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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANE IRO CENTRO DE CIÊNCIAS JURíDICAS E ECONÔMICAS - C.C.J .E. COPPEAD - Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração INFLUÊNCIA DO PAíS DE ORIGEM NA PERCEPÇÃO DOS COMPRADORES ORGANIZACIONAIS DE ALGUNS PRODUTOS ALIMENTíC IOS María Margarita Ferreira Vázquez Mestrado em Administração Orientadora: Profa. Angela da Rocha Rio de Janeiro, R.J. - Brasil Março de 1994

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS JURíDICAS E ECONÔMICAS - C.C.J.E.

COPPEAD - Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em

Administração

INFLUÊNCIA DO PAíS DE ORIGEM NA PERCEPÇÃO DOS

COMPRADORES ORGANIZACIONAIS DE ALGUNS PRODUTOS

ALIMENTíCIOS

María Margarita Ferreira Vázquez

Mestrado em Administração

Orientadora: Profa. Angela da Rocha

Rio de Janeiro, R.J. - Brasil

Março de 1994

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Administração ... · iii FERREIRA VAZQUEZ, María Margarita Influência do País de Origem na Percepção dos Compradores Organizacionais

INFLUÊNCIA DO PAís DE ORIGEM NA PERCEPÇÃO DOS

COMPRADORES ORGANIZACIONAIS DE ALGUNS PRODUTOS

ALIMENTíCIOS

María Margarita Ferreira Vázquez

Tese submetida ao corpo docente do Instituto de Pós-Graduação

e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de

Janeiro como parte dos requisitos necessários para a obtenção

do grau de Mestre em Ciências (M. Sc.) em Administração.

Aprovada por:

Profa. Angela da Rocha - Presidente

Prof. 9 Icola Bethlem - COPPEAD

rof. Everardo(�ocha - PUC - Rio

Rio de Janeiro, RJ - Brasil

Março de 1994

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Administração ... · iii FERREIRA VAZQUEZ, María Margarita Influência do País de Origem na Percepção dos Compradores Organizacionais

iii

FERREIRA VAZQUEZ, María Margarita

Influência do País de Origem na Percepção dos Compradores Organizacionais de Alguns Produtos Al imentícios. Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ , 1 994.

xxi i , 2 1 5p . , 29,7cm (COPPEAD/UFRJ, M .Sc, Admin istracão, (1 994).

Tese - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPEAD, Mestrado em Administração.

1 . Marketing 2. Azeites - Azeitonas -Importação 3. Comportamento do Consumidor.

I . COPPEAD / UFRJ 11. TíTULO

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iv

A meus pais. A meu irmão.

Ao doutor Eugenio Gallego

Orgaz.

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v

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todas as pessoas que de alguma forma me deram

força para finalizar esta etapa da minha vida.

De uma maneira muito especial agradeço à minha orientadora

Angela da Rocha. Sem sua ajuda segura não poderia ter

culminado este trabalho.

À professora Anna Maria Campos pelos conselhos

tranqüilizadores e objetivos.

À minha muito querida amiga Ana María dei Rosario Velarde

Chong pelo seu apoio desinteressado nas horas difíceis.

À minha querida mamá Sandor, pela serenidade transmitida e pela

sua hospitalidade.

Aos meus tios Joaquim e Ana da Luz.

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VI

Ao amigo Carlos Vera pelo auxnio nos gráficos.

Às amigas Magda Mederos Furtado e Adelaide Maria Da Costa.

Aos amigos Paulinho e Paulo pela força recebida.

A todo o pessoal do COPPEAD.

A todos, muito obrigada.

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VII

RESUMO

Resumo da Tese apresentada à COPPEAD/UFRJ como parte dos

requisitos necessários para a obtenção do Grau de Mestre em

Ciências (M.Sc.l.

INFLUÊNCIA DO PAis DE ORIGEM NA PERCEPÇÃO DOS

COMPRADORES ORGANIZACIONAIS DE ALGUNS PRODUTOS

ALIMENTíCIOS.

María Margarita Ferreira Vázquez

Março de 1994

Orientadora: Profa. Angela da Rocha

Programa: Administração

Este estudo investiga a influência do fator país de origem

do produto, na compra de alguns produtos alimentícios: azeites de

oliveira e azeitonas. O estudo foi realizado entre importadores do

Rio de Janeiro.

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V I I I

As conclusões a que o estudo chegou foram as seguintes:

1) O país de origem parece influenciar a percepção que os

importadores têm dos azeites de oliveira, sendo esta

influência mais acentuada em relação a algumas das

características estudadas.

2) As imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas

verdes, de alguns países, parecem não ser diferenciadas entre

SI, com exceção de uma das características incluídas na

análise.

3) As imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas.

pretas, de alguns países, parecem ser diferenciadas entre si,

mas não com relação a todas as características estudadas.

4) As imagens que os importadores têm das azeitonas verdes e

pretas de um mesmo país, são diferenciadas entre si para dois

países estudados e não diferenciadas entre si para o terceiro

país.

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IX

5) Os importadores cariocas não atribuem maior importância ao

país de origem do que aos outros fatores estudados, no que

se refere à avaliação do peso do país de origem na decisão de

compra. Outros fatores foram avaliados como tendo mais

importância do que o país de origem no momento da tomada

de decisão.

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x

ABSTRACT

Abstract of thesis presented to COPPEAO/UFRJ as partial

fulfillment of the requirements for the degree of Master of

Science (M .Se.).

INFLUENCE OF COUNTRY OF ORIGIN ON THE ORGANIZA TIONAL

BUYERS' PERCEPTION OF CERTAIN FOOO PROOUCTS.

María Margarita Ferreira Vázquez

Março de 1994

Chairman: Prot. Angela da Roeha

Oepartment: Administration

This study investigates the influence of the product's

country of origin in the purchasing of two food products: olive oils

and olives.

The study was developed among importers established in the city

of Rio de Janeiro.

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XI

The study arrived at the following conclusions:

1) The country of origin seems to influence importers'

perceptions of olive oils. This influence, however, is stronger

for some characteristics than for others.

2) Buyers' perceptions of green olives based on their country of

origin do not seem to be differentiated from one another

except for one characteristic included in the analysis.

3) Buyer's perceptions of black olives based on their country of

origin seem to be differenciated among them but not for every

characteristic included in the analysis.

4) Buyers'perceptions of green and black olives from the same

country are diffrentiated, but only for two out of the three

countries studied.

5) Rio de Janeiro importers do not perceive the country of origin

as more important than other factors affecting their buying

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XII

decision. Indeed, other factors were evaluated as having more

importance than the country of origin in the buying decision.

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I . INTRODUÇÃO

SUMÁRIO

XII I

1.1. Objetivos do Estudo . . . . . . . ... . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.2. Importância do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

1.3. Organização do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

11. REVISÃO DA LITERATURA

11.1. Principais Estudos Realizados no Exterior .. . . . . . . . . . . . . . . . . 9

11.1.1. White & Cundiff (1978) ......................................... 9

11.1.2. Bannister & Saunders (1978) ................................ 11

11.1.3. Cattin, Jolibert e Lohnes (1982) ............................ 12

11.1.4. Kaynak & Cavusgil (1983) .................................... 14

11.1.5. Turnbull (1985) ................................................... 16

11.1.6. Johanson, Douglas e Nonaka (1985) ...................... 18

11.1.7. Hooley, Shipley e Krieger (1988) ............................ 20

11.1.8. Min Han (1989) .................................................... 23

11.1.9. Chao (1989) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

11.1.10. Thorelli, Lim & Ye (1989) ..................................... 29

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XIV

11.1.11. Eroglu & Machleit (1989) ..................................... 30

11.1.12. Hong & Wyer, Jr. (1990) ..................................... 32

11.1.13. McGee & Spiro (1991 ) ......................................... 35

11.2. Estudos Realizados no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

11.2.1. Hemais, Christensen & Rocha (1988) ..................... 37

11.2.2. Ayrosa (1991) ................................................... .40

11.2.3. Velarde (1993) .................................................. 42

11.2.4. Carvalho (1993) ................................................ 43

11.3. O Etnocentrismo e a Avaliação de Produtos

Estrangeiros . . ... . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . .. . . .. . 55

111. METODOLOGIA DE PESQUISA

111.1. Definição das Perguntas de Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

111.2. Escolha da População e Definição da Amostra ........... 59

111.3. Coleta de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

111.3.1. Seleção do Método de Coleta de Dados . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 59

111.3.2. Elaboração do Instrumento de Coleta de Dados ......... 60

111.3.3. Estrutura do Ouestionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

111.3.4. Pré-teste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

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xv

111.3.5. As Entrevistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

111.4. Análise dos Dados ................................................... 64

111.5. Limitações do Estudo ............................................... 64

IV. ANÁLISE DOS RESULTADOS

IV.1. Características das Empresas .................................. 66

IV.2. Atividades de Importação ....................................... 70

IV.3. Características dos Entrevistados ............................. 89

IV.4. Experiência Internacional dos Entrevistados ............... 91

IV.5. Familiaridade e Experiência dos Entrevistados

com os Produtos Estrangeiros ................................. 95

IV.6. Percepção dos Azeites de Oliva, das Azeitonas

Pretas e Verdes ..................................................... 98

IV.6.1. Azeites de Oliva ...................................................... 98

IV.6.2. Azeitonas Verdes ................................................... 103

IV.6.3. Azeitonas Pretas ................................................... 108

IV.6.4. Percepção das Azeitonas Verdes versus

Azeitonas Pretas de cada País ................................. 112

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IV.7. Percepção Quanto aos Fatores que Influenciam

xvi

a Decisão de Compra dos Azeites e Azeitonas . . . . . . 118

IV. 7.1. Percepção Quanto aos Fatores que Influenciam

a Decisão de Compra dos Azeites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118

IV.7.2. Percepção Quanto aos Fatores que Influenciam

a Decisão de Compra das Azeitonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122

V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

V.1. Sumário do Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127

V.2. Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

V.3. Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137

BIBLIOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140

ANEXO 1. ALGUNS DADOS SOBRE OS PRODUTOS

ESTUDADOS E SEU COMÉRCIO

INTERNACIONAL

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XVII

AI. 1 . Origem e Difusão da Oliveira . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147

A1.2. A Oliveira nas Lendas e nas Religiões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148

A1.3. Cultivo da Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149

AI.4. O Acordo Internacional Sobre o Azeite de Oliveira . . . . 153

A1.5. Normas Sobre os Azeites de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154

A1.6. O Comércio Internacional do Azeite de Oliveira . . . . . . . . . 157

AI.6.1. Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157

AI.6.2. Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161

AI.6.3. Importações e Exportações Mundiais de Azeites

de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166

AI. 7. O Comércio Internacional das Azeitonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172

AI. 7.1. Produção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173

AI. 7 .2. Consumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176

AI. 7 .3. Importações e Exportações Mundiais de

Azeitonas de Mesa . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 179

ANEXO 2 - TABELAS ADICIONAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

ANEXO 3 - DECLARAÇÕES ESPECíFICAS DOS ENTREVIS­

TADOS QUANTO À ORIGEM DOS PRODUTOS

IMPORTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202

ANEXO 4 - QUESTIONÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . 206

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xviii

LISTA DAS TABELAS

Tabela 11.1 - Quadro-resumo da metodologia utilizada ....... 45

Tabela 11.2 - Quadro-resumo das variáveis estudadas ........ 49

Tabela IV.1 - Ano de início de atividades ......................... 67

Tabela IV.2 - Faturamento bruto, 1991 ............................ 68

Tabela IV.3 - Número total de empregados ....................... 69

Tabela IV.4 - Ano de início das atividades de importação .... 70

Tabela IV.5 - Prazos entre o início das atividades das

empresas e as primeiras importações

realizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

Tabela IV.6 - Ano de início das importações de azeites ........ 72

Tabela IV.7 - Ano de início das importações de azeitonas ..... 73

Tabela IV.8 - Valor das importações, 1991 ......................... 74

Tabela IV.9 - Valor das importações de azeites, 1991.. ........ 75

Tabela IV.1 O - Valor das importações de azeitonas, 1991.. ..... 76

Tabela IV.11 - País de origem das importações de

azeites, 1991 .............................................. 77

Tabela IV.12 - País de origem das importações de

azeitonas, 1991 ........................................... 79

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Tabela IV.13 - País de origem das importações de

azeites do primeiro semestre de

XIX

1992 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

Tabela IV.14 - País de origem das Importações de

Azeitonas do Primeiro Semestre de 1992 ...... 82

Tabela IV.15 - Países de origem descartados pelas

empresas para a importação de azeites . . . . . . . . . . 83

Tabela IV.16 -Países de origem descartados pelas

empresas para a importação de

azeitonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 83

Tabela IV.17 - Países de origem dos outros produtos

importados pelas empresas . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

Tabela IV.18 - Experiência das empresas importando dos

países considerados no estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

Tabela IV.19 - Anos do entrevistado na empresa ................... 89

Tabela IV.20 - Anos do entrevistado na função . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

Tabela IV.21 - Grau de instrução do entrevistado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

Tabela IV.22 - País de origem do entrevistado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92

Tabela IV.23 - País de origem dos parentes próximos

do entrevistado ........................................... 93

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xx

Tabela IV.24 - Dados adicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

ANEXO 1:

Tabela Ai.1 -

Tabela Ai.2 -

Tabela AI.3 -

Tabela AI.4 -

Tabela Ai.5 -

Tabela AI.6 -

Tabela AI. 7 -

Tabela AI.8 -

Tabela Ai.9 -

Distribuição da oliveira por países .............. 150

Principais cultivos mundiais de azeitonas .... 151

Critérios de qualidade segundo o C.O.I ....... 156

Produção mundial de azeites ..................... 159

Produção de azeites na C.E.E .................... 160

Evolução do consumo de azeite de oliveira .. 163

Consumo mundial de azeites ...................... 164

Consumo de azeites na C.E.E ..................... 165

Exportações mundiais de azeites ................. 168

Tabela AI.1 O - Importações mundiais de azeites ................. 169

Tabela AI.11 - Exportações de azeites na C.E.E .................. 170

Tabela AI.12 - Importações de azeites na C.E.E ................... 171

Tabela Ai.13 - Evolução da produção de azeitonas ............... 173

Tabela AI.14 - Produção mundial de azeitonas ..................... 174

Tabela AI.15 - Produção de azeitonas na C.E.E .................... 175

Tabela AI.16 - Consumo mundial de azeitonas ..................... 177

Tabela Ai.17 - Consumo de azeitonas na C.E.E .................... 178

Tabela AI.18 - Importações mundiais de azeitonas ............... 180

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xxi

Tabela AI.19 - Importações de azeitonas na C.E.E ............... 181

Tabela AI.20 - Exportações mundiais de azeitonas ............... 182

Tabela AI.21 - Exportações de azeitonas na C.E.E ............... 183

ANEXO 2:

Tabela 1 Características gerais da empresa ................. 185

Tabela 2 Atividades de Importação ............................ 186

Tabela 3 Resumo das datas significativas ................... 188

Tabela 4 Atividades de importação - azeites ................ 189

Tabela 5 Atividades de importação - azeitonas ............. 190

Tabela 6 Datas início atividades de importação ............ 191

Tabela 7 Dados do respondente ................................. 192

Tabela 8 Experiência internacional dos respondentes ..... 193

Tabela 9 Características dos azeites de oliveira ............ 196

Tabela 10 - Características das azeitonas verdes .............. 197

Tabela 11 Características das azeitonas pretas .............. 198

Tabela 12 - Fatores que influenciam a decisão

de compra - azeites de oliva ........................ 199

Tabela 13 - Fatores que influenciam a decisão

de compra - azeitonas ................................ 200

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LISTA DE FIGURAS

Figura IV.1 - Percepção das características dos

xxii

azeites de oliveira por país de origem .. . . .. . ... . . . 1 01

Figura IV.2 - Percepção das características das

azeitonas verdes por país de origem . . . ........... 1 06

Figura IV.3 - Percepção das características das azeitonas

pretas por país de origem .. .. . .. . .. . .. . ...... . . . .... 110

Figura IV.4 - Percepção das caracteristicas das azeitonas

verdes versus pretas - Argentina .. . ....... .... . ... . 115

Figura IV.5 - Percepção das características das azeitonas

verdes versus pretas - Espanha .. . .. . .. . . .... . . . . . 116

Figura IV.6 - Percepção das características das azeitonas

verdes versus pretas - Portugal .... . ....... ..... . ... 117

Figura IV.7 - Grau de importância dado a diversos

fatores na decisão de compra dos azeites . .. . .. 119

Figura IV.8 - Grau de importância dado a diversos

fatores na decisão de compra das azeitonas . . . 123

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CAPíTULO I

INTRODUÇÃO

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CAPíTULO I

INTRODUÇÃO

1.1. OBJETIVOS DO ESTUDO

2

o entendimento dos processos perceptivos é de fundamental importância para

compreender o comportamento do consumidor. Se a percepção é favorável,

pode influenciar a decisão de compra e vice-versa. Diversos fatores, por sua

vez, influenciam a percepção de um produto pelo consumidor. Um desses

fatores é o país de origem de um produto.

De fato, diversos autores, através de seus estudos, verificaram que existe

influência do país de origem na percepção do comprador. Quanto à

importância relativa do país de origem nas decisões de compra, esta questão

não tem sido estudada de forma tão constante.

Este trabalho procura dar uma contribuição para o melhor entendimento da

questão do impacto da imagem do país de origem sobre produtos importados,

segundo a percepção dos tomadores de decisões de compra em empresas

i mportadoras de alguns produtos alimentícios. Os produtos estudados são

azeites de oliveira e azeitonas.

E m decorrência do anterior, o presente estudo tem por objetivos:

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3

1 . Investigar como são percebidos pelos importadores bras i leiros a l guns

produtos al imentícios, tomando-se o caso dos azeites de oliveira e

azeitonas v indas do estrangeiro, tendo como única informação o país de

origem destes produtos.

2 . Verificar s e existem diferenças n a percepção dos dois tipos d e azeitonas,

quando a única informação é o país de origem.

3. Conhecer qual a percepção que os importadores brasi leiros têm quanto à

importância da informação sobre o país de origem dos azeites e das

azeitonas por eles importados, em sua decisão de compra, em relação a

outros fatores que se consideram no estudo.

1.2. IMPORTÂNCIA DO ESTUDO

o presente estudo faz parte do projeto intitulado Influência da Imagem do País

de Origem na Avaliação dos Produtos Importados por Compradores de Grandes

Lojas, cujo propósito principal é aval iar o impacto dos produtos importados nos

compradores organizacionais.

Este projeto é parte da l inha de pesquisa denominada Internacionalização do

Consumidor Brasileiro, que está sendo desenvolvida no COPPEAD - Instituto de

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4

Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de

Janeiro .

A importância deste tipo d e estudos pode ser vista desde dois ângulos d istintos:

o do Marketing Internacional, no que d iz respeito aos possíveis negócios entre

outros países e o Brasil, e o acadêmico.

Através destes estudos, é possível conhecer a percepção dos importadores

brasileiros sobre os países de origem dos produtos importados. Os achados se

constituem em valiosa informação para os exportadores, podendo, em

consequência, reforçar ou melhorar suas imagens, especialmente nesta êpoca em

que o Brasil pratica uma política de abertura aos produtos estra ngeiros.

São muitos os produtos comercializados entre o Brasil e o resto do mundo, mas

por razões de tempo e orçamento, o campo de estudo teve que ser del imitado

ao Estado do Rio de Janeiro. Os produtos escolhidos foram os azeites de oliveira

e as azeitonas. Os países de origem selecionados, pela sua importância em

termos de negócios deste tipo com o Brasi l , foram Argentina, Espanha e

Portugal . Outras pesquisas estão sendo realizadas, abarcando outros produtos

tais como vinhos, licores e outras bebidas alcóolicas.'

Veja-se, entre outros, a tese de Ana Maria Velarde Chong, Influência do pa ís de origem na avaliacão de vinhos importados. COPPEAD/UFRJ, Tese de mestrado, julho de 1 993.

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5

Já na área acadêmica, a contribuição consiste em acrescentar a lgo às l inhas de

pesquisa relacionadas com Marketing Internacional do Coppead e, em particular,

com Marketing de Importação, sobre cujo tema existe muito pouco escrito no

país. A maior parte dos estudos revisados ou realizados sobre o tema foram

executados no exterior, sendo que, no Brasil, esta atividade ainda é incipiente e

pouco se escreveu sobre ela.

1 .3. ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO

O estudo está organizado da maneira seguinte:

- I ntrodução

- Revisão da Literatura

- Metodologia

- Análise de Resultados

- Conclusões e Recomendações

A Introdução ou primeira parte é destinada à apresentação do trabalho,

identificando seus objetivos e ressaltando sua importância.

A segunda parte contém a Revisão da Literatura. Nela são apresentados

trabalhos nacionais e internacionais sobre o tema "país de origem dos produtos

importados" .

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6

A terceira parte fala sobre os métodos utilizados para a coleta e análise dos

dados necessários à consecução dos objetivos do estudo.

A quarta parte dedica-se à análise descritiva dos resultados obtidos.

A quinta e ú ltima parte apresenta as conclusões e recomendações do estudo,

sobre a base dos achados mencionados.

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CAPITULO 11

REVISÃO DA LITERATURA

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CAPíTULO 11

REVISÃO DA LITERATURA

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Neste capítulo é apresentada a revisão da literatura sobre o tema a ser

trabalhado neste estudo: o "Made in concept", ou seja, como a imagem do país

de origem do produto influencia a percepção que os compradores têm dele.

Os trabalhos revisados são apenas alguns dos muitos existentes, sendo que,

para o nosso propósito, somente foram escolhidos aqueles que mais diretamente

se relacionavam com o presente estudo. Os primeiros foram realizados no

exterior e os últimos no Brasi l . Os trabalhos aparecem por ordem cronológica,

descrevendo-se seus aspectos mais relevantes.

Finalmente, apresenta-se a questão do etnocentrismo e seu impacto sobre a

percepção de prod utos vindos do exterior.

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9

1 1.1. PRINCIPAIS ESTUDOS REALIZADOS NO EXTERIOR

11.1. 1 . WHITE & CUNDIFF (1978)

Entre os primeiros trabalhos sobre o "Made in Concept" está o dos autores White

e Cundiff. Este estudo procurou investigar duas questões básicas: se os

compradores industriais permitem que a informação sobre o preço influencie suas

avaliações dos produtos industriais, especificamente, suas percepções sobre a

qual idade destes produtos e, se eles, assim mesmo, permitem que os

estereótipos influenciem suas avaliações dos produtos e sua percepção da

qual idade, baseando-se no país de origem.

Nesta pesquisa, os produtos escolhidos foram: sistema de d itafone, máquina­

ferramenta de trabalhar metais e caminhão de carga . Escolheram como os países

de origem: EUA. Alemanha, Japão e Brasil e, os preços utilizados foram: o de

mercado dos produtos, 1 0% acima e 1 0% abaixo.

Foi extraída uma amostra aleatória de 480 compradores industriais, a partir de

uma lista de 1 5 .400 membros da National Association of Purchasing

Management dos EUA. Foi enviado pelo correio um questionário estruturado e

os catálogos dos prod utos contendo informações sobre os preços, países de

fabricação, entrega e serviço.

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1 0

O objetivo era que os respondentes avaliassem cada um dos prod utos em relação

a quatro características: qualidade, durabilidade, acabamento e confiabi l idade ,

em u ma escala de d iferencial semântico de 7 pontos. Foi igualmente avaliada a

experiência do respondente na compra de cada um destes produtos. Os testes

das hipóteses utilizaram o desenho fatorial e a análise de variância.

Os resultados mais importantes foram os seguintes:

- Foi constatada a existência de d iferença significativa na percepção de qual idade

dos produtos, baseando-se na informação sobre o país de origem. Os produtos

americanos e alemães foram considerados de qual idade superior aos japoneses,

sendo os brasileiros os qual ificados como de pior qualidade.

-Não se observaram relações significativas entre o preços e a qual idade

percebida . Da mesma forma, não pareceram existir relações significativas para

nenhum dos três produtos na interação preço-país de origem no momento d e

avaliar qualidades.

-Não foi verificada a existência de influência da experiência anterior dos

respondentes na compra dos prod utos citados.

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1 1 . 1 . 2. BANNISTER & SAUNDERS ( 1 978)

1 1

Bannister e Saunders procuraram conhecer a percepção que os consumidores do

Reino U nido tinham tanto dos produtos duráveis nacionais quanto daqueles

estrangeiros que tinham ampla penetração dentro desse mercado. Os países em

anál ise foram: Alemanha Ocidental, França, Itália, Japão, EUA, URSS, e Reino

Unido.

Foi extraída uma amostra de 224 pessoas, de ambos os sexos e representativos

de grupos socio econômicos distintos provenientes de duas áreas geográficas

bem d iferenciadas: uma delas altamente cosmopolita e a outra com poucos

imigrantes. Foi utilizado um conceito multidimensional de "qualidade" definido

através de cinco atributos: confiabilidade, valor obtido pelo d inheiro, aparência

externa, d isponibilidade e padrão de acabamento.

Foram ap l icadas entrevistas pessoais. Os atributos foram apresentadas em uma

escala de sete pontos . Os dados foram analisados através de médias aplicadas

para cada país em relação a cada atributo. Foi utilizado o teste do qui-quadrado

para as anál ises dos países por segmentos (idade, classe social e sexo) .

O estudo chegou às seguintes conclusões:

-Os prod utos da Alemanha Ocidental, Reino Unido e Japão, foram os que

ocuparam o grupo líder. Os da França, Itália e marginalmente os dos EUA

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1 2

formaram o grupo intermediaria, obtendo notas medíocres ou neutras. Os " made

in URSS" obtiveram consistentemente notas baixas através de respostas não

favoráveis ou negativas.

-Nos resultados dos estudos por segmentação, a idade e o sexo apareceram

como sendo as causas mais significativas nas modificações das atitudes para

com os diferentes países de origem. O nível socio-econômico teve apenas

significação marginal . A área de residência não apresentou influência aparente.

-Os consumidores do Reino Unido, em termos gerais, montraram preferência

pelos produtos da Alemanha Ocidental, ocupando o primeiro lugar em 4 dos 5

atributos. Porém, na análise de segmentação realizada, foi observado que, a

relação entre preferência pelos produtos nacionais e idade dos entrevistados,

aumentava s imultaneamente e no mesmo sentido. Por outro lado, constatou-se

que foram os homens, mais do que as mulheres, os responsáveis por este

resultado.

1 1 . 1 .3. CATTIN, JOLlBERT E LOHNES ( 1 982)

O estudo destes autores procurou conhecer os estereótipos existentes nas

mentes dos compradores industriais americanos e franceses, em relação a

produtos ind ustriais manufaturados em cinco países desenvolvidos: Inglaterra,

França, Alemanha Ocidental, Japão e EUA.

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1 3

Foi selecionada uma amostra constituída pelos Diretores de Compras das 350

maiores empresas ind ustriais americanas e de 95% das 4 2 5 maiores firmas

européias. O instrumento de coleta de dados foi o questionário estruturado,

enviado por correio, com escalas de d iferencial semântico de 7 pontos. Foram

avaliadas, 20 dimensões, usando-se o teste t e a análise d iscriminante para

verificar a existência de diferenças entre os respondentes americanos e

franceses.

Os principais resultados da pesquisa foram:

-De forma gera l , os produtos "made in" Alemanha Ocidental foram os mais

favoravelmente percebidos e os "made in" França e "made in " Inglaterra os

menos favoravelmente percebidos.

-Os conceitos "made in" Japão e "made in" Alemanha Ocidental foram mais

favoravelmente percebidos pelos americanos do que pelos franceses. Já o

conceito "made in" Inglaterra é mais favoravelmente percebido pelos franceses.

-Os conceitos " made in" EUA e "made in" França, foram os de maior conteúdo

em termos de estereótipos, o que evidenciou a existência de um viés

nacional ista .

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1 4

11. 1 .4. KAYNAK & CAVUSGIL (1983)

Os autores tentaram determinar as percepções de qual idade que um segmento

de consumidores canadenses tinham de produtos em geral, provenientes de 25

países, inclusive o Canadá, e se essa percepção variava, através das d istintas

classes ou grupos de produtos.

Foi extraída u ma amostra de 2 1 0 domicílios de três cidades da província de Nova

Scotia, no Canadá, entrevistando-se 197 chefes de família de ambos os sexos.

Foi apl icado um questionário estruturado, autoadministrado, no qual se solicitava

aos respondentes opinassem sobre a percepção de qualidade de prod utos de

cada país, primeiro de forma geral e, posteriormente, por quatro d iferentes

classes de produtos: aparelhos eletrônicos, comestíveis, produtos de moda e

produtos para o lar . As respostas sobre as percepções de qual idade foram

medidas através de uma escala de Likert de 5 pontos, cujos extremos eram

"mu ito bom" e "muito ruim" . Calcu laram-se as médias aritméticas e o desvio-

padrão para as avaliações de qual idade dos produtos de cada país, em relação

a cada uma das quatro categorias de prod utos e em relação aos produtos em

gera l .

O estudo obteve os resultados seguintes:

-Os canadenses desta região só prefeririam os prod utos nacionais desde que

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existisse uma vantagem preço-qualidade, isto é , os canadenses não aceitariam

produtos nacionais de qual idade inferior desde que existissem outros no mercado

que os superassem.

-Em termos gerais, os consumidores entrevistados preferiram os produtos dos

EUA, excetuando os comestíveis no qual o Canadá saiu vencedor. Uma possível

explicação para esta preferência poderia ser o fato de que a maior parte dos

produtos são importados dos EUA ou fabricada por firmas americanas no

Canadá. Outra explicação poderia ser a proximidade de Nova Scotia aos EUA,

tendo, como consequência, grande influência a propaganda daquele país .

-Considerando as avaliações por grupos d e produtos, a s percepções dos

consumidores de Nova Scotia indicaram que um país pode ser avaliado

favoravelmente numa categoria e desfavoravelmente em outra . Assim, o Japão

foi qual ificado favoravelmente nos eletrônicos mas muito desfavoravelmente nos

comestíveis. Da mesma forma, a França foi favoravelmente avaliada nos

prod utos de moda sendo sua pontuação muito menor nas outras três classes de

produtos.

-Os resultados também concluem que, devido ao menor desvio padrão observado

para os produtos dos EUA, Canadá e alguns países da Europa Ocidental, parece

existir u ma percepção de qual idade mais uniforme para estes países do que para

os outros da amostra.

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1 6

-A maioria dos consumidores de Nova Scotia, como verificado em outras

pesquisas realizadas nos EUA e da Europa, apresentam um viés contra os

produtos manufaturados provenientes dos países menos desenvolvidos. Porém,

este viés pode ser compensado através de concessões nos preços, no momento

de realizar a decisão entre os produtos canadenses e os estrangeiros.

11.1.5. TURNBULL (1985)

o a utor procurou investigar a imagem e reputação dos fornecedores britânicos

a partir das percepções de 41 6 compradores da Europa Ocidental (França, Itália,

Alemanha, Suécia e Reino Unido) . Foi testada a hipótese de que a imagem geral

de um país influencia os compradores estrangeiros e faz com que eles formem

opinião a respeito dos fornecedores desse país.

Os respondentes deviam avaliar os fornecedores desses países no que diz

respeito a sua reputação e imagem global, utilizando os atributos: orientação ao

consumidor, competência técnica e comercial, desempenho na entrega, serviço

pós-venda, tecnologia de novos produtos, qualidade dos produtos e o prazer de

comprar deles. A seguir, seriam examinados, em maior profundidade, os fatores:

orientação ao consumidor, reputação por competência técnica, reputação por

competência comercial (grupo de Marketing, desempenho na entrega e serviço)

e a qualidade das relações de negócios.

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Os dados foram agrupados através de pontos, método uti l izado para medir

atitudes positivas e negativas, de tal forma que, quanto mais altas as pontuações

positivas, mais favoráveis as atitudes.

O btiveram-se os seguintes resultados principais :

-Aqueles que receberam melhor avaliação quanto a imagem e reputação, de

forma geral, foram os fornecedores alemães e suecos. Os franceses foram vistos

como tendo boa reputação, apesar das ressalvas feitas quanto à tecnologia dos

produtos e ao serviço de entrega. Os britânicos e italianos apresentaram imagem

e reputação menos favoráveis, com fortes críticas a seu serviço de entrega.

- Os britân icos comparavam-se desfavoravelmente com franceses e alemães no

que se refere a "orientação para o c l iente" e "competência técnica" , embora

neste útlimo caso sua reputação fosse aceitável . Sua reputação quanto à

competência comercial era, porém equivalente à de franceses e italianos, embora

não tão favorável quanto a de suecos e alemães. Embora a percepção geral fosse

de um deficiente "desempenho na entrega" , por parte de quase todos os países

européios, foram os fornecedores britânicos os de pior reputação.

-Quanto ao serviço, os suecos obtiveram reputação elevada, seguidos dos

alemães e franceses. Os britânicos obtiveram uma reputação relativamente

desfavorável no que se refere à capacidade ou boa vontade de fornecer

informações em línguas estrangeiras e manter informados os c l ientes .

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1 8

-Quanto à qualidade das relações de negócios, verificou-se que a maioria dos

compradores dos países europeus gostava de tratar com os fornecedores

estrangeiros, sendo os suecos e os alemães os mais populares .

1 1 . 1 . 6. JOHANSON, DOUGLAS E NONAKA (1 985)

o estudo destes autores partiu de uma questão fntemente d iscutida na literatura

quanto à necessidade de incluir, nos estudos sobre "Made- in" a lgumas variáveis

em forma simultânea, na tentativa de evitar o viés derivado de considerar o país

de origem como única variável associada à percepção de atributos do produto.

Foi proposto um modelo econométrico de cinco equações simultâneas através

do qual se poderia avaliar, além da influência do país de origem, o impacto de

outros fatores tais como a nacionalidade do respondente e sua fami l iaridade e

experiência com o produto assim como outras variáveis demográficas: idade e

renda fami l iar dos entrevistados. A hipótese era de que a avaliação geral de u m

produto era função l inear das principais opiniões a respeito dele ou de u ma

marca . Admitia-se, porém, uma relação recíproca, em dois sentidos.

As duas amostras escolhidas estavam constituídas por estudantes de graduação

dos EUA e do Japão, com características semelhantes. O produto selecionado

foi o automóvel, util izando 10 modelos distintos provenientes de 3 países: EUA,

Japão e Alemanha . Foi utilizado um questionário estruturado, no qual se

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19

solicitava aos respondentes que avaliassem cada um dos modelos, tanto em

geral quanto em relação a 1 3 atributos.

Através da análise fatorial foram identificados os atributos que deveriam ser

incluídos no modelo: consumo de combustível , manejo, confiabil idade, potência,

conforto para dirigir e estilo.

o estudo teve como principal conclusão o fato de que os efeitos do país de

origem pareciam mais fracos do que em outros estudos, apoiando assim a tese

de que devem-se estudar outras variáveis além de simplesmente o país de origem

para se ter uma boa medida do impacto do " made in " . Outras conclusões foram:

- A avaliação geral dos automóveis foi influenciada pelos seis atributos utilizados.

Por outro lado, para 5 dos 6 atributos, concluiu-se que ocorria um forte efeito

halo, ou seja, a avaliação geral também afetava a avaliação dos atributos.

-Por outro lado, o país de origem, ainda que não afetando as avaliações gerais

dos automóveis, teve algum efeito nas avaliações dos atributos específicos.

- Observou-se forte influência da familiaridade com o produto e alguma influência

da nacionalidade nas avaliações, ainda que, neste último caso, não

necessariamente ocorreu um viés favorável aos automóveis doméstcos. Entre as

características demográficas, o sexo e a idade influenciaram as avaliações,

enquanto a renda famil iar teve pouca influência.

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20

11.1.7 . HOOLEY, SHIPLEY E KRIEGER (1988)

Segundo estes autores, as imagens do país de origem acontecem em dois n íveis:

a nível macro, o nome de um país pode levar a uma imagem geral , enquanto no

nível micro, ou a n ível de classe de produto, será criada uma imagem específica.

Para tal, foi realizada uma pesquisa em duas etapas, trabalhando-se com dois

tipos diferentes de produtos: prod utos de consumo d uráveis, sendo escol h idos

os automóveis, e produtos de consumo perecíveis, escolhendo-se as frutas

frescas e verd uras.

A primeira etapa consistiu de uma pesquisa qual itativa, util izando d iscussões em

grupo. A seguir, foi realizado um estudo quantitativo, em que 37 estudantes

un iversitários deviam avaliar os produtos de cada país, uti l izando questionário

estruturado com escalas semânticas derivadas da pesquisa qualitativa.

Posteriormente os dados foram trabalhados, utilizando-se anál ise fatorial, a nálise

discriminante e escalagem multidimensional .

Obtiveram-se os seguintes resultados:

-Todos os respondentes, excetuando um, acreditaram que o país de origem

influenciava as atitudes dos consumidores em relação aos produtos. Foi maior

a percentagem de respondentes que acreditavam no impacto da imagem do país

de origem sobre a qualidade do que sobre o preço.

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2 1

* Automóveis

Na primeira etapa, através das d iscussões realizadas em grupo, foram definidos

8 atributos para a avaliação dos automóveis: qual idade, valor obtido pelo

d inheiro, estilo, preço, confiabilidade, sofisticação, durabi l idade, economicidade.

Esses atributos foram avaliados através de uma escala de 5 pontos, com relação

a carros dos 5 principais países exportadores. Também lhes foi perguntado por

que eles achavam que as pessoas compravam carros de cada um desses países.

A segu i r foi elaborado um mapa perceptual cujos resultados mostraram que as

imagens dos carros de cada país eram percebidas de maneira diferente em

relação a cada atributo.

-Os carros japoneses: baratos, confiáveis e de alto valor.

-Os carros alemães : de alta qual idade e muito confiáveis.

-Os carros britânicos: baratos e comprados por nacionalismo.

-Os carros franceses: tiveram relativamente menos características distintivas,

mas foram vistos como relativamente de estilo.

-Os carros italianos: foram considerados como esportivos e de estilo.

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2 2

* Frutas e Vegetais frescos

Foram identificados, na fase qualitativa, 6 atributos utilizados pelos

consumidores para d iferenciar frutas e vegetais da França, R . U . , Itál ia e Espanha.

Os atributos identificados foram: qualidade, preço, distribuição, sofisticação,

aditivos usados, valor obtido pelo dinheiro.

Foram perguntados que frutas e vegetais eram associadas com cada um dos

países considerados. O mapa perceptual foi realizado util izando a mesma técnica

usada no caso dos automóveis mas o posicionamento dos países resultou

diferente.

-A imagem do Reino Unido foi a mais favorável em quatro atributos - qual idade,

valor pelo d inheiro, d istribuição e conteúdo de aditivos -, enquanto a da Itál ia foi

bem menos favorável nos mesmos atributos.

-No que se refere a preço, as frutas e vegetais da França foram considerados

caros e os da Espanha, baratos.

* Conclusões

Devido a l imitações metodológicas, os autores se abstêm de conclusões. No

entanto, consideram que há fortes evidências de que as imagens do país de

origem podem variar consideravelmente dependendo do grupo de prod utos

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considerados, de tal modo que não seria conveniente identificar estereótipos

gerais para serem apl icados a todas as classes de produto. Da mesma forma,

salientam que determinados atributos podem ter s ignificados d istintos

dependendo da classe de produtos a que se referem.

11. 1 .8. MIN HAN (1 989)

Para Min Han, a imagem do país de origem pode influenciar a avaliação q ue os

consumidores fazem de um produto de duas formas: através do "efeito halo" e

através do "constructo resumido" (summary construct). Procurou determinar,

através deste trabalho, qual dos dois modelos explica melhor a influência da

imagem do país de origem na avaliação dos produtos importados.

o modelo do "efeito halo" supõe que a imagem do país serve como um halo na

avaliação de um produto, principalmente quando os consumidores não estão

familiarizados com os produtos de um determinado país. Desta forma, os

consumidores inferem os atributos de uma marca pela imagem que têm do seu

país de origem, afetando ind iretamente suas atitudes frente à marca.

Mas à medida que os consumidores se familiarizam com os produtos de u m país

determinado, a imagem desse país se forma a partir de u m "constructo

resumido" das opiniões dos consumidores sobre os atributos dos produtos,

afetando, d i retamente, suas atitudes frente à marca.

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Foram util izadas 2 marcas para cada uma das 2 categorias de produtos

estudadas - automóveis compactos e aparelhos de televisão a cor - provenientes

de : EUA (tendo os consumidores a lto grau de familiaridade com seus produtos),

Japão (grau médio de familiaridade com os produtos por parte dos consumidores)

e Coréia (baixo grau de famil iaridade) .

Utilizou-se uma amostra de 116 respondentes de uma cidade do Meio-Oeste dos

EUA. Foi ap l icado por telefone um questionário estruturado, solicitando-se aos

respondentes que avaliassem os 5 atributos dos produtos - avanço tencológico,

prestígio, utilidade, acabamento e preço - através de escalas de diferencial

semântico de 7 pontos. A análise dos dados para os dois modelos foi realizada

usando-se o teste do qui-quadrado .

Os resultados foram os seguintes:

-No que se refere aos aparelhos de televisão, o modelo halo pareceu expl icar

melhor a influência da imagem do país, no caso da Coréia; o modelo de

"constructo resumido", no caso dos EUA; e nenhum dos dois modelos, no caso

do Japão.

-No que se refere a automóveis, o modelo halo mostrou-se mais u ma vez

adequado ao caso da Coréia; os dois modelos, ao caso dos EUA; adequação

mínima dos dois modelos, no caso do Japão.

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25

-Em geral, o modelo halo pareceu explicar melhor o papel da imagem do país

para os automóveis do que para os aparelhos de TV. A imagem do país pode

serv i r como halo na avaliação de automóveis, mesmo quando os consumidores

estão familiarizados com os produtos do país .

- Os resultados sugeriram que a imagem do país teria um papel mais importante

como "constructo resumido" para os produtos dos EUA do que para os produtos

japoneses ou coreanos.

O autor chegou a duas conclusões importantes:

- Quando não há famil iaridade com o produto, a imagem do país pode servir

como halo, afetando indiretamente suas atitudes em relação à marca;

- Quando há famil iaridade, a imagem do país seria um constructo resumido que

afetaria d i retamente suas atitudes em relação às marcas.

1 1 .1. 9. CHAO (1 989)

Paul Chao afirma que, dada a existência de uma relação positiva entre preço, loja

d e prestígio e qual idade de um produto poderia fazer com que um preço mais alto

e u ma loja de mais prestígio influenciassem uma mais alta percepção de

qualidade e uma maior credibilidade em relação aos atributos do produto.

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2 6

Considera também que, s e um preço mais alto impl icasse uma qual idade mais

alta, também sugeriria que a credibi l idade em relação a declarações sobre os

atributos do produto deveria ser significativamente acentuada, quando se

considera un país com um estereótipo fortemente positivo.

Por último, considerando afirmações existentes na literatura, segundo as quais

a d istribuição através de um varejista prestigioso poderia ajudar a melhorar a

atitude do consumidor em relação a um produto fabricado em u m país com u m

estereótipo negativo, poder-se-ia esperar que a credib il idade das declarações dos

atributos de um produto melhoraria similarmente.

A partir daí o autor procurou investigar o impacto relativo do preço do produto

e da loja onde este é vendido sobre o efeito que a imagem do pars de origem de

um produto exerce sobre a credibilidade dos consumidores .

Util izou três prod utos eletrônicos: Televisões (TVs). videocassetes (VCRs) e

sistemas de som estereofônico. O desenho experimental uti l izado foi o de 2x2x2.

Foram especificados 2 níveis de preços (alto e baixo). 2 níveis de país de filiação

(Coréia e EUA), e 2 canais de distribuição. A amostra foi de 240 pessoas. Os

atributos estudados foram : nitidez de imagem, excelência do sistema de som,

confiabi l idade, construção sólida e estilo do design, para as TVs; excelência do

sistema de som, engenharia de qualidade, acabamento, construção sólida e

confiabilidade, para os estéreos; e, qualidade de imagem, qualidade de audio,

adaptabil idade a práticamente qualquer aparelho de TV, confiabi l idade e estilo do

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design, no caso dos VCRs .

A cada pessoa da amostra foi-lhe apresentado um anúncio contendo os atributos

de cada u m dos três produtos, solicitando-se:

-A cred ib i l idade em relação aos atributos declarados por cada produto, em uma

escala de seis pontos .

-Responder um grupo de perguntas de controle, relativas a avaliações d e

qual idade de seis prod utos hipotéticos d a marca Gold Star: TVs, câmaras, carros,

estéreos, vestidos e VCRs, produzidos em cinco países d iferentes: Brasil, EUA,

Alemanha, Coréia e Japão, assim como informar sobre as percepções de

qual idade dos produtos eletrônicos vendidos em quatro áreas de lojas varejistas.

-Fornecer informação demográfica .

Foi realizada a anál ise univariada de variância, obtendo-se os seguintes

resultados:

-Os VCRs fabricados nos EUA obtiveram melhores avaliações de cred ib i l idade do

que os da Coréia, principalmente quanto a confiabi l idade, bom som e estilo do

designo

-Para os VCRs, foram significativos os efeitos do país de origem nas declarações

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de bom som e confiabil idade. Na declaração sobre construção sól ida, os

principais efeitos foram os das interações país-distribuição e país-preço.

- O uso de loja de prestígio melhorou as avaliações de credib i l idade para as TVs

fabricadas na Coréia, no que se refere a nitidez de imagem, confiabilidade e estilo

do design, mas o mesmo não ocorreu com as TVs fabricadas nos EUA não

aconteceu o mesmo.

- O uso de loja de prestígio melhorou a credibi l idade quanto à "construção sól ida"

no caso dos estéreos coreanos mas teve pouco efeito para os estéreos

americanos. O uso de loja de prestígio melhorou também a credib i l idade quanto

a nitidez da imagem dos VCRs.

- Verificou-se que o preço afetava as avaliações de credibi l idade, tanto para as

TVs como para os estéreos.

Os resultados anteriores, sobre a credibil idade das declarações dos atributos dos

produtos, permitiram aos autores fazerem as seguintes recomendações :

- A cred ibi lidade quanto aos atributos de produtos exportados para os EUA por

uma empresa de um país recentemente industrializado poderia ser

significativamente melhorada se a empresa passasse a fabricar o prduto nos

EUA.

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29

-Uma estratégia de sucesso na exportação poderia ser obtida se os d istribuidores

varejistas nos EUA fossem cuidadosamente escolhidos.

11 . 1 . 1 0. THORELU, UM & YE (1989)

o estudo destes autores investigou a importância relativa do país de origem e de

d uas outras duas variáveis: garantia do produto e imagem da loja varejista.

Especificamente, o estudo testou se o efeito negativo da variável país de origem,

poderia ser reduzido pela garantia e pela imagem da loja. Para os autores, estas

três variáveis apresentam efeitos de interação, na avaliação dos produtos,

evidenciados através da qualidade percebida, atitude global e intenção de

compra.

A metodologia uti l izada neste estudo foi um desenho fatorial 2x2x2, que envolvia

dois n íveis (alto/baixo) de garantia, país de origem e imagem da loja. O produto

util izado foi um rádio-gravador estéreo AM/FM. Os países de origem foram Japão

(alto n ível) e Taiwan (baixo nível ) .

A amostra consistia de 1 32 estudantes de graduação, de uma un iversidade do

Meio-Oeste dos E . U . A . A cada estudante foi enviado um questionário por correio,

utilizando 3 escalas de 7 pontos, avaliando os produtos de cada país em relação

a qualidade, durabi l idade e prestígio. Obteve-se um retorno de 82 questionários,

Os dados foram tratados através da análise de variância.

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30

Os resultados foram os seguintes:

-Observou-se um efeito significativo de interação entre garantia, reputação da

loja e país de origem com efeitos na qualidade percebida e na atitude global. No

entanto, não se obteve o mesmo efeito destas três variáveis na intenção de

compra .

-Observou-se que a garantia e o país de origem influenciaram de forma

sign ificativa a qualidade percebida do produto, a atitude global e as intenções de

compra, enquanto que a imagem da loja só mostrou efeitos sign ificativos na

qualidade percebida. No entanto, o impacto do país de origem sobre as três

med idas dependentes não foi tão grande como esperado.

-Os a utores chamam a atenção para o fato de que os resultados deste estudo

podem ser específicos para o produto escolhido.

1 1 . 1 . 1 1 . EROGLU & MACHLEIT (1 989)

Este estudo parte do pressuposto de que o país de origem é apenas uma das

muitas informações que os compradores utilizam para aval iar a qualidade do

prod uto. Portanto, dependendo da importância relativa do país de origem, em

relação às demais informações, seu impacto será distinto. Os autores util izam o

conceito de "valor previsto da informação" (PV) para aval iar esta interrelação,

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31

definindo tal conceito como o grau em que o consumidor acreditava que a

informação era ind icativa das características de interesse d e u m produto

específico (Olson, 1 972) .

As variáveis envolvimento com o produto, complexidade técnica do produto,

experiência do consumidor e habi lidade do consumidor para perceber d iferenças

de qual idade entre marcas são analisadas, influenciando o valor global previsto

da informação sobre país de origem.

Foram selecionadas duas marcas de d iferentes categorias de produtos. , com

d istintos graus de complexidade técnica: máquinas de escrever e cerveja. Os dois

países de origem destes prod utos foram México e Alemanha. Os atributos

estudados, para a cerveja, foram preço, calorias, color, marca e desenho da

embalagem e para máquinas de escrever, preço, marca, posição das teclas, peso

e suavidade ao contato.

Participaram do estudo 202 estudantes de 20. Grau, sendo apl icado à metade

deles os questionários relativos a cada um dos produtos. Após examinarem as

duas marcas e lerem a informação adicional sobre cada u ma, solicitava-se aos

respondentes que completassem um questionário com escalas, ind icando o valor

de cada informação na avaliação da qualidade geral do produto, e da qual idade

das marcas uti l izadas. Para anal isar os dados utilizaram-se a análise fatorial e a

análise de correlação .

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Chegaram-se as seguintes conclusões:

- A habil idade para detectar diferenças de qualidade não é o ú nico fator que

explica a variância no valor das informações sobre o produto.

-o valor da informação sobre país de origem foi muito mais importante para

máquinas de escrever do que para cerveja, o que sugere a interferência de um

fator relacionado à categoria de produto.

-A complexidade técnica do produto influi na importância do país de origem

como indicador de qualidade: quanto mais complexos os produtos, maior a

importância do país de origem na avaliação de sua qualidade. A importância do

país de origem como indicador de qualidade se mostrou relativa, se comparada

com outras informações importantes, indicando que as inconsistências de

estudos prévios pode dever-se, em parte, à categoria de prod utos usada na

a nál ise.

-Verificou-se a existência de uma relação positiva entre as variáveis

envolvimento, experiência e habil idade para ambas as categorias de produtos.

11. 1 . 1 2. HONG & WYER, JR. (1 9901

Os autores afirmam que os conceitos gerais de um produto, baseados na

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informação recebida inicialmente, podem induzir expectativas que afetem o

processo de informações recebidas posteriormente sobre outros atributos

específicos. Consequentemente, os primeiros conceitos podem influenciar o

impacto da i nformação dos atributos na avaliacão dos produtos e nas decisões

de compra. O presente estudo investigou a natureza desta influência e as

condições em que ela ocorre.

Desta forma, Hong e Wyer procuraram verificar a seguinte hipótese: " Quando o

país de origem é comunicado com um pequeno lapso de tempo antes de que os

atributos do produto sejam descritos, ele (o país de origem) funcionará como um

atributo a mais do produto, cujas impl icações se combinarão com as dos outros

atributos para afetar os julgamentos. No entanto, quando a informação sobre o

país de origem é separada temporalmente da informação sobre atributos, um

conceito in icial será formado na base do país de origem, e este terá maior

influência no julgamento do produto, que se considerado como um a mais, dentre

os diversos atributos. Adicionalmente, os conceitos baseados no país de origem,

deveriam afetar a interpretação das descrições dos atributos específicos,

comunicados posteriormente, e, consequentemente, deveriam afetar o impacto

dessas descrições. "

Ass im, variando o tipo de informação apresentada sobre atributos (favorável,

desfavorável, ambígua) e se ela seguia ou precedia a informação sobre o país de

origem, tentou-se avaliar os efeitos diretos do país de origem e sua influência

ind ireta na i nterpretação das descrições de atributos.

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Foram proporcionadas informações sobre dois produtos: um computador pessoal

(PCI e um videocassette (VCR), sendo que estas informações foram

apresentadas em duas folhas. A primeira trazia o país de origem do produto,

podendo este ser conhecido por produtos de alta ou de baixa qual idade, junto

com uma descrição de atributos irrelevantes (6 itens) para a avaliação do

produto. A segunda folha continha descrições de atributos relevantes, favoráveis

(5 itens) , desfavoráveis (5 itens) e ambíguos (5 itens) . As condições em q ue se

baseou o experimento foram: a informação sobre o país de origem entregue aos

respondentes, antes ou depois dos atributos relevantes; o tempo transcorrido

entre a entrega das duas folhas de informação podia ser nenhum, se ambas as

folhas eram entregues na mesma sessão, ou de 24 horas entre a entrega da

primeira e da segunda; e, alguns respondentes avaliavam o produto

imed iatamente após a entrega da segunda informação enquanto que os outros

um dia depois.

A amostra estava composta por 256 estudantes de Ad ministração. Foram

selecionados 4 países, 2 orientais e 2 ocidentais: Alemanha Ocidental e Japão

( produtos eletrônicos de alta qual idade) e México e Fi l ip inas ( baixa qualidade) .

A coleta de dados foi realizada através de uma parte estruturada (avaliação

global do produto e avaliação dos atributos) e outra não estruturada (recal l ) . Para

a avaliação global de cada produto, utilizaram-se duas escalas de -5 a + 5 . Uma

delas avaliava a " qualidade" do produto (muito pobre/muito boa) , e a outra, o

"desejo de util izar o produto" (muito desfavorável/muito favorável ) . Os dados

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foram anal isados através de testes-F.

o estudo chegou às seguintes conclusões :

- O país de origem influencia a maneira como a informação a respeito de outros

atributos de um produto é processada ou interpretada.

-Ambos, o país de origem e a informação sobre atributos específicos do produto,

tiveram maior influência nas avaliações, quando o país de origem era comunicado

25 horas antes que as descrições dos atributos, do que quando ele era

comunicado imediatamente antes ou depois da informação de atributos.

11. 1 . 13 . McGEE & SPIRO ( 1 991 )

O estudo destes autores analisou o impacto das variáveis nacionalidade do

vendedor e país de origem do produto, sobre as atitudes e as intenções de

compra dos consumidores, a avaliação do representante de vendas, a

apresentação das vendas, o produto e a empresa.

Foram selecionados 2 vendedores indianos, 2 japoneses e 2 a mericanos. O

produto escolhido foi um caminhão guindaste e os países de origem eram India

e Japão.

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As hipóteses consideradas foram as seguintes:

-As atitudes frente a um representante de vendas, uma apresentação de vendas,

um produto e uma companhia seriam significativamente melhores para um

vendedor nativo do país alvo, do que para um vendedor nascido no país de

origem do produto.

-As intenções de compra seriam sign ificativamente maiores, q uando a

apresentação de vendas fosse feita por um vendedor do país alvo, do q ue se o

vendedor fosse do país de origem do produto.

Assumindo que o representante de vendas estrangeiro, evoca similares

estereótipos aos evocados pelo produto, o representante de vendas de um país

que tenha produtos com um estereótipo negativo, ambos (o vendedor e o

produto) salientarão o estereótipo e aumentarão o efeito negativo do atributo

país de origem sobre o produto.

Neste raciocínio se baseia a última hipótese deste estudo:

-As d iferenças em atitudes e intenções de compra, geradas pelos representantes

de vendas do país alvo e pelo vendedor do país de origem seriam

significativamente maiores quando o país estrangeiro tivesse efeito negativo de

país de origem.

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37

Foi util izada uma amostra de 90 estudantes de MBA de uma universidade do

Meio-Oeste americano. O instrumento de coleta dos dados foi um questionário

a uto-administrado. Os estudantes foram instruídos para assumir o papel de

agentes de compras. A construção das escalas multi-itens para as 5 variáveis

dependentes (atitudes e intenção de compra, apresentação de vendas,

representante de vendas, produto e companhia) foi feita através da a nál ise

fatorial e da anál ise de correlações. O teste de hipóteses utilizou a análise de

variância .

Todas as hipóteses levantadas foram rejeitadas, chegando-se às seguintes

conclusões :

-Na avaliação dos ind ianos frente aos americanos, os vendedores india nos foram

avaliados como sendo mais simpáticos e melhores profissionais que os

americanos.

-Comparativamente com os americanos, os japoneses foram avaliados como

sendo mais amigáveis e mais simpáticos.

1 1 .2. ESTUDOS REALIZADOS NO BRASIL

11. 2.1. HEMAIS, CHRISTENSEN & ROCHA (19881

A premissa básica deste estudo é que, sendo as percepções uma parte i ntegral

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do processo cognitivo, uma predisposição favorável ou desfavorável em relação

a um objeto influenciará a decisão final de um comprador. Entre essas variáveis

encontra-se o país de origem.

Os autores estudaram as percepções dos executivos do setor de polímeros da

ind ústria química, em relação à tecnologia nacional, desenvolvida em centros de

pesquisa governamentais brasileiros, e à tecnologia estrangeira, que poderia ser

adquirida de firmas estrangeiras.

Testaram-se duas h ipóteses:

-Os executivos responsáveis pela tomada de decisões nas firmas da indústria

brasileira de polímeros têm diferentes percepções a respeito das vantagens e

desvantagens da tecnologia brasileira frente à tecnologia estrangeira.

-Os executivos de firmas multi nacionais têm d iferentes percepções em relação

à tecnologia estrangeira do que os executivos de firmas bras ileiras.

Os executivos deveriam ainda ind icar a importância relativa de 9 fatores, na

escolha de tecnologia.

A amostra de 50 executivos sediados no Rio de Janeiro e em São Pa ulo foi

util izada no teste da primeira hipótese. Com relação ao teste da segunda

hipótese, a amostra foi d ividida em dois grupos: o primeiro com 21 executivos

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de empresas multi nacionais, e o segundo com 29 executivos de empresas de

capital predominantemente brasileiro. Foi montado um questionário estruturado

com 26 variáveis referentes a vários aspectos da tecnologia, uti l izando escalas

L ikert de 9 pontos. Utilizou-se a análise linear de d iscriminantes para o

tratamento dos dados.

Os resultados foram os seguintes:

- Os executivos percebiam, de forma geral, a tecnologia brasileira como

apresentando diferenças com relação à estrangeira .

- De forma gera l , tecnologia brasileira foi percebida como sendo mais adaptada

ao Brasil em termos de: matéria prima, disponibilidade de mão de obra com

habil idades espeCíficas, mercado, e mais adaptada às necessidades das firmas

compradoras. Os custos de aquisição, operacionais e de manutenção foram

percebidos como menores para a tecnologia brasileira. Da mesma forma, a

compra de tecnologia brasileira foi vista como mais rápida e simples.

- Por outro lado, a tecnologia estrangeira foi percebida como s uperior à

brasileira em relação a : avanço tecnológico, competência dos pesquisadores,

manutenção dos equipamentos dos laboratórios de pesquisa, vantagem

competitiva para o comprador de tecnologia e foi percebida ainda como mais

provável de obedecer às especificações de qual idade e custo de operação.

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-No entanto, quando indagados d iretamente sobre a importância do país de

oriegem na decisão de compra atribuíram, em média, 8% do peso na decisão

final a este fator.

-As percepções dos executivos das firmas multinacionais, a respeito da

tecnologia estrangeira, não foram as mesmas que as dos executivos das firmas

brasileiras. De forma geral, os executivos das multi nacionais perceberam a

tecnologia estrangeira de forma a inda mais favorável que os executivos das

firmas brasileiras.

1 1 .2 .2. AVROSA ( 1 99 1 )

Este estudo procurou analisar as diferenças nas percepções dos espectadores em

relação aos filmes brasileiros e filmes estrangeiros em geral e , em particular,

provenientes dos EUA e Europa .

A pesqu isa foi realizada com 2 1 0 universitários do Rio de Janeiro, utilizando uma

amostra de conveniência. A coleta de dados foi feita através de um questionário

estruturado, auto-ad min istrado, usando perguntas fechadas, as quais aval iavam

características de filmes (escalas Likert de 5 pontos) e sensações do espectador

(escalas de d iferencial semântico). Os atributos anal isados foram:

-Características do fi lme: som, nrvel de produção, atualidade do tema,

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d ramaticidade, ação, realismo, humor, sofisticação, desempenho dos atores,

enredo, d i reção e música.

-Sensações do espectador: simples/complexo, d ispersivo/envolvente,

tenso/relaxante, apático/provocante, realista/fantasioso, entediante/emocionante,

tolo/inteligente.

Proucurou-se determinar ainda a influência da classe social, da frequência de ida

ao cinema e de variáveis do processo decisório sobre a avaliação dos filmes.

Util izou-se a anál ise discriminante para o teste estatístico das hipóteses,

chegando-se às seguintes conclusões:

-A avaliação de filmes, por parte dos universitários, parece ser influenciada por

seu país de origem;

-Os fi lmes brasileiros parecem ser vistos pelos universitários, de maneira geral,

de forma menos favorável do que os filmes estrangeiros;

-A avaliação dos filmes não parece ser influenciada pela classe social do

espectador nem pela frequência com que este vai ao cinema.

As tabelas 1 1 . 1 e 1 1 . 2 apresentam uma síntese dos principais elementos contidos

nos estudos apresentados neste capítulo.

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42

1 1 . 2.3. VELARDE (1 993)

A autora procurou investigar como são percebidos os vinhos estrangeiros pelos

importadores cariocas, e se existem diferenças na percepcão de dois tipos de

vinho: tintos e brancos, quando se tem como única informação o país de origem.

Tentou ainda estabelecer qual é a percepção que os importadores têm quanto à

importância na decisão de compra da informação sobre o país de origem d e um

vinho, em relação a outros fatores considerados

A pesqu isa foi realizada util izando uma amostra composta por 25 das maiores

empresas importadoras de vinho do Rio de Janeiro, sendo os países de origem

dos vinhos: Alemangha, Argentina, Chile, França, Itá l ia e Portugal.

Os dados foram coletados através de entrevistas com os importadores das

empresas selecionadas, aplicando um questionário estruturado e avaliando em

escalas Likert de 5 pontos, as características preço, qual idade, conhecimento das

marcas, reputação entre os importadores, requinte e grau de confiabi l idade dos

fornecedores.

A a nál ise dos dados foi realizada através de estatísitica descritiva, isto é,

uti l izando freqüências absolutas, freqüências relativas e med ianas. Da mesma

forma, os gráficos de diferencial semântico permitiram uma comparação dos

perfis dos vinhos em função do país de origem e do tipo.

O estudo chegou às seguintes conclusões:

- O país de origem parece influenciar a percepção dos importadores de vinhos,

especialmente sobre certas características, quando essa é a única informação de

que se dispõe.

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- Não parecem existir diferenças na percepção dos importadores quanto aos

vinhos brancos e tintos da mesma origem, excetuando os de procedência alemã,

constatando-se falta de familiaridade com os vinhos deste país.

- A importância dada ao fator país de origem, na decisão de compra, não é maior

do que a atribuída a todos os outros fatores considerados no estudo.

11 .2.4. CARVALHO (1 993)

O estudo desta autora teve como objetivo verificar a percepção dos compradores

organizacionais de determinada cadeia de lojas varejistas, quanto à imagem que

estes compradores têm em relação ao país de origem destes mesmos produtos .

A população foi constituída por 58 compradores organizacionais de uma cadeia

de lojas de departamento, sediados no Rio de Janeiro. Devido à existência d e

respostas incompletas, a amostra definitiva foi formada por 1 4 dos 1 9

compradores que concordaram em colaborar com o estudo.

Os dados foram coletados através de um questionário estruturado, aplicado

mediante entrevistas pessoais, avaliando em escalas de 5 pontos as variáveis

preço, qual idade, tecnologia, praticidade, sofisticação e criatividade.

Os países de origem dos produtos incluídos na pesquisa foram: Alemanha,

Argentina, Brasil, China, Coréia, EUA, França, Itália, Japão, Taiwan e Uruguai.

Utilizaram-se 7 categorias de produtos: brinquedos, eletro-eletrônicos, fraldas,

materiais esportivos, perfumaria, roupas e utilidades domésticas.

A anál ise dos dados foi realizada através de estatistica descritiva, util izando

médias e medianas e mediante gráficos de diferencial semântico, chegando às

seguintes conclusões:

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- A percepção do comprador organizacional, quanto a prod utos importados,

parece estar relacionada à imagem que ele tem com relação ao país de origem

do produto, quanto a determinados atributos, derivados de informações

intrínsecas e extrínsecas .

-Os países latinoamericanos Argentina, Brasil e Uruguai foram avaliados pelos

respondentes menos favoravelmente do que os orientais e os ocidentais no que

d iz respeito a tecnologia. O Brasil, isoladamente, foi visto como tendo maior

preço, qualidade inferior e menor sofisticação.

- Os países orientais da amostra (China, Coréia, Taiwan e Japão) foram avaliados

mais favoravelmente do que os latinos e os outros países ocidentais no que se

refere ao preço . Também obtiveram graus de sofisticação similares aos dos

países latinos mas inferior aos dos países ocidentais. Em relação às outras quatro

variáveis, foram percebidas como sendo superiores às dos latinos e também

inferiores às dos outros países ocidentais.

- Entre os países ocidentais (Alemanha, EUA, França e Itál ia), a França foi

percebida como tendo o maior preço e os EUA o menor. A Alemanha foi vista

como superior em qualidade. A Itália obteve as classificações inferiores em

tecnologia e praticidade.

- A percepção quanto a classes de produtos depende da imagem que os

compradores têm em relação ao país de origem do produto, específicamente no

que concerne à classe em questão. Os principais resultados das preferências por

classes de produtos, foram: França - Perfumaria; EUA - Utilidades Domésticas,

Fraldas e Materiais Esportivos; Itália - Roupas.

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TABELA 1 1 1 1 -- - - - - - - - - - - - - - - - ------------- - - - - - - - - - - - - - --·----------------------------------- - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - ------------------ - - · - - - - - - - - - - - - 1

I QUADRO-RESUHO DA HETODOLOGIA UTIlIZADA I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------1 I rOf'ULACAO I I mODO DE COLETA I HETODO DE ANALISE I I ESTUDO PESQU!SADA AHOSTRA DOS DADOS I DOS !I{,DOS 1------------------------ 1 -------------------- 1 --------------------------------1 --------------------------- 1 -------------------------- 1

I I I I I I White/Cundi If I E . U . A. 1 480 compr adores indust riais I Ouest ionario .st ruturado I Anal ise de vai ianca I 1 ( 1978) I Compradores !ndus t s . 1 lenviado p e l o (arreio I Oesenho fatorial I I I I I I I 1 ------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------- 1 -------------- ------------ 1

I I I I I I Bannister/Saunders IReino Unido: West 1224 loradores de d i lerentes ICartoes exp l icat ivos I Hedias I 1 ( 1 978) I Yorkshire e Chesh irel idades, sexos e grupo socio-ec . I Ent revistas Pessoais I Oui-quadrado I I I I I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1--------------------------------1 --------------------------- 1 -------------------------- 1

I I I I I I ICatt in/Jolibert/Lohnes I E . U . A . e Fran.. 1350 Diretores das laiores I Ouestionario estruturado I Hedias I 1 ( 1982) I D iretores de cOlpra l lirlas .. ericanas. l en'áado pelo correio I Testes-T I I laiores fir.as indo I Diretores de 95X das 425 laioresl I Anal ise DiscrIminante I I l I i"as europeias I I I 1------------------------1 --------------------1 --------------------------------1--------------------------- 1 --------------------------1

I I I I I I K a�nak/Cavusgi l IHova Scot i a , Canada: 1 2 1t lares, 197 chefes d e fa.i l ia l Oufst ionario estrut urado I Hedias arit l.t icas 1 ( 1 983) IWol lvi l le , Ne. Hinas l entrevist, dos lauto-administ rado I Desvio Padr.o I le Kentvi l l e I IEnt r ev ist as pessoais I I I I I I I 1 - - - - - ------------------- 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 .. --------- ---------------------- 1 --.. ------------------------ 1 -------------- -------- ---- 1

I I I I I I l Turnbu l l 1 ( 1 985) I I

I Colpradores organi- 1 416 execut i vos de coopras Izacionais da Franca , 1 IAl elanha, I ta lia , I ISuecia e Reino Unido I I I

I Ent revista I I I

I Sistela de ava l ia,ao I por pontos I I

===================================================================================�=========�=====�=��=================� �======�=====

'"" U1

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. . . . CONTlNUACAO ----------------------------------. __ .--.--------------------------------------------------------------------------------------------

I TABElA 1 1 . 1 I 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------"-------------------------------- 1 I QUADRO-RESUHO DA HE I ODOLOGIA UTILI ZADA I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1

I I POPULACAO I I HETODO liE COLETA I HETODO DE ANALISE I I ESTUDO I PESQUISADA I AHOSTRA I DOS DADOS I [105 DADOS I 1------------------------1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 - -------------------------- 1 --------------------------1

I I I I I I I Johanson/Dougl as/Honaka I E . U . A . 1 7� estudantes nericanos IQuestionario estruturado, IAnal ise fatorial I

I ( 1 9 8 5 ) IJapao 182 estudantes japoneses l a p l icado U SEssoes de ISist . 6 equa,oes si� I

I IEstudantes de Gradu-I 19rupo ou em sala de aula I lultaneas, calculado I I t aca0 I I Revistas de automoveis l at raves de .edias I I I I I He l atorios sobre consuNids I I I I I I I I 1------------------------ 1 --------------------1 -------------------------------- 1 ··-------------------------- 1-------------------------- 1 I I I I I I I Hoole�/Shiple�/Kr ieg.r IReino Unido 1 37 estudantes do Centro Geren- I Discussao e. grupo I HDPRE (Analise d. Pre- I 1 (1988) IEstudantes de HBA Icial da Universidade de Bradlord l Quest ionar io, parcial .. nte I lereneia Hul t id i.ensional l l I I I lestruturado I I 1------------------------1 -------------------- 1 --------------------------------1 --------------------------- 1 -------------------------- 1

I I I I I I IHin-Han I L U . A . , regiao 1 1 16 respondentes I Questionario estruturado I Qui-Quadrado I 1 (\9881 I do meio-oeste I I Ent revi sta t e I e lonica I Est int i vas paralet r icas I

I I I I I individuais I

I I I I I I 1 ------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------------1 --------------------------1

I I I I I I

IChao I L U . A . , reg iao 1248 pessoas de Idade entre I Questionario est ruturado IAnilise Univariada 1 ( 1989) Ido centro-oeste 1 21 e 70 IEntrevistas e. 2 centrai I (HAMOVA)

I I IEstudantes lorn excl uidos I co.ereiais I I I I I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------------1 --------------------------1

I I I I I I lThorel l llLh/Ye IL U . A . 1 132 rstudanhs I Quest ionar ia est ruturado I AMOVA I 1 11989) IEstudantes de I lenviado pelo correio I I I I graduacao I I I I I I I I =====================================================================================================================================1

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· . . . CONTlNUACAO

I TABELA 1 1 . 1 I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ - 1 I QUADRO-RESUHO DA HETODOLOGIA UTILIZADA 1 1 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- · - 1

1 I POPULACAO I I MElaDO DE COLélA I HETODO DE ANALISE

I ESTUDO I PlSOUISADA I AHOSTRA I DOS DADOS I DOS DADOS I 1------------------------ 1------------------- - 1 -------------------------------- 1 ------------------··--------1 ------------------------- -1

IErog l u/Haeh lrit I E . U . A . I I IPACKAGE I 1 ( 1989) IEstudantes 20 . grau, 1292 est udantes IQuest ionar io estruturado IAnal ise Fatorial 1

I l ubos sexos 1 I IAnalise de Correla . . o I I I 1 I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------------1 --------------------------1

I I I I I I

I Hong/W�er I L U . A . 1256 est udant es I Ouest ionario pare;' l.rnte I Trst .. -F I

I (990) I Estudantes dr ne- I I .. t ruturado I I

I Igocios I Var ias s .. soe5 dependendo

I I I d a condiçao "de.ora··

) I I I I I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------- 1-------------------------- 1

I I I I 1 IHcGee/Spiro I E .U . A . , reagiao do 1 99 .. tudantes IOuestionario estruturado IKAHOVA I

I U991 l I .. io-este I I auto-ad.inistrado IANOVA I I IEstudantes dr H8A a I IEntrevista de intrr tepçao IAnalise latorial I I I t r.plo cOlpe l l o IKKTI I IAna l i se de correla .. o I I le Finaneas) I I I I 1------------------------1 -------------------- 1 --------------------------------1---------------------------1 -------------------------- 1

I I I I I I

I He.ais/Christ rnsen/Roch a I Brasi ) 1 5. rxecut ivo, : 21 de lir." I Ouest ionario estrut urado IAnalise discri.inante I 1 1 19SS) IExeeutivos setor po- I .u l t !nae!onai s e 29 de br asi- I I I!near 1

I 1 1 !.eros, !ndustr i a I l riras ou cal .ini.o de tap!- I I I

I qu!.iea I t a l estrangeiro I

I I 1 I I I 1------------------------ 1 --------------------1 --------------------------------1 ---------------------------1------------------------- · 1

I I I I I I

I A�rosa IRia de Janei r o 1 2 1 0 estudantes de 3 inst i tui- IQuest ionario . . truturado IAnalise discri.inante I 1 ( 1991 ) IEstudantes l eoes de rnsino suprrior l auto-adlinistrado I 1 I luniversilarios I I I

=================================== =============================================================== ==================================";

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· . . . CONTlHUACAO

1 TABELA 1 1 . 1 I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 I QUADRO-RESUMO DA METODOLOGIA UTILIZADA 1 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 I I POPULACAO I 1 HETODO DE COLETA 1 METODO DE ANALISE I I ESTUDO I PESQUISADA I AMOSTRA I DOS DADOS I DOS DADOS I 1------------------------1 -------------------- 1 -------------------------------- 1--------------------------- 1 -------------------------- 1 I Pessoa I Co.prador es I I I I 1 (1993) 1 0rganizac ionais 1 1 4 respondentes IOuesllonario estrut urado I Eslatistica descrit tva I I Ide ula cadeia de 10- 1 IEntrevista pEssoal I Graficos de Diferen c i a l I I I j as de departalento I I I S •• antico I 1------------------------ 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------- 1 --------------------------1

IVehrde I I.portadores de 125 responden!es IOuest ionario Estruturado IEslatisllca descr it iva I 1 ( 19931 Ivinhos do Rio de I I Ent revista pEssoal IGraficas de Diferencial I

I I Janeiro I I ISe.ant ico I 1 =====================================================================================================================================1

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I TABELA 1 1 . 2 I 1----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1

I QUADRO-RESUHO DAS VARIAVElS ESTUDADAS I 1----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISTlCAS DO PRODUTO I CARACTRS . DOS RESPOHDHTS. IOUTRAS VARIAVEISI 1------------------------ 1-------------------- 1-------------------------------- 1 -------------------------------------------- 1-------------------------- 1 ---------------- 1

I I I I I I IWhite/Cundilf I L U . A . I Sisteoa d e ditalone I Qual idade IExperiencia na COlpra dos IPreco I 1 < 19781 IAleoanha Ocidental I Maquina ferramenta IDurabilidade I produtos I I I IBrasil ICalinhao de carga indust r i a l I Acabalento I I I I IJapao I I Conliabil idade I I I 1------------------------1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 ---------------------··----------------------1 --------------------------1 ---------------- 1

I I I I I I I I Bann i st er /Saunders I Reino Unido I Bens duravei s I Conliab i I idade I ldade I I 1 ( 1979) IFrança I IValor obtido pelo dinheiro I Sexo I I ·1 I ltaUa I IAparencia IClasse social I I I I Japao I Disponibil idade I I I I IAleoanha Ocidental I Acabamento I I I

I I E . U . A . I I I I I I U . R . 5 . S . I I I I I I I I I I I I -------------------�---- I -------------------- I -------------------------------- 1 --------------------------------------------1 -------------------------- 1 ---------------- 1

I I I I I I ICatt in/Jolibert/Lohnes I Inglaterra IProdutos indust riais I Barato/caro, preco razoavel/nao r azoave l . I I 1 ( [9821 I França le. geral I con Havel/nao con l . , itens l uxosos/necessa- I I I Al elanha Ocidental I I r ias, tecn icamente avançado/atrasado, pro- I I I Japao I Idu .. o el oassa/artesanal , distribuicao int l / I I I E . U . A . I Idolestica, criat ivo/imitativo, orgulho/nao I I I I lorgulho de p,opiedade, mais preocupado COI I I I l aparencia externa/cal per lo,.ance, intet e l i- I I I I gente/nao inteligente uso de cores, para I I I Igente jovem/ve lha, acabuento let iculoso/nao l I I Ileticuloso, exclusivo/cooum, prod . de ind o I I I Ipesada/leve, no .. s de larcas reconheciveisl I I I Inao reconheciveis, grande/lilitada escolha I I I I de ta.anho e ladeIo, .ais para hOlens/lulhe- 1

I I I res, classe .. is alta/nis baixa . I I I I I

==================================================================================== =====================�===============================�� ============================

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· . . COHlINUACAO

I TABELA I I . e 1 -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------. -------------·· - 1

I QUADRO-RESUMO DAS VARIAVEIS ESTUDAOAS I 1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISllCAS DO PRODUTO ICARACTR5. DOS RESPO�úEH1ES I(,UlRAS VARIAVLS I 1------------------------1--------------------1--------------------------------1 --------------------------------------------1-------------------------- 1 · ---------------1

I I I I I I I I K o�nat/Cavu'gi l IE.U.A . , Canada, IAparelho, .I.tr •• ico, I Qu.l id.d. I I I

1 ( 1983) I lnglaterra, Franca, ICole,t ivei, I I I

IAlelanha Ocidenta l , I Produto, de lod. I I

ISuecia, JiPilO, IProdutos para o lar I I l Be19icil, Argentina, I Iltalia, Hong Kong, I

I Brasil , Espanha,

IChina, Tai.an,

I Noruega, Ir landa ,

IChe't'oslo .... aquia,

Ilndia. Fil ipinas,

IA/rica do Sul.

ICoreia do Sul ,

IROI:enia . I I I I I I I 1 ------------------------1--------------------1--------------------------------1--------------------------------------------1-------------------------- 1- ---------------1

l Turbull tReino Unido Ifornec�dores IOrienh.,ao ao con5ulidor I I I 1 ( 1985) IFrança I ICompetencia bcnica e cOIIErcial I I I

I IlIluanha I I Desflpenho na entrega I I

I I ltal ia I ISeTvicio pos·venda I

ISuetia I l Tecnologia de novos produtos I

I IQual idade dos produtos I

I I Rela,ao de negocias I I I I I I I I 1------------------------1 -------------------- 1--------------------------------1--------------------------------------------1-------------------------- 1 - ---------------

I I I I I I IJohanson/DouglaslHona_a IAlelanha

1 ( 19851 IE .U.A. I IJaPio

I

I I

I I I

I

IAutoloveis:

IIJHW 32&;, IA,di 4111, IFord tlusting,

IVW R.bbit ,

IChe\lrolet CHition,

IPl�louth K-car,

IHondi Accord,

ID.t,u. eu SI, Iltazda 626, lTo�nh CeHca. I

IConSUIO de colbüst iv�1

Itlanejo

'Conforto para dirigir

ICon /i.bi l idade

IE,t il. I

IFaliliaridade co. cada lod l

IExperien[ ia puvh, I

IHacionalidadr I lSE'KO

IIdad. IRendi Fili llu

I I I

I

I I

� = = =;============================;=============� �================================================================================================= ==============

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· . COHlINUACAO

I TnaaA lU I 1-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

I QUADRO-RESUHO DAS VARlAVEIS ESlUD!,DAS I 1-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

I ESTUDO I PAlSES I PRODUTOS I CARACTERlSlICAS DO PRODUTO ICARACTRS. DOS RESPOHDEHTESIOUTRAS VARIAVE lSI 1 ------------------------ 1--------------------1 --------------------------------1 --------------------------------------------1 --------------------------1----------:-----1

I I I I I I I

IHoole�/ShiplE'�lXriEger I ltalia ICarros IQualidade, valor obtido pelo dinheiro, I l ! mportancia do I 1 ( 1998) IAlemanha I l est i lo , preco, conhabi 1 idade , sofisticaçao , l Ipais d e crige. I I I Reino Unido I Idurabilidade, econolicidade. I Ina percepcao

I J.pao I I I

IFrança I

I I

I Franp, Ifrutas e ve91?tais frescos IOualidade, pre�o, dist nbui,ao,

IReina Unido I Isofistica,ao. adil lvos usados, I I l t a l ia Ivalor obtido pelo dinheiro. I

IESl'anh. I I I I I I I I I 1 ------------------------1-------------------- 1--------------------------------1 -------------------------------------------- 1 -------------------------- 1----------------1

I I IAutolovei" I I I I

I Hin-H.n (E . U . A . IFord Escort I I I

1 1 19891 I Coreia IBuid Sk�h .. k I

I IJap.o I H�undai [xc.T I

I IHanda Atcard IAIJanco TE'cnologicD

I l To!fota Celica IPr est igio

I IAcaba.ento

I Aparelhos de TV: lPreço

ILUA IGeneral [Iectric, R . C . A . I U t i l idade

tCoreia I SU5Ung , Gald Star I

I Japao IPanasonic, Toshiba I

Ifalil iaridade COl O p rodut l I I

I I

I I

I I I I I I I 1------------------------ 1 --------------------1-------------------------------- 1 --------------------------------------------1 --------------------------1----------------1

IChao 1 1 1 9891 I

I

I I I I I I ICof f ia I TV, INit idez da i.agel. e�(eleR(ia do siste.a de IDados d€.ograficos lF'rfco I E . U . A . I IsoI. confiabilidade. solidez de constru,ao, I Iloja €I que se I I I design . I I vende I IVCR, IQual idade de ilag€�. qual i dade de iludia. a- I I I Idaptabil idade ao aparelho de TV. confiab i l i- I I I Idade, designo I

I IStereo5 I Sistela de Sal, engenhar i a de qualidade, a- I I I Icabimento. solidez de con5tru�ao, confiabi- I

I I l l idad • . I

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, COHTlHUACAO

I TAIIEl.A 11 .2 I 1-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

I QUAORO-RESUHO DAS VARIAVEIS ESTUDADAS I 1----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1

I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISllCAS DO F'RODUTO ICARACTRS, DOS RESPOHDEHTES IOUTRAS VARIAVEISI 1------------------------1--------------------1--------------------------------1 --------------------------------------------1 --------------------------1----------------1 1------------------------1 --------------------1--------------------------------1--------------------------------------------1--------------------------1----- --------- - 1

I I I I I Ilhor � l l l/li.lYe 1 ( 1 9891 I

I Japao

t h i.an

I

I

IRadio-gravador �HJFH

I I

I

IQualidade. durabi l idad€. prestigio.

I

I

I

lAt itude global I lnten,ao de (Olpra

I

I

IGaT au! li, illilgelll

I l oja, qua l idade I

Icebid;l . I I I

1------------------------1-------------------- 1--------------------------------1 -------------------------------------------- ! -------------------------- I---------------- I I I I I I I I I E r aglu/Kachleit IAleunha ICervejas: IQua l i dade IEnvolvillento (OI o produtolCollpl o.idade tec i / ( 1989) . I HeMico I Furslenberg I 1E)(periencia do consulidor IValor global pre l

I I Bohuia lCerveja: preço, calorias , cor, 'cuca, dese- IHabil idade para detectar Ivisto da inferiu. I

I IHaquinas de escrever : Inho da flbahgeJ. I d i ferenç:as de qual idade IsobrE' ?iis de I Iilrother I I lari9E'IL I ICasio I Maquina de escrever : preço, IilHi, posi(:ao I I

I Idas teclas, peso, suavidade ao contado. I 1 I I I

1------------------------ 1-------------------- 1--------------------------------1--------------------------------------------1 --------------------------1----------------1

I I 1 1 1 I I

I Hon9/W�er

1 1 19ge) IAlelanha Ocidental IUideo-Cassdles IAvilia�ao Global : IRecall sobre descr icoE:s e IDuu r d : ent r e osl l Japao ICo.pula.dor Pessoal I Ipercep�oes de atribulos. Igrupo" de inforll IHexico I [Qualidade I I(Df5 l' no julgai! IFil ipinas IDesejo de usar o produto /to. arde. de apr l

I I Isentalao da infol

I 1 5 at r ibutos favorilvei s , 5 desfavoraveis. Icao subre pais d i I I I 15 ubiguos e 6 irrelevantes . I loriger. e alributl 1------------------------ 1 --------------------1--------------------------------1-------------------------------------------- 1 -------------------------- ----------------

I I I I I

IHeGee/Spiro I India IVendedores IPouco/luito conheciunlo do produto, pouco I I 1 <1990 IJapao I Iluito conhecimento das ap}ica,oes, confia-

I E . U . A . Ivel/nao confiavel; assertivo/nao assertivo.

I Iprofessional/nao professional, honesto/des-

I Ihonest o , enht ico/nao enhtiCD, nigaIJel/naol I l aligave 1 , silpat ico/ant ipat icQ. I

I I I I.di.

I J.p.o

I

I I

I Calinhao guindast�

I 1

I

I

ITecnicalente avançada/atrasado

I Ilitat ivo/criativo

IBOI/ruil acaba.ento

I Nao confiavel/altalente conriavel

I

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· . .cOHllHUACAO

I TABELA 1\ .2 I 1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

I QUADRO-RESUMO DAS VARIAVEIS ESTUDADAS 1 - ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

I ESTUDO I PAISES I PRODUTOS I CARACTERISTlCAS DO PRODUTO ICARACTRS. DOS RESPOHDENTESIOUTRAS VARIAVEISI 1 ------------------------ 1 -------------------- 1 --------------------------------1-------------------------------------------- 1 -------------------------- 1----------------1

I I I I I I IHrlais/Christensen/RochalBrasil ITecnologia IAdapt a�ao ao [olprador, avan�o, cOlpetencia 1 � 1988) IExterior Ido staf' de P&D, e�cel€nte equ lpaaenta do

I l l aboratoriol yantagu co.peht illa, bai)(Q I Ipreco de coapra, rapidez do prOCESSO de [011-1

I Ipra, adeQUinO as espee i ficaCDes tecniCiS, I I I supor t e hcnico ilediato, ajuda do vendedor I Ipara encontrar leTCados, conheci.ento do I Ilereado do cOlprador pelo vendedor, desejo

I Ide sucesso do co.pudor pelo vendedor. pro-I Idutos de tecnologia adequada ao .ereado. f)(-I I Ipl ica,ao da tecnologia pelo vendedor, (00- I I lfiabil idade, babcos custos de opera,ao, fi- I I lunda.ento das cOlpras pelo vendedor I ol1go-1 I Idauo dos tentos de venda, efet ividade do I I Ivendedor, assistencia tecnica, disponibili- I I Idade de partes para lanuten,aa, adequa,ao a I I Ilao de obra e uterias pr ilas bn:si leiras, I I IcuIPr ilento do crOhograla de instalaçao pelai I Ivendedor, t r e-inuento do pessoal operativo I I Ipelo vendedor , disponibil idade iaediata, I I lbaixos custos de liIonuten,ao. I

IIIPortancia relal Iva de 9 fatore� I lescolha de tecool

logia.

