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UNIVERSIDADE PARANAENSE CURSO DE ENFERMAGEM Francielli Pereira Gerke Assistência de Enfermagem ao portador de Alzheimer: relevante ao convívio social e a mudança da rotina familiar. GUAÍRA, PR, BRASIL 2017 U N I P A R

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UNIVERSIDADE PARANAENSE

CURSO DE ENFERMAGEM

Francielli Pereira Gerke

Assistência de Enfermagem ao

portador de Alzheimer: relevante ao

convívio social e a mudança da rotina

familiar.

GUAÍRA, PR, BRASIL

2017

U

N

I

P

A

R

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FRANCIELLI PEREIRA GERKE

Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem: Assistência de

Enfermagem ao portador de Alzheimer: relevante ao convívio social e

a mudança da rotina familiar.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

banca examinadora do Curso de Enfermagem da

Universidade Paranaense - UNIPAR, como

exigência parcial para obtenção do título de

Enfermeiro. Orientador: Prof. Simone De Freitas

Mickos.

GUAÍRA, PR

2017

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FRANCIELLI PEREIRA GERKE

Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem: Assistência de Enfermagem

ao portador de Alzheimer: relevante ao convívio social e a mudança da rotina

familiar.

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado em 21 / 11 / 2017, como requisito parcial para

obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR, pela

seguinte banca examinadora:

________________________________________

Prof./ Enfermeira Simone De Freitas Mickos

Universidade Paranaense - UNIPAR

________________________________________

Prof./ Enfermeira Cristiane Terezinha Pedrozo

Universidade Paranaense - UNIPAR

_________________________________________

Prof./ Psicóloga Janaina Cabral De Souza Vendrusculo

Universidade Paranaense - UNIPAR

Guaíra, 21 de novembro de 2017.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente a Deus, segundo a minha

mãe, pai, esposo, filho, irmãs e amigos que estivem ao meu lado

durante o decorrer da graduação.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiro a Deus por ter me dado forças para prosseguir, diante das

dificuldades encontradas nessa caminhada. Não foi fácil mais consegui chegar até aqui.

No entanto, tive o apoio outras pessoas que torciam por mim o tempo todo, me

apoiando diretamente ou indiretamente com conselhos sábios, que me ajudaram nesta

trajetória.

Agradeço a minha mãe que esteve sempre ao meu lado, mesmo com diversas

dificuldades sempre me ajudava como podia, tomando para si algumas tarefas minhas, para

que pudesse terminar os estágios, agradeço pela sua sabedoria e carinho.

Ao meu pai agradeço pelas preocupações, carinho, mesmo cheio de serviço sempre

estava disposto a me ajudar.

Ao meu marido agradeço pela compreensão nesses 3 anos de casamento, agradeço

pelo carinho.

Ao meu filho que teve paciência para esperar a mãe terminar a graduação.

As minhas irmãs que estiveram ao meu lado agradeço o amor de vocês.

Agradeço ao minha orientadora pela paciência e pela colaboração na correção do meu

Trabalho de Conclusão de Curso. Que sorte a minha tê-la na construção deste trabalho, me

orientando e impondo desafios com determinação e confiança no meu potencial.

A todos os meus professores sendo eles de sala de aula e os de estágio supervisionado

sem o conhecimento passado por cada um de vocês eu jamais entenderia as funções de um

enfermeiro e a importância da humanização em saúde, com destreza e atenção pela qual

aprendi, e nunca vou me esquecer do olhar holístico que um enfermeiro precisa ter.

Aos meus colegas agradeço pelas risadas, trocas de informações, discussões em sala,

incentivos, obrigado por colaborarem com a minha formação, vocês terão minha eterna

gratidão.

Enfim, agradeço a todos o incentivo que recebi, da parte de cada pessoa que colaborou

para minha formação, muito obrigada por fazerem parte da minha história.

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“Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do

sol, e eis que tudo era vaidade e correr a atrás do

vento.

