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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
COACHING: ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL E MAXIMIZAÇÃO DE RESULTADOS
Por: Rosana Márcia do Nascimento Marins
Orientadora
Profª. Edla Trocoli
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
COACHING: ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO
ORGANIZACIONAL E MAXIMIZAÇÃO DE RESULTADOS
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do Grau de Especialista em Pedagogia
Empresarial.
Por: Rosana Márcia do Nascimento Marins.
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AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Antonio e Sandra e aos meus irmãos Antonio e Alessandra,
minha querida família, pela paciência e oportunidade de sempre ajudá-los a
serem melhores e felizes.
Às professoras Fabiane Muniz e Edla Trocoli, pela orientação na elaboração
deste trabalho, pelo constante apoio, e não menos importante, pela
disponibilidade, principalmente nos momentos cruciais referentes aos prazos.
Muito obrigada!
Ao meu amigo Carlos Alberto, um impressionante aprendiz, que sempre me
incentivou ao longo do curso com seu carinho e atenção.
Ao meu amigo Renato Paixão pelo apoio e paciência nos momentos difíceis e
por me incentivar a seguir como Coach.
Aos amigos Paulo, Ayla e Cândida pela amizade e apoio nos momentos mais
importantes da minha vida.
Aos Adolescentes Aprendizes, meus queridos companheiros de trabalho, que
me incentivam a ser melhor, contribuindo de forma valiosa para o meu
desenvolvimento profissional e pessoal. Meu muito obrigado por me permitirem
ajudá-los a serem cidadãos e profissionais mais preparados para o futuro.
Ao meu querido Wilson, pelo exemplo de vida que me ajuda a transpor
barreiras alcançando meus objetivos.
Ao Alexandre Rodrigues, sem sombra de dúvida, um Coach Inesquecível.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha mãe, que
sempre se dedicou a ajudar pessoas sua
vida inteira.
Aos meus pequenos e adoráveis
sobrinhos, Otávio e Sophia.
Dedico também a todos os indivíduos que
contribuem para um mundo melhor, que
acreditam nas pessoas e preservam os
laços de amor, respeito, solidariedade,
justiça e gratidão nas Famílias e nas
Organizações.
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RESUMO
No contexto atual do mundo organizacional, o desenvolvimento de
pessoas e o trabalho em equipe representam oportunidades valiosas para a
sustentabilidade e o alcance de resultados. Para tornarem-se competitivas e
assegurarem sua perenidade, as organizações criam mecanismos que
permitem a inovação contínua de seus processos de trabalho. A área de
Pedagogia Empresarial tem se beneficiado dessa busca por novas
metodologias educacionais, especialmente no que diz respeito ao
desenvolvimento de pessoas e equipes. O Coaching apresenta-se como um
processo valioso que cria competências, impulsiona talentos e estimula
potencialidades no desenvolvimento das equipes em uma empresa.
Palavras-chave: coaching, capital humano, liderança e desenvolvimento de
equipes.
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METODOLOGIA
Este trabalho foi baseado em pesquisa descritiva bibliográfica em livros de
autores especializados, com foco no uso da metodologia do Coaching e sua
aplicação no desenvolvimento de pessoas e equipes. Além de livros, o
levantamento de informações foi realizado em outras fontes como artigos
científicos e demais publicações válidas, inclusive internet.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I – Definição, Histórico e Características 12
CAPÍTULO II – Tipos de Coaching e Outras Atividades 20
CAPÍTULO III – O Processo de Coaching como Estratégia de
Desenvolvimento Organizacional 25
CONCLUSÃO 35
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA 41
ÍNDICE 42
FOLHA DE AVALIAÇÃO 44
8
“Aproxime-se das pessoas.
Aprenda com elas, ame-as.
Comece com o que elas já sabem.
Aproveite o que elas já possuem..."
Jed Niederer e Germaine Porché
(Coaching - O apoio que faz as
pessoas brilharem, 2002)
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INTRODUÇÃO
Os bons profissionais em Pedagogia Empresarial, aqueles que realmente
contribuem estrategicamente para o desempenho de suas organizações,
poderão ampliar seu espaço organizacional desde que adquiram novas
habilidades. A Gestão do Conhecimento requer um verdadeiro pensamento
estratégico para focar esforços em atividades, métodos e ferramentas que
produzem círculos virtuosos de criação, organização, compartilhamento, uso e
reuso de conhecimentos realmente estratégicos.
Empresas que compreendem a Gestão do Conhecimento não como um projeto
(de treinamento, de universidade corporativa ou de e-learning), mas como um
compromisso com o desenvolvimento de competências e conhecimentos
estratégicos, promovem inúmeras possibilidades para aqueles profissionais.
Os melhores da área em Educação Empresarial já atuam de forma estratégica
em suas organizações, através de várias iniciativas embasadas no objetivo
fundamental de desenvolvimento das Competências Humanas.
