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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Busca de novos talentos para as organizações
Por: Graciela Ramos Guedes
Orientador
Prof. Carlos Cereja
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Gestão de Pessoas
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão
Empresarial.
Por: Graciela Ramos Guedes.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a
Deus, pela força e conhecimento
adquiridos a cada dia, a minha
família, aos meus professores e
aos amigos que partilharam de
cada momento desta caminhada.
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DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho a minha
mãe, meu pai e a minha irmã e a
todos aqueles que me ajudaram
nesta caminhada, com seu
incentivo e compreensão.
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RESUMO
As exigências feitas pelas empresas estão aumentando e os candidatos
devem estar dentro das qualificações exigidas por elas para evitar maiores
problemas, como por exemplo, uma rápida demissão. O papel do
Administrador de RH no processo de recrutamento e seleção é de suma
importância para empresa para que a mesma tenha um bom desenvolvimento.
Dessa forma, é preciso ter bons candidatos e selecionar os melhores. É
importante que se faça uma pesquisa externa para saber onde anunciar para
que se possam obter os candidatos que se pretende selecionar, pois é
necessário, acima de tudo, encontrar pessoas competentes e dedicadas para
que a empresa possa desenvolver um programa de qualidade eficaz. Assim, os
candidatos precisam estar sempre em busca do seu aperfeiçoamento, pois o
mercado de trabalho está muito concorrido e as empresas estão exigindo cada
vez mais. Por esse e outros motivos, para o recrutamento e seleção dos
candidatos deve ser montado um perfil da vaga para que possa atender melhor
a necessidade da empresa. Existem dois meios de recrutamento, o externo e o
interno; externos são os candidatos que vêm de fora, quando é solicitada a
vaga, e o interno é o preenchimento das vagas com o remanejamento de seus
funcionários. Depois do recrutamento externo ou interno vem avaliação do
candidato que requer sua interpretação, e que no final do processo seja
possível definir as vantagens e desvantagens da contratação do candidato.
Este trabalho tem como objetivo estudar os meios de políticas de recursos
humanos utilizados principalmente no recrutamento de pessoal. O presente
trabalho foi desenvolvido com o objetivo de como podemos pensar em Gestão
de Pessoas e não mais em Recursos Humanos, exatamente para proporcionar
uma nova visão das pessoas, não mais como meros funcionários remunerados
em função do tempo de disponibilidade à organização, mas como parceiros e
colaboradores do negócio da empresa. Quais os métodos que são mais
utilizados pelos Recursos Humanos e que mais se adéqüem a sua política
empresarial, através do recrutamento e sua elaboração e manutenção para
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que funcionem em total harmonia com os outros sistemas organizacionais da
empresa. Qual seria o tipo de recrutamento que deve ser utilizado para cada
perfil de candidato que a organização deseja referente à vaga disponível. Em
uma lauda o educando deve resumir o trabalho de forma clara, objetiva e
sucinta. Aportar a situação problema e sua solução. Recomenda-se produzir o
resumo ao término da monografia, isso facilita o processo de compreensão do
trabalho.
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METODOLOGIA
Considerando o problema levantado nesse projeto, o estudo será
realizado como pesquisa descritiva, já que visa expor as fontes e as possíveis
soluções para o fenômeno. Não tem compromisso de explicá-lo, mas serve de
base para tal explicação (VERGARA, 2000, p.45).
O estudo tem como base material publicado em livros, revistas, jornais,
Internet, ou seja, é acessível ao público geral. O material publicado pode ser
fonte primária ou secundária.
Serão analisados, portanto as técnicas, suas vantagens e desvantagens
e a melhor forma de agregar pessoas e valores para as organizações.
A pesquisa terá como o seu objetivo principal abastecer de conceitos
referenciais e qualitativos os processos de gestão de pessoas focados no
recrutamento.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - A História 13
CAPÍTULO II - O Mercado 15
CAPÍTULO III – A Proposta 24
CONCLUSÃO 35
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 37
ÍNDICE 38
FOLHA DE AVALIAÇÃO 39
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INTRODUÇÃO
Através desse estudo, será abordado o processo de agregar pessoas
para as organizações. A importância do recrutamento, suas atividades e
formas de divulgar as vagas e atrair os candidatos para o processo seletivo.
Essa pesquisa se limitará a apresentar o candidato que se adapta melhor ao
perfil de acordo com a exigência do cargo tendo uma formação e experiência
para assumir tarefas que se delimita ao cargo pretendido.
Para as organizações atingir os seus objetivos precisa de profissionais
capacitados e qualificados para atender as suas necessidades, sendo assim,
são necessários várias técnicas e procedimentos.
O recrutamento é basicamente esse sistema que permite divulgar no
mercado e oferecer ao mercado de recursos humanos as oportunidades de
emprego que pretende preencher. Através de meios que dispomos e com que
lidamos, é escolher aquele que, segundo o critério da organização, reputamos
o melhor candidato, ou seja, através do processo seletivo que ajuda os
principiantes a superarem suas dificuldades.
Diante do cenário apresentado, este trabalho procurará responder a
seguinte pergunta: Qual é a melhor técnica utilizada para escolher o candidato
ideal para determinado cargo dentro das organizações?
O objetivo principal deste trabalho é destacar o importante papel do
recrutamento de divulgar e selecionar pessoas certas, para determinados
cargos e atrair candidatos qualificados para disputá-los. Podendo ser
candidatos internos, externos ou uma combinação de ambos.
Mais especificamente, este trabalho pretende:
• Identificar e analisar os tipos de recrutamento.
• Identificar e analisar as técnicas do recrutamento
interno.
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• Identificar e analisar as técnicas de recrutamento
externo.
Quando uma empresa opta por ter o seu próprio RH fica mais fácil de
recrutar pessoas já sabe qual o tipo de recrutamento e as técnicas que deve
ser aplicadas e tendo o primeiro contato com o candidato, que através desse
contato já pode começar se avaliado. Tendo sua divisão em recursos humanos
é desenvolvido pela própria empresa, recrutamento, seleção, análise e
descrição de cargos, avaliação, treinamento, benefícios e salários, sua
elaboração e manutenção para que funcionem em total harmonia com outros
sistemas organizacionais da empresa e motivando os seus funcionários a
seguir um plano de carreira.
Para melhor saber a necessidade de preenchimento da vaga as
empresa opta por um tipo de recrutamento que se adapta mais ao perfil da
vaga. No caso do recrutamento interno permite que os funcionários sejam
promovidos ou transferidos, para outras áreas ou desenvolver atividades mais
complexas ou mais motivadoras. .O recrutamento interno funciona através
transferências, promoções com transferências, programas de desenvolvimento
pessoal e plano de carreira, desde que o candidato da organização tenha
condições de, no mínimo, igualar-se ao antigo ocupante, dentro de um
determinado prazo. Com esse tipo de recrutamento a organização aproveita
melhor o potencial humano, motiva e encoraja o desenvolvimento profissional
dos seus atuais funcionários e menos custo financeiro.
No caso da empresa não ter sucesso com o recrutamento interno, vai
então utilizar o recrutamento externo trará pessoas com idéias novas,
aproveitando e usufruindo imediatamente de seus conhecimentos adquiridos.
O recrutamento externo busca candidatos que estão no mercado de RH, a fim
de trazerem experiência e habilidades não-existentes na organização. O auge
desse recrutamento está no preenchimento da proposta de emprego ou na
apresentação do currículo, agência de emprego, anúncios em emissoras de
rádio, cartazes, anúncios em jornais entre outros.
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Neste sentido, este projeto justifica-se, pois, apesar do recrutamento de
pessoas apresentar suas técnicas e atividades bem definidas, acreditamos que
muitos profissionais dentro das próprias organizações não tem o seu devido
reconhecimento.
O estudo tem como base material publicado em livros, revistas, jornais,
Internet, ou seja, é acessível ao público geral. O material publicado pode ser
fonte primária ou secundária.
Serão analisados, portanto as técnicas, suas vantagens e desvantagens
e a melhor forma de agregar pessoas e valores para as organizações.
A pesquisa terá como o seu objetivo principal abastecer de conceitos
referenciais e qualitativos os processos de gestão de pessoas focados no
recrutamento.
No capitulo I, aborda a necessidade que as organizações tem que
perceberem a importância do recrutamento de pessoas e do processo seletivo,
aplicado de maneira correta para avaliar os recursos humanos que serão
colocados dentro das empresas. Aliás, a função do recrutamento é de suprir a
seleção de matéria- prima básica (candidatos) para seu funcionamento.
O recrutamento envolve um processo que varia conforme a organização,
em cada processo de recrutamento depende da decisão da linha. Centenas de
empresas utilizam como o principal instrumento de apoio em seus processos
de seleção, recrutamento e promoção de pessoal, a grafologia no
recrutamento e seleção de recursos humanos.
A atividade tem por objetivo imediato atrair candidatos, entre os quais
serão selecionados os futuros participantes da organização.
No capitulo II, descreve as fontes de recrutamentos de qual forma
devem ser aplicadas e quando, dependendo do tipo da vaga e qual o perfil de
candidato que a organização almeja.
No capitulo III, relata a importância da gestão de pessoas dentro das
organizações, no processo de agregar, motivar e manter os profissionais
qualificados e bem remunerados com os objetivos de atender tanto as suas
necessidades como as das empresas.
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CAPÍTULO I
O RECRUTAMENTO
O recrutamento bem-feito não é apenas colocar um candidato que vai
render mais para empresa. É muito mais que isso. Tem o seu principal objetivo
é de preencher uma vaga com o ser humano e toda a complexidade, ajustar-se
ao meio, respondendo a seus anseios, cuja simbiose vai resultar em
produtividade e satisfação. É necessário que as organizações percebam a
importância do recrutamento de pessoas e do processo seletivo e se prepare
de maneira correta para avaliar os recursos humanos que serão colocados
dentro das empresas.
Pessoas e organização convivem em interminável processo dialético.
As pessoas e as organizações estão engajadas em um continuo e
interativo processo de atrair uns aos outros. Da mesma forma como
os indivíduos atraem e selecionam as organizações informando-se e
formando opiniões a respeito delas, as organizações procuram atrair
indivíduos e obter informações a respeito deles para decidir sobre o
interesse de admiti-los ou não. (CHIAVENATO, 2002,p.197).
Para o recrutamento ser eficaz, deve-se atrair um contingente de
candidatos suficiente para abastecer adequadamente o processo de seleção.
Aliás, a função do recrutamento é de suprir a seleção de matéria- prima básica
(candidatos) para seu funcionamento.
Chiavenato (2002) afirma que o recrutamento requer um cuidadoso
planejamento, que constitui uma seqüência de três fases, a saber: o que a
organização precisa em termos de pessoas, o que o mercado de RH pode
oferecer, e quais as técnicas de recrutamento a aplicar.
O recrutamento envolve um processo que varia conforme a
organização. O inicio do processo de recrutamento depende de
decisão da linha. Em outras palavras, o órgão de recrutamento não
tem autoridade de efetuar qualquer atividade de recrutamento sem a
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devida tomada de decisão por parte do órgão que possui a vaga a ser
preenchida. (CHIAVENATO, 2002, p.205).
Como o recrutamento é uma função de staff, suas providências
dependem de uma decisão da linha, que é oficializada através de uma espécie
de ordem de serviço, geralmente denominada requisição de empregado ou
requisição de pessoal, ou seja, trata-se de um documento que deve ser
preenchido e assinado pelo responsável que pretende preencher alguma vaga
em seu departamento ou seção.
A grafologia (1999), afirma que centenas de empresas utilizam como o
principal instrumento de apoio em seus processos de seleção, recrutamento e
promoção de pessoal, a grafologia no recrutamento e seleção de recursos
humanos.
O recrutamento é feito com base nos dados referente às necessidades
presentes e futuras de recursos humanos da organização e consiste nas
atividades relacionadas com a pesquisa e intervenção sobre as fontes capazes
de fornecer à organização um número suficiente de pessoas, entre as quais,
possivelmente, aquelas necessárias à organização para a consecução de seus
objetivos. É uma atividade que tem por objetivo imediato atrair candidatos,
entre os quais serão selecionados os futuros participantes da organização.
Dentro desse conceito, recrutamento é uma atividade de relações públicas e
de envolvimento da organização com a comunidade que a rodeia.Mais ainda, é
uma atividade de comunicação com ambiente externo, isto é, com o
mercado.De um lado,do que a organização precisa e, de outro lado, o que o
mercado de RH pode oferecer.Obviamente, os candidatos recrutados se
indagarão sobre o que a organização lhes oferece e o que cada qual deles
precisa e pode oferecer.
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CAPÍTULO II
FONTES DE RECRUTAMENTOS
O problema básico do recrutamento é diagnosticar e localizar as fontes
supridoras de recursos humanos no mercado, que lhe interessem
especificamente, para nelas concentrar seus esforços de recrutamento. Assim,
as fontes de recursos humanos são denominadas fontes de recursos
humanos, pois passam a representar os alvos específicos sobre os quais
incidirão as técnicas de recrutamento.Há inúmeras e interligadas fontes
supridoras de recursos humanos.
A fase preliminar do recrutamento de pessoal é a identificação, escolha
e manutenção das fontes que podem ser utilizadas adequadamente como
mananciais de candidatos que apresentam probabilidades de atender aos
requisitos preestabelecidos pela organização. A identificação, a escolha e a
manutenção das fontes de recrutamento constituem uma das maneiras pelas
quais a ARH pode:
• Elevar o rendimento do processo de recrutamento, aumentando tanto a
proporção de candidatos/candidatos triados para a seleção, bem como
a proporção de candidatos/empregados admitidos;
• Diminuir o tempo do processamento de recrutamento;
• Reduzir custos operacionais de recrutamento, por meio da economia na
aplicação de suas técnicas;
As fontes de recrutamento são as áreas do mercado de recursos
humanos exploradas pelos mecanismos de recrutamento. Em outros termos, o
mercado de recursos humanos apresenta fontes de recursos humanos
diversificadas que devem ser diagnosticadas e localizadas pela empresa que
passa a influenciá-las, através de uma multiplicidade de técnicas de
recrutamento, visando a atrair candidatos atender às suas necessidades.
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Verificamos também que o mercado de recursos humanos é constituído
de um conjunto de candidatos, que podem estar aplicados ou empregados
(trabalhando em alguma empresa) ou disponíveis (desempregado). Os
candidatos aplicados ou disponíveis podem ser tanto reais (que estão
procurando emprego ou pretendendo mudar de emprego) como potenciais
(que não estão interessados em procurar emprego). Ocorre que os candidatos
aplicados, sejam reais ou potenciais, estão trabalhando em alguma
empresa.Daí os dois meios de recrutamento: o recrutamento interno e o
recrutamento externo.
2.1 Recrutamento interno
O recrutamento é interno quando, havendo determinada vaga, a
empresa procura preenchê-las por meio do remanejamento de seus
empregados, que podem ser promovidos (movimentação vertical) ou
transferidos (movimentação horizontal) ou ainda transferidos com promoção
(movimentação diagonal). Pode envolver:
• Transferência de pessoal;
• Promoções de pessoal;
• Transferências com promoções de pessoal;
• Programa de desenvolvimento de pessoal;
• Planos de encarreiramento (carreira) de pessoal.
O recrutamento interno exige imensa e continua coordenação e
integração do órgão de recrutamento com os demais órgãos da empresa, e
envolve vários sistemas.
Assim, o recrutamento interno exige o conhecimento prévio de uma
série de dados e informações relacionados com outros subsistemas, a saber:
• Resultados obtidos pelo candidato interno nos testes de seleção a que
se submeteu quando de seu ingresso na organização;
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• Resultados das avaliações do desempenho do candidato interno;
• Resultados dos programas de treinamento e de aperfeiçoamento de que
participou o candidato interno;
• Análise e descrição do cargo atual do candidato interno e do cargo que
se está considerando, a fim de se avaliar a diferença entre ambos e dos
requisitos adicionais que se farão necessários;
• Planos de carreira ou planos de encarreiramento ou ainda planejamento
das movimentações de pessoal para se verificar a trajetória mais
adequada do ocupante do cargo considerado;
• Condições de promoção do candidato interno (está “no ponto” de ser
promovido) e de substituição (se o candidato interno já tem substituto
preparado para seu lugar).
No recrutamento interno, aborda coordenação e integração de
transferência de pessoal, promoções, programa de desenvolvimento e o
plano de encarreiramento de carreira dentro das organizações, com o
foco no treinamento e desenvolvimento de pessoal, por meio para
adequar cada pessoa ao seu cargo e desenvolver força de trabalho da
organização a partir dos cargos ocupados ou ainda, para alavancar o
desempenho profissional.
2.2 Vantagens do recrutamento interno
Em resumo, o recrutamento interno é um processamento (ou
transformação) de recursos humanos. As principais vantagens que o
recrutamento interno pode trazer são:
• É o mais econômico para a empresa, pois evita despesas com
anúncios em jornais ou honorários de empresas de recrutamento,
custos de atendimento de candidatos, custo de admissão, custos de
integração do novo emprego;
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• É o mais rápido, dependendo da possibilidade de empregado ser
transferido ou promovido de imediato, e evita as demoras freqüentes do
recrutamento externo, a expectativa do dia em que o anúncio será
publicado no jornal, a espera dos candidatos, a possibilidade de que o
candidato escolhido tenha de trabalhar durante o período de aviso
prévio em seu atual emprego, a demora natural do próprio processo de
admissão;
• Apresenta maior índice de validade e de segurança, pois o candidato
já conhecido, avaliado durante certo período de tempo e submetido à
apreciação dos chefes envolvidos; não necessita, na maior parte das
vezes, de período experimental, de integração e indução à organização,
ou de informações cadastrais a respeito. A margem de erro é
sobejamente reduzida, graças ao volume de informações que a
empresa geralmente reúne a respeito de seus funcionários;
• É uma fonte poderosa de motivação para os empregados, desde
que estes vislumbrem a possibilidade de crescimento dentro da
organização, graças às oportunidades oferecidas aqueles que
apresentam condições para uma futura promoção: quando uma
empresa desenvolve uma política consistente de recrutamento interno,
estimula junto a seu pessoal a atitude de constante auto-
aperfeiçoamento e de auto-avaliação, no sentido de aproveitar as
oportunidades de aperfeiçoamento ou mesmo de criá-las;
• Aproveitar os investimentos da empresa em treinamento do
pessoal que, muitas vezes, somente tem seu retorno quando o
empregado passa a ocupar cargos mais elevados e complexos;
• Desenvolver em sadio espírito de competição entre o pessoal,
tendo em vista que as oportunidades serão oferecidas aqueles que
realmente demonstrem condições de merecê-las.
No recrutamento interno, empresa procura preenche-la através do
remanejamento de seus empregados, ou seja, transferência de pessoal e
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promoções de Pessoal. Sendo mais econômico para a empresa e mais rápido,
que apresenta maior índice de validade e de segurança. E uma fonte poderosa
de motivação para os empregados e aprovei tanto os investimentos da
empresa em treinamento do pessoal e desenvolve um sadio espírito de
competição entre o pessoal.
2.3 Desvantagens do recrutamento interno
Todavia, o recrutamento interno apresenta algumas desvantagens:
• Exige que os novos empregados tenham condições de potencial de
desenvolvimento para poderem ser promovidos, no mínimo, a alguns
níveis acima do cargo em que estão sendo admitidos, e motivação
suficiente para chegar lá; se a organização realmente não oferecer
oportunidades de crescimento no momento adequado, corre-se o risco
de frustrar os empregados em seu potencial e em suas ambições,
trazendo conseqüências diversas, como a apatia, o desinteresse, ou o
desligamento da organização, a fim de aproveitar oportunidades lá fora;
• Pode gerar um conflito de interesses, pois, ao explicar as oportunidades
de crescimento dentro da organização, tende a criar uma atitude
negativa nos empregados que, por não demonstrarem condições, não
realizaram aquelas oportunidades; quando se trata de chefes que,
durante longo tempo, não tiveram nenhuma ascenção dentro da
organização ou que não têm potencial de desenvolvimento para subir
além da posição atual, estes podem passar a tentar ocupar os cargos
subalternos com pessoal de potencial limitado, a fim de evitar futura
concorrência para novas oportunidades, ou, então, passar a “sufocar” o
desempenho e as aspirações dos subordinados quando notam que, no
futuro, poderão ultrapassá-los;
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• Quando administrado incorretamente, pode levar à situação que
Laurence Peter denomina ‘príncipe de Peter’’: as empresas, ao
promoverem incessantemente seus empregados, elevam-nos sempre à
posição em que demonstram o máximo de sua incompetência; à medida
que um empregado demonstra, em principio, competência em algum
cargo, a organização, a fim de premiar seu desempenho e aproveitar
sua capacidade, promove-o, sucessivamente, até o cargo em que o
empregado, por se mostrar incompetente, estaciona, uma vez que a
organização pode não ter meios de retorná-lo à posição anterior;
• Quando efetuado continuamente, pode levar os empregados a uma
progressiva limitação às políticas e diretrizes da organização, ou seja, os
empregados, convivendo apenas com os problemas e com as situações
de sua organização, adaptam-se eles e perdem a criatividades e a
atitude de inovação; embora a organização possa desenvolver esforços
no sentido de apresentar soluções importadas de outras empresas, o
fato é que as pessoas passam a racionar quase que exclusivamente
dentro dos padrões da cultura organizacional;
• Não pode ser feito em termos globais dentro da organização; a idéia de
que, quando o presidente se afasta, a organização pode admitir um
aprendiz de escritório e promover todo mundo, já foi enterrada há muito
tempo, ocorrendo, no caso, uma grande descapitalização do patrimônio
humano da organização, ou seja, perde um presidente e ganha um
aprendiz de escritório novato e inexperiente; a fim de não prejudicar o
patrimônio humano, o recrutamento interno só pode ser efetuado à
medida que o candidato interno a um substituição tenha efetivamente
condições de, no mínimo, igualar-se, a curto prazo, ao antigo ocupante
do cargo.
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No recrutamento interno uma das desvantagens e que podem gerar
conflitos de interesses e exige que os novos empregados tenham condições de
potencial de desenvolvimento para poderem ser promovidos. Não podendo ser
feito em termos globais dentro da organização.
Quando efetuado continuamente, pode levar os empregados a uma
progressiva limitação as políticas e diretrizes da organização
2.4 Recrutamento externo
O recrutamento é externo, quando, havendo determinada vaga, a
organização procura preenchê-la com pessoas estranhas, ou seja, com
candidatos externos atraídos pelas técnicas de recrutamento. O recrutamento
externo incide sobre candidatos reais ou potenciais, disponíveis ou aplicados
em outras organizações e pode envolver uma ou mais das seguintes técnicas
de recrutamento:
• Recrutamento on line;
• Arquivos de candidatos que se apresentaram espontaneamente ou em
outros recrutamentos;
• Apresentação de candidatos por parte dos funcionários da empresa;
• Cartazes ou anúncios na portaria da empresa;
• Contatos com sindicatos e associações de classe;
• Contatos com universidades, escolas, agremiações, estudantis,
diretórios acadêmicos, centros de integração empresa-escola etc.;
• Conferências e palestras em universidades e escolas;
• Contatos com outras empresas que atuam no mesmo mercado, em
termos de cooperação mútua;
• Anúncios em jornais, revistas etc.;
• Agências de recrutamento;
• Viagens para recrutamento em outras localidades.
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O recrutamento externo incide sobre candidatos reais ou potenciais,
disponíveis ou aplicados em outras organizações. Trazendo “sangue novo” e
experiências novas e renova e enriquece os recursos humanos aproveitando
os investimentos em preparação e o desenvolvimento de pessoal efetuado por
outras empresas ou pelos próprios candidatos.
2.5 Vantagens do recrutamento externo
O recrutamento externo oferece as seguintes vantagens:
• Traz “sangue novo” e experiências novas para a organização. A entrada de
recursos humanos ocasiona sempre uma importação de idéias novas, de
diferentes abordagens dos problemas internos da organização e, quase
sempre, uma revisão da maneira pela qual os assuntos são conduzidos
dentro da empresa.Com o recrutamento externo, a organização, como
sistema, mantém-se atualizada com ambiente externo e a par do que
ocorre em outras empresas;
• Renova e enriquece os recursos humanos da organização, principalmente
quando a política é a de admitir pessoal com gabarito igual ou melhor do
que o já existente na empresa;
• Aproveita os investimentos em preparação e desenvolvimento de pessoal
efetuados por outras empresas ou pelos próprios candidatos. Isto não
significa que a empresa deixe de fazer esses investimentos dali para frente,
mas que ela usufrua de imediato do retorno dos investimentos já efetuados
pelos outros.Tanto assim que muitas empresas preferem recrutar
externamente, pagando salários mais elevados exatamente para evitar
despesas adicionais de treinamento e desenvolvimento e obter resultados
de desempenho a curto prazo.
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A principal vantagem do recrutamento externo é renova e enriquece os
recursos humanos da organização.
Aproveitando os investimentos em preparação e o desenvolvimento de pessoal
efetuado por outras empresas ou pelos próprios canditados.
2.6 Desvantagens do recrutamento externo
No entanto, o recrutamento externo apresenta algumas desvantagens:
• É geralmente mais demorado do que o recrutamento interno. O período de
tempo despendido com escolha e aplicação das técnicas mais adequadas,
influenciação das fontes de recrutamento, atração e apresentação dos
candidatos, recepção e triagem inicial, encaminhamento à seleção, aos
exames médicos, à documentação, liberação do candidato do outro
emprego ou de outros compromissos e com admissão, não é pequeno, e,
quanto mais elevado o nível do cargo, maior a extensão desse período.
Quanto mais elevado o cargo, tanto mais antecipação deverá ser adotada
pela empresa para prever e liberar a requisição de empregados, a fim de
que o órgão de recrutamento não seja pressionado pelos fatores tempo e
urgência na prestação de seus serviços;
• É mais caro e exige inversões e despesas imediatas com anúncios, jornais,
honorários de agências de recrutamento, despesas operacionais relativas a
salários e encargos sociais da equipe de recrutamento, material de
escritório, formulários etc.;
• Em princípio, é menos seguro do que o recrutamento interno, pois os
candidatos externos são desconhecidos, provêm de origens e trajetórias
profissionais que a empresa não tem condições de verificar e confirmar
com exatidão. Apesar das técnicas de seleção e do prognóstico
apresentado, as empresas, geralmente, admitem o pessoal por meio de um
contrato que define um período experimental e probatório, exatamente para
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garantir a empresa em face da relativa insegurança do processo;
• Quando monopoliza as vagas e as oportunidades dentro da empresa, pode
frustrar o pessoal que passa a visualizar barreiras, fora de seu controle,
para seu crescimento profissional. Os empregados podem perceber o
monopólio do recrutamento externo como um política de deslealdade da
empresa com seu pessoal;
• Geralmente afeta a política salarial da empresa, influenciando as faixas
salariais internas, principalmente quando a oferta e a procura de recursos
humanos estão em situação de desequilíbrio.
A desvantagem recrutamento externo geralmente afeta a política salarial da
empresa, pode frustrar o pessoal que passa a visualizar barreiras, fora de seu
controle, para seu crescimento profissional.
Em principio, e menos seguro do que o recrutamento interno geralmente
mais demorado do que o recrutamento interno, sendo mais caro e exigem
inversões e despesas imediatas com anúncios, jornais, honorários de agencias
de recrutamento.
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CAPÍTULO III
GESTÃO DE PESSOAS
Chiavenato (2004) nos diz mostra que o contexto em que se situa a
Gestão de Pessoas é representado pelas organizações e pelas pessoas. Sem
organizações e sem pessoas não haveria a Gestão de Pessoas. Em resumo,
organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus
objetivos e cumprir suas missões. E para as pessoas, as organizações
constituem o meio através do qual elas podem alcançar vários objetivos
pessoais, com um custo mínimo de tempo, esforço e de conflito.
A Gestão de pessoas (GP) nesta nova concepção, as pessoas
deixam de ser simples recursos (humanos) organizacionais para
serem abordadas como seres dotados de inteligência, personalidade,
conhecimentos, habilidades, competências, aspirações e percepções
singulares. São os novos parceiros da organização. A cultura
organizacional recebe forte impacto do mundo exterior e passa a
privilegiar a mudança e a inovação com o foco no futuro e no destino
da organização. As mudanças tornam-se rápidas, velozes, sem
continuidade com o passado e trazendo um contexto ambiental
impregnado de turbulência e imprevisibilidade. (CHIAVENATO,2004,
p.39).
A gestão de pessoas é uma atividade a respeito da qual se tem a
expectativa de ser executada por todos os gestores de uma dada organização,
contando com o apoio do seu setor de recursos humanos com a finalidade de
alcançar um desempenho que possa combinar as necessidades individuais
das pessoas com a organização. Apesar da disseminação em tempos recentes
dos cursos de gestão de pessoas, tal prática ainda é confundida com uma
atividade ou mesmo como parte do setor de recursos humanos. De certa
maneira, gestão de pessoas é um modelo de gestão das organizações em
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substituição aos modelos cientifico, clássico, e burocrático, os quais foram
úteis á época em que as sociedades mais avançadas ainda estavam
escoradas em um sistema econômico tipicamente industrial.
O fundamento da estratégia de RH criadora de valor é uma infra-
estrutura gerencial que compreenda e seja capaz de implementar a estratégia
da empresa. Normalmente, os profissionais na função de RH deveriam liderar
esse esforço.Isso implica afastar-se da tradicional orientação funcional de
muitos gerentes de RH e compreender, de maneira mais ampla, o papel
estratégico que a área de RH deve desempenhar na empresa.
De outro lado, as organizações dependem direta e irremediavelmente
das pessoas para operar, produzir seus bens e serviços, atender seus clientes,
competir nos mercados e atingir seus objetivos globais e estratégicos.
Na verdade cada uma das partes depende da outra. Uma relação de
mútua dependência na qual há benefícios recíprocos.
“Até pouco tempo atrás, o relacionamento entre pessoas e organizações
era considerado antagônico e conflitante. Acreditava-se que os objetivos das
organizações eram incompatíveis com os objetivos das pessoas”.
(CHIAVENATO, 2004, p.5).
Por gestão de pessoas entende-se, num contexto futuro, um processo
de gestão descentralizada apoiada nos gestores responsáveis, cada qual em
sua área, pelas atividades-fim e atividade-meio das organizações. Os novos
tempos estão a exigir novos modelos de gestão e, consequentemente, novas
formas de conduzir os interesses da organização pode-se chegar à atuação
que se espera dos responsáveis pela gestão de pessoas.
Atualmente podemos pensar em Gestão de Pessoas e não mais em
Recursos Humanos, exatamente para proporcionar uma nova visão das
pessoas, não mais como meros funcionários remunerados em função do
tempo de disponibilidade à organização, mas como parceiros e colaboradores
do negócio da empresa.
Muitos “lideres” acreditam que uma bela remuneração é o suficiente
para que sua equipe tenha um bom desenvolvimento e esquecem de avaliá-las
continuadamente, não param para refletir se estão trabalhando com uma
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equipe de verdade, ou seja, com clareza de objetivos, cooperação efetiva e
resultados excepcionais.
Porém, o que encontramos em muitas empresas é uma análise de
cargos inadequada e em outros as empresas não se preocupam em verificar o
desempenho de seus funcionários, o que pode acarretar a insatisfação dos
funcionários prejudicando o desenvolvimento dos serviços das organizações
Captar e compreender as principais tendências que estão se delineando
para os próximos anos é tão vital para a gestão de pessoas quanto administrar
os problemas do dia-a-dia. Uma gestão de pessoas que não procure antever o
amanhã pode ser apanhada de surpresa pelas transformações que venham a
atingir os fornecedores, os clientes, c competição do mercado e o ambiente
como um todo, impedindo assim a organização de reagir de forma eficaz.
3.1 Motivando e retendo talentos nas organizações
A motivação é especifica. Uma pessoa motivada para trabalhar pode
ter motivação para estudar ou vice-versa. Não há um estado geral de
motivação, que leve uma pessoa a sempre ter disposição para tudo.
No campo da administração, pessoa motivada usualmente significa
alguém que demonstra alto grau de disposição para realizar uma
tarefa ou atividade de qualquer natureza. No momento entanto, as
pessoas também motivam para fazer coisas que vão na direção
oposta á desejada pela empresa, como greves, sabotagens, roubo de
mercadorias ou invasões de fábricas que demitem funcionários. Por
causa disso, o estudo da motivação para o trabalho desperta grande
interesse entre os administradores e pesquisadores, data a
importância de entender e, se possível, manejar as causas (ou fatores
que podem causar) do estado de disposição para realizar tarefas.
(MAXIMINIANO, 2004, p.275).
A motivação tem representado o ponto de partida para se chegar a
compreender melhor o comportamento humano. Para tanto, todas as
iniciativas nesse sentido levaram-na a ser explorada por diversos ângulos da
pesquisa científica, dando origem a muitas teorias que, sem anular-se umas às
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outras, se complementam, buscando uma visão cada vez mais abrangente do
ser humano em toda a sua complexidade.
Portanto, não é obra única e exclusiva da automotivação do indivíduo
que, por si só, possui inúmeros pensamentos conflitantes para lidar e resolver,
mas, sobretudo, ela precisa ser constantemente estimulada pelas empresas.
Quebrar paradigmas e transformar a empresa num lugar onde o empregado se
sinta valorizado é o primeiro passo.
Outra questão é a busca das organizações por mecanismos que
motivem, desafiem e retenham seus talentos. O ser humano, atraído pelo
novo, busca encontrar na mudança a solução de suas aspirações, sendo este
impulso utilizado pelas empresas para encontrar os trabalhadores talentosos.
Estes trabalhadores do futuro, desde que motivado e potencializado
pelas novas tecnologias, aplicariam seus conhecimentos, individuais e
coletivamente, para agregar valor ao longo da cadeia produtiva da
organização.
Quando se fala em motivação, entra-se nas fronteiras da relação do
indivíduo com o trabalho. Ela vem de dentro, todavia, sem estímulos lícitos,
constantes e formais das organizações, todo o ímpeto e desejo dos
empregados poderá ser desperdiçado e, com o tempo, aniquilado o
compromisso daqueles com as empresas.
Embora a cada dia surjam no mercado novas fórmulas, consultores,
psicólogos e empresários sugerindo modernas técnicas para motivação,
percebe-se que a maioria delas poderia ser enquadrada nas teorias já
existentes. Enfim, uma empresa motiva seus empregados adaptando antigas
teorias, pesquisando outras, ou criando seu próprio modelo, adequado à sua
realidade.
Ao se propor a utilização das técnicas motivacionais como mecanismo
para a retenção de talentos, deve-se considerar seus fundamentos, já que na
abordagem de recursos humanos, o homem, quando confrontado com seu
trabalho, mostra claramente ser mais complexo do que se imaginava. Dessa
forma, passa-se a aceitar a idéia de que pessoas distintas busquem diferentes
objetivos ao se engajarem em determinado tipo de trabalho, e que possuem
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diferentes habilidades e talentos, portanto, com condições de contribuir
diferentemente para os objetivos organizacionais. Neste contexto a motivação
passa a ser considerada como um aspecto intrínseco às pessoas, não sendo
possível que alguém motive alguém.
O que se percebe é que os trabalhadores, principalmente os
“talentosos”, buscam reconhecimento profissional, bom ambiente de trabalho,
participação nos processos de decisão, condições de desenvolvimento
profissional, chance de realização pessoal, oportunidades de travar bons
relacionamentos de amizade dentro da empresa, políticas justas de
remuneração, possibilidade de efetuar trabalhos interessantes, ver-se
respeitado, receber “feedback” de seu desempenho, confiar na empresa onde
trabalha; dentre outros fatores.
A prática, associada à pesquisa científica, tem demonstrado que, para motivar
e reter os profissionais de talento, os dirigentes precisam de:
• Mecanismos para humanizar o ambiente de trabalho, tornando-o
produtivo, alegre e agradável;
• Que fluam boas relações entre os empregados e as tarefas. Cada
empregado poderá, com o tempo, cumprir as atividades que, ao
mesmo tempo, garantam o atendimento de suas necessidades
básicas e lhe tragam auto-realização;
• Valorizar mais os resultados do que a forma de se trabalhar, dando
liberdade de criação aos empregados na busca de novos métodos de
execução das tarefas;
• Delegar poder e autoridade aos empregados -“empowerment” -
através da transmissão de informações e conhecimentos, e da
concessão de recompensas e autonomia, o que pode torná-los mais
empenhados no cumprimento das metas;
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• Técnicas para rodízio, enriquecimento e ampliação de tarefas – “job
rotation”, “job enrichment” e “job enlargement”: A divisão do trabalho,
na qual um funcionário atua somente em uma fase do processo
produtivo, faz com que não tenha noção do todo, e,
conseqüentemente, sinta-se desmotivado pela seqüência exaustiva
de movimentos repetitivos. A aplicação destas técnicas pode trazer
maior satisfação, pois o empregado executa tarefas diferentes e mais
complexas, podendo tornar-se polivalente, trazendo-lhe motivação e
benefícios para a empresa;
• Planos de cargos e salários, planos de participação em lucros e
resultados, somatório de bônus, programas flexíveis de trabalho,
pagamento por conhecimentos, e uma política de remuneração justa.
Quando se oferece benefícios apenas para parte dos funcionários de
uma empresa, quebra-se a desejada harmonia;
• Considerar seus funcionários como o capital intelectual da empresa,
já que são eles que atendem aos clientes, identificam oportunidades,
lideram equipes e processos, produzem e dirigem os negócios da
empresa;
• Conceder salário moral, o que significa oferecer um clima
organizacional com transparência e respeito;
• Possuir uma visão holística do homem, criando condições para que
cada um cresça e se sinta valorizado dentro da empresa;
• Estimular o empreendedorismo;
• Implementar planos de carreira, permitindo aos funcionários saber até
aonde podem chegar, dentro da mesma organização;
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• Recrutamento interno, dando oportunidades de crescimento
profissional para seus colaboradores. Essa política de gestão procura
valorizar seus talentos internos, além de apresentar menores custos;
• Visão de longo prazo. Por exemplo, algumas empresas desenvolvem
programas de captação de novos talentos nas universidades, para
formar seus futuros colaboradores;
• Investir na imagem da empresa. Mostrar um perfil ético, voltado para
a preservação ambiental e as causas sociais, agregando credibilidade
à sua marca e, conseqüentemente, tornando-se mais atrativa;
• Utilizar-se do “e-learning”, forma de aprendizagem através do
computador, para o que já existem empresas especializadas,
disponibilizando cursos sobre diversas áreas do conhecimento;
• Investir na educação dos empregados, no treinamento e
aperfeiçoamento profissional, sob inúmeras formas, sempre
buscando melhor qualificação nas áreas de atuação da empresa. Há
exemplos de empresas que custeiam bolsas de estudos integral ou
parcialmente para seus funcionários; convênios entre empresas e
escolas; aproveitamento de cursos promovidos por instituições
públicas e privadas, como as universidades, fundações, Senai,
Senac, indústrias, entre outros;
• Workshops dentro ou fora dos ambientes da própria empresa;
• Valer-se de programas de isenção de impostos para investimentos
em educação e capacitação profissional, ainda pouco utilizados pelas
empresas brasileiras;
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• Implantar programas de qualidade com a integração de todos os
funcionários;
• Adoção de sistemas de comunicações eficientes, de forma que os
programas de aperfeiçoamento possam ser acessados por todos;
• Promover programas de avaliação de desempenho direcionados para
o crescimento dos indivíduos, de forma regular, transparente e
executado por pessoal especializado.
A motivação constitui o fator principal e decisivo no êxito da ação de
todo e qualquer indivíduo ou empreendimento coletivo. Só com o acaso e a
sorte é que se aproxima relativamente a esse êxito, mas com muito menos
força. Não se compreende um administrador insensível ao problema da
motivação. Visamos identificar e explicar as mais importantes teorias e
abordagens disponíveis, com as respectivas críticas, ligações e inter-
relacionamentos. Com tudo isso, tentamos propiciar uma visão geral e
abrangente dos aspectos positivos, negativos, conjunturais e diferenciais
destas teorias e abordagens, bem como a importância da motivação para o
trabalho.
3.2 Manter talentos dentro das organizações
“Na competição econômica global da sociedade da informação, a
capacidade de inovar a política das pessoas constituirá o diferencial
competitivo das organizações e dos países”. (TACHIZAWA, 2001, p.23).
As pessoas constituem o principal ativo da organização daí a
necessidade de tornar as organizações mais conscientes e atentas a seus
funcionários. As organizações bem-sucedidas estão percebendo que somente
podem crescer prosperar e manter sua continuidade se forem capazes de
aperfeiçoar o retorno sobre os investimentos de todos os parceiros,
principalmente o dos empregados.
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As pessoas podem ampliar ou limitar as forças e fraquezas de uma
organização, dependendo da maneira como elas são tratadas. Para que os
objetivos da gestão de pessoas sejam alcançados, são necessários que os
gerentes tratem as pessoas como elementos básicos para a eficácia
organizacional.
Os objetivos da gestão de pessoas são variados. A administração de
Recursos Humanos deve contribuir para a eficácia organizacional através dos
seguintes meios:
• Ajuda a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;
• Proporcionar competitividade à organização;
• Proporcionar à organização, empregados bem treinados e bem
motivados;
• Aumentar a auto-atualização e a satisfação dos empregados no
trabalho;
• Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;
• Administrar a mudança;
• Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.
As pessoas como atividades inteligentes de recursos organizacionais
como temos abaixo uma definição que se resume bem por Chiavenato.
Como elementos impulsionadores da organização e capazes de
dotá-la de inteligência, talento e aprendizados indispensáveis à sua
constante renovação e competitividade em um mundo de mudanças
e desafios. As pessoas como fonte de impulso próprio que dinamiza
a organização e não como agentes passivos, inertes e estáticos.
(CHIAVENATO, 1999, p.8)
33
“Talento” significando aqui pessoa portadora de amplos conhecimentos
e habilidades, sendo o tipo de funcionário que emprega sua energia e
competência em qualquer trabalho que lhe couber, construindo um legado
profissional e pessoal formado de conhecimentos, competências e atitudes.
Enfim, um funcionário cujas ações e idéias tenham sua marca pessoal,
formando sua reputação, numa postura de auto-superação com valores éticos,
que lhe assegurará o “selo de talento” que o mercado de trabalho tanto quer.
São capazes de conduzi - lá a excelência e ao sucesso. Como
parceiros, as pessoas fazem investimentos na organização na expectativa de
colher retorno desses investimentos, como salários, incentivos financeiros,
crescimento profissional, carreira etc. qualquer investimento somente se
justifica quando traz um retorno razoável na medida em que o retorno é bom e
sustentado, a tendência certamente será a manutenção ou aumento do
investimento. Daí o caráter de reciprocidade na interação entre pessoas e
organizações. É também o caráter de atividade e autonomia e não mais de
passividade e inércia das pessoas. Pessoas como parceiras ativos da
organização e não como meios sujeitos passivos.
Para podermos ter grandes talentos dentro das organizações e mantê-
los precisamos utilizar seis processos básicos da Gestão de Pessoas são os
seguintes:
• Processos de agregar pessoas: Podem ser denominados
processos de provisão ou de suprimentos de pessoas, incluem
recrutamento e seleção de pessoas;
• Processos de aplicar pessoas: São utilizados para desenhar as
atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e
acompanhar seu desempenho. Inclui desenho organizacional e
desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das
pessoas e avaliação do desempenho;
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• Processos de recompensar pessoas: Utilizados para incentivar as
pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas.
Incluem recompensas remuneração e benefícios e serviços sociais;
• Processos de manter pessoas: São os processos utilizados para
criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as
atividades das pessoas. Incluem administração da disciplina, higiene,
segurança e qualidade de vida e na manutenção de relações
sindicais.
• Processos de monitorar pessoas: São os processos utilizados
para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar
resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações
gerenciais.
Chiavenato (2004) explica que o processo de agregar pessoas é um
meio de servir as necessidades organizacionais em longo prazo. A ação é
macro orientada, pois transcende cada cargo e envolve a organização em sua
totalidade, ou seja, a abordagem molar e global. O modelo é
incremental pelo fato de buscar a melhoria continua do capital intelectual e
agregar novos valores aos ativos intangíveis da organização.
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CONCLUSÃO
O recrutamento corresponde ao processo pelo qual a organização atrair
candidatos no mercado de trabalho para abastecer seu processo seletivo. Na
verdade, o recrutamento funciona como um processo de comunicação: a
organização divulga e oferece oportunidades de trabalho ao mercado.
Portanto, entre várias definições, podemos dizer que recrutamento é um
conjunto de atividades desenhadas para atrair um conjunto de candidatos
qualificados para uma organização. Do ponto de vista de sua aplicação, o
recrutamento pode ser interno ou externo.
Através das técnicas e procedimentos de recrutamento que visa atrair
candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro
das organizações.
Assim é possível observar como este processo é importante, pois esta
vinculada aos planos de crescimento e desenvolvimento da empresa.
Em relação aos meios de recrutamento, Chiavenato (2004) "relata que
diagnosticadas e localizadas pela empresa que passa a influenciá-las, através
de uma multiplicidade de técnicas de recrutamento, visando atrair candidatos
para que posar atender aos Recursos Humanos e apresentar fontes de R.H.
diversificadas que deve ser suas necessidades" que muitas das vezes não são
seguidas pelas organizações, tendo um sério risco não conseguir grandes
talentos.
Os processos de agregar pessoas constituem o primeiro grupo de
processos da moderna Gestão de Pessoas. Eles podem se apresentar com
uma enorme variabilidade nas organizações. Algumas delas ainda utilizam
processos tradicionais e ultrapassados, enquanto outras lançam mão de
processos avançados e sofisticados para escolher e trazer pessoas que
venham fazer parte do seu quadro de funcionários da organização.
A formação do profissional talentoso resulta, em geral, de um processo
que envolve motivação, investimentos em capacitação e aperfeiçoamento
profissional, e desenvolvimento de habilidades. A importância de seu papel vai
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além da contribuição individual, pois ele exerce grande influência entre os
demais funcionários, e se reflete intensamente na imagem de sua empresa.
Por esta razão, as empresas estão cada vez mais atentas aos processos de
seleção e desenvolvimento de seu pessoal, em busca de novas formas de
reter os talentos em seus quadros. Apesar disso, algumas organizações,
embora exaltem seu capital humano, na prática continuam privilegiando os
lucros de curto prazo e investindo pouco na formação de seu pessoal.
Ao estudarmos os efeitos da gestão de pessoas e seu impacto no
funcionário, chegamos à avaliação de que essa área carece de um
desdobramento mais homogêneo com o mesmo, pois em muito se diz fazer
tudo pelo funcionário, mas em pouco se conhece sobre o real preenchimento
de valor que cada caso realmente traz um funcionário comprometido. Quando
estamos na empresa e temos muitas oportunidades e benefícios, sempre nos
deparamos com algo que de certo modo a empresa, ou não nos dá o
atendimento necessário, ou não faz parte da política da mesma ou mesmo
ainda não se emiti para uma suposta satisfação a respeito deste ou daquele
assunto. É aonde vem a frustração e o sentimento de desânimo de falta de
expectativa, de insatisfação. Acreditamos que o processo de gerenciar
pessoas é um constante benchmarking de valores agregados, onde para cada
pessoa existe um item que é mais importante que outro em seu aspecto e que,
devido ao fato dessas mesmas pessoas não estarem nunca, em sua maioria,
100% satisfeitas, os conflitos de interesse tendem a acontecer sempre.
Seus diferenciais competitivos são as competências humanas, como a
criatividade, a capacidade de interação, a comunicação, a cooperação e a
ética. Essas organizações de sucesso sustentado têm nos recursos humanos
seus principais ativos, pois são eles que qualificam e dão vida aos demais
recursos.
Este trabalho teve como objetivo apresentar as teorias e práticas de
recrutamento, motivação e manter pessoas nas organizações, dando-lhes
fundamentos e técnicas para irem ao encontro das aspirações dos funcionários
talentosos, tornando-se cada vez mais atrativas e competitivas.
O teor principal desta monografia é apresentar as melhores fontes de
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recrutamentos que a empresa possa utilizar-se do seu sentido lúdico em prol
da busca por conhecimento e motivação de suas equipes e liderados. Sob
esse aspecto, é interessante notar que, o que se pretende, é aumentar as
expectativas do presente funcionário, quanto aos objetivos organizacionais e
produtivos com enfoque principal na harmonização das equipes como um todo.
38
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CAMARGO, Paulo Sergio. A Grafologia no Recrutamento e Seleção de
Pessoal. 2º Ed. São Paulo: Agora, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de
pessoal: como agregar talentos à empresa. 6º. Ed .São Paulo:Atlas, 2006
_____________________. Gestão de Pessoas. 2º Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
_____________________. Recursos Humanos, Edição Compacta, 7º
Ed.São Paulo:Atlas, 2002.
_____________________. Recursos Humanos. Ed. Compacta, 6º Ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
_____________________. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos
humanos nas organizações – 1º Ed. Rio de Janeiro:Campus, 1999.
MAXIMINIANO, Antônio César Amaru.Teoria geral da administração: da
revolução urbana a revolução digital. 4º Ed.São Paulo: Atlas, 2004.
TACHIZAWA, Takisky; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA,
Antônio Alfredo Mello – Gestão com Pessoas, uma abordagem aplicada às
estratégias de negócios.1ª Ed, Rio de Janeiro: FGV, 2001.
39
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
(O RECRUTAMENTO) 13
CAPITULO II
(FONTES DE RECRUTAMENTOS) 15
2.1 - Recrutamento interno 16
2.2 - Vantagens do recrutamento interno 17
2.3 - Desvantagens do recrutamento interno 19
2.4 - Recrutamento externo 21
2.5 - Vantagens do recrutamento externo 22
2.6 - Desvantagens do recrutamento externo 23
CAPITULO III
(GESTÃO DE PESSOAS) 25
3.1 - Motivando e retendo talentos nas organizações 27
3.2 – Manter talentos dentro das organizações 32
CONCLUSÃO 36
ANEXOS
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA
ÍNDICE 40