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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
Implantação de Programas Motivacionais
e de Aperfeiçoamento
Lilia Franca de Jesus Franca
Rio de Janeiro
2011
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
Implantação de Programas Motivacionais
e de Aperfeiçoamento
OBJETIVOS:
Monografia apresentada ao Universitário Candido Mendes – Instituto a Vez do Mestre como requisito para obtenção do título de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Gestão de Estratégica de Vendas e Negociação.
Prof. Orientador: Jorge Viera
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AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus me fortalece e faz
sentido a minha vida.
Agradeço a algumas pessoas que através
de suas diferenças comportamentais me
despertaram o interesse a pesquisa, para
provar que temos possibilidades e
condições de crescer, mesmo quando se
parece o contrário.
“E melhor conseguir sabedoria do que
ouro é melhor ter conhecimento do que
prata”. (Provérbios: 16:16)
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DEDICATÓRIA
Dedico meu projeto aos meus pais, pelo
amor, apoio e dedicação, pois faz parte do
meu enriquecimento pessoal, ao meu
esposo Denis Ribeiro Franca, pela
grandeza de sua contribuição e por todo
seu carinho.
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RESUMO
O objetivo desta monografia é de incentivar e atualizar todos os
profissionais da instituição de ensino Colégio Senhora da Pena, nos diversos
setores, a fim de que aprendam a explorar a criatividade, desenvolvendo desta
forma o potencial inerente a cada um, proporcionando meios para melhoria de
suas tarefas e a plena atuação na vida profissional. Através das diferenças
comportamentais despertou-me o interesse à pesquisa para mostrar que há
possibilidades e condições de crescimento, mesmo quando as condições
parecem adversas.
É crescente, nas organizações, o reconhecimento do profissional,
porém torna-se necessário um diferencial porque a competitividade é inevitável,
contudo temos nas organizações pessoas que se desmotivam na primeira
etapa de desafios oferecidos, com isso não chegam a ser abarcadas pelas
oportunidades.
Contudo, as viabilidades oferecidas a essas pessoas são muitas,
mas poucas são aplicadas, às vezes por falta de continuidade do programa, às
vezes por falta de uma boa divulgação deste e, quando não, uma série de
interferências somativas que culminam no fracasso pleno de uma política
motivacional, findando na rotina empresarial falida e improdutiva.
Entretanto há necessidade de compreensão de que a organização
pode reeducar seus colaboradores, oferecendo-lhes conhecimento da visão, da
missão e dos valores que ela defende. Soma-se a isso, uma campanha de
ações motivacionais e, certamente, a empresa passará a contar uma equipe
disposta “a vestir a camisa” e pronta para alcançar as metas estabelecidas pela
organização. Onde se fica visível a olhos nus que: “Quando o homem percebe
que seu trabalho possibilita que ele se realize que lhe propicia satisfação
pessoal e desenvolvimento, então sua tarefa possui alto potencial de
motivação.
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Conclui-se, portanto, que alguns métodos minimizadores de óbices
às implantações de programas motivacionais, buscadores da qualidade versos
produtividade eficaz, transformadores de empregados em parceiros, onde, em
cada etapa do programa sugerido, será apontado o caminho correto, a diretriz,
com objetivos a serem alcançados em cada etapa, tendo como objetivo final a
qualidade no serviço prestado e o endomarketing funcionando positivamente
como mola propulsora de divulgação.
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METODOLOGIA
O método utilizado para a realização desse projeto foi uma pesquisa
bibliográfica e consultas a sítios eletrônicos sobre o tema explorado, visando a
análise sob um caso concreto, que consiste na contratação de pessoal
(incluindo estagiários), proporcionando o curso de aperfeiçoamento e
motivação, oferecendo oportunidades aos departamentos e as pessoas para
exporem suas idéias a fim de aumentar a produção e melhorar a vivência em
toda organização. Deu oportunidade para o aprendizado, compartilhando
tempo e espaço para investir nas pessoas para mostrarem seu potencial.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I 11
REESTRUTURAÇÃO ATUALIZAÇÃO – UMA SOLUÇÃO PARA FÚRIA DO MERCADO 1.1 - Identificação do problema 1.2 - Mais do que colegas, parceiros 1.3 - Como motivar quem perdeu o interesse no trabalho
11 11 12 13
CAPÍTULO II
18
MOTIVAÇÃO 2.1 - Teorias de Motivação 2.2 - A motivação pode estar dentro de cada pessoa 2.3 - Por que a aplicação
18 18 21 23
CONCLUSÃO
27
BIBLIOGRAFIA 29
ANEXOS 28 31
9
INTRODUÇÃO
O colégio Senhora da Pena é uma empresa que atua no mercado
com educação privada, oferecendo cursos do nível fundamental ao superior.
O nível médio trabalha com cursos profissionalizantes e no 3° grau
dispõe dos cursos de Administração, processamento de Dados e Contabilidade
e, sendo reconhecida como uma das melhores instituições de ensino de
Jacarepaguá, com o seu corpo discente oriundo de Jacarepaguá e bairros
adjacentes como Barra da Tijuca, desenvolvendo e formando crianças e
adolescentes, preparando-os, não apenas cientificamente para o nível superior,
como também para um futuro mercado de trabalho exigente no conhecimento
diversificado.
Fundado em 20 de outubro de 1977, na cidade do Rio de Janeiro,
bairro da Freguesia em Jacarepaguá, o COLÉGIO SENHORA DA PENA,
constitui hoje sem dúvida, um patrimônio histórico-cultural deste bairro. Há
aproximadamente 34 anos, obteve um crescimento exponencial na última
década e hoje mantém uma situação estabilizada, todavia sentindo a
agressividade causada pela internacionalização da economia, necessita de
atualização e de implementação dos seus Recursos Humanos, que se tornou
uma necessidade veemente e que deverá ser fortalecida e de atuação
constante.
A instituição tem como corpo de funcionários: os docentes,
secretaria, administração pedagógica, coordenação geral e serviços gerais.
Após vários anos, nota-se um processo de desmotivação em toda organização
por conta da fúria do mercado competitivo, favorecendo o “medo”. Este
participou de forma positiva, mesmo sendo uma mácula, pois o temor da
sobrevivência resgatou um pouco da credibilidade perdida de crescimento,
fazendo com que reaparecesse o espírito criativo por parte de alguns, porque a
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partir deste ponto todos os setores se sentiram responsáveis pelo
desenvolvimento profissional e pessoal, dando-lhes uma esperança de dias
melhores, devido ao pouco retorno positivo que tiveram.
Nesse clima de sobrevivência surge uma proposta com o fito de
solucionar o que parecia ser algo insustentável e incurável para empresa, que
se funda em proporcionar o aprendizado e motivação, implantando-se uma
melhor produtividade, que certamente culminará no aumento proporcional da
lucratividade, que foi oferecer aos funcionários um “Centro de Estudos”,
direcionado ao aperfeiçoamento e motivação para maximização de resultados.
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CAPÍTULO I
REESTRUTURAÇÃO ATUALIZAÇÃO - uma solução para fúria do Mercado
1.1 – Identificação do problema.
O estudo inicia pela secretaria, ponto que apresenta maior
sensibilidade à divulgação do produto oferecido.
Visto que após vários anos, esse setor serviu para promover bons
resultados, contudo constantemente foi alvo de culpa de todo insucesso que
ocorria, gerando uma sensação de abandono, provavelmente por falta de
comunicação e motivação, com isso o corpo de funcionários mantém essa má
impressão, quando na verdade, na maioria das vezes, os objetivos não são
alcançados e até superados devidos estar ainda havendo muita centralização
de informações em uma só pessoa.
Diante desse quadro, a empresa tem demonstrado sinais de melhora
no trato e valorização dos seus funcionários, dedicando uma atenção especial,
onde o objetivo é atingir o nível excepcional, pondo em prática projetos
desenvolvidos e específicos no assunto, delegando responsabilidade e
descentralizado competências, concedendo liberdade ao setor para
desenvolver toda uma estrutura e atualizar seus funcionários, oferecendo-lhes
oportunidades para se especializarem e atualizarem.
“Conquistar diferenciais a partir do fator humano pode ser mais efetivo
do que por razões técnicas, porém, isso requer muita habilidade, pois como se
sabe, o comportamento humano está longe da lógica e da racionalidade.”
(Edson Crescitelli – Marketing de Incentivo, 2002, p.21)
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Segundo Domingos Crescente1, afirmou que da mesma forma que o
marketing, o endomarketing reúne uma série de disciplinas da comunicação e
utiliza-se delas com o objetivo de divulgar uma empresa para um público
específico: os funcionários dessa empresa. Ou seja, como a própria palavra
indica, o endomarketing é o marketing voltado para dentro. E por que fazer
marketing da empresa para os seus próprios funcionários? Porque somente
quando funcionários estiverem conscientes dos valores das empresas,
acreditarem neles, compartilharem da sua maneira de se relacionar e de fazer
negócios é que poderão criar empatia e coincidência de idéias com clientes e
outros stakeholders2.
É o que detectamos como problema na secretaria, a falta de
comunicação, que poderia ser compartilhada com outros funcionários ao invés
de ficar retida em uma só pessoa. A falta de planejamento é bem forte, pois os
trabalhos não tinham orientação e cada funcionário tirava sua conclusão.
1.2 – Mais do que colegas parceiros.
Recentemente a secretaria, junto à direção pedagógica, resolveu
então proporcionar esta motivação e reciclagem em todos os setores da
empresa, passando por um período de modificações para o melhor
atendimento, maior agilidade com as tarefas atribuídas a cada setor
especificamente e a integração de funcionários, alunos, professores e família,
visando um crescimento saudável e uniforme de todo colégio. Certamente
trabalhar em um ambiente agradável é garantia de bem estar ao funcionário e
produtividade da empresa.
Ser gentil, prestativo e bem humorado é pré-requisitos para quem
deseja conquistar a harmonia. 1 Entrevista de 15/09/2003. Disponível em: http://www.almanaquedacomunicacao.com.br /artigos/ 307.html. Acessado em 10/12/2010. 2 Analisar os stakeholders é analisar o ambiente em que a empresa está inserida e avaliar a influência que os atores deste ambiente têm sobre a empresa e como eles podem interferir no meio ambiente em que a empresa se insere. Para mais, ver em JOHNSON, SCHOLES e WHITTINGTON, 2005 – Parte II.
