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Universidade de Aveiro Departamento de Comunicação e Arte 1


Enquadramento do tema e problemática em análise

Objectivos do estudo e do trabalho

Questões de investigação

Metodologia de investigação

Organização e estrutura do trabalho

Fundamentação teórica

Aprendizagem, Conhecimento, Formação

Ensino a distância, eLearning, bLearning e mLearning

Principais componentes de EaD e de eLearning

Desenvolvimento e implementação

Formare: origem, conceito e evolução histórica

O modelo Formare e a sua estratégia de implementação

O processo de desenvolvimento do LMS Formare

Estudo de casos

A auto-aprendizagem do Grupo Portugal Telecom

A aprendizagem colaborativa na formação de eFormadores

Conclusões, limitações e recomendações

Principais conclusões do trabalho efectuado

Principais limitações do estudo de investigação

Recomendações e considerações futuras


A aprendizagem e a formação profissional

Novos espaços e novas estratégias de aprendizagem

A formação em contexto de Learning Organization


Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 4

Fase 5

Ideia e

preparação do

estudo de

investigação

Estudo e

fundamentação

teórica

Estudo de

casos

Análise e

discussão dos

dados

2005

2005 - 2009

2007-2009

2010

Desenvolvimento

e integração

2006-2007


Objectivo geral:

Identificar os principais contributos das ciências e tecnologias da comunicação e da

educação, para os processos de especificação, concepção, desenvolvimento e utilização do

LMS Formare, em contexto de formação profissional.

Objectivos específicos:

Objectivo específico 1 - Estudar princípios, metodologias e estratégias para a implementação

de soluções de eLearning em contexto de formação profissional.

Objectivo específico 2 – Identificar o processo de especificação e desenvolvimento do modelo

conceptual da nova versão do Formare, adaptado às necessidades específicas dos

utilizadores.

Objectivo específico 3 – Medir o impacto da utilização do modelo pedagógico e tecnológico

do LMS Formare, na optimização e na avaliação de metodologias e processos de auto-

aprendizagem e de aprendizagem colaborativa.


De que forma o conhecimento actual nas áreas das C&T da Comunicação e Educação pode

influenciar as opções dos modelos pedagógico e tecnológico do Formare?

Que princípios adoptar para o modelo conceptual do Formare que permita adaptá-lo às

necessidades específicas dos utilizadores?

Q1

Q2

Quais foram os principais resultados de implementação do eLearning nas organizações que

adoptaram o Formare como LMS de referência?Q3

Quais foram os principais resultados obtidos com a utilização do Formare em contexto de auto-

aprendizagem e de aprendizagem colaborativa?

• QI4.1: De que forma as soluções adoptadas para o Formare influenciam o comportamento dos formandos

em contextos de eLearning e bLearning?

• QI4.2: Quais os resultados pedagógicos obtidos nas acções de formação em que foi utilizado o Formare

(Campus PT e eFormadores)?

• QI4.3: Qual o grau de satisfação dos formandos que frequentaram essas acções de formação,

relativamente à utilização do Formare?

Q4


A metodologia e o modelo de análise obedeceram a um quadro teórico de referência (conceitos e definições)

Para o modelo conceptual do Formare, recorreu-se aos princípios da investigação-acção, através de ciclos

sucessivos de melhoria, tendo por base a experiência recolhida nas várias aproximações às hipóteses testadas.

A investigação-acção foi um procedimento metodológico longo, iterativo, recorrente, que envolveu

activamente os agentes do processo (Formadores, Formandos e Investigador).

Q1, Q2, Q3

Para apresentar, caracterizar e identificar os aspectos determinantes e a influência das tecnologias da

comunicação para ensinar e aprender em ambiente Formare, recorreu-se à utilização do procedimento

metodológico estudo de caso, no seu contexto natural, com uma finalidade de pesquisa holística que visa

preservar e compreender o “caso” no seu todo (Coutinho e Chaves, 2002).

A metodologia de investigação implementada em cada estudo de caso baseou-se na análise de situações e

ocorrências reais e seguiu o processo clássico de investigação quantitativa - Hipótese; Operacionalização;

Recolha de dados; Análise dos dados e Conclusões - (Bryman e Cramer, 1993).

