universidade federal do rio grande do norte ......previamente explorou-se o canal radicular em toda...

21
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO GABRIEL MOREIRA ROSADO AVALIAÇÃO IN VITRO DO DESVIO APICAL EM AMPLIAÇÃO FORAMINAL APÓS PREPARO COM SISTEMAS ENDODÔNTICOS MECANIZADOS NATAL/RN 2018

Upload: others

Post on 13-Nov-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

GABRIEL MOREIRA ROSADO

AVALIAÇÃO IN VITRO DO DESVIO APICAL EM AMPLIAÇÃO FORAMINAL

APÓS PREPARO COM SISTEMAS ENDODÔNTICOS MECANIZADOS

NATAL/RN

2018

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

GABRIEL MOREIRA ROSADO

AVALIAÇÃO IN VITRO DO DESVIO APICAL EM AMPLIAÇÃO FORAMINAL APÓS

PREPARO COM SISTEMAS ENDODÔNTICOS MECANIZADOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte do requisito para obtenção do título de Cirurgião-dentista. Orientador: Prof. Dr. Fábio Roberto Dametto.

NATAL/RN

2018

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

Catalogação na Fonte. UFRN/ Departamento de Odontologia

Biblioteca Setorial de Odontologia “Profº Alberto Moreira Campos”.

Rosado, Gabriel Moreira. Avaliação in vitro do desvio apical em ampliação foraminal após preparo

com sistemas endodônticos mecanizados. – 2018.

19 f. : il. Orientador: Prof. Dr. Fábio Roberto Dametto.

Monografia (Graduação em Odontologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de odontologia, Natal, 2016.

1. Ápice dentário - Monografia. 2. Endodontia - Monografia. 3. Instrumentação - Monografia. I. Dametto, Fábio Roberto. II. Título.

RN/UF/BSO Black D24

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

GABRIEL MOREIRA ROSADO

AVALIAÇÃO IN VITRO DO DESVIO APICAL EM AMPLIAÇÃO FORAMINAL APÓS

PREPARO COM SISTEMAS ENDODÔNTICOS MECANIZADOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte do requisito para obtenção do título de Cirurgião-dentista.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado e aprovado em 05 de

dezembro de 2018, pela seguinte Banca Examinadora:

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Fábio Roberto Dametto Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(Orientador)

Profa. MSc. Lilian Karine Cardoso Guimaraes de Carvalho Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(1º examinador)

Prof. Dr. Marcílio Dias Chaves de Oliveira Universidade Federal do Rio Grande do Norte

(2º examinador)

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

RESUMO

Introdução: O tratamento endodôntico objetiva a manutenção do dente em função.

Para sucesso desta terapia, é imprescindível que sejam obedecidos princípios

científicos, mecânicos e biológicos, o que está diretamente ligado ao sucesso ou

insucesso da terapia endodôntica. O preparo do canal radicular é das etapas mais

importantes da terapia, diante disso, a escolha da técnica e material adequado é de

suma importância na endodontia. Objetivo: Avaliar o grau de desvio apical em

ampliação foraminal com três protocolos: técnica Mullaney, Waveone gold (Dentsply

Maillefer, Ballaigues, Suiça) e X1 blue (MK Life, Porto Alegre, Brasil). Metodologia:

Foram utilizados 30 molares inferiores, em que foi trabalhado na raiz mesio-

vestibular. Inicialmente, os dentes foram acessados e padronizados em blocos de

silicone de condensação para avaliação do ângulo e classificação proposta por

Schneider. Depois de instrumentados, os dentes foram radiografados nos mesmos

blocos padronizados e de posse dos resultados obtidos, foram comparados

estatisticamente no Software BioEstat 5.0. Resultados: Após análise estatística, foi

possível evidenciar que em todos os grupos, houve diferença (p<0,05) quando

comparado os ângulos iniciais e finais Conclusão: todos os métodos de

instrumentação pesquisados apresentou algum grau de desvio da trajetória do canal

radicular, no entanto, em analise descritiva, os grupos tratados com instrumentos

automatizado em níquel titânio apresentaram melhores resultados quando

comparados ao tratamento com técnica Mullaney.