Aquilo que é torto não se pode endireitar; e o que falta

não se pode calcular”.

(Eclesiastes 1: 14-15)

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APRESENTAÇÃO

Este Trabalho de Conclusão de Curso, está sendo apresentado ao Colegiado do Curso de

Enfermagem do Campus de Guaíra da Universidade Paranaense – UNIPAR na forma de

Artigo Científico conforme regulamento específico. Este artigo está adequado as instruções

para autores da revista Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar (ISSN– 1415–076X) e

baseado nas Normas ABNT–NBR-6023 as quais encontram – se anexo.

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Assistência de Enfermagem ao portador de Alzheimer: relevante ao

convívio social e a mudança da rotina familiar.

Francielli Pereira Gerke¹

Simone De Freitas Mickos²

RESUMO

O envelhecimento da população brasileira tem crescido com os anos, decorrente a melhor

qualidade de vida a população de idosos com mais de 80 anos aumentou nos últimos anos, de

acordo com o IBGE em 2050 o Brasil terá mais de 10 milhões de idosos acima de 80 anos,

surgindo às demências principalmente a Doença de Alzheimer (DA). Tendo como objetivo

geral identificar os principais fatores que dificultam no planejamento familiar do cuidado e a

interação social do idoso com Alzheimer. Foi realizada uma revisão bibliográfica exploratória

e descritiva buscando em artigos científicos discussões sobre o tema Alzheimer. Discutindo

sobre os objetivos específicos: conceituar Alzheimer e apresentar suas principais

características, destacar os principais problemas encontrados para inserir o cliente portador de

DA nas atividades sociais, descrever sobre a importância da assistência de enfermagem ao

portador de Alzheimer e discorrer sobre as dificuldades da família em lidar com o cliente com

Alzheimer. O resultado encontrado foi estratégias de saúde que proporcionam cuidados

especializados ao cliente no meio social e familiar.

Palavras Chaves: Assistência de enfermagem, Alzheimer, Convívio familiar, Integração no

meio social.

¹Acadêmica – Orientanda do Curso de Graduação em Enfermagem – Unipar

²Docente – Orientador do Curso de Garduação em Enfermagem – Unipar

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Nursing care for the Alzheimer's patient: relevant to social interaction and the change in

family routine.

Francielli Pereira Gerke¹

Simone De Freitas Mickos²

ABSTRACT

The aging of the Brazilian population has grown over the years due to the better quality of

life and the population of the elderly over 80 years has increased in recent years,

according to IBGE in 2050 Brazil will have more than 10 million elderly people over 80

dementia, especially Alzheimer's disease (AD). With the general objective of identifying

the main factors that hamper family planning of care and social interaction of the elderly

with Alzheimer. An exploratory and descriptive bibliographical review was studied in

scientific papers on the subject of Alzheimer 's disease. To discuss the specific objectives:

to conceptualize Alzheimer's and to present its main characteristics, to highlight the main

problems encountered to insert the client client of AD in the activities, to describe about

an important nursing care to the Alzheimer's patient and to discuss the difficulties of the

family in dealing with with the client with Alzheimer's. The result found was the health

strategy that provided special attention to the client and not family.

Keywords: Nursing care, Alzheimer's, Family life, Social integration

¹Acadêmica – Orientanda do Curso de Graduação em Enfermagem – Unipar

²Docente – Orientadora do Curso de Graduação em Enfermagem – Unipar

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Sumário

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 7 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 11 2. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................. 13 3. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................... 14 3.1. Conceituo de Alzheimer e suas principais características ................................................ 15

3.2 . Assistência de enfermagem ao portador de Alzheimer .................................................... 16 3.3. Destacar os principais problemas encontrados para inserir esse cliente nas atividades

sociais ....................................................................................................................................... 17

3.4. Dificuldades da família/cuidador em lidar com o cliente com Alzheimer ........................ 18 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 20 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 21 ANEXOS .................................................................................................................................. 24

