universidade federal do rio de janeiro princípios de ... · a solução para a equação...
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Princípios de Instrumentação Biomédica
Módulo 5
Heaviside Dirac Newton
Conteúdo
5 - Circuitos de primeira ordem..................................................................................................1
5.1 - Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta a excitação zero.....................1
5.1.1 - O circuito RC (resistor-capacitor)..........................................................................1
5.1.2 - O circuito RL (resistor-indutor)..............................................................................3
5.2 - Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta ao estado zero........................4
5.3 - Linearidade da resposta ao estado zero..........................................................................7
5.4 - Invariância com o tempo................................................................................................8
5.5 - Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta completa................................8
5.6 - Generalização...............................................................................................................11
5.6.1 - Resposta a excitação zero.....................................................................................11
5.6.2 - Resposta ao estado zero........................................................................................11
5.7 - Exercícios.....................................................................................................................12
5 Circuitos de primeira ordem
5.1 Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta a excitação zero
5.1.1 O circuito RC (resistor-capacitor)
O circuito abaixo mostra um capacitor sendo carregado por uma fonte de tensão
constante. Em t=0 a chave S1 abre e a chave S2 fecha.
Para t≥0 ,
iC t iRt=0
C⋅dvC
dt=−vR
R e vC 0=v0
Como
vC=v R=v
C⋅dvdt
vR=0
v 0=v0
dvdt
=−1R⋅C
⋅v
v 0=v0
Esta é uma equação diferencial ordinária de primeira ordem, linear, homogênea com
coeficientes constantes cuja solução geral é
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v t =K⋅eS 0⋅t⋅ut
onde
S0=−1
R⋅C e K=v 0=v0
iC t =C⋅dvdt
=−v0
R⋅e
−1R⋅C
⋅t⋅u t
Esta resposta é chamada de resposta a excitação zero (sem excitação) e apresenta
solução que depende das características do circuito ( S0 só depende da topologia) e das
condições iniciais do circuito (K depende das condições iniciais). A solução da equação
diferencial de primeira ordem linear é uma função linear do estado inicial do problema.
A curva exponencial que corresponde a resposta deste problema é apresentada na
figura abaixo. Nesta figura v0=1 e R⋅C=1 . Observa-se que a reta que passa pelas
coordenadas t=0 e v=v(0) e apresenta inclinação igual a derivada da função no ponto t=0
cruza o eixo do tempo em um valor igual ao do produto R⋅C . Este produto é chamado
constante de tempo τ e corresponde a S0−1 . Toda exponencial unitária apresenta 37% de seu
valor inicial em 1⋅ , 14% para 2⋅ , 5% para 3⋅ , 2% para 4 e 0,5% para 5⋅ .
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A constante de tempo tem unidade de tempo (segundos) e corresponde a freqüência
natural do circuito. Um circuito RC com apenas um capacitor equivalente e um resistor
equivalente sempre apresenta constante de tempo da forma de um produto RC.
5.1.2 O circuito RL (resistor-indutor)
O circuito abaixo mostra um indutor sendo carregado por uma fonte de corrente
constante. Em t=0 a chave S1 troca de posição e a chave S2 fecha.
Para t≥0
v Lv R=0
L⋅diL
dtR⋅i L=0 e iL 0=I 0
didt=−
RL⋅i
iL0= I 0
Esta é uma equação diferencial de primeira ordem, homogênea, linear de parâmetros
constantes cuja solução, de forma semelhante ao problema do circuito RC, é
iL t =I 0⋅e−R
L⋅t⋅u t
Esta solução também depende das condições iniciais do problema ( I 0 ) e da topologia
do circuito (constante de tempo). Neste caso a constante de tempo é definida como
=LR
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que também apresenta unidade de tempo (segundos).
5.2 Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta ao estado zero
Para o circuito abaixo a chave S1 abre em t=0
Para t≥0
iCiR=iS
C⋅dvdt
vR=iS t e v 0=0
Esta é uma equação diferencial de primeira ordem, linear, não homogênea (com
excitação) e condição inicial nula (estado zero).
A equação diferencial em questão deve satisfazer outras duas condições impostas pelo
circuito:
para t=0+
dvdt
=iS
C (condição imposta pela topologia do circuito)
para t=∞
v=R⋅iS t (condição imposta pela fonte)
A solução para a equação diferencial linear não homogênea pode ser obtida pela soma
da solução homogênea e de uma solução particular que apresenta o mesmo formato da
excitação, assim vcompleta=vhv p . A solução homogênea depende das condições iniciais do
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problema e da sua topologia e a solução particular depende da excitação. Algumas vezes a
resposta particular é chamada de resposta forçada pois é imposta pela excitação.
