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PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM Almenara-MG 2014 1

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Page 1: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

PLANO DE CURSO

TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Almenara-MG2014

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Page 2: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Presidenta da República DILMA VANA ROUSSEFF

Ministro da Educação ALOÍZIO MERCADANTE OLIVA

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica ELIEZER MOREIRA PACHECO

Reitor PROF. JOSÉ RICARDO MARTINS DA SILVA

Pró-Reitor de Administração e Planejamento PROF. EDIMILSON TADEU CASSANI

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Prof. ALISSON MAGALHÃES CASTRO

Pró-Reitora de Ensino Profª. ANA ALVES NETA

Pró-Reitor de Extensão PROF. PAULO CÉSAR PINHEIRO DE AZEVEDO

Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação PROF. ROGÉRIO MENDES MURTA

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Page 3: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

EQUIPE TÉCNICA DA PRÓ-REITORIA DE ENSINO Ana Cecília Mendes Gonçalves

Ailse de Cássia Quadros Antônia Angélica Mendes do Nascimento

Edilene A. Soares de Oliveira Jaqueline P. Evangelista Sales Aline Silvânia F. dos Santos

Elmer Sena Souza Daniela Fernandes Gomes

CAMPUS ALMENARADiretora Geral

Profª. Adriana Regina Corrent

Diretoria de Administração e Planejamento Heleno Tavares Mendes

Diretoria de Ensino Joan Brálio Mendes Pereira Lima

Coordenação de EnsinoRômulo Lima Meira

NÚCLEO PEDAGÓGICOAdalvan Oliveira Soares – Pedagogo

ELABORAÇÃO DOS PLANOS DAS UNIDADES CURRICULARES

Elaboração de ementas pela Comissão PROUNIC de Enfermagem e demais professores do campus Alemnara

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Page 4: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Índice

1 APRESENTAÇÃO 061.1 Apresentação Geral 061.2 Apresentação do Campus 072 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 093 JUSTIFICATIVA 104 OBJETIVOS 124.1 Objetivo Geral 124.2 Objetivos Específicos 125 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO 136 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 166.1 Orientações Metodológicas 166.1.1 Ações Integrativas 176.1.2 Enfoques Pedagógicos 186.1.3 Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão 216.2 Estrutura Curricular do Curso 236.2.1 Matriz curricular do curso 276.2.2 Quadro Explicativo da Matriz Curricular 256.2.3 Ementário por disciplina 266.2.4 Prática profissional 416.2.5 Estágio curricular supervisionado 417 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE -CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES 478 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS DO CURSO 488.1 Avaliação da Aprendizagem 488.2 Promoção e Reprovação 518.3 Avaliação Coletiva 518.4 Frequência 529 AVALIAÇÃO DO PLANO DO CURSO 5210 COORDENAÇÃO DO NÍVEL DE ENSINO 5211 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO 5212 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO -ENVOLVIDO NO CURSO 5213 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS -

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Page 5: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO 5413.1 Infraestrutura de Laboratórios Específicos do Curso 5413.2 Biblioteca 5513.3 Instalações 5513.4 Equipamentos e mobiliário 5613.5 Recursos tecnológicos 5714 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS 5715 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 57

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Page 6: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

1. APRESENTAÇÃO

1.1 Apresentação Geral

Em 29 de dezembro de 2008, com a sanção da Lei Federal nº 11.892, que cria no Brasil

38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, através da junção de Escolas Técnicas

Federais, Cefets, Escolas Agrotécnicas e Escolas vinculadas a Universidades, o Instituto Federal do

Norte de Minas Gerais surge com a relevante missão de promover uma educação pública de

excelência por meio da junção indissociável entre ensino, pesquisa e extensão, interagindo pessoas,

conhecimento e tecnologia, visando proporcionar a ampliação do desenvolvimento técnico e

tecnológico da região norte mineira.

O Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) é uma instituição de educação

superior, básica e profissional, pluricurricular, multicampi e descentralizada, especializada na oferta

de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na

conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Sua área de

abrangência é constituída por 126 municípios distribuídos em 03 mesorregiões (Norte de Minas,

parte do Noroeste e parte do Jequitinhonha), ocupando uma área total de 184.557,80 Km². A

população total é de 2.132.914 habitantes, segundo o Censo Demográfico de 2000 (BRASIL, IBGE,

2000).

Neste contexto, o IFNMG agrega sete campi: Almenara, Araçuaí, Arinos, Januária,

Montes Claros, Pirapora e Salinas. Assim, vimos apresentar o Plano de Curso Técnico em

Enfermagem, buscando atender os anseios das regiões citadas acima, pois o curso supracitado foi

escolhido através de consulta pública junto à sociedade Almenarense, sendo implantado

inicialmente no ano de 2010 e sendo agora rediscutido junto ao PROUNIC ( Processo de

unificação) do IFNMG e reestruturado para melhor atender as demandas da sociedade.

A construção deste Plano de Curso pautou-se na legislação vigente, no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Político Pedagógico (PPP) e nos princípios

democráticos, contando com a participação dos profissionais da área do curso e da equipe

pedagógica. A proposta aqui apresentada tem por finalidade retratar a realidade vivenciada pelo

campus quanto à atualização, adequação curricular, realidade cultural e social, buscando garantir o

interesse, os anseios e a qualificação da clientela atendida, despertando o interesse para o ensino, a

pesquisa e a extensão e ainda, ao prosseguimento vertical dos estudos.

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Page 7: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Cita-se a legislação consultada: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBN) nº 9394/96, Decreto nº 5154/04 que regulamenta o parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a

41 da lei nº 9394/96 e dá outras providências , Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino

Médio, instituídas pela Resolução CEB/CNE nº 02/2012, Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, instituída pela Resolução CEB/CNE nº 06/2012.

Lei nº 7.498/86, dispõe sobre a regulamentação do exercício de Enfermagem e dá outras

procedências; Decreto nº 94.406/87, que regulamenta a lei nº 7.498/86; Resolução COFEN nº

311/2007, que aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.

É preciso pensar, debater e articular coletivamente os desafios e possibilidades,

incluindo aí um olhar crítico, atento para as mudanças e, prioritariamente, para a realidade e

expectativa dos educandos que se matriculam em nossos cursos, seus anseios e necessidades.

Assim, expomos neste documento a estrutura que orientará a nossa prática pedagógica

do Curso Técnico em Enfermagem, entendendo que o presente documento está passível de ser

ressignificado e aprimorado sempre que se fizer necessário.

1.2 Apresentação do Campus

O município de Almenara atualmente possui uma área de 2.308,6 km2 e integra a

mesorregião do Jequitinhonha/Mucuri, sendo um dos dezesseis municípios da microrregião de

mesmo nome, Almenara, da qual fazem parte outros municípios como Bandeira, Divisópolis,

Felisburgo, Jacinto, Jequitinhonha, Joaíma, Jordânia, Mata Verde, Monte Formoso, Palmópolis, Rio

do Prado, Rubim, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto e Santo Antônio do Jacinto.

Almenara está localizada no Nordeste de Minas Gerais, no Baixo Jequitinhonha, a uma

distância de 744 Km de Belo Horizonte. Sua população total estimada é de 38.775 habitantes, sendo

7755 correspondentes à população rural, a qual representa 20,0% da população total, distribuídos

em 54 comunidades, e 31.020 correspondentes à população urbana, a qual representa 80,0% da

população total – apresentando, pois, uma densidade demográfica de 16,9 hab/km2- segundo dados

estimados pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Como polo geográfico e comercial para muitos municípios, Almenara foi destacando-se

em vários setores, chegando a assumir posição de “Princesa do Vale” na virada do século. A cidade

possui um dinâmico centro comercial e financeiro, que atende os municípios circunvizinhos, sendo

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Page 8: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

assim considerada cidade polo do Baixo Jequitinhonha. O município de Almenara tem como

municípios limítrofes:

· Norte: Divisópolis e Bandeira;

· Leste: Jacinto e Rubim;

· Sul: Jequitinhonha;

· Oeste: Jequitinhonha e Pedra Azul.

O Vale do Jequitinhonha é caracterizado pelo aspecto contrastante da sua realidade. De

um lado a riqueza destacada pelas potencialidades do subsolo, promissor em recursos minerais, de

seu patrimônio histórico e cultural, referência para Minas Gerais e para o Brasil, de seu artesanato

diversificado e de seus múltiplos atrativos turísticos. De outro lado, o baixo Índice de

Desenvolvimento Humano – IDH dessa região demonstra que ações que fortaleçam a Educação,

Saúde e Infraestrutura são necessárias para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar de sua

população.

A história do IFNMG – Campus Almenara iniciou-se com a Chamada Pública

MEC/SETEC nº 001 de 24 de Abril de 2007, através da qual a União, representada pelo Ministério

da Educação, estaria acolhendo propostas de apoio à implantação de 150 novas Instituições Federais

de Educação Tecnológica no âmbito do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação

Tecnológica.

O funcionamento do Campus Almenara foi autorizado através da Portaria do Ministro

Fernando Haddad nº 108, de 29 de Janeiro de 2010, publicada no Diário Oficial de 01 de Fevereiro

de 2010 pag. 15 , Seção 1. A partir de então, com a responsabilidade de organizar a implantação da

estrutura administrativa dos “novos campi” a Reitoria do IFNMG, designou uma equipe de

servidores, que teriam a incumbência de iniciar o processo de implantação das atividades do

Campus Almenara.

Em 2010 foi, portanto, o momento inaugural das atividades letivas, tendo as aulas

iniciado no dia 05 de outubro, com o oferecimento de 03 (três) cursos técnicos: Informática e

Gerência em Saúde na modalidade concomitante/subsequente e Enfermagem na modalidade

subsequente, atendendo a um total aproximado de cerca de 120 (cento e oitenta) estudantes.

A partir de então, foram enormes os desafios encontrados pela equipe de docentes e

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Page 9: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Tecnicos Administrativos, para colocarem em funcionamento esta tão importante instituição que

seria responsável pela formação não apenas técnica, mas sobretudo crítica em uma região

historicamente esquecida pelas políticas públicas e, por isso, ainda marcadas pelo ranço da

sociedade patriarcal e coronelista, constituindo-se talvez como um dos maiores obstáculos

encontrados pelo Instituto no cumprimento de seu papel social.

Atualmente, o Campus conta oferta cursos técnicos integrados nas áreas de

Agropecuária, Informática e Zootecnia, sendo oferecidos na modalidade subsequente/concomitante

os 02 (dois) primeiros, além do oferecimento dos cursos técnicos de Enfermagem e Administração

na modalidade subsequente e no período noturno. Em nível superior de Tecnologia o campus

oferece o curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

O campus oferece ainda cursos de curta duração, a partir de Programas do Governo

Federal (ETEC e PRONATEC). Além disso, o campus também oferece cursos ligados ao programa

Mulheres Mil – Programa governamental de incentivo às mulheres que por razões diversas não

tiveram acesso ao mundo do trabalho e da sociedade.

