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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos Comissão de Avaliação Institucional/Comissão Própria de Avaliação RELATÓRIO [PARCIAL] DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 2013-2014 GOIÂNIA 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos

Comissão de Avaliação Institucional/Comissão Própria de Avaliação

RELATÓRIO [PARCIAL] DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

2013-2014

GOIÂNIA

2014

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Copyright © 2014 Universidade Federal de Goiás

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

GPT/BC/UFG

Distribuição:

Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos

Regional Goiânia – Prédio da Reitoria

Caixa Postal 131 – CEP 74001 – 970

Goiânia – Goiás – Brasil

Fone: 55 0xx 62 3521-1322 – Fax: 55 0xx 62 3251-1161

Email: [email protected]; [email protected]

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ORLANDO AFONSO VALLE DO AMARAL

Reitor

MANOEL RODRIGUES CHAVES

Vice-Reitor

LUIZ MELLO DE ALMEIDA NETO

Pró-Reitor de Graduação

JOSÉ ALEXANDRE FELIZOLA DINIZ FILHO

Pró-Reitor de Pós-Graduação

MARIA CLORINDA SOARES FIORAVANTI

Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação

GISELLE FERREIRA OTTONI CANDIDO

Pró-Reitora de Extensão e Cultura

CARLITO LARIUCCI

Pró-Reitor de Administração e Finanças

GECI JOSÉ PEREIRA DA SILVA

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos

ELSON FERREIRA DE MORAIS

Pró-Reitor de Assuntos da Comunidade Universitária

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COMISSÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CAVI)/

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

Representantes da Categoria Docente

Eula Maria de Melo Barcelos Costa (FF)

José Carlos Seraphin (PRODIRH)

Liana Jayme Borges (FANUT)

Maria Helena Jayme Borges (EMAC)

Patrícia de Sá Barros (CAJ)

Regina Beatriz Bevilácqua Vieira

(IPTSP)*

Sílzia Alves Carvalho Pietrobom (FD)

*Presidente CAVI

Representantes da Categoria Técnico-

Administrativa

Ana Paula Neiva (CAC)

Aretuza Alves Marcório (GR)**

Dannyel Cardoso da Fonseca (CERCOMP)

Edyr Faria de Oliveira (PROGRAD)

Jakeline de Andrade Pacheco (CAG)

Michaela Andréia Bette Câmara (CAJ)

Regiane Miranda (PROAD)

Vinicius Sobreira Braga Cargo

(PRODIRH)

**Vice-Presidente CAVI

Representantes da Categoria Discente

Ana Angelik Veiga Jardim B. Santos

(CAG)

Chaiane de Medeiros Rosa (CAC)

EthamillyaLyanna M. Lima (FACOMB)

João Henrique Gonçalves (CAJ)

Mozer de Oliveira Santos (FACOMB)

Valdivino Nunes dos Santos (CAC)

Maxmiller Cardoso Ferreira (CAC) –

suplente

Representante da Categoria Sociedade

Civil Organizada

Mauro Urbano Rogério (Universidade

Salgado de Oliveira- Goiânia

Programa Gestão Estratégica

José Carlos Seraphin (IME/PRODIRH)

Apoio Técnico-Administrativo

Adalberto Pereira Borges (PRODIRH)

Alcione Gomes de Almeida (PRODIRH)

Danielle Simiema Araújo (PRODIRH)

Eduardo Rodrigues de Souza (PRODIRH)

Everton Wirbitzki da Silveira (PRODIRH)

Ironilda Francisca da Silva (PRODIRH)

Pedro Rodrigues Cruz (/PRODIRH)

Juliana T. Santos Moreira (PRODIRH)

Estagiário

Deyvid Santos Morais (Ciências Sociais)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização da CAVI no âmbito da UFG (Digital Globe, 2014)......................................12

Figura 2 - Organograma UFG - Analítico: Administração e Órgãos Executivos Centrais................13

Figura 3 - O processo de autoavaliação institucional.........................................................................17

Figura 4 – Linhas de decisões ...........................................................................................................28

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Distribuição atual dos Câmpus da UFG...........................................................................26

Quadro 2 - Agenda de trabalho CAVI 2013.......................................................................................29

Quadro 3 - Quantidade de estudantes que participam do processo, bem como número de docentes

e disciplinas avaliadas.......................................................................................................37

Quadro 4 - Participações da CAVI em reuniões com Comissões in loco INEP/MEC.......................39

Quadro 5 - Conceitos finais atribuídos nos relatórios de visitas in loco - 2013.................................40

Quadro 6 - Conceitos finais atribuídos nos relatórios de visitas in loco - 2014.................................41

Quadro 7 - Percentual da participação dos estudantes de graduação/pós-graduação no processo

de autoavaliação de 2007 a 2013.......................................................................................43

Quadro 8 - Orçamento executado pelo Programa de Reestruturação e Expansão das IFES -

REUNI de 2007 a 2012....................................................................................................69

Quadro 9 - Indicadores de Gestão da UFG segundo Decisão do TCU nº 408/2002 – Plenário

e modificações posteriores – Resultados dos Indicadores Primários – Decisão TCU

n. 408/2002 ......................................................................................................................75

Quadro 10 - Comparação Indicadores TCU 2006-2012 (COM HU).................................................77

Quadro 11 - Comparação Indicadores TCU 2006-2012 (SEM HU)..................................................78

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ASCOM Assessoria de Comunicação

ASSEGRAD Assessoria de Graduação

BC Biblioteca Central

CAJ Câmpus de Jataí

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CAVI Comissão de Avaliação Institucional

CEA Comissão Especial de Avaliação

CEPAE Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação

CEPEC Conselho Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura

CERCOMP Centro de Recursos Computacionais

CGA Centro de Gestão Acadêmica

CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CONAES Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

CONSUNI Conselho Universitário

CPA Comissão Própria de Avaliação

DDRH Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos

EaD Educação a Distância

EEEC Escola de Engenharia Elétrica e de Computação

FAPEG Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás

FE Faculdade de Educação

FF Faculdade de Farmácia

FH Faculdade de História

FINEP Financiadora de Estudos e Projetos

HC Hospital das Clínicas

ICB Instituto de Ciências Biológicas

IES Instituições de Ensino Superior

IFES Instituições Federais de Ensino Superior

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

MEC Ministério da Educação e Cultura

MPOG Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão

NAPP Núcleo de Apoio Psicopedagógico

NDE Núcleo Docente Estruturante

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PAIUB Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras

PDI Plano de Desenvolvimento Institucional

PDTI Plano Diretor de tecnologia da Informação

PET Programa de Educação Tutorial

PGE Programa de Gestão Estratégica

PIBIC Programa Institucional Bolsista de Iniciação Científica

PIBIC -AF Programa Institucional Bolsista de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas

PIVIC Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica

PPGE Programa de Pós Graduação em Educação

PPI Projeto Pedagógico Institucional

PRODIRH Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos

PROEC Pró-Reitoria de Extensão e Cultura

PROFEMAT Mestrado Profissionalizante de Matemática

PROGRAD Pró-Reitoria de Graduação

PROLICEN Programa de Bolsas de Licenciatura

PRPG Pró-Reitoria de Pós-Graduação

PRPI Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação

REUNI Reestruturação e Expansão das Universidades Federais

SIASS Subsistema de Atenção à Saúde do Servidor

SICAD Sistema de Cadastro de Atividades Docentes

SINAES Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

SPA Serviço de Psicologia Aplicado

SPGE Sistema do Programa de Gestão Estratégica

UFG Universidade Federal de Goiás

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APRESENTAÇÃO

O Relatório [Parcial] de Autoavaliação Institucional da Universidade Federal de Goiás, referente ao

biênio 2013-2014, apresenta a Comissão de Própria de Avaliação, sua estrutura, princípios e

atribuições no âmbito da instituição, assim como o processo de Avaliação Institucional na UFG, sua

metodologia, dimensões e instrumentos utilizados na efetivação do processo avaliativo. Contempla

ainda, as formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa e a abordagem

dos resultados deste processo. A atualização dos planos institucionais, Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) e Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), e a implantação do Plano

de Logística Sustentável (PLS), são mencionados para conhecimento. Destaca-se que o estatuto da

UFG foi atualizado devido ao grande crescimento da instituição, resultado da implantação do

programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). As ações da

CAVI/CPA, no 7º ciclo autoavaliativo da UFG (2013-2014), referem-se a autoavaliação dos

estudantes de graduação na modalidade presencial e a distância, assim como a pós-graduação, as

Unidades Acadêmicas, Campus do interior (Goiânia, Goiás, Jataí e Catalão) e Núcleos de Gestão. A

séries Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE), números 19 e 20, são apresentados. Os

estudantes de graduação avaliaram o desempenho didático do Docente e diversas comissões do

Instituto Anízio Teixeira (INEP) estiveram presente para o reconhecimento/acreditação/renovação

de cursos de graduação. Alguns membros da CAVI/CPA participaram de eventos nacionais e

internacionais, divulgando a produção de conhecimento advinda do processo de avaliação

institucional. Dentre outras iniciativas da Comissão, ressalta-se o trabalho com egressos dos cursos

ofertados na UFG. Este relatório parcial apresenta os resultados da Autoavaliação da Regional Jataí

sobre as dez dimensões do SINAES. As demais unidades encontram-se em fase de elaboração e de

proposição de ações futuras para amenizar e solucionar os problemas levantados no processo. As

ações advindas no período 2012-2013, referentes ao REUNI e ao Relatório de gestão e prestação de

contas, são tratadas de forma breve neste documento. A avaliação institucional é capaz de produzir

resultados que subsidiam os diversos níveis da gestão, propiciando diagnóstico da realidade e

oportunizando o planejamento ou replanejamento das ações, prestando informações a sociedade,

quem verdadeiramente mantém esta Universidade.

Prof. Geci José Pereira da Silva

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos

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SUMÁRIO

1. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

GOIÁS (UFG) ........................................................................................................................12

1.1 Apresentação, estrutura, princípios e atribuições...................................................................12

1.2 O processo de Avaliação Institucional na UFG......................................................................14

1.3 Metodologia, dimensões e instrumentos utilizados no processo de autoavaliação................17

1.4 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa........................19

1.5 Formas de utilização dos resultados das avaliações...............................................................20

2. OS PLANOS INSTITUCIONAIS..........................................................................................21

2.1 Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) .....................................................................21

2.2 Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) .............................................................22

2.3 Plano de Logística Sustentável (PLS).....................................................................................24

2.4 Atualização do estatuto da UFG.............................................................................................25

3. ACÕES DA CPA/CAVI.........................................................................................................28

3.1 Preparação para o 7º ciclo autoavaliativo da UFG.................................................................28

3.2 Desenvolvimento....................................................................................................................31

3.3 Ações CAVI 2013-2014.........................................................................................................31

3.3.1 Autoavaliação dos Estudantes Graduação..................................................................31

3.3.2 Autoavaliação dos Estudantes Pós-Graduação...........................................................32

3.3.3 Autoavaliação das Unidades Acadêmicas, Campi e Núcleos de Gestão....................32

3.3.4 Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE).................................................33

3.3.5 Avaliação do Desempenho Didático do Docente pelo Discente................................35

3.3.6 Reuniões Comissões In Loco/INEP............................................................................37

3.3.7 Relatório de Autoavaliação Institucional....................................................................41

3.3.8 Eventos........................................................................................................................41

3.3.9 Outras ações................................................................................................................42

3.3.9.1 Produção de conhecimento ........................................................................................42

3.3.10 Outras considerações a respeito...................................................................................42

3.3.10.1 Da Comunidade Externa ..........................................................................................42

3.3.10.2 Dos Estudantes..........................................................................................................43

3.3.10.3 Dos Egressos.............................................................................................................46

4. RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL....................................................48

4.1. O procedimento metodológico....................................................................................................48

4.2 Percepção da Regional Jataí (CAJ) .............................................................................................49

4.2.1 Dimensões ....................................................................................................................49

4.2.1.1 Dimensão 1 - A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional........................49

4.2.1.2 Dimensão 2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão

e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os

procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas

de pesquisa, de monitoria e demais modalidades ...............................50

4.2.1.3 Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição, considerada no que se

refere ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio

ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio

cultural.................................................................................................54

4.2.1.4 Dimensão 4 - A comunicação com a sociedade.........................................................55

4.2.1.5 Dimensão 5 - As políticas de pessoal, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento

profissional e condições de trabalho.........................................................................56

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4.2.1.6 Dimensão 6 - Organização e gestão da instituição, representatividade nos

órgãos colegiados, e participação nos processos decisórios......................................58

4.2.1.7 Dimensão 7 - Infraestrutura física, para o ensino, a pesquisa e a extensão................58

4.2.1.8 Dimensão 8 - Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos,

resultados e eficácia da autoavaliação institucional..................................................60

4.2.1.9 Dimensão 9 - Políticas de atendimento a estudantes e egressos.................................62

4.2.1.10 Dimensão 10 - Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social

da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior........................64

4.3 Percepção dos estudantes de Graduação .....................................................................................65

4.3.1 Procedimento metodológico .........................................................................................65

4.3.2 Análise por categorias - Regionais da UFG..................................................................66

5. POSSIBILIDADES DE AÇÕES FUTURAS................................................................................66

6. ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DA REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO

DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS (REUNI) 2012-2013 .......................................................67

7. RELATÓRIO DE GESTÃO PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS 2012-2013.............................72

REFERÊNCIAS.................................................................................................................................80

Anexo A- Material de divulgação da Avaliação Docente/Discente Online 2013-1....................................82

Anexo B - Material de divulgação da Avaliação Docente/Discente Online 2013-2..........................83

Anexo C- Folder V Seminário de Avaliação dos Cursos e suas repercussões no ensino de

graduação...........................................................................................................................84

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12

1. A COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO NA UNIVERSIDADE

FEDERAL DE GOIÁS (UFG)

1.1 Apresentação, estrutura, princípios e atribuições

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) no âmbito da UFG é denominada Comissão

de Avaliação Institucional (CAVI) conforme Resolução do Conselho Universitário

(CONSUNI) no. 14/2009

1. Na estrutura física da Universidade, a CAVI está localizada

no Prédio da Reitoria (Figura 1), em particular, na Pró-Reitoria de Desenvolvimento

Institucional e Recursos Humanos (PRODIRH), da qual recebe apoio técnico e

financeiro, gozando das condições organizacionais que este órgão mantém com as

demais instâncias de gestão universitária.

Figura 1 - Localização da CAVI no âmbito da UFG

Fonte: Digital Globe, 2014.

A CAVI tem como missão “instituir na UFG uma cultura de avaliação subsidiando de

modo pleno a gestão acadêmica, rumo à potencialização e desenvolvimento do

desempenho institucional”. No organograma da UFG, a comissão mantém uma relação

1 Resolução CONSUNI 14/2009. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/resolucoes/

arquivos/Resolucao_CONSUNI_2009_0014.pdf>. Acesso em: 12/03/2014.

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13

de aconselhamento com o Gabinete do Reitor (Figura 2).

Figura 2 -Organograma UFG-Analítico: Administração e Órgãos Executivos

Centrais

Fonte: PRODIRH, 2014.

A Comissão é composta por membros representantes das seguintes categorias: docente

(12), discente (7), técnico-administrativos (9) e sociedade civil organizada (1),

designados pela Portaria No 1044

2, emitida em 23 de Março de 2012. Em 6 de janeiro

2 Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014.

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14

de 2014 uma nova equipe assumiu a gestão da UFG para o Reitorado 2014/2017.

Portanto, a CAVI encontra-se em processo de recomposição para dar continuidade aos

trabalhos junto ao novo grupo gestor. Ressalta-se que houve mudança na Presidência

da Comissão, conforme Portaria No 0351/2014

3.

Os princípios da CAVI abrangem: integração e participação; tendência

processual/contínua; caráter educativo/formativo; solidariedade e cooperação;

legitimidade; cumplicidade/unidade do Grupo; competência; contemplação da

diversidade; ações dinamizadoras, evolutivas, plásticas, flexíveis e por fim, rigor ético,

estético e político.

As principais atribuições da Comissão referem-se a: incentivar e conduzir os processos

de autoavaliação institucional nas Unidades Acadêmicas, Núcleos de Gestão, Regionais

do interior e no ambiente acadêmico de Graduação e Pós-Graduação (presencial e a

distância); sistematizar e prestar informações solicitadas pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) durante o processo de avaliação e ao

CONSUNI da UFG, por meio de relatórios, pareceres e eventuais recomendações e

divulgar amplamente suas atividades à comunidade acadêmica. Além destas atribuições

a CAVI também atua no sentido de subsidiar diretores de Unidades Acadêmicas na

avaliação do desempenho didático do docente pelo discente; auxiliar coordenadores na

autoavaliação dos cursos de graduação; participar nas reuniões de avaliação externa;

produzir conhecimento referente ao processo de avaliação; organizar a série de cadernos

do Programa de Gestão Estratégica (PGE); manter atualizado o sítio da CAVI,

disponível emhttp://cavi.prodirh.ufg.br; organizar e manter os documentos arquivísticos,

bibliográficos e de consulta da Comissão.

1.2 O processo de Avaliação Institucional na UFG

Em outubro de 1994, por ocasião do Programa de Avaliação Institucional das

Universidades Brasileiras (PAIUB), foi oficializado o processo de Avaliação

Institucional na UFG. Canais foram abertos dentro da instituição para que a comunidade

universitária pudesse participar na construção do seu projeto ou nas avaliações. No

primeiro biênio avaliativo (1994-1996), o eixo básico foi o ensino de graduação. Cabe

esclarecer, que o período 1994-1997 foi marcado por uma avaliação descritivo-analítica

3 Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014.

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15

e, a partir de 1998, caminhou-se para uma avaliação reflexivo-participativa, assim

permanecendo até os dias atuais. Esta mudança metodológica marca o iníciode um

novo ciclo avaliativo na UFG, dentro do Projeto "Avaliação Institucional: uma mudança

em curso"4.

No período de 1998-2001 aconteceu o 1o ciclo autoavaliativo reflexivo-participativo.

Este ciclo é marcado pelo caráter formativo, não punitivo.

Em 2002, foi concebido o Programa de Gestão Estratégica (PGE) que contemplou,

marcos teóricos como: integração dos processos autoavaliativos; participação coletiva;

perspectiva da globalidade; processo formativo e ético; integração de múltiplos

instrumentos avaliativos e combinação de diversas metodologias; respeito à identidade e

história de cada local de trabalho da UFG. Muitos desses marcos teóricos foram

reiterados, em 2003, pela Comissão Especial de Avaliação (CEA) e contemplados nos

princípios do SINAES. O PGE representa uma das mudanças objetivas produzidas pelo

projeto denominado “Avaliação Institucional: uma mudança em curso”

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2000), cujo pressuposto é o planejamento

coletivo. A organização e a sistematização dos processos de planejamento e avaliação

mediante o PGE possibilitam compreender melhor a vida institucional da UFG.

No período de 2002-2005, ocorreu o 2o e 3

o ciclo autoavaliativo. No decorrer do 3

o

ciclo, em 2004, o Ministério da Educação (MEC) implantou o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES). Este se centrava na autoavaliação

institucional e sugeria metodologias interativas, bem como determinava a criação de

uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) em cada Instituição de Ensino Superior

(IES). Em fevereiro de 2005, a Resolução CONSUNI No. 01/2005

5 cria a Comissão

Própria de Avaliação da UFG. A recém-criada CPA assumiu então, na sua proposta de

Autoavaliação Institucional, o projeto já em desenvolvimento pela CAVI intitulado

“Avaliação Institucional: uma mudança em curso” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE

GOIÁS, 2000). As coincidências teórico-metodológicas existentes entre ambos é que

sustentaram a decisão de que o projeto desenvolvido pela CAVI fosse utilizado para

gerar a proposta da Autoavaliação Institucional da UFG. Esse projeto foi mantido com

4Avaliação Institucional: uma mudança em curso.Disponível em: <http: cavi.prodirh.ufg.br> Acesso em:

21/03/2014. 5Resolução Resolução CONSUNI 01/2005. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/

resolucoes/arquivos/Resolucao_CONSUNI_2005_0001.pdf>. Acesso em: 25/03/2014.