Para o exemplo em questão
v t =K1⋅e−1R⋅C
⋅tR⋅iS t , para t≥0 .
sendo que K 1 pode ser calculado pela condição inicial do problema
v 0=K1R⋅iS t =0
K 1=−R⋅iS t ,
logo
v t =R⋅i S t ⋅1 – e−1R⋅C
⋅tSe a excitação fosse senoidal a resposta forçada seria senoidal, se a excitação fosse
uma exponencial a resposta forçada seria uma exponencial e assim por diante.
Exemplo: Se iS t =A1⋅cos ⋅t1=A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t então
v pt =A2⋅cos ⋅t2=A ' 2⋅cos ⋅tA' ' 2⋅sen ⋅t
C⋅dvdt
vR=A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t
v t =K1⋅e−1R⋅C
⋅tA' 2⋅cos ⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t , para t≥0
v 0=K1A' 2⋅cos 0=K1A' 2=0
K 1=−A' 2
Após o fim do transitório (a exponencial decrescente), o problema restringe-se a
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C⋅dv p
dt
v p
R=A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t
como v pt =A' 2⋅cos ⋅t A ' ' 2⋅sen ⋅t
então
C⋅⋅[−A ' 2⋅sen ⋅t A' ' 2⋅cos ⋅t ]...
...[ A' 2⋅cos⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t ]
R=A ' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t
agrupando os termos em seno e os termos em cosseno podemos montar duas equações:
para senos: −C⋅⋅A' 2A' ' 2
R=A' ' 1
para cossenos: C⋅⋅A' ' 2A ' 2
R=A ' 1
A figura abaixo foi produzida com R=1 , C=1F , A1=0 e 1=−900 . A resposta
completa é a soma da exponencial (resposta homogênea) com o cosseno defasado (resposta
particular). A influência da exponencial desaparece depois de 5 constantes de tempo por isso a
resposta homogênea é chamada de resposta transitória ao passo que a resposta particular é
chamada de resposta em regime permanente.
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5.3 Linearidade da resposta ao estado zero
É uma propriedade de qualquer circuito linear que a resposta ao estado zero é uma
função linear da excitação, isto é, a dependência da resposta ao estado zero com a forma de
onda da excitação é expressa por uma função linear. Se o símbolo Z t0 for utilizado para
representar uma rede no estado zero então a linearidade é obtida se forem satisfeitas as
seguintes condições.
Z t0 i 1i2=Z t0 i1Z t0 i 2
Z t0 k⋅i1=k⋅Z t0i1
Para uma determinada rede, v1 é a resposta a excitação com uma fonte i1t tal que
C⋅dv1
dt
v1
R=i 1t com v10=0
e v2 é a resposta para uma excitação i2t de tal forma que
C⋅dv2
dt
v2
R=i2 t com v20=0 .
A soma das duas equações resulta em
C⋅dv1
dtC⋅
dv2
dt
v1
R
v2
R=i1t i 2t
ou seja
C⋅d v1v2
dt 1
R⋅v1v2=i1t i 2t com v10v20=0
o que satisfaz a primeira condição para linearidade.
Caso a fonte i1t seja multiplicada por por um determinado valor k então
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C⋅d k⋅v1
dt
k⋅v1
R=k⋅i1t com k⋅v10=0
Assim as duas condições para linearidade são satisfeitas se a rede estiver no estado
zero mesmo que R e C forem variantes com o tempo.
5.4 Invariância com o tempo
Seja uma rede linear invariante excitada por uma corrente i1 e cuja resposta ao estado
zero seja v1 tal que
dv1
dt
v1
=i1 .
Agora, supondo que a excitação mude para i1t−T1 , então a resposta ao problema é
v1t−T1 tal que
dv1t−T1dt
v1t−T1
=i1t−T1
cuja solução é idêntica a da equação
dydt
y=x onde
y=v1t−T1 e x=i1t−T1 com v10−T1=0 .
Isto significa que em uma rede invariante a resposta ao estado zero é deslocada T1
segundos se a entrada estiver deslocada T1 segundos.
