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UNIDADE TEMÁTICA 5
Uma casa comum: a EuropaÁrea de Integração 10º Ano/Cursos Profissionais
Prof. José Correia
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Tema-Problema 5.1A integração no espaço europeu
Portugal aderiu à CEE a 1 de Janeiro de 1986.
O Tratado de adesão foi assinado a 12 de Junho de 1985.
A CEE passou a ser composta por 12 Estados-membros.
Algumas das transformações introduzidas pela adesão à CEE:
• modernização tecnológica;• alterações na agricultura;• melhoria das infra-estruturas.
A integração na CEE implicou várias mudanças ao nível da:
• reformulação da legislação interna;• liberalização dos movimentos de
capitais, pessoas e serviços;• aplicação de políticas comuns.
Nos cinco anos que precederam à sua adesão, o nosso país beneficiou de um conjunto de fundos, com vista à adaptação da economia à nova realidade europeia.
Actualmente beneficia de fundos estruturais organizados no Quadro de Referência Estratégico Nacional.
Portugal e a União Europeia
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Os Estados-membros da UE
Desde a sua origem, em 1957, a CEE passou por várias vagas de alargamentos:
1.º- de 6 países fundadores passou a ser composta por 9 Estados-membros;2.º - adesão da Grécia;3.º - adesão de Portugal e Espanha;4.º - adesão da Áustria, Finlândia e Suécia;5.º - adesão de Chipre e Malta e ainda de oito Estados da Europa de Leste;6.º - adesão da Roménia e da Bulgária.
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A UE e o alargamento
A 1 de Maio de 2004 aderiram 10 novos Estados-membros à UE, passando esta a ser composta por 25 membros:
Bulgária, República Checa, Estónia, Letónia, Lituânia, Hungria, Polónia, República Eslovaca, Malta e Chipre.
Em 2007 foi a vez da Roménia e da Bulgária se juntarem a este grupo.
A União Europeia passou, assim, a ser composta por 27 Estados-membros.
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A UE e o alargamento
Para passarem à fase final do processo de adesão os novos Estados-membros tiveram de cumprir os Critérios de Copenhaga:
• critérios de ordem política;• critérios de ordem económica;
• critérios de adopção do acervo comunitário.
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O futuro do alargamento
Em 2005, a UE abriu negociações com a Croácia, a República da Macedónia e
a Turquia.
Estes países encontram-se em fase de implementação de reformas
internas para que possam, futuramente, fazer parte da EU.
A Turquia é o país que se encontra numa fase menos avançada.
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O futuro do alargamento Em 2005, a UE iniciou o processo de aproximação
com a Albânia, a Sérvia, o Montenegro e a Bósnia-Herzegovina.
• Estes países são, em 2007, candidatos potenciais.• Encontram-se na fase de implementação de reformas internas e
de processos de estabilização.• Entre 2007 e 2013 beneficiarão de ajudas financeiras de pré-
adesão, de forma a reestruturarem as suas economias e sociedades.
Actualmente, a posição da UE face ao alargamento é de prudênciaquanto a compromissos futuros.
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Programas da UE para a Juventude e Formação
Com vista a estreitar os laços que ligam todos os povos da União Europeia, são desenvolvidos programas de parceria entre todos os cidadãos da EU.
Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida
• Comenius;• Erasmus;
• Grundtvig;• Leonardo da Vinci.
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Vantagens e desvantagens da integração de Portugal na UE
Razões da integração de
Portugal na CEE:
• consolidação da jovem democracia;• consolidação da estabili- zação política;• promoção do desenvolvi- mento da sua economia;• acompanhar o processo de integração.
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Vantagens e desvantagens da integração de Portugal na UE
Vantagens Desafios
• aumento do comércio com os países da CEE;• aumento do investimento estrangeiro em Portugal;• modernização das infra- -estruturas; • alterações no sistema finan- ceiro;• legislação sobre a defesa do ambiente;• legislação do trabalho.
• aumento da concorrência;• falta de competitividade da economia nacional;• crise da economia portu- guesa;• profunda crise na agricul- tura; • crescimento das importa- ções superior ao das ex- portações.
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O alargamento e os novos desafios para Portugal
A última vaga de alargamento da UE traz grandes desafios à economia portuguesa:
• redução dos fundos estruturais e de coesão;• aumento da concorrência;• deslocalização do IDE para os novos Estados- -membros;• aumento do fluxo migratório; • diminuição do peso político de Portugal nas instituições comunitárias.