2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 Denominação do Curso Curso Técnico em Enfermagem2.2 Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde2.3 Carga Horária Total 1.800h2.4 Modalidade Presencial2.5 Forma Subsequente2.6 Ano de Implantação 20102.7 Habilitação Técnico em Enfermagem2.8 Etapas Intermediárias com Terminalidade Não há2.9 Turno de Oferta Noturno2.10 Regime Escolar Regime Modular2.11 Número de Vagas Oferecidas 402.12 Periodicidade da Oferta de Vagas anual2.13 Requisitos e Formas de Acesso O requisito para entrada é a conclusão do Ensino

Médio. A forma de acesso será por processo

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Page 10: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

seletivo anual e por transferência na forma da

lei.2.14 Duração do Curso 02 anos2.15 Prazo para Integralização (tempo

mínimo e máximo de integralização

curricular):

3 anos para conclusão das disciplinas e até mais

2 anos para conclusão do estágio. O aluno só

receberá o diploma após integralização da carga

horária do curso incluindo o estágio.2.16 Autorização para Funcionamento: Resolução CS nº 03/2010, de 24 de agosto de

2010.2.17 Local de Oferta Campus Almenara localizado à BR 367, s/n –

Zona Rural de Almenara-MG2.18 Coordenador(a) do Curso ou Cargo

Equivalente

Roberta Barroso

3. JUSTIFICATIVA

Visando reestruturar uma proposta curricular do Curso Técnico em Enfermagem,

apresentamos a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e

tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento educacional, numa

prática de ensino considerando as especificidades locais e regionais coerentes com os moldes da

legislação vigente, tendo como perspectiva a potencialização da formação cidadão.

É importante salientar que acompanhamos a expansão da oferta e da procura por cursos

ligados à área de saúde em todo o Brasil. Há alguns anos os cursos como medicina, enfermagem e

até mesmo técnicos em enfermagem concentravam-se nos grandes centros urbanos que

qualificavam esses profissionais para atuar em todo país. Em razão da pouca oferta desses cursos

em instituições públicas e da dispendiosa oferta pelas empresas privadas, observa-se a enorme

carência de profissionais de saúde que atendam suficientemente a demanda de pessoas que

procuram atendimento médico/hospitalar.

No intuito de contribuir para a amenização da carência de profissionais técnicos na área da

saúde qualificando-os para atuar em hospitais, clínicas, postos de saúde, etc, da cidade de Almenara

e região, o IFNMG vem ofertar o curso Técnico em Enfermagem da Área Profissional de Saúde.

Em consonância com os Referenciais Curriculares Nacionais da área da saúde entendemos

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Page 11: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

que para atender às atuais exigências e preparar-se para o futuro, o trabalhador precisa ser capaz de

identificar situações novas, de auto-organizar-se, de tomar decisões, de interferir no processo de

trabalho, de trabalhar em equipe multiprofissional e, finalmente, de resolver problemas que mudam

constantemente.

As questões éticas que devem permear o trabalho humano em qualquer atividade de forma a

possibilitar uma conotação peculiar e toda especial quando voltadas ao fazer dos profissionais de

Saúde. É fundamental que esses profissionais coloquem, prioritariamente, em suas ações, a ciência,

a tecnologia e a ética a serviço da vida. A ética a serviço da vida diz respeito ao comprometimento

com a vida humana em quaisquer condições, independentemente da fase do ciclo vital, do gênero a

que pertença ou do posicionamento do cliente/paciente na pirâmide social.

Aliado aos princípios do “ser” humano, da ética, da prevenção e da ciência e tecnologia

buscaremos formar profissionais que sejam capazes de assumir seu papel como agentes de Saúde, a

partir da formação técnica.

Desta forma, o Curso Técnico em Enfermagem proporcionará ao aluno uma perspectiva

de totalidade, onde os conteúdos das disciplinas serão contextualizados, conforme visão sistêmica

do processo produtivo. Isto significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os

fundamentos científicos - tecnológicos presentes nas disciplinas da matriz curricular do curso,

evitando a compartimentalização na construção do conhecimento.

Considerando o conhecimento em sua dimensão histórica verifica-se que a educação,

em sua forma escolarizada, passa ter relevância e, conseqüentemente, a Instituição Escolar assume

um papel fundamental na formação do sujeito, fazendo a mediação entre o conhecimento existente e

as possibilidades de sua dinamização, tendo em vista a formação integral para a transformação

social.

Considerando o Processo de Unificação de Cursos (PROUNIC) do IFNMG que consiste

na proposta de unificação da organização curricular, concepções e perfil de formação dos cursos

técnicos e superiores ofertados pelo IFNMG com objetivo primordial de construção de uma

identidade para os cursos oferecidos pelo IFNMG, firmada no compromisso de ofertar uma

educação pública de qualidade iniciado no ano de 2010. A partir das deliberações estabelecidas no I

Encontro de Diretores de Ensino, Coordenadores de Ensino, Coordenadores de Cursos e Equipes

Pedagógicas do IFNMG, foram instituídos Grupos de Trabalho responsáveis por debater e elaborar

a unificação dos componentes curriculares e Planos de Curso de acordo com a proposta do

PROUNIC, bem como os Fóruns de discussão intra campus e inter campi, instâncias democráticas

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Page 12: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

para a realização das discussões e tomadas de decisões legitimadas pelos pares. Os Grupos de

Trabalho do PROUNIC, tinham a missão de realizar a estruturação da organização curricular,

concepções e perfil de formação dos cursos do IFNMG, tendo como premissa a unificação de no

mínimo 70% dos componentes curriculares, ficando 30% para as especificidades locais, desde que

seja atendida a legislação educacional vigente.

4.OBJETIVOS

4.1Objetivo Geral

O curso Técnico em Enfermagem tem por objetivo proporcionar ao alunoconhecimentos

teóricos e práticos necessários à formação profissional e que os habilitem exercer a atividade

profissional com vistas a atuação junto à realidade vivenciada o que se concretizará através da

oferta de um ensino que possibilite o aproveitamento de experiências anteriores e que

correspondam ao perfil profissional inserido nesta proposta.

4.2 Objetivos Específicos

➢ Proporcionar a melhoria da qualidade de vida da população através da oferta do Curso de

Técnico em Enfermagem, visando melhorar a atuação do pessoal de apoio dos hospitais,

centros e postos de saúde;

➢ Captar, tratar e disseminar informações técnicas e tecnológicas na área de saúde.

➢ Facilitar ao aluno a construção de “itinerário” de formação profissional que atendam às suas

expectativas e perspectivas de trabalho.

➢ Desenvolver metodologias de ensino que favoreçam a interdisciplinaridade e o contato

precoce do aluno com a prática profissional, rompendo com a dicotomia teoria/prática

➢ Favorecer a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, tendo em vista o

desempenho profissional.

➢ Orientar o desenvolvimento profissional dos alunos influindo em sua própria personalidade

bem como estimular a sua participação na obra do bem comum.

➢ Colaborar para a realização do plano nacional de saúde preparando, a curto e médio prazo,

pessoal qualificado para a prestação de serviços específicos à comunidade e no atendimento

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Page 13: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

das necessidades da população visando à prevenção, promoção e recuperação (reabilitação)

da saúde.

5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO

O Técnico em Enfermagem egresso do IFNMG – Campus Almenara será um profissional

apto a aplicar seus conhecimentos teóricos e práticos no atendimento às demandas dos cidadãos, da

sociedade e do mundo do trabalho, em sintonia com as exigências do desenvolvimento sócio-

econômico local, regional e nacional.

O profissional formado atuará sob a supervisão do Enfermeiro, em ações de promoção,

prevenção, recuperação e reabilitação de indivíduos e grupos, intervindo diretamente no processo

saúde/doença. Para tanto, requer do profissional, não só competências técnicas isoladas mas,

articulação com as competências ética e política de modo a contribuir com um sistema de saúde que

está em contínua implementação. Busca-se então a formação de um sujeito que seja um agente de

mudanças.

A Habilitação Técnica em Enfermagem é regulamentada pela Lei Federal nº 7.498, de 25 de

junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem. Esta, foi regulamentada pelo Decreto

Presidencial Nº 94.406, de 08 de junho de 1987 que no seu Art. 10 dispõe o seguinte:

Art. 10. O Técnico de Enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe: I - assistir ao Enfermeiro: a) no planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência de enfermagem; b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado grave; c) na prevenção e controle das doenças transmissíveis em geral em programas de vigilância epidemiológica; d) na prevenção e no controle sistemático da infecção hospitalar; e) na prevenção e controle sistemático de danos físicos que possam ser causados a pacientes durante a assistência de saúde; f) na execução dos programas referidos nas letras i e o do item II do art. 8º; II - executar atividades de assistência de enfermagem, excetuadas as privativas do enfermeiro e as referidas no art. 9º deste Decreto; III - integrar a equipe de saúde. Art. 8º ..... i) Participação nos programas e nas atividades de assistência integral ‘a saúde individual e de grupos específicos, particularmente daqueles prioritários e de alto risco;

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Page 14: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

..... o) Participação nos programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças profissionais e do trabalho. Para o desenvolvimento de tais atribuições, torna-se imprescindível as competências interpessoais para atuar dentro de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar. Acrescenta-se também o senso crítico-reflexivo e autocrítica, iniciativa, flexibilidade, senso de observação acurado, capacidade de auto-gestão, abstração e raciocínio lógico.

Os profissionais desenvolverão suas atividades nos diversos níveis de atenção a saúde

(atenção básica, média e alta complexidade), em serviços públicos e privados. Em todos esses

serviços se preconiza um inter-relacionamento com a equipe multidisciplinar. Deverá ainda deter

uma qualificação profissional, tanto na dimensão técnica especializada, quanto na dimensão ético-

política, comunicacional e de relações interpessoais, pois o que se observa é que a postura ética, os

valores e princípios, que pertencem ao domínio das atitudes dos profissionais se encontram aquém

da evolução científico-tecnológica.

Há, portanto, que se resgatar a distância identificada no perfil dos trabalhadores da saúde,

entre os conhecimentos e habilidades, que por emanarem da ciência e tecnologia, evoluíram

grandemente nas últimas décadas, e os aspectos comportamentais que, advindos dos pactos sociais,

como estes, mantiveram-se estacionários. A formação dos profissionais de saúde não pode

desconsiderar as questões éticas sob o risco de agravar ainda mais a disparidade já existente entre

conhecimentos/habilidades técnicas e as atitudes no perfil desses profissionais.

A responsabilidade e autonomia devem estar estabelecidas, tendo como parâmetros o

Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem aprovado pela Resolução COFEN nº 240/2000;

as competências gerais do profissional da área de saúde conforme Resolução CEB/CNE Nº 04/99 –

Anexos 17.2 e ainda aquelas específicas da sub-área de Enfermagem de acordo os Referenciais

Curriculares Nacionais da Educação Profissional de Nível Técnico.

A área de saúde requer do profissional uma constante atualização que se dá através de

capacitações, especializações e qualificações. Hoje já está inclusive nas pautas das Políticas

públicas voltadas ao trabalho do profissional da saúde.

