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Universidade Federal do Rio de Janeiro Bioquímica Enzimas Éverton Dias D’Andréa 2º período - Enfermagem Setembro 2011 1

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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Bioquímica

Enzimas

Éverton Dias D’Andréa

2º período - Enfermagem

Setembro 20111

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Nutes: Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde é um órgão suplementar do Centro de Ciências da Saúde da UFRJque articula ações de formação de recursos humanos, pesquisa e desenvolvimento na área da Educação em Ciências e Saúde.

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Bioquímica Enfermagem

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Introdução a Enzimologia

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IntroduçãoA manutenção da vida depende:• da auto-replicação dos organismos vivos;• da realização de reações químicas, sendo que estas reações químicas devem atender duas exigências fundamentais:- precisam ser altamente específicas de modo a gerar produtos definidos- devem ocorrer a velocidades adequadas à fisiologia da célulaA insuficiência na produção ou na remoção de metabólitos pode levar a condições patológicas.

ENZIMAS

alto grau de especificidade por seu substrato

aceleram reações químicas

funcionam em soluções aquosas

a maioria funcionam em pH e temperatura fisiológicas

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• As enzimas aceleram a velocidade de uma reação química sem serem consumidas no processo.• Como suas concentrações permanecem constantes eles são eficientes em pequenas quantidades.

Diferença entrea energia livre

de S e PCaminho da Reação

Energia de ativação com enzimaEne r

gia Energia de ativação sem enzima

SS PP

+ +Enzima Substrato Produto Enzima

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• Enzimas são catalisadores que aumentam a velocidade da reação de 5 à 17 ordens de grandeza.

Anidrase carbônica

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Estrutura das enzimas• Todas as enzimas são proteínas, como tal sua função depende da sua estrutura.

• A estrutura da enzima dependerá da sequência primária; secundária; terciária e quartenária.

Estrutura Primária

Formada pela sequência de aminoácidos unidos pela ligação peptídica.

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Estrutura SecundáriaSe refere a arranjos particularmente estáveis entre os aminoácidos, gerando estruturas regulares recorrentes.

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Estrutura TerciáriaDescreve todos os aspectos do enovelamento tridimensional de uma proteína.

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Estrutura QuartenáriaOcorre quando uma proteína possui duas ou mais subunidades polipeptídicas.

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Muitas enzimas são proteínas (podem variar de 12.000 a 1 milhão de Da):

algumas requerem um co-fator (íons inorgânicos ou uma co-enzima);

grupo prostético: coenzima ou íon metálico ligado muito forte ou covalentemente à proteína enzimática;

holoenzima: enzima cataliticamente ativa completa, juntamente com sua coenzima e/ou íon metálico ligado;

apoenzima ou apoproteína – parte protéica de uma enzima sem quaisquer co-fatores ou grupos prostéticos;

sítio ativo – região que forma a maquinaria para a reação química de catálise, é constituída por grupo de aminoácidos.

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Classes de enzimas

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• Especificidade da enzima pelo substrato

Sítio catalítico – microambiente específico

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• 40% forma similar;• enovelação: folhas beta pregueadas anti-paralelas + α-helice pequenas.

aa aa aa aa aa aaamino-teminal

carboxi-teminal

Hidrólise enzimática

elastase

aa apolares: Gly, Ala,Val

tripsina

aa positivos: Arg, Lys

quimiotripsina

aa aromáticos: Phe, Tyr, Trp

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Modelos para explicar a formação do complexo Enzima-Substrato

Modelo chave e fechadura – o sítio catalítico é rígido e complementar à forma e ao tamanho do substrato.

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Modelo encaixe induzido – o sítio catalítico não está totalmente pré-formado, a enzima se ajustaria ao substrato.

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Catálise Ácido-Base – que ocorre com a participação de aminoácidos com cadeias laterais ionizáveis, capazes de doar ou liberar prótons durante a catálise para estabilizar os intermediários (H+, OH-).

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Catálise Covalente – resulta do ataque nucleofílico ou eletrofílico de um radical do sítio catalítico sobre o substrato, ligando-o covalentemente à enzima e induzindo a sua transformação em produto.

