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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES Rosângela Nunes Silva Orientador Prof.ª Ana Paula Ribeiro Rio de Janeiro 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS NAS

ORGANIZAÇÕES

Rosângela Nunes Silva

Orientador

Prof.ª Ana Paula Ribeiro

Rio de Janeiro 2009

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS NAS

ORGANIZAÇÕES

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do

Mestre – Universidade Candido Mendes como

requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Gestão de Recursos Humanos.

Por: Rosângela Nunes Silva

3

AGRADECIMENTOS

... A minha família pelo incentivo e

carinho, aos professores pelo

comprometimento e apoio.

4

DEDICATÓRIA

...dedico em memória do meu pai.

5

RESUMO

.

Em um mundo caracterizado por um ambiente instável e sujeito a

mudanças imprevisíveis, as organizações precisam ser ágeis e flexíveis. Uma

onde de reorganização aconteceu nas últimas décadas, no sentido de

incrementar a criatividade e a inovação dentro das empresas. Aprendizagem

organizacional constitui a palavra de ordem nas organizações bem sucedidas

para promover a mudança. Contudo T&D requer esforços maiores, envolver

diagnósticos, intervenção e reforço de toda organização. A abrangência do

papel de treinamento na empresa moderna não se restringe apenas em

oferecer condição para que o empregado melhor se capacite ou se desenvolva,

mas também, como força capaz de intervir na organização e também no

processo produtivo. Só entendendo assim, poderemos das à empresa o que

ela espera que é a força capaz de ajudá-la na tarefa de maximizar os

resultados, minimizar os custos e tornar os recursos humanos mais eficientes e

mais eficazes. Manter pessoas motivadas e felizes, com expectativa de

crescimento na empresa além de devolver suas habilidades pessoais é um dos

recursos que as empresas modernas colocam em uma prática na organização.

6

METODOLOGIA

O presente trabalho partiu de uma pesquisa exploratória com o fim de coletar

dados específicos bibliográficos com base histórica e contemporânea.

Foram selecionadas publicações técnicas, consulta a livros e revistas

especializadas e sites da Internet.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Conceito de Treinamento 11

CAPÍTULO II - Efetivando o Treinamento 19

CAPÍTULO III - Por que investir em T&D

nas Organizações 28

CONCLUSÃO 38

BIBLIOGRAFIA 40

ANEXOS 42

ÍNDICE 43

8

INTRODUÇÃO

Os principais objetivos do treinamento e desenvolvimento de pessoal

refletem as mudanças econômicas, tecnológicas e sócias do mercado onde

a empresa atua, exigindo a efetivação de planos de formação profissional

que sejam flexíveis, dinâmicos e atualizados.

Atualmente o treinamento vem sendo utilizado pelas empresas com o

objetivo geral de desenvolver pessoas, tanto na aprendizagem de novas

habilidades quanto na ampliação daquelas já existentes, uma vez que as

pressões sócio-culturais, tecnológicas, econômicas e políticas direcionam as

organizações contemporâneas a se adaptarem às exigências que o mercado

impõe, focando mais intensamente seu capital humano.

Não adiantam nada ter as melhores estratégias, os melhores serviços e

não ter pessoas comprometidas com a empresa atuando de maneira que se

espera. E é através do treinamento que cada pessoa fica sabendo o que a

empresa espera dela e ao mesmo tempo lhe proporciona ferramentas para

desenvolver melhor sua atuação. O profissional precisa ser treinado

constantemente com o intuito de atualizar, educar, capacitar e desenvolvê-lo

como colaborador e ser humano.

É cada vez maior o número de organizações e indivíduos que buscam

os aprimoramentos pessoais, profissionais e institucionais. É imperativa esta

busca por instrumentos, ferramentas e técnicos para um melhor

posicionamento, uma melhor atuação. Este fato se dá, entre tantos outros

motivos, em função:

Do enfretamento da competitividade e das adversidades do mercado;

Da consonância que se deve ter com o mercado (até por uma questão de

sobrevivência);

De curiosos, consumidores e clientes cada vez mais exigentes e

profissionais;

De turbulências e incertezas internas e externas;

9Do correto posicionamento diante da concorrência que também procura

quase sempre sem alardes – o aperfeiçoamento que necessita.

Um grande começo é ter uma área ou a função de Recursos Humanos

realmente implantados. Depois é conhecer a importância e o potencial de

seu principal patrimônio que são as pessoas. A partir daí é ter um processo

de T&D bem definido, abrangendo fontes de informações que apresentam a

real necessidade de investimentos em treinamento, como avaliação de

desempenho baseada em resultados e competências; ter um diagnóstico

permanente de necessidades de T&D; tornar a gestão de T&D

continuamente integrada às estratégias da organização e as demais ações

de gestão total de recursos humanos.

Adicionalmente o trabalho procurará demonstrar, ainda, que a

abrangência do papel do treinamento na empresa moderna não se restringe

apenas em oferecer condição para que o empregado melhor se capacite ou se

desenvolva, mas também, como força capaz de intervir na organização e no

processo produtivo. Só entendendo assim, poderemos dar à empresa o que ela

espera - força capaz de ajudá-la na árdua tarefa de maximizar resultados,

minimizando os custos e otimizando os recursos humanos disponíveis,

tornando-os mais eficientes e mais eficazes.

No capítulo l, abordarei a importância do treinamento nas organizações e

sua eficácia no desenvolvimento de pessoas.

No capítulo ll, as etapas e vantagens de implantar na organização T&D.

No capítulo lll, relato evolução da área de Recursos Humanos e seu maior

investimento em pessoas e sua qualificações profissionais.

10

CAPÍTULO I

CONCEITO DE TREINAMENTO

O conceito de treinamento pode apresentar diferentes significados.

Antigamente, alguns especialistas em RH consideravam o treinamento como

um meio para adequar cada pessoa o seu cargo e desenvolver a força de

trabalho na organização a partir dos cargos já ocupados. Recentemente o

conceito foi ampliado, considerando que o treinamento tem como finalidade

melhorar o desenvolvimento profissional do ser humano nas organizações, do

desempenho de suas funções, visando preparar e aperfeiçoar as habilidades e

o conhecimento dos funcionários de uma organização, alavancando o

desempenho no cargo. Quase sempre o treinamento tem sido entendido como

um processo pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira

excelente as tarefas específicas do cargo que deverá ocupar. O treinamento é

considerado como um meio de desenvolver competências nas pessoas para

que se tornem produtivas, inovadoras e criativas, a fim de contribuir melhor

com os objetivos da organização se tornando assim muito mais valiosas. Assim

o treinamento é uma fonte de lucratividade, pois, permite que as pessoas

contribuam diretamente para os resultados do negócio da empresa, agregando

assim valor a organização e seus clientes.

O treinamento passa a oferecer oportunidades conduzindo o indivíduo a

redefinir seu projeto de trabalho na empresa em investir em treinamento

apenas em situações de implementação de novo sistema operacional ou como

suporte de suas dimensões competitivas – colocadas por Pfeffer (1996).

