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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM ATUAÇÃO DA SUPERVISÃO EXTERNA DA FAETEC - FUNDAÇÃO DE APOIO Á ESCOLA TÉCNICA Por: Roselane da Conceição de Oliveira dos Santos Orientador Prof.ª Mary Sue Pereira Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

ATUAÇÃO DA SUPERVISÃO EXTERNA DA FAETEC - FUNDAÇÃO DE APOIO Á ESCOLA TÉCNICA

Por: Roselane da Conceição de Oliveira dos Santos

Orientador

Prof.ª Mary Sue Pereira

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

ATUAÇÃO DA SUPERVISÃO EXTERNA DA FAETEC -

FUNDAÇÃO DE APOIO Á ESCOLA TÉCNICA

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Administração

e Supervisão Escolar.

Por: Roselane da Conceição de Oliveira dos Santos

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AGRADECIMENTO

A Prof.ª Mary Jane Sant’Anna

pela consideração e carinho e

a todos que sempre acreditaram em mim..

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DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho acadêmico ao “Dobra”,

alguém muito especial que passou em minha vida,

e me incentivou a conquistar e a realizar alguns sonhos...

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RESUMO

Com a intenção de atuar na área da Supervisão Educacional, fiz

uma pesquisa como se procede a atuação dos Supervisores Externos da

FAETEC – Fundação de Apoio à Escola Técnica – dentro dos pólos de

Educação a Distância, situados em diversas regiões do estado do Rio de

Janeiro. Pontuei as diversidades e obstáculos por eles encontrados,

relacionando as soluções apontadas por esses profissionais. Com as

entrevistas, relato as atribuições e as dificuldades encontradas pelos

Supervisores Externos da FAETEC nas unidades que atuam e que fornecem

cursos de formação inicial e continuada. São cursos profissionalizantes com

pouca duração e objetivando a inserção do aluno no mercado de trabalho. Os

Supervisores Educacionais Externos estão lotados na Diretoria de Formação

Inicial e Continuada – DIF pertencente a rede FAETEC, compondo um núcleo

desta diretoria. O trabalho como um todo, está dividido na introdução, e em três

capítulos que relatam a importância e a realidade do profissional Supervisor, o

fundamento teórico está embasado em livros de grandes autores e obras

citados na bibliografia.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 07

CAPÍTULO I - Descrição das unidades da Fundação de Apoio à Escola

Técnica – FAETEC - supervisionadas pela DIF - Diretoria de Formação

Inicial e Continuada 09

CAPÍTULO II - Principais atribuições dos Supervisores nas unidades

Externas 19

CAPÍTULO III – Relevância das dificuldades e soluções

encontradas no trabalho de campo 28

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 38

WEBGRAFIA CONSILUADA 39

ÍNDICE 40

ANEXOS 42

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INTRODUÇÃO

A supervisão escolar consiste em um trabalho profissional que tem

o compromisso de dar assistência aos professores e promover indiretamente a

formação do educando, para que ele possa exercer a cidadania, garantindo a

qualificação profissional para a inserção no mercado de trabalho e a formação

de um ser crítico-social.

O supervisor precisa ter uma idéia macro de todo processo ensino-

aprendizagem, deve colocar em prática a relação humanística, que reveste

qualquer atividade profissional, inclusive o do ambiente escolar. Trabalhamos

com pessoas e para pessoas, por esta razão, a supervisão precisa se

preocupar com a comunidade adjacente, com os possíveis conflitos que

possam surgir dentro do ambiente interno escolar, deve articular e possibilitar

oportunidades, promover participações de todos os envolvidos na comunidade

escolar, comunidade esta, envolvida por professores, zeladores, merendeiras,

funcionários da secretaria, direção e comunidade local.

No Brasil, a supervisão escolar se tornaria uma “garantia” que o

papel do docente seria acompanhado, supervisionado, orientado e

desenvolvido da melhor maneira possível. Neste sentido, a presente pesquisa

tem por objetivo levantar o papel, o cotidiano, a prática, as competências,

habilidades, a relevância, as atribuições vividas pelos Supervisores Externos,

da rede de escolas Estaduais chamadas FAETEC, no estado do Rio de

Janeiro. A amostra representativa dessa pesquisa será representada por três

supervisores externos da referida rede escolar. O instrumento de coleta de

dados foram os relatórios de visitas e os questionários com perguntas abertas

e visitas de campo.

Na Fundação de Apoio à Escola Técnica, FAETEC, existe uma

Diretoria de Formação Inicial e Continuada/Qualificação Profissional, esta

apresenta como objetivo principal a implementação e o acompanhamento das

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políticas educacionais, visando à melhoria da qualidade na oferta da educação

profissional no Estado do Rio de Janeiro.

A referida Diretoria é a pioneira na evolução tecnológica da forma de

ensinar em Educação Profissional, por meios dos cursos de formação inicial

semipresenciais, modalidade a distância, oferecidos atualmente em 11 polos

distribuídos no estado do Rio de Janeiro. Face o exposto, surgiu a necessidade

de criação de um núcleo específico para o desenvolvimento do trabalho de

“SUPERVISÃO”, chamado de “NUSE” – Núcleo de Supervisão Externa.

Portanto, nesta pesquisa, pretende-se relatar também todas as

adversidades, conflitos, superações e as dificuldades encontradas pelos

supervisores externos nas unidades por eles supervisionadas.

Por fim, enumerar as soluções apontadas, as propostas, e a

atualização profissional desenvolvidas por esses profissionais na área de

atuação.

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CAPÍTULO I

DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DA FAETEC

SUPERVISIONADAS PELA DIRETORIA DE FORMAÇÃO

INICIAL E CONTINUADA - DIF.

Esta pesquisa é embasada na atuação dos profissionais de

Supervisão Escolar da FAETEC que acompanham externamente unidades

vinculadas à Fundação.

A Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), vinculada à

Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECT), oferece educação

profissional gratuita, em diversos níveis de ensino, à população do Estado do

Rio de Janeiro. Criada em 10 de junho de 1997, a Fundação reúne Escolas

Técnicas Estaduais; Unidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental,

Industrial e Comercial; Institutos Superiores de Educação e Tecnologia e

Centros de Educação Tecnológica e Profissionalizante.

A estrutura de ensino da FAETEC apresenta de modo primordial a

educação técnica como um pilar relevante na formação do indivíduo. Sendo

assim, o aluno pode optar por uma gama variada de 40 cursos técnicos

integrantes de distintas áreas.

1.1.1 Segmentos dos cursos FAETEC

Podemos ressaltar entre as diversas áreas as destinadas ao

segmento de saúde, como Enfermagem e Patologia Clínica; gestão,

Administração e Contabilidade, e Comunicação, Propaganda e Marketing.

Em nível superior, também são oferecidos inúmeros cursos, entre

eles, os de Tecnologia em Sistemas de Informação, Gestão Ambiental, de

produção de Polímeros e Gestão em Construção Naval e Offshore.

Os cursos de idiomas (inglês, francês e espanhol), informática, telemarketing,

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vendas e recepção, dentre outros, com duração média de quatro meses,

também compõem esta rede de ensino da FAETEC1.

1.1.2 Estrutura Operacional da FAETEC

A Fundação é uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia sendo uma entidade sem fins lucrativos e sua estrutura administrativa obedece às seguintes diretrizes de administração colegiada, descentralização financeira, unidade de patrimônio e de administração, delegação de competências.

Atualmente a estrutura operacional dividiu-se da seguinte forma:

Presidência Diretoria Administrativa

Chefia de Gabinete Diretoria de Implantação e Logística

Vice-Presidência Administrativa

Diretoria de Engenharia, Arquitetura e Manutenção

Vice-Presidência Educacional

Diretoria de Educação Superior

Assessoria de Comunicação Diretoria de Formação Inicial e Continuada

Assessoria Jurídica Diretoria de Desenvolvimento Educacional

Assessoria de Controle Interno

Diretoria de Articulação Institucional da Educação

1.2 Estrutura da Diretoria de Formação Inicial e Continuada – DIF

Reconhecida em 2008 com a aprovação do Estatuto da Fundação

de Apoio à Escola Técnica - a Diretoria de Formação Inicial e Continuada -

DIF - atende à estrutura organizacional da FAETEC, especificamente na gestão

da Formação Inicial e Continuada/ Qualificação Profissional.

1 Fonte de pesquisa site da FAETEC. www.faetec.rj.gov.br

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A Diretoria apresenta como objetivos a implementação e

acompanhamento de políticas educacionais visando a melhoria da qualidade

na oferta da Educação Profissional no Estado do Rio de Janeiro.