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O objetivo da empresa é obter a eficácia plena e atingir qualidade
total no produto que oferece, satisfazendo não só o usuário, mas também os
seus funcionários, prospectando um próspero futuro e um excelente ambiente
de trabalho.
É preciso olhar o mercado de comunicação como uma oportunidade
para criar novos negócios. Ao invés de lamentar as vagas disponíveis no
mercado de trabalho, os comunicadores recém saídos das universidades
devem considerar a área como uma chance de empreender e criar suas
empresas. E por isso a comunicação deve ser clara e universal, para que todo
ouça e entenda que se quer transmitir.
Assim o ambiente de trabalho fica mais harmonioso e todos
apresentam satisfação em executar suas tarefas sem reclamar.
Nesse sentido, “é importante sabermos como é possível pretender
descobrir aquilo que mais motiva as pessoas no trabalho, sem indagar-se
sobre o que verdadeiramente é a motivação” (Bergamini, 1998, p11)
1.3 – Como motivar quem perdeu o interesse no trabalho?
Segundo Edson Crescitelli, se a valorização do fator humano é
importante para o estabelecimento de vantagem competitiva, a motivação é,
por sua vez, condição essencial para a valorização dos indivíduos nas
organizações.
“A psicologia da motivação é incrivelmente complexa e o que foi
apurado até o momento pelo menos com alguma certeza, é deveras muito
pouco” (Herzberg, 1996, p 108)
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Ressuscitar é mais difícil do que nascer3. Recuperar o nível de
empenho, dedicação e compromisso no trabalho de quem já foi um excelente
profissional é um dos mais delicados desafios gerenciais.
Cedo ou tarde os malefícios emergem devido aos resultados
auferidos, apurado com funcionários desmotivados, executando suas tarefas
sem criatividade e dedicação, onde a avaliação de desempenho mostra um
péssimo resultado, pois o funcionário acata ordens, e não, toma-as como
verdadeiras e necessárias, apenas executa o necessário para continuar
integrando a folha de pagamentos.
Muitas vezes pode ter sido até um empregado de desempenho
excelente no passado, mas que por diferentes motivos, perdeu o interesse no
que faz.
Infelizmente, esses empregados não são apenas um peso morto
inserido na força de trabalho, mas também significam desperdício inútil de
recursos. Com o potencial, competências e experiências de que dispõem, são
pessoas que deveriam estar oferecendo importantes contribuições à
organização a que pertencem, mas se tornam verdadeiros pesos a seus
colegas, dissipadores perdulários da energia e dos recursos organizacionais.
Muitos são as origens desses desvios no desempenho funcional. Por
certo, você pode-se considerar que o que agora fazem não mais lhes agrega
significado e desafio, enseja autonomia, perspectivas de crescimento e
progresso, sentimento de auto-realização no trabalho. Pode ser também que o
empregado esteja apenas em busca de um pouco mais de atenção de seu
supervisor, que ignora por completo os subordinados que realizam um bom
trabalho.
3 http://rhba.blogspot.com/2010/05/como-motivar-quem-perdeu-o-interesse-no.html
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Talvez o empregado não mais apresente o desempenho de outrora,
porque não vês perspectivas á sua frente, sem possibilidades de promoções ou
aumentos por mérito, ressentindo-se da falta de incentivos materiais concretos
ou simbólicos, psicológicos, que motivem o seu comportamento empreendedor.
E até pode ser que a perda do interesse no trabalho decorra da falta
de sentido e de responsabilidade do próprio trabalho, que não possibilita
satisfação e orgulho a quem o executa.
A motivação de trabalhadores é além de complexa, vital para as
organizações, uma vez que está diretamente ligada ao desempenho, afetando
a produtividade. O desafio que se impõe ao corpo gerencial é saber como
motivar pessoas para que elas tenham um desempenho dentro dos padrões
estabelecidos pela organização.
Considerar-se-á, dentre muitos, as seguintes ações para melhorar o
desempenho de empregados que inadvertidamente perderam o interesse no
que fazem:
° Feedback - Usualmente o mais simples e poderoso remédio para recuperar
o desempenho consiste em fazer o empregado compreender o
quanto a organização o estima, respeita e aprecia o bom
trabalho que ele sempre realizou. Às vezes uma mera
massagem no ego, desde que sincera e genuína, pode ser tão
importante quanto um aumento de salário ou uma promoção.
Dê um pouco mais de importância que têm para a organização.
Seja especialmente atento para reconhecer e elogiar um
trabalho bem feito. Muitas vezes, esses problemas de
desempenho se originam depois de o empregado não ter sido
sequer notado pela execução de algo especial.
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° Perspectivas de progresso – O empregado pode ter estagnado no exercício
de suas funções tornando- se obsoleto. Estimule-o a se
reciclar, a aprender e a incorporar novas competências, a
examinar e identificar novas formas e métodos de fazer melhor
o que já faz bem, a enriquecer e ampliar os seus horizontes e a
visão do que realiza no cotidiano.
º Rodízio Funcional – Mesmo quem uma completa mudança de atribuições nos
processos de trabalho de sua equipe não seja factível,
geralmente você conseguirá transferir temporariamente alguns
empregados para novas áreas. Quando retornarem ás funções
anteriores, não só estarão mais arejados pela aquisição de
novas vivências como poderão agregar eventualmente o que
vivenciaram no desempenho das antigas atribuições.
° Autodireção e autocontrole – Teoricamente um bom empregado necessita
cada vez menos de orientação e supervisão à medida que
amplia a sua maturidade no que faz. Supervisioná-lo através de
um controle direto certamente esgota a sua iniciativa,
autonomia e criatividade. Uma maneira adequada de reacender
o seu é deixá-lo crescentemente à vontade para fixar os seus
próprios objetivos, programar o seu trabalho e acompanhar
inúmeras vantagens, dentre elas a de despertar o interesse do
empregado no trabalho e a de estimulá-lo a buscar formas e
processos melhores de desincumbir-se de suas atribuições,
além de reduzir o volume de trabalho direto da supervisão.
A motivação é algo interno do ser humano e está ligada ao
atendimento de necessidades pessoais. Ela é íntima, pessoal e não pode ser
tratada de forma coletiva.
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Segundo Edson Cescitelli, ao não considerar a motivação como algo
pessoal, as organizações tendem a desmotivar mais do que motivar, pois essa
postura pode levar o funcionário à frustração de suas necessidades individuais.
Se a motivação é a forma de satisfazer necessidades pessoais, ela
tende a diminuir e até a desaparecer na medida em que as necessidades são
atingidas.
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CAPÍTULO II
MOTIVAÇÃO
2.1 - Teorias da Motivação
As nossas ações implicam muitas vezes em escolhas e são
freqüentemente permanentes. Procuramos alcançar metas e podemos fazê-lo
energicamente ou sem muita determinação. Motivação é a palavra que designa
esse processo comportamental.
Os motivos se tornaram fator importante na Psicologia, em grande
parte por causa dos esforços de William Mc Dougall (1871), cientista britânico
do comportamento. Ele chamava os motivos de “instintos” e os definia como
forças irracionais, compulsórias, herdadas, que dão forma a tudo que os
indivíduos fazem, sentem, percebem e pensam. Sua lista publicada em 1908,
sobre os tipos de instintos, incluía: curiosidade, repulsa, agressão, auto-
afirmação, fuga, criação de filho, reprodução, fome, sociabilidade, aquisição e
construtivismo.
Abraham Maslow, psicólogo humanista e pioneiro no
desenvolvimento da teoria das necessidades, em sua obra intitulada:
Motivation and Persosnality, apresentou uma teoria segundo a qual as
necessidades humanas estão dispostas em níveis de importância e
influenciação. Ele propôs que os seres humanos nascem com cinco sistemas
de necessidades: as fisiológicas (básicas), de segurança, de amor (sociais), de
estima e de auto-realização, organizados numa hierarquia de inferiores a
superiores (HUNT; OSBORN e SCHERMERHORN JR: 2006, 87).
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Segundo Maslow caminhamos para cima, na hierarquia
apresentada, através dos vários sistemas; começamos com as necessidades
fisiológicas - alimento, água, oxigênio, sono, sexo, proteção, contra os
extremos de temperatura, estimulação sensorial e atividade. As necessidades
para simples sobrevivência são as mais fortes, ou mais compulsórias; elas
precisam ser satisfeitas, até certo ponto, antes que as outras necessidades
possam surgir. Se uma destas necessidades não for satisfeita, poderá atropelar
todas as outras.
Apesar da simplicidade, a teoria de Abraham Maslow não conseguiu
fornecer aos pesquisadores mensurações claras de seus conceitos, e sua
teoria não recebeu muita sustentação empírica. Entretanto, interessa-nos,
principalmente por causa de seu lugar na história como um dos modelos
pioneiros de motivação, e como precursora das teorias mais modernas. Deste
modo, o principal valor desta abordagem, é o reconhecimento e a identificação
das necessidades individuais, com o propósito de motivar o comportamento.
No final da década de 1960, na tentativa de corrigir algumas das
deficiências na hierarquia das necessidades de Maslow, Clayton Alderfer
(1969) redefiniu as cinco necessidades hierarquizadas e as agrupou em três
(ERC): Existência (E), que inclui as necessidades de bem-estar fisiológico e de
segurança; Relacionamento (R), que reúne as necessidades sociais e de
estima; e Crescimento (C), que equivale à necessidade de auto-realização,
desejo de crescimento e desenvolvimento pessoal.
As três necessidades de Alderfer são organizadas de forma
contínua, de acordo com o quanto elas são tangíveis. As necessidades de
existência são as mais concretas, pois englobam aspectos físicos. O
relacionamento é a necessidade que vem a seguir, porque envolve as pessoas
em suas relações sociais, que não são uma manifestação do mundo físico. O
crescimento é a necessidade menos concreta, pois não envolve nenhum
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aspecto físico do ambiente, embora possa resultar em objetos físicos como
uma pintura ou um romance.
A teoria de Henry Murray, sobre as necessidades manifestas, define-
as como preocupações recorrentes com determinadas metas ou situações
finais. Definiu as necessidades como dotadas de dois componentes: direção e
intensidade. Rejeitando uma hierarquia entre elas, afirmou que múltiplas
necessidades motivam simultaneamente o comportamento. Propôs mais de
vinte necessidades, como por exemplo: realização, afiliação, defesa,
deferência, ordem, autonomia, lealdade, domínio, apoio, mudança, resistência,
diversão, sexo, entendimento e agressão.
