universidade de sÃo paulo faculdade de arquitetura e … · 2010. 11. 19. · análise preliminar...
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UNIVERSIDADE DE SAtildeO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
RUacuteBIA DA EUCARISTIA BARRETTO
Anaacutelise Preliminar de Perigos (APP) em projetos de arquitetura
Aplicaccedilatildeo e teste de viabilidade da ferramenta de anaacutelise de risco
Satildeo Paulo
2008
RUacuteBIA DA EUCARISTIA BARRETTO
Anaacutelise Preliminar de Perigos (APP) em projetos de arquitetura
Aplicaccedilatildeo e teste de viabilidade da ferramenta de anaacutelise de risco
Dissertaccedilatildeo apresentada agrave Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do
tiacutetulo de Mestre em Arquitetura e Urbanismo
Aacuterea de concentraccedilatildeo Tecnologia de Construccedilatildeo
Orientadora Profa Dra Erica Yukiko Yoshioka
Satildeo Paulo
2008
AUTORIZO A DIVULGACcedilAtildeO E REPRODUCcedilAtildeO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETROcircNICO PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA DESDE QUE CITADA A FONTE
ASSINATURA
Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo
Serviccedilo de Documentaccedilatildeo
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Satildeo Paulo
Barretto Ruacutebia da Eucaristia
B274a Anaacutelise Preliminar de Perigos (APP) em projetos de arquite-
tura aplicaccedilatildeo e teste de viabilidade da ferramenta de anaacutelise
de risco Ruacutebia da Eucaristia Barretto - - Satildeo Paulo 2008
255 p il
Dissertaccedilatildeo (Mestrado ndash Aacuterea de Concentraccedilatildeo Tecnolo-
gia da Arquitetura) - FAUUSP
Orientadora Eacuterica Yukiko Yoshioka
1 Projeto de arquitetura (Planejamento) 2 Projeto de arqui-
tetura (Desempenho) 3 Anaacutelise de risco 4 Incecircndio 5 Acessibilidade
CDU 7201122
FOLHA DE APROVACcedilAtildeO
Ruacutebia da Eucaristia Barretto Anaacutelise Preliminar de Perigos (APP) em projeto de arquitetura Aplicaccedilatildeo e teste de viabilidade da ferramenta de anaacutelise de risco
Dissertaccedilatildeo apresentada agrave Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Satildeo Paulo para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Mestre Aacuterea de concentraccedilatildeo Tecnologia de Construccedilatildeo
Aprovado em
Banca Examinadora
Prof Dr__________________________________________________________
Instituiccedilatildeo_______________________Assinatura________________________
Prof Dr__________________________________________________________
Instituiccedilatildeo_______________________Assinatura________________________
Prof Dr__________________________________________________________
Instituiccedilatildeo_______________________Assinatura________________________
Prof Dr__________________________________________________________
Instituiccedilatildeo_______________________Assinatura________________________
Prof Dr__________________________________________________________
Instituiccedilatildeo_______________________Assinatura________________________
DEDICATOacuteRIA
Aos meus pais Ruy Lobatildeo Barretto (in memorian) Marlene Arauacutejo
Agraves minhas queridas filhas Liacutelian e Carolina
Aos meus irmatildeos e sobrinhos
Agrave minha querida irmatilde de alma Maacutercia H Stroebel
Agrave Profa Dra Erica Yukiko Yoshioka minha orientadora com quem muito aprendi e
continuo aprendendo
Aos professores Joatildeo Roberto Leme Simotildees Claudia Terezinha de Andrade
Oliveira Seacutergio Meacutedici Wilson Iramina Andreacute Luis Gonccedilalves Antocircnio Fernando
Berto Michiel Wichers Schrage e Guglielmo Taralli pela amizade e apoio
Aos amigos Nuacutebia Regina de Miranda Almeida Rosa Claudia Santos Elaine
Teixeira Rissatto e Luiz Alberto Pignatari pela paciecircncia e apoio
AGRADECIMENTOS
Expresso minha profunda gratidatildeo a todos os que viabilizaram a conclusatildeo deste
trabalho
Agrave Coordenadoria do Espaccedilo Fiacutesico da USP ndash Coesf em especial ao arquiteto Seacutergio
Assumpccedilatildeo e ao engenheiro Joaquim Oviedo que possibilitaram a obtenccedilatildeo dos
dados teacutecnicos referentes agrave documentaccedilatildeo dos projetos e as visitas em campo
Aos colegas do IPT que tanto contribuiacuteram com orientaccedilotildees e fornecimento de
material teacutecnico
Aos colegas do GEEF pelo apoio e cooperaccedilatildeo na diagramaccedilatildeo das planilhas
Agrave engenheira Daniella Fernanda Machado Silva pela ajuda inestimaacutevel na
configuraccedilatildeo das foacutermulas matemaacuteticas na planilha Excel
Agraves revisoras do texto Ivanilda Soares da Silva e Margareth Artur
Aos membros das bancas de Qualificaccedilatildeo pelo apoio e sugestotildees que tanto
contribuiacuteram para a lapidaccedilatildeo deste trabalho
Aos funcionaacuterios da AUTFAUUSP Silvana M Marque Takamatsu Maria Luacutecia
Vieira e Viviane Gonccedilalves pelo carinho e atenccedilatildeo quando estagiaacuteria desse
departamento
ldquoAgrave criaccedilatildeo do novo natildeo eacute conquista do intelecto mas do instinto de prazer agindo
por necessidade interior A mente criativa brinca com os objetos que amardquo
Carl Gustav Jung
RESUMO
BARRETTO Ruacutebia da Eucaristia Anaacutelise Preliminar de Perigos (APP) em
projetos de arquitetura - Aplicaccedilatildeo e teste de viabilidade da ferramenta de
anaacutelise de risco 2008 255 p Dissertaccedilatildeo de Mestrado Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo Universidade de Satildeo Paulo Satildeo Paulo 2008
O objetivo foi testar a viabilidade de aplicaccedilatildeo da ferramenta da Anaacutelise Preliminar
de Perigo (APP) em projeto de arquitetura As bases conceituais foram extraiacutedas da
anaacutelise de risco de processos industriais e seguranccedila no ambiente de trabalho A
estrutura de encaminhamento da anaacutelise foi referenciada na norma internacional ISO
6241 (International Organization for Standardization ndash Performance standards in
building ndash Principles for their preparation and factors to be considered) a qual orienta
a avaliaccedilatildeo de desempenho do edifiacutecio seus elementos e instalaccedilotildees quando
submetidos a condiccedilotildees normais de exposiccedilatildeo e uso Os referenciais utilizados
como requisitos foram seguranccedila ao fogo e seguranccedila ao uso este uacuteltimo com
ecircnfase na acessibilidade Os criteacuterios aplicados foram norteados pelo Decreto do
Estado de Satildeo Paulo n 46076 de 31 de agosto de 2001 e pela norma da ABNT ndash
NBR 9050 2004 A adequaccedilatildeo da APP ao uso em projeto de arquitetura envolveu a
estruturaccedilatildeo das categorias de anaacutelise adequaccedilatildeo da estrutura de composiccedilatildeo da
APP a sistematizaccedilatildeo e codificaccedilatildeo de listas de verificaccedilotildees uso do aplicativo Excel
e formataccedilatildeo de questionaacuterios com validaccedilatildeo dos niacuteveis de importacircncia por
especialistas A ferramenta foi testada em dois edifiacutecios do campus USPLeste
Constatou-se que o uso dos macros facilitou a priorizaccedilatildeo dos pontos de interesse
no processo de tomada de decisatildeo tanto para o projetista (matriz de risco ndash por
meio do niacutevel de accedilatildeo) indicando as situaccedilotildees relevantes para a melhoria contiacutenua
do projeto como para o gerente de projetos (significacircncia) trazendo informaccedilotildees
representativas para sua atuaccedilatildeo Nos projetos analisados as falhas recaiacuteram sobre
as especificaccedilotildees de materiais consideradas para o projetista como substancial
ficando a distribuiccedilatildeo espacial versus funcionalidade com um grau de importacircncia
moderado em situaccedilotildees de emergecircncia No atual estaacutegio de desenvolvimento da
ferramenta o analista precisa ter habilidades como senso criacutetico na comparaccedilatildeo
entre o prescritivo (leis normas e regulamentos) e o real (proposiccedilatildeo projetual) e
capacidade de reconhecer os caminhos criacuteticos entre os vaacuterios elementos dos
subsistemas que contribuem para a geraccedilatildeo de conflitos desvios e falhas na
proposiccedilatildeo projetual Este estudo confirma a viabilidade da aplicaccedilatildeo da APP em
projeto de arquitetura entretanto haacute necessidade do uso de um aplicativo que
integre sistemicamente um banco de dados prescritivo e graacutefico permitindo uma
associaccedilatildeo entre os subsistemas e suas interfaces com desempenho aleacutem da
facilidade de manuseio
Palavras-chave 1 Projeto de arquitetura (Planejamento) 2 Projeto de arquitetura
(Desempenho) 3 Anaacutelise de risco 4 Incecircndio 5Acessibilidade 6 Analise preliminar
de perigo ndash APP em projeto de arquitetura
ABSTRACT
BARRETO Ruacutebia da Eucaristia Preliminary Hazard Analysis (PHA) applied to
architecture design level ndash Application and test of risk analysis tools Master
thesis 255f Satildeo Paulo 2008
This MASTER thesis aims at testing the viability of the Preliminary Hazard Analysis
Tool (PHA) on architecture design level The conceptual bases come from risk analysis
industrial processes and security on labor ambient The architecture design analysis
was based on international standard ISO6241 (International organization for
standardization ndash Performance standards in building ndash Principles for their preparation
and factors to be considered) which establishes the performance evaluation of
buildings their elements and facilities when they are under use and external
exposure conditions The following performance requirements were adopted fire
safety and use safety the last one with emphasis in universal accessibility The
performance criteria were oriented by Satildeo Paulo State Law ndeg 46076 ndash august 31
2001 ndash and national standard ABNT NBR9050 2004 The adaptation of PHA for
application to architecture design level implies the structure of analysis categories
structure of PHA systematization and codification of checklists use of Excel
application formulation of questionnaires and validation of importance levels based
on declared preference technique The PHA tool was tested on two building projects
of Campus USP Leste of University of Satildeo Paulo The employment of programming
scripts (excel macros) has demonstrated their potential for facilitating prioritization of
actions during the design process The designer could be able to improve the
technical solutions by mean of the action level pointed by risk matrix and the
manager could be able to take the most suitable decision by mean of the degree of
significance The main faults detected in the analyzed projects are related to lack
and inadequacy of materials specification and poor spaces functionality The PHA
tool user is supposed to have prior abilities such as common sense in order to
compare the prescription (laws standards) to the real situation (design) as well as
has the capacity of finding the critical path between many elements of the
subsystems that contribute to the generation of conflicts and failures on the project
This study confirms the viability of PHA application in architecture design level
however it is necessary the use of an application which integrates systemically a
prescriptive and graphic database allows an association between the subsystems
and their interfaces with constructive performance and is easy of utilization
Key words 1 architecture design (planning) 2 architecture design (performance)
3 risck analysis 4 Fire 5 Accessibility 6 Preliminary hazard analysis
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Comportamento de seguranccedila de funcionamento de sistemas 36 Figura 2 Planilha de APP 42 Figura 3 Exemplo graacutefico de uma estruturaccedilatildeo de uma aacutervore de falhas 47 Figura 4 Simbologia baacutesica de uma aacutervore de falhas 48 Figura 5 Configuraccedilatildeo da estruturaccedilatildeo teoacuterica do estudo de caso 85 Figura 6 Ordenamento e distribuiccedilatildeo das etapas operacionais dos trabalhos
realizados durante o estudo de caso 86
Figura 7 Convergecircncias de evidecircncias 95 Figura 8 Foto Vista aeacuterea das glebas 1 e 2 ndash aacuterea de implantaccedilatildeo da USP ndash Leste 118 Figura 9 Foto Moacutedulo I1 121 Figura 10 Foto 10 a e 10 b ndash Moacutedulo I3 121 Figura 11 Foto Implantaccedilatildeo da USPLeste e confrontantes 122 Figura 12 Moacutedulo I1 ndash fachada 153 Figura 13 Foto Moacutedulo I1 ndash fachada corredor e aacutetrio central 153 Figura 14 Foto Moacutedulo I1 ndash sistema de circulaccedilatildeo interno 153 Figura 15 Foto Moacutedulo I1 ndash corredor geral ndash rota de fuga 154 Figura 16 Figura 16 Foto Moacutedulo I1 ndash salas de aulas 154 Figura 17 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio para a PPD 154 Figura 18 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio para a PPD 155 Figura 19 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio de uso geral 155 Figura 20 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio de uso geral 155 Figura 21 Foto Moacutedulo I1 ndash copa do restaurante 156 Figura 22 Foto Moacutedulo I1 ndash restaurante ndash aacuterea de fornecimento de alimento 156 Figura 23 Foto Moacutedulo I1 ndash shaft - 156 Figura 24 Foto Moacutedulo I1 ndash Sistema eleacutetrico 157 Figura 25 Foto Moacutedulo I1 ndash Casa de elevadores 157 Figura 26 Foto Moacutedulo I3 ndash Fachadas e acesso 158 Figura 27 Foto Moacutedulo I3 ndash Sistema de circulaccedilatildeo interna 158 Figura 28 Foto Moacutedulo I3 ndash aacuterea de conviacutevio 158 Figura 29 Foto Moacutedulo I3 - administrativo 159 Figura 30 Foto Moacutedulo I3 ndash administrativo distribuiccedilatildeo espacial 159 Figura 31 Foto Moacutedulo I3 ndash administrativo sanitaacuterios dos funcionaacuterios 159 Figura 32 Foto Moacutedulo I3 ndash edifiacutecio dos auditoacuterios 160 Figura 33 Foto Moacutedulo I3 ndash administrativo sanitaacuterio dos PPD 160 Figura 34 Foto Moacutedulo I3 ndash auditoacuterios - hidrate 160 Figura 35 Foto Moacutedulo I3 ndash auditoacuterios sanitaacuterios de uso geral 161 Figura 36 Foto Moacutedulo I3 ndash auditoacuterios lanchonete 161 Figura 37 Foto Moacutedulo I3 ndash Ambiente externo - passeio 162 Figura 38 Foto Moacutedulo I3 ndash Ambiente externo - passeio 162 Figura 39 Foto Moacutedulo I3 ndash Ambiente externo - passeio 162 Figura 40 Foto Moacutedulo I3 ndash Ambiente externo - passeio 163 Figura 41 Foto Moacutedulo I3 ndash Ambiente externo - passeio 163 Figura 42 Foto Moacutedulo I3 ndash Ambiente externo - passeio 163
Lista de Tabelas
Tabela 1 Diferenccedilas entre os conceitos de seguranccedila de funcionamento de
sistemas
37
Tabela 2 Exemplo de categoria de riscos ou severidade 42
Tabela 3 Exemplo de niacuteveis de riscoseveridade 52
Tabela 4 Exemplo de frequumlecircncia 53
Tabela 5 Exemplo de gravidade 53
Tabela 6 Resultados comparativos entre as ferramentas pesquisadas 57
Tabela 7 Agentes atuantes na edificaccedilatildeo 70
Tabela 8 Exigecircncias dos usuaacuterios 71
Tabela 9 Subsistemas que compotildeem o sistema de edificaccedilatildeo 72
Tabela 10 Exemplo de adequaccedilatildeo Requisitos de desempenho das edificaccedilotildees 73
Tabela 11 Requisitos de desempenho 104
Tabela 12 Categoria de severidade 107
Tabela 13 Categoria de frequumlecircncia 107
Tabela 14 Matriz de risco para a determinaccedilatildeo do niacutevel de accedilatildeo 109
Tabela 15 Niacutevel de risco com as accedilotildees necessaacuterias 110
Tabela 16 Classificaccedilatildeo geral da matriz de risco ndash casos cruzados 110
Tabela 17 Grau de importacircncia 111
Tabela 18 Classificaccedilotildees de risco ndashTarifa seguro incecircndio ndash Moacutedulo I1 132
Tabela 19 Classificaccedilotildees de risco ndashNBR n10897190 ABNT- Moacutedulo I1 132
Tabela 20 Classificaccedilotildees ndash Decreto Estadual n 46076 ndash Moacutedulo I1 132
Tabela 21 Classificaccedilotildees de risco ndashTarifa seguro incecircndio ndash Moacutedulo I3 133
Tabela 22 Classificaccedilotildees ndash Decreto Estadual n 46076 ndash Moacutedulo I3 133
Tabela 23 Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao fogo 145
Tabela 24 Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao uso 146
Lista de Siglas
ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas APP APO AsBEA
Anaacutelise Preliminar de Perigos Avaliaccedilatildeo Poacutes-Ocupaccedilatildeo Associaccedilatildeo Brasileira de Escritoacuterios de Arquitetura
AUTFAU Departamento de Tecnologia da Arquitetura da FAU BS British Standards CB 24 Comitecirc Brasileiro de Normas Teacutecnicas ndash 24 Crea Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia Cetesb Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Coesf Coordenadoria do Espaccedilo Fiacutesico da USP CSTB Centre Scientifique et Technique du Bacirctiment EAR EMEI FAUUSP
Estudo de Anaacutelise de Riscos Escola Municipal de Educaccedilatildeo Infantil Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Satildeo Paulo
GR Gerenciamento de Riscos IPT Instituto de Pesquisas Tecnoloacutegicas do Estado de Satildeo Paulo ISO International Organization for Standardization PSQ Programas Setoriais da Qualidade ONGs Organizaccedilatildeo natildeo governamental SGI Sistema de Gerenciamento Integrado USP Universidade de Satildeo Paulo TSIB Tarifa de Incecircndio do Brasil
SUMAacuteRIO
1 INTRODUCcedilAtildeO 18
11 OBJETIVO 24
12 RECORTE EMPREGADO AO REQUISITO DE
DESEMPENHO
25
13 RECORTE DOS OBJETOS UTILIZADOS PARA TESTAR A
FERRAMENTA DE ANAacuteLISE PRELIMINAR DE PERIGO
(APP)
26
14 JUSTIFICATIVA 27
15 PARCERIA COM A COORDENADORIA DO ESPACcedilO
FIacuteSICO DA USP (COESF)
27
16 ESTRUTURA DA DISSERTACcedilAtildeO 27
2 REVISAtildeO DE BASES CONCEITUAIS 29
21 ANAacuteLISE DE RISCO 29
22 FERRAMENTAS UTILIZADAS EM ANAacuteLISE DE RISCO 39
221 Anaacutelise preliminar de perigo (APP) ndash Preliminary Hazard
Analysis (PHA)
40
222 WhatIf (O que aconteceria se) 43
223 Anaacutelise de aacutervore de falhas (AAF) ndash Fault tree Analysis
(FTA)
45
224 Failure model and effect analysis ndash FMEA 50
225 Quadro sinoacutetico das ferramentas analisadas sob a oacutetica da
Pesquisa de Mestrado
54
23 GERENCIAMENTO DE RISCO 58
24 DESEMPENHO TEacuteCNICO CONSTRUTIVO 61
241 Seguranccedila ao fogo 75
242 Seguranccedila em uso ndash Acessibilidade em edifiacutecios 79
3 METODOLOGIA 83
31 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA 87
311 A Coleta de dados 90
3111 Convergecircncia de dados 94
3112 Evidecircncias do estudo de caso (APP) 95
3113 Estrateacutegia geral das evidecircncias 96
3114 Descriccedilatildeo de caso 96
4 A FERRAMENTA DE ANAacuteLISE PRELIMINAR DE PERIGO 97
41 RECORTE TEMAacuteTICO NA APP ndash JUSTIFICATIVA 98
42 APP EM PROJETO DE ARQUITETURA ndash ADEQUACcedilAtildeO 99
43 ESTRUTURA DA APP EM PROJETO DE ARQUITETURA 100
431 Niacuteveis de Abordagem em Cada Indicador 102
44 FORMA DE APLICACcedilAtildeO DA APP 113
441 Fluxos utilizados para tratamento dos dados 114
5 O ESTUDO DE CASO ndash APLICACcedilAtildeO DA APP 117
51 DESCRICcedilOtildeES DOS OBJETOS EM ESTUDO 117
511 Ficha teacutecnica ndash Projeto e execuccedilatildeo das obras 117
512 Dados populacionais do edifiacutecio 117
513 Escolha da aacuterea 118
514 O projeto de arquitetura 119
515 A Implantaccedilatildeo 119
516 O Processo construtivo 122
517 Programa de usos e suas aacutereas 123
518 Caracterizaccedilatildeo teacutecnica dos subsistemas 127
5181 Terrapleno 127
5182 Fundaccedilotildees 127
5183 Estrutura 127
5184 Cobertura 128
5185 Vedos 128
5186 Vatildeos 128
5187 Paramentos 129
5188 Pavimento 129
5189 Instalaccedilotildees eletromecacircnicas 130
51810 Instalaccedilotildees hidrossanitaacuterias 130
519 PROJETO DE INCEcircNDIO 131
5191 Componentes do sistema 132
5192 Classificaccedilatildeo perante a norma e a lei 132
52 APLICACcedilAtildeO DA APP NOS EDIFIacuteCIOS 133
521 Fluxo para tratamento dos dados 133
522 Levantamento e anaacutelise dos dados 134
5221 Levantamento geral 134
5222 Matriz de risco 139
5223 Significacircncia 142
5224 Requisito de desempenho 144
53 RESULTADOS SOBRE A APLICACcedilAtildeO DA FERRAMENTA 148
APP NO PROJETO USPLESTE
54 VERIFICACcedilOtildeES DOS PONTOS DE CONFLITO DESVIO E
FALHAS NO EDIFIacuteCIO
152
6 CONSIDERACOES FINAIS 164
61 CONSIDERACcedilOtildeES SOBRE A GESTAtildeO DE RISCO EM
INCEcircNDIO E ACESSIBILIDADE EM PROJETO DE
ARQUITETURA
164
62 TESTE E VALIDADCcedilAtildeO DA FERRAMENTA APP PARA
USO EM PROJETO DE ARQUITETURA
167
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 172
ANEXOS 181
A1 Carta de autorizaccedilatildeo 182
A2 Modelo de questionaacuterio 184
A3 Resultado da preferecircncia declarada 187
A4 Participantes da pesquisa PD 190
B1 Planilha APP - geral 191
B2 Planilha APP ndash orientaccedilatildeo de projeto 192
B3 Planilha APP ndash Gerecircncia de projeto 193
C1 Relaccedilatildeo de documentos consultados na Coesf 194
C2 Recorte dos desenhos de arquitetura 196
C3 Siacutentese do memorial do projeto de incecircndio 211
C4 Siacutentese do memorial descritivo 214
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18
1 INTRODUCcedilAtildeO
Desenvolver novas tecnologias e produzir em grande escala favoreceu a
mudanccedila na dinacircmica de segmentaccedilatildeo do mundo De forma reducionista pode-se
dizer que existiam dois grandes blocos o industrializado detentor do conhecimento e
das novas tecnologias e processos e o natildeo-industrializado fornecedor de mateacuteria-
prima Essa forma de abordagem sustentou a permanecircncia de valores socioculturais e
ambientais nada favoraacuteveis ao desenvolvimento sustentaacutevel da humanidade
A grande demanda de produccedilatildeo a falta de tempo para anaacutelises mais
aprofundadas o desconhecimento dos efeitos cumulativos ou associativos e a visatildeo
individualista favorecendo as avaliaccedilotildees pontuais levaram a populaccedilatildeo mundial a
acreditar em duas premissas A primeira que o ldquoplanetardquo seria capaz de resolver todas
as questotildees relacionadas agraves emissotildees de resiacuteduos e a segunda que a ldquoqualidade de
vidardquo estava relacionada agrave industrializaccedilatildeo desenfreada A ideacuteia arraigada do produzir
indiscriminadamente e a qualquer preccedilo trouxe graves consequumlecircncias para a
sobrevivecircncia dos seres no planeta Terra Hoje o produzir significa ter consciecircncia e
responsabilidade pelo ciclo de vida desse produto ou seja o produto para ser
colocado agrave venda precisa ser pensado de forma global O projeto de um edifiacutecio natildeo eacute
diferente ele precisa ser pensado e criteriosamente analisado O ciclo de vida envolve
os conceitos de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental desde sua
concepccedilatildeo montagem uso desmonte e descarte Quando se falava em risco de um
empreendimento observava-se o aspecto de viabilidade financeira ou seja
estabeleciam-se os criteacuterios de mercado e a anaacutelise do custo desses investimentos a fim
de obter-se um perfil de aceitabilidade e lucro desejaacutevel a partir de determinados niacuteveis
de investimentos A ideacuteia era montar um cenaacuterio e assim avaliar as possibilidades de
sucesso de um determinado empreendimento
19
As mudanccedilas de haacutebitos e costumes das formas de relaccedilotildees de trabalho e
produccedilatildeo e das responsabilidades socioambientais tiveram como resultado a inserccedilatildeo
de muitas varaacuteveis complexas que deveriam se inter-relacionar Aleacutem desses fatos o
mercado imobiliaacuterio se tornou mais competitivo tendo como ponto de pressatildeo o
aumento das exigecircncias dos usuaacuterios
A fim de suprir essa nova demanda os organismos privados e governamentais
comeccedilaram a trabalhar na formulaccedilatildeo de criteacuterios de desempenho para as edificaccedilotildees
sendo portanto mais um dado a ser compatibilizado e confrontado com o cenaacuterio de
custos Obter a qualidade do produto pela avaliaccedilatildeo de desempenho de cada
subsistema permitiu uma melhora consideraacutevel aos projetos de produtos e de
edificaccedilotildees Essa nova abordagem resultou na implantaccedilatildeo do processo de produccedilatildeo
do projeto de arquitetura da sistemaacutetica do uso de norteadores normativos da
aplicaccedilatildeo de ensaios testes em laboratoacuterio de componentes e do uso de aplicativos de
simulaccedilotildees na aacuterea de conforto em ambientes Portanto a identificaccedilatildeo de falha deixa
de ter um caraacuteter de satisfaccedilatildeo da curiosidade do projetista e de sua equipe Identificar
avaliar e catalogar a origem dos conflitos desvios ou falhas passa a ser uma tarefa
sistemaacutetica implementada nos grandes escritoacuterios dessa forma estabelece-se que a
memoacuteria de erros permite novos acertos e natildeo a repeticcedilatildeo dos desvios
O Centre Scientifique et Technique du Bacirctiment (CSTB) (1980) descreve os
seguintes itens como indicadores de desempenho Seguranccedila estrutural seguranccedila ao
fogo seguranccedila de utilizaccedilatildeo estanqueidade conforto higroteacutermico poluiccedilatildeo
ambiental conforto acuacutestico conforto visual conforto taacutetil ergonomia higiene
adaptaccedilatildeo agrave utilizaccedilatildeo durabilidade e economia Vale ressaltar que o CSTB (1980)
serviu de base para a elaboraccedilatildeo de normas que consolidaram o conceito sistecircmico de
desempenho entre elas a International Organization for Standardization ndash (ISO 6241
20
1984)
Diante dessa complexidade e da necessidade de atendimento tecnoloacutegico e de
responsabilidades socioambientais as organizaccedilotildees tecircm buscado uma adequaccedilatildeo
raacutepida a esse novo paradigma ndash o gerenciamento de risco Essa adequaccedilatildeo natildeo
aconteceu de forma espontacircnea mas sim no atendimento agraves imposiccedilotildees legais
motivadas por grandes sinistros mudanccedilas ambientais e de competitividade do
mercado
A seguranccedila sai da escala restrita de funcionamento de um processo industrial ou
produto e entra em um cenaacuterio global envolvendo sistemas de gerenciamento de
projetos implantaccedilatildeo de sistemas de produccedilatildeo de uso e de manutenccedilatildeo
Observa-se que a seguranccedila permeia todo o processo de formulaccedilatildeo de um
empreendimento chegando aos subsistemas componentes e elementos de um sistema
construtivo Ela precisa ser pensada muito antes da planificaccedilatildeo do projeto ou seja no
planejamento das accedilotildees para entatildeo formalizar os passos a serem dados na busca
das informaccedilotildees pertinentes que subsidiam o projeto A primeira etapa desse processo
exige niacuteveis de anaacutelises em que a seguranccedila do empreendimento se baseia nos
levantamentos socioambientais e econocircmicos Nas etapas seguintes tem-se o
desenvolvimento dos projetos cuja compatibilizaccedilatildeo deve ser realizada de forma
sistecircmica mantendo-se uma sistemaacutetica de atualizaccedilatildeo da documentaccedilatildeo
Quando a produccedilatildeo de um empreendimento natildeo percorre o caminho da anaacutelise
criacutetica para detecccedilatildeo de seus conflitos desvios e falhas certamente haveraacute aumento
de custo (desmonte descarte e reposiccedilatildeo) perda da qualidade do produto (arranjos
desconexos impondo dificuldade ao uso e agrave manutenccedilatildeo) e consequumlentemente a
quebra do ciclo de vida (diminuiccedilatildeo da vida uacutetil de sistemas e componente) Havendo
ainda a possibilidade de incorrer-se em accedilotildees judiciais
21
O gerenciamento de risco faz parte do sistema de gestatildeo de seguranccedila de muitas
organizaccedilotildees Ele se habilita de ferramentas e meacutetodos de anaacutelise de risco para poder
entender os processos e assim detectar os conflitos desvios ou falhas existentes em
um projeto ou sistema de produccedilatildeo
Ao longo do tempo as ferramentas de anaacutelise de risco tecircm evoluiacutedo e se
integrado aos novos sistemas Algumas delas demandam muitas horas de trabalho o
seu custo operacional eacute elevado e envolvem um nuacutemero consideraacutevel de participantes
Entretanto quando aplicadas na fase de projeto podem detectar os desvios a
frequumlecircncia de ocorrecircncia e as perdas associadas a esses desvios
A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB 2003) define o
Estudo de Anaacutelise de Riscos em seis passos baacutesicos a saber caracterizaccedilatildeo do
empreendimento e regiatildeo identificaccedilatildeo de perigos com a consolidaccedilatildeo das hipoacuteteses
acidentais estimativa dos efeitos fiacutesicos e anaacutelise de vulnerabilidade estimativa de
frequumlecircncias estimativa e avaliaccedilatildeo de riscos e por fim o gerenciamento dos riscos
Frantzich He Nystedt F J (Risk concepts in fire safety design 2003)
classificaram os meacutetodos de avaliaccedilatildeo em qualitativos semiquantitativos e
quantitativos Eles consideram que os meacutetodos qualitativos podem ter o formato
descritivo (regulamentos e check lists) e de aacutervores loacutegicas enquanto os meacutetodos
quantitativos podem ser estruturados de formato semiqualitativo (meacutetodos de
esquemas de pontos) analiacuteticos (as aacutervores loacutegicas de acontecimentos os do tipo
falha-efeito os de decisotildees do tipo causa-efeito e vice-versa) ou estatiacutesticos (modelos
matemaacuteticos deterministas e estocaacutesticos)
Os meacutetodos de avaliaccedilatildeo quantitativos satildeo mais complexos por desenvolverem
siacutenteses anaacutelises e interpretaccedilatildeo dos impactos de soluccedilotildees ou accedilotildees alternativas a
serem implementadas no sentido de aumentar o niacutevel final de seguranccedila
22
A quantificaccedilatildeo do risco eacute uma atividade complexa cujo custo de
desenvolvimento estaacute associado ao tipo de abordagem empreendida Portanto antes
de escolher uma ferramenta de anaacutelise de risco deve-se conhececirc-la bem a fim de
identificar a que melhor se adapta agraves necessidades do processo ou projeto e agrave
realidade de desembolso da organizaccedilatildeo Esse conhecimento evita o desperdiacutecio de
tempo dinheiro e desvio do objetivo Eacute necessaacuterio tambeacutem determinar qual o niacutevel de
aprofundamento da anaacutelise quais as categorias de risco aceitas ou natildeo pela
organizaccedilatildeo e quais os tipos de controle a serem implantados no projeto Esse controle
pode ser qualitativo ou quantitativo O primeiro toma por base a inspeccedilatildeo de
documentos detecccedilatildeo de erros grosseiros e a definiccedilatildeo de estrateacutegias para controles
complementares enquanto o segundo busca identificar todos os elementos dos
projetos que podem impor conflito quando posto em uso
A ideacuteia de risco zero eacute apenas uma falaacutecia tem-se a reduccedilatildeo ou controle dos
riscos A reduccedilatildeo ou controle dos riscos depende do conhecimento da equipe que
realiza a anaacutelise de risco da capacidade de investimento dessa organizaccedilatildeo e o grau
de entendimento dessas questotildees pelos agentes tomadores das decisotildees Geralmente
a tomada de decisatildeo estaacute desvinculada do grupo que realizou a anaacutelise Isso implica
por vezes no descomprometimento ao atendimento das proposiccedilotildees A participaccedilatildeo
dos tomadores de decisatildeo no processo de avaliaccedilatildeo de risco permite um conhecimento
mais aprofundado sobre as implicaccedilotildees e consequumlecircncias de determinados eventos Os
cenaacuterios surgidos a partir da anaacutelise de risco podem favorecer uma tomada de decisatildeo
com melhores chances de opccedilatildeo entre poder assumir corrigir a falha ou transferir o
ocircnus financeiro da responsabilidade para uma seguradora Eacute bom destacar-se que a
responsabilidade juriacutedica jamais seraacute transferida e sim solidarizada entre os integrantes
do sistema
23
A necessidade crescente de estruturar o projeto em atendimento aos requisitos
legais e normalizadores natildeo tem sido suficiente para conter os riscos em um patamar
aceitaacutevel Dessa forma as ferramentas de simulaccedilatildeo identificaccedilatildeo e anaacutelise deixam de
ter um caraacuteter apenas de eficiecircncia de um subsistema passando a ter um caraacuteter de
prevenccedilatildeo com a identificaccedilatildeo de riscos potenciais no sistema como um todo
Entre as ferramentas mais utilizadas para a anaacutelise de risco no sistema de
produccedilatildeo industrial destacam-se Anaacutelise Preliminar de Perigo (APP) WhatIf (o que
aconteceria se) Failures Mode and Effect Analysis (FMEA) Anaacutelise de Aacutervore de
Falhas (AAF) e Hazard and Operability Studies (HAZOP) Essas ferramentas satildeo
empregadas como agentes facilitadores na identificaccedilatildeo de desvios conflitos falhas e
interaccedilotildees desconexas de sistemas e projetos de processos industriais
A escolha da APP como referecircncia para aplicaccedilatildeo em projeto de arquitetura deu-
se a partir de uma pesquisa minuciosa entre as quatro ferramentas acima citadas
Foram estabelecidos alguns pontos referenciais de interesse da pesquisa a fim de
facilitar essa escolha como tambeacutem sua dinacircmica de aplicaccedilatildeo Constatou-se que a
APP apresentava caracteriacutesticas adequadas agrave proposta Ela eacute uma ferramenta de faacutecil
aplicaccedilatildeo identifica ainda em fase de projeto os desvios conflitos interaccedilotildees e falhas
aponta o subsistema envolvido no desvio e indica a necessidade de repensar a
proposta projetual
Os aspectos de confiabilidade e seguranccedila dos sistemas exigem um desempenho
eficiente no atendimento agraves funccedilotildees preestabelecidas Administrar e compatibilizar os
vaacuterios sistemas que integram uma edificaccedilatildeo deixou de ser uma tarefa simples e
passou a exigir um maior rigor e criteacuterio multidisciplinar Esse aspecto foi considerado
quando da adequaccedilatildeo da planilha a ser aplicada em projeto de arquitetura
A anaacutelise de risco se apoacuteia em norteadores teacutecnicos e legais dados
24
probabiliacutesticos e anaacutelises sistecircmicas Esses aspectos constituintes de um sistema de
anaacutelise permitem aos dirigentes (tomadores de decisotildees) um maior aprofundamento
das variaacuteveis envolvidas no sistema e suas consequumlecircncias reduzindo assim as
margens do universo de incertezas
Na nomenclatura na aacuterea de anaacutelise de desempenho de edifiacutecios o termo sistema
eacute empregado como um conjunto de elementos e componentes destinados a cumprir
uma determinada funccedilatildeo do edifiacutecio Nesta pesquisa o termo sistema se refere ao
projeto de arquitetura pois este constitui a base para o desenvolvimento dos demais
subsistemas O termo subsistema se refere aos demais projetos envolvidos na
consolidaccedilatildeo de uma edificaccedilatildeo sejam eles projetos especiacuteficos de aacutereas como
eleacutetrica hidraacuteulica seja conjunto de elementos e componentes que compotildeem esses
subsistemas
11 OBJETIVO
Esta dissertaccedilatildeo tem como objetivo testar a ferramenta de Anaacutelise Preliminar de
Perigo em um projeto de arquitetura para verificar sua viabilidade de uso por projetistas
de arquitetura
Para tal fim foi necessaacuterio estabelecer alguns norteadores
Parceria com a Coordenadoria do Espaccedilo Fiacutesico da USP (Coesf) para que natildeo
houvesse problemas quanto ao levantamento de dados e vistoria em campo
Adoccedilatildeo da sistemaacutetica e dos conceitos de anaacutelise de risco adotados no
Estudo de Anaacutelise de Riscos ndash EAR (CETESB 2003)
Classificar a edificaccedilatildeo conforme o Decreto n 46076 de 31 de agosto de
2001 (Regulamento de Seguranccedila Contra Incecircndio das Edificaccedilotildees e Aacutereas
de Risco do Estado de Satildeo Paulo) antes de aplicar a APP
25
Verificar a conformidade das edificaccedilotildees diante da norma NBR 9050 2004
da ABNT (acessibilidade a edificaccedilotildees mobiliaacuterio espaccedilos e equipamentos
urbanos) por se tratar de uma determinaccedilatildeo legal na federaccedilatildeo
A anaacutelise das edificaccedilotildees em separado sempre que houver afastamento
acima dos limites estabelecidos e da implantaccedilatildeo como um sistema uacutenico
O estabelecimento do grau de importacircncia atribuiacutedo aos requisitos a partir
das entrevistas com especialistas
12 RECORTE EMPREGADO AO REQUISITO DE DESEMPENHO
Os focos seguranccedila ao fogo e seguranccedila ao uso (acessibilidade a edificaccedilotildees)
utilizados na anaacutelise advieram dos requisitos de desempenho estabelecidos no ISO
6241 ndash International Organization for Standardization (Performance standards in
building ndash Principles for their preparation and factors to be considered 1984) Esses
requisitos quando formalizados estabelecem mudanccedilas no modo de projetar e
portanto interferem na definiccedilatildeo e arranjo do espaccedilo construiacutedo
Os criteacuterios utilizados foram compilados e organizados em forma de uma lista de
verificaccedilatildeo a partir do Decreto n 46076 de 31 de agosto de 2001 Regulamento de
Seguranccedila Contra Incecircndio das Edificaccedilotildees e Aacutereas de Risco do Estado de Satildeo Paulo
e da NBR 9050 2004 da ABNT (acessibilidade a edificaccedilotildees mobiliaacuterio espaccedilos e
equipamentos urbanos) de modo a sistematizar e qualificar os diferentes fatores que
poderatildeo causar conflitos desvios e falhas no projeto de arquitetura como nos projetos
complementares (projeto de incecircndio e acessibilidade)
13 RECORTE DOS OBJETOS UTILIZADOS PARA TESTAR A FERRAMENTA DE ANAacuteLISE PRELIMINAR DE PERIGO (APP)
Para a realizaccedilatildeo do teste da ferramenta de APP foi necessaacuterio buscar projetos
26
com tipologias diferentes pois um dos condicionantes impliacutecitos era saber se essa
ferramenta poderia ser empregada em todo e qualquer projeto independente de sua
complexidade
Alguns condicionantes foram utilizados para a escolha do objeto entre eles a
proximidade entre os edifiacutecios o tempo de deslocamento e de realizaccedilatildeo das anaacutelises
a facilidade de acesso agrave documentaccedilatildeo a necessidade de testar pelo menos trecircs
tipologias de uso e o caraacuteter recente do projeto pois soacute assim ele poderia estar dentro
das exigecircncias legais e normativas Eacute importante deixar claro que a aplicaccedilatildeo da APP
foi sobre os projetos e documentos fornecidos pela Coesf As visitas em campo
(Complexo Universitaacuterio USPLeste) tiveram o interesse apenas em verificaccedilatildeo entre o
prescrito e o real Entretanto o real ou seja o construiacutedo natildeo eacute objeto desta avaliaccedilatildeo
de risco
O campus USPLeste apresenta uma diversidade de usos Eacute um projeto
relativamente recente e os norteadores legais (seguranccedila ao fogo e acessibilidade)
foram firmados no memorial de licitaccedilatildeo Aleacutem disso os edifiacutecios implantados podem
ser analisados de maneira independente e ao mesmo tempo em conjunto Por fim a
Coordenadoria de Espaccedilo Fiacutesico da USP (Coesf) consentiu na pesquisa
Foram escolhidos trecircs edifiacutecios estruturados por usos e funccedilotildees distintas O
primeiro bloco com atividades de ensino e serviccedilos de alimentaccedilatildeo o segundo bloco
com atividades do setor administrativo e biblioteca e o terceiro com os anfiteatros e
lanchonete Entretanto para efeito de nomenclatura de projeto os blocos da
administraccedilatildeobiblioteca e anfiteatro satildeo designados como uacutenicos
14 JUSTIFICATIVA
Apontar uma ferramenta que identifique em um universo de complexas
interaccedilotildees entre o sistema (arquitetura) e os subsistemas (partes do edifiacutecio elementos
27
e componentes) os conflitos desvios ou falhas ainda nas fases de desenvolvimento
de um projeto favorece a produccedilatildeo de um edifiacutecio com sistemas funcionais mais
seguros como tambeacutem evita os gastos posteriores de desmonte e refazimento Aleacutem
disso a sistematizaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo da ferramenta de anaacutelise de risco poderaacute ajudar a
consolidar uma cultura de prevenccedilatildeo de situaccedilotildees geradoras de efeitos indesejaacuteveis
(risco e perigo iminente no acircmbito construiacutedo de uso e de manutenccedilatildeo) promovendo
uma reavaliaccedilatildeo contiacutenua nos processos de produccedilatildeo de projetos estabelecendo uma
constante pesquisa e consequumlente atualizaccedilatildeo dos profissionais envolvidos
15 PARCERIA COM A COORDENADORIA DO ESPACcedilO FIacuteSICO DA USP (Coesf)
A Coordenadoria do Espaccedilo Fiacutesico da USP (Coesf) foi a responsaacutevel pelo
processo de ordenaccedilatildeo organizaccedilatildeo e administraccedilatildeo das obras da USPLeste e
tambeacutem pela guarda de todos os dados referentes aos projetos de arquitetura e dos
demais projetos e documentos envolvidos
Essa entidade apoiou o desenvolvimento desta pesquisa cedendo os materiais
necessaacuterios e permitindo o acesso agrave aacuterea a entrevistas fotos e divulgaccedilatildeo dos
resultados (Ver anexo A1 ndash carta de autorizaccedilatildeo)
16 ESTRUTURA DA DISSERTACcedilAtildeO
Os capiacutetulos com estrutura de apresentaccedilatildeo se organizaram como segue
O capiacutetulo 1 ndash Introduccedilatildeo apresenta uma reflexatildeo sobre o contexto em que o
tema se insere seus niacuteveis de aplicaccedilatildeo e as possiacuteveis interaccedilotildees dentro de um
sistema construiacutedo Os subitens desse capiacutetulo tratam do contexto de aplicaccedilatildeo do
plano de pesquisa
O capiacutetulo 2 ndash Revisatildeo de Bases Conceituais apresenta e discute os conceitos
utilizados para gerenciamento e avaliaccedilatildeo de risco incluindo ferramentas de anaacutelise e
28
conceitos referentes agrave ISO 6241
O capiacutetulo 3 ndash Metodologia trata de toda a sistemaacutetica da conceituaccedilatildeo teoacuterica e
do processo metodoloacutegico empregado para realizaccedilatildeo da pesquisa e do estudo de
caso
O capiacutetulo 4 ndash A ferramenta de Anaacutelise Preliminar de Perigo (APP) traz uma
abordagem precisa sobre a ferramenta em seu formato original e de seu processo de
adequaccedilatildeo para ser empregada em projeto de arquitetura
O capiacutetulo 5 ndash O Estudo de Caso trata da aplicaccedilatildeo da ferramenta de anaacutelise de
risco APP em um objeto ndash o complexo universitaacuterio USPLeste descrevendo sua forma
de aplicaccedilatildeo e a anaacutelise dos resultados
O capiacutetulo 6 ndash Foi dividido em dois toacutepicos O primeiro expotildee algumas
consideraccedilotildees sobre gestatildeo de risco com foco em incecircndio e acessibilidade e o
segundo atesta a viabilidade de aplicaccedilatildeo da APP em projeto de arquitetura e expotildeem
de forma criacutetica os pontos positivos e negativos detectados com tambeacutem a
necessidade de prosseguir com o desenvolvimento do projeto de pesquisa
29
2 REVISAtildeO DE BASES CONCEITUAIS
Este capiacutetulo foi estruturado nos seguintes subitens anaacutelise de risco ferramentas
utilizadas em anaacutelise de risco gerenciamento de risco e desempenho teacutecnico
construtivo
O tema anaacutelise de risco em projeto de arquitetura ainda eacute pouco difundido e os
conceitos envolvidos nesse tipo de anaacutelise satildeo facilmente distorcidos daiacute a
necessidade da estruturaccedilatildeo dos conceitos empregados no setor industrial pois foi a
partir dele que tudo comeccedilou
21 ANAacuteLISE DE RISCO
O conceito de risco pressupotildee uma medida da probabilidade e severidade de
efeitos adversos ou seja ele eacute composto por um componente imaginaacuterio e um
componente real (o dano potencial e as consequumlecircncias adversas desfavoraacuteveis) Para
facilitar o entendimento das diferenccedilas envolvidas nos conceitos de risco e perigo
foram transcritas as definiccedilotildees utilizadas por S Guimaratildees (2003)
[] 1 O conceito de perigo estaacute baseado somente nas consequumlecircncias potenciais de um evento indesejaacutevel ou temido lsquoErsquo sem considerar as possibilidades reais de que o mesmo venha a acontecer Estas consequumlecircncias podem por sua vez ser classificadas numa escala hieraacuterquica de gravidade lsquogrsquo Um perigo seraacute tanto maior quanto forem mais graves as suas consequumlecircncias Perigo eacute entatildeo um conceito unidimensional associado unicamente agrave gravidade das consequumlecircncias do evento lsquoErsquo P= (g) 2 Risco eacute a percepccedilatildeo ou avaliaccedilatildeo das possibilidades da efetiva ocorrecircncia de um evento indesejaacutevel lsquoErsquo que conduza a concretizaccedilatildeo de um perigo que por definiccedilatildeo eacute algo potencial ou seja que ainda natildeo ocorreu O conceito de risco estaacute baseado natildeo somente nas consequumlecircncias (gravidade) mas tambeacutem nas possibilidades de ocorrecircncia destas consequumlecircncias Concretamente risco eacute um conceito bidimensional mais abrangente do que perigo R= R (p g) Este caraacuteter bidimensional do risco torna a sua hierarquizaccedilatildeo impossiacutevel a teoria dos conjuntos mostra que natildeo existe relaccedilatildeo de ordem R2 conjunto dos conjugados de nuacutemeros reais donde se conclui que em teoria natildeo se pode comparar (p1 g1) e (p2 P2) Dessa forma o uacutenico jeito de contornar o problema teoacuterico de hierarquizaccedilatildeo eacute estabelecer uma relaccedilatildeo funcional que conjugue lsquop e grsquo supondo-os numericamente determinados numa medida uacutenica para a formaccedilatildeo do valor de R e a sua consequumlente quantificaccedilatildeo unidimensional
30
R= pound(pg)
De maneira simplificada a diferenccedila entre o risco e o perigo estaacute no fato de que o
perigo eacute algo jaacute identificado com consequumlecircncias reais
O emprego do conceito de perigo em projetos de arquitetura pressupotildee sua
vinculaccedilatildeo agrave identificaccedilatildeo no projeto dos conflitos desvios e falhas entre os
subsistemas podendo ser nos projetos complementares (exemplo disposiccedilatildeo do
sistema estrutural eletromecacircnica hidrossanitaacuterio incecircndio etc) na estruturaccedilatildeo do
espaccedilo e nas especificaccedilotildees de materiais e componentes
A utilizaccedilatildeo de qualquer metodologia de anaacutelise do risco impotildee o uso de conceitos
e ferramentas que tratem da modelagem de risco (estimativa do risco) otimizaccedilatildeo e
implantaccedilatildeo de sistemas (gerenciamento do risco) A conformidade de 100 agraves
normas e padrotildees significa que o sistema conseguiu alcanccedilar as miacutenimas
necessidades de seguranccedila isto eacute um pequeno desvio pode deixar o sistema fora da
condiccedilatildeo de legalidade e seguranccedila Daiacute a necessidade de atuar preventivamente a
partir de accedilotildees sistemaacuteticas e integradas na compatibilizaccedilatildeo das interfaces entre
equipamentos estrutura espacial procedimentos normas e atuaccedilatildeo das equipes de
trabalho
O entendimento do conceito de risco envolve a etapa de mediccedilatildeo do risco que se
utiliza de meacutetodos quantitativos para estabelecer a probabilidade e severidade Essa
abordagem desconsidera a noccedilatildeo do valor real (os valores econocircmicos sociais e
poliacuteticos) o qual pode ser percebido de maneira diferente pelas pessoas em funccedilatildeo da
eacutepoca do local da cultura e da histoacuteria Outros dois fatores aleacutem dos citados
interferem na anaacutelise de risco e devem ser considerados Um estaacute relacionado agrave
experiecircncia preacutevia dos envolvidos no processo de identificaccedilatildeo e anaacutelise determinando
o grau de aprofundamento das descobertas e o outro agrave dificuldade relacionada com
as escolhas adequadas quando da priorizaccedilatildeo das accedilotildees
31
Dentro desse universo de anaacutelise existem contradiccedilotildees dificuldades poliacuteticas de
atuaccedilatildeo e escolhas tecnoloacutegicas adequadas portanto faz-se necessaacuteria a definiccedilatildeo de
criteacuterios a serem empregados para os diversos tipos de riscos (risco percebido e real
risco meu e o do outro risco de perder e risco de ganhar e o valor poliacutetico dos efeitos)
sem contudo perder a vinculaccedilatildeo com a demanda
A definiccedilatildeo do tratamento a ser dado aos resultados das anaacutelises eacute outro fator
de difiacutecil decisatildeo O que fazer com os riscos intriacutensecos que resultem em uma
situaccedilatildeo indesejaacutevel Ou o que fazer em uma situaccedilatildeo aceitaacutevel Se o perigo eacute
aceitaacutevel ele seraacute absorvido e assumido Assim podem ser considerados como
gerenciados Se o perigo natildeo eacute aceitaacutevel inicia-se uma nova fase de anaacutelise para a
proposiccedilatildeo de meios de prevenccedilatildeo e proteccedilatildeo para se estabelecer uma situaccedilatildeo
aceitaacutevel Essas questotildees demandam vinculaccedilotildees com os referenciais propostos no
iniacutecio da anaacutelise isto eacute com a demanda caso contraacuterio haveraacute dificuldade de
visibilidade tanto da probabilidade de ocorrecircncia como de sua severidade
As informaccedilotildees necessaacuterias para uma identificaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo incluem fluxo de
atividades e processos implantaccedilotildees no leiaute lista de mateacuterias-primas (envolvendo
subprodutos produtos efluentes emissotildees resiacuteduos fichas de seguranccedila e formas
fiacutesicas das substacircncias utilizadas) tarefas executadas (com duraccedilatildeo e frequumlecircncia)
pessoal envolvido treinamento recebido utilidades empregadas requisitos de
regulamentaccedilatildeo normas internas controles em uso plano de emergecircncia em uso
monitoramento (contiacutenuoocasionalpontual) inspeccedilotildees de seguranccedila e de meio
ambiente Pode-se observar que o acervo necessaacuterio implica uma base de dados
significativa Dados esses nem sempre considerados em sua totalidade quando da
produccedilatildeo de um projeto de arquitetura o que ocasiona desvios graves quanto agraves
atividades que seratildeo locadas no espaccedilo
32
A estimativa de danos envolve atividades e situaccedilotildees do tipo comparaccedilatildeo de
riscos diferentes mudanccedilas ocorridas conduzindo agrave descaracterizaccedilatildeo do padratildeo
adotado (catalogado) envolvimento de cenaacuterios orientados para as situaccedilotildees de
emergecircncia e o uso de dados histoacutericos ou teoacutericos Os dados histoacutericos devem ser
privilegiados pois representam sua cultura e vivecircncia na aacuterea enquanto os teoacutericos
representam estimativas de agentes externos sem o domiacutenio dos criteacuterios utilizados
para sua formulaccedilatildeo A falta de dados estatiacutesticos confiaacuteveis deixa uma lacuna nas
ferramentas ou marcos de referecircncia a serem utilizados por analistas ou gerentes da
aacuterea de seguranccedila Destarte a tarefa de caracterizaccedilatildeo do dano torna-se
particularmente difiacutecil dada as incertezas sobre a probabilidade de sua ocorrecircncia e
sobre a magnitude de suas consequumlecircncias
O potencial de severidade de um dano depende de sua natureza Sucintamente e
a tiacutetulo de exemplo ele pode ser caracterizado como levemente prejudicial (danos de
pequena monta reparaacuteveis no local do trabalho incocircmodo ou irritaccedilatildeo) prejudicial
(danos internos agrave organizaccedilatildeo) danos maiores (em equipamentos e instalaccedilotildees com
perda ou parada de produccedilatildeo) extremamente prejudicial (danos externos agrave
organizaccedilatildeo com perda total do sistema ou impacto global) Normalmente natildeo se
encontra dificuldade em estabelecer esses dados Entretanto para estabelecer a
probabilidade de ocorrecircncia se faz necessaacuterio considerar a eficiecircncia dos meios de
controle do perigo Perigos estes vinculados a diversas fontes entre elas nuacutemero de
pessoas expostas frequumlecircncia e duraccedilatildeo dessa exposiccedilatildeo falhas das utilidades falhas
dos componentes das instalaccedilotildees maacutequinas e dos dispositivos de seguranccedila O outro
ponto a ser considerado diz respeito agraves necessidades e ao comportamento humano
diante dessas estruturas tais como a relaccedilatildeo de adequaccedilatildeo dos equipamentos de
proteccedilatildeo individual (EPI) e proteccedilatildeo coletiva (componentes e elementos estruturados
33
no espaccedilo construiacutedo) ao processo envolvendo ainda seu iacutendice de utilizaccedilatildeo e falhas
operacionais Os erros ou violaccedilotildees intencionais de procedimentos tambeacutem fazem
parte da composiccedilatildeo desse iacutendice A natildeo contabilizaccedilatildeo desses eventos prejudica a
confiabilidade do banco de dados
A classificaccedilatildeo de probabilidade pode ser dada por meio da formulaccedilatildeo e
estimativas desses dados em que a frequumlecircncia de ocorrecircncia norteia a incidecircncia do
fato
O fechamento das anaacutelises implica a tarefa de compatibilizar e indicar as accedilotildees
de melhoria (prevenccedilatildeo controle e proteccedilatildeo) Esse processo eacute constituiacutedo de
intrincadas relaccedilotildees de dependecircncia a fim de serem implementadas as accedilotildees de
melhoria Normalmente ao final do processo de anaacutelise produz-se um relatoacuterio um
plano de accedilotildees com o referencial normativo utilizado a designaccedilatildeo de responsabilidade
e prazos para o desenvolvimento das accedilotildees
Sempre que se propotildee um plano de accedilatildeo faz-se necessaacuterio o estabelecimento de
uma anaacutelise criacutetica Essa anaacutelise vai refletir sobre os aspectos tecnoloacutegicos de
treinamento de competecircncia e valores econocircmicos disponiacuteveis aleacutem da designaccedilatildeo
das responsabilidades e o cronograma de accedilotildees
Segundo Lees apud Scabbia (2004) diversos satildeo os meacutetodos utilizados na
anaacutelise de risco de maneira geral eles podem ser separados em dois tipos qualitativos
e quantitativos Os meacutetodos qualitativos satildeo os utilizados na fase de identificaccedilatildeo de
perigo tendo como principal objetivo determinar eventos ou sequumlecircncia de eventos que
levem agrave situaccedilatildeo indesejaacutevel Jaacute os quantitativos satildeo utilizados nas fases de avaliaccedilatildeo
das consequumlecircncias e probabilidades dos eventos ou sequumlecircncia de eventos
indesejaacuteveis
As configuraccedilotildees possiacuteveis de um sistema fazem com que um projetista hesite
34
quando da definiccedilatildeo dos ambientes pois a ordenaccedilatildeo destes implica o atendimento
das diversas demandas Nesse momento uma avaliaccedilatildeo comparativa da seguranccedila de
funcionamento do sistema torna-se um importante auxiacutelio na tomada de decisatildeo Tanto
a avaliaccedilatildeo qualitativa quanto a avaliaccedilatildeo quantitativa satildeo importantes principalmente
quando se pode acoplar uma comparaccedilatildeo econocircmica de custo do projeto
Vale ressaltar que os meacutetodos de avaliaccedilatildeo podem evoluir ao longo das fases de
um projeto quanto maior o grau de detalhamento mais recursos podem ser usados
para sua anaacutelise
Quando o projeto eacute pensado sob os criteacuterios de risco miacutenimo isto eacute seguranccedila
intriacutenseca e integrada o projetista se esforccedila em conceber e implementar uma
configuraccedilatildeo para o sistema dentro dos limites de sua vida uacutetil Portanto quanto maior
for a garantia da qualidade desse produto melhor seraacute sua previsatildeo Isso significa dizer
que ao enfatizar as projeccedilotildees materiais e loacutegicas das funccedilotildees a serem projetadas
pretende-se que a aplicaccedilatildeo dos criteacuterios resulte em melhoria na configuraccedilatildeo global do
sistema e subsistemas associados
Segundo Guimaratildees (2003) ldquopode-se afirmar que os estudos confirmam que a
anaacutelise qualitativa permite prever com uma margem razoaacutevel de erros (de 2 a 4 pontos
percentuais) a confiabilidade do sistemardquo Ele continua ldquoIsto natildeo eacute tatildeo verdadeiro para
o caso de sistemas altamente redundantes onde a parte das falhas devido a causas
comuns ou erros humanos pode ser importante ou mesmo dominanterdquo O mesmo autor
complementa ldquo no que tange a riscos catastroacuteficos tais comparaccedilotildees satildeo difiacuteceis de
serem feitas pelas suas proacuteprias caracteriacutesticas de raridade de ocorrecircnciardquo
A avaliaccedilatildeo qualitativa tem como limite o fato de natildeo se poder prever tudo pois o
conservadorismo aplicado agrave avaliaccedilatildeo limita seu dimensionamento dentro das
margens dos criteacuterios estabelecidos tornando difiacutecil a percepccedilatildeo da abrangecircncia das
35
dependecircncias entre as falhas as quais podem modificar profundamente as conclusotildees
da avaliaccedilatildeo de seguranccedila Jaacute os limites da avaliaccedilatildeo quantitativa estatildeo
fundamentados na qualidade dos dados com relaccedilatildeo agrave sua confiabilidade pois esta
deve estar ligada agrave disponibilidade e manutebilidade desses dados A existecircncia de
incerteza pode estar vinculada tanto sobre os dados de caraacuteter aleatoacuterio das falhas
como do conhecimento impreciso das condiccedilotildees ambientais de operaccedilatildeo do sistema ou
de algum componente
Guimaratildees (2003) atribui o termo ldquoCiecircncia das falhasrdquo ao estudo da seguranccedila de
funcionamento de sistemas Essa ciecircncia segundo o autor inclui o conhecimento a
avaliaccedilatildeo a previsatildeo a medida e o controle das falhas de um sistema ou seja eacute a
capacidade de um sistema cumprir com sucesso a missatildeo para a qual foi concebida
sem ocorrerem eventos com consequumlecircncias indesejaacuteveis tanto para os componentes
do proacuteprio sistema como para o ambiente no qual o sistema se encontra em interaccedilatildeo
O conceito de seguranccedila de funcionamento de sistemas pode ser visualizado pelo
esquema apresentado na Figura 1
36
Comportamento de seguranccedila de funcionamento de sistemas
Figura 1 Comportamento de seguranccedila de funcionamento de sistemas
Fonte Guimaratildees L S (2003)
Esse autor define alguns conceitos baacutesicos envolvidos na seguranccedila de
funcionamento de um sistema tais como
[] a) O cumprimento da missatildeo entende-se como o desempenho de uma ou vaacuterias funccedilotildees requeridas dentro de condiccedilotildees externas e internas ao sistema preestabelecido e o consequumlente atendimento aos objetivos teacutecnicos para os quais o sistema foi concebido b) A seguranccedila do funcionamento de um sistema pode ser caracterizada pelos seguintes conceitos confiabilidade disponibilidade manutebilidade e seguridade (seguranccedila propriamente dita) Confiabilidade ndash eacute a capacidade de um sistema cumprir uma funccedilatildeo requerida dentro de condiccedilotildees preestabelecidas durante um periacuteodo determinado Disponibilidade ndash eacute a capacidade de uma entidade estar em estado de cumprir uma funccedilatildeo requerida dentro de condiccedilotildees preestabelecidas durante um periacuteodo determinado Manutebilidade ndash eacute a capacidade de uma entidade ser mantida ou restabelecida ao estado de cumprir uma funccedilatildeo requerida quando atividades de manutenccedilatildeo satildeo realizadas dentro de condiccedilotildees preestabelecidas segundo um conjunto de procedimentos e meios
Seguranccedila de Funcionamento do Sistema
Disponibilidade
Natildeo ocorrecircncia do evento com consequumlecircncia catastroacutefica ou criacutetica sobre os elementos do sistema ou sobre os seus ambientes dentro dos trecircs casos possiacuteveis Missatildeo cumprida degradada e fracassada
Seguridade
Atingimento do objetivo para o qual o sistema foi
implantado
Seguranccedila do sistema e seu ambiente Sucesso teacutecnico da missatildeo do sistema
Manutebilidade
Confiabilidade
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previamente prescritos Seguranccedila ndash eacute a capacidade de uma entidade evitar a ocorrecircncia dentro de condiccedilotildees preestabelecidas de eventos criacuteticos para o seu funcionamento ou catastroacuteficos para os seus operadores e o meio ambiente A partir do conceito de seguranccedila de funcionamento de sistemas aplicado ao projeto preliminar de uma instalaccedilatildeo eacute que seratildeo identificados os eventos tais como falhas combinadas ou natildeo a erros humanos ou agressotildees externas ou ameaccedilas que poderatildeo causar um estado inseguro
Cabe ressaltar que o termo seguranccedila envolve um todo a saber um valor
intriacutenseco em todos os conceitos O termo seguridade abrange a capacidade que as
partes do sistema conseguem manter dentro das condiccedilotildees preestabelecidas
cumprindo a missatildeo para o qual foi projetado
De forma sinteacutetica as diferenccedilas conceituais entre confiabilidade e seguranccedila de
um sistema satildeo apresentadas por Guimaratildees na Tabela 1
Tabela1 ndash Diferenccedilas entre os conceitos de seguranccedila de funcionamento de sistemas DIFERENCcedilAS CONFIABILIDADE SEGURIDADE Aplica-se em geral a um componente ou item considerado isoladamente
Aplica-se necessariamente a um sistema e daacute ecircnfase aos problemas de interaccedilatildeo
Geralmente natildeo levam em conta os fatores humanos
Considera o homem como parte do sistema estudado
Estuda o bom funcionamento de uma entidade dentro de condiccedilotildees de operaccedilatildeo bem especificadas
Deve abordar toda circunstacircncia normal ou anormal podendo conduzir a situaccedilotildees perigosas
Envolve falhas cujo custo eacute da mesma ordem de grandeza do custo normal da missatildeo
Envolve eventos cujo custo eacute de uma ordem de grandeza claramente superior agravequela do custo normal de uma missatildeo
Envolve eventos que normalmente podem ser avaliados pela experiecircncia e pelo tratamento especiacutefico
Envolve muacuteltiplas combinaccedilotildees de eventos individualmente pouco provaacuteveis que escapam a tratamento estatiacutestico convencional
Podem entrar em conflito com a seguridade e exigir em certos casos soluccedilotildees teacutecnicas diferentes
Pode ser melhorado por muacuteltiplos meios sendo o aumento da confiabilidade de certas partes do sistema apenas um deles
SEMELHANCcedilAS CONFIABILIDADE SEGURIDADE Utiliza-se de caacutelculo de probabilidade e dos meacutetodos estatiacutesticos Estabelecem-se por meios comparaacuteveis (aplicaccedilatildeo e especificaccedilotildees programas de qualidade revisotildees de projetos coleta e tratamento de informaccedilotildees teacutecnicas) As anaacutelises e programas de confiabilidade e de seguranccedila se estendem por todo o ciclo de vida de um sistema desde seu projeto ateacute seu descomissionamento Fonte GUIMARAtildeES L S (2003)
Observa-se que o uso regulamentar de normas de projeto e prescriccedilotildees legais
permite manter um niacutevel de seguranccedila aceitaacutevel Quando ocorrem situaccedilotildees criacuteticas
que levam a acidentes os projetistas normalmente detectam-nas Entretanto nem
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sempre os casos considerados criacuteticos satildeo os mais criacuteticos pois sua identificaccedilatildeo
deveria ser precedida de uma anaacutelise da confiabilidade das diferentes partes do
sistema e natildeo em hipoacuteteses unifocais Desse modo pode-se observar que as relaccedilotildees
entre seguridade e confiabilidade satildeo divergentes quanto ao foco mas convergentes
quanto agrave manutenccedilatildeo da funcionalidade permanente do sistema
Starr C (1973) apud Guimaratildees (2003) ldquoevidenciou que a aceitabilidade do risco
estaacute vinculada ao caraacuteter voluntaacuterio ou involuntaacuterio do risco incorrido ou seja pode-se
aceitar incorrer em riscos voluntaacuterios ateacute trecircs ordens de grandeza superior ao risco
involuntaacuteriordquo Esse mesmo autor identificou outros fatores que incidem sobre a
aceitabilidade do risco entre eles os efeitos imediatos ou retardados das
consequumlecircncias a presenccedila ou ausecircncia de alternativas o conhecimento preciso ou
impreciso do risco o perigo comum ou particular a certas pessoas e a reversibilidade
ou irreversibilidade das consequumlecircncias Portanto a aceitabilidade do risco pelos
indiviacuteduos e pela sociedade traz uma diversidade de condicionantes que podem ser
alteradas ao longo do tempo da cultura vigente e das necessidades do momento A
exemplo disso Santana et al (2005) transcreve os dados da Previdecircncia Social que
permitem estimar para o ano de 2003 um coeficiente de mortalidade de 1140 x 100
mil entre os trabalhadores elegiacuteveis para o recebimento dos benefiacutecios
Vale destacar alguns pontos positivos e negativos da quantificaccedilatildeo de risco
Quando se opera com foco nas anaacutelises quantitativas tem-se o desejo de implementar
a seguranccedila de maneira mais eficiente e avaliar o grau de seguranccedila de um sistema
para uma determinada funccedilatildeo Nos dois casos a ferramenta de base eacute o caacutelculo da
probabilidade As vantagens desse formato podem ser sintetizadas da seguinte forma
aceitaccedilatildeo do tratamento matemaacutetico divisatildeo realista das responsabilidades para
desenvolvimento dos trabalhos entre equipes estabelecimento das referecircncias de
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severidade a partir de indicadores preestabelecidos e a definiccedilatildeo da hierarquia de
cenaacuterios que ajudam a priorizaccedilatildeo das accedilotildees O uso de recursos de priorizaccedilatildeo de
criteacuterios pode conduzir todos os sistemas a uma otimizaccedilatildeo no desenvolvimento do
projeto de maneira a evitar conflitos entre subsistemas e o espaccedilo construiacutedo
A limitaccedilatildeo de utilizaccedilatildeo da linguagem probabiliacutestica reside no fato que a
generalizaccedilatildeo pode conduzir a uma diminuiccedilatildeo do niacutevel de seguranccedila principalmente
quando se faz o viacutenculo com dados estatiacutesticos importados de modelos preexistentes
com fontes de referecircncias desvinculadas do foco de sua anaacutelise
Para evitar falsas interpretaccedilotildees da metodologia de anaacutelise de risco Guimaratildees
(2003) orienta
[] a metodologia de anaacutelise de risco deve ser estruturada a partir de quatro princiacutepios O primeiro a previsatildeo de barreiras de seguranccedila entendidas como artifiacutecio material loacutegico e humano Segundo que opere dentro de uma faixa de hipoacuteteses aceitaacutevel em relaccedilatildeo agraves barreiras anteriormente fixadas Terceiro que a estimativa de eficaacutecia dessas barreiras de seguranccedila deva ser baseada em uma anaacutelise aprofundada dos modos de falha Quarto que os resultados quantitativos exprimam a convicccedilatildeo dos especialistas
22 FERRAMENTAS UTILIZADAS EM ANAacuteLISE DE RISCO
Seratildeo apresentadas quatro ferramentas de anaacutelise de risco indicando suas
caracteriacutesticas de uso e ao final uma siacutentese do referencial utilizado para escolha da
ferramenta a ser aplicada nesta pesquisa
Optou-se pela exclusatildeo da Ferramenta Hazard and Operability Studies (HAZOP)
por sua inadequaccedilatildeo ao propoacutesito da pesquisa a interaccedilatildeo entre o sistema (projeto de
arquitetura) e subsistemas (projetos complementares) Essa ferramenta eacute bastante
robusta complexa e atende perfeitamente agraves anaacutelises nos processos de produccedilatildeo Ela
eacute empregada para detectar possiacuteveis desvios operacionais de uma instalaccedilatildeo ou
equipamento isolado Esse tipo de ferramenta natildeo permite vinculaccedilotildees com sistemas
externos ao processo e opera com a subdivisatildeo do processo em pontos de estudos
(noacutes) entre os quais se encontram os componentes da instalaccedilatildeo a serem analisados
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As ferramentas aqui apresentadas permitem em maior ou menor grau niacuteveis de
interaccedilatildeo entre as vaacuterias partes envolvidas em um processo de produccedilatildeo
221 Anaacutelise Preliminar de Perigo (APP) ndash Preliminary Hazard Analysis (PHA)
A Anaacutelise Preliminar de Perigo teve sua origem nos programas de seguranccedila
criados no Departamento de Defesa dos Estados Unidos
Segundo G Taralli (2005)
[] trata-se de uma teacutecnica estruturada que tem por objetivo identificar os perigos presentes numa instalaccedilatildeo que podem ser ocasionados por eventos indesejados
Essa teacutecnica pertence ao grupo dos meacutetodos estatiacutesticos ficando estruturada
dentro do processo indutivo
Segundo Guimaratildees (2003)
[] Nos processos indutivos parte-se do particular para o geral Em face de um sistema e uma falha (ou uma combinaccedilatildeo de falhas) estudam-se de modo detalhado os efeitos ou consequumlecircncias destas falhas (ou uma combinaccedilatildeo de falhas) sobre o proacuteprio sistema eou seu ambiente
Eacute uma teacutecnica que pode ser aplicada a novos projetos ampliaccedilotildees
modificaccedilotildees e em unidades em operaccedilatildeo sempre buscando detectar os pontos de
maior perigo Ela permite ainda rever e comparar problemas conhecidos por meio de
anaacutelise de sistemas similares aleacutem de reconhecer e classificar previamente os riscos
priorizando as accedilotildees mitigadoras Ela indica quem seraacute o responsaacutevel por suas
soluccedilotildees e os respectivos prazos Os resultados das anaacutelises podem ser utilizados para
desenvolver diretrizes e criteacuterios a serem utilizados pelas equipes de projeto
construccedilatildeo ou de operaccedilatildeo de um sistema
Tem como vantagens a facilidade de aplicaccedilatildeo pois natildeo eacute necessaacuteria a
contrataccedilatildeo de especialistas Entretanto em uma situaccedilatildeo ideal seria importante
constituir uma equipe com representantes das diversas aacutereas (teacutecnicos do setor
operacional e representantes da aacuterea de seguranccedila ocupacional e de gestatildeo ambiental)
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e um liacuteder a conduzir a reuniatildeo
Outro dado interessante eacute que a APP prioriza a gravidade do dano a partir das
classes de risco
Tem como desvantagens produzir uma anaacutelise essencialmente qualitativa Em
sistemas mais complexos sua aplicaccedilatildeo eacute um tanto difiacutecil pois sua estrutura dificulta sua
operaccedilatildeo Eacute importante ressaltar que em sistema bastante conhecido sua aplicaccedilatildeo tem
pouca serventia
Segundo De Cicco e Fantazzini (1994b) o desenvolvimento de uma APP passa
por algumas etapas baacutesicas a saber
[] a) Revisatildeo de problemas conhecidos Consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas para determinaccedilatildeo de riscos que poderatildeo estar presentes no sistema que estaacute sendo desenvolvido tomando como base a experiecircncia passada b) Revisatildeo da missatildeo a que se destina Atentar para os objetivos exigecircncias de desempenho principais funccedilotildees e procedimentos ambientes onde se daratildeo as operaccedilotildees etc Enfim consiste em estabelecer os limites de atuaccedilatildeo e delimitar o sistema que a missatildeo iraacute abranger a que se destina o que e quem envolve e como seraacute desenvolvida c) Determinaccedilatildeo dos riscos principais Identificar os riscos potenciais que podem causar lesotildees diretas e imediatas perda de funccedilatildeo (valor) danos a equipamentos e perda de materiais d) Determinaccedilatildeo dos riscos iniciais e contribuintes Elaborar seacuteries de riscos determinando para cada risco principal detectado os riscos iniciais e contribuintes associados e) Revisatildeo dos meios de eliminaccedilatildeo ou controle de riscos Elaborar um brainstorming dos meios passiacuteveis de eliminaccedilatildeo e controle de riscos a fim de estabelecer as melhores opccedilotildees desde que compatiacuteveis com as exigecircncias do sistema f) Analisar os meacutetodos de restriccedilatildeo de danos Pesquisar os meacutetodos possiacuteveis que sejam mais eficientes para restriccedilatildeo geral ou seja para a limitaccedilatildeo dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos g) Indicaccedilatildeo de quem levaraacute a cabo as accedilotildees corretivas eou preventivas Indicar claramente os responsaacuteveis pela execuccedilatildeo de accedilotildees preventivas eou corretivas designando tambeacutem para cada unidade as atividades a desenvolver
O registro das informaccedilotildees eacute lanccedilado em uma tabela (planilha APP) As
planilhas utilizadas para formataccedilatildeo das informaccedilotildees de uma APP geralmente satildeo
adaptadas agraves condiccedilotildees especiacuteficas de uso de cada empresa Na maioria das vezes
as tabelas possuem o seguinte formato apresentado na figura 2
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ATIVIDADE
PERIGO
CAUSA
EFEITO
CATEGORIA DE RISCO SEVERIDADE
MEDIDAS PREVENTIVAS
MEDIDAS CORRETIVAS
Figura 2 Planilha de APP (padratildeo)
Fonte O formato baacutesico acima representado foi extraiacutedo da apostila do curso de Gerenciamento de Risco dos professores Guilhermo Taralli e Reinaldo Augusto G Simotildees oferecido no Programa de Educaccedilatildeo Continuada (PECE USPndash Poli Satildeo Paulo) 2004
A priorizaccedilatildeo das accedilotildees eacute determinada pela categorizaccedilatildeo dos riscos
significando que quanto mais prejudicial ou maior for o risco mais rapidamente deve
ser solucionado
Os perigos identificados satildeo avaliados com relaccedilatildeo ao niacutevel de risco a exemplo
da Tabela 2
Tabela 2 ndash Exemplo de categoria de riscos ou severidade CATEGORIAS DESCRICcedilAtildeO DAS CONSEQUumlEcircNCIAS DESPREZIacuteVEL A falha natildeo iraacute resultar em degradaccedilatildeo do sistema e nem iraacute produzir danos
funcionais lesotildees ou contribuir com risco ao sistema MARGINAL OU LIMIacuteTROFE
A falha iraacute degradar o sistema em uma extensatildeo muito pequena sem envolver danos maiores ou lesotildees podendo ser compensada ou controlada adequadamente
CRIacuteTICA A falha iraacute degradar o sistema causando lesotildees ou danos substanciais podendo resultar em um risco inaceitaacutevel necessitando de accedilatildeo corretiva imediata
CATASTROacuteFICA A falha iraacute produzir severa degradaccedilatildeo do sistema resultando em sua perda total lesotildees ou morte
Segundo Brown e Buchler (1998) essas categorias ou classes de risco foram
adaptadas para instalaccedilotildees industriais a partir da Norma Militar Americana MIL-STD-
882B e tem como objetivo estabelecer uma priorizaccedilatildeo na implantaccedilatildeo das
recomendaccedilotildees de seguranccedila na instalaccedilatildeo industrial analisada
A APP deve ser considerada como uma anaacutelise preliminar de uma avaliaccedilatildeo
Entretanto caso seja necessaacuterio um maior aprofundamento os dados obtidos na APP
podem ser utilizados como base para a aplicaccedilatildeo de outras teacutecnicas que permitam um
maior detalhamento
A Cetesb (2003) define que a APP pode ser usada para sistemas em iniacutecio de
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desenvolvimento ou em fase de projeto e tambeacutem como revisatildeo geral de seguranccedila
de sistemas jaacute em operaccedilatildeo compreendendo uma avaliaccedilatildeo qualitativa da frequumlecircncia
de ocorrecircncia do cenaacuterio de acidente incluindo a severidade das consequumlecircncias e o
risco associado Aleacutem disso satildeo sugeridas medidas preventivas e mitigadoras dos
perigos na tentativa de minimizar as causas ou reduzir as consequumlecircncias dos cenaacuterios
de acidentes identificados A APP deve focar todos os eventos perigosos cujas falhas
tenham origem na instalaccedilatildeo em anaacutelise contemplando tanto as falhas intriacutensecas de
equipamentos de instrumentos e materiais bem como erros humanos
222 WhatIf (O que aconteceria se)
WhatIf eacute uma ferramenta de anaacutelise qualitativa cuja aplicaccedilatildeo eacute bastante simples
e uacutetil para uma abordagem estrateacutegica de implementaccedilatildeo de empreendimentos Ela
desenvolve um exaustivo questionamento sobre os pontos estudados chegando a
testar e avaliar as possiacuteveis omissotildees em projetos procedimentos normas e ainda
aferindo o comportamento e a capacitaccedilatildeo pessoal
Sua aplicaccedilatildeo exige o emprego de teacutecnicas de dinacircmica de grupo de montagem
de planilha de questionamentos (utilizada como guia na conduccedilatildeo das perguntas) e do
estabelecimento de regras a serem cumpridas durante as reuniotildees
Para dar iniacutecio aos trabalhos dois grupos devem ser formados O primeiro se
ocupa do questionamento (satildeo os detentores do conhecimento e os responsaacuteveis pela
formulaccedilatildeo da planilha de questionamento) os questionamentos englobam
procedimentos instalaccedilotildees processo da situaccedilatildeo analisada O segundo grupo opera
durante as reuniotildees formulando perguntas a partir da planilha guia
Segundo Taralli (1998) ldquoa sua realizaccedilatildeo depende da qualidade da documen-
taccedilatildeo de uma equipe adequadamente treinada e de um planejamento adequadordquo
As equipes de trabalho devem ter uma composiccedilatildeo interdisciplinar constituindo-
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se geralmente de funcionaacuterios de operaccedilatildeo da unidade engenheiro de processo
engenheiro de seguranccedila um representante da manutenccedilatildeo (eleacutetrica mecacircnica etc)
um funcionaacuterio da aacuterea de logiacutestica e um especialista em meio ambiente O liacuteder
normalmente o engenheiro de seguranccedila conduz a reuniatildeo e a aplicaccedilatildeo da teacutecnica
Segundo De Cicco e Fantazzini (1994b) alguns passos baacutesicos devem ser
seguidos quando de sua aplicaccedilatildeo
[] a) Formaccedilatildeo do comitecirc de revisatildeo montagens das equipes e seus integrantes b) Planejamento preacutevio planejamento das atividades e pontos a serem abordados na aplicaccedilatildeo da teacutecnica c) Reuniatildeo organizacional com a finalidade de discutir procedimentos programaccedilatildeo de novas reuniotildees definiccedilatildeo de metas para as tarefas e informaccedilatildeo aos integrantes sobre o funcionamento do sistema sob anaacutelise d) Reuniatildeo de revisatildeo de processo para os integrantes ainda natildeo familiarizados com o sistema em estudo e) Reuniatildeo de formulaccedilatildeo de questotildees formulaccedilatildeo de questotildees lsquoO QUE ACONTECERIA SErsquo comeccedilando do iniacutecio do processo e continuando ao longo do mesmo passo a passo ateacute o produto acabado colocado na planta do cliente As questotildees relativas agrave seguranccedila agrave sauacutede e ao meio ambiente satildeo formuladas livremente anotadas e numeradas em uma planilha de trabalho Nessa primeira fase eacute expressamente proibido responder a qualquer uma das questotildees formuladas f) Reuniatildeo de respostas agraves questotildees (formulaccedilatildeo consensual) em sequumlecircncia agrave reuniatildeo de formulaccedilatildeo das questotildees os participantes (individualmente) tecircm a responsabilidade de responder por escrito agraves questotildees formuladas As respostas seratildeo analisadas durante a reuniatildeo sendo cada resposta categorizada como resposta aceita pelo grupo tal como submetida resposta aceita apoacutes discussatildeo eou modificaccedilatildeo aceitaccedilatildeo postergada em dependecircncia de investigaccedilatildeo adicional O consenso do grupo eacute o ponto chave desta etapa onde a anaacutelise de riscos tende a se fortalecer g) Relatoacuterio de revisatildeo dos riscos do processo o objetivo eacute documentar os riscos identificados na revisatildeo bem como registrar as accedilotildees recomendadas para eliminaccedilatildeo ou controle dos mesmos
Como resultado da aplicaccedilatildeo da ferramenta WhatIf tem-se em algumas
semanas um processo complexo analisado detalhadamente com seus riscos
identificados bem como a geraccedilatildeo de possiacuteveis soluccedilotildees para os problemas
levantados Para obter uma operaccedilatildeo mais segura ela estabelece um consenso entre
as aacutereas de atuaccedilatildeo como produccedilatildeo processo e seguranccedila Algumas limitaccedilotildees
devem ser citadas ndash ela natildeo estabelece uma probabilidade de ocorrecircncia do evento
trabalha somente com a consequumlecircncia do evento e opera de modo natildeo-sistemaacutetico
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(uma vez que as questotildees satildeo elaboradas de modo aleatoacuterio e sem qualquer ordem)
Aleacutem disso algumas respostas satildeo de difiacutecil condiccedilatildeo de realizaccedilatildeo quer na praacutetica
quer economicamente
Os relatoacuterios desenvolvidos durante as reuniotildees de procedimentos fornecem
material de faacutecil entendimento que serve como fonte de treinamento e base para
revisotildees futuras
223 Anaacutelise de Aacutervore de Falhas (AAF) ndash Fault Tree Analysis (FTA)
A Anaacutelise de Aacutervore de Falhas (AAF) foi primeiramente concebida por H A
Watson dos Laboratoacuterios Bell Telephone em 1961 a pedido da Forccedila Aeacuterea
Americana para avaliaccedilatildeo do sistema de controle do Miacutessil Baliacutestico Minuteman
De acordo com Oliveira e Makaron (1987) ldquoa AAF eacute uma teacutecnica dedutiva que se
focaliza em um acidente particular e fornece um meacutetodo para determinar as causas
deste acidenterdquo Eles consideram como uma teacutecnica de pensamento-reversordquo ou seja
a partir de um evento inicial ndash tambeacutem designado de topo o sistema eacute analisado de
cima para baixo enumerando todas as causas ou combinaccedilotildees que levam ao evento
indesejado Os eventos do niacutevel inferior recebem o nome de baacutesicos ou primaacuterios pois
satildeo eles a darem origem a todos os eventos de niacutevel mais alto
O principal conceito na AAF eacute a transformaccedilatildeo de um sistema fiacutesico em um
diagrama loacutegicondashestruturado (a aacutervore de falhas) Para que isso aconteccedila ela se utiliza
de representaccedilotildees graacuteficas que demonstram a existecircncia das vaacuterias inter-relaccedilotildees e
combinaccedilotildees que resultaram em falhas de equipamentos e erros humanos
Segundo Fantazzin e De Cicco apud Martins A I S (2000) ldquotrata-se de um
modelo no qual os dados probabiliacutesticos podem ser aplicados a essa sequumlecircncia loacutegica
objetivando melhorar a seguranccedila e a confiabilidade da instalaccedilatildeordquo
Essa ferramenta tem sido aplicada nas diversas fases de um projeto em
46
operaccedilotildees de processos industriais e em anaacutelise de ocorrecircncia de acidentes industriais
Ela busca identificar soluccedilatildeo para problemas diversos de manutenccedilatildeo caacutelculo de
confiabilidade e decisotildees administrativas
As vantagens e facilidades no uso dessa ferramenta se fazem por meio da
determinaccedilatildeo das sequumlecircncias mais criacuteticas ou mais provaacuteveis dos eventos dentro dos
ramos da aacutervore que levam ao evento topo da identificaccedilatildeo de falhas singulares ou
localizadas de pontos importantes no processo e da visualizaccedilatildeo de elementos que
podem colaborar como alternativa de soluccedilatildeo cujo desenvolvimento reduz a
probabilidade de contratempo no estudo
Sua estrutura foi desenhada inicialmente com a finalidade de obter dados
probabiliacutesticos sendo um modelo de anaacutelise quantitativa Natildeo obstante observa-se que
seu caraacuteter qualitativo tem sobressaiacutedo pois em qualquer situaccedilatildeo a ser investigada a
situaccedilatildeo pode ser visualizada de forma estruturada e sistemaacutetica
Assim a avaliaccedilatildeo qualitativa pode ser usada para analisar e determinar as
combinaccedilotildees de falhas de componentes quais erros operacionais ou outros conflitos
deram origem ao evento topo
A elaboraccedilatildeo da diagramaccedilatildeo loacutegica da aacutervore de falhas se faz pela utilizaccedilatildeo de
siacutembolos e comportas loacutegicas que indicam o relacionamento entre os eventos
considerados As duas unidades baacutesicas ou comportas loacutegicas envolvidas satildeo os
operadores E e OU que apontam o relacionamento casual entre eventos dos niacuteveis
inferiores que levam ao evento topo As combinaccedilotildees sequumlenciais desses eventos
formam os diversos ramos da aacutervore conforme Figura 3 e as comportas loacutegicas
representadas de acordo com a Figura 4
47
Estruturaccedilatildeo de uma aacutervore de falhas
Figura 3 Exemplo graacutefico de uma estruturaccedilatildeo de uma aacutervore de falhas
Evento topo
Portatildeo lsquoErdquo
Evento baacutesico
Portatildeo ldquoOUrsquo
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Simbologia baacutesica de uma aacutervore de falha
A
B C
Porta ldquoOUrdquo A ocorre se corre B ou C
A
B C
Porta ldquoErdquo A ocorre se corre B e ocorre C
Porta ldquoINHIBITrdquo o problema produz-se na saiacuteda se
resultar um problema na entrada e se satisfizer a
condiccedilatildeo de inibiccedilatildeo
Porta ldquoDELAYrdquo o acontecimento produz-se na saiacuteda
quando tambeacutem resultar um problema na entrada e
se passou o tempo de demora especificado
Acontecimento Baacutesico falha baacutesica que natildeo requer
mais desenvolvimento
Acontecimento Intermediaacuterio falha que requer mais
desenvolvimento
Acontecimento natildeo desenvolvido devido agrave falha de
informaccedilotildees ou por ter sido considerado pouco
importante
Siacutembolos de transferecircncia
Figura 4 Simbologia baacutesica de uma aacutervore de falha
49
A AAF pode ser executada em quatro etapas baacutesicas definiccedilatildeo do sistema
construccedilatildeo da aacutervore de falhas avaliaccedilatildeo qualitativa e avaliaccedilatildeo quantitativa
Para a realizaccedilatildeo da AAF devem-se cumprir as seguintes etapas
a) Seleccedilatildeo dos eventos indesejaacuteveis ou falhas cuja probabilidade de ocorrecircncia
deve ser determinada
b) Revisatildeo dos fatores intervenientes ambiente construiacutedo ou projeto dados do
projeto exigecircncias do sistema etc determinando as condiccedilotildees eventos particulares
ou falhas que possam vir a contribuir para ocorrecircncia do evento topo selecionado
c) Montagem pela diagramaccedilatildeo sistemaacutetica dos eventos contribuintes e falhas
levantadas na etapa anterior mostrando o inter-relacionamento entre esses eventos e
falhas em relaccedilatildeo ao evento topo O processo se inicia com os eventos que poderiam
diretamente causar tal fato formando o primeiro niacutevel ndash o baacutesico Agrave medida que se
retrocede passo a passo ateacute o evento topo satildeo adicionadas as combinaccedilotildees de
eventos e falhas contribuintes Desenhada a aacutervore de falhas o relacionamento entre
os eventos eacute estabelecido por meio das comportas loacutegicas
d) Satildeo desenvolvidas as expressotildees matemaacuteticas adequadas que representam
as entradas da aacutervore de falhas Cada comporta loacutegica tem impliacutecita uma operaccedilatildeo
matemaacutetica Entre elas tecircm-se
E = A intersec D
D = B uniatildeo C
E = A intersec B uniatildeo C
P(E) = P (A intersec B uniatildeo C)
e) A determinaccedilatildeo da probabilidade de falha de cada componente isto eacute a
probabilidade de ocorrecircncia do evento topo seraacute investigada pela combinaccedilatildeo das
probabilidades de ocorrecircncia dos eventos que lhe deram origem
Um estudo quantitativo da AAF envolve definiccedilotildees e conceitos da Aacutelgebra de
50
Boole A aacutelgebra booleana foi desenvolvida pelo matemaacutetico George Boole para o
estudo da loacutegica Suas regras e expressotildees em siacutembolos matemaacuteticos permitem
simplificar problemas complexos
224 Failure Model and Effect Analysis ndash FMEA
A FMEA eacute uma ferramenta de anaacutelise do tipo Efeito de Falha Ela opera fazendo
uso dos meacutetodos estatiacutesticos e portanto realizando anaacutelises quantitativas Pode ser
aplicada no desenvolvimento do projeto do produto (satildeo consideradas as falhas que
poderatildeo ocorrer com o produto dentro das especificaccedilotildees do projeto) em processos de
produccedilatildeo (satildeo consideradas as falhas no planejamento e execuccedilatildeo do processo) e em
sistemas administrativos (satildeo analisadas as falhas potenciais de cada etapa do sistema
de comando ou seja os procedimentos)
O principal objetivo da FMEA eacute revisar os modos de falhas dos componentes
Para que tal revisatildeo aconteccedila satildeo estabelecidas as linhas de accedilotildees entre elas verificar
todas as formas possiacuteveis em que um componente pode falhar determinar os efeitos
dessas falhas em outros componentes do sistema determinar a probabilidade de falha
e apresentar soluccedilotildees para promoverem a reduccedilatildeo dessas falhas
As informaccedilotildees obtidas com o emprego da FMEA satildeo as seguintes catalogar as
informaccedilotildees sobre as falhas dos produtos e processos sistemicamente formalizar o
conhecimento dos problemas existentes nos produtos e processos indicar accedilotildees de
melhoria no projeto do produto e processo baseando-se em dados reais promover o
monitoramento das melhorias e diminuiccedilatildeo de custos por meio da prevenccedilatildeo de
ocorrecircncia de falhas
Sempre que seus conceitos de melhoria contiacutenua satildeo introduzidos em uma
organizaccedilatildeo acontece uma mudanccedila no comportamento dos funcionaacuterios Eles
passam a atuar proativamente estabelecendo uma relaccedilatildeo de prevenccedilatildeo de falhas de
51
preocupaccedilatildeo com a satisfaccedilatildeo dos clientes e de atitude de cooperaccedilatildeo no trabalho em
equipe
Para o desenvolvimento dos trabalhos de anaacutelise eacute necessaacuteria a formaccedilatildeo de
uma equipe multissetorial Essa equipe se utiliza das listas de verificaccedilatildeo que busca
respostas agraves seguintes questotildees Qual a probabilidade de a falha ocorrer Qual a
consequumlecircncia da falha
Cetesb (1994) apud Martins (2000) coloca
[] deve-se destacar que a probabilidade de falha eacute em geral determinada atraveacutes de consulta a banco de dados de confiabilidade desenvolvidos a partir de testes realizados pelos fabricantes dos componentes ou pela comparaccedilatildeo em equipamentos ou sistemas similares
A aplicaccedilatildeo da FMEA exige a definiccedilatildeo das etapas de sua aplicaccedilatildeo de um modo
geral elas seguem a seguinte sequumlecircncia
a) planejamento das accedilotildees
b) descriccedilatildeo dos objetivos e abrangecircncia da anaacutelise identifica qual(ais)
produto(s)processo(s) seraacute(atildeo) analisado(s)
c) formaccedilatildeo dos grupos de trabalho em que se definem os integrantes do
grupo (entre quatro a seis pessoas)
d) montagem do cronograma das reuniotildees
e) preparaccedilatildeo da documentaccedilatildeo e
f) anaacutelise dos dados
Essas etapas visam buscar as falhas em potencial Ela eacute realizada pelo grupo de
trabalho que discute e preenche o formulaacuterio FMEA de acordo com os seguintes
passos
identifica todas as partes dos componentes
identifica as funccedilotildees e caracteriacutesticas dos produtos e processos
52
listar os tipos de falhas potenciais para cada funccedilatildeo
identifica as possiacuteveis consequumlecircncias
identifica as possiacuteveis causas para cada modo de falha e
avalia a probabilidade de falha e a severidade das consequumlecircncias
A estimativa de risco soacute eacute aplicada nos pontos considerados significativos Soacute
entatildeo a partir dos resultados inicia-se o processo de determinaccedilatildeo das accedilotildees
corretivas para os modos de falhas considerados criacuteticos ou relevantes A definiccedilatildeo dos
indicadores de riscos eacute dada pelos iacutendices de severidade (S) ocorrecircncia (O) e
detecccedilatildeo (D) para cada causa de falha de acordo com criteacuterios previamente definidos
Depois satildeo calculados os coeficientes de prioridade de risco (R) por meio da
multiplicaccedilatildeo dos outros trecircs iacutendices O ideal eacute que a empresa tenha seus proacuteprios
criteacuterios Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada3 Tabela 4 e 5 satildeo exemplos de
indicadores utilizados por empresas
Tabela 3 ndash Exemplo de niacuteveis de risco severidade SEVERIDADE IumlNDICE SEVERIDADE CRITEacuteRIO
1 Miacutenima O cliente mal percebe que a falha ocorre 2 3
Pequena Ligeira deterioraccedilatildeo no desempenho com leve descontentamento do cliente
4 5 6
Moderada Deterioraccedilatildeo significativa no desempenho de um sistema com descontentamento do cliente
7 8
Alta Sistema deixa de funcionar e grande descontentamento do cliente
9 10
Muito Alta Idem ao anterior poreacutem afeta a seguranccedila
53
Tabela 4 ndash Exemplo de frequumlecircncia
OCORREcircNCIA
IacuteNDICE OCORREcircNCIA PROPORCcedilAtildeO CPK
1 Remota 11000000 Cpk gt 167 2 3
Pequena 120000 14000
Cpk gt 100
4 5 6
Moderada 11000 1400 180
Cpk lt100
7 8
Alta 140 120
9 10
Muito Alta 18 12
Tabela 5 ndash Exemplo de gravidade DETECCcedilAtildeO IacuteNDICE DETECCcedilAtildeO CRITEacuteRIO
1 - 2 Muito grande Certamente seraacute detectado 3 - 4 Grande Grande probabilidade de ser detectado 5 - 6 Moderada Provavelmente seraacute detectado 7 - 8 Pequena Provavelmente natildeo seraacute detectado
9 - 10 Muito pequena Certamente natildeo seraacute detectado
Quando o grupo estiver avaliando um iacutendice os demais iacutendices natildeo podem ser
considerados vale dizer que a avaliaccedilatildeo de cada iacutendice eacute independente Por exemplo
se estamos avaliando o iacutendice de severidade de uma determinada causa cujo efeito eacute
significativo natildeo podemos colocar um valor mais baixo para esse iacutendice somente
porque a probabilidade de detecccedilatildeo eacute alta
No caso de FMEA de processo eacute possiacutevel utilizar os iacutendices de capabilidade da
maacutequina (Cpk) para se determinar o iacutendice de ocorrecircncia
Na fase de proposiccedilatildeo de melhorias o grupo utiliza seus conhecimentos
criatividade e ateacute mesmo de outras teacutecnicas para listar todas as accedilotildees que podem ser
realizadas para diminuir os riscos Essas medidas podem ser de prevenccedilatildeo total ao
tipo de falha de prevenccedilatildeo total de uma causa de falha de dificultar a ocorrecircncia de
falhas de limitar o efeito do tipo de falha e as medidas que aumentam a probabilidade
de detecccedilatildeo do tipo ou da causa de falha Elas devem ser analisadas quanto agrave sua
54
viabilidade sendo entatildeo definidas aquelas que seratildeo implantadas
O controle do resultado eacute realizado por meio do proacuteprio formulaacuterio FMEA que tem
uma estrutura de formataccedilatildeo em colunas em que ficam registradas as medidas
recomendadas pelo grupo o nome do responsaacutevel o prazo as medidas tomadas e a
nova avaliaccedilatildeo dos riscos O formulaacuterio FMEA recebe revisotildees perioacutedicas ou sempre
que houver uma alteraccedilatildeo nesse produto ou processo
225 Quadro sinoacutetico das ferramentas analisadas sob a oacutetica da pesquisa de mestrado
Dentro do conceito de otimizaccedilatildeo de esforccedilos foi necessaacuterio estabelecer os
criteacuterios relacionados abaixo de (a) a (e) a serem aplicados na seleccedilatildeo da ferramenta
que melhor se adequasse agrave anaacutelise de risco em um projeto de arquitetura
a) Criteacuterios ligados aos objetivos da anaacutelise
Quais os pesos a serem dados no que se refere agrave avaliaccedilatildeo de confiabilidade de
disponibilidade de manutebilidade ou de seguridade O desvio procurado eacute
desconhecido ou eacute negligenciado Existem outros eventos indesejados a serem
considerados E por fim eacute necessaacuteria uma quantificaccedilatildeo Ou uma anaacutelise qualitativa
pode ser suficiente
b) Criteacuterios ligados ao sistema a analisar
A natureza do sistema e sua complexidade satildeo elementos importantes na escolha
dos meacutetodos Ou a complexidade eacute resultado do nuacutemero de partes de ambientes e
seus elementos Essas partes do sistema podem ser agrupadas para facilitar a
anaacutelise Quais fatores satildeo relevantes e podem complicar a anaacutelise Haacute redundacircncia
Haacute possibilidades de intervenccedilatildeo humana em operaccedilatildeo Como classificar o caraacuteter
reparaacutevel dos elementos e componente Como classificar esse tipo de condiccedilatildeo
(reparaacutevel natildeo-reparaacutevel sequumlencial)
55
c) Criteacuterios ligados agraves anaacutelises jaacute realizadas
Como trabalhar o prescritivo e a realidade Como operacionalizar em projetos
especiacuteficos (subsistemas) e quais meios poderiam ser utilizados ao transpor para o
objetivo
d) Criteacuterios ligados aos recursos disponiacuteveis nas metodologias de anaacutelises
pesquisadas
Haacute necessidade de utilizaccedilatildeo de meacutetodos sofisticados para se atingir os
objetivos A eficaacutecia do meacutetodo estaacute relacionada agrave imposiccedilatildeo de meios especiacuteficos
Em qual niacutevel conveacutem a adaptaccedilatildeo A adaptaccedilatildeo seria aplicada no meacutetodo ou soacute na
forma de apresentaccedilatildeo dos resultados Como operacionalizar os recursos disponiacuteveis
tanto em especialistas como em operaccedilatildeo dos coacutedigos computacionais em relaccedilatildeo ao
banco de dados Seria iloacutegico adotar meacutetodos quantitativos sofisticados se natildeo haacute
disponibilidade de dados conhecidos e por fim como trabalhar a confiabilidade com
grau de confianccedila aceitaacutevel
e) Criteacuterio de ordenaccedilatildeo dos niacuteveis e de seus efeitos de accedilatildeo
Como orientar os indicadores externos ou internos Como formalizar esse dado
de referecircncia para uma anaacutelise de risco em projeto de arquitetura Como
operacionalizar as dependecircncias funcionais de uso dos equipamentos comuns de
interaccedilotildees espaciais de conforto ambiental e de manutenccedilatildeo relativas agraves accedilotildees
humanas
Observa-se que o universo a ser tratado conteacutem a busca da anaacutelise previsional
de causas geneacutericas no sistema construiacutedo Dessa forma faz-se necessaacuteria a
identificaccedilatildeo das falhas para as fontes potenciais
As referecircncias por meio das disposiccedilotildees legais ajudam no enfrentamento dessas
falhas entretanto natildeo satildeo suficientes Partindo desse pressuposto a anaacutelise por zona
56
permitiria localizar as dependecircncias entre falhas resultantes da localizaccedilatildeo geograacutefica
de certos elementos componentes ou sistemas
f) Flexibilidade de organizaccedilatildeo dos requisitos e criteacuterios a serem utilizados como
referecircncia para anaacutelise
A anaacutelise das diversas ferramentas permitiu a visualizaccedilatildeo do universo especiacutefico
de aplicaccedilatildeo de cada uma delas o grau de complexidade envolvido a forma de sua
aplicaccedilatildeo o tempo gasto para obtenccedilatildeo de resultados o conjunto de dados a serem
disponibilizados o custo a necessidade ou natildeo de grupos coesos de trabalho e de
conhecimento teacutecnico especiacutefico
Os criteacuterios classificatoacuterios utilizados para a definiccedilatildeo da ferramenta estatildeo
descritos na Tabela 6
57
Tabela 6 ndash Resultados comparativos entre as ferramentas pesquisadas
APP WHAT IF AacuteRVORE DE FALHAS FMEA
Objetivo Identificar perigos nas primeiras fases do projeto
Identificar possiacuteveis desvios ou acidentes (sequumlecircncias de riscos e perigos) suas consequumlecircncias e forma de minimizaacute-los
Identificar combinaccedilatildeo de falhas de equipamentos e erros humanos que podem acarretar acidente Possui caraacuteter sistemaacutetico
Analisar falha de componentes de um equipamento ou de um sistema Possui caraacuteter sistemaacutetico
Quando aplicar
Apoacutes definiccedilatildeo de anteprojetos de projetos e em sistemas
Pode ser usado em qualquer fase do projeto mesmo para testar as alteraccedilotildees
Em qualquer fase do projeto
Em sistema jaacute de-senvolvido Pode ser aplicada no desen-volvimento do projeto do produto em processos de produ-ccedilatildeo e sistemas administrativos
Apresentaccedilatildeo dos resultados
Lista de riscos e perigos potenciais Prioriza a gravidade do dano por intermeacutedio das classes de risco
Lista de cenaacuterios de acidentes potenciais e formas de reduccedilatildeo das suas consequumlecircncias
Relaccedilatildeo de combinaccedilatildeo de falhaserros que possam dar origem a acidentes
Visa agrave determina-ccedilatildeo dos efeitos decorrentes dessas falhas Estima probabilidade e gravidade
Natureza dos Resultados
Resultados no formato qualitativo
Resultados no formato qualitativo
Resultados no formato qualitativo podendo ser empregada avaliaccedilatildeo quantitativa
Resultados no formato quantitativo
Informaccedilotildees necessaacuterias
Eacute necessaacuterio informar os criteacuterios a serem adotados documentaccedilatildeo do sistema em estudo (instalaccedilotildees processos procedi-mentos operacionais materiais e opiniatildeo de operaacuterios envolvidos no sistema)
Documentaccedilatildeo detalhada do sistema (instalaccedilotildees processos procedimentos operacionais e de operaacuterios envolvidos no sistema)
Descriccedilatildeo do sistema e conhecimento de falhas e seus efeitos
Descriccedilatildeo do sistema e conhecimento de falhas e seus efeitos
Pessoal envolvido
Em geral uma equipe de dois ou trecircs teacutecnicos mas pode ser realizado por apenas um teacutecnico
Em geral uma equipe de dois ou trecircs teacutecnicos
Em geral um teacutecnico por aacutervore de falha Em sistemas complexos
Em geral uma equipe multidisciplinar com conhecimento teacutecnico profundo
Continua
58
Conclusatildeo Tabela 6 ndash Resultados comparativos entre as ferramentas pesquisadas
APP WHAT IF AacuteRVORE DE FALHAS FMEA
Tempo de realizaccedilatildeo
Horas ou semanas
De semanas a meses depende da dimensatildeo do sistema
Horas ou semanas De semanas a meses
Custo Baixo custo Depende da dimensatildeo e complexidade do sistema especificidades e habilidades dos teacutecnicos
Depende da dimensatildeo e complexidade do sistema especificidades e habilidades dos teacutecnicos
Depende da dimensatildeo e complexidade do sistema especificidades e habilidades dos teacutecnicos
23 GERENCIAMENTO DE RISCO
A ideacuteia ou conceito de gerenciamento de risco e de sistemas de gestatildeo de
seguranccedila teve iniacutecio no final dos anos 40 O primeiro setor a preocupar-se de modo
metodoloacutegico foi a induacutestria beacutelica dado que as falhas implicavam lesotildees ou perdas de
vidas humanas e desastrosos prejuiacutezos financeiros Em uma sociedade do poacutes-guerra
as perdas jaacute haviam atingido um patamar inaceitaacutevel
O programa espacial americano comeccedilou a introduzir os conceitos de seguranccedila
de maneira integrada em julho de 1969 quando o Departamento de Defesa Americano
formalizou uma normativa intitulada ldquoNecessidades de um Programa de Seguranccedilardquo A
aplicaccedilatildeo Te dessa normativa fomentou o iniacutecio de outra fase ndash a da gestatildeo de
seguranccedila
No Brasil as induacutestrias nucleares petroquiacutemicas e biomeacutedicas tecircm se dedicado a
sistemas de prevenccedilatildeo controle e proteccedilatildeo Os aspectos de confiabilidade e seguranccedila
dos sistemas satildeo essenciais agrave manutenccedilatildeo da existecircncia dessas empresas
O desenvolvimento das tecnologias e consequumlente aumento da complexidade e
interaccedilatildeo entre sistemas induziram agrave formalizaccedilatildeo de procedimentos escritos que
buscavam identificar analisar e minimizar os riscos
59
O modelo mais importante surge em 1920 desenvolvido por Walter Shewhart e
denominado PDCA (ldquoPlan-Do-Check-Actrdquo a saber ldquoPlanejar-Executar-Checar-Agirrdquo)
Este modelo foi popularizado alguns anos depois por W Edwards Deming e por isso
ficou conhecido por ldquoCiacuterculo de Demingrdquo Constitui-se de um modelo dinacircmico pois
estaacute associado ao planejamento implementaccedilatildeo controle e melhoria contiacutenua Seu
desdobramento em cada um dos processos da organizaccedilatildeo eacute feito por meio dos
procedimentos escritos
Ele eacute mais aplicado na aacuterea administrativa em virtude da interface gerencial entre
os diversos setores da empresa A adoccedilatildeo do sistema de documentaccedilatildeo sistematizado
permite que as interfaces de atuaccedilatildeo girem em torno do que se chama ciacuterculo PDCA
estabelecendo um maior controle das accedilotildees de verificaccedilatildeo levantamento de hipoacuteteses
de dados anaacutelise dos condicionantes levantados proposiccedilotildees e implantaccedilatildeo das
melhorias A sigla PDCA envolve uma estrateacutegia de atuaccedilatildeo composta por Plan (P ndash
planejar) que estabelece os objetivos e processos necessaacuterios para fornecer
resultados de acordo com os requisitos do cliente e poliacuteticas da organizaccedilatildeo Do (D ndash
fazer) que implementa os processos Check (C ndash checar) que monitora e mede
processos e produtos em relaccedilatildeo agraves poliacuteticas aos objetivos e aos requisitos para
produtos e relata os resultados Act (A ndash agir) que executa as accedilotildees para promover
continuamente a melhoria do desempenho do processo
Muitas teorias surgiram para explicar o motivo e forma de desencadeamento dos
desvios
Em 1926 Heinrich propocircs a Teoria Heinrich Ele demonstrou inicialmente a
seguinte relaccedilatildeo 88102 ou seja em um universo de 75000 casos de acidentes
analisados 88 destes eram causados por atos inseguros 10 por condiccedilotildees
inseguras e 2 por causas natildeo-previsiacuteveis A partir dessa relaccedilatildeo ele propocircs medidas
60
de gerenciamento privilegiando a prevenccedilatildeo Essa anaacutelise permitiu que ele
desenvolvesse sua teoria e estabelecesse uma relaccedilatildeo de riscos associados a eventos
ocorridos Essa relaccedilatildeo eacute expressa por 300291 na qual a cada grupo de 330
acidentes do mesmo tipo 300 resultariam em nenhum ferimento 21 produziriam
ferimentos leves e 1 resultaria em acidente com afastamento A preocupaccedilatildeo de
Heinrich estava focada na preservaccedilatildeo da seguranccedila do trabalhador
Em 1966 Frank Bird Jr demonstrou em seus estudos que para cada acidente
grave (com afastamento) teriam ocorrido 10 acidentes menores (sem afastamento) 30
danos agrave propriedade reportados e 600 incidentes sem danos pessoais e materiais
Essa relaccedilatildeo eacute denominada Piracircmide de Bird ndash 11030600 Ele formulou o Controle
de Perdas (Loss Control) no qual preconizava que a empresa deveria preocupar-se
com as questotildees relacionadas ao trabalhador mas tambeacutem com as relacionadas agraves
instalaccedilotildees e equipamentos A ideacuteia de que os danos seacuterios ocorriam em menor
frequumlecircncia levou a integraccedilatildeo entre as accedilotildees de prevenccedilatildeo gerando um sistema de
gestatildeo Mais tarde ele desenvolveu a teoria denominada Modelo Causal de Perdas
(Teoria dos ldquodominoacutesrdquo) Essa teoria classifica o primeiro ldquodominoacuterdquo como o da
administraccedilatildeo o segundo como a origem o terceiro como o sintoma o quarto e o
quinto como consequumlecircncias Os trecircs primeiros ldquodominoacutesrdquo representam o preacute-contato o
quarto o contato (frequumlecircncia) e o quinto o poacutes-contato (gravidade)
Em 1970 Fletcher cria o Total Controle de Perdas (Total Loss Control) a partir da
ampliaccedilatildeo dos conceitos de Bird que envolveu as questotildees relacionadas agrave proteccedilatildeo
ambiental seguranccedila patrimonial de processos e de produtos
Em 1970 William Handdon propocircs uma teoria considerando que a ocorrecircncia de
muitos acidentes e ferimentos envolvem uma transferecircncia de energia e quanto maior
a energia transferida maior seraacute a severidade EleTambeacutem sugeriu medidas de
61
prevenccedilatildeo baseadas em um modelo em paralelo que inclui muacuteltiplas accedilotildees operando
ao mesmo tempo
Em 1986 Levenson define seguranccedila como uma medida do grau de liberdade do
risco ou de condiccedilotildees que podem causar morte dano fiacutesico ou dano a equipamento ou
propriedade
O gerenciamento de risco desenvolve essencialmente uma siacutentese de esforccedilos ndash
objetivos e subjetivos normativos e empiacutericos qualitativos e quantitativos ndash visando
eliminar ou reduzir ao maacuteximo o niacutevel aceitaacutevel de um dado risco ou seja eliminar ou
minimizar o perigo e coibir ou reduzir a probabilidade de ocorrecircncia ou consequumlecircncia do
risco
Segundo Taralli (2005) ldquoos sistemas de gerenciamento de risco vecircm sendo
desenvolvidos como alternativa porque levam justamente em consideraccedilatildeo uma
expectativa de seguranccedila ou de confiabilidade de operaccedilatildeo (especialmente quando um
dado sistema eacute reconhecido como perigoso por sua natureza)rdquo
24 DESEMPENHO TEacuteCNICO CONSTRUTIVO
A induacutestria da construccedilatildeo civil no Brasil ainda tem muito a avanccedilar para o
atendimento agrave avaliaccedilatildeo de desempenho tanto por seu elevado custo como pelas
exigecircncias de padronizaccedilatildeo de normativas e testes na avaliaccedilatildeo laboratorial Ainda se
utilizam teacutecnicas construtivas materiais e componentes construtivos ditos tradicionais
que em relaccedilatildeo agrave resistecircncia ao fogo tecircm respondido de forma bastante segura As
estruturas os vedos e paramentos satildeo compostos por materiais inertes (concreto
ceracircmicas argamassa agrave base de aglomerantes minerais) em sua maioria pouco
contribuem para o iniacutecio e disseminaccedilatildeo do fogo Com relaccedilatildeo agrave acessibilidade
(seguranccedila em uso) a situaccedilatildeo eacute mais criacutetica pois o uso de estruturas fixas ordenadas
no espaccedilo construiacutedo dificulta a mobilidade exigida para sua implementaccedilatildeo
62
Pesquisas recentes apontam que os projetos de arquitetura e subsistemas satildeo os
grandes responsaacuteveis pelos conflitos desvios e falhas tanto por falta de detalhamento
dos projetos como por compatibilizaccedilatildeo inadequada entre projetos A tiacutetulo de exemplo
Caprio (2007) conclui em sua dissertaccedilatildeo focada em anaacutelise de desempenho teacutecnico
construtivo ndash edifiacutecios multifamiliares 228 dos desvios tecircm origem nas deficiecircncias e
inadequaccedilotildees do projeto 194 na execuccedilatildeo da obra 196 nos materiais e 383 na
manutenccedilatildeo
A palavra ldquodesempenhordquo eacute definida como o comportamento em uso do edifiacutecio
(ISO 6241 ndash International Organization of Standardization 1982) caracterizando o fato
de que este deve apresentar certas propriedades para cumprir a funccedilatildeo proposta
quando sujeito a determinada influecircncia ou accedilotildees durante sua vida uacutetil Essas accedilotildees
sobre o edifiacutecio satildeo chamadas de condiccedilatildeo de exposiccedilatildeo As questotildees relacionadas a
desempenho teacutecnico construtivo tecircm sido alvo de discussatildeo conforme alguns relatos
abaixo citados
Gross apud Mitidieri (1998)
[] em uma publicaccedilatildeo de 1925 do NBS (National Bureau of Standards instituiccedilatildeo antecessora do NIST ndash National Institute of Standard and Tecnologiy (USA) denominada Recommended Pratice for Arrangement of Building Codes) indica a adoccedilatildeo sempre que possiacutevel que os criteacuterios definidos em termos de desempenho devam ser baseados em resultados de testes em funccedilatildeo das condiccedilotildees de uso
Mitidieri (1998) cita em sua tese
[] no acircmbito internacional esse conceito jaacute estava sendo empregado de forma sistematizada nas deacutecadas de 60 e 70 por algumas instituiccedilotildees renomadas e por pesquisadores como o Sweck Blach Mathey and Richard que abordavam as questotildees relacionadas a desempenho nos diversos congressos patrocinados pelo Conseil Internacional du Bacirctiment (CIB) e outras instituiccedilotildees
Segundo Mitidieri (1998) as instituiccedilotildees que mais se dedicaram a estudos
relacionados a desempenho foram Reacuteunion Internationale de Laboratories drsquoEssais et
de Rechegraverches sur les Mateacuteriaux et Constructions (RILEM) a American Society for
Testing and Materials (ASTM) e o International Concil for Research and Innovation in
63
Building and Construction (CIB)
Essas instituiccedilotildees fomentaram em 1972 na Filadeacutelfia (EUA) o primeiro
Symposium Proceedings ndash Performance concept in buildings (joint RILEM ASTMCIB)
Um novo referencial surgiu com a proposiccedilatildeo da ISO 6241 1984 (Performance
Standard in building ndash Principles for their preparation and factors to be condidered)
desenvolvida pelo comitecirc teacutecnico ISOTC 59 (Construccedilatildeo de Edifiacutecios) Essa intenccedilatildeo
de norma foi apresentada no 1deg Encontro Nacional sobre Qualidade na Construccedilatildeo em
Lisboa (Portugal) 1982 sendo aprovada em 1984
Em 1996 a International Organization for Standartization se juntou ao grupo e foi
realizado um terceiro simpoacutesio em Israel em 1996
No Brasil como nos outros paiacuteses as questotildees sobre o desempenho eram
tratadas de maneira prescritiva para os sistemas jaacute conhecidos ou tradicionais Os
sistemas tecnoloacutegicos inovadores precisavam de instrumentos cientiacuteficos e tecno-
loacutegicos para avaliaacute-los A comparaccedilatildeo natildeo era suficiente para lanccedilar um produto no
mercado Era necessaacuterio atender agraves exigecircncias do usuaacuterio que ateacute entatildeo assumia o
ocircnus do desconforto do uso sem ter participado do processo de aceitaccedilatildeo
J G Keynote Gross apud Mitidieri (1998) pesquisador no NIT ndash EUA lanccedilou em
1996 no terceiro simpoacutesio em Israel (International Symposium Applications of the
Performance Concept in Building) o seguinte questionamento
[] Se o conceito de desempenho eacute compreendido filosoficamente se sua abordagem eacute tambeacutem amplamente aceita intelectualmente se os seus princiacutepios satildeo de faacutecil compreensatildeo se a metodologia decorrente remove barreiras agraves inovaccedilotildees se o conceito de produccedilatildeo pode incrementar a produccedilatildeo de edifiacutecios com o custo total menor porque ele natildeo eacute aplicado universalmente
O proacuteprio Gross aponta algumas razotildees para esse comportamento dentre as
quais a deficiecircncia existente no conhecimento quanto agrave compreensatildeo e identificaccedilatildeo
das exigecircncias existentes de caraacuteter humano e econocircmico a dificuldade em
estabelecer paracircmetros para avaliaccedilatildeo de durabilidade e a falta de consciecircncia para
64
perceber os benefiacutecios da aplicaccedilatildeo desse conceito
No Brasil a resposta a essas questotildees poderia estar vinculada a padrotildees
estabelecidos e cristalizados no setor da construccedilatildeo civil representados pelos
conservadorismos empresariais do ato de projetar e do modo de construir Aleacutem disso
outros fatores contribuiacuteram para essa quase estagnaccedilatildeo os escassos recursos o custo
financeiro elevado a instabilidade econocircmica do setor o medo de comprometer o
capital as incertezas do processo de planejamento e produccedilatildeo e a falta de estudos
aprofundados de seu consumidor
A induacutestria da construccedilatildeo civil tem tentado diminuir a defasagem tecnoloacutegica em
relaccedilatildeo a outros setores poreacutem o medo de arriscar com um produto natildeo-testado ou
natildeo-adaptado induz agrave manutenccedilatildeo do formato jaacute estabelecido Pode-se observar uma
mudanccedila de comportamento tanto dos usuaacuterios como dos empreendedores com
relaccedilatildeo agraves exigecircncias de um produto A natildeo-utilizaccedilatildeo dos meios de verificaccedilatildeo passou
a ser considerada mais criteriosamente pois os desvios ou as falhas de especificaccedilotildees
podem acarretar prejuiacutezos aos empreendedores e projetistas desse sistema A opccedilatildeo
por produtos inovadores importados ou natildeo envolve custos elevados em avaliaccedilotildees
teacutecnicas com ensaios de qualificaccedilatildeo e quantificaccedilatildeo
Hattis D e Keynote apud Mitidieri (1998)
[] trata o edifiacutecio como uma matriz bidimensional um eixo definido pelas partes do edifiacutecio (materiais componentes elementos subsistemas) e o outro pelos atributos de desempenho estrutural seguranccedila ao fogo seguranccedila a acidentes higiene e sauacutede acuacutestica iluminaccedilatildeo durabilidade etc
E enfatiza [] as exigecircncias humanas definiratildeo as mudanccedilas ao longo do tempo sendo necessaacuteria a inclusatildeo de equipes multidisciplinares de especialistas e representantes dos proacuteprios usuaacuterios para a confecccedilatildeo de um projeto
As questotildees colocadas por Hattis estatildeo diretamente vinculadas agrave concepccedilatildeo do
partido arquitetocircnico do sistema construtivo e da forma de articulaccedilatildeo dos
subsistemas Essa capacidade atribuiacuteda a um edifiacutecio de articular-se diante das
65
exigecircncias dos usuaacuterios sem perder suas partes e atributos de desempenho denota
ser mais um atributo pois considera a funcionalidade sistecircmica pela oacutetica da
flexibilidade Flexibilidade esta a permitir que o usuaacuterio atenda agraves suas necessidades ao
longo do tempo sem que sejam necessaacuterios investimentos de infra-estrutura mas sim
de adequaccedilatildeo de subsistemas
O conceito de desempenho vem ao logo dos anos inserindo-se de forma mais
abrangente em funccedilatildeo de alguns indutores responsaacuteveis por salvaguardar o interesse
coletivo quando da aquisiccedilatildeo de um bem Esse conceito passou por todas as etapas
para se estruturar e consolidar-se Hoje ele estaacute inserido em coacutedigos de edificaccedilotildees
normalizaccedilotildees internacionais que se adaptam agraves nacionais e por sua vez adaptam-se
agraves condiccedilotildees especiacuteficas regionais transformando-se em obrigatoriedade
Ao iniciar-se uma anaacutelise ou qualquer avaliaccedilatildeo faz-se necessaacuterio estabelecer
como os dados seratildeo tratados e sob qual oacutetica eles seratildeo vistos
Segundo Barreto (1994) ldquoeacute necessaacuterio que se estabeleccedila a forma de estruturaccedilatildeo
do enfoquerdquo No enfoque sistecircmico as partes do edifiacutecio se inter-relacionam produzindo
uma relaccedilatildeo de causa e efeito quer dizer sempre que se altera uma parte eacute
necessaacuterio reavaliar-se o conjunto Esse enfoque permite explicar o todo sem
contudo excluir a possibilidade de explicar o particular Quase sempre os projetistas
tecircm aplicado em seus projetos (novos reforma e ampliaccedilatildeo) o enfoque reducionista
no qual as partes constituintes da edificaccedilatildeo satildeo tratadas separadamente perdendo a
visatildeo do conjunto e de suas consequumlecircncias Independente da escolha de abordagem
utilizada eacute mais relevante compreender os limites de cada uma delas a fim de
estabelecer-se o desempenho almejado
Barreto (1994) no texto Requisitos de desempenho para sistemas prediais de
aacutegua e esgoto afirma ser necessaacuterio estabelecer as diferenccedilas entre os conceitos
66
aplicados em desempenho dos sistemas e de materiais O primeiro estaacute associado agrave
compatibilizaccedilatildeo destes agraves exigecircncias do usuaacuterio independente dos materiais
utilizados e o segundo estaacute associado agrave durabilidade do material e agrave correspondente
capacidade de exercer sua funccedilatildeo como parte do sistema
Para o entendimento da base metodoloacutegica da anaacutelise de desempenho eacute preciso
estabelecer-se os conceitos envolvidos nos quais os requisitos consistem nas
exigecircncias de caraacuteter eminentemente humano e os criteacuterios consistem no
estabelecimento dos meios ou de regras de caraacuteter teacutecnico de qualidade a que um
produto deva atender Essa qualidade eacute definida por meio das verificaccedilotildees analiacuteticas
ensaios e mensuraccedilotildees visando estabelecer os niacuteveis de seguranccedila habitabilidade e
durabilidade
Segundo Mitidieri (1998) os conceitos referentes agrave avaliaccedilatildeo de desempenho
devem ser definidos da seguinte forma
[] Exigecircncia do usuaacuterio ndash necessidades qualificadas pelo usuaacuterio que atendam a seu conforto fiacutesico psicoloacutegico socioloacutegico e econocircmico Satildeo apresentados alguns norteadores sob a forma de exigecircncias dos usuaacuterios o sistema edificaccedilatildeo e os sistemas prediais Exigecircncias de caraacuteter absoluto ndash satildeo aquelas que envolvem as questotildees relacionadas agrave seguranccedila estrutural e de uso Exigecircncias de caraacuteter relativo ndash satildeo aquelas onde eacute possiacutevel se estabelecer uma escala de satisfaccedilatildeo relacionada a custo ou seja relativo agraves condiccedilotildees de melhoria de utilizaccedilatildeo Material ndash produto que desempenha funccedilatildeo especiacutefica podendo ser utilizado em uma ou mais composiccedilotildees (exemplo areia cimento concreto etc) Componente ndash produto que desempenha como uma unidade distinta uma funccedilatildeo especiacutefica (exemplo porta janela viga painel preacute-fabricado) Elemento ndash composiccedilatildeo de componentes que se destinam a formar parte de um edifiacutecio (ex estrutura paredes externas divisoacuterias internas piso etc) Definiccedilatildeo do uso da edificaccedilatildeo ndash eacute a classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo perante a atividade predominante que seraacute desenvolvida no estabelecimento Condiccedilotildees de exposiccedilatildeo a que o edifiacutecio estaacute submetido ndash satildeo os agentes atuantes no edifiacutecio tanto vindo do interior do edifiacutecio atraveacutes da forma de uso e manutenccedilatildeo como do exterior do edifiacutecio atraveacutes do meio ambiente circundante
O Conseil Internacional du Bacirctiment (CIB) em Working with the performance
approach in building Roterdatilde 1982 (publicaccedilatildeo n 64) aborda algumas questotildees
conceituais que devem ser ressaltadas A primeira estaacute relacionada agrave definiccedilatildeo das
67
condiccedilotildees e facilidades que devem ser atendidas por um edifiacutecio com relaccedilatildeo ao
desempenho de suas funccedilotildees e uso independentemente do local isto se aplica aos
requisitos do usuaacuterio A segunda agrave definiccedilatildeo em termos quantitativos das condiccedilotildees e
facilidades que devem ser atendidas pelo edifiacutecio incluindo suas partes e subsistemas
para cumprir os objetivos em um determinado local refletindo as particularidades das
soluccedilotildees projetuais ndash isto se aplica aos requisitos de desempenho teacutecnico construtivo
O desempenho teacutecnico construtivo deve ser empregado de forma integrada
envolvendo seus materiais componentes forma e teacutecnica de produccedilatildeo para que haja
customizaccedilatildeo do processo ou produccedilatildeo de soluccedilotildees inovadoras Essas soluccedilotildees
inovadoras podem vir a partir da adoccedilatildeo de produtos tradicionais ou novos
A publicaccedilatildeo de n 64 estrutura os meacutetodos para seleccedilatildeo de criteacuterios de
desempenho Ele opera em duas linhas na horizontal se tem meacutetodo atividade
vantagens desvantagens e aplicabilidade na vertical se tem o detalhamento dos
diversos criteacuterios a serem empregados em uma avaliaccedilatildeo de desempenho teacutecnico
construtivo Os meacutetodos sugeridos satildeo
Seleccedilatildeo subjetiva - pode ser realizada por um especialista ou uma equipe
multidisciplinar Utiliza a experiecircncia o conhecimento e a capacidade de julgamento
dos especialistas Apresenta baixo custo e bons resultados Natildeo envolve a opiniatildeo dos
usuaacuterios e seu processo de documentaccedilatildeo eacute falho quanto agrave catalogaccedilatildeo e seleccedilatildeo dos
criteacuterios adotados
Seleccedilatildeo baseada na disponibilidade de meacutetodo de ensaio - essa seleccedilatildeo envolve
a escolha de um meacutetodo de ensaio jaacute existente no mercado que melhor qualifique o
produto indicando com precisatildeo a partir do ensaio os criteacuterios de desempenho mais
relevantes Natildeo envolve o usuaacuterio Tem como fator limitante a validaccedilatildeo do resultado por
natildeo ser possiacutevel a replicaccedilatildeo para outros componentes ficando na dependecircncia de uma
68
amostragem significativa A ausecircncia de referecircncias de ensaios que cumpram todo o
universo pesquisado leva a limitaccedilatildeo do paradigma da comparaccedilatildeo para aceitaccedilatildeo do
produto inibindo o desenvolvimento de outros materiais Eacute vista como uma maneira
pragmaacutetica de seleccedilatildeo de criteacuterios e eacute frequumlentemente usada em especificaccedilotildees de
desempenho aplicadas em aacutereas cujos problemas estatildeo estabelecidos
Seleccedilatildeo baseada na anaacutelise funcional ndash define as principais funccedilotildees de um
produto suas subfunccedilotildees para estabelecer os criteacuterios de desempenho relevantes
Ajuda a estruturar o conhecimento disponiacutevel eacute orientada ao uso identifica falhas no
conhecimento demanda poucos recursos e tem facilidade na aplicaccedilatildeo Natildeo
envolve o usuaacuterio diretamente pressupotildee certo tipo de produto natildeo adiciona
informaccedilotildees novas e opera subjetivamente para a seleccedilatildeo dos criteacuterios Esse
meacutetodo eacute utilizado para o desenvolvimento de novas soluccedilotildees para os produtos
existentes
Seleccedilatildeo baseada no comportamento do produto em uso ndash ela se desenvolve em
duas etapas A primeira se utiliza dos registros de falhas e a segunda da experiecircncia de
uso do produto investigando as falhas ocorridas e experiecircncias acumuladas A
dificuldade maior neste caso eacute quando natildeo existe experiecircncia acumulada com sistemas
construtivos inovadores
Seleccedilatildeo baseada no estudo dos requisitos do usuaacuterio ndash ocorre a participaccedilatildeo
direta do usuaacuterio na especificaccedilatildeo do produto desenvolve-se a sistematizaccedilatildeo dos
requisitos do usuaacuterio e a transformaccedilatildeo destes em criteacuterios de desempenho que satildeo as
referecircncias para a avaliaccedilatildeo do desempenho de sistemas inovadores Exige grande
demanda de recursos (humanos e financeiros) sua aplicaccedilatildeo apresenta problemas
metodoloacutegicos diversos aleacutem da dificuldade de transformar os criteacuterios em linguagem
teacutecnica Tem sido utilizado como objeto de pesquisa para estabelecer as bases de
69
informaccedilotildees
De maneira geral esses meacutetodos satildeo empregados de acordo com a
caracterizaccedilatildeo da demanda que pode ser direta ou indireta pois define a tipologia de
anaacutelise a caracterizaccedilatildeo da sua estrutura de anaacutelise a formalizaccedilatildeo de referenciais e
indicadores miacutenimos admissiacuteveis e por fim a formas de verificaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo
A Norma ISO 6241 1984 estabelece algumas tabelas A primeira se refere aos
agentes atuantes nas edificaccedilotildees a segunda trata das exigecircncias dos usuaacuterios a
terceira indica os subsistemas que compotildeem o sistema de edificaccedilatildeo e a quarta as
exigecircncias dos usuaacuterios com relaccedilatildeo aos sistemas de edificaccedilatildeo e prediais A tiacutetulo de
exemplo seratildeo apresentadas as Tabelas 7 8 e 9
Essas tabelas foram integralmente traduzidas da norma por Barreto (1994) no
texto Requisitos de desempenho para sistemas prediais
70
Tabela 7 ndash Agentes atuantes na edificaccedilatildeo Natureza
Origens
Externas ao edifiacutecio
Internas ao edifiacutecio
Atmosfera Solo Impostas pela
ocupaccedilatildeo
Resultante da
concepccedilatildeo
1 Agentes mecacircnicos
11 Gravitacional Carga de neve
aacutegua de chuva
Pressatildeo do solo
pressatildeo da aacutegua
Carregamento Peso proacuteprio
12 Forccedilas e
deformaccedilotildees impostas
Pressatildeo devida agrave
formaccedilatildeo de gelo
dilataccedilatildeo teacutermica e
higroscoacutepica
Escorregamento
recalque
Esforccedilo de
manobra
Retraccedilatildeo aderecircncia
forccedilas e deformaccedilotildees
impostas
13 Energia cineacutetica Ventos granizos
choques exteriores
Terremoto Choques internos
desgastes
Golpe de ariacuteete
14 Vibraccedilatildeo e ruiacutedos Vento trovatildeo ruiacutedo
externo
Traacutefego vibraccedilatildeo de
maacutequinas
Ruiacutedos e vibraccedilotildees
interiores
Ruiacutedos dos equipa-
mentos das
instalaccedilotildees prediais e
dos eletrodomeacutesticos
2 Agentes eletromagneacuteticos
21 Radiaccedilatildeo Radiaccedilatildeo solar
raios radioativos
Radioatividade Lacircmpadas
radioatividade
Superfiacutecies radiantes
22 Eletricidade Iluminaccedilatildeo puacuteblica Correntes parasitaacuterias - Eletricidade estaacutetica
suprimento de energia
23 Magnetismo - - Campos
magneacuteticos
Campos magneacuteticos
3 Agentes teacutermicos
31 Temperatura Aquecimento
congelamento e
choque teacutermico
Aquecimento
congelamento do solo
Calor gerado pelo
usuaacuterio
Aquecimento fogo
4 Agentes quiacutemicos
41 Aacutegua e solventes Umidade do ar
condensaccedilatildeo e
precipitaccedilatildeo
Aacuteguas de superfiacutecie e
subterracircnea
Lavagem conden-
saccedilatildeo detergentes
e aacutelcool
Abastecimento de
aacutegua drenagem
esgoto infiltraccedilatildeo
42 Oxidantes Oxigecircnio ozocircnio
oacutexido de nitrogecircnio
Potenciais
eletroquiacutemicos
positivos
Desinfetantes e
amaciantes
Potenciais
eletroquiacutemicos
positivos
43 Redutores - Sulfetos Agentes
combustiacuteveis
amocircnia
Agentes
combustiacuteveis
potenciais eletro-
quiacutemicos negativos
Continua
71
Conclusatildeo Tabela 7 ndash Agentes atuantes na edificaccedilatildeo Natureza
Origens
Externas ao edifiacutecio
Internas ao edifiacutecio
Atmosfera Solo Impostas pela
ocupaccedilatildeo
Resultante da
concepccedilatildeo
44 Aacutecidos Aacutecido carbocircnico
fezes de paacutes-saros
aacutecido sulfuacuterico
Aacutecido carbocircnico aacutecido
huacutemico
Vinagre aacutecido
ciacutetrico aacutecido
carbocircnico
Aacutecido sulfiacutedrico aacutecido
carbocircnico
45 Bases - Cales (cal) Soda caacuteustica hi-
droacutexido de potaacutes-
sio hidroacutexido de
amocircnia
Soda caacuteustica e
cimento
46 Sais Neacutevoa salina Nitratos fosfatos cloratos sulfatos
Cloreto de soacutedio Cloreto de caacutelcio sulfetos gesso
47 Inertes Poeira Calcaacuterio e siacutelica Gorduras oacuteleos tintas e poeira
Gorduras oacuteleos e poeira
5 Agentes bioloacutegicos 51 Vegetais Bacteacuterias sementes
Bacteacuterias bolor fungo e raiacutezes
Bacteacuterias e plantas domeacutesticas
-
52 Animais Insetos paacutessaros Roedores vermes e cupins
Animais domeacutesticos
-
Fonte Norma ISO ndash 6241 1984 traduzido por Barreto 1994
Tabela 8 ndash Exigecircncias dos usuaacuterios EXIGEcircNCIAS EXEMPLOS Seguranccedila estrutural Estabilidade e resistecircncia mecacircnica Seguranccedila ao fogo Limitaccedilotildees de risco e propagaccedilatildeo de incecircndio seguranccedila ao uso Seguranccedila em uso Seguranccedila dos usuaacuterios e contra-intrusatildeo Estanqueidade Estanqueidade dos liacutequidos gases e soacutelidos Conforto higroteacutermico Temperatura radiaccedilatildeo teacutermica velocidade do ar umidade relativa e controle de
condensaccedilatildeo Ambiecircncia atmosfeacuterica Pureza do ar ventilaccedilatildeo e controle dos odores Conforto auditivo Controle do ruiacutedo externo e interno inteligibilidade do som e tempo de reverberaccedilatildeo
dos ambientes Conforto taacutetil Eletricidade estaacutetica rugosidade umidade temperatura superficial Conforto visual Iluminaccedilatildeo natural e artificial (reflexo iluminacircncia e contrastes) insolaccedilatildeo cores das
paredes e dos objetos Conforto antropodinacircmico Aceleraccedilatildeo vibraccedilatildeo e esforccedilos facilidade de movimentaccedilatildeo e manobrabilidade dos
equipamentos Higiene Cuidados corporais abastecimento de aacutegua eliminaccedilatildeo de mateacuterias usadas Adequabilidade Quantidade tamanho geometria participaccedilatildeo e inter-relaccedilatildeo entre espaccedilos internos
instalaccedilotildees prediais e equipamentos Durabilidade Desempenho estaacutevel ao longo da vida uacutetil Economia Custo inicial e custo de manutenccedilatildeo e reparos durante o uso
Fonte Norma ISO ndash 6241 1984 traduzida por Barreto 1994
72
Tabela 9 ndash Subsistemas que compotildeem o sistema de edificaccedilatildeo
Subsistema Exemplo 1 Estrutura
11 Fundaccedilotildees
Viga baldrame fundaccedilatildeo direta rasa etc
12 Superestrutura Colunas vigas paineacuteis poacuterticos etc
2 Envoltoacuteria externa
21 Abaixo do solo Fundo lateral e topo dos elementos construtivos subterracircneos Passagens para tubulaccedilotildees dutos etc
22 Acima do solo Fundo lateral e topo dos elementos construtivos expostos
Abertura na envoltoacuteria (janelas portas etc) 3 Divisores espaciais externos
31 Vertical Particcedilotildees (paredes) Aberturas (janelas)
32 Horizontal Pisos (entre andares) e Aberturas (alccedilapotildees de forro)
33 Inclinado Escadas e Rampas 4 Divisores espaciais internos
41 Vertical Particcedilotildees (paredes) e Aberturas (janelas)
42 horizontal Pisos (entre andares) e Aberturas (alccedilapotildees de forro)
43 Inclinado Escadas e Rampas 5 Instalaccedilotildees (sistemas prediais120)
51 Suprimento de aacutegua potaacutevel e disposiccedilatildeo de aacuteguas servidas e pluviais
Distribuiccedilatildeo interna de aacutegua (tubos peccedilas de utilizaccedilatildeo reservatoacuterios bombas etc) Coleta de aacuteguas servidas (ramais de descarga e de esgoto tubos de queda coletores prediais etc) Ventilaccedilatildeo de rede predial de esgoto (tubos etc) Drenagem (tubos caixas coletoras etc) Disposiccedilatildeo de esgoto (tubos caixas de passagem caixa de
52 Aquecimento e ventilaccedilatildeo
Distribuiccedilatildeo interna de combustiacutevel gasoso (tubos peccedilas de utilizaccedilatildeo botijotildees etc) Distribuiccedilatildeo interna de combustiacutevel liacutequido (oacuteleo diesel p caldeiras) (tubos peccedilas de utilizaccedilatildeo reservatoacuterios etc) Fonte de aquecimento primaacuterio (boilers etc) Distribuiccedilatildeo interna de aacutegua quente (tubos peccedilas de utilizaccedilatildeo reservatoacuterios etc) Ventilaccedilatildeo (dutos ventilaccedilatildeo natural e forccedilada por via mecacircnica)
53 Distribuiccedilatildeo interna de gaacutes
Ar comprimido (compressores tubos etc) Gaacutes (tubos reservatoacuterios etc)
54 Eletricidade Rede de alta tensatildeo (linhas etc) Transformaccedilatildeo (transformadores redutores de tensatildeo) Rede de baixa tensatildeo (fiaccedilatildeo interruptores soquetes iluminaccedilatildeo etc)
55 Telecomunicaccedilotildees Telefone (fiaccedilatildeo aparelho etc) Intercomunicaccedilatildeo (fiaccedilatildeo campainhas aberturas automaacuteticas de portas intercomunicadores etc) Rede interna de raacutedio e TV (fiaccedilatildeo antenas receptores etc)
56 Transporte mecacircnico Elevadores (casa de maacutequinas cabos de sustentaccedilatildeo etc) Escadas e pisos rolantes (maquinaria etc) Balancim (cabos cestas maacutequinas etc) Gruas e guindastes
57 Tansporte pneumaacutetico e por gravidade
Lixeiras (dutos etc) Central de vaacutecuo para limpeza (dutos) Transportador pneumaacutetico
58 Seguranccedila Iluminaccedilatildeo de proteccedilatildeo Seguranccedila ao fogo Proteccedilatildeo contra intrusatildeo
Fonte Norma ISO 6241 1984 traduzida por Barreto (1994)
73
Diante da relatividade expressa nas exigecircncias dos usuaacuterios eacute preciso sempre
conceituar cada um dos requisitos antes de estabelecer os criteacuterios de desempenho
Os requisitos apresentados na Tabela 10 foram customizados a partir da necessidade
sentida por Bagatelli (2002)
Tabela 10 ndash Exemplo de adequaccedilatildeo Requisitos de desempenho das edificaccedilotildees
REQUISITOS DE DESEMPENHO DAS EDIFICACcedilOtildeES 1 Estabilidade estrutural e resistecircncia a cargas estaacutetica dinacircmica e ciacuteclica ndash
os componentes e sistemas da edificaccedilatildeo devem possuir resistecircncia mecacircnica a cargas estaacuteticas dinacircmicas e ciacuteclicas os componentes e
sistemas individualmente e combinados devem possuir resistecircncia a impactos e accedilotildees acidentais efeitos ciacuteclicos (fadiga) para garantir que esses elementos natildeo atinjam o estado limite uacuteltimo correspondente agrave ruiacutena do elemento ou parte dele 2 Resistecircncia ao fogo ndash
os componentes e subsistemas da edificaccedilatildeo devem apresentar limitaccedilotildees na influecircncia ao risco de iniacutecio e propagaccedilatildeo do fogo A edificaccedilatildeo deve possuir elementos de seguranccedila para casos de incecircndios tais como sistemas de alarme e extinccedilatildeo de focos de fogo bem como possibilitar evacuaccedilotildees eficientes e reduccedilatildeo de efeitos fisioloacutegicos causados pela fumaccedila e calor 3 Resistecircncia agrave utilizaccedilatildeo ndash
a edificaccedilatildeo deve apresentar seguranccedila no uso e operaccedilatildeo dos equipamentos bem como seguranccedila contra intrusotildees (pessoas e animais) nas aacutereas comuns e de movimentaccedilatildeocirculaccedilatildeo 4 Estanqueidade ndash
cuidados com a estanqueidade dos ambientes subsistemas e componentes da edificaccedilatildeo em relaccedilatildeo a elementos liacutequidos soacutelidos e gasosos tais como aacutegua de chuva solo potaacutevel fumaccedila e poeira 5 Higiene ndash
cuidados com a higiene pessoal e dos ambientes abastecimento de aacutegua e remoccedilatildeo de resiacuteduos limitaccedilotildees na emissatildeo dos contaminantes 6 Qualidade do ar ndash os ambientes devem possuir ventilaccedilatildeo adequada e controle de odores aleacutem de cuidados com a pureza do ar 7 Conforto higroteacutermico ndash
limitaccedilotildees das propriedades teacutermicas do edifiacutecio seus componentes e subsistemas possibilitando o controle da temperatura e da umidade relativa do ar e das superfiacutecies controle da velocidade do ar da radiaccedilatildeo teacutermica e de condensaccedilotildees 8 Conforto visual ndash refere-se agrave iluminaccedilatildeo natural e artificial insolaccedilatildeo possibilidade de escurecimento aspecto dos espaccedilos e das superfiacutecies acabamentos e contato visual interna e externamente vista para o exterior 9 Conforto acuacutestico ndash
cuidados relativos ao isolamento acuacutestico e niacuteveis de ruiacutedos dos ambientes isolamento de componentes e subsistemas geradores de ruiacutedos tempo de reverberaccedilatildeo de ruiacutedos controle de ruiacutedos provenientes do exterior da edificaccedilatildeo e de ambientes adjacentes 10 Conforto taacutetil ndash
as superfiacutecies devem ser cuidadas para apresentar propriedades adequadas quanto agrave rugosidade umidade temperatura eliminaccedilatildeo ou reduccedilatildeo de cargas de eletricidade estaacutetica
Continua
74
Conclusatildeo Tabela 10 ndash Exemplo de adequaccedilatildeo Requisitos de desempenho das edificaccedilotildees
11 Conforto antropodinacircmico ndash refere-se a cuidados quanto agrave ergonomia limitaccedilotildees de vibraccedilotildees e aceleraccedilotildees esforccedilos de manobra e movimentaccedilotildees de todo o tipo
aleacutem do
conforto para transeuntes em aacutereas de vento 12 Conforto antropomeacutetrico ndash tamanho quantidade geometria e relaccedilatildeo entre espaccedilos e equipamentos previsatildeo de serviccedilos e de condiccedilotildees especiacuteficas de utilizaccedilatildeo (deficientes por exemplo) flexibilidade 13 Durabilidade ndash conservaccedilatildeo das caracteriacutesticas da edificaccedilatildeo ao longo de sua vida uacutetil limitaccedilotildees relativas ao desgaste e deterioraccedilatildeo de materiais equipamentos e subsistemas 14 Custos ndash preocupaccedilotildees com os custos iniciais de operaccedilatildeo custos de manutenccedilatildeo e reposiccedilatildeo durante o uso custos de demoliccedilatildeo Fonte a partir de Tabela de Requisitos de Desempenho das Edificaccedilotildees In Bagatelli 2002
No geral a avaliaccedilatildeo de desempenho pode ser aplicada em partes de um
sistema ou em um sistema como um todo Quando aplicada a projeto de arquitetura se
faz necessaacuterio o estabelecimento dos indicadores de referecircncia para os criteacuterios ou
seja indicar os referenciais prescritivos (leis e normas) pois este seraacute o responsaacutevel
pela interaccedilatildeo da anaacutelise funcional ficando as especificaccedilotildees de materiais passiacuteveis do
crivo de teste ou meacutetodos de avaliaccedilatildeo em laboratoacuterio
Outros fatores a serem compatibilizados satildeo os diversos requisitos a serem
cumpridos Eles geram uma sobreposiccedilatildeo de anaacutelises que exige um sistema complexo
para interpretaccedilatildeo das diversas variaacuteveis envolvidas sendo portanto necessaacuteria a
utilizaccedilatildeo da loacutegica de programaccedilatildeo por objetos ou algo que cumpra essa funccedilatildeo Para
evitar esse niacutevel de complexidade pode-se usar a matriz bidimensional em que os
campos de anaacutelise operem entre as exigecircncias dos usuaacuterios e as condiccedilotildees de
exposiccedilatildeo agraves quais o edifiacutecio estaacute submetido ou seja o estabelecimento de um
requisito de desempenho para cada anaacutelise
A metodologia de avaliaccedilatildeo de desempenho precisa do desenvolvimento de uma
estrutura conceitual muito detalhada aleacutem disso suas bases de avaliaccedilatildeo necessitam
de equipes multidisciplinares de inuacutemeros ensaios da dependecircncia de utilizaccedilatildeo de
normas prescritivas tanto na formulaccedilatildeo dos projetos como no modo de construir
Envolve ainda sistemas de qualidade de produtores de componentes e organizaccedilatildeo
75
estruturada dos projetistas
241 Seguranccedila ao fogo
Muitos satildeo os fatores que condicionam o risco de incecircndio em um edifiacutecio e cada
um desses fatores estatildeo associados a diversas variaacuteveis que assumem caracteriacutesticas
particulares a cada tipologia Os desvios no projeto de arquitetura de um edifiacutecio
normalmente estatildeo vinculados agrave sua implantaccedilatildeo ao seu sistema de distribuiccedilatildeo
espacial ao seu sistema construtivo sua natureza de uso ao tipo de ocupaccedilatildeo
incluindo as caracteriacutesticas e distribuiccedilatildeo dessa populaccedilatildeo no edifiacutecio
A seguranccedila ao fogo em edifiacutecios depende do uso de alguns requisitos funcionais
a serem adotados quando da elaboraccedilatildeo do projeto de arquitetura Segundo Berto
(2002) ldquoestes requisitos funcionais devem ser atendidos pelos edifiacutecios seguros contra
incecircndiordquo Os requisitos nomeados pelo autor satildeo dificultar a ocorrecircncia do princiacutepio de
incecircndio dificultar a ocorrecircncia da inflamaccedilatildeo generalizada no ambiente de origem do
incecircndio facilitar a extinccedilatildeo do incecircndio antes da ocorrecircncia da inflamaccedilatildeo
generalizada no ambiente de origem dificultar a propagaccedilatildeo do incecircndio para outros
ambientes do edifiacutecio facilitar a fuga dos usuaacuterios do edifiacutecio dificultar a propagaccedilatildeo do
incecircndio para outro edifiacutecio natildeo sofrer a ruiacutena parcial ou total facilitar a operaccedilatildeo de
combate ao incecircndio e de resgate de viacutetimas
Esses requisitos funcionais estatildeo relacionados agraves medidas de prevenccedilatildeo e
proteccedilatildeo contra incecircndio constituindo-se o que Berto denomina de Sistema Global de
Seguranccedila contra Incecircndio As medidas que compotildeem esse sistema podem ser
divididas em duas categorias as relativas ao processo produtivo do edifiacutecio e as
relativas ao uso do edifiacutecio A confiabilidade desse sistema estaacute baseada no
funcionamento de cada uma das medidas que compotildeem a coluna elementos
Obviamente a probabilidade de ocorrecircncia estaacute vinculada agrave qualidade e
76
implementaccedilatildeo dos dispositivos componentes e materiais especificados sua
manutenccedilatildeo e uso aleacutem da adequada configuraccedilatildeo de implantaccedilatildeo e dimensotildees dos
vatildeos e espaccedilos propostos
Segundo este mesmo autor as medidas de proteccedilatildeo contra incecircndio relativas
aos aspectos construtivos do edifiacutecio satildeo divididas em duas categorias denominadas
de medidas passivas e medidas ativas As passivas satildeo incorporadas ao sistema
construtivo compostas por controle da quantidade de materiais combustiacuteveis
incorporados aos elementos construtivos controle das caracteriacutesticas de reaccedilatildeo ao
fogo dos materiais incorporados aos elementos construtivos compartimentaccedilatildeo
horizontal e vertical provisatildeo de rotas de fugas seguras resistecircncia ao fogo dos
elementos estruturais resistecircncia ao fogo da envoltoacuteria do edifiacutecio distanciamento
seguro entre edifiacutecios provisatildeo de meios de acesso dos equipamentos de combate nas
proximidades do edifiacutecio e provisatildeo de meios de acesso seguros da brigada ao interior
do edifiacutecio As medidas ativas de proteccedilatildeo contra incecircndio satildeo compostas por sistemas
que entram em accedilatildeo quando da ocorrecircncia do incecircndio Elas satildeo formadas por
extintores de incecircndio sistemas de hidrantes e mangotinhos chuveiros automaacuteticos
detecccedilatildeo e alarme provisatildeo de iluminaccedilatildeo sinalizaccedilatildeo comunicaccedilatildeo de emergecircncia e
sistema de controle de fumaccedila
Essas exigecircncias estatildeo estruturadas por meio das medidas passivas durante a
fase de projeto e devem incluir prevenccedilatildeo de inicializadores de falhas de causa comum
no ambiente e suas agressotildees ou ambiente acidental de origem interna agrave instalaccedilatildeo
como tambeacutem a prevenccedilatildeo das intercorrecircncias entre sistemas elementares incluindo
separaccedilatildeo fiacutesica e geograacutefica dos sistemas redundantes separaccedilatildeo das funccedilotildees de
seguranccedila pelos sistemas diferenciados diversidade funcional e diversidade de
sistemas sistemas auxiliares diferentes com possibilidades de testes diferentes
77
otimizaccedilatildeo de interface homem-maacutequina e sistemaacuteticas a envolverem meacutetodos de
anaacutelise previsional que operem durante a fase de operaccedilatildeo prevenindo falhas
dependentes Sendo assim necessaacuterio estabelecer uma sistemaacutetica de anaacutelise
detalhada de todos os provaacuteveis incidentes e acidentes que poderiam ocorrer nas
instalaccedilotildees e sistemas construiacutedos A prevenccedilatildeo de erros humanos deve ser tratada
quando da especificaccedilatildeo e disposiccedilatildeo dos materiais
A otimizaccedilatildeo de interface homem-maacutequina significa automaccedilatildeo das accedilotildees
humanas que natildeo podem no tempo requerido possibilitar uma confiabilidade
suficiente com procedimentos operacionais claros precisos e comprovados em
simulador e ainda considerar os erros humanos previsiacuteveis
Pode-se observar que muitos satildeo os sistemas empregados para analisar e avaliar
os riscos em sistemas edificados quer para processamento industrial quer para
construccedilotildees de grande porte
Frantzich e Nystedt (2003) identificam meacutetodos de esquemas de pontos que
operam como modelos de simulaccedilotildees atuando em parte ou no edifiacutecio como um todo
Esses modelos permitem averiguar a capacidade de resposta do edifiacutecio em situaccedilotildees
extremas e utilizam iacutendices referentes ao potencial de risco incidente (em virtude das
atividades desenvolvidas no edifiacutecio) Essa resposta eacute verificada pelos requisitos de
desempenho preestabelecidos que estimam o niacutevel de confiabilidade e probabilidade
de falha ou ocorrecircncia
Os autores acima citados catalogaram os mais importantes meacutetodos empregados
em situaccedilatildeo de emergecircncia Satildeo eles M Gretener (Determination des mesures de
protection drsquoecoulant de lrsquoevaluation du danger potentiel du incendie ndash SP I Suiza) G
Purt (The evaluation of fire risk as for the planning of authomatical fire protection ndash
Euralarm) Cluzel amp Sarrat (ERIC ndash Evaluation du risque drsquoincendie pour le calcule ndash
78
Franccedila) CEA (Modele Europeen drsquoEvaluation des Risques Industrielles et
Commerciaux) Nelson amp Shibe (A system for fire safety evaluation of health care
facilities NBS ndash EEUU) SAFEM (Method for appraising building safety General
Services Agency ndash EEUU) Meacutetodo Dow (Dow chemical hazard classification and
protection guide) Hazard and operability studies ndash Imperial Chemical Industries e o
IFAL (Instantaneous Fractional Annual Loss ndash Insurance Technical Bureau ndash G B)
Os modelos de anaacutelise de risco de incecircndio tendem a expressar severidade sobre
a forma da accedilatildeo teacutermica que estaacute diretamente ligada agrave duraccedilatildeo do incecircndio A maioria
deles eacute controlada pela densidade de carga de incecircndio e pela quantidade de oxigecircnio
disponiacutevel (relativos agraves aberturas para o exterior ndash ventilaccedilatildeo) A carga de incecircndio estaacute
relacionada agrave taxa de liberaccedilatildeo de calor por unidade de tempo isto eacute depende da
quantidade de material combustiacutevel que se encontra disponiacutevel Os materiais em
combustatildeo emitem calor fundamentalmente por radiaccedilatildeo sendo as propriedades
teacutermicas da envolvente do compartimento um fator importante
Os requisitos e criteacuterios de desempenho relacionados agrave seguranccedila ao fogo
visam limitar a provaacutevel influecircncia dos materiais e elementos do edifiacutecio na alimentaccedilatildeo
e propagaccedilatildeo do foco de incecircndio acidental interno e externo agrave edificaccedilatildeo
No ensaio de resistecircncia ao fogo corpos-de-prova representativos dos elementos
satildeo submetidos aos ensaios de resistecircncia e reaccedilatildeo ao fogo
No ensaio de resistecircncia os corpos-de-prova (coberturas portas especiais
paredes internas e externas) satildeo submetidos agrave accedilatildeo do fogo elevando-se de maneira
padronizada a temperatura de chama em funccedilatildeo do tempo visando determinar o
tempo em que esta amostra consegue conservar suas caracteriacutesticas funcionais
manter sua estabilidade e ou impedir a passagem de chama de um ambiente para o
outro
79
No ensaio de reaccedilatildeo ao fogo verifica-se a contribuiccedilatildeo trazida pelos materiais ndash
que constituem os elementos de alimentaccedilatildeo e propagaccedilatildeo do fogo ndash como tambeacutem o
desenvolvimento de fumaccedila e de gases nocivos Desse modo satildeo realizados ensaios
de determinaccedilatildeo de incombustibilidade de propagaccedilatildeo superficial de chama de
densidade oacuteptica de fumaccedila e do calor potencial Esses meacutetodos incluem tambeacutem a
anaacutelise funcional do projeto com o objetivo de verificar o atendimento de disposiccedilotildees
construtivas que evitem a propagaccedilatildeo do fogo entre compartimentos do edifiacutecio e entre
edifiacutecios bem como a fluidez e ausecircncia de riscos nas rotas de fuga
242 Seguranccedila em uso ndash Acessibilidade em edifiacutecios
Diversos fatores condicionam um projeto de acessibilidade em um edifiacutecio e cada
um desses fatores estatildeo associados a diversas variaacuteveis que assumem caracteriacutesticas
particulares a cada tipologia de uso Os desvios no projeto de acessibilidade de um
edifiacutecio normalmente estatildeo vinculados agrave sua implantaccedilatildeo (distacircncias e acessos
inadequados) ao dimensionamento do sistema de distribuiccedilatildeo espacial (larguras
insuficientes e desniacuteveis inadequados) ao emprego errocircneo de materiais e
componentes (texturas e formatos inadequados) e a forma de aplicaccedilatildeo em desacordo
com as necessidades de utilizaccedilatildeo A seguranccedila em acessibilidade nos edifiacutecios
depende do uso de alguns criteacuterios funcionais a serem adotados quando da
elaboraccedilatildeo do projeto de arquitetura caso contraacuterio natildeo atenderaacute as necessidades
humanas
O ser humano passa por diversas fases ao longo de sua vida que representam
ganho de conhecimento habilidades e mudanccedilas de suas caracteriacutesticas fiacutesicas
Infelizmente nesse percurso muitas coisas acontecem de forma acidental (disfunccedilatildeo
das ceacutelulas ainda na fase fetal doenccedilas e acidentes com perda de membros ou
funccedilotildees do corpo) Se tudo ocorresse dentro da normalidade teriacuteamos basicamente
80
quatro sistemas a serem adequados O primeiro relacionado agrave primeira infacircncia o
segundo agrave fase infanto-juvenil o terceiro agrave fase adulta e o quarto agrave fase da terceira
idade Entretanto eacute necessaacuterio adotar dentro da mesma escala cronoloacutegica a
adaptaccedilatildeo agravequelas pessoas portadoras de deficiecircncia possuidoras do mesmo direito
de participar e conviver socialmente no meio em que habitam
As sociedades tecircm encarado e avanccedilado com essa questatildeo de forma distinta
pois cada povo conta com uma cultura diferente e consequumlentemente com valores
distintos quando tratam esse tema
As melhorias alcanccediladas nas aacutereas de sauacutede puacuteblica cliacutenica meacutedica e
biofaacutermacos contribuiacuteram para o aumento da meacutedia de idade vivida pelos seres
humanos Essas melhorias tiveram como consequumlecircncia o aumento do tempo de
conviacutevio da populaccedilatildeo idosa com seus familiares e no meio onde habitam Este fato
tem imposto algumas alteraccedilotildees no espaccedilo construiacutedo com a reformulaccedilatildeo dos
conceitos de dimensionamento implantaccedilatildeo e a adoccedilatildeo de sistemas mais seguros
para o usuaacuterio
As mudanccedilas alcanccediladas na aacuterea de projeto ficam restritas a ambientes
especiacuteficos sem avanccedilar muito no que se refere ao espaccedilo urbano coletivo
Antes da 2ordf
Guerra Mundial costumava-se tratar os indiviacuteduos que sofriam
qualquer debilidade deformidade ou deficiecircncia fiacutesica exclusivamente no acircmbito do
nuacutecleo familiar Essa guerra gerou um grande volume de pessoas portadoras de
deficiecircncia (PPD) e ficou difiacutecil negar a esses ldquoheroacuteisrdquo o direito do conviacutevio em
sociedade Ao longo do tempo os grupos dos iguais (por defesa de um ideal por
serem portadores de alguma deficiecircncia fiacutesicos ou por interesse poliacuteticos) juntaram-se e
fizeram valer os seus anseios na forma da lei Esse movimento no Brasil consolidou-
se por meio da formulaccedilatildeo NBR 9050 em 1985 que saiu do status de norma brasileira
81
(recomendada) e passou agrave lei federal Essa luta percorre caminhos a passos curtos
pois toda e qualquer melhoria envolve uma cadeia produtiva complexa e natildeo soacute o
ordenamento do espaccedilo
Cambiaghi (2004) escreve ldquoQuanto mais os projetos forem pensados para
atender conjuntamente as necessidades funcionais do maior nuacutemero de possiacutevel de
pessoas mais estaremos praticando a arquitetura inclusivardquo
O universo da acessibilidade permeia vaacuterios grupos sociais conhecer as vaacuterias
tipologias permite compreender as diferenccedilas existentes entre eles suas necessidades
e niacuteveis de vinculaccedilatildeo necessaacuteria agrave qual um projeto de arquitetura deve atender
A primeiro grupo estaacute relacionado agraves pessoas com mobilidade reduzida satildeo os
idosos pessoas temporariamente privadas de suas funccedilotildees fiacutesicas pessoas com
problemas crocircnicos sob determinado niacutevel de controle (uso de proacutetese ou oacutertese) e
pessoas normais mas que estatildeo temporariamente privadas de determinadas
habilidades ou desempenho das funccedilotildees fiacutesicas Nesse grupo estatildeo aquelas pessoas
que utilizam cadeira de rodas bengala andador etc e com limitaccedilotildees das
capacidades visuais auditivas e de fala
Segundo Cambiaghi (2004)
[] estas pessoas tecircm dificuldade de manobras envolvendo circulaccedilatildeo em linha reta (avanccedilo e retrocesso) rotaccedilatildeo giro abrir portas transferecircncia para algum lugar (vaso sanitaacuterio cama etc) Dificuldades em vencer desniacuteveis tais como desniacuteveis contiacutenuos como rampas degraus bruscos e isolados escadas e pisos irregulares Dificuldade de alcance tais como manual (lugares altos ou sem aacuterea de aproximaccedilatildeo) visual quando satildeo locados acima de seu campo visual e auditivo Dificuldade de controle de seu proacuteprio corpo e de manipulaccedilatildeo de objetos
O segundo grupo envolve as crianccedilas e exige ambientes adequadamente
preparados tanto em dimensotildees e proporccedilotildees como em seguranccedila de uso manuseio
e em situaccedilatildeo de emergecircncia A questatildeo da seguranccedila individual e coletiva dessa
populaccedilatildeo deve ser criteriosamente considerada pois ela natildeo conta com a capacidade
82
de percepccedilatildeo de risco desenvolvida e portanto natildeo consegue se esquivar com
facilidade de uma situaccedilatildeo perigosa
O terceiro grupo eacute composto pelos idosos que perderam ou estatildeo perdendo suas
capacidades fiacutesicas de mobilidade e de orientaccedilatildeo Elas satildeo suscetiacuteveis agraves influecircncias
de variaccedilatildeo de temperatura cores formas luminosidade e sustentaccedilatildeo de objetos Sua
capacidade de deslocamento e mobilidade corporal tende a diminuir tornando o corpo
mais riacutegido e menos flexiacutevel Os tecidos da pele satildeo mais fraacutegeis e a capacidade de
tato eacute menor Esses dados fazem com que a projetista saia do formato convencional de
proposiccedilatildeo projetual precisando introduzir uma nova concepccedilatildeo do ambiente a ser
construiacutedo tanto na especificaccedilatildeo dos materiais como no dimensionamento de
espaccedilos e disposiccedilatildeo de sistemas dos utilitaacuterios e dos objetos inseridos no espaccedilo
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83
3 METODOLOGIA
Este capiacutetulo trata de toda a sistemaacutetica da conceituaccedilatildeo teoacuterica e do processo
metodoloacutegico empregado na realizaccedilatildeo da pesquisa e do estudo de caso
O autor Robert K Yin (2005) em seu livro Estudo de caso ndash Planejamento e
meacutetodos apresenta as diversas estrateacutegias envolvidas no desenvolvimento de uma
pesquisa aleacutem das bases metodoloacutegicas que podem ser utilizadas em um estudo de
caso Ele discute e exemplifica todas as interfaces e articulaccedilotildees que devem ser
atendidas do decorrer de uma pesquisa Com base nas orientaccedilotildees formuladas por ele
montaram o plano de pesquisa e o planejamento do estudo de caso
Os condicionantes de validade e de confiabilidade da pesquisa foram trabalhados
de maneira a obter-se uma apresentaccedilatildeo justa e rigorosa dos dados empiacutericos Foi
estabelecida a caracterizaccedilatildeo dos princiacutepios norteadores da pesquisa por meio das
respostas agraves questotildees do tipo ldquocomordquo e ldquopor quecircrdquo Pocircde-se formalizar o tema as
estrateacutegias de planejamento da pesquisa a organizaccedilatildeo dos trabalhos a serem
desenvolvidos incluindo a fundamentaccedilatildeo bibliograacutefica o tratamento dos dados e sua
forma de apresentaccedilatildeo
Yin (2005) resume a questatildeo teoacuterica com a seguinte frase
[] Nesse sentido o estudo de caso como experimento natildeo representa uma amostragem e ao fazer isso seu objetivo eacute expandir e generalizar teorias (generalizaccedilatildeo analiacutetica) e natildeo enumerar frequumlecircncias (generalizaccedilatildeo estatiacutestica)
No estudo de caso as questotildees mais utilizadas satildeo do tipo ldquocomordquo e ldquopor quecircrdquo no
entanto as questotildees do tipo ldquoo quecircrdquo tambeacutem podem ser utilizadas para facilitar as
accedilotildees Estrategicamente o estudo de caso natildeo exige um controle sobre os eventos
comportamentais o que facilita entender os acontecimentos contemporacircneos
Para a caracterizaccedilatildeo do estudo de caso foi necessaacuterio determinar os fatores
84
relevantes da pesquisa Os exemplos apresentados por Yin permitiram visualizar as
vaacuterias possibilidades de montagem da estrateacutegia com relaccedilatildeo agrave loacutegica de planejamento
agraves teacutecnicas de coleta de dados e agraves abordagens especiacuteficas de anaacutelise dos dados
A situaccedilatildeo a ser investigada natildeo dispunha de referencial bibliograacutefico focado
especificamente na anaacutelise de risco em projeto de arquitetura Era uma situaccedilatildeo
considerada tecnicamente uacutenica com diversas variaacuteveis de interesse Para facilitar a
investigaccedilatildeo adotou-se a convergecircncia de dados no formato de triacircngulo Assim seria
mais faacutecil visualizar o desenvolvimento preacutevio da proposiccedilatildeo teoacuterica quando da
conduccedilatildeo da coleta e da anaacutelise dos dados
O fundamento loacutegico para projetos de casos muacuteltiplos deriva diretamente das
replicaccedilotildees teoacutericas e literais Os casos devem funcionar de maneira semelhante ao
experimento muacuteltiplo com resultados similares (replicaccedilatildeo literal) Desse modo esta
pesquisa pode ser considerada como um estudo de caso uacutenico com uso de
muacuteltiplas bases de aplicaccedilatildeo (edifiacutecios I1 e I3)
A questatildeo vinculada ao desenvolvimento da pesquisa originou a necessidade de
ordenaccedilatildeo das bases teoacutericas a serem empregadas a definiccedilatildeo dos conceitos e
variaacuteveis envolvidos nesse universo o estabelecimento do viacutenculo entre a proposta e o
modelo utilizado a definiccedilatildeo do propoacutesito da exploraccedilatildeo e dos criteacuterios a serem
utilizados na avaliaccedilatildeo
A Figura 5 apresenta uma customizaccedilatildeo da estruturaccedilatildeo teoacuterica utilizada por
Yin (2005) na qual as interaccedilotildees estatildeo baseadas nas pertinecircncias de aceitaccedilatildeo para
o avanccedilo do processo de anaacutelise Na primeira fase se tem a anaacutelise dos primeiros
conflitos representados por quatro caixas (A B C e D) na segunda se tecircm os
conflitos entre os focos especiacuteficos e a escolha mais adequada na terceira os
conflitos entre as constataccedilotildees e a necessidade de adequaccedilatildeo aos objetivos da
85
pesquisa e na quarta haacute a tomada de decisatildeo pelo desenvolvimento do estudo de
caso
Configuraccedilatildeo da estruturaccedilatildeo teoacuterica do estudo de caso
Fase da Anaacutelise
Figura 5 Configuraccedilatildeo da estrutura teoacuterica do estudo de caso
A ordenaccedilatildeo das etapas operacionais de aplicaccedilatildeo da APP para a obtenccedilatildeo dos
dados seguiu a estrutura conforme se observa na figura 6
A passagem da Figura 6 designada como Verifica as disfunccedilotildees e ajusta
A -Teoria (Anaacutelise de risco)
B -Teoria concorrente (os deferentes conceitos)
C - Implicaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo
D - Implicaccedilatildeo da teoria concorrente (foco utilizado)
2ordm fase Verificaccedilatildeo da
adequaccedilatildeo
2ordm fase Comparaccedilatildeo e anaacutelise com os focos especiacuteficos
2ordm fase Constataccedilotildees das diversas aplicaccedilotildees experimentais 3ordm fase Verificaccedilatildeo da
aplicaccedilatildeo das ferramentas
2ordm fase -Identificaccedilatildeo e Caracteriacutesticas das
diversas ferramentas
3ordm fase Projeto piloto- teste das variaacuteveis
4ordm fase Decisatildeo pelo desenvolvimento do estudo de caso para validaccedilatildeo ou natildeo da ferramenta em projetos de arquitetura
86
ferramenta no quadro em destaque permite o retorno agrave etapa inicial Nesse momento
o processo de melhoria contiacutenua fica estabelecido para o aprimoramento da
ferramenta
Etapas
1 2 3 4 5
Figura 6 Configuraccedilatildeo da estrutura teoacuterica do estudo de caso
Definiccedilatildeo da ferramenta
Seleciona os objetos pteste
Protocolo de coleta de
dados
Conduz 1ordm base ndash edifiacutecio I1
Conduz 2ordmbase ndash edifiacutecio I3
Completa as anaacutelise por focos especiacuteficos
Escreve relatoacuterio siacutentese dos com interferecircncias entre edifiacutecios
Escreve relatoacuterio individual
Escreve um relatoacuterio individual
Emite conclusotildees
Desenvolve implicaccedilotildees negativas e positivas
Verifica a eficaacutecia da ferramenta
Conclui as Interferecircncias entre os casos
87
31 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
As etapas da pesquisa estatildeo detalhadas nos quadros a seguir
Estrateacutegia ndash estudo de caso uacutenico com uso de muacuteltiplas bases de aplicaccedilatildeo
Forma de questionamento da pesquisa ndash como por quecirc e o quecirc Trata-se de um estudo de caso explanatoacuterio Determinaccedilatildeo de controle sobre eventos
DEFINICcedilAtildeO DO TIPO
DE PESQUISA 1ordf
ETAPA
Temporalidade ndash o tema e os objetos analisados satildeo contemporacircneos
Escolha da ferramenta (tempo de execuccedilatildeo facilidade de emprego busca de informaccedilatildeo nuacutemero de pessoas para o desenvolvimento etc) Fatores relevantes (busca de referencial bibliograacutefico focado na anaacutelise de risco em projeto de arquitetura e ferramentas mais usuais nessa aacuterea)
DEFINICcedilAtildeO DA ESTRATEacuteGIA A SER
EMPREGADA NA PESQUISA
1ordf
ETAPA (A)
Loacutegica de planejamento para a coleta de dados (incluindo as disciplinas cursadas e os trabalhos programados)
Questotildees do estudo ndash anaacutelise de riscos em projeto de arquitetura
Origem da busca ndash ferramentas utilizadas em anaacutelise de risco na induacutestria
Tipo de anaacutelise ndash qualitativa
Criteacuterios utilizados para interpretar as constataccedilotildees ndash normas prescritivas
DEFINICcedilAtildeO DOS COMPONENTES DO
PROJETO DE PESQUISA
2ordf
ETAPA
Premissas consideradas nas anaacutelises ndash qualificaccedilatildeo do ambiente
Viacutenculos causais ndash justificativa dos requisitos de desempenho ndash afinidade com o projeto de arquitetura
Niacutevel de intervenccedilatildeo e o contexto em que ele ocorre ndash contemporaneidade e adequaccedilatildeo agrave legislaccedilatildeo
Forma de avaliaccedilatildeo de risco ndash frequumlecircncia severidade e niacutevel de risco (matriz de risco)
FORMA E ESTRUTURA DO ESTUDO DE CASO
3ordf
ETAPA
Caso uacutenico com muacuteltiplas bases ndash aplicando a mesma teoria em vaacuterios objetos
INDICACcedilAtildeO DO NIacuteVEL DE VINCULACcedilAO COM
A LITERATURA
3ordf
ETAPA (A)
Referecircncias guias ndash dados vinculados aos criteacuterios de anaacutelise Padronizaccedilatildeo ndash sistematizaccedilatildeo das referecircncias
CRITEacuteRIOS RELACIONADOS Agrave
VALIDADE DO CONSTRUCTO
3ordf
ETAPA
(B)
Utilizaccedilatildeo de fontes muacuteltiplas de evidecircncia para estabelecer o encadeamento da coleta de dados Utilizaccedilatildeo de explanaccedilotildees concorrentes fazendo uso de modelos loacutegicos (fase de anaacutelise ndash investigaccedilatildeo das ferramentas)
88
CRITEacuteRIOS
RELACIONADOS Agrave CONFIABILIDADE
3ordf
ETAPA
(C)
Banco de dados ndash referenciais prescritivos (leis e normas) entrevistas (preferecircncia declarada) e sistematizaccedilatildeo de dados para o estudo de caso Protocolo no estudo de caso
ABRANGEcircNCIA E
INTERFACE 3ordf
ETAPA (D)
Base de investigaccedilatildeo ndash objeto real e jaacute construiacutedo interface ndash generalizaccedilatildeo analiacutetica na qual se utiliza uma teoria previamente desenvolvida como modelo para comparar os resultados obtidos Validaccedilatildeo de funcionalidade da ferramenta ndash testes em muacuteltiplas bases a fim de verificar seu emprego em projeto de arquitetura Agente de aplicaccedilatildeo da ferramenta ndash vincula-se a um ou mais teacutecnicos podendo este ser ou natildeo responsaacutevel pela tomada de decisatildeo
FORMA DE ESTRURURACcedilAtildeO DA COLETA DE DADOS
4ordf
ETAPA
Preferecircncia Declarada (PD) ndash entrevistados especialistas (priorizaccedilatildeo do grau de importacircncia na concepccedilatildeo do projeto de arquitetura) Entrevistados teacutecnicos ndash (conhecimento dos projetos dos edifiacutecios incluindo o autor do projeto arquitetocircnico) Informaccedilatildeo teacutecnica dos projetos e dos documentos auxiliares Padratildeo de descobertas nas anaacutelises ndash qual associaccedilatildeo se pretende com os dados obtidos na planilha e qual a pergunta a ser feita Referenciais prescritivos ndash leis e normas vigentes nas aacutereas de estudo em foco
DELIMITACcedilAtildeO DOS CRITEacuteRIOS DE
CONVERGEcircNCIA DOS DADOS
4ordf
ETAPA (A)
Escolha da ferramenta ndash a partir da anaacutelise das quatro ferramentas buscando-se as correlaccedilotildees de pertinecircncia Adequaccedilatildeo do formato da APP a ser adotada e seus indicadores Estabelecimento do grau de importacircncia da adoccedilatildeo da preferecircncia declarada por falta de dados estatiacutesticos Padratildeo miacutenimo dos fluxos de convergecircncia dos dados da APP ndash qual resposta se quer obter com os indicadores
ORGNIZACcedilAtildeO DO TRABALHO EM
CAMPO (aplicaccedilatildeo da ferramenta)
5ordf
ETAPA
Preacute-teste da APP Agenda de trabalho ndash cronograma fiacutesico das atividades Ordem de aplicaccedilatildeo ndash primeiro os edifiacutecios Individualmente e depois os casos conjuntos Consideraccedilotildees e conclusotildees
DEFINICcedilAtildeO DA ESTRATEacuteGIA GERAL
EM RELACcedilAtildeO AO TRATAMENTO DOS
DADOS
5ordf
ETAPA (A)
Modelo de apresentaccedilatildeo da APP ndash Discussatildeo e desenvolvimento Fluxo de questionamento ndash desenvolvimento das interfaces de convergecircncia dos dados Forma de aplicaccedilatildeo e os princiacutepios metodoloacutegicos envolvidos no sistema da APP
89
DEFINICcedilAtildeO DA
ESTRATEacuteGIA GERAL DE APRESENTACcedilAtildeO
DA PESQUISA
6ordf
ETAPA
Estrateacutegia analiacutetica simples para a apresentaccedilatildeo da pesquisa e do estudo de caso Priorizaccedilatildeo das anaacutelises para demonstrar que os resultados observados foram consequumlecircncia de alguma proposiccedilatildeo ou intervenccedilatildeo
DEFINICcedilAtildeO DO FORMATO DA
DESCRICcedilAtildeO DO CASO
6ordf
ETAPA
(A)
Estrutura analiacutetica linear (padratildeo) resultando tema introduccedilatildeo (objetivo justificativas recortes de aplicaccedilatildeo viacutenculo de parceria com a Coesf) revisatildeo bibliograacutefica metodologia adequaccedilatildeo da APP para projeto de arquitetura Aplicaccedilatildeo da APP ndash estudo de caso as consideraccedilotildees feitas a partir dos resultados obtidos e por fim as conclusotildees sobre sua aplicabilidade
Os quadros acima demonstram a hierarquia das accedilotildees implementadas para o
desenvolvimento da pesquisa e do estudo de caso Essa estruturaccedilatildeo contribuiu para
que o estudo de caso se tornasse viaacutevel evitando as situaccedilotildees de desconexatildeo entre as
evidecircncias e a questatildeo inicial da pesquisa
A primeira e a segunda etapas se constituem no processo de definiccedilatildeo da linha
conceitual e das estrateacutegias a serem desenvolvidas na pesquisa Ao final da segunda
etapa foi possiacutevel saber qual o caminho a ser seguido pois a ferramenta jaacute estava
definida os fatores relevantes relativos ao referencial bibliograacutefico focado em anaacutelise de
risco jaacute eram sabidos ou seja a loacutegica do planejamento da coleta de dados estava
propiciando uma base de dados a ser utilizada
A terceira etapa trata dos conceitos utilizados para estruturar o estudo de caso
indicando niacutevel de vinculaccedilatildeo com a literatura criteacuterios relacionados agrave validade do
constructo (coerecircncia e pertinecircncia dos dados tomados como referecircncia) confiabilidade
(facilidade de encontrar as principais referecircncias adotadas) abrangecircncia (niacuteveis de
avaliaccedilatildeo) e interfaces (focos especiacuteficos adotados) do estudo de caso
A quarta etapa foi composta pelo processo metodoloacutegico escolhido para obter os
dados e sua convergecircncia para o atendimento da proposta inicial
A quinta etapa estaacute vinculada agrave adequaccedilatildeo forma de aplicaccedilatildeo da APP e
90
estrateacutegias utilizadas para se atingir o objetivo
A sexta etapa trata da estrateacutegia e da forma de descriccedilatildeo da pesquisa e do estudo
de caso
311 A coleta de dados
A estruturaccedilatildeo foi dividida em trecircs niacuteveis de questionamento assim considerados
Niacutevel 1 ndash sobre entrevistados especiacuteficos
Niacutevel 2 ndash sobre o estudo inteiro envolvendo informaccedilotildees e evidecircncias
relacionadas agrave literatura e ao objeto do estudo de caso
Niacutevel 3 ndash questotildees normativas
As entrevistas obtidas por meio do questionaacuterio de Preferecircncia Declaradas (PD)
serviram para constataccedilatildeo da classificaccedilatildeo do grau de importacircncia de aplicaccedilatildeo do
requisito na fase inicial de um projeto de arquitetura
O uso da Teacutecnica PD acontece quando natildeo se tecircm paracircmetros estatiacutesticos que
formalizem a indicaccedilatildeo Dados importados sobre os focos estudados gerariam desvios
pois a realidade brasileira eacute bem distinta tanto no modo de construir manter e usar
como da operaccedilatildeo e funcionamento dos sistemas puacuteblicos de emergecircncia A
importacircncia dessa teacutecnica reside no fato de ela privilegiar a experiecircncia acumulada
durante anos de um profissional da aacuterea em estudo ou seja construccedilatildeo civil Os
dados obtidos permitem um balizamento dentro de nossa realidade portanto natildeo se
trata de dados estatiacutesticos mas sim de paracircmetro de referecircncia O modelo do
questionaacuterio e os resultados individuais dos participantes encontram-se no Anexo 1 ndash A
e B
91
Os resultados produzidos com a aplicaccedilatildeo do questionaacuterio foram os seguintes
Informaccedilotildees sobre os entrevistados e tratamento dos dados
Total de entrevistados 15 profissionais Formaccedilatildeo profissional engenheiros (civil eletricista mecacircnico) e arquitetos urbanistas Tempo de atuaccedilatildeo entre 20 e 40 anos Aacuterea de atuaccedilatildeo desenvolvimento de projeto pesquisa consultoria ensino e atividades administrativas Empresas atuantes Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e Instituto de Pesquisa
e Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo (IPT) Periacuteodo de aplicaccedilatildeo do questionaacuterio meses de setembro e novembro de 2007 Tratamento dos dados meacutedia aritmeacutetica
GRAU DE IMPORTAcircNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
12 Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra o iniacutecio do incecircndio
184
16 Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo do crescimento do incecircndio
242
18 Atendimento aos paracircmetros de extinccedilatildeo inicial do incecircndio 269
19 Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo da propagaccedilatildeo do incecircndio
282
14 Atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio 214
17 Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra a propagaccedilatildeo do incecircndio entre edifiacutecios
261
21 Atendimento aos paracircmetros de rapidez eficiecircncia e seguranccedila da operaccedilatildeo de combate e resgate
309
26 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos equipamentos urbanos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externa ao edifiacutecio (fora do lote)
393
23 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externa ao edifiacutecio (dentro do lote)
343
18 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash interna ao edificio
281
17 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos em ambientes especiais ndash incluindo (aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash interna ao edifiacutecio)
262
28 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote)
422
Continua
Continuaccedilatildeo
92
GRAU DE
IMPORTAcircNCIA
FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
22 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos
espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash
internos ao edifiacutecio
332
27 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote)
413
3 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo universal (audiacutevel taacutetil e visual) ndash interno ao edifiacutecio
453
24 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo em ambientes especiais (audiacutevel taacutetil e visual) ndash internos ao edifiacutecio
362
21 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
321
2 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra acomodaccedilatildeo transversal largura comprimento e inclinaccedilatildeo de rampas incluindo guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso largura comprimento das escadas simples ou mecanizadas incluindo dimensotildees atribuiacutedas aos espelhos e pisos e guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso e sistemas de deslocamento vertical (elevador plataforma) incluindo dimensotildees atribuiacutedas ao espaccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical
301
26 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
392
31 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
472
15 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal ndash sistemas de deslocamento vertical (elevador plataforma) incluindo sistema de proteccedilatildeo agrave fumaccedila nas portas e sistema de travamento dimensotildees atribuiacutedos ao espaccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical ndash rotas de fuga
232
Continua
Conclusatildeo
93
GRAU DE
IMPORTAcircNCIA
FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
17 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo
adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash interno ao edifiacutecio ndash sistema horizontal ndash rotas de fuga
252
26 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash no edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
393
28 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
422
22 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
332
A coleta de dados compreendeu entrevistas (espontacircneas focais) e questionaacuterios
(entrevista estruturada) aplicados a especialistas e teacutecnicos para entendimento do
objeto em estudo e levantamento de pontos relevantes apontados por esses O
questionaacuterio passou por vaacuterias fases estruturaccedilatildeo das questotildees na aacuterea de interesse
formulaccedilatildeo do questionaacuterio preacute-teste do questionaacuterio com especialista para validaccedilatildeo
dos requisitos adotados
Documentos teacutecnicos ndash os projetos de arquitetura e os das aacutereas especiacuteficas
memorial descritivo e legislaccedilatildeo pertinente ndash esse material serviu para corroborar e
valorizar as evidecircncias oriundas de outras fontes aleacutem de permitir as inferecircncias de
alguns dados que precisavam ser investigados
A observaccedilatildeo direta serviu para identificar alguns comportamentos ou condiccedilotildees
ambientais relevantes (atividades formais e informais) aleacutem do processo de gestatildeo de
manutenccedilatildeo do edifiacutecio e a proacutepria gestatildeo do projeto e obra Os dados verificados natildeo
foram formalizados pois a anaacutelise estava sendo realizada sobre os projetos (na
94
primeira revisatildeo) que natildeo o as built Serviu apenas para conhecimento da equipe de
produccedilatildeo da Coesf
Observaccedilatildeo participativa ndash visou agrave identificaccedilatildeo da realidade do ponto de vista dos
operadores do sistema Essa atividade tambeacutem serviu para o mesmo fim citado no
item observaccedilatildeo direta
311 Convergecircncia dos dados
Quando se realiza a triangulaccedilatildeo dos dados os eventos ou fatos do estudo de
caso passam a ser suportados por mais fontes de dados para uma anaacutelise individual de
cada fonte de evidecircncia A comparaccedilatildeo das conclusotildees a partir das diferentes
anaacutelises permite a ampliaccedilatildeo do horizonte pesquisado conforme Figura 7
95
Convergecircncias de evidecircncias
Figura 7 Convergecircncias de evidecircncias
Fonte Yin (2005)
312 Evidecircncias do estudo de caso
A anaacutelise dos dados consistiu em examinar categorizar classificar em tabelas
testar recombinar as evidecircncias qualitativas e quantitativas para adequar a APP ou
melhor tratar as proposiccedilotildees iniciais objeto do estudo de caso
Foram utilizadas as seguintes formas diferentes para organizar as informaccedilotildees
antes de se iniciar a anaacutelise delas
matriz de categorias e as evidecircncias dentro dessas categorias
modos de apresentaccedilatildeo dos dados (fluxos de questionamento para
examinar os dados)
frequumlecircncia de eventos diferentes
exame da complexidade dessas tabulaccedilotildees e suas inter-relaccedilotildees
Registro em arquivo
Documentos Entrevistas espontacircneas
Entrevistas focais
Entrevistas e levantamentos estruturados
Observaccedilotildees (diretas e participativa)
FATO
96
313 Estrateacutegia geral das evidecircncias
A estrateacutegia analiacutetica geral estabelecida serviu para determinar as prioridades de
anaacutelise e os ldquoporquecircsrdquo (processo de escolha da ferramenta de anaacutelise) Com a
aplicaccedilatildeo da explanaccedilatildeo concorrente simples pocircde-se demonstrar que os resultados
observados foram consequumlecircncia de alguma influecircncia (imposiccedilatildeo do cliente falha de
especificaccedilatildeo ou de disposiccedilatildeo espacial) e por fim o uso da estrateacutegia concorrente de
implantaccedilatildeo levou a uma condiccedilatildeo de estruturaccedilatildeo das evidecircncias para se chegar ao
resultado Todavia natildeo se pode deixar de relacionar a explanaccedilatildeo teoacuterica que
fundamentou a hipoacutetese ou seja a pertinecircncia de adequaccedilatildeo da APP a projetos de
arquitetura
314 Descriccedilatildeo do caso
Na descriccedilatildeo do caso foi utilizada uma estrutura analiacutetica linear por ser uma
abordagem padratildeo A sequumlecircncia de toacutepicos e subtoacutepicos incluem o tema a introduccedilatildeo
(contendo objetivo o recorte empregado ao requisito de desempenho o recorte dos
objetos utilizados para testar a ferramenta a justificativa a parceria com a Coesf e a
estrutura da dissertaccedilatildeo) a revisatildeo das bases conceituais a metodologia da pesquisa
e do estudo de caso a descriccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo da ferramenta escolhida a
adequaccedilatildeo da ferramenta aplicaccedilatildeo da ferramenta - o estudo de caso os resultados
obtido com a aplicaccedilatildeo e por fim as consideraccedilotildees finais sobre o gerenciamento de
risco e a viabilidade do emprego da APP em projeto de arquitetura
O capiacutetulo 4 desenvolve todo o processo de adequaccedilatildeo da ferramenta aplicando
as linguagens proacuteprias da aacuterea de construccedilatildeo civil
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97 97
4 A FERRAMENTA DE ANAacuteLISE PRELIMINAR DE PERIGO (APP)
Este capiacutetulo trata do processo de adequaccedilatildeo da APP para o projeto de
arquitetura como tambeacutem da estruturaccedilatildeo dos indicadores utilizados
A APP apresenta uma estrutura simplificada quanto agrave aplicaccedilatildeo e visualizaccedilatildeo
dos resultados A busca do conflito desvio ou falha depende fundamentalmente
dos criteacuterios de referecircncia do julgamento do analista e do detalhamento aplicado a
essa investigaccedilatildeo Sua operabilidade se desenvolve em um ambiente qualitativo no
qual as informaccedilotildees se inter-relacionam na busca de respostas claras para a
resoluccedilatildeo das questotildees levantadas Os profissionais envolvidos utilizam referenciais
prescritivos vigentes (regulamentos normas e leis) que os auxiliam na interaccedilatildeo
entre a realidade proposta (projeto) e as exigecircncias legais Esse tipo de avaliaccedilatildeo
natildeo impotildee a obrigatoriedade de uma equipe multidisciplinar contudo natildeo se pode
deixar de considerar sua importacircncia e validade no aprimoramento ou detalhamento
das questotildees e soluccedilotildees encontradas
Foram adotados diversos criteacuterios quando da escolha da ferramenta a ser
utilizada para o teste em projetos de arquitetura tais como objetivo da pesquisa
quando aplicaacute-la forma de apresentaccedilatildeo natureza dos resultados informaccedilotildees
necessaacuterias pessoal envolvido tempo de realizaccedilatildeo e custo Assim ao final da
pesquisa a APP foi a que apresentou melhor condiccedilatildeo de aplicaccedilatildeo
Os indicadores empregados em uma planilha baacutesica de APP satildeo compostos
pelos seguintes itens atividade perigo causa efeito categoria de risco medidas
preventivas e corretivas Esse tipo de planilha eacute empregado quando se tem uma
nova atividade ou mudanccedila de processo a fim de detectar a presenccedila de riscos
ocupacional ambiental e nos equipamentos (patrimocircnio) da aacuterea industrial Observa-
se que seu emprego em anaacutelise de projeto de arquitetura implica a reestruturaccedilatildeo de
98 98
seus indicadores como tambeacutem do sistema de padronizaccedilatildeo dos dados introduzidos
como referecircncia
41 RECORTE TEMAacuteTICO NA APP ndash JUSTIFICATIVA
A escolha desses dois requisitos seguranccedila ao fogo e seguranccedila ao uso foi
motivada uacutenica e exclusivamente por sua integraccedilatildeo e interaccedilatildeo com o projeto
arquitetocircnico Eles induzem mudanccedilas significativas quanto agrave articulaccedilatildeo e
dimensionamento dos espaccedilos
Para verificar o desempenho do projeto quanto a esses requisitos de forma
geral trecircs condiccedilotildees satildeo necessaacuterias para a aplicaccedilatildeo e estruturaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo
Preliminar de Perigo a primeira relacionada agrave bidimensionalidade da anaacutelise a
segunda agrave determinaccedilatildeo do requisito de desempenho a ser empregado e a
terceira agrave qualidade dos indicadores de referecircncia para os criteacuterios
Segundo a ISO 6241 1984 os requisitos de desempenho e os criteacuterios satildeo
entendidos respectivamente como condiccedilotildees qualitativas (requisitos) e condiccedilotildees
quantitativas (criteacuterios) agraves quais um determinado produto deve atender quando
submetido agraves condiccedilotildees de exposiccedilotildees para que sejam satisfeitas as exigecircncias do
usuaacuterio
Os requisitos e criteacuterios relacionados agrave seguranccedila ao fogo visam limitar a
provaacutevel influecircncia dos materiais e elementos do edifiacutecio na alimentaccedilatildeo e
propagaccedilatildeo do foco de incecircndio acidental interno e externo agrave edificaccedilatildeo aleacutem das
disposiccedilotildees espaciais que inibam as interferecircncias nas rotas de fuga e propagaccedilatildeo
de fumaccedila
Os requisitos e criteacuterios relacionados agrave seguranccedila ao uso nesta pesquisa
estatildeo focados na acessibilidade universal Esse conceito envolve a inserccedilatildeo de
pessoas portadoras de deficiecircncia fiacutesica ou natildeo em todo e qualquer ambiente ou
99 99
seja natildeo deve existir qualquer tipo de barreira fiacutesica que torne inoperante o
encaminhamento e orientaccedilatildeo dessas pessoas no espaccedilo construiacutedo Aleacutem disso a
disposiccedilatildeo espacial das aacutereas elementos e componentes deve proporcionar
seguranccedila e manutenccedilatildeo de sua integridade fiacutesica em momentos de uso normal e
nos de emergecircncia
Os criteacuterios norteiam os meacutetodos de avaliaccedilatildeo e estes satildeo entendidos como
meacutetodos uniformizados que permitem verificar se um determinado produto atende
aos requisitos estabelecidos podendo ser aceitas normas prescritivas com os
testes ou os ensaios Esses criteacuterios abordam os elementos construtivos e sua
disposiccedilatildeo espacial e natildeo a operaccedilatildeo de equipamentos
42 APP EM PROJETO DE ARQUITETURA ndash ADEQUACcedilAtildeO
A estrutura simplificada da APP (ver Figura 2) possibilitou a adequaccedilatildeo
necessaacuteria agrave categorizaccedilatildeo do risco e a padronizaccedilatildeo dos dados de interesse no
projeto de arquitetura ficando a nova APP com os seguintes indicadores
O campo atividade foi substituiacutedo por mapeamento do sistema
os campos perigo causa e efeito foram substituiacutedos por identificaccedilatildeo de
desvios conflitos e falhas
foi introduzido o campo consideraccedilotildees sobre os aspectos de perigo
o campo categoria de risco foi substituiacutedo por avaliaccedilatildeo do perigo
os campos medidas preventivas e medidas corretivas foram substituiacutedos por
controles propostos
A planilha de APP para avaliaccedilatildeo de projeto ficou com o seguinte formato Ver
Tabela Geral de Avaliaccedilotildees ndash (APP Anexo B1)
A transposiccedilatildeo para a APP em projeto de arquitetura implicou uso de uma
linguagem apropriada agrave aacuterea em estudo O termo perigo ficou associado a conflitos
100 100
desvios e falhas estabelecidas no projeto a partir de referencial prescritivo ou seja
o projeto natildeo atendeu ao referencial adotado
43 ESTRUTURA DA APP EM PROJETO DE ARQUITETURA
Os indicadores referenciados contemplam os pontos relativos agrave estrutura
baacutesica de uma APP e dos norteadores vinculados ao objetivo da pesquisa Assim a
nova estrutura desenvolve uma configuraccedilatildeo adequada agrave anaacutelise de projetos de
arquitetura dentro dos focos estabelecidos
Informaccedilotildees baacutesicas de referecircncia nuacutemero de controle responsaacutevel pela
anaacutelise revisatildeo e data
Classificaccedilatildeo do edifiacutecio por categoria ocupaccedilatildeo e uso (referecircncia ndash
Decreto Estadual n 46076 de 2001 Essa referecircncia ajuda a identificar as
variaacuteveis de risco envolvidas em cada tipologia)
Identificaccedilatildeo das caracteriacutesticas do usuaacuterio tipo de usuaacuterio formas de utilizaccedilatildeo
e do nuacutemero de ocupantes (valor previsional permanentes e flutuantes)
Mapeamento do sistema este macrocampo envolve sete indicadores a saber
localizador macro localizador micro ambiente em anaacutelise sistema envolvido
requisito de desempenho criteacuterio de seguranccedila ao fogo e criteacuterio de
acessibilidade
Identificaccedilatildeo de aspectos de perigo (conflito desvio e falha) este
macrocampo envolve quatro indicadores identificaccedilatildeo do perigo causa origem
do desviofalha e impacto no sistema
Consideraccedilotildees sobre os aspectos de risco este macrocampo envolve trecircs
indicadores conflito nas fases de produccedilatildeo do edifiacutecio (P) uso do edifiacutecio (U) e
manutenccedilatildeo do edifiacutecio (M) vinculaccedilatildeo com outro sistema e situaccedilatildeo em uso
em que o desvio pode provocar risco ndash o uso normal (N) no uso inadequado ou
101 101
anormal (A) e no uso em situaccedilatildeo de emergecircncia (E)
Avaliaccedilatildeo do perigo este macrocampo envolve quatro indicadores a saber
severidade (refere-se ao niacutevel de interferecircncia no andamento do projeto)
frequumlecircncia (grau de gravidade da interferecircncia em outro sistema) grau de
importacircncia de aplicaccedilatildeo do requisito quando da elaboraccedilatildeo do projeto (prioriza
as accedilotildees de ajuste no projeto ndash em que 1 (mais importante) e 3 (menos
importante)) e a matriz de risco (resultado da interaccedilatildeo entre frequumlecircncia e
severidade) O resultado formalizado pela matriz de risco indica a accedilatildeo que o
projetista deve tomar para ajustar o projeto)
Controles propostos este macrocampo envolve quatro indicadores descriccedilatildeo
dos controles a serem utilizados aacuterea do projeto envolvida recomendaccedilatildeo de
accedilotildees a serem desenvolvidas e significacircncia (resultante da interaccedilatildeo entre o
niacutevel de accedilatildeo e a priorizaccedilatildeo de atendimento das questotildees detectadas ndash no grau
de importacircncia)
Eacute de suma importacircncia identificar dentro do edifiacutecio os espaccedilos com usos
especiais ou seja divergentes de sua caracterizaccedilatildeo principal em termos de
classificaccedilatildeo do edifiacutecio pois os norteadores (criteacuterios) devem ser acrescidos agrave lista
de verificaccedilatildeo A identificaccedilatildeo deve ser feita sempre que os usos nos ambientes
apresentarem situaccedilotildees que envolvam populaccedilotildees permanentes ou flutuantes acima
de 100 pessoas processos ou operaccedilatildeo classificados como de risco elevado
estruturas suscetiacuteveis a altas temperaturas materiais de faacutecil igniccedilatildeo incorporados agrave
construccedilatildeo do edifiacutecio ausecircncia de sistemas adequados de evacuaccedilatildeo compar-
timentaccedilatildeo vertical e horizontal em aacutereas onde a populaccedilatildeo sofra qualquer limitaccedilatildeo
O edifiacutecio deve oferecer agrave populaccedilatildeo condiccedilotildees de menor risco agrave sua integridade
fiacutesica tanto em situaccedilatildeo normal de uso como em emergecircncia
102 102
431 Niacuteveis de abordagem em cada indicador
Realizada a descriccedilatildeo da configuraccedilatildeo da APP faz-se necessaacuterio o
detalhamento dos componentes de cada indicador apresentando sua importacircncia
dentro de um sistema de anaacutelise conforme se segue
a) Mapeamento do sistema
Localizador macro ndash tem a funccedilatildeo de identificar as regiotildees macro de anaacutelise e
sua condiccedilatildeo preestabelecida de risco dentro do edifiacutecio dentro e fora do lote
Localizador micro ndash tem a funccedilatildeo de identificar a quantidade de pessoas que
utilizam o ambiente ou as atividades oferecidas com maior possibilidade de
ocorrecircncia de perigo nos ambientes (aacutereas teacutecnicas) dentro do edifiacutecio
Ambiente envolvido ndash tem a funccedilatildeo de identificar o ambiente analisado
(programa de uso)
Subsistema envolvido ndash tem a funccedilatildeo de identificar as partes funcionais do
edifiacutecio que sofrem interferecircncia podendo ser um conjunto de elementos e
componentes por exemplo fundaccedilotildees estruturas vedaccedilotildees instalaccedilotildees
hidrossanitaacuterias cobertura etc
Requisitos de desempenho seguranccedila ao fogo e acessibilidade Para
estabelecimento dos requisitos de seguranccedila ao fogo foram utilizados os
ldquoelementosrdquo indicados no sistema global de seguranccedila contra incecircndio
apresentado por Berto A F (1991) Os requisitos utilizados para a
acessibilidade foram extraiacutedos de forma conceitual da NBR n 9050 2004 Os
requisitos a serem observados em um projeto de arquitetura satildeo os seguintes
103 103
Tabela 11 ndash Requisitos de desempenho
REQUISITOS DE DESEMPENHO
Seguranccedila ao fogo Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra o iniacutecio do incecircndio Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo do crescimento do incecircndio Atendimento aos paracircmetros de extinccedilatildeo inicial do incecircndio Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo da propagaccedilatildeo do incecircndio Atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra a propagaccedilatildeo do incecircndio entre edifiacutecios
Atendimento aos paracircmetros de rapidez eficiecircncia e seguranccedila da operaccedilatildeo de combate e resgate Seguranccedila de uso ndash foco acessibilidade Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos equipamentos urbanos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externa ao edifiacutecio ndash fora do lote Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externa ao edifiacutecio ndash dentro do lote Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash interna ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos em ambientes especiais incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash interna ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash internos ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo universal (audiacutevel taacutetil e visual) ndash interno ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo em ambientes especiais (audiacutevel taacutetil e visual) ndash internos ao edifiacutecio
Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndashinternos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra acomodaccedilatildeo transversal largura comprimento e inclinaccedilatildeo de rampas ndash incluindo guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso largura comprimento das escadas simples ou mecanizadas incluindo dimensotildees atribuiacutedas aos espelhos e pisos e guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso e sistemas de deslocamento vertical (elevador plataforma incluindo dimensotildees atribuiacutedas ao espaccedilo e acessoacuterios ndash
espelhos e suportes) ndash interno ao edifiacutecio ndash sistema vertical Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados as PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndashexterno ao edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
Continua
Conclusatildeo Tabela 11 ndash Requisitos de desempenho
104 104
REQUISITOS DE DESEMPENHO
Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndashexternos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndashinterno ao edifiacutecio ndash sistema horizontal ndash rotas de fuga Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndashno edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndashexternos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
Os criteacuterios de desempenho
Criteacuterios de desempenho ndash Seguranccedila ao fogo Os criteacuterios estabelecidos
foram extraiacutedos das prescriccedilotildees contidas no Decreto n 46076 de 31 de agosto de
2001 (Regulamento de seguranccedila contra incecircndio das edificaccedilotildees e aacutereas de risco
do Estado de Satildeo Paulo) constando no formato de lista de verificaccedilatildeo para que os
pontos referenciados estivessem dentro da legislaccedilatildeo vigente As colunas auxiliares
satildeo compostas por dois campos a referecircncia legal (numeacuterica) e a descriccedilatildeo da
Instruccedilatildeo Teacutecnica (IT) referenciada
Criteacuterios de desempenho ndash Seguranccedila ao uso (acessibilidade) O referencial
utilizado foi a Norma da ABNT - NBR n 9059 de 2004 ndash Acessibilidade a
edificaccedilotildees mobiliaacuterio espaccedilos e equipamentos urbanos As orientaccedilotildees
prescritivas foram colocadas na mesma ordem As colunas auxiliares satildeo compostas
por dois campos a referecircncia legal (numeacuterica) e a descriccedilatildeo do item referenciado
b) Identificaccedilatildeo de aspectos
Identificaccedilatildeo do perigo ndash Este item tem a funccedilatildeo de identificar qual a tipologia do
perigo podendo ser ambiental ocupacional e acidentes diversos que envolvem
o patrimocircnio
105 105
Causa ndash Identifica os fatores envolvidos que desencadearam o conflito desvio
e falha
Origem ndash Informa os pontos baacutesicos da falha do gerenciamento do projeto
Impacto no sistema ndash Trata das consequumlecircncias que o perigo identificado traraacute
para o projeto de arquitetura ou subsistemas
c)Consideraccedilotildees sobre os aspectos de risco
Conflitos existentes ndash Indica em que fase os possiacuteveis conflitos ou desvios
podem aparecer ou seja quando da produccedilatildeo do edifiacutecio ou no uso ou na
manutenccedilatildeo
Vinculaccedilatildeo com outro sistema ndash Indica o sistema ou sistemas que estatildeo
vinculados quando da resoluccedilatildeo do conflito desvio ou falha
Situaccedilatildeo de uso ndash Indica a situaccedilatildeo de uso em que o sistema natildeo iraacute
responder adequadamente ao uso em situaccedilatildeo normal anormal e
emergencial
d) Avaliaccedilatildeo do Perigo
Severidade ndash Indica o niacutevel de interferecircncia no andamento do projeto
106 106
Tabela 12 ndash Categorias de severidade
CATEGORIA DE SEVERIDADE (niacutevel de interferecircncia no andamento do projeto)
Pontuaccedilatildeo Severidade Descriccedilatildeo Descriccedilatildeo das aacutereas afetadas
I (1) Despreziacutevel Natildeo haacute Projeto de arquitetura sem alteraccedilatildeo
II (2) Levemente prejudicial
Necessaacuteria intervenccedilatildeo com aumento de horas de trabalho ndash custo baixo
Projeto de arquitetura com alteraccedilatildeo local ndash satildeo situaccedilotildees de faacutecil reversibilidade
III (3) Prejudicial Necessaacuteria intervenccedilatildeo do aumento de horas de trabalho com compatibilizaccedilatildeo com outros projetos
Projeto de arquitetura com alteraccedilatildeo regional e com interface com os subsistemas
IV (4) Criacutetico Necessaacuteria intervenccedilatildeo do aumento de horas de trabalho compatibilizaccedilatildeo com outros projetos ndash custo elevado
Projeto de arquitetura com alteraccedilatildeo do espaccedilo construiacutedo que exige mudanccedila no sistema tecnoloacutegico construtivo e equipa-mentos especiais para montagem ndash satildeo situaccedilotildees de complexa reversibilidade
V (5) Extremamente Prejudicial
Nova proposta ndash custo alto
Projeto de arquitetura com alteraccedilatildeo global
Frequumlecircncia ndash Este item indica a ocorrecircncia do desvio e o niacutevel de
abrangecircncia dentro de um sistema em uso
Tabela 13 ndash Categorias de frequumlecircncia
FREQUumlENCIA DO DESVIO OU CONFLITO DENTRO DO SISTEMA EM USO
Pontuaccedilatildeo
Descriccedilatildeo
A (1) Muito Improvaacutevel
Situaccedilatildeo normal de uso o desvio natildeo interfere em outro sistema
Situaccedilatildeo de emergecircncia o desvio natildeo traz consequumlecircncia em uma situaccedilatildeo de emergecircncia
Cenaacuterios vinculados a falhas muacuteltiplas dos sistemas considerado um caso rariacutessimo
B (2) Improvaacutevel Situaccedilatildeo normal de uso o desvio natildeo interfere em outro sistema
Situaccedilatildeo de emergecircncia o desvio pode trazer consequumlecircncia com baixo impacto
Cenaacuterio vinculado a falhas muacuteltiplas no mesmo sistema Natildeo eacute esperada sua ocorrecircncia na vida uacutetil da instalaccedilatildeo
C (3) Ocasional Situaccedilatildeo normal de uso o desvio interfere em um sistema local
Situaccedilatildeo de emergecircncia o desvio pode trazer consequumlecircncia com moderado impacto
Cenaacuterio vinculado agrave falha simples do sistema em anaacutelise
continua
107 107
Conclusatildeo Tabela 13 ndash Categorias de frequumlecircncia
FREQUumlENCIA DO DESVIO OU CONFLITO DENTRO DO SISTEMA EM USO
D (4) Provaacutevel Situaccedilatildeo normal de uso o desvio interfere em sistemas diversos
Situaccedilatildeo de emergecircncia o desvio pode trazer consequumlecircncia com elevado impacto
Cenaacuterio vinculado agrave falha simples Pode acontecer durante a vida do sistema
E (5) Existente Situaccedilatildeo normal de uso o desvio interfere em sistemas diversos comprometendo o funcionamento do edifiacutecio
Situaccedilatildeo de emergecircncia o desvio pode trazer consequumlecircncia com impacto catastroacutefico
Cenaacuterio vinculado agrave alteraccedilatildeo momentacircnea de uso
Para classificaccedilatildeo de um cenaacuterio em uma dada categoria de severidade eacute
necessaacuterio que todos os aspectos previstos nessas categorias de risco estejam
incluiacutedos nos possiacuteveis efeitos das falhas do projeto Portanto as categorias de risco
satildeo as categorias de frequumlecircncia e severidade combinadas
Matriz de risco ndash Trata da priorizaccedilatildeo das accedilotildees que o projetista deve
tomar para ajustar seu projeto Ela eacute o produto das pontuaccedilotildees associadas agrave
frequumlecircncia e severidade como apresentado na Tabela 14
108 108
Tabela 14 ndash Matriz de risco para a determinaccedilatildeo do niacutevel de accedilatildeo
Matriz de risco
I (1) II (2) III (3) IV (4) V (5) SEVERIDADE
FREQUumlENCIA
Despreziacutevel Levemente
prejudicial Prejudicial Criacutetico Extremamente
prejudicial
A (1)
MUITO IMPROVAacuteVEL
1 2 3 4 5
B (2)
IMPROVAacuteVEL
2 4 6 8 10
C (3)
OCASIONAL
3 6 9 12 15
D (4)
PROVAacuteVEL
4 8 12 16 20
E (5)
EXISTENTE
5 10 15 20 25
A definiccedilatildeo das categorias de risco estaacute vinculada agraves de accedilotildees a serem rea-
lizadas dentro de um cronograma prefixado para ajuste do projeto Os valores as-
sociados a ela indicam tambeacutem as medidas gerenciais a serem tomadas quando
relacionados ao grau de importacircncia O conteuacutedo dessas accedilotildees consta na Tabela
15
109 109
Tabela 15 ndash Niacutevel de risco com as accedilotildees necessaacuterias
Valores associados ao niacutevel de accedilatildeo
Niacutevel de accedilatildeo
Descriccedilatildeo
1 a 4 Trivial Natildeo eacute necessaacuteria nenhuma accedilatildeo nem conservar registros
5 a 8 Aceitaacutevel Natildeo satildeo necessaacuterios controles adicionais mas haacute necessidade de considerar soluccedilotildees com melhores custos
9 a 12 Moderado Devem ser feitos esforccedilos para reduzir o risco mesmo que envolva outros subsistemas
13 a 16 Substancial A proposiccedilatildeo de melhoria soacute pode ser aprovada depois de avaliada todas as interfaces
gt16 Inaceitaacutevel Refazer a proposta e reavaliar tudo
O conjunto de edifiacutecios pode ser avaliado de maneira a identificar os cenaacuterios
considerados criacuteticos a partir da combinaccedilatildeo dos diversos indicadores jaacute definidos
Para a aplicaccedilatildeo dentro de um contexto mais amplo pode ser utilizada a matriz
geral Essa matriz busca as interferecircncias de caraacuteter associativo entre os riscos
detectados nos edifiacutecios
Tabela 16 ndash Classificaccedilatildeo geral da matriz de risco ndash casos cruzados
Severidade
Frequumlecircncia I II III IV
E nE I nE II nE III nE IV
D nD I nD II nD III nD IV
C nC I nC II nC III nC I V
B nB I nB II nB II I nBI V
A nA I nA II nAII I nAI V
Grau de importacircncia ndash Indica os valores atribuiacutedos pelos especialistas aos
requisitos de desempenho obtidos a partir da PD ou seja os valores indicam
a priorizaccedilatildeo de atendimento dos conflitos desvios ou falhas para inserccedilatildeo
desse ajuste no projeto
110 110
Tabela 17 ndash Grau de importacircncia
GRAU DE IMPORTAcircNCIA
FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
Seguranccedila ao fogo 12 Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra o iniacutecio do incecircndio 16 Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo do crescimento do incecircndio 18 Atendimento aos paracircmetros de extinccedilatildeo inicial do incecircndio 19 Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo da propagaccedilatildeo do incecircndio 14 Atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio 17 Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra a propagaccedilatildeo do incecircndio
entre edifiacutecios 21 Atendimento aos paracircmetros de rapidez eficiecircncia e seguranccedila da operaccedilatildeo de
combate e resgate Seguranccedila ao uso
26 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos equipamentos urbanos
incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externa ao edifiacutecio ndash (fora do lote)
23 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos
de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcancemanipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externa ao edifiacutecio (dentro do lote)
18 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash interna ao edificio
17 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos em ambientes especiais ndash
incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash interna ao edifiacutecio
28 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash
externos ao edifiacutecio (dentro do lote)
22 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash internos ao edifiacutecio
27 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos
espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote)
3 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo universal (audiacutevel taacutetil e visual) ndash
interno ao edifiacutecio
24 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo em ambientes especiais (audiacutevel taacutetil e visual) ndash internos ao edifiacutecio
21 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD(aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
Continua
111 111
Conclusatildeo Tabela 17 ndash Grau de importacircncia
GRAU DE IMPORTAcircNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
Seguranccedila ao uso
2 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD
(aacuterea de manobra acomodaccedilatildeo transversal largura comprimento e inclinaccedilatildeo de rampas incluindo guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso largura comprimento das escadas simples ou mecanizadas incluindo dimensotildees atribuiacutedas aos espelhos pisos e guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso e sistemas de deslocamento vertical ndash
elevador plataforma incluindo dimensotildees atribuiacutedas ao espaccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes) internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical
26 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD
(aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
31 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequada agraves PPD
(aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
15 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal ndash
sistemas de deslocamento vertical (elevador plataforma) incluindo sistema de proteccedilatildeo agrave fumaccedila nas portas e sistema de travamento dimensotildees atribuiacutedas ao espaccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical ndashrotas de fuga
17 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso uni-versal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aco-modaccedilatildeo transversal) ndash
internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal ndash rotas de fuga
26 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash no edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
28 Atendimento aos paracircmetros de Acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais
(aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
22 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais
(aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
112 112
e) Controle proposto
Projetistas envolvidos ndash Indica a aacuterea de projeto a ser solicitada a fazer a
revisatildeo Trata-se da responsabilidade objetiva de ajuste do projeto
Medidas corretivas e mitigadoras ndash Indica a accedilatildeo especiacutefica pela qual o
projeto estaacute sendo submetido
Significacircncia ndash Indica a condiccedilatildeo criacutetica para os gerenciadores do projeto de
arquitetura Para a estruturaccedilatildeo da significacircncia foram utilizados os
indicadores da matriz de risco associados aos indicadores do grau de
importacircncia O resultado produz uma condiccedilatildeo de decisatildeo ou seja projeto
aceito a aacuterea do projeto ldquoxrdquo merece atenccedilatildeo o projeto requer modificaccedilatildeo e
por fim a condiccedilatildeo extrema parar e rever tudo A uacuteltima condiccedilatildeo implica
refazer todo o processo apoacutes a nova proposiccedilatildeo
44 FORMA DE APLICACcedilAtildeO DA APP
O preenchimento da planilha deve iniciar no macrocampo ndash Mapeamento do
sistema ndash seguindo a ordem (ambiente externo ao lote dentro do lote ambiente
interno ao edifiacutecio e ambiente interno ao edifiacutecio zona de risco) Apoacutes o completo
preenchimento da planilha APP deve-se dar iniacutecio a um processo de
questionamento Este deve seguir uma ordem preestabelecida a fim de qualificar
todas as questotildees relevantes para a priorizaccedilatildeo das accedilotildees de ajuste do projeto
Para facilitar o manejo dos dados obtidos foi utilizado o Programa Excel agrave
planilha APP Alguns dos recursos desse aplicativo foram utilizados para facilitar a
busca dos dados que pudessem ser considerados relevantes De forma geral
utilizou-se a indicaccedilatildeo de preferecircncia associaccedilatildeo entre ceacutelulas com uso de foacutermulas
matemaacuteticas e planilhas paralelas associadas
113 113
O mecanismo de operaccedilatildeo desse aplicativo eacute simples pois os referenciais
estatildeo acoplados em planilhas que podem ser acessadas por comando especiacutefico na
planilha principal (APP) Trata-se de um trabalho de comparaccedilatildeo entre o prescrito e
o real Sempre que uma situaccedilatildeo foge ao prescrito faz-se necessaacuterio o uso de
analogias para detectar o conflito desvio ou falha O estabelecimento da linha de
questionamento eacute o fio condutor para a obtenccedilatildeo das respostas certas contudo a
interpretaccedilatildeo dos dados estaacute vinculada agrave capacidade e conhecimento de quem
analisa a planilha
Para facilitar o processo de anaacutelise foi estabelecido um grupo de questio-
namento que se denominou de fluxo de informaccedilotildees para o tratamento dos dados
Dessa forma o usuaacuterio percorreraacute os passos baacutesicos agrave obtenccedilatildeo dos conflitos
desvios e falhas relevantes
441 Fluxos utilizados para tratamento dos dados
Os fluxos aqui considerados estatildeo relacionados ao tipo de resposta que se
quer obter ao analisar a planilha APP Todos os dados devem ser vistos
principalmente pela oacutetica do grau de accedilatildeo ou seja da matriz de risco e
significacircncia pois o primeiro trata diretamente dos pontos em que o arquiteto deve
atuar e o segundo da tomada de decisatildeo gerencial
A sequumlecircncia baacutesica estabelecida segue a ordem dos macrocampos entretanto
outras questotildees podem ser percebidas quando da anaacutelise da APP completa
Campo ndash Mapeamento do sistema ndash Este macrocampo permite identificar no
espaccedilo construiacutedo (macro micro ambiente sistema) as situaccedilotildees criacuteticas dessas
aacutereas como tambeacutem quais requisitos ou criteacuterios estatildeo em evidecircncia Permite
tambeacutem a identificaccedilatildeo das interaccedilotildees dos riscos entre os edifiacutecios e seus meios
internos e externos (dentro e fora do lote)
114 114
Campo ndash Identificaccedilatildeo de aspectos e perigo ndash Trata dos desvios e conflitos
suas causas origem e impactos (consequumlecircncias) detalhadamente Esses dados
quando vistos individualmente (item a item do macrocampo) podem indicar os pontos
criacuteticos do sistema projeto
Campo ndash Consideraccedilotildees sobre os aspectos ndash Trata das diversas situaccedilotildees em
que o desvio pode influenciar identificando tanto as situaccedilotildees de conflito das fases de
um empreendimento (produccedilatildeo uso e manutenccedilatildeo) como as de uso do edifiacutecio
(normal anormal e emergencial)
Campo ndash Avaliaccedilatildeo do perigo ndash Caracteriza as disfunccedilotildees ocorridas sob o foco
do projeto e de sua prioridade quanto agrave necessidade de ajuste do projeto
Campo ndash Controles propostos ndash Trata das accedilotildees relativas ao processo de
gestatildeo do projeto indicando aacutereas responsaacuteveis pelo ajuste o que deve ser realizado e
a suposta decisatildeo a ser tomada
Apoacutes as observaccedilotildees na escala macro deve-se iniciar um processo que
denominaremos de investigativo no qual as correlaccedilotildees devem identificar conflitos
entre sistemas
ndash Busca individual por subsistema para se observar qual apresenta o maior niacutevel
de significacircncia ndash a partir desse niacutevel a ceacutelula ficaraacute laranja e depois vermelha
ndash busca individual dentro dos requisitos estabelecidos (seguranccedila ao fogo ou
seguranccedila ao uso) Pretende-se identificar qual dos requisitos apresenta maior
severidade a fim de saber quais aspectos de risco estatildeo envolvidos Eacute importante
saber que a melhoria do projeto pode se dar a partir da anaacutelise desse dado
ndash busca individual dentro dos criteacuterios pretende-se identificar qual criteacuterio
apresenta maior situaccedilatildeo de conflito ndash essa questatildeo estaacute relacionada agrave origem do
desvio (podendo ser uma condiccedilatildeo do natildeo-uso da legislaccedilatildeo ou outras falhas
115 115
ndash busca no indicador de severidade identificar aquele que apresenta a maior
pontuaccedilatildeo Este criteacuterio estaacute relacionado a consequumlecircncias ou seja agrave abrangecircncia do
desvio e agraves accedilotildees a serem tomadas
ndash busca no indicador grau de importacircncia pretende-se identificar o considerado
mais importante para o projeto observando os resultados dos indicadores de matriz de
risco e significacircncia ndash o indicador de desempenho estaacute relacionado ao niacutevel de
importacircncia quando da elaboraccedilatildeo do projeto portanto desvios graves podem ser
detectados
ndash busca no indicador de conflitos na fase de projeto a fim de identificar o que
acontece nos quatro niacuteveis e observar qual o niacutevel de vinculaccedilatildeo com outros sistemas
ndash buscar no indicador situaccedilatildeo de uso a categoria emergencial pode implicar a
verificaccedilatildeo de vinculaccedilotildees com outros indicadores (Necessidade de avaliaccedilatildeo
sistecircmica do espaccedilo construiacutedo)
Finda a etapa de anaacutelise individual inicia-se o questionamento dos casos
cruzados A anaacutelise e os resultados obtidos nos casos cruzados estatildeo relacionados
agrave somatoacuteria das ocorrecircncias dos casos individuais como tambeacutem as interaccedilotildees
entre as trecircs aacutereas distintas (o edifiacutecio e os ambientes externos (dentro do lote e fora
do lote) A avaliaccedilatildeo deve ser focada nos aspectos criacuteticos ou seja onde haja
interaccedilatildeo sistecircmica de dependecircncia Os conflitos desvios ou falhas devem ser
detectados a fim de evitar o comprometimento do funcionamento do edifiacutecio ou entre
os edifiacutecios Como exemplos satildeo selecionados os requisitos relacionados agrave
propagaccedilatildeo de incecircndio agrave circulaccedilatildeo em rota de fuga interna e externa O processo
termina com a qualificaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo dos pontos prioritaacuterios tanto para o
projetista como para o gerente de projetos
O proacuteximo capiacutetulo trata da aplicaccedilatildeo da APP em projeto de arquitetura no
116 116
caso os edifiacutecios I1 e I3 para verificar a funcionalidade da ferramenta
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117
5 O ESTUDO DE CASO ndash A APLICACcedilAtildeO DA APP
Este capiacutetulo foi subdividido em duas partes a primeira trata da descriccedilatildeo dos
objetos a segunda da aplicaccedilatildeo da APP e anaacutelise dos dados obtidos A anaacutelise foi
realizada de forma individual e como sistema
Os edifiacutecios em estudo fazem parte da Escola de Artes Ciecircncias e
Humanidades ndash campus USPLeste A equipe de projeto os designou no projeto
com nomenclatura moacutedulo I1 e moacutedulo I3
51 DESCRICcedilOtildeES DOS OBJETOS EM ESTUDO
Campus USPLeste ndash Universidade de Satildeo Paulo ndash Moacutedulos I1 e I3
Localizaccedilatildeo Avenida Arlindo Bettio 1000 Ermelino Matarazzo Satildeo Paulo-SP
As informaccedilotildees contidas nesta descriccedilatildeo foram obtidas junto a Coesf por meio
do Caderno de Memorial e Especificaccedilotildees Teacutecnicas e Projetos diversos (ver anexo
H- lista dos documentos)
511 Ficha teacutecnica ndash Projetos e execuccedilatildeo de obras
Ficha teacutecnica Tipologia de projetos Responsabilidade Data Arquitetura Concepccedilatildeo Arq Dr Sylvio Barros Sawaya 2003 Arquitetura Desenvolvimento
Coordenadoria do Espaccedilo Fiacutesico da USP (Coesf) e Globo Engenharia e Arquitetura
2004
Estrutura hidrossanitaacuterio e eletromecacircnica
Globo Engenharia e Arquitetura 2004
Execuccedilatildeo de obra Tipologia de projetos Responsabilidade Data Fundaccedilotildees Estrutura Acabamentos e Instalaccedilotildees
Santa Baacuterbara Engenharia e Empreendimentos 2005
Fiscalizaccedilatildeo e responsabilidade pela obra
Coordenadoria do Espaccedilo Fiacutesico da USP (COESF)
20042005
512 Dados populacionais do edifiacutecio
Estima-se para o triecircnio 2005-2008 uma populaccedilatildeo de 5000 alunos 264
docentes e 150 funcionaacuterios teacutecnico-administrativos
118
513 Escolha da aacuterea
As glebas 1 e 2 designadas por Parque Ecoloacutegico do Tietecirc apresentavam
boas condiccedilotildees em relaccedilatildeo agraves vias de acessos e transporte coletivo (ocircnibus e
estaccedilotildees de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ndash CPTM)
necessitando apenas de obras viaacuterias de pequena monta para interligaccedilatildeo aos
sistemas viaacuterios e dos transportes existentes Essas aacutereas dispotildeem de infra-
estrutura urbana condiccedilotildees geomorfoloacutegicas e ambientais adequadas agrave proposiccedilatildeo
Aleacutem desses dados sua localizaccedilatildeo atende agrave demanda de expansatildeo de vagas no
ensino superior puacuteblico nas comunidades de baixa renda garantido o atendimento
agraves questotildees socioeconocircmicas e culturais
Figura 8 Foto ndash Vista aeacuterea das glebas 1 e 2 ndash aacuterea para implantaccedilatildeo da USPLeste Creacutedito - Coesf
Com a conclusatildeo dos estudos o governador do estado assina o Decreto n
47710 de 180303 autorizando o uso das aacutereas para implantaccedilatildeo de campus da
USPLeste composta por duas glebas (1 e 2) com aacutereas de 258000 msup2 e
982578 msup2 (Ver Figura 8)
119
A primeira sugestatildeo de implantaccedilatildeo foi lanccedilada sobre a gleba 2 poreacutem esta
apresentou dificuldades quanto ao processo de licenciamento ambiental maior
tempo de execuccedilatildeo das obras e maior custo Apoacutes criteriosa anaacutelise optou-se pela
utilizaccedilatildeo da gleba 1
A gleba 1 apresentava caracteriacutesticas mais favoraacuteveis para sua implantaccedilatildeo
entre elas guardava maior distacircncia do rio tinha elevaccedilatildeo de 4 metros acima da
cota do corpo drsquoaacutegua o terreno estava firme e seco a topografia era mais regular
natildeo havia cobertura vegetal arboacuterea e dispunha de melhores condiccedilotildees de
integraccedilatildeo viaacuteria
A mudanccedila para a gleba 1 implicou reformulaccedilatildeo completa no projeto
arquitetocircnico Tal fato teve como consequumlecircncia a adoccedilatildeo das seguintes premissas
todo o projeto deveria ser concebido levando em conta a eficiecircncia e rapidez de
execuccedilatildeo dos serviccedilos como tambeacutem recomendaccedilotildees do Pure e Pura e demais
programas da Universidade de Satildeo Paulo
514 O projeto de arquitetura
O Projeto Baacutesico de Arquitetura de autoria do Prof Dr Sylvio Sawaya foi
desenvolvido pela Coordenadoria do Espaccedilo Fiacutesico da USP (Coesf) e Globo
Engenharia e Arquitetura As alteraccedilotildees executadas foram realizadas mediante
solicitaccedilatildeo da Coesf com acompanhamento e aprovaccedilatildeo do autor do projeto
515 A implantaccedilatildeo
A gleba 1 possui forma triangular tendo como confrontantes a rodovia Ayrton
Senna o ramal da rede ferroviaacuteria e uma aacuterea industrial (Ver Figura 11)
O formato triangular do lote direciona a forma de implantaccedilatildeo dos edifiacutecios
ficando as aacutereas destinadas aos estacionamentos junto da aacuterea de maior niacutevel de
120
ruiacutedo (rodovia Ayrton Senna e estaccedilatildeo ferroviaacuteria) Os edifiacutecios foram locados na
aacuterea central posicionados de tal forma que a face maior (lateral dos edifiacutecios) ficou
paralela agraves laterais do lote
Foram determinadas algumas diretrizes baacutesicas para a elaboraccedilatildeo dos
projetos entre elas
Modulaccedilatildeo dos pilares metaacutelicos
Atendimento ao conforto ambiental incluindo iluminaccedilatildeo e ventilaccedilatildeo natural por
meio de artifiacutecios como brises grelhas metaacutelicas e lanternins com venezianas
industriais
Atender ao Programa de Uso Racional de Energia da USP (Pure)
Adotar cores baacutesicas como azul amarela e vermelha nos revestimentos e na
programaccedilatildeo visual do edifiacutecio
Utilizar telha tripla termoacuacutestica favorecendo a diminuiccedilatildeo do ruiacutedo e
aumentando o conforto teacutermico
Utilizar o sistema drywall para as paredes visando facilitar a flexibilidade de
leiaute
Atender as recomendaccedilotildees do Programa USPLegal em relaccedilatildeo aos acessos dos
portadores de necessidades especiais
Diante do novo partido arquitetocircnico foi estabelecido que os edifiacutecios adotariam
as seguintes estruturas de implantaccedilatildeo e de programa de uso
Moacutedulo I1 ndash edifiacutecio com quatro pavimentos tendo os seguintes ambientes
restaurante bancos serviccedilos lanchonetes ambulatoacuterio salas de aula
laboratoacuterios e salas de professores
121
Moacutedulo I1 Fachada voltada para a praccedila
Figura 9 Foto ndash Moacutedulo I1 Credito ndash a autora
Moacutedulo I3 ndash edifiacutecio teacuterreo dividido em dois moacutedulos separados por praccedila com os
ambientes administraccedilatildeo do campus biblioteca auditoacuterios e salas de aulas
especiais
Figura 10 a Foto ndash Moacutedulo I3 Auditoacuterio Creacutedito a autora
Figura 10 b Foto - Moacutedulo I3 ndash Administrativo biblioteca e conviacutevio Creacutedito a autora
122
Figura 11 ndash Foto - Implantaccedilatildeo da USPLeste e confrontantes Creacutedito Coesf
De um modo geral as alteraccedilotildees envolveram o atendimento agraves necessidades
funcionais dos edifiacutecios para isto foram implantadas as aacutereas teacutecnicas de apoio em
diversos pontos da edificaccedilatildeo
Os projetos complementares com suas peculiaridades e exigecircncias foram
compatibilizados para atender ao conceito funcional das edificaccedilotildees
516 O processo construtivo
Atendendo agraves premissas de eficiecircncia e rapidez de construccedilatildeo dos edifiacutecios
ficou estabelecido que fosse adotado um sistema construtivo com caracteriacutesticas a
123
permitir raacutepida execuccedilatildeo racionalidade de gastos e coerecircncia no atendimento agraves
premissas jaacute estabelecidas quanto ao dimensionamento dos espaccedilos
funcionalidade conforto ambiental e usabilidade
Para suportar as grandes dimensotildees foi adotada estrutura metaacutelica de accedilo
carbono com fechamento de piso com lajes mistas tipo steel deck vedos externos
em paineacuteis preacute-moldados arquitetocircnicos vatildeos com sistemas do tipo pele de vidro e
cobertura em telha termo acuacutestica
Foram estabelecidas em edital as normas e as praacuteticas complementares a
serem atendidos como tambeacutem coacutedigos leis decretos portarias e normas federais
estaduais e municipais inclusive normas de concessionaacuterias de serviccedilos
puacuteblicosmiddotinstruccedilotildees e resoluccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema Crea- Confea
Foi atribuiacuteda agrave fiscalizaccedilatildeo a funccedilatildeo de verificaccedilatildeo das praacuteticas geral de
construccedilatildeo e o acompanhamento das aprovaccedilotildees junto agraves concessionaacuterias
517 Programa de usos e suas aacutereas
Moacutedulo I1 ndash Aacuterea total construiacuteda = 1782935 m2
Programa de uso ndash Moacutedulo I1 ndash teacuterreo ndash 452680 m2
Ambiente Aacuterea Ambiente Aacuterea Hall de Entrada 3969 m2 Ambulatoacuterio 5819 m2
03 Consultoacuterios 4462 m2cada Banho 470 m2
Utilidades 375 m2 DML 265 m2
Assistecircncia Social 973 m2 Recepccedilatildeo 2645 m2
Gerador 1596 m2 02 Salas de Quadros 644 m2 cada 03 Salas Shafts 1509 m2 cada 02 Salas Teacutecnicas 750 m2 cada 06 DML (circulaccedilatildeo) 265 m2 cada 03 Depoacutesitos 788 m2 cada 04 Depoacutesitos 1596 m2 cada 01 Depoacutesito 781 m2
03 Copas 755 m2 cada Conviacutevio 41051 m2
02 Balcotildees 1018 m2 cada 02 Halls 12662 m2 cada 02 Halls 5880 m2 cada 02 Halls 879 m2
02 Sanitaacuterios Femininos
3170 m2 cada 02 Sanitaacuterios Masculinos 3408 m2
04 Sanitaacuterios para Deficientes
293 m2 cada Sala de Seguranccedila 3008 m2
Continua
124
Continuaccedilatildeo
Programa de uso ndash Moacutedulo I1 ndash teacuterreo ndash 452680 m2
Ambiente Aacuterea Ambiente Aacuterea 02 Recepccedilotildees 8590 m2 cada Administraccedilatildeo 1447 m2
02 Paacutetios 35849m2 cada Assistecircncia Social ao Estudante
8429 m2
01 Lanchonete 8452 m2 01 Lanchonete 8429 m2
Serviccedilos 8441m2 Estar Funcionaacuterios 3008 m2
Banco 8429 m2 Restaurante 31500 m2
Distribuiccedilatildeo 16400 m2 Higiecircnizaccedilatildeo de Utensiacutelios
800 m2
Copa 2215 m2 02 Sanitaacuterios 230 m2 cada Higienizaccedilatildeo de Louccedilas
2900 m2 06 Escadas de Emergecircncia
3481m2 cada
Programa de uso ndash Moacutedulo I1 ndash primeiro pavimento ndash 377985 m2
Ambiente Ambiente Ambiente Ambiente 02 Salas de Quadros
430 m2 cada 01 DML 819 m2
04 Salas 1127 m2 cada 01 Depoacutesito 2511m2
02 Salas Teacutecnicas 747 m2 cada 03 Copas 755 m2 cada 02 DML 284 m2 cada 02 Conviacutevios 9198 m2 cada 02 Halls 10978 m2 cada 02 Salas de
Equipamentos 1218 m2
02 Halls 11839 m2 cada 02 Sanitaacuterios Femininos 3170 m2 cada 02 Halls 879 m2 cada 02 Sanitaacuterios Masculinos
3408 m2 cada 01 Hall 23695 m2 04 Sanitaacuterios para
Deficientes 293 m2 cada
01 Hall 20037 m2 05 Salas de Aula 8247 m2 cada 02 Salas de Aula 8303 m2 Manutenccedilatildeo 2511 m2
02 Salas de Aula 8378 m2 06 Escadas de Emergecircncia c Antecacircmara
4623 m2 cada
01 Sala de Aula 8206m2
Programa de uso ndash Moacutedulo I1 ndash segundo pavimento ndash 476135 m2
Ambiente Aacuterea Ambiente Aacuterea 02 Salas de Quadros
430 m2 cada 02 Salas de Equipamentos
1218 m2
04 Salas Shafts 1127m2 cada 04 Sanitaacuterios Femininos 3170 m2 cada 02 Salas Teacutecnicas 747 m2 cada 04 Sanitaacuterios Masculinos
3408 m2 cada 02 DML 284 m2 cada 08 Sanitaacuterios para
Deficiente 293 m2 cada
01 DML 819 m2 10 Salas de Aula 8247 m2 cada 01 Depoacutesito 2511 m2 04 Salas de Aula 8303 m2
03 Copas 781 m2 cada 04 Salas de Aula 8378 m2
02 Halls 12046 m2 cada 02 Salas de Aula 8206 m2
02 Halls 11260 m2 cada Manutenccedilatildeo 2511 m2
04 Halls 879 m2 cada 06 Escadas de Emergecircncia c Antecacircmara
4623 m2 cada
02 Halls 18237 m2 cada Continua
125
Conclusatildeo
Programa de uso ndash Moacutedulo I1 ndash terceiro pavimento ndash 476135m2
Ambiente Aacuterea Ambiente Aacuterea 02 Salas de Quadros
1127 m2 cada 08 Sanitaacuterios para
deficientes 8247 m2
02 Salas Teacutecnicas 284 m2 cada 02 Salas de Aula 8351 m2 cada 01 DML 2511 m2 01 Sala de Aula 932 m2 cada 03 Copas 16821 m2 cada 08 Salas de Professores
Individuais 1951 m2 cada
02 Halls 879 m2 cada 08 Salas de Professores Coletivas
1973 m2 cada
02 Halls 1218 m2 08 Salas de Professores Coletivas
4670 m2 cada
04 Sanitaacuterios Femininos
3408 m2 cada Manutenccedilatildeo 4623 m2 cada
02 Salas de Quadros
1127 m2 cada 08 Sanitaacuterios para Deficientes
8247 m2
02 Salas Teacutecnicas 284 m2 cada 02 Salas de Aula 8351 m2 cada 01 DML 2511 m2 01 Sala de Aula 932 m2 cada 03 Copas 16821 m2 cada 08 Salas de Professores
Individuais 1951 m2 cada
02 Halls 879 m2 cada 08 Salas de Professores Coletivas
1973 m2 cada
02 Halls 1218 m2 04 Sanitaacuterios Femininos 3408 m2 cada
Moacutedulo I3 ndash Aacuterea total construiacuteda do moacutedulo I3 = 783140 m2
Programa de uso ndash Moacutedulo I3 ndash teacuterreo ndash Auditoacuterio Ambiente Aacuterea Ambiente Aacuterea Entrada Foyer 27897 m2 Sanitaacuterio Sala de Aula
Especial 2 206 m2
Foyer 89323 m2 Auditoacuterio 45351 m2
Varanda Foyer 1474 m2 Estar Auditoacuterio 926 m2
Sala de Aula Especial 1
22097 m2 Sanitaacuterio Auditoacuterio 537 m2
Depoacutesito Sala de Aula Especial 1
368 m2 Administraccedilatildeo 2902 m2
Sanitaacuterio Sala de Aula Especial 1
206 m2 Cafeacute 2865 m2
Sala de Aula Especial 2
22097m2 Sanitaacuterio Masculino 3202 m2
Depoacutesito Sala de Aula Especial 2 ndash 368 m2
Depoacutesito Sala de Aula Especial 2 ndash 368 m2
Sanitaacuterio Feminino 3202 m2
Continua
126
Conclusatildeo
Programa de uso ndash Moacutedulo I3 ndash teacuterreo ndash Biblioteca Ambiente Aacuterea Ambiente Aacuterea Exposiccedilotildees 53765 m2 Sanitaacuterio Feminino 2598 m2
Conviacutevio 19946 m2 Sanitaacuterio Masculino 2598 m2
Cyber Cafeacute 5622 m2 Sanitaacuterio Feminino para Deficientes Fiacutesicos
340 m2
Reprografia 5622 m2 Sanitaacuterio Masculino para Deficientes Fiacutesicos
340 m2
DML 400 m2
Leitura Jornais sem 23695 m2 Estudos em Grupo 13008 m2
Biblioteca 205620 m2 Jardim Interno 33636 m2
Capacitaccedilatildeo Usuaacuterio 3671 m2 Salas de Pesquisas Individuais
8844 m2
Sala Livros Especiais 3176 m2 Internet 15448 m2
Programa de uso ndash Moacutedulo I3 ndash teacuterreo ndash Administrativo Ambiente Aacuterea Ambiente Aacuterea Recepccedilatildeo Administraccedilatildeo Campus
4011 m2 Comissatildeo Administraccedilatildeo Campus 2
5277 m2
Seguranccedila Administraccedilatildeo Campus
890 m2 Diretoria Administraccedilatildeo Campus
4520 m2
Protocolo Administraccedilatildeo Campus
1333m2 Sanitaacuterio Diretoria Administraccedilatildeo Campus
384 m2
Assessor Administraccedilatildeo Campus
1656 m2 (2) Sanitaacuterio Feminino Administraccedilatildeo Campus
753 m2
Comissatildeo Administraccedilatildeo Campus 1
3490 m2 Sanitaacuterio Masculino Administraccedilatildeo Campus
582 m2
Sanitaacuterio Deficientes Administraccedilatildeo Campus
337 m2 Sanitaacuterio Diretoria Administraccedilatildeo Biblioteca
270 m2
Copa Administraccedilatildeo Campus
618 m2 Reuniatildeo Diretoria Administraccedilatildeo Biblioteca
2599 m2
DML Administraccedilatildeo Campus
395 m2 Marketing Projeto 3116 m2
Recepccedilatildeo Administraccedilatildeo Biblioteca
3485 m2 Informaacutetica 1207 m2
Diretoria Administraccedilatildeo Biblioteca
2903 m2 Proc Teacutecnica Aquisiccedilatildeo Encadernaccedilatildeo Reparo
10169 m2
Sanitaacuterio Feminino Administraccedilatildeo Biblioteca
675 m2 Copa Administraccedilatildeo Biblioteca
395 m2
Sanitaacuterio Masculino Administraccedilatildeo Biblioteca
675 m2 DML Administraccedilatildeo Biblioteca
254 m2
Sanitaacuterio Deficientes 255 m2
127
518 Caracterizaccedilatildeo teacutecnica dos subsistemas
5181 Terrapleno
A gleba 1 foi utilizada como bota-fora das obras da rodovia Ayrton Senna
sendo necessaacuterios acertos de grade remoccedilatildeo de camada vegetal e troca de solo do
aterro pois em certos trechos havia mateacuteria vegetal em grande proporccedilatildeo As
sondagens classificaram o solo como solo original de aluviatildeo encimado por aterro
argiloso com 4 m de espessura
5182 Fundaccedilotildees
O projeto indica que as fundaccedilotildees devem ser profundas em estacas tipo preacute-
moldadas de concreto com capacidade de suportar cargas variando de 15 tf ateacute 70
tf sob cada bloco de fundaccedilatildeo O sistema de vigas proposto para o piso teacuterreo eacute em
concreto armado moldadas in loco
5183 Estrutura
Os elementos principais do sistema estrutural (vigas pilares e vigas de
travamento) devem ser constituiacutedos por perfis compostos por chapas soldadas ou
laminados Esses perfis devem ser soldados eou conformados a frio em accedilo
patinaacutevel
As estruturas dos poacuterticos e as ligaccedilotildees rotuladas trabalham transversalmente
ao corpo do edifiacutecio Foram projetados elementos de contraventamento longitudinal
para estabilizaccedilatildeo do conjunto e contraventamentos transversais para melhorar o
funcionamento da laje como diafragma horizontal
A estrutura metaacutelica da cobertura apoacuteia-se sobre os poacuterticos
O sistema proposto para as lajes eacute do tipo steel deck com pintura eletrostaacutetica
128
em cor branca com espessura final de 150 mm
5184 Cobertura
As telhas termoacuacutesticas tecircm sua estrutura de sustentaccedilatildeo apoiada sobre os
poacuterticos metaacutelicos transversalmente ao edifiacutecio As placas de policarbonato alveolar
estatildeo locadas sobre a circulaccedilatildeo interna central do edifiacutecio e as venezianas
industriais nos fechamentos laterais
5185 Vedos
A fachada do moacutedulo I1 tem paineacuteis preacute-moldados de concreto placas
cimentiacutecias e pele de vidro com e sem articulaccedilatildeo de abertura A fachada do moacutedulo
I3 eacute composta por fechamento em bloco ceracircmico revestido pele de vidro e
elementos de combogoacute
Os espaccedilos na aacuterea interna ao edifiacutecio satildeo definidos por meio de divisoacuterias de
gesso acartonado tipo drywall para aacutereas comuns paineacuteis acuacutesticos com isolamento
de ruiacutedo nos auditoacuterios alvenaria de blocos ceracircmicos nas aacutereas molhadas e
divisoacuterias navais nas aacutereas de grande alteraccedilatildeo de leiaute
5186 Vatildeos
Foram previstas nas fachadas externas caixilharias do tipo pele de vidro com
perfis de alumiacutenio extrudado com vidros laminados de 6 mm pintura eletrostaacutetica a
poacute utilizando perfis e acessoacuterios de alumiacutenio anodizado (com articulaccedilatildeo de
abertura) Para o fechamento lateral foram utilizadas esquadrias mistas (vidro na
parte inferior e veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na parte
superior)
Os gradis de contorno das aacutereas de circulaccedilatildeo dos pavimentos foram
129
compostos por perfis em accedilo carbono com pintura automotiva utilizando tubos
retangulares e barras chatas e os quadros inferiores com vidro temperado
Nas aacutereas internas no acesso agraves salas foram especificadas portas de madeira
com visor em vidro com bandeira de venezianas em alumiacutenio
5187 Paramentos
A fim de manter a coloraccedilatildeo original todos os paineacuteis preacute-moldados em
concreto devem receber resina impermeabilizante incolor e as placas cimentiacutecias o
revestimento acriacutelico texturizado
Os diversos tipos de revestimentos ceracircmicos especificados atendem agraves
diversas necessidades de uso tanto para aacutereas internas como para as aacutereas
molhadas (externas e internas)
As placas de gesso acartonado devem revestir todos os pilares metaacutelicos das
aacutereas internas e as com sobreposiccedilatildeo de placas de alumiacutenio composto devem ser
aplicadas em todos os pilares das aacutereas externas expostos agrave umidade
Atendendo agraves necessidades e funccedilotildees os revestimentos dos vedos internos
podem ser de diversos tipos tais como laminados melamiacutenicos tintas acriacutelicas e
tintas laacutetex em aacutereas secundaacuterias
O esmalte sinteacutetico na cor branca deve ser aplicado nas superfiacutecies metaacutelicas
de um modo geral Os elementos estruturais especificados no projeto devem receber
tinta intumescente como proteccedilatildeo passiva contra fogo
Os brises metaacutelicos e gradis em accedilo carbono recebem pintura automotiva
5188 Pavimentos
Foram especificados diversos materiais entre eles piso de cimento (liso)
130
placas de concreto preacute-moldado 60 cm x 60 cm placas de concreto preacute-moldado 30
cm x 30 cm com desenhos em alto relevo dos tipos taacutetil alerta e taacutetil direcional com
mistura de cimento branco pigmentado pisos ceracircmicos do tipo porcelanato 30 cm
x 30 cm piso ceracircmico industrial 30 cm x 30 cm piso viniacutelico em manta pisos de
borracha em placa do tipo taacutetil e grades de piso em accedilo carbono galvanizado a fogo
5189 Instalaccedilotildees eletromecacircnicas
As tubulaccedilotildees secas (aparente e embutida) devem ser executadas utilizando
eletrodutos de accedilo e de PVC (poli (cloreto de vinila)) riacutegido rosqueaacutevel
As eletrocalhas aparentes satildeo em alumiacutenio pintado
Os cabeamentos ou terminaccedilotildees devem ser em cobre revestido com isolaccedilatildeo
soacutelida de PVC (poli (cloreto de vinila)) como cobertura
As luminaacuterias satildeo de embutir ou sobrepor com ou sem sistema refletor
conforme o tipo de forro As lacircmpadas satildeo adequadas agraves luminaacuterias podendo ser
fluorescentes compactas ou de vapor metaacutelico
O sistema de condicionamento artificial de ar eacute do tipo split ficando as
evaporadoras distribuiacutedas nos pavimentos e as condensadoras instaladas na
cobertura do edifiacutecio havendo renovaccedilatildeo de ar por meio de exaustores
51810 Instalaccedilotildees hidrossanitaacuterias
O abastecimento de aacutegua fria para os edifiacutecios eacute constituiacutedo por dois sistemas
independentes e de forma ascendente um destinado ao uso com aacutegua potaacutevel
Sabesp e o outro destinado agraves torneiras de jardins e bacias sanitaacuterias usando aacutegua
de reuso (aacutegua de captaccedilatildeo pluvial)
A coleta dos efluentes deve operar por ramal de descarga individual que se
131
interliga com o ramal das bacias sanitaacuterias desaguando nos tubos verticais
denominados TQ (Tubos de Queda) A reuniatildeo de todas as tubulaccedilotildees no piso do
pavimento teacuterreo desaacutegua em caixas de inspeccedilatildeo tendo como destino final a
estaccedilatildeo de tratamento de esgoto
O escoamento das aacuteguas pluviais prevecirc a coleta das aacuteguas de cobertura por
calhas As descidas ateacute o piso do teacuterreo satildeo reunidas nas caixas de passagem for-
mando a rede externa de aacuteguas pluviais cujo destino final seraacute o reservatoacuterio
subterracircneo de aacutegua de reuso
As tubulaccedilotildees de aacutegua fria - esgoto gordura e ventilaccedilatildeo aacuteguas pluviais e
drenos - utilizam tubos e conexotildees em PVC (poli (cloreto de vilina))
As louccedilas e metais sanitaacuterios devem dispor de dispositivos racionalizadores do
uso de aacutegua As bacias sanitaacuterias satildeo do tipo convencional e com caixa acoplada
com consumo de 6 Lpf Os metais sanitaacuterios satildeo do tipo fechamento automaacutetico por
pressatildeo A instalaccedilatildeo eacute dotada de registros reguladores de vazatildeo e arejadores com
vazatildeo constante 6 Lmin
519 Projeto de incecircndio
O projeto de incecircndio proposto foi direcionado ao atendimento de duas
premissas a primeira se refere agrave detecccedilatildeo de eventuais incecircndios pelo sistema de
detectores de fumaccedila e acionadores manuais do tipo ldquoquebra vidrordquo e a segunda
visa a atuaccedilatildeo das equipes de combate onde o incecircndio seraacute combatido com o uso
de extintores manuais sistema de mangueiras sistema de chuveiros automaacuteticos e
do hidrante de recalque a ser ligado no carro-tanque do Corpo de Bombeiros
132
5191 Componentes do sistema
Extintores Portaacuteteis
Hidrantes
Chuveiros Automaacuteticos
Sistema de Detecccedilatildeo e Alarme
Iluminaccedilatildeo de emergecircncia
Sinalizaccedilatildeo de emergecircncia
Saiacuteda de emergecircncia
5192 Classificaccedilatildeo perante a norma e a lei
O moacutedulo I1 composto de quatro pavimentos estaacute classificado de acordo com
o Instituto de Resseguros do Brasil ndash IRB Associaccedilatildeo Brasileira de Normas
Teacutecnicas ndash ABNT e legislaccedilatildeo do Estado de Satildeo Paulo conforme as tabelas 18 19
e 20 respectivamente
Tabela 18 Classificaccedilotildees de risco ndash Tarifa de Seguro Incecircndio do Brasil - TSIB
Item Rubrica Ocupaccedilatildeo de risco Classe de ocupaccedilatildeo
Classe de risco
001 19610 Escola Externato 01 A 002 19710 Escritoacuterios 01 A
Tabela 19 Classificaccedilotildees de risco ndash NBR n108971990 - ABNT
Item Coacutedigo Discriminaccedilatildeo da ocupaccedilatildeo de risco Tipo de risco
001 A-11g Escolas (salas de aula) Leve 002 A-11h Escritoacuterios (incluindo centros de
processamento de dados) Leve
003 A-11r Restaurantes (aacuterea de refeiccedilotildees) Leve
Tabela 20 Classificaccedilotildees das edificaccedilotildees e aacutereas de risco quanto agrave ocupaccedilatildeo Decreto Estadual n 46076 ndash de 31agosto2001
Item Grupo Ocupaccedilatildeouso Divisatildeo Descriccedilatildeo 001 E Educacional e cultura fiacutesica E1 Escola em geral 002 F Local de reuniatildeo de puacuteblico F8 Local para refeiccedilatildeo
(restaurante)
133
O moacutedulo I3 composto de um uacutenico pavimento estaacute classificado de acordo
com o Instituto de Resseguros do Brasil ndash IRB e legislaccedilatildeo do Estado de Satildeo Paulo
conforme as tabelas 21 e 22 respectivamente
Tabela 21 Classificaccedilotildees de risco ndash Tarifa de Seguro Incecircndio do Brasil - TSIB
Item Rubrica Ocupaccedilatildeo de risco Classe de ocupaccedilatildeo
Classe de risco
001 06410 Biblioteca 02 A 002 524 Teatro 07 C
Tabela 22 Classificaccedilotildees das edificaccedilotildees e aacutereas de risco quanto agrave ocupaccedilatildeo Decreto Estadual n 46076 de 31agosto2001
Item Grupo Ocupaccedilatildeouso Divisatildeo Descriccedilatildeo 001 F Biblioteca F1 Escola em geral 002 F Auditoacuterio F5 Auditoacuterio em Geral
Os moacutedulos I1 e I3 foram classificados com risco leve I pela (ABNT e Decreto
Estadual) e RISCO ldquoArdquo Classe de Risco pela TSIB
52 APLICACcedilAtildeO DA APP NOS EDIFIacuteCIOS
O preenchimento da planilha APP se deu a partir da anaacutelise do conjunto
completo de peccedilas graacuteficas e memoriais descritivos dos projetos de arquitetura
prevenccedilatildeo contra incecircndio eleacutetrica hidrossanitaacuterio estrutura e documentaccedilatildeo do
processo de licitaccedilatildeo fornecida pela Coesf
521 Fluxo para tratamento dos dados
Os fluxos aqui considerados estatildeo relacionados agrave oacutetica da accedilatildeo ou seja da
matriz de risco e significacircncia pois o primeiro trata diretamente dos pontos em que o
arquiteto deve atuar e o segundo da tomada de decisatildeo gerencial Aleacutem da
seguranccedila ao fogo e ao uso ndash acessibilidade
As vaacuterias correlaccedilotildees de busca foram realizadas por meio do uso da
preferecircncia de seleccedilatildeo ndash macros (recurso do Aplicativo do Excel) que permitiu
134
identificar e classificar diversos pontos significativos
A planilha da APP geral foi estabelecida antes do uso dos macros As outras
planilhas constantes nessa dissertaccedilatildeo atendem a necessidade de verificaccedilatildeo e foco
do trabalho natildeo sendo necessaacuterio neste trabalho um exaustivo detalhamento O
anexo B traz a APP completa dos edifiacutecios (os moacutedulo I1 e I3) os ambientes
internos e externos ao lote (urbano) e os pontos de maior interesse para o projetista
e para o gerente de projetos
522 Levantamento e anaacutelise dos dados
Os pontos de destaque foram organizados a partir do levantamento geral (APP
ndash I1 I3) ambientes internos e externos ao lote (urbano) levantamento especiacutefico
(orientaccedilatildeo de projeto moderado substancial e inaceitaacutevel) gerecircncia de projeto
(merece atenccedilatildeo requer modificaccedilatildeo e parar tudo) e requisito de desempenho
(seguranccedila ao fogo e acessibilidade) As referencias consultadas ANEXO C 123 e
4
5221 Levantamento geral ndash APP ndash I1 I3 ambientes internos e externos ao lote
(urbano) (ver tabela no anexo B 1)
Puderam-se observar nas planilhas da APP os pontos de destaque no
levantamento geral Os projetos dos edifiacutecios analisados apresentam poucos desvios
quanto ao atendimento das legislaccedilotildees a maioria deles consideradas aceitaacutevel ateacute
para o projetista pois o niacutevel de intervenccedilatildeo apontava para niacuteveis aceitaacuteveis com
baixo risco Os conflitos apresentados restringiram-se agrave implantaccedilatildeo de
determinadas aacutereas teacutecnicas e de controle junto agraves saiacutedas de emergecircncia Este fato
implica a possibilidade do comprometimento da fluidez do sistema de saiacuteda de
emergecircncia As falhas recaiacuteram sobre as especificaccedilotildees de materiais e elas podem
135
pocircr em risco a seguranccedila fiacutesica da populaccedilatildeo e a integridade de parte do edifiacutecio
tanto em momento de emergecircncia como em uso
As aacutereas externas ao edifiacutecio e fora do lote apresentam diversos pontos criacuteticos
em relaccedilatildeo agrave acessibilidade principalmente no que tange agrave seguranccedila da
integridade fiacutesica do transeunte principalmente o portador de deficiecircncia fiacutesica
Os pontos de destaque aqui apresentados remetem agraves condiccedilotildees vistas sob
os pontos de interesse (accedilatildeo e significacircncia) A correlaccedilatildeo de implicaccedilatildeo legal
aspectos de risco e medidas de accedilatildeo deve ser vista na planilha associada aos
destaques
Moacutedulo I1 ndash Identificadas 63 indicaccedilotildees (conflito desvio e falha)
Pontos de destaque
Cobertura em policarbonato sobre aacutereas de circulaccedilatildeo em rotas de fuga Esse
material tem sua estabilidade e integridade ateacute 120ordm C Temperaturas elevadas em
uma situaccedilatildeo de incecircndio podem causar seacuterios problemas (queimaduras graves nas
pessoas danos aos equipamentos de deslocamento vertical e material de
revestimento)
Ausecircncia de sistema de apoio agrave manutenccedilatildeo (suportes para sustentaccedilatildeo de
carga como ganchos gancho presilha para escadas e braccedilos articulados com
sistema de roldanas nas vigas de fachadas passarela teacutecnica para movimentaccedilatildeo
de funcionaacuterios na cobertura) Essa condiccedilatildeo implica em perigo na operaccedilatildeo de
manutenccedilatildeo
Boxes dos sanitaacuterios de uso comum com aacuterea de transferecircncia inferior ao
especificado na ABNT NBR n 9050
136
Vidro temperado nos guarda-corpos dos halls dos pavimentos O vidro
temperado quando quebrado produz inuacutemeros pedaccedilos A possibilidade de quebra
por impacto eacute relativamente alta em uma unidade de ensino podendo causar danos
graves agraves pessoas nos pavimentos inferiores
Esquadrias externas ndash conjunto com vidro e veneziana permanentemente
aberto Essa composiccedilatildeo sem a implantaccedilatildeo de um sistema automaacutetico de
fechamento das venezianas poderaacute causar em momento de emergecircncia de
incecircndio graves problemas incluindo a propagaccedilatildeo do fogo a aacutereas vizinhas e
comprometimento da estrutura metaacutelica pois consta no projeto pintura intumescente
apenas nas bases das vigas primaacuterias Um sistema estanque (sem entrada de ar)
levaria a uma raacutepida extinccedilatildeo do fogo logo que o oxigecircnio fosse consumido
Abertura entre ambientes (pelo forro) e aacuterea teacutecnica (shaft) A falta de
compartimentaccedilatildeo horizontal pode ser um grande problema quanto agrave propagaccedilatildeo de
fumaccedila A fumaccedila toacutexica pode matar uma pessoa em curtiacutessimo tempo
Depoacutesito de guarda de materiais e aacutereas teacutecnicas junto agraves portas de acesso agraves
escadas de emergecircncia Essa implantaccedilatildeo eacute extremamente inadequada Aacutereas
teacutecnicas e depoacutesitos satildeo considerados aacutereas de risco aleacutem disso em situaccedilotildees de
emergecircncia haveraacute conflito no fluxo de atuaccedilatildeo e encaminhamento das pessoas
(evacuaccedilatildeo de pessoas e atuaccedilatildeo das equipes de combate e manutenccedilatildeo)
Altura dos balcotildees de distribuiccedilatildeo de alimentos no restaurante e espaccedilos
internos de aproximaccedilatildeo inadequada para a PPD
Moacutedulo I3 ndash Identificadas 10 indicaccedilotildees (conflito desvio e falha)
Pontos de destaque
137
Largura (inferior a 12 m) em um dos corredores (trecho da aacuterea do
administrativo) Trata-se de um percurso curto poreacutem inviabiliza a passagem
simultacircnea de pessoas com e sem deficiecircncia fiacutesica
Cobertura em policarbonato sobre aacutereas do conviacutevio sanitaacuterios e cafeacute Esse
material tem sua estabilidade e integridade ateacute 120ordmC Temperaturas elevadas em
uma situaccedilatildeo de incecircndio podem causar seacuterios problemas tais como queimaduras
graves nas pessoas e danos aos equipamentos
Ausecircncia de sistema de apoio agrave manutenccedilatildeo (suportes para sustentaccedilatildeo de
carga como ganchos gancho presilha para escadas e braccedilos articulados com
sistema de roldanas nas vigas de fachadas passarela teacutecnica para movimentaccedilatildeo
de funcionaacuterios na cobertura) A ausecircncia desses dispositivos eleva a probabilidade
de ocorrecircncia de acidente de trabalho aleacutem de dificultar as atividades de
manutenccedilatildeo do edifiacutecio
Boxes dos sanitaacuterios de uso comum com aacuterea de transferecircncia inferior ao
especificado na NBR n 9050
Ambiente interno ao lote ndash Identificadas 7 indicaccedilotildees (conflito desvio e falha)
Pontos de destaque
Ausecircncia de faixa regular e lisa de circulaccedilatildeo para as PPD em todo o sistema
de pavimentaccedilatildeo interno Os broquetes empregados mesmo bem ajustados
dificultam a livre circulaccedilatildeo do cadeirante
Ausecircncia de piso de alerta na finalizaccedilatildeo da calccedilada junto da guia e sarjeta em
todo o sistema de pavimentaccedilatildeo interno
138
Ausecircncia de piso direcional interligando todos os blocos e nas aacutereas de
estacionamento para as PPD
Ausecircncia de elevaccedilatildeo do niacutevel da rua em aacutereas de travessia de transeunte nos
principais acessos
Ausecircncia de sinalizaccedilatildeo (orientaccedilatildeo equipamentos ndash semaacuteforo) com
dispositivos para as PPD (sonoro visual e taacutetil)
Ambiente externo ao lote (aacuterea urbana) ndash Identificadas sete indicaccedilotildees
(conflito desvio e falha)
Pontos de destaque
Ausecircncia de piso de alerta na finalizaccedilatildeo da calccedilada na guia e sarjeta em todo
o sistema de pavimentaccedilatildeo externo
Ausecircncia de piso direcional interligando os principais acessos
Ausecircncia de elevaccedilatildeo do niacutevel da rua em aacutereas de travessia nos principais
acessos
Ausecircncia de sinalizaccedilatildeo (orientaccedilatildeo equipamentos ndash semaacuteforo) com
dispositivos para as PPD (sonoro visual e taacutetil)
Ausecircncia de abrigo externo para transbordo de passageiro nos pontos
perifeacutericos ao campus
Rampa do acesso principal para pedestre com 16 de declividade
Estaacute prevista a implantaccedilatildeo da triagem e armazenamento da coleta seletiva do
campus em uma aacuterea reservada agrave Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Essa
sugestatildeo impotildee alguns riscos (aumento de roedores e aves exalaccedilatildeo de odores
139
ruiacutedo elevado com a operaccedilatildeo de equipamentos incecircndio pela presenccedila de grande
volume de material de faacutecil combustibilidade etc)
5222 Matriz de risco
A matriz de risco eacute elaborada a partir da associaccedilatildeo entre frequumlecircncia e
severidade Sua forma de apresentaccedilatildeo se faz por meio da classificaccedilatildeo do risco
que orienta a accedilatildeo que o projetista deve tomar Os riscos foram designados como
moderado substancial e inaceitaacutevel (Ver Anexo B2)
Portanto as indicaccedilotildees estatildeo relacionadas agrave interferecircncia no andamento do
projeto e na categoria de frequumlecircncia com que o conflito desvio e falha interferem no
sistema
Observou-se que a quantidade de conflito desvio e falha identificados satildeo em
nuacutemero superior ao apontado na gerecircncia de projeto Isso se deve ao fato de que o
projetista deve ser muito mais rigoroso quando especifica materiais e compatibiliza o
projeto de arquitetura com os demais projetos Os pontos abordados expressam as
falhas na especificaccedilatildeo dos materiais os conflitos de implantaccedilatildeo em relaccedilatildeo agrave
seguranccedila em uso em momento de emergecircncia e a necessidade de observar a
execuccedilatildeo dos detalhes nas pranchas de projeto a fim de evitar desvios no
atendimento aos objetivos propostos Os termos conflito desvio e falha estatildeo
respectivamente associados a conflito entre subsistemas e o projeto de arquitetura
desvios das normas prescritivas legais e falha de especificaccedilatildeo de materiais
componentes e arranjos espaciais
Orientaccedilatildeo de projeto ndash Categoria Moderada
Identificadas 15 indicaccedilotildees (conflito desvio e falha) nos moacutedulos I1 e I3 nos
140
ambientes interno e externo ao lote
Pontos de destaque
Local de implantaccedilatildeo das salas teacutecnicas ndash controle dos sistemas prediais entre
duas zonas de risco (shaft e quadros de distribuiccedilatildeo eleacutetricos)
Local de implantaccedilatildeo da sala de controle gerencial no pavimento com abertura
de porta para a circulaccedilatildeo geral As salas de controle gerencial predial e de
situaccedilotildees de emergecircncias devem ser locadas fora do preacutedio ou com abertura para o
exterior da edificaccedilatildeo Tanto os funcionaacuterios como os equipamentos devem ficar em
situaccedilatildeo segura para que possam realizar suas funccedilotildees
Restaurante ndash as questotildees relacionadas agrave acessibilidade universal devem ser
cuidadosamente implantadas para que isso ocorra se faz necessaacuterio um
detalhamento graacutefico e a escolha correta dos materiais pois textura acircngulos natildeo-
pontiagudos transmissividade de temperatura estrangulamento de circulaccedilatildeo altura
e abertura inferior dos mobiliaacuterios tambeacutem contribuem para a funcionalidade da
proposta
A operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo de um edifiacutecio eacute parte integrante do aumento de
sua vida uacutetil portanto a existecircncia de elementos consolidados no projeto para
atendimento desse requisito se faz necessaacuterio
Ausecircncia de fechamentos (paredes e divisoacuterias) ateacute a laje de teto ndash a
compartimentaccedilatildeo horizontal (fechamento de parede ateacute a laje e uso de selos corta-
fogo na passagem das instalaccedilotildees) em edifiacutecios que apresentam grandes
dimensotildees eacute de fundamental importacircncia para evitar danos maiores ao patrimocircnio e
agrave vida humana em momentos de emergecircncia de incecircndio Especial atenccedilatildeo deve
ser dada em edifiacutecios com estruturas metaacutelicas Deve ser mantido um controle
141
rigoroso sobre a carga de incecircndio incorporada agraves partes do edifiacutecio e agraves trazidas
para ele com os usos diversos
Orientaccedilatildeo de projeto ndash Categoria Substancial
Identificadas 38 indicaccedilotildees (conflito desvio e falha) nos moacutedulos I1 e I3 nos
ambientes interno e externo ao lote
Pontos de destaque
Sala de quadros eleacutetricos ndash espaccedilo destinado agrave manutenccedilatildeo do quadro
insuficiente com relaccedilatildeo agrave seguranccedila do operador Em uma situaccedilatildeo de choque
eleacutetrico ele natildeo tem espaccedilo suficiente para recuar para traacutes
A locaccedilatildeo de salas de controle teacutecnico entre sala de shaft e sala de quadros
eleacutetricos traz consideraacutevel risco ao operador tanto para fuga como por inalaccedilatildeo de
fumaccedila (natildeo haacute sistema independente de entrada de ar) Outro dado eacute sua locaccedilatildeo
junto ao acesso agrave escada de emergecircncia
As fachadas de pele de vidro apresentam duas situaccedilotildees de risco A primeira
estaacute relacionada agrave altura da abertura das janelas (todas inferiores a 110 m)
portanto haacute risco de tombamento do usuaacuterio e do operador de manutenccedilatildeo A
segunda ao uso do vidro laminado com 6 mm O PVB (poli (butiral de vinila)) eacute um
produto que necessita passar por anaacutelise laboratorial para verificar-se sua
conformidade com a norma de incecircndio Natildeo foi encontrada nenhuma referecircncia
sobre esse assunto
Ausecircncia nos dois edifiacutecios analisados de sistema incorporado aos edifiacutecios
orientados para a fixaccedilatildeo de proteccedilatildeo coletiva e individual do operador de
manutenccedilatildeo Esse fato implica custo elevado de locaccedilatildeo de sistema e risco de
queda dos operadores ou materiais com uso de improvisaccedilotildees inadequadas
142
A cobertura em policarbonato pode proporcionar um grave risco em situaccedilatildeo de
incecircndio Cabe um teste apropriado para averiguaccedilatildeo de seu comportamento em
condiccedilotildees de incecircndio
As esquadrias implantadas nos fechamentos laterais do edifiacutecio I1 devem ser
criteriosamente analisadas quanto agrave sua estanqueidade ao vento tanto pela questatildeo
da propagaccedilatildeo do incecircndio quanto agrave salubridade (friagem no inverno)
A implantaccedilatildeo da coleta seletiva eacute de fato muito importante no entanto
devem ser observados os inconvenientes agrave vizinhanccedila Caso a proposta permaneccedila
devem ser considerados alguns pontos relativos ao isolamento de ruiacutedo contenccedilatildeo
de contaminaccedilatildeo do solo e ar e controle de roedores
Orientaccedilatildeo de projeto ndash Categoria Inaceitaacutevel
Identificada uma indicaccedilatildeo (conflito desvio e falha) nos moacutedulos I1 e I3 nos
ambientes interno e externo ao lote
Ponto de destaque
A pavimentaccedilatildeo externa adotada eacute extremamente favoraacutevel agrave absorccedilatildeo das
aacuteguas pluviais entretanto a adoccedilatildeo de faixa livre regular e criteriosamente
demarcada com elementos de orientaccedilatildeo agraves PPD eacute de fundamental importacircncia
dentro de um campus universitaacuterio natildeo soacute pelas distacircncias a serem percorridas
como pela manutenccedilatildeo da seguranccedila agrave integridade fiacutesica do indiviacuteduo
5223 Significacircncia
A gerecircncia de projeto opera por meio de accedilotildees satildeo elas merece atenccedilatildeo
requer modificaccedilatildeo e pararrever tudo Esse indicador opera a partir do grau de
importacircncia dado pelos projetistas associado agrave matriz de risco Isso significa dizer
143
que a cultura da empresa faraacute valer seus valores de aceitabilidade do risco Neste
estudo foi utilizada a PD (preferecircncia declarada para classificar essa aceitabilidade)
Desse modo se explica a diferenccedila gritante entre o aceito pelo gerente e as
indicaccedilotildees de orientaccedilatildeo de projeto (Ver Anexo B3)
Ambiente ndash Moacutedulo I1
Pontos de destaque
Foram identificadas 32 indicaccedilotildees (conflito desvio e falha)
Fachada ndash pele de vidro ndash operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo e uso (altura da esquadria
e sistema de apoios agrave manutenccedilatildeo ndash coletiva e individual e avaliaccedilatildeo do vidro
laminado)
Locaccedilatildeo de salas teacutecnicas de apoio ndash seguranccedila de uso pelos operadores em
situaccedilatildeo de emergecircncia
Necessidade de implantaccedilatildeo de sistema de fechamento das venezianas para
atender agrave salubridade e estanqueidade em situaccedilatildeo de incecircndio
Observa-se que a questatildeo relacionada agrave seguranccedila do trabalhador jaacute eacute
considerada pelos profissionais que contribuiacuteram para a formaccedilatildeo do grau de
importacircncia
Ambiente ndash Moacutedulo I3
Pontos de destaque
Foram identificadas cinco indicaccedilotildees (conflito desvio e falha)
Cobertura de policarbonato sobre a aacuterea de conviacutevio
Ausecircncia de sistema de apoio agrave manutenccedilatildeo incorporada ao edifiacutecio ndash coletivo
144
e individual
Ambiente interno ao lote
Ponto de destaque
Foi identificada uma indicaccedilatildeo (conflito desvio e falha)
Sistema de proteccedilatildeo agrave manutenccedilatildeo nos edifiacutecios
Ambiente urbano
Ponto de destaque
Foi identificada uma indicaccedilatildeo (conflito desvio e falha)
Implantaccedilatildeo da coleta seletiva
5224 Requisito de desempenho
Requisito de desempenho ndash seguranccedila ao fogo
Foram identificadas 48 indicaccedilotildees
Pontos de destaque
Esse indicador permite a verificaccedilatildeo da quantidade e da tipologia de conflitos
desvios e falhas que ocorreram Essa forma de abordagem permite ao gerente de
projeto visualizar as necessidades de melhoria (conhecimentos especiacuteficos) De
posse desses resultados ele pode direcionar sua equipe indicando os pontos de
maior destaque
Os requisitos de atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio e
extinccedilatildeo inicial do incecircndio demonstram que a equipe de projeto precisa conhecer
as caracteriacutesticas teacutecnicas dos materiais indicados e formar um valor cultural com
145
relaccedilatildeo agrave seguranccedila do usuaacuterio
Tabela 23 - Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao fogo
Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao fogo
Partes envolvidas Quantidade Coacutedigo Descriccedilatildeo Locaccedilatildeo do boiler implantaccedilatildeo da coleta seletiva
2 DSF-11
Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra o iniacutecio do incecircndio
Shaft (compartimentaccedilatildeo vertical)
4 DSF-12
Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo do crescimento do incecircndio
Fechamento automaacutetico das janelas
12 DSF-13
Atendimento aos paracircmetros de extinccedilatildeo inicial do incecircndio
Paredes (compartimentaccedilatildeo horizontal)
4 DSF-14
Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo da propagaccedilatildeo do incecircndio
Cobertura em policarbonato e iluminaccedilatildeo de emergecircncia nos sanitaacuterios
15
DSF-15 Atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio
Requisito de desempenho ndash seguranccedila ao uso
Foram identificadas 50 indicaccedilotildees
Pontos de destaque
Esse indicador permite a verificaccedilatildeo da quantidade e da tipologia de conflitos
desvios e falhas que ocorreram Essa forma de abordagem permite ao gerente de
projeto visualizar as necessidades de melhoria (conhecimentos especiacuteficos) De
posse desses resultados ele pode direcionar sua equipe indicando os pontos de
maior destaque
146
Tabela 24 Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao uso - acessibilidade
Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao uso ndash acessibilidade Partes envolvidas Quantidade
Coacutedigo Descriccedilatildeo
Especificaccedilatildeo do vidro temperado para os guarda-corpos ausecircncia de suporte de apoio agraves EPI e EPC e inadequaccedilatildeo agraves PPD de mobiliaacuterio fiacutexo
14 DSU-U213
Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash internos ao edifiacutecio
Configuraccedilatildeo da casa de maacutequina inadequada agrave operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo idem agrave aacuterea teacutecnica de quadros eleacutetricos e controle operacional de emergecircncia
6 DSU-U214
Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos em ambientes especiais incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash internos ao edifiacutecio
Sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos para a PPD (equipamentos e placas)
2 DSU-CS-221
Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote)
Restaurante circulaccedilatildeo com dimensotildees inadequadas ao giro e acesso aos mobiliaacuterios fixos (balcotildees)
1 DSU-AC-31
Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
Sistema externo de circulaccedilatildeo ndash presenccedila de desniacutevel no piso ausecircncia de piso de alerta no meio-fio ausecircncia de piso direcional ausecircncia de faixa lisa para circulaccedilatildeo agraves PPD e faixa elevada na pista de rolamento dos autos em aacuterea de maior circulaccedilatildeo de pedestre
7 DSU-AC-33
Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
Continua
147
Conclusatildeo Tabela 24 Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao uso ndash
acessibilidade
Classificaccedilatildeo do requisito de seguranccedila ao uso ndash acessibilidade Partes envolvidas Quantidade
Coacutedigo Descriccedilatildeo
Sistema externo de circulaccedilatildeo ndash ausecircncia de piso de alerta no meio-fio ausecircncia de piso direcional faixa elevada na pista de rolamento dos autos em aacuterea de maior circulaccedilatildeo de pedestre rampas com aclividade =16 largura do corredor de circulaccedilatildeo geral (comprimento maior que 4 m)
5 DSU-AC-34
Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
Aacuterea no interior dos boxes sanitaacuterios ndash conflito entre abertura de porta e movimentaccedilatildeo interna do usuaacuterio
13 DSU-AC-36
Atendimento aos paracircmetros de acesso e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal ndash rotas de fuga
Os requisitos de acesso e circulaccedilatildeo universal agrave PPD dentro e fora do lote
devem ser tratados com maior rigor pois os dados obtidos demonstram que a
equipe de projeto precisa conhecer melhor os materiais indicados sua forma de
implantaccedilatildeo e configuraccedilatildeo espacial O outro requisito se refere agrave usabilidade de
componentes e materiais (conhecimento dos materiais visando identificar as
caracteriacutesticas do seu comportamento em uso e a sua relaccedilatildeo dimensional nos
espaccedilos para que a manutenccedilatildeo desse equipamento transcorra sem risco ao
operador)
148
53 RESULTADOS SOBRE A APLICACcedilAtildeO DA FERRAMENTA APP NO PROJETO USPLESTE
Os pontos analisados no capiacutetulo 5 permitem formar um panorama das
relaccedilotildees e associaccedilotildees dos riscos impostos pelo projeto de arquitetura mostrando o
seu sistema de controle fragmentado O Projeto USPLeste (edifiacutecios I1 I3 e
ambiente externo) foi desenvolvido recentemente e tecnicamente orientado ao
cumprimento das legislaccedilotildees indicadas no processo licitatoacuterio No entanto incorre
em conflitos desvios e falhas que podem comprometer a seguranccedila ao uso normal
do edifiacutecio e de seus espaccedilos externos
A APP foi capaz de identificar caracterizar o risco e determinar a priorizaccedilatildeo
de accedilotildees a serem implementadas pelo projetista e introduzir um balizador para
tomada de decisatildeo do gerente de projetos A quantificaccedilatildeo apresentada permite ao
projetista e ao gerente de projetos entenderem os pontos de destaque que precisam
ser revistos e melhorados
Modulo I1 ndash 74 indicaccedilotildees
Na orientaccedilatildeo para projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Trivial - 4 Aceitaacutevel ndash 34 Moderado ndash 7 Substancial ndash 29
Na gerecircncia de projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Aceito ndash 42 Merece atenccedilatildeo ndash 30 Requer modificaccedilatildeo ndash 2
Os pontos de destaque indicados nas anaacutelises foram referencias de maior
repeticcedilatildeo e risco Eles podem ser observados nas planilhas de gerencia de projeto
Os desvios da norma e a legislaccedilatildeo satildeo na maioria deles de faacutecil ajuste
149
Entretanto as questotildees relacionadas agrave seguranccedila ao fogo implicam custo elevado
para a resoluccedilatildeo do problema visto que a extensatildeo da aacuterea eacute consideraacutevel Estes
pontos foram considerados como falha de especificaccedilatildeo dos materiais incorporados
ao projeto (esquadrias vidros e sistema de cobertura em policarbonato) Falhas que
podem pocircr em risco a seguranccedila fiacutesica da populaccedilatildeo e a integridade de parte do
edifiacutecio tanto em momento de emergecircncia como em uso Os conflitos apresentados
restringiram-se agrave implantaccedilatildeo de determinadas aacutereas teacutecnicas e de controle junto agraves
saiacutedas de emergecircncia Implicando provavelmente no comprometimento da fluidez
do sistema de saiacuteda de emergecircncia
Moacutedulo I3 ndash 10 indicaccedilotildees
Na orientaccedilatildeo para projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Aceitaacutevel ndash 5 Substancial ndash 5
Na gerecircncia de projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Aceito ndash 5 Merece atenccedilatildeo ndash 1 Requer modificaccedilatildeo ndash 4
A maioria dos pontos recai nas questotildees ligadas agrave acessibilidade nos boxes
dos banheiros e ao policarbonato locado na cobertura da aacuterea de conviacutevio
Ambiente interno ao lote
Na orientaccedilatildeo para projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Aceitaacutevel ndash 6 Merece atenccedilatildeo ndash 1
Na gerecircncia de projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Moderado - 5 Substancial ndash 2
150
Ambiente urbano
Na orientaccedilatildeo para projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Aceitaacutevel ndash 6 Requer modificaccedilatildeo ndash 1
Na gerecircncia de projeto foram detectadas as seguintes indicaccedilotildees
Aceito ndash 5 Merece atenccedilatildeo ndash 1 Requer modificaccedilatildeo ndash 4
A aacuterea externa ao edifiacutecio fora do lote apresenta diversos pontos criacuteticos em
relaccedilatildeo agrave acessibilidade principalmente no que tange agrave seguranccedila agrave integridade
fiacutesica do transeunte principalmente do portador de deficiecircncia fiacutesica
Observou-se que a quantidade de conflito desvio e falha identificados na
orientaccedilatildeo de projeto satildeo em nuacutemero superior ao apontado na gerecircncia de projeto
Os pontos abordados expressam a necessidade de o projetista melhor observar o
detalhamento dos projetos e a especificaccedilatildeo dos materiais aleacutem de reconhecer a
forma sistecircmica de integraccedilatildeo no projeto das questotildees normativas ligadas agrave
seguranccedila ao fogo e acessibilidade
A gerecircncia de projeto opera por meio de accedilotildees satildeo elas aceito merece
atenccedilatildeo requer modificaccedilatildeo e parar e rever tudo Esse indicador opera a partir do
grau de importacircncia que reflete a cultura da empresa Pode-se observar que as
orientaccedilotildees em relaccedilatildeo agraves medidas passivas de proteccedilatildeo ao fogo foram falhas
enquanto que as ativas tiveram melhor desempenho As questotildees referentes a
acessibilidade ainda estatildeo orientadas predominantemente ao atendimento agrave PPD e
natildeo a acessibilidade universal
151
Requisito de desempenho seguranccedila ao fogondash 48 indicaccedilotildees
Modulo I1 ndash 43
Moacutedulo I3 ndash 4 (Decreto do corpo de bombeiros)
Interno ao lote ndash 0
Ambiente urbano ndash 1
Os requisitos de atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio e
extinccedilatildeo inicial do incecircndio demonstram que a equipe de projeto precisa conhecer
melhor os materiais indicados e formar um valor cultural com relaccedilatildeo agrave seguranccedila do
usuaacuterio
Requisito de desempenho seguranccedila ao uso ndash 50 indicaccedilotildees
Modulo I1 ndash 29 (NBR 9050) 1 (NR 11) e 1 (NR 6)
Moacutedulo I3 ndash 5 (NBR 9050) e 1 (NR -11)
Interno ao lote ndash 6 (NBR 9050 ) e 1 (NR-6)
Ambiente urbano ndash 6
Os requisitos de acesso e circulaccedilatildeo universal agrave PPD dentro e fora do lote
devem ser tratados com maior rigor pois os dados obtidos demonstram que a
equipe de projeto precisa conhecer melhor os materiais indicados sua forma de
implantaccedilatildeo e configuraccedilatildeo espacial dos ambientes Um outro dado refere-se agrave
usabilidade de componentes e materiais visto que a sua operaccedilatildeo no edifiacutecio requer
conhecimento mais aprofundado da natureza desses componentes e materiais suas
caracteriacutesticas de comportamento em uso e dimensionamento dos espaccedilos para que
a manutenccedilatildeo do edifiacutecio transcorra sem risco ao operador
Foram observadas falhas na organizaccedilatildeo da catalogaccedilatildeo das revisotildees
152
ausecircncia dos relatoacuterios de vistoria e pontos falhos no banco de dados de controle
dos projetos Essas falhas natildeo foram relevantes para o teste da ferramenta no
entanto as condiccedilotildees acima citadas invalidariam uma avaliaccedilatildeo precisa das
condiccedilotildees de confiabilidade do sistema de gestatildeo de projeto
O teste de validaccedilatildeo da ferramenta de anaacutelise de perigo ndash APP demonstra que
ela pode ser aplicada em todas as fases de desenvolvimento de um projeto de
arquitetura podendo ser utilizada inclusive em edifiacutecios jaacute em uso
Sua melhor performance pode ser obtida com a utilizaccedilatildeo de equipes
multidisciplinares dessa forma os conflitos desvios e falhas podem ser identificados
e analisados a cada etapa do desenvolvimento do projeto
54 VERIFICACcedilOtildeES DOS PONTOS DE CONFLITO DESVIOS E FALHAS NO EDIFIacuteCIO
A sequumlecircncia de fotos abaixo apresentadas foi incluiacuteda no presente trabalho a
fim de consolidar a importacircncia da aplicaccedilatildeo da APP Os pontos identificados com a
aplicaccedilatildeo da APP podem ser vistos e dessa vez natildeo mais no campo do projeto
mais sim no objeto construiacutedo
153
Moacutedulo 1 ndash conflitos desvios e falhas detectadas no projeto de arquitetura e consolidados na edificaccedilatildeo
Ausecircncia de suporte para manutenccedilatildeo das fachada externas e internas do edifiacutecio Esquadria do fechamento lateral ndash vidro e veneziana sem dispositivo de fechamento automaacutetico em situaccedilatildeo de incecircndio
Figura 12 Foto Moacutedulo I1 ndash fachada Creacutedito a autora
Pele de vidro ndash altura do peitoril da janela inferior a 110m Escassa distribuiccedilatildeo de piso podotaacutetil direcional Aacutetrio central ndash ausecircncia de compartimentaccedilatildeo vertical Cobertura em policarbonato sobre aacuterea de rota de fuga Guarda-corpo em vidro temperado Figura 13 Foto Moacutedulo I1 ndash fachada corredor e aacutetrio central Creacutedito a autora
Ausecircncia de piso direcional de orientaccedilatildeo agrave PPD Ausecircncia de barra direcional na lateral da parede para a PPD
Figura 14 Foto Moacutedulo I1 ndash sistema de circulaccedilatildeo interno Creacutedito a autora
154
Moacutedulo 1 ndash conflitos desvios e falhas detectadas no projeto de arquitetura e consolidados
na edificaccedilatildeo
Porta de acesso das escadas de emergecircncia ladeadas por aacutereas teacutecnicas (zona de risco) e sanitaacuterias
Figura 15 Foto Moacutedulo I1 ndash corredor geral ndash rota de fuga Creacutedito a autora
Esquadria vidro ndash veneziana sem sistema automaacutetico de fechamento
Figura 16 Foto Moacutedulo I1 ndash salas de
aulas
Creacutedito a autora
Ausecircncia de barra de apoio na borda da pia
Figura 17 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio para a PPD Creacutedito a autora
155
Moacutedulo 1 ndash conflitos desvios e falhas detectadas no projeto de arquitetura e consolidados
na edificaccedilatildeo
Implantaccedilatildeo das barras de apoio natildeo atende agrave especificaccedilatildeo da norma NBR 9050 Formato do apoio de elevaccedilatildeo do vaso sanitaacuterio inadequado ao giro com cadeira de rodas (obstaacuteculo)
Figura 18 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio para PPD Creacutedito a autora
Distacircncia entre porta e vaso natildeo-adequada agrave movimentaccedilatildeo e transferecircncia
Figura 19 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio de uso geral Creacutedito a autora
Ausecircncia de sinalizaccedilatildeo de emergecircncia
Figura 20 Foto Moacutedulo I1 ndash sanitaacuterio de uso geral Creacutedito a autora
156
Moacutedulo 1 ndash conflitos desvios e falhas detectadas no projeto de arquitetura e consolidados
na edificaccedilatildeo
Quadro de alta tensatildeo instalado dentro da aacuterea de lavagem de alimentos (necessaacuterio espaccedilo isolado ndash zona de risco) Figura 21 Foto Moacutedulo I1 ndash copa do restaurante Creacutedito a autora
Mobiliaacuterio fixo (balcatildeo) ndash ausecircncia de espaccedilo para aproximaccedilatildeo e para circulaccedilatildeo ao fundo e altura inadequada para pega de alimentos
Figura 22 Foto Moacutedulo I1 ndash restaurante ndash aacuterea de fornecimento de alimento Creacutedito a autora
Aacuterea do Shaft - Ausecircncia de compartimentaccedilatildeo horizontal e vertical Existecircncia de vatildeo entre as paredes e a laje
Figura 23 Foto Moacutedulo I1 ndash shaft Creacutedito a autora
157
Moacutedulo 1 ndash conflitos desvios e falhas detectadas no projeto de arquitetura e consolidados
na edificaccedilatildeo
Ausecircncia de compartimentaccedilatildeo horizontal Ausecircncia de damps de selagem nas passagens de tubulaccedilatildeo e estruturas de base das lajes Presenccedila de veneziana sobre as portas que interligam as aacutereas teacutecnicas e sistema eleacutetrico
Figura 24 Foto Moacutedulo I1 ndash shaft ndashsistema eleacutetrico Creacutedito a autora
Largura lateral para operaccedilatildeo de manutenccedilatildeo insuficiente
Figura 25 Foto Moacutedulo I1 ndash casa de maacutequinas do elevador Creacutedito a autora
158
Moacutedulo 3 ndash Biblioteca - conflitos desvios e falhas detectadas no projeto de arquitetura e
consolidados na edificaccedilatildeo
Aacuterea da biblioteca e administrativo Porta estruturada em perfil metaacutelico e vidro com sistema de abertura em trilho Ausecircncia de dispositivo de apoio agrave manutenccedilatildeo na fachada e telhado Acessos sem demarcaccedilatildeo de piso podotaacutetil
Figura 26 Foto Moacutedulo I3 ndash fachada e acessos Creacutedito a autora
Escassas linhas de piso de orientaccedilatildeo podotaacutetil
Figura 27 Foto Moacutedulo I3 ndash sistema de circulaccedilatildeo interno Creacutedito a autora
Cobertura em policarbonato sobre aacuterea de rota de fuga
Figura 28 Foto Moacutedulo I3 ndash aacuterea de conviacutevio Creacutedito a autora
159
Moacutedulo 3 ndash Biblioteca administraccedilatildeo -conflitos desvios e falhas detectadas no projeto de
arquitetura e consolidados na edificaccedilatildeo
Aacuterea Largura do corredor em desacordo com a norma Ausecircncia de compartimentaccedilatildeo horizontal entre paredes
Figura 29 Foto Moacutedulo I3 ndash administrativo Creacutedito a autora
Sistema de compartimentaccedilatildeo horizontal mesclado por aacutereas natildeo- compartimentadas
Figura 30 Foto Moacutedulo I3 ndash administrativo ndashdistribuiccedilatildeo espacial Creacutedito a autora
Distacircncia entre porta e vaso natildeo-adequada agrave movimentaccedilatildeo e transferecircncia e passagem
Figura 31 Foto Moacutedulo I3 ndash administrativo ndash sanitaacuterio de uso dos funcionaacuterios Creacutedito a autora
160
Moacutedulo 3 ndash Salas do tipo auditoacuterio - conflitos desvios e falhas detectados no projeto de
arquitetura e consolidados na edificaccedilatildeo
Fechamento do portatildeo com sistema de trilho Ausecircncia de corrimatildeo central Ausecircncia de marcaccedilatildeo podotaacutetil de encaminhamento Natildeo consta policarbonato na cobertura
Figura 32 Foto Moacutedulo I3 ndash edifiacutecios dos auditoacuterios e salas especiais Creacutedito a autora
Ausecircncia de barra de apoio na pia Base do sanitaacuterio dificultando o giro Distancias entre barras de apoio em desacordo com a norma NBR 9050
Figura 33 Foto Moacutedulo I3 ndash administrativo ndash sanitaacuterio para PPD Creacutedito a autora
Caixa de hidrante implantada erroneamente dentro da aacuterea de risco e na rota de fuga
Figura 34 Foto Moacutedulo I3 ndash auditoacuterios hidrante Creacutedito a autora
161
Moacutedulo 3 ndash auditoacuterio - conflitos desvios e falhas detectados no projeto de arquitetura e
consolidados na edificaccedilatildeo
Ausecircncia de barra de apoio nas pias e suporte (cabide) Altura dos espelhos superior ao indicado em norma
Figura 35 Foto Moacutedulo I3 ndash auditoacuterios ndash sanitaacuterios de uso coletivo Creacutedito ndash a autora
Balcatildeo com altura inadequada agraves PPD Bordas em quina viva
Cobertura em policarbonato excluiacuteda na execuccedilatildeo da obra
Figura 36 Foto Moacutedulo I3 ndash auditoacuterios ndash lanchonetecafeacute Creacutedito ndash a autora
162
Ambiente interno ao lote ndash conflitos desvios e falhas no projeto de arquitetura
Ausecircncia de guia na finalizaccedilatildeo da pavimentaccedilatildeo Ausecircncia de piso podotaacutetil direcional
Figura 37 Foto Moacutedulo I3 ndash ambiente externo - passeio Creacutedito a autora
Ausecircncia de piso podotaacutetil direcional e balizamento na finalizaccedilatildeo das calccediladas
Figura 38 Foto Moacutedulo I3 ndash ambiente externo - passeio Creacutedito a autora
Ausecircncia de rampa de acesso agrave calccedilada Local destinado agrave parada de ocircnibus sem equipamento de transbordo urbano e sinalizaccedilatildeo adequada as PPD Ausecircncia de faixa elevada na pista de rolamento para passagem do transeunte
Figura 39 Foto Moacutedulo I3 ndash ambiente externo - passeio Creacutedito a autora
163
Ambiente interno ao lote ndash conflitos desvios e falhas no projeto de arquitetura
Ausecircncia de faixa com piso direcional e de alerta junto das guias e sarjeta
Figura 40 Foto Moacutedulo I3 ndash ambiente externo - passeio Creacutedito a autora
Ausecircncia de faixa elevada na via de rolagem de autos Ausecircncia de equipamento urbano (semaacuteforo)
Figura 41 Foto Moacutedulo I3 ndash ambiente
externo ndash passeio
Creacutedito a autora
Ausecircncia de piso direcional e guia de balizamento
Figura 42 Foto Moacutedulo I3 ndash ambiente externo - passeio -corredor principal de acesso dos transeuntes Obstaacuteculo na passagem Creacutedito ndash a autora
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164
6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS
61 CONSIDERACcedilOtildeES SOBRE A GESTAtildeO DE RISCO EM INCEcircNDIO E
ACESSIBILIDADE EM PROJETO DE ARQUITETURA
Os modelos de avaliaccedilatildeo de risco nas aacutereas acima citadas satildeo raramente
empregados quando da produccedilatildeo do projeto de arquitetura de pequeno e meacutedio
porte Geralmente essas avaliaccedilotildees satildeo realizadas quando o edifiacutecio apresenta
situaccedilotildees de uso com permanecircncia integral ou intermitente de grandes populaccedilotildees
As avaliaccedilotildees satildeo pontuais e natildeo sistecircmicas As sistecircmicas quando acontece datildeo-
se quando o edifiacutecio estaacute em uso A teacutecnica empregada se chama Avaliaccedilatildeo Poacutes-
Ocupaccedilatildeo (APO) O emprego rotineiro dessa teacutecnica ainda natildeo foi consolidado mas
jaacute se tem o reconhecimento de sua importacircncia no processo de melhoria contiacutenua
dos projetos
A produccedilatildeo do projeto de arquitetura precisa integrar-se a esse novo
paradigma (gestatildeo de risco) no qual as questotildees deixam de pertencer a um
universo restrito e passam a compor uma escala de valorizaccedilatildeo agrave vida e agrave qualidade
de vida no planeta Nos uacuteltimos anos as accedilotildees governamentais sobre a iniciativa
privada (processos industriais) e ONGs tecircm caminhado em busca de um
desenvolvimento sustentaacutevel Esse movimento tem produzido vinculaccedilotildees que
atuam fortemente na produccedilatildeo do projeto de arquitetura em sua implantaccedilatildeo e em
sua disposiccedilatildeo em malha urbana
No acircmbito dessa nova perspectiva eacute de fundamental importacircncia a adoccedilatildeo de
estrateacutegias de sistema de gestatildeo de risco e do controle do ciclo de vida da
edificaccedilatildeo no processo de planejamento e de produccedilatildeo do projeto de arquitetura
O eco-design tem tratado seus projetos dentro dessa oacutetica A anaacutelise do
165
produto passa por todo seu ciclo de vida ndash desde o conhecimento dos materiais
empregados passando pela produccedilatildeo pelo uso desmonte e descarte Diante da
crescente preocupaccedilatildeo com relaccedilatildeo agrave minimizaccedilatildeo dos riscos tecnoloacutegicos a
empresa de arquitetura deve adotar uma seacuterie de requisitos dentre eles o de
planejamento integrado no qual os controles das disposiccedilotildees espaciais dos
materiais das tecnologias empregadas no edifiacutecio e no processo de produccedilatildeo
devem ser discutidos e analisados de maneira a atender a essa expectativa antes
mesmo do iniacutecio da construccedilatildeo do edifiacutecio
Geralmente os projetos arquitetocircnicos de caraacuteter comercial educacional lazer
e residencial natildeo passam por uma anaacutelise de risco Tem-se visto uma preocupaccedilatildeo
maior com relaccedilatildeo agrave seguranccedila contra o fogo e agrave acessibilidade motivada pelo forte
controle da observacircncia das leis nas grandes capitais que aleacutem de disporem de
normalizaccedilatildeo mais atualizada sofrem com a pressatildeo da sociedade na verificaccedilatildeo do
seu atendimento
Eacute evidente que o modelo de planejamento e produccedilatildeo do projeto de arquitetura
adotado por alguns escritoacuterios precisa de reformas Natildeo eacute possiacutevel manter um formato
que considere eou privilegie a dissociaccedilatildeo sistecircmica na concepccedilatildeo dos espaccedilos
ignore as caracteriacutesticas comportamentais dos materiais natildeo considere a adequaccedilatildeo
das opccedilotildees tecnoloacutegicas ndash tomando como referecircncia o princiacutepio da otimizaccedilatildeo dos
recursos naturais e fontes energeacuteticas natildeo-renovaacuteveis natildeo privilegie uma manutenccedilatildeo
econocircmica e segura para os operadores que inviabilize uma operaccedilatildeo com risco
reduzido ou controlado para os usuaacuterios e por fim que faccedila uso dos requisitos legais e
da normalizaccedilatildeo como forma pontual sem observar o sistema como um todo Assim
as ferramentas de simulaccedilatildeo identificaccedilatildeo e anaacutelise deixam de ter um caraacuteter
apenas de eficiecircncia do sistema encerrado em si e passam a ter um caraacuteter de
166
prevenccedilatildeo e identificaccedilatildeo de riscos potenciais Essas informaccedilotildees podem ser um
balizador para a tomada de decisatildeo
Os aspectos de confiabilidade e seguranccedila dos sistemas satildeo temas de estudo
nas mais diversas disciplinas visto que a falha implica lesotildees ou perdas de vidas
humanas e desastrosos prejuiacutezos financeiros eou ambientais
A importacircncia da possiacutevel ocorrecircncia de um incecircndio e de suas consequumlecircncias
tende a ser reduzida sempre que se considerar a aceitabilidade do risco ou seja a
transferecircncia do ocircnus para seguradoras Essas empresas tendem a relacionar os
dados da anaacutelise com o tempo de duraccedilatildeo do incecircndio e com o uso de sistemas
ativos de combate Elas consideram as consequumlecircncias desse evento no curso
normal dos negoacutecios (danos agrave vida humana ao meio ambiente perdas indiretas tais
como paralisaccedilatildeo do funcionamento dano agrave imagem etc) e as relacionadas aos
materiaispatrimocircnio Os aspectos relacionados agraves falhas do projeto de arquitetura
natildeo satildeo considerados aleacutem do previsto por normas e legislaccedilotildees
A acessibilidade mesmo determinada por lei tende a ser negligenciada ou
suas especificaccedilotildees satildeo parcialmente projetadas e implantadas Nessa aacuterea
qualquer alteraccedilatildeo do detalhamento e atendimento do prescrito pode inibir o uso
adequado por pessoas portadoras de deficiecircncia fiacutesica (PPD)
As nossas cidades foram construiacutedas sem que os requisitos de acessibilidade
fossem obrigatoacuterios portanto a situaccedilatildeo de uso do espaccedilo construiacutedo eacute bastante
precaacuteria (desagradaacutevel e humilhante) para uma PPD e para os grupos de extremo
(crianccedilas e idosos) Esse processo lento mas crescente de valorizaccedilatildeo da vida
humana tem levado agrave melhoria da qualidade de vida tanto das PPD como dos
grupos de extremo (crianccedilas e idosos)
Diante do cenaacuterio apresentado a utilizaccedilatildeo de ferramentas de anaacutelise de risco
167
em projeto de arquitetura deve ser aprimorada para que faccedila parte da praacutetica do
projeto iniciando esse uso desde a formaccedilatildeo do arquiteto
O presente estudo teve como fator relevante a descoberta de que uma
ferramenta a ser empregada para esse fim deve ser composta por bases de dados
prescritivos e graacuteficos reconhecidos por nossa cultura
62 TESTE E VALIDACcedilAtildeO DA FERRAMENTA APP PARA USO EM
PROJETO DE ARQUITETURA
Os requisitos analisados na APP em estudo propotildeem a anaacutelise de duas
condiccedilotildees de exposiccedilatildeo raras um evento de incecircndio e o uso de edifiacutecios de forma
frequumlente e intensa por portadores de deficiecircncia fiacutesica A condiccedilatildeo ideal de
validaccedilatildeo da ferramenta seria a ocorrecircncia desses eventos para verificar-se o
comportamento em uso Entretanto aqui consideramos a validaccedilatildeo a partir dos
resultados obtidos ou seja a identificaccedilatildeo no projeto de arquitetura os conflitos
desvios e falhas
A APP foi capaz de identificar caracterizar o risco e determinar a priorizaccedilatildeo
de accedilotildees a serem implementadas pelo projetista e introduzir um balizador para
tomada de decisatildeo do gerente de projetos Entretanto ela natildeo eacute robusta o suficiente
para operar dentro do universo de interaccedilotildees complexas em acircmbito sistecircmico e
sistemaacutetico do gerenciamento dos projetos
A ferramenta APP opera com anaacutelises pontuais utiliza diversas planilhas
associadas e sempre com focos predefinidos Esse fato traz como implicaccedilatildeo uma
visatildeo do todo ainda fragmentada o que demanda niacuteveis de interaccedilatildeo e
conhecimento entre o analista e os referenciais indicados
O processo de adequaccedilatildeo da ferramenta foi complexo pois exigia uma nova
168
maneira de abordagem do conceito de risco aplicado ao projeto de arquitetura A
sua estruturaccedilatildeo precisava delimitar os vaacuterios niacuteveis da anaacutelise que poderia ser
realizadas Dessa forma foi necessaacuterio o desmembramento em vaacuterias colunas e
assim estabelecer a codificaccedilatildeo das informaccedilotildees para que a quantificaccedilatildeo fosse
realizada Essa quantificaccedilatildeo permitiria ao gerente de projeto e ao projetista discutir
conceitualmente os conflitos desvios e falhas como tambeacutem precisar o seu grau de
intervenccedilatildeo Um ponto de destaque foi a reinterpretaccedilatildeo da severidade frequumlecircncia e
grau de importacircncia Natildeo havia banco de dados estatiacutesticos que formalizassem
esses focos portanto foram aplicados o niacutevel de interferecircncia no andamento do
projeto o grau de interferecircncia no sistema (comprometimento em momento de uso e
emergecircncia) e a adoccedilatildeo do grau de importacircncia por preferecircncia declarada Estes
norteadores possibilitaram a avaliaccedilatildeo do perigo (conflito desvio e falha) do projeto
de arquitetura e consequumlentemente o estabelecimento de um conjunto de
informaccedilotildees organizadas e detalhadas
A APP quando aplicada ainda na fase de projeto pode manter um controle das
accedilotildees a serem implementadas de forma a minimizar os riscos ocasionados pelas
interaccedilotildees funcionais entre os subsistemas E ainda abri espaccedilo para a adequada
especificaccedilatildeo de materiais de ordenaccedilatildeo do espaccedilo construiacutedo de ajuste dos
processos construtivos de implementaccedilatildeo de sistemas de manutenccedilatildeo e uso do
empreendimento tanto em situaccedilatildeo normal como em emergecircncia
A APP traz diversas vantagens quando aplicada desde o iniacutecio pois permite
um controle de atualizaccedilatildeo das peccedilas graacuteficas a formalizaccedilatildeo do banco de dados
seletivo (identificaccedilatildeo e caracterizaccedilatildeo dos pontos de interesse nas diversas etapas
de ajuste dos projetos e um preciso controle dos sistemas modificados sempre
pondo em foco sua criticidade)
169
A detecccedilatildeo de desvios antes do iniacutecio da produccedilatildeo do empreendimento reduz
os gastos de desmonte horas de projeto para compatibilizaccedilatildeo e refazimento da
nova proposta
O uso de diversas planilhas associadas (lista de verificaccedilatildeo codificada) permite
formalizar o niacutevel de interaccedilatildeo e integraccedilatildeo do valor da seguranccedila ldquoglobalrdquo do
edifiacutecio tanto na fase de projeto como no edifiacutecio jaacute pronto
A determinaccedilatildeo da confiabilidade do sistema de gestatildeo de projetos eacute outro
ponto de destaque da APP Pode-se observar que mesmo utilizando a primeira
versatildeo do projeto da USPLeste pois as outras revisotildees natildeo estavam disponiacuteveis o
processo de teste da ferramenta foi possiacutevel Esse fato sugeria que no decorrer do
tempo algumas modificaccedilotildees seriam introduzidas ateacute a consolidaccedilatildeo do projeto final
De modo geral (na vistoria do edifiacutecio construiacutedo) foram detectadas poucas
mudanccedilas demonstrando que o processo de compatibilizaccedilatildeo entre projeto de
arquitetura e subsistemas analisados natildeo ocorreu de forma detalhada prejudicando o
melhor desempenho do projeto e a seguranccedila do usuaacuterio quando em momento de
emergecircncia
Pode-se considerar que a sua melhor performance pode ser obtida com a
utilizaccedilatildeo de equipes multidisciplinares dessa forma os conflitos desvios e falhas
podem ser identificados e analisados a cada etapa dentro de suas especificidades e
assim atingir um niacutevel seguro de compatibilizaccedilatildeo entre subsistemas e o sistema
base (projeto de arquitetura)
A estruturaccedilatildeo do banco de dados eacute um fator que merece atenccedilatildeo quanto agrave
compatibilizaccedilatildeo dos dados a serem tomados como criteacuterios Observou-se que haacute
conflito entre legislaccedilotildees (municipal estadual e federal) aleacutem das discordacircncias
destas com as normas da ABNT Este fato exige uma pesquisa de compatibilizaccedilatildeo
170
entre essas legislaccedilotildees e normas identificando na vertical (hierarquia das leis) e
horizontal (criteacuterios mais restritivos aplicados) os criteacuterios a serem tomados como
referecircncia
A ausecircncia de bases de referecircncias para a indicaccedilatildeo das categorias de risco
(severidade e frequumlecircncias) estabelece um distanciamento da realidade o que pode
levar a um desvio da avaliaccedilatildeo Dentro dessa mesma categoria estaacute a ausecircncia de
uma pesquisa estatiacutestica para a validaccedilatildeo do grau de importacircncia Esse referencial
permite um melhor balizamento da referecircncia para a tomada de decisatildeo quanto ao
encaminhamento das questotildees gerenciais
As outras questotildees envolvidas tratam da dificuldade operacional de anaacutelise
fazendo uso de sistemas simplificados isto eacute relaccedilotildees de comparaccedilotildees pontuais
Esse formato natildeo permite a visualizaccedilatildeo de interaccedilotildees complexas que envolvam
simultaneamente o sistema base (arquitetura) e subsistemas
Um ponto criacutetico no formato aplicado neste estudo eacute que para o emprego da
APP o analista deve ter um conhecimento preacutevio (normas legislaccedilotildees
reconhecimento das diferenccedilas envolvidas nos conceitos referentes a seguranccedila ndash
perigo risco conflitos desvios e falhas) e receber treinamento apropriadoAleacutem
disso ele precisa realizar esse processo intuitivamente baseado em sua experiecircncia
profissional pois as referecircncias utilizadas nas planilhas em anaacutelise foram apenas
prescritivas o que dificulta uma comparaccedilatildeo sistecircmica no processo de produccedilatildeo do
projeto As associaccedilotildees de busca nas planilhas acopladas necessitam desse preacutevio
conhecimento O aplicativo Excel usado tem a ferramenta de busca por palavras
mas eacute um componente de atraso no preenchimento da planilha
Ao final do processo de pesquisa foram observadas diversas necessidades
entre elas natildeo havia disponibilidade de soluccedilatildeo tecnoloacutegica mais apropriada para
171
operacionalizar o sistema natildeo havia base de dados para comparaccedilatildeo dos niacuteveis de
interaccedilatildeo entre sistema e subsistemas havia falha na compatibilizaccedilatildeo das normas
e coacutedigos prescritivos o que dificultou o estabelecimento do niacutevel miacutenimo de
aceitabilidade de confianccedila do sistema e por fim a inexistecircncia de niacuteveis aceitaacuteveis
de seguranccedila por parte da sociedade Diante do apresentado muitas perspectivas
de pesquisas podem ser realizadas ateacute o desenvolvimento de uma ferramenta mais
complexa de anaacutelise para projetos de arquitetura
Para concluir este estudo pode-se dizer que a APP aplicada ao projeto de
arquitetura eacute uma oacutetima ferramenta de anaacutelise de risco pois ela cumpriu plenamente
a sua missatildeo
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181
ANEXOS
182
ANEXO A1 ndash CARTA DA COESF DE PERMISSAtildeO DE ANAacuteLISE DOS EDIFIacuteCIOS
183
184
ANEXO A2 ndash MODELO DE QUESTIONAacuteRIO ndash PREFEREcircNCIA DECLARADA
Questionaacuterio ndash Preferecircncia Declarada Objetivo Trata-se de uma pesquisa com o objetivo de identificar o grau de
importacircncia dos requisitos (seguranccedila ao fogo e acessibilidade) quando da execuccedilatildeo
de um projeto de arquitetura
Aplicaccedilatildeo Os dados obtidos serviratildeo como norteadores na planilha de
Avaliaccedilatildeo preliminar de perigo (Dissertaccedilatildeo de Mestrado ndash FAUUSP ndash Aacuterea da
Tecnologia) A preferecircncia declarada eacute uma teacutecnica de pesquisa natildeo-estatiacutestica que
permite estabelecer criteacuterios a partir da experiecircncia de seus entrevistados
Forma de operaccedilatildeo do questionaacuterio A planilha soacute pode ser preenchida por
profissionais com mais de 20 anos de experiecircncia em construccedilatildeo civil nas seguintes
aacutereas combate a incecircndio acessibilidade estruturas sistemas prediais materiais
arquitetura e urbanismo
A pontuaccedilatildeo a ser aplicada a cada requisito compreende uma escala de 1 a 10
pontos na qual 1 significa maior grau de importacircncia e 10 o menor grau de
importacircncia
Os valores empregados aos requisitos podem ter o mesmo grau de
importacircncia nesse caso pede-se um fracionamento (escala de 1 a 10)
O campo de identificaccedilatildeo do entrevistado eacute obrigatoacuterio
Toda e qualquer observaccedilatildeo deve ser escrita apoacutes o campo dos comentaacuterios
185
Questionaacuterio ndash Preferecircncia Declarada ndash Escala de pontuaccedilatildeo
Prioritaacuterio Necessaacuterio
Relevante Desejaacutevel Indiferente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
REQUISITOS DE DESEMPENHO
GRAU DE IMPORTAcircNCIA
FRACIONAMENTO
DO GRAU DE IMPORTAcircNCIA
Seguranccedila ao fogo
Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra o iniacutecio do incecircndio
Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo do crescimento do incecircndio
Atendimento aos paracircmetros de extinccedilatildeo inicial do incecircndio
Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo da propagaccedilatildeo do incecircndio
Atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio
Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra a propagaccedilatildeo do incecircndio entre edifiacutecios Atendimento aos paracircmetros de rapidez eficiecircncia e seguranccedila da operaccedilatildeo de combate e resgate Seguranccedila de uso ndash foco acessibilidade
Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos equipamentos urbanos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie externos ao edifiacutecio ndash (fora do lote) Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash internos ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos em ambientes especiais ndash incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash internos ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash internos ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo universal (audiacutevel taacutetil e visual) ndash internos ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo em ambientes especiais (audiacutevel taacutetil e visual) ndash internos ao edifiacutecio Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio sistema horizontal
186
Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequadas agraves PPD (aacuterea de manobra acomodaccedilatildeo transversal largura comprimento e inclinaccedilatildeo de rampas ndash incluindo guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso largura comprimento das escadas simples ou mecanizadas ndash incluindo dimensotildees atribuiacutedas aos espelhos e pisos e guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso e sistemas de deslocamento vertical (elevador plataforma ndash incluindo dimensotildees atribuiacutedas ao espaccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal ndash sistemas de deslocamento vertical (elevador plata-forma) ndash incluindo sistema de proteccedilatildeo agrave fumaccedila nas portas e sistema de travamento dimensotildees atribuiacutedas ao espaccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical ndash rotas de fuga Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal ndash rotas de fuga Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash no edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
Entrevistado Nome Formaccedilatildeo profissional
Aacuterea de atuaccedilatildeo e tempo
Atividades desenvolvidas
Empresa em que trabalha
Comentaacuterios
Grata pela atenccedilatildeo dispensada
187
ANEXO A3 ndash RESULTADOS ndash PREFEREcircNCIA DECLARADA
Escala de pontuaccedilatildeo
Prioritaacuterio Necessaacuterio Relevante Desejaacutevel Indiferente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
GRAU DE IMPOR-TAcircNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
Pontuaccedilatildeo aplicada pelos
entrevistados
Somatoacuterio
Seguranccedila ao fogo
12 Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra o iniacutecio do incecircndio
1+1+1+1+11+4+1+1+11+11+1+11+1+1+1
184
16 Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo do crescimento do incecircndio
1+3+1+2+22+4+1+1+13+12+1+15+1+2+1
242
18 Atendimento aos paracircmetros de extinccedilatildeo inicial do incecircndio
1+3+1+2+21+3+2+1+21+14+1+13+4+1+1
269
19 Atendimento aos paracircmetros de limitaccedilatildeo da propagaccedilatildeo do incecircndio
1+3+1+3+22+3+1+1+22+12+1+16+3+3+1
282
14 Atendimento aos paracircmetros de abandono seguro do edifiacutecio
1+1+1+5+12+2+1+1+12+13+1+17+1+1+1
214
17 Atendimento aos paracircmetros de precauccedilatildeo contra a propagaccedilatildeo do incecircndio entre edifiacutecios
1+1+1+1+22+3+1+1+3+15+1+14+3+3+2
261
21 Atendimento aos paracircmetros de rapidez eficiecircncia e seguranccedila da operaccedilatildeo de combate e resgate
1+2+1+4+23+3+2+1+4+14+1+12+4+1+2
309
Seguranccedila de uso ndash foco acessibilidade
26 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos equipamentos urbanos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeotextura de superfiacutecie ndash externos ao edifiacutecio ndash (fora do lote)
1+2+1+7+33+3+2+3+4+3+3+1+3+1+2
393
23 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote)
1+2+1+5+23+2+2+2+4+2+3+1+4+1+2
343
18 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash internos ao edifiacutecio
1+1+1+4+11+2+1+2+4+2+2+1+3+1+2
281
17 Atendimento aos paracircmetros antropomeacutetricos de usabilidade dos dispositivos de controle e equipamentos em ambientes especiais incluindo aproximaccedilatildeo transferecircncia alcance manipulaccedilatildeo textura de superfiacutecie ndash internos ao edifiacutecio
1+2+1+3+12+2+1+3+4+2+1+1+1+1+2
262
28 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote)
3+2+1+6+22+3+3+3+4+4+3+2+3+3+0
422
22 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD (audiacutevel visual e taacutetil) ndash internos ao edifiacutecio
3+2+1+3+12+2+3+3+4+3+2+1+2+3+0
332
27 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agraves PPD ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote)
3+2+1+6+23+3+3+3+4+4+2+1+4+3+0
413
188
GRAU DE IMPOR-TAcircNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
Pontuaccedilatildeo aplicada pelos
entrevistados
Somatoacuterio
3 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e
sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo universal (audiacutevel taacutetil e visual) ndash internos ao edifiacutecio
3+2+1+8+23+2+3+5+4+3+3+1+7+1+0
453
24 Atendimento aos paracircmetros de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo dos espaccedilos construiacutedos adequados agrave utilizaccedilatildeo em ambientes especiais (audiacutevel taacutetil e visual) ndash internos ao edifiacutecio
3+2+1+7+12+2+3+3+4+3+2+1+1+3+0
362
21 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
3+2+1+3+11+3+3+3+4+2+3+1+2+1+0
321
2 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra acomodaccedilatildeo transversal largura comprimento e inclinaccedilatildeo de rampas incluindo guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso largura comprimento das escadas simples ou mecanizadas incluindo dimensotildees atribuiacutedas aos espelhos e pisos e guarda-corpo corrimatildeos e guia de orientaccedilatildeo de piso e sistemas de deslocamento vertical (elevador plataforma ndash incluindo dimensotildees atribuiacutedas ao espaccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical
3+1+1+3+11+3+3+3+4+2+3+1+1+1+0
301
26 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
3+3+1+4+22+3+3+4+4+2+3+1+4+2+0
392
31 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados agraves PPD (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
3+3+1+4+22+3+3+5+4+3+4+2+7+3+0
472
15 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal ndash sistemas de deslocamento vertical (elevador plataforma) in-cluindo sistema de proteccedilatildeo a fumaccedila nas portas e sistema de travamento dimensotildees atribuiacutedas ao es-paccedilo e acessoacuterios ndash espelhos e suportes ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema vertical-ndash rotas de fuga
1+1+1+3+12+2+3+1+4+1+2+1+1+1+0
232
17 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal ndash rotas de fuga
1+1+1+3+12+2+3+3+4+1+1+1+2+1+0
252
26 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados ao uso universal (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo acomodaccedilatildeo transversal ndash- no edifiacutecio (dentro do lote) ndash sistema horizontal
1+3+1+6+23+3+3+5+4+2+3+1+2+2+1
393
189
GRAU DE IMPOR-TAcircNCIA FINAL
REQUISITOS DE DESEMPENHO
Pontuaccedilatildeo aplicada pelos
entrevistados
Somatoacuterio
28 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash externos ao edifiacutecio (fora do lote) ndash sistema horizontal
1+3+1+5+32+3+3+5+4+3+2+1+5+1+2
422
22 Atendimento aos paracircmetros de acessos e circulaccedilatildeo adequados em ambientes especiais (aacuterea de manobra largura de deslocamento ausecircncia de obstaacuteculo aacuterea de resgate) ndash internos ao edifiacutecio ndash sistema horizontal
1+4+1+4+12+3+3+3+4+2+2+1+1+1+2
332
Informaccedilotildees sobre os entrevistados e tratamento dos dados Total de entrevistados 15 profissionais Formaccedilatildeo profissional engenheiros civis (diversas aacutereas) arquitetos urbanistas Tempo de atuaccedilatildeo entre 20 e 40 anos Aacuterea de atuaccedilatildeo desenvolvimento de projeto pesquisa consultoria ensino e atividades administrativas Empresas atuantes Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP e Instituto de Pesquisa Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo ndash IPT Periacuteodo de aplicaccedilatildeo do questionaacuterio meses de setembro e novembro de 2007 Tratamento dos dados meacutedia aritmeacutetica
190
ANEXO A4 ndash PARTICIPANTES DA PD
Participantes da PD
Participantes da Pesquisa ndash Preferecircncia Declarada Nome Tempo de
atuaccedilatildeo Atividades desenvolvidas Empresa em que trabalha
Engenheiro Antocircnio Fernando Berto
32 anos Seguranccedila ao fogo (avaliaccedilatildeo consultoria pesquisa e desenvolvimento tecnoloacutegico)
Instituto de Pesquisa Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo ndash IPT
Engenheiro Bauer Woygaup
30 anos Seguranccedila ao fogo (avaliaccedilatildeo pesquisa e desenvolvimento tecnoloacutegico)
Instituto de Pesquisa Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo ndash IPT
Engenheira Civil Claudia Terezinha de Andrade Oliveira
20 anos Professora e pesquisadora (anaacutelise e estudo de desempenho de materiais componentes e edifiacutecios)
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP
Engenheiro Civil Claacuteudio Mitidiere
28 anos Pesquisa e desenvolvimento (desempenho de materiais componentes e edifiacutecios)
Instituto de Pesquisa Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo ndash IPT
Engenheiro Civil Douglas Barreto
21 anos Pesquisa ensino e desenvolvimento (instalaccedilotildees prediais aacutegua esgoto eletricidade e fogo)
Instituto de Pesquisa Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo ndash IPT
Engenheiro Civil Emilio Haddad
36 anos Pesquisa e ensino (urbanismo e habitaccedilatildeo) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP
Engenheiro Civil Ercio Thomaz
30 anos Pesquisa desenvolvimento tecnoloacutegico avaliaccedilatildeo de desempenho recuperaccedilatildeo de patologias e anaacutelise de projetos
Instituto de Pesquisa Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo ndash IPT
Arquiteta Erica Yoshioka
20 anos Ensino e pesquisa (desempenho de materiais e anaacutelise de risco em projeto de arquitetura)
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP
Engenheiro Mecacircnico Fulvio Vittorino
20 anos Pesquisa (desempenho de edifiacutecios) Instituto de Pesquisa Tecnoloacutegica do Estado de Satildeo Paulo ndash IPT
Arquiteto Joatildeo Carlos de Oliveira Cesar
27 anos Ensino e desenvolvimento de projetos de arquitetura
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP e autocircnomo
Arquiteto Joatildeo Roberto Leme Simotildees
50 anos Desenvolvimento de projeto construccedilotildees e ensino (desempenhos construtivos)
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP
Arquiteta Marlene Yurgel
+ 30 anos Ensino e pesquisa (desenvolvimento de aplicativos para informatizaccedilatildeo de acervo de arquitetura)
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP
Arquiteto Reginaldo L N Ranconi
10 (projetista) +11 (prof)
Ensino projeto pesquisa e consultoria Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP
Arquiteto Sylvio Barros Sawaya
40 anos Ensino administraccedilatildeo puacuteblica e projetos Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP
Engenheiro Eletroteacutecnico Ualfrido Del Carlo
+ 40 anos Ensino pesquisa consultoria Faculdade de Arquitetura e Urbanismo ndash FAUUSP e escritoacuterio proacuteprio
191
ANEXO B1 ndash APP COMPLETA
Ambiente urbano - 11 Interno ao lote ndash 11 Moacutedulo I1 ndash 14 Moacutedulo I3 - 11
192
ANEXO B2 ndash ORIENTACcedilAtildeO DE PROJETO
Moderado ndash 11 Substancial ndash 13 Inaceitaacutevel ndash 11
193
ANEXO B3 ndash GERENCIA DE PROJETO
Ambiente urbano ndash 11 Dentro do lote ndash 11 Moacutedulo projeto I3 ndash 11 Moacutedulo projeto I1 ndash 13
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194
ANEXO C1 - DOCUMENTOS DA CONSULTADOS DA COESF DURANTE A PESQUISA
059-03-AC- I1 e I3-PE-01-01-R0 Especialidade Projeto de arquitetura Projetos em geral conforme os memoriais apresentados
CADERNO DE MEMORIAL E ESPECIFICACcedilOtildeES TEacuteCNICAS
059-03-ET-I1 e I3 -R0 ESPECIALIDADE INTRODUCcedilAtildeO
Lista de materiais relevantes
059-03-ET-I1 e I3 -GRUPO 001- R0 ESPECIALIDADE GRUPO 001 ndash SERVICcedilOS TEacuteCNICO-PROFISSIONAIS
059-03-ET-I1 e I3 -GRUPO 002-R0 ndash ESPECIALIDADE GRUPO 002 ndash SERVICcedilOS PRELIMINARES
059-03-ET-I1 e I3 -GRUPO 003001_003002-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 003001 ndash FUNDACcedilAtildeO GRUPO 003002 ndash ESTRUTURA DE CONCRETO
059-03-ET-I1 e I3 -GRUPO 003003-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 003003 - ESTRUTURA METAacuteLICA
059-03-ET-I1 e I3 -GRUPO 004-R2 ESPECIALIDADE GRUPO 004 - ARQUITETURA E URBANISMO
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 005-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 005 - INSTALACcedilOtildeES HIDROSSANITAacuteRIAS
195
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 006001-R1 ESPECIALIDADE GRUPO 006001 - INSTALACcedilOtildeES ELEacuteTRICAS
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 006002-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 006002 - SPDA ndash SISTEMA DE PROTECcedilAtildeO DE DESCARGA ATMOSFEacuteRICA
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 006003-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 006003 - SEGURANCcedilA PATRIMONIAL
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 006004-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 006004 - CABEAMENTO ESTRUTURADO
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 007-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 007 - INSTALACcedilOtildeES MECAcircNICAS E UTILIDADES
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 008-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 008 - INSTALACcedilOtildeES DE PREVENCcedilAtildeO E COMBATE A INCEcircNDIO
059-03-ET-I1-GRUPO 009-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 009 ndash SERVICcedilOS COMPLEMENTARES
059-03-ET-I1 e I3 - GRUPO 010-R0 ESPECIALIDADE GRUPO 010 ndash SERVICcedilOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS
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196
ANEXO C 2 RECORTES DOS DESENHOS DE ARQUITETURA
Caracterizaccedilatildeo dos conflitos desvios e falhas
Moacutedulos I1 Agrupamento
das aacutereas de risco (sala dos
shafts sala teacutecnica de
controle sala dos quadros
eleacutetricos e depoacutesito) junto a
saiacuteda de emergecircncia no
teacuterreo
Essa condiccedilatildeo de
agrupamento de risco se
repete nos demais
moacutedulos das escadas de
197
Agrupamento das aacutereas de risco (sala dos shafts sala teacutecnica de controle sala dos quadros
eleacutetricos e shaft dos laboratoacuterios) junto a entrada da escada de emergecircncia nos pavimentos
Essa condiccedilatildeo de agrupamento de risco se repete nos demais moacutedulos das escadas de
emergecircncia
Moacutedulos I1 Restaurante ndash sala do boiler com comunicaccedilatildeo direta com aacuterea de acesso
puacuteblico
Quadro de forccedila na entrada da aacuterea de lavagem
Balcotildees do serviccedilo de alimentaccedilatildeo inadequada ao PPD (ausecircncia de vatildeo
198
Moacutedulos I1 Localizaccedilatildeo inadequada da Sala de controle do sistema de seguranccedila - sem
saiacuteda para o exterior e junto a recepccedilatildeo
Depoacutesito DML e copa conjugada ao moacutedulo da escada de emergecircncia
Moacutedulos I1 Policarbonato sobre aacuterea de circulaccedilatildeo geral
Falha de compartimentaccedilatildeo horizontal
199
Moacutedulos I1 Ausecircncia de dispositivo de fechamento automaacutetico das venezianas
As aberturas permanentes junto a falha em diversos trechos do fechamento ateacute o teto
podem favorecer a propagaccedilatildeo vertical do incecircndio na face frontal (natildeo haacute indicaccedilatildeo de
selos entre a placa cimentiacutecia e a laje)
Moacutedulos I1 Risco ocupacional - Pele de vidro com vidro fixo na face inferior com altura
inferior a 110 m
Ausecircncia de dispositivo de seguranccedila para iccedilamento e sustentaccedilatildeo
200
Moacutedulos I1 Vidro temperado no guarda corpo da circulaccedilatildeo geral junto ao aacutetrio central (a
ausecircncia de PVB faz com as partiacuteculas quando quebradas se despendam)
201
Moacutedulos I1 Sanitaacuterios de uso geral com o Box da privada com dimensotildees inferiores ao
determinado em norma
Ausecircncia de luz de emergecircncia
Moacutedulos I1 Salas com lotaccedilatildeo de 90 pessoas Situaccedilatildeo de natildeo atendimento a norma - uacutenica
porta de acesso e abrindo para dentro
202
Moacutedulos I1 Zona de risco - Cabine primaacuteria de eletricidade sem antecacircmara e junto ao
nuacutecleo do centro acadecircmico
Moacutedulo I3 ndash sanitaacuterio de uso geral ndash Box das privadas natildeo atendem o prescrito em norma
203
Moacutedulo I3 ndash cobertura em policarbonato sobre a aacuterea de conviacutevio
Moacutedulo I3 ndash Sanitaacuterio de uso geral Os Box de privada natildeo atendem ao prescrito em norma
e as pias natildeo dispotildeem da barra de apoio
204
Moacutedulos I3 ndash auditoacuterios Inserccedilatildeo de hidrante dentro da aacuterea do auditoacuterio
Rampa fora das especificaccedilatildeo requerida em norma
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205
ANEXO C3 ndash USP LESTE ndash SIacuteNTESE DO PROJETO DE INCEcircNDIO
1 Premissas do Projeto de Incecircndio
O projeto de incecircndio foi formulado a partir de duas premissas a primeira se refere agrave detecccedilatildeo de eventuais incecircndios fazendo uso do sistema de detectores de fumaccedila e acionadores manuais do tipo ldquoquebre vidrordquo e a segunda ao combate ao incecircndio fazendo uso de extintores manuais do sistema de mangueiras do sistema de chuveiros automaacuteticos e do hidrante de recalque que poderaacute receber do carro tanque do Corpo de Bombeiros novos suprimentos de aacutegua
Componentes do Subsistema
Extintores Portaacuteteis
Hidrantes
Chuveiros automaacuteticos
Sistema de detecccedilatildeo e alarme
Iluminaccedilatildeo de emergecircncia
Sinalizaccedilatildeo de emergecircncia
Saiacuteda de emergecircncia
2 Descriccedilatildeo dos componenetes
Proteccedilatildeo por Extintores
As unidades extintoras foram dispostas conforme projeto graacutefico para atender ao risco ldquoArdquo A distacircncia maacutexima entre duas unidades extintoras natildeo devem ultrapassar 20 metros cobrindo uma aacuterea maacutexima de 500 msup2 Para sua adequada instalaccedilatildeo se faz necessaacuterio o uso de suportes sinalizaccedilatildeo de piso e parede Todos os extintores deveratildeo possuir selo de conformidade expedido pela ABNT
Tipos de extintores
Extintores de Poacute Quiacutemico Seco com capacidade de 6 kg fabricado em chapa de accedilo carbono costurado a arco de solda mig fosfatizado interna e externamente Aprovado pela ABNT de acordo com a Norma NBR n 1072100
Extintores de Gaacutes Carbocircnico com capacidade de 6 kg cilindros fabricados em accedilo carbono sem costura tratados e pintados contra oxidaccedilatildeo aprovado pela ABNT de acordo com a Norma NBR n 1171600 vaacutelvula em latatildeo de accedilatildeo raacutepida dotada de disco de seguranccedila mangueira em borracha e difusor completo com quebra-jato
206
Proteccedilatildeo por Hidrantes
A rede de hidrantes seraacute abastecida pelos reservatoacuterios subterracircneos com reserva teacutecnica de aacutegua para o combate a incecircndio de 150 m O manifold situado na casa das bombas foi dimensionado para alimentar duas mangueiras simultacircneas com a vazatildeo de 200 litros por minuto com pressatildeo miacutenima em cada hidrante de 15 bares (15 mca) As mangueiras com 30 m de comprimento foram distribuiacutedas de maneira a cobrir os pontos de risco Os hidrantes seratildeo instalados nos pavimentos e no lado externo (jardins) o hidrante de recalque
O manifold teraacute uma saiacuteda independente com o diacircmetro de 3rdquo para abastecer a rede acima mencionada constituiacuteda de registro de paragem e vaacutelvula de retenccedilatildeo vertical
Os hidrantes internos seratildeo do tipo simples de tomadas com diacircmetro de 212rdquo com reduccedilatildeo de Oslash 212rdquo x 112rdquo As mangueiras seratildeo de Oslash 112rdquo e a tomada situada agrave uma altura maacutexima de 150 m A caixa de armazenamento do equipamento teraacute dimensotildees de 060 x 090 x 030 m para abrigar um lance de mangueira de Oslash 112rdquo com 30 m um esguicho de 16 mm um registro globo angular de 45ordm x 212rdquo e uma chave Storz
O hidrante de recalque seraacute instalado em uma caixa de alvenaria com dreno no fundo tampa articulada e requadro em ferro fundido identificada pela palavra ldquoINCEcircNDIOrdquo com dimensotildees de 40 x 60 cm e profundidade de 040 m a introduccedilatildeo teraacute de estar voltada para cima em angulo de 45ordm e posicionada no maacuteximo a 015 m de profundidade em relaccedilatildeo ao piso O volante de manobra da vaacutelvula (tipo globo) deveraacute estar situado no maacuteximo 050 m no niacutevel do piso acabado
As mangueiras
As mangueiras teratildeo um lance de 30 (trinta) metros em cada caixa com diacircmetro interno de 112 seratildeo do tipo Sintex N flexiacuteveis de fibra resistente agrave umidade revestidas internamente de borracha capaz de suportar a pressatildeo miacutenima de 20 kgcmsup2 e dotadas de engate raacutepido e seratildeo do tipo 2 obedecendo agrave Norma NBR n 118699
A tubulaccedilatildeo
Para rede de hidrantes seraacute utilizado tubo em accedilo carbono sem costura ASTM A53 GRB ANSI B 361 com extremidades chanfradas para pressatildeo de trabalho de 18 kgcmsup2 e pressatildeo de ensaio para o dobro da pressatildeo de trabalho
Vaacutelvulas conexotildees registros esguichos e Storz
207
As conexotildees dos hidrantes mangueiras e esguichos seratildeo de engate raacutepido
Storz Os esguichos seratildeo de jato soacutelido de neblina de alta velocidade em latatildeo Oslash 16 mm com uniatildeo Storz e resistentes agrave pressatildeo indicada para as mangueiras
Chuveiros Automaacuteticos
Este projeto seguiu integralmente as normas da NBR para este categoria
Sistema de Detecccedilatildeo e Alarme O sistema de detecccedilatildeo e alarme de incecircndio foi endereccedilaacutevel agrave classe lsquorsquoArsquorsquo Ele eacute
composto por acionadores manuais detectores de fumaccedila termovelocimeacutetricos e sinalizadores interligados agrave central de supervisatildeo localizada na sala de seguranccedila no pavimento teacuterreo do Modulo I1 Essa central supervisionaraacute tambeacutem as chaves de fluxo (Flow Switch) do sistema de Sprinklers os quais deveratildeo ser sinalizados individualmente na central de alarme
A central seraacute interligada ao grupo gerador e ao sistema de bateria para permanecer ativa em qualquer circunstacircncia
Central de alarme
A Central de Alarme deveraacute atender aos requisitos da ABNT NFPA 72 UL e FM Tipo MXL com 13 laccedilos endereccedilaacuteveis com no maacuteximo 30 pontos cada Com previsatildeo de saiacuteda para interligaccedilatildeo com uma central supervisora
Fabricaccedilatildeo Ceacuterberus Pyrotronics Ezalpha Northfire
Acessoacuterios
1 Borne de conexatildeo para montagem em trilho metaacutelico com parafuso de aperto para utilizaccedilatildeo com tampa lateral e poste para fixaccedilatildeo
Fabricantes Conexel SAK 25
2 Moacutedulo de endereccedilamento
Fabricantes Cerberus Mod Tri-b6 Ezalpha Northfire
3 Moacutedulo de acionamento endereccedilaacutevel
Fabricantes Cerberus Mod Icp Ezalpha Northfire
Acionadores manuais
Eles deveratildeo ser distribuiacutedos de forma que o operador natildeo percorra uma distacircncia superior a 30 metros para alcanccedilaacute-lo
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Devem atender aos requisitos da NBR n 1384897 e serem aprovados e
compatiacuteveis com o funcionamento da central
Fabricantes Ceacuterberus Pyrotronics Mod Msi-10b Ezalpha Northfire ou equivalente teacutecnico
Avisadores sonoros visuais
Devem ser alimentados por fonte ininterrupta direto da central e com acionamento feito exclusivamente pela central de controle apoacutes retardo de tempo para confirmaccedilatildeo do sinistro evitando pacircnico em alarmes falsos
Devem atender aos requisitos Nfpa 72 Ansi 1171 e o padratildeo 1971 da UL
Sinalizador aacuteudio visual composto por flash e sirene eletrocircnica de alta frequumlecircncia tensatildeo de operaccedilatildeo 24 VCC
Fabricantes Cerberus Pyrotronics Mod Mt-S75q Ezalpha Northfire
Detector de fumaccedila
Detector oacuteptico de fumaccedila endereccedilaacutevel com base
Fabricantes Cerberus Pyrotronics Mod Fp-11 + Db-11 Ezalpha Northfire
Detector termovelocimeacutetrico
Detector termovelocimeacutetrico endereccedilaacutevel com base
Fabricantes Cerberus Pyrotronics Mod Fpt-11 + Db-11 Ezalpha Northfire
Tubulaccedilatildeo
Os eletrodutos utilizados na aacuterea interna da edificaccedilatildeo seratildeo de accedilo galvanizado do tipo leve ABNT EB-342 (NBR n 5598) rebarba removida com rosca nas duas pontas nas bitolas indicadas nas plantas
Toda a tubulaccedilatildeo aparente ou sobre o forro teraacute de ser pintada com uma tinta base para galvanizados e depois uma tinta de acabamento na cor vermelha em forma de aneacuteis com largura miacutenima de 1 a 2 cm a cada 1 m conforme recomendaccedilotildees da NBR n 7195 para cores a identificaccedilatildeo das tampas das caixas de passagem tambeacutem devem ser na cor vermelha
Toda a tubulaccedilatildeo subterracircnea teraacute de ser feita com tubo galvanizado do tipo pesado e envelopado com fita apropriada para proteccedilatildeo de tubulaccedilotildees subterracircneas
209
Seraacute fixada ao teto ou laje com intervalos miacutenimos de 25 m por meio de
tirantes de accedilo galvanizado com buchas de expansatildeo (tipo UR metaacutelicas) apropriados para fixaccedilatildeo de eletrodutos
Deveraacute ser previsto aterramento individual para as centrais ou interligaacute-las agrave malha de terra da edificaccedilatildeo
Fabricaccedilatildeo Mannesman Apollo Paschoal Thomeu Tubasa
Curvas raio longo de accedilo galvanizado ABNT EB-342 (NBR n 5598) rebarba removida com luvas
Fabricantes Mannesmann Persico Pizzamiglio
Caixas e conduletes
Caixas de ligaccedilatildeo redonda para instalaccedilatildeo dos detectores em liga de alumiacutenio fundido de alta resistecircncia com orelhas de fixaccedilatildeo entradas com rosca BSP com tampa de alumiacutenio e vedaccedilatildeo de neoprene 3 x 3 ou 4 x 4 tipo CPT-10M
Fabricaccedilatildeo Wetzel Moferco Daisa ou Blinda
Os conduletes seratildeo construiacutedos em liga de alumiacutenio fundido do tipo L T X e C de alta resistecircncia bocais roscados BSP com tampa de alumiacutenio e vedaccedilatildeo de neoprene
Caixas de passagens sobre o forro seratildeo em liga de alumiacutenio fundido de alta resistecircncia com orelhas de fixaccedilatildeo entradas com rosca BSP com tampa de alumiacutenio e vedaccedilatildeo de neoprene 15 x 15 x 10 cm tipo CP-1515-10
Fabricaccedilatildeo Wetzel Moferco Daisa Blinda
Caixas de passagens de embutir em chapa de alumiacutenio 15 x 15 x 12 cm
Fabricaccedilatildeo Paschoal Thomeu Taunus Eim
Fiaccedilatildeo
Os circuitos de interligaccedilotildees satildeo compostos dos seguintes elementos fiaccedilatildeo tubulaccedilatildeo caixas de passagens e conduletes
A fiaccedilatildeo para detecccedilatildeo seraacute em cabo de controle de PVC antichama 18 AWG 750 volts
A fiaccedilatildeo para alarme audiovisual seraacute em cabo flexiacutevel de antichama 15 mm2 2 750 volts
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Os condutores utilizados devem atender agraves recomendaccedilotildees da NBR n
944194
Cabo de controle com condutor interno em corda de cobre nu isolamento de composto de cloreto de polivinila (PVC) sem blindagem com capa de composto de cloreto de polivinila (PVC) para tensatildeo de operaccedilatildeo de ateacute 300 V e temperatura de ateacute 105ordmC
Fabricantes Rfs - Kmp Mod Af control ou Furukawa
Cabo condutores singelos com isolaccedilatildeo em termoplaacutestico com composto antichama para 750 V tipo Pirastic Flex
Fabricantes Pirastic Flex Pirelli Ficap Inbrac ou equivalente teacutecnico
Seraacute instalado um painel central no local indicado em plantas para onde seratildeo encaminhados os circuitos de detecccedilatildeo alarme dos acionadores manuais e avisadores
A central deve funcionar perfeitamente sem baterias ligadas somente com uma das fontes de alimentaccedilatildeo prevista no sistema A fonte deve ser dimensionada para chegar a 80 da carga maacutexima das baterias utilizadas em 18 horas
Iluminaccedilatildeo de Emergecircncia
Para aclaramento de ambientes seratildeo instalados blocos autocircnomos com bateria selada e lacircmpada fluorescente fluxo luminoso de 600 luacutemens com autonomia de 130 hora os quais deveratildeo garantir um niacutevel miacutenimo de iluminamento no piso de 5 lux em locais com desniacutevel e 3 lux em locais planos O projeto de iluminaccedilatildeo de emergecircncia deveraacute ser de acordo com a Instruccedilatildeo Teacutecnica n 1801 do Corpo de Bombeiros e a NBR n 108981999
A distacircncia em linha reta entre dois pontos de iluminaccedilatildeo de emergecircncia deveraacute ser de 15 m
Deveraacute ser prevista iluminaccedilatildeo de emergecircncia nas salas nas circulaccedilotildees nas escadas enclausuradas e no restaurante proveniente do grupo gerador atendendo os seguintes requisitos
a) A tubulaccedilatildeo bem como a fiaccedilatildeo seratildeo independentes
b) toda a tubulaccedilatildeo deveraacute ser em tubo cloreto de polivinila riacutegida PVC antichama conforme NBR n 61501980 e diacircmetro miacutenimo de 34
c) toda fiaccedilatildeo deveraacute ser em cobre com revestimento plaacutestico de PVC com bitola miacutenima de 25 mmsup2
211
d) a alimentaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo seraacute pelo grupo gerador de emergecircncia
automaacutetico que supriraacute toda a iluminaccedilatildeo no preacutedio considerada essencial
e) o niacutevel de aclaramento miacutenimo exigido seraacute de 80 (oitenta) lux acionaacutevel independentemente da iluminaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo
Sinalizaccedilatildeo de Emergecircncia
Seraacute de acordo com as NBR n 1343495 NBR n 1343595 e NBR n 1343795
Seraacute previsto sinalizaccedilatildeo de emergecircncia por siacutembolos graacuteficos adesivos ou placas de seguranccedila sinalizando os equipamentos de combate a incecircndio orientando as pessoas na utilizaccedilatildeo das escadas em caso de incecircndio (proacuteximo aos elevadores) indicando a rota de fuga (nas saiacutedas das escadas) e o nuacutemero do pavimento (nas escadas)
Toda a sinalizaccedilatildeo visual teraacute cores padronizadas podendo ser utilizadas o branco fosforescente para fundo e o verde ou vermelho (sempre fosforescentes) para as margens de advertecircncia devendo quando indicar saiacutedas de emergecircncia para a descarga da edificaccedilatildeo serem dotadas de iluminaccedilatildeo artificial proacutepria e autocircnoma
A sinalizaccedilatildeo e advertecircncias de equipamentos e acessoacuterios seguiratildeo a padronizaccedilatildeo exigida pelas normas ABNT e legislaccedilatildeo estadual vigente
Saiacuteda de Emergecircncia
O sistema adotado atende a ao Decreto n 46076 de 31 de agosto de 2001 (Regulamento de Seguranccedila Contra Incecircndio das Edificaccedilotildees e Aacutereas de Risco do Estado de Satildeo Paulo)
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212
ANEXO C4 ndash SIacuteNTESE DE MATERIAIS E COMPONENTES
Referecircncia 059-03-ET-I1 e I3 -GRUPO 004-R2 ESPECIALIDADE GRUPO 004 - ARQUITETURA E URBANISMO
As informaccedilotildees abaixo tratam da siacutentese do documento designado como Memorial de Especificaccedilotildees Teacutecnicas o qual estabelece as diretrizes gerais para as especificaccedilotildees e execuccedilatildeo de serviccedilos de arquitetura O propoacutesito da inserccedilatildeo dessa siacutentese eacute formalizar a validade do construtor
Esse documento indica que os editais devem atender agraves normas estabelecidas pela Coesf e as praacuteticas complementares como tambeacutem as exigecircncias a que o contratado deve atender tais como coacutedigos leis decretos portarias normas federais estaduais e municipais inclusive normas de concessionaacuterias de serviccedilos puacuteblicosmiddotinstruccedilotildees e resoluccedilotildees dos oacutergatildeos do sistema Crea-Confea
Foi atribuiacuteda agrave Coesf a orientaccedilatildeo e fiscalizaccedilatildeo do projeto e obras a serem executadas aleacutem da funccedilotildees de verificaccedilatildeo das praacuteticas de construccedilatildeo e o acompanhamento das aprovaccedilotildees das concessionaacuterias
Projeto - Campus USP Leste ndash Universidade de Satildeo Paulo (Unidade de Ensino e Conviacutevio Acadecircmico ndash Moacutedulos I1 e I3)
Localizaccedilatildeo - Avenida Arlindo Bettio 1000 Ermelino Matarazzo ndash Satildeo Paulo ndash SP
1 MATERIAIS E COMPONENTES
O breve histoacuterico descreve os pontos relevantes relacionados aos materiais e componentes que foram especificados no projeto de arquitetura como se segue
1 1 PAREDES
a) Alvenaria de blocos de Concreto Os blocos de concreto (dimensotildees 9 cm x 19 cm x 39 cm) As juntas devem ser
compostas por argamassa mista de cimento cal hidratada e areia com traccedilo 1058 com espessura de 10 mm
Local de implantaccedilatildeo todo o periacutemetro da sala de seguranccedila e da sala de livros especiais da biblioteca
b) Alvenaria de blocos ceracircmicos
Os blocos ceracircmicos (dimensotildees 9 cm x 19 cm x 39 cm e de 19 cm x 19 cm x 39 cm) As caracteriacutesticas teacutecnicas devem atender agraves normas NBR n 7171 e NBR n 8042
Local de implantaccedilatildeo todas as alvenarias inclusive nas paredes duplas Como tambeacutem nas paredes dos sanitaacuterios de deficientes nas paredes curvas do auditoacuterio e nas salas de aulas especiais seratildeo utilizados os blocos de 19 cm x 19 cm x 39 cm
c) Elementos vazados de concreto (combogoacutes)
Os elementos preacute-moldados natildeo-estruturais (dimensotildees 9 cm x 20 cm x 20 cm) tecircm a funccedilatildeo de ventilaccedilatildeo
213
Local de implantaccedilatildeo fechamentos laterais da biblioteca Os combogoacutes devem ser assentados em fiadas horizontais consecutivas com
alturas de 120 e 200 m conforme determinado no projeto Deve receber pintura PVA acriacutelica
d) Divisoacuteria de gesso acartonado Paredes preacute-fabricadas em chapas de gesso (espessura de 106 mm com
isolamento acuacutestico em latilde de vidro) Local de implantaccedilatildeo paredes internas natildeo estruturais do edifiacutecio conforme
indicado em projeto No moacutedulo I1 ndash paredes entre salas de aula e aacutereas comuns com altura de 360 m no 3ordm pavimento e 340 m nos demais Essas paredes devem receber chapeamento duplo fixado no lado do quadro negro ou em outras cargas maiores de 25 kg nas paredes Essas paredes devem receber reforccedilos de madeira tratada em autoclave ou de accedilo (espessura miacutenima de 095 mm)
As paredes drywall da Knauf satildeo compostas por chapas de gesso acartonado do tipo ST (Standard) com 125 mm de espessura fixadas por parafusos fosfatizados autoperfurantes e auto atarrachantes em estrutura de accedilo galvanizado fixada agrave estrutura do edifiacutecio com pinos cravados agrave poacutelvora composta por perfis guias e montantes de 70 mm de largura com no miacutenimo 05 mm de espessura e galvanizaccedilatildeo miacutenima Z275 Os montantes devem ser dispostos com espaccedilamento maacuteximo de 400 mm entre si e a cavidade da parede deve ser preenchida com paineacuteis de latilde de vidro de 70 mm de espessura As juntas entre as chapas devem ser tratadas com fita de papel microperfurado e massa compatiacuteveis com o sistema drywall
e) Parede de gesso acartonado
Local de implantaccedilatildeo Elevadores
Parede drywall da Knauf composta por chapas de gesso acartonado do tipo ST (Standard) com 125 mm de espessura fixadas na estrutura metaacutelica composta por perfis guias e montantes de 70 mm de largura com no miacutenimo 05 mm de espessura e galvanizaccedilatildeo miacutenima Z275 Os montantes devem ser dispostos com espaccedilamento maacuteximo de 400 mm entre si As juntas entre as chapas devem ser tratadas com fita de papel microperfurado e massa compatiacuteveis com o sistema drywall A tinta a ser empregada e do tipo laacutetex na cor branca
f) Gesso acartonado para pilares revestidos
Local de implantaccedilatildeo Pilares dos edifiacutecios Os pilares do teacuterreo devem ser do tipo Resistecircncia agrave Umidade e ao Fogo (RUF)
Revestimento drywall da Knauf composto por chapas de gesso acartonado do tipo ST (Standard) para os pilares internos ou do tipo RU (Resistente agrave Umidade) para os pilares externos com 125 mm de espessura Satildeo fixados por parafusos fosfatizados autoperfurantes e auto-atarrachantes em estrutura de accedilo galvanizado fixada agrave estrutura do edifiacutecio com pinos cravados agrave poacutelvora Satildeo compostas por perfis guias e montantes de 70 mm de largura com no miacutenimo 05 mm de espessura e galvanizaccedilatildeo miacutenima Z275 Os montantes devem ser dispostos com espaccedilamento maacuteximo de 400 mm entre si com travamento (estroncas) agrave meia altura gerando uma superfiacutecie apta a receber o acabamento final e chapa 100 alumiacutenio As juntas entre as chapas devem ser tratadas com fita de papel microperfurado e massa compatiacuteveis com o sistema drywall
214
g) Divisoacuterias comuns (chapas compensadas)
Paineacuteis Divilux Eucatex 35 com acabamento do tipo Formidur BP na cor Branca espessura de 35 mm retardantes ao fogo constituiacutedos por um miolo agrave base mineral de vermiculita expandida e fibra de madeira revestidos com chapas de fibra de madeira acabamento em resina melamiacutenica de baixa pressatildeo com modulaccedilatildeo entre eixos de 1205 mm Os perfis metaacutelicos satildeo em accedilo galvanizado na cor branca fosco
Local de implantaccedilatildeo Moacutedulo I1
DIV 1 ndash painel cego ateacute 210 m acima vidro comum de 03 mm ateacute 300 m
DIV 2 ndash painel cego ateacute 100 m acima vidro comum de 03 mm ateacute 210 m e a partir de 210 m painel cego ateacute 300 m
Moacutedulo I3
DIV 1 ndash painel cego (H = 450 m)
DIV 2 ndash painel cego ateacute 210 m acima vidro comum de 03 mm ateacute 330 m e a partir de 330 m painel cego ateacute 450 m
DIV 3 ndash painel cego ateacute 100 m acima vidro comum de 03 mm ateacute 210 m e a partir de 210 m painel cego ateacute 450 m
As portas conforme especificado em projeto devem ter 35 mm x 820 mm x 2100 mm com requadro do mesmo tipo de perfil dos paineacuteis das divisoacuterias
O sistema de montagem deve prever montante e rodapeacutes duplos permitindo a passagem da fiaccedilatildeo
As ferragens e dobradiccedilas devem ser do tipo La Fonte apropriadas para divisoacuterias
h) Divisoacuterias de maacutermore
Local de implantaccedilatildeo nos sanitaacuterios e demais ambientes de acordo com o projeto Moacutedulo I 1
DIV 3 ndash divisoacuteria em maacutermore do tipo 2 (maacutermore branco polido nas duas faces) H = 180 m e espessura de 003 m
DIV 4 ndash divisoacuteria em maacutermore do tipo 2 (maacutermore branco) para mictoacuterios com as dimensotildees de 040 m x 070 m (H = 130 m)
Moacutedulo I3
DIV 4 ndash divisoacuteria em maacutermore do tipo 1 (maacutermore branco) H = 180 m
DIV 5 ndash divisoacuteria em maacutermore do tipo 1 (maacutermore branco) para mictoacuterios com as dimensotildees de 040 m x 070 m (H = 130 m)
Os planos que contecircm as portas satildeo engastados no piso e contraventados pelos planos transversais fixados nas paredes As divisoacuterias satildeo fixadas por batentes cantoneiras e parafusos em metal cromado do tipo Finesson
12 ESQUADRIAS
121 Portas de Uso Geral
a) Portas de Madeira
As portas comuns de madeira prensada ou maciccedila devem ser do tipo sistema Porta Pronta marca Multidoor acompanhada por caixa batente alizar amortecedor
215
acuacutestico de impacto no periacutemetro da caixa do batente e ferragens O acabamento deve ser precedido por base para verniz selado com uma dematildeo de Stain impregnante
Local de aplicaccedilatildeo Moacutedulo I1
PM1 ndash Porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees080 m x210 m Local de aplicaccedilatildeo ambulatoacuterio do teacuterreo
PM2 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 060 m x210 m acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 060 m x084 m totalizando uma altura de300 m Local de aplicaccedilatildeo DML do ambulatoacuterio
PM3 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees ndash 070 m x 210 m acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 070 m x 084 m totalizando uma altura de 300 m Local de aplicaccedilatildeo salas de quadros equipamentos depoacutesito e manutenccedilatildeo do 1ordm 2ordm e 3ordm pavimentos
PM4 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 080 m x 084 m totalizando uma altura de 300 m Local de aplicaccedilatildeo sanitaacuterios masculinos e femininos de todos os pavimentos
PM5 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 156 m x 084 m localizada em cima da porta a uma altura de 216 m esquadria de alumiacutenio fixa com vidro Fantasia de 3 mm dimensotildees 064 m x 056 m localizada ao lado da porta a uma altura de 160 m Local de aplicaccedilatildeo Copas e DMLs de todos os pavimentos e na administraccedilatildeo do teacuterreo
PM5A ndash Conjunto de porta de abrir em madeira maciccedila modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 156 m x 084 m localizada em cima da porta a uma altura de 216 m esquadria de alumiacutenio fixa com vidro Fantasia de 3 mm dimensotildees 064 mx 056 m localizada ao lado da porta a uma altura de 160 m Local de aplicaccedilatildeo salas de quadros sala de seguranccedila e manutenccedilatildeo do teacuterreo
PM5B ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Conchas revestida em laminado mogno rosa com acabamento inferior em chapa de accedilo inox escovado 40 cm de altura com barra de apoio a 90 cm dimensotildees 080 m x 210 m veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 156 m x 084 m localizada em cima da porta a uma altura de 216 m esquadria de alumiacutenio fixa com vidro Fantasia de 3 mm dimensotildees 064 m x 056 m localizada ao lado da porta a uma altura de 160 m Local de aplicaccedilatildeo Sanitaacuterios de Deficiente Fiacutesico de todos os pavimentos
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PM6 ndash Conjunto de porta de duas folhas do tipo vaiveacutem de madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 120 m x 210 m com visor modelo Maresias 20 cm x 90 cm de vidro 3 mm transparente a 90 cm do piso (face inferior) acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 132 m x 084 m totalizando uma altura de 300 m Local de aplicaccedilatildeo ambulatoacuterio
PM7 ndash Conjunto de porta de duas folhas de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 160 m x 210 m com visor modelo Maresias 20 cm x 90 cm de vidro 3 mm transparente a 90 cm do piso (face inferior) acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 172 m x 084 m totalizando uma altura de 300 m Local de aplicaccedilatildeo recepccedilatildeo do ambulatoacuterio
PM7A ndash Conjunto de porta de duas folhas de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 160 m x 210 m linha Drywall para parede 115 mm de espessura com visor 20 cm x 90 cm de vidro 3 mm transparente a 90cm do piso (face inferior) acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 172 m x 084 m totalizando uma altura de300 m Local de aplicaccedilatildeo Salas de Aula do 1ordm 2ordm e 3ordm pavimentos
PM8 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira maciccedila modelo Pipa revestida em laminado melamiacutenico na cor branca da marca Foacutermica dimensotildees 090 m x 210 m com visor modelo Salinas 60 cm x 60 cm de vidro liso incolor 4 mm a 134 m do piso (face inferior) e com acabamento inferior em chapa de accedilo inox escovado modelo Conchas com 40 cm de altura acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 102 m x 084 m totalizando uma altura de 300 m Local de aplicaccedilatildeo copa do restaurante do teacuterreo
As portas devem ser fornecidas com ferragens da marca Papaiz com dobradiccedilas de accedilo cromo fosco 3 frac12rdquo x 3rdquo para portas semi-ocas e 4 x 3 para portas maciccedilas e maccedilanetas da linha Miramar MZ 270 com acabamento cromo fosco A exceccedilatildeo agraves ferragens para as esquadrias de sanitaacuterio elas devem vir acompanhadas dos acessoacuterios incluindo os parafusos de fixaccedilatildeo nas esquadrias
As portas de duas folhas devem receber dois fechos cromados acetinados da marca La Fonte ref 400 de 40 cm na parte de cima e na de baixo
As molas hidraacuteulicas aeacutereas seacuterie 2500 da La Fonte devem ser instaladas com braccedilo de parada para acircngulo de ateacute 180 graus e todos os acessoacuterios necessaacuterios Local de aplicaccedilatildeo portas da entrada de todos os sanitaacuterios porta da recepccedilatildeo do ambulatoacuterio porta da sala de seguranccedila do teacuterreo porta da sala da administraccedilatildeo do teacuterreo Moacutedulo I3
PM1 ndash Porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 060 m x 210 m
PM3 ndash Porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m
217
PM3A ndash Porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m linha Drywall para parede 115 mm de espessura
PM3B ndash Porta de abrir de madeira maciccedila modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m
PM4 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Conchas revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m com acabamento inferior em chapa de accedilo inox com 40 cm de altura com barra de apoio a 90 cm acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 092 m x 084 m totalizando uma altura de 300 m Local de aplicaccedilatildeo sanitaacuterios de deficientes fiacutesicos
PM5 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m acima veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 172 m x 084 m a uma altura de 216 m totalizando uma altura de 300 m esquadria de alumiacutenio fixa com vidro Fantasia de 3 mm dimensotildees 080 m x 060 m localizada ao lado da porta a uma altura de160 m Local de aplicaccedilatildeo copas
PM6 ndash Conjunto de porta de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees 080 m x 210 m com veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca dimensotildees 080 m x 084 m localizada em cima da porta a uma altura de 216 m totalizando uma altura de 300 m Local de aplicaccedilatildeo depoacutesitos
PM7 ndash Porta de duas folhas de abrir em madeira prensada modelo Parati revestida em laminado mogno rosa dimensotildees ndash160 m x 210 m linha Drywall para parede 115 mm de espessura com visor 20 cm x 90 cm de vidro 6 mm transparente na cor verde a 90 cm do piso (face inferior) Local de aplicaccedilatildeo recepccedilatildeo diretoria e circulaccedilatildeo da administraccedilatildeo
PD1 ndash Porta de abrir de divisoacuteria modelo Pratagy revestida em laminado melamiacutenico texturizado na cor gelo da marca Foacutermica com as dimensotildees de 060 m x 160 m e ferragens especiacuteficas para sanitaacuterios da marca La Fonte Essas portas devem estar a 20 cm do piso
PD2 ndash Porta de abrir de divisoacuteria modelo Pratagy revestida em laminado melamiacutenico texturizado cor gelo da marca Foacutermica com barra de apoio a 90 cm dimensotildees 080 m x 160 m e ferragens especiacuteficas para sanitaacuterios da marca La Fonte Essas portas devem estar a 20 cm do piso
As portas devem ser fornecidas com ferragens da marca Papaiz com dobradiccedilas de accedilo cromo fosco 3 frac12rdquo x 3rdquo para portas semi-ocas dobradiccedilas 4rdquo x 3rdquo para portas maciccedilas e maccedilanetas da linha Miramar MZ 270 com acabamento cromo fosco A exceccedilatildeo agraves ferragens para as esquadrias de sanitaacuterio devendo obedecer agraves indicaccedilotildees quanto agrave funccedilatildeo contudo elas devem vir acompanhadas dos acessoacuterios incluindo os parafusos de fixaccedilatildeo nas esquadrias
Em cada porta devem ser colocadas trecircs dobradiccedilas e as mesmas devem ser compatiacuteveis com o peso e dimensatildeo das portas conforme determinaccedilatildeo do fabricante
218
Em todas as portas de duas folhas devem ser instalados em uma das folhas dois
fechos cromados acetinados da marca La Fonte ref 400 de 40 cm na parte de cima e a 20 cm na parte de baixo
As molas hidraacuteulicas aeacutereas devem ser da seacuterie 2500 da La Fonte com braccedilo de parada para acircngulo de ateacute 180 graus
Local de aplicaccedilatildeo Portas de entrada de todos os sanitaacuterios portas acuacutesticas duplas do auditoacuterio e salas de aula especiais estar do auditoacuterio cafeacute administraccedilatildeo portas duplas da recepccedilatildeo administraccedilatildeo e diretoria portas das salas de comissatildeo reuniatildeo diretoria informaacutetica capacitaccedilatildeo de usuaacuterio e sala para livros especiais
Nos boxes dos sanitaacuterios deve ser utilizada tarjeta livre-ocupado da marca La Fonte ref ndash 719 CR
122 Portas Especiais
a) Portas Acuacutesticas
Moacutedulo I3 a1) Porta acuacutestica PAC1 ndash 160 m x 210 m Local de implantaccedilatildeo auditoacuterio e salas de aula especiais As portas acuacutesticas PAC1 (com marco e alizar) em madeira devem ser do sistema
Porta Pronta marca Multidoor Essas portas devem vir completas com caixa batente alizar amortecedor acuacutestico de impacto no periacutemetro da caixa-batente e ferragens O acabamento da porta deve ser do tipo base para verniz selado com uma dematildeo de Stain impregnante
a2) Portas acuacutesticas ndash PAC2 ndash 160 m x 210 m As portas acuacutesticas PAC2 satildeo do tipo metaacutelica da marca TCA SOMAX
compostas por duas folhas de abrir modelo 46 dB PT m = 41 dB Local de implantaccedilatildeo auditoacuterio e salas de aula especiais As portas devem ser fornecidas completas com borrachas para vedaccedilatildeo
dobradiccedilas compatiacuteveis ao peso maccedilaneta e fechaduras As Ferragens devem ser da marca Papaiz com dobradiccedilas de accedilo cromo fosco 4rdquo
x 3rdquo e barras antipacircnico com acionamento externo do tipo cilindro acabamento cromado acetinado La Fonte Maccedilanetas ndash Linha Miramar MZ 270 acabamento cromo fosco da Papaiz Molas hidraacuteulicas ndashSeacuterie 2500 da LA FONTE Barra antindashpacircnico ndash NT2 com acionamento externo do tipo cilindro acabamento cromado acetinado La Fonte
b) Portas para os sanitaacuterios
Moacutedulo I1 PD1 ndash Portas dobraacuteveis do tipo camaratildeo em laminado melamiacutenico estrutural TS
060m x 180m com 10 mm de espessura acabamento em laminado melamiacutenico texturizado dupla face na cor gelo As portas devem vir completas com ferragens e acessoacuterios necessaacuterios para o perfeito funcionamento acabamento anodizado fosco natural Devem ser consideradas sapatas de apoio (conexotildees em latatildeo com prolongador de alumiacutenio altura total de 20 cm com dispositivo para regulagem de altura) batente e trave horizontal Caracterizaccedilatildeo das ferragens
Dobradiccedilas mestras (trecircs unidades por porta) reforccediladas com duplo apoio para o pino de accedilo inox articulado sobre buchas de naacuteilon grafitado
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Dobradiccedilas entre folhas (trecircs unidades por porta)
Fechadura especial com engate ldquobico de papagaiordquo instalado entre as folhas e com sistema de abertura de emergecircncia externa
Puxador interno do tipo barra vertical com duplo apoio em latatildeo maciccedilo
c) Porta Corta-Fogo
Moacutedulo I1 PCF ndash Porta corta-fogo de abrir P90 com eixo vertical constituiacuteda por folha
batente ou contramarco e ferragens dimensotildees 160m x 210 m da marca Monta conforme norma NBR n 11742 com acabamento em pintura antichama na cor branco gelo Devem ser instalado nas escadas de emergecircncia conforme indicado no projeto
Fabricada em chapa de accedilo galvanizado com frisos horizontais fixada por trecircs dobradiccedilas de accedilo sendo seu nuacutecleo fabricado com material de alta resistecircncia a fogo
As dobradiccedilas satildeo de accedilo do tipo helicoidal possibilitando operaccedilatildeo de abertura por elevaccedilatildeo e fechamento automaacutetico por sistema gravitacional Fixada por parafusos
As fechaduras tecircm abertura por acionamento da alavanca da maccedilaneta com acionamento para cima ou para baixo possuindo ainda roseta de acabamento externo e contratesta para o alojamento do trinco
Fechaduras e dobradiccedilas fabricadas obedecendo agrave NBR n 13768 Acabamento zincado natural conforme norma da ABNT
Os batentes satildeo em chapa de accedilo galvanizado com reforccedilos em suas ombreiras para fixaccedilatildeo das dobradiccedilas Devem possuir dobras especiais para aumentar sua resistecircncia mecacircnica e permitir o encaixe da folha em seu berccedilo A fixaccedilatildeo do batente na alvenaria eacute feita por trecircs grapas de accedilo galvanizado que se encontram em cada uma de suas laterais O batente ao ser instalado deve ser completamente preenchido com argamassa de cimento e areia
As barras antipacircnico com acionamento externo do tipo cilindro com acabamento cromado acetinado do tipo NT2 da La Fonte Moacutedulo I3
Porta corta-fogo Pndash60 ndash PME1 ndash Porta corta-fogo de abrir com eixo vertical constituiacuteda por folha batente ou contramarco e ferragens dimensotildees 080 m x 210 m da marca Monta conforme norma NBR 11742 com acabamento em pintura antiflama na cor branco gelo Deve ser instalada na sala de livros especiais
Fabricada em chapa de accedilo galvanizado com frisos horizontais fixada por trecircs dobradiccedilas de accedilo sendo seu nuacutecleo fabricado com material de alta resistecircncia a fogo
As dobradiccedilas satildeo de accedilo do tipo helicoidal possibilitando operaccedilatildeo de abertura por elevaccedilatildeo e fechamento automaacutetico por sistema gravitacional Fixada por parafusos
Fechaduras e dobradiccedilas fabricadas conforme norma NBR n13768 Acabamento zincado natural de acordo com a norma da ABNT
O batente em chapa de accedilo galvanizado com reforccedilos em suas ombreiras para fixaccedilatildeo das dobradiccedilas Possui dobras especiais para aumentar sua resistecircncia mecacircnica no encaixe da folha em seu berccedilo A fixaccedilatildeo do batente na alvenaria eacute realizada por trecircs grapas de accedilo galvanizado que se encontra em cada uma de suas laterais
123 Esquadrias em Accedilo Galvanizado
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Moacutedulo I1
PME1 ndash Porta de abrir de accedilo galvanizado080 m x 210 m com tela de accedilo galvanizado dimensotildees 25 cm x 25 cm espessura 3 mm acabamento em pintura esmalte sinteacutetico na cor branca da Coral Local de aplicaccedilatildeo acesso ao pavimento teacutecnico
PME2 ndash Porta de abrir de accedilo galvanizado 090 m x 210 m com tela de accedilo galvanizado dimensotildees 25 cm x 25cm espessura 3 mm acabamento em pintura esmalte sinteacutetico na cor branca da Coral Local de aplicaccedilatildeo aacuterea do boiler do restaurante
PME3 ndash Conjunto de porta de abrir de chapa de accedilo zincado080 m x 210 m perfis ldquoTrdquo e ldquoLrdquo de 1 frac14rdquo na estrutura da folha barras chatas de 1 frac14rdquo em eventuais travessas de reforccedilo interno e chapa n 14 espessura 190 mm nas almofadas internas e externas porta de enrolar em accedilo galvanizado 080 m x 210 m com perfis do tipo meia-cana vazada junta prumo modelo PLndash02 fabricante Portela Acabamento em pintura esmalte sinteacutetico na cor branca Acima veneziana de alumiacutenio com 160 m x 084 m com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Dimensatildeo do conjunto 165 m x 297 m Locais de aplicaccedilatildeo depoacutesitos e casa de gerador do teacuterreo
PABS1 ndash Porta flexiacutevel vaiveacutem 080 m x 210 m em estrutura de accedilo galvanizado e corpo em ABS texturizado de alto impacto na cor bege com visor em policarbonato transparente 3 mm Devem ser consideradas gaxetas de vedaccedilatildeo em todo o periacutemetro com isolamento interno de 4 mm em poliuretano Fabricante Refenge Locais de Aplicaccedilatildeo Higienizaccedilatildeo de louccedilas e de utensiacutelios do restaurante
Moacutedulo I3
Porta de enrolar em accedilo galvanizado nas dimensotildees 160 m x 110 m com perfil do tipo meia-cana vazada junta prumo modelo PL ndash 02 fabricante Portela O acabamento em esmalte sinteacutetico na cor anil intenso da marca Coral Locais de aplicaccedilatildeo cafeacute e foyer
PME2 ndash Porta de abrir de chapa de accedilo zincado nas dimensotildees 200 m x 210 m perfis ldquoTrdquo e ldquoLrdquo de 1 frac14rdquo na estrutura da folha barras chatas DE 1 frac14rdquo em eventuais travessas de reforccedilo interno e chapa n 14 espessura 190 mm nas almofadas internas e externas O acabamento em esmalte sinteacutetico na cor branca da marca Coral Locais de aplicaccedilatildeo fechamento (corredor de serviccedilos) da biblioteca
Porta flexiacutevel vaiveacutem em estrutura de accedilo galvanizado e corpo em ABS texturizado de alto impacto da Refenge
124 Esquadrias de Alumiacutenio
Todas as esquadrias de alumiacutenio devem ter perfis e acessoacuterios de alumiacutenio anodizado com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Moacutedulo I1
Pele de Vidro
As portas que compotildeem a pele de vidro satildeo de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca e vidro verde transparente na espessura de 6 mm laminado
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As demais esquadrias satildeo do tipo pele de vidro com perfis de alumiacutenio
extrudados para vidro laminado de 6mm e pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca
Portas de Veneziana
PA1 ndash Porta de abrir do tipo veneziana com dimensotildees de 070 m x 210 m com perfis extrudados de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca maccedilaneta e dobradiccedilas para portas de giro Local de aplicaccedilatildeo aacuterea do boiler
PA1A ndash Conjunto de porta de abrir do tipo veneziana com dimensotildees de 070 m x 210 m com perfis extrudados de alumiacutenio pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca e visor de vidro fantasia Boreal encaixilhado 3 mm com dimensotildees de 070 m x 090 m totalizando uma altura de 300 m A porta deve ter maccedilaneta e dobradiccedilas para portas de giro Local de aplicaccedilatildeo sanitaacuterios da cozinha do restaurante
PA2 ndash Conjunto de porta de abrir do tipo veneziana com dimensotildees de 080 m x 210 m com perfis extrudados de alumiacutenio pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca e visor de vidro fantasia Boreal encaixilhado 3 mm com dimensotildees de 080 x 090 m totalizando uma altura de300 m A porta deve ter maccedilaneta e dobradiccedilas para portas de giro Locais de aplicaccedilatildeo salas de shafts e salas teacutecnicas de todos os pavimentos
PA3 ndash Porta de abrir tipo veneziana com dimensotildees de 090 m x 210 m com perfis extrudados de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Deve ter maccedilaneta e dobradiccedilas para portas de giro Locais de aplicaccedilatildeo casa de maacutequinas dos elevadores
PA4 ndash Conjunto de porta de abrir tipo veneziana com dimensotildees de 110 m x 210 m com perfis extrudados de alumiacutenio pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca e acima veneziana de alumiacutenio com dimensotildees de 110 m x 090 m Totalizando uma altura de 300 m A porta deve ter maccedilaneta e dobradiccedilas para portas de giro Locais de aplicaccedilatildeo salas de shafts e salas teacutecnicas de todos os pavimentos
Venezianas
VEN1 ndash Veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Dimensotildees 109 m x 078 m Peitoril variaacutevel conforme projeto Local de aplicaccedilatildeo antecacircmaras das escadas de incecircndio
VEN2 ndash Veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Dimensotildees 058 m x 060 m Peitoril variaacutevel conforme projeto Local de aplicaccedilatildeo shaft das copas
VEN3 ndash Veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Dimensotildees 109 m x 102 m Peitoril variaacutevel conforme projeto Locais de aplicaccedilatildeo ndash duto de saiacuteda de escada de incecircndio e cobertura
VEN4 ndash Veneziana de alumiacutenio com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Dimensotildees 265 m x 065 m Peitoril variaacutevel conforme projeto Locais de aplicaccedilatildeo duto de exaustatildeo da copa cobertura e casa de maacutequinas dos elevadores
Os vidros satildeo encaixilhados com guarniccedilatildeo de EPDM
222
As esquadrias devem prever a absorccedilatildeo de flechas decorrentes de eventuais
movimentos da estrutura Os montantes verticais das esquadrias devem receber reforccedilo interno em
alumiacutenio Todas as partes moacuteveis devem ser providas de pingadeiras ou demais dispositivos
que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto impedindo a penetraccedilatildeo de aacuteguas pluviais
Todos os parafusos ou rebites para ligaccedilotildees de peccedilas de alumiacutenio devem ser de accedilo inox As emendas realizadas por meio de rebites ou parafusos devem ser perfeitamente ajustadas sem folgas diferenccedilas de niacutevel ou rebarbas
Na junccedilatildeo de peccedilas grandes e na fixaccedilatildeo dos perfis na estrutura metaacutelica deve ser realizada ancoragem em alumiacutenio conforme orientaccedilatildeo do fabricante O isolamento entre as peccedilas eacute feito por espaccediladores em PVC ou outro material segundo orientaccedilatildeo do fabricante dos perfis
Moacutedulo I3
Visor do protocolo com as dimensotildees de 180 m x 150 m x 130 m de altura esquadrias do tipo basculante (JA1) esquadrias do tipo veneziana e Fixa (PM5 e PM6) Esquadrias com perfis extrudados de alumiacutenio pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca
PA1 ndash Portas do tipo veneziana com perfis extrudados de alumiacutenio pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca Devem vir com maccedilanetas e dobradiccedilas para portas de giro
As portas que compotildeem a pele de vidro satildeo de alumiacutenio pintura ele-trostaacutetica a poacute na cor branca e vidro laminado verde na espessura de 6 mm As demais esquadrias satildeo do tipo pele de vidro com perfis de alumiacutenio extru-dados para vidro laminado de 6 mm e pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca
Os portotildees das aacutereas dos condensadores satildeo em alumiacutenio natural com requadro em tubo retangular (50 x 50) mm e tela em alumiacutenio expandido (12 x 25) mm na cor natural com batente ferrolho porta-cadeado e fecho fio em alumiacutenio Esses portotildees tecircm larguras variaacuteveis e 116 m de altura Devem ser fixados na alvenaria por meio de gonzos simples Dimensotildees dos portotildees ndash P1 ndash 085 m x 116 m P2 ndash 204 m x 116 m P3 ndash 138 m x 116 m P4 ndash 198 m x 116 m P5 ndash 184 m x 116 m P6 ndash 254 m x 116m
125 Gradis em Accedilo Carbono
Moacutedulo I1
As peccedilas que compotildeem o gradil em accedilo carbono devem ser pintadas com tinta automotiva na cor branca (GR1) As dimensotildees do conjunto eacute de 913 m x 270 m Tubos
Tubos retangulares 200 mm x 200 mm em accedilo carbono e pintura automotiva na cor branca
Tubos retangulares 100 mm x 100 mm em accedilo carbono e pintura automotiva na cor branca
Tubos retangulares 30 mm x 30 mm em accedilo carbono e pintura automotiva na cor branca espaccedilamento entre eles de 240 mm de eixo a eixo
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Tubos retangulares 30 mm x 30 mm em accedilo carbono e pintura automotiva na cor branca espaccedilamento entre eles de 120 mm de eixo a eixo
Barras chatas com largura de 100 mm e espessura de 50 mm em accedilo carbono e pintura automotiva na cor branca
Vidros
Os boxes dos chuveiros satildeo em vidro temperado Blindex liso na cor verde e com espessura de 8 mm
A esquadria da copa (ver conjunto PM5) deve ser de vidro fantasia do tipo Boreal incolor e com espessura de 3 mm da Saint Gobain Santa Marina
A pele de vidro e demais esquadrias que compotildeem satildeo com vidro laminado transparente cor verde e com espessura de 06 mm
Deve ser utilizado vidro temperado liso na cor verde na espessura de 10 mm no caixilho de alumiacutenio 5 cm x 5 cm com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca e fixador junta seca na espessura de 2 mm Local de aplicaccedilatildeo fechamentos da recepccedilatildeo escadas e elevadores do teacuterreo e fechamento 1ordm pavimento (mezanino restaurante)
Devem ser utilizados vidros temperados verdes encaixilhados na espessura de 10 mm Local de aplicaccedilatildeo fechamento dos elevadores
Moacutedulo I3
Os gradis em accedilo carbono com pintura automotiva na cor branca satildeo os seguintes GR1 GR2 GR3 GR4 GR5 GR6 GR7 e GR8 conforme indicado no detalhamento As peccedilas que compotildeem os gradis satildeo Tubos
Tubos retangulares 100 mm x 200 mm em accedilo carbono pintado com tinta automotiva na cor branca
Tubos retangulares 30 mm x 30 mm em accedilo carbono pintado com tinta automotiva na cor branca
Barras chatas com largura de 100 mm e espessura de 50 mm em accedilo carbono pintado com tinta automotiva na cor branca
Vidros temperados Blindex lisos na cor verde com espessura de 10 mm encaixilhados com alumiacutenio pintado com pintura eletrostaacutetica a poacute na cor branca
Trilhos e guias metaacutelicas para portotildees de correr Vidros
As esquadrias que compotildeem os gradis de accedilo carbono satildeo executadas com vidro temperado Blindex liso na cor verde e com espessura de 10 mm
Os boxes dos chuveiros satildeo executados com vidro temperado Blindex liso na cor verde e com espessura de 8 mm
A esquadria da copa (conjunto PM5) satildeo executadas com vidro fantasia do tipo boreal incolor e com espessura de 3 mm da Saint Gobain Santa Marina
No protocolo haacute um visor com vidro liso incolor espessura de 4 mm nas dimensotildees 180 m x 150 m e altura de 130 m do piso Entre o visor e o
224
balcatildeo de atendimento deve ter um espaccedilo de 20 cm para passagem de documentos
A pele de vidro e demais esquadrias satildeo com vidro laminado transparente na cor verde e com espessura de 06 mm
O balcatildeo do cafeacute recebe um vidro laminado transparente na cor verde e com espessura de 04 mm
13 COBERTURA E FECHAMENTO LATERAL
a)Telha termoacuacutestica
Moacutedulo I1
Telha termoacuacutestica composta por telha inferior Trapezoidal 40 em accedilo gal-vanizado do tipo B espessura de 050 mm com pintura na cor branca algodatildeo coacuted 501 painel superior Luxalon Colordek 300 contiacutenua sem emenda na longitudinal em accedilo galvanizado do tipo B espessura 065 mm e largura 300 mm com pintura na cor branca algodatildeo coacuted 501 espaccedilador em accedilo galvanizado com revestimento tipo B espessura 080 mm comprimento de 3000 mm com acabamento galvanizado natural da Hunter Douglas com isolamento teacutermico em latilde de rocha densidade 32 kg espessura de 50 mm e largura 1200 mm conforme indicado em projeto Os arremates satildeo em accedilo galvanizado do tipo B espessura de 065 mm acabamento em pintura na cor branca algodatildeo coacuted 501 Local de aplicaccedilatildeo cobertura do edifiacutecio e marquises
Painel de fechamento Luxalon Colordek 300 em accedilo galvanizado do tipo B espessura 065 mm e largura de 300 mm com pintura na cor branca algodatildeo coacutedigo 501 da Hunter Douglas Local de aplicaccedilatildeo lateral da cobertura do edifiacutecio marquises e no revestimento dos dutos de exaustatildeo
A estrutura metaacutelica de sustentaccedilatildeo das telhas recebe cor branca Telha superior ndash Painel Luxalon Colordek 300 da Hunter Douglas Telha inferior trapezoidal ndash Trapezoidal 40 tipo B da Hunter Douglas O sistema deve ser completo constituiacutedo de estrutura telhas calhas rufos
contra- rufos pingadeiras e demais elementos de arremate isolaccedilatildeo e acessoacuterios necessaacuterios para seu perfeito funcionamento Todos os elementos devem ser do mesmo fabricante da telha Esses elementos de arremate devem ter 065 mm de espessura
O fechamento lateral deve ser em telha clicada fixado em perfil metaacutelico (tubo de 50 mm x 50 mm) Esse perfil metaacutelico deve ser fixado ao poacutertico por meio de chapa metaacutelica
A fixaccedilatildeo do painel Luxalon Colordek 300 na cobertura acontece mediante a colocaccedilatildeo do clip fixado ao espaccedilador por parafuso auto-atarraxante
A fixaccedilatildeo do Painel Luxalon Colordek 300 no duto de exaustatildeo se faz por meio de tubos metaacutelicos calandrados de 50 mm x 50 mm rebites suportes em perfis metaacutelicos com formato em ldquoLrdquo os quais se fixam na alvenaria por parafuso auto atarraxante
Moacutedulo I3
A cobertura proposta eacute do tipo telha termo acuacutestica da marca Perfilor A Telha termo acuacutestica eacute composta por telha inferior convencional LRndash40 em accedilo
galvanizado z275 espessura de 050 mm e largura de 980 mm telha superior zipada
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modelo LR ZIPndash53 em accedilo galvanizado z275 espessura 065 mm e largura 445 mm com pintura no sistema color 2515 em camadas dupla epoacutexipolieacutester na cor branca padratildeo (RAL 9010) e isolamento teacutermico em latilde de rocha densidade 32 kg espessura 64 mm e largura de 1200 mm conforme indicado em projeto Locais de aplicaccedilatildeo cobertura da biblioteca marquises cobertura do auditoacuterio e salas de aula especiais
O sistema deve ser completo constituiacutedo de estrutura telhas rufos contra rufos pingadeira e demais elementos de arremate isolaccedilatildeo e acessoacuterios necessaacuterios para seu perfeito funcionamento Todos os elementos devem proceder do mesmo fabricante da telha Esses elementos de arremate devem ter 065 mm de espessura
O sistema inclui espaccediladores do tipo cartola O fechamento lateral (em telha zipada) eacute fixado em perfil metaacutelico (tubos de 150 x
150 cm e 70 cm x 70cm) Esse perfil metaacutelico eacute fixado ao poacutertico por chapa metaacutelica A estrutura metaacutelica de sustentaccedilatildeo das telhas com pintura na cor branca
Telha Zipada ndash LR ZIP 53 da Perfilor (A telha zipada natildeo poderaacute ser substituiacuteda clicada)
b) Chapas em policarbonato
b1) Fechamento lateral
Moacutedulo I1
O edifiacutecio deve receber sistema de cobertura e fechamento lateral em policarbonato da marca Day Brasil do tipo chapa alveolar Lexan Thermoclear cor cristal com 6400 mm de comprimento 1050 mm de largura e 10 mm de espessura
Na cobertura do transformador deve ser utilizada uma chapa em policarbonato alveolar Lexan Thermoclear cor refletivo (230 mm x 900 mm x 10 mm) apoiado sobre tubo 60 cm x 60cm
O sistema deve vir completo constituiacutedo por perfis de alumiacutenio parafuso autobrocante gaixeta terccedila metaacutelica e todos os acessoacuterios necessaacuterios para seu perfeito funcionamento Deve ser utilizado silicone proacuteprio para instalaccedilatildeo em policarbonato como complemento das vedaccedilotildees
No encontro da telha em policarbonato com a telha metaacutelica deve ser colocada uma esponja de polietileno para vedaccedilatildeo No fechamento lateral o sistema deve ser fixado com perfil metaacutelico
Moacutedulo I3
O edifiacutecio deve receber sistema de cobertura e fechamento lateral em policarbonato da marca Day Brasil Locais de aplicaccedilatildeo Na aacuterea de Exposiccedilotildees da Biblioteca e no fechamento lateral (policarbonato alveolar Lexan Thermoclear cor refletivo (2100 mm x 9400mm x 10 mm)) na cobertura do transformador (policarbonato alveolar Lexan Thermoclear cor refletivo (230 mm x 900 mm x10 mm) apoiado sobre tubo 60 x60cm)
b2) Telha transluacutecida
Moacutedulo I3
Os moacutedulos dos sanitaacuterios do cafeacute e administraccedilatildeo do foyer (volumes redondos) devem receber cobertura em telha em policarbonato do tipo greca cristal (transmissatildeo
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de luz de 90) da marca Day Brasil Dimensotildees do perfil (1260 mm 08 mm de espessura 5800 mm de comprimento e 18 mm de altura)
O sistema deve vir completo com estrutura telhas calhas rufos e demais elementos de arremate isolaccedilatildeo e acessoacuterios necessaacuterios para seu perfeito funcionamento
A estrutura de sustentaccedilatildeo das telhas deve ser metaacutelica com pintura em esmalte sinteacutetico na cor gelo
c) Calha
c1) Calha de fibra de vidro ndash
Moacutedulo I1
As calhas de fibra de vidro devem receber laminaccedilatildeo com espessura final de 4 mm nas laterais e 5 mm nos fundos com moacutedulos de 400 m de comprimento Caimento de 2 em direccedilatildeo aos condutores Dimensotildees 052 m x 123 m
Locais de aplicaccedilatildeo Moacutedulo I 1 - estrutura metaacutelica e no fechamento na placa cimentiacutecia Moacutedulo I3 - coberturas da biblioteca do auditoacuterio e nas marquises metaacutelicas
Deve ser fixada por parafuso porca e arruela e apoiada em viga metaacutelica Pintura em gel na cor branca nas duas faces das calhas Nas marquises essa calha deve ter 47 cm de largura e 20 cm de altura na
biblioteca 78 cm de largura e 78 cm de altura e no auditoacuterio 58 cm de largura e 34 cm de altura
c2) Calha em seixos rolados
Moacutedulo I3
O periacutemetro externo do auditoacuterio e da biblioteca deve receber uma camada de seixos rolados com 15 cm (profundidade e larguras) ficando o da biblioteca uma camada com 10 cm de espessura de base compactada em colchatildeo de areia acima uma camada de brita na espessura de 10 cm e por fim a camada de seixos rolados
A camada de seixos rolados deve ser executada ao redor das vigas perimetrais Estas vigas devem receber em suas faces externas a argamassa polimeacuterica Essa camada deve recobrir a viga seguindo ateacute 30 cm de altura nas paredes externas
c3) Calha para sistema de ar-condicionado
Moacutedulo I3
As calhas para passagem de tubulaccedilatildeo do sistema de ar-condicionado devem ter dimensotildees (32 cm x 30 cm) e (15 cm x 30 cm) Sua execuccedilatildeo compreende alguns trechos do periacutemetro externo da biblioteca A calha deve ser composta por camadas de 5 cm de espessura de base compactada em colchatildeo de areia acima uma camada de colchatildeo de concreto na espessura de 7 cm depois os dutos do sistema de arndashcondicionado com enchimento de areia compactada seguido por uma camada de 10 cm de espessura de concreto celular e por fim uma camada de argamassa polimeacuterica Essa uacuteltima camada se estende ateacute a superfiacutecie das vigas perimetrais e sobe 30 cm das paredes externas
d) Veneziana industrial
227
Moacutedulo I1
Lanternis ndash Satildeo do tipo Comovent referecircncia 80 com aletas em PVC branco transluacutecido na espessura de 090 mm e montantes em chapa de accedilo carbono galvanizado na espessura de 080 mm
As venezianas tecircm dimensotildees de 1250 mm x 1135 mm As aletas em PVC antichama e com tratamento de superfiacutecie extrudado com 090 mm de espessura e transmissatildeo de luz de 71
Os montantes satildeo em chapa de accedilo carbono galvanizado a fogo revestimento do tipo ldquoBrdquo (270gm2) accedilo ASTM A466ndashgrau A Moacutedulo I3
As venezianas satildeo do tipo Comovent ref 50 com aletas em PVC branco transluacutecido na espessura de 090 mm e montantes em chapa de accedilo carbono galvanizado na espessura de 080 mm
No jardim interno foram especificadas venezianas de 969 mm x 1520 mm e nos lanternins de 986 mm x 1261 mm As aletas satildeo em PVC antichama com tratamento de superfiacutecie extrudado com 090 mm de espessura e transmissatildeo de luz de 71
Os montantes satildeo em chapa de accedilo carbono galvanizado a fogo revestimento do tipo ldquoBrdquo (270gm2) accedilo ASTM A466ndashgrau A
e) Grelha Metaacutelica
Moacutedulo I3
O gradil deve ser eletrofundido em accedilo carbono SAE 10101020 malha 62 mm x 132mm da Gerdau com barras portantes de 25 mm x 2 mm barras de ligaccedilatildeo redondas 316rdquo molduras 25 mm x 3 mm e com pintura esmalte sinteacutetico na cor branca da Coral Montantes em accedilo carbono SAE 10101020
Esse gradil serve para o fechamento do painel de alvenaria e no jardim interno conforme indicado nas pranchas de detalhamentos gerais
f) Cobertura de Concreto
f1) Marquises de Concreto
Moacutedulo I3
As marquises devem ser em placa de concreto preacute-moldada com dimensotildees de 235 cm x 140 cm x 7 cm armadura em malha soldada Q138 com camada impermeabilizante na face superior Essas marquises estatildeo localizadas sobre as portas do auditoacuterio e salas especiais que datildeo para a aacuterea externa
As marquises satildeo apoiadas em paredes duplas e devem ter inclinaccedilatildeo de 1 para o exterior As juntas de silicone poliuretacircnico devem ser empregadas na vedaccedilatildeo entre marquise e alumiacutenio Alurevest
f2) Laje de concreto na aacuterea dos condensadores
Moacutedulo I3
A laje de concreto na aacuterea dos condensadores deve ser em placa de concreto preacute moldada na espessura de 8 cm armadura em malha soldada Q138 com acabamento em verniz acriacutelico
228
Essa laje se apoia nas paredes de combogoacutes com inclinaccedilatildeo de 1 para o
exterior
f3) Fechamento em painel de concreto preacute-moldado
Na lateral do edifiacutecio foi especificado o uso de paineacuteis de concreto preacute-fabricados do tipo STAMP textura em cimento cinza claro areia branca e pedra branca acabamento jateado e tratamento hidrofugante Dimensotildees conforme projeto e espessura de 90 mm
f4) Fechamento em placa cimentiacutecia
Satildeo aplicados na parte superior dos pilares nas paredes duplas nos fechamentos das calhas de fibra de vidro e no fechamento do painel de concreto preacute-moldado
As placas cimentiacutecias satildeo do tipo Durock da linha USG com espessura de 125 mm largura de 813 mm e comprimento de 2438mm da marca Knauf Fixados em montantes verticais e horizontais de 48 mm
As placas cimentiacutecia devem receber em sua face externa revestimento em pintura texturizada na cor branca A junta horizontal entre placas deve ser tratada com fita
14 PAVIMENTACcedilOtildeES E REVESTIMENTOS DE PISO
a) Lastros de contra piso e regularizaccedilotildees
Devem ser executados nos moacutedulos I1 e I3 e serem do tipo regularizaccedilatildeo sarrafeada de base para revestimento de piso com argamassa de cimento e areia peneirada traccedilo 13 esp = 3 cm
Em toda a aacuterea do moacutedulo I1 deve ser executado um lastro de concreto com espessura de 6 cm e em seguida a laje
Deve ser executado contra piso na aacuterea dos palcos do auditoacuterio e salas de aula especiais
b) Cimentado Liso
O cimentado liso deve ser executado com cimento Portland pedra britada areia grossa e meacutedia em conformidade com as normas NBR n 5732 e NBR n 7211 e aacutegua doce ( limpa e isenta de impurezas)
O cimentado liso no moacutedulo I1 deve ser aplicado nas escadas sala de gerador salas shafts depoacutesitos (sob escadas) lanchonetes serviccedilos bancos e casa de maacutequinas
No moacutedulo I3 o cimentado liso deve ser aplicado na reprografia e no cyber cafeacute
c) Pavimentaccedilatildeo em placa de concreto preacute-moldado
Moacutedulo I1 Placas de concreto preacute- moldado 60 cm x 60 cm Locais de aplicaccedilatildeo praccedila do
teacuterreo Placas de concreto preacute-moldado 30 cm x 30 cm com desenhos em alto relevo do
tipo taacutetil alerta (Tipo 01) e taacutetil direcional (Tipo 02) com mistura de cimento branco e pigmento em poacute xadrez amarelo da Bayer conforme ABNT n 9050 Locais de aplicaccedilatildeo composiccedilatildeo do piso de todos os pavimentos
229
Placas de concreto armado dimensotildees 100 cm x 22 cm x 8 cm Locais de
aplicaccedilatildeo jardineiras servindo de arremate da guia de concreto meio fio padratildeo econocircmico
Moacutedulo I3
Placas de concreto preacute-moldado 60 cm x 60 cm Locais de aplicaccedilatildeo jardim interno e jardim do fechamento lateral da biblioteca caminhos de acesso aos condensadores e nos acesso ao auditoacuterio e salas de aula especiais
Placas de concreto preacute-moldado 30 cm x 30 cm desenhos em alto relevo do tipo taacutetil alerta e direcional com pigmento em poacute xadrez ocre conforme ABNT n 9050 Locais de aplicaccedilatildeo piso da entrada do foyer foyer e exposiccedilotildees
Placas de concreto armado dimensotildees 100 x 22 x 8 cm (fazem conjunto com o meio-fio econocircmico) ndash Locais de aplicaccedilatildeo ndash jardineiras servindo de arremate da guia de concreto meiondashfio padratildeo econocircmico
d) Base
d1) Para fixaccedilatildeo das letras de poliestireno estruturado Moacutedulos I1 e I3
Deve ser executada uma base com 50 cm de espessura compactada em colchatildeo de areia Sobre essa base deve ser executado o concreto armado com tela de accedilo soldada Q132 com recobrimento de 3 cm acima uma base em alvenaria de bloco de concreto 19 cm x 19 cm x 39 cm Depois a uacuteltima base tem as seguintes dimensotildees 028 mx 048 m e espessura total de 32 cm Revestimento em chapisco e massa uacutenica com pintura acriacutelica na cor branca Locais de aplicaccedilatildeo biblioteca e demais aacutereas
d2) Base para os Condensadores
Moacutedulo I3
Deve ser executada uma base com 5 cm de espessura compactada em colchatildeo de areia em seguida uma laje de concreto na espessura de 12 cm com telas Q132 e sobre a laje uma camada com espessura total de 37 cm de blocos de concreto 19 cm x 19 cm x 39 cm para apoio dos condensadores do sistema de ar-condicionado As laterais devem ter revestimento em chapisco e massa uacutenica com pintura acriacutelica na cor branca Os caimentos devem respeitar o sentido dos locais previstos para escoamento das aacuteguas tendo inclinaccedilatildeo de 1
e) Pisos
e1)Porcelanato
Porcelanato tipo 01
Moacutedulo I1
Aacuterea de aplicaccedilatildeo sala de assistecircncia social ao estudante do pavimento teacuterreo na composiccedilatildeo do piso do restaurante e nas circulaccedilotildees e conviacutevios dos 1ordm 2ordm
e 3ordm
pavimentos
Moacutedulo I3
230
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash foyer e aacuterea de exposiccedilatildeo
Referecircncia porcelanato 30 cm x 30 cm Da Giallo Tu Natural da linha Progetto Claacutessica coacuted 87764 da marca Portobello
Base e rejunte e argamassa colante sobre base regularizada O rejuntamento com no miacutenimo 15 mm e a base de cimento calcaacuterio pigmentos do tipo PndashFLEX da marca Portobello com aditivo antidescolante e na cor aproximada da ceracircmica
Porcelanato tipo 02 Moacutedulos I1 e I3
Aacuterea de aplicaccedilatildeo aacutereas molhadas (sanitaacuterios DML e copa)
Referecircncias 30 cm x 30 cm da Giallo Tu Natural da linha Progetto Claacutessica coacuted 87763 da marca Portobello
Porcelanato tipo 03 Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo recepccedilotildees e circulaccedilotildees do pavimento teacuterreo Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo entrada do foyer e na rampa
Referecircncia ndash porcelanato ruacutestico 30 cm x 30 cm Monteclaro Giallo da linha Pietra Naturale coacuted 91538 da marca Portobello
Base e rejunte ndash argamassa colante sobre base regularizada O rejuntamento proacuteprio para aacutereas externas e deve ser agrave base de cimento areia pigmentos do tipo EndashFLEX da Portobello com aditivo antidescolante e na cor aproximada da ceracircmica
e2) Piso ceracircmico
Piso ceracircmico tipo 01 Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo sanitaacuterios masculino e feminino
Referecircncia- piso ceracircmico 30 cm x 30 cm Portillo White da Portobello Base e rejunte ndash argamassa colante sobre base regularizada O rejuntamento
deve ser agrave base de cimento calcaacuterio pigmentos com aditivo antidescolante e na cor aproximada da ceracircmica
Piso ceracircmico industrial tipo 01 Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash aacutereas de DML e utensiacutelios do ambulatoacuterio
Referecircncia - piso ceracircmico alto traacutefego 30 cm x 30 cm Laser gelo da linha Laser coacuted 60880 da Portobello
Base e rejunte ndash argamassa colante sobre base regularizada O rejuntamento dever ser de no miacutenimo 3 mm do tipo FndashFLEX da marca Portobello na cor aproximada da ceracircmica
Piso Ceracircmico industrial tipo 02 Moacutedulo I1
Aacuterea de aplicaccedilatildeo aacutereas de higienizaccedilatildeo de louccedilas de utensiacutelios do teacuterreo boiler copa do restaurante e aacutereas onde seratildeo instalados os laboratoacuterios
231
Referecircncia piso ceracircmico linha industrial Gressit formato 1009 cor 1098
granitado coacuted 1009 placa extrudada dimensotildees 240 mm x 116 mm x 09 mm da Gail Base e rejunte ndash argamassa de cimento Portland e areia comum sobre base
regularizada O rejuntamento deve ser antiaacutecido do tipo Keranol VE na cor aproximada da ceracircmica
e3) Piso de granito
Granito Tipo 01 Moacutedulo I1
Aacuterea de aplicaccedilatildeo tabeira na composiccedilatildeo com Porcelanato Tipo 01 em todos os pavimentos nas dimensotildees 040 x 120 m
Assentamento de granito branco Goiaacutes com espessura de 14 cm Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo foyer exposiccedilatildeo ndash tabeiras em granito branco Goiaacutes
acabamento polido dimensotildees 150 m x 030 m entrada foyer - tabeiras em granito branco Goiaacutes acabamento jateado dimensotildees 150 m x 030 m rampa ndash tabeiras em granito branco Goiaacutes acabamento jateado dimensotildees 140 m x 030 m Escada Foyer ndash tabeiras em granito branco Goiaacutes acabamento jateado dimensotildees 175x045m
Referecircncias granito branco Goiaacutes conforme especificado acima Base e rejunte ndash Devem ser previstas juntas de dilataccedilatildeo nas aacutereas grandes
aproximadamente 3 a 4 m de distacircncia e colocadas as peccedilas com folgas de no miacutenimo 1 mm A mesma folga deve ser observada entre os ladrilhos e qualquer fechamento vertical ou nos encontros com outro tipo de piso
As juntas de dilataccedilatildeo devem ter uma folga de no miacutenimo 5 mm e devem ser preenchidas com uma massa plaacutestica que natildeo se torne riacutegida com o tempo
e4) Piso viniacutelico
Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash
Tipo 1 ndash Marleyflor Plus Pu na cor FL 57 Gentian Locais de aplicaccedilatildeo ndash ambulatoacuterio do teacuterreo e salas de aula salas teacutecnicas manutenccedilatildeo depoacutesito salas de equipamentos e sala de quadros do 1ordm pavimento
Tipo 2 ndash Marleyflor Plus Pu na cor FL 40 Wedgewood Locais de aplicaccedilatildeo ndash ambulatoacuterio do teacuterreo e salas de aula salas teacutecnicas manutenccedilatildeo depoacutesito salas de equipamentos e sala de quadros do 2ordm pavimento
Tipo 3 ndash Marleyflor Plus Pu na cor FL 47 Mist Locais de aplicaccedilatildeo ndash ambulatoacuterio salas teacutecnicas (da manutenccedilatildeo dos depoacutesitos dos equipamentos dos quadros eleacutetricos da administraccedilatildeo de seguranccedila no teacuterreo) e as salas de professores de aulas das teacutecnicas manutenccedilatildeo depoacutesito de equipamentos e de quadros do 3ordm pavimento
Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo
Tipo 1 ndash Marleyflor Plus Pu na cor FL 59 Daybreak Local de aplicaccedilatildeo biblioteca ndash usado como detalhe no piso e na demarcaccedilatildeo do espaccedilo reservado para pessoas em cadeira de rodas
232
Tipo 2 ndash Marleyflor Plus Pu na cor FL 56 Cool Aqua Local de aplicaccedilatildeo biblioteca
Tipo 3 ndash Marleyflor Plus Pu na cor FL 57 Gentian Locais de aplicaccedilatildeo biblioteca administraccedilatildeo e salas de aula especiais e na demarcaccedilatildeo do fundo do siacutembolo internacional de acesso ao deficiente fiacutesico
Tipo 4 ndash Marleyflor Plus Pu na cor FL 47 Mist Local de aplicaccedilatildeo biblioteca ndash usado para o pictograma na demarcaccedilatildeo do siacutembolo internacional de acesso ao deficiente fiacutesico
Referecircncias piso viniacutelico Marleyflor Plus PU da Fademac Deve ser instalado de acordo com a norma britacircnica n 82031996 e com o manual de instalaccedilatildeo do fabricante O piso deve ser instalado com adesivo AD 401 que oferece maior resistecircncia a lavagens
e5) Grade de Piso
Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash Halls de escadas e elevadores de todos os pavimentos e nas circulaccedilotildees na frente do vazio do 1ordm pavimento
Referecircncia grade de piso em accedilo carbono SAE 10061020 galvanizada a fogo do tipo GSndashB2ndash406 nas dimensotildees 25 mm x 50 mm e altura de 40 mm da Selmec
e6) Piso de borracha e carpete
Piso de Borracha Tipo 01 Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash escadas metaacutelicas Referecircncia As placa tipo Taacutetil esp 4 mm na cor areia (0720) da Daud fixaacutevel com cola da linha Gomaplac Gndash45 da Plurigoma Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo Esse piso eacute utilizado para sinalizaccedilatildeo taacutetil de alerta indicando mudanccedila de direccedilatildeo Referecircncias ndash Piso de borracha do tipo taacutetil Daud placa do tipo taacutetil 25 cm x 25 cm espessura 5 mm fixaacutevel com cola coacuted DPT na cor areia (0720) da Daud
Piso de Borracha Tipo 02 Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash Esse piso eacute utilizado para sinalizaccedilatildeo taacutetil direcional instalado no sentido perpendicular ao deslocamento para que sirva de linha guia Referecircncias Piso de borracha tipo taacutetil Daud placa do tipo caminhamento 25 cm x 25 cm espessura 5 mm fixaacutevel com cola coacuted DPL na cor areia (0720) da Daud
Carpete Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo esse carpete deve ser utilizado no auditoacuterio nas cores indicadas abaixo
Tipo 1 ndash Estados Unidos G7 nas cores navy seaside aquamarine e amber Local de aplicaccedilatildeo auditoacuterio
233
Tipo 2 ndash Estados Unidos G7 na cor navy Local de aplicaccedilatildeo auditoacuterio ndash usado na demarcaccedilatildeo do fundo do siacutembolo internacional de acesso ao deficiente fiacutesico
Tipo 3 ndash Estados Unidos G7 na cor amber Local de aplicaccedilatildeo auditoacuterio ndash usado na demarcaccedilatildeo do espaccedilo reservado para pessoas em cadeira de rodas
Tipo 4 ndash Estados Unidos G7 na cor light steel gray Local de aplicaccedilatildeo auditoacuterio ndash usado para o pictograma na demarcaccedilatildeo do siacutembolo internacional de acesso ao deficiente fiacutesico
Processo de fabricaccedilatildeo ndash tufagem Construccedilatildeo ndash loop pile Superfiacutecie ndash 100 filamentos contiacutenuos de poliamida (naacuteilon) Base primaacuteria e secundaacuteria ndash 100 polipropileno Carpete com filamentos contiacutenuos de naacuteilon e polipropileno Solution Dyed com
alta resistecircncia agrave luz solar e aos produtos de limpeza inclusive alvejantes Caracteriacutesticas antimicrobianas impedindo a proliferaccedilatildeo de fungos e bacteacuterias Resistecircncia agrave abrasatildeo e ao amassamento Manteacutem a eletricidade estaacutetica em niacuteveis muito baixos natildeo causando interferecircncias em equipamentos eletrocircnicos Resistecircncia agrave perda de pecirclos natildeo causando danos aos equipamentos eletrocircnicos pelo acuacutemulo de fibras Resistecircncia tambeacutem ao fogo natildeo propagando as chamas Estabilidade dimensional resistente a ondulaccedilotildees e encolhimentos
Referecircncia colocaccedilatildeo de carpete com espessura de 7 mm linha Estados Unidos Coleccedilatildeo G7 da Avanti incluindo material necessaacuterio para acabamento como revestimento de piso fixadas com cola de neoprene
Carpete com isolamento acuacutestico e teacutermico e7) Piso de madeira
Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash nos palcos do auditoacuterio sala de estar e palco das salas de aula especiais
Referecircncia colocaccedilatildeo de tabuado de madeira ipecirc 020 m x 550 m espessura 18 mm acabamento encerado assentado em contra piso e fixado em ganzepes de madeira com parafusos
15 REVESTIMENTOS DE PAREDES
Os revestimentos devem ser perfeitamente desempenados aprumados alinhados e nivelados as arestas vivas e as superfiacutecies planas
a) Chapisco Moacutedulo I1 e I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo
Toda a alvenaria a ser revestida deve ser chapiscada Os chapiscos satildeo executados com argamassa de cimento e areia grossa no traccedilo volumeacutetrico 13 e deve ter espessura maacutexima de 5 mm Satildeo chapiscadas todas as superfiacutecies lisas de concreto como teto montantes vergas e outros elementos da estrutura que ficam em contato com a alvenaria inclusive fundo de vigas
b) Emboccedilo Moacutedulo I1 e I3
234
Aacuterea de aplicaccedilatildeo
O emboccedilo de cada pano de parede somente eacute iniciado depois de embutidas todas as canalizaccedilotildees projetadas concluiacutedas as coberturas e apoacutes a completa pega das argamassas de alvenaria e chapisco A argamassa a ser utilizada eacute de cimento e areia no traccedilo volumeacutetrico 13 ou de cimento cal e areia no traccedilo 129 Depois de sarrafeados os emboccedilos devem ser regularizados e aacutesperos para facilitar a aderecircncia do reboco A espessura dos emboccedilos eacute de 10 mm a 13 mm
c) Massa Uacutenica Moacutedulo I1 e I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo
Na execuccedilatildeo da massa uacutenica deve ser utilizada a pasta de cal e areia fina no traccedilo volumeacutetrico 13
O acabamento deve ser executado com desempenadeira revestida com feltro camurccedila ou borracha macia A espessura da massa seraacute de 5 mm a 7 mm
d) Revestimento ceracircmico
Ceracircmica Tipo 01
Moacutedulos I1 e I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash aacutereas molhadas (sanitaacuterios DMLs e copas) estar dos
funcionaacuterios do teacuterreo ateacute 220 m e na higienizaccedilatildeo de utensiacutelios de louccedilas do restaurante do DML e utensiacutelios do ambulatoacuterio ateacute o forro
Referecircncia ndash ceracircmica 20 cm x 20 cm linha White E White Antaacutertida da Portobello com rejunte de no miacutenimo 2 mm sem areia do tipo FndashFLEX da Portobello com aditivo antidescolante e na cor aproximada da ceracircmica
Ceracircmica Tipo 02 Moacutedulo I1
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash revestimento nas quatro fachadas e em algumas paredes de circulaccedilatildeo do teacuterreo Moacutedulo I3
Aacuterea de aplicaccedilatildeo face externa das paredes do auditoacuterio face interna da biblioteca ateacute a altura das esquadrias nas fachadas da biblioteca e os revestimentos de bancos muretas do foyer e da rampa
Referecircncia ndash ceracircmica linha Metal Alumiacutenio Macro Lux 20 cm x 20 cm da Portinari O rejuntamento deve ser de no miacutenimo 20 mm sem areia com aditivo antidescolante e na cor aproximada da ceracircmica
Ceracircmica Tipo 03
Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash paredes das circulaccedilotildees salas de aula de todos os
pavimentos no ambulatoacuterio e restaurante ateacute 150 m e no piso contornando as circulaccedilotildees em todos os pavimentos Acima da ceracircmica teremos um bite de alumiacutenio e acima pintura acriacutelica ateacute o forro
Referecircncia ndash ceracircmica 30 cm x 30 cm linha Arquiteto Design bege claro coacutedigo 68003 da Portobello O rejuntamento deve ser de no miacutenimo 2 mm sem areia do tipo FndashFLEX da Portobello com aditivo antidescolante e na cor aproximada da ceracircmica
235
Pastilha Tipo 01
Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash balcatildeo de distribuiccedilatildeo do restaurante e nos elevadores entre
os eixos ldquoKrdquo e ldquoNrdquo Moacutedulo I3
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash utilizada no volume do cafeacute e administraccedilatildeo Referecircncia ndash pastilha 25 cm x 5 cm coleccedilatildeo decoraccedilatildeo palito azul viscaya
coacutedigo JD 4810 da Jatobaacute com rejunte na cor da pastilha
Pastilha Tipo 02
Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash balcatildeo de distribuiccedilatildeo do restaurante e nos elevadores entre
os eixos ldquoCrdquo e ldquoFrdquo Moacutedulo I3
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash na face externa do volume dos sanitaacuterios nas aacutereas (sanitaacuterios DML e copa) e na face externa do
Referecircncia ndash pastilha 25 cm x 5 cm coleccedilatildeo decoraccedilatildeo palito amarelo Paris coacuted JD 4208 da Jatobaacute com rejunte na cor da pastilha
e) Revestimento em Alumiacutenio
Moacutedulos I1 e I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash Todos os pilares do moacutedulo I1 seratildeo revestidos com placas
100 alumiacutenio Referecircncia ndash revestimento de alumiacutenio do tipo AluRevest da Day Brasil de 1500
mm x 3000 mm espessura de 15 mm com sistema de pintura Kynar 500 na cor pure white fixada por perfis e cantoneiras de alumiacutenio anodizado embutidos com juntas de silicone e poliuretano conforme indicaccedilatildeo do fabricante Os perfis e cantoneiras das placas de alumiacutenio estatildeo sobre gesso em placas RF (interior) ou RUF (exterior)
f) Painel de Madeira
Painel de Madeira Tipo 01
Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash no auditoacuterio e salas de aula especiais conforme indicado nas
pranchas de detalhamento de revestimento de paredes Referecircncia ndash painel de madeira aglomerada Eucaprint BP Light da Eucatex na cor
Nogal Mel dimensotildees 185 x 275 m espessura de 28 mm
Painel de Madeira Tipo 02
Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash rodapeacutes e moldura das portas do auditoacuterio e salas de aula
especiais Referecircncia ndash paineacuteis de madeira aglomerada Eucaprint BP Light da Eucatex na
cor havana texturizado espessura de 12 mm
Painel de Madeira Tipo 03
Moacutedulo I3
236
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash satildeo instalados sobre os barrotes de madeira nas paredes
curvas do auditoacuterio e das salas de aula especiais Referecircncia ndash Paineacuteis de fibra de madeira perfuradas dimensotildees 122 m x 244 m
espessura de 48 mm revestimento em pintura acriacutelica na cor cromo suave da Coral g) Painel de Latilde de Vidro Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash instalados sobre superfiacutecie de argamassa nas paredes
curvas do auditoacuterio e das salas de aula especiais Referecircncia ndash painel de latilde de vidro revestido com veacuteu de vidro preto em uma das
faces do tipo sosound da Isover dimensotildees 240 m x 120 m espessura de 50 mm densidade 40 kgm3 Sobre o painel eacute instalado barrotes de madeira 5 cm x 75 cm para fixaccedilatildeo da chapa perfurada
h) Placa Cimentiacutecia
Moacutedulo I3
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash fechamento superior dos pilares e das paredes duplas em cima das esquadrias do auditoacuterio e da biblioteca da calha de fibra de vidro
Referecircncia ndash placas cimentiacutecias Durock da USG espessura de 125 mm largura de 813 mm e comprimento de 2438 mm da Knauf Fixados em montantes verticais e horizontais de 48 mm As placas cimentiacutecias recebem em sua face externa revestimento em pintura texturizada na cor branca e a junta horizontal entre placas eacute tratada com fita
16 REVESTIMENTOS DE LAJES DE COBERTURA E FORROS
a) Chapisco Moacutedulos I1 e I3
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash todas as lajes de cobertura todas as superfiacutecies lisas de concreto montantes vergas e outros elementos da estrutura que ficam em contato com o teto
Referecircncia ndash os chapiscos satildeo executados com argamassa de cimento e areia grossa no traccedilo volumeacutetrico 13 e deve ter espessura maacutexima de 5 mm
b) Massa Uacutenica Moacutedulos I1 e I3
Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash toda a finalizaccedilatildeo de acabamento Referecircncia ndash a argamassa eacute executada com pasta de cal e areia fina no traccedilo
volumeacutetrico 1 3 A espessura da massa eacute de 5 mm a 7 mm c) Forros
Forro Acuacutestico Tipo 01 Moacutedulo I1 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash na recepccedilatildeo circulaccedilotildees e aacuterea de refeiccedilatildeo do restaurante do teacuterreo nas salas de aula e dos professores e circulaccedilotildees do 1ordm 2ordm e 3ordm pavimentos Moacutedulo I3 Aacuterea de aplicaccedilatildeo ndash no auditoacuterio e salas de aulas especiais
Referecircncia ndash painel de latilde de vidro revestido na face aparente com veacuteu de vidro pintado do tipo Prisma Plus dimensotildees 625 mm x 1250 mm altura de 400 m densidade 80 kgm3 espessura de 2500 mm