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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Física – Campus Capital
São Paulo, 23 de junho de 2012
Giroscópio – Comparação
Victor Earcher Dias, nº USP: 7580306
Walter Mendes Leopoldo, nº USP: 7580290
Professora: Nora Lia Maidana
Monitora: Monaliza da Fonseca
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ÍNDICE
Introdução ......................................................................................................... 03
Metodologia adotada ........................................................................................ 06
Análise .............................................................................................................. 07
Objetivos .................................................................................................. 07
Procedimentos experimentais .................................................................. 07
Comparação de resultados ....................................................................... 10
Considerações finais .......................................................................................... 13
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INTRODUÇÃO
Ao decorrer da História da Humanidade1 é possível se observar o volumoso
produto da Atividade Humana. Com o passar do tempo se vê a criação e sistematização
de processos desde os mais “simples”, como o plantio de determinadas épocas, até pro-
cessos bastantes complexos, como a Teoria do Big Bang que, teoricamente, é a teoria
que revela a gênese do espaço-tempo e do Universo no qual vivemos. Na busca por essa
sistematização existiram contribuições de diversas mentes brilhantes e de seus seguido-
res/servos cujas ideias e processos idealizados são importantíssimos para o desenvolvi-
mento científico e tecnológico atual.
Submersa neste processo, encontra-se a necessidade da preservação e/ou res-
gaste da sua memória de forma a não se desperdiçar tempo com discussões já realizadas
e problemas já resolvidos além de a possibilidade de utilizar tudo que fora desenvolvido
até o momento para a elaboração de um novo conhecimento. Dessa necessidade, surgiu
a preocupação de Como passar/compartilhar essa história? O que passar-se? Ou ain-
da, O que e como Ensinar? Ainda mais, Como ensinar-se o conhecimento científico?.
A última pergunta tornou-se tão latente que a sociedade humana percebeu a necessidade
de fundar uma área de pesquisa com a temática: Ensino de Ciências. Como em todas as
áreas do conhecimento é possível observar diversas vertentes teóricas que visam e pre-
sam um ou outro processo e seus especialistas geram alguns projetos de ensino funda-
mentados nesses ideais.
Observa-se que as diferenças ideológicas e os motivos pela escolha de uma ou
de outra estão relacionadas ao forma como cada uma delas responde ao Como? Por
quê? Para quê? E, principalmente O que mais interessa ao Estado ou favorece suas
políticas?
Nesta perspectiva é fica possível retornar algumas décadas na história e se ob-
servar uma ênfase na necessidade de se formar cientistas e pesquisadores2 de promover
o desenvolvimento de: equipamentos capazes de alcançar lugares inalcançáveis e/ou
sagrados3 e; engenharia bélica. Devido a essa necessidade, foram desenvolvidos pro-
1 Compreendendo-se este período como o posterior ao desenvolvimento/invenção da Escrita, sendo que
esse fato ocorreu, segundo alguns historiadores, por volta do quarto milênio antes de Cristo. 2 Aqui refere-se ao período da Guerra Fria, ou seja, imediatamente posterior à II Guerra Militar.
3 Assim considerados no decorrer de toda a história humana.
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gramas de ensino como o desenvolvido pela Physical Science Study Committee (PSSC)
nos quais eram visados gerar no aprendiz a familiaridade com a rotina laboratorial.
Anos posteriores a estes4, se percebeu como os programas desenvolvidos nos anos ante-
riores haviam formado apenas pessoas sem o conhecimento sofisticado teórico e históri-
co. A sociedade notou ainda o quão destrutivos5 foram os anos após 1939 havia sido,
notou que o porquê ensinar ciências/física no ensino básico não deveria estar voltado
apenas para a formação de cientistas, a ciência se tornou enfadonha para os aprendizes
não interessados em trabalhar na área de exatas. Surgiu então a necessidade de uma
(re)formulação dos parâmetros diretores da alfabetização científica, viabilizando-se a
criação e utilização de projetos como o Harvard que é riquíssimo do ponto de vista his-
tórico-filosófico.
Gradativamente a tecnologia desenvolvida no período citado passou a ser utili-
zados em todas as áreas de atuação humana. O Ensino de Ciências passou a repensar a
sua existência e as ferramentas utilizada por ela para alcançar os seus objetivos. Passou-
se, então, a desenvolver projetos que utilizasse de forma eficaz as conquistas tecnológi-
cas. Um desses projetos da realização de experiências com o auxílio de computadores e
da “grande nuvem”. A exemplo desses projetos foi desenvolvida no Instituto de Física
da Universidade de São Paulo (IFUSP) a página do FisFoto, cujo objetivo, segundo seus
desenvolvedores “de complementar o seu estudo nas disciplinas de Mecânica de pri-
meiro a terceiro semestre do curso de Licenciatura em Física: 4300151 – Fundamentos
de Mecânica, 4300153 – Mecânica e 4300255 – Mecânica dos Corpos Rígidos e dos
Fluidos”.
Como estudantes do IFUSP e alunos do curso de Licenciatura em Física, utili-
zamos essa plataforma digital em duas disciplinas do ciclo básico, 4300151 e 4300255.
Sendo que, na disciplina de Mecânica dos Corpos Rígidos e Fluídos realizamos ao lon-
go do semestre dois ‘processos’ de experimentação diferentes, um deles o que utilizava
as informações contidas no site (Relatório Web/Virtual) e o outro que mantinha os pa-
drões experimentais (Relatório Tradicional/Real).
No presente trabalho visamos analisar e comparar os procedimentos e resulta-
dos obtidos a partir da realização das duas formas de experiência (Tradicional e Virtual)
4 Após a “queda” da União Soviética e, com esta queda, o término da Guerra Fria.
5 Destrutivo do ponto de vista humanístico pois, tecnologicamente foi um período muito rico.
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do experimento “Giroscópio quantitativo”. Os relatórios utilizados foram solicitados
pela docente Nora Lia Maidana e organizados e gerencias pela monitora da disciplina
Monaliza da Fonseca e são dos alunos Taís Ap. P. Pinheiro (Relatório Virtual) e Victor
E. Dias e Walter M. Leopoldo (Relatório Tradicional).
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METODOLOGIA ADOTADA
Na comparação entre as duas situações (Tradicional e Virtual) confrontaremos
os dados obtidos nos relatórios elaborados a partir dos roteiros experimentais das duas
situações (Tradicional e Virtual), analisaremos, também, a forma como os procedimen-
tos experimentais possibilitaram a obtenção de uma série de propriedades físicas prove-
nientes dos movimentos de spin (rotação do corpo de um objeto em torno de um eixo
que passa pelo seu centro de massa) e de precessão (rotação em torno de um ponto fora
do corpo). Para tanto:
Apresentaremos os procedimentos adotados nas duas situações confor-
me disponibilizados nos seus respectivos roteiros. Nesse ponto procura-
remos apresentar algumas semelhanças e diferenças entre os dois pro-
cessos de experimentação, tentando discutir os motivos para elabora-
ção/disponibilização de determinados gêneros (gráficos, tabelas) que
facilitam a disponibilização e interpretação dos dados obtidos.
Elaboraremos, a partir de relatórios realizados com o direcionamento de
um ou outro roteiro de tabelas organizativas das propriedades físicas
encontradas em cada uma das situações e discussão da igualdade ou de-
sigualdade dos resultados obtidos e os motivos de possíveis lacunarida-
des em alguma(s) da(s) informação(ões) apresentada(s) nas tabelas.
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ANÁLISE6
1. Objetivos:
1.1. Relatório Tradicional:
O experimento tradicional visa estudar quantitativamente o movimento de
um giroscópio, tendo por objetivo principal a determinação das velocidades
angulares de precessão e de spin.
1.2. Relatório Virtual:
O Experimento “Giroscópio Quantitativo” almeja o estudo do movimento
de uma roda de bicicleta que gira em torno do seu próprio eixo e está apoia-
da num suporte metálico fixo ao chão. Nessa situação a roda se comporta
como um giroscópio e o objetivo é estudar os movimentos de spin, de pre-
cessão e a relação entre os mesmos.
2. Procedimentos experimentais:
2.1. Relatório Tradicional:
Os objetos usados nesse experimento foram: Um cronômetro, aro de
bicicleta e uma base de apoio como na Figura 1.
Figura 1: Aro de bicicleta e base de apoio
6 Grande parte das palavras apresentadas nessa seção são cópias diretas e autorizadas dos textos apresen-
tados pelos alunos (Taís, Victor e Walter) em seus relatórios.
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Acoplado ao aro utilizado, existia um braço7 de alavanca fixo e uma
espécie de roldana que permite que o resto do sistema do giroscópio
possa rotacionar.
Deu-se pequenos “tapas” tangenciais no aro de bicicleta que com a
conservação da quantidade de movimento angular, permite ao ter uma
velocidade angular que, pela literatura, recebe o nome de velocidade
angular de spin ( ). Em seguida, colocou-se o braço sobre o apoio,
cuidadosamente, e observou-se que o sistema aro + braço rotacionava
em torna da base de apoio com uma velocidade angular de precessão
( ).
Com a fixação de um ponto, mediu-se três vezes o tempo (Tp) neces-
sário para o sistema dar uma volta completa em torno do ponto de
apoio.
Para de determinação da incerteza na medição do tempo ( ), obser-
vou-se que o tempo de reação do experimentador para acionar o cro-
nômetro era muito maior que a menor medição do mesmo. Por esse
motivo, utilizou-se uma régua e as Equações horárias do movimento
para determinar esse valor, sendo ele: .
2.2. Relatório Virtual:
Primeiramente, a roda sofreu alguns "golpes" secos e de intensidade ade-
quada. Estes golpes foram os responsáveis por colocar a roda em um esta-
do de rotação inicial, colocando-se em seguida o eixo da roda sobre o
apoio.
Previamente foi preciso decidir a que distância da extremidade do eixo
ocorreria o apoio. Se essa distância não fosse compatível com a velocidade
de spin, a roda poderia cair.
Para facilitar a decisão, o eixo já possuía furos que se encaixavam na ex-
tremidade pontuda do apoio.
7 Nesse braço existiam cinco saliências que possibilitavam o “encaixe” da do braço na base de apoio.
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A análise inicial do experimento foi feita através de um vídeo e posterior-
mente através de fotos tiradas numa visão superior ao giroscópio.
No vídeo mostram-se voltas completas descritas pelo giroscópio, mas para
esta análise, no entanto, a fim de diminuir os erros de paralaxe e também a
influência do movimento de nutação, as fotos contemplam o movimento
do giroscópio dentro de um quadrante apenas.
Com base nas imagens disponibilizadas para análise, foi possível obter a
leitura das posições angulares do eixo do giroscópio em função do tempo,
isto porque as imagens são tiradas de cima e o plano da base onde é feito o
experimento é marcado com um sistema de referência dividido em interva-
los de 5°, foi adotado o valor de 2,5° para a incerteza da posição angular.
Foram feitas análises para duas voltas descritas pelo giroscópio, no intuito
de analisar primeiramente o movimento de precessão.
Para análise do movimento de spin, foi feita uma marcação na roda com
uma fita, analisamos então duas fotos para cada volta descrita pelo giros-
cópio, sendo uma correspondente à posição da fita num instante inicial e a
outra em um instante final.
2.3. Diferenças e limitações dos dois processos :
Partindo da leitura não muito sistemática dos dois processos, podemos ob-
servar que através dos dois processos, a sua forma, é possível determinar
as velocidades angulares de spin e de precessão, no entanto, a partir do
procedimento tradicional não é possível determinarmos a velocidade angu-
lar de spin experimentalmente, nele, só podemos determinar essa velocida-
de com o uso das equações determinas pelas análises teóricas. Essa limita-
ção do procedimento tradicional foi evidenciado pelos estudantes que rela-
taram esse procedimento e uma das alternativas para a determinação dessa
velocidade, segundo os relatores, seria a utilização das ferramentas tecno-
lógicas e análise virtual dos dados obtidos. Devido a essa limitação do pro-
cedimento tradicional, não foi possível determinação da velocidade angu-
lar de precessão teórica nesse procedimento. No entanto, no procedimento
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virtual é possível determinar as velocidades angulares teóricas e experi-
mentais de precessão e de spin.
Observamos que os dois procedimentos contam com o auxílio de tabelas
para a organização dos dados experimentais obtidos, assim como das velo-
cidades angulares calculados. Não evidenciamos a elaboração e nem mes-
mo a necessidade do uso de gráficos. Refletindo sobre os motivos que re-
sultaram não utilização dessa ferramenta nos dois procedimentos, perce-
bemos que o objetivo de analisar quantitativamente em não qualitativa-
mente (ou os dois nesse relatório), assim, não foi necessária a plotagem de
gráficos.
Outra diferença interessante dos dois procedimentos refere-se às incertezas
consideradas nos dois procedimentos. No procedimento tradicional consi-
deramos o tempo de reação como a incerteza na medição do tempo de pre-
cessão. No procedimento virtual, a medição do tempo é muito precisa, no
entanto, a medição angular possuía a imprecisão nas medições experimen-
tais. Essas diferenças estão relacionadas, diretamente, as limitações dos
dois procedimentos, como no procedimento tradicional não existia a possi-
bilidade de determinamos a incerteza nas medições de posição angular,
com isso, embora os resultados sejam apresentados como “mais precisos”,
desconsideramos uma incerteza que podemos determinar no procedimento
virtual.
3. Comparação de resultados:
Como já escrevemos na Metodologia Adotada, elaboramos duas tabelas com o intui-
to de verificar quais as igualdes e desigualdades encontradas nos dois processos. A
primeira tabela apresenta os parâmetros da cada um dos procedimentos. Nela, estão
apresentadas as distâncias entre o centro de massa do aro de bicicleta e o eixo de ro-
tação do movimento de precessão e tempo necessário para o aro descrever uma volta
de precessão.
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Tabela 1: Parâmetros de cada situação
TRADICIONAL
Eixo (cm) 11,9 ± 0,2
Tprecessão (s) Medição 1 6,3 ± 0,2 (1ª VOLTA)
6,0 ± 0,2 (2ª VOLTA)
Tprecessão (s) Medição 2 5,0 ± 0,2 (1ª VOLTA)
5,0 ± 0,2 (2ª VOLTA)
Tprecessão (s) Medição 3 5,6 ± 0,2 (4ª VOLTA)
5,8 ± 0,2 (5ª VOLTA)
VIRTUAL
Eixo (cm) 7,7 ± 0,2
Tprecessão (s) Medição 1 Não apresentado Não apresentado
Da Tabela 1 podemos perceber que no procedimento virtual não foram apresentados
tempos de precessão, essa falta de informação se dá devido à forma com que a velo-
cidade angular de precessão é determinada nesse processo experimental. Nele, con-
sideramos pequenas variações angulares ( ⁄ radianos) e calculamos a velo-
cidade angular pela relação
.
Elaboramos a Tabela 2 apresentando as velocidades angulares de spin e de preces-
são, teóricas e experimentais, encontradas nos dois processos. Nela estão evidencia-
das a falta dos cálculos da velocidade de precessão teórica e da velocidade de spin
experimental.
Tabela 2: Velocidades teóricas e experimentais de precessão e spin apresentadas
nos dois relatórios
(rad/s)
1ª Volta 2ª Volta
TRADICIONAL
EXPERIMENTAL
1ª Medição 1,00 ± 0,03 1,05 ± 0,03
2ª Medição 1,26 ± 0,05 1,26 ± 0,05
3ª Medição 1,12 ± 0,04 1,08 ± 0,04
TEÓRICO
1ª Medição Não Cálc. Não Cálc. 2ª Medição Não Cálc. Não Cálc. 3ª Medição Não Cálc. Não Cálc.
VIRTUAL
EXPERIMENTAL 1,04 ± 0,07 1,15 ± 0,07
TEÓRICO 1,02 ± 0,08 1,15 ± 0,13
(rad/s)
1ª Volta 2ª Volta
TRADICIONAL
EXPERIMENTAL
1ª Medição Não Cálc. Não Cálc. 2ª Medição Não Cálc. Não Cálc. 3ª Medição Não Cálc. Não Cálc.
TEÓRICO
1ª Medição 17,7 ± 0,9 16,8 ± 0,8
2ª Medição 14,0 ± 0,8 14,0 ± 0,8
3ª Medição 15,7 ± 0,8 16,3 ± 0,8
VIRTUAL
EXPERIMENTAL 11,8 ± 0,8 10,5 ± 1,1
TEÓRICO 11,6 ± 0,9 10,6 ± 0,8
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Da Tabela 2, destacamos alguns detalhes:
A compatibilidade entre os valores teóricos e experimentais obtidos no pro-
cesso virtual. Esse detalhe, embora interessante, já era esperado, uma vez
que acreditávamos que as estimativas de incertezas e os pressupostos teóri-
cos estavam corretos;
As disparidades entre os valores de velocidades encontradas em cada um dos
procedimentos. Como o no detalhe anterior, esse detalhe já era esperado,
uma vez que para conseguirmos igualdades teríamos de ter velocidades an-
gulares de spin iniciais iguais e, conforme a previsão dada pela Eq. 1, eixos
(d) iguais. Como o eixo do procedimento virtual é menor do que o eixo do
procedimento tradicional. Já acreditávamos que a velocidade angular de pre-
cessão do processo virtual encontrado seria menor que a encontrada no pro-
cesso real;
Eq. 1
As incertezas obtidas, conforme já previsto, apresentam disparidades sendo a
incerteza do procedimento virtual estimada como maior do que a estimada
no procedimento tradicional. Essa disparidade está relacionada as incertezas
consideradas conforme o discutido anteriormente nas Diferenças e limita-
ções dos dois processos exposto nos Procedimentos experimentais.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tentaremos finalizar esse relatório discutindo quanto a eficácia dos dois labo-
ratórios e qual deles julgamos ser melhor.
Achamos os dois experimentos bastante eficientes, pois, dentro de seus objeti-
vos, os dois experimentos alcançam os resultados esperados. Julgamos os dois procedi-
mentos experimentos eficazes, sendo o virtual mais eficaz do que o tradicional, uma vez
que não tenhamos conseguido determinar a velocidade angular experimental de spin e a
velocidade angular teórica de precessão e essa limitação já estava apresentada no roteiro
desse roteiro. A qualidade dos dois procedimentos, dentro de suas limitações é altíssi-
ma.
A determinação do melhor laboratório está relacionado as perguntas apresenta-
das ainda na introdução. Um laboratório ou outro ganha pontos “positivos” ou “negati-
vos” dependendo do seu objetivo na atividade educativa.
Se o intuito do processo educacional é a formação de um tecnólogo, que terá de
manusear os equipamentos experimentais e praticidade nesse manuseio, o laboratório
virtual torna-se desnecessário uma vez que neste laboratório o experimentador está limi-
tado a analisar os dados retirados a partir das habilidades das pessoas que montaram e
disponibilizaram as imagens.
Se o intuito for realizar a experiência for exemplificar uma propriedade discu-
tida em sala de aula, se o educador optar pela escolha de um ou outro procedimento,
perceberemos que os dois laboratórios possuem um peso praticamente igual à infraes-
trutura da instituição educacional o fator desnivelador para a escolha de um ou de outro
laboratório.
Caso o intuito seja preparar o estudante para passar em uma prova de vestibular
e, para o estudante, esta atividade esteja associada simplesmente a um passo necessário
para entrar no curso de seu interesse, muitas das vezes desassociados às praticas labora-
toriais, o tempo utilizado para a elaboração dos relatórios seria melhor utilizado na prá-
tica de exercícios do gênero vestibular.
Caso o intuito seja apenas a análise dos dados obtidos, o laboratório web torna-
se a melhor escolha pois, o experimentador só se preocupa com o procedimento experi-
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mental na hora de analisar os motivos de compatibilidade ou não compatibilidade dos
resultados obtidos e os esperados.