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Universidade Estadual Paulista FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
Análise do comportamento de um ciclo padrão de REFRIGERAÇÃO, QUANTO as características termo físicas, ACIONADO POR MOTORES DE INDUÇÃO BI OU TRIFÁSICO.
Eduardo Corpa Jorge
Dissertação apresentada à Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestre em Engenharia Mecânica.
Orientador: Prof. Dr. André Luis SeixLack
Co-orientador: Prof. Dr. Antonio João Diniz
llha Solteira, Outubro de 2007
uunneesspp
Agradecimentos
• Para minha esposa Maria Bernadete. • Meus Pais Anna Corpa Jorge e Antônio Jorge.
• Meus irmão Helena, Olavo e Andréia.
• Meus Sobrinhos Gabriel e Laisla. • Ao meu orientador Prof. Dr. André Luis SeixLack.
• Para meu co-orientador e amigo Prof. Dr. Antônio João Diniz. • Ao Prof. Dr. Cássio Macedo Maia.
• A Prof. Dr. Mariângela Bovolato ,departamento de Engenharia Elétrica da
Unesp / Ilha Solteira.
• Ao Prof. Dr. José Carlos Rossi, departamento de Engenharia Elétrica da Unesp / Ilha Solteira.
• Meus professores do curso de mestrado, minha profunda gratidão pelo
inestimável conhecimento que me proferiram: Emanuel Rocha Woiski, José Luis Gasche, Sergio Said Mansur, Edson Del Rio Vieira, João Batista Aparecido.
• Ao técnico e amigo, Reginaldo Cordeiro Silva pela presteza e qualidade e apoio
para a construção desta bancada.
• A desenhista Érika Renata Bocchi Lomba
• Meus colegas do curso de mestrado em Engenharia Mecânica.
• A secretaria de Pós graduação da Unesp.
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO. ..................................................................................8
1.1 MOTIVAÇÃO ......................................................................................................................................8 1.2 OBJETIVO ...........................................................................................................................................9 1.3 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES. .....................................................................................................10 1.3 CICLO PADRÃO (IDEAL) DE COMPRESSÃO A VAPOR. ........................................................................10
1.3.1 Compressão Adiabática. ..........................................................................................................11 1.3.2 Rejeição Isotérmica de Calor. .................................................................................................12 1.3.3 Expansão Adiabática. ..............................................................................................................13 1.3.4 Recebimento Isotérmico de calor.............................................................................................14
1.4 CICLO REAL DE COMPRESSÃO A VAPOR ..................................................................................15 1.4.1 Efeito do Superaquecimento do vapor de admissão. ...............................................................16 1.4.2 Efeito das perdas de pressão resultantes do atrito .............................................................17
CAPÍTULO 2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................18
2.1 SISTEMA DE INVERSORES DE FREQÜÊNCIA. .......................................................................................18 2.2 EFEITO DO REGIME TRANSIENTE NO CONSUMO ELÉTRICO. ................................................................21 2.3 ANALISE DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DE REFRIGERADORES DOMÉSTICOS SOBRE AS
CONDIÇÕES DE USO E TIPO DE REFRIGERADOR. ......................................................................................22 2.4 OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS TÉRMICOS..............................................................................................23 2.5 MELHORIA ARTIFICIAL DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA CONDENSADORES .................................26 2.6 FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA. ......................................................................................27
2.6.1 Critérios da Eletropaulo. .........................................................................................................27 2.6.2 Custo de Energia Elétrica........................................................................................................28
2.7 CONSUMO DE ENERGIA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS MONOFÁSICAS E TRIFÁSICAS. ......................29
CAPÍTULO 3 – PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS. .....................................31
3.1 BANCADA EXPERIMENTAL. ..............................................................................................................31 3.1.1 Equipamentos de medição. ......................................................................................................33
3.1.2 EQUIPAMENTOS DO SISTEMA DE COMPRESSÃO A VAPOR. ............................................................40 3.1.2.1 Evaporador. ..........................................................................................................................40 3.1.2.2 Condensador. ........................................................................................................................41 3.1.2.3 Sistemas de transmissão de torque. ......................................................................................42
O SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE TORQUE SE DA POR POLIAS E
CORREIAS (A-27, GOODYER) COM AS DIMENSÕES: DIÂMETRO DA
POLIA MOTORA (MOTOR) = 80 MM.....................................................................42
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO DA CORREIA, CORREIA A-34, GOODYER.42
3.1.2.4 Compressor. ..........................................................................................................................43 3.1.2.5 Depósito Receptor de líquido................................................................................................43 3.1.2.6 Filtro secador........................................................................................................................43 3.1.2.7 Válvula de expansão .............................................................................................................44 3.1.2.8 Fluido Refrigerante R401A...................................................................................................45
3.1.3 BANCADA ELÉTRICA. .....................................................................................................................46 3.1.3.1 Sistema de alimentação e acionamento. ...............................................................................46 3.1.4 Motores Elétricos....................................................................................................................46
3.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL...............................................................................................50 3.2.1 Experimento para definição da posição da Válvula de expansão. ..........................................51
3.3 EXPERIMENTOS ........................................................................................................................54 3.3.1. Experimento para motor trifásico...........................................................................................54 3.3.2 Experimento para motor monofásico.......................................................................................55
CAPÍTULO 4 – CÁLCULOS.......................................................................................56
4.1 EXPERIMENTO PARA POSIÇÃO DE ABERTURA DA VÁLVULA DE EXPANSÃO........................................56 4.1.1 Com a válvula posicionada com mínima abertura. .................................................................56 4.1.2 Com a válvula na posição de máxima abertura.......................................................................58
4.2 CALCULO DE CARGA TÉRMICA DA BANCADA ...................................................................................62 4.2.1 Carga térmica de troca de ar...................................................................................................62 4.2.2 Carga térmica cedida pelas paredes........................................................................................62 4.2.3 Carga Térmica de Refrigeração devido ao Produto................................................................64
4.3 CÁLCULOS PARA EXPERIMENTO DO MOTOR DE INDUÇÃO ELÉTRICO TRIFÁSICO. .............................65 4.3.1 Cálculo para ciclo de compressão a vapor Ideal ....................................................................66 4.3.2 Cálculos para o ciclo de compressão a vapor Real.................................................................69 4.3.2.1 Propriedades Termofísicas. ..................................................................................................69
4.4 CÁLCULOS PARA EXPERIMENTO DE MOTOR DE INDUÇÃO ELÉTRICO MONOFÁSICO..........................72 4.4.1 Cálculo das propriedades Termofísicas para o ciclo de Compressão a Vapor Ideal.............73 4.4.2 Ciclo Real de Compressão a Vapor. ........................................................................................75
4.5 CÁLCULOS DE CUSTO OPERACIONAL.................................................................................................82 4.5.1 Calculo do custo operacional, motor elétrico trifásico. ..........................................................82 4.5.2 Calculo do custo operacional, motor elétrico monofásico. .....................................................83
4.6 ANÁLISE ECONÔMICA................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
CAPÍTULO 5 – RESULTADOS..................................................................................84
5.2 GRÁFICOS .........................................................................................................................................85 5.2.1 Evolução da queda de temperatura da água. ..........................................................................85 5.2.2 Evolução da Temperatura de Superaquecimento ....................................................................85 5.2.3 Monitoramento das Pressões de Evaporação..........................................................................86 5.2.4 Monitoramento das Pressões de Condensação........................................................................86 5.2.5 Monitoramento das Potências consumidas nos Motores .........................................................87
5.2.5 Gráfico de Potencias de partida. .............................................................................................87
CAPÍTULO 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................88
Lista de Tabelas Capítulo 2: Revisão Bibliográfica. 2.4.1 – Especificações dos sistemas 18 2.4.2 – Resultados, Pontos de Ótimo 19 Capítulo 3: Procedimentos Experimentais 3.1.1 – Propriedades Termofísicas do Fluido Refrigerante 38 3.1.2 – Dados de Placa, Motores Monofásicos 39 3.1.3 - Potência Nominal e de Partida para Motores Monofásicos 40 3.1.4 – Dados de Placa, Motor Elétrico Trifásico 41 3.2.1 – Valores para Abertura de Válvula de Expansão 44 3.3.1 – Valores Experimentais para Motor Trifásico 47 3.3.2 – Valores Experimentais para Motor Monofásico 48 Capítulo 4: Cálculos 4.3.1 – Valores Experimentais para Sistemas Acionados por Motor Trifásico 58 4.4.1 - Valores Experimentais para Sistemas Acionados por Motor Monofásico 65 4.6.1 – Investimento Necessário no Período 77 4.6.2 – Juros de Mora 77 4.6.3 – Consumo 77 4.6.4 – Custo Anual de Instalação 77 Capítulo 5: Resultados 5.1 - Resumo dos Resultados Experimentais 78
Lista de Figuras Capítulo 1: Introdução. Figura 1.3.1 – Esquema Básico de um Ciclo de Compressão a Vapor 03 Figura 1.3.2 – Diagramas Ph e Ts de um ciclo de Compressa a Vapor 04 Figura 1.3.2.1 – Sistema de Troca de Calor no Condensador 05 Figura 1.3.3.1 – Processo de Expansão Isoentálpica 06 Figura 1.3.4.1 – Vista Lateral, Frontal e de Topo do Evaporador 07 Figura 1.6.1- Diagrama Real de Compressão a Vapor 08 Capítulo 2: Revisão Bibliográfica Figura 2.1.1 – Consumo de Energia para Chiller, Set Point 7 e 11ºC 13 Figura 2.1.2 - Consumo de Energia para Chiller, Set Point 15ºC 14 Figura 2.7.1- Alimentação Elétrica 22
Capítulo 3: Procedimentos Experimentais Figura 3.1.1 – Bancada Experimental 24 Figura 3.1.2 – Dispositivos de Compressão a Vapor 25 Capítulo 4: Cálculos Figura 4.4.1 - Condensação a ar
Lista de Fotos Capítulo 3: Procedimentos Experimentais Foto 3.1.1 – Bancada Experimental, Visão Geral 25 Foto 3.1.2 – Sistema de Medição de Temperatura 27 Foto 3.1.3 - Junta Fria 27 Foto 3.1.4 – Manômetros de Descarga e de Sucção 28 Foto 3.1.5 – Wattímetro para Rede Trifásica 28 Foto 3.1.6 – Wattímetro para Rede Monofásica 29 Foto 3.1.7 – Multímetro 29 Foto 3.1.8 – Garrafa Térmica 30 Foto 3.1.9 – Junta Fria 30 Foto 3.1.10 – Chave Seletora de Canais 30 Foto 3.1.11 – Tacômetro 31 Foto 3.1.12 – Termo Anemômetro 31 Foto 3.1.13 – Termostato Analógico 32 Foto 3.1.14 – Bulbo do Termostato Imerso na água 32 Foto 3.1.15 – Evaporador, Detalhes da Serpentina 33 Foto 3.1.16 – Evaporador, Vista Lateral 33 Foto 3.1.17 – Condensador 34 Foto 3.1.18 – Compressor 36 Foto 3.1.19 – Depósito de Líquido 36 Foto 3.1.20 – Filtro Secador 37 Foto 3.1.21 – Válvula de Expansão 37 Foto 3.1.22 – Contatora e Disjuntores 39 Foto 3.1.23 – Motor Elétrico Monofásico 40 Foto 3.1.24 – Motor Elétrico Trifásico 41 Resumo
"",..,.,. ,*
ionsrefrigerathouseholdinscompressoringreciprocatofsticcharacteriTransientRazaviModarresRMKhastooBPorkhialS baa
Realizaram um estudo do consumo de energia associado a refrigeradores domésticos, precisamente em compressores recíprocos. O estudo estimou o comportamento em regime transiente destes compressores como um fenômeno vital para a redução no consumo de energia e melhora no desempenho geral dos refrigeradores. Baseado em análises experimentais, equações governantes e o comportamento do regime transiente foram desenvolvidos em um programa, que apresentou boa concordância com os resultados experimentais em diferentes condições. As análises mostraram que o compressor consumiu mais energia quando estava operando em regime transiente quando comparado quando este já estava operando regime permanente, no entanto encurtando o período de transiente, escalonando estes períodos, obteve-se um menor consumo de energia. O fatores transientes envolvidos no desempenho do compressor foram a pressão e temperatura na entrada e saída, distribuição de temperatura dentro do compressor, tensão, corrente, e potência elétrica dos compressores, eficiência volumétrica e eficiência eletromotora. A simulação numérica baseia-se no princípio do funcionamento do sistema, quando o compressor está em regime transiente. O experimento consistir em instalar o refrigerador em uma sala com temperatura interna artificialmente mantida em 43º (chamada de sala quente). Pressões e temperaturas em função do tempo foram medidas dentro de diversos pontos do compressor, em seguidas gravadas no computador, bem como a tensão, a corrente, o fator de potência e potência do compressor. Os resultados mostraram que o tempo médio de duração do regime transiente no refrigeradores foi de 2 h, região onde tivemos os maiores consumo de energia elétrica, isto se explica pelo fato de ser esse o tempo de remoção da carga térmica. Foi concluído no experimento, além do maior regime transiente, que simulações numéricas de regimes transientes em compressores podem alcançar boa concordância com resultados experimentais.
Capítulo 1 – Introdução. Neste capitulo, descreve-se a motivação, o objetivo e as considerações preliminares do ciclo de refrigeração a vapor.
1.1 Motivação A entrada de distribuição de energia elétrica no Brasil, fundamentalmente em
estabelecimentos comerciais e residências, raramente é feita com instalações elétricas trifásicas, o sistema praticamente opera com instalações elétricas bifásicas ou monofásicas fase - neutro. A motivação por este trabalho consiste em conscientizar os diversos setores de construtores, industria, comercio, engenheiros e estudantes sobre os benefícios da instalação elétrica trifásica, em sistema de refrigeração e ar condicionado, neste estudo em particular, em bebedouros. Este tipo de instalação não é novidade na Europa na Ásia e nos Estados Unidos, porém Brasil pouco explorada. Entre as vantagens do sistema de refrigeração conduzido por motor elétrico trifásico, destacamos:
• Sistema de funcionamento mais equilibrado.
• Redução de picos de corrente e potência.
• Custo de manutenção menor.
• Maior rendimento do motor elétrico trifásico • Não há, nos motores trifásicos, necessidade de utilização de capacitores, chaves
centrifugas(comutação de partida).
• Nível de Ruído menor no motor.
• Menor consumo de energia elétrica. Um dos aspectos que tem gerado resistência principalmente na transferência de uma instalação monofásica para uma trifásica, diz respeito ao custo de modificar a caixa de entrada da instalação ou padrão de entrada. Discutiremos e demonstraremos todos estes aspectos nesta dissertação.
1.2 Objetivo Em um sistema de compressão a vapor, a grandeza determinante do rendimento do sistema é o torque produzido pelo motor elétrico no eixo movido que aciona o compressor. Devido esta condição, pouco importa se o sistema é movido com motor elétrico monofásico, trifásico ou até mesmo um motor a explosão, o que importa, como já dissemos é a rotação do eixo movido ou torque de acionamento. Para esta investigação tomamos o cuidado de garantir o mesmo torque para o sistema e as mesmas condições climáticas na sala de teste tanto para usarmos o motor de indução monofásico como o trifásico. Concentramos nosso estudo em dois objetivos principais a ser investigado, o comportamento termofisico do sistema, e a viabilidade econômica de cada motor. Nos interessa confirmar investigar se realmente ocorre semelhança do ciclo de compressão a vapor para qualquer que for o motor, isto através da análise de parâmetros, tais como, a eficácia, o coeficiente de desempenho, tempo de operação, rendimento do condensador, rendimento do compressor..etc. Em seguida daremos ênfase aos aspectos econômicos e operacionais, objetivando mostrar as vantagens de um sistema para o outro.