5.5 Circuito linear invariante de primeira ordem – resposta completa
Para os casos onde haja condição inicial não nula e excitação diferente de zero a
resposta da equação diferencial corresponde a soma da resposta a excitação zero mais a
resposta ao estado zero. Isto pode ser demonstrado se as equações para o caso de excitação
Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 8
zero e estado zero forem analisadas separadamente e em conjunto. Separadamente estas
equações são
C⋅dv I
dt
v I
R=0 (equação para o circuito RC com excitação zero)
C⋅dvO
dt
vO
R=i S t (equação para o circuito RC com estado zero)
onde v I e vO são as respostas a excitação zero e ao estado zero respectivamente.
Somando as equações temos
C⋅dv I
dt
v I
RC⋅
dvO
dt
vO
R=iS t
que pode ser reescrita como
C⋅d vIv0
dtv Iv0
R=i S t .
Por esta razão a soma das respostas separadas corresponde a solução para o problema
completo.
vC t =v I t vO t , para t≥0 .
vC t =v0⋅e−1R⋅C
⋅tR⋅iS⋅1 – e
−1R⋅C
⋅t .
Esta resposta completa também pode ser obtida pela soma da resposta transitória e da
resposta em regime permanente.
vC t =v transitoria t v permanente t
vC t =v0 – R⋅i S⋅e−1R⋅C
⋅tR⋅i S t , para t≥0 .
Se a excitação é um degrau ou um impulso a resposta sempre terá o formato
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sol t=sol ∞−[sol ∞−sol 0]⋅e−t
onde sol corresponde a solução do problema (corrente ou tensão) e é a constante de
tempo do circuito, seja ele RC ou RL.
Exemplo: Determinar a equação da tensão sobre o capacitor da figura abaixo. A chave
S1 abre para t=0 e a chave S2 fecha para t=R1⋅C .
para t≤0
vC=0
para 0≤t≤R1⋅C
vC 0=0
vC ∞=R1⋅I
vC=R1⋅I⋅1 – e−t
R1⋅C para t=R1⋅C=T1
vC T1=R1⋅I1⋅1−1e
vC ∞= I⋅ R1⋅R2R1R2
2=C⋅ R1⋅R2R1R2
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vC t =vC T1⋅e−t−T1
2 vC ∞⋅1– e−t – T1
2 =v excitação zerov estado zero
vC t =vC ∞−[vC ∞−vC T1]⋅e−t−T1
2 =v permanente v transitória
5.6 Generalização
5.6.1 Resposta a excitação zero
A resposta a excitação zero é a resposta do circuito quando a excitação é nula. Assim a
equação diferencial que descreve o sistema é
d n ydt n a1⋅
d n−1 ydtn−1 ...an⋅y=0
O polinômio característico desta equação é
sna1⋅sn−1...an−1⋅san=0
e as raízes deste polinômio são as chamadas freqüências naturais da variável de rede y.
Se todas as raízes forem distintas então
y t =∑i=1
n
k i⋅esi⋅t
onde as constantes ki são determinadas pelas condições iniciais. Se alguma das raízes
coincidirem então a resposta deve ser reescrita levando-se em conta os termos com potência
de t adequadas.
5.6.2 Resposta ao estado zero
A resposta ao estado zero é da forma
y t =∑i=1
n
k i⋅esi⋅t y p t
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onde yp é uma solução particular que depende da excitação w e, por conveniência,
podem ser escolhidas de acordo com a tabela abaixo. As constantes ki são obtidas pelas
condições iniciais.
Função forçada Solução assumida
K A
K⋅t A⋅tB
K⋅t2 A⋅t 2B⋅tC
K⋅sen⋅t A⋅sen ⋅t B⋅cos ⋅t
K⋅e−a⋅t A⋅e−a⋅t
5.7 Exercícios
1) Um circuito RC série no qual entra uma onda quadrada está representado na figura a
seguir. A entrada é formada por um trem periódico de pulsos com uma amplitude de 10V e
uma largura de 1ms, sendo cada pulso gerado a cada 2ms. A constante de tempo do circuito é
de 0,1ms. Calcule a tensão sobre o capacitor vC e o resistor v R . Quando a fonte V é
considerada entrada e a saída corresponde a vC o circuito é chamado de passa baixas e
quando a saída é v R o circuito é chamado passa altas. Qual seria a razão para estes nomes?
Transformando o circuito Thévenin em um equivalente Norton e resolvendo o
problema
− vR
vC
RC⋅
dvC
dt
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dvC
dt
vC
R⋅C= v
R⋅C
onde R⋅C=constante de tempo==0,1ms
vC=k 1⋅e−1⋅tk2
Para os 0,1ms onde v=10V
vC ∞=10V
vC t =[ vC 0−10]⋅e− 1⋅t10
a tensão chega a 10V em 0,5ms (5 constante de tempo)
Para os 0,1ms onde v=0V
vC ∞=0V
vC t =10⋅e− 1⋅t
a tensão chega a 0V em 1,5ms.