Q4

• Recolha automatizada de dados e análise de informação e conteúdo para a identificação das características

e atitudes dominantes dos formandos, para a análise dos resultados de avaliação pedagógica e para a obtenção

dos indicadores de implementação do Formare nas organizações.

• Inquérito por questionário para a operacionalização, a recolha, a análise, o tratamento e a interpretação da

informação, e para a obtenção da informação sobre uma determinada população a investigar.

Técnicas de

recolha de dados


Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 4

Fase 5

Ideia e

preparação do

estudo de

investigação

Estudo e

fundamentação

teórica

Estudo de

casos

Análise e

discussão dos

dados

2005

2005 - 2009

2007-2009

2010

Desenvolvimento

e integração

2006-2007


Tema Tópico Autores de referência

Teorias de Aprendizagem Behaviorismo, Cognitivismo, Construtivismo e Conectivismo Watson, Piaget; Vygotshy ,Siemens

Gestão de Conhecimento Aprendizagem Organizacional, Capital Intelectual, Modelo SECI

e Ba, Building blocks e Learning Organization

Peter Senge, Edvinson, Nonaka, Garvin, Dias de

Figueiredo, Carneiro

Teorias de EaD Caracterização, Gerações, Autonomia, Estrutura, Distância

Transaccional, Interacção, Comunicação, Industrialização e

Integração

Trindade, Keegan, Lagarto, Gomes, Moore, Carmo,

Holmberg, Bates

eLearning, bLearning e

mLearning

Definição, Gerações, Valor, Panorama Nacional e

Internacional e a “Smart Entreprise”

Rosenberg, Masie, Dondi, Lagarto, Ramos, Gomes,

Carneiro, Dias de Figueiredo, Pimenta, Dias


Tema Tópico Autores de referência

Contextos Teoria dos contextos, Paradigmas, Tipos, LxMS Dias de Figueiredo, Ana Paula Afonso

Pessoas eFormandos, eFormadores, competências Salmon, Lagarto, Duggleby e eTrainers

Conteúdos Caracterização, Normalização, Competências e Ciclo

de Desenvolvimento

Alessi, Trollip, Figueira, Capitão Z., L. Moreira, Nielsen, IMS, ADL e

eContents

Tecnologias * Web 2.0, SG, PLE e Learning 3D O´Reilly, Hilzensauer, Shaffert, Chen, Tang, Mattar, Jonhson, C.

Santos

Sistemas LMS, LCMS Pinheiro, Ramos, F. Peixinho, Keegan, Lagarto, Denominato,

Lencastre, Brandon-hall, Horton, Tavares, Chapman, Pimenta

Comunicação CAD, Conceito, Dinâmicas, Caracterização e Implementação

Wenger, Salmon, Paulo Dias, Castells, Afonso, Rheingold,Meirinhos, Kilpatrick, Ramos, Andrade

Comunicação HCI, Usabilidade, Interacção, Paradigma

Comunicacional

Laurel, Preece, Norman, Nielsen, Schneiderman, Fiske

Avaliação Tipos de avaliação, Modelos e Níveis de avaliação, ROI Kirkpatrick, Phillips, Vieira, Lagarto, A. Moreira


Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 4

Fase 5

Ideia e

preparação do

estudo de

investigação

Estudo e

fundamentação

teórica

Estudo de

casos

Análise e

discussão dos

dados

2005

2005 - 2009

2007-2009

2010

Desenvolvimento

e integração

2006-2007


Uma longa experiência de investigação-acção, com resultados reais em ambiente de formação profissional…

1996/97 1998/99 2000/01 2002/03 …

ExperiênciasParceria

Mudanças

Negócio

ImplementaçãoConsolidação

eLearning

Conteúdos

Comunidades

Comunicação

Integração

20102004/05 2006

Learning 3D

Formare: origem, conceito e evolução histórica



Os projectos de Investigação e Desenvolvimento, como âncora de um novo Modelo Formare

Modelo Projectos

Contexto e Metodologia ETP (2000); Trilho (2008)

Pessoas Prof2000 (1999); eTrainers (2005)

Conteúdos SCORM (2002); eContents (2007); Pegecel (2007); Polo (2009); Serious Game (2009)

Tecnologia Janus (1994); EuQoS (2005); Pegac (2008); Multis (2009)

Comunicação ODL Toolbox (2003); Persona (2006); Sala de aula 3D (2009)

Avaliação Prof2000 (1999); eTrainers (2005)