Já segundo McClelland, a necessidade de realização está associada
à busca de realizar-se em relação a determinados padrões, a luta pelo
sucesso, ao desejo de fazer algo melhor ou mais eficiente e a resolver
problemas e tarefas complexas. A necessidade de poder é o desejo de
impactar, controlar as pessoas, e influenciar comportamentos ou ser
responsáveis por eles. Por fim, a necessidade de afiliação é o desejo de ser
amado e aceito pelos outros, criar e manter relações amigáveis e calorosas
com outras pessoas dentro de uma organização
A sociedade moderna é uma sociedade de organizações. As
organizações são sistemas extremamente complexos, elas revelam-se
compostas de atividades humanas em diversos níveis de análise.
Personalidades, pequenos grupos, intergrupos, normas, valores, atitudes, tudo
isso existe sob um padrão complexo e multidimensional.
As organizações operam em diferentes ambientes, sofrendo as mais
variadas coações e contingências, que se modificam no tempo e no espaço e
reagem a elas através de estratégias para alcançar resultados diferentes. Tudo
isso faz com que as organizações apresentem uma incrível diversidade,
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criando sua própria cultura ou clima, com seus próprios tabus, costumes e
crenças.
O sistema, pois, a que damos o nome de organização, é um sistema
composto das atividades dos seres humanos; o que faz dessas atividades um
sistema é o fato de os esforços de diferentes pessoas serem coordenados
(ZANELLI; ANDRADE; BASTOS, 2004, p. 65).
2.2 – A motivação pode estar dentro de cada pessoa?
Motivação consiste no conjunto de forças internas que mobiliza o
indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de
necessidade, carência ou desequilíbrio. É o processo responsável pela
intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance
de uma determinada meta. A palavra Motivação vem do latim movere, que
significa "mover”. É, então, aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de
levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
Motivação não é um traço pessoal, pressupões que é o resultado da
integração entre um indivíduo e a situação que ele está inserido. A situação faz
a motivação, dependendo como ela seja encarada podendo variar de indivíduo
para indivíduo, situação para situação ou para indivíduos em tempos
diferentes. Ela pode ser conceituada como a vontade de empregar altos níveis
de esforço em direção a metas da organização, ou seja, a determinação ou
causa de algo.
“Observe, olhe e ande sempre com pessoas melhores que você, ensine
e compartilhe seus conhecimentos com os menos favorecidos, porém com
vontade de aprender saia de perto de quem seja escória profissional”. ( por
Oleni de Oliveira Lobo)
Motivação é isto: é não depender de fatores nefastos, é saber
afastar-se de situações que estão impedindo o crescimento individual, de
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progredir e mirar em direção ao horizonte e que dê amplitude nas
possibilidades. A motivação é identificada por Herzberg como as possibilidades
do trabalho de liberar sentimentos de realização, reconhecimento e
crescimento profissional.
Para Edson Crescitelli, quando as organizações tentam motivar seus
funcionários, na realidade estão atuando de forma extrínseca, com fatores
externos e, nesse sentido, agem no campo das satisfações ou das motivações
extrínsecas e não no campo das motivações. As ações motivacionais são
behavioristas, de condicionamento comportamental: oferecem-se por atitudes
ou desempenhos e punição em casos contrários.
Para os behavioristas4, estímulos externos podem influenciar e
determinar o comportamento das pessoais e, nesse sentido, pode gerar
resultados positivos no desempenho dos funcionários, validando a aplicação de
ações de estimulo para melhorar a produtividade das empresas, aumentando
sua competitividade.
Motivação é um assunto muito discutido dentre
empreendedores. Ainda assim poucos a compreendem totalmente, como ter
uma equipe sempre motivada ainda é um mistério. Pessoas sofrem grandes
decepções até entender onde estava a lacuna, a falha em muitos treinamentos
por aí.
Os efeitos disso no negócio podem ser desastrosos se providências
urgentes não forem tomadas, não só pela desmotivação das equipes, mas
também porque uma turma desmotivada é um sintoma de outras áreas doentes
no empreendimento.
A desmotivação de funcionários leva aos seguintes problemas:
4 Para mais sobre a teoria Behaviorista, ver em CHAUVEL, 2000: 23-29.
23
• Alta rotatividade de funcionários
• Diminuição da produtividade
• Erros tolos e constantes
• Faltas, atrasos e um monte de desculpas
• Pessoas tristes, melancólicas e irritadiças
• Funcionários com o desempenho despencando
• Resultados aquém das metas definidas
Então sua turma pegou a virose do descontentamento e está sem
motivação. Se algo não for feito logo, até quem estava animado vai desanimar
porque, para piorar, essa virose é altamente contagiosa.
2.3 Por que a aplicação? Um estudo de caso
O método de início para a realização deve ser um programa
contínuo proporcionando cursos de aperfeiçoamento e motivação, treinamento
constante, oferecendo oportunidades aos departamentos e as pessoas para
exporem suas idéias a fim de aumentar a produção e melhorar a eficiência em
toda organização. Proporcionando oportunidade para aprendizado
compartilhando tempo e espaço para investir no setor de RH, dando
oportunidades para mostrar seu potencial. O aproveitamento da instituição é
viável e enaltece o histórico profissional e a capacitação de seu corpo de
funcionários. Dar importância a motivação é lucrativo, próspero e proveitoso.
Recentemente a secretaria junto à direção pedagógica, resolveu
então proporcionar esta motivação e reciclagem em geral passando por um
período de modificações para o melhor atendimento as pessoas, maior
agilidade com as tarefas atribuídas ao setor e a integração de funcionários,
alunos, professores e família, visando um crescimento saudável e uniforme de
todo colégio.
Surgiu então uma proposta para solucionar o que parecia ser algo
insustentável e incurável para empresa particular nesse setor, onde
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proporcionar o aprendizado e descobrir que necessitamos de motivação
poderia nos trazer lucros e produtividade.
Foi favorável o momento de sombras, para que a vontade perdida de
crescimento reaparecesse, porque a partir deste ponto, não só a secretaria,
mas todos os setores se sentiram responsáveis pelo desenvolvimento
profissional e pessoal, dando – nos uma esperança de dias melhores.
Existe alguns itens que é preciso ser colocado em prática para que
todo um trabalho não fique perdido com o tempo e para colocar em prática aos
projetos motivacionais e preciso planejar e fiscalizar dos às atitudes dos
funcionários para que se perceba que está sendo aceito o projeto.
É preciso relatar alguns itens que nos traz uma visão crítica do que é
necessário ser aplicado em nível de motivação para funcionários.
• Planejar – Planejar antes a onde se deseja chegar, não se esquecendo
de determinar a maneira e o recurso para realizar;
• Organizar – É importantíssimo determinar como será dividido e como
agrupar as atividades a ser desenvolvidas;
• Prover recursos humanos – Formar equipes de forma que as pessoas
estejam dispostas a agirem em conjunto;
• Liderar – Ajudar a direcionar o grupo em suas atividades e no
relacionamento entre si;
• Coordenar: Fiscalizar as atividades para verificar se estão sendo
efetuadas com qualidade;
• Controlar: è a maneira de assegurar que as atividades estão se dirigindo
para objetivo traçado
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Necessidades são as vontades, as ausências da pessoa em
determinado tempo. O processo motivacional é assim explicado por Chiavenato
(2004, p. 233):
Metas seriam resultados que as pessoas procuram, que podem ser
positivas -aumento salarial, promoção, reconhecimentos – ou negativas –
críticas, desinteresse pessoal.
Aplicar motivação aos funcionários também requer os seguintes pontos:
1. Dê um prêmio (dinheiro, medalhas, troféus, etc.) no aniversário de
entrada da pessoa na sua empresa.
2. Promova almoços e jantares regulares entre os membros de equipes.
3. Faça vídeos de treinamento para novos funcionários usando
funcionários antigos.
4. Pague a inscrição dos funcionários em seminários, eventos e palestras.
Peça que eles façam uma apresentação depois para a equipe inteira.
5. Mande cartas para a casa dos funcionários, dando-lhes parabéns pelos
resultados. (Com certeza eles vão mostrar para toda a família!).
6. Combine pequenas viagens para locais perto da sua cidade (cachoeiras,
cavernas, parques, montanhas, etc.). Aproveite e faça um piquenique no
local.
7. Organize almoços em homenagem a um funcionário. Faça um discurso
e peça que ele se levante, mesmo que brevemente, e fale também.
Deixe bem claro porque ele (ou ela) mereceu esse almoço, porque está
sendo o centro das atenções. Aproveite e dê um buquê de flores, uma
placa ou outra lembrança que simbolize aquela conquista.
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8. Ajude seus funcionários a pagarem mensalidades de escolas de inglês
ou de informática. Negocie pacotes em grupo com essas empresas, e
repasse os benefícios aos funcionários. Ajude seus funcionários a
pagarem mensalidades de escolas de inglês ou de informática. Negocie
pacotes em grupo com essas empresas, e repasse os benefícios aos
funcionários.
O projeto se mostrou viável porque irá proporcionar retorno do
investimento do RH, obtendo maior produtividade, melhor atendimento para
clientes e proporcionar um marketing interno, favorecendo o aumento da auto-
estima das pessoas que ali estão diariamente, elevando o nível de formação
dos profissionais de todas as áreas e com excelentes habilidades, conseguindo
resoluções de problemas afastando o fantasma da “falta de organização”,
gerando melhora na qualidade do serviço prestado, de forma latu, norteada
para o objetivo empresarial contemporâneo, que é a sobrevivência através da
amplitude e solidificação de sua lucratividade.
O método utilizado para a realização desse projeto foi o contrato de
pessoal (incluindo estagiários), proporcionando o curso de aperfeiçoamento e
motivação, oferecendo oportunidades aos departamentos e as pessoas para
exporem suas idéias a fim de aumentar a produção e melhorar a vivência em
toda organização. Deu oportunidade para o aprendizado, compartilhando
tempo e espaço para investir nas pessoas para mostrarem seu potencial.
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CONCLUSÃO
Reestruturar e qualificar a comunicação interna são o caminho para
satisfazer o cliente interno. Além disso, a organização pode reeducar seus
colaboradores, oferecendo-lhes conhecimento da visão, da missão e dos
valores que ela defende. Soma-se a isso, uma campanha de ações
motivacionais e, certamente, a empresa passará a contar com uma equipe
disposta “a vestir a camisa” e pronta para alcançar as metas estabelecidas pela
organização.
Quando o homem percebe que seu trabalho possibilita que ele se
realize, que lhe propicia satisfação pessoal e desenvolvimento, então sua
tarefa possui alto potencial de motivação.
A maior competitividade das organizações exige a adequação a
estilos de liderança que favoreçam a motivação dos profissionais para a busca
de produtividade e qualidade.
O curso de Organização e Motivação para Produtividade,
sugestão precursora do programa motivacional proposto por este projeto, é
dirigido a profissionais envolvidos com o comando de equipes no ambiente de
trabalho; apresenta as recentes tendências nas formas de organização do
trabalho e como este conceito está relacionado com motivação, produtividade e
qualidade, termos bastante veiculados no meio empresarial atualmente.
Os estilos gerenciam (liderança5) que mais se adéquam às atuais
exigências de maior competitividade das organizações e que propiciam maior
motivação das equipes, para a busca de produtividade e qualidade (em termos
5 A verdadeira liderança decorre do poder de competência ou do poder de referência do líder, ou seja, baseia-se na pessoa do líder. O que caracteriza a verdadeira liderança é a capacidade efetiva de gerar resultados por meio das pessoas. (CHIAVENATO, 2004, p.334)
28
de produtos e processos) e qualidade de vida no trabalho são objeto de
detalhada discussão neste curso.
Resumo do Programa:
° Evolução das estruturas organizacionais;
º Teorias da motivação e o movimento de relações humanas
º A abordagem sócio-técnico da organização do trabalho;
º As mudanças no paradigma de produção de bens e serviços;
º O modelo japonês de gestão;
º Gestão participativa e trabalho em equipe;
º As novas tendências organizacionais.
A instituição se aperfeiçoando e proporcionando o aprendizado de seus
membros, terá a garantia do sucesso.
29
BIBLIOGRAFIA
BATITUCCI Marcio Dayrell. 100 % Recursos Humanos: A função do RH no
terceiro milênio. Rio d Janeiro – Qualitymark Ed. 2000.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: a dinâmica do
sucesso nas organizações. São Paulo: Thomson, 2004.
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as empresas. Rio de Janeiro: Mauad, 2000.
FITZ-ENZ Jac. Retorno do Investimento do Capital Humano – Tradução; Celso
Roberto Pachoa – Original em inglês publicado pela AMACOM (American
Management Association International. Ner York) São Paulo: Makron, 2001
HAMPTON R David. Administração: Comportamento Organizacional –
Tradução André Olympio Mosselman Du Chenory Castro; revisão técnica
Eunice Lakava Kwasnicka. São Paulo: McGraw – Hill, 1990.
HUNT, James G.; OSBORN, Richard N.; SCHERMERHORN JR, John R.
Fundamentos de Comportamento Organizacional. 2 ed. São Paulo: Bookman,
2006.
JOHNSON, Gerry; SCHOLES, Kevan; e WHITTINGTON, Richard. Explorando
a estratégia corporativa: textos e casos. 7 ed. São Paulo: Bookman, 2005.
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Felicidade no trabalho. São Paulo: Makron Books.
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Escola. São Paulo: ATLAS, 1990.
ZANELLI, José Carlos, BASTOS, Antônio Virgílio Bittencout e ANDRADE, Jairo
Eduardo Borges. Psicologia, Organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
SANTOS Volnyr. DELP Dicionário essencial da Língua Portuguesa. 2 ª edição
– Porto Alegre, 2001.
CENTRO DE ESTUDOS SENHORA DA PENA – Encontro de Apoio de
Pessoal:
30
Aperfeiçoamento Profissional. Palestrante Judith Côrtes T. Raposo – MBA
Gestão
Escolar – Coordenação: Maria das Graças B. de Andrade – Pós-Graduada
ADM Escolar Rio de Janeiro, 19/09/2002.
PALESTRA COLÉGIO SENHORA DA PENA – Encontro de Apoio de Pessoal:
MOTIVAÇÃO. Palestrante Judith Côrtes T. Raposo – MBA Gestão Escolar –
Coordenação: Maria das Graças B. de Andrade – Pós-Graduada ADM Escolar
Rio de Janeiro, 24/09/2002.
PESQUISA: conteúdo da comunidade virtual RH.COM.BR – Entrevista: Oleni
de Oliveira Lobo – psicóloga com especialização em Psicodrama Terapêutico,
pós- graduada em Gestão da Qualidade, consultora em RH e professora da
UNISANTA; Patrícia Bispo Jornalista Responsável pelo conteúdo da
comunidade virtual RH.COM.BR; e Wagner Siqueira – Presidente do CRA-RJ.
VIDEOS WORK – Treinamento Empresarial – Série Motivando para o Sucesso.
VIDEO I: Não Tenho Tempo. Argumento: Luiz A Marins Filho .Ph.D.
VIDEO II: Faça agora não deixe para depois.
VIDEO III: Só não erra quem não faz.
VIDEO IV: O caça Fantasma do Desperdício.
VIDEOS BUSINESS – VT dos Negócios: Série – Motivação I. Luiz A. Marins
Filho.
ANEXO 1
27
31
Artigo retirado do site Portal do Administrador, onde veremos a importância da
motivação, editado em 06 de março de 2008 - 6
Como Motivar um Funcionário Totalmente desmotivado?
Para falar de motivação temos que rever alguns conceitos básicos, nunca se
deve enfrentar conflitos internos como falta de motivação, e ainda mais tentar
solucioná-la, utilizando-se de artifícios, com a desculpa de estar cumprindo
uma obrigação, meramente trabalhista. Seja com: aumentos salários,benefícios
(horas extras, bancos de horas); planos de saúde, odontológicos e seguro de
vida; Férias (coletivas e individuais); Folgas. só isso não basta, você estará
somente retardando o inevitável.
O real problema é, que funcionário algum, gosta de ser tratado como uma
margem de um algum dado estatístico de rendimento ou produtividade.
Funcionário não é "despesa" e um colaborador, um participante ativo de uma
organização. Isto seguindo o raciocínio lógico que: Funcionário sem Empresa
não é funcionário, mas Empresa sem funcionário não é Empresa.
O Funcionário depende da empresa para coexistir e a empresa depende do
funcionário para existir. Empresa sem funcionários não produz, vende e rende
nada, é u simples complexo de pedras. mas o real bem de uma organização é
o trabalhador, motiva o empregado é mais de uma obrigação, é um dever moral
da organização. Como eu posso esperar produzir ou vender algo sem que meu
empregado tenha motivos para querer vender ou fabricar.
O Funcionário é o fôlego da organização, enquanto ela estiver respirando tudo
vai bem, mas se parar de respirar...
Cuide, anime, respeite, dê ao seu funcionário aquilo que você nunca te deu no
passado, Esperança, razão para se levantar de manhã dia após dia.
ANEXO 2
6 http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-motivar-um-funcionario-totalmente-desmotivado/21569/
32
Artigo retirado do site Portal do Administrador, onde veremos a importância da
motivação, editado em 18 de novembro de 2010 7
Brasileiro é o segundo povo mais insatisfeito com o emprego e salário
De acordo com pesquisa da Philips, com mais de 30 mil pessoas em 23 países,
apenas o Japão detém pior marca nestas comparações. O brasileiro é o
segundo povo mais insatisfeito com o seu emprego e com o salário que
recebe, revelou pesquisa realizada pela empresa holandesa Philips, com
mais de 30 mil pessoas em 23 países. Enquanto a média mundial de
insatisfação com o trabalho está em 9%, no Brasil ela é de 31%. Apenas o
Japão, com índice de 41%, detém a pior marca nesta comparação. Na
Turquia, por exemplo, 45% dos trabalhadores estão satisfeitos em seus
respectivos empregos. Quanto ao salário, cuja média mundial é de 20%,
o Brasil também aparece entre os primeiros que não se encontram em
uma situação satisfatória com o rendimento recebido por mês.
Com índice de 45%, o Brasil empata com Taiwan e só perde para o Japão,
que mais uma vez aparece na liderança do ranking, com 67% de
insatisfação. A Turquia também aparece novamente em primeiro entre os
países que apresentaram resultados positivos: 46%.
Relacionamento
O relacionamento entre colegas de trabalho e chefe também foi abordado
na pesquisa. Nesse quesito, apenas 6% dos trabalhadores brasileiros
revelarem ter alguma relação difícil com os demais funcionários ou o
chefe.
Nos EUA, por exemplo, essa taxa foi de 15%, enquanto no Japão,
novamente líder, o resultado atingiu 32%. De acordo com a Philips, a
7 http://www.administradores.com.br/informe-se/cotidiano/brasileiro-e-o-segundo-povo-mais-insatisfeito-com-o-emprego-e-salario/40250/
33
média mundial desse tópico ficou em 1%. Em geral, as mulheres
brasileiras apontaram índices mais baixos de satisfação com o trabalho
(40% das mulheres estão satisfeitas, contra 48% dos homens) do que os
companheiros do sexo masculino. A perda do emprego é o tema mais
apontado para o estresse do trabalhador brasileiro, atingindo 73% das
pessoas, seguida de outras questões financeiras, como honrar
compromissos e contas, além de ter dinheiro para poupar. Segundo a
Philips, o fator emprego, por si só, é estressante para 65% dos
entrevistados. O brasileiro é o segundo povo mais insatisfeito com o seu
emprego e com o salário que recebe, revelou pesquisa realizada pela
empresa holandesa Philips, com mais de 30 mil pessoas em 23 países.
Enquanto a média mundial de insatisfação com o trabalho está em 9%,
no Brasil ela é de 31%. Apenas o Japão, com índice de 41%, detém a pior
marca nesta comparação. Na Turquia, por exemplo, 45% dos
trabalhadores estão satisfeitos em seus respectivos empregos.
Quanto ao salário, cuja média mundial é de 20%, o Brasil também
aparece entre os primeiros que não se encontram em uma situação
satisfatória com o rendimento recebido por mês.
Com índice de 45%, o Brasil empata com Taiwan e só perde para o Japão,
que mais uma vez aparece na liderança do ranking, com 67% de
insatisfação. A Turquia também aparece novamente em primeiro entre os
países que apresentaram resultados positivos: 46%.