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Universidade Federal de Viçosa
Departamento de Matemática
MAT 140 (Cálculo I) - 2017/IIExercícios Resolvidos e Comentados - Otimização e Integração
1. Nos item a seguir, faça o que lhe é solicitado:
(a) Determine a área da região limitada por C1 : x2 + y2 = 4 e C2 : x2 + y2 = 4x.
Resolução:
Determinemos quais são as curvas. Já sabemos que x2 + y2 = 4 descreve uma circunferência deraio 2 e centro na origem, dado que a equação geral de uma circunferência com centro em (x0, y0)e raio R é: (x− x0)2 + (y − y0)2 = R2. Vejamos a outra curva:
x2 + y2 = 4x⇒ x2 − 4x+ y2 = 0⇒ x2 − 4x+ 4 + y2 = 4⇒ (x− 2)2 + y2 = 22
A outra curva é uma circunferência de raio 2 e centro em (2, 0). A situação está representada na�gura a seguir:
Figura 1: Duas circunferências e a região limitadas por elas.
Para determinarmos a área hachurada precisaremos primeiro determinar os pontos P e Q deinterseção entre as circunferências. Eles são determinados igualando as equações:
y2 = 4− x2 = 4x− x2 ⇒ 4 = 4x⇒ x = 1⇒ y = ±√3
Logo P = (1,√3) e Q = (1,−
√3). Para x ∈ [0, 1] a área é delimitada por C2 e para x ∈ [1, 2] é
delimitada por C1. Note que, ao todo,temos quatro equações: C1+ : y = +√4− x2; C1− : y =
−√4− x2; C2+ : y = +
√4x− x2 e C2− : y = −
√4x− x2. A área que queremos calcular será,
então, dada por:
A = 2
∫ 1
0
√4− (x− 2)2dx+ 2
∫ 2
1
√4− x2dx
Onde o fator dois aparece pois as integrais resultam na área apenas para os valore de y maioresque zero. Por simetria, a área para y menor que zero é a mesma, então basta multiplicarmos pordois. Basicamente, precisamos ser capazes de resolver a seguinte integral:∫ √
a2 − u2du
1
Vamos assumir, sem perda de generalidade, a > 0. Como estamos trabalhando com funções reais,
u ∈ (−a, a). Fazendo a mudança de variáveis u = a sin θ com θ ∈[−π2,π
2
], temos du = a cos θdθ.∫ √
a2 − u2du→∫ √
a2 − a2 sin2 θa cos θdθ =
∫ √a2(1− sin2 θ)a cos θdθ =
∫ √a2 cos2 θa cos θdθ
=
∫|a cos θ|a cos θdθ =
∫a2 cos2 θdθ
Lembrando o fato importante que√v2 = |v| e não somente v. No intervalo θ ∈
[−π2,π
2
], o
cos θ > 0, assim | cos θ| = cos θ.
∫a2 cos2 θdθ =
∫a2(1 + cos 2θ
2
)dθ =
a2
2
∫dθ +
a2
2
∫cos 2θdθ =
a2
2
(θ +
1
2sin 2θ
)+ C
∫a2 cos2 θdθ =
a2
2(θ + sin θ cos θ) + C =
a2
2
(θ + sin θ
√1− sin2 θ
)+ C
Usamos as propriedades trigonométricas:
cos2 θ =1 + 2 cos 2θ
2
sin 2θ = 2 sin θ cos θ
sin2 θ + cos2 θ = 1
Voltando agora para a variável original:∫ √a2 − u2du =
a2
2
(arcsin
u
a+u
a
√1−
(ua
)2)+ C =
a2
2arcsin
u
a+u
2
√a2 − u2 + C
Voltemos agora para o nosso problema. Fazendo a mudança de variáveis u = x− 2 (dx = du) naprimeira integral, temos:
A = 2
∫ −1−2
√4− u2du+ 2
∫ 2
1
√4− x2dx = −2
∫ −2−1
√4− u2du+ 2
∫ 2
1
√4− x2dx
Fazendo outra mudança de variável, v = −u (dv = −du) e, como a variável de integração é muda,podemos tomar x = v na segunda integral, o que não altera em nada seu resultado:
A = 2
∫ 2
1
√4− v2dv + 2
∫ 2
1
√4− v2dv = 4
∫ 2
1
√4− v2dv
Comparando com a integral que resolvemos anteriormente, tomando a = 2:
A = 4
∫ 2
1
√4− v2dv = 4
[2 arcsin
v
2+v
2
√4− v2
]21=
8π
3− 2√3
2
(c) Determine a área da região limitada pelo grá�co de f(x) = −x2− 2x+3, a tangente ao grá�co noponto (2,−5) e o eixo Y.
Resolução:
Primeiramente determinemos a equação da reta tangente à f no ponto (2,−5). Para determinar-mos a equação da reta, precisamos conhecer sua inclinação m, pois assim a equação será dada por:y − y0 = m(x − x0), onde (x0, y0) é um ponto conhecido pertencente à reta. Uma vez que a retaé tangente à f sabemos que sua inclinação é dada por f ′(x) = −2x − 2; f ′(2) = −6, portanto aequação da reta será: y − (−5) = −6(x− 2)→ y = −6x+ 7.