Projectos de I&D > Um novo Modelo Formare



Os estudos de investigação em NTC, com um elevado impacto na Comunicação no LMS Formare

Estudos de I&D > A importância da Comunicação no Formare

Ano Aluno Tipo Tema

2004 Sara Marques Académico Formare – Instructional Design

2004 Lúcia Moreira Académico Conteúdos normalizados (SCORM) para eLearning e bLearning

2005 Paulo Borges Dissertação A Interface do Utilizador nas plataformas de eLearning - contributos para o

desenvolvimento da sua eficácia

2005 Paulo Matos Dissertação Usabilidade das interfaces gráficas de conteúdos educativos – Modelos e

Técnicas de construção e avaliação

2004 Paulo Real Académico Bibliotecas Simbólicas para o LMS Formare

2006 Pedro Antunes Académico Instructional Design - “Editor de conteúdos para eLearning - eCel”

2006 Patrícia Fonseca Académico Formare Acessibilidade, Análise comparativa v3 com v4

2008 Norma Magalhães Académico Formare My Personalization

2009 Cátia Pinto Dissertação Biblioteca 2.0 na Formação Profissional a Distância

2009 Marta Ferreirinha Dissertação Criação de uma Biblioteca 2.0 para o LMS Formare



Os estudos de investigação em NTC, com um elevado impacto na Comunicação no LMS Formare

• O novo grafismo geral da plataforma (mais apelativo e

user-friendly)

• A estruturação modular do conteúdo indexada a um

mapeamento gráfico e a um novo sistema de navegação

• Os novos dispositivos de comunicação afectos às

várias áreas da plataforma e perfis de utilizador

• Um sistema de interacção mais intuitivo e facilitador

da interacção (mais ágil na execução das operações e

mais ajustado ao utilizador final)

• O seguimento das normas e princípios de usabilidade

e acessibilidade

Estudos de I&D > A importância da Comunicação no Formare



Um novo modelo para o LMS Formare (componentes principais de eLearning e bLearning)

Tecnologia

Formando e Formador

AvaliaçãoInteracção e

ComunicaçãoConteúdos

Contexto e

Metodologia



Especificação Funcional

Gestão administrativa - gestão de eventos formativos em

eLearning e bLearning (catálogo, plano de formação,

participantes, formadores, coordenadores, áreas temáticas).

Gestão pedagógica - gestão da auto-aprendizagem e da

aprendizagem colaborativa (tutoria, questionários, trabalhos

individuais ou de grupo, recursos pedagógicos).

Comunicação e interacção - comunicação síncrona: chat

de texto ou vídeo, partilha de aplicações e apresentações on-

line, comunicação assíncrona: e-mail, fórum.

Disponibilização de conteúdos - criação, importação,

disponibilização, normalização e gestão de conteúdos no

LMS.

Avaliação: avaliação pedagógica, avaliação da envolvente e

avaliação da eficácia da formação

Parametrização e Integração: integração com sistemas

de informação externos, segurança e confidencialidade dos

dados, parametrização à medida do LMS, do ambiente de

formação e dos relatórios e indicadores.



Especificação Técnica

Apresentação: gestão e construção do interface gráfico

do utilizador consoante o tipo de dispositivo que acede

ao site.

WebServer: gestão de cache dos vários elementos e

partes do site, acessos e sessões de utilizadores.

LMS Formare: sistema de complexidade lógica,

funcional, regras e premissas, a fim de manusear uma

aplicação de gestão de conteúdos, autenticações,

módulos e design

NET Framework e Formare Core: base de

desenvolvimento para suportar tecnologicamente a

ferramenta.

Storage / Armazenamento: os conteúdos e informação

são armazenados em base de dados e no sistema de

ficheiros dos servidores.