Ao final do curso o egresso do curso técnico em Enfermagem será capaz de:

➢ Identificar os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença;

➢ Identificar a estrutura e organização dos sistemas de saúde vigente.

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Page 15: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

➢ Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de trabalho.

➢ Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de qualidade.

➢ Realizar trabalhos em equipe, correlacionando conhecimentos dos vários Módulos.

➢ Aplicar normas de biossegurança.

➢ Aplicar princípios e normas de higiene e saúde pessoal e ambiental.

➢ Interpretar e aplicar legislação referente aos direitos do usuário.

➢ Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho.

➢ Avaliar riscos de iatrogenias, ao executar procedimentos técnicos.

➢ Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a

conduta do profissional de saúde.

➢ Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos.

➢ Operar equipamentos próprios do campo de atuação, zelando pela sua manutenção.

➢ Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com as exigências do campo de

atuação.

➢ Prestar informações ao cliente, ao paciente, ao sistema de saúde e a outros profissionais

sobre os serviços que tenham sido prestados.

➢ Orientar clientes ou pacientes a assumirem, com autonomia, a própria saúde.

➢ Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação.

➢ Realizar primeiros socorros em situações de emergência.

➢ Contribuir com a construção de novo modelo de atenção à saúde, enquanto qualidade de

vida, que dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde.

➢ Atuar na saúde pública como disseminador da ideia de prevenção à doença.

➢ Promover a educação do indivíduo em princípios de higiene pessoal à organização de

serviços médicos e de enfermagem, de modo a assegurar, a cada indivíduo da comunidade

um padrão de vida adequado à manutenção da saúde.

➢ Participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar.

➢ Ser cooperativo, ético, persistente, flexível e dinâmico, responsável, sensível socialmente,

➢ agente de transformação, criativo e humilde para aprender

➢ Interpretar normas técnicas de descontaminação, limpeza, preparo, desinfecção, esterilização

e estocagem de materiais.

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Page 16: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

➢ Caracterizar as doenças transmissíveis e as respectivas cadeias de transmissão.

➢ Interpretar normas de segurança no trabalho.

➢ Reconhecer sua prática profissional como um dos fatores que interferem nos índices de

infecção hospitalar.

➢ Identificar sinais e sintomas que indiquem patologias transmissíveis e parasitárias.

➢ Conhecer os focos de contaminação, as vias de transmissão, as medidas de prevenção, o

controle e o tratamento das doenças prevalentes na região.

➢ Ensinar ao cliente/paciente técnicas que promovam o autocuidado.

➢ Ensinar ao cliente/paciente técnicas que promovam o autocuidado.

➢ Realizar curativos.

➢ Conhecer as categorias de transtornos mentais e de comportamento.

➢ Caracterizar as necessidades básicas do cliente/paciente com transtorno mental.

➢ Conhecer os agravos à saúde que ameaçam a vida, caracterizando uma situação de urgência

e emergência.

➢ Avaliar o nível de consciência da vítima em situação de emergência.

➢ Identificar as fases do ciclo reprodutivo da mulher.

➢ Identificar sinais e sintomas que indiquem alterações fisiológicas, psicológicas e patológicas

da criança e do pré-adolescente.

➢ Conhecer as características do adolescente e jovem sadio.

➢ Atuar na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação dos processos saúdedoença.

➢ Colaborar com o atendimento das necessidades de saúde dos pacientes e comunidade, em

todas as faixas etárias. Promove ações de orientação e preparo do paciente para exames.

➢ Realizar cuidados de enfermagem tais como: curativos, administração de medicamentos e

vacinas, nebulizações, banho de leito, mensuração antropométrica e verificação de sinais

vitais, dentre outros.

➢ Prestar assistência de enfermagem a pacientes clínicos e cirúrgicos.

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1. Orientações Metodológicas

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Page 17: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

A metodologia se dá pelo desenvolvimento das atividades com ênfase na

problematização, para tornar professores e estudantes envolvidos com o ensino, pesquisa e

extensão, articulados com a teoria e a prática. Além disso, a prática mostra a relação da metodologia

de ensino e da avaliação com a concepção do curso.

Ao compreender a educação como ato intencional e prática social necessária, busca-se

desenvolvê-la de modo a atender às necessidades humanas no contexto social. Portanto, é

imprescindível que o curso técnico em enfermagem seja desenvolvido a partir de uma abordagem

interdiciplinar, que considere o estudante, a sociedade e a cultura como elementos indissociáveis.

A formação do profissional com o perfil proposto exige que as linhas metodológicas de ensino

valorizem a aplicação dos conhecimentos obtidos em aulas teóricas e o desenvolvimento de projetos

multidisciplinares, além da vivência nos campos de atuação profissional. As ações visam a superar a

fragmentação do saber e proporcionar ao futuro profissional o conhecimento da relação entre sua

própria especialidade com as demais áreas do saber.

A metodologia de ensino possibilita aos estudantes adquisição de conhecimentos científicos

e tecnológicos, desenvolvimento das habilidades para operá-los, revê-los, transformá-los e

redirecioná-los à sociedade por meio de atitudes sociais de cooperação e solidariedade. Da mesma

forma, procura-se atribuir ao estudante, gradualmente, o papel de responsável pela construção de

seu próprio saber e crescimento profissional de forma útil para si mesmo e para a sociedade. Isso

implica em utilização de estratégias didáticas motivadoras e diversificadas, além do

acompanhamento permanente dos avanços tecnológicos com multimídia, visitas técnicas,

seminários, estudos de caso, projetos de pesquisa e extensão, para realizar planos de intervenção, a

fim de solucionar problemas concretos da sociedade.

Assim sendo, o curso técnico em Enfermagem dá enfoque ao processo de construção de

competências e habilidades no mundo do trabalho respeitando as experiências dos discentes

como ponto de partida de sua formação. Além disso, deve-se estimular o desenvolvimento de

competências e habilidades para intervenção nas áreas clínica e social, como projetos

comunitários, diagnósticos participativos, visando a promoção da reflexão sobre o contexto político

social e econômico da vida comunitária e o exercício da cidadania.

6.1.1 Ações integrativas

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Page 18: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Além da distribuição de carga horária, procurou-se estabelecer “ações integrativas”, que

são projetos integradores entre as ações de promoção à saúde, desenvolvidos através de práticas de

avaliação e orientação preventiva e diagnóstico precoce relacionados à obesidade, Diabetes,

hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, controle de zoonoses como a dengue e leishmaniose

e prevenção do câncer, etc.

Além destas ações voltadas integralmente à saúde, os alunos do curso técnico em

enfermagem participarão de atividades desenvolvidas pelo IFNMG/Campus Almenara ao longo do

curso, envolvendo temas transversais tais como: Valores para a Vida e Direitos Humanos; Educação

Sexual; Meio Ambiente e Trânsito; Consciência Negra; Semana da Ciência e Tecnologia; Saúde e

Alimentação; Ética e Cidadania, etc.

Os temas poderão ser modificados e/ou acrescentados no sentido de atender o

surgimento de demandas para situações especificas em que novos temas demonstrem maior

interesse na formação dos alunos. Com o objetivo de implementar e contemplar a organização

curricular na forma integrativa, os professores planejam em grupo de forma que possa permitir mais

integração entre os vários professores e suas disciplinas e, consequentemente, os alunos terão

melhor entendimento das relações entre os diferentes assuntos abordados durante o curso, o que

lhes permitirá articular os saberes da área de saúde com outras áreas de conhecimento, com ética e

responsabilidade.

Para o desenvolvimento destas ações integrativas, os professores precisam planejar em

grupo e de forma interativa afim de que possam definir juntos as competencias e as habilidades que

serão abordadas em cada ação.

6.1.2 Enfoques Pedagógicos

O Curso Técnico em Enfermagem do IFNMG/Campus Almeanra toma como base o

conhecimento voltado para a formação do sujeito e contempla as seguintes abordagens:

-Educação - A educação como um processo intencional que tem como finalidade a promoção do

crescimento das pessoas, considerando-as como sujeitos históricos de um processo que caminha em

direção à sua transformação, a fim de que possam tornar-se membros ativos da sociedade, agentes

de mudança e criação cultural (COLL, 1996)4. A educação na área de saúde, como um processo

que considera o conhecimento socialmente produzido (fatos, conceitos e princípios), que possibilita

uma maior compreensão e intervenção na realidade. Para tanto, a educação na área da saude deve

18

Page 19: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

ser utilizada visando promover o crescimento das pessoas (atitudes, normas, valores e

procedimentos).

Saúde - A saúde entendida em seu sentido amplo, como componente da qualidade de vida/modos de

vida e do exercício da cidadania, que toma como objeto as necessidades sociais e o direito à saúde.

A saúde como resultante dos determinantes históricos e sociais, envolve distintas conceituações

teóricas, que implicam em um conjunto de práticas sanitárias sobre as situações em saúde. A noção

de saúde adotada no processo de formação pretende avançar para o campo da Promoção da Saúde,

com práticas de prevenção de riscos e danos, de promoção e proteção da saúde.

Processo Saúde – Doença - A saúde - doença como processo, oriundo não só dos fenômenos

biológicos, mas também, resultante do modo como as pessoas estabelecem relações com o seu meio

social. Um processo dinâmico que compreende a vida, o adoecimento e a morte, em suas dimensões

biológicas, psicológicas, espirituais, relacionais e éticas.

Atenção à Saúde - A atenção à saúde na perspectiva da integralidade das ações, no trabalho em

equipe interdisciplinar, centrada em atitudes ética e política, visando à intersetorialidade e

reconhecendo os limites do conhecimento e das tecnologias, a fim de possibilitar a construção de

relações contínuas como forma de responder ás necessidades sociais.

Cuidado Humano O cuidado das pessoas, como uma relação de troca permanente (incluindo a

relação docente e discente), o sentido e o experienciado. O cuidar como objeto do trabalho do

Técnico em Enfermagem que envolve criatividade, sensibilidade, intuição, ações, atitudes,

habilidades e pensamento crítico, com base no conhecimento científico e tecnológico. O cuidado

que deve promover manter e/ou recuperar a dignidade e totalidade humana (física, mental, social,

emocional, espiritual, intelectual) nas fases do viver e do morrer. Neste cenário, o cuidado humano

é abordado como um processo de transformação que se dá entre as pessoas (relações interpessoais).

Assim, o ensino do cuidado deve perpassar todo o currículo.

Enfermagem e o Técnico em Enfermagem - A Enfermagem como uma prática social articulada às

demais práticas de saúde, integrando o coletivo do trabalho em saúde. O Técnico em Enfermagem é

um profissional que integra e participa da equipe de saúde, envolvido na atenção e na qualidade da

saúde. Desenvolvendo ações específicas, com compromisso social e fundamentado em valores

éticos, no âmbito do cuidado; da educação e atenção à saúde.

Projeto Curricular - O Projeto Curricular apresenta-se como um instrumento que guia as

atividades, define as bases filosóficas e teóricas, estabelece um plano para a sua concretização, com

estrutura flexível, aberta às modificações e adequações que surgem no desenvolvimento do projeto.

19

Page 20: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Deve estar em consonância com as características, singularidades e experiências dos discentes; com

as necessidades de saúde do contexto regional, possibilitando assim, uma formação integral.