Já f(x) pode ser reescrita de uma forma mais conveniente:f(x) = −x2 − 2x+ 3 = 3− (x2 + 2x) = 3− (x2 + 2x+ 1− 1) = 4− (x2 + 2x+ 1) = 4− (x+ 1)2
Nesta forma, se torna mais fácil identi�car f como sendo uma parábola com concavidade vol-tada para baixo, raízes 1 e −3; e cujo vértice é o ponto (−1, 4).A situação proposta pelo problema está esboçada na �gura a seguir:
Figura 2: Área entre parábola, reta e o eixo Y.
Estando sempre a reta acima da parábola, na região de interesse, a área pedida será dada por:∫ 2
0
[(−6x+ 7)− (−x2 − 2x+ 3)]dx =
∫ 2
0
(x2 − 4x+ 4)dx =
[x3
3− 2x2 + 4x
]20
=8
3
(e) Duas circunferências concêntricas de raios r1 =√2 e r2 =
√6 são cortadas pelo grá�co de y2 = x.
Determine a área de uma das regiões formadas.
Resolução:
Note que y2 = x é uma parábola.As equações das circunferências são C1 : x2 + y2 = 2 e C2 : x2 + y2 = 6.A �gura 3 ilustra a situação.Precisamos determinar os pontos P,Q, T e U de interseção entre as circunferências e a parábola.
* C1 e a parábola: x2 + y2 = 2 e y2 = x, logo
x2 + x = 2⇒ x2 + 21
2x = 2⇒ x2 + 2
1
2x+
1
4= 2 +
1
4⇒(x+
1
2
)2
=9
4⇒ x+
1
2= ±3
2
Assim temos x = 1 ou x = −2, mas como temos que x = y2 > 0, �camos com x = 1→ y = ±1.
3
Figura 3: Área entre dois círculos e uma parábola
* C2 e a parábola: x2 + y2 = 6 e y2 = x, logo
x2 + x = 6⇒ x2 + 21
2x = 6⇒ x2 + 2
1
2x+
1
4= 6+
1
4⇒(x+
1
2
)2
=25
4⇒ x+
1
2= ±5
2
Assim temos x = 2 ou x = −3, mas como temos que x = y2 > 0, �camos com x = 2 → y =±√2.
Concluímos então que: P = (1, 1), Q = (1,−1), T = (2,√2) e U = (2,−
√2).
Note que do segmento de reta PQ até o segmento RS, área é delimitada pela circunferência C1 epela parábola; do segmento RS até o TU a área é delimitada apenas pela parábola e de TU emdiante, apenas pela circunferência C2. Sendo assim, a área que queremos calcular é dada por:
A = 2
[∫ √21
(√x−√2− x2)dx+
∫ 2
√2
√xdx+
∫ √62
√6− x2dx
]
O fator 2 aparece por estarmos considerando apenas os valores de y positivos de cada equação,pois: x = y2 ⇒ y = ±
√x; x2 + y2 = 2 ⇒ y = ±
√2− x2 e x2 + y2 = 6 ⇒ y = ±
√6− x2. O
sinal de menos na primeira integral pode parecer indicar o contrário, mas lembre-se que quandocalcula-se a área numa determinada por duas funções f e g, tais que f > g para todo x na região
de interesse, então a área é dada pela integral∫ b
a
[f(x)− g(x)]dx. Voltando à integral:
A = 2
[∫ √21
√xdx+
∫ 2
√2
√xdx−
∫ √21
√2− x2dx+
∫ √62
√6− x2dx
]
A = 2
[∫ 2
1
√xdx−
∫ √21
√2− x2dx+
∫ √62
√6− x2dx
]Retomando à integral que �zemos no item 1. (a), obtemos:
A = 2
[2
3x
32
]21
− 2
[arcsin
x√2+x
2
√2− x2
]√21
+ 2
[3 arcsin
x√6+x
2
√6− x2
]√62
A =2√2− 1
3+
5π
2− 6 arcsin
(√6
3
)
4
(g) Determine m de tal forma que a área da região acima da reta y = mx e abaixo da parábolay = 2x− x2 seja 36.
Resolução:
Vamos reescrever a equação da parábola de uma forma mais adequada:
y = 2x− x2 = −(x2 − 2x) = −(x2 − 2x+ 1− 1) = 1− (x2 − 2x+ 1) = 1− (x− 1)2
Portanto é uma parábola com concavidade voltada para baixo, com raízes 0 e 2; e com vértice noponto (1, 1).
A reta y = mx é uma reta que passa pela origem.
A �gura 4 ilustra a situação proposta pelo problema.
Figura 4: Área entre uma reta e uma parábola
Determinemos o ponto P de interseção entre a reta e a parábola:
y = 2x− x2 = mx⇒ x2 + (m− 2)x = 0⇒ x[x+ (m− 2)] = 0⇒ x = 0 ou x = 2−m
Uma vez que x = 0→ y = 0 é a origem, o ponto P é P = (2−m, 2m−m2).
A área hachurada, cujo valor sabemos ser 36, é dada por:
A = 36 =
∫ 2−m
0
[(2x− x2)−mx]dx =
∫ 2−m
0
[−x2 + (2−m)x]dx =
[−x3
3+ (2−m)
x2
2
]2−m0
36 =(2−m)3
2− (2−m)3
3=
(2−m)3
6⇒ (2−m)3 = 63
Uma vez que estamos trabalhando com funções reais, devemos ter m = −4.(i) Determinar a área da região limitada pela curva x2/5 + y2/5 = a2/5, a > 0.
