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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCar SECRETARIA GERAL DE RECURSOS HUMANOS
Curso de Especialização em Gestão Pública
Pós-Graduação Lato Sensu
ADMINISTRADORES DE EDIFÍCIOS COMO AGENTES DE MANUTENÇÃO NA UFSCar
Argeu Fracola Filho
São Carlos 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCar SECRETARIA GERAL DE RECURSOS HUMANOS
Curso de Especialização em Gestão Pública
Pós-Graduação Lato Sensu
ADMINISTRADORES DE EDIFÍCIOS COMO AGENTES DE MANUTENÇÃO NA UFSCar
Argeu Fracola Filho
Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Lato-Sensu, Área de Concentração: Gestão Pública, para obtenção do Título de Especialista em Gestão Pública, oferecido pela Secretaria Geral de Recursos Humanos da UFSCar.
Orientador: Prof. Dr. Itamar Aparecido Lorenzon
São Carlos 2010
Fracola, Argeu Filho
Administradores de edifícios como agentes de manutenção na UFSCar / Argeu Fracola Filho - São Carlos: UFSCar, 2010.
117 p. Monografia - Secretaria Geral de Recursos
Humanos e do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos – Curso de Especialização em Gestão Pública (Lato Sensu) “Administradores de edifícios como agentes de manutenção na UFSCar” - Universidade Federal de São Carlos, 2010. 1. Manutenção. 2. Manutenção predial na UFSCar.
3. Avaliação Pós-Ocupação – Uso e Operação de
edifícios. 4. Inspeção Predial
I. Título.
À minha esposa Elislaine, aos meus filhos Mariana e Pedro pela compreensão nos momentos difíceis, pelo incentivo, amor e carinho, que foram fundamentais para a conclusão deste estudo.
“Nunca deixe que lhe digam
que não vale a pena acreditar no sonho que se tem ou que os seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém...”
Renato Russo
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Itamar Aparecido Lorenzon pela orientação, sabedoria,
dedicação, paciência, e incentivo, os quais foram determinantes para realização
desse trabalho.
À minha família, em especial meu pai Argeu (in memoriam), minha
mãe Luzia, pelo incentivo aos estudos.
Ao meu amigo Waldir Baffa, colega de curso, que sempre esteve junto
incentivando e colaborando tanto no curso, como neste trabalho.
Aos colegas de curso, em especial ao grupo de trabalho que fiz parte,
Vânia, Blanco, Ivan e Doni, que, juntos, realizamos todos os trabalhos em equipe.
Às pessoas que contribuíram para realização deste trabalho, Marcos
A. Rodrigues, Mario S. Rodrigues, Ricardo Reyes Kury, Jônatas R. da Silva e Alex
E. Carlino.
Aos funcionários da Prefeitura Universitária, especialmente aos da
Seção de Administração de Edifícios que sempre se colocaram a disposição para
as consultas e se dispuseram a colaborar com informações contidas neste trabalho.
Agradeço a Deus pela vida, oportunidade e por mostrar os melhores
caminhos.
RESUMO
A expansão da área física da Universidade Federal de São Carlos, aliada ao
elevado número de pequenos serviços e as dificuldades na realização da
manutenção das edificações do campus e conjuntamente com a aposentadoria de
servidores operacionais, mais a dificuldade contingencial de reposição, levaram a
sua Administração a implantar um projeto descentralizador destes serviços,
conhecido por Programa de Ação Administrativa lll, resultando na criação da Seção
de Administração de Edifícios, objeto deste estudo de caso. A Seção de
Administração de Edifícios é constituída por 12 servidores distribuídos nos 11
setores próximos aos departamentos e unidades, efetuando o contato entre estes e
a Prefeitura Universitária, solucionando os pequenos problemas mais freqüentes
que os usuários enfrentam na Universidade. Também, neste trabalho, foram
identificados os setores da Seção de Administração de Edifícios, apuradas as
dificuldades para a realização de manutenção nos mesmos e, no geral, identificadas
as principais necessidades dos usuários por meio de questionários em relação a
este serviço. Por sua vez, também por meio de questionários, este trabalho elenca
as principais dificuldades encontradas pelos Administradores de Edifícios para
prestar um serviço de qualidade à comunidade universitária. Após análise destes
pontos, observou-se que, mesmo com os problemas existentes, os Administradores
de Edifícios são os principais agentes para a resolução das necessidades dos
usuários em relação à manutenção predial.
Palavras Chaves: 1) Manutenção 2) Manutenção Predial na UFSCar 3) Avaliação Pós-Ocupação – Uso e Operação de edifícios 4) Inspeção Predial
LISTA DE FIGURAS Figura 1: Organograma PU........................................................................... 32
Figura 2: Croqui Setor 1 (Unidade de Atendimento a Criança / CECH) ..... 44
Figura 3: Calhas que acompanham inclinação da cobertura UAC .............. 45
Figura 4: Croqui Setor 2 (Alojamentos / Salas de Aulas Teóricas 1 e 2) ..... 46
Figura 5: Infiltração alojamento estudantil .................................................... 48
Figura 6: Croqui Setor 3 (Administração) ..................................................... 49
Figura 7: Croqui Setor 4 (Departamento de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional / Ginásio de Esportes) ..............................................
51
Figura 8: Fios e cabos no forro Departamento de Educação Física ............ 53
Figura 9: Calha fixada nas extremidades (vestiário piscina) ........................ 53
Figura 10: Croqui Setor 5 (Restaurante Universitário / Departamento de
Física).............................................................................................
54
Figura 11: Saguão Departamento de Física – Pé direito alto ........................ 56
Figura 12: Quadro de força sem demarcação dos circuitos elétricos
(Departamento de Física) ..............................................................
57
Figura 13: Croqui Setor 6 (Departamento de Química / Anfiteatro Norte) ..... 58
Figura 14: Laboratório Departamento Química .............................................. 60
Figura 15: Croqui Setor 07 (Biologia) ............................................................. 61
Figura 16: Croqui Setor 8 (Engenharia de Materiais / Engenharia Civil /
Salas de Aulas Teóricas) ..............................................................
63
Figura 17: Quadro de energia mezanino (Departamento de Engenharia de
Materiais) .......................................................................................
66
Figura 18 Calhas de iluminação laboratório Hidráulica (DECiv).................... 66
Figura 19: Croqui Setor 9 (Engenharia Química / Engenharia de Produção). 67
Figura 20: Caixa d’água (Departamento Engenharia de Produção) .............. 69
Figura 21: Croqui Setor 10 (Biblioteca Comunitária / Prefeitura Universitária
/ Estatística) ...................................................................................
70
Figura 22: Iluminação Biblioteca Comunitária (piso 4) ................................... 72
Figura 23: Croqui Setor 11 (Área de Expansão Norte) .................................. 73
Figura 24: Cabine Fiberglass para uso do Administrador de Edifícios (Setor
3 – Administração) ........................................................................
100
Figura 25: Espaço cedido para o Administrador de Edifícios (Setor 6. -
Departamento de Química)............................................................
100
Figura 26: Seqüência percorrida pela Requisição de Serviço........................ 107
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Total de servidores operacionais da PU / área construída ............. 34
Gráfico 2 Requisições recebidas / requisições atendidas – DiMan 2000 –
2008 ................................................................................................ 35
Gráfico 3 Percentual de atendimento de requisições / servidores de
manutenção DiMan 2000 – 2008 ................................................... 36
Gráfico 4 Áreas (m² e % referente a cada setor) dos setores SeAEd............. 75
Gráfico 5 Usuários que localizam anomalias em edificações ........................ 77
Gráfico 6 Executores de Requisições de Serviços de manutenção predial ... 78
Gráfico 7 Requisições de Serviços de manutenção predial não executada
pelo Administrador de Edifício ........................................................ 79
Gráfico 8 Forma de solicitação dos serviços de manutenção predial ............ 80
Gráfico 9 Destinatário das solicitações de serviços de manutenção predial . 81
Gráfico 10 Instruções de preenchimento e local de entrega das Requisições
de Serviços ..................................................................................... 82
Gráfico 11 Atendimento de Requisições de Serviços pelo Administrador de
Edifício ............................................................................................ 83
Gráfico 12 Avaliação dos serviços executados pela Divisão de Manutenção . 84
Gráfico 13 Avaliação dos Serviços executados pela Seção de Administração
de Edifícios ..................................................................................... 85
Gráfico 14 Importância do Administrador de Edifícios para a UFSCar ............ 86
Gráfico 15 Atendimento do Administrador de Edifícios em casos urgentes .... 87
Gráfico 16 Tempo de atendimento pelo Administrador de Edifícios em casos
urgentes .......................................................................................... 88
Gráfico 17 Prioridades para os usuários nos serviços de manutenção predial 90
Gráfico 18 Descrição das anomalias nas Requisições de Serviços pelos
usuários - avaliação dos Administradores de Edifícios .................. 92
Gráfico 19 Caracterização das anomalias descritas pelos usuários nas
Requisições de Serviços - avaliação dos Administradores de
Edifícios .......................................................................................... 93
Gráfico 20 Disponibilidade do material para o atendimento das Requisições
de Serviços – avaliação dos Administradores de Edifícios............. 94
Gráfico 21 Qualidade do material utilizado na manutenção - avaliação dos
Administradores de Edifícios .......................................................... 95
Gráfico 22 Número de pessoas para atender as Requisições de Serviços -
avaliação dos Administradores de Edifícios ................................... 96
Gráfico 23 Orientações para atender as Requisições de Serviços - avaliação
dos Administradores de Edifícios ................................................... 97
Gráfico 24 Disponibilidade de ferramentas para realização das manutenções
- avaliação dos Administradores de Edifícios ................................. 98
Gráfico 25 Espaço de trabalho (Cabines Fiberglass) - avaliação do
Administrador de Edifícios .............................................................. 99
Gráfico 26 Programação das Requisições de Serviços – avaliação dos
Administradores de Edifícios .......................................................... 101
Gráfico 27 Formação profissional – avaliação pessoal dos Administradores
de Edifícios ..................................................................................... 102
Gráfico 28 Valorização profissional – avaliação dos Administradores de
Edifícios .......................................................................................... 103
Gráfico 29 Iniciativa dos Administradores de Edifícios – avaliação dos
Administradores de Edifícios .......................................................... 104
Gráfico 30 Comunicação com a chefia imediata – avaliação dos
Administradores de Edifícios .......................................................... 105
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Quantidade de Servidores da PU - 2003 – 2009 .......................... 33
Tabela 2 Requisições de Serviços DiMan - 2008 ........................................ 38
Tabela 3 Requisições de Serviços executadas pela SeAEd - 2007 – 2009. 43
Tabela 4 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 1 ...........................................................................................
44
Tabela 5 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 2 ...........................................................................................
47
Tabela 6 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 3 ...........................................................................................
49
Tabela 7 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 4 ...........................................................................................
52
Tabela 8 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 5 ...........................................................................................
55
Tabela 9 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 6............................................................................................
59
Tabela 10 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 7 ...........................................................................................
62
Tabela 11 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 8 ...........................................................................................
64
Tabela 12 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 9 ...........................................................................................
68
Tabela 13 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 10 .........................................................................................
71
Tabela 14 Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do
Setor 11 (Área de Expansão Norte) ..............................................
74
LISTA DE SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ADUFSCar Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Carlos
AT Aulas Teóricas
BCO Biblioteca Comunitária
CCBS Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
CCDM Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais CCET Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
CECH Centro de Educação e Ciências Humanas DeAMO Departamento de Assistência Médica Odontológica
DECiv Departamento de Engenharia Civil
DEFMH Departamento de Educação Física e Motricidade Humana
DEP Departamento de Engenharia de Produção
DFisio Departamento de Fisioterapia
DF Departamento de Física
DEMa Departamento de Engenharia de Materiais
DiEET Divisão de Engenharia Elétrica e Telecomunicações
DiFO Divisão de Fiscalização e Obras
DiMan Divisão de Manutenção
DiSG Divisão de Serviços Gerais
DQ Departamento de Química
DTO Departamento de Terapia Ocupacional
EDF Escritório de Desenvolvimento Físico
ProACE Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis ProAd Pró-Reitoria de Administração
ProEx Pró-Reitoria de Extensão
ProPG Pró-Reitoria de Pós Graduação
PU Prefeitura Universitária
REUNI Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
R. S. Requisição de Serviço
SeAEd Seção de Administração de Edifícios
SeE Seção de Elétrica
SeOM Seção de Oficina de Móveis
SeOS Seção de Oficina de Serralheria
SeMGN Seção de Manutenção Geral Norte
SeMGS Seção de Manutenção Geral Sul
SeSA Seção de Serviços de Apoio
SinTUFSCar Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de São Carlos
SGRH Secretaria Geral de Recursos Humanos
UFSCar Universidade Federal de São Carlos USE Unidade Saúde Escola
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 17
1.1 Objetivos...................................................................................... 18
1.2 Estrutura do trabalho................................................................... 18
2 MÉTODO DE PESQUISA ..................................................................... 19
2.1 Caracterização da unidade de caso ........................................... 20
2.2 Coleta de dados .......................................................................... 20
2.3 Problemas enfrentados pelos usuários do campus –
Questionários...............................................................................
20
2.4 Problemas enfrentados pelos Administradores de Edifícios –
Questionários...............................................................................
21
3 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................... 22
3.1 A importância da manutenção .................................................... 22
3.2 Conceitos, tipos e sistemas de manutenção .............................. 22
3.3 Inspeção predial .......................................................................... 26
3.4 Manutenção e o Serviço Público ................................................ 28
4 A ESTRUTURA DE MANUTENÇÃO PREDIAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS ...............................................................
30
4.1 Prefeitura Universitária (PU)........................................................ 31
4.2 Estrutura organizacional da Prefeitura Universitária.................... 32
4.3 Situação atual dos servidores da Prefeitura Universitária........... 33
4.4 Divisões da Prefeitura Universitária ............................................ 36
4.5 Seções da Divisão de Manutenção ............................................ 39
5 IMPLANTAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA SeAEd ............................... 41
5.1 Implantação da SeAEd ............................................................... 41
5.2 Estruturação e Funcionamento SeAEd ....................................... 42
5.3 Setores SeAEd ........................................................................... 43
5.3.1 Setor 1 (Unidade de Atendimento a Criança / CECH) ......... 43
5.3.2 Setor 2 (Alojamentos / Salas de Aulas Teóricas 1 e 2) ....... 46
5.3.3 Setor 3 (Administração) ....................................................... 48
5.3.4 Setor 4 (Departamento de Fisioterapia e Terapia
Ocupacional /Ginásio de Esportes) ......................................
50
5.3.5 Setor 5 (Restaurante Universitário / Departamento de
Física) ..................................................................................
54
5.3.6 Setor 6 (Departamento de Química / Anfiteatro Norte) ....... 58
5.3.7 Setor 7 (Biologia) ................................................................. 61
5.3.8 Setor 8 (Engenharia de Materiais / Engenharia Civil / Salas
de Aulas Teóricas) ...............................................................
63
5.3.9 Setor 9 (Engenharia Química / Engenharia de Produção) .. 67
5.3.10 Setor 10 (Biblioteca Comunitária / Prefeitura Universitária /
Estatística) ...........................................................................
70
5.3.11 Setor 11 (Área de Expansão Norte) .................................... 72
5.4 Gráfico das áreas dos setores da SeAEd ................................... 75
5.5 Dificuldades gerais encontradas por todos os Administradores
de Edifícios .................................................................................
75
6 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS DE PESQUISA ENVIADOS AOS USUÁRIOS .............................................................................................
77
7 ANÁLISE QUESTIONÁRIOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELO ADMINISTRADOR DE EDIFÍCIOS .............................................
92
8 REQUISIÇÃO DE SERVIÇOS – (PU) .................................................... 106
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................... 108
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 110
ANEXO A - REQUISIÇÃO DE SERVIÇO .......................................................... 113
APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO DE PESQUISA – USUÁRIOS ...................... 115
APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO ADMINISTRADOR DE EDIFÍCIOS .............. 119
17
1 INTRODUÇÃO A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) possui um conjunto
de edificações que constitui o seu maior patrimônio físico da instituição. Tais
edificações requerem projetos adequados, construções bem executadas e um
eficiente programa de manutenção predial, que proporcione segurança e bem estar
aos usuários, atendendo suas necessidades cotidianas, contribuindo para o bom
desempenho durante sua vida útil. Para dar condições de segurança e atender as necessidades dos
usuários é necessário que se tenham intervenções (manutenção) nos edifícios
garantindo um desempenho adequado do sistema predial, oferecendo conforto aos
mesmos. A Divisão de Manutenção (DiMan) na Universidade Federal de São
Carlos tem como objetivo dar aos usuários as melhores condições para o
desenvolvimento satisfatório das atividades da instituição. O grande aumento de
sua área construída fez com que fossem intensificados os serviços de manutenção
e outros (limpeza, vigilância) da sua infra-estrutura. Na UFSCar existem instalações de grande porte, como por exemplo:
laboratórios das mais variadas categorias, salas de aulas, biblioteca, alojamentos e
departamentos, em que geralmente os serviços não podem ser interrompidos para
a execução da manutenção quando surgem os problemas.
