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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
CRM – O Extraordinário Marketing de Relacionamento
Por: Claudia Gonçalves Farias Duilio
Orientador
Profa. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro
Outubro de 2009
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
CRM – O Extraordinário Marketing de Relacionamento
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Marketing.
Por: Claudia Gonçalves Farias Duílio.
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AGRADECIMENTOS
Em mais essa etapa da minha vida, só
tenho a agradecer a DEUS pela
oportunidade de realizar mais este
sonho. Por me dar força, determinação
e fé que nunca me faltou. Por estar
sempre ao meu lado, em especial
nesse ano, que só ele sabe como foi
difícil pra mim.
Agradeço também a pessoainha mais
importante da minha vida meu filhote
Caio. Filho obrigada por ficar brigando
contra o sono, só pra esperar a mamãe
chegar da faculdade. Agora vamos
poder brincar muito mais.
4
DEDICATÓRIA
Dedico essa pesquisa aos meus pais por
me darem força e sempre acreditarem em
mim e por torcerem pelo meu sucesso
pessoal. Obrigada família linda! Amo
vocês.
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RESUMO
Em épocas onde a concorrência é tão acirrada as empresas se vêem
obrigadas a encontrar um diferencial em seus produtos e serviços que o
concorrente ainda não encontrou. Quem sai ganhando com tanta preocupação
é o cliente que tem cada vez mais crédito. A frase “o freguês tem sempre
razão” nunca foi tão propícia.
A preocupação com o cliente final e com a sua “satisfação” domina
hoje a mente dos executivos das mais diversas empresas.
Preocupados com os interrogatórios feitos aos clientes, que revelam
uma grande insatisfação da parte deles, pois as estratégias do marketing têm
posto em ação, com algumas exceções, métodos que incomodam o cliente e o
torna cada vez mais negativo ao marketing direto e principalmente ao
telemarketing. Encarando a realidade pelo lado do cliente final, e não pelo
desejo das empresas, o que se vê é que cada vez mais gente joga no lixo toda
propaganda que encontra em sua caixa de correio e a reação aos telefonemas
de promoção é cada vez mais intempestivo o que acarreta um enorme
desperdício de tempo e dinheiro.
Para alcançar o sucesso da fidelização, primeiramente a empresa deve
estar bem com ela mesma ou seja, seus clientes internos devem estar sempre
motivados a vender a boa imagem da empresa de forma que essa possa ser
vista com bons olhos por seus clientes externos. A fidelização de dentro para
fora é fundamental para se alcançar bons resultados, quem acredita na
empresa com certeza vende melhor a sua imagem.
Assim relacionamento se torna uma forma presente no sistema de
comercialização das empresas, pois faz parte do processo existente na venda,
em suas três fases: pré-venda, venda e pós-venda é nessas três fases que o
trabalho começa. Tendo conhecimento sobre os hábitos e costumes de seus
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clientes, as empresas podem antecipar qualquer ação, surpreendendo e
fazendo-se presente em seu cotidiano. Com os dados em mãos, elas poderão
oferecer ou até mesmo realizar a manutenção de compra de seu cliente, pois
possuirão as informações de grande relevância que tornam sua
comercialização personalizada, próxima e informal e é aí que entra o CRM -
Customer Relationship Management.
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METODOLOGIA
A pesquisa realizada neste trabalho foi de origem exploratória,
utilizando–se de levantamento bibliográfico e documental sobre o tema
proposto - CRM.
O levantamento e coleta de dados foram organizados e realizados a
partir de artigos de revistas, livros e consultas na internet. As interpretações da
pesquisa, assim como as conclusões e recomendações, foram fundamentadas
de acordo com o material consultado.
O método é baseado em estudo no sentido de apresentar soluções para
os problemas organizacionais diagnosticados, através de estudo de caso.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - Marketing 11
CAPÍTULO II – CRM 19
CAPÍTULO III – Custos e benefícios da gerência de relacionamento 25
CAPÍTULO IV – Porque criar um processo para o CRM 30
CONCLUSÃO 34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36
ÍNDICE 37
FOLHA DE AVALIAÇÃO 39
9
INTRODUÇÃO
Com a globalização e, conseqüentemente o aumento acirrado da
concorrência, as organizações através do aspecto de relacionamento, vem
fazendo do consumidor o centro de toda a sua atenção em tempo integral.
Essa nova face de negócios, esse conjunto de oportunidades
estratégicas chama-se relacionamento. Hoje uma das mais comentadas
ramificações do marketing, também conhecido como CRM – Customer
Relationship Mananger.
É através dele, o marketing de relacionamento, que as empresas vêm
conhecendo cada vez mais os seus clientes podendo antecipar suas
necessidades e, dessa forma, projetar e traçar objetivos para que o cliente
esteja cada vez mais próximo de seus produtos e serviços de maneira que,
além de utilizá-los, ainda possam recomendá-los a diversas outras pessoas.
São os clientes potenciais que, praticando o eficiente marketing boca a boca,
indiretamente reconhecem o valor e o esforço a eles dispensados por aquela
empresa.