Resolução:
Lembre-se zn/m = m√zn. A �gura 5 é um esboço da curva e da região delimitada por ela.
Note que as variáveis x e y estão restritas ao intervalo [−a, a].Pela �gura 5 e pela própria equação da curva, observamos uma simetria em relação aos eixos x ey, isto é, em relação a uma mudança do tipo x→ −x ou y → −y.
x2/5 + y2/5 = a2/5 ⇒ y2/5 = a2/5 − x2/5 ⇒ 5√y2 = a2/5 − x2/5 ⇒ y2 = (a2/5 − x2/5)5
y = ±(a2/5 − x2/5)5/2
Desta forma, podemos calcular a área de apenas uma das 4 partes, pois as outras terão o mesmovalor. Vamos utilizar a região y > 0 e x > 0:
5
Figura 5: Área delimitada pela curva x2/5 + y2/5 = a2/5
A = 4
∫ a
0
(5√a2 − 5
√x2)5/2dx
Fazendo a mudança de variáveis x = au→ dx = adu; x = a→ u = 1 e x = 0→ u = 0:
A = 4
∫ a
0
(5√a2 − 5
√x2)5/2dx = 4a
∫ 1
0
(5√a2 − 5
√(au)2)5/2du = 4a
∫ 1
0
[5√a2(1− 5
√u2)]5/2du
A = 4a2∫ 1
0
(1− 5√u2)5/2du
Agora, façamos a mudança de variáveis u = sin5 θ com θ ∈[0,π
2
], logo du = 5 sin4 θ cos θdθ;
u = 0→ θ = 0; u = 1→ θ =π
2. Temos também que
(1− 5√u2)5/2 → [1− 5
√(sin5 θ)2]5/2 = [1−(sin5 θ)2/5]5/2 = [1−sin2 θ]5/2 = (cos2 θ)5/2 = (
√cos2 θ)5/2
= | cos θ|5 = cos5 θ
Na última passagem, usamos o fato que no intervalo θ ∈[0,π
2
]o cos θ > 0.
Aplicando todos esses resultados na substituição da integral, obtemos:
A = 4a2∫ 1
0
(1− 5√u2)5/2du = 4a2
∫ π2
0
(cos5 θ)5 sin4 θ cos θdθ = 20a2∫ π
2
0
sin4 θ cos6 θdθ
A = 20a2∫ π
2
0
(sin2 θ)2(cos3 θ)2dθ = 20a2∫ π
2
0
(1−cos2 θ)2(cos3 θ)2dθ = 20a2∫ π
2
0
(cos3 θ−cos5 θ)2dθ
A = 20a2∫ π
2
0
(cos6 θ − 2 cos8 θ + cos10 θ)dθ
Vamos agora, resolver essa integral:
6
cos6 θ = (cos2 θ)3 =
(1 + cos 2θ
2
)3
=1
8(1 + 3 cos 2θ + 3 cos2 2θ + cos3 2θ)
cos8 θ = (cos2 θ)4 =
(1 + cos 2θ
2
)4
=1
16(1 + 4 cos 2θ + 6 cos2 2θ + 4 cos3 2θ + cos4 2θ)
cos10 θ = (cos2 θ)5 =
(1 + cos 2θ
2
)5
=1
32(1+5 cos 2θ+10 cos2 2θ+10 cos3 2θ+5 cos4 2θ+cos5 2θ)
Logo,
cos6 θ − 2 cos8 θ + cos10 θ =1
32(1 + cos 2θ − 2 cos2 2θ − 2 cos3 2θ + cos4 2θ + cos5 2θ)
Mas,
cos2 2θ =1 + cos 4θ
2
cos4 2θ = (cos2 2θ)2 =
(1 + cos 4θ
2
)2
=1
4(1 + 2 cos 4θ + cos2 4θ)
Então,
cos6 θ − 2 cos8 θ + cos10 θ =1
32
(1
4+ cos 2θ − 1
2cos 4θ +
1
4cos2 4θ − 2 cos3 2θ + cos5 2θ
)Por �m,
cos2 4θ =1 + cos 8θ
2
Assim,
cos6 θ − 2 cos8 θ + cos10 θ =1
32
(3
8+ cos 2θ − 1
2cos 4θ +
1
8cos 8θ − 2 cos3 2θ + cos5 2θ
)Calculemos as integrais necessária, uma a uma:∫
3
8dθ =
3θ
8+ C
∫cos 2θdθ =
1
2sin 2θ + C∫
−1
2cos 4θdθ = −1
8sin 4θ + C∫
1
8cos 8θdθ =
1
64sin 8θ + C∫
−2 cos3 2θdθ = −2∫
cos2 2θ cos 2θdθ = −2∫(1− sin2 2θ) cos 2θdθ = − sin 2θ+
1
3sin3 2θ+C∫
cos5 2θdθ =
∫cos4 2θ cos 2θdθ =
∫(cos2 2θ)2 cos 2θdθ =
∫(1− sin2 2θ)2 cos 2θdθ
7
=
∫(1− 2 sin2 2θ + sin4 2θ) cos 2θdθ =
1
2sin 2θ − 1
3sin3 2θ +
1
10sin5 2θ + C
Onde nas duas últimas integrais, utilizamos o método de substituição simples, fazendo u = sin 2θ.
Somando todos estes resultados, temos:
A = 20a2∫ π
2
0
(cos6 θ−2 cos8 θ+cos10 θ)dθ = 20a21
32
[3θ
8− 1
8sin 4θ +
1
64sin 8θ +
1
10sin5 2θ
]π/20
=15π
128a2
2. Resolva os seguintes problemas:
(b) Determinar a área do retângulo máximo, com base no eixo dos X e vértices superiores sobre aparábola y = 12− x2.
Resolução:
A situação pedida está ilustrada na �gura a seguir:
Figura 6: Retângulo inscrito na parábola
A área do retângulo que desejamos maximizar é dada por: A = 2xy = 2x(12−x2) com x ∈ [0,√12].
Os candidatos a máximos locais no intervalo x ∈ (0,√12) são aqueles pontos onde a derivada
primeira de A(x) se anula, ou seja
dA(x)
dx=
d
dx(24x− 2x3) = 24− 6x2 = 0⇒ 6x2 = 24⇒ x2 = 4⇒ x = ±2
Uma vez que estamos restritos ao valores de x > 0, caso contrário a área seria "negativa", o quenão faz sentido, tomaremos o candidato a máximo como sendo x = 2.
Para ser um máximo local no intervalo considerado, a derivada segunda neste ponto deve sernegativa. De fato,
d2A(x)
dx2= −12x⇒
(d2A(x)
dx2
)x=2
= −24 < 0
Logo, x = 2 é o máximo local no intervalo x ∈ (0,√12), o que resulta numa área A(2) = 32u.a.
(unidades de área).
Para garantirmos que este é um máximo global no intervalo fechado [0,√12], temos que checar os
pontos de fronteira x = 0 e x =√12. Mas A(0) = A(
√12) = 0 < A(2) = 32, portanto a área
máxima é, de fato, 32u.a..
8
(d) Uma reta passando por (1, 2) corta o eixo dos X em A = (a, 0) e o eixo dos Y em B = (0, b).Determine o triângulo AOB de área mínima para a e b positivos.
Resolução:
Uma reta que passa pelos pontos P = (x1, y1) e Q = (x2, y2) deve ter como inclinaçãom =y2 − y1x2 − x1
.
No presente caso, fazendo P = A e Q = B temos m = − ba< 0 para a > 0 e b > 0. Uma vez que
a reta deve passar pelo ponto (1, 2) e a equação da reta de inclinação m que passa por um ponto
(x0, y0) é dada por y − y0 = m(x− x0), temos que a equação da reta será y − 2 = − ba(x− 1).
Abaixo uma ilustração do problema:
Figura 7: Triângulo AOB
A área do triângulo é A =1
2ab, mas pela equação da reta temos que b =
2a
a− 1, portanto A(a) =
a2
a− 1. Note que esta expressão só faz sentido para a > 1 (⇒ b > 2), do contrário teríamos uma
área negativa.Queremos minimizar A(a) com a ∈ (1,∞).
Os candidatos a mínimos são tais quedA(a)
da= 0, ou seja,
dA(a)
da=
2a(a− 1)− a2
(a− 1)2=a2 − 2a
(a− 1)2=a(a− 2)
(a− 1)2= 0⇒ a = 0 ou a = 2
Como a ∈ (1,∞), devemos escolher apenas a = 2. Vamos analisar o sinal da derivada segundapara este valor de a.
d2A(a)
da2=
(2a− 2)(a− 1)2 − (a2 − 2a)2(a− 1)
(a− 1)4=
2(a− 1)3 − 2a(a− 2)(a− 1)
(a− 1)4(d2A(a)
da2
)a=2
= 2 > 0
Logo a = 2(⇒ b = 4) é de fato o mínimo e este é global, poisdA
da< 0 quando 1 < a < 2 e
dA
da> 0 quando a > 2. Assim o triângulo AOB de área mínima é de�nido pelos pontos A = (2, 0),
B = (0, 4) e O = (0, 0).
9
(f) Determine o ponto da curva y2 = 2(1− x) situado a menor distância da origem.
Resolução:
Primeiramente, reescreveremos a equação da curva de uma forma mais conveniente:
y2 = 2(1− x)⇒ y2 = 2− 2x⇒ 2x = 2− y2 ⇒ x = 1− 1
2y2 (⇒ x ≤ 1)
Nesta forma, �ca mais fácil reconhecer a curva como sendo uma parábola que toca o eixo x noponto (1, 0) e o eixo y nos pontos (0,±
√2). Abaixo uma �gura da mesma:
Figura 8: Parábola x = 1− 1
2y2
A distância de um ponto qualquer (x, y) até um ponto �xo dado P = (x0, y0) é : d =√
(x− x0)2 + (y − y0)2.Portanto a distância de um ponto da curva até a origem (0, 0) é: d(x) =
√x2 + y2 =
√x2 + 2(1− x).