Desde 1970 a UFSCar vem crescendo em todos os sentidos, mas a
partir de 1995 o ritmo de crescimento é acentuado. Com a implantação de novos
cursos foi necessário com que a sua infra-estrutura tivesse que acompanhar este
crescimento, para dar suporte as suas atividades. Prevendo as dificuldades, em 1995 foi criada a Seção de
Administração de Edifícios (SeAEd) para viabilizar e facilitar os trabalhos de
manutenção nos seus edifícios. A importância da manutenção deve-se ao grande
número de edificações a serem mantidas durante um considerável período de
tempo. Assim se tornam imprescindíveis, entre outros, a qualidade, o custo, o
tempo e a confiabilidade que se executa. As condições e a grande necessidade da realização de uma
manutenção predial freqüente tornam-se relevante para a escolha do tema deste
trabalho.
18
Todos os trabalhos que visam à melhoria da qualidade dos serviços a
serem prestados para comunidade, melhorar estruturas, ganho de tempo,
facilitadade de comunicação, redução de gastos com retrabalho são de fundamental
importância.
1.1 Objetivos Assim, sabendo das necessidades constantes de manutenção nos
edifícios da UFSCar, este trabalho tem os seguintes objetivos:
• Identificar os setores da SeAEd e as principais dificuldades para
realizar serviços de manutenção nestes setores;
• Identificar as necessidades dos usuarios referente ao serviço de
manutenção;
• Identificar as dificuldades encontradas pelo Administrador de Edifícios
para realizar o seu trabalho;
• Identificar a sequência da Requisição de serviços de manutenção;
• Propor melhoria do atendimento à comunidade universitária na
realização da manutenção predial e colaborar para a sistemática de
manutenção da UFSCar. 1.2 Estrutura do trabalho O presente trabalho está estruturado em 9 capítulos, sendo o primeiro
correspondente à introdução; o segundo capítulo apresenta a metodologia utilizada
na pesquisa; o capítulo 3 sintetiza o referencial teórico.
No quarto capítulo refere-se à estrutura de manutenção predial na
UFSCar; o capítulo 5 demonstra a implantação e estruturação da SeAEd.
O sexto e sétimo capítulos mostram uma análise dos questionários de
pesquisa enviados aos usuários e das atividades realizadas pelo administrador de
edifício.
O oitavo capítulo descreve a sequência da Requisição de Serviço da
PU e o capítulo 9 traz as considerações finais e sugestões para a melhoria do
desenvolvimento dos trabalhos realizados pela SeAEd.
19
2 MÉTODO DE PESQUISA Para realizar este trabalho desenvolveu-se uma revisão bibliográfica
referente à importância e as características da manutenção, de forma a se obter um
conhecimento específico sobre o assunto. Após a revisão foi realizada pesquisa exploratória nos quais os
procedimentos usados tratam de um estudo de caso.
Duarte1 (2006) apud Ferraz, (2009, p. 23) afirma que o estudo de caso
permite ao pesquisador mostrar a multiplicidade de dimensões presentes em
determinada situação, possibilitando que o leitor tire suas próprias conclusões e
mais: Nos estudos de caso, os detalhes de um objeto o tornam único, pois suas imperfeições, na verdade, traduzem sua história. Cada fenômeno analisado é, portanto, fruto de uma história que o torna exclusivo. O que poderia significar uma imperfeição no estudo de caso é o que leva à diferenciação.
Ferraz (2009) destaca que o pesquisador tem uma integração grande
com a situação problema a ser estudada no estudo de caso. Depois que o
pesquisador apresenta as suas impressões, o leitor sempre poderá retirar o que for
mais útil a sua experiência.
Segundo Yin (2005) os estudos de caso se constituem em uma
estratégia preferida com vantagens de pesquisa quando as perguntas centrais são
“como” e/ou ”por que” tendo o pesquisador um pequeno ou nenhum controle sobre
um fenômeno contemporâneo dentro de um contexto de vida real.
O fator motivador para a escolha do tema deste trabalho são as
dificuldades que o Administrador de Edifícios enfrenta para realizar suas
atribuições, como por exemplo: problemas gerados como falta de material humano,
falta de equipamentos necessários para realização de tarefas, falha na informação e
comunicação entre usuários.
1 Duarte, J. B. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2006.
20
2.1 Caracterização da unidade de caso A Unidade de Caso é caracterizada pela análise de uma estrutura de
serviço de manutenção já constituída dentro da UFSCar, a Seção de Administração
de Edifícios, responsável pela realização de pequenas manutenções prediais e a
viabilização de outros serviços de manutenção, entre outras atividades.
2.2 Coleta de dados Foram empregados, neste estudo, entrevistas com funcionários da
Prefeitura Universitária (PU), especificamente com funcionários da Divisão de
Manutenção (DiMan) e SeAEd, verificação de documentos junto a estas unidades, e
também à Secretaria Geral de Recursos Humanos (SGRH) e Escritório de
Desenvolvimento Físico (EDF).
2.3 Problemas enfrentados pelos usuários do campus - Questionários Elaborou-se questionário direcionado às principais pessoas que
solicitam os serviços de manutenção em vários departamentos da UFSCar para
avaliarem as dificuldades encontradas pelos serviços prestados pela SeAEd,
contendo também perguntas sobre a DiMan. Foram distribuídos 44 questionários de pesquisa distribuídos em
unidades administrativas e pelos departamentos dos três centros do campus de São
Carlos: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde (CCBS), Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH).
As questões destinadas aos solicitantes têm a seguinte base:
(Apêndice A)
• Quem localiza, repara, a quem e como solicita a manutenção;
• Avaliação sobre o atendimento e preenchimento da requisição de
serviços;
• Avaliação dos serviços realizados pela DiMan, SeAED;
21
• A importância do tempo de atendimento pelo administrador de edifícios
em casos urgentes;
• A importância do administrador de edifícios junto ao departamento ou
unidade;
• O que é mais importante para o usuário na melhoria do serviço de
manutenção predial.
2.4 Problemas enfrentados pelos Administradores de Edifícios - Questionários Questionário direcionado a todos os Administradores de Edifícios para
avaliar itens que influenciam na realização do seu trabalho, determinando os
seguintes graus de satisfação:
• Satisfatório
• Insatisfatório
• Plenamente satisfatório
Foi solicitado aos Administradores de Edifícios que justificassem suas
respostas (Apêndice B).
22
3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 A importância da manutenção
A manutenção predial começou a ter importância no Brasil a partir de
1980 enquanto que nos Estados Unidos e na Europa já existia esta preocupação
desde a década de 1960. A manutenção deve ser estratégica em uma organização,
pois seu desempenho afeta diretamente os usuários (CASTRO, 2007).
Segundo Moubray (1997) a manutenção vem mudando nas últimas
décadas devido ao aumento de recursos físicos (edifícios, equipamentos e
instalações) que devem ser mantidos em operação. A importância da manutenção
não pode ser associada apenas à correção de suas falhas, mas também à qualidade
e à expectativa da função exercida por determinado bem.
A manutenção predial muda o paradigma de que o processo de
construção é limitado à entrega da edificação para o uso. Desta forma, sua definição
se contrapõe à idéia de se considerar as construções como produtos descartáveis,
passíveis de simples substituição por novas construções, ideia essa avaliada como
inviável sob o ponto de vista econômico e inaceitável sob o ponto de vista ambiental.
Os custos anuais em manutenções variam entre 1% e 2% do custo inicial, segundo
estudos realizados em diversos e em tipos diferentes de edificações, o que pode
parecer pouco, mas acumulado ao longo da vida útil das edificações (cerca de 50
anos) pode chegar a ser até superior ao valor da construção (ABNT, 1999).
Moubray (1997) também destaca que as manutenções realizadas nos
sistemas prediais situam-se em uma etapa inicial da evolução desse serviço,
apresentando como característica principal a falta de uma metodologia de
prevenção. Os reparos, quando realizados, o são no momento de ocorrência das
falhas, ocasionando com isto aumento dos custos.
3.2 Conceitos, tipos e sistema de manutenção Segundo a NBR 5674 da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT, 1999) “manutenção é o conjunto de atividades para conservar e recuperar a
capacidade funcional dos edifícios e suas partes constituintes de modo a atender as
23
necessidades e segurança de seus usuários” preservando as condições ambientais
ao seu uso previsto. As necessidades dos usuários é composta de segurança,
conforto, adequação ao uso e economia cujo atendimento é condição para
realização das atividades previstas no projeto. Branco Filho (2002) define a administração da manutenção como
sendo:
• Administração de manutenção: a organização e controle de todos os
operários de manutenção, incluindo supervisão, distribuição,
programação e orientação.
• Administração de manutenção centralizada: estrutura organizacional
com alocação de pessoal em um mesmo lugar (equipe, ferramentas,
materiais, entre outros, estão situados em um mesmo local);
• Administração de manutenção descentralizada: estrutura
organizacional com responsabilidades distribuídas e alocação de
pessoal descentralizada (pessoal de manutenção, ferramentas,
materiais e equipamentos de apoio estão distribuídos por vários locais
da edificação).
Outros autores que também apresentam uma definição como a
encontrada em Gomide et al. (2006) que define manutenção como sendo: “O
conjunto de atividades e recursos que garanta o melhor desempenho da edificação
para atender às necessidades dos usuários, com confiabilidade e disponibilidade, ao
menor custo possível”. Dentre as características da manutenção, destacam-se
aquelas ligadas aos seus objetivos básicos de recuperação e conservação, de tal
sorte, que a manutenção não tem como finalidade principal a execução de reformas
ou alterações de sistemas, devido à anomalias de concepção ou de execução do
empreendimento.
• Desempenho: capacidade de atendimento das necessidades dos
usuários da edificação (NBR 5674/99 – Manutenção de edificações,
ABNT).
• Confiabilidade: probabilidade que um componente, equipamento ou
sistema exerça sua função sem falhas, por um período de tempo
24
previsto, sob condições de operação especificadas (LAFRAIA, 2001,
apud GOMIDE et al, 2006, p. 62).2
• Disponibilidade: probabilidade que um componente exerça sua função
satisfatoriamente, após sofrer manutenção (LAFRAIA, 2001, apud GOMIDE
et al, 2006, p. 62).
Gomide et al. (2006) depois de observarem a estratégia e o plano de
manutenção classificam as atividades em: preditiva, preventiva, corretiva e
detectiva, descritas a seguir:
• Manutenção preditiva: atividades de acompanhamento que visam o
estudo dos sistemas e seu comportamento a fim de prever e apontar
falhas, e assim direcionar e programar os procedimentos para a
manutenção preventiva.
Quando o acompanhamento preditivo é realizado, estamos fazendo
uma manutenção corretiva planejada. Esta atividade envolve conhecimentos
técnicos para poder controlar e prevenir falhas.
• Manutenção preventiva: é a atividade onde a atuação é realizada
antes que haja a necessidade de reparos ou falhas. Obedece a um
intervalo de tempo definido.
Um dos aspectos desta manutenção consiste na determinação dos
intervalos de tempo. Empregando a manutenção preventiva consegue-se reduzir o
custo dos serviços de manutenção, alem de aumentar a vida útil dos edifícios, suas
instalações e seus equipamentos. É fundamental efetuar registros de toda atividade
executada.
• Manutenção corretiva: é a atuação para a correção da falha ou do
desempenho menor que o esperado. É realizada somente quando há
quebra, nada é feito antes que isto aconteça.
2 Lafraia, J. R. B. Manual de confiabilidade e disponibilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
25
Este tipo de manutenção faz com que o custo seja elevado, pois a
extensão do dano geralmente é maior. Em algumas indústrias classificam em
manutenção corretiva previsível e manutenção corretiva não previsível.
• Manutenção detectiva: é onde o reparo é efetuado no momento da
localização da falha; esta atividade visa apurar a causa do problema,
auxiliando nos planos de manutenção.
Este tipo de manutenção é muito pouco mencionado no Brasil por ser
um modelo novo. Resumidamente a manutenção detectiva visa apurar as causas
básicas das falhas para fornecer um retorno ao projeto e manutenção.
Um sistema de manutenção conforme a NBR 5674 (ABNT, 1999)) para
ser organizado deve levar em consideração as seguintes características: tamanho,
complexidade funcional, tipo, uso, número e dispersão geográfica das edificações e
relações especiais de vizinhança e implicações no entorno. Um sistema de
manutenção deve seguir as seguintes diretrizes:
• Padrões de operação que assegurem a preservação do desempenho e
do valor das edificações ao longo do tempo (Desempenho mínimo das
edificações tolerável pelos seus usuarios, prazo aceitável entre a
observação de falha, conclusão e manutenção, preceitos legais,
periodicidade de inspeções, balanço entre recursos disponíveis e
necessários).
• Fluxo de informações entre os diversos intervenientes do sistema,
incluindo instrumentos para comunicação com o proprietário e os
usuários.
• Atribuições, responsabilidades e existência de autonomia de decisão
dos intervenientes.
26
3.3 Inspeção predial Segundo Pujadas (2009), é necessário conhecer as definições,
diferenças e conceitos sobre falhas e anomalias; causas e origens; manutenção e
reparação; e operação e desempenho para compreender a abrangência da inspeção
predial.
Falhas e anomalias construtivas Falha é incorrer no erro, relacionado ao desvio de previsão técnica ou
interromper um processo operacional. As falhas podem ser classificadas como:
• Falhas de planejamento: decorrentes de falhas de programa e plano de
manutenção.
• Falhas de operação: oriundas de procedimentos e insumos.
• Falhas operacionais: registros e controles técnicos.
Anomalia ocorre por um projeto ineficiente, emprego equivocado do
material, falta de especificação, e podem ser classificadas como:
• Endógenas: causadas por irregularidades de projeto, de execução ou
dos materiais.
• Exógenas: intervenção de terceiros (obras vizinhas, vandalismo).
• Naturais: danos causados pela natureza (enchentes).
• Funcionais: oriundos de degradação (falta de manutenção).
Origens das falhas e anomalias A incidência de problemas da construção civil são constatados nas
etapas de uso e operação das edificações, mesmo quando estão em projetos ou na
execução.
Assim, o autor relata ainda, um correto diagnóstico dos problemas
existentes viabiliza a técnica dos serviços de manutenção.
27
Conservação, manutenção e reparação Um imóvel conservado, em bom estado, não representa uma
manutenção de qualidade, pois a manutenção pode estar desvinculada de atividade
de um plano de manutenção.
Observando os conceitos de manutenção, que nasce juntamente com o
projeto, a mesma não tem como finalidade principal as reformas e alterações nos
sistemas e também não tem como objetivo a alteração de uso da edificação, que
constituem para a inspeção predial na reparação e modernização e não de
manutenção.
Operação e desempenho
O autor relata também que a operação na manutenção serve como
fontes de informações para reavaliações e análises e é através dela que se coloca
em prática o plano de manutenções.
Desempenho é definido como “comportamento em uso de um produto”
este é o que determina se as atividades de manutenção estão sendo programadas e
realizadas corretamente.
A inspeção na manutenção
O conhecimento é fundamental para se planejar a manutenção,
visando adequar o prédio à qualidade pretendida e à garantia da durabilidade. O
Check-list é ferramenta muito importante na inspeção predial devendo ser elaborado
após minuciosa análise da documentação e informes sobre a edificação. A busca da
qualidade se inicia com a apuração das reais conformidades e não-conformidades,
através do diagnóstico obtido pelo check-up. A finalidade do check-up predial é
determinar as anomalias e falhas de uso, operação e manutenção que prejudiquem
a qualidade do prédio. Esse conhecimento é fundamental para se planejar a
manutenção, visando adequar o prédio à qualidade pretendida e à garantia da
durabilidade (GOMIDE et al., 2006).
28
A inspeção segundo a NBR 5674 (ABNT, 1999) deve ser feita em
intervalos regulares, considerar as condições de uso e exposição ambiental
relevantes ao desempenho da edificação, e empregar a seguinte lista de verificação:
• Elaboração de um roteiro lógico de inspeção;
• Análise dos componentes e equipamentos mais importantes;
• Definição das formas de manifestação esperadas da degradação da
edificação;
• Análise das solicitações e reclamações dos usuários.
Segundo a NBR 14037 (ABNT, 1998) a frequência das inspeções e
qualificação técnica necessária e o roteiro de inspeções da edificação, com a
finalidade de descrever as condições especiais de acesso devem estar
discriminadas em um manual de manutenção.
Salermo (2005) relata que para conhecer as características
necessárias dos componentes/equipamentos/sistemas e processos de manutenção,
tem que estar preparado para eventos inesperados, cadastrar os mesmos, e assim
conhecer o seu estado de operação e conservação, comparar as qualidades e
identificar como a equipe está realizando as tarefas propostas.
3.4 Manutenção e o Serviço Público
Convêm analisar as nítidas diferenças entre os serviços públicos e
privados, como por exemplo, o sistema de compras do setor público, realizado
através de processo licitatório (Lei 8.666/93), onde o menor preço é considerado o
principal item, o que pode causar uma maior dificuldade na implantação de
inovações e melhoria de serviços.
Em suas análises Lima e Jorge (1998)3 apud SALERMO (2005, p.19)
abordam os sucessos e as dificuldades na implantação de novos procedimentos no
gerenciamento de obras públicas, destacando que os serviços da maioria dos
profissionais são executados para estancar os problemas, e que a maioria não se
3 LIMA, L.F.C.:JORGE, P. R. L. A influência do fator humano na implantação de novos procedimentos no gerenciamento de obras públicas. In I Simpósio Brasileiro de Gestão da Qualidade e Organização do Trabalho. Recife, 2009.