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16

autonomia sob a coordenação da CAVI e, para facilitar a interação entre CPA e CAVI, a

presidência da CAVI tornou-se membro nato da CPA. Assim, no período de fevereiro

de 2005 a maio de 2009, a CAVI e a CPA conduziram juntas o processo de

Autoavaliação Institucional da UFG.

Em 2006, a Resolução CONSUNI 10/20066 institucionalizou o Programa de Gestão

Estratégica (PGE), dando início ao 4o ciclo autoavaliativo, tendo como pressuposto a

avaliação como um instrumento de gestão. A CAVI e a CPA, em conformidade com o

projeto de autoavaliação institucional regulamentado, introduziu e aplicou questionários

(como alternativa de instrumentos avaliativos) que foram respondidos pelas diversas

Unidades Acadêmicas e Núcleos de Gestão do Câmpus-Goiânia. As respostas das

questões relacionadas com as dez dimensões elaboradas pela Comissão Nacional de

Avaliação da Educação Superior (CONAES), depois de discutidas e analisadas pela

CAVI/CPA, compuseram o “Relatório de Autoavaliação Institucional da UFG 2006-

2008” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2008a), postado no sistema e-Mec

em setembro de 2008 na sua versão final e, posteriormente, distribuído à comunidade

acadêmica em publicação impressa, encerrando o 4o ciclo autoavaliativo.

Importante registrar que em junho de 2008, a CPA foi reestruturada, encaminhamento

dado pela coordenadora da CPA e discutido com o coordenador do PGE e presidência

da CAVI. A partir de então, a CAVI e a CPA passaram a ser reconhecidas como uma

única comissão. A tradição/referência da CAVI em avaliação na UFG, bem como o

trabalho desenvolvido, o caráter formativo desta comissão e a isenção de relação de

poder com as Unidades Acadêmicas e Núcleos de gestão, motivaram esta proposta.

Em 2009-2010, transcorreu o 5o ciclo autoavaliativo, cujo produto "Relatório de

Autoavaliação Institucional da UFG 2009-2010” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE

GOIÁS, 2011a) demonstra o avanço na condução do processo acrescentando a

percepção das Unidades Acadêmicas/Núcleos de Gestão (Regional Goiânia) e dos

Estudantes de Graduação das Regionais Jataí e Catalão. Neste ciclo, a CAVI introduziu

um novo instrumento de avaliação, o Questionário de Avaliação do Desempenho

Didático do Docente pelo Discente, cuja aplicação é on line. Além da produção deste

6 Resolução CONSUNI 10/2006. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/resolucoes/

arquivos/Resolucao_CONSUNI_2006_0010.pdf>. Acesso em: 12/03/2014.

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novo instrumento avaliativo, a Comissão trabalhou na sensibilização (cartazes, folders,

e-mail, sítios da UFG) da comunidade universitária sobre a importância desta avaliação.

No biênio 2011-2012, 6o ciclo autoavaliativo, acrescentou-se a percepção dos grupos de

enfoques das Unidades Acadêmicas e dos estudantes de graduação em 2011, das

Regionais da UFG (Goiânia, Catalão e Jataí), através das dimensões que permeiam o

locus acadêmico, desde a Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) até

a Sustentabilidade Financeira, em concordância com a Lei do SINAES.

Em 2013-2014, 7o ciclo autoavaliativo, várias implementações estão sendo efetivadas

no contexto da avaliação institucional na UFG, dentre elas: autoavaliação dos estudantes

de graduação na modalidade educação a distância; Autoavaliação dos estudantes de pós-

graduação; Atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e do Plano

Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), e Implantação do Plano de Logística

Sustentável (PLS).

1.3 Metodologia, dimensões e instrumentos utilizados no processo de autoavaliação

A execução do PGE compreende os processos de Planejamento e de Autoavaliação das

Unidades Acadêmicas, dos Núcleos de Gestão e das Regionais. Cabe ressaltar que, no

processo de autoavaliação, os estudantes são convidados a participar. Há, também, uma

avaliação externa do processo de autoavaliação e o seu ciclo completo ocorre a cada

dois anos, finalizando com a publicação do relatório conforme fluxograma da Figura 3.

Figura 3 - O processo de autoavaliação institucional.

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Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br, 2014.

O processo de planejamento estratégico das Unidades Acadêmicas, dos Núcleos de

Gestão e das Regionais tem periodicidade de um ano e estrutura-se, no Sistema do

Programa de Gestão Estratégica (SPGE)7, com as seguintes etapas: Missão, Visão,

Valores, Cenários/Variáveis de Impacto, Análise do Ambiente Interno (Forças e

Debilidades), Análise do Ambiente Externo (Oportunidades e Ameaças), Problemas

Estratégicos, Causas, Indicadores, Soluções Estratégicas, Metas,

Ações/Responsabilidades e Capacitações.

Com vistas ao cumprimento das metas estabelecidas, a Unidade/Núcleo/Regional

estabelece uma rotina para o acompanhamento da execução das etapas planejadas e, se

achar necessário, pode solicitar a presença de membros da equipe executora do PGE

para assessorar no processo de planejamento.

Na execução do processo de autoavaliação são utilizados oito instrumentos de coleta de

informação:

Roteiro de Entrevista do grupo de enfoque Docentes e Técnico-Administrativos;

Roteiro de Entrevista do grupo de enfoque Discente;

Roteiro da Entrevista do grupo de enfoque da avaliação externa;

7

Sistema do Programa de Gestão Estratégica (SPGE). Maiores informações disponível em:

<http://pge.prodirh.ufg.br/pages/30225-acesse-o-spge>. Acesso em: 25/03/2014.

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Questionário a ser respondido pelas Unidades/Núcleos/Regionais;

Questionário a ser respondido pelos estudantes do Centro de Ensino e Pesquisa

Aplicada à Educação (CEPAE);

Questionário a ser respondido pelos estudantes de Graduação;

Questionário a ser respondido pelos estudantes de Pós-Graduação;

Questionário a ser respondido pelos estudantes de Graduação na modalidade à

distância.

Esses instrumentos contemplam as dimensões do roteiro elaborado pelo

CONAES/MEC. A legislação do SINAES estabelece dez dimensões principais a serem

examinadas no processo de avaliação da educação superior brasileira (Art. 3º da Lei

10.861/2004), e são apresentados no Caderno nº 7 da série do PGE intitulado

“Instrumentos de Avaliação Institucional da UFG” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE

GOIÁS, 2008b).

1.4 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa

O processo de autoavaliação das Unidades Acadêmicas, Núcleos de Gestão e Regionais

fornece subsídios para que estas possam fazer seu planejamento e, ao permitir que todos

os envolvidos percebam sua identidade e seu pertencimento, possibilita o repensar de

ações cotidianas. A coordenação do processo fica a cargo de seus dirigentes: Diretores,

Coordenadores dos Cursos de Graduação, Coordenadores de Pesquisa e Pós-Graduação,

Coordenadores das Comissões de Interação com a Sociedade e Coordenadores

Administrativos. Esse processo envolve professores, técnico-administrativos e

estudantes, os quais respondem a um questionário único para toda a universidade. Caso

a unidade julgar pertinente, poderá utilizar o espaço disponível para o acréscimo de

outras questões.

As atividades desenvolvidas pelas Unidades, Núcleos de Gestão e Regionais são

também autoavaliadas pelos Grupos Focais. Estes são constituídos por professores,

técnico-administrativos e estudantes das Unidades e as perguntas seguem um roteiro

pré-estabelecido. As respostas ao questionário e os relatórios dos grupos focais são

divulgados, debatidos, e aprovados pelo Conselho Diretor da Unidade Acadêmica.

Os Núcleos de Gestão, coordenados por seus dirigentes e dos conselhos internos –

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deliberativos ou consultivos – respondem, no que couber, o mesmo questionário das

Unidades Acadêmicas e o Grupo Focal, com um roteiro de perguntas pré-estabelecido.

Esse Grupo Focal é constituído por pessoas de cada Núcleo e estas avaliam as

atividades ali desenvolvidas. As respostas ao questionário e o relatório do grupo focal

são divulgados, debatidos e aprovados no Conselho interno do Núcleo.

A Regional, a Unidade Acadêmica ou o Núcleo de Gestão poderá solicitar a presença de

membros da Equipe Executora da CAVI/UFG para assessorar o processo de

autoavaliação, caso achar necessário.

Questionários próprios, contendo questões relacionadas aos aspectos didático-

pedagógicos, de gestão das Unidades Acadêmicas e aspectos da universidade são

respondidos pelos estudantes do CEPAE, estudantes de graduação, de graduação na

modalidade de ensino a distância e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu do

CEPAE. As respostas obtidas são encaminhadas às Diretorias e estas as levam em

consideração no processo de planejamento e avaliação da Unidade/Regional.

Além de atingir os estudantes em sala de aula objetiva-se mobilizar outros estudantes

para acessarem a página da UFG na internet e efetivarem as respostas eletronicamente.

Busca-se, nesse processo, assegurar a participação de, no mínimo, 30% de estudantes.

Quanto ao processo de avaliação externa da autoavaliação, este se dá após o primeiro

ciclo de autoavaliação. Cada Regional/Unidade/Núcleo constituirá um Comitê avaliador

externo que, após análise do relatório de autoavaliação, se reunirá com os dirigentes de

cada local emitindo, no final, um relatório contendo impressões e sugestões sobre a

Regional/Unidade/Núcleo. Os membros do Comitê avaliador externo serão escolhidos

dentre ex-alunos, usuários internos ou externos dos serviços da

Regional/Unidade/Núcleo, representantes de entidades de classe, dirigentes de

instituições escolares, representantes de órgãos públicos, dentre outros que cada

Unidade/Regionais/Núcleo estabelecer. O relatório do Comitê avaliador externo é

utilizado para subsidiar o processo de planejamento e autoavaliação da

Regional/Unidade/Núcleo.

1.5 Formas de utilização dos resultados das avaliações

A sistematização, bem como o uso das informações obtidas mediante a aplicação destes

instrumentos fornecem subsídios para a avaliação interna e elaboração, em parte, do

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Todas as informações estão

disponibilizadas para acesso/consulta no SPGE. Essa sistematização auxilia na melhoria

da gestão em todas as instâncias e níveis da administração, contribuindo com o

fortalecimento de uma identidade institucional. O órgão responsável pelo SPGE na

UFG é a PRODIRH.

As informações contidas nos planejamentos e nas avaliações de cada

Regional/Unidade/Núcleo são extraídas no SPGE, em período fixado pela PRODIRH,

para que sejam apuradas aquelas que continuamente servem de base para o

planejamento e a autoavaliação da UFG.

Esse sistema permite que, a qualquer momento, os dirigentes da universidade possam

apurar dados e informações para a efetivação de alguma ação de gestão acadêmico-

administrativa no âmbito da UFG. Isso permite que, continuamente, as

Regionais/Unidades/Núcleos façam acréscimos e atualizações em seus respectivos

planejamentos e autoavaliações, além de propiciar aos dirigentes da UFG total

flexibilidade no acesso a cada um dos módulos pertencentes à estrutura lógica do

sistema computacional.

Assim sendo, o PGE fornece elementos essenciais para a elaboração do PDI, para a

concretização da Autoavaliação Institucional e para a sistematização das informações

que subsidiam a tomada de decisões dos dirigentes da universidade, em todas as

instâncias e níveis da administração, considerando os pilares teóricos estabelecidos

anteriormente.

2. OS PLANOS INSTITUCIONAIS

2.1 Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

O PDI é um documento que expressa o planejamento global da UFG, envolvendo uma

perspectiva futura de 5 (cinco) anos (2011-2015), o qual contempla os eixos temáticos

essenciais sugeridos pelo Ministério da Educação (MEC) – Artigo 16 do Decreto nº

5.773 de 09 de maio de 2006. Mais que isso, expressa o perfil da Instituição, seu projeto

pedagógico e suas políticas, bem como sua estrutura acadêmica e administrativa, além

das suas atividades e aspectos didático-pedagógicos.

Este documento estabelece metas e ações para o seu período de vigência, sendo

condição essencial para que o MEC autorize e destine os recursos necessários para a

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expansão no caso de IFES (Instituições Federais de Ensino Superior).

Os chamados Planos de Desenvolvimento Institucional surgem, então, para cumprir

com o disposto na Lei do SINAES – nº 10.861, de 14 de abril de 2004 – que

institucionalizou nas universidades brasileiras o planejamento sistemático integrado à

avaliação. Tem também por nobre função, nortear as Unidades Acadêmicas e Órgãos

Administrativos em seus Planejamentos; contribuir para ampliar a capacidade da UFG

de atuar na sociedade, de colaborar na solução de problemas e de participar da discussão

das políticas públicas em diferentes esferas governamentais.

Vale mencionar que o PDI 2011-2015 da UFG, em vigência, aprovado em 2012 pelo

Colegiado máximo da Instituição, foi construído desde a sua menção nos relatórios de

autoavaliação da UFG os quais apresentaram subsídios para a administração elaborar o

documento.

Em 2013, o PDI da UFG, válido para o período 2011-2015, foi atualizado e atualmente

apresenta-se em sua segunda versão. Tal atualização resultou da necessidade de revisão

do plano face à nova dinâmica estabelecida entre os servidores federais e a Instituição

após a criação do Subsistema de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS); a inclusão da

Rede Comunitária de Educação e Pesquisa da Região de Goiânia (Metrogyn) dentre

as parcerias estratégicas em função da promoção da melhoria dos serviços de

Tecnologia da Informação da UFG; da elaboração do Plano de Logística Sustentável

(PLS); e da proposição de novos cursos e Câmpus regionais que alteram o organograma

e, ao mesmo tempo, expandem a abrangência do Ensino, Pesquisa e Extensão da UFG

no Estado de Goiás.

O PDI foi aprovado por meio da Resolução CONSUNI N° 19/2011 de 06/05/2011,

atualizado e aprovado em Reunião do Conselho Universitário da UFG no dia

22/11/2013 e pode ser acessado no link: http://prodirh.ufg.br/uploads/64/original_PDI_

Atualizado_dez2013B.pdf.

2.2 Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) é um instrumento de diagnóstico,

planejamento e gestão dos recursos e processos de Tecnologia da Informação (TI), que

visa atender às necessidades tecnológicas e de informação da UFG para o período 2014-

2015.

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O PDTI representa uma ferramenta de gestão para a execução das ações de TI da UFG,

possibilitando justificar os recursos aplicados em TI, minimizar o desperdício, garantir o

controle, aplicar recursos no que é considerado mais relevante e, por fim, otimizar o

gasto público e o serviço prestado à sociedade.

Esse processo de planejamento recolhe as estratégias institucionais, as necessidades de

informação e serviços de TI, propondo metas, ações e prazos que, com o auxílio de

recursos humanos, materiais e financeiros, possam satisfazer as demandas das áreas que

abrangem os objetivos fim da instituição, quais sejam, o ensino, a pesquisa e a extensão.

Desta forma, o desenvolvimento do plano foi orientado para a construção de um quadro

resumido de metas que pudesse representar o conjunto das necessidades da universidade

e, ao mesmo tempo, ser suficientemente sintético a ponto de permitir um

acompanhamento eficiente. A experiência adquirida a partir da elaboração do PDTI

2011-2012, com vigência até 2013, contribuiu para o aperfeiçoamento metodológico,

bem como nortear os elementos constitutivos do atual PDTI.

Entre os resultados alcançados durante a vigência do PDTI anterior, merece destaque a

execução das seguintes ações: a liberação de novas versões dos sistemas de informação,

com mais funcionalidades; a aquisição e início da implantação de novos sistemas

administrativos e acadêmicos, baseados no Sistema Integrado de Gestão (SIG) da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); o desenvolvimento do

gerenciador de conteúdo Weby e a migração dos portais Intranet da UFG para essa nova

plataforma, a qual é visualmente mais flexível, amigável e possui novos recursos para

divulgação de conteúdo; a integração dos acesso de diversos serviços Web através de

um usuário único; a melhoria e ampliação do atendimento ao usuário; o lançamento de

um plano de capacitações anual em informática básica para os servidores da UFG

através de uma parceria entre Centro de Recursos Computacionais (CERCOMP) e o

Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH). Essas ações

contribuíram para dotar a UFG de instrumentos e ferramentas necessários à manutenção

da elevada qualidade esperada do trio ensino, pesquisa e extensão, face aos desafios que

se apresentam.

Os princípios “Garantir a integração entre as várias áreas que executam ações de TI” e

“Priorizar soluções de TI socialmente e ecologicamente sustentáveis” já se

apresentavam como alguns dos principais norteadores da política de TI da UFG quando

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da elaboração do PDTI 2011-2012, e se mantêm como foco e prioridade máxima para o

biênio 2014-2015.

Uma preocupação constante da alta direção da UFG é a busca pelo alinhamento

estratégico entre a área de TI e as demais áreas da Instituição. A partir dessa perspectiva,

o primeiro compromisso assumido pela comissão de elaboração do PDTI foi o de

manter o alinhamento entre a TI e os objetivos e as diretrizes estratégicas definidas no

PDI 2011-2015 da UFG.

O PDTI 2014-2015 abrange a UFG nas Regionais na sede e fora da mesma. Durante o

período de vigência é permitido revisões sempre que necessário e, após aprovado pelo

CONSUNI da UFG, este PDTI entrará em execução e será monitorado pelo Conselho de

TI da universidade. O PDTI orienta, portanto, o planejamento e a execução das ações de

TI nesta universidade, de maneira a consolidar a importância estratégica da área e

garantir seu alinhamento aos objetivos institucionais e PDI. Marcam, pois, esforços dos

gestores educacionais em busca da melhoria contínua na educação. Denotam uma

postura mais sinérgica em relação aos princípios da administração pública da eficiência

e da publicidade.

2.3 Plano de Logística Sustentável (PLS)

Nas últimas décadas, um conjunto de práticas sociais voltadas para o meio ambiente

tem sido instituído tanto no âmbito das legislações e dos programas de governo quanto

em diversas iniciativas de grupos, de associações e de movimentos ecológicos.

Desse modo o Estado tem atuado como protagonista no planejamento de ações que

garantem o futuro da sociedade como um todo. Esse planejamento engloba, entre outras

diretrizes, a formulação de políticas de desenvolvimento sustentável que permitam a

convivência harmônica do homem com o ambiente, garantindo o equilíbrio

ecossistêmico tanto para a atual geração como para as vindouras. Assim, no passado

recente, o Poder Público implementou o Projeto Esplanada Sustentável que, na verdade,

é a integração entre programas e ações, já em curso, no Poder Executivo Federal. Entre

os objetivos deste plano estão:

I - promover a sustentabilidade ambiental, econômica e social na Administração Pública

Federal; (objetivo geral);

II - melhorar a qualidade do gasto público pela eliminação do desperdício e pela

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melhoria contínua da gestão dos processos;

III - incentivar a implementação de ações de eficiência energética nas edificações

públicas;

IV - estimular ações para o consumo racional dos recursos naturais e bens públicos;

V - garantir a gestão integrada de resíduos pós-consumo, inclusive a destinação

ambientalmente correta;

VI - melhorar a qualidade de vida no ambiente do trabalho; e

VII - reconhecer e premiar as melhores práticas de eficiência na utilização dos recursos

públicos, nas dimensões de economicidade e socioambientais.

