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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO EXTERNA
São Paulo
2010
Apresentação
Este trabalho apresenta três relatórios referentes à Avaliação
Institucional Externa realizada na Escola de Artes, Ciências e
Humanidades no mês de agosto de 2010:
1) Relatório apresentado aos Assessores Externos da
Comissão Permanente de Avaliação (CPA) da Universidade de
São Paulo, dentro das atividades do Terceiro Ciclo de
Avaliação Acadêmica da USP.
2) Relatório apresentado pelos Assessores Externos à
Comissão Permanente de Avaliação (CPA) da Universidade de
São Paulo, dentro das atividades do Terceiro Ciclo de
Avaliação Acadêmica da USP.
3) EACH em Números.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES
RELATÓRIO PARA AVALIAÇÃO EXTERNA
Relatório apresentado aos Assessores Externos
da Comissão Permanente de Avaliação (CPA) da
Universidade de São Paulo, dentro das
atividades do Terceiro Ciclo de Avaliação
Acadêmica da USP.
São Paulo
2010
Relatório para Avaliação Externa | 2010
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor Prof. Dr. João Grandino Rodas Vice-Reitor Prof. Dr. Hélio Nogueira da Cruz Vice-Reitor Executivo de Administração Prof. Dr. Antonio Roque Dechen Vice-Reitor Executivo de Relações Internacionais
Prof. Dr. Adnei Melges de Andrade
Pró-Reitora de Graduação Profa. Dra. Telma Maria Tenório Zorn Pró-Reitor de Pós-Graduação Prof. Dr. Vahan Agopyan Pró-Reitor de Pesquisa Prof. Dr. Marco Antonio Zago Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária
Profa. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda
COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO Presidente Prof. Dr. Hélio Nogueira da Cruz Vice‐Presidente Prof. Dr. Celso Rodrigues Franci Membros Prof. Dr. Alvaro de Vita
Prof. Dr. Carlos Frederico Martins Menck Prof. Dr. Carlos de Paula Eduardo Prof. Dr. Gil Valdo José da Silva Prof. Dr. José Carlos Maldonado Prof. Dr. José Roberto Castilho Piqueira Prof. Dr. Nélio Marcos Vinceno Bizzo Profa. Dra. Vera Silvia Raad Bussab
ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES Diretor Prof. Dr. J. Jorge Boueri F. Vice-Diretor Prof. Dr. Edson Leite Presidente da CG Profa. Dra. Maria Cristina Motta de Toledo Presidente da CPqPG Prof. Dr. Alex Antonio Florindo Presidente da CCEx Profa. Dra. Meire Cachioni
PRODUÇÃO DO RELATÓRIO Prof. Dr. J. Jorge Boueri F. Prof. Dr. Dante De Rose Jr. Prof. Dr. Edson Leite Profa. Dra. Jane Marques Profa. Dra. Sumaia Abdel Latif
Profa. Maria Cristina Caponero Andréa Pedroso
Márcio Strumiello Alexandre Joviniano dos Santos Bruno Perez Patrícia Andréa Borges Renata Paiva Renata Lira Cordeiro
Relatório | Avaliação Externa | 2010
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS ........................................................................................... 8
LISTA DE QUADROS ......................................................................................... 9
LISTA DE SIGLAS ............................................................................................ 10
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 13
1. A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ....................................................... 16
2. A ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES .......................... 19
2.1. A Missão da EACH.................................................................... 22
3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA ................................. 24
3.1. Histórico .................................................................................... 24
3.2. Organização Inicial .................................................................... 25
3.3. Assistências Técnicas e Comissões ......................................... 25
4. RECURSOS HUMANOS ......................................................................... 27
4.1. Aprimoramento de Recursos Humanos .................................... 28
4.1.1. Servidores não-docentes .......................................................... 28
4.1.2. Servidores docentes.................................................................. 29
5. CURSOS ................................................................................................. 30
5.1 Histórico .................................................................................... 30
5.2 Ciclo Básico .............................................................................. 32
5.3 Coordenadores dos Cursos de Graduação ............................... 36
5.4 Vestibulares .............................................................................. 37
5.5 Matrículas .................................................................................. 39
6. EVASÃO .................................................................................................. 40
Relatório | Avaliação Externa | 2010
7. ESTÁGIOS .............................................................................................. 43
8. PÓS-GRADUAÇÃO ................................................................................. 44
9. PESQUISA .............................................................................................. 46
9.1 Grupos de Pesquisas Instalados na EACH ............................... 46
9.2 Bolsas para Pesquisa ................................................................ 48
9.3 Projetos Financiados ................................................................. 50
10. CULTURA E EXTENSÃO ........................................................................ 51
10.1 Política para Atividades de Cultura e Extensão ........................ 52
10.2 Projetos de Cultura e Extensão Aprovados ............................... 54
10.3 Programa Aprender com Cultura e Extensão ............................ 56
10.4 Programa de Extensão do Ministério da Cultura │PROEXT ..... 57
10.5 Universidade Aberta à Terceira Idade | UnATI .......................... 58
10.6 A Universidade e as Profissões na EACH ................................. 60
10.7 Participações em Feira de Profissões ....................................... 60
10.8 Eventos de Cultura e Extensão realizados na EACH ................ 61
11. EVENTOS PROMOVIDOS PELA EACH ................................................. 62
12. PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE ..................................................... 65
12.1. Análise do Indicador de Produção por Docente da EACH do Anuário Estatístico USP – 2009 ................................................ 65
12.2. Atividades Discentes ................................................................. 72
12.3. Programas de Estímulo à Inovação Tecnológica, Empreendedorismo e Empresas Juniores ................................ 73
12.4. Permanência Estudantil ............................................................ 74
13. INCUBADORA DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA: EACH|TEC ............................................................................................... 75
14. MOBILIDADE ESTUDANTIL ................................................................... 79
14.1. Política e Metas de Internacionalização da Unidade ................. 81
15. BIBLIOTECA ............................................................................................ 83
15.1. Histórico da Biblioteca da EACH|USP ....................................... 83
15.2. Missão, Visão e Valores ............................................................ 86
15.3. Comissão de Biblioteca e Edição .............................................. 86
15.4. Quadro Funcional ...................................................................... 86
Relatório | Avaliação Externa | 2010
15.5. Acervo Bibliográfico................................................................... 87
15.6. A Biblioteca em números .......................................................... 88
15.7. Projetos ..................................................................................... 89
15.7.1 Projetos implantados ................................................................. 90
15.7.2 Projetos em implantação ........................................................... 90
16. INFORMÁTICA ........................................................................................ 91
16.1. Atividades e Serviços Prestados ............................................... 91
17. COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (COSEAS) .................. 94
18. USP RECICLA ......................................................................................... 95
19. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA) ........ 97
20. INFRAESTRUTURA ................................................................................ 98
20.1 Edificações ................................................................................ 98
20.2 Infraestrutura Acadêmica e de Pesquisa ................................. 100
20.3 Laboratórios Didáticos ............................................................. 103
20.4 Laboratórios de Pesquisa | Edifício A3 .................................... 103
20.5 Laboratório de Humanidades, Pesquisa e Extensão| Edifício A5 ............................................................................... 104
20.6 Laboratório Didático, Pesquisa e Extensão de Têxtil e Moda | Edifício A6 ............................................................................... 105
20.7 Equipamentos e Materiais Didáticos ....................................... 107
20.8 Transporte ............................................................................... 107
20.9 Segurança ............................................................................... 107
20.10 Limpeza ................................................................................... 108
21. PERSPECTIVAS ................................................................................... 109
21.1 Impacto dos Programas Acadêmicos Desenvolvidos.............. 109
21.2 Relação das Metas Acadêmicas de Médio e Longo Prazos (5 e 10 anos) da Unidade ........................................................ 111
21.2.1. Graduação .............................................................................. 111
21.2.2. Cultura e Extensão .................................................................. 112
21.2.3. Pós-Graduação ....................................................................... 113
21.2.4. Pesquisa ................................................................................. 114
Relatório | Avaliação Externa | 2010
21.2.5. Estrutura organizacional e de serviços em apoio à internacionalização e ao gerenciamento de convênios e projetos dos docentes ............................................................. 114
21.2.6. Ações de sustentabilidade ambiental para racionalização de uso de bens e serviços............................................................ 115
21.2.7. Estudo das potencialidades, revisão e remanejamento de vagas nos cursos de graduação ............................................. 115
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 117
ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DOS ASSESSORES EXTERNOS ................. 120
Relatório | Avaliação Externa | 2010
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Alunos inscritos na USP .................................................................. 16
Figura 2 – Alunos inscritos na pós-graduação da USP .................................... 17
Figura 3 – Organograma da EACH/2010 ......................................................... 26
Figura 4 – Número de candidatos por vaga ..................................................... 37
Figura 5 – Vagas e ingressantes por Curso em 2010 ...................................... 39
Figura 6 – Motivos de evasão .......................................................................... 41
Figura 7 – Cancelamentos, trancamentos e concluintes por curso (%) ........... 41
Figura 8 – Quantidade de alunos de iniciação cientifica .................................. 49
Figura 9 – Quantidade de docentes ativos de 2005 a 2009 ............................. 68
Figura 10 – Quantidade total anual da produção dos docentes via dados do Lattes e do Dedalus ................................................ 70
Figura 11 – Percentual anual da produção dos docentes via dados do Dedalus relativo à produção via Lattes ................... 70
Figura 12 – Produção geral anual por docente via Lattes e via Dedalus ......... 71
Figura 13 – Laboratórios específicos da Incubadora EACH|TEC ..................... 78
Figura 14 – Vista aérea do Campus Leste ..................................................... 100
Relatório | Avaliação Externa | 2010
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Principais datas na implantação da EACH .................................... 21
Quadro 2 – Quantidade de docentes e servidores não-docentes .................... 28
Quadro 3 – Vagas oferecidas na EACH por Cursos ........................................ 32
Quadro 4 – Coordenadores dos Cursos ........................................................... 36
Quadro 5 – Relação candidato/vaga de 2005 a 2010 ...................................... 38
Quadro 6 – % de Matrículas por Curso em 2010 ............................................. 39
Quadro 7 – % de Concluintes por Curso .......................................................... 40
Quadro 8 – Trancamentos por Curso (%) ........................................................ 42
Quadro 9 – Desligamentos por curso (%) ........................................................ 42
Quadro 10 – Participação da EACH no Programa ........................................... 56
Quadro 11 – Participação da EACH no Programa ........................................... 60
Quadro 12 – Locais das Feiras de Profissões em que a EACH participou ...... 61
Quadro 13 – Eventos de Cultura e Extensão realizados na EACH .................. 61
Quadro 14 – Ranking das unidades da USP de 2005 a 2008 segundo a quantidade média de trabalhos por docente ............. 67
Quadro 15 – Percentual mensal de ingresso de docentes na EACH de 2005 a 2009 ................................................................................ 68
Quadro 16 – Frequência, frequência acumulada, percentual e percentual acumulado por período (ano e mês) de atualização do currículo Lattes dos docentes ..................................................... 69
Quadro 17 – Resumo dos rankings atuais e previstos da EACH de 2005 a 2008 ................................................................................ 72
Quadro 18 – Lista de intercambistas – EACH .................................................. 81
Quadro 19 – Descrição e dimensionamento de acervos físicos da Biblioteca 85
Quadro 20 – Descrição e dimensionamento de acervos virtuais da Biblioteca 85
Quadro 21 – Demonstrativo de alunos inscritos e beneficiados com bolsas ... 94
Quadro 22 – Resumo da infraestrutura acadêmica (espaço físico) ................ 102
Quadro 23 – Laboratório de Pesquisa – Edifício A3 ....................................... 104
Quadro 24 – Laboratório de Humanidades, Pesquisa e Extensão – Edifício A5 ................................................................................. 104
Quadro 25 – Laboratório Didático, Pesquisa e Extensão de Têxtil e Moda – Edifício A6 ................................................................................. 105
Quadro 26 – Resumo dos Laboratórios Didáticos .......................................... 106
Relatório | Avaliação Externa | 2010
LISTA DE SIGLAS
ALEPH Sistema de Programação Lógica Indutiva
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CAF Ciências da Atividade Física
CAT Centro Administrativo Técnico
CCEX Comissão de Cultura e Extensão
CCRI Comissão Assessora de Comunicação e Relações Institucionais
CEMP Centro Multidisciplinar de Pesquisa
CEPEUSP Centro de Práticas Esportivas da USP
CG Comissão de Graduação
CIL Comissão Interunidades das Licenciaturas
CINUSP Cinema da USP
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CJ Consultoria Jurídica
CNPQ Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CO Conselho Universitário da USP
COCESP Coordenadoria do Campus da Capital
COESF Coordenadoria de Espaço Físico
COMUT Serviço de Comutação Bibliográfica
COP Comissão de Orçamento e Patrimônio
CORALUSP Coral da USP
COSEAS Coordenadoria de Assistência Social
CPA Comissão Permanente de Avaliação
CPQPG Comissão de Pesquisa e Pós-Graduação
CPTM Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
CRUESP Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas
CTA Conselho Técnico Administrativo
CTI Coordenação Técnica de Informática
DCE Diretório Central dos Estudantes
DEDALUS Banco de Dados Bibliográficos da USP
DPS Divisão de Promoção Social
EBT Empresa de Base Tecnológica
EACH Escola de Artes, Ciências e Humanidades
FAPESP Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Relatório | Avaliação Externa | 2010
FUVEST Fundação Universitária para o Vestibular
GA Gestão Ambiental
GEFIM Gestão Financeira e de Materiais
GEINFO Encontro Gestão de Informática da USP
GEPEA Gestão de Expediente, Protocolo e Arquivo
GER Gerontologia
GESEC Gestão de Secretariado
GESPUBLICA Programa de Gestão Estratégica e Desburocratização da Administração na USP
GPP Gestão de Políticas Públicas
GT Grupo de Trabalho
LABEX Laboratório de Extensão
LCN Licenciatura em Ciências da Natureza
LZT Lazer e Turismo
MAC Museu de Arte Contemporânea
MKT Marketing
NASCE Núcleo de Apoio Social, Cultural e Educacional
OBS Obstetrícia
OCAM Orquestra de Câmara da USP
OSUSP Orquestra Sinfônica da USP
PAE Programa de Aperfeiçoamento de Ensino
PAPFE Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil
PBL Problem Based Learning
PCO Prefeitura do Campus da Capital
PGEHA Programa Interunidades de Pós-Graduação em Estética e História da Arte
PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
PROCAM Pós-Graduação em Ciência Ambiental
PROEVE Programa de Apoio à Realização e Participação em Eventos Voltados à Graduação
PROEXT Programa de Extensão do Ministério da Cultura
PROLAM Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina
PROINT Programa de Apoio à Internacionalização da Graduação
PROLAB Programa de Manutenção e Reequipamento de Laboratórios Didáticos
Pró-Lab Programa de Reequipamento de Laboratórios Didáticos
Pró-Mat Programa de Apoio à Produção de Material Didático
PURA Programa de Uso Racional de Água
Relatório | Avaliação Externa | 2010
PURE Programa Permanente para o Uso Eficiente de Energia na USP
RDIDP Regime de Dedicação Integral à Docência e Pesquisa
RTC Regime de Turno Completo
SCIELO Scientific Electronic Library Online, biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros
SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
SI Sistemas de Informação
SIBI Sistema Integrado de Bibliotecas
SIBINET Portal de Serviços do SIBI
SIGA Processo de Avaliação dos Cursos de Graduação
SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes Conjunta
STI Seção Técnica de Informática
TM Têxtil e Moda
TUSP Teatro da USP
UNATI Universidade Aberta à Terceira Idade
UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
USP Universidade de São Paulo
Relatório | Avaliação Externa | 2010 13
INTRODUÇÃO
Este relatório se destina à avaliação institucional da Escola de Artes,
Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH|USP). Esta
avaliação, coordenada pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA), faz
parte do Terceiro Ciclo de Avaliação Acadêmica da USP e tem por objetivo
verificar o atendimento das funções sociais da Universidade na Unidade
visitada, o cumprimento de suas atividades-fim, analisando o trabalho da
coletividade que a integra tendo em vista seu projeto formador e as adaptações
induzidas pelo tempo.
A Avaliação Institucional, prevista no artigo 202 do Regimento Geral da
USP, prevê o acompanhamento e avaliação sobre o desempenho da
Universidade no que se refere às atividades-fim através de análises qualitativas
e quantitativas.
Espera-se uma avaliação à luz de uma perspectiva ampla em torno das
principais características e atividades da Unidade, sobretudo aquelas
pertinentes ao ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa, extensão de
serviços, publicações, internacionalização, laboratórios, equipamentos
técnicos, sustentabilidade, política e práticas de gestão acadêmica, em sintonia
com as diretrizes da Universidade.
A avaliação pelos pares, em sua maioria membros externos à
Universidade de São Paulo e qualificados pela vasta experiência acadêmica e
administrativa, busca gerar a discussão de procedimentos e concepções e a
revisão, adoção ou mesmo manutenção de metas acadêmicas e de gestão que
possam propiciar um maior grau de excelência para as atividades futuras.
Pretende-se obter dos avaliadores externos uma análise dos aspectos
apreciados, pontos considerados adequados, que mereçam destaque e os que
necessitem de aprimoramento, assim como sugestões de como a Unidade
poderá investir para promover a melhoria da qualidade das atividades
acadêmicas.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 14
A EACH tem desenvolvido sistemáticas específicas da Unidade para
avaliação das atividades-fim e das atividades dos docentes, através dos
processos institucionalizados de avaliação externos à Unidade.
De 2005 a 2008, a EACH utilizou um programa de avaliação no qual,
duas vezes por semestre, um questionário era direcionado aos estudantes
abrangendo vários itens, como: instalações, Biblioteca, Serviço de Graduação,
disciplinas, metodologias didáticas, recursos didáticos e relevância dos
conteúdos, com resultados tabulados pela FUVEST, e discutidos por toda a
comunidade em Seminários de Avaliação.
Em outubro de 2008, foi aplicado um novo sistema de avaliação, que
consistiu em reuniões por classes e por curso, com sistematização de
sugestões e críticas referentes a todos os âmbitos da atividade universitária.
Em 2009, a Comissão de Graduação decidiu substituir o sistema de
avaliação e adotar o do ano anterior, a ser aperfeiçoado conforme os
resultados da nova avaliação da graduação da USP, que será feita por meio do
portal SIGA. Quando esses resultados finais estiverem disponíveis, a Comissão
de Graduação definirá a sistemática a ser aplicada na EACH, para todos os
cursos, de forma a complementar o sistema institucional e auxiliar as instâncias
locais a aperfeiçoarem os cursos e suas diversas atividades.
A EACH teve desde a sua fundação um forte viés extensionista. O
trabalho com a comunidade da Zona Leste, baseado na pesquisa e nos
princípios que norteiam a vida acadêmica, se fez presente em todos os
momentos de sua existência.
A implantação dos primeiros programas de pós-graduação na EACH é o
resultado do trabalho iniciado pelos grupos de pesquisas da Escola. A partir da
experiência da pesquisa e do entrosamento dos docentes agrupados em torno
de cursos diferenciados, a EACH prima pela interdisciplinaridade e pela
formação de profissionais com um forte viés humanista.
As informações obtidas no Processo de Avaliação Institucional realizada
pelos pares externos à EACH poderão ser utilizadas pelas Comissões Centrais
e pelas várias instâncias da USP para a tomada de decisões associadas à
Relatório | Avaliação Externa | 2010 15
contratação de docentes, gastos com investimentos, criação de cursos etc.
Esta avaliação tem caráter pró-ativo e objetiva focalizar a instituição prevendo a
adoção de indicadores para acompanhamento das ações estabelecidas com
respeito às especificidades das unidades.
Este relatório demonstra o desempenho da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades da Universidade de São Paulo visando à avaliação externa
institucional. Para tanto foi traçado um panorama geral dos seus primeiros anos
de existência, incluindo aspectos referentes a cursos, recursos humanos,
eventos promovidos, pós-graduação, pesquisa, cultura e extensão universitária,
produção do corpo docente e discente, mobilidade estudantil, biblioteca,
informática, infraestrutura, administração, além da integração com a
comunidade externa, as perspectivas futuras etc., que estão apresentados a
seguir.
J. Jorge Boueri F.
Diretor
Relatório | Avaliação Externa | 2010 16
1. A UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
A Universidade de São Paulo (USP), fundada em 1934, é uma instituição
pública autárquica de ensino gratuito que oferece 239 cursos de graduação,
com duração entre quatro e seis anos, e 233 programas de pós-graduação. Em
sua totalidade são mais de 88 mil alunos, distribuídos em suas 40 unidades de
pesquisa e ensino (como mostra a figura a seguir) em diversas cidades do
Estado de São Paulo, sendo dois campi na capital paulista e 24 unidades em
Pirassununga, Ribeirão Preto, Bauru, Lorena, Piracicaba e São Carlos.
65%
29%
6%
Graduação
Pós-Graduação
Alunos Especiais
Figura 1 – Alunos inscritos na USP
A seleção dos alunos de graduação é feita por meio do vestibular e a de
alunos de pós-graduação stricto sensu pela Comissão de Pós-Graduação da
unidade responsável pelo programa, divididos em 51% para o mestrado e 49%
para o doutorado (como mostra a figura 2).
Relatório | Avaliação Externa | 2010 17
51%
49%Mestrado
Doutorado
Figura 2 – Alunos inscritos na pós-graduação da USP
Em seus 76 anos de existência, a Universidade de São Paulo participou
ativamente da história do país, agregando à realidade brasileira suas
conquistas no campo da pesquisa e ensino, contribuindo de maneira decisiva
para consolidação do ensino superior e se projetando cada vez mais como uma
instituição de importância no cenário mundial.
A Instituição está entre as 150 melhores universidades do mundo na
edição de 2009 do ranking anual divulgado pelo Academic Ranking of World
Universities, sendo a universidade da América Latina mais bem colocada. Na
última edição da lista divulgada pela Shanghai University (2009), que classifica
as 500 melhores universidades do mundo, a USP ficou na 115ª posição. O
índice The Times, formado pelas 200 instituições acadêmicas de maior
relevância mundial, classificou a Universidade de São Paulo no 196º lugar na
sua edição de 2008. O 2009 Performance Ranking of Scientific Papers for
World Universities, do Higher Education Evaluation & Accreditation Council of
Taiwan, que classifica as 500 melhores instituições de ensino e pesquisa do
mundo, atribuiu à USP a 78ª posição.
Por formar grande parte dos mestres e doutores brasileiros, pela
qualidade acadêmica e excelência no ensino, a USP é notadamente
reconhecida no Brasil e no exterior. Aproximadamente 28% de toda a pesquisa
realizada no país é feita na Instituição e muitos dos egressos ocupam postos
Relatório | Avaliação Externa | 2010 18
estratégicos e funções de destaque no setor público e privado, sendo
referência para toda a sociedade brasileira.
A Universidade de São Paulo possui 43 bibliotecas instaladas em suas
unidades de ensino, museus e institutos de pesquisa. Possui em torno de 5,4
mil professores nas mais diversas áreas do conhecimento, sendo 82% em
regime de dedicação exclusiva e aproximadamente 97% com titulo de doutor.
Por ano, a USP forma dois mil doutores, número superior ao de muitas
universidades de destaque nos EUA, nas Américas e na Europa.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), órgão ligado ao Ministério da Educação, na última avaliação dos
cursos de pós-graduação no país, considerou 20% dos programas da USP
como excelentes.
A Instituição também presta relevantes serviços na área da saúde a sua
comunidade e ao público externo. Entre hospitais associados ou pertencentes
à Universidade estão o Hospital Universitário, o Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP, o Hospital de Anomalias Craniofaciais, o
Hospital Veterinário e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto.
A USP também oferece opções culturais e esportivas diversificadas e de
qualidade. Entre elas estão a Orquestra Sinfônica da USP (OSUSP), a
Orquestra de Câmara da USP (OCAM), o Coral da USP (CORALUSP), o
Teatro da USP (TUSP), o Cinema da USP (CINUSP) e o Centro de Práticas
Esportivas da USP (CEPEUSP). Entre os museus, destacam-se o Museu
Paulista, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), a Estação Ciência e o
Museu de Zoologia entre outros.
Atenta às necessidades atuais de uma universidade de ponta, a USP
procura acelerar o processo de internacionalização das suas atividades de
ensino e pesquisa. A ampliação do número de docentes e estudantes em
intercâmbio acadêmico é uma ação que tem trazido excelentes resultados,
ampliando a inovação e o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e do
aprendizado na Universidade.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 19
2. A ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES
A Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), unidade de ensino
e pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), foi criada na Região Leste da
Cidade de São Paulo, com características diferenciadas e inovadoras. Uma
dessas características diz respeito à própria presença de uma unidade
universitária numa região carente de equipamentos de ensino e cultura. Vários
projetos de extensão já têm atingido parte da comunidade local, seja com a
realização de atividades educativas e de lazer orientadas para a população do
entorno, seja com a discussão de problemas sociais e ambientais locais, ou
mesmo com a realização de pesquisas acadêmicas dos docentes e alunos de
graduação junto à comunidade. Por outro lado, a criação de uma escola
abrangendo áreas distintas do conhecimento (ciências, humanidades e artes),
como é o caso da EACH, possibilitou a concretização da ideia do Ciclo Básico,
em que pudesse haver um ambiente realmente interdisciplinar para a iniciação
dos alunos em sua vida universitária. Outra inovação diz respeito à estrutura
administrativa da EACH, que não tem departamentos.
Em 2001, o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais
Paulistas (CRUESP) elaborou um estudo sobre a situação do ensino superior
público no Estado de São Paulo e as possibilidades de expansão da oferta de
vagas no sistema público. Dentre as propostas apresentadas, deu-se destaque
à criação de novos campi e novas unidades em espaços pertencentes às
próprias Universidades ou ao Estado. Como apoio a essa iniciativa, o Governo
Estadual criou um programa específico de expansão do ensino superior público
paulista.
No dia 29 de maio de 2002, o Reitor da Universidade de São Paulo,
Prof. Dr. Adolpho José Melfi assinou uma Portaria criando uma comissão para
avaliação da possibilidade e conveniência de se implantar uma nova unidade
da USP na Zona Leste da Cidade de São Paulo. Na sequência foram formadas
várias subcomissões para a definição dos cursos que poderiam ser
implantados nessa nova unidade, além dos aspectos relacionados à
Relatório | Avaliação Externa | 2010 20
infraestrutura, recursos humanos, estrutura organizacional, serviços, apoio aos
discentes e atividades de extensão.
Após um intenso trabalho que envolveu discussões internas na
Universidade e com as organizações comunitárias da Zona Leste, o relatório
final desta Comissão recomendou enfaticamente a concretização do projeto,
destacando que representaria uma rara oportunidade para a USP ampliar o
acesso da população a sua reconhecida excelência no ensino, na pesquisa e
nas atividades de extensão, além dos desafios da inovação, no contexto das
comemorações dos seus 70 anos.
Foi apresentado pela Reitoria um projeto básico do novo campus e da
nova Unidade ao Governo Estadual que, depois de aprovado, foi incluído no
plano de expansão com uma previsão de recursos orçamentários específicos.
Decidiu-se também que o projeto seria implantado em área disponível do
Parque Ecológico do Tietê e que o novo campus abrigaria uma unidade
integrada com cursos das áreas de Humanidades, Artes e Ciências, ainda não
oferecidos pela USP nos campi da Capital. Nessa primeira etapa, a nova
unidade deveria oferecer por volta de 1.020 vagas em seus cursos de
graduação.
A sua inauguração agendada e o ingresso dos novos alunos seria feito
pelo vestibular geral da USP organizado pela FUVEST, sendo que os cursos
teriam suas atividades regulares iniciadas em 2005 (outras datas relevantes à
implantação da EACH podem ser observadas no quadro 1).
No dia 27 de fevereiro de 2005, com a presença do Governador do
Estado de São Paulo, Dr. Geraldo Alckmin, do Prefeito da Cidade de São
Paulo, Dr. José Serra, do Magnífico Reitor da Universidade de São Paulo, Prof.
Dr. Adolpho José Melfi, dos Pró-Reitores da USP, de professores, alunos,
funcionários, autoridades políticas e membros da comunidade da Zona Leste, a
Universidade de São Paulo marcou, definitivamente, sua presença na Região
Leste da Cidade de São Paulo com a inauguração do complexo didático da
então denominada USP Leste.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 21
O caráter inovador e experimental inerente à instalação do Campus
Leste situaria a USP numa posição de vanguarda no universo das
universidades públicas brasileiras, instituindo um espaço criativo no atual
cenário do ensino superior e já nos primeiros anos de existência, a EACH
avançou em todos os setores de atuação, como pode ser verificado ao longo
deste documento, consolidando sua construção e o equipamento de suas
instalações, realizando a contratação dos docentes e servidores não-docentes,
o estabelecimento de programas de pesquisa e de extensão e a consolidação
dos cursos de graduação, indicando a perspectiva de crescimento quantitativo
e qualitativo, e contribuindo para o crescimento da Universidade e para o
cumprimento de suas metas.
Quadro 1 – Principais datas na implantação da EACH
2005
27 de fevereiro Inauguração do Bloco Didático I, CAT, Posto de Segurança e Anfiteatros (Fase 1).
28 de fevereiro Aula inaugural proferida pela Profa Dr
a Myriam Krasilchik.
16 de agosto Sessão do Conselho Universitário da USP, aprovando a criação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades.
18 de agosto Publicação da Resolução 5231 do Conselho Universitário criando oficialmente a Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.
Publicação da Resolução 5232 do Conselho Universitário integrando oficialmente a Escola de Artes, Ciências e Humanidades ao quadro de unidades da USP (37ª Unidade de ensino e pesquisa da Universidade de São Paulo).
29 de agosto Publicação da Resolução 5234 do Conselho Universitário contendo o Regimento Interno da EACH.
31 de agosto Indicação do Prof. Dr. Oswaldo Massambani como Diretor Pro tempore da EACH.
10 de outubro Sessão de instalação da primeira Congregação da EACH.
25 de outubro Primeira sessão do Conselho Técnico Administrativo da EACH.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 22
2006
17 de janeiro Sessão da Congregação para elaboração da lista tríplice para Diretor da EACH. Indicados os Professores: Dr. Dante De Rose Junior, Dr. Paulo César Masiero e Dr. Sylvio Sawaya.
30 de janeiro Posse do Prof. Dr. Dante De Rose Junior como Diretor da EACH
16 de fevereiro Inauguração dos blocos I1 e I3, compostos por instalações de novas salas de aula, salas para docentes, laboratórios didáticos, biblioteca, conjunto de anfiteatros e estrutura administrativa.
20 a 24 de fevereiro
Realização do Seminário Internacional Inovações no Ensino Superior, com a presença de professores das Universidades de Aalborg e Maastricht e participação de cerca de 500 inscritos de todo o país.
2.1. A Missão da EACH
Com o objetivo de contemplar as novas tendências científicas, o perfil da
sociedade contemporânea e as exigências atuais do mundo do trabalho, a
EACH pretende promover na graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão
universitária a formação acadêmica dos alunos com propostas disciplinares e
interdisciplinares que estejam voltadas para a realidade da sociedade brasileira
e da região em que a Unidade está inserida. Espera-se que os estudantes
tenham a oportunidade de enfrentar os desafios de seus campos profissionais
e de pesquisa com uma visão mais complexa da sociedade, da cultura e da
ciência, a partir das experiências interdisciplinares e teoricamente abrangentes
previstas no projeto acadêmico da EACH.
A EACH assume em seu projeto acadêmico-científico os seguintes
objetivos:
Buscar uma forte formação acadêmica, científica e humanística dos
alunos;
Favorecer o protagonismo dos estudantes e de seu grupo de
colegas na compreensão da complexidade dos fenômenos naturais,
sociais e culturais;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 23
Propiciar trocas e cooperação entre profissionais e estudantes
envolvidos na resolução de problemas científicos, sociais e
humanísticos;
Buscar a interação e compartilhamento de ideias, opiniões e
explicações entre os envolvidos nos projetos, pesquisas, estudos e
atividades de extensão; e
Aproximar a Universidade da comunidade em que está inserida.
O desenvolvimento de tais ações visa ao aperfeiçoamento de
conhecimentos interdisciplinares, sem abrir mão da especialização disciplinar
de nossos estudantes e a construção de novas configurações para o ensino
universitário.
A partir da organização não-departamental de nossa unidade e da
estruturação dos cursos de graduação e de pós-graduação com base na
inovação do conhecimento, adotando um modelo acadêmico que promove
interações constantes dentro de nossa comunidade e com a comunidade
externa, entendemos que a EACH está cumprindo a missão que lhe foi
destinada pela Universidade de São Paulo, de formar profissionais e
pesquisadores aptos a introduzir as inovações requeridas pela sociedade
contemporânea, dentre elas: atender às exigências relacionadas aos diversos
campos do conhecimento científico de suas áreas profissionais; promover
valores e práticas culturais calcadas na ética e na responsabilidade social,
atentos às demandas do mercado de trabalho em que terão que atuar.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 24
3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA
3.1. Histórico
Para a administração da fase de implantação da EACH, o Conselho
Universitário instituiu o Conselho Diretor, responsável pelo gerenciamento da
nova unidade, composto pelos Coordenadores dos Cursos (indicados pelo
Reitor) e por membros da Comissão Central do projeto USP Leste. O Conselho
Diretor foi presidido pelo Prof. Dr. Jorge Mancini até o dia 31 de agosto de
2005. O Prof. Dr. Carlos Reynaldo Toledo Pimenta foi designado como
Coordenador Geral Adjunto Pro Tempore da USP Leste, com a atribuição
específica de coordenar e operacionalizar os serviços necessários para o
completo e efetivo desenvolvimento das atividades da Unidade e, no mesmo
dia, o Prof. Dr. Oswaldo Massambani foi indicado para o cargo de Diretor Pro
Tempore, com a missão de estruturar os setores administrativos e acadêmicos.
Em 17 de janeiro de 2006, a Congregação da EACH, recém constituída
e inicialmente composta por 26 membros, sendo 23 docentes, um
representante dos servidores não docentes e dois representantes discentes,
elaborou a lista tríplice para a eleição do seu primeiro Diretor. A lista foi
composta pelos professores Dr. Sylvio Sawaya, Dr. Paulo César Masiero e Dr.
Dante De Rose Junior. A Magnífica Reitora Profa. Dra. Suely Vilela confirmou o
nome do Prof. Dr. Dante De Rose Junior como o primeiro Diretor da EACH, que
iniciou seu exercício na função no dia 30 de janeiro.
A EACH também possui um Conselho Técnico Administrativo (CTA)
composto por oito membros: seis docentes, um representante dos servidores
não-docentes e um representante discente.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 25
3.2. Organização Inicial
A EACH foi criada sob um conceito inovador que preceitua uma
organização não-departamental, nova forma de administrar que tem
demonstrado vantagens e desvantagens. As principais vantagens estão
relacionadas à agilidade de procedimentos acadêmicos, pois os assuntos são
tratados diretamente nas Comissões Estatutárias, eliminando-se a instância
departamental de decisão, fato que também facilita a organização e execução
dos concursos para provimento de cargos, principalmente Livre-Docência e
Titulares, pois as áreas de aberturas desses concursos são mais abrangentes
e não há a necessidade, no caso dos Titulares, de se dividir os cargos por
departamentos gerando, invariavelmente, certo desconforto entre esses órgãos
em outras unidades da Universidade.
A desvantagem mais marcante diz respeito a algumas decisões
administrativas que, em uma estrutura departamental, ficam mais claras. Os
presidentes das Comissões Estatutárias, assim como os Coordenadores de
Cursos, acabam por assumir algumas tarefas administrativas e operacionais.
Deve-se ressaltar que a experiência não-departamental tem se mostrado
positiva e mediante alguns ajustes poderá ser muito eficaz no sistema
administrativo da Unidade.
3.3. Assistências Técnicas e Comissões
No plano administrativo, a EACH é composta por cinco Assistências
diretamente ligadas à Diretoria: Administrativa, Acadêmica, Financeira,
Infraestrutura e de Diretoria, conforme pode ser observado no organograma a
seguir:
Relatório | Avaliação Externa | 2010 26
Figura 3 – Organograma da EACH/2010
No plano acadêmico, a EACH possui três comissões estatutárias:
Graduação (CG), Pesquisa e Pós-Graduação (CPqPG), e Cultura e Extensão
(CCEx). Essas comissões são deliberativas e seus membros são eleitos e
indicados de acordo com o regimento da unidade.
A EACH procedeu a uma série de alterações em seu regimento
interno. As alterações propostas já foram aprovadas pelos colegiados da
Escola, pela Consultoria Jurídica e Comissão de Legislação e Recursos da
USP, faltando apenas a aprovação pelo Conselho Universitário da
Universidade. Entre as alterações propostas destacam-se a divisão da CPqPG
em duas comissões, a Comissão de Pesquisa e a Comissão de Pós-
Graduação, o aumento na composição de membros de algumas Comissões, a
alteração de prazos de inscrição em concursos docentes para ingresso na
carreira.
A atual Direção da EACH conta com comissões assessoras para
assuntos específicos. São elas: Comissão de Planejamento e Gestão,
Comissão de Planejamento e Projeto do Espaço, Comissão de Comunicação e
Relações Institucionais, Comissão de Biblioteca e Edição e Comissão de
Programas Especiais. Integram estas comissões docentes, discentes e
funcionários.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 27
4. RECURSOS HUMANOS
No final de 2004 e início de 2005 houve a abertura dos editais para a
realização de processos seletivos para contratação de docentes que atuariam
nos dez cursos da EACH. Foram recebidas 807 inscrições e contratados 65
docentes, além de 8 docentes transferidos do Campus Butantã. Em 2006,
novos processos seletivos foram realizados, com a participação de 392
candidatos, resultando na contratação de 53 novos docentes além de 5
transferidos do Campus Butantã. Até o final de 2007, a EACH já havia
contratado cerca 184 docentes. Em 2008, contava com 202 docentes e em
2009, 237 docentes. No primeiro semestre de 2010, 11 docentes foram
contratados perfazendo um total de 248 docentes e, atualmente, possui
diversos concursos abertos para provimento de cargos. Para a sequência das
atividades e cumprimento do Projeto Acadêmico, a EACH prevê um quadro
composto por 295 docentes.
Com a formação do corpo docente, a EACH já trabalha no planejamento
de ascensão à carreira desses professores. Em 2007, foram realizados os
primeiros concursos para Livre-Docência e Professor Titular. Atualmente a
EACH possui em seu quadro 20 docentes com o título de Livre-Docente e 06
Professores Titulares. Para o ano de 2011, contará com mais 02 titulares
aprovados em concurso público.
Em relação aos servidores não-docentes, nos dois primeiros anos foram
contratadas 34 pessoas e transferidas do Campus Butantã outras 59, num total
de 93. Ao longo destes anos, a EACH promoveu várias outras contratações até
chegar ao quadro atual totalizando 154 funcionários.
Essa situação funcional pode ser observada de forma sintética no
quadro 2, a seguir.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 28
Quadro 2 – Quantidade de docentes e servidores não-docentes
Especificação Quantidade (em junho de 2010)
Docentes 248 (235 RDIDP e 13 RTC)
Servidores não-docentes 154
A EACH também conta com serviços terceirizados de limpeza e
vigilância, com cerca de 80 funcionários, além de 4 Guardas Universitários
(vinculados à PCO), duas Assistentes Sociais (contratadas pela COSEAS),
dois técnicos de enfermagem e uma enfermeira, contratados pelo SISUSP.
4.1. Aprimoramento de Recursos Humanos
4.1.1. Servidores não-docentes
A EACH tem procurado atender aos interesses de seus servidores
técnico-administrativos no que tange ao aperfeiçoamento das condições
pessoais e que levem a um melhor exercício da função.
Utilizando os recursos para treinamento dos servidores, a EACH
investiu, no período de 2006 a 2009, R$ 49.000,00. Para o ano de 2010 serão
disponibilizados recursos no valor de R$ 50.000,00, que serão aplicados em
cursos e atividades visando ao aperfeiçoamento e beneficiando os diferentes
setores da atividade administrativa, informática, biblioteca, transportes,
infraestrutura e acadêmica. Dentre essas atividades pode-se destacar a
participação dos servidores não-docentes no GEFIM, GESEC, GESPUBLICA,
GEPEA e GEINFO, promovidos pela USP.
A EACH também promove, com a colaboração de seu corpo docente,
palestras aos servidores não-docentes abordando temas relacionados a
cuidados com a saúde, organização, relacionamento com cliente etc. A Escola
Relatório | Avaliação Externa | 2010 29
também foi contemplada pela Reitoria, em parceria com a IBM e Universia,
com um laboratório para aprendizagem interativa de inglês. Esse projeto
beneficiará servidores não-docentes, docentes, discentes e também membros
da comunidade externa.
4.1.2. Servidores docentes
Por se tratar de um corpo docente jovem, a menor média de idade da
USP, a EACH começa a ter seus docentes envolvidos em programa de Pós-
Doc. Os docentes, de forma geral, têm uma produção que começa a se
destacar, através dos diferentes meios como livros, capítulos, artigos em
periódicos e trabalhos em eventos internacionais. Com a aprovação de
programas de pós-graduação e instalação de laboratórios de pesquisa, a
tendência é de aumentar a quantidade e a qualidade desta produção. Vide item
12, página 65.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 30
5. CURSOS
5.1 Histórico
Os processos de seleção, elaboração e detalhamento dos cursos que
foram criados na nova Unidade da USP envolveram a participação de
aproximadamente 100 docentes de quase todas as Unidades da USP,
organizados em 10 grupos de trabalho instituídos pela Reitoria e coordenados
por uma Comissão Central, cujas atividades demandaram inúmeras reuniões
ao longo de quase um ano.
Nos estudos desenvolvidos pela Comissão de Implantação do Campus
Leste da Universidade de São Paulo, verificou-se a importância de promover
uma sondagem junto a alunos do ensino médio da Capital, abordando as suas
preferências quanto aos novos cursos que eventualmente pudessem ser
oferecidos na nova Unidade. Foi realizada uma pesquisa com 5.280 estudantes
de ensino médio da Cidade de São Paulo, abrangendo 56 escolas, 16
cursinhos, públicos e privados, dos períodos noturno e diurno, escolas técnicas
e regulares distribuídos pelas diferentes regiões da Cidade. A partir dos
resultados obtidos, que apontaram as opções de cursos que a comunidade
gostaria que fossem implantadas na USP Leste, e de discussões internas na
Universidade, foram criadas comissões ou “Grupos de Trabalho” (GTs),
encarregados de elaborar as propostas de seleção e de detalhamento dos
novos cursos, inicialmente definidos como:
1. Administração Pública;
2. Esporte e Saúde;
3. Artes;
4. Formação de Professores;
5. Ciências Ambientais;
6. Lazer e Turismo;
7. Ciências Básicas;
8. Marketing;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 31
9. Enfermagem; e
10. Sistemas de Informação
Cada grupo estabeleceu a sua própria dinâmica de trabalho, isto é: seu
sistema de consultas aos pares ou especialistas da área, divisão interna de
atividades e responsabilidades e concepção específica do curso proposto.
Esse trabalho contou com o apoio e o acompanhamento da Comissão Central,
que se encarregou dos aspectos gerais e básicos a serem considerados por
todas as propostas específicas, incluindo as exigências atuais expressas pelo
Conselho de Graduação através do “Manual de criação de cursos de
graduação da Universidade de São Paulo” (proposta pedagógica, carga
horária, ementas das disciplinas etc.), bem como as concepções gerais
previamente acordadas e o seu planejamento.
Na concepção geral, os estudos para a criação dos cursos foram
permeados pela ideia de implantar uma Unidade que propiciasse e estimulasse
a pesquisa científica e a produção intelectual e cultural. A preocupação foi a de
que as equipes responsáveis pela elaboração dos currículos pensassem em
atividades integradas e não exclusivamente em disciplinas especializadas,
solicitando a utilização de recursos didático-pedagógicos variados e um
planejamento que demandasse a participação dos docentes em todas as
atividades da nova unidade.
Os trabalhos dos GTs foram entremeados por diversas reuniões gerais,
nas quais os coordenadores e a Comissão Central puderam avaliar
periodicamente o desenvolvimento dos projetos e discutir aspectos gerais
relevantes que levaram à concretização de propostas para dez cursos, não
exatamente coincidentes com as propostas iniciais, pois houve uma evolução
das definições durante as discussões. Assim, foram encaminhadas, para a
apreciação do Magnífico Reitor, as propostas dos cursos de Ciências da
Atividade Física, Gestão Ambiental, Gerontologia, Gestão de Políticas Públicas,
Licenciatura em Ciências da Natureza, Lazer e Turismo, Marketing, Obstetrícia,
Sistemas de Informação e Tecnologia Têxtil e da Indumentária, que foram em
seguida enviadas e aprovadas pelo Conselho de Graduação e demais órgãos
Relatório | Avaliação Externa | 2010 32
competentes, com as devidas modificações sugeridas pelas várias instâncias
de análise. Finalmente, os cursos foram aprovados, em termos de número de
vagas e períodos de funcionamento, com as características especificadas no
quadro a seguir.
Quadro 3 – Vagas oferecidas na EACH por Cursos
Curso Vagas / Período
Ciências da Atividade Física 60 vagas (Vespertino)
Gerontologia 60 vagas (Vespertino)
Gestão Ambiental 60 vagas (Matutino) e 60 vagas (Noturno)
Gestão de Políticas Públicas 60 vagas (Matutino) e 60 vagas (Noturno)
Lazer e Turismo 60 vagas (Vespertino) e 60 vagas (Noturno)
Licenciatura em Ciências da Natureza 60 vagas (Matutino) e 60 vagas (Noturno)
Marketing 60 vagas (Matutino) e 60 vagas (Noturno)
Obstetrícia 60 vagas (Vespertino)
Sistemas de Informação 60 vagas (Matutino) e 120 vagas (Noturno)
Têxtil e Moda1 60 vagas (Matutino)
Os cursos de graduação do período noturno são contemplados com a
mesma estrutura dos cursos diurnos, não havendo diferenciação entre os
mesmos neste aspecto.
5.2 Ciclo Básico
Adotado como principal estratégia para promover a integração de
docentes e discentes das diversas áreas do conhecimento e, ao mesmo tempo,
procurando corresponder às novas tendências científicas e culturais, aos novos
requisitos da sociedade atual e às exigências profissionais, foi criado o Ciclo
Básico da EACH. Obrigatório para todos os alunos do primeiro ano de todos os
cursos, o ciclo básico serve como agente aglutinador dos cursos, oferecendo
1 Este curso inicialmente foi denominado de Bacharelado em Tecnologia Têxtil e da
Indumentária.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 33
atividades de caráter geral e integradora de conceitos e promovendo a
interdisciplinaridade, característica primordial do projeto acadêmico.
Com o Ciclo Básico pretendia-se promover, também, a iniciação
acadêmica dos novos estudantes, mediante a implantação de uma abordagem
interdisciplinar em questões abrangentes e fundamentais do conhecimento
científico, que incluísse temáticas de interesse cultural e social e, ao mesmo
tempo, oferecesse um ambiente de estudos e debates a respeito da realidade
contemporânea e, em particular, sobre o contexto sociocultural de São Paulo,
de sua região metropolitana e da Zona Leste, região em que a nova Unidade
está inserida.
Ciclo Básico envolve atividades correspondentes a um total de 20
créditos semestrais e possui as seguintes características:
Durante cada semestre os alunos cursam 2 horas semanais (2
créditos) de Estudos Diversificados. Essa disciplina oferece aos
estudantes um elenco de atividades programadas durante o
semestre, com o objetivo de enriquecimento cultural, acadêmico e
científico. Assim, de comum acordo com os interessados, é
estabelecido um programa de atividades optativas e integradoras, a
partir dos recursos culturais, científicos e acadêmicos disponíveis na
Universidade. Sob a supervisão docente, cada aluno estabelecerá
os estudos e/ou atividades de que participará durante o semestre,
frequentando oficinas, participando de eventos ou desenvolvendo
estudos sobre temáticas de interesse acadêmico. Tais atividades
poderão envolver presença em aulas magnas, pesquisas na
biblioteca e na internet, conferências, seminários, mesas-redondas,
trabalho em grupo e individual etc. Além disso, utilizando a estrutura
física de laboratórios e espaços diferenciados da EACH, podem
participar de oficinas de português, língua estrangeira, ciências,
informática, artes plásticas/visuais/cênicas/musicais, atividades
físicas, rádio/TV comunitária etc.
Durante cada semestre os alunos também cursam 14 (catorze)
créditos de outras disciplinas sendo: a) 8 créditos de Disciplinas
Relatório | Avaliação Externa | 2010 34
Específicas e de introdução de seu curso de ingresso, de forma a
tomar contato com as bases teóricas e epistemológicas do curso; b)
6 créditos de Disciplinas Gerais, de formação básica, em temas
integrados das ciências naturais, das humanidades e das artes, com
ênfase nos aspectos teóricos e metodológicos, bases filosóficas do
conhecimento científico, relações sociedade-natureza, aspectos
socioculturais da sociedade contemporânea, noções sobre direitos
humanos e cidadania, dentre outros.
O Ciclo Básico procura atender, também, aos seguintes pressupostos e
objetivos:
Como forma de articulação entre teoria e prática, entre os
conhecimentos científicos e os cotidianos, entre as comunidades
(acadêmica e da Região Leste), todo trabalho de estágios e de
resolução de problemas deve envolver entidades e empresas
(principalmente escolas) da região. Dessa forma, por exemplo, as
escolas públicas serão as parceiras preferenciais das ações junto à
comunidade, para o desenvolvimento de softwares, de ações de
gestão pública, de formação de professores, de atividades culturais,
de pesquisas nas áreas e da saúde. Com isso, poderão ser
estabelecidas relações de “mão dupla” entre a universidade e a
comunidade.
Os novos recursos de multimídia e as ferramentas informatizadas
têm um papel fundamental na estrutura do novo campus e no
funcionamento do Ciclo Básico, gerando, em paralelo, pesquisas
para seu desenvolvimento. Essa concepção contribui, inclusive, para
o rompimento dos espaços e tempos tradicionais de ensino. Por
exemplo, os cursos, atividades e disciplinas desenvolvem como
forma de suporte para o seu funcionamento ferramentas de Internet
para congregar as discussões, as produções, o processo de
desenvolvimento dos estudos, incentivando a utilização de múltiplas
linguagens por parte dos alunos e da comunidade. A página na
Relatório | Avaliação Externa | 2010 35
Internet também deve servir de canal de comunicação com a
comunidade externa.
No segundo semestre de 2010, sem perder sua essência, o Ciclo Básico
passa a operar com nova sistemática operacional que engloba mudança na
composição das turmas, oferecimento de mais disciplinas de estudos
diversificados e grupos maiores na disciplina resolução de problemas. Estas
mudanças demonstram a capacidade da Escola em repensar seus
procedimentos e de gerir de maneira mais adequada seus docentes e
discentes.
A disciplina Resolução de Problemas faz parte do Ciclo Básico da EACH
e tem como principal objetivo dar aos alunos a oportunidade de discutirem
temas centrais em cada curso e socializarem as informações obtidas com
alunos de outros cursos que fazem parte de turmas previamente formadas. As
questões são de natureza interdisciplinar e relacionadas à temáticas como o
fortalecimento da cidadania, a resolução de problemas sociais e a articulação
entre os conhecimentos científicos e os problemas cotidianos. Com isso,
busca-se desenvolver estudos de natureza coletiva, articulando conteúdos de
várias áreas de conhecimento. Ademais, espera-se estimular os trabalhos de
grupo, promovendo a integração entre os diferentes cursos. Pretende-se
oferecer aos estudantes uma forma rigorosa e uma visão ampla da vida
humana e da natureza, e do mundo em que irão atuar como indivíduos,
profissionais e cidadãos.
Essa proposta foi baseada essencialmente nos seguintes princípios:
protagonismo do estudante e de seu grupo de colegas na
compreensão da complexidade dos fenômenos;
troca e cooperação entre os profissionais e estudantes envolvidos na
resolução de problemas;
busca da verdadeira interação e compartilhamento de ideias,
opiniões e explicações entre os envolvidos no estudo; e
aproximação da Universidade com a Comunidade em que está
inserida.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 36
A Resolução de Problemas é uma disciplina de 4 horas semanais (4
créditos), por dois semestres, com temas gerais como referência, em cada
semestre. Com a mediação de um professor tutor, os temas são divididos em
subtemas e estudados a partir de consulta bibliográfica. Podem se transformar
em projetos de pesquisas, elaborados e executados pelos alunos na própria
Escola em instituições ou comunidades preferencialmente localizadas na
Região Leste de São Paulo fazendo com que os alunos passem a ter contato
direto com diferentes setores nas comunidades. Os resultados dos trabalhos
desenvolvidos tornam possível sugerir ações para melhorar as condições e a
qualidade de vida das pessoas envolvidas.
Os trabalhos são expostos nos Seminários Internos de Pesquisa,
abertos ao público, e têm como objetivo proporcionar aos alunos a experiência
de apresentar sua produção e mostrar os resultados do contato com as
comunidades participantes dos projetos. Alguns dos trabalhos desenvolvidos
foram levados a eventos científicos regionais, nacionais e internacionais.
5.3 Coordenadores dos Cursos de Graduação
Atualmente, a EACH conta com dez cursos de Graduação, cujos
coordenadores estão apresentados no quadro a seguir:
Quadro 4 – Coordenadores dos Cursos
Curso Código
do curso Coordenador
Ciências da Atividade Física 86050 Prof. Dr. Luis Mochizuki
Gerontologia 86300 Profa. Dra. Monica Sanches Yassuda
Gestão Ambiental 86100 Prof. Dr. Luiz Carlos Beduschi Filho
Gestão de Políticas Públicas 86350 Prof. Dr. José Renato Campos de Araújo
Lazer e Turismo 86150 Prof. Dr. Ricardo Ricci Uvinha
Licenciatura em Ciências da Natureza 86400 Profa. Dra Maria Cristina Motta de Toledo
Marketing 86450 Profa. Dra. Maria Schuler
Obstetrícia 86500 Profa. Dra. Nádia Zanon Narchi
Sistemas de Informação 86200 Prof. Dr. Candido Ferreira Xavier de Mendonça Neto
Relatório | Avaliação Externa | 2010 37
Curso Código
do curso Coordenador
Têxtil e Moda 86250 Profa. Dra. Regina Aparecida Sanches
Ciclo Básico – Profa. Dra. Patricia Junqueira Grandino
5.4 Vestibulares
A EACH iniciou suas atividades há aproximadamente seis anos, motivo
pelo qual não há avaliação do exercício anterior a 2004.
Em 2004, foram realizados os primeiros vestibulares para o
preenchimento de 1.020 vagas para o início das atividades acadêmicas em
2005. Inscreveram-se 5.894 candidatos (5,78 candidatos por vaga). Em 2006,
foram mantidas as 1.020 vagas nos dez cursos da EACH e as inscrições
chegaram a 12.758 (12,5 candidatos por vaga), representando um aumento de
116% em relação ao ano anterior. A relação comparativa entre as inscrições e
a relação candidato/vaga em cada curso é demonstrada na figura 4, a seguir.
Figura 4 – Número de candidatos por vaga
Relatório | Avaliação Externa | 2010 38
O quadro a seguir apresenta em algarismos a relação candidato/vaga de
2005 a 2010.
Quadro 5 – Relação candidato/vaga de 2005 a 2010
Cursos 2005 2006 2007 2008 2009 2010
CAF 2,62 8,38 3,53 3,18 3,78 2,52
GA 4,44 11,10 6,13 7,38 6,87 5,69
GER 3,20 9,15 4,48 4,12 4,35 3,60
GPP 3,60 11,25 4,66 4,39 5,68 4,08
LCN 2,17 6,48 2,01 2,18 2,27 1,71
LZT 7,18 13,44 6,75 5,76 5,74 3,69
MKT 7,43 20,10 10,40 9,35 10,16 9,04
OBS 7,03 14,02 8,92 8,05 7,43 6,42
SI 9,47 15,33 9,96 8,13 8,86 7,68
TM 6,72 7,47 5,72 5,30 10,87 12,12
A ocupação das vagas disponíveis por alunos provenientes de escolas
públicas, em 2005, foi da ordem de 44%. No ano de 2006, esta porcentagem
foi de 36%. Apesar da queda em relação ao ano anterior, os números da EACH
ainda foram maiores do que a média da Universidade de São Paulo. A Região
Leste participou com aproximadamente 22% dos candidatos matriculados lá
residentes e, considerando-se as cidades limítrofes, este percentual sobe a
32%. Em 2007, conforme dados estatísticos da FUVEST, este número foi de
36,3%.
O preenchimento das vagas por curso, em 2010, pode ser observado na
figura 5, a seguir.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 39
Figura 5 – Vagas e ingressantes por curso em 2010
5.5 Matrículas
Na Graduação, a EACH implantou seus dez cursos e seu Ciclo Básico
em 2005. Formou seus primeiros alunos de Graduação, no final de 2008, com
304 formandos e, no final de 2009, com 434 formandos. Em 2010, a EACH
totaliza a quantia de 4.766 alunos matriculados em seus 10 cursos.
Os quadros abaixo apresentam a proporção dos alunos matriculados e
de concluintes em cada curso.
Quadro 6 – % de Matrículas por Curso em 2010
Cursos Matrículas
GPP 97%
GA 97%
MKT 95%
SI 90%
LZT 85%
TM 84%
CAF 81%
GER 80%
OBS 76%
LCN 57%
Relatório | Avaliação Externa | 2010 40
Quadro 7 – % de Concluintes por Curso
Cursos Concluintes
TM 28%
OBS 27%
GER 23%
LZT 20%
MKT 16%
CAF 14%
SI 11%
GA 10%
LCN 8%
GPP 7%
A relação numérica de alunos por docente é de 16,8, em média. No
entanto, este número é muito variável nas diversas atividades didáticas devido
às especificidades em aulas práticas, em laboratório, em atividades de campo,
em supervisão de estágios etc. Em princípio, procura-se obedecer a preceitos
pedagógicos, de segurança e mesmo legais, como nos cursos da área da
saúde, para o estabelecimento desta relação; nem sempre, no entanto, se
atingiu as relações mais adequadas, de 20 alunos por docente em aulas de
laboratório, ou de 15 alunos por docente em aulas práticas de campo. A
relação de 5 alunos por docente em estágio supervisionado em unidades de
saúde tem atendido às determinações legais.
6. EVASÃO
A EACH mantém um percentual de evasão baixo (aproximadamente 5%)
em relação à média da Universidade como um todo (aproximadamente 10%).
Prova disto é que desde 2005 tivemos 829 alunos evadidos, assim distribuídos:
em 2005 foram 51 alunos (6,2%); em 2006, 93 alunos (11,2%); em 2007, 152
alunos (18,3%); em 2008, 183 alunos (22,1%); em 2009, 240 alunos (29%); em
Relatório | Avaliação Externa | 2010 41
2010, 110 alunos (13,3%), considerando apenas o primeiro semestre do ano de
2010. Os motivos de evasão podem ser observados na figura 6, a seguir.
Figura 6 – Motivos de evasão
Os índices de trancamento e de desligamentos são baixos, conforme
demonstram a figura 7 e os quadros a seguir.
Figura 7 – Cancelamentos, trancamentos e concluintes por curso (%)
Relatório | Avaliação Externa | 2010 42
Quadro 8 – Trancamentos por Curso (%)
Cursos Trancamentos
MKT 2,5%
TM 2,7%
GER 2,7%
OBS 3,3%
GA 3,8%
CAF 4,0%
SI 4,3%
LCN 4,3%
LZT 5,2%
GPP 6,0%
Quadro 9 – Desligamentos por curso (%)
Cursos Desligamentos
TM 8%
MKT 9%
GER 10%
LZT 13%
GA 14%
SI 16%
OBS 18%
CAF 21%
GPP 21%
LCN 30%
Relatório | Avaliação Externa | 2010 43
7. ESTÁGIOS
A EACH tem convênios de estágios com cerca de 913 empresas e
instituições de diferentes setores, oferecendo aos alunos um número
considerável de postos para a realização de estágios curriculares e
extracurriculares. No entanto, observa-se que muitos alunos realizam estágios
em outras unidades da USP que cedem seus laboratórios e programas de
atividades possibilitando experiências importantes para a formação acadêmica
e profissional dos mesmos. Nos últimos quatro anos registrou-se a realização
de aproximadamente 2.000 estágios não obrigatórios. Em 2010, até o presente
momento, registrou-se 819 estágios.
Em 2007, iniciou-se o programa de estágios obrigatórios do curso de
Licenciatura em Ciências da Natureza e foram firmados acordos com dezenas
de escolas públicas da região para possibilitar a realização dos estágios
supervisionados previstos como obrigatórios para a formação de professores,
segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996.
Para os próximos anos, a meta é ampliar o oferecimento de estágios,
celebrando convênios com um número maior de empresas e instituições que
abriguem os alunos da EACH na prática de atividades tão necessárias à
complementação de sua formação acadêmica.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 44
8. PÓS-GRADUAÇÃO
Desde 2008, deu-se início às discussões sobre os programas de pós-
graduação que seriam desenvolvidos pela EACH, tendo sempre como conceito
básico a interdisciplinaridade, que possibilitaria a inserção de docentes e
discentes de diferentes áreas em um mesmo programa. Estas discussões se
concretizaram e atualmente a EACH possui dois programas de Pós-
Graduação: o Programa de Mestrado “Sistemas Complexos” (nível 3),
implantado em março de 2010 e o Programa de Mestrado “Sistemas de
Informação” (nível 3) em fase de implantação. Existem outros quatro
programas já aprovados no âmbito da USP e em fase de análise da CAPES,
são eles: Estudos Culturais; Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade;
Têxtil e Moda; Mudança Social e Participação Política.
Espera-se que, com a aprovação desses novos cursos, tenha-se
brevemente uma população estimada de cerca de 500 alunos frequentando os
diferentes Programas de Pós-Graduação na Escola.
A EACH tem vínculo como Escola participante de dois programas de
pós-graduação interunidades da USP, são eles o Programa de Pós-Graduação
Interunidades em Estética e História da Arte (PGEHA) e o Programa de Pós-
Graduação em Integração da América Latina (PROLAM) que tem sua sede
administrativa na EACH e que conta com a participação de vários professores
da Escola.
Nesse processo de amadurecimento de ideias sobre programas de pós-
graduação e incentivo à pesquisa como fator determinante da criação desses
programas, a CPqPG da EACH promoveu reuniões estimulando a formação e
consolidação de grupos de pesquisa e de grupos multi e interdisciplinares,
conforme a proposta acadêmica da Escola.