Além da gestão dos cursos oferecidos pelos Centros de Educação

Tecnológica e Profissionalizante - CETEP, Centros Vocacionais Tecnológicos-

CVTs, Hóteis Escola, Restaurantes Escola e Escolas de Ensino Comercial -

ESEIs, a DIF também é pioneira na evolução tecnológica da forma de ensinar

em Educação Profissional, por meio dos cursos de formação inicial

semipresenciais, modalidade a distância; oferecidos atualmente em onze pólos

distribuídos no Estado do Rio de Janeiro.

A missão da “DIF” é: promover a Educação Profissional e

Tecnológica por meio do gerenciamento de políticas educacionais voltadas

para formação inicial e continuada realizada pela FAETEC.

A visão da DIF é: ser reconhecida como um modelo de gestão

inovadora na formação inicial e continuada pelas instituições do segmento da

Educação Profissional.

A “DIF” está dividida em núcleos, como mostra a ilustração abaixo.

Caracterização das unidades

Atualização Funcional

Núcleo de Supervisão Quantitativo de Alunos

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1.2.1 Núcleo de Supervisão da “DIF” - NUSE

O Núcleo de Supervisão - o NUSE - faz parte da Diretoria de

Formação Inicial e Continuada foi desenvolvido em 2008, tendo como objetivo

principal: orientar e supervisionar o trabalho de todos os envolvidos no

processo de ensino-aprendizagem, com ênfase no corpo docente.

A supervisão é externa, ou seja, os Supervisores realizam visitas às

unidades por eles supervisionadas. Essas unidades possuem duas

modalidades de ensino: presencial e a distância.

Esta pesquisa está delimitada nas unidades que promovem o ensino

na modalidade a distância. Essas unidades estão subordinadas à DIF e são

Supervisionadas por uma equipe de Supervisores Externos também

subordinados a referida Diretoria. Atualmente, a FAETEC possui 11 polos de

Educação a Distância.

No capítulo II, farei uma abordagem das principais atribuições dessa

equipe de Supervisores Externos atuantes nos pólos de Educação a Distância.

É importante explicar como está estruturada a modalidade a

distância - EAD - dentro da Fundação de Apoio à Escola Técnica.

1.2.2 Estrutura da Educação a Distância - EAD

Segundo Belloni:

A educação aberta e a distância aparece cada vez mais, no contexto das sociedades contemporâneas, como uma modalidade de educação extremamente adequada e desejável para atender às novas demandas educacionais decorrentes das mudanças na nova ordem econômica mundial. (BELLONI, 1999, pág. 3)

Seguindo o pensamento de Belloni, a FAETEC decidiu no 1º

semestre de 2007, pela criação de cursos na modalidade a distancia, que

oferta cursos profissionalizantes em várias áreas, visando preparar o cidadão

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para o mundo do trabalho, propiciando melhores oportunidades de emprego,

de geração de renda ou mesmo para aquisição de conhecimentos e melhoria

de suas atuações em seus ambientes de trabalho. Por oferecer cursos de

formação inicial e continuada, ou seja, cursos profissionalizantes, a EAD está

subordinada a DIF – Diretoria de Formação Inicial e Continuada, logo o Núcleo

de Supervisão da DIF realiza o trabalho de supervisão externa nas unidades

escolares que possuem a modalidade a distância.

1.3 A Estrutura Pedagógica da Educação a Distância da FAETEC

A metodologia da EaD na Faetec é embasada em aulas presenciais onde o aluno exercita exercícios práticos com o tutor e durante todo o período do cursos, têm acesso ao ambiente virtual de aprendizagem onde estão disponibilizados os materiais didáticos necessários para realização do curso, em formato digital. Neste ambiente virtual, o aluno acompanha as aulas, tem acesso às informações, compartilha o aprendizado e dúvidas com os demais participantes, por meio de ferramentas como fórum, chat, calendário, notícias, glossário, bibliografia, entre outras, de forma interativa, construindo o conhecimento. Os cursos têm uma duração de 14 a 18 semanas aproximadamente 3 a 4 meses.

Ø Os objetivos da EAD são: � Oferecer cursos profissionalizantes, na modalidade a

distância, semipresencial;

� Democratizar o acesso ao conhecimento;

� Facilitar o processo de auto-aprendizagem e

� Formação continuada dos profissionais envolvidos na

modalidade EAD, para constante aperfeiçoamento.

Ø Modalidade semipresencial

� Acontece uma parte na sala de aula e outra parte a

distância.

� As aulas a distância consistem no aprendizado do aluno

através dos recursos de apoio. (plataforma e material didático impresso)

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� As aulas presenciais são práticas, em laboratórios

especializados.

Ø Integração � Aluno x Docente

� Docente x Supervisor

� Docente x Coordenador de curso

� Coordenador de curso x Supervisor

� Aluno x Supervisor

� Aluno x Coordenador de Curso

� Coordenador de unidade x Supervisor

� Coordenador de Curso X Coordenador Unidade

Ø Cursos Oferecidos � Manutenção de Micros

� Eletricista Predial

� Básico de Eletro-Eletrônico

� Bombeiro Hidráulico

� Auxiliar de Escritório

� Operador de Telemarketing

� Promotor de Vendas

Ø Unidades de EaD

� CETEP Irajá

� CETEP Belford Roxo

� CETEP Vilar dos Teles

� CETEP Imbariê

� CETEP Santa Cruz

� CETEP São Gonçalo

� CETEP Quintino

� CETEP Petrópolis

� CETEP Rio das Pedras

� CETEP Ipanema

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� CVT Cidade de Deus

Ø Pré - requisitos � Mínimo de 17 anos.

� Escolaridade mínima 7ª série – 8º ano do Ensino

Fundamental.

Apesar de a modalidade ser semipresencial, a distância, a

Supervisão é presente e acompanha todo o planejamento e o trabalho

desenvolvidos pelo professor.

1.4 A Legalidade da Profissão – Supervisor Educacional

Outro fator importante é a Legalidade da Profissão Supervisão

Educacional. O Projeto de LEI que regulamenta

o exercício da profissão é o de número 4.412, de 2001 - do Dr. Cezar

Schirmer. Tal projeto regulamenta o exercício da profissão de Supervisor

Educacional e dá outras providências.

(Às comissões de educação, cultura e desporto; de trabalho, de

administração e serviço público; e de constituição e justiça e de redação (art.

54) – art. 24, II)

O Congresso Nacional decreta:

“Art. 1º a profissão de Supervisor Educacional regula-se por

esta lei.

Art. 2º O Supervisor Educacional tem como objetivo de trabalho

articular crítica e construtivamente o processo educacional,

motivando a discussão coletiva a fim de garantir o ingresso, a

permanência e o sucesso dos alunos, através de currículos que

atendam às reais necessidades da clientela escolar, atuando

no âmbito dos sistemas educacionais federal, estadual e

municipal, em seus diferentes níveis e modalidades de ensino

e em instituições públicas ou privadas.

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Art. 3º O exercício da profissão de Supervisor Educacional é

exclusivo dos portadores de diploma de curso superior em

Pedagogia, com habilitação em Supervisão Educacional ou

Supervisão Escolar ou em nível de pós-graduação,

devidamente reconhecidos pelo Conselho Nacional de

Educação.

Parágrafo único. Os diplomas expedidos por instituições

estrangeiras devem obedecer ao disposto nos §§1º e 2º do art.

48 da Lei n.º 9.394, de 1996, que “Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educação Nacional”.

Art. 4º São atribuições do Supervisor Educacional:

I – coordenar o processo de construção coletiva e execução da

Proposta Pedagógica, dos Planos de Estudo e dos Regimentos

Escolares; II – investigar, diagnosticar, planejar, implementar e avaliar o

currículo em integração com outros profissionais da Educação

e integrantes da Comunidade;

III – supervisionar o cumprimento dos dias letivos e horas/aula

estabelecidos legalmente;

IV – velar o cumprimento do plano de trabalho dos docentes

nos estabelecimentos de ensino;

V – assegurar processo de avaliação da aprendizagem escolar

e a recuperação dos alunos com menor rendimento, em

colaboração com todos os segmentos da Comunidade Escolar,

objetivando a definição de prioridades e a melhoria da

qualidade de ensino;

VI – promover atividades de estudo e pesquisa na área

educacional, estimulando o espírito de investigação e a

criatividade dos profissionais da educação;

VII – emitir parecer concernente à Supervisão Educacional; VIII – acompanhar estágios no campo de Supervisão

Educacional;

IX – planejar e coordenar atividades de atualização no campo

educacional;

X – propiciar condições para a formação permanente dos

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educadores em serviço;

XI – promover ações que objetivem a articulação dos

educadores com as famílias e a comunidade, criando

processos de integração com a escola;

XII – assessorar os sistemas educacionais e instituições

públicas e privadas nos aspectos concernentes à ação

pedagógica. Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 9 de março de 2001.