A presente monografia versa sobre a utilização do Coaching como estratégia
de desenvolvimento empresarial, com o objetivo de treinar e aprimorar o capital
intelectual individual e de equipes de alta performance, de forma a constituir
um diferencial competitivo para Empresas Contemporâneas.
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O primeiro capítulo fará uma abordagem da definição, origem, tipos e
características do Coaching. Este capítulo é fundamental para o início do
estudo do tema. Através do conhecimento da origem do coaching, tanto em
relação à parte conceitual, quanto à metodologia, muitas questões serão
facilmente compreendidas.
O segundo capítulo aborda os tipos e outras metodologias, igualmente
importantes na medida em que proporcionam um maior entendimento das
diversas aplicações do coaching.
O terceiro capítulo tem como objetivo demonstrar o processo na prática,
permitindo ter uma visão abrangente de como o processo deve ser
implementado e gerenciado de forma estratégica, com o intuito de desenvolver
e fortalecer competências dentro de um padrão esperado para os
colaboradores.
11
O desafio corporativo maior e constante está em
obter toda a enorme gama de esplêndidos
resultados que o Capital Humano pode proporcionar.
Idalberto Chiavenato
12
CAPÍTULO I
Definição, Histórico e Características
1.1. Definição de Coaching
"Coaching é um processo que visa elevar a performance de um
indivíduo (grupo ou empresa), aumentando os resultados
positivos por meio de metodologias, ferramentas e técnicas
cientificamente validadas, aplicados por um profissional habilitado
(o coach), em parceria com o cliente (o coachee).”
(Villela Da Matta & Flora Victoria)
O ICF - International Coach Federation1 define Coaching como uma parceria
com os clientes em um processo instigante e criativo que os inspira a
maximizar seu potencial pessoal e profissional.
Segundo a Sociedade Brasileira de Coaching, é conceituado como:
“Um processo eficaz que desperta o máximo potencial, fazendo
com que pessoas, grupos e empresas atinjam suas metas.”
Coaching, portanto, é o nome do processo (literalmente treinamento em
inglês).
O Coach é o profissional que conduz o processo de desenvolvimento de
habilidades e competências.
Coachee é o nome que se dá ao cliente que contrata o coach ou o colaborador
(aprendiz).
1 Organização líder mundial formada em 1995 com mais de 19.000 membros, dedicada ao avanço da profissão de Coaching através da criação de elevados padrões profissionais,
13
Assim, o coaching é um relacionamento que envolve pelo menos duas
pessoas – o coach e o aprendiz. O que mais caracteriza o coaching é o valor
que ele agrega às partes que interagem entre si. Ele se baseia em um vínculo
que impulsiona talentos, cria competências e estimula potencialidades. Nesse
relacionamento, o coach lidera, orienta, guia.
No processo de Coaching, o Coach entra com:
• Seu conhecimento e expertise
• Comprometimento com o Coachee
• Competências e responsabilidades na sua atuação
• Confiabilidade
• Sigilo e não julgamento
• Apoio e suporte.
E o Coachee entra com:
• Disposição para a mudança
• Responsabilidade para entrar em ação
• Comprometimento com o processo de Coaching.
O Coach ajuda o cliente ou aprendiz a atingir o potencial máximo e obter
resultados que pretende em sua vida profissional e pessoal. O Coach
assegura-se que o aprendiz possa dar o melhor de si, aprendendo e
desenvolvendo-se da forma desejada. O coaching é um relacionamento que
produz novas competências tanto para o aprendiz como para o coach.
fornecendo certificação independente e construindo uma rede de Coaches credenciados em todo o mundo.
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Segundo Ane Araújo (1999):
O Coach é um profissional que lidera uma equipe sempre vencedora, sabendo
delegar as tarefas e fornecendo oportunidades de crescimento para seus
funcionários, além de manter um ótimo relacionamento com os clientes e a
empresa onde trabalha.
Para que um Coach consiga ajudar com qualidade um Coachee a expandir
suas competências, levando-o de um posicionamento a outro, sustentado por
seus princípios e valores, ele tem que ser ético, tem que saber negociar, saber
ouvir, ter foco no cliente, ser acessível, ter respeito e empatia e inteligência
emocional. (O’NEILL, 2001).
O Coaching também é:
• A arte de aumentar a desempenho dos outros.
• O processo que potencializa o poder pessoal e a excelência nas pessoas.
• O processo que utiliza uma metodologia que gera conversações efetivas,
identificação e reformulação de valores, metas e busca de soluções
eficazes e transformadoras.
• Uma competência de gestão e gerenciamento de pessoas, indispensável
para executivos e líderes.
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A essência do Coaching também contempla:
• Construir consciência, reforçar o poder de decisão e conduzir à
mudança.