Palavras-chave: Ápice dentário. Endodontia. Instrumentação.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

ABSTRACT

Introduction: Endodontic treatment aims to maintain the tooth functional. For the

success of this therapy, it’s important to follow some mechanics and biologicals

scientifics principles. This is directly related to the success or failure of the

endodontic therapy. The preparation of root canal is the most important task of the

therapy, in front of that, the choice of technique and material represents extreme

importance. Objective: evaluate the degree of apical displacement in extension with

three protocols: Mullaney technique, Gold wave (Dentsply Maillefer, Ballaigues,

Switzerland) and X1 blue (MK Life, Porto Alegre, Brazil). Methodology: 30

mandibular molars were used, in which the mesiobuccal root was worked. Initially,

the teeth were accessed and standardized in blocks of condensation silicone for

evaluation of the angle and classification proposed by Schneider. After worked, the

teeth were radiographed in the same blocks patterns. The results were compared

statistically in BioStat 5.0 Software. Results: the statistical analysis showed that all

groups had a failure (p <0.05) when the initial and final angles were compared.

Conclusion: all instrumentation methods corroborated some degree of deviation of

the root canal trajectory, however, in a descriptive analysis, the groups treated with

automated instruments in nickel titanium showed best results when compared to the

treatment with Mullaney technique.

Keywords: Tooth Apex. Endodontics. Instrumentation.

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................ 6

2 MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................... 7

3 RESULTADOS............................................................................ 9

4 DISCUSSÃO................................................................................ 10

5 CONCLUSÕES............................................................................ 13

REFERÊNCIAS........................................................................... 13

ANEXOS...................................................................................... 16

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

6

1 INTRODUÇÃO

O tratamento endodôntico tem como objetivo debelar o foco infeccioso,

dor e manter o dente funcional¹. Nesta modalidade terapêutica, uma das fases

mais importantes é o preparo biomecânico do sistema de canais radiculares,

consequentemente, falhas na referida etapa podem causar invasão microbiana,

perfurações, alargamento exagerado do conduto ou até perda do elemento

dentário².

O desvio ou transporte apical caracteriza-se pela diferença de seu

padrão anatômico original pós-tratamento, causado pelo desgaste dentinário na

limagem e também pela incapacidade de manter a conformação original do

conduto³.

Usualmente, a literatura preconiza a instrumentação do sistema de

canais radiculares somente no canal dentinário, isto é, 1 mm aquém do ápice

radiográfico4. Entretanto, estudos3,5,6 mais recentes têm sugerido a

instrumentação ultrapassando o forame apical, tal conduta se justifica baseada

em pesquisas atuais que evidenciam a persistência ou infecção microbiana por

patógenos que permeiam o canal cementário.

Por conseguinte, com o avanço tecnológico, transcorreu a evolução

dos instrumentos endodônticos mecanizados, que marcaram uma fase de

destaque referente ao desenvolvimento do tratamento endodôntico, desta

forma, um marco que deve ser aprofundado a fim de investigar sua tamanha

dimensão.

Em decorrência desse avanço, sucedeu uma crescente substituição do

preparo manual pelo mecanizado na endodontia, logo, novos motores e limas

são lançados no mercado constantemente e prometem um tratamento mais

rápido e simplificado, tanto para o paciente quanto para o profissional7.

Entre estes novos instrumentos recentemente inseridos no mercado,

há um grande destaque para as limas Wave one gold (Dentsply Maillefer,

Ballaigues, Suiça) e X1 blue (MK Life, Porto Alegre, Brasil), ambas tem

demonstrado resultados clínicos satisfatórios e grande aceitabilidade pelos

profissionais. Não obstante, poucos estudos foram realizados para investigar a

segurança de tais instrumentos quanto ao desvio apical em protocolo de

alargamento foraminal.

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

7

Os sistemas de movimento reciprocante foram lançados no mercado

na presente década e prometem vantagens sobre os rotatórios, como a

diminuição do stress da lima devido à liberação do instrumento no sentido

horário, reduzindo, por conseguinte, a fadiga cíclica. Ademais, os sistemas

utilizados nesta pesquisa são de lima única, o que simplifica a técnica

operatória e reduz o tempo da consulta8.

Outra novidade nos instrumentais é o tratamento de superfície blue,

segundo os fabricantes, as limas com esta tecnologia passam por um processo

de tratamento térmico que conferem maior flexibilidade e resistência à fadiga

em comparação às limas de Níquel-titânio comuns9.