E já que todo relacionamento precisa de conhecimento nos deparamos
com uma “faca de dois gumes”. Para que conheçamos nossos clientes
podemos utilizar diversas técnicas uma delas são os formulários apresentados
pelas empresas, ou mesmo a pesquisa de qualidade o que na verdade são
verdadeiros interrogatórios, onde os clientes se vêem despidos diante de
tantas informações que lhe são solicitadas. Do ponto de vista estratégico, é
uma técnica excelente, já para a outra parte, muitas vezes responder a esses
questionários é um verdadeiro incômodo. Com tanta pergunta o consumidor
acaba por se tornar reativo e ate pode se recusar a preencher e responder as
infindáveis perguntas.
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Explorar o conhecimento é imprescindível para a realização do
marketing de relacionamento, mas saber coletar e trabalhar os dados é
outra história que se não realizada de forma profissional poderá acarretar
em inúmeros prejuízos para as organizações.
Antigamente era possível conhecer os clientes de forma individualizada
sem muita dificuldade. Os comerciantes conheciam seus hábitos, suas
preferências, suas conversas, o valor de suas compras, entre outras
características e aprendiam a cada dia pela observação de suas
preferências e através desse conhecimento podiam oferecer um tratamento
diferenciado a cada um deles. Hoje vivemos num mundo que passa por
acelerada transformação, onde, a cada passo os consumidores exigem mais
de serviços contratados e mercadorias compradas. No Brasil a abertura
econômica trouxe um novo mercado, onde a concorrência está muito mais
acirrada são diversas as opções de oferta e descontos e, fica mais difícil
reter e fidelizar um cliente. Para que isso seja possível, contamos com
algumas estratégias que serão mostradas a seguir.
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CAPÍTULO I
MARKETING
1. CONCEITO DE MARKETING
...Tudo posso naquele que me fortalece.
Muitos pensam em marketing como vendas e propaganda. Não é de
admirar, pois todos os dias somos bombardeados por comerciais de televisão,
anúncios em jornais, mala direta e telemarketing ativo. Alguém está sempre
tentando nos vender alguma coisa. Parece que não podemos escapar da
morte, dos impostos e nem das vendas.
Segundo Philip Kotler, 1998, p. 02 pode-se definir marketing da
seguinte forma:
“marketing é um processo social e gerencial através do
qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e
desejam por meio da criação e troca de produtos e
valores com outras pessoas”. O mercado busca suprir a
demanda de produtos e serviços que todas as pessoas
procuram.. (KLOTLER, Philip. Administração de
Marketing. SP: Atlas, 1998.)
Vale lembrar que vendas e propaganda são apenas algumas das
atribuições do marketing. São apenas duas entre muitas ferramentas e, em
geral, não são as mais importantes. Hoje, o marketing deve ser compreendido
não só como no antigo sentido de vender mas também de satisfazer a
necessidade do cliente. Se um profissional de marketing fizer um bom trabalho
de identificação dessas necessidades, desenvolver produtos de valor superior,
12
definir bem seus preços, fizer uma boa distribuição e promoção, esses
produtos serão vendidos com muita facilidade.
Gerard, 1973, p. 10-11, definiu o marketing como um estado de
espírito:
“O marketing é um estado de espírito impregnado de
objetividade, aberto á pesquisa, em perpétua busca da
verdade, exatidão e novidade. (KLOTLER, Philip.
Administração de Marketing. SP: Atlas, 1998.)
1.1 A Evolução do marketing
De acordo com Lopes (1980), os primeiros fatores básicos da
motivação humana são o hedonismo e o idealismo. O primeiro explica que o
homem não ama a dor e o desconforto, mas o prazer e o conforto. Eis aí a
razão dos conselhos acerca de como tornar agradáveis as condições e o
ambiente de trabalho, a fim de que aquele fator seja satisfeito, resultando no
aumento da motivação.
Primeira Fase – Centralização da produção
Na primeira fase a centralização era a produção e essa fase
corresponde ai início da revolução, quando a demanda e Ra maior que a
oferta. Ou seja, haviam mais pessoas querendo comprar do que produtos
disponíveis para vendas. Isso fazia com que todos os esforços fossem
direcionados para a melhoria do processo de produção. Um exemplo clássico
foi Henry Ford, ele percebeu que muitas pessoas não tinham carro
simplesmente por que a produção não era suficiente para atender a demanda.
Os carros eram feitos artesanalmente, um a um e demoravam muito tempo
para ficarem prontos, além de serem caros demais.
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Ford então implementou um processo de montagem onde cada operário
fazia apenas uma parte do serviço. As peças eram feitas em série,
exatamente da mesma maneira, o que permitia melhor encaixe e aceleração
da produção. Surgiam então, as linhas de montagens. Começavam a sair das
fábricas de milhares de carros Ford T, todos iguaiszinhos, inclusive na cor, que
era preta.
O resultado foi um aumento surpreendente, não só na produção mas
também no consumo de carros. Mas para que as vendas aumentasses ainda
mais, era necessário que os carros chegassem a todos os locais em que havia
compradores em potencial. Era a segunda fase da centralização nas vendas.
Segunda fase – centralização nas vendas
Solucionado o problema da produção, as empresas começaram a
fabricar mais do que a demanda. Era necessário encontrar novos mercados e
convencer os seus moradores de eu era necessário consumir o produto.