Queremos minimizar a função d(x) =√x2 + 2(1− x), para isto basta minimizarmos
f(x) = x2 + 2(1− x) = 1 + (x− 1)2 com x ≥ 1.
df(x)
dx= 2(x− 1) = 0⇒ x = 1
d2f(x)
dx2= 2x⇒
(d2f(x)
dx2
)x=1
= 2 > 0
Portando, da derivada primeira veri�camos que x = 1 era um candidato a mínimo e pela derivadasegunda con�rmamos ser um mínimo local. Para x = 1 (→ y = 0) temos que d(1) = 1. Que x = 1é um mínimo global podemos provar, pois
(x− 1)2 > 0; ∀x > 1⇒ 1 + (x− 1)2 > 1⇒ d(x) =√
1 + (x− 1)2 > 1 = d(1); ∀x > 1
Assim, o ponto da curva y2 = 2(1− x) mais próximo da origem é o ponto (1, 0).
10
(h) Deseja-se construir uma piscina de forma cilíndrica com volume igual a 125π m3. Determine osvalores do raio r e da profundidade h (altura), de modo que a piscina possa ser construída com amenor quantidade de material possível.
Resolução:
O volume do cilindro é: V = πr2h = 125π, logo r2h = 125.
Para minimizarmos a quantidade de material a ser utilizado, devemos minimizar a área da piscina:
A(r) = πr2 + 2πrh = πr2 +250π
r, com r ∈ (0,∞).
Figura 9: Área da piscina cilíndrica
dA(r)
dr= 2πr − 250π
r2= 0⇒ 2πr =
250π
r2⇒ r3 = 125⇒ r = 5
d2A(r)
dr2= 2π +
500π
r3⇒(d2A(r)
dr2
)r=5
= 6π > 0
Portanto r = 5 é o único mínimo local de A(r), sendo A(5) = 75u.a.. Note quedA(r)
dr< 0 se
r < 5 edA(r)
dr> 0 se r > 5, portanto r = 5 é mínimo global.
Assim as dimensões da piscina devem ser: r = 5 e h = 5.
(j) A taxa aeróbica de uma pessoa com x anos de idade é dada por
T (x) =110(ln(x)− 2)
x,
sendo x ≥ 11. Em que idade a pessoa tem capacidade aeróbica máxima.
Resolução:
Procuremos por extremos locais:
dT (x)
dx=
(110/x)x− 110(ln(x)− 2)
x2=
110[3− ln(x)]
x2= 0⇒ ln(x) = 3⇒ x = e3
11
d2T (x)
dx2=−(110/x)x2 + 110[3− ln(x)]2x
x4=−110x+ 110[3− ln(x)]2x
x4(d2T (x)
dx2
)x=e3
=−110e3
e12=−110e9
< 0
Logo x = e3 é máximo local. Note quedT (x)
dx> 0 se x < e3 e
dT (x)
dx< 0 se x > e3, portanto
x = e3 é máximo global.
3. Resolva as seguintes integrais:
1.∫
ax+ b
px+ qdx
∫ax+ b
px+ qdx =
∫a
p
(px
px+ q
)dx+
∫b
px+ qdx =
∫a
p
(px+ q − qpx+ q
)dx+
∫b
px+ qdx
=
∫a
p
(px+ q
px+ q
)dx−
∫aq
p
1
px+ q+
∫bp
p
1
px+ qdx =
a
p
∫dx+
bp− aqp
∫1
px+ qdx
=ax
p+bp− aqp2
ln |px+ q|+ C
Onde na última integral, utilizamos a substituição simples u = px+ q.
3.∫
sec2(x)
a+ b tan(x)dx
Fazendo u = a+ b tan(x), temos du = b sec2(x)dx∫sec2(x)
a+ b tan(x)dx =
1
b
∫b sec2(x)
a+ b tan(x)dx =
1
b
∫1
udu =
1
bln |u|+ C =
1
bln |a+ b tan(x)|+ C
5.∫xn ln(x)dx
Usemos o método de integração por partes, tomando u = ln(x) e dv = xndx com n 6= −1, então
du =1
xdx e v =
xn+1
n+ 1. Pelo método de integração por parte, temos
∫udv = uv −
∫vdu, então:
∫xn ln(x)dx =
xn+1
n+ 1ln(x)−
∫xn+1
n+ 1
1
xdx =
xn+1
n+ 1ln(x)− 1
n+ 1
∫xndx
=xn+1
n+ 1ln(x)− xn+1
(n+ 1)2+ C =
xn+1
n+ 1
[ln(x)− 1
n+ 1
]+ C
Agora se n = −1, temos∫ln(x)
xdx =
1
2(ln(x))2 + C
Onde usamos o método de substituição simples tomando u = ln(x).
12
7.∫
ex
a+ bexdx
Tomando u = a+ bex, então du = bexdx temos:∫ex
a+ bexdx =
1
b
∫bex
a+ bexdx =
1
b
∫1
udu =
1
bln |u|+ C =
1
bln |a+ bex|+ C
9.∫x arctan2(x)dx
Usando o método de integração por partes, tomemos u = arctan2(x) e dv = xdx, então du =
2arctan(x)
1 + x2dx e v =
x2
2. Logo,
∫x arctan2(x)dx =
x2
2arctan2(x)−
∫x2
2
arctan(x)
1 + x2dx =
x2
2arctan2(x)−
∫arctan(x)
x2
1 + x2dx
Usemos integração por partes mais uma vez, tomando u = arctan(x) e dv =x2
1 + x2dx, então
du =1
1 + x2dx e vamos determinar v:
v =
∫dv =
x2
1 + x2dx =
∫−1 + 1 + x2
1 + x2dx = −
∫1
1 + x2dx+
∫dx = x− arctan(x)
Assim,∫arctan(x)
x2
1 + x2dx = (arctan(x))(x− arctan(x))−
∫(x− arctan(x))
1
1 + x2dx
= x arctan(x)− arctan2(x)−∫
x
1 + x2dx+
∫arctan(x)
1 + x2dx
= x arctan(x)− arctan2(x)− 1
2ln |1 + x2|+ 1
2arctan2(x) + C
Onde nas duas últimas integrais utilizamos substituição simples. Para a primeira basta tomaru = 1 + x2 e para a segunda tome u = arctan(x). Somando todos estes resultados temos:∫
x arctan2(x)dx =x2
2arctan2(x)−
(x arctan(x)− arctan2(x)− 1
2ln |1 + x2|+ 1
2arctan2(x)
)+C
=(1 + x2)
2arctan2(x) +
1
2ln(1 + x2)− x arctan(x) + C
Lembrando, como 1 + x2 > 0 para qualquer x real, então |1 + x2| = 1 + x2
11.∫
ex
e(2x)− 6ex + 12dx∫
ex
e2x − 6ex + 13dx =
∫ex
(ex)2 − 2(3)(ex) + 32 + 4dx =
∫ex
(ex − 3)2 + 4dx =
1
4
∫ex
( ex−32
)2 + 1dx
13
Tomando u =ex − 3
2, temos que du =
1
2exdx então:
1
4
∫ex
( ex−32
)2 + 1dx =
1
2
∫1
1 + u2du =
1
2arctan(u) + C =
1
2arctan(
ex − 3
2) + C
13.∫
ln(ax)
ln(abx)dx
15.∫
sin(√2x)dx
Tomando u =√2x, temos dw =
√2
1
2√xdx =
1√2xdx =
1
wdx⇒ wdw = dx. Então,∫
sin(√2x)dx =
∫w sin(w)dw
Agora, usando integrações por partes tome u = w e dv = sin(w), então du = dw e v = − cos(w),logo ∫
w sin(w)dw = −w cos(w) +
∫cos(w)dw = −w cos(w) + sin(w) + C
Portanto,∫sin(√2x)dx = −
√2x cos(
√2x) + sin(
√2x) + C
17.∫
arccos(x)dx
Usemos integração por parte. Tome u = arccos(x) e dv = dx, então du =1√
1− x2dx e v = x,
portanto∫arccos(x)dx = x arccos(x)−
∫x
1√1− x2
dx = x arccos(x) +√1− x2 + C
Na última integração, utilizamos substituição simples fazendo u = 1− x2.
19.∫
sin5(ax)dx∫sin5(ax)dx =
∫sin4(ax) sin(ax)dx =
∫(sin2(ax))2 sin(ax)dx =
∫(1− cos2(ax))2 sin(ax)dx
=
∫(1−2 cos2(ax)+cos4(ax)) sin(ax)dx =
∫sin(ax)dx−2
∫cos2(ax) sin(ax)dx+
∫cos4(ax) sin(ax)dx
= −1
acos(ax) +
2
3acos3(ax)− 1
5acos5(ax) + C
As duas últimas integrais podem ser resolvidas por substituição simples, tomando u = cos(ax).
14
21.∫
sin(mx) cos(nx)dx
Note que sin[(m± n)x] = sin(mx) cos(nx)± sin(nx) cos(mx) ,então
sin(mx) cos(nx) =1
2sin[(m+ n)x+ sin[(m− n)x]. Assim,∫
sin(mx) cos(nx)dx =1
2
∫sin[(m+ n)xdx+
∫sin[(m− n)x]dx
−1
2
{cos[(m+ n)x]
(m+ n)+
cos[(m− n)x](m− n)
}+ C
Este resultado só é válido caso m 6= ±n. Se m = ±n, então∫sin(mx) cos(nx)dx =
∫sin(±nx) cos(nx)dx = ±
∫sin(nx) cos(nx)dx = ± 1
2nsin2(nx) +C
A última integral pode ser resolvida através da substituição simples u = sin(nx).
23.∫
cos(ln(x))dx
Usando integração por partes, seja u = cos(ln(x)) e dv = dx, então du = −sin(ln(x))
xdx e v = x.
Assim,∫cos(ln(x))dx = x cos(ln(x)) +
∫sin(ln(x))dx
Agora, fazendo u = sin(ln(x)) e dv = dx na última integral, teremos du =cos(ln(x))
xdx e v = x.
Logo,∫cos(ln(x))dx = x cos(ln(x)) + x sin(ln(x))− int cos(ln(x))dx
Portanto,∫cos(ln(x))dx =
1
2[x cos(ln(x)) + x sin(ln(x))] + C
25.∫
ex
(√e2x − 2ex + 5)3
dx
∫ex
(√e2x − 2ex + 5)3
dx =
∫ex
(√e2x − 2ex + 1 + 4)3
dx =
∫ex
(√(ex − 1)2 + 4)3
dx =1
8
∫ex(√
( ex−12
)2 + 1)3dx
=1
4
∫(1/2)ex(√1 + ( e
x−12
)2)3dx
Seja u =ex − 1
2, então du = (1/2)exdx. Assim,
1
4
∫(1/2)ex(√1 + ( e
x−12
)2)3dx =
1
4
∫1
(1 + u2)32
du
15
Tomando u = tan θ, temos du = sec2 θdθ e 1 + u2 = 1+ tan2 θ = sec2 θ ⇒(1 + u2
) 32 = (sec2 θ)
32 =
sec3 θ. Logo
1
4
∫1
(1 + u2)32
du =1
4
∫sec2 θ
sec3 θdθ =
1
4
∫1
sec θdθ =
1
4
∫cos θdθ =
1
4sin θ+C =
1
4
u√1 + u2
+C
Por �m,
Figura 10: De�nição u = tan θ
∫ex
(√e2x − 2ex + 5)3
dx =1
4
∫(1/2)ex(√1 + ( e
x−12
)2)3dx =
1
2
ex − 1√e2x − 2ex + 5
+ C
27.∫x3(a2x2 − b2)
12dx
Vamos assumir, sem perda de generalidade, b > 0. Tome x =b
asec θ, então dx =
b
asec θ tan θdθ e
(a2x2 − b2)12 = [b2(sec2 θ − 1)]
12 = [b2 tan2 θ]
12 = |b tan θ| = b| tan θ|. Assim∫
x3(a2x2 − b2)12dx =
∫b3
a3sec3 θb| tan θ| b
asec θ tan θdθ =
b5
a4
∫sec4 θ tan2 θdθ
=b5
a4
∫sec2 θ tan2 θ sec2 θdθ =
b5
a4
∫(1+tan2 θ) tan2 θ sec2 θdθ =
b5
a4
∫(tan2 θ+tan4 θ) sec2 θdθ
=b5
a4
[1
3tan3 θ +
1
5tan5 θ
]+ C =
b5
a4
[1
3
(√a2x2 − b2
b
)3
+1
5
(√a2x2 − b2
b
)5]+ C
= (a2x2 − b2)32
[3a2x2 + 2b2
15a4
]+ C
Figura 11: De�nição x =b
asec θ → cos θ =
b
ax
A última integral foi resolvida utilizando substituição simples u = tan θ.
16
29.∫x3e−
x3 dx
Usaremos integrações por partes sucessivamente. Primeiro, seja u = x3 e dv = e−x3 dx, então
du = 3x2dx e v = −3e−x3 . Então∫
x3e−x3 dx = −3x3e−
x3 + 9
∫x2e−
x3 dx
Tomando agora u = x2, então du = 2xdx. Usaremos o mesmo dv de antes.∫x3e−
x3 dx = −3x3e−
x3 + 9
[−3x2e−
x3 + 6
∫xe−
x3 dx
]= −3x3e−
x3 − 27x2e−
x3 + 54
∫xe−
x3 dx
Fazendo agora u = x, então du = dx. Novamente usaremos o mesmo dv.∫x3e−
x3 dx = −3x3e−
x3 − 27x2e−
x3 + 54
[−3xe−
x3 + 3
∫e−
x3 dx
]
= −3x3e−x3 − 27x2e−
x3 − 162xe−
x3 + 162
∫e−
x3 dx = −(3x3 + 27x2 + 162x+ 486)e−
x3 + C
31.∫
1
x8 + x6dx
1
x8 + x6=
1
x6(1 + x2)=Ax5 +Bx4 + Cx3 +Dx2 + Ex+ F
x6+E ′x+ F ′
1 + x2
Temos que determinar os coe�cientes. Para isto, basta somarmos as frações parciais e compararmoscom o lado esquerdo:
1
x8 + x6=
(A+ E ′)x7 + (B + F ′)x6 + (A+ C)x5 + (B +D)x4 + (C + E)x3 + (D + F )x2 + Ex+ F
x6(1 + x2)
Comparando ambos os lados vemos que E = 0 e F = 1, o que determina todas as outras constantes,a saber: C = E ′ = A = 0 e B = −D = −F ′ = 1. Logo
1
x8 + x6=x4 − x2 + 1
x6− 1
1 + x2=
1
x2− 1
x4+
1
x6− 1
1 + x2
Portanto,∫1
x8 + x6=
∫ (1
x2− 1
x4+
1
x6− 1
1 + x2
)dx = −1
x+
1
3x3− 1
5x5− arctanx+ C
33.∫
1
x4 − 1dx
1
x4 − 1=
1
(x2 − 1)(x2 + 1)=Ax+B
x2 − 1+Cx+D
x2 + 1
1
x4 − 1=
(A+ C)x3 + (B +D)x2 + (A− C)x+ (B −D)
x4 − 1
17
Comparando, temos: A + C = 0, B + D = 0, A − C = 0, B − D = 1. Logo A = C = 0 e
B = −D =1
2. Assim,∫
1
x4 − 1dx =
1
2
∫1
x2 − 1dx−1
2
∫1
x2 + 1dx = −1
2
∫1
1− x2dx−1
2
∫1
1 + x2dx = −1
2arctanhx−1
2arctanx+C
35.∫
(x2 + 1)ex
(x+ 1)2dx∫
(x2 + 1)ex
(x+ 1)2dx =
∫(x2 + 2x− 2x+ 1)ex
(x+ 1)2dx =
∫(x+ 1)2ex
(x+ 1)2dx−
∫2xex
(x+ 1)2dx =
∫exdx−2
∫(x+ 1− 1)ex
(x+ 1)2dx
=
∫exdx− 2
∫(x+ 1)ex
(x+ 1)2dx+ 2
∫ex
(x+ 1)2dx =
∫exdx− 2
∫ex
(x+ 1)dx+ 2
∫ex
(x+ 1)2dx
Note que, por integração por partes, fazendo u =1
x+ 1dx e dv = exdx
(⇒ v = ex e dv = − 1
(1 + x)2dx), temos que
∫ex
(x+ 1)dx =
ex
x+ 1+
∫ex
(x+ 1)2dx⇒ −2
∫ex
(x+ 1)dx+ 2
∫ex
(x+ 1)2dx = −2 ex
x+ 1
Logo,∫(x2 + 1)ex
(x+ 1)2dx = ex − 2
ex
x+ 1+ C = ex
(x− 1
x+ 1
)+ C
37.∫
tan4 x sec3 xdx∫tan4 x sec3 xdx =
∫(tan2 x)2 sec3 xdx =
∫(sec2 x−1)2 sec3 xdx =
∫(sec4 x−2 sec2 x+1) sec3 xdx
=
∫(sec7 x− 2 sec5 x+ sec3 x)dx
Vamos resolver as integrais uma a uma:∫sec7 xdx =
∫sec5 x sec2 xdx
Fazendo u = sec5 x e dv = sec2 xdx, então du = 5 sec5 x tanxdx e v = tanx. Por integraçao porpartes,∫
sec7 xdx = tanx sec5 x− 5
∫sec5 x tan2 xdx = tanx sec5 x− 5
∫sec5 x(sec2 x− 1)dx
∫sec7 xdx = tanx sec5 x−5
∫sec7 xdx+5
∫sec5 xdx⇒ 6
∫sec7 xdx = tanx sec5 x+5
∫sec5 xdx∫
sec7 xdx =1
6tanx sec5 x+
5
6
∫sec5 xdx
18
A próxima integral que precisaremos é:∫sec5 xdx =
∫sec3 x sec2 xdx
Fazendo u = sec3 x e dv = sec2 xdx, então du = 3 sec3 x tanxdx e v = tanx. Por integraçao porpartes,∫
sec5 xdx = tanx sec3 x− 3
∫sec3 x tan2 xdx = tanx sec3 x− 3
∫sec3 x(sec2 x− 1)dx
∫sec5 xdx = tanx sec3 x−3
∫sec5 xdx+3
∫sec3 xdx⇒ 4
∫sec5 xdx = tanx sec5+3
∫sec3 xdx∫
sec5 xdx =1
4tanx sec3 x+
3
4
∫sec3 xdx
Por �m, precisaremos determinar a integral∫sec3 xdx =
∫secx sec2 xdx
Fazendo u = secx e dv = sec2 xdx, então du = secx tanxdx e v = tanx. Por integraçao porpartes,∫
sec3 xdx = tanx secx−∫
secx tan2 xdx = tanx secx−∫
secx(sec2 x− 1)dx
∫sec3 xdx = tanx secx−
∫sec3 xdx+
∫secxdx = tanx secx−
∫sec3 xdx+ln | secx+tanx|+C
2
∫sec3 xdx = tanx secx+ln | secx+tanx|+C ⇒
∫sec3 xdx =
1
2tanx secx+
1
2ln | secx+tanx|+C
Voltando agora à integral original e usando os resultados que obtivemos,∫tan4 x sec3 xdx =
∫(sec7 x−2 sec5 x+sec3 x)dx =
1
6tanx sec5 x+
5
6
∫sec5 xdx−2
∫sec5 xdx+
∫sec3 xdx
=1
6tanx sec5 x−7
6
∫sec5 xdx+
∫sec3 xdx =
1
6tanx sec5 x−7
6
[1
4tanx sec3 x+
3
4
∫sec3 xdx
]+
∫sec3 xdx
=1
6tanx sec5 x− 7
24tanx sec3 x−7
8
∫sec3 xdx+
∫sec3 xdx =
1
6tanx sec5 x− 7
24tanx sec3 x+
1
8
∫sec3 xdx
=1
6tanx sec5 x− 7
24tanx sec3 x+
1
8
[1
2tanx secx+
1
2ln | secx+ tanx|
]+ C
= tanx
(1
6sec5 x− 7
24sec3 x+
1
16secx
)+
1
16ln | secx+ tanx|+ C
39.∫
sec2 x
(4− tan2 x)32
dx
Fazendo a substituição u = tanx, então du = sec2 xdx. Logo,∫sec2 x
(4− tan2 x)32
dx =
∫1
(4− u2) 32
du
19
Figura 12: De�nição u = 2 sin θ
Fazendo agora a substituição u = 2 sin θ, então du = 2 cos θdθ e (4 − u2)32 = (4 − 4 sin2 θ)
32 =
8(cos2 θ)32 = 8 cos3 θ. Logo,∫
1
(4− u2) 32
du =
∫2 cos θ
8 cos3 θdθ =
1
4
∫sec2 θdθ =
1
4tan θ + C =
1
4
u√4− u2
+ C
Voltando para a variável original∫sec2 x
(4− tan2 x)32
dx =1
4
tanx√4− tan2 x
+ C
20