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Mecanismo da quimiotripsina

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Catálise por íons metálicos – metais firmemente ligados ao sítio catalítico interage entre a enzima e o substrato estabilizando o estado de transição.

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Co-fator – molécula inorgânica pequena que uma apoenzima requer para a sua atividade.

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Coenzimas – funcionam como aceptores de átomos ou de grupos funcionais. Durante a reação a coenzima e o substrato são alojados no sítio catalítico da enzima. O fato de as coenzimas estarem se renovando constantemente permite que sua concentração celular seja menor do que as concentrações do substrato.

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Classificação das enzimasAs enzimas são classificadas de acordo com o tipo de reação que catalisam.

• Oxido-redutases – enzimas que catalisam reações de óxido-redução, transferência de elétrons.

lactato piruvato

lactato desidrogenase

• Transferases – catalisam a transferência de um grupamento de uma molécula a outra.

alaninaα-cetoglutarato L-glutamato

piruvato

alanina aminotransferase

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• Hidrolases – catalisam a reação de hidrólise de uma única ou várias ligações covalentes por introdução de uma molécula de água.

peptidase

• Liases – catalisam reações de dupla ligação adicionando ou removendo grupamentos.

piruvato acetaldeído

piruvato carboxilase

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• Isomerases – catalisam reações transferindo grupos dentro da mesma molécula formando isômeros.

Fosfoglicose isomerase

• Ligases – catalisam reações formando ligações do tipo C-C, C-S, C-O e C-N acopladas à quebra de ATP.

Acetil-CoA

acetil CoA carboxilase

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Reações enzimáticas com mais de um substrato

Sequencial (formação do complexo ternário)

Pingue-pongue ou duplo deslocamento

Aspartato aminotransferase

Lactato desidrogenase

Creatina cinase

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Fatores que afetam a velocidade enzimática Temperatura

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pH

Cada enzima tem seu pH ótimo

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[E]

Velo

cida

de

da re

ação

Influência da concentração de enzima e substrato

tempo

[pro

duto

]

2[S][S]

3[S]4[S]5[S]

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Introdução à Cinética Enzimática• Estudo da velocidade da reação

- Quantidade de produto formado

- Quantidade de substrato transformado (sempre na unidade de tempo)

Pode ser medido por:

ou

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tempo

[pro

duto

]

[S]

Velo

cida

de

da re

ação

Atividade enzimática pode ser medida pela velocidade da reação catalisada

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Cinética enzimáticaRepresentação de uma reação enzimática em 2 etapas

E + S ES Pk1

k-1

k2

Após curto tempo - estabilidade dinâmica com relação a [E] e [ES] é alcançado

Para uma determinada [S] inicial, haverá um intervalo de tempo em que a velocidade da reação será relativamente constante, chamada de Vinicial, V0 ou simplesmente V da reação

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Vo = K2 [ES] [Et]=[E] + [ES]

V de Formação de ES = K1 [E] [S] V de degradação de ES = K –1[ES] + K2 [ES]

Já que Formação de [ES] = Degradação de [ES]

K1 ([Et]-[ES]) [S] = K –1[ES] + K2 [ES] K1[S][Et] - K1[S][ES] = (K –1+ K2) [ES]

[ES] = [Et] [S]

[S] + (K –1+ K2) / k1)

Km

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[ES] = [Et] [S] Se, V0 = k2 [ES]

Km + [S]

Então: V0 = k2 [Et] [S]

Km +[S]

Em V máxima [Et] = [ES]

Então V max = k2 [Et]

Sendo assim Vo = Vmax [S]

Km +[S]

Equação de Michaelis-Menten

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Quando V = Vm

2

Km= [S]

Vm = 2

Vm . [S]

Km +[S]2 . [S]Km +[S] =

2 . [S] - [S] Km =

Uma propriedade importante:

Propriedades importantes de Km:• É numericamente igual a [S] na É numericamente igual a [S] na qual a velocidade da reação é qual a velocidade da reação é metade da Vmax.metade da Vmax.• Característico de cada enzima.Característico de cada enzima.• Reflete a afinidade da enzima pelo Reflete a afinidade da enzima pelo seu substrato.seu substrato.