Diante desta perspectiva, surge o seguinte questionamento: com os

novos sistemas lançados no mercado, clinicamente, a escolha pelo sistema

endodôntico se torna ainda mais difícil, levando em consideração que são

escassos os estudos que avaliem o desvio apical em tais sistemas.

Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o grau de

desvio apical em canais submetidos ao preparo biomecânico, com ampliação

foraminal, utilizando os sistemas reciprocantes Waveone Gold, X1 Blue e

técnica de Mullaney.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi submetido e aprovado pelo comitê de ética em

pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob número

3.058.140.

Para realização deste estudo, foram utilizados trinta molares inferiores

extraídos, apresentando rizogênese completa, patência foraminal, ausência de

cárie radicular ou reabsorções visíveis e grau de curvatura maior que 5º, de

acordo com a classificação de Schneider (1971)10. Os dentes, após

desinfecção, foram armazenados em soro fisiológico (NaCl a 0,9%) nas

condições ambientes de temperatura e pressão (CATP).

Realizou-se o acesso endodôntico à câmara pulpar com ponta

diamantada esférica 1014 LN (FG-KG Sorensen). Realizou-se desgastes

compensatórios com ponta tronco-cônica de extremidade inativa 3082 (FG-KG

Sorensen). O comprimento real do dente (CRD) foi verificado com limas tipo K

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

8

nº 10 (Dentsply Maillefer) explorando-se até ultrapassar 1mm do forame apical,

posteriormente, recuou-se ao nível foraminal. Após esta determinação visual do

CRD, foi feita a tomada radiográfica para confirmação nos blocos de silicone

padronizados.

Foi confeccionado um bloco de silicone de condensação (Coltene®)

para padronização das tomadas radiográficas, de modo que o tubo do aparelho

de raio X foi posicionado perpendicularmente às amostras a uma distância de

10cm. Após radiografia inicial, foram fotografadas e arquivadas as imagens

para avaliação do grau de curvatura.

Após obtenção das imagens digitais das radiografias, mediu-se os

graus de curvatura com o Software AutoCad 2016, traçando-se as linhas para a

formação do ângulo proposto por Schneider(1971)10: uma linha partindo da

embocadura e acompanhando a lima ao início da curvatura, outra saindo do

forame apical até o ponto de intersecção com a primeira. De acordo em esta

classificação adotada, dentes com grau de curvatura até 5º são considerados

de curvatura suave, sendo então descartados do estudo.

Foram instrumentados os canais mesiovestibulares dos molares

selecionados, respeitando-se a sobreinstrumentação 1mm além do CRD. As

amostras foram divididas, aleatoriamente, em três grupos: grupo A, grupo B e

grupo C. No grupo A, utilizou-se a lima Proglider 16.02 (Dentsply Maillefer,

Ballaigues, Suiça), seguida da Wave one Gold 025.07; no grupo B, também

utilizou-se a lima Proglider, seguida da X1 blue 26/06; no grupo C, utilizou-se

limas tipo K (Dentsply Maillefer) e Brocas Gates Glidden (Dentsply Maillefer),

seguindo a técnica Mullaney. Em todos os grupos, foi utilizada a solução de

hipoclorito de sódio a 2,5 %. Irrigando-se 2ml de solução a cada troca de lima.

Para instrumentação com limas reciprocantes e uso das brocas Gates,

foi utilizado o motor X Smart Plus (Dentsply). Para uso das lima reciprocantes,

previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K

nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então com as limas

Waveone gold 025.07 e X1 blue 25/06, dividindo-se o dente em 3 terços e

sempre em movimento tipo Crown-down, pincelando-se contra as paredes, até

ultrapassar 1mm do forame com o instrumento. Após o preparo das amostras

conforme protocolo, inseriu-se nos condutos instrumentados, limas K nº10 no

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

9

CRD e procedeu-se as tomadas radiográficas no mesmo bloco de silicone, de

forma a padrão.

Conforme aferição inicial do grau de curvatura na metodologia de

Schneider (1974)10 no Software AutoCad 2016, foi averiguado, sob os mesmos

métodos, a curvatura pós instrumentação. De posse dos resultados, foi

tabulado em software editor de planilhas e convertido em diagnóstico

estatístico por meio do BioEstat 5.0. Os dados foram tabulados e compilados,

analisados estatisticamente utilizando análise de variância (ANOVA) com nível

de significância de 5%.