A primeira etapa deste plano se encerrou em junho de 2013, e tinha como foco as

estruturas de governo localizadas em Brasília. A segunda etapa encerra-se em junho de

2014, e prevê a expansão daquelas ações para toda a administração pública federal no

território brasileiro.

No âmbito das universidades federais, com o intuito da promoção das práticas

sustentáveis, o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) publicou a

Instrução Normativa nº 10 de 12 de novembro de 2012, em que institui a necessidade

das IFES em elaborar seu respectivo Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS).

O PLS é uma ferramenta de planejamento com objetivos e responsabilidades definidas,

ações, metas, prazos de execução e mecanismos de monitoramento e avaliação, que

permite à UFG estabelecer práticas de sustentabilidade e racionalização de gastos e

processos na Administração Pública.

Entre os elementos constitutivos do plano, estão:

I – atualização do inventário de bens e materiais do órgão ou entidade e identificação de

similares de menor impacto ambiental para substituição;

II – práticas de sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços;

III – responsabilidades, metodologia de implementação e avaliação do plano; e

IV – ações de divulgação, conscientização e capacitação.

Por fim, com o intuito de atender Instrução Normativa supracitada, foi constituída a

Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável da UFG com a finalidade de

elaboração, monitoramento, avaliação e a revisão do Plano de Gestão de Logística

Sustentável. Este Plano foi aprovado em sessão do Conselho Universitário da UFG,

realizada no dia 20 de dezembro de 2013.

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2.4 Atualização do estatuto da UFG

Em 29 de novembro de 2013, os três conselhos universitários, Conselho Universitário

(CONSUNI), do Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (CEPEC) e

Conselho de Curadores (Curadores), aprovaram o texto do Novo Estatuto da UFG8.

A atualização do Estatuto da UFG fez-se necessário devidoa grandes mudanças na

instituição nos últimos anos. Tais modificações referem-se ao aumento em: número de

matrículas presencias e da Educação a Distância (EaD), vagas no vestibular, cursos de

graduação e pós-graduação9, professores e técnico-administrativos. Ressalta-se que

atualmente a UFG é uma instituição de educação superior com perfil muito diferente

daquele existente em 2005. Hoje a universidade possui uma estrutura multicâmpus, com

estruturas administrativas multiregionais, conforme Quadro 1.

Quadro 1 - Distribuição atual dos Câmpus da UFG.

Regionais Município Câmpus

Goiânia

Goiânia Samambaia

Goiânia Colemar Natal e Silva

Firminópolis Firminópolis

Aparecida de Goiânia Aparecida de Goiânia

(em instalação)

Jataí Jataí Riachuelo

Jataí Jatobá

Catalão Catalão Catalão

Goiás Cidade de Goiás Goiás

Cidade Ocidental Cidade Ocidental Cidade Ocidental (em instalação) Fonte: Elaboração própria a partir do Estatuto da UFG, 2013.

O elevado crescimento da Instituição proporcionou uma série de problemas que

demandaram a urgente atualização estatutária a fim de desenvolver as atividades de

ensino, pesquisa e extensão, de forma indissociável.

A nova configuração da UFG, em multiregionais, demanda a redefinição dos conselhos

8

Novo Estatuto da UFG. Disponível em: <http://prodirh.ufg.br/uploads/64/original_original_

ESTATUTO_FINAL_ENVIADO_MEC_2013.pdf> Acesso em: 11/03/2014. 9

Um grande crescimento nos cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) foi

observado. O número de projetos de pesquisa cadastrados na Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI)

e Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) elevou-se, reconfigurando o novo cenário político e geográfico

da UFG.

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superiores da instituição, suas respectivas funções e representações, evitando entraves

ao seu funcionamento e favorecendo a interação/cooperação mútua entre as regionais.

Acredita-se que o Novo Estatuto potencializará as forças para formar estudantes,

produzir conhecimento e interagir com a sociedade. Além disso, há de se exercitar o

modelo de distribuição dos recursos financeiros da UFG aprovado recentemente no

CONSUNI como um componente da nova estruturação.

As soluções encontradas para resolver os problemas institucionais referente a

atualização estatutária são elencadas a seguir:

A primeira solução foi estruturar a UFG em regionais conforme Quadro 1, sendo

possível a criação de novas regionais, em caso de expansõs futuras, criadas pelo

Conselho Universitário;

A estruturação de novas expansões nas regionais Catalão, Goiás e Jataí e a "quebra"

da rigidez estrutural que não permite a abertura de novos cursos de graduação e de

pós-graduação stricto sensu vinculados as Unidades Acadêmicas já estabelecidas,

propôs a criação de Unidades Acadêmicas Especiais. Estas Unidades podem abrigar

um ou mais cursos de graduação ou pós-graduação stricto sensu, funcionando de

forma similar a uma Unidade Acadêmica. Como um "embrião" para a constituição

de uma futura Unidade, abriga novos cursos de graduação, que por alguma

peculariedade e/ou características, não pode ser instalado em Unidade Acadêmica

existentes na UFG;

A fim de atender a multidisciplinaridade, poderão ser criados comitês nas Pró-

Reitorias ou coordenações que assessorem as diretorias das regionais para gestão de

atividades multidisciplinares e gerência de cursos, núcleos e laboratórios da

Universidade que não puderam se vincular a nenhuma Unidade Acadêmica ou

Unidade Acadêmica Especial, assim como a possibilidade da vinculação e

instalação de Núcleos de Estudos, Pesquisa e Extensão nas referidas unidades

especificas ou comitês instituídos;

Em relação as condições de instalações de novas Unidades Acadêmicas, condições

mais rigorosas serão consideradas para serem implantadas. A saber, a existência de,

pelo menos, uma das seguintes condições acadêmicas: 4 cursos de graduação da

mesma área de conhecimento, 3 cursos de graduação e 1 curso de mestrado, 2 cursos

de graduação e 2 cursos de mestrado, ou 2 cursos de graduação, 1 curso de mestrado

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e 1 curso de doutorado. A criação da nova Unidade Acadêmica só ocorrerá se

estiver viabilizado as instalações físicas para o seu funcionamento e definidas as

gratificações para os seus dirigentes;

O Centro de Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), local de oferta de educação

básica na UFG, poderá criar cursos de pós-graduação lato e stricto sensu;

As Unidades Acadêmicas poderão estruturar formas de organização interna de

gestão das atividades acadêmicas denominando-as com o nome que melhor convier,

por exemplo, departamento, setor, área, etc;

Cada curso de graduação deverá instalar um Núcleo Docente Estruturante (NDE)

para acompanhar, consolidar e atualizar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC);

O CONSUNI e CEPEC abrangerá representações de diversas regionais

proporcionando um "agigantamento" dessas instâncias. Logo, a possibilidade de

estruturação de um novo conselho - Conselho Gestor - em cada regional, atenderia a

reestruturação. Ainda, uma nova instância de decisão para o CEPEC deverá ser

considerada. Este novo Conselho Universitário será definido a partir de

representações dos Conselhos Gestores das diversas regionais. O novo CEPEC será

constituído por: Câmaras de Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação, Extensão e

Cultura que funcionariam em cada regional e ainda, Câmaras Superiores de

Graduação, Pesquisa e Pós-graduação, Extensão e Cultura, por representações

oriundas das câmaras instaladas em cada regional. O Plenário do CEPEC será

constituído por representações das Câmaras Superiores. Dessa maneira, duas

"linhas" principais de decisões passariam a existir na UFG, conforme a Figura 4.

Figura 4 - Linhas de decisões

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Fonte: Estatudo da UFG, 29/11/2013.

Ressalta-se que estas duas "linhas" de decisão não são "paralelas" e se entrecruzam

em diversos assuntos na vida universitária. Alguns assuntos não necessitam,

obrigatoriamente, percorrer todas as etapas de uma das "linhas" ou parte de uma e

parte de outra. Ambas, possuem como pontos de partida os Conselhos Diretores ou

Colegiados das Unidades Acadêmicas Especiais.

3. ACÕES DA CPA/CAVI

3.1 Preparação para o 7º ciclo autoavaliativo da UFG

De janeiro a março de 2013, as ações da Comissão se pautaram em revisar o “Relatório

de Autoavaliação Institucional 2011-2012”, para fins de publicação on line no site da

UFG e postagem no Sistema e-MEC, finalizando o 6º ciclo avaliativo. Com base nas

discussões e rotinas da CAVI/CPA, foram estabelecidas as metas para 2013:

Estabelecer sistemática de acompanhamento e apoio aos diretores de Unidades

Acadêmicas e Núcleos de Gestão no processo de autoavaliação correspondente

ao 7º ciclo (2013-2014);

Assessorar as Unidades Acadêmicas e Núcleos de Gestão nas diferentes etapas

do processo de autoavaliação;

Subsidiar Diretores das Unidades Acadêmicas na avaliação do desempenho

didático do docente pelo discente no contexto da Resolução CONSUNI

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30

32/201310

, em vigor desde 27 de setembro de 2013, referente a carreira do

magistério superior, estágio probatório e progressão funcional;

Subsidiar Diretores das Unidades Acadêmicas e coordenadores de graduação

no debate e reflexões dos procedimentos didático-pedagógicos por ocasião do

planejamento;

Produzir conhecimento a partir dos documentos produzidos nos processos de

autoavaliação e planejamento.

Participar nas reuniões com as comissões externas do INEP/MEC no momento

de visitas in loco para ato de autorização, reconhecimento, renovação de

reconhecimento, acreditação dos cursos de graduação (presencial e a distância)

da universidade e ainda, recredenciamento institucional.

A CAVI/CPA, em reunião, estabeleceu a agenda de trabalho para 2013, detalhada no

Quadro 2.

Quadro 2 - Agenda de trabalho CAVI 2013.

Período Atividade Ações específicas

Janeiro a

março

Relatório de

Autoavaliação

Institucional 2011-2012

Produção e postagem do relatório de

Autoavaliação Institucional 2011-2112;

Revisão do Relatório com fins de

publicação;

Publicação on line do Relatório de

Autoavaliação Institucional 2011-2012.

Abril a

setembro

Autoavaliação dos

estudantes de graduação

2013-2014

Revisão do Instrumento de autoavaliação

dos estudantes de graduação;

Disponibilização do questionário on line

na Pré-Matrícula (Regional Goiânia e

Cidade de Goiás/agosto, Regional Jataí e

Catalão/setembro.)

Julho Avaliação do Docente

pelo Discente 2013.1 Disponibilização do questionário on line.

Portal do aluno (Regional Goiânia,

Catalão, Goiás e Jataí)

10

Resolução CONSUNI 32/2013. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/resolucoes/

arquivos/Resolucao_CONSUNI_2013_0032.pdf> Acesso em: 12/03/2014.

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31

Abril a

dezembro

Organização dos

Cadernos do PGE

Caderno 20: Regional Jataí -

Autoavaliação Institucional 2011 –2012;

Caderno 21: Avaliação Docente da

Regional Jataí 2011;

Caderno 22: Autoavaliação Institucional

da Regional Catalão 2011 –2012;

Caderno 23: Os Estudantes de

Graduação da UFG: Autoavaliação do

Ambiente Acadêmico 2009 – Regional

Jataí;

Caderno 24: Os Estudantes de

Graduação da UFG: Autoavaliação do

Ambiente Acadêmico 2009 – Regional

Catalão;

Caderno 25: Os Estudantes de

Graduação da UFG: Autoavaliação do

Ambiente Acadêmico 2009 – Regional

Goiânia;.

Caderno 26: Os Estudantes de

Graduação da UFG: Autoavaliação do

Ambiente Acadêmico 2011 – Regional

Catalão;

Caderno 27: Os Estudantes de

Graduação da UFG: Autoavaliação do

Ambiente Acadêmico 2011 – Regional

Goiânia.

Setembro a

novembro

Autoavaliação das

Unidades Acadêmicas,

Campi e Núcleos de

Gestão

Disponibilização do questionário on line

no SPGE;

Envio de memorando circular.

Setembro Autoavaliação dos

Estudantes de Pós-

Graduação

Disponibilização do questionário on line

no Portal do Aluno.

Novembro a

dezembro

Avaliação do Docente

pelo Discente 2013.2 Disponibilização do questionário on line

(Regional Goiânia e Cidade de

Goiás/Novembro; Regional Jataí e

Catalão/Dezembro).

Dezembro Encerramento das

Atividades 2013 Elaboração da Agenda 2014

Atividade

Contínua

Organização e manutenção do arquivo físico e digital da CAVI.

Atualização da pagina da CAVI

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br, 2014.

3.2 Desenvolvimento

A CAVI desenvolve ações no âmbito da comunidade universitária buscando ser fiel ao

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32

processo histórico de avaliação interna, sempre incentivando e conduzindo os processos

de autoavaliação institucional nas Unidades Acadêmicas, Núcleos de Gestão e Regional

do Interior; do ambiente acadêmico de Graduação; do ambiente acadêmico de Pós-

Graduação; do ambiente acadêmico de Graduação e Pós-Graduação na modalidade à

distância, prestando informações perante o INEP durante o processo de avaliação e ao

Conselho Universitário da UFG, por meio de relatórios, pareceres e eventuais

recomendações. Ressalta-se que o maior desafio é divulgar amplamente as atividades à

comunidade acadêmica.

3.3 Ações CAVI 2013-2014

3.3.1 Autoavaliação dos Estudantes Graduação

Ações 2013

Revisão do Instrumento de avaliação, "Questionário a ser respondido pelos estudantes

de Graduação11

". Maio.

Disponibilização do "Questionário on line a ser respondido pelo estudante de

graduação a distância (EaD)". Julho.

Solicitação ao CERCOMP da tabulação dos resultados da autoavaliação do ambiente

acadêmico (por questão e por curso). Setembro.

Disponibilização do questionário on line a ser respondido pelo estudante de graduação

na pré-matrícula (Regional Goiânia e Cidade de Goiás/agosto, Regional Jataí e

Catalão/setembro).

Disponibilização dos Resultados da Autoavaliação dos Estudantes de Graduação no

SPGE. Outubro.

Comunicação dos resultados tabulados por curso para Diretores e Coordenadores de

Unidades Acadêmicas de Graduação/Campi e solicitação de análise/leitura dos

resultados. Memorando 16/201312

. Novembro.

Ações 2014

Comunicação de prorrogação do prazo de análise dos resultados da Autoavaliação

dos estudantes de graduação 2013 para Diretores(as) de Unidades Acadêmicas de

11

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 12

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014.

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33

Graduação e Coordenadores de Cursos de Graduação da UFG. Memorando

01/201413

. Janeiro 2014.

3.3.2 Autoavaliação dos Estudantes Pós-Graduação

Ações 2013

Comunicação à PRPPG da Autoavaliação do ambiente acadêmico: estudantes de

pós-graduação lato e stricto sensu 2013. Memorando 200/201314

- PRODIRH.

Outubro.

Disponibilização no PORTAL DO ALUNO do Questionário a ser respondido pelos

Estudantes de Pós-Graduação. 07/Outubro - 07/Novembro.

Ações 2014

Comunicação à Diretores de Unidades Acadêmicas e Coordenadores de Cursos de

Pós-graduação sobre análise dos resultados da Autoavaliação do ambiente acadêmico:

estudantes de pós-graduação lato e stricto sensu 2013. Memorando 003/201415

-

PRODIRH. Março de 2014.

3.3.3 Autoavaliação das Unidades Acadêmicas, Campi e Núcleos de Gestão

Ações 2013

Disponibilização do "Questionário à ser respondido pelas Unidades

Acadêmicas/Campi/Núcleos de Gestão" 2013-2014 no SPGE. Agosto a Novembro

2013.1

Comunicação aos Diretores da autoavaliação das Unidades Acadêmicas, Regional do

Interior e Núcleos de Gestão. Memorando Circular nº12 /201316

- PRODIRH. Agosto

2013.

Visita técnica na Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia - Sensibilização para o

processo de autoavaliação. 27 de setembro 2013.

Comunicação aos Diretores da prorrogação da Autoavaliação das Unidades

Acadêmicas, Regional do Interior e Núcleos de Gestão. Memorando Circular

nº17/201317

- PRODIRH.Novembro 2013.

13

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 14

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 15

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 16

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014.

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34

Grupo de Enfoque com os técnico-administrativos do Departamento Pessoal

(Goiânia). 02 de dezembro de 2013.

Grupo de Enfoque com os técnico-administrativos do Regional Jataí. 11 de dezembro

de 2013.

Comunicação aos Diretores da autoavaliação das Unidades Acadêmicas, Regional do

Interior e Núcleos de Gestão - Nova prorrogação da Autoavaliação. Memorando

Circular nº19/201318

. 18 de dezembro de 2013.

Ações 2014

Grupo de Enfoque com os docentes da Regional Jataí. 24 de janeiro de 2014.

3.3.4 Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE)

Ações 2013

Distribuição dos Cadernos 1619

, 1720

e 1821

as Regionais de Jataí, Catalão e Cidade de

Goiás. Memorando Circular 01/201322

. Janeiro 2013.

Distribuição do Caderno 1523

para a Escola de Engenharia Elétrica e Computação -

EEEC. Memorando 006/201324

. Janeiro 2013.

Distribuição do Caderno 17 para a Faculdade de História - FH. Memorando

007/201325

. Janeiro 2013.

Distribuição do Caderno 18 para a Faculdade de Farmácia - FF. Memorando

008/20126

3. Janeiro 2013.

17

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 18

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 19

Caderno 16 do PGE: "Estudos Avaliativos: Uma análise da integração existente entre as Unidades

Acadêmicas da UFG (Câmpus de Goiânia, do Interior e Cepae) nos projetos de pesquisa cadastrados

na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação em 2010". Disponível em:

<http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_CADERNO_PGE_16_FINAL.pdf>. Acesso em:

12/03/2014. 20

Caderno 17 do PGE: "As Unidades Acadêmicas da UFG: autoavaliação da Faculdade de História - FH

2009". Disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_CADERNO_PGE_17_FINAL

.pdf>. Acesso em: 12/03/2014. 21

Caderno 18 do PGE: "As Unidades Acadêmicas da UFG: autoavaliação da Faculdade de Farmácia - FF

2010. Disponível em: < http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_CADERNO_PGE_18_FINAL

.pdf>. Acesso em: 12/03/2014. 22

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 23

Caderno 15 do PGE: "As Unidades Acadêmicas da UFG:autoavaliação da Escola de Engenharia

Elétrica e de computação - EEEC 209-2010". Disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/

65/original_CADERNO_PGE_15_FINAL.pdf>. Acesso em: 12/03/2014. 24

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 25

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014.

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35

Publicação on line do Caderno 1927

- Os estudantes de graduação da UFG:

Autoavaliação do Ambiente Acadêmico - 2011. Fevereiro 2013.

Envio dos Cadernos do PGE 12 a 18, para os coordenadores de CPAs das

universidades públicas brasileiras. Ofício circular n. 01/2013/PRODIRH-UFG28

.

Maio.

Publicação on line do Caderno 2029

- Regional Jataí: Autoavaliação Institucional

2011-2012. Setembro 2013.

Ações 2014

Estruturação do Caderno 21 do PGE - Os estudantes de Graduação da UFG:

Autoavaliação do Ambiente Acadêmico 2013.

