uniplan · apostila fenÔmenos de transporte ... estudar os conceitos fundamentais e definição...
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UNIPLAN
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL
ENGENHARIA CIVIL
APOSTILA
FENÔMENOS DE TRANSPORTE – NP2
DANIEL PETERS GUSMÃO MEIRA
2018
Conteúdo
FENÔMENOS DE TRANSPORTE ............................................................................................................. 1
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................................................................ 3
OBJETIVOS GERAIS.................................................................................. Erro! Indicador não definido.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................... Erro! Indicador não definido.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS AVALIAÇÕES ............................ Erro! Indicador não definido.
CARGA HORÁRIA ..................................................................................... Erro! Indicador não definido.
FENÔMENOS DE TRANSPORTE .............................................................................................................. 5
ESCOAMENTO EM TUBOS ....................................................................................................................... 5
TIPOS DE PROBLEMAS DE ESCOAMENTO DE FLUIDOS .................................................................. 5
PERDA DE CARGA NAS CANALIZAÇÕES ............................................................................................ 5
PERDA DE CARGA – NORMAIS – EQUAÇÃO DARCY - WEISBACH ................................................ 6
PERDA DE PRESSÃO ................................................................................................................................. 8
LEI DE POISEUILLE ................................................................................................................................... 8
DIAGRAMA DE MOODY ........................................................................................................................... 9
PERDAS DE CARGAS LOCALIZADAS ................................................................................................. 10
EXERCÍCIOS .............................................................................................................................................. 13
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Cinemática dos Fluidos: Descrição do movimento de um fluido; aplicações de movimentos de
fluidos na engenharia; regimes de movimento: permanente (estacionário) e variado; regimes de
escoamento (experimento de Reynolds): laminar e turbulento; tensão de cisalhamento; equação de
Reynolds; trajetória e linha de corrente; tubo de corrente; tipos de escoamento: unidimensional e
bidimensional.
Equação da Continuidade: Vazão volumétrica; vazão em massa; vazão em peso; relações entre
vazão volumétrica, vazão em massa e vazão em peso; equação da continuidade para regime permanente;
equação da continuidade para fluido incompressível; equação da continuidade – entradas e saídas não
únicas.
Equação da Energia: Equação da energia para regime permanente; formas de energia: energia
potencial (de posição e de pressão), cinética e mecânica; equação de Bernoulli; aplicação da equação de
Bernoulli: tubo de Venturi e tubo de Pitot; Potência e Rendimento de uma máquina; equação de Bernoulli
na presença de uma Máquina.
Equação da Energia – Fluido Real: Equação da energia para fluido real; escoamento não
uniforme; equação da energia para entradas e saídas não únicas; definição de perda de carga; equação
geral da energia.
OBJETIVOS GERAIS
Fornecer ao aluno de engenharia os fundamentos de Fenômenos de Transporte, capacitando-o a
aplicar os princípios básicos e leis físicas que regem o comportamento cinético dos fluidos em
escoamento e também para o estudo das diversas disciplinas do curso de Engenharia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Estudar os conceitos fundamentais e definição das propriedades de cinemática dos fluidos.
Mostrar aplicações reais de movimentos de fluidos na engenharia.
Elucidar a equação da continuidade para regime permanente propondo aplicações práticas.
Explicar as formas de energia envolvidas no movimento dos fluidos, abarcando a equação da
energia, potência e rendimento na presença de uma máquina.
Esclarecer o princípio físico da equação de Bernoulli aplicando-a em sistemas encontrados no dia a
dia do engenheiro.
Mostrar aplicações reais de movimentos de fluidos na engenharia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS AVALIAÇÕES
NP1 Cinemática dos Fluidos; Equação da Continuidade; Equação da Energia.
NP2 Equação da Energia – Fluido Real.
SUBSTITUTIVA Cinemática dos Fluidos; Equação da Continuidade; Equação da Energia;
Equação da Energia – Fluido Real.
EXAME Cinemática dos Fluidos; Equação da Continuidade; Equação da Energia;
Equação da Energia – Fluido Real.
CARGA HORÁRIA
Carga horária semestral: 60 horas.
Aula Objetivo
Carga
horária
(aula)
Material
Cinemática
dos Fluidos
Definir conceitos básicos em Física dos Fluidos. Definir de
vazão, velocidade e pressão, que serão essenciais na
apresentação dos demais conceitos. 6
Apostila didática
Lista de exercícios
Ambiente virtual
Simuladores
Laboratório
Equação da
Continuidade
Estudar os conceitos fundamentais e definição das
propriedades de cinemática dos fluidos. Elucidar a equação
da continuidade para regime permanente propondo
aplicações práticas.
2
Equação da
Energia
Explicar as formas de energia envolvidas no movimento
dos fluidos, abarcando a equação da energia, potência e
rendimento na presença de uma máquina. Esclarecer o
princípio físico da equação de Bernoulli aplicando-a em
sistemas encontrados no dia a dia do engenheiro.
6
Equação da
Energia –
Fluido Real
Mostrar aplicações reais de movimentos de fluidos na
engenharia. 8
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
ESCOAMENTO EM TUBOS
No escoamento de um fluido através de um tubo, o perfil de velocidade de escoamento na entrada
do sistema é normalmente uniforme. Na medida em que o fluido avança na direção do escoamento, os
efeitos da viscosidade são percebidos pela aderência de uma camada de fluido sobre a parede do tubo, e
há o surgimento de tensões de cisalhamento entre as camadas adjacentes. A camada do escoamento que
é influenciada por esse efeito da viscosidade é chamada de camada limite.
A velocidade da camada aderida à parede do tubo é zero e a velocidade do fluido cresce no sentido
da direção do centro do tubo onde é máxima. O perfil de velocidade apresenta então em um determinado
comprimento do tubo um comportamento variável que vai de um perfil uniforme na entrada até assumir
um perfil parabólico, a partir do qual se diz que o escoamento está completamente desenvolvido.
Na análise de escoamento interno em tubos é comum que se necessite determinar a perda de
pressão ou perda de carga, que a tubulação impõe ao sistema fluido.
TIPOS DE PROBLEMAS DE ESCOAMENTO DE FLUIDOS
No projeto e análise dos sistemas de tubos encontramos três tipos de problemas:
1. Determinar a queda de pressão (PL) ou a queda de carga (hL) quando o comprimento (L) e o
diâmetro do tubo (D) são dados, para uma vazão (ϕ) específica. Podem ser resolvido diretamente usando
o diagrama de Moody;
2. Determinar a vazão (ϕ) quando o comprimento (L) e o diâmetro do tubo (D) são dados, para uma
queda de pressão (PL) ou perda de carga (hL) especifica;
3. Determinar o diâmetro (D) do tubo quando o comprimento (L) e a vazão (ϕ) são dados, para a
queda de pressão (PL) ou perda de carga (hL) especifica.
PERDA DE CARGA NAS CANALIZAÇÕES
Quando um fluido escoa, existe um movimento relativo entre suas partículas, resultando daí um
atrito entre elas, transforma parte de sua energia (cinética e potencial) em calor. Essa energia não é mais
recuperada na forma de energia cinética e/ou potencial e, por isso, denomina-se Perda de Carga. Assim,
a perda de carga em uma canalização pode ser entendida como a diferença entre a energia inicial e a
energia final de um fluido, quando ele flui em uma canalização de um ponto ao outro. Não há escoamento
em tubulações sem perda de carga.
A perda de carga é causada pela viscosidade e está relacionada diretamente à tensão de
cisalhamento na parede e depende também de fatores como massa específica do fluido, velocidade de
escoamento, geometria da tubulação (comprimento e diâmetro), a rugosidade da parede da tubulação.
As perdas de carga poderão ser:
Normais (efeitos viscosos normais
impostos pela tubulação linear - hN);
Localizadas (ocasionadas por
conexões, válvulas, registros etc. - hLOC).
Assim, a perda de carga total do sistema será dada pela seguinte equação:
Camada limite
Dois fatores são determinantes para que ocorra uma maior ou menor perda de carga: a viscosidade
e a turbulência. Portanto, maior comprimento de tubos, maior número de conexões, tubos mais rugosos e
menores diâmetros geram maiores atritos e choques e, consequentemente, maiores perdas de carga e
menor pressão nas peças de utilização.
As perdas de carga normais dependem do seu comprimento e diâmetro interno, da rugosidade da
sua superfície interna e da sua vazão. Os tubos de PVC, por terem paredes mais lisas, oferecem menores
perdas de carga.
As perdas de carga localizadas, ocorridas nas conexões, registros etc. pela elevação da turbulência
do fluido nesses locais são obtidas através da tabela de perda de carga localizada NBR 5626 que
fornece as perdas localizadas, diretamente em “comprimento equivalente de canalização”. Essas peças
causam turbulência, alteram a velocidade do fluido, aumentam o atrito e provocam choques das partículas
líquidas.
A perda de carga representa a altura adicional à qual o fluido precisa ser elevado por uma bomba
para superar as perdas por atrito do tubo.
PERDA DE CARGA – NORMAIS – EQUAÇÃO DARCY - WEISBACH
O dimensionamento das redes de distribuição de água pressupõe a verificação das pressões
dinâmicas de maneira a serem mantidas em um intervalo preestabelecido a fim de garantir vazão e
pressão suficientes aos propósitos de abastecimento dos usuários. Segundo a NBR 12218, o cálculo da
perda de carga normais (hN – ocasionada pela resistência oferecida ao escoamento do fluido ao longo da
tubulação) distribuída deve ser realizado pela fórmula universal de Darcy-Weisbach, conforme a equação:
Equação Darcy – Weisbach
hN – perda de carga;
V – velocidade do fluido;
g – aceleração da gravidade;
L – comprimento do tubo;
D – diâmetro do tubo;
f – fator de atrito no escoamento laminar completamente desenvolvido em um tubo circular (Re < 2300)
independe da rugosidade e pode ser dado diretamente por:
. Para Re.> 2300, o fator de atrito é
determinado através do diagrama de Moody.
Quanto maior o comprimento da tubulação, maior a perda de carga.
Quanto maior o diâmetro, menor a perda de carga.
Quanto maior a velocidade do fluido, maior a perda de carga.
Re < 2300 – Escoamento Laminar.
2300 < Re < 4000 – Escoamento de Transição.
Re > 4000 – Escoamento Turbulento.
Exemplo: Supondo que o registro (1) esteja fechado, em qual nível estará a água no tubo 1? A, B ou C.
Solução: Pelo princípio dos vasos comunicantes, o nível da água no tubo 1, estando o registro fechado,
estará no mesmo nível da água do reservatório, ou seja, na letra B.
Exemplo: Abrindo-se o registro, o nível da água irá para: A, B ou C.
Solução: Se o registro for aberto, ocorrerá um movimento da água pelo tubo e, consequentemente, haverá
choques e atritos entre as partículas entre si, e com as paredes da tubulação. O escoamento sofrerá perda
de carga distribuída, devido ao comprimento da tubulação. A perda de carga localizada se dará nos
joelhos 90°, no Tê e registros existentes na tubulação. A pressão tenderá diminuir no ponto D, reduzindo-
se então o nível da água do ponto B para o ponto C. Ou seja, o nível da água baixará para o ponto C.
Maior comprimento dos tubos, maior número de conexões, tubos mais rugosos e menor diâmetro →
Mais atrito e choques, mais perda de carga e menor pressão.
Exemplo: Água a 4,4°C (ρ = 999,9720 kg/m3 e μ = 1,5580∙10
-3 Pa∙s) escoa através de um tubo de 0,3048
cm de diâmetro interno e 9,144 m de comprimento a uma velocidade de 0,9144 m/s. Adote g = 9,8 m/s².
Determine no SI:
a) o número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
b) o fator de atrito;
c) a perda de carga;
Solução:
a)
b)
c)
C
A B
1
D
Registro 1
PERDA DE PRESSÃO
No escoamento de fluidos, PL é usado para designar a perda de pressão.
PL – perda de pressão;
L – comprimento do tubo;
D – diâmetro do tubo;
– massa específica;
f – fator de atrito.
Exemplo: Dados da questão anterior. Determine no SI, a perda de pressão.
Solução:
LEI DE POISEUILLE
TUBO HORIZONTAL
A vazão para o escoamento através do tubo horizontal é respectivamente:
– vazão;
PL – perda de pressão;
– viscosidade dinâmica do fluido;
L – comprimento do tubo;
D – diâmetro do tubo.
Observe na Lei Poiseluille, para uma vazão especificada, a queda de pressão e, portanto, a potência
necessária de bombeamento é proporcional ao comprimento do tubo e à viscosidade do fluido, mas é
inversamente proporcional à quarta potência do diâmetro do tubo.
Por exemplo: o requisito de potência de bombeamento de um sistema de tubos com escoamento
laminar pode ser reduzido por um fator de 16, se dobrando o diâmetro do tubo.
Exemplo: Dados da questão anterior. Determine no SI, a vazão.
Solução:
TUBO INCLINADO
A vazão para o escoamento através do tubo inclinado é respectivamente:
– vazão;
PL – perda de pressão;
– viscosidade dinâmica do fluido;
L – comprimento do tubo;
D – diâmetro do tubo;
Θ – ângulo de inclinação do tubo.
Exemplo: Óleo a 20°C escoa através de um tubo com diâmetro interno 5,0 cm e 40,0 m de comprimento.
A massa específica e a viscosidade dinâmica do óleo são dadas por ρ = 888 kg/m3 e μ = 0,800 Pa∙s,
respectivamente. A pressão na entrada e saída do tubo é medida 745 kPa e 745 kPa, respectivamente.
Considere g = 9,8 m/s2. Determine a vazão do óleo através do tubo supondo que o tubo seja:
a) horizontal; b) inclinado 15° para cima; c) inclinado 15° para baixo.
Solução:
a)
b)
c)
DIAGRAMA DE MOODY
O fator de atrito para escoamentos laminares (Re < 2300) independe da rugosidade e pode ser
dado diretamente por:
.
O fator de atrito para escoamentos turbulento (Re > 2300) depende do número de Reynolds e
da rugosidade relativa é determinado através do diagrama de Moody, que fornece o fator de atrito na
ordenada (eixo y da esquerda) a partir do número de Reynolds na abscissa (eixo x) e da rugosidade
relativa na ordenada (eixo y da direita).
Mas é preciso lembrar que esses valores são para tubos novos, e a rugosidade relativa dos tubos
pode aumentar com o uso, como resultado da corrosão, acúmulo de resíduos e precipitação.
A rugosidade relativa é relação entre a rugosidade aparente ε (altura das imperfeições
superficiais) e o diâmetro interno do tubo (D). Rugosidade relativa =
Pode-se ainda verificar que, para regimes identificados na figura como plenamente turbulentos, o
fator de atrito não depende de Re, mas apenas da rugosidade relativa.
O cálculo deste coeficiente não é imediato e não existe uma única fórmula para calculá-lo em todas
as situações possíveis.
Diagrama de Moody
Exemplo: Uma tubulação de PVC de L = 8,50 m de comprimento e D = 19 mm de diâmetro interno por
onde a água escoa a uma vazão ϕ = 0,045 m3/min. A massa específica dessa água é ρ = 999 kg/m
3 e a
viscosidade μ = 1,12 10-3
Pa.s. A rugosidade para o tubo PVC é ε = 0,005 mm e adote g = 9,8 m/s².
Determine no SI:
a) a velocidade da água no tubo de PVC
b) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
c) o fator de atrito;
d) a perda de carga;
Solução:
a)
b)
c) Como o escoamento é turbulento, o fator de atrito f é obtido pelo diagrama de Moody. E devemos
calcular também a rugosidade relativa da tubulação de PVC.
d)
PERDAS DE CARGAS LOCALIZADAS
As perdas de cargas localizadas são devidas aos componentes ou geometrias que
compõem a tubulação que não sejam o tubo reto. A contabilização dessas perdas é
relacionada a um fator experimental chamado coeficiente de perda KL. O coeficiente de
perda está muito relacionado à geometria dos componentes e pouco relacionado às
condições do escoamento.
O fluido, ao passar pelo Registro Globo, assim como em qualquer outro
componente, tem dificuldades devido às restrições que se apresentam e que
obrigam a várias mudanças de direção do fluxo para o fluido transpassar o
componente.
Dessa forma, esse componente oferece uma restrição equivalente a um
determinado comprimento reto de tubulação. A determinação algébrica da
perda localizada por um componente é dada por:
f = 0,023
hLoc – perdas de carga localizadas;
KL – coeficiente de perda;
V – velocidade do fluido;
g – aceleração da gravidade.
Exemplo: O esquema a seguir representa uma tubulação de ferro galvanizado por onde a água escoa a
uma vazão volumétrica ϕ = 0,045m3/min. A massa específica dessa água é ρ = 999 kg/m
3 e a viscosidade
μ = 1,12 10-3
Pa.s. Por simplificação, o escoamento será considerado incompressível e plenamente
desenvolvido nas regiões retilíneas da tubulação. A torneira (2) está completamente aberta, e a pressão é
atmosférica. Pode-se determinar a perda de carga incluindo as perdas normais e localizadas e a pressão na
entrada do sistema (ponto 1). A rugosidade para o tubo
de ferro galvanizado que é ε = 0,15 mm e aceleração da
gravidade g = 9,8 m/s2. Determine no SI:
a) a velocidade da água na tubulação;
b) a rugosidade relativa;
c) o número de Reynolds;
d) o fator de atrito pelo diagrama de Moody;
e) a perda de carga normal;
f) a perdas de carga localizadas;
g) a perda de carga total;
h) a pressão no ponto (1).
Solução:
a)
b)
c)
d) Fator de atrito
e)
f) Joelho
Válvula de globo aberto
Válvula de gaveta aberto
O total das perdas localizadas será então = 2,15 + 3,58 + 0,05 = 5,78 m
g) hL = hN + hLoc hL = 5,60 + 5,78 hL = 11,38 m
h)
Coeficientes de perda de PVC
KL
Tipos de conexão
Joelho
90°
Joelho
45°
Curva
90°
Curva
45°
Tê
passagem
direita
Tê saída
de lado
Registro
de globo
aberto
Registro
de gaveta
aberto
0,30 0,40 0,20 0,20 0,20 1,0 10 0,15
Perdas de carga localizadas – Sua equivalência em metros de tubulação de PVC rígido
Diâmetro
(mm)
Tipos de conexão
Joelho
90°
Joelho
45°
Curva
90°
Curva
45°
Tê
passagem
direita
Tê saída
de lado
Tê saída
bilateral
Registro
de globo
aberto
Registro
de
gaveta
aberto
20 1,10 0,40 0,40 0,20 0,70 2,30 2,30 11,10 0,10
25 1,20 0,50 0,50 0,30 0,80 2,40 2,40 11,40 0,20
32 1,50 0,70 0,60 0,40 0,90 3,10 3,10 15,00 0,30
40 2,00 1,00 0,70 0,50 1,50 4,60 4,60 22,00 0,40
50 3,10 1,30 1,20 0,60 2,20 7,30 7,30 35,80 0,70
Coeficientes de perda de ferro galvanizado
KL
Tipos de conexão
Joelho
90°
Válvula
de globo
aberto
Válvula
de gaveta
aberto
1,5 10 0,15
EXERCÍCIOS
1) Água a 10°C (ρ = 1,0∙103 kg/m
3 e μ = 1,0030∙10
-3 Pa∙s) escoa através de um tubo de 0,200 cm de
diâmetro e 20 m de comprimento a uma velocidade de 0,500 m/s. Adote g = 9,8 m/s². Determine no SI:
a) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
b) o fator de atrito;
c) a perda de carga;
d) a perda de pressão;
e) a vazão.
2) Água a 20°C (ρ = 998 kg/m3 e μ = 1,0020∙10
-3 Pa∙s) escoa através de um tubo de 1,0 cm de diâmetro
e 100 m de comprimento a uma velocidade de 0,100 m/s. Adote g = 9,8 m/s². Determine no SI:
a) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
b) o fator de atrito;
c) a perda de carga;
d) a perda de pressão;
e) a vazão.
3) Água a 20°C (ρ = 998 kg/m3 e μ = 1,020∙10
-3 Pa∙s) escoa através de um tubo de PVC com 20 mm de
diâmetro externo, 1,5 mm de espessura e 100 m de comprimento a uma velocidade de 0,13 m/s. Adote g
= 9,8 m/s². Determine no SI:
a) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
b) o fator de atrito;
c) a perda de carga;
d) a perda de pressão;
e) a vazão.
4) Uma tubulação de PVC de 10 m de comprimento e 20 mm de diâmetro externo, 1,5 mm de espessura
por onde a água escoa a uma vazão 0,045 m3/min. A massa específica dessa água a 20° é ρ = 998 kg/m
3 e
a viscosidade μ = 1,020∙10-3
Pa∙s. A rugosidade para o tubo PVC é ε = 0,005 mm e adote g = 9,8 m/s².
Determine no SI:
a) a velocidade da água no tubo de PVC
b) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
c) o fator de atrito;
d) a perda de carga.
5) Uma tubulação de cobre de 10 m de comprimento e 20 mm de diâmetro externo, 1,5 mm de
espessura por onde a água escoa a uma vazão 0,045 m3/min. A massa específica dessa água a 60° é ρ =
984 kg/m3 e a viscosidade μ = 4,60∙10
-4 Pa∙s. A rugosidade para o tubo de cobre é ε = 0,0015 mm e adote
g = 9,8 m/s². Determine no SI:
a) a velocidade da água no tubo de PVC
b) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
c) o fator de atrito;
d) a perda de carga;
6) Água a 10°C (ρ = 1,0∙103 kg/m
3 e μ = 1,0030∙10
-3 Pa∙s) escoa através de um tubo de 0,200 cm de
diâmetro e 20 m de comprimento a uma velocidade de 0,500 m/s. Adote g = 9,8 m/s². Determine no SI:
a) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
b) o fator de atrito;
c) a perda de carga;
d) a perda de pressão;
e) a vazão.
7) Água a 20°C (ρ = 998 kg/m3 e μ = 1,0020∙10
-3 Pa∙s) escoa através de um tubo de 1,0 cm de diâmetro
e 100 m de comprimento a uma velocidade de 0,100 m/s. Adote g = 9,8 m/s². Determine no SI:
a) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
b) o fator de atrito;
c) a perda de carga;
d) a perda de pressão;
e) a vazão.
8) Água a 20°C (ρ = 998 kg/m3 e μ = 1,020∙10
-3 Pa∙s) escoa através de um tubo de PVC com 20 mm de
diâmetro externo, 1,5 mm de espessura e 100 m de comprimento a uma velocidade de 0,13 m/s. Adote g
= 9,8 m/s². Determine no SI:
a) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
b) o fator de atrito;
c) a perda de carga;
d) a perda de pressão;
e) a vazão.
9) Uma tubulação de PVC de 10 m de comprimento e 20 mm de diâmetro externo, 1,5 mm de espessura
por onde a água escoa a uma vazão 0,045 m3/min. A massa específica dessa água a 20° é ρ = 998 kg/m
3 e
a viscosidade μ = 1,020∙10-3
Pa∙s. A rugosidade para o tubo PVC é ε = 0,005 mm e adote g = 9,8 m/s².
Determine no SI:
a) a velocidade da água no tubo de PVC
b) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
c) o fator de atrito;
d) a perda de carga;
10) Uma tubulação de cobre de 10 m de comprimento e 20 mm de diâmetro externo, 1,5 mm de
espessura por onde a água escoa a uma vazão 0,045 m3/min. A massa específica dessa água a 60° é ρ =
984 kg/m3 e a viscosidade μ = 4,60∙10
-4 Pa∙s. A rugosidade para o tubo de cobre é ε = 0,0015 mm e adote
g = 9,8 m/s². Determine no SI:
a) a velocidade da água no tubo de PVC
b) número de Reynolds e identificar se o escoamento é laminar ou turbulento;
c) o fator de atrito;
d) a perda de carga;
11) O esquema a seguir representa uma tubulação de ferro galvanizado por onde a água escoa a uma
vazão volumétrica ϕ = 0,060 m3/min. A massa específica dessa água é ρ = 1000 kg/m
3 e a viscosidade
μ=1,0030 x 10-3
Pa.s. Por simplificação, o escoamento será considerado incompressível e plenamente
desenvolvido nas regiões retilíneas da tubulação. A torneira (2) está completamente aberta, e a pressão é
atmosférica. Pode-se determinar a perda de carga incluindo as perdas normais e localizadas e a pressão na
entrada do sistema (ponto 1). A rugosidade para o tubo de ferro galvanizado que é ε = 0,15 mm e
aceleração da gravidade g = 9,8 m/s2.
Determine no SI:
a) a velocidade da água na tubulação;
b) a rugosidade relativa;
c) o número de Reynolds;
d) o fator de atrito pelo diagrama de Moody;
e) a perda de carga normal;
f) a perdas de carga localizadas;
g) a perda de carga total;
h) a pressão no ponto (1).
12) De acordo com a figura que segue, determine a
potência necessária à bomba para elevar água a 61
metros do reservatório 1 ao reservatório 2, por uma
tubulação de ferro fundido, considerando as perdas
de carga. Considere: ϕ = 6 m3/min., ρ = 999 kg/m
3 e
m = 1,12 10-3
N s/m2 e g = 9,8 m/s
2.