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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA MESTRADO PROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA Anna Karina Barros de Moraes Ramalho DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO DE RASTREIO E DE CARTILHA ELETRÔNICA DE SAÚDE BUCAL PARA GESTANTES João Pessoa/PB 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

MESTRADO PROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Anna Karina Barros de Moraes Ramalho

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO DE RASTREIO E DE CARTILHA

ELETRÔNICA DE SAÚDE BUCAL PARA GESTANTES

João Pessoa/PB

2016

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Anna Karina Barros de Moraes Ramalho

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO DE RASTREIO E DE CARTILHA

ELETRÔNICA DE SAÚDE BUCAL PARA GESTANTES

Trabalho de Conclusão de Mestrado apresentado à banca de defesa do Mestrado Profissional em Saúde da Família, da Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família, Universidade Federal da Paraíba, como um dos pré-requisitos para obtenção do titulo de Mestre em Saúde da Família.

Orientador: Profº. Drº. Paulo Rogério Ferreti Bonan Área de concentração: Saúde da Família Linha de pesquisa: Atenção e gestão do cuidado em Saúde.

João Pessoa

2016

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RESUMO

RAMALHO, A.K.B.M. Desenvolvimento de aplicativo de rastreio e de cartilha eletrônica de

saúde bucal para gestantes. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2016.

Há uma resistência ao tratamento odontológico durante a gestação, subsidiada por receios e

falta de informação por gestantes e profissionais da saúde. Importante então, ofertar no pré-

natal, estratégias para a educação em saúde bucal e detecção de agravos, a fim de

impactar na atenção e na gestão do cuidado em saúde. Objetivou-se desenvolver um

aplicativo de rastreio de saúde bucal para gestantes, para ser empregado por Cirurgiões

Dentistas da Estratégia de Saúde da Família e ainda elaborar e validar uma Cartilha

Eletrônica Instrutiva de saúde bucal para as mesmas. Trata-se de um estudo metodológico

quali-quantitativo, de desenvolvimento e aperfeiçoamento de instrumentos com investigação

dos métodos de obtenção, aplicação em campo, organização e análise dos dados. Os

dados de identificação e clínicos foram analisados no programa no Statistical Package for

the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Para a obtenção de características normativas

que poderiam se associar com os dados obtidos, foi realizado exame clínico odontológico.

Testes de associação como o qui-quadrado foram utilizados para relação entre variáveis

estudadas considerando p<0.05. Desenvolveu-se o “appgestantes” com sistema WEB, que

foi testado e adequado em campo, sendo acessível em dispositivos móveis e fixos,

permitindo o cadastro e envio de dados para o servidor, de forma rápida e segura. Dados

apontaram a percepção e a condição de saúde bucal das mesmas, possíveis fatores de

risco para os agravos, a não adesão ao tratamento odontológico e carência de informações.

Paralelamente foi elaborada e validada a Cartilha Eletrônica Instrutiva “Saúde bucal da

gestante e do bebê” mediada pela avaliação por concordância e relevância desse

instrumento pelo o público-alvo e juízes-especialistas, em que se consideraram os saberes

científicos e as necessidades reais das gestantes. O aplicativo apresentou-se como uma

alternativa de rastreio prática, podendo se tornar um mecanismo potente, mediada pelo

monitoramento de riscos, detecção precoce e de agravos já instalados. Houve relação entre

o CPOD com risco de gravidez, local do pré-natal e escore de conhecimento (p<0.05). A

validação da Cartilha proporcionou maior confiabilidade ao material e revelou índice de

validade de conteúdo julgado entre 0,708 e 1. Estudos são necessários para avaliar a

eficiência, funcionalidade e impacto produzido por esses produtos.

Palavras-chaves: Software, Saúde Bucal, Cuidado pré-natal.

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ABSTRACT

RAMALHO, A.K.B.M. Development of screening application and electronic oral health

booklet for pregnant women. Federal University of Paraiba, João Pessoa, 2016.

There is resistance to dental treatment during pregnancy, subsidized by fears and lack of

information by pregnant women and health professionals. It is important, then, to offer

prenatal care strategies for oral health education and the detection of illnesses, in order to

impact the care and management of health care. The objective was to develop an oral health

screening application for pregnant women to be employed by Dental Surgeons of the Family

Health Strategy and to develop and validate an Instructional Electronic Oral Health Booklet. It

is a qualitative-quantitative methodological study, of development and improvement of

instruments with investigation of the methods of obtaining, field application, organization and

data analysis. The identification and clinical data were analyzed in the program using the

Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 21.0. To obtain normative

characteristics that could be associated with the data obtained, a clinical dental examination

was performed. Association tests such as chi-square were used for the relationship between

studied variables considering p <0.05. After, the developing of "appgestantes" with WEB

system, which was tested and suitable in the field, being accessible in mobile and fixed

devices, allowing the registration and sending data to the server, quickly and safely. Data

showed the perception and the oral health condition of the same, possible risk factors for the

diseases, non-adherence to dental treatment and lack of information. At the same time, the

Instructional Electronic Booklet "Oral Health of Pregnant and Baby" was developed and

validated, mediated through the evaluation by agreement and relevance of this instrument by

the target audience and expert judges, in which the scientific knowledge and the real needs

of the pregnant women were considered . The application was presented as an alternative of

practical screening, and can become a potent mechanism, mediated by risk monitoring, early

detection and already installed diseases. There were relations between the DMFT with risk of

pregnancy, place of prenatal care and knowledge score (p <0.05). The validation of the

Booklet provided greater reliability to the material and revealed content validity index judged

between 0.708 and 1. Studies are necessary to evaluate the efficiency, functionality and

impact produced by these products.

Keywords: Software, Oral Health, Pre-Natal Care

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 Caracterização da amostra de gestantes.................................42

TABELA 2 Características odontológicas auto relatadas...........................45

TABELA 3 Conhecimento das gestantes acerca dos tratamentos.............47

TABELA 4 Condição de saúde bucal das gestantes..................................50

TABELA 5 Associações entre variáveis sócio demográficas, conhecimento

e saúde dentária.......................................................................51

TABELA6 Caracterização dos juízes da validação de conteúdo da

cartilha.......................................................................................54

TABELA 7 Caracterização dos juízes quanto à atuação............................55

TABELA 8 Tempo de experiência dos juízes.............................................56

TABELA 9 Caracterização dos critérios de seleção dos juízes..................56

TABELA10 Validade de conteúdo dos itens individuais (I-CVI)...................57

TABELA 11 Concordância das gestantes.....................................................60

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 Tela inicial do appgestantes......................................................40

FIGURA 2 Capa de primeira versão da cartilha eletrônica instrutiva..........54

FIGURA 3 Validade de conteúdo de cada componente e para todos os

itens...........................................................................................58

FIGURA 4 Validade de conteúdo acerca da relevância dos itens..............60

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LISTA DE SIGLAS

ACS AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE

CCS CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CD CIRURGIÃO-DENTISTA

CEP COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA

CGI. BR COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL

CPI ÍNDICE PERIODONTAL COMUNITÁRIO

CPOD DENTES PERMANENTES CARIADOS PERDIDOS E OBTURADOS

DAS DIREÇÃO DA ATENÇÃO A SAÚDE

DS DISTRITO SANITÁRIO

ESF ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

ESB EQUIPE DE SAÚDE BUCAL

FDA FOOD AND DRUG ADMINISTRATION

IVC ÍNDICE DE VALIDADE DE CONTEÚDO

S-CVI/AVE ÍNDICES DE VALIDAÇÃO DE CONTEÚDO PARA TODOS OS

ITENS DA ESCALA

I-CVI VALIDADE DE CONTEÚDO DOS ITENS INDIVIDUAIS

S-CVI/UA VALIDADE DE CONTEÚDO DE CADA COMPONENTE

SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

TCLE TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TIC TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

UFPB UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

USF UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

CETIC. BR SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

SIS-PRÉ-NATAL -

SPSS STATISTICAL PACKAGE FOR LHE SOCIAL SCIENCES

NIC. (BR) NÚCLEO DE INFORMAÇÃO COORDENAÇÃO DO PONTO BR.

OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 12

1.1 Justificativa ................................................................................................... 14

1.2 Objetivos ....................................................................................................... 14

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 15

2.1 Saúde bucal para gestantes âmbito nacional ............................................ 15

2.2 Saúde bucal na gestação ............................................................................. 16

2.3. Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC) e uso de smartphones na

saúde ................................................................................................................... .20

2.4 Usos de aplicativos na odontologia ........................................................... 21

2.5 Rastreamento em saúde bucal .................................................................... 22

2.6 Cartilhas instrutivas eletrônicas de saúde bucal para gestantes. ........... 23

3. METODOLOGIA .............................................................................................. 27

3.1Tipo de estudo ............................................................................................... 27

3.2 Universo ........................................................................................................ 27

3.2.1Local de estudo .......................................................................................... 27

3.2.2 Público ....................................................................................................... 28

3.3 Amostra ......................................................................................................... 28

3.4 Critérios de inclusão da amostra ................................................................ 29

3.5 Desenvolvimento do aplicativo nos sistema web ..................................... 29

3.5.1 Elaboração do Conteúdo das questões do appgestantes ..................... 29

3.5.2 Formatação eletrônica do appgestantes ................................................ 30

3.5.3 Fluxo do trabalho ...................................................................................... 31

3.5.4 Construção ................................................................................................ 31

3.5.5 Testes ......................................................................................................... 32

3.6 Estudo piloto do appgestantes ................................................................... 32

3.7 Coleta de dados I .......................................................................................... 33

3.7.1Aplicação do appgestantes ...................................................................... 33

3.7.2 Exames da cavidade bucal ...................................................................... 33

3.8 Desenvolvimento da Cartilha Eletrônica Instrutiva ................................... 34

3.8.1 Elaboração do conteúdo ........................................................................... 34

3.8.2 Formato do texto /Linguagem .................................................................. 35

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3.8.3 Revisão preliminar de conteúdo .......................................................... 35

3.8.4 Adequação da Cartilha ao formato eletrônico ........................................ 35

3.9 Estudo piloto da Cartilha Eletrônica Instrutiva .......................................... 36

3.10 Coleta de dados II- Validação da Cartilha eletrônica Instrutiva ............. 36

3.11. Análise dos dados ..................................................................................... 37

3.11.1 Análise dos dados coletados pelo aplicativo ....................................... 37

3.11.2 Análise dos dados da validação da cartilha ......................................... 37

3.12 Aspectos éticos da pesquisa .................................................................... 39

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 40

4.1 Resultados da aplicação do appgestantes ................................................ 41

4.2 Necessidades de conhecimento das Gestantes ........................................ 46

4.3 Características odontológicas examinadas ............................................... 49

4.4 Associação entre informações coletadas pelo aplicativo e condições de

saúde dentária .................................................................................................... 51

4.5 Resultados, Desenvolvimento e Validação da Cartilha Eletrônica Instrutiva

............................................................................................................................. 54

4.5.1Caracterização juízes ................................................................................. 54

4.5.2 Validação .................................................................................................... 57

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 62

REFERÊNCIAS .................................................................................................... 64

ANEXOS .............................................................................................................. 73

APÊNDICES ....................................................................................................... 80

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1 INTRODUÇÃO

A atenção odontológica do setor público no Brasil passou por diversas

transformações, em especial, devido à introdução e posteriormente ampliação da

cobertura de Equipes de Saúde Bucal (ESB) na Estratégia da Saúde da Família

(ESF), somados aos investimentos na oferta de serviços de média e alta

complexidade e demais ações de prevenção e promoção à saúde, propostas pelas

Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal no ano de 2004 (PUCCA JUNIOR et

al. 2015).

De acordo com o último levantamento epidemiológico do SB 2010, identificaram-

se reflexos favoráveis na saúde bucal no país, que saiu de uma condição de média

prevalência de cárie em 2003, para uma condição de baixa prevalência em 2010

(LOPES et al., 2014).

Apesar dos avanços em relação à atenção odontológica, aponta-se ainda,

alguma resistência em torno do tratamento durante o período gestacional, dentre os

motivos por parte das gestantes, incluem-se crenças, receios, desinformação e

dificuldade ao acesso (FIGUEIRA et al., 2013). A resistência se faz presente ainda

por parte de cirurgiões dentistas e outros profissionais da saúde por insegurança e

falta de capacitação. Isso pode refletir na baixa procura e adesão ao tratamento

odontológico durante a gestação, o que pode causar prejuízo na saúde materno-

infantil (MENDES JÚNIOR; BANDEIRA; TAJRA, 2015).

Segundo Sá Catão et al., (2015), há evidências quanto à relação da doença

peridontal na mãe com o parto prematuro ou o nascimento com baixo peso, além de

outras manifestações sistêmicas na gestante como a pré-eclampsia. Paralelamente,

existem estudos que não indicam essa relação, no entanto, é recomendável prevenir

que outras manifestações patológicas aconteçam em decorrência de doenças que

afetam a cavidade bucal (ROCHA; PENA; MENDONÇA, 2015).

É importante mencionar que há reiteração significativa da doença cárie e de

seus fatores de riscos, como a higiene bucal e consumo de carboidratos em

gestantes, em que a severidade da doença cárie entre as gestantes tem se

mostrado moderada ou alta em pesquisas, como também a presença significativa de

cálculos e biofilme (PEREIRA et al., 2012; AGUIAR et al., 2011).

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Vasconcelos et al. (2012), referiram-se ao tratamento odontológico em

gestantes como um assunto ainda controverso, devido às adversidades geradas por

mudanças físicas, emocionais e fisiológicas na gestação.

Nogueira et al. (2012), afirmaram que há maior risco quando se evita ou adia-

se o tratamento odontológico, tanto para a mãe e a gestação em si, bem como para,

com os cuidados de prevenção para saúde do bebê, e que são constantes dúvidas

por parte das gestantes que dizem respeito à(s): alterações bucais na gestação, a

possibilidade de tratamento odontológico no período gestacional e procedimentos

como, fluorterapia, exames radiográficos odontológicos, exodontias, uso de

medicamentos e anestésicos.

O que de demostra a importância da atenção odontológica no pré-natal,

associada a estratégias de educação em saúde e articulação da Equipe de Saúde

Bucal (ESB) com os demais profissionais da saúde no incentivo aos cuidados

odontológicos durante a gestação, pela deficiência de medidas preventivas de

autocuidado adequados por parte das gestantes, com evidências das necessidades

de tratamento odontológico, presença de doenças periodontais e hábitos frequentes

dieta cariogênica, reveladas neste público (MOIMAZ et al., 2015).

Programas, politícas de saúde bucal e serviços relacionados à rede de

cuidados de saúde da mulher e criança, estimulam a potencialização do acesso e o

incentivo para o tratamento odontológico durante a gestação, em que esses dois

públicos estão entre os alvos prioritários para o direcionamento preferencial de

recursos destinados a saúde bucal no setor público (ANTUNES, NARVAI 2010).

O investimento mais recente pelo Ministério da Saúde (MS), direcionado a

gestantes foi à implementação da Rede Cegonha, que estimula a ampliação do

acesso e a melhoria da qualidade do pré-natal, como forma de assegurar uma

atenção às gestantes e filhos dentro de sua integralidade com uma proposta de

atenção e cuidado em saúde mais humanizada, integral e resolutiva. (MINISTÉRIO

DA SAÚDE, 2011).

O cuidado em saúde deve ser viabilizado não só pelo tratamento com

medicação e reabilitação, mas também com estratégias de prevenção e promoção a

saúde, educação em saúde, redução de riscos, monitoramento de baixo risco,

detectação precoce ou rastreamento de doenças e condições que possam

desencadear algum agravo, em busca de uma atenção integral a saúde (BRASIL,

2010).

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1.1 Justificativa

Para a prevenção e detecção de agravos nessa população, imagens da

cavidade bucal, coleta eletrônica de dados de cadastro sociodemográficos, médicos,

gestacionais, condições de acesso, cuidado, percepção de alterações na cavidade

bucal e necessidade de tratamento odontológico durante a gestação, podem ser

boas alternativas para metodologias convencionais. Somadas às estratégias de

educação em saúde com a oferta de materias instrutivos, para informação e

empoderamento do público–alvo, na tentativa de contribuir no processo de trabalho

dos profissionais envolvidos no pré-natal, em busca da prevenção e promoção de

saúde mediada pela melhoria na gestão e no cuidado da atenção odontológica

durante a gestação.

1.2 Objetivos

Neste intuito, este estudo objetivou desenvolver um software com aplicativo

de rastreio para condições bucais e uma cartilha eletrônica instrutiva para gestantes,

com a finalidade de potencializar práticas de prevenção e promoção de saúde para

gestantes e filhos, aliada à tecnologia, rastreio e educação em saúde.

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Saúde bucal para gestantes âmbito nacional

A educação e a promoção de saúde bucal são parte importante do Programa

de Atenção à Saúde da Mulher, conforme recomendado pelas Diretrizes da Política

Nacional de Saúde Bucal (PNSB), em que a mulher deve ser incentivada a agir

como agente multiplicador, por meio de uma atenção integral no pré-natal, que lhe

deve ser ofertada (TREVISAN; PINTO, 2013).

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem papel fundamental na pactuação

de busca ativa das gestantes, incorporando-as no pré-natal com atenção

odontológica e em grupos que estimulem a aprendizagem, o senso crítico, a atitude

investigadora e a participação ativa nas ações de saúde, que possa refletir em

mudanças (BRASIL, 2008).

A Rede Cegonha, instituída no ano de 2011, é um dos investimentos do MS,

com a implementação de um novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde

da criança. Composta por um conjunto de medidas com o intuito de garantir um

atendimento de qualidade, seguro e humanizado para as mulheres e filhos. A

proposta inclui planejamento familiar, confirmação da gravidez e atenção no pré-

natal, parto, período puerpério, com cobertura da assistência até os dois primeiros

anos de vida da criança, tendo como suporte o Sistema Único de Saúde (SUS). Tem

entre suas metas, organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil, para que

esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade, e reduza a mortalidade com

ênfase no componente neonatal. Entre suas diretrizes estão à vinculação da

gestante à unidade de referência, o acolhimento com avaliação e a classificação de

riscos e vulnerabilidades, a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade do pré-

natal (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).

