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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ODONTOLOGIA

MANUAL PARA INGRESSANTES 2013

FOUSP – Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

2 - Manual Ingressantes 2013

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

DIRETORIA Diretor: Prof. Dr. Rodney Garcia Rocha Vice-Diretor: Prof. Dr. Rubens Côrte Real de Carvalho Assistente Acadêmica: Maria do Carmo Bottino www.fo.usp.br www.facebook.com/fousp COMISSÃO DE GRADUAÇÃO Presidente: Profa. Dra. Maria Ercília de Araújo Vice-Presidente: Prof. Dr. Oswaldo Crivello Júnior Secretária: Rosinéa Costa Barboza Mascarenhas Fone: 3091-7819/7869 SERVIÇO DE GRADUAÇÃO Chefe Administrativa: Rosinéa Costa Barboza Mascarenhas Técnicas Acadêmicas: Ana Rosa Montezuma Galvão e Edna Leone Tavares Galvão Fones: 3091-7819/7869 CENTRO ACADÊMICO XXV DE JANEIRO (GESTÃO 2012/2013) Presidenta: Camila Chamma Vice-Presidente: Filipi Ozi Bessa Secretária: Marcela Gianetti Data da Fundação: 28/11/1935 Endereço: Av. Prof. Lineu Prestes, 2227 - Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, cep 05508-900 São Paulo, SP Telefone: 3091-7646 www.facebook.com/#!/centroacademicofousp?fref=ts www.facebook.com/#!/aaaxxvdejaneiro?fref=ts



CARREIRA EM ODONTOLOGIA

O Cirurgião-dentista é um profissional da área de saúde. Seu campo de trabalho abrange não apenas a atuação curativa, mas também a prevenção e manutenção da saúde bucal. Ao Cirurgião-dentista compete prevenir doenças bucais, tratar e corrigir suas sequelas, procurando restabelecer a função mastigatória, a estética e a fonética.

A Odontologia em Saúde Coletiva procura estabelecer, em níveis administrativos e operacionais, a análise, planejamento, execução e avaliação dos problemas odontológicos da comunidade. A profissão pode ser exercida tanto em clínicas particulares, quanto em serviços públicos, ou privados, podendo abranger escolas, instituições previdenciárias, sindicatos, empresas, hospitais, prontos-socorros e policlínicas. É possível exercer a profissão nas diferentes áreas odontológicas na condição de clínico geral, ou especialista.

O título de especialista pode ser obtido após a conclusão do curso de graduação, quando o profissional deseja aprimorar seus conhecimentos dentro de áreas especificas. Existe ainda a opção do profissional da odontologia dedicar-se à carreira de professor e pesquisador.



MENSAGEM DO DIRETOR

Parabéns pela sua conquista. Espero que, a partir deste momento, você também faça parte da história de sucesso da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Em 2013, esta Instituição completará 113 anos; desses, 79 anos como integrante da Universidade de São Paulo, criada em 1934.

Além dessa tradição, sua liderança no ensino, na pesquisa e no atendimento é reconhecida em todo o país e fora dele.

A FOUSP o recebe de braços bem abertos e o recolhe com um abraço afetuoso, na certeza de que, nesses anos vindouros, o reconhecimento, o sonhar e a sua formação sejam concretizados.

Prof. Dr.Rodney Garcia Rocha

Diretor



CARO ALUNO INGRESSANTE

A Comissão de Graduação parabeniza-o pelo expressivo passo obtido ao ingressar nesta prestigiosa Faculdade. Tenha a certeza que você estará cursando uma das melhores faculdades de odontologia do país e cuja excelência de seu ensino e de suas pesquisas é comprovada pela própria história desta unidade. Um século de existência só se consegue com seriedade de objetivos, trabalho constante e dedicação; um século de existência só se consegue respondendo satisfatoriamente aos anseios da sociedade paulista que sustenta esta instituição de ensino; um século de existência só se consegue através da excelência que só é obtida com um corpo docente capacitado, experiente e dedicado aos nobres objetivos desta instituição.

Paralelamente, gostaríamos de esclarecê-lo a respeito de alguns aspectos introdutórios importantes que seguirão a sua vida acadêmica durante os próximos anos.

À Comissão de Graduação cabe, dentre outras atribuições, traçar diretrizes e zelar pela execução dos programas da área de ensino de graduação, obedecida a orientação geral estabelecida pelos Colegiados Superiores (art. 48, Estatuto; Resolução CoG 3741/90). A Comissão da Graduação dessa Faculdade é composta por sete docentes e um representante do corpo discente; suas reuniões são realizadas na primeira semana de cada mês e está à disposição dos alunos para ouvir, orientar e discutir os possíveis problemas e dificuldades referentes ao curso de graduação.

A partir do momento de sua matrícula, toda sua vida acadêmica estará registrada na Seção de Alunos localizada na Administração, à esquerda da portaria da Faculdade. Nesse serviço trabalham três funcionárias que estão à disposição para os esclarecimentos necessários referentes ao curso de graduação. São elas Sra. Ana Rosa Montezuma Galvão, Sra. Rosinéa Mascarenhas e Srta. Edna Galvão. Os ramais telefônicos são: 7869/7819 (fora da Cidade Universitária é necessário discar o prefixo 3091).



Hoje, a Comissão de Graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo é constituída pelos seguintes professores:

• Profa. Dra. Maria Ercília de Araújo (Presidente) – Depto de Odontologia

Social • Prof. Dr. Oswaldo Crivello Junior (Vice-Presidente) – Depto. de

Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilofaciais • Prof. Dr. Manoel Eduardo de Lima Machado – Depto. de Dentística • Profa. Dra. Daniela Prócida Raggio – Depto.de Ortodontia e

Odontopediatria • Prof. Dr. Newton Sesma – Depto. de Prótese • Profa Dra. Suzana C. Orsini M. de Souza – Depto. de Estomatologia • Prof. Dr. Fernando Neves Nogueira – Depto. de Biomateriais e Biologia

Oral • Acadêmica Luiza de Paula Andres – Representante Discente

O representante discente é porta voz dos alunos na Comissão. Não hesite em procurá-lo quando necessário.

Esperamos que sua estada nessa unidade de ensino superior seja agradável sob todos aspectos e que seus anseios sejam plenamente correspondidos. Sinta-se, a partir desta data, como parte integrante da história dessa Faculdade, tenha orgulho disto e ouse defendê-la sempre que for necessário. A seguir, apresentamos um texto com um pouco da história da nossa Faculdade. Será uma excelente oportunidade para conhecer a origem e história da instituição em que acaba de ingressar e que, com certeza, terá orgulho de ser um dos participantes de sua história atual.

Saudações Universitárias,

Profa. Dra. Maria Ercília de Araújo Presidente da Comissão de Graduação



MENSAGEM DA COMISSÃO DE RECEPÇÃO DOS INGRESSANTES

2013

Caros Ingressantes,

Foi com enorme entusiasmo que dispensamos tantos momentos imaginando a melhor maneira de faze-los sentirem-se acolhidos!

Pensamos em prove-los do maior numero de informações possíveis para que pudessem ambientar-se nesse campus, que tem até um prefeito para zelar por ele, além do magnifico reitor.

Convidamos professores a fim de recepciona-los e ao mesmo tempo esclarecerem e tranquilizarem seus pais, grandes responsáveis por essa conquista!

Gostaríamos que se sentissem membros dessa grande família, que é a Universidade de São Paulo, da qual temos muito orgulho de ser parte integrante.

Tornar-se universitário/a exigirá de você amadurecimento, responsabilidade, comprometimento entre outras coisas. Conte conosco sempre que sentir necessidade. Os seus colegas veteranos poderão “adota-los” com o intuito de tornar seu processo de adaptação mais amigável. Lembrem-se: os alunos são a razão de ser da Universidade de São Paulo!

Sua vivencia durante os anos, que estão por vir deveria ir além das atividades mínimas necessárias; não deixe que os anos se passem sem que tenha se envolvido com atividades de pesquisa, de cultura e de extensão; colabore e participe das ações realizadas pelo Centro Acadêmico sem esquecer-se de praticar esporte com a Atlética. Uma mente sã funciona melhor num corpo saudável!

Um forte abraço!

Malu Frigerio

Professora responsável pela Recepção de Ingressantes 2013



DADOS HISTÓRICOS DA FOUSP

A criação dos cursos de Odontologia no Brasil vem na pessoa de Vicente Cândido de Sabóia, mais tarde Visconde de Sabóia, que ao assumir a Direção da Faculdade de Medicina do Brasil (Rio de Janeiro) em 23 de fevereiro de 1880, resolveu atualizar o ensino criando um laboratório de cirurgia dentária, contando com aparelhos e instrumentos dos Estados Unidos. Com crédito da Lei 3141 de outubro de 1882, montou também o laboratório de prótese dentária. A partir daí, surgiu a primeira Escola Odontológica do país.

Após a Criação dos Cursos de Odontologia no Rio de Janeiro e em Salvador, em 25 de outubro de 1884, tivemos a instalação de mais duas Escolas de Odontologia: uma em Porto Alegre, no dia 10 de outubro de 1898, e outra em 12 de outubro de 1898, na capital de São Paulo.

A Lei 665, art. 4º de 6 de setembro de 1898 normatizava: “Enquanto não existirem no Estado cursos especiais de Arte Dentária e partos, poderão exercer livremente sua profissão os dentistas e parteiras não diplomadas que prestarem exame perante uma comissão de profissionais diplomados, nomeada pelo Diretor”.

Sob a designação de Faculdade de Farmácia e Odontologia foi criada em São Paulo, em 1899, a entidade particular que grande prestígio teve durante um longo período. A sua primeira denominação foi a de Escola Livre de Farmácia. Funcionou, até 1905, num prédio da Rua Brigadeiro Tobias, que mais tarde, acolheria a Faculdade de Medicina. Poucos anos após a sua fundação passaram a ser ministrados também cursos de Odontologia e Obstetrícia, mudando-se a sua designação para Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia. Em 1905 aconteceu a transferência para o prédio da Rua Três Rios.



No dia 12 de outubro de 1898, às 13:30 horas, na sala do Conselho Municipal, sob a presidência do Dr. Cerqueira César, à Rua do Tesouro nº 2, diante de todas as classes sociais, o Dr. Bráulio Gomes apresentou o projeto da criação de uma Escola de Farmácia em São Paulo, projeto que foi aprovado unanimemente. Para organizar as bases da nova instituição foi imediatamente nomeada uma comissão, da qual participavam Bráulio Gomes, Victor Godinho, Meira de Vasconcellos, Baptista de Andrade e Luiz Pinto de Queiroz. Escolhida entre cidadãos de mérito, a Congregação reuniu-se ela pela primeira vez em 22 de novembro de 1898, e elegeu, por unanimidade, para primeiro Diretor, o Dr. Bráulio Gomes. Em sua segunda reunião, realizada a 22 de janeiro de 1899, cogitou-se da imediata instalação da Escola no prédio alugado na Rua Brigadeiro Tobias, nº 7, esquina da ladeira de Santa Ifigênia.

No dia 11 de fevereiro, à uma hora da tarde, com a presença do Presidente do Estado, Dr. Fernando Prestes, instalou-se a “Escola Livre de Farmácia de São Paulo”. No dia 11 de agosto do mesmo ano a Escola foi reconhecida como estabelecimento de ensino superior, com a aprovação, na Câmara, do projeto nº 4, cujo primeiro artigo assim rezava:

“Art. 1º - A Escola Livre de Farmácia, fundada nesta Capital a 12 de outubro de 1898, gozará de subvenção pecuniária que lhe for anualmente consignada nas leis



orçamentárias do Estado, ficando sujeita à fiscalização do Governo, nos termos da lei vigente”.

O reconhecimento federal só foi obtido com o decreto nº 1.371, exarado em 28 de agosto de 1905, tornando-se assim válidos, para todo território nacional, os diplomas expedidos pela Escola.

Nessa época a Escola já havia progredido, porque aos Cursos de Farmácia e de Bacharelado haviam-se anexado os de Odontologia em 1º de março de 1901, e o de Obstetrícia em 21 de setembro do mesmo ano que passaram, mais tarde, à Faculdade de Medicina.

A 5 de novembro de 1904 foi lançada a pedra fundamental do edifício próximo, à Rua Marquês de Três Rios, o qual foi inaugurado na data do sétimo aniversário da Escola, isto é, a 12 de outubro de 1905. Em 1933, passou para a rede estadual de ensino.

A Universidade de São Paulo foi criada em 25 de janeiro de 1934; a ela foi incorporada a Faculdade de Farmácia e Odontologia, da Rua Três Rios. Por decreto governamental foi extinta a “Escola Livre de Farmácia” e criada a “Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo”, funcionando no mesmo prédio, e, com o mesmo corpo docente. O Prof. BENEDITO MONTENEGRO foi o primeiro Diretor da Faculdade, no novo regime.



(Trecho do livro “Os meus noventa anos”, de Benedito Montenegro publicado em edição particular em 7 de abril de 1978, citado pelo Prof. Mario Ramos de Oliveira durante a solenidade que deu nome “Prof. Benedito Montenegro” à sala da Congregação da Faculdade de Odontologia) fonte: Rev. da APCD, 1979.

"Quando de minha passagem pela Secretaria da Educação e Saúde Pública (naquele tempo era uma só), em 1931, na Interventoria do Coronel João Alberto Lins de Barros, chamou-me atenção um volumoso processo referente à ”Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo", pelo qual me interessei. Durante muitos anos, São Paulo pode orgulhar-se de possuir uma tal escola de alto padrão, enquanto nela se inscreviam nomes de professores ilustres, como Bráulio Gomes, seu fundador e diretor enquanto viveu, Victor Godinho, Ulisses Paranhos, Valeriano de Souza, Malhado Filho, Amâncio de Carvalho, Felinto Haberbeck Brandão, Linneu Prestes e muitos outros.

No entanto, aconteceu que o Governo do Estado, numa atitude precipitada, permitiu a fundação de "Escolas de Farmácia e Odontologia", sem lastro que assegurasse um adequado funcionamento, em numerosas cidades do Interior do Estado. Por esse motivo, essas escolas se transformaram em "fábricas de profissionais" sem a competente qualificação, pela deficiência ou, talvez melhor se diga, pela ausência de um curso bem ministrado.

A implantação desse novo sistema com base na lei que, por ter sido emitida pelo então Ministro da Educação, Rivadávia da Cunha Corrêa, tomou o seu nome ("Lei Rivadávia"), repercutiu desfavoravelmente na Escola da Capital, cujas salas de aula se esvaziaram, pois os estudantes, com má compreensão dos elevados desígnios da profissão em que iam abraçar preferiam as facilidades oferecidas pelas escolas de baixo padrão, as excelências da escola mais rigorosa. Não se conformando com a nivelação por baixo e entrando em sérias dificuldades financeiras, viram-se os seus professores forçados a entregar, a escola da Capital, a mercadores do ensino cuja prática dominava a época.

Eis, porém, que outro Governo, mais sensato e com mais nítida compreensão dos seus deveres de defender a saúde do povo, resolveu fechar as escolas de Interior, por não possuírem os requisitos necessários para o bom desempenho de sua elevada e nobre missão. Com essa medida saneadora, criou-se um grave problema para a Escola da Capital que, naquela época, não se achava em melhores condições do que as



congêneres do Interior, embora alguns de seus professores lutassem desesperadamente para restabelecer o seu prestígio.

Havia, contudo, uma questão em juízo, para saber se a escola era uma "propriedade privada" ou uma "Fundação". Após muito se discutir e muita delonga, como sempre acontece em casos dessa natureza, a Justiça decidiu que se tratava de uma "Fundação" e determinou que fosse fiscalizada, conforme mandava a lei, pelo Curador de Resíduos, na ocasião o Dr. Cândido Leme. Nessa oportunidade, fui procurado por dois professores, os Drs. José Eurico dos Santos Abreu e Lineu Prestes, que me convidaram, em seus nomes e por delegação de seus companheiros de Congregação, para assumir a direção da Escola e da Fundação. Resolvi aceitar o honroso encargo sem cogitar das dificuldades que teria de vencer, pois era um bom ensejo que se me oferecia de prestar mais algum serviço em benefício do ensino superior em São Paulo.

Nomeado pelo Juiz competente, interventor na Fundação e diretor da Escola assumi imediatamente ambos os cargos. Foi quando tomei conhecimento do descalabro em que se encontrava a instituição: laboratórios desmantelados, aparelhos quebrados (alguns de elevado valor), papéis e móveis na mais completa desordem. Eu não deveria e nem poderia recuar diante do quadro tão desanimador, mesmo porque eu já estava comprometido com a Justiça e com os companheiros. Habituado a enfrentar as lutas com coragem e entusiasmo, para conseguir a realização de meus ideais, tendo encontrado colaboradores dedicados que se dispuseram a me ajudar, realizamos um trabalho de remodelação da escola, conseguindo colocá-la na posição de destaque que, no seu início, havia ocupado, entre as melhores do País. Isto se passou durante os anos de 1932 e 1933, abrangendo o período da Revolução Constitucionalista.

Em 1934, o Dr. Armando de Salles Oliveira, que com mão firme e grande descortino administrativo dirigia os destinos de São Paulo, resolveu fundar a Universidade do Estado, nela devendo ser integrada uma Faculdade de Farmácia e Odontologia. Sabedor do meu trabalho de remodelação da antiga escola, incumbiu-me com "carta branca", de fundar a "Faculdade" agregando-a a Universidade com todos os requisitos legais. Então, surgiu em meu espírito uma dúvida: anexar a antiga escola, o que seria mais fácil, ou fundar uma nova Faculdade? Resolvi pela segunda alternativa, porque a escola antiga tinha um passado recente pouco recomendável, com muitas contas a ajustar e pendentes no Ministério da Educação, pelos quais motivos não seria aconselhável transferir esse ônus para a Universidade. A segunda alternativa, entretanto, apresentava um



problema, o qual, contudo, foi satisfatoriamente resolvido: a falta de prédio para alojamento da nova Faculdade. Para tanto, propus ao Governo a desapropriação do edifício da antiga escola, por interesse público, inclusive os laboratórios e seus pertences, depositando-se o dinheiro na Secretaria da Fazenda para quem de direito reclamasse. A propósito até hoje ninguém reclamou.

Assim se extinguiu, honrosamente, a antiga escola e surgiu como uma esperança, logo convertida numa realidade palpitante, a "Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo", de cujo corpo docente fiz parte na qualidade de professor da Cátedra de "Cirurgia Buco-Maxilo-Facial" e de seu Diretor, durante os três primeiros anos de sua existência, de 1934 a 1937, quando a "Constituição do Estado Novo" promulgada pelo Sr. Getúlio Vargas, que havia dissolvido o Congresso, proibiu as acumulações no magistério e no funcionalismo público. Mas, se dela separei-me fisicamente, a ela continuo e continuarei ligado espiritualmente como a uma filha querida, cuja lembrança está enraizada em meu coração.

Todavia, após muitos anos, quando eu já me havia afastado das atividades universitárias, a Faculdade de Farmácia e Odontologia foi desmembrada. Eis que, por meio do Decreto nº 40.346, de 7 de julho de 1962, o Governador Carlos Alberto de Carvalho Pinto separou, com base em critério muito respeitável, a Faculdade de Farmácia, que passou a denominar-se "Faculdade de Ciências Farmacêuticas" atualmente instalada na Cidade Universitária, da de "Odontologia", ainda mantida no primitivo prédio, situado na Rua Três Rios, no Bairro da Luz".

A separação das faculdades ocorreu sob a direção do Prof. Antonio Adamastor Corrêa.

Cópia de um trecho da ata da 527a sessão do Conselho Universitário da USP, realizada em 19/11/1962:

“A seguir o Conselho aprova o parecer da Comissão de Legislação que adota o seguinte parecer da Consultoria Jurídica, acolhido pela Congregação da Faculdade de Farmácia e Odontologia:

”Parecer 362/62. Magnífico Reitor. Face ao artigo 1 das Disposições Transitórias dos estatutos universitários”, in verbis “:” Os Estabelecimentos a que se referem os itens V e VI do artigo 3 funcionarão incorporados, até 15 de dezembro de 1962, sob a denominação de Faculdade de Farmácia e Odontologia”. Consulta a digna diretoria da Faculdade de Farmácia e Odontologia sobre aspectos pertinentes a eleição para as funções diretivas das Faculdades de Farmácia e Bioquímica, e de Odontologia. A consulta é oportuna e acalentadora da situação jurídico-



administrativa dos novos estabelecimentos (itens V e VI do art. 3 dos Estatutos), a partir da data do desdobramento da atual Faculdade de Farmácia e Odontologia. A nós nos parece que deve ser estabelecido e programado um período de transição, anterior a 15 de dezembro de 1962, a fim de que, nessa data, possam vir a funcionar em sua plenitude os dois novos Estabelecimentos. Efetivamente, em 16 de dezembro de 1962, por inexistência de objeto, cessará o mandato do Diretor, dos Membros do CTA, do Vice-Diretor, da atual faculdade. E se não for providenciada com a devida antecedência a designação dos dirigentes das duas futuras Faculdades, estas surgirão no cenário universitário desprovidas de meios próprios de funcionamento. Então, para obviar a lacuna, seria caso de, mediante Portaria de Vossa Magnificência, ouvidos os órgãos da atual Faculdade e o Colendo Conselho Universitário, estabelecer-se aquele período de transição, no qual, e para os fins necessários, seriam constituídos as Congregações dos dois novos Estabelecimentos, que por sua vez escolheriam, cada uma delas, os CTA respectivos, bem como comporiam as respectivas listas tríplices para Diretor e Vice-Diretor, praticando ainda todos os demais atos necessários ao perfeito, normal e pleno fundamento, a partir de 16 de dezembro p. futuro, de cada um dos dois Estabelecimentos. Essa providência poderia determinar que, desde uma data razoável a ser sugerida pela Faculdade de Farmácia e Odontologia (vamos supor 1 de dezembro), os professores da atual Faculdade separados no grupo Farmácia, e no grupo Odontologia, devessem desde logo constituir as duas Congregações, estanques dentro de cada uma de suas áreas de competência, tudo isso sem prejuízo da existência da Congregação da atual Faculdade de Farmácia e Odontologia, que funcionaria, esta, até 15 de dezembro, em sua normal e distinta esfera de atribuições. Tal a sugestão que permitimo-nos fazer, com vistas na consulta da Faculdade. Se aceita pelos órgãos próprios, poderíamos cuidar, em providência posterior, se chamados para tal, de redigir projeto de Portaria nesse sentido. É o nosso parecer. São Paulo, 15 de outubro de 1962. as) Fábio Prado – Consultor Jurídico – Chefe. ”Nota da Secretaria Geral; É a seguinte a manifestação da Congregação da Faculdade de Farmácia e Odontologia:” A Congregação em sessão de 30.10.62 aprovou, unanimente, a sugestão retro da Consultoria Jurídica, motivo pelo qual solicito de V. Exa as providências aventadas no referido parecer. São Paulo, 30 de outubro de 1962. as) Antonio Adamastor Corrêa.

Em 1982, sob a direção do Prof. Dioracy Fonterrada Vieira o prédio da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, mudou-se para as atuais instalações da Cidade Universitária. Hoje, a Faculdade de Odontologia possui sete departamentos: Depto. de Cirurgia, Prótese e Traumatologia Maxilo-Faciais; Depto. de Dentística; Depto de Estomatologia; Depto. de Materiais Dentários; Depto. de Odontologia Social; Depto de Ortodontia e Odontopediatria e Depto. de Prótese. Destacam-se nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. As disciplinas básicas são ministradas no Instituto de Ciências Biomédicas, no Instituto de Química e no Instituto de Biociências.



DIRETORES

1934-1935 Benedito Montenegro

1935-1937 Raul Vargas de Carvalho

1937-1938 Benedito Montenegro

1938-1941 Linneu Prestes

1941-1946 Américo Maciel de Castro

1946 Ciro Andrade Silva

1946-1948 João Sampaio Dória

1948-1954 Paulo de Toledo Artigas

1954-1956 Aristóteles Orsini

1957-1960 João Sampaio Dória

1960-1972 Antonio Adamastor Corrêa

1973-1976 Arão Rumel

1977-1980 Antonio Adamastor Corrêa

1981-1984 Dioracy Fonterrada Vieira

1985-1988 Miaky Issao

1989-1992 Mendel Abramovicz

1993-1996 Edmir Matson

1997-2000 José Fortunato Ferreira Santos

2001-2003 Edmir Matson

2003-2005 Ney Soares de Araujo

2005-2009 Carlos de Paula Eduardo

2009-2013 Rodney Garcia Rocha



INGRESSANTES 2013 LOCAIS DE AULA

Consulte o Mapa: http://www.usp.br/mapas/cidade_universitaria.html

http://www.usp.br/mapas/cidade_universitaria.html



Nº 1 ODS0700 – Clínica Ampliada de Promoção de Saúde Faculdade de Odontologia

ODS0701- Bioética Faculdade de Odontologia

ODS0702 - Metodologia Científica Faculdade de Odontologia

Nº 2 BIO0107 – Biologia Instituto de Biociências Prédio Félix Kurt Rawitscher (Minas Gerais) - Rua do Matão, 277 (em frente ao prédio da "Biologia/Botânica”)

Nº 3 BMA0101 - Anatomia Humana I Instituto de Ciências Biomédicas - ICB Prédio Didático Av. Prof. Lineu Prestes, 2415 Ponto de referência - entre o prédio da Odontologia e o ICB III

Nº 4 BMC0120 - Biologia Celular e do Desenvolvimento Instituto de Ciências Biomédicas - ICB ICB 1 - Av. Prof. Lineu Prestes, 1524 Ponto de referência - prédio da Biblioteca

Nº 5 QBQ0204 - Bioquímica e Biologia Molecular Instituto de Química Av. Prof. Lineu Prestes, 748 – Bloco 06 inferior



ESTRUTURA DA FOUSP Conforme estabelece o Estatuto da Universidade de São Paulo, o Regimento Geral da USP e o Regimento Interno da FOUSP, a estrutura administrativa da Faculdade de Odontologia da USP – FOUSP é constituída pela Congregação, CTA – Conselho Técnico Administrativo, Diretoria, Comissões de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa, Cultura e Extensão Universitária, além dos 7 Departamentos.

A Congregação é o órgão superior de consulta e deliberação da FOUSP, assim como nas demais Unidades de Ensino da USP. Dela fazem parte o Diretor da Escola (que é seu Presidente), Vice-Diretor, todos os Professores Titulares, Chefes de Departamentos, representantes das categorias docentes, representantes discentes, representantes dos antigos alunos e representantes dos funcionários.

O CTA é responsável pelas funções decisórias, de cunho administrativo. É composta pelo Diretor, Vice-Diretor, Chefes de Departamentos, representante discente e dos funcionários.

A Diretoria é o órgão que supervisiona as atividades da escola, sendo composta pelo Diretor e Vice-Diretor.

As Comissões traçam diretrizes de Ensino (Graduação e Pós-Graduação), Pesquisa, Cultura e Extensão Universitária e cuidam de sua execução. São compostas por um docente de cada Departamento com titulação mínima de doutor. A representação discente é feita através de eleição entre seus pares e corresponde a uma porcentagem do total de docentes de cada Comissão.

O Departamento, menor fração da estrutura universitária, é responsável pela elaboração e desenvolvimento dos programas de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade. A direção do Departamento é exercida por um chefe eleito entre os membros do Conselho de Departamento, que é constituído pelos professores titulares, representantes das demais categorias docentes e representantes discentes.



DEPARTAMENTOS E DISCIPLINAS DA FOUSP:

DEPARTAMENTO DE CIRURGIA, PRÓTESE E TRAUMATOLOGIA MAXILOFACIAIS Chefe do Departamento: Prof. Dr. João Gualberto de Cerqueira Luz Secretário: Edison Henrique Vicente Tel.: 3091-7878 Disciplinas

Cirurgia Odontológica e Bucomaxilofacial: Prótese Bucomaxilofacial Traumatologia Maxilofacial

Fundamentos de Técnica Cirúrgica Objetivos: Introduzir o aprendizado teórico e da prática cirúrgica para o desenvolvimento de habilidades e atitudes em técnica cirúrgica geral incluindo os conceitos básicos de cirurgia, biossegurança, manobras cirúrgicas fundamentais. Introdução a Emergências Médicas em Odontologia Objetivos: Discussão sobre emergências medicas observadas na vivencia clínica dos alunos nas clinicas e estágios efetuados. Apreensão dos conhecimentos a respeito das emergências medicas na clínica odontológica. Propedêutica Clínico-Cirúrgica Objetivos: Contribuir para a formação de Cirurgiões Dentistas Generalistas aptos a aplicarem os recursos terapêuticos considerando os princípios gerais e fundamentais e a propedêutica clínica médica aplicada. Os conhecimentos cognoscitivos e psicomotores que fundamentam a prática odontológica no tocante a modalidade da cirurgia serão obtidos pelos alunos em etapas subseqüentes de observação, participação e execução, dentro de um caráter essencialmente formativo, em Cirurgia Buco Dento Alveolar. Técnica Cirúrgica Buco Dento Alveolar Objetivos: Desenvolver o aprendizado teórico e prático em técnica cirúrgica aplicada a odontologia para o desenvolvimento de habilidades e atitudes em técnica cirúrgica específica da odontologia incluindo os conceitos básicos das manobras cirúrgicas fundamentais que envolvam os procedimentos de exodontia por via alveolar e via não alveolar.



DEPARTAMENTO DE DENTÍSTICA Chefe do Departamento: Profa. Dra. Marcia Martins Marques Secretário: Ana Maria de Souza Tel.: 3091-7839 Disciplinas

Dentística Operatória Direta Dentística Operatória Indireta Dentística Clínica Direta Dentística Clínica Indireta Endodontia Básica Endodontia

Dentística Operatória Direta, Dentística Operatória Indireta, Dentística Clínica Direta, Dentística Clínica Indireta Objetivos: capacitar o aluno na realização do diagnóstico e tratamento das cáries dentárias, da abrasão, erosão, e das fraturas do dente, prevenindo as patologias delas decorrentes. Dominar as técnicas de preparo e de restauração, visando à saúde pulpar, periodontal e articular, com o uso de materiais plásticos e das restaurações metálicas fundidas em prótese unitária. Aplicação das técnicas adequadas nos tratamentos restauradores. Estética e aplicação de laser em dentística. Endodontia Básica e Endodontia Objetivos: o aluno devera tornar-se apto a relacionar os conhecimentos básicos, sobretudo de diagnóstico com a clínica; propor plano de tratamento específico para cada caso e paciente; familiarizar-se e executar adequadamente os procedimentos endodônticos básicos; avaliar a qualidade de cada tarefa e do trabalho final.



DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA Chefe do Departamento: Prof. Dr. Fábio Daumas Nunes Secretária: Maria Cecilia Forte Muniz Tels.: 3091-7834 Disciplinas

Clínica Integrada Patologia Oral e Maxilo Facial I Patologia Oral e Maxilo Facial II Patologia Geral Periodontia Básica Periodontia Estomatologia Clínica I Estomatologia Clínica II Radiologia Radiologia Clínica

Clínica Integrada Objetivos: integração dos conhecimentos e experiências adquiridas ao longo do curso de forma tal que seja capaz de diagnosticar, planejar, prognosticar, executar adequadamente os procedimentos de reabilitação bucal de forma integrada, com o estabelecimento de uma ordem de preferência da terapêutica e a seleção de um planejamento de tratamento global adequado para as condições sócio-econômicas do paciente. Neste objetivo envolve o exame clínico, as urgências odontológicas, a ergonomia aplicada e os planos de tratamento integrados para organização, execução e aspectos preventivos, a interpretação entre cirurgia, periodontia e a endodontia: o plano de tratamento oclusal interpretado, pequenos movimentos ortodônticos; a inter-relação entre dentística e prótese e o plano de tratamento protético integrado. Desenvolver conteúdos de terapêutica medicamentosa em Odontologia com abrangências para o emprego clínico de medicamentos, as opções do uso dos anestésicos locais, o flúor na clínica, as ações terapêuticas dos medicamentos tópicos, o controle da hemorragia e os hemostáticos, a aplicação clínica de antibioticoterapia, antinflamatórios e analgésicos de ação periférica; emprego de tranqüilizantes, terapêutica medicamentosa para lesões mais comuns da cavidade bucal, assim como em pacientes grávidas, idosos, diabéticos, cardiopatas e outros. Controle de placas bacterianas através da terapêutica medicamentosa e a prevenção de doenças infecto-contagiosas com o emprego de antissépticos e desinfetantes. Patologia Oral e Maxilo Facial I e Patologia Oral e Maxilo Facial II Objetivos: sendo a Odontologia profissão de saúde, é dever do cirurgião-dentista saber lidar com a saúde de seus pacientes. Para tanto, um bom conhecimento da patogênese, aspectos clínicos, tratamento e prognóstico relativo às doenças bucais e parabucais faz-se necessário. A Patologia Bucal é a especialidade da Odontologia e da Patologia que tem por objetivo elucidar a natureza, identificação e tratamento das doenças que afetam a região oral e maxilo-facial. Para tanto, a disciplina, na graduação, tem o intuito de fornecer ao aluno o conhecimento das doenças que ocorrem na cavidade bucal, sejam elas nos tecidos dentários, tecidos de suporte dentário e mucoso bucal de maneira geral. Assim sendo, durante o curso os alunos conhecerão as diversas patologias que afetam a cavidade bucal.



As doenças são ministradas através de tópicos, de acordo com a sua natureza e/ou tecidos afetados. Os tópicos abordados são: distúrbios de desenvolvimento dos tecidos moles e duros da boca, doenças de origem infecciosa com manifestações bucais (inclusive AIDS), cárie dentária, doenças pulpares e periapicais, doenças do periodonto, lesões da mucosa bucal causadas por agentes físicos e químicos, neoplasias benignas e malignas, tumores odontogênicos, patologia óssea, doenças das glândulas salivares e doenças dermatológicas com manifestação bucal. Estes temas são ministrados em aulas expositivas, com o uso de recursos audiovisuais; em aulas práticas onde os alunos examinam cortes histológicos das diversas patologias, e em seminários onde algumas das patologias são discutidas mais profundamente. Ao finalizar o curso o aluno deverá apresentar um bom conhecimento biológico das doenças que envolvem os tecidos bucais, sendo capaz de reconhecê-las e tratar ou orientar seu paciente corretamente.

Patologia Geral Objetivos: fornecer toda a informação básica sobre os Processos Gerais, bem como entender, dentro de cada item, os conhecimentos de Patologia Especial Humana, de particular interesse odontológico. Introduzir conceitos de processamento de imagens por computador aplicados à Patologia Geral, de controle e comunicação das informações de interesse à histopatologia e fisiologia assim como fundamentos de simulação em Patologia Geral, através de "Sistemas especialistas” e "Inteligência artificial", com base na Patologia Experimental. Ministrar conhecimentos sobre histórico e finalidades de Anatomia Patológica; classificação das doenças e conceitos de degeneração; alterações relacionadas aos lípides, às proteínas, ao hidrato de carbono, aos minerais, à água e eletrólitos; pigmentação patológica; alterações circulatórias de natureza obstrutiva e do volume do sangue circulante; necrose; alterações da diferenciação; componentes celulares, vasculares e plasmáticos da inflamação aguda; classificação das inflamações; regeneração e reparação. Estudar os mecanismos de agressão e defesa; reação dos tecidos às bactérias, aos vírus, fungos e parasitas animais. Lesões por agentes físicos e químicos. Malformações. Neoplasias epiteliais, mesenquimais hematopoiéticas/não hematopoiéticas e mistas. Lesões pré-cancerosas, etiologia e diagnóstico. Neoplasias do sistema melanogênico.



Periodontia Básica e Periodontia Objetivos: ministrar aos alunos conhecimentos suficientes para prevenir e tratar as doenças gengivais e periodontais. A filosofia de tratamento adotada compreende também a manutenção, ao longo da vida do paciente, da saúde obtida com o tratamento desenvolvido. Assim, procura ministrar aos alunos conhecimentos básicos a respeito do diagnóstico, etiologia e etiopatogenia das doenças gengivais e periodontais. Com estes conhecimentos adquiridos, o aluno passa a planejar o tratamento periodontal e a empregar as técnicas preventivas e as técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas no desenvolvimento do tratamento necessário a cada paciente. Esse deverá ser enquadrado em um plano de controle e manutenção da saúde periodontal, para que se evite as recidivas de doença. Através de seminários e da discussão de casos clínicos, os alunos são estimulados a desenvolver análise crítica sobre as diferentes modalidades de tratamento que poderiam ser empregadas em cada caso. Também propicia treinamento com as diferentes técnicas conhecidas, o qual ocorre sob supervisão constante dos membros do corpo docente. Os implantes dentários, por dependerem, na sua execução, de conhecimentos sobre técnicas cirúrgicas a retalho, e técnicas de manutenção e controle também são estudados. Neste aspecto, os alunos recebem conhecimentos básicos a respeito da biologia, histologia e patologia dos tecidos relacionados aos implantes, bem como de técnicas de diagnóstico e planejamento da colocação de implantes. Conhecimentos básicos sobre a técnica cirúrgica também são ministrados. Completado o curso, o aluno deverá demonstrar amplos conhecimentos a respeito de tratamento periodontal, em todas as suas fases, bem como ter sólidos conhecimentos a respeito das técnicas relacionadas à colocação de implantes osseointegrados. Deverá ser capaz de diagnosticar, planejar e tratar seus pacientes portadores de doença periodontal, bem como, os que necessitem de implantes osseointegrados. Estomatologia Clínica I e Estomatologia Clínica II (Diagnóstico Bucal) Objetivos: introduzir os alunos no ciclo clínico do curso de Odontologia valorizando os conhecimentos e habilidades adquiridos nas disciplinas já cursadas e orientando a aplicação clínica tendo em vista o diagnóstico. Transmitir conhecimentos sobre as técnicas de exame clínico, sua metodologia e objetivos; buscar caracterizar os aspectos clínicos e utilizar os métodos de diagnóstico das patologias bucais mais freqüentes. Ressaltar o amplo campo de atuação do cirurgião-dentista e a importância da avaliação global do paciente, como um complexo bio-psico-social. Desenvolver o comportamento para uma adequada relação paciente/ profissional com consciência de um profissional da área de saúde que deve procurar a melhoria de qualidade de vida do seu semelhante. Aprofundar conhecimentos acerca do manejo dos pacientes portadores das diversas patologias da boca assim como aquelas sistêmicas com repercussão bucal. Desenvolver habilidades para realização de exames complementares e procedimentos terapêuticos em ambiente ambulatorial. Discutir os casos clínicos apresentados buscando desenvolver no aluno a capacidade de planejamento terapêutico mais complexo, com atenção às particularidades de cada caso. Estimular contato com outras especialidades da área da saúde. Estimular sempre o conhecimento global do indivíduo e desenvolver a propedêutica clínica com ênfase nas práticas clínicas.



Radiologia e Radiologia Clínica Objetivos: a radiologia é parte da ciência que se ocupa do estudo e aplicação dos raios X nas diversas atividades humanas e tecnológicas. No campo do diagnóstico, oferece inúmeras técnicas com indicações específicas a cada caso, devendo o profissional dominar essas técnicas tanto do ponto de vista operacional como o de interpretar as imagens resultantes das mesmas, para possibilitar-lhe um adequado diagnóstico e conseqüente plano de tratamento. Deve capacitar o cirurgião-dentista a indicar, executar e interpretar as diferentes técnicas radiográficas de uso em Odontologia, dando-lhes condições para que indique as técnicas mais adequadas a cada caso. Deverá ter todas as condições de interpretar as radiografias, uma vez que tem pleno conhecimento da anatomia radiográfica, permitindo distinguir os possíveis processos patológicos que possam ocorrer.

DEPARTAMENTO DE BIOMATERIAIS E BIOLOGIA ORAL Chefe do Departamento: Prof. Dr. Victor Elias Arana-Chavez Secretária: Rosa Cristina Nogueira Tel.: 3091-7840 / 3091-7842 Disciplinas

Materiais Para Uso Direto Bioquímica Oral Materiais Para Uso Indireto

Objetivos: os objetivos específicos das Disciplinas do Departamento são: Fazer com que o estudante adquira as informações necessárias para o uso racional dos materiais; Estimular o raciocínio aplicado à obtenção do máximo desempenho de cada material; Iniciar o desenvolvimento de habilidades manuais específicas para manipular materiais

odontológicos e dotar o aluno do conhecimento da estrutura, desenvolvimento e funções dos tecidos orais. Os objetivos gerais das disciplinas do Departamento são: Introduzir os estudantes no universo da Odontologia; Estimular as aptidões que facilitam o trabalho em grupo; Aprimorar as habilidades de expressão escrita; Motivar os estudantes para busca de informações fora do ambiente de aula; Incentivar os estudantes a transpor a barreira natural de se expor em sala de aula (perguntas e comentários); Mostrar aos estudantes a importância conhecimento em Materiais Dentários.



DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL Chefe do Departamento: Prof. Dr. Dalton Luiz de Paula Ramos Secretária: Andréia dos Santos Teixeira Tel.: 3091-7891 Disciplinas

Bioética Metodologia Científica Deontologia Odontologia Legal Gestão e Planejamento em Odontologia Ciências Sociais em Saúde Saúde Coletiva em Odontologia Estágios Vivenciais Clínica Ampliada de Promoção de Saúde Clínica Ampliada de Atenção Básica

Bioética Objetivos: O objetivo básico da Disciplina de Bioética é abrir horizontes para a percepção dos problemas e das perspectivas do grande desenvolvimento das ciências médicas e biológicas. Abrir horizontes na situação concreta da práxis profissional e do caso clínico, refletindo sobre quais os valores em jogo e por quais caminhos concretos se pode encontrar uma linha de conduta sem modificar esses valores frente às responsabilidades morais com as pessoas, a sociedade e a natureza. Treinamento para reconhecimento de conflitos éticos, análise crítica de suas implicações, uso de senso de responsabilidade e obrigação moral ao tomar decisões relacionadas à vida humana e à natureza. Facilitar o desenvolvimento de uma mentalidade interdisciplinar e postura desejada quanto trata-se de um profissional de saúde. Metodologia Científica Objetivos: preocupa-se em iniciar o aluno de graduação na lógica do método científico. Para tanto utiliza dinâmicas pedagógicas que possibilitem os alunos vivenciarem as diferentes fases da pesquisa científica, desde a pesquisa bibliográfica, passando por um experimento clínico, interpretado por meio do método estatístico, chegando-se a redação e apresentação do trabalho. Quatro diferentes módulos teóricos são desenvolvidos: um conceitual (história da ciência e das universidades, etc.) outro sobre técnicas de pesquisa bibliográfica, um terceiro sobre bioestatística e um quarto sobre informática e seu uso em Odontologia. Deontologia Objetivos: capacitar o futuro cirurgião-dentista a desempenhar o seu papel profissional, sob um duplo aspecto: ético e legal. Para atender a esse objetivo, o corpo discente recebe informações teóricas sobre o conteúdo do Código de Ética Odontológica e da legislação que incide sobre o exercício da Odontologia, aprofundando o seu conhecimento em aulas práticas com pequenos grupos, para possibilitar a formação de uma visão crítica acerca dos contextos sócio-econômico, cultural, ético e legal em que irão desempenhar suas atividades.



Odontologia Legal Objetivos: informar aos alunos o campo de atuação da Odontologia Forense, como especialidade odontológica, pelo contato com as técnicas periciais. Enfatizar o caráter de interdisciplinaridade com outras especialidades odontológicas, tornando possível ao aluno de graduação uma reflexão sobre a conduta a ser seguida, frente aos problemas que envolvem a atividade profissional, prevenindo desdobramentos com implicações jurídicas nos diversos procedimentos do tratamento odontológico. Saúde Coletiva em Odontologia Objetivos: introduzir o aluno no campo da saúde coletiva através dos conceitos básicos de epidemiologia, planejamento e organização de serviços de saúde, identificando os principais problemas coletivos de saúde bucal, enfatizado os métodos preventivos e as possibilidades de sua aplicação a grupos populacionais e, ainda, através de atividades de campo e/ou de trabalhos bibliográficos. Valorizar os conhecimentos adquiridos pelos alunos, complementando-os e, sobretudo possibilitando a realização de ações coletivas dirigidas a grupos populacionais determinados. Através da problematização, orientar quanto às questões teóricas e quanto ao contexto de aplicação destes conhecimentos. Gestão e Planejamento em Odontologia Objetivos: Apresentar, discutir e desenvolver os temas relevantes sobre a gestão e planejamento em odontologia, com o intuito de preparar os futuros profissionais para os variados aspectos de que se reveste a atuação do Cirurgião-Dentista, principalmente aqueles que envolvem as questões contemporâneas do exercício profissional, com ênfase no planejamento estratégico, organizacional, de marketing e ergonômico; e na gestão de recursos humanos, financeira de qualidade e avaliação dos estabelecimentos de serviços odontológicos. Ciências Sociais em Saúde Objetivos: introduzir o aluno no campo das Ciências Sociais; apresentar os paradigmas teóricos das ciências sociais, desenvolvendo seu campo de aplicação à saúde coletiva; explorar o reconhecimento da dimensão social dos agravos à saúde, bem como dos espaços dirigidos ao seu controle; possibilitar a identificação de mudanças sociais e comportamento como metas em saúde; operacionalizar os conceitos através da exposição e discussão de pesquisas sociais em saúde.



Estágios Vivenciais Objetivos: propiciar ao aluno a complementação de sua experiência didática na faculdade, aliando o conteúdo teórico recebido nas diversas disciplinas com uma capacitação vivencial num contexto diferente ao do ambiente acadêmico tradicional. Este processo pedagógico complementar visa estimular o conhecimento e a compreensão da realidade da odontologia brasileira inserida num contexto do sistema de saúde brasileiro; desenvolver o aprendizado sistêmico, melhorando a sua capacidade de responder às demandas da sociedade e buscar novas soluções para a demanda da saúde bucal da sociedade brasileira. Para a conclusão do Curso de Graduação em Odontologia na Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo o acadêmico deverá cumprir 495 HORAS, no mínimo, de estágios vivienciais. Para tanto, a partir de 2004, a FOUSP introduziu, em seu currículo, a Disciplina de estágios vivienciais, que são obrigatórios para todos os alunos.

A disciplina, assim, apresenta um processo dinâmico e contínuo, que permitirá ao aluno, desde o 1º Semestre letivo, exercer um papel mais ativo na construção de sua identidade como profissional de saúde. Os estágios vivenciais obrigatórios conterão três grandes áreas de atuação que deverão ser devidamente distribuídas pelos alunos no decorrer do curso: Saúde Bucal Coletiva e Educação em Saúde - permite ao aluno conhecer a realidade da saúde bucal no contexto do Sistema Único de Saúde desde a administração, gerência e assistência em Unidades Básicas de Saúde até a elaboração de atividades que visam a educação em saúde bucal e ações de

promoção de saúde. Atividades Clínicas Extra-muro - a FOUSP celebrará convênios com diversas instituições públicas, não-governamentais ou privadas para que os alunos possam conhecer e aprimorar conhecimentos técnicos clínicos em áreas específicas , prestando serviços à comunidade. Atividades Clínicas Intra-muro - visa a complementação das atividades clínicas em projetos específicos da FOUSP que não fazem parte das atividades de graduação, possibilitando ao aluno aprofundar-se em áreas específicas que delineiam estes projetos. Total de horas: 495 horas – 1 crédito aula e 16 créditos trabalho Durante o Curso de Graduação: É de total responsabilidade do aluno o cumprimento, ao longo de seu histórico acadêmico, todos os créditos correspondentes a esta disciplina para poder encerrar seu curso. Os alunos dos 1o, 2o, 3o e 4o, semestres poderão realizar atividades relativas à educação em Saúde e à observação da realidade; a partir do 5o semestre, os alunos realizam estágios supervisionados, aproximando-se das práticas de saúde e aplicando conhecimentos técnicos. Para cada estágio serão abertas vagas conforme a disponibilidade de cada Instituição, podendo ocorrer um processo de seleção caso haja um número de interessados superior ao número de vagas. Ao final de cada estágio, as instituições elaborarão um relatório que será examinado pelo responsável da disciplina que aprovará ou não o estágio, permitindo a acumulação do crédito correspondente.



Clínica Ampliada de Promoção de Saúde Objetivos: Disciplina trans-curricular de caráter eminentemente prático, a ser desenvolvida junto às Equipes de Saúde da Família (ESF) das unidades do Sistema Único de Saúde e da FOUSP, sob responsabilidade do Departamento de Odontologia Social, visando propiciar ao aluno a formação de uma mentalidade na prática assistencial pautada nos princípios da cidadania, no reconhecimento da autonomia dos usuários, na interação com a população e com a equipe de saúde, na busca de soluções para os problemas identificados e no envolvimento com os resultados da assistência; reconhecer a história social da doença e o Programa de Saúde da Família (PSF) como modalidade de assistência à saúde e estimular o aluno a ter uma visão crítica da realidade, que perceba a importância social de ser um profissional da saúde e, portanto, capaz de tomar decisões que transformem a realidade para o benefício da população. Clínica Ampliada de Atenção Básica Objetivos:Disciplina trans-curricular de caráter eminentemente prático, a ser desenvolvida junto às Equipes de Saúde da Família (ESF) das unidades do Sistema Único de Saúde e da FOUSP, sob responsabilidade do Departamento de Odontologia Social, visando propiciar ao aluno a capacitação dos alunos para atuarem em ações de promoção da saúde e de prevenção em saúde bucal, em articulação com a equipe de saúde do poder local. Permite também, a integração profissional, a participação inter-institucional (docentes, gestores locais e profissionais da equipe de saúde); relações pessoais (alunos, profissionais da saúde e usuários). Pretende desenvolver a responsabilidade em participar de ações de educação em saúde bucal. Promover o controle de doenças bucais por meio de métodos preventivos e assistenciais e permitir a prática de estudos em saúde bucal.



DEPARTAMENTO DE ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA Chefe do Departamento: Prof. Dr. Fausto Medeiros Mendes Secretária: Edina Lucia Brito de Souza Tel.: 3091-7812 Disciplinas:

Ortodontia Preventiva Odontopediatria Clínica Infantil

Ortodontia Objetivos: a atividade didática concentra-se em torno dos aspectos preventivos da Ortodontia, e deve ter caráter informativo em essência, além de possibilitar o aluno: 1. Tomar contato com o instrumental ortodôntico através da atividade laboratorial preventiva; 2. Construir dispositivos ortodônticos básicos que possibilitem uma atividade clínica futura, não especializada, porém, integrada num programa de prevenção, ortodôntica a ser prestado, onde o clínico não especializado será elemento ativo e suficiente, com eventual assessoria de ortodontistas; 3. Ter acesso a informações e demonstrações necessárias ao clínico geral, referentes à correção ortodôntica sem entrar em atividades especializadas. Odontopediatria Objetivos: preparar o futuro Cirurgião-Dentista para a vida profissional como clínico geral, para atuar em crianças com uma visão global de sua condição de saúde e doença. O curso enfoca os diferentes aspectos da especialidade através de informações teóricas e o treinamento clínico. As informações teóricas são oferecidas da forma clássica com aulas formais, seminários e discussões dos casos clínicos. O trabalho clínico é desenvolvido no ambulatório da faculdade com treinamento prático nas diferentes áreas da especialidade. Ênfase é dada ao trabalho preventivo no qual são fornecidas aulas para o núcleo familiar (criança e acompanhante) sobre a saúde e doença bucal, suas origens, prevenção e tratamento, procurando conscientizar este núcleo sobre nossos objetivos que são completados com o trabalho preventivo no ambulatório. Esta ação é realizada desde o nascimento do bebê até a adolescência. Destaque é dado a este trabalho clínico preventivo, para a atividade junto ao paciente com saúde bucal total quando o aluno aprende a trabalhar em crianças sem doenças, futuro e presente da Odontologia. Clínica Infantil Objetivos: A disciplina de clínica infantil concentra-se em torno de aspectos educativos, preventivos e reabilitadores do paciente infantil desde a fase intra-uterina até o final da adolescência. Nesta disciplina, o aluno terá a oportunidade de vivenciar a dinâmica envolvida nos cuidados em saúde bucal dessa população. Os alunos ficarão aptos a desenvolver todos os cuidados acima descritos, tanto no ambiente privado como naquele direcionado à saúde das populações.



DEPARTAMENTO DE PRÓTESE Chefe do Departamento: Profa. Dra. Dalva Cruz Laganá Secretária: Coraci Aparecida de Morais Tel.: 3091-7888 Disciplinas

Prótese Básica (Laboratório) Prótese Total I e II Prótese Fixa I e II Prótese Removível I e II

Prótese Básica (Laboratório) Objetivos: Visa municiar o alunado tanto no aspecto cognitivo quanto no de habilidades psicomotoras a compreender os princípios básicos da oclusão e a operar um articulador semi-ajustável em nível elementar, com o fim de servir como exame de diagnóstico. Prótese Total Objetivos: apresentação dos conceitos filosóficos que norteiam as diversas correntes de pensamentos com relação à reabilitação protética de um paciente endentado total. Destacar os aspectos básicos relacionados à moldagem, retenção e estabilização, oclusão, relações maxilo-mandibulares, articuladores e leis de articulação. Práticas das fases laboratoriais da confecção de próteses totais bi-maxilares e uni-maxilares complementam o estágio inicial da matéria. Na fase clínica, o aluno será formado no atendimento clínico dos pacientes endentados totais no que refere a confecção de próteses totais bi-maxilares, uni-maxilares, imediatas e terão noções de próteses totais implantadas e híbridas. Prótese Fixa Objetivos: inicialmente, introduzir o aluno no treinamento em manequim e execução de fases laboratoriais protéticas. Formação em relação aos princípios de oclusão, preparos dentais funcionais de finalidade protética, técnica de confecção de próteses temporárias e reembasamento, técnicas de moldagens múltiplas com material elástico e unitárias com anel de cobre e godiva, obtenção de modelos de trabalho, técnicas de ceroplastia, fundição, soldagem, aplicação de revestimento estético, polimento e acabamento. No estágio clínico, visa formar o aluno em relação ao atendimento do paciente com indicação de prótese fixa através de aulas teóricas, seminários e aulas clínicas-ambulatoriais. O programa envolve: execução de exame clínico, análise de exames complementares, montagem de modelos em articulador semi-ajustável e sua regulagem, análise e ajuste oclusal, aulas teóricas sobre o relacionamento da prótese fixa com as especialidades de periodontia, endodontia, cirurgia, ortodontia, implante, oclusão e distúrbios crânio-mandibulares, visando as necessidades e oportunidades da terapêutica protética, o planejamento e a determinação da sistemática de tratamento. Serão abordados e executados os procedimentos de ceroplastia de diagnóstico, preparos dentais, construção de provisórios, moldagem, construção de troqueis, ceroplastia da prótese fixa, prova de retentores, prova da soldagem, prova da porcelana, cimentação provisória e definitiva, higiene, controle e manutenção da prótese parcial fixa.



Prótese Removível Objetivos: visa estabelecer as bases teóricas e treinamento prático para o desenvolvimento de uma terapêutica clínica com prótese parcial removível a grampo. Aulas expositivas oferecem uma explicação ilustrativa dos conceitos e técnicas na área, as atividades de laboratório e pré-clínica procuram implementar estes conceitos teóricos num protocolo clínico. Na fase clínica são desenvolvidos o adestramento técnico e aprimoramento teórico da terapêutica com a prótese parcial removível, com vista à reabilitação oral do paciente.

DISCIPLINA INTERDEPARTAMENTAL Anestesiologia aplicada à Odontologia Objetivos: conduzir o aluno compreender a importância do controle da dor durante o tratamento odontológico em estreita associação com o como lidar com as situações de temor e ansiedade, bastante comuns nos pacientes em momentos clínicos de anestesia. Tornar o aluno apto a escolher a solução anestésica ideal, estabelecer dose mínima necessária e máxima segura, após considerar a intervenção a ser feita e os dados da anamnese do paciente. Qualificar o aluno para a escolha e aplicação da técnica de injeção mais conveniente nas diferentes condições clínicas.



OPTATIVAS LIVRES Visualize a carga horária e pré-requisitos das disciplinas acessando o site: www.sistemas.usp.br/jupiterweb Bioestatística e Epidemiologia da Saúde Bucal Os alunos da graduação em Odontologia se aproximam da epidemiologia básica em saúde bucal e deverão compreender os instrumentos de medidas das principais doenças bucais, através dos indicadores e índices, bem como, da análise numérica de interesse para a área. Lasers em Odontologia Diante da evolução tecnológica, os equipamentos de laseres estão tomando cada vez mais espaço nas ciências médicas, com destaque na Odontologia. Várias empresas estão lançando seus equipamentos, fazendo do laser um acessório para diversos procedimentos clínicos. A Disciplina de Laser em Odontologia deverá, em caráter informativo, traçar os conceitos básicos dos laseres, para compreensão da interação desta energia com os tecidos biológicos. Suas indicações são multidisciplinares, podendo ser utilizados em Dentística, Endodontia, Semiologia, Periodontia, Cirurgia, Prótese e Odontopediatria. Patologia Experimental. Introdução às Técnicas Cirúrgicas Essa disciplina visa promover habilidades manuais e dar ao aluno uma visão prática dos mecanismos gerais das reações orgânicas frente às agressões, por intermédio do exercício da prática cirúrgica. O curso é essencialmente prático, voltado para a manipulação do aparato cirúrgico e do instrumental, utilizando animais (camundongos albinos Swiss e perna de frango) previamente sacrificados. O aluno, ao final do curso, estará apto a compreender a filosofia da prática cirúrgica em patologia experimental e os princípios biológicos que a norteiam. Odontologia Hospitalar A disciplina de Odontologia Hospitalar tem a finalidade de dar ao estudante a oportunidade orientada de: resgatar a importância na formação odontológica do cirurgião-dentista estar melhor preparado não no diagnóstico de doenças sistêmicas, mas sim no conhecimento e obrigatoriedade da “suspeita” da doença e seu devido encaminhamento ao profissional médico que deixará o paciente em condições de bionormalidade para ser submetido a um tratamento odontológico; passando a ter uma visão mais ampla e completa de entender “que não tratamos de dente num indivíduo, mas sim de um indivíduo com dente” buscando uma visão integral da saúde bucal e geral do paciente. Odontologia do Esporte Preparar o aluno para o atendimento específico ao atleta, mostrando riscos que a saúde bucal oferece a saúde geral e a performance, orientando sobre drogas e medicamentos usados e receitados pelo Cirurgião Dentista que interferem no dia a dia do atleta e sua relação com o doping. Necessidade do Cirurgião Dentista diferenciar o paciente atleta, seus cuidados e riscos. Conhecimento do tipo de proteção bucal necessária e específica a cada modalidade esportiva respeitando regra da ASTM F697-80 (American Standards of Testing of Materials) que determina que o protetor bucal individualizado para pratica de esporte seja confeccionado pelo Cirurgião Dentista.

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Reabilitação Maxilo Facial Complexa – Módulo Intra-Oral Difundir a especialidade de reabilitação maxilo facial entre estudantes de odontologia.Ampliar as possibilidades de mercado de trabalho para graduandos e graduados em odontologia.Difundir as possibilidades de reabilitação maxilo facial com auxílio dos implantes osteointegráveis, e interação entre equipes multidisciplinares.Difundir a especialidade para outros centros, com vistas à descentralização de conhecimento e viabilização de curso à distância. Possibilitar ao aluno entrar em contato com o paciente portador de grandes perdas maxilo faciais, difundindo a reabilitação complexa, ampliando as possibilidades de mercado para os alunos. Difusão da Ciência e de Temas de Saúde Visa o desenvolvimento cognitivo para temas de ciência e saúde com conscientização de cidadania, instrumentalizando os alunos a se tornarem profissionais proativos perante a sociedade e divulgadores científicos em potencial. Odontologia para Pacientes Especiais Objetiva capacitar o aluno a realizar tratamento odontológico generalista em pacientes com necessidades especiais, tais como portadores de distúrbios neuro psico motores e doenças ou condições sistêmicas crônicas. Atendimento Hospitalar dos Traumas Dento-Alveolares Introduzir o aluno no atendimento inicial urgencial e cirúrgico no trauma alveolar em pronto-socorro hospitalar e aperfeiçoar sua formação integral em relação ao diagnóstico e tratamento desta lesões. Estruturas Dento-Periodontais: Correlações Clínicas e Relação com Biomateriais Correlacionar clinicamente os aspectos estruturais e funcionais das estruturas dentais e periodontais e sua relação com biomateriais. Telessaúde e Teleducação Interativa em Odontologia Objetivos: A Teleodontologia busca dominar os princípios e estruturas de Internet voltadas para a prática odontológica, bem como a educação continuada para além das atividades dentro da universidade; Serão discutidas a Internet e Odontologia: Presente e Futuro na educação odontológica. Considerações necessárias sobre a ética da informação odontológica na Internet. Aprender e explorar links com Telemedecina e Telessaúde. Clínica de Adolescentes Objetivos: A Disciplina estará voltada para a atividade clínica de atendimento De pacientes adolescentes, com embasamento científico. Os alunos ficarão aptos a lidar com esta faixa etária, traçar e executar um plano de tratamento adequado a esses pacientes.



DISCIPLINAS OFERECIDAS POR OUTROS INSTITUTOS

Visualize a carga horária e pré-requisitos das disciplinas acessando o site: www.sistemas.usp.br/jupiterweb INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS Biologia Objetivos: fazer com que o aluno adquira conhecimentos básicos de genética humana e da metodologia dos estudos genéticos no homem INSTITUTO DE QUÍMICA Bioquímica e Biologia Molecular Objetivos: o objetivo básico é proporcionar aos alunos uma visão global dos princípios gerais da Bioquímica, da Biologia Celular e Molecular, procurando capacitá-lo a compreender os mecanismos moleculares que regem a função celular normal, bem como algumas alterações patológicas. Os objetivos serão atingidos pela introdução, exemplificação e discussão de conceitos fundamentais, procurando capacitar o aluno a enfrentar e resolver problemas teóricos e práticos, com o auxílio da bibliografia básica, da metodologia e instrumentação adequada INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS Departamento de Anatomia

Disciplinas: Anatomia Humana I e Anatomia Odontológica e Topográfica Objetivos: fornecer elementos para aprimoramento da cultura geral do estudante, bem como prepará-los para o estudo de outras ciências, sejam de base ou aplicadas. A Anatomia do corpo humano é estudada de uma maneira geral, dando-se ênfase ao estudo da Anatomia Especial da Cabeça e Pescoço. O aluno deve sair do curso com um lastro básico de conhecimentos anatômicos para prosseguir seus estudos em outras disciplinas, pois o curso de Odontologia depende desses conhecimentos para serem aplicados em diagnóstico e intervenções clínicas e cirúrgicas. O aluno aprenderá Osteologia, Artrologia, Miologia, Angiologia e Neurologia específica da Cabeça e do Pescoço. Aparelhos digestório e respiratório da região da Cabeça e Pescoço e Anatomia Topográfica. Departamento de Histologia e Embriologia

Disciplinas: Biologia Celular e Tecidual I e II e Desenvolvimento da Face Objetivos: fornecer aos alunos noções básicas sobre a estrutura, função e formação dos dentes e estrutura microscópica dos diversos aparelhos do organismo humano. Departamento de Fisiologia e Biofísica

Disciplinas: Fisiologia I e II Objetivos: fornecimento de conhecimentos básicos sobre a Fisiologia Humana necessários para a compreensão do funcionamento normal do corpo humano, assim como para a compreensão de mecanismos fisiopatológicos relacionados à Odontologia.

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Departamento de Microbiologia

Disciplinas: Microbiologia Básica e Microbiologia Oral Objetivos: compreendem o ensino de noções sobre morfologia e biologia geral de bactérias, fungos e vírus, da metodologia usada no estudo destes microorganismos e da ação que sobre eles exercem os principais agentes físicos, químicos, quimioterápicos e antibióticos. O estudo dos principais gêneros e espécies bacterianas quanto à taxonomia, às características morfológicas e culturais, às propriedades bioquímicas, à estrutura antigênica e à patogenicidade para o homem. Ministrar conhecimentos sobre as características das principais bactérias integrantes da microbiota bucal e sua participação na formação da placa dental e, conseqüentemente, da cárie dental e da doença periodontal, bem como o estudo dos mecanismos pelos quais ocorre o comprometimento bacteriano da polpa dental e do periápice. Também, o estudo de bactérias, fungos e vírus de interesse em Odontologia, envolvidos em outros processos infecciosos da boca. Departamento de Farmacologia

Disciplina: Farmacologia aplicada à Odontologia Objetivos: ensinar os fundamentos da Farmacologia como ciência, com ênfase para os métodos de estudo e os mecanismos de ação de fármacos. Fornecer bases seguras para o acompanhamento da Farmacologia Clínica durante a vida profissional, familiarizando o estudante com as boas fontes de informação farmacológica, capacitando-o a discernir entre verdades e mitos terapêuticos na área de medicamentos. Despertar consciência crítica a respeito de medicamentos, principalmente no que se refere ao à introdução de novos fármacos, enfatizando a atitude de prevenção. Alertar para o papel do cirurgião-dentista como "aconselhador farmacológico" da população, no sentido de estar atento para prevenir, descobrir e aconselhar contra o mau uso ou abuso de medicamentos. Despertar a atenção para as interações medicamentosas, em todos os níveis (farmacocinético, bioquímico, físico-químico etc...). Conscientizar para a importância da Farmacoeconomia em terapêutica. Atrair vocações para a vida acadêmica, estimulando o interesse pelas áreas de ensino e as linhas de pesquisa existentes na Farmacologia. Estabelecer as implicações da Farmacologia na Terapêutica Odontológica. Departamento de Imunologia

Disciplina: Imunologia Objetivos: proporcionar aos alunos o conhecimento integrado dos princípios básicos e aplicados sobre os diferentes componentes do Sistema Imune e suas funções, permitindo uma melhor compreensão das desordens Departamento de Parasitologia

Disciplina: Parasitologia aplicada à Odontologia Objetivos: situar o aluno no panorama médico-social do país, capacitando-o para, no exercício de suas funções, atuar também como agente de saúde. Estudar os principais parasitos que acometem o homem, visando o conhecimento dos ciclos biológicos e à interação parasito-hospedeiro assim como a metodologia do diagnóstico laboratorial de parasitoses. Apresentar a visão epidemiológica das doenças parasitárias de importância no Brasil, com destaque para aquelas de interesse em Odontologia



SALA-PRÓ-ALUNO A FOUSP possui a sala Pró-aluno equipada com 16 micro-computadores para utilização pelos alunos de graduação Docente Responsável: Prof. Dr. Oswaldo Crivello Junior

• 80% do horário é destinado ao uso dos alunos matriculados na FOUSP para a realização de tarefas ligadas ao ensino e pesquisa;

• 20% restante poderá ser requisitado para disciplinas da Graduação da FOUSP; • Controle de acesso por senha, fornecida pelo CCE-USP; • O período de uso contínuo, por aluno, é de, no máximo, 2 horas; • Não é permitido o empréstimo de senhas de acesso; • Horário de funcionamento: 2ª a 6ª – das 10h às 20h.

ENTIDADES SOCIEDADE BRASILEIRA DE PESQUISAS ODONTOLÓGICAS - SBPQO

Av. Prof. Lineu Prestes, 2227, Cidade Universitária Tel.: 3091-7855 Histórico: A SBPqO foi fundada em 1983, a partir de um encontro informal ocorrido em 1982 entre os professores Flávio Fava de Moraes, José Nicolau, Wilson Chagas de Araújo, Roberval de Almeida Cruz e José Carlos Borges Teles que reunidos, discutiram como sócios da IADR, porque não pensar mais numa sociedade, que trouxesse benefícios para a pesquisa nacional, estimulando principalmente o crescimento da pós-graduação no país, que então já começava a ganhar mais peso nacional. Em 1983 funda-se a Sociedade, devendo-se relembrar além dos nomes acima citados, os dos professores: Miaky Issao; Lincoln Steagall, Alfredo Reis Viegas, José Carlos Borges Teles, todos já falecidos, além de Lili Baummann, José Fortunato Ferreira dos Santos, Roberto Holland, Tetuo Okamoto, Wilson Abrão Saad, Raphael Carlos Comelli Lia, Carlos Eduardo Pinheiro, João Galan Jr., Homero Habel Rodrigues, Lourenço Bozzo, Aurora I.Doine, Antônio Muench, Sérgio A.Cantazzaro Guimarães, Luiz Biela de S. Valle, Mathias Vitti e dois pós graduandos. Apresentação: A primeira reunião da SBPqO aconteceu no ICB (USP), em 1984, quando 50 trabalhos foram apresentados na forma oral. Em 1985, a segunda reunião ocorreu em Pirassununga, contando com 101 trabalhos. Em 1986 iniciam-se os trabalhos apresentados sob a forma de painéis e a sociedade começa a receber uma maior fluxo de trabalhos para serem apresentados.

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DA ODONTOLOGIA - FUNDECTO Av. Prof. Lineu Prestes, 2227, Cidade Universitária Tel.: 3091-7858 Entidade situada na própria Unidade, que oferece cursos de Educação Continuada, em níveis de aperfeiçoamento, atualização e especialização em diversas áreas da Odontologia.



OBSERVARHODONTO

Av. Prof. Lineu Prestes, 2227, Cidade Universitária Depto de Odontologia Social – Tel.: 3091-7891 A FOUSP criou, em 2006, o Observatório de Recursos Humanos Odontológicos - Observarhodonto e sua Estação de Pesquisa de Recursos Humanos em Saúde Bucal, integrando a ROREHS e sendo a única, da América Latina, voltada especificamente para os estudos sobre Recursos Humanos em Odontologia. A Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde do Brasil (ROREHS) é uma iniciativa do Ministério da Saúde em conjunto com a OPAS/OMS. Compõe um projeto de âmbito continental da OPAS, já implantado em diversos países das Américas. O propósito geral da Rede é propiciar o mais amplo acesso a informações e análises sobre recursos humanos de saúde no País, facilitando a melhor formulação, acompanhamento e avaliação de políticas e programas setoriais, bem como regulação social dos sistemas de educação e trabalho no campo da saúde. É composta por Estações de Trabalho formadas por Instituições de Ensino, pesquisa e serviço, sendo interligadas pela OPAS/OMS. O objetivo do OBSERVARHODONTO é realizar pesquisas sobre aos recursos humanos odontológicos no campo da gestão, formação e regulação das profissões e ocupações de saúde bucal no Brasil, por meio do:

• Monitoramento dos aspectos demográficos, políticos e sociais da oferta e da demanda da força de trabalho do setor da Odontologia, acompanhando e analisando as relações de trabalho e emprego no setor da saúde bucal,

• Acompanhamento,análise e orientação do desenvolvimento das estratégias e metodologias de formação e capacitação de recursos humanos de saúde bucal;

• Desenvolvimento de estudos, metodologias e indicadores que possibilitem a avaliação da eficiência, eficácia e efetividade do trabalho em saúde bucal;

• Acompanhamento das demandas da regulação do exercício profissional e das ocupações na área da saúde bucal, em especial dos Técnicos em Higiene Bucal (THD) e dos Atendentes de Consultório Odontológico (ACD).



INFORMAÇÕES IMPORTANTES DO REGIMENTO DA USP (http://www.usp.br/leginf/rg/rg.html)

Artigo 75 - Entende-se por cancelamento de matrícula a cessação total dos vínculos do aluno com a Universidade. § 1º - O cancelamento voluntário de matrícula ocorrerá:

I - por transferência para outra instituição de ensino superior; II - por expressa manifestação de vontade.

§ 2º - O cancelamento de matrícula por ato administrativo ocorrerá: I - em decorrência de motivos disciplinares; II - se for ultrapassado o prazo de dois anos de trancamento total de matrícula, podendo ser prorrogado por mais um ano se for solicitado à Comissão de Graduação. III - se o aluno não se matricular por dois semestres consecutivos IV - se o aluno não obtiver nenhum crédito em dois semestres consecutivos, excetuados os períodos de trancamento total; V - se o aluno for reprovado por freqüência em todas as disciplinas em que se matriculou em qualquer um dos dois semestres do ano de ingresso VI – se verificada a matrícula simultânea em cursos de graduação da USP e de outra instituição pública de ensino superior."

§ 3º - Caso o aluno tenha matrícula em disciplina anual e não esteja reprovado por freqüência, o cancelamento ocorrerá se ele não obtiver nenhum crédito em quatro semestres consecutivos.” Artigo 76 - Fica condicionada à decisão da CG a matrícula do aluno que: I - não obtiver aprovação em pelo menos vinte por cento dos créditos em que se matriculou, nos dois semestres anteriores; II - não integralizar os créditos no prazo máximo definido pela Congregação da Unidade responsável pelo curso ou habilitação. Parágrafo único - Para o cálculo dos 20% previstos no inciso I serão consideradas as disciplinas concluídas.” Artigo 3º - O caput do art. 80 passa a ter a seguinte redação: “Artigo 80 - Os alunos que tiverem sua matrícula cancelada com fundamento nos itens II, III, IV e V do § 2º do art. 75 deste Regimento, poderão requerer, uma única vez e no máximo até cinco anos após o cancelamento, seu retorno à USP, desde que devidamente justificadas as causas que provocaram o cancelamento.” O art. 80 fica acrescido de um parágrafo, passando o § 2º a constituir o §3º renumerando-se os demais: "§2º - Quando a CG deferir pedido de retorno relativo ao item V do §2º do art. 75, o aluno efetivará a matrícula em sua própria vaga."

http://leginf.uspnet.usp.br/rg/rg.html#a80

http://leginf.uspnet.usp.br/rg/rg.html#a80



CALENDÁRIO ACADÊMICO 2013 (http://www.fo.usp.br/wp-content/uploads/CALEND%C3%81RIO_FOUSP_20133.pdf) JANEIRO

1º Confraternização Universal 20/12 a 3 Terceira e última Interação de matrícula (para disciplinas em outro

período) 21 Final do período para realização da recuperação, iniciado em

17/12/2012 24 Data máxima para cadastro, no sistema JUPITER WEB, das notas de

recuperação do segundo semestre de 2012 25 Feriado Municipal, “Aniversário de São Paulo” 28 Início do período de retificação de matrícula (veteranos), finalizando-se

em 6 de fevereiro

FEVEREIRO 04 Início do período letivo (Veteranos) 5 e 6 Matrícula não presencial dos ingressantes em primeira chamada

FUVEST, pela internet, no site www.fuvest.br. 06 Final da retificação de matrícula (veteranos), iniciada em 28 de janeiro 11 a 13 Carnaval e Cinzas. Não haverá aulas 18 e 19 Matrícula presencial dos ingressantes em segunda chamada pela

FUVEST, dos convocados da primeira chamada que fizeram matrícula pela internet e dos possíveis remanejamentos da primeira chamada

25 Matrícula dos ingressantes em terceira chamada pela FUVEST 25 a 1 março Semana de Recepção aos Calouros 28 Entrega pelos Departamentos, ao Serviço de Graduação, de propostas

das disciplinas sobre alterações que comporão a estrutura curricular de 2014

MARÇO 04 Início das aulas (Ingressantes 2013) 04 Matrícula dos ingressantes em quarta chamada pela FUVEST 4 e 5 Período de confirmação de matrícula para os ingressantes. É

obrigatória a confirmação de matrícula do aluno, no Serviço de Graduação de sua Unidade, que deverá ser feita pessoalmente ou por procuração

12 Matrícula dos ingressantes em quinta chamada pela FUVEST 19 Matrícula dos ingressantes em sexta chamada pela FUVEST 21 Matrícula dos ingressantes em sétima chamada pela FUVEST 25 a 30 Semana Santa. Não haverá aula 25 Matrícula dos ingressantes em oitava chamada pela FUVEST 22 Prazo máximo para que os Departamentos encaminhem, ao Serviço de

Graduação, propostas das disciplinas sobre alterações que comporão a estrutura curricular de 2014, prazo iniciado em 28/02

http://www.fuvest.br/



ABRIL 3 Data máxima para trancamento de matrícula em disciplinas. 21 Tiradentes (domingo) 26 Entrega, ao Serviço de Graduação, dos horários de aulas das disciplinas

e respectivas turmas para o segundo semestre de 2013

MAIO 1º Dia do Trabalho. Não haverá aula 17 Prazo máximo para entrega ao Serviço de Graduação dos horários das

disciplinas e respectivas turmas para o segundo semestre de 2013, prazo iniciado em 26/4/2013

29 Data máxima para que a Unidade encaminhe à Pró-Reitoria de Graduação, as alterações das estruturas curriculares para 2014

30 Corpus Christi. Não haverá aula 31 Recesso escolar. Não haverá aula

JUNHO 1 Recesso escolar. Não haverá aula 18 Inscrição para Transferência Interna (somente alunos da FOUSP) 25 a 1 julho Período de matrícula dos alunos para o segundo semestre (primeira

Interação). Atenção: Lembramos aos interessados em disciplinas de outro período que deverão aguardar a terceira interação para inscrição

JULHO 10 Data máxima para cadastro no sistema JUPITER WEB das notas e

frequências finais do primeiro semestre. 13 Encerramento das aulas 10 a 15 Segunda interação de matrícula 10 a 20 Período para realização da recuperação 19 a 22 Terceira e última interação de matrícula. (Para disciplinas de outro

período) 22 a 26 Período de retificação de matrícula dos alunos, para o segundo

semestre 23 Data máxima para cadastro no sistema JUPITER WEB das notas de

recuperação do primeiro semestre 26 Final da retificação de matrícula 29 Início das aulas

SETEMBRO 2 a 7 Semana da Pátria. Não haverá aula 10 Data máxima para trancamento de matrícula em disciplinas 27 Entrega, ao Serviço de Graduação, dos horários de aulas das disciplinas

e respectivas turmas para o primeiro semestre de 2014



OUTUBRO 10 Prazo final para entrega, ao Serviço de Graduação, dos horários de

aulas das disciplinas e respectivas turmas para o primeiro semestre de 2014, iniciado em 27/9/2013

12 Dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Não haverá aula 28 Consagração ao Funcionário Público. Não haverá aula

NOVEMBRO 2 Finados. Não haverá aula 11 Inscrição para Transferência Interna (somente para alunos da FOUSP) 15 Proclamação da República. Não haverá aula 16 Recesso Escolar. Não haverá aula 27 a 2 dez Período de matrícula dos alunos para o primeiro semestre de 2014

(primeira Interação). Atenção: Lembramos aos interessados em disciplinas de outro período que deverão aguardar a terceira interação para inscrição

DEZEMBRO 09 e 10 Segunda Interação de matrícula 18 Data máxima para cadastro no sistema JUPITER WEB das notas e

frequências finais do segundo semestre 18 Início do período para realização da recuperação, terminando na

penúltima semana de férias 19 a 6 jan Terceira e última Interação de matrícula (para disciplinas em outro

período) 20 Encerramento das aulas

OBSERVAÇÕES:

1. Calendário da FOUSP contém datas diferentes das previstas no Calendário Geral da USP, devido as suas peculiaridades

2. Disciplinas Optativas: Os alunos interessados em solicitar matrícula em disciplinas optativas oferecidas por outras Unidades da USP, com base na Resolução nº 3045/86 e Resolução CoG nº 4749/2000, visando ao aperfeiçoamento de sua formação cultural e profissional, deverão inscrever-se em, pelo menos, uma das interações de matrícula. A classificação será feita pela média ponderada incluídas as reprovações, se houver, dando preferência aos possíveis formandos. O interessado tomará conhecimento daquelas para as quais foi selecionado no seu resumo escolar

universidade de sÃo paulo faculdade de … · maria ercília de araújo . ... técnicas...

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