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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DA UNIVERSIDADE DE UBERABA – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Elaboração: Enfa. Flávia Ana Pacheco – SCIH - HU – COREN 10778 Edição: 4ª Edição – Junho/2012 – Enfa. Flávia Ana Pacheco 3ª Edição – Janeiro/2011 – Enfa. Flávia Ana Pacheco 2ª Edição – Janeiro/2010 – Enfa. Flávia Ana Pacheco 1ª Edição – 2008 – Elaboração Enfa. Carolina Calixto Público Alvos: Colaboradores do Hospital Universitário, Membros do CCIH, Diretoria Critério de Recolhimento: - Detecção de inconformidade; - Solicitação da Coordenadoria de Vigilância Sanitária. Responsável Enfa. Flávia Ana Pacheco Próxima revisão:

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PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE

SAÚDE DA UNIVERSIDADE DE UBERABA – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Elaboração: Enfa. Flávia Ana Pacheco – SCIH - HU – COREN 10778 Edição: 4ª Edição – Junho/2012 – Enfa. Flávia Ana Pacheco 3ª Edição – Janeiro/2011 – Enfa. Flávia Ana Pacheco 2ª Edição – Janeiro/2010 – Enfa. Flávia Ana Pacheco 1ª Edição – 2008 – Elaboração Enfa. Carolina Calixto Público Alvos: Colaboradores do Hospital Universitário, Membros do CCIH, Diretoria Critério de Recolhimento:

- Detecção de inconformidade; - Solicitação da Coordenadoria de Vigilância Sanitária.

Responsável Enfa. Flávia Ana Pacheco Próxima revisão:

Junho/2013 1 - INFORMAÇÕES SOBRE O ESTABELECIMENTO

IDENTIFICAÇÃO Razão Social: SEU – Sociedade Educacional

Uberabense

Nome Fantasia: UNIUBE – Hospital Universitário

CGC: 2.545.2301.0005-00

LOCALIZAÇÃO Endereço: Rua: Santo Antônio -166 - CEP: 38.010.200

Bairro:Centro

Cidade: Uberaba Estado: Minas Gerais

Telefone: (34) 3318 2800

CARACTERIZAÇÃO

Área total do terreno: 2.970,40 m²

a) Descrição básica do estabelecimento

O funcionamento do hospital Universitário da UNIUBE é diário e

contínuo nas 24 horas, possuindo 45 leitos para internação que em condição

de Hospital de ensinos, atende:

Clínica médica (27 leitos); Clínica cirúrgica (13 leitos) e Terapia Intensiva

Adulto (05 leitos).

O funcionamento e atendimento dos ambulatórios é de segunda à

sexta-feira, das 07:00 às 18 horas

Ambulatório médicos e de outras especialidades de nível superior, como

enfermagem, assistência social, nutrição e dietética, fisioterapia, terapia

ocupacional, fonoaudiologia e psicologia.

Contabilizado aproximadamente 180 internações e 1.566 atendimentos

ambulatoriais/mês.

b) Composição e força de trabalho

O Hospital Universitário possui 220 servidores, contemplando

servidores dos serviços especializados, de apoio técnico e serviços

administrativos.

2 - DESCRIÇÃO DO PLANO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos do Hospital Universitário está

contido no Programa de Gerenciamento de Resíduos da Universidade de

Uberaba, que faz parte do Programa de Controle Ambiental (PCA) e segue a

Resolução ANVISA 306 e do CONAMA 358.

a) Organograma

b) Reuniões São realizadas reuniões mensais, no campus aeroporto, para

discussões e decisões dos assuntos referentes ao PGRSS da instituição.

c) Responsabilidades

Responsável legal: Dr. Marcelo Palmério

Responsável técnico: Marcos Antônio Melo e Oliveira

Responsável administrativo: Denise Malvina Monteiro e Marileide

Oliveira Cobo

Responsável técnico: Dr. Marco Fábio Prata Lima

Responsável clínico: Dr. Fabricio Frederico Mendes Martins

Gerente dos resíduos: Enfermeira Flávia Ana Pacheco

3 - ELEMENTOS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS FASE INTRAESTABELECIMENTO

3.1 - Geração

Taxa de geração

A UNIUBE - Hospital gera em torno de 50 kg de resíduos por dia.

TIPOS DE RESÍDUOS GERADOS POR LOCAL DE GERAÇÃO

Setores A1 A2 A3 A4 A5 B D1 D2 E CTI Adulto X X X X X X Clínica Médica X X X X X X Clínica Cirúrgica X X X X X X Bloco Cirúrgico X X X X X X X Central de Materiais X X X X X Ambulatórios x X X X X X Farmácia X X X X Nutrição X X Administrativo X X Manutenção X X X Pronto-Atendimento X X X X X X Ambulatórios X X X X X X

D1: Não reciclável D2: Reciclável

3.2 - Manuseio

Utilizar EPI´s para o recolhimento dos resíduos: luvas de borracha,

avental impermeável, máscara, óculos e botas;

Os sacos plásticos e os recipientes de perfurocortantes são fechados e

recolhidos quando seu preenchimento atingir 2/3 de sua capacidade ou

quando necessário;

Não apertar os sacos plásticos com intuito de diminuir o volume para

facilitar seu fechamento, a fim de evitar acidentes de trabalho;

Manipular e transportar os sacos plásticos distantes do corpo do

funcionário a fim de evitar contaminação de seu uniforme;

Remover cuidadosamente os resíduos de forma a não permitir o

rompimento dos sacos plásticos e no caso de acidentes ou

derramamentos realizar imediatamente a limpeza e desinfecção

simultânea do local e notificar a chefia do local;

Realizar a higienização das mãos (com água e sabonete ou com álcool

gel) antes de calçar as luvas e depois de retirá-las e após o manuseio

dos RSS;

3.3 - Descrição dos resíduos gerados e forma de manuseio

a) Resíduos Infectantes A1

Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas

por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade

vencido; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à

saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

Manuseio Saco de lixo: Branco com simbologia de lixo infectante

FECHAR O SACO PLÁSTICO COM LACRE – NUNCA AMARRAR.

Os resíduos infectantes na forma sólida devem ser contidos dentro dos

sacos plásticos de cor branca fechados com lacre e encaminhados ao

deposito final para posterior recolhimento pela STERLIX para tratamento

de autoclavação;

Os resíduos biológicos infectantes na forma líquida, como sangue e

líquidos corpóreos na forma livre, serão descartados na rede de esgoto;

b) Resíduos Infectantes A3

Peças anatômicas (membros) do ser humano, que não tenham valor

científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus

familiares.

Manuseio Serão acondicionados em geladeira de uso exclusivo para peças

anatômicas e encaminhados para análise patológica; posteriormente às

análises as peças são enviadas à STERLIX onde serão incineradas. A

enfermeira responsável pelo Bloco Cirúrgico deverá preencher o

protocolo de anátomo patológico antes do envio da peça. O laboratório

de análise patológica deve enviar anualmente um relatório do destino

final das peças;

Placa de identificação:

c) Resíduos A4

Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à

saúde, que não contenham sangue e líquidos corpóreos na forma livre.

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores com presença ou

ausência de sangue. Bolsas transfusionais vazias ou com volume

residual pós-transfusão

Manuseio Saco de lixo: Preto sem simbologia

Descartar os resíduos A4 nas lixeiras brancas, com saco plástico preto,

identificadas com a placa de lixo comum; Exceto as bolsas de sangue

que devem ser acondicionadas em caixas térmicas próprias para

hemoderivados e devolvidas ao banco de sangue.

d) Resíduos Químicos

Resíduos Químicos Sólidos: Medicamentos

Medicamentos (em caso de validade vencida): Encaminhar para

farmácia onde serão acondicionados em recipiente rígido e fechado

identificado como “QUÍMICO”;

Os medicamentos como os produtos hormonais, antimicrobianos,

imunossupressores, digitálicos, antirretrovirais e medicamentos

controlados pela portaria MS 344/98 são controlados pela farmácia e

quando necessário serão descartados em recipiente rígido e fechado

identificado como “QUÍMICO”;

Antes do descarte é necessário o preenchimento, pela farmacêutica, da

Planilha de descarte de resíduo B especificando o produto e a

quantidade descartada.

Os resíduos químicos sólidos contidos em recipiente rígido, fechado,

identificado como “QUÍMICO”, depois de lacrados serão encaminhados

à STERLIX para tratamento antes da disposição final.

Placa de identificação:

Resíduos Químicos Líquidos

Efluentes de processadores de imagem de equipamentos são

acondicionados em recipiente rígido e estanque, com tampa de

fechamento hermético, compatível como as características físico-

químicas da substância a ser descartada, identificada como “resíduo

tóxico”;

Os recipientes destes resíduos que não forem encaminhados para

tratamento junto com sua substância será furado e devolvido para o

fabricante;

O glutaraldeído e o ácido peracético serão descartados na rede de

esgoto.

e) Resíduo Comum

Não Reciclável

Sobras de alimento e de pré-preparo desses alimentos; papel, fralda,

absorventes higiênicos, peças descartáveis, resto alimentar, material

utilizado em antissepsia, equipo de soro e outros similares; resíduo de

gesso provenientes de assistência à saúde; pilhas e baterias alcalinas;

Resíduos de varrição (ambulatórios).

Manuseio

Saco de lixo: Preto sem simbologia

Placa de identificação:

Manusear os resíduos comuns separadamente com seleção prévia dos

componentes inertes recicláveis;

Descartar os resíduos comuns nas lixeiras brancas, com saco plástico

preto, identificadas com a placa de lixo comum;

Reciclável:

Papel, plástico, metal, vidro, cartucho de tinta de impressora, caixa de

papelão.

Descartar os resíduos recicláveis nas lixeiras vermelhas (Bloco cirúrgico

e UTI) com sacos plásticos azuis sem simbologia; nos setores

administrativos descartar nas caixas de papelão azul com são de lixo

azul; ambas identificadas como “COLETA SELETIVA”; nas copas, os

copos devem ser descartados em lixeira própria para descarte de copos

e identificados como “COLETA SELETIVA”.

Saco de lixo: Azul

Placa de identificação:

3R (REDUZIR, REAPROVEITAR E RECICLAR)

Reduzir

Foi divulgada no rodapé de todos os e-mails enviados a seguinte

mensagem de sensibilização ambiental: “Não esqueça sua

responsabilidade ambiental! Antes de imprimir este E-mail, considere se

realmente precisa de uma cópia em papel!”.

Caixas de arquivo serão colocadas nas mesas administrativas para

recepção de papel para rascunho, que serão distribuídos para utilização

e confecção de bloquinhos para anotação.

Lembretes nas impressoras:

Campanha adote seu copo

Todos os bebedouros são identificados com placas promovendo a

reeutização de copo.

Serão distribuídas canecas para os colaboradores da administração.

Utilização do fineprint para impressão de memorandos, pautas e demais

arquivos que é necessário mais de uma via.

Documentos enviados e arquivados via e-mail

Reaproveitar

Campanha imprima frente e verso.

Campanha de arrecadação de rascunhos para confecção de bloquinhos.

Os toners das impressoras são reutilizáveis.

Reciclar

Campanha imprima frente e verso.

Em julho de 2009 iniciou um projeto para realização de coleta seletiva no

Hospital. A partir de então o Hospital tem reciclado o papel da área

administrativa. Em 2010 foi iniciada a campanha para implementação

dos 3R’s. Toda verba proveniente da venda dos resíduos é doada a

Associação dos Voluntários do Hospital Universitário.

Os cartuchos de tinta das impressoras são encaminhados para

reciclagem.

f) Manuseio de Resíduos Perfurocortante

Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas

endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos

capilares;

Manuseio

Desprezar nas caixas para descarte de perfurocortante.

Os materiais perfurocortantes NÃO devem ser reencapados,

desconectados das seringas e ou desprezados em locais não

específicos;

Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente,

no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de

descarte, em recipientes rígidos resistentes à ruptura, punctura e

vazamento, com tampa, e identificado como lixo infectante;

Os recipientes serão descartados quando seu preenchimento atingir 2/3

de sua capacidade ou nível de preenchimento atingir 05 (cinco) cm de

distância da boca do recipiente;

Para o descarte do recipiente a caixa deve ser lacrada pela

enfermagem; e colocada em saco plástico de cor branco leitoso pela

equipe da zeladoria;

Os resíduos perfurocortantes serão encaminhados para tratamento de

autoclavação antes da disposição final em vala séptica.

Placa de identificação:

6 – ACONDICIONAMENTO

6.1 - Critérios para acondicionamento de RSS:

Utilizar recipiente de material rígido com pedal para abertura de tampa,

superfície interna lisa e cantos arredondados, resistente, lavável, que

não apresente vazamento com capacidade para cada tipo de resíduos

especifico com sua classificação;

Manter em toda unidade geradora o número suficiente de recipientes

para cada grupo RSS, alojando-os em locais estratégicos para

descartes;

Fechar totalmente os sacos plásticos ao final de cada jornada ou quando

estiver com 2/3 de seu volume preenchido ou no caso de RSS de alta

densidade utilizar apenas volume compatível com a resistência da

embalagem, para evitar rompimento e mantê-la intacta até o

armazenamento final e as fases subsequentes de gerenciamento;

Adotar técnicas de acondicionamento por grupo de RSS, de forma a

manter todo o recipiente identificado e bem fechado, de modo a não

possibilitar vazamento do resíduo;

Conter o resíduo líquido em frasco ou recipiente inquebrável e, no caso

de recipiente de vidro ou quebráveis, protegê-lo dentro de outra

embalagem resistente como caixa de papelão e acondicioná-los dentro

do saco plástico de cor apropriada e identificação prévia de “vidros”;

Fechar previamente o saco plástico e removê-lo imediatamente da

unidade geradora até o descarte final, proibindo expressamente sua

abertura ou esvaziamento ou reaproveitamento, bem como sua

compactação;

Acondicionar os sacos plásticos no deposito em palites ou container de

forma que os mesmos não fiquem em contato direto com o chão;

a) Resíduos infectantes

b) Critérios de acondicionamento de resíduos químicos:

c) Critérios de acondicionamento de resíduos comuns:

d) Critérios de acondicionamento de resíduos perfurocortantes:

7 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

O Hospital Universitário é um hospital de estrutura interna pequena não

sendo necessário o armazenamento temporário do resíduo hospitalar, este

segue, diretamente, da unidade geradora para o armazenamento externo,

encaminhados pela zeladoria.

8 - COLETA E TRANSPORTE INTERNOS

Os sacos plásticos são fechados e recolhidos quando seu preenchimento

atingir 2/3 de sua capacidade ou quando necessário;

A remoção manual é realizada de forma cuidadosa para evitar o

rompimento dos sacos plásticos e no caso de acidentes ou derramamentos

realizar imediatamente a limpeza e desinfecção simultânea do local,

notificando a chefia do local (ou unidade);

A remoção manual é realizada com a utilização de equipamentos de

proteção individual como uniforme, luvas e sapatos fechados;

Os resíduos são coletados no local de geração das unidades pelos

funcionários da zeladoria e encaminhados ao depósito externo de resíduos

utilizando carro de transporte interno fechado com rodas, exclusivo para os

resíduos e identificados com o símbolo correspondente ao risco contido

neles.

O transporte interno deixa a unidade geradora respeitando frequência e

horários estipulados, evitando cruzamento com horários de recolhimento de

roupas sujas e de fornecimento de refeições e roupas limpas;

Os carros de transporte deixam as unidades, passando direto para o local

de descarte final ou pelo elevador comum quando estão no segundo ou

terceiro andar. Considerando que o Hospital tem apenas um elevador estes

funcionários são orientados a entrar sempre sozinhos no elevador.

9 - ARMAZENAMENTO EXTERNO

Consiste na guarda dos resíduos até a realização da etapa de coleta

externa, em ambiente exclusivo com acesso restrito e facilitado para os

veículos coletores.

a) Perfurocortantes e os demais resíduos infectantes: dispostos no Box

identificado como “RESÍDUOS INFECTANTES”.

b) Resíduos comuns (não recicláveis): dispostos no Box identificado

como: “RESÍDUOS COMUNS”;

Resíduo comum (reciclável): dispostos em contêineres identificados

como: “ponto de coleta VAMHUS RECICLAR”.

c) Resíduo químico: não há local de armazenamento temporário ou

externo, considerando que a quantidade de resíduo produzida é

pequena (menos de ½ recipiente/mês).

Os resíduos químicos do Grupo B são armazenados em local exclusivo

com dimensionamento compatível com as características quantitativas e

qualitativas. Sendo os medicamentos armazenados na farmácia e os

fixadores armazenados no setor de raios x, ambos em local identificado

e exclusivo para o armazenamento.

Identificação farmácia:

Identificação rx:

Observações:

1. No armazenamento externo não é permitida a disposição e manutenção dos

sacos e recipientes de resíduos diretamente sobre o piso, sendo

acondicionados em palates de plástico locados em todo o Box específico

para cada tipo de resíduo;

2. Os recipientes de transporte interno não transitam pela via pública externos

à edificação para terem acesso ao abrigo de resíduos;

3. O depósito de resíduos tem porta para proteção contra roedores e vetores,

de largura compatível com as dimensões dos recipientes de coleta externa,

pontos de iluminação e de água, tomada elétrica, canaletas de escoamento

de águas servidas direcionadas para a rede de esgoto do estabelecimento e

ralo sifonado com tampa que permite sua vedação.

4. O trajeto para o traslado de resíduos desde a geração até o

armazenamento externo permite livre acesso dos recipientes coletores de

resíduos, possuir piso com revestimento resistente à abrasão, superfície

plana, regular, antiderrapante e rampa.

Higienização do local

A desinfecção do depósito de resíduos é realizada diariamente após a

coleta dos resíduos pelos funcionários da limpeza, utilizando detergente

neutro;

A desinfecção é realizada mediante a utilização de equipamentos de

proteção individual como uniforme, luvas e botas plásticas;

A limpeza do local é registrada diariamente com horário e assinatura do

zelador e entregue a cada final de mês para controle do S.C.I.H.

FASE EXTRAESTABELECIMENTO

10 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS

A coleta externa é realizada por empresa terceirizada, em diferentes

horários, para a coleta o funcionário da empresa terceirizada deve ser

acompanhado por um funcionário da zeladoria da instituição;

a) Serviços Responsáveis pelo Destino Final dos Resíduos

RESÍDUOS DO GRUPO A

A1

Nome: STERLIX AMBIENTAL TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA

CNPJ: 03746398/0003-60

Atividade: responsável pela coleta externa dos resíduos do Grupo A1

Endereço: Rod. BR-050, 5500 LOT. PQ. DAS GAMELEIRAS UBERABA-MG

Fone: 3316-8665

Frequência e horário de coleta: Segunda à Sábado, exceto feriados entre

08:00 e 10:00 horas

Tratamento: Autoclavação e descaracterização por trituração

Destino final: Aterro sanitário

A3

Nome: PANCLIN CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDA

CNPJ: 26.034.157/0001-21

Atividade: Laboratório de citopatologia

Endereço: Rua Capitão Domingos, 338 – Abadia – Uberaba - MG

Fone: (34) 3331-8100

Frequência e horário de coleta: quando solicitado

Nome: STERLIX AMBIENTAL TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA

CNPJ: 03746398/0003-60

Atividade: responsável pela coleta externa dos resíduos do Grupo A3

Endereço: Rod. BR-050, 5500 LOT. PQ. DAS GAMELEIRAS UBERABA-MG

Fone: 3316-8665

Frequência e horário de coleta: encaminhado diretamente pela PANCLINIC

Tratamento: Posteriormente às análises as peças são enviadas pela PANCLIN

CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDA à STERLIX onde serão

incineradas. A PANCLIN CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM LTDA

enviará relatório anual, ao Hospital Universitário, do destino das peças.

Destino final: Aterro sanitário

A4

Nome: PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA

Frequência e horário de coleta: diariamente entre 22:00 e 23:00 horas

Frequência e horário de coleta: Segunda a Sábado, exceto feriados.

Tratamento: Não há

Destino final: Aterro sanitário

RESÍDUOS DO GRUPO B

Nome: STERLIX AMBIENTAL TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA

CNPJ: 03746398/0003-60

Atividade: responsável pela coleta externa dos resíduos do Grupo B

Endereço: Rod. BR-050, 5500 LOT. PQ. DAS GAMELEIRAS UBERABA-MG

Fone: 3316-8665

Frequência e horário de coleta: 1 vez ao mês (na última sexta-feira do mês)

ou quando solicitado.

Tratamento: são mantidos na estação de transbordo da Sterlix Ambiental e

encaminhados para tratamento em sistemas de incineração licenciados pelos

órgãos ambientais

Destino final: Aterro sanitário

Nome: WALTERCI GONÇALVES FERREIRA – ME (WLC Ambiental)

CNPJ: CNPJ/MF: 06.939.833/0001-07

Atividade: responsável pela coleta externa dos resíduos do Grupo B - Efluentes de Processadores de Imagem.

Endereço: Rua José de Alencar, nº 687 – São Benedito – Uberaba - MG

Fone: 3321-4671/9118-6629

Frequência e horário de coleta: 1 vez ao mês (na última sexta-feira do mês)

ou quando solicitado

Tratamento:

Destino final:

RESÍDUOS DO GRUPO D (RECICLÁVEIS)

Nome: CST Coleta Seletiva e Transportes

CNPJ/MF: 86.621.075/0001-05

Endereço: Av. Acylino Ribeiro de Lima Neto, 355 - Distrito Industrial I - 38056-

620 – Uberaba-MG

Fone: 3312-2080

Frequência e horário de coleta: Quinzenalmente (na segunda e na última

sexta-feira do mês ou quando necessário) ou quando solicitado

Tratamento: reciclagem

Destino final: reciclagem

RESÍDUOS DO GRUPO D (NÃO RECICLÁVEIS)

Nome: PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA

Frequência e horário de coleta: diariamente entre 22:00 e 23:00 horas

Tratamento: Não há

Destino final: Aterro sanitário

b) Veículos e Contenedores

Os veículos e contenedores utilizados pelas empresas devem estar

conforme especificações da SEMAM e da ABNT NBR 12810, observando as

instruções e especificações para o veículo:

1. Ter compartimento de carga resistente, estanque, com superfícies internas

de material liso, lavável, de cantos arredondados para facilitar a descarga e

a higienização;

2. Ser provido de ventilação adequada quando o sistema de carga e descarga

for manual;

3. Ter altura de carga inferior a 1,20 metros sempre que a forma de

carregamento for manual;

4. Operar de forma a não permitir vazamentos de líquidos ou rompimento dos

recipientes quando possuir sistema de carga e descarga automática;

5. Ter identificação em local visível com o nome da empresa e o tipo de

veículo e de coleta;

6. Adotar coleta exclusiva por grupo de RSS;

7. Manter para os veículos e contenedores serviço de higienização;

c) Transbordo dos Resíduos

As empresas terceirizadas para o recolhimento do resíduo deverão:

Realizar o transbordo somente em instalações apropriadas exclusivas,

licenciadas pelos órgãos de saúde e pela SEMAM em conformidade

com a legislação vigente.

Executar a transferência dos RSS mantendo-se a integridade do

acondicionamento que deve ser feita em embalagens rígidas resistentes

à punção e a vazamentos, impermeável à unidade e resistente o

suficiente para evitar rompimento durante o transbordo e transporte;

Não permitir acumulação de RSS nas instalações que devem funcionar

apenas para a transferência imediata de um sistema de transporte para

outro.

d) Tratamento dos Resíduos e Disposição Final

Os resíduos comuns serão encaminhados, sem tratamento, diretamente

para disposição final em vala séptica;

Os resíduos sólidos infectantes serão encaminhados pela Sterlix para

autoclavação e posterior disposição final em vala séptica;

Os resíduos químicos sólidos serão encaminhados para incineração e

posterior disposição final.

e) Segurança e Saúde do Trabalhador

A elaboração e implementação do programa de controle médico de

saúde ocupacional, de medidas preventivas da saúde e de integridade

física dos trabalhadores e controle da ocorrência de riscos ocupacionais

são realizados pelo SESMT e SCIH;

A conscientização para higienização das mãos é imprescindível a fim de

evitar infecções cruzadas e importantes para a saúde ocupacional do

funcionário;

Programas de conscientização e cobrança pelas chefias e

departamentos fiscalizadores para utilização de equipamentos de

proteção individual como uniforme, luvas, aventais impermeável ou de

pano, máscara, óculos e botas (de acordo com cada necessidade) para

o manuseio, acondicionamento e recolhimento destes resíduos pelas

equipes de saúde e limpeza;

Cobrar e submeter toda a equipe de saúde e de coleta para realização

de exames médico pré-admissional, exame médico periódico pelo

menos duas vezes ao ano e vacinação adequada incluindo-se as

vacinas contra tétano e difteria, hepatite B e tuberculose.

11 - CRONOGRAMA 2012

Mês Atividades

Janeiro Auditoria

Fevereiro Auditoria

Maio Revisão Manual PGRSS

Junho Revisão Manual PGRSS

Julho Revisão Manual PGRSS

Agosto Revisão Manual PGRSS Implantação e treinamento do PGRSS

Setembro Implantação e treinamento do PGRSS

Outubro Auditória

Novembro Treinamento Geral

Dezembro Planejamento 2013

12 - ANEXOS

a) Plano de Contingência

- Procedimentos Imediatos Frente à Exposição de Risco. (ANEXO I)

- Controle de Pragas e Vetores (ANEXO II)

- Fluxograma dos Passos Sequenciais do Processamento de Superfícies em

Presença de Agente Biológico (ANEXO III)

b) Sinalizações (ANEXOIV)

- Higienização das Mãos

c) Planilhas de Controle de Geração de Resíduo (ANEXO V)

- Resíduo infectante - diário

- Resíduo Infectante – anual

- Resíduo Infectante A3– anual

- Resíduo Químico (Produtos hormonais, antimicrobianos, imunossupressores,

digitálicos, antirretrovirais e medicamentos controlados pela portaria MS

344/98)

- Resíduo reciclável

- Tabela de geração de Resíduos Sólidos

e) Documentação das Empresas Terceirizada (ANEXO VI)

- STERLIX AMBIENTAL TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA

- PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA

- STERLIX AMBIENTAL TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA

- WALTERCI GONÇALVES FERREIRA – ME (WLC Ambiental)

- CST Coleta Seletiva e Transportes

13 - LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS (PASTA PGRSS LEGISLAÇÕES)

Lei Federal 9605/98-Lei de Crimes Ambientais e estabelece responsabilidades ambientais.

NBR- 7500/2003- Símbolos de Riscos e Manuseio para o transporte e armazenamento de Matérias / Simbologia;

NBR- 9190/85- Embalagem

NBR- 9800/87- Efluente líquido industrial

NBR- 10.004/87- Classificação de Resíduos Sólidos – Quanto aos seus riscos potenciais ao Meio Ambiente e á Saúde Pública, para que estes passam ter manuseio e destinação adequada.

NBR-12.807/93 - RSS/ Terminologia;

NBR- 12.809/93- Manuseio de RSS/Procedimentos; locais de Armazenamento temporário.

NBR- 12.810- Coleta de RSS/ Procedimentos;

NBR- 13221- Transporte de Resíduos;

NBR- 13.853/97 Coletores de RSS Perfurocortantes – Requisitos e Métodos de Ensaio;

NBR- 12.235- Armazenamento de Resíduos Químicos;

NBR- 14.652- Coletor transportador Rodoviários de RSS Grupo A / Coleta Externa;

NBR- 10.157/87- Aterro de Resíduos Perigosos;

NBR- 13.896/97- Aterro de Resíduos Não Perigosos;

NBR- 12808/93- Classificação

NBR- 8419/93- Projetos de Aterro Sanitários

NBR- 9191/93- Acondicionamento/Especificação

NBR- 9195/93- Determinação da Resistência à Queda Livre - Método de Ensaio;

NBR- 13.055/93- Determinação da Capacidade Volumétrica - Método de Ensaio;

NBR-13.056/93 - Filmes Plásticos para sacos para adicionamento de lixo verificação da transparência - Método de Ensaio;

NBR 10.005/2004 Processo de Extrato Lixiviador de Resíduos Sólidos.

NBR 10.006/2004 Solubilização de Resíduos

NBR 10.007/2004 Amostragem de Resíduos Resolução 344/98/MS - Resíduos do grupo B e Insumos Farmacêuticos Sujeitos o Controle especial.

RDC 306/2004 - Regulamento Técnico para Gerenciamento de RSS

CONAMA 358/2005 - Tratamento e Disposição Final de RSS

CONAMA 316/02 - Sistema de Tratamento Térmico por Incineração de RSS

RDC 50/2002 ANVISA - regulamento técnico para Planejamento, programação elaboração e avaliação de projetos Físicos de estabelecimentos de saúde Rede Coletora de esgoto e sistema de tratamento.

CNEN-NE – 6.05/85- Rejeitos Radioativos;

CNEN-NE- 6.02- Licenciamento de Instalações radioativas;

CONAMA nº. 237/97 - Licenciamento Ambiental

CONAMA nº. 316/02 - Sistema de Tratamento Térmico por Incineração

CONAMA357/2005- Classificação dos Corpos D’água e Diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

Lei Estadual nº. 786/2002 – Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos

Sólidos. CONAMA 05/93- Gerenciamento de Resíduos de Saúde, Postos e etc.

CONAMA 275/2001- Estabelece o código de cores.

CONAMA 05/88- Define as obras de saneamento que dependem de licenciamento. CONAMA 006/88 – Gestão de Resíduos pelo gerador.

CONAMA 006/91 – Incineração de Resíduos

CONSEMA 37/97 – Referente aos resíduos de serviços de saúde. Lei nº. 38/95- Código Ambiental – Lei 7888/2003 - Dispõe sobre a Educação Ambiental no estado de MT.

ANEXO I PROCEDIMENTOS IMEDIATOS FRENTE À EXPOSIÇÃO DE RISCO

ANEXO II CONTROLE DE PRAGAS E VETORES

CONTROLE DE VETORES Competência: Enfermeira SCIH, zeladoria e profissionais habilitados para a realização da desinsetização e desratização.

Medidas gerais recomendadas: Barata: Utilizar ralos de esgoto e caixas de gordura sifonadas, produtos químicos e limpeza adequada. Moscas: Utilizar telas nas áreas de risco como refeitório, serviço de nutrição e dietética, bloco cirúrgico e central material esterilizado. Acondicionamento adequado do lixo e envenenamento das larvares. Ratos: Impedir condições de sobrevivência removendo entulhos, acondicionando o lixo e os alimentos adequadamente, mantendo o ambiente limpo. Inspecionar no mínimo a cada seis meses em todo o hospital, e a cada

três meses nas áreas de riscos: serviço de nutrição e dietética, centro cirúrgico, unidades de terapia intensiva adulta e enfermarias. Poderá haver a necessidade de visitar em prazos menores.

Encaminhar à SCIH o relatório com descrição dos produtos químicos

utilizados e locais visitados. A limpeza e desinfecção das caixas d’água são realizadas

semestralmente de acordo com a legislação vigente.

Medidas recomendadas em áreas específicas:

Serviço de nutrição e dietética: Área de recepção – Deve ser limpa e livre de resíduos Observar condições de conservação dos alimentos Despensa – Prateleiras afastadas da parede, facilitando a limpeza

local. Janelas – Ventilação adequada e presença de tela Área de preparo alimentos – Deve ser bem ventilada, limpa e com

adequado estado de conservação das paredes, azulejos, bancadas e instalações hidráulicas.

Centro Cirúrgico, CTI e Enfermarias: Manter vedados os ralos e caixas de esgoto. SCIH realiza visitas regulares e educa continuamente os funcionários e a equipe multidisciplinar do setor e os pacientes. Manter limpas essas áreas.

Cuidado a ser observado:

- Lixeira: Devem ter tampas, saco plástico identificado em quantidade suficiente e localização estratégica;

ANEXO III

FLUXOGRAMA DOS PASSOS SEQUENCIAIS DO PROCESSAMENTO DE

SUPERFÍCIES EM PRESENÇA DE AGENTE BIOLÓGICO

SINALIZAÇÔES ANEXO IV

PLANILHAS DE CONTROLE DE GERAÇÃO DE RESÍDUO ANEXO V

Resíduo D Reciclável

REUNIÕES ANEXO VII