Do segundo pulso em diante
vC t =−10⋅e−1⋅t10 (considerando que t=0 quando a fonte muda para 10V)
vC t =10⋅e− 1⋅t (considerando que t=0 quando a fonte muda para 0V)
Fazendo o gráfico destas funções observa-se que o desenho se parece com a onda
quadrada da entrada porém apresenta as bordas arredondadas. As bordas são mudanças
rápidas associadas a altas frequências. Os patamares, que não mudam, estão associados as
baixas frequências. Por esta razão este circuito é chamado de passa baixas (passa baixas
frequências).
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v Rt =v−vC t
v Rt =10⋅e−1⋅t (considerando que t=0 quando a fonte muda para 10V)
v Rt =10−10⋅e−1⋅t (considerando que t=0 quando a fonte muda para 0V)
Fazendo o gráfico destas funções percebe-se que o desenho mantém as bordas da onda
quadrada mas “zera” as partes constantes. Por esta razão este circuito é chamado de passa
altas (passa altas frequências).
V(V1,C1) – tensão sobre o resistor
2) Considere o circuito linear invariante mostrado na figura abaixo. Seja vC 0=1V e
V =30⋅cos 2 ⋅1000⋅t ⋅u t V . Calcular a corrente do circuito para t≥0 . Determinar se há
alguma condição inicial para o capacitor e/ou fase para o sinal V tal que a resposta transitória
seja nula.
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C⋅dvdt
vR=[A' 1⋅cos ⋅t A ' ' 1⋅sen ⋅t ]
R
onde =2⋅⋅1000 , A ' 1=30 e A ' ' 1=0
v t =K1⋅e−1R⋅C
⋅tA' 2⋅cos ⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t , para t≥0
v 0=K1A' 2⋅cos 0=K1A' 2=1
se v 0=A' 2 então K 1=0 e não há transitório
Após o fim do transitório (a exponencial decrescente), o problema restringe-se a
C⋅dv p
dt
v p
R=[A ' 1⋅cos ⋅t ]
R
como v pt =A' 2⋅cos ⋅t A ' ' 2⋅sen ⋅t
então
C⋅⋅[−A ' 2⋅sen ⋅t A' ' 2⋅cos ⋅t ]...
...[ A' 2⋅cos⋅t A' ' 2⋅sen ⋅t ]
R=[A' 1⋅cos ⋅t ]
R
agrupando os termos em seno e os termos em cosseno podemos montar duas equações:
para senos: −C⋅⋅A' 2A' ' 2
R=0
para cossenos: C⋅⋅A' ' 2A ' 2
R=30
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3) No circuito abaixo o indutor está descarregado quando a chave S1 abre e a chave S2
fecha. a) Calcule a energia armazenada no indutor no instante t=4s; b) Em t=4s a chave S1
fecha e a S2 abre. Calcule a corrente que passa pelo resistor de 4Ω para t>4. Indique o sentido
correto desta corrente; c) Calcule a energia total dissipada no resistor de 4Ω no intervalo
4t∞ .
a) Transformando o Norton (I=10A e R=2Ω) em Thévenin
diL
dt R
L⋅iL=
RL⋅I S
diL
dt1
4⋅i L=
14⋅10=2,5
iL0=0A , iL∞=10A
iLt =10– 10⋅e−t4 para t>0
iL4=10– 10⋅e−1=6,32 A
w L4=12⋅L⋅i L
2 4= 12⋅8⋅6,322=159,8 J
b)
iL4=6,32 A e iL∞=0 e =LR=
84=2
iLt =6,32⋅e−t−4
2 para t>4
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c)
wR=∫0
∞
R⋅I 2t dt
wR=4⋅∫4
∞
6,322⋅e−2⋅ t−4
2 ⋅dt=4⋅6,322⋅−1⋅e−t−4∣4∞=159,8 J
4) Para os problemas abaixo, cujas condições iniciais foram calculadas no módulo
anterior calcule tensão e corrente sobre o capacitor ou indutor.
a) Considere I S1t uma fonte constante e independente e o capacitor descarregado.