O LMS Formare implementa um conjunto de mecanismos de

segurança:

Ambiente multi-utilizador com autenticação

Protecção do acesso à informação com mecanismo de

permissões, partilha e encriptação de dados

Confidencialidade da informação residente nas bases de

dados

Acesso assegurado em rede TCP/IP protegido por

Firewall

Repositório local num conjunto de Servidores com

mecanismos redundantes e de salvaguarda de

informação (Cluster)

Integração com outros sistemas de informação através de

APIs específicas: Newman, Alertas, Com. Síncronas e

MonitorFicheiros


S.G. de

AprendizagemS.G de

Formação

S.G. de

ConteúdosS.G de

Competências

Formare Core

SGF LCMS LMS KMS

Po

rtal e in

terf

ace g

ráfi

ca

Formadores FormandosInstituição



• ISO 9000 – processo de desenvolvimento PDS que lhe garante a certificação ISO 9000

• CMMI – O Formare LMS obteve o grau de maturidade 3 da norma CMMI, atribuída formalmente pela CMU


Formare v4.2.1: resultado do desenvolvimento final

Em finais de 2009, com mais de 300.000 utilizadores

0

50000

100000

150000

200000

250000

2007 2008 2009

128582

197475

302.633Utilizadores Formare

0

10

20

30

40

50

60

2007 2008 2009

37

42

54

3135

46

6 7 8

Áreas Formare Hosting Colocação

0

50000

100000

150000

200000

250000

2007 2008 2009

128582

197475

302.633Utilizadores Formare

0

10

20

30

40

50

60

2007 2008 2009

37

42

54

3135

46

6 7 8

Áreas Formare Hosting Colocação

2007 2008 2009 Var. (08/09) %

Utilizadores Formare 128582 197475 302.633 105158 81,78%

2007 2008 2009 Var. (08/09) %

Áreas Formare 37 42 54 12 28,57%

Hosting 31 35 46 11 31,43%

Colocação 6 7 8 1 14,29%


Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 4

Fase 5

Ideia e

preparação do

estudo de

investigação

Estudo e

fundamentação

teórica

Estudo de

casos

Análise e

discussão dos

dados

2005

2005 - 2009

2007-2009

2010

Desenvolvimento

e integração

2006-2007


Estudo de casos para análise e validação da investigação

eLearning em contexto de Formação Profissional

Modelo Conceptual implementado no Formare

Caso 1:

Auto-aprendizagem

no Campus PT

Caso 2:

Aprendizagem colaborativa

para eFormadores

Auto-aprendizagem

Aprendizagem Colaborativa


A auto-aprendizagem no Campus PT

O modelo pedagógico utilizado para auto-

aprendizagem

Os principais indicadores de utilização e de

avaliação registados no Campus PT

A análise automatizada de dados sobre

as avaliações pedagógicas

O questionário incidiu sobre o grau de

satisfação do LMS Formare, através da

recolha das opiniões individuais de 550

formandos inscritos em 3 acções de

formação do Campus PT

Familiarização

(Conteúdo

e LMS)

início

CEM

Interacção no Conteúdo, com acompanhamentoassíncrono reduzido (ou inexistente) focado na auto-aprendizagem

marco

pedagógico

Módulo 1

marco

pedagógico

Módulo 2

marco

pedagógico

Módulo nAvaliação

• Actividades

• Desafios

Conteúdo

• SCORM

• Tracking

Registo • Questionários

• Exame final

LMS



Indicadores de satisfação globais / resultados pedagógicos

No decorrer de 2007, foram criados 74 cursos, que originaram a criação de 752 acções de formação e

a inscrição de um total de 6.280 colaboradores inscritos em pelo menos uma acção eLearning

Caso 1: Auto-aprendizagem no Campus PT (Ano de 2007) Total

Número total de colaboradores inscritos numa acção de formação do Campus PT 6280

Número de colaboradores inscritos em pelo menos 3 acções de formação do Campus PT 2683

Número de colaboradores que responderam ao inquérito por questionário 550

Número de participações em cursos, dos 550 colaboradores que responderam ao inquérito 3678