O estimulo a um pré-natal mais adequado e integral, deve incluir, entre outros

cuidados, a atenção à saúde bucal, durante e após a gestação, em que o papel da

Equipe de Saúde Bucal é fundamental neste processo (MAYUME SASSAKI, et al.

2015).

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2.2 Saúde bucal na gestação

A gestação caracteriza-se por alterações, dentre elas, físicas, psicológicas,

hormonais, cardiovasculares e gastrointestinais, que podem representar alguns

obstáculos no atendimento odontológico neste período (KURIEN et al., 2013).

As alterações na cavidade bucal atribuídas à gravidez incluem aumento na

salivação, náuseas e alterações periodontais, incluindo maiores chances ao

aparecimento de gengivite, periodontite e abcessos. O periodonto sofre influências

pela maior secreção do estrogênio e progesterona, que são liberados durante a

gestação, o que pode acarretar à diminuição a resposta ao biofilme bacteriano, o

aumento da mobilidade dentária, do fluido e da profundidade do sulco gengival

(BASTOS et al., 2014).

Já a incidência de cárie pode aumentar em função da mudança da dieta e das

repetidas regurgitações, vômitos, náuseas, associada à diminuição de escovação ou

se for realizada de forma deficiente, pois a gestação por si só, não é um fator de pré-

disposição da doença cárie (POLETTO et al., 2008; OLIVEIRA et al., 2014).

Há evidências de gestantes que se queixam de sensação de secura na boca,

sendo a xerostomia considerada um fator de predisposição para cárie, por

influenciar na capacidade tampão da saliva, porém, há estudos com gestantes que

revelam taxas de fluxo e PH salivar semelhante aos das não gestantes e capacidade

tampão alta nas não gestantes (LEAL, et al., 2013).

Aponta-se que a sensação de “boca seca” em gestantes, está vinculada a

quadros de desidratação, que ocorre devido à menor ingerência de líquidos por

causa das náuseas e vômitos, ou falta de hábito de se hidratar corretamente, e

ainda por alterações respiratórias na gestação que ocasionam respiração bucal,

tornando a cavidade mais seca (ATKINSON; GRISIUS; MASSEY, 2005).

Paralelamente, a doença periodontal, advém principalmente da má

higienização da boca, e quando associada a outros fatores predisponentes, como

alterações hormonais, hipertensão, diabetes ou xerostomia, pode acarretar uma

maior susceptibilidade da doença e/ou ser mais facilmente desencadeada (BRASIL,

2012).

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Vincula-se a relação entre a doença peridontal na mãe com o parto

prematuro e o nascimento do bebê com baixo peso, em decorrência da natureza

infecciosa da doença periodontal induzir a liberação de mediadores quimícos que

podem provocar parto precoce (SÁ CATÃO et al., 2015). Embora pesquisas não

demonstrem efeito perceptível do tratamento da doença periodontal na diminuição

destas condições, provavelmente elas podem ser influenciadas por diversos fatores

(BRASIL, 2012).

Outro agravo relacionado à doença periodontal na gestação com a sua

manifestação, é a pré-eclâmpsia materna, em que substâncias de natureza

inflamatória são disseminadas pela doença periodontal na corrente sanguínea,

podendo lesar o endotélio vascular e provocar quadros de hipertensão na gestante e

existe ainda, a possibilidade para etiologia multifatorial, tanto da prematuridade,

quanto da pré-eclâmpsia e doença periodontal, relacionado às mulheres e os seus

perfis imunológicos (PASSINI JÚNIOR; NOMURA; POLITANO 2007; GOMES,

SOARES, SÁ CATÃO 2014).

Possivelmente, devido à alta vascularização da cavidade bucal, suas

estruturas podem sofrer influências ao ocorrer alterações fisiológicas e imunológicas

que acarretam variações de gravidade no desencadeamento de outras doenças.

Recomenda-se então, a prevenção com a rigorosa higiene bucal durante a

gestação, aliada a um pré-natal integrado, por meio de articulações multiprofissional

e interdisciplinar, para que se potencialize junto com outras medidas dirigidas, à

prevenção do parto prematuro ou outras complicações possíveis (BRASIL, 2012).

Rares et al., 2016, demostraram em um estudo recente, que há uma relação

significativa entre melhor índice de higiene oral de gestantes no serviço privado

quando comparado as do serviço público. No entanto, a doença periodontal foi um

fator prevalente e comum aos dois grupos, independentemente do trimestre

gestacional, e o quantitativo de gestantes com doença periodontal foi sempre

superior em todas as condições avaliadas, independente do serviço assistencial

frequentado.

Fatores como a falta de informação, associada à aceitação de mitos, crenças

e receios por parte das gestantes em relação aos cuidados durante a gravidez com

a saúde bucal, ainda formam uma barreira à assistência e pode ocasionar agravos

maiores em função do prolongamento da doença, tanto para gestação, quanto para

mãe e filho (MATTOS; DAVOGLIO, 2015).

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O receio à execução do tratamento odontológico em gestantes atinge também

profissionais da saúde, inclusive odontólogos, por falta de capacitação e segurança,

então é imprescindível o conhecimento dos Cirurgiões-Dentistas (CD) sobre as

principais características de cada trimestre gestacional e sobre as recomendações

para o atendimento, que desde realizado corretamente, não gera males ao feto

(CAMARGO et al., 2014).

Em quaisquer trimestres da gestação, o tratamento odontológico é permitido,

sendo o segundo o mais confortável para as gestantes, já no o terceiro há maior

risco de síncope, hipertensão, anemia e desconforto na cadeira odontológica,

podendo ocorrer ainda, hipotensão, em virtude disso, cirurgias e tratamento

endodôntico, não são contraindicados, mas devem ser avaliados de acordo com a

necessidade e a condição de saúde da gestante, mas em casos de urgências, em

qualquer época são aceitáveis (BRASIL, 2008).

O exame radiográfico odontológico deve ser realizado com a proteção

adequada da gestante com o avental de chumbo, protetor de tireoide e se possível,

com filmes ultrarrápidos, embora a quantidade de radiação recebida em uma

radiografia dentária seja muito inferior, a qual possa causar más formações

congênitas, o ideal é que no primeiro trimestre se evite as tomadas radiográficas,

realizando-as somente em casos estritamente necessários (VASCONCELOS et al.,

2012).

Já a fluorterapia na gestação, pode ser realizada de forma tópica, para a

melhoria na saúde bucal da gestante, a suplementação de flúor, principalmente com

complexos vitamínicos que contêm cálcio, não é recomendada, pois pode interferir

na absorção desse íon e, além disso, não tem ação comprovada cientificamente sob

a diminuição de cárie nos filhos (LUCISANO et al., 2013).

Segundo Andrade et al. (2014), na prescrição de fármacos para as gestantes,

é fundamental basear-se nos riscos e benefícios para o bebê e a mãe, levando-se

em consideração que o primeiro trimestre é o período menos recomendável em

virtude do risco teratogênico no feto.

Além disso, o uso de alguns antiinflamatórios que são bastante utilizados nas

prescrições odontológicas, não é recomendado a partir da 32ª semana de gravidez,

pois tem sido associado com a hipertensão pulmonar fetal, o baixo peso ao nascer e

as alterações da coagulação. Ademais, outras complicações sistêmicas nas

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gestantes e nos filhos podem ocorrer com uso de medicações contraindicadas

(VASCONCELOS et al., 2012; AMADEI et al., 2011).

O profissional da saúde deve seguir as recomendações da Food and Drug

Administration (FDA) que indica em relação ao uso de fármacos, que se deve

verificar o grau de riscos, sinalizado por meio de uma escala que classifica as

drogas na utilização de medicações durante a gestação. É importante prudência e

conhecimento do estado da paciente por meio de uma boa anamnese na prescrição

dessas drogas para qualquer mulher em idade fértil, e tê-la como uma paciente

potencial ao risco de estar grávida, já que o período de maior sensibilidade fetal aos

fármacos é o inicial (GALATO et al., 2015).

Em relação ao uso de anestésico local, é recomendável para gestantes

saudáveis, a Lidocaína a 2% com vasoconstrictor, por proporcionar um maior efeito

anestésico e consequentemente, mais conforto à paciente durante o procedimento

odontológico (MARTINS et al., 2013).

É fundamental identificar os riscos de saúde bucal, e agir não só, de forma

curativa, mas também utilizar atividades de educação e prevenção, para beneficiar a

saúde da mulher, o desenvolvimento normal da sua gestação e do bebê (COSTA et

al., 2015).

Os pais, principalmente a figura da mãe, por serem os maiores responsáveis

pelos cuidados com os filhos, são considerados agentes vetoriais para a

transmissão dos conhecimentos e os protocolos de saúde para os filhos,

consequentemente podem ser elementares para educação odontológica (WALTER

et al., 2014).

É recorrente dados de pesquisas em que gestantes apresentam indíces

significativos de doença periodontal, cálculos, experiência de cárie e condição de

higiene bucal deficiente, além disso, boa parte, não realiza o pré-natal odontológico

e são carentes de informações sobre os cuidados em saúde bucal durante o período

gestacional (ROSELL et al. 2013; SOUZA et al. 2016). O que torna indispensável é o

trabalho integrado com toda a equipe envolvida no pré-natal, para melhor

esclarecimento sobre a relevância do tratamento odontológico (OLIVEIRA et al.

2014).

Neste sentido, é importante buscar realizar uma assistência respaldada no

acompanhamento, monitoramento e detecção precoce de agravos, que podem ser

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subsidiadas por ferramentas de rastreamento e educação em saúde, com a oferta

de instrumentos instrutivos nos serviços de saúde (BARBOSA et al., 2014).

2.3 Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC) e uso de smartphones na

saúde

O termo TIC, de acordo com o Handbook for Teachers, é definido como um

conjunto de tecnologias associadas com o processamento de informação envia e

recebimento de mensagens e pode ser considerado um instrumento de auxílio no

processo educativo (UNESCO, 2005; PEREIRA et al., 2016).

Em 2015, o telefone celular ultrapassou o computador como dispositivo mais

utilizado para o acesso à Internet. O uso exclusivo pelo telefone celular ou tablet

ocorre especialmente entre os usuários de classes sociais menos favorecidas. Além

disso, 56% dos usuários afirmam ter utilizado a Internet na casa de outra pessoa

(amigo, vizinho ou familiar), especialmente entre os usuários de Internet pelo celular.

No que diz respeito ao tipo de conexão utilizada pelos usuários de Internet no

celular, o acesso via Wi-Fi (87%) ultrapassou o acesso via redes 3G e 4G (72%).

(CETIC. BR, 2016).

Dados do primeiro trimestre de 2016 da Anatel indicam que existe no Brasil

uma densidade de 122,55 cel/100 hab (IDC, ABINEE, 2016 apud TELECO, 2016).

Em relação aos brasileiros que possuem smartphones, 35% dos usuários são da

classe C, 49% da classe B, 12% da classe A e 4% das classes D e E

(CORPBUSINESS, 2016).

Os dados da 27ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da

Informação nas Empresas, revelam que o Brasil em 2016 chegou a registrar o

número de 168 milhões de smartphones em uso, sendo os usuários jovens os

principais motivadores desse mercado (ESTADO DE MINAS, 2016).

Os smartphones têm se tornado ferramentas de aplicativos na saúde, úteis na

prática, comunicação clínica móvel, educação em saúde e no monitoramento de

pacientes. Contudo, ressalta-se a necessidade de desenvolvimento de padronizar

aplicações de saúde à base de smartphones, com o objetivo de que esses

aplicativos sejam alternativas utilizadas de forma prática e resolutiva na atenção a

saúde pelos profissionais e/ou pacientes (MOSA; YOO; SHEETS, 2012).

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2.4 Usos de aplicativos com sistema WEB na odontologia

O uso de aplicativos na odontologia em sua maioria caracteriza-se a atender

as necessidades dos profissionais, com propostas de serviços clínicos e

administrativos (DOTTA; SERRA, 2006).

O sistema MOBODONTO é um deles, e foi um dos aplicativos com sistema

WEB encontrado com o intuito de gerir uma clínica ortodôntica, composto por

módulos executados a partir de dispositivos móveis que contempla toda a

funcionalidade necessária para o controle administrativo (ELIAS; VICTOR;

RAMPINELLI, 2009).

Alvarenga et al. (2014), desenvolveram um software OT BRASIL para

registros e gerenciamento em Odontologia do Trabalho. Esse software pode ser

acessado através de qualquer computador conectado a internet. O software OT se

mostrou potente no auxilio ao prontuário digital da Odontologia do Trabalho,

subsidiando a obtenção de registros longitudinais dos exames trabalhistas

realizados e oportunizando o planejamento e a introdução de ações de promoção,

prevenção e preservação da saúde bucal dos trabalhadores.

A Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) no ano de 2012

destacou a utilização de dez aplicativos úteis na odontologia, referindo-se ao uso

destes aplicativos como facilitadores para auxiliar o cirurgião-dentista, bem como

para o entendimento de procedimentos por parte do paciente. Contudo, a maioria

desses aplicativos oferecidos de forma gratuita para a plataforma IOS em Iphone

não eram disponibilizados gratuitamente, já para a plataforma Android, apenas três

eram gratuitos. A maioria estava direcionada a atender as necessidades

profissionais, para agilizar, planejar, registrar atendimentos, orçamentos, imagens,

odontogramas e casos clínicos. Somente quatro dos aplicativos eram direcionados

ao uso por pacientes para a prevenção e orientações, com aplicativo de leitura

interativa para reforçar a necessidade do cuidado bucal entre as crianças, a

higienização bucal de pacientes de forma geral, referência sobre medicação e seus

genéricos (APCD, 2012).

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2.5 Rastreamento em saúde bucal

Mesmo com os avanços diante da implantação de PNSB desde 2004, ainda

se tem indícios da prática do modelo assistencialista, em que as medidas de

promoção e proteção à saúde ainda precisam ser trabalhadas com os gestores e os

trabalhadores da saúde (AQUILANTE; ACIOLE, 2015).

O acesso das mulheres à assistência odontológica no pré-natal e as medidas

terapêuticas, particularmente, preventivas e educativas podem e devem impulsionar

a qualidade de vida das mulheres e filhos (SANTOS NETO et al., 2012).

O uso de estratégias alternativas de rastreamento pode ser viabilizado para

detecção precoce de agravos, monitoramento e educação em saúde (BRASIL,

2010). Por meio do conhecimento do território e a aproximação com os dados

atualizados de cadastros, em que uma boa alternativa é a Visita Domiciliar com a

finalidade de busca ativa e monitoramento das gestantes que não estão em dia com

pré-natal odontológico (BRASIL, 2008).

Em relação ao rastreamento de saúde bucal em gestantes, na busca a

literatura deste estudo, não houve indícios de recursos por meio de tecnologias de

Informação e comunicação (TICs).

O que consta, são evidências de estudos subsidiados com exames,

levantamentos epidemiológicos, entrevistas ou questionários, comparação de

índices de condição de saúde bucal para doença cárie e periodontal, como também

percepção e condição de higiene bucal, relacionando-os com dados sociais

econômicos e culturais das gestantes, entre eles o de Sousa et al. (2016), que

verificaram a presença de muitas dúvidas do público sobre os cuidados de saúde

oral na gestação, e que no pré-natal não obtiveram essas informações, e alta

prevalência de doença periodontal.

O rastreamento é uma boa prática de atenção à saúde, pois pode permitir o

tratamento precoce, diminuindo assim, a morbidade e a mortalidade devido à

doença, mesmo assim, são poucas as doenças que têm indicação de rastreamento,

porém é crescente a procura por exame por indivíduos assintomáticos (REIBNITZ

JÚNIOR et al., 2014).

Para a indicação do rastreamento é necessário basear-se nos critérios

vigentes e seguir os preceitos éticos, pois sem esse embasamento, além de não ter

nenhum benefício para o indivíduo, corre-se o risco de poder submetê-lo a

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procedimentos desnecessários e até mesmo nocivos. A Organização Mundial de

Saúde (OMS) publicou no ano de 1968, as diretrizes de rastreio, que continuam

sendo aplicadas atualmente. Segundo essas diretrizes, a condição precisa ser um

problema de saúde, deve possuir uma política de tratamento definida, facilidades de

diagnóstico e tratamento, tendo um estágio latente e um exame seguro, além da

relação custo/efetividade favorável aceitável pelo paciente, em que a história natural

da doença deve ser adequadamente compreendida e a busca de novos casos deve

ser contínua. (NORMAN et al., 2014).

A visita domiciliar, que faz parte de uma das estratégias da Saúde da Família,

pode subsidiar práticas de detecção precoce de agravos com rastreamento, e deve

prover atividades que extrapolem a coleta de dados, permitindo que o vínculo com a

família se desenvolva na lógica da humanização do atendimento e na perspectiva de

acompanhamento domiciliar e ambulatorial, em que essas atividades causem

efetivamente impacto na saúde bucal (NORO; TORQUATO, 2015).

Há dados que afirmam que Equipes de Saúde Bucal (ESB) da atenção

básica, ainda se mostram aquém de uma participação mais efetiva nas ações

domiciliares nos territórios de sua abrangência, quando comparada com o restante

dos componentes da equipe mínima da ESF, o que demonstra uma necessidade de

adequação desses profissionais a esse tipo de prestação de atenção, voltada a

prevenção e promoção de saúde bucal (CARLI et al., 2015).