Nessa fase, o vendedor começa a desempenhar um papel fundamental no
marketing.
Porém até aí não havia concorrência. Geralmente uma empresa
dominava o mercado e que quisesse comprar não tinha muita opção. Exemplo
disso era o Ford T. Quem não tivesse dinheiro para um caríssimo carro
artesanal, tinha de se contentar com o carro feito pela Ford. Isso não só nos
EUA mas, no mundo todo, pois Ford ampliara sua rede de vendas por vários
países.
Foi então que surgiu um homem chamado Alfred Sloam, da General
Motors, que decidiu concorrer com o Ford.
Terceira Fase – centralização no Marketing
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Com o tempo começaram a surgir empresas concorrentes que,
apresentavam produtos semelhantes, praticamente pelo mesmo preço. Nessa
fase ganhava quem conseguisse satisfazer o cliente.
Alfred Sloam percebeu que os carros de Ford tinham uma falha grave:
eram todos iguais. Ele logo percebeu que o consumidor queria ter um carro
diferente com sua cor preferida e começou a utilizar outras cores nos carros da
GM. Além disso, nem todo mundo queria o mesmo carro. Alguns tinham
dinheiro suficiente para pagar mais caro, outros não. Sloan criou quatro tipos
diferentes de carros uma para cada faixa de renda. O mais caro era o Cadillac
e quem tinha um não satisfazia apenas sua necessidade de locomoção, mas
sim sua necessidade de status.
Foi um sucesso absoluto e a GM desbancou a Ford em vendas. Os
carros da Ford eram bons e baratos mas não eram produzidos visando as
necessidades nem os desejos do consumidor. Nessa fase tornou-se muito
importante também diferenciar o produto dos concorrentes.
Na fase de marketing, satisfazer as necessidades do cliente era o mais
importante, mas logo as empresas descobriram que não bastava deixar o
cliente satisfeito. Era necessário que a sociedade também estivesse satisfeita.
Quarta Fase – Marketing Societal
O marketing societal surgiu cm a evolução do pensamento consumidor,
que começou a cobrar das empresas responsabilidade social.
Muitas vezes uma empresa satisfazia o cliente isoladamente, mas a
falta de compromisso social fazia com que suas vendas baixassem. As
iniciativas de marketing societal são as mais diversas possíveis: do
supermercado que oferece um dia de lazer para a comunidade á empresa de
perfume que financia projetos de proteção ao meio ambiente. O retorno é a
15
melhoria da imagem da empresa perante seus clientes, e em marketing
imagem é tudo...
Nos anos 60, Philip Kotler lançava seus 4 p´s – produto, preço,
promoção e praça.
Na década de 70, Theodore Levitt e Peter Drucker desenvolvem
experiências de sucesso em empresas que consideravam os desejos e as
necessidades de mercados segmentados. Para Castells (1999; 64) a
revolução da tecnologia da informação (TI) propriamente dita, nasceu nesta
época. Foram lançados os vídeoscassetes, microprocessadores e os
microcomputadores e softwares. A fibra ótica começou a ser produzida em
escala industrial e a rede eletrônica de comunicação, que posteriormente
tornou-se a Internet, expandiu através da inovação do TCP/IP41 . A sociedade
passou a interagir efetivamente com a tecnologia. Na década de 80, Tom
Peters, guru da administração, prova a importância da qualidade e da
prestação de um bom serviço. Nesta época, marketing de nichos abordava
segmentos cada vez mais específicos do mercado. A “Era do indivíduo” chega
ao marketing dos anos 90.
1 4 Protocolo de interconexão em rede que introduziu a tecnologia de “abertura”, permitindo a conexão de diferentes tipos de rede 15 RAPP, Stan e COLLINS, Tom. A grande virada do marketing. SP: Futura, 1999
16
Segundo Rapp e Colins, 1999, p. 56, as TI’s são fundamentais para:
“... definir / contratar / persuadir / vender / desenvolver /
um relacionamento rentável com os clientes potenciais e
existentes, cujo nome, endereço e outras características,
armazenadas em um banco de dados, a empresa
conhece. Ela redefine o mercado em termos do
comportamento do consumidor e seleciona apenas os
indivíduos mais adequados a receber a mensagem do
produto ou serviço que leva a venda” 15
A World Wid Web (WWW) vem para organizar a internet, dar aos
usuários uma interface mais amigável, possibilitar recursos hipermidiáticos e
impor um novo conceito á forma de fazer negócios. Em conferência no dia 22
de junho de 1999, no Palácio das convenções do Parque Anhembi, em SP,
Kotler afirmou que a internet está mudando conceitos de espaço, tempo e de
massa, trocando átomos por bits, e que nem todas as empresas precisariam
estar na internet, mas todas precisariam pesquisar sempre a internet para não
serem pegas de surpresa.
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CAPÍTULO II
CRM - Customer Relationship Management
2. O que é CRM – Customer Relationship Management.
O CRM vem sendo utilizado desde o final do século passado. Naquela
época, quem fazia uso desta tão comentada ramificação do marketing eram os
comerciantes e banqueiros pois conheciam seus clientes individualmente,
através de suas anotações e sabiam quais eram as suas necessidades.