3 RESULTADOS

Os ângulos do grau de curvatura antes e após instrumentação e seus

respectivos desvios padrão estão ilustrados na Figura 1. Pode-se observar que

em todos os grupos houve uma diminuição no grau de curvatura dos canais.

Dentre as técnicas utilizadas, a Mullaney apresentou maior alteração no grau

de curvatura, seguida pela Waveone gold e a X1 blue.

Figura 1. Representação gráfica da média do grau de curvatura inicial e final promovido pelas diferentes técnicas utilizadas e desvio padrão.

29,2

34,6

28

21,5

28,9

17,6

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Waveone gold 025.07 X1 blue 25/06 Mullaney

Inicial

Final

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

10

De posse dos ângulos iniciais e finais, os dados foram comparados

intra-grupo pelo teste ANOVA em que foi evidenciada diferença

estatisticamente significante (p<0,05) em todos os três grupos (Tabela1). Desta

forma, podemos afirmar que todos os grupos alteraram a anatomia original do

canal radicular.

Tabela1. Comparação do desvio apical antes e após instrumentação com teste ANOVA

Tratamento Wave one gold 025.07

X1 blue 25/06 Mullaney

Valor p (p)=0,0001 (p)=0,0004 (p)= <0,0001

Foi realizada a comparação inter-grupo utilizando o percentual de

redução do grau de curvatura. Os resultados apontaram não haver diferença

estatisticamente significante entre os grupos (p=0,27). No entanto, podemos

observar que a técnica de Mullaney foi a que mais promoveu alteração no grau

de curvatura, seguida da Waveone Gold e X1 Blue.

Tabela2. Média percentual de redução do grau de curvatura e desvio padrão.

Grupo Média %Desvio

padrãoValor p

Waveone Gold 31 23

X1 blue 23 22 p= 0,27

Mullaney 40 24

4 DISCUSSÃO

Vários estudos demonstram o percentual de sucesso do tratamento

endodôntico crescendo e chegando a níveis superiores a 94%, especialmente

quando realizado uma técnica correta de desinfecção, modelagem e obturação

do sistema de canais radiculares11. Segundo Leonardo12, a fase químico-

cirúrgica do tratamento dos canais radiculares representa um papel relevante

em seu sucesso, sendo um dos princípios básicos desta modalidade

terapêutica.

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

11

Nesse momento, a fase de preparo é considerada crítica e a evolução

no campo da endodontia busca realizar uma eficaz limpeza, desinfecção e

modelagem do canal de forma a vencer os desafios anatômicos peculiares ao

paciente com os menores riscos possíveis, menor tempo e consequentemente

maior êxito13.

As variações anatômicas individuais explicam as diferentes técnicas e

instrumentos. Não existindo um consenso nem uniformidade de opinião entre

os profissionais, pois a escolha depende da anatomia interna, custos e

experiência do profissional.

O desvio acentuado da trajetória do conduto complica sua correta

limpeza, desinfecção e obturação, possibilitando o fracasso da terapia. Tais

erros acontecem durante a fase de instrumentação e decorrem principalmente

de anatomias complexas, curvatura acentuada ou uso de instrumentos pouco

flexíveis2.

No campo da endodontia contemporânea, os instrumentos

mecanizados em liga de níquel-titânio têm sido empregados com o objetivo de

contornar os desafios anatômicos e por apresentarem flexibilidade, corte e

menor tendência à retificação quando comparada aos instrumentos

convencionais8. Contudo, pesquisas com instrumentos de rotação cíclica

evidenciaram falhas como a fratura por fadiga. Técnica proposta por Yared,

aliou as vantagens da liga NiTi ao movimento reciprocante, que evidenciou

resultados superiores como maior resistência, vida útil e capacidade de

centralização do canal14.

Embora os resultados do presente estudo não apontem diferença

estatística significante entre os tratamentos (valor de p<0,05), em uma

abordagem descritiva pode-se observar uma diferença relevante entre os três

grupos. De tal forma, a técnica mullaney apresenta o maior desvio, seguida

pela Waveone gold e em seguida, pela X1 blue, que apresentou o menor grau

de transporte apical.