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1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento da população brasileira tem crescido com os anos, e com isso a os

profissionais tem se deparado com alguns tipos de demências, sendo a mais recorrente a

Doença de Alzheimer (DA). A DA é uma demência que afeta progressivamente as funções

raciocínio, aprendizagem, humor e memória, segundo Luzardo, Gorini e Silva (2006,588p),

“compromete sobremaneira sua integridade física, mental e social, acarretando uma situação

de dependência total com cuidados cada vez mais complexos”. É uma doença de inicio

silenciosa apresentando pequenos lapsos de memoria, na medida em que avança a doença o

cliente se torna a cada dia mais dependente do cuidador, além de piorar a função cognitiva

atenua também a perda da função motora, precisando de cuidados especializados.

Decorrente a melhor qualidade de vida a população de idosos com mais de 80 anos

aumentou nos últimos anos, de acordo com o IBGE em 2050 o Brasil terá mais de 10 milhões

de idosos acima de 80 anos. De acordo com este dado haverá aumento das doenças

neurodegenerativas, e em primeiro lugar a DA é que tem mais acometido os idosos (TERRA,

2017).

Devemos ressaltar que o processo de senescência, apesar de diminuir progressivamente as

funções do individuo não se caracteriza como patológico, é um evento natural da vida.

Eventualmente as pessoas tem se sobrecarregado de funções durante a vida mais produtiva,

não apresentando um padrão de qualidade de vida adequada, cultivando o estresse como

rotina do dia-a-dia, é a partir desse modo de vida que apresentam as condições ideias para

adquirir algum tipo de demência como a do “esquecimento” a DA (GOYANNA et al.,2017).

Charchat-Fichman et al. (2005), diz que o envelhecimento traz consequências

aumentando as demências, principalmente a DA, ainda diz que o declínio da capacidade

cognitiva (DCC) é normal durante o envelhecimento, mais pode ser tornar patológico em

decorrências dos fatores neuropatológicos e neuropsicológicos. De acordo com o texto o

envelhecimento não esta relacionado com as demências, esta relacionado com as disfunções

neurológicas de cada ser.

Nesse sentido, o profissional enfermeiro tem papel importante na abordagem da

demanda, na orientação sobre a doença e seus estágios, auxiliando a família para que possa

compreender melhor a doença e como ela atinge o psicológico da família. O enfermeiro deve

ter um olhar amplo para abordar as dificuldades iram enfrentar, constituir uma ligação com a

família a fim de promover qualidade de vida ao cliente e seus cuidadores, ainda o enfermeiro

deve priorizar a educação continuada da equipe de enfermagem e dos cuidadores para

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prepará-los sobre os cuidados que devem ser prestados principalmente no estagio mais

avançado da doença. Como dito posteriormente a saúde publica deve se preparar para atender

a demanda de pessoas acima de 60 anos, e o enfermeiro como profissional capacitado deve

gerenciar os cuidados, instruir sua equipe, mapear área onde a atenção deve ser mais assistida,

com a intenção de humanizar o atendimento proporcionando qualidade no cuidado

(POLTRONIERE; CECCHETTO; DE SOUZA, 2011).

Diogo et al. (2000), ressaltam que o enfermeiro é primordial para reabilitação do

idoso, pois é capacitado para fazer avaliação da funcional do cliente, tendo um olhar amplo

sobre o quadro da doença, podendo aplicar intervenções de enfermagem para melhorar a

qualidade de vida do paciente. Mesmo que não há relatos de cura para DA, a partir de

diagnóstico precoce, tratamento adequado e intervenções de enfermagem os resultados

tendem a colaborar com a qualidade de vida, retardando o progresso da doença.