2.6 Cartilhas instrutivas eletrônicas de saúde bucal para gestantes.

Ainda é tímida a procura e a adesão das gestantes ao tratamento

odontológico pelos fatores mencionados neste recorte. Isso mostra, dentre outros

fatores, a falta de conhecimento que esse grupo tem sobre a importância da saúde

bucal durante a gravidez. O que as tornam um público carente de fontes de

informação e de ações em educação em saúde, que devem ser então, mais

amplamente ofertadas (TREVISAN; PINTO, 2013).

O uso de cartilhas instrutivas tem sido utilizado como alguma das estratégias

educativas, sendo assim referidas, como ferramentas adequadas e necessárias para

ações de educação em saúde em diversas áreas da saúde (CARVALHO;

RODRIGUES; BRAZ, 2013).

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A realização de atividades educativas sobre saúde bucal tem promovido

melhores resultados terapêuticos, independente da tecnologia utilizada, mesmo

assim, se faz necessário mais estudos a respeito da utilização da TCI nestas

atividades, pelo contato e interação com as informações a qualquer momento,

podendo funcionar como ferramenta para capacitar à população à

responsabilização, o fortalecimento da autonomia e agentes transformadores no

meio em que vivem, em que a ESB é imprescindível nas atividades educativas para

a prevenção de doenças bucais mais prevalentes (PINHEIRO E CARVALHO 2015).

O espaço virtual pode agregar valor na educação em saúde com conteúdos

educacionais, sem o custo relativo à dos impressos, com diversos conteúdos em

tipos de arquivos e formatos diferentes, dentre eles, as cartilhas instrutivas

eletrônicas (SKELTON–MACEDO et al., 2012). Vale mencionar que, ainda são

escassos os achados de publicações de Cartilhas Instrutivas Eletrônicas que sejam

direcionadas de forma exclusiva para a saúde bucal para gestantes, como também

de forma impressa que abordem à saúde bucal, o cuidado e o manejo odontológico

no período gestacional de forma mais abrangente.

Nas buscas na literatura e internet, foi encontrada uma única cartilha

educativa, no formato de PDF, direcionada a saúde bucal para as gestantes, e o

restante sobre pré-natal de forma geral, ou direcionada para outros públicos

específicos.

A cartilha direcionada para saúde bucal das gestantes foi a “Cartilha da

gestante: Cuidados com a saúde bucal”, do ano de 2015, do Programa de Pós-

Graduação em Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR, que

explora sobre a importância de a gestante cuidar de sua saúde bucal, mudanças

orais neste período, higienização adequada, alguns procedimentos odontológicos e

suas possibilidades de realização e pequenas orientações para a saúde bucal do

bebê, sobre higienização, amamentação, uso de creme dental fluoretado e cuidados

para evitar a transmissão de doenças pela saliva (BALDANI, et al., 2015).

Outras cartilhas instrutivas online de saúde bucal foram encontradas, em

formato PDF, mas que não são voltadas somente para a saúde bucal durante a

gestação. Dentre elas, a cartilha „SAÚDE BUCAL‟, do estado da Bahia do ano de

2014, que é voltada para a população negra, que traz entre outras orientações

gerais de saúde bucal, breves abordagens relacionadas à saúde bucal na gestação,

os perigos que envolvem a transmissão de bactérias via mãe-filho e os motivos que

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causam a cárie. Ademais, essa cartilha trata do desenvolvimento do paladar do bebê

ainda durante a gestação, orientando-os a procurar o dentista (BAHIA, 2014).

Ademais Cartilhas de pré-natal geral, online e no formato PDF, como a

“Cartilha para Gestante”, do estado de Minas Gerais, e uma cartilha de Belo

Horizonte, “BH por um parto normal - Ajude nascer está ideia”. Ambas constam

orientações de forma geral, sobre a gestação, direito e peculiaridades do período,

que servem como caderneta de acompanhamento e de informação, contendo

algumas orientações de saúde bucal quanto à atenção odontológica no pré-natal da

gestante, importância da prevenção, diagnóstico e tratamento da cárie e das

doenças gengivais que podem comprometer a saúde da mulher, dieta e

higienização, com estímulo ao agendamento da consulta odontológica (BELO

HORIZONTE, S.A; MINAS GERAIS, S.A).

Com possível perspectiva de maior disseminação e alcance da população a

nível nacional, tem-se a Caderneta da Gestante do Ministério da Saúde do Brasil

publicada em 2014, em formato online em PDF, tipo livreto e impressa, além de

funcionar como cartão de acompanhamento do pré-natal e consultas odontológicas,

possui um aparato de instruções gerais importantes para as gestantes e a saúde do

seu filho. Dentre as orientações, estão inclusas breves informações sobre a saúde

bucal, cuidados e o atendimento odontológico na gestação. Essa cartilha é

distribuída no início do pré-natal na atenção básica maternidades de referência do

setor público (BRASIL, 2014).

Cartilhas educativas destacam-se como instrumentos que refletem

positivamente como subsídio para ações de educação em saúde, em busca da

prevenção e promoção em saúde (CIPRIANO et al., 2012). No entanto, estudos

revelam baixa oferta materiais educativos durante o pré-natal, em que se evidenciam

relatos de um maior acesso a orientações verbais, e que a maior parte das

gestantes visitou o Cirurgião-Dentista durante a gestação, mas predominando ainda,

o desconhecimento em relação aos cuidados bucais. Daí entende-se a importância e

a necessidade de se aumentar o nível de informação ao acesso de saúde bucal

(FONSECA; WAPNIARZ; TORRES- PEREIRA, 2014).

Apesar do incentivo que a literatura traz ao uso de materiais educativos para

auxiliar nas ações de saúde, alguns cuidados têm que ser tomados para evitar que

esses materiais com informações e imagens equivocadas que induzam ao erro

causem danos à população, com necessidade de melhor conhecimento do perfil

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público-alvo e suas necessidades, ressaltando a importância na elaboração de

materiais, para que se possa contemplar com êxito e efetividade às necessidades,

no sentido de promover a condição de saúde para o público a que se destina a

informação (MONT‟ALVÃO; PEREIRA; CASSEL 2015).

É interessante destacar a participação ativa dos profissionais e das gestantes,

por meio do uso de estratégia dialógica e coletiva no processo de construção e

validação de materiais educativos, que são importantes não só para o público-alvo,

mas também, como um auxílio para os profissionais e investir em estudos para

avaliar a efetividade dos materiais instrutivos como um recurso de informação

(REBERTE; HOGA; GOMES, 2012).

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3. METODOLOGIA

3.1Tipo de estudo

Tratou-se de um estudo metodológico quali-quantitativo, que consistiu no

desenvolvimento e aperfeiçoamento de um instrumento com intuito de aprimorar

uma metodologia que possui como objetivo investigar os métodos de obtenção,

organização e análise dos dados com elaboração, validação e avaliação de

instrumentos confiáveis, que possam atender as reais necessidades do público alvo

(POLIT; BECK, 2011).

Quanto à abordagem quanti-qualitativa, segundo Nascimento et al, (2012),

inclui o uso de modelos quanti-quali, como o comportamento ou a saúde dos

indivíduos, utilizando-se de maneira ordenada os conhecimentos existentes para a

elaboração de uma nova intervenção ou melhora significativa de uma intervenção já

existente, ou ainda, com a finalidade de elaborar ou melhorar um instrumento, um

dispositivo ou um método de mediação.

A abordagem quantitativa na pesquisa metodológica permite análises do grau

de precisão do instrumento e a abordagem qualitativa possibilita análises descritivas

das opiniões dos juízes-especialistas, chegando à validação do instrumento pela

concordância das sugestões e valorização da importância e satisfação desse

instrumento para o público-alvo. As duas abordagens são consideradas importantes,

pois possibilitam precisar e analisar sugestões, opiniões, contribuições e ideias dos

sujeitos envolvidos no estudo (POLIT; BECK, 2011; PRODANOV, 2013).

O estudo foi desenvolvido em duas fases: Desenvolvimento e aplicação do

appgestantes e desenvolvimento e validação da cartilha eletrônica instrutiva para

gestantes.

3.2 Universo

3.2.1 Local de estudo

O local de estudo foi o território de abrangência de uma Unidade de Saúde da

Família Integrada (USFI), composta por 4 ESF, localizada no bairro de Mangabeira

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IV, que pertence ao Distrito Sanitário III (DSIII) no município de João Pessoa-PB. O

município tem cobertura da ESF de 89,00 %, com 191 equipes da ESF e 178 ESB

implantadas, (BRASIL, 2016) e divide-se em cinco Distritos Sanitários (DS).

O DSIII localiza-se na zona Sul de João Pessoa e abrange oito bairros, entre

eles Mangabeira que é subdividido em oito partes, numerados do I ao VIII. O DSIII

comporta 50 Unidades da ESF, com uma equipe de profissionais de 47 médicos, 53

enfermeiros, 49 CDs, 34 profissionais do Nasf, 48 (ASBs), 58 Técnicas de

enfermagem e 444 ACS (DAS, 2015; RAG DSIII, 2015).

A USFI em realizou-se o estudo assiste a uma população em torno de 12 mil

habitantes e é composta por quatro equipes de saúde da família (DAS, 2015; RAG

DSIII, 2015).

3.2.2 Público

Gestantes residentes no território assistido pela USFI de João Pessoa-PB,

onde se realizou a pesquisa. Esta área apresentou em abril de 2015,

aproximadamente setenta gestantes (SIS-PRÉ-NATAL, 2016). Além das gestantes,

o outro grupo participante, foi o de profissionais da odontologia (juízes) com titulação

de Mestre de qualquer região do Brasil, identificados por profissionais do meio da

pesquisa, docência e gestão na odontologia.

3.3 Amostra

Com base no E-sus havia 70 gestantes no território adscrito, em que 20

gestantes foram convidadas e todas aceitaram a participar, este quantitativo foi

estipulado pela natureza qualitativa da avaliação e de acordo com a confluência de

respostas dadas, mostrando adequação amostral. E foi utilizada tanto da aplicação

do appgestantes, como da avaliação da cartilha eletrônica.

Em relação à mostra de juízes, foi estipulado o número de no mínimo dez,

baseando-se em outros estudos de validação de cartilhas na área da saúde, em que

o número variava entre oito e vinte e dois juízes. No estudo presente, 17

profissionais participaram.

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3.4 Critérios de inclusão da amostra

Os critérios de inclusão na amostra levaram em consideração as gestantes do

território de abrangência na USFI onde foi realizado o estudo, que fossem

alfabetizadas e que possuíssem Smartphone.

Quanto aos odontólogos, os critérios incluíam ser profissionais de qualquer

região do Brasil, com titulação mínima de Mestre nas áreas de Odontopediatria,

Odontologia, Odontologia Preventiva Infantil ou Saúde Coletiva e com atuação na

assistência, gestão, docência e/ou pesquisa.

3.5 Desenvolvimento do aplicativo com sistema WEB de rastreio

3.5.1 Elaboração do Conteúdo das questões do appgestantes

Inicialmente, foi preparado o conteúdo do appgestantes, em formato de

formulário semiestruturado, com a finalidade de rastrear o perfil e condições de

saúde bucal das gestantes, com questões de identificação, dados econômicos,

ocupacionais, médicos e gestacionais, de acesso ao pré-natal, atendimento

odontológico durante a gestação, percepção de alterações de saúde bucal neste

período e ainda o registro de informações do exame intra oral.

Para a fase inicial da pesquisa, foram introduzidas no final do formulário do

aplicativo, questões para compreender o conhecimento das gestantes sobre a

possibilidade ou não de serem submetidas a tratamento odontológico, e sobre a

possibilidade da realização dos procedimentos como restaurações, radiografias

odontológicas, endodontias, exodontia, aplicação de flúor e o que achavam da oferta

de um material educativo a partir do grau de importância.

A finalidade destas últimas questões foi a de conhecer um pouco das dúvidas

mais frequentes do público em estudo, e assim, elaborar a cartilha eletrônica

adequada para atender as necessidades do referido público. O formato e o conteúdo

do formulário foram revisados por profissionais da docência e assistência da

Odontologia Social, Odontopediatria, Estomatologia e Estratégia de Saúde da

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Família, no período de qualificação do projeto, sendo enviado para formatação

eletrônica.

3.5.2 Formatação eletrônica do appgestantes

O planejamento para o desenvolvimento do appgestantes teve a colaboração

de uma equipe de docentes e profissionais da Informática, a partir de uma parceria

como Setor de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação (SGPTI) do

Hospital Universitário Lauro Wanderley, com o objetivo de desenvolver o aplicativo e

adequá-lo em dispositivos móveis.

Para o desenvolvimento do sistema, algumas características importantes

foram levadas em consideração. A primeira é que deveria estar disponível na

plataforma web e ser acessível através de dispositivos móveis, com uma interface

simples e amigável, com fácil acesso às suas funcionalidades, sem a necessidade

de vários cliques para acessar as opções do sistema (OMG, 2014). O appgestantes

foi desenvolvido utilizando Java Script, HTML5 (Hyper Text Markup Language

versão 5), CSS (Cascading Style Sheets) e PHP (Hyper text Preprocessor) com

banco de dados MySQL.

A escolha dessas ferramentas se deu pelo fato de serem linguagens de

desenvolvimento para aplicações Web e apresentarem um resultado final leve e

robusto, possibilitando também, acesso a partir de dispositivos móveis, além de

permitir a programação de aplicações responsivas, que se adaptam ao tamanho da

tela, promovendo assim, a interoperabilidade entre os principais navegadores e

sistemas operacionais de dispositivos móveis disponíveis na atualidade: iOs,

Android e Windows Phone (PEREIRA; PAIVA, 2011).

Entende-se nessa pesquisa, que dispositivos móveis são tablets ou IPADs,

smartphone, PDAs (Personal Digital Assistant ou Assistente Pessoal Digital),

caracterizados por terem capacidade de processamento e armazenamento local,

acesso à tecnologia de transmissão de dados como Wifi (Wireless Fidelity) e

Bluetooth, dotados de sistema operacional adaptado às suas especificações de

hardware (SILVEIRA et al,. 2010; SOTO; GOLDMAN; RUSKIN, 2006).

A metodologia de desenvolvimento do appgestantes foi estruturada nas

seguintes etapas: fluxo de trabalho, construção, testes da utilização do

appgestantes.

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3.5.3 Fluxo de Trabalho

O planejamento foi construído com base na definição de fluxos de trabalho

de como seríam organizadas as tarefas, os reponsáveis por cada uma, as

prioridades de execução e a sincronização e o monitoramento (OMG,2014).

Foi criado um Fluxograma para uma melhor visualização e divisão das etapas

do desenvolvimento das opções do sistema, onde, posteriormente, foi apresentado a

todos da equipe (desenvolvedores e colaboradores). Esta etapa teve grande

importância pois, a partir dela, foi definido um cronograma de desenvolvimento do

appgestantes.

3.5.4 Construção

As reuniões foram realizadas entre os inventores e colaboradores com o

objetivo de identificar e homologar requisitos para o appgestantes. Nesta etapa foi

escolhido o servidor web Apache, a liguagem de programação PHP e o banco de

dados MySQL por serem ferramentas de código aberto, podendo ser instalado em

qualquer plataforma, seja linux ou windows. Após a construção em testes

preliminares, o sistema foi testado nos principais navegadores com o intuido de

verificar sua compatibilidade, são eles: Firefox, Chrome e Internet Explorer, bem

como, nos navegadores dos principais Sistemas Operacionais para dispositivos

móveis, Safari.

Por fim, o appgestantes foi desenvolvido utilizando a linguagem de

programação PHP com banco de dados MySQL e, para manter o código fonte

constantemente atualizado, foi utilizado o sistema online GitHub (serviço web

gratuito que oferece hospedagens para projetos de software e permite o controle de

versões do sistema, podendo ser acessado tanto pelo Windows quanto pelo Linux.

Para organização e divisão de tarefas dentro de um grupo, foi utilizado o

Runrun.it (software gratuito, utilizado como gerenciador de tarefas, tempo e

desempenho da equipe), podendo ser acessado através da web e tem como

principal atrativo a facilidade de uso para os usuários iniciantes, assim como, o

Google Drive (serviço online que permite o armazenamento de arquivos na nuvem

do Google) que é utilizado para compartilhar os relatórios com todos os

participantes do projeto.

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3.5.5 Testes

Nessa fase, o acesso ao sistema foi disponibilizado por meio do ambiente web,

através do link: [http://www.melhorart.hulw.ufpb.br/appgestante] (APENDICE J) e

para tal, a pesquisadora utilizou login e senha cadastrados previamente pelo

admistrador do sistema.

Os testes finais do appgestantes em dispositivos móveis foram feitos através de

duas ferramentas, o Phonegap Framework que dá melhor suporte a criação para

esses dispositivos com as linguagens escolhidas, e o Apache Ripple que simula um

ambiente de aparelho móvel para evitar que cada mudança precise ser testada

diretamente em cada dispositivo.

3.6 Estudo piloto do appgestantes

Foram realizadas simulações da aplicação do appgestantes, com mulheres a

partir do oitavo mês gestacional e que foram excluídas da amostra final, pois de

acordo com o tempo que levaria para adequações do sistema, estas gestantes não

estariam mais grávidas no período de aplicação do appgestantes. Essas

simulações ocorreram até a saturação dos dados provenientes com oito gestantes.

Porém, estas gestantes ao final da aplicação do aplicativo foram esclarecidas

e orientadas sobre o tratamento odontológico e saúde bucal na gestação e

informadas que teriam acesso ao material educativo no final da pesquisa.

As simulações visaram averiguar a operacionalidade do aplicativo em

dispositivo móvel, e paralelamente, observar se seriam necessárias adequações no

conteúdo, na abordagem e no formato das questões. Por fim, buscava-se testar a

funcionalidade do servidor, verificando para onde às informações cadastradas

seriam enviadas.