Curso Média

BDE – Perfil de Edição 2,8

Lançamento de Novos Produtos 3,3

Soluções Voz Mercado Empresarial EL 3,5

BDE – Perfil de Consulta 3,6

Formação em Bundles TI 3,6

eLearning IPTV MEO 3,7

Instalação Kit SAPO ADSL 2+ 3,8

Curso Média

AT 2.5 VoIP 3,6

AT 2.1 Wimax 3,7

AT 2.6 IPTV 3,7

Viva o Futuro do Negócio 3,7

AT 2.4 VPN EL 3,7

AT 1.0 Sistemas e Redes Telecom 3,7

AT 1.1 Introdução ao IP 3,7

AT 2.5 Redes Convergentes 3,8

AT 2.4 Redes Ethernet 3,8

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

2005 2006 2007

1360

67653

112250

Horas de Formação

Curso Média

Bom Ambiente no Trabalho 3,4

Saúde e Segurança no Trabalho 3,5

Higiene e Segurança 3,6

Plano Contingência Pandemia Gripal (H5N1) 3,6

“As Aventuras do Napo” 3,6

Programa Controlo Interno 3,6

Qualidade 3,6

Segurança e Emergência PTC 3,6

Noções Básicas de Primeiros Socorros 3,7

Sensibilização Ambiental em eLearning 3,7

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 3,8

Sensibilização Ambiental – PTSI 3,8

Sensibilização Qualidade, Ambiente e Segurança 3,8



Espaços de aprendizagem – Campus PT



Inquérito por questionário – Campus PT

Para obter a resposta aos objectivos referidos, dividiu-se o questionário

em 5 grupos, com um total de 51 questões:

Grupo I: Acesso ao Campus PT - constituído por perguntas sobre o

acesso ao Campus PT: à plataforma, ao curso, ao conteúdo e à

avaliação do curso.

Grupo II: Utilização e Comunicação - constituído por perguntas

indexadas às funcionalidades do LMS, do ponto de vista da sua

utilização e compreensão, nomeadamente nas seguintes áreas:

usabilidade e interacção, navegação, acessibilidade e design.

Grupo III: Auto-formação - constituído por perguntas indexadas à

componente pedagógica do curso (metodologia e avaliação) e apoio

ao formando.

Grupo IV: Avaliação Sumativa - constituído por perguntas sobre o

sistema de avaliação utilizado como suporte à frequência do curso.

Grupo V: Assertividade e eficácia - constituído por perguntas

sobre a assertividade, a eficácia e avaliação global deste processo

formativo.


A aprendizagem colaborativa na formação

de eFormadores

O modelo pedagógico utilizado para a

aprendizagem colaborativa

Os principais indicadores de utilização

registados nas acções de formação deste

curso

A especificação e o processo de avaliação

pedagógica registada de 83 formandos

A recolha das opiniões individuais de 28

formados inscritos em 5 acções de

formação de eFormadores (por

questionário)

familiarização(Comunidade

e LMS)

início das actividadesreferentes a cada marco

pedagógico

interacção no LMS, com acompanhamentosíncrono e assíncrono focado na aprendizagem colaborativa

avaliaçãofinal

marcopedagógico 1

sessãoinicial

marcopedagógico 2

marcopedagógico n

•Familiarização

•Apresentação

LMS ou Presencial

•Conteúdos

•Trabalhos individuais

•Trabalhos de grupo

Marcos Pedagógicos •Participação síncrona

•Participação assíncrona

LMS

•Questionários

•Exame final

LMS ou Presencial



Espaços de aprendizagem


A aprendizagem colaborativa na formação de

eFormadores

Avaliação Pedagógica (rigor nos critérios)

Trabalhos de grupo (70%), com a avaliação:

Apresentação da síntese do artigo;

Guia do curso de formação com estratégia de

tutoria

Estratégia do conteúdo multimédia a integrar no

TAP;

Estratégia de avaliação do curso

Organização de sessões síncronas; do resultado

do TAP

Auto e hetero-avaliação entre os elementos de

cada grupo.

Trabalhos individuais (10%), com a avaliação:

Questionários de auto-avaliação

Desafio sobre conteúdos multimédia.

Participação (20%), com a avaliação:

Participação no LMS (síncrona e assíncrona)

Apresentação presencial do guia de curso e

estratégia do conteúdo multimédia

Apresentação presencial do TAP

Critérios Cotação Avaliação Comentários do Formador

Tema e Justificação 3,0

Enquadramento 5,0

Prazo 3,0

Público Alvo 5,0

Objectivos 5,0

Programa 3,0

Pré-Requisitos 3,0

Duração 10,0

Metodologia 3,0

Ferramentas de comunicação 5,0

Actividades / Socialização 5,0

Apresentação do curso (ppt ou pdf) 10,0

Guia do Curso (Panfleto) 20,0

Total Para um máximo de 80 nesta fase…

80,0



Inquérito por questionário – eFormadores

Para obter a resposta aos objectivos referidos, dividiu-se o

questionário em 7 grupos, com um total de 107 questões:

Grupo I: Identificação - Constituído por perguntas de

identificação pessoal.

Grupo II: Acesso ao Formare LMS - Constituído por perguntas e

afirmações sobre o acesso à plataforma, ao curso, ao conteúdo e

às ferramentas de comunicação.

Grupo III: Aprendizagem Colaborativa - Constituído por

perguntas e afirmações sobre a satisfação do formando com este

modelo de aprendizagem.

Grupo IV: Conteúdos - Constituído por perguntas e afirmações

sobre a utilização dos conteúdos nos momentos de auto-

formação.

Grupo V: Ferramentas de Comunicação - Constituído por

perguntas e afirmações sobre o grau de utilização e satisfação

com as diferentes funcionalidades de comunicação.

Grupo VI: Avaliação - Constituído por perguntas afirmações

sobre o sistema de avaliação utilizado como suporte à frequência

do curso.

Grupo VII: Assertividade e eficácia - Constituído por afirmações

sobre a avaliação global desta formação.


Fase 1

Fase 2

Fase 3

Fase 4

Fase 5

Ideia e

preparação do

estudo de

investigação

Estudo e

fundamentação

teórica

Estudo de

casos

Análise e

discussão dos

dados

2005

2005 - 2009

2007-2009

2010

Desenvolvimento

e integração

2006-2007


Do ponto de vista das Ciências da Educação, o conhecimento adquirido:

Transformou o LMS Formare numa ferramenta pedagogicamente orientada a uma eficaz aquisição e difusão do

conhecimento

Identificou a gestão, a comunicação e a pedagogia como os parâmetros essenciais de todo o processo.

Do ponto de vista das Ciências da Comunicação, as sinergias resultantes de todo o processo de comunicação:

Permitiram uma reestruturação modular do LMS, bem como o desenvolvimento de novas funcionalidades, novos módulos e

ferramentas:

Comunicação síncrona

Comunicação assíncrona

Ferramentas colaborativas

Ferramentas de integração

Ferramentas de suporte à gestão

De que forma o conhecimento actual nas áreas das C&T da Comunicação e Educação pode

influenciar as opções dos modelos pedagógico e tecnológico do Formare?Q1


A versão do LMS Formare 4.2.1 desenvolvida para diferentes contextos:

Seguiu os principais componentes e funcionalidades de um sistema

de eLearning: Pessoas, Conteúdos, Tecnologia, Comunicação e

Avaliação.

É uma solução modular,

em contacto directo com os utilizadores finais

pelo estudo em projectos de investigação

Compatível com os standards principais de eLearning (SCORM)

Com um forte potencial em termos de desempenho, de controlo, de

parametrização e de registo de dados.

Que princípios adoptar para o modelo conceptual do Formare que permita adaptá-lo às

necessidades específicas dos utilizadores?Q2


A implementação do eLearning nas organizações que

adoptaram o Formare, deve ser pensada seguindo:

planos de intervenção pedagógicos orientados a

cada metodologia

gerido de acordo com as orientações estratégicas

da organização.

estratégia integrada de formação dos seus

recursos humanos

assertividade e necessidades efectivas de

formação.

O modelo tecnológico e pedagógico adoptado permitiu:

identificar um conjunto significativo de resultados e

de indicadores de implementação real do eLearning

avaliar a sua eficácia e o seu impacto na

organização.

O Formare é, actualmente:

uma solução global de eLearning com mais de

300.000 utilizadores de 54 instituições a nível

nacional e internacional.

2007 2008 2009 Var.

(08/09) %

Utilizadores Formare 128582 197475 302.633 105158 81,78%

Áreas Formare 37 42 54 12 28,57%

Hosting 31 35 46 11 31,43%

Colocação 6 7 8 1 14,29%

Quais foram os principais resultados de implementação do eLearning nas organizações que

adoptaram o Formare como LMS de referência?Q3


Para o estudo de caso “Auto-aprendizagem no Campus PT”

A metodologia permite rapidez na sua difusão e uma racionalização de

recursos considerável.

Processo exequível em contextos de formação profissional de adultos

numa grande empresa e para cursos específicos.

Para o estudo de caso “Aprendizagem colaborativa na formação de

eFormadores”

A importância do referencial pedagógico do curso de formação de

eFormadores, com base nos projectos eTrainers e eContents.

O conteúdo científico, a interacção, a colaboração e a inclusão de

marcos pedagógico foram factores de sucesso.