1.3 Considerações Preliminares. Sistemas de compressão a vapor são os mais utilizados no processo de refrigeração e ar condicionado, entre os motivos destacamos a confiabilidade e o rendimento. Estes sistemas destinam-se a uma vasta gama em refrigeração e ar condicionado, sistemas de baixa potência como geladeiras, refrigeradores, ar condicionado de residência, média potência em câmaras frigoríficas, selfs e de grande potência como chiller e centrífugas. Este trabalho utilizou um sistema de compressão a vapor com condensação a ar, destinado a sistemas pequenos, neste experimento um bebedouro de água.
1.3 Ciclo padrão (Ideal) de Compressão a Vapor. Na figura 1.3.1 mostra um sistema padrão de refrigeração, contendo compressor, evaporador, válvula de expansão e condensador.
Fig. 1.3.1 Esquema básico de um ciclo de compressão a vapor. . Na figura 1.3.1 temos os diagramas Ph e Ts o sistema padrão de refrigeração clássico, compreendendo os processos:
• (1-2) Compressão adiabática reversível a entropia constante. • (2-3) Condensação, Rejeição de calor a Pressão constante. • (3-4) Expansão irreversível a entalpia constante • (4-1) Evaporação, Ganho a Pressão constante.
Fig.1.3.2 Diagramas ph e Ts de um ciclo de compressão a vapor.
1.3.1 Compressão Adiabática. No ciclo padrão, considera-se que o fluido refrigerante sofra uma compressão isentrópica, isto é um aumento de pressão a entropia constante,. Neste processo a pressão aumenta por compressão interna fazendo a pressão migrar da pressão de vaporização para a pressão de condensação. Conhecendo as pressões e a temperatura de sucção do compressor registra-se o ponto 1, seguindo agora a linha de compressão isentrópica a te cruzar com a linha de pressão de condensação temos o ponto 2 do diagrama ph, que é o ponto de descarga do compressor. O Trabalho executado sobre o vapor refrigerante durante o processo de compressão faz com que a energia do vapor (entalpia) é aumentada de uma quantidade exatamente igual ao trabalho mecânico executado sobre o vapor. Esta energia equivalente do trabalho de compressão é muitas vezes chamada como energia de compressão e é igual a diferença de entalpia entre os pontos (1) e (2).
(1 2) ( 2) ( 1)h h h KJ Kg∆ − = − (1.1) Se considerarmos o regime como permanente e escoamento incompressível (ρ =cte.)
temos uma vazão mássica de fluido refrigerante ao longo do sistema de .
( )m Kg s , teremos a potência de compressão
[ ]21
*hhmPCP −= (1.2)
1.3.2 Rejeição Isotérmica de Calor. O processos (2-3) da figura 1.1 compreende a rejeição de calor a pressão constante, neste sistema o fluido entra em estado superaquecido e a pressão descarga oriunda do compressor. A rejeição de calor se da pela troca de calor nos tubos e aletas em contra corrente com o fluxo de ar que atravessa o condensador semelhante ao radiador nos automóveis.
• Equação da conservação da energia para o ar no condensador: Quando o ar escoa ao longo de uma superfície aquecida (ou resfriada) ocorra uma transferência de calor sensível e latente. Se a temperatura da superfície for distinta da temperatura do ar, haverá remoção de calor sensível. Se a pressão parcial do vapor na corrente de ar for diferente da pressão parcial do ar junto a parede, haverá transferência de massa (vapor d água). Essa transferência de massa determina o fluxo de calor latente necessário para mudança de fase da água: condensação ou evaporação. Dessa forma, se houver condensação do vapor d´ água, calor latente deve ser removido, e ao contrário, se houver evaporação de água, calor latente deve ser fornecido. A figura 1.3.2.1 ostra o balanço de energia para o ar no volume de controle (tubo do condensador + aletas).
VC Fig 12
arm.
Fig 1.3.2.1 Sistema de troca de calor no condensador
0*"* 0
2
2
=+∗
−AK
Pqdxdh
Kvcar
dxTd ρ
(1.3)
q rejeitado
Fluxo de Ar proveniente do ventilador
Tubo
Aletas
1.3.3 Expansão Adiabática. Válvula de estrangulamento ou expansão representa um processo de expansão irreversível a entalpia constante desde o estado líquido saturado até a pressão de evaporação.
[ ].
4 3( ) ( ) ( ) 0Q v e m h h W= − = (1.4)
• Funcionamento:
As válvulas apresentam uma área de troca de calor muito pequena, a relação .
/ mQ é muito pequena quando comparada com outros termos, principalmente com a variação de entalpia específica no evaporador 0⇒∆E . Na realidade, no interior da válvula (orifício) ocorre uma variação considerável de Energia cinética, entretanto se a superfície de controle for traçada bem afastada do orifício, onde a energia a energia cinética já foi dissipada por efeitos viscosos, tal aproximação é razoável. A figura 1.3.3.1 representa um processo de estrangulamento a entalpia constante.
. Fig 1.3.3.1 Processo de Expansão Isoentalpica
Pela 1º lei:
34)34(0.
hhhhm =⇒−×= 4*44)41(4 Xvhlhxh −−=
onde lhelhv
lhehx,,
,34−−
=
Aplicando agora a 2º lei da termodinâmica, processo isoentrópico, Irreversibilidade:
sempressSgemSgemSgemsmsm
,0340,430
..
⟩−=≥→+×−×= . Irreversibilidade
3
4
SC
Irreversível
1.3.4 Recebimento Isotérmico de calor. Evaporador: Ganho de calor a pressão constante, produzindo a evaporação do refrigerante até o estado líquido saturado, é o processo que “rouba” calor do meio.
[ ].
1 4( ) ( ) ( )Q e v m h h W= − , (1.5)
Evaporador Os evaporadores são trocadores de calor onde uma superfície qualquer de transferência de calor no qual um líquido volátil é vaporizado com o objetivo de remover calor de um espaço ou produto. Evaporação. Após passar apela válvula de expansão ou tubo capilar, o fluido refrigerante é admitido no evaporador na forma de mistura líquido vapor (título aproximado de 30 %). Como a pressão do evaporador é baixa, o fluido refrigerante se evapora com uma temperatura baixa. No lado externo encontra-se o produto a ser refrigerado, como a temperatura deste produto é maior do que a do refrigerante, este se evapora. Após todo o refrigerante se evaporar, este sofrerá acréscimo de temperatura até superaquecer. A figura 1.3.4.1 , mostra detalhes geométrico do tipo de evaporador utilizado.
Vista lateral do evaporador.
Fluido ou produto a refrigerar
X, Escoamento de Refrigerante
Fluido Refrigerante X
Parede do Tanque
Fig. 3 Serpentina
Tanque de água
X
Y
A
Fig 1.3.4.1 Vista Lateral, Frontal e de Topo do Evaporador.
1.4 Ciclo Real de Compressão a Vapor. Devido o fato do estudo ser desenvolvido experimentalmente, será dado maior ênfase ao ciclo Real, de compressão de vapor, figura 1.4.1. O ciclo real de compressão a Vapor apresenta algumas diferenças em relação ao ciclo padrão, caracterizando pela ineficiência dos processos evolutivos. As principais razões de diferenças entre o ciclo real e o ciclo padrão de compressão a vapor residem na hipótese que no ciclo padrão a perda de carga no evaporador e no condensador é desprezada, respectivamente no superaquecimento do vapor na aspiração da compressão e no sub-resfriamento do líquido que deixa o condensador. Em virtude do atrito, ocorre uma perda de carga no ciclo real, resultando um trabalho de compressão maior entre os estados 1 e 2. Também, considera-se a compressão no vapor como sendo uma compressão verdadeiramente isentrópica no ciclo padrão o que não ocorre ciclo real, ocorrendo ineficiência. A Figura 1.4.1 mostra as diferenças nos processos básicos de compressão a vapor, onde o processo real é representado pela linha cheia e o processo ideal pela linha tracejada.
1*
2*3*
4*
3
4
2
1
Perdade Carga
Perdade Carga
Ciclo Padrão
Ciclo RealSub-resfriamento
Superaquecimento
Entalpia kJ/Kg
Pre
ssão
MP
a
Fig 1.4.1 Diagrama Real de Compressão a Vapor.
Ri
L Isolante
A
A seguir faremos um breve comentário sobre as ineficiências do ciclo real de compressão a vapor.
1.4.1 Efeito do Superaquecimento do vapor de admissão. No ciclo saturado padrão, considera-se que o vapor de admissão alcança a entrada do compressor como um vapor saturado à pressão e temperatura de vaporização. Na prática isto raramente é verdadeiro. Depois que o liquido refrigerante tiver vaporizado completamente no evaporador, este continuará geralmente a absorver calor e deste modo tornará superaquecido. Como no ciclo padrão a queda de pressão no evaporador é desprezada, deve-se considerar que a pressão de vapor na admissão permaneça constante durante o superaquecimento, isto é, a pressão na entrada do compressor ainda é a mesma da pressão de evaporação. Sendo assim, o ponto 1´ do gráfico pode ser localizado no diagrama ph seguindo uma linha de pressão não constante. O ponto 2´ é determinado seguindo uma linha não a isentrópica cruzando com a pressão de condensação. O calor de compressão para o ciclo de superaquecimento (real) é maior que aquele no ciclo saturado (padrão), pois:
⎟⎠⎞⎜
⎝⎛−=∆ − kgkJhhh )12( ´
21´ ´´ (1.6)
⎟⎠⎞⎜
⎝⎛−=∆ − kgkJhhh )12(21 (1.7)
2121´ ´´
−− ∆∆ hh f (1.8) Para as mesmas pressão e temperatura de condensação, a temperatura do vapor de exaustão que deixa o compressor, é consideravelmente mais elevada no ciclo superaquecido que no ciclo saturado.
)(º´1
´2 CTT f (1.9)
A quantidade de calor maior deve ser rejeitada no condensador no ciclo superaquecido do que no ciclo saturado. Isto ocorre em função do calor adicional absorvido pelo vapor superaquecido e por causa do pequeno aumento do calor de compressão por libra. 3
´2´3´2 hhh −=∆ − (1.10)
Para o ciclo saturado o calor rejeitado por kJ é:
3232 hhh −=∆ − (1.11)
É importante observarmos que o calor adicional rejeitado no condensador, no ciclo superaquecido é somente calor sensível. A quantidade de calor latente é a mesma em ambos os ciclos. Isto significa que no ciclo superaquecido uma quantidade maior de calor sensível deve ser cedida ao agente de condensação antes do início da condensação e uma porção maior do condensador deverá ser usada no resfriamento do vapor de exaustão para a sua temperatura de saturação, Trecho 2-2`. Considerando que a pressão do vapor de admissão permaneça constante durante o superaquecimento, o volume de vapor aumenta com a temperatura, aproximadamente de
acordo com a lei de Charles cteTP= , Portanto, o volume específico do vapor
superaquecido será sempre maior que o do vapor saturado a mesma pressão. Isto significa que para cada kJ de refrigerante circulando o compressor deve comprimir um volume maior de vapor se este é superaquecido em vês de saturado. 1.4.2 Efeito das perdas de pressão resultantes do atrito. Vencendo o atrito, tanto o interno (dentro do fluido) como o externo como o externo (superficial) o refrigerante sofre queda de pressão escoando através da tubulação, evaporador, condensador, filtros, reservatórios...etc No ciclo real da Figura 1.6, verifica-se que perda de pressão que ocorre em várias partes do sistema. A Linha 4-1 representa o processo de vaporização no evaporador durante o qual o refrigerante sofre uma queda de pressão EVCD PPP −=∆ −14 Enquanto que a pressão e a temperatura de saturação da mistura líquido vapor na entrada do evaporador são 44 ,TP , respectivamente a pressão e temperatura do vapor saturado que deixa o evaporador é
11 ,TP . Como resultado da queda de pressão no evaporador, o vapor sai com a pressão e temperaturas menores que na admissão no evaporador, resultando pressões e temperaturas de saturação mais baixas e com o volume específico maior do que se não houvesse queda de pressão. Como resultado, a compressão volumétrica empregada no compressor, devido ao aumento do volume específico, é maior. Outra queda de pressão interessante localiza-se na sucção do compressor, através das válvulas de passagem dentro do compressor no cilindro. O resultado da queda de pressão através das válvulas e passagens no lado de admissão do compressor é o mesmo que se a queda ocorresse na linha de sucção, e o efeito sobre a eficiência do ciclo é igual. A linha 1´- 1´´ representa a queda de pressão sofrida pelo vapor de sucção fluindo através da linha de sucção do evaporador para a entrada do compressor. Tal como a queda de pressão no evaporador, a queda de pressão na linha de sucção permite que o vapor alcance no compressor uma pressão mais baixa, de modo a contribuir também pelo aumento da taxa de compressão a ser exigida no compressor. A linha 1´´-2´´ representa o processo de compressão para o ciclo real com queda de pressão. Observamos que o vapor no cilindro é comprimido a uma pressão acima da pressão de condensação. A linha 2´´- 2´ representa a queda na pressão requerida para forçar a abertura das válvulas de escape contra a carga da mola e para forçar o vapor a sair através das válvulas de escape. A linha 2´- 3 representa a queda de pressão do fluido refrigerante no condensador, notamos que a 32 PP > . Esta diferença é proporcional ao tamanho do condensador. A linha 3 - 3´ representa a queda de pressão através do cilindro de líquido e o filtro, localizados logo após o condensador. Notemos que este conjunto, cilindro e filtro apresenta uma queda de pressão como se fosse um pequeno trecho de tubo capilar. De modo que a pressão no ponto 3 é um liquido saturado, a temperatura do líquido deve diminuir quando a pressão diminui. Se o liquido não é sub-resfriado e cede calor para uma fonte conforme a pressão cai, uma porção de liquido deve evaporar na linha de líquido. Observamos que o ponto 3´ esta situado na região de mudança de fase, comprometendo o trabalho na válvula de expansão a seguir.
Capítulo 2 – Revisão Bibliográfica. A economia de energia elétrica em sistemas de compressão a vapor tem sido primordial para a refrigeração e ar condicionado. No passado a industria de refrigeração deu pouca importância a questões econômicas destes sistemas, priorizando apenas a conservação do alimento, resfriamento de água, resfriamento do ambiente... O aumento Global do custo da energia elétrica foi o fator que desencadeou uma serie de desafios aos engenheiros quanto á economia aliada ao bom desempenho. Segue um breve comentário sobre alguns estudos visando economia de energia elétrica sem comprometer ou comprometendo muito pouco o desempenho do sistema. Entre algumas desafios destacamos estudos sobre inversores de freqüência operando com algoritmos substituindo os ultrapassados sistemas de acionamento por termostatos (on-off) em outras palavras o controle de velocidade e freqüência dos motores, o efeito do regime transiente no ciclo de refrigeração, um estudo sobre a variação do consumo de energia elétrica em função do tipo de refrigerador e condições de uso, otimização em sistemas térmicos e finalmente um estudo sobre a melhoria artificial das condições climáticas para condensadores. No item 2.6 uma breve revisão bibliográfica de fornecimento de energia elétrica.
2.1 Sistemas de inversores de freqüência. Estes sistemas são uma alternativa aos sistemas clássicos on-off de termostatos. Seu objetivo principal é a redução do numero de partidas do compressor, evitando assim, excessos de picos de correntes e potências Os inversores de freqüência promovem variações de velocidade controladas eletronicamente por meio de algorítimos.