A partir do dispositivo móvel da pesquisadora, poderia também ser

registradas imagens da cavidade bucal da gestante, caso fosse necessário, para

anexar aos dados da gestante à condição de saúde bucal, quando observada

alguma alteração. Essas imagens eram enviadas para cadastro no servidor em uma

pasta, em que só os pesquisadores tinham acesso, por meio de Login e senha.

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33

3.7 Coleta de dados I

3.7.1 Aplicação do appgestantes

As vinte gestantes da amostra do estudo foram identificadas no cadastro do

SIS Pré-natal, mapeadas por micro área, e foram convidadas individualmente a

participar da pesquisa durante visitas domiciliares da pesquisadora com o Agente

Comunitário de Saúde (ACS) ou na própria unidade de saúde durante o pré-natal.

A coleta foi realizada durante o mês de maio/2016. Na abordagem inicial, a

gestante era convidada a participar da pesquisa, por meio do convite verbal,

formalizado com a entrega do TCLE (APÊNDICE A), para os devidos

esclarecimentos e considerações éticas e o appgestantes contou com 33 questões.

O preenchimento do formulário eletrônico foi realizado pela pesquisadora, que

acessava diretamente o aplicativo em seu Smartphone, após realizar o

questionamento verbal para as gestantes. Por fim, as gestantes eram questionadas

por meio da enquete, no próprio aplicativo, sobre o seu conhecimento da

possibilidade ou não de ser submetida a tratamento odontológico durante a

gestação, e sobre a possível realização dos procedimentos odontológicos como

restaurações, radiografias, endodontia, exodontia e aplicação de flúor. Além disso,

eram questionadas em relação ao grau de importância sobre a oferta de um material

educativo.

Essa enquete foi realizada no intuito de possibilitar uma participação ativa das

gestantes na elaboração da cartilha eletrônica, se apropriando das necessidades de

informação com base no método utilizado no estudo de Oliveira, Lopes e Fernandes

(2014), com adaptações direcionadas ao perfil e a temática do estudo.

3.7.2 Exames da cavidade bucal

Após a coleta de dados com appgestantes, realizaram-se exames da

cavidade bucal das participantes, realizado pela pesquisadora, utilizando-se do

exame clínico por método visual, com abaixador de língua e lanterna, provida de

jaleco, máscara, touca e luvas, a fim de identificar presença de biofilme, gengivite ou

qualquer outra alteração.

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Como também, realizou-se o CPO-D, que é frequentemente utilizado em

levantamentos epidemiológicos de saúde bucal em vários países, e recomendado

pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como índice para medir e comparar à

experiência de cárie dentária em populações por meio da média de dentes cariados,

perdidos e obturados, em um grupo de indivíduos. Em que, é padronizado como

ideal, um valor de CPOD médio menor do que 1,1, aos 12 anos, o que corresponde

a uma prevalência de cárie muito baixa. Segue a classificação da OMS para os

valores do CPO-D médio de uma população, considerado aos 12 anos de idade é: 0

a 1,1(Muito baixa); 1,2 a 2,6 (Baixa); 2,7 a 4,4 (Média); 4,5 a 6,5(Alta); 6,6 ou maior

(Muito alta) (AGNELLI, 2015).

Os exames foram realizados nas gestantes, para que, além de orientadas em

relação à necessidade de tratamento ou não, ainda fossem comparados aos dados

declarados pelas mesmas nos questionamentos sobre alterações de saúde bucal

auto percebidas.

3.8 Desenvolvimento da Cartilha Eletrônica Instrutiva

Nesta etapa, utilizou-se o método de Echer (2005), Polite Beck (2011), e

Nascimento et al. (2012), em que no processo de desenvolvimento de materiais

educativos, deve-se seguir as seguintes etapas: levantamento bibliográfico

submissão do projeto ao comitê de ética, elaboração do material educativo, e

qualificação ou validação por especialistas e representantes do grupo alvo. Os

aspectos relacionados com comunicação, linguagem, ilustração e layout foram

baseados nos estudos de Moreira, Nóbrega e Silva (2003), em que a elaboração de

materiais educativos para torná-los legíveis deve ser compreensíveis, eficazes e

culturalmente relevantes.

3.8.1 Elaboração do conteúdo

Os conteúdos foram extraídos de dúvidas frequentes das gestantes no

cotidiano dos serviços de saúde da vivência da pesquisadora, e foram confirmadas

mediante a aplicação do aplicativo de rastreio, appgestantes. Ademais, também

foram evidenciadas na literatura, em estudos de Moimaz et al. (2015), Carvalho;

Rodrigues; Braz (2013), Skelton-Macedo et al. (2012), que abordaram assuntos que

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ainda causam dúvidas e receios nas gestantes em relação ao tratamento

odontológico na gestação, e quanto à necessidade de oferta de materiais

educativos.

3.8.2 Formato do texto /Linguagem

O formato do texto foi elaborado inicialmente no Word, em forma de

perguntas e respostas, para propiciar uma leitura mais atrativa e dinâmica. Incluiu

ilustrações direcionadas ao texto, e buscou-se fazer textos pequenos, breves,

diretos, de linguagem correta e compreensível ao receptor da mensagem (LOPES;

SILVA, 2014; FREITAS; CABRAL, 2008; TORRES et al., 2009).

3.8.3 Revisão preliminar de conteúdo

Foi realizada uma revisão de conteúdo por docentes da Odontologia social,

Odontopediatria, Estomatologia e Periodontia.

3.8.4 Adequação da Cartilha ao formato eletrônico

A formatação eletrônica foi elaborada no formato de PDF, acessível em

dispositivos móveis e fixos. No layout, as cores utilizadas foram a partir de uma

paleta de tons pastéis, com predominância das cores azul e rosa claro, com a

finalidade de obter uma melhor visualização das imagens e palavras, tornando a

leitura menos cansativa.

Para a digitação e a diagramação, utilizou-se o programa, Adobe Indesign, a

letra Calibri e fonte sem Sarifa, tamanho 18, para uma melhor leitura e evitar assim,

o cansaço visual, com cores mais escuras, em preto e azul mais forte, para destacar

as informações textuais.

Na vetorização e ilustração foram utilizadas os programas Adobe

Illustrator e Adobe Photoshop. As ilustrações de desenho foram criadas por um Web

Designer exclusivamente para a Cartilha Eletrônica Instrutiva, e as imagens de

fotografias, algumas foram elaboradas durante a pesquisa, outras cedidas por

profissionais da saúde, docentes e pesquisadores envolvidos no estudo, de seus

arquivos pessoais.

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Por fim, a primeira versão da cartilha foi introduzida no sistema online e seu

acesso pôde ser disponibilizado pelo endereço:

[http://melhorart.hulw.ufpb.br/gestante/gestante.pdf].

3.9 Estudo piloto da Cartilha Eletrônica Instrutiva

Acesso/leitura /adequação de linguagem/visualização pelos autores, alguns

profissionais da odontologia, docentes, amigos e pacientes, solicitados a fazer

sugestões quem foram avaliadas e acatadas pelos pesquisadores de acordo com a

necessidade do material se tornar o mais creditável possível.

3.10 Coleta de dados II- Validação da Cartilha eletrônica Instrutiva

A validação foi baseada em estudos como os de Mont‟alvão, Pereira e Cassel

(2015), Reberte, Hoga e Gomes (2012), por meio da avaliação e julgamento da

cartilha eletrônica por gestantes e profissionais especialistas. As questões dos

instrumentos para avaliação foram formuladas tendo como base os protocolos

utilizados por Oliveira, Lopes e Fernandes (2014), em que o julgamento se deu em

relação aos critérios de conteúdo, ilustrações, acesso, compreensão e aparência da

cartilha que considera os conceitos de validade de conteúdo e aparência (POLIT;

BECK, 2006).

O protocolo de avaliação para as gestantes foi o questionário semiestruturado

impresso (APÊNDICE E), em que as mesmas liam e respondiam, e o questionário

dos juízes (APÊNDICE C), foi adaptado para um formato eletrônico.

A avaliação pelas 20 gestantes foi durante o mês de julho/2016, com acesso,

apreciação e avaliação da cartilha. Ademais, ocorreram em visitas domiciliares ou na

própria unidade de saúde, durante as consultas de pré-natal. A cartilha eletrônica

pôde ser acessada por meio do endereço eletrônico:

[http://melhorart.hulw.ufpb.br/gestante/gestante.pdf].

A cartilha foi ofertada as gestantes para ser acessado no Smartphone da

pesquisadora, de sistema compatível com os solicitados como critério para

participação das gestantes na pesquisa, numa tentativa daquele material não ser

compartilhado para outras pessoas já que aquela não seria a versão final do material

e poderia passar por correções até o final da validação. Após a apreciação, as

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mesmas foram convidadas a responder o questionário e orientadas a questionar

caso houvesse dúvidas ou dificuldades em entender as perguntas durante o

preenchimento, podendo pedir esclarecimentos a pesquisadora. Após o final da

avaliação, as gestantes eram informadas que estando pronta a versão final, elas

teriam acesso.

A avaliação e o julgamento pelos Juízes (profissionais) foram feitas durante o

mês de Julho e Agosto/2016, em que se contou com dezessete profissionais. Os

juízes foram convidados a participar da pesquisa por e-mail, cujo anexo seguia o

TCLE (APÊNDICE B) e o Instrumento de caracterização de perfil dos mesmos

(APÊNDICE D), que deveriam ser assinados e reenviados digitalmente, caso

aceitassem participar da pesquisa. A pesquisadora ao receber o e-mail com a

aceitação e os documentos assinados pelos profissionais, fazia o reenvio do e-mail,

anexando os endereços eletrônicos da cartilha e o formulário de julgamento.

3.11 Análise dos dados

3.11.1 Análise dos dados coletados pelo aplicativo

Os dados de identificação e clínicos das participantes foram tabulados e

analisados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão

21.0. Utilizou-se de testes uni variados, através de estatísticas descritivas (medidas

de tendência central e variabilidade) e mediante o uso de distribuições de

frequências e Testes bivariados Qui Quadrado de Pearson, que buscou associação

entre variáveis categóricas, considerando o nível de significância de 5%.

As sete perguntas referentes ao conhecimento geraram um escore total,

considerando o somatório dos itens (0 = incorreto; 1 =correto). Dado que os

referidos procedimentos odontológicos podem ser realizados desde que

corretamente manejados, então, todas as respostas “Sim” estão corretas.

3.11.2 Análise dos dados da validação da cartilha

De posse dos instrumentos, os dados obtidos foram tabulados e analisados

no programa Statistical Pack age for lhe Social Sciences (SPSS), versão 21.0. Os

dados dos instrumentos preenchidos foram avaliados individualmente e organizados

na forma de tabelas e gráficos para melhor compreensão dos resultados.

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Analisaram-se os dados de identificações e informações profissionais dos

juízes por meio de estatísticas descritivas (frequências, medidas de tendência

central e variabilidade).

As contribuições dadas por cada juiz e pelas gestantes por meio do

questionário de avaliação da cartilha foram avaliadas. Os itens ímpares consistiam

em perguntas com respostas de “sim ou não”. Já, os itens pares variavam numa

escala de resposta entre 1 (irrelevante) e 5 (muito relevante).

A validação do conteúdo foi analisada pelo Índice de Validade de Conteúdo

(IVC), que varia entre 0 e 1 e pode ser calculada a partir da média dos índices de

validação de conteúdo para todos os itens da escala (S-CVI/Ave), proporção de itens

de uma escala que atinge escores que passaram pela aprovação por todos os juízes

(S-CVI/UA) e a validade de conteúdo dos itens individuais (I-CVI) (ALEXANDRE;

COLUCI, 2011).

O IVC foi calculado a partir da média do número de respostas Sim ou “3, 4 e

“5” selecionadas pelos juízes, que representavam as respostas de concordância.

Assim, baseou-se nas fórmulas propostas no estudo de Alexandre e Coluci (2011):

Validade de conteúdo dos itens individuais (I-CVI)

IVC =

Validade de conteúdo de cada componente (S-CVI/UA)

IVC =

Validade de conteúdo para todos os itens da escala (S-CVI/Ave)

IVC =

Para avaliar a aceitabilidade das gestantes e a validade aparente, utilizou-se

o cálculo da porcentagem de concordância absoluta, considerada a técnica mais

simples utilizada. Essa técnica consiste unicamente em calcular o número de vezes

em que os participantes concordam e dividir pelo número total de avaliações (varia

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entre 0 e 100%). Os itens ímpares foram dicotomizados para o cálculo da

concordância para “não concorda” e “concorda”.

3.12 Aspectos éticos da pesquisa

O projeto respeitou a Resolução nº. 466/12, do Conselho Nacional de Saúde

em vigor no país, em que todos os envolvidos na pesquisa foram esclarecidos

quanto à importância da pesquisa, seus objetivos, os procedimentos utilizados e seu

caráter confidencial. Foi mantido o anonimato e garantido o direito de desistência de

participar da pesquisa se assim desejarem, sem prejuízo algum. A referida pesquisa

foi aprovada em 20/08/2015 pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade

Federal da Paraíba, na sétima reunião, sob o CAAE: 47077415.9.0000.5188 e

número de comprovante: 042250/2016 (ANEXOS A; B; C; D; E).

As fotos utilizadas para elaboração da cartilha eletrônica, que envolviam seres

humanos ou imagens de alterações bucais, foram devidamente autorizadas, por

meio de um TCLE e Termos de Autorização para uso de imagem direcionado aos

colaboradores ou responsáveis. Respeitando todos os preceitos éticos e de

esclarecimentos (APÊNDICES F; G; H; I).

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Atualmente, o appgestante (APÊNDICE J) encontra-se em funcionamento tanto

para dispositivos móveis quanto para computadores pessoais, com uma integração

completa, composto por 29 questões, podendo ser acessado pelo endereço:

[http://www.melhorart.hulw.ufpb.br/appgestante].

Figura 1 - Tela Inicial do appgestantes. Fonte: Elaboração própria da autora, 2016.

Algumas das principais características do appgestantes são listadas a seguir:

Disponível na plataforma Web, podendo ser acessado a qualquer hora e de

qualquer lugar com acesso a Internet;

Dispõe de diferentes visões conforme o tipo de usuário (visitantes,

cadastradores e administrador do sistema);

Multiplataforma e responsivo, se adaptando a computadores e dispositivos

móveis;

Apresenta vários modelos de relatórios pré-definidos e disponibiliza a opção

de geração dinâmica, permitindo ao usuário elaborar e customizar seus

próprios relatórios;

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Não é necessário fazer a sua instalação no computador ou no dispositivo

móvel;

Agilidade na coleta, organização e acesso às informações.

Vale ressaltar que, sistemas web devem possuir um sistema de segurança

forte com senhas criptografadas, que limite o acesso a usuários autorizados e

forneça uma política de backup que assegure o armazenamento dos dados.

Entretanto, o sistema de backup ainda está sendo desenvolvido e entrará em

produção até o final deste ano.

Ao final da aplicação do appgestantes, observou-se que o sistema é leve,

atrativo, com interface amigável e de fácil utilização,possuindo uma navegação bem

elaborada.Dentre as desvantagens encontra-se a dependência da internet, não

podendo utilizar o sistema em dispositivos móveis off-line e a ausência de um

sistema de bacukp.

A versão final do appgestantes se diferenciou da primeira, apenas em

relação às questões, a primeira teve 33 questões e a final 29, em que foram

retiradas as da enquete sobre o conhecimento das gestantes, se podiam ou não ser

submetidas a tratamento e procedimentos odontológicos e o que achavam da oferta

de um material educativo. Pois como foi dito anteriormente, elas foram inclusas

inicialmente para subsidiar a elaboração da cartilha.

4.1 Resultados da aplicação do appgestantes

Contou-se com uma amostra de 20 gestantes com idades que variaram entre

19 e 38 anos (M = 26,8; DP = 5,69) e moda de 20 anos. Como apresentado na

tabela 1, à maioria das participantes possui estado civil casada (35%) ou em união

estável (35%), e reside com duas pessoas (45%) ou uma pessoa (30%). O nível de

instrução mais prevalecente foi o secundário (60%), seguido de nível superior (25%).

Em relação à ocupação, a maioria é estudante (20%), donas do lar (15%) e

desempregadas (15%). Entre as que trabalham, todas afirmaram que o trabalho é

fora de casa. A renda familiar variou entre R$800 e R$4.000 reais (M =2.052,6; DP =

934,74), com mediana de R$1.800 e moda de R$1.500 reais. A maioria estava no

segundo trimestre do período gestacional (35%), com risco habitual (85,5%) e 15%

com histórico de aborto.

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Tabela 1 - Caracterização da Amostra de Gestantes. João Pessoa. PB, 2016

Variável N %

Idade Entre 19 e 22 anos 6 30,0 Entre 25 e 28 anos 6 30,0 Entre 29 e 32 anos 4 20,0 Entre 33 e 38 anos 4 20,0

Estado Civil Casada 7 35 Solteira 6 30 União Estável 7 35

Nível de Instrução Primário 3 15,0 Secundário 12 60,0 Superior 5 25,0

Ocupação Estudante 4 20,0 Do lar 3 15,0 Desempregada 3 15,0 Vendedora 2 10,0 Atendente 2 10,0 Outras 6 30,0

Renda Entre um e dois salários mínimos 8 42,1 Entre dois e três salários mínimos 7 36,9 Mais de três salários mínimos 4 21,0

Período Gestacional Desconhece 1 5,0 Primeiro trimestre 6 30,0 Segundo trimestre 7 35,0 Terceiro trimestre 6 30,0 Risco na gravidez atual

Alto 2 10,0 Desconhece 1 5,0 Rico habitual 17 85,5

Vale mencionar que, apenas uma das gestantes informou que já foi tabagista,

e uma delas não respondeu. Além do mais, 100% das participantes estavam

participando do pré-natal, sendo 75% na Unidade da Saúde da Família, 15% por

plano de saúde, e 10% através do serviço de referência para gestação de alto risco

no setor público. Essas informações foram confirmadas no cadastro do

SISPRENATAL da USF, onde ocorreu o estudo, tanto das gestantes de risco

habitual, como as de alto risco.

