10º testes leya

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Índice

Introdução – O projecto Página Seguinte 10.º ano ..................................................... 3

– Manual.................................................................................................................... 4

– Aula digital............................................................................................................... 6

– Bases para Transparências.......................................................................................... 6

– Caderno de Apoio ao Professor ..................................................................................... 6

– CD Áudio do Professor ................................................................................................. 6

– Caderno de Actividades .............................................................................................. 6

Planificação a médio e longo prazo ............................................................................ 7

Avaliação .................................................................................................................... 10

Testes de Avaliação e respectivas propostas de correcção ..................................... 11

– Sequência de aprendizagem 1: – Teste de Avaliação 1 ...................................................... 11

– Sequência de aprendizagem 2: – Teste de Avaliação 2 ...................................................... 15

– Teste de Avaliação 3 ...................................................... 18

– Sequência de aprendizagem 3: – Teste de Avaliação 4 ...................................................... 21

– Teste de Avaliação 5 ...................................................... 24

– Sequência de aprendizagem 4: – Teste de Avaliação 6 ...................................................... 27

– Teste de Avaliação 7 ...................................................... 30

– Sequência de aprendizagem 5: – Teste de Avaliação 8 ...................................................... 34

– Teste de Avaliação 9 ...................................................... 37

Propostas de correcção de algumas actividades do Manual .................................... 40

Grelha de correcção de testes sumativos.................................................................. 45

Grelha de observação da expressão oral ................................................................... 47

Ficha de visionamento de um documento vídeo........................................................ 48

Cine-ficha (apreciação de filmes) ............................................................................... 49

Guião de observação / audição de uma reportagem.................................................. 50

Guião de actividade de debate ................................................................................... 51

Modelo de relatório de visita de estudo..................................................................... 52

Modelo de contrato de leitura..................................................................................... 54

Modelo de ficha de leitura (I) ...................................................................................... 55

Modelo de ficha de leitura (II) ..................................................................................... 57

Modelo de regulamento para a Oficina de Escrita ...................................................... 59

Proposta de organização de portefólio........................................................................ 62

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INTRODUÇÃO – O PROJECTO PÁGINA SEGUINTE 10.º ANO

Estimados colegas

Agradecemos o privilégio de contar com a vossa atenção para, mais uma vez, podermos sujeitar o nossotrabalho à vossa cuidada consideração e experiência profissional.

Desde o ano de 2003, ano do lançamento do primeiro projecto Página Seguinte, procurámos concretizar oespírito do Programa de Português, relativamente às competências nucleares aí enunciadas, entrecruzando-ascom recursos scripto-áudio-visuais variados e diversos.

Assim, à semelhança dos projectos anteriores, o novo Página Seguinte concretiza, de forma equilibrada eharmoniosa, as competências nucleares do programa, desenvolvendo-as pertinentemente.

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO PROJECTO PÁGINA SEGUINTE 10.º ANO

Para o(a) Professor(a) Para o(a) Aluno(a)

• Manual do Professor

• O Dicionário Terminológico e o Programa de Secundário

• Caderno de Apoio ao Professor

• CD Áudio do Professor

• Aula Digital (Manual Multimédia, Preparação de aulas para Quadro Interactivo, Áudios,Vídeos, Testes Interactivos, Apresentação em PowerPoint, Bases para Transparências,Avaliação Interactiva)

• Apoio Internet: www.paginaseguinte10.te.pt

• Manual

• Caderno de Actividades

• Avaliação Interactiva

• Apoio Internet: www.paginaseguinte10.te.pt

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4 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

SEQUÊNCIAS CONTEÚDOS

Sequência 0 • Diagnosticar – Três testes

Sequência de Aprendizagem 1 • Textos do Domínio Transaccional e do Domínio Educativo• Ficha Formativa • Oficina de Escrita• Contrato de Leitura

Sequência de Aprendizagem 2 • Textos de Carácter Autobiográfico / Camões Lírico• Ficha Formativa • Oficina de Escrita• Contrato de Leitura

Sequência de Aprendizagem 3 • Textos Expressivos e Criativos - Poetas do Século XX• Ficha Formativa• Oficina de Escrita• Contrato de Leitura

Sequência de Aprendizagem 4 • Textos dos Media• Ficha Formativa• Oficina de Escrita• Contrato de Leitura

Sequência de Aprendizagem 5 • Contos do Século XX• Ficha Formativa• Oficina de Escrita• Contrato de Leitura

INFORMAÇÃO

MANUAL

O Manual está estruturado de acordo com as cinco sequências do Programa, havendo ainda uma sequên-cia inicial – Sequência 0.

A sequência inicial – Sequência 0 – DIAGNOSTICAR – apresenta três testes, de acordo com o espírito doprograma:

«O 10.º Ano de escolaridade é um ano em que a orientação e as estratégias de recuperação e de acompa-nhamento devem ter uma grande relevância, com particular incidência nas primeiras semanas de aulas. Deve,pois, prever-se um módulo inicial que equacione os problemas relacionados com as competências nuclearesda disciplina, que contribua para a aquisição de um patamar comum mínimo a partir do qual seja possível pôrem prática o programa do Ensino Secundário. O diagnóstico da aquisição das competências essenciais é fun-damental e pode ser concebido a partir dos seguintes itens:

Compreensão oral • identificar a intenção comunicativa do interlocutor;• saber escutar e compreender géneros formais e públicos do oral;• saber escutar criticamente discursos orais, identificando factos, opiniões e enunciados

persuasivos.

Expressão oral • adequar o discurso ao objectivo comunicativo, ao assunto e ao interlocutor;• exprimir pontos de vista;• fazer exposições orais com guião.

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Expressão escrita • dominar técnicas fundamentais de escrita compositiva:• organizar o texto em períodos e parágrafos, exprimindo apropriadamente os nexos temporais

e lógicos;• escrever com correcção ortográfica, morfológica e sintáctica; • usar vocabulário apropriado e preciso;• aplicar correctamente regras básicas da pontuação.

Leitura • ler com fluência;• apreender criticamente o significado e a intencionalidade de textos escritos;• seleccionar estratégias adequadas ao objectivo de leitura;• distinguir tipos/géneros de textos;• reconhecer o valor estético da língua.

Funcionamento da Língua

• identificar classes e subclasses de palavras;• reconhecer o valor polissémico das realizações lexicais;• dominar os paradigmas da flexão nominal, adjectival e verbal;• identificar modos e tempos verbais em frases simples e complexas;• reconhecer funções sintácticas nucleares;• distinguir relações de coordenação e de subordinação.

Previamente Apresentação de conceitos de acordo com os conteúdos da sequência

Oralidade Exercícios de compreensão e expressão oral

Leitura Leitura e análise de textos das tipologias textuais propostas pelo Programa

Funcionamento da Língua Exercícios diversificados (conteúdos potenciais e previsíveis) – de acordo como Dicionário Terminológico

Escrita Produção de textos de diferentes tipologias

Aprender Sistematização esquematizada dos conteúdos

Saber Mais... Aprofundamento de conhecimentos – conteúdos do Programa

Ficha Formativa Treino e preparação para a avaliação escrita

Oficina de Escrita Trabalho de escrita – aplicação das regras da textualidade

Contrato de Leitura Sinopses e propostas de obras para cumprimento do C.L.