A série Cadernos do PGE tem como objetivo contribuir para uma melhor compreensão

da vida institucional da UFG, constituindo-se em um canal para socialização, debate e

reflexão das questões que envolvem o processo de planejamento, avaliação e

informação nas dimensões do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão institucional.

Este relatório de autoavaliação institucional contempla os cadernos 19 e 20.

O caderno 19 do PGE intitulado “Os Estudantes de Graduação da UFG: autoavaliação

do ambiente acadêmico – 2011”, contribuir para a melhor compreensão da vida

institucional e subsidia análises e diagnósticos acerca deste ambiente. Em 2011, a

PRODIRH disponibilizou para os estudantes, no momento da matrícula on-line do

segundo semestre letivo, o questionário de autoavaliação do ambiente acadêmico no

qual realizam sua formação.

O caderno 20 do PGE “Autoavaliação da Unidade Acadêmica do Câmpus Jataí”

contemplando as 10 dimensões do roteiro elaborado pelo CONAES/ MEC e também a

“Análise/Leitura dos resultados da Autoavaliação dos Estudantes de Graduação 2011 do

Câmpus Jataí da Universidade Federal de Goiás”, abrangendo a percepção dos

estudantes de graduação em relação as categorias ensino, plano de ensino, trabalho

docente, ensino, pesquisa e extensão, atividades extracurriculares, infraestrutura e

26

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 27

Caderno 19 do PGE: " Os estudantes de Graduação da UFG: Autoavaliação do Ambiente Acadêmico -

2011". Disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_Cadernos_do_PGE__19_-

_editado_20_08_13. pdf>. Acesso em: 12/03/2014. 28

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 29

Caderno 20 do PGE:"Câmpus Jataí: Autoavaliação Institucional 2011 - 2012. Disponível em:

<http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_Caderno_PGE20_30.09.13_ultima_versao.pdf>. Acesso

em: 12/03/2014.

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36

recursos materiais. Ainda, um diálogo com os coordenadores de cursos. A proposta do

plano gestor do CAJ também foi apresentado neste caderno. Trata-se do primeiro

caderno do Câmpus Jataí a ser elaborado no Programa de Gestão Estratégica (PGE).

3.3.5 Avaliação do Desempenho Didático do Docente pelo Discente

2013-1

Reunião com a Assessoria de Comunicação (ASCOM) para produção de material

de divulgação: flyer, cartaz, banner,e-mail marketing (estudantes e professores-

participação). Junho. (Anexo A).

Comunicação aos diretores de unidades acadêmicas, coordenadores de cursos de

graduação e coordenadores de programas de pós-graduação da avaliação discente

on line 2013-1. Memorando Circular nº 007/2013/PRODIRH30

. Email. Junho.

Disponibilização do questionário on line no Portal do aluno (1º a 31 de julho de

2013 - Regional Goiânia e Regional Cidade de Goiás; 1º a 29 de agosto de 2013 -

Regional Catalão e Regional Jataí).

Disponibilização no SICAD dos resultados da avaliação docente pelo discente. 24

de Setembro.

2013-2

Reunião com a ASCOM para produção de material de divulgação on line: banner,

e-mail marketing (estudantes e professores-participação). Outubro (Anexo B).

Disponibilização do questionário on line no Portal do aluno de 07 de novembro de

2013 a 24 de janeiro de 2014.

Comunicação aos diretores de unidades acadêmicas, coordenadores de cursos de

graduação e coordenadores de programas de pós-graduação da avaliação discente

on line 2013-2. Memorando Circular nº 15/2013/PRODIRH31

.Email. Novembro.

A avaliação do desempenho didático do docente pelo discente tem como objetivo

conhecer a percepção dos aspectos didático-pedagógicos do ensino na UFG e cumprir

a carreira do magistério superior, estágio probatório e progressão funcional previstos

nas Resoluções do CONSUNI 32/201332

.

30

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 31

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014. 32

Resolução CONSUNI 32/2013. Disponível em: <http://sistemas.ufg.br/consultas_publicas/

resolucoes/arquivos/Resolucao_CONSUNI_2013_0032.pdf>. Acesso em: 18/03/2014.

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37

O processo é realizado de forma eletrônica (on line), semestralmente, disponível no

portal do aluno, sendo adesão livre por parte das unidades. O sucesso desta avaliação

depende diretamente da ação de divulgação da Unidade através do estímulo repassado

aos discentes avaliaram seus docentes. A CAVI, em parceria com órgão suplementar e

assessoria de comunicação, inicia o processo por meio de material de divulgação

[cartaz, panfletos], os quais são produzidos e encaminhados pela Assessoria de

Comunicação (ASCOM). O CERCOMP envia e-mail marketing para os estudantes e

professores sensibilizando sobre o processo. Ressalta-se que o docente pode

acompanhar no Sistema de Cadastro de Atividades Docentes (SICAD) o número de

estudantes que responderam o questionário. Desta forma, a unidade pode realizar

ações estimulando os atores a participarem deste processo avaliativo. A partir de 2011,

no SICAD, consta em Relatório - Percepção do aluno, a opção “Comentários dos

Estudantes”. Trata-se de uma ferramenta em que o aluno pode descrever de forma

qualitativa a sua percepção em relação ao desempenho didático do docente.

A sensibilização dos estudantes no processo requer a colaboração integrada dos

professores, coordenadores de cursos de graduação e pós-graduação, diretores e

servidores técnico-administrativos das unidades.

Os resultados da avaliação do docente pelo discente são disponibilizados no SICAD,

sendo que somente o professor tem acesso a sua avaliação. Ainda, o diretor da unidade

tem acesso à avaliação de todos os docentes vinculados na sua Unidade acadêmica. A

CAVI subsidia as regionais quanto à progressão funcional dos docentes desta forma.

O quadro 3 demonstra a quantidade de estudantes que participam do processo, bem

como número de docentes e disciplinas avaliadas.

Quadro 3 - Quantidade de estudantes que participam do processo, bem como número de

docentes e disciplinas avaliadas.

Avaliação docente

pelos discente

2009 2010 2011 2012 2013

1 2 1 2 1 2 1 2 1 2

Estudantes que

participaram

-- 5513 6202 7222 8204 6279 4937 5863 6754 5983

Docentes -- 1728 1683 1881 1910 1984 1920 2085 1995 2155

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38

avaliados

Número de

disciplinas

avaliadas

-- 2168 2291 2619 2831 2774 2784 3025 3119 3155

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br, 2014.

Legenda: 1: Primeiro semestre; 2: Segundo semestre.

Para evitar constrangimentos entre os docentes e os discentes, a CAVI, em parceria com

o CERCOMP, disponibiliza a avaliação antes do término das aulas e libera os resultados

no SICAD do professor somente após todas as notas terem sido lançadas no sistema

acadêmico. Importante mencionar que a identidade do estudante é preservada

permitindo livre expressão de sua percepção em relação ao desempenho didático do

docente na Instituição.

3.3.6 Reuniões com Comissões In Loco/INEP

Ações 2013

Reunião com a Comissão in loco de Autorização do Curso de Direito do

Regional Jataí. 6 de Maio de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Avaliação Arcu-Sul para Acreditação do

Curso de Enfermagem - Regional Goiânia. 7 de Maio de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Física EaD.

26 de agosto de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Educação

Física EaD. 29 de agosto de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Acreditação do Curso de Medicina

Veterinária (Goiânia). 16 de setembro de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Ciências da

Computação - Regional Jataí. 23 de setembro de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Engenharia

Civil - Regional Catalão. 30 de setembro de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Fisioterapia -

Regional Jataí. 10 de outubro de 2013.

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39

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Enfermagem -

Regional Catalão. 11 de outubro de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Ciências

Sociais - Licenciatura - Regional Catalão. 24 de outubro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Educação

Física EaD - Regional Cidade de Goiás. 31 de Outubro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de História -

Regional Jataí. 04 de Novembro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Ciências

Sociais (Bacharelado) - Regional Catalão. 04 de Novembro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Museologia

(Goiânia). 18 de novembro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Engenharia

mecânica (Goiânia). 19 de novembro de 2013.

Reunião com a Comissão in loco de Avaliação Arcu-Sul para Acreditação do

Curso de Engenharia Civil (Goiânia). 19 de novembro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Zootecnia

(Goiânia). 22 de novembro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Biomedicina

(Regional Jataí). 25 de novembro de 2013.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Educação

Física - Bacharelado (Goiânia). 28 de novembro de 2013.

Ações 2014

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Sistemas de

Informação (Regional Goiânia). 10 de março de 2014.

Reunião com a Comissão in Loco de Reconhecimento do Curso de Arquitetura e

urbanismo (Regional Goiânia). 10 de março de 2014.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Educação

Física - Licenciatura (Goiânia). 14 de março de 2014.

Reunião com a Comissão in loco de Reconhecimento do Curso de Engenharia

Química - Bacharelado (Goiânia). 14 de março de 2014.

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40

No momento das visitas in loco de Comissões do INEP/MEC para ato de Autorização,

Reconhecimento, Renovação de Reconhecimento de cursos de Graduação,

Credenciamento da Instituição, Acreditação de cursos, tanto no Regional sede (Goiânia)

como nas Regionais do interior (Jataí, Catalão e Cidade de Goiás), a CAVI/CPA

recepciona e se reune com as comissões designadas pelo INEP. Em 2013, constam 19

participações em reuniões e em 2014, somente 04 avaliações até o momento (março

2014) (Quadro 4).

Quadro 4 - Participações da CAVI em reuniões com Comissões in loco INEP/MEC.

Avaliação dos

Cursos de Graduação

2013 2014

Presencial EaD Presencial EaD

Reconhecimento 13 2 4

Autorização 1 -

Renovação de Reconhecimento - -

Acreditação de curso 3 -

Total 19

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br, 2014.

Legenda: EaD: Educaçaõ a Distância.

Os conceitos atribuídos as avaliações de 2013 e 2014 constam nos quadros 05 e 06,

respectivamente.

Quadro 5 - Conceitos finais atribuídos nos relatórios de visitas in loco - 2013.

Regional Avaliação dos Cursos de Graduação Conceito final

Catalão

Reconhecimento do Curso de Enfermagem 4

Reconhecimento do Curso de Engenharia Civil 3

Reconhecimento do Curso de Ciências Sociais

(Bacharelado)

3

Reconhecimento do Curso de Ciências Sociais

(Licenciatura)

4

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41

Goiânia

Reconhecimento do Curso de Educação Física 4

Reconhecimento do Curso de Museologia 4

Reconhecimento do Curso de Zootecnia 5

Reconhecimento do Curso EaD de Educação Física Aguardando

Reconhecimento do Curso EaD de Física 4

Acreditação Arcu-Sul do Curso de Medicina Veterinária Aguardando

homologação

CONAES

Acreditação Arcu-Sul do Curso de Enfermagem Aguardando

homologação

CONAES

Reconhecimento do Curso de Engenharia Mecânica 4

Acreditação Arcu-Sul do Curso de Engenharia Civil Aguardando

homologação

CONAES

Goiás Reconhecimento do Curso EaD de Educação Física Aguardando

Jataí

Reconhecimento do Curso de Ciências da Computação 4

Reconhecimento do Curso de Fisioterapia 3

Reconhecimento do Curso de Biomedicina 3

Reconhecimento do Curso de História 4

Autorização do Curso de Direito 3

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br, 2014.

Quadro 6 - Conceitos finais atribuídos nos relatórios de visitas in loco - 2014.

Regional Avaliação dos Cursos de Graduação 2014 Conceito final

Goiânia

Reconhecimento do Curso Sistemas de Informação 4

Reconhecimento do Curso Arquitetura e Urbanismo 3

Reconhecimento Curso de Educação Física Licenciatura Aguardando

Reconhecimento Curso de Engenharia Química Aguardando

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br, 2014.

3.3.7 Relatório de Autoavaliação Institucional

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42

O Relatório [Parcial] de Autoavaliação da Universidade Federal de Goiás 2013-2014

será postado em 30 de março de 2014 e a versão final, em 31 de março de 2015.

3.3.8 Eventos

Os membros da CAVI participam de eventos institucionais, nacionais e internacionais

que abordaram temáticas relacionadas à avaliação institucional. Abaixo a relação de

eventos que alguns membros da comissão esteve presente.

Em 2013

Participação no Ciclo de debates sobre a formação de professores na UFG. 15 de abril

de 2013. Auditório da Biblioteca Central, Regional Samambaia - UFG.

Participação no IV Fórum da Educação Superior do Estado de Goiás. Gestão da

Relação das IES com o Ministério da Educação. 17, 18 e 19 de abril de 2013.

Goiânia/GO.

Participação e palestra no "V Seminário de Avaliação dos Cursos e suas

repercussõesno ensino de graduação". 25 de junho de 2013. Auditório da Biblioteca

Central, Regional Samambaia - UFG. (Anexo C).

Participação e apresentação de pôster no "SemináriosRegionais sobre Autoavaliação

Institucional e Comissões Próprias de Avaliação (CPA) – 2013". 17 e 18 de setembro

de 2013. Conselho Nacional de Educação em Brasília. Pôster33

.

Participação e apresentação oral no "XIII Colóquio Internacional sobre Gestão

Universitária nas Américas". 27 a 29 de novembro de 2013. Apresentação oral.

Em 2014

Até o referido mês (março), não tivemos a participação de membros da CAVI em

eventos, seja local, nacional ou internacional.

3.3.9 Outras ações

3.3.9.1 Produção de conhecimento

A produção de conhecimento a partir dos documentos produzidos nos processos de

planejamento/avaliação da UFG não encerra a autoavaliação em si mesma. O artigo

intitulado “A percepção dos discentes a respeito do desempenho didático docente”34

,

33

Visualizar Pôster. Disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_poster.pdf>. Acesso

em: 26/03/2014. 34

Artigo disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_AVALIA%C3%87%C3%83O_

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43

apresentado de forma oral no “XIII Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária

nas Américas” no período de 27 a 29 de novembro de 2013 na cidade de Buenos Aires –

Argentina, teve como objetivo analisar a percepção dos estudantes em relação ao

desempenho dos docentes no segundo semestre de 2009 e 2012, nas Regionais da UFG:

Jataí, Catalão e Cidade de Goiás. Ainda, outro manuscrito denominado “Experiência de

Autoavaliação Institucional do Regional Jataí da Universidade Federal de Goiás: A

Percepção dos docentes e técnico-administrativos”35

foi apresentado em formato de

pôster no evento “Seminários Regionais sobre Autoavaliação Institucional e Comissões

Próprias de Avaliação (CPA) – 2013”, realizado nos dias 17 e 18 de setembro de 2013

no Conselho Nacional de Educação em Brasília – Distrito Federal. Ressalta uma

publicação, em periódico de impacto, de representante docente da CAVI intitulado

"Momentos de avaliação e movimentos de mudança em um curso de Farmácia"36

.

3.3.10 Outras considerações a respeito

3.3.10.1 Da Comunidade Externa

No que tange a comunidade externa no processo avaliativo desenvolvido pela UFG, a

qual espelha a imagem da instituição perante a sociedade e seu olhar, suas percepções e

sugestões, contribuem sobremaneira para o conhecimento das necessidades que

permeiam a comunidade, passíveis de intervenção da academia em benefício social.

Vale a pena mencionar o Caderno 15 do PGE intitulado “As Unidades Acadêmicas da

UFG: autoavaliação da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação - EEEC 2009-

2010"37

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2011b) e o Caderno 17 do PGE “As

Unidades Acadêmicas da UFG: autoavaliação da Faculdade de História - FH 2009"38

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2011c) demonstram resultados da avaliação

com a comunidade externa.

DO_DESEMPENHO_DID%C3%81TICO_DO_DOCENTE_PELO_DISCENTE.pdf>. Acesso em:

26/03/2014. 35

Artigo disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_artigo_inep_2013.pdf>. Acesso

em: 26/03/2014. 36

Artigo disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_Artigo_Eula_Farmacia.pdf>.

Acesso em: 26/03/2014. 37

Caderno 15 do PGE "As Unidades Acadêmicas da UFG: autoavaliação da Escola de Engenharia

Elétrica e de Computação - EEEC 2009-2010". Disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/

65/original_CADERNO_PGE_15_FINAL.pdf>. Acesso em: 18/03/2014. 38

Caderno 17 “As Unidades Acadêmicas da UFG: autoavaliação da Faculdade de História - FH 2009".

Disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_CADERNO_PGE_17_FINAL.pdf>.

Acesso em: 18/03/2014.

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44

Este quesito ainda encontra-se em andamento pelos membros da CAVI/CPA e serão

apresentados em maiores detalhes na versão final deste relatório.

3.3.10.2 Dos Estudantes

A adesão ao processo de autoavaliação da UFG tem aumentado gradativamente,

conforme Quadro 7.

Quadro 7 - Percentual da participação dos estudantes de graduação/pós-graduação no

processo de autoavaliação de 2007 a 2013.

2º. Semestre

2007

2º. Semestre

2009

2º. Semestre

2011

2º. Semestre

2013

Estudantes de graduação 44,8% 45,61% 58,91% 68.60%

Estudantes pós-

graduação

- 23,20% 14,70% 4,3%

EaD - - - 38,65%

Fonte: http://cavi.prodirh.ufg.br, 2014.

Os estudantes de graduação responderam o questionário on line pela primeira vez em

2007 e a publicação impressa corresponde ao caderno nº 4 da série dos Cadernos do

PGE intitulado “Os alunos de graduação da UFG: autoavaliação do ambiente acadêmico

2007” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2008c)39

.

Os resultados da autoavaliação referente a 2009 e 2011 estão contemplados

respectivamente nos Caderno 10 do PGE “Os estudantes de Graduação da UFG:

Autoavaliação do ambiente acadêmico – 2009” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE

GOIÁS, 2009a)40

e Caderno 19 do PGE “Os estudantes de Graduação da UFG:

Autoavaliação do Ambiente Acadêmico – 2011” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE

GOIÁS, 2013)41

.

A CAVI informou, no memorando, sobre a disponibilização on line dos resultados

39

Caderno 4 do PGE "Os alunos de graduação da UFG: autoavaliação do ambiente acadêmico 2007”,

disponível em: < http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_caderno_04.pdf>. Acesso em: 18/03/2014. 40

Caderno 10 do PGE “Os estudantes de graduação da UFG: autoavaliação do ambienteacadêmico 2009”,

disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_Caderno_PGE10_final_sangria_5mm.

pdf>. Acesso em: 18/03/2014. 41

Caderno 19 do PGE “Os estudantes de graduação da UFG: autoavaliação do ambiente acadêmico

2013”, disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_Cadernos_do_PGE__19_-_editado

_20_08_13.pdf>. Acesso em: 18/03/2014.

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45

tabulados [por curso] dos questionários de Autoavaliação para Diretores de Unidades

acadêmicas/Coordenadores de cursos de graduação, respondido pelos estudantes por

ocasião da matrícula no 2º semestre de 2013. Ainda, sugestão de uma leitura por

categorias: Ensino (questões 1 a 8); Pesquisa, extensão, cultura e cidadania (questões 9

a 14); Infraestrutura, biblioteca e informática (questões 15 a 26), a qual foi solicitada ao

NDE de cada curso de graduação da UFG mediantea produção de um relatório a partir

da reflexão e debate dos resultados enviados, por ocasião do planejamento pedagógico.

Este relatório de autoavaliação do NDE subsidiará a Oficina Temática, em parceria com

a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), em data a ser definida. As oficinas

temáticas, iniciadas em 2010, tem se destacado no conjunto das atividades de

autoavaliação da CAVI, tendo como objetivo divulgar as atividades de autoavaliação à

comunidade acadêmica. Esta análise dos resultados da autoavaliação dos estudantes de

graduação ao NDE dos cursos de graduação da UFG permitirá à CAVI subsidiar os

coordenadores de graduação das Unidades Acadêmicas e Regionais na autoavaliação

dos seus respectivos cursos de graduação da UFG.