Quanto aos 100 % de gestantes que estão inseridas no pré-natal, pode ser

considerado um resultado satisfatório, tendo em vista que é uma meta do Ministério

da Saúde (MS) a adesão ao pré-natal, na tentativa de se garantir um

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acompanhamento, que possa refletir de modo positivo na saúde da mulher e da

criança. O pré-natal é ressaltado por Barbosa et al. (2014), por sua finalidade na

redução da morbidade e mortalidade materna e infantil, pela implementação de

medidas e pela realização de procedimentos mínimos definidos pelo PHPN.

Paralelamente, apenas 15% das gestantes afirmaram ter participado de

atividades coletivas de educação em saúde em um grupo mensal de gestantes na

USF que foi reativado este ano, tendo como atividades rodas de conversas,

dinâmicas e orientações para as gestantes. Neste sentido, tem-se um dado

insatisfatório em que o restante 85%, afirmou não participar de alguma atividade

educativa para gestantes.

As atividades de educação em saúde durante o pré-natal são estratégias

indicadas, pois sinalizam melhoria da assistência. Santos Neto et al. (2012)

observaram que a realização de seis ou mais consultas de pré-natal, associadas às

atividades educativas, estiveram fortemente relacionadas com uma assistência

odontológica adequada, em que o acesso a serviços odontológicos foi facilitado. O

que é corroborado por Trevisan e Pinto (2013), que ressaltaram a necessidade do

trabalho de educação em saúde no pré-natal por toda a equipe, que alega

desconhecimento da importância da saúde bucal por parte das gestantes.

Quanto aos antecedentes clínicos, 25% afirmou que haviam sido acometidas

por doenças como catapora e rubéola na infância (n = 1), diabetes e hemorragia nas

gestações (n = 1), febre reumática (n = 1), hidrocefalia (n = 1) e hipotireoidismo (n =

1). Apenas 25% afirmaram possuir algum tipo de alergia, dentre elas a: dipirona (n =

1), frutos do mar (n = 1), penicilina (n =1), revenil (n = 1) e rinite alérgica (n = 1).

Em relação à realização de tratamento odontológico, conforme apresentado

na Tabela 2, grande parte das mulheres não o fazem a mais de um ano 35%.

Apenas 10% das gestantes, até o momento da abordagem durante a pesquisa,

estavam realizando tratamento odontológico durante o pré-natal, o que confere a

baixa adesão. Porém, as que estavam realizando o tratamento odontológico eram na

USF de referência.

Já as gestantes que estavam inseridas no pré-natal pelo plano de saúde, a

maioria relatou, não estar realizando tratamento odontológico durante a gestação e

as gestantes que visitaram ao dentista, era porque fazia consultas de manutenção

de ortodontia no setor privado, sem demais orientações ou atenção voltada à saúde

bucal durante a gestação.

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A atenção odontológica quando acontece no período gestacional, tem sido em

maior parte durante o setor público, em especial nas (USF), o que é confirmado por

Codato et al. (2008), que relata que a atenção odontológica entre usuárias gestantes

do SUS, é mais rotineira e sistemática durante o pré-natal, devido à oferta

programática realizada neste período pela atenção básica. Enquanto que, entre as

gestantes com plano de saúde privado, a ida ao dentista ocorre em outras épocas, e

evitada no período gestacional.

Já em relação às informações acerca da saúde bucal durante a gravidez,

Scavuzzi et al. (2008), verificaram que tanto no setor público, quanto no setor

privado as gestantes apresentaram carência dessas informações. Foi demonstrado

neste estudo, uma fragilidade na participação mais efetiva dos médicos e

enfermeiros ao incentivo para consulta odontológica durante o pré-natal.

A respeito disso, Oliveira et al.(2014) afirmam que constam resultados

semelhantes e destacam a necessidade de orientações sobre os cuidados com a

saúde bucal das gestantes, e a relevância da atenção odontológica desenvolvida de

forma integrada com toda a equipe envolvida no pré-natal.

Já o estudo de Costa et al. (2015), mostrou que as gestantes que receberam

orientações sobre saúde bucal, 66,2%, afirmaram ter sido por médicos e

enfermeiras. Isso remete a reflexões de que outros fatores como o processo de

trabalho em equipe, a melhor organização e a articulação dos serviços de saúde e

dos profissionais, possam influenciar em resultados positivos para um pré-natal

integrado, em que a atenção à saúde bucal da gestante tenha seu espaço

preservado e provoque impacto na saúde da mulher e dos filhos.

Como visto em Carvalho et al. (2014), após criar e efetivar estratégias

padronizadas para a disseminação da informação, organização e envolvimento de

toda a equipe, para melhorar a adesão ao programa de atenção odontológica,

verificou-se que parte considerável das gestantes afirmou conhecer o programa

odontológico, e que receberam orientações na primeira consulta do pré-natal e

agendaram a primeira consulta ao dentista. E ainda disseram ter recebido essas

informações de forma verbal, por meio do médico obstetra, equipes de enfermagem

e odontologia. Já diferentemente do estudo em questão, verificou que nenhum ACS

transmitiu estas informações às gestantes.

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Tabela 2 – Características Odontológicas auto relatadas. João Pessoa. PB, 2016 Variável N %

Tratamento Odontológico Atualmente 2 10,0 Mais ou menos seis meses 5 25,0 Mais ou menos um ano 6 30,0 Mais de um ano

7 35,0

Alteração percebida na boca Sim 13 65,0 Não 7 35,0 Alterações relatadas

Gengiva avermelhada 2 10,0 Dor nos dentes 3 15,0 Sangramento 7 35,0 Dentes fracos 1 0,5 Dentes amarelados 1 0,5 Aumento de saliva 1 0,5

As gestantes quando perguntadas se foram orientadas a procurar o CD

durante a gestação, 60% responderam que sim. Esse resultado deveria ser mais

positivo, no entanto afirmativo, visto que há ainda uma grande negligência durante o

pré-natal por parte dos profissionais envolvidos, em especial, em repassar esta

orientação, quanto à necessidade do pré-natal odontológico. Além do mais, foi

verificado na própria pesquisa, um avanço considerável na gestação atual, quanto

ao acesso à informação da necessidade de procurar a atenção odontológica, pois

em gestações anteriores, apenas 30% disseram ser orientadas a buscar o serviço

odontológico.

No grupo estudado, foi mencionado que as orientações recebidas na atual

gestação para realizar a consulta odontológica, foram dadas durante as visitas

domiciliares ou nas salas de espera durante o pré-natal, porém, segundo elas, a

orientação só foi realizada pelos ACS e por Cirurgiãs-Dentistas.

Já as gestantes que faziam o pré-natal pelo plano de saúde, relataram não ter

tido orientação para buscar atenção odontológica durante a gestação, apenas uma

foi orientada, e segundo a mesma, por profissionais da Equipe de Saúde Bucal

(ESB) e ACS do seu território, durante uma visita em seu domicílio, mesmo sem

fazer pré-natal na USF.

Outra informação a ressaltar é que 65% das gestantes perceberam alterações

em sua saúde bucal no período gestacional, em que 61,5% delas procuraram

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atendimento odontológico, sendo todas atendidas na ESF. Entre os atendimentos

realizados, foram relatadas avaliações, profilaxias, remoções de tártaros e

orientações em 50% dos casos, além de aplicação tópica de flúor (25%) e outros

procedimentos como restaurações e selamentos provisórios. Já em relação à

percepção de alterações na boca em gestações anteriores, 40% das gestantes

informaram que perceberam, enquanto 25% afirmaram que não, e o restante

disseram não lembrar.

Na gestação atual, conforme segue na Tabela 2, 65% das gestantes

perceberam alterações bucais, sendo relatado o sangramento gengival em 35%, dor

nos dentes (15%), gengiva avermelhada (10%) e dentes fracos, amarelados e

aumento na salivação (0,5%). Dados semelhantes são observados em Costa et al.

(2015), em que praticamente o mesmo percentual percebeu alterações na boca

supracitadas no estudo presente.

Vale ressaltar que, obteve-se um quantitativo de 38,5% das gestantes, que

mesmo percebendo alterações na cavidade bucal na gestação, não buscaram o

serviço e alegaram motivos, como o medo, insegurança e falta de informação de que

poderia realizar tratamento nesta fase. O que foi constatado também por Praetzel et

al. (2010), em que, embora todas gestantes de seu estudo considerassem

importante cuidar da saúde bucal durante este período, somente 41,33% procuram o

serviço odontológico.

Este déficit na procura do atendimento odontológico tem sido justificado pela

associação de crenças e mitos no período de maternidade, que está presente não

só por parte das gestantes, mas também de cirurgiões-dentistas e outros

profissionais da saúde (FIGUEIRA et al., 2013; TREVISAN; PINTO, 2013; MENDES

JÚNIOR; BANDEIRA; TAJRA, 2015; MATTOS; DAVOGLIO, 2015).

4.2 Necessidades de conhecimento das Gestantes

As participantes foram avaliadas quanto ao conhecimento que possuem

referente aos procedimentos odontológicos que podem ser realizados. Estes dados

são relevantes, pois informam a necessidade de desenvolvimento da cartilha. Elas

foram questionadas se podem ou não realizar alguns tratamentos específicos, e

quando não, justificar o por que. Desta forma, os escores de conhecimento variaram

entre 1 e 6 (M = 2,9, DP = 1,33), mediana e moda iguais a 3. Sendo assim,

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47

comprova-se a necessidade de conhecimento das gestantes, visto que a média das

respostas ficou abaixo do ponto médio da escala de resposta possível.

Este resultado é apresentado conforme Tabela 3.

Tabela 3 – Conhecimento das gestantes acerca dos tratamentos. João Pessoa.

PB, 2016.

Variável N %

Você acha que pode ser submetida a tratamento odontológico durante a gestação?

Sim 16 80,0 Não 4 20,0

Radiografia Odontológica

Sim 3 15,0 Não 8 40,0 Não sei 9 45,0 Anestesia Odontológica

Sim 3 15,0 Não 9 45,0 Não sei 8 40,0 Exodontia

Sim 3 15,0 Não 7 35,0

Não sei 9 45,0 Restauração Sim 16 80,0 Não 2 10,0 Não sei 2 10,0 Endodontia

Sim 2 10,0 Não 18 90,0 Aplicação de Flúor

Sim 16 80,0 Não 4 20,0

Quando perguntadas se poderiam realizar tratamentos odontológicos

enquanto gestantes, a maioria disse que sim (80%), já as que disseram não,

justificaram que podem fazer alguns tratamentos, mas outros não. Quando

questionadas se poderiam fazer radiografia odontológica, a maioria disse não saber

(45%), outras disseram não (40%), justificando que a radiação afeta o bebê. Acerca

da anestesia, majoritariamente as perguntadas afirmaram que não (45%),

explicando que pode afetar a gravidez, prejudicar o bebê, ou que os médicos não

recomendam já 40%, disse não saber. Em relação à exodontias, 35% afirmaram que

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48

não, enquanto 45% disse não saber. As que disseram não poder realizar o

procedimento justificaram não ser adequado devido à anestesia. Quanto ao

procedimento de endodontia (canal), a maioria respondeu que não pode (90%) por

causa da anestesia, do hipoclorito, ou que pode afetar o bebê.

Apesar da maioria das mulheres responderem que poderiam ser submetidas

a tratamento odontológico no período gestacional, quando questionadas em relação

aos procedimentos que poderiam ser realizados, foi perceptível à falta de informação

e insegurança nas repostas.

Quando questionadas sobre a possibilidade de realização de radiografias,

anestesia, exodontia e endodontia, 80% a 90% das gestantes responderam que

“não podia”, ou “não sabia”. Somente entre 10 e 20% responderam que sim, “que

podia”. Esses dados (60%) demonstram nesse grupo a falta de informação sobre o

tratamento odontológico durante a gestação.

Este resultado vai ao encontro, com os achados observados por Costa et al.

(2015) e Souza et al. (2016), em que a maior parte das gestantes afirmou não ter

informação sobre atendimento odontológico e saúde bucal. Mayume e Sassak

(2015) alertam que o pré-natal não tem sido utilizado como deveria para a atenção

odontológica.

É notória a carência de ações mais potentes voltadas à atenção primária em

odontologia durante o pré-natal, com ferramentas educativas de saúde e alternativas

ao auxílio na educação odontológica, para que ocorra a conscientização das

gestantes sobre a sua saúde bucal e de seus filhos. Concomitantemente, o triângulo,

pacientes, profissionais da saúde e gestão, devem estar engajados para o

planejamento, elaboração e utilização de estratégias, que causem impacto na

gestão do cuidado e da saúde para gestantes.

Em relação às restaurações, (80%) disseram que sim, já as que disseram não

(10%), informaram que pode afetar a gestação. Sobre a aplicação de flúor, 80%

afirmou que é um procedimento adequado, que protege os dentes, evita cáries,

promove a limpeza e pode fazer bem tanto a mãe quanto ao bebê.

Constatou-se que maior parte das gestantes do grupo abordado, tem a

aplicação do flúor como adequada na gestação, mas ainda não é clara a sua

compreensão quanto aos benéficos de como o flúor age realmente, o porquê ele é

indicado e suas reais relações aos benefícios para mãe e filho.

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49

É importante mencionar que o flúor por si só, se não somado a outras

medidas, como os hábitos da correta higienização e dieta não cariogênica, não terá

tanta eficácia e na gestação pode ser realizada de forma tópica apenas para a

melhora da saúde bucal da gestante (LUCISANO et al., 2013). Pois não vai agir de

forma direta na dentição do bebê durante o ciclo gestacional, porém, têm-se

evidências de que mães que tem uma boa condição de saúde bucal podem

influenciar de forma positiva na saúde bucal de seus filhos.

As gestantes em sua maioria, responderam de forma bem superficial,

afirmando que é um procedimento ”que evita cáries”, ”limpa os dentes”, em que a

maior parte, remeteu esses atributos em prol da saúde bucal da mãe, e poucas

relacionaram a saúde bucal do filho. Quanto as que acham o uso de flúor

inadequado na gravidez, apenas uma achou que pode prejudicar o bebê, uma disse

não saber se pode, e outra disse não saber o que é flúor.

Mesmo sendo um percentual menor, esse dado sobre fluorterapia, merece ser

refletido, em especial, quanto ao papel da ESF na prevenção, quando ainda se

percebe a falta de informação sobre procedimentos de prevenção que já deveriam

ser familiarizados pelos usuários no âmbito da ESF.

Desta forma, os escores de conhecimento variaram entre 1 e 6 (M = 2,9, DP =

1,33), mediana e moda iguais a 3. Sendo assim, comprova-se a necessidade de

conhecimento das gestantes, visto que a média das respostas ficou abaixo do ponto

médio da escala de resposta possível.

4.3 Características odontológicas examinadas

As gestantes apresentaram um índice CPO-D individual que variou entre 1 e

26 (M = 12,05; DP = 7,45), com mediana de 11,5 e moda igual a 16. Desta forma,

elas foram classificadas, em sua maioria, em um nível de COPD muito alto (75%),

seguido de muito baixo (10%), baixo (5%), moderado (5%) e alto (5%). Em relação à

ocorrência de sangramento, foi ocorrido em metade das participantes. Além disso,

foram verificadas presença de biofilme dental (65%) e cálculo (45%), conforme

mostra a tabela 4.

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50

Tabela 4 – Condição de saúde bucal das gestantes. João Pessoa. PB, 2016

Variável N %

CPO-D Muito Baixo 2 10,0 Baixo 1 5,0 Moderado 1 5,0 Alto 1 5,0 Muito Alto 15 75,0

Sangramento gengival

Sim 10 50,0 Não 10 50,0

Biofilme dental visível

Sim 13 65,0 Não 7 35,0 Cálculo dental

Sim 9 45,0 Não 11 55,0

Desta forma, pôde-se perceber que a maioria das gestantes apresenta

problemas em sua saúde bucal. Isso pode ser considerado preocupante, tanto para

saúde das gestantes, como dos filhos, já que existem indícios de que problemas de

saúde bucal nas gestantes podem estar associados a complicações durante a

gestação, como parto pré-maturo, baixo peso ao nascer e até a possibilidade de

influenciar em quadros de pré-eclâmpsia (BRASIL, 2012; SÁ CATÃO et al., 2015).

Apesar de alguns estudos não concordarem com essas evidências, ainda assim,

independente do desencadeamento destes agravos, a mãe é tida como referência

na introdução de hábitos para a saúde de seus filhos, logo, sua saúde bucal estando

afetada pode influenciar negativamente na saúde de seu filho. (BRASIL, 2012;

PASSINI JÚNIOR; NOMURA; POLITANO 2007; GOMES, SOARES, SÁ CATÃO

2014).

Resultados semelhantes forma encontrados por Aguiar et al. (2011), que

verificaram a presença considerável de placa dental na maioria das gestantes,

sendo o risco de cárie considerado alto ou moderado. Rosell et al. (2013), também

apresentaram CPO-D alto na maioria das gestantes, indicando presença significante

de cálculo dental.

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51

4.4 Associação entre informações coletadas pelo aplicativo e condições de

saúde dentária

Buscou-se verificar associações entre os dados coletados pelo aplicativo e o

estado de saúde bucal verificado nos exames das pacientes. Para isto, utilizou-se de

variáveis sociais e demográficas e o escore total do nível de conhecimento acerca

dos procedimentos odontológicos possíveis. A partir de procedimentos de tabulação

cruzada e verificação de associação entre variáveis pelo teste Qui Quadrado de 5%,

inferiu-se algumas possíveis relações que podem ser relevantes para o rastreio,

como apresentado na tabela 5.