29
preocupa com as demais atividades, o que gera a inexistência de uma organização
dos processos.
Também enfocam que frequentemente no serviço público os servidores
possuem uma relação pouco participativa, estão alheios em relação ao que é
produzido, dessa forma, uma relação onde todos são nivelados no mesmo patamar,
independente da produtividade e qualidade do trabalho produzido.
30
4 A ESTRUTURA DE MANUTENÇÃO PREDIAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS A UFSCar é uma das mais bem conceituadas Universidades
brasileiras tendo como princípios a excelência acadêmica e o compromisso social
tornando-a assim muito especial. Garantir o ensino público e gratuito e de qualidade
é um dos seus principais objetivos.
Criada em 1968, e iniciando suas atividades em março de 1970 com
os cursos de Engenharia de Materiais (DEMa) e Literatura em Ciências é até hoje a
única Universidade Federal do interior do Estado de São Paulo. Atualmente possui
três campi. O campus de São Carlos que é o primeiro e seu principal, o segundo
campus na cidade de Araras criado em 1991 com a incorporação do extinto
Programa de Melhoramento da Cana–de–Açúcar que era ligado ao Instituto do
Açúcar e Álcool e o terceiro campus que está localizado na cidade de Sorocaba,
criado em 2005 com 7 novas opções de cursos, e para o vestibular 2010 contara
com 14 cursos. Também se criou vários Escritórios Regionais por meio de
convênios com Prefeituras para expandir a sua atuação universitária.
Uma das características da UFSCar é a qualificação de seu corpo
docente que conta com 88,9% de doutores, 11% mestres e 0,1% graduado, com
98,4% deles com dedicação exclusiva.
O número de vagas oferecidas passou de 1565 em 2008 para 2577
vagas em 2009 distribuídas entre 57 cursos presenciais, resultado da
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Ainda passou a
oferecer mais 650 vagas em 05 cursos à distância em 10 cidades do interior dos
estados de São Paulo e Paraná. Conta com mais de 20 pólos de apoio presencial
em vários estados do Brasil. A UFSCar também oferece 50 cursos de Pós
Graduação, divididos 20 para doutorados e 30 para mestrados. 4
Para dar suporte e manter a qualidade das atividades acadêmicas e
administrativas foram criadas ao longo de sua história outras unidades: Secretaria
Geral de Recursos Humanos, Secretaria Geral de Informática, Pró Reitoria de
Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), Procuradoria Jurídica, Biblioteca 4 Fonte: UFSCar. http://www.vestibular.ufscar.br/index.php?menu=1
31
Comunitária (BCO) com 9000m², e Prefeitura Universitária, responsável pela
administração dos campi.
4.1 Prefeitura Universitária (PU)
As ações que a Prefeitura Universitária desenvolve são norteadas pelo
Plano de Desenvolvimento Institucional que tem a participação de representantes de
todos os setores da comunidade acadêmica e Programa de Gestão da
Administração da equipe administrativa, que é periodicamente revisado pelas rotinas
do Planejamento Estratégico da Universidade.
O modelo adotado é o de integração das equipes gestoras e
executoras com participação e autonomia nas tomadas de decisões, sempre que
necessário é feita análise para captação e aplicação de recursos.
Os recursos são oriundos do orçamento da UFSCar e captação de
recursos extra-orçamentários conforme o seguinte:
• Recursos do Tesouro Nacional na alíquota de 3% do valor de custeio
para a UFSCar.
• Recursos do Tesouro Nacional de custeio para gastos de serviços e
manutenção.
• Recursos próprios para casos emergenciais, obras e programas
especiais.
• Recursos extra-orçamentários como, por exemplo, Emendas ao
Orçamento da União, Ministério da Educação e outros.5
A PU está subdividida além da Secretaria de Administração e Finanças
e Secretaria Executiva em quatro divisões:
• Divisão de Fiscalização e Obras (DiFO)
• Divisão de Serviços Gerais (DiSG)
• Divisão de Engenharia Elétrica e Telecomunicações (DiEET)
• Divisão de Manutenção (DiMan) 5 Fonte: http//www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitária /relatório de atividades (2008)
32
4.2 Estrutura organizacional da Prefeitura Universitária
Figura 1: Organograma PU Fonte: http//www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitária /relatório de atividades (2008)
33
4.3 Situação atual dos servidores da Prefeitura Universitária
Um dos agravantes para o atendimento da comunidade universitária é
a redução dos quadros de servidores da PU que executam funções operacionais.
Essa redução pode ser observada ao longo dos anos (Tabela 1).
Quantidade de Servidores da PU
Período 2003 – 2009 Órgão 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
PU – Gabinete 1 1 1 1 1 1 1 PU – Secretaria Executiva 2 1 1 1 1 1 1 Secretaria de Assuntos Financeiros
2 1 1 1 1 1 1
DiFo 2 2 2 2 2 2 2 DiEET 1 1 1 1 1 2 2 Serviço de Telefonia 5 5 5 5 4 4 4 Seção de Elétrica 10 9 7 7 7 6 5 DiSG 2 2 2 2 2 2 2 Seção de Apoio as Aulas Teóricas
1 1 1 1 1 1 1
Seção de Vigilância Noturna 1 1 1 1 1 1 1 Seção de Vigilância 41 40 37 34 34 32 31 Seção de Transportes 13 13 11 12 11 11 11 Seção de Urbanização 18 16 15 13 9 7 6 DiMan 3 3 4 3 3 3 3 Seção de Manutenção Geral Norte
18 17 15 12 10 10 10
Seção de Manutenção Geral Sul 12 12 11 8 7 7 7 Seção de Serviços de Apoio 5 4 4 6 5 4 4 Seção de Administ. de Edificios 9 9 10 12 12 12 12 Seção de Oficina de Movéis 5 3 3 3 3 2 2 Seção de Oficina de Serralheria 4 4 4 4 4 3 3
TOTAL 155 145 136 129 119 112 108 Tabela1: Quantidade de servidores da PU 2003 – 2009 Fonte: Autor
Nota-se que em quase todas as seções vinculadas à PU, o número de
servidores decresceu, destacando-se as seções de Elétrica, de Urbanização, e as
34
seções da DiMan. Exceção feita a SeAEd que adquiriu um novo servidor por meio
de concurso público e recebeu dois servidores oriundos de outra instituição federal
por meio de redistribuição, ressaltando o fato que o cargo de Administrador de
Edifícios não ter sido extinto do plano de carreira.
Verifica-se que a cada ano aumenta a área construída do campus, na
proporção inversa do quadro de servidores operacionais, que diminui. Esta
constatação pode ser observada no número de servidores operacionais da PU e da
área construída (Gráfico 1).
Gráfico 1: Total de servidores operacionais da PU / área construída Fonte: http//www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitária /relatório de atividades (2008)
35
Observa-se que nos últimos anos houve um aumento no número de
requisições. O número de requisições atendidas acompanha este crescimento na
mesma proporção. Entretanto verifica-se que nos últimos anos, aumenta a
defasagem entre requisições atendidas e requisições recebidas (Gráfico 2). Tal fato
pode ser explicado pela diminuição dos quadros funcionais das equipes de
manutenção, bem como pela execução de serviços que fogem do escopo destas
equipes (por exemplo, manutenção em equipamentos de refrigeração e de ar-
condicionado, troca de vidros, entre outros), que acabam sendo executados por
empresas externa.
Número de Requisições de Serviços recebidas e o número de
Requisições de Serviços atendidas da Divisão de Manutenção estão representados
no Gráfico 2.
Gráfico 2: Requisições recebidas / requisições atendidas - DiMan 2000 - 2008 Fonte: http//www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitária /relatório de atividades (2008)
36
A partir do ano de 2005, o percentual de atendimento de requisições de
serviços permanece aquém da relação área/servidor, acentuando-se a partir do ano
de 2007, ou seja, as execuções dos serviços de manutenção não acompanham o
aumento da expansão física do campus, pois não há servidores em quantidade
suficiente para atender de maneira satisfatória as novas demandas.
A relação entre área construída e o número de servidores de
manutenção (Gráfico 3).
Gráfico 3: Percentual de atendimento de requisições / servidores de manutenção – DiMan 2000 -2008 Fonte: http//www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitária /relatório de atividades (2008)
Está demonstrado nos Gráficos 1, 2, e 3 a redução no quadro de
servidores operacionais da PU e aumento da área construída da UFSCar, o que
cada vez torna a manutenção predial um problema maior a ser resolvido.
4.4 Divisões da Prefeitura Universitária As divisões que dão sustentação aos serviços disponibilizados pela PU
estão descritas a seguir:
37
• Divisão de Fiscalização e Obras (DiFO)
A Divisão de Fiscalização e Obras trabalhando integrada com a DiMan
e DiEET tem o papel de fiscalizar e acompanhar pequenas reformas, construções de
grandes edificações e sistemas estruturais, fiscalizar os contratos desta natureza
entre terceiros e a UFSCar.
• Divisão de Serviços Gerais (DiSG) As responsabilidades da Divisão de Serviços Gerais são a de fiscalizar,
executar e supervisionar os serviços de segurança patrimonial, portarias, transporte
de cargas, conservação e higienização dos edifícios, serviço de apoio ao ensino
teórico, manutenção, conservação e implantação de jardins, gramados e parques.
Encontra-se subdividida nas seguintes seções: Seção de Urbanização, Seção de
Vigilância, Seção de Transportes, Seção de Apoio as Aulas Teóricas, gerencia e
fiscaliza o serviço terceirizado de limpeza e higienização. Devido a sua
complexidade, redução de pessoal e impossibilidade de reposição, a DiSG conta
com funcionários terceirizados em todas as suas seções, demandando fiscalização e
gerenciamento de um grande número de contratos com empresas terceirizadas que
prestam serviços a UFSCar.
• Divisão de Engenharia Elétrica e Telecomunicações (DiEET) A Divisão de Engenharia Elétrica e Telecomunicações, responde pelo
gerenciamento dos sistemas de infra-estrutura de energia elétrica de alta tensão,
quadros de força, iluminação pública e sistema de telefonia da UFSCar.
Responsável pela implantação de medidas de racionalização do consumo de
energia elétrica, projetos e fiscalização de instalações elétricas, telefonia e rede
lógica em obras da UFSCar.
• Divisão de Manutenção (DiMan)
A Divisão de Manutenção se caracteriza por disponibilizar aos usuários
do campus de São Carlos as melhores condições possíveis para o desenvolvimento
38
das atividades-fim da instituição, colocando a disposição serviços de manutenção
corretiva, preventiva, de apoio a eventos e mudanças de mobiliários, promove
estudos e elabora projetos para melhoria das instalações prediais e mantém as
instalações prediais em condições de utilização. Para atender as solicitações
encontra-se subdividida em cinco seções: Seção Manutenção Geral Norte (SeGMN),
Seção Manutenção Geral Sul (SeMGS), Seção de Oficina de Serralheria (SeOS),
Seção de Marcenaria (SeOM), Seção de Serviços de Apoio (SeSA), e Seção de
Administração de Edifícios (SeAEd), a qual este trabalho é direcionado.6
O número de Requisições de Serviços das seções da DiMan referente
ao ano de 2008 está relacionado na Tabela 2.
Requisições de Serviços DiMan 2008
Requisições de Serviços SEÇÕES DIMAM Solicitadas Atendidas % de atendimento
SeSA 349 349 100%
SeOM 130 109 84%
SeOS 136 105 77%
SeGMN 351 311 89%
SeGMS 229 218 85%
SeAEd 2607 2533 97%
TOTAL 3802 3625 95% Tabela 2: Requisições de Serviços DiMan -2008 Fonte: http//www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitária /relatório de atividades (2008)
O total em percentual não é atingido porque existem requisições que
são protocoladas, mas não são de responsabilidades das seções como, por
exemplo: troca de vidros, conserto de persianas, limpeza de ar condicionado entre
outros serviços, que são terceirizados.
Destaca-se o número de Requisições de Serviços atendidas pela
SeAEd. (cerca de 70% do total de requisições da DiMan). Os principais motivos para
atingir estes números são: proximidade do Administrador de Edifícios estar próximo
ao usuário, e execução de manutenção de pequeno porte, entre outros.
6 Fonte: www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitária /relatório de atividades 2008
39
4.5 Seções da Divisão de Manutenção
• Seção de Manutenção Geral Norte e Seção de Manutenção Geral Sul As seções de manutenções SeGMN e a SeGMS sofreram grande
perda de pessoal a partir do ano de 2003, dificultando cada vez mais a realização
dos serviços solicitados. A SeGMN atualmente tem dez servidores e a SeGMS tem
sete servidores.
As duas seções realizam serviços da mesma natureza, uma na área
norte e outra na área sul. Executam serviços como: ampliação de áreas, troca de
válvulas, executam e reparam redes hidráulicas, substituição e desobstrução de
redes de esgoto, reparos em caixas de inspeção, manutenção e limpeza de calhas,
substituição de portas, telhas, serviços de alvenaria, pintura e outros.
As requisições de serviços são enviadas diretamente a DiMan,
algumas são entregues aos Administradores de Edifícios, que verificam a natureza
dos serviços a serem executados e as repassam para a chefia imediata para os
devidos encaminhamentos.
• Seção de Oficina de Mó’veis
A Seção de Oficina de Móveis executa serviços como: conserto de
cadeiras, carteiras escolares, reformas e confecções de armários, estantes, móveis.
Atualmente funciona com dois servidores Técnicos em Esquadrias e Móveis.
Na década de 1980 seu quadro de servidores aproximou-se de quinze
funcionários, responsáveis pela maioria da fabricação dos mobiliários da
Universidade, bem como a confecção de batentes e portas, utilizados pela Divisão
de Obras da Prefeitura Universitária nas edificações.
As Requisições de serviços são enviadas diretamente à DiMan ou
entregues aos Administradores de Edifícios, que verificam a natureza dos serviços a
serem executados e as repassam para a chefia imediata para os devidos
encaminhamentos.
40
• Seção de Oficina de Serralheria
Com aproximadamente quatorze funcionários na década de 1980,
responsável pela produção de todos os serviços de confecção de caixilhos utilizados
pela Divisão de Obras da Prefeitura Universitária nas edificações como: edifícios das
Engenharias de Produção, Materiais, Química, Civil e salas de Aulas Teóricas 1.
Atualmente com dois Técnicos em Esquadrias Metálicas, um pintor e
um Ajudante Geral, que executam serviços como confecção de grades, portões,
lixeiras, portas, vitrôs, suportes (corrimão) para escadas, reparos em cadeiras,
cadeiras escolares, soldas em equipamentos entre outros.
As Requisições de Serviços são enviadas diretamente a DiMan,
algumas são entregues aos Administradores de Edifícios, que verificam a natureza
dos serviços a serem executados e as repassam para a chefia imediata para os
devidos encaminhamentos.
• Seção de Serviços de Apoio
Com quatro servidores é responsável pelo transporte (abastecimento e
coleta) semanal de nitrogênio líquido, transporte e mudanças de cadeiras, armários,
mesas e móveis em geral.
As Requisições de Serviços são enviadas diretamente a DiMan,
algumas são entregues aos Administradores de Edifícios, que verificam a natureza
dos serviços a serem executados e as repassam para a chefia imediata para os
devidos encaminhamentos.
• Seção de Administradores de Edifícios
A Seção de Administradores de Edifícios é objeto principal deste
estudo e suas peculiaridades estão descritas no capitulo posterior.
41
5 IMPLANTAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA SeAEd
5.1 Implantação da SeAEd Devido à redução do número de funcionários, às dificuldades de
contratação de novos servidores, principalmente operacionais, e também à
expansão da área física da UFSCar, ocasiona-se um aumento da demanda dos
serviços de manutenção. Após verificar que a maioria dos pedidos referia-se a
serviços de pequeno porte, exigindo deslocamento de funcionários para diversos
pontos do campus entre outras variáveis, constatou-se que os serviços de
manutenção não apresentavam um resultado satisfatório. Assim sendo, em 1994, a
Administração da Universidade, por meio da SGRH, propôs a implantação de uma
nova sistemática de manutenção predial, com as seguintes características:
• O surgimento de um novo perfil de profissional – o Administrador de
Edifícios – profissional treinado, qualificado em várias habilidades, que
executa diversos tipos de manutenções (elétrica, civil, hidráulicas e
outras) emergenciais e que se encontra o mais próximo possível do
local da execução das tarefas.
• O estabelecimento das “Ondas” de Manutenção – sistema de
manutenção mais completa com equipes reforçadas que
continuamente percorrerão o campus executando serviços mais
complexos.
Após a contratação de funcionários mediante concurso público, e
treinamento pelo SGRH, através da Prefeitura Universitária foi implantado o
Programa de Ação Administrativa III em 1995 para desburocratizar, facilitar e
descentralizar os serviços de manutenção. Dividiu-se o campus em 10 setores, com
Administradores de Edifícios qualificados para executar vários tipos de serviços de
manutenção, articulando, orientando e relatando problemas complexos que estão
fora de sua alçada, encaminhando estes a DiMan. As Requisições de Serviços não
necessitariam mais serem encaminhadas a PU, e cada departamento ou unidade
poderia acionar o Administrador de Edifícios através das chefias ou funcionário
42
designado por ela. Com esta nova sistemática a manutenção deveria proporcionar
um melhor atendimento a os usuários. 7
O sistema de “Ondas” de Manutenção não foi implantado, e sim
equipes de manutenção da área norte e sul.