. , . , . Re *""
a b aC Aprea R Mastrullo C nno Fuzzy control of the speed inrefrigeration plant
Implementaram um sistema de controle de freqüência em um sistema experimental de resfriamento de líquido para ar condicionado (chiller) e aquecimento (bomba de calor) em um sistema de controle denominado Fuzzy Control no qual a velocidade de funcionamento das bombas de água e do compressor foram reguladas por meio de um inversor PWM. Os testes variam a velocidade das bombas de água gelada, quando o sistema operou como ar condicionado – chiller – ou variando a velocidade de bombeamento de água quente quando o sistema operou como aquecimento ou bomba de calor. A temperatura externa do ar mantida em torno de 22ºC. Cada teste foi conduzido por trinta horas. Como resultado, a primeira adequação de economia no consumo verificou-se quando o compressor trabalhava em freqüência menores que 50 Hz (freqüência da Itália), para sistema bomba de calor. O objetivo foi “encontrar” a freqüência ótima para uma carga de aquecimento pré-definida e é claro utilizar esta freqüência ótima para obter o máximo de economia de energia no motor do compressor. Neste teste em particular, o set point foi determinado para água aquecida a 35 e 40ºC respectivamente. Para o teste com set-point de 40ºC foi observado que com uma freqüência de 35 Hz, foi possível alcançar a carga de aquecimento, enquanto com o set-point em 35º o compressor alcançou esta carga térmica com freqüência de 25 Hz. Para o ajuste da água a 35º C e freqüência de 25 Hz o sistema registrou consumo de 16,5 kW/h, Quando a água quente ajustada em 40ºC e 30Hz o consumo de energia registrado foi de 25 kW/h. No sistema clássico on-off (termostato) a freqüência de 50 Hz o consumo de energia foi de 49
kW/h para ajuste da água quente em 40ºC, e para 42 Kw/h quando a água foi ajustada em 35ºC. Para testar o limite inferior, quando o inversor ajustou o motor para trabalhar em 15 Hz, não foi possível o sistema atingir a carga térmica necessária. Como conclusão o teste mostrou que, sobre todos os aspectos, variando a velocidade do compressor é possível atingir uma boa economia de energia, considerando também que o coeficiente de transferência de calor é praticamente constante, foi possível observar que a diferença de temperatura nos trocadores de calor diminuíram e a pressão de evaporação aumentou, enquanto que a pressão de condensação diminuiu. Considerações similares foram alcançadas quando a planta de refrigeração operou como um sistema de ar condicionado controlado pelo inversor de freqüência. Foi observado que os picos de maior temperatura aconteceram as maiores freqüência quando o set-point da temperatura da água foi ajustado para 11ºC , com oscilação de temperatura na faixa de 1º C± , que é um valor aceitável, uma vez que em sistemas operando com termostato este é o valor de oscilação é o padrão. Comparando agora o consumo de energia entre o sistema clássico por termostato e o sistema controlado por inversor de freqüência.Comparando as figuras 2.1.1 e 2.1.2 nota-se que o consumo de energia cai quando aumentamos o ajuste de temperatura (set-point) mantendo a carga de resfriamento constante.
Figura 2.1.2 .Consumo de energia em chiller para set-point 15ºC Observando agora sobre o prisma de variação de vazão, nota-se que o consumo de energia diminui para velocidades maiores de bombeamento de água. Isto acontece porque aumentando a velocidade da água o coeficiente de transferência de calor é proporcional a este aumento, gerando ganho na eficiência de refrigeração. Os testes mostraram que o consumo de energia caíram em 20% do sistema com termostato para um sistema com inversor de freqüência. A principal dificuldade para os sistemas com inversor de freqüência é ajustar corretamente um algoritmo de controle que responda com fidelidade aos parâmetros termofisicos.
.aletAprea estudaram também o controle da capacidade dos compressores por meio de inversores de freqüência. Comparando o sistema de controle de retirado de compressores de operação (on-off), chegaram a reduções no consumo de energia de até 12 % quando o sistema de operação requeria 60% de capacidade. Quando a capacidade necessária era em torno de 90 %, a redução do consumo foi de apenas 4%. Para sistemas com grande variação de carga térmica o controle por inversores de freqüência mostrou-se aplicável.
2.2 Efeito do regime transiente no consumo elétrico.
2005"
",..,.,. ,*
AbriilionsrefrigerathouseholdinscompressoringreciprocatofsticcharacteriTransientRazaviModarresRMKhastooBPorkhialS baa
Realizaram um estudo do consumo de energia associado a refrigeradores domésticos, precisamente em compressores recíprocos. O estudo estimou o comportamento em regime transiente destes compressores como um fenômeno vital para a redução no consumo de energia e melhora no desempenho geral dos refrigeradores. Baseado em análises experimentais, equações governantes e o comportamento do regime transiente
foram desenvolvidos em um programa, que apresentou boa concordância com os resultados experimentais em diferentes condições. As análises mostraram que o compressor consumiu mais energia quando estava operando em regime transiente quando comparado quando este já estava operando regime permanente, no entanto encurtando o período de transiente, escalonando estes períodos, obteve-se um menor consumo de energia. Os fatores transientes envolvidos no desempenho do compressor foram a pressão e temperatura na entrada e saída, distribuição de temperatura dentro do compressor, tensão, corrente, e potência elétrica dos compressores, eficiência volumétrica e eficiência eletromotora. A simulação numérica baseia-se no princípio do funcionamento do sistema, quando o compressor está em regime transiente. O experimento consistir em instalar o refrigerador em uma sala com temperatura interna artificialmente mantida em 43º (chamada de sala quente). Pressões e temperaturas em função do tempo foram medidas dentro de diversos pontos do compressor, em seguidas gravadas no computador, bem como a tensão, a corrente, o fator de potência e potência do compressor. Os resultados mostraram que o tempo médio de duração do regime transiente no refrigerador foi de 2 h, região onde tivemos os maior consumo de energia elétrica, isto se explica pelo fato de ser esse o tempo de remoção da carga térmica. Foi concluído no experimento, além do maior regime transiente, que simulações numéricas de regimes transientes em compressores podem alcançar boa concordância com resultados experimentais.
2.3 Analise do consumo de energia elétrica de refrigeradores domésticos sobre as condições de uso e tipo de refrigerador.
, ,Onrawee Laguerre Evelyne Derens Bernard Palagos “Study of domestic refrigerator temperature and analysis of factors affecting temperature: a French survey”. Maio de 2001. Realizaram um estudo em refrigeradores domésticos entre Abril e Junho de 1999 (verão Francês). Seu estudo consistiu em gravar as temperaturas três pontos do refrigerador: em cima (refrigerador) no meio (geladeira) e no fundo (compartimento de verdura e frutas). Um questionário foi elaborado juntos aos lares pesquisados, sobre as características da família( Profissão, renda, numero de membros e idade da família) , características do refrigerador ( tipo, modelo, altura do refrigerador, temperatura de ajuste e temperatura de congelamento, refrigeração por meio de convecção natural ou forçada) e condições de uso ( proximidade de fontes quentes, equipamento localizado no interior da casa ou não, freqüência de abertura de portas por dia). A pesquisa foi elaborada em 143 lares franceses no Verão de 1999, destes apenas 119 foram validados, uma vês que os demais não puderam ser aproveitados podem variados tipos de problemas. Um dispositivo para registro de valores foi instalado em cada refrigerador , programado para coletar os valores a cada 8 minutos, registrando os valores em um prazo de 7 dias seguidos. Foi concluído que 70 % das famílias ajustam o termostato na posição “pouco frio” (portanto menos que 50% no nível máximo). Isto pode ser em função do consumo de energia ou mesmo do ajuste preferido para armazenar alimentos. 26 % das temperaturas dos refrigeradores estudados estavam acima de 8ºC, que é a temperatura regulamentada pelo setor de alimentos da França. A diferença de temperaturas durante a semana e finais de semana não é significativa.
Quando a analisada a Temperatura sem distinguir o tipo de refrigerador, foi observado que a diferença entre as temperaturas médias nos topos, meios, e fundo não foram significativas. O estudo mostra a combinação de condições de uso (ajuste de temperatura, freqüência de abertura de portas, fontes quentes e dentro dos prédios) mostram ser o fator de maior impacto na temperatura no interior dos refrigeradores. Fatores como a carga de alimentos dentro do refrigerador, a posição dos alimentos em seu interior também foram pesquisados.
2.4 Otimização de Sistemas Térmicos. O método discutido aborda a otimização de equipamentos e componentes por meio de funções objetivo e restrições. madiMalekmohamRHSanayeS ..,*. “Thermal and economical optimization of air conditioning units with vapor compression refrigeration system”, Fevereiro de 2004. Em um sistema básico de ar condicionado composto por compressor, condensador, evaporador, e ventiladores centrífugos e radiais. As variáveis postas em jogo foram a Temperatura do Condensador e do Evaporador, a área superficial de aquecimento (área da superfície frontal e o numero de tubos), e a potência do ventilador centrífugo e do radial. Para estudar o desempenho destes sistemas sobre diversas condições, e implementar o sistema de otimização, um programa de simulação incluindo parâmetros térmicos e geométricos foi desenvolvido. A função objetivo de otimização foi o custo total por unidade de carga de resfriamento do sistema incluindo o capital investido para os componentes e o custo do consumo de energia elétrica. Para encontrar os parâmetros de projetos do sistema, a função objetivo foi minimizada pelo método dos multiplicadores de Lagranje. Foram estudados os efeitos da mudança de carga térmica sobre os parâmetros de otimização.
• Função Objetivo: A função objetivo contém o capital investido e o custo de eletricidade por unidade de carga térmica no ciclo de vida do sistema
e year
F PVTECCQ H
= (2.4.1)
onde ECC é o custo equivalente de refrigeração medido em ( )$ kWh e F é o fator de anuidade expresso por:
1 (1 ) k
iFi −=
− + (2.4.2)
i e K são indexadores respectivamente taxa de juros (ou inflação) e o numero de anos. PVT é o valor presente do custo total, Qe e H,year respectivamente a capacidade de refrigeração e a numero de horas de operação por ano. PVT contem os custos de investimento e de eletricidade.
PVT PVC PVE= + (2.4.3)
onde PVC é o valor presente de capital ou o custo de investimento enquanto PVE é o valor presente do custo de eletricidade. PVC, que é o custo do capital, inclui o custo do compressor, evaporador, condensador, ventiladores e a soma de investimento de outros itens como as válvulas de expansão, refrigerante, tubos de conecção e estrutura do sistema, então
comp evap cond ventiladores outrosPVc PVC PVC PVC PVC PVC= + + + + (2.4.4) Para uma faixa específica de capacidade de refrigeração no qual foi selecionado o compressor e o ventilador, apenas o PVC muda conforme as variações da área de transferência de calor. O custo da área de transferência de calor inclui a área de superfície do evaporador e do condensador feito com tubos aletados e é dado por
,
,
Evap coil e fr e
cond coil c fr c
PVC C N A
PVC C N A
=
= (2.4.5)
Onde Ccoil é o custo de investimento por unidade de área por um fileira de tubos, Ne e Nc são o numero de fileiras no evaporador e condesador respectivamente, enquanto Afr,e, Afr,c são as área frontais. O custo anual de energia elétrica aumenta não uniformemente em cada ano devido a impostos e inflação. Alem do mais, PVE é o valor presente do custo do ciclo de vida do sistema, dado por:
( )0 11
1
k
el
iCPVEi g gel
⎡ ⎤+= −⎢ ⎥
− +⎢ ⎥⎣ ⎦ (2.4.6)
Onde Co é o custo total de eletricidade no primeiro ano de operação. i é a taxa de juro g, el é a taxa de inflação no custo de eletricidade k é o numero de anos de operação. O Valor de Co é estimado baseado no preço de eletricidade por um ano de kWh. Portanto o custo operacional anual é:
*
O el year tC C H W= (2.4.7) Cel é o preço de eletricidade por ano em k Wh, Hyear é o numero anual de horas de
operação, e *
tCW é o consumo total do sistema Então o valor presente pode ser
*11
1
ktel Year
el el
C H W iPVT PVCi g g
⎡ ⎤⎛ ⎞+⎢ ⎥= + −⎜ ⎟− +⎢ ⎥⎝ ⎠⎣ ⎦
(2.4.8)
• Equações restritivas. Para obter os parâmetros de otimização do projeto, precisamos encontrar os valores da função objetivo satisfazendo a equação de restrição. Equações de restrições físicas e termodinâmicas são discutidos nesta secção. O consumo de energia do sistema pode ser expresso por,:
* * * *
*
*
*
*
comp cf aft
t
comp
cf
af
W W W W
W a potencia total
W consumo do compressor
W consumo do ventilador centrifugo
W consumo do ventilador axial
= + +
(2.4.9)
estudo utilizando o método dos multiplicadores de Lagrange para um sistema de 10 equações restritivas e 13 variáveis, portanto sistema com 3 graus de liberdade obteve os seguintes resultados. Especificações:
Tab. 2.4.1 Especificações dos sistemas
Tab 2.4.2 Constantes, valores;
Tab 2.4.2 Resultados, pontos de ótimo.
2.5 Melhoria artificial das condições climáticas para condensadores.
2004,"sup".
PRPUCermercadosparaãorefrigeraçsistemaumemenergiadeconsumodoreduçãoaparaTécnicasAnálisesFernadoSMarchioro
− Em dissertação para título de mestre, o autor propôs um estudo de um novo conceito de instalação para sistemas frigoríficos de supermercados para um melhor desempenho energético, reduzindo o consumo de energia elétrica. Para este objetivo, o autor propôs uma combinação de técnicas já conhecidas como o bombeamento e líquido refrigerante e o pré-resfriamento evaporativo instalados em conjunto ao sistema de condensação. Esta combinação permite que o sistema de refrigeração opere um maior tempo com baixas pressões de condensação, incrementando assim seu desempenho. No pré-bombeamento de líquido refrigerante, o sistema de bombeamento de líquido refrigerante opera com os evaporadores “secos”, trabalhando com um sistema de expansão direta normal. A função da bomba hidráulica, neste caso, é de garantir o diferencial de pressão necessário para que as válvulas de expansão operem em sua capacidade normal, vencendo as perdas de carga da tubulação e outros acessórios tais como filtros e válvulas. Garantindo-se que o diferencial de pressão entre a entrada e a saída da válvula será nominal calculado pode-se alterar a lógica de funcionamento de controle de pressão de condensação do sistema de refrigeração, de maneira a garantir que os compressores, ao longo de todo dia, possam trabalhar com menor pressão de condensação possível, pois não mais a pressão de condensação será limitada em uma faixa de trabalho, ela variará conforme a variação da temperatura ambiente.
Um sistema de resfriamento evaporativo foi instalado dentro da casa de máquina dos condensadores das câmaras frigoríficas e balcões expositores, consiste em diminuir a temperatura interna da casa de máquina, esta técnica porem, depende intrinsecamente da umidade relativa do ar, pois quanto menor a umidade maior, adicionando água maior será o efeito de evaporação. O estudo apontou um potencial de redução de consumo de energia de 16,9%, e um prazo de retorno de investimento inicial inferior a dois anos.
2.6 Fornecimento em Tensão Secundária. A modalidade de fornecimento de energia elétrica depende da concessionária que irá suprir o consumidor. Neste texto são apresentados os critérios da concessionária ELETROPAULO, que é o tipo de tensão qua a bancada esta sujeita.
2.6.1 Critérios da Eletropaulo. Para fornecimento em baixa tensão há três modalidades de fornecimento, conforme o numero de fases de fios:
• Modalidade a: uma fase e neutro (2 fios) monofásico. • Modalidade b: duas fases e neutro, quando existir (2 ou 3 fios), bifásico. • Modalidade c: três fases e neutro, quando existir (3 ou 4 fios), trifásico.
Nas três modalidades, o termo neutro deve ser entendido como a designação do condutor de mesmo potencial que a Terra. Os limites de potência instalada para a distribuição de aérea do tipo residencial (categoria I) são:
• Modalidade a: até 4 kW (desde que não haja na instalação chuveiro ou torneira elétrica).
• Modalidade b: sistema delta com neutro até 75 kW e sistema estrela com ou sem neutro até 20 kW , podendo ser ligados a instalações de motores até 15cv.
• Modalidade c: até 75 kW, sendo o mínimo a ligar em motores e aparelhos trifásicos igual a 1 cv.
Nota: Nas edificações com finalidade residencial ou comercial, com mais de um consumidor, o fornecimento será efetuado sempre em baixa tensão, não havendo limite superior quanto a potencia instalada. Para qualquer finalidade, quando a potência instalada ultrapassar, individualmente, o limite de 75 kW (100 cv), estabelecido nas categorias I e II, a ligação será em tensão primária. Em zona subterrânea o fornecimento será sempre em baixa tensão. De acordo com a modalidade os limites de fornecimento para as categorias I e II são:
• Modalidade a: 4 Kw; • Modalidade b: 20 kW, • Modalidade c: sem limite de potência instalada.
2.6.2 Custo de Energia Elétrica. O custo de energia elétrica consumida depende do fornecimento, se secundária ou primária.
a) Em tensão secundária Em tensão secundária o custo de energia se resume a uma faixa por kWh consumido e o imposto, que também é baseado no consumo além da taxa fixa de iluminação pública. Resumindo têm-se:
• Consumo de energia. • Imposto único. • Taxa de Iluminação Pública.
b) Tensão Primária.
O custo de energia, quando o fornecimento é feito em tensões primárias, é dividido em três partes. A primeira parte representa o compromisso entre a concessionária e o consumidor de potência disponível para a utilização. A segunda parte representa a energia utilizada pelo consumidor. A primeira parte é necessária porque, para entregar uma determinada potência ao consumidor, a concessionária necessita fazer investimentos em termos de geração e transmissão desta potência. Portanto uma potência utilizada a mais ou a menos pelo consumidor representa prejuízo e perturbação no planejamento da concessionária que será paga pelo consumidor mediante contrato de demanda. Por definição, demanda de potência faturável é a maior potência média em intervalo de 15 minutos registrada no período. Para efeito de faturamento, é cobrado o maior valor entre demanda registrada ou a contratada, ou 85% do maior verificada nos onze meses anteriores. Este valor fica registrado no próprio medidor de quilowatt-hora colocado na entrada de energia. O registro é feito através de um cursor independente que é arrastado pelo cursor móvel de medida de demanda. O cursor móvel faz o registro de demanda de 15 em 15 minutos comandado por dispositivo de tempo. O medidor de demanda nada mais é que um medidor de quilowatt-hora cujo valor acumulado, dividido pelo intervalo de tempo, dá a potência média que é a demanda.
[ ][ ]
[ ]
⎥⎦⎤
⎢⎣⎡=∴
==
==
hkWh
TED
HoraTtempodeIntervalokWhEIntervalonoConsumidaEnergia
kWDDemandamédiaPotência
, (2.6.1)
2.7 Consumo de Energia em Instalações Elétricas Monofásicas e Trifásicas. Em uma típica instalação Elétrica Monofásica e uma instalação elétrica Trifásica.
• Instalações Monofásicas Fase Fase 127 V Neutro 220 V Alimentação Monofásica Instalação monofásica com Fase-Neutro Fase 127 V Fase (R) Fase 220 V Fase (S) Fase 380 V Fase (T) Neutro Alimentação Elétrica Trifásica Alimentação Elétrica Trifásica Fase – Fase-Fase Fase-Fase-Fase- Neuto
Fig.2.7.1 Alimentação Elétrica No experimento com motor elétrico Monofásico cujos dados de placa,
127 V
1 ( 0 , 3 7 0 )2
6 0
c v k W
H z
Para o sistema alimentado com fase e Neutro
c o s
c o s
P V IPI
V
ϕ η
ϕ η
=
=
pela tabela __ temos
2 2 0 .c o s 0 , 6 7
5 , 40 , 4 6 8
F N
M o to r
P a r a T e n s ã o d e V
I Aϕ
η
==
=
Capítulo 3 – Procedimentos Experimentais. Assuntos abordados no capítulo: Bancada experimental utilizada para este estudo, subdividido este tópico em aparelhos de medição e aparelhos de operacionais, os princípios básicos de funcionamento, como operam e a unidade da grandeza medida. A Metodologia adotada nos testes, tal como a escolha do curso de abertura da válvula de expansão, a posição do corte do relógio comparador do termostato, os locais onde estão localizados os aparelhos de medição, o método de aquisição de valores e os cuidados externos para efetuar o experimento. Os Cálculos experimentais para o sistema funcionando com motor trifásico ou monofásico.
3.1 Bancada Experimental. Dividimos a bancada experimental (fig 3.1.1 e foto 3.1.1) em três tipos de operação: Controle de ambiente, Equipamentos de medição e Equipamentos do processo de compressão a vapor e bancada elétrica.
LinhaTrifásica
TERMOSTATO
CONTATORASFUSÍVEISINTERRUPTORES
BULBO
VALVULADE EXPANSÃO
EVAPORADOR
COMPRESSOR
MOTORELÉTRICO
WATTIMETRO
FILTRO SECADOR
RES
ER
VAT
ÓR
IO
DE
LÍQ
UID
OC
ON
DE
NS
ADO
R
R S T
Fig. 3.1.1 Bancada Experimental
Foto 3.1.1 Bancada Experimental, Visão geral Aspectos Gerais. Para o experimento, os motores são dotados dos mesmos valores nominais de potência e rotação de acionamento no eixo do compressor, uma vez que o sistema é o mesmo, e que operem sobre as mesmas condições climáticas e de carga térmica. Para registrarmos resultados confiáveis, foi necessário o controle de temperatura no interior da sala de teste, uma pequena sala com dimensões 3,5 m x 3,5 dotada de um aparelho condicionador de ar de janela Cônsul de 10000 Btu/h foi escolhida. A temperatura é controlada no aparelho no intervalo de Cº224 ± e umidade próxima a 60 %. Este controle foi necessário, pois a estabilidade das condições ambientais é fundamental para posteriores comparações entre os ensaios, principalmente no que diz respeito ao trabalho do condensador.
VALVULADE EXPANSÃO
FILT
RO
S
ECAD
OR
RES
ERVA
TÓR
IO
DE
LÍQ
UID
O
EVAPORADOR
COMPRESSOR
CONDENSADOR
4* 4
1
1* 2
2*
3*3
Fig 3.1.2 Dispositivos de compressão a vapor.
3.1.1 Equipamentos de medição. São os equipamentos de leitura, que permitem a aquisição de valores, são eles: Termopares, Termômetros, Manômetros, Multi-teste (Amperímetro e voltímetro), Medidor de potência (Wattímetro), Tacômetro de infra vermelho, Anemômetro digital.
3.1.1.1 Termopares . Consiste de dois fios condutores de eletricidade, por exemplo, o cobre e uma liga de cobre-níquel chamada constantan, que quando unidos em uma de suas extremidades geram uma tensão elétrica que pode ser medida na outra extremidade, se existir diferença de temperatura entre elas. Como a diferença de potencial é proporcional à diferença de temperatura entre suas junções, este princípio, denominado efeito Seebeck em homenagem ao cientista que o descreveu, é amplamente utilizado para medir temperatura na indústria, em muitos tipos de máquinas e equipamentos.
Fig. 3.1.1.1.1 Sistema de medição de temperatura.
O Termopar não pode medir diretamente a temperatura, mas sim a diferença de temperatura entre dois corpos. Necessita-se então conhecer uma das temperaturas, chamada junção de referencia (ou junta fria). A junta fria utilizada na bancada experimental é a de banho de gelo fundente (garrafa térmica com gelo).A foto 3.1.2 acima ilustra um típico sistema de utilização de aquisição de medidas utilizando termopares. .
Foto 3.1.2 .Sistema de medição de temperatura
Na bancada foram instalados sete termopares obedecendo a seguinte disposição. Termopar 1: Localização: Saída do evaporador, imediatamente na sucção do compressor, instalado em contato com tubo de cobre. Objetivo: Medir temperatura do superaquecimento do líquido refrigerante. Termopar 2: Localização: Antes da válvula de expansão. Objetivo: Medir temperatura do líquido refrigerante na entrada da válvula de expansão. Termopar 3: Localização: exposto ao ambiente Objetivo: Acompanhar temperatura ambiente da sala. Termopar 4: Localização: Dentro do tanque de água. Objetivo: Acompanhar a evolução da queda da temperatura da água. Termopar 5: saída do condensador; Objetivo: Temperatura de condensação. Termopar 6: Descarga do compressor. Objetivo: Temperatura de saída da compressão. Termopar 10: Após válvula de expansão. Objetivo: acompanhar a queda de temperatura na expansão isoentalpica.
3.1.1.2 Termômetro de Mercúrio. O termômetro de mercúrio, foto 3.3 utilizado na bancada experimental tem escala de 1 a -1 ºC, graduação de 0,01 ºC .
Foto 3.1.3 Junta Fria Este equipamento tem por objetivo medir o zero padrão da junta fria (garrafa térmica).
Notas de incerteza, Apêndice A.
3.1.1.3 Manômetro O manômetro utilizado é do tipo Bourdon é construído com um tubo de secção transversal elíptica, curvado de tal forma que uma das extremidades está conectada à fonte de pressão e a outra ao ponteiro indicador de pressão. O fluído que exerce a pressão enche o tubo (Haste) A pressão aplicada no anel externo é maior que no anel interno (a área é superior à do anel interno), fazendo com que o tubo se expanda para fora. Este movimento é transmitido ao ponteiro indicador de pressão. Na foto 3.1.4manômetros de alta pressão (cor azul) destinado a medir a pressão de descarga do compressor e o manômetro de baixa pressão (pressão) para medir a fase de sucção do compressor.
Foto 3.1.4 Manômetro de descarga e de sucção.
3.1.1.4 Medidor de Potência ou Wattímetro. Instrumento instalado para medidor de potência elétrica. Trata-se de um instrumento tipo eletrodinamômetro. Consiste de um instrumento montado com espiras fixas e variáveis. A bobina fixa que é associada a medição de corrente esta ligada em série com o circuito de carga, enquanto que a bobina móvel que é associada a medição de tensão esta ligada em paralelo com o circuito de carga. Para a bancada, quando esta operou com motor de indução trifásico dói utilizado um Wattímetro analógico de medição trifásica, para operação com motor monofásico wattímetro de digital monofásico.
Foto 3.1.5 Wattímetro para rede trifásica.
Foto 3.1.6 Wattímetro para rede monofásica.
3.1.1.5 Multímetro. Aparelho fabricado pela Minipa, modelo ET-2700, utilizado para medir a diferença de potencia DDP das temperaturas de cada termopar. Escala em 200 mV. Grau de incremento 10 mV.
Foto 3.1.7 Multímetro
3.1.1.6 Garrafa Térmica (junta fria). Garrafa térmica doméstica(Foto 3.6), fabricante Invicta. Este sistema consiste da garrafa (com água e gelo dentro), termômetro de mercúrio e cabos elétricos embutidos na garrafa térmica, foto 3.1.8 Este sistema tem por objetivo de manter a temperatura zero padrão, e enviar este sinal em mV para a multímetro..
Foto 3.1.8 Garrafa Térmica
Foto 3.1.9 Junta fria
3.1.1.7 Chave Seletora de Canais. Chave seletora de canais S&E SELETORA 20, foto 3.1.1.9, dispositivo utilizado para selecionar o termopar e emitir seu sinal a aparelho multímetro.
Foto 3.1.10 Chave Seletora de Canais
3.1.1.8 Tacômetro. Tacômetro ótico com mira a laser Modelo TD-713 com display de cristal líquido. Este equipamento destina-se a medir a rotação do eixo do motor e movido, da polia motora e da polia movida do compressor. Para operar este equipamento foi necessário colar em cada um dos corpos girantes uma fita adesiva (quadrado de 1 cm) prateada causando uma área reflexiva para receber o feixe de laser.
f oto 3.1.11 Tacômetro
3.1.1.9 Termo Anemômetro. Anemômetro digital dotado de ventuinha e display de cristal líquido, destinado a medir a velocidade do ar na pá do ventilador do condensador.
Foto 3.1.12 Termo Anemômetro
3.1.1.10 Termostato. Termostato analógico fabricado pela RobertShaw, foto 3.1.13, tem por função interromper o funcionamento do sistema frigorífico, quando este atingir a temperatura pré-determinada no produto e de não deixar que a temperatura varie indefinidamente. Utilizamos um Termostato próprio para Bebedouros. Consiste de um painel mecânico onde a escala de ajuste varia de 1 a 7 e um condutor termoelétrico com bulbo imerso no tanque de água do evaporador. Fotos 3.12
.
Foto 3.1.13 Termostato Analógico
Foto 3.1.14 Bulbo do Termostato Imerso na água.
3.1.2 Equipamentos do Sistema de Compressão a Vapor. São citados agora equipamentos que realizam o processo termofísico de compressão a vapor.
3.1.2.1 Evaporador. Consiste de um tanque de água circundado por serpentinas conforme foto 3.1.2.1.1
Foto 3.1.15 Evaporador, detalhes da serpentina.
Foto 3.1.16 Evaporador, vista lateral.
Detalhes Geométricos do Evaporador. Constituído um caixa de chapa de aço galvanizado, com as seguintes dimensões 0,6 m de altura, 0, 5 lateral, 0,5 comprimento, totalizando um volume máximo de 150 litros. Trocador de calor: Tubulação de cobre 20 m de comprimento, instalado em forma de
espiral, com diâmetro externo de ´´165 .polegada, provendo área de contato direta com o
produto próxima de 25,0 m .
3.1.2.2 Condensador.
Foto 3.1.17 Condensador. Utilizado condensador a ar, razões:
• Não tomam espaço, tamanho reduzido; • Oferecem bom rendimento trabalhando apenas com convecção natural, porém
nesta bancada instalamos um ventilador a fim de obtermos maior rendimento por meio de convecção forçada.
• Equipamento largamente utilizado em refrigeração comercial e doméstica devido ao baixo custo.
Os condensadores a ar usam o ar ambiente para a retirada de calor necessário à condensação dos fluidos frigoríficos. Estes condensadores são utilizados unicamente em pequenas unidades de refrigeração, como refrigeradores domésticos e comerciais, pequenas câmaras frigoríficas, aparelhos de ar condicionado com capacidade inferior a 10 TR´s. O fato de serem utilizados apenas em pequenas instalações frigoríficas se deve ao baixo coeficiente de transmissão de calor de uma superfície para o ar, mesmo em convecção forçada. Os condensadores a ar podem ser elaborados em forma de serpentina de tubos lisos com aletas, semelhante a radiadores automotivos. Características geométricas: 20 passes de tubo de 5/8 “., espaçamento entre tubos de 1 cm. Área Frontal de transferência de calor de mXm 275,0295,0081125,0 2 → 80 aletas retangulares.
3.1.2.3 Sistemas de transmissão de torque.
Fig. 3.1.4 Transmissão e torque O sistema de transmissão de torque se da por polias e correias (A-27, Goodyer) com as dimensões: Diâmetro da polia Motora (Motor) = 80 mm Diâmetro da polia Movida (Compressor) = 200 mm
• Rotação da polia Motora = 1720 rpm
rpmcompressorn
RpmmenorRpmmenorRpmmaiorRpmdD
688,
688200
1720*80,,,*
=∴
==⇒=
Relação de Transmissão da correia, Correia A-34, Goodyer
5,2==dDi
• Comprimento Experimental da Correia, L
mmL
LCdDdDCL
92,924235*4
)80200()80200(57,1235*2*4
)()(57,1*222
=
−+++=⇒
−+++= ,
onde c, Distância entre centros = 235 mm
• Velocidade periférica da correia
smmenorrpmDV /2,719100
688*20019100
,*===
3.1.2.4 Compressor. Compressor a alternativo acionado através de correias pelo eixo do motor elétrico monofásico ou trifásico Weg ½ Cv.
Foto 3.1.18. Compressor.
3.1.2.5 Depósito Receptor de líquido. Recipiente de formato cilíndrico, vertical, destinado a recolher o fluido refrigerante condensado pelo condensador, foto 3.16. O depósito de líquido, além de evitar a entrada de vapor na válvula de expansão, permite manter o condensador seco para qualquer carga térmica e recolher o fluido refrigerante no caso de reparos na instalação.
Foto 3.1.19 Depósito de Líquido.
.. 3.1.2.6 Filtro secador.
Os filtros são empregados para conter partículas estranhas nas canalizações de refrigeração.São constituídos por um invólucro metálico, no interior do qual se acha uma tela de malha fina feita de níquel ou bronze. Uma segunda função do filtro secador é a de eliminar a umidade que, apesar dos cuidados tomados antes e durante a carga, sempre encontra-se presente nas instalações frigoríficas, ocasionando sérios problemas. São constituídos de um corpo, com elemento filtrante, cheio de material altamente higroscópico (sílica gel). Os filtro secadores são colocados normalmente na linha de líquido (Foto 3.1.2.6) ou descarga por produzirem grande perda de carga.
Foto 3.1.20 Filtro Secador
3.1.2.7 Válvula de expansão A Válvula de expansão utilizada é do tipo de regulagem manual, ou mecânica, foto 3.1.2.7. Dispositivo que tem duas funções: promover expansão isentrópica e regular o fluxo de fluido refrigerante e controlar o superaquecimento do evaporador. Para tal este dispositivo cria no circuito frigorífico uma perda de carga 3 4 EV CDp P P P P∆ = − = − onde Pc é a pressão de condensação e Pe é a pressão de evaporação. Após estrangulamento (queda de pressão ao passar pela válvula), o líquido frigorígeno tem condições para vaporizar-se a baixas temperaturas, o que exige o isolamento do circuito na refrigeração de baixa pressão.
Foto 3.1.21 Válvula de Expansão.
3.1.2.8 Fluido Refrigerante R401A Esta bancada é originalmente projetada para operação com o Fluido refrigerante R-12, seguindo recomendação do próprio fabricante substituímos pelo fluido refrigerante R401A Fabricado pela DuPont, conhecido comercialmente como Suva MP39. A Tabela 3.2.1 Apresenta as propriedades Termofísicas deste refrigerante. Fórmula Química
)%34/13/53(// 3232
PesoCHCIFCFCHFCHCHCIF
Peso Molecular 44,94 Ponto de evaporação para 1 atmosférica -32,97ºC Temperatura crítica. Tc 108,01ºC Pressão Crítica. Pc MPa63,4 Densidade crítica 36,510 mkg Volume Crítico kgm300196,0 Tabela 3.1.1 Propriedades Termofísicas do Refrigerante R401A
3.1.3 Bancada elétrica.
3.1.3.1 Sistema de alimentação e acionamento. A rede de alimentação elétrica consiste de um contatora Siemens trifásica modelo 3 TB04, três disjuntores de 15 A cada, dois cabos elétricos flexíveis de 4 mm para motor monofásico (Fase, Neutro) e Quatro cabos elétricos de 1,5 mm (Fase-Fase-Fase Neutro) para motor trifásico, foto 3.20, Na fotos visualiza-se o sistema de comando Foto (contatoras e disjuntores) e contatora. Foto 3.1.3.1 e a ligação do motor elétrico Foto 3.1.3.2
Foto 3.1.22 Contatora e Disjuntores
3.1.4 Motores Elétricos. Neste item discutiremos os motores elétricos monofásicos e trifásicos.
3.1.4.1 Motor Elétrico Monofásico. O Motor monofásico, foto 3. neste experimento possui as seguintes características.
Fabricante WEG Modelo C560789
Potência. 0,5 cv(0,37kW) Freqüência. 60 Hz
Rotação 1720 rpm Para 110 V Corrente de 8,8 A Para 220 V Corrente de 4,4 A
Tab. 3.1.2 Dados de placa, motor elétrico monofásico
Foto 3.1.23 Motor Elétrico Monofásico
POTÊNCIA NOMINAL, POTÊNCIA ABSOLVIDA EM REDE KW e JVA, CORRENTES NOMINAIS DE PARTIDA PARA MOTORES MONOFÁSICOS
POTÊNCIA
ABSORVIDA DA REDE
CORRENTE NOMINAL
(A)
CORRENTE DE PARTIDA
(A)
POTÊNCIA NOMINAL CV ou HP
KW KVA 110 V 220 V 110 V 220 V
COS Φ MÉDIO
1/4 0,42 0,66 5.9 3,0 27 14 0,63 1/3 0,51 0,77 7,1 3,5 31 16 0,66 ½ 0,79 1,18 11,6 5,4 47 24 0,67 ¾ 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67 1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73
1 ½ 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71 2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73 3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79 5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83
7 ½ 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80 10 9,31 11,64 - 52,9 - 260 0,80
12 ½ 11,58 14,94 - 67,9 - 330 0,78 15 13,72 16,94 - 77,0 - 408 0,81
Tabela 3.1.3 Potencia Nominal e de Partida para motores monofásicos: Fonte Eletropaulo
3.1.4.2 Motor elétrico Trifásico. O Motor Trifásico, foto 3.1.4.2 neste experimento possui as seguintes características.
Fabricante WEG Modelo Tipo gaiola
Potência. 0,5 cv(0,37kW) Freqüência. 60 Hz
Rotação 1720 rpm Para 220 V Corrente de 2,07 A Para 380 V Corrente de 1,20 A Rendimento 68 %
ϕcos 0,69
Tab. 3.1.4 Dados de placa, motor elétrico Trifásico
Foto 3.1.24 Motor Elétrico Trifásico
POTÊNCIA NOMINAL, POTÊNCIA ABSOLVIDA DA REDE EM KW e JVA, CORRENTES NOMINAIS DE PARTIDA PARA MOTORES TRIFÁSICOS
POTÊNCIA ABSORVIDA DA
REDE
CORRENTE NOMINAL
(A)
CORRENTE DE PARTIDA
(A)
POTÊNCIA NOMINAL CV ou HP
KW KVA 220 V 110 V 220 V 110 V
COS Φ MÉDIO
1/3 0,39 0,65 0,9 1,7 4,1 7,1 0,65 ½ 0,58 0,87 1,3 2,3 5,8 9,9 0,65 ¾ 0,83 1,26 1,9 3,3 9,4 16,3 0,65 1 1,05 1,52 2,3 4,0 11,9 20,7 0,6
1 ½ 1,54 2,17 3,3 5,7 19,1 33,1 0,7 2 1,95 2,70 4,1 7,1 25,0 44,3 0,7 3 2,95 4,04 6,1 10,6 38,0 65,9 0,7 4 3,72 5,03 7,6 13,2 43,0 74,4 0,7 5 4,51 6,02 9,1 15,8 57,1 98,9 0,7
7 ½ 6,57 8,65 12,7 22,7 90,7 157,1 0,7 10 8,89 11,54 17,5 30,3 116,1 201,0 0,7
12 ½ 10,85 14,09 21,3 37,0 156,0 270,5 0,7 15 12,82 16,65 25,2 43,7 196,6 340,6 0,7 20 17,01 22,10 33,5 58,0 243,7 422,1 0,7 25 20,92 25,83 39,1 67,8 275,7 477,6 0,8 30 25,03 30,52 46,2 80,1 326,7 566,0 0,8 40 33,38 39,74 60,2 104,3 414,0 717,3 0,8 50 40,93 48,73 73,8 127,9 528,5 915,5 0,8 60 49,42 58,15 88,1 152,6 632,6 1095,7 0,8 75 61,44 72,28 109,5 189,7 743,6 1288,0 0,8 100 81,23 95,56 144,8 250,8 934,7 1619,0 0,8 125 100,67 117,05 177,3 307,2 1162,7 2014,0 0,8 150 120,09 141,29 214,0 370,8 1455,9 2521,7 0,8 200 161,65 190,18 288,1 499,1 1996,4 3458,0 0,8
Tabela 3.1.5 Potencia Nominal e de Partida para motores trifásicos . Fonte Eletropaulo
3.2 Metodologia Experimental Este sub-capitulo tem por objetivo de esclarecer o leitor sobre a metodologia, os procedimentos, e cuidados para realização dos testes, de um aspecto geral é fundamental as seguintes condições oram estabelecidas:
• Mesmo parâmetros de operação para os motores. Os dois motores envolvidos no teste tem as mesmas configurações de teste, ou seja, ambos fornecem a mesma potência consumida 0,5 cv (0,37Kw) e entregam a mesma rotação no eixo movido do compressor (593,1 rpm), exceto é claro o tipo de ligação de cada um (trifásico ou monofásico)
• Mesma carga térmica: Adicionado para ambos os experimentos uma carga térmica de 135 litros de água a temperatura ambiente Cº127 ± .
• Temperatura da sala de medição estável. Consideramos temperatura da sala estável a Cº5,126 ± , ambiente controlado por aparelho condicionador de ar.
• Sistemática de aquisição de valores. No experimento, os valores são coletados em função do tempo, precisamente em intervalos de 5 minutos. Grandezas medidas: Temperatura da água, temperatura da entrada e saída da válvula de expansão, temperatura de entrada e saída do compressor, temperatura do Superaquecimento na pressão de evaporação, temperatura da sala e temperatura de entrada e sida do condensador, as rotações do eixo motor e movido e das polias motoras e movidas, a velocidade do ar que deixa os sistema de condensação, a potencia consumida medida no motor.
• Término dos ensaios. Os ensaios são efetuados para medir o tempo necessário até a água do tanque atingir a temperatura programada no termostato de Cº5,08 ± .
• Valores para cálculos. Para efeito de cálculo, são considerados valores quando o sistema de compressão a vapor sai do regime transiente, tendo um regime próximo ao permanente onde hápoucas variações nos parâmetros, normalmente isto ocorre pouco antes da temperatura de set-point.
3.2.1 Experimento para definição da posição da Válvula de expansão. Ensaio com motor de indução trifásico. Objetivo: Os primeiros testes tiveram como objetivo encontrar a posição adequada da válvula de expansão e o tempo necessário para que a água no interior do tanque atingisse a temperatura de 8ºC, partindo da temperatura ambiente.
3.2.1.1 Metodologia para o teste. Inicialmente, ajustou-se a válvula de expansão em posição de mínima abertura, bloqueando o máximo possível de vazão mássica, com carga térmica de 135 litros de água a temperatura ambiente. Após a água ter atingido o set-point do termostato e por conseqüência desarmado o sistema, esgotamos toda a água do tanque refrigerado e inserimos novamente água na temperatura ambiente (próximo a 25ºC). Polarizando, abrimos completamente a válvula de expansão. Obtivemos os resultados, conforme a tabela 3.2.1.1abaixo: Diferencial de
Pressão (MPa) Variação de entalpia
( kJ / kg) Variação de entropia
(Kj/ kg K) Posicionamento da válvula
Mínima Abertura
Máxima Abertura
Mínima Abertura
Máxima Abertura
Mínima Abertura
Máxima Abertura
COMPRESSOR 0,7905 0,8274 19,1 14 0,076 0,071 CONDENSADOR 0,1735 0,0576 203,9 182,9 0,663 0,589 VALVULA DE EXPANSÃO
0,5217 0,661 -4,9 -7,7 -0,004 -0,022
EVAPORADOR 0,0953 0,18088 -189,7 -176,6 -0,743 -0,682 Tabela 3.2.1 Valores abertura da Válvula de Expansão. Para decidirmos em que posição utilizar a válvula, primeiramente temos que nos atentar ao fato de este ser um sistema de refrigeração de bebedouro de água e não um congelador onde as temperaturas são muito baixas, portanto não há necessidade de a válvula estar em posição de mínima abertura. Mínima abertura da válvula: Temperatura do fluido refrigerante de -6,4ºC no inicio do evaporador. Máxima abertura da válvula: Temperatura do fluido refrigerante de 0,07ºC no inicio do evaporador
93,91,197,189
7,189
1,19
,
==
=
=
COP
evaporadornoremovidoCalorkgkJCompressãodeTrabalho
aberturamínimadeposiçãonaVávula
skgm
terefrigeranfluidodemássicaVazão
0169,01,19
323,0:
*==
05,126,14
176176
6,14
,
==
=
=
COP
evaporadornoremovidoCalorkgkJCompressãodeTrabalho
aberturamáximadeposiçãonaVávula
skgm
terefrigeranfluidodemássicaVazão
0215,06,14
3145,0:
*==
-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400
8
10
12
14
16
18
20
22
8,78ºC377 min
Tem
pera
tura
da
água
(ºC
)
Tempo (min)
Máxima Abertura Mínima Abertura
8,87ºC180 min
Monitoramento da Queda da Temperatura da Águaem função da posição da Válvula de Expansão
Gráfico 3.2.1 Queda de Temperatura da água x posição da válvula de expansão
3.2.1.2 Análises
• Compressor: O aumento de Pressão do compressor quando o sistema operou com a válvula em
posição de abertura máxima foi 14,3 % maior que quando este operou com abertura
mínima de válvula, porém, é importante notar que o trabalho de compressão foi 36,4%
(diferença de entalpia) menor .
• Potencia consumida.
Não houve diferenças significativas no consumo de energia elétrica, para os sistema
trabalhando com abertura mínimo tivemos em media consumo de 0,380 kW, quando a
abertura de válvula foi máxima 0,370 kW.
• Eficácia
COP (Válvula em Posição de mínima abertura) = 9,93
COP (Válvula em Posição de máxima abertura) = 12,05
• Conclusões:
Embora tenha ocorrido uma maior remoção de entalpia tanto no condensador como no
evaporador na situação de mínima abertura, o calor removido provavelmente não é
superior, pois devemos levar em conta a vazão mássica maior de fluido refrigerante
quando a válvula esta na posição máxima de abertura.
O tempo necessário, com a válvula em abertura mínima, para o sistema atingir a temperatura de corte do termostato em 325 min (5h05min). Com a mesma carga térmica, 135 litros de água, o sistema de compressão, a vapor com a válvula na máxima posição de abertura, atingiu a temperatura de atuação do termostato (set-point) em 245min (4h 5min). Em outras palavras, o tempo de remoção de carga térmica foi 32,6 % inferior quando a válvula esteve na posição de máxima abertura. Como demonstrado o COP da posição de mínima abertura é 9,93 enquanto o COP Escolhemos trabalhar com a válvula na posição de máxima abertura.
3.3 Experimentos Este experimento tem por objetivo analisar o comportamento do ciclo de compressão a vapor acionado primeiramente por um motor de indução trifásico e posteriormente por um motor de indução monofásico. Aquisição de resultados e condução do experimento conforme metodologia experimental item 3.2
3.3.1. Experimento para motor trifásico. Resultados obtidos na tabela: 3.1.1
Resultado experimental para motor Trifásico Grandeza Local Equipamento Valor Temperatura Superaquecimento Sucção do compressor Termopar 1 9,86 ºC Temperatura Sub-resfriamento, antes da Válvula de
Expansão. Termopar 2 17,15 º C
Temperatura Temperatura ambiente Termopar 3 24,00 º C Temperatura Água a ser resfriada Termopar 4 14,30 ºC Temperatura Sub-resfriamento, Saída do condensador. Termopar 5 33,11ºC Temperatura Superaquecimento, Saída do Compressor –
descarga. Termopar 6 45,20ºC
Temperatura Pá do ventilador, Temperatura do ar Termopar 7 28,8ºC Temperatura Estrangulamento, Válvula de Expansão. Termopar 10 0,07ºC
Potência. Motor Elétrico de Indução Trifásico Wattímetro 0,380 kW Pressão Pressão de Sucção, Entrada do Compressor. Manômetro 0,1379MPa Pressão Pressão de Descarga, Saída do Compressor. Manômetro 0,9653MPa rotação Eixo motor, polia motora. Tacômetro 1732 rpm rotação Pá do ventilador Tacômetro 1734 rpm rotação Eixo movido, polia movida. Tacômetro 585 rpm
Velocidade Pá do ventilador, velocidade do ar Anemômetro 5,6 m/s Velocidade Sucção do ventilador, velocidade do ar Anemômetro 1,2 m/s
Potência Potência medida de consumo Watttímetro 0,83 kW Tempo Tempo de ensaio, até temperatura de set-
point Cronômetro 260 min.
Tabela 3.3.1 Valores experimentais para motor trifásico.
3.3.2 Experimento para motor monofásico. Resultados obtidos na tabela.3.3.2. Aquisição de resultados e condução do experimento conforme metodologia experimental item 3.2
Resultado experimental para motor Monofásico Grandeza Local Equipamento Valor Temperatura Superaquecimento Sucção do compressor Termopar 1 9,63 ºC Temperatura Sub-resfriamento, antes da Válvula de
Expansão. Termopar 2 20,96 ºC
Temperatura Temperatura ambiente Termopar 3 10,31 ºC Temperatura Água a ser resfriada Termopar 4 7,03 ºC Temperatura Sub-resfriamento, Saída do condensador. Termopar 5 35,41 ºC Temperatura Superaquecimento, Saída do Compressor –
descarga. Termopar 6 52,64 ºC
Temperatura Pá do ventilador, Temperatura do ar Termopar 7 26,2 ºC Temperatura Estrangulamento, Válvula de Expansão. Termopar 10 0,76 ºC
Potência. Motor Elétrico de Indução Trifásico Wattímetro 0,1448 MPa Pressão Pressão de Sucção, Entrada do Compressor. Manômetro 1,0549 MPa Pressão Pressão de Descarga, Saída do Compressor. Manômetro 31,7 ºC rotação Eixo motor, polia motora. Tacômetro 28,3 ºC rotação Pá do ventilador Tacômetro 1751 rpm rotação Eixo movido, polia movida. Tacômetro 593 rpm
Velocidade Pá do ventilador, velocidade do ar Anemômetro 1751 rpm Velocidade Sucção do ventilador, velocidade do ar Anemômetro 5,6 m/s
Potência Potência medida de consumo Watttímetro 386 W Tempo. Tempo de ensaio, até temperatura de set-
point Cronômetro 275 min
Tabela 3.3.2. Valores experimentais para motor monofásico.
Capítulo 4 – Cálculos. Este capítulo contém os cálculos oriundos dos experimentos. Cálculo dos testes de posicionamento da válvula. Calculo dos testes dos motores trifásico e monofásico.
4.1 Experimento para posição de abertura da válvula de expansão. Objetivo: Posicionar corretamente a válvula de expansão. Após estabilização do experimento, regime permanente, o ciclo de compressão a vapor operou com os seguintes valores:
4.1.1 Com a válvula posicionada com mínima abertura.
,
,
1 13
1
,
,
2 2
2
0,07240,1747
13,56 º414,7 / , 1,843 / ,
7,182 /0,86190,9652
54,5º433,8 , 1,767 /38,8
man suc
SUC ABS
SUC
DESC MAN
DESC ABS
Desc
Na sucção docompressor temosP MPaP MPaT C
h kJ kg s kJ kg Kd kg mP MPaP MPaT Ch kJ kg s kJ kg Kd
=
=
=⇒ = =
==
=
== =
= 38 /kg m
arg
arg
3
3 3
3
,, 54,5º
0,9652
,0 24,95º0,7917 , 229,9 /1,104 /
desc a
Desc a
NocondensadorEntrada docondensador T CP MPaApós condensaçãoArbitramos queo fluidooperelíquido saturadoTemosx eT CP MPa h kJ kg Ks kJ kg KFinalmente no Ev
=
=
= == ==
4 4
4 4
6, 40 º , 0,15225 / , 1,10 /
aporadorT C Arbitrando xh kJ Kg s kJ kg K=− == =
MPaPevaporadornopressãocondiçõesestasparaPhdiagrama
27,0,
4 =
4.1.1.1 Resultados, Válvula n aposição de Mínima abertura.
( )
KkgkJskgkJh
MParealcicloPEvaporador
KkgkJskgkJrealcicloh
MPaPExpansãodeVálvula
KKgkJskgkJh
MParealcicloPrCondensadoNo
KkgkJssrealcicloskgkJhhhMPAPPP
Compressorno
/743,0843,11,1/7,1897,414225
0953,01747,027,0)(
/004,01,1104,1/9,42259,229
5217,027,07917,0
/663,0104,1767,1/9,2039,2298,433
1735,07917,09652,0)(
/076,0843,1767,1)(/1,197,4148,433
7905,01747,09652,0:
41
41
41
43
43
43
32
32
32
1221
1221
1221
−=−=∆−=−=∆
=−=∆
=−=∆=−=∆
=−=∆
=−=∆=−=∆
=−=∆
=−=−=∆=−=−=∆
=−=−=∆
−
−
−
−
−
−
−
−
−
−
−
−
4.1.2 Com a válvula na posição de máxima abertura.
,/12,1,/23435,0
:,15,0
º07,0
/1151,/142,1,/7,241,011,1
:,0,º11,33
/93,45,/731,1,/6,424
º13,460686,11033,09653,0
/23,10,/802,1,/6,410
º86,9
2412,01033,01379,0
44
4
4
4
33333
3
3
3222
2
2
3111
1
,1
KkgkJskgkJhMPaP
TemosXtítulocomevaporadornoentrefluidooqueArbitrando
CTevaporadornoEntrando
kgmdKkgkJskgkJhMPaP
TemosXsaturadolíquidoArbitrandoCTrcondensadodoSaída
kgmdKkgkJskgkJh
CTMPaP
kgmdKkgkJskgkJh
CT
MPaPPsucçãoCompressor
omanómétric
abs
====
=
====
==→
===
==+=
===
=
=+==
4.1.2.1 Resultados obtidos com a válvula na posição de máxima abertura.
( )
KkgkJskgkJh
MParealcicloPEvaporador
KkgkJskgkJrealcicloh
MPaPExpansãodeVálvula
KKgkJskgkJh
MParealcicloPrCondensadoNo
KkgkJssrealcicloskgkJhhh
MPaPPPCompressorno
/682,0802,112,1/6,1766,410234
1088,02412,035,0)(
/022,0142,112,1/7,77,241234
661,035,0011,1
/589,0142,1731,1/9,1827,2416,424
0576,0011,10686,1)(
/071,0731,1802,1)(/146,4106,424
8274,02412,00686,1:
41
41
41
43
43
43
32
32
32
1221
1221
1221
−=−=∆−=−=∆
=−−=∆
−=−=∆−=−=∆
=−=∆
=−=∆=−=∆
=−=∆
=−=−=∆=−=−=∆
=−=−=∆
−
−
−
−
−
−
−
−
−
−
−
−
1
1
1 1 3
11, 0,1379, 0,1379 0,1033 0,2412
9,86º,
410,6 , 1,802 , 10,23
Re , arg
PontoP Manométrico MPaP Abs man atm MPaT C
Vapor SuperaquecidokJ kJ kgh s dkg kg K m
Para umciclo al decompressao a vapor temos perda dec a nasucçaoe navalvu
== + =
=⇒
= = =
1 1 1
1
1
, 10 15%, .
0,85 0,205 .Pr log
5 7%1 :
9,17º0,205
R R
R
R
la de admissao de fluido regrigerante consideramoesta perda de avide diagrama real decompressao a vaporP P P MPaocesso ana oocorrecom a temperatura queda
de aPonto RT CP MPat
∴ = ⇒ =
==
1 1 1 3
2 1
2,
2
,
410,9 , 1,816 , 8,639
2 :
, 1,802 ,
, arg 0,96530,9653 0,1033 1,0686
,
71,
R R R
emoskJ kJ kgh skg kg K m
PontokJUtilizando a isoentrópica s s
kg Kpara P manométrico P desc a do Compressor MPaPabs MPa
Vapor Superaquecido
T
ρ= = =
= =
= =
= + =⇒
=
( )
2 3
´
2
694 º , 2 448,15 , 40,236
exp 2 45,20 º, 1,0686
arg,
kJ kgC h dkg m
No erimento a temperatura do Ponto real CP abs MPaConsideramos agora ociclo decompressao a vapor real na desc ado ompressor temos uma compressao naoisoentropica ocor
= =
=
=
c.
,5 15%(
rendoineficiencia devido a atritoeoutras perdas Para compensar estasineficiencias ocompressor precisa deumtrabalho decompressao maiorpara forçar aabertura das valvulas deescape emoutras palavras umapressao de a empir
2
2
2 2 2 3
) .log .
2 ,1,22982,45º
455,8 , 1,813 , 45,10
R
R
R R R
ismo maior que a pressao decondensaçaoSituaçao ana a com a temperaturaPonto RP MPaT C
kJ kJ kgh skg kg K m
ρ
==
= = =
3222 06,47,719,1,9,420
,
mkgd
KkgkJs
kgkJh
idoSuperaquecVapor
===
⇒
Seguindo a Isobárica Ponto 3
344
14
4
1
,4
44
4
4
43
33333
32
77,70,2286,04,164,1,8,2444
1288,02412,037,0
37,0,2412,0
3213,03812,0,º11,0
:,expexp
162,1,º03,12
27410,2412,0
7,241,4
1152,142,1,7,241,º11,33
,0686,1,
mkgdX
KkgkJs
kgkJh
MPaPdeestimadapressãodeperda
MPaPArbitrandocompressordosucçãoMPaP
MPaPeMPaPSATURAÇÃODEPRESSÃOCT
temosansãoodeválvuladasaídanaerimentalmediçãoKkg
kJsCT
XvaporlíquidomisturaderegiãoMPaP
kgkJhhcaIsoentalpiPonto
mkgd
KkgkJs
kgkJhCT
MPaPPdosubresfriaLiquido
vL
EXP
====
=−=∆⇒
==
==
−=
=−=
===
==→
====
==⇒
−
4.2 Calculo de carga térmica da Bancada. O experimento, como foi explicado no capítulo 2 é dotado de um bebedouro com tanque de água com volume de 0,15 3m de volume, sendo utilizado por água 0,1375 3m ou 137,5 litros.
desejadontofuncionamedeTempohWtotaltérmicaachBtuemrequeridaTérmicaaC 24,arg/arg =
O calculo de carga térmica envolve os seguintes tópicos • Carga térmica de trocas de ar • Carga térmica cedida pelas paredes • Carga térmica de produto
4.2.1 Carga térmica de troca de ar. O ganho de calor resultante de trocas de ar no espaço refrigerado é difícil determinar com exatidão, pois é necessário conhecer com exatidão a abertura da tampa do espaço condicionado, no caso o tanque de água no evaporador. O calculo depende fundamentalmente da massa de ar externo que entra que entra no espaço refrigerado e das entalpias do ar a temperatura ambiente e a temperatura interna do espaço refrigerado.
( )ernoarexternoar hhmardetrocadetérmicaac intarg −= Devido ao fato das propriedades termofísicas do ar a 24ºC (Externo) e a 8ºC serem
próximas, respectivamente kgkJh 6,2970 = e
kgkJhi 15,281= e o fato de durante os
ensaios não houve abertura da tampa superior, consideramos esta fonte de calor nula. 4.2.2 Carga térmica cedida pelas paredes. A quantidade de calor transmitido através das paredes é função de três fatores de transporte de calor conforme a expressão abaixo:
TAUQ ∆= Q = quantidade de calor transferido em W; A = á área da superfície externa da parede )( 2m ;
=∆T Diferencial de temperatura através da parede em (ºC);
U = Coeficiente global de transferência de calor ⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛Km
W2 ;
( )
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛=
×⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛+⎟⎠
⎞⎜⎝
⎛+⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+⎟
⎠
⎞⎜⎝
⎛=
=×+×==
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛==
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛==
===
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛==
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛==
⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛==
⎥⎥⎦
⎤
⎢⎢⎣
⎡⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+⎟
⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛+⎟⎟
⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛==
−
−
−
mWKU
mAAaEvaporadorUnidadedaTotalAreaA
KmWopoliuredeespumadaespessuraL
KmWCambienteatemperaturaopoliuredotérmicaadecondutividK
maçodechapadaespessuraL
KmWAISIcarbonoaçodotermicaadecondutividKaço
KmWCdeatemperaturàáguadaconvecçãodeecoeficienth
KmWCambienteatemperaturàardonaturalconvecçãodeecoeficienth
sendo
hKL
KL
h
ARU
fundotopolateral
oPoliure
opoliure
aço
oPoliure
oPoliure
aço
AçoTot
2
3
2,
tan
tan
3´´
2
1
2tan
tan
1
1044,17,1
582,01
033,003,0
9,631058,1
0263,01
1
7,124
03,0tan
033,0)º24(tan
1058,1161
;9,631001
;582,0º8
;0263,0º24
11
11
( ) lDesprezíveWQ ⇒=−=∴ − 66,08357,14410,1 2
4.2.3 Carga Térmica de Refrigeração devido ao Produto. Em nosso evaporador, estamos simulando um bebedouro de água, com capacidade de 137,5 Litros. Quando o produto entra em um espaço de armazenagem a uma temperatura acima da temperatura do espaço, o produto cederá calor ao espaço até resfriar e atingir a temperatura do espaço. O calor a ser rejeitado neste item será:
( ) ( )
( )kWs
kJremovidocalordequantidadenecessáriaPotência
temoshoradetempodeespaçoumEm
kJKKkg
kJkgQ
CCaeCateinicialmenáguadaaTemperaturdeDiferençaTKkg
kJKasaturadaaguadaespecíficocalorcp
aguadeKgndoparesentaQnoságuacombebedouroopesamosbancadanossaemprodutodomassam
OndeTcpmQ
52,23600
78,9077,1
78,9077)(281297181,47,135
º16º8º24
181,4297
.5,137,
===
=−=
==∆
==
=
∆=
4.3 Cálculos para experimento do Motor de Indução Elétrico Trifásico. Os cálculos forma realizados com valores coletados quando a bancada entra em regime estável, conforme dados coletados da tabela 4.3.1.
Local Instrumento de Medição
Grandeza Dimensões
Entrada do Compressor (Sucção)
TERMOPAR 1 Temperatura de superaquecimento
9,86 ºC
Entrada da Válvula de Expansão.
TERMOPAR 2 Temperatura de líquido Sub-resfriado.
17,15 ºC
Saída do Evaporador TERMOPAR 3 Temperatura de Evaporação
9,84 ºC
Tanque de água TERMOPAR 4 Temperatura da água. 14,39 ºC Saída do condensador TERMOPAR 5 Temperatura de líquido
Sub-Resfriado 33,11 ºC
Saída do Condensado (Descarga)
TERMOPAR 6 Temperatura de Superaquecimento
46,13 ºC
Ambiente TERMOPAR 7 Temperatura no interior da sala
26,2 ºC
Após Válvula de Expansão TERMOPAR 10 Temperatura de expansão isoentalpica.
0,07 ºC
Sucção do Compressor Manômetro Bourdon 1
Pressão Manométrica de Sucção
0,137 MPa
Descarga do Compressor Manômetro Bourdon 1
Pressão Manométrica de Descarga
0,9653 MPa
Eixo motor Tacômetro Rotação motora 1732 rpm Descarga de ar do Ventilador, Após Condensação.
Termo Anemômetro
Temperatura do ar de resfriamento do condensador
31,7ºC
Sucção de ar do ventilador, Antes do Condensador
Termo Anemômetro
Temperatura do Ar (externo) na captação
26,7ºC
Eixo Movido Tacômetro Rotação movida 1731 rpm Pá do Ventilador Tacômetro Rotação do ventilador 585 rpm Descarga de ar do Ventilador, Após Condensação.
Termo Anemômetro
Velocidade do ar de resfriamento do condensador
5,6 m/s
Sucção de ar do ventilador, Antes do Condensador
Termo Anemômetro
Velocidade do Ar (externo) na captação
1,3 m/s
Motor Elétrico Trifásico Wattímetro Potência Elétrica do Motor
0,380 Kw
Tabela 4.3.1. Valores experimentais para sistema acionado por motor trifásico.
Nota: Incertezas, Apêndice A.
4.3.1 Cálculo para ciclo de compressão a vapor Ideal
4.3.1.1 Propriedades Termofísicas, ciclo ideal.
MPaPMPaP
EvaporaçãodeaTemperatureessãoIdealVaporaCompressãodeCiclo
AbsolutaSucção
aManométricSucção
2403,01033,0137,0137,0
Pr
,
,
=+=
=
CTTEvaporaçãodeessãoaimentoSuperaquecdeaTemperatur
CompressorSucção º86,9Pr
1, ==
oCondensaçãdeessãoaimentoSuperaquecdeaTemperatur Pr
MPaP
MPaP
AbsolutaSucção
aManométricaDesc
0686,11033,09653,0
9653,0
,
,arg
=+=
=
CTToCondensaçãdeessãoaimentoSuperaquecdeaTemperatur
CompressoraDesc º13,46Pr
2,arg ==
3
3333
3
32
3
222
122
1
3
1311
11
000875,0,151,1,6,244,º27,35
0,3
,0686,1:,,
024871,0,28,448,º85,71
:,8024,1,0686,1
:2
8024,1,09818,0,185,10,65,410
º86,9,2403,01
kgmv
KkgkJs
kgkJhCT
XdosubresfrialíquidoPonto
MPaPPPtemosrcondensadonoisobáricalinhaagoradoConsideran
kgmv
kgkJhCT
temosKkg
kJssMPaPpara
caisoentrópiaagoraSeguindoPonto
KkgkJs
kgmv
mkgd
kgkJh
CTMPaPPonto
CD
====
=
===
===
===
====
==
KkgkJsXCT
MPaPkgkJhh
isobáricaevaporaçãoecaisoentalpiansãodeSistemaPonto
==−=
===→
444
443
,2884,0,º07,12
2403,0,6,244
,exp4
4.3.1.2 Cálculos de Potência e Rendimento para Ciclo Ideal. Temos: Dado de Placa do compressor, Potência do motor elétrico trifásico: 0,370 kW
• Cálculo da Vazão Mássica de Fluido Refrigerante. Considerando 15% de perda de potência no sistema de transmissão (eixos, rolamentos, polias e correia) temos: Potência transmitida ao eixo do compressor kW3145,0≅
( )
( ) skg
kgkJskJm
hhmPCP
0084,0)(65,41028,448
)(3145,0*
21
*
=−
=
−=
• Trabalho de compressão.
( )kgkJhhWCP 63,3765,41028,44821 =−=−=
• Evaporador, Calor removido e Trabalho:
( ) ( )
kgkJEfrigeraçãodeCapacidade
EspecíficofrigeraçãodeEfeitorealizadoTrabalhokWq
skJ
kgkJ
skghhmq
EV
EV
EV
05,166Re
Re,395,1
3948,1)(6,24465,410)(0084,041
*
==
=
=−=−=
• Vazão Volumétrica na entrada do Compressor Temos o volume específico no ponto 1
.
sLitrosaVolumétricVazão
sm
kgm
skgaVolumétricVazão
específicovolumemassicavazãoavolumétricVazão
825,0
000825,009818,0)(0084,033
=
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×=
×=
• Vazão Volumétrica na saída do Compressor.
sLitrosVSaídaaVolumétricVazão
sm
kgm
skgaVolumétricVazão
2089,0
0002089,0024871,0)(0084,0
2
33
==
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×=
• Condensador, Calor Removido.
( )kWqhhmq
cd
cd
7109,1)6,24428,448(0084,023
*
=−=−=
• Coeficiente de Eficácia
4127,4)65,41028,448()6,24465,410(Re=
−−
==líquidoTrabalho
ÚtilfrigeraçãoCOP
4.3.2 Cálculos para o ciclo de compressão a vapor Real. Este item envolve os cálculos de propriedades termofisicas e resultados para o ciclo de compressão a vapor real.
4.3.2.1 Propriedades Termofísicas. Características Termofísicas do sistema de compressão a Vapor usando Fluido refrigerante R-401A.
( )
kWPCompressordoeixonoPotenciadepróximo
poliacorreiamovidoemotoreixootransmissãdesistemanoperdadoconsiderankWP
elétricomotordomedidaPotência
KkgkJs
kgkJhMPaP
XArbitrandoCTmentoestrangulaapósTermopar
coisoentalpinãoprocessoalExperimentPonto
KkgkJd
KkgkJs
KkgkJhMPaP
XSaturadoLíquidodoConsideranCTTermopar
IsobáriconãoocessoalExperiemntPontokgmv
mkgd
KkgkJs
kgkJh
MPaPCTalExperimentPonto
ondecaisoentrópinãocompressãoumaTemoskgmv
KkgkJs
mkgd
kgkJh
CTMPaPPonto
VaporaCompressãodealCiclo
CP
MOTOR
323,0*%.15
),,(38,0*
.
16,1,240,35,0
2,0,º07,0.,10
.,*4
1151*,142,1*,7,241*,011,1*
0*,º11,33*5
Pr),(*3
02177,0*,93,45*,173,1*,6,424*
0686,1,º13,46)(*2
,
09818,0*,8024,1*,185,10*,65,410
º86,9,2403,01Re
*4*4*4
4*4
3333
3
3
3
23222
*2*2
3
1131*1
11
=→∴
=
===
==
====
==→
====
==
====
==
4.3.2.2 Resultados, ciclo Real.
• Vazão Mássica de Fluido Refrigerante.
skgm
hhmPCOMPRESSOR
0075,065,4106,424
323,0)**(*
*
21
*
=−
=
−=
• Eficiência de Compressão.
( )( )
( )( )
%07,37*
10065,41028,44865,41060,424
,Re,
**1*2
12
=
×−−
=−−
==
CP
CP hhhh
kgkJCompressãodealTrabalhokgkJcoIsoentrópiCompressãodeTrabalho
η
η
• Vazão Volumétrica na entrada do Compressor
sLitrosV
sm
kgm
skgaVolumétricVazãoV
específicovolumemassicavazãoavolumétricVazão
825,0
000825,009818,0)(0075,0
*1
33
*1
=
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×==
×=
• Vazão Volumétrica na saída do Compressor.
sLitrosV
sm
kgm
skgaVolumétricVazãoV
1633,0*
0001633,002177,0)(0075,0
2
33
*2
=
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×==
• Condensador, Calor Removido.
( ) ( )kWq
kWhhmq
cd
cd
372,1*372,16,4247,2410075,0*** 23
*
−=−=−=−=
• Eficiência de Condensação
Análogo a eficiência de Compressão.
( )( )( )( ) %78,90100
6,4247,24165,4106,244*
100**
*23
23
=×−−
=
×−−
=
CD
CD hhhh
η
η
• Evaporador
( ) ( )
kgkJEfrigeraçãodeCapacidade
EspecíficofrigeraçãodeEfeitorealizadoTrabalhokWq
skJ
kgkJ
skghhmq
EV
EV
EV
65,170Re
Re,28,1
28,1)(24065,410)(0075,0*** 41
*
==
=
=−=−=
• Eficiência de Evaporação
( )( )( )( ) %3,97100
65,17005,166*
100**
*41
41
=×=
×−−
=
EV
EV hhhh
η
η
• Coeficiente de Eficácia (COP)
53,4)63,37()65,170(Re===
líquidoTrabalhoÚtilfrigeraçãoCOP
4.4 Cálculos para experimento de Motor de Indução Elétrico Monofásico. Valores coletados na tabela 4.4.1
Local Instrumento de Medição
Grandeza Dimensões
Entrada do Compressor (Sucção)
TERMOPAR 1 Temperatura de superaquecimento
9,63 ºC
Entrada da Válvula de Expansão.
TERMOPAR 2 Temperatura de líquido Sub-resfriado.
20,96 ºC
Saída do Evaporador TERMOPAR 3 Temperatura de Evaporação 10,31 ºC Tanque de água TERMOPAR 4 Temperatura da água. 7,03 ºC Saída do condensador TERMOPAR 5 Temperatura de líquido Sub-
Resfriado 35,41 ºC
Saída do Condensado (Descarga)
TERMOPAR 6 Temperatura de Superaquecimento a pressão de condensação.
52,64 ºC
Ambiente TERMOPAR 7 Temperatura no interior da sala. 26,2 ºC Após Válvula de Expansão
TERMOPAR 10 Temperatura de expansão isoentalpica.
0,76 ºC
Sucção do Compressor Manômetro Bourdon 1
Pressão Manométrica de Sucção 0,1448 MPa
Descarga do Compressor Manômetro Bourdon 1
Pressão Manométrica de Descarga
1,0549 MPa
Descarga de ar do Ventilador, Após Condensação.
Termo Anemômetro
Temperatura do ar de resfriamento do condensador
31,7 ºC
Sucção de ar do ventilador, Antes do Condensador
Termo Anemômetro
Temperatura do Ar (externo) na captação
28,3 ºC
Eixo motor Tacômetro Rotação motora 1751 rpm Eixo Movido Tacômetro Rotação movida 593 rpm Pá do Ventilador Tacômetro Rotação do ventilador 1751 rpm Descarga de ar do Ventilador, Após Condensação.
Termo Anemômetro
Velocidade do ar de resfriamento do condensador
5,6 m/s
Sucção de ar do ventilador, Antes do Condensador
Termo Anemômetro
Velocidade do Ar (externo) na captação
1,2 m/s
Motor Elétrico Trifásico Wattímetro Potência Elétrica do Motor 386 W
Tabela 4.4.1 Valores Experimentais para um sistema acionado por motor elétrico
Monofásico.
Nota : Incertezas Apêndice A
4.4.1 Cálculo das propriedades Termofísicas para o ciclo de Compressão a Vapor Ideal. 4.4.1.1 Propriedades Termofísicas.
MPaPMPaP
EvaporaçãodeaTemperatureessãoIdealVaporaCompressãodeCiclo
AbsolutaSucção
aManométricSucção
2481,01033,01448,01448,0
Pr
,
,
=+=
=
CTTEvaporaçãodeessãoaimentoSuperaquecdeaTemperatur
CompressorSucção º63,9Pr
1, ==
oCondensaçãdeessãoaimentoSuperaquecdeaTemperatur Pr
MPaP
MPaP
AbsolutaSucção
aManométricaDesc
1582,11033,00549,1
0549,1
,
,arg
=+=
=
3
3333
3
32
3
22322
122
1
3
1311
11
0008843,0,165,1,8,248,º45,38
0,3
,1582,1:,,
02290,0,2,449,67,43,º29,74
:,799,1,1582,1
:2
799,1,09412,0,55,10,3,410
º63,9,2481,01
kgmv
KkgkJs
kgkJhCT
XdosubresfrialíquidoPonto
MPaPPPtemosrcondensadonoisobáricalinhaagoradoConsideran
kgmv
kgkJh
mkgdCT
temosKkg
kJssMPaPpara
caisoentrópiaagoraSeguindoPonto
KkgkJs
kgmv
mkgd
kgkJh
CTMPaPPonto
CD
====
=
===
==⎟⎠⎞
⎜⎝⎛==
===
====
==
=
KkgkJsXCT
MPaPkgkJhh
isobáricaevaporaçãoecaisoentalpiansãodeSistemaPonto
1883,1,3043,0,º14,11
2481,0,8,248
,exp4
444
443
==−=
===→
4.4.1.2 Cálculos de Potência e Rendimento para Ciclo Ideal. Dado de Placa do compressor. Potência do motor elétrico monofásico: 0,370 kW
• Cálculo da Vazão Mássica de Fluido Refrigerante. Considerando 15% de perda de potência no sistema de transmissão (eixos, rolamentos, polias e correia) temos: Potência transmitida ao eixo do compressor kW3145,0≅
( )
skg
kgkJskJm
hhmPCP
008015,0))(3,4102,449(
)(3145,0*
21
*
=−
=
−=
• Trabalho de compressão.
( )kgkJhhWCP 63,374102,44921 =−=−=
• Evaporador, Calor removido e Trabalho:
( ) ( )*
1 4 0,008015( ) 410,3 248,8 ( ) 1,29
1,29, Re
Re 161,5
94,83%
EV
EV
EV
kg kJ kJq m h hs kg s
q kWTrabalho realizado Efeito de frigeração Específico
kJCapacidade de frigeração Ekg
Eficiênciaη
= − = − =
=
= =
=
• Vazão Volumétrica na entrada do Compressor Temos o volume específico no ponto 1
.
sLitrosaVolumétricVazão
sm
kgm
skgaVolumétricVazão
específicovolumemassicavazãoavolumétricVazão
715,0
000715,008843,0)(0080115,033
=
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×=
×=
• Vazão Volumétrica na saída do Compressor.
sLitrosVSaídaaVolumétricVazão
sm
kgm
skgaVolumétricVazão
00708,0
10087,700088432,0)(0080115,0
2
36
3
==
×=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×= −
• Condensador, Calor Removido.
( )
kgkJhhoCondensaçãdeTrabalho
kWqhhmq
cd
cd
4,20020,449802,248
605,1)2,449802,248(0080115,0
23
23
*
−=−=−=
−=−=−=
• Coeficiente de Eficácia
4.4.2 Ciclo Real de Compressão a Vapor.
4.4.2.1 Propriedades Termofísicas.
MPaPMPaP
EvaporaçãodeaTemperatureessãoalVaporaCompressãodeCiclo
AbsolutaSucção
aManométricSucção
2481,01033,01448,01448,0
PrRe
,
,
=+=
=
MPaP
MPaPoCondensaçãdeaTemperatureessão
AbsolutaSucção
aManométricaDesc
1582,11033,00549,1
0549,1Pr
,
,arg
=+=
=
292,463,375,161Re===
líquidoTrabalhoÚtilfrigeraçãoCOP
( )
kWPCompressordoeixonoPotenciadepróximo
poliacorreiamovidoemotoreixootransmissãdesistemanoperdadoconsiderankWP
elétricomotordomedidaPotência
KkgkJs
kgkJhMPaP
XArbitrandoCTmentoestrangulaapósTermopar
coisoentalpinãoprocessoalExperimentPonto
KkgkJd
KkgkJs
KkgkJhMPaP
XSaturadoLíquidodoConsideranCTTermopar
IsobáriconãoocessoalExperiemntPontokgmv
mkgd
KkgkJs
kgkJh
MPaPCTalExperimentPonto
ondecaisoentrópinãocompressãoumaTemoskgmv
KkgkJs
mkgd
kgkJh
CTMPaPPonto
VaporaCompressãodealCiclo
CP
MOTOR
323,0*%.15
),,(38,0*
.
16,1,240,35,0
2,0,º07,0.,10
.,*4
1151*,142,1*,7,241*,011,1*
0*,º11,33*5
Pr),(*3
02177,0*,93,45*,173,1*,6,424*
0686,1,º13,46)(*2
,
08482,0*,79856,1*,55,10*,313,410
º63,9,2481,01Re
*4*4*4
4*4
3333
3
3
3
23222
*2*2
3
1131*1
11
=→∴
=
===
==
====
==→
====
==
====
==
( )kgkJhhW
PontooisentrópicnãovaporacompressãodeTrabalho
CP 3,14)3,4106,424(**
*2.
12 =−=−=
• Vazão Mássica de Fluido Refrigerante.
skgm
deotransmissãdesistemanopotênciadeperdaaarbitrandokWdeElétricoMotornomedidapotênciaadoConsideran
hhmPCOMPRESSOR
0229,03,14
3281,0%.15
,386,0)**(*
*
21
*
==∴
−=
4.4.4.3 Resultados. • Eficiência de Compressão.
( )( )
( )( ) %3,270100
3,149,38
,Re,*
*1*2
12 =×=−−
==hhhh
kgkJCompressãodealTrabalhokgkJcoIsoentrópiCompressãodeTrabalho
CPη
• Vazão Volumétrica na entrada do Compressor
sLitrosV
sm
kgm
skgaVolumétricVazãoV
específicovolumemassicavazãoavolumétricVazão
94,1*
001942,008482,0)(0229,0*
1
33
1
=
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×==
×=
• Vazão Volumétrica na saída do Compressor.
sLitrosV
sm
kgm
skgaVolumétricVazãoV
5,0*
000498,002177,0)(0229,0
2
33
*2
≅
=⎟⎟⎠
⎞⎜⎜⎝
⎛×==
• Condensador, Calor Removido.