Tabela 5- Associações entre variáveis sócio demográficas, conhecimento e

saúde dentária. João Pessoa. PB, 2016.

CPO-D Sangramento

gengival

Biofilme dental Cálculo dental

Variável X² p-valor X² p-valor X² p-valor X² p-valor

Idade 55,11 0,224 10,16 0,558 9,74 0,638 8,55 0,741

Nível de Instrução

10,71 0,219 6,66 0,030* 6,22 0,044* 2,29 0,318

Renda

38,00 0,215 -12,31 0,138 12,55 0,128 13,18 0,106

Período Gestacional

8,60 0,736 4,47 0,214 4,11 0,211 0,64 0,302

Risco na Gravidez

18,98 0,015* 3,05 0,217 0,73 0,692 0,86 0,648

Tratamento Odontológico

16,24 0,180 3,01 0,390 1,32 0,722 0,14 0,986

Local do pré-natal

18,13 0,020* 6,66 0,036* 1,97 0,372 2,89 0,235

Participação em Atividades

1,17 0,880 3,52 0,060 1,90 0,168 0,66 0,413

Percepção de Alterações

5,34 0,253 0,22 0,629 0,196 0,658 0,02 0,880

Escore de conhecimento

31,62 0,037 3,20 0,669 3,66 0,599 3,37 0,644

Nota: X² (Teste Qui Quadrado de Pearson); * (p < 0,05).

Observou-se que o risco na gravidez associou-se significativamente com o

CPO-D, visto que 82% das mulheres com risco habitual possuem CPO-D com o

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52

nível muito alto. Também foi verificada uma associação estatisticamente significativa

entre CPO-D e o local do pré-natal, dado que 87% das mulheres que estão

realizando o pré-natal na unidade de saúde da família apresentaram CPO-D com

nível muito alto. Isso corrobora como estudo de Pereira et al.(2012), que revelou alta

frequência de experiência da doença cárie nas gestantes.

Associação significativa também foi mostrada entre o sangramento e o local

do pré-natal. Enquanto as mulheres que estão sendo atendidas em planos de saúde

não apresentaram sangramento, 66,7% das mulheres que fazem pré-natal na (USF)

apresentaram. Já Rares et al. (2016) não encontraram diferença estatisticamente

significante entre a condição periodontal de gestantes assistidas no serviço público e

no privado e sim na condição de higiene oral, em que as assistidas pelo serviço

público tiveram higiene desfavorável em relação às do privado.

No presente estudo, o trimestre gestacional não esteve associado com

nenhuma das variáveis, não havendo diferença significativa por período gestacional.

A respeito disso, os resultados de Pereira et al. (2012) apontam que não foram

verificadas diferença na ocorrência dos fatores de risco entre os trimestres

gestacionais.

Ao considerar associações entre a ocorrência de sangramento e as variáveis

do aplicativo, verificou-se uma associação significativa com o nível de instrução, das

quais 66,7% das mulheres de nível primário e secundário apresentaram

sangramento. Como também, a ocorrência de biofilme associou-se

significativamente com o nível de instrução, estando mais presente em pessoas do

nível secundário (83,3%) e primário (66,7%).

Lopes et al. (2014), observaram que entre os diferentes fatores de riscos da

doença cárie nas crianças, entre os mais consolidados, aparecem à escolaridade e a

renda da mãe. O que foi reforçado por Rigo e Dalazen (2016), que enfatizaram que

as mães com melhor grau de escolaridade e renda apresentaram mais

conhecimento sobre saúde bucal e que receberam essas orientações durante a

gravidez.

A percepção de alguma alteração na boca durante a gestação não foi

associada significativamente com a placa bacteriana. Mas na tabulação cruzada,

observou-se que 71,4% das pessoas que não perceberam alterações estavam com

placa bacteriana. As gestantes avaliadas no estudo de Pereira et al. (2012), também

apresentaram frequência considerável de fatores de risco para doenças bucais. O

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53

que reforça a necessidade de detecção precoce, com avaliação e monitoramento de

condições de saúde bucal durante a gestação.

Outro dado a ressaltar foi a não associação entre o sangramento e a

percepção de alterações na boca, pois, no procedimento de validação cruzada,

verificou-se que 42,9% das pessoas que estavam com sangramento não haviam

percebido. Além disso, a presença de cálculo, igualmente não se associou

significativamente com nenhuma das variáveis averiguadas. Entretanto, observou-se

que 42,9% das mulheres que não perceberam nenhuma alteração na boca, também

estavam com cálculo. Souza et al. (2016), também obtiveram resultados com

doença periodontais prevalentes em gestantes, em que se constatou no grupo,

dentre outros motivos de não procurar atendimento odontológico na gestação, a

ausência de percepção do agravo.

Quanto ao escore total de conhecimento acerca dos tratamentos

odontológicos possíveis para as gestantes, houve uma associação significativa ao

nível de significância p < 0,05 com o índice CPOD. Indicou-se, portanto, que o nível

de conhecimento baixo associou-se a níveis mais altos de CPOD.

As gestantes são vulneráveis a fatores que repercutem na atenção

odontológica durante o pré-natal, em que afecções em saúde bucal devem ser

consideradas tanto para saúde da mulher como da criança. Considera-se

substancial a melhor articulação de todos os personagens envolvidos no pré-natal,

para que as lacunas que existam na atenção odontológica neste período sejam

preenchidas, promovendo assim, a saúde bucal de forma integrada, com

multiprofissionalismo e interdisplinaridade.

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54

4.5 Resultados, Desenvolvimento e Validação da Cartilha Eletrônica Instrutiva.

Figura 2 – Capa da primeira versão da Cartilha Eletrônica Instrutiva.

Fonte: Elaboração própria da autora, 2016.

4.5.1 Caracterização juízes

A última etapa da construção da cartilha foi representada pela participação de

17 profissionais de saúde que atuam nas áreas da odontologia relacionadas ao

desenvolvimento e a aplicabilidade da cartilha. A seguir, serão apresentadas nas

tabelas 6 e 7 a caracterização dos juízes que participaram deste estudo, através de

estatísticas descritivas.

Tabela 6 - Caracterização dos juízes da validação de conteúdo da cartilha.

João Pessoa. PB, 2016

Variáveis N %

Sexo Feminino 15 88,2 Masculino 2 11,8

Região de Trabalho Nordeste 8 47,0 Sudeste 4 23,6 Centro-oeste 3 17,6 Norte 1 5,9 Sul 1 5,9

Pós Graduação Doutorado 6 35,3

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55

Mestrado 10 58,8 Doutoranda 1 5,9

Área da Pós-Graduação Saúde Coletiva 5 29,4 Odontopediatria 4 23,5 Odontologia 4 23,5 Odontologia Preventiva e Infantil

2 11,8

Odontologia Social 1 5,9 Ciências da Saúde 1 5,0

De acordo com a tabela 6, a maioria dos juízes é do sexo feminino (82,2%) e

procedente da região Nordeste (47%). Dentre o nível de maior titulação, a maior

parte possui mestrado (58,8%), seguido de doutorado (35,3%). Quanto às áreas de

pós-graduação, a maioria foi em Saúde Coletiva (29,4%), Odontopediatria (23,5%) e

Odontologia (23,5%). A seguir conforme indicado na tabela 7, faz-se uma

caracterização dos juízes quanto à atuação e as experiências nas áreas de interesse

do presente estudo.

Tabela 7 – Caracterização dos Juízes quanto à atuação. João Pessoa. PB, 2016

Variáveis N %

Atuação Docência 6 35,3

Assistência 2 11,8

Gestão 1 5,9 Docência e Pesquisa 3 17,6 Docência e Gestão 1 5,9 Atenção e Docência 1 5,9 Pesquisa e Gestão 1 5,9 Docência, Pesquisa e Gestão 1 5,9 Atenção, Docência e Pesquisa. 1 5,9 Experiência em Educação em saúde Sim 15 88,2

Não 2 11,8

Experiência em Saúde Coletiva Sim 16 94,1 Não 1 5,9 Experiência com Gestantes Sim 12 70,6 Não 5 29,4

Experiência com Odontologia Infantil

Sim 16 94,1 Não 1 5,0

Experiência com avaliação de material

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56

Sim 12 70,6 Não 5 29,4

Em relação à tabela 7, observa-se que a maioria dos juízes realiza atividades

de docência (35,6%). Além disso, 17,6% aliam o trabalho de docência com a

realização de pesquisas, enquanto 11,8% trabalham com atividades de assistência.

A maior parte dos profissionais possui experiência em educação em saúde

(82,2%), 94,1% têm experiência em saúde coletiva, 70,6% realizam práticas com

gestantes e 94,1% têm experiência com odontologia infantil. Quanto à avaliação de

material educativo, 70,6% já possuem tal prática. O tempo de experiência também é

uma variável importante de caracterização da amostra de juízes, conforme se

apresenta na tabela 8.

Tabela 8 – Tempo de Experiência dos Juízes. João Pessoa. PB, 2016.

Tempo de Experiência (anos) M DP Mediana Moda Mín-Max

Educação em Saúde 11,53 9,75 10,0 3,0 1 – 31 Saúde Coletiva 10,63 7,65 10,0 10,0 1 – 31 Gestantes 7,58 5,14 5,0 4,0 3 – 18 Odontologia infantil 13,19 9,36 10,50 10,0 1 – 31

Nota: M (média); DP (desvio padrão); Min-Max (tempo mínimo e tempo máximo).

Verificou-se grande variabilidade em relação ao tempo de experiência nas

áreas de atuação supracitadas. O maior tempo de atuação é em odontologia infantil,

seguido de educação em saúde e saúde coletiva.

Foram delimitados critérios profissionais, de atuação e produção científica a

fim de caracterizar a aptidão de amostra de juízes na avaliação da cartilha. As

respectivas pontuações consideradas são expostas na tabela 9.

Tabela 9 - Caracterização dos critérios de seleção dos juízes João Pessoa. PB,

2016

Características do Juiz N % Pontos

Ser doutor da área de interesse 6 35,3 4 pontos

Ser mestre na área de interesse 11 100 3 pontos

Ter especialização na área de interesse 10 58,8 2 pontos

Ter experiência profissional (assistência, docência ou pesquisa) de no

mínimo 5 anos

16 94,1 3 pontos

Possuir artigo publicado em periódico indexado na área de interesse 16 94,1 2 pontos

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57

Ter orientado tese, dissertação ou monografias nas temáticas de

interesse

14 82,3 0,5 pontos*

Nota: N (frequência de participantes da amostra); % (porcentagem); * (0,5 pontos por cada orientação).

Referente à pontuação dos juízes nos critérios prescritos, esta variou entre 11

e 52,5 pontos (M = 21,06; DP = 11,91), informação que indicou que todos os juízes

selecionados possuem experiência e propriedade científica para o objetivo de

avaliação do conteúdo da cartilha.

4.5.2 Validação

Para acessar a cartilha versão final:

[http://melhorart.hulw.ufpb.br/gestante/gestante.pdf] (APÊNDICE M).

Quanto à validade de conteúdo da cartilha foi utilizado o Índice de Validade de

Conteúdo (IVC), com ponto de corte de 0,70. Quando à validade aparente pelo

público-alvo consideraram-se itens que apresentassem concordância mínima de

80% para respostas positivas. Os índices de validade de conteúdo para cada item

específico podem ser observados na tabela 12.

Tabela 10. Validade de conteúdo dos itens individuais (I-CVI). João Pessoa. PB,

2016

Item IVC

1. O conteúdo abordado na cartilha eletrônica está suficiente para cuidados e manutenção de saúde bucal durante a gestação e para o futuro bebê?

0,823

2. Em relação ao grau de RELEVÂNCIA, como classifica o item da pergunta 1?

0,941

3. A linguagem utilizada na cartilha está adequada para o público-alvo?

0,706

4. Em relação ao grau de RELEVÂNCIA, como classifica o item da pergunta 3?

1,000

5-As ilustrações da cartilha estão adequadas para o público-alvo?

0,941

6-Em relação ao grau de RELEVÂNCIA, como classifica o item da pergunta 5?

0,941

7- As ilustrações inseridas na cartilha são necessárias para compreensão do conteúdo?

0,941

8-Em relação ao grau de RELEVÂNCIA, como classifica o item da pergunta 7?

1,000

9-As ilustrações inseridas na cartilha e os tópicos abordados motivam a gestante/leitor para compreensão do tema proposto?

0,941

10-Em relação ao grau de RELEVÂNCIA, como classifica o item da pergunta 9?

1,000

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58

Nota: p-valor do teste Binomial

Avaliou-se que o IVC de cada item atendeu ao critério mínimo de validade, ao

variar entre 0,708 e 1. Em relação ao S-CVI/UA, a concordância dos sete itens

referentes à qualidade da cartilha foi subdividida em quatro componentes: conteúdo,

linguagem, ilustrações e viabilidade, conforme apresentado na figura 1.

Figura 3 – Validade de Conteúdo de cada componente e para todos os

itens Fonte: Elaboração própria da autora, 2016.

A validade dos componentes foram os seguintes: conteúdo (0,823),

linguagem (0,706), ilustrações (0,960) e viabilidade (0,882). A concordância média

referente aos itens nestes componentes foi de 0,837%. A validade de conteúdo para

todos os itens da escala resultou em um valor de S-CVI/Ave de 0,924.

0,823

0,706

0,960

0,882 0,924

Conteúdo Linguagem Ilustrações Viabilidade S-CVI/Ave

11-Acha viável a cartilha neste formato eletrônico?

0,765

12- Em relação ao grau de RELEVÂNCIA, como classifica o item da pergunta 11?

0,941

13-Recomendaria a aplicabilidade da cartilha educativa no cotidiano dos serviços de saúde?

1,000

14-Em relação ao grau de RELEVÂNCIA, como classifica o item da pergunta 13?

1,000

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59

No questionário de avaliação, foi disponibilizado um espaço após cada

pergunta para que os juízes escrevessem seus comentários e sugestões. De acordo

com as propostas dos juízes acerca do conteúdo, a maior parte sugeriu a

substituição de informações excessivamente técnicas para o público-alvo, como por

exemplo, os pontos anatômicos, além de acrescentar algumas informações úteis

como nomes comerciais de remédios que as gestantes não podem fazer uso e

informações acerca de furos na mamadeira feitos propositalmente pelas mães

nordestinas.

Quanto à linguagem, o componente que apresentou menor IVC, os juízes

enfatizaram a necessidade de termos mais claros e acessíveis para as gestantes

com menores níveis de escolaridade, pois haviam palavras técnicas e rebuscadas,

que poderiam dificultar a compreensão e a motivação das gestantes durante a

cartilha. Além disso, apresentaram contribuições relevantes, como a substituição de

palavras, verbos e correções de conceitos.

Em relação às ilustrações, houve críticas acerca do tamanho e da nitidez das

figuras. Ainda houve sugestões de maior representatividade de mães e bebês com

diferentes etnias nos desenhos. Acerca da aplicabilidade e a viabilidade, alguns

juízes opinaram que a cartilha em formato online não alcançaria gestantes sem

acesso aos meios de comunicação eletrônica.

A validade para as questões acerca da relevância dada as questões de

avaliação da cartilha foi de 0,974. O IVC de cada item, conforme apresentado na

figura 2.

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60

Figura 4 – Validade de conteúdo acerca da relevância dos itens

Fonte: Elaboração própria da autora, 2016.

Em relação à relevância das questões perguntadas em cada item, esta variou

entre 0,941 e 1, com uma validade média de relevância de 0,974. Portanto, de

acordo com os juízes, foi indicada uma relevância considerável das perguntas

abordadas no questionário de avaliação da cartilha.

Com o objetivo de obter a validação aparente do questionário e verificar a

aceitabilidade das gestantes diante da cartilha apresentada, avaliou-se a

concordância absoluta de cada item. Os resultados podem ser vistos na Tabela 13.

Tabela 11. Concordância das Gestantes

0,941 Item 3; 2; 1,00

0,941 Item 7; 4; 1,00 Item 9; 5; 1,00

0,941 Item 13; 7; 1,00

1 3 5 7 9 11 13

Relevância dos itens

Item Concordância

Absoluta

1. Você achou a capa visualmente atrativa e direcionada ao conteúdo da

cartilha eletrônica?

100%

1.1 Em relação ao grau de relevância do item 1 100%

2. O Título da capa, tópicos e ilustrações estavam de acordo com o conteúdo

dos textos?

100%

2.2 Em relação ao grau de relevância do item 2 100%

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Conforme apresentado na tabela 13, observou-se uma concordância absoluta

média de 99,64%. Nenhuma das participantes relatou dificuldade de acesso, e todas

concordaram positivamente com as ilustrações, conteúdo e viabilidade da cartilha.

Por outro lado, 95% concordaram com a clareza das informações oferecidas,

indicando a necessidade de melhorias neste aspecto. As que não concordaram com

as questões acerca da linguagem, afirmaram que acharam algumas palavras de

difícil compreensão, opinando ainda, sobre a nitidez na foto do assoalho e do

granuloma.

De forma geral, a avaliação da cartilha realizada pelo público alvo foi

satisfatória, contando com 100% de concordância acerca da relevância das

questões levantadas. A maioria dos comentários foram positivos, ao afirmarem que

a cartilha consegue ser didática atrativa e explica muitos questionamentos e

dúvidas, os quais elas nunca tiveram conhecimento. Além disso, comentaram acerca

da facilidade de acesso da cartilha em formato online.

3. Teve alguma dificuldade em acessar a cartilha eletrônica? 100%

3.1 Em relação ao grau de relevância do item 3 100%

4. A cartilha traz informações para gestante de saúde bucal e do tratamento

odontológico na gestação?

100%

4.1 Em relação ao grau de relevância do item 4 100%

5. A cartilha lhe mostrou aspectos importantes sobre a manutenção e

cuidados da saúde bucal do bebê?

100%

5.1 em relação ao grau de relevância, do item 5 100%

6. As informações estão dispostas de forma simples, claras e interessantes?

de fácil compreensão?

95%

6.1 Em relação ao grau de relevância do item 6 100%

7. Acha viável a cartilha neste formato eletrônico? 100%

7.1 Em relação ao grau de relevância do item 7 100%

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como proposto pelo estudo, foi desenvolvido o aplicativo de rastreio

“appgestantes” e a Cartilha Eletrônica Instrutiva, “Saúde bucal da gestante e do

bebê”. O “appgestantes” foi testado e adequado em campo, acessível em

dispositivos móveis e fixos, por meio da web. Esse aplicativo permite o cadastro e o

envio de dados, para o servidor, de forma rápida e segura, com o sigilo das

informações coletadas.

A abordagem quantitativa na análise dos dados do “appgestantes”

possibilitou mensurar o grau de precisão de dados que representavam o contexto

acerca dos dados gerais das gestantes e da gestação, apontando a percepção e a

condição de saúde bucal das mesmas. Além disso, foi possível identificar possíveis

fatores de risco para os agravos e a não adesão ao tratamento odontológico. É

importante mencionar que existe uma carência de informação sobre saúde bucal na

gestação e atendimento odontológico, associada a receios advindos de mitos e

informações deturpadas.

Para tanto, apresentou-se como uma alternativa de rastreio prática, que pode

ser amplamente utilizado na ESF, aliado a uma TCI de fácil manipulação e acesso,

já que os dispositivos móveis têm sido artigos bem presentes no cotidiano de boa

parte da população. Esse aplicativo respondeu bem as conexões WI-FI, 3G e 4G,

podendo se tornar um mecanismo potente para auxiliar na captação de gestantes

para o pré-natal odontológico, mediada pelo monitoramento de riscos, detecção

precoce e de agravos já instalados de saúde bucal nas gestantes. É importante citar

que uma das limitações observadas foi sua dependência ao sistema web.

Paralelamente, foi desenvolvida e validada a Cartilha Eletrônica Instrutiva

“Saúde bucal da gestante e do bebê”, por meio da abordagem qualitativa do estudo,

e das avaliações da cartilha de modo descritivo. A validação proporcionou uma

versão final com maior confiabilidade, mediada pela concordância das sugestões e a

valorização da importância e satisfação desse instrumento pelo o público-alvo e

juízes-especialistas, em que se consideraram os saberes científicos e as

necessidades reais das gestantes, com a elaboração de um material educativo de

forma participativa.

Nesse contexto, ressalta-se que mais estudos são necessários para avaliar a

eficiência, funcionalidade e impacto produzido na atenção e na gestão da atenção

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odontológica no pré-natal com o uso das ferramentas educativas e de prevenção

elaboradas nesta pesquisa.

Por fim, é importante mencionar a colaboração entre os profissionais da

Odontologia e Informática para a construção de produtos por meio da interação da

tecnologia e saúde para uma parceria benéfica e eficaz, que possa causar impacto

na promoção e prevenção de saúde, mediada por uma gestão e atenção ao cuidado

de forma integral durante o pré-natal.

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SCAVUZZI, A. I.F. et al. Avaliação dos conhecimentos e práticas em saúde bucal de gestantes atendidas no setor público e privado, em feira de Santana, Bahia, Brasil. Pesq Bras Odontoped Clin Integr,v. 8, n. 1, p. 39-45, 2008. SASSAKI, M. M. et al. Avaliação do conhecimento de gestantes do Hospital Universitário de Jundiaí sobre saúde bucal. Perspectivas Médicas, v. 26, n. 2, p. 14-20, 2015. LOPES, M; SILVA, R. P. C. Construção de Cartilha Educativa: Sexualidade na Terceira Idade.2014Disponível em: [https://psicologado.com/psicologia-geral/sexualidade/construcao-de-cartilha-educativa-sexualidade-na-terceira-idade]. Acesso em 23 de junho de 2016. SILVEIRA, D.T. Sistema nursing activities score: etapas de desenvolvimento de um sistema móvel para enfermagem. J. Health Inform., v. 2, n. 2, p. 44-50, 2010. SIS-PRÉ-NATAL/e-SUS. 2016. Sistema de Acompanhamento da Gestante. DSIII, Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa - PB. SOTO, C. L.; GOLDMAN , R.; RUSKIN K. Communication in critical care environments: mobile telephones improve patient care. Anesth Analg., v. 102, n. 2, p. 535-41, 2006. SKELTON–MACEDO, M.C. et al. Teleodontologia : Valores agregados para o cliníco/especialista. Rev Assoc Paul CIR DENT, v. 66, n. 2,p. 95-9, 2012. SOUZA, R. C. et al . Processo de criação de um aplicativo móvel na área de odontologia para pacientes com necessidades especiais. Rev. ABENO, v. 13, n. 2, p. 58-61, 2013. SOUSA, L. L. A. et al . Pregnant women's oral health: knowledge, practices and their relationship with periodontal disease. RGO, Rev. Gaúch. Odontol., v. 64, n. 2, p. 154-163, 2016. TORRES,H. C. et al. O processo de elaboração de cartilhas para orientação do autocuidado no programa educativo em Diabetes. Rev Bras. Enferm, v. 62, n. 2, p. 312-6, 2009. TREVISAN, C.L.; PINTO, A.A.M. Fatores que interferem no acesso e na adesão das gestantes ao tratamento odontológico. Arch Health Invest., v. 2, n. 2, p. 29-35, p. 2013. VASCONCELOS, R. et al. Atendimento odontológico a pacientes gestantes: como proceder com segurança. Rev. Bras Odontol,v. 69, n. 1, p. 120-124, 2012. VENANCIO, E.Q. et al. A percepção do enfermeiro da saúde da família sobre saúde bucal na gestação. Cienc Cuid Saude, v. 10, n. 4, p. 812-819, 2011.

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UNESCO.Information and communication technologies in schools: a handbook for teachers. Paris, 2005. WALTER,L.R.F .et al.Manual de odontologia para bebês. SãoPaulo: Artes Médicas,2014. WILSON, James Maxwell Glover et al. Principles and practice of screening for disease. World Health Organization. Public Health Paper, n. 34, 1968.

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ANEXO A

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ANEXO B

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ANEXO C

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ANEXO D

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ANEXO E

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APÊNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

MESTRADO PROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA GESTANTES

Prezada Senhora:

Esta pesquisa é sobre: Desenvolvimento de aplicativo de rastreio e de Cartilha

Eletrônica Instrutiva de saúde bucal para gestantes atendidas por equipes da estratégia de

saúde da família em João Pessoa-PB e está sendo desenvolvida pela pesquisadora Anna

Karina Barros de Moraes Ramalho, aluna do Mestrado Profissional em Saúde da Família da

Universidade Federal da Paraíba, sob a orientação da Prof. Dr. Paulo Rogério Ferreti Bonan

da Universidade Federal da Paraíba.

Os objetivos desta pesquisa são:

Desenvolver e validar Aplicativo de Rastreio de condições socionormativas e bucal,

como também, uma Cartilha Eletrônica Instrutiva, em dispositivo móvel para gestantes,

atendidas por equipes da estratégia de saúde da família da Unidade Integrada Nova

Esperança em João Pessoa-PB. O desenvolvimento do Aplicativo de Rastreio visa coletar

vídeo ou fotos da cavidade bucal, dados gerais de cadastro, sociodemográficos, médicos,

gestacionais, condições de acesso, cuidados, necessidade e dúvidas, sobre o tratamento

odontológico no período gestacional e adequá-lo em dispositivos móveis, para uso no

serviço. Em seguida ofertar a gestante uma primeira versão de uma Cartilha Eletrônica

Instrutiva, com esclarecimentos quanto ao cuidado e manejo odontológico durante a

gestação e orientações quanto à saúde bucal do bebê. Após um prazo, a gestante será

solicitada a avaliar a cartilha, por meio de um instrumento semi estruturado, no intuito de se

avaliar e validar do material educativo.

A outra etapa da validação será realizada por profissionais da odontologia, “juízes”,

que serão convidados a participar, tanto da validação da Cartilha, como do Aplicativo de

Rastreio. Por meio de protocolos e questionários de julgamento, também semi estruturados.

A finalidade deste trabalho é de contribuir e potencializar as práticas de prevenção e

promoção de saúde de saúde bucal para com as gestantes e futuros filhos. Aliada a

tecnologia com o Aplicativo de Rastreio, e oferta da Cartilha Eletrônica Informativa, como

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instrumento educativo. A pesquisa será subsidiada por um estudo quali/quantitativo, com a

participação tanto das gestantes, como dos odontólogos (juízes), para validação dos

produtos, em relação seu conteúdo, compreensão e aparência. No intuito de maximizar a

efetividade dos mesmos, resultando em produtos mais confiáveis e apropriados para o

cuidado e atenção das gestantes. Por meio deste estudo, também se pretende enriquecer a

literatura, por meio da divulgação, socialização e troca de informações da dada pesquisa.

Solicitamos a sua colaboração, para que a senhora nos conceda sua participação,

tanto em responderas questões do formulário eletrônico de rastreio (Aplicativo de Rastreio);

utilize e acesse Cartilha Eletrônica Instrutiva e em seguida a avalie. Como também sua

autorização para apresentar os resultados deste estudo em eventos da área de saúde e

publicar em revista científica. Por ocasião da publicação dos resultados, seu nome será

mantido em sigilo. Informamos que essa pesquisa não oferece riscos, previsíveis, para a

sua saúde. Podendo ocorrer durante a entrevista e questionário, apenas possibilidade de

constrangimento de sua parte, gerando possíveis riscos e/ou desconfortos para o

participante da pesquisa de acordo com a Resolução 466/12 da CONEP/MS).

Esclarecemos que sua participação no estudo é voluntária e, portanto, a senhora não

é obrigada a fornecer as informações e/ou colaborar com as atividades solicitadas pela

pesquisadora. Caso decida não participar do estudo, ou resolver a qualquer momento

desistir do mesmo, não sofrerá nenhum dano, nem haverá modificação na assistência que

vem recebendo no serviço de saúde. E também não terá nenhum gasto financeiro. Os

pesquisadores estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere

necessário em qualquer etapa da pesquisa.

Diante do exposto, declaro que fui devidamente esclarecida e dou o meu

consentimento para participar da pesquisa e para publicação dos resultados. Estou ciente

que receberei uma cópia desse documento.

______________________________________

Assinatura do Participante da Pesquisa

Ou Responsável Legal

Espaço para impressão dactiloscópica

______________________________________

Assinatura da Testemunha

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Contato da Pesquisadora Responsável:

Caso necessite de maiores informações sobre o presente estudo, favor ligar para o (a)

pesquisadora:

Anna Karina Barros de Moraes Ramalho.

Endereço: Rua Arlindo Bezerra CamboimS/n.- Mangabeira IV-CEP 58057-540.

Telefone: (83) 986457473

Ou

Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da

Paraíba Campus I - Cidade Universitária - 1º Andar – CEP 58051-900 – João Pessoa/PB

(83) 3216-7791 – E-mail: [email protected]

Atenciosamente,

___________________________________________

Assinatura do Pesquisador Responsável

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APÊNDICE B

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

MESTRADO PROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA JUÍZES

Prezada Juiz (a):

Esta pesquisa é sobre: Desenvolvimento de Aplicativo de Rastreio e de Cartilha

Eletrônica de saúde bucal para gestantes atendidas por equipes da estratégia de saúde da

família em João Pessoa-PB e está sendo desenvolvida pela pesquisadora Anna Karina

Barros de Moraes Ramalho, aluna do Mestrado Profissional em Saúde da Família da

Universidade Federal da Paraíba, sob a orientação da Prof. Dr. Paulo Rogério Ferreti Bonan

da Universidade Federal da Paraíba.

Os objetivos desta pesquisa são:

Desenvolver e validar Aplicativo de Rastreio de condições socionormativas e bucal,

como também, uma Cartilha Eletrônica Instrutiva, em dispositivo móvel para gestantes,

atendidas por equipes da estratégia de saúde da família da Unidade Integrada Nova

Esperança em João Pessoa-PB. O desenvolvimento do Aplicativo de Rastreio visa coletar

vídeo ou fotos da cavidade bucal, dados gerais de cadastro, sociodemográficos, médicos,

gestacionais, condições de acesso, cuidados, necessidade e dúvidas, sobre o tratamento

odontológico no período gestacional e adequá-lo em dispositivos móveis, para uso no

serviço. Em seguida ofertar a gestante uma primeira versão de uma Cartilha Eletrônica

Instrutiva, com esclarecimentos quanto ao cuidado e manejo odontológico durante a

gestação e orientações quanto à saúde bucal do bebê. Após um prazo, a gestante será

solicitada a avaliar a cartilha, por meio de um instrumento semi estruturado, no intuito de se

avaliar e validar do material educativo.

A outra etapa da validação será realizada por profissionais da odontologia, “juízes”,

que serão convidados a participar, tanto da validação da Cartilha, como do Aplicativo de

Rastreio. Por meio de protocolos e questionários de julgamento, também semi estruturados.

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A finalidade deste trabalho é de contribuir e potencializar as práticas de prevenção e

promoção de saúde de saúde bucal para com as gestantes e futuros filhos. Aliada a

tecnologia com o Aplicativo de Rastreio, e oferta da Cartilha Eletrônica Informativa, como

instrumento educativo. A pesquisa será subsidiada por um estudo quali/quantitativo, com a

participação tanto das gestantes, como dos odontólogos (juízes), para validação dos

produtos, em relação seu conteúdo, compreensão e aparência. No intuito de maximizar a

efetividade dos mesmos, resultando em produtos mais confiáveis e apropriados para o

cuidado e atenção das gestantes. Por meio deste estudo, também se pretende enriquecer a

literatura, por meio da divulgação, socialização e troca de informações da dada pesquisa.

Solicitamos a sua colaboração, para que o(a) senhor(a) nos conceda sua

participação, na avaliação/validação tanto do Aplicativo de Rastreio de condições

socionormativas e bucal, como também, da Cartilha Eletrônica instrutiva, e por fim, sua

autorização para apresentar os resultados deste estudo em eventos da área de saúde e

publicar em revista científica. Por ocasião da publicação dos resultados, seu nome será

mantido em sigilo. Informamos que essa pesquisa não oferece riscos, previsíveis, para a

sua saúde. Podendo ocorrer durante a entrevista e questionário, apenas possibilidade de

constrangimento de sua parte, gerando possíveis riscos e/ou desconfortos para o

participante da pesquisa de acordo com a Resolução 466/12 da CONEP/MS).

Esclarecemos que sua participação no estudo é voluntária e, portanto, o(a) senhor(a)

não é obrigado a fornecer as informações e/ou colaborar com as atividades solicitadas pela

Pesquisadora. Caso decida não participar do estudo, ou resolver a qualquer momento

desistir do mesmo, não sofrerá nenhum dano, nem haverá modificação na assistência que

vem recebendo no serviço de saúde. E também não terá nenhum gasto financeiro. Os

pesquisadores estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere

necessário em qualquer etapa da pesquisa. Diante do exposto, declaro que fui devidamente

esclarecida e dou o meu consentimento para participar da pesquisa e para publicação dos

resultados. Estou ciente que receberei uma cópia desse documento.

______________________________________

Assinatura do Juiz

Espaço para impressão

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dactiloscópica

______________________________________

Assinatura da Testemunha

Contato da Pesquisadora Responsável:

Caso necessite de maiores informações sobre o presente estudo, favor ligar para o (a)

pesquisadora:Anna Karina Barros de Moraes Ramalho.Endereço: Rua Arlindo Bezerra

Camboim S/n.- Mangabeira IV-CEP 58057-540. Telefone: (83) 986457473

Ou

Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da

Paraíba Campus I - Cidade Universitária - 1º Andar – CEP 58051-900 – João Pessoa/PB

(83) 3216-7791 – E-mail: [email protected]

Atenciosamente,

___________________________________________

Assinatura do Pesquisador Responsável

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APÊNDICE C

PROTOCOLO DE JULGAMENTO DOS JUÍZES (CARTILHA ELETRÔNICA ).FOI REALIZADA ADEQUAÇÃO NO FORMATO

ELETRÔNICO, ENDEREÇO:

Tópicos de Avaliação CONCORDÂNCIA GRAU DE

RELEVÂNCIA

COMENTÁRIOS

/SUGESTÕES 1-O conteúdo abordado na

cartilha eletrônica está

suficiente para cuidados e

manutenção de saúde bucal

durante a gestação e para o

futuro bebê?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

2-A linguagem utilizada na

cartilha está adequada para

o público-alvo?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

3- As ilustrações da cartilha

estão adequadas para o

público-alvo?

( )SIM ( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

4- - As ilustrações inseridas

na cartilha são necessárias

para compreensão do

conteúdo?

( )SIM ( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

5- As ilustrações inseridas

na cartilha e os tópicos

abordados motivam a

gestante/leitor para

compreensão do tema

proposto?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante ( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

6- O que achou da cartilha

neste formato eletrônico,

podendo ser acessado por

dispositivos móveis?

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

7-Recomendaria a

aplicabilidade da cartilha

educativa nos cotidiano dos

serviços de saúde?

( )SIM ( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

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APÊNDICE D INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS PARA CARACTERIZAR O PERFIL DOS

JUÍZES

Instrumento número________

Maior titulação_________________

Nome do curso/Pós-graduação e universidade que pertence a sua titulação

Cidade que reside:___________________________________

Ocupação atual: ( ) Assistência ( )Docência ( )Pesquisa ( )Gestão

Experiência com Educação em Saúde? ( )SIM ( )NÃO

Tempo de experiência_______________________________________

Experiência com Saúde Coletiva? ( )SIM ( )NÃO

Tempo de experiência_______________________________________________

Experiência com atividades de saúde bucal clínicas ou coletivas que envolviam gestantes?