Na observância da Interdisciplinaridade compreende – se que:

➢ a Interdisciplinaridade, nas suas mais variadas formas, partirá do princípio de que

todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de

questionamento, de negação, de complementação, de ampliação, de iluminação de aspectos não

distinguidos;

➢ o ensino deve ir além da descrição e procurar constituir nos alunos a capacidade de

analisar, explicar, prever e intervir, objetivos que são mais facilmente alcançáveis se as disciplinas,

integradas em áreas de conhecimento, puderem contribuir, cada uma com sua especificidade, para

o estudo comum de problemas concretos, ou para o desenvolvimento de projetos de investigação

e/ou de ação;

➢ as disciplinas são recortes das áreas de conhecimentos que representam, carregam

sempre um grau de arbitrariedade e não esgotam isoladamente a realidade dos fatos físicos e

sociais, devendo buscar entre si interações que permitam aos alunos a compreensão mais ampla da

realidade;

➢ a aprendizagem é decisiva para o desenvolvimento dos alunos, e por esta razão as

disciplinas devem ser didaticamente solidárias para atingir esse objetivo, de modo que disciplinas

diferentes estimulem competências comuns, e cada disciplina contribua para a constituição de

diferentes capacidades, sendo indispensável buscar a complementaridade entre as disciplinas a fim

de facilitar aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e afetivo mais completo e integrado;

➢ a característica do ensino escolar, amplia significativamente a responsabilidade da

escola para a constituição de identidades que integram conhecimentos, competências e valores que

permitam o exercício pleno da cidadania e a inserção flexível no mundo do trabalho.

Na observância da Contextualização compreende – se que:

➢ na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em

que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve ser relacionado

com a prática ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado;

➢ a relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares em

situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do exercício da

20

Page 21: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

cidadania;

6.1.3 A indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão

Tornou-se lugar comum afirmar que as atividades de ensino, pesquisa e extensão

devem ser interligadas e voltadas às necessidades da comunidade escolar e da comunidade a qual

está inserida. Dentre as finalidades dos Institutos Federais, art. 6º da Lei nº 11.892/2008, o

Instituto tem como meta “desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo

educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas

sociais e peculiaridades regionais.” Deste modo percebe-se a necessidade desta tríade para o

desenvolvimento da educação de excelência.

Ao falarmos em indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, pretendemos ressaltar

que cada uma dessas atividades mesmo que possa ser realizada em tempos e espaços distintos tem

um eixo fundamental: constituir a função social da escola de democratizar o saber e contribuir para

a construção de uma sociedade ética e solidária.

O ensino é o processo de compartilhar os saberes construídos historicamente. Tem,

portanto, caráter reflexivo, pois implica o desejo de compreender o mundo, a partir das atividades

humanas, ou seja, a partir das interações que os sujeitos realizam entre si e com a natureza.

Embora nesse processo estejam envolvidos sujeitos que ensinam e sujeitos que

aprendem não se trata de um processo de transmissão, porque o ato de conhecer pressupõe ação do

sujeito que conhece, isto é, ao conhecer o sujeito estabelece relações entre os diversos saberes e,

assim, pode produzir novos saberes, que promoverão o desenvolvimento da cultura e da tecnologia.

Nessa perspectiva, pretendemos que o ensino seja transformador e democrático,

garantindo o respeito às individualidades. As ações e os meios devem contemplar ao mesmo

tempo o contexto e as diversas dimensões da formação do sujeito, pois se deseja que este se

constitua cidadão.

Isso pressupõe o comprometimento de cada um com o processo pedagógico. O desejo e

o empenho em promover inovações são condição necessária para atender às diversidades,

respeitando a pluralidade cultural. Se o aluno chega à escola com carência de conteúdos, isso não

poderá, de modo algum, levar os atores do processo ao imobilismo ou à simplificação. Ao contrário,

é preciso incorporar a ideia de que as diferenças em sala representam uma vantagem. Mesmo que

signifique maior complexidade para a atuação do professor, não podemos estabelecer o fracasso,

mas sim, perceber os limites como um desafio, buscando alternativas. Explorar as diferenças é uma

21

Page 22: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

alternativa. Instigar aquele aluno que está mais à frente em termos de conteúdos para que ajude o

colega, para que trabalhe em equipe poderá ser também, um ato educativo.

Precisamos compreender que o ensino não se resume em compartilhar saberes já

produzidos. Se o professor e o aluno forem sujeitos ativos no processo ensino- aprendizagem, o

espaço escolar será, também, um espaço para produzir novos saberes, evidentemente, considerando

as possibilidades de cada momento da vida escolar. O fundamental é entender que se as relações

que se estabelecem na escola são marcadas pela ação critica e criadora, o exercício da investigação

e da pesquisa será incorporado como prática, seja no processo pedagógico, seja nos processos de

realimentação do trabalho docente, no sentido de dar maior consistência às relações que se

estabelecem entre escola e o contexto.

Realizar pesquisa significa, então, articular os saberes existentes com as necessidades

dos indivíduos e da sociedade, uma vez que ciência e tecnologia são produções humanas marcadas

por escolhas políticas e culturais.

Sendo assim, quando se trata de pesquisa no Campus Almenara, busca-se uma

concepção de pesquisa na perspectiva de construção coletiva. Isso significa que a pesquisa terá de ir

além do caráter acadêmico e técnico atrelado à formação. Ela será, sobretudo, uma resposta

às necessidades que emergem na articulação entre currículos e anseios da comunidade.

Além de desenvolver o ensino e realizar pesquisas é indispensável que a escola alcance

a comunidade, trazer a comunidade para dentro da escola também significa fazer extensão. Desse

modo, é necessário agregar ao trabalho da escola a extensão, que será o espaço privilegiado para

articular os saberes que constituem os currículos, além de significar efetivamente a atuação do

Campus de forma solidária e responsável, respondendo a problemas de ordem social e tecnológica.

Para que possamos visualizar e praticar ensino, pesquisa e extensão de modo

articulado será necessário criar condições objetivas tanto em termos materiais e físicos quanto em

termos de gestão. Isso significa que as atividades docentes não serão restritas à sala de aula. O

técnico administrativo não ficará preso a atribuições especificas da sua função. Todos os

profissionais do Campus poderão constituir-se pesquisadores e poderão atuar em atividades de

extensão, desde que essas atividades estejam voltadas à consolidação das finalidades da formação

do aluno.

As possibilidades de alavancagem da pesquisa e da extensão passam pela capacidade de

articulação do IFNMG com outras instituições de ensino, outras organizações, para que, em

parceria, somem esforços para o desenvolvimento da educação de qualidade.

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Page 23: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

6.2 Estrutura Curricular do Curso

6.2.1 Matriz curricular do curso

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Page 24: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEMCAMPUS ALMENARA

LDB 9.394/96, Art. 24; Resolução no 6/2012 e Decreto no 5.154/2004

Duração da hora/aula: 50 minutos

DISCIPLINAS Número de aulas por semana Total horas/aula Total horas

1º P

ER

ÍOD

O Enfermagem em clínica médica I 6 120 h/a 100:00:00

Enfermagem em clínica médica II 6 120 h/a 100:00:00

Fundamentos de enfermagem I 4 80 h/a 66:40:00

Saúde coletiva I 4 80 h/a 66:40:00

Subtotal 20 400 h/a 333:20:00

2º P

ER

ÍOD

O

Bioética e legislação em enfermagem 2 40 h/a 33:20:00

Saúde da criança e do adolescente 4 80 h/a 66:40:00

Saúde reprodutiva 4 80 h/a 66:40:00

Saúde do idoso 2 40 h/a 33:20:00

Fundamentos de enfermagem II 4 80 h/a 66:40:00

Saúde coletiva II 4 80 h/a 66:40:00

Subtotal 20 400 h/a 333:20:00

3º P

ER

ÍOD

O

Gestão em saúde 4 80 h/a 66:40:00

Primeiros Socorros 4 80 h/a 66:40:00

Prevenção e controle de infecção relacionada a assistência de saúde

2 40 h/a 33:20:00

Fundamentos de enfermagem III 4 80 h/a 66:40:00

Português instrumental I 2 40 h/a 33:20:00

Subtotal 16 320 h/a 266:40:00

4º P

ER

ÍOD

O

Saúde mental 4 80 h/a 66:40:00

Enfermagem cirúrgica 4 80 h/a 66:40:00

Português instrumental II 2 40 h/a 33:20:00

Tópico especial I- Metodologia da pesquisa e orientação de projeto

2 40 h/a 33:20:00

Tópico especial II- Informática aplicada à enfermagem

2 40 h/a 33:20:00

Tópico especial III- Inglês instrumental 2 40 h/a 33:20:00

Subtotal 16 320 h/a 266:40:00Número de disciplinas por módulo 4 6 5 6

Total Geral do Curso sem o Estágio 1440 h/a 1200:00:00

Estágio Curricular Supervisionado 720 h/a 600:00:00

TOTAL GERAL DO CURSO COM ESTÁGIO 2160 h/a 1800:00:00

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Page 25: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Quadro explicativo da matriz curricular:

Quadro explicativo da matriz curricularDuração da Hora/aula: 50:00 minutosHorário do Turno: NoturnoDuração do Intervalo: 15:00 minutosDias Letivos por semestre/bimestre necessários para o cumprimento da matriz curricular:

100 dias letivos por semestre/50 dias letivos por bimestre

Semanas Letivas por semestre/bimestre necessárias para o cumprimento da matriz curricular:

20 semanas letivas por semestre/10 semanas letivas por bimestre

Total Anual de dias letivos necessários para o cumprimento da matriz curricular:

200 dias letivos por ano.

Total anual de semanas letivas necessárias para o cumprimento da matriz curricular:

40 semanas letivas a cada ano

Carga Horária do curso sem Estágio Curricular: 1200:00:00Carga Horária do curso com Estágio Curricular- Carga Horária Total:

1800:00:00

Componente curricular Época para cumprimento Requisitos para cumprimentoEstágio curricular supervisionado __

Orientações no Regulamento de Estágio e Regulamento dos cursos técnicos

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Page 26: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

6.2.3 Ementário por disciplina

Disciplina: Enfermagem em Clínica Médica I Nº aulas semanais: 06

Carga horária: 120 h/a Carga horária: 100 hEmenta:Noções básicas de anatomia, fisiologia e patologia. Histologia. Noções básicas de anatomia e fisiologia dos sistemas: circulatório, hematopoiético, respiratório, digestório e urinário. Fisiopatologia, prevenção, tratamento e reabilitação das intercorrências clínicas de maior prevalência relacionadas a esses sistemas.

Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelos anatômicos e imagens. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:

SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.TORTORA, G.J. [org.]; WERNECK, A.L. [trad.].Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.KAWAMOTO, E.E. Anatomia e fisiologia humana. 3. ed. São Paulo: EPU, 2009.

Bibliografia Complementar:

DANGELO, J.G. FATTINI, C.A. Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.GUYTON, A.C.; HALL, J.E. [org]. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010.NETTER, F.H. ROSÉ, F.C. [trad.]. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia humana. Barueri/SP: Manole, 2003.