A verificação de um maior desvio na instrumentação com limas de aço

inoxidável utilizados na técnica Mullaney em comparação ao mecanizado

fabricado em Níquel-titânio está consoante com o estudo de Pires, Albergaria,

Tomazinho e Tomazinho13, que avaliou a instrumentação manual com limas de

aço inox comparada a instrumentação mecanizada com limas NiTi. Tal

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

12

diferença, segundo os autores da bibliografia de referencia, se justifica pela

menor memória elástica dos instrumentos manuais quanto comparados às ligas

de NiTi, além disso, quanto maior o taper do instrumento tipo K, menor sua

flexibilidade e consequentemente, a possibilidade de retificação do conduto

radicular8.

Gluskin, Brow e Buchanan15, avaliaram comparativamente os efeitos do

preparo com limas manuais em aço inoxidável e brocas Gates Gliden, com

instrumentos automatizados em Níquel-titânio. Em seu estudo, os preparos

biomecânicos dos canais radiculares com instrumentos NiTi apresentaram um

menor grau de desvio apical e maior conservação de estrutura dental.

Ademais, diversos estudos ressaltam a rapidez da técnica automatizada7.

Em todos os três grupo estudado foi possível evidenciar desvio apical,

fato que esta de acordo com a literatura. O presente resultado corrobora como

estudo de Costa16, em 2017, que avaliou o efeito da instrumentação

mecanizada no transporte apical, nenhum dos sistemas pesquisados, foi capaz

de manter a curvatura inicial, promovendo então o desvio apical.

Ao analisar os resultados obtidos, observa-se um menor desvio apical

na técnica utilizando a X1blue, que manteve 76,96% da conformação de

curvatura original do conduto, seguida pela Waveone gold, com 69,38%, e por

último, a técnica Mullaney, apresentando 60,11%. Em consonância com os

resultados obtidos nesta pesquisa, Boff17, em 2015, evidenciou um preparo

com menor desvio apical quando utilizado instrumento em níquel-titânio quando

comparado aos instrumentos manuais em aço inox. Além de serem mais

flexíveis, resistentes à torção e fratura.

Na endodontia, um dos maiores obstáculos é vencer a variação

anatômica do sistema de canais radiculares e promover a desinfecção em toda

a sua extensão. A conduta clássica e adotada pela maioria dos clínicos é a

instrumentação 1mm aquém do ápice radiográfico, instrumentando assim,

somente o canal dentinário. No entanto, essa pequena porção usualmente não

instrumentada tem área suficiente para abrigar cerca de oitenta mil

estreptococos. Em vista disso, atualmente têm-se preconizado a

instrumentação também no forame apical, promovendo limpeza. Outrossim, a

manutenção da patência promove a retirada de debris, facilitando a

desinfecção local4.

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

13

Seguindo esta linha de raciocínio, os estudos de Da Silva18, em 2011, e

Medeiros19, em 2015, constataram a influência do limite de instrumentação,

além do forame, em que foi averiguada a presença de desvio no forame apical.

Apesar disso, não foi prejudicial no tratamento final e obturação do sistema de

canais radiculares.

Então, o limite apical de instrumentação configura um tema controverso

na literatura, representando um dilema entre a escola clássica da endodontia

que preserva o canal cementário e protocolos modernos de ampliação do

forame apical. Ambos, com respaldo técnico e científico nas suas diferentes

correntes e, como são comuns na ciência e na clínica, protocolos podem

divergir, desde que respaldados por evidências científicas18.

5 CONCLUSÕES

Com base no desenho de pesquisa empregado e nos resultados

obtidos, foi possível constatar que todos os grupos estudados apresentaram

alteração no grau de curvatura do canal radicular. De forma que o grupo

instrumentado com limas X1 blue (MK Life) apresentou menor grau percentual

de desvio apical, seguido pelo grupo com lima Waveone gold (Dentsply-

Mailefer) e por fim, as limas manuais em aço inox empregadas na técnica

Mullaney.

REFERÊNCIAS

1. Luckmann G, Dorneles LC, Grando CP. Etiologia dos insucessos dos tratamentos endodônticos. Vivências: Rev Eletrônica Extensão da URI. 2013;9(16):133-139. 2. Occhi IGP, Souza AAR, Rodrigues V, Omazinho LFT. Avaliação de sucesso e insucesso dos tratamentos endodônticos realizados na clínica odontológica da UNIPAR. Rev. UNINGÁ Review. 2011;8(2):39-46. 3. Fontoura TAM, Weber A, Menon D, Grazziotin RS, Azevedo AS. Análise da influência do grau de curvatura na ocorrência de desvios apicais após o preparo oscilatório em canais simulados. RSBO: Rev Sul-Brasileira Odontol. 2010;7(3):212-319.