5.2 Estruturação e funcionamento SeAEd
A Seção de Administração de Edifícios é composta por nove
Administradores de Edifícios, um Auxiliar Rural emprestado pela Seção de
Urbanização, dois servidores redistribuídos, oriundos da Universidade Federal de
São Paulo e dois funcionários terceirizados (um para os alojamentos e outro
circulante).
Os 14 funcionários estão distribuídos pelo campus em 11 setores,
sendo que um deles assume o cargo de chefe da seção. Este é responsável pela
solicitação de material a DiMan, distribuição e controle de material solicitado pelos
Administradores de Edifícios, pelo controle de freqüência, repasse das Requisições
de Serviços que não são de responsabilidades dos funcionários da SeAEd,
recolhimento e controle das requisições de serviços executadas pela seção, entre
outras atividades. O chefe é eleito pelos funcionários da seção a cada 2 anos.
As atividades do SeAEd envolvem a execução de serviços de
manutenção predial de pequeno porte como troca de lâmpadas e reatores,
manutenção em redes elétricas de baixa tensão, troca de componentes elétricos,
troca de torneiras, reparos de válvula de descarga, inspeção de caixas d água e
serviços afins. Elabora, providencia, verifica e repassa Requisições de serviços de
outras seções. As Requisições de Serviços oriundas das secretarias dos
departamentos são destinadas ao Administrador de Edifícios ou enviadas à DiMan,
que repassa para os mesmos.
A seguir mostra-se o número de Requisições de serviços executadas
pela SeAEd (Tabela 3), adotando-se o ano de 2007 como referência para avaliação.
7 Fonte: UFSCar - Informando UFSCar nº. 299,12/12/1995.
43
Requisições de serviços executadas pela SeAEd
Requisições de Serviços executadas SeAEd Ano Referencia
N° Executadas % crescimento
2007 2056 --
2008 2533 23 %
2009 2946 16 % Tabela 3: Requisições de serviços executadas pela SeAEd 2007 – 2009. Fonte: Autor
Nota-se o aumento de Requisições de Serviços executadas pela
SeAEd ano após ano (Tabela 3), desconsiderando problemas, tais como: religar
disjuntores, transporte de equipamentos, verificação de telhados, entre outros.
5.3 Setores SeAEd
Nos setores não estão relacionados os edifícios da Fundação de Apoio
Institucional, quadras esportivas, agências bancarias, caixas eletrônicos, pontos de
fotocopias, lanchonetes etc.
5.3.1 Setor 1 (Unidade de Atendimento a Criança / CECH)
O Setor 1 (Unidade de Atendimento à Criança / CECH), situado na
Área Sul da Universidade, próximo ao Portal das Primaveras, engloba a maioria dos
departamentos da área de educação e ciências humanas. Constituído por edifícios
antigos, conforme pode ser observado no item “Ano Construção” da Tabela 4.
Destaque para a Unidade de Atendimento a Criança, conjunto especialmente
projetado para o atendimento de crianças de zero a cinco anos de idade.
O Setor 1 (Figura 2) apresenta uma pequena área física, quando em
comparação com outros setores. Sua expansão está restrita devido ao grande
adensamento de área construída, e por estar às margens da Rodovia Municipal
Guilherme Scatena.
44
UAC Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 2: Croqui Setor 1 (Unidade de Atendimento a Criança / CECH) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Apesar das limitações, atualmente estão em execução 1372,15m² de obras
em andamento, e mais 546,44m² previstos em projeto.
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 4.
SETOR 01 Nº Identificação do Edifício Ano Construção m² 1 Centro de Educação em Ciências Humanas 1971 2.555,00 2 SINTUFSCar Anterior 1974 295,70
2A Pavilhão SinTUFSCar 1999 135,70 3 Dep. Letras 1972 703,50
3A Pós Graduação Educação Especial 1972 / 2007* 259,20 9 ADUFSCar Anterior 1970 140,00
10 Dep. Serviço Social / DeAMO Anterior 1970 331,26 10A Pró Reitoria de Assuntos Comunitários 2007 167,00 27 Dep. de Metodologia de Ensino 1977 561,62 76 Unidade de Atendimento a Criança 1992 / 2000* 1.165,28 109 Núcleo de Extensão - UFSCar / Escola 1997 126,00 Total 6.440,26
Tabela 4: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 1. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
Ed.06
Ed.05A
Ed.05
Ed.06AEd.04A
Ed.04
Ed.04B
Ed.03
Ed.03A
Ed.02
Ed.01Ed.27
ED.76
Ed.10
Ed. 105Ed.09
Ed.02 A
Ed.109
Ed.Especial
NAP/CECH
EDUCAÇÃOESPECIALFIL
SETOR01
45
• Dificuldades para manutenção no Setor 1 e solicitação de serviços de manutenção.
Os principais problemas relatados para a realização de serviços de
manutenção no Setor 1 estão relacionados às instalações prediais, hidráulicas
(válvulas de descargas consideradas obsoletas) e elétricas. Na Unidade de
Atendimento a Criança as luminárias acompanham a inclinação da cobertura (Figura
3) sendo necessário o uso de escadas de diferentes tamanhos para trocar as
lâmpadas. Os vasos sanitários, de dimensões reduzidas para crianças, entopem
constantemente, devido ao lançamento de objetos impróprios (copos plásticos,
papéis, etc.), além da atenção especial que se deve ter em qualquer trabalho que
venha a ser executado neste edifício por causa da grande circulação de crianças.
Circuitos elétricos mal dimensionados, bem como a falta de identificação dos
quadros de energia, também dificultam a realização da manutenção elétrica no
setor.
Figura 3: Calhas que acompanham inclinação da cobertura UAC Fonte: Autor
As solicitações de serviços de manutenção são comumente elaboradas
através de Requisições de Serviço, colocadas na cabine do Administrador de
Edifícios, ou são enviadas via malote para a DiMan.
46
5.3.2 Setor 2 (Alojamentos / Salas de Aulas Teóricas 1 e 2)
O Setor 2 (Alojamentos / Salas de Aulas Teóricas 1 e 2) contem o
Departamento de Psicologia, o Departamento de Filosofia e Metodologia da Ciência,
e, principalmente, pelos edifícios de alojamentos estudantis, divididos em 7 módulos,
e pelas Salas de Aulas Teóricas (AT) 1 e 2 (Figura 4). Está localizado na Área Sul,
entre o lago e o Setor 1
ALOJAMENTOS Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 4: Croqui Setor 2 (Alojamentos / Salas de Aulas Teóricas 1 e 2) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico Atualmente, encontra-se em andamento 2181,00m² de obras (Edifício
AT 8), e 1164,00m² previstos em projeto. Com o crescimento da demanda por
moradia estudantil, e por conseqüência, a implantação de novos módulos, tornou-se
necessário a contratação de mais um Administrador de Edifícios (terceirizado) nesta
área.
d.4144
Ed.07A
Ed.07
Ed.06B
Ed.06D
Ed.06C
Ed.81
Ed.06
Ed.05A
101
Ed.05
Ed.06AEd.04A
Ed.04
Ed.04B
Ed.03
44
44
Ed.06E
Ed.138
R20.95
EDUCAÇÃOESPECIALFILOSOFIA
AT 8
Ed.06F
MORADIA
SETOR02
47
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 5.
SETOR 02
Nº Identificação do Edifício Ano Construção m² 4 Dep. de Psicologia 1972 583,00
4A Dep. de Psicologia 1978 259,20 4B Dep. de Filosofia e Metodologia da Ciência 1978 199, 475 Dep. de Psicologia 1972 866,00
5A Sanitário Público 1972 80,00 6A Alojamento Módulo II 1994 554,20 6B Alojamento Módulo III 1996 800,00 6C Alojamento Módulo IV 1996 800,00 6D Alojamento módulo V 1999 846,00 6E Alojamento Módulo VI 1997 800,00 6F Alojamento Módulo VII 2009 1.290,80 6G Alojamento Módulo VIII 2009 1.495,60 7 Sala de Aula - AT1 1977 1.599,00
7A Sala de Aula - AT2 1994 1.775,50 81 Centrinho 1992 228,00
123 Pórtico Babilônia 2002 112,00 Total 12.089,30
Tabela 5: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 2 Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção no Setor 2 e solicitação de serviços de manutenção.
Este setor possui inúmeros problemas para a realização de serviços de
manutenção, começando pela localização da cabine, que dificulta o transporte de
material. Os alojamentos estudantis abrigam cerca de 550 alunos, demandando uma
grande rede de instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas, e que com o tempo e o
uso, ocasiona muitos problemas, como quebra de torneiras, troca de sifões,
entupimentos, troca de chuveiros, dentre outros. Os serviços são agendados com os
moradores dos alojamentos, porém, na maioria das vezes, os blocos encontram-se
fechados, gerando perda de tempo do Administrador de Edifícios. As construções
dos alojamentos apresentam patologias crônicas nas instalações como infiltrações
(Figura 5) e vícios de construção. Há uma grande falta de padronização das
instalações prediais dos módulos estudantis.
48
Figura 5: Infiltração alojamento estudantil. Fonte: Autor
As solicitações são feitas por meio de Requisições de Serviços
colocadas na cabine do servidor. No caso dos alojamentos, o Administrador de
Edifícios dirige-se diariamente até o órgão responsável, a ProACE, para a retirada
das mesmas.
5.3.3 Setor 3 (Administração) O Setor 3 (Administração) está localizado na Área Sul, concentra a
maior parte da Administração da Universidade, Reitoria, Pró Reitoria de Graduação
(ProGrad), Pró Reitoria de Extensão (ProEx), Departamento de Registro de
Diplomas e Secretaria de Recursos Humanos, Pró Reitoria de Administração
(ProAd), e laboratórios da área de Saúde, entre outros (Figura 6). Neste setor não
existem construções em andamento e nem previstas em projeto.
49
REITORIA Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 6: Croqui Setor 3 (Administração) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
O Setor 1 possui grande adensamento de edificações, situação
característica de toda Área Sul.
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 6.
SETOR 03 Nº Departamento / Edifício Ano construção m²
8/8A Departamento de Registro de Diplomas 1960 / 2007 166,62 13 Secretária de Recursos Humanos 1960 578,55 19 ProGRAD / ProEX 1975 762,65 21 Lab. de Musicalisação 1975 / 2005* 399,96
21A Clínica Fisioterapia 1980 / 2005* 130,33 22 Lab. de Anatomia 1974 389,00 24 Lab. de Pesquisa Pública – DTO 1975 378,00 26 Reitoria 1978 3.162,44
122 Pórtico Área Sul 2002 375,00 Total 6.342,55
Tabela 6: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 3. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
2 8
2 6
2 9
7 8
E d . 1 3
E d . 2 4
E d . 2 6
E d . 2 2E d . 1 9
E d . 2 1E d . 2 1 A
E d . 3 0
E d . 1 4
E d . 1 5 BE d . 1 5 C
E d . 0 8
1 1
S E T O R0 3
50
• Dificuldades para manutenção no Setor 3 e solicitação de serviços de manutenção.
Dentre as dificuldades de manutenção deste setor, destacam-se os
reservatórios d’água no Edifício da Reitoria devido ao limitado vão entre a cobertura
e a laje, onde estão localizados os reservatórios, ficando às vezes o Administrador
de Edifícios impossibilitado de fazer uma troca de bóia por não poder entrar no forro,
precisando até retirar telhas para executar o reparo. Nesta mesma laje existem
muitos fios de energia elétrica e de telefonia expostos, dificultando a execução dos
serviços. Por serem construções antigas, é necessária substituição de reparos em
válvulas de descarga que invariavelmente disparam, por serem muito velhas,
principalmente na SGRH e ProGrad.
As Requisições de Serviços são entregues pessoalmente ao
Administrador de Edifícios, ou enviadas via malote à DiMan ou colocadas na cabine
deste.
5.3.4 Setor 4 (Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional /Ginásio de Esportes)
O Setor 4 (Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional /
Ginásio de esportes), assim como os demais setores da Área Sul, também possui
construções da década de 1970. Apesar das reformas que já foram sujeitas,
permanecem ainda várias anomalias. Localizado entre o Setor 3 e o lago, o Setor 4
(Figura 7) é constituído por muitos laboratórios da área da saúde, Departamento de
Terapia Ocupacional (DTO), Departamento Educação Física e Motricidade Humana
(DEFMH), e o Departamento de Ciências Sociais (DCS). Única construção em
andamento é o edifício da Orquestra Universitária.
51
GINASIO de ESPORTES Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 7: Croqui Setor 4 (Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional /Ginásio de esportes) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Única construção em andamento no Setor 4 é o edifício da Orquestra
Universitária, e como existe um grande adensamento das edificações, não tem
projetos de outros edifícios.
Ed.48
Ed.47
12
44 44
Ed.41
Ed
Ed.04B
Ed.22Ed.19
Ed.21Ed.21A
Ed.30
Ed.14
Ed.20
Ed.15B
Ed.110
Ed.17
Ed.15Ed.23
Ed.25
Ed.18
Ed.77C Ed.77A
Ed.77B
Ed.10
Ed. 105Ed.09
Ed.02 A
12A12B
Ed.15C
Ed.141
Ed.79
ED.47A
NAP/CECH
EDUCAÇÃOESPECIAL
SE
SETOR04
52
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 7.
SETOR 04 Nº Departamento / Edifício Ano Construção m² 12 Casa de Máquinas / Piscina 1977 111,36 14 Dep. Ciências Sociais 1972 632,00 15 Lab. de Pesquisa Idosos / DTO anterior a 1970 236,43 15B Revista da Fisioterapia anterior a 1970 164,90 15C Centrinho da Enfermagem 1989 27,00 17 Lab./Gabinete de Docentes da Fisioterapia anterior a 1970 215,00 18 Dep. de Ed. Física e Motricidade Humana anterior a 1970 723,00 20 Dep. de Sociologia 1972 395,00 23 Lab. de Saúde Mental / DTO 1975 180,87 25 Lab. de Pesquisa / DFisio 1975 225,75 30 Lab. de Neuro Ciências 1995 101,00 41 Ginásio de Esportes 1974 1.135,00 47 Pavilhão de Ginástica 1979 720,00 48 Vestiário / Lab. de Condicionamento Físico 1982 614,00 77A/C Dep. de Artes / Teatro de Bolso 1989 / 1995* 1.407,00 77 B Espaço Convivência Sul 1995 681,00 110 Dep. de Fisioterapia / Terapia Ocupacional 2000 964,52 Total 8.533,83
Tabela 7: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 4. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção no Setor 4 e solicitação de serviços de manutenção.
As grandes dificuldades para manutenção são semelhantes as dos
setores 1, 2 e 3, como quadros de energia elétrica sem identificação de disjuntores,
fiações em calhas de madeira no Departamento de Educação Física (Figura 8),
válvulas de descarga antigas. Os Vestiários da Piscina, Pavilhão de Ginástica e
Campo de Futebol, possuem suas instalações hidráulicas danificadas devido ao mau
uso. As luminárias existentes nesses espaços são fixadas nas extremidades,
causando assim sérias dificuldades de manutenção (Figura 9), particularmente na
substituição de reatores de iluminação. No Departamento de Artes as calhas de
53
iluminação são colocadas alinhadas com o forro, impossibilitando a manutenção
destas por um único Administrador de Edifícios.
Figura 8: Fios e cabos no forro Departamento de Educação Física Fonte: Autor
Figura 9: Calha fixada nas extremidades (vestiário piscina) Fonte: Autor
Todas as Requisições de Serviços são enviadas a DiMan ou colocadas
na cabine do Administrador de Edifícios.
54
5.3.5 Setor 5 (Restaurante Universitário / Departamento de Física)
O Setor 5 (Restaurante Universitário / Departamento de Física) apesar
de estar localizado na Área Norte (Figura10), situa-se praticamente no centro do
Campus, constituído principalmente pelo Departamento de Física, pela Secretaria
Geral de Informática e por um dos edifícios mais movimentados da Universidade que
é o Restaurante Universitário.
51A 50A 45B RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 10: Croqui Setor 5 (Restaurante Universitário / Departamento de Física) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Não existe projeto para ampliação de construções no Setor 5, e
também não há obras em andamento.
Ed.52
Ed.53A
Ed.53Ed.56
Ed.56B Ed.56A
Ed.54
Ed.50
Ed.45
Ed.45A
Ed.51
LAB.DQ
SETOR05
55
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 8.
SETOR 05 Nº Departamento / Edifício Construção m² 45 Restaurante Universitário 1979 2.436,00
45A Restaurante Universitário (Casa de Máquinas) 1979 101,50 45B Restaurante Universitário (Ampliação) 2009 583,46 50 Secretária Geral de Informática 1979 1.223,48
50A Universidade Aberta do Brasil 1979/2009* 411,00 51 Gabinete de Docentes e Lab. - DF 1980 682,92
51A Diretoria do Centro de CCET 1980/2009* 374,80 52 Administração e Gabinete de Professores - DF 1980 1.041,33 53 Lab. Dep. de Física 1980 731,66 53 Administração e Gabinete de Professores - DF 1980 731,66
53A Passarela – DF 1980 103,68 56 Lab. e Gabinete de Professores – DF 1981 1.811,95
56A Lab. de Criogênia / Oficina Mecânica 1996 390,00 56B Lab. de Didática 1994 429,00
Total 11.052,44 Tabela 8: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 5. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção no Setor 5 e solicitação de serviços de manutenção.