A maior parte dos programas de treinamento está concentrada em

transmitir informações ao funcionário sobre a organização, suas políticas,

diretrizes, regras, procedimentos, visão organizacional, missão, produtos e

serviços e quem são seus concorrentes. A partir dessas informações os

comportamentos das pessoas tendem a se tornar mais eficaz.

11Outros programas de treinamento estão focados em desenvolver as

habilidades das pessoas, para capacitá-las melhor no seu trabalho. Outros

visam ao desenvolvimento de novos hábitos e atitudes para lidar com clientes

internos e externos. Outros programas estão preocupados em desenvolver

conceitos e elevar o nível de atração das pessoas para que possam pensar e

agir em termos mais amplos. Procuram transformar pessoas reativas e

conservadoras em pro ativas e inovadoras para melhorar e incentivar seu

espírito de equipe, aumentando assim sua criatividade.

“Treinamento é um processo de assimilação cultural em curto prazo,

que objetiva repassar ou reciclar conhecimento, habilidades ou atitudes

relacionadas diretamente a execução de tarefas ou aperfeiçoar o trabalho”

(Marras 2001 p. 145).

1.1 - A Importância do Treinamento nas Organizações.

Percebe-se que o treinamento pode trazer um grande retorno para o

profissional e consequentemente também para a empresa, pois, um

profissional bem mais qualificado terá uma motivação maior e seu resultado na

execução das tarefas será maior e mais produtivo.

Levantar as necessidades de um treinamento deve ser tratado com

muita atenção, para não ser desviado da sua finalidade. Buscar informações

relevantes, ter percepção dos problemas provocados pela carência de

informações.

O capital humano dentro de uma organização apresenta papel

vital para seu sucesso. È ele o diferencial competitivo para enfrentar as

contingências do mercado e enfrentar com competência seus concorrentes.

A falta de preparo dentro de uma empresa pode provocar sérios

prejuízos. Pensando em melhorar a qualidade dos resultados esperados, as

empresas hoje investem cada vez mais no conhecimento de seus profissionais.

Ouvimos diariamente notícias voltadas à falta de treinamento e

12habilidade dos profissionais, principalmente quando se refere ao primeiro

emprego. A inexperiência e até mesmo as dúvidas na carreira escolhida deixa

as empresas mais determinadas a focar na capacitação dos seus membros.

O treinamento busca adequar cada profissional ao seu cargo e criar

condições de aperfeiçoamento da força de trabalho na organização. A

aprendizagem caracteriza-se pela mudança comportamental e ela

fundamentalmente, surge como resultado dos esforços de cada indivíduo. O

treinamento, então visto como suplemento para aprendizagem, no sentido de

tornar factível conhecimento, habilidades e atitudes o CHA existente em cada

indivíduo que irá beneficiar certamente tanto aos funcionários quanto à

empresa e responder pelo sucesso de ambos.

O treinamento tem foco no presente e busca o melhoramento do cargo

atual e de habilidades relacionadas ao desempenho imediato do cargo, voltado

para o condicionamento da pessoa e para execução de tarefas. Já o

desenvolvimento de pessoas visa geralmente os cargos a serem ocupados,

voltado ao crescimento individual de cada um.

A partir da constatação de que o treinamento pode ser um instrumento

que viabiliza a aprendizagem, as organizações passam a adquirir nova

estrutura comportamental e instrumental, convergindo às habilidades dos seus

funcionários para uma dimensão em que as possibilidades de aprendizagem

ocorrem gradativamente, no âmbito organizacional. O treinamento oferece

oportunidades, conduzindo o indivíduo a redefinir o seu projeto de trabalho,

cuja sua maior contribuição será refletida através do processamento das

atividades desse projeto de trabalho.

Assimilar informações, aprender habilidades e desenvolver atitudes,

desenvolver conceitos abstratos é função do treinamento e do

desenvolvimento, além de mudar a atitude das pessoas para torná-las mais

pró-ativas e satisfeitas com a organização.

“Robbins (2002 – a, p. 241) aborda que um dos motivos para a crescente

importância do treinamento é devido: A competição intensificada as mudanças

tecnológicas e a busca de aumento da produtividade estão aumentando as

demandas de qualificação dos funcionários”.

13A função do treinamento é aumentar eficácia, o desenvolvimento

organizacional e obter resultados. A formação transmitida durante o

treinamento deverá contribuir positivamente para o negócio: direta ou

indiretamente, ou a curto ou médio prazo.

Os programas focados em resultados, abrangem pontos principais

como:

Buscar e transmitir informações relevantes sobre a

organização, missão, visão, valores, políticas,

regulamentos e clientes;

Desenvolver nos participantes comportamentos e

atitudes que permitam ter maior eficiência e satisfação

profissional no exercício da sua atual função,

promovendo atitudes favoráveis;

Desenvolver as capacidades profissionais dos

participantes para que possam contribuir eficazmente

para os negócios da empresa, melhorar e desenvolver

novas habilidades para execução das tarefas,

principalmente nos avanços que a tecnologia oferece;

Buscar novos conhecimentos, conceitos e idéias,

sendo o dinamismo fundamental nos dias atuais, para

manter a empresa conectada com o mercado atual e

empregabilidade a todos.

Agregar virtudes ao ambiente corporativo é um dos principais

desafios que mobiliza os gestores empresariais. Há alguns anos, ações como

criar estratégias para reter e atrair talentos, elaborar planos de benefícios que

especificamente atendam as necessidades dos colaboradores que se

comprometem com a empresa, criando um relacionamento sustentável com

foco em resultados e muito atento a valorização das pessoas, todas estas

ações não seriam típicas da área de recursos humanos, devidas atividades

serem mais burocráticas. Considerando a valorização dos profissionais desta

época.

Com o passar dos tempos à evolução destes profissionais com a

14exigência do mercado em ter cada vez mais uma área estruturada e moldada,

as organizações com novas políticas e programas de RH que foram se

espalhando no mundo corporativo.

Atrelado às várias mudanças o executivo de RH passaram a ter uma

demanda maior com responsabilidades nunca vistas, os desafios se tornaram

maiores.

As empresas investem tempo, dinheiro e cérebros com estratégias

para atração e retenção de talentos e, paralelamente no desenvolvimento

desses empregados que, ciente do valor que possuem, não abrem mão da sua

empregabilidade. Não basta só oferecer as remunerações ou um pacote de

benefícios atraentes para reter os melhores funcionários. É necessário também

oferecer cada vez mais qualificação, condições de crescimento e

desenvolvimento por meio de desafios arrojados e ganho de competências.

Isso estimula, retém e atrai grandes talentos.

Colocar em dia todos os profissionais é um dos pilares sagrados, talvez

um dos segredos de uma excelente gestão de pessoas, a empresa se tornando

um verdadeiro centro de aprendizado pelo qual consegue aprimorar produtos,

serviços e pessoas.