Deputado CEZAR SCHIRMER

LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996

TÍTULO V

DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E

ENSINO

CAPÍTULO IV

DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos,

quando registrados, terão validade nacional como prova da

formação recebida por seu titular.

§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas

próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-

universitárias serão registrados em universidades indicadas

pelo Conselho Nacional de Educação

§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades

estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que

tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente,

respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou

equiparação.

§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por

universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por

universidades que possuam cursos de pós-graduação

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reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e

em nível equivalente ou superior.

Art. 64. A formação de profissionais de educação para

administração, planejamento, inspeção, supervisão e

orientação educacional para a educação básica, será feita em

cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-

graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta

formação, a base comum nacional.”

(Publicação em 13/07/06 no DSF Página(s) 23857-23858)

Ver Diário

No próximo capítulo, serão abordadas as atribuições, definições,

esclarecimentos, justificativas e objetivos gerais e específicos da Supervisão

Escolar Externa da FAETEC/DIF/EAD dentro das unidades que possuem a

modalidade a distância, e oferecem cursos profissionalizantes na área de

formação inicial e Continuada.

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CAPÍTULO II

2 - PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DOS SUPERVISORES

NAS UNIDADES EXTERNAS DA FAETEC

Por definição, o pedagogo não pode ser

nem um puro e simples prático nem um puro e simples teórico.

Ele está entre os dois. A ligação deve ser ao mesmo tempo

permanente e irredutível, porque não pode existir um fosso

entre a teoria e a prática. É esta abertura que permite a

produção pedagógica. Em conseqüência, o prático em si

mesmo não é um pedagogo, é mais um utilizador de

elementos, de idéias ou de sistemas pedagógicos. Mas o

teórico da educação; pensar o ato pedagógico não basta.

Somente será considerado pedagogo aquele que fará surgir

um "mais" na e pela articulação teoria e prática na educação.

citado por Libânio (2002, p. 35)

A presente pesquisa tem por objetivo apresentar as principais

atribuições dos Supervisores Externos da FAETEC, nas unidades de Educação

a Distância. Convém ressaltar, que não tratamos de unidades de ensino

regular, ou seja, de polos de ensino fundamental, médio ou superior. São

escolas profissionalizantes de formação inicial e continuada, e/ou com cursos

instrumentais (inglês básico, espanhol básico, informática). Existe um Guia de

Orientações do Supervisor Educacional, criado pela Coordenadora Pedagógica

da Diretoria de Formação Inicial e Continuada – DIF, com o objetivo de orientar

o trabalho de campo dos supervisores. Esse “guia”, tem por fundamento os

princípios da democratização do processo de ensino aprendizagem e

pedagógico, na participação responsável de todos os envolvidos no processo,

no compromisso coletivo com os resultados educacionais, na autonomia do

Supervisor Educacional para a proposição de projetos de intervenção no

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contexto educacional, na interdisciplinaridade e contextualização do ensino, na

ética e sensibilidade afetiva e estética, na teoria e prática e no tripé:

Comunidade, Unidade (unidades de ensino) e Diretoria de Formação Inicial e

Continuada - DIF.

Entende-se, pois, que a Supervisão Escolar Externa é constituída

por processos pedagógicos intencionais, baseados em ações articuladas. A

intenção é produzir um trabalho coletivo em torno de processos mediados por

estudos teóricos e práticos de investigação e reflexão crítica da realidade. Com

isto, pretendemos aperfeiçoar a competência de planejar, implantar, coordenar

e avaliar projetos educacionais, bem como a produção e difusão do

conhecimento educacional.

2.1.1 DEFINIÇÃO DO GUIA DE ORIENTAÇÃO DO SUPERVISOR

EDUCACIONAL

O termo guia significa caminho, orientação, sistematização,

instrução, condução, sustentação, segurança, apoio, direção2. Nessa

perspectiva, concebeu-se o guia do supervisor educacional como recurso

didático destinado à orientação e sustentação do trabalho do supervisor

educacional nas atividades de planejamento, implantação, monitoramento e

avaliação das ações educacionais nos Centros Tecnológicos e Profissionais –

CETEPs, nos Centros Vocacionais Tecnológicos – CVTs e nas Escolas de

Ensino Industriais - ESEIs de acordo com as diretrizes da Diretoria de

Formação Inicial e continuada – DIF/FAETEC.

O guia é uma contribuição inicial para a sistematização do trabalho

do supervisor educacional, mediante propostas, sugestões e orientações que

colaborem com os planos de treinamentos e de avaliação interna e externa,

promovendo e incentivando o estudo, a análise e avaliação de situações do

contexto escolar, contribuindo para a elaboração de propostas educacionais

inovadoras e consistentes, reforçando as práticas pedagógicas

interdisciplinares e contextualizadas nas unidades, tendo como foco principal a

2 www.wikpedia.pt

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qualidade dos cursos de formação inicial e continuada, ou seja, cursos

profissionalizantes procurados por nossos alunos.

2.1.2 Objetivos do Guia de Orientação

A elaboração e deste guia tem por principais objetivos Contribuir

para o aperfeiçoamento do trabalho do Supervisor Educacional Externo

mediante sugestões, propostas, reuniões periódicas e orientações que

corroborem na vivência e na convivência do dia-a-dia nas unidades da Diretoria

de Formação Inicial e Continuada.

O guia também favorece o incentivo ao estudo, a análise e a

avaliação de situações do contexto de ensino, contribuindo para a elaboração

de propostas educacionais inovadoras e consistentes, reforçando as

práticas pedagógicas interdisciplinares e contextualizadas.

2.2 Atribuições do Supervisor Educacional Externo da

Fundação de Apoio à Escola Técnica - Faetec

As atribuições da Supervisão Escolar para a formação Inicial e

Continuada na Fundação demandam uma organização coletiva do trabalho

nas unidades escolares sobre sua responsabilidade. Foram listadas as

principais atividades atribuídas ao supervisor escolar externo para a

organização e dinamização das suas funções cotidianas:

- Orientar a elaboração coletiva, consecução e avaliação da proposta

pedagógica, coordenando e acompanhando sua execução.

- Coordenar o planejamento curricular no que se refere à definição de objetivos,

à seleção e integração de conteúdos, às metodologias e critérios de avaliação,

de acordo com a Proposta Pedagógica da Unidade e os critérios fixados pelo

setor competente da FAETEC.

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- Dinamizar o processo educacional e promover a melhoria qualitativa do

ensino.

- Elaborar junto com professores e instrutores projetos de implantação de

novos cursos de qualificação, aperfeiçoamento e atualização, conforme

orientação e acompanhamento do supervisor da DIF.

- Promover estudos para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal

envolvido no processo ensino-aprendizagem.

- Supervisionar a execução do Plano de curso, calendário e avaliações a fim de

que se processe a integração do Corpo Docente em relação a objetivos,

conteúdos programáticos e técnicas de direção de aprendizagem, sistema de

controle de aproveitamento e normas de conduta.

- Acompanhar e assessorar o trabalho estatístico da unidade, visando ao

controle do desempenho dos alunos e dos profissionais, analisando seus

resultados e adotando medidas com vistas à melhoria do processo pedagógico.

- Orientar os docentes no planejamento e desenvolvimento de estudos de

recuperação e de adaptação.

- Responsabilizar-se, na esfera de sua competência, pela integração do

Serviço de Supervisão Educacional com outros serviços da instituição da DIF.

2.2.1 Metas almejadas na Supervisão Externa

Os Supervisores devem refletir sobre algumas perguntas que

precisam ser feitas no interior de cada unidade.

Ø Toda a equipe da unidade conhece e entende a importância do

Supervisor?

Ø Devo aplicar avaliações constantemente com toda a equipe da unidade, ou apenas com os professores?

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Ø O desempenho dos alunos é o foco principal do processo de

planejamento?

Ø Devemos cumprir efetivamente as metas previstas no Projeto Político Pedagógico da unidade?

Ø Nossas ações pedagógicas do dia-a-dia deverão estar comprometidas com melhores resultados dos alunos?

Ø O grupo de docentes se reúne a cada término de curso para discutir o desempenho dos alunos no curso?

Segundo o “guia” essas e inúmeras outras perguntas precisam e

devem ser feitas no interior de cada unidade. Se responderem muitos “nãos”,

ainda há um enorme caminho a percorrer. Eles estão comprometidos com os

níveis de aprendizagem dos nossos alunos, então, avaliar é um dos

procedimentos essenciais para elevarem esses níveis. Contudo a avaliação,

por si só, não dá conta dessa tarefa. É preciso aliar à análise da avaliação a

elaboração e execução de um plano de avaliação interna e externa, realista e

em sintonia com as possibilidades de cada unidade e, sobretudo construído por

todos. A Coordenadora pedagógica sugere algumas perguntas a serem

respondidas pela equipe de supervisão externa:

Ø O que podemos melhorar em nossa unidade?

Ø Onde podemos chegar? Qual será nossa meta?

Ø Como chegaremos lá?

Ø O que eu posso fazer diferente dentro da função?

Ø Quantos alunos de nossa unidade se evadiram? Qual o motivo da

evasão?

Ø O que posso fazer para mudar esse quadro?

Para que as referidas perguntas cheguem a uma resposta satisfatória

todos devem:

Estabelecer metas: Situação Desejada

As metas devem priorizar o aprendizado do aluno como foco da

ação do professor. E serem expressas com objetividade e clareza, com prazos

de execução, para que qualquer pessoa, seja da unidade ou da comunidade,

possa acompanhar essas ações. Para isso sugerimos a criação de murais.

Cada grupo de professores deve apresentar as ações que decidiram tomar

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24

para melhorar o desempenho do seu grupo de alunos e as metas para o futuro.

Toda a equipe da unidade deve sugerir coletivamente metas para o plano de

avaliação interna e externa do turno, juntando as ações e idéias levantadas em

cada grupo de discussão No final deste, deve haver consenso entre o grupo de

professores de que este é o melhor caminho para a melhoria do desempenho

dos alunos desta unidade. O supervisor deverá sistematizar os trabalhos dos 3

turnos e elaborar um documento da unidade que será apresentado ao

supervisor do NUSE – Núcleo de Supervisão - e enviado para a DIF – Diretoria

de Formação Inicial e Continuada para validação.

Definir as ações: Caminho

Neste item, o trabalho coletivo dos docentes e supervisor é

fundamental, pois toda a unidade deverá ser mobilizada no sentido de buscar

alternativas de intervenções para mudar o quadro atual e atingir as metas.

Esta tarefa não é só do professor, mas será na sala de aula que o processo

terá maior expressão.

Definir responsabilidades: Pessoas

Dividir as responsabilidades é permitir que cada um faça a sua parte.

Desde o vigia até o coordenador da unidade, todos podem dar sua

contribuição. A participação de todos na responsabilidade do alcance das

metas estabelecidas deve ser evidenciada e exigida. Por isso é essencial

definir quem será responsável pelo quê.

O papel do supervisor externo juntamente com o coordenador da

unidade é o de incentivador e facilitador do processo, mas para isso é

fundamental:

Ø Trabalhar em conjunto com o corpo docente, com a coordenação e

realizar reuniões periódicas com sua equipe;

Ø Garantir que os instrutores, os tutores e os professores reflitam sobre os

resultados das avaliações realizadas com os alunos;

Ø Estimular a troca de experiências entre docentes e toda a equipe da

unidade;

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25

Ø Promover, avaliar e traduzir resultados das avaliações interna e externa

em estratégias de gestão que conduzam ao crescimento geral da

unidade.

2.3 Estruturas das unidades da Diretoria De Formação

Inicial e Continuada Tendo como foco principal o aluno, as unidades da Diretoria

obedecem à seguinte estrutura organizacional. Ressalta-se que esta estruturação

possui caráter provisório até que o regimento esteja aprovado pela Fundação:

Qualificação: tem por finalidade preparar trabalhadores para o exercício de atividades relacionadas a determinadas habilitações ou áreas profissionais.

Atualização profissional: tem por finalidade apresentar aos profissionais da saúde conhecimentos técnico-científicos sobre questões mais atuais da sua área de atuação.

Desenvolvimento profissional: tem por finalidade aprimorar o desempenho profissional a partir da ampliação e desenvolvimento de conhecimentos teórico-práticos em determinadas habilitações ou área profissional.

Aperfeiçoamento Técnico: tem por finalidade o aperfeiçoamento de profissionais, conforme as demandas de Ciência e Tecnologia e de áreas afins, por meio dos cursos com carga horária mínima de 90 horas.

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26

2.3.1 Organização Administrativa dos cursos de Formação

Inicial e Continuada

O Regimento Interno da DIF permeia alguns critérios de

ordem administrativa que colaboram com a organização da supervisão escolar

externa facilitando o desenvolvimento do trabalho nas unidades devido à

unificação das normas adotadas.

Ø Cada supervisor educacional da unidade recebe um notebook através de

comodato, para uso na unidade com o trabalho pedagógico;

Ø Os cursos ministrados nas nossas unidades são de curta duração,

oferecidos por semanas, obedecendo cada um o seu calendário

específico enviado pela diretoria para ser seguido e hora-aula de 50

(cinqüenta) minutos diurno; e 40 (quarenta) minutos noturno;

Ø A entrada de alunos para os nossos cursos somente pode se dar através

de inscrição e depois sorteio, não havendo nenhum outro meio de acesso;

Ø Nenhum curso poderá sofrer alteração na sua carga horária total em

hora/aula, sendo o supervisor educacional, a pessoa responsável pelo

cumprimento do mesmo;

Ø Os componentes curriculares atualmente em alteração na busca de

unificar toda a rede, não poderão ser mudados em hipótese alguma pelo

professor e/ou instrutor;

Ø A nota da avaliação em toda a rede FAETEC para os cursos de Formação

Inicial e Continuada é 6 (seis), não podendo haver qualquer outra

diferente nas unidades;

Ø O uso de uniforme não é obrigatório, portanto, nenhum professor e/ou

instrutor poderá impedir o aluno de assistir aula por falta de uniforme. No

entanto, cabe ao supervisor orientar e conscientizar os alunos a

comparecerem às aulas com roupas e calçados adequados a uma

unidade de ensino;

Ø A cada final de rodada de curso, o supervisor é responsável pelo

planejamento da reunião pedagógica interna e casos especiais;

Ø No caso da ausência do Coordenador da Unidade, o supervisor é o

responsável pela unidade e estará substituindo-o sempre que for

solicitado;

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27

Ø A carga horária do supervisor educacional é de 40 (quarenta) horas

semanais;

Ø O quantitativo de alunos por turma varia de acordo com cada curso, tendo

o supervisor que observar o máximo de aluno para entrada e o mínimo de

aluno para a saída.

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28

CAPÍTULO III

3 - RELEVÂNCIAS DAS DIFICULDADES E SOLUÇÕES

ENCONTRADAS NO TRABALHO DE CAMPO

"não se trata de fazer ajustes no velho para que ele

permaneça, ao contrário, a perspectiva é dar pequenos passos,

mas concretos na nova direção, preparando um salto

qualitativo, e fazer com que seja uma mudança duradoura".

VASCONCELLOS (1994 p. 53)

Nesse o ponto mais relevante será relatar as dificuldades e as

soluções encontradas pelos Supervisores Externos nos pólos de EAD. As

supervisoras externas da FAETEC contribuíram com este trabalho relatando

situações diversas que enfrentam no cotidiano das visitas às unidades

escolares. A responsável pelos supervisores externos da DIF- Diretoria de

Formação Inicial e Continuada Prof.ª Carmem Fares também acrescentou

valiosas contribuições neste trabalho de pesquisa. Convém ressaltar, que no

Regimento Interno da FAETEC na seção III nos Artigos 51 e 52 são relatadas

as atribuições do Supervisor Educacional (vide os anexos).

Elaborei um questionário com 11 perguntas sobre a função e

principais objetivos da Supervisão Externa na Fundação solicitando que

respondessem de acordo com a realidade encontrada no trabalho de campo.

Em conversa informal com cada um dos supervisores, foram relatados detalhes

sobre as atribuições dos Supervisores Educacionais. Ficou claro que: cabe a

Supervisão orientar e avaliar o Projeto Pedagógico, coordenar e acompanhar a

sua execução; participar da definição de ações voltadas para a avaliação,

controle e melhoria do desempenho dos alunos e profissionais envolvidos no

processo pedagógico; promover reuniões pedagógicas sistemáticas com os

coordenadores de curso e disciplina; coordenar reuniões e conselhos de

classe, promovendo reflexão crítica sobre os diferentes aspectos do processo

de ensino aprendizagem; acompanhar e planejar, juntamente com a

coordenação técnica e de disciplina, o trabalho desenvolvido nas salas de aula,

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29

oficinas, laboratórios, analisando, avaliando e propondo alternativas de

aprimoramento profissional para um maior desempenho dos alunos, nas

atividades propostas; apoiar feiras, projetos e exposições de trabalhos no

âmbito escolar, buscar atualização constante; integrar bancas e comissões

para as quais for designado; elaborar relatórios do trabalho desenvolvido

quando solicitado por instância superior; acompanhar as atividades de estágio

em Supervisão Educacional na escola; manter atualizados os referenciais de

conteúdos programáticos, enviando-os ao Setor Pedagógico/FAETEC e por fim

acompanhar, assessorar o trabalho estatístico da secretaria escolar, visando

ao controle do desempenho de alunos e profissionais da escola, analisando

seus resultados e adotando medidas com vistas á melhoria do processo

pedagógico.

A demanda de atribuições do supervisor escolar da Formação Inicial

e Continuada é muito extensa devido a grande diversidade de cursos neste

segmento e por esse motivo é de grande importância o acompanhamento

pedagógico nas unidades escolares.

3.1 Principais dificuldades encontradas pela Supervisão

Externa

Retomando o questionário elaborado para que possamos entender

melhor os desafios encontrados na supervisão externa e como são superados,

na terceira questão foi perguntado aos supervisores externos quais as

principais dificuldades encontradas pelo Supervisor Externo nas unidades de

ensino?

De acordo com o gráfico abaixo se percebe que existe uma grande

preocupação com a falta de conhecimento pedagógico em grande parte das

unidades.

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60%

DIFICULDADES

e

A falta de co

de Ensino é a maior dif

quando chegam á unid

Coordenador da Escol

colaborar com o traba

devem relatar tudo ao

infra-estrutura podemo

transporte para locomoç

3.2 O supervisor e

No questioná

relação interpessoal e

dentro da instituição e

distribuídos para todos

envolvidos no processo

um diagnóstico de cada

30%

0%

10%Resistência emmudanças

Falta de conhepedagógico

Falta de matergrupos de estu

DES ENCONTRADAS NA SUPERVISÃO EX

de conhecimento pedagógico por parte dos

ior dificuldade encontradas pelos Supervisores

á unidade de ensino, por “hierarquia” devem

Escola e antes de colocar em prática sua

trabalho que está sendo desenvolvidos, o

o ao responsável da unidade. Em relação à

demos citar como fator principal: a falta

comoção dos Supervisores.

sor e as relações interpessoais

stionário constam também, algumas questõe

oal entre os Supervisores Externos e as d

ição escolar. A Fundação elaborou question

todos os gestores sinalizarem essa integração

cesso educacional são avaliados para que a D

cada realidade escolar.

30

a em aceitar

nhecimento

ateriais para estudo

O EXTERNA

dos Coordenadores

isores Externos, pois

evem se reportar ao

a suas atribuições e

os, os Supervisores

ção à dificuldade de

falta de meios de

estões pertinentes a

as demais pessoas

estionários que são

ração onde, todos os

ue a Diretoria consiga

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65%

3.2.1 A relação en

aluno, e o coordena

De acordo

pelos supervisores ext

como se dá o processo

alunos das unidades.

No gráfico

supervisores com os Co

INTERAÇÃO DOS

De acordo

Professor aceita as or

costumam aceitar as m

Entre as dificuldades

avaliação, os Docentes

A Coordenad

Carmem Fares relatou

vínculo, acrescentando

professor no que for ne

20%

15%

Supervisor exProfessor

Supervisor ex

Supervisor exCoordenador

ão entre o Supervisor Externo e o

rdenador de unidade

cordo com os resultados obtidos do question

s externos da Faetec, foi possível identific

cesso de integração dos supervisores com o

ráfico a seguir, percebe-se uma melhor inter

os Coordenadores de unidade.

DOS SUPERVISORES COM OS COMPONE

UNIDADES ESCOLARES

ordo com grande parte dos relatos dos

as orientações, vê na figura do Supervisor

as mudanças, são parceiros e estão sempre

ades apontadas a mais relevante é em r

entes têm dificuldades em detectar os pontos

denadora responsável pela supervisão geral d

elatou que “O maior objetivo é a necessida

tando que sempre ao entrar em sala de

for necessário”.

31

r externo x

r externo x Aluno

r externo x dor de unidade

e o Professor, o

estionário respondido

entificar com clareza

om os funcionários e

r interação entre dos

ONENTES DAS

dos supervisores o

rvisor um “ajudador”,

mpre prontos a ouvir.

em relação à auto-

ntos fortes e fracos.

eral da Faetec, Prof.ª

essidade de se criar

a de aula orienta o

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32

Quanto à relação com os alunos, constatou-se que não há muito

contato com o aluno, mas quando o mesmo ocorre a troca é muito boa e o

aprendizado é muito relevante. Existe uma relação dialógica, conseguem

chegar a um bom entendimento, ouvindo as sugestões, reclamações e dúvidas.

As oportunidades em sala de aula são utilizadas para falar da importância do

curso, sobre pontualidade e assiduidade, levantar a auto-estima e o que o

mercado de trabalho espera deles.

A relação interativa com o coordenador de unidade apesar de ser

marcada por certa resistência ajuda a perceber os pontos falhos para que a

supervisão consiga ajudar na medida do possível. Existe uma dificuldade em

entender a prática pedagógica, a maioria dos Coordenadores não tem

formação na área educacional e todos os Supervisores Externos, procuram

ajudá-los a entender o objetivo das visitas da Supervisão.

3.3 Benefícios e soluções relacionadas à Supervisão Externa

em campo

Os supervisores relacionaram os benefícios e soluções encontrados

no trabalho de campo em entrevista e também no questionário respondido.

Grande parte relatou que um grande facilitador são os encontros pedagógicos

e diálogos, superando assim as dificuldades encontradas, levando as

situações-problema para a Coordenação e juntas encontrando as soluções.

O que ajuda no trabalho da supervisão externa é a seriedade e

dedicação facilitando para encontrar o caminho correto para superar qualquer

obstáculo. Uma grande característica da equipe de supervisão é a

objetividade, as reuniões, encontros pedagógicos e reflexão da práxis são

práticas constantes da equipe.

Por fim foi perguntado o que mudaria se pudesse para que o

Supervisor Externo obtivesse uma melhoria nas condições de trabalho e as

respostas foram unânimes, relatando que precisam de uma Educação

Continuada, uma atualização, que o processo seletivo para a função deveria

ser mais criterioso e proporcionar condições de aperfeiçoamento profissional, e

uma melhor infra-estrutura.

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33

3.4 Kit de Instrumento de Avaliação do Desempenho

"a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados

relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o

professor a tomar decisões sobre o seu trabalho." Segundo o

professor Cipriano Carlos Luckesi, citado por LIBÂNEO (1991;

p.196)

"avaliação como uma componente do processo de ensino que

visa, através da verificação e qualificação dos resultados

obtidos, a determinar a correspondência destes com os

objectivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em

relação às actividades didácticas seguintes". LIBÂNEO (1991;

p.196)

Dentre os materiais institucionais, o kit de avaliação do desempenho

tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento educacional das unidades

servindo como um instrumento facilitador de trabalho para o supervisor escolar.

É composto por um kit de Instrumento de Avaliação de Desempenho,

distribuído para os coordenadores e supervisores de unidades escolares

proporcionando assim o processo de uniformização do ensino. É preciso

destacar que a avaliação não é punitiva, ela tem a função de aperfeiçoar ainda

mais o trabalho.

Os dispositivos criados para essa avaliação de desempenho são o

do aluno pelo docente por turma e disciplina; o do supervisor externo (NUSE)

pela unidade; do docente pelo coordenador e supervisor; da DIF pelas

unidades e por setor da diretoria e, por fim, dos coordenadores das unidades

pela DIF. (questionários em anexo).

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34

3.4.1 Orientações para preenchimento das fichas de Avaliação

do Desempenho ¹

1. As fichas de instrumento de avaliação serão aplicadas duas vezes no

ano, em agosto e em dezembro.

2. O instrumento do aluno deverá ser aplicado a cada término de turma, isto

é, individual por turma.

3. O Coordenador da Unidade e o Supervisor Educacional são as pessoas

responsáveis pela orientação, aplicação, acompanhamento, levantamento

dos instrumentos de avaliação de desempenho e envio dos dados para a

DIF.

4. O supervisor externo – NUSE que acompanha a unidade é o responsável

pelo recolhimento das fichas, levantamento dos dados e tratamento das

mesmas.

5. A leitura de todas as fichas é importante para verificar se há alguma

palavra com duplo sentido, desconhecida ou alguma frase que esteja

confusa, caso haja entrar em contato com o supervisor externo – NUSE,

que levará as observações para a Diretoria de Formação Inicial e

Continuada - DIF.

6. Ler os significados dos fatores contidos nas fichas de avaliação de

desempenho. Não se deixando influenciar por sua concepção pessoal do

termo, nem para se sentir ameaçado pelo instrumento, afinal a avaliação

faz parte da rotina do nosso dia-a-dia.

7. Os cuidados recomendados acima são importantes para um bom

resultado na avaliação.

8. Caso surja alguma dúvida, antes de distribuir e aplicar a avaliação de

desempenho, entrar em contato com a Coordenadora Pedagógica – DIF,

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9. Preencher todos os itens da ficha de avaliação, não deixando nenhuma

em branco, conforme as instruções acima, pois como já foi sinalizado é

importante avaliar.3

10. Caso haja, registrar todos os comentários, observações e sugestões

feitas pelos participantes ao final da avaliação de desempenho.

11. Solicitar ao participante que registre seu comentário e assine a avaliação

de desempenho caso seja necessário, se for opcional não precisa

identificação.

12. Salvo o item acima, a avaliação de desempenho deve estar devidamente

preenchida e assinada pelo avaliado e avaliador. Após deverá ser

encaminhada para o coordenador da unidade para a devida ciência e

conhecimento. Na seqüência de aplicação, deverá ser entregue ao

supervisor externo – NUSE/DIF.

1. 3 (Fonte de pesquisa: site da FAETEC – www.faetec.rj.gov.br/dif/ead – página inicial)

acessado em: 28/06/2011

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36

CONCLUSÃO

De acordo com objeto de estudo desta pesquisa, é visível que a

supervisão escolar consiste em um trabalho profissional que tem o

compromisso de dar assistência aos professores e promover indiretamente a

formação do educando, para que ele possa exercer a cidadania, garantindo a

qualificação profissional para a inserção no mercado de trabalho e a formação

de um ser crítico-social.

Por esta razão, este trabalho de conclusão e de pesquisa foi de

grande valia para a minha formação como futura Administradora ou

Supervisora Educacional. Pois, através do estudo individualizado, das

pesquisas, das entrevistas, pude perceber a importância e o valor do

Supervisor Educacional Externo dentro de uma instituição escolar, de âmbito

estadual, chamada FAETEC. Conheci as especificidades dentro de cada

unidade que integra a rede da Fundação de Apoio à Escola Técnica.

O capítulo I destaca-se pelo conhecimento da estrutura da FAETEC

e da relevância da modalidade a distância, modalidade essa pioneira na

formação de cursos profissionalizantes de curta duração. E a cada capítulo

crescia a vontade de conhecer , de conversar com o profissional que planeja,

executa, avalia e faz acontecer na prática o que aprendemos na teoria na pós-

graduação da AVM.

Na construção do capítulo II e através de entrevistas em

concomitância com a leitura de grandes autores e obras (vide bibliografia) pude

aprender quais são as principais atribuições dos Supervisores Externos de uma

Diretoria de Formação Inicial e Continuada – DIF, lidando com a modalidade

presencial e com uma modalidade específica: a E@D – educação a distância.

A Supervisão é bem atuante e faz visitas semanalmente às unidades, a cada

visita faz questão de deixar uma contribuição positiva e construtiva para os

profissionais da educação, sempre com palavras de incentivo, apoio, e nunca

com desânimo e pessimismo.

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No capítulo III, ficou muito claro que as dificuldades encontradas

pelos Supervisores em atuação, e o que eles fazem para poder transformar o

que parece impossível em possível, para ajudar aos professores, e aos alunos.

As principais dificuldades como a falta de recursos, de infra-estrutura, e de

material de consumo, e também as soluções participativas e contributivas de

toda comunidade escolar.

Conclui-se que a tarefa de árdua de Supervisionar é compensada ao

término de cada semestre, ou seja, é transformada em uma semente, que dará

frutos. O amor à profissão faz o sonho se tornar realidade para muitas pessoas

que não sabiam nem mais o que é o “sonhar”. O papel do Supervisor faz o

Diretor, o Coordenador Geral, os Professores, os alunos e todos que fazem

parte do ambiente escolar repensar e refletir sobre todo o trabalho

desenvolvido dentro e fora da escola, juntos planejam o que pode ser

melhorado para que alcancemos uma educação de excelência. O sonho de

todo educador e pedagogo.

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38

BIBLIOGRAFIA

BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Campinas, SP:

Autores Associados, 1999.

LIBÂNEO, José (1985); A Prática Pedagógica de Professores da

Escola Pública. São Paulo.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos para quê? 6 ed.

São Paulo: Cortez, 2002.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14ª Ed. São

Paulo: Cortez, 2002.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina:

construção da disciplina consciente e interativa em sala de

aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1994.

Page 39: UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · para o mundo do trabalho, propiciando melhores oportunidades de emprego, de geração de renda ou mesmo para aquisição de conhecimentos

39

WEBGRAFIA

www.faetec.rj.gov.br - acessado em 02/05/2011

www.faetec.rj.gov.br/dif - acessado em 02/05/2011

www.faetec.rj.gov.br/dif/ead - acessado em 02/05/2011

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40

. ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

SUMÁRIO 06

INTRODUÇÃO 07

CAPÍTULO I 09

DESCRIÇÃO DAS UNIDADES DA FAETEC SUPERVISIONADAS PELA

DIRETORIA DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

1.1.1 Segmentos dos cursos FAETEC 09

1.1.2 Estrutura Operacional da FAETEC 10

1.2 Estrutura da Diretoria de Formação Inicial e Continuada – DIF 10

1.2.1 Núcleo de Supervisão da “DIF” – NUSE 12

1.2.2 Estrutura da Educação a Distância – EAD 12

1.3 A Estrutura Pedagógica da Educação a Distância da FAETEC 13

1.4 A Legalidade da Profissão 15

CAPÍTULO II 19

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DOS SUPERVISORES NAS UNIDADES

EXTERNAS

2.1.1 Definição do Guia de Orientação do Supervisor Educacional 20

2.1.2 Objetivos do Guia de Orientação 21

2.2 Atribuições do Supervisor Educacional Externo da Faetec 21

2.2.1 Metas almejadas aa Supervisão Externa 22

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41

2.3 Estruturas das unidades da DIF 25

2.3.1 Organização Administrativa dos cursos de FIC 26

CAPÍTULO III 28

RELEVÂNCIA DAS DIFICULDADES E SOLUÇÕES ENCONTRADAS NO

TRABALHO DE CAMPO

3.1 Principais dificuldades encontradas pela Supervisão Externa 29

3.2 O supervisor e as relações interpessoais 30

3.2.1 A relação entre o Supervisor Externo e o Professor, o aluno, e o

coordenador de unidade 31

3.3 Benefícios e soluções relacionadas à Supervisão Externa em campo de

atuação 32

3.4 Kit de Instrumento de Avaliação do Desempenho 33

3.4.1 Orientações para preenchimento das fichas de Avaliação do

Desempenho 34

CONCLUSÃO 36

BIBLIOGRAFIA 38

WEBGRAFIA 39

ANEXOS 42

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42

ANEXOS

ÍNDICE DE ANEXOS

ANEXO 01 - Controle das Metas dos Supervisores

Externos em maio 43

ANEXO 02 - Entrevista com os Supervisores Externos 44

ANEXO 03 - Regimento FAETEC 48

ANEXO 04 - Controle dos dias dos Supervisores 49

ANEXO 05 – Kit de Avaliação de Desempenho 50

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43

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA

DIF DIRETORIA DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

NUSE

Controle das solicitações do mês de maio

Supervisor:

Unidade Atualiz/Orient.

PPP SQA COC/R.P./Diários Nomenclatura

dos Cursos Conf. da Planilha

Diretoria de Formação Inicial e Continuada Rua Clarimundo de Melo, 847 – CEP 21311-280 – Quintino (21) 2332-4125 / FAX (21) 2332-4072

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ENTREVISTAS COM OS SUPERVISORES EXTERNOS E COM A COORDENAÇÃO.

A primeira entrevista foi com a Supervisora Externa, a Professora Lena.

1ª) Qual é o objetivo do trabalho de campo desenvolvido por um Supervisor Externo?

R= Ver regimento interna da FAETEC (ver os anexos)

2ª) Qual é a função do Supervisor Externo?

R= Ver regimento interna da FAETEC (ver os anexos)

3ª) Quais são as principais dificuldades encontradas pelo Supervisor Externo nas unidades?

R= A falta de conhecimento pedagógico por parte de alguns Coordenadores de unidade e infra-estrutura.

4ª) Com que periodicidade o Supervisor Externo visitas as unidades?

R=Uma vez por semana.

5ª) Como é a relação Supervisor Externo x Professor?

R= A melhor possível, o Professor aceita as mudanças, mas o único ponto negativo apontado pela Supervisora Lena foi o fato de os professores terem certa dificuldade em realizar a auto-avaliação, ou seja, avaliar os pontos fortes e fracos.

6ª) Como é a relação Supervisor Externo x Coordenador de unidade?

R= Existe a dificuldade em entender a prática pedagógica, pois a maioria não tem formação na área.

7ª) Como é a relação Supervisor Externo x aluno?

R= Há uma relação dialógica, sempre chegam a um entendimento.

8ª) Como é a relação Supervisor Externo x Supervisor Interno?

R= Falam a mesma linguagem, são todos pedagogos.

9ª) Como superar as dificuldades encontradas no campo de atuação?

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R= Diálogo e reuniões constantes para avaliarmos o que está bom e o que pode ser melhorado. Levar as dificuldades e os obstáculos para a Coordenação e chegarem a solução do problema(s).

10ª) Se você pudesse o que mudaria no sistema educacional brasileiro para facilitar o trabalho do Supervisor Externo?

R=Todos os Professores, Supervisores, Orientadores, Coordenadores e Diretores precisam de uma Educação Continuada com urgência...

A segunda entrevista foi com a Supervisora Externa, a Professora Maria Eugênia.

1ª) Qual é o objetivo do trabalho desenvolvido por um Supervisor Interno?

R= Ver regimento interno da FAETEC (ver os anexos)

2ª) Qual é a função do Supervisor Interno?

R= Ver regimento interno da FAETEC (ver os anexos)

3ª) Quais são as principais dificuldades encontradas pelo Supervisor Interno nas unidades?

R= R= A falta de conhecimento pedagógico por parte de alguns Coordenadores de unidade e infra-estrutura

4ª) Qual é a carga horária do Supervisor Interno nas unidades?

R= Uma vez por semana.

5ª) Como é a relação Supervisor Interno x Professor?

R= Tranquila, o Professor aceita mais do que o Coordenador de unidade.

6ª) Como é a relação Supervisor Interno x Coordenador de unidade?

R= Existe certa resistência, mas com o diálogo é possível ajudá-los.

7ª) Como é a relação Supervisor Interno x aluno?

R= Uma relação de harmonia e com uma troca que ambos saem favorecidos, é um aprendizado ouvir o aluno.

8ª) Como é a relação Supervisor Externo x Supervisor Interno?

R= Somos pedagogos, então falamos a mesma “língua”!

9ª) Como superar as dificuldades encontradas no campo de atuação?

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R= Através de Encontros Pedagógicos e diálogos, a Coordenação é bem atuante e nos ajuda no que for preciso.

10ª) Se você pudesse o que mudaria no sistema educacional brasileiro para facilitar o trabalho do Supervisor Interno?

R=Proporcionar aos profissionais de educação condições de aperfeiçoamento profissional.

A terceira entrevista foi com a Coordenadora dos Supervisores Externos e também Supervisora Externa, a Professora Carmem Fares.

1ª) Qual é o objetivo do trabalho de campo desenvolvido por um Supervisor Externo?

R= Ver regimento interna da FAETEC (ver os anexos)

2ª) Qual é a função do Supervisor Externo?

R= Ver regimento interna da FAETEC (ver os anexos)

3ª) Quais são as principais dificuldades encontradas pelo Supervisor Externo nas unidades?

R= Dificuldade de materiais para grupos de estudo.

4ª) Com que periodicidade o Supervisor Externo visitas as unidades?

R= Uma vez por semana, em média, 06 unidades são visitadas por semana. E existe também um plantão interno na DIF – Diretoria de Formação Inicial e Continuada, uma vez por semana.

5ª) Como é a relação Supervisor Externo x Professor?

R= O objetivo maior é criar vínculo, estreitar a relação para que o objetivo seja alcançado. Ela me disse que entra em sala de aula, conversa com os alunos, ouve os ASG- Auxiliar de Serviços Gerais e Inspetores.

6ª) Como é a relação Supervisor Externo x Coordenador de unidade?

R= Tenta auxiliá-lo e explicá-lo sobre a função de um Supervisor Externo quando chega às unidades.

7ª) Como é a relação Supervisor Externo x aluno?

R= Ela me disse que conversa com os alunos, quer saber da aula, da assiduidade e pontualidade, fala sobre o mercado de trabalho, tenta levantar a auto-estima deles.

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8ª) Como é a relação Supervisor Externo x Supervisor Interno?

R= A melhor possível, a pessoa mais indicada para conversar no primeiro momento.

9ª) Como superar as dificuldades encontradas no campo de atuação?

R= Realizando reuniões periódicas, seminários, Encontros Pedagógicos, e estar sempre pronta a ouvi-los, a minha função é muito importante, como Coordenadora tento encontrar a solução, levo a esperança e sempre ouço os Supervisores, ou melhor, a equipe, com muita atenção e carinho.

10ª) Se você pudesse o que mudaria no sistema educacional brasileiro para facilitar o trabalho do Supervisor Externo?

R= O processo seletivo para se tornar um Supervisor Educacional.

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Parte do Regimento Interno da FAETEC Seção III DO SUPERVISOR EDUCACIONAL Art. 51. O cargo de Supervisor Educacional será exercido por profissional com formação ou especialização em Supervisão Educacional. Art. 52. São atribuições do Supervisor Educacional: I - orientar a elaboração coletiva, consecução e avaliação do Projeto Pedagógico, coordenando e acompanhando sua execução; II - coordenar o planejamento curricular no que se refere à definição de objetivos, à seleção e integração de conteúdos, às metodologias e critérios de avaliação, de acordo com o Projeto Pedagógico da UE e os critérios fixados pelo Setor Pedagógico / Faetec; III - participar da definição de ações voltadas para a avaliação, controle e melhoria do desempenho de alunos e profissionais envolvidos no processo pedagógico; IV - coordenar o debate sobre as bases teórico-metodológicas da avaliação; V - registrar e fazer registrar a vida pedagógica da escola, com vistas à avaliação, reelaboração e conservação de sua história; VI - promover reuniões pedagógicas sistemáticas com os coordenadores de curso e disciplina encaminhando à Direção da UE as solicitações dos coordenadores a respeito das necessidades de recursos materiais e humanos para melhoria do trabalho pedagógico; VII - assinar, em conjunto com o Diretor e Secretário Escolar ou responsável pela escrituração escolar, as atas finais; VIII - promover a articulação interdisciplinar no contexto pedagógico dos diferentes cursos e componentes curriculares; IX - coordenar reuniões e Conselhos de Classe, promovendo reflexão crítica sobre os diferentes aspectos do processo de ensino e aprendizagem; X - acompanhar e planejar, juntamente com a coordenação técnica e de disciplina, o trabalho desenvolvido nas salas de aula, oficinas, laboratórios, analisando, avaliando e propondo alternativas de aprimoramento profissional para um maior desempenho dos alunos nas atividades propostas; XI - apoiar projetos, feiras e exposições de trabalhos no âmbito escolar; XII - planejar e participar, juntamente com o orientador educacional, de reuniões com os responsáveis na escola para uma maior integração, assim como, tornar mais efetivo o acompanhamento do aproveitamento e freqüência do aluno; XIII - acompanhar, assessorar o trabalho estatístico da secretaria escolar, visando ao controle do desempenho de alunos e profissionais da escola, analisando seus resultados e adotando medidas com vistas à melhoria do processo pedagógico; XIV - buscar atualização constante; XV - integrar bancas e comissões para as quais for designado; XVI - elaborar relatórios do trabalho desenvolvido quando solicitado por instância superior; XVII - emitir parecer em matéria de sua competência; XVIII – acompanhar as atividades de estágio em Supervisão Educacional na escola; XIX - manter atualizados os referenciais de conteúdos programáticos, enviando-os ao Setor Pedagógico /Faetec.

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA

DIF DIRETORIA DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Diretoria de Formação Inicial e Continuada Rua Clarimundo de Melo, 847 – CEP 21311-280 – Quintino (21) 2332-4125 / FAX (21) 2332-4072

Controle dos Dias de Externas dos Supervisores

NUSE

Angela Maria Segundas/Quartas/Sextas

Cristina Reis Quartas/Quintas/Sextas

José Burbes Segundas/Quintas/Sextas

Lena Esterne Sextas

Márcia Cristina Segundas/Quartas/Sextas

Maria Eugênia Segundas/Quartas/Sextas

Rogéria Segundas/Terças/Quintas/Sextas

Solange Segundas/Quartas/Quintas

Sônia Segundas/Quartas/Quintas

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Avaliação de Desempenho do Supervisor Educacional pelos docentes

Nome do Avaliado: Nome do Avaliador (opcional):

Unidade: Data da Avaliação:

Nos conjuntos de características desejáveis ao supervisor educacional. Analise cada uma delas e indique ao lado somente UM dos conceitos possíveis, marcando com “x” a letra correspondente.

CONCEITOS

A – SEMPRE D – RARAMENTE / quase nunca B – FREQUENTEMENTE/ quase sempre E - NUNCA C – ÀS VEZES

A B C D E

ENGAJAMENTO UNIDADE X SUPERVISOR EXTERNO Relaciona-se bem com a unidade, mantendo clima de respeito mútuo. Cumpre a sua carga horária de trabalho e permanece na unidade regularmente. Incentiva a participação, discussão e troca entre docentes. Apresenta com clareza, a proposta de trabalho da supervisão educacional. Acompanha e orienta a parte pedagógica da unidade. Demonstra maturidade, estabilidade e inteligência emocional no relacionamento com seus pares e colaboradores.

Preocupa-se com o desenvolvimento da unidade como um todo, tomando para si a responsabilidade do pedagógico.

Estabelece contatos pessoais, buscando atender às expectativas e necessidades dos clientes internos e/ou externos.

Orienta com paciência as propostas da unidade. Adota atitudes cabíveis, mesmo frente a situações mais complexas e distintas. Apresenta interesse, entusiasmo e determinação na execução de suas atividades. Cumpre os prazos estabelecidos na unidade para entrega de documentação. Gerencia e apresenta soluções cabíveis as questões pedagógicas que surgem na unidade. Orienta e acompanha o planejamento dos docentes dos cursos. Organiza reuniões pedagógicas a cada término de rodada de curso. Promove treinamento em serviço entre docentes e funcionários da unidade.

DIF

DIRETORIA DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

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Avaliação de Desempenho do Aluno pelo Docente

Nome do Avaliado:

Idade:

Matrícula:

Unidade Data da Avaliação:

Nome do Responsável em aplicar o instrumento:

Cargo:

Nos conjuntos de características de Auto-Avaliação do aluno em sala de aula. Analise cada uma delas e indique ao lado somente UM dos conceitos possíveis, marcando com “x” a letra correspondente.

CONCEITOS

A – SEMPRE D – RARAMENTE / quase nunca B – FREQUENTEMENTE/ quase sempre E - NUNCA C – ÀS VEZES

A B C D E

ALUNO X DISCIPLINA E UNIDADE Percebe a importância da disciplina para sua formação profissional. Cumpre as normas e diretrizes estabelecidas na unidade. É assíduo (a), dedicado (a) e aplicado (a) na disciplina É pontual do início ao término das aulas. Realiza regularmente as tarefas de aula solicitadas. Mantém relacionamento ético com professores, colegas e funcionários. Veste-se adequadamente para um ambiente educacional É aplicado em todas as tarefas teóricas e práticas do curso

OBS: Conhecimentos e Habilidades a serem desenvolvidos e/ou aperfeiçoados pelo aluno.

Conhecimentos (aprendizado que se adquire. Ex: técnicas de saneamento básico, Informática, português etc...).

Habilidades (o que se desenvolve como característica pessoal. Ex: Trabalhar em equipe, lidar com público/pessoal, etc...).

DIF

DIRETORIA DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

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Avaliação de Desempenho do Supervisor externo / NUSE pela Unidade

Nome do Avaliado: Nome do Avaliador:

Unidade: Data da Avaliação:

Nos conjuntos de características desejáveis ao supervisor educacional. Analise cada uma delas e indique ao lado somente UM dos conceitos possíveis, marcando com “x” a letra correspondente.

CONCEITOS

A – SEMPRE D – RARAMENTE / quase nunca B – FREQUENTEMENTE/ quase sempre E - NUNCA C – ÀS VEZES

A B C D E

ENGAJAMENTO UNIDADE X SUPERVISOR EXTERNO Relaciona-se bem com a unidade, mantendo clima de respeito mútuo. Tem comparecido a unidade regularmente e permanecido nela por um tempo satisfatório. Nas visitas realizadas, incentiva a participação, discussão e troca entre funcionários. Apresenta com clareza, a proposta de trabalho da diretoria. Acompanha e orienta a parte pedagógica da unidade. Durante as visitas demonstra maturidade, estabilidade e inteligência emocional no relacionamento com seus colaboradores.

Preocupa-se com o desenvolvimento da unidade como um todo, tomando para si a responsabilidade do pedagógico.

Estabelece contatos pessoais e por telefone com as unidades, buscando atender às expectativas e necessidades dos clientes internos e/ou externos.

Orienta com paciência as propostas da diretoria. Adota atitudes cabíveis, mesmo frente a situações mais complexas e distintas. Apresenta interesse, entusiasmo e determinação na execução de suas atividades. Gerencia e apresenta soluções cabíveis as questões pedagógicas que surgem na unidade. Orienta e acompanha o trabalho da supervisora educacional com os planejamentos dos docentes dos cursos.

Gera relatório de visita na presença de todos os envolvidos, fazendo com que os responsáveis leiam e assinem.

Dá retorno à unidade, apresentando soluções cabíveis aos problemas de cunho pedagógico relatados pelo coordenador e/ou supervisor educacional

DIF

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Avaliação de Desempenho do Docente pelo Coordenador e Supervisor

Nome do Avaliado:

Cargo:

Disciplina:

Unidade: Data da Avaliação:

Nome do Avaliador:

Cargo:

Nos conjuntos de características desejáveis ao docente. Analise cada uma delas e indique ao lado somente UM dos conceitos possíveis, marcando com “x” a letra correspondente.

CONCEITOS

A – SEMPRE D – RARAMENTE / quase nunca B – FREQUENTEMENTE/ quase sempre E - NUNCA C – ÀS VEZES

A B C D E

ENGAJAMENTO COORDENADOR / SUPERVISOR X DOCENTE Relaciona-se bem com os alunos, mantendo clima de respeito mútuo. Cumpre o horário do início ao término das aulas. Desenvolve atividades, visando à inter-relação entre as disciplinas do curso. Articula a teoria com a prática, através de aplicação de exemplos concretos. Utiliza recursos didáticos nas aulas (transparências, textos, livros, vídeos, data show etc...) Valoriza a leitura e a pesquisa, utilizando técnicas de ensino diversas. Analisa com os alunos os resultados da avaliação, fazendo a revisão das provas. Incentiva a participação, discussão e expressão das idéias nas aulas. Apresenta com clareza, a proposta de trabalho da disciplina. Demonstra estar permanentemente atualizado quanto ao conteúdo programático desenvolvido. Comunica de forma clara e objetiva o conteúdo programático. Cumpre integralmente o plano de curso e a proposta de trabalho apresentada. Utiliza bibliografia indicada no plano de curso para fundamentar os temas das aulas Atende aos prazos estabelecidos para entrega de documentos do tipo: notas e frequencia dos alunos

DIF

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Avaliação do Desempenho da DIF pelas Unidades

DIF - Setor da Diretoria - Avaliado Específico: Nome do Avaliador:

Unidade: Data da Avaliação:

Nos conjuntos de características desejáveis a diretoria. Analise cada uma delas e indique ao lado somente UM dos conceitos possíveis, marcando com “x” a letra correspondente.

CONCEITOS

A – SEMPRE D – RARAMENTE / quase nunca B – FREQUENTEMENTE/ quase sempre E - NUNCA C – ÀS VEZES

A B C D E

ENGAJAMENTO DIF X UNIDADE Relaciona-se bem com a unidade, mantendo clima de respeito mútuo. Atende a unidade regularmente e sistematicamente pessoalmente e por telefone sempre que solicitado.

Mostra clareza na proposta de trabalho da diretoria. Estabelece contatos pessoais e por telefone com as unidades, buscando atender às expectativas e necessidades dos clientes internos e/ou externos.

Orienta com paciência as propostas da diretoria. Atende as necessidades básicas da unidade (equipamentos, recursos humanos etc...) As demandas têm sido atendidas com presteza. Promove treinamento de gestores, supervisão e funcionários em geral. Busca desenvolver relação de cooperação, no intuito de identificar problemas e compor soluções uniformes; aprimorar rotinas de trabalho e aumentar a produtividade da unidade.

Cria espaços sistemáticos de aferição do desenvolvimento individual e da relação em grupo, com vistas ao planejamento do crescimento profissional e interpessoal dos funcionários.

Oferece a unidade a oportunidade de conhecer os aspectos objetivos de sua atuação, seus pontos fortes e fracos, e identificar claramente aqueles que merecem aprimoramento específico.

Possibilita a reflexão na hierarquia entre chefias e colaboradores, aprimorando os métodos de gestão.

Incentiva o desenvolvimento das potencialidades e aspirações de crescimento da unidade. Desenvolve a relação de cooperação, no intuito de identificar problemas e compor soluções uniformes para aprimorar rotinas de trabalho e aumentar a produtividade da unidade.

Reforça a identificação das necessidades de treinamento, desenvolvimento e readaptação dos novos funcionários.

É comprometido com Programas e Projetos Institucionais. Cumpre normas legais e metas estabelecidas e tem responsabilidade e cuidado no tratamento do patrimônio e utilização racional de seus recursos.

DIF

DIRETORIA DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA