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Universidade de Santo Amaro Universidade de Santo Amaro Curso de Enfermagem Curso de Enfermagem Seminário Saúde do Adulto II Seminário Saúde do Adulto II O Grande Queimado O Grande Queimado Alunas: Alunas: Cintia, Ligia, Márcia, Priscila e Cintia, Ligia, Márcia, Priscila e Tatiane Tatiane

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Universidade de Santo AmaroUniversidade de Santo AmaroCurso de EnfermagemCurso de Enfermagem

Seminário Saúde do Adulto IISeminário Saúde do Adulto II

O Grande QueimadoO Grande Queimado

Alunas: Alunas: Cintia, Ligia, Márcia, Priscila e TatianeCintia, Ligia, Márcia, Priscila e Tatiane

PELEPELE

LigiaLigia

QUEIMADURASQUEIMADURAS

São lesões coagulativas, que desnaturam e coagulam as proteínas dos tecidos, envolvendo diversas camadas do corpo (derme, epiderme, músculos, ossos, órgãos internos...)

Grande Queimado: é a vítima com extensa lesão parcial ou total da derme.

Queimadura de segundo grau: > 20% do corpo;

Queimadura de terceiro grau: > 10% do corpo;

Queimadura de períneo;

Queimadura por corrente elétrica;

Queimaduras de qualquer extensão que tenha associadas lesões inalatórias, traumas, algum tipo de insuficiência, doenças crônicas ou quadros agudos de infecções.

LigiaLigia

FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIA

Dor

Edema

Choque

Problemas

respiratórios

Destruição dos

tecidos

Íleo paralítico

ou adinâmico

CintiaCintia

TIPOSTIPOS

Fogo

Inalação

Frio

Radiação

Solar

Química

Elétrica

Escaldante

Contato

LigiaLigia

AVALIAÇÃO PRIMÁRIAAVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Histórico;

Estimativa da superfície corporal queimada e profundidade da lesão;

Vias aéreas;

Ventilação;Intoxicação por monóxido de carbono

20 a 30%: cefaléia e náusea

30 a 40%: confusão mental

40 a 60%: coma

>60%: morte

LigiaLigia

TRATAMENTO INICIALTRATAMENTO INICIAL

Parar processo de queimadura.

LigiaLigia

HISTÓRICOHISTÓRICO

Circunstância em que ocorreu a lesão;

Local onde ocorreu o acidente;

Momento em que ocorreu a lesão;

Doenças pré-existentes;

Uso de medicamentos;

Imunização contra tétano.

TatianeTatiane

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Quanto a profundidade.

4º Grau

TatianeTatiane

CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Quanto a extensão.

TatianeTatiane

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIAAVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Exame Físico;

Documentação;

Manutenção Circulação;

Sondagem Gástrica;

Sondagem Vesical de Demora;

Narcóticos, analgésicos, sedativos e antibióticos;

Cuidados com a Ferida;

Imunização Antitetânica.

MárciaMárcia

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIAAVALIAÇÃO SECUNDÁRIA

Exames básicos solicitadosHemograma;Tipagem e provas cruzadas;Carboxihemoglobinas;Glicemia;Eletrólitos;Teste de gravidez para todas as mulheres em idade fértil;Amostra de sangue arterial para gasometria e dosagem de HbCO;Radiografia de tórax e outras para avaliação de lesões associadas.

MárciaMárcia

ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMENFERMAGEM

Controle da Dor;Conforto físico

Administrar analgésicos e sedativos

Curativos oclusivos

Insuficiência Respiratória Aguda;Passagem respiratória adequada

Administrar O2

Decúbito elevado 30º

Apoio Psicoespiritual;

PriscilaPriscila

ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMENFERMAGEM

Prevenção do Choque;Detectar sinais e sintomas

Aliviar a dor

Aliviar o estresse

Aquecer o paciente

Repor líquidos

Controlar a eliminação e reposição de líquidos

PriscilaPriscila

ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMENFERMAGEM

Prevenção do Choque;Técnica Evans e Brooke modificada

48 horas – 3ml/kg de peso x % da superfície queimada – ¼ soluções colóides e ¾ soluções cristalóides

1ª Fase: 8 horas, 1/3 do volume total de cristalóides

2ª Fase: 16 horas, 1/3 do volume total de cristalóides

3ª Fase: 24 horas, 1/3 do volume total de cristalóides e colóides

PriscilaPriscila

ASSISTÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEMENFERMAGEM

Prevenção e Controle da Infecção;Técnica asséptica

Prevenção do tétano

Aplicação tópica antimicrobianos

(sulfadiazina de prata 1%)

Limpeza rigorosa

Nutrição.

PriscilaPriscila

TRATAMENTO LOCALTRATAMENTO LOCAL

Curativo Oclusivo

Curativo Expositivo

Curativo com

Anestesia Geral

PriscilaPriscila

CUIDADOS PÓS-ALTACUIDADOS PÓS-ALTA

Sinais de infecção;

Proteção contra os raios solares e ultra violetas;

Uso de barreiras mecânicas ou um protetor solar (FPS 30);

Pensar positivamente sobre si;

Lubrificação da pele;

Conforto da cicatrização.

PriscilaPriscila

Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem

•Padrão Respiratório IneficazCaracterizado por alterações da profundidade da respiração; dispnéia.Relacionado à ansiedade; dano musculoesquelético.

•Manter cabeceira elevada a 30º com hiperextensão da região cervical se possível, manter o paciente em posição de Fowler com a cabeceira elevada.•Avaliar freqüência e características da respiração.•Instalar oxímetro de pulso em áreas que não apresentam lesão.

•Troca de Gases PrejudicadaCaracterizado por hipóxia; gases sanguíneos arteriais anormais.Relacionado à desequilíbrio na ventilação.

•Avaliar sinais de cefaléia, náusea, alteração do nível de consciência e taquicardia.•Avaliar resultados de gasometria.•Observar coloração da pele.•Fornecer O2 umidificado se não for contra-indicação.

•Desobstrução de Vias Aéreas IneficazCaracterizado por ruídos adventícios: alteração da freqüência ou profundidade das respirações.Relacionado à secreções; inalação de fumaça.

•Avaliar presença de secreções ou fuligens que possam obstruir a via aérea.•Aspirar vias aéreas sempre que necessário.•Observar freqüência, profundidade e sons respiratórios

Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem

•Desobstrução de Vias Aéreas Ineficaz (continuação)

•Avaliar nível de consciência.•Se possível, realizar mudança de decúbito a cada 2 horas para mobilizar secreções.

•Risco de AspiraçãoRelacionado à alimentação por sondas; reflexos de vômitos.

•Ensinar o paciente a lateralizar a cabeça em caso de náusea e vômito.•Avaliar o paciente constantemente em relação a presença de náuseas e vômitos.•Oferecer líquidos e dietas, quando prescritos, em quantidades fracionadas.•Avaliar posicionamento de sondas gástricas.

•Risco de Volume de Líquidos Deficiente•Volume de Líquidos Deficiente•Risco de Desequilíbrio do Volume de LíquidosCaracterizado por sede; aumento da freqüência de pulso.Relacionado à perda de volume de líquidos.

•Realizar controle hídrico.•Avaliar sinais vitais.•Controlar gotejamento de soro, de acordo com o volume urinário.•Avaliar nível de consciência.•Avaliar evolução do edema.•Monitorar entrada e saída de líquidos, o peso diários e a densidade urinária.

Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem

•Risco para Disfunção NeurovascularRelacionado à queimaduras.

•Avaliar perfusão de extremidades, presença de movimentos e intensidade de edema.•Verificar pulsos periféricos.

•HipotermiaCaracterizado por taquicardia; tremor.Relacionado à trauma; diminuição da taxa metabólica.

•Manter o ambiente aquecido.•Evitar a exposição do paciente por tempo maior que o estritamente necessário.•Monitorar a temperatura•Observar sinais de alteração do nível de consciência.•Observar freqüência e característica do pulso, estando atento para arritmias.•Manter o paciente aquecido com cobertores ou mantas.•Observar sinais de alteração da temperatura corporal: palidez cutânea, tremores, sudorese.

•Dor AgudaCaracterizado por mudança na freqüência respiratória; mudança de tônus muscular; expressão facial; relato verbal de dor.Relacionado à agente lesivo.

•Avaliar a dor considerando: intensidade, localização e relação com atividades realizadas.

Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem

•Dor Aguda (continuação) •Identificar preferências do paciente para alívio da dor•Aplicar técnicas complementares para alívio da dor, conforto ambiental, relaxamento respiratório, relaxamento com música.

•Percepção Sensorial Perturbada (visual, auditiva, tátil)Caracterizado por distorções sensoriais; comunicação prejudicada.Relacionado à desequilíbrio eletrolítico.

•Observar nível de consciência.•Observar alterações de comportamento de percepção visual, auditiva e tátil.

•Risco de InfecçãoRelacionado à defesas primárias inadequadas (pele rompida, tecido traumatizado); destruição de tecidos.

•Avaliar e documentar as características das lesões em relação a coloração, odor e quantidade de exsudato drenado.•Utilizar técnica asséptica, na realização de procedimentos invasivos.•Remover tecidos necróticos.•Avaliar sinais de infecção da lesão e acesso venoso.•Estar atento para recomendações de mudança de sitio de inserção do cateter de acordo com a CCIH.

•Integridade da Pele PrejudicadaCaracterizado por destruição de camadas da pele; rompimento da superfície da pele.Relacionado à radiação; substância química.•Integridade Tissular PrejudicadaCaracterizado por tecido destruído.Relacionado à extremos de temperatura.

•Previnir contra infecções utilizando antimicrobianos específicos.•Realizar troca de curativos adequada.•Cuidados com lesões.•Proteção contra infecções.

Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem

•Risco de Infecção (continuação) •Evitar punções em locais queimados.•Esvaziar bolsa coletora de urina de acordo com recomendações da CCIH

•MedoCaracterizado por freqüência respiratória aumentada; pulso aumentado; impulsividade.Relacionado à falta de familiaridade com a experiência; dano sensorial.•AnsiedadeCaracterizado por insônia; agitação; preocupações expressas em razão de mudanças em eventos de vida.Relacionado à mudança no estado de saúde; ameaça de morte.

•Estimular o paciente a expressar suas dúvidas e sentimentos.•Avaliá-lo em relação a sua percepção do ambiente e estado de saúde.•Estimulá-lo e ao familiar para participarem da realização de cuidados, sempre que possível.•Providenciar ambiente calmo e organizado, reduzindo a sobrecarga ambiental.•Informar ao paciente o passo a passo de todas as atividades a serem realizadas.•Assegurar que será medicado para alívio da dor quando necessitar.•Estimular a participação do paciente e da família na realização de procedimentos.

Diagnósticos de Enfermagem Intervenções de Enfermagem

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS1. CINTRA, E.A.; NISHIDE, V.M.; NUNES, W.A. Assistência de Enfermagem ao

Paciente Gravemente Enfermo. 2ª Edição. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ribeirão Preto: Atheneu, 2008.

2. LIMA JR, E.M.; NOVAES, F.N.; PICCOLO, N.S.; SERRA, M.C.V.F. Tratado de Queimaduras no Paciente Agudo. 2ª Edição. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Ribeirão Preto: Atheneu, 2009.

3. SANTOS, N.C.M. Urgência e Emergência para a Enfermagem. São Paulo: Iátria, 2003.

4. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado/NAEMT (National Association of Emergency Medical Techinicians), tradução de Diego Alfaroe Herminio de Mattos Filho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

5. Diagnóstico de enfermagem da NANDA. 2009-2011/NANDA internacional; Tradução Garcez R M. Porto Alegre: Artmed, 2010.

6. MARION, J.; GLÓRIA, B.; HOWARD, B.; Ligações entre NANDA, NOC e NIC: Diagnósticos, Resultados e Intervenções . Porto Alegre : Artmed, 2009.

7. NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007.

OBRIGADA!!!OBRIGADA!!!