É cada vez maior o número de organizações e indivíduos que buscam

o aprimoramento pessoal, profissional e institucional. É imperativa esta busca

por instrumentos, ferramentas e técnicas para um melhor posicionamento, uma

melhor atuação.

O desejo de participar de um mercado, tão competitivo e seletivo, sem

profissionais e um planejamento estratégico, sem profissionalização em todos

os níveis, sem estar munidos de informações e amplos conhecimentos. Em

razão disto, uma das ferramentas mais importantes para o desenvolvimento

humano e empresarial e cada vez mais vem sendo utilizada com freqüência,

sem dúvida é o treinamento. Pessoas continuará sendo o grande diferencial

para qualquer empreendimento sendo assim indispensáveis.

Os treinamentos não devem ser apenas teóricos sem aplicabilidade

prática ou para justificar uma verba sobrando no orçamento da empresa. Deve

ser encarado como um grande investimento sob medida, atendendo as

15necessidades e todos devem se atentar seriamente para este aperfeiçoamento.

Portanto, o treinamento é um processo contínuo de melhoria das

competências do funcionário.

Investir no seu principal ativo - as pessoas - é uma realidade presente

e indiscutível. Afinal são as pessoas que representam seu negócio e a imagem

de uma organização.

Se uma empresa quer oferecer serviços realmente diferenciados,

precisa criar condições favoráveis para que seus colaboradores possam dar o

melhor de si na relação com seus clientes internos e externos. Portanto, o

sucesso de T&D sempre irá depender da qualidade da gestão de pessoas, que

compreende um conjunto de estratégias, processos e programas, entre os

quais citarei algumas prioridades:

Definir os perfis desejados;

Priorizar as competências específicas para o desempenho das funções;

Estimular que cada colaborador assuma a responsabilidade por seu

desenvolvimento e pela gestão de sua carreira;

Promover diálogo e comunicação aberta e transparente entre todos;

Estruturar e manter com as equipes mecanismo de acompanhamento;

Valorizar e desenvolver as competências de cada um e seu

desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas.

Ser justo, reconhecer, promover e remunerar sempre levando em conta

o mérito dos profissionais, assegurando a transparência das decisões.

1.2 - O impacto do treinamento nas organizações

A busca por melhorias nos processos empresariais vem sendo uma

constante há muito tempo. Observar como se realiza determinada tarefa,

adaptá-la para o que se deseje, em seguida, testar, treinar e operacionalizar, já

virou rotina na vida de todos os empresários. No entanto, este fato não

acontece se o pesquisador não tiver habilidade na solução dos problemas,

planejamento, definirem quais são as metas, melhoria dos processos entre

outras. Muitas formas as mudanças exigidas pelos agentes econômicos,

16iniciadas pela dinâmica da competitividade. Tornou-se cada vez maior a busca

pela melhoria da qualidade, do desempenho, da produtividade, da redução de

custos e a reestruturação dos processos empresariais.

Porém Taylor e Fayol foram os primeiros a manifestar que uma das

principais preocupações das empresas era garantir que dispunham de

profissionais que realizassem uma tarefa com o mesmo esforço e eficiência. A

implantação da linha de produção com base em estudos científicos, na

exigência de padronização e atividades com garantia de sincronismo das

tarefas para o sucesso do processo produtivo, só foi alcançada por Ford.

As organizações são mais do que uma coleção de indivíduos e

ressaltam que a aprendizagem organizacional é mais do que a simples

somatória das aprendizagens individuais.

Por esta razão é possível transferir ou ensinar as tarefas em uma

empresa. As atividades podem e devem ser relatadas, padronizadas através

das suas rotinas, procedimentos e estratégias.

Cabe ao gestor estar fundamentalmente envolvido no entendimento da

aprendizagem e no aprimoramento do uso da capacidade humana.

As evoluções das organizações empresariais dentro dos conceitos

transformaram grandes empresas, de forma que, atualmente o funcionário seja

estimulado a fazer treinamentos e a organização assume todos os custos

inerentes à sua participação, desde que os cursos sejam de interesse da

mesma. Esta nova visão provocou o surgimento das universidades

corporativas, sendo crescente os estudos para melhorando processo de

educação continuada e de treinamentos nas empresas.

Neste trabalho, buscando fundamentar o termo "treinamento e

desenvolvimento" é necessário mostrar o cenário educacional, apresentando

suas variantes relativas à formação de indivíduos para o mercado de trabalho.

É importante compreender como só gestor das organizações vê as questões

pedagógicas de ensino e aprendizagem (visão organizacional).

17

1.3 - Ouvindo os clientes internos

As duas maiores riquezas de uma empresa são os clientes felizes e

satisfeitos e o quadro de funcionários. O sucesso de uma empresa depende

das pessoas trabalharem juntas, em equipe, para inovar, produzir, vender e

prestar serviços.

As pessoas têm sede de atenção e querem se sentir pertencentes à

organização. Os funcionários querem opinar sobre a forma como os trabalhos

são realizados, sua programação e alternativas para torná-los mais produtivos.

É necessário pedir opinião dos colaboradores, aceitarem as suas sugestões e

não deixá-los sem respostas. É importante considerar qualquer tipo de

recompensa.

Uma empresa deve colocar em prática técnicas de envolvimento de

funcionários e terá como conseqüência, entre outros aumento de motivação,

crescimento de produtividade, maior empenho nos treinamentos e reciclagens

oferecidos, diminuição do retrabalho e satisfação do cliente.

Muitas organizações ainda não acordaram ao novo paradigma. Não há

mais espaço para as empresas que não dão atenção, não envolvem e nem

comprometem os seus colaboradores com o processo de trabalho. Quando os

funcionários são bem treinados há uma grande probabilidade de eles tratarem

bem os clientes. Eles retribuirão seu esforço em lucros, uma vez que produzir

qualidade é também ouvir seus clientes internos e externos.

1.4 - A busca da aprendizagem contínua

O desenvolvimento de RH é um processo contínuo para as

organizações. Esse processo começa antes mesmo dos trabalhadores

ingressarem nas empresas e envolve basicamente três aspectos: formar e

preparar novos talentos; pessoas que procuram se qualificar para ingressar no

mercado de trabalho ou que já estão no mercado, mas estão se qualificando

para crescer na empresa; aprimorar o que já foi aprendido, ou seja, difundir os

conhecimentos adquiridos por toda organização.

18Nesse sentido, o treinamento muda de concepção. Passa a ser

considerado como um processo de desenvolvimento e aprendizagem contínua

e intensa e se torna um meio para as organizações alcançarem suas metas e

atingirem objetivos.

O desenvolvimento dos recursos humanos passa a fazer parte da

estratégia da organização e será definido por essa estratégia.

Alguns fatores forma determinantes para\ a quebra de mais um

paradigma na administração dos recursos humanos. Em primeiro lugar, a

competitividade entre empresas mostra que o único diferencial competitivo de

uma organização são seus funcionários. Eles são os únicos que podem

aumentar a rentabilidade e a participação da empresa no mercado; em

segundo lugar, o conhecimento passou a ser um instrumento altamente

valorizado pelas empresas, a princípio, o conhecimento está nas pessoas, mas

também pode estar na organização, desde que esse conhecimento seja

difundido por todos, através de um processo de aprendizagem organizacional;

e em terceiro lugar, a informação se tornou a “arma" mais poderosa para as

empresas.

As políticas de Recursos Humanos devem se preocupa com as

necessidades de cada trabalhador, de cada departamento e como esse

trabalhador pode contribuir com o desenvolvimento da organização, sem deixar

e levar em consideração os seus objetivos pessoais. É uma parceria entre

empresas e empregado, entre objetivos individuais e objetivos organizacionais.

O gerente de Recursos Humanos é apenas o facilitador do processo.

Os gerentes de outras áreas da empresa é que realmente devem comandar o

processo da organização. Esse processo passa não só pela qualificação e

requalificação dos Recursos Humanos, através de cursos, palestras, vídeos,

mas principalmente pela aprendizagem contínua do dia a dia da empresa. A

difusão do conhecimento é fundamental e a melhoria do desempenho depende

dessa disseminação através de informações úteis a todos os níveis da

empresa. Na era da informação ele precisa ser acrescido de novas habilidades

e competências para garantir a sobrevivência e competitividade da organização

para o futuro. Não basta repor. É preciso agregar valor continuamente.

19

CAPÍTULO Il

EFETIVANDO O TREINAMENTO

Desenvolver pessoas por intermédio de atualização ou reciclagem

visando à adequação para uma nova realidade organizacional.

Borges (2000) considera que o planejamento do treinamento não deve

atender apenas as necessidades da organização, mas que deve respeitar

também a necessidade dos colaboradores, dentre elas a de auto-realização.

Segundo a autora, isto vai propiciar à organização manter-se competitiva no

mercado globalizado.

O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto por quatro

etapas:

2.1 - Levantamento das necessidades

Considerar os objetivos de curto e longo prazo da organização que é um

dos fatores importantíssimo para o desenvolvimento do treinamento, além

do diagnóstico das necessidades, é necessário basear-se em informações

relevantes através de solicitações dos envolvidos. Esta é uma fase que

permite definir com clareza o problema a ser tratado, a necessidade a ser

satisfeita, o objetivo a ser atingido por meio de treinamento, Isso evita

treinar por treinar, ou então treinar por imitação.

O levantamento das necessidades de treinamento deve favorecer as

seguintes informações para que se possa traçar a programação de

treinamento:

Quem deve ser treinado Treinandos

Quem vai treinar Instrutor

Em que treinar Assunto

Onde treinar Local físico

Como treinar Método

Quando treinar Horário do treinamento

20Para que treinar Objetivos do treinamento

2.1.1 - Programação de treinamento

Permite esclarecer e operacionalizar os objetivos, tomando as decisões

estratégicas. Entrar na fase decisiva da programação, encontrando soluções

para resolver as carências apontadas pelo diagnóstico, montando cada

programa para cada tipo de treinamento necessário.

A programação requer um planejamento que irá abordar uma necessidade

específica de cada vez de acordo com:

Definição clara do objetivo;

Determinação do conteúdo do treinamento;

Escolha dos métodos;

Definição de recursos necessários e público-alvo;

2.1.2 - Implantação e execução do treinamento

A execução do treinamento pressupõe sempre o instrutor e o aprendiz. Os

instrutores são pessoas capacitadas em áreas específicas, os aprendizes são

pessoas situadas em qualquer nível hierárquico da empresa que necessitam

aprender ou reciclar informações.

Para Bricch (1998:21),

O melhor treinamento que se pode dar a alguém é ensiná-lo a amar o que

faz, porque do contrário, o desempenho e a motivação nunca serão suficientes.

No entanto para ensinar a amar é preciso saber amar. Fica aqui o grande

desafio para todas que, direta ou indiretamente, se preocupam com o

desempenho da equipe. Todos os que treinam e que se preocupam com as

pessoas.

21

2.1.3 - Avaliação e controle dos resultados

A etapa final é a avaliação dos resultados obtidos, que deverá considerar

dois aspectos principais:

Determinar até que ponto o treinamento produziu modificações

desejadas no comportamento dos aprendizes.

Verificar se os resultados do treinamento apresentam relação com as

metas estabelecidas pela empresa.

Análise dos custos e benefícios.

Na realidade, as quatro etapas do treinamento envolvem o diagnóstico da

situação, a decisão quanto à estratégia para a solução, a implantação da ação

e da avaliação e o controle dos resultados das ações de treinamento. O

treinamento deve ser considerado não só como uma forma de realizar cursos

ou proporcionar informações e sim atingir o nível almejado pela organização

através do desenvolvimento contínuo das pessoas que dela fazem parte. Por

isto é necessário criar e desenvolver um clima favorável ao aprendizado e

comprometida com as mudanças da organização.

Se referindo ao nível organizacional da empresa, o treinamento deve

proporcionar resultados como: aumento da eficácia organizacional, melhoria da

imagem da empresa, melhoria no clima organizacional, melhoria no

relacionamento empresa x empregados, aumento de eficiência.

2.1.4 - Cronograma de Treinamento

Através do cronograma que a gerência das áreas assume o

compromisso de executar o programa de treinamento, assumir o número de

cursos a serem realizados, suas datas e locais pré-determinados.

O cronograma deverá ser flexível, com abertura para ocorrerem variações, se

necessária, mas, deverá ocorrer sempre uma análise entre os envolvidos, para

que não se perca a busca pelos resultados traçados nos objetivos.

22

2.1.5 - Análise de operações e tarefas

A análise de operações ou análise ocupacional é um processo que

compreende a decomposição do cargo em suas partes constituintes,

permitindo a verificação das habilidades, conhecimentos e qualidades pessoais

ou responsabilidades exigidas para que o indivíduo desempenhe com eficiência

suas funções. A formação destes estudos determina que tipos de

comportamento os empregados devam exibir para desempenhar eficazmente

as funções de seus cargos. Geralmente a análise de operações consiste nos

dados relacionados com uma tarefa ou um conjunto de tarefas.

A análise de operação permite a preparação do treinamento definido para

cada cargo, a fim de que o ocupante adquira as habilidades necessárias para o

desempenho no cargo.

A análise de requisitos estipula através de habilidades ou conhecimentos

específicos na descrição apropriada no trabalho, em conseqüência àqueles

funcionários que não apresentam características tornam-se elegíveis ao

programa de treinamento.

2.1.6 - Programação

Segundo Chiavenato, a programação de treinamento requer um

planejamento que envolva a abordagem de uma necessidade específica; definir

claramente quais os objetivos; divisão do trabalho a ser desenvolvido nos

módulos; determinar o conteúdo do treinamento, considerando os aspectos de

quantidade e qualidade das informações; escolher o método adequado

considerando a tecnologia disponível; definir os recursos necessários

(materiais, manuais, etc.) para implantação do treinamento; local onde será

efetuado o treinamento com relação ao cargo se é dentro ou fora da empresa,

época e periodicidade, considerando o horário mais oportuno, ocasião propícia;

cálculo de custo benefício; controlar e avaliar os resultados, considerando os

pontos críticos avaliados para ajustamento ou modificações inerentes ao

programa para melhorar sua eficácia; definir público a ser treinado,

23considerando:

Número de pessoas

Disponibilidade de tempo

Grau de habilidade, conhecimento e atitude.

Características de comportamento

2.1.7 - Seleção e Organização do Conteúdo

Após definir os objetivos, que se pretende alcançar com o treinamento, o

próximo passo é planejar os meios adequados para atingi-los, como: conteúdo,

métodos e técnicas.

Nesta etapa é preciso considerar que sejam significativos e atualizados,

possam ser aprendidos considerando a limitação de tempo e recursos

utilizados, e que principalmente despertem o interesse dos treinandos, que

sejam adequados ao nível da turma, e que sejam úteis para os objetivos da

organização sejam atingidos.

Não há uma resposta para os melhores métodos e técnicas para o

treinamento, pois, todos podem ser úteis e eficazes, o importante é que eles

contribuam para que os objetivos propostos para o treinamento sejam

alcançados e adequados às condições de prazo e custo.

Os recursos didáticos (livros, apostilas, manuais e etc.) e audiovisuais

(quadros, flip-chart, filmes, retro projetor e etc.) devem ser bem e bem

planejados com base nos objetivos que deseja alcançar,

2.1.8 - Execução do treinamento

Só analisar e estudar os funcionários, conhecer a empresa, as tarefas e

desenvolver um plano de ação, não é tudo. Existe a necessidade de colocar o

treinamento em prática, de executá-lo. Essa etapa está relacionada sempre a

duas pessoas: o aprendiz e o instrutor. O aprendiz é uma pessoa de qualquer

nível hierárquico que pretende aprender e melhorar seus conhecimentos e

24desempenhos sobre uma atividade ou trabalho a ser realizado. O instrutor que

conhece que tem a experiência e está capacitado para transmitir os

conhecimentos necessários para o aprendiz. O treinador pode ser externo ao

ambiente organizacional.

Com um bom controle é necessário e possível verificar e acompanhar se

tudo está correndo como o planejado, caso contrário, uma rápida observação

da dificuldade, se torna mais fácil superá-la para assim prosseguir.

Poderemos concluir que os planos para o treinamento, buscam atender as

necessidades da instituição, com base no conteúdo a ser transmitido no

treinamento. Com preocupações de ter uma boa execução dos módulos e que

se refere à qualidade da aplicação e a eficiência dos resultados.

2.1.9 - Avaliação dos Resultados do Treinamento

Constitui o último passo do processo de treinamento. É o momento de

verificar se os objetivos foram alcançados e se será necessário programar

outras ações.

A avaliação visa responder basicamente as perguntas sobre o alcance

dos resultados com o treinamento. Analisando a avaliação poderá verificar se o

treinamento foi produtivo, as informações foram assimiladas para aperfeiçoar

continuamente o processo de treinamento, aplicar o treinamento será

fundamental para saber se o custo x benefício será vantajoso e se o

treinamento deve ser considerado um instrumento com bom retorno e não

apenas mais um custo para a companhia.

O nível organizacional, o treinamento é um dos meios de aumentar a

eficácia organizacional. Sua eficácia e o seu sucesso em alavancar os

objetivos são analisados para determinar onde existem diferenças. Neste nível,

o treinamento deverá proporcionar resultados que mostrem o aumento de

eficácia organizacional, a melhoria da imagem da empresa, melhoria do clima

organizacional, melhor relacionamento entre empresa e empregados, facilidade

nas mudanças e na inovação, além do aumento da eficiência.

25 Os objetivos a curto e longo prazo da organização são muito

importantes para desenvolvimento da perspectiva sobre a filosofia do

treinamento. A Análise organizacional procura verificar qual é o comportamento

da organização, a que se deve seu crescimento e como é o seu clima, como

planeja seus produtos e serviços e qual a importância do treinamento.

Como os programas de treinamento representam um investimento em

custo - os custos incluem materiais, tempo do instrutor, perdas de produção

enquanto os colaboradores estão sendo treinados e não no desempenho de

seus cargos. Requer um retorno razoável desse investimento e basicamente

deve-se avaliar se o programa de treinamento atende as necessidades para o

qual foi desenhado.

O importante é fixar os objetivos propostos para o treinamento e, em

função deles, avaliar seus resultados. A avaliação do retorno do investimento

em treinamento requer definir previamente os indicadores para mensurar se o

treinamento atingiu seus objetivos.

2.2 - Principais vantagens da aplicação de T&D

Ganho em competitividade e em qualidade; ao programar T&D, a

empresa estará mais competitiva e conquistando a capacidade de

competir e a melhoria da qualidade será uma conseqüência natural

dos esforços dos empregados;

Identificar os pontos fortes e a melhorar das pessoas e da

organização como um todo; importante atentar para o fato de que os

programas de T&D consistem em uma verdadeira relação de troca, na

qual empresa e funcionários devem sair ganhando;

Capacitar às pessoas da organização; cabe aos gestores darem

seqüência a esta nova realidade para o treinando e a empresa, para

não criar nenhum gap e desmotivar seus membros;

Aumento da lucratividade da empresa: pensar em uma organização

altamente competitiva com pessoas adequadas a sua realidade,

pontos fortes e a melhorar visualizados, o retorno financeiro será uma

26conseqüência natural esperada a médio e longo prazo;

Racionalizar procedimentos e desenvolver pessoas; padronização de

tarefas e crescimento de pessoas deve estar atenta ao

estabelecimento das regras, normas e padrões como agente

facilitador para o aperfeiçoamento;

Aumentar a produtividade; é uma conseqüência positiva, à medida

que as pessoas tendem a se sentir mais segura quando dominam a

atividade que exercem;

Reduzir desperdícios e retrabalho; com interação pessoa x empresa,

a possibilidade de ganhos qualitativos aumenta, pois haverá redução

de desperdícios e o retrabalho será reduzido;

Propicia um clima organizacional saudável; as pessoas, por estarem

mais dispostas a aprender e desenvolver tende a estreitar os laços

com intuito de aperfeiçoar as relações entre elas.

Além das vantagens na aplicação de T&D a área de recursos Humanos

auxilia estrategicamente as organizações, pois, lida com o alcance dos

objetivos, treina os colaboradores da organização nos requisitos básicos

necessários a fim de competir no mercado altamente competitivo, desenvolve

competências, dissemina a cultura, metas da organização e os principais

objetivos:

Preparar as pessoas para a execução de tarefas peculiares à sua organização;

Mudar a atitudes das pessoas. Neste ponto esta mudança de atitude tem várias finalidades;

Desenvolver novas habilidades, conceitos, Transmissão de informações;

Desenvolvimento de conceitos;

Aumento da produtividade;

Melhorar a comunicação;

Diminuir o retrabalho;

Melhorar o relacionamento interpessoal;

Preparar as pessoas e a organização no que diz respeito à

27substituição e a movimentação de pessoas;

“Assim no limite, a área de treinamento e desenvolvimento é a responsável

pelo processo pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira

excelente as tarefas específicas do cargo que deve ocupar”. (Chiavenato,

1999).

É muito difícil falar de treinamento porque considero que tudo na vida

pode ser treinamento, da mesma forma que não existe treinamento que não

altere comportamentos. Tudo pode ser treinamento porque depende do grau

de consciência e comprometimento diante de cada nova informação. Se

nossos canais de percepção estiverem abertos e desbloqueados, estaremos

sempre lidando com o novo, com busca constante de respostas que nos

garantam uma interação verdadeira com a realidade.

Treinamento, como qualquer processo educacional, é resultado de um

processo de aquisição de conhecimento com o conseqüente

desenvolvimento, por parte do indivíduo, de atitudes e habilidades, a fim de

se comportar em determinado papel ou situação. O desafio de estruturar

treinamentos em vez de condicionamentos é tão grande quanto aproximar

intenção e gesto, cabeça e coração, sonho e realidade.

E como uma das principais vantagens é que grande desafio como

sempre não é aprender, o difícil é desaprender.

28

CAPÍTULO IIl

POR QUE INVESTIR EM T&D NAS ORGANIZAÇÕES

Há muito tempo nas organizações, acompanhamos no meio empresarial

as diversas discussões sobre a aplicabilidade do treinamento, ora por falta de

pessoas capazes para ministrá-lo, ora por condições financeiras para tal

investimento. O treinamento e desenvolvimento de pessoal, tanto na área

comportamental ou técnica surgem diversas opiniões de como mensurar e

avaliar financeiramente os resultados de tais investimentos e como garantir a

sua utilização prática dentro da companhia responsável por desenvolver o

treinamento, o que ocorre com menos freqüência quando nos referimos aos

investimentos em um treinamento técnico.

São diversas possibilidades para que o objetivo da companhia em

investir em treinamento e desenvolvimento de pessoal possa falhar ou que

ocorra com menos freqüência quando se refere aos investimentos de

treinamento técnico.

Dentre as inúmeras explicações no meio empresarial, sobre possíveis

motivos para as falhas dos investimentos em T&D de pessoal, consideramos

que as mais usuais:

Falta de comprometimento da alta direção com o investimento,

ou seja, a cúpula apesar de investir, não acredita muito na

eficiência e nos resultados do investimento e, portanto, dá

pouca credibilidade ao processo, emperrando assim com

qualquer mudança necessária.

Falta de foco do investimento nas reais necessidades ou

problemas, onde muitas vezes, o diagnóstico ou a

identificação do problema real tornan-se complexas. Isso

ocorre quando um problema não esclarecido faz com que os

gestores optem por soluções padrões, indo em busca de

novos profissionais no mercado.

Falta de vínculo do investimento com o planejamento

29estratégico da empresa.

Dificuldade em mensurar custo x benefícios dos investimentos

Observar que as decisões de treinamento nas empresas são tomadas de

forma imediatista, sem uma cuidadosa avaliação dos fatores que interferem no

desempenho do indivíduo no seu trabalho, o treinamento deve ser visto como

um processo e não como um evento, haver a conscientização das pessoas e

de seus gestores da necessidade e o retorno que o treinamento pode

proporcionar a companhia, traduzindo em melhores resultados, visto como uma

premissa básica da organização.

A gestão de T&D na empresa é fundamental para se alcançar os objetivos

propostos pela área de Recursos Humanos, seguir corretamente o

planejamento, o controle e a execução de todas as etapas como um

instrumento poderoso para alavancar o negócio.

As necessidades para desenvolver o treinamento na organização nem

sempre são claras e precisam ser diagnosticadas a partir de certos

levantamentos e pesquisas internas que são capazes de localizar e descobrir.

Necessidades de treinamento são carências de preparo profissional das

pessoas, ou seja, a diferença entre o que uma pessoa deveria saber e fazer e

aquilo que ela realmente sabe e faz.

Na medida em que o treinamento focaliza as necessidades e carência e

as elimina, ela se tornará um benefício para os funcionários, para a

organização, e, sobretudo com o cliente. Caso contrário representará um

desperdício financeiro e perda de tempo.

Investir em treinamento deve ser uma atividade contínua, constante e

ininterrupta, mesmo quando as pessoas apresentam excelente desempenho,

alguma orientação e melhoria das habilidades sempre deve ser introduzida ou

incentivada. A base principal para os programas de melhoria contínua é a

capacitação das pessoas para patamares cada vez mais elevados de

desempenho.

A redução de custos eliminou postos de trabalho e impôs

responsabilidades aos seus sobreviventes exigindo adaptações numa corrida

30pela modernização.

Segundo Milkovick (2000) existe uma crescente evidência que os

investimentos estão associados ao aumento de produtividade em longo prazo e

que as empresas que organizam suas operações com base em programas com

trabalho em equipe e círculos de qualidade conseguem maior produtividade se

esses programas estiverem em sintonia com a educação do trabalhador.

Os investimentos em treinamento e desenvolvimento da empresa levam

em conta à competitividade e a globalização de seus negócios, o aumento da

exigência da atualização técnica, a necessidade da gestão por resultados, do

trabalho em equipe, da iniciativa, da responsabilidade profissional e da

empregabilidade.

Algumas empresas, especialmente, as quais não dispõem de flexibilidade

para recrutar no mercado pessoal com algumas qualificações necessárias ao

desenvolvimento de seus produtos e serviços, oferecem aos seus funcionários

programas de capacitação profissional com afastamento das atividades da

empresa durante a realização do processo. O treinamento não deve ser visto

como um evento, por isso a sensibilização das pessoas e de seus superiores

da necessidade de retorno do treinamento para a empresa, traduzido em

melhores resultados, deve ser um princípio básico em todo o processo.

Construindo um raciocínio lógico, pode-se dizer que os profissionais,

quando ingressam na empresa, possuem um determinado potencial cujo valor

é incrementado à medida que a organização investe em melhoria de suas

capacidades.

De acordo com Jac Fitzenz (citado por Neves em abril de 1996)

presidente do Instituto de Saratoga de pesquisa em recursos humanos.

“Aqueles que dizem que o mundo é dinâmico e complexo demais para

mensurar mudanças devem ser lembrados de que apesar de nem tudo ser

previsível tudo é projetável”.

Investir nas pessoas, segundo Boog (1994), uma das mais poderosas

ferramentas de transformação nas organizações é o treinamento e

desenvolvimento pessoal, principalmente num mundo onde as mudanças são

constantes e cada vez mais velozes.

31Para Chiavenato (2004), o treinamento é o processo de desenvolver

qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e

contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O propósito de

treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos,

influenciando seus comportamentos.

O treinamento constitui-se num instrumento administrativo de importância

vital para o aumento da produtividade do trabalho, ao mesmo tempo em que

proporciona ao treinando satisfação de estar aprendendo novas habilidades e

interagir com outros organismos. Como outros benefícios verificam-se a

definição das características e atribuições dos empregados, racionalização de

métodos de trabalho, melhor aproveitamento das aptidões, maior estabilidade

do pessoal e elevação do moral da empresa (Maior 2004).

Igualmente, funcionários e empresas têm clara a necessidade e

oportunidades geradas pelo treinamento. Em qualquer organização, o sucesso

depende do grau de excelência, habilidades e das atitudes de seu pessoal, em

todos os níveis.

As empresas devem perceber que o treinamento é um poderoso

instrumento de alavancagem de negócios e resultados, um diferencial

competitivo e uma necessidade constante de aperfeiçoamento e reciclagem

dos seus colaboradores, ela irá tratar as ações de treinamento com mais

seriedade e como um investimento estratégico e prioritário, principalmente em

um processo de mudança organizacional ou expansão dos negócios. “(...) O

talento humano passou a ser tão importante quanto o próprio negócio, pois é o

elemento essencial para sua preservação, consolidação e sucesso.”

(Chiavenato, 2006).

Fixar os objetivos propostos para treinamento e em função deles avaliar

seus resultados. Os indicadores que veremos abaixo servirão para verificar se

o treinamento atingiu seus objetivos e se foi produtivo.

As rejeições e refugos foram eliminados?

As barreiras forma removidas?

Os custos de trabalho diminuíram?

As pessoas se tornaram produtivas e felizes?

32 A organização alcançou seus objetivos estratégicos e táticos?

Se as respostas forem positivas, o programa de treinamento foi bem sucedido.

Se for negativa, o programa não atingiu seus objetivos e os esforços sem

efeito.

A avaliação de retorno dos investimentos em treinamento requer definição

prévia de indicadores e mensura dores objetivos. Os indicadores acima

poderão ser úteis para verificar se o treinamento atingiu seus objetivos e se

financeiramente valeu a pena para a organização.

3.1 Custos ou Lucro

Todos nós possuímos metas a serem atingidas, e que através delas

justifica a razão de existimos na organização. Sendo assim a argumentação e

financeira de T&D no foco dos acionistas, é aquela que contempla o

atendimento de metas individuais e globais, portanto o levantamento de

necessidades de treinamento e a conseqüente execução dos mesmos devem

estar sempre alinhados com os objetivos e metas da companhia.

Visando que os profissionais de T&D devem estar familiarizados com o

negócio da empresa, conhecer as melhores práticas do mercado, tecnologias,

sistemas de gestão e principalmente tendo a percepção e entendimento do

negócio, para então, oferecer soluções para os mais diversos problemas do

cotidiano. Agindo desta forma a área de T&D passa a ter uma função

estratégica, participando e viabilizando os resultados.

De forma sucinta, o caminho mais curto para a área de deixar de ser

vista apenas como um grande centro, resume em:

1- Identificar o cenário atual, que justifique a necessidade do treinamento;

2- Quantificar os resultados dos treinamentos, preferencialmente com

indicadores numéricos, avaliando a eficácia dos mesmos;

3- Justificar com fatos e dados todos os levantamentos que justifiquem a

necessidade de treinamentos;

4- Ter em mente de forma clara e objetiva, onde estamos e onde queremos

33chegar após as atividades de treinamento;

5- Evidenciar para os responsáveis os ganhos financeiros / globais das

atividades de T&D.

Seguindo estes passos a área deixará de ser apenas um centro de custos,

para ser reconhecida também como centro de lucros.

3.2. Rotatividade de Pessoal Os investimentos realizados com treinamento e desenvolvimento sejam

pelo funcionário em sua formação ou pela empresa para sua qualificação

profissional são difíceis de quantificar, pois envolvem além do valor pago por

determinado curso, as despesas adicionais realizadas para o mesmo como

transporte, hospedagem, alimentação e etc. Custos estes complementados

pelas horas e perda de produção treinando, das horas de aprendizado prévias

e pós-treinamento, o planejamento e gerenciamento para empresa, igualmente

de funcionário para funcionário.

Mensurar então os conhecimentos do funcionamento interno na

empresa, o nível de relacionamento com a equipe de trabalho, o

acompanhamento e histórico de equipamentos ou produtos, nível de satisfação

de um cliente com o atendimento de determinada pessoa ou fidelidade a esta

marca. Levando em consideração o volume de informações que acompanham

cada funcionário que se afasta da empresa.

Em micro e pequenas empresas, não é raro o funcionário que dela se

demite ou é demitido, ingressar no mercado de trabalho como seu concorrente.

Ou ainda nas grandes empresas buscar no mercado, para não dizer nos

concorrentes, o conhecimento ou a pessoa que possua a expertise para

complementar suas necessidades.

Muitas empresas acreditam que, quando a saída de um colaborador é

por decisão própria e, portanto, não afetará isto é um engano. Qualquer saída é

traumática para a organização, por mais argumentos que exista a seu favor.

Calculando o quanto foi gasto em treinamento dessa mão de obra, com a

burocracia contratual, benefícios, encargos e vários outros gastos operacionais

34não tão facilmente mensuráveis, para notarmos que de uma forma ou de outra,

a empresa sempre sai perdendo nesse caso.

Em toda organização, os funcionários Em toda organização, os

funcionários se demitem, de tempos em tempos. Esta demissão é chamada de

rotatividade. Quando esta rotatividade se torna excessiva, a força de trabalho

da organização pode se tornar inexperiente e destreinada, resultando em

ineficiência e dificuldades na consecução dos objetivos organizacionais

(Spectro, 2006).

A demissão ou rotatividade, para Spectro (2006), foi relacionada à

satisfação no trabalho. Muito estudo tem demonstrado que funcionários

insatisfeitos apresentam maior probabilidade de demitir-se de seus empregos

do que os satisfeitos.

Para a empresa, além de manter um bom funcionário em seus quadros,

também estará formando um possível futuro ocupante de cargos de chefia. Em

se tratando de reter talentos na empresa, notamos que o treinamento e

desenvolvimento sempre são fundamentais. Se um funcionário puder, ele irá

preferir crescer dentro da própria empresa em que trabalha e possui o círculo

de amizades, a mudar para outra que é uma incógnita.

Em qualquer que seja o tamanho da empresa, o treinamento sempre é

considerado um fator diferencial para contratação, promoção, realocação ou

retenção de um funcionário. O mercado valoriza a experiência profissional,

mesmo em funções mais simples como os serviços domésticos, por exemplo. E

na falta desta experiência, reconhece-se o treinamento para determinada

função ou tarefa como o diferencial entre os candidatos a vaga.

3.3 - Investimento de Capital e Produtividade

Segundo Crawford, um princípio da economia diz que, quanto mais

investimento de capital por trabalhador, maior a produtividade deste. O

investimento de capital, na forma de educação e treinamento, faz com que o

trabalhador seja mais eficiente na utilização do capital físico – computadores,

comunicações e tecnologias de robôs – e no desempenho de vários aspectos

35de sua vida. Estes investimentos podem ter sucesso em uma gama variada de

indústrias, se for efetuado o investimento necessário em treinamento.

O potencial de aprimoramento em longo prazo da produtividade no setor

de serviços é equivalente ou mesmo maior que ao do setor de manufatura, pois

estas informações nos negócios podem ser drasticamente transformadas com

a mesma urgência da tecnologia do computador.

Para Crawford o investimento em capital humano, quanto menor

investimento por trabalhador em uma área, maior o potencial de retorno de um

investimento em automação e na redução de mão de obra.

O fato é que o treinamento é primordial, para capacitar, desenvolver,

integrar e estimular pessoas, ensinando-as a trabalhar mais inteligentemente.

Todo este investimento em programas de T&D pode proporcionar

resultados internos como:

Melhoria da eficiência dos serviços.

Aumento da eficácia nos resultados.

Criatividade e inovação nos produtos e serviços oferecidos ao

mercado.

Melhor qualidade de vida no trabalho (QVT).

Qualidade e produtividade.

Melhor atendimento ao cliente.

Resultados externos como:

Maior competitividade organizacional

Assédio de outras organizações aos funcionários mais capacitados da

empresa.

Melhoria da imagem da organização.

36

3.4 - T&D em um mundo globalizado

Os principais fenômenos que afetarão as organizações nos próximos

anos, levantando tendências para o desenvolvimento de.

Programa e prioridades para T&D em função da globalização da

economia mundial.

Traçar um paralelo entre as diferentes realidades no mundo em

decorrência do processo de globalização não apenas da economia, mas

também dos processos de educação empresarial. Demonstrar como as

mudanças de cenário podem influenciar a construção de uma nova realidade

empresarial e, por conseqüência, os investimentos em educação empresarial.

Muito antes de ser um fenômeno, a globalização é uma necessidade e

uma conseqüência natural da constante busca do ser humano pela inovação.

Como nunca antes, nas últimas décadas evoluímos muito em relação aos

programas de T&D, criando uma verdadeira rede internacional de

experimentação e aperfeiçoamento acercada forma que vamos ampliar e

transmitir conhecimentos.

As organizações passaram a lidar com desafios maiores e com a

necessidade de desenvolver competências globais, com a de descobrir talentos

e criar novas idéias, levando em consideração a diversidade e a especificidade

locais, o que demanda competências como flexibilidade e agilidade na atuação

das empresas. Os ciclos de desenvolvimento e lançamento de novos produtos

diminuem a cada dia, e as novas tecnologias impulsionam e acelera os vetores

de mudança ambiental, bem como os ciclos de vida de produtos e serviços e,

por conseqüência, o próprio desenvolvimento do ser humano.

No entanto, cada vez mais é preciso que o principal objetivo desse

importante instrumento de recursos humanos esteja voltado para a realização

das metas gerais e da estratégia da empresa.

Pode-se entender a aprendizagem como uma mudança no comportamento das

pessoas por meio da incorporação de novas atitudes, hábitos, conhecimentos e

destreza, trata-se, portanto, de uma transformação contínua,

37

CONCLUSÃO

O aumento da competitividade aliado ao contínuo e assustador avanço

da tecnologia, faz com que as empresas passem a se preocupar com o

freqüente aperfeiçoamento de seus funcionários. Sendo assim, as empresas

deverão se tornar verdadeiros educandários, onde o gestor seja o educador, e

os funcionários serão os educados.

Trazendo a tona o verdadeiro sentido da educação, que é de desenvolver a

capacidade física, intelectual e moral do ser humano, levando este a se integrar

e interagir com o meio que o cerca, podendo refletir criticamente sobre as

mudanças ocorridas a sua volta e dessa reflexão tomar uma decisão e rumo a

seguir.

Logicamente esta postura não será alcançada de uma hora para outra

nas organizações, cabendo aos profissionais de Recursos Humanos “os

verdadeiros agentes dessa mudança”, fazer desse princípio uma realidade para

o sucesso das empresas.

Convém lembrar que o treinamento é um processo contínuo de

aprendizagem elaborado e planejado pelos profissionais de Recursos

Humanos com total apoio da cúpula gerencial.

Vimos que um programa de treinamento envolve algumas etapas que

devem ser seguidas para garantir o sucesso do treinamento, são elas:

levantamento de necessidades, diagnóstico, elaboração ou planejamento,

execução e avaliação dos resultados obtidos com o treinamento. Elas não

funcionam isoladas, mas sim em conjunto umas com as outras, ao sinal de

qualquer separação pode perder todo o programa. Assim temos que encarar

cada parte como sendo de vital importância para o sucesso do treinamento e

desenvolvimento de pessoas e que se torne um investimento feito pela

organização e que após o término traga reais benefícios para a companhia e

consequentemente para seus funcionários.

38

BIBLIOGRAFIA

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BOOG, Gustavo G. / Magdalena T. Manual de Treinamento e

Desenvolvimento Gestão e Estratégias. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2006.

FERNADEZ, H, Evitando a falência: garanta o sucesso de seu negócio.

São Paulo: Editora leditora, 2003.

CASTRO, Alfredo Pires de. Zapp! Em Ação. Rio de Janeiro: Campus, 1994.

BATALHA, Mário O. Recursos Humanos e agronegócio: a evolução do

perfil profissional. Jaboticabal: Novos Talentos, 2005.

BOOG, Gustavo G. O Desafio da competência. São Paulo: Best Seller, 2004.

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http://www.abrhrs.com.br/2008/grupo-artigos-mostrar.php?cod=253&popup=1

acesso em 16/07/2009

40

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Conceito de treinamento 10

1.1 – A importância de treinamento nas organizações 11

1.2 – Impacto do treinamento nas organizações 15

1.3 – Ouvindo os clientes internos 17

1.4 – A Busca da aprendizagem contínua 17

CAPÍTULO Il

Efetivando o treinamento 19

2.1 – Levantamento das necessidades 19

2.1.1 – Programa de treinamento 20

2.1.2 – Implantação e Execução do treinamento 20

2.1.3 – Avaliação e controle dos resultados 21

2.1.4 – Cronograma de Treinamento 21

2.1.5 – Análise de operações e tarefas 22

2.1.6 – Programação 22

2.1.7 – Seleção e Organização de Conteúdos 23

2.1.8 – Execução do Treinamento 23

2.1.9 – Avaliação dos Resultados do Treinamento 24

2.2 – Principais Vantagens da Aplicação de T&D 25

41CAPÍTULO lll

Por que investir em T&D nas Organizações 28

3.1 – Custos ou Lucro 32

3.2 – Rotatividade de Pessoal 33

3.3 – Investimento de Capital e Produtividade 34

3.4 – T&D em um Mundo Globalizado 36

CONCLUSÃO 37

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39

ÍNDICE 41