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Page 27: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Disciplina: Enfermagem em Clínica Médica II Nº aulas semanais: 06

Carga horária: 120 h/a Carga horária: 100hEmenta:Anatomia básica e fisiologia dos sistemas tegumentar, locomotor, neurológico, sensorial e endócrino. Fisiopatologia, prevenção, tratamento e reabilitação das intercorrências clínicas de maior prevalência relacionadas a esses sistemas.

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelos anatômicos e imagens. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.TORTORA, G.J. [org.]; WERNECK, A.L. [trad.].Princípios de anatomia e fisiologia. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.KAWAMOTO, E.E. Anatomia e fisiologia humana. 3. ed. São Paulo: EPU, 2009.

Bibliografia Complementar:DANGELO, J.G. FATTINI, C.A. Anatomia humana básica. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.GUYTON, A.C.; HALL, J.E. [org]. Tratado de fisiologia médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010.NETTER, F.H. ROSÉ, F.C. [trad.]. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia humana. Barueri/SP: Manole, 2003.

Disciplina: Fundamentos de enfermagem I Nº aulas semanais: 04Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:00Ementa:História da Enfermagem. Teoria das Necessidades Humanas Básicas. Técnicas básicas de enfermagem: higienização das mãos, colocação e retirada de luvas de procedimento / luvas estéreis, aferição de sinais vitais / dor e manejo de alterações, aferição de dados antropométricos (adultos), glicemia capilar / curva glicêmica, crioterapia / termoterapia, arrumação de leito, posições do paciente, transporte / mobilização / imobilização / restrição do cliente, higiene (corporal, oral, íntima, auricular, nasal, capilar, corte de unhas, troca de fraldas, uso de comadre e marreco) e conforto do cliente (adulto e pediátrico), troca de bolsa de ostomia, anotação de enfermagem.

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Page 28: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:

HOCKENBERRY, Marilyn J.; WILSON, David. Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010.MANCUSSI E FARO, Ana Cristina; et. al. Assistência de Enfermagem em Ortopedia e Traumatologia. São Paulo: Difusão Editora, 2009.

Bibliografia Complementar:MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente – Higienização das Mãos. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, [2007-2013].POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010.RODRIGUES, Andrea Bezerra, et. al. Semiotécnica – Manual para Assistência de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Iátria, 2007.SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.VOLPATO, Andrea Cristine Bressane; PASSOS, Vanda Cristina dos Santos (Org.). Técnicas Básicas de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Martinare, 2009.

Disciplina: Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00Ementa:Conceitos de Saúde e Doença; História das Políticas Públicas no Brasil, Sistema Único de Saúde (SUS).Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:CAMPOS, Gastão Vagner de Sousa; et al. Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec, 2009.CZERESNIA, D.; FREITAS, C.M.(Org.). Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009.DUNCAN, Bruce B. Medicina Ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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Page 29: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Bibliografia Complementar:FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de (Org.). Ensinando a Cuidar em Saúde Pública. 2. ed. São Caetano do Sul, SP: Yeddis, 2008.FILHO, Claudio Bertolli. História da Saúde Pública no Brasil. 4. ed. São Paulo: Ática, 2006.STARFIELD, Bárbara. Atenção primária: Equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO – Ministério da Saúde, 2002.

Disciplina: Bioética e legislação em enfermagem Nº aulas semanais:02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00Ementa:

Fundamentos da ética. Ética profissional. Conceitos em bioética. Legislação profissional.

Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas e filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:

SELLI, L. Bioética na enfermagem. 2. ed. São Leopoldo:Unisinos, 2005.TAKA, O.; SHIMIDT,M.J. O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.TAKA, O.; ZOBOLI, E. Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2006.

Bibliografia Complementar:TAKA, O. [org.]. Trajetória histórica e legal da enfermagem. 2. ed. Barueri: Manole, 2007.Resolução COFEN – 240/2000.TRASFERETTI, José. Ética e responsabilidade social. 4 ed. São Paulo. Alínea, 2011.

Disciplina: Saúde da criança e do adolescente Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00Ementa:Assistência de enfermagem ao recém-nascido normal e prematuro, crescimento e desenvolvimento, assistência à criança hospitalizada, intercorrências patológicas na criança; alterações fisiológicas, aspectos psicológicos e sexualidade na puberdade e adolescência. Administração de medicamentos em pediatria.

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Page 30: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes e imagens. Práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:HOCKENBERRY. M.J. WONG: Fundamentos de enfermagem pediátrica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010.VERÍSSIMO, M.; SIRQUEIRA, C. H. Enfermagem pediátrica: o cuidado de enfermagem à criança e ao adolescente. São Paulo: EPU, 1996.Bibliografia Complementar:BORGES, A.L.V.;FUJIMORI, E. [orgs.]. Enfermagem e a saúde do adolescente na atenção básica. São Paulo: Manole, 2009.POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010.SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Disciplina: Saúde reprodutiva Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:00Ementa:Anatomia e fisiologia do sistema reprodutor feminino e masculino, em todos os ciclos de vida (estruturas reprodutivas, função do sistema reprodutor, ciclo menstrual), principais agravos, planejamento familiar, enfermagem em obstetrícia.Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelos anatômicos. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:CORRÊA, M. D. Noções práticas de obstetrícia. 13. ed. Belo Horizonte: Cooperativa Editora de Cultura Médica, 2004.CABRAL, A.C.V. Fundamentos de obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 2009.LIMA, I.L.; MATÃO, M.E.L. Manual do técnico em enfermagem. 9ª ed. Goiânia: AB, 2010.

Bibliografia Complementar:BRASIL. Secretaria de Atenção a Saúde. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes. Brasília: Editora MS, 2004.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas - Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

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Page 31: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

NETTO, H.C; MOREIRA DE SÁ, R.A. Obstetrícia Básica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

Disciplina: Saúde do idoso Nº aulas semanais:02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20hEmenta:Alterações fisiopatológicas do idoso, problemas típicos da faixa-etária, políticas de atenção ao idoso, prevenção de agravos e qualidade de vida, cuidados de enfermagem ao idoso.

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, modelo anatômico. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:

NUNES. Enfermagem em geriatria e gerontologia. 1ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.BRASIL. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília : Ministério da Saúde, 2006.PAPALEO NETTO, Matheus; CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz. Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.PAPALEO NETTO, Matheus. Urgências geriátricas. São Paulo: Atheneu, 2001.

Bibliografia Complementar:

VITTA, A. Atividade Física e Bem Estar na Velhice. In: Néri, A.L. Campinas: Papirus, 2000.SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Disciplina: Fundamentos de enfermagem II Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00hEmenta:Técnicas básicas de enfermagem: nebulização / inalação / oxigenioterapia, punção venosa, soroterapia, administração de medicamentos (tópico, oral, nasal, auricular, oftalmológico, parenteral, vaginal e retal), enema / enteróclise, cálculo de medicação, tratamento de feridas (tipos de curativo), retirada de pontos.Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:EPUB. Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. Edição ouro. Epub,

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Page 32: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

2010.LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010.SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Bibliografia Complementar:

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. 1. ed. São Paulo: Difusão, 2010.MENEZES, Eni-Luci Monteiro de; SILVA, Maria José. A enfermagem no tratamento dos queimados. 1. ed. São Paulo: EPU, 1988.POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010.RODRIGUES, Andrea Bezerra, et. al. Semiotécnica – Manual para Assistência de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Iátria, 2007.

Disciplina: Saúde Coletiva II Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00 hEmenta:História natural da doença. Vigilância em Saúde. Indicadores de Saúde. Sistemas de Informação em Saúde. Lista de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória.Doenças transmissíveis. Imunização.

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.Bibliografia básica:

PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.ROUQUAYROL, Maria Zélia. Epidemiologia e Saúde. 7 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2013.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.Bibliografia Complementar:BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Tuberculose – guia de vigilância epidemiológica. Brasília: FUNASA, 2002.BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Procedimentos para Vacinação. 4. ed. Brasília: FUNASA, 2001.

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Page 33: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Disciplina: Gestão em saúde Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:0hEmenta:Bases teóricas da administração e sua aplicação no processo de trabalho da enfermagem. Estrutura e organização dos serviços de saúde e serviços de enfermagem. Processo de Comunicação. A relação da administração e a humanização da assistência. Gestão do trabalho e da educação na saúde. Saúde do trabalhador.Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:MARQUIS, B.L; HUSTON, C.J. Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. TRONCHIN, D.M.R. Gerenciamento em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.GONÇALVES, E.L.Gestão Hospitalar: administrando o hospital moderno.São Paulo: Saraiva, 2006.Bibliografia Complementar:LIMA, I.L.; MATÃO, M.E.L. Manual do técnico em enfermagem. 9ª ed. Goiânia: AB, 2010.

Disciplina: Primeiros Socorros Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80h/a Carga horária: 66:40:00hEmenta:Suporte básico de vida. Cuidados de enfermagem a clientes/pacientes em situações de urgência e emergência.Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes,práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia básica: PHTLS: atendimento pré-hospitalar ao traumatizado: básico e avançado. 6ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.CURRENTS IN EMERGENCY CARDIOVASCULAR CARE. Citizen CPR Foudantion & American Heart Association. Aspectos mais Relevantes das Diretrizes da American Heart Association sobre Ressuscitação Cardiopulmonar e Atendimento Cardiovascular de Emergência. Vol 16. Nº 4 de Dezembro de 2005. Fev./06.AEHLERT, Barbara. ACLS (Advanced Cardiac Live Support) : emergências em cardiologia : suporte avançado de vida em cardiologia . 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

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Page 34: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Portaria n. 2048/GM – 05/11/02 - Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.Bibliografia Complementar:

Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro.Fundação Oswaldo Cruz, 2003.Clara DONAHOO; DIMON, Joseph. Enfermagem em ortopedia e traumatologia. 3. Ed. EPU.Portaria n. 2.026/GM – 24/08/2011 – Aprova as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação Médica das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.

Disciplina: Prevenção e controle de infecção relacionada a assistência de saúde.

Nº aulas semanais:02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00hEmenta:Infecção, prevenção e controle da infecção. Biossegurança. Legislação. Central de material e esterilização. Manuseio e separação dos resíduos dos serviços de saúde. Prevenção e Controle nos serviços de Apoio.

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, documentários e imagens. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:MOURA, Maria Lucia Pimentel de Assis. Enfermagem em Centro de Material de Esterilização. 9 ed. São Paulo, SENAC, 2007.SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Enfermagem na prevenção e controle da infecção hospitalar. 4 ed.rev. São Paulo: Iátria, 2010.FOCACCIA, R. Tratado de Infectologia. 4ed.São Paulo: Atheneu, 2009.BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n 2616, de 12 de maio de 1998.BRASIL. Resolução- RDC n 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

Bibliografia Complementar:NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médicocirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.BRASIL. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar. Caderno C: métodos de proteção anti-infecciosa. Brasília, 2000.AMABIS, José Mariano. Biologia dos organismos. 3 ed. São Paulo: Moderna, 2010.