Os resultados obtidos do questionário respondido em 2013 estão contemplados numa

publicação impressa na série Caderno 21 do PGE denominado “Os alunos de Graduação

da UFG: autoavaliação do ambiente acadêmico - 2013”, em fase de estruturalização.

Da mesma forma, a autoavaliação dos Programas de Pós-Graduação é realizada

mediante o “Questionário para Estudantes de Pós-Graduação” disponível no Portal do

Aluno da UFG. Destaca-se que a adesão ao processo de avaliação do ambiente

acadêmico por parte dos estudantes de pós-graduação tem sido abaixo do estipulado

(30%).

Destaca-se que a Coordenadoria do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE)

da Faculdade de Educação (FE) da UFG realizou uma avaliação sistemática do

Programa ao longo do ano de 2007, cujo intento era avaliar, em especial, o projeto de

formação, as linhas de pesquisa e disciplinas, o processo de credenciamento e

recredenciamento de professores, a produção docente e discente, dentre outros. A

decisão de fazer esta autoavaliação coincidiu com o fechamento da avaliação trienal

desenvolvida por Comissão da Área de Educação da Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior (CAPES), 2005 a 2007, que encerrou suas atividades em

2007 atribuindo o conceito 5 ao PPGE/FE. A CAVI foi convidada a realizar uma

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46

avaliação do Programa, tendo por base a apreciação crítica dos alunos do mestrado e do

doutorado. Essa avaliação dos alunos iria complementar, de forma isenta, o trabalho de

autoavaliação que os professores estavam fazendo no âmbito da Coordenadoria e

também a realização de uma pesquisa sobre os egressos do Programa. A publicação

impressa corresponde ao Caderno 8 do PGE “Os Alunos de Pós Graduação da UFG:

Autoavaliação do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação-FE/UFG”

(UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2008d)42

.

Ainda, outros resultados da autoavaliação dos estudantes de pós-graduação podem ser

observados no Caderno 11 do PGE intitulado “Os Estudantes de Pós-Graduação da

UFG: Autoavaliação do Ambiente Acadêmico” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE

GOIÁS, 2009b)43

.

A CAVI considera estas ações uma oportunidade para apreciação crítica dos alunos da

pós-graduação complementando, de forma isenta, a avaliação da CAPES contribuindo

para a melhoria da formação e da gestão do programa. Acreditamos que a cultura do

processo de avaliação por parte dos estudantes de graduação tem sido desenvolvida,

demonstrando resultados satisfatórios os quais ainda necessitam ser melhorados.

Ressalta-se que os achados da autoavaliação dos estudantes de pós-graduação referente

a 2013 encontram-se em análise e constará na versão final deste relatório.

3.3.10.3 Dos Egressos

Cabe salientar que neste ciclo avaliativo, objeto deste relatório, o egresso está sendo

avaliado no Projeto de extensão intitulado “Programa para sempre UFG” sob a

coordenação do prof. Dr. Cláudio André Barbosa de Lira, ex-docente da Regional Jataí

e atualmente, lotado na Faculdade de Educação Física da Regional Goiânia. Este

programa de relacionamento com os ex-alunos implantado na Regional Jataí visa obter

dados sobre o destino dos nossos egressos no mercado de trabalho, uma vez que ao

longo da história da Regional Jataí da UFG, formou-se milhares de profissionais de

todas as áreas do conhecimento contribuindo significativamente para o desenvolvimento

do nosso país. Logo, muitos desses profissionais ocupam posição de destaque em

42

Caderno 8 do PGE “Os Alunos de Pós Graduação da UFG: Autoavaliação do Programa de Pós-

Graduação da Faculdade de Educação-FE/UFG”, disponível em: <http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/

original_caderno_08.pdf>. Acesso em: 18/03/2014. 43

Caderno 11 do PGE “ Os Estudantes de Pós-Graduação da UFG: Autoavaliação do Ambiente

Acadêmico”, disponível em:<http://cavi.prodirh.ufg.br/uploads/65/original_Caderno_PGE11_final

_sangria_5mm.pdf>. Acesso em: 18/03/2014.

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47

diferentes setores da economia brasileira e tal fato é motivo de orgulho para a

comunidade acadêmica da UFG. Acredita-se que a relação dos ex-alunos com a

Regional Jataí não deve terminar com a conclusão de seus cursos de graduação e os

egressos carregarão sempre consigo o nome de nossa Universidade. Considera-se este

relacionamento muito importante, porque representa o elo da sociedade com a

universidade, mantendo o contato com os anseios, demandas e expectativas sociais,

fortalecendo esse vínculo. Adicionalmente, a percepção que os ex-alunos têm sobre a

qualidade dos cursos da UFG, do corpo docente e das instalações físicas da instituição

permitirá o contínuo aperfeiçoamento das atividades acadêmicas. Por fim, o programa

oferece uma oportunidade ímpar dos ex-alunos reencontrarem os colegas de turma e de

trocar experiências profissionais. Alguns exemplos de histórias de sucesso e

depoimentos da Regional Jataí encontram-se detalhados no link

http://parasempreufg.jatai.ufg.br/.

Ainda, a participação dos egressos tem se dado principalmente por meio dos grupos

focais compostos por avaliadores externos, pela oportunidade de muitas vezes

assumirem lideranças classistas, políticas, cargos de expressão em empresas públicas ou

privadas que são convidadas a enviarem representantes para colaborar nos momentos de

avaliação. Similar aos estudantes que em nova ocasião retornam à Instituição como

membros de cursos de pós-graduação e se vêem na posição de avaliadores da

Universidade nesses programas. É fato que diferentes unidades acadêmicas mantêm

contatos com seus ex-alunos via página eletrônica (fale conosco, ouvidoria ou redes

sociais). Alguns, por vezes, usam a imprensa escrita/colunas sociais para transmitir suas

impressões sobre a atuação da UFG. Todas essas vias de avaliação tem se configurado

em excelentes oportunidades para se pensar e repensar os afazeres da vida acadêmica e

seus reflexos nos valores e na vida dos cidadãos que ela atinge, haja vista, os apelos do

mundo profissional.

Uma análise mais minuciosa dos dados obtidos no projeto encontram-se em andamento

e constarão na versão final deste relatório.

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48

4. RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Os dados obtidos mediante a aplicação dos instrumentos de avaliação nas Regionais

(Goiânia, Catalão, Jataí e Cidade de Goiás), Unidades Acadêmicas e Núcleos de Gestão,

para os estudantes (graduação e pós-graduação referente a 2013), nas modalidades

presencial e EaD, serão apresentados. Destes resultados, ações serão propostas para

buscar melhorias para qualidade do ensino ofertado pela UFG.

4.1. O procedimento metodológico

O questionário referente à Autoavaliação das Unidades acadêmicas, Núcleos de gestão e

Regionais do interior foi disponibilizado no SPGE no período de agosto a novembro de

2013, sendo prorrogado o prazo até 31 de janeiro de 2014. Ainda, além do

preenchimento no SPGE, a CAVI solicitou relatório impresso conforme memorandos

circulares44

12/2013, 17/2013 e 19/2013.

De posse dos dados consolidados nos questionários, a comissão realizou a distribuição

das diferentes dimensões avaliadas no instrumento, entre os seus membros, para

leitura/análise, descritas a seguir.

A percepção das Unidades Acadêmicas/Núcleos de Gestão abrange as 10 dimensões do

SINAES, a saber:

A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

As políticas para a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas normas

de operacionalização, incluindo os estímulos para a produção acadêmica, para as

bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades

A responsabilidade social da Instituição, considerada especialmente no que se

refere em sua contribuição à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e

social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do

patrimônio cultural

A comunicação com a sociedade

As políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições

de trabalho

44

Disponíveis em:<http://cavi.prodirh.ufg.br. Acesso em: 20/03/2014.

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49

Organização e gestão da Instituição, especialmente o funcionamento e

representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com

a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos

processos decisórios

Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos

de informação e comunicação

Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e

eficácia da autoavaliação institucional

Políticas de atendimento ao estudante

Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos

compromissos na oferta da educação superior

A seguir, a percepção da Autoavaliação da Regional Jataí. As demais regionais,

encontram-se em fase de análise dos resultados.

4.2 Percepção da Regional Jataí (CAJ)

A segunda experiência de autoavaliação institucional na Regional Jataí, referente às

atividades desenvolvidas no biênio 2013/2014, foi coordenada pelo Comitê Interno de

Autoavaliação da regional composto por Diretor, Coordenadores de cursos,

Coordenadores de Pesquisa e Pós-graduação, Coordenadores das Missões de interação

com a Sociedade e coordenadores administrativos, visando atender as normativas do

MEC, instigar internamente uma autocrítica para buscar melhorias no processo de

tomadas de decisões na gestão e divulgar o processo formativo, adesão e resultados da

autoavaliação no âmbito da Unidade. Ressalta-se que o questionário de Autoavaliação

da Unidade Acadêmica contempla as 10 dimensões do SINAES, as quais se encontram

discriminadas abaixo.

4.2.1 Dimensões

4.2.1.1 Dimensão 1 - A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional

A missão da UFG é gerar, sistematizar e socializar o conhecimento e o saber, formando

profissionais e cidadãos capazes de promover a transformação e o desenvolvimento da

sociedade. Os objetivos da Regional Jataí estão articulados com o PDI, PPI e as

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50

políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão acadêmica conforme Plano Gestor do

Câmpus Jataí 2011-2015, o qual visa melhorias das relações interpessoais,

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, melhoria das condições de

infraestrutura necessária para o desempenho de atividades acadêmicas com qualidade.

Ressalta-se ainda, ações estratégicas para cursos de graduação (bacharelado e

licenciatura), educação à distância, seccional do centro de gestão acadêmica,

solenidades de colação de grau, pesquisa e pós-graduação, extensão e cultura,

assistência estudantil, comunicação, desenvolvimento institucional e recursos humanos,

gestão da biblioteca, gestão administrativa e financeira e tecnologia de informação.

Portanto, a articulação entre o PDI/PPI e políticas de Ensino, Pesquisa, Extensão e

Gestão Acadêmica da unidade encontram-se em constante sintonia, a fim de

proporcionar e garantir um ensino de excelência em todos os aspectos. Portanto, os

trabalhos e as ações estratégicas desenvolvidas no âmbito da Regional Jataí têm sido

direcionados para a consolidação dos cursos de graduação existentes, criação de novos

cursos de graduação e pós-graduação, primando sempre pela melhoria na qualidade do

ensino, pesquisa e extensão.

O PDI institucional (2011-2015), em vigor, tem sido considerado no planejamento,

programas e projetos da Regional Jataí, conforme observado no plano gestor 2011-

2015, pautados em: ética; respeito à diversidade intelectual, artística, institucional e

política; responsabilidade social e solidariedade; gestão democrática; transparência e

descentralização; preocupação com a formação do cidadão; compromisso com o

desenvolvimento sustentável da região sudoeste do estado de Goiás e por fim,

comprometimento com uma educação pública de qualidade para a sociedade.

Ressaltamos ainda que alguns Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs) do Câmpus Jataí

não fizeram as devidas articulações com o PDI. Entretanto, ações da Assessoria de

Graduação da regional têm sido implementadas para que os Núcleos Docentes

Estruturantes (NDEs) dos cursos revejam e proponham as adequações nos PPCs, tendo

em vista as políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão previstas no PDI

2011-2015.

4.2.1.2 Dimensão 2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a

extensão e as respectivas normas de operacionalização, incluídos os procedimentos

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51

para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais

modalidades

Todos os cursos da Regional Jataí possuem Projetos Pedagógicos atendendo as

exigências nacionais. Dentre os 24 cursos ofertados, cinco deles (Letras: Português,

Letras: Inglês, Pedagogia, Matemática, Educação Física) possuem PPCs em processo de

elaboração e/ou tramitação para se adequarem ao Decreto 2.656/2005, Lei nº 9.795, de

27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002. Nos demais cursos, os

projetos pedagógicos atendem às Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da

Educação, inclusive a oferta da disciplina Libras, de forma optativa e/ou obrigatória, e a

oferta de atividades que discutam as Políticas de educação ambiental e Educação das

Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

nas grades curriculares.

A concepção e a organização didático-pedagógica dos cursos ofertados na Regional

Jataí tem buscado atender as demandas sociais. Ainda, em tramitação, o próximo curso

a ser ofertado pelo CAJ será Medicina. A tendência educacional contemporânea tem se

preocupado em afirmar a necessidade de levar o aluno vivenciar os conhecimentos

aprendidos na aula de forma mais prática, para tanto há uma ênfase na recomendação de

que o educador sempre procure utilizar de fatores lúdicos para romper com um modelo

de aula tradicional. Acreditamos que uma das ferramentas que pode auxiliar na

aproximação dos conhecimentos escolares da realidade e do cotidiano dos alunos é a

inserção de material tecnológico nas salas de aula. Observa-se resistência de alguns

docentes no que se refere à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino-

aprendizagem. Embora, o Câmpus tenha oferecido cursos de MOODLE, a sua utilização

como ferramenta para o ensino e aprendizagem ainda é pequeno. Ainda há o predomínio

de aulas expositivas com uso de Data Show. O Câmpus criou, recentemente, a

Assessoria de Inovação Tecnológica que tem por objetivo estimular o uso da pesquisa e

seus instrumentos como metodologia de ensino. Com a implantação do curso de

medicina, há a previsão de estudos e implementação de metodologias ativas e trabalho

colaborativo nos cursos. No que se referem às demandas sociais, os cursos do CAJ tem

uma efetiva atuação na comunidade. As licenciaturas atuam de forma significativa no

planejamento e acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem nas redes

públicas, estadual e municipal, de Jataí. Onze escolas são atendidas pelo Programa de

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52

Iniciação a Docência. Os cursos de bacharelado tem uma atuação importante na

comunidade via projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelos atores da

instituição. Outros, tais como Hospital Veterinário e Empresas Juniores (Humaniza –

Psicologia; PROCAMPO – Agronomia; NATIVA – Engenharia Florestal) tem prestado

serviços à comunidade.

A Regional Jataí tem demonstrado uma forte articulação entre as atividades de ensino,

pesquisa e extensão, pois, observa-se uma característica ímpar na unidade, os docentes

desenvolvem as três atividades de forma consonante, interagindo desta forma com o

tripé que constitui a Universidade Federal Pública. Esta articulação pode ser

reconhecida pela qualidade e quantidade de projetos, tanto de pesquisa quanto de

extensão/cultura cadastrados anualmente no sistema (Portal do servidor) da instituição.

Ressalta-se que a quantidade de bolsas de pesquisa e extensão destinadas a regional é

insuficiente perante a sua demanda.

As atividades de Extensão e Cultura do CAJ giram em torno de 300 ações cadastradas

anualmente. Observa-se desta forma um grande perfil extencionista da unidade,

demonstrando uma forte interação com a sociedade, voltando-se para solucionar os

problemas destas auxiliando a comunidade em geral, que interage com a Universidade

diminuindo, desta forma, à distância Sociedade-Universidade. Dentre os projetos de

extensão e cultura desenvolvidos, uma grande parcela envolve projetos na área de

educação e saúde, devido à presença de um grande número de cursos nestas áreas,

auxiliando a comunidade local e regional a solucionar problemas nas áreas

anteriormente citadas. Desta forma, o Campus Jataí supera a tradicional visão das

atividades de extensão e cultura como mera prestação de serviços e difusão cultural.

Trata-se de um processo educativo, cientifico e cultural que, associado ao ensino e a

pesquisa, promove laços de cooperação entre universidade e sociedade, estabelecendo

uma relação transformadora na medida em que a universidade também aprende com os

saberes produzidos pela comunidade com as quais interage, sendo imprescindível para a

formação do estudante e para a sua produção de conhecimento.

As relações com os setores público e privado, com o mercado de trabalho e com

instituições sociais, culturais e educativas de todos os níveis, se dão por meio de

convênios, parcerias, pesquisa e extensão de interesse de ambas as partes. Diversos

convênios encontram-se firmados entre a UFG e instituições, privadas ou públicas.

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Aproximadamente 1.000 (mil) convênios encontram-se vigor no âmbito da UFG.

Observa um crescente aumento de convênios na área de graduação e pós-graduação,

pesquisa, extensão e cultura. O CAJ procura estreitar laços com instituições, privadas

e/ou públicas, interessadas em pesquisa, tais como entidades de classe, agências

governamentais, tanto federais quanto estaduais a exemplo, a Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG) e, ainda, com instituições internacionais.

Reforçamos que as bolsas de iniciação científica [Programa Institucional Bolsista de

Iniciação Científica (PIBIC) e Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica

(PIVIC)] constituem um dos pilares para a concepção destes convênios e/ou acordos

com outras instituições. Segue alguns convênios: Acordo de Cooperação UFG n.º

068/2009 - Instituto Nacional de Meteorologia; Convênio UFG n.º 234/2012 -

Secretaria de Educação de Jataí; Termo de Comodato UFG n.º 003/2008 - Empresa de

Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Goiás; Termo de Cessão UFG n.º

008/2012 - Estado de Goiás e Município de Jataí. Quanto aos convênios de estágio

temos mais de 1.300 instituições conveniadas. Esses convênios tornam tais instituições

aptas a oferecer oportunidades de estágio aos estudantes dos cursos de graduação da

UFG, de todas as regionais. A lista completa de todas as instituições que possuem

convênio com a UFG para fins de estágio está disponível no

site: www.convenios.ufg.br. Abaixo, listamos algumas das instituições de Jataí que

possuem convênio com a UFG: Convênio UFG n.º 205/2012 - APAE de Jataí;

Convênio UFG n.º 061/2012 - Município de Jataí; Convênio UFG n.º 218/2009 -

Sociedade Mantenedora do Hospital Regional de Jataí; Convênio UFG n.º 094/2011 -

Agropecuária Jataí.

Os indicadores de atividades científicas do CAJ englobam: 15 grupos de pesquisa ativos

em 2013; 305 artigos publicados em 2012, sendo 217 em revistas nacionais e 88 em

revistas internacionais; 397 trabalhos apresentados em congressos em 2012, sendo:

Trabalhos completos em congressos nacionais (109); Trabalhos completos em

congressos internacionais (6); Resumos expandidos em congressos nacionais (125);

Resumos expandidos em congressos internacionais (0); Resumos simples em

congressos nacionais (145); Resumos simples em congressos internacionais (12); 10

livros Nacionais em 2012 e 3 livros nacionais em 2013; Capítulos de livro em 2012 (em

livros nacionais: 14 e em livros internacionais: 10) e em 2013 (em livros nacionais: 4).

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As dissertações defendidas englobam 16 em 2012 e 11 em 2013; inúmeras monografias

defendidas por discentes nas diversas áreas de graduação.

4.2.1.3 Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição, considerada no que

se refere ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da

memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.

A Regional Jataí da UFG assenta suas ações, tanto de pesquisa quanto de ensino e

extensão na importância de interação com a sociedade, contribuindo principalmente

com o desenvolvimento regional. A Comissão de Interação com a Sociedade tem ação

contínua e efetiva para levar para a Universidade os problemas desta, assim como

devolver para a sociedade a contrapartida gerada no meio acadêmico, servindo de elo

entre as duas instituições. Deve-se deixar bem claro que a Universidade é parte da

sociedade, não devendo ficar alheia aos problemas destas, assim como a sociedade deve

interagir com a Universidade. Tal interação se dá pelo desenvolvimento de atividades de

extensão e cultura, que visam à participação, principalmente, da comunidade local e

regional. Ações de extensão são direcionadas para auxiliar produtores rurais, empresas,

escolas e a comunidade como um todo, através de ações de saúde, atividades culturais,

educação, palestras, cursos e atividades de capacitação. Eventos, tais como exposições,

espaço das profissões, educar na Praça, são atividades desenvolvidas na regional que

visa mostrar a sociedade o que é a Universidade e como podemos contribuir para o

desenvolvimento local, regional e nacional. A importância social das ações

desenvolvidas no município e região são de grande monta, conforme respeitabilidade

adquirida pela instituição em meio à população local. Todas as ações desenvolvidas

pelo Câmpus, mediante a comunidade, são geralmente bem recebidas e produzem

interferências positivas não só localmente, como também regionalmente e

nacionalmente, uma vez que a produção do conhecimento e a transformação social

beneficiam a todos.

Os setores públicos e produtivos interagem com a Universidade através de cursos de

capacitação, palestras, atividades educativas, ações inclusivas e sociais, todas de escopo

extencionista, que levam para o seio da comunidade a Universidade não apenas como

geradora de profissionais qualificados, mas também como instituição transformadora da

sociedade. As relações com esses setores são, de forma geral, positivas e se dão por

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meio de convênios, acordos de cooperação e parcerias em geral (projetos de pesquisa e

extensão, dentre outros), as quais promovem o bom relacionamento entre a

Universidade e as diversas instâncias da sociedade.

Inúmeras ações de interação com o meio social, promoção da cidadania, ações

afirmativas são realizadas tais como projetos de pesquisa e extensão universitária (ações

de saúde, ações educativas, esporte e lazer, direitos e cidadania, meio produtivo,

atividades culturais, eventos, feiras, simpósios, congressos, jornadas, cursos de

capacitação, Centro de Línguas, bolsas por demanda social (moradia, permanência,

alimentação), políticas de inclusão (UFG Inclui), Empresa Júnior, tecnologia, dentre

outros. Poderíamos citar os programas de estágio, de iniciação à docência, programas de

apoio às instituições de ensino básico e ações de cunho artístico-culturais. Alguns

exemplos relevantes englobam os projetos que envolvem o apoio a produtores rurais; os

projetos desenvolvidos pelos cursos da área de Saúde em todo o município promovendo

ações de prevenção e cuidados básicos; os projetos da área de esporte e lazer que

atendem a comunidade no espaço do Câmpus e em outros espaços possíveis; os projetos

da área de direito que promovem a cidadania e o acesso aos direitos básicos; as diversas

ações da área de educação que envolvem todas as licenciaturas e permitem o

desenvolvimento de projetos que promovem a melhora do ensino básico, entre inúmeros

outros. Tais ações são de suma importância para afirmação da Universidade na

sociedade e para transformar a mesma.

4.2.1.4 Dimensão 4 - A comunicação com a sociedade

A comunicação com a sociedade acontece por meio de publicações impressas e

eletrônicas, produções em áudio e audiovisuais, ações desenvolvidas nos ambientes

(interno e externo), internet, plataforma moodle, produção gráfica (cartazes, panfletos,

artigos em jornais e revistas, boletins informativos, flyers, folder, email marketing),

dentre outros meios com objetivo de divulgar, facilitar e socializar as informações.

Todos os cursos da Unidade CAJ possuem uma página web (www.jatai.ufg.br/

nomedocurso) para disponibilizar informações individuais de cada curso. Outro

mecanismo importante de comunicação com a universidade é a Ouvidoria da UFG que

atende via e-mail, telefone, fax, carta e pessoalmente. Vale a pena destacar que a

Assessoria de Comunicação do CAJ (ASCOM/CAJ) tem realizado um excelente

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trabalho de atualização de informações, divulgação de editais e informes, prestando de

forma positiva esclarecimentos à comunidade acadêmica interna e externa. A

plataforma “Moodle” tem demonstrando melhoria no ambiente de aprendizagem

colaborativa e um crescente avanço na comunicação entre o corpo discente, docente e a

sociedade em geral. Inúmeros esforços têm sido direcionados para melhoria da conexão

da internet e quantidade de laboratórios de informática para uso comum dos alunos,

visando melhorar a comunicação entre a comunidade acadêmica e a sociedade.

Acreditamos que as informações institucionais estão sendo repassadas com clareza,

atualizada e de forma completa, a comunidade acadêmica e a sociedade. Vale menção

novamente a Assessoria de Comunicação do Campus que disponibiliza diariamente

notícias, informações, notas, editais, campanhas, cujo objetivo principal é promover a

divulgação das atividades de ensino, pesquisa e extensão para a comunidade interna e

para a sociedade. Os produtos de comunicação desenvolvidos pela ASCOM objetivam

levar à sociedade uma imagem positiva do CAJ, por meio da divulgação de todas as

suas iniciativas em prol da boa formação de profissionais das mais diversas áreas.

Esforços neste sentido não têm sido medidos a fim de atender o objetivo principal.

Nos questionários de Autoavaliação da Unidade Acadêmica, a categoria comunicação é

avaliada. Ainda, dispomos de Ouvidoria e Fale Conosco no site do Câmpus, os quais

podem servir de mediador para obter informações sobre o quesito.

4.2.1.5 Dimensão 5 - As políticas de pessoal, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento

profissional e condições de trabalho.

O clima institucional percebido pelos servidores do CAJ é bom, mas poderia ser

melhorado, através de desenvolvimento de atividades voltadas para o aperfeiçoamento

da comunicação organizacional, de atitudes positivas e de estabilidade emocional por

parte dos servidores docentes e técnico-administrativos. As relações interpessoais no

CAJ podem ser avaliadas positivamente, porém visualiza-se que existem casos pontuais

que devem ser observados e trabalhados junto ao NAPP (Núcleo de Apoio

Psicopedagógico) e ao SPA (Serviço de Psicologia Aplicado), ambos do CAJ. Por ser

uma instituição pública, a estrutura de poder existente no CAJ é considerada

burocrática, visto que segue um sistema baseado em formalidades, regras, normas,

resoluções e procedimentos que regulamentam e orientam a execução e prestação dos

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serviços. No sentido de que evita tensões que podem surgir quando da tentativa de se

achar pessoas superiores a outras para certas posições, essa estrutura burocrática pode

ser avaliada positivamente. No entanto, existe a avaliação negativa feita pelas pessoas

que se sentem controladas em suas ações e decisões devido a grande morosidade de

tramitação dos processos. A avaliação da satisfação pessoal e profissional do CAJ é

algo difícil de ser mensurada, pois depende da motivação de cada pessoa. De um modo

geral, observa-se que as pessoas estão satisfeitas em trabalharem no Câmpus Jataí e

desenvolverem suas atividades docentes e/ou administrativas, mas existe muita

insatisfação quanto à estrutura física, à defasagem no quantitativo de pessoal técnico-

administrativo, ao plano de carreira e à remuneração. Isso aumenta a rotatividade de

servidores concursados que, talvez, não permanecem na instituição por buscarem

melhores condições pessoais e profissionais.

Observa-se que no CAJ existem muitos servidores em qualificação, tanto docente

quanto técnico-administrativo, mas nem todos têm a possibilidade de realizarem sua

qualificação com afastamento das atividades. Isso, muitas vezes, impede os servidores

de buscarem se qualificar, por não existir a possibilidade de liberação de um

profissional substituto, principalmente com relação à categoria dos servidores técnico-

administrativos. No CAJ, ainda não existe um programa de qualidade de vida destinado

aos servidores. Esses programas já existem em Goiânia, mas ainda não atendem as

unidades do interior. O tema “qualidade de vida” tem sido abordado em alguns

seminários de integração realizados para recepcionar os novos servidores, porém sem

nenhuma atividade efetiva.

Destaca-se que, na medida do possível, todas as solicitações de afastamento docente

para qualificação têm sido atendidas pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional

e Recursos Humanos. Ainda, ações de capacitação para a Regional Jataí foram

disponibilizadas para 2014, a saber: gestão do tempo, planilha eletrônica básica,

educação financeira, oratória, estresse e saúde mental, manipulação de dados

estatísticos, inglês instrumental. Estas ações visam valorizar e potencializar o

profissional da UFG propiciando o desenvolvimento e crescimento individual e

coletivo.

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4.2.1.6 Dimensão 6 - Organização e gestão da instituição, representatividade nos

órgãos colegiados, e participação nos processos decisórios.

Reforçamos que os procedimentos ou sistemas informatizados utilizados para conduzir

e organizar os processos de tomada de decisões não atendem as necessidades do

Campus Jataí. Destaca-se, novamente, que a estrutura organizacional deve ser revista,

uma vez que 24 cursos estão vinculados a uma única direção, inferindo em baixa

representatividade do Câmpus junto aos processos decisórios no âmbito da UFG.

A Regional contribui (participa) dos debates e fóruns de discussão e comissões dando

subsídios ao processo decisório da Instituição de forma incipiente. É preciso que haja

maior representatividade do Câmpus Jataí nas instâncias superiores da Universidade.

Atualmente, há um membro em dois órgãos deliberativos, a saber: Câmaras de

Graduação, de Extensão e de Pesquisa e duas representações no CONSUNI. Não há

representação nas reuniões do CEPEC. Há que se registrar que nem sempre as decisões

encaminhadas pelo Câmpus Jataí às instâncias superiores da UFG, tendo em vista as

suas condições regionais, são consideradas.

4.2.1.7 Dimensão 7 - Infraestrutura física, para o ensino, a pesquisa e a extensão.

Por estar em um processo de expansão e estruturação, o Câmpus Jataí se encontra neste

momento histórico expandido sua cidade universitária, através de construção e criação

de espaços específicos para pesquisa, ensino, extensão e vivência. Na atual etapa de

desenvolvimento, o planejamento urbanístico e o plano diretor se encontram em fase de

adequação das áreas de ensino e pesquisa, visando adequar a área para as aspirações e

projeções futuras, de forma que os cursos e suas atividades possam ser desenvolvidos de

forma eficiente. A infraestrutura atual (considerando os anos de 2012-2013) do Campus

Jataí não atende adequadamente as demandas de professores e estudantes com relação

ao ensino, pesquisa e extensão. O Campus possui hoje aproximadamente 100 bolsistas

na modalidade PIBIC/PIVIC, e 95 pós-graduandos distribuídos nos 5 programas de pós-

graduação strictu sensu: Mestrado em Agronomia, Mestrado em Geografia, Mestrado

em Educação, Mestrado em Ciências Aplicadas à Saúde, e Mestrado Profissionalizante

de Matemática (PROFEMAT). Os programas de Mestrado tem buscado recursos para

melhoria de infraestrutura por meio de editais institucionais como é o caso do

CTINFRA e PRO-INFRA. Ainda assim, há uma demanda crescente por novos

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laboratórios, especialmente para acomodar grupos de pesquisa emergentes, que tem

obtido grandes quantidades de financiamentos para equipamentos por meio das agências

de fomento, como CAPES, Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e

Tecnológico (CNPQ) e Fundação de Amparo a Pesquisa de Goiás (FAPEG).

Igualmente importante é a deficiência de equipamentos de informática, acervo

bibliográfico e infraestrutura em geral, principalmente no que tange a rede e internet,

com importantes conseqüências para o avanço do desenvolvimento científico e

tecnológico do Campus. No que se refere às salas de aulas há um déficit de, no mínimo,

15 salas de aulas. Ressalta-se novamente uma grande deficiência no que se refere aos

espaços para o desenvolvimento dos projetos e programas. Também, não há gabinetes

suficientes para abrigar os professores lotados no CAJ.

As carências mais relevantes refere-se à infraestrutura que ainda se encontra em fase de

implementação, o que gera dificuldades e transtornos para as atividades desenvolvidas

ou planejadas para o Câmpus. Tais carências serão atenuadas e solucionadas com uma

enérgica ação da administração central, auxiliando a proposta de plano diretor do

Câmpus. Ainda, as principais carências estão relacionadas à: internet acessível aos

alunos com laboratório de informática equipado com os programas necessários; Sala de

palestras para aulas de teleconferência, especialmente para proporcionar a participação à

distância de pesquisadores em bancas de defesas de dissertações; Sala de defesa de

dissertações com grande capacidade; Secretarias equipadas com material de escritório,

maquinário e secretária exclusiva, especialmente para o programa PROFEMAT e

Mestrado em Educação; Sala de atendimento para encontros dos alunos e orientadores,

já que os professores não dispõem de espaços adequados em suas salas hoje; Rapidez na

aquisição dos livros didáticos com carta de exclusividade; Salas de aulas onde não seja

necessário escolher entre a projeção e o uso do quadro negro; Infraestrutura de

laboratórios multiusuário, principalmente para os programas de Mestrado em Ciências

Aplicadas à Saúde; Refeitório; Estacionamento; Transporte dos alunos; Sala de

professores em tempo de dedicação exclusiva; Acervo bibliográfico atualizado, dentre

outros.

O acervo da biblioteca em relação à bibliografia obrigatória ou recomendada não atende

à demanda do(s) curso(s) da Unidade. O acervo da biblioteca tem sido constantemente

atualizado devido a crescente quantidade de alunos ingressantes, assim como a

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ampliação do espaço de estudo, biblioteca, que deve ser um ambiente agradável e

acolhedor para auxiliar no ensino, pesquisa e extensão, assim como no desenvolvimento

do fator humano do Câmpus. Necessita-se da criação de uma nova biblioteca, e a

aquisição do acervo bibliográfico que atenda aos PPCs do Curso no que se refere à

bibliografia básica e complementar. Enfatizamos que baixos conceitos têm sido

atribuídos pelas comissões in loco do INEP nas avaliações de cursos neste quesito.

Almejamos esforços neste sentido para atender o indicador “infraestrutura”,

principalmente no item “BIBLIOTECA”, a fim de melhorar as condições de ensino,

conceitos dos cursos e satisfação da comunidade acadêmica do Câmpus Jataí.

As instalações da Unidade/Câmpus/Núcleo não são adaptadas para os estudantes com

necessidades especiais. Dentro do plano diretor, comissões de segurança e de

acessibilidade, assim como de resíduos, visam à segurança e o bem estar da comunidade

universitária. Desta forma, a acessibilidade deve ser estruturada, tornando a

Universidade inclusiva atendendo as condições de acesso as pessoas com deficiência

e/ou mobilidade reduzida. Não há acessibilidade em vários prédios do Câmpus Jataí.

Entretanto, no final de 2013, instalou-se o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI),

mas suas ações ainda estão muito incipientes. O Câmpus Jataí atualmente possui uma

aluna anã, um aluno com síndrome de Down, um professor cego, alunos surdos e não há

equipamentos, espaços adequados e nem pessoal qualificado para o atendimento,

conforme preconizado pelo Dec. N° 5.296/2004.

4.2.1.8 Dimensão 8 - Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos

processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional.

A atividade de planejamento tem sido operacionalizada na Unidade no início de cada

ano letivo. A Assessoria de Graduação (ASSEGRAD) promove um encontro geral com

todos os professores e em seguida, as atividades de planejamento ocorrem no interior

dos cursos, mas a participação do corpo docente não chega a 100% de freqüência.

Esforços não têm sido medidos para atender o quesito. O planejamento pedagógico

referente a 2014 foi realizado no dia 23 de janeiro e contou com a participação do Pró-

reitor de Graduação (Prof. Luís Mello de Almeida Neto), Pró-Reitora Adjunta de

Graduação (Profa. Gisele de Araújo Prateado Gusmão), Coordenadora de Licenciatura

(Profa. Miriam Fábia Alves), junto ao grupo gestor e corpo docente do campus.

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O modo como é realizada a Autoavaliação não é condizente com o modo como é

conduzido o processo de Planejamento da Unidade.Existe resistência e falta de

credibilidade no processo de autoavaliação, a qual é muito incipiente no âmbito do

Campus Jataí. Em 2013, a ASSEGRAD instituiu “Fóruns de Autoavaliação” no interior

dos cursos, mas em alguns deles ainda existe resistência para implementar ações. Outra

ação do grupo gestor foi reestruturar os membros do Comitê de Avaliação interna do

Câmpus, os quais têm participado ativamente do planejamento, ações e tem buscado

desenvolver os princípios e atribuições da comissão perante a comunidade acadêmica.

Ressalta-se que em setembro de 2013 foi publicado on line o caderno 20 do PGE

intitulado “Campus Jataí: Autoavaliação Institucional 2011-2012”, o qual contempla as

10 dimensões do roteiro elaborado pelo CONAES/MEC, abrangendo a percepção dos

estudantes de graduação em relação às categorias ensino, plano de ensino, trabalho

docente, ensino, pesquisa e extensão, atividades extracurriculares, infraestrutura e

recursos materiais. Ainda, um diálogo com os coordenadores de cursos foi apresentado.

A proposta do plano gestor do CAJ também foi apresentada neste caderno. Trata-se do

primeiro caderno do Câmpus Jataí a ser elaborado no Programa de Gestão Estratégica

(PGE), sendo uma grande satisfação apresentar os resultados desta autoavaliação. Os

presentes resultados foram apresentados no “Relatório de Autoavaliação Institucional da

UFG 2011-2012”. Com espírito engajado, de forma proativa, o comitê interno de

Autoavaliação do Câmpus Jataí tem participado ativamente do processo de

autoavaliação.

As repercussões (ações, mudanças, etc.) do resultado do processo de autoavaliação tem

possibilitado a tomada de ações a fim de proporcionar melhorias nas dez dimensões do

SINAES, a saber: Conscientização e divulgação do PDI e PPI no âmbito da comunidade

acadêmica e em geral; Estreitamento de laços com instituições, privadas e/ou públicas,

interessadas em pesquisa, tais como entidades de classe, agências governamentais, tanto

federais quanto estaduais a exemplo, a FAPEG e, ainda, com instituições internacionais;

Ações afirmativas voltadas para interação com o meio social, promoção da cidadania

(Projetos de pesquisa e extensão, atividades culturais, eventos, feiras, simpósios,

congressos, jornadas, cursos de capacitação, Centro de Línguas, bolsas por demanda

social (moradia, permanência, alimentação), políticas de inclusão (UFG Inclui),

Empresa Júnior, dentre outros. Algumas fragilidades encontradas nos resultados da

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autoavaliação foram mencionadas, tais como a infraestrutura. Exemplo: os discentes e

docentes queixam-se de salas de aulas claras que impossibilita a boa visualização do

conteúdo didático. Uma ação desenvolvida neste sentido foi a colocação de insulfimes

nas janelas de vidro, a fim de escurecer o ambiente e tornar o conteúdo mais visível

possível. O refeitório do campus foi outra queixa presente nos resultados das avaliações

e que foi providenciado, sendo inaugurado em 2013 e no momento, encontra-se em fase

de licitação para escolher a empresa que será responsável pelo fornecimento da

alimentação. Ainda, outras ações tem sido desenvolvidas baseadas em fragilidades

apontadas no processo de autoavaliação: melhoramento do sinal da internet; aumento

dos espaços para professores e salas de aulas; construção dos prédios da Fisioterapia,

Direito, Engenharia Florestal, Biomedicina, Ciências Sociais. O campus encontra-se em

plena expansão.

4.2.1.9 Dimensão 9 - Políticas de atendimento a estudantes e egressos.

Os estudantes têm sido estimulados para participarem das atividades de ensino,

iniciação científica, extensão, procedimentos de avaliação, intercâmbios com

instituições nacionais e

Estrangeiras. A instituição oferta editais para concorrer a bolsas de auxílio (moradia,

alimentação, permanência), bolsas de pesquisa [PIBIC, PROBEC, PROLICEN,

Programa Institucional Bolsista de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-

AF), PIBIT], programa de educação tutorial (PET), Programa de mobilidade estudantil

nacional e internacional, apoio a atividades de extensão e auxílios disponibilizados para

participar em eventos (transporte e diárias).

No campus Jataí, somente o curso de enfermagem foi contemplado pelo programa PET.

Existe estudos e análises dos dados sobre ingressantes, evasão/abandono, tempo médio

de conclusão etc. tendo em vista a melhoria das atividades educativas. O Centro de

Gestão Acadêmica (CGA) do Câmpus disponibiliza as informações referentes aos

ingressantes, evasão/abandono, tempo médio de conclusão, mediante consulta no

sistema acadêmico. Os coordenadores de cursos podem visualizar no Sistema

Acadêmico de Graduação (SAG) os relatórios referentes a ingressantes,

evasão/abandono, histórico escolar, dentre outros. Cabe ao NDE e coordenação de

curso, planejar, organizar e tomar ações direcionadas a estes quesitos a fim de melhorar

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a qualidade do curso em geral, juntamente com o apoio da Assessoria de Graduação e

Pró-Reitoria de Graduação.

A unidade oferece oportunidades/atividades de atualização, formação continuada,

empreendedorismo (empresa júnior, incubação de empresas etc.) para os egressos da

Unidade/Câmpus, ofertando cursos de especialização e diversas oportunidades de

mestrado em Geografia, Agronomia, Educação, Ciências da saúde e PROFMAT. Ainda,

ações de pesquisa e extensão são desenvolvidas no âmbito da instituição oportunizando

atualização e aperfeiçoamento dos egressos do Câmpus. Ainda, conta também com três

Empresas Juniores (Humaniza – Psicologia; PROCAMPO – Agronomia; NATIVA –

Engenharia Florestal) que prestam serviços à comunidade.

Mecanismos de apoio acadêmico e orientação para os estudantes que apresentam

dificuldades acadêmicas e pessoais são realizados pela Assessoria de Assuntos

Estudantis do CAJ, vinculada à Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, segue os

programas assistenciais conforme Decreto nº 7.234, de 19/07/10 distribuídos através de

edital e seleção. Os programas de bolsas oferecidos aos acadêmicos são: Bolsa

Alimentação (proporciona auxílio financeiro em espécie aos estudantes de baixa renda

dos cursos de graduação do CAJ/UFG, durante o período letivo); Bolsa Moradia

(auxílio financeiro para o pagamento de aluguel a estudantes com fragilidade

socioeconômica, oferecido a estudantes oriundos de outras cidades que venham a residir

sem imóvel próprio na cidade de Jataí/GO e sem a companhia de outras pessoas do

mesmo núcleo familiar); Bolsa Permanência (oferta de apoio financeiro na

participação de um Projeto de Pesquisa/Intervenção de docente ou técnico-

administrativo com carga horária de 20 horas semanais). Outros apoios oferecidos além

das bolsas são: Programa de Concessão de Passagens para Eventos Acadêmicos

(programa complementar de formação acadêmica e cultural, com incentivo á

participação de estudantes de graduação em atividades científicas, culturais e políticas

[congressos, encontros, fóruns, seminários, simpósios] em âmbito estadual e nacional

que possibilita ao aluno, o acesso a passagens terrestres); Acompanhamento de

Transporte Municipal: Consiste no acompanhamento dos acadêmicos do CAJ junto ao

transporte municipal para concessão de passe escolar em situações que envolvam

discussões, esclarecimentos em prol da melhoria da condução escolar e na manutenção

do passe estudantil. Encaminhamentos: Como atuamos junto ao NAAP (Núcleo de

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Apoio Psicopedagógico) é normal que o encaminhamento seja feito ao psicólogo ou

pedagogo responsável. Em muitas ocasiões, a própria psicóloga nos dá o Feedback de

como estão os alunos e suas perspectiva futuras.

Ao longo da sua história, o Câmpus Jataí da UFG formou milhares de profissionais de

todas as áreas do conhecimento contribuindo significativamente para o desenvolvimento

do nosso país. Muitos desses profissionais ocupam posição de destaque em diferentes

setores da economia brasileira e tal fato é motivo de orgulho para os nossos professores.

Neste contexto e visando obter mais dados sobre o destino dos nossos ex-alunos no

mercado de trabalho, criamos o Programa “Para Sempre UFG”. Acredita-se que a

relação dos ex-alunos com o Câmpus Jataí não deve terminar com a conclusão de seus

cursos de graduação. Os egressos carregarão sempre consigo o nome de nossa

Universidade, portanto, consideramos este relacionamento muito importante, porque

representa o elo com a sociedade e nos mantém em contato com os anseios, demandas e

expectativas sociais. Por isso, é extremamente importante fortalecer esse vínculo.

Adicionalmente, a percepção que os nossos ex-alunos têm sobre a qualidade dos nossos

cursos, do corpo docente e das instalações físicas da UFG nos permitirá o contínuo

aperfeiçoamento das nossas atividades acadêmicas. Finalmente, o programa trará uma

oportunidade ímpar dos nossos ex-alunos reencontrarem os colegas de turma e de trocar

experiências profissionais. Segue o link do programa: http://parasempreufg.jatai.ufg.br.

4.2.1.10 Dimensão 10 - Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado

social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.

O Câmpus Jataí da UFG possui um orçamento de custeio e capital definido pela

planilha de alocação de recursos de acordo com a Resolução CONSUNI n. 02/2011, que

leva em consideração a definição do número de alunos equivalentes. O montante

referente à rubrica de capital é utilizado para gastos com novas edificações, aquisição de

bens duráveis (mobiliários, veículos e equipamentos). A rubrica de custeio é utilizada

para o pagamento de despesas como água, energia elétrica, telefonia, material de

consumo básico, hospedagens, despesas de locomoção, combustíveis, bolsas, alugueis,

prestação de serviços, entre outros. Do montante de custeio, temos gasto 46% com

serviços de terceirização (que inclui serviços de manutenção predial, parques e jardins,

limpeza, motoristas, recepcionista e segurança). Do montante restante, 5% é

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65

utilizado para pagamento de estágio não obrigatório, aquisição de materiais de consumo

específicos dos cursos de graduação, bem como para cobrir serviços de reformas e

manutenção predial. Todo o montante de capital e custeio não são suficientes para

suprir, por completo, as necessidades do Câmpus. Temos buscado auxílio junto a

Administração Central da UFG, apoio da comunidade política (prefeitura municipal de

Jataí, emendas parlamentares via Deputados estaduais e bancada goiana de Deputados

Federais.). O Câmpus possui cursos de pós-graduações lato sensu, que compreendem

programas de especialização, com arrecadação de fundos para possibilitarem a sua

manutenção. Diversos professores pesquisadores do Câmpus têm conseguido aprovar

projetos de pesquisa com recursos financeiros, via fontes de fomento como a FINEP

(Financiadora de Estudos e Projetos), o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico), a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível

Superior) e a FAPEG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás). A Direção

do Câmpus e professores pesquisadores têm buscado também recursos oriundos da

iniciativa privada.

Os recursos disponibilizados a gestão do espaço físico está aquém do necessário para

suprir as demandas necessárias do Câmpus, a saber: salas de aulas; laboratórios nas

diversas áreas de atuação; materiais de consumo para aulas práticas; material de custeio

e capital; condições de trabalhos (gabinetes de trabalho compartilhados, às vezes, não

climatizados ou ventilados). Por fim, o volume de recursos disponibilizados ao Câmpus

Jataí é insuficiente para atender a demanda, a qual se encontra em pleno crescimento. O

recurso é insuficiente para atender toda a demanda do Câmpus Jataí. Há uma demanda

grande de salas de aulas, gabinetes para professores, instalações para programas de pós-

graduação e projetos.

4.3 Percepção dos estudantes de Graduação

4.3.1 Procedimento metodológico

Os estudantes de Graduação da UFG no momento de sua matrícula feita on line, no

segundo semestre de 2013, foram convidados a responder as 26 questões objetivas

contendo, cada uma, cinco alternativas (A, B, C, D e E), das quais apenas uma opção

deveria ser considerada. As questões avaliam o ensino, trabalho Docente, pesquisa,

extensão, cultura e cidadania, infraestrutura, recursos materiais, biblioteca e informática.

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Esta avaliação extrai informações que identificam os interesses, necessidades,

fragilidades, potencialidades, demandas do corpo discente, e norteiam as Unidades

Acadêmicas e seus respectivos cursos, a nortear ações futuras visando promover a

melhoria dos processos avaliativos, das condições de ensino, dos procedimentos

didático-pedagógicos e o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas no âmbito da

UFG.

A CAVI enviou as Unidades Acadêmicas/Coordenadores de cursos um memorando

comunicando sobre a disponibilização dos resultados da autoavaliação respondidos

pelos estudantes na ocasião da matrícula no segundo semestre de 2013. Ainda, sugeriu

que o NDE dos cursos de graduação realizasse um relatório a partir da reflexão e debate,

por ocasião do Planejamento pedagógico, dos resultados e encaminhasse a CAVI para

compor o Relatório de Autoavaliação da UFG 2013-2014.

Estes resultados, além de compor este relatório, serão apresentados em eventos

institucionais (seminários, oficinas temáticas, fóruns), os quais são realizados em

parceria com a PROGRAD e proporcionará a devolutiva dos resultados para a

comunidade acadêmica.

4.3.2 Análise por categorias - Regionais da UFG

Ressalta-se que os resultados por categoria do ambiente acadêmico respondido pelos

discentes em 2013 ainda encontra-se em fase de análise. Neste quesito serão

considerados "Diálogo com os membros do NDE", o qual descreverá na íntegra a

percepção dos docentes que compõem o NDE sobre os resultados da autoavaliação

respondidos pelos estudantes. Ainda, ações futuras serão propostas.

5. POSSIBILIDADES DE AÇÕES FUTURAS

Até o presente momento, após leitura/análise dos resultados, sugerimos as seguintes

ações:

Divulgar a atualização do PDI e PDTI;

Divulgar o novo estatuto da UFG;

Apresentar e divulgar a comunidade acadêmica o PLS;

Estreitar laços com as Unidades acadêmicas, Núcleos de Gestão e Regionais da

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UFG para sensibilizar sobre o processo de avaliação;

Revisar dos instrumentos de avaliação da percepção dos estudantes de

graduação, pós graduação, EaD, Unidades Acadêmicas;

Demais possibilidades de ações serão apresentadas na versão final deste relatório.

6. ACOMPANHAMENTO DA IMPLANTAÇÃO DA REESTRUTURAÇÃO e

EXPANSÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS (REUNI) 2012-2013

A sociedade tem exigido das universidades a expansão e diversificação das atividades

vinculadas a sua esfera. No entanto, há a necessidade de se reconhecer que a

dependência de financiamento é responsável pela existência de entraves à capacidade

acadêmica das instituições.

Ao se apresentar um plano de reestruturação e expansão de uma Instituição pública de

educação superior, mais precisamente de uma Instituição Federal de Ensino Superior

(IFES), há, obrigatoriamente, que se discutir o que se espera dessa Instituição, ao

considerar sua inserção social, seu papel regional, sua história e tradições.

Ciente disso e sob muitas tensões, a UFG elaborou seu Plano de Reestruturação e

Expansão (aprovado em 27 de novembro de 2007 pelo MEC), que prevê recursos em

diversas áreas nas quais a Instituição desenvolve e desenvolverá ações. Em 2008, foi

iniciada a execução de ações previstas no projeto.

Ao aderir ao REUNI, a UFG participa desse esforço promovendo a formação em nível

superior ao propor um aumento gradativo da oferta de vagas em seu processo seletivo,

que passou das 3.963 vagas oferecidas em 2008 para 6.135 vagas oferecidas em 2012,

com um correspondente aumento no número de cursos de graduação oferecidos, que

passaram de 92 para 125, no mesmo período. No contexto do programa “Educação

Superior – Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão”, foram

desenvolvidas as principais ações acadêmicas da UFG.

No que se refere à pós-graduação, deve-se ressaltar que em 2012 foram autorizados pela

CAPES sete (07) novos programas de pós-graduação na UFG, sendo dois (2) de

mestrado acadêmico, dois (2) mestrado/doutorado, dois (2) doutorados e um (1)

mestrado profissional. Além destes, foram autorizados três (3) cursos de doutorado e

um (1) de mestrado em programas já existentes.

A UFG apresentou ao longo da última década uma grande evolução na sua atuação

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neste nível de ensino, tendo alcançado em 2012 a expressiva marca de 61 Programas de

Pós-Graduação stricto sensu, com 84 cursos oferecidos. O significativo incremento no

orçamento da UFG demonstra o esforço do Governo Federal e do MEC, em recuperar,

por meio de seus programas de expansão e outros, o orçamento da UFG (e das demais

IFES brasileiras), dando à Instituição a oportunidade de atualizar e ampliar o seu parque

de equipamentos e promover as necessárias reformas e construções de novas instalações

físicas. Uma parte significativa deste intenso programa, as construções/reformas têm o

suporte financeiro, muito embora recursos de outras ações e outras fontes estejam

também contribuindo para o mesmo. Esta expansão física é essencial para o

fornecimento das condições infraestruturais para o atendimento das necessidades dos

novos cursos e para abrigar adequadamente os novos alunos e servidores da Instituição.

No contexto do Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais

(REUNI), a UFG aplicou os recursos especificados nesta ação, no montante de R$

48.767.308,02. Os recursos foram aplicados na aquisição de material de consumo,

outros serviços de terceiros (pessoa física e pessoas jurídica), pagamento de passagens e

despesas de locomoção, aquisição equipamentos e material permanente, obras e

instalações, etc. As obras e instalações vinculadas ao REUNI totalizaram R$

27.485.368,16, ou seja, 56,4% dos recursos alocados para a ação, como pode ser

conferido no Quadro 8.

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69

Quadro 8 - Orçamento executado pelo Programa de Reestruturação e Expansão das IFES - REUNI de 2007 a 2012.

Tipo de execução 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Equipamento e Material

Permanente R$ 1.200.000,00

R$

800.000,00 R$ 3.795.271,31 R$ 8.022.681,44

R$

10.806.842,48 R$ 4.876.389,34

Obras e Instalações R$ 4.422.140,40 R$ 2.948.093,60 R$ 24.613.098,20 R$ 20.939.878,05 R$ 24.160.382,07 R$ 27.485.368,16

Outras rubricas R$ 2.123.751,70 R$ 3.090.266,00 R$ 4.688.475,86

R$ 7.394.420,87 R$ 16.405.550,52

Bolsas - CAPES* R$ 108.382,00 R$ 42.900,00 R$ 211.200,00 R$ 2.553.250,00

Total R$ 5.622.140,40 R$ 5.980.227,30 R$ 31.498.635,51 R$ 33.693.935,35 R$ 42.572.845,42 R$ 48.767.308,02

Fonte: DCF/PROAD; * Dados corrigidos em relação às publicações de anos anteriores deste relatório.

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Cabe o registro de que a ação do REUNI, tem por finalidade: “possibilitar a elevação da

mobilidade estudantil, a criação de vagas, especialmente no período noturno, e o completo

aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes, otimizando a relação

aluno/docente e o número de concluintes dos cursos de graduação”. E além, pode ser descrito

como o apoio a planos de reestruturação e expansão, elaborados pelas universidades federais,

no exercício de sua autonomia, que visem o aumento do número de estudantes, a redução da

evasão, o completo aproveitamento da estrutura instalada e a adequação e modernização da

estrutura acadêmica e física das instituições, por meio de obras de pequeno vulto, incluindo

reforma, construção, aquisição de equipamentos, materiais e serviços, e às necessidades de

manutenção identificadas pelas IFES.

Quanto a área física construída, o valor alcançado em 2012 foi de 26.895 m2 de novas áreas

construídas e finalizadas em 2012 e 100.182 m2 contratados e em execução, com previsão de

entrega em 2013 e nos anos seguintes.

Entre as principais ações do Programa REUNI em 2012, estão:

Construção de edifício com área de 4.594 m2, visando à mudança da Faculdade de Artes

Visuais para uma nova sede. Atendimento às demandas decorrentes da criação do curso de

Arquitetura, por meio do Programa REUNI. Obra finalizada em novembro de 2012 (valor

de R$ 3.676.425,23);

Construção de edifício do Centro de Aulas dos cursos de engenharia da UFG, com área de

3.594,00 m2, para o atendimento de necessidades de espaço físico para salas de aulas e

laboratórios, devido à expansão do Programa Reuni. Obra em andamento, com prazo de

entrega estendido para julho de 2013 (valor de R$ 3.799.600,14);

Construção de edifício com área de 2.098 m2, para atendimento das novas necessidades de

espaço físico do curso de Letras, em função da expansão proposta no Programa REUNI e

parte do recurso FINEP CT-INFRA. Obra finalizada em setembro de 2012 (valor de R$

2.479.892,19);

Construção de edifício de 942m2 para o Laboratório da Faculdade de Comunicação -

LABICOM, com ambientes de laboratórios para atendimento dos alunos dos novos cursos

criados no âmbito do Programa REUNI. Obra finalizada em setembro de 2012 (valor de

R$ 1.312.776,28);

Construção de edifício de 723m2, na área da EAEA, visando ao atendimento das

necessidades de espaço físico do curso de Engenharia Florestal, criado com o Programa

REUNI. Obra finalizada em novembro de 2012 (valor de R$ 1.154.565,00);

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Construção de Centro de Convivência – Câmpus Samambaia, com área de 1.350 m2. Obra

finalizada em novembro de 2012 (valor de R$ 1.227.200,00);

Construção de edifício de 4.465 m2 no Câmpus Colemar Natal e Silva, visando à melhoria

das condições de trabalho e pesquisa para a Faculdade de Farmácia da UFG – edifício do

Programa REUNI. Obra em andamento com previsão de entrega em julho de 2013 (valor

de R$ 6.938.000,00);

Conclusão dos Laboratórios de Saúde e Exatas, Câmpus de Jataí, com área de 1.329,26

m2, visando Programa REUNI. Obra em andamento com finalização prevista em fevereiro

de 2013 (valor de R$ 1.529.255,08);

Construção do edifício de Anatomia Animal ICB Câmpus Samambaia, com área de

1.306,00 m2, visando atender ao Programa REUNI. Obra em andamento com finalização

prevista em abril de 2013 (valor de R$ 1.662.288,79);

Urbanização, Paisagismo e Estacionamento das Novas Quadras do REUNI - Câmpus

Colemar Natal e Silva, visando atender ao Programa REUNI. Obra em andamento, com

previsão de entrega para março de 2013 (valor de R$ 2.645.623,54);

Ampliação das Galerias de Águas Pluviais – Câmpus Samambaia, visando atender ao

crescimento dos edifícios e quadras do Programa Reuni. Obra em andamento, com

previsão de entrega para março de 2013 (valor de R$ 888.303,53);

Construção do Prédio da Faculdade de Direito – Câmpus de Jataí, com área de 695,00 m2,

visando atender ao programa Reuni. Obra em andamento, com previsão de entrega para

dezembro de 2013 (valor de R$ 1.469.973,88);

Construção do Edifício da Biomedicina do Câmpus de Jataí, com área de 957,00 m2,

visando atender ao programa Reuni. Obra em andamento, com previsão de entrega para

dezembro de 2013 (valor de R$ 1.985.336,14);

Construção do edifício de Administração do Câmpus de Catalão, com área de 1238,00 m2,

visando atender ao programa Reuni. Obra em andamento, com previsão de entrega para

dezembro de 2013 (valor de R$ 2.463.000,00);

Construção da Clínica Escola da Fisioterapia – Câmpus de Jataí, com área de 835,00 m2,

visando atender ao programa Reuni. Obra em andamento, com previsão de entrega para

dezembro de 2013 (valor de R$ 1.939.958,99);

Construção do edifício para o Curso de Engenharia Mecânica - Câmpus Samambaia, com

área de 2.322,00 m2, visando atender as necessidades daquele curso do programa Reuni.

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Obra em andamento, com previsão de entrega para dezembro de 2013 (valor de R$

3.862.900,97);

Reforma e Ampliação Instituto Física, com área de 6.691,00 m2, visando atender as

necessidades daquela unidade de ensino do programa Reuni. Obra em andamento, com

previsão de entrega para dezembro de 2013 (valor de R$ 4.594.322,05).

Foram concluídas em 2012 várias obras que resultaram em um acréscimo de

aproximadamente 33.139 m2

de área ao patrimônio físico da UFG. Com o término de todas

estas obras, a UFG praticamente dobrará o seu tamanho em termos de área física construída,

em comparação a sua realidade quando do início do programa.

A contratação de pessoal é outra ação prevista pelo REUNI e neste sentido foram realizados

concursos públicos para servidores docentes e técnico-administrativos para atender à demanda

da expansão, além da substituição de aposentados.

7. RELATÓRIO DE GESTÃO PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS 2012-201345

A UFG, com base nos seus princípios norteadores, por meio de sua administração em todos os

níveis e dos membros da comunidade universitária, procurou, no exercício de 2012 (e 2013

em elaboração), cumprir os seus compromissos com a sociedade, oferecendo cursos de

graduação com qualidade, formando mestres e doutores em várias áreas do conhecimento,

desenvolvendo pesquisas relevantes para a região Centro-Oeste e para o país em praticamente

todos os campos do conhecimento e oferecendo um complexo de atividades que provocaram

uma forte interação com a sociedade.

O Relatório de Gestão é um documento que tem por objetivo propiciar, aos órgãos de controle

e à sociedade em geral, visão sistêmica do desempenho e da conformidade da gestão

institucional, apresentando documentos, informações e demonstrativos de natureza contábil,

financeira, orçamentária, acadêmica, operacional e patrimonial.

O Relatório de Gestão é composto por: PARTE A: 1. Identificação e atributos das Unidades

cujas Gestões compõem o Relatório; 2. Planejamento estratégico, plano de metas e de ações;

3. Estrutura de governança e de auto controle de gestão; 4. Programação e execução da

despesa orçamentária e financeira; 5. Tópicos especiais da execução orçamentária e

financeira; 6. Gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados; 7.

45

Síntese elaborada a partir dos documentos: Relatórios de gestão para prestação de contas/PROAD 2010/2011.

Disponível em: http://proad.ufg.br/pages/18048-relatorios-gestao.

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Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário; 8. Gestão da tecnologia da informação e

gestão do conhecimento; 9. Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade

ambiental; 10. Conformidade e tratamento de disposições legais e normativas; 11.

Informações contábeis. PARTE B: 18. Indicadores de Desempenho das IFES e Projetos

desenvolvidos pelas Fundações de Apoio.

A elaboração do Relatório de Gestão é resultado das informações prestadas pela Reitoria, Pró-

Reitorias, Câmpus do interior e diversos órgãos, que sintetizaram as informações que

representam a produção e desempenho da instituição, destacando êxitos e insucessos para o

alcance das metas e ações previstas em seu Planejamento Institucional.

O Programa “Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Educação (2109)”,

estratégico para o desenvolvimento do País, foi o principal programa executado, tendo

consumido na UFG R$ 385.522.846,87, o que corresponde a 50,31% e, no Hospital das

Clínicas, R$ 85.760.863,54 equivalente a 53,06%, do seu orçamento global (tesouro,

arrecadação e descentralização) executado em 2012, em cada uma das Unidades

Orçamentárias.

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFG contabilizou em 2012 um total de

1.538 ações de extensão cadastradas, que envolveram um total de 2.758 professores (um

professor pode participar de uma ou mais ações), 4.874 estudantes de graduação, 40

estudantes de pós-graduação Lato sensu, 163 estudantes de pós-graduação strito sensu, 865

servidores técnico administrativos em educação e atingiram um público aproximado de

1.660.000 pessoas. O programa de bolsas para estudantes participantes das ações de extensão

manteve em 2012, o quantitativo de 100 bolsas concedidas, mas, em contrapartida, ampliou

em dois meses a duração das bolsas, equiparando com as demais modalidades de bolsas.

Outro programa governamental que vem se consolidando ao longo dos últimos anos na UFG

refere-se a educação à distância. Esta é uma modalidade de ensino que vem tendo um

expressivo crescimento no Brasil. A UFG contabilizou em 2012 um total de 1.182 alunos

matriculados nos cursos de graduação em Artes Cênicas, Artes Visuais, Educação Física,

Ciências Biológicas, Licenciatura em Ensino de Biologia e Física. No nível de pós-graduação

(lato-sensu) matricularam-se 787 estudantes nos cursos: Gênero e Diversidade na Escola,

Metodologia do Ensino Fundamental, Tecnologias Aplicadas ao Ensino da Biologia,

Educação para a Diversidade, dentre outros, em diversas cidades-polo do interior de Goiás.

Além destes matricularam-se 761 alunos nos cursos de extensão oferecidos ao longo de 2012.

Um destaque especial deve ser dado à continuidade da participação da UFG, em parceria com

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74

o MEC e outras universidades brasileiras, na implementação do Curso de Biologia na

modalidade EaD, em Moçambique, nas cidades de Maputo, Beira e Lichingc (com 60 vagas

em cada um delas).

Destaque especial deve ser dado à continuidade e consolidação do programa “UFG Inclui”,

lançado em agosto de 2008, que, entre outras ações propostas, estabeleceu um novo formato

para o exame de ingresso à UFG, com uma série de medidas afirmativas, inclusive com a

adoção de uma política de cotas para egressos das escolas públicas, para negros egressos de

escolas públicas e para comunidades indígenas e quilombolas. O programa está em pleno

funcionamento e por meio dele vários jovens que se enquadram nos critérios das cotas

puderam, também em 2012, concorrer em condições mais favoráveis a uma vaga na UFG.

Parte importante da estratégia de melhorar as condições de estudo e permanência dos alunos

na UFG, minimizando-se o problema da retenção e evasão escolares, está ancorada nas

políticas de assistência estudantil. Com os recursos destinados à UFG pelo Programa

Nacional de Assistência Estudantil, o montante de R$ 11.047.329,00, foi possível, dentre

outras ações, ampliar consideravelmente os programas de bolsas para os estudantes mais

carentes e licitar e empenhar diversas obras de interesse da comunidade estudantil da UFG.

Agrupando-se os recursos provenientes de todas as fontes, o orçamento global executado pela

UFG em 2012 foi de R$ 766.271.078,35, enquanto o executado pelo Hospital das Clínicas foi

de R$ 161.627.392,65. Em conjunto, a UFG e o HC realizaram em 2012 uma execução

orçamentária que alcançou o montante de R$ 927.898.471,00, que atualizado a valores de

janeiro/2013 corresponderia a R$ 964.493.917,00. A título de comparação ressaltamos que o

montante executado em 2011 foi de R$ 903.002.759,02, valor que atualizado a preços de

janeiro de 2013 resultaria no montante de R$ 938.616.342,68. A comparação entre os valores

corrigidos, executados em 2012 e 2011, indica um discreto crescimento da ordem de 2,76%.

Deve-se destacar que parte importante deste incremento deveu-se ao aumento das despesas de

pessoal resultante da contratação de novos servidores. Contribuiu para isso também, uma vez

mais, o trabalho da reitoria da UFG junto à bancada de parlamentares goianos na

sensibilização à causa da UFG, o que resultou na destinação no orçamento de 2012 de várias

emendas individuais e duas de bancada, que totalizaram o montante de R$ 24.400.000,00

aportados para UFG e R$ 22.145.855,00 para o HC. Vale ressaltar que deste montante a UFG

conseguiu liberar, respectivamente, os valores de R$ 16.200.00,00 e R$ 10.730.000,00 em

2012 (mais informações financeiras podem ser verificadas no Quadro 9).

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75

Quadro 9 - Indicadores de Gestão da UFG segundo Decisão do TCU nº 408/2002 – Plenário e modificações posteriores – Resultados dos

Indicadores Primários – Decisão TCU n. 408/2002

INDICADORES PRIMÁRIOS 2009 2010 2011 2012

Custo Corrente com HU (Hospitais

Universitários) R$ 374.529.028,88 R$ 451.812.908,97 R$ 499.867.312,94 R$ 529.291.067,93

Custo corrente sem HU (Hospitais

Universitários) R$ 337.798.630,38 R$ 405.103.844,19 R$ 440.435.453,03 R$ 475.083.341,74

Número de professores equivalentes 1.759,50 2.064 1.818 1.954,50

Número de funcionários equivalentes com HU

(Hospitais Universitários) 2.983,80 3.185 3.436,75 3.747,75

Número de funcionários equivalentes sem HU

(Hospitais Universitários) 1.990,35 2.215,55 2.482,90 2.804,05

Total de alunos regularmente matriculados na

graduação (AG) 17.684 18.102 19.631 20.533,50

Total de alunos na pós-graduação stricto sensu,

incluindo-se alunos de mestrado e de doutorado

(APG) 2.098 2.504 3.117 2.388

Alunos de residência médica (AR) 155 162 166 234

Número de alunos da graduação em tempo

Integral (AGTI) 15.257,62 15.320,31 15.831,37 16.201,96

Número de alunos equivalentes da graduação

(AGE) 27.334,20 27.269,09 28.441,71 28.847,45

Número de alunos da pós-graduação em tempo

integral (APGTI) 4.196 5.008 6.234 4.776

Número de alunos tempo integral de residência

médica (ARTI) 310 324 332 468

Fonte: PROAD

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Os indicadores de Gestão do TCU, estabelecidos pela Decisão TCU 408/2002, visam

fornecer, de forma objetiva e sucinta, alguns parâmetros indicativos da eficiência das

Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Embora estes indicadores não contemplem

toda a complexidade das atividades desenvolvidas pelas IFES, eles fornecem alguns

importantes parâmetros de avaliação da gestão e podem ser visualizados nos Quadros 10 e 11.

Os indicadores relativos à UFG (utilizando-se a metodologia do TCU) dão uma clara medida

do custo médio do estudante, do estágio de desenvolvimento acadêmico da instituição, da

relação aluno professor, do conceito CAPES, dentre outros. No tocante ao custo corrente do

estudante equivalente apurou-se em 2012 um custo de R$15.525,62, incluindo-se o HU, e R$

13.935,56, excluindo-se o HU. Comparando-se estes valores com os valores correspondentes

nos anos anteriores observa-se uma tendência de aumento no valor do custo aluno. A

tendência de aumento nestes valores é um reflexo do expressivo aumento da dotação

orçamentária ocorrida nos anos recentes e da diminuição no ritmo de entrada de novos alunos.

Vale ressaltar que estes valores estão muito próximos dos valores médios calculados em 2010

para o conjunto das IFES, que são, respectivamente, R$ 14.633,89 e R$ 13.609,67.

Como pode ser observado, a relação aluno em tempo integral/professor equivalente de 2012,

que foi da ordem de 10,97, é menor que aquele encontrado em 2011, que foi de 12,32. No

entanto ele é comparável àqueles encontrados na série de 2008 a 2010. Essa oscilação se

explica devido às grandes mudanças ocorridas, a partir de 2008, com a implantação do

Programa REUNI e o expressivo aumento no número de alunos e professores. Ressalta-se que

as variáveis, número de estudantes, número de docentes e número de servidores da instituição,

são muito dinâmicas nesta situação, e tem oscilado nos últimos anos.

Igualmente importante é o índice “taxa de sucesso na graduação”, que fornece uma medida da

eficiência da instituição no cumprimento do um dos seus objetivos centrais, que é o de formar

pessoas. Os dados de 2012 indicam uma taxa de sucesso de 0,624 que é praticamente a

mesma daquela encontrada em 2011. Mesmo considerando que este valor está acima da média

nacional, que é de 0,57, não se pode negar que ela sinaliza para a necessidade de adoção de

medidas adicionais para a melhoria da eficiência da UFG no processo de formação de seus

estudantes. Quanto à taxa de sucesso na Pós-Graduação observa-se um discreto acréscimo de

0,65 para 0,67 na passagem de 2011 para 2012.

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Quadro 10 - Comparação Indicadores TCU 2006-2012 (com HU).

Com HU 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Custo Corrente / Aluno Equivalente R$ 8.827,62

R$

10.446,63

R$

12.535,31

R$

11.762,76

R$

13.858,83

R$

14.278,78

R$

15.525,62

Aluno Tempo Integral / Professor

Equivalente 12,07 12,85 11,69 11,23 10,01 12,32 10,97

Aluno Tempo Integral / Funcionário

Equivalente 7,01 6,32 6,3 6,62 6,48 6,52 5,72

Funcionário Equivalente/ Professor

Equivalente 1,72 2,03 1,86 1,7 1,54 1,89 1,92

Grau de Participação Estudantil 0,96 0,95 0,9 0,86 0,85 0,81 0,79

Grau de Envolvimento Pós-Graduação 0,12 0,11 0,11 0,11 0,12 0,14 0,10

Conceito CAPES/MEC Pós-Graduação 3,48 3,52 3,58 3,56 3,68 3,64 3,63

Índice Qualificação Corpo Docente 3,62 3,61 3,87 3,9 3,95 4,08 4,23

Taxa Sucesso na Graduação 0,68 0,76 0,76 0,79 0,73 0,62 0,624

Taxa Sucesso na Pós-Graduação 0,51 0,78 0,79 0,78 0,56 0,65 0,67

Fonte: Relatório do Tribunal de Contas da União; HU: Hospital Universitário.

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Quadro 11 - Comparação Indicadores TCU 2006-2012 (sem HU).

Sem HU 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Custo Corrente / Aluno Equivalente R$ 8.534,16 R$ 10.156,36 R$ 12.210,73 R$ 10.609,17 R$ 12.426,08

R$

12.581,10

R$

13.935,56

Aluno Tempo Integral / Professor Equivalente 12,07 12,85 11,69 11,23 10,01 12,32 10,97

Aluno Tempo Integral / Funcionário Equivalente 12,35 10,12 9,84 9,93 9,32 9,02 7,65

Funcionário Equivalente/ Professor Equivalente 0,98 1,27 1,19 1,13 1,07 1,37 1,43

Grau de Participação Estudantil 0,96 0,95 0,9 0,86 0,85 0,81 0,79

Grau de Envolvimento Pós-Graduação 0,12 0,11 0,11 0,11 0,12 0,14 0,10

Conceito CAPES/MEC Pós-Graduação 3,48 3,52 3,58 3,56 3,68 3,64 3,63

Índice Qualificação Corpo Docente 3,62 3,61 3,87 3,90 3,95 4,08 4,23

Taxa Sucesso na Graduação 0,68 0,76 0,76 0,79 0,73 0,62 0,624

Taxa Sucesso na Pós-Graduação 0,51 0,78 0,79 0,78 0,56 0,65 0,67

Fonte: Relatório do Tribunal de Contas da União; HU: Hospital Universitário.

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A respeito do Hospital das clínicas, sobre 2012, merece destaque o novo convênio firmado entre o

Município de Goiânia (Convênio 01/2012- Processo 46601718), com interveniência da Secretaria

Municipal de Saúde e a Universidade Federal de Goiás assistida pelo Hospital das Clínicas, foi

viabilizada a integração do HC/UFG ao Sistema Único de Saúde – SUS e definida sua inserção na

rede regionalizada e hierarquizada de ações e serviços de saúde visando à garantia da atenção

integral à saúde aos municípios de Goiânia e dos demais Municípios pactuados que integram essa

região; disponibilização de 328 leitos, realização de 466.546 procedimentos com finalidade

diagnóstica, 79.064 procedimentos clínicos, 27.641 procedimentos cirúrgicos, além de 2.909 outros

procedimentos. A execução orçamentária vinculada ao HC totalizou o montante de recursos de R$

161.627.392,65. Esses números, por si só, já demonstram a dimensão e importância da atuação do

HC no contexto da saúde no estado de Goiás. Cabe destacar que a UFG licitou e contratou uma

empresa para a conclusão dos 10 primeiros andares do prédio, a um custo de R$ 16.691.664,16 e

realizou processo licitatório para a construção dos outros 9 andares e conclusão da obra.

O conceito CAPES que varia em uma escala de 0 a 5, reflete a qualidade dos programas de pós-

graduação strito sensu, em termos de vários fatores, mas sobretudo na publicação de artigos em

revistas especializadas, indexadas e de alto nível. No caso da UFG, o conceito médio CAPES da

UFG em 2012 no patamar de 3,63.

Uma descrição pormenorizada das atividades desenvolvidas pela UFG em 2012 e 2013 pode ser

encontrada no Relatório Anual de Gestão 2012 e no Relatório Anual de Gestão 2013. Os Relatórios

Anuais de Gestão da UFG, que são encaminhados ao Tribunal de Contas da União (TCU), podem

ser acessados no endereço: http://www.proad.ufg.br/sites/proad/ pages/18048.

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e

documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e

documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e

Recursos Humanos. Comissão de Avaliação Institucional. Avaliação Institucional: Uma mudança

em curso. Goiânia: CEGRAF, 2000.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Relatório de Autoavaliação Institucional da UFG: 2006-

2008. Goiânia, 2008a.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Instrumentos de Avaliação Institucional da UFG.

Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE), no. 7, Goiânia, 2008b.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Os alunos de Graduação da UFG: Autoavaliação do

ambiente acadêmico 2007.Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE), no. 4, Goiânia,

2008c.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Os alunos de Pós-Graduação da UFG: Autoavaliação do

programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação – FE/UFG.Cadernos do Programa de

Gestão Estratégica (PGE), no. 8, Goiânia, 2008d.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Os alunos de Graduação da UFG: Autoavaliação do

ambiente acadêmico 2009. Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE), no. 10, Goiânia,

2009a.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Os estudantes de Pós-Graduação da UFG: Autoavaliação

do ambiente acadêmico. Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE), no. 11, Goiânia,

2009b.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Relatório de Autoavaliação Institucional da UFG: 2009-

2010. Goiânia, 2011a.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. As Unidades Acadêmicas da UFG: Autoavaliação da Escola

de Engenharia Elétrica e de Computação – EEC 2009-2010. Cadernos do Programa de Gestão

Estratégica (PGE), no. 15, Goiânia, 2011b.

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__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. As Unidades Acadêmicas da UFG: Autoavaliação da

Faculdade de História – FH 2009. Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE), no. 17,

Goiânia, 2011c.

__________________.Pró-Reitoria e Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos.

Comissão de Avaliação Institucional. Os alunos de Graduação da UFG: Autoavaliação do

ambiente acadêmico 2011. Cadernos do Programa de Gestão Estratégica (PGE), no. 19, Goiânia,

2013.

_______________. Estatuto da Universidade Federal de Goiás. Goiânia. 2013.

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Anexo A - Material de divulgação da Avaliação Docente/Discente on line 2013-1

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Anexo B - Material de divulgação da Avaliação Docente/Discente on line 2013-2

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Anexo C - Folder V Seminário de Avaliação dos Cursos e suas repercussões no ensino de

graduação.