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

14

4. Lima TFR, Soares AJ, Souza Filho FJ. Avaliação morfológica do forame apical após o preparo endodôntico com dois sistemas rotatórios. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2012;66(4):272-276. 5. Coldero LG1, McHugh S, MacKenzie D, Saunders WP. Reduction in intracanal bacteria during root canal preparation with and without apical enlargement. Int Endod J. 2002;35(5):437-446. 6. Brandão PM. Influência da instrumentação do canal cementário no reparo de lesões periapicais: estudo em ratos. Salvador. Dissertação [Mestrado em Clínica Odontológica] – Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública; 2014. 7. Machado MEL, Nabeshima CK, Leonardo MFP, Cardenas JEV. Análise do tempo de trabalho da instrumentação recíproca com lima única: WaveOne e Reciproc. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2012;66(2):120-124. 8. Pereira HSC, Silva EJNL, Coutinho-Filho TS. Movimento reciprocante em Endodontia: revisão de literatura. Rev Bras Odontol. 2013;69(2):246-249. 9. Dentsply Brasil. Instruções de uso RECIPROC® BLUE: limas para Odontologia. Rio de janeiro: Romibras LTDA; [2015]. 10. Schneider SW. A comparison of canal preparations in straight and curved root canals. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol 1971;32(2):271-275. 11. Mărgărit R, Andrei OC, Mercuţ V. Anatomical variation of mandibular second molar and its implications in endodontic treatment. Rom J Morphol Embryol. 2012;53(2):413-416. 12. Leonardo MR, Leonardo RT. Tratamento de canais radiculares. 2. ed. São Paulo: Artmed; 2017.

13. Pires LB, Albergaria SJ, Tomazinho FSF, Tomazinho LF. Avaliação radiográfica do desvio apical de canais radiculares curvos após emprego da instrumentação manual e rotatória. RSBO. 2009;6(3):279-285. 14. Yared G. Canal preparation using only one Ni-Ti rotary instrument: preliminary observations. Int Endod J. 2008;41(4):339-344. 15. Gluskin AH, Brown DC, Buchanan LS. A reconstructed computerized tomographic comparison of Ni–Ti rotary GT™ files versus traditional instruments in canals shaped by novice operators. Int End J. 2001;34(6):476-484. 16. Costa EL, Sponchiado Junior EC, Carvalho FMA, Garcia LFR, Marques AAF. Desvio apical promovido por sistemas rotatórios e reciprocantes: estudo piloto em canais simulados. Rev Odontol Bras Central. 2017;26(79)32-36.

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

15

17. Boff LB; Cord CB, Galafassi D, Melo TAF. Análise do desvio apical promovido por três tipos de sistemas endodônticos: manual, rotatório e reciprocante. Dent Press Endod. 2015;5(2):40-44. 18. Silva JM. Influência do alargamento foraminal na anatomia apical e na qualidade de selamento após obturação. Piracicaba. Tese [Doutorado em Clínica Odontológica] – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba; 2011. 19. Medeiros TA. Avaliação in vitro do desvio e microinfiltração apical em dentes submetidos à ampliação foraminal com sistemas rotatório e reciprocante. Natal. Monografia [Graduação em Odontologia] – Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2015.