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Page 35: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Disciplina: Fundamentos de enfermagem II Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:00 hEmenta:Técnicas básicas de enfermagem: nebulização / inalação / oxigenioterapia, punção venosa, soroterapia, administração de medicamentos (tópico, oral, nasal, auricular, oftalmológico, parenteral, vaginal e retal), enema / enteróclise, cálculo de medicação, tratamento de feridas (tipos de curativo), retirada de pontos.Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.Bibliografia Básica:EPUB. Dicionário de administração de medicamentos na enfermagem. Edição ouro. Epub, 2010.LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010.RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Farmacologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

Bibliografia Complementar:

FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Administração de medicamentos: revisando uma prática de enfermagem. 1. ed. São Paulo: Difusão, 2010.MENEZES, Eni-Luci Monteiro de; SILVA, Maria José. A enfermagem no tratamento dos queimados. 1. ed. São Paulo: EPU, 1988.POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2010.RODRIGUES, Andrea Bezerra, et. al. Semiotécnica – Manual para Assistência de Enfermagem. 3. ed. São Paulo: Iátria, 2007.STAUT, N. da S.; DURÁN, M.D.E.M.; BRIGATTO, M.J.M. Manual de drogas e soluções. 1. ed. São Paulo: EPU, 1986.

Disciplina: Português instrumental I Nº aulas semanais:02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:0hEmenta:

Língua, fala, norma e variantes linguísticas. Níveis de linguagem e adequação linguística. Gêneros e tipologias textuais. Leitura de textos diversos. A gramática no texto.

Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, textos. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em

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Page 36: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:NADOLKIS, H. Normas de comunicação em Língua Portuguesa. 25. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010.MEDEIROS, J. B. Português Instrumental. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.KASPARY, A. Português para profissionais atuais e futuros. 14 ed. Porto Alegre: Prodil, 1993.MEDEIROS, J. B. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.NADOLKIS, H. Comunicação Redacional Atualizada. São Paulo: IBEP, 1994.

Disciplina: Saúde Mental Nº aulas semanais: 04Carga horária: 80 h/a Carga horária: 66:40:00hEmenta:Evolução histórica, políticas públicas e legislação em saúde mental. Categorias de transtornos mentais e de comportamento: conceito, sintomas, tratamento e cuidados de enfermagem. Assistência de enfermagem nos serviços de Saúde Mental. Ambientes terapêuticos. Modalidades de tratamento das doenças mentais. Emergências Psiquiátricas. Atenção no uso abusivo de álcool e drogas.

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia básica: DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2010.RODRIGUES, Antonia Regina Furegato. Enfermagem psiquiátrica: saúde mental, prevenção e intervenção. São Paulo: EPU, 1996.VIDEBECK, Sheila L.. Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria. Porto Alegre, RS.: Artmed, 2012.Bibliografia Complementar:

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. A Política do Ministério da Saúde para Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas. 2.ed. rev. ampl.– Brasília: Ministério da Saúde, 2004.BRASIL. Legislação Básica em Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

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Page 37: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção em Saúde Mental. Marta Elizabeth de Souza. Belo Horizonte, 2006.

Disciplina: Enfermagem cirúrgica Nº aulas semanais:04

Carga horária: 80h/a Carga horária: 6640:00hEmenta:Estrutura, organização e funcionamento da Unidade Cirúrgica. Abordagem sistemática do Centro Cirúrgico e Recuperação anestésica; Assistência integral e humanizada de enfermagem à pacientes cirúrgicos nos períodos pré, trans e pós-operatório.

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes e imagens. Práticas no laboratório de enfermagem. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.Bibliografia Básica:

BIANCHI, E.R.F.; CARVALHO, R. de. [orgs.]. Enfermagem em centro cirúrgico e recuperação. Barueri/SP: Manole, 2007.LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane Liégio. Manual do Técnico em Enfermagem. 9. ed. Goiânia: AB, 2010.SMELTZER, Suzane C.; BARE G. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

Bibliografia Complementar:

SAMPAIO, A.A. [trad.]. Enfermagem no centro cirúrgico: generalidades, anestesia, cirurgia digestiva, cirurgia vascular. 2. ed. São Paulo: Editora Andrei, 2004.OLIVEIRA, R.G. de. Blackbook cirurgia. Belo Horizonte: Black Book, 2008.SILVA, M. D. A.; CESARETTI, I.U.R.; RODRIGUES, A.L. Enfermagem na unidade de centro cirúrgico. 2. ed. São Paulo: E.P.U., 1997.

Disciplina: Português instrumental II Nº aulas semanais: 02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20hEmenta:

Gêneros textuais da esfera profissional: ata, atestado, atos administrativos, aviso, carta oficial,

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Page 38: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

circular, currículo, declaração, memorando, memorial, relatórios técnicos, exposição oral, fichas de anamnese.

Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, textos. Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:NADOLKIS, H. Normas de comunicação em Língua Portuguesa. 25. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.BECHARA, E. Gramática Escolar da língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna,2001.MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29. ed. São Paulo: Atlas, 2010.Bibliografia Complementar:

CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.KASPARY, A. Português para profissionais atuais e futuros. 14 ed. Porto Alegre: Prodil, 1993.MEDEIROS, J. B. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.NADOLKIS, H. Comunicação Redacional Atualizada. São Paulo: IBEP, 1994.

Disciplina: Tópico especial I- Metodologia da pesquisa e orientação de projeto

Nº aulas semanais: 02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00 hEmenta:Métodos e técnicas de leitura, análise e interpretação de textos científicos.Normas e estilo de redação. Procedimentos oficiais na elaboração de trabalhos científicos.Produção de textos utilizando a linguagem científica.Fichamento, relatório técnico, artigo e resenha. A pesquisa científica. Relatório de pesquisa.

Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes.Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:APPOLINÁRIO F. Metodologia da Ciência. Ed. Thomson, 2006.LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

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Page 39: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2006.

Bibliografia Complementar:

TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias. 2 ed. Belém: Grapel, 2000.BASTOS, L. da R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

Disciplina: Tópico especial II- Informática aplicada à enfermagem

Nº aulas semanais:02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00hEmenta:

Introdução ao Software Livre; Internet; Intranet; Extranets; Noções de funcionamento de hardware, software e acessórios; utilização de programas para a confecção de gráfico; controle e cronograma de processos; Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte em programas aplicativos; Processamento de textos empregando adequadamente os recursos oferecidos pelo aplicativo específico (editores de texto); Planilhas de cálculos utilizando adequadamente os principais recursos de planilhas eletrônicas; Apresentações multimídia utilizando adequadamente os principais recursos de softwares de apresentação; Tecnologias da Informação aplicada a Enfermagem.

Orientações metodológicas:Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes. Práticas no laboratório de informática.Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:

COSTA, E. A. BrOffice.Org - Da Teoria a Prática. Brasport, 2007.LOBO, E. J. R. BrOffice Writer - Nova Solução em Código Aberto na Editoração de Textos. Ciência Modern, 2008.REHDER, W. D. S. Impress: Recursos e Aplicações em Apresentação de Slides. Viena, 2008.MUNDIM, M. J. Estatística com Broffice. Ciência Moderna, 2010.

Bibliografia Complementar:

CRISTIANE G. Livro BrOffice.Org Calc Avançado com Introdução às Macros. Ciência Moderna, 2009.SAWAYA. M R. Dicionário de informática e internet: inglês/ português.3ed. Nobel,2003. ALMEIDA, M. G. D, ROSA, P. C. internet, intranet e redes corporativas. Brasport. 2000.FILHO, O. V. S.Internet - navegando melhor na web. Senac, 2008.SCHITTINE, D. Blog: Comunicação e Escrita Íntima na Internet. Civilização Brasileira, 2004.

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Page 40: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Disciplina: Tópico especial III- Inglês instrumental Nº aulas semanais:02

Carga horária: 40h/a Carga horária: 33:20:00h

Técnicas de leitura, compreensão e interpretação textual,Identificação de assunto e temática, Gêneros textuais em contextos de uso da Informática, Funções comunicativas da linguagem, Processos de tradução e interpretação textual, Conectivos e outros marcadores textuais, Conjugação verbal - verbos auxiliares, regulares, irregulares e modais, Formas afirmativa, negativa e interrogativa.

Orientações metodológicas:

Apresentação do conteúdo através de aulas expositivas e dialógicas, filmes, imagens e música.Contextualização do conteúdo com exemplos e exercícios. Leitura de material complementar. Avaliação individual, em dupla e em grupo.

Bibliografia Básica:OLIVEIRA, Sara Rejane de F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. Brasília: UnB, 1996.QUINTE, Munich Resident. Inglês Instrumental. São Paulo: Textonovo, 2004.TORRES, Nelson. Gramática Prática da Língua Inglesa: o inglês descomplicado. São Paulo:Saraiva, 2007.

Bibliografia Complementar:

MICHAELI: Dicionário escolar. São Paulo:Melhoramentos, 2006.MITIDI, Aldo A. Living Approach: Inglês 2o Grau e Universitário. Campinas: Editora Moandy, 1991.MUNHOZ, Rosângela. Inglês – Estratégias de leitura: Módulo I. São Paulo: Textonovo, 2000.

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Page 41: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

6.2.4 Prática profissional

A prática profissional no Curso Técnico em Enfermagem é um dos elementos

fundamentais do currículo. Para tal, atividades relacionadas à prática profissional estão incluídas

nas competências das Unidades Curriculares do curso, seja na forma de atividades práticas de

laboratório, sejam no desenvolvimento dos Projetos Integradores previstos nas “ações didáticas

integrativas” propostas no currículo.

Outro importante componente relacionado à prática profissional é o Estágio

Curricular, o qual está descrito em item especifico.

6.2.5 Estágio curricular supervisionado

O Estágio Profissional Supervisionado é uma atividade curricular, um ato educativo

assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a integração dos estudantes com

a realidade do mundo do trabalho. Sendo um recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto

entre os desafios profissionais e a formação teórico-prática adquiridas nos estabelecimentos de

ensino, oportunizando a formação de profissionais com percepção critica da realidade e capacidade

de análise das relações técnicas de trabalho.

O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a serem executadas

devem estar devidamente adequadas as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento

pessoal, profissional e social do educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está presente por ser

o momento de inserção do aluno na realidade do trabalho, para o entendimento do mundo do

trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida profissional, conhecer formas de gestão e

organização, bem como articular conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento

omnilateral. Sendo também, uma importante estratégia para que os alunos tenham acesso às

conquistas cientificas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter obrigatório, previsto na legislação

vigente, atende as exigências do curso, decorrentes da própria natureza do eixo tecnológico

Ambiente e Saúde, do qual faz parte o Curso Técnico em Enfermagem. Devendo ser planejado,

executado e avaliado de acordo com o perfil profissional exigido para conclusão do curso

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Page 42: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

considerando os dispositivos da legislação especifica, quais sejam:

♦ Lei nº 7.498/86, dispõe sobre a regulamentação do exercício de Enfermagem e dá outras procedências;

♦ Decreto nº 94.406/87, que regulamenta a lei nº 7.498/86; ♦ Resolução COFEN nº 311/2007, que aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais

de Enfermagem.

♦ Lei Nº 11.788, De 25 De Setembro De 2008 (Lei do estágio);

♦ Decreto nº 87.497 de 18 de Agosto de 1982 - dispõe sobre o estágio de estudantes de

estabelecimentos de ensino superior e de 2º grau regular e supletivo, nos limites que especifica e

dá outras providências;

♦ RESOLUÇÃO COFEN Nº 371/2010 - Dispõe sobre participação do Enfermeiro na supervisão

de estágio de estudantes dos diferentes níveis da formação profissional de Enfermagem.

O Estágio Supervisionado do curso Técnico em Enfermagem, deverá ser realizado

através da execução de atividades inerentes aos conteúdos teórico-práticos desenvolvidos nos

módulos cursados pelo aluno.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os e stágios dos

a lunos do Curso Técnico em Enfermagem.

Objetivos do Estágio:

➢ Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do trabalho,

propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando.

➢ Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas a área da saúde no

mundo do trabalho;

➢ Oportunizar experiência profissional diversificada na área de abrangência do curso;

➢ Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas;

Local (ais) de realização do Estágio:

O estágio poderá ser realizado nos locais abaixo relacionados:

• Estabelecimentos de saúde;

• Instituições, como lares, creches, casa de apoio;

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Page 43: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

• Unidades básicas de Saúde;

• Hospitais.

Distribuição da Carga Horária:

A carga horária do Estágio Supervisionado na Enfermagem será de 600 horas, sendo

cumpridas preferencialmente da seguinte forma:

- 100 horas, em instituições ou unidades básicas de saúde, I período;

-200 horas em instituições no II período;

-150 horas em unidades básicas de saúde no III período;

-150 horas no hospital no IV período.

Atividades do Estágio:

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de inserção do

aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os conhecimentos construídos ao

longo das séries em reflexão e compreenda as relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de seleção,

organização e integração dos conhecimentos construídos, porque possibilita ao estudante

contextualizar o saber, não apenas como educando, mas como cidadão critico e ético, dentro

de uma organização concreta do mundo trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social, profissional e

cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações reais de vida e trabalho em

meio às atividades ligadas à enfermagem, conforme apresentado no plano de estágio.

Requisitos para realização do estágio:

• Ser maior de idade (mais de 18 anos);

• Estar apto nas disciplinas;

• Estar matriculado no estágio;

• Preenchimento dos documentos necessários: Antes do estágio: plano de estágio e termo de

compromisso; Após o término do estágio: relatório parcial, avaliação do estagiário e

avaliação do professor;

• Ser aprovado nos estágios anteriores;

• Estar em dia com a documentação da pasta de estágio do aluno.

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Page 44: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Atribuições da Mantenedora/Estabelecimento de Ensino:

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio nas

condições estabelecidas no Plano de Estágio, observado:

➢ Realizar Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e

concedente de estágio;

➢ Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu

representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições adequadas do

estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao

horário e calendário escolar;

➢ Respeitar legislação vigente para estágio obrigatório;

➢ Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente público ou privado

concedente do estágio;

➢ Elaborar o Plano de Estágio, a ser apresentado para análise juntamente com o

Projeto Político Pedagógico;

➢ Contar com o professor supervisor de estágio, o qual será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades;

➢ Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;

➢ Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio

previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de Cooperação Técnica e Convênios que

deverão ser aferidas mediante relatório elaborado pelo professor orientador de estágio;

➢ Elaborar os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades de estágio;

➢ Reencaminhar o aluno para outro ente concedente de estágio quando houver

descumprimento das normas pela Unidade concedente;

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de um dia

às cinco horas do outro dia;

c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral;

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Page 45: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

d) perigosas, insalubres ou penosas.

Professor Supervisor de Estágio:

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de professor s u p e r v i d o r de

estágio, especificamente designado para essa função, o qual será responsável pelo acompanhamento

e avaliação das atividades.

Compete ao professor supervisor:

➢ Solicitar juntamente com a Coordenação de Estágio da parte concedente relatório,

que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos, levando em conta: local de

estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os

processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o

desenvolvimento das atividades de estágio;

➢ Exigir do aluno a apresentação periódica, de relatório das atividades;

➢ Elaborar com a Coordenação de Estágio normas complementares e instrumentos de

avaliação dos estágios de seus alunos;

➢ Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividades a serem realizadas pelo estagiário;

➢ Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante

relatório;

➢ Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

➢ Elaborar junto ao Coordenador de Estágio o Plano de Estágio;

➢ Conhecer o campo de atuação do estágio;

➢ Orientar os estagiários quanto às normas inerentes aos estágios;

➢ Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos

aprendidos à prática pedagógica;

➢ Orientar os estagiários na elaboração do Plano Individual de Estágio, relatórios e

demais atividades pertinentes;

➢ Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao local,

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Page 46: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre outros;

➢ Acopanhar necessariamente os estagiários em suas atividades práticas;

➢ Propor alternativas operacionais para realização do estágio;

➢ Orientar a formatação adequada quanto à metodologia de pesquisa cientifica e

produção das atividades (Planos, Relatórios) conforme normas ABNT, coordenar o

desenvolvimento das mesmas;

➢ Motivar o interesse do aluno para a realização do estágio e mostrar a importância do

mesmo para o exercício profissional;

➢ Avaliar o rendimento das atividades do estágio, na execução, elaboração e

apresentação de relatórios do mesmo;

➢ Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas no

estágio;

➢ Comunicar à Coordenação do curso sobre o andamento das orientações do estágio;

➢ Levar ao conhecimento da coordenação do curso quaisquer dificuldades que venham

ocorrer no desenvolvimento dos trabalhos;

Compete ao aluno estagiário:

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e constar no

Termo de Compromisso, considerando:

- A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou assistente

legal, se menor;

- A concordância da instituição de ensino;

- A concordância da parte concedente;

- O estágio não pode comprometer a freqüência às aulas e o cumprimento dos demais

compromissos escolares;

- No estágio obrigatório, o estagiário poderá receber, ou não, bolsa ou outra forma de

contraprestação acordada;

- A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxilio-transporte, alimentação e

saúde, entre outros, não caracteriza vinculo empregatício;

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho,

46

Page 47: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio;

Durante a realização do estágio, o estagiário deve:

➢ Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga horária

no período estabelecido pela Coordenação de Estágio;

➢ Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

➢ Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

➢ Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

➢ Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado com a

Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

➢ Ter postura e ética profissional;

➢ Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder pelos

danos pessoais e materiais causados.

Depois da realização do estágio, o estagiário deve:

➢ Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas e

previstas no Regulamento de Estágio e Regulamento dos cursos técnicos;

➢ Entregar à Coordenação de Estágio os Documentos Comprobatórios da realização

do Estágio assinados e em tempo hábil;

➢ Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do curso;

➢ Entregar o relatório de estágio para avaliação, no prazo estabelecido pela

Coordenação de Estágio;

➢ Apresentar o relatório de Estágio para Banca de Avaliação de Relatório de estágio.

Deverão ser observadas criteriosamente as Normas Regulamentares dos Cursos

Técnicos de Nível Médio do IFNMG-Campus Almenara, e o Regulamento de Estágio nas partes

que não são mencionadas neste Projeto.

7. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE

CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

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Page 48: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Os critérios para aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores obedecem

as Normas Regulamentares dos Cursos Técnicos de Nível Médio do Campus Almenara. O Diretor

Geral do Campus Almenara, designará uma Comissão Interna para deliberar sobre os

desdobramentos do aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.

Poderão ser reconhecidos conhecimentos e experiências adquiridas em ou t ro s

cu rs os de qualificações de nível técnico.

O mecanismo de reconhecimento a ser adotado dependerá da situação do candidato. Em

todos os casos, o candidato deverá protocolar no Setor de Registros Escolar, no ato da matricula ou

em até 08 dias letivos de aula, um requerimento da dispensa de aulas na(s) área(s) ou

competência(s).

Na situação do item um, o candidato deverá apresentar documentos comprobatórios de

instituição reconhecida legalmente pelos órgãos competentes, a serem analisados pela Comissão

Interna, observando as normas contidas no regulamento dos cursos técnicos do IFNMG/Campus

Almenara.

8. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO APLICADOS AOS ALUNOS DO

CURSO 8.1 Avaliação da Aprendizagem

A avaliação e recuperação da aprendizagem escolar obedecerão às normas estabelecidas

na legislação vigente e com base nesta proposta pedagógica. O processo da avaliação e recuperação

escolar será planejado, executado e permanentemente controlado e avaliado em consonância com

normas regulamentares, aprovadas pelos professores do campus.

São condições e critérios a serem observados:

- articulação entre teoria e prática, educação e produção;

- diversidade da clientela quanto à faixa etária, grau de escolaridade, competências e

experiências;

-modalidades e níveis da educação tecnológica ofertada;

- características dos conteúdos, metodologia, atividades, programas e cursos oferecidos;

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Page 49: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

-possibilidade de avanço nos cursos, etapas, séries, ciclos, módulos e outras formas de

organização didática oferecidas;

-obrigatoriedade de estudos de recuperação na forma da lei;

-aproveitamento e adaptação de estudos e experiências na forma deste regulamento;

- mecanismos de promoção escolar.

A avaliação educacional constitui-se em instrumento de análise que permite verificar a

proposta pedagógica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas

Gerais – Campus Almenara, a sua concretização e o modo de encaminhá-la tendo em vista os

objetivos propostos.

O processo deverá ser dinâmico, amplo, qualificando e subsidiando o

reencaminhamento da ação, possibilitando consequências no sentido da construção dos resultados

que se deseja. A avaliação da aprendizagem deverá analisar as expressões dos alunos, nas áreas

cognitiva, afetivo-social, favorecendo a compreensão dos avanços, limites e dificuldades que estão

encontrando para atingir os objetivos da disciplina e atividades das quais estão participando.

A avaliação do trabalho escolar do aluno, onde será observada a preponderância

dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, possibilitará a verificação de:

-adequação do currículo ou necessidade de sua reformulação, tendo em vista as

necessidades sociais;

-validade dos recursos didáticos adotados;

-necessidade de serem adotadas medidas de recuperação;

-ajustamento psicossocial do aluno.

A avaliação do rendimento escolar permitirá ao professor identificar os progressos e as

dificuldades dos alunos, e para continuidade ao processo, a partir do resultado avaliativo, as

mediações necessárias serão realizadas objetivando aprendizagens significativas.

Nos cursos técnicos de nível médio do IFNMG – Campus Almenara, o desenvolvimento

e aprendizagem do aluno serão avaliados, de maneira continua, dinâmica e processual, tomando-se

como referência:

-a aquisição de habilidades/competências curriculares trabalhadas;

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Page 50: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

-deverá estar determinado os procedimentos e o tipo de registro dos resultados da

avaliação do aproveitamento nos planos de ensino de cada disciplina.

O tipo de registro a ser adotado será através da nota (valor numérico), que deverão ser

adotados em conformidade com as orientações deste Projeto.

O calendário, bem como as atividades, avaliações escolares, serão organizados

observando- se o regime bimestral que se constituirá em períodos de 06 meses.

O parecer avaliativo final se dará ao término do ano letivo, o que deve estar

determinado no plano de curso de cada disciplina. Entende-se por parecer avaliativo final o

resultado que indica a situação do aluno ao final da série:

-APROVADO: o aluno pode prosseguir os estudos na serie subsequente.

-EM CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: o aluno não pode dar por concluída a

série.

REGISTRO POR NOTA

O período letivo corresponderá a 02 (dois) bimestres e cabe ao professor:

-selecionar as competências que serão avaliadas no período.

-observar o valor de cada bimestre que neste caso, será de 50 (cinquenta) pontos e

definir, em conformidade com este, o número de avaliações/provas que serão dadas ao longo do

período letivo..

-determinar, no mínimo, 0 2 ( d o i s ) instrumentos para avaliar o s

c o n t e ú d o s d e c a d a b i m e s t r e .

A s a v a l i a ç õ e s d a s c o m p e t ê n c i a s s e d a r ã o em a t é t r ê s momentos, a

s a b e r :

- primeiro momento: durante todo o bimestre em cada disciplina, por meio de

instrumentos avaliativos;

– segundo momento: ao final de cada Módulo/período, em avaliação de recuperação

final valendo nota total do módulo e para o aluno ter direito de fazer esta avaliação final o mesmo

deverá ter conseguido ao longo do período letivo 40% na disciplina.

– Terceiro momento: avaliação coletiva de profissionais envolvidos no curso –

50

Page 51: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

docentes, coordenadores, pedagogos – por meio de discussão e análise sobre o nível de

desenvolvimento alcançado por cada discente e pela turma. Em todos os casos, a média para

aprovação será de 60%.

8.2– Promoção, Reprovação e Freqüência

Será oferecida ao discente que não alcançar a média para aprovação ( 60%), reavaliação

final. Para pleitear recuperação final o aluno deverá demonstrar desempenho mínimo de 40% em

até 3 disciplinas onde será aplicada uma prova de cada uma das três disciplinas ao término do

período letivo, em datas previstas no calendário escolar.

A prova final valerá 100,00 pontos, substituindo o resultado apurado ao longo do

ano letivo; sendo a média para aprovação em cada disciplina, 60% desse total. A não obtenção de

60% do total de pontos da prova final em uma ou mais disciplinas e não tiver alcançado o nível

de desenvolvimento desejado na avaliaçaõ coletiva implicará no parecer avaliativo final: EC – EM

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.

Será oferecida progressão parcial em até 2 (duas) disciplinas ao discente que nelas for reprovado,

após vencidas as etapas de recuperação.

§1º. Para ter direito à progressão parcial, o discente deverá ter alcançado o mínimo de 75% (setenta

e cinco por cento) de frequência ao longo do período letivo.

§2º. O cumprimento das disciplinas em progressão parcial pelo discente poderá se efetivar nos

moldes dos estudos autônomos.

§3º. O discente reprovado na(s) disciplina(s) em progressão parcial deverá repeti-la(s), quando

ofertada(s) pela Instituição, desde que não acumule mais de duas disciplinas em progressão parcial.

§4º. O discente concluirá o curso somente quando obtiver a aprovação nas disciplinas em que se

encontrar em regime de progressão parcial.

8.3 Avaliação Coletiva do processo ensino-aprendizagem

A Avaliação Coletiva, compreendida como Conselho de Classe é espaço pedagógico de

compartilhamento de juízos e avaliativos sobre aprendizagens e de troca de experiências docentes

nesse sentido. Constituiu-se “institucionalmente” para que professores e equipe técnica pedagógica

tenha tempo e espaço de compartilhar suas observações sobre os alunos e decidir com seriedade

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Page 52: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

quanto às futuras estratégias pedagógicas.

Acontecerá bimestralmente onde será realizada uma reunião com a presença de todos os

profissionais envolvidos diretamente com o curso, no qual será avaliado o desempenho de cada

aluno com vistas a intervenções necessárias.

8.4 Freqüência

No curso técnico em zootecnia de nível médio, será observada a exigência de freqüência

mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação. Será considerado reprovado, ao final do

período letivo, o aluno que obtiver aproveitamento inferior a 60 (sessenta) pontos e/ou freqüência

inferior a 75% do total das horas letivas, salvo casos previstos em Lei.

9 AVALIAÇÃO DO PLANO DO CURSO

A avaliação será contínua, ao longo dos períodos letivos em reuniões pedagógicas onde

haverá troca de experiências, sugestão de alterações, levantamento dos pontos positivos e negativos,

se houver, para que este Plano possa sempre atender aos objetivos nele propostos.

10 COORDENAÇÃO DO NÍVEL DE ENSINO

A Coordenação do Curso Técnico em Agropecuária está sob a responsabilidade do

Professor Antonio Eustáquio Filho.

11 PERFIL DO CORPO DOCENTE ENVOLVIDO NO CURSO

Professor Titulação Área de

Atuação

Roberta Barroso Enfermagem

Especialização: UTI Geral 7.

Enfermagem

Daniela Sousa Santos de Sá Especialização: Docência do Enfermagem

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Page 53: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Ensino Superior

Thiago Machado de Matos Silva Mestre em Literatura Português

Fabíola D'Avila Reis Licenciatura em Letras

Inglês/Português

Inglês

Alyson Trindade Fernandes Superior: Sistema de

Informação

Informática

Isabella Rodrigues Diamantino Enfermagem Enfermagem

Leila Conceição de Paula Miranda Enfermagem Enfermagem

Uendel Gonçalves de Almeida Enfermagem Enfermagem

Wesley Lima de Oliveira Enfermagem Enfermagem

12 PERFIL DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

ENVOLVIDO NO CURSO

NOME FUNÇÃO

Adalvan Soares de Oliveira Pedagogo

Anamaria Azevedo Lafetá Rabelo

Assistente em Administração/ Secretaria de Registros Escolares

Andres Alves CostaAssistente em Administração/ Coordenação de Registros Escolares

Diana Otoni Meiras Assistente em Administração/ Secretaria de Reg

Eder Mendes Pinto Assistente de Alunos

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Page 54: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Giancarlos Nascimento Rodrigues

Assistente de Alunos

Lucielle Vieira Soares Nutricionista

Lucimara Camila Silva Mendes Engenheiro Agrônomo

Marival Pereira de Sousa Técnico em Agropecuária

Marcos Chercolis Lima Técnico em Enfermagem

Romualdo Machado Ferreira Bibliotecario Documentalista

Ronivaldo Ferreira Mendes Assistente de Alunos

Rosélia Rodrigues dos Santos Técnica em Assuntos Educacionais

Bruna Tatiane Moura de Queiroz Assistente Social

Vanessa Dias Medina Sousa Assistente de Alunos

Fabrícia Maria Diamantino Correa Psicóloga

13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS OFERECIDOS AOS

PROFESSORES E ALUNOS DO CURSO

13.1 Infraestrutura de Laboratórios Específicos do Curso

Laboratórios de

Informática

02 laboratórios´ 02 laboratórios de informática

equipados com 40 computadores

cada, com internet.

Laboratório de Biologia e

Química

01 laboratório 01 laboratório de Biologia e

Química

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Page 55: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Laboratório

deEnfermagem

01 laboratório 01 laboratório de enfermagem

13.2 Biblioteca

Biblioteca 01 Biblioteca 01 Biblioteca escolar equipada com

aproximadamente 2.000 exemplares.

13.3 Instalações

Salas de aulas 10 salas de aulas 10 salas de aulas equipadas com dois

ventiladores, equipamento de

projeção de imagens, dois quadros

(01 verde e 01 branco), com 40

conjuntos de carteiras.

Banheiros 02 banheiros 01 banheiro masculino e 01 banheiro

feminino

Refeitório 01 01 refeitório

Secretaria 01 01 Secretaria de Registros Escolares

com 04 servidores lotados.

Núcleo Pedagógico 01 Sala de apoio pedagógico.

Sala de Professores 01 01 sala para professores

Cantina 01 01 cantina

Galpão de máquinas 01 01 galpão de máquinas

Casa de ração 01 01 casa de ração

Ginásio 01 Ginásio Poliesportivo

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Page 56: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Internato 01 01 Internato com capacidade para 20

alunos

Semi-internato 01 01 semi-internato com previsão de

inauguração no final de dezembro de

2013.

Multimeios 01 01 sala de multimeios equipada com

35 cadeiras universitários.

Acolchoadas, 01 quadro branco, um

projetor de mídia e 01 TV 42

polegadas.

13.4 Equipamentos e mobiliário

EQUIPAMENTOS QUANTIDADE ALOCAÇÃO

Forno micro-ondas 1 cantina

Lavadora Alta pressão 1 -

Freezer horizontal 2 Cantina

Bebedouro 01 Área pedagógica

Balança eletrônica 1 -

Câmera digital 2 -

Televisores 4 Salas de aulas e multimeios

Veículos 04 01 veículo caminhonete L200, 01

veículo Chevrolet Spin, 01 Veículo

Van, 01 ônibus.

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Page 57: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

Patrulha agrícola 01 01 patrulha agrícola equipada com

01 trator e implementos.

Animais 16 15 bovinos e 01 equino

13.5 Recursos tecnológicos

Câmera de vídeo (filmadora) 01 -

Equipamentos topográficos 01 -

Outros equipamentos Estufa, balanças, condutivímetro,

capela, eletrômetro

14 CERTIFICADOS E DIPLOMAS A SEREM EXPEDIDOS

a) Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Enfermagem,

considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;

b) Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Enfermagem

conforme organização curricular aprovada receberá o Diploma de Técnico em Enfermagem.

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL/MEC/SETEC. Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrada ao Ensino

Técnico: Documento Base, Brasília: dezembro de 2007.

BRASIL: Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) – Brasília – DF. Diário Oficial da União nº 248 de 23/12/96.

BRASIL: Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes da educação nacional, e dá outras providências. Brasília, 2004.

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Page 58: PLANO DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

BRASIL: Lei Federal nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 (Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências). Brasília, 2008.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB : Resolução nº 1 de 21 janeiro de 2004 (Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos). Brasília, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB : Resolução nº 06 de 20 de setembro de 2012

(Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio)

Brasília, 2012.

BRASIL, Ministério da Educação, CNE/CEB : Resolução nº 06 de 20 de setembro de 2012

(Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio)

Brasília, 2012.

BRASIL, Ministério da Educação CNE/CEB: Resolução nº 2 de 3 0 d e j a n e i r o d e

2 0 1 2 . (Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio) Brasília, 2012

Educação Profissional: referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível

técnico/Área da Saúde. Ministério da Educação - Brasília: MEC, 2000, 231 p.: il.

Lei n.º 7.498 de 25 de junho de 1986 - regulamentação do exercício da Enfermagem.

Decreto Presidencial Nº 94.406, de 08 de junho de 1987 - Regulamenta a Lei 7498/86

Lei Orgânica da Saúde 8080/90

Lei Orgânica da Saúde 8142/90

Normas Operacionais da Assistência à Saúde –NOAS, 2001

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