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UNIVERSIDADE ALTO VALE DO RIO DO PEIXE – UNIARP CURSO DE ARTES VISUAIS
DEIZIANA APARECIDA MACIEL
A RELAÇÃO DAS CORES COM O COTIDIANO
CAÇADOR 2012
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DEIZIANA APARECIDA MACIEL
A RELAÇÃO DAS CORES COM O COTIDIANO
Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado como exigência para a obtenção do título de Licenciado em Artes Visuais, do Curso de Artes Visuais, ministrado pela Universidade Alto Vale do Rio do Peixe – UNIARP, sob a orientação da professora Suzanne Mendes Valentini.
CAÇADOR 2012
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A RELAÇÃO DAS CORES COM O COTIDIANO
DEIZIANA APARECIDA MACIEL
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi submetido ao processo de avaliação pela
Banca Examinadora para a obtenção do Título de:
Licenciado em Artes Visuais
E aprovado na sua versão final em 08 de dezembro de 2012 atendendo às normas
da legislação vigente da Universidade do Alto Vale Do Rio do Peixe e Coordenação
do Curso de Artes Visuais
________________________________
Suzanne Mendes Valentini –
Coordenador do Curso de Artes Visuais
Banca Examinadora:
_________________________
Suzanne Mendes Valentini
_________________________
Mirian Terezinha Bolsi
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho á meus pais Rogério e Denise
Terezinha da Cruz Maciel pelo apoio, carinho e
compreensão nos momentos difíceis.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a meus mestres Daniel Bruno Momoli, Eduardo Dutra, Mirian Terezinha
Bolsi, Sandra Margarete Abello, Sônia de Fátima Gonçalves, Suzanne Mendes
Valentini que me mostraram novas possibilidades e maneiras de ver, ensinando
principalmente com seus exemplos e com a humildade que só os mestres possuem,
e também agradeço a Deus e meus pais Rogério e Denise, e meu noivo Ricardo que
foram minha inspiração e conforto desta minha caminhada e dos quais sempre
lembrei com amor.
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RESUMO
Coube ao presente trabalho relatar que foi aplicado no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório realizado com turmas de Educação Infantil até Ensino Médio nós anos de 2011 a 2012. Na Educação Infantil trabalhou-se com crianças do nível I, abordando, nesta etapa, a relação das cores com o cotidiano através obras do artista Mondrian, em seguida abordaram-se as cores primárias, foi trabalhado com formas, manuseio e com materiais alternativos. Com os alunos da segunda série do Ensino Fundamental, continuar falando de Mondrian e com outras descobertas de cores, como identificar objetos do dia-dia. Posteriormente pesquisaram-se com alunos da sexta série do Ensino Fundamental sobre artista Mondrian suas obras e sua vida, onde foi feito trabalhos com cores primárias, secundárias e terciárias. Com movimento pop, músicas e pinturas gestuais e finalmente abordando-se com os alunos do Ensino Médio a questão de dar continuidade com Mondrian, falar do movimento pop art e cores. As aulas foram expositivas / dialogadas tendo como tema principal a relação das cores com o cotidiano, períodos onde aconteceram várias descobertas e produção com os alunos. Cada estágio foi trabalhado com o mesmo artista, mas com enfoque diferente, porém com o mesmo objetivo, proporcionar aos alunos a experimentação e vivencia de diferentes meios de expressão artística. As atividades foram desenvolvidas visando o fazer do aluno, a leitura deste fazer e sua inserção no tempo.
Palavras- chave: Mondrian – cores – cotidiano
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ABSTRACT
It fell to this study report that was applied on Mandatory Supervised Internship conducted with groups of kindergarten through high school we were years from 2011 to 2012. In kindergarten children worked with Level I, approaching this stage, the relationship of the colors with the daily works by the artist Mondrian, then boarded up the primary colors, was working with forms, handling and alternative materials. With their second grade of elementary school, keep talking to Mondrian and other discoveries of colors, such as identifying objects of day to day. Later researched with the sixth graders of elementary school artist Mondrian on his works and his life, where work was done with primary colors, secondary and tertiary. With pop movement, music and gestural paintings and finally addressing with the high school students the question of continuing with Mondrian, Pop Art movement of the talk and colors. Classes were expository / dialogued having as main theme the relationship of colors with everyday periods occurred where several discoveries and production with students. Each stage has been working with the same artist, but with different focus, but with the same goal, to provide students with experience and experimentation of different means of artistic expression. The activities were aimed at making the student's reading this and do their insertion in time. Keywords: Mondrian - color - daily
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Composições em vermelho, amarelo e azul (1930) ..................................... 18
Figura 2 – Coca - Cola ................................................................................................. 21
Figura 3 – Marilyn Monroe ............................................................................................ 21
Figura 4 –Turma da Educação Infantil .......................................................................... 22
Figura 5 - Turma da Educação Infantil ......................................................................... 23
Figura: 6 – Produção do Artista Mondrian .................................................................... 27
Figura: 7 – Trabalhando com desenho do colega ........................................................ 28
Figura: 8 - Trabalhando com a pintura do colega ........................................................ 28
Figura: 9- Produções das Mandalas ............................................................................. 31
Figura: 10 – Produções das Mandalas ......................................................................... 32
Figura: 11- Produções das Mandalas ........................................................................... 32
Figura: 12 – Algumas Produções árvore ecológica ...................................................... 34
Figura: 13 – Algumas Produções árvore ecológica ..................................................... 34
Figura 14 - Fachada da Escola Paulo Schieffler ........................................................... 36
Figura: 15 – Circulo Cromático ..................................................................................... 37
Figura: 16 – Produções do Artista Mondrian ................................................................ 38
Figura: 17- Trabalhos da Pop Art ................................................................................ 39
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 10 2 A ARTE NA EDUCAÇÃO .......................................................................................... 12 2.1 PERCURSO HISTÓRICO DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL .............................. 12 3 A COR E SUA RELAÇÃO COM O COTIDIANO ...................................................... 16 3.1 CRIANÇA E COR .................................................................................................... 16 3.2 ARTISTA DE REFERÊNCIA: PIETER CORNELIS MONDRIAN ............................. 17 3.3 ARTE POP OU POP ART ....................................................................................... 18 4 RELATOS DAS AULAS ........................................................................................... 22 4.1 RELATOS DAS AULAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL ( MATERNAL II) .................... 22 4.2 RELATOS DAS ATIVIADES DO ENSINO FUNDAMENTAL- 3 ª SÉRIE ................. 26 4.3 RELATOS DAS ATIVIDADES DO ENSINO FUNDAMENTAL – 6 SÉRIE............... 29 4.4 RELATOS DAS AULAS DO ENSINO MÉDIO ......................................................... 35 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 41 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 43
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1 INTRODUÇÃO
Os relatos que seguem neste trabalho estão de acordo com o que
acredita ser coerente e relevante com a faixa etária de cada turma. O estudo
teve como objetivo geral investigar como acontece a relação das cores no
cotidiano dos alunos da educação básica, através das obras do artista Piet
Mondrian e de elementos do dia-a-dia. E objetivos específicos identificar as
cores em objetos, nas roupas, em elementos do cotidiano, no ambiente onde
vivemos, estabelecendo uma ligação entre cor e objeto no seu dia-a-dia.
Reconhecer as obras do artista Piet Mondrian, estabelecendo conexões
das cores primárias com o ambiente vivido. Proporcionar o manuseio de tintas
para obter misturas. Explorar materiais de pintura diversificados. Trabalhar com
materiais de reciclagem que possam ser pintados. Desenvolver um trabalho em
pesquisa bibliográfica fundamentada em estudiosos da área da Educação e
Arte-Educação, tendo assim como justificativa a cor influencia nossa vida, é de
suma importância que a conheçamos e possamos usá-la em momentos
adequados que propicie um bem estar no nosso dia-a-dia. Compartilhando com
nossos familiares e colegas de trabalho. Através das cores definimos o mundo
que nos rodeia, o que nos agrada e nos desagrada.
A cor revela nosso estado e espírito, nosso estado de saúde, até mesmo
nossas emoções são inspiradas pelas cores.
Esse assunto trata como os alunos da educação básica devem entender
a relação entre a cor e seus cotidianos, para que possam reconhecer as cores
com mais facilidades e que observem os detalhes, muitos tem conhecimento
das cores outros tem dificuldade para identificar. Esse tema foi escolhido por
que, ajuda a se expressar o que estamos sentindo, faz bem ao ambiente onde
moramos, nos objetos, nas roupas onde também mostra nossa personalidade.
Fazer com que os alunos possam desenvolver o olhar com atividades de
observação que vejam suas cores e os detalhes, fixar as cores, saber realizar
as misturas de cores e reproduzir.
Entre o desenvolvimento dessas crianças e jovens a sua formação
enquanto pessoa e a arte. Aproximar os alunos das coisas simples presentes
no seu cotidiano através do olhar e da arte, uma vez que a mesma é
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considerada um dos caminhos mais fácies para aproximação, por estar sempre
no dia-dia de suas vidas.
O meio de realização do trabalho foi através de estágios, que
aconteceram na Educação Infantil até o Ensino Médio, nos anos de 2011 a
2012.
O primeiro estágio realizado na Educação Infantil na creche Sonho
Encantado com faixa etária de 2 a 4 anos. Essa temática teve como
importância da brincadeira, do jogo e da cor, as crianças apresentaram durante
o período de observação, dificuldades de identificarem as cores que estavam
presente em sua volta.
O segundo estágio desenvolvido foi na Escola de Educação Básica
Municipal Tabajara no Ensino Fundamental nas séries iniciais, com alunos da
3ª série. Após perceber que os alunos tinham dificuldade para observar e
perceber características que estavam presente no decorrer no dia-a-dia. Dando
continuidade das cores e trabalhado com o artista Pieter Mondrian, através
dele foi desenvolvido as cores primárias e outras misturas de cores e adquirir
mais percepção visual.
O terceiro estágio aconteceu na Escola de Educação Básica Estadual
Paulo Schieffler, no Ensino Fundamental nas séries finais, com alunos da 6 ª
série. O trabalho desenvolvido teve o tema semelhante ao estágio anterior , as
dificuldades eram parecidas, porém com aulas mais elaboradas usando
materiais alternativos e fazendo que percebessem tudo a sua volta, identificar
detalhes nos objetos.
O quarto e último estágio aconteceu na Escola de Educação Básica
Estadual Paulo Schieffler com 2º ano do Ensino Médio, com breve
apontamentos das cores surgindo pesquisa e descobertas com material de
reciclagem, conhecendo espaço e cor ao mesmo tempo.
O relato apresentado a seguir trará o desenvolvimento dos quatro
estágios obrigatório supervisionados em Artes Visuais. Sendo estes divididos
em quatro capítulos. O primeiro irá apresentar as atividades realizadas na
Educação Infantil, o segundo mostrará o desenvolvimento no Ensino
Fundamental séries iniciais, o terceiro será a realização das atividades no
Ensino Fundamental nas séries finais e o quarto aconteceu com o Ensino
Médio.
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2 A ARTE NA EDUCAÇÃO
Arte é um importante trabalho educativo, através de várias tendências
individuais, encaminhando para a formação de cada individuo, estimula a
inteligência, sem ter como preocupação única e mais importante à formação de
artistas.
No trabalho criador se utiliza e aperfeiçoam processos de
desenvolvimento de percepção, imaginação, observação, raciocínio, o controle
gestual. Tendo capacidade psicológica que influem na aprendizagem,
organizam pensamentos, sentimentos, sensações e formas habituais de
trabalho.
2.1 PERCURSO HISTÓRICO DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL
Segundo Ana Mae Barbosa, o Ensino da Arte se desenvolveu sob a
influência modernista de John Dewey. Suas ideias muitas vezes mal
interpretadas ao longo do tempo nos chegaram bem informadas através do
educador brasileiro Anísio Teixeira aluno de Dewey no Teachers College da
Columbia University. Anísio foi o grande modernizador da educação no Brasil e
principal personagem do Movimento Escola Nova na década de 30. De Dewey,
a Escola Nova tomou principalmente a ideia de arte como experiência
consumatória. Identificou este conceito com a ideia de experiência final, erro
cometido não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos. A experiência
consuma tória para Dewey ilumina toda a experiência, não é apenas seu
estágio final.
Um dos modelos da ‘escola nova’, a prática de colocar arte (desenho,
colagem, modelagem etc.) no final de uma experiência, ligando-se a ela
através de conteúdo, vem sendo utilizada ainda na escola do primeiro grau no
Brasil, e está baseada na ideia de que a arte pode ajudar a compreensão dos
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conceitos porque há elementos afetivos na cognição que são por ela
mobilizados.
No início da década de 1930 que temos as primeiras tentativas de
escolas especializadas em arte para crianças e adolescentes, inaugurando o
fenômeno da arte como atividade extracurricular. Arte precisamente o
argumento de que é uma forma de liberação emocional levar a interessar-se
pela sua própria produção, conhecimento de cultura onde se refere à ação,
exercício, movimento, e a valorização da arte da criança no período que se
seguiu ao Estado Novo.
A experiência renovadora da Universidade de Brasília, realizou em 1965
o primeiro Encontro de Arte/Educação em uma universidade no Brasil,
entretanto por volta de 1969 a arte fazia parte do currículo de todas as escolas
particulares de prestígio seguindo a linha metodológica de variação de
técnicas. Eram, entretanto raras as escolas públicas que desenvolviam um
trabalho de arte. Em 1973, foram criados os cursos de licenciatura em
educação artística com duração de dois anos (licenciatura curta) para preparar
estes professores. Após este curso, o professor poderia continuar seus estudos
em direção à licenciatura plena, com especialização em artes plásticas,
desenho e música. O Ministério de Educação, no mesmo ano (1971), organizou
em convênio com a Escolinha de Arte do Brasil, um curso para preparar o
pessoal das Secretarias de Educação a fim de orientar para colocar nova
disciplina. Deste curso fez parte um representante de cada secretaria estadual
de educação, que ficou encarregado de fazer um o guia curricular de educação
artística do Estado.
A lei de diretrizes da educação nacional (LDB) 9.394/96 estabelece que
ensino da arte deve constituir como componente curricular obrigatório em todos
os níveis da educação básica .e no ano de 1997 foi publicado pela secretaria
do ensino fundamental (SEF), ministério da educação (MEC), parâmetros
curriculares nacionais (PCN) de arte, de acordo com Pena (2005)
descompasso entre realidade das escolas e a renovação pretendida
regulamentadoras e pelos trabalhos acadêmicos; e a (LDB) ainda confusa em
determinados aspectos segundo Bellochio (2003), as políticas publicas para
educação relacionada ao ensino e a reutilização da arte na educação de todos
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os níveis , com destaque de Araújo (2004), com diversas finalidades, incluindo
a compreensão, e divulgação da nossa cultura.
A professora Ana Mae Barbosa (2003, p. 18) ressalta que;
A Arte na Educação, como expresso pessoal e como cultura È um importante instrumento para a identificação o cultural e o desenvolvimento individual. Por meio da Arte é possível desenvolver a percepção, e a imaginação, apreender a realidade do meio ambiente, desenvolver a capacidade critica, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade que foi analisada.
A arte pode favorecer abordagens diversas da cultura, no processo
educativo em relação criadora com outras disciplinas, uma vez que arte possui
uma dimensão de disciplina Através dessas possibilidades como
manifestações artísticas e citadas PCN de arte, apresenta-se como elemento a
ser trabalhado e utilizando no processo.
A Proposta Triangular que orienta o ensino da arte combinado em três
aspectos: a produção, a leitura da imagem e a contextualização, foram
sistematizadas a partir das condições estéticas e culturais da pós-
modernidade. A Pós-Modernidade em Arte/Educação caracterizou-se pela
entrada da imagem, que trabalhava em sala de aula interpretação e expressão.
Nos anos de 1990, os parâmetros curriculares nacionais (PCNS) ajudam no
ensino da arte, por que é um conjunto que reorienta a visão de ensino da arte,
que apoiada às disciplinas, para aprendizagem, com objetivo, conteúdos,
orientações didáticas e avaliação em artes visuais, teatro, música e dança.
O aluno deixará valores positivos aprendizagem artístico, sentimento
para criar, interpretar, ter uma boa produção, refletir sobre arte, aprender a lidar
com situações novas, ter habilidades para expor suas produções e ideias. Não
que tudo que aluno faz e pensa em arte é ótimo, ele tem que se sentir confiante
em relação a sua arte na medida em que apreender de modo significativo.
Da educação e da arte, desde o inicio a arte ensinada na escola
começou feita de informações que aluno só repetia e ouvia sem refletir. Não
levava em conta o desenvolvimento do aluno, a criatividade e tão pouco as
vivencias esse contexto com metodologia tradicional. Logo pós esse período os
estudiosos mudaram o magistério por reformas estatuais de ensino, sendo
obrigatória a educação para todos.
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A arte é importante com várias linguagens artísticas representando o
cotidiano, é maneira particular de interpretar o mundo, a realidade do ser
humano, novos modos de percepção, como incentivar, ensinar aprofundar
reflexões sobre o assunto. É importante desenvolver uma metodologia livre
expressão para orientar os alunos em meio à produção artística e exploração
de criatividades e reflexão em função de valores da arte.
O trabalho do educador em arte procura descobrir certo potencial criativo
no aluno que possam desenvolver em harmonia, os seres humanos interagem
com o mundo em que vivem por meio da arte. As produções artísticas
despertam diversas emoções e sentimentos nas pessoas, agradáveis ou não
aos sentidos e ao entendimento. Das manifestações artísticas contribui para
demonstrar prazer e gosto na comunicação na vida cotidiana. Havendo um
dialogo silencioso entre uma manifestação artística um observador, um troca
de relacionamento em que há admiração e julgamento, apresentação e
apreensão do mundo por meio de novas ideias e trabalhar com inovador o
diferente.
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3 A COR E SUA RELAÇÃO COM O COTIDIANO
Segundo Eick (2009), para nossa alimentação quanto mais colorida for
nosso prato o organismo agradece. Nas roupas a cor também nos ajuda muito,
tanto na parte fisica como no psicológico, precisa de cores para estar em
harmonia e equilibrado.
A cor onde moramos ou trabalhamos faz parte do nosso estado
piscológico e bem-estar. Se possível usar cores suaves, laranja claro, amarelo,
verde, violeta e azul. Plantas e flores são importantes para nosso bem estar.
Mas com algumas plantas ajudam alegrar o nosso ambiente, luz e cores é
muito importante em nosso cotidiano.
3.1 CRIANÇA E COR
Segundo Richter (2005), a cor é o elemento principal de elaboração
pictórica. A noção da linha de ideias e acompanhado preenchimento colorido.
Henti Matisse, artista com sua ambição criou linha e cor, liberou a linha para
construir com a cor como com o puro desenho.
Pintar e desenhar são ações distintas, que desenhar é criar formas
através das linhas e pintar é criar formas através de superficies coloridas,
aquele que desenha geralmente preenche com cor, por não concluir
expressivamente seu desenho pelo complemento de colorido.
A cor reage de modo expontâneo e dinâmico, a cor surge com profunda
intensidade em todas as idades, exercita o poder de escolher a cor desejada e
copiada, faz parte de nós em ambos os lugares e vida.
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3.2 ARTISTA DE REFERÊNCIA: PIETER CORNELIS MONDRIAN
Segundo site wikipedia, seu nome verdadeiro era Piet Cornelius
Mondrian. Nacido em ambiente rural, Mondrian vinha de uma familia calvinista
e religiosa. Seu pai, um pastor puritano, desejava que o filho seguisse a
carreira clerical. Tendo um tio que trabalhava com pintura, interessou-se pela
carreira artística, mas foi obrigado a enfrentar a visão ortodoxa da família, que
via na arte um caminho para o pecado. Vê, na possibilidade de dar aulas uma
resolução ao seu delema: prometeu ao pai estudar artes, tornando-se um
professor.
Insatisfeito com o magistério, Mondrian tem a necessidade de libertar-se
e estabelecer-se como pintor, mas teme enfrentar seu pai e a sua formação
religiosa. Encontra em seu ideário um resolução para o problema: a doutrina
pregava o trilhar de um caminho evolutivo pessoal e a arte encaixava-se neste
caminho.
Piet Mondrian começou a sua carreira como caminhoneiro ao mesmo
tempo iria praticando sua pintura. A maior parte dos seus trabalhos deste
período é influenciada pelo naturalista ou impressionista.
Após entrar em contato com a teosofia, Mondrian passa por um breve
período simbolista, onde é fundamental para sua abstração, Mondrian também
exibiu um interesse quase obsessivo pelo jazz. A abordagem sequencial de
três telas com árvores, mostra como se processou a desconstrução figurativista
de sua obra. Em 1911, visitou uma exposição cubista em Amsterdã que
marcou profundamente e teve grande influência no seu trabalho posterior.
A partir de 1917 até a década de 1940 desenvolve sua grande obra
neoplástica, se caracteriza por pinturas cujas estruturas são definidas por
pretas ortogonais. Essas linhas definem espaços que se relacionam de
diferentes modos com os limites da pintura, e que podem ou não serem
preenchidos com um cor primária: amarelo, azul e vermelho, decisão que
mostra sua estreita relação com as teorias estéticas da Bauhaus e da escola
de Ulm, e que definem pesos visuais deferentes para essas espaços. Os
blocos de cor, pintados de modo fosco e distribuidos assimetricamente,
indicando que o pintor investia na percepção de sua obra como uma abstração
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meterialista e sem profundidade, criticando a pintura história enquanto produzia
uma abstração racionalista, espiritualista e sobretudo concreto do mundo.
Figura 1 - Composições em vermelho, amarelo e azul (1930) Fonte: (http://wikipedia.org/wiki/piet_mondrian, 2012)
3.3 ARTE POP OU POP ART
Segundo o site Itaú cultural, na década de 1960, os artistas defendem
uma arte popular (pop) que se comunique diretamente com o público por meio
de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massa e a
vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística contrária ao
hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, a arte pop se coloca na cena
artística que tem lugar em fins da década de 1950 como um dos movimentos
que recusam a separação arte/vida. E o faz de seus traços característicos -
pela incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens
televisivas e do cinema. Concebido como pôster e ilustração para o catálogo da
exposição This Is Tomorrow. O quadro “Amanhã do Independent Group de
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Londres”, carrega temas e técnicas dominantes da nova expressão artística. A
composição de uma cena doméstica é feita com o auxílio de anúncios tirados
de revistas de grande circulação. No quadro um casal se exibe com (e como)
os atraentes objetos da vida moderna: televisão, aspirador de pó, enlatados,
produtos em embalagens vistosas etc. Os anúncios são descolados de seus
contextos e transpostos para a obra de arte, mas guardam a memória de seu
lócus original. Ao aproximar arte e design comercial, o artista borra,
propositadamente, as fronteiras entre arte erudita e arte popular, ou entre arte
elevada e cultura de massa.
Em carta de 1957, Hamilton define os princípios centrais da nova
sensibilidade artística: trata-se de uma arte "popular, transitória, consumível, de
baixo custo, produzida em massa, jovem, espirituosa, sexy, chamativa,
glamourosa e um grande negócio". Ao lado de Hamilton, os demais artistas e
críticos integrantes do Independent Group lançam as bases da nova forma de
expressão artística, que se aproveita das mudanças tecnológicas e da ampla
gama de possibilidades colocada pela visualidade moderna, que está no
mundo - ruas e casas - e não apenas em museus e galerias. Eduardo Luigi
Paolozzi (1924 - 2005), Richard Smith (1931) e Peter Blake (1932) são alguns
dos principais nomes do grupo britânico.
Ao contrário do que de sucede na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos os
artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições - Arte
1963: Novo Vocabulário, Arts Council, na Filadélfia, e Os Novos Realistas,
Sidney Janis Gallery, em Nova York - reúnem obras que se beneficiam do
material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy
Warhol (1928 - 1987), Roy Lichtenstein (1923 - 1997), Claes Oldenburg (1929),
James Rosenquist (1933) e Tom Wesselmann (1931 - 2004) surgem como os
principais representantes da arte pop em solo norte-americano. Sem
programas ou manifestos, seus trabalhos se afinam pelas temáticas
abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção
concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na
antiarte dos dadaístas e surrealistas. Os artistas norte-americanos tomam
ainda como referência certa tradição figurativa local - as colagens
tridimensionais de Robert Rauschenberg (1925 - 2008) e as imagens planas e
emblemáticas de Jasper Johns (1930), que abre a arte para a utilização de
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imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico
específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático,
característicos do expressionismo abstrato que, aliás, a arte pop comenta de
forma paródica em trabalhos como Pincela 1965, de Lichtenstein.
No grupo norte-americano, o nome de Wesselmann liga-se às naturezas
mortas compostas de produtos comerciais, Lichtenstein, aos quadrinhos
Whaam 1963, e Oldenburg, mais diretamente às esculturas - Duplo
Hambúrguer, 1962. Entre eles, são a figura e a obra de Warhol que se
tornariam referências primeiras da arte pop, por exemplo, 32 Latas de Sopas
Campbell, 1961/1962, Caixa de Sabão Brilho, 1964, e os diversos trabalhos
feitos com imagens da atriz Marilyn Monroe (1926 - 1962), como Os Lábios de
Marilyn Monroe, Marilyn Monroe Dourada e Díptico de Marilyn, todos datados
de 1962. Suas obras se particularizam pelo uso original da cor brilhante, de
materiais industriais e pelo exagero do efeito de simultaneidade (na repetição
das latas de Campbell e dos lábios de Marilyn). A multiplicação das imagens
enfatiza a ideia de anonimato e também o efeito decorativo. A imagem
destacada e reproduzida mecanicamente, com o auxílio do silkscreen, afasta
qualquer vestígio do gesto do artista. A celebração da opulência e da fama
convive, a partir de 1963, com as tragédias, com a violência racial e das
guerras (da Guerra Fria, do Vietnã). Datam desse período Levante Racial
Vermelho, 1963, e Cadeira Elétrica, 1964.
No Brasil, sugestões da arte pop foram trabalhadas na década de 1960
por Antonio Dias (1944). No entanto a incipiente proliferação no Brasil dos
meios de comunicação de massa, na década de 1960, leva, paradoxalmente,
esses artistas a aproximar técnicas da arte pop (silkscreen e alto-contraste) a
temas engajados politicamente.
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Figura: 2- Coca-Cola Figura: 3 – Marilyn Monroe Fonte: (www.google.com.br,2012) Fonte: (www.google.com.br, 2012)
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4 RELATOS DAS AULAS
Em vários ambientes escolares escolhidos para realização dos estágios,
aconteceram diferentes formas de trabalhos para cada turma, sempre
estimulando estratégias para ensinar conforme o andamento e as
necessidades dos alunos.
4.1 RELATOS DAS AULAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL ( MATERNAL II)
O estágio supervisionado em Artes Visuais na Educação Infantil na
Creche Sonho Encantado no município de Caçador, no maternal II cuja idade
média da turma é de 02, 03 e 04 anos e onde constaram 14 meninos e 04
meninas.
Figura: 4 –Turma de Educação Infantil Fonte: (Arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
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Figura: 5 - Turma de Educação Infantil Fonte: Arquivo de Deiziana Ap. Maciel
Havendo fases do desenvolvimento da criança, no ensino infantil: A
criança lentamente passa a compreender tudo o que está à sua volta, sendo
que muitas vezes prefere brincar sozinha e com outras crianças da mesma
faixa etária. Começa ter suas próprias preferências.
Crianças de quatro anos de idade começam a desenvolver
responsabilidade e de independência, assim vai estar preparado aos anos
iniciais de escola quando estiver com próxima idade. E melhor
compreendimento que suas ações e que as outras pessoas também possuem
seus próprios sentimentos.
Os pais da criança são os principais modelos nessa idade, geralmente
eles sabem se uma ação da criança foi boa ou ruim. As crianças passam a se
identificar com outra pessoa por causa de vários motivos, incluindo laços de
amizades e semlhanças físicas e psicológicas.
O primeiro estágio teve como objetivos oportunizar as crianças o contato
com a cor, utilizando obras de Pieter Cornelus Modrian fazendo pesquisa
bibliográfica, sobre o conhecimento das cores, como e por que se pode utiliza-
las durante a vida, também estavam presente nos objetivos as cores, várias
formas de interagir, apresentar suportes e técnicas utilizadas e proporcionar a
produção individual das crianças o que caracterizou efetivamente.
Assim foram aprofundados os estudos das cores e com cotidiano, nas
obras de Mondrian, de que maneira o artista utilizou as cores e queria transmitir
com isso. Acredita-se que o processo educativo ficará completo quando nele
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obtiver um trabalho que viabilize o contato e experimentação das cores de
forma lúdica. Podemos então considerar a atividade com a cor na Ed.Infantil
através do desenho, pintura, massinha de modelar, diversificados tipos de
papéis, experimentações de coisas do cotidiano com a necessário para o
desenvolvimento humano onde expressão através das cores com vários
materiais possibilita a criança a dividir seu mundo interior com os demais,
aprender sobre si e perceber a visão do mundo que está ao seu redor.
Ao conhecer e experimentar as cores e passar a usá-las em suas
produções a criança se expressa de forma espontânea criando e aperfeiçoando
sua característica ao mesmo tempo aprendendo a conviver com as ideias dos
demais colegas.
Aproveitou-se para falar sobre as cores que o artista utilizava em suas
obras ( vermelho, azul, amarelo) e explicar às crianças que estas são as cores
primárias e a partir delas muitas outras são formadas.
Após a explicação da vida do artista e suas obras, foi feito trabalho com
as misturas de cores através das cores primárias. Assim perceberam várias
cores que tinham se formado, ficaram bem empolgados com as misturas.
Fazendo um questionamento para as crianças:
- Quais eram as cores primárias?
- Que cores se formaram logo depois de feito as misturas?
E assim surgiram comentários das crianças, falando as cores primárias
como uma forma de memorizar, depois respondendo que misturas eles
usaram.
Pode-se dizer que as crianças tinham um pouco de noção das cores,
mas muitos se confundiam frequentemente. Depois de saber do artista
Mondrian eles fizeram desenhos utilizando das cores primárias e foi feito um
círculo para cada um comentar seu desenho.
- Por que fez aquele desenho?
- Se gostou de fazer trabalhar somente com as cores primárias?
Foi trabalhado também com brincadeiras criativas, fazendo três grupos
de cada cor vermelho, amarelo e azul. Cada grupo trabalhou com uma cor, o
grupo que fizesse sua cor mais rápida ganharia premiação maior.
Desenvolveram suas habilidades de ser ágeis trabalhar em grupo.
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Observou-se no decorrer das aulas que teve grande desenvolvimento
das crianças, estimulando a realizarem procuras de cores no pátio da creche
não deixando de chamar a atenção de que tudo que estava lá era algo que
fazia parte da vida deles.
Realizou-se em outro momento atividades do cotidiano, tendo uma
técnica de pintura usando a espuma, mostrando as possibilidades de criações
feitas com esta material. Dando breves batidinhas de tinta com a espuma no
papel, arrastando a espuma com tinta e usando uma quantidade maior. Assim
também tinham conhecimento de objeto que tem em casa. Foi um momento
que a turma estava muito agitada, em seguida colocou os trabalhos para secar
e socializar a experiência vivida, acontecendo limpeza dos materiais e da sala
ao final da aula.
Em outra etapa foi feito colagem de bolinhas de sagu, atividade
aconteceu em grupos e todos coloriram suas bolinhas de sagu da cor que
queriam foi uma alegria para todos, pois novamente perceberam que era algo
que eles comiam e que estavam pintando. Depois passaram cola tenaz e
colocaram nas folhas de oficio cada um com uma forma diferente da outra.
Também é possível trabalhar com vários tipos de formas e usando as
cores, como formas geométricas triangulares, retangular, redondo, quadrado, e
oval. Todos são capazes de identificar as formas e as cores ao visualizar o
desenho no papel.
Nosso último encontro foi usado com papel Paraná com desenhos de
animais e em cima da mesa deles tinham vários papéis de cores eram
chamados cada um deles chegar próximo, colocar a cor do animal que eles
achavam que eram. Muitos conseguiam assimilar a cor do animal com dos
papéis, tendo uns com dificuldades.
Quanto à avaliação do estágio acredita-se em um final positivo, pois
apesar de ocorrerem algumas alterações no decorrer do caminho, pode-se
afirmar que as experimentações realizadas com os alunos puderam na prática
serem compreendidas pelos mesmos de acordo com suas idades e
conhecimento histórico.
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4.2 RELATOS DAS ATIVIDADES DO ENSINO FUNDAMENTAL- 3 ª SÉRIE
Este Estágio Supervisionado Obrigatório em Artes Visuais nas Séries
Iniciais do Ensino Fundamental realizou-se de outubro a dezembro de 2011,
com educandos da terceira série do Ensino Fundamental da Escola de
Educação Básica Tabajara, constando vinte e oito crianças, dezoito meninos e
dez meninas. Foi trabalhada a relação das cores com o cotidiano, conhecendo
o artista Pieter Cornelus Mondrian.
Nos anos inciciais, por volta dos sete ou oito anos de idade, as crianças
passam a ter mais facilidade para pensamentos e crenças procurando saber as
razões. Passam a analisar os padrões de comportamento ensinados pela
família e sociedade. As crianças passam a se comparar com outras crianças da
mesma faixa etária. A criança faz comparação de si mesma à outra também
afeta a auto-estima, formada durante a infância pode influenciar o
comportamento na adolecência e na vida adulta.
As aulas expositivas e dialogadas envolveu o estudo dos elementos
citados acima utilizando recursos variados, mas principalmente conhecendo as
cores e contextualização; As atividades foram desenvolvidas seguindo o plano
de aula composto de teoria e produção descoberta levando o educando a
interagir nas aulas de arte e novas descobertas e significados para designar e
decodificar o ambiente onde vive, aumentando o aprendizado cultural.
Teve inicio com a breve apresentação e explicação sobre como seriam
as aulas de artes a serem desenvolvidas:
Cumprida a primeira etapa partiu-se para apresentação do artista
Modrian sua vida e suas obras, logo mais foi visto umas imagens das obras e
foi feito trabalhos a partir das imagens com os educados. No primeiro momento
eles ficaram bem admirados e entusiasmados para fazer a atividade.
27
Figura: 6 – Produção do aluno Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
Este momento foi uma explicação das cores primárias e como que
artista da aula passada tinha relação com as cores que estavam vendo, e
aprendendo e depois destas três cores poderiam surgir muitas outras cores.
Assim eles poderiam fazer as misturas das cores em copinhos práticos depois
fazer desenhos com essas misturas, fazendo que depois comentassem:
Como foi sua experiência?
Gostou de fazer as misturas das cores?
Qual era o desenho? O que transmitiu no trabalho?
Em outro momento foi trabalhado com pintura em papel pardo, em
duplas eles se organizaram e quando um ficava deitado em cima do papel
outro desenhava o colega, com tinta em pratos descartáveis para pintura,
assim a dupla pintava onde foi desenhado percebendo seus detalhes dos
cabelos, olhos, nariz, boca e orelha. Parte da roupa, anel e brincos. Todos
participaram e adoram essa aula, logo mais foi feito a limpeza da sala,
arruando todos os materiais.
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Figura: 7 – Trabalhando com desenho do colega Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
Figura: 8 - Trabalhando com a pintura do colega Fonte: (arquivo de Deiziana Ap Maciel, 2012)
Foi realizada observação de frutas que os educandos estão
acostumados a ver no dia-dia, mas não de perceber os pequenos detalhes,
como cor e forma. Realizou-se um circulo na sala onde todos ficaram vendo as
frutas que estavam no centro, onde eles fizeram desenhos das frutas, mas
observando com calma. Tiveram muita dificuldade para desenhar e fazer
formas, deixar mais próximo ou distante. Mas no final aconteceram resultados
positivos.
Apresentou-se desenho do cotidiano dos educando, onde eles foram
conhecer melhor os prédios, casas, árvores tudo que estavam em sua volta do
pátio da escola. Foi muito bom esse momento por que eles estavam mais
29
soltos para observar bem perto e até tocar se possíveis. Aconteceram
trabalhos diferentes do outro cada um com seu jeito de ser.
No decorrer das aulas foi feito pintura com espumas como no estágio
anterior, mostrando as possibilidades de criações feitas com esse material.
Cada maneira de usar no papel, arrastando, dando leves batidinhas de tinta,
usando maior quantidade entre outras formas, com esses alunos não
aconteceu muita bagunça, mas mesmo assim tinha que ficar atento em cada
um para ter cuidado com trabalho e conseguiram entender a proposta.
Finalizando a última aula, foi de acontecimento e descobertas, também
nessa etapa surgiram atividades com materiais de reciclagem onde foi feito
bonecos, carros, cartões algo que era do convívio de cada um. Onde todos se
divertiram bastante, pois apareceram vários trabalhos, eles queriam fazer cada
vez mais pintar e decorar.
No decorrer do processo observou-se a necessidade de mudar no plano
de aula adaptando á realidade da classe no que se referem ao espaço físico,
condições financeiras e o contexto em que vive a turma.
Propôs-se aos educandos experiências artísticas e a livre expressão,
ocorrendo à interação entre alunos, estagiária, informações e conhecimento
que ambos os lados adquiriram.
Houve a continuação da aplicação deste método nas aulas de arte,
oferecendo aos alunos, materiais simples que estavam no cotidiano e
conhecimento das cores, um aprendizado positivo onde ambas as partes
tiveram grande conhecimento do assunto trabalhado.
4.3 RELATOS DAS ATIVIDADES DO ENSINO FUNDAMENTAL – 6 SÉRIE
Estágio Supervisionado Obrigatório em Artes Visuais nas Séries finais
do Ensino Fundamental de março a junho de 2012, sendo os educandos
formados pela sexta série do Ensino Fundamental da Escola de Educação
Básica Paulo Schieffler , Constando vinte e oito alunos , dezessete meninos e
onze meninas. Foi trabalhado a relação das cores com o cotidiano, e
30
conhecendo vida e suas obras de Pieter Cornelus Mondrian utilizando das
cores que eles trabalhou.
As aulas expositivas e dialogadas envolvendo o estudo dos elementos
citados acima utilizado vários recursos; As atividades foram desenvolvidas
seguindo o plano de aula.
Nos anos finais, segundo blog escola de pais mudanças físicas, entre 10
e os 14 anos de idade, todas as pessoas crescem e mudam ao longo de sua
vida, mas durante os primeiros anos da adolescência, a rapidez destas
mudanças é particularmente evidente. Consideramos que aos 10 anos de
idade ainda são crianças; mas pensamos que ao chegar aos 14 anos, eles são
"quase adultos". Dá-nos alegria de ver as mudanças, mas também são-nos um
pouco difíceis de lidar. Quando as crianças são pequenas, é mais fácil prever
quando vai vão chegar uma mudança e que logo se manifestará. Mas durante
os primeiros anos da adolescência, a relação entre a idade verdadeira de um
menino e os índices de seu desenvolvimento atenua-se. A forma exata em que
os rapazinhos se desenvolvem nestes anos é influenciada por vários fatores:
por exemplo, a genética, as famílias, os amigos, os vizinhos, os valores e
outras forças sociais.
O modo de aplicação do Estágio Supervisionado em Artes Visuais com
alunos entre 11 a 13 anos da sexta série do Ensino Fundamental teve inicio
com uma pequena explicação sobre uns apontamentos a serem adotadas nas
aulas de Artes sobre assuntos a serem trabalhados e atividades a serem
desenvolvidas.
Acontecendo a primeira etapa a proposta foi conhecer o artista Pierter
Cornelus Mondrian. Saber um pouco história de sua vida e suas obras e como
produzir dialogando com as obras do artista.
Foram apresentadas algumas imagens das obras produzidas por
Mondrian em diferentes fases de sua vida, explicou-se aos alunos, que um
artista ou qualquer pessoa que produza artisticamente sempre representa em
suas obras o momento em que vive a sociedade e também com está pessoa
observa a vida á sua volta e processa isto no seu interior, então arte não se
refere apenas a gostar de pintar, desenhar, fotografar, esculpir, cantar e
dançar. Exige também um pensamento bem desenvolvido elaborado sobre
determinado assunto, tendo conhecimento sobre técnica a ser trabalhada,
31
acontecimento ou situação, ter uma reflexão de tudo que está sua volta,
capacidade de saber transmitir que pensa e sente ao mesmo tempo de
determinado questão.
Nesse momento as cores primárias voltaram a aparecer junto com a
discussão do artista citado acima, a proposta foi conhecer as cores. Foi
trabalhado um círculo cromático sem nenhuma cor, numerado 1 à 3 . O número
1 primárias, 2 secundárias e 3 terciárias. Solicitava que eles me informassem
quais eram as misturas das cores para formar somente uma cor, secundária e
terciária. Este círculo cromático foi usado para outra atividade.
Em seguida foi trabalhado com a Mandala, o círculo da aula posterior
pintado com as cores era para relembrar as cores e suas misturas. Onde foi
feito pintura da Mandala com as cores primárias, secundárias e terciárias.
Aconteceu uma decoração com tecido, tinta guache, purpurina do gosto deles.
Os educandos gostaram muito, se empenharam bastante.
Figura: 9- Produções das Mandalas Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
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Figura: 10 – Produções das Mandalas Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
Figura: 11- Produções das Mandalas Fonte: Arquivo de Deiziana Ap. Maciel
Trabalhamos naquele momento as cores frias e quentes, relembrando
as explicações das cores usando a metade da folha em um lado cor fria, outra
cor quente, usando-se o mesmo desenho para ambos os lados.
Estudou-se também o movimento pop-arte, com breve explicação sobre
o assunto. O que significou esse movimento, onde tiveram influência e
destaque naquela época. Em seguida trabalhou-se com as cores primárias,
secundárias e terciárias que teve nesse período pop-arte e as coisas que
fizeram parte do cotidiano das pessoas como a coca-cola e as pessoas
33
famosas como exemplo. Solicitei que fosse feito desenho de algo que estava
bem presente nos dias de hoje.
Em seguida aconteceu aula com fotografia e objetos; cada educando fez
o desenho de sua foto com objeto ampliado e pintado escolhendo uma única
cor de fundo e não precisava ser igual da fotografia. Logo mais tarde, surgiu
exposição e discussão sobre os trabalhos, mas percebi do decorrer da
atividade que eles tiveram bastante dificuldade de deixar os objetos maiores e
perceber os detalhes presente na fotografia.
A próxima atividade a realizar com os educandos era trazer de casa
sabão em pó e tinta guache, sendo que foi feito a mistura de tinta com sabão.
Deu uma diferença no trabalho, tinha cheiro e a cor deu brilho, pingando e
espalhando aleatoriamente, em seguida dobraram-se as folhas ao meio e
depois de aberta ver o desenho que se formou. Mas todos ficaram bem
agitados e curiosos para saber, pediam da seguinte forma:
- Como que vamos fazer isso?
- Vai ficar com brilho?
- “Ficou com uma textura, tem cheiro e não é de tinta.”
Não tinham feito algo parecido antes, aconteceu um pouco de bagunça na sala
de aula. Apesar de tudo ficou trabalhos bem legais e criativos.
Como no estágio anterior, estudou-se a observação das frutas,
realizando um círculo com os educandos e as frutas e legumes no centro com
o objetivo de perceberem as cores, formas e detalhes. Todos estavam bem
atentos às frutas e legumes, muitas produções e bem feitas também
perceberam a diferença de longe e perto umas das outras, a cor e forma, que
onde cada uma estava aparecia de formas diferentes. Assim conseguiram
concluir os trabalhos.
Apliquei em sala de aula a árvore ecológica, surgiu uma explicação
sobre como estava nosso meio ambiente, com cuidado ao separar no lixo
pode-se aproveitar muita coisa e produzir trabalhos com reciclagem. Os alunos
juntaram bastante material de reciclagem como tampinhas, fitas para enfeitar,
gliter e casquinha e folha de árvore. A partir desse material desenvolveram
desenhos de suas árvores e enfeitaram com material disponível, adorei essa
aula, todos levaram o que seria usado e participaram da aula, se empenharam.
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Figura: 12 – Algumas Produções árvore ecológica Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
Figura: 13 – Algumas Produções árvore ecológica Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
Aproveitado o momento da reciclagem, foi solicitado que levassem
novamente materiais de suas casas como: litro de refrigerante, tampas, caixas,
papel entre outros. Alguns gostaram, outros não. Tiveram um pouco de
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dificuldade de cortar, colar, mas conseguiram criar algo de especial. Foi feito
um objeto de decoração.
Aconteceram pinturas gestuais em três grupos grandes, essa aula eles
tiveram como expressar livremente na pintura onde jogavam as tintas com
pinceis explicando que tinha que molhar somente um pouco de tinta e
chacoalhar assim iria formando as cores e os pingos.
Encerrando esse momento, cada aluno trouxe um espelho para fazer
seu próprio rosto, mas nessa aula à dificuldade de desenhar seu rosto, a
proporção do rosto e por onde começavam e terminavam houve pouca
concentração e muitas dúvidas. Mas no decorrer da aula acompanhando e
conversando cada um em sua mesa, conseguiram dar formas aos rostos.
Constatou-se o empenho dos alunos e à medida que terminavam os
seus trabalhos, ficavam empolgados e felizes com o resultado, do andamento
das aulas sendo que foram feitas algumas alterações para desempenho da
turma onde surgiram também dificuldades nas atividades, e uma turma grande,
agitada e distração. As atividades foram concluídas, logo após a socialização
dos resultados obtidos.
4.4 RELATOS DAS AULAS DO ENSINO MÉDIO
Aconteceu ao presente trabalho relatar o que foi aplicado no Estágio
Supervisionado Obrigatório em Artes Visuais no Ensino Médio de setembro a
novembro de 2012, sendo os educandos formados pelo segundo ano do
Ensino Médio da escola de Educação Básica Paulo Schieffler, constando 29
alunos, sendo 16 meninos e 13 meninas. Foi trabalhado o movimento Pop Arte
e as cores com o cotidiano, artista Pieter Cornelus Mondrian.
Segundo Eisenstein, no ensino médio a adolescência é o período de
transição entre a infância e a vida adulta, caracterizado pelos impulsos do
desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e social e pelos esforços do
indivíduo em alcançar os objetivos relacionados às expectativas culturais da
sociedade em que vive. O termo jovem adulto para englobar a faixa etária de
20 a 24 anos de idade. Atualmente usa-se, mais por conveniência, agrupar
36
ambos os critérios e denominar adolescência e juventude ou adolescentes e
jovens em programas comunitários, englobando assim os estudantes
universitários e também os jovens que ingressam nas forças armadas ou
participam de projetos de suporte social denominado de protagonismo juvenil.
A aplicação do Estágio Supervisionado em Artes Visuais com os alunos
do segundo ano do Ensino Médio teve início com a explicação sobre o tema e
as atividades a serem desenvolvidas.
Figura :14 - Fachada da Escola Paulo Schieffler Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
A proposta da aula foi relembrar as cores, com experiência de fazer um
círculo cromático em uma folha A4 branca. Desenhando e logo após colorindo
com as cores primárias, secundárias e terciárias que encontravam na revista.
Também era uma forma de fixar e relembrar as cores, onde eles se
empenharam bastante em procurar e foram bem criativos onde não
conseguiram achar as cores.
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Figura: 15 – Círculo Cromático Fonte: (aquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
A partir destas abordagens que se deu continuidade falando do artista
Pieter Cornelus Mondrian , da história de vida, sua obras bem conhecidas
mostrou-se muitas imagens da obra com as cores primárias chamada
composições vermelho, amarelo e azul. E que as pessoas do mundo todo
criaram logo após essa obra, foi com “uma chave” para compreensão da arte
moderna e contemporânea.
Todos bem animados com as imagens mostradas, foi feito a atividade
com produções dos alunos usando as cores que artista usou, ficaram muito
criativos com objetos do cotidiano, alimentos, coisas de uso de cada um.
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Figura: 16 – Produções dos alunos Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel, 2012)
Havendo outras atividades com a proposta de ser estudado o texto Pop
Arte, utilizando-se das mesmas como ponto de partida para o estudo. Leitura e
interpretação do texto, visualização das imagens do texto e apresentando
outras sobre a Pop Arte com artista e obras. Os textos ficaram bem resumidos
e de acordo com as atividades. A atenção tomou conta dos alunos, pois se
interessaram sobre o assunto, fazendo perguntas e questionando a estagiária,
atingindo assim esse objetivo.
Após esses momentos foram aplicados os movimentos Pop Arte e Arte
Pop, sendo feita uma pintura da estética pop e de objetos do dia-a-dia. A partir
das fotos que apareceram com os objetos que os alunos trocaram entre si,
escolheu-se um objeto a ser ampliado e pintado, devendo conter apenas uma
única cor para fundo e os objetos não precisavam ser igual o da fotografia. A
produção foi positiva, teve uma exposição e discussão dos trabalhos.
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Figura: 17- Trabalhos da Pop Art Fonte: (arquivo de Deiziana Ap. Maciel 2012)
Dando continuidade à aula, como no estágio anterior sobre o estudo das
frutas de observação que formou-se o círculo com os educandos e as frutas e
legumes no centro, ver cor, forma e detalhes, todos estavam bem atentos às
frutas e legumes, muitas produções e bem feitas também puderam perceber a
diferença de longe e de perto umas das outras, a cor e forma que cada uma
estava aparecia de formas diferentes. Assim conseguiram concluir os
trabalhos.
Em seguida foram feitas composições com seus materiais de aula como
borracha, caneta, tenaz entre outros. E foi solicitado que fossem feitos os
desenhos com os lápis de colorir e com lápis grafite separadamente.
Para que percebessem como os trabalhos ficariam diferentes e bem
elaborados usando outras formas de desenhar.
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Neste momento as cores frias e quentes, relembrando as explicações
das cores e usando a metade da folha sendo em um lado cor fria e outro lado
cor quente. Usando-se o mesmo desenho para ambos os lados, nesse caso
pode-se perceber que também se faz desenhos desse modo, porém diferentes.
Encerrando este momento, foi proposto o “espelho da alma”, cada aluno
trouxe um espelho para fazer seu próprio rosto desenhando com lápis de cor,
caneta esferográfica e lápis 6B. Nessa aula os educandos tiveram no início
dificuldade de desenhar, mas prendeu a atenção dos mesmos, fazendo com
que observassem suas formas, detalhes e proporção. No decorrer da aula
acompanhando e conversando, finalizamos a atividade. Um reconhecimento
tem que começar primeiramente dentro de cada um de nós.
Finalizado o estágio no Ensino Médio com experiências positivas, apesar
de algumas atividades não terem sido como planejado, todos tiveram
experimentação do fazer, conhecimento e contextualização. Os materiais eram
de livre acesso facilitando as aulas, assim todos poderiam participar e ter uma
boa convivência entre alunos e estagiária.
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CONCLUSÃO
Conclui-se que os objetivos do presente trabalho foram alcançados,
sendo feito a comparação das cores com o cotidiano, através das obras do
artista Mondrian. Trabalhando também com materiais alternativos e com o
momento em que viveu o artista, formou-se uma relação entre a obra e a
realidade dos educandos.
Neste processo conseguiu-se chegar ao objetivo de chamar atenção das
crianças e adolescentes através de análises das obras estudadas,
oportunizando a produção individual e em grupo, mostrando a linguagem verbal
e não verbal, contextualizando e incorporando conhecimento e cultura na vida
dos alunos.
No decorrer do processo observou-se a necessidade de mudar os
planos de aula adaptando-os a realidade da classe com relação ao espaço
físico, condições financeiras e o contexto em que vivem os alunos, oferecendo
materiais simples, contextualização, pesquisa de formas variadas de expressão
artística, ensino de história do artista, obras e o mais importante, criar, instigar
em nossos alunos o espírito investigativo e questionador, em tempos de
pesquisa da cultura visual.
É necessário observar tudo o que está a sua volta, procurando na sua
cidade com o objetivo de experimentá-la através dos seus sentimentos [...]
Saber fazer algo diferente, inovador e saber se expressar em tudo o que faz.
A arte passa a ser uma ferramenta de autoconhecimento e meio de
expressão do “eu” como atividade criativa e original, levando o individuo a
adaptar-se ao mundo em que vive de acordo com a sua cultura.
Desenvolvendo habilidades na expressão: dança, teatro, pintura, esculturas
entre outras, para grandes significados com exploração da criatividade,
aprofundar reflexões, despertar curiosidade. Adquirir experiência
desenvolvendo sua cultura, fazendo, conhecendo, apreciando produções
artísticas.
Os estágios foram finalizados com o alcance dos objetivos e com
satisfação da estagiária. Alguns trabalhos conseguiram o resultado esperado,
foram produtivos e criativos, todos participaram. Algumas experiências não
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deram muito certo, acontecendo no decorrer dos estágios conforme a turma e
suas idades, porém no geral foi com muita dedicação e carinho, passado o
conhecimento que adquiri no passar desses anos para os educandos.
Com estes estágios o desejo de trabalhar várias linguagens nas aulas de
Arte aumentou, levando-me a constatação de que é necessário mais estudo e
aperfeiçoamento.
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6 REFERÊNCIAS
Acesso em 02 de maio de 2011
EICK, Fernanda. Importância das cores na nossa vida. Disponível em
http://teparaurbana.blogspot.com/2009/09importancia-das-cores-na-nossa-
vida.html
BARBOSA, Ana Mae. Ensino da arte. Disponível em
http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv//banco.objetos.crv/
Acesso em 13 de julho de 2011
Piet Modrian. Disponível em HTTP//PT.wikipedia.org/wiki/piet_mondrian
Acesso em 04 de maio de 2011
Diferenças de idades das crianças. Disponível em
http://.wikipedia.org.wiki.crian%c3%A7a
Acesso em 02 de maio 2011
http://www.itaucultural.org.br
Acesso em 17 de abril 2012
http://aescoladepais.blogspot.com.br/2006/02/mudanas-mudanas-fsicas.html
Acesso em 08 de novembro 2012
http://www.adolescenciaesaude.com
RICHTER, Sandra Regina. Criança e pintura ação e paixão do conhecer. 2º
edição-Porto Alegre 2005.
ARSLAN, Luciana Mourão. IAVELBERG, Rosa. Livro ensino de arte. Coleção Ideia em Ação