No âmbito interno, a CPqPG faz a divulgação de informações das Pró-
Reitorias de Pesquisa, de Pós e de outras instituições de fomento à pesquisa,
incluindo editais que possam beneficiar todos os docentes da Escola,
Relatório | Avaliação Externa | 2010 45
estimulando os recém-doutores a solicitarem bolsas a seus alunos de Iniciação
Científica.
Atualmente, alguns docentes mantêm vínculos e são credenciados em
programas de pós-graduação nas seguintes unidades de ensino e pesquisa da
USP:
o Escola de Comunicações e Artes;
o Escola de Educação Física e Esporte;
o Escola de Enfermagem;
o Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto;
o Escola Politécnica;
o Faculdade de Arquitetura e Urbanismo;
o Faculdade de Direito;
o Faculdade de Economia e Administração de Ribeirão Preto;
o Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade;
o Faculdade de Educação;
o Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto;
o Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas;
o Faculdade de Saúde Pública;
o Instituto de Biociências;
o Instituto de Física;
o Instituto de Física de São Carlos;
o Instituto de Geociências;
o Instituto de Matemática;
o Instituto de Psicologia;
o Instituto Oceanográfico; e
o PROCAM
Relatório | Avaliação Externa | 2010 46
9. PESQUISA
9.1 Grupos de Pesquisas Instalados na EACH
Os grupos de pesquisas são células importantes para o desenvolvimento
da pesquisa e também da pós-graduação. A participação de alunos e
professores nesses grupos traz uma grande possibilidade de desenvolvimento
de estudos e projetos de pesquisas, visando desde a iniciação científica até a
preparação de futuros alunos dos cursos de pós-graduação atualmente
implantados e os que ainda serão implantados na EACH. Com a experiência
adquirida em outras unidades de ensino, alguns docentes criaram ou trouxeram
para a Escola grupos de estudos e pesquisas em diferentes áreas, envolvendo
alunos da EACH e/ou de outras unidades de ensino e pesquisa da USP.
Gradativamente os grupos vão se consolidando e se cadastrando no CNPq,
alguns já apresentando produção significativa e trazendo recursos para o
desenvolvimento da pesquisa na EACH. Segundo as áreas de concentração,
pode-se constatar o seguinte número de programas relacionados: Sistemas de
Informação - 09, Gestão Ambiental – 06, Gerontologia – 06, Licenciatura em
Ciências da Natureza – 05, Gestão de Políticas Públicas – 05, Têxtil e Moda –
03, Lazer e Turismo – 04, Ciências da Atividade Física – 03, Obstetrícia – 03,
Marketing – 02 e Artes – 01. Os nomes dos grupos registrados no CNPq são os
seguintes:
o Água, Saneamento e Sustentabilidade;
o Ambiência e Envelhecimento;
o Arte, Design e Moda;
o Bioinformática e Informática Médica;
o Centro Interdisciplinar de Pesquisas sobre Complexidade e
Cidadania;
o Ciência da Sustentabilidade;
o Ciências Sociais em Saúde;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 47
o Cultura e Arte no Lazer e Turismo;
o Ecologia Humana em Florestas Neotropicais;
o Estudos Críticos da Cultura e do Conhecimento;
o Estudos da imagem na comunicação;
o Fibras têxteis vegetais nativas: prospecção, caracterização físico-
química, beneficiamento enzimático e propostas de aplicação;
o Geodiversidade e Patrimônio Geológico;
o Gestão de Sistemas de Informação;
o Grupo de Estudo e Pesquisa em Capacidades e Habilidades Motoras
– Gepcham;
o Grupo de Estudo e Pesquisa em História Oral e Memória;
o Grupo de Estudo em Habitats de Inovação;
o Grupo de Estudos em Mercado de consumo;
o Grupo de Pesquisa em Adaptações Biológicas ao Exercício Físico;
o Grupo de Pesquisas em Neurofarmacologia;
o Grupo de Pesquisas Interdisciplinares em Ensino de Ciências;
o Grupo Interdisciplinar de Estudos do Lazer;
o Grupo interdisciplinar de física da informação e economia;
o Grupo multidisciplinar de desenvolvimento e ritmos biológicos;
o Inteligência Artificial;
o Interações rocha-fluido em bacias sedimentares;
o Laboratório de Análise e Reconhecimento de Padrões;
o Laboratório de Pesquisa de Têxteis Técnicos;
o Mecanismos Moleculares da Nocicepção;
o Nutrição Atividade Física e Processos de Envelhecimento;
o Observatório Interdisciplinar de Políticas Públicas;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 48
o Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde;
o Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo, Lazer e
Hospitalidade;
o Planejamento e Gestão Ambiental;
o Políticas públicas e acesso à informação;
o Políticas públicas e história da avaliação da educação superior;
o Políticas públicas para a inclusão Social;
o ProLe - Projeto Lectinas;
o Psicologia Política, Políticas Públicas e Multiculturalismo;
o Qualidade de Atenção e Educação na Saúde da Mulher e do Recém-
nascido;
o Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos;
o Retórica e Teorias do Discurso; e
o Software Analysis and Experimentation Group
9.2 Bolsas para Pesquisa
Em 2005 e 2006, a EACH contou com a concessão de 70 bolsas de
Iniciação Científica, sendo 31 PIBIC/CNPq e 39 da Pró-Reitoria de Pesquisa.
No ano de 2007 foram 55 bolsas, sendo 40 PIBIC/CNPq, 14 da Pró-Reitoria de
Pesquisa e 01 Santander. Já o ano de 2008 somou 81 bolsas, sendo 52 do
PIBIC/CNPq, 10 da Pró-Reitoria de Pesquisa e 19 do Santander. No ano de
2008, teve início o trabalho da iniciação científica sem bolsa do qual
participaram 27 alunos, totalizando 108 bolsas, das quais 52 do PIBIC/CNPq,
10 da Pró-Reitoria de Pesquisa e 19 do Santander. No ano de 2009,
totalizaram-se 125 bolsas, sendo 37 PIBIC/CNPq, 50 da Pró-Reitoria de
Pesquisa e 04 Santander, além de outros 34 alunos que participaram sem
bolsa (tais dados podem ser observados na figura 8, a seguir).
Relatório | Avaliação Externa | 2010 49
Figura 8 – Quantidade de alunos de iniciação cientifica
Para o ano de 2010, aguardam-se as concessões. Espera-se que com a
implantação dos cursos de pós-graduação, a consolidação dos laboratórios já
existentes e a adequação dos espaços necessários para abrigar os grupos de
pesquisa das áreas computacionais, saúde, têxteis e humanidades em geral,
maior número de bolsas venham a ser concedidas.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 50
9.3 Projetos Financiados
A EACH possui 207 projetos envolvendo 109 docentes aprovados em
agências de fomento (CNPq, FAPESP e Fundação Ford), trazendo benefícios
acadêmicos e recursos para serem aplicados na infraestrutura de pesquisa na
Unidade. O total de recursos captados nesses projetos, até o momento, foi de
aproximadamente R$ 1.500.000,00. Além disto, a EACH participa do projeto
“Sensorgan” financiado pela União Européia (€ 61.000).
A EACH teve em torno de 60% de seus projetos FAPESP aprovados (38
em 50 solicitações). Outros recursos também foram concedidos pela FAPESP
na forma de auxílio a professores visitantes, auxílio a jovens pesquisadores e
bolsas de mestrado. O montante de recursos obtidos das agências de fomento,
de 2005 a 2009, somou aproximadamente R$ 4.000.000,00.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 51
10. CULTURA E EXTENSÃO
A área de Cultura e Extensão da EACH é uma das de maior importância
dentro do projeto acadêmico, pois vem revestida de grande responsabilidade,
em função da expectativa da instalação da USP na Zona Leste e das
possibilidades de integração com a comunidade.
O oferecimento de cursos, desenvolvimento de projetos comunitários,
participação em fóruns para discutir problemas típicos da região e a abertura
da EACH para a comunidade usufruir de seus serviços, são algumas das ações
de interação da EACH com a comunidade que já estão acontecendo e que
devem ser incrementadas em breve. Esse envolvimento aconteceu de forma
mais intensa e natural a partir do desenvolvimento de projetos, cursos e
participação de professores, alunos e servidores não-docentes em eventos
científicos, esportivos e culturais. O Núcleo de Apoio Social, Cultural e
Educacional (NASCE), vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, já
atuava na Zona Leste e se tornou um dos importantes pilares dessa integração
da EACH com a comunidade local.
A partir do segundo ano de implantação, intensificaram-se estas inter-
relações com a comunidade e inúmeros projetos foram desenvolvidos para
atender as suas necessidades. Multiplicou-se a participação dos professores e
alunos em projetos de extensão, assim como a presença em eventos
científicos com a apresentação de trabalhos advindos de ações relacionadas
às disciplinas específicas e à disciplina Resolução de Problemas, grande
diferencial do projeto acadêmico da EACH.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 52
10.1 Política para Atividades de Cultura e Extensão
Desde sua criação, a EACH tem como um dos principais pilares de seu
projeto político-pedagógico uma intensa interação com a comunidade. A
implantação desta Unidade da USP na Zona Leste da Cidade de São Paulo
tem um significado especial, pois esta é uma região densamente povoada e
que carece de uma participação ativa da Universidade para que possa discutir
de forma mais adequada seus problemas.
A EACH, sempre procurou interagir com diferentes setores desta
comunidade e suas lideranças, entendendo que a comunicação entre eles é
fundamental para o desenvolvimento da região e, consequentemente, da
própria unidade como parte desta região.
A EACH procura ser um local de ensino, atuando como agente de
desenvolvimento e levando à população acadêmica e do seu entorno a cultura
e os resultados das investigações científicas, agregando à formação
profissional o estímulo à pesquisa e a difusão do saber e da cultura.
As atividades de cultura, sua promoção e a participação da Universidade
junto ao seu desenvolvimento na sociedade devem ser entendidas como uma
tarefa acadêmica, permeando a existência da Universidade em todas as
direções.
A Extensão procura viabilizar a ampliação dos instrumentos não-formais
de conhecimento. Não se pode esquecer que a aproximação com a Sociedade
deve ser realizada conforme os interesses de ambas as partes, e não em
sentido unilateral. As atividades culturais podem então significar este caminhar
em direção a um encontro.
A EACH estreitou laços com a comunidade em seu entorno e
possibilitou, na medida do possível, a inserção de seus alunos, professores e
funcionários nas atividades extensionistas. A quantidade de atividades
desenvolvidas no campo da cultura e da extensão tem crescido
substancialmente a cada ano com a compreensão, por parte dos professores,
Relatório | Avaliação Externa | 2010 53
das possibilidades e limites das atividades dentro da Universidade, bem como
pelo conhecimento dos programas institucionais, pela participação ativa no
programa “USP e as Profissões” e também em atividades similares, realizadas
em diferentes instituições de ensino da Cidade de São Paulo e Interior, para
divulgar os cursos oferecidos.
A Semana de Arte e Cultura da USP, também promovida anualmente na
EACH, é outra atividade com a participação muito marcante da comunidade e
da Escola.
Um ponto de destaque nas questões relativas à cultura e extensão da
EACH é a Universidade Aberta a Terceira Idade (UnATI) que através de
palestras, oferecimento de disciplinas regulares e oficinas proporcionou a
aproximadamente 800 alunos idosos a oportunidade de vivenciar o ambiente
universitário, trocando experiências com os alunos mais jovens e com os
docentes da EACH.
Cabe destacar o papel fundamental desempenhado pela Comissão de
Cultura e Extensão e pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão que têm
incentivado a apresentação de projetos, a realização de atividades e a maior
participação da EACH em eventos que procuram divulgar a Escola, como
palestras em instituições de ensino, feiras de profissões ou eventos em
diferentes setores da sociedade. Este fato reflete-se diretamente na quantidade
de projetos submetidos à apreciação desta Comissão e no número de docentes
e alunos envolvidos nas diferentes ações desenvolvidas pela mesma.
Através da participação em várias ações que são desenvolvidas na Zona
Leste, a EACH tem contribuído para as discussões de importantes projetos em
todas as áreas que atingem diretamente a sociedade como saúde, políticas
públicas, meio ambiente, cultura, educação, esportes e lazer.
As Secretarias Estaduais e Municipais, Sub-Prefeituras, ONG´s, Fóruns
e outras entidades têm sido um canal constante de comunicação entre a EACH
e a comunidade. Esta política é fundamental para a integração da Universidade
no contexto regional. Sem ela, a Universidade corre o risco de se tornar uma
estrutura desconectada da realidade, colocando-se numa bolha de excelência
que só visaria benefícios internos.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 54
Esta comunicação não ocorre somente em nível de Direção, mas
principalmente, com a participação de professores e alunos que atuam em
diferentes projetos que trazem benefícios mútuos.
10.2 Projetos de Cultura e Extensão Aprovados
Período: 2005
Data Projeto
06/07/2005 Semana de Inverno em ciências da natureza: macro e micro
09/09/2005 Diversidade cultural: Patrimônio brasileiro
04/10/2005 Verão + Saúde
14/12/2005 Diagnóstico e avaliação das condições de vida da população
Período: 2006
Data Projeto
24/02/2006 Auxílio financeiro para aquisição de 400 pastas de papel cartão - Seminário Internacional
06/06/2006 Uma manhã de lazer e atividade física
08/06/2006 Implementação do coral USP Leste
08/06/2006 1ª Semana de Inverno
11/08/2006 Auxílio financeiro para aquisição garrafas de água - I Feira de Profissões USP Capital
28/08/2006 Lazer cultural na USP Leste
04/09/2006 Auxílio financeiro para pagamento de monitores - I Feira de Profissões USP Capital
25/09/2006 Movimento de saúde na Zona Leste
Período: 2007
Data Projeto
26/02/2007 Projeto caminhado
29/03/2007 Auxílio financeiro para confecção de 6.000 folders - divulgação dos cursos da ECA
10/04/2007 Auxílio financeiro para confecção de banners - divulgação IV Seminários de Cultura e Extensão
25/04/2007 Criação de centro de atenção direcionado para saúde da mulher
26/06/2007 Centro de articulações e intervenções na comunidade
27/06/2007 Geração de renda e organização de catadores de material reciclável
27/06/2007 Integrado e participativo de desenvolvimento local - Cooperativa de Crédito
08/08/2007 Auxílio financeiro para pagamento de monitores - II Feira de Profissões
17/09/2007 Novos olhares sobre o Rio Tietê
Relatório | Avaliação Externa | 2010 55
Data Projeto
17/09/2007 Criação e manutenção do portal "Aprender Ciência para divulgação de conteúdo científico e disponibilidade de ferramentas de auxílio ao professor de ciências"
04/10/2007 Auxílio financeiro para pagamento de monitor
09/11/2007 Auxílio financeiro para evento de extensão
26/11/2007 Convivência Universitária
27/11/2007 Coleta seletiva e educação ambiental
28/11/2007 Oficina de promoção de saúde com jovens
29/11/2007 Reconhecimento do conteúdo programático de ciências
Período: 2008
Data Projeto
29/02/2008 Auxílio financeiro para o Curso de Gestão de Políticas Públicas
28/04/2008 Ano internacional do planeta terra
28/04/2008 I Encontro sobre divulgação e ensino de ciências
28/04/2008 IV Semana Têxtil e Moda
24/06/2008 Encontro cultural e científico: A EACH e os 100 anos da imigração japonesa
24/06/2008 Atividade física na prevenção de problemas relacionados ao envelhecimento
29/07/2008 Sábado em movimento
26/08/2009 II Encontro de Obstetrícia da EACH
29/08/2008 II Jornada de Ciências da Atividade Física
22/09/2008 Escola de Inverno de Biomecânica e XIII Congresso Brasileiro de Biomecânica
22/09/2008 Gerontólogo em ação
22/09/2008 Capoeira adaptada
22/09/2008 III Jornada de lazer e turismo da EACH
31/10/2008 Livre Arbítrio
20/11/2008 Orientações para as mulheres
20/11/2008 Semana de Sistema da Informação
20/11/2008 Diagnóstico sócio-ambiental participativo do Jardim Keralux
Período: 2009
Data Projeto
04/02/2009 Vídeo institucional da EACH
24/04/2009 Centro de articulações de intervenções na comunidade
27/04/2009 Comunicação e saúde: Carreiras e profissões da EACH
27/04/2009 Proposta de capacitação descentralizada
27/04/2009 II Semana do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza
27/04/2009 II Jornada de Gerontologia
27/04/2009 Atividade de educação ambiental com funcionários da EACH
27/04/2009 Melhoria na infraestrutura da equipe aprender com ciência
27/04/2009 Seminário Nacional de Cultura e Extensão Universitária
18/06/2009 Conhecendo a Amazônia - Ano da França no Brasil
22/06/2009 V Semana Têxtil
29/10/2009 III Encontro de Obstetrícia - Compartilhando experiências na formação de obstetrizes
Relatório | Avaliação Externa | 2010 56
Data Projeto
22/06/2009 Ciclo de eventos sobre políticas de incentivo ao parto normal
22/06/2009 IV Jornada de Lazer e Turismo
26/08/2009 Cátedra em Multiculturalismo
02/07/2009 A Olimpíadas de Física e Ciências
22/07/2009 Universidade Aberta a Terceira Idade │ UnATI
21/09/2009 Mapeamento: As redes institucionais do Parque Tecnológico
30/09/2009 Seminário Latino Americano de Direitos Indígenas
01/10/2009 Seminário Latino Americano de Direitos Indígenas
16/10/2009 Criação e Qualidade de Produção das Costureiras da Zona Leste
20/11/2009 Massagem tailandesa
20/11/2009 III Jornada Diálogos sobre a Aids
20/11/2009 V Marketing Meeting
20/11/2009 Esporte adaptado
20/11/2009 Atividade física adaptada
Período: 2010
Data Projeto
27/01/2010 Yoga para Gestantes
22/04/2010 Prevenindo a Sarcopenia: Saúde e Atividade Física
22/04/2010 “OCUPEMBA" - Oficinas Culturais de Sapopemba: Projeto Sócio/Cultural para Crianças Adolescentes da Região de Sapopemba.
22/04/2010 Atividade Física para Adultos Jovens: Saúde e Promoção da Qualidade de Vida
10.3 Programa Aprender com Cultura e Extensão
O Programa Aprender com Cultura e Extensão integra a política de
apoio à permanência e formação estudantil da Universidade de São Paulo. O
quadro a seguir apresenta a participação da EACH no respectivo programa.
Quadro 10 – Participação da EACH no Programa
Ano Quantidade de projetos Total de alunos inscritos
2008 31 40
2009 56 56
Relatório | Avaliação Externa | 2010 57
10.4 Programa de Extensão do Ministério da Cultura │PROEXT
O Programa do Ministério da Cultura visa a investir na criação e
desenvolvimento de programas e projetos de extensão universitária. Até o
presente a EACH conta com nove projetos aprovados.
Projetos Aprovados em 2009:
Semeando Ideias – Espaços de Aprendizado na Rede Municipal de
Ensino de Suzano
Prof. Dr. Eduardo de Lima Caldas
Economia da cultura e empreendimentos culturais autogestionários
Profa. Dra. Isabel Cristina Italiano
Exibição de Filmes Brasileiros em Escolas Públicas da Zona Leste
Prof. Dr. Ulisses Ferreira de Araújo
Imagens da Cidadania: Produção Artística Juvenil nas Comunidades
do Itaim Paulista e Vila Curuçá – Zona Leste
Prof. Dr. Alessandro Soares da Silva
Projetos Aprovados em 2010
Cursinho Comunitário Pimentas enquanto eixo de difusão de
educação popular
Prof. Dr. Wagner Tadeu Iglecias
Extensão Universitária e Teatro do Oprimido: um caminho possível
Profa. Dra. Cristiane Kerches da Silva Leite
Relatório | Avaliação Externa | 2010 58
Gestão e desenvolvimento cultural na comunidade cultural
quilombaque: Quebrando correntes
Profa. Dra. Úrsula Dias Peres
Idosos Online
Profa. Dra. Meire Cachioni (UnATI EACH)
Imagem da cidadania: A construção da Memória Social da
Comunidade do Itaim Paulista
Prof. Dr. Alessandro Soares da Silva
10.5 Universidade Aberta à Terceira Idade | UnATI
No início do segundo semestre de 2006, a Escola de Artes, Ciências e
Humanidades da USP, através da iniciativa de docentes do Curso de
Gerontologia, abriu suas portas para o Programa Universidade Aberta à
Terceira Idade. Os dados referentes a esse programa apresentam-se a seguir.
UNATI 2006 │ 2º semestre
00 Palestras 03 Disciplinares Regulares 07 Atividades Complementares Didático-Cultural 00 Atividades Físico-Esportiva Total de inscritos: 60
UNATI 2007 │ 1º semestre
00 Palestras 02 Disciplinares Regulares 11 Atividades Complementares Didático-Cultural 01 Atividades Físico-Esportivas Total de inscritos: 50
Relatório | Avaliação Externa | 2010 59
UNATI 2007 │ 2º semestre
00 Palestras 03 Disciplinares Regulares 10 Atividades Complementares Didático-Cultural 01 Atividades Físico-Esportivas Total de inscritos: 100
UNATI 2008 │ 1º semestre
04 Palestras 05 Disciplinares Regulares 13 Atividades Complementares Didático-Cultural 01 Atividades Físico-Esportivas Total de inscritos: 150
UNATI 2008 │ 2º semestre
02 Palestras 05 Disciplinares Regulares 14 Atividades Complementares Didático-Cultural 01 Atividades Físico-Esportivas Total de inscritos: 154
UNATI 2009 │ 1º semestre
04 Palestras 05 Disciplinares Regulares 10 Atividades Complementares Didático-Cultural 02 Atividades Físico-Esportivas Total de inscritos: 170
UNATI 2009 │ 2º semestre
05 Palestras 06 Disciplinares Regulares 16 Atividades Complementares Didático-Cultural 02 Atividades Físico-Esportivas Total de inscritos: 174
Projeto aprovado pelo Fundo de Cultura da Pró-Reitoria de Cultura e
Extensão
Universidade Aberta à Terceira Idade – Projeto de Inclusão Digital
Valor concedido: R$ 21.000,00
UNATI 2010 │ 1º semestre
02 s Palestras 17 Disciplinares Regulares 20 Atividades Complementares Didático-Cultural 01 Atividades Físico-Esportivas Total de inscritos: 218
Relatório | Avaliação Externa | 2010 60
Projeto de Pesquisa: Educação Permanente: Benefícios da Universidade
Aberta à Terceira Idade │EACH USP
Pesquisa financiada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira | Ministério da Educação (Edital de Seleção nº
02/2009 – INEP/MEC).
Pesquisadora Responsável: Profa. Dra. Meire Cachioni
Valor concedido: R$ 250.000,00
10.6 A Universidade e as Profissões na EACH
As datas dos eventos realizados pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão
da EACH, assim como o total de inscritos em cada evento, estão relacionadas
no quadro abaixo.
Quadro 11 – Participação da EACH no Programa
Data Total inscritos
04 de junho de 2005 485
03 de junho de 2006 716
03 de junho de 2007 219
21 de junho de 2008 438
24 de abril de 2009 237
05 de junho de 2009 184
09 de abril de 2010 227
10.7 Participações em Feira de Profissões
No quadro a seguir estão apresentados os locais onde foram realizadas
as Feiras de Profissões que a EACH esteve representada.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 61
Quadro 12 – Locais das Feiras de Profissões em que a EACH participou
Ano Locais
2008
Colégio Salesiano
Colégio Santa Maria
Colégio Arbos
Colégio Dante Alighieri
Colégio Agostiniano São José
2009
Fórum ABC 2009 - Colégio Arbos
Uniexpo 2009 - Colégio Sta. Maria
Jornada 2009 - Colégio Agostiniano São José
Fórum 2009 - Colégio Dante Alighieri
Colégio Chapel School
10.8 Eventos de Cultura e Extensão realizados na EACH
Os eventos realizados pela Comissão de Cultura e Extensão da EACH
estão apresentados no quadro abaixo.
Quadro 13 – Eventos de Cultura e Extensão realizados na EACH
Ano Eventos
2008
XIII Semana de Arte e Cultura
O ato de Lançamento do Edital do ProExt aconteceu na quinta-feira, 2 de outubro, às 18 horas, no Auditório Vermelho da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH USP). Na cerimônia estiveram presentes estudantes e professores, além do Secretário Executivo Adjunto do Ministério da Cultura, Gustavo Vidigal; o Diretor da EACH, professor Dr. Dante de Rose; o presidente da Comissão de Cultura e Extensão da EACH, professor Dr. José Jorge Boueri Filho; o Pró-Reitor de Extensão da Universidade Federal do ABC, professor Dr. Guiou Kobayashi; representando Laboratório de Extensão (LABEX), o estudante de Marketing, Tomas Marques; e o coordenador do ProExt, Luciano Onça.
2009
XIV Semana de Arte e Cultura
SEMINÁRIO DE EXTENSÃO
Apoio – Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária
Exposição Moulage
Guilherme Pires Mata (Estilista)
Relatório | Avaliação Externa | 2010 62
11. EVENTOS PROMOVIDOS PELA EACH
Nos anos de 2004 e 2005 foram realizados dois seminários internos com
a participação dos docentes recém-contratados, funcionários da área
acadêmica e administrativa, membros da Comissão Central e Conselho Diretor
para apresentação do projeto acadêmico e planejamento do primeiro ano das
atividades da EACH. Essas atividades foram realizadas na cidade de São
Roque, no interior do Estado de São Paulo. Além do caráter acadêmico e
administrativo, as reuniões serviram para integrar e motivar o grupo.
Outras atividades realizadas frequentemente e fundamentais para a
sequência do projeto têm sido:
Seminários de Avaliação Interna que visam discutir o Ciclo Básico e
os cursos, com participação ativa dos coordenadores, docentes e
representantes discentes; e
Seminários internos de pesquisa onde são apresentados os
trabalhos produzidos pelos alunos e seus tutores na disciplina
Resolução de Problemas.
Em fevereiro de 2006, foi realizado o I Seminário Internacional sobre
Inovações no Ensino Superior. Participaram cerca de 500 docentes das mais
variadas entidades universitárias. Nesse seminário, a EACH contou com a
participação do Prof. Dr. Finn Kjaersdam – European Consortium of Innovative
Universities - ECIU (Reitor da Universidade de Aalborg – Dinamarca), do Prof.
Dr. Egon Moesby – Universidade de Aalborg (Dinamarca) e da Profa. Dra.
Babet Hoeberigs – Maastricht University (Holanda), especialistas internacionais
em Problem Based Learnig (PBL).
Os cursos, dentro de seus projetos específicos, também têm realizado
palestras, encontros, seminários e fóruns de discussão abordando temas
Relatório | Avaliação Externa | 2010 63
importantes para a formação dos estudantes. Algumas dessas atividades são
abertas à comunidade, propiciando a integração da EACH à realidade local.
De acordo com os dados oferecidos pelos coordenadores de cursos,
foram realizadas cerca de 700 palestras ao longo desses cinco anos, com a
presença de especialistas e personalidades nacionais e internacionais, os
quais contribuíram de forma marcante com seu conhecimento e experiências
nas diferentes áreas.
Alguns eventos vêm ocupando um espaço importante e se
transformando em atividades obrigatórias no planejamento dos cursos,
destacando-se: Semana de Recepção aos Calouros (Comissão de Graduação
e Comissão de Alunos); USP e as Profissões (Pró-Reitoria de Cultura e
Extensão, Comissão de Cultura e Extensão e Comissão de Graduação);
Semana do Meio Ambiente (curso de Gestão Ambiental); Marketing Meeting e
Marketing Series (curso de Marketing); Seminário Interno de Pesquisa (Ciclo
Básico); Semana Têxtil (curso de Tecnologia Têxtil e da Indumentária); Mostra
de Curtas Metragens (Estudos Diversificados) e Simpósio USP Recicla.
Dentre as realizações do primeiro semestre de 2010 destacam-se as
palestras: “Educação geocientífica, estudos do lugar/ambiente na escola e
pesquisa em educação geocientífica”, "O papel do gestor público na
atualidade", "Riscos Geológicos-Geotécnicos: conceitos gerais e exemplos de
casos", "Ética, Responsabilidade Socioambiental Corporativa e Novos
Caminhos para a Economia Sustentável", “Conjuntura Política e Renda Básica
de Cidadania”, proferida pelo o senador Eduardo Suplicy. Foram, também,
realizados o “I Simpósio de História Oral e Memória”, o “1º Simpebio - Simpósio
de Pesquisas Biológicas Desenvolvidas na EACH”, a discussão “I Café com
Prazer - Turismo Sexual: Negócio ou Exploração?”, o Lançamento do Livro do
Professor Luiz Gonzaga Godói Trigo (LZT/EACH), o lançamento do livro
"Políticas Públicas" da Professora Marta Assumpção Rodrigues (GPP/EACH),
a “IV Jornada Cultural”, o debate "Por que os cidadãos desconfiam das
instituições públicas?", a conferência “Novas Formas de Organização
Acadêmica: O exemplo da EACH-USP”, o lançamento do “Projeto São Paulo:
Costurando o Futuro”, a realização do “I Fórum Multicultural da EACH”, e o
Relatório | Avaliação Externa | 2010 64
seminário de “Políticas Institucionais e Repositórios Digitais para Acesso
Aberto à Produção Intelectual e Acervos Públicos” e o “Congresso Internacional
- PBL 2010. Aprendizagem Baseada em Problemas e Metodologias Ativas de
Aprendizagem”.
A EACH coordenou com o apoio da Fundação Tide Setúbal no ano de
2010 o desenvolvimento do Projeto Pró-Universidade, que leva um cursinho
pré-vestibular a um grupo de 1000 alunos carentes da Zona Leste.
Destacamos também os cursos de Especialização lato sensu oferecidos
pela EACH:
Gestão Pública Legislativa, ministrado na Assembléia Legislativa do
Estado de São Paulo no período de outubro de 2008 a dezembro de
2010. Este foi o primeiro curso de especialização organizado por
professores da EACH e o primeiro a ser realizado na Assembléia
Legislativa do Estado de São Paulo.
Psicologia Política, Políticas Públicas e Movimentos Sociais, ministrado
na EACH no período de maio/2010 a novembro/2011.
Gestão de Políticas Públicas, ministrado no Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo no período de agosto/2010 a fevereiro/20012.
Ensino de Astronomia, ministrado na EACH no período de agosto/2010 a
fevereiro/20012.
As Práxis como Atividade Formadora, Educação de Jovens e Adultos,
ministrado na EACH no período de agosto/2010 a fevereiro/20012.
As Práxis como Atividade Formadora, Educação Infantil, ministrado na
EACH no período de agosto/2010 a fevereiro/20012.
As Práxis como Atividade Formadora, Ensino Fundamental, ministrado
na EACH no período de setembro/2010 a março/20012.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 65
12. PRODUÇÃO DO CORPO DOCENTE
Apesar das limitações encontradas nos primeiros anos pela falta de
estrutura, ainda em construção, em termos de laboratórios para o
desenvolvimento de pesquisas, os professores da EACH foram responsáveis
pela produção de cerca de 100 artigos em periódicos internacionais indexados,
56 artigos em periódicos nacionais indexados, aproximadamente 70 capítulos
de livros e 12 livros, o que atesta o alto nível do corpo docente e a potencial
capacidade de produção do mesmo.
Além dessas publicações, nossos docentes e alunos participaram de
muitos eventos científicos e culturais no país e no exterior, contribuindo com
conferências, participações em mesas redondas, workshops, apresentações de
trabalhos e publicações em seus cadernos de resumos.