I I I I I 1------------------------1--------------------1-------------------------------- 1 -------------------------------------------- 1 -------------------------- 1----------------

I Ajrosilo I l m l l

I I IBrasil I E . U . A . Europa

F i l ies ICaracteristicas da filie : I Iso., nivel de producao, atualidade do tua, IClasse soei.) Idraaalicldade, ieão , realislo, hUlor, sofis- IFrequencia cal que vai ao l ticilcao, dl!:selpenho dos alores, enredo, lcineli I direçao e lusica. ISeMo I IBairro onde Iara ISensaçoes do espectador : IArei do curso I I Isilples/cDlplexo, dispersivo/envolvente. I l t enso/reh.xilnte, iPatico/provocante, I Irealista/fantasioso. entediaotelelOciooante . 1 ! t o l o/intel igente. I I

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· . . COHTlHUACAO

I TABELA 1 1 . 2 I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------1

I QUADRO-RESUMO DAS VARlAVElS ESTUDADAS I 1 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------1

I ESTUDO I PAlSES I PRODUTOS I CARACTERISTlCAS DO PRODUTO I CARACTRS . DOS RESPOHDENTES I OUTRAS VARIAVElS I 1------·_---------------- 1 -------------------- 1 -------------------------------- 1 --------------------------------------------1 -------------------------- ----------------1

I I I I I I

l F'essoa IAlelanha IBrinquedos I Barotoslearos IEslado civil I 1 1 19931 IArgentina IEletro - Eletronicos IBaixa/alta qualidade I ldade I IBrasil IFraldas I Tecnelegia silpl es/avancada IGrau de instrucao I IChina IHateriais Esportivos I Pouco/luito praticas IClasse sacial I I Coreia I Per lu.aria / POUCO/lU i! o solist icados I Sexo / ILU.A . IRoupas / Pouco/luito criat ivos \Teopo na elpresa / IFran" / ut i l idades DOlesticas / / Tempo na Iuncao

/ Halia I l / Todos pertence. a .es.a /Japao / /elpresa / Tai.an / / / Uruguai I I / / /

I / / I I I / ------------------------1 --------------------1 -------------------------------- 1 --------------------------------------------1 -------------------------- / ---------------- I

/Velarde /Ale.anha /Vinhos / Prelos FOa /Grou de instrulao I / / 1 1993) /Argentina / IQual idade /Experiencia internacional / / / /Chile / /Conheci.ento das .arcas / Anos na e.presa / / / / Fron.a / /Reputa .. o entre 05 i.portadores /Anos no cargo / / lhlia / /Requinte / / I Portugal / I Grau de conhab il idade dos lornecedores / / / / 1 / / / / I /

=========================================================================== ============================================================================================

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55

1 1 .3 . O ETNOCENTRISMO E A AVALIAÇÃO DE PRODUTOS

ESTRANGEIROS

Rocha ( 1 990), em obra intitulada O Que É Etnocentrismo, proporciona uma

abordagem desta questão que pode ser bastante úti l para o entendi mento das

questões básicas relativas ao estudo do "'Made-in Concept"' .

Segundo a definição de Rocha ( 1 990) , o etnocentrismo pode ser visto como

"' . . . . u ma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de

tudo e todos os outros são pensados e sentidos através de nossos valores,

nossos modelos, nossas definições do que é existência "' . (p .7 )

E prossegue:

" ' . . . . . . a colocação central sobre o etnocentrismo pode ser expressa como a

procura de sabermos os mecanismos, as formas, os caminhos e razões, enfim,

pelos quais tantas e tão profundas d istorções se perpetuam nas emoções,

pensamentos, imagens e representações que fazemos da vida daqueles que são

d iferentes de nós"' . (p .8 )

Pode-se afirmar, portanto, que os estereótipos que os consumidores formam com

relação a determinados produtos, a partir da informação sobre seu país de

origem, são uma manifestação de etnocentrismo. Assim sendo, o exame dos

estereótipos a partir de uma visão deste conceito pode ser bastante úti l . Como

observaram Rocha e Christensen ( 1 990):

"' . . . a visão antropológica do comportamento do consumidor pode ajudar o

executivo de marketing . . . . . . no entendimento das semelhanças e d iferenças entre

culturas e de seu impacto sobre o comportamento do consumidor e as práticas

de marketing "' (p .92) .

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56

Assim, o etnocentrismo está presente na avaliação dos produtos importados por

parte dos compradores, cujas percepções são influenciadas pelos estereótipos

relacionados aos países de origem desses produtos.

Os consumidores, no entanto, poderiam escapar ao etnocentrismo através da

relativização. Segundo o próprio Rocha ( 1 990) . "quando compreendemos 'o

outro' nos seus próprios valores e não nos nossos: estamos relativizando"

(p .20) .

Por outro lado, deve-se chamar a atenção para o caso do "etnocentrismo

invertido" , que aparece em alguns estudos, quando o consumidor deprecia os

produtos oriundos de seu próprio país, quando a única informação de que dispõe

é o país de origem.

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CAPíTULO 111

METODOLOGIA DE PESQUISA

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CAPíTULO 111

METODOLOGIA DE PESQUISA

58

Neste capítulo é apresentada a metodologia util izada no presente estudo.

I nicialmente serão apresentadas as perguntas de pesquisa. A segu i r, será

descrito o método utilizado para a escolha da população e a definição da

amostra assim como os instrumentos para a coleta de dados . Finalmente,

apresentam-se a forma de anál ise dos dados e as l imitações do estudo.

111.1 . DEFINiÇÃO DAS PERGUNTAS DE PESQUISA

As principais questões que orientaram o desenvolvimento do presente

trabalho foram as seguintes :

*

Quais são as percepções dos importadores em relação às características

dos azeites de oliva, das azeitonas pretas e verdes, quando a única

informacão d iferencial é o país de origem?

Existem d iferenças na percepção dos importadores quanto a dois tipos de

azeitonas, quando as únicas informações são o tipo (verde/preta) e o país

de origem?

Qual a percepção que os importadores têm da importância da informação

sobre o país de origem em sua decisão de compra, em relação a outros

fatores?

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59

11 1 .2. ESCOLHA DA POPULAÇÃO E DEFINiÇÃO DA AMOSTRA

A população pesquisada para o presente estudo está formada por todas as

empresas importadoras de azeite e azeitonas do Brasil. As informações sobre as

empresas importadoras desses produtos , referentes aos anos de 1 989, 1 990 e

1 99 1 , foram coletadas na antiga CACEX, órgão do Banco do Brasil. Embora as

empresas estejam d ispersas por todo o Brasil, há uma certa concentração no eixo

Rio-São Paulo. Devido à l imitação de recursos, foi decidida a util ização de uma

amostra de empresas do Rio de Janeiro, selecionada por critérios de

conveniência .

Através da pesquisa inicia l , foram obtidas 52 firmas importadoras, sed iadas no

Rio de Janeiro . Este número foi reduzido a 32 devido a que algumas empresas

constantes da lista encerraram definitivamente operações e outras se dedicavam

a atividades distintas da importação destes produtos.

Das 32 firmas selecionadas, duas se recusaram a conceder entrevista e outra

ficara inativa. As três foram substituídas por mais três empresas que os

respondentes foram ind icando à medida que eram entrevistados, conseguindo-se,

desta forma, realizar um total de 32 entrevistas. Foram aproveitados 30

questionários.

11 1 .3 . COLETA DE DADOS

111. 3 . 1 . Seleção do Método de Coleta de Dados

Pelas características da amostra - particularmente de um grupo de entrevistados -

e das informações solicitadas, foi escolhido o questionário estruturado como

instrumento para a coleta dos dados, sendo aplicado através de entrevistas

pessoais com os importadores das empresas selecionadas.

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60

111 .3.2. Elaboração do Instrumento de Coleta de Dados

Para a elaboração do questionário foi realizada, previamente, uma pesquisa junto

a tomadores de decisões de 1 5 empresas importadores de azeite e azeitonas do

Estado de São Paulo. Esta pesquisa, de caráter exploratório, buscava a obtenção

das seguintes informações:

*

*

Descobrir os fatores que os importadores consideram que influenciam suas

decisões de compra .

Conhecer as características associadas aos azeites de oliva e às azeitonas,

sob a ótica do comprador organizacional .

Foram enviadas cartas por facsímile para as treze empresas de São Paulo,

obtendo-se nove respostas. As respostas das nove empresas, tanto em relação

às características dos azeites e azeitonas quanto aos fatores que influenciam a

decisão de compra, foram ordenadas e classificadas de acordo com a

similaridade de sign ificado. A partir daí foram identificadas 6 características para

avaliar os azeites, e 1 4 fatores que influenciam a decisão de compra . Em relação

às azeitonas, foram 4 as características identificadas para aval iar ambos os tipos

(verdes/pretas) e 1 3 fatores influenciadores da decisão de compra .

111 .3.3. Estrutura do Questionário

o questionário foi d ividido em quatro partes:

* Parte I : I nformações Gerais da Empresa - referem-se à idade e ao tamanho da

empresa, ao valor das importações e aos anos de experiência com a atividade de

importação em geral, e com as importações de azeite e azeitonas em particular.

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6 1

* Parte 1 1 : Esta seção buscou conhecer as origens e as respectivas percentagens

das i mportações de azeites e azeitonas. Procurou também saber se já tinham

importado no passado esses produtos, assim como descobrir os motivos pelos

quais não estavam realizando, no presente, este tipo de importações dos países

de i nteresse para este estudo. Da mesma forma, buscou-se avaliar a familiaridade

ou experiência importando outros prod utos de cada um dos países considerados

no estudo, e a predisposição de compra em relação a produtos desses países,

não importados no momento.

* Parte 1 1 1 : Está d ividida em três partes: fatores que influenciam a decisão de

compra, percepção das características dos azeites e azeitonas, e avaliação da

experiência da empresa importando de cada país.

* Parte IV: Características pessoais do respondente - tendo como objetivo coletar

dados gerais sobre os entrevistados e conhecer sua experiência internacional.

Devido a que o Brasil não tem produção de azeite e azeitonas, estes produtos

são importados de vários países, tendo sido selecionados para o presente estudo,

seus principais fornecedores:

* Argentina

* Espanha

* Portugal

As 6 características dos azeites selecionadas foram:

1 . Preços F .a .B .

2 . Qualidade

3. Marcas

4. Reputação das Marcas

5 . Apresentação Litográfica

6. G rau de Confiabilidade dos Fornecedores

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62

As 4 características das azeitonas selecionadas foram:

1 . Preços F .a.S .

2 . Qualidade

3 . Reputação dos Fornecedores

4. Grau de Confiabilidade dos Fornecedores

a Anexo 4 corresponde à versão final do questionário. Nele, as características

dos azeites e das azeitonas verdes e pretas foram apresentadas separadamente,

em escalas de d iferencial semântico de 5 pontos, onde os respondentes deviam

escolher o grau que melhor representava sua percepção a respeito de cada

característica, em relação aos azeites, às azeitonas verdes, e às azeitonas pretas

de cada um dos países considerados neste trabalho.

Na defin ição dos intervalos de cada uma das escalas, empregaram-se termos de

uso comum e fáceis de serem compreendidos pelos respondentes.

No caso dos azeites, os 1 4 fatores selecionados que influenciam a decisão de

compra, foram os seguintes:

1 . aemanda dos consumidores

2. Confiabilidade dos fornecedores

3 . Condições de pagamento das importações

4. Custo do Produto

5 . Marca

6. Embalagem

7 . Alíquotas de Importação

8. País de origem

9. Incentivo Publ icitário

1 0. a fato de o azeite ser virgem ou refinado

1 1 . a fato de ter exclusividade do produto

1 2. Promoções

1 3 . Qualidade do Produto

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63

1 4. Quantidade total ofertada no mercado

No caso das azeitonas, os 1 3 fatores selecionados q ue influenciam a decisão de

com pra, foram os seguintes:

1 . Tipo (Verde/Preta)

2 . Variedade

3 . Calibre

4. Custo do Produto

5 . Alíquotas de importação

6. Demanda do consumidor

7. País de origem

8. Confiabi l idade dos exportadores

9 . Condições de pagamento das importações

1 0. Promoções

1 1 . Marcas

1 2 . Qualidade do produto

1 3. Qualidade do acondicionamento

Estes fatores também foram apresentados, na versão final do questionário, numa

escala de d iferencial semântico de 5 pontos, variando desde "sem importância"

a " muito importante " . Os entrevistados deviam indicar o grau de importância

concedido a cada um deles na sua decisão de compra de azeites e de azeitonas.

1 1 1 .3.4. Pré-teste

Foi realizado um pré-teste do questionário com os objetivos de verificar sua

adequação, aval iar a compreensão das perguntas e medir o tempo de seu

preenchimento. Realizado o pré-teste, foram introduzidas alg umas modificações

no questionário.

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64

111 .3.5. As entrevistas

Foram marcadas as entrevistas e, em um período de q uase dois meses, aplicados

os questionários. Esta atividade foi in iciada en Junho de 92 finalizando em Julho

do mesmo ano. Foram entrevistadas 32 empresas, com uma duração média de

45 minutos por entrevista. Das 32 entrevistas foram aproveitados 30

q uestionários.

111.4. ANÁLISE DOS DADOS

Os dados obtidos através dos questionários foram analisados através de

estatística descritiva, com o uso de frequências absolutas, frequências relativas

e medianas.

Da mesma forma, foram utilizados gráficos de diferencial semântico para uma

análise comparativa dos perfis das azeitonas e azeites em função do país de

origem e do tipo de azeitonas.

1 1 1 .5. LIMITAÇÕES DO ESTUDO

Devido às restrições dos recursos de tempo e orçamento, o presente estudo não

incluiu as empresas de São Paulo nem as alocadas no resto dos estados

brasileiros.

Dada a natureza da amostra, selecionada por conveniência, composta por 32

empresas cariocas cujos donos em sua maioria são portugueses ou descendentes

de portugueses, os resultados obtidos não pOdem ser generalizados para a

população pesquisada.

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CAPíTULO IV

ANÁLISE DOS RESULTADOS

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CAPíTULO IV

ANÁLISE DOS RESULTADOS

66

Neste capítulo analisam-se, os resultados mais importantes do estudo.

I nicialmente, serão descritas as características das empresas e suas atividades

de importação e, a seguir, as características dos entrevistados e sua

experiência internacional. Analisa-se também o grau de familiaridade dos

entrevistados com os produtos em geral, e, em particular, com os azeites e

azeitonas de cada país.

A seguir, são apresentadas as percepções dos entrevistados em relação aos

azeites e às azeitonas verdes e pretas de cada um dos três países, fazendo-se

uma comparação: as percepções destes dois tipos de azeitonas em relação

aos atributos escolhidos para sua avaliação. Por último, faz-se uma análise

dos fatores que influenciam a decisão de compra desses produtos, dando

ênfase ao país de origem.

IV.1. CARACTERíSTICAS DAS EMPRESAS

Foram pesquisadas as variáveis idade e tamanho da empresa. O tamanho é

descrito a partir do número total de empregados e do faturamento bruto. A

tabela 1 do Anexo 2 mostra as características das 30 empresas entrevistadas.

A a mostra util izada, mesmo estando composta pelas empresas cariocas que

importaram os maiores volumes de azeite e azeitonas entre 1 989 e 1 99 1 ,

apresenta d iferenças significativas entre as empresas no que se refere ao

tamanho e de abrangência geográfica. Os tipos de empresas pesquisadas

foram os seguintes:

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67

1 . Empresas ded icadas exclus ivamente a importação, com um único escritório

localizado no Rio de Janeiro, representando 63% da amostra, ou seja, 1 9

empresas.

2. Redes de supermercados cariocas, representando 30% da amostra, ou seja,

9 empresas .

3 . Redes nacionais de supermercados, representadas por 2 empresas, ou 7 % da

amostra.

- Ano de Início de Atividades

Tabela IV. 1

ANO INICIO ATIVIDADES FA FR

1 9 0 1 1 9 2 5 4 1 3 %

1 9 2 6 1 9 5 0 8 2 7 %

1 9 5 1 1975 1 6 5 3 %

1 9 7 6 em diante 2 7 %

TOTAL 3 0 100%

A tabela IV. 1 mostra que 1 2 empresas (40% da amostra) in iciaram suas

atividades na primeira metade deste século, 1 6 empresas (53%) entre 1 95 1 e

1 97 5 . Assim, 28 empresas (93 %1 têm, no mínimo, 1 7 anos de atividade.

- Faturamento Bruto

o faturamento bruto das empresas para 1 99 1 mostra grandes diferenças . A

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68

primeira causa é a abrangência geográfica. Parece existir uma relação

proporcional entre a cobertura geográfica e o faturamento, isto é, se a cobertura

das empresas é o território nacional o faturamento será maior do que se s6 se

tratasse do mercado do Rio.

Por outro lado, e segundo os comentários dos entrevistados, existem outros

fatores importantes que contribuem para a queda desta variável : a recessão

econômica existente no Brasil e a política cambial desfavorável às importações.

No caso dos supermercados, especialmente os que atuam a n ível nacional, a

influência do último fator não parece ser tão importante quanto a do primeiro. Já

nas empresas que se dedicam exclusivamente às importacões, e que atendem

o mercado do Rio de Janeiro, ambos os fatores parecem ser os responsáveis

pelo baixo faturamento apresentado.

Tabela IV.2

FATURAMENTO BRUTO 1 9 9 1 (US$ 1 . 0 0 0 ) FA FR

Informação não Disponível 3 1 0 %

Até 1 . 000 5 1 7 %

Mais de 1 . 000 a 5 . 00 0 8 2 7 %

Mais de 5 . 000 a 100 . 0 00 1 1 3 6 %

Mais de 1 0 0 . 000 a 900 . 000 1 3 %

Mais de 9 0 0 . 000 2 7 %

TOTAL 3 0 1 0 0 %

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69

Durante 1 99 1 , 1 3 empresas (44% da amostra) obtiveram faturamento bruto

menor ou igual a 5 milhões de dólares. Todas estas empresas pertencem ao

grupo das que se dedicam exclusivamente às atividades de importação. Foram

1 2 as empresas (40%) que conseguiram cifras de faturamento entre 5 e 900

milhões de dólares : 1 1 entre 5 e até 1 00 milhões (6 supermercados cariocas e

5 empresas ded icadas exclus ivamente às atividades de importação), e u ma entre

1 00 e 900 milhões. Só duas, ambas cadeias de supermercados a nível nacional,

conseguiram faturar acima de 900 milhões. As três empresas restantes não

forneceram esta informação.

- Número Total de Empregados

TABELA IV .3

i NúMERO TOTAL DE EMPREGADOS FA FR I I I I I Até 1 0 0 1 7 5 8 % I I

De 1 0 1 a 1 . 000 4 1 3 %

De 1 . 0 0 1 a 5 . 000 7 2 3 %

De 5 . 0 0 1 a 1 5 . 000 1 3 %

Mais de 1 5 . 00 0 1 3 %

TOTAL 3 0 1 0 0 %

Como se pode observar na tabela IV .3 , 58% das empresas da amostra ( 1 7

empresas) conta com um máximo de 1 00 empregados. Todas elas são empresas

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70

ded icadas exclusivamente às atividades de importação. Um pequeno grupo de

4 empresas ( 1 3%) conta com mais de 1 00 e com máximo de 1 .000 empregados:

são 2 supermercados cariocas e 2 empresas comercializadoras de produtos

importados. Outro grupo de 7 empresas, (23% da amostra) todos eles

supermercados cariocas, conta com mais de 1 .000 e com máximo de 5 . 000

empregados . Por último, as duas redes de supermercados a nível nacional

contam com os maiores quadros de pessoal: uma tem um número de

empregados entre 5 .000 e 1 5 .000 e outra mais de 1 5 .000 .

IV.2. ATIVIDADES DE IMPORTAÇÃO

- Ano de Início das Atividades de Importação

TABELA IV.4

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

ANO INíCIO IMPORTAÇÃO FA FR

1 9 0 1 1 9 2 5 2 7 %

1 9 2 6 1 9 5 0 8 2 7 %

1 9 5 2 1 9 7 5 1 3 4 3 %

1976 em diante 7 2 3 %

TOTAL 3 0 1 0 0 %

Na tabela IV.4 pode-se observar que 77% das empresas entrevistadas in iciaram

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7 1

suas atividades de importação antes d e 1 976. S e compararmos este resultado

com os dados da tabela 3 do Anexo 2 relativa às datas mais sign ificativas para

as firmas, observa-se que o 47% da amostra, isto é, 1 4 empresas, iniciaram as

importações no mesmo ano de início de atividades. Da mesma forma, pode-se

conclu i r que 5 empresas ( 1 7%) começaram atividades de importações entre 2

e 1 0 a nos após sua fundação. Das restantes 1 1 empresas (49 % do total ) , 8

esperaram entre 1 1 e 20 anos para iniciar atividades de importação, 1 entre 2 1

e 30 a nos. Por último, 2 empresas tardaram entre 3 1 e 40 anos para importar,

segundo se detalha na tabela seguinte:

TABELA IV.5

: PRAZOS ENTRE o INíCIO DAS ATIVIDADES DAS EMPRESAS E AS PRIMEIRAS IMPORTAÇÕES REALIZADAS

FA FR

Ambas atividades o mesmo ano 1 4 4 7 %

Até 1 0 anos após a fundação 5 1 7 %

De 1 1 anos a 2 0 8 2 7 %

De 2 1 anos a 3 0 1 3 %

De 3 1 anos a 4 0 2 6 %

TOTAL 3 0 1 0 0 %

- Ano de Início das Importações de Azeites

A tabela IV .6 mostra que 58% das empresas começou a importar azeites a ntes

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72

de 1 976. Desta forma, a maioria conta com um mínimo de 1 7 anos de

experiência como o produto. Ainda, para 15 empresas das 29 entrevistadas que

importam azeites, este produto sempre fez parte da lista de importados

comercializados, como se observa na tabela 4 do Anexo 2 .

TABELA IV .6

ANO IMPORTAÇAO AZEITES FA FR

Informação não disponível 3 1 1 %

1 9 0 1 1 9 2 5 2 7 %

1 9 2 6 1 9 5 0 5 1 7 %

1 9 5 1 1 9 7 5 1 0 3 4 %

1 9 7 6 em diante 9 3 1%

TOTAL 2 9 1 0 0 %

- Ano de Início das Importações de Azeitonas

A tabela IV . 7 mostra que 55 % das empresas começou a importar azeitonas

antes de 1 976. Desta forma, a maioria conta com um mínimo de 1 7 anos de

experiência como o produto. Ainda, para 1 4 empresas das 29 entrevistadas

que importam azeitonas, este produto sempre fez parte da lista de importados

comercializados, como se observa na tabela 5 do Anexo 2 .

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73

TABELA IV.7

ANO IMPORTAÇAO AZEITONAS FA FR

Informação não disponível 3 1 1 %

1 9 0 1 1 9 2 5 2 7 %

1 9 2 6 1 9 5 0 5 1 7 %

1 9 5 1 1 9 7 5 9 3 1%

1 9 7 6 em diante 1 0 3 4 %

TOTAL 2 9 1 0 0 %

- Produtos Importados

A partir da tabela 6 do Anexo 2 pode-se concluir Que das 30 empresas

entrevistadas, 29 importam azeites e 29 importam azeitonas. Um total de 28

coincidem em importar ambos produtos. Das 2 restantes, uma delas importa só

azeites e a outra azeitonas. Resulta interessante observar Que, das 28 Que

importam ambos os produtos, 1 9 começaram ambas importações no mesmo ano,

6 in iciaram estas atividades em anos diferentes e as 3 restantes não precisaram

os anos de início destas atividades.

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- Valor das Importações

TABELA IV.a

l VALOR TOTAL IMPORTAÇOES 1 9 9 1 FA FR I ( US$ 0 0 0 ) : ----------------------------------------I I I I I I I I I I I I I I

Não importou

Até 9 9 9

D e 1 . 000 a 4 . 9 9 9

D e 5 . 000 a 14 . 999

De 15 . 000 a 4 9 . 9 9 9

5 0 . 000 ou mais

TOTAL

2 7 %

1 2 4 0 %

9 3 0 % I

6 2 0%

o

1 3 %

3 0 1 0 0 %

74

Na tabela IV.a observa-se que 40% das empresas importaram menos de um

mi lhão de dólares e 30% da amostra, entre 1 e 5 milhões, totalizando 70% da

amostra. Os níveis gerais de importações, segundo os comentários dos

entrevistados, foram baixos se comparados com os de anos anteriores. Este

a no, 7 % da amostra não importaram em absoluto. Por outro lado, 20%

importaram entre 5 e 1 5 milhões de dólares, sendo constituídos por 5

empresas importadoras e uma rede de supermercados de abrangência

nacional . A outra cadeia de supermercados, com as mesmas caracterrsticas

desta última, foi responsável pelos últimos 3%, sendo a única empresa da

amostra a importar mais de 50 milhões de dólares.

As importações observadas durante 1991 foram menores que as esperadas,

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75

devido a que a eliminação das al íquotas de importação, desde 1 990, não

conseguiu compensar a contínua desvalorização do cruzeiro e a perda do poder

aquisitivo da população . Estes dois fatores fizeram com que os prod utos

estrangeiros se tornassem relativamente caros se comparados com os nacionais,

ocasionando queda na sua demanda.

- Valor das Importações de Azeites

TABELA IV.9

VALOR IMPORTAÇÕES AZEITES 1991 FA FR (US$ 0 0 0 )

Não importou 1 5 5 0 %

Até 4 9 9 9 3 0 %

De 500 a 9 9 9 2 7 %

De 1 . 0 00 em diante 4 1 3 %

TOTAL 3 0 100%

No caso das importações de azeites, para o ano de 1 991 , a metade das

empresas da amostra não realizou importação alguma deste produto. Estes

importadores tradicionais opinaram que a baixa demanda, derivada da

red uzida capacidade aquisitiva e os elevados preços dos importados, foi a

principal responsável destes resultados.

Segundo se observa na tabela IV.9, do restante 50% das empresas, 30%

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76

importaram menos de 500 mil dólares em azeites; 7%, isto é, 2 empresas,

importaram entre 500 mil e 1 milhão de dólares. Foram 4 as empresas que

importaram mais de 1 milhão de dólares: 2 empresas dedicadas exclusivamente

às atividades de importação e as 2 cadeias de supermercados de abrangência

nacional.

Comparando o valor das importações de azeites das empresas que importaram

em 1991 com o valor total das importações dessas empresas no mesmo ano,

verifica-se que, em média, representam cerca de 1 5 % do tota l .

- Valor das Importações de Azeitonas

TABELA IV. 1 0

: VALOR IMPORTAÇÕES AZEITONAS 1 9 9 1 FA FR : (US$ 000) : : ----------------------------------------------- l , , , , : Não importou 5 1 7 % : , ,

, Até 4 9 9 2 2 7 4 % I

, ,

De 500 a 9 9 9 1 3 % : , ,

De 1 . 000 em diante 2 6% : , ,

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ _ _ _ _ _ 1 ,

TOTAL 3 0 100% : ,

-------------------------------------------------- ,

Na tabela IV. 1 O pode-se observar que um total de 25 empresas, 1 0 empresas

mais que no caso dos azeites, importaram azeitonas durante 1 991 . Existe clara

concentração (74% da amostra ou 22 das 28 empresas que importaram

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7 7

azeitonas) importando até 499 mil dólares .

Observou-se uma empresa importando mais de 500 mil e menos de 1 m i lhão de

dólares. São duas as que importaram mais de 1 milhão de dólares em azeitonas:

una empresa dedicada exclusivamente às atividades de importação e u ma cadeia

de supermercados de abrangência nacional.

Comparando o valor das importações de azeitonas das empresas que importaram

em 1 99 1 com o valor total das importações dessas empresas no mesmo ano,

verifica-se que, em média, representam 1 2,22% do total .

- País de Origem das Importações de 1 991 de Azeites

TABELA IV. 1 1

I No . EMPRESAS QUE IMPORTARAM I I

I AZEITES EM 1 9 9 1 I : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - : ORIGEM FA FR I

ARGENTINA 12 40%

ESPANHA 6 20%

PORTUGAL 17 57%

OUTROS 2 7%

% MÉDIA SOBRE O TOTAL DE AZEITES IMPORTADOS POR CADA EMPRESA

3 3 %

2 7 %

7 4 %

1 %

A s i mportações brasileiras d e azeites e m 1 991 , e m termos monetários, tiveram

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78

como principais origens: Argentina, Espanha e Portugal . 57% das empresas

importaram azeites de Portugal . Muitos destes compradores não só compram

grandes percentagens deste país como também costumam importar o 1 00% do

azeite que comercializam. Em média, 74% dos azeites importados pelas

empresas tiveram origem portuguesa. Na tabela 4 do Anexo 2 fica evidenciado

que 6 das 1 7 empresas que importaram o produto de Portugal em 1 99 1 ,

compraram 1 00 % deste país. Outras 8 firmas importaram entre 50% e 90%,

sendo que somente 3 empresas compraram menos do 50% do total de azeites

comercial izados.

O comportamento antes mencionado poderia ser consequência da origem

portuguesa da maioria dos donos das empresas que faz com que a tomada de

decisões para importar, apresente un viés a favor dos produtos provenientes do

seu país de origem. Por outro lado, pode ser possível que a cultura portuguesa

não só influencie o comportamento dos compradores organizacionais como

também o dos consumidores finais. Na opin ião dos importadores, estes

conhecem e preferem os azeites portugueses devido à combinação de preços

razoáveis e boa qualidade.

O segundo país de origem, preferido pelos importadores de azeites em 1 99 1 , foi

a Argentina. Foram 12 as empresas (40% da amostra util izada) que importaram

o produto deste país. A média de importações de azeites argentinos de cada

empresa correspondeu a 33% do total de azeites importados.

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79

A explicação deste resultado está, segundo os importadores, no fato de os

azeites argentinos combinarem preços baixos com qualidade aceitável. Os preços

baixos estão, por sua vez, influenciados pela inexistência de al íquotas de

importação para os produtos provenientes deste país, em decorrência do Acordo

de Complementação Econômica entre Argentina e Brasi l .

A Espanha ocupa o terceiro e último lugar. Unicamente 6 empresas (20% da

amostra util izada) importaram azeites em 1 991 deste país. A média de

importações de azeites espanhóis de cada empresa foi 27% do volume total

importado.

Este resultado, segundo os compradores organizacionais, tem várias causas,

sendo uma delas o fato de que os fornecedores espanhóis nunca estabeleceram

contato para oferecer-lhes este produto.

- País de origem das Importações de 1 99 1 de Azeitonas

TABELA IV. 1 2

: No . EMPRESAS QUE IMPORTARAM % MÉDIA SOBRE O TOTAL DE : AZEITONAS EM 1 9 9 1 , AZEITONAS IMPORTADAS POR : - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - ---------- : CADA EMPRESA : ORIGEM FA FR : , 1 _ _ _ _ _ _ - - - - -- - ------------- -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ _ _ _ _ 1

ARGENTINA 2 3 77%

ESPANHA 4 1 3 %

PORTUGAL 2 1 7 0 %

: OUTROS 6 2 0 % , ,--------------------------------

7 3 %

1 1 %

4 4 %

1 1 %

, , , , , , , , , , , , , , , , , ,

----------------------------- ,

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80

Simi lar ao caso dos azeites, as importações brasileiras de azeitonas em 1 99 1 , em

termos monetários, tiveram como principais origens: Argentina, Espanha e

Portugal .

o país preferido pelos entrevistados, em termos de importações de azeitonas

d urante 1 991 , foi a Argentina. 23 empresas (77% da amostra) importaram o

produto desse país. Em média, 73% das azeitonas importadas pelas empresas

foi de origem argentina. Segundo se observa na tabela 5 do Anexo 2, verificou­

se q ue 5 das 23 empresas que importaram azeitonas da Argentina, compraram

1 00 % desse país; 16 firmas importaram entre 50% e 99% e, finalmente, as 2

restantes importaram menos de 50% do seu volume total comercializado.

Isto poderia ser explicado a partir do que foi mencionado pelos entrevistados, a

respeito da demanda existente pelas azeitonas argentinas. Esta é elevada devido

à boa qualidade e aos preços baixos praticados pelos fornecedores. Estes são

ajudados pela inexistência de alíquotas de importação para este produto em

decorrência d i reta do Acordo de Complementação Econômica assinado entre os

dois países.

o segundo país de origem, preferido pelos importadores de azeitonas em 1 99 1 ,

foi Portugal , sendo 2 1 as empresas (70% da amostra) que importaram o produto

deste país . A méd ia de importações de azeitonas portuguesas de cada empresa,

correspondeu a 44% do total de azeitonas importadas. Excetuando 4 empresas

que importaram 1 00% das azeitonas comercializadas desse país e 1 com 70%,

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8 1

as restantes 1 6 firmas compraram de Portugal entre 5 % e 50% d o total por elas

importado.

A Espanha ficou no quarto lugar já que os outros países, tais como Grécia, Chi le ,

Peru e Turquia, ocuparam, conjuntamente, o terceiro lugar.

- País de Origem das Importações de Azeites do Primeiro Semestre de 1 992

Entre os meses de junho/julho de 1 992, época da coleta dos dados, o número

de empresas que importaram azeites, no que diz respeito à escolha do país de

origem do produto, era similar ao de 1 991 tendo ocorrido poucas d iferenças

como se observa na tabela IV. 1 3 .

TABELA IV. 1 3

: No . EMPRESAS ATUALMENTE IMPORTANDO AZEITES DE : : ------------------------------------------------I I PAíSES FA FR : ------------------------------ - -----------------I I I ARGENTINA

ESPANHA

PORTUGAL

OUTROS

NENHUM

12 4 0 %

7 2 3 %

16 5 3 %

2 7 %

1 1 3 7 %

Existe um elevado número d e empresas que não importou o produto em

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82

1 992: são 1 1 , totalizando 37% da amostra.

- País de Origem das Importações de Azeitonas do Primeiro Semestre de 1 992

TABELA IV. 1 4

i NO . EMPRESAS ATUALMENTE IMPORTANDO AZEITONAS D E : : ------------------------------------------------i PAÍSES FA FR

ARGENTINA 2 0 67%

ESPANHA 5 1 7 %

PORTUGAL 2 0 67%

OUTROS 8 2 7 %

NENHUM 4 1 3 %

Também n o caso das azeitonas, para o primeiro semestre de 1 992, 4

empresas ou 1 3 % do total da amostra, não importaram o produto de qualquer

país.

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83

- Países de Origem Descartados pelas Empresas para a Importação de Azeites e

Azeitonas

TABELA IV. 1 5

: No . EMPRESAS QUE JÁ IMPORTARAM AZEITES DE: : [ -------------------------------------------------, , PAíSES FA FR l -------------------------------------------------, I , , , , , , , , , , ,

ARGENTINA

ESPANHA

PORTUGAL

12 4 0 %

12 40%

10 3 3 % ,-------------------------------------------------

TABELA IV . 1 6

No . EMPRESAS QUE JÁ IMPORTARAM AZEITONAS DE

PAíSES FA FR

ARGENTINA 8 2 7 %

ESPANHA 5 17%

PORTUGAL 9 3 0%

OUTROS 1 3 %

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84

Azeites

Em relação às empresas que deixaram de importar azeites de vários dos países

considerados no estudo, doze empresas ou 40% da amostra suspenderam as

importações de azeites espanhol e argentino. 33% das firmas decidiram não

comprar os azeites portugueses. Combinando estas percentagens com as

mencionadas anteriormente, sobre as importações atuais, 0 86%, 80% e 63 %

das empresas entrevistadas, importaram alguma vez azeites de Portugal,

Argentina e Espanha, respectivamente.

Os principais motivos pelo quais estas empresas desistiram de importar azeites

daqueles países, segundo os entrevistados, foram os seguintes:

- I mpacto da recessão e da conjuntura econômica inflacionária do país que

fazem com que o produto tenha pouca demanda.

- Existindo atualmente no mercado interno, representantes exclusivos do

produto, as condições de compra resultam mais favoráveis do que importar

d i retamente.

- Preços a ltos. Produto só para públicos A e B.

- Muita concorrência por parte dos atacadistas e firmas grandes.

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85

Azeitonas

Em relação às empresas que deixaram de importar azeitonas de vários dos países

considerados no estudo, 9 empresas ou 30% da amostra suspenderam as

importações de azeitonas portuguesas. 27% das firmas decid iram não comprar

azeitonas argentinas. 5 firmas ou 1 7 % da amostra, desistiram de importar o

produto da Espanha . Se compararmos estas percentagens com as mencionadas

anteriormente, sobre as importações atuais de azeitonas, 97%, 94% e 34% das

empresas entrevistadas importaram alguma vez azeitonas de Portugal, Argentina

e Espanha, respectivamente.

Os principais motivos pelo quais estas empresas desistiram de importar azeitonas

daqueles países, segundo os entrevistados, foram os segu intes:

- Impacto da recessão e da conjuntura econômica inflacionária do país que fazem

com que o produto tenha pouca demanda.

- Existindo atualmente no mercado interno, representantes exclusivos do

produto, as condições de compra resultam mais favoráveis do que importar

d i retamente.

- Preços e al íquotas de importação altos.

- Devido a que as azeitonas precisam de muito espaço para sua armazenagem

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86

e não contam, no momento, com o espaço suficiente.

- Porque os supermercados representam forte concorrência para os atacadistas

e importadores especializados, tanto no mercado interno quanto no que se refere

a às negociações com os fornecedores.

- Países de Origem dos Outros Produtos Importados pelas Empresas

TABELA IV. 1 7

: No . EMPRESAS QUE IMPORTAM OUTROS PRODUTOS DE : I : ----------------------------------------------: PAÍSES FA FR 1 ----------------------------------------------I 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 1 1

ARGENTINA

ESPANHA

PORTUGAL

2 7 9 0 %

18 60%

21 7 0 % 1-------------------------------------------------

Segundo se pode observar na tabela IV. 1 7, na época de realização da

presente pesquisa, 90% das empresas ou 27 das 30 entrevistadas

i mportavam outros produtos da Argentina. A seguir encontra-se Portugal, de

onde 21 empresas ou 70% da amostra, importam outros produtos. Por

último, 60% das firmas entrevistadas, ou 1 8 empresas, importam outros

produtos da Espanha.

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87

Como observado no caso das importações provenientes da Argentina,

possivelmente o intercâmbio seja consequência do Acordo de Complementação

Econômica existente entre os dois países e o comércio praticado compreende

ampla variedade de outros produtos.

Dada a grande variedade assim como a natureza dos outros produtos importados

e comercializados por estas empresas, provenientes de Portugal, o intercâmbio

parece ser mais uma questão de afinidade cultural e tradição, devido à grande

colônia portuguesa existente no Rio de Janeiro.

No caso da Espanha, a variedade dos outros produtos importados é pouco

significativa, l imitando-se a três categorias unicamente. Isto evidencia os

escassos conhecimentos por parte dos importadores a respeito das possibilidades

de negócios com este país.

- Experiência das Empresas Importando dos Países Considerados no Estudo

TABELA IV. 1 8

: : No . EMPRESAS : EXPERItNCIA , - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -I _ : PAÍSES : FA : FR : MEDIA : MODA : MEDIANA : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

: ARGENTINA : 3 0 : 100% 3 , 8 3 4 : 4 I I J I I I I I : ESPANHA : 2 8 : 9 3 % 4 , 04 4 : 4 , I I I I 1 1 I

: PORTUGAL : 3 0 : 100% 4 , 07 4 : 4 I ' I I I I I I

======================================================

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Experiência:

1 : Muito Insatisfatória 2 : Insatisfatória 3: Nem insatisfatória nem satisfatória 4: Satisfatória 5 : Muito Satisfatória

88

Na tabela IV. 1 8 observa-se que o total das empresas têm experiência com a

importação de produtos portugueses e argentinos. A grande maioria têm tambêm

experiência com os produtos espanhóis.

Em geral, as empresas avaliaram satisfatoriamente essa experiência com

Espanha e Portugal (Grau 4 da escala) .

Considerando as médias obtidas pelos países analisados, teremos os países

colocados na seguinte ordem:

1 . Portugal

2. Espanha

3. Argentina

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89

IV.3. CARACTERíSTICAS DOS ENTREVISTADOS

- Anos do Entrevistado na Empresa

TABELA IV. 1 9

ANOS NA EMPRESA FA FR

Até 15 10 3 3 %

1 6 a 3 0 9 3 0 %

3 1 a 4 5 9 3 0 %

Ma is de 4 5 2 7 %

TOTAL 3 0 100%

Na tabela IV. 1 9 se observa que o 67% dos entrevistados têm mais de 1 5

anos na empresa e mais da metade destes supera os 30 anos. Comparando

estes dados com os da tabela 7 do anexo 2, observa-se que 1 0 executivos

entrevistados, que têm entre 1 6 e 45 anos, são fundadores. Considerando

outros dois, que também são fundadores, totaliza-se 40% da amostra.

Trata-se de pessoas com bastante antigüidade na empresa e muito

familiarizados com suas atividades . Em geral, são proprietários e

desempenham várias funções simultânea mente. Uma delas é a de presidir a

firma . A outra, a tomada de decisões sobre importações.

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- Anos do Entrevistado na Função

TABELA IV. 20

: ANOS NA FUNÇÃO FA FR : ----------------------------------------, , , , , , , , , , , , , , , , ,

Até 15

16 a 30

31 a 45

Mais de 45

1 3 4 3 %

1 1 3 7 %

5 1 7 %

1 3 % ,------------------------------------------

90

Em relação aos anos de função dos entrevistados, a tabela IV.20 mostra que

56% têm mais de 1 5 anos tomando decisões sobre importações, sendo que

1 7% u ltrapassam os 30 anos e 1 entrevistado tem inclussive mais de 45

anos. Existindo um grande número de fundadores à frente do negócio e em se

tratando de empresas famil iares e pequenas, sua estrutura organizacional é

bastante simples. Possivelmente por isso, as funções são desenvolvidas pelas

mesmas pessoas ao longo dos anos e, em muitos casos, pelos próprios

fundadores.

Desenvolvendo por muitos anos esta função, resulta natural concluir que

estas pessoas estão bastante familiarizadas com os produtos estrangeiros

distribuídos no Brasi l .

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9 1

- Grau de Instrução

TABELA IV.21

GRAU DE INSTRUÇÃO FA FR

1 0 . Grau 8 2 7 %

2 0 . Grau 10 3 3 %

Graduação 7 2 3 %

Pós-Graduação 5 1 7 %

No que se refere a ao grau de instrução dos entrevistados, 60% da amostra

apenas tem o pr imeiro e segundo graus . Este grupo está conformado

basicamente por imigrantes portugueses, apresentando baixo grau de

escolaridade. 23% possuiam graduação e unicamente 1 7 % estudaram pós-

g rad uação, sendo estes a segunda ou terceira geração dentro do negócio, em

geral, filhos ou netos dos fundadores.

IV.4. EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL DOS ENTREVISTADOS

Esta variável pode ser medida através de algumas informações como o país de

origem do respondente e de seus parentes próximos, os países nos quais

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92

moraram ou aos que viajaram a negócios ou a turismo, a influência exercida nele

por outra cultura e as outras línguas faladas.

- País de Origem

TABELA IV.22

PAís DE ORIGEM DO ENTREVI STADO

PAíSES FA FR

BRASIL 9 3 0 %

ARGENTINA 1 3 %

, ESPANHA

PORTUGAL 18 60% ,

OUTROS 2 7 % \ - - - - - - - - ------------------------- :

TOTAL 3 0 100% : ,

----------------------------------- ,

60% da a mostra está constituída por pessoas de origem portuguesa sendo

também sócios ou os donos fundadores das firmas. Já 30% dos entrevistados

são pessoas nascidas no Brasi l . O restante 1 0% está formado por 1 argentino

(3%) , 1 italiano e 1 l ibanês (7%) .

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93

- País de Origem dos Parentes Próximos

É fácil deduzir a origem dos fami l iares próximos dos entrevistados a parti r dos

resultados da tabela anterior. Sendo 60% de origem portuguesa e 30%

brasi leiros, é natural que seus familiares tenham essas duas nacionalidades.

TABELA IV.23

I PAís DE ORIGEM DOS PARENTES : PRÓXIMOS DO ENTREVISTADO : l -----------------------------------: PAíSES FA FR : -------------------- ---------------1

BRASIL: Nenhum parente 16 5 3 % Pelo menos 1 14 4 7 %

ARGENTINA : Nenhum parente 2 9 9 7 % Pelo menos 1 1 3 %

I ESPANHA : Nenhum parente 2 9 97% Pelo menos 1 1 3 %

PORTUGAL : Nenhum parente 4 1 3 % Pelo menos 1 2 6 8 7 %

Certamente. observa-se n a tabela IV.23. que 47% dos entrevistados têm pelo

menos um parente brasileiro e 87% têm pelo menos um parente português.

3% ao menos um parente espanhol e outro 3% têm um parente argentino no

mín imo.

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- Dados Adicionais

TABELA IV.24

* INFLUENCIA DE OUTRA CULTURA : ARGENTINA ESPANHOLA PORTUGUESA OUTRAS

* PAíSES EM QUE MOROU : ARGENTINA ESPANHA PORTUGAL OUTROS

* PAí SES A QUE VIAJOU A TURISMO : ARGENTINA ESPANHA PORTUGAL

* PAíSES A QUE VIAJOU A NEGÓCIOS : ARGENTINA ESPANHA PORTUGAL

FA FR

1 3 % 2 7 %

2 4 80% 7 2 3 %

1 3 %

2 0 6 7 % 3 10%

13 4 3 % 2 2 7 3 % 15 5 0 %

1 2 4 0 % 1 3 4 3 % 1 3 4 3 %

94

Sendo portugueses 60% dos entrevistados, tendo 87% pelo menos um

parente português e tendo morado 67% em Portugal, a outra cultura que

exerce forte influência nos entrevistados é a portuguesa. O anterior coincide

com o observado na tabela IV.24 onde 80% dos entrevistados manifestaram

ter recebido influência de Portugal em sua formação cultural, costumes e

valores.

No que diz respeito aos países aos quais o entrevistado viajou a turismo, a

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95

Espanha ocupa o primeiro lugar tendo sido visitada por 73% da a mostra. A

Portugal viajaram 50% e 43% foram à Argentina, obtendo assim o segundo e

terceiro lugares, respectivamente. Com relação a países que o entrevistado

visitou a negócios, Espanha e Portugal foram visitados por 43% da amostra e

Argentina por 40% .

A respeito do tempo de permanência e m cada país, a turismo o u a negócios, a

tabela 8 do Anexo 2 mostra que Portugal é o país onde os entrevistados têm

permanecido, em média, por mais tempo, a Espanha vem em segundo lugar e por

último Argentina, com 9 meses, 32 d ias e 1 6 d ias, respectivamente .

A partir da mema tabela, pode-se observar que o 80% da amostra não fala

espanhol e unicamente 7% falam pouco, regularmente e fluentemente.

IV.5. FAMILIARIDADE E EXPERIÊNCIA DOS ENTREVISTADOS

COM OS PRODUTOS ESTRANGEIROS

No presente estudo, a familiaridade e experiência dos entrevistados com os

produtos estrangeiros foram avaliadas a partir de:

- atividades de importação da empresa (cujas decisões são tomadas pelo

entrevistado) ;

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96

- características do entrevistado;

- experiência internacional do entrevistado.

A partir dos resultados obtidos em seções anteriores, sobre a anál ise realizada

sobre os três itens aqui mencionados, chegamos às seguintes conclusões:

- Quase a totalidade das empresas tem experiência em importar de Portugal e

Argentina. Devido ao número de anos que os entrevistados têm, tomando

decisões sobre importações, e pela variedade de produtos importados destes

países, podemos concluir que possuem grande famil iaridade com os produtos

provenientes desses países. Um pouco mais da metade das empresas têm

experiência em importar da Espanha tendo a outra metade , em consequência,

pouca famil iaridade com os produtos espanhóis.

- No caso específico dos azeites, o grau de familiaridade dos importadores é

maior em relação aos prod utos de origem portuguesa, seguidos pelos azeites

argentinos e pelos espanhóis, em segundo e terceiro lugares respectivamente.

Alguns entrevistados têm também alguma familiaridade com os a azeites

italianos e gregos.

- Considerando as azeitonas, os resultados são d iferentes. A Argentina é o país

de origem deste produto com o qual os importadores registram maior

fami l iaridade. Em segundo lugar encontra-se Portugal . Os outros países: Peru,

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97

Chi le, Grécia e Turquia ocupam o terceiro lugar e só no quarto está a Espanha.

Deduz-se do anterior que é muito baixa a famil iaridade com as azeitonas

provenientes da Espanha.

- Se el iminarmos azeites e azeitonas, e considerarmos os outros produtos

importados, observa-se, também nestes casos, maior grau de famil iaridade com

os produtos portugueses e argentinos. Poucas empresas importam outros

produtos da Espanha e a variedade dos mesmos é muito pouca, existindo, desse

modo, baixa familiaridade com os produtos desse país.

Em relação à experiência internacional do entrevistado, avaliada a partir do seu

país de origem, do país de origem de seus familiares mais próximos, a influência

de outra cultura, os países em que morou ou viajou a turismo ou a negócios, o

tempo de permanência em cada país e de seu domínio do espanhol, pode-se

concluir o seguinte:

- A maioria dos indicadores antes mencionados coloca Portugal como o país com

o qual os entrevistados estão mais familiarizados. Este resultado pode influenciar

o conhecimento e a familiaridade com os produtos provenientes desse país.

- No caso específico dos países aos quais o entrevistado viajou a turismo, a

Espanha ocupa o primeiro lugar, seguida de Portuga l . A Argentina está em

terceiro. Não parece existir grande relação entre as viagens a turismo e a

famil iaridade com os produtos do país visitado como único fator influenciador.

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98

- Se observarmos os resultados obtidos dos países visitados a negócios, Espanha

l idera, junto com Portugal. Por isso, não se considera que este ind icador seja

decisivo para explicar a familiaridade dos entrevistados com os produtos

provenientes deste país e sua experiência internacional .

IV.6. PERCEPÇÃO DOS AZEITES DE OLIVA, DAS AZEITONAS

PRETAS E VERDES

A partir das medianas e utilizando o gráfico de d iferencial semântico,

procuraremos responder a nossa primeira pergunta da pesquisa :

"Quais são as percepções dos importadores em relação às características

dos azeites de oliva, das azeitonas pretas e verdes. quando a única

informação diferencial é o país de origem?"

IV.G. 1 . AZEITES DE OLIVA

Considerando-se o país de origem dos azeites a única informação oferecida,

podemos afirmar que os importadores de azeites cariocas diferenciam os azeites

provenientes de alguns países de origem entre si com relação a algumas

características.

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99

A tabela 9 do Anexo 2 apresenta as medianas dos valores atribuídos a cada uma

das 6 características dos azeites, para cada um dos três países estudados. A

partir destes dados, os azeites são percebidos como se segue:

Azeites Argentinos:

Preço: nem baixo nem alto (médio ) .

Qual idade: méd ia.

Marcas : conhecidas.

Reputação das marcas: boa .

Apresentação litográfica: boa .

Confiabi l idade dos fornecedores: mais ou menos confiáveis.

Azeites Espanhóis:

Preço: nem baixo nem alto ( médio) .

Qual idade: alta.

Marcas : conhecidas.

Reputação das marcas: boa.

Apresentacão litográfica: boa .

Confiabi l idade dos fornecedores: confiáveis.

Azeites Portugueses:

Preço: alto .

Qualidade: alta.

Marcas : muito conhecidas.

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Reputação das marcas: muito boa.

Apresentação litográfica: boa .

Confiabi l idade dos fornecedores: confiáveis.

1 00

A figura IV. 1 apresenta o gráfico de d iferencial semântico para azeites,

uti l izando-se as medianas dos três países anal isados. A partir desta figura,

podem-se fazer os seguintes comentários:

- Os azeites portugueses, espanhóis e argentinos são percebidos de maneira

s imi lar no que d iz respeito à apresentação litográfica, sendo este o único ponto

de convergência total das medianas e corresponde ao grau 4 da escala .

- As imagens dos azeites espanhóis e portugueses são similares em relação à

qualidade, apresentação litográfica e confiablidade dos fornecedores. Igual

fenômeno ocorre com os preços, marcas, reputação das marcas e apresentação

litográfica dos azeites argentinos e espanhóis.

Se compararmos o grau em que cada característica dos azeites de cada u ma das

origens é avaliada favoravelmente ou desfavoravelmente, observa-se que:

- Os azeites portugueses são avaliados mais favoravelmente que os dos outros

dois países. As medianas dos azeites portugueses são: grau 5 para as marcas e

a reputação das marcas e grau 4 para preço, qualidade, apresentação litográfica

e confiabilidade dos fornecedores.

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Figura IV. 1

PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITES DE OLIVEIRA

POR PAís DE ORIGEM

(Valores das Medianas)

PREÇO 1 2

QUALIDADE 1 2

MARCAS 1 2

REPUTAÇÃO 1 2

APRESENTAÇÃO LlTOGAAFICA 1 2

CONRABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 2

- Argentina I

- Espanha I - Portugal

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1 02

- Seguem as medianas apresentadas pelos azeites espanhóis, as quais diferem

um pouco das dos portugueses embora a avaliação seja bastante favoravel .

Assim temos, grau 3 para preço e 4 para o resto dos atributos: qualidade,

marcas, reputação das marcas, confiabilidade dos fornecedores e apresentação

litográfica.

- Os azeites argentinos foram os menos favoravelmente avaliados. Suas

medianas são: 3 para preço, qualidade e confiablidade dos fornecedores e 4 para

marcas, reputação das marcas e apresentação litográfica.

- O grau de dispersão das medianas encontra-se entre 3 e 5. Os graus 1 e 2 da

escala foram escassamente utilizados pelos respondentes para avaliar

características dos azeites.

Com relação a cada um dos atributos analisados, observa-se que:

- O atributo preço posiciona os azeites espanhóis e argentinos como tendo

preços méd ios. O preço dos azeites portugueses foi considerado alto.

- A qualidade dos azeites argentinos é observada como média. No entanto, para

os azeites espanhóis e portugueses, esta é percebida como sendo alta.

- No que d iz respeito ao conhecimento das marcas, as argentinas e espanholas

são consideradas conhecidas. No caso das marcas dos azeites portugueses, são

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1 03

mu ito conhecidas.

- A reputação das marcas dos azeites argentinos e espanhóis é percebida como

sendo boa. Já a dos portugueses é vista como sendo muito boa.

- A apresentação litográfica dos azeites importados não estabelece d iferenças

entre os três países anal isados, sendo considerada boa .

- O fator confiabilidade dos fornecedores não estabelece diferenças entre os

portugueses e espanhóis, sendo considerados como sendo confiáveis. Os

argentinos foram percebidos como mais ou menos confiáveis.

IV.6.2. AZEITONAS VERDES

A tabela 1 0 do anexo 2 apresenta as medianas dos valores atribuídos a cada

uma das características das azeitonas verdes, para cada um dos três países

analisados.

Neste caso, as respostas sobre os atributos das azeitonas verdes, foram as

seguintes:

- Para os preços, obtiveram-se 27 respostas para as argentinas, 1 7 para a

espanholas e 1 3 para as portuguesas.

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1 04

- 28 entrevistados opinaram sobre a qualidade das azeitonas verdes argentinas,

1 9 sobre a das espanholas e 1 3 sobre a das portuguesas.

- Foram 26 as respostas coletadas sobre a reputação dos fornecedores

argentinos, 1 6 sobre a dos espanhóis e 1 2 sobre a dos portugueses.

- Finalmente, 26, 1 6 e 1 2 foram as opiniões obtidas sobre o grau de

confiabilidade dos fornecedores argentinos, espanhóis e portugueses,

respectivamente.

o anterior ind ica que poucos importadores souberam opinar sobre os atributos

das azeitonas verdes espanholas e um reduzido número de entrevistados parece

desconhecer a existência da produção delas em Portuga l .

Na base dos dados coletados, observa-se que as azeitonas verdes são percebidas

da seguinte maneira, quando a única informação é o país de origem:

Azeitonas Verdes Argentinas:

Preço: nem baixo nem alto (médio ) .

Qual idade: alta .

Reputação dos Fornecedores: boa.

G rau de Confiabi l idade dos Fornecedores: confiáveis.

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Azeitonas Verdes Espanholas:

Preço: alto

Qual idade: alta.

Reputação dos Fornecedores: boa .

Grau de Confiabil idade dos Fornecedores: confiáveis.

Azeitonas Verdes Portuguesas:

Preço: alto.

Qualidade: alta .

Reputação dos Fornecedores : boa.

Grau de Confiabilidade dos Fornecedores: confiáveis.

1 05

A figura IV .2 apresenta o gráfico de d iferencial semêntico para as azeitonas

verdes, util izando-se as medianas dos três pafses estudados. A partir dessa

figura, pode-se observar:

- As azeitonas verdes argentinas, espanholas e portuguesas são percebidas

simi larmente no que se refere a à qualidade, reputação dos fornecedores e

confiabilidade dos fornecedores, obtendo grau 4 da escala. No que se refere aos

preços, as azeitonas argentinas foram percebidas como tendo preço médio ( grau

3 ) . No entanto, as espanholas e portuguesas foram avaliadas como tendo preço

alto (grau 4) .

- As medianas variam entre os graus 3 e 4. A única d ispersão é observada nos

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Figura IV. 2

PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS VERDES

POR PAís DE ORIGEM

(Valores das Medianas)

PREÇO 1 2 5

QUAUDADE 1 2 5

REPUTAÇAo DOS FORNECEDORES 1 2 3 5

CONFlABIUDADE DOS FORNECEDORES 1 2 3 5

- Argentina I

- Espanha I - Portugal J

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1 07

preços, com valores entre 3 e 4.

Comparando o grau em que cada característica das azeitonas verdes de cada

uma das origens é avaliada favoravelmente ou desfavoravelmente, observa-se

que:

- De uma forma geral, podemos afirmar que as características das azeitonas

verdes provenientes dos três países estudados, foram avaliadas bastante

favoravelmente devido a que quase todas as medianas obtiveram grau 4.

- As azeitonas verdes espanholas e portuguesas foram avaliadas mais

favoravelmente que as argentinas. As medianas das características das azeitonas

verdes destes dois países, inclusive para o atributo preço, corresponderam ao

grau 4.

- Já para o caso das azeitonas verdes argentinas, o atributo preço foi avaliado

no grau 3. As medianas das restantes características foram grau 4.

Em relação a cada u ma das características analisadas, pode-se d izer que:

- A característica preço discrimina as azeitonas verdes da seguinte maneira: as

argentinas são percebidas como tendo preço médio; as espanholas e portuguesas

são consideradas como tendo preço alto.

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1 08

- a qualidade não parece discriminar as azeitonas dos três países em estudo,

devido a que todas elas foram consideradas como tendo qual idade alta.

- a reputa cão dos fornecedores parece apresentar igual fenómeno do que a

qual idade, sendo alta para os três países em estudo.

- por último, também no caso do grau de confiabilidade dos fornecedores, este

é alto para os três países analisados.

IV.6.3. AZEITONAS PRETAS

A tabela 1 1 do Anexo 2 apresenta as medianas dos valores atribuídos a cada

u ma das características das azeitonas pretas, para cada um dos três países

analisados . O n úmero de respostas varia em função do atributo.

Poucos importadores souberam opinar sobre os atributos das azeitonas pretas

argentinas e um número bastante elevado de entrevistados parece desconhecer

a existência da produção delas na Espanha.

Na base dos dados coletados, observa-se que as azeitonas pretas são percebidas

da seguinte maneira, quando a única informação é o país de origem:

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Azeitonas Pretas Argentinas:

Preço: nem baixo nem alto (médio ) .

Qualidade : média.

Reputação dos Fornecedores: nem má nem boa (méd ia ) .

Grau de Confiabi l idade dos Fornecedores : mais ou menos confiáveis.

Azeitonas Pretas Espanholas:

Preco: nem baixo nem alto (médio ) .

Qual idade: alta.

Reputação dos Fornecedores: entre média e boa.

Grau de Confiabi l idade dos Fornecedores: confiáveis.

Azeitonas Verdes Portuguesas:

Preço: alto .

Qual idade: alta.

Reputação dos Fornecedores: boa.

Grau de Confiabi l idade dos Fornecedores: confiáveis.

1 09

A figura IV.3 apresenta o gráfico de diferencial semântico para as azeitonas

pretas, util izando-se as medianas dos três países estudados . A partir dessa

figura, pode-se observar:

- As azeitonas pretas argentinas, espanholas e portuguesas são percebidas de

forma bastante d iferenciada entre s i .

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Figura IV. 3

PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS PRETAS

POR PAís DE ORIGEM

(Valores das Medianas)

PREÇO 1 2 5

QUALIDADE 1 2 5

REPUTAÇAo DOS FORNECEDORES 1 2 5

CONFIABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 2 5

- Argentina I

- Espanha I

- Portugal I

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1 1 1

- As azeitonas pretas espanholas e portuguesas são percebidas simi larmente no

que se refere a à qualidade e ao grau de confiabilidade dos fornecedores.

- As azeitonas pretas argentinas e espanholas são percebidas s imilarmente no

que se refere ao preço.

- Mesmo não se observando convergência das medianas em algum ponto da

escala para as características analisadas, existe igual d ispersão na percepção das

azeitonas pretas do que nas azeitonas verdes, variando as medianas dos graus

3 a 4.

Comparando o grau em que cada característica das azeitonas pretas de cada

uma das origens é avaliada favoravelmente ou desfavoravelmente, observa-se

que:

- No caso das azeitonas pretas argentinas, todas as características apresentam

medianas de valor 3 .

- As medianas de cada uma das características das azeitonas pretas espanholas

flutuam entre 3 e 4 o qual indica que, em geral, são percebidas bastante

favoravelmente pelos entrevistados.

- As azeitonas pretas portuguesas têm suas medianas concentradas no grau 4

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1 1 2

da escala, i nd icando que são percebidas favoravelmente.

Em relação a cada uma das características analisadas, pode-se d izer que:

- A característica preço d iscrimina as azeitonas pretas da seguinte maneira: as

argentinas e espanholas são percebidas como tendo preço médio; as portuguesas

são consideradas como tendo preço alto.

- a qualidade não parece d iscriminar as azeitonas espanholas e portuguesas

sendo que foram consideradas como tendo qualidade alta. A qualidade das

azeitonas pretas argentinas foi percebida como sendo média.

- a reputacão dos fornecedores foi média (nem boa nem má) para os argentinos,

entre média e boa para os espanhóis e boa para os portugueses.

- por último, o grau de confiabilidade dos fornecedores pareceu ser médio (mais

ou menos confiáveis) para os argentinos e alto (confiáveis) para os espanhóis e

portugueses.

IV.G.4. PERCEPÇÃO DAS AZEITONAS VERDES VERSUS AZEITONAS PRETAS

DE CADA PAís.

Nesta parte, apresentamos as diferenças encontradas em relação às percepções

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1 1 3

das azeitonas verdes e das azeitonas pretas de cada um dos três países de

origem . Nosso objetivo é a busca da resposta à segunda pergunta da pesquisa:

* Existem diferenças na percepção dos importadores quanto a dois tipos

de azeitonas. quando as únicas informações são o tipo (verde/preta) e o

país de origem?

- ARGENTINA:

As azeitonas verdes argentinas são percebidas mais favoravelmente do que as

pretas em relação a 3 das 4 características analisadas . Para ambos os tipos de

azeitonas, o preço é considerado nem alto nem baixo (médio) . Nas restantes

características: qualidade, reputação dos fornecedores e grau de confiabilidade

dos fornecedores, as azeitonas verdes foram avaliadas com graus mais altos do

que as pretas.

Uma possível explicação para este resultado pode ser o fato de que s6 u m

red uzido número de entrevistados opinou sobre a s azeitonas pretas a rgentinas.

Em consequência, deduz-se que existe amplo desconhecimento sobre as

azeitonas pretas dessa origem.

- ESPANHA:

As azeitonas verdes espanholas foram avaliadas mais favoravelmente do que as

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1 1 4

pretas em 2 das 4 características estudadas. A qualidade e o grau de

confiabilidade dos fornecedores obtiveram grau 4 (alta e confiáveis,

respectivamente) da escala, para ambos os tipos de azeitonas. O preço foi

avaliado alto para as verdes e médio para as pretas. A reputação dos

fornecedores foi percebida como alta (confiáveis) para as azeitonas verdes e

entre mais ou menos confiáveis e confiáveis, para as pretas.

Mais uma vez, observou-se que, poucos entrevistados opinaram sobre as

azeitonas pretas espanholas. Confirmou-se, através da entrevista, que estes

importadores desconhecem a existência deste tipo de azeitona na Espanha. A

causa desta situação deve-se, segundo afirmações dos entrevistados, em parte,

à falta de contato entre os fornecedores e os compradores.

- PORTUGAL:

As azeitonas pretas portuguesas, especialmente as variedades mais conhecidas

no Brasil (o tipo galega e a preta do Douro) ainda foram avaliadas tão

favoravelmente quanto as verdes. Cada uma das características analisadas

obteve grau 4 da escala .

As figuras IV.4, IV .5 e IV .6 i lustram esta discussão.

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Figura IV.4

PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS

VERDES versus PRETAS

ARGENTINA

(Valores das Medianas)

PREÇO 1 2

QUAUDADE 1 2

REPUTAÇAO DOS FORNECEDORES 1 2

CONFIABIUDADE DOS FORNECEDORES 1 2

_ I AZEITONAS VERDES I

_ I AZEITONAS PRETAS I

1'\ ,

3 4

5

5

5

5

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Figura IV.5

PERCEPÇÃO DAS CARACTERISTICAS DOS AZEITONAS

VERDES versus PRETAS

ESPANHA

(Valores das Medianas)

PREÇO 1 2

QUALIDADE 1 2

REPUTAÇAo DOS FORNECEDORES 1 2

CONFIABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 2

_ I AZEITONAS VERDES I

_ I AZEITONAS PRETAS I

3

3

3

3

5

5

5

5

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Figura /V.6

PERCEPÇÃO DAS CARACTERíSTICAS DOS AZEITONAS

PREÇO

QUAUDADE

VERDES ve�us PRETAS

PORTUGAL

(Valores das Medianas)

1 2

1 2

REPUTAÇÃO DOS FORNECEDORES 1 2

CONFIABIUDADE DOS FORNECEDORES 1 2

_ I AZEITONAS VERDES I

_ I AZEITONAS PRETAS I

3

3

3

3 4

5

5

5

5

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1 1 8

IV.7. PERCEPÇÃO QUANTO AOS FATORES QUE INFlUENCIAM A

DECISÃO DE COMPRA DOS AZEITES E AZEITONAS.

Na seção anterior foi analisada a influência do país de origem nas percepções

dos entrevistados a respeito dos azeites e azeitonas de cada um dos três países

estudados. Nesta seção analisaremos os fatores considerados pelos importadores

brasileiros como infuenciadores na decisão de compra dos azeites e azeitonas,

dando ênfase à informação "país de origem" dos mesmos. Procurou-se responder

à terceira pergunta do estudo:

* Qual a percepção que os importadores têm da importância da

informação sobre o país de origem em sua decisão de compra, em relação

a outros fatores?

IV.7 . 1 . PERCEPÇÃO QUANTO AOS FATORES QUE INFLUENCIAM A DECISÃO

DE COMPRA DOS AZEITES

Observa-se que, para os importadores brasileiros de azeites, é importante o fator

país de origem na sua decisão de compra. No entanto, este não é mais

importante do que qualquer outro dos quatorze fatores analisados.

A figura IV. 7 mostra as medianas dos graus de importância atribuídos a cada um

dos quatorze fatores influenciadores na seleção de azeites para importação.

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Figura I V .7

GRAU DE IMPORTÂNCIA DADO A DIVERSOS FATORES NA DECISÃO DE COMPRA

DOS AZEITES

(Valores das Medianas)

F1: Demanda dos Consumidores 1 2 3 4

F2: Confiabilidade dos Fornecedores 1 2 3 5

F3: Condições de Pagamento das Importações 1 2 3 5

F4: Custo do Produto 1 2 3 4 5

F5: Marca 1 2 3 5

F6: Embalagem 1 2 3 5

F7: Aliquota de Importação 1 2 3 5

F8: País de Origem 1 2 3 4 5

F9: Incentivo Publicitário 1 2 3 4 5

F10: Fato de ser Virgem ou Refinado 1 2 5

F11: Fato de ter Exclusividade do Produto 1 2 5

F12: Promoções 1 2 5

F13: Qualidade do Produto 1 2 5

F14: Quantidade Total Ofertada no Mercado 1 2 3 4 5

1.- Sem Importáncía 2.- Pouco Importante

3.- Medíanamente Importante 4.- Importante

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1 20

Observa-se que a maioria dos fatores são considerados entre importantes (gra u

4) e muito importantes (grau 5 ) . sendo a única exceção o fator fato d e ter

exclusividade do produto cuja mediana foi grau 3 (medianamente importante ) .

Assim, os fatores 1 (Demanda dos Consumidores), 2 (Confiabi l idade dos

Fornecedores), 4 (Custo do Produto). 5 (Marca) , 7 (Alíquota de Importação) e 1 3

(Qual idade do Produto) foram os considerados como tendo maior importância ao

obterem grau 5 da escala (muito importante) . Todos os demais foram vistos

como sendo importantes, com grau 4 da escala, excetuando o fator 1 1 (Fato de

ter Exclusividade do Produto) que obteve grau 3 (medianamente importante ) .

U ma possível explicação para este fenÔmeno está no fato de existir grande

tradição na importação de azeite. Existindo poucos países no mundo que

produzem este bem, sendo a maior parte dos importadores portugueses ou de

origem português e estando concentrado um grande número de consumidores

portugueses no Estado do Rio de Janeiro, não é d ifícil entender que a maioria das

empresas i mportem este produto de origens pré-estabelecidas há muitos anos.

Este é o caso português.

Outros motivos que influenciam a decisão de compra dos azeites, segundo os

entrevistados, foram:

- O fator 4 (custo do produto) e fator 7 (alíquotas de importação) foram

considerados muito importantes (grau 5 da escala) devido a que ambos os

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1 2 1

fatores precisam se manter moderados de tal forma que permitam às empresas

importadoras continuar desempenhando esta atividade. Se ambos os fatores

aumentarem muito, a demanda por estes produtos apresentaria grande

d iminu ição.

- Os fatores 9 ( I ncentivo Publ icitário) e 1 2 (Promoções) obtiveram as seguintes

opin iões:

Para o fator 9: 1 2 % dos entrevistados manifestaram não ter conhecimento a

respeito, 22% consideraram que não tinha importância alguma (gra u 1 ) . 1 2 %

opinou ser u m fator medianamente importante (grau 3 ) . 27% achou este fator

importante (gra u 4). e 27% assegurou ser um fator muito importante (gra u 5) .

Como se pode observar, as respostas estiveram muito d ispersas entre os

diferentes graus .

Para o fator 1 2: 8 % dos entrevistados têm total desconhecimento, 1 9 % dos

importadores manifestaram não ter importância alguma (grau 1 ) este fator, 1 5 %

dos importadores opinaram ser este fator med ianamente importante nas suas

decisões de compra (grau 3), 23% o consideraram como sendo importante (grau

4) e, 35% acharam este fator muito importante (grau 5) . A d ispersão entre os

graus é , também neste fator, bastante considerável.

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1 22

IV.7.2. PERCEPÇÃO QUANTO AOS FATORES QUE INFLUENCIAM A DECISÃO

DE COMPRA DAS AZEITONAS.

Considerando os treze fatores anal isados pode-se afirmar que os importadores

brasile iros de azeitonas, de uma forma geral, percebem o fator país de origem

como sendo importante para suas decisões de compra. Da mesma forma, o fator

condições de pagamento das importações foi considerado também importante.

Porém, nove dos treze fatores analisados foram considerados muito importantes

e só dois fatores, promoções e marca, foram considerados medianamente

importantes.

A figura IV.8 mostra as medianas dos graus de importância atribuídos a cada um

dos treze fatores que influenciam a seleção de azeitonas para importação. Fica

evidenciada a forte concentração no grau 5 da escala (muito importante) devido

talvez, à d ificuldade por parte dos entrevistados em d iferenciar os fatores que

têm maior ou menor importância na decisão de compra .

No caso das azeitonas, os fatores: tipo, calibre, variedade, custo, demanda do

consumidor, alíquotas de importação, confiabilidade dos fornecedores, qualidade

do produto e qualidade do seu acondicionamento, foram considerados como

sendo de maior importância do que o país de origem. Estes foram avaliados

como muito importantes (grau 5 da escala ) .

Como no caso dos azeites, uma possível explicação estaria no fato de o país de

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Figura IV.8

GRAU DE IMPORTÂNCIA DADO A DIVERSOS FATORES NA DECISÃO DE COMPRA

F1: Tipo

F2: Variedade

F3: Calibre

F4: Custo do Produto

• F5: Alíquota de Importação

F6: Demanda do Consumidor

F7: País de Origem

F8: Confiabllidade dos Exportadores

F9: Condições de Pagamento das Importações

F10: Promoções

F11: Marca

F12: Qualidade do Produto

F13: Qualidade do seu Acondicionamento

DAS AZEITONAS

(Valores das Medianas)

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

1 2

3 4

3 4

3 4

1.- Sem Imporfjncia 2.- Pouco Importante

5

3.- Medianamente Importante 4.- Importante

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1 24

origem estar pré-determinado como consequência da tradição en importar destes

países, especialmente de Portugal e da Argentina, em decorrência d i reta da

influência cultural, do primeiro, e custos e alíquotas baixas, do segundo.

Algumas opin iões sobre os diversos fatores anal isados ilustram um pouco o

comportamento destas importações:

- Como no caso da importação dos azeites, são muito importantes o custo do

produto (fator 4) e as alíquotas de importação (fator 5 ) . Sendo eles baixos,

incid irão positivamente sobre os preços, permitindo aos consumidores finais

manter sua demanda por estes produtos em tempos de crise.

- No que se refere a marcas (fator 1 1 ) , este fator foi considerado por 5 7 % da

amostra como tendo relativamente pouca importância devido a que este produto

é importado a granel, em barricas, sendo, na maioria dos casos, vendidas ao

varejo d iretamente pelos importadores ou vendidas aos s upermercados para

serem revendidas por estes.

- Sobre as promoções (fator 1 0) , os importadores responderam da seguinte

maneira: 1 3 % desconhecem sua existência, 23% acharam-nas elas sem

importância, 7% consideraram-nas como sendo pouco importantes, 1 0%

afirmaram que são mais ou menos importantes, 30% opinaram que são

importantes e 1 7 % acreditam que são muito importantes. O bserva-se que as

respostas estiveram muito dispersas entre os diferentes graus.

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1 25

- Quanto à confiabilidade dos exportadores (fator 8) este foi considerado, na

maioria dos casos, como sendo um fator muito importante, devido a que, em

ocasiões, o produto ao ser envasado no país de origem, a granel, é mesclado,

contendo ao mesmo tempo azeitonas de tamanho e calibre conforme negociado

e azeitonas de qualidade inferior à declarada nas faturas de embarque. Isto é, o

produto acaba sendo, por vezes, de qualidade inferior à sperada ou negociada

entre compradores e vendedores. Por isso, é muito importante a escolha dos

fornecedores para que não se modifiquem as condições estabelecidas no

momento da negociação.

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CAPITULO V

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

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CAPITULO V

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

V. 1 . SUMÁRIO DO ESTUDO

1 27

o presente estudo teve como objetivo investigar como são percebidos os azeites

e azeitonas pelos importadores do Rio de Janeiro, quando a ú nica informação

diferencial é o país de origem e conhecer se existem diferenças na percepção das

azeitonas verdes e pretas. Procurou-se descobrir a inda qual a percepção quanto

à importância da informação sobre o país de origem dos azeites e azeitonas na

d ecisão de compra d estes importadores, em relação a outros fatores.

Foi util izada uma amostra de 30 empresas importadoras de azeites ou azeitonas

alocadas no Rio de Janeiro . Entre os meses de junho e julho de 1 992 realizou-se

a coleta de dados, aplicando um questionário estruturado, através de entrevistas

pessoais com os tomadores de decisões sobre as importações destas firmas.

Para as respostas util izaram-se escalas de d iferencial semântico de 5 pontos . A

análise descritiva dos dados foi realizada através de medidas de tendência

centra l : médias, modas e medianas. Util izaram-se gráficos de d iferencial

semântico para i lustrar os resultados.

Para investigar a percepção dos azeites importados em função do seu país de

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1 28

origem, foram utilizadas seis características. Para verificar o grau de importância

atribuído à informação sobre o país de origem nas decisões de compra dos

importadores, usaram-se quatorze fatores. No caso das azeitonas, foram quatro

as características empregadas e treze os fatores utilizados, para a percepção em

função do seu país de origem e para conhecer o grau de importância atribuído

a informação sobre o país de origem nas decisões de compra, respectivamente.

Tanto as características quanto os fatores foram determinados através de

pesquisa exploratória.

Os resultados mostraram que, quando se considera como única informação o

país de origem dos azeites:

as imagens que os importadores cariocas têm dos azeites provenientes

dos países dos quais são importados parecem ser diferenciadas entre s i ,

mas não com relação a todas as características estudadas;

Além d isso, verificou-se que os importadores cariocas não atribuem maior

importância ao país de origem do que aos outros treze fatores estudados, no que

se refere à avaliação do peso do país de origem na decisão de compra .

Os resultados mostraram que, quando se considera como única informação o

país de origem das azeitonas:

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1 29

as imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas verdes, de

a lguns países, parecem não ser d iferenciadas entre si com exceção de

uma das características incluídas na análise.

as imagens que os importadores cariocas têm das azeitonas pretas, de

alguns países, parecem ser d iferenciadas entre si, mas não com relação

a todas as características estudadas.

as imagens que os importadores têm das azeitonas verdes e das azeitonas

pretas de um mesmo país, são diferenciadas entre si para dois países

estudados e não d iferenciadas entre si para o terceiro país da amostra.

Além disso, verificou-se que os importadores cariocas não atribuem maior

importância ao país de origem do que aos outros doze fatores estudados, no que

se refere à avaliação do peso do país de origem na decisão de compra. Deve-se

ressaltar que outros fatores foram avaliados como tendo mais importância do que

o país de origem no momento da tomada de decisão.

V.2. CONCLUSÕES

Considerando-se o pequeno tamanho da amostra utilizada, o fato de sua seleção

haver-se baseado em critérios de conveniência, restringindo-se aos importadores

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1 30

do Rio de Janeiro, e o uso da estatística descritiva para análise dos resultados,

a interpretação dos resultados deverá ser feita à luz dessas restrições.

As conclusões preliminares a que chegou o presente estudo, que poderão servir

de base para futuras pesquisas, são as seguintes:

1 . A informação " país de origem", quando é a única de que se d ispõe,

parece i nfluenciar a percepção que os importadores cariocas têm dos

azeites. Porém, as diferenças na percepção ficam mais evidentes em

relação a algumas das características estudadas .

Estes resultados concordam com os obtidos pelo estudo de Johansson et a l o

( 1 985) os quais concluíram que a influência do país de origem tinha maior

sign ificação no que se refere à avaliação de certos atributos específicos, do que

na avaliação geral do produto.

Cabe ressaltar que os azeites portugueses e espanhóis são avaliados mais

favoravelmente que os argentinos, especificamente no que se refere a qual idade

e confiabil idade dos fornecedores. Por sua vez, os portugueses foram avaliados

mais favoravelmente que os espanhóis, especialmente quanto a marcas e

reputação. Em relação ao preço, também neste produto é percebido, de forma

gera l , como indicador de qual idade. Os azeites portugueses foram avaliados

neste atributo mais favoravelmente que os espanhóis e argentinos.

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1 3 1

Estes resultados podem ter várias explicações. Mesmo reconhecendo que os

países europeus têm tradição na produção de azeites desde há séculos, o fato

dos azeites portugueses e espanhóis serem percebidos mais favoravelmente que

os argentinos parece ser consequência do mesmo fenômeno observado por

White & Cundiff ( 1 978) e por Hemais, Christensen e Rocha ( 1 988) segundo os

quais existe uma tendência a perceber mais favoravelmente os produtos

provenientes de países desenvolvidos do que os dos países subdesenvolvidos.

Poder-se-ia falar de etnocentrismo invertido, o qual consiste em considerar os

produtos "de fora" superiores aos de países similares. Neste caso, os europeus

são considerados, pelos importadores brasileiros, "superiores" aos

latinoamericanos.

Por outro lado, um considerável número de entrevistados ou de seus parentes

tem origem portuguesa. Parece existir forte influência dos costumes, valores e

da cultura portuguesa em geral, no comportamento e na mente dos

respondentes, o que parece levar a um viés positivo para com os azeites

portugueses, favorecendo menos os espanhóis e argentinos.

Deve-se lembrar que, tal como foi mencionado antes, estes resultados são

produto da influência do país de origem na percepção dos azeites quando esta

é a única informação de que se dispõe. Portanto, tal como concluem Bi lkey et aI.

e Thore l l i , Lim e Ye ( 1 989), este impacto poderia ser menor se fossem

consideradas outras variáveis.

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1 32

Como no caso dos azeites, talvez pelos mesmos motivos, o país de origem

parece influenciar a percepção que os importadores têm das azeitonas pretas

importadas, quando essa é a única informação de que d ispõem. No entanto,

estas diferenças ocorrem ou são mais acentuadas com relação a algumas das

características consideradas.

Assim, as azeitonas pretas argentinas, espanholas e portuguesas são percebidas

de forma bastante d iferenciada entre si, sendo as portuguesas e espanholas mais

favoravelmente avaliadas que as argentinas no que se refere à qualidade e ao

grau de confiabil idade dos fornecedores. Ainda, as portuguesas foram avaliadas

mais favoravelmente que as espanholas no que se refere a preço e reputação

dos fornecedores. Desta forma, as azeitonas pretas portuguesas foram mais

favoravelmente avaliadas, em todas as características, do que as argentinas.

Deve ser mencionado o fato de que poucos respondentes opinaram sobre as

azeitonas pretas argentinas e unicamente um número reduzido de entrevistados

manifestou conhecer este produto de origem espanhola. Portanto, pode-se

concluir que, do total de azeitonas pretas consumidas no Rio de Janeiro, a maior

parte é de origem portuguesa . Verificou-se, desta forma, o pouco contato entre

fornecedores espanhóis e compradores brasileiros que, segundo estes últimos,

é consequência da falta de interesse dos primeiros neste mercado.

No que se refere às azeitonas verdes, a partir dos resultados do presente estudo,

pode-se conclu i r que o país de origem parece não influenciar significativamente

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1 33

a percepção que os importadores de azeitonas têm deste produto importado,

quando essa é a única informação de que dispõem . Alguma diferença ocorre com

uma característica (preço) .

De forma geral, pode-se afirmar que as azeitonas verdes, provenientes dos três

países estudados, foram avaliadas bastante favoravelmente. No entanto, e como

ú nica exceção, através da característica preço, as azeitonas verdes espanholas

e portuguesas foram avaliadas mais favoravelmente que as argentinas. Se se

considera o preço como ind icador de qualidade, os preços das azeitonas verdes

argentinas foi considerado menor do que o das espanholas e portuguesas.

Deve-se mencionar que foi constatada a existência de um grande

desconhecimento a respeito da produção de azeitonas verdes portuguesas e um

aparente baixo interesse de contato entre fornecedores espanhóis e compradores

brasileiros.

2. Parecem existir amplas diferenças na percepção dos importadores cariocas

quanto às azeitonas verdes e pretas provenientes de um mesmo país

estrangeiro.

Segundo comentado anteriormente, foram obtidas poucas respostas sobre as

azeitonas verdes portuguesas, pretas argentinas e pretas espanholas, concluindo­

se, em consequência, que as mesmas são bastante desconhecidas pelos

importadores . Os resultados ind icaram que as azeitonas verdes argentinas são

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1 34

percebidas mais favoravelmente do que as pretas desse país, as azeitonas verdes

espanholas foram avaliadas mais favoravelmente do que as pretas e, as

azeitonas pretas portuguesas, especialmente as variedades mais conhecidas no

Brasi l : o tipo galega e a preta do Douro, ainda foram avaliadas tão

favoravelmente quanto as verdes.

Tendo resultados tão contrários, as possíveis explicações para eles seriam, no

caso das azeitonas pretas argentinas e espanholas, que os respondentes tenham

associado o desconhecimento destas variedades dessas origens a visões

desfavoráveis das mesmas.

No caso das azeitonas verdes portuguesas, talvez se trate de uma manifestação

do efeito halo. Sendo Portugal um país bastante conhecido pela maioria dos

entrevistados, o efeito halo estudado por Min-Han ( 1 989) parece ocorrer em se

tratando de um produto pouco conhecido mas que está influenciado pela imagem

favorável de seu país de origem. Outra explicação para este resultado seria a

constatação de que a percepção sobre produtos que pertencem a u ma mesma

categoria é simi lar . Neste caso, as azeitonas verdes e azeitonas pretas pertencem

a uma mesma categoria (azeitonas) , podendo-se esperar assim, que a i magem

do país de origem de ambos os produtos tenha o mesmo impacto na sua

avaliação. Dentro da literatura que versa sobre este tema, se destacam Kaynak

e Cavusgil ( 1 983); Hooley, Shipley e Krieger ( 1 989); Thorel l i , Lim e Ye ( 1 989);

e Eroglu e Machleit ( 1 989) .

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1 35

Seria conveniente, através de estudos posteriores, aprofundar os resultados

uti l izando d iferentes produtos que pertençam a uma mesma categoria.

3 . Observa-se que, para os importadores cariocas de azeites, é importante

o fator país de origem na sua decisão de compra. No entanto, este não é

mais importante do que qualquer outro dos quatorze fatores anal isados.

Considerando os treze fatores analisados pode-se afirmar que os importadores

cariocas de azeitonas, de uma forma geral, percebem o fator país de origem

como sendo importante para suas decisões de compra, sendo que outros fatores

analisados foram considerados muito importantes.

As causas de o país de origem dos azeites e azeitonas ser apenas importante

para os importadores cariocas poderiam ser explicadas valendo-nos de várias

reflexões. Uma possível explicação para tal é o fato de o país de origem dos

azeites e azeitonas importadas pelos empresários cariocas estar pré-determinado,

bem como consequência da influência exercida pela cultura e costumes, ao

referir-nos a Portugal ou porque Acordos de Complementação Econômica fazem

possível a compra de um produto com uma relação razoável preço-qualidade,

como no caso dos provenientes da Argentina.

Por outro lado, u ma outra causa destes resultados poderia ser que a d ificuldade

observada entre os respondentes para estabelecer o peso que deveriam conceder

a cada um dos fatores intervin ientes na decisão de compra, teria sido a

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1 36

responsável pela escolha dos dois graus mais altos da escala para avaliar a

importância de quase todos os fatores de maneira similar.

Assim, observa-se que o país de origem certamente parece ter uma influência

relativa na forma como as azeitonas e azeites são percebidos, mas a percepção

favorável parece não influenciar a decisão de compra.

Isto acontece especificamente com as azeitonas verdes espanholas e

portuguesas que, mesmo percebidas bastante favoravelmente e até mais do que

as argentinas, não são muito comercializadas no Rio. A baixa demanda dos

consumidores por azeitonas verdes destas origens, os preços mais elevados e as

mais altas alíquotas de importação parecem exercer maior influência na decisão

de compra do que a imagem do país de origem. Fenômeno similar parece ocorrer

com os azeites espanhóis. Apesar de ter sido avaliado bastante favoravelmente,

este não é mu ito comercializado pela maioria dos compradores, em parte devido

à baixa demanda derivada dos altos preços, agravados com al íquotas a ltas de

importação.

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1 37

V.3. RECOMENDAÇÕES:

Este estudo não pretendeu ser conclusivo, nem definitivo, devido ao fato

principal de ter util izado uma pequena amostra - importadores do Rio de Janeiro -

e portanto, não se deverão fazer generalizações à população pesquisada.

Este trabalho s6 pretendeu avançar um passo à frente na tentativa de conhecer

algo melhor as percepções que os importadores do Rio de Janeiro têm dos

exportadores de azeites e azeitonas por eles comprados. Também procurou

investigar a importância da imagem do país de origem em suas decisões de

compra.

Tendo como objetivo a melhor compreensão da natureza e a influência da

imagem do país de origem nas percepções e nas decisões de compra dos

empresários, recomendamos:

- Estudar os importadores de outros produtos dos três países considerados na

tentativa de vislumbrar o efeito que produtos específicos produzem na criação

de imagens.

- Incluir junto à variável país de origem, outras variáveis.

- Real izar um outro estudo sobre este tema, junto aos consumidores finais, onde

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1 38

possam ser util izados atributos reveladores de qualidade tais como aroma, sabor,

viscosidade e gosto para conhecer suas percepções e se estas influenciam suas

decisões de compra.

Com relação às imagens dos azeites e azeitonas importadas dos países

considerados, pode-se sugerir o seguinte:

- Os exportadores argentinos, cujos azeites são vistos menos favoravelmente que

os das outras origens, especialmente no que se refere ao preço, à qual idade e à

confiabi l idade dos fornecedores, poderiam tentar modificar esas percepções

através da utilização de lojas de prestígio para a d istribuição destes produtos e

dando cumprimento aos acordos de negociação realizados .

- No caso das azeitonas pretas, estas são percebidas menos favoravelmente do

q ue espanholas e ainda menos favoravelmente do que as portuguesas. Devido

ao baixo preço praticado neste produto e à inexistência de al íquotas como

consequência do Acordo de Complementação Econômica, os fornecedores

poderiam introd uzir este produto no mercado brasileiro, buscando compensar,

pelas vantagens de custo, a percepção desfavorável que têm os i mportadores

cariocas do produto argentino.

- Os exportadores espanhóis, tanto de azeites como de azeitonas, cujas imagens

são bastante favoráveis junto a alguns importadores cariocas, deveriam

estabelecer um maior contato com outros importadores do Rio, não só para dar

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1 39

a conhecer os diversos produtos existentes para a comercialização, como

também como mecanismo para estabelecer relacionamentos que apresentem

alternativas aos custos e a l íquotas elevados de seus produtos . Isto é, se

quiserem ter maior participação, teriam que fazer contato com um maior número

de importadores e também reconhecer que este mercado não suporta preços

altos e menos ainda na ausência de tradição e valores comuns.

- Os exportadores portugueses de azeitonas verdes, aproveitando a imagem

favorável junto aos importadores cariocas, poderiam iniciar a penetração deste

mercado, talvez d iminuindo os preços de maneira a poder competir com as

espanholas e as argentinas.

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1 40

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ANEXO 1

ALGUNS DADOS SOBRE OS PRODUTOS ESTUDADOS

E SEU COMÉRCIO INTERNACIONAL

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1 47

AL 1 . ORIGEM E DIFUSÃO DA OLIVEIRA

A partir da i nformação obtida do Conselho Oleícola Internacional (C. O . L ) , com

sede em Madrid, conclui-se que a origem do cultivo de oliveiras fica perd ida no

tempo, com as civilizações mediterrâneas.

Aceitando uma zona originária que vai desde o Sul do Cáucaso até o altiplano do

I rã e a costa mediterrânea da Síria e da Palestina, o cultivo da oliveira alcancou

grande desenvolvimento nestas duas últimas regiões para se espalhar até o

Egito . A partir do século XVI a .C . , os fenícios difund iram a oliveira pelas ilhas

gregas e nos séculos XIV ao XII a .C . , pela península helênica .

Desde o século VI a .C . este cultivo foi espalhado por todo o Mediterrâneo

pasando a Trípoli , Túnis e à I lha de Sicil ia. Chega a Marselha uns 600 anos a .C .

e da l i a toda Gál ia.

Na Espanha, a oliveira, que fora trazida pelos fenícios 1 .050 anos a . C . , não

alcançou grande desenvolvimento até a dominação de Roma (45 anos a . C . ) .

Após a terceira Guerra Púnica, foi expandido seu cultivo no centro e n o litoral

mediterrâneo da península. Os árabes cultivaram suas variedades no Sul da

Espanha, influenciando a d ifusão deste cultivo até o ponto em que os termos

"azeite" , "azeitona" e "azebuche" são de raiz árabe. Finalmente, com a

descoberta das Américas, a oliveira chega desde Sevilha às Antilhas e depois ao

continente.

Hoje, as oliveiras são cultivadas em lugares como a África do Sul, Austrália,

Japão e China.

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1 48

A1 .2 . A OLIVEIRA NAS LENDAS E NAS RELIGiÕES

Esta árvore tem, em quase todas as culturas, importante valor simbólico. Oferece

vida, a l imento, proteção, renasce todos os anos, é símbolo de longevidade, de

fertil idade e de amadurecimento. No Mediterrâneo todo, a oliveira é tão antiga

quanto os povos lá existentes qué' a elevaram à categoria de árvore sagrada e

presente de deuses, d igno de ser adorado e defendido. Da madeira das oliveiras I

eram fabricados os cetros dos reit e os bastões dos sacerdotes .

Há seis mil anos que os egípcios atribuíam a Isis, a mulher de Osíris, deus

supremo de sua mitologia, o mérito de ensinar o cultivo e a utilização da oliveira .

Palas Atenea, deusa da paz e da sabedoria, é, para os gregos, a origem da

oliveira. Noutra lenda, os gregos atribuem a Aristeo, f i lho de Apolo e da n infa

Cirena, o cultivo e o uso da oliveira. Só confiavam este cultivo às mulheres

virgens e aos homens puros .

Para os romanos, Rômulo e Remo, descendentes dos deuses e fundadores de

Roma, teriam nascido debaixo de uma oliveira. Na mitologia romana, Miverva é

a deusa da paz e da sabedoria sendo que deu à humanidade as artes de tecer a

lã e de cultivar a oliveira. No entanto, teria sido Hércules quem espalhou esta

árvore pelo Mediterrâneo. Cada vez que batia sua maça, feita de madeira de

oliveira, nascia uma árvore.

Estimou-se que a Bíblia fala quase 1 40 vezes do azeite e perto de 1 00 vezes da

oliveira: no Gênesis, o pombo de Noé traz no bico uma folha de oliveira. Também

é mencionada no livro dos Juízes, no Êxodo, no Levítico, no Deuteronômio, no

primeiro Livro dos Reis, no segundo Livro dos Reis e várias vezes na vida de

Jesus Cristo. Também o Carão fala sobre esta árvore.

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1 49

AL3. CULTIVO DA OLIVEIRA

A ol iveira cultivada é uma espécie originária da bacia do Mediterrâneo. A tabela

AI . 1 mostra o número de oliveiras existentes e a superfície por elas ocupada, nos

d iversos países do mundo, agrupados por continentes.

Entre as d iferentes variedades existentes, são poucas as que têm sido d ifundidas

além de sua área geográfica podendo-se afirmar que, na maior parte dos países

mediterrâneos, onde o cultivo da oliveira é muito antigo, continua se a utilizar as

árvores autóctones.

A tabela A I .2 mostra os principais cultivos e suas características mais

ressaltantes, a nível mundial :

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1 50

TABELA AI. 1

DISTRIBUIÇÃO DA OLIVEIRA POR PAíSES

: No . OLIVElRAS : : PAís : (milhares ) : SUPERFICIE (Has ) :

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - : Argé l i a Angola Libia Marrocos Egito Tunisia África do

Argentina Brasil Chi l e

Sul

Estados Unidos México Peru Urugua i

Afganistão China Chipre Iraque Irã I srael Jordânia Libano Siria Turquia

Albânia Espanha França Grécia Itália Malta Portugal Iugoslávia

Austrália

1 6 . 4 3 0 4 0

4 . 000 3 3 . 00 0

1 . 650 55 . 2 2 7

3 0 0

5 . 000 84

275 1 . 750

480 560 3 16

1 . 000 2 0 . 000

1 . 2 9 0 7 5 0 7 5 0

1 . 520 2 . 67 0 6 . 000

3 6 . 00 0 8 3 . 000

5 . 500 167 . 000

5 . 000 120 . 0 00 12 5 . 000

2 3 4 9 . 4 9 6

4 . 104

208

1 6 2 . 8 0 0 4 0 0

1 0 0 . 0 0 0 3 3 0 . 000

10 . 500 1 . 4 0 0 . 000

2 . 5 0 0

5 0 . 000 8 4 0

3 . 07 0 14 . 500

6 . 00 0 5 . 60 3

8 9 1

12 8 . 0 0 0 6 . 8 8 0

1 0 . 000 1 0 . 000 12 . 600 1 6 . 3 6 0 3 2 . 00 0

3 2 7 . 0 3 7 8 2 0 . 000

3 9 . 3 0 0 2 . 08 7 . 000

4 4 . 6 0 0 7 5 8 . 10 0

1 . 7 5 6 . 556 2 00

1 . 114 . 0 0 0 2 9 . 9 6 0

2 . 00 0

I TOTAL MUNDIAL : 748 . 4 2 3 : 8 . 7 0 1 . 6 9 7 : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

: BACIA DO MEDITERRÁNEO 7 14 . 2 4 0 8 . 4 5 1 . 5 3 3

I I I I I I I I

Fonte : Publ icação EL OLIVO, EL ACEITE , LA ACEITUNA do Conselho Oleicola Internacional ( C . O . I . ) . Madrid.

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1 5 1

TABELA A L e

PRINCIPAIS CULTIVOS DE AZEITONAS A NIVEL HUNDIAL

---------------- ------------- ------------- --------- ------------ --------- -------------

1 I IHPORTANCIA 1 TAHANHO 1 RENDIMENTO

1 PAIS 1 REGIAO 1 CUL T I VAR 1 USO 1 NO PAIS 1 rRUTA 1 EM AZEITE 1

1 ------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1

I ARGELIA I kab� l ia I Ch e m l a l I Az e i t e I 40X r Hedio I Med i a I

I I I Azeradj l A/H I 5X I Grande I Hedio I

I I I SigOi.. I He�. I 20" I Grilnde t A l t o I

1 ------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 -------------1

• ARGENTINA ILa Rioja. I Arauco I A/H I I Grande I A l t o J 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 -------------1 1 ESPANHA I Jacn I Picual I Azeite I ais I "ed lo I A l t o I

I I Cordoba e I I I I I I I l outras I Hoj i b l anca I A/H I 1 1 X I "edio I Hed i o I

I ILa Mancha I Corn icabra I Azeite I 15X I "edio I Al t o I

I I Sevi l h a I Le c h i n I Azei t e I 1 1 X I Pequeno I Media J

• I Cat a l unha I Ar b e quina I Az e i t e I 4X I F'equeno I Hedia I

I I Aragao I Empe H r e I Aze i t e I 3X I Media I A l t o

I I An d a l u c i a l líanzan i l h a I Mes. a ( v ) I 3X I l1edio I M€dlO I I Sevi l l a I Gorda) I Mesa ( y ) I 3X Grande I I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1

I U . S . A , I Ca l H o r n l a I Hi s s i on I He!iõil I 10X 1 ttedlo I A l t o I I I I Manzan i l h a I Melta ( y ) 1 óex I �edia I Med ia I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 ---------1 ------------- 1 I FRANCA I Languedoc I F' l c h o l ine I Mesa ( v ) I 1 Grande I Mell lO

I I N�ons ' I Tanc:he I He'ia ( p ) I 1 Grande 1 A l t o

I I f'rovenza I Ag l andeau I Azeit� I I l'Iedio I t1.edl.o I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I GRECIA I Cret� I Korn e i k i I AZE�ite I I Pequeno I Medio I

I I l lia s t o i d is I Az e i t e I I Pequeno I A l t o I I I Var ias I Conservo l ia I l'\esa ( p ) I I Grande I I I I P e l oponeso I K a l amata I Hesa ( p ) I 1 Grande I I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ I --------- I ------�------ I I lSRAEl I Va r i as I Souri I Aze i t e I I Pequeno J Mec ho I 1 -------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ I -------- I ------�------ I I ITALIA I Cen t ro I Fr a n t o i o I Az e i t e I I "edio I A l t o I

I I I Mo r a i o l o I Az e i t e I "'edio I A l t o I

I I F'ug l ia I Corat i n a I Azeite I Grande I A l t o I I I Va\" las I Lec: c: i no I Azeite hedio A l t o I I I I Asc o l an a I Mesa ( v ) Grande I 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- \ --------- 1 ------------ 1 --------- 1 -------------1 I LIBANO I Vai" i as I Sou.r!:l 1 AIH I I hed io I Hed io 1 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I HARROCOS I Var ias l F' icho l in I A/H I Pl" i n C 1 P a l I "'edio I Media I 1 ---------------- 1 ------------ - 1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I PORTUGAL I Va r i ao;; I Ga l e g a I A/H I Principal I Pequeno I liedio I 1 1 I Carrasquenha 1 A/M 1 1 Hed ia I I'\ed 10 I

I I I Redond i 1 I AIM I Grande 1 Hiedl.o 1 1 ---------------- 1 ------------- \ ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- / ------------- \ I SIRIA I Va r i as l Kdel' i a I Azelte I I Medlo I A l t o I 1 --------------- 1 -------------1 ------------- 1 --------- 1 ------------ 1 --------- 1 ------------- 1 I TUNES l Ce n t r o � SUl' I Ch em l a l i I,Az e l t e 1 1 Pequeno 1 Med io

I I No r t e l Ch e t ou i I Aze i t e I MecHo I .... edlo

I I Varlas I Mesk i I Mesa I I Grande 1 liedlo 1 1 ---------------- 1 ------------- 1 ------------- 1 --------- \ ------------1 --------- 1 ------------- 1 i TURQUIA I Egeo I A�va l ik I Azeit e I I Med io I Medio I I " 'armara l úeml ik I Mesa ( n ) \ I l"Iedio I Medio 1

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. . . . . . CONTINUAÇÃO

1 I E �J e o 1 M e lTl e c:i. 1< l Ií E: s a ( n ) I I M e d i a I líed i o I 1 - - - - ---------- - - 1 - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - 1 --------- 1 -- - - - - - - - - - - - 1 I n.J G O S L.,ê\V I A I

I Da 1 m a c: i ;::\ I h o n t: (;: n ': 9 "· o

I Ob l :i. c a I A /11 I 6 1 Y. I G r· a n d e I A l t o 1 I Z u t :i. c a I A /I'i I 1 0 Y. I G r- a n d e I A l t o 1

... . _ _ . _ _ ... - - _. _ - - - - . _ _ ._ - - - - - _ . _ _ ._ - _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ------- -- 1 - - - - - - - - - - - - -A = V a r i cej a(ie IJ r o p r i a p ar a a o t) t e n (: ao d e a z e i t e

I� =: V a r' i c (j a d e p l- op r i a p a l" a a a z e i t o fl a d e Ine�;a :�: M e s a

A / h = D o b l e ap t i d ao p = p r e t a v = v e r d e

F o n t e : P u b l i c a c a o EL OL I V a , E L A C E I T E , L A A C E I T U N A , C . O . I . Ma d r i d .

f-' tJl IV

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1 53

AI.4. O ACORDO INTERNACIONAL SOBRE O AZEITE DE OLIVEIRA

A produção mundial está constituída por 1 0 milhões de toneladas de azeitonas

das quais 9 milhões servem para a fabricação de azeite e quase 1 milhão é

destinado à preparação de azeitonas para o consumo d i reto. A maior parte da

produção é consumida nos próprios países produtores.

Para o azeite de oliveira ser considerado como produto básico, a O . N . U . e a

U . N .T .A .C . promoveram um Convênio Intergovernamental (similar aos existentes

para o trigo, O açúcar, o cacau, a borracha e o estanho) . Este convênio tem por

objetivo garantir a segurança jurídica e a lealdade nos intercâmbios internacionais

e é administrado pelo Conselho Oleícola Internacional ( C . O . ! . ) , fundado em

Outubro de 1 .959. A Secretaria Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque é a

depositária deste Convênio e a sede está na Espanha.

Os membros atuais do C .O . ! . , são:

- Argélia

- C . E . E . (doze estados membros)

- Egito

- Marrocos

- Tunísia

- Turquia

- Iugoslávia

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--- --- ---- --- - -- - -- --- ---------

1 54

São membros observadores: Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Austria, Brasil,

Bulgária, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Chipre, Equador, Estados

Unidos da América, Finlândia, India, Iraque, Irã, Israel, Jordânia, Líbano, Líbia,

México, Noruega, Paquistão, Panamá, Peru, Polônia, Síria, República Dominicana,

Romênia, Suíça, Tailândia, URSS, Uruguai e Venezuela.

o C . O . 1 . está formado principalmente por membros produtores e importadores,

reunindo-se na sede duas vezes ao ano. São suas principais funções: a

regulamentação do mercado internacional destes produtos, melhoras nas

produções de azeites, e a defesa e promoção deste setor.

A1 .5 . NORMAS SOBRE OS AZEITES DE OLIVEIRA

o C . O . 1 . estabeleceu uma Norma Comercial Internacional, aplicável aos azeites

de ol iveira comestíveis cuja última revisão e aprovação foi no ano de 1 .987,

sendo obrigatória para o Comércio Internacional.

Estabelece a seguinte classificação para os azeites:

a) Azeite de Oliveira Virgem, obtido do fruto da oliveira unicamente por

procedimentos mecânicos ou por outros meios físicos en condições térmicas que

não alterem o azeite. Isto é, que só tenham sido aplicados os tratamentos de

lavagem, decantação, centrifugação e filtragem. Assim, estão aptos para o

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1 55

consumo:

- O Azeite de Oliveira Virgem Extra (sabor e cheiro absolutamente impecáveis e

acidez máxima de 1 grau) .

- O Azeite de Oliveira Virgem Fino (sabor e cheiro absolutamente irrepreensíveis

e acidez máxima de 1 ,5 graus) .

- O Azeite d e Oliveira Virgem Semifino o u Normal (bom sabor, cheiro aceitável

e acidez máxima de 3 graus ) .

O azeite de uma acidez superior aos 3 ,3 graus geralmente vai acompanhado de

um sabor e cheiro defeituosos e deverá ser refinado a ntes de estar apto para o

consumo.

b ) Azeite de Oliveira Refinado, é o obtido a partir de um azeite de oliveira virgem

como consequência da apl icação de técnicas que não produzem alteração da

estrutura dos trigliceridios.

c) Azeite de Oliveira, é denominado, a nível de consumo, o azeite obtido pela

combinação de Azeite de Oliveira Refinado com Azeite de Oliveira Virgem apto

para o consumo.

A Tabela A I .3 mostra os indicadores de qual idade:

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1 1

'I AllELA A I , 3

I - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -------�-----

1 1 . C� r ac t e r i s t i c a s o r g an o l ep t i c as 1 I CIH:: i r o

S a b Ol­

C01-

I AS P E c t o a 20 g r aus C e n t i g r ad o s

I d ur a n t e 24 h o r a s 1 - ----------------------------------1 2 . A c i d e z l i v r � X mIm

I e x p r e ss o E m a c i d o o l e i c o

C R I T E R I O S D E QUALI DADE SEGUNDO O C . O . I .

AZE I T E DE 1 AZE I T E DE 1 AZE I T E DE 1 AZE I 1 E D E AZE I T E

O L I V E I RA V I RGEH 1 OLIVEIRA V I RGEH 1 O L I V E I RA V I RGEH 1 OL IVEIRA DE

EXTRA 1 F I N O 1 SEH I F I NO 1 REFINADO 1 OLIVEIRA i - ---------------------------.---------------------------------------------------------- 1

I r r e p r een s i ve l I l- I-ep r ee n s i v e 1 C l ar o

1 1 1 1 1 1 1 1 I I r r ep r e e n s l. v e l I Bom A c e i t avel I Bom I I I n-ep reen s i ve l I Bom A c e i t ave l 1 80m I

I C l al�o I C l ar o Amar e l o c l ar o I C l ar o I ( amare l o a verd e ) l ( amar e l o a v e r d e ) l ( amar e ) o a ver d e ) I ( amare J o a verde ) 1

1 1 1 1 I L i m p i d o I L i mp i d o L i mp i d o I L imp i d o I 1 1 1 1

----------------- 1 ----------_·------ 1 ----------------- - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 Henor ou i g u a l I Henor ou i g u a l I Hen Ol- ou i g u a l Menor o u igua l l Menor o u igual I a 1 , 0 l a 1 , 5 l a 3 , 3 a O , 3 l a 1 , 5 f

I �:: :::= ::: ,.-:-. :�" :I:: :::: :::: =,:::=,::: :::: ::::== : .. == = = = := :::: = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = == = = = = = = == = = = = = = ==::= = = = = = = = = = = ;;: = = = = = = = = = = = = = = = = = = = ======."==_==*===*======_"_ 1

F"on t e : F'ub l i c ac a o EL OLIVO , EL ACE I T E , LA ACEI TUNA do Conse l h o O l e i c o l a I n t e r n ac i on a l . Madr i d . Espanha .

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1 57

AL6 . O COMÉRCIO INTERNACIONAL DO AZEITE DE OLIVEIRA

A1.6. 1 . PRODUÇÃO

Os países membros do Conselho Oleícola Internacional produzem 95% do

volume mundial de azeite de oliveira e este representa apenas 4% da produção

mundial dos 61eos vegetais fluidos comestíveis. Se ainda considerarmos a

produção mundial de gorduras, ela representa somente o 2 ,5% do total desta

prod ução. 2

Já para os países mediterrâneos, a produção de azeite de oliveira em alguns

países representa 1 00% da produção de 61eos vegetais. No conjunto é de 47%

aproximadamente. Na C . E . E . , que compreende muitos países não produtores de

azeite de oliveira, esta percentagem é de quase 43 % .

Pode-se assim observar que os países mediterrâneos, bastante deficientes na

produção de 61eos vegetais fluidos comestíveis, são produtores de uma

quantidade bastante significativa de azeite de oliveira, com uma produção

regional de interesse estratégico para um grupo destes países.

2 Opinião expressa pelo Diretor Executivo do Conselho O leicola Internaciona l , Fausto Luchetti . Revista O l iva e , 4 5 : 1 6- 18 , Fev . 1993 .

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1 58

Ao longo dos últimos 30 anos, a produção mundial de azeite de oliveira tem

aumentado, em média, 1 , 5% ao ano. Projetando estes dados até o ano 2 .000,

a produção teórica será de 1 . 890.000 toneladas. Do total desta produção, 99%

corresponderia aos países mediterrâneos, 94% seria produzido pelos países

membros do C . O . I . , correspondendo aos parses da Comunidade Econômica

Européia, 80% desta última percentagem.

Se falarmos dos países produtores de forma individual, as produções indicam

sensíveis variações, devendo, portanto, estabelecer estoques, quando a safra é

abundante, para os anos de escassez.

A Tabela A I .4 mostra a producão mundial de azeites e a A I .5 a produção de

azeites de oliveira na Comunidade Econômica Européia.

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TnBELA '-" 1 . 4 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOI1ICOB ;;

JUNHO DE 1993 PRODUCAO I1UNDIAL DE AZEITES - I1ILES DE TONELADAS

, P A I S , 1 9 8 1 /82 , 1982/83 , 1983/84 , 1994/85 , 1995/86 , 1986/97 , 1997/89 , 1999/89 , 1989/90 , 11'90/91 , 1991/92 1 1992/93. 1

, ---- -.--------- --------- --------- --------- --------- , ---------, --------- , --------- , --------- 1 --------- , --------- 1 --------- --------- ,

I A r g e l i a 1 0 . 0 1 3 . 0 1 2 . 0 1 5 , 0 I 1 8 , 0 1 2 , 0 I 1 6 . 5 I 1 0 , 0 I ' 1 6 , 0 I 6 , 0 I 37 , 0 2 6 , :1 I I Ar g en t i n a 8 . 'S 8 , 6 7 , 0 9 , 0 I 8 , 8 7 , 0 I 9', 0 I 1 0 . 0 1 9 , 0 I 8 , 0 I 9 . 0 l e , e I

' C . E . E . 757 . 4 694 . 6 1 0 13 . 3 542 . 1 ' 1347 . 3 1 1 06 . 7 ' 1729 . 2 1 1090 . 1 1 1464 . 6 1 993 . 7 1 1719 . 9 1263 . 5 " I Ch i p r e l , S 2 . 0 0 , 6 1 , 8 I I , S 1 , 0 I 1 , :5 I 3 . 0 I 1 , S I 2 , 0 I 1 . :1 2 . :5 � I I E 5 P � n h " 29 7 . 3 666 . 0 266 . 5 702 , 7 I I I I I I ,

I Gn�c i � I I I I I I I 1 1 s r � e l 2 . 0 5 . 4 3 . 0 2 . 0 I 3 . 6 3 . 5 I 2 . 5 I 5 , 5 I 2 , 0 I 8 . 0 I 2 . '5 7 . 5 I

I Jordan i � 7 , 0 8 , 0 1 0 , 0 7 , 0 I 8 . 0 1 4 . 0 I 3 . 0 I 1 1 . 5 I 7 . 0 I 8 . 0 I 5 . 01 7 . 0 ' ,

I L ib�no 4 . 0 5 , 0 4 , 0 6 . 0 I 5 . 0 6 , 0 I 5 . 10 I 7 , 0 I 5 , 0 I 6 . 0 I s , e 6 . 0 I I Han-oc:os 1 9 , 0 30 . 0 2 1 . 5 27 . 0 I 4 6 , 6 35 . 0 I 39 , 0 I 30 , 6 I 65 , 6 I 3 6 . 0 I 50 . 0 3R . _ f.: 1

l f'o r t u 9 i' 1 22 . 9 78 , 6 9 , 7 43 . 0 I I I I 1 I I

R . A . S i r i a 4 4 . 5 9 4 . 8 27 . 2 55 . 2 I 35 . 3 7 2 , 5 I 32 . 0 I Y0 . 0 1 30 . 0 I : 83 . 0 1 42 , 8 86 , 8 ' I

'unes 80 . 0 60 . 0 155 . 0 . 95 . 0 ' 1 05 . 0 120 . 0 ' 95 . 0 , 59 . 0 1 130 . 0 1 . 175 . 0 1 250 . 0 120 • • · ... 1

T u r qu i � 55 , 0 160 . 0 40 . 0 S0 . 0 I 7e , 0 120 . 0 I 55 . 0 I 90 , 0 , 3'5 , 0 I 80 , 0 I 60 . 0 e:l , 0 ' I Y U 9 0 s l av i ", 7 . 0 1 , 0 e . e I 4 . 0 I 2 , 5 3 , 5 I 7 . 0 I 5 . 0 I 4 . 0 I 3 , 5 I 2 . 0 2 , :5 I -------------- --------- --------- 1 -------- - , --------- , --------- 1 --------- , --------- , --------- 1 -------- - , --------- 1 - -------- 1 --------- 1

Sub ' 0' . 1 A 131 5 . 1 1827 . 0 ' 1570 . 9 1 1599 . 9 1 1645 . 0 ' 1501 . 2 ' 1993 . 7 1 1400 . 1 ' 1769 . 1 ' 1489 . 2 ' 2192 . 9 ' 1654.5 . ' --------- ----- , ----- ---- --------- 1 --------- --------- --------- --------- , --------- 1 --------- --------- , --------- --------- ---------

Au .. t .- ; d i a . I 0 . 1 0 . 2 I 0 . 2 0 . e 0 , 1 I I ' I ;. ', 1 .

��:�!l : : : � : : ; : : : � : : ; : : � : : : ;:.; ��".�.; E s t a d o s U n i dos l 1 . 0 1 , 0 I 1 , 0 1 . 0 1 . 0 1 , 0 I 1 , 0 I 1 . 0 1 , 0 I ' 1 . 0 0 , 5 ' , 5 l i-ao I 0 . 5 e . 0 I 1 . 5 2 , 0 1 . 9 e , 0 I e , 0 I 3 . 0 2 , O I .;�

. • , 5 ' 0 , :5 0 , 5 1 r aQup. 1 0 . 0 0 . 1 I 0 . 1 0 . 1 0 . 1 I I __ _ I

I R . A . L i b an o I 1 2 . 0 1 0 , 0 I 10 . 0 8 . 0 6 . 0 5 . 0 I 6 , 5··-·-1----6 , 0 -- a ; 1 I . ' 7 , 0 I He )( i c o I 1 . 0 1 . 3 I 3 . e 3 . 6 3 , e 3 , 0 I 3 . 0 1 e , 5 2 , 5 I : � e , 5

1 8 . 8 2 . e

6 . ' ',' I! • • 1.;

' Pe r u ' 0 . 1 0 . 1 ' 0 . 1 0 . 1 0 . 1 " , .

I R . A . d e E 9 � p t o l 0 . 1 0 , 1 I 0 , 2 0 . 1 0 , 1 0 . '5 I 0 , 5 I 0 . 5 1 . 0 I e , :5 1 . e 1 . � I Out ros p a i s e s I i 0 . 7 1 7 , 2 I i 7 . i i 3 . 5 l i , 0 e3 . 0 I 9 , 5 I e9 . 0 9 , 0 I 32 , 0 9 , 0 48 , :5 , - ------ - ---- -- , ----- -- -- --------- , ---------, --------- --------- --------- , --------- , -------- - , ------- -- 1 -------- - , --------- , --------- ,

I Su b T" o t a l 8 I 26 , 2 32 , 7 I 34 . 1 I 29 , 3 23. :5 34 , 5 I e 2 . 5 I 42 , 0 I 23 . 5 I ' 43 , :5 I 23 , 0 I :51 . 8 I 1 ------- ------- 1 --------- 1 --------- , --------- , --------- , --------- 1 --------- , --------- , --------- , --------- , --------- , --------- 1 --------- ,

I Ar a b i a S"'lIdi I I I I I I I I I . I" I I ,

I Canada I I I I I I I I I 1 I I ' . , 1 J.P'o , , , , 1 , , , , , , , , I Su i c a I I I 1 I I I I I , 1 I I , - ------------ - , ------- -- 1 --------- 1 --------- , - ------- - , --------- , --------- 1 - -------- , --------- , --------- 1 ---------, --------- , --------- ,

n01 AL HUNIIIAL ' 1 34 1 . 3 ' 1959 . 7 ' 1 604 . 9 ' 161 9 . 1 ' 1669 . � ' 1535 . 7 ' 20 16 . 2 ' 14 42 . 1 ' 1792 . 6 1 1452 . 7 ' 2205 . 9 ' 17ê5. 5 ,

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lABELA A I . 5

CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS

JUNHO DE 1993 f'RODUCAO DE AZEITES NA C . E . E . - HILES DE TONELADAS

------------------- --------

I PAIS I 198 1 /82 I 1 9B2/83 I 1983/84 I 1 984/85 I 1985/86 I 1986/87 I 1 987 /88 I 1988/89 I 1989/90 I 1990/91 I 1991/92 1 1 992/93* I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1

I A l e man i a I I I I I I I , I I I I I I [l i n amarca " I I I I I I I f- r an c a 1 . 4 I 2 , 1 I 2 , 3 I 2 . 1 1 , 6 1 , 5 3 . 5 1 , 2 I 1 , 9 I 1 , O 4 , 3 I e , 0 I , 1 1- 1 anda I I I r I I I l t c d i a 5 6 1 , 0 I 368 , 0 I 7 80 , 0 322 , O 607 , 4 354 , 6 670 , 0 361 , 1 I 578 , 0 1 1 63 , 3 674 , 5 I 400 , O I I Pa i 5€ 5 :B a i xos I I I I I R€ i n o Un i d o I I I I I E . E . B . L . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 1 -------------- 1 --------- 1 -------- - , --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- .

I SU B " O T AL 9 I 562 , 4 I 370 , 1 I 782 , 3 , 324 , 1 I 609 . 0 1 356 . 1 1 673 . 5 1 362 , 3 I 579 . 9 I 1 64 . 3 I 678 . 8 1 402 , 0 I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 ------ -- - 1 --------- 1 ------ --- 1

I G I· e- c i a I 195 , O 1 324 . 5 I 23 1 . 0 1 2 1. 8 , 0 I 309 , 6 I 220 , 0 I 287 , O 1 295 , 6 I 292 , 9 1 1 70 . 0 I 385 . 0 1 2 80 . 0 I I -------------- I -------- - I --------- I --------- I �-------- I --------- I --------- I --------- I --------- I -�------- I --------- 1 --------- 1 -- - - - ---- 1

n Ol l'iL C . E . E . 1. 0 1 7 5 7 , 4 I 694 , 6 1 1 0 1. 3 , 3 1 5 42 , 1 1 9 1 8 , 6 I 576 , 1 1 960 , 5 I 657 . 9 I 872 , 8 I 334 , 3 I 1063 . 8 1 682 . 0 1 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 --------- 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1

1 Espanha 1 I 1 1 1 397 . 2 I 489 , 0 1 733 , 7 1 399 . 4 1 550 . 8 I 639 . 4 I 593 , O I 5 5 1 . 5 I 1 F'I' o t u g a l I I I I I 31 , 5 I 40 , 8 I 35 , 0 1 22 , 8 I 4 1 . 0 I 29 . 0 I 62 . 0 I 30 . 0 I 1 ·----·--·----""----·· 1 - - "·------··'- 1 ----------- , --------- I --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- , --------- 1 -------- - 1 --------- 1

IlOTAl C _ E _ E . 1 2 1 1 I I 1 134 7 , 3 I 1 1 0 6 . 7 I 172 9 , 2 1 1080 . 1 I 1 464 . 6 I 993 . 7 I 1 7 1 8 , 8 I 1 2 63 . � I I =",., ,,,, ,,,;:= = ,,,, :: C", =:::: ,,,, , ,, = = = == = =: :: = = :::: ====== :::: ::: = = ,,,, = = = == = = ,,,, ,,,, ,,,,,= = = = = = = -= "" = = = '::"" = = = "" = = = = = ,,,, "" = = = = = t:: = :: = = = = = = = = = o= = = ,,,,= = = = o:: ",,o:: = = = = = = = = = = "" = = = = = "" = = = = = .. ... = = = = = = = = = ...... e

• C i f r as n a o d e f i n i t ivas

I-' '" O

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1 6 1

AI .6.2. CONSUMO

o consumo méd io de azeite de oliveira entre 1 984 e 1 989 foi avaliado em

1 . 734.000 toneladas. A taxa de crescimento anual foi, desde 1 970, de 1 , 6 % .

Isto é , o consumo foi superior à produção e foi atendido através de estoques

armazenados de anos anteriores.

Para realizar uma anál ise de mercado, o Conselho Oleícola Internacional

considera três grupos de países: os principais produtores, os poucos produtores

e importadores e os exclusivamente importadores.

A maior parte do consumo é realizado nos países do primeiro grupo (90%) com

uma taxa de incremento de 1 , 3% ao ano, como consequência de fatores

econômicos, históricos e sociológicos tais como os costumes e preferências

a l imentícias transmitidas de uma geração à outra3 . Nos países do segundo grupo,

o consumo ultrapassa 8 % , mas o incremento é de 4% anual . Nos países não

produtores mas importadores, o consumo é um pouco menor que 3 % do total

consumido e a taxa anual de crescimento é também de 4%. Observa-se, assim,

uma penetração do consumo de azeite de oliveira naqueles países que não são

trad icionalmente consumidores.

3 opinião expressa pelo senhor Fausto Luchetti , Diretor Executivo do Conselho Oleícola Internacional . Revista ol ivae/Nro . 4 5 , fevereiro 19 9 3 , pâgs . 16 a 18 .

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1 62

Entre os países consumidores destacam-se: Itália, Espanha, Grécia, Turquia, Líbia

(do segundo grupo!. Síria, Tunísia, Estados Unidos (do segundo grupo). Este

último aumentou seu consumo de 25 .000 toneladas da primeira metade da

década de 70 até 75.000 toneladas em 1 .989, com um incremento do 1 6, 3 %

anual, desde 1 . 982 e m diante.

Em gera l , nenhum dos países produtores produz suficiente azeite para satisfazer

todas as suas necessidades de azeites e gorduras comestíveis e só alguns (Itália,

Espanha, Tunísia e Turquia) são exportadores tradicionais de azeite de o l iveira

e, ao mesmo tempo, importadores de azeites vegetais ou de sementes. No

entanto, outros países são exportadores em menores níveis.

Os principais países importadores de azeites de oliveira são Itália, Estados U nidos

de América, França e, durante alguns anos, Líbia .

O consumo mundial de azeite de oliveira durante os últimos trinta anos alcançou ,

e m méd ia, 1 .465 . 000 toneladas métricas, quantidade prática mente igual à da

produção, sendo que seu crescimento anual tem sido levemente maior, situando­

se em 1 ,45 %, pelo que se prognostica um consumo teórico para o ano 2 . 000

de 2 .000.000 toneladas métricas .

Uma parcela d e 94% e 86% do consumo mundial correspondem,

respectivamente, aos países mediterrâneos e aos países membros de C . O . / . Entre

esses últimos, 76% corrresponde à C .E .E .

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1 63

A tabela A I . 6 mostra a evolução do consumo do azeite de ol iveira.

TABELA AI .6

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE AZEITE DE OLIVEIRA

( EM MILHARES DE TONELADAS ) - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

8 8 / 8 9 8 9 / 9 0 9 0 / 9 1 9 1 / 92 MÉDIA 9 2 / 9 3

Grupo de Paises principalmente produtores e exportadores 1 . 52 6 , 5 1 . 5 19 , 0 1 . 4 59 , 0 1 . 57 6 , 0 1 . 5 2 0 , 1 1 . 58 3 , 0

Grupo de Países productores e principalmente importadores 1 6 6 , 0 14 5 , 5 1 6 6 , 0 1 67 , 5 1 6 1 , 3 1 7 0 , 5

Grupo dos Paises unicamente importadores 45 , 0 55 , 0 58 , 5 6 8 , 5 5 6 , 8 69 , 0

TOTAL 1 . 7 3 7 , 5 1 . 7 19 , 5 1 . 6 8 3 , 0 1 . 8 12 , 0 1 . 7 3 8 , 1 1 . 8 2 2 , 5 , MUNDIAL : 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 , , Fonte : Revista OLIVAE , Nro . 4 5 , pág . 9 , Fevereiro 1 9 9 3 .

A tabela A I . 7 mostra o consumo mundial de azeite. A tabela Al . a apresenta o

consumo de azeite na C .E .E .

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TABELA A I . 7

CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS

JUNHO D E 1993

CONSUHO MUNDIAL DE AZEITES - HILES DE TONELADAS --_._ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- ---- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - --- -

1 P A I S 1 1981/82 1 1982/83 1 1983/84 1 1984/85 1 1 985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1991/92 1 1 992/93* 1 1 ------------- - 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- ------�-- I --------- I ---------I I A1" g e l i a I 1 0 , 5 1 1 . 10 I 1 2 . 10 1 6 , 10 I 1 9 . 10 I 210 . 10 1 7 . 10 1 1 , 10 I 1 5 , 5 '

� . 7 . 10 I 27 . 10 1 27 , 10 I I A 1 ' g e n t i n a 1 2 , 10 2 , 10 1 2 , 10 4 , 9 I 4 . 0 1 4 , 5 4 . 0 4 , 0 1 4 . 0 4 , 0 I 4 . 10 4 , 5 I C , E , E . 845 , 2 86::'; , 6 I 872 , 2 855 . 4 1289 . 10 I 1 3 2 3 . 9 1374 , 7 1299 , S 1299 , 7 1 2 1 10 , 5 I 13610 , 1 1 3 4 1 , 8 I Ch i p r e 1 . 8 2 , 4 1 , 7 2 , 2 2 . 1 1 2 . 5 2 , 5 2 , 5 1 , 5 2 . 10 I 2 . 10 e , e I Es p a n h � 3610 , 10 360 , 10 335 . 10 3610 . 0 I ' G I" t�c i a I I I $ I"- ""e: 1 3 . 8 4 , 5 4 , 10 3 . 0 3 , 3 1 I JOt· d � n i êl. 110 , 10 8 . 10 1 10 , 10 9 , 5 1 3 . 10 I I L i b a n o 5 , 7 7 . 5 7 , 10 7 , 5 8 , 5 I I I1<tl- l ' O C 0 5 23 , 8 310 , 2 25 , 1 êe , e 3 5 . 8 I I Po l- t u B a l 38 , 6 39 , 9 34 , 10 4 10 , 8 1

3 , 5 1 2 . 5

6 , 5

85 . 0

3 , 5 1 1 , 0

6 , 5

3 4 , 0

5 , 5 1 2 , 0

8 , 0

35 , 0

4 , 0 1 0 , 5

5 , 5 40 , 0

6 , 0 9 , 5

7 , 5 35 , 0

5 , 0 1 1 , 5

7 , 0

4 4 , 10

5 , 0

1 1 , 5

7 , 5 410 , 10

I R . A . S ü i <.\ 6 1'1 , 10 7 10 . 4 58 . 7 55 , 7 48, 1 1 62 , 5 4 6 . 10 6 1 , 10 56 , 10 62 . 10 66 . 10 6 7 . 10

runes 34 . 5 5 1 , 1 64 , 3 53 , 2 510 , 3 5 9 . 10 52 , 10 32 , 10 33 , 10 54 . 5 610 , 10 610 , 10 T l.ll" q u i a 610 , 10 810 . 2 6 1 , 5 810 , 10 67 , 7 610 . 10 510 , 10 510 . 10 44 , 10 55 , 10 510 , 10 510 .. 10 YU90s 1 <'\ v i a 5 , 10 3 , 2 I 2 , 3 4 , 10 I 4 , 10 I 5 , 5 6 . 5 I 7 , 5 6 , 10 6 , 10 I 3 , 10 I 2 , 5 -------------- --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------

Sub t o t a l A 1 4 6 4 , 9 1536 , 10 I 1489 . 8 I 1 5 12 , 2 I 1 54 4 . 8 1 1 5 95 . 4 1607 , 7 1 1 5 28 . 10 I 1 51 9 , 7 I 1 4 59 � e I 1639 , 6 I 1 6 1 8 � 8 -------------- --------- ---_·----- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- --------- --------- 1

Aust t- a l i a 4 , 6 5 , 7 1 6 , 2 I 6 , 9 1 6 , 6 7 , 0 1 7 , 10 I 9 . 0 1 1 , 5 1 3 , 5 1 2 , 5 15 , 0 1 Br as i l 1 1 , 1 8 , 4 1 9 . 5 1 8 , 4 1 1 3 , 3 8 . 0 1 1 10 . 0 1 1 3 , 10 1 3 , 5 1 1 , 0 1 1 , 10 1 1 , 0 1 Ch i l e 0 . 2 10 , 3 1 10 . 2 1 10 , 3 I 0 . 2 1 1 I E s t ados Un-i d o s 27 . 8 29 . 8 1 3 5 , 0 I 36 . 9 I 4 1 , 9 5 1 , 10 I 6 4 , 5 I 6 6 . 10 7 5 , 10 88 . 0 7 9 , 10 96 , 9 1 I r �o 10 , 5 2 , 0 1 1 , 5 2 , 0 I 3 , 3 2 , 0 I 2 , O I 2 , 5 2 . 10 2 , 5 2 , 5 2 , 5 1 Il-aClue 0 , 6 0 , 6 I 0 , 6 0 , 6 I 10 , 6 1 1 1 R . A . L i b a n o 45 , 7 50 , 10 50 , 10 5 1 , 0 1 58 . 0 49 . 0 1 65 , 10 I 50 . 10 20 , 10 . 1 3 , 5 1 9 , 0 1 7 , 10 I Me x i c o 1 , 0 1 . 4 3 . 2 3 , 6 I 3 . 0 3 . 0 3 , 0 1 4 . 0 3 , 5 4 , 0 4 , O 4 , 0 I F'€ r u 0 , 2 10 , 2 0 . 2 0 . 2 I 0 , 1 I I R . A . de E B � p t o 0 , 4 1 , 3 0 , 5 1 , 3 I 1 . 3 1 , 5 1 . 5 1 1 , 5 1 , 10 1 . 5 1 , 0 1 , 5 I Oub-os p a i s e s I 23 , 1 1 9 . 2 1 20 , 6 I 1 5 . 5 I 1 3 . 2 1 9 , 0 1 1 5 . 0 1 28 , S 1 4 , 5 29 , 5 1 4 . 5 32 , 5 1 ---.-.---------- 1 --------·- 1 --------- 1 -·-------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 S u b rot a l B I 1 1 5 , 2 1 1 1 8 . 9 1 127 . 5 1 1 26 , 7 I 1 04 1 , S 1 4 10 , 5 1 1 68 . 10 I 17 4 , 5 1 4 1. . 0 I 162 , 5 1 43 . 5 I 1 19 , 5 I

1 - ------------- 1 --------- 1 - - -- ----- 1 ------ -- - 1 --------- I --------- I --------- I --------- I --------- I --���---- I --------- 1 - -------- 1 --------- 1 I A r a b i a Salldi I 2 , 2 I 6 , 1 1 4 , 8 1 4 , 2 I 5 . 10 1 5 . 10 I 5 , 5 I 5 , 5 1 5 . 10 1 6 , 5 I 7 . 0 I 1 , ' I I C �n�da 1 2 , 4 1 3 , 3 I 4 , 3 ! L 0 1 4 , 1 I 5 , 5 I 5 , 5 I 7 , 0 I 7 . 10 I 1 0 . 10 1 1 10 . 0 1 1 0 , 0 I I .J a p � o 1 , 5 1 , 10 1 1 , 5 1 , 5 1 2 , 10 1 2 , 5 [ 3 , 0 I 3 , 0 1 4 , 0 1 4 , 0 4 , 5 5 . 0 1 I U . R . 5 . S . 1 2 , 8 15 , 5 12 , 1 25 , 4 2 1 , 8 24 , 10 1 23 . 10 I 1 9 , 0 I 9 . 5 1 5 . 0 9 . 10 9 , 10 I I St.l i c. a 2 , 2 2 , 1 e , 3 2 , 0 2 . 6 2 , 5 2 , 5 I 2 , 5 1 e , 5 1 3 . 10 3 , 0 3 . 0 1 I A . p . llfl . i mp . 1 8 , 9 I 2 , 5 I 5 , 6 1 7 , 4 I 1 3 , 1 1 7 , 0 I 7 , 5 1 1 3 , 10 1 1 8 . 0 " 2 1 , 0 1 35 , 10 I 3 5 , 0 1 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 I Sub 'T ot a l C I 30 , 0 I 310 . 5 I 30 , 6 1 45 , 5 I 48 , 6 I 4 6 , 5 I 4 7 , 0 I 50 , 0 i 46 . 0 I 49 .. 5 I 68 , 5 1 69 , 10 I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1

nOTAL MUNBIAL 1 161 0 , 1 1 1685 , 4 1 1647 , 9 1 1684 , 4 I 1734 . 9 1 1782 , 4 1 18ê2 , 7 I 1 75 2 , S 1 17106 , 5 1 1671 , 0 1 185 1 , 6 1 1867 , 3 I

* C i f r a s n � o d e f i n i t i v a s

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TABELA A I . 8 CONSELHO OLEI COLA INTERNACIONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS

JUNHO DE 1 993 CONSUMO [lE AZE I T ES NA C . E . E . - MILES DE TONELADAS

I f·AIS 1 198 1 /82 1 1982/83 1 1983/84 1984/85 1 1 985/86 1 1986/87 I 1987/88 1 1988/89 1 1 989/90 I 1 9 90/ 9 1 I 1 9 9 1 /92 1 1992/93* I 1 --·-·--···-------- 1 -.-------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- I I Al eman i a , 2 , 8 3 , 8 I 4 . 0 4 . 9 1 5 . 6 1 7 , 1 1 4 , 8 I 6 , 0 I 8 . 5 1

·1 0 , 3 I · 9 . 8 1 1 0 , 5 I

I Dinamêll'ca 1 0 . 1 0 , 1 I 0 . 2 0 , 2 I 0 . 2 I 0 . 2 I 0 . 4 I 0 . 7 1 0 . 6 1 0 . 7 I 1 . 2 I 1 . 2 I I FI-anca 2:3 , 7 26 , 9 1 24 , 0 2 5 . 0 I 26 . 5 1 2 7 . 0 I 26 . 5 I 2 4 . 2 1 2 7 . 0 I 28 . 0 I 34 . 8 I 3 6 . 0 I 1 1 1·· l an d a 0 . 1 0 . 1 I 0 . 1 0 , 1 I 0 , 1 I 0 . 1 0 . 2 , 0 . 2 I 0 . 2 1 0 , 5 I 0 . 8 I 0 . 8 I I l t a l i a 6 1 0 . 0 626 . 0 1 6�0 . 0 631 . 6 I 640 , 0 I 670 . 0 680 . 0 1 630 . 0 1 626 , 0 I 540 , 0 1 6 30 . 0 I 620 . 0 1 I F· a i sF.'.i Bai�os 0 , 7 0 , 7 I 0 , 6 0 , 6 I 0 , 9 1 0 . 7 O , 9 I 0 , 9 1 1 , 1 I 1 . 0 1 1 . 5 I 1 . 7 1 I RE i n o Un i. d o 1 . 8 1 , 9 I 2 . 3 2 . 1 1 2 . 6 1 4 . 3 5 , 0 I 4 . 9 I 6 . 8 I 6 . 8 I 9 . 4 9 , 0 I I E . E . EI . L . 1 , 0 1 , 1 I 1 , 0 0 , 9 I 0 . 9 1 0 . 6 1 , 5 I 1 , 7 1 1 . 9 , 2 . 1 1 2 , 6 I 2 , 6 I 1 -------------- 1 --------- --------- 1 - -------- --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------,

I SUB l O·'AL 9 I 640 . 2 660 , 6 I 672 . 2 665 , 4 I 67 6 . 8 I 7 10 , 0 1 7 1 9 . 3 1 668 . 6 1 67 2 . 1 1 5lJ9 . 4 1 6Y0 . 1 1 68 1 . 8 I 1 -------·--·----- 1 ···-------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- r --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I GI-f, c i a I 205 , 0 1 205 , 0 I 200 . 0 I 190 , 0 I 2 1 0 , 0 1 200 . 0 I 200 . 0 I 200 . 0 I 205 , 0 I 200. 0 I 1Y5 . 0 I 1 90 , 0 1 I -----·--------- I -------·-- I --------- I --------- I --�------ 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I HHAL C . E . E . 1 0 1 84 5 , 2 1 865 , 6 I 872 , 2 I 855 , 4 1 886 , 8 I 9 1 0 , 0 1 9 1 9 . 3 I 868 , 6 I 8 7 7 , 1 I 789 . 4 I 8lJ5 , l I 87 1 . 8 I 1 ----------- --- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------,

l ESPi'flha 1 I 1 1 1 37 0 , 0 I 377 , 8 I 420 , 4 1 395 . 9 1 3�8 , 1 I 3Y4 . 1 I 4::t0 , 0 1 42 5 . 0 I 1 f'l' o t u9 a l 1 1 I 1 I 32 . 0 1 36 . 1 I 35 . 0 I 35 . 0 I 34 . S I 27 . 0 1 45 , 0 1 45 , 0 I 1 ------·_------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1

I T o rAL C . E . E . 1 2 1 1 I I I 1 2 89 . 0 I 1323 . 9 1 1 3 7 4 , 7 1 1 2 99 . 5 I 1 299 . 7 1 1 2 1 0 . 5 I 1360 . 1 I 1 3 4 1 , 8 I I =","""",::: """' '''' ''' '''' ::: ::: = = = ;;:: ",, ===-,==c"'' ::: = = = ::: = = = '''' = = = = = = c"'' '''' ::: = = = = = = ::: = = = = = = = = ::: ::: ::: ::: ::: "" = = = = = = = = = = = = = = = .::: = = = =::: = = = = = = = = = = = = = = = = = = -= = = C IIII. llll c.""""._._mu==""""t:lccc====== ___ _

• C i fl'�s fia0 d E f i n i t ivi's

..... 0'1 U1

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1 66

AI.6.3. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE AZEITES DE OLIVEIRA

Segundo o C . O . I . , algo mais da quarta parte do azeite produzido é comercializado

fora do país produtor. O volume médio de exportações no periodo 1 984- 1 989,

foi de 436.000 toneladas com uma taxa de crescimento de 4% ao ano.

Os principais países exportadores desse período foram: Espanha (39%), Itália

( 1 6%). Grécia ( 1 5 %). Tunísia ( 1 2%) e Turquia (7%) .

Hoje, os países mediterrâneos membros do C .O . 1 . realizam 97% das exportações

mundiais, das quais 60% corresponde à C .E .E .

Para muitos países produtores, este se constitui no principal prod uto de

exportação tendo assim especial importância na balança comercial. O azeite de

oliveira, a nível mundial , representa 1 9% do valor total comercializado e o 6 %

d o volume d o comércio mundial dos principais azeites vegetais comestíveis .

Ocupa assim o terceiro lugar após o óleo de soja e o de girassol .

Atualmente, em matéria de importações mundiais, 50% são efetuadas pelos

países fora do Mediterrâneo e 22% pela C .E .E . Isto põe em evidência que os

países med iterrâneos importam 50% dos azeites de oliveira e o restante 50% é

comercializado fora desta zona .

Para o período 1 983-1 989, os países que importaram as maiores quantidades

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1 67

anuais de azeites, em média, foram: Itália (44%), Estados Unidos ( 1 1 %) , Líbia

( 1 0%) , conjunto de países não produtores da C .E .E . (8%), França (6%1 .

As tabelas A1 .9, A I . 1 0 ; A1 . 1 1 , e AI . 1 2 mostram as exportações e as

importações realizadas no mundo e na C .E .E . , respectivamente.

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c------------------------------------------------------------------------------------- --- ------

'I ABELA A 1 . 9 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS

JUNHO DE 1993 EXPORTACOES MUN D I A I S DE AZEITES - H I LES D E TONELADAS

I PA I S I 1 9 8 1 / 82 1982/83 I 1983/84 I 1984/85 1 985/86 I 1986/87 I 1987/88 1 -----· .. - - - · - - - - - 1 - - - - - - --- --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- --- --- ---

I Ar g e l i a I 0 . 0 O , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I A l" g e n t i n a , 6 , 5 6 . 1 '5 , 8 1 4 , 3 5 . 8 I 3 . 5 5 , 0 I C . E . E . 1 85 , 4 " 60 . 7 " 4 9 . 4 1 1 29 , 3 29 1 . 9 1 5 6 1 . 2 357 . 5 I C h i v r � I O , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 . 0 0 . 0 I Es p a n h a 3 t , 2 66 , 9 5 0 , 9 260 , 0 I I G ," € c i a I I h; j " <1 e l O , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 I I JO)" ,j;''' I I .l <il. 1 , 0 0 , 1 1 . 0 0 , 2 0 . 5 I I L i l.J <:t n o O , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 I l lian-ocus 0 , 2 0 , 8 0 , 0 0 , 1 0 . 0 I I Po d u g êl l 2 , 9 3 , 9 3 . 4 2 , 6 I

0 . 0 0 . 5 0 . 0 0 . 0

0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0

1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1991/92 1 1 99a/93* i � --------- --------- --------- --------- 1 ---------1 .

0 . 0 0 . 0 e , e 0 . 0 1 O , 0 6 , 0 5 , 5 4 . 0 5 . 0 I 5 . 5

37 5 , 3 4 1 9 , 1 593 , 1 428 , 8 t 474 . 0 0 , 0 O , 0 00 . 0 0 , 0 1 0 , 0

0 . 0 3 , 0 0 . 0 0 . 0

0 . 0

0 , 5 0 . 0

c6 . 5

0 . 0 0 . 5 0 . 0 1 . 5

0 , 0 0 . 5 0 . 0 5 . 0

1

0 . 5 0 . 5 0 . 5 0 . 0

I R . A . S ü i ;� 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I O , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I Tut'l E' s 62 , 1 36 . 1 7 0 , 7 5 1 , 3 44 , 4 I 56 , 0 5 4 , 0 46 , 5 50 , 0 1 6 1 , 5 9 6 , 5 100 , 0 I l u . ... H.lia c0 , 0 69 , 8 20 , 3 25 , 0 1 7 , 2 I 3 4 , 0 3 5 , 0 35 , 0 2 , 5 1 0 , 0 1 0 , 5 20 , 0

I' i ll90s 1 a y i a. I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 5 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 I 80 . 0 1 - ----,----------- 1 ·------ --- 1 ,--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I S L11) t Cl t cd fi I 209 , 3 I 34 4 , 4 I 301 , 5 1 47 3 , 3 1 3 59 , 8 I 655 . 2 451 , 5 I 465 . 8 504 . 1 I 7'10 . 6 1 54 6 . 3 I 601 . 0 t I -- - -,-, - --- - - - - - I --------- 1 - -------- --------- 1 --------- 1 --------- - --- --- -- --------- 1 ------ --- ------- -- 1 --------- --------- 1 ---------

I Au s t l- a l i a 1 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 1 0 . 0 O , 0 O , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 0 . 0 1 0 , 0 I B r � s i l I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I O , 0 I Ch i l e I 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 ' E s t ados U n i dos l 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 1 ' 0 , 1 O , 0 O , 0 0 , 0 3 . 0 9 , 0 9 , 5 I l r � o I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 l l1' a qu€ I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 I R . A . L i b a n o 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 80 , 0 I H€ x i c o O , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 O , 0 I f'€f'u 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 O , 0 0 , O I r c A , d e E g � p t o l 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 . O O , 0 0 , 0 I Out r o s pa b;e s 1 0 , 0 0 , 0 0 . 0 I 0 , 5 0 . 5 2 . 0 3 . 0 0 , 0 I 0 . 0 I 0 , 5 , 2 . 5 I 2 , 5

-------------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------

Sub lot a I II I 0 . 0 0 , 0 0 . 0 I O , 6 0 , 6 I 2 . 0 3 . 0 0 , 0 I 0 , � _ 1 3 , 5 I 1 1 , 5 1 1 2 . 0 --------------1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- I --------- I --------- I ----_---- I -----��-- I --------- 1 --------- 1 --------- 1

A I- a b i a S a u d i I I I 1 I I I I I I I C a n a d a ' I 1 ' I I I I I I Jr.lpao 1 I I I U . R . 5 , S , 1 1 I 1 5 u i c a I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 1 0 . 0 I 0 . 0 0 . 0 O , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 . O 0 1 0 I A , p , lH\ . i mp , I 0 . 5 0 , 0 t 0 . 0 I 0 , 0 1 0 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 I 0 . 0 I 0 , 0 1 0 . 0 t 0 , O I 0 , O 1 -------------- 1 --------- --------- 1 - ------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 --------- 1

Sub T ot a l C 1 0 . 5 0 , 0 I 0 . 0 t 0 , 0 I O , 0 . I . 0 . 0 t 0 . 0 I 0 . 0 1 0 . 0 1 0 . 0 1 0 . 0 t 0 , 0 I , -------------- 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 --------- 1 -- - - - - - - - 1 -------- - 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 --------- 1 ---------1 -------- - 1

TO','AL HUND I AL ' 209 . 8 I 3 44 , 4 I 3 0 1 , 5 ' 473 , 9 I 360 . 4 I 65 7 . 2 I 454 . 5 1 465 , 8 I 50 4 . 1 I 7 74 , 1 I 557 , 8 I 6 1 3 , 0 I . - - - - - -- - - - - - - - - ' - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - --- - -�------------------------

* C i f r a s nao d e ' i n i l j yas

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rA�ELA A I . 1 0 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHIC08 JUNHO DE 1993

lHPORTACOES HUN D I A I S DE AZEITES - MILES DE TONELADAS

PAIS 1 1 98 1 /82 1 1 982/83 1 1983/84 1 1984/85 1985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1991/92 1 1992/93* 1

-------------- � --------- � --------- � --------- � --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- --------- -------- - 1 -------- - 1

AI- g e l i a I O , 0 I 0 . 0 1 0 . 0 I 3 , 9 5 , 0 I 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 1 0 . 0 I A r g e n t illa I 0 . 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 I C . E . E . 9 4 . 1 I 1 97 , 4 I 1 49 , 6 264 . 5 236 , 8 469 , 6 269 , 4 285 , 5 334 . 8 574 , 4 408 , 8 364 , 8 I

C h i p l E: 0 , 2 0 . 3 I 0 , 2. 0 , 6 O , 5 1 . 5 1 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 I E s p a n h a. 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 , 0 I

Gl-t-� c i a I I

I s r' a E l 0 , 1 0 , 1 I 0 , 4 0 , 3 0 , 5 0 , 0 0 , 5 0 . 0 1 , 5 0 . 0 1 . 0 0 . 0 I '

�lol- d a n i a 2 . 0 0 , 1 I 1 . 5 3 , 0 6 . 0 0 . 0 6 . 5 3 , 0 4 . 5 1 . 0 7 . 0 5 , 0 1 L i bano 1 . 7 3 . 0 I 3 . 0 2 , 5 2 . 5 0 , 5 1 , 5 0 . 5 0 , 5 1 , 5 2 . 0 2 . 0 I

I H � . \" \" o c o s 0 . 0 0 , 0 I 1 . 1 0 . 1 0 , 1 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 1 . 0 0 , 0 I I Pcll- t tt g a l 1 3 . 0 0 , 0 I 0 . 4 3 . 9 I

· I R . A . Si_- i a 4 , 0 0 . 4 I 0 . 7 3 . 2 4 , 3 0 . 5 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 I

l Tu n e s 0 . 0 0 , 0 I 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 , j " UI- qu i a 0 , 0 0 , 0 I 1 . 8 2 5 , 0 1 2 . 7 1 , 0 5 , 0 0 , 0 2 . 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I

I Y u g ú s l a v i a 0 , 0 I 0 . 2 I 0 , 3 1 . 0 1 . 0 I 2 , 0 0 . 5 2 . 0 I L 0 3 , 0 0 , 5 0 . 0 I 1 - -------------- - · - - - - - - - - 1 -- -- - - - - - 1 - - - - - - - - - -- - -- - -- - ------- -- 1 --------- -------- - 1 --------- 1 ---------1 --------- -------- - 1 --------- 1

I Su b l u l a l fi 1 1 5 , t I 20 L 5 I 1 5 9 . 0 309 . 0 269 . 4 1 475 . 1 284 , 4 1 2 9 1 . 0 I 344 . 3 I 579 . 9 4c0 , 3 I 371 , ij I 1 - - · - · - - · - · · - - - - - - - - - - - .-.. - - - - - ---- 1 ·- - - - - - - - - - - - - --- -- --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- -------- - 1 --------- 1

I Allst r a l i a 4 . 5 I 5 . 5 6 . 0 6 . 7 6 , 5 I 7 , 0 7 , 0 1 9 . 0 1 1 . 5 1 1 3 . 5 12 . 5 ' 1 5 . 0 I I B ,- a s i. l 1 0 . 6 I 8 , 0 9 . 0 8 , O 1 3 . 2 8 . 0 1 0 , 0 1 1 3 . 0 1 3 . 5 I 1 1 , 0 1 1 , 0 I 1 1 , 0 I

I C h i l e 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 I I ' E s t a d o s U n i d o s 2 6 , 8 I 2 8 . 8 35 , 0 I 35 . 0 42 , 0 5 1 . 0 6 4 . 5 I 6 5 . 0 72 . 5 I 90 . 0 8 7 . 5 105 , 0 I I I I-ao 0 , 0 0 . 0 0 . 0 I 0 , 0 1 . 5 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 2 , 0 2 . 0 2 . 0 f I l l-a qup. O , 6 0 , 5 0 . 5 , 0 , 5 0 , 5 1 I I R . A . L i b a n o 33 , 2 60 . 0 40 . 0 I 3 5 . 0 50 . 0 42 . 0 5 8 , 0 43 , 0 5 . 0 r 5 . 0 1 0 . 0 1 0 , 0 I

l1e x i c o O , 0 0 . 0 0 . 0 1 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 1 . 5 1 . 0 I 1 . 5 2 . 0 2 . 0 1 F' EC: I" LI 0 . 1 0 , 1 0 . 1 I 0 , 1 0 , 0 I I

R . A . d e Eg� p t o l 0 . 3 1 , 2 0 . 3 I 1 , 2 1 . 2 1 , 0 1 . 0 1 , 0 0 . 0 I 1 , 0 0 , 0 0 , 0 I OUtJ-05 p a i sE:' s I 2 . 7 2 , 0 3 . 5 1 2 , 5 I 2 , 7 3 , 0 3 , 5 I 2 , 5 2 . 5 I 3 , 0 3 . 0 I 3 , 0 I -------------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 -------- - 1 --------- --------- ------��� 1 ��.�.------ I ---·�--- I --------- I --------- l --------- 1

Sub Tot a l 9 I 78 . 8 I 1 0 6 , 1 94 . 4 I 89 , 0 I 1 1 7 . 6 1 1 2 , 0 1 4 4 . 0 I 1 35 , 0 ' 1 05 . 5 I 127 , 0 I 1 28 , 0 I 1 4 8 . 0 I - - - - - - · - - - - - - - - - 1 - - - - · - - - - - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1

A ,- a b i a Sa ud i 1 2 , 2 ' 6 , 1 I 4 . 8 I 4 . 2 I 5 , 0 I 5 . 0 I 5 . 5 I 5 . 5 ' 5 . 0 I 6 . 5 I 7 , 0 1 7 , 0 I C a n a d a I 2 , 4 1 3 , 3 I 4 . 3 I 5 , 0 I 4 , 1 I 5 , 5 I 5 , 5 I 7 . 0 I 7 , 0 I l é , 0 I 1 0 , 0 I 1 0 . 0 I Jap<'lO 1 1 . 5 1 1 , 0 I 1 , 5 I 1 , 5 , 2 , 0 I 2 . 5 I 3 . 0 I 3 . 0 I 4 . 0 , 4 . 0 I 4 . 5 I 5 . 0 I U . R . S . S . 1 1 2 , 8 I 1 5 , 5 I 1 2 , 1 I 25 , 4 2 1 , 8 1 24 . 0 1 23 . 0 I 1 9 . 0 I 9 . 5 , . 5 . 0 I 9 . 0 9 , 0 I S u i c i" I 2 . 2 I 2 . 1 I 2 , 3 I 2 . 0 2 . 6 I 2 . 5 I 2 . 5 I 2 . 5 1 2 . 5 I 3 , 0 I 3 . 0 a , 0 I n . p . u l1 . i mp . I 9 , 4 I 2 . 5 I 5 , 6 I 7 , 4 I 1 3 . 1 I 7 . 0 , 7 , 5 I 1 3 , 0 I 1 8 . 0 I e t , 0 I 35 . 0 1 35 . 0 I - - - - - - - - - - - - - · - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 Sub T o t a l C I 30 . 5 I 30 , 5 I �0 . 6 I 45 , S 1 48 , 6 1 46 . 5 I 4 7 , 0 I 50 . 0 I 4 6 , 0 I 4 9 , 5 I 68 , S I 69 . 0 I - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1

'TOH�L MUN D I AL I 224 , 4 I 338 , 1 I 28 4 . 0 1 442 . 5 1 435 , 6 I 633 . 6 1 475 . 4 I 476 . 0 1 495 , 8 I 7 �6 . 4 1 6 1 6 , 8 I �ae , 8 I

. 'jt C :i f l ' a s l1ao d e- f i n i t i v .... s

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., (\BELA AI . 1 i

COI�SELHO OLEI COLA ItHERNAC rONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS

JUNHO DE 1 9 9 3 EXPORTACOES [IE AZEITES NA C . E . E . - H I L E S [t E TONELADAS

t F-A I S t 1 98 1 /82 1 982/83 1983/84 1 1984/85 1985/86 1 1986/87 I 1987/88 1 1988/89 t 1989/90 1 99 0 / 9 1 1 1 9 9 1 /92 1 1 992/93_ I 1 - - -·-.-. - - ·---- - � - 1 ··· -------- .------ --.. - --- .- - - - - - --------- --------- --------- 1 ------- - - 1 --------- 1 --------- ------ --- 1 - ------- - 1 ---- - --- -

1 A I E:: 11Ii:\n i iII 1 0 , 1 0 . 1 0 . 1 0 . 2 0 . 3 0 , 2: I 0 . 5 1 0 . 3 1 0 . 4 " , 4 I 1 . 0 1 " . S I D i n a m a r c � 1 0 . 0 O , 0 0 , 0 e , e 0 . 0 0 , 0 1 0 . 0 1 0 . 0 I 0 . 0 0 , e 1 0 . 0 I 0 . 0 I F I allf; � 1 7 . 9 1 6 . 9 4 . 2 3 , 2 5 . 7 6 . 7 I 4 , 2 I 1 6 , 0 I 1 0 . 4 1 5 . 7 I 1 9 . 8 1 7 . 0 1 1 1" 1 ;:" 1 1 cJ ,� 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 0 . 1 I 0 , 0 1 0 , 0 I I l a l l � 4 0 . 5 4 4 , 4 4 5 . 2 65 , 6 8 3 . 6 7 2 . 5 8 1 . 2 I 93 . 0 I 1 09 . 7 1 1 4 . 7 I 1 4 1 . 8 1 30 . 0 I Pa i s R s �� i KOS 0 . 1 0 . 3 0 . 2 0 . 1 7 . 6 0 . 1 0 . 2 I 2 , 0 I 0 . 2 0 . 4 0 . 3 0 . 2 l F.:e i n o IJl l i d o 0 . 0 O , 1 0 . 1 0 , 1 0 . 0 1 3 4 , 5 0 . 4 1 2 . 0 I 0 . 3 0 . 5 0 . 6 0 . 4 I E . E . � . I_ . I 0 . 0 0 . 1 0 . 0 0 . 1 0 . 0 0 . 1 0 . 2 I 3 . 0 I 0 , 6 1 . 1 I 0 . 9 1 0 . 9 1 - -·- -------- --- 1 --------- ------ - -- --------- --------- --------- --------- 1 - -------- 1 ------ --- 1 --------- --------- 1 -------- - 1 ---------I SU B WTAL 9 1 58 . 6 6 1 . 9 4 9 . 8 69 . 3 97 . 2 2 1 4 . 1 1 86 . 7 1 1 1 0 . 0 1 1 2 1 . 6 1 32 . 9 1 1 64 . 4 1 1 3 9 . 0 1 - ------------- 1 - -------- 1 --------- --------- --------- --------- --------- 1 --------- 1 - --------1 --------- --------- 1 ------ --- 1 ---------

I GH :t:. i a I 2 6 . 8 I 9 8 . 8 9 9 . 6 60 . 0 80 . 0 9 5 , 7 I 3 9 . 0 1 1 07 . 5 1 90 . 3 52 , S I 1 1 2 . 5 I 1 0 0 . 0 1 - ----------- - - 1 ----- ---- 1 --------- ------- - - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 ------- - - 1

1 T O T A L C . E . E . 1 0 1 8 5 , 4 I 1 6 0 . 8 1 4 9 , 4 1 1 29 . 3 I 1 7 7 . 2 I 30 9 . 8 I 1 2 5 . 7 1 2 1 7 . 5 1 2 1 1 . 9 I 1 85 . 4 I 276 . 9 I 239 , 0 I 1 - ----------- - - 1 ------- - - 1 --------- --- - - - - - - 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- 1

I E 5P�l1ha , I 1 09 , 7 I 2 4 0 . 7 I 2 2 1 . 4 I 1 4 6 . 6 I 1 90 , 2 1 3�8 . 8 I 1 45 . 0 I 225 , 0 I I P1 ·Ut H 9 � 1 1 1 1 1 5 . 0 1 1 0 . 7 I 1 0 . 4 1 1 1 . 2 1 1 7 . 0 I 8 , 9 1 6 . 9 I 1 0 . 0 ' 1 - - ---- - - - - - - - - 1 ----- - - - - 1 --------·- 1 -------·-- 1 - - - -- - - - - 1 --------- 1 - -- - - · - - - - 1 ------- - - 1 - - - - - - - - - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1

, T O I AL C . E . E . i ê l I I 1 1 29 1 . 9 1 5 6 1 . 2 1 357 , 5 1 375 . 3 I 4 1 9 . 1 I :593 . 1 I 428 . 8 I 47 .. . . I I '" "" :::. :"' ''' :C, =:::: = '" t:: = = t:: :::::=-:= :"'== =.:::. :::: = � ::. :::: ::: =::-: -::: == =�� = = = = :-;0= = ::= <; == = ,,", =:= == = = =:: ::: :==". =::::: === c c: :c == === =:. ,="" = = ;0:; == =::� :::: :=== == ::: == ::::: == === =====:::; ::. =='" _::l= === "==II:II:II==�'" == ;;.====: = = o:: = ::0: ::0:= ... =::z. ao •

.. C i f i �s n � o rJ e f i n i t i ..... as

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TABELA A I , 1 2 CONSELHO OLE I COLA INTERI�AC IONAL - D I V I SA0 IIE ASUNTQS ECONOHICOS

JUNHO D E 1993 IHPORTACOES DE AZEITES NA c . E . E . - 11 ILES DE TONELADAS

I P A I S I 1 981 /82 I 1 9 82/83 I 1983/84 I 1984/85 I 1985/86 I 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 I 1989/90 1 1990/91 I 1 9 9 1 / 9 2 1 1992/93* I 1 ,-···--·-----··-·--- 1 --,,----·--- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I Á l ernall i a I 2 , 9 1 3 . 9 I 4 , 1 I 5 , 1 1 5 . 9 I 7 . 3 1 5 . 3 t 6 , 3 1 8 . 9 I 1 0 , 7 I 1 0 , 8 I 1 1 . 0 I I Ir inamar- c a I O , 1 O , 1 I 0 , 2 I 0 . 2 1 0 , 2 I 0 , 2 I 0 , 4 I 0 , 7 I 0 . 6 I 0 , 7 I 1 , 2 I 1 , 2 I l F' n\.n c a I 26 , 7 28 . 2 25 , 6 28 , 2 1 2 6 , 6 1 3 1 , 3 1 28 , 7 1 37 . 6 I 4 5 , 7 I 4 1 . 7 I 4 9 . 5 1 40 . 0 I I I I" l antla 0 , 1 O , 1 0 . 1 0 . 1 1 0 . 1 I 0 , 1 I 0 , 2 1 0 , 2 1 0 . 2 I 0 , 6 0 . 8 1 0 . 8 1

I I t a l i a 60 , 7 1 6 0 , 9 1 1 5 . 4 225 , O I 18 9 , 4 I 299 , 7 I 198 . 6 1 99 . 6 1 247 , 7 I 404 , 6 253 . 3 I 250 . 0 I I P a i s es B a i ')o(os 0 . 8 1 . 0 0 , 8 O , 7 B . '5 I 0 . 8 1 . 1 1 , 1 I 1 , 3 I 1 , 4 1 . 8 I 1 , 9 I I Re: i Il Q Un i d o 1 , 8 2 . 0 2 , 4 2 . 2 2 , 6 I 1 39 , 3 5 , 9 4 , 1 I 7 , 1 I 7 . 3 1 0 , 0 1 9 . 4 1 I E . E . B . L , 1 1 . 0 1 1 . 2 1 1 . 0 I 1 , 0 I 0 . 9 1 0 . 7 1 1 , 7 I 2 . 0 I 2 . 5 I 3 . 2 I 3 . 5 I 3 . 5 I 1 --_·_---------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- -- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 I SUB TOTAL 9 I 9 4 . 1 1 1 9 7 , 4 I 1 49 . 6 I 262 , 5 I 23 4 . 2 I 468 . 4 1 2 4 1 , 9 I 240 . 6 I 3 1 4 . 0 1 470 , 2 1 330 , 9 1 3 1 7 . 8 I 1 ------_·_------ 1 --·------ - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 -------- - 1 I GI' 12 c i a 1 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I 2 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 I 2 0 . 4 I 1 . 2 I '5 . 5 1 36 , 6 I 5 , 1 1 0 � e I 1 ----·---------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ITO'TAL C . E . E . 1 0 1 94 . 1 I 1 97 , 4 I 1 4 9 . 6 I 264 . '5 I 234 . 2 1 4 68 . 4 1 262 . 3 I 2 4 1 . 8 1 3 1 9 , 5 1 506 , 8 I 336 . 0 1 3 1 7 , 8 I 1 -----·_----- -_·- 1 --·------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - --------1 --------- 1 - -------- 1 --------- 1 -------- - 1 ------- - - 1 --------- 1 I Es p a n h a I I , 1 I e . 0 I 1 , 1 I 0 . 6 1 2 1 , 6 I 6 , 0 1 5 1 , 4 I 6 1 , 2 I 37 . 0 I I F'j- o t u g a l 1 1 I 1 1 2 . 6 I 0 , 1 1 6 . '5 1 22 . 1 1 9 . 3 1 1 6 , 2 I 1 1 . 6 1 1 10 . 0 I 1 --·------------ 1 -----·---- 1 ------- -- 1 --------- 1 --------- I --------- I --------- I --------- I -��--�--- I --------� i --------- 1 --------- 1 --------- 1 I T O T'AL C . E . E . 1 2 1 I 1 I I 236 . 8 I 469 , 6 1 269 , 4 1 285 . 5 I 334 . 8 I 574 . 4 I 408 , 8 I 364 . 8 1

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------- --------------------

1 72

AI . 7. O COMÉRCIO INTERNACIONAL DAS AZEITONAS

AI.7 . 1 . PRODUÇÃO

Segundo o Conselho Oleícola Internacional, aproximadamente 1 0 % das azeitonas

são utilizadas para o consumo de mesa. Entre 1 983 e 1 989, a produção média

anual foi de 791 .000 toneladas, com um crescimento méd io anual de 2 ,6%. A

produção em toneladas, para os anos 1 989/1 990, foi de 955. 500; 1 990/ 1 991

de 95 1 .000; 1 99 1 /1 992 de 893 .000 com uma média de 933. 200. Para

1 992/1 993 produziram-se 948.500 toneladas.

Os principais países produtores são : Espanha (25% do total ) . Turquia ( 1 3 % ) .

Grécia ( 1 0%) , Estados Unidos ( 1 0%). Itália (8%). Marrocos ( 7 % ) , Síria (7%) . A

produção tem-se incrementado a um ritmo maior naqueles países q ue não

contam com um grande número de oliveiras e que são principalmente

importadores como no caso dos Estados Unidos, Chile, México, Peru. Nestes

países, a taxa de crescimento da produção é de 4% ao ano. Atualmente, a

produção é bastante elevada, permitindo satisfazer à demanda.

A tabela A I . 1 3 mostra a evolução da produção de azeitonas, a nível mundial,

agrupando os países em principalmente produtores e exportadores e os que

produzem mas que são principalmente importadores. A tabela A I . 1 4 mostra a

produção mundial de azeitonas, por países. A tabela A I . 1 5 mostra a produção

de azeitonas de mesa na C . E . E .

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TABELA AI . 1 3

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE AZEITONAS

i ( EM MILHARES DE TONELADAS )

1 73

: -----------------------------------------------------------------, , , ,

8 8 / 8 9

i Grupo d e Paises i principalmente i produtores e

exportadores Total correspondendo

Argentina CEE Marrocos S iria Turquia

Grupo de Paises productores

68 8 . 0 a :

3 0 . 0 3 6 2 . 0

7 0 . 0 7 2 . 0

1 1 0 . O

e principa lmente importadores Total 14 5 . 5

E . U . A . 7 6 . 5

8 9 / 9 0

7 7 7 . 5

3 2 . 0 498 . 0

8 0 . 0 3 5 . 0 8 0 . 0

178 . 0 106 . 5

9 0 / 9 1

782 . 5

3 5 . 0 3 6 3 . 5

8 0 . 0 8 0 . 0

15 0 . 0

168 . 5 114 . O

9 1 / 9 2

78 6 . 5

3 0 . 0 4 3 4 . 5

8 5 . 0 5 6 . 0

1 10 . 0

106 . 5 57 . 0

MÉDIA

7 5 8 . 6

3 1 . 8 4 14 . 6

78 . 8 6 0 . 8

1 1 2 . 5

1 4 9 . 6 88 . 5

Fonte : Revista OLIVAE, Nro . 4 5 , pág . 1 1 , Fevereiro de 1 9 9 3 .

9 2 / 9 3

7 7 5 . 5

3 3 . 0 4 0 2 . 0

8 0 . 0 7 2 . 0

1 2 0 . 0

1 7 3 . 0 1 2 2 . 0

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I 'ABELA A I . 1 4 CONSELHO OLEICOLA UHE RNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECOliOHICOS JUNHO DE 1 9 9 3

FRODUCAO MUNDIAL DE AZEITONAS - H I LE S De: TOI"ELA[IAS

I F' A I S I 1 9 8 1 /82 I 1982/83 I 1983/84 1984/85 1 1985/86 I 1 996/87 1 1987/88 I 1988/89 1 1999/90 I 1990/91 I 1 9 9 1 /92 1 1 992/93* I 1 ·---·--------,--- 1 --------- 1 ----·----- --------- --------- --------- 1 ---------1 --------- --------- --------- --------- --------- 1 --------- 1 I tu· g lt l i a I 6 , 0 I 6 . 0 7 . 0 4 , 9 2 . 4 1 7 , 0 I 7 . 5 3 , 5 9 , 5 1 3 . 5 1 9 , 0 I 1 7 , 5 I I AI· g l<" l1 t i n a I 3'5 , 0 1 3'5 , 0 38 , 6 29 . 0 42 , 0 1 34 , 0 I 5 7 , S 40 , 5 46 , 0 30 , 0 38 , 0 1 33 , 0 I I C . E . E . 1 1 39 . 1 1 16 1 . 1 1 49 . 3 1 30 . 9 332 . 3 1 391 . 4 388 . 5 361 . 8 498 . 6 363 . 5 474 . 0 1 377 . 8 1 I C h i p r e I 2 , 2 1 5 , 0 2 , 5 4 , 0 4 , 0 I 3 , 0 3., '5 3 , 0 9 , 0 5 , 0 5 , 0 7 . 5 1 I Es p a n h a I 160 . 0 I 1 80 , 0 16 5 , 0 205 , 0 I I I Gr e c i a 1 I 1 I I l s r·ael I 1 1 , 3 1 9 , 5 21 , 0 9 , 3 2 1 , 0 I 20 , 0 1 4 . 0 1 9 . 0 1 4 , 0 1 7 . 0 1 0 . 5 1 5 . 5 I I Jo r u rt n i a I 9 , 2 9 , 0 8 . 0 1 0 , 0 1 0 , 0 I 1 1 , 0 8 . 0 1 2 . 0 5 , 0 1 6 . 0 8 . 0 17 , 0 1 I L i b a n o ' 4 . 0 5 , 0 4 . 0 6 , O 5 , 0 I 6 , 0 5 , 0 6 . 0 5 , 0 1 0 , 0 5 , 0 7 , 0 I I H ar l'ocos 1 4 3 , 7 56 , 3 40 . 0 48 , 0 60 , 0 1 7 0 , 0 7 0 , 0 7 0 . 0 1:10 , 0 S0 , 0 �5 , 0 80 , 0 I 1 F"(l d u g a l I 20 , 2 20 . 5 18 . 6 1 9 . 5 I f I R . A , S i l� i a 1 3 3 , 0 34 . 0 28 . 8 54 . 5 49 . 2 1 8 1 , 0 50 , 0 72 , 0 35 . 0 l:J0 . 0 56 . 0 7 2 . 0 I I f Un es I 1 0 . 5 8 , 0 1 2 . 0 1 0 . 5 1 1 , 0 I 1 0 . 0 7 , 5 7 . 0 1 2 . 0 1 2 , 0 1 4 , 0 1 2 . 0 I ! "T u r q u i a I 9 0 . 0 1 60 , 0 8 5 . 0 95 . 0 1 20 , 0 I 1 1 5 . 0 95 , 0 1 1 0 . 0 S0 , 0 1 510 , 0 1 1 0 . 0 120 . 0 , l 'f ll g O !:l l av i a I 0 , 7 I 0 , 2 0 . 3 0 , 5 I 0 . 3 I 0 . 0 0 . 5 0 . 5 0 , S 0 , 5 I 1 , 0 I 2 . e I 1 -------------- 1 - -----·--- 1 ------·--- 1 --------- ------- - - 1 - -------- 1 --------- --------- 1 -.-------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ! S u b t o t a l  I 565 . 1 1 (, 99 . 6 I 590 . 1 627 , 1 I 657 , 2 I 748 . 4 707 . 0 I 705 . 3 7 94 . 6 I 7 77 . 5 I 824 , 5 I 761 . 3 ' 1 - ·----·--------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------1 -------- - 1 --------- -�------- I I All s t n d i i:\ 2 , 0 1 2 , 0 I 2 , 0 I 1 , 5 I 1 . 2 I 2 . 0 1 . 5 2 . 0 2 , O I 2 . 0 I 2 . 0 2 . 0 I I Fl I· <:> s i 1 1 . 0 I S. , 0 I 1 . 0 I 1 . 5 I 1 , 0 1 . 5 1 . 0 1 , 0 1 , 0 1 1 . 0 1 1 . 0 1 , 10 I I C h i l e 3 , 0 I 3 . 0 I 3 , 0 4 , 0 I 4 . 0 4 . 0 4 , 0 5 , 0 10 . 0 I 6 . 0 9 , 0 s . e I J E.st ados U n i u o s 38 , 6 I 1 0 1 , 6 1 59 , 5 7 9 . 5 I �e , 8 9 6 . 0 60 , 0 . 7 6 . 5 1_ 1"6 ; 5 I 1 1 4 , 0 57 . 0 160 . 0 I I R . A . L i b a n o 1 , 5 I 2 , 0 I 2 . 0 1 . 5 1 1 , 0 2 . 0 2 . 5 2 . 0 2 , 5 I 3 . 0 3 . 5 2 . 5 1 1 11eH i c o 9 . 3 I 1 0 . 2 I 10 . 2 1 1 , 5 I 1 0 . 6 1 1 . 0 1 3 . 0 1 3 , 0 1 4 . 0 I 1 4 , 0 1 5 , 0 1 5 , 0 I I Pe r u 20 , 0 I 1 5 . 5 I 18 , 0 20 , 0 1 1 8 , 0 1 5 . 0 1 6 . 0 1 8 , 0 1 5 . 0 I 1 4 , 0 1 0 , 0 1 0 . 5 I I R . A . de E g � p t o 6 , 0 6 , 0 I 7 . 0 6 , 0 1 1 0 ,·0 2 1 . 0 1 5 , 0 ê0 , 0 c 1 , 0 I 1 0 , 5 38 . 5 53 . 0 I I Ou t ros p a i s e s 7 . 0 I 8 , 0 I 7 . 0 I 8 . 0 I 7 . 0 I 8 . 0 8 . 5 I 9 , 0 I . 8 . 0 I 8 . 0 I 7 . 0 25 . 10 I 1 -------------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- --------- 1 --------- 1 ---------·1 - -------- 1 --------- --------- 1 ! S ub Tot a l B 88 . 4 I 1 4 9 , 3 1 1 0 9 . 7 I 1 33 . 5 1 1 35 . 6 I 1 60 . 5 1 2 1 , 5 I 1 46 , 5 I 1 80 , 0 I 1 72 , 5 1 1 43 . 0 274 , 0 I 1 -------------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I Bu l g C\ l- i a I I I I I I I I I I '. , I Canaua I I I I I 1 I 1 I 1 . I 1 ROlllen i a I I I I I I I I I I

"

I S u i c a I I I 1 I I I I 1 I 1 U . R . 5 . S . 1 1 1 1 1 1 1 1 1 I 'J(-: ' l l2 z u I2 1 a I I I 1 1 I 1 I I I I 1 I � ------------- I --------,- I - -------- I --------- I --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 -------- - 1 � I Sub Tat <'\ 1 C I I I I 1 I 1 I I I I I 1 '-.J 1 - ------------- 1 - -------- 1 --------- 1 - ------- - 1 --------- , -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 � ITOH�L 11 UI"[l I A L I 653 , 5 I 848 . 9 I 689 , 8 I 760 . 6 I 7 71 2 , S I 9008 . 9 I 828 . 5 I 851 . 8 1 974 . 6 1 9510 . 0 I '167 . 5 1 1035 . 3 I

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., AftELA A I . 1.:5 CONSELHO OLE I C OLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONO�ICOS

JUNHO D E 1993 F·RQOUCAO IIE A Z E I TONAS N A C . E . E . - H I L E S DE TONE:LADAS

I P A I S I 1 9 8 i /82 1982/83 1 1983/84 I 1984/85 I 1985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 I 1990/91 1 1 99 1 / 92 1 1 9 92/93* I 1 - ------------ - 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1

I A 1 E'man i a I I I I I I I 1 I 1 I

I ll i n am"'l' c a I I 1 I 1 I 1 1 t . 1

I F I·anca I 1 , 8 2: . 1 1 . 6 I 1 . 5 1 1 , 4 , 1 . 4 1 . 8 t 2 . 3 2 . 1 1 1 . 0 I 2 . 7 1 , 5 I I l r· l a n u a 1 1 1 I I 1 1 t I l t � l i a 1 6 1 , 3 62 , 0 7 7 . 7 49 , 4 60 , 0 1 6 4 . 5 75 , 0 1 7 9 , S 1 22 . 1 I 4 4 , 5 I 1 00 , 0 7 0 , 9 I l F"a i S E: s B a i xos I 1 1 I I I R�� i l l o Un i d o 1 1 1 1 I I E . E. . B . L . I 1 I t i l I I , 1 -------------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1

t SU EI TOTAL '7 1 63 . 1 64 . 1 1 7 9 . 3 I 50 . 9 1 6 1 , 4 ' 65 . 9 76 , 8 I 8 1 . 8 1 1 24 . 2 I 4 5 . 5 I 102 . 7 1 7 1 . 5 I 1 -----·--·--·--·--- 1 ·--------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1

I G '· E:c i a I 7 6 , 0 97 . 0 I 70 , 0 1 80 . 0 I 90 , 0 I 130 , 0 1 60 , 0 1 B5 , 0 I 7 0 . 0 I 7 0 , 0 1 80 . 0 I 60 , 0 ' 1 -----·_---- ---- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1

I nH AL C . E . E . 1 0 1 1 39 . 1 I 1 6 1 . 1 I 1 4 9 . 3 1 1 30 , 9 1 1 5 1 , 4 1 1 4 5 . 9 1 1 36 . 8 I 1 6 6 , 8 I 1 9 4 . 2 1 1 1 5 , 5 1 H12 , 7 I 1 3 1 , 5 I 1 -------------- 1 ---------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ------ --- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 --------- 1 --------- 1 I

I E S P <:l. ll h a 1 t t i l 1 60 . 0 I e24 , 4 1 23 1 , 7 1 1 80 , 0 I 284 . 4 1 230 , 0 I 268 , 3 1 234 . 3 I I F· r o t u 9 a l I 1 1 1 I 20 . 9 1 2 1 . 1 1 20 . 0 I 1 5 . 0 1 20 . 0 I 1 8 , 0 I 23 . 0 I 1 2 , 0 I 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---_ _ _ _ _ _ 1 _____ " ___ 1 ___ ------ 1 --------- 1 --------- 1

I T O rO L C . E . E . 1 2 1 1 1 1 1 332 , 3 1 3 9 1 , 4 1 388 , 5 1 361 , 8 1 498 , 6 1 363 , 5 1 474 , 0 1 377 , 8 1

* C i f r a s n a o d E: f i ll i t i v a s

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AI .7.2 . CONSUMO

- - ----- --- -- ---

1 76

O consumo médio de 1 983 a 1 989 foi de 804.000 toneladas. O crescimento médio

anual, desde 1 97 1 , foi de 2 ,8%. O consumo em toneladas, para os anos

1 989/1 990 foi de 898. 300; 1 990/ 1 991 de 941 .000; 1 99 1 /1 992 de 941 . 800 com

uma média de 927.000. Durante 1 992/1 993 o consumo foi estimado em 990. 700

toneladas. Este consumo tem sido mais elevado nos países onde se observa um

maior crescimento da produção, isto é, onde o incremento médio anual alcança o

4%.

Entre os países consumidores mais importantes, destacam-se: Estados Unidos

( 1 9%) , Itália ( 1 3 % ) , Turquia ( 1 3%) , Espanha (9%), Síria (7%), Grécia (4%) , França

(3%) , Brasi l (2%) , Marrocos (2%) , Peru (2%) .

A Tabela AI . 1 6 mostra o consumo mundial de azeitonas, desagregando-o por

países. Já a AI . 1 7 o faz com os países da C .E .E .

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TABELA A I . 16

I P O I S I 1 9 8 1 /82 I 1982/93 I 1 9 83/84

CONSELHO OLEICOLA I N TERNACIONAL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS JUNHO DE 1993

CONSUHO HUNDIAL DE AZEI TONAS - H I LE S DE TONELADAS

I 1984/85 I 1985/86 I 1986/87 I 1987/88 I 1988/89 I 1989/90 I 1990/91 I 1 9 9 1 / 9 2 1 1992/93. I 1 -------- - - - - - - 1 --------- -------- - 1 --------- 1 ,--------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------I A1' g e l i a I 3 , 8 4 , 5 I 7 , 2 I 2 , 9 I 2 , 6 6 , 0 I 8 , 5 I 4 , 5 I 6 , S 1 4 , 0 I 1 3 , 0 1 5 . 0 I Al- g � n t i n êl. I 1 '1 , 0 1 2 , 0 I 1 4 . 4 I 1 4 . 0 I 1 4 . 0 1 5 , 0 I 1 6 , 0 I 1 6 , 0 I 1 4 , 0 15 , 0 I 1 8 , 0 1 5 , 0 I C . E . E . I 1 5 2. . 7 1 57 , 7 I 1 5 7 . 9 I 1 66 , 7 I 26 6 , 3 293 , 3 I 298 , 0 I 30 9 , 2 I 337 , 8 346 . 4 I 355 , 8 352 , 7 1 C h i p l- e I 2 . 5 5 . 3 I 3 , 2 I 4 , 7 4 , 6 4 , 0 I '4 . 5 I 4 , 0 9 , 0 5 , :; I 5 , 0 7 . 0 I Espanh� I 6 9 . 0 7 1 . 0 I 7 0 . 0 I 7 0 , 0 I I I (3 n ? C i B, I I I I I I l $l"ae 1 1 3 , 5 1 i1 , 0 I 1 8 , 0 1 6 . 7 1 9 , 6 1 9 , 6 1 3 , 5 I 1 7 , 0 1 6 , 0 1 5 , 0 I 1 1 , 0 1 2 . 0 I .JOI"d'Hl i a 7 , 5 7 , 7 I 7 . 0 8 , 5 8 . 5 9 , 0 8 , 5 I 1 0 , 0 7 . 5 1 2 , 5 I 1 0 , 5 1 3 . 5 I L i b ê.110 5 . 5 S , S I 5 . 0 6 , 3 6 . 0 7 . 0 6 . 5 7 . 0 6 , 5 1 0 , 5 I 6 . 0 7 . 0 I Han- o c o 5 1 5 . 9 1 8 . 5 I 1 5 , 2 1 6 , 0 1 6 , 0 1 9 , 5 20 , 0 29 . 0 36 . 5 32 . 5 I 35 , 0 30 , 0 I F' U l" t Ug C\ l I 1 7 , 7 1 7 . 7 I 1 7 , 2 1 7 . 3 I I R . A , S i r i ", I 35 , 0 34 . 0 I 28 . 8 � 4 . 5 4 9 . 2 64 , 0 6 9 , 0 60 , 0 53 . 0 60 , 0 I 7 0 . 0 7O , 0 l T'une:s I 9 . 5 7 , 4 I 1 1 . 3 1 0 , 0 1 0 , 6 9 , 5 7 , 0 7 , 5 9 , 5 1 2 , 0 I 1 3 . 5 l i . 0 1 '[ u I' q u i a I 1 1 0 , 5 128 . 0 I 1 09 , 0 95 , 0 1 00 . 0 108 , 5 95 , 0 1 1 0 , 0 90 . 0 1 10 , 0 I Y8 , 0 1 1 0 , 0 ! '(u g o s l a v i a I 0 , 6 1 , 4 I 0 . 8 I 1 . 4 1 . 2 1 , 0 1 . 5 I 1 , 5 1 . 5 I 1 . 5 I 2 . 0 2 . 0 1 ------- ------- 1 --------- --- - --- -- --------- 1 --------- --- ------ --- -- --- - --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------I Sub t o t a l A I 457 , 7 486 , 7 465 , 0 I 48 4 , 0 498 , 6 556 , 4 548 , 0 I 575 . 7 587 , 8 I 634 , 9 I 637 . 8 I 645 , 2 1 - ----- -- --- - -- 1 - -------- 1 - ---- --- - --------- 1 --------- ------- -- 1 --------- ---------1 --------- ------ - - - 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 I Aus t l" a l i a I 5 . 4 I 5 , 4 5 , 2 I 5 . 2 S , 0 9 . 0 6 , 5 8 . 0 7 . 5 I 7 . S I 8 . 0 I 8 . 5 I

I B.-' a s i l I 25 . 0 1 22 , 0 1 9 , 0 I 25 , 0 1 7 , 0 1 9 . 5 C! 1 , 0 2 4 . 0 23 , 0 I 24 , 0 I 2 1 , 0 I 2 3 , 0 I

I C h i l e I 3 , 1 3 . 1 3 , 1 4 . 1 4 . 2 4 . 0 4 , 0 5 . 0 6 . 0 I 6 . 0 I 6 , 5 I 5 . 5 I ·

I Est ados Un i d o s l 1 00 . 6 1 1 0 . 0 1 1 8 . 8 1 39 , 0 150 , 0 170 . 0 1 6 4 . 0 I 1 55 , 5 156 , 0 I 1 69 , 5 I 1 �2 , 0 164 . 0 I

I R , A , L i b a n o I 7 , 5 8 . 0 8 . 0 8 , 0 8 . 0 9 . 0 9 . 0 I 8 , 5 9 . 5 I 8 . 0 I 5 . 0 ' . 5 I

I 11E' }( i r; o I 9 , 3 1 0 . 2 1 0 . 2 1 1 , 5 10 , 6 1 1 . 0 1 0 , 0 I 1 0 , 0 1 0 , 0 I 7 , 0 I 3 . 0 7 . 0 I

I f'r;:l"u I 20 . 0 1 5 . 5 1 8 . 0 2 0 , 0 1 8 , 0 1 5 , 0 1 6 . 0 I 1 8 , 0 1 5 , 0 I 1 4 , 0 1 0 . 0 1 0 , 5 I I R . A . d E' E g � p t o l 9 , 0 9 . 5 1 0 , 0 9 , 5 1 6 , 0 20 , 0 1 7 . 0 T 1 9 . '5 2 1 , 0 1 1 , 0 38 . 0 47 , S I

I Otl t n) � p a i s e:s I 8 , 1 I 9 , 4 8 , . I 9 . 0 I 8 , 0 9 , 0 9 . 0 I 9 , 5 I 9 . 0 I 9 . 0 I 9 . 0 I 27 , 0 I , .---.-- - ------ -- --------- 1 --------- --------- 1 --------- --------- 1 - -------- - ------ -- ---------1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 I Su b l' o t " l B 1 8 B . 0 I 1 93 . 1 200 , 3 I 2 3 1 , 3 236 . 8 1 266 , 5 256 , 5 256 . 0 I 257 , 0 I 256 , 0 1 252 . 5 1 297 , 5 I 1 - - - - -· _ - _ · _ - _ · _ _ ·- - - - - - - -- - 1 --------- --------- 1 --------- ------- - - 1 --------- -------- - --------- 1 ------- -- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 I Elu l g a l- i i\ 6 . 0 I 1 0 . 0 1 0 . 3 1 5 . 2 6 . 0 I 6 . 0 5 . 0 5 , 0 I 5 . 0 I 4 . 0 I 3 . 0 I 2 . 5 I I Ca n a d a 9 , 5 I 9 . 5 1 0 , 4 I 9 . 9 1 0 . 0 I 1 1 , 0 1 2 . 0 1 2 , 0 I 1 3 , 0 I 1 3 , 0 I 1 0 . 5 I 10 , 0 I

I RamF.n i Cl. 1 4 . 6 I 9 . 0 1 0 , 0 I 1 0 , 0 1 2 , 0 I 1 2 , 0 7 , 0 7 , 0 I 7 . 0 I 5 . 0 I 8 . 0 I 7 . 0 I

I Su i r. a I I I 3 . 0 3 . 5 4 , 0 I • • 5 I 4 . 0 1 2 . 0 1 2 . e I I U . r.: . S , S . I I I 1 , 5 2 . 0 2 , 0 I 3 . 0 I 3 . 0 I 1 . 0 I 1 , 0 - I

1 Vene?.uF.l a I 1 I 2 , 0 2 . 5 2 , 5 1 2 . 5 I 2 . 5 I 2 . 5 1 2 . \5 I I Ot r s . P s . i m . 20 . 8 I 2 1 , 3 1 9 . 9 I 2 5 . 9 25 . 8 I 1 8 . 5 1 8 . 0 1 8 , 0 I 1 6 , 5 I 1 8 , 5 I 24 , S 1 2 3 , . I 1 ---·----------- - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - --- - - --·-- 1 ---- --- -- --------- 1 --------- - - -- - - --- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 I Sub ra t a 1 C 50 . 9 I 49 , 8 50 . 6 1 5 1 , 0 53 , 8 I 5 4 . 0 50 . 0 50 , 5 I 53 , 5 I 5 0 . 0 I 5 1 . 5 I 49 , 0 I

, 1 -------------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- ---------1 --------- - - --- - -- - --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 I '( O rAL 11UND I A L 6('(6 . 6 I 7 29 , 6 7 1 5 , 9 I 766 . 3 789 . 2 I 876 , 9 854 , 5 884 . 2 I 898 , 3 I 940 , 9 I 9 4 1 , 8 I 990 . 7 I

* ': i f r � s n a o d e f i n i t i v a s

� '-.J '-.J

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l ABELA f't I . 1 7 CONSELHO OLEICOLA INTERHACI OI,*AL - D I V I SA0 DE ASUNTOS ECONOHICOS

JUNHO DE 1993 CONSUMO DE AZE I TONAS N A C . E . E . - H I L E S D E TONELADAS

I P A I S I 1981/82 I 1982/83 I 1983/84 I 1984/85 I 1985/86 I 1986/87 I 1987/88 I 1988/89 I 1989/90 I 1990/91 I 1991/92 1 1 992/93* I [ - -.--.----------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------[ --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1

I A l e man ia 1 8 , 8 1 9 . 6 8 , 8 1 9 . O I 9 , 0 1 1 0 , 1 1 9 , 3 I 1 0 , 0 I 1 2 , 9 I 1 5 , 8 1 1 5 , 8 1 1 6 , 0 1 lD i n amax c a I 0 . 3 1 O , 4 0 , 4 I O , 4 1 0 , 4 1 O , 6 I O , 6 0 , 5 I 0 , 6 I 0 , 7 1 , 0 I 1 , 0 I I F 1- a n c a I 25 , 2 I 27 . 5 26 . 8 I 25 , 9 I 26 , S I 33 . 8 1 34 , 1 3 4 , S I 35 , 1 3 1 , 7 35 , 1 I 35 , 0 1 I I l· l an d a 1 0 , 1 I 0 , 1 0 . 2 I 0 , 1 I 0 . 1 ' 0 . 1 0 . 1 0 , 0 I O , 0 0 . 0 0 , O , 0 , 0 I

I l t a l i a 95 , 0 I "90 , 0 93 , 0 1 99 , 0 1 105 . 0 1 08 , 0 1 1 6 . 2 1 2 7 , 5 1 1 36 , 2 138. 0 1 4 4 . 0 I 1 35 . 0 I

I f' a i se s B a i H.os 0 , 3 0 . 2 0 , 2 ' 0 . 3 0 , 3 1 , 7 1 , 8 2 . 3 , 2 . 3 2 . 5 3 , 1 I 3 , 1 " I Re i n o U n i d o 1 . 9 1 , 9 2 , 4 L 9 2 , 4 2 . 4 1 , 7 2 , 2 I 3 , 2 3 , 4 3 , 8 I 3 , 8 1 I U . E . B . L . I O , 1 1 0 . 0 0 . 1 I 0 , 1 ' 0 . 1 ' 2 , 0 I 2 , 2 I 2 , 2 I 2 , 2 1 2 . 3 1 2 . 5 I 2 , 9 I 1 -------------- , --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 '

I SU B TOTAL 9 1 1 3 1 , 7 ' 1 29 , 7 1 3 1 , 9 I 1 36 , 7 I 1 4 3 , 8 I 1 58 , 7 ' 166 , 0 1 1 7 9 , 2 1 192 , 5 I 194 , 4 1 205 , 3 I 1 9 6 , 7 I 1 -------------- 1 ------- - - 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- [ ,

I G1- e c: i a 1 2 1. . 0 I 28 . 0 2 6 , 0 1 30 , 0 I 40 , 0 1 35 . 0 I 30 , 0 1 35 . 0 I 35 . 0 I 33 , 0 I e0 , 0 I 25 . 0 I 1 -------------- , --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- , 1 I T OTAL C . E . E . 1 0 1 1�2 , 7 ' 157 . 7 1 57 . 9 I 166 , 7 I 1 8 3 , 8 1 1 93 , 7 1 196 , 0 I 2 1 4 , 2 1 227 . 5 1 227 , 4 I 225 , 3 I 22 1 , 7 , I 1 ---- _ _ · _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 ---- _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1 I E s p a n h a I I 1 I 65 , 0 I 1:12 , 0 I 84 , 0 I H0 , 0 I 9 1 , 3 ' 1 00 , 0 I 1 1 0 , 0 I 1 1 2 , 0 , .

l F' l · cl t u g a l 1 I I I 1 7 , 5 I 1 7 , 6 I 1 8 , 0 1 1 5 , 0 I 1 9 , 0 I 1 9 . 0 I 20 , S 1 1 9 , 0 I ' 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ·-------- - 1 -------- - 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 nOTAL C . E . E . 12 1 I I I I 266 , 3 1 293 . 3 1 298 , 0 I 309 , 2 ' 337 , 8 I 346 , 4 I 355 , 8 I 3 52 . 7 I 1 = : = = "" = = ::::: ==:: :::: :=.. �" "� = = .,..::: :::: =,::;===== r:: :::: """"=:::: = = = = = = = = = = "" = = = = = = = = = <= = = = = = = = = = = = = = = "" = = = = = = 1::: = = = " = = = = = = = = ,,,, = = = = = = = = 1: 1::: = = :0: <:: =====.,.=<:: ==========é= o:: ",, = = = = = = = ... __ = •• =

* C i f r a s n a o d e f i n i t i va s I-' ..... ex>

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1 79

AI .7.3. IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE AZEITONAS DE MESA

Quase um terço da produção de azeitonas de mesa são comercializadas fora dos

países produtores, encontrando-se a média anual, comercializada entre 1 983/1 989,

em 245 . 000 toneladas.

Os principais países exportadores são: Espanha (50%). Grécia (20%) . Marrocos

( 1 4%) e Argentina (7%) .

As Tabelas AI . 1 8 e AI . 1 9 i lustram, desde 1 98 1 até 1 993 inclusive, quais os países

importadores tanto a nível mundial quanto dentro da C .E .E . As tabelas A I . 20 e

A I . 2 1 mostram as exportações mundiais por países e as realizadas pela C . E . E . ,

respectivamente.

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T"AElEL.tI A I . . t a CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - D I V I SA0 [tE ASUIHOS ECONOI1ICOS JUNHO DE 1. 993

IHF'ORTACOES HUN[t I A I S D E AZEItONAS - HILES DE TONELADAS _ . _ - - - - - - - - _ . _ - _ . _ _ ._- -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ ... ----------- - ---------------------------- - ------ ------------------------- --------- -------

I P A I S I 1 9 8 1 /82 1 1982/83 I 1983/84 I 1984/B5 1 1985/86 I 1 986/87 1 1987/88 I 1988/89 I 1 989/90 1 1990/9 1 I 1 9 9 1 / 92 1 1 9 '2/93* I '

1 -----·--- ------- 1 --------- 1 --·------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- --------- --------- --------- ---------1 --------- 1 - -------

I A 1" g e l i a 1 0 , 0 1 0 , 0 1 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 1 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I rll'-g e n t i n a I 0 , 0 0 , 0 1 0 , 0 1 0 . 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 1 0 , 0 I 0 , 0 I C . E . E . I 66 , 9 7 4 , 2 I 62 , 3 I 85 , 8 I 84 , 5 1 0 6 , 9 87 , 3 1 0 1 . 2 1 07 , 2 1 37 , 0 I 1 20 , 0 I 1 1 4 , 2 I Ch i p lf� 1 0 , 4 0 . 4 1 0 , 4 O , 7 I 0 . 7 1. , 0 . 1 . 0 1 . 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 I Es p a n h a 1 0 . 0 0 . 0 1 0 . 0 0 . O 1 I G r e c i a I 1 I I I s l- a e l I 0 . 0 0 . 0 I 0 . 0 1 , O 0 . 0 0 , 1 0 , 5 0 , O 0 . 0 0 . 0 1 0 , 5 0 . 0 I .JQT· d a n :i a 1 0 , 3 O . 4 1 0 , 5 0 , 5 0 . 5 0 , 5 1 , 0 0 . 0 1. , 5 0 . 0 1 1 . 0 0 , 0 I L i b a n o 1 1 , 0 1 , 0 1 0 . 5 1 . 0 1 , 0 1 , 0 1 . 0 1 , 0 1 . 0 1 . 0 1 1 , e 0 . 0 I Hal-TOCOS 1 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , O 0 . 0 0 , 0 0 , O 0 . 0 0 , 0 I 0 . 0 0 , 0 l F' u r t u9 a l 1 0 , 0 0 . 2 1 . 1 0 . 0 I I R . A . S i ,- i a 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0 . 0 l lu n e- s 0 . 0 0 , 0 0 , O O , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 O , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 1 TUI- qui", 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 I Y u g o s l a v i a 0 , 0 1 , 0 I 0 . 5 1 . 0 I 1 , 0 1 1 , 0 1 . 0 1 , 0 I 1 . 0 L 0 I 0 , 5 1 0 , 0 1 -·------------- 1 --------- --------- 1 ---------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- : ---------

I Su b t a t ,, 1 A I 68 , 6 77 . 2 1 65 , 3 9 0 . 0 I 87 . 7 I 1 1 0 , 5 9 1 , 8 1 0 4 , 2 I 1 1 0 . 7 1 39 , 0 1 1 23 . 0 I 1 1 4 , 2 1 -·------_·------ 1 ---------- ---- - .----- 1 - -------- --------- 1 - ---·-----1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- .--------I Au s t l- a l i a 1 3 , 4 I 3 , 4 3 , 2 3 , 7 I 3 . 8 1 5 . 0 5 , 0 1 6 . 0 I 5 . 5 1 5 , :5 6 . 0 6 , 5 I E ,- a s i l I 2 4 . 0 I 2 1 , 0 1 8 . 0 25 . 0 I 1 6 . 0 I 1 8 , 0 ce . 0 1 23 . 0 I 22 , 0 1 23 , 5 20 . 0 21 . 0 I C h i l e 1 0 . 1 1 0 . 1 0 . 1 0 . 1 1 0 . 2 1 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 . '5 I 0 , '5 0 , 5 0 , 5 I Es t õ\uos U n i d os l 48 . 6 1 40 . 0 39 , 1 66 , 6 1 65 . 0 1 80 , 0 8 8 . 0 1 t:l0 , 0 68 , 5 1 68 , 0 7 6 , 0 8 3 . 0 I R . A . L i b a lll) 6 , O 1 6 , 0 6 . 0 6 . 5 1 7 , 0 1 7 , 0 6 . 5 I 6 , 5 7 . 0 I 5 , 0 1 . 5 2 . 0 I Me x i c o 0 , 0 1 0 . 0 O , 0 0 , 0 I 0 , 0 1 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 2 , 0 2 , 0 I F' 'õ' T ll 0 . 0 1 0 . 0 O , 0 0 , 0 1 0 . 0 I 0 . 0 0 , 0 r . _0 , 0 0"1 0 , . . 0 , 0 0 . 0 0 . 0 I R . A . d l2 Eg� p t o l 3 , 0 3 , 5 3 . 0 3 . 5 I 6 . 0 1 0 , 0 1 . 5 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 0 . 0 I Ou t l- o s p a i s E' $ I 1 , 1 I 1 . 4 I 1 . 0 1 1 . 0 I 1 . 0 1 1 , 0 0 . 5 I 0 , 5 I 1 , 0 I 1 , 0 2 . 0 2 , 0 1 - ------------- \ --------- 1 - -------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- � - - ------

I S ub !"ot a l B I 86 , 2 1 75 . 4 1 90 , 4 1 1 06 . 4 r 9 9 , 0 I 1 1 1 , 0 1 2 1 . 5 I 1 1 6 . 0 1 1 0 4 . 5 I 1 03 , 5 1 08 . 0 1 1 7 , 0 1 -------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 J Bu } g a l- i a I 6 . 0 1 1 0 , 0 1 1 0 , 3 1 5 , 2 1 6 , 0 I 6 . 0 5 , 0 I 5 . 0 1 5 , 0 1 4 . 0 I 3 . 0 I 2 . 5 1

I C a n a d a 1 9 , 5 I 9 , 5 1 1 0 . 4 I 9 . 9 1 1 0 . 0 1 1 1 , 0 1 2 , 0 1 1 2 . 0 1 13 . 0 1 1 3 , 0 1 1 0 . 5 I 1 0 , 0 I I Romen i a 1 1 4 . 6 1 9 . 0 I 10 . 0 1 1 0 , 0 1 12 . 0 I 1 2 . 0 7 . 0 7 . 0 1 7 . 0 I 5 , 0 1 8 . 0 1 7 . 0 1 I Su i c a 1 1 1 I I 1 1 . 5 2 . 0 2 , 0 1 3 , 0 3 , 0 I 2 . 0 I 2 . 0 1 I U . R . S . S . I I I I I I 3 , 0 3 , 5 4 , 0 I 4 , 5 4 , 0 I 1 . 0 1 1 , 0 I I Venezue l a I I 1 I 1 2 2 . 5 2 . 5 2 . '5 2 , 5 ' 1 2 . 5 I 2 . 5 1 I A . p . u ll . i mp . 1 2 1 , 0 I 2 1 , 5 I 20 . 1 I 26 . 1 1 2 6 , 0 I 1 8 . 5 1 9 , 0 I 1 8 , 0 I 1 8 . 5 1 1 8 . 5 1 2 4 , 5 I 23 . 0 I f--' 1 ------.------ --.- 1 -··--·---·--- 1 --------- , .--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 · -------� I 00 I Sl:\b ' ro t a l c I 3 1 . 1 I 50 , 0 I 50 . S I 5 1 . 2 I 54 , 0 . 1 54 . 0 5 0 , 0 1 50 , 5 I 53 . 5 ' 50 , 0 I 5 1 . 5 1 48 . 0 I o 1 ··----------- --··- 1 ------·_·-- 1 --------- 1 ------ - - - 1 ·-·-------- 1 - -------- 1 --------- --------- 1 --------- , --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- 1

I rÓ�IAL HUI�lt J:AL. I ;:105 , 9 1 202 , 6 1 206 , 5 I 247 . 6 1 24 0 . 7 I 27 5 , 5 263 . 3 1 27 0 . 7 1 268 . 7 I 2 92 . 5 1 282 , 5 I 279 . 2 I - - - - - - - - - - - - - - - -- - _ . _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ . - - - - - - - -

. � C i f\"a�; 1 I ,\Cl d e f i n i t i v�'\5

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TABE.L .... A I . 1 9 CONSELHO OLEI COLA INTERNACIONAL - D I V ISA0 DE ASUNTOS ECONOHICQS

JUNHO DE 1993 IHPORTACOES I'E A Z E I TONAS NA C _ E _ E _ - MILES DE TONELADAS

PA I S I 1 98 1 /82 I 1982/83 I 1 963/84 I 1984/85 I 1 995/86 I 1 9 86/8 7 I 1 987/88 I 1988/89 I 1989/90 1 19900/91 I 1 9 9 1 /92 : 4 992/93* r - - - - - - - - * .. ----- 1 · - - - - - - - - - 1 --------- - - - - - - - - - ------- -- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- 1 --------- ------- -- 1 -------- - · ---------1

A l eman i a 1 9 . 0 1 9 . 9 9 , 0 9 , 3 I 9 , 2 I 1 0 , 2 I 9 , 5 1 1 0 , 0 I 1 .3 , 5 1 6 , 4 I 1 6 . 5 i 1 6 . 5 I

D i naman.:: a 1 0 . 3 I 0 , 4 0 . 4 O , 4 1 00 , 4 I 0 , 6 1 0 , 6 I 0 , 5 I 0 , 6 0 , 7 I 1 , 0 1 , 0 I F.-ant:<'\ 1 26 . 2 I 28 , 5 2 5 . 8 27 , 4 I 27 , 5 I 36 , 6 I 3 1 . 9 I 36 , 1 1 3 2 , 7 34 . 7 I 35 , 4 36 , S I h l an d a 1 0 , 1 0 . 1 0 . 2 0 , 1 1 0 , 1 I 0 , 1 I 0 . 1 1 00 . 0 1 0 . 0 0 . 0 I 0 , 00 00 , 0 I I t: a l i a 1 28 . 7 32 . 8 23 . 8 45 , 8 I 4 4 , 1 I 52 , 6 1 39 , 0 I 47 . 5 I 48 . 2 7 1 , 0 I 5 1 , 7 45 . 0 I F' a i s € s BaiHos 0 . 4 0 . 4 0 , 5 0 , 6 O , 6 1 , 8 2 . 0 2 , 5 2 . 5 2 . 7 I 3 , 3 3 . 6 I R e i n o U n i d o 2 , 0 2 , 0 2 . 5 2 . 0 2 . 5 2 , 5 1 . 9 2 , 2 3 . 3 3 , 4 I 3 , 8 3 , 8 I E . E . B . L . O , 2 0 . 1 O , 1 0 . 2 I 0 . 1 1 2 , 4 1 2 , 4 I 2 . 4 I 2 . 4 2 , 7 1 2 , 7 2 , 8 I ------- --- - --- , - -------- , -- ---- -- - - - - - - - - - - - - -- " --- - , - - -- ---- - , - - - - --- - - , - ---- - --- , - -- - - ---- , -- - - - - - - - - - -- - --- - , -- ----- - - , -- ---- -- ,

SUB TOTAL 9 1 66 , 9 1 74 , 2 62 , 3 85 , 8 I 8 4 , S I 106 , 8 I 87 , 3 I 1 0 1 , 2 1 103 , 2 1 3 1 , 6 I 1 1 4 . 4 ; 109 , 2 I - - - - - - - - _._---- - - , - - - - - - - - - , --------- --------- --------- 1 -------- - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1 --------- - - ------- 1 ------- -- 1 --------- 1

G l- e c i a I 0 , 0 1 0 , O 0 , 00 0 , 0 I 0 , 00 I 0 . 0 1 0 , 00 I 0 , 0 I 00 , 0 00 , 0 I 00 , 0 • 0 , 00 I - ----_.-_. - - - - - - , - - - . _ - - - -- , - - - - - - - -- --------- 1 ------ --- 1 -------- - 1 - -------- 1 ---------1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1

1 1 0Tr"-IL C . E. . F. . . 1 0 1 66 . 9 I 74 . 2 1 62 , 3 I 85 , 8 I 8 4 , 5 I 1 06 , 8 1 87 , 3 1 1 00 1 , 2 1 1 03 . 2 1 3 1 , 6 I 1 1 4 . 4 ' 1009 . 2 1

1 - - - - - - - - - - -.--_. 1 --- ·- ---·-- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 -------- - 1 --------- 1

l Es p a n h a I 1 I I 1 0 , 10 I 0 . 1 I 00 , 0 I 0 , 0 I 10 . 4 1 10 , 4 I 0 . 6 : 0 , 0 I l Pl- o t u g a l I I I I I O , 0 I 0 . O t 0 , 0 I 0 , O I 3 . 6 1 5 , 0 1 5 . 0 I 5 , O I , - - - - - - - - - _ . _ . - - - - 1 - - - - - - _ . - - , --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - ------- - 1 --------- , --------- · ---------1

I T OTAL C . E . E . 12 1 I I I 1 8 4 , 5 I 10 6 , 9 I 87 , 3 1 1 0 1 , 2 I 107 . 2 I 1 37 . 00 I 1 20 , 0 ' 1 1 4 . 2 I 1 ::::':: :::: ::::::0= :::- ::0 ::-, ",, :::: =:::: :::: :::: :::: ::: ::: :::: :::: ="::"":::: :::: :::: 0::=:==:::: = = == = = :::: = = :::: :::: :::: = = = = ::-" = = = = = = = = = = = = = = = = = = = == = :::: = = == = = :::: :::: == == = == = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = c C = C>::: =====C=C:===C:=:--===c===C: ::::C

* C i f l - a s n a o d e f i rl i t i v a s I--' CO I--'

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T"ABELA �l . 20 CONSELHO OLEICOLA INTERNACIONAL - DIVISA0 DE ASUNTOS ECONOMICOS JUNHO DE 1 9 9 3

EXPORTACOES MUNDI A I S D E AZEI TONAS - H I LES D E TONELADAS

I P A I S 1 1 9 8 1 / 82 1 1982/83 1 1 983/84 1984/85 1 1 985/86 I 1986/87 1 1 987/88 I 1988/89 1 1 989/90' I 1999/91 I 1 99 1 /92 1 1 992/93* 1 1 - ------·------ - 1 ---------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 ---------

I AI·· g e l i C'l 1 2 , 2 I 1 . 0 0 , 0 0' , 0 I 0 , 0' I 0 . 5 0 , 5 0 , 0' I 0 , 0' I 0 , O I 0 , O 0 , e

I A,· g l-:�n t in �� 1 22 , 5 20 . 0 1 2 . 0 24 . 4 I 27 . 2 22 . 0 c :4 , e 37 , S 1 33 . 0 20 , 0 I 20 . 9 1 8 . 0

t C . E . E . I 57 , 5 44 . 7 42 , 1 5 1 , 8 I 1 69 , 4 1 9 4 . 1 1 97 , 9 1 8 8 , 0 I 1 80 . 5 1 92 . 0 I 1 78 , 2 179 , 5 I Ch ipl-e- I 0 . 1 O , 1 0 , 0 0 . 0 0 , 0 0 . 0 � , 0 0 . 0 I 0 . 0 e , e I 0 , 0 0 , . I Es p a n h a I 89 , 3 1 0 1 . 1 1 0 5 . 8 1 1 0 , 0 I I I G'·· E' c i a 1 I I I S1 · a E' l O , 0 1 , 0 0 . 0 4 . 0 1 . 4 0 , 5 1 , 0 1 , 0 1 , 0 1 . 0 I l .JonJ a n i :a 1 , 9 1 . 5 1 . 5 2 . 0 2 , 0 2 . 0 1 , 0 2 , 0 1 . 0 1 , 0 I I Li bano 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 . 2 0 . 1 0 , 0 0 . 0 0' . 0 0 , O 0 , 0 I \ Maxn)(:os 29 . 1 33 , 3 25 , 0 35 , e 40 . e 4 4 . 0 33 , 0 4 1 , 0 43 , 5 47 , 5 I I F· o d u g a l 2 . 5 3 , 0' 2 , 5 2 . 2 I

0 . 5 0 . 0 0 . 0

50 . 0

I R . t\ . S iI" i a 0 , 0 0 , 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 0 , 0 0' , 0 0 . 0 0 , 0 0' . 0 1 0' , 0 0 , . I TlUH·:$ 1 , 5 0 , 4 O , 6 0 . 3 0' , 4 0 , 5 0 , 5 0 , 5 2 . 0 0 , 5 I 0 , 5 1 . 0 l T u ,- qu i a 5 , 5 1 2 , 0 6 , 0 5 , 0 5 . 0 9 . 0 e , 0 6 , 0 2 , 0 S , 0 I 1 2 , 0' 1 0 , 0' / Yugos l av i a I 0 . 0 0 . 0 0 , O 0 , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I '11 , 0 I 0 , 0 O , 0 1 ------- --------- 1 -------- - 1 - -------- ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 - -------- 1 ------- - - 1 --------- ---------1

t Sub t o t a l A t 2 1 2 , 1 I 2 1 9 . 1 I 1 9 5 , 5 I 234 , 9 I 245 , 5 I 272 . 6 I 265 . 9 2 76 , 0 I 26 3 , 0 I 2710 , 0 ' 26 1 � 2 262 , 5 I 1 -------------- 1 --------- 1 - ------ -- 1 --------- 1 --------- 1 ------- - - 1 -------- - 1 --------- --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 ---------1

I Ausb· a l i a I O , 0 I O , 0 1 0 . 0 I 0 , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 1 0 . 0 O , 0 I 0 . 0 I 0 � 0 I '11 , 0 I 0 , e I I Br a s i l 1 O , 0 1 e , 0 I 0 . 0 I 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 1 O , 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 . e I 0 . 0 I 0 • • I

I Ch i 1 E I 0 . 0 1 0 , 0 t 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I 0 . 0 1 0 . 0 0 , 0 2 . 5 I 2 , 5 I 1 . 5 I 1 . e I

I Es t: :':<l, d o�� U n i dos l 1 , 6 I 2 , 0 1 1 . 6 I 1 . 6 1 , 5 I 1 . 5 I 2 , 0 2 . 0 2 , 5 I 2 , 5 I 3 , 0' I 4 , 0' I

I R . A . L i bano O , 0 I 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 0 , 0 I O , 0 I 0 . 0 0 , 0 0 , 0 · . · 0 , 0 I 0 . '11 I O , 0 I .

I He){il:o 0 , 0 I 0 , 0 0 , 0 I '11 , 0 '11 . 0 I O , 0 2 . 0 1 , 5 3 . 0 I 1 1 , 0 I 1 4 , 0 I 1 0 , 0' r i 1 f'E.Tlt O , 0 I O , 0 0 , 0 0 , 0 0 , 0 I O , 0 O , 0 0 . 0 0 , O I O , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I I R . A . de Eg� p t o l 0 , 0 I 0 . 0 0 , 0' 0 , 0 O , 0 I 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 . 0 I 0 , 0 I 0' . 5 I 5 . 0 I I Ou b · o s pa i sEs I 0 , 0 I 0 . 0 1 0 , O I 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I O , 0 I e � e I 0 , 0 I 0 , e I 1 --- ---------- - 1 ---------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1 --------- --------- 1 ------ --- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- 1

I Sub Tot a l fi 1 1 , 6 I e , e I 1 , 6 1 1 , 6 I 1 , 5 I 1 , 5 I 4 , 0 3 , 5 I 8 , 00 I 1 6 , 0 I 1 9 , 0 I 20 , 0 ' I 1 -------- ------- 1 -------- --- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- --------- 1 ---------1 --------- ---------1

I B u l g ", ," i a I 1 I I O , 0 0 , 0 J 0 , 0 0 . 0 I 0 , 0 I 0 , 0 O , " " I Callad<J. I 1 I 1 0 , 0 0 , 0' 0 , 0 0 . 0 1 0 , 0 , 0 . 0 0 , . , .; I ROluenL) 1 1 I I 0 . 0 0 . 0 0 . 0 0 , 0 I O , 0 I O , 0 O , 0 I 1 5u i L: a I 1 I I 0 , 0' 0 , 0 O , 0 0 , 0' 1 0 . 0 I 0 , 0 0' , 0 I I U . R . 5 . S . I 1 1 I O , 0 0 , 0 0 . 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 , 0 0 . 0 I I VenE'zu e l a 1 I 1 0 . 0 0 , 0 O , 0 0 , 0 I 0' , 0 I e , 0 0 . 0 I

I A . p . l.ln . i mp . I 0 , 2 1 0 . 2 0 . 2 I 0 , 2 1 0 . 2 0 . 0 0 , 0 I 0 . 0 0 . 0 J 0 . 0 I O , 0 0 . 0 I 1 -··-------_·_· __ ·---·- 1 ·----·----·- 1 -.. ---.----.- --------- 1 ------- -- 1 --------- --------- --------- 1 --------- -------- - 1 --------- 1 - -------- ------ --- 1

-I Sllb ro t a ) c I 0 . 2 I 0 1 2 0 , 2 1 0 , 2 I 0 , e 0 . 0 0 , 0 J 0 . 0 0 . 0 I 0 , 0 I O , 0 0 , 0 I 1 ------- --------- - 1 ---------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 I "fOU-IL I"'iUI"II IAL I 2 l 3 , 9 1 22 0 , 3 1 9 7 . 3 I 2 36 , 7 1 247 , 2 274 . 1 269 , 9 I 279 , 5 2 7 1 , 0 I 286 , O I 280 , 2 282 , 5 I

f-' 00 N

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-TABELA A l _ 2 1

COHSELHO OLE I C O L A INTERNACIONAL - D I V ISA0 r'E ASUNTOS ECOHOH ICOS

JUNHO DE 1993

EXF'ORTACOES DE AZE I TONAS NA C _ E _ E _ - llILES DE TONELADAS

1 F'AIS 1 1 9 8 1 /82 1 1982/83 1 1 983/84 1 1984/85 I 1985/86 1 1986/87 1 1987/88 1 1988/89 1 1989/90 1 1990/91 1 1 9 9 1 / 9 2 1 1 992/93* I 1 - - - - ·- · - - ·- - - · - - - - - - - - - - - - - - 1 - - · - - -- - - - I --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 - --- -- - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 -- -- -- -- - 1 --- - -- - -- 1 - - --- - - --

I A l eman i a 0 , 2 I 0 , 3 1 0 , 2 1 0 , 3 0 , 2 I 0 . 1 1 0 . 2 0 , 0 1 O , 6 I 0 . 6 1 0 . 7 1 O , 5 l D ), ' lalTl<.� r t:,� 0 , 0 1 O , 0 1 O , 0 I 0 , 0 0 , 0 I O , 0 I 0 , 0 0 , 0 I 0 , 0 I 0 . 0 I 0 . 0 I 0 . 0 I F I-anca 2 , 8 I 2 , 6 I 2 . 3 I 2 . 3 2 , 4 I 2 . 2 1 2 , 4 3 , 1 1 2 , 9 J 3 . 3 I 3 . 0 I 3 . 0 I 1 .- 1 anda O , 0 I 0 , 0 0 , 0 I 0 . 0 O , 0 0 , 0 I 0 . 0 O , 0 10 , 0 0 . O I O . 0 I 0 . 0

I I t a l i a L 2 I 1 , 4 1 , 2 I 1 , 2 1 , 5 O , 9 I 1 . 2 1 , 0 1 . 0 1 , 2 I 1 , 1 2 . 0 I F· a i s e s B a i xos 0 , 1 O , 2 O , 3 0 , 3 0 . 3 O , 1 0 , 2 O , 2 0 . 2 0 , 2 I 0 , 2 0 , 3 I R�� i n o Un i d o O , 1 0 , 1 O , 1 0 , 1 0 , 1 0 , 1 O , 2 0 , 0 O , 1 0 . 0 1 O , 0 0 . 0

E . E _ B . L . O , 1 0 , 1 0 , O O , 1 0 . 0 I 0 , 4 I 0 , 2 0 . 2 0 , 2 0 , 4 1 O , 2 1 0 . 0 - - - - - - - - - - - - - - - - - - · - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 -- - - - - - - - 1 - - - - - - - - - --------- 1 --------- 1 --------- ---------1 ---------1 --------- 1 --------- 1 ---------

SUB l O TAL 9 4 , 5 1 4 , 7 1 4 , 1 1 4 . 3 4 , 5 I 3 . 8 1 4 , 4 4 , 5 1 5 , 0 I 5 , 7 I 5 , 2 I 5 , 8 -------------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 - -------- --------- 1 --------- 1 --------- --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 ---------

Gn.::c i. <:I. 53 , 0 I 4 0 , 0 I 38 , 0 I 4 7 . 5 55 . 0 I 52 . 0 1 4 5 , 0 50 , 0 I 4 5 , 0 1 47 , 0 I 35 , 0 I 3 5 . 0 - - - - - _ · _ _ · - - - - -- 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - -- 1 - - - - - -- - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 ------ --- 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - --- 1 T O TAL C . F.. . E . 1 0 1 57 , S 1 4 4 . 7 I 42 , 1 1 5 1 , 8 1 5 9 , 5 I 55 , 8 I 4 9 , 4 1 5 4 , 5 1 5 0 , 0 1 52 . 7 I 40 , 2 t 40, 8 I - - - - - - - - _ ·- - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - --- - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - -- - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - -- - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - -- - - 1 - --- - ---- 1 -- - - - - -- - 1 --- - - - - - - 1 E:.SPC'lnh� 1 1 1 I 1 1 06 , 5 I 1 3 4 , 8 I 1 45 , 0 1 1 30 , 0 1 1 2 7 , 3 1 136 , 1 I 1 3 4 . 5 I 1 35 , 0 I F-tJl" t u 9 <'\ 1 1 1 1 1 1 3 , 4 1 3 . 5 I 3 , 5 1 3 , 5 I 3 , 2 1 3 . e 1 3 . 5 1 3 , 5 I -----·--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 l O T'Al C . E . E . i 2 1 1 1 I 1 1 69 , 4 1 1 9 4 , 1 I 1 97 , 9 1 1 88 , 0 I 1 80 , 5 I 1 92 . 0 ' 1 1 7 8 , 2 1 1 79 , 3 1 ::: = = "" :: ,,= = ,:: ,," " =,.-" """'=::::;== ::: ::: �., = = = :::: = = = c_= = = = = = : = = = = == = = ::: = == = = = = == = = = = = = = = = = = = -= <:: = = = = "" = = = = = = = = = = = = = = 1: = = = = 0:: .,, =====:::: = = = = = = = = = = = ." .. o:o: .. == = = = = = = = = = = = = c: = = = = .. .,, = -= =

� C i f .- a s I,ao d e f i n i t ivas

I-' 00 W

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ANEXO 2

TABELAS ADICIONAIS

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�-------------------------

1 8 5

T A B E L A 1

C A R A C T E R I S T I C A S G E R A I S D A EMPRESA = = = = = = = = = = = = = == = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

COD I GO I ANO DE I DA I I N I C I O DE I

FATURAI�EIHO

BRUTO M I LES

I EMPREGADOS I

I TO T A I S I EMPRESA I A T I V I DADES I U . S . S ( 1 9 9 1 ) I D A EMPR ESA I

I = ===�===== I = = = = = ====== I = � = = = = = = = = = = = = = = = = = = I == = = = = ==== 1

I 0 1 I L 9 4 4 I 20 . Q, 0 0 I 1 2 I · 1 0 2 I 1 . 966 I 6 5 0 I 3

I 0 3 I 1 . 9 85 I 1 . 2 �"j0 I 1 00

I 04 I 1 . 9 38 I 2 . �5 0 0 3

I 05 I 1 . 9 3 8 I 27 . ��0 2 900

0 6 1 . 9 6 4 C O NF I DE N C I A L 2 8 0

0 7 i . 9 4 9 6 7 5 8 7 I

0 8 1 . 9 5 2

0 9 i . 9 50 I 1 0 i . 9 5 1 I 1 1 1 . 9 7 5 I

1 2 1 . 972 I

1 3 1 . 9 5 4 I

1 4 1 . 9 60 I

1 5 1 . 9 7 3 I 1 6 1 . 9 54 I 1 7 1 . 9 6 1 I 1 8 1 . 9 40 I

1 9 1 . 9 1 2 I

2 0 1 . 966 I 2 1 " . 9 2 3 I 22 1 . 9 2 1 I

23 1 . 9 8 1 I 2 4 1 . 9 5 1 I

25 1 . 9 4 9 I

26 1 . 968 I 27 1 . 9 1 2 I

28 1 . 9 7 3 I

29 1 . 9 36 I 30 1 . 9 5 1 I

1

5 1 . 2 5 4

225 . 0 1 6

,' 9 . 8 57

4 . 7 7 9

2 7 . �i0 0

87 5

. 00 0 . 000

4 3 . 04 6 30 . 0 0 0

6 5 . 0 0 5

1 . 3 20 . 0 0 0

2 . 6 0 9

2 . 0 4 1

'i . 0 1 0 1 2 . 0 0 0

3 8 2

3 . 0 00

1 2 . 25 i C O N F I D E I� C I AL

1 8 . 7 �) �l

25

1 . <': 83

C O N F I D E N C I A L

i . E 30

2 . 4 00

2 . 1 00

24

540

3 I 1 2 . 50 0

: . 7 00

700

4 . 20 0

2 4 . 300

2 2

5

I 70

I 85

I 5 2 8

70

í. . 4 00

99

25

I 29

I 1 . 0 50

========== = = = = = = = = = = � = = = = = = = = =========:=== =========�

I

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To\Ia.A 2 ATliTDADES DE IIIPIIIITACAO

1 8 6

--=-=======::::::::====:�==:::==:==:--=--:==--===::=:I==== ;::;: -: ---:----------

1 COIIOO II It: lllPlRTACAO ti AlI11E 11 I! lIlrollT!CAO I! illITONAS I lill'Ol\TAtOES IIilUoHTE 11 I l",lI N«IS It: INICTO, I Dt\ 1,,==::::::::::;:;;;::-":':===1=================:::0===1::--=======--============1:=====- =======::====== 1

1 EIIP1IESA lAlroEh111io\1 ESP_ IPDRruiAI. IAllG!NllltA1 ESPAItIA I PIIIITUIlAL 1 TOTAl. 1 AlIIIT lillITIIHAS IA1IilDADEStlti'lllTACIlSIIIIP.illITmllP.illITIlHASI 1-==I==--===--====I ==:::"-=:"-=--==K:=I:--=-====z::a:�==::I==:ua=" "'7 �===---=-===i

1 1i 541 I 541 1 1 751 251 7 .... 1 5il 1 154 1 1.144 1 1 .944 1 1.956 1 1.1"..2 1 I---'---I-----:----,---j------I-------;------i-----j--------I--------- :------j----,-----, 1 IZ I 1 I 1111 1 1 I IHI I 161 I 15 I 16 I 1.166 I 1 .966 I I 1 1---1--- 1---1---1---1-- 1---1---1---1 1----1 1--- ----

13 I 541 I 541 1 751 I 211 1 441 I 81 1 Iêl I u a5 I 1. 98S 1 1.985 1 1. 98S , 1---'---,----,--- '----1----/----1---1---1---1 ----, _ , __ O_O ,

1 . 11 1 I 1 1111 1 I 1 1111 1 611 1 61 1 35 I 1 . 938 I 1.948 1 1 .1SI I 1--1--1--1--1--1-- 1--1--1-- 1 1 I 1---I 1 15 I I I 1 611 I I 441 I 351 I I 54 I 1 .9311 1 1.145 1 1 . 945 1 1--- '---1---- 1---1---1---1---1---1---1 I I 1---1

I 16 1 11 , 71 1 911 711 1 111 1 <11 , 14'HI 1 2.1111 I i!III I 1 .16\ I 1.96\ I 1 0 9M I I---,---'---'--- ,---'--- I---i---I---'--- I I ---, 1 17 I I ' 1S1 I 1 51 I 381 1 I 171 1 1 .149 1 1.949 1 1 .961 1 1---,-- 1---1--- 1---1---1--- 1---1---1 I 1---1 I 18 I 1 1 I 1111 1 I 91 I 1 18 I 1.952 1 1 .9611 1 1 . 976 I

1.161 1

U45 1

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TABELA 4 A T I V I DADES DE l HPORTAÇAO - A ZE I T E S DF OL I V E I R A

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TABELA :.;

A T I V I DADES DE I HPORTAÇAO - A Z E I TONAS

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1 9 1

TABELA 6

DATAS I N I C I O AT I V I D A D E S l M P O R T A C A O ====== = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

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I CO D I G O

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S O C I O I 5 I

P R E S I D E N T E I 2 6 I S a C I O 7 I

S a C I O 35 ' S a C I O 3 0 I

D I RE T O R C O M E R C I A L 2 8 I D I R E T O R C C1 M F' R A S 5 I

P R E S I D E N T E 4 0 I D I R E T OR C O M P R A S 2 1 ,

I) I R E'r O R C OliERC I AI_ 2 5 I C O M P R A D O R 1 7 '

P R E S I D E N T E 2 0 ' S a C I O 3 7 I

I G E R E N 'I E DI� C O I1PI�AS i � 5 I

I C O M P R A D O R o I ' D T O R . A D M I N . E V E N D A S 7 I

I G E R E N T E C O M E R C I AL 1 3 I G E R E N T E R E G I O'�AL i '

G E R E N T E 6 I

S IJ C lO

I D I R E T O R P R E S I D E N f E

I D O I� O

I G E R E IH E

I S U G I O

I D I R I:: T O R

i D I R E T O R DE C O M P R A S

I D I R E T O R C O M E R C I A L

I G E R EN 1 E G E R A L

I F' R E S U E IH E

I D I R E T O R C O M E R C I A L

2 6

4 8 3 4 l i

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2 4 1 0

1 9 4

1 6

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1 9 3 1 - -----------------------------------------------------------------------------------------------

I TABELA 8 ,

1 ------------------------------------------------------------------------------------------------

I EXPERIEHCIA IHTERNACI ONAL DOS RESPONDENTES I 1 ------------------------------------------------------------------------------------------------

I FREQUEHCIA I FREQUEHC I A I

I I ABSOLUTA I RELATIVA I MEDIA I MODA ' ME D I ANA ' 1 --------------------------------- 1 --------------- 1 -------------- - 1 --------- 1 -------- - 1 --------- :

' * P A I S DE ORIGEM 110 ENTREV I STADO , , I " I

I I I I I

1 - �rasil I 9 I 30X I I

1 - Portugal I 18 60X I I 1 - Argent i n a I 1 3% I

1 - Espa.nha I I 1 - Outros I e 7X I

I I I

I I I

I I I

I I I . ' , . PAIS DE ORIGEM DOS PARENTES I I ,

I PROXIMOS DO ENTREVISTADO , I ,

I I

I I 1 - & r a 5 i l I O , 97 e 3 . 5

I ,

l e p a r e n t e s I 1 6 54%

1 1 p a r e n t e I 8 27%

1 2 parente� I 3 10"

1 3 p a r e n t e s I 1 4 parentes 1 3 %

15 parent�s 1 3%

1 6 p a r e n t e s 1 3%

1 7 parentes

I

I F'ortusal

I

1 0 parentes 4 ! 4 X

1 1 p a r e n t e 1 3%

1 2 parentes 3 10X

1 3 p a r e n t e s

1 4 parentes 1 3%

' 5 !=I e U ' E n t e s 1 3'

1 6 p a r e n t e s 1 4 47%

1 7 parentes Ó 20Y.

I

I

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I Ar g ent l n a

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1 1 parente

1 2 p a r e n t e s

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1 5 parEntes ! 3r.

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1 7 p a r e n t e s

I

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1 9 4

I I

I Espanha 0 . 03 0 I e I I 1 0 paren t �s 2 9 97% 1 1 p a r e n t e 1 3% 1 2 p a r e n t e s

1 3 p a r t' n t es

I ' paren t es

1 5 p a r e n t e s

1 6 paren t e s 1 7 p a r e n t e ..

I

I I I Outro� 0 . 80 e e I 1 0 p a r e n t e'5 25 83X 1 1 paren t e 1 2 paren t es 2 7X 1 3 parentefi 1 4 p a r e n t es

1 5 p a r e n t e s 1 6 p a r e n t es 1 3% 1 7 parentes 2 7% I I I - INFLUENCiA DE OUTRA CULTURA ,

I 1 - ARGENTINA 1 3% , - ESPANHOLA 2 7 % 1 - PORTUGUESA 24 80% 1 - OUTRAS 7 23%

I - PAISES EM QUE MOROU ,

I 1 - ARGENTINA 1 3 % 1 - ESPANHA

1 - PORTUGAL 20 67:4 , - OUTROS 3 1 0 " I I - PAISES A QUE V I AJOU A TURISMO ,

1 - ARGENTINA 1 3 43%

! - ESPANHA 22 73% 1 - PORTUGAL 1 5 50�

I I I - PAISES A QUE V I AJOU A NEGOC IOS ,

I 1 - ARGENTINA 12 40X 1 - ESPANHA 1 3 43% 1 - PORTUGAL 1 3 43%

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I .

I

I

I

1 -

I

I

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I

I 1

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1

I

TEMPO TOTAL DE PERMANEN C I A

N O EXTERIOR ,

MORADIA

liunca Morou

A t e :5 anos

Oe mais de 5 anos a

Oe mais d. 1 0 anos • Oe malS de 1 5 anos a

De malS d e 20 anos a

Mais de 30 anos

TURISMO/NEGOCIOS

ARGENT I N A

Nunca vIajou

Ate I semana

IJe mais de I !'Ials de 1 mes

ESPANHA

Nunca viajou

Ate 1 semana

semana

1 0 anos

1 5 anos

20 anos

30 anos

a I mes

De mais Oe 1 semana a 1 mes

Hais de 1 mes

PORTUGAL

Nunca viajou

Ate 1 semana De m a l S d e 1 semana a 1 mes

De m a l S de 1 mes a 6 meses

�e malS de 6 meses a 1 ano

Mals d e 1 ano

if OUTRA L I NGUA FALADA :

1 - ESF'ANHOL,

I N.o f a l a

1 F il l a pouco

1 Fala regu 1 armen t e

1 F a l a f l uentemente

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7

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4

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3%

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14% 43%

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8U 6 . 67 7-

6 . 67%

6 . 67%

1 9 5

1 1 ano!; o anos 19 anos

1 6 d ias 0 d ias 7 d ias

I 1 32 cl i as 7 d i as 7 d i as

9 meses 0 d ias 1 15 meses

1 1

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- ----- ------ - - - - ---------- -------------------------- -- - -------------- ------------------- -------

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TABELA 9

CA�ACTERISílCAS DOS AZEITES DE OLIVEIRA

1 AZE ITES DE OLl VEl RA 1 1 ------------------------------- 1 ----------------------------------------------------------------------------------------- 1 1 1 ARGENTINA 1 ESPANHA 1 PORTUGAL 1 1 -------------------------------1 ----------------------------- 1----------------------------- 1 -----------------------------1 1 CARACTERISTICAS 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 HEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 MEDIA 1 HODA 1 MEDIANA 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1

IPRECO 1 3 ,04 1 3 1 3 1 3,65 1 3 1 3 1 4 , 00 1 4 1 4 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 ---------1 ---------1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1---------1---------1

I QUALlliADl 1 3 , 04 1 3 1 3 1 4 , 04 1 4 1 4 1 4 , 32 1 4 1 4 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 1 MARCAS 1 3 , 48 1 4 1 4 1 4 , 08 1 5 1 4 1 4 , 7 2 1 5 1 5 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1

I REf'uTACAO DOS FORNECEDORES I 3 , 60 I 4 1 4 I 4 , 42 1 4 1 4 1 4 , 84 I 5 1 � I

1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1

IA,'RESENTACAO LI TOGRAFlCA I 3 , 60 I 4 I 4 1 4 , 25 I 4 1 4 1 4 , 23 1 4 1 4 1 1 ------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1

I CONFIABILlDADE DOS FORNECEDORES 1 3 , 28 1 4 3 1 4 , 04 4 1 4 I 4 , 09 1 4 1 4 1 1=============================== 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 =========1 =========

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TABElA te

CARACTERISTICAS DAS AZEITONAS VERDES

1 AZEITONAS VERDES 1 1-------------------------------- 1 ----------------------------------------------------------------------------------------- 1

1 1 ARGEIHlNA 1 ESPANHA 1 PORTUG"L 1 1 -------------------------------- 1 ----------------------------- 1 -----------------------------1 ----------------------------- 1 1 CARACTERISTICAS 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIAHA 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIAHA 1 1-------------------------------- 1 --------- 1--------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 ---------1---------1 --------- 1 --------- 1

IPRECO 1 2 , 96 1 3 3 1 3 , BB 1 4 1 4 1 4 , 23 1 5 1 4 1 1-------------------------------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1---------1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 1 QUALIDADE 1 4 , 07 1 4 1 4 1 4 , 00 1 4 1 4 1 3 , 85 1 4 1 4 1 1 -------------------------------- 1---------1 --------- 1---------1 --------- 1 --------- 1 ---------1 ---------1 --------- 1 --------- 1

I REPUTACAO DOS fORNECEDORES 1 3,73 1 4 1 4 1 3 , 69 1 4 1 4 1 3 , 75 1 4 1 4 1 1 --------------------------------1 --------- 1 --------- 1 ---------1 --------- \ ---------1 --------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1

IGRAU CONrIABILlDADE FORNECEDORES 1 3 , B I 1 4 1 4 1 3 , 69 1 4 1 4 1 3 ,83 1 4 1 4 1 1======"========================= 1 ========= 1 =========1=========1 ========= 1 =========1 ========= 1 ========= 1 ========= 1=========

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TABELA 11

CARACTERISTICAS DAS AZEITONAS PRETAS·

1 AZmONAS PRETAS 1 1 -------------------------------- 1 ----------------------------------------------------------------------------------------- 1 1 1 ARGENTINA 1 ESPANHA 1 PORTUGAL 1 1-------------------------------- 1 -----------------------------1----------------------------- 1 ----------------------------- 1 1 CARACTERISTICAS 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 MEDIA 1 MODA 1 HEDIANA 1 MEDIA 1 MODA 1 MEDIANA 1 1 -------------------------------- 1 --------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1---------1---------1

! PRECO 1 2 , 95 1 3 1 3 1 3,45 1 3 1 3 1 3 , 76 1 4 1 4 1 1 -------------------------------- 1 --------- 1--------- 1 --------- I--------- I ---------I --------- I ---------j--------- 1---------1 1 QUALIDADE 1 2 ,75 1 3 1 3 1 3 , 45 1 4 1 4 1 4 , i7 1 4 1 4 1 1-------------------------------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 --------- 1 --------- 1--------- 1--------- 1 I REPUTACAO DOS FORNECEDORES 1 3 ,47 1 3 1 3 1 3 , 60 1 3 1 3 , 5 1 3 , 93 1 4 1 4 1-------------------------------- 1 --------- 1--------- 1 ---------j --------- I --------- I--------- I --------- I --------- 1--------- 1 IGRAU CONFIABILlDADE FORNECEDORES 1 3,25 i 3 - 4 1 3 1 3 , 70 1 4 1 4 1 3,93 1 4 1 4 1 1 ================================ 1 ========= 1 ========= 1 =========1 =========1 ========= 1 ========= 1 ========= 1 =========1 =========

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TABELA 12

-----------------------------------------------------------------------------------IFATORES QUE IlIFlUEHCIAH A DECISAO DE COIIPRA - AZEITES DE OLIVA I I

1 9 9

I ----------- ---------1--------- 1----- --

I GRAU DE IIIPORTANCIA I I 1 I 1 1----------------------------------------------------------- 1--------- 1---------1---------1 I 1 2 3 4 5 1 1 1 1 I ' I

I ---------------- ------ 1--------- 1- 1--------1 I FATORES FREQUEHCIAS ABSDlUTAS I HEJ)IA I 110M I IlEDIANA 1 I ----I -I- I I I I I I IFATOR 1i I 2 5 17 1 4,38 1 5 1 5

I 1 1 1 IFATOR t2 - I 8 17 I 4 , 62 I 5 I 5

I I I I

IFATOR 93 4 6 5 1\ I 3,73 I 5 4 1 I I IFATOR t4 I 7 18 I 4.65 I 5 5

I 1 I

I FATOR ts I 2 5 18 I 4,5& 1 5 5

I 1 1 IFATOR 96 2 3 12 9 I 4,ee I 4 4

I I I FATOR 97 2 4 5 14 4 , 12 1 5 5

I 1 IFATOR es I 6 \I 8 4,&& 1 4 4 1 I IFATOR 99 6 3 7 7 3 3,&9 1 4 - 5 4

I 1 IFATOR 1i 2 3 5 le 4 2 3,19 I 4 4

I 1 iFATOR 11 5 7 4 4 6 2,96 2 3 I

. I IFATOR 12 5 4 6 I 9 2 3,31 5 4

I I

IFATOR 13 4 I 22 4,85 5 5

I I

IFATOR 14 11 11 4,04 4 - 5 4

I I - =:::==:::==================================--===============================:::::=============

FATORES GRAU DE IKPORTANCIA:

Fator 1i = �Ianda dos consulidores Fator ta = Pais de origel

Fator e2 = Confiabil idade dos fornecedores Fator 99 = Incentivo Publicitario

Fator 13 = Condicoes Pagalento das ilPortacs. Fator li = Fato de ser virget ou refinado

Fator 14 = Custo DO produto Fator 11 = Fato de ter exclusividade do produto

Fator 15 = llarca Fator 12 = Prolo;oes

Fator 96 = Elbalagel Fator 13 = Qualidade do Produto

Fator &7 = Aliquotas de ilPorta\ao Fator 14 = QuantIdade Tot.1 Ofertada no lereado

• = H.o aplica

I = SeI ilportancia

2 = Pouco ilportante

3 = �edlanalente i.portante

4 = Ilportante

5 = MUlto IIPOrtante

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TABELA 1 3

I F ATORES QUE I N F LUEN C I AM A DEC I S A O D E COMPRA - AZEITONAS 1 1 1 � - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - ----------------------- --- I ---�----- I --------- I - - - ---�--1 GRAU DE I MP O R T ANC I A 1 1 1

1 -- - - - - ------ --- 1 ------------------------------------------------------- ---- 1 --------- 1 -------- - 1 ---------1 1 1 1 2 1 :3 1 4 1 5 1 0 1 1 1

1 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - ) - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - -

1 F A T ORES F REQUENC IAS ABSOLUTAS 1 M E D I A 1 MODA 1 M E D I ANA 1 - ------------- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - - 1 - - - - - - - - -

I F,�TOR 1 I FA TOR 1 I F A T'OR 1

I FA T O R 1

I F A T O R 1 I F A T O R 1 I F A T O R 1 I F A T O R 1

I FA TOR 1

0 1

02

0 3

0 4

0 5

0 6

0 7

0 8

0 9

I FA T OR 1 0

1 I FATOR 1 .1. 1

I FA T O R 1 2

1

I FA T O R 1' :1 1

2

1

2

4

7

7

1

1 1 1 1 1 1 1

1 1 2 1 9 1 1 9 1 4 . 57 1 5 1 1 1 1 1 1 1 1

1 1 2 1 1 1 1 1 7 1 4 . 50 1 5 1

1 1 1 1 1 1 1 3 9 1 8 4 , 50 I

1 I I

I I 1 7 22 4 . 70 1

I 1 1 1 I 4 4 1 9 4 • 2 3 1

3

2

4

1 1

1 1 9 1 8 1 4 . 33 1 I

1 I

4

1

3

3

4

9

7

1 3

9

9

5

8

1.2 3 . 87

22 4 . 7 0

9 1 3 . 67

5 4 2 . 7 0

4 2 2 . 77

;.::5 4 . 83

2 1 4 . 60

5

5

5

5

5

5

4

4

4

5

5

5

5

5

5

5

5

4

5

4

3

3

5

5

I == = = = = = = = � = = = = = = = = = = == = = � = ============================================ ================================== FATORES GRAU DE 1 11F'ORTANC I A :

F a l or" 0 1 - T i p o F a t o,- 08 � Con f i a b i I i d a d r::: d o s Ex p Ol� t ad on: � s 0 � Nao ap l i c a

F a t ol" 0"' c. .- V a l" i e d a d e F a t Ql� 09 - Con d i c oes p a g ':\lnen t o i mp o r t ac oes 1 � Sem i mp Ol- t an c i a

Fa t 01� 03 � C a l i b ," e F a t o l" 1 0 õ:;: F' romocoES 2 � Pouco i m p or t an t e

F a t: 0\- 0 4 - C u s t () d o f'r" o d u t o Fat o,- 1 1 � Mar c a s 3 c Me-d i an a mE'nt e i m p o r t ante F a t (lI- 05 .- A l i qu o t a s d E I m p D)"" t a c a o F a t o r 1 2 .- Qua l i d a d e: d o P ,- o d ut o 4 � I m p o r t ant € F a t cn- 06 � ne:-man d a d o C o n s um i d ()l" F a t ar" 1 3 = Qu a l i d ad e: d o SEU a c on d i c i onamEn t o 5 = Mu i t o i mp o r t an t e

IV o o

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ANEXO 3

- -- -- -- - - -----�

DECLARAÇÕES ESPECíFICAS DOS ENTREVISTADOS

QUANTO À ORIGEM DOS PRODUTOS IMPORTADOS

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AZEITES

- --- - - - ----------------

ANEXO 3

DECLARAÇÕES ESPECíFICAS DOS ENTREVISTADOS

QUANTO À ORIGEM DOS PRODUTOS IMPORTADOS

202

No caso dos azeites portugueses, uma das marcas mais conhecidas é

comprada d i retamente à multi nacional que comprou a empresa

recentemente. Uma outra causa foi o fato de o governo português ter

proibido a exportação de azeite a granel . Um entrevistado declarou a

existência de produtos mais interessantes neste país.

No caso dos azeites argentinos, alguns entrevistados consideraram os

preços iguais aos dos portugueses. No entanto, manifestaram que os

azeites de Portugal são melhor aceitos pelos consumidores . Outros

opinaram que os preços dos argentinos são altos e que existem firmas no

Brasil que enlatam este produto vindo desse país, oferecendo-lhes

melhores condições na negociação.

No caso dos azeites espanhóis, a opinião de alguns dos empresários

entrevistados foi que, como no caso dos azeites argentinos, existe clara

preferência dos consumidores pelos azeites portugueses, mesmo que os

preços dos espanhóis sejam iguais.

Outras declarações consistiram em:

que este produto espanhol não tem mercado no Rio mas sim em São

Paulo;

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203

as condições oferecidas pelos intermediários resultam mais favoráveis

comprando-o, desta forma, no mercado interno;

nem os fornecedores espanhóis têm oferecido o produto nem a empresa

tem mercado para ele;

que os preços deste produto espanhol são altos e que não é demandado.

AZEITONAS

No caso das azeitonas portuguesas, um respondente indicou que não

compra deste país por ser tradição da empresa comercializar as

a rgentinas. Seus clientes estão habituados com elas. Dois empresários

manifestaram que Portugal pratica preços altos e, devido a este fato,

compram azeitonas argentinas mesmo sendo de inferior qualidade.

Já no caso das azeitonas argentinas, um importador declarou que não

importa deste país devido a que a empresa só comercializa pretas, e a

Argentina vende verdes unicamente. Outro manifestou que seus cl ientes,

atualmente só demandam produtos portugueses. Um entrevistado

declarou não ter interesse em importar deste país.

Resultam interessantes as declarações textuais dos respondentes, no caso das

azeitonas espanholas, para explicar porque não importam este produto desse

país:

Os fornecedores espanhóis nunca lhes ofereceram o produto;

A empresa só comercializa azeitonas pretas sendo esse o motivo pelo qual

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204

não compra da Espanha;

Porque certas marcas de azeitonas verdes argentinas são de boa e até

superior qualidade do que as espanholas e mais baratas;

Não importa a azeitona espanhola porque, mesmo sendo de superior

qual idade com relação à da Argentina, é muito mais cara;

Não importa da Espanha porque o produto argentino é de boa qual idade,

fica mais perto e é mais prático;

Não importa azeitonas da Espanha por estar habituado com o produto

vindo da Argentina;

Por falta de tradição em importar azeitonas desse país;

Porque é muito cara;

Porque não tem interesse em comprar da Espanha;

Porque o preço é muito elevado e não tem mercado;

Porque as al íquotas de importação são muito elevadas, não tem mercado

e porque o produto a rgentino tem a mesma qualidade e o preço é menor.

Além d isso, o produto português tem a qualidade que o espanhol não tem;

Porque pratica preços elevados e porque as a l íquotas de importação ad

valorem são muito altas;

Nunca importaram da Espanha pela falta de demanda por esses produtos.

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ANEXO 4

QUESTIONÁRIO

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2 0 6

EMPRESA __________________________________________________ _

ENDEREÇO ________________________________________________ ___

CIDADE ____________________________ ESTADO ____________________ _

CEP ___________ TELEFONE _____________ FAX OU TELEX ____________ __

NOME DO ENTREVISTADO ________________________________________ _

CARGO ______________________________________________________ __

DATA DA ENTREVISTA __________________________________________ _

PARTE I

INFORMAÇÕES GERAIS DA EMPRESA

1 . - Em que ano a empresa :

iniciou suas atividades? -------------------------------

iniciou a atividade de importação? ____________________________ _

iniciou as importações de azeite? ____________________________ __

iniciou as importações de azeitonas? --------------------------

2 . - Valor das importações para 1991 (em dÕlares )

total. ______________________________________________________ _

a zeitonas ---------------------------------------------------

azeite ---------------------------------------------

3 . - Qual é o número total de empregados1 _________________________ ___

4 . - Qual foi aproximadamente o faturamento bruto da empresa em

19911 (em d61ares) ___________________________________________ _

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2 0 7 PARTE 1 1

1 . - Sua empresa importa AZEITES d e algum desses países?

S N S N ( ) ( ) Argentina ( ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal . ( ( ) Canadá ( ) ( ) Itália ( ( ) Panamá ( ) ( ) Outros ( CASO A RESPOSTA INCLUA : ARGENTINA , ESPANHA E PORTUGAL , ENTÃO PULE PARA PERGUNTA 4 . CASO CONTRÁRIO , CONTINUE)

2 . - A sua empresa já importou AZEITES de?

SIM NÃO Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( )

3 . - Quais as razões para não importar , atualmente, AZEITES destes países? ( COMENTÁRIOS )

Argentina ____

________________________

______

________________ _

Espanha Portugal----------------------------------------------------

4 . - Quais as percentagens de cada país sobre o total de importação de AZEITES? % %

Argentina ____________ __

Espanha ______________ __

Portugal __

______

____________

__

Outros ------------------------

5 . - Sua empresa importa AZEITONAS de algum desses países?

S N S N ( ) ( ) Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( ) Grécia ( ) ( ) Peru ( ) ( ) chile ( ) ( ) Turquia ( ) ( ) Outros ( CASO A RESPOSTA INCLUA : ARGENTINA, ESPANHA E PORTUGAL, PULE PARA A PERGUNTA 8 . CASO CONTRÁRIO, CONTINUE . )

6 . - A sua empresa já importou AZEITONAS de?

SIM NÃO Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( )

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2 0 8

7 . - Quais as razões para não importar, atualmente, AZEITONAS destes países? ( COMENTÁRIOS )

Argentina ____

________

________

________

________

________

________

__

Espanha�

------------------------------------------------------Portugal __

______________________________

________

______________ _

8 . - Quais as percentaqens de cada país sobre o total de importação de AZEITONAS?

% % Argentina ____________ __ portugal ______________________ __

Espanha ________________ _ outros ______________

________

__ __

( CASO TENHA INCLUÍDO ARGENTINA , ESPANHA E/OU PORTUGAL NAS RESPOSTAS 1 E/OU 5 , ENTÃo SIGA . CASO CONTRÁRI O , PULE PARA PARTE I I I )

9 . - A empresa importa

Argentina Espanha Portugal

OUTROS produtos SIM

( ) ( ) ( )

de? NÃO

( ) ( ) ( )

( COMENTÁRIOS) ________________________

________

____________

_

10 . - A empresa compra na

Argentina Espanha portugal

IMPORTARIA outros produtos , diferentes atualidade, vindos de?

SIM ( ) ( ) ( )

NÃO ( ) ( ) ( )

dos que já

( COMENTÁRIOS ) __________________

________

__________________

_

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PARTE III 2 0 9

1 . - Na seleção influenciam (MARQUE UM RESPOSTA) .

de AZEITES para importação , de que maneira na sua decisão, os fatores abaixo l istados?

X DENTRO DO INTERVALO QUE MELHOR EXPRESSE SUA

Muito Impor­tante

Impor­tante

Mediana­mente Impor­tante

Pouco Impor­tante

Sem Impor­tância

Demanda dos consumidores i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i 5 4 3 2 1

Conf iab i lidade dos forne-cedores

Condições de pagamento das importações

Custo do Produto

Marca

Embalagem

Aliquotas de Importação

Pais de origem

Incentivo Publ icitário

o fato de ser virgem ou ref inado

o fato de ter exclusi­vidade do produto

Promoções

Qualidade do Produto

] ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1

: ------- : ------- ] ------- : ------- : ------- 1

1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 1 I I I I I I

1 ------- [ ------- 1 ------- : ------- 1 ------- ]

] ------- 1 ------- ] ------- 1 ------- 1 ------- ]

1 ------- 1 ------- 1 ------- ] ------- ] ------- 1

1 ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- 1

] ------- ] ------- ] ------- 1 ------- ] ------- ]

1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- :

] ------- ] ------- ] ------- ] ------- : ------- 1

] ------- 1 ------- ] ------- 1 ------- ] ------- 1

l ------- : ------- : ------- I ------- I ------- t

Quantidade total ofertada no mercado i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

: ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1

1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- :

: ------- : ------- : ------- 1 ------- 1 ------- 1

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2 1 0

2 • - Na seleção d e AZEITONAS para importação, d e que maneira inf luenciam na sua decisão, os fatores abaixo listados? (MARQUE UM X DENTRO DO INTERVALO QUE MELHOR EXPRESSE SUA RESPOSTA) •

Tipo

Muito Impor­tante

Impor­tante

Media­namente Impor­tante

Pouco Impor­tante

Sem Impor tância

: ------- : ------- : ------- 1 ------- 1 ------- :

5 4 3 2 1

Variedade i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Calibre i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Custo do produto i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Al iquotas de importação i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Demanda do consumidor i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Pais de origem i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Confiabil idade dos exportadores i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Condições de pagamento das importações i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Promoções i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i

Marcas : ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- :

Qualidade do produto i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- :

Qual idade do acondicio- i ------- i ------- i ------- i ------- i ------- i namento

: ------- 1 ------- : ------- 1 ------- 1 ------- :

: ------- j ------- l ------- : ------- : ------- :

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211

3 . - Gostaríamos de conhecer sua opin1ao quanto a determinadas características de produtos estrangeiros. Por favor, indique, para cada um dos países abaixo listados, como o senhor vê os produtos de cada país em relação às características colocadas . (MARQUE UM X DENTRO DO INTERVALO QUE MELHOR EXPRESSA SUA OPINIÃO) .

AZEITES

O sr . acha que os PREÇOS dos AZEITES, provenientes de cada país indicado, são :

Argentina Espanha Portugal

Muito Baixos

Nem Baixos Baixos Nem Altos Altos

Muito Altos

1 ------- [ ------ - [ ------- : ------- : ------- [ : ------- [ ------- : ------- : ------- : ------- [ [ ------- : ------- [ ------- [ ------- 1 ------- :

o sr . acha que a QUALIDADE dos AZEITES é :

Argentina Espanha Portuga l

Muito Baixa Baixa Média Alta

Muito Alta

: ------- [ ------ - 1 ------- : ------- 1 ------- : [ ------- 1 ------- [ ------- 1 ------- [ ------- [ 1 ------- 1 ------ - [ ------- 1 ------- [ ------- :

O senhor acha que as MARCAS dos AZEITES são :

Argent ina Espanha Portugal

Muito Nem desco- Muito

Desconhe- Desconhe- nhecidas Conhe- Conhe-

cidas cidas Nem conhe c . cidas cidas

: ------- [ ------- [ ------- 1 ------- : ------- : : ------- 1 ------- : ------- 1 ------- : ------- : [ ------- : ------- : ------- 1 ------- [ ------- :

o senhor acha que a REPUTAÇÃO das MARCAS dos AZEITES são :

Argentina Espanha portugal

Muito Má Má

Nem má Nem boa Boa

Muito Boa

: ------- 1 ------- : ------- [ ------- : ------- : : ------- 1 ------- : ------- : ------- : ------- : : ------- I ------- I ------- I ------- l ------- :

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o senhor acha que a APRESENTAÇÃO LITOGRÁFICA dos AZEITES é :

Argentina Espanha Portugal

Muito Má Má

Nem má Nem boa Boa

Muito Boa

: ------- : ------- : ------- 1 ------- : ------- : : ------- 1 ------- : ------- 1 ------- 1 ------- 1 : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------ - 1

2 1 2

Como o sr . definiria o GRAU DE CONFIABILIDADE DOS FORNECEDORES?

Argentina Espanha Portugal

Mais

Não Pouco ou menos Muito

Confiãvel Confiãvel Confiãvel Confiãvel Confiãvel

1 ------- : ------- 1 ------- : ------- : ------ - : : ------- : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- : : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------- :

AZEITONAS PRETAS

O senhor acha que os PREÇOS das AZEITONAS PRETAS são :

Argentina Espanha Portugal

Muito Baixos

Nem Baixos Baixos Nem Altos Altos

Muito Altos

: ------- 1 ------- 1 ------- : ------- : ------- : : ------- : ------- : ------- : ------- : ------- 1 : ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------- :

O senhor acha que a QUALIDADE das AZEITONAS PRETAS é :

Argentina Espanha Portugal

Muito Baixa Baixa Média Alta

Muito Alta

: ------- : ------- : ------- : ------- : ------ - 1 : ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 ------- 1 : - - - - - - - 1 - - - - - - - : - - - - - - - : - - - - - - - : - - - - - - - :

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2 13

o senhor acha que a REPUTAÇÃO dos FORNECEDORES das AZEITONAS PRETAS é :

Argentina Espanha Portugal

Muito Má Má

Nem Má Nem Boa Boa

Muito Boa

] ------- 1 ------- ] ------- : ------- ] ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- 1 ------ - 1 ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ]

Como o sr . definiria o GRAU DE CONFIABILIDADE DOS FORNECEDORES?

Argentina Espanha Portugal

Mais

Não Pouco ou menos Muito

Confiável Confiável Confiável Confiável Confiável

1 ------- ] ------- ] ------- : ------- ] ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] : ------- : -----�- : ------- : ------- : ------- :

AZEITONAS VERDES

O senhor acha que os PREÇOS das AZEITONAS VERDES são :

Argentina Espanha Portugal

Muito Baixos

Nem Baixos Baixos Nem Altos Altos

Muito Altos

: ------- ] ------- ] ------- ] ------- : ------- ] [ ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- j ------- ]

O senhor acha que a QUALIDADE das AZEITONAS VERDES é :

Argentina Espanha Portugal

Muito Baixa Baixa Média Alta

Muito Alta

] ------- [ ------- ] ------- : ------- : ------- ] ] ------- ] ------- ] ------- ] ------- : ------ - ] ] ------- 1 ------- 1 ------- : ------- 1 ------- :

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2 1 4

o senhor acha que a REPUTAÇÃO dos FORNECEDORES das AZEITONAS VERDES é :

Argentina Espanha Portugal

Muito Má Má

Nem Má Nem Boa Boa

Muito Boa

1 ------- : ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [

Como o sr. definiria o GRAU DE CONFIABILIDADE DOS FORNECEDORES?

Argentina Espanha Portugal

Mais

Não Pouco ou menos Muito

Confiável Confiável Confiável Confiável Confiável

[ ------- [ ------- [ ------- [ ------- : ------ - [ [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ ------- [ : ------- : ------- : ------- : -------- : ------- :

EM GERAL :

4 . - De forma geral, como o senhor qualificaria a experiência da sua empresa em importar de : ?

Argentina Espanha portugal

Muito Insatis­fatório

Insatis­fatório

Nem Insa­tisfatório Nem satis­fatório

Satisfa­tório

Muito Satisfa­

tório [ --------- [ --------- [ --------- [ --------- [ --------- [ ' _ _ _ _ _ _ _ _ _ ' _ _ _ _ _ _ --- , --------- , ---_ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 I I I I I I [ --------- : --------- [ --------- : --------- [ --------- 1

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2 1 5

PARTE IV

Agora gostaríamos conhecer algumas de suas características pessoais .

1 . - Qual é o seu país de origem?

( (

) Bras i l ) Outro Especif ique, ________________________________ __

2 . - Qual é o país onde nasceu :

Seu cônjuge, ________________ _

Sua mãe Seu pai Sua avó--m-a�t-e-r-n-a--

-----------------

Sua avó-p�a7t-e-r-n-a-------------Seu avô materno ________________ __

Seu avô paterno __________ __

3 . - Qual é a sua formação escolar?

( ) 10 . grau ( ) 2 0 . grau ( ) Universitário

4 . - Há alguma cultura , além da brasileira, que , em sua op1n1ao , tenha tido influêneia importante em sua formação eultural', eostumes , valores?

S . -

6 . -

7 . -

8 . -

9 . -

( ) Não ( ) S im - Qual?

O senhor já morou em algum desses países? (EM CASO POSITIVO : ) Por quanto tempo?

NÃO SIM TEMPO TOTAL DE PERMANÊNCIA

Argentina ( ) ( ) Espanha ( ) ( ) Portugal ( ) ( ) Outro ( s ) ( ) ( )

O senhor já viajou aos seguintes países?

TURISMO NEGÓCIOS Argentina Espanha Portugal

( ) ( ) ( )

O senhor fala espanhol?

( ) Não ( ( ) F luentemente (

Há quanto tempo o senhor

Há quanto tempo o senhor

) )

Sim

( ) ( ) ( )

Regularmente

trabalha na empresa?

oeupa este cargo?

TEMPO DE PER­MANÊNCIA