Cidadania Activa Textos informativos para envolver activamente o aluno-cidadão

A propósito... Textos complementares e esclarecedores dos temas explorados

Caso o resultado do diagnóstico se mostre insatisfatório, no sentido de constatar insuficiências na aquisi-ção das referidas competências, torna-se imperativo desenvolver estratégias e conceber instrumentos queauxiliem na superação das dificuldades, de forma a permitir o desenvolvimento do programa.»

Estrutura de cada Sequência de Aprendizagem

Cada Sequência de Aprendizagem explora as competências nucleares enunciadas no programa e estáestruturada do seguinte modo:

O Manual apresenta propostas de soluções para a Oralidade, para a Orientação de Leitura e para o Funcio-namento da Língua, sugestões metodológicas, remissões para Informação e para o Caderno de Actividades.

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6 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

AULA DIGITAL

Este recurso põe à disposição dos docentes múltiplos recursos que poderão ser utilizados de acordo com aorganização das suas aulas e as características específicas das turmas que leccionam.

Possui diversas valências, evidenciando-se: Manual Multimédia, Preparação de aulas para Quadro Interac-tivo, Áudios, Vídeos, Testes Interactivos, Apresentações em PowerPoint, Bases para Transparências, AvaliaçãoInteractiva.

BASES PARA TRANSPARÊNCIAS

SEQUÊNCIAS CONTEÚDOS

Sequência de Aprendizagem 1 Transparência 1 – Textos do Domínio Transaccional e do Domínio Educativo

Sequência de Aprendizagem 2 Transparência 2 – MemóriasTransparência 3 – Retrato Transparência 4 – Auto-retratosTransparência 5 – Camões

Sequência de Aprendizagem 3 Transparências 6 e 7 – Poesia

Sequência de Aprendizagem 4 Transparência 8 – Textos JornalísticosTransparência 9 – Textos Jornalísticos – esquema-sínteseTransparência 10 – Globalização

Sequência de Aprendizagem 5 Transparências 11 e 12 – Conto

CADERNO DE APOIO ao PROFESSOR

Planificação anual a médio e longo prazo; testes de avaliação e propostas de correcção, sugestões metodo-lógicas para organização de portefólio e cumprimento de contrato de leitura; grelhas, fichas e guiões.

CD ÁUDIO DO PROFESSOR

Canções, declamações, crónicas radiofónicas, entrevistas, leitura expressiva de contos.

CADERNO DE ACTIVIDADES

Complemento do estudo com exercícios de aplicação de conhecimentos:

• sistematização e esquematização de conteúdos;

• 19 fichas com exercícios de:

– Leitura;

– Orientação de Leitura;

– Funcionamento da Língua;

– Escrita;

• soluções.

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PLANIFICAÇÃO A MÉDIO E LONGO PRAZO

Período Conteúdos Sequências Conteúdos / Blocos Suportes

1.o

Período

• Representação gráfica da linguagem: acentuação, ortografia, pontuação

• Semântica lexical, figuras de esti lo

• Conectores discursivos, classes de palavras, sintaxe,funções sin tácticas, expressãoescrita

Textos do Domínio Transaccionale do Domínio Educativo• Declaração• Relatório• Requerimento• Regulamento• Contrato

Funcionamento da Língua• Actos de fala ou actos ilocutórios• Adequação discursiva• Lexicografia• Morfologia• Classes de palavras• Sintaxe

Textos de Carácter Autobiográfico• Memórias• Diário• Cartas• Retratos

Funcionamento da Língua• Referência deíctica• Interacção discursiva• Adequação discursiva• Modos de relato do discurso• Texto (continuidade,

progressão, coesão e coerência)

• Protótipos textuais• Morfologia• Classes de palavras• Sintaxe• Significação lexical• Neologia

Sequência de Aprendizagem 0 –

Diagnosticar

Sequência de Aprendizagem 1

Sequência de Aprendizagem 2

Teste de Diagnóstico3 blocos

TextosTransaccionais e do Domínio

Educativo7 blocos

Memórias, Diários, Cartas, Retratos

8 blocos

AVALIAÇÃO 3 blocos

OFICINA DE ESCRITA1 bloco

TOTAL = 22 blocos

CD Áudio

Aula Digital

Transparências

Caderno deActividades

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8 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Período Conteúdos Sequências Conteúdos / Blocos Suportes

2.o

Período

Camões Lírico

Textos Expressivos e Criativos• Poetas Portugueses

do Século XX• Poetas de Expressão

Portuguesa do Século XX

Funcionamento da Língua• Nível prosódico• Campo lexical• Campo semântico• Texto (continuidade, progressão,

coesão e coerência)• Paratextos• Morfologia• Classes de palavras• Sintaxe• Figuras de sintaxe

Textos dos Media• Entrevista

Funcionamento da Língua• Actos de fala ou actos

ilocutórios• Princípios reguladores

da interacção discursiva

• Modos de relato do discurso• Texto (continuidade,

progressão, coesão e coerência)

• Protótipos textuais• Morfologia• Classes de palavras• Sintaxe

Sequência de Aprendizagem 2

Sequência de Aprendizagem 3

Sequência de Aprendizagem 4

Camões Lírico 6 blocos

Poetas do Século XX10 blocos

Entrevista 2 blocos

AVALIAÇÃO3 blocos

OFICINA DE ESCRITA 1 bloco

TOTAL = 22 blocos

CD Áudio

Aula Digital

Transparências

Caderno deActividades

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Período Conteúdos Sequências Conteúdos / Blocos Suportes

3.o

Período

Textos dos Media• Artigos de apreciação crítica• Textos de divulgação científica• Crónicas jornalísticas

e literárias

RESUMO

Contos de Autores do Século XX• «Costureirinha», de Luísa

Costa Gomes• «Os namorados de Amância»,

de José Régio• «Regressos», de Mário-Henri-

que Leiria• «Florença-a-Flor-que-Pensa»,

de Jacinto Lucas Pires• «O Homem da Rua», de Mia

Couto• «O Pequeno Heidelberg»,

de Isabel Allende

RECONTO e SÍNTESE

Funcionamento da Língua• Língua, comunidade

linguística, variação e mudança

• Referência deíctica: deixis (pessoal, temporal e espacial);anáfora e co-referência

• Interacção discursiva (actos de fala ou actos ilocutórios)

• Texto (continuidade, progressão, coesão e coerência)

• Protótipos textuais• Comunicação não-verbal• Morfologia• Classes de palavras• Sintaxe• Relações entre palavras –

relações semânticas(antonímia, sinonímia, hiperonímia, hiponímia)

Sequência de Aprendizagem 4

Sequência de Aprendizagem 5

Artigo Crítico, Divulgação Científica,

Crónica 6 blocos

Contos de Autor 8 blocos

AVALIAÇÃO3 blocos

OFICINA DE ESCRITA

1 bloco

TOTAL = 18 blocos

CD Áudio

Aula Digital

Transparências

Caderno deActividades

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10 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

AVALIAÇÂO

«A avaliação da aprendizagem em Português deverá contemplar os seguintes aspectos:– adequar técnicas e instrumentos aos objectivos e conteúdos, e ao processo de ensino-aprendizagem;– especificar, de forma clara, o objecto da avaliação, os critérios e as estratégias;– considerar como objecto de avaliação processos e produtos;– propiciar a auto-avaliação e a co-avaliação;– equacionar o percurso individual e o colectivo, considerando ajustamentos e correcções, de forma a reo-

rientar as práticas pedagógicas;– fornecer ao aluno um feedback em tempo útil.