−I S1iR1iC=0 e iR1=I S1−iC
−R1⋅iR11C⋅∫ iC t ⋅dtR1⋅iC=0 – considerando vC 0=0
derivando esta equação
R1⋅diC
dt 1
C⋅iCR1⋅
diC
dt=0
diC
dt 1
C⋅R1R1⋅iC=0
iC t =k⋅e−t
C⋅R1R1
iC 0+=
R1⋅I S1
R1R1=k
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i t =R1⋅I S1
R1R1⋅e
−tC⋅R1R1 para t>0
b) Considere I 1t uma fonte constante e independente.
iL10-=iL1 0
+ =I1
G1G2⋅G2
iL1∞=I1
Com o modelo Norton (I1, R1) transformado em um modelo Thévenin o problema
I1⋅R1=L⋅diL1
dtR1⋅I1
=L1
R1
iL1t =k 1⋅e− 1⋅tk2
, para t>0.
iL1∞=k 2= I1 , iL10=k1k 2=I1
G−1G2⋅G2
k 2= I1 , k 1=−I1⋅G1
G1G2
v L1t =L⋅diL1 t
dt, para t>0.
c) Considere V 1t uma fonte constante e independente
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V TH=−409
V , RTH=RN=209 , I N=−2A
vC1 0+ =V TH , vC1 ∞=
V TH
RTHR2⋅R2=3,48V
Considerando o equivalente Norton, teremos um circuito formado por C1, R2, RN e IN
em paralelo. Este circuito já foi calculado.
REQ=R2⋅RN
R2RN
I N=C⋅dvC1
dt
vC1
REQ
=REQ⋅C1
vC1 t =k1⋅e−1⋅tk 2
, para t>0.
vC1 ∞=k 2=3,48
vC1 0=k 1k 2=−4,44
k 1=−7,92
d) I 1t é um degrau unitário de corrente.
Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 19
Observe que neste circuito R1 esta em paralelo com L1. Este conjunto está em série
com o paralelo de C2 com R2. Desta forma este circuito é equivalente a dois circuitos paralelo
independentes: a) I1, R1 e L1 ; b) I1, R2 e C2.
iL1t =k 1⋅e−
R1
L1⋅tk2
vC2 t =k3⋅e− 1
R2⋅C2⋅tk4
e) I 1t é um degrau de corrente de 10mA e I 2t é uma fonte de corrente constante
de 4mA.
Solução: Calculando o equivalente Norton nos terminais do capacitor
REQ=RTH=12k // 20k16k =9k
iEQ=[10⋅u t – 4]mA
V C1 0– =−
4 mA⋅[20k12k // 16k]20k12k
⋅12k=−16V
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iC 0+ =6mA16V9k
=7,77 mA
iC ∞=0
dvC
dt
vC
REQ⋅C=
iEQ
C
iC t =iC 0+⋅e
−tC⋅REQ⋅u t mA
f) V 1t é um pulso de tensão de amplitude 10V e largura 0,5s.
v R2=V1 logo iR2=V1R2
(a mesma corrente que flui pelo paralelo de C1 com R1)
vC1=v R1=Vo
Para 0<t<0,5
vC1 0+ =0V , vC1 ∞=−
V1R2⋅R1
=R1⋅C1
vC1 t =k1⋅e−1⋅tk 2
vC1 ∞=k 2=−5
Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 21
vC1 0=k 1k 2=0
k 1=5
Para t>0,5
vC1 0,5=5⋅e− 1
0,1⋅0,5
−5≈−4,9V , vC1 ∞=0V
vC1 t =k 3⋅e−1⋅ t−0,5
k4
k 4=0
vC1 0,5=k3=−4,9
g) V 1t é um pulso de tensão de amplitude 10V e largura 6⋅R⋅C segundos.
Transformando o Thévenin (V1, R1) em um modelo Norton
V1R1
=C⋅dvC1
dt
vC1
R1
Para 0t6⋅R1⋅C1
vC1 0+ =0V , vC1 ∞=V1
=R1⋅C1
Princípios de Instrumentação Biomédica – COB781 22
vC1 t =k1⋅e−1⋅tk 2
vC1 t =−V1⋅e− 1⋅tV1
Para t6⋅R1⋅C1
vC1 6⋅R1⋅C1=−V1⋅e− 1
R1⋅C1⋅6⋅R1⋅C1
V1≈V1 , vC1 ∞=0V
vC1 t =V1⋅e−1⋅ t−6⋅R1⋅C1
h) V 1t é uma fonte constante e independente.
Solução:
iL0–=V 1
R1, iL∞=
V 1
R1, iL0+=i L 0
-
vC 0– =V 1 , vC 0
+=V 1 , vC ∞=0V
C⋅dvC
dt
vC
R=0
vC t =6⋅e−tR⋅C V para t>0.
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