De acordo com Ilha et al. (2016), a DA necessita de cuidados complexos, e o

profissional de enfermagem pode auxiliar os familiares/cuidadores, orientando-os de forma

mais clara os cuidados a serem prestados ao cliente, o enfermeiro é o profissional mais

indicado para realizar tais funções por estar mais próximo da família, mantendo uma relação

de confiança e responsabilidade.

Em virtude das informações até aqui apresentadas, notamos que a DA afeta mais os

cuidadores/familiares do que o próprio cliente. Mais a maior dificuldade esta no convívio

social do portador de Alzheimer devido à falta de memória, dificuldade na organização das

palavras, falta de noção de tempo e espaço, confusão, que se acentua com o progresso da

doença. Decorrente a esses sintomas, torna cada vez mais dolorido para a família cuidar do

idoso, pois tinham uma pessoa ativa, cheios de projetos, que conseguia realizar varias funções

do dia-a-dia e agora não conseguem mais, e o pior nem se lembram como se faz. A família é

fundamental nesse processo, pois ela traz estabilidade ao portador de Alzheimer, e quando o

cuidador é da família o idoso tende a respeitar e aceitar os cuidados, por consequência acaba

sobrecarregando o cuidador (BARBARA et al., 2013).

Os resultados desta pesquisa podem ter impacto positivo na saúde publica, alcançando

benefícios através de mudanças e estratégias que captam os cuidadores para melhorar o

cuidado do cliente com Alzheimer. Segundo Moura (2015), 86% dos cuidadores não recebem

nenhum treinamento para cuidar de um cliente com DA. Ou seja, os cuidadores não tem

nenhum conhecimento sobre a patologia, seus sintomas, tornando o cuidado precário, Moura,

Miranda e Rangel (2015), ainda diz que é responsabilidade do enfermeiro em orientar os

cuidadores/familiares sobre a DA, enfatizando as formas clinicas da doença e as mudanças de

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comportamento do idoso. Pode se concluir que, através de um planejamento estratégico

desses cuidadores, alcançaria benefícios tanto para o cliente como para o cuidador.

Esse trabalho foi motivado pelo aumento do envelhecimento na população, baseando-

se no crescimento de idosos com demências, sendo que a demência com mais acometimento é

a DA cerca de 50 % dos idosos. Segundo Barbara et al. (2013,p.481), “ cerca de 6 % da

população acima de 65 anos é acometida pela demência”. De acordo com esta estatística,

quais estão sendo os planos para atender esta demanda, que interações sociais os órgãos estão

proporcionando a essa população, a demanda está tendo acesso a todas as informações

prestadas. O profissional de enfermagem tem função na ligação dos necessitados de

orientação com estratégias de saúde para esta população.

Tornado como base a relevância dos impactos e as mudanças podem causar ao

portador de Alzheimer e cuidadores/familiares, a necessidade de orientação sobre a doença e

incorporação de todas as partes no cuidado do cliente, este estudo estabelece como problema

de pesquisa: quais são os principais fatores que dificultam no planejamento familiar do

cuidado e a interação social do idoso com Alzheimer? Assim, o objetivo geral passa a ser

identificar os principais fatores que dificultam no planejamento familiar do cuidado e a

interação social do idoso com Alzheimer, e para tanto será discutido o conceito da DA, os

principais problemas encontrados para inserir o cliente em atividades sociais, apresentação de

sugestões para melhora da qualidade de vida, bem como as dificuldades da família em lidar

com o portador da DA.

Para o efetivo desenvolvimento dessa argumentação, foi realizada uma revisão

bibliográfica em busca de conhecimento sobre a DA, as dificuldades encontradas, a

assistência de enfermagem, e os cuidados a serem implantados pelos cuidadores. Buscando

analisar as informações encontradas, contribuindo para novas reflexões e perceptivas do

estudo.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Realizou-se uma revisão de literatura sistemática de periódicos nacionais sobre a

assistência de enfermagem ao portador de Alzheimer, dificuldades no convívio social

enfrentado pelo idoso, e dificuldades encontradas por familiares/cuidadores no cuidado com o

portador de Alzheimer.

Os artigos e teses foram pesquisados através da ferramenta GOOGLE, o período

pesquisado foi de 2000 a 2017, por abarcar publicações mais recentes sobre o assunto. Foram

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incluídos artigos originais e de revisão sobre o tema, dissertações e monografias publicadas

em revistas. Pesquisa de caráter exploratório e descritivo, com apresentação de análises

quantitativas e qualitativas.

Esta pesquisa não ofereceu risco aos clientes, enfermeiros e familiares durante o processo

da pesquisa, pois a pesquisa baseou- se na leitura de artigos relacionados com a DA.

Do mesmo modo encontrou-se um melhor conhecimento da doença, estratégias de

promoção da educação em saúde, comunicação aberta com familiares através da escuta

qualificada, propiciando ao enfermeiro uma visão ampla de acordo com a realidade de cada

cliente.

Para alcançar o seu objetivo central, foi avaliado e selecionado artigos relevantes, e foram

identificados os seguintes temas: conceituar Alzheimer e apresentar suas principais

características, destacar os principais problemas encontrados para inserir o cliente com DA

nas atividades sociais, descrever sobre a importância da assistência de enfermagem ao

portador de Alzheimer e discorrer sobre as dificuldades da família em lidar com o cliente com

Alzheimer.

3. DESENVOLVIMENTO

Os artigos e teses pesquisados, demostram a preocupação com o envelhecimento e o

surgimento das demências, onde foram encontradas literaturas que debatem sobre o tema

assistência de enfermagem ao cliente portador da Doença de Alzheimer: relevante ao convívio

social e a mudança da rotina familiar. Diante deste contexto a enfermagem tem papel

importante para assistência qualificada aos portadores de Alzheimer, contribuindo para

investigações cientificas sobre a DA.

Segundo Luzardo, Gorini e Silva (2006), a enfermagem pode contribuir com

programas que visam a condição cognitiva e funcional do idoso, e a qualidade de vida do

cuidador, através de suas atribuições ao atendimento ao cliente. Assim, a partir de um

processo de planejamento e organização do serviço em saúde, a enfermagem poderá traçar

metas e objetivos que atendem esse demanda. Pode se concluir que o planejamento

estratégico pode alcançar o maior numero de pessoas, podendo melhorar o cuidado prestando

a sociedade.

Diogo et al. (2000), observa que o profissional de enfermagem tem papel importante

na reabilitação do idoso, por fazer parte do cuidado de enfermagem, através de uma

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assistência, o enfermeiro pode levar problemas, diagnósticos de enfermagem e inervações de

enfermagem conforme a realidade do cliente. Através destas informações podemos dizer que

o enfermeiro pode intervir no cuidado direto com o cliente, com ações preventivas e

acompanhamento domiciliar das medidas aplicadas estão sendo desenvolvidas pelos

cuidadores. Obtendo um resultado satisfatório na assistência e cuidado com o portador de

Alzheimer.

3.1. Conceituo de Alzheimer e suas principais características

A DA tem afetado metade dos idosos com algum tipo de demência, sua etiologia é

pouco conhecida, sabe-se que ela afeta inicialmente a formação hipocampal, degenerando

progressivamente as funções do sistema encefálico. Afetando primeiro a memoria recente, a

pessoa não se lembra dos compromissos agendados um dia antes. No inicio os sintomas são

leves, e até podem passar despercebidos, mais com o avanço da doença os estágios passar a

afetar mais a cognição, sendo que entre os estagio possa parecer algum tipo de estabilidade

variando de pessoa para pessoa (CARAMELLI; BARBOSA, 2002).

Além disso, a DA é divida em três estágios, sendo eles: fase inicial, intermediária e

avançada. Caracteriza a fase inicial ou leve em que o cliente perde a memoria recente,

podendo apresentar desatenção e alterações de humor. Na fase intermediaria ou moderada

acentua se os déficits de memória perdendo a capacidade de aprendizagem, cognição, e

julgamento, bem como o individuo pode apresentar sinais de agressividade para com o

cuidador. Na fase avançada ou grave na apresentação da doença é mais agressiva aos

familiares, uma vez que o idoso já não reconhece os familiares próximos, há uma redução das

funções cognitivas, com as dificuldades de raciocínio e linguagem o idoso passa ser cada dia

mais depressivo, no estagio final perde além das funções cognitivas , afetam principalmente

as motoras e fisiológicas, e geralmente acabam falecendo não por causa DA, mais a alguma

infeção adquirida através da falta de mobilidade (BRASIL,2006).

“Nas ultimas décadas do século XX, a Doença de Alzheimer era relacionada com o

envelhecimento” (LUZARDO;GORONI; SILVA, 2006,p.590). Pois acometia as pessoas em

idades mais avançadas, mas através de estudos sobre a doença, encontrou outros fatores que

influenciam o desenvolvimento da DA. Segundo Aprahamian, Martinelli e YASSUDA

(2008), os fatores genéticos, mutações nos genes, deficiência de vitaminas e nível de

escolaridade são as principais causam de alguém desenvolver Alzheimer.

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Moura, Miranda e Rangel (2015), observaram que os principais fatores para DA são a

idade, síndrome de Down, hereditariedade, hábitos alimentares, nível de escolaridade, tendo

mais prevalência no sexo feminino. Assim além da genética, os níveis intelectuais, o

ambiente, e a condição alimentar adquirida com o passar dos anos tem peso sobre o

surgimento da doença. Segundo Pivetta (2008), ocorrem alterações no tronco cerebral após a

instalação da doença, e essas lesões levam a morte dos neurônios progressivamente, não tendo

reversão e nem cura, pois há uma perda crescente das funções. Conclui que a DA não tem

cura, são alterações progressivamente se estalam no cliente, mas com estratégias em saúde

pode retardar esse processo usando o tratamento correto medicamentoso e não-

medicamentoso.

A DA tem grande impacto na economia no Brasil. Soares et al. (2017), relata que o

aumento das demências na população, principalmente DA tem preocupado a economia no

país, pois a cada ano aumenta o número de idosos com DA, por isso o governo tem

incentivado e cobrado dos profissionais de saúde estratégias que retardem a doença,

consequentemente haveria uma diminuição na quantidade de medicamentos usados pelos

portadores Alzheimer. Segundo Costa et al. ( 2015, p.3830) “ foram gastos 90 milhões com

medicamentos para o tratamento da doença no período de 2008 a 2013”. Conclui se que

através dessas informações é preciso ativar as estratégias de comunicação e educação sobre a

DA, para melhorar a capacidade cognitiva do cliente resultando em diminuição dos gastos

públicos com medicamentos.

Afinal, através dessas medidas o maior beneficiado será o cliente, pois lhe permitira

qualidade de vida interação social, conforto e alegria, além de diminuir os gastos da família e

do governo com tratamentos caros.

3.2 . Assistência de enfermagem ao portador de Alzheimer

O profissional de enfermagem tem função na orientação da família/cuidadores,

promoção de estratégias, acompanhamento do cliente, visitas domiciliares. Poltroniere,

Cecchetto e De Souza (2011, p.275), diz que “cabe ao enfermeiro criar estratégias de

acolhimento e suporte aos familiares... levando-se em consideração a necessidade de

mudanças na dinâmica familiar”. A equipe de enfermagem apresenta maior afinidade com a

família por ser mais acessível à comunicação, e o enfermeiro profissional capacitado pode

promover estratégias que beneficiaria a família/cuidadores/cliente.

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Goyanna et al. (2017), observa que as visitas domiciliares dos profissionais de saúde é

uma ferramenta para diminuir os agravos de saúde aos portadores DA, sendo que estes

clientes devem ser acompanhados periodicamente, pois sua patologia interfere principalmente

em atividades do dia-a-dia. Percebe –se como é importante a organização do serviço do

enfermeiro para atender essa demanda de forma humanizada e acolhida.

Pestana e Caldas (2009), relatam que a enfermagem incorpora conhecimentos sobre o

envelhecimento, estando preparada intervir com condutas saudáveis que melhoraria a saúde e

compensaria as limitações do idoso. Nos cursos de enfermagem tende a habitar o aluno

quanto a educação em saúde do idoso, para que possa contribuir no atendimento nas

necessidades do idoso, também como na qualidade de vida.

Martinez, Constantino e Messina (2014), que é importante o conhecimento da doença

e seus estágios pelos profissionais de enfermagem, mas muitos profissionais relatam

desinteresse pelo conhecimento, os autores relatam que o conhecimento ajudariam muito no

cuidados com o portador de Alzheimer, argumentando a necessidade de educação continuada

permanente para estes profissionais.

Portanto analisamos que os profissionais de enfermagem são essenciais para o

atendimento desta demanda, mas necessita ainda conhecer mais sobre a doença e sua

etiologia, e nada melhor do que as educações continuadas sobre a DA para atualizar estes

profissionais.

3.3. Os principais problemas encontrados para inserir esse cliente nas atividades sociais

A DA é uma síndrome que afeta principalmente a memória, afetando o cliente em

reconhecer pessoas, organizar uma fala. Abreu, Forlenza e Barros (2005), diz que a memória

está relacionada a quem você é, quando se perde dificulta o entrosamento familiar e social do

cliente por não se lembrar de coisas recentes. Pode se entender que a perda da memoria o

principal problema na interação do cliente em meio social.

Caramelli e Barbosa (2002), observa que alterações cognitivas e comportamentais do

cliente em todos os estágios da doença. O estado comportamental também interfere nas

atividades sociais, pois a mudança de humor é bastante acentuada, em um momento pode

estar depressiva, em outro momento alegre ou até se apresentar agressiva. De acordo com Ilha

et al. (2016), a agressividade é o maior obstáculo encontrado na família. Devido na

dificuldade de lidar com o cliente, pois a família tem medo de como ele pode reagir à

determinada situação.

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Diante dessas informações, pode se realizar atividades que visam retardar o

desenvolvimento da doença. Segundo Bottino et al. (2002), podem se desenvolvidas

exercícios de aprendizagem, memória, como técnicas de repetição podem melhorar o

funcionamento cognitivo. Corrêa e Da Silva (2009), diz que a intervenção cognitiva pode

lentificar o processo de degeneração cerebral, relata ainda que o processo de estimulação das

atividades diárias ajuda a manter as atividades desenvolvidas, essa terapia conhecida como

ocupacional, auxilia muito na qualidade de vida do cliente. Existem outros tipos de terapia

além da terapia ocupacional, como arteterapia, musicoterapia e exercícios podem intervim na

melhora do cliente (PESTANA; CALDAS, 2009).

Então o que dificulta este processo para melhoria da qualidade de vida do cliente, pode

ser por falta de orientação condição financeira e disponibilidade do idoso em praticar essas

atividades, o ideal é que o idoso comece a realizar as atividades logo no estagio inicial da

doença, para se obter um melhor resultado e adesão satisfatória do cliente para com as

atividades (PESTANA; CALDAS, 2009).

Corrêa e Da Silva (2009), conclui que as intervenções cognitivas podem melhorar a

qualidade funcional do cliente, proporcionar conforto aos cuidadores além de uma melhor

interação com a família, com a participação dos profissionais da

saúde/cuidadores/familiares/cliente essas intervenções podem prevenir ao agravamento da

Alzheimer, e promover qualidade de vida ao cliente por mais tempo.