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

16

ANEXOS

ANEXO I – Normas para publicação em Dental Press Endodontics

O Dental Press Endodontics publica artigos de investigação científica, revisões

significativas, relatos de casos clínicos e de técnicas, comunicações breves e

outros materiais relacionados à Endodontia, tendo a missão de difundir os

avanços científicos e tecnológicos nessa área, que contribuam

significativamente à comunidade de pesquisadores em níveis local, regional e

internacional, visando à publicação da produção técnico-científica, relacionada

à saúde e, especialmente, à Endodontia. — O Dental Press Endodontics utiliza

o GNPapers, um sistema on-line de submissão e avaliação de trabalhos. Para

submeter novos trabalhos visite o site: www.dentalpressjournals.com.br —

Outros tipos de correspondência poderão ser enviados para: Dental Press

International Av. Dr. Luiz Teixeira Mendes, 2.712 - Zona 5 CEP 87.015-001,

Maringá/PR Tel.: (44) 3033-9818 E-mail: [email protected] — As

declarações e opiniões expressas pelo(s) autor(es) não necessariamente

correspondem às do(s) editor(es) ou publisher, os quais não assumirão

qualquer responsabilidade pelas mesmas. Nem o(s) editor(es) nem o publisher

garantem ou endossam qualquer produto ou serviço anunciado nessa

publicação ou alegação feita por seus respectivos fabricantes. Cada leitor deve

determinar se deve agir conforme as informações contidas nessa publicação. A

Revista ou as empresas patrocinadoras não serão responsáveis por qualquer

dano advindo da publicação de informações errôneas. — Os trabalhos

apresentados devem ser inéditos e não publicados ou submetidos para

publicação em outra revista. Os manuscritos serão analisados pelo editor e

consultores, e estão sujeitos a revisão editorial. Os autores devem seguir as

orientações descritas a seguir.

ORIENTAÇÕES PARA SUBMISSÃO DOS MANUSCRITOS — Os trabalhos

devem, preferencialmente, ser escritos em língua inglesa. — Apesar de ser

oficialmente publicado em inglês, o Dental Press Endodontics conta ainda com

uma versão em língua portuguesa. Por isso serão aceitas, também,

submissões de artigos em português. — Nesse caso, os autores deverão

também enviar a versão em inglês do artigo, com qualidade vernacular

adequada e conteúdo idêntico ao da versão em português, para que o trabalho

possa ser considerado aprovado.

FORMATAÇÃO DOS MANUSCRITOS — Submeta os artigos usando o

website: www.dentalpressjournals.com.br — Organize sua apresentação como

descrito a seguir.

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

17

1. Autores — o número de autores é ilimitado; entretanto, artigos com mais de

4 autores deverão informar a participação de cada autor na execução do

trabalho.

2. Página de título — deve conter título em português e em inglês, resumo e

abstract, palavras-chave e keywords. — não devem ser incluídas informações

relativas à identificação dos autores (por exemplo: nomes completos dos

autores, títulos acadêmicos, afiliações institucionais e/ou cargos

administrativos). Elas deverão ser incluídas apenas nos campos específicos no

site de submissão de artigos. Assim, essas informações não estarão

disponíveis para os revisores.

3. Resumo/Abstract — os resumos estruturados, em português e inglês, de 250

palavras ou menos são os preferidos. — os resumos estruturados devem

conter as seções: INTRODUÇÃO, com a proposição do estudo; MÉTODOS,

descrevendo como o mesmo foi realizado; RESULTADOS, descrevendo os

resultados primários; e CONCLUSÕES, relatando, além das conclusões do

estudo, as implicações clínicas dos resultados. — os resumos devem ser

acompanhados de 3 a 5 palavras- -chave, também em português e em inglês,

adequadas conforme orientações do DeCS (http://decs.bvs.br/) e do MeSH

(www.nlm.nih.gov/mesh).

4. Texto — o texto deve ser organizado nas seguintes seções: Introdução,

Material e Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões, Referências, e

Legendas das figuras. — os textos devem ter no máximo 3.500 palavras,

incluindo legendas das figuras e das tabelas (sem contar os dados das

tabelas), resumo, abstract e referências. — as figuras devem ser enviadas em

arquivos separados (leia mais abaixo). — insira as legendas das figuras

também no corpo do texto, para orientar a montagem final do artigo.

5. Figuras — as imagens digitais devem ser no formato JPG ou PNG, em RGB

ou tons de cinza, com pelo menos 7 cm de largura e 300 DPIs de resolução. —

devem ser enviadas em arquivos independentes. — se uma figura já foi

publicada anteriormente, sua legenda deve dar todo o crédito à fonte original.

— todas as figuras devem ser citadas no texto.

6. Gráficos e traçados cefalométricos — devem ser citados, no texto, como

figuras. — devem ser enviados os arquivos que contêm as versões originais

dos gráficos e traçados, nos programas que foram utilizados para sua

confecção. — não é recomendado o envio dos mesmos apenas em formato de

imagem bitmap (não editável). © 2018 Dental Press Endodontics 91 Dental

Press Endod. 2018 Sept-Dec;8(3):90-2 Normas de apresentação de originais

— os desenhos enviados podem ser melhorados ou redesenhados pela

produção da revista, a critério do Corpo Editorial.