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Tema-Problema 5.2A cidadania europeia
O processo de integração na Europa A CECA
• foi constituída a 18 de Abril de 1951 pelo Tratado de Paris;• o seu objectivo foi a liberaliza- ção das trocas de carvão e de aço com vista à reconstrução da Europa destruída pela guerra;• provou que era possível a via da integração;• constituiu o modelo de funcio- namento da futura CEE.
A CEE
• foi constituída em 1957, com a assi- natura dos Tratados de Roma que instituem também a Euratom;• a criação da CEE marca uma nova etapa da vida da Europa Ocidental;• Alemanha, Bélgica, França, Luxem- burgo, Holanda e Itália são os países fundadores da CEE;• a CEE foi responsável por grande parte do crescimento económico verificado nestes países.
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Objectivos do Tratado de Roma
criação de uma união aduaneira;
construção de um mercado comum;
adopção de políticas comuns;
instituição de um Banco Europeu de Investimentos.
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A construção da União Europeia
O Acto Único Europeu
Os anos 70 do século XX foram marcados pela estagnação do pro-jecto de integração europeu.
A par da crise económica, instalou--se também a crise institucional.
Para relançar e aprofundar o pro-cesso de integração foi assinado, a 17 de Fevereiro de 1986, o Acto Único Europeu que entrou em vigor a 1 de Julho de 1987.
Ojectivos
• abolição de todas as barreiras, com vista à criação do Mercado Único;
• reforço da coesão económica e social;
• reforço da cooperação em matéria mone- tária;
• harmonização das regras relativas a higiene, saúde e segurança no trabalho;
• reforço da componente de I&D;
• protecção do ambiente;
• reforço das instituições comunitárias.
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O Tratado de Maastricht
O Tratado de Maastricht centra-se em dois grandes objectivos:
União Política União Económica e Monetária
O Tratado de Maastricht foi assinado a 7 de Fevereiro de 1992 tendo entrado em vigor a
1 de Novembro de 1993.
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A União Política
• criação da PESC;• reforço da cooperação em matéria de Justiça
e Assuntos Externos;• instauração da cidadania europeia;• construção de uma Europa social;• novas área de acção comunitária;
• reforço da legitimidade democrática.
Objectivos da União Política
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A União Económica e Monetária
Grandes objectivos a alcançar com a criação da UEM:• a convergência das políticas económicas dos Estados- -membros;• a criação de uma política monetária única;• a adopção de uma moeda única (euro).
A construção da UEM desenvolveu-se em três fases:1.ª - coordenação e liberalização financeira,2.ª - criação do Instituto Monetário Europeu e definição dos
países que passariam à 3.ª fase (critérios de convergência);3.ª - fixação das taxas de conversão das moedas nacionais e entrada em circulação da moeda única.
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Critérios de Convergência Nominais a taxa de inflação não pode exceder em mais de 1,5 pontos percentuais a taxa de inflação dos 3 Estados com inflação mais baixa;
as taxas de juro de longo prazo não podem exceder em mais de 2 pontos percentuais a média da taxa de juro dos 3 Estados com a taxa de inflação mais baixa;
a dívida pública deverá ser inferior a 60% do PIB;
as taxas de juro de longo prazo deverão ter-se mantido nas margens de flutuação autorizadas, pelo menos nos dois anos anteriores;
o défice orçamental deverá ser inferior a 3% do PIB.
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Países da Zona Euro(em 2007)
Países da zona euro• Portugal• Alemanha• França • Itália• Espanha• Holanda• Luxemburgo• Irlanda• Áustria• Finlândia• Bélgica• Grécia• Eslovénia
Países da UE que não pertencem à zona euro
• Reino Unido• Suécia• Dinamarca• Estónia • Letónia• Lituânia• Hungria• República Checa• República Eslovaca• Polónia• Roménia• Bulgária• Malta• Chipre
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O alargamento da UE Desde a sua origem, em 1957, a Comunidade passou por diversas
fases de alargamento:
1.º - em 1973, a CEE passa a ser composta por 9 membros;
2.º - em 1981 é a Europa dos 10;
3.º - em 1986 passa a ser constituída por 12 membros;
4.º - em 1995 é composta por 15 membros;
5.º - em 2004 é alargada para 25 Estados-membros;
6.º - em 2007 é composta por 27 Estados-membros.
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Encontram-se em fase de pré-adesão,
embora sem data marcada para a sua entrada, a Croácia, a República da Macedónia e a Turquia.
Constituem candidatos potenciais a Albânia, a Sérvia, o Montenegro e a Bósnia-Herzego-vina.
Estes países assinaram Acordos de Estabili-zação e Associação com a EU.
O alargamento da UE
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Conselho Europeu Conselho da União Europeia Parlamento Europeu Comissão Europeia Tribunal de Justiça Tribunal de Contas
Instituições da UE
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Órgãos da UE
As instituições comunitárias são coadjuvadas por cinco órgãos comunitários:
Comité Económico e Social
Comité das Regiões
Banco Central Europeu
Provedor de Justiça Europeu
Banco Europeu de Investimentos
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Desafios da UE na actualidade
Principais desafios que se colocam à UE na actualidade:
O alargamento implica o reajustamento:
• das políticas comunitá- rias;
• dos fundos estruturais.
O aprofundamento implica:
• a reforma das instituições;
• o reforço dos fundos estru- turais;
• a simplificação dos trata- dos e dos procedimentos.
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A afirmação externa da UE
A União Europeia é o maior bloco comercial do mundo.
Cabe-lhe 1/5 do comércio mundial.
É o principal exportador do mundo.
É uma importante fonte de IDE.
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De forma a cumprir os objectivos fixados nos Tratados, a
União Europeia implementa um conjunto de Políticas Comuns.
Algumas das Políticas Comuns• Política Agrícola Comum• Política de Ambiente• Política de Investigação e Desenvolvimento• Política da Pesca • Política de Transportes• Política de Energia• Política Regional• Política Externa e de Segurança Comum
Tema-Problema 5.3As políticas comunitárias
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Para concretizar os objectivos fixados pelas Políticas Comuns são necessários meios financeiros – os Fundos Estruturais.
Os fundos estruturais
são transferências financeiras do Orçamento Comunitário para as regiões, sectores ou populações mais desfavorecidas; são co-financiados pelo Orçamento Comunitário e por recursos nacionais, públicos ou privados;
destinam-se à promoção do desenvolvimento e a combater as assi- metrias regionais quer ao nível económico quer social.
Os Fundos Estruturais
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- Fundo Social Europeu (FSE)
- Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)
- Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA)
- Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimento Rural (FEADER)
- Instrumento Financeiro de Orientação das Pescas (IFOP)
Os Fundos Estruturais
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combater as desigualdades regionais; aproximar as regiões; promover o desenvolvimento.
O Fundo de Coesão destina-se a financiar projectos de melhoria das condições ambientais e de desenvolvimento das redes de transportes.
Para o período de 2007/2013, o Fundo de Coesão destina-se aos
estados-membros com um RN per capita inferior a 90% da média comunitária e que se encontrem a desenvolver programas de convergência ou de estabilidade económica.
O Fundo Coesão
A União Europeia orienta-se pelo Princípio da Coesão Económica e Social.
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Desde a sua integração, Portugal tem beneficiado de fundos estruturais:
Quadro Comunitário de Apoio I - 1989/93
Quadro Comunitário de Apoio II – 1994/1999
Quadro Comunitário de Apoio III – 2000/2006
Quadro de Referência Estratégico Nacional – 2007/2013
Portugal e os Fundos Estruturais
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Quadro de Referência Estratégico Nacional2007/2013
Prioridades• a qualificação dos portugueses;• o crescimento económico;• a coesão social;• a qualificação do território e
das cidades;• a eficiência da governação.
Agendas
• Potencial Humano• Factores de Competitividade• Valorização do Território
Programas Operacionais
• Temáticos
• Regionais do Continente
• das Regiões Autónomas
• de Cooperação do Território
• de Assistência Técnica
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Alguns dos Programas de Acção para o período de 2007/2013
- Jaspers, Jeremie e Jessica - Rede Transeuropeia de Transportes - Galileo - Aprendizagem ao Longo da Vida - Programa Quadro para a Competitividade e Inovação - Programa para o Emprego e a Solidariedade Social
Programas de Acção de iniciativa comunitária