Km = [S]

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maxV1

[S]maxVmK

v1

1[S]

1 v

-1Km

11VVmaxmax

Gráfico Linewevear-Burk

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Consequências importantes de Km

Km Afinidade da enzima pelo substrato

Km Afinidade da enzima pelo substrato

Vmáx

v

V/2

1/V

Km Km -1/Km -1/Km1/s[S]

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Inibição enzimáticaInibidores de enzimas são moléculas que interferem com a catálise diminuindo ou interrompendo as reações enzimáticas. Quanto ao tipo de inibição:

• inibição inespecífica: diminuição da atividade de todas as enzimas por temperatura, pH ou agentes desnaturantes (ex. uréia).

• inibição específica: agente inibidor diminui a atividade de uma enzima específica ou de um grupo restrito de enzimas. A inibição pode ser irreversível ou reversível.

Inibidor CompetitivoInibidor análogo não metabolizável do substrato compete com o mesmo pelo sítio catalítico da enzima livre.

Km é modificado, mas Vmáx não é alterada.

É necessário de [S] maior para deslocar o inibidor.

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Intoxicação por metanol

metanolmetanol

metanol

Álcool desidrogenase formaldeído

formaldeídoformaldeído

cegueira

metanolmetanol

Álcool desidrogenase

acetaldeído

etanol

etanol

etanoletanol

etanol

etanol

etanol

acetaldeído

acetaldeído

acetaldeído

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1- sem inibidor

2- com inibidor [ I ]3- com inibidor 2[ I ]

Inibidor Não-CompetitivoInibidor se liga numa região deferente do sítio catalítico da enzima.

Vmáx diminui, mas o Km não é alterado.

[S] maior não diminui a inibição.

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1- sem inibidor

2- com inibidor [ I ]3- com inibidor 2[ I ]

Inibidor IncompetitivoO inibidor se liga somente no complexo ES em sítio próprio.

Inibidor não possui semelhança estrutural com o substrato.

Km e Vmáx da enzima diminuem.

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1- sem inibidor

2- com inibidor [ I ]3- com inibidor 2[ I ]

Exemplos de inibidores farmacológico

• 3'-azido-2',3'-didesoxitimidina (AZT)

• nevirapina

• sulfonamidas

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Inibidores Competitivos de proteases do vírus HIV

Gag e Gag Pol são clivados pela protease do vírus HIV em 9 pontos específicos para produzir proteínas funcionais. O precursor Gag vai originar proteínas estruturais e o precursor Pol vai originar enzimas como transcriptase reversa, integrase e proteases.

Amprenavir

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Inibidor IrreversívelO inibidor se liga covalentemente a um grupo funcional da enzima formando um complexo estável.

Ácido acetil salicílico

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•Inibidor irreversível Ligação covalente Ácido acetil salicílico

•Inibidor competitivo e reversívelInterações sem ligação covalenteÁcido mefenâmico

Sítio Ativo da Ciclooxigenase

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Regulação da atividade enzimática das enzimas alostéricasFuncionam através da ligação não-covalente e reversível de um metabólito regulador (modulador)São maiores e mais complexas, possuem duas ou mais cadeias polipeptídicas.Não obedecem a cinética de Michaelis-Menten.Tipos de enzimas alostéricas: homotrópica (modulador é idêntico ao substrato); heterotrópica (modulador é diferente do substrato)

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Um modulador alostérico pode ser tanto um inibidor quanto um ativador.

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Aspartato Transcarbamilase (ATCase) – síntese de pirimidinas

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Fosfofrutokinase 1 (PFK-1)

Regulação da atividade enzimática por modificação covalente reversível

Fosforilação – Regula inúmeros processos metabólicos ativando enzimas chaves das vias metabólicas.

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A B C D E

-

Feedback negativo

Coordena o fluxo de enzimas por uma via metabólica.

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Ativação proteolítica

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Aplicações das enzimasSetor industrial – permitem usarem processos mais econômicos, diminuindo consumo de energia e recursos, mais confiáveis que poluem menos.

Saúde – são usadas para detectar algum tipo de doença, ou dano tecidual, ou como marcador de exames. Algumas doenças são causadas pela falta de enzimas (ex. fenilcetonúria; intolerância a lactose).

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Infarto do miocárdio