• Ajudar as pessoas a se tornarem quem elas desejam ser em todos
os níveis.
Nos dizeres de Araújo (1999), o coaching se apresenta como uma prática
alinha às necessidades das corporações. A essência do coaching é ajudar o
indivíduo a resolver os seus problemas e a transformar o que aprendeu em
resultados positivos para si e para a equipe a qual lidera.
Para que um Coach consiga ajudar com qualidade um coachee a expandir
suas competências, levando-o de um posicionamento a outro, sustentado por
seus princípios e valores, ele tem que ser ético, tem que saber negociar, saber
ouvir, ter foco no cliente, ser acessível, ter respeito e empatia e inteligência
emocional. (O’NEILL, 2001).
O Coaching é um instrumento cada vez mais consagrado e aplicado no mundo
empresarial, surgindo como resposta às crescentes e cada vez mais
complexas solicitações dos gestores e das organizações modernas.
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Destaca-se, para o melhor entendimento da expressão que, tendo em vista
que o foco de atuação do Coach é o campo do desempenho, ou seja, o
resultado aliado à realização pessoal, o compromisso de apoiar a pessoa na
realização de metas é fundamental, pois há grande influência nos valores e
normas éticas, comportamentais e de excelência (Araújo, 1999, p. 25).
Segundo Fleury (1997), a partir desse entendimento, os pais podem ser
considerados os primeiros coaches, desde que eles consigam perceber nos
filhos, desde os primeiros dias de vida, um grande potencial e colaborarem
incansavelmente para que se transforme em realidade.
1.2. Histórico
Coach é uma palavra inglesa, mas de origem húngara (kocsi). Kocs é uma
cidade na Hungria que fica no condado de Komárom-Esztergom, às margens
do rio Danúbio e da estrada que liga Viena (na Áustria) à Budapeste.
Em meados do século XV, a cidade de Kocs iniciou a produção de carruagens
cobertas, chamadas de Koczi, que foram reconhecidas pelo seu conforto. O
objetivo da nova criação era fornecer aos habitantes, quando os mesmos
necessitavam se deslocar de um lugar para outro, uma proteção diante das
grandes mudanças de clima na região (STERN, 2004).
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Durante o transcorrer da história, a palavra Koach esteve interligada ao
transporte. Porém, contemporaneamente, o sentido da palavra foi absorvido
pelos profissionais do esporte, que denominavam Koach como sendo um
especialista que treina e desenvolve um atleta ou equipe para conquistar as
metas pré-estabelecidas. Ou ainda, conforme define Milaré (2003), pode ser
encontrada sendo utilizada para designar um tutor, ou seja, uma pessoa que
será responsável por guiar os passos de outra, no intuito de que esta última
alcance o sucesso, tendo por base os seus próprios princípios e valores.
O Coaching surgiu nos Estados Unidos como uma atividade profissional na
década de 1980. De início era um misto de consultoria, aconselhamento,
assessoria e mentoring prestada em geral por pessoas experientes, maduras e
dotadas de conhecimentos especializados, que inspiravam confiança, seja por
seus princípios éticos, seja por sua credibilidade profissional.
A partir das primeiras décadas do século XX, as universidades americanas
começaram a chamar de coach os instrutores de seus atletas, especialmente
os dos esportes coletivos.
Na década de 80, esta disciplina começou a ganhar autonomia e a se
apresentar como profissão. Autores precursores como Timoth Gallwey e Jonh
Withmore, dentre outros, começaram a propagar suas ideias com destaque, as
quais passaram a ingressar em novos campos de atuação.
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Chiavenato (2002) já fez uma vez uma alusão a Sócrates como “a fonte
inspiradora do coaching”. O autor trouxe à tona as reuniões que o filósofo fazia
com seus discípulos nas quais propunha temas, instigava ideias mediantes
perguntas, e atuava como ouvintes destes. Esta atitude tinha o objetivo de
desenvolver as pessoas, fazer com que elas abrissem suas mentes e
buscassem o conhecimento dentro de si. Isto se explica pela premissa de
Sócrates segundo a qual, não se podia ensinar nada a ninguém, visto que a
pessoa já tem todo o conhecimento dentro de si. E o que Sócrates queria era
que as pessoas encontrassem a sua própria verdade.
Há ainda quem vai mais além com a ideia de que os alunos de Sócrates se
recordavam de um “conhecimento depositado em uma memória ancestral”.
Seguindo o mesmo pensamento de Sócrates, Platão, seu discípulo, também
trouxe relevante contribuição para o coaching, através de dois grandes
recursos: a formulação de perguntas e a escuta ativa exercida pelo Coach.
"Gradativamente, o sentido atual de coaching é introduzido no meio corporativo
e a contratação de um coach externo é defendida tendo em vista aspectos
como confiança, confidencialidade, transparência, segurança e, não menos
relevante, uma preocupação com possíveis conflitos de interesses entre a
organização, o coach e o coachee", explica Lampoglia.
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“Para atuar como coach é fundamental ter habilidade em lidar com pessoas e principalmente gostar delas.”
Marcia Aires (Consultora)
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CAPÍTULO II
Tipos de Coaching e outras Atividades
2.1. Diferenças entre Coaching e outras Atividades
Segundo o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC)2:
“Coaching é uma metodologia, uma ferramenta específica e se diferencia e muito de outros processos como: Mentoring, Aconselhamento, Terapia, Treinamento, Consultoria e Ensino. Coaching é um processo orientado ao futuro, ao alcance de metas e objetivos específicos com uma abordagem pragmática orientada para resultados.”
2.1.1 – Mentoring
No processo de mentoring, um colega sênior, com mais experiência, dá
conselhos e atua como modelo. O mentoring envolve discussões amplas que
podem não se limitar apenas ao contexto de trabalho. O mentor é um
patrocinador, com grande experiência profissional que a transmite ao seu
ccccc. Tanto o mentoring quanto o coaching relacionam-se principalmente
com a realizações no presente e no futuro.
2.1.2 – Counseling (Aconselhamento) No Counseling trabalha-se com clientes que se sentem insatisfeitos com sua
vida. Eles buscam orientação e conselhos. O counselor (conselheiro) trabalha
para sanar o problema de um cliente.
2 O IBC é a maior e melhor escola de Coaching do Brasil. Reconhecida internacionalmente por 7(sete) renomadas instituições mundiais, desenvolve na prática, formações em Coaching com a mais alta excelência.
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2.1.3 – Terapia A terapia trabalha com o cliente que busca alívio de sintomas psicológicos ou
físicos. O cliente quer uma cura emocional e o alívio do sofrimento mental. A
terapia lida com a saúde mental do cliente. O Coaching lida com o crescimento
mental do cliente. A razão para o cliente buscar terapia ou aconselhamento
(counseling) normalmente é livrar-se de algum sofrimento ou desconforto, mais
que avançar rumo às metas desejadas. O Coaching não é corretivo, mas
gerativo. Tanto a terapia quanto o aconselhamento (counseling) têm mais
possibilidades de envolver o discernimento e trabalhar com as experiências
passadas do que o coaching.
2.1.4 – Treinamento O treinamento é o processo de adquirir habilidades ou conhecimentos por meio
de estudo, experiência ou ensino. O treinador, por definição, é o especialista e
o treinamento provavelmente se enfocará em habilidades específicas para
resultados imediatos. Além disso, o treinamento possivelmente funciona na
base de “um para muitos”, mais que “um para um”.
2.1.5 – Consultoria O consultor fornece conhecimento especializado e soluciona problemas do
negócio, ou desenvolve um negócio de maneira global. O consultor lida com a
organização como um todo ou com partes dela, e não com indivíduos dentro
dela. Os consultores só afetam os indivíduos de maneira indireta.
2.1.6 – Ensino O ensino transmite conhecimento do professor ao aluno. O professor sabe algo
que o aluno não sabe. No Coaching é exatamente o contrário: “O cliente é o
especialista e ele tem as respostas, e não o coach.”
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2.2 – Tipos de Processos em Coaching
2.2.1 – Coaching Executivo
O principal foco deste o trabalho é o desenvolvimento das habilidades que o
Executivo necessita para desempenhar com eficiência suas funções na
organização, possibilitando, dentre outros aspectos:
♦ Mudar hábitos e comportamentos indesejados, crenças irreais e limitantes.
♦ Conquistar habilidades para lidar com emoções como: medo, ansiedade e descontrole.
♦ Reforçar habilidades já adquiridas e
♦ Alinhar a atitude profissional aos talentos, visando um maior equilíbrio entre vida profissional e profissional.
2.2.2 – Coaching de Vida (Life Coaching)
Tem como objetivo a capacitação da pessoa na sua autorrealização, pelo
alcance de suas metas, alinhando-as para uma vida equilibrada com seus
valores, sua missão e seu propósito de vida. A meta a ser trabalhada pode
estar em qualquer área da vida da pessoa como: saúde, relacionamentos,
espiritualidade, finanças, carreira, administração do tempo, família, entre
outros. Atualmente, existem vários nichos de Coaching de Vida, entre eles:
Coaching de Casamento, Coaching Financeiro, Coaching para Jovens, etc.
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2.2.3 – Coaching de Equipes
A equipe é incentivada e desafiada a aprender, melhorar, desenvolver-se,
solucionar questões reais para sua melhor performance. A meta é especificada
pela empresa. A partir da primeira reunião, dentre outros, são trabalhados os
aspectos:
♦ Foco e organização.
♦ O pensar e analisar.
♦ A comunicação entre os membros da equipe.
♦ O engajamento e o espírito de equipe.
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CAPÍTULO III
O Processo de Coaching como Estratégia de
Desenvolvimento Organizacional
3.1 Principais Elementos do Processo de Coaching
Fonte: ARAÚJO, 1999.
A metodologia do Coaching apresenta-se como ferramenta de Gestão de
Equipes adequada ao ambiente organizacional por conter em seu processo
elementos como Confiança, Feedback e Comunicação.
Desta forma, torna-se possível trabalhar as pessoas para que elas se
desenvolvam, de modo a maximizar os resultados estabelecidos para a
empresa a qual pertencem, e com isso a organização alcança resultados
positivos de crescimento e melhoria de desempenho.
Principais Elementos do Processo de Coaching
Comunicação
Confiança
Feedback
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3.1.1 - Confiança
“A confiança é construída com o tempo, com repetidos testes, e em diferentes
circunstâncias.” (LAGES, 2004, p. 12)
Segundo o Dicionário de Português (2012), confiança significa: Esperança
firme em alguém, em alguma coisa: ter confiança no futuro. Sentimento de
segurança, de certeza, tranquilidade, sossego daquele que confia na probidade
de alguém. Dar confiança, dar importância a alguém, permitir intimidade.
Como em qualquer relacionamento são imprescindíveis entre os envolvidos a
confiança e o respeito mútuos. No contexto empresarial, a aprendizagem de
adultos funciona melhor quando o coach e os outros membros da empresa
tratam uns aos outros como iguais, e colocam o foco nos pontos fortes e
acreditam na integridade e compromisso uns dos outros tanto com o Coaching
como para a Organização.
Araújo (1999) ressalta que a relação de confiança entre o coach e o coachee é
imprescindível. Para o desenvolvimento desta relação de confiança é preciso
que se dê o exemplo. É importante que o Coach esteja aberto a novas
situações, falando de sua experiência, revelando seus sentimentos e
preocupações, escutando com atenção e interesse a verdade do outro
especialmente se ela for contrária à sua. Assumir responsabilidades e
redirecionar os planos de ação sempre que for necessário.
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3.1.2 – Comunicação A melhor forma de conhecer alguém é ouvi-la, permitindo que ela expresse
suas opiniões e emoções. Isso alimenta sua própria inteligência e mantém seu
espírito crítico ativo.
Comunicar com clareza e simplicidade é valorizar o outro e a si mesmo
simultaneamente.
Quando se comunica dessa forma, aprende-se com qualquer pessoa,
problema ou situação.
No Coaching, a comunicação é responsável., de modo a facilitar a
compreensão mútua dos valores e a troca de experiências. Esta prática de
abertura, central em Coaching, abre espaço para um alto padrão de
desempenho
3.1.3 – Feedback
“A competência máxima numa situação de feedback ocorre no momento em que, ao dar feedback para você, eu me
torno consciente de que ele também é útil para mim.” (ARAÚJO, 1999, p. 75)
Apesar de o feedback ser um termo em inglês, já se tornou praticamente
conhecido por todos nas pequenas e grandes empresas.
O feedback consiste em transmitir informações a uma pessoa, ou grupo, sobre
como sua atuação é percebida por outras pessoas.
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O objetivo desta informação é estimular a reflexão de quem a recebe,
possibilitando mudanças de comportamento e o desenvolvimento de novas
competências. O feedback eficaz ajuda o indivíduo ou grupo a melhorar seu
desempenho e alcançar seu objetivos.
Araújo (1999) ressalta que a função do feedback é aumentar a consciência e a
percepção do outro, melhorando o relacionamento e o seu desempenho.
A prática do feedback é muito importante para o sucesso de ações que visem
ao desenvolvimento das pessoas e fundamental para o Coaching.
É necessário que a relação entre coach e coachee seja de confiança mútua.
E para que isso ocorra, é imprescindível que haja feedback constante entre os
dois, facilitando a compreensão mútua dos valores e a troca de experiências.
“O feedback honesto é específico, cria uma oportunidade de desenvolvimento
positivo. O feedback hostil provoca mágoa, o que impede a criação de um
clima em que possa ocorrer uma conversa produtiva. O feedback de um
gerente deve informar ou ensinar o subordinado. A avaliação crítica deve ser
estruturada de modo construtivo, dando à pessoa as informações de que ela
necessita a fim de promover mudanças.” (GOLDSMITH, Marshall; LYONS,
Laurence, 2003, p. 321).
29
3.2. Etapas de um Processo de Coaching Segundo Ane Araújo (1999) são identificadas quatro etapas no processo de
Coaching:
A primeira etapa consiste na criação de uma relação de confiança. O passo
inicial é a autoconsciência para não se exercer influência negativa sobre o
coachee. O importante é conhecer a pessoa, como ela é, o que pensa e sente
em relação a si mesma, aos outros e à organização em que está inserida. É
imprescindível que o feedback seja frequente ao longo de todo o processo,
pois o coach e o coachee estarão juntos nas realizações e nas frustrações.
A segunda etapa refere-se à criação de uma visão de futuro, do que o aprendiz
deseja realizar e o que ele quer. Neste momento o papel do coach é estimular
e apoiar o aprendiz a sonhar, pois, desta forma, trará oportunidades de
aprendizado, crescimento e de resultados. Aqui o coach também perceberá se
seu aprendiz já tem uma visão estruturada e projetos definidos.
A terceira etapa consiste na análise das experiências de ambos, nas
realizações e nas dificuldades. É importante que o coach faça com que o
coachee perceba os excessos de sua “bagagem”, ajudando-o a valorizar seu
potencial, seus talentos e sua dedicação. Nesta etapa, em geral, os valores e
as crenças são identificados e, assim, será muito mais fácil saber quais são os
limites, medos, inseguranças e ansiedades do coachee.
A quarta etapa é o plano de ação, ou seja, o coachee apresenta sua visão de
futuro, os resultados pretendidos, as análises das necessidades, as ações
estratégicas, as competências em uso, as pessoas envolvidas, os prazos e a
agenda de acompanhamento. O coach verificará se o coachee está
comprometido com cada item do seu plano de ação.
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Essas quatro etapas contemplam todas as partes envolvidas no processo de
Coaching, além de ser uma metodologia que pode ser aplicada em qualquer
área ou em projetos de vida pessoal e educacional, e não somente dentro de
uma organização.
3.3 Requisitos para o Coaching
3.3.1 Requisitos para o Coach
O Coach pode ser um Executivo da organização, um Especialista
externo/facilitador ou um Colaborador interessado com suficiente experiência
profissional e de vida. O Coach deve:
i. ser capaz de motivar o colaborador ou o grupo;
ii. ter uma atitude positiva e ser capaz de provocar otimismo;
iii. ter aprendido a analisar e a estruturar os pontos fortes e fracos dos colaboradores;
iv. ser capaz de usar técnicas de comunicação e de moderação de forma eficaz;
v. não se parecer com um instrutor ou um sabe-tudo, mas ver-se a si próprio como um parceiro com uma responsabilidade especial e uma adequada autoridade;
vi. ser capaz de promover a responsabilidade pessoal e apelar para a auto-estima do colaborador ou do grupo;
vii. ter a capacidade de conduzir e apoiar o grupo ou o colaborador com a sua personalidade e imagem;
viii. ter suficiente experiência profissional e de vida na sua própria área para poder merecer confiança e reconhecimento.
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3.3.2 Requisitos para o Coachees
A administração da empresa escolhe frequentemente quem será
acompanhado. Esta escolha deve ser feita conforme procedimentos
psicológicos adequados, recorrendo a apoio externo especializado, caso seja
necessário.
Seguem abaixo os requisitos para que os colaboradores sejam acompanhados
por um coach:
i. estar altamente motivados, ativos e dispostos a aprender;
ii. ter uma perspectiva operacional e estar consciente da vida profissional;
iii. ter capacidade de auto-organização no seu trabalho;
iv. ser capaz de iniciar e orientar os processos de auto-aprendizagem;
v. ser capaz de integrar-se harmoniosamente em grupos;
vi. reconhecer e contribuir para soluções e processos de mudança.
3.4 Procedimentos para o Coaching nas Organizações
3.4.1- Procedimentos
No processo de Coaching o grau de responsabilidade pessoal e as medidas
empregadas são consideravelmente de longo prazo, portanto deve-se observar
as seguintes etapas metodológicas:
§ Contato entre o coach e o grupo de colaboradores. Nesta etapa
estabelece-se um Acordo de Trabalho onde as relações entre os
parceiros são explicitadas e as responsabilidades definidas.
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§ Informações sobre o Coaching e os seus objetivos definidos, de
forma a esclarecer a visão global e seus conteúdos.
§ Solicitar um parecer inicial do colaborador ou do grupo confirmando a
aceitação do Coaching.
§ Nesta fase começa a etapa de cooperação concreta. Identificam-se
as áreas mais problemáticas e discute-se a duração aproximada do
Coaching. Planificam-se as técnicas de moderação, as fases de
trabalho e de execução.
§ Discute-se também a forma de controle do Acordo de Trabalho, a
transferência de resultados e as conclusões entre os envolvidos.
Como metodologia adotada no âmbito das empresas, os procedimentos
estabelecidos para a definição, estruturação e solução do problema devem ser
implementados gradativamente e em todos os níveis organizacionais. As
experiências acumuladas dos colaboradores podem ser combinadas para um
melhor resultado. Os pensamentos e os modos de operar específicos do
cargo/função dos colaboradores podem ser integrados e o coach pode assumir
um papel muito mais ativo como facilitador.
33
3.5 - O Coaching nas Organizações
Coaching não é um processo novo, embora ainda seja pouco disseminado nas
organizações. Gerentes podem confundir o papel de coach com o de pai,
tratando o outro profissional como o seu filho. O contexto psicoemocional é
diferente, agravado pela situação de poder estabelecida, o que causa
problemas para ambos os lados. A outra razão é que os benefícios do
processo não ficam claros para todos. Diante deste contexto, por que as
pessoas deveriam se dedicar ao desenvolvimento dos outros?
A resposta é simples: porque Coaching é liderança refinada. Coach é líder,
mas nem todo líder é coach. Para ser coach, não precisa ser chefe do
coachee, embora gerentes, chefes e supervisores sejam os coaches mais
prováveis em função da liderança que se espera que eles exerçam junto aos
outros e não sobre os outros.
Os coaches ganham uma escola prática de liderança e autoconhecimento que
nenhuma formação acadêmica proporciona. Os coachees ou aprendizes
ganham suporte para o seu desenvolvimento e a Empresa ganha uma valiosa
rede de formação contínua e compromisso com os resultados. Caracterizando
uma ação estratégica em Gestão de Pessoas e T&D (Treinamento e
Desenvolvimento) útil e econômica.
35
CONCLUSÃO
O Coaching pressupõe uma nova perspectiva relacionada ao Desenvolvimento
Humano permanente rumo à Excelência, devendo fazer parte das
competências essenciais de qualquer líder que pretenda estar sintonizado com
os desafios e oportunidades do mundo dos negócios.
A importância se dá pelo conhecimento do Coach na implementação de
estratégias que visam ao alcance dos objetivos organizacionais propostos.
Tal prática resulta em efeitos que tendem a se multiplicar na organização como
um todo, provocando alterações estruturais, processuais, socioculturais e
comportamentais nos colaboradores. A partir destas alterações, clarifica-se a
integração dos esforços de todos na busca de resultados que só poderão ser
alcançados coletivamente.
Como modalidade de relacionamento e de Desenvolvimento Humano mais
especificamente pensada no âmbito das empresas, o Coaching poderá
contemplar, pelo menos, um consultor e um aprendiz, um consultor e vários
aprendizes, um consultor e uma equipe de aprendizes, e assim por diante.
Conforme Araújo (1999), o Coaching se apresenta como uma prática alinhada
às necessidades empresarias. A essência do Coaching é ajudar o indivíduo a
resolver os seus problemas e a transformar o que aprendeu em resultados
positivos para si e para a equipe a qual lidera. Dessa maneira seu aprendizado
é ampliado para seu grupo de trabalho e, daí, para a coletividade
organizacional (O'NEIL, 2001).
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Dados coletados em pesquisas demonstram o crescimento do uso desta
metodologia. Nos Estados Unidos, o Coaching Executivo cresceu 45% entre
2003 e 2006 (REIS, 2000). Esses dados mostram que as empresas estão
utilizando estratégicas de desenvolvimento que procuram gerar aprendizagem
e desenvolvimento profissional no próprio local onde ocorrem as interações de
trabalho, mesmo que se utilize de um especialista externo, garantindo a
privacidade e o apoio devido.
Durante a elaboração deste trabalho foram abordados tópicos que acentuam o
objetivo em evidenciar a aplicabilidade do Coaching como ferramenta
gerencial, de forma a contribuir para a eficácia da Gestão Estratégica no
âmbito Empresarial.
A proposta desta monografia esteve orientada no sentido de analisar a
metodologia do Coaching, apresentando conceitos e características da
mesma, a origem da palavra, a aplicabilidade da ferramenta, o perfil do
profissional, bem como o retorno que esta ferramenta traz para o mundo
organizacional no desenvolvimento do Capital Humano nas Organizações.
O Coaching surge como padrão de relacionamento capaz de reduzir a perda
de sentido no comportamento organizacional, grupal e individual e aponta os
caminhos do futuro e as trilhas que levam ao sucesso. A atuação do coaching
influencia o desenvolvimento de padrões éticos, comportamentais e de
excelência nas organizações. Com isso, possibilita mais agilidade e uma
política de relacionamento sempre afinada entre a empresa e o funcionário.
37
A longo do trabalho o Coaching foi analisado como processo interativo e
individual que auxilia pessoas a se desenvolverem rapidamente e a produzirem
resultados mais satisfatórios em suas vidas pessoais e profissionais, bem
como evidenciou-se o Coaching como instrumento de Educação Corporativa
focado no Capital Intelectual, destacando-se que o sucesso pessoal e
empresarial não é um ponto de chegada, mas um caminho que necessita de
motivação, planejamento, equilíbrio, transformação e superação de obstáculos.
Todos os objetivos elencados foram alcançados e a problemática deste estudo
foi solucionada através do referencial teórico. Esta constatação foi primordial
para que a presente monografia tomasse o devido cuidado de trazer o
Coaching para o âmbito empresarial.
Por todas essas razões aqui expostas, o Coaching pode ser entendido como
uma técnica de supervisão, de orientação, de treinamento e até de gestão do
desempenho. Na verdade, ele é tudo isso e uma maneira direta e eficaz de
motivar e estimular as pessoas, dando-lhes orientação e rumo na vida
profissional, incentivando a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal e
melhorando significativamente a qualidade de vida no trabalho.
38
“No fim de cada dia, você aposta em pessoas e não em estratégias.”
Lawrence (Larry) A. Bossidy Ex-CEO Allied Signal Corporation
39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ARAÚJO, Ane. Coach: um parceiro para o seu sucesso. São Paulo: Editora
Gente, 1999.
Chiavenato, Idalberto. Construção de Talentos – Coaching e Mentoring. São
Paulo. Editora Campus, 2002.
Coaching Organizacional. Disponível em:<http://www.leadership-agenda.com>
Acesso em 06.jan.2012.
Dicionário Online de Português, Brasil. Disponível em:
<http://www.dicio.com.br>. Acesso em: 10.jan.2012.
DI STÉFANO, Rhandy. O Líder-Coach: líderes criando líderes. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2005.
DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de
pessoas na empresa moderna. São Paulo: Ed. Atlas, 2007
GOLDSMITH, Marshall; LYONS, Laurence; FREAS, Alyssa. Coaching: o
exercício da liderança. Rio de Janeiro: Elsevier: DBM, 2003.
International Coaching Federation. USA. Disponível
em:<http://www.coachfederation.org>. Acesso em: 06.jan.2012.
Instituto Brasileiro de Coaching – IBC, Brasil. Disponível em: <http://www.ibccoaching.com.br>. Acesso em: 04.jan.2012.
Krausz, Rosa R. Coaching Executivo: A Conquista da Liderança. São Paulo:
Nobel, 2007.
40
LAROSA, Marco A.; Ayres, Fernando A. Como produzir uma monografia. Rio
de Janeiro. Wak Editora, 2008.
MATTA, Villela; FLORA Victoria. Coaches. Consulta site
<http://www.iphc.com.br> Acesso em: 09.jan.2012.
O’NEILL, M. B. Coaching: treinandos executivos. Trad. Lasserre. São Paulo:
Futura, 2001.
Sociedade Brasileira de Coaching, Brasil. Disponível em:
<http://www.sbcoaching.com.br>. Acesso em: 09.jan.2012.
STERN, L. R. Executive Coaching: a working definition. Consulting Psychology
Journal: Practice and Research, v.56, n.3, p.154-162, 2004.
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BIBLIOGRAFIA CITADA
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Gente, 1999.
Chiavenato, Idalberto. Construção de Talentos – Coaching e Mentoring. São
Paulo. Editora Campus, 2002.
NIEDERER, Jed; PORCHE, Germaine: COACHING - O apoio que faz as
pessoas brilharem. São Paulo. ED. Atlas, 2000.
Aires Márcia, Líder Coaching e a Andragogia, 2010, artigo em
<http://www.rh.com.br/Portal/Lideranca/Artigo/6871/lider-coaching-e-a-
andragogia .html#> Acesso em: 18.jan.2012
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
Definição, Histórico e Características 12
1.1 – Definição de Coaching 12
1.2 – Histórico 16
CAPÍTULO II
Tipos de Coaching e Outras Atividades 20
2.1. – Diferenças entre Coaching e Outras Atividades 20
2.1.1 – Mentoring 20 2.1.2 – Counseling (Aconselhamento) 20 2.1.3 – Terapia 21 2.1.4 – Treinamento 21 2.1.5 – Consultoria 21 2.1.6 – Ensino 21
2.2 – Tipos de Processos em Coaching 22
2.2.1 – Coaching Executivo 22 2.2.2 – Coaching de Vida (Life Coaching) 22
2.2.3 – Coaching de Equipes 23
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CAPÍTULO III
O Processo de Coaching como Estratégia de Desenvolvimento Organizacional 25
3.1 – Principais Elementos do Processo de Coaching 25
3.1.1 – Confiança 26 3.1.2 – Comunicação 26 3.1.3 – Feedback 26
3.2 – Etapas de um Processo de Coaching 29 3.3 – Requisitos para o Coaching 30
3.3.1 – Requisitos para o Coach 30 3.3.2 – Requisitos para o Coachees 31
3.4 – Procedimentos para o Coaching nas Organizações 31
3.4.1 – Procedimentos 31
3.5 – O Coaching nas Organizações 33
CONCLUSÃO 35
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA 41
ÍNDICE 42
Folha de Avaliação 44