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

18

7. Tabelas — as tabelas devem ser autoexplicativas e devem complementar, e

não duplicar, o texto. — devem ser numeradas com algarismos arábicos, na

ordem em que são mencionadas no texto. — forneça um breve título para cada

tabela. — se uma tabela tiver sido publicada anteriormente, inclua uma nota de

rodapé dando crédito à fonte original. — apresente as tabelas como arquivo de

texto (Word ou Excel, por exemplo), e não como elemento gráfico (imagem não

editável).

8. Comitês de Ética — os artigos devem, se aplicável, fazer referência ao

parecer do Comitê de Ética da instituição.

9. Declarações exigidas Todos os manuscritos devem ser acompanhados das

seguintes declarações: — Cessão de Direitos Autorais Transferindo os direitos

autorais do manuscrito para a Dental Press, caso o trabalho seja publicado. —

Conflito de Interesse Caso exista qualquer tipo de interesse dos autores para

com o objeto de pesquisa do trabalho, esse deve ser explicitado. — Proteção

aos Direitos Humanos e de Animais Caso se aplique, informar o cumprimento

das recomendações dos organismos internacionais de proteção e da

Declaração de Helsinki, acatando os padrões éticos do comitê responsável por

experimentação humana/animal. — Permissão para uso de imagens protegidas

por direitos autorais Ilustrações ou tabelas originais, ou modificadas, de

material com direitos autorais devem vir acompanhadas da permissão de uso

pelos proprietários desses direitos e pelo autor original (e a legenda deve dar

corretamente o crédito à fonte). — Consentimento Informado Os pacientes têm

direito à privacidade que não deve ser violada sem um consentimento

informado. Fotografias de pessoas identificáveis devem vir acompanhadas por

uma autorização assinada pela pessoa ou pelos pais ou responsáveis, no caso

de menores de idade. Essas autorizações devem ser guardadas

indefinidamente pelo autor responsável pelo artigo. Deve ser enviada folha de

rosto atestando o fato de que todas as autorizações dos pacientes foram

obtidas e estão em posse do autor correspondente. 10. Referências — todos

os artigos citados no texto devem constar na lista de referências. — todas as

referências devem ser citadas no texto. — para facilitar a leitura, as referências

serão citadas no texto apenas indicando a sua numeração. — as referências

devem ser identificadas no texto por números arábicos sobrescritos e

numeradas na ordem em que são citadas. — as abreviações dos títulos dos

periódicos devem ser normalizadas de acordo com as publicações “Index

Medicus” e “Index to Dental Literature”. — a exatidão das referências é

responsabilidade dos autores e elas devem conter todos os dados necessários

para sua identificação. — as referências devem ser apresentadas no final do

texto obedecendo às Normas Vancouver (http://www.nlm.nih.

gov/bsd/uniform_requirements.html). — utilize os exemplos a seguir:

Artigos com até seis autores Vier FV, Figueiredo JAP. Prevalence of different

periapical lesions associated with human teeth and their correlation with the

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ......previamente explorou-se o canal radicular em toda sua extensão com lima K nº10, posteriormente com lima Proglider 16.02 e só então

19

presence and extension of apical external root resorption. Int Endod J

2002;35:710-9.

Artigos com mais de seis autores De Munck J, Van Landuyt K, Peumans M,

Poitevin A, Lambrechts P, Braem M, et al. A critical review of the durability of

adhesion to tooth tissue: methods and results. J Dent Res. 2005 Feb;84(2):118-

32.

Capítulo de livro Nair PNR. Biology and pathology of apical periodontitis. In:

Estrela C. Endodontic Science. São Paulo: Artes Médicas; 2009. v. 1. p. 285-

348.

Capítulo de livro com editor Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent

pregnancy. 2nd ed. Wieczorek RR, editor. White Plains (NY): March of Dimes

Education Services; 2001.

Dissertação, tese e trabalho de conclusão de curso Debelian GJ. Bacteremia

and Fungemia in patients undergoing endodontic therapy. [Thesis]. Oslo -

Norway: University of Oslo, 1997.

Formato eletrônico Câmara CALP. Estética em Ortodontia: Diagramas de

Referências Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF). Rev Dental Press

Ortod Ortop Facial. 2006 nov-dez;11(6):130-56. [Acesso 12 jun 2008].

Disponível em: www.scielo.br/pdf/dpress/v11n6/a15v11n6.pdf