3.4. Dificuldades da família/cuidador em lidar com o cliente com Alzheimer

A família/cuidador encontra dificuldades em cuidar o cliente devido a falta de

informação sobre a doença, sobrecarga de serviços. O cuidador muitas vezes tem que

renunciar os seus projetos, abnegar sua vida para cuidar do portador de Alzheimer

(LUZARDO;GORINI;SILVA, 2006). Tornando a vida do cuidador frustrante, acarreando ate

uma depressão.

Por motivo de afinidade, familiares acabam assumindo o papel de cuidador do idoso, a

família é sempre importante para o cliente em todas as etapas da vida, e não vai ser diferente

para servir de base de afeto para o portador de DA (BARBARA et al.,2013). Mesmo com

dificuldades de compreensão da doença o familiar pode ajudar dando carinho e conforto ao

cliente.

Ferreira (2017), fala que quando a família se depara com a doença, há um conflito

familiar, e a aceitação da doença é a principal dificuldade da família. Não é fácil para a

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família aceitar que seu ente querido está com uma doença que não tem cura, e que traz

diversas dificuldades em seu cuidado, principalmente pelo familiar não querer que o cliente

saiba que está com DA, dificultando a compreensão do cliente em frente aos seus sintomas.

Vizzach et al. ( 2015), diz que com o diagnostico da doença a família apresenta viários

sentimentos de negação, como se fosse um castigo, mais com o passar do tempo aceita a

realidade, e o que faz esta família se manter unida são os valores construídos no passado.

Através do auxilio da equipe de enfermagem, orientando a família sobre a doença

essas dificuldades podem se ultrapassadas, o que mais falta nessa demanda é a orientação de

como lidar com a doença e o que se pode fazer para diminuir os sintomas, aí que entra o

enfermeiro para mostrar todas as possíveis estratégias disponíveis que podem trazer

benefícios ao cliente. Bottino et al. (2002), descreve que esse trabalho exige uma equipe

multidisciplinar para tratar o cliente e familiares/cuidadores, promovendo assistência

necessária para qualidade de vida dessa família.

Ilha et al. (2016), conclui que devem elaborar estratégias de cuidado e com relação ao

risco de queda deste cliente, sendo estas as que os cuidadores se queixam mais. O enfermeiro

deve estar sempre disposto a ajudar essa família de acordo com suas limitações, elaborar

estratégias do cuidado.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho retrata uma revisão de literatura no qual menciona a experiência de

profissionais de enfermagem e cuidadores/familiares sobre os cuidados com o cliente portador

de Alzheimer. Desse modo, entendemos que a compreensão da doença, tem grande relevância

no cuidado e possibilita estabelecer atividades que melhoram o desempenho do idoso.

Observa – se a importância deste assunto na graduação de enfermagem, pois com o

crescimento do envelhecimento populacional aos profissionais devem apresentar estratégias

para captar esta população, sendo alcançados os objetivos de identificar os principais fatores

que dificultam no planejamento familiar do cuidado e a interação social do idoso com

Alzheimer, sendo a falta de orientação sobre a DA, desconhecimento das estratégias que

visam melhorar a qualidade de vida do cliente, dificuldades financeiras para inserir o idoso

nas atividades e falta de organização do tempo para levar o idoso nessas atividades.

Conclui se que a assistência de enfermagem deve se especializar mais no cuidado com

o idoso, participando de educação continuada, para que dessa forma não se depare com

dificuldades. O enfermeiro tem o papel de avaliar, analisar e criar estratégias de trabalho

sistematizadas, utilizando todos os recursos disponíveis, que visam a melhora de qualidade de

vida da população.

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ANEXOS

ANEXO 1 – REVISTA ARQUIVOS DE CIÊNCIAS DA UNIPAR.

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ANEXO 2 – FICHA CATALOGRÁFICA.

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ANEXO 3 – INSTRUÇÕES PARA AUTORES.

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ANEXO 4 – FICHA CATALOGRÁFICA.