seguindo o enfoque abordado pelos autores,

nas citações acima, deve ser visualizado como principal e necessário para a organização, pois

têm em mente a produtividade, qualidade e relacionamento profissional entre os envolvidos

na empresa em que atuam independente do tamanho da empresa. Conforme os resultados, o

administrador é de muita importância para a empresa, mesmo assim, “elas” em sua maioria

não adotam esse tipo de profissional.

1.3.4 À gestão

Como se sabe, faz parte de toda organização, pois é nela que se é direcionada os

negócios da empresa. E segundo, o autor, gestão:

“Constitui-se num efetivo instrumento de suporte à ação da administração, uma

“ferramenta” extremamente útil e contribui para eficiência e eficácia” (ARANTES, 1998).

Conforme a citação mencionada, entende-se que a gestão nas empresas é de

fundamental importância para o aprimoramento do desempenho das mesmas, que estabeleçam

definições mais específicas de execução de qualquer plano e de controle permanente e o

proprietário (não graduado), deve procurar adquirir treinamento e qualificação, nesta área para

obter melhores resultados nos seus negócios e contar com ajuda permanente de um

profissional em administração.

1.3.5 Da gestão empresarial

Ocorre através da interação do gestor no mercado em que atua com a competência

que lhe é atribuída, isto é, necessita conhecer bem sua clientela, seus desejos, seus costumes,

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etc, para oferecer a eles produtos que lhe interessam bem como adquirir fornecedores certos e

como trabalhar com seus estoques.

Para Arantes (1998), deve ser adequado às peculiaridades técnicas e culturais de cada

situação, específicas e particulares de cada empresa.

Conforme o autor, todo gestor deve estar preocupado com a realidade e adaptá–la a

essa situação no mercado em busca de uma melhor situação econômica implantando uma

estratégia competitiva dentro de sua realidade financeira e sua cultura organizacional entre

outros e com isso se acredita que é válido para todos os portes de empresas.

1.3.6 Quanto a liderança no mercado

Todas as empresas, seus gestores, desejam um dia que as mesmas liderem no

mercado competitivo, com um olhar voltado a empresas que atualmente lideram esse ranking.

Conforme Porter (1989), a qualidade mais importante de um bom líder, no ponto de

vista de um seguidor é que ele tenha metas e uma estratégia que forneçam uma proteção sob a

qual possa viver com lucros.

Sabe-se que empresas de pequeno e médio porte sua dificuldades são bem maiores,

devido a poucos recursos que possui. Uma empresa, seguindo o raciocínio do autor, cria

estratégias e investe em tecnologias. Para as pequenas empresas este valor é elevado e mesmo

estando bem estruturadas as mesmas requerem metas definidas e de planejamentos bem

pensados, analisados por alguém que entenda de mercado (negócios). Exemplo, que explore

as vantagens de custos, isto é, insiram no mercado produtos compatíveis aos seus

concorrentes e faça com que seja valorizada (empresa) pelos seus consumidores, no

diferencial de seus produtos e serviços.

1.3.7 O treinamento

“Tem a função de orientar para enfrentar os problemas pequenos” (BENNIS, 1996).

É importante, pois oportuniza os colaboradores da empresa a resolver e se ajustar em

suas atividades, na organização.

Para Bateman e Snell (1998), treinamento geralmente se refere a treinar empregados

de níveis inferiores ao desempenho de suas funções atuais [...].

As empresas no geral teriam de ter como hábito promover aos seus funcionários

treinamento nas determinadas atividades que eles atuam para facilitar e agilizar a sua

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produtividade, no caso do comércio lojista, em suas vendas e serviços que prestam a

comunidade consumidora de seus produtos.

1.3.8 A qualificação

Abordada por alguns autores como “desenvolvimento”, é um treinamento mais

aprofundado, importante para os gestores de empresas, que com isso obtém novos métodos

para ser acrescido na absorção do mercado. Bateman e Snell (1998), dizem que, “O

desenvolvimento envolve ensinar gerentes e empregados profissionais as habilidades amplas e

necessárias a suas funções atuais e futuras”.

1.3.9 A estrutura organizacional

A organização é um desenho organizacional, que pode ser compreendido e interagido

pelas pessoas que ali se encontram em ambiente empresarial respeitando a cultura

organizacional. Desse modo percebe-se que as empresas de pequeno porte devem preocupar-

se com a estruturação, onde fica definido o papel de cada indivíduo.

Conforme Srour (2005), diz que as organizações podem ser definidas como

coletividades especializadas na produção de certo bem ou serviço. Elas combinam agentes

sociais de forma a economizar esforços e tornar seu uso eficiente.

Salienta-se que, para criar uma empresa precisa inicialmente ter uma idéia (o que,

para que e pra quem) em nome da coletividade (cúpula administrativa, funcionários,

fornecedores e clientes finais) e que tenha vida própria com ações e decisões.

Para Oliveira (1998), estrutura organizacional é o conjunto ordenado de

responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma

empresa.

Significa que cada empresa, independentemente se é iniciante ou já está a mais

tempo no mercado, deverá ter seu desenho organizacional definido para que cada indivíduo

envolvido saiba suas funções e suas contribuições à própria. Ela deve possuir relações

estruturais e de consumo (material: equipamentos e instalações) adequados ao tipo de

produtos ou de serviços que está oferecendo ao consumidor.

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1.3.10 Componentes da estrutura organizacional

Sabe-se que para conquistar a confiança, respeito e a fidelidade dos stakeholders

(clientes internos a clientes finais), a empresa deve ter como principal pilar o da

responsabilidade, a qual é um dos componentes a estruturação organizacional.

Para Ashley (2005):

Ser socialmente responsável implica, para a empresa, valorizar seus empregados, respeitar os direitos dos acionistas, manter relações de boa conduta com seus clientes e fornecedores, apoiar programas de prevenção ambiental, atender à legislação pertinente à sua atividade, recolher impostos, apoiar ou manter ações que visem diminuir ou eliminar problemas sociais nas áreas de saúde e educação e fornecer informações sobre sua atividade. Em resumo, a empresa deve ter os conceitos de ética e transparência como os princípios básicos de sua conduta.

No que diz respeito ao sistema de responsabilidade:

Jucius e Schelender (apud OLIVEIRA, 1998), “responsabilidade refere-se à

obrigação que uma pessoa tem de fazer alguma coisa para outrem (1972)”.

Portanto, um tomador de decisão terá de ser alguém responsável que se coloque a

serviço da empresa e trabalhe como “servidor” e resolva problemas do mais simples ao mais

complexo, em busca de melhores resultados que sejam de interesse dos demais envolvidos...

para que isso ocorra, o proprietário do estabelecimento comercial, terá que ter clareza do

propósito da responsabilidade que o seu empreendimento tem perante seus empregados e a

sociedade em que está inserida.

Segue Oliveira dizendo (1998), que: “os aspectos básicos do sistema de

responsabilidade são: departamentalização, linha de assessoria e atribuições das unidades

organizacionais”.

Conforme raciocínio de Oliveira, para administrar uma empresa, seja de qualquer

porte, o gestor, terá de ter uma de suas preocupações, em organizar, criar métodos para uma

melhor assessoria na organização que seja adequada, ao tamanho dela e, aos períodos: curto,

médio e longo prazo todos formalizados, para que a empresa, no decorrer de suas atividades

não perca o foco de sua principal meta.

1.3.11 Ética

Entende-se que é um sistema de regras as quais, governam a ordenação de valores

em nossas vidas, sejam, na vida profissional, como na vida pessoal, as quais são muito

importantes para termos: um bom convívio social.

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Para Bateman e Snell (1998), objetivo da ética é identificar tanto as regras que deveriam governar o comportamento das pessoas quanto os “bens” que vale a pena buscar [...] e, valores, para os autores, são princípio de conduta como proteção, honestidade, responsabilidade, manutenção, de promessas, busca da excelência, lealdade, justiça, integridade, respeito pelos outros e cidadania responsável.

Entende-se que, de alguma forma, terá de ser mesclado o sistema ético pessoal com

os valores e critérios de desempenho nas organizações, conforme o tipo de atividade, isto é,

utilizando–se da ética profissional com princípios que regem a conduta funcional da empresa,

a decisão tomada pelo gestor afetará as pessoas envolvidas diretamente com ela. Para isso,

deverá ser levado em consideração o contexto onde estão envolvidas e identificar valores

relevantes à situação e definir em sua empresa valores e regras para a decisão ética referindo-

se a cultura organizacional.

Portanto, o administrador, uma vez inserido na organização, agirá com certa

moralidade, isto é, irá seguir os padrões da empresa, guardando sigilo de informações

prescindíveis a mesma, respeitará a cultura organizacional entre outros.

1.3.12 Quanto a autoridade

Sabe-se que numa organização a autoridade que um líder tem, o mesmo utiliza para

influenciar seus subordinados, para o bom desempenho da mesma.

Para Dall (apud HARSEY e BLANCHARD, 1982), “poder é quando a pessoa A tem

sobre B na medida em que A pode conseguir com que B faça algo que de outra forma não

faria”.

Nota-se que um tomador de decisões é uma pessoa que tem grande capacidade de

influenciar seus subordinados e os demais, a exercer e a aceitar em colocar em prática seus

objetivos, da situação determinada, na empresa.

Segue dizendo, os autores, Harsey e Blanchard (1982), autoridade é um tipo particular de poder, que tem sua origem na posição ocupada pelo líder e é legitimado em virtude da função formal de um indivíduo numa organização social.

Seguindo o raciocínio dos autores que, o administrador ao ter uma função formalizada, exerce um importante papel de liderança, na equipe organizacional, pois, é um ser influente, isto é, tem o poder de negociar, levando sempre em consideração os interesses de onde atua.

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1.3.13 O Líder

Tem uma visão maior e força para persistir diante dos reveses e mesmo as derrotas,

isto é, só pode chegar algum lugar se souber a onde está indo e por que. O líder ama o que faz

e ama fazer, é íntegro, sincero, e maturo (BENNIS, 1996).

Seguindo o raciocínio do autor, o líder é inovador e sabe o que quer e tem um olhar

voltado para o horizonte, desafia e comanda seus atos e age certo. O administrador tem

intrínseco, em si, todas essas qualidades, a integridade e maturidade. Segue o autor, dizendo

que, “a integridade é a essência da confiança [...], é uma qualidade que precisa ser

conquistada”.

Nota-se que o líder, neste caso, o profissional administrador, precisa conquistar seu

espaço na empresa onde atua, mas para que isso ocorra, o contratante (empresário), deverá

proporcionar a atuação a este profissional.

Maturidade segue o mesmo autor (1996), é importante para o líder, porque liderar

não é simplesmente mostrar o caminho e dar ordens, todo líder deve ter passado pela

experiência de ser um seguidor, ou seja, ter aprendido a ser dedicado, obediente, e capaz de

trabalhar e aprender com outras pessoas.

Esse conceito recai na questão, seguindo esse raciocínio de que, por mais que um

administrador tenha experiência em sua área, sempre precisará passar por essas etapas para

obter a valorização profissional em seu trabalho.

1.3.14 À empresa de pequeno porte e microempresa

Existem várias definições, pois esse tipo de empresas tem se tornado cada vez mais

comum no país e que proporciona maior índice de empregos, responsável pelo aumento da

economia e da geração de renda da população, tendo uma significativa importância no país e

seus resultados não são diferentes no município estudado.

Conforme o executivo federal:

A Definição de Microempresa e de Empresa de Pequeno Porte:Art. 3o Para os efeitos desta Lei Complementar, no 128, de 19 de dezembro

de 2008. consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei n o

10.406, de 10 de janeiro de 2002, devidamente registrados no Registro de

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Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I – no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais);

II – no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos  mil reais).

Há uma grande dificuldade de se definir sua classificação de forma precisa.

Segundo Melchor (1999, artigo n° 37) também pode ser definida no aspecto quantitativo se aplicando dois critérios: pessoal empregado e nível de faturamento. Para os fins da classificação prevalecerá o nível de faturamento, o número de pessoas ocupadas será adotado como referência. Na indústria quantidade de pessoal nas microempresas equivale de 1 a 10 empregados com vendas anuais de US$ 1 a 400.000 e as empresas de pequeno porte o número de pessoal chega de 11 a 40 pessoas contratadas com valor de vendas entre US$ 400.001 a 3.500.000. No Comércio o número de pessoal nas microempresas está entre 1 a 5 funcionários com vendas anuais US$ 1 a 200.000 e a empresas de pequeno porte definem-se pelo número de empregados que está entre 6 a 30 com valor de US$ 200.001 a 1.500.000.

Isso mostra que a variações na definição dos portes de empresas é o que ocorre com

alei criada pelo Executivo a qual levou em consideração o limite da receita bruta nesse tipo de

empresa e que pode ser alterada a qualquer momento e a definição do autor citado acima tanto

a receita bruta bem como pelo número de pessoas.

Para Weil (1966), não existe uma definição única e oficial do que venha ser “pequena empresa”. E provavelmente nunca haverá. A conceituação de pequena empresa depende de diversas características, das quais, as mais empregadas têm sido, as seguintes: número de empregados capital da firma e faturamento. Qualquer pessoa pode dar-se ao prazer de criar uma definição nova e arbitrária.

1.3.15 Quanto à missão

Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define

pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e

tornar possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa de qualquer porte, devem criar sua

missão voltada para o cliente e adaptar-se ao mercado, mostrando suas aspirações, isto é,

devem definir metas.

Conforme Schell (1995), a missão deve oferecer um foco, definir uma direção

diferenciando-nos de nossos concorrentes e comunicar o nosso nicho.

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Entende-se que as empresas que, não levarem em consideração esses fatores, podem

prejudicar-se, isto é, perder o verdadeiro sentido do mercado em que atuam, as quais, com a

presença do profissional administrador facilmente serão percebidas e resolvidas os problemas

com mais eficiência. As empresas que adotam os serviços do profissional administrador estão

a caminho ou já alcançaram o ranking da liderança no mercado e as que resistem a novos

paradigmas, estes, essenciais no comércio, têm a tendência de não suportar a competitividade

devido à falta de conhecimento detalhado em algum fator administrativo.

1.4 JUSTIFICATIVA

Essa monografia, através da pesquisa, nasceu da curiosidade em saber como o

empresário de empresas, micro e pequeno porte (lojista) que tem seu empreendimento

localizado no centro da cidade de São Luiz Gonzaga- R/S administram-nas sem a presença de

um profissional qualificado e o conceito nas tomadas de decisões em relação à sua empresa.

Saber em que nível se encontra a sua confiança no administrador, acreditando-se que é de

suma importância para as empresas de qualquer porte ter esse profissional regendo-as.

Este estudo tem intenção de contribuir teoricamente na conscientização e na

valorização, isto é, da importância do administrador e sua atuação nas Empresas de Pequeno

Porte e nas microempresas, nas tomadas de decisões e na valorização da educação superior

em administração.

Este estudo da especialização apresentou à oportunidade de esclarecer a essência do

problema e a razão da sua existência que deu ensejo a partir das teorias estudadas no decorrer

do curso em Gestão Empresarial promovendo crescimento pessoal e profissional da aluna e

bacharela em administração.

O trabalho tornou-se viável devido à disponibilidade dos empresários convidados a

responder os questionários com exceção de alguns, o que de nada prejudicou a pesquisa, onde

demonstraram interesse e relataram as razões pela escolha das alternativas oferecendo uma

maior perceptividade para analisar e interpretar as respostas.

Para a universidade espera-se que esse material sirva como fonte de informação para

os futuros bacharéis em administração e também seja uma alavanca para uma discussão entre

universidade (corpo docente e discente) e o meio empresarial na busca da solução do

problema existencial.

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1.5 PROBLEMA

Qual a importância do profissional de Administração na atuação em empresas de

pequeno porte e microempresas na cidade de São Luiz Gonzaga?

1.6 OBJETIVOS

1.6.1 Objetivo geral

Estudar a importância do profissional de Administração para atuar nas empresas de

pequeno porte e nas microempresas na cidade de São Luiz Gonzaga.

1.6.2 Objetivos específicos

- Identificar junto às empresas o número de Administradores atuantes;

- Verificar a visão dos empresários sobre o profissional de Administração;

- Evidenciar a autoridade que o administrador tem para as tomadas de decisões que

afetam os resultados da organização.

1.7 METODOLOGIA

Este estudo foi embasado através de uma pesquisa bibliográfica que abordou a

situação da importância do administrador nas Empresas de Pequeno Porte e Microempresas e

a visão atual das mesmas, a autoridade que este profissional possui diante das tomadas de

decisões na organização. De reforço ao estudo foi realizada a coleta de informações

(entrevista semi-estruturada), no ramo lojista, buscando as respostas das causas do problema.

Também de abordagem qualitativa, que foi descrita e analisada para auxiliar na

elaboração deste estudo e quantitativa, com finalidade de responder através representações

gráficas os objetivos propostos em referência a percepção do empresário em relação ao papel

do administrador e profissionalização em sua empresa. O projeto se fundamentou nas

perspectivas de que as Empresas de Pequeno Porte e as Microempresas permanecem no

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mercado e recebem um significado a partir da ação do profissional administrador, dos

objetivos propostos para este estudo.

Para o autor, Lakatos (2006), a pesquisa implica o levantamento de dados de várias

fontes [...], a pesquisa bibliográfica, trata-se de levantamento de toda a bibliografia já

publicada em forma de livros, revistas, etc. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato

direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto com objetivo de permitir ao

cientista “o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas

informações” (TRUJILLO, 1974).

Portanto este trabalho foi fundamentado em fontes publicadas que serviram para

fundamentar os dados, de forma reflexiva, os quais foram coletados durante a pesquisa de

campo.

Segundo Marconi (2007), pesquisa de campo é aquela utilizada com objetivo de

conseguir informações e/ou conhecimentos a cerca de um problema para o qual se procura

uma resposta, ou de uma hipótese que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos

fenômenos ou as relações entre eles.

Pesquisa quantitativa, para Marconi (2007), consiste em investigações de pesquisa

empírica cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou

fenômenos, a avaliação de programas, ou isolamento de variáveis principais ou chave.

Foi utilizada a pesquisa quantitativa para assegurar uma boa interpretação dos

resultados da coleta de informações que serão descritas após a análise.

A pesquisa bibliográfica abordou a situação da importância do administrador nas

Empresas de Pequeno Porte e Microempresas e a visão atual das mesmas, a autoridade que

este profissional possui diante das tomadas de decisões na organização.

Porém, a postura da pesquisadora foi de captar os paradigmas do entrevistado com

referência ao conceito que têm do profissional administrador em sua empresa, através de

comentário feito pelos mesmos através de suas opiniões pessoais.

1.7.1 Quanto à definição de área ou população-alvo

O estudo foi realizado em quarenta e nove (49) empresas de pequeno porte e

microempresas na cidade de São Luiz Gonzaga, R/S, no centro da cidade.

Sendo o desenvolvimento na área de RH especificamente em comportamento no

comércio no ramo lojista, abrangendo administração nas organizações de pequeno porte e

microempresas, com enfoque dedutivo, partindo da análise de entrevistas realizadas com os

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empresários para pontos específicos, chegando a conclusão e conhecimento da atuação dos

empresários com relação ao profissional de administração.

Para a realização da pesquisa foi realizado levantamento de dados que podem ser

observadas que são: para Lakatos (2006), a pesquisa de campo, utiliza-se a observação direta

e intensiva (observação e entrevista) e de observação extensiva (questionário, formulário,

relatos, etc.).

1.7.2 Quanto à coleta de dados

O próximo passo foi fazer a tabulação de dados das respostas em planilhas,

primeiramente nos programas: Word e no Excel de onde se, na elaborou gráficos que

permitem melhor visualização, observação e compreensão das respostas. A análise, a

digitação e a interpretação tornaram-se umas tanto exaustivas e exclusivas, pois, não há

constatação de trabalhos semelhantes a esse tema abordado, o que o torna muito importante

neste contexto.

Para Marconi (2007), é realizada de acordo com os procedimentos indicados, coleta documental, observação, questionário, entrevista, formulário, medidas de opiniões e de atitudes, técnicas mercadológicas, testes, sociometria, análise do conteúdo e história de vidas quais são elaborados e classificados de forma sistemática através da seleção, codificação e tabulação.

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CAPITULO 2

2.1 TABULAÇÃO

2.2.1 Ano de Atuação da Empresa

Figura 1: Anos de Atuação

Nota-se que há muitas empresas jovens no mercado são-luisense que correspondem

36% das entrevistadas e que se equilibram no percentual (1 a 5 anos) e 5 a 10 anos, isto é,com

as que estão recente no mercado com as que estão alguns anos a mais, somam 50%, sendo que

as demais empresas com mais tempo no mercado: mais de 10anos e mais de 20 anos

constituídas, significando que das 100 empresas jovens (1 a 15 anos no mercado), em média,

somente 20% sobrevivem e as demais morrem (12%), mesmo assim as expectativas de

empreender animam o empresário sãoluisense, mas ao mesmo tempo, que há ainda muito que

melhorar em relação as expectativa de vida de uma empresa.

Percebe-se que no contexto atual do mundo globalizado é necessária a inserção de

novas implementações tecnológicas, fazendo com que cada vez mais aja interesse em

empreender, possibilitando novas relações de trabalho e o surgimento de mais

empregabilidade e como conseqüência o aumento do poder econômico da sociedade.

Segundo Dornelas (2001), o aumento de empreendedores é devido ao avanço tecnológico e a economia, conjugado aos meios de produção e serviços na

1 a 5 anos 17 36%

5 a 10 anos 7 14%

10 a 15 anos 6 12%

15 a 20 anos 7 14%

20 anos ou mais 12 24%

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sofisticação da forma e na necessidade de formalizar conhecimentos que eram apenas obtidos empiricamente no passado.

Observa-se que a maioria das empresas que não obtiveram êxito omitiram aspectos

de suma importância, entre eles se destaca, “a escolha de um bom administrador e o uso de

capital próprio foram os mais citados pelas empresas extintas como fatores – não observados

– que contribuíram para o não sucesso deste estrato de empresas” (SEBRAE 2007, site

www.sebrae.com.br).

Destaca ainda que, os empresários das empresas extintas (68% deles), a principal

razão para o fechamento está centrada no bloco de falhas gerenciais, destacando-se:

ponto/local inadequado, falta de conhecimentos gerenciais e desconhecimento do mercado,

seguida de causas econômicas.

Salienta Dornelas quanto a necessidade do empresário, ter conhecimento através de

uma formação profissional pois nos dias atuais não há mais espaço a empresas com gestores

sem conhecimento formal ou deverá então, partir para a contratação de um profissional

administrador permanente.

2.2.2 Idade do Empresário

Figura 2: Idade do Empresário

18 a 30 anos 12%31 a 40 anos 22%41 a 50 anos 44%51 a 60 anos 18%60 anos ou mais 4%

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O gráfico mostra das empresas estudadas em média 34% dos empresários tem idade

entre 18 anos e 40 anos, o que dá a entender que alguns (mais jovens) iniciaram a vida de

empreendedor bem cedo, isto é, sem experiência no ramo dos negócios talvez como uma

forma de obter chance no mercado de trabalho, outros com mais vivência certamente já

possuem alguma experiência, como funcionário em empresas ou outras atividades.

Segundo pesquisas realizadas pelo serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

(SEBRAE), pesquisa de campo realizada nas vinte e seis Unidades da Federação e no Distrito

Federal, no primeiro semestre de 2007, (2007), site www.sebrae.com.br – reforça o

entendimento da pesquisa do estudo, demonstrando que existe coerência nas respostas pois se

assemelha com os parâmetros da pesquisa Sebrae a qual apresenta:

Perfil do Empresário, conforme diretor técnico comenta que as principais atividades exercidas pelos empreendedores, antes de abrirem seus negócios, a partir das repostas dos entrevistados, consistia em funcionários de empresas privadas (+50%), autônomo em média de 20% e empresários de empresas extintas às empresas ativas é de 13% enquanto que por funcionários públicos em média 10%.

2.2.3 Ramo de Atividade da Empresa

Figura 3: Ramo de Atividade da Empresa

RAMO

EMPR. % RAMO

EMPR % RAMO

EMPR %

Confecção 6 12% Bazar/brinquedos 4 8%

Produtos/acessórios

p/ o Lar

1 2%

Confecção/

calçados 6 12%

Móveis para

Escritório 1 2%

Outros 17 36%

Peças automotivo-

acessórios 6 12$ Automotores 2 4%

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Artesanato 2 4%

Equip. de

informática 1 2%

Mat.

Elétrico/construção 2 4%

Móveis

Doméstico/Mat.

Elétrico 1 2%

Nesta tabela nota-se que há uma maior predominância nos ramos optado pelos

empreededores sãoluisenses, entrevistados: cada 12% representam empresas no ramos de:

confecções, confecção/calçados, peças automotivas/acessórios e incluindo nestes, de veículos

e de motos somados atigem um percentual de 36% do comércio;. Portanto, estas atividades

são as mais comus no comércio são luizense, conforme mostra o gráfico. Segue com 4% cada

somando 12% nos ramos: de artesanato, material elétrico/construção e em automotores

(veículos: carros, motos) novos, semi-novos e usados. e 8% representam lojas de bazar e

brinquedos. Com 2% produtos e acessórios para o lar (desde utensílios domésticos a parafusos

para diversos utensílios) e 2% equipamentos de informática, também com 2% de

representatividade móveis domésticos/material elétrico somando estes percentuais em 8%.

Lembrando que estes percentuais não inclui lojas com filiais existentes na cidade onde foi

realizado este estudo.

Pecebe-se a presença de comerciantes como uma forte represetatividade os quais

abrem um vasto leque de oportunidades de empregabilidade e variabilidade de produtos e

serviços para a comunidade local e regional, colocando São Luiz Gonzaga no mercado

global.

Comerciante:

Segundo Russo e Oliveira (1998), é toda pessoa que, tendo capacidade para

comerciar, exerce o comércio em seu próprio nome, como profissão habitual [...] é também

considerado, aquele que exerce o comércio por conta de terceiros, mas em seu próprio nome,

exemplo, os comissários.

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2.2.4 Realização do Controle da Empresa

Figura 4: Realização do Controle da EmpresaPRÓPRIO EMPRESÁRIO 41 84%

FUNCIONÁRIO (ESPECÍFICO) 01 2%

ADMINISTRADOR 02 4%

TERCEIROS 05 10%

Dentre os entrevistados, conforme o gráfico mostra, o controle é realizado pelo

próprio empresário, sendo que em segundo lugar é realizado por terceiros, neste caso, por

contabilistas contratados pelas próprias e empresas, no gráfico consta que 4%são

administrdores que realizam o controle e salienta-se que estes mesmos são os próprios

empresários, são formados nessa área e, mesmo se tivessem a presença de profissionais

administradores, poucos confiariam em seus serviços, na sua integridade e quando for

oportunizado terá o acompanhamento do próprio empresário.

Sabe-se que o controle não só envolve o lado financeiro mas um todo, isto é, deverá

haver controle gerencial, operacional (financeiro) e estratégico.

No controle gerencial, segundo Chiavenato (1993), o gerente deve estabelecer

padrões e observar o desempenho dos funcionários e comparar com o padrão pré-

determinadoe se houver desvios promover uma ação corretiva para corrigir.

Para Braga (1995), controle financeiro compreende um conjunto de atividades

relacionadas com a gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da empresa [...].

Sabe-se que os recursos financeiros são de extrema importância para o

desenvolvimento da organização na obtenção de resultados positivos que a coloque e a

mantenha (empresa), no mercado competitivo.

Controle estratégico para Chiavenato (1993), é determinar os padrões que

representam o desempenho desejado chamados de critérios que guiam as decisões.

Esse tipo de controle é vital para a empresa de qualquer porte, seja recém instituída

ou a mais tempo no mercado, pois possibilita a prever e a precaver-se de alguma

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eventualidade imprevisível que ocorra na econonomia,na política, etc. E com isso, também

possibilita a busca de como trabalhar a qualidade em produtos, qual a quantidade a serem

comercializados e a exatidão da quantidade de estocagem do produto. Também serve para

resolver conflitos internos e externos da empresa, pois o controle estratégico permite retificar

onde ocorreu o desvio, se necessário.

Acredita-se, quem estiver assumindo o “emprego” de administrador na empresa, sem

dúvida deverá ter conscência e conhecimento do papel em que está exercendo e das

consequências que deverá assumir. Resolver problemas do mais simples ao mais complexo,

em busca de melhores resultados que sejam de interesse dos demais envolvidos. Para que isso

ocorra, o administrador e o proprietário do estabelecimento comercial terão que ter clareza do

propósito e da responsabilidade do empreendimento à sociedade.

2.2.5 Situação Jurídica da Empresa

Figura 5: Situação Jurídica da Empresa

A maioria das empresas do ramo lojista

tem situação jurídica de Microempresas (59%) e

as demais, Empresas de Pequeno Porte (41%), sendo uma característica, comum na região que

MICROEMPRESA29 59%

EMPRESA DE PEQUENO PORTE

20 41%

59%

41%

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está dentro da realidade brasileira. A sua participação é fundamental para o desenvolvimento

local, pois exercem um papel de grande importância no crescimento no aspecto econômico e

social, gerando oportunidades expressivas na sobrevivência do trabalhador servindo como

meio de sustentabilidade gerando forças de trabalho humano e promovendo a ascensão

empresarial no país.

Porter (1986), “as EPPs têm grande importância dentro dos países em via de

desenvolvimento, pois geram, rapidamente, postos de trabalho, capacitam trabalhadores locais

e trazem recursos técnicos, ajudando, de certa forma, para que não haja escassez de recursos”

(apud VIEIRA, 2002).

Também nota-se que funcionam como postos de treinamento aos seus funcionários

devido à multifuncinalidade de atividades que desenvolvem nestas empresas. As

características comuns dessas empresas é a centralização de poder e funções a uma única

pessoa e sua estrutura organizacional, na maioria das vezes, é informal.

Estas empresas tendem a estimular a competição auxiliando as empresas maiores a

produzir maior quantidade de bens, devido o interesse nesses produtos por parte do

empreendimento menor o qual procura suprir às necessidades do mercado consumidor

oportunizando a outra a se manter e aumentar a margem de lucro posicionando-as como carro

chefe no mercado fornecedor.

As Microempresas e as EPPs podem ser auxiliadas por entidades que prestam

consultoria, SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), SENAC

(Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) e por empresas Junior, mantidas pelas

universidades. Neste caso,é cobrada somente a taxa de manutenção dos materiais que for

utilizado durante o período de consultoria e realização de estágios, da administração, e

supervisionados por mestres do respectivo curso. (Comentário baseado na tese defendida por

VIEIRA, 2002).

2.2.6 Grau de Instrução do Empresário e do Funcionário

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Gráfico: 01 Gráfico: 02

Figura 6: Grau de Instrução do Empresário e do FuncionárioGráfico 01: empresários

Gráfico 02: funcionários

Os empresários entrevistados, 27% com curso superior incompleto e 21% com

curso superior completo em qualquer área e os demais com ensino fundamental e ensino

médio e apenas 10% especialistas em alguma área. Vale lembrar que alegam ser especialistas

na verdade, possuem cursos técnicos administrativos.

Os empregados entrevistados nestas empresas,15% com curso superior incompleto e

9% com curso superior completo em diversas áreas e 67% que, representa a maioria dos

funcionários tem 2º grau e 5% com alguma especialização em outra área (do curso superior).

Esses resultados mostram que há ainda uma carência no conhecimento em

administração, pois a maioria que possui curso superior é bacharel em outra área, o qual

iremos observar nos próximos gráficos.

Entende-se que para dirigir uma empresa é necessario ter conhecimento em

administração.

Para o autor, Maximiano (1997), a razão para estudar administração é o seu reflexo

sobre o desempenho das organizações [...] os objetivos só podem ser alcançados por meio da

ações coordenadas por grupos de pessoas.

FUNDAMENTAL 17% ESPEC.ALGUMA ÁREA

10%

MÉDIO 25% N/R 0 %SUP. IMCOMP. 27%SUPER. COMP. 21%

FUNDAMENTAL 0 % ESPEC.ALGUMA ÁREA 5%MÉDIO 67% N/R 4%SUP. IMCOMP. 15%SUPERI. COMP. 9%

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Entende-se que para uma simples sobrevivência da empresa depende da ações

adotadas e da eficácia em seus procedimentos realizados pelos colaboradores, cujas

habilidades são encontradas em administradores que tem estudo aprofundado em teoria geral

da administração a qual se é compreendido os processos administrativos o tornando

competente (o administrador) no respectivo assunto.

2.2.7 Grau de Importância da Qualificação Profissional na Empresa

Figura 7: Grau de importância da qualificação profissional na empresa

Conforme resultado da pesquisa, para os empresário sãoluizenses é importante

qualificar o funcionário. Alguns alegam que há funcionários mesmo sendo oportunizados não

dão o retorno à empresa. Entende-se que a qualificação conforme citação mencionada na

revisão literária, deste trabalho, é o desenvolvimento de técnicas mais elaboradas com

objetivo de adquirir um maior conhecimento, isto é, novos métodos, focado à funcionários

que tem responsabilidade em delegar funções e atividades para acrescer aos demais na

empresa.

Neste contexto percebe-se que o empresário local ainda não sabe diferenciar

qualificação e treinamento, lembrando que, este, serve para desenvolver melhor as atividades

técnicas num determinado grupo enquanto que, qualificar desenvolve um conhecimento mais

aprofundado para os gestores de empresas, considerado muito importante, pois com isso,

obtém novos métodos para ser acrescido na conquista de mercado.

Em casos semelhantes a esse, uma das motivações para que o funcionário sinta-se

parte da empresa como colaborador e faça parte do processo participativo com competência

total para o sucesso da empresa que eles sintam-se envolvidos nas decisões que os atinjam e

recebam mais autonomia e poder de controle em sua profissão.

MUITA 37 76%

POUCA 12 24%

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35

Conforme diz a pesquisa do sebrae (2007):

Programa de treinamento de pessoal passou a ser uma forte preocupação do empresariado-cerca de 40% dos executivos das empresas ativas, nestes últimos anos, afirmou ser esta uma política necessária, uma vez que pessoal mais bem capacitado aumenta a competitividade da empresa.

Portanto as empresas não devem somente esperar milagres na aquisição de

responsabilidades de seus empregados, de maneira isolada, oferecendo-os somente

treinamentos e qualificá-los, mas a cúpula administrativa deverá se comprometer em surgerir

as necessidades desses treinamentos para que adquiram comprometimento com a organização.

2.2.8 A Contratação dos Funcionários é Feita Mediante Avaliação da Qualificação

Profissional

Figura 8: Contratação de funcionários realizada ou não

Com relação a avaliação se é feita ao contratar alguém, 21 (vinte e uma) empresas

que corresponde a 43% disseram que sim, alegando que tudo depende do esforço do

empregado e sua adaptação na empresa e 35% dentre as 17 empresas, reponderam que as

vezes levam em consideração esse ato mas outras vezes não consideram. acreditam que

facilitam e proporcionam que todos os tipos de candidatos tenham a mesma chance,

independente do que está cursando. Dos 18% dizem que não avaliam os candidatos porque

não acham necessário e os outros 4% não quiseram responder.

CONTRATO/

QUALIFICAÇÃO

EMPRESA

EMPRESA

SIM 21 43%ÀS VEZES 17 35%NÃO 9 18%NÃO RESPONDERAM 2 4%

CONTRATAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS REALIZADA OU NÃOVALOR 100%

43%

35%

18%4%

1234

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36

Conforme Minicucci (1995) diz que, o ideal é colocar as pessoas em empregos

perfeitamente adequados ao seu tipo ergológico ( a sua cultura, seu saber e sua instrução), isto

é, tipo comportamental adequado ao trabalho desempenhado.

Entende-se a importância de avaliar ao selecionar o empregado que deva ser o ideal

para executar determinado serviço pois aumentará a produtividade e diminuirá o desperdício

de tempo, fatores essenciais à empresa independente de seu porte.

2.2.9 Ajuda de Custo na Profissionalização aos Funcionários

Figura 9: Ajuda de custo da profissionalização aos funcionários

Quanto a ajuda de custo que a empresa proporciona a maioria, ou seja 49% dos

entrevistados alegam que não dão esse suporte ao seu funcionário porque não possuem

capital para esse fim mas nada impede-os (funcionários) de fazer , sendo que 43% das demais

confirmam que dão suporte,mas com uma ressalva, somente treinamento profissional, isto é,

não dão incentivo para o custeio do curso superior, com a mesma alegação da primeira e

complementam que depois de formados vão trabalhar em outros estabelecimentos, trazendo

prejuízos às mesmas devido aos custos sem o devido retorno.

Treinamento para Kearney (apud ROBBINS, 2006), “demonstra dinheiro gasto para

propiciar grandes retornos à administração”.

Devido a competição acirrada e surgimento de novas tecnologias em favor da

produtividade mais eficaz e mais célere. Tanto empresas industrais bem como o comércio em

geral, percebe-se a importância da qualificação e do treinamento usando-as como

alavancagem, mas a princípio, os investimentos realizados na empresa pode não trazer

resultados imediatos a curto prazo, mas para médio e longo prazo. É importante, seguindo o

raciocínio do autor, a empresa dar esse suporte aos seus funcionários, é uma das formas de

SIM 21 43%

NÃO 24 49%

N/R 04 8 %

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37

valorizá-los e creditá-los na organização como uma atitude de responsabilidade social da

empresa, no desenvolvimento intelectual aos seus colaboradores.

2.2.10 O Empresário possui algum tipo de treinamento em gestão

Figura 10: Treinamento adquirido pelo empresário área de gestão

TREINAMENTO EM GESTÃONº EMPRESÁRIOS

(49)

Nº EMPRESÁRIOS

100%

SIM 23 47%

NÃO 21 43%

ESTOU PARTICIPANDO 1 2%

NÃO RESPONDERAM 4 8%

Neste item mostra-se que o empresário está preocupado em se qualificar na área de

gestão sendo que 47% que corresponde a vinte e três (23) empresas, preocupam-se em

participar de treinamentos e ou já o possuem, mas vinte e uma (21) empresas igual a 43%,

não possuem treinamento, tornando-se um fator preocupante e 2% estão buscando esse tipo de

qualificação e 8% não quiseram responder.

Comprova-se que, uma boa parte, das empresas, não está interessada em reciclar

seus métodos, apenas confia na sua própria intuição, deixando o estabelecimento comercial

vulnerável as mudaças do mercado. Como se sabe, para ter autoridade no mercado o dirigente

tem que possuir competência técnica, esta, adquirida em diversos treinamentos para alcançar a

eficácia de seus objetivos.

Para Kearney (apud ROBBINS, 2006), “...as qualificações se deterioram e podem

tornar-se obsoletas”

Percebe-se que a qualificação deve ocorrer frequente na gestão, devido a

necessidade de reciclar seus métodos em diversas áreas relacionadas às atividades

empresariais em que atuam para atingir os objetivos das empresas.

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38

2.2.11 Grau de confiança do empresário no profissional administrador na sua empresa

Apartir desta questão, em diante, tenta-se ter ciência do próprio empresário as suas

condições para obter a confiança no profissional e até que ponto acreditam nele e nas suas

habilidades.

Figura 11: Grau de Confiança do empresário no administrador

Nota-se que a confiança a qual os empresários possuem é satisfatório, conforme

pesquisa, sendo que 60% confiam muito, lembrando que os mesmos, segundo informações

coletadas, através do diálago entre a pesquisadora e proprietários, os mesmos relataram que

não confiam totalmente no poder decisório do administrador e 26% tem uma média confiança

neste profissional, até um certo ponto, isso significa que os percentuais (26% e os 60%) que

equivale a 78%, a confiança está no mesmo patamar.

Sabe-se que o administrador tem o conhecimento do modo que deverá agir dentro

da empresa.

Conforme Srour (2005) a autoridade profissional decorre da proficiência. Sua

legitimidade repousa no reconhecimento da validade das credenciais de seu portador [...]

deriva da titulação que confere ao agente a prerrogativa de ter autoridade.

Entende-se que essa autoridade é adquirida através de sua competência técnica, não

podendo deixar de qualificar constantemente o qual lhe assegurará a eficácia de seu saber e o

reafirmará como profissional. Então, entende-se que o administrador sabe o que faz e qual o

momento certo para as decisões a ser tomadas devido a sua competência adquirida durante

longo estudo nesta área.

POUCO 4 % NADA 2 %MÉDIO 22% N/R 12%MUITO 60%

POUCO 2 % NADA 1%MÉDIO 11% N/R 6%MUITO 29%

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39

E 4% não confiam em deixar seus negócios ao comando do administrador alegando

que não acreditam na sua integridade, pois temem que seus negócios sofram qualquer tipo de

“suborno” do mesmo, por não ser membro da família ou da sociedade que dirige, o

estabelecimento comercial e também na sua maturidade, em relação a aquisição do

conhecimento adquirido na universidade em que o profissional se formou, alegam que teoria e

prática são bem diferentes, o que mostra asseguir na questão quinze letra B.

Com relação a esses 4% percebe-se que estão perdendo a oportunidade de receberem

consultoria (permanente). Sabe-se que o profissional em administração mesmo que não seja

considerado excelente no ramo sempre trará alguma contribuição à empresa no que tange ao

controle, planejamento, etc, os quais serão acrescidos para o desenvolvimento da organização

pois ele adquiriu conhecimento e prática em sua vida universitária.

2.2.12 Aspectos mais importantes em um administrador em ordem de importância

Nesta conjuntura, procura-se saber do empresário o que ele busca no profissional

para a realização de suas habilidades que beneficiem a sua organização. Lembrando que o

administrador possui diversas aptidões o qual afirma o autor.

Conforme Drucker (1998):

O adminstrador antes de mais nada, estabelece objetivos. Ele determina quais devem ser esses objetivos e quais devem ser as metas para atingir esses objetivos. Em segundo lugar, um administrador organiza. Ele analisa as atividades , decisões e relações necessárias, classifica trabalhos, etc. Asseguir, ele deve motivar e comunicar, isto é, transforma numa equipe as pessoas responsáveis pelos diversos serviço e quarto elemento básico do administrador é a avaliação, estabelece padrões com os quais medirá os funcionários.

Com essas operações o administrador pode realizá-las bem ou não dependendo de

diversos fatores, ou seja, desde a sua competência, das ambições de seus colaboradores e da

cúpula, inclusive a confiança da mesma e sua adesão ao profissional.

GRÁFICO 01

a) Líder capaz de trazer inovações à empresa;

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40

Gráfico 1: Líder capaz de trazer inovações à empresa

Aqui se procurou saber em que situação se encontra o interesse dos proprietários no

líder, na sua capacidade de trazer novas invenções à firma. Neste aspecto, analisa-se o líder na

pessoa do administrador, embora saiba que nem sempre o agirá como líder de maneira

isolada.

Somando-se os (1º e 2º lugares) 48% dos empresários

entrevistados acham que o administrador tem que possuir

habilidades em inovações a qual deva ser a principal característica

do profissional, os outros percentuais restantes suponha-se

que achem importante que o líder viabilize a inovação mas

deve fazer parte com as demais aptidões.

Sabe-se que inovação é questão de sobrevivência em muitas empresas, desde mão-

de-obra qualificada, implementação de tecnologias conforme as necessidades e, a aquisição de

novos conhecimentos (informações), pois é necessário, para competir no mercado, essa idéia,

traz para o consumidor a imagem de modernidade do empreendimento acrescendo o

consumismo e aumentando, consequentemente, a força competitiva com as demais

concorrentes (PORTER, 1992).

Na visão dos empresários entrevistados, o profissional em administração tem que

trazer para a empresa idéias inovadoras que possibilite colocar o seu comércio no ranking

competitivo e aumentar suas forças de mercado.

GRÁFICO 02

LUGAR Nº Emp. %

1º 14 29%2º 9 18%3º 12 25%4º 6 12%5º 3 6%S/R 5 10%

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41

b) Um líder que tenha capacidade de resolver os problemas financeiros da empresa;

Gráfico 2: Um líder capaz de resolver problemas financeiros

Dos 36% (1º ao 3º lugares) dos entrevistados acham importante que o líder seja

capaz de resolver problemas finaceiros pois acreditam que é o mais importante para a empresa

e 44% (4º ao 5º lugares) entendem que há outros fatores também importantes além desse.

Todo profissional em administração tem autoridade em resolver problemas.

Como se já foi visto na questão quatro, o financeiro tem um papel muito importante

no dsenvolvimento empresarial através da apresentação de relatórios para a otimização de

recursos para efetuar compras, controle de estoques e esse procedimentos devem ser

realizados por alguém que entenda desse assunto.

Segundo resultados, os empresários esperam do administrador essa competência mas

em sua maioria precebe-se que essa é mais uma das suas habilidades.

Segundo Oliveira (2001):

Na área operacional, promover o estudo, racionalização e controle dos produtos e qualidade e eliminação de perdas; na área mercadológica: estudo e a identificação, desenvolvimento de novos mercados, acompanhamento das atividades dos principais concorrentes; estudo de custos, controle e análise do mercado e cliente; na financeira [...] controle de capital de giro e do fluxo de caixa e na área administrativa: otimização de custos, computadorizados e sistemas de informação gerencial.

LUGAR %

1º 12%2º 6 %3º 18%4º 20%5º 24% S/R 12%

LUGAR %

1º 62º 3 3º 94º 125º 13S/R 6

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42

Portanto, entende-se que toda empresa deva esperar e acreditar no profissional em

suas capacidades técnicas e intelectuais por ter domínio de gestão.

GRÁFICO 3

c) Que tenha capacidade de atuar como autoridade na empresa como tomador de

decisões que resulte no aprimoramento do desempenho da empresa:

Gráfico 3: Capacidade de atuar como autoridade na empresa

Dos 41% (1º e 2º lugares) entendem que o administrador, em uma empresa, deve

agir como autoridade nas tomadas de decisões que ele possui capacidade para tal atitude e é

isso que procuram neste profissional e dos 47% do restante, acreditam que o administrante

não tenha tanta capacidade em atuar como autoridade pois as decisões devem ser tomadas

pelo próprio empresário, por precauções, estas já citadas.

Srour (2005) diz que autoridade profissional deriva da titulação que confere ao

agente a prerrogativa de ter autoridade em simetria com a liderança que precisa se esforçar

para continuar a ter crédito de seus liderados.

Seguindo o raciocínio do autor todo pessoa que possui autoridade em um

determinado assunto tem condições de decidir qual melhor momento e o método para corrigir

desvios existentes e pensa-se que toda autoridade tem domínio para liderar o referido

problema.

LUGAR %

1º 122º 8 3º 4 4º 7 5º 12 S/R 6

LUGAR %

1º 25% 2º 16% 3º 8 % 4º 14%5º 25% S/R 12%

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43

GRÁFICO 04

d) A capacidade de liderar pessoas, determinar funções e métodos para obtenção de recursos

necessários à empresa;

Gráfico 4: Capacidade de liderar pessoas

Para os entrevistados (empresários são-luisenses), 31% acham que essa questão fica

em segundo momento e 22% não dão importância e que é a última coisa a ser avaliada num

administrador e 12% somando-se em duas alternativas, 24% afirma atribuição de líder fica

classificada entre 3º e 4º lugar à questão avaliativa do profissional.

Empiricamente a liderança é denominada estar em primeiro lugar, isto é, ocupar o

posto principal.

Srour (2005) diz que, “o líder funciona como mentor que semeia orientações e não

como chefe que dá ordens. Não impinge sua vontade nem controla os outros”.

Entende-se que a pessoa do dirigente de uma empresa tem de agir como alguém que

dê o rumo certo, propondo ações conforme as expectativas dos interessados e obterá seu

reconhecimneto como líder através da adesão dos mesmos e da concordância em aceitar suas

ordens e colocá-las em prática. E isso , o profissional em administração tem consigo essa

qualidade e além disso, durante o curso, é trabalhado intensamente, esse potencial.

Mas o mesmo autor (2005), afirma que, gestores não precisam ter necessariamente

essa atribuição e nem sempre líderes serão gestores dependem da capacidade de convencer e

catalizar os anseios de seus seguidores.

LUGAR Nº %

1º 9 15%

2º 19 31%

3º 7 12%

4º 7 12%

5º 13 22%

S/R 5 8 %

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44

Entende-se que o administrador nem sempre precisará agir como líder e sim

conquistar liderados para auxiliá-lo em suas habilidades administrativas na realização das

atividades que visem o bom desempenho da empresa.

Segundo Maximiano(1997), diz que as habilidades são atributos que o líder adquire

ou desenvolve por meio de experiência alheia, treinamento e convivência.

Segue o autor dizendo que habilidades são competências para o desempenho de

tarefas.

Acredita-se que que todo indivíduo que ostenta um cargo, supõe-se que esteja

habilitado devido a sua titulação.

Mintzberg acredita que treinamento de gerentes deve ir além da transmissão de

conhecimento e oferecer oportunidades para que as pessoas possam desenvolver, aprimorar

suas habilidades (apud Maximiano, 1997).

Seguindo o raciocínio dos autores, o profissional administrador através de

experiências obtidas apartir do conhecimento adquirido na universidade, desenvolve

habilidades juntamente com treinamentos estes facilitados pela empresa conquistando assim,

a autoridade conforme seu saber.

GRÁFICO 05

e) A capacidade de dar de si para ajudar a empresa a obter o sucesso através de sua

lealdade e ética profissional

Gráfico 5: Capacidade de dar de si para ajudar a empresa a obter sucesso

LUGAR %

1º 16% 2º 12% 3º 21% 4º 21% 5º 20% S/R 10%

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45

Apenas 16% que equivale a oito empresas estudadas, acham primordial que o

administrador deva auxiliar a empresa dando de si a lealdade e ser eticamente profissional e

12% consideram importante essa característica no profissional. Enquanto que 61% das

entrevistadas não consideram tão importante essas atitudes mas que deve estar acompanhadas

de outras maneiras para dirigir a empresa e 10% não deram sua opinião a respeito desse

assunto supondo-se que as mesmas desconheçam o significado da palavra ética.

Como já foi visto na revisão literária desse estudo, ética é um sistema de regras as

quais, governam a ordenação de valores na vida de alguém e que servirão como apoio para

tomar algumas decisões importantes que definirão o futuro do mesmo. Quanto à ética, no

caráter decisório.

Srour (2005), aborda dizendo que existem dois tipos de teorias: da convicção e da

responsabilidade. A primeira ele argumenta que:

“A ética considera justificadas as decisões e as ações que atingirem resultados

socialmente útil e constata que carecerão de justificação ética se os malefícios forem maiores

que os benefícios”.

Segue o autor, que “a teoria da responsabilidade cabe ao agente analisar as

necessidades e as dificuldades emergentes, assumir riscos calculados e agir com as devidas

precauções para chegar às metas pretendidas”.

Quanto à primeira citação, cabe dizer que o empresário não basta ter boas intenções é

preciso ter êxito na tarefa executada, isso exige do gestor uma profunda análise das

conseqüências para o futuro de todos os agentes envolvidos e deve os gestores, abster-se da

presunção, isto é, deve estar acima de seu interesse pessoal ou de um determinado grupo.

Neste caso aplica-se o princípio da moralidade muito utilizado em órgãos públicos. Já na

segunda, o administrador deve agir naquilo que for necessário para alcançar resultados

positivos de forma lógica, isto é, analisar detalhadamente as circunstâncias do custo-benefício

à empresa e opta pelo que trás maior benefício diante das dificuldades existente. Neste caso os

gestores têm direito a escolher o que causa menor malefício embora pareça no primeiro

momento, ser escolha maléfica, mas trará no futuro maiores benefícios à organização. Esta

situação é a mais comum no mundo empresarial. Portanto o profissional seja qual for à escolha

agirá com ética e lealdade respeitando a cultura organizacional e sua política administrativa

conforme instruções recebidas na aprendizagem.

2.2.13 Três atitudes mais importantes para que o administrador possa atingir o sucesso

dos negócios em sua empresa

1) Mudar a missão da empresa, caso for necessário;

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46

2) Investir na qualificação de seus funcionários;

3) Tornar sua empresa líder em seus produtos/serviços;

4) Maximizar a fatia no mercado;

5) Minimizar os custos da manufatura;

6) Tornar sua empresa líder em qualidade;

7) Fazer sua empresa sobreviver nos próximos 12 anos;

8) Outro:_____________________________________.

RESULTADOS DA PESQUISA CONFORME GRÁFICO

Figura 13: Atitudes mais importantes para que o administrador possa atingir o sucesso dos negócios

1º Tornar sua empresa líder em seus produtos e serviços com 24%;

2º Investir na qualificação de seus funcionários com 19%;

3º Tornar sua empresa líder em qualidade com 18%.

Os empresários sãoluizenses crêem que esses pontos citados são os mais necessários

as suas empresas e esperam essa atitude do administrador, caso tivessem dirigindo seus

negócios, traçarem como principais estratégias para estar economicamente bem no mercado

em que atuam.

Para Whipp (1996) e Knights, Morgan (1991) dizem que “a estratégia, além de ocupar

lugar central nos estudos organizacionais, é usada, pela elite administrativa, como forma de

manutenção de poder, no sentido de definir quem controla as decisões, os caminhos que a

organização deverá seguir”, (apud GONÇALVES, 2006).

Acredita-se que, a estratégia serve para criar novos meios e critérios econômicos que

ainda ninguém usou, isto é, agir antes de todos para alcançar as metas a curto, médio e longo

prazo e também adquirir o controle do ambiente competitivo.

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47

Competitividade para Haguenauer (1996), “é uma formulação e reformulação das

estratégias competitivas em função do padrão de concorrência vigente no mercado, setor no

qual opera a organização”, (apud GONÇALVES, 2006).

Sabe-se que, atualmente as empresas , no geral, estão arraigadas na globalização e a

cada instante o mercado sofre oscilações devido questões políticas e econômicas dos países

detentores da maior fatia econômica do mundo, o que exige do administrador muita

criatividade e jogo de cintura, fazendo uma análise profunda do ambiente interno e externo da

organização, de forma imediata, instituindo novas táticas para manter a empresa no mercado

operante (produtivo) o que não difere da realidade local.

2.2.14 Conceito referente ao profissional administrador

1 - CONCORDO MUITO2 - CONCORDO LEVEMENTE3 - DISCORDO MUITO4 - DISCORDO LEVEMENTE5 - NEM DISCORDA E NEM CONCORDA6 - NÃO RESPONDERAM

A) Conheço suficientemente meu negócio, não há necessidade da presença desse profissional em minha empresa.

Gráfico (letra A): Conheço suficientemente o meu negócio1-CONCORDO MUITO ( letra A)

06 12%

2-CONCORDO LEVEMENTE

07 14%

3-DISCORDO MUITO 18 38%

4-DISCORDO LEVEMENTE

09 18%

5-NEM DISCORDA E NEM CONCORDA

06 12%

6-NÃO RESPONDERAM

03 06%

6% 7%

18%

9%6%

3%

0%

5%

10%

15%

20%

1 2 3 4 5 6

GRAU

NÍV

EL Série1

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48

Conforme as figuras, com relação aos doze porcento (12%) que concordam muito,

isto é, não sentem necessidade de ter um profissional administrador presente em sua empresa.

Muitos em suas colocações mencionam que sua empresa ainda é jovem por isso não possui

capital suficiente para manter esse profissional, outros não acreditam no potencial profissional

na pessoa do administrador e os outros 12% não opinaram somando com os outros 6% e 14%

concordam levemente de duas maneiras uns que disseram que conhecem suficientemente seus

negócios e não acham interssante a presença do administrador em sua empresa. Outros que

reconhecem que não tem um total conhecimento em negócios e que precisa buscar mais

aprendizado, mas não tem interesse na contratação desse profissional alegando vários

motivos. O percentual de 38% discordam muito pois tem a plena consciência de que não são

sabedores absolutos e acham que é necessário o auxílio do administrador em seu

estabelecimento comercial, mas a maioria alega que a sua empresa não suportará o custo que

terá ao contratar o administrador e 18% discordam em algumas coisas, por exemplo, sabem

que necessitam estar a par das mudanças, mas acham que não é necessário a contratação do

profissional em administração e que podem praticar uma auto gestão ou com ajuda de algum

membro da sua família.

B) O conhecimento adquirido, na graduação, não é confiável, pois, teoria e prática são

bem diferentes.

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49

Gráfico (letra B): O conhecimento adquirido, na graduação, não é confiável, pois, teoria e prática são bem diferentes

Seis porcento (6%) concordam que o conhecimento adquirido nas universidades não

deixam os administradores aptos para dirigirem uma empresa e que a teoria que os livros

trazem não é suficiente para a prática do dia a dia no mundo dos negócios. Os 22%

concordam levemente, pois acreditam que os conhecimentos adquiridos na universidade são

importantes, mas que a prática é bem diferente e concordam que dá para aproveitar parte das

informações. Dos 36% não concordam de hipotese alguma pois, acreditam que é muito

importante a profissionalização nesta área, e que dá para unir teoria e prática nas empresas e

que o administrador está preparado para dirigir uma empresa desde que, possua certo período

de experiência nesta área e também passe por um período de observação pelo empresário

que o contratou e, 22% discordam levemente por alguma razão já mensionadas anteriormente.

Todos os entrevistados alegaram que o administrador deve ter um pouco de

(prática) para depois assumir esse cargo e não acreditam em suas potencialidades e na

aprendizagem teórica adquirida durante o curso sem as devidas experiências.

Para Maximiano (1997), teoria de natureza descritiva é feita de explicações e

interpretações das organizações e do processo administrativo [...] para indicar soluções e

determinar decisões, ela se torna prescritiva, isto é, oferece alternativas de soluções técnicas

para resolver e auxiliar os gestores.

Portanto, todo gestor deve ter conhecimento das teorias administrativas para poder

entender, identificar e propor diretrizes e técnicas, explicar formalmente o porquê das

adequações que ocorrerá durante sua gestão, isto quer dizer que, a ciência administrativa deve

1-CONCORDO MUITO ( letra A)

03 06%

2-CONCORDO LEVEMENTE

11 22%

3-DISCORDO MUITO 17 36%

4-DISCORDO LEVEMENTE

11 22%

5-NEM DISCORDA E NEM CONCORDA

04 08%

6-NÃO RESPONDERAM

03 06%

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50

ser mais valorizada e não somente evidenciar a prática (empírica), a qual, sozinha não lhe

traz a visão real da estrutura organizacional na empresa.

Ferreira (1986), define: “prática é o ato ou efeito de praticar [...] saber provindo da

experiência, da técnica; aplicação da teoria”.

Seguindo o raciocínio do autor, percebe-se que a prática está ligada ao efeito da

teoria, portanto, não exite prática sem uma doutrina. Percebeu-se que empreendedores, das

empresas estudadas, tem uma visão negativa, errônea da importância do conhecimento formal

da administração em seus estabelecimentos, partindo primeiramente em tentativas arriscadas,

sem um estudo (planejamento) que identifique seu empreendimento nas perspectivas e seus

riscos no mercado sendo que, não existe prática sem teoria, conforme afirma Ferreira.

C) O conhecimento que adquiriu durante o curso lhe capacita a atuar como autoridade

em qualquer organização, mesmo assim TEMO pela decisão que tomará, a qual possa

comprometer negativamente os negócios, do futuro de minha empresa.

Gráfico (letra C): O conhecimento que adquiriu durante o curso lhe capacita a atuar como autoridade em qualquer organização, mesmo assim TEMO pela decisão que tomará

1-CONCORDO MUITO ( letra A) 05 10%

2-CONCORDO LEVEMENTE 18 38%

3-DISCORDO MUITO 09 18%

4-DISCORDO LEVEMENTE 08 16%

5-NEM DISCORDA E NEM CONCORDA

06 12%

6-NÃO RESPONDERAM 03 06%

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51

Conforme o gráfico acima, 10% dos entrevistados concordam plenamente, pois

temem que o administrador possa tomar alguma decisão errada que prejudique

financeiramente a empresa, seja na escolha de funcionários não capacitados estratégias

equivocadas, etc, e 38 % concordam com abordagem, também temem pela decisão tomada

pelo executivo e dizem aque depende da formação e o tipo de universidade onde o candidato a

dirigente cursou. Dezoito porcento (18%) discordam muito quando se trata na questões:

primeiro, que nem todos os bacharéis em administração possuem essa capacidade, depende de

cada indivíduo, de sua competência e o seu nível de responsabilidade com a empresa a qual

ele é somente contratado e no segundo momento, não temem pois se fossem contrata´-lo

avaliariam seu desempenho e o próprio proprietário faria um acompanhamento, isto é,

procuraria estar atualizado para saber oque está ocorrendo e juntamente estar a par e propor

sugestões a tomar as decisões certas...e os 16% discordam levemente com maior tendêcia a o

temer das decisões do dirigente.

Na visão de Marques (2006):

Parte das universidades que apostam no empreendedorismo o faz de forma combinada. Ao mesmo tempo em que os professores levam o tema para a sala de aula (e é lá que, no relacionamento diário, o aluno ganha confiança), a instituição cria condições para o desenvolvimento dos alunos. É o que acontece, por exemplo, com as empresas juniores, em que os alunos passam a ter contato com gestão desde cedo – e também são incentivados a tomar decisões empreendedoras, (apud SAES).

D) Seus conhecimentos teóricos serão bem-vindos, unindo-os com as minhas

experiências, mesmo que a decisão deva ser minha.

Gráfico (letra D): Seus conhecimentos teóricos serão bem-vindos, unindo-os com as minhas experiências, mesmo que a decisão deva ser minha

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Vinte oito dos entrevistados que correspondem a (56%) concordam muito na questão

de compartilharem dos conhecimentos do administrador desde que a decisão seja tomada pelo

próprio empresário, o que contraria as respostas do próximo questionário, onde responderam

que confiam plenamente na atuação deste executivo, por ele estar informado sobre ações

mercadológicas de forma correta.

O administrador tem capacidade de promover estudos de controle e racionalização

dos produtos e tem ciência da importância da qualidade para competir no mercado

envolvendo inovação e considerando custos e revertendo-os a benefícios à empresa. Ele

identifica novos mercados conforme a necessidade do cliente através da análise observando

seus principais concorrentes e no que tange ao financeiro ele se adetém ao controle de caixa

otimizando e minizando custos através da aquisição de informações gerenciais contados com

a tecnologia computadorizada. Por isso, esse executivo é importante pois ele pode resolver

situações as vezes, na percepção do não profissional nessa área, um tanto complexa.

E) A sua atuação em minha empresa é de fundamental importância, trará rendimentos

devido a sua capacidade de percepção e da tomada de decisão pois, acredito que está a

par da situação da empresa e do mercado.

Gráfico (letra E): A sua atuação em minha empresa é de fundamental

importância

1-CONCORDO MUITO ( letra A) 28 56%

2-CONCORDO LEVEMENTE 10 20%

3-DISCORDO MUITO 03 06%

4-DISCORDO LEVEMENTE 03 06%5-NEM DISCORDA E NEM CONCORDA

02 08%

6-NÃO RESPONDERAM 03 06%

1-CONCORDO MUITO ( letra A)

20 40%

2-CONCORDO LEVEMENTE

14 28%

3-DISCORDO MUITO 05 10%

4-DISCORDO LEVEMENTE

05 10%

5-NEM DISCORDA E NEM CONCORDA

01 02%

6-NÃO RESPONDERAM 04 08%

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53

Concordam muito 40% em que a presença do administrador em sua empresa o qual

é, segundo respostas colhidas, de fundamental importância acreditando que sua atuação trará

resultados positivos no que tange o crescimento da empresa tanto na estrutura física como

negócio, 28% concordam levemente, isto é, concordam em partes, dentro deste contexto,

acham importante, sua empresa ser administrado por um profissional, mas não concordam em

deixar seus negócios ser decididos pelo próprio como mostrou na questão anterior. Somando-

se os resultados dos que discordam muito e dos que discordam levemente em 20% onde o

primeiro dá continuidade da falta de confiança do profissional já mencionado em outras

ocasiões nesse trabalho e, está entre os 10% os que não discordam e vice-versa e, os que não

responderam essa questão.

F) O administrador já é contratado por estar apto a realizar bons negócios, pois ele prevê, planeja organiza e controla todas as situações colocando e mantendo, a empresa no mercado.

Gráfico (letra F): O administrador já é contratado por estar apto a realizar bons negócios

1-CONCORDO MUITO 21%

2-CONCORDO LEVEMENTE 11%

3-DISCORDO MUITO 6%

4-DISCORDO LEVEMENTE 5%

21%

11%

6% 5%3% 3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

1 2 3 4 5 6

GRAU

NÍV

EL Série1

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5-NEM DISCORDA E NEM

CONCORDA

3%

6-NÃO RESPONDERAM 3%

Nesta questão 21% crêem que o administrador contratado é porque está capacitado

em negociar devido ao seu saber em planejar, prever e como controlar as diversas situações

em todas as áreas e 11% dão a entender na seguinte forma: o administrador está apto a fazer

um planejamento estratégico, mas não é contratado por ter essa habilidade (de fazer bons

negócios) e só adquirirá essa capacidade através da prática do dia a dia. Os demais

percentuais discordam muito ou vice-versa concordando ou não com a questão colocada.

Conforme resultado, muitos empresários acreditam que o administrador é capaz de

ser um mediador nas negociações para obtenção lucros e de melhor competitividade.

Nesta questão 21% crêem que o administrador contratado é porque está capacitado

em negociar por ele saber planejar, prever e como controlar as diversa situações nas em todas

as áreas.

2.3 ANÁLISE

Após o estudo com entrevistas com os empresários locais, no ambiente empresarial e

coleta dessas informações baseadas em fundamentos teóricos com referência a administração,

que diz respeito ao tema estudado, os instrumentos que foram utilizados para aquisição da

coleta de dados de entrevistas, com questionário com perguntas fechadas, onde se utilizou a

técnica da análise percentual de incidência de opção de respostas. Algumas em ordem de

importância, sendo que, os elementos foram organizados de modo que as respostas fossem

objetivas, pois era uma meta a ser e foi alcançada, cabendo a pesquisadora, interpretar e

explicar os resultados obtidos através das respostas dos entrevistados e observações aos

comentários dos mesmos.

Para Best (1972) a análise “[...] representa a aplicação lógica dedutiva e indutiva do

processo de investigação” (apud MARCONI, 2007).

Segue Marconi dizendo que, a importância dos dados está não neles mesmos, mas

no fato de proporcionarem respostas às investigações. É uma tentativa de evidenciar as

relações entre o fenômeno estudado e outros fatores.

As relações podem ser:

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Portanto as análises, seguindo a idéia do autor, devem estar em conformidade com

as respostas e com os fenômenos ambos em consonância com os objetivos do trabalho.

Segundo Trujillo (1974), estabelecidas em função de suas propriedades relacionais

de causa e efeito, produtor – produto, de correlações, de análise e conteúdo” (apud

MARCONI, 2007).

A análise, foi realizada em três níveis: interpretação, explicação e especificação que

servem para um melhor entendimento, isto é, uma perfeita coesão analítica do trabalho.

Diante da pesquisa de campo e da observação realizada em quarenta e nove (49)

lojas, de diversos ramos, as respostas dos questionários juntamente observadas, as

informações coletadas onde se analisou e foi interpretado da seguinte forma:

2.3.1 Identificar junto às empresas o número de Administradores atuantes

A atuação das empresas no mercado saõluizense, a maioria, como se constatou na

pesquisa, está atuando a bastante tempo, sendo que há um número pequeno de empresas

jovens, que permanecem, isso é preocupante na nossa região, pois sabe-se que quase que

anualmente institui-se várias empresas, considerando que poucas se fixam em caráter

permanente no mercado de São Luiz Gonzaga.

Nota-se, o motivo que levou a fecharem as portas muito cedo, conforme cita a

pesquisa do SEBRAE, destacando que, os empreendedores das empresas extintas (68%

deles), dizem que a principal razão para o fechamento está centrada nas falhas gerenciais,

destacando-se: ponto/local inadequado, falta de conhecimentos administrativos e

desconhecimento do mercado, seguida de causas econômicas e ainda afirmam que, não

levaram em consideração, a escolha de um profissional administrador e não souberam investir

com o capital próprio da empresa de forma correta.

Portanto, percebeu-se e confirmou-se durante os estudos, que as empresas para se

manterem no mercado e se tornarem líderes é imprescindível à atuação do profissional

administrador, pois considerando que empresas que obtém sucesso, todas elas valorizam a

intermediação do administrador na evolução de seus negócios ou os proprietários foram em

busca do conhecimento em universidades para colocá-los em prática no dia a dia nas

atividades de suas respectivas empresas. Os próprios autores, em suas citações abordadas

neste trabalho dão ênfase a essa importância para a existência dessas organizações, lembrado,

pela pesquisadora, que os mesmos descrevem experiências vividas, em suas obras, de

empresas que alcançaram o auge do sucesso e atualmente continuam e também, a participação

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dos autores, nas organizações as quais são marcas conhecidas mundialmente. Eles servem de

exemplo como pessoas experientes profissionalmente na respectiva área e não só de acordo

teórico e é interessante entender que, as empresas estudadas, em determinadas respostas, a

maioria ignoram esses fatos. Através dessas ações dificultam a inserção do administrador no

mercado de trabalho, criando várias apologias para justificar a sua negativa em oportunizar a

inclusão desses profissionais em seus estabelecimentos comerciais, ora, sabe-se, com dados

comprovados por instituições especializadas no ramo de empreendimentos, exemplo,

SEBRAE, SENAI e SENAC entre outros, como vale a pena investir nesse profissional e a sua

importância na realização de tomadas de decisão, implementação de planos de ações,

controles, etc, mesmo que no início a sua remuneração aparente custos, mas futuramente trará

resultados positivos devido ao seu poder de organização e a sua probidade nata e, a mesma, é

lapidada no transcorrer do curso superior de administração, além da sua dedicação integral na

organização, onde atua.

Com ralação a faixa etária dos empreendedores, primeiramente, conta com idade

entre 18 anos e 40 anos, dá a entender que alguns iniciaram a vida de empreendedor bem cedo

com pouca ou nada, de experiência no ramo dos negócios. Talvez os motivos que os levaram

a essa decisão, seja como forma de obter chance no mercado de trabalho e outros perceberam

que tem espírito de empreendedor. No segundo momento, os de mais de quarenta (40) anos

que possuem alguns com experiência profissional, em determinadas atividades na área do

comércio atuando como funcionário ou exerciam outras atividades, exemplo, servidor público

e por algum motivo interromperam-na partindo para uma nova modalidade.

A maior parte dos empresários entrevistados, conforme mostrado os resultados da

análise, nota-se que 21% são formados em alguma área e dentre destes apenas 4% com curso

superior em administração e os demais entrevistados possuem ensino médio ou técnico os

quais atualmente, representam a realidade da maioria dos empresários sãoluizenses, que

atuam no comércio no ramo lojista e entre outros, a característica de negócios adotados pelos

empreendedores está em confecções (roupas: adulto e infantil) e lojas de calçados e acessórios

(feminino e masculino), material de construção e material elétrico, artigos para o lar, veículos

automotores [carros, motos (novos (as), usados (as) )], peças e acessórios para veículos, bazar

e brinquedos.

A maioria das empresas pesquisadas, sua formação jurídica é em microempresas

com 59% e as empresas de pequeno porte somam-se num percentual de 41%. Dá uma idéia

como é o empresariado sãoluizense e o tipo porte de empresa local, peculiar neste município,

as quais estão dentro da realidade brasileira. Pois são apresentadas como responsável pela

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colocação da força de trabalho no mercado brasileiro, segundo dados estatístico dos resultados

de diversas pesquisas, realizadas pelo SEBRAE e IBGE e divulgados em noticiários, que

cujas empresas proporcionam esse tipo de atitude mais que as grandes corporações como

causa o surgimento de inúmeras delas no comércio.

Raciocína-se que além de beneficiar o município, de modo geral, também favorece

indiretamente outras empresas (fornecedoras de seus produtos) com ação “efeito cascata”, isto

é, se esta empresa se mantiver e acender-se, consequentemente fortalecerá às que as

subsidiam com seus produtos.

2.3.2 Quanto a visão dos empresários sobre o profissional de Administração

Percebeu-se que 52% do empresariado sãoluizense, dos entrevistados, não possuem

curso superior completo ou incompleto, pois não procuraram adquirir instrução de nível

superior, razão a levar a agir desse modo, conforme relatado, uns porque não concluíram o

ensino médio, ou que possuem apenas o ensino fundamental incompleto e outros que acham

que não há necessidade, é pura perda de tempo.

Os resultados da tabulação realizada no trabalho, mostraram que há ainda uma

carência no conhecimento em gestão, pois a maioria que possui curso superior é bacharel em

outra área e pouquíssimos tem formação em administração, conforme já citado anteriormente.

É um fato preocupante, pois sabe-se da importância da aquisição do conhecimento formal

para se efetuar administração harmônica na empresa, não importando a sua dimensão.

Quanto a qualificação de seus funcionários, os empresários acham muito importante

eles adquirirem, mesmo os empresários não os sabendo diferenciar, o sentido de treinamento

e qualificação (conforme resultado da pesquisa), muitos empresários, em alusão a ajuda de

custo, afirmaram que não auxiliam com investimentos em treinamentos do seu quadro de

pessoal, pois suas empresas não possuem capital de giro suficiente para essa aplicação, sendo

que, os recursos adquiridos nas vendas servem para pagar salários e obrigações e aplicar,

também, na compra de produtos e 43% das demais confirmam que prestam suporte, somente

em treinamentos, mas há o procedimento de seleção de funcionários que irão participar, creem

que nem todos estão preparados à receberem adições de técnicas em seu trabalho.

Sabe-se que para o empregado sentir-se motivado, o mesmo deve ser considerado

como parte integrante da empresa, pois assim ele terá razões para vestir a camiseta da

organização. Portanto as empresas não podem esperar resultados do funcionário, pelos

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treinamentos, de maneira isolada, que eles tenham responsabilidades e sejam comprometidos

com a missão da empresa, sem um motivo plausível, a organização deverá saber integrá-los

exemplo, criar um plano de carreira, ou seja, assenção ao cargo, valorização pessoal e

familiar entre outros. Adotando alguns dessas medidas, as empresas estarão tendo uma atitude

social com seus colaboradores, vale lembrar que é dever de toda organização em proporcinar

esses benefícios.