( ) ( )*
3 2* * * 0,0229 241,7 424,6 4,18841* 4, 2
cd
cd
q m h h kWq kW
= − = − = −
=−
• Eficiência de Condensação
Análogo a eficiência de Compressão.
( )( )( )( ) %110100
2,1824,200*
100**
*23
23
=×−−
=
×−−
=
CD
CD hhhh
η
η
.
• Evaporador
( ) ( )
kgkJEfrigeraçãodeCapacidade
EspecíficofrigeraçãodeEfeitorealizadoTrabalhokWq
skJ
kgkJ
skghhmq
EV
EV
EV
6,184Re
Re,23,4
23,4)(2406,424)(0229,0*** 41
*
==
=
=−=−=
• Eficiência de Evaporação
( )( )( )( ) %3,97100
6,18405,166*
100**
*41
41
=×=
×−−
=
EV
EV hhhh
η
η
• Coeficiente de Eficácia (COP)
( )( ) 91,12
3,146,184*
Re*
==
=
EV
EV LíquidoTrabalhoÚtilfrigeração
η
η
Tempo de remoção de calor.
Potencia do compressor 0,323 kJs=
( arg ) 2,52 7,8 7 48min
0,323Potencia Necessaria C aTermica h h
Potencia de refrigeraçao= = =
Temos a potência do compressor e a carga térmica do produto, portanto temos que tempo estimado para remoção de toda a carga térmica é de 7,8 Horas ou 7h:48min.
Eficiência de compressão:
A eficiência de cη compressão em porcentagem é dada por,
, 100Re , /c
Trabalho decompressaoisoentropica kJ kgTrabalho al de Compressao kJ kg
η = ×
Onde os trabalhos de compressão são referidos as mesmas pressões de aspiração e descarga.
2 1
2 1
448,15 410,6 37,55
455,8 410,9 44,9
37,55 100 83,63%44,9
R R
c
kJTrabalho decompressaoisentropica h hkg
kJTrabalho real decompressao h hkg
η
= − = − =
= − = − =
= × =
Calor removido pelo condensador Para a bancada temos como condensador um trocador de calor em contra corrente, condensação a ar, calcularemos agora a taxa de calor transferida e a eficiência do sistema. Temos:
Fig. 4.4.1 Condensação a ar
Fazendo o balanço de energia no condensador, três equações fundamentam o sistema:
Tar,ext=24ºC Trefr,Ent = 45ºC
Tar,saída= 27,96ºC Tsaída, Refr = 33,34º C
( )( )( ) ( )( ) ( )
, ,
, ,
, , , ,
, , , ,ln
AR AR SAIDA Ar ENTRADA
REFRIG REFRIG ENTRADA REFRIG SAIDA
REFRIG ENTRADA AR SAIDA REFRIG SAIDA AR ENTRADA
REFRIG ENTRADA AR SAIDA REFRIG SAIDA AR ENTRADA
q W T T fluido ar
q W T T Fluido refrigerante
T T T Tq U A
T T T T
= − ⇒
= − ⇒
− − −=
− − −
( )
( )
( )
1 2
1 2
2
,,
(, , )
,, º
Ondeq taxa detranferencia de calor W
kgw w vazao massica dos fluidos scp cp coeficiente detransferencia decalor J kg Kt temperatura C
U Coeficiente global detransferencia decalor W m K
A Area deTransferencia d
⎡ ⎤⎣ ⎦
=
=
=
=
=
= ( )2
,
,
,
,
,
45,20º33,11º
24º.
27,96º
REFRIG REFRIG REFRIG
AR AR AR
REFRIG ENTRADA
REFRIG SAIDA
AR ENTRADA
AR SAIDA
ecalor m
W w cpW w cpT CT CT C Temperatura ambientecontrolada por ar condicionadona sala deensaio
C Temperatura na saida
==
=
=
= ⇒
= ⇒
2
2
1 1 1
, 0,1180,001
0,08850,
TUBO ar
AR AR AÇO TUBO REFRIG REFRIG AÇO ALETA
AR
tubo
TUBOS
cd
docondensadorCalculandoocoeficiente global Tranferencia decalor
x h PU A h A k A h A k A
A espaçoentre tuboe aletas mx espessura dotubo m
A mA
= + + +
== =
==
( )
2
2
081125
0,22(2 0,26 2 0,01) 80 43,2
45º
0,03
(
ALETA
PERIMETRO DA ALETA
AR
REFRIG
A mP m
h Coeficiente detransferencia decalor por convecçao do ar atmosferico a C
W m K
h Coeficiente deTransferencia decalor do Fluido refrigerante
== × + × × =
=
=
( )( )
( )2
39 401 )47º 0,01356
58,71 1 0,001 1 0,03 43,2 1
0,03 0,118 58,7 0,0885 0,01356 0,0885 0,22 1121,67
1121,67
Aço
MP R Aatemperatura de C W m K
K W m K
U A
WUA m K
−
=
=
×= + + + =
× × ×
=
( )( ) ( )
22
45,2 27,96 (33,11 24)1121,67 0,081125( ) (º )
ln 45,20 27,96 33,11 24
353CONDENSADOR
Wq m Cm K
q W
⎛ ⎞− − −⎛ ⎞∴ = × × ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟− − −⎡ ⎤⎝ ⎠ ⎣ ⎦⎝ ⎠
≅
4.5 Cálculos de custo operacional
4.5.1 Calculo do custo operacional, motor elétrico trifásico. Resultados do experimento:
Re dim :
0,38, 1,2211
, :cos 0,65
3 cos
3 cos380
3 211 0,65 1,2
FN
FN
Cálculo do n ento do Motor Elétrico TrifásicoValores ExperimentaisPotência kWCorrente I ATensão VPara sistema elétricoTifásico neutro temos
P V IP
V I
ϕϕη
ηϕ
η
η
==
=+
==
=
=× × ×
=0,77Re dim 77%n ento do Motor ElétricoTrifásico
2
2
:
211 175,83 .1,2
175,83 1,2 253,2
DISSIPADA
DISSIPADA
Efeito JouleP R I
R
P W
=
= = Ω
= × =
4.5.2 Calculo do custo operacional, motor elétrico monofásico.
Re dim :
0,386, 5,35215
, :cos 0,67
cos
cos385
215 0,67 5,350,499
Re dim
FN
FN
Cálculo do n ento do Motor Elétrico MonofásicoValores ExperimentaisPotência kWCorrente I ATensão VMonofásico neutro temos
P V IP
V I
n ento do
ϕϕη
ηϕ
η
η
==
=+
==
=
=× ×
=50%Motor Elétrico Monofásico
2
2
:
215 40,19 .5.35
40.19 5,35 1150,25
DISSIPADA
DISSIPADA
Efeito JouleP R I
R
P W
=
= = Ω
= × =
Capítulo 5 – Resultados. Neste item faremos uma análise gráfica dos resultados experimentais. Resumo dos resultados experimentais tabela 5.1.
Tabela Comparativa MOTOR Monofásico Trifásico Rendimento 50% 77% Efeito Joule 1,15kW 0,253kW Vazão mássica de Refrigerante R-401ª 0,0229 kg s 0,0075kg s Eficiência de compressão 270,3% 37,07%
Vazão Volumétrica na entrada do compressor 1,94 L s 0,825 L s Vazão Volumétrica na saída do compressor 0,5 L s 0,1633 L s Calor Rejeitado no Condensador 4,2kW− 1,372kW− Eficiência da Condensação 110% 90,78% Trabalho no Condensador 182,2 kJ kg 182,9 kJ kg Calor Removido no Condensador 4,23kW 1,28kW Eficiência do Evaporador 94,83% 97,3% Trabalho no Evaporador 184,6 kJ kg 170,65kJ kgCOP 12,1 4,53 Pressão de Sucção no compressor 0,248MPa 0,24 MPa Pressão de Descarga do Compressor 1,1582 MPa 1,0686 MPa Potência consumida pelo motor elétrico 380W 380W Tempo de ensaio*. 275min 260min Tabela 5.1. Resumo dos resultados experimentais. * Tempo de ensaio para remoção da carga térmica, 135 litros de água da temperatura ambiente para 7,7ºC. Analisando os resultado da tabela 5.1 acima, nota-se que o sistema trabalhou mais suave com o motor trifásico, uma vez que tivemos um maior rendimento.
5.2 Gráficos
5.2.1 Evolução da queda de temperatura da água.
0 50 100 150 200 250 300
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
Tem
pera
tura
ºC
Tempo (min)
Motor Elétrico Nonofásico Motor Elétrico Trifásico
Gráfico 5.2.1 Monitoramento da temperatura no tanque de água
5.2.2 Evolução da Temperatura de Superaquecimento
0 50 100 150 200 250 3008
10
12
14
16
18
20
22
24
26
TEM
PER
ATU
RA
(ºC
)
TENPO(min)
Motor Monofásico Motor Trifásico
GRAFICO EVOLUTIVOTemperatura de Superaquecimento de Evaporação
Gráfico 5.2.2 Monitoramento da Temperatura de Superaquecimento a Pressão de Evaporação
5.2.3 Monitoramento das Pressões de Evaporação.
0 50 100 150 200 250 300-0,02
0,00
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
0,12
0,14
0,16
0,18
Pres
são
MPa
Tempo(min)
Motor Monofásico Motor Trifasico
Gráfico Evolutivo Pressões de Sucção
Gráfico 5.2.3 Monitoramento das Pressões de Evaporação
5.2.4 Monitoramento das Pressões de Condensação.
0 50 100 150 200 250 300
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
Pres
são(
MP
a)
Tempo(min
Motor Trifásico Motor Monofásico
Grafico EvolutivoPressões de Condensação, Descarga
Gráfico 5.2.4 Monitoramento das pressões de condensação.
5.2.5 Monitoramento das Potências consumidas nos Motores
0 50 100 150 200 250 300
0
100
200
300
400
500
600
Pot
ênci
a (W
)
Tempo(min)
Motor Monofásico Motor Trifásico
Curva de Consumo
Gráfico 5.2.5 Curva de Consumo.
5.2.6 Gráfico de Potencias de partida.
0 100 200 300 400 500 600-100
0
100
200
300
400
500
600
700
501 W25 s
Potê
ncia
(W)
Tempo (s)
Motor Monifásico Motor Trifásico
Monitoramento de Partida696 W40 s
Velocidade sincronaem 45s
Velocidade sincronaem 9min9s
Gráfico 5.2.6 Acompanhamento das potências de Partida.
Capítulo 6 – Considerações Finais. Este estudo, concluí que os aspectos de refrigeração estão muito próximos para qualquer um dos motores, o que era de se esperar, pois estamos aplicando ao eixo movido do compressor a mesma rotação. Algumas variações podem ocorrer em função de ligeiras diferenças da temperatura da água na entrada do tanque, das condições externas, e de alterações de temperatura no interior da sala. Como comentado no capítulo 1, a principal restrição para instalações trifásicas se deve ao custo de investimento no padrão de entrada de energia elétrica da rede, dependendo da instalação aproximadamente R$ 1000,00. Para este tipo de situação, avanços na área de eletrônica de Potência, resolveram esta situação através de conversores de potência de CA / CA de monofásico para trifásico. Constatamos inúmeras vantagens do motor trifásico em relação ao monofásico, entre elas: O motor trifásico entra em velocidade síncrona mais rápido que o monofásico, torque de aceleração, este fato foi demonstrado ao medirmos as potências de partida para cada motor, constatamos que no monofásico a potência de pico chegou a 680 W e demorou 9 minutos para entrar em regime, ao passo que o trifásico o pico ocorreu com 570 W e a estabilidade foi alcançada em apenas 50 segundos. Isso se deve ao fato de que o motor trifásico não precisar de sistemas de capacitores, chave centrífuga (comutação de partida) como é necessário no motor monofásico. Questões entre a relação da energia de demanda e de consumo, fator de potência, a relação no trifásico é em média 0,7 enquanto no monofásico 0,65m fazendo o trifásico compensar um menor custo de energia elétrica.3 O ruído do motor monofásico é muito maior, este fato se deve principalmente da chave de comutação. O tamanho da bitola dos fios trifásicos é bem menor que monofásicos, pois a corrente elétrica no monofásico é bem maior contribuindo para perdas de efeito Joule maior e queda de rendimento
Referencias Bibliográficas
- Aspact, S. Vedat “Conduction Heat Transfer” University of Michigan. - W.F. Stoecker e J.W. Jones “Refrigeração e Ar Condicionado” Makron Books do Brasil Editora Ltda. - Aprea, C. , Mastrullo, R. and Renno, C “ Experimental Analysis of the scroll compressor performance varying its speed” Department of Mechanical Engineering, University of Salermo. - Aprea, C. , Mastrullo, R. and Renno, C “ Fuzzy control of the compressor speed in a refrigeration plant - Cabello, R., Torrela, E., Navarro-Esbrí, J. “Experimental evaluation of a vapor compression plant performance using R-134a, R407C and R22 as working fluids” Polytechnic University of Valence. - Collier, G. John and Thome, R. John “Convective Boiling and Condensation”
- Costa, C. Enio “Refrigeração”. Ed. Edgard Blucher Ltda. - Ding, G.Liang “ Recent developments in Simulation techniques for vapor-compression refrigeration systems’ Department of Power Energy Engineering, Institute of the Refrigeration and Cryogenics, Shanghai Jiaotong University. - Dossat, J. Roy “ Princípios de Refrigeração” Ed, Hemus. - Dupont Refrigerants, “Thermodynamic Properties of SUVA MP-39” R-401A - Fox, R. Robert e McDonald, T. Alan “Introdução a Mecânica dos Fluidos” Editora Guanabara 2º Edição. - Gonçalves, M. Joaquim “Análise Experimental do Escoamento de Fluidos Refrigerantes em Tubos Capilares” Dissertação Submetida a Universidade Federal de Santa Catarina para Obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Mecânica. - Incropera, Frank “ Transferência de Calor e Massa” 5º Edição Ltc Editora - Irvining Granet “Termodinâmica e Energia Térmica” Editora Edgar Bluchen - Ishi, M. “Thermo Fluid Dynamic Theory of Two Phase Flow” - Kays, V.M. and Crawford M. E., “Convective Heat and Mass Transfer” Editora McGraw-Hill. - Kim, Minsung and Kim, S. Min “Performance investigation of a variable speed vapor compression system for fault detection and diagnostics” School of the Mechanical and Aerospace Engineering, Seul National University. - Laguerre, O., Derensm E.and Palagos, B. “Study of domestic refrigerator temperature and analysis of factors affecting temperature: a French survey” - Mamede, F. João “ Instalações Elétricas Industriais” 6º Edição LTC Livros Técnicos e Científicos Editora. - Marchioro, S. Fernando “Análise Técnica para redução do consumo de energia em sistemas de refrigeração para Supermercados” Dissertação para obtenção do título de Mestre, Pontifícia Universidade Católica de Curitiba. - Maske, A. Kyle “Performance Optimization of Industrial Refrigeration Systems” A Thesis Submitted in Partial Fulfillment of the Requirements for the degree of Master OF Science”
- Medeiros, de F. Solon. “Medição de Energia Elétrica” 4º Edição LTC Livros Técnicos e Científicos Editora. - Moffat, J. Robert “Describing the Uncertainties in Experimental Results” Satnford University. - Refrigeração Comercial, Coleção Técnica Editora Nova Técnica - Sanaye, S. and Malekmohammadi, H.R. “Thermal and Economical Optimization of Air Conditioning Units whit Vapor Compression Refrigeration System” Department of Engineering, Iran University of the Science Technology. - Tasson, S.A. and Qureshi, T.Q. “Comparative performance evaluation of positive displacement compressor in variable speed refrigerant applications” Department of the Mechanical Engineering, Brunel University, Uxbridge, Middlesex, UK. - Vieira, Jr. Aleberto “ Elementos de Máquinas” Faculdade de Engenharia Industrial –FEI. - Whalley, P.B. “ Boiling, Condensation, and Gas – Liquid Flow” Department on Engineering Science, University of Oxford.