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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE O RH Estratégico Leandro de Miranda Büttner Orientadora Profa. Adélia M. Araújo Rio de Janeiro 2007

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

O RH Estratégico

Leandro de Miranda Büttner

Orientadora

Profa. Adélia M. Araújo

Rio de Janeiro

2007

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

O RH Estratégico

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso

de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Docência do Ensino

Superior, Gestão de Recursos Humanos.

Por: Leandro de Miranda Büttner

3

AGRADECIMENTOS

A todas as pessoas que de alguma forma contribuíram

para o meu aprendizado, conhecimento e

desenvolvimento.

4

DEDICATÓRIA

À minha mãe que tanto me incentivou para

desenvolver-me como pessoa e profissional.

5

RESUMO

O RH estratégico é aquele que valoriza as pessoas e busca o compromisso

e responsabilidade dessas pessoas com intuito de agregar valor para as

organizações.

As organizações passam por momentos de mudanças constantes. A

incerteza é a variável mais constante. Os gestores buscam formas de diminuir

a incerteza e buscam também, com ações no presente, acertar os resultados

do futuro.

Os funcionários passam a ser parceiros; capital intelectual; o diferencial

para a sobrevivência das organizações. O conhecimento não é tangível e é

isso que vai agregar valor ao negócio.

O objetivo desse trabalho é mostrar quais as características de um RH

estratégico contribuindo de forma fundamental para o sucesso do negócio.

6

METODOLOGIA

Pesquisa de caráter exploratório que utiliza como ferramenta para coleta

de dados a bibliografia disponível em livros, revistas, periódicos e sites.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Contextualização da Gestão de pessoas 10

1.1 - Visão histórica do termo RH 11

1.2 - Mudança no mundo dos negócios 13

1.3 - Mudança no mundo do trabalho 14

CAPÍTULO II

A gestão de pessoas no novo milênio 16

2.1 - Características fundamentais da Gestão de Pessoas 17

2.2 - Objetivos da Gestão de Pessoas 19

2.3 - Processos de Gestão de Pessoas 20

CAPÍTULO III

Gestão estratégica de recursos humanos 22

3.1 - Definição de gestão estratégica 23

3.2 - Planejamento estratégico de RH: missão, visão, valores (cultura e clima organizacional), objetivos e avaliação. 23

3.3 - Balanced scorecard em RH 30

CONCLUSÃO 33

BIBLIOGRAFIA 35

ÍNDICE 39

8

INTRODUÇÃO

O mundo está em constante mudança devido a vários fatores: econômicos,

tecnológicos, culturais, sociais, políticos, etc. Esses fatores, atuando de

maneira conjunta, trazem um sentimento de incerteza e imprevisibilidade para

as organizações. E justamente uma das áreas que mais está sendo afetada

nas organizações é a área de recursos humanos(ARH).

Essas mudanças são de tamanha grandeza, que até a nomenclatura da

área está sendo modificada. A administração de Recursos Humanos está

sendo chamada de gestão de talentos humanos, gestão do capital humano,

administração do capital intelectual e até gestão de pessoas. E é através da

denominação dada às pessoas que se verifica a importância desses

colaboradores para a organização.

A globalização derrubou barreiras, diminuiu distâncias e acirrou a

concorrência. As organizações com o intuito de sobrevivência, precisaram

buscar novas tecnologias, estruturas e práticas organizacionais. E uma das

práticas organizacionais que mais vem sofrendo influências dessas mudanças

é a gestão de pessoas. Segundo Rocha-Pinto, Sandra Regina da, “a revisão de

práticas organizacionais cresce a certeza de que a gestão de pessoas é uma

atividade estratégica, uma vez que são as pessoas as geradoras de

conhecimentos e inovações em processos, produtos e serviços”.

As organizações passam a visualizar seus colaboradores como um

diferencial do negócio conforme menciona Chiavenato(2004: p. 4):

“As pessoas passam a significar o diferencial competitivo

que mantém e promove o sucesso organizacional: elas

passam a constituir a competência básica da

9

organização, a sua principal vantagem competitiva em um

mundo globalizado, instável, mutável e fortemente

concorrencial”.

No presente trabalho, sem a pretensão de esgotar o assunto,

pretendemos analisar as características de um RH estratégico. Examinaremos

de que forma o planejamento estratégico de RH pode contribuir para o alcance

de objetivos organizacionais, partindo do pressuposto que as organizações

estão adotando a solução ganha-ganha no jogo de interesses.

No primeiro capítulo abordaremos a Gestão de Pessoas, sua

contextualização e visão histórica refletindo em profundas transformações no

mundo dos negócios e do trabalho.

O segundo capítulo tem como escopo a Gestão de Pessoas no novo

milênio abordando suas principais características, processos e objetivos.

No terceiro capítulo analisamos a importância da Gestão estratégica de

recursos humanos para o futuro das organizações.

10

CAPÍTULO I

Contextualização da gestão de pessoas

O mundo dos negócios está cada vez mais complexo e dinâmico . As

mudanças passam a ser constantes e necessárias para a sobrevivência das

organizações.

Incerteza, mudanças constantes, complexidade e globalização são

alguns dos termos que passaram a ter a maior importância no vocabulário dos

gestores e mais alguns outros, mas, principalmente, o foco no ser humano.

Estamos em um momento onde todos dispõem praticamente das

mesmas tecnologias para alcançarem seus objetivos. Logo, a tecnologia já não

é mais um diferencial. E qual seria então, esse diferencial? É elementar a

importância,nesse novo cenário, das pessoas como repensáveis pela

operacionalização de toda engrenagem.

A Gestão de Pessoas surge da existência de pessoas e organizações.

E é no contexto das organizações que as pessoas trabalhando em conjunto

formam o emergente sistêmico; isto é, o efeito sinergístico onde o todo é maior

do que a soma das partes.

Idalberto Chiavenato expõe sua visão quanto ao objetivo da Gestão de

Pessoas (2004: p. 10): “A Gestão de Pessoas é a função que permite a

colaboração eficaz das pessoas para alcançar os objetivos organizacionais e

individuais.”

11

1.1 Visão histórica do termo RH

A partir da Revolução Industrial surgiu o conceito de trabalho. Durante o

século XX tivemos três eras organizacionais distintas: A Era Industrial

Clássica, a Era Industrial Neoclássica e a Era da Informação.

A Era Industrial Clássica surgiu com no mesmo momento em que

surgiram os países desenvolvidos. As organizações passaram a adotar a

estrutura organizacional burocrática caracterizada pela departamentalização

funcional, formato piramidal e mantenedora do status quo. O RH era tido

como o Departamento de Relações Industriais (DRI) e as pessoas eram

tidas como mão-de-obra.

Com o passar dos anos, aumentou a velocidade das mudanças. Logo

após a Segunda Guerra Mundial a competição se acirrou entre as

organizações. A Teoria Clássica deu lugar à Teoria Neoclássica. O modelo

burocrático já não acompanhava mais a velocidade das mudanças e foi

substituído pela abordagem matricial que buscava uma maior mobilidade. A

estrutura matricial possuía uma coordenação descentralizada sob dupla

subordinação, isto é, departamentalizada por função e por

produtos/serviços. A antiga DRI sedeu lugar para a Administração de

Recursos Humanos que via as pessoas como recursos organizacionais a

serem administrados.

As mudanças e transformações continuaram num ritmo acelerado

trazendo desdobramentos ainda maiores para a área de recursos humanos.

A tecnologia da informação transformou o mundo em uma aldeia global, isto

12

é, a informação passou a ser recebida praticamente em tempo real em toda

parte do mundo. Segundo Chiavenato (2004: p. 38):

“O conhecimento torna-se básico, e o maior desafio passa

a ser a produtividade do conhecimento. Tornar o

conhecimento útil e produtivo tornou-se a maior

responsabilidade gerencial”.

A administração de recursos Humanos deu lugar à moderna Gestão de

Pessoas onde as estruturas organizacionais passam a ser estruturas orgânicas

e adhocráticas. Essa nova era é chamada de Era da Informação onde surgem

as equipes de gestão de pessoas.

Eras: Era da Industrialização Clássica

Era da Industrialização Neoclássica

Era da Informação

Períodos 1900-1950 1950-1990 Após 1990

Estrutura organizacional predominante

Burocrática, funcional, piramidal,

centralizadora, rígida e inflexível.Ênfase nos

órgãos.

Mista, matricial, com ênfase na

departamentalização por produtos ou

serviços ou unidades estratégica de negócios.

Fluída, ágil e flexível, totalmente

descentralizada. Ênfase nas redes de equipes

multifuncionais.

Ambiente organizacional

Estático, previsível, poucas e gradativas mudanças. Poucos desafios ambientais

Intensificação e aceleração das

mudanças ambientais

Mutável, imprevisível, turbulento, com grandes e

intensas mudanças

Modos de lidar com as pessoas

Pessoas como fatores de produtos inertes e estáticos. Ênfase nas regras e controles

rígidos para regular as pessoas

Pessoas como recursos organizacionais que

devem ser administrados. Ênfase

nos objetivos organizacionais para dirigir as pessoas

Pessoas como seres humanos proativos e

inteligentes que devem ser impulsionados. Ênfase na

liberdade e no comprometimento para motivar as pessoas.

Administração de pessoas Relações industriais Administração de

recursos humanos Gestão de Pessoas

Fonte: adaptado Idalberto Chiavenato (2004:p.44).

13

1.2 Mudança no mundo dos negócios

Várias variáveis têm influenciado o mundo dos negócios que estão num

ritmo acelerado e constante de mudanças. Dentre as principais variáveis,

destacam-se a sociedade do conhecimento, a sociedade da informação e a

hipercompetitividade.

Na sociedade do conhecimento, o ser humano destaca-se dos demais

fatores. O diferencial passa a ser as pessoas e seus conhecimentos.

Segundo Davenport e Pruzak (1998: p. 20):

“ao contrário dos ativos materiais, que diminuem à

medida que são usados, os ativos do conhecimento

aumentam com o uso: idéias geram novas idéias e o

conhecimento é compartilhado com o doador, ao mesmo

tempo em que enriquece o recebedor”.

A sociedade da informação tem direcionado as organizações para, cada

vez mais, uma dimensão digital onde as estratégias de competitividade têm

levado em consideração o e-business, a Gestão de Pessoas e a e-GP. Como

bem menciona Teixeira e outros (2006: p. 41):

“A e-GP implica, essencialmente, a substituição de

processos burocráticos por tecnologias que incluem um

eficaz sistema de informações de pessoas, a utilização

inteligente de tecnologias de rede e o uso de canais de

comunicação”.

A questão para as organizações já não é mais uma mera questão de

competição. Com o mundo se tornando uma aldeia global e a disponibilidade

14

de informação on-line, as organizações ingressam na hipercompetitividade

onde as decisões deixam de levar em conta as variáveis lugar e tempo.

1.3 Mudança no mundo do trabalho

As mudanças cada vez mais rápidas juntamente com uma tecnologia cada

dia mais avançada trouxe modificações importantes na natureza do trabalho e,

principalmente na relação organização e empregado. Teixeira destaca que

(2006: p. 54):

“Na sociedade do conhecimento e com o forte impacto da

tecnologia na organização e no gerenciamento das

empresas, a maioria dos trabalhos envolve

conhecimentos mais abrangentes e sua integração, bem

como a necessidade de capacitação continuada, a busca

constante de novas informações e polivalência”.

O novo mundo do trabalho passa a contar com um novo tipo de emprego

onde o empregado passa a ter mais de um empregador. O cargo que antes

era detalhadamente definido passa a dar espaço para a multifuncionalidade. O

trabalho deixa de ser remunerado exclusivamente pelas horas trabalhadas ou

por turnos e passa a ser remunerado de forma flexível onde os resultados

obtidos e a competência do colaborador são fatores ímpares. Surgem as

equipes interdisciplinares onde várias pessoas de formação e características

diferentes atuam em conjunto buscando alcançar uma solução comum para os

problemas. A duração e o local de trabalho também passam a ser flexíveis.

Nas palavras de Rocha-Pinto (2006: p. 32):

“Se o contexto do trabalho mudou, se o conceito de

carreira conforme edificado no século passado também

se transformou, inevitavelmente a então conhecida área

de RH está diante de um enorme desafio. Esse desafio é

uma decorrência da necessidade de incorporar,

15

definitivamente, a dimensão estratégica à Gestão de

Pessoas”.

E essa passa a ser a tendência e desafio da Gestão de RH, isto é,

flexibilização, adaptação às contingências. Trabalho com horário flexibilizado;

remuneração por competência; valor agregado ao trabalho; contribuição aos

resultados; participação nos lucros e muito mais.

16

CAPÍTULO II

A gestão de pessoas no novo milênio

As pessoas passaram a ser o diferencial nas organizações. A tecnologia

deixou de ser uma variável de competitividade e passou a servir aos talentos

com informações para ajudar na tomada de decisões. Pessoas não são mais

meros coadjuvantes , mas sim, a engrenagem principal que faz com que a

empresa se mova com rapidez em busca de resultados. Cada pessoa

possui competências (habilidade, conhecimento e atitudes), visões e culturas

diferentes. Administrar essas diferenças e buscar a sinergia é fundamental.

Segundo Fleury & Fleury (2000: p.19), uma definição de competência

utilizada pelos profissionais de RH é:

“conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes que

afetam a maior parte do trabalho de uma pessoa, e que

se relacionam com o desempenho no trabalho; a

competência pode ser mensurada, quando comparada

com padrões estabelecidos e desenvolvidos por meio de

treinamento”.

As pessoas devem ser vistas como parceiras da organização – cada uma

com seus objetivos pessoais - investindo na organização e esperando um

determinado retorno. Até mais do que isso, pessoas como “core business” sem

o qual a organização não teria futuro. Pessoas que agreguem valor ao negócio.

Para Ulrich (2000: p.38) o capital intelectual é vantagem competitiva:

“A partir de agora, empresas bem-sucedidas serão

aquelas que sabem atrair, desenvolver e reter pessoas

17

capazes de responder tanto a clientes quanto às

oportunidades que emergem da tecnologia. Dessa forma,

o desafio para as empresas é ter certeza de que têm a

capacidade de encontrar , assimilar, desenvolver,

remunerar e manter esses talentos.

2.1Características fundamentais da gestão de pessoas

Na visão de Dave Ulrich (1998: p. 37- 48) seriam quatro os papéis principais

da gestão de recursos humanos:

Ä Administração de estratégia de recursos humanos:

Para Ulrich, traduzir estratégias empresariais em práticas

de RH ajuda a organização em três aspectos. “Em

primeiro lugar, a empresa pode se adaptar à mudança

devido à redução do tempo que vai da concepção à

execução da estratégia. Em segundo, pode atender

melhor às exigências do consumidor porque suas

estratégias de atendimento foram traduzidas em políticas

e práticas específicas. Em terceiro, pode obter

desempenho financeiro mediante a execução mais eficaz

de sua estratégia”.

Ä Administração de infra-estrutura da empresa: O

melhoramento da infra-estrutura decorre da contínua

melhoria e análise dos processos de RH. Ulrich afirma

que “o resultado da administração da infra-estrutura é a

eficiência administrativa”.

Ä Administração da contribuição dos funcionários:

Gerir a contribuição dos funcionários implica

contextualizar os profissionais de RH em relação ao

18

capital intelectual da organização. Quanto mais

envolvidos e comprometimentos, mais producentes serão

os profissionais de RH para a organização.

Ä Administração da transformação e da mudança: Está

intimamente conectado com a capacidade dos

profissionais de RH de mudar, criar e inovar.

A grande maioria das teorias de Administração têm origem Norte

americana. A questão é: será que os modelos são capazes de trazer resultados

iguais em situações diferentes? Acreditamos que não. É preciso levar em conta

o ambiente tanto interno quanto externo. Teorias não são uma receita de bolo,

muito menos uma panacéia.

Betania Tanure e outros (2006: p 20 - 42 )trazem um estudo voltado para a

realidade brasileira em relação à gestão de pessoas. Para os referidos autores,

a gestão de pessoas possui quatro faces a saber:

Ä Execução: O RH fica dividido em dois grandes

grupos segundo os autores. “O primeiro é representado

pelo departamento de pessoal, hoje típico das pequenas

empresas, responsável pelas tarefas legais e burocráticas

da área. No segundo figuram as ferramentas de gestão

de última geração”. E complementam: “Predominante em

boa parte das grandes empresas, este segmento envolve

o uso de ferramentas cuja “modernidade” tende a encobrir

a inconsistência com a estratégia do negócio, reforçada

pela falta de articulação entre elas.”

Ä Construção: É a construção de uma estrutura interna

sólida, confiável, compatível e coerente. É a construção

19

de fundamentos para estratégia da empresa. “É a etapa

em que se edifica a infra-estrutura”.

Ä Realinhamento: É a implementação da estratégia. É

alinhamento dos ambientes interno e externo. “Investir

nos fundamentos da GRH pode trazer resultados

positivos para o desempenho, mas o impacto é

rapidamente estabilizado. A única forma de manter o

resultado positivo contínuo é ligar, íntima e

coerentemente, o investimento em GRH à estratégia (que

aqui se refere á união dos ambientes interno e externo).”

Ä Direção: ”O foco é o desenvolvimento das

capacidades da organização e das pessoas para

prosperar num mundo em contínua mudança – o que, na

verdade, significa administrar construtivamente tensões

entre forças opostas”.

O importante é a percepção de que os funcionários, colaboradores, capital

intelectual ou qualquer outra nomenclatura que seja, tenham consciência da

estratégia geral da empresa buscando o alinhamento dos objetivos pessoais

com os da organização e esta, criar sinergia para que o todo seja maior do que

a soma das partes.

2.2 Objetivos da Gestão de Pessoas

O principal objetivo da Gestão de RH é agregar valor para a organização. O

Foco sai da eficiência (meio - tarefas) e passa para a eficácia (fim - resultados)

da empresa. Criar valor é questão ímpar para o novo modelo de gestão de

20

pessoas. O RH deve demonstrar como e em quanto está contribuindo para o

alcance dos objetivos organizacionais.

Para Chiavenato (2004: p.11), a Administração de RH deve contribuir para a

eficácia organizacional através de sete meios a saber:

Ä Ajudar a organização a alcançar os objetivos e

realizar sua missão;

Ä Proporcionar competitividade à organização;

Ä Proporcionar à organização pessoas bem treinadas

e bem motivadas;

Ä Aumentar a auto-atualização e a satisfação das

pessoas no trabalho;

Ä Desenvolver e manter a qualidade de vida no

trabalho;

Ä Administrar e impulsionar a mudança;

Ä Manter políticas éticas e comportamento socialmente

responsável.

21

Gestão de Pessoas

Agregar Aplicar Recompensar Desenvolver Manter Monitorar

Remuneração Benefícios Incentivos

Treinamento Desenvolvimento Aprendizagem

Recrutamento Seleção

Banco de dados SIG

Higiene e segurança Qualidade de vida Relações com sindicatos

Modelagem do trabalho Avaliação de desempenho

2.3 Processos de Gestão de Pessoas

O trabalho da nova gestão de pessoas é amplo, desafiador e requer uma

visão sistêmica onde várias atividades são integradas.

O perfil do nosso profissional de RH saliente a necessidade cada vez

maior de buscar pessoas as mais qualificadas possíveis, desenvolver

continuamente esse profissional, oferecer remuneração de acordo com os

resultados alcançados e principalmente reter este talento.

Para Chiavenato (2000: p.29), a gestão de pessoas possui seis processos

básicos:

“Os objetivos de Gestão de Pessoas ou ARH passaram a

ser estratégicos e os seus processos são: agregar,

aplicar, recompensar, manter, desenvolver, e monitorar

pessoas”.

Fonte: adaptado Idalberto Chiavenato (2004:p.14). Os seis processos de Gestão de Pessoas.

22

CAPÍTULO III

Gestão estratégica de recursos humanos

Os novos desafios da gestão de pessoas decorrem da contínua e crescente

competitividade, das novas formas de trabalho e da constante necessidade de

adequação às exigências do mercado.

O departamento de RH que antes era burocrático e técnico-funcional passa

a gerir as pessoas de forma que seus colaboradores agreguem valor às

organizações - diferencial competitivo – passando para uma gestão estratégica.

Estratégia é uma palavra herdada dos gregos usada para designar a arte

dos generais. Estrategos eram os comandantes supremos escolhidos para

planejar e fazer a guerra Ana antiga Grécia.

Para Maximiano (2004: p.379), “estratégia é a seleção dos meios de

qualquer natureza, que se empregam para realizar objetivos”.

E o que seria estratégia organizacional? Segundo Chiavenato (2004: p.72):

“A estratégia organizacional é um conjunto de manobras

que se desenvolve em um ambiente competitivo:

aproveitar as oportunidades externas e esquivar-se das

ameaças ambientais ao mesmo tempo em que se aplica

mais intensamente as forças internas e se corrige as

fraquezas internas. A estratégia representa o caminho

escolhido pela empresa para enfrentar as turbulências

externas e aproveitar os seus recursos e competências da

melhor maneira possível”.

23

3.1 Definição de gestão estratégica

Acordo Teixeira e outros(2005: p.15-16):

“a gestão estratégica pressupõe a necessidade de um

processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois

de sua elaboração e implementação na empresa”.

Conclui: “A gestão estratégica não diz respeito às

decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões

presentes. Caracteriza-se como um processo sistemático

e constante de tomada de decisões, cujos efeitos e

conseqüências deverão ocorrer em futuros períodos de

tempo”..

Uma característica da gestão estratégica é a situação de incerteza. O

gestor deve minimizar o grau de incerteza . Ele não pode ignorá-la, mas sim

aprender com ela. Tentar prever o futuro não é uma atividade de sorte. Baseia-

se em teorias e especulações quantitativas e/ou qualitativas.

3.2 - Planejamento estratégico de RH: missão, visão, valores (cultura e clima

organizacional), objetivos e avaliação.

A estratégia é o fator chave da organização. É ela que vai guiar os

colaboradores para o alcance de objetivos.

O planejamento estratégico também sofreu mudanças com o passar dos

anos. Sua primeira fase – escola do pensamento financeiro - era focada no

controle financeiro; o importante era cumprir o orçamento. A APO

(administração por objetivos – Peter Drucker) era a ferramenta principal dessa

fase.

24

Na segunda fase – planejamento a longo prazo – começaram os estudos

sobre projeções do futuro, tendo como por exemplo, a curva de experiência da

Boston Consulting Group (BCG). A preocupação passou a ser o planejamento

de longo prazo.

Em sua terceira fase – a escola do pensamento estratégico – a estratégia

baseava-se em um processo deliberado de pensamento estratégico. Sua

principal ferramenta era a análise SWOT (Strengths - forças, Weaknesses -

fraquezas, Opportunities – oportunidades, Threats – ameaças). O foco passou

a ser tanto a eficiência quanto a eficácia da organização.

Ambiente Interno

Forças Fraquezas

Análise SWOT

Ambiente Externo

Ameaças Oportunidades

Fonte: o autor. Análise SWOT

A quinta fase – escola da administração estratégica – trouxe uma novidade:

a importância não só da formulação da estratégia, mas de sua implementação,

destacando-se o lado prescritivo do pensamento estratégico. Um dos nomes de

destaque dessa fase é Igor Ansoff que entendia estratégia como um conjunto

de regras de decisão para orientar o comportamento organizacional. Michael

Porter foi outro grande destaque dessa fase . Porter propôs o modelo de cinco

25

forças competitivas: a rivalidade entre os concorrentes existentes; a entrada de

novos concorrentes (entrantes); a ameaça de novos produtos substitutos; o

poder de negociação dos fornecedores; e o poder de negociação dos

compradores. A essência para essa escola seria relacionar a empresa ao meio

ambiente.

Fonte: Adaptado de MAXIMIANO (2004: p.386) .

Já na quinta e última fase – a escola da gestão estratégica – preocupa-se

fundamentalmente com um enfoque mais sistêmico ao processo de

planejamento. Busca o equilíbrio entre as necessidades do ambiente interno e

Fornecedores

Compradores

Concorrentes Potenciais

Rivalidade

entre concorrentes

Substitutos

26

externo, integração dos subsistemas organizacionais focando o alcance dos

objetivos traçados. Para essa escola, o todo é maior do que as partes; os

subsistemas estão interligados a um sistema maior que gera a força

sinergística da organização.

Chiavenato (2004: p.62) define a estratégia organizacional da seguinte

forma:

“A estratégia organizacional constitui o mecanismo

através do qual a organização interage com seu contexto

ambiental. A estratégia define o comportamento da

organização em um mundo mutável, dinâmico e

competitivo. A estratégia é condicionada pela missão da

organização, pela visão do futuro e pelos objetivos

principais da organização”.

Então, antes de mais nada, precisamos definir os termos missão e visão.

Missão é a razão de ser da organização; é o fim para qual ela foi criada. É o

que vai direcionar os colaboradores e parceiros para o alcance dos objetivos. A

missão deixa claro qual os objetivos , valores e estratégia da organização. Já a

visão é o que se espera da organização no futuro; onde se pretende chegar. E

esse é o ponto fundamental para as empresas globais: ter um objetivo claro;

uma visão comum para ultrapassar qualquer barreira, seja econômica,

geográfica ou cultural.

A responsabilidade pela definição da missão é do nível estratégico, mas

com participação efetiva de todos os demais níveis. Essa interação faz com

que todos os parceiros saibam quais são seus papéis, os valores intrínsecos ao

trabalho e como devem contribuir para agregar valor à empresa. Logo, como

características, a missão precisa ser clara, alcançável e desafiadora.

27

Para Chiavenato (2004: p.64):

”valor é uma crença básica sobre o que se pode ou não

fazer, sobre o que é ou não importante. Os valores

constituem crenças e atitudes que ajudam a determinar o

comportamento individual”.

A missão da organização é influenciada por valores que são o cerne da

cultura organizacional. E, tanto a missão quanto a visão devem estar ajustadas

à cultura organizacional, pois é a própria cultura que define a missão,

estimulando a concepção dos objetivos organizacionais.

Para Trompenaars (1994: p.6):

“a cultura é a forma por meio da qual um grupo de

pessoas resolve problemas” e que “a essência da cultura

não é o que se apresenta aparentemente visível, mas

como determinados grupos de pessoas entendem e

interpretam o mundo”.

Seguindo o mesmo pensamento, Chiavenato observa (2004: p.166):

“A cultura reflete um iceberg. Apenas 10 ou 20% do

iceberg fica acima do nível da água e constitui parte

visível. A maior parte permanece oculta sob as águas e

fora da visão das pessoas”

.

Já para Stephen Robbins (2002:p.503):

“A cultura é a argamassa social que ajuda a manter a

organização coesa, fornecendo os padrões adequados

para aquilo que os funcionários vão fazer ou dizer”.

28

Aspectos formais e abertos

Estrutura organizacional

Políticas e diretrizes de pessoal

Métodos e procedimentos

Aspectos informais e ocultos

Normas grupais

Relações afetivas

Fonte: Adaptado Chiavenato (2004: p.166). O iceberg da cultura organizacional.

A cultura organizacional diferencia-se do clima organizacional no seguinte

sentido: na cultura os padrões comportamentais adquirem caráter permanente,

tornando-se referencia de atuação no âmbito interno e externo da organização.

Já o clima organizacional baseia-se num estado momentâneo da organização.

Depois de definidos a missão e a visão, a organização precisa traçar seu

planejamento estratégico que nada mais é do que implementar a estratégia.

Acordo Ackoff citado por Chiavenato (2004: p.74), existem três tipos de

planejamento estratégico:

Ä Planejamento conservador ou defensivo: voltado

para a estabilidade e manutenção existente.

Ä Planejamento otimizante ou analítico: Voltado para a

adaptabilidade e inovação da organização; melhorar as

práticas vigentes.

Ä Planejamento prospectivo ou ofensivo: Voltado para

as contingências e para o futuro da organização.

Componentes visíveis

Componentes invisíveis

29

Fonte: Adaptação Chiavenato (2004: p.72). Formulação da estratégia organizacional.

A nova função da gestão de pessoas está, principalmente, na amarração do

planejamento estratégico da organização com o planejamento estratégico de

RH. Esse é o novo foco.

Para Chiavenato (2004: p.75):

“O planejamento estratégico de RH refere-se à maneira

como a função de RH pode contribuir para o alcance dos

objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e

incentivar o alcance dos objetivos individuais dos

funcionários”.

Pode-se deduzir da definição de planejamento estratégico e planejamento

estratégico de RH três situações :

O planejamento estratégico de RH não ocorre em conjunto com o

planejamento estratégico da organização. Nesta situação, ele pode ser

Cultura Organizacional (crenças, valores, atitudes)

Missão Visão

Análise do ambiente interno Análise do ambiente externo

Forças Fraquezas Ameaças Oportunidades

Planejamento estratégico

30

formulado isoladamente ou depois do planejamento estratégico da

organização. Quando formulado isoladamente, torna-se um planejamento de

RH sem ligação – autônomo - com o planejamento estratégico da organização.

Quando o planejamento estratégico de RH é desenhado após o planejamento

estratégico da organização, recebe o nome de planejamento adaptativo, isto é,

busca adequar-se aos objetivos traçados pelo planejamento estratégico. Já no

enfoque dado de RH estratégico, é quando o planejamento de RH é elaborado

concomitantemente – integrado – ao planejamento estratégico organizacional

contribuindo de forma decisiva para o alcance dos objetivos e agregando valor;

é o ideal.

O planejamento de RH pode ser feito de várias maneiras, utilizando-se

modelos mais genéricos ou mais específicos. Alguns dos modelos mais

conhecidos são: Modelo baseado na procura estimada do produto ou serviço;

modelo baseado em segmentos de cargos; modelo de substituição de postos-

chave; modelo baseado no fluxo de pessoal e o modelo de planejamento

integrado. Cada modelo apresenta vantagens e desvantagens. O ideal é a

abordagem de aspectos quantitativos e qualitativos da força de trabalho –

tangíveis e intangíveis, respectivamente.

3.3 - Balanced scorecard em RH

Depois de alinhar o planejamento estratégico de RH com o planejamento

estratégico da organização, é preciso analisar a contribuição do RH para o

sucesso, em termos monetários, da organização; isto é, é preciso avaliar o

desempenho do RH como parceiro estratégico.

Uma ferramenta que contribui decisivamente para a análise do desempenho

da organização é o balanced scorecard. A vantagem do modelo é ser derivado

da visão, missão e estratégia organizacional buscando a integração da

31

estratégica de curto, médio e longo prazos, contribuído para um aprendizado e

crescimento contínuo da organização; procura fornecer uma visão do conjunto

de fatores críticos de sucesso. É também, uma ferramenta de controle e

alinhamento estratégico da organização.

Lobato e outros (2006: p.105) citando Kaplan diz:

“hoje, na maioria dos setores, é possível comprar no

mercado internacional máquinas e equipamentos

comparáveis aos das principais organizações globais. O

acesso a itens do ativo fixo não mais representa o fator

diferenciador; atualmente, a distinção resulta da

capacidade de usar esses recursos com eficácia. A

organização que perder todos os seus equipamentos,

mas preservar as habilidades e conhecimentos da força

de trabalho, retornará aos negócios com razoável rapidez.

A organização que perder sua força de trabalho, mas

mantiver seus equipamentos, jamais se recuperará”.

Becker, Huselid e Ulrich (2201: p.72) apontam dois motivos para a

aplicação do banced scorecard na gestão estratégica de pessoas: “(a)

gerenciar RH como ativo estratégico e (b) demonstrar a contribuição de RH

para o sucesso financeiro da empresa”.

O balanced scorecard desdobra as estratégias em quatro perspectivas a

saber: financeira, clientes externos, processos internos e aprendizado e

crescimento.

32

Fonte: Adaptação de Lobato e outros (2006: p.107) citando Kaplan: As quatro perspectivas do

Balanced scorecard.

O BSC segue uma hierarquia: tem como ponto de partida o BSC do nível

estratégico, passando para os outros níveis da organização até chegar ao

BSC de cada indivíduo. Por esse motivo, que a ferramenta balanced scorecard

é um sistema integrado e não um conjunto de objetivos desconexos.

Financeira

Dos processos internos

Dos clientes Do aprendizado e crescimento

BSC

“Para sermos bem-sucedidos financeiramente, como deveríamos ser vistos pelos nossos acionistas?”

“Para alcançarmos nossa visão, como sustentaríamos nossa capacidade de mudar e melhorar?”

“Para satisfazermos nossos acionistas e clientes, em que processos de negócio deveríamos alcançar a excelência?”

“Para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes?”

33

CONCLUSÃO

As mudanças no mundo afetaram várias áreas, setores e organizações.

Afetou principalmente a área de ARH (administração de recursos humanos).

Ao longo dos anos a ARH vem buscando adaptar-se às novas regras de

sobrevivência no mercado. Surge o parceiro da organização, isto é, o

colaborador. O funcionário deixa de ser visto apenas como recurso; passa para

a equação do ganha-ganha. A organização investe em seus parceiros com

treinamento, tecnologia, condições de trabalho e qualidade de vida, e o

parceiro agrega valor para a organização com seu trabalho.

O RH passou de um mero setor burocrático para um setor estratégico.

Deixou para trás a visão de pessoas como recursos e passou a predominar a

importância do capital intelectual e humano.

Passou a ser importantíssimo a definição da missão e da visão; ambas

influenciando de forma direta a formulação da estratégia organizacional. O

segundo passo é a análise do ambiente interno e externo buscando neutralizar

ameaças e fraquezas e otimizar pontos fortes e oportunidades. Daí,

implementar a estratégia.

Passou-se a valorizar a estratégia de RH integrada à estratégia da

organização fazendo com que os objetivos sejam claros, desafiadores e que

cada colaborador saiba de sua responsabilidade para agregar valor.

A ferramenta que fornecerá a visão de conjunto de diferentes dimensões do

desempenho é o balanced scorecard. Fornece também, a avaliação dos

34

fatores críticos de desempenho. É de fundamental importância de controle e

alinhamento estratégico da organização.

O RH estratégico é aquele voltado para pessoas e a capacidade destas de

agregar valor ao negócio, isto é, o principal responsável pelo alcance de

objetivos são os colaboradores e o envolvimento e compromisso destes é

fundamental e um desafio para o RH estratégico.

35

BIBLIOGRAFIA

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36

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ULRICH, Dave. Os campeões de recursos humanos – inovando para obter os melhores

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________.(org.) Recursos humanos estratégicos. Novas perspectivas para os

profissionais de RH. São Paulo: Futura, 2000.

37

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 1

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

Contextualização da Gestão de pessoas 10

1.2 - Visão histórica do termo RH 11

1.2 - Mudança no mundo dos negócios 13

1.3 - Mudança no mundo do trabalho 14

CAPÍTULO II

A gestão de pessoas no novo milênio 16

2.4 - Características fundamentais da Gestão de Pessoas 17

2.5 - Objetivos da Gestão de Pessoas 19

2.6 - Processos de Gestão de Pessoas 20

CAPÍTULO III

Gestão estratégica de recursos humanos 22

3.4 - Definição de gestão estratégica 23

3.5 - Planejamento estratégico de RH: missão, visão, valores (cultura e clima organizacional), objetivos e avaliação. 23

3.6 - Balanced scorecard em RH 30

CONCLUSÃO 34

38

BIBLIOGRAFIA 35

ÍNDICE 37

FOLHA DE AVALIAÇÃO 39

39

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da instituição: Universidade Cândido Mendes

Título da monografia: O RH estratégico

Autor: Leandro de Miranda Büttner

Orientadora: Profa. Adélia M. Araújo

Data da entrega: _____/____/______

Avaliado por: Conceito:

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

O RH Estratégico

Leandro de Miranda Büttner

Orientadora

Profa. Adélia M. Araújo

Rio de Janeiro

2007