Em alguns pontos do Restaurante Universitário existe o risco de se
trabalhar com rede elétrica energizada em locais úmidos, o que constitui uma
situação risco, contrariando os preceitos da Norma Regulamentadora 10 (NR-10). O
pé direito do saguão do Departamento de Física é muito alto (Figura 11), o que
dificulta a troca de lâmpadas e reatores com escadas convencionais, ou seja, este
tipo de manutenção exige, além de uma plataforma elevatória, os devidos
equipamentos de proteção individual.
56
Figura 11: Saguão Departamento de Física – Pé direito alto. Fonte: Autor
Também neste departamento as localizações dos registros hidráulicos
estão distantes do edifício, demandando um tempo maior para trocar uma torneira
de bóia do reservatório d’água. As válvulas de descarga são antigas, exigindo
sempre a troca de reparos. No edifício da Secretaria Geral de Informática existem os
mesmos problemas, com um agravante, que são os constantes entupimentos de
mictórios. Em todo este setor alguns quadros de energia não estão identificados, e
os circuitos elétricos encontram-se subdimensionados (Figura 12)
57
Figura 12: Quadro de força sem demarcação dos circuitos elétricos (Departamento de Física) Fonte: Autor
As Requisições de Serviços são feitas pessoalmente nos
departamentos e no Restaurante Universitário, colocadas na sala do Administrador
de Edifícios (Restaurante Universitário) ou enviadas por correio eletrônico (e-mail).
58
5.3.6 Setor 6 (Departamento de Química / Anfiteatro Norte)
O Setor 6 (Departamento de Química / Anfiteatro Norte) localizado na
área Norte do campus é diferenciado dos demais setores, devido ao predomínio de
um único departamento acadêmico, Departamento de Química. Exceção feita ao
Anfiteatro Norte, vinculado a Pró-reitoria de Extensão (Figura 13).
DEP QUIMICA Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 13: Croqui Setor 6 (Departamento de Química / Anfiteatro Norte) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Ed.54
Ed.69
Ed.31Ed.32
Ed.80
Ed.95
Ed.68
Ed.106
67A
32A
Ed.68A
117
Ed.67
Ed.106
46
Ed.117
E
Ed.142
EDITORA
SETOR06
59
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 9.
SETOR 06
Nº Identificação dos Edifícios Ano Construção Área m² 31 Departamento de Química 1978 2.384,64 32 Lab. de Química 1978 1.866,24
32A Lab. de Reações Especiais 1993 71,00 67 Gabinete de Professores - DQ 1981 520,00
67A Casa de Compressores – DQ 1978 20,00 67B Passarela – DQ 1982 127,22 68 Núcleo de Serviços – DQ 1982 374,18
68A Lab. de Destilação - DQ 1982 119,00 69 Anfiteatro - Norte 1981 347,00
69A Sala de Apoio do Anfiteatro- Norte 2008 193,45 80 Lab. de Eletroquímica 1988 1.173,19 90 Programa de Pós - Graduação em Quím. 1990 100,24
95/95A Depósito de Produtos Químicos 1994 378,13 103 Auditório Departamento de Química 1996 219,60 117 Lab. de Ensino de Química 2000 868,53
Total 8.762,42 Tabela 9: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 6 Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção no Setor 6 e solicitação de serviços de manutenção.
Classificado como ambiente de risco, devido à natureza das atividades
ali desenvolvidas, O Departamento de Química possui dezenas de laboratórios
considerados como áreas insalubres, perigosas e classificadas que exigem
precauções especiais para a construção, instalação e utilização de equipamento
elétrico. Em suas instalações, empregam-se variedades de produtos químicos,
dentre os quais se destacam os agentes corrosivos (ácidos), que uma vez utilizados
em experimentos os seus recipientes são lavados em cubas comuns, provocando
nas tubulações diversas patologias, como obstruções, entupimentos, corrosões,
diminuindo a vida útil destas instalações. Na realidade, trata-se de um edifício
adaptado, anteriormente era utilizado como espaço para salas de aulas teóricas.
60
Manutenções em redes de energia elétrica dos laboratórios requerem
cuidados redobrados, devido à presença de gases em suspensão, tornando o
ambiente caracterizado como área de risco de incêndio e explosão (Figura 14). O
simples fechamento de um registro para efetuar uma troca de torneira se torna uma
dificuldade para o Administrador de Edifícios, pois este ato pode interromper
experimentos em andamento prejudicando as atividades dos usuários. Trocas
constantes de reparos em válvulas de descarga, troca de lâmpadas e reatores nas
escadas de acesso aos edifícios são dificultosas devido à localização das mesmas.
As capelas para experimentos necessitam de manutenção elétrica e hidráulica
constantemente. Além disso, possuem uma complexidade maior devido ao sistema
de exaustão, cujos motores situam-se acima da cobertura do edifício.
Figura 14: Laboratório Departamento Química Fonte: Autor As Requisições de Serviço são colocadas na sala do Administrador de
Edifícios ou retiradas pelo mesmo na secretaria.
61
5.3.7 Setor 7 (Biologia)
O Setor 7 (Biologia) é constituído pelos departamentos inseridos ao
CCBS. Seus edifícios foram concebidos pelo EDF, em uma linguagem arquitetônica
uniforme, devido ao emprego de elementos estruturais pré-moldados de concreto
protendido e vedações em alvenaria de tijolos comuns. Localizado na Área Norte, ao
lado do Departamento de Química (Figura 15).
BIOLOGIA Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 15: Croqui Setor 07 (Biologia) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Ed.95
Ed.68
Ed.106
67A
Ed.68A Ed.83 Ed.84 Ed.85 Ed.86
Ed.83A Ed.87 Ed.88 Ed.89
88A
Ed.85B
Ed.67
Ed. 108
Ed.73
Ed.83A
VIVÊNCIA
BIOTROP
BIOTÉRIO(NOVO)
SETOR07
62
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 10.
SETOR 07 Nº Identificação dos Edifícios Ano Construção m² 73 Biotério Central 1982 288,00 83 Departamento de Botânica 1991 600,00
83A Laboratório Departamento Botânica 1995 640,00 83B Casa da Vegetação 1989 308,00
84/84A Departamento de Morfologia e Patologia 1991 820,00 85/85A Dep. de Biologia Evolutiva 1991 1689,20, 85B/C Anexos II e III do Dep. Biologia Evolutiva 1997 / 2000* 426,40
86 Dep. de Genética e Evolução 1996 1.673,70 87 Centro de Ciências Biológicas e da Saúde 1996 1.673,70 88 Dep. de Hidrobiologia 1997 1.673,70
88A/B Anexo I e ll Dep. de Hidrobiologia 1997 31,88 89 Dep. de Ciências Fisiológicas 2003 / 2004* 1.686,33
100 Coordenadoria do Meio Ambiente 1996 133,00 Total 9.954,71
Tabela 10: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 7. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção no Setor 7 e solicitação de serviços de manutenção.
Apesar dos edifícios serem razoavelmente novos, seus quadros de
energia elétrica não possuem identificações de seus circuitos. A falta de
conhecimento preciso dos locais de registros dos ramais de entrada de redes
hidráulicas dificulta os reparos dos mesmos. Alguns departamentos, por possuírem
sistema de trava magnética, permanecem fechados, dificultando as ações do
Administrador de Edifícios em situações emergenciais. Existem locais cuja
comunicação via radio praticamente não funciona.
Os serviços são solicitados pessoalmente ao Administrador de
Edifícios, e uma vez executados, o solicitante entrega por escrito a Requisição de
Serviços.
63
5.3.8 Setor 8 (Engenharia de Materiais / Engenharia Civil / Salas de Aulas Teóricas)
O Setor 8 (Engenharia de Materiais / Engenharia Civil / Salas de Aulas
Teóricas) é constituído pelo Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), pelo
Departamento de Engenharia Civil (DECiv), pelo Centro de Caracterização e
Desenvolvimento de Materiais (CCDM) e pelos Edifícios de Salas de Aulas Teóricas
AT-3 e AT-5 (Figura 16). Agrega-se provisoriamente a este setor o Edifício de Salas
de Aulas Teóricas AT-7.
DEMa DECiv Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 16: Croqui Setor 8 (Engenharia de Materiais / Engenharia Civil / Salas de Aulas Teóricas) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
CASADE GÁS
Ed. 132a Ed. 133
Ed. 132b
Ed. 126
Ed. 108
Ed. 74
Ed. 59
Ed. 59 A
Ed. 93 A
Ed. 93Ed. 65
Ed. 62 Ed. 63 Ed. 64
Ed. 61
Ed. 60
Ed. 59 A
Ed. 107
Ed. 101 B
Ed. 92 B
Ed. 92
Ed. 92 A
Ed. 34 BEd. 34 A
Ed. 34
Ed. 115
Ed. 106 Ed. 65 A
Ed. 112
46
Ed. 136
Acesso Veículos
Ed.139
Ed. 143
Ed. 112 A
Ed. 74
Ed. 135
CCET
CEFET
VIVÊNCIA
B
TORA
LAB.DEC
ENG.ELÉTRICA
SETOR08
64
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 11.
SETOR 08
Nº Identificação dos Edifícios Ano
construção m² 59 Lab. Hidrologia/Solos/Geologia - DECiv 1982 816,48 59ª Lab. Ensaios – Civil 1984/ 2002* 180,00 60 Administração e Gabinetes Prof. DEMa 1983 1.394,38 60ª Passarela II / Sanitários 1984 490,44 61 Administração e Gabinetes Profs. DEMa 1983 1.383,96 61ª Passarela I / Sanitários 1984 490,44 62 Lab. Polímeros – DEMa 1984 942,35 63 Lab. Metais – DEMa 1984 942,35 64 Lab. Cerâmica –DEMa 1983 919,35 65 CCDM 1984 942,35 74 Administração e Gabinetes Profs. Civil 1982/2000* 1.403,46 74ª Passarelas e Sanitários 1982 276,30 92 Sala de Estudo em Grupo/Lab.Informát. 1991 867,50
92A Salas de Aula Teóricas - AT-3 1993 578,90 92B Sanitários AT. – 3 1993 64,18 93 Oficina Mecânica Dia 1993 360,00 93ª Edifício Alcoa 1992 759,24 107 Pós Graduação em Eng. Civil 1998 149,96 108 Edifício Salas de Aula Teóricas -AT-5 1998 1.771,16 112 CCDM 2000 239,80 112ª CCDM 2008 1.126,50 115 Lab. de Reciclagem DEMa 1998 213,70 116 Oficina Baja 1998 80,00
120/120ª Lab. de Materiais Vítreos - DEMa 2002 770,00 126 Lab. de Microscopia Eletrônica - DEMa 2005/2008* 1.248,79 133 Lab. de Pesquisa DECiv 2007 474,25 135 Lab. de Sistemas Estruturais - DECiv 106,80 136 Lab. Dep. Civil / Pré Moldados - DECiv 2006 306,25 139 Biopolimeros DEMa 2007 450,00 143 Edifício Salas de Aula Teóricas -AT-7 2009 3.053,60
Total 22.802,49 Tabela 11: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 8. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
65
• Dificuldades para manutenção no Setor 8 e solicitação de serviços de manutenção.
Atualmente, o Setor 8 apresenta a maior área construída, comparando-
se com os demais setores da UFSCar, com problemas proporcionais à sua
extensão. Tudo neste setor é superlativo: quantidade de luminárias, instalações
sanitárias, laboratórios de ensino e pesquisa, gabinetes de docentes, implicando em
muitas demandas de serviços.
O Departamento de Engenharia de Materiais ampliou em demasia suas
instalações elétricas ao longo dos anos, superando a capacidade dos quadros de
distribuição. Assim sendo, muitos dos dispositivos de proteção e de manobra dos
circuitos elétricos (disjuntores) foram dispostos de maneira improvisada e aleatória
sobre os sótãos dos galpões de laboratórios, conhecidos como “mezaninos”, locais
insalubres e de difícil acesso, com presença de materiais em desuso e objetos
diversos, criando obstáculos à livre circulação. Além disso, os disjuntores não
identificam os circuitos (Figura 17), proporcionando ao Administrador de Edifícios a
tarefa adicional de rastreamento dos mesmos, demandando valioso tempo.
O sistema de iluminação dos Laboratórios de Ensino apresenta suas
luminárias fixas (Figura 18), ou seja, sem possibilidade de remoção, similares a
eletrocalhas, em alturas desfavoráveis para a manutenção, principalmente na troca
de reatores e soquetes.
As válvulas de descarga dos edifícios mais antigos apresentam
constantes problemas em seus reparos, devido ao intenso uso.
Devido à grande extensão leste-oeste, o transporte de materiais e
equipamentos entre os edifícios torna-se bastante dificultoso.
As Requisições de Serviços são redigidas pelas pessoas responsáveis
em seus respectivos departamentos (secretários e zeladoras de AT’s) e
encaminhadas à cabine do Administrador de Edifícios. Em casos mais urgentes, as
solicitações são feitas por telefone ou via rádio.
66
Figura 17: Quadro de energia mezanino (Departamento de Engenharia de Materiais) Fonte: Autor
Figura 18: Calhas de iluminação do laboratório de Hidráulica (DECiv) Fonte: Autor
67
5.3.9 Setor 9 (Engenharia Química / Engenharia de Produção)
O Setor 9 (Engenharia Química / Engenharia de Produção), localizado
na Área Norte, é constituído pelos Departamentos de Engenharia Química (DEQ) e
de Engenharia de Produção (DEP), pelos Núcleos de Extensão, pela Radio/TV
UFSCar, pela Divisão de Controle Acadêmico, Editora UFSCar e Gráfica (Figura19).
DEP ENG. QUÍMICA Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 19: Croqui Setor 9 (Engenharia Química / Engenharia de Produção) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Atualmente encontra-se em andamento a construção do Laboratório de
Processos Catalíticos e Biotecnológicos, com 1794m² de área, e a expansão da
Edufscar, com 196m² de área.
Ed
Ed. 34 BEd. 34 A
Ed. 34
Ed. 75
Ed. 58Ed. 71
Ed. 97
Ed. 57
Ed. 115d. 114
Ed. 94
Ed. 129
Ed. 111
Ed. 106
Ed. 11
Ed 66
Ed.102
Ed.106
46
Ed. 137
Ed. 111 A
INCOOP
ÓRIOARIZADO
EDITORA
LAB.DEC
SE
SETOR09
68
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na Tabela 12.
SETOR 09 Nº Identificação dos Edifícios Ano Construção m² 34 Lab. Fenômeno de Transportes- DEQ 1978 1.424,99
34A Central GLP / Núcleo de Serviços -DEQ 1984 239,25 34B Lab. de Secagem -DEQ 1992/1998* 387,90 57 Lab. de Engenharia de Produto - DEP. 1980 373,50 58 Administração e Gabinetes Profs. DEQ 1982 /2004* 1.664,96
58A/B Passarela e Circulação DEQ/DEP. 1984 312,48 71 Administração e Gabinetes Profs. DEP. 1981/2002* 1.664,96 75 Lab. Operações Unitárias - DEQ 1993 929,79 94 Dep. de Produção Gráfica 1993 432,00 97 Pós Graduação DEP. 1995 200,00 102 Divisão de Controle Acadêmico 1995 222,05
102A Editora UFSCar 1995/2009* 297,50 111A Núcleo de Extensão e Saúde 1998 74,52 111B Núcleo de Extensão e Empresa 1998 56,10 111C Núcleo de Extensão e Cidadania 1997 50,00 111D Núcleo de Extensão - INCOOP 1998 57,06 111E Núcleo de Extensão Múltiplo Uso 2008 103,07 129 Radio / TV 2003 562,70
Total 9.052,83 Tabela 12: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 9. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção no Setor 9 e solicitação de serviços de manutenção.
O Departamento da Engenharia Química apresenta problemas
similares aos do Departamento de Química (Setor 6), corrosões e entupimentos nas
tubulações, bem como nas válvulas das cubas e nos seus sifões e ralos. No
Laboratório de Células a rede limpa de energia elétrica está compartilhada com a
rede suja, causando ruídos, interferências e eventuais interrupções de energia,
prejudicando o desenvolvimento das pesquisas. O número de capelas para ataque
químico é alto; a maioria destas é antiga e suas tubulações encontram-se
deterioradas devido às ações dos reagentes. Os laboratórios de Sementes contem
vários equipamentos indevidamente locados no espaço, pé direito elevado, com
mais de 6 m de altura, prejudicando qualquer tipo de manutenção em luminárias.
69
Para se trocar uma tomada, por exemplo, é necessário trabalhar com a rede elétrica
energizada, implicando riscos ao profissional, à instalação elétrica e às pesquisas
em andamento. Os circuitos elétricos carecem de identificação, ocasionando atrasos
na execução da manutenção.
Os reservatórios de água dos Departamentos de Engenharia de
Produção (Figura 20) e de Engenharia Química situam-se em locais de difícil acesso
para o profissional realizar a manutenção, principalmente para trocar torneiras de
bóia. A distância entre alguns prédios é considerável, trazendo dificuldades para o
Administrador de Edifícios no seu deslocamento com escadas e ferramentas.
Figura 20: Caixa d’ água (Departamento Engenharia de Produção) Fonte: Autor A maioria das solicitações de serviços é efetuada pelas secretárias,
alunos de pós-graduação e professores, dirigidos pessoalmente ao Administrador de
Edifícios, que após executar os reparos, redige ele próprio as Requisições de
Serviços.
70
5.3.10 Setor 10 (Biblioteca Comunitária / Prefeitura Universitária / Estatística) O Setor 10 (Biblioteca Comunitária / Prefeitura Universitária /
Estatística) é constituído pela Sede da Prefeitura Universitária, Escritório de
Desenvolvimento Físico, pelos Departamentos de Estatística, de Matemática, pelas
Salas de Aulas Teóricas 4, Almoxarifado Central e, principalmente, pelo o edifício da
Biblioteca Comunitária, com 9000m² de área de construção (Figura21). Um dos
maiores e mais importantes da Universidade, não apenas para a comunidade
acadêmica da UFSCar, mas também para São Carlos e região.
BIBLIOTECA COMUNITÁRIA Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 21: Croqui Setor 10 (Biblioteca Comunitária / Prefeitura Universitária / Estatística). Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Rede à Substituir
Ed. 101 A
Ed. 34 A
Ed. 34
Ed. 75
Ed. 58Ed. 71
Ed. 98
Ed. 97
Ed. 101 A
Ed. 57
Ed. 35
Ed. 37
Ed. 36Ed. 38
Ed. 35AEd. 91
Ed. 39
Ed. 49
Ed. 33
Ed. 104
Ed. 40
Ed. 99
Ed. 114
Ed. 94
Ed. 129
Ed. 111
Ed. 66
Ed.102
Ed.106
Ed. 137
Ed. 146
Ed. 111 A
INCOOP
REFEITÓRIOTERCEARIZADO
EDITORA
SETOR09
SETOR10
71
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na tabela 13.
SETOR 10 Nº Identificação dos Edifícios Ano Construção m² 33 Seção de Urbanização 1978 268,22 35 Administração PU. / EDF 1978/2003* 623,26
35A Guarita PU. 1978 30,00 36 Depósito PU / Almoxarifado 1978 1.036,50 37 Seção de Transportes / Seção de Vigilância 1978 340,00 38 Man. Elétrica/Seção de Moveis e Utensílios 1978 1.244,00 39 Oficina Mecânica / Oficina Eletrônica 1978 648,00 40 Seção de Administradores de Edifícios 1978 396,00 66 Biblioteca Comunitária / Livraria 1994 9.000,00 97 Administração e Gabinetes Prof. Estatística 1995 920,0098 Salas de Aulas Teóricas - AT.-4 1994 1.673,80 99 Administração e Gabinetes Prof.Matemática 1996 1.673,70
122A Pórtico de Acesso Área Norte 2006 375,00 Total 18.228,48
Tabela 13: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 10. * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção no Setor 10 e solicitação de serviços de manutenção.
A distância entre os edifícios do setor dificulta o transporte de
ferramentas e equipamentos a serem usadas para a execução das Requisições de
Serviços. A Biblioteca Comunitária possui um grande número de mobiliários e afluxo
de pessoas, dificultando a execução dos serviços de manutenção, principalmente a
troca de lâmpadas e reatores que na BCO são muitos (Figura 22). Os holofotes do
saguão e lâmpadas do Teatro Florestan Fernandes constituem um problema, por
estarem instalados em locais altos e de difícil acesso. Não há reservatório de água
nem registros de gaveta na rede hidráulica próxima ao edifício, fazendo com que o
Administrador de Edifícios tenha que se deslocar cerca de 200m para realizar a
interrupção do fornecimento de água. Pelo “fato da água escoar pela adutora
proveniente do Reservatório Central, com 6” de diâmetro, ramificando-se
diretamente para os pontos de utilização, com um mínimo de reduções, detectam-se
grandes pressões manométricas nestes pontos, comprometendo as instalações, as
72
louças e os metais sanitários. Alguns tipos de manutenções têm de ser agendadas
para não incomodar os usuários com ruídos ou interrupções de energia, aplicando-
se a o mesmo procedimento às Salas de Aulas Teóricas 4.
Figura 22: Iluminação Biblioteca Comunitária (piso 4) Fonte: Autor
As solicitações são feitas pessoalmente ou através de Requisições de
Serviços que o Administrador de Edifícios retira nas secretarias.
5.3.11 Setor 11 (Área de Expansão Norte)
O Setor 11 (Área de Expansão Norte), localizado entre a Área Norte e
a reserva ambiental de cerrado (Figura 23), foi implantada na década de 2000,
constituindo o novo vetor de crescimento do campus de São Carlos. Seus edifícios,
seu traçado urbano, bem como seus futuros projetos de ocupação, foram todos
concebidos pelo Escritório de Desenvolvimento Físico da UFSCar. Ocupa
atualmente cerca de um terço da área do campus. Para fins de organização da
manutenção, esta área ainda não foi setorizada.
73
Destaque para a Unidade Saúde Escola (USE), um dos primeiros
edifícios construídos, referência no atendimento de fisioterapia e reabilitação para a
população de São Carlos e região. Área de maior crescimento das instalações
físicas da UFSCar, com 9249,96m² de obras em andamento e 9.336,58m² de obras
previstas.
USE Cabine Administrador de Edifícios.
Figura 23: Croqui Setor 11 (Área de Expansão Norte) Fonte: UFSCar - Escritório de Desenvolvimento Físico
Ed. 131
Ed. 130
Ed. 128
Ed. 134
Ed.114
Cabinede Força
CabineDados e Voz
ED 124A
ED 124B
ED 124 C
Marquise
Cabinede Força
Ed. 140
Ed. 147
Ed. 148
Ed
Ed. 142
ED 124 D
ED 124 EED 124 F
Ed. 146
CABINE ENERGIA
MEDICINA 2
GERONTOLOGIA
MATEMÁTICA PRAÇA DA CIÊN
CSPP
BLOCO B
N.F.P
SETOR11
74
A numeração dos edifícios, identificação, ano de construção e suas
respectivas áreas estão apresentadas na tabela 14.
Setor 11 (Área de Expansão Norte) Nº Identificação dos Edifícios Ano Construção m²
114 Central de Resíduos 1999 751,64 124A Unidade Saúde Escola - Bloco 1 e 2 2003 1.335,49 124B Unidade Saúde Escola - Bloco 3 e 4 2004/2006* 1.357,15 124C Unidade Saúde Escola - Bloco 5 e 6 2004/2007* 1.406,40 124D Unidade Saúde Escola - Bloco 5 e 6 2007 715,35 124E Unidade Saúde Escola - Passarela 2006/2007* 396,55 128 Dep. de Computação 2005 3.600,00 130 Dep. de Enfermagem 2005 1.687,70 131 Salas de Aulas Teóricas - AT.-6 2005 1.612,00 134 Núcleo Formação de Profs. Blocos A e C 2008 1.900,00 140 Dep. de Medicina 2007 2.860,00
Total 17.622,28 Tabela 14: Numeração, nome do edifício, ano de construção e área do Setor 11 (Área de Expansão Norte) * Ano de Construção / Ano de Reforma Fonte: Autor
• Dificuldades para manutenção na Área de Expansão Norte e solicitação de serviços de manutenção.
Na Área de Expansão Norte os edifícios encontram-se muito dispersos
um dos outros, gerando grande dificuldade para o único Administrador de Edifícios
disponível, fazendo com que pessoas não qualificadas interfiram nas soluções
técnicas das anomalias, por exemplo: técnicos de laboratórios, secretárias dos
departamentos e outros, produzindo resultados geralmente insatisfatórios,
implicando na necessidade de retrabalho. A presença de diversos equipamentos
ambulatoriais sob as luminárias dificulta a manutenção das mesmas.
O Administrador de Edifícios circula diariamente pelos departamentos,
constantemente é comunicado sobre anomalias existentes através do Serviço de
Vigilância. Após a execução dos trabalhos, são redigidas as Requisições de
Serviços.
75
5.4 Gráfico das áreas dos setores da SeAEd
12.089,30
6.342,55
8.533,83 8.762,42 9.052,83
18.228,48 17.622,88
11.052,44
6.440,26
9.954,71
22.802,49
17,4%6,6%4,9% 8,5% 6,7% 7,6% 6,4% 13,4%13,9%9,2%4,9%0
3000
6000
9000
12000
15000
18000
21000
24000
Setor 1 Setor 2 Setor 3 Setor 4 Setor 5 Setor 6 Setor 7 Setor 8 Setor 9 Setor 10 Setor 11
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
Gráfico 4: Áreas (m² e % referente a cada setor) dos setores SeAEd.
Constata-se no Gráfico 4 que há adensamento de edificações na Área
Norte, induzindo um de crescimento nesta região do campus, estendendo-se à Área
de Expansão Norte.
5.5 Dificuldades gerais encontradas por todos os Administradores de Edifícios
Neste levantamento, identificaram-se algumas dificuldades
encontradas nos setores, comuns a todos os Administradores de Edifícios:
• A falta de previsão nos projetos de edificações para as questões relacionadas
à manutenção predial, bem como uma falta de padronização e qualidade dos
materiais utilizados nas construções;
• A falta de implementação de uma estratégia de manutenção, relacionada às
atividades constituintes de um plano de manutenção, adaptado à realidade da
Instituição;
76
• Problemas de comunicação e falta de apoio entre as equipes de manutenção,
causando transtornos aos Administradores de Edifícios, sujeitando-os às
pressões dos usuários quando se deparam com anomalias de grande porte;
• Atrasos, bem como falta de retorno das Requisições de Serviços enviadas às
outras seções da Prefeitura Universitária, gerando cobranças sobre o
Administrador de Edifícios, devido à sua constante presença em seus
respectivos setores;
• A falta de um espaço adequado em cada setor onde se atenda as
necessidades básicas (estoque de materiais, depósito de ferramentas,
recebimento de Requisições de Serviços, contato com os usuários, etc.) para
realização da manutenção constitui um dos pontos principais que influenciam
a qualidade dos serviços;
• A falta eventual de materiais de reposição, causando acúmulo de Requisições
de Serviços e reclamações dos usuários;
• A falta de manutenção nas coberturas dos Edifícios por pessoas qualificadas,
gerando problemas como infiltrações e goteiras;
• A falta de ferramentas suficientes e adequadas para atender as necessidades
da cada setor;
• O transporte de ferramentas, escadas, materiais de reposição, entre os departamentos, gerando desgastes e atrasos.
Uma vez elencadas as dificuldades individuais e coletivas, torna-se possível a
discussão destas, visando à melhoria da sistemática da Seção de Administração de
Edifícios.
77
0%
72%
15% 13%
0%
20%
40%
60%
80%
Docentes Discentes Tecnico-Adm. Limpeza
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
6 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS DE PESQUISA ENVIADOS AOS USUÁRIOS
Neste tópico foram analisados os questionários direcionados aos
usuários que solicitam os serviços de manutenção predial e apresentado os
resultados nos diversos departamentos da UFSCar.
• Usuários que localizam com maior freqüência anormalidades nas instalações prediais.
Quais usuários detectam e informam a ocorrência de anomalias nas
edificações (Gráfico 5).
Gráfico 5: Usuários que localizam anomalias em edificações.
Verifica-se uma predominância do pessoal técnico administrativo na
detecção de anomalias das edificações, em virtude de estarem, na maioria do
tempo, presentes nos locais das ocorrências, prestando atendimento aos usuários,
que por sua vez os informam das anomalias, por exemplo, alunos residentes nas
moradias estudantis.
Devido ao constante envolvimento com atividades acadêmicas, os
docentes atentam para as questões de manutenção, entretanto, quando verificam a
anomalia, geralmente contatam o técnico administrativo de seu respectivo
departamento. Semelhantemente, dentro de suas atribuições, o mesmo ocorre com
o pessoal da limpeza.
78
18%
0%
73%
3%6%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%
Pessoal doSetor
Adm de Edificios DiMan Terceirizados Tecnicos lab
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Executores das manutenções prediais
A UFSCar dispõe de diversas equipes que executam as manutenções
nos edifícios. Percentuais quem normalmente realiza a manutenção predial
solicitada pelos usuários (Grafico 6).
Gráfico 6: Executores de Requisições de Serviços de manutenção predial.
Conforme pode ser observado, predominam os Administradores de
Edifícios na execução das atividades de manutenção predial, devido principalmente
à natureza de suas atribuições e constante presença em seus respectivos setores,
excluindo os casos de atividades que não são de sua alçada. Nestes casos os
serviços são repassados para a DiMan. Os terceirizados não foram citados, mas,
executam serviços como troca de vidros, manutenção em ar condicionado e outros.
Técnicos de laboratório e pessoal do setor realizam manutenções que envolvem
geralmente as suas necessidades dentro do local de trabalho, em situações
emergenciais.
79
21%
71%
0%4% 4%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Pessoal do Setor DiMan Terceirizados Tecnicos de Lab. Outros
Fonte: Pesquisa de campo, novembro 2009
• Serviços de manutenção não executadas pelos Administradores de Edifícios.
Conforme o Gráfico 6 o Administrador de Edifícios é o primeiro a ser
solicitado em casos de manutenção predial. No entanto a quem o usuário recorre
quando não solicita a este profissional (Gráfico 7).
Gráfico 7: Requisições de Serviços de manutenção predial não executada pelo Administrador de Edifício.
Quando não são solicitadas ao Administrador de Edifícios o usuário
solicita à DiMan que realiza o encaminhamento as seções competentes os serviços
que levam um maior tempo e porte para sejam executados (SeGMN, SeGMS, SeE).
Técnicos de Laboratório são solicitados quando os serviços de manutenção estão
relacionados ao seu trabalho. O item “outros” está relacionado aos servidores que
solicitam tais manutenções à Prefeitura Universitária e essa repassa a solicitação
para a DiMan.
80
69%
0% 0%
10%
3%
18%
0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Requisição deServiços
MemorandoSeAEd
MemorandoDiMan
TelefonemaSeAEd
TelefonemaDiMan
Pessoalmente Terceirizados
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Quanto à forma utilizada para solicitação de serviços de manutenção predial.
A formalização da solicitação de serviços de manutenção é através da
Requisição de Serviços por escrito, além deste, no Gráfico 8 está representado em
percentuais, outros meios que o usuário solicita este serviço.
Gráfico 8: Forma de solicitação dos serviços de manutenção predial.
• Requisição de Serviços - Documento administrativo de solicitação de serviços
de manutenção a PU.
• Memorando – documento que pode ser enviado a qualquer setor com
diversas solicitações.
A maioria dos usuários utiliza a forma tradicional, ou seja, a de redigir a
Requisição de Serviços e encaminhar as mesmas para seus respectivos setores.
Alguns usuários (18%) fazem a solicitação pessoalmente ao Administrador de
Edifícios, devido à facilidade de contato. As solicitações através do telefone, tanto
para DiMan quanto para a SeAEd, são realizadas quando não é encontrado o
Administrador de Edifícios ou o reparo tem de ser feito com urgência. Pedidos a
empresas terceirizadas, bem como memorandos, não foram citados.
81
• Para quem é solicitada a execução de serviços de manutenção predial Quando é preciso solicitar um serviço de manutenção predial
(hidráulico, elétrico, entre outros) a quem o usuário se dirige (Grafico 9).
67%
2%
21%
4%6%
0%
20%
40%
60%
80%
SuperiorImediato
Secretaria DiMan Adm. deEdificios
Outros
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
Gráfico 9: Destinatário das solicitações de serviços de manutenção predial.
A maioria dos usuários entra em contato com o Administrador de
Edifícios, porque este constantemente encontra-se em seu setor e é o agente
responsável pela realização ou encaminhamento das solicitações escritas às seções
competentes, para que executem os serviços necessários. Quando não é possível
contatar o Administrador de Edifícios, normalmente aciona-se a DiMan, que tomará
as providências que lhe forem cabíveis.
• Duração das seqüências de atividades desenvolvidas desde a localização da anomalia até o início do atendimento realizado pela SeAEd.
Devido a uma grande discrepância de dados fornecida pelos usuários,
não foi possível mensurar com precisão o tempo entre a localização da anomalia até
o início do atendimento realizado pelo Administrador de Edifícios.
82
19%19%
29%
4%
52%
77%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
Instrução para preenchimento da O. S. Distância para entrega da O.S
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro
• Preenchimento e local de entrega da Requisição de Serviços Avaliação dos usuários sobre instruções de preenchimento e local de
entrega das Requisições de Serviço (Grafico 10).
Gráfico 10: Instruções de preenchimento e local de entrega das Requisições de Serviços.
Constata-se que a maior parte dos usuários esta satisfeita com o
modelo, e dados para preenchimento da Requisição de Serviços por ser simples, e
também possibilita o apontamento das anomalias com facilidade.
Quanto à distância para a entrega das Requisições de Serviços nota-se
a facilidade para sua entrega, diretamente ao Administrador de Edifícios ou
deixando-as em suas cabines. Muitos usuários também relataram que enviam as
Requisições por malote.
83
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
29%
13%
29%
50%
30%
21%
54%57%
17%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Prazos de atendimento das O.S. Conhecimento da O. S. pelo técnico Retorno de informaçoes depois de enviada a O.S.
Insatisfatório Satisfatório Plenamente satisfatório
• Atendimento de Requisições de Serviços pelos Administradores de Edifícios
Após o envio das Requisições de Serviço, avaliam-se os prazos de
atendimento, conhecimento e retorno das informações (Gráfico 11).
Grafico11: Atendimento de Requisições de Serviços pelo Administrador de Edifício.
Os usuários reconhecem que o prazo de atendimento é satisfatório e,
mas, em alguns casos ele é pode ser demorado devido à falta de material, como por
exemplo, reatores ou os administradores estarem fazendo o atendimento em outros
setores porque o mesmo administrador atende em vários locais.
O conhecimento e o retorno das informações sobre a Requisição de
Serviços pelo Administrador de Edifícios são satisfatórios, pois comunica o usuário
sobre o seu andamento quando ele realiza o serviço ou quando transfere para
outras seções.
84
• Avaliação de serviços executados pela DiMan.
Responsável pelos serviços de manutenção predial no campus através
de suas seções, a DiMan é avaliada pelos usuários. (Gráfico 12).
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
0%5%
47%
20%26%
2%0%
15%
30%
45%
60%
Não envio as O.S. para a Seção de Administradores de Edificios
As minhas necessidades não são atendidas e estou insatisfeito com os resultados
Acredito que possam existir melhorias em todo o sistema
Sou bem atendido, mas acredito que possam existir melhorias medianas
Sou bem atendido, mas acredito que possam existir pequenas melhorias
Sou atendido prontamente e estou muito satisfeito com os resultados
Gráfico 12: Avaliação dos serviços executados pela Divisão de Manutenção
Entende-se que as necessidades de manutenção são atendidas de
modo satisfatório, porém, acredita-se que possa haver mudanças em parte do
sistema ou no seu todo, que atendam os usuários de forma mais eficaz, contribuindo
para um aumento da qualidade de atendimento e de execução. Os usuários
gostariam de uma comunicação eficiente, um atendimento mais personalizado, bem
como um retorno pós-atendimento por parte da DiMan
85
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
48%
0% 0%
20%16% 16%
0%
15%
30%
45%
60%
Não envio as O.S. para a Seção de Administradores de Edificios
As minhas necessidades não são atendidas e estou insatisfeito com os resultados
Acredito que possam existir melhorias em todo o sistema
Sou bem atendido, mas acredito que possam existir melhorias medianas
Sou bem atendido, mas acredito que possam existir pequenas melhorias
Sou atendido prontamente e estou muito satisfeito com os resultados
• Avaliação dos serviços executados pela SeAEd.
Responsável pelos reparos de pequeno porte e pela viabilização dos
serviços de manutenção entre as unidades, departamentos e PU a avaliação destes
serviços, executados pela SeAEd (Gráfico 13).
Gráfico 13: Avaliação dos serviços executados pela Seção de Administração de Edifícios.
A avaliação dos serviços executados pelos Administradores de
Edifícios se assemelha com a avaliação da Divisão de Manutenção, ou seja, os
usuários são atendidos, em média, satisfatoriamente, mas notam que o sistema
poderia evoluir para um aumento da qualidade de atendimento e de execução,
similar à avaliação dada à DiMan.
86
3%
34%
63%
0%
30%
60%
90%
Irrelevante Importante Muito Importante
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• A importância do Administrador de Edifícios à UFSCar.
Avaliação dos usuários sobre a importância do Administrador de
Edifícios, servidor da PU mais próximo dos departamentos e unidades (Grafico 14).
Gráfico 14: Importância do Administrador de Edifícios para a UFSCar.
Considerando-se as duas maiores colunas do gráfico, nota-se a crucial
importância do Administrador do Edifício para os departamentos (97%), porque
estes são sempre os primeiros a serem solicitados quando ocorre algum tipo de
anomalia que seja necessário realizar uma manutenção, por estarem sempre
próximos aos departamentos e também pelos Administradores de Edifícios serem o
contato direto com a Prefeitura Universitária e DiMan. Os casos irrelevantes ocorrem
quando o departamento não possui Administrador de Edifícios, e os usuários não
possuem os parâmetros de comparação com unidades atendidas por esse
profissional.
87
26%
0%
74%
0%
25%
50%
75%
100%
Não é atendido É atendido prontamente Muito demorado
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Atendimento do Administrador de Edifícios em casos urgentes Quando é necessária a presença do Administrador de Edifícios em
situações emergenciais, o modo que este presta atendimento está avaliado no
Gráfico15 pelos usuários.
Gráfico 15: Atendimento do Administrador de Edifícios em casos urgentes
Destaca-se que na maioria das vezes, quando surge uma necessidade
de atendimento em casos urgentes, o Administrador de Edifícios procura realizar o
atendimento prontamente, e que geralmente não deixa de atender o usuário nesta
situação. O Administrador de Edifícios está consciente de seu papel nestas
circunstâncias particulares, pois agindo de prontidão, evita grandes prejuízos para a
instituição (grandes desperdícios de água, de energia elétrica, de tempo ocioso que
se sujeitará o usuário, etc.). Entretanto, em virtude da natureza dos serviços, da
simultaneidade de ocorrências em locais distintos, e até da comunicação entre
usuário e Administrador de Edifícios, pode ocorrer eventuais atrasos no atendimento
em casos urgentes.
88
2%
25%
37%
25%
11%
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%
Até 15 minutos De 15 a 30minutos
De 30 minutos a1h
De1h a 2h Outros
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Tempo de atendimento em casos urgentes.
A resolução rápida de problemas é de fundamental importância para o
bom andamento de algumas atividades, assim sendo, o tempo de atendimento do
Administrador de Edifícios ao usuário nesta situação é apresentado no Gráfico 16.
Gráfico 16: Tempo de Atendimento pelo Administrador de Edifícios em casos urgentes.
Através da experiência registrada, os casos urgentes são solucionados
pelos Administradores de Edifícios em um intervalo de tempo compreendido entre 15
minutos a 2 horas de duração, demonstrado pelo gráfico acima, que se aproxima de
uma curva normal. Estas variações de tempo são explicadas pela natureza dos
serviços a serem executados (substituir uma lâmpada demanda menor tempo que
trocar um reator, por exemplo); pela simultaneidade de serviços em locais distintos a
serem executados por um único Administrador de Edifícios; pela falta imediata de
material de consumo a ser utilizado na execução do serviço, sendo necessária a sua
rápida obtenção através de comunicação via rádio; e pelo correto diagnóstico da
anomalia verificada pelo Administrador de Edifícios, em algumas situações.
89
• Prioridades para os usuários nos serviços de manutenção predial
As respostas dos usuários, relacionadas em 13 itens, sendo solicitado
que os mesmos destacassem 4 itens muito importantes, 4 itens importantes e 4 itens pouco importantes, sendo1 item livre para que o usuário pudesse escolher as
suas prioridades para a melhoria do sistema de manutenção predial estão
representadas no Gráfico 17. Os itens apresentados foram:
1 - Rapidez no atendimento após envio da Requisição de Serviços.
2 - Facilidade para entrega e preenchimento da Requisição de Serviços.
3 - Iniciativa do Administrador de Edifício.
4 - Estoque de material no Departamento.
5 - Ter um administrador de edifício por Departamento.
6 - Retorno de informações logo após o envio da Requisição de Serviços.
7 - Qualidade do serviço executado.
8 - Agenda mento do serviço a ser executado.
9 - Disponibilidade do Administrador de Edifício.
10 - Cordialidade no atendimento.
11 - Contato com o Administrador via e-mail.
12 - Facilidade para entrar em contato com o Administrador de Edifício.
13 - Outros.
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
2%
38%
7%
28%
43%
34%
2%
40%
6%
25%
56%
6% 5%
25%
46%
32%29%
19%
54%
31%
40%
55%52%
22%
43%
0%
73%
16%
61%
43%
38%
12%
67%
20%
39%
25%22%
51%
0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
1 rapidez 2 entrega epreenchimento
3 iniciativa 4 estoque 5 presença doadministrador
6 retorno 7 qualidade 8 agendamento 9 disponibilidade 10 cordialidade 11 contato 12 contatopessoal
13 outros
Pouco Importante Importante Muito Importante
Grafico17: Prioridades para os usuários nos serviços de manutenção predial.
91
Contribuindo com a melhoria dos serviços de manutenção predial, os
usuários consideram como muito importante, na ordem: rapidez no atendimento da
Requisição de Serviço (73%), qualidade do serviço executado (67%), iniciativa do
Administrador de Edifícios (61%), e facilidade para entrar em contato com o
Administrador de Edifícios (51%). Explica-se pelo fato do Administrador de Edifícios
fazer-se presente em seu respectivo setor (rapidez, facilidade de contato), e devido
a sua formação técnica eclética (hidráulica, elétrica, etc., refletindo na qualidade do
serviço e na iniciativa), aspectos estes exigidos e valorizados pelos usuários, de
acordo com suas necessidades cotidianas. O fato do Administrador de Edifícios
atenderem os usuários com rapidez e qualidade transmite a este uma segurança em
seu ambiente de trabalho. Assim exposto, cabe à Seção de Administração de
Edifícios o aprimoramento destes aspectos e manter a qualidade.
Da mesma forma, os usuários consideram como importante:
disponibilidade do Administrador de Edifícios (55%), retorno das informações logo
após o envio da Requisição de Serviço (54%) e cordialidade no atendimento (52%).
Os usuários estão habituados com estes aspectos e não declinam deles.
Considera-se como pouco importante pelos usuários: contato com o
Administrador de Edifícios através de correio eletrônico (56%), devido ao
permanente contato pessoal com o Administrador de Edifícios.
92
27%
55%
18%
0%
25%
50%
75%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
7 ANÁLISE DOS QUESTIONÁRIOS DESTINADOS AOS ADMINISTRADORES DE EDIFÍCIOS Neste tópico foram analisados os questionários direcionados aos
Administradores de Edifícios e, apresentados os resultados sobre os itens que
influenciam na realização de suas atividades como agente de manutenção predial na
UFSCar.
• Quanto à descrição da localização de anomalias na requisição de serviços solicitadas pelos usuários
Avaliação segundo os Administradores de Edifícios das descrições das
anomalias nas Requisições de Serviços preenchidas pelos usuários (Grafico18).
Gráfico 18: Descrição das anomalias nas Requisições de serviços pelos usuários - avaliação dos Administradores de Edifícios.
Nota-se que para a maioria dos Administradores de Edifícios é
satisfatória a descrição da localização onde acontece a anomalia, mesmo assim esta
descrição poderia sofrer melhorias indicando exatamente o departamento, a sala ou
laboratório e quem notificou, assim facilitando e reduzindo o tempo gasto para a
procura do local e para a execução dos reparos.
93
0%
45%
55%
0%
25%
50%
75%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Quanto à descrição da caracterização da anomalia na Requisição de Serviços.
Avaliação segundo os Administradores de Edifícios da descrição da
caracterização das anomalias pelo usuário na Requisição de Serviços (Gráfico 19).
Gráfico 19: Caracterização das anomalias descritas pelos usuários nas Requisições de Serviços - avaliação dos Administradores de Edifícios.
Da mesma maneira que acontece quanto à localização das anomalias,
a partir das informações descritas nas Requisições de Serviços, o Administrador de
Edifícios prepara-se para o seu atendimento. Assim, quanto melhor for à qualidade
destas informações, menor será o tempo de execução dos serviços porque estão
diretamente ligadas. Em alguns casos a descrição não é corretamente feita devido
ao desconhecimento do usuário e, na maioria das vezes, não é este que descreve a
anomalia que a identificou.
94
73%
27%
0%0%
25%
50%
75%
100%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Disponibilidade de materiais para execução das manutenções Avaliação dos Administradores de Edifícios quanto à disponibilidade do
material para o atendimento das Requisições de Serviços (Gráfico 20).
Gráfico 20: Disponibilidade do material para o atendimento das Requisições de Serviços - avaliação dos Administradores de Edifícios. Os Administradores de Edifícios apontaram em sua maioria como
insatisfatória a disponibilidade dos materiais para atendimento, pois frequentemente
é necessário solicitar estes materiais à chefia imediata, que as detém no
almoxarifado da SeAEd, demandando um tempo para sua entrega. Por sua vez, os
espaços de trabalho dos funcionários não têm condições físicas para estocagem dos
materiais de consumo. As compras limitadas, os processos licitatórios, com prazos
de entregas demasiadamente longos inviabilizam a disponibilidade imediata,
provocando atrasos, bem como a falta de execução de serviços solicitados pelos
usuários.
95
73%
27%
0%0%
25%
50%
75%
100%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Qualidade do material usado para realizar os serviços de manutenção
Os Administradores de Edifícios avaliam a qualidade do material
utilizado para realização das manutenções (Gráfico 21).
Gráfico 21: Qualidade do material utilizado na manutenção - avaliação dos Administradores de Edifícios.
Uma vez corretamente especificado pelo solicitante, a aquisição de
materiais de consumo na UFSCar está sujeita à lei de licitações, que estabelece o
menor preço, em detrimento da qualidade, seja esta boa ou má. Assim sendo, é
frequente a aquisição de materiais de má qualidade que o Administrador de Edifícios
recebe, daí a sua grande insatisfação (73%). O uso de materiais de má qualidade
implica para o profissional um grande número de retrabalho, prejudicando suas
atividades e o usuário final.
96
82%
18%
0%0%
20%
40%
60%
80%
100%
Insatisfatório Satisfatório PlenamenteSatisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Número de pessoas para atender as Requisições de Serviços
Avaliação dos Administradores de Edifícios sobre o número de
funcionários para realizar a quantidade e os reparos de Requisições de Serviços
(Gráfico 22)
Gráfico 22: Número de pessoas para atender as Requisições de Serviços – avaliação dos Administradores de Edifícios.
A quantidade de pessoas para atender as Requisições de Serviços
depende da área de abrangência do Administrador de Edifícios. Com o grande
crescimento do espaço físico da Universidade, estas áreas aumentaram
consideravelmente seu tamanho, tornando insatisfatório o número de funcionários
para atender todas as Requisições de Serviços (82%). A ausência de contratação de
servidores no SeAEd, aliado à necessidade de mais de um servidor para execução
de serviços mais complexos, necessitando o deslocamento de outros
Administradores de Edifícios de seus respectivos setores, reflete as informações
fornecidas pelo gráfico acima.
97
27%
9%
64%
0%
25%
50%
75%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Como é a orientação para execução das Requisições de Serviços Avaliação dos Administradores de Edifícios sobre como são orientados
para execução das Requisições de Serviços (Gráfico 23).
Gráfico 23: Orientações para atender as Requisições de Serviços - avaliação dos Administradores de Edifícios.
O Administrador de Edifício geralmente considera satisfatória a
orientação recebida de sua chefia imediata, seja expressa ou tácita, para que realize
os reparos conforme a ordem de recebimento das Requisições de Serviços, ou pela
urgência que os mesmos têm de ser solucionados devido às necessidades dos
usuários.
98
64%
36%
0%0%
30%
60%
90%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Disponibilidade de ferramentas para atendimento da Requisição de Serviços
Disponibilidade de ferramentas a disposição dos Administradores de
Edifícios segundo os mesmos (Gráfico 24)
Gráfico 24: Disponibilidade de ferramentas para realização das manutenções - avaliação dos Administradores de Edifícios
Os Administradores de Edifícios consideram como insatisfatório (64%)
a disponibilidade de ferramentas, pois nem todos possuem determinados
equipamentos a sua disposição (por exemplo, furadeiras, rebitadores), muitas vezes
tendo que solicitar à chefia imediata providências para disponibilização. Há casos de
ferramentas que acabam sendo compartilhadas por todos os administradores da
equipe, devido a existência de uma única peça no SeAEd. Também ocorre a
solicitação de empréstimo de ferramentas oriundas de outros setores, de
ferramentas de usuários particulares, ou de alguns Administradores de Edifícios que
por acaso as detém.
99
82%
18%
0%0%
20%
40%
60%
80%
100%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• A adequação do espaço de trabalho dos Administradores de Edifícios. Avaliação pelo Administrador de Edifícios sobre as Cabines Fiberglass
que é seu espaço de trabalho (Gráfico 25).
Gráfico 25: Espaço de trabalho (Cabines Fiberglass) - avaliação do Administrador de Edifícios.
Grande parte dos Administradores de Edifícios avalia a adequação do
espaço de trabalho como sendo insatisfatória, por estarem alocados em cabines pré-
fabricadas (Figura 24) as quais apresentam os seguintes problemas: espaços são
muito limitados, termicamente desconfortáveis, sem estanqueidade, carecendo de
segurança necessária para organizar e armazenar materiais de consumo e
ferramentas, tornando-se assim inviável a estocagem de materiais necessários para
as atividades de manutenção, e até mesmo o recebimento de Requisições de
Serviços, que são colocadas nas cabines. Em alguns setores foram cedidos espaços
para as necessidades de estoque dos Administradores de Edifícios (Figura 25),
porém com a mudança periódica de chefias, bem como necessidades dos
departamentos, há uma constante troca de locais ou o retorno para a cabine de
origem.
100
Figura 24: Cabine Fiberglass para uso do Administrador de Edifícios (Setor 3 - Administração) Fonte: Autor
Figura 25: Espaço cedido para o Administrador de Edifícios (Setor 6 - Departamento de Química) Fonte: Autor
101
45% 45%
10%
0%
20%
40%
60%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Como é a programação da Requisição de Serviços segundo os Administradores de Edifícios.
Avaliação da programação da Requisição Serviços segundo os
Administradores de Edifícios (Gráfico 26).
Gráfico 26: Programação das Requisições de Serviços – avaliação dos Administradores de Edifícios.
A programação da Requisição de Serviços é de responsabilidade do
próprio Administrador de Edifícios conforme o recebimento, mas ocorrem prioridades
que tem a preferência devido à urgência das anomalias. Também ocorrem
mudanças na programação pela falta de material que é necessário para execução
do trabalho. As Requisições de Serviços que não são entregues diretamente ao
Administrador de Edifícios percorrem um caminho mais longo e entram na
programação um tempo depois de serem abertas.
102
0%
73%
27%
0%
25%
50%
75%
100%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Qualificação profissional do Administrador de Edifícios. Os Administradores de Edifícios avaliam a sua formação profissional
(Gráfico 27)
Gráfico 27: Formação profissional – avaliação pessoal dos Administradores de Edifícios
Os Administradores de Edifícios consideram sua própria formação
profissional como sendo bastante satisfatória para desempenhar os requisitos
necessários do cargo ocupado. Todos os funcionários do setor periodicamente
participam de cursos de reciclagens, mais da metade possui curso técnico
profissionalizante, exigência superior ao exigido pelo cargo. Mesmo com estes
requisitos, são conscientes da necessidade de aprimoramento constantemente.
103
64%
36%
0%0%
30%
60%
90%
Insatisfatório Satisfatório PlenamenteSatisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Valorização profissional do Administrador de Edifícios. Resultados da avaliação dos Administradores de Edifícios sobre sua
valorização profissional (Gráfico 28).
Gráfico 28: Valorização profissional – avaliação dos Administradores de Edifícios
Ao contrário da avaliação da questão anterior, os Administradores de
Edifícios consideram-se como um grupo dos menos valorizados dentro da Prefeitura
Universitária e da própria UFSCar. Os pontos que mais influem nesta avaliação são:
a classificação atual de cargos, que gerou descontentamento em várias categorias
de servidores, inclusive a de Administrador de Edifícios; por não terem obtido o
reconhecimento técnico que era esperado, terem atribuições acima do exigido para
o cargo ocupado, e realizarem funções que não são de suas responsabilidades.
104
0%
36%
64%
0%
30%
60%
90%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Iniciativa dos Administradores de Edifícios.
Resultados provenientes dos Administradores de Edifícios sobre a sua
iniciativa (Gráfico 29).
Gráfico 29: Iniciativa dos Administradores de Edifícios – avaliação dos Administradores de Edifícios
Percebe-se nesta avaliação que os Administradores de Edifícios, em
geral classificam plenamente satisfatória e satisfatória por estarem sempre
presentes quando aparecem as anomalias nos setores, realizando os reparos em
menor tempo possível ou encaminham o problema para os responsáveis.
105
9%
36%
55%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Insatisfatório Satisfatório Plenamente Satisfatório
Fonte: Pesquisa de Campo, novembro 2009
• Comunicação com a chefia imediata.
Avaliação dos Administradores de Edifícios sobre a comunicação com
a chefia imediata (Gráfico 30).
Gráfico 30: Comunicação com a chefia imediata – avaliação dos Administradores de Edifícios
A comunicação com a chefia imediata é considerada pelos
Administradores de Edifícios como bastante satisfatória, pois há uma sintonia e
reciprocidade entre as partes.
106
8 REQUISIÇÃO DE SERVIÇOS - PU A Requisição de Serviços (Anexo A) é o formulário administrativo cuja
finalidade consiste em solicitar por escrito serviços oferecidos pela Prefeitura
Universitária. Neste impresso são requisitados serviços como:
• Manutenção civil: hidráulica, elétrica, reparos civis, transportes de
móveis, serralheria, marcenaria, etc.
• Urbanização: podas de árvores e gramados, aceiros cercas.
• Telefonia: solicitação de extensões, relatórios de utilização de ramais,
verificações de instalações.
• Manutenção predial: Solicitação de pequenos serviços de manutenção
(troca de lâmpadas, pequenos vazamentos, etc.)8.
A Requisição de Serviços é um documento indispensável ao
solicitante, é a sua garantia de que foram requisitados os serviços à PU. Por outro
lado, é um registro útil para a PU; por meio deste planeja e controla os serviços
executados por cada seção,
De acordo com o processo de encaminhamento da Requisição de
Serviços nota-se que depois desta ser redigida, esta pode seguir caminhos
diferentes (Figura 26):
• Por meio do Administrador de Edifícios, que executa a manutenção,
caso seja de sua alçada e após a conclusão do serviço, envia à chefia
imediata para dar baixa. Caso contrário, verifica as necessidades dos
serviços, faz um detalhamento por escrito no verso da Requisição de
Serviços e envia para chefia imediata repassar à DiMan, que por sua
vez a encaminha à seção responsável.
• Envia a DiMan pelo malote, onde é protocolada e enviada à chefia da
SeAEd, que repassa ao Administrador de Edifícios responsável pelo
setor e volta a fazer todo o caminho anterior.
8 Fonte: http//www.ufscar.br/administracao/prefeiturauniversitaria
107
Sequência percorrida pela requisição de serviços
Figura 26: Seqüência percorrida pela Requisição de Serviço Fonte: Autor
Nota-se que enviando a Requisição de Serviços diretamente à DiMan
pode haver um atraso na execução do mesmo, principalmente se for de pequeno
porte, que é atendida pelo Administrador de Edifícios.
108
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Das análises dos questionários dos usuários e dos Administradores de
Edifícios, observa-se uma necessidade de melhorias na qualidade da manutenção
predial, tanto operacional, melhorando a qualidade da prestação de serviço pelos
servidores deste setor, gerencial, proporcionando melhores condições de trabalho e
ferramentas adequadas para o bom executar do mesmo.
O estabelecimento de uma sistemática diferenciada de manutenção
predial não foi capaz, por si só, de resolver a maioria dos problemas encontrados na
UFSCar. Mesmo com todos os problemas, a implantação da Seção de
Administração de Edifícios atingiu as expectativas da UFSCar em relação aos
serviços de manutenção, e atualmente os Administradores de Edifícios são os
principais responsáveis pela resolução das necessidades dos usuários.
Diante do exposto acima, sugere-se:
• Que todo departamento ou unidade administrativa tenha um servidor
responsável para recebimento de reclamações/sugestões sobre
manutenção predial e preenchimento das Requisições de Serviços, o
que facilitaria o contato com o Administrador de Edifícios.
• Que as Requisições de Serviços contenham um maior número de
informações possíveis, sobre o local, solicitante, tipos de anomalias.
• Que a Universidade adote projetos arquitetônicos que priorizem a
padronização dos materiais, por exemplo: válvulas de descarga,
interruptores, fechaduras, entre outros. Livres de obstáculos, barreiras,
e locais inacessíveis à manutenção predial, onde a mesma possa ser
tratada com a finalidade de facilitar a resolução de anomalias que
apareçam nos edifícios.
• Que se intensifique os esquemas de manutenção preventiva,
verificando as instalações que apresentam problemas constantes e
realizando a substituição destas peças, evitando assim gastos
desnecessários com troca de peças constantes.
• Que se efetuem compras de material observando as estatísticas de
consumo de materiais, evitando assim a falta eventual de material e a
compra exagerada de itens desnecessários.
109
• Que se adquiram ferramentas suficientes para atendimento simultâneo
em diversos setores.
• Que se estabeleçam locais adequados ao Administrador de Edifícios,
para que eles possam ter condições básicas de realizar suas tarefas,
manter estoques e ferramentas, substituindo às cabines de fiberglass
que são desconfortáveis, sem estanqueidade, pequenas, insalubres,
inseguras e termicamente desconfortáveis.
• Que a redistribuição de materiais entre os Administradores de Edifícios
obedeça a uma divisão em cotas proporcionais a necessidade do setor,
que observem as particularidades de cada um, evitando atrasos em
reparos de anomalias com espera de material.
• Que se confirme entre a comunidade a verdadeira atividade do
Administrador de Edifícios, que consiste na realização de pequenos
reparos e viabilizar a desburocratização entre departamentos e
unidades administrativas e DiMan.
• Que se realize uma nova partilha do espaço físico do campus para fins
de setorização e ampliação dos quadros da manutenção, que
correspondam a um atual contexto e que seja baseada em
pressupostos do Plano de Desenvolvimento Institucional.
É desejo deste autor que este trabalho demonstre a importância da
manutenção predial nas edificações da UFSCar, que ele possa assim contribuir e
estimular outros estudos nas demais áreas de manutenção, a fim de proporcionar
melhorias na qualidade dos serviços de manutenção aos usuários.
110
REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR 14037: Manual de operação, uso e manutenção das edificações – Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação. Rio de Janeiro, 1998 5 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). NBR 5674: Manutenção de Edificações – Procedimento. Rio de Janeiro, 1999 6 p. BRANCO FILHO, G. Dicionário de manutenção, confiabilidade e qualidade 4. ed. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2006. 273 p. CASTRO, U. R. Importância da manutenção predial preventiva e as ferramentas para sua execução. 2007. 44 f. (Especialização em Construção Civil) - Universidade Federal de Belo Horizonte, Belo horizonte, 2007. FERRAZ, M. C. C. Metodologia e técnicas de pesquisa. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 2009. GOMIDE, T. L. F.; PUJADAS. F. Z. A.; FAGUNDES NETO, J. C. P.; Técnicas de inspeção e manutenção predial. São Paulo: Pini, 2006. 227 p. MOUBRAY, J. Introducion to reability-centered maintenance. Disponível em: < http://www.maintenanceresoursces.com/referenceilbray/rcm/rcm1. > Acesso em: 10 mar. 2010 PUJADAS, F. Z. A. Inspeção predial: ferramenta na gestão de ativos. Disponível em: < http://www.creaam.org.br/dwl/pag0805264o_inspec_predial_ferramenta_ na_ gestao_de_ativostivos.pdf >. Acesso em: 4 maio 2009. SALERMO, L. S. Aplicação de ferramentas da mentalidade enxuta e da manutenção autônoma aos serviços de manutenção dos sistemas prediais de água. 2005. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar. Apresentação. Disponível em: <http://www.vestibular.ufscar.br/index.php?menu=1 >. Acesso em: 2 ago. 2009. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar. Mapa geral da infra-estrutura – Campus São Carlos. São Carlos: UFSCar/ EDF, 2009. Folha 01/ 01, arquivo 29/05/2009. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar. Reitoria: Gestão 92/96 Informando, n. 299 de 12/12/1995. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS – UFSCar. Relatório de atividades PU 2008. Disponível em: <http://www2.ufscar.br/administracao/pref.php?idNot=45>. Acesso em: 15 abr. 2010.
113
ANEXO A
UFSCar
PU - PREFEITURA UNIVERSITÁRIA
REQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE No. DEPARTAMENTO/SETOR RAMAL DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
OBSERVAÇÃO SOBRE A NECESSIDADE DOS SERVIÇOS:
NOME DO SOLICITANTE CARGO ASSINATURA
DATA DE ENTRADA ORDEM DE SERVIÇO/CUSTO
/ / __________ / __________
AUTORIZO A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS, COM REPASSE DA VERBA
______ / ______ / ______ ___________________________
RECEBI E APROVEI OS SERVIÇOS CONSTANTES DESTA REQUISIÇÃO
______ / ______ / ______ ___________________________ 1a. VIA PU 2a. VIA SOLICITANTE (após assinatura de aprovação dos serviços)
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APÊNDICE A Questionário de Pesquisa - Usuários 1. Que tipo de usuário localiza com maior freqüência anormalidades nas instalações
prediais?
( ) Docentes ( ) Discentes ( ) Técnico Administrativos ( ) Limpeza
2. Quem normalmente realiza as manutenções prediais no setor?
( ) Pessoal do setor ( ) Adm. de Edifícios ( ) DiMan
( ) Terceirizados ( ) Técnicos de laboratórios.
3. Quando você não solicita o serviço do Adm. de Edifícios para quem você solicita?
( ) Pessoal do Setor ( ) DiMan ( ) Terceirizados
( ) Técnicos de laboratórios ( ) Outros__________________.
4. Qual é a forma mais comum de solicitação de manutenção predial utilizada pelo
setor?
( ) Requisição de Serviço ( ) Memorando SeAEd ( )Pessoalmente
( ) Telefonema SeAEd ( ) Memorando DiMan ( )Telefonema DiMan
( ) Terceirizados
5. Quando você localiza uma anomalia, a quem você se dirige para solicitar a
correção?
( ) Superior imediato ( ) Secretária ( ) DiMan
( ) Administrador de Edifícios ( ) Outros________________.
6. Qual a duração das seqüências de atividades desenvolvidas desde a localização
da anomalia até o inicio do atendimento realizado pela Seção de Administradores de Edifícios
Atividade Tempo (horas, dias, meses)
Identificação da Anomalia x Abertura R.S.
Abertura de R.S. x Inicio do Atendimento
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7. Como você considera o preenchimento da Requisição de Serviços para o Administrador de Edifícios
Insatisfatório Satisfatório Plenamente
Satisfatório
Instruções de Preenchimento
Distância entre o local de trabalho e
local de entrega da R. S.
Justifique:_________________________________________________________
.
8. Como você considera o atendimento da Requisição de Serviços pelo
Administrador de Edifícios.
Insatisfatório Satisfatório Plenamente
Satisfatório
Prazos de atendimento da R.S.
Conhecimento da R.S. pelo Técnico
Retorno das Informações depois de
ter enviado a R. S.
Justifique:___________________________________________________________
9. Como você avalia os serviços realizados pela Divisão de Manutenção? ( ) Sou atendido prontamente e estou muito satisfeito com os resultados
( ) Sou bem atendido, mas acredito que possam existir pequenas melhorias
( ) Sou bem atendido, mas acredito que possam existir melhorias medianas
( ) Acredito que possam existir melhorias em todo o sistema
( ) As minhas necessidades não são atendidas e estou insatisfeito com os
resultados
( ) Não envio as R. S. para Divisão de Manutenção
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10. Como você avalia os serviços realizados pela Seção de Administração de Edifícios? ( ) Sou atendido prontamente e estou muito satisfeito com os resultados
( ) Sou bem atendido, mas acredito que possam existir pequenas melhorias
( ) Sou bem atendido, mas acredito que possam existir melhorias medianas
( ) Acredito que possam existir melhorias em todo o sistema
( ) As minhas necessidades não são atendidas e estou insatisfeito com os
resultados
( ) Não envio as R. S. para a Seção de Administradores de Edifícios
11. Qual a importância do Administrador de Edifícios para o seu Departamento.
( ) Muito importante
( ) Importante
( ) Irrelevante
Justifique____________________________________________________________
___________________________________________________________________
12. Como você é atendido pelo Administrador de Edifícios depois de contatado,
em casos de urgência como, por exemplo, falta de água, falta de energia, descarga
disparada, torneira vazando muito.
( ) É atendido prontamente
( ) O atendimento é muito demorado
( ) Não é atendido
13. Nestes casos de urgência descrevam abaixo qual é o tempo em média que o
administrador de Edifícios faz o atendimento.
( ) Até 15 minutos
( ) De 15 a 30 minutos
( ) De 30 minutos às 1h
( ) De 1h às 2h
Se não for nenhuma das alternativas anteriores descreva o tempo:____________.
118
14. Relacione o que é de maior importância abaixo em sua opinião para a melhoria
das atividades de Manutenção Predial considerando:
OBS: Respostas com 1/3 de cada item acima. Você deve escolher 4 opções de cada alternativa. ( 5 ) Muito importante ( 3 ) Importante ( 1 ) Pouco importante
( ) Rapidez no atendimento após envio da R. S..
( ) Facilidade para entrega e preenchimento da R. S.
( ) Iniciativa do Administrador de Edifícios
( ) Estoque de material no Departamento
( ) Ter um administrador de edifício por Departamento
( ) Retorno de informações logo após o envio da R. S.
( ) Qualidade do serviço executado.
( ) Agenda mento do serviço a ser executado
( ) Disponibilidade do Administrador de Edifícios
( ) Cordialidade no atendimento
( ) Contato com o Administrador via e-mail
( ) Facilidade para entrar em contato com o Administrador de Edifícios
( ) Outros. _____________________________________________.
119
APÊNDICE B Questionário de Pesquisa – Administrador de Edifício 1 De que modo é descrita a localização da ocorrência na Requisição de
Serviços.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
2 De que modo era descrita a caracterização da ocorrência na Requisição de
Serviços.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
3 Qual é a disponibilidade de material para atendimento da Requisição de
Serviços.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
4 O que acha da qualidade do material utilizado para manutenção.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
5 Como você considera o numero de pessoas para atender as Requisições de
Serviços.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. _______________________________________________________.
6 Como são feitas as orientações para execução da Requisição de Serviços;
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. _______________________________________________________.
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7 Qual a disponibilidade de ferramentas para a execução das Requisições de
Serviços.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
8 Como é a adequação do espaço de trabalho.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. _______________________________________________________.
9 Como é a programação das Requisições de Serviços.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
10 Como você qualifica sua formação profissional.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
11 Como você qualifica a sua valorização Profissional.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. _______________________________________________________.
12 Como avalia a iniciativa dos Administradores de Edifícios.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. ________________________________________________________.
13 Como avalia a comunicação com a chefia imediata.
( ) Insatisfatório ( ) Satisfatório ( ) Plenamente Satisfatório
Justifique. _______________________________________________________.