Modalidades e instrumentos de avaliação

Através da avaliação, nas suas diferentes modalidades (diagnóstica, formativa e sumativa), será possível,utilizando os instrumentos adequados, proceder à despistagem das dificuldades e dos erros que, numa pers-pectiva formativa, servirão de suporte a uma prática pedagógica diferenciada. (…)

A observação directa, questionários, textos orais e escritos são elementos que fornecem ao professor dadosa ter em conta no momento da atribuição de uma classificação. Caberá ao professor seleccionar aqueles quemelhor se adequam ao objecto a ser avaliado: compreensão e expressão oral e escrita, bem como o funciona-mento da língua, transversal a todos os domínios.

Por exemplo, para observação da execução de uma tarefa, será útil recorrer a listas de verificação; para aavaliação do desempenho oral e escrito serão adequadas escalas de classificação (numéricas, de frequência edescritivas) onde constem os critérios de desempenho, tais como as competências linguística, discursiva esociolinguística. (…)

A atribuição de uma classificação ao aluno deverá decorrer dos vários dados recolhidos em momentos deavaliação formais e informais (…) de várias produções do aluno, tais como elaboração de dossiês de váriostipos, projectos de escrita e de leitura, trabalhos realizados fora da sala de aula, cadernos diários, etc.»

Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001.

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Lê atentamente os textos.

Texto A

1.o – O Prémio Literário Correntes D’Escritas, instituído no dia 11 de Fevereiro de 2004, destina-se a galar-doar, anualmente, um Conto ou um Poema inéditos, em português, escritos por jovens com idades compreen-didas entre os 15 e os 18 anos, naturais de países de expressão portuguesa.

2.o – O valor do Prémio Literário Correntes D’Escritas é, em 2010, de 1000 € (mil euros). Para além disso, oConto / Poema premiado será publicado na edição seguinte da Revista Correntes d’Escritas.

3.o – O Prémio será atribuído nos anos pares a Conto e nos anos ímpares a Poesia. Assim, em 2010, o Pré-mio distinguirá Prosa.

4.o – A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, como organizadora do Correntes D’Escritas designará oselementos do Júri.

5.o – O Júri será constituído por três elementos, só podendo decidir com a presença de todos os membros. (…)

Regulamento do Prémio Literário Juvenil Correntes D’Escritas

Texto B

Entre Vendecar, Sociedade de Compra e Venda de Veículos Usados, adiante designada por 1.o Contraente,e João Manuel Oliveira Antunes, portador do Bilhete de Identidade número 1935211, adiante designado por2.o Contraente, é celebrado o presente contrato de compra e venda de veículo usado, que se rege pelasseguintes claúsulas:

1.a – Pelo presente contrato, o 1.o Contraente vende ao 2.o Contraente o veículo automóvel com as caracte-rísticas e nas condições acordadas, que este aceita comprar para seu uso pessoal.

2.a – O veículo automóvel, objecto do presente contrato, é usado, apresentando um desgaste e envelheci-mento inerentes aos seus anos e quilometragem. O 1.o Contraente responde pelo bom estado e bom funciona-mento do veículo, pelo prazo de um ano, a contar da data da sua entrega.

3.a – Antes da sua revenda, o 1.o Contraente inspeccionou o veículo automóvel e verificou as suas condi-ções de funcionamento, corrigindo as anomalias detectadas, não inerentes ao desgaste e envelhecimento doveículo.

4.a – O preço de venda do veículo consta da Cláusula 6.a. Este deverá ser pago pelo 2.o Contraente nos ter-mos aí determinados.

Teste de Avaliação 1Textos do Domínio Transaccional e do Domínio Educativo

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5

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12 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

I

Responde com clareza e concisão às questões.

1. Considera as especificidades dos textos A e B.

1.1 Apresenta a sua designação.

1.2 Esclarece a forma como estão estruturados os excertos aqui transcritos.

1.3 Explicita a finalidade de cada um dos textos.

2. Atenta no texto A.

2.1 Identifica o seu emissor e o seu destinatário.

2.2 Esclarece o seu interesse para o destinatário.

2.3 Transcreve a expressão que mostra que a entidade regulamentadora pretende atribuir o prémio deforma plural.

3. Relê o texto B.

3.1 Refere outra designação para as duas entidades envolvidas neste tipo de compromisso.

3.2 Substitui a expressão «corrigindo as anomalias detectadas» (l. 11) por outra equivalente.

II

1. Estabelece a correspondência entre a coluna A e a coluna B, identificando as palavras sinónimas:

2. Considera a seguinte frase do texto A: «O Júri será constituído por três elementos, só podendo decidir coma presença de todos os membros.»

2.1 Regista a classe e subclasse gramatical dos vocábulos sublinhados.

3. Faz corresponder à expressão da coluna A a substituição dos nomes por pronomes pessoais, escrevendo natua folha de resposta a alínea correcta da coluna B:

Coluna A Coluna B

a) galardoar (ls. 1-2, Texto A) 1. combinadas

b) inéditos (l. 2, Texto A) 2. subordina

c) rege (l. 3, Texto B) 3. ligados

d) acordadas (l. 6, Texto B) 4. originais

e) inerentes (l. 8, Texto B) 5. estabelecidos

f) determinados (l. 14, Texto B) 6. premiar

Coluna A Coluna B

A câmara designará os elementos do júri a) Ela designará-os

b) Ela designá-los-á

c) Ela designará-los

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III

Quem não defende os direitos à vida, à liberdade e à igualdade como intocáveis? O problema é fundamen-tar racionalmente essa pretensão. Porque não posso atentar contra a vida de meu semelhante? Porque nãoposso usar da força para submeter as outras pessoas ao meu serviço?

José Luís Ameshttp://user.hotlink.com.br/fico/2005/11/locke-os-direitos-naturais-do-home-html

Relembra a Declaração dos Direitos do Homem e num texto expositivo, com oitenta a cento e vinte pala-vras, responde à questão ou às questões colocadas no enunciado transcrito.

Aplica as regras da textualidade.

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14 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Proposta de correcção

I1.1 Texto A – Regulamento; Texto B – Contrato.1.2 O texto A é constituído por cinco artigos. O texto B apresenta a abertura e quatro cláusulas.1.3 O texto A regulamenta um concurso de carácter literário. O texto B estabelece um acordo entre duas

partes – vendedor e comprador.

2.1 Emissor – Câmara Mu ni cipal da Póvoa de Varzim. Destinatário – «Jovens com idades compreendidasentre os 15 e os 18 anos, naturais de países de ex pressão portuguesa.»

2.2 Poder ser distinguido com o Prémio Literário Correntes D’Escritas.2.3 «só podendo decidir com a presença de todos os membros.»

3.1 Outorgantes.3.2 Eliminando as deficiências encontradas.

II

1. a) 6; b) 4; c) 2; d) 1; e) 3; f) 5.

2.1 por: preposição; ele mentos: nome comum, contável. todos: quantificador universal.só – advérbio de inclusão e exclusãoo – determinante artigo definido

3. b)

IIIResposta livre.

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Texto A

Pittsburgh8 de Junho, 1873

Meu querido amigo

Esperei todos os dias, durante esta semana, vê-lo em Pittsburgh, tendo ficado desiludida.Suponho que recebeu a minha carta e penso que, pelo menos, se não veio podia ter-me respondido.Tenho estado muito ansiosa porque, como adoeci desde o meu regresso, receei que também adoecesse,

sozinho, numa terra estranha, o que me fez sentir pior, pensar que pudesse estar doente num hotel.Mas porque não vem a Pittsburgh? Respondi imediatamente à sua carta dizendo-lhe que me sentia quase

louca por vê-lo e não apareceu.Estou por isso exasperada e não lhe escreverei mais até o ver, o que espero acontecerá muito brevemente.

Muito sinceramenteMollie

in Cartas de Amor (…) Para José Maria Eça de Queirós (…), Assírio & Alvim, 1998

Texto B

João José Campos da SilvaRua das Acácias, 1254150-529 Porto

Eusébio & Filhos, S.A.Departamento de Recursos HumanosApart. 3 – 4720-285 CarrazedoAmares

Porto, 10 de Agosto de 2010

Exmo. Sr. Director do Departamento de Recursos Humanos,

Eu, João José Campos da Silva, 35 anos, residente na rua das Acácias n.o 125, no Porto, com o telefone n.o 25221000, venho por este meio solicitar a consideração da minha candidatura ao lugar de Director deObras, de acordo com o aviso publicado no Público do dia 14/6/2010.

Sou Engenheiro Civil e possuo um perfil profissional condicente com o definido no aviso supracitado,como facilmente se comprovará pelo Curriculum Vitæ apresentado em anexo.

Declaro-me disponível para uma entrevista em dia e hora considerados adequados.Subscrevo-me com a máxima consideração,

João José Campos da Silva

Teste de Avaliação 2Textos de Carácter Autobiográfico

5

10

5

10

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Lê atentamente os textos.

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16 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

I

Responde com clareza e concisão às questões.

1. Identifica a(s) tipologia(s) dos textos transcritos.

1.1 Transcreve expressões que confirmam a resposta à questão anterior.

1.2 Apresenta a estrutura de cada texto.

2. No texto A, o remetente manifesta sentimentos.

2.1 Refere-os e justifica-os.

2.2 Diz o nome da figura de estilo presente na expressão: «dizendo-lhe que me sentia quase louca porvê-lo». Esclarece o seu valor expressivo.

3. Explica a seguinte afirmação: O texto A é autobiográfico.

4. Explicita o objectivo do texto B.

II

1. Refere os actos de fala ou actos ilocutórios presentes em:

a) «Mas porque não vem a Pittsburgh?» (l. 8, texto A)

b) «Declaro-me disponível» (l. 15, texto B)

1.1 Explicita a sua intencionalidade comunicativa.

2. Atenta nas seguintes frases:

«Tenho estado muito ansiosa porque, como adoeci, desde o meu regresso, receei que também adoecesse, sozi-nho, numa terra estranha, o que me fez sentir pior, pensar que pudesse estar doente num hotel.» (ls. 6-7, textoA)

2.1 Integra os vocábulos sublinhados na classe e subclasse a que pertencem.

2.2 Transcreve as formas verbais e regista o tempo e o modo em que se encontram.

2.3 Refere o valor aspectual da primeira e da segunda formas.

2.4 Classifica as orações:

a) «como adoeci» b) «porque recebi» c) «que pudesse estar doente num hotel»

3. Regista, do texto B, os deícticos de referência pessoal.

III

Redige um texto, de sessenta a cem palavras, optando por um(a)dos(das) seguintes temas / tipologias textuais:

A – Imagina-te sozinho(a) num país desconhecido, passando priva-ções ou dificuldades de qualquer índole.Escreve uma página do teu diário nas circunstâncias propostas.

B – Descreve o auto-retrato de Ester Olivé de Puig que, ao lado, seapresenta.

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Proposta de correcção

I1. Texto A: carta informal / carta pessoal

Texto A: carta formal / car ta oficial.1.1 A saudação inicial do texto A, «Meu querido amigo», a mensagem contida no corpo da carta e a despe-

dida, «Muito sinceramente», revelam uma ligação afectiva e de cumplicidade entre o locutor e o interlo-cutor. No texto B, o emissor dirige-se formalmente ao destinatário, «Exmo. Sr. Director», e adespedida, «Subscrevo-me com a máxima consideração», traduz distanciamento e tratamento de corte-sia adequado ao teor da missiva.

1.2 Texto A – local e data, saudação inicial, corpo da carta, despedida, assinatura.Texto B – identificação do remetente, identificação do destinatário, local e data, saudação inicial, corpoda carta, despedida, assinatura.

2.1 Os sentimentos são: desilusão, ansiedade, receio, preocupação, dúvida, saudade e desespero.O emissor esperava ver o destinatário da carta, o que não aconteceu; não sabe o motivo por que não seencontraram, colocando a hipótese de ele estar doente.

2.2 Hipérbole. Ela manifesta uma ansiedade de o ver, próxima do desespero.

3. Sim. Mollie expõe os seus sentimentos em relação ao destinatário da carta que designa por «Meu queridoamigo»; relata situações do seu quotidiano; as formas verbais encontram-se na 1.a pessoa do singular; sãoutilizados determinantes possessivos e pronomes pessoais da 1.a pessoa.

4. O texto B constitui a apresentação de uma candidatura ao lugar de Director de Obras.

II1. a) Acto directivo. b) Acto declarativo.

1.1 Na expressão do texto A a intencionalidade é perguntar, pretendendo obter uma resposta. Na expres-são do texto B a intencionalidade é declarar.

2.1 Classe / subclasse:«muito» – advérbio de quantidade; «desde» – preposição; «meu» – determinante; possessivo;«regresso» – nome; co mum, abstracto, contável; «estranha» – adjectivo; qualificativo em posição pós-nominal; «me» – pronome; pessoal.

2.2 «Tenho estado» – verbo «estar», Pretérito Perfeito Composto, Modo Indicativo; «adoeci» – verbo«adoecer», Pretérito Perfeito Simples, Modo Indicativo; «receei» – verbo «recear», Pretérito PerfeitoSimples, Modo Indicativo; «adoecesse» – verbo «adoecer», Pretérito Imperfeito, Modo Conjuntivo;«fez» – verbo «fazer», Pretérito Perfeito Simples, Modo Indicativo; «sentir» – verbo «sentir», ModoInfinitivo; «pensar» – verbo «pensar» – Modo Infinitivo; «pudesse» – verbo «poder», Pretérito Imper-feito, Modo Conjun tivo; «estar» – verbo «estar», Infinitivo.

2.3 Habitual, perfectivo.2.4 a) Subordinada adverbial causal. b) Subordinada adverbial causal.

c) Subordinada substantiva, completiva.

3. Eu, venho (eu); sou (eu); possuo (eu); (declaro)-me; (subscrevo)-me.

IIIResposta livre.

Page 19: 10º testes leya

18 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Que me quereis, perpétuas saudades?Com que esperança inda me enganais?Que o tempo que se vai não torna mais,E se torna, não tornam as idades.

Razão é já, ó anos! que vos vades,porque estes tão ligeiros que passais,nem todos pera um gosto são iguais,nem sempre são conformes as vontades.

Aquilo a que já quis é tão mudado,que quase é outra cousa, porque os diasTêm o primeiro gosto já danado.

Esperanças de novas alegriasnão mas deixa a Fortuna e o Tempo errado,*que do contentamento são espias.

Maria Vitalina Leal de Matos, A Lírica de Luís de Camões, Seara Nova,Editorial Comunicação, 1981

* Várias edições têm geralmente corrigido errado, que ocorre na edição de 1598, para irado.

I

Responde com clareza e concisão às questões.

1. O poeta interpela as «perpétuas saudades».

1.1 Explicita o significado da expressão sublinhada.

2. Interpreta os versos 3 e 4.

3. Identifica o sentimento dominante na primeira estrofe.

4. Atenta na segunda estrofe.

4.1 Esclarece o modo como o poeta experiencia a passagem do tempo.

5. O primeiro terceto contrasta o passado e o presente da vida do «eu» poético.

5.1 Apresenta as causas que determinam essa oposição.

6. A Fortuna e o Tempo são responsabilizados pelo sujeito poético. Justifica.

7. Transcreve do poema uma personificação, uma anástrofe e uma anáfora.

7.1 Refere o seu valor expressivo.

Testes de Avaliação 3Textos de Carácter Autobiográfico

Pau

l Bau

dry,

Fort

una,

com

Men

ino,

185

7

5

10

Lê atentamente o texto.

Page 20: 10º testes leya

19

II

1. Refere a classe e a subclasse das seguintes palavras.a) «Que» (v. 1)b) «vos »(v. 5)c) «Aquilo» (v. 9)d) «primeiro» (v. 11)e) «já» (v. 11)f) «mas» (v. 13)g) «contentamento» (v. 14)

2. Escreve duas frases onde utilizes o vocábulo «Fortuna» com acepções diferentes.

3. Classifica as orações:a) «Se torna» (v. 4)b) «Que quase é outra cousa» (v. 10)c) «Porque os dias / Têm o primeiro gosto já danado» (vs. 10-11)

3.1 Regista a função sintáctica dos vocábulos sublinhados.

IIIElabora um texto de cáracter autobiográfico, de cento e vinte a duzentas palavras, desenvolvendo apenas umtema.

A – «Eu, Camões, me confesso…»

B – «Eu, Camões, nasci em 1524, em Lisboa…»

C – «A linguagem dos meus sentimentos.»

Page 21: 10º testes leya

20 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Proposta de correcção

I1.1 Contínuas e obsessivas lembranças do passado que se presume serem muito agradáveis e que permanecem

para sempre na me mória do «eu» poético.

2. A passagem do tempo é inexorável para o ser humano que vai envelhecendo sem poder regressar à suajuventude, ao contrário da natureza, que se renova ciclicamente.

3. Sentimento de desespero.

4.1 Segundo o sujeito poético, os anos estão a passar muito rapidamente. Con tudo, não tem experienciadoa sua vida como desejaria.

5.1 O envelhecimento e a consequente mudança de atitude perante a vida.

6. São consideradas entidades «espias». O destino implacável compraz-se com o sofrimento e infelicidade do«eu» poético; o «Tempo» inexorável não pára, envelhecendo-o, degradando o único remédio (a juventude)que poderia mudar a sua vida, oferecendo-lhe novas oportunidades.

7. Personificação: «a For tuna e o Tempo errado/ Que do contentamento são espias» (vs. 13-14). Anástrofe: «Com que esperança inda me enganais?» (v. 2). Anáfora: «Nem todos pera um gosto são iguais/Nem sempre são conformes as vontades» (vs. 7-8).7.1 Personificação: a Fortuna e o Tempo representam os obstáculos à felicidade do «eu» poético.

Anástrofe: o «eu» poético identifica e evidencia a razão do seu sofrimento: as obsessivas saudades dotempo passado criam-lhe vãs esperanças de voltar a ser feliz, mas ele sabe que isso é ilusório, enganador,impossível. Anáfora: a repetição (em alternância) revela a negatividade dos efeitos da passagem dos anos vivenciadossob diferentes estados de espírito.

II

1.1 a) Pronome interrogativo. e) Advérbio de tempo.b) Pronome pessoal. f) Conjunção coordenativa adversativa.c) Pronome demonstrativo. g) Nome comum abstracto, não contável.d) Adjectivo numeral.

2. Exemplo: Ele ganhou uma fortuna no totoloto.Ofereceram-me uma estatueta da Fortuna.

3. a) Subordinada adverbial condicional.b) Subordinada adverbial consecutiva.c) Su bordinada adverbial causal.

3.1 «Outra cousa» – predicativo do sujeito; «primeiro gosto» – complemento directo.

IIIResposta livre.

Page 22: 10º testes leya

21

Lê atentamente o texto.

Os livros. A sua cálida, terna, serena pele. Amorosa companhia. Dispostos sempre a partilhar o sol das suas águas. Tão dóceis, tão calados, tão leais, tão luminosos na sua branca e vegetal e cerrada melancolia. Amados como nenhuns outros companheiros da alma. Tão musicais no fluvial e transbordante ardor de cada dia.

Eugénio de Andrade, Ofício da Paciência

I

Apresenta, de forma bem estruturada, as respostas ao questionário.

1. Caracteriza os livros, utilizando uma linguagem denotativa.

2. Esclarece a importância dos livros na vida do sujeito poético.

3. Refere a figura de estilo predominante no poema e explicita o seu valor expressivo.

4. Transcreve o vocábulo que mais se repete ao longo do texto e interpreta a sua reiteração.

5. Explica o sentido da frase: «Tão musicais / no fluvial e transbordante / ardor de cada dia.»

6. Identifica o tema deste texto poético.

Teste de Avaliação 4Textos Expressivos e Criativos

5

10

Page 23: 10º testes leya

22 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

II

Estabelece a correspondência correcta entre os elementos da coluna A e os da coluna B:

III

Elabora um texto expressivo e criativo, de cento e cinquenta a duzentas palavras, subordinado ao título: Umlivro inesquecível.

Coluna A Coluna B

a) «Amados como nenhuns» (vs. 9-10)

b) «nenhuns» (v. 10)

c) «dispostos» (v. 3)

d) «fluvial» (v. 12)

e) «luminosos» (v. 7)

1. Pertence à classe dos quantificadores.

2. É uma forma verbal não finita.

3. É co-referente de «Os livros».

4. É co-referente de «o sol».

5. Pertence ao campo lexical de iluminação.

6. Pertence à classe dos pronomes.

7. Pertence ao campo semântico de «rio».

8. É uma forma verbal finita.

Page 24: 10º testes leya

23

Proposta de correcção

I

1. Os livros são ternos, aconchegantes, tranquilizantes, íntimos, fiéis, confidentes, ou seja, os livros estão sem-pre disponíveis para os leitores seja qual for o motivo e o momento em que se deseje lê-los.

2. Os livros são os melhores amigos do sujeito poético, os seus preferidos.

3. A figura de estilo predominante é a personificação. É utilizada porque o sujeito poético dá «vida» aoslivros, considerando-os uma excelente companhia, amados por ele como os melhores amigos.

4. O vocábulo que mais se repete é «tão». A sua reiteração pretende superlativar as qualidades dos livros, nopanegírico que o sujeito poético lhes faz.

5. A frase significa que os livros concedem alegria de viver o dia-a-dia a quem os lê.

6. O amor aos livros.

II

a) 3; b) 1; c) 2; d) 7; e) 5

III

Resposta livre.

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24 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Lê atentamente o poema.

Navio naufragado

Vinha de um mundoSonoro, nítido e denso.E agora o mar o guarda no seu fundoSilencioso e suspenso.

É um esqueleto branco o capitão,Branco como as areias,Tem duas conchas na mãoTem algas em vez de veiasE uma medusa em vez de coração.

Em seu redor as grutas de mil coresTomam formas incertas quase ausentesE a cor das águas toma a cor das floresE os animais são mudos, transparentes.

E os corpos espalhados nas areiasTremem à passagem das sereias,As sereias leves dos cabelos roxosQue têm olhos vagos e ausentesE verdes como os olhos de videntes.

Sophia de Mello Breyner, in Dia do Mar, Editorial Caminho, 2003

I

Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas ao questionário.

1. Atenta na primeira estrofe.

1.1 Transcreve os vocábulos que descrevem os mundos que se opõem.

1.2 Explicita o seu sentido.

2. «É um esqueleto branco o capitão» (v. 5)2.1 Mostra que a figura do capitão é poeticamente transfigurada.

3. Selecciona os elementos que caracterizam o fundo do mar.

3.1 Neste contexto, interpreta a presença das sereias, tendo em conta que se inscrevem no domínio do ima-ginário.

Teste de Avaliação 5Textos Expressivos e Criativos

5

10

15

Page 26: 10º testes leya

4. Regista do texto uma comparação e uma hipérbole, referindo o seu valor expressivo.

5. Justifica o título do poema.

II1. Apresenta sinónimos de: «nítido» (v. 2), «suspenso» (v. 4), «espalhados» (v. 14), «videntes» (v. 18).

2. Regista palavras do campo lexical de «mar».

3. Identifica a relação semântica existente entre «corpos» (v. 14) e «olhos» (v. 17).

4. Escreve duas frases em que utilizes palavras homónimas de «guarda» (v. 3) e de «são» (v. 13).

5. Integra na classe e subclasse os vocábulos: «agora» (v. 3), «seu» (v.3), «branco» (v. 5), «duas» (v. 7) e «Que»(v. 17).

6. Refere a função sintáctica dos elementos constituintes do verso «E agora o mar o guarda no seu fundo» (v. 3).

III

Elabora um texto expressivo e criativo, de cem a duzentas palavras, subordinado ao título: Uma magnífica pai-sagem.

25

Page 27: 10º testes leya

26 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Proposta de correcção

I

1.1 À superfície (Terra) – «Sonoro, nítido e denso»; Fundo do mar – «Silencioso e suspenso».1.2 O espaço terreno é descrito como um lugar onda há sonoridade de coisas, objectos e seres concretos,

não transfigurados. O fundo do mar é um lugar aquático, caracterizado pela ausência de sonoridadesonde objectos, coisas, animais e corpos flutuam.

2.1 O «eu» transfigura poeticamente o capitão, descrevendo-o como um ser que já pertence ao mundo marítimo,envolvido pelos elementos marinhos, que dele fazem parte integrante. O capitão fundiu-se nesse ambiente,por isso a sua pele tomou já a cor branca das areias, na mão segura duas conchas, está envolvido por algas e ocoração é uma medusa. Há como que uma perda da sua identidade humana, hibridamente confundida coma de um belo ser marinho. O intenso visualismo é transmitido pelo enquadramento do capitão num cenárioem que as flores, o movimento suave dos animais e das sereias conferem profunda beleza e magia.

3. Grutas, flores, animais, corpos e sereias.

3.1 As sereias são seres imaginários que conferem à descrição o poder de evocar um espaço de beleza mágicae perfeita.

4. Comparação: «E verdes como os olhos de videntes» – Os olhos das sereias são descritos como os olhos devisionários, olhos extraordinários com o poder de adivinhação.Hipérbole: «as grutas de mil cores» – No fundo do mar, o cromatismo é soberbo, nele as águas transparen-tes ganham infinitas tonalidades.

5. O título justifica-se pela presença do capitão e de corpos (provavelmente marinheiros) espalhados no fundodo mar. O navio naufragou, mergulhando os seus ocupantes na profundidade das águas marítimas, tendoperdido a vida. Sob essa massa de água, os cadáveres, com destaque para o capitão, um esqueleto, adqui-rem uma estranha beleza, algo sedutora e mágica.

II1. Límpido, pendente, dispersos, visionários.

2. «areias», «conchas», «medusa», «águas», «se reias».

3. Relação de meronímia – «olhos», merónimo de «corpos».

4. O meu prédio tem um guarda à porta.Mantém uma alma sã num corpo são.

5. Classe / Subclasse. «agora» – advérbio de predicado, valor temporal«seu» – determinante; possessivo«branco» – adjectivo; qualificativo pós-nominal«duas» – quantificador; nume ral«que» – pronome; relativo

6. «agora» – modificador «o guarda» – predicado «o mar» – sujeito simples «no seu fundo» – modificador «o» – complemento directo

IIIResposta livre.

Page 28: 10º testes leya

27

Teste de Avaliação 6Textos dos Media

Sou um persistente visitante da pintura de JúlioResende, sem dúvida um dos mais importantes artistascontemporâneos portugueses. Desde uma longínquaexposição na Galeria Divulgação, à Estefânia, passandopelos livros que entretanto reproduziam coisas anterio-res, tudo fui seguindo na medida do possível, nãoexaustivamente, mas no tempo que podíamos partilhar,o artista e eu, incluindo a notícia, as ilustrações vindasdo Porto, do Brasil, de Cabo Verde, um testemunhopatrimonial já sem idade, páginas da História, o futuro,os afectos entretanto. Por isso é que não tomo comocrítica de arte este artigo feito demasiado sobre a hora,mas antes como a carta que se escreve ao amigo e nelao saudamos por estar presente, por já viver fora dascronologias e dos pragmatismos.

A exposição de parte da obra de Júlio Resende,colecção do Millennium, foi organizada na Socie dadeNacional de Belas-Artes e sobre ela muito pouco sedisse. (…) Resen de foi aparecendo muito de passagem,não há um grande filme sobre ele, mas todos nos lem-bramos de Helena Almeida, Julião Sarmento, JúlioPomar. E desta vez, em Lisboa, com a colecção a quenos referimos, é exposta a grande obra parietal RibeiraNegra, um percurso que envolve 120 m2 e cuja grandezaestética tem um lugar único no nosso moderno patri-mónio deste domínio.

Ribeira Negra

A peça mural não grita entre restos de uma guerrafeia, como a Guernica, mas os espanhóis, se a possuís-

sem, não minimizariam – esse monumento catárticoque ensaia um enorme travelling pela vida de umapopulação urbana, ou da margem, ou do Norte, ou damelancolia meridional e da escassez, feito de encadea-dos entre o negro, o branco e admiráveis cinzas deadmiráveis trânsitos visuais, síntese, desdobramento,um ruído que apenas desabrocha no interior das nos-sas cabeças, e o resto, que é tudo, serve para um olharlateral e comovido, paragens, fragmentos deslumbran-tes, a realidade, o sonho, a faina fluvial, o Douro, asfotografias meio rasgadas e sobrepostas na mente: Dorio, no rio, o barco antigo descobre os acenos. Crian-ças. Mulhe res carregadas. Cães vadios e sombras earcadas e travessas de madeira, âncoras do mundo.

Aqui não há tempo nem espaço para falar destaobra mal-amada E assim não é difícil perceber, numpequeno texto de Resende para este catálogo, asseguintes palavras:

«Toda a repreensão em causa própria seria inútil».«Como se constata, percurso longo que a natureza

aleatória da apresentação não especifica, nem essa era aintenção. Compensando tal hiato, a Ribeira Negra,obra de 1984, é apresentada em Lisboa, com os seus120 m2. Aconteceu num registo instintivo que motivouum mural em grés fixado ulteriormente na cidade doPorto. Não é de forma intrusa que figura na presentemostra, porque confirma os fins últimos da Pinturaque sempre defendi: o seu objectivo mural».

Lemos isto, com esta simplicidade, e da moral fala-remos um dia.

in Jornal de Letras, 26 de Abril a 9 de Maio de 2006

Júlio Resende: pintura sem idadeRocha de Sousa

Artes visuais

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

Lê atentamente o texto.

Page 29: 10º testes leya

28 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

I

1. Rocha de Sousa avalia a pintura de Júlio Resende e afirma que este artigo não pode ser considerado pro-priamente «crítica de arte». Justifica.

2. Identifica o motivo pelo qual, na opinião de Rocha de Sousa, a pintura de Júlio Resende tem sido devida-mente valorizada. Justifica a resposta.

3. O autor aprecia, particularmente, a peça mural Ribeira Negra.

3.1 Explica o significado da expressão «esse monumento catártico que ensaia um enorme travelling pelavida de uma população urbana».

3.2 Refere as temáticas que a obra, artisticamente, desenvolve e selecciona os elementos nela representados.

4. Na parte do artigo designada por Ribeira Negra, o autor utiliza um discurso valorativo que assenta emvárias figuras de estilo. Transcreve expressões que evidenciem o uso de:a) enumeraçãob) antítesec) polissíndeto

4.1 Distingue as figuras de sintaxe das de nível interpretativo. Justifica.

5. Regista os vocábulos e expressões que revelam a apreciação crítica do articulista.

II

1. Na expressão «a carta que se escreve a um amigo e nela o saudamos» (ls. 13-14), identifica os elementosanafóricos que sustentam a coesão do enunciado.

2. Na parte do texto Ribeira Negra, encontram-se frases nominais. Transcreve duas.

2.1 Explicita a sua expressividade.

3. Rocha de Sousa joga com as palavras «mural» e «moral».

3.1 Designa estes vocábulos tendo em conta a sua semelhança fonética e gráfica.

4. Quando nos deslocamos, lenta e gravemente, ao longo da Ribeira Negra, sabemos que há muitas maisobras expostas na sala.

4.1 Classifica as orações da frase.

4.2 Identifica as funções sintácticas dos vocábulos sublinhados, estabelecendo a correcta correspondênciaentre a coluna A e a coluna B:

IIIImagina uma entrevista a uma pessoa que admires (ex.: professor, cientista, artista, desportista).Escreve o texto, aplicando os teus conhecimentos sobre essa tipologia textual.

Coluna A Coluna B

a) «nos»

b) «lenta e gravemente»

c) «na sala»

1. modificador adverbial

2. modificador preposicional

3. complemento directo

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Proposta de correcção

I

1.1 O articulista afirma estar ligado a Júlio Re sen de por uma enorme admiração, avaliando a obra do pintorde forma pouco isenta.

2. Rocha de Sousa afirma que não, pois os órgãos de comunicação social pouco se debruçaram sobre a expo-sição organizada pela Sociedade Nacional de Belas-Artes (colecção do Millennium). Afirma, ainda, queRibeira Negra é uma «obra mal-amada».

3.1 Esta extraordinária obra de arte reflecte e perspectiva a(s) forma(s) de vida da população, proporcio-nando a quem observa a uma análise purificadora.

3.2 A realidade, o sonho, a faina fluvial, o Douro.3.2.1 Crianças, mulheres carregadas, cães vadios.

4. Enumeração: «paragens, fragmentos (…) as fotografias» (ls. 39-40); Antítese: «o negro, o branco» (l. 34); Polissíndeto: «Cães vadios (…) de madeira» (ls. 42-43).

4.1 As figuras de sintaxe são a enumeração e o polissíndeto porque evidenciam modos particulares de cons-trução das frases. A antítese integra-se no nível interpretativo, opondo conceitos.

5. «Sem dúvida (…) portugueses» (ls. 2-3); «um testemunho patrimonial já sem idade» (ls. 9-10); «o sauda-mos (…) pragmatismos» (ls. 14-15); «é exposta a grande obra parietal» (l. 23); «e cuja grandeza destedomínio» (ls. 24-25); «os espanhóis, se a possuíssem, não a minimizariam» (ls. 30-31) «esse monumentocatártico» (l. 30); «admiráveis» (l. 35); «fragmentos deslumbrantes» (ls. 38-39); «obra mal-amada» (l. 45).

II

1.1 «Nela» e «o».

2. «Crianças» (ls. 42-43). «Mulhe res carregadas» (l. 43).2.1 Estas frases põem em evidência as figuras que se destacam na pintura (não as acções).

3.1 Parónimas.

4.1 «Quando nos deslocamos, lenta e gravemente ao longo da Ribeira Negra» – subordinada adverbial tem-poral; «sabemos» – subordinante; «que há muitas mais obras expostas na sala» – subordinada substan-tiva completiva.

4.2 a) 3; b) 1; c) 2.

III

Resposta livre.

29

Page 31: 10º testes leya

30 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Cafés

O Café foi e continua a ser – continuaria a ser se os Cafés não estivessem a desaparecer da geografia deLisboa – um local de conversa ou de sossego, de tranquilidade total, por isso mesmo de criação. Não seise Bocage escreveu algumas poesias sobre as mesas do seu Café, mas é natural que o tenha feito. Ele e tan-tos, tantos outros poetas, já que de poetas se trata. «As mesas do Café endoideceram feitas de ar.», diziaSá-Carneiro. E na «Apoteose»: «Sereno / em minha face assenta-se um estrangeiro / Que desdobra oMatin». No Café passa gente que nunca mais vemos, e que desdobra o Matin ou qualquer outro jornal.Ou reúnem-se pessoas conhecidas-desconhecidas que conversam. Bocage, que morreu conformista e afazer traduções para subsistir – ainda frequentaria o Nicola nessa altura? Ficaria decerto espantado se cápudesse voltar e encontrasse um Banco (Já houve um que teria oferecido 14 000 contos de trespasse…).Não tenho nada contra os Bancos mas, vendo bem, não deveria o Nicola ser preservado, com os seus qua-dros evocativos? Há tempos uma amiga brasileira de visita a Lisboa, depois de ir ao Jerónimos, à Torre deBelém e às Janelas Verdes, foi aos Irmãos Unidos ver o retrato de Fernando Pessoa pintado por Almada eolhar demoradamente o local onde o poeta passara tanto do seu tempo. Porquê esta morte violenta dosCafés de Lisboa? É certo que a cidade cresce, muda de face, actualiza-se – mas para que há-de ela repetirpor suas mãos (é um modo de dizer) a catástrofe de 1755 que quase nada deixou atrás de si? Por que nãopoupar algumas casas que têm recordações, que têm história? Quando, no liceu, comecei a aprender Lite-ratura, lembro-me de ver o nome do Nicola ou de o ouvir citar a propósito de Bocage. O poeta situava-se,pois, em Lisboa, ali, em pleno Rossio, era muito vivo assim. Agora, se o Nicola desaparece, vai-se com eleum pouco do poeta do Sado. Eis Bocage com residência fixa para todo o sempre em Setúbal, sua terranatal.

Maria Judite de Carvalho

I

Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas ao questionário.

1. A temática do texto incide sobre os Cafés.

1.1 Refere como é encarado este espaço pela autora.

1.2 Identifica os nomes da literatura portuguesa associa aos cafés de Lisboa, justificando.

2. Atenta na afirmação: «reúnem-se pessoas conhecidas-desconhecidas». (l. 7)

2.1 Explicita a acepção do vocábulo «reúnem-se».

2.2 Explica a ligação, através de hífen, dos vocábulos «conhecidas» e «desconhecidas».

3. «Irmãos Unidos» é um café apresentado como referência turística.

3.1 Fundamenta a afirmação anterior.

3.2 Esclarece porque é valorizado este espaço.

4. Explica o motivo pelo qual Maria Judite de Carvalho evoca a «catástrofe de 1755».

5. Indica a consequência do provável «desaparecimento» do café Nicola.

Teste de Avaliação 7Textos dos Media

5

10

15

Lê atentamente o texto.

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31

6. A interrogação retórica é uma figura de estilo de grande significado. Explicita o seu valor expressivo.

7. Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações:a) Os Cafés são espaços cosmopolitas.b) Os poetas são pessoas boémias.c) O Café é o melhor sítio para ler o jornal.d) A literatura fez história nos Cafés lisboetas.e) As questões economicistas são sensíveis às referências culturais.f) A autora deseja que os interesses do presente não aniquilem o passado histórico.

II

1. Transcreve, da primeira frase do texto, os vocábulos do campo semântico de «paz».

2. Classifica o acto ilocutório presente na frase «Porquê esta morte violenta dos Cafés de Lisboa» (ls. 13-14)?

2.1 Esclarece a sua intencionalidade comunicativa.

3. Estabelece a correcta correspondência entre os marcadores discursivos da coluna A e os da coluna B:

3.1 Esclarece o valor de cada um na estruturação do discurso.

4. Considera a seguinte frase: «Não sei se Bocage escreveu algumas poesias sobre as mesas do seu Café, mas énatural que o tenha feito.» (ls. 2-3)

4.1 Integra, na classe e subclasse a que pertencem, os vocábulos sublinhados.

4.2 Identifica:a) a oração coordenada adversativa;b) a oração subordinante;c) as orações subordinadas substantivas completivas.

4.3 Refere a função sintáctica das palavras:a) Bocageb) naturalc) o

5. A autora utiliza, repetidamente, os parênteses e as aspas.

5.1 Esclarece as circunstâncias que justificam a utilização dos referidos sinais auxiliares gráficos da escrita.

Coluna A Coluna B

1. «mas» (l. 3)

2. «já que» (l. 4)

3. «decerto» (l. 8)

4. «Quando» (l. 17)

a) todavia

b) visto que

c) evidentemente

d) no momento em que

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32 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

III

Resume o texto a seguir transcrito, constituído por duzentas e sessenta e duas palavras, num texto desetenta a cento e dez palavras.

As origens da introdução da Árvore de Natal em Portugal

Em Portugal, até meados do século XIX, a tradição do Natal tinha como centro a figura do Presépio. Noentanto, finda a Guerra Civil de 1832-34, que opôs os Liberais aos Miguelistas, da Corte, a tradição da Árvorede Natal foi passando das elites para uma parte da população. Mas a grande difusão da Árvore de Natal foino século XX, na década de 60, graças à revolução nos meios de informação e comunicação, como a televisão.Altura em que também a figura do «Pai Natal», símbolo claramente economicista e materialista, começou a«ganhar terreno» ao Menino Jesus – única verdadeira razão pela qual se celebra o Natal, pois Natal significanascimento; neste caso, é a celebração do nascimento de Jesus Cristo.

Com a ascensão ao Trono de Portugal da Rainha Dona Maria II, os hábitos da Corte Portuguesa, por alturado Natal, mudaram. Assim, em 1836, a Rainha casou com o Príncipe Ferdinand von August Franz Anton vonSachsen-Coburg-Gotha-Koháry, mais tarde