Os instrumentos de comunicação e de participação foram

diferenciadores ao nível da participação assíncrona e síncrona

A metodologia de avaliação adoptada atenua a dificuldade da

avaliação a distância.



• QI4.1: De que forma as soluções adoptadas para o Formare influenciam o comportamento dos formandos

em contextos de eLearning e bLearning?

Q4


Para o estudo de caso “Auto-aprendizagem no Campus PT ”, obtiveram-se:

Resultados pedagógicos muito positivos para os 3.678 formandos,

com uma taxa elevada de sucesso de 99,54%

Uma curva de distribuição normal sem grande correlação entre a

idade e as notas finais obtidas

Uma eficácia do sistema de perguntas aleatórias, número de

tentativas e visualização rápida dos resultados

Positivas 3661 99,54%

Negativas 17 0,46%

Masculino 1975 53,70%

Feminino 1703 46,30%

Habilitações Nº de formandos Ava liação Média (%)

< = 9º ano 434 89,41

>9º e < = 12ª ano 1104 89,65

Bacharelato 309 90,49

Licenciatura 1457 92,09

Pós-gradução 374 92,18





Q4


Para o estudo de caso “Aprendizagem colaborativa na formação de eFormadores”, obtiveram-se:

A média final de avaliação atingiu os 15,3, considerando os 83 formandos dos cursos, para uma média de idades de 39,14

anos, com 42% do sexo masculino e 58% do sexo feminino.

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

200,00

Acção 13588

Acção 13451

Acção 13665

Acção 13794

Acção 13852

Trab. Grupo

Trab. Ind.

Participação

Trab. Grupo Trab. Ind. Participação FinalAcção 13588 156,35 148,21 159,16 156,10

Acção 13451 152,61 153,50 170,66 156,31

Acção 13665 169,95 155,67 128,12 160,16

Acção 13794 153,07 155,10 119,32 144,59

Acção 13852 156,83 164,33 112,76 148,77

Média Global 157,76 155,36 138,00 153,18

8

54

20

0 0

10%

66%

24%

Muito Bom

Bom

Suficiente





Q4


Para o estudo de caso “Aprendizagem colaborativa na formação de

eFormadores”, obtiveram-se:

Uma curva de distribuição normal, sem grande correlação entre a idade e

as notas finais obtidas e a nota de participação.

A disponibilização dos critérios e subcritérios de avaliação os marcos

pedagógicos permitiu obter reacções muito positivas





Q4






Q4

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

G1 G2 G3 G4 G5

64,7% 66,9%

60,8%

73,2%

59,0%

concordo + concordo totalmente

Acesso Conteudos Auto-Formação Avaliação AssertividadeG1 G2 G3 G4 G5

0 - não aplicável 4,9% 2,8% 4,7% 1,4% 0,4%1 - discordo totalmente 1,2% 0,9% 1,9% 0,6% 2,5%2 - discordo 5,5% 3,7% 5,3% 3,9% 8,4%3 - nem concordo nem discordo 23,6% 25,6% 27,3% 20,9% 29,6%4 - concordo 44,3% 52,2% 44,9% 47,7% 44,1%5 - concordo totalmente 20,4% 14,8% 15,9% 25,5% 14,8%

Para o estudo de caso “Auto-aprendizagem no Campus

PT” (550 respostas ao questionário):

Acesso ao Campus PT como uma tarefa simples e

intuitiva.

Satisfação com os conteúdos disponibilizados nas

acções de formação

Processo de auto-formação com receptividade

média

Sistema de avaliação com boa receptividade

Processo assertivo em contexto empresarial






Q4

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

G2 G3 G4 G5 G6 G7

70,9% 71,5%

89,6%

61,2%

68,8%

90,7%

concordo + concordo totalmente

Acesso AC Conteudos F. Com. Avalia AssertividadeG2 G3 G4 G5 G6 G7

0 - não aplicável 7,9% 2,0% 0,0% 6,4% 0,4% 0,0%1 - discordo totalmente 3,8% 10,6% 0,4% 5,9% 3,1% 0,0%2 - discordo 3,8% 15,9% 1,4% 9,6% 7,6% 0,0%3 - nem concordo nem discordo 13,5% 27,1% 8,6% 16,9% 20,1% 9,3%4 - concordo 36,3% 23,3% 43,6% 32,6% 38,8% 45,7%5 - concordo totalmente 34,6% 21,2% 46,1% 28,6% 29,9% 45,0%

Para o estudo de caso “Aprendizagem colaborativa na

formação de eFormadores” (28 respostas):

Acesso claro e intuitivo aos cursos e conteúdos

Conteúdos bem apresentados a nível da

usabilidade e interacção, navegação e informação.

Processo de Aprendizagem Colaborativa com boa

receptividade

Ferramentas de comunicação com necessidade de

melhoria

Sistema de avaliação rigoroso com satisfação

média

Processo eficaz e assertivo


Este estudo carece de uma análise comparativa com outros contextos semelhantes (por

exemplo: outro operador de formação profissional).Limitação 1

Principais limitações do estudo de investigação

Considera-se importante não generalizar para contextos diferenciados, (por exemplo, para

contextos de educação ou de ensino superior).Limitação 2

Limitação do próprio modelo que, embora ofereça garantias e maturidade, carece de validação

noutros sistemas semelhantes (por exemplo, outro LMS).Limitação 3

A metodologia de investigação aplicada evidenciou algumas fragilidades para contextos com

reduzido número de formandos.Limitação 4

O período de tempo em que este trabalho se desenvolveu apresenta-se como uma limitação

face à constante evolução da tecnologia ao serviço da formação e da educação.Limitação 5

A experiência prática vivida ao longo de vários anos pode condicionar e induzir em erro se forem

pensados em contextos diversificadosLimitação 6


Recomendação 1


Recomendação 2

A metodologia a adoptar deve centrar-se nos objectivos pedagógicos de cada curso, com Planos de

Intervenção Pedagógicos (PIP) orientados a cada Contexto. Recomendação 3

Para um PIP orientado ao Conteúdo, a organização deve ter em conta o processo de Instructional

Design e ciclo de criação de conteúdos multimédia para eLearningRecomendação 4

Para um PIP orientado à Comunidade, a organização deve preparar o ambiente de formação

centrado no conceito de comunicação e moderação em CADRecomendação 5

A evolução do eLearning centrar-se-á na qualidade, na obtenção de resultados pedagógicos e na

criação de valor em contexto de uma Learning Organization.Recomendação 6

Do ponto de vista operacional, a chave do sucesso de implementação do eLearning numa

organização deve centrar-se no departamento de gestão de recursos humanos ou de formação

O sucesso do eLearning não deve estar apenas centrado na tecnologia, mas sim na componente

pedagógica e comunicacional que lhe está associada.

Do ponto de vista tecnológico, a evolução e a convergência, o desenvolvimento da Banda Larga (fixa

e móvel), irão, provavelmente, fazer eclodir novos serviços, novas plataformas, novas tecnologias e

novas formas de as utilizar para fins educacionais, prevendo-se um desenvolvimento acentuado ao

nível da Personalização de ambientes de eLearning, da adequação aos Contextos de aprendizagem,

da Mobilidade, da Inteligência Computacional e da integração com as ferramentas disponíveis em

contexto de redes sociais.

Recomendação 7


Learning

Organization


Informal Learning e aprender em contexto Web 2.0

Valor e qualidade do eLearning e do bLearning

Formação em contexto de mobilidade

Processo de certificação de pessoas

Learning

ContextAprendizagem em ambientes 3D

Serious Games e Storytelling

A “inteligência" dos sistemas computacionais

Personal Learning Environment


Formare NL


LMS 3D



Conteúdos Multimédia POLO


Como diria o Professor António Dias de Figueiredo:

“Apesar das milhares e milhares de obras que hoje existem sobre os processos

da aprendizagem, não há, nem nunca haverá, receitas universais milagrosas

para se aprender a aprender. O caminho que cada um de nós procura para

aprender a aprender não está escrito em lado nenhum. Somos nós que, ao

fazê-lo, o iremos descobrindo!”.

Como diria o poeta e crítico Mark Van Doren:

“A arte de ensinar e aprender é a arte de assistir à descoberta”.

Agradecimento a toda a equipa Formare e, em especial, ao Filipe Peixinho, à Lúcia Moreira, à Maria Pedro

Serrador e ao Paulo Real.

Pensamento final

universidade de aveiro departamento de comunicação e arte · universidade de aveiro departamento...

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