( )SIM ( )NÃO

Tempo de experiência_______________________________________________

Experiência com odontologia preventiva e infantil?

( )SIM ( )NÃO

Tempo de experiência______________________________________________

Experiência anterior com elaboração ou avaliação de material educativo?

( )SIM ( )NÃO

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APÊNDICE E

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DAS GESTANTES (CARTILHAELETRÔNICA

INSTRUTIVA)

Tópicos de Avaliação CONCORDÂNCIA GRAU DE

RELEVÂNCIA

COMENTÁRIOS

(SUSGESTÕES,

DÚVIDAS, E

OUTROS

COMENTÁRIOS

GERAIS). 1-Você achou a capa

visualmente atrativa e

direcionada ao conteúdo da

cartilha eletrônica?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

2-O Título da capa e tópicos

dos assuntos estava

adequado ao conteúdo dos

textos?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

3-Teve alguma dificuldade

em acessar a cartilha

eletrônica em seu

smartphone?

( )SIM ( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

4- A cartilha traz

informações para gestante

de saúde bucal e do

tratamento odontológico na

gestação?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

5-A cartilha lhe mostrou

aspectos importantes sobre

a manutenção e cuidados da

saúde bucal do bebê?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

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6-As informações estão

dispostas de forma simples,

claras e interessantes? De

fácil compreensão?

( )SIM

( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

Oque achou da cartilha

neste formato eletrônico,

podendo ser acessado por

dispositivos móveis?

( )SIM ( )NÃO

( ) Irrelevante

( ) Parcialmente relevante

( ) Relevante

( ) Realmente relevante

( ) Muito relevante

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APÊNDICE F

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM

(ADULTO)

Após reflexão e um tempo razoável, eu decidi, livre e voluntariamente, participar deste

estudo, Desenvolvimento de Aplicativo de Rastreio e de Cartilha Eletrônica de Saúde

Bucal para gestantes atendidas por equipes da Estratégia de Saúde da Família em

João Pessoa-PB, permitindo que os pesquisadores relacionados neste documento

obtenham fotografia,da minha pessoa para fins de pesquisa científica/ educacional.

Concordo que o material relacionado à minha pessoa possa ser divulgado em aulas,

congressos, eventos científicos, palestras ou periódicos científicos(artigos,livros,cartilhas).

Porém, não devo ser identificado por nome ou qualquer outra forma.

As fotografias, ficarão sob a propriedade do grupo de pesquisadores pertinentes ao estudo e

sob sua guarda.

Nome completo:______________________________________________________

RG:_____________________ Data de Nascimento:___/___/______

Telefone:__________________

Endereço:_________________________________________________________________

________CEP: ___________________ Cidade:__________________

Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem

que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer

outro, e assino a presente autorização em 02 (dias) vias de igual teor e forma.

________________________________ Data: ___/___/______

Assinatura do participante Eu declaro ter apresentado o estudo, explicado seus objetivos, natureza, riscos e benefícios através do TCLE em anexo e ter respondido da melhor forma possível às questões formuladas. .

________________________________ Data: ___/___/______

Assinatura do pesquisador

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Para todas as questões relativas ao estudo ou para se retirar do mesmo, poderão se comunicar com _Anna Karina Barros de Moraes Ramalho, via e-mail: [email protected] ou telefone: 83-996034436. Endereço do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Saúde da Universidade Federal da Paraíba Campus I-Cidade Universitária-CEP 58051-900 - João Pessoa-PB.Telefone(83)32167791-Email:eticaccsufpb@hotmail.

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APÊNDICE G

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM

(DE MENOR DE IDADE )

____________________________________________, nacionalidade ________________,

menor de idade, neste ato devidamente representado por seu (sua) (responsável legal),

____________________________________________, nacionalidade ________________,

estado civil ________________, portador da Cédula de identidade RG

nº.__________________ , inscrito no CPF/MF sob nº

_________________________________, residente à Av./Rua

___________________________________ , nº. _________, município de

________________________________ Telefone:__________________. AUTORIZA o uso

da imagem do menor acima , participar deste estudo, Desenvolvimento de Aplicativo de

Rastreio e de Cartilha Eletrônica de Saúde Bucal para gestantes atendidas por

equipes da Estratégia de Saúde da Família em João Pessoa-PB, permitindo que os

pesquisadores relacionados neste documento obtenham fotografia,do menor ,para fins de

pesquisa científica/ educacional. Concordo que o material relacionado à minha pessoa

possam ser publicados em aulas, congressos, eventos científicos, palestras ou periódicos

científicos(artigos,livros,cartilhas). Porém, não devo ser identificado por nome ou qualquer

outra forma.

As fotografias, ficarão sob a propriedade do grupo de pesquisadores pertinentes ao estudo e

sob sua guarda.

Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito

sem que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a

qualquer outro, e assino a presente autorização em 02 (dias) vias de igual teor e

forma.

________________________________ Data: ___/___/______

Assinatura do participante Eu declaro ter apresentado o estudo, explicado seus objetivos, natureza, riscos e benefícios através do TCLE em anexo e ter respondido da melhor forma possível às questões formuladas. Por esta ser a expressão da minha vontade declaro que autorizo o uso acima descrito sem

que nada haja a ser reclamado a título de direitos conexos à minha imagem ou a qualquer

outro, e assino a presente autorização em 02 (dias) vias de igual teor e forma.

________________________________ Data: ___/___/______

Assinatura do pesquisador

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Para todas as questões relativas ao estudo ou para se retirar do mesmo, poderão se comunicar com _Anna Karina Barros de Moraes Ramalho, via e-mail: [email protected] ou telefone: 83-996034436. Endereço do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Saúde da Universidade Federal da Paraíba Campus I-Cidade Universitária-CEP 58051-900 - João Pessoa-PB.Telefone(83)32167791-Email:eticaccsufpb@hotmail.

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94

APÊNDICE H

TERMO DE COMPROMISSO DE UTILIZAÇÃO DE DADOS (TCUD)

(ARQUIVO PESSOAL)

Eu , Anna Karina Barros de Moraes Ramalho, e demais pesquisadores com nomes

citados e assinados abaixo,envolvidos no projeto Desenvolvimento de Aplicativo de

Rastreio e de Cartilha Eletrônica de Saúde Bucal para gestantes atendidas por

equipes da Estratégia de Saúde da Família em João Pessoa-PB, por meio deste termo

solicitamos imagens de lesões na cavidade bucal e nos comprometemos a manter a

confidencialidade sobre a identidade dos dados coletados nos arquivos do banco de dados

de arquivos pessoais

de___________________________________________________________________

, bem como , como preconizam os Documentos Internacionais e a Resolução. 466/12 do

Conselho Nacional de Saúde.

Informo que os dados a serem solicitados e coletados dizem respeito à imagens de

alterações na cavidade bucal, que possam ser utilizadas para divulgação de eventos

científicos, em aulas, congressos, palestras ou publicação de periódicos

científicos(artigos,livros,cartilhas). As imagens servirão de ilustração, da Cartilha de saúde

bucal para gestantes e bebês .Em anexo TCLE do estudo com todas as informações do

presente estudo.

________________________________ __________________________________

Cidade/Data Assinatura da pesquisadora

Envolvidos na manipulação e coleta dos dados:

Nome completo CPF Assinatura

Para todas as questões relativas ao estudo ou para se retirar do mesmo, poderão se

comunicar com Anna Karina Barros de Moraes Ramalho:

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Via e-mail: [email protected] ou telefone: 83-996034436.

Endereço do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Saúde da Universidade Federal da Paraíba Campus I-Cidade Universitária-CEP 58051-900 - João Pessoa-PB.Telefone(83)32167791-Email:eticaccsufpb@hotmail.

OBS: este documento deve conter duas vias iguais, sendo uma pertencente ao pesquisador

e outra a instituição sujeita a pesquisa.

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APÊNDICE I

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

MESTRADO PROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA USO DE IMAGEM

Esta pesquisa é sobre: Desenvolvimento de Aplicativo de Rastreio e de Cartilha

Eletrônica de saúde bucal para gestantes atendidas por equipes da estratégia de saúde da

família em João Pessoa-PB e está sendo desenvolvida pela pesquisadora Anna Karina

Barros de Moraes Ramalho, aluna do Mestrado Profissional em Saúde da Família da

Universidade Federal da Paraíba, sob a orientação da Prof. Dr. Paulo Rogério Ferreti Bonan

da Universidade Federal da Paraíba.

Os objetivos desta pesquisa são:

Desenvolver e validar Aplicativo de Rastreio de condições socionormativas e bucal,

como também, uma Cartilha Eletrônica Instrutiva, em dispositivo móvel para gestantes,

atendidas por equipes da estratégia de saúde da família da Unidade Integrada Nova

Esperança em João Pessoa-PB. O desenvolvimento do Aplicativo de Rastreio visa coletar

vídeo ou fotos da cavidade bucal, dados gerais de cadastro, sociodemográficos, médicos,

gestacionais, condições de acesso, cuidados, necessidade e dúvidas, sobre o tratamento

odontológico no período gestacional e adequá-lo em dispositivos móveis, para uso no

serviço. Em seguida ofertar a gestante uma primeira versão de uma Cartilha Eletrônica

Instrutiva, com esclarecimentos quanto ao cuidado e manejo odontológico durante a

gestação e orientações quanto à saúde bucal do bebê. Após um prazo, a gestante será

solicitada a avaliar a cartilha, por meio de um instrumento semi estruturado, no intuito de se

avaliar e validar do material educativo.

A outra etapa da validação será realizada por profissionais da odontologia, “juízes”,

que serão convidados a participar, tanto da validação da Cartilha, como do Aplicativo de

Rastreio. Por meio de protocolos e questionários de julgamento, também semi estruturados.

A finalidade deste trabalho é de contribuir e potencializar as práticas de prevenção e

promoção de saúde de saúde bucal para com as gestantes e futuros filhos. Aliada a

tecnologia com o Aplicativo de Rastreio, e oferta da Cartilha Eletrônica Informativa, como

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instrumento educativo. A pesquisa será subsidiada por um estudo quali/quantitativo, com a

participação tanto das gestantes, como dos odontólogos (juízes), para validação dos

produtos, em relação seu conteúdo, compreensão e aparência. No intuito de maximizar a

efetividade dos mesmos, resultando em produtos mais confiáveis e apropriados para o

cuidado e atenção das gestantes. Por meio deste estudo, também se pretende enriquecer a

literatura, por meio da divulgação, socialização e troca de informações da dada pesquisa.

Solicitamos a sua colaboração, para que o SERVIÇO ou o senhor(a) nos conceda

sua participação, com uso de imagem ou com doação de imagens(seres humanos e/ou

alterações/lesões bucais) que poderão ser utilizadas na ilustração da Cartilha Eletrônica

instrutiva, e por fim, sua autorização para apresentar os resultados deste estudo em eventos

da área de saúde e publicar em revista científica. Por ocasião da publicação dos resultados,

seu nome será mantido em sigilo. Informamos que essa pesquisa não oferece riscos,

previsíveis, para a sua saúde. Podendo ocorrer , apenas possibilidade de constrangimento

de sua parte, gerando possíveis riscos e/ou desconfortos para o participante da

pesquisa de acordo com a Resolução 466/12 da CONEP/MS).

Esclarecemos que sua participação no estudo é voluntária e, portanto, não é

obrigado a fornecer as informações/dados e/ou colaborar com as atividades solicitadas pela

Pesquisadora. Caso decida não participar do estudo, ou resolver a qualquer momento

desistir do mesmo, não sofrerá nenhum dano, nem haverá modificação na assistência que

vem recebendo no serviço de saúde. E também não terá nenhum gasto financeiro. Os

pesquisadores estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere

necessário em qualquer etapa da pesquisa.

Diante do exposto, declaro que fui devidamente esclarecida(o) e dou o meu

consentimento para participar da pesquisa e para publicação dos resultados. Estou ciente

que receberei uma cópia desse documento.

_____________________________________

Assinatura do participante

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Espaço para impressão

dactiloscópica

______________________________________

Assinatura da Testemunha

Contato da Pesquisadora Responsável:

Caso necessite de maiores informações sobre o presente estudo, favor ligar para o (a)

pesquisadora:

Anna Karina Barros de Moraes Ramalho.

Telefone: (83) 986457473

Ou

Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da

Paraíba Campus I - Cidade Universitária - 1º Andar – CEP 58051-900 – João Pessoa/PB

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APÊNDICE J

Versão inicial appgestantes

gestanteCadastro de paciente

gestantecom(*)Preenchimentos obrigatórios são marcados

antecessoras.Algumas questões dependem de questões

Dados da paciente

gestante*Nome da

Logradouro*

Bairro*

Complemento

Número

Estado*

Cidade*

civil*Estado

9999(99)99999-9999

Telefone*

1/01/2001

nascimento*Data de

Questionário

1 - Quantas pessoas moram na mesma residência que você*

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-----------------

Sim

Onde? Que tipo de atividade?

Não

20 - Participa de alguma atividade educativa para gestantes?*

Sim - Cite:

Não

21 - Percebeu alguma alteração na boca durante esta gestação?*

Sim

Não

- Se a resposta foi "sim" no 22, responda este item. Se foi "Não", pule para o 27. Procurou 22 o CD?

Sim

Não

- Se "sim" no anterior (23), responda este item. Foi atendida? 23

24 - Se a resposta foi "sim" no item 24, responda esse item e prossiga para o 27. Se foi "não", pule para o 26. Foi atendida com que tipo de procedimento odontológico?

25 - Por que não foi atendida?

Sim - Quem orientou?

Não

26 - Foi orientada a procurar o CD durante esta gestação?*

Sim - Qual?

Não

27 - Se já teve outras gestações. Percebeu alguma alteração na boca?

Sim

Não

28 - Se já teve outras gestações, foi orientada a procurar o CD durante o período?

Sim

Não - Porque?

30 - VOCÊ ACHA QUE PODE SER SUBMETIDA A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DURANTE A GESTAÇÃO?

31 - TEM CONHECIMENTO SE OS PROCEDIMENTOS A SEGUIR PODEM SER REALIZADOS

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32 -JÁ RECEBEU ALGUMA ORIENTAÇÃOEM RELAÇÃO A ESSE ASSUNTO: TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NA

GESTAÇÃO? SIM.DE QUEM?ONDE?QUE ORIENTAÇÃO?

NÃO.

NÃO SEI.

33- O QUE ACHA DE UM MATERIAL EDUCATIVO, TIPO MANUAL/CARTILHA COM ESSAS ORIENTAÇÕES?MUITO

IMPORTANTE

-----------------

IMPORTANTE.

NÃO É IMPORTANTE.

TANTO FAZ.

OUTROS COMENTÁRIOS:

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APÊNDICE K

Versão Final appgestantes

Cadastro de paciente Preenchimentos obrigatórios são marcados

Algumas questões dependem de questões

Dados da paciente Nome da

Logradouro*

Bairro*

Complemento

Número

Estado*

Cidade*

Estado

(99)99999-

Telefone*

01/01/20010

Data de

Questionário1 - Quantas pessoas moram na mesma residência que você*

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2 - Quantas pessoas trabalham no domicílio?*

Sim

Não

3 - Trabalha fora de casa?*

:* - Nível de instrução 4

R$ Preencha sem os centavos e sem pontuação

5 :* - Renda total no domicílio

:* - Ocupação 6

Diabetes

Câncer

Hipertensão Arterial

- Antecedentes familiares : 7

Desconhece

Primeiro trimestre

Segundo trimestre

Terceiro trimestre

:* 8 - Período gestacional

Primeira

Segunda

Terceira

Quarta ou mais

9 :* - Número de gestações

Risco Habitual

Desconhece

Alto Risco

:* - Risco da gravidez atual 10

Não

Sim. Provocado

Sim. Espontâneo primeiro trimestre

Sim. Espontâneo segundo trimestre

Sim. Espontâneo terceiro trimestre

(s):* - Histórico de aborto(s) antecedente 11

):* 12 - Tempo de gestação (semanas

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2 - Quantas pessoas trabalham no domicílio?*

Sim

Não

3 - Trabalha fora de casa?*

:* - Nível de instrução 4

R$ Preencha sem os centavos e sem pontuação

5 :* - Renda total no domicílio

:* - Ocupação 6

Diabetes

Câncer

Hipertensão Arterial

- Antecedentes familiares : 7

Desconhece

Primeiro trimestre

Segundo trimestre

Terceiro trimestre

:* 8 - Período gestacional

Primeira

Segunda

Terceira

Quarta ou mais

9 :* - Número de gestações

Risco Habitual

Desconhece

Alto Risco

:* - Risco da gravidez atual 10

Não

Sim. Provocado

Sim. Espontâneo primeiro trimestre

Sim. Espontâneo segundo trimestre

Sim. Espontâneo terceiro trimestre

(s):* - Histórico de aborto(s) antecedente 11

):* 12 - Tempo de gestação (semanas

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Diabetes

Hemorragia

Hipertensão

Cardiopatias

Outros. Cite

: - Antecedentes clínicos 13

Faz uso contínuo de medicações

Bebida Alcóolica

Drogas Ilícitas. Cite

- Faz uso de alguma dessas substâncias? 14

Sim

Não

Ex - tabagista

15 - É Tabagista?*

Sim

Não

- Estão fazendo pré-natal na gestação atual?* 16

Unidade de Saúde da Família

Plano de Saúde

Serviço de referência para gestação de alto risco

Atendimento particular

Não sabe ainda

17 - Qual o local do pré-natal atual?*

Sim - Cite:

Não

- Alérgica? * 18

Nunca

A mais ou menos um ano

Mais de um ano

A mais ou menos seis meses

Atualmente

19 - Já submeteu-se a tratamento odontológico?*

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APÊNDICE L

Versão Final da Cartilha Eletrônica Instrutiva

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