A respeito dos próprios empresários, com relação a busca de sua qualificação, a

maioria, ou seja, 47% deles procuram se qualificar, participando de cursos técnicos voltados à

gestão, mas a outra parte dos empreendedores, segundo levantamento, não buscaram, até

agora, a participar de treinamentos para aquisição de informações atualizadas. Esse tipo de

atitude é um caso preocupante em relação a esses empresários, no seu modo de agir e pensar,

pois sabe-se que é necessário reciclar-se para poder se adequar na empresa e atingir a

eficiência do controle empresarial em várias esferas administrativas.

Detectou-se durante a análise, a não confiança do empresário são-luizense no

profissional em administração, em seu poder decisório, isto é, não oportuniza-o para exercer

o controle no estabelecimento comercial, embora em determinados momentos os

entrevistados responderam que confiam muito neste profissional pois ele está informado

sobre as últimos acontecimentos no mercado sabe utilizar métodos adequados quando for

necessário. Existe, nexte contexto, chamado antagonismo, embora em determinados

momentos se afirme que há confiança no administrador mas em outros casos não, portanto o

empresário diz e deixa de dizer com uma visão distorcida dos fatos, ora pois, se confia em

alguém essa mesma confiança deve ser total, pois esse profissional deverá sentir-se parte

integrante da empresa e ser respeitado como autoridade no que faz, lembrando que o mesmo

possui ciência do tipo de postura no agir e na decisão que irá adotar na empresa.

Essas desconfianças, do empresariado, com relação a o conhecimento adquirido do

administrador na universidade é um fato muito preocupante para os futuros administradores e

universidades, pois não levam em consideração(empresarios), o tempo que ele gastou em

estar se especializando no assunto, seus estágios profissionais e escolar (consultoria) que

beneficiaram as empresas locais gratuitamente. Isso deve ser revertido o mais breve possível,

sendo que os empresários terão de começar rever seus conceitos em relação a isso, estar

abertos à mudanças para poder se manter no mercado e as universidades por sua vez, deverão

divulgar mais o curso de administração dando ênfase aos benefícios e a impotância que esse

curso traz para ao município, à sociedade-política e econômica, através da publicidade em

meios de comunicação em massa, envolvendo acadêmicos e mestres nessa divulgação.

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2.3.3 Evidenciar a autoridade que o administrador tem para as tomadas de decisões que

afetam os resultados da organização

Todo administrador, possui autoridade, pois ele adquiriu conhecimentos formal

durante anos na faculdade, fora e dentro dela, isto é, tem ciência administrativa suficiente para

as decisões e seu diploma é a maior prova de sua capacidade intelectual na área

administrativa. Não existe prática sem a presença da teoria, como afirma Ferreira, em sua

citação, caso contrário não se saberá elaborar planos e metas, quais os riscos e quais as

vantagens que a organização deverá saber e decidir pelo custo-benefício e que métodos criar,

para controlar e ajustar possíveis desvios.

Aja vista que a amaioria dos entrevistados, o controle, é realizado pelo próprio

empresário e alguns contratam terceiros para realizar esse serviço, mas ao entendimento deles,

controle se refere a parte financeira o que não é correto afirmar, pois controle envolve todos

os aspectos, controle gerencial, estratétigo e financeiro da organização. Reforça-se a idéia, de

que a maioria dos empresários tem apenas o conhecimento empírico de gestão e que precisa-

se ser repensar seus conceitos com referência ao desempenho do administrador, as habilidades

que ele possui. Pois sabe-se, através de citações já mencionadas neste trabalho, que

profissional é um indivíduo consciente e ciente de suas responsabilidades e no seu

desempenho dentro da organização.

Para uma empresa poder sobrevier ela deverá adotar estratégias as quais devam ser

bem elaboradas e repensadas antes de entrar em execução contando com apoio dos

colaboradores, mas antes de tudo, tem que ser por alguém que possua compreensão clara de

conhecimento administrativo e conheça a realidade da empresa detalhadamente. Essas

habilidades são encontradas em um profissional administrador pois ele tem o estudo da teoria

geral da administração, como já se sabe, é a compreendimento dos processos decisórios a

serem tomados.

Para tanto, o empresário coloca em dúvida a integridade do profissional e em

determinadas situações, ela pode ser dúbia por ele não ser membro societário ou famíliar não

levando em conta a maturidade intelectual e pessoal deste, desenvolvida durante a caminhada

universitária. Então questiona-se, como poderá querer que sua empresa se desenvolva se não

há possibilidades do sujeito com conhecimento formal colocar em prática se não for lhe dada

o devido valor?.

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A pessoa do empresário, muitas vezes por estar a frente dos negócios e, por

insegurança, é impedido de parar e pensar que é um ser com limitações como qualquer outro,

e por essa razão deveria repensar em seus conceitos e aceitar as mudanças com certa

humildade reconhecendo suas limitações e ir em busca da superação desses obstáculos.

As empresas do futuro deverão valorizar as atualizações de informações, as equipes

e atuações aceleradas através do pensamento analítico pois não é atoa que cada vez mais

surgem maiores demandas de cursos superiores na área de gestão. Portanto não existe razão

para que os empresários sãoluizenses pensem diferente dos demais, com relação ao

conhecimento formal da pessoa do administrador e deve repensar seus conceitos. Mesmo que

este não seja considerado excelente em sua competência de alguma forma trará uma

contribuição à empresa no que tange ao controle, planejamento, organização dos produtos e

das vendas que serão acrescidas para o desenvolvimento da organização trazendo a

oportunidade de recriar estratégias no mercado.

O empresário sãoluizense, por sua vez, espera do profissional, a criatividade em

inovar na empresa. Decididamente, conforme resultados da pesquisa, o empresário acha

arriscado em entregar as decisões ao administrador. É determinante a cultura empresarial, o

seu sucesso e, a maioria das microempresas e empresas de pequeno porte, sem distinção de

localidade, age de forma intuitiva, com conceitos tradicionais que impedem a evolução das

mesmas e as coloca em alto risco no mercado pensando em alcançar o sucesso. Para que o

administrador possa trazer inovações à empresa, a princípio, o empresário deve oferecer

“carta branca”, isto é, acreditar nos conhecimentos científicos que o profissional traz em sua

bagagem intelectual e dar-lhe permissão para poder agir em favor da companhia. Investir nas

capacitações, técnicas e na qualificação de seus empregados com uma visão voltada para o

amanhã, em busca de resultados positivos.

Muitos dos entrevistados, vêem na pessoa do administrador ou do dirigente como

líder, isto é, aquele que cria métodos e comanda seus subordinados à execução das tarefas

sem a participação dos mesmos nas decisões. Significa na visão de caráter não científico

desses empresários, que o dirigente detém o poder, mas em citações já mensionadas, Srour

afirma que o administrador nem sempre precisará agir como líder e sim instituir liderados

para auxiliá-lo em suas habilidades administrativas na realização das atividades da empresa e

age como mentor e semeia orientações aos subordinados. Portanto, o administrador tem

autoridade suficiente por ter adquirido durante longos anos de estudos científicos, em tomar a

frente de uma empresa buscando estratégias e antes de tudo, ele age com autoridade e não

como autoritarista, isto é, não impõe regras e sim discute-as com a cúpula administrativa onde

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surge outras novas idéias as quais ajudarão nas decisões. Sua atitude, conforme o aprendizado

adquirido no curso superior deverá ser ético, respeitando a realidade empresarial e suas

políticas internas.

Embora em determinadas respostas indicam que o administrador que é contratado

por estar apto em planejar controlar, etc, em outras questões as respostas se contradizem, pois

confirma-se através dos adados coletados, que não confiam totalmente neste profissional, com

relação em deixa-lo determinar o rumo mercadológico da empresa, restringindo a forma de

governança do mesmo seguindo uma postura tradicional comum nessa empresas de porte

menor.

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CONCLUSÃO

Enfocar o trabalho sobre a importância do administrador nas microempresas e

empresas de pequeno porte na cidade de São Luiz Gonzaga, onde a princípio pareceu difícil,

mas como tomar uma atitude foi necessário para iniciar o processo deste trabalho em perceber

a existência do problema e levantar as causas. Pois essa foi uma etapa importante a qual

revelou-se dados que futuramente poderão servir para proporcionar uma discussão entre

empresários, professores e universitários, exemplo, como poderão obter uma gestão eficaz e

até que ponto estão dispostos a novos paradigmas.

No primeiro enfoque, abordam-se os anos de atuação e o perfil predominante do

empresário local que não se difere do quadro geral das empresas no país em que, das

entrevistadas, são microempresas e E. P. Ps, geralmente com administração familiar, e as

decisões em sua maioria não contemplam, adequadamente por inovações, devido a falta de

conhecimento especializado, embora se perceba mudanças na estrutura física da maioria

delas, mas em outros apectos são resolvidos mais tarde ou não são considerados essenciais por

gestores. Neste caso, há certa carência de conhecimentos científicos que visem clarear as

dúvidas do empreendedor, na importância da capacitação, profissionalização sua e dos

colaboradores, como uma forma de estratégia para vencer a competitividade, e no que tange

aos investimentos dessa ordem, na confiança no administrador, seja ele experiente ou não.

Estes reflexos estão claramente perceptíveis na análise da pesquisa. Decididamente a

capacitação é necessário, tanto para os colaboradores, empresário bem como para inovar suas

idéias e a estrutura organizacional, num todo.

Em dados momentos, reforça o conjunto de situações de argumentos da não

contratação, da profissionalização e da não confiança no profissional em administração pela

opção da harmonia do seu querer com a do profissional conforme relatos. Deu para perceber

que é um modo de criar desculpas para não ter a presença de outra pessoa no comando

administrativo o qual não seja de sua extrema confiança, com receio de que aja uma

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competição em qual irá tirar vantagem em cima de informações consideradas sigilosas e que

poderá vazar para a sua concorrente e postriormente suborna-los. Não se é pensado em um

trabalho de cooperação, onde todos sejam motivados a vestir a camiseta da empresa, fazendo

parte da vida de seus colaboradores e os tornando responsáveis pelo desenvolvimento da

mesma.

Também se detectou a dúvida que o empresário tem quanto à integridade do

administrador e de seus conhecimentos adquiridos na universidade, lembrando que as mesmas

proporcionam, ao acadêmico, a participar ativamente em atividades empresariais por meio de

estágios e prestação de consultoria através das empresas juniores.

Com relação a essa desconfiança da capacidade do profissional nessa área, propõe-se

que universidade e a comunidade acadêmica estabeleçam um estudo de viabilidades que

possibilite o reconhecimento do empresário local, na eficiência da instituição do ensino

superior, detacando maior divulgação da mesma, por meio de comunicações em massa, local

e regional, partindo para a publicidade dando ênfase ao curso de administração e ao

profissional dessa área.

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