12.1. Análise do Indicador de Produção por Docente da EACH do Anuário
Estatístico USP – 2009
Uma fonte oficial da USP para a consulta dos dados referentes as suas
unidades é o Anuário Estatístico USP, onde se pode encontrar, dentre outros, a
produção científica realizada pelo corpo docente ao longo dos últimos 5 anos,
tanto em termos absolutos quanto em termos relativos (por docente). A fonte
destes dados é o DEDALUS (além do sistema Marte – Recursos Humanos).
Este, por sua vez, é alimentado através das bibliotecas das respectivas
unidades da USP, cuja produção deveria ser informada pelos próprios
docentes à biblioteca da sua respectiva unidade.
Considerando o ano de 2008, os principais tipos (em quantidade total)
de publicações dos docentes da USP, mencionados no Anuário Estatístico
USP – 2009, são:
Relatório | Avaliação Externa | 2010 66
trabalhos apresentados em congressos e publicados (40,3%);
artigos de periódicos (25,9%);
em publicações (16,7%); e
monografia/livro (incluindo capítulos de livros) (9,4%),
No anuário, de 2005 a 2008, a EACH apresentou índice de produção por
docente de 1,2, 0,9, 0,7 e 0,6, respectivamente, ocupando sempre o último
lugar dentre todas as unidades da USP, isto é, o 37º, 37º, 37º e 38º lugar, nesta
ordem, como pode ser observado na figura a seguir.
Através de uma listagem dos docentes ativos da EACH em 31/12/2009
(fonte: RH da EACH), elaborou-se um levantamento de dados (de 11 a 15 de
fevereiro de 2010) a partir do currículo Lattes dos docentes, verificando a data
de atualização do Lattes e a produção de 2005 a 2009, referente a artigos em
periódicos, livros e capítulos de livros, além de publicações completas em anais
de congressos, resumos (expandidos ou não) em anais de congressos e
artigos aceitos por periódicos. Cabe destacar que os 24 docentes que saíram
da EACH antes de 31/12/2009, não estão contabilizados neste estudo nem sua
respectiva produção.
Dados de toda a produção docente informada no DEDALUS de 2005 a
2009 (posição em 15/12/2009) foram obtidos (fonte: Biblioteca da EACH), e as
produções realizadas por mais de um docente da EACH foram contabilizadas
uma única vez. Cabe ressaltar que, quanto ao DEDALUS, possíveis
informações de produção de parte dos 24 docentes que saíram da EACH,
podem estar cadastradas.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 67
Quadro 14 – Ranking das unidades da USP de 2005 a 2008 segundo a quantidade média de trabalhos por docente
ANO 2005 ANO 2006 ANO 2007 ANO: 2008
Ranking Unidade Pr/Doc Ranking Unidade Pr/Doc Ranking Unidade Pr/Doc Ranking Unidade Pr/Doc
1 IQSC 21,5 1 IFSC 16,4 1 IFSC 17,1 1 IFSC 15,3
2 IFSC 19,0 2 IQSC 15,3 2 IQSC 13,7 2 IQSC 12,5
3 FCF 11,0 3 FMVZ 12,6 3 IQ 11,0 3 ICB 9,2
4 ESALQ 9,3 4 ESALQ 9,3 4 FCF 10,4 4 EERP 8,5
5 FOB 9,3 5 FOB 8,9 5 ICB 9,3 5 IQ 8,2
6 ICB 9,0 6 IQ 8,8 6 ESALQ 8,8 6 FCF 8,0
7 IQ 8,5 7 FCF 8,6 7 FOB 8,6 7 FMVZ 7,9
8 FMVZ 8,4 8 FZEA 8,5 8 FMVZ 8,0 8 EEFE 7,8
9 FCFRP 8,0 9 IAG 8,3 9 FZEA 7,6 9 FOB 7,6
10 IB 7,4 10 EERP 7,7 10 IP 7,6 10 FFCLRP 6,7
11 IF 7,4 11 FEA 7,3 11 EEFE 7,4 11 ESALQ 6,6
12 FZEA 7,3 12 FSP 7,3 12 FCFRP 6,9 12 IP 6,1
13 FEA 7,2 13 IO 7,3 13 FEA 6,6 13 EE 6,0
14 FMRP 7,2 14 ICB 6,9 14 FE 6,5 14 FZEA 6,0
15 FORP 7,2 15 IP 6,7 15 FORP 6,5 15 FMRP 5,5
16 IAG 6,4 16 FE 6,6 16 FFCLRP 6,3 16 IGc 5,4
17 FE 6,3 17 EEFE 6,4 17 IAG 6,1 17 FCFRP 5,2
18 FSP 6,3 18 FCFRP 6,4 18 IB 6,0 18 FEA 5,2
19 FM 6,2 19 FFCLRP 5,8 19 EE 5,9 19 FE 4,7
20 FFCLRP 6,1 20 FFLCH 5,8 20 FMRP 5,9 20 FAU 4,6
21 IP 6,0 21 FM 5,8 21 EERP 5,7 21 FORP 4,5
22 EERP 5,8 22 FMRP 5,7 22 FM 5,7 22 IO 4,2
23 EESC 5,5 23 IF 5,6 23 FSP 5,7 23 IB 4,1
24 FFLCH 5,4 24 EE 5,4 24 IF 4,7 24 IF 3,8
25 FD 4,8 25 FAU 5,2 25 EESC 4,4 25 FSP 3,7
26 FO 4,4 26 FORP 5,2 26 FFLCH 3,9 26 FM 3,6
27 EE 4,3 27 IB 5,1 27 FAU 3,6 27 ICMC 3,1
28 EEFE 4,2 28 EESC 4,6 28 IO 3,6 28 FFLCH 3,0
29 IO 4,2 29 IGc 4,2 29 ICMC 3,3 29 EESC 2,9
30 FAU 4,0 30 FD 3,8 30 IGc 3,2 30 FO 2,5
31 ICMC 3,8 31 ICMC 3,8 31 EP 3,0 31 EP 2,3
32 EP 3,5 32 EP 3,5 32 FO 2,2 32 FD 1,9
33 IGc 3,4 33 FO 2,7 33 FD 2,1 33 IAG 1,5
34 FEARP 1,9 34 FEARP 1,4 34 FEARP 1,6 34 FDRP 1,1
35 IME 1,6 35 ECA 1,2 35 ECA 1,0 35 FEARP 1,0
36 ECA 1,4 36 IME 1,1 36 IME 0,9 36 IME 1,0
37 EACH 1,2 37 EACH 0,9 37 EACH 0,7 37 ECA 0,7
FDRP FDRP FDRP 38 EACH 0,6
Total 6,6 Total 6,4 Total 6,0 Total 5,1 Fonte: Anuário Estatístico USP – 2009
Relatório | Avaliação Externa | 2010 68
Figura 9 – Quantidade de docentes ativos de 2005 a 2009
Quadro 15 – Percentual mensal de ingresso de docentes na EACH de 2005 a 2009
Mês 2005 2006 2007 2008 2009 Total
jan 0,0 0,0 0,0 0,0 20,6 2,9
fev 68,1 25,0 29,4 0,0 17,6 33,1
mar 11,6 22,9 43,1 7,5 20,6 21,1
abr 5,8 6,3 9,8 15,0 5,9 8,3
mai 0,0 4,2 2,0 17,5 5,9 5,0
jun 1,4 10,4 0,0 0,0 5,9 3,3
jul 0,0 0,0 2,0 10,0 0,0 2,1
ago 7,2 18,8 9,8 25,0 11,8 13,6
set 2,9 4,2 0,0 15,0 2,9 4,5
out 1,4 4,2 2,0 5,0 5,9 3,3
nov 0,0 2,1 2,0 0,0 0,0 0,8
dez 1,4 2,1 0,0 5,0 2,9 2,1
Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Base 69 48 51 40 34 242
% 28,5 19,8 21,1 16,5 14,0 100,0
Relatório | Avaliação Externa | 2010 69
Quadro 16 – Frequência, frequência acumulada, percentual e percentual
acumulado por período (ano e mês) de atualização do currículo Lattes dos
docentes
Ano/mês Freq Freq acum % % acum
200206 1 1 0,4 0,4
200704 1 2 0,4 0,8
200705 1 3 0,4 1,2
200805 1 4 0,4 1,7
200808 1 5 0,4 2,1
200809 3 8 1,2 3,3
200810 6 14 2,5 5,8
200811 1 15 0,4 6,2
200901 2 17 0,8 7,0
200902 1 18 0,4 7,4
200903 2 20 0,8 8,3
200904 7 27 2,9 11,2
200905 6 33 2,5 13,6
200907 8 41 3,3 16,9
200908 17 58 7,0 24,0
200909 13 71 5,4 29,3
200910 16 87 6,6 36,0
200911 39 126 16,1 52,1
200912 30 156 12,4 64,5
201001 40 196 16,5 81,0
201002 46 242 19,0 100,0
Total 242 100
Somando-se todas as produções contidas nos currículos Lattes em
estudo, obtivemos a quantidade total anual de publicações, que mostram um
comportamento crescente. Neste mesmo gráfico, observamos o total anual da
produção docente cadastrada no DEDALUS, que é consideravelmente inferior
aos dados do Lattes e também oscila de forma diferenciada, como pode ser
observado nas figuras a seguir.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 70
Figura 10 – Quantidade total anual da produção dos docentes
via dados do Lattes e do Dedalus
Figura 11 – Percentual anual da produção dos docentes
via dados do Dedalus relativo à produção via Lattes
Relatório | Avaliação Externa | 2010 71
Figura 12 – Produção geral anual por docente via Lattes e via Dedalus
Se toda a produção dos docentes, referente aos anos de 2005 a 2008,
estivesse devidamente cadastrada no sistema Dedalus, a EACH passaria de
último lugar, dentre as unidades da USP, para rankings superiores e
crescentes entre 2005 e 2008, com 2008 corrigido (isto é, incluindo 77
produções tipo “artigo de jornal - resenha” que não foram contabilizadas no
Lattes, mas que constam no DEDALUS o que resultaria em produção por
docente de 3,8, 3,5 e 3,2 para o Lattes máximo, médio e mínimo,
respectivamente), conforme observado no quadro a seguir. Cabe observar que,
ao contrário, a produção média por docente da USP apresentaria decréscimo
de 2005 a 2008.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 72
Quadro 17 – Resumo dos rankings atuais e previstos da EACH de 2005 a 2008
Total de Ranking
Ano unidades atual máximo médio mínimo
2005 37 37 34 (03) 34 (03) 36 (01)
2006 37 37 30 (07) 33 (04) 34 (03)
2007 37 37 26 (11) 27 (10) 31 (06)
2008 38 38 27 (11) 28 (10) 30 (08)
2008c 38 38 25 (13) 27 (11) 27 (11)
Ranking previsto via Lattes
Legenda: 2008c refere-se a 2008 corrigido, e o número entre parênteses é a quantidade de posições que a EACH sobe no ranking da USP
Fontes: Anuário Estatístico USP – 2009 e currículo Lattes
12.2. Atividades Discentes
Os alunos da EACH têm intensa participação no funcionamento da
Escola. A representação estudantil esteve presente em todas as comissões
(estatutárias ou de apoio) trabalhando intensamente na construção dos
diversos setores de nosso projeto. Este engajamento, agora também se
estende a toda USP, com a presença de um número significativo de alunos da
EACH na composição do DCE e participando ativamente das reuniões dos
colegiados centrais da Universidade.
Outro movimento digno de destaque é a composição dos Centros
Acadêmicos e Associações Atléticas Acadêmicas que já têm representação
marcante nas diversas atividades como os movimentos estudantis, atividades
culturais e esportivas, com participação em muitos eventos organizados pela
EACH e por entidades de diversos setores de nossa sociedade. A princípio
havia a ideia da criação de um Centro Acadêmico Unificado, que não foi
concretizada. Foram criados centros acadêmicos em cada um dos cursos com
um Conselho de Centros Acadêmicos para discussões de assuntos comuns e
realização de eventos.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 73
Os Centros Acadêmicos formalizados são: Gestão Ambiental, Gestão de
Políticas Públicas, Lazer e Turismo, Gerontologia, Sistemas de Informação,
Obstetrícia e Licenciatura em Ciências da Natureza.
Os Centros Acadêmicos que atuam com diretorias provisórias são:
Ciências da Atividade Física, Marketing e Tecnologia Têxtil.
As Associações Atléticas Acadêmicas formalizadas são: Ciências da
Atividade Física, Sistemas de Informação, Gestão de Políticas Públicas,
Gestão Ambiental, Obstetrícia, Marketing.
As Associações Atléticas Acadêmicas em processo de implantação são:
Tecnologia Têxtil, Gerontologia, Lazer e Turismo e Licenciatura em Ciências da
Natureza.
Esta parceria, fundamental para o crescimento da EACH, baseia-se na
confiança e respeito entre os estudantes, professores, funcionários e
administração, fato que leva a acreditar cada vez mais no sucesso da Escola.
12.3. Programas de Estímulo à Inovação Tecnológica,
Empreendedorismo e Empresas Juniores
A EACH tem participado ativamente de discussões com grupos da
comunidade, Secretaria de Desenvolvimento e Agência USP de Inovações
sobre o desenvolvimento de ações a serem implantados em São Paulo,
especialmente na Zona Leste. Nessas discussões, a EACH se coloca como
uma entidade capaz de trabalhar de forma intensa na produção de
conhecimento, desenvolvimento de projetos de pesquisa e incubadoras de
empresas.
Quanto à criação de Empresas Juniores já houve, por parte dos alunos,
algumas discussões, no entanto, a criação de várias empresas na EACH
encontra um obstáculo na operacionalidade de tantos grupos. Uma única
empresa agregaria as diferentes demandas que seriam encaminhadas a
departamentos dentro dessa única empresa.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 74
Há, atualmente, um grupo de alunos vinculados a cursos como Lazer e
Turismo, Sistemas de Informação, Têxtil e Moda, Marketing, dentre outros que
está discutindo essa questão com a mediação da Comissão de Cultura e
Extensão Universitária.
12.4. Permanência Estudantil
Na EACH o Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil
(PAPFE) atende, desde 2005, em torno de 15% do total de alunos
matriculados. A seleção para os apoios Moradia, Transporte, Alimentação e
Bolsa Santander é realizada pela COSEAS que faz também a avaliação
socioeconômica para as Bolsas Aprender com Cultura e Extensão e Ensinar
com Pesquisa. Nossa Unidade foi a pioneira na informatização e
implementação de um novo modelo de seleção pela COSEAS para os apoios
estudantis, que posteriormente se estendeu a toda Universidade, originando o
PAPFE nos moldes atuais.
A COSEAS está presente na EACH, desde sua inauguração, com
profissionais de Serviço Social, permitindo a efetiva implementação e execução
do PAPFE, por meio de acompanhamentos mais próximos junto às diversas
situações apresentadas pelos alunos e seus encaminhamentos.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 75
13. INCUBADORA DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA:
EACH|TEC
O Projeto de Inovação Tecnológica e Competitividade Empresarial é
uma iniciativa no âmbito do Programa de Desenvolvimento do Estado de São
Paulo. Dentre suas funções, busca criar condições para o desenvolvimento da
inovação tecnológica em São Paulo, ampliando a interação entre
universidades, institutos de pesquisas, setor privado e órgãos públicos. Busca
ainda, assegurar o desenvolvimento das indústrias intensivas em conhecimento
em São Paulo, criando um ambiente favorável ao surgimento de novas
Empresas de Base Tecnológica (EBTs). Ao mesmo tempo, o Estado se propõe
a ampliar a educação para o empreendedorismo e a ativação do conhecimento,
bem como fomentar a capacitação tecnológica em setores de impacto social,
por meio da geração de renda e novos postos de trabalho.
Inserido neste contexto, do ponto de vista de extensão, os esforços do
poder público, somados aos da Universidade e Institutos de Pesquisa,
propiciarão às empresas participantes do projeto, através de assistência
extensionista tecnológica, uma maior competitividade, fundamentais para sua
sobrevivência e desenvolvimento, através de:
Fortalecimento do mercado interno: proporcionar aos setores
envolvidos, público e produtivo, subsídios técnicos para formulação
de propostas para a criação de um mercado melhor regulado e
menos prejudicado pela concorrência predatória dos bens originados
de países que não sujeitam seus produtos às normas que estão
obrigados os nacionais;
Incremento do universo de empresas capacitadas para inovação
tecnológica: proporcionar às empresas condições necessárias e que
possibilitem a implantação de cultura de inovações incrementais em
produtos e processos, indutora de um processo de pesquisa e
desenvolvimento; e,
Relatório | Avaliação Externa | 2010 76
Incentivos ao desenvolvimento tecnológico competitivo: disponibilizar
às empresas, conhecimento produzido nas universidades e institutos
de pesquisa participantes do projeto, com vistas à implantação de
práticas modernizadoras, de incentivo à inovação tecnológica,
resultando em desenvolvimento tecnológico competitivo.
Especificamente para as pequenas empresas que participarem da
Incubadora trarão os seguintes benefícios e vantagens:
Participação em um ambiente que irá reduzir os riscos de insucesso
devido ao compartilhamento dos custos e dificuldades inerentes aos
negócios emergentes;
Acesso a linhas de financiamento, fomento, assistência técnica e
gerencial;
Acesso a equipamentos que representam elevado investimento em
capital fixo e que poderiam inviabilizar o início de um pequeno
empreendimento;
Obtenção de visibilidade e presença constante na mídia e no
mercado; e
Redução dos custos operacionais e de parte das atividades
gerenciais básicas como manutenção, vigilância e limpeza.
Para a comunidade local, os seguintes benefícios e vantagens poderão
ser percebidos com a instalação da Incubadora:
Incremento no número de novos empregos e retenção dos já
existentes;
Impulso e revitalização da economia local; e,
Criação de grandes oportunidades para estabelecimento de
parcerias públicas e privadas – internas e externas.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 77
Para as instituições mantenedoras/parceiras da incubadora, os
seguintes benefícios e vantagens poderão ser percebidos:
Identificação de novos fornecedores e prestadores de serviços bem
como ofertantes de novos produtos e serviços;
Identificação de pesquisa e desenvolvimento com viabilidade de
comercialização e/ou sua transformação em novos produtos e
serviços de alta tecnologia, e com isso, diversificar as fontes de
receitas;
Contribuição para o desenvolvimento rápido de empresas
nascentes;
Melhor utilização de competências técnicas e infraestrutura ociosa; e
Oportunidades para formação complementar de alunos.
Em termos de pesquisa, a incubadora de empresas dará oportunidades
aos cursos da EACH em aplicar suas pesquisas nas empresas incubadas, ou
seja, sob a forma de laboratórios as empresas servirão de estudo de caso para
determinadas áreas de atuação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades.
Isto também poderá ser feito a partir das empresas, pois com a proximidade
entre empresas e Universidade somados aos Institutos de Pesquisa que
venham a participar trarão mais subsídios para desenvolvimento científico e
tecnológico nas empresas e geração de conhecimentos dentro da academia.
Quanto ao ensino, a incubadora torna-se um laboratório de estudos
onde os alunos poderão visualizar o funcionamento de uma empresa, seus
problemas, possíveis sugestões de melhoria através de serviços e produtos,
assim como interagir com os empresários sob demandas potenciais.
A Incubadora de Empresas de São Paulo USP Leste TEC tem como
objetivos específicos:
Estimular e apoiar iniciativas empreendedoras;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 78
Promover a parceria entre universidade e empresas;
Prospectar e disponibilizar novas tecnologias com potencial
mercadológico;
Promover a formação de Recursos Humanos em áreas estratégicas;
Colaborar com o desenvolvimento sustentável de São Paulo;
Promover a união de competências institucionais para assegurar a
competitividade das empresas;
Disponibilizar modernas técnicas gerenciais para micro e pequenas
empresas locais; e
Disponibilizar espaço-físico e infraestrutura laboratorial para novas
empresas.
A incubadora estará focada em laboratórios específicos, conforme ilustra
a figura a seguir.
LaboratLaboratóórios da rios da
Incubadora EACHIncubadora EACH--TECTEC
Laboratório
TI e Software
Laboratório
Inovação e
Apoio de Gestão
Laboratório
Têxtil e Designer
Laboratório
Gerontologia
Laboratório
Inteligência de
Mercado e Mídia
LaboratLaboratóórios da rios da
Incubadora EACHIncubadora EACH--TECTEC
Laboratório
TI e Software
Laboratório
Inovação e
Apoio de Gestão
Laboratório
Têxtil e Designer
Laboratório
Gerontologia
Laboratório
Inteligência de
Mercado e Mídia
Figura 13 – Laboratórios específicos da Incubadora EACH|TEC
Para construção do prédio que abrigará a Incubadora EACH|TEC a
Escola recebeu da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo a
quantia de R$ 663.552,00 e como contrapartida ofereceu R$ 178.810,756. No
final do primeiro semestre de 2010 foi firmado contrato com empresa
ganhadora da licitação para a realização do Projeto Executivo da Edificação.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 79
14. MOBILIDADE ESTUDANTIL
A EACH mantém convênios com entidades do exterior para garantir a
mobilidade estudantil no nível de graduação. No nível de pós-graduação esta
mobilidade ainda é tímida, mas tende a crescer com a formatura das turmas e
também com a adesão de muitos docentes a programas de pós-doutorado.
Na área de mobilidade estudantil, desde 2005, alunos da EACH
participaram ou participam de convênios com as seguintes universidades:
Universidade do Porto (Portugal), Universidad de Buenos Aires (Argentina),
Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), Universidade Técnica de
Lisboa (Portugal) e Universidade de Coimbra (Portugal), além de instituições do
Canadá e Rússia.
Desde 2005, 40 alunos da EACH foram indicados para participar de
programas de mobilidade estudantil e contemplados com bolsas de estudos ou
utilizaram recursos próprios para desenvolver suas atividades acadêmicas em
instituições superiores no exterior. No ano de 2006 participou 1 aluno, em 2007
participaram 4 alunos, em 2008 participaram 6 alunos, em 2009 participaram
13 alunos e em 2010 participaram 16 alunos.
Dentre as Universidades estrangeiras que receberam nossos alunos
destacamos:
o Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade do
Porto/Portugal;
o Universidade Técnica de Lisboa/Portugal;
o Universidade do Minho/Portugal;
o Universidade de Coimbra/Portugal;
o Universidade de Santiago de Compostela/Espanha;
o Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo da Universidad
de Buenos Aires/Argentina;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 80
o European School of Economics de la Università Privata di
Economia, Finanza e Management/Itália;
o University of Russia/Russia e
o McGill University/Canadá.
A EACH também recebeu alguns alunos intercambistas vindo de
diversas faculdades do exterior, destacando-se as seguintes universidades:
Princeton University (EUA), Universidad de Los Andes (Colômbia), Universidad
de Guadalajara (México), Universidade de Trás os Montes e Alto Douro
(Portugal), Estonian Academy of Arts (Estônia), University of Economics of
Praga (Rep. Tcheca), Universidade do Minho (Portugal), Universidade Técnica
de Lisboa (Portugal), Universidad Ibero Americana (México), The University of
Manchester (Inglaterra) e Universidades da Suécia, Chile, Itália, Espanha,
Cabo Verde, Peru, Paraguai e Guiné-Bissau. Os alunos intercambistas, seus
respectivos países de origem e o curso a que se destinam podem ser
observados no quadro a seguir.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 81
Quadro 18 – Lista de intercambistas – EACH
Nome do estudante País Curso
Ana Luisa Marques da Silva Portugal TM
Ana Sofia dos Reis Vicente Portugal TM
Angélica Patricia Fonseca Pacheco Colômbia GPP
Cristiano Manuel Fernandes Veloso Portugal TM
Francesca Dell'Olio Itália CB
Ginna Paola Cubillos Ruíz Colômbia GPP
Gisseila Andrea Ferreira Garcia Cabo Verde OBS
Inês Luís Dias Colômbia TM
Irene Rodríguez Gómez Colômbia TM
Jassira Maria Ortet Fernandes Cabo Verde OBS
Karina Renata Flores Hidalgo Chile CAF
Kevin Renato Valência Paredes Peru GPP
Kristi Kuusk Estônia TM
Leidy Stefany Delgado Cabo Verde OBS
Letícia Solange Recalde Galvan Paraguai TM
Lisa Iréne Josefsson Suécia GPP
Lizeth Daniela Cárdenas Colômbia TM
Lucie Hrusková Rep. Tcheca GPP
Maria Del Mar Ferreras Cebrian Espanha CB
Nelly Vaitiare Hucke Contreras Chile GPP
Vailton Juvelino Nunes Mainge Guiné-Bissau LZT
14.1. Política e Metas de Internacionalização da Unidade
A Direção da EACH criou a Comissão Assessora de Comunicação e
Relações Institucionais (CCRI) com o objetivo de fortalecer as relações
nacionais e internacionais com centros de referência, órgãos públicos e a
comunidade empresarial, através de convênios que permitam o intercâmbio de
docentes e alunos, a realização de eventos científicos e culturais, o
desenvolvimento de projetos de pesquisas e a produção bibliográfica.
A CCRI tem como meta promover e divulgar a produção acadêmica da
EACH no Brasil e no exterior, fortalecendo a posição da EACH como centro
Relatório | Avaliação Externa | 2010 82
nacional e internacional de referência e estimulando o intercâmbio nacional e
internacional de docentes e discentes de graduação e pós-graduação.
Vários docentes da EACH participaram de programas de Pós-Doutorado
no exterior e um docente da Freien Universität Berlin faz seu programa de Pós-
Doutorado na EACH.
Atualmente há na EACH 11 convênios e acordos de cooperação com
instituições nacionais e internacionais: Companhia Paulista de Transportes
Metropolitanos, Universidade Técnica de Lisboa, Comitê Olímpico Brasileiro,
Universidade de Rennes II (França), Fundação Ford, Ministério da Cultura,
PROEXT e Fundação de Apoio à Universidade de São João Del Rei, Ministério
da Defesa e Parque Tecnológico do Tietê. A EACH também é parceira da
Secretaria Municipal do Trabalho da Cidade de São Paulo em convênio relativo
à implantação do parque tecnológico na Zona Leste. O montante de recursos
captados através desses convênios é de, aproximadamente, R$ 340.000,00.
Além dos convênios, oficialmente firmados, a EACH também interage
com instituições públicas e não-governamentais com o objetivo de participar de
atividades relacionadas ao desenvolvimento da Zona Leste. Entre eles estão:
Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste, Fórum de Educação da Zona
Leste e Grupo Inter-setorial Ambiental do Jardim Keralux, Secretarias
Estaduais e Municipais (Cultura, Meio Ambiente, Trabalho, Saúde e Esportes,
Lazer e Recreação), Fundação Tide Setubal e outras instituições acadêmicas
como a Aalbourg University (Dinamarca) e University of Maastricht (Holanda).
Convênios nacionais e internacionais já foram celebrados implicando em
visitas mútuas e realização de eventos que marcam e consolidam este
importante aspecto da vida acadêmica. Atualmente a EACH conta com 10
convênios que garantem a mobilidade estudantil internacional e 11 convênios
firmados entre a EACH e instituições nacionais e internacionais de várias
tendências que garantem a realização de projetos de pesquisas e eventos
conjuntos.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 83
15. BIBLIOTECA
15.1. Histórico da Biblioteca da EACH|USP
A Biblioteca da EACH|USP iniciou suas atividades em novembro de
2004 junto à Biblioteca do Instituto de Geociências da USP (IGc-USP). Utilizou
as instalações físicas e a infra-estrutura daquela Biblioteca com a autorização
do Diretor daquela Unidade, no período de 01/11/2004 a 20/02/2005, quando
ocorreu a mudança para as instalações da nova Unidade, naquela ocasião
denominada de “USP Leste”.
A Biblioteca da EACH|USP está registrada no Conselho Regional de
Biblioteconomia da 8ª região (CRB-8) sob o número 3662. Inicialmente ocupou
uma área de 200m² em um dos blocos didáticos existentes. Em 16 de fevereiro
de 2006 foi inaugurado o Bloco I3 da Biblioteca e Administração e em 6 de abril
do mesmo ano a Biblioteca mudou para suas instalações definitivas. Nesse
espaço único estão também as instalações da Administração da Escola. A
Biblioteca da EACH|USP possui uma área construída de aproximadamente
3.000m2, com espaço destinado à leitura, pesquisa e estudos de 630,89m2;
área destinada ao acervo de 295,37m2 e número médio de 700 usuários por
dia.
Como a escalo, a cada ano as necessidades crescem, se modificam e
são consideradas as melhores práticas para a implantação de melhorias, tanto
nos produtos oferecidos quanto nos serviços que são desenvolvidos. Para essa
ação de melhoria, a Biblioteca elaborou e coordena a implantação e
desenvolvimento de um planejamento estratégico que desde 2006 vem sendo
trabalhado em conjunto com a Comissão de Biblioteca.
O Planejamento Estratégico tem definido em suas ações a
implementação de novas atividades: a formação e o desenvolvimento do
acervo, o treinamento de usuários, a atualização e aperfeiçoamento de
funcionários e ainda a melhoria contínua de produtos e serviços, o
Relatório | Avaliação Externa | 2010 84
cadastramento e armazenamento dos trabalhos da produção intelectual,
aperfeiçoando as atividades que contemplam.
A Biblioteca da EACH|USP faz parte do Sistema Integrado de Bibliotecas
da USP (SIBi|USP), sendo responsável pelos registros bibliográficos referentes
ao material bibliográfico de seu acervo nos módulos do Banco de Dados
Bibliográficos da USP|DEDALUS: monografias e outros materiais; seriados e
produção científica. Por ocasião da implantação dos cursos de Pós-Graduação
na Unidade, a Biblioteca passará a cadastrar as dissertações e teses
defendidas na Escola no módulo teses/dissertações do referido Banco.
Na biblioteca há atualmente disponível para consulta e empréstimo um
acervo com cerca de 30 mil títulos físicos e quase 300 mil títulos virtuais. Além
disso, é possível o acesso a todas as 152 bases de dados eletrônicas da
Universidade de São Paulo (disponibilizadas pelo sistema do Sistema
Integrado de Bibliotecas – SIBI/USP). Como exemplos podem ser citados:
Chemical Abstracts, Engineered Materials Abstracts, ISI Web of Knowledge,
Scopus, Web of Science etc. Além disso, cumpre frisar o pleno acesso ao
Portal de Periódico CAPES, SCIELO, Pub-Med etc. Os alunos possuem ainda
pleno acesso à consultas e empréstimos de todo o acervo do sistema de
bibliotecas da USP, composto por mais de 5 milhões de obras através dos links
DEDALUS Local, DEDALUS Global e SIBiNET.
A seguir apresentam-se as principais informações quantitativas da
Biblioteca.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 85
Quadro 19 – Descrição e dimensionamento de acervos físicos da Biblioteca
Tipo de material Nº de volumes
disponível no acervo
Livros 13.199
Teses 132
Periódicos (títulos correntes) 213 (*)
Periódicos (número de fascículos) 14.706
Multimeios (CDs, DVDs) 474
Tecidoteca (amostras de tecidos e outros materiais) 1.173
Outros tipos (catálogos, folhetos) 93
Total 29.777
(*) Na somatória geral são considerados apenas os números de fascículos de periódicos.
Quadro 20 – Descrição e dimensionamento de acervos virtuais da Biblioteca
Tipo de material Quantidade
Revistas eletrônicas (títulos) 22.089
Bases de dados eletrônicas 152
Biblioteca Digital de Dissertações e Teses 21.216
Portal de Revistas da USP (títulos) (acesso a textos completos) 53
E-Books 252.318
Total 295.828
Também cumpre citar que, recentemente, a Escola de Artes, Ciências e
Humanidades recebeu em doação uma biblioteca especializada em História da
Europa e da Arte, Ciências Sociais, Viagens e Turismo, com aproximadamente
8 mil livros, 500 teses, 500 CDs e 10 mil documentos sobre destinos turísticos
de todo o mundo. A biblioteca pertencia à Escola Superior de Turismo de
Valladolid (Espanha), instituição privada fundada em 1967 que deixou de existir
em 2004, por mudanças na legislação espanhola sobre o ensino superior. Todo
o acervo foi transferido, provisoriamente, para a Universidade Européia Miguel
de Cervantes, até a vinda recente (em fevereiro de 2010) desse acervo para a
EACH.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 86
15.2. Missão, Visão e Valores
A Biblioteca da EACH|USP tem como Missão promover o acesso e
incentivar o uso e a geração da informação, contribuindo para a qualidade do
ensino, pesquisa e a extensão nas áreas de Artes, Ciências e Humanidades.
Como Visão tem por objetivo ser um modelo na gestão e disseminação
da informação.
Seus Valores são: manter o compromisso com a democratização do
acesso à informação de forma equitativa, respeitando a ética e os valores
humanos.
15.3. Comissão de Biblioteca e Edição
Formada por professores, representando as diversas áreas abrangidas
pelos cursos oferecidos pela Escola, pela Diretora da Biblioteca e por alunos
representantes da Graduação e da Pós-Graduação, a Comissão de Biblioteca
e Edição da EACH objetiva acompanhar o planejamento, orientação,
supervisão e controle das atividades da Biblioteca e das edições da EACH e
preparar estudos e relatórios sobre o seu funcionamento e organização, para
uso do Diretor, nas áreas de atendimento, regulamentos, aquisição e
assinaturas, processamentos, doações, acompanhamento da produção
docente, uso e manutenção do espaço da Biblioteca, projetos editoriais e
relacionamento com a comunidade externa.
15.4. Quadro Funcional
O corpo técnico-administrativo da Biblioteca da EACH-USP é composto
por uma equipe de 7 (sete) profissionais bibliotecários, 8 (oito) técnicos de
Relatório | Avaliação Externa | 2010 87
documentação e informação e 2 (dois) auxiliares de documentação e
informação, além de 3 (três) estagiárias contratadas com recursos do SIBi-
USP. Em consonância com o estabelecido pelo Planejamento Estratégico da
Biblioteca, os funcionários freqüentam cursos e treinamentos para melhorar e
agregar valor ao desempenho de suas atividades. Os bibliotecários (as)
possuem registro do CRB-8, sendo que uma delas desempenha a função de
Diretora da Biblioteca.
15.5. Acervo Bibliográfico
O acervo da Biblioteca da EACH|USP é composto por materiais
bibliográficos referentes às três áreas do conhecimento: ciências humanas,
exatas e biológicas, contemplando, portanto, as necessidades informacionais
dos dez cursos de graduação e do Ciclo Básico.
Os assuntos mais relevantes são: artes, filosofia, psicologia,
antropologia, matemática, cálculo, física, química, sistemas de informação,
obstetrícia, gerontologia, marketing, economia, lazer, turismo, história,
literatura, ciências sociais, políticas públicas, geologia, tecnologia têxtil e moda,
entre outros. De acordo com a Bibliografia Básica dos cursos, a Biblioteca
possuía, até o final de 2009, mais de 70% dos itens.
Além do material existente em seu próprio acervo, a Biblioteca oferece o
serviço de Empréstimo entre Bibliotecas. Este serviço possibilita aos usuários a
obtenção de materiais bibliográficos não existentes no acervo da Biblioteca da
EACH. Participam desse serviço todas as bibliotecas do SIBi/USP que
emprestam materiais aos seus usuários. Além disso, a Biblioteca, para facilitar
a obtenção desse material, utiliza o serviço de malote da Reitoria da USP para
o recebimento e devolução do material emprestado. Através de malote
gerenciado pelo Departamento Técnico do SIBi é possível obter materiais das
Bibliotecas da UNESP e UNICAMP. Além dessas bibliotecas, o EEB pode
também ser realizado com as bibliotecas do INCOR, INPE, IPEN, IPT e ITA.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 88
15.6. A Biblioteca em números
Ano 2009:
Frequentaram a Biblioteca para utilizar seus recursos informacionais
105.983 pessoas;
Foram adquiridos, por compra, 1.936 livros;
Recebeu um total de 5.923 materiais bibliográficos, adquiridos por
compra, doação e permuta;
Foram acrescentados ao acervo 5.695 itens;
Foram cadastrados no DEDALUS 14.721 registros;
Foram emprestamos 24.357 volumes;
Foram emprestados 283 volumes, através de empréstimos entre
bibliotecas e solicitamos 599 itens a outras bibliotecas;
Foram consultados 34.733 volumes;
Estão cadastrados no Banco de Dados DEDALUS 644 trabalhos
publicados por docentes;
Foi enviada a “Revista de Estudos Avançados” a 91 entidades do
Brasil e 10 do exterior;
Existem 3.722 usuários inscritos na Biblioteca da EACH;
Foi oferecido treinamento para 595 usuários; e
Foram atendidos 5.000 usuários.
1º semestre de 2010:
Frequentaram a Biblioteca para utilizar seus recursos informacionais
52.232 pessoas;
Foram adquiridos, por compra, 2.371 livros;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 89
Recebeu um total de 3.459 materiais bibliográficos, adquiridos por
compra, doação e permuta;
Foram acrescentados ao acervo 2.295 itens;
Foram cadastrados no DEDALUS 17.026 registros;
Foram emprestamos 15.573 volumes;
Foram emprestados 226 volumes, através de empréstimos entre
bibliotecas e solicitamos 329 itens a outras bibliotecas;
Foram consultados 22.045 volumes;
Estão cadastrados no Banco de Dados DEDALUS 960 trabalhos
publicados por docentes;
Foi enviada a “Revista de Estudos Avançados” a 91 entidades do
Brasil e 10 do exterior;
Existem 4.522 usuários inscritos na Biblioteca da EACH;
Foi oferecido treinamento para 444 usuários; e
Foram atendidos 3.600 usuários.
15.7. Projetos
A Biblioteca da EACH tem procurado o aprimoramento dos produtos e
serviços, e dentro dessa filosofia, durante os últimos cinco anos, a Biblioteca da
EACH desenvolveu e/ou participou de vários projetos, dos quais alguns já
estão implantados e outros estão em fase de desenvolvimento.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 90
15.7.1 Projetos implantados
Comutação: implantação das atividades de comutação bibliográfica
através do programa COMUT e da comutação convencional;
Memória da USP Leste: digitalização de recortes de jornais com
notícias sobre a USP Leste e documentos institucionais;
Memória Institucional: cadastramento da Produção Científica da
EACH;
Elaboração de trabalhos acadêmicos: oferece treinamento a alunos
de graduação da EACH sobre normas de elaboração de trabalhos
acadêmicos e utilização de novas metodologias de busca da
informação; e
Tecidoteca: processamento e disponibilização do material já
existente (amostra de tecidos, fios e acessórios diversos para
roupas).
15.7.2 Projetos em implantação
Elaboração do novo layout da home page da Biblioteca;
Disponibilização aos usuários das coleções especiais do Prof. Dr.
Alfredo Bosi e do Embaixador Alcides Guimarães Filho; e
Desenvolvimento de base de dados interna para cadastramento e
controle de títulos de periódicos pertencentes ao acervo da
Biblioteca.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 91
16. INFORMÁTICA
O setor de informática é composto por um Analista de Sistemas, seis
Técnicos de Informática e um Técnico Administrativo e tem a previsão de
contratação de mais Analistas e Técnicos de Informática. O parque
computacional é composto por 595 máquinas, divididas da seguinte forma:
140 máquinas para servidores não-docentes;
43 máquinas para salas de aula, auditório e salas de resolução de
problemas;
240 máquinas para servidores docentes;
40 máquinas para a biblioteca; e
279 máquinas para os laboratórios.
16.1. Atividades e Serviços Prestados
Organização de mini-curso sobre Open Office;
Elaboração de um sistema para cadastro de documentos pela web
para o setor de Protocolo;
Instalação e configuração de máquinas para laboratórios,
professores e servidores;
Atendimento por telefone, e-mail e MSN, para tirar dúvidas ou
solução de problemas;
Atualização e ampliação do site da Unidade;
Apoio na solução de problemas nos computadores, programas e
VOIP em uso pela Unidade;
Manutenção e desenvolvimento dos servidores dos laboratórios;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 92
Controle na criação de contas de e-mail de toda a comunidade da
Unidade;
Controle na criação de contas de usuário para docentes criarem
páginas pessoais;
Solução de problemas relacionados a vírus e segurança na Unidade;
Manutenção e reparo nas máquinas do parque computacional da
Unidade;
Elaboração do cronograma da unidade para ser disponibilizado na
rede;
Administração dos monitores dos laboratórios; e
Manutenção da lista de e-mails dos alunos e dos servidores não-
docentes da Unidade.
A EACH possui 9 laboratórios de Informática, administrados pela STI
(Seção Técnica de Informática). Deste total, 5 são de uso geral (incluindo o de
Softwares Especiais) e 4 são de uso exclusivo para o curso de Sistemas de
Informação (SI). Um laboratório de cada grupo (geral e SI) é dedicado
exclusivamente para aulas. Ainda no Prédio I1, encontra-se o laboratório de
redes (utilizado para aulas de SI). Cada laboratório possui 30 micro-
computadores, todos com acesso à Internet. Assim totalizam cerca de 300
microcomputadores, colocados à disposição dos alunos das 8 às 22 horas.
Além disso, a EACH possui sistema Wi-Fi gratuito.
Os softwares de todos os laboratórios (SI e os 3 de uso geral) são
softwares livres (não exigem licença). Já em dois dos laboratórios de uso geral,
há alguns softwares cuja licença foi comprada pela escola (dentre eles o
Mathematica e o Statistica).
Além dos computadores dos laboratórios de informática, existem outros
nas salas de aula, salas de Resolução de Problemas, salas docentes,
auditórios, anfiteatros etc.; esses equipamentos estão descritos no Anexo V
(Descrição de Infraestrutura). Os computadores conectados em sistemas Data-
Relatório | Avaliação Externa | 2010 93
Show possuem instalados o Visualizador do Power Point 2003 (Microsoft),
Adobe Acrobat Reader 9 (Adobe/Macromedia), navegadores de Internet
(Explorer e Firefox) e softwares livres. Nos computadores de salas de docentes
são utilizados os sistemas operacionais Linux (livre), Windows XP ou Windows
Vista (estes dois últimos da empresa Microsoft). Os laboratórios de informática
possuem acesso aos principais bancos de dados e portais de periódicos.
Sobre a atualização, a EACH procura manter uma atualização anual dos
softwares instalados que não exigem licença. A política de renovação tem sido
a de dar prioridade aos microcomputadores dos laboratórios de Informática, até
quando novos micros chegarem à Unidade.
Além dos softwares já instalados, através do Centro de Computação
Eletrônica da USP, pode-se realizar a aquisição com desconto de outros
softwares das empresas Microsoft e Adobe/Macromedia.
Cumpre ressaltar a importância da interação do Curso de Graduação de
Sistema de Informação e do de Pós-Graduação de Mestrado em Sistemas
Complexos com os demais cursos da EACH o que implica que, ocorrendo
necessidade de softwares especiais, não encontrados no mercado, haverá a
possibilidade da criação e desenvolvimento destes softwares em colaboração e
parceria com os outros cursos de graduação e/ou pós-graduação.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 94
17. COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (COSEAS)
A Coordenadoria de Assistência Social (COSEAS) está representada na
EACH pela Divisão de Promoção Social (DPS) desde o início das aulas do
primeiro semestre de 2005 e conta com duas Assistentes Sociais e uma
Técnica de Apoio Educativo. Fazem parte dos serviços da COSEAS: o
Programa de Residência Externa; cadastro de transportes fretados para
divulgação aos alunos; atendimento a alunos e docentes nas suas solicitações
e entrega de passes escolares; atendimento individualizado quando solicitado
pelos alunos, funcionários e docentes para aconselhamento e
encaminhamentos diversos.
Além dessas atividades, o trabalho do Serviço Social tem como objetivo
principal o Programa de Apoio Estudantil, cujos números de alunos
beneficiados com bolsas são demonstrados no quadro a seguir.
Quadro 21 – Demonstrativo de alunos inscritos e beneficiados com bolsas
Tipo de Bolsa N
o de alunos beneficiados
2005 2006 2007 2008 2009
Auxílio Moradia, Auxílio Transporte e Bolsa Alimentação
225 315 369 683 780
Bolsa Trabalho (*) 2 28 43 - -
Bolsa Eduardo Panadés (**) não houve
2 - - -
(*) A partir de 2008 a Bolsa trabalho foi extinta, entrando no seu lugar a Bolsa “Aprender com Cultura” concedida pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.
(**) A Bolsa Eduardo Panadés foi extinta.
Quanto ao ano de 2010, a COSEAS está ainda na fase de seleção dos
bolsistas.
Também sob a administração da COSEAS encontra-se o Restaurante
Universitário que atende aos quase 5.000 alunos, 248 docentes e 156
servidores não-docentes oferecendo aproximadamente 1.600 refeições por dia,
entre almoço e jantar.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 95
18. USP RECICLA
A Comissão USP Recicla da EACH foi implantada em abril de 2005.
Atualmente a comissão conta com auxílio do Programa Bolsa Trabalho da
COSEAS que possibilita a participação de alunos na realização de projetos
importantes para o meio ambiente na Unidade e na região, que são citados a
seguir:
Diagnóstico do lixo: identificação do papel e do plástico como os
principais resíduos gerados;
Implantação da primeira etapa da coleta seletiva de lixo: distribuição
de cestas específicas para essa finalidade, campanhas educativas
junto à comunidade EACH e contato com associações de moradores
e de catadores do entorno da Escola para repasse do papel
coletado;
Campanha Copo Zero: campanhas educativas pelo uso de canecas
permanentes, com distribuição de aproximadamente 1.200 canecas
para alunos, professores, técnico-administrativos e funcionários
terceirizados e instalação de pias de lavagem de canecas dentro do
refeitório;
Concurso do logotipo EACH Recicla;
Organização da 1ª Semana do Meio Ambiente da EACH (junho
2005) composta por várias atividades como: Gincana USP Recicla,
Palestras, Mesa Redonda e Stand de informações;
Segunda etapa da Campanha Copo Zero: campanhas educativas
pelo uso de canecas permanentes, distribuição de aproximadamente
1.200 canecas para alunos ingressantes em 2006, além dos novos
professores, técnico-administrativos e funcionários terceirizados;
Continuidade e ampliação da Campanha do Papel: confecção de
cestas coletoras de papel, através da reutilização das caixas de
Relatório | Avaliação Externa | 2010 96
monitores de computadores, distribuição das mesmas em pontos
estratégicos, campanhas educativas e palestras com a equipe de
limpeza;
Organização da 2ª Semana do Meio Ambiente da EACH (junho de
2006): evento que contou com a organização do recém-criado
Centro Acadêmico de Gestão Ambiental e professores deste curso.
A Comissão colaborou com as seguintes atividades: Gincana USP
Recicla, Show de perguntas, Palestra sobre o Programa USP
Recicla, Estante de Troca, Oficina de confecção de papel reciclado,
Oficina de confecção de blocos de papel e Stand de informações;
Abertura da Sala EACH Recicla;
Participação no I Simpósio USP Recicla (dezembro de 2006):
confecção e apresentação do painel “Implantando cultura de
minimização do consumo e do descarte desde a constituição de uma
Escola - o caso EACH/USP Leste”; e
Elaboração do plano de metas para gestão dos resíduos sólidos da
EACH a ser integrado ao Plano Estratégico da Unidade.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 97
19. COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
(CIPA)
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da EACH foi constituída
em 22 de março de 2006. Além das reuniões ordinárias de acordo com o
calendário estabelecido a CIPA realizou as seguintes atividades:
Treinamento para os cipeiros oferecido pelo SESMT;
SIPAT Conjunta (Semana Interna de Prevenção de Acidentes). Essa
atividade foi um trabalho conjunto da EACH com 8 unidades da
Cidade Universitária; e
Relatório de análise de riscos encaminhado à Direção da EACH.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 98
20. INFRAESTRUTURA
20.1 Edificações
Após a criação da comissão para avaliar a possibilidade de implantação
de uma nova Unidade da USP na Região Leste, foi assinado o Decreto 47.710,
em 18 de março de 2003, no Palácio do Governo do Estado de São Paulo,
permitindo o uso de duas glebas, situadas no Parque Ecológico do Tietê, para
a construção da USP Leste.
A chamada Gleba 2 (com cerca de 1 milhão de metros quadrados) foi
originalmente cogitada para a instalação da futura Escola. No entanto,
dificuldades relacionadas à natureza do terreno e à obtenção da licença
ambiental fizeram com que houvesse uma mudança nos planos, levando a
construção da USP Leste para a Gleba 1, menor, com cerca de 258.000m2,
porém com condições mais favoráveis para o empreendimento. Assim sendo,
em 22 de março de 2003 foi lançada a pedra fundamental da futura unidade de
ensino e pesquisa da Universidade de São Paulo, na Zona Leste da Cidade.
A construção da Escola de Artes, Ciências e Humanidade pode ser
brevemente descrita em três fases distintas. Na primeira fase (2004/2005) foi
construído um conjunto de obras com cerca de 6.000m2, denominado Conjunto
Didático Inicial, englobando:
Blocos didáticos B1 e B2: 4 salas de aula, 11 salas de Resolução de
Problemas, 2 laboratórios didáticos, 4 laboratórios de informática e
biblioteca provisória; e
Três anfiteatros com capacidade total de 360 pessoas.
Além desses edifícios a Escola também contou, nesta fase com um
Centro Administrativo (CAT) contendo toda a estrutura administrativa da EACH,
com o almoxarifado e sala de professores. Com a construção do Edifício I3,
este equipamento, atualmente, destina-se ao espaço dos estudantes e
Relatório | Avaliação Externa | 2010 99
almoxarifado. Há também um setor destinado ao transporte, com salas para
motoristas, vestiários e garagem para os veículos.
Na segunda fase (2006) as obras totalizaram cerca de 32.000m2 que
englobaram:
Bloco didático B3: salas para grupos de estudos e 4 laboratórios de
informática;
Edifício I1: 4 salas de aula, 156 salas de professores, laboratórios
didáticos especiais, setor de serviços com estruturas preparadas
para receber banco, lanchonete, restaurante, livraria e salas de
apoio;
Edifício I3: 3 anfiteatros com capacidade total de 700 pessoas, setor
administrativo e biblioteca;
Edifício I4: cozinha industrial e vestiários para atendimento das
empresas terceirizadas; e
Posto de atendimento médico e assistência social.
Em novembro de 2008 inaugurou-se a terceira fase com a construção de
três edifícios (Blocos A1, A2 e A3) destinados a laboratórios didáticos e de
pesquisa e salas de professores, numa área estimada de 9.000m2:
Bloco A1: sala de professores;
Bloco A2: laboratório didático; e
Bloco A3: laboratório de pesquisa.
Em outubro de 2009 inaugurou-se o Ginásio Poliesportivo, utilizado para
atividades didáticas e recreativas dos alunos. Com mais de 3.000m2, possui
três quadras para prática de futsal, handebol, basquete, vôlei e outros esportes
e duas salas para atividades físicas e dança. Também está instalado no ginásio
o laboratório para desenvolvimento de estudos sobre o movimento humano.
Além desse ginásio, a Escola conta também com duas quadras externas.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 100
Em 2010 entram em fase de projeto e licitação a construção de mais três
prédios (A4, A5 e A6) destinados respectivamente à Pós-Graduação, à
Pesquisa e Extensão Universitária e ao Laboratório de Têxtil e Moda, além do
prédio destinado à Incubadora Social e Tecnológica.
20.2 Infraestrutura Acadêmica e de Pesquisa
Figura 14 – Vista aérea do Campus Leste
Atualmente, a EACH possui 46.000m2 de área construída, porém com
expectativa de ampliação nos próximos anos, que englobam os prédios
descritos a seguir e apresentados resumidamente no quadro dos espaços
físicos da EACH, são eles:
Relatório | Avaliação Externa | 2010 101
Estação USP Leste da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos|
CPTM, com entrada direta para a Escola. Essa linha ferroviária está
interligada a outras linhas de trem, metrô e ônibus;
Prédio da Administração e Biblioteca: abriga a Biblioteca, Diretoria,
02 auditórios e órgãos administrativos;
Prédio de Auditórios: localizado em frente ao prédio da Biblioteca,
possui 03 auditórios com capacidade de acomodar 540 pessoas;
Edifício I1: abriga 29 salas de aula; refeitório para toda a
Comunidade da EACH nos 3 turnos; 158 salas de docentes; 1
laboratório de redes (Sistemas Complexos); 1 laboratório didático de
Simulação e Observação; 1 laboratório da Universidade da Terceira
Idade (UnATI), Secretaria de Graduação (Atendimento a Alunos);
Secretaria de Cursos; Laboratório de Manutenção de Informática;
Gabinetes das Assistências Técnicas de Infraestrutura e
Manutenção e da Gestão do Campus;
Bloco Didático: prédio onde funciona o Ciclo Básico, possuindo 4
salas de aula, 3 anfiteatros, 3 laboratórios (Multidisciplinar 1;
Multidisciplinar 2 e de Softwares Especiais), 8 laboratórios de
informática e 11 salas de Resolução de Problemas, além de setor
audiovisual, lanchonete, posto bancário da Nossa Caixa (atualmente
Banco do Brasil), caixas eletrônicos da Nossa Caixa e Banco Real e
serviço de xerox;
Edifícios A1, A2 e A3: localizam-se entre o Edifício I1 e o Bloco
Didático. Respectivamente, o edifício A1 abriga 106 salas para
docentes; o edifício A2 abriga 6 laboratórios didáticos (Física e
Saúde, Desenvolvimento em Recursos Didáticos; Química;
Geologia; Biologia e Microscopia); e o edifício A3, totalmente
dedicado à realização de pesquisa em nível de Iniciação Científica e
Pós-Graduação;
Edifício de Apoio para a COSEAS e de apoio aos Serviços de Saúde
da Unidade;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 102
Espaço de Convívio dos Estudantes: sede do Centro Acadêmico e
Almoxarifado;
Prédio de Cozinha Industrial: onde se encontra o Laboratório de
Gastronomia; e
Ginásio Poliesportivo: abriga quadras cobertas, salas de atividades
físicas orientadas e o Laboratório Didático de Estudos do
Movimento.
Quadro 22 – Resumo da infraestrutura acadêmica (espaço físico)
Instalações Local Área (m2)
Capacidade de Lotação
264 Salas para Docentes
158 no Prédio I1 1651,5 158
106 no Bloco A1 (Conj. Laboratórios) 783,19 106
Total 2434,69 264
28 Salas de Aula
24 no Prédio I1 1995,81 1440
4 no Bloco B1 (Ciclo Básico) 367 280
Total 2362,81 1720
11 Salas de Resolução de Problemas*
11 no Bloco B2 (Ciclo Básico) 141,05 121
Total 141,05 121
05 Auditórios
03 no Prédio I3 (auditórios) 894,77 540
02 no Prédio da Administração e Biblioteca
67,9 40
Total 962,67 580
03 Anfiteatros 03 no Ciclo Básico 490,53 360
Total 490,53 360
22 Laboratórios de Ensino (didáticos)
04 no Prédio I1 364,52 130
06 no Bloco A2 (Conj. Laboratórios) 1.165,38 360
01 no Prédio I4 (Cozinha Industrial) 84,84 30
10 no Ciclo Básico (incluindo os de informática)
1.109,36 357
01 no Conjunto Poliesportivo (Ginásio) 146,35 25
Total 2.870,45 902
Relatório | Avaliação Externa | 2010 103
20.3 Laboratórios Didáticos
A EACH conta com diversos laboratórios didáticos, incluindo dois
Multidisciplinares (um laboratório químico com 180m2 e um laboratório físico
com 180m2 para práticas do curso de Têxtil e Moda), o de Arte e Criação Têxtil
e o laboratório de softwares específicos da área têxtil e confecção, com
possibilidade de utilização em atividades de graduação e pós-graduação, todos
equipados com a infraestrutura necessária para a condução de experimentos.
Os laboratórios possuem vários equipamentos de pequeno e médio porte,
vidrarias, reagentes e outros insumos em variedade e quantidade suficiente
para a realização de experimentos didáticos em nível superior. Dentre esses
equipamentos, pode-se citar como os de maior valor de aquisição: capela de
gases; balanças semi-analíticas e analíticas; destiladores de água; cabine de
luz; microscópios biológicos; lavadora e secadora; equipamento de tingimento
em canecas fechadas até 135 graus centígrados etc.
20.4 Laboratórios de Pesquisa|Edifício A3
Ao final de 2008 foram entregues três prédios (Edifícios A1, A2 e A3)
com área total de 8.000m2. O Edifício A3 é destinado especificamente à
pesquisa e, a princípio, somente este prédio foi destinado especificamente para
as atividades de pesquisa analítico-experimentais. Desde 2008, um grupo de
pesquisadores, conhecido como CEMP|Centro Multidisciplinar de Pesquisa,
composto por 42 docentes e aproximadamente 150 estudantes, desenvolve
trabalho de pós-doutorado, doutorado, mestrado, iniciação cientifica, trabalho
de conclusão de curso e treinamento técnico.
Os Laboratórios de Pesquisa estão divididos conforme demonstra o
quadro a seguir.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 104
Quadro 23 – Laboratório de Pesquisa – Edifício A3
Local Laboratório | Tipo | Área
Térreo Biomedicina e Biotecnologia
1º Pavimento Ecologia e Evolução
Ciências da Terra
2º Pavimento
Ecologia e Evolução
Ciência da Terra
Química
Física
20.5 Laboratório de Humanidades, Pesquisa e Extensão|Edifício A5
Está em fase de elaboração o projeto executivo, com previsão de início
das obras em outubro de 2010, conclusão em dezembro de 2011 e ocupação
em março de 2012. O programa funcional de arquitetura é demonstrado no
quadro a seguir.
Quadro 24 – Laboratório de Humanidades, Pesquisa e Extensão – Edifício A5
Local Instalações
Térreo
1 Secretaria de 1 módulo
1 Sala de Reuniões de 2 módulos
1 Sala UnATI de 3 módulos
3 Salas de Extensão de 1 módulo cada
1 Sala Ensino a Distância de 3 módulos
1 Copa e bedelaria
1º Pavimento 12 Salas de 1 módulo
2º Pavimento 12 Salas de 1 módulo
Relatório | Avaliação Externa | 2010 105
20.6 Laboratório Didático, Pesquisa e Extensão de Têxtil e Moda|
Edifício A6
Em fase de elaboração o projeto executivo, com previsão de início das
obras em outubro de 2010, conclusão em dezembro de 2011 e ocupação em
março de 2012. O programa funcional de arquitetura é demonstrado no quadro
a seguir.
Quadro 25 – Laboratório Didático, Pesquisa e Extensão de Têxtil e Moda – Edifício A6
Local Instalações
Térreo
Secretaria de ½ módulo
Tecelagem de 3 módulos
Fiação de 3 módulos
Malharia de 3 módulos
Tecelagem e Depósito de 3 módulos
1 Copa e bedelaria
1º Pavimento
Laboratório de Física Têxtil de 2 módulos
Laboratório de Química de 2 módulos
Laboratório de Beneficiamento Têxtil de 2 módulos
Laboratório de Arte e Design de 3 módulos
Laboratório de Acessórios de 2 módulos
Depósito de 1 módulo
2º Pavimento
Laboratório de Confecção de 3 módulos
Laboratório de Modelagem de 3 módulos
Laboratório de Gestão de 2 módulos
Laboratório de Design e Multimídia de 3 módulos
Depósito de 1 módulo
Os laboratórios didáticos podem ser sintetizados no quadro resumo a
seguir.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 106
Quadro 26 – Resumo dos Laboratórios Didáticos
Física e Saúde
Térreo do A2 Utilizado para atividades ligadas a experimentos em física (medidas elétricas, decaimento térmico, pesos e medidas), simulações hospitalares (parto, atendimento pré-natal, procedimentos de instrumentação hospitalar, cuidados preventivos para idosos), orientações corporais ligadas à fisiologia humana e atividades têxteis.
Recursos Didáticos
Térreo do A2 Usado apenas pelo curso de Licenciatura em Ciências da Natureza, desenvolve todo tipo de atividades ligadas à banca da ciência, englobando experimentos demonstrativos de física, astronomia, biologia, matemática e desenvolvimento de recursos utilizando metais, plásticos, madeira, resina e recicláveis, consulta à diversa bibliografia do laboratório.
Química
1º Andar do A2 Usado para diversos experimentos práticos, com o preparo de soluções e uso de reagentes químicos, englobando o uso de equipamentos para análises qualitativas e quantitativas.
Geologia
1º Andar do A2 Utilizado para noções básicas da Terra, sob o ponto de vista geológico envolvendo solos, rochas e minerais, com fornecimento de materiais para aulas de campo. Também são realizadas oficinas para aprimoramento na formação do aluno.
Biologia
2º Andar do A2 Usado para preparação de materiais, envolvendo botânica, zoologia e genética, utiliza diversos materiais didáticos, animais, insetos, vegetais e análise de água e organismos aquáticos.
Microscopia
2º Andar do A2 Complementar ao Laboratório de Biologia, é usado para a análise óptica do material preparado, utilizando lupas e microscópios, bem como análise de lâminas petrográficas (geologia).
Multidisciplinar
1º Andar do CB Utilizado para atividades ligadas à química têxtil, tais como; colorimetria, tingimento de canecas, alvejamento e outras que envolvam produtos químicos ou texturização de tecidos, como atividades ligadas ao uso de teares, modelagem, alfaiataria e atividades com uso de mapas cartográficos.
Gastronomia
I3 Usado para o desenvolvimento de atividades de culinária, desde os conceitos básicos até a confecção de pratos diversos.
Simulação e Observação
I1 Laboratório em fase de implantação, onde deverão ocorrer simulações voltadas aos Cursos de Marketing e de Lazer e Turismo.
Têxtil e Moda
Térreo I1 Utilizado para as atividades com máquinas de costura, para complementação da modelagem têxtil e de alfaiataria.
Atividades Físicas
Ginásio Usado para todas as atividades esportivas, ligadas à graduação dos Cursos de Ciências da Atividade Física, Lazer e Turismo e projetos de extensão correlatos.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 107
20.7 Equipamentos e Materiais Didáticos
A EACH tem feito muitas aquisições com o objetivo de viabilizar a
execução de seus projetos. Nesses anos houve uma predominância de
aquisição de mobiliário e equipamentos para laboratórios didáticos com
recursos da verba de expansão, recursos próprios, recursos da COP e COESF
e de diferentes programas da Pró-Reitoria de Graduação (Pró-Mat e Pró-Lab).
Todas as salas de aula são equipadas com microcomputador e data-show.
20.8 Transporte
O serviço de transportes da EACH conta atualmente com um quadro de
07 motoristas e 01 mecânico que atuam de segunda a sexta-feira, das 7 às 23
horas. A frota é composta por dez veículos sendo: dois ônibus rodoviários, dois
microônibus rodoviários, quatro veículos de passeio, uma Kombi para
transporte de deficientes físicos, um caminhão de porte médio e uma
ambulância, que atendem ao transporte de alunos e docentes na realização de
atividades acadêmicas dentro e fora da cidade, ao transporte de funcionários e
alunos entre a EACH e o Hospital de Guarulhos (em casos de emergência) e
aos serviços gerais administrativos.
20.9 Segurança
A área de segurança foi implantada com a supervisão da Guarda
Universitária da COCESP que funciona de segunda a sexta-feira, durante as 24
horas do dia. Possui um quadro composto por quatro agentes de vigilância,
formado por servidores da USP. Também foram criados 23 postos de vigilância
terceirizada, de segunda a sexta-feira, e 20 postos aos sábados, domingos e
feriados, atuando durante 24 horas por dia em sistema de revezamento. O
Relatório | Avaliação Externa | 2010 108
serviço de segurança conta com um prédio próprio, uma viatura e uma moto
para deslocamentos internos, além de um veículo específico para pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida para utilização no interior
da Escola e entre a estação de trem Engenheiro Goulart e a EACH.
20.10 Limpeza
A área de limpeza foi implantada desde o início da escola. O contrato é
celebrado por m2. Atualmente contamos com um quadro de aproximadamente
80 auxiliares de limpeza terceirizados, divididos em dois turnos, das 6h às 15h
e das 13h às 22h, de segunda a sexta, e das 7h às 11h e das 13h às 18h aos
sábados.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 109
21. PERSPECTIVAS
Vários aspectos devem ser considerados ao se planejar o futuro da
EACH. Entre eles podemos destacar que haverá um aumento gradativo do
contingente humano que frequenta e frequentará a EACH nos próximos anos.
Para 2011, há uma previsão de cerca 5.000 pessoas (incluindo docentes,
discentes e servidores não-docentes), estimando-se que haverá picos de até
5.500 pessoas frequentando a EACH diariamente em virtude da realização de
cursos, projetos comunitários e outras atividades.
21.1 Impacto dos Programas Acadêmicos Desenvolvidos
Os programas da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão foram implantados
na EACH e tiveram grande procura. De 2008 a 2010 a EACH apresentou 99
projetos no programa Aprender com Cultura e Extensão, sendo que 87 foram
aprovados, significando a inserção de 106 alunos nesta atividade. Para o ciclo
2010/2011 o resultado da seleção será publicado em agosto de 2010.
Houve participação ativa da Escola em feiras de profissões, atendendo à
escolas com palestras e visitas monitoradas pelo campus. A EACH teve
atuação destacada com relação à Universidade Aberta à Terceira Idade,
contando com uma grande quantidade de idosos inscritos em aulas regulares,
cursos, palestras e oficinas. Novos projetos relacionados à Terceira Idade,
pioneiros na Universidade, foram implantados na EACH, entre eles: a inclusão
digital de idosos. O Fundo de Cultura e Extensão foi um importante suporte
para o desenvolvimento de projetos. Nos cinco primeiros anos da EACH, este
fundo financiou 58 projetos num valor total de R$ 406.091,70, de 2005 até julho
de 2010.
Os programas acadêmicos desenvolvidos pela Pró-Reitoria de
Graduação têm tido impacto significativo nos cursos de graduação da EACH e
nas instalações utilizadas para fins didáticos.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 110
Os recursos PROEVE têm sido utilizados para a realização de eventos
na Unidade e também para incentivar a participação de alunos e docentes em
eventos científicos nacionais. Total de recursos destinados à EACH: R$
102.966,28, incluído o ano de 2010.
Os recursos PROINT foram utilizados por 27 alunos que participaram de
eventos em diferentes países como: Argentina, Áustria, Chile, Costa Rica,
Cuba, Estados Unidos, França, México, Peru, Portugal e Rússia. A Comissão
de Graduação, a partir deste ano, elaborará editais para organizar melhor a
demanda. Total de recursos destinados à EACH: R$ 82.034,56 até o ano de
2009.
Os recursos PROLAB da linha 1 têm sido aplicados anualmente na
implantação dos laboratórios didáticos, sendo que os recursos da linha 2
vieram complementar de forma substancial o progresso da implantação;
quando todas as compras puderem ser feitas, a EACH terá tido enorme avanço
no que se refere à parte prática do ensino, essencial para muitas áreas dos
seus cursos. Total de recursos destinados à EACH: R$ 472.044,00 até o ano
de 2009.
A Comissão Interunidades das Licenciaturas (CIL) também colaborou na
aquisição de materiais de consumo e equipamentos (microscópios) utilizados
no curso de Licenciatura em Ciências da Natureza. O valor destinado à EACH
para esta finalidade foi de R$ 130.625,26.
As salas Pró-Aluno têm sido utilizadas intensamente, havendo demanda
por mais instalações de equipamentos de informática, uma vez que os alunos
são frequentemente solicitados a desenvolver atividades prioritariamente na
rede ou simplesmente utilizando os recursos computacionais.
O Programa Ensinar com Pesquisa tem tido papel fundamental no apoio
à permanência de alunos mais carentes economicamente na Escola, tendo a
EACH sido contemplada com 343 bolsas desde 2007.
Quanto ao curso de Pedagogia Universitária, promovido pela Pró-
Reitoria de Graduação, muitos docentes da EACH têm participado e existe um
Relatório | Avaliação Externa | 2010 111
estímulo da Comissão de Graduação e das Coordenações de Cursos para que
todos os docentes participem.
O total de recursos destinados pela Pró-Reitoria de Graduação à EACH
foi de R$ 787.670,10. Os recursos obtidos pela EACH através da Pró-Reitoria
de Pesquisa são originários do Projeto 1 que destina auxílio aos docentes que
já têm seus projetos financiados por agências de fomento e apoio à realização
de eventos. Cinquenta e sete docentes da EACH foram contemplados com
esses recursos, no total de R$ 376.525,73. Recebemos, também, o valor de R$
32.000,00 para a instalação do Biotério.
Apesar de não possuir programas de pós-graduação próprios até o final
de 2009, a EACH foi contemplada com estagiários, mestrandos e doutorandos
USP do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE). Em 2006, foram 46
estagiários; em 2007, 21 estagiários; em 2008, 21 estagiários; em 2009, 22
estagiários e, no 1º semestre de 2010, 19 estagiários.
21.2 Relação das Metas Acadêmicas de Médio e Longo Prazos (5 e 10
anos) da Unidade
Não há como destacar as metas de planos anteriores, pois todas fazem
parte do plano de gestão inicial e foram projetadas ao longo dos anos, além do
plano inicial para implantação da Escola conhecido como Projeto USP Leste.
As metas aqui definidas estão relacionadas ao período de 2010 a 2013.
21.2.1. Graduação
a) Buscar a consolidação do corpo docente do Curso por meio da
contratação de todo o efetivo previsto;
b) Intensificar a qualidade de fomento à Pesquisa nos Cursos, seja para o
alunado (incentivando a submissão para bolsas de Iniciação Científica
como PIBIC/CNPq, FAPESP e Ensinar com Pesquisa USP), seja para
o corpo docente (contínua participação em Sociedades Científicas de
Relatório | Avaliação Externa | 2010 112
reconhecida expressão, credenciamento em programas de Pós-
Graduação e participação em editais promovidos por órgãos de
fomento);
c) Efetivar a participação dos Cursos no plano da Extensão, mantendo
constante diálogo com a Comissão de Cultura e Extensão e
participando ativamente de projetos desenvolvidos em seu âmbito,
como no estímulo à participação de alunos e docentes nas bolsas
“Aprender com Cultura e Extensão”; nos eventos de divulgação dos
Cursos como a “USP e as Profissões” e feiras promovidas por escolas
de ensino fundamental e médio e cursos pré-vestibulares;
d) Buscar alternativas para minimizar a evasão de alunos dos Cursos,
bem como atentar à retenção expressiva de alunos em certas
disciplinas;
e) Realizar contínuos esforços para acompanhar as iniciativas de
internacionalização da Graduação na Universidade de São Paulo,
procurando alternativas de convênios e intercâmbios com
universidades de prestígio em todo o mundo;
f) Aprimorar a relação com o mercado de trabalho temático, auxiliando na
busca pela ampliação dos convênios de estágios desde que
sintonizados com os princípios que regem o setor na Unidade; e
g) Implementar o acompanhamento dos egressos, convidando-os a
participar em relatos de experiências nas semanas de estudos dos
Cursos e tendo informação contínua sobre suas atuações no mercado
de trabalho.
21.2.2. Cultura e Extensão
a) Criar a Usina de Inovação Social: início das discussões para a
implantação. Indicador: 20 projetos/ano;
b) Universidade Aberta à Terceira Idade: consolidar e intensificar as
ações, incluindo a implantação do projeto de inserção do idoso no
mundo da informática. Indicador 100 alunos/ano;
Relatório | Avaliação Externa | 2010 113
c) Semana de Arte e Cultura: desenvolver ações contínuas e antecipadas
de preparação à Semana da USP. Indicador: 12 projetos/ ano e público
potencial de 4.000 alunos/ano;
d) Projetos de Cultura e Extensão: incentivar a confecção, recebimento e
gestão de propostas. Indicador 50 projetos/ano;
e) Implantar Cursos de Extensão Universitária;
f) Implantar Cursos de atualização para servidores técnico-
administrativos da EACH – 2 cursos ao ano;
g) Consolidar a participação da EACH no projeto de implantação do
Parque Tecnológico do Tietê; e
h) Estabelecer parcerias efetivas com grupos da Universidade como o
CORALUSP, o TUSP e o CINUSP, com a possibilidade de criação de
uma “Escola Livre de Arte”.
21.2.3. Pós-Graduação
a) 2010 – Implantar os Programas de Modelagem de Sistemas
Complexos e de Sistemas de Informação, além da consolidação da
Secretaria de Pós-Graduação;
b) 2010 – Encaminhar para aprovação na CAPES os programas de
Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade, Estudos Pós-Graduados
em Mudança Social e Participação Política, Estudos Culturais e Têxtil e
Moda, já aprovados pela USP em junho de 2010;
c) 2011 – Implantar os cursos citados no item b; e
d) Viabilizar a construção de um edifício próprio que dê suporte aos
cursos de pós-graduação a serem implantados na EACH. Para
construção do edifício de Pós-Graduação, com previsão de término em
2012, a EACH recebeu recursos financeiros no valor de R$
3.500.000,00
Relatório | Avaliação Externa | 2010 114
21.2.4. Pesquisa
a) Consolidar os grupos de pesquisa já constituídos e apoiar a criação de
novos grupos e centros de pesquisa envolvendo a quase totalidade dos
248 docentes da Escola, focados em diversos campos de
conhecimento, mas priorizando a construção de projetos
interdisciplinares;
b) Incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa que se
configurem em áreas de fronteira dos conhecimentos estabelecidos no
sistema acadêmico brasileiro;
c) Criar condições de infraestrutura que permitam a consolidação das
pesquisas analítico-experimentais dos grupos que ocupam as
dependências do edifício de pesquisas;
d) Garantir espaços e infraestrutura adequada para o funcionamento dos
grupos de pesquisa de áreas computacionais, saúde, têxteis e
humanidades, buscando viabilizar a construção de novas edificações;
e) Consolidar uma secretaria de apoio à pesquisa, que dê suporte
administrativo-financeiro aos projetos em andamento na EACH;
f) Ampliar os programas de Iniciação Científica, com e sem bolsa; e
g) Apoiar a criação de uma revista científica interdisciplinar.
21.2.5. Estrutura organizacional e de serviços em apoio à
internacionalização e ao gerenciamento de convênios e projetos
dos docentes
Para atender às necessidades referentes a projetos de
internacionalização, convênios e projetos, foi criada, em 2010, a Comissão de
Comunicação e Relações Institucionais, assessora da Direção.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 115
O serviço pertinente a esta área conta, provisoriamente, com um analista
acadêmico, dois analistas administrativos e um analista de comunicação. Além
disto, o setor conta com a colaboração da Assistência Técnica Acadêmica e da
Assistência Técnica Financeira.
21.2.6. Ações de sustentabilidade ambiental para racionalização de uso
de bens e serviços
Dentre as ações desenvolvidas pela EACH destacam-se:
Reuso de água de chuva para vasos sanitários e outros fins, como
lavar piso ou regar plantas. Parceria com o Banco Real;
Utilização dos sistemas Pure (Conservação de Energia Elétrica) e
Pura (Conservação da água);
Recolhimento de papel para reciclagem dentro do programa USP
Recicla;
Projeto de arborização com espécies nativas, estabelecimento de
pisos vazados e asfalto reciclado; e
Estação de tratamento de esgoto. Parceria com o Banco Real.
21.2.7. Estudo das potencialidades, revisão e remanejamento de vagas
nos cursos de graduação
No ano de 2010, o Curso de Gerontologia realizou diversos ajustes que
modificaram substancialmente sua grade buscando atender as especificidades
da área da saúde. Esses ajustes possibilitaram o registro dos egressos nos
Conselhos de Classe e sua conseqüente inserção no mercado de trabalho. Os
ex-alunos serão convidados a voltar à Escola e completar sua formação com
as disciplinas gerais de enfermagem que não estavam previstas anteriormente.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 116
Esta atitude da Escola demonstra que a boa formação do aluno é a pauta
principal na atuação e gestão da Universidade.
O Curso de Gerontologia realizou modificações em sua estrutura
curricular durante o ano de 2010 e direcionou o curso para a área da gestão,
objetivando uma adaptação à tendência mundial na gerontologia.
O peso da tradição da Universidade de São Paulo é entendido na EACH
como um propulsor para a excelência com base na reavaliação constante de
seus cursos e de sua gestão e nesse sentido a Direção da EACH criou em
2010 o Grupo de Trabalho para Estudo das Potencialidades, Revisão e
Remanejamento de Vagas nos Cursos de Graduação que terá como missão
analisar e sugerir adaptações no oferecimento de cursos e vagas na graduação
da Escola. Este grupo composto por professores da EACH e de outras
unidades da USP é presidido pelo Prof. Ex-reitor Dr. Adolpho José Melfi, em
cuja gestão foi criada a Escola.
Os trabalhos deste Grupo foram precedidos pelos de um outro Grupo de
Trabalho que sugeriu à Direção a criação de dois cursos relacionados à área
de artes e tecnologia.
O Grupo de Trabalho para Estudo das Potencialidades, Revisão e
Remanejamento de Vagas nos Cursos de Graduação avalia em 2010 os cursos
em andamento sob os aspectos quantitativos e qualitativos e, levando em
conta as demandas do mercado e da sociedade como um todo, deverá propor
remanejamentos e até mesmo a criação de novos cursos.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 117
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O entorno do ensino superior está experimentando transformações que
requerem das universidades respostas estratégicas e inovadoras. Por essa
razão, a universidade necessita incorporar na sua direção uma cultura de
pensamento estratégico. É necessário identificar como estamos hoje, o que
pretendemos alcançar no futuro, e como vamos atingir essas metas.
A Universidade de São Paulo possui um cenário que coloca novos
desafios: a reforma nos planos de estudos, a mobilidade de estudantes e
professores, a transparência nas operações, o desenvolvimento de um sistema
de confiança, a diversificação das fontes de financiamento e uma melhor
utilização dos recursos e redução de custos.
O êxito da EACH a longo prazo depende da capacidade de conhecer e
responder às necessidades e às expectativas: dos seus alunos, dos seus
funcionários, dos seus professores e por último, mas talvez de todos o mais
importante, da própria sociedade. A EACH deve em primeiro lugar atender às
necessidades e às expectativas da sociedade.
Para servir à sociedade, a EACH deve formar líderes com conhecimento
técnico e com referências éticas e de responsabilidade coletiva. Líderes
preocupados com o serviço público, capazes de inspirar e mobilizar pelo
exemplo de suas condutas pessoais, sociais, emocionais e políticas.
O compromisso da USP nesses novos tempos é procurar e formar
talentos que se tornem líderes neste mundo de competitividade. Assim,
apresentam-se à comunidade universitária quatro desafios para o futuro da
Escola: a formação de parcerias, a inovação, a reinvenção do valor USP na
oferta dos diversos níveis de ensino e na criação de novos produtos de
educação continuada, além da definição do foco de nossas pesquisas levando
em consideração os grupos acadêmicos e os pólos de desenvolvimento da
região Leste de São Paulo.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 118
O êxito não está garantido! Mas em grande medida depende de nossos
esforços e nossas virtudes. Entendemos que as principais focas da EACH são:
a competência e dedicação de nosso jovem corpo docente e de nossos
funcionários; a criatividade e capacidade de nossos alunos; e a juventude da
EACH, que permite impulsos, tentativas, buscas e arrojo.
No entanto, não nos iludamos, a EACH também possui fraquezas
internas. Devemos conhecê-las para poder enfrentá-las com sucesso. Temos
que reconhecer que: nem todos compreendem a importância desta unidade
avançada da Universidade na Zona Leste; e que somente com a união em prol
do bem comum poderemos avançar rumo ao grau de excelência que se espera
da Universidade pública.
Contudo, a conjuntura coloca-nos oportunidades que devemos
capitalizar em nosso favor, especialmente: sua inserção numa região ávida por
melhorias sociais; e a vocação para a excelência, característica que distingue a
Universidade de São Paulo.
A Escola de Artes, Ciências e Humanidades, em seus quase seis anos
de existência, já demonstra seu potencial sendo o maior celeiro de programas
de Extensão da Universidade de São Paulo e possuindo o maior Programa da
Universidade Aberta à Terceira Idade. Este potencial deverá em breve alcançar
a pesquisa, o ensino e a pós-graduação.
O futuro da EACH compreende a gestão como inteligência na condução
da ação pública que precisa ser de qualidade apesar das demandas crescentes
e dos recursos limitados, de forma a possibilitar que a Escola assuma seu
papel empreendedor, comprometida com o social através do ensino, da
pesquisa e da extensão, gerando conhecimento de qualidade e comunicando
cultura para além de seus muros, sempre com ética e transparência.
É necessário desenvolver o orgulho de ser EACH; incentivar o
envolvimento e o comprometimento de todos com o projeto da EACH; valorizar
a decisão e a ação; dar transparência de todas as ações; transformar a EACH
numa Usina de líderes criativos capaz de promover inovações sociais e
tecnológicas.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 119
Baseado nestas convicções e no entendimento de que devemos ser
ambiciosos em nossas propostas, nossa diretriz é lançar as sementes para que
em 2034, ano em que a USP completará 100 anos, a EACH seja uma das três
unidades mais produtivas da USP.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 120
ROTEIRO PARA AVALIAÇÃO DOS ASSESSORES EXTERNOS
Apresenta-se, a seguir, o roteiro elaborado pela Comissão Permanente
de Avaliação da USP e que deverá ser preenchido com as observações dos
assessores externos. Documentos relativos à EACH poderão ser consultados
in loco durante a avaliação.
1) Sumarizar o desenvolvimento acadêmico da Unidade com base no
Relatório de Autoavaliação e demais informações disponíveis,
indicando pontos considerados adequados, que mereçam destaque,
os que necessitam aprimoramento e sugestões como a Unidade
poderá investir para estimular a qualidade das atividades
acadêmicas. Explicitar a situação da graduação e da pós-graduação
com base em indicadores objetivos disponíveis e nos projetos em
desenvolvimento, a articulação entre as atividades-fim, a
inter/multidisciplinaridade, o estágio de internacionalização das
atividades fim, a articulação interna e externa da Unidade e as
assimetrias (desigualdades) internas na realização das atividades-
fim.
2) Avaliar a objetividade das metas acadêmicas propostas e a
consonância com a missão da Unidade / Departamentos e com o
estágio de desenvolvimento acadêmico da Unidade.
3) Comentar as manifestações obtidas junto ao corpo discente
(graduação/ pós-graduação) sobre o desenvolvimento das atividades
acadêmicas da Unidade/ Departamento/ Programa.
Relatório | Avaliação Externa | 2010 121
4) Avaliar o nível que assume o planejamento acadêmico e eventuais
questões de gestão e organização acadêmica ou administrativa.
5) Analisar a compatibilidade de recursos humanos e de infraestrutura
com o estágio de desenvolvimento acadêmico da Unidade e com as
metas acadêmicas propostas.
6) Comentar a interação da Unidade com outras instituições
congêneres e relação com outros setores da sociedade (indústria,
governo etc.) nacionais ou internacionais e seu impacto acadêmico,
econômico e/ou social.
7) Apresentar, se for o caso, recomendações às administrações da
Unidade, da Universidade e à Comissão Permanente de Avaliação.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES
Relatório dos Assessores Externos
Comissão Permanente de Avaliação
São Paulo
2010
Relatório | Avaliação Externa | 2010
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES
Relatório apresentado pelos Assessores Externos à
Comissão Permanente de Avaliação (CPA) da
Universidade de São Paulo, dentro das atividades do
Terceiro Ciclo de Avaliação Acadêmica da USP.
São Paulo
2010
Relatório | Avaliação Externa | 2010
Prof. Dr. José Carlos Plácido da Silva
(Professor Titular do Departamento de Design e do Programa de Pós-Graduação em “Design” da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP/campus de Bauru e ex-Diretor dessa Unidade).
Prof. Dr. Mikko Koria
(Diretor do “International Design Business Management Program”, Escola de Economia/Aalto University, Finlândia)
Prof. Dr. Paulo Milton Barbosa Landim
(Professor Titular/Voluntário do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP/campus de Rio Claro e ex-Reitor da Universidade Estadual Paulista/UNESP)
Prof. Dr. Pedro Dias Pimenta Rodrigues
(Professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal, e Coordenador de Relações Internacionais e do Programa Erasmus)
4
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 e 2. CURSOS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO
3. PESQUISA
4. EXTENSÃO
5. INCUBADORA EACH/USP
6. GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA EACH
7. RECOMENDAÇÕES PARA AÇÕES FUTURAS
8. ANEXOS
5
INTRODUÇÃO
Nesta Introdução são apresentados comentários gerais sobre o Relatório de
Auto-Avaliação encaminhado aos Assessores Externos da Comissão Permanente de
Avaliação (CPA) da Universidade de São Paulo, dentro das atividades do Terceiro Ciclo
de Avaliação da Universidade de São Paulo.
O Relatório apresentado é muito bem elaborado, rico e real nas informações e
mostra o desempenho da Escola de Arte, Ciências e Humanidades da Universidade de
São Paulo/EACH desde a sua fundação até o presente momento. A sua organização foi
baseada nos seguintes itens:
1. A Universidade de São Paulo
2. A Escola de Artes, Ciências e Humanidades
3. Organização acadêmico-administrativa
4. ReCursos Humanos
5. Cursos
6. Evasão
7. Estágios
8. Pós-Graduação
9. Pesquisa
10. Cultura e Extensão
11. Eventos promovidos pela EACH
12. Produção do Corpo Docente
13. Incubadora de Empresas de Base Tecnológica: EACH|TEC
14. Mobilidade estudantil
15. Bbibliotéca
6
16. Informática
17. Coordenadoria de Assistência Social (COSEAS)
18. USP Recicla
19. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
20. Infraestrutura
21. Perspectivas
21.1 Impacto dos Programas Acadêmicos Desenvolvidos
21.2 Relação das Metas Acadêmicas de Médio e Longo Prazos (5 e 10 anos)
da Unidade
21.2.1. Graduação
21.2.2. Cultura e Extensão
21.2.3. Pós-Graduação
21.2.4. Pesquisa
21.2.5. Estrutura organizacional e de serviços em apoio à
internacionalização e ao gerenciamento de convênios e projetos dos
docentes
21.2.6. Ações de sustentabilidade ambiental para racionalização de uso
de bens e serviços
21.2.7. Estudo das potencialidades, revisão e remanejamento de vagas
nos Cursos de graduação
Ao final são apresentadas "Considerações Finais” e um Roteiro para “Avaliação dos Assessores Externos”.
Fazendo um sumário sobre o desenvolvimento da EACH, com base no Relatório
de Auto-avaliação apresentado, os seguintes pontos merecem destaque:
7
Situação géo-social, ou seja, a inclusão de uma Unidade da Universidade de São
Paulo numa região com as características específicas da chamada “Zona Leste”.
Organização acadêmico-administrativa da Escola num conceito inovador que
preceitua uma organização não-departamental. Essa nova forma de
administrar, única no sistema universitário brasileiro, mostra vantagens e
desvantagens. Deve-se ressaltar que a experiência não-departamental tem se
mostrado positiva e mediante alguns ajustes poderá ser muito eficaz no
sistema administrativo da Unidade.
Ciclo Básico. Obrigatório para todos os alunos do primeiro ano de todos os
Cursos, o Ciclo Básico serve como agente aglutinador, oferecendo atividades de
caráter geral e integrador de conceitos, promovendo a interdisciplinaridade,
característica primordial do projeto acadêmico dessa Unidade.
Dinamismo dos Cursos com auto-avaliações constantes procurando, ao
modificar suas respectivas grades curriculares, elaborar currículos baseados em
atividades integradas e não exclusivamente em disciplinas especializadas, mas
também preocupados em fortalecer a formação profissional dos seus alunos.
Evasão. A EACH mantém um percentual de evasão baixo (aproximadamente
5%) em relação à média da Universidade de São Paulo como um todo
(aproximadamente 10%). Prova disto é que desde 2005, 829 alunos foram
considerados evadidos, assim distribuídos: em 2005 foram 51 alunos (6,2%);
em 2006, 93 alunos (11,2%); em 2007, 152 alunos (18,3%); em 2008, 183
alunos (22,1%); em 2009, 240 alunos (29%); em 2010, 110 alunos (13,3%),
considerando apenas o primeiro semestre do ano de 2010.
Extensão. Desde sua criação, a EACH vem tendo como um dos principais pilares
de seu projeto político-pedagógico uma intensa interação com a comunidade.
A implantação desta Unidade da USP na Zona Leste da Cidade de São Paulo tem
um significado especial, pois esta é uma região densamente povoada e que
carece de uma participação ativa da Universidade para que possa discutir de
forma mais adequada seus problemas. Um ponto de destaque nas questões
relativas à cultura e extensão da EACH é a Universidade Aberta a Terceira Idade
8
(UnATI), que através de palestras, oferecimento de disciplinas regulares e
oficinas possibilitou a aproximadamente 800 alunos idosos a oportunidade de
vivenciar o ambiente universitário, trocando experiências com os alunos mais
jovens e com os docentes da EACH, o que proporciona benefícios mútuos.
Incubadora de Empresas de Base Tecnológica EACH/TEC. O Projeto de Inovação
Tecnológica e Competitividade Empresarial é uma iniciativa no âmbito do
Programa de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Dentre suas funções,
busca criar condições para o desenvolvimento da inovação tecnológica em São
Paulo, ampliando a interação entre universidades, institutos de pesquisas, setor
privado e órgãos públicos. Em termos de pesquisa, a Incubadora de empresas
dará oportunidade aos Cursos da EACH em aplicar suas pesquisas nas empresas
incubadas, ou seja, sob a forma de laboratórios as empresas servirão de estudo
de caso para determinadas áreas de atuação da Escola de Artes, Ciências e
Humanidades. Isto também poderá ser feito a partir das empresas, pois com a
proximidade entre empresas e Universidade somada aos Institutos de Pesquisa
que venham a participar trará mais subsídios para desenvolvimento científico e
tecnológico nas empresas e geração de conhecimentos dentro da Academia.
Quanto ao ensino, a Incubadora torna-se um laboratório de estudos onde os
alunos poderão visualizar o funcionamento de uma empresa, seus problemas,
possíveis sugestões de melhoria através de serviços e produtos, assim como
interagir com os empresários sob demandas potenciais.
Alem da leitura do Relatório, constituído por 121 páginas, a Comissão, na
manhã do dia 23 de agosto, teve uma reunião com o Diretor da Unidade, assistiu a
palestras proferidas pelos Professores Celso de Barros Gomes e Myriam Krasilchik
sobre a origem do projeto e implantação da EACH e visitou as instalações do campus.
Na tarde desse mesmo dia manteve reuniões com os Assistentes da Direção, com os
Presidentes das Comissões Estatutárias e com um representante da Comunidade da
Zona Leste na pessoa do Padre Antonio Luis Marchioni (Padre Ticão). Na manhã do dia
24 de agosto manteve reuniões com todos os dez Coordenadores de Curso e mais a
Coordenadora do Ciclo Básico e, na tarde desse mesmo dia, reuniões com um docente
de cada Curso, um funcionário de cada seção e dois alunos por Curso.
9
Durante essas reuniões vários documentos específicos, provenientes de
Coordenadores de Curso, foram entregues e apreciados.
Do conjunto de contatos e informações obtidas a Comissão pode fazer uma
avaliação sobre o desenvolvimento acadêmico da EACH e passa a seguir a fazer o seu
relato, o qual obedecera à seguinte seqüência de tópicos:
1. Graduação
2. Pós-Graduação
3. Pesquisa
4. Extensão
5. Incubadora
6. Organização e Gestão
7. Anexos
1 e 2. CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO.
Na avaliação do Projeto Político Científico e Pedagógico da EACH–USP, verifica-
se que com relação à missão que a Unidade se propõe, foi extraordinariamente visível
a importância da missão proposta. Em face das exigências científicas e pedagógicas da
sociedade contemporânea, promoveu ao nível Universitário cinco vetores de ação:
cursos de graduação e de pós-graduação, pesquisa, extensão universitária e incubação.
Estes cinco vetores são constituídos por programas e cursos disciplinares vocacionais e
interdisciplinares que estão dirigidos para a realidade internacional, para a sociedade
brasileira, com um enfoque muito especifico da região leste de São Paulo.
Considera-se determinante para o sucesso dos estudantes, em face aos
desafios a que serão submetidos nos seus diversos campos profissionais e de
investigação, que tenham oportunidade de partilhar experiências pedagógicas e
didáticas interdisciplinares mais abrangentes, como previstas no projeto acadêmico da
EACH. Nesse sentido, foi verificado que os objetivos da EACH estão de forma plena a
ser cumpridos, nomeadamente considerando que:
observou-se a pertinência da inclusão do ciclo básico interdisciplinar
transversal a todos os cursos para que se obtenha uma forte formação
10
acadêmica, científica e humanística dos alunos, nas áreas e fenômenos sociais,
naturais, culturais. No entanto, notou-se aqui, uma grande deficiência no
envolvimento dos alunos nas áreas artísticas e aponta-se a necessidade da
EACH promover novos cursos associados às artes;
considerou-se de grande pertinência científica e pedagógica a diversidade dos
cursos encontrados na EACH;
verificou-se que existe a interdisciplinaridade e interação dos seus atores,
discentes e docentes. Como tal, torna-se real o favorecimento e a melhor
compreensão de problemas científicos, sociais e humanísticos.
Com esta interação, é visível um maior envolvimento dos seus protagonistas na
permuta e transferência do conhecimento e na concretização de projetos de
investigação, bem como o apoio efetivo às comunidades locais mais estruturadas.
Com esta configuração universitária abrangente, interdisciplinar, combinada
com diretrizes vocacionais mais especificas, é visível e é entendida esta nova visão
orgânica da estrutura universitária da EACH. Esta estrutura é assumida pelos seus
atores de forma muito positiva.
Implantado este sentido de identidade e sendo um objetivo maior o de
“Aproximar a Universidade da comunidade em que está inserida”, verifica-se que é
muito claro o entendimento dos docentes, não-docentes e discentes do seu papel no
perfil e na ação a ser implementada em diversos cursos de graduação e pós-graduação,
e serviços de apoio de extensão a comunidade.
Salienta-se ainda, como estratégia inovadora da EACH, a organização estrutural
do modelo acadêmico dos cursos. Optou-se por um sistema não-departamental. Essa
opção teve como objetivo promover um maior diálogo entre cursos e áreas cientificas
com a perspectiva da necessidade de ações fortes com as comunidades locais e
regionais. Este sistema não-departamental está implementado, é um fator que
contribui para uma dinâmica de agilidade administrativa, no entanto, apresenta ainda
indefinições no âmbito da organização acadêmico-administrativa do seu corpo
docente. Essas indefinições geram algumas lacunas processuais que dificultam os
procedimentos de gestão administrativa e acadêmica.
11
Recomenda-se uma revisão regulamentar, nomeadamente das atribuições de
funções dos coordenadores de curso de Graduação e Pós-Graduação, Ciclo Básico e
Programas de Extensão. Recomenda-se, ainda, a criação de órgãos, delegação de
competências ou a constituição de figuras de coordenação que tutelem as diversas
áreas científicas dos diversos cursos.
Constatou-se a necessidade de aprimoramento e o aumento do número de
funcionários não-docentes para que a EACH possa melhorar os seus serviços de apoio
técnico-administrativos e que seja cumprido um melhor exercício da função,
nomeadamente em serviços com grande procura como a biblioteca, informática e
infraestrutura.
Foi verificada, por relato direto, a necessidade em promover uma maior
autonomia entre a USP Leste e a Reitoria da USP, no que diz respeito ao exercício das
funções diárias dos funcionários não docentes. Esta necessidade foi sentida de forma
efetiva por todos os setores técnico-administrativos.
De modo idêntico, foi constatado o grande interesse pessoal dos funcionários e
foi considerada uma mais valia à posição geográfica do Campus na região Leste da
cidade de São Paulo.
Ficou clara, também, a determinação e empenho dos funcionários na melhoria
da qualidade na sua produção através de ações de formação. Foi visível nesse
segmento não-docente o seu compromisso de missão na construção de metas e de um
padrão de excelência da USP, bem como o do seu próprio papel na valorização dos
cursos da EACH.
Conforme referido no Relatório para a Avaliação Externa, o corpo docente é
jovem, com a menor média de idade da USP. No entanto, já tem docentes envolvidos
em programa de Pós-Doutorado.
Segundo o Relatório e testemunhos diretos, o corpo docente tem produção
científica assinalável em livros, capítulos, artigos em periódicos e trabalhos em eventos
internacionais. Nota-se um grande aumento de produção de artigos nacionais e
internacionais indexados, bem como um forte aumento de participação em eventos
científicos, mesas redondas e conferências.
12
A Comissão de Avaliação verificou que o corpo docente entendeu como muito
positivas a constituição e aprovação de programas de pós-graduação e a instalação de
laboratórios de pesquisa tendo como objetivo a melhoria da quantidade, sobretudo a
melhoria da qualidade desta produção.
A Comissão de Avaliação constatou que o corpo docente tem uma forte
consciência sobre o papel de excelência que representam estes programas de pós-
graduação como forma de fixar e captar docentes de alta qualidade na EACH e de
combater a evasão.
Esta Comissão avaliou como muito positiva a existência da noção da identidade
da EACH, assumida também por grande parte do corpo discente.
Foi visível no corpo docente, coordenadores de curso e docentes em geral, o
seu compromisso de missão, na construção de metas e de um padrão de excelência da
USP, bem como o do seu próprio papel na valorização dos cursos da EACH.
Em geral, o corpo docente está ciente do esforço necessário na implementação
dos objetivos gerais e específicos dos diversos cursos e da própria especificidade da
EACH, inserida na Zona Leste.
O corpo docente está consciente da necessidade de mudanças nas estratégias
proferidas pelos órgãos dirigentes e as consideram necessárias para agilizar
procedimentos administrativos e acadêmicos.
O corpo docente valoriza a dificuldade do trabalho desenvolvido pelo atual e
pelos anteriores órgãos de gestão e vê como muito positivas as ações introduzidas pela
atual direção, que visam o melhoramento processual acadêmico e administrativo e,
nomeadamente, entendem que deveria haver uma maior autonomia em relação à
Reitoria da USP .
Finalmente, o corpo docente vê como muito positiva a avaliação externa da
EACH.
A Comissão de Avaliação constatou por testemunhos diretos que o corpo
discente tem uma forte consciência da sua identidade e acredita ser uma grande mais
valia pessoal, formar o grupo de discentes dos cursos da EACH-USP.
13
Consideram como muito importante serem alunos da USP e vêem como muito
positivo, no seu futuro próximo profissional, as qualidades especificas curriculares
interdisciplinares adquiridas na EACH.
Consideram como fundamentais as alterações recentes nas grades curriculares
de alguns cursos que visam uma maior visibilidade profissional e uma correção para
uma melhor adequação no próprio perfil profissional. Acreditam que estas alterações
irão combater a evasão escolar.
Em geral, estão muito satisfeitos com o seu curso num âmbito pedagógico e
cientifico e têm boas perspectivas em relação ao seu ingresso futuro no mundo do
trabalho, tanto em atividades profissionais como em programas de pós-graduação e
pesquisa de alta qualidade na EACH.
A Comissão de avaliação verificou que o corpo discente não tem qualquer
avaliação critica sobre a organização não-departamental existente na EACH, pois
julgam que os Coordenadores de Curso cumprem perfeitamente as suas atividades
sem a necessidade de Departamentos.
Na Figura a seguir se encontra a área atualmente ocupada pela EACH.
Vista aérea do Campus Leste
14
Nota-se um grande esforço na construção de novos edifícios e na adaptação de
alguns espaços existentes, pois atualmente a EACH possui 46.000m2 de área
construída, com expectativa de ampliação nos próximos anos que englobam o
edificado apresentado no Relatório para a avaliação externa. A Comissão de Avaliação
externa verificou a necessidade de uma melhor organização espacial do Campus bem
como melhor gestão do seu edificado, decorrente da criação dos cursos de pós-
graduação e atividades de extensão, nomeadamente, salas para as aulas didáticas,
enquanto não são construídos os edifícios previstos para esse fim.
A Comissão considerou ser possível adaptar alguns espaços existentes para uso
mais polivalente que provisoriamente serviriam para cobrir as necessidades
emergentes, evitando a ocupação indevida de espaços.
A Comissão considerou ainda que o espaço da Biblioteca possa ser insuficiente
em períodos de exames, deveria ter um tratamento acústico e térmico e ver reforçada
a rede de tomadas elétricas, devido ao aumento da procura por utilização dos
computadores pessoais.
A Comissão verificou a necessidade de construção de equipamentos que
estavam inicialmente previstos e que por dificuldades orçamentais ainda não o foram,
como é exemplo a piscina, imprescindível para as atividades didáticas e de extensão.
A Comissão considerou que é inevitável, dada a perspectiva provável de um
aumento de cursos de Graduação e Pós-Graduação, de Pesquisa, da Universidade
Aberta à Terceira Idade, de atividades de Extensão, da Incubadora de Empresas e de
Empresas Junior, o reajuste do desenho urbano do Campus com expansão da EACH
para um novo espaço na Zona Leste.
No âmbito dos equipamentos e materiais didáticos, a Comissão de Avaliação
verificou o atual esforço da Direção da EACH na modernização dos seus equipamentos,
notando, no entanto, que há a constante necessidade de modernização e aquisição de
equipamentos de informática - software e hardware - adequados ao grau de
excelência que se pretende implementar nos cursos de graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão.
15
A Comissão de Avaliação considerou adequados todos os outros pontos
referidos no Relatório para a Avaliação,
3. PESQUISA
Do Relatório apresentado verifica-se o registro de Grupos de Pesquisas
instalados na EACH. Observa-se que tais grupos são resultantes das experiências
vivenciadas pelos docentes em outras Instituições Universitárias, que trouxeram para a
Escola parcela significativa de grupos com formações diversificadas. Aparentemente,
pela organização estabelecida de relacionamento da interdisciplinaridade ou
multidisciplinaridade ser fortemente o leme da Instituição, a constituição dos mesmos
é saudável e oportuna. Dos grupos de pesquisa presentes no Relatório a informação é
de que todos estão certificados pela Instituição e pelo CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A distribuição dos mesmos nas áreas de
formação da EACH ficaram assim constituídas: Sistemas de Informação (09); Gestão
Ambiental (06); Gerontologia (06); Licenciatura em Ciências da Natureza (05); Gestão
de Políticas Públicas (05); Têxtil e Moda (03); Lazer e Turismo (04); Ciências da
Atividade Física (03); Obstetrícia (03); Marketing (02); e Artes (01), totalizando 47
grupos de pesquisas estabelecidos de 2005 a 2009.
Das bolsas de iniciação científicas estabelecidas e relacionadas aos grupos de
pesquisa observa-se uma evolução visível no período avaliado, onde se registra
inicialmente no ano de 2005 o total de 18 bolsas, evoluindo em 2006 para 52, em 2007
um total de 55, em 2008 dobra o número de bolsas concedidas totalizando 108, e,
finalmente no ano de 2009, o total de 125 bolsas. Vale apontar que estão incluídas e
relacionadas às obtidas junto ao CNPq (PIBIC), Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, e ao
SANTANDER.
Observa-se a existência de projetos financiados, num total de 207 projetos que
envolvem 109 docentes. Os projetos têm financiamento de agências de fomento como
CNPq e FAPESP, os principais órgãos, se não os únicos, apontados em Relatório. No
16
período de 2005 a 2009, há o registro de captação no valor de R$ 4.000.000,00 (quatro
milhões de reais).
O Relatório aborda timidamente o referido item e poderia apresentar uma
análise crítica e das ações futuras desses grupos e o que a Instituição espera no âmbito
local em que está inserida.
Foi observado nos encontros presenciais com professores, nas falas daqueles
que têm participação efetiva em determinados grupos de pesquisa, a indicação de que
há falta de infraestrutura para alocação dos grupos e que, apesar da indicação das
construções futuras, o relato é da perda de alguns excelentes pesquisadores para
outros centros, onde a perspectiva de consolidação de pesquisas são maiores e
atendem à demanda imediata desses pesquisadores. Registra-se também o
envolvimento de diversos docentes em outras pesquisas cadastradas junto ao CNPq,
relatou-se a destinação de verba superior à captada durante o período todo da EACH
em um único projeto, que poderia estar vinculado à Instituição, mas que não se
concretizou devido à falta da infraestrutura necessária para o bom andamento da
pesquisa.
Da consulta ao site do CNPq, especificamente em diretórios de grupos de
pesquisa no Brasil (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/), boa parte dos grupos
registrados pelo Relatório não são facilmente encontrados e são feitas recomendações
no sentido de atualizá-los com o vínculo da sigla USP - EACH e com visibilidade na
página da Instituição. Essa ação seria louvável e acertada, garantindo a transparência e
credibilidade de informações futuras acerca do item.
Outra sugestão seria a da organização e definição de planos e metas para tais
grupos com perspectivas imediatas, médias e de longo prazo, com vistas à fixação
desses grupos à Instituição e a possibilidade das ações integradoras de docentes,
discentes e comunidade local, de maneira que ao apresentarem suas visibilidades
estejam coerentes no âmbito em que estão inseridos (local, regional, nacional e
internacional).
17
4. EXTENSÃO
O Relatório apresentado aponta as ações ligadas a Cultura e Extensão, onde
observa-se que:
“A área de Cultura e Extensão da EACH é uma das de maior importância dentro
do projeto acadêmico, pois vem revestida de grande responsabilidade, em função da
expectativa da instalação da USP na Zona Leste e das possibilidades de integração com
a comunidade”.
Verifica-se no Relatório ações desenvolvidas que corroboram esse
comprometimento da USP Leste com a inserção e resgate da cidadania da comunidade
local. Do contato direto com docentes, servidores administrativos e discentes,
observa-se grande comprometimento e valorização da extensão na Instituição e, pelas
entrevistas realizadas, ficou confirmada a importância que tal item tem para a
Instituição.
Dos projetos de cultura e extensão realizados no período de 2005 a 2009 é
notória a ampliação em números ao longo dos anos, perfazendo um total de 71 ações,
conforme apontado no Relatório. No âmbito interno alguns eventos vêm sendo
desenvolvidos e estão ocupando um espaço importante, destacando-se: Semana de
Recepção aos Calouros (Comissão de Graduação e Comissão de Alunos); USP e as
Profissões (Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, Comissão de Cultura e Extensão e
Comissão de Graduação); Semana do Meio Ambiente (Curso de Gestão Ambiental);
Marketing Meeting e Marketing Series (Curso de Marketing); Seminário Interno de
Pesquisa (Ciclo Básico); Semana Têxtil (Curso de Tecnologia Têxtil e da Indumentária);
Mostra de Curtas Metragens (Estudos Diversificados) e Simpósio USP Recicla.
A constatação dessas ações e da valorização de aspectos ligados ao tema em
questão destaca a consolidação de diversos empreendimentos nesse setor junto à
comunidade local, sendo que as perspectivas futuras são surpreendentes, uma vez que
já se encontram em caráter de realização novas ações, tais como a montagem de uma
sala experimental do “CINEUSP” no campus com vistas ao atendimento dos
integrantes da comunidade universitária e local. A implantação de leituras de textos
18
teatrais com bolsista já designado para esta ação. A designação de um maestro com o
objetivo de implantação de um coral e de instruir e iniciar ouvintes para a música.
Outro fato observado e que deve ser destacado é a associação da pesquisa
junto à extensão, nessa direção a Instituição iniciou as primeiras discussões com o
objetivo de definir os grandes temas a serem trabalhados na extensão, tais como
mencionado: “Qualidade de vida e bem estar (prevenção e cuidados da saúde);
Atividade física; e Gestão de políticas públicas e ambientais”.
Um dado preocupante foi a constatação da redução de bolsas destinadas a esse
setor, no caso específico da EACH seria saudável e desejável a implementação gradual
e significativa de bolsas que atendessem à demanda necessária.
Em contato com liderança da comunidade local da Zona Leste, verifica-se uma
grande expectativa e desejo de um maior envolvimento da Instituição com a
comunidade local, apesar de todos os esforços já realizados até o presente ainda há
grandes demandas a serem atendidas. Há de destacar o respeito e consideração pelo
trabalho que vem sendo desenvolvido pela USP nesse setor carente de grandes ações
governamentais. O representante em sua fala junto a esta Comissão registra a
seguinte frase: “A universidade pode contribuir mais com a sociedade”.
Fica destacado o papel bastante importante da UNATI (Universidade Aberta à
Terceira Idade), nesse processo de integração comunidade e escola. As atividades
desse programa tiveram início no segundo semestre de 2006, através da iniciativa de
docentes do Curso de Gerontologia. Os dados referentes a esse programa são:
UNATI 2006/ 2º semestre
00 Palestras
03 Disciplinares Regulares
07 Atividades Complementares Didático-Cultural
00 Atividades Físico-Esportiva
Total de inscritos: 60
19
UNATI 2007/1º semestre
00 Palestras
02 Disciplinares Regulares
11 Atividades Complementares Didático-Cultural
01 Atividades Físico-Esportivas
Total de inscritos: 50
UNATI 2007/2º semestre
00 Palestras
03 Disciplinares Regulares
10 Atividades Complementares Didático-Cultural
01 Atividades Físico-Esportivas
Total de inscritos: 100
UNATI 2008/1º semestre
04 Palestras
05 Disciplinares Regulares
13 Atividades Complementares Didático-Cultural
01 Atividades Físico-Esportivas
Total de inscritos: 150
UNATI 2008/2º semestre
02 Palestras
05 Disciplinares Regulares
14 Atividades Complementares Didático-Cultural
01 Atividades Físico-Esportivas
Total de inscritos: 154
20
UNATI 2009/1º semestre
04 Palestras
05 Disciplinares Regulares
10 Atividades Complementares Didático-Cultural
02 Atividades Físico-Esportivas
Total de inscritos: 170
UNATI 2009/2º semestre
05 Palestras
06 Disciplinares Regulares
16 Atividades Complementares Didático-Cultural
02 Atividades Físico-Esportivas
Total de inscritos: 174
Das ações efetivadas e do reconhecimento do trabalho realizado até o presente
verifica-se a aprovação pelo Fundo de Cultura da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da
USP do valor de R$ 21.000,00 para o Projeto de Inclusão Digital que foi visitado pela
Comissão de Avaliação, que comprovou juntamente aos usuários a importância e o
significado do aspecto inclusivo para a faixa etária atendida.
Outro financiamento concedido para as ações da UNATI, no valor de R$
250.000,00, para o ano de 2010 vem do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira do Ministério da Educação.
21
5. INCUBADORA EACH|TEC
O Projeto de Inovação Tecnológica e Competitividade Empresarial do Programa de
Desenvolvimento do Estado de São Paulo fomenta inovação nas novas Empresas de
Base Tecnológica (EBTs), ampliando a interação entre universidades, institutos de
pesquisas, setor privado e órgãos públicos. O projeto apóia a educação ligada a
empreendedorismo, a ativação do conhecimento e a capacitação tecnológica em
setores de impacto social. Esta assistência prevê realçar a competitividade das
empresas parceiras por via de um fortalecimento do mercado interno, um apoio à
implantação de cultura de inovações e um desenvolvimento tecnológico competitivo.
Dentro do âmbito desta iniciativa, as pequenas empresas que participarem
poderão reduzir os custos e riscos inerentes em atividades inovadoras, com
possibilidade de obterem um acesso melhor ao financiamento, fomento e assistência
técnica e gerencial.
Para a comunidade local, uma Incubadora oferece oportunidades no
estabelecimento de parcerias públicas e privadas, revitalizando a economia local por
via de novos empregos e uma nova oferta de produtos e serviços.
Para as instituições mantenedoras/parceiras da Incubadora existem
oportunidades de comercializar pesquisas já realizadas, visando alargamento da base
de recursos e a possibilidade de contribuir no desenvolvimento socioeconômico da
comunidade local. As Incubadoras poderão, também, contribuir como plataformas de
formação.
Em termos da EACH, é previsto que o desenvolvimento da Incubadora
EACH/TEC possa criar benefícios principalmente nas áreas de pesquisa e formação.
Visando a implantação da Incubadora, a EACH recebeu da Secretaria de
Desenvolvimento do Estado de São Paulo a quantia de R$ 663.552,00 e como
contrapartida ofereceu R$ 178.810,756, destinados à construção de uma nova
edificação no campus. No final do primeiro semestre de 2010 foi firmado um contrato
para a realização do Projeto Executivo da Edificação. O novo edifício da Incubadora
terá aproximadamente uma área útil de 600 metros quadrados em dois andares.
22
Conforme o Relatório para Avaliação Externa, a Incubadora será
administrativamente localizado no âmbito de Empresas de São Paulo, USP Leste TEC e
terá como objetivos específicos:
Estimular e apoiar iniciativas empreendedoras;
Promover a parceria entre universidade e empresas;
Prospectar e disponibilizar novas tecnologias com potencial mercadológico;
Promover a formação de Recursos Humanos em áreas estratégicas;
Colaborar com o desenvolvimento sustentável de São Paulo;
Promover a união de competências institucionais para assegurar a competitividade das empresas;
Disponibilizar modernas técnicas gerenciais para micro e pequenas empresas locais; e
Disponibilizar espaço-físico e infraestrutura laboratorial para novas empresas.
Na proposta é previsto que a Incubadora estará focada em laboratórios
específicos, conforme ilustra a figura a seguir.
Laboratórios específicos da Incubadora EACH|TEC
Em termos de pesquisa, a proposta da Incubadora prevê oportunidades para os
cursos de graduação e, posteriormente, pós-graduação, para aplicar suas pesquisas
nas empresas incubadas, mediante os laboratórios da EACH. Isto também poderá ser
feito partindo das necessidades das empresas, que possivelmente trarão recursos
adicionais para o desenvolvimento científico e tecnológico, tanto nas empresas quanto
na geração de conhecimentos dentro da Academia.
LaboratLaboratóórios da rios da
Incubadora EACHIncubadora EACH--TECTEC
Laboratório
TI e Software
Laboratório
Inovação e
Apoio de Gestão
Laboratório
Têxtil e Designer
Laboratório
Gerontologia
Laboratório
Inteligência de
Mercado e Mídia
LaboratLaboratóórios da rios da
Incubadora EACHIncubadora EACH--TECTEC
Laboratório
TI e Software
Laboratório
Inovação e
Apoio de Gestão
Laboratório
Têxtil e Designer
Laboratório
Gerontologia
Laboratório
Inteligência de
Mercado e Mídia
23
Quanto ao ensino de graduação, e posteriormente pós-graduação, a proposta
prevê a possibilidade de vincular as atividades da Incubadora com os laboratórios de
estudos, onde os alunos poderão apoiar e visualizar o funcionamento de uma empresa
através dos seus problemas, elaborando possíveis sugestões de melhoria por meio de
serviços e produtos e a identificação de novas oportunidades.
É evidente que a Incubadora poderá trazer para a EACH oportunidades que
possibilitem criar uma série de novas aberturas para a Unidade. Tipicamente, uma
Incubadora pode ser vista como uma extensão das atividades de pesquisa de uma
Unidade de ensino superior, que muitas vezes funciona como forma de comercializar o
patrimônio intelectual existente, ou em desenvolvimento.
Alternativamente, Incubadoras poderão ser baseadas puramente nas
necessidades de empresas em desenvolver suas capacidades e a sua oferta no
mercado. Será necessário definir inicialmente a aproximação geral entre estes
“technology push” e “market pull”. É importante destacar que empresas que
participam nas atividades de incubação não necessariamente terão uma agenda inicial
compatível com os projetos de pesquisa existentes na Unidade. Porem, com o tempo,
pode-se criar projetos de pesquisa de acordo com as necessidades das empresas. Na
prática, nota-se que no melhor dos casos esta interação tem a tendência de criar
novos projetos de investigação, tanto quanto novos produtos, serviços e interação
com o mercado.
É vital que a Incubadora faça parte da estratégia global da EACH. Se a Unidade
escolher temas estratégicos transversais na pesquisa, estes deverão ser refletidos no
perfil das empresas que serão escolhidas para a Incubadora.
Na implantação, a EACH poderá enfrentar vários outros desafios que deverão
ser resolvidos também. Num primeiro momento, a definição do perfil das empreses
deverá ser feito com cautela. O ambiente operacional da Zona Leste implica numa
ênfase que será diferente de circunstancias onde o nível técnico e administrativo é
mais desenvolvido. Muito provavelmente, as empresas que irão participar da
Incubadora terão um nível técnico/tecnológico mais básico e necessitarão de
estruturas de apoio mais ligadas às habilidades empresariais básicas.
24
Em um segundo momento, a dimensão das empresas em sua fase de
desenvolvimento requer considerações. A Incubadora poderá apoiar empresas na sua
fase preliminar, levando a idea até a comercialização inicial, incluindo a fase de
constituir a empresa. Alternativamente, as empresas já constituídas poderão ser
apoiadas na sua fase de crescimento pós-constituição, quando desenvolvem produtos
ou serviços distintos. Estas duas fases de incubação requerem estratégias e apoios
distintos.
Em terceiro lugar, devida consideração terá que se dada à inovação social que
acompanha a inovação tecnológica. Tipicamente, num ambiente operacional como a
Zona Leste, o papel da aceitação social torna invenções técnicas em inovações. Pode-
se pensar que as inovações mais importantes poderão ter uma natureza forte de
inovação social, sem necessariamente ter uma aplicação de tecnologia de primeira
linha.
Finalmente, é mais do que provável que uma Incubadora poderá ser vitima do
seu sucesso. A implantação inicial poderá alojar um número muito limitado de
empresas e a demanda para crescimento surgirá graças ao possível sucesso do grupo
inicial. Isto implica numa série de considerações em termos dos períodos máximos de
incubação, os níveis de apoio oferecidos e a forma de “graduação” da incubação. A
instalação física da Incubadora será inadequada dentro de poucos anos e é provável
que, com boa gestão e uma estratégia bem definida e correta, a Incubadora terá que
sair do campus devido às limitações de expansão física.
6. GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA EACH
Esta seção esboça uma serie de observações acerca da organização e gestão da
EACH. Estas observações são intimamente ligadas às atividades de graduação, pós-
graduação, pesquisa, extensão e incubação, e complementam as percepções já
indicadas nas seções anteriores.
Observa-se que a proposta original de organizar a EACH numa forma não
tradicional, isto é, sem departamentos acadêmicos, trouxe uma contribuição essencial
25
para o sucesso da EACH. Poder-se-á argumentar que a promoção e a existência da
interdisciplinaridade na Unidade tornou-se realidade em parte devido a esta nova
forma de organizar. Evidentemente, as inovações curriculares contribuíram de uma
maneira igual, mas pode-se pensar que as duas inovações juntamente formam a base
forte do desenvolvimento do “ethos” positivo da Instituição em termos da sua
organização e gestão.
Ao mesmo tempo, a não-existência de departamentos acadêmicos cria uma
situação complexa, onde existem atividades e grupos de atividades que não são
definidos em termos das suas tarefas e responsabilidades. Isto implica que a
planificação das atividades, a distribuição de recursos, a monitorização e a avaliação
das atividades nem sempre é possível de uma forma clara e transparente, dando lugar
para evasões, omissões e curto-circuito no sistema.
Constata-se nas entrevistas as grandes dificuldades administrativas que
surgiram nos primeiros anos do funcionamento da Unidade dada a forma
organizacional. É evidente, também, que estas dificuldades não foram
necessariamente devidas à nova forma organizacional em si, mas principalmente
devido à falta de previsão, planejamento e reajuste nos procedimentos e protocolos
de funcionamento em função da nova forma da organização. Observa-se, neste
contexto, a dificuldade da Academia, entendida em termos mundiais, de adotar novas
formas organizacionais e a falta geral da inovação na educação superior.
As entrevistas realizadas durante este processo de avaliação indicam uma
melhoria nos processos de gestão desde o estabelecimento da Unidade. Há clara
evidência que a dedicação do corpo docente e do setor administrativo em geral
conseguiu até agora superar a maior parte dos desafios. Porem, esses esforços ao
mesmo tempo por serem resultado de uma dedicação admirável por parte dos
quadros da EACH, são indicativos de uma gestão “ad hoc” da Unidade. A falta de
funcionários, docentes e infraestrutura adequada, evidentemente radicalizam em
parte estas dificuldades.
A EACH está, no momento, consolidando a oferta de graduação, expandindo
organicamente a oferta de pós-graduação, entrando fortemente na área de pesquisa,
extensão e visando iniciar atividades de incubação. Pode-se constatar que a
26
constelação da oferta de graduação já se estabeleceu de uma boa forma e que as
estruturas, recursos e a gestão que possibilitam esta oferta funcionam
adequadamente bem. É também evidente que estas estruturas, recursos e o sistema
de gestão são inadequados na perspectiva de expansão iminente das atividades da
Unidade.
Na maior parte, as atividades na EACH, até agora, tiveram lugar numa única
área de atuação principal, a da graduação. Porem, já existem outras áreas ativas, em
termos de pesquisa, em termos de atividades de pós-graduação e extensão. Estas
áreas de atividades são interligadas e sobre-posicionadas. Tipicamente, docentes
atuam em graduação, pós-graduação, pesquisa e até extensão durante os semestres
letivos. Ao mesmo tempo, é possível identificar lacunas na estrutura e prática
administrativa, que acabam não apoiando as atividades nas múltiplas áreas. Dito isto,
num desenvolvimento positivo, a Direção da Unidade criou recentemente
flexibilidades administrativos na utilização de recursos humanos, que resolvem uma
série de problemas nesse contexto.
No sentido de garantir sucesso na gestão da Unidade no futuro, será necessário
fazer intervenção imediata em pelo menos duas áreas.
Em primeiro lugar será necessário definir o modelo organizacional que a EACH
terá no futuro, visando todos os cinco grupos de atividades (graduação, pós-
graduação, pesquisa, extensão, incubação) e a suas interligações e sobreposições.
A organização da EACH pode ser vista como uma organização matricial, onde
existe uma rede de interações entre equipes de docentes e discentes nas áreas de
graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão e na administração geral da Unidade.
A Idea de uma matriz pressupõe uma grande delegação de responsabilidades e poder
de decisão para as equipes, porem mantendo a direção e controle estratégico ao nível
central. A administração tem um papel de prestar serviços às equipes e a direção da
Unidade tem um papel de moderar as interações entre os atores.
A grande vantagem dessa forma de organizar reside na sua flexibilidade,
adaptabilidade e na auto-gestão das equipes. Num ambiente de uma organização de
conhecimento intensivo como a EACH, as equipes são bem posicionadas na forma de
27
auto-gerir ao nível operativo, necessitando de direção estratégica mediante um
diálogo com a direção geral da Unidade.
Ao mesmo tempo, uma organização matricial no âmbito da Academia necessita
de claras definições das tarefas, responsabilidades e poderes de decisão. Por
definição, as relações de comando são complexas, como se observa já no caso da
EACH, e será necessário definir mecanismos de resolução de conflitos.
No caso da EACH, a organização matricial poderá ser visualizada mediante um
eixo de grupos de atividades, graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão,
incubação, com os atores na administração, Assistência Acadêmica, Técnica
Administrativa, de Infraestrutura, Financeira, Diretoria, Serviço da Biblioteca,
Laboratórios Didáticos, Informática e, possivelmente, outros, formando os demais
eixos. Numa maneira simplificada, cada ponto de interação nessa matriz é um ponto
de contato administrativo que requer uma definição minimamente de tarefas, de
responsabilidades, de recursos, de programação e de poderes de decisão. Essa
definição deverá ser feita através de protocolos e procedimentos explícitos, abertos e
acessíveis à comunidade da Unidade.
A identificação e definição desses protocolos e procedimentos é uma tarefa
grande e trabalhosa, que possivelmente deverá ser apoiada por um “expert” externo
ao desenvolvimento organizacional, que trabalharia com os quadros da Unidade. As
várias equipes terão um papel fundamental na definição das suas próprias tarefas, e
no desenvolvimento posterior das mesmas. Este exercício visa também melhorar a
satisfação do pessoal da Unidade, e poderá formar a base de um sistema de qualidade
para a EACH.
28
7. RECOMENDAÇÕES PARA AÇÕES FUTURAS
Tendo em vista o objetivo de que a EACH esteja entre as melhores Unidades da
USP nos próximos anos, as recomendações desta Comissão para atingir tal meta
passam necessariamente pelas seguintes considerações, definição de estratégias
consistentes e constantes em dois momentos contínuos no nível macro, que são as
ações voltadas para as questões do envelhecimento da população, das questões
ambientais urbanas da área em que está localizada e das políticas sociais e culturais.
Essas megatendências têm uma natureza sistêmica e as respostas a essas ações devem
considerar a especificidade que gestou a EACH, que é a interdisciplinaridade, e os
pontos estratégicos deveriam ser o de fortalecer ainda mais a interdisciplinaridade e a
inovação social. Para tal, devem ser tidos em conta os seguintes pontos:
1 e 2. CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
. Fortalecimento do curso básico, ou seja, extensão do ciclo básico para os anos
posteriores.
.Manter e acentuar a sua missão “Aproximar a Universidade da comunidade em que
está inserida”.
. Implantação de novos cursos (graduação, pós-graduação e extensão) ligados às Artes.
. Recomenda-se ênfase na análise da relação dos cursos com a procura do Vestibular,
evasão e mercado, realocando vagas em novos cursos.
. Criar na Instituição disciplinas transversais com vistas à gestão como um todo e
voltadas à Artes e Design junto aos cursos da EACH.
. Criação de novos cursos de pós-graduação com enfoque social (por exemplo:
mestrados lecionados em língua inglesa e também mestrados internacionais conjuntos
associados à redes internacionais, a exemplo do mestrado “Erasmus Mundus”) com
vistas ao fortalecimento das relações entre os países sul – sul e sul-norte. Observar
que essas ações devem considerar as interfaces com a graduação, pesquisa, extensão e
incubadora.
29
. Há necessidade constante em adequar Recursos Humanos, Financeiros e
Infraestrutura física e do campus e seu edificado associados às necessidade imergente
s e emergentes previstas na missão da EACH dada a expansão das atividades.
. Há necessidade de modernização e aquisição constante de equipamentos,
nomeadamente equipamentos específicos de informática, software e hardware.
Necessidade de uma melhor organização espacial do Campus, por exemplo, o espaço
da Biblioteca é insuficiente em períodos de exames e deveria ter um tratamento
acústico e térmico, já não tem tomadas elétricas suficientes.
3. PESQUISA
. Há necessidade constante em adequar Recursos Humanos e a infraestrutura física do
campus e seu edificado às necessidades imergentes e emergentes para alocação dos
grupos.
. Dar visibilidade aos Grupos registrados que não são facilmente encontrados no site
do CNPq. Dar Visibilidade na página da Instituição.
. Organização e definição de planos e metas para tais grupos com perspectivas
imediatas, de médio e longo prazo.
. A EACH deve considerar a Zona Leste como o principal laboratório vivo para as suas
pesquisas, ligado também a suas atividades de ensino e extensão.
4. EXTENSÃO “A universidade pode contribuir mais com a sociedade”
. A EACH deve promover a criação de Seminários com o objetivo de definir os grandes
temas a serem trabalhados na Extensão.
. A EACH deve promover políticas com apoio financeiro, dada a constatação da
redução de bolsas destinadas a esse setor.
. A extensão deve estar fortemente ligada à pesquisa.
30
5. INCUBADORA EACH/TEC
. É vital que a Incubadora faça parte da estratégia global da EACH.
. Na sua estratégia, a EACH deverá definir o perfil (fase de desenvolvimento e área de
atividade), das empreses.
. Dar ênfase à inovação social que acompanha a inovação tecnológica, no contexto da
Zona Leste.
6. GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA EACH
. O modelo da organização da EACH pode ser entendido como sendo matricial. Este
modelo permite articular os cinco grupos de atividades - graduação, pós-graduação,
pesquisa, extensão e incubação - e suas interligações e sobreposições com os serviços
administrativos.
. A definição do modelo da organização possibilitará a descrição das atividades, de
protocolos, procedimentos, responsabilidades, recursos e poderes de decisão,
tornando-os explícitos, abertos e acessíveis à comunidade da Unidade. Estas definições
são imperativas para a boa gestão da Unidade. O sistema matricial, presente hoje,
deve ser fortalecido e obriga a definições regulamentares para bom funcionamento,
necessário para a assessoria constante da qualidade da prestação de serviços internos
e externos.
. Será imperativo promover uma maior autonomia entre a USP Leste e a Reitoria da
USP, para possibilitar o desenvolvimento mais harmônico da Unidade.
. Sugere-se que a Reitoria entenda, para fins administrativos, que a EACH seja
considerada com uma Coordenação de Campus (Coordenação Regional) específica,
dada a sua dimensão, posição geográfica e suas características próprias, com
perspectivas de proporcionar atuações próprias e valorização da autonomia
estratégica.
31
São Paulo, 26 de agosto de 2010.
Prof. Dr. José Carlos Plácido da Silva
Prof. Dr. Mikko Koria
Prof. Dr. Paulo Milton Barbosa Landim
Prof. Dr. Pedro Dias Pimenta Rodrigues
32
RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS CONSULTADOS
1. Relatório de Avaliação Externa – Universidade de São Paulo – Escola de Artes,
Ciências e Humanidades. São Paulo, 2010. (Versão Impressa e Digital)
2. Projeto Político Pedagógico dos Cursos da EACH.
3. Atividades da Comissão de Cultura e Extensão Universitária – USP – EACH, de 2005
a 2010.
4. EACH em números: 1. Parte I; 2. Parte II; e Comparativo da EACH com as demais
Unidades de Ensino e Pesquisa da USP, período 2009.
5. Anuário Estatístico da USP 2009.
6. Portaria EACH 26/10 de 17.06.10 – Dispõe sobre a criação e atribuições de Grupo
de Trabalho para Estudo das Potencialidades, Revisão e Remanejamento de Vagas
nos Cursos de Graduação da EACH.
7. Portaria EACH nº 33/10, de 05/08/2010 – Dispõe sobre o Plano de
Aperfeiçoamento de Compras, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades, da USP
– PACOM-EACH.
8. 20 anos de estudos e integração da América Latina. Programa de Pós-Graduação
em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (PROLAM/USP).
São Paulo, 2010.
EACH em Números V 20 07 2010
Sumário
1. Introdução
2. Objetivos
3. Metodologia
4. Resultados
5. Diversos Números
Responsável Tabulação: Profª Drª Sumaia Latif
EACH em Números V 20 07 2010
Introdução
A EACH iniciou as suas atividades em 2005,
oferecendo 1020 vagas anuais distribuídas em 10
cursos de graduação, sendo 9 cursos de
bacharelado e 1 de licenciatura.
Diferentes cursos são oferecidos no período
matutino, no vespertino e tanto no matutino quanto
no noturno.
As turmas são compostas por 60 alunos.
Tal distribuição apresenta-se a seguir.
Introdução
• SI 3 turmas (1 matutino e 2 noturno)
• GA 2 tumas (1 matunino e 1 noturno)
• GPP 2 turmas (1 matutino e 1 noturno)
• LCN 2 turmas (1 matutino e 1 noturno)
• LZT 2 turmas (1 vespertino e 1 noturno)
• MKT 2 turmas (1 matutino e 1 noturno)
• CAF 1 turma (vespertino)
• GER 1 turma (vespertino)
• OBS 1 turma (vespertino até 2010 e diurno após)
• TM 1 turma (matutino)
Introdução
Objetivos
O objetivo deste trabalho é conhecer alguns dos
aspectos do comportamento dos cursos de
graduação da EACH desde a sua implementação,
investigando aspectos como
• ingresso de candidatos via vestibular
• matrículas regulares
• trancamento total
• razões de cancelamentos/desligamentos
• preenchimento das vagas disponíveis devido a
cancelamentos/desligamentos
• concluintes
Objetivos
Metodologias
Utilizando dados provenientes da FUVEST e
principalmente do sistema Jupiter (fornecidos pela
Graduação da EACH) de 2005 a 2010, elaboramos
gráficos simples ao longo do tempo, segundo os
cursos e segundo as razões de cancelamento/des-
ligamento.
Metodologia
Resultados
Os resultados apresentam-se na seguinte ordem
• número de vagas por curso
• ingressantes via vestibular
• ingressantes via transferência
• ocorrências gerais
• cancelamentos/desligamentos por ano, curso ou tipo
Resultados
NÚMERO de VAGAS por CURSO
Fonte: Jupiter Base: 1020
Número de Vagas Anuais por Curso (2005 a 2010)
Número de Vagas por Curso
180
120 120 120 120 120
60 60 60 60
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
SI GA GPP LCN LZT MKT CAF GER OBS TM
fre
qu
ên
cia
INGRESSANTES via VESTIBULAR
• O comportamento do número de candidatos/vaga é
similar entre os cursos, com exceção do curso TM que
apresentou um comportamento mais suave de 2005 a
2008 e um crescimento em 2009 e também em 2010
• A quantidade de vagas anuais de graduação (1020)
oferecidas pela EACH permaneceu constante de 2005 a
2010, sendo que o percentual de ingressantes via
vestibular foi de aproximadamente 100% de 2005 a
2008 e de aproximadamente 94% em 2009 e 2010
• Esta redução na quantidade de ingressantes em 2009
deveu-se principalmente ao não preenchimento de 52
vagas (dentre 120) no curso LCN e de 14 vagas (dentre
60) no curso GER. Já em 2010, tal redução deveu-se
exclusivamente ao curso LCN que não preencheu 57
vagas
Ingressantes via Vestibular
Fonte: FUVEST
Número de Candidatos/Vaga de 2005 a 2010 por Curso
Ingressantes via Vestibular
0
3
6
9
12
15
18
21
2005 2006 2007 2008 2009 2010
índ
ice
CAF
GA
GER
GPP
LCN
LT
MKT
OBS
SI
TM
Fonte: Jupiter
Vagas Anuais e Ingressantes de 2005 a 2010
Ingressantes via Vestibular
1024 1023 1023 1014
959 963
1020
0
200
400
600
800
1000
1200
Vagas 2005 2006 2007 2008 2009 2010
fre
qu
ên
cia
Fonte: Jupiter
Vagas Anuais e Ingressantes por Curso de 2005 a 2010
Ingressantes via Vestibular
60
120
60
120
120
120
120
60
180
60
60
121
60
123
120
120
120
60
181
5960
120
60
122
120
120
120
61
180
6061
119
60
121
118 124
120
60
180
60
60
120
60
120
116 120
120
59
180
59
59
121
46
121
68
121
122
61
180
60
60
120
60
120
63
120
120
60
180
60
0
40
80
120
160
200
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Vagas 2005 2006 2007 2008 2009 2010
INGRESSANTES via TRANSFERÊNCIA
• A EACH recebeu um número crescente de alunos de
graduação via transferência interna de 2005 a 2008,
apresentando uma suave tendência decrescente a partir
de 2009 . Em 2009 a maior freqüência de ingressantes
foi em SI, além de GPP e GA, e em 2010 foi em MKT,
GA e GPP
• Por outro lado, a quantidade de ingressantes via
transferência externa apresenta um contínuo
crescimento a partir de 2006, sendo que tal
comportamento deveu-se principalmente ao curso de
GPP em 2009 e GPP seguido de GA em 2010
Ingressantes via Transferência
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 133
Transferências Internas de 2005 a 2010
Ingressantes via Transferência
0
10
21
37
34
31
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2005 2006 2007 2008 2009 2010
frequência
Transferências Internas por Curso de 2005 a 2010
Ingressantes via Transferência
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 133
1
3
1
2 2
1
4
1
5
1
5
1
4
2
9
6
1 1
8 8
2
1
6
8
1
2
1
13
2
6 6
1
2
9
2
3
2
0
3
6
9
12
15
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
2005 2006 2007 2008 2009 2010
Transferências Externas de 2005 a 2010
Ingressantes via Transferência
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 123
0 0
10
27
33
53
0
10
20
30
40
50
60
2005 2006 2007 2008 2009 2010
fre
qu
ên
cia
Transferências Externas por Curso de 2005 a 2010
Ingressantes via Transferência
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 123
2
4
1
3
1
13
5
2
5
1
32
1
12
2 21 1
6
3
10
19
1
6 65 5
1
0
4
8
12
16
20
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
2005 2006 2007 2008 2009 2010
OCORRÊNCIAS GERAIS
• A maior freqüência acumulada (2005 a 2010) de
cancelamentos/desligamentos ocorreu no curso LCN,
seguido dos cursos SI e GPP. Além disso, o maior
percentual dos valores totais (2005 a 2010) de
cancelamentos/desligamentos por vaga e o maior
percentual dos valores totais de cancelamentos/
desligamentos por ingressantes (vestibular e
transferência) ocorreram em LCN
Ocorrências Gerais
• As vagas disponibilizadas devido a cancelamentos/
desligamentos podem ser preenchidas através de
transferências internas e externas. Neste sentido,
considerando os dados de 2005 a 2010, temos que o
percentual de transferências internas por vaga
proveniente de cancelamentos/desligamentos é maior
em CAF e menor em TM, SI, OBS e MKT; este
percentual considerando agora os ingressantes via
transferência externa é consideravelmente maior em
GPP e TM e menor em LCN e GER; já considerando as
transferências totais, o percentual é maior em TM, GPP
e MKT, além de GA, e menor em LCN
Ocorrências Gerais
• A freqüência acumulada (2005 a 2010) de concluintes é
maior em LZT e menor em GPP e CAF. Já o percentual
de concluintes por vaga é maior em TM e OBS e menor
em GPP, e o percentual de concluintes por ingressantes
é maior em TM e OBS e menor em GPP
• A freqüência acumulada (2005 a 2010) de alunos com
matrículas regulares por curso segue um nível
aproximadamente proporcional ao número de vagas dos
cursos, exceto LCN que apresenta-se menor. Isto pode
ser verificado nos gráficos de percentual por vaga e por
ingressantes
Ocorrências Gerais
• A freqüência acumulada (2005 a 2010) de trancamentos
total é maior em SI e menor em GER e TM. Já o
percentual de trancamentos total por vaga é maior em
GPP e menor em MKT, TM e GER. Tal percentual por
ingressantes segue um comportamento similar
Ocorrências Gerais
Cancelamentos / Desligamentos por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
184
152
136
86
76
6460 57
3125
0
25
50
75
100
125
150
175
200
LCN SI GPP GA LZT CAF MKT OBS GER TM
fre
qu
ên
cia
Cancelamentos / Desligamentos por Vaga por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
25,6%
18,9%17,8%
15,8%
14,1%
11,9%10,6%
8,6% 8,3%6,9%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
LCN GPP CAF OBS SI GA LZT GER MKT TM
pe
rce
ntu
al
Cancelamentos / Desligamentos por Ingressantes por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
30,1%
17,3% 17,0%15,4%
13,5%
11,3%10,2%
8,9%7,9%
6,7%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
LCN CAF GPP OBS SI GA LZT GER MKT TM
pe
rce
ntu
al
Ingressantes Transf. Interna por Vaga Cancel./Deslig. por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
40,0%
32,6%
24,0%
19,9% 19,1%
15,3%
7,9% 7,0% 6,5% 6,3%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
pe
rce
ntu
al
Ingressantes Transf. Externa por Vaga Cancel./Deslig. por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
35,3%
32,0%
17,1%
15,0%14,0%
10,5% 10,5%9,4%
3,2%2,2%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
GPP TM LZT MKT GA OBS SI CAF GER LCN
pe
rce
ntu
al
Ingressantes Transf. por Vaga Cancel./Deslig. por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
56,0% 55,1% 55,0%
46,5%
29,6%
25,0%
17,5%15,6%
9,7%
3,8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
TM GPP MKT GA SI LZT OBS CAF GER LCN
pe
rce
ntu
al
Concluintes por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 738
117
10195
83 82
68
60
50
42 40
0
20
40
60
80
100
120
140
LZT SI MKT TM OBS GER GA LCN CAF GPP
fre
qu
ên
cia
Concluintes por Vaga por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 738
23,1% 22,8%
18,9%
16,3%
13,2%
11,7%
9,4%8,3%
6,9%
5,6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
TM OBS GER LZT MKT CAF SI GA LCN GPP
pe
rce
ntu
al
Concluintes por Ingressante por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 738
22,3% 22,1%
19,5%
15,7%
12,6%
11,4%
9,0%8,2% 7,9%
5,0%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
TM OBS GER LZT MKT CAF SI LCN GA GPP
pe
rce
ntu
al
Alunos com Matrículas Regulares por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (21/julho/2010) Base: 4011
741
529 526 513491
308
233 228 228 214
0
100
200
300
400
500
600
700
800
SI MKT GPP GA LZT LCN TM CAF GER OBS
fre
qu
ên
cia
Alunos com Matrículas Regulares por Vaga por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (21/julho/2010) Base: 4011
73,5% 73,1%71,3%
68,6% 68,2%64,7% 63,3% 63,3%
59,4%
42,8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
MKT GPP GA SI LZT TM CAF GER OBS LCN
pe
rce
ntu
al
Alunos com Matrículas Regulares por Ingressantes por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (21/julho/2010) Base: 4011
70,1%67,4% 66,0% 65,8% 65,6% 65,3%
62,6% 61,6%
57,7%
50,3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
MKT GA LZT SI GPP GER TM CAF OBS LCN
pe
rce
ntu
al
Trancamentos Total por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 208
39
36
31
26
23
15
1210
8 8
0
10
20
30
40
50
SI GPP LZT LCN GA MKT CAF OBS GER TM
fre
qu
ên
cia
Trancamentos Total por Vaga por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 208
5,0%
4,3%
3,6% 3,6%3,3%
3,2%
2,8%
2,2% 2,2%2,1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
GPP LZT LCN SI CAF GA OBS GER TM MKT
pe
rce
ntu
al
Trancamentos Total por Ingressante por Curso
Ocorrências Gerais
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 208
4,5%4,2% 4,2%
3,5%3,2%
3,0%
2,7%
2,3%2,2%
2,0%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
GPP LCN LZT SI CAF GA OBS GER TM MKT
pe
rce
ntu
al
CANCELAMENTOS e/ou
DESLIGAMENTOS
CANCELAMENTOS e/ou
DESLIGAMENTOS por ANO
• A freqüência de cancelamentos/desligamentos
apresenta tendência crescente de 2005 a 2009, sendo
que em 2009 é maior em LCN e SI e em 2010 em SI
• A principal razão de cancelamento/desligamento em
2009 é “sem frequência” e em 2010 “cancelamento
formal”
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
51
93
152
183
240
152
0
50
100
150
200
250
300
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
qu
ên
cia
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
0
10
20
30
40
50
60
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
qu
ên
cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
0
10
20
30
40
50
60
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancela/os / Desliga/os dos Curso por Tipo em 2005
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 51
2
1 1
2 2
4
1
3
2
4
12
3
4
3 3
1
2
1
0
2
4
6
8
10
12
14
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Cancela/os / Desliga/os dos Curso por Tipo em 2006
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 93
2 2
4
1 1 11
2
3 3
1 1 11
5
4
1
9
7
2
7
2
8
1
2
4
11
2
1
3
0
2
4
6
8
10
12
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Cancela/os / Desliga/os dos Curso por Tipo em 2007
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 152
2
9
4
21 1
4
223
23
12 2
7
1
3
12
32
43
2
11 1
32
1 12
1 1
32
10 10
3 34
3
12
5
13
12
4 4
0
3
6
9
12
15
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Cancela/os / Desliga/os dos Curso por Tipo em 2008
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 183
1
3
1
87
3
1
8
3
12
1 1 1 12 2
1 12 2
43
2 2
5
32
5
1
43 3
12
32 2
3
1
34
1 11 1
4
23
2
4
10
4
1
3
20
11
12
1 1
0
5
10
15
20
25
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Cancela/os / Desliga/os dos Curso por Tipo em 2009
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 240
3
6
34
23
1
5
221 1
4
1
54
54
34
16
23
2
65
21
2
6
33
5
34
7
32
3 3
112
32
3
11
8
5
2
6
15
9
1
443
2 2
12
1 1
43
0
3
6
9
12
15
18
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Cancela/os / Desliga/os dos Curso por Tipo em 2010
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 152
2
1
2
1
2
3
5
2
1
4
1 1 1
5
1
2
5
2
6 6
2 2
3
4
2
1
3
1
6
3 3
1
6
11
3
2
1
2
4
1
2
1
4
1 1
3
1
3
2
3
2 2
1
9
2 2
0
8
00
2
4
6
8
10
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Tipos de Cancela/os / Desliga/os por Curso em 2005
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 51
32 2
4
1
12
1
34
23
23
4
1 112
0
2
4
6
8
10
12
14
Aba
ndon
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Can
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cr.)
Can
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Trans
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cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Tipos de Cancela/os / Desliga/os por Curso em 2006
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 93
2
5
22
1
4
1
4
2
1
9
4
3
7
11
1
3
2 2
7
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2
1 1
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Sem
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cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Tipos de Cancela/os / Desliga/os por Curso em 2007
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 152
1 1
32 2
3
1
3
112 2
9
2 21 1
3
10
54
32 2
10
13
23
1 1 112 2
1
32
1
43
443
7
32
1
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2 2
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2
4
6
8
10
12
14
Aba
ndon
o
Can
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/o (0
cr.)
Can
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/o (2
0% c
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Can
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/o fo
rmal
Can
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Enc
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/o
Falec
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Sem
freq
üênc
ia
Trans
ferê
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fre
qu
ên
cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Tipos de Cancela/os / Desliga/os por Curso em 2008
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 183
12
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Tipos de Cancela/os / Desliga/os por Curso em 2009
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 240
32
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Ano
Tipos de Cancela/os / Desliga/os por Curso em 2010
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 152
2 2
1 1
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5
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cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
CANCELAMENTOS e/ou
DESLIGAMENTOS por CURSO
• A freqüência acumulada (2005 a 2010) de cancelamen-
tos/desligamentos é maior em LCN e menor em TM e
GER
• a principal razão de cancelamentos/desligamentos
(acumulado de 2005 a 2010) é “transferência” em LCN
e “sem frequência” em GPP e LCN
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
184
152
136
86
76
6460 57
3125
0
20
40
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120
140
160
180
200
LCN SI GPP GA LZT CAF MKT OBS GER TM
fre
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ên
cia
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
0
10
20
30
40
50
60
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
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cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancela/os / Desliga/os dos Cursos por Tipo
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
0
10
20
30
40
50
60
70
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de CAF
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 64
3
2
5
2
1 1
3
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10
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2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de GA
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 86
2 22
1
4
2 2
3
1
3
1
3
1
2 2
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2008
2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de GER
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 31
4
11
2 2
1 1 11
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2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de GPP
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 136
1
12
4
2
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de LCN
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 184
1
33
7
11
43
2 2
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13
7
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2005
2006
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2008
2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de LZT
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 76
4
1
3
2 22
3
1 1 1
3 3
1 1
11
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de MKT
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 60
2
3
7
11
2 2
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3
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2006
2007
2008
2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de OBS
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 57
2
3
1 1
2
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4
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2008
2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de SI
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 152
4
1 11 1
8
34
3
7
32
1
4 43
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2005
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2009
2010p
Tipos de Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 de TM
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 25
1
2
1 1
2 2
1 1 1 1
2
3
11
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2010p
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para CAF
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 64
2
1
3
2
1
2
1
3
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para GA
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 86
2 2 2
3
6
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22 2
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
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Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para GER
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 31
1 11
2 2
3 3
1
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1
2
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
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cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para GPP
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 136
1
4
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para LCN
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 184
1
4
7
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2
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2
5 56
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Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para LZT
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 76
1
2
3
2 2 2
33 3 3
2 2
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3 3
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para MKT
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 60
2
1 1
3
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
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cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para OBS
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 57
2
1 1
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
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Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para SI
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 152
4
1
43
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3
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3
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15
18
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo para TM
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 25
1
2 2
1 11
2
1
3
2
1 11
2
1
2
1
0
1
2
3
4
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
CANCELAMENTOS e/ou
DESLIGAMENTOS por TIPO
• A freqüência acumulada (2005 a 2010) de cancelamen-
tos/desligamentos refere-se principalmente ao motivo
“sem frequência” e “transferência”, e as menores
incidências referem-se a “falecimento”, além de “cance-
lamento (0 créditos)” e “encerramento”
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Cancela/os / Desliga/os por Tipo (2005 a 2010)
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
204
174
124 122
76 71
5143
6
0
40
80
120
160
200
240
Sem
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Trans
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Falec
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ên
cia
Cancela/os / Desliga/os de 2005 a 2010 por Tipo
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
0
10
20
30
40
50
60
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
qu
ên
cia
Abandono Cancela/o (0 cr.) Cancela/o (20% cr.)
Cancela/o formal Cancela/o (tranca/o) Encerra/o
Falecimento Sem freqüência Transferência
Tipos de Cancela/os / Desliga/os por Curso (2005 a 2010)
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 871
0
10
20
30
40
50
60
70
Aba
ndon
o
Can
cela
/o (0
cr.)
Can
cela
/o (2
0% c
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Can
cela
/o fo
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Can
cela
/o (t
ranc
a/o)
Enc
erra
/o
Falec
imen
to
Sem
freq
üênc
ia
Trans
ferê
ncia
fre
qu
ên
cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Abandono nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 124
2
1 1
2 2
4
1
2 2
4
1 1 1
2
9
4
2
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4
2
1
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1
8
7
3
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33
6
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2
3
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5
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2
1
2
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0
1
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10
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
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cia
2005
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2007
2008
2009
2010p
Cancela/o (0 cr.) nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 43
2
3
2
3
1
2
1 1 1 1
2
1 1
4
1
55
2
1
4
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6
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Cancela/o (20% cr.) nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 71
1
2 2
7
2 2
1 1
2 2
44
5
4
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1 1 1
5
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14
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18
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Cancela/o Formal nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 122
1
2
3 3
1 1 11
3
1
2
3
2
4
3
2
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2 2
5
3
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2
3
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2
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3
2
5
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Cancela/o (Tranca/o) nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 76
1
4
3 3
1
2
33
5
3
4
7
3
2
3 3
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6
3 3
1
6
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0
1
2
3
4
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Encerra/o nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 51
1 1
3
2
1 1
22 2
3
1
3
4
1
2
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2
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3
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5
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Falecimento nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 6
1 1 11 11
0
0,5
1
1,5
2
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
qu
ên
cia
2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Sem Frequência nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 204
3
2
4
12
3
4
3 3
1
2
5
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9
7
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1
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3 3
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1 1
4
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4
8
5
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15
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4
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3
1
3
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6
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16
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
fre
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2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Transferências nos Cursos de 2005 a 2010
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 174
12
4
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21
33
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13
12
4 4
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0
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20
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
frequência
2005
2006
2007
2008
2009
2010p
Abandono de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 124
2
1
3
22 2 2
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancela/o (0 cr.) de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 43
1
2
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2 2
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3
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1 1 1
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancela/o (20% cr.) de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 71
1
22 2
4
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2
1
5
1
2
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3
2
4
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancela/o Formal de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 122
1
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Cancela/o (Tranca/o) de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 76
3
4
5
1
3 3
1
3
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1
3
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3 3
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Encerra/o de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 51
1 11
2 2
3
1
3
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2
3
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1 1
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Falecimento de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 6
1 11 11 1
0
0,5
1
1,5
2
2005 2006 2007 2008 2009 2010p
fre
qu
ên
cia
CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Sem Frequência de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 204
3
5
1
8
1
2
4
3
1
5
2
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4
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Transferência de 2005 a 2010 por Curso
Cancelamentos e/ou Desligamentos por Tipo
Fonte: Jupiter (07/julho/2010) Base: 174
23
10
43
1
43
221
2 2
45
32
1
11
13
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1 12
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2005 2006 2007 2008 2009 2010p
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CAF GA GER GPP LCN LZT MKT OBS SI TM
Diversos Números V 17 07 2010
Curso Vagas 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ciências da
Atividade Física 60 2,62 8,38 2,53 3,18 3,78 2,52
Gestão Ambiental 120 4,44 11,1 6,13 7,38 6,87 5,59
Gerontologia 60 3,2 9,15 4,48 4,12 4,35 3,6
Gestão de Políticas
Públicas 120 3,6 11,25 4,66 4,39 5,68 4,08
Lic.em Ciências da
Natureza 120 2,17 6,48 2,01 2,18 2,27 1,71
Lazer e Turismo 120 7,18 13,44 6,75 5,76 5,74 3,69
Marketing 120 7,43 20,1 10,4 9,35 10,16 9,04
Obstetrícia 60 7,03 14,02 8,92 8,05 7,43 6,42
Sistemas de
Informação 180 9,47 15,33 9,96 8,13 8,86 7,68
Têxtil e Moda 60 6,72 7,71 5,72 5,3 10,87 12,12
GERAL 1020 5,74 12,35 6,55 6,07 6,73 5,64
EACH
Relação Candidatos Vagas 2010
Matrículas 1ª Chamada de 2010
Cursos % Matrículas
GPP 97%
GA 97%
MKT 95%
SI 90%
LZT 85%
TM 84%
CAF 81%
GER 80%
OBS 76%
LCN 57%
Desligamentos
Cursos % Desligamentos
TM 8%
MKT 9%
GER 10%
LZT 13%
GA 14%
SI 16%
OBS 18%
CAF 21%
GPP 21%
LCN 30%
EACH
Ingresso de Alunos
2010
EACH
Ingresso de Alunos 2010
CAF GA LZT SI TM GER GPP LCN MKT OBS Total
Vagas Oferecidas Ano 60 120 120 180 60 60 120 120 120 60 1020
Alunos Matriculados 242 582 511 812 253 239 583 341 572 229 4364
Alunos em Trancamento 12 23 31 39 8 8 36 26 15 10 208
Conclusões |2005-2010 42 60 117 101 83 68 40 50 95 82 738
Desligamentos |2005-2010 62 82 75 140 23 31 128 177 56 55 829
EACH
Conclusões e Desligamentos 2010
Fonte
ATAC EACH
13 05 2010
93
152
183
240
110
0
50
100
150
200
250
300
2005 2006 2007 2009 2010 (Janeiro aAbril)
EACH
Evasão de Alunos
2005 2010
32,1% 32,5% 31,1%
34,8%
21,7% 23,9% 24,2%
28,1%
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
EACH USP sem EACH
Fonte: Estatísticas Fuvest (www.fuvest.br)
2006 2007 2008 2009
EACH
Alunos de Escolas Públicas
1%
5%
11,600%
19,106% 18,312% 17,947%
12,188%
8% 7%
1%
5%
7%
16,556%
14,097%
16,347%
14,524%
11,406%
14,238%
Inferior a 1 entre 1 e 2 Entre 2 e 3 Entre 3 e 5 Entre 5 e 7 Entre 7 e 10 Entre 10 e14
Entre 14 e10
Acima de 20
EACH USP sem EACH
Fonte: Estatísticas Fuvest (www.fuvest.br)
EACH
Renda Salarial Alunos
48,1%
46,2%
47,1%
49,5%
43,8%
1905ral 1905ral 1905ral 1905ral 1905ral
EACH
Alunos da Zona Leste Metropolitana
2005 2006 2007 2008 2009
Fonte
ATAC EACH
13 05 2010
74,1%
4%
9,54% 12%
0%
77,9%
2%
8,5% 11,1%
0%
Branca preta amarela parda indigena
EACH USP sem EACH
Fonte: Estatísticas Fuvest (www.fuvest.br)
EACH
Origem Étnico-Racial | Alunos Ingressantes
EACH
Produção Científica
Fonte
CV Lattes | DEDALUS
Março 2010
Ano Alunos EACH USP
Custo Anual
Total
Custo Anual
Aluno
Custo Anual
Aluno
2005 1.020 7.903.690 7.749 22.232
2006 2.040 15.369.122 7.534 19.193
2007 3.060 26.243.647 8.576 19.673
2008 3.788 29.131.031 7.690 21.825
2009 3.859 38.841.991 10.065 27.007
Despesas 2009 Custo EACH Custo EACH no Orçamento USP
R$ %
Total de Custeio 7.005.757
Pessoal e Reflexos 31.836.234
Total Geral 38.841.991 1,37
Próximos 30 anos | Despesa Estimada | Máximo 3% do Orçamento USP
Fonte
CODAGE
06 05 2010
EACH
Orçamento e Despesas
Ano Extra Orçamentário | LOA
2003 5.000.000
2004 48.300.000
2005 34.000.000
2006 18.500.000
2010 Incubadora 663.000
Total 106.463.000
EACH
Recursos Financeiros| Implantação | Origem
Fonte
DI USP | CODAGE
13 05 2010