Surgia, então, a mais pura forma de relacionamento.
Hoje, mundialmente utilizado, um dos objetivos do CRM é identificar
clientes e compradores como indivíduos e construir um relacionamento
prolongado entre empresa e cliente a fim de trazer benefícios para eles e
melhor margem de lucros para a empresa.
De acordo com (Swift, p.12), o marketing de relacionamento pode ser
definido da seguinte forma:
“Gerência de Relacionamento com Clientes é uma
abordagem empresarial destinada a entender e
influenciar o comportamento dos clientes, por meio de
comunicações significativas para melhorar as compras, a
retenção, a lealdade e lucratividade deles”.
A abertura do mercado global influenciou, através da massificação da
comercialização, o crescimento das franquias, o aumento da concorrência e
conseqüentemente a diminuição de carteiras, contribuindo, assim, para o
distanciamento das relações entre empresas e clientes.
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A globalização e os freqüentes avanços tecnológicos permitem às
empresas desenvolver produtos cada vez mais eficazes por custos cada vez
menores proporcionando aos consumidores mais escolhas e, devido a esse
fator, as empresas enfrentam o fim de sua fidelidade. A escolha é grande e o
poder dessa escolha está em suas mãos.
Hoje dos pequenos comerciantes as grandes organizações a tendência
é levar o cliente para dentro da empresa como participante do processo de
desenvolvimento e adaptação de suas mercadorias e serviços, a fim de
atendê-lo da melhor forma possível, é a “era do cliente”. A grande oferta de
mercadorias e produtos das mais variadas marcas contribuem para que as
marcas não tenham mais a mesma influência que tinham sobre o consumidor,
que hoje estão mais dispostos a testar coisas novas.
Para combater essa ameaça as empresas podem encontrar no CRM o
meio de integrar o cliente à empresa, a fim de criar e manter uma estreita
relação às partes. Com o início desta nova era, as empresas perceberam que
o CRM, se não é a solução, pelo menos é a chave que irá ajudá-las a se
aproximar de seus clientes e fidelizá-los. Para tanto, contamos com algumas
de suas ferramentas entre elas o Database que nos permite retirar o que há de
mais importante para um efetivo relacionamento, ou seja, as informações
sobre os clientes. Com esse conhecimento a empresa passa a integrar o
cliente no processo de desenvolvimento, a fim de garantir um produto
específico não somente às suas necessidades, mas também às suas
estratégias.
Segundo (Brown, p.03),
...... do ponto de vista tecnológico, CRM envolve capturar
os dados do cliente ao longo de toda a empresa,
consolidar todos os dados capturados interna e
externamente em um banco de dados central, analizar os
19
dados consolidados, distribuir os resultados dessa análise
aos vários pontos de contato com o cliente e usar essa
informação ao interagir com o cliente através de qualquer
ponto de contato da empresa.
A saída é a construção de um relacionamento sólido, baseado na
confiança e qualidade oferecendo o produto e/ou serviço certo, para o cliente
certo, pelo preço certo, na hora certa, pelos canais certos, para satisfazer aos
desejos ou necessidades dos clientes. A interação que nasce deste
relacionamento permite um novo nível de conhecimento do cliente.
Segundo Pepers (2001) o critério que as empresas precisam adotar
para prosperar no século XXI é:
"Atendam seus clientes como vocês gostariam de ser atendidos".
O segredo do sucesso de vendas não depende apenas da obtenção de
novos clientes, mas também da retenção dos clientes já conquistados.
2.1 Conhecendo o cliente
O termo cliente já não é tão jovem, foi mencionado pela primeira vez no
início do século XX, contudo, foi preciso quase um século para que as
organizações entendessem que todo o foco do negócio deve estar voltado
para ele. As empresas só agora começam a perceber que o cliente é peça
fundamental para o sucesso da organização, todas as estratégias e metas
devem estar voltadas para atender e superar as expectativas dos clientes.
O aumento da concorrência foi favorável ao surgimento de um novo tipo
de cliente, esse novo cliente é muito mais exigente, tem noção de seus direitos
e sabe muito bem que o poder de decisão da compra está em suas mãos.
Isso fez com o que ganhasse novamente uma posição importante nas ações
20
das organizações. As empresas começaram a entender que conhecem pouco
ou mesmo nada a respeito de seus clientes e que esse cliente é a força das
organizações. Tudo está voltado para ele, ele ó o foco de tudo, do marketing,
das vendas, dos contatos, dos produtos dos serviços, do tempo em fim, tudo
gira em torno dele.
A diversidade de produtos e serviços oferecidos no mercado comprova a
existência de diferentes grupos de clientes. É cada vez mais evidente que uma
empresa não consegue atingir todos os seus consumidores que possuem
diferentes culturas e estilos de vida. É preciso saber antecipadamente quais
são as necessidades dos clientes a fim de mantê-los pelo maior tempo
possível para isso é preciso disputar um cliente de cada vez.
Existem diversas classificações dadas aos clientes, uma delas aborda
os tipos de clientes da seguinte forma, Segundo (Swift, p.03):
Cliente – O cliente de varejo, que compra o produto ou
serviço final. Normalmente, um indivíduo ou uma família.
Empresas para empresas – Cliente que compra o seu
produto (ou serviço) e adiciona o mesmo ao produto que
fabrica, para venda a outro cliente ou empresa. Este
utiliza o produto dentro da própria organização.
Canal / Distribuidor / Franquia – Pessoa ou organização
que não trabalha diretamente para você e (normalmente)
não está na sua folha de pagamento, que compra o seu
produto para vender ou para utilizá-lo como seu
representante e/ou ponto-de-venda nessa área.
Cliente Interno – Pessoa ou unidade de negócio dentro da
sua empresa (ou companhia associadas) que precisa do
seu produto ou serviço para obter sucesso nos próprios
21
objetivos de negócio. Usualmente, este é o cliente mais
ignorado da organização e (potencialmente) o mais
lucrativo à longo prazo.
Além de determinar o perfil do cliente individualmente, é também
importante formar uma noção de domicílio, ou seja, é importante determinar os
hábitos de consumo não só do cliente isoladamente, mas também das
pessoas que formam domicílio com ele. Dessa forma pode-se evitar tomadas
de decisões erradas a respeito de determinado cliente. Além de possibilitar a
organização um maior controle sobre o real potencial de compra seus clientes.
2.2 O que os clientes esperam das empresas
Como já foi dito as relações entre cliente / empresa vêm mudando
drasticamente desde a última década. Os clientes não só estão “de olho” nas
empresas, observando suas políticas ambientais e suas demais relações com
parceiros e o meio ambiente e optando por organizações mais “éticas”. Mas
também, estão esperando serem reconhecidos pelas empresas, ou seja, cada
vez mais os clientes esperam um tratamento diferenciado, com produtos
personalizados e que atenda a suas necessidades individuais. E estão sendo
bastante exigentes sobre esses aspectos, costumam mudar, facilmente, de
fornecedor se este não estiver atendendo às suas expectativas. Sob hipótese
alguma o consumidor aceitará ser lesado ou mesmo ignorado por qualquer
organização.
2.3 Mantendo os clientes existentes
É comprovadamente mais lucrativo manter os clientes atuais do que
atrair novos clientes. É nesse princípio que o CRM trabalha, para atingir a
esse público, já conquistado, a empresa deve fortalecer seu relacionamento
com os clientes, fazendo com que o mesmo se sinta compromissado com a
organização da qual “faz parte”.
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Para manter relacionamentos fortes uma ferramenta essencial é a oferta
de serviços de qualidade, já que o preço por si só não é característica de
retenção, mas sim de captação de clientes. E para oferecer serviços eficientes
é necessário conhecer os clientes, é também importante que os serviços
tenham consistência, ou seja, que não sejam marcados por oscilações na sua
eficiência, a qualidade dos serviços deve ser a mesma em qualquer tempo e
deve ser percebida pelos mais diversos clientes.
Kotler, 1999, p. 155 assinala que:
Os profissionais de marketing de ontem achavam que a
habilidade mais importante era conseguir clientes. Os
vendedores passavam a maior parte do tempo correndo
atrás de novos clientes em vez de cultivar o
relacionamento com os já existentes. Comemoravam
cada novo cliente como se fosse um troféu e serviam
seus atuais com menos entusiasmo. O consenso entre
profissionais hoje é o inverso. O principal é manter os
clientes atuais e desenvolver cada vez mais o
relacionamento existente.
2.4 Objetivos estratégicos e técnicos do CRM
Customer Relationship Management (CRM), que têm o objetivo de
identificar os clientes, personalizá-los e, assim, garantir melhores resultados
para as empresas.
Para conquistar e fidelizar clientes é preciso ter como objetivo de CRM o
aumento das oportunidades, melhorando o processo de comunicação com o
23
cliente certo, gerenciando os relacionamentos com esses clientes por meio de
seus ciclos de vida, realizando o potencial do cliente aumentando sua
participação em carteira; Swift 2001.
fazendo a oferta certa – trazendo efetivamente clientes reais e em
potencial para sua empresa e para seus produtos e serviços, personalizar as
ofertas para cada um de seus clientes;
por meio do canal certo – coordenando as comunicações em cada ponto
de contato com o cliente, estar capacitado para se comunicar pelo canal
preferido do cliente, capturar e analisar as informações de canais, de modo a
se aprender continuamente;
na hora certa – comunicação eficiente com os clientes com base na
relevância de tempo, capacidade para se comunicar por meio de marketing
tradicional ou em tempo real e/ou quase real.
Pesquisa em escala de valores define os objetivos do CRM
Garantir a fidelidade do cliente 4.5
Personalização de produtos/serviços 4.4
Conhecer melhor o cliente 4.2
Diferenciação da concorrência 4.1
Identificar clientes de maior potencial 3.8
Aumentar receita por cliente 3.8
Conquistar novos clientes 3.6
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Obs: Escala de valores: - 1: menor importância – 5: maior
importância. Inclui apenas empresas com planos de implementar
soluções CRM
Fonte: IDC Brasil
Todo programa de relacionamento é baseado em três pilares. O
primeiro é relacionamento, que estabelece um canal de comunicação direto
com o cliente, uma relação estreita e de mão-dupla. Depois vem o
reconhecimento, que oferece ao cliente benefícios que o diferencie dos demais
e, por último, a recompensa, que apresenta prêmios proporcionais ao seu
consumo. Necessariamente este pilar deve ter uma moeda promocional, que
quanto mais o cliente consome mais ele ganha. Podem existir ações baseadas
em um desses três pilares ou nas combinações deles. Os mais completos
usam todos.
Em relação ao retorno desses projetos, não existe uma resposta
absoluta, mas uma análise caso a caso. Não é possível prometer sucesso,
mas eficácia na mensuração, controle sobre o programa, com estimativas de
resultados ao longo do tempo e ajustes para melhorá-lo como um todo. No
início de um programa de relacionamento verifica-se qual a verba que a
empresa tem disponível e, às vezes, é necessário adequar a regra da
premiação a esta mesma verba.
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CAPÍTULO III
Custos e benefícios da gerência de relacionamento
Os benefícios da gerência de relacionamento com clientes podem ser
encontrados em uma ou mais das áreas abaixo:
a) Menores custos de recrutamento de clientes - economia em marketing,
mala-direta, contato, acompanhamento, desempenho e outros.
b) Não é necessário conseguir tantos clientes para manter um grande
número de negócios
c) Custo reduzido das vendas - normalmente os clientes existentes
respondem melhor. O melhor conhecimento de seus canais ou
distribuidores induz mais eficiência na relação. CRM também reduz os
custos das campanhas de marketing e oferece maior ROI nas
comunicações de marketing e com os clientes.
d) Maior lucratividade por cliente - maior participação na carteira; melhor
acompanhamento de vendas; mais clientes indicados devido à maior
satisfação dos clientes com os serviços; capacidade de aumentar
vendas cruzadas ou aumentar as vendas a partir dos volumes de
vendas atuais.
e) Retenção e lealdade crescente dos clientes - os clientes permanecem
mais tempo, compram mais, entram em contato com você quando
sentem necessidade e o cliente compra com mais freqüência. Dessa
forma, CRM aumenta a oportunidade e a realização life-time value real.
f) Avaliação da lucratividade do cliente - sabendo que clientes são
realmente lucrativos, que clientes devem ser transferidos da classe que
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não dão lucro ou dão lucro baixo por meio de vendas cruzadas ou
aumento de vendas; que clientes nunca serão lucrativos; que clientes
devem ser gerenciados por canais externos e que clientes devem render
futuros negócios?
CRM é mensurável e pode servir para aumentar a lucratividade de uma
cadeia de valor.
3.1 Quem é responsável por CRM?
Uma das conseqüências imediatas de CRM é o gerenciamento de
campanha voltada para clientes, sobre os quais o gerente de marketing tem
informações detalhadas. Em um sentido mais amplo, o gerente de marketing é
um dos inúmeros gerentes de cada área de um negócio que detém as
responsabilidades de gerenciamento de clientes. Mas "todos têm de vender"
para que seja bem sucedido.
3.2 Estratégias de comunicação de marketing
Nos tempos antigos, o relacionamento com os clientes era feito face a
face, porém no mundo atual, em rápida mutação, com crescente concorrência
e agilidade nos processos, essa comunicação está cada vez mais complexa.
Com relação ao marketing direcionado a pessoas ou empresas, a
utilização da Internet e a comunicação online, traz mais exigências e
conhecimentos, além de serem mais específicas.
Na figura abaixo estão ilustradas quatro importantes estratégias de
marketing utilizadas no mundo.
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Figura – Estratégias de comunicações de marketing
INTERATIVA INICIADA PELA COMPANHIA INICIADA PELO CLIENTE
MARKETING DIFERENCIAL MKT DE RELACIONAMENTO
• Contato direto • Telemarketing • Contato de canal • Marketing eletrônico
• One to One: Face a Face • Centro de atendimento • Internet/ e-mail • Caixa Eletrônico
PASSIVA
MARKETING TRADICIONAL MARKETING INFORMACIONAL
• Mídia de massa • Mala direta • Exposições • Catálogos • Fax
• Solicitações via voz • Solicitações via correio • Solicitações via e-mail • Navegação na Web
Figura – Taxas de respostas para comunicações de marketing
INTERATIVA
INICIADA PELA COMPANHIA INICIADA PELO CLIENTE MARKETING DIFERENCIAL MKT DE RELACIONAMENTO Entre 6 e 15% de resposta, dependendo da qualidade da lista de marketing
One to One (1:1) – entre 18 e 30%, quando se utilizam campanhas de marketing altamente dirigidas
PASSIVA
MARKETING TRADICIONAL MARKETING INFORMACIONAL Entre 2 e 5%, para os tipos tradicionais de campanha na mídia de m assa
Entre 1 e 3%, para coleta passiva de informações de clientes
Apesar dessas estatísticas estarem defasadas por terem sido
publicadas em 1999 ainda possuem alta relevância.
Essas quatro estratégias são separadas por duas características
distintas. A primeira refere-se ao grupo chamado externo, originado da
empresa, ou interno, originado do cliente.
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A segunda característica refere-se a se as comunicações são passivas
ou interativas. O marketing passivo gera muito mais vendas do que o interativo.
Isso ocorre pelo fato de que o marketing passivo atinge um número de clientes
muito maior do que o outro.
3.3 O poder da otimização dos relacionamentos
Se uma empresa combina o que há de melhor nas três estratégias, ou
seja, reduzindo as despesas do marketing tradicional e implementando os
aspectos positivos das demais, os retornos ou conversões podem ser
vantajosos a longo prazo.
3.4 Considerações sobre a gerência
• CRM cria um processo de gerenciamento de marketing e da
atividade operacional. O processo pode iniciar-se em qualquer
ponto, dependendo do quão desenvolvidas estão as atividades da
empresa. A análise dos dados é projetada para gerar
informações sobre o mercado e os clientes que podem ser
colocadas em uso imediato pelos empregados das áreas
operacionais e de marketing.
• O caso de planejamento de marketing está contido dentro do
processo e, dessa forma, a estratégia é implementada pela
interação com os clientes, gerando imediatamente novos dados
para análise – de modo que o processo continua.
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• A organização que está aprendendo cria oportunidades ao
distribuir novo conhecimento sobre si mesma e sobre seus
clientes ou fornecedores, e, assim, posiciona-se para o sucesso.
O aspecto mais importante do processo de CRM é o aprendizado
contínuo e a criação do conhecimento a respeito dos clientes, a fim de atingir
objetivos e obter mais lucratividade a longo prazo.
30
CAPÍTULO IV
Por que criar um processo para CRM?
Devido às empresas de marketing estarem muito atrasadas em relação
a suas contrapartidas organizacionais no que diz respeito à oferta de
benefícios comerciais decisivos, o entendimento do impacto dos investimentos
em marketing pode ser decisivo para o desempenho da empresa. Além disso,
as estatísticas seguintes devem ser levadas em consideração:
• Até 98% de todos os cupons promocionais são jogados fora;
• É até dez vezes mais custoso gerar receitas a partir de um novo cliente
que de um cliente existente;
• Um aumento de 5% na taxa de retenção pode aumentar os lucros da
empresa de 60 a 100%;
• É seis vezes mais caro atender um cliente por uma central de
atendimento que pela internet;
• Os clientes leais que indicam outro cliente geram negócios a ujm custo
muito baixo ou até mesmo inexistente;
• Geralmente, os clientes indicados permanecem mais tempo, utilizam
mais produtos e tornam-se clientes lucrativos mais rapidamente.
4.1 CRM como um Processo
CRM é um processo interativo que transforma informações sobre
clientes em relacionamentos com clientes por meio da utilização ativa e da
aprendizagem a partir das informações. O processo inicia-se a partir da
construção do conhecimento sobre o cliente, o que resulta em interações de
alto impacto com ele. Isto permite a empresas ou agências governamentais
estabelecer relacionamentos lucrativos e de longo prazo com o cliente e que
gerenciem os recursos.
31
O CRM é um ciclo de processo que visa a englobar os principais
elementos ou grupos de ações:
4.2 Descoberta do Conhecimento
Este é o processo de análise das informações do cliente para identificar
oportunidades de mercado e estratégias de investimento específicas. Isso é
feito por meio de um processo de identificação, segmentação e predição de
clientes.
A descoberta do conhecimento capacita o pessoal de marketing com
acesso a informações detalhadas de clientes, o que possibilita melhor análise
de informações históricas e das características dos clientes, além de gerar
tomadas de decisão mais adequadas.
Ao centralizar as informações detalhadas sobre os clientes, as
empresas e os governos podem analisar relacionamentos complexos entre
todos os diferentes elementos de dados e criar mensagens de marketing
específicas, calibradas de forma precisa e dirigidas para as necessidades
individuais dos clientes.
4.3 Planejamento de Mercado
Quando o grupo de projeto define ofertas específicas para os clientes,
canais de distribuição, programas e dependências, isso fortalece o pessoal de
marketing, as equipes de gerenciamento de serviços, os planejadores de
fabricação e as cadeias de distribuição, gerando oportunidades de
investimento em suas interações e localizações.
O planejamento de mercado permite o desenvolvimento de planos ou
programas de comunicações estratégicas, definindo previamente os tipos de
32
campanha específicos, preferências de canal e planos de tratamento, seleção
ou desenvolvimento de adicionadores de eventos, para colocar em ação seus
planos a partir do conhecimento adquirido.
4.4 Interação com Clientes
Nessa fase são estabelecidas e gerenciadas comunicações com
clientes existentes ou em potencial, através de informações e ofertas
relevantes e convenientes. Tal interação deve delinear também as localizações
em potencial para interações ampliadas com empresas e as estratégias para
ações de vendas e compras de clientes.
É por meio de tecnologias avançadas e de constantes modificações
tecnológicas no mercado que os canais coletarão informações sobre os
clientes. E é por meio desses canais que a empresa têm a oportunidade de
distribuir mensagens de marketing e oportunidades de vendas e lidar com
assuntos relacionados com serviços.
4.5 Análise e Refinamento:
É a fase do processo de aprendizagem contínua a partir de diálogos
com os clientes. Nesta fase, capturam-se e analisam-se dados de interações
de clientes, refinando-se mensagens, comunicações, preços, volumes,
localizações, abordagens e cronogramas e procura-se entender as respostas
específicas aos estímulos dados aos clientes.
4.6 Integração Tática do Processo de CRM
33
Os quatro elementos das estratégias táticas do processo de CRM
incluem:
Interação
Consiste numa série de transações e interações que compõem o
diálogo entre um consumidor e a organização. Estes são os dados coletados
de todos os pontos de contato e das comunicações com os pontos de contato
externos.
Conexão
É o delineamento e gerenciamento dos pontos de interação entre um
cliente e uma organização.
Conhecimento
Entende-se como sendo a compreensão obtida pela captura e pela
análise das informações detalhadas para gerar aprendizagem contínua sobre
clientes, produtos, canais, mercados e concorrentes a partir do data
warehouse e bases de conhecimento criadas, consultadas e analisadas.
Relacionamento
É a aplicação da compreensão para criar interações ou comunicações
relevantes com consumidores, clientes, canais, fornecedores e parceiros que
geram conhecimentos valiosos.
34
Conclusão
As pessoas tornaram e se tornarão cada vez mais exigentes, cobrando
respostas específicas para os seus problemas. Isso significa que desejam
formas de relacionamentos diretos, com respostas imediatas e que os
representantes das empresas precisam de autonomia para administrar o
relacionamento com os clientes, consumidores e público alvo.
A integração entre o marketing de relacionamento e as tecnologias
disponíveis como instrumento deste marketing, como a internet devem
proporcionam as empresas meios de se relacionar com o cliente em tempo
real.
Por meio da prática da comunicação integrada, como forma de se iniciar
e desenvolver relacionamentos duradouros com os clientes e prospects, a
empresa cria e desenvolve uma vantagem competitiva sobre as outras.
Estreitar cada vez mais o relacionamento comunicar integradamente, atender
prontamente e respeitar o cliente de acordo com sua determinada importância,
além de melhorar a qualidade da administração do relacionamento são fatores
importantíssimos para alavancar vendas e sobreviver nesse século cada vez
mais competitivo.
A habilidade de desenvolver estratégias sofisticadas, como as citadas
no trabalho exigiram cada vez mais dos profissionais e ajudará as empresa a
atingirem seus objetivos ou ate mesmo supera-los.
Para ser competitivo nessa nova geração de empresa moderna, é
preciso ir além dos cuidados que a empresa tem para satisfazer seus clientes,
como por exemplo, o serviço de atendimento personalizado ao cliente. As
táticas convencionais garantem apenas o nível de competitividade adequado
35
com seus concorrentes. Para estar entres os primeiros é preciso muito
empenho, em primeiro lugar por parte da organização que deve investir e
dedicar-se profundamente nessas novas estratégias e depois por parte da
pessoa que vem ater relacionamento propriamente dito com o receptor, essa
pessoa precisa ter apoio da equipe e muito treinamento para poder
desempenhar com sabedoria o papel para si determinado.
O marketing de relacionamento é um investimento sério e
absolutamente necessário para qualquer empresa que deseja competir de
igual para igual no mercado atual. Portanto, se a empresa e o profissional
tiverem meio e souberem utiliza-los, já estarão vivendo nesta nova era onde o
cliente continua tendo razão e, mais que nunca, hoje ele tem mais do que
razão.
36
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRETZE, Miriam. Marketing de relacionamento e competição em tempo real.
São Paulo; Atlas, 2000
GÉRARD, Pierre. Introdução ao marketing. Petrópolis: Vozes, 1973
GORDON, Ian. Marketing de relacionamento. São Paulo: Futura, 1999
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 1998
KOTLER, Philip. Princípios de marketing. São Paulo: PHB, 1984
KOTLER, Philip. Administração de marketing 10 p. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2000
McKENNA, Regis. Marketing de relacionamento. Rio de Janeiro: Campus.
1984
SWIFT, Ronald. CRM, Customer relationship management; O revolucionário
marketing de relacionamento com os clientes. Rio de Janeiro; Campus, 2001
SITES CONSULTADOS
PORTAL EXAME – http://www.portalexame.com.br
MARKETING DIRETO – http://www.marketingireto.com.br
37
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
02
AGRADECIMENTO
03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 07
SUMÁRIO 08
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - Marketing 11
1.1 Conceito de Marketing 11
1.2 A Evolução do Marketing 12
CAPÍTULO II – CRM 17
2. O que é CRM 17
2.1 Conhecendo o Cliente 19
2.2 O que os clientes esperam das empresas 21
2.3 Mantendo os clientes existentes 21
2.4 Objetivos estratégicos do CRM 22
CAPÍTULO III – Custos e benefícios da gerência de relacionamento 25
3.1 Quem é responsável por CRM 26
3.2 Estratégias de comunicação de marketing 26
3.3 O poder da otimização dos relacionamentos 28
3.4 Considerações sobre a gerência 28
CAPÍTULO IV – Porque criar um processo para o CRM 30
4.1 CRM como um processo 30
38
4.2 Descoberta do conhecimento
31
4.3 Planejamento de mercado 31
4.4 Interação com o cliente 32
4.5 Análise e Refinamento
32
4.6 Interação tática do processo do CRM 33
CONCLUSÃO 34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36
ÍNDICE 37
FOLHA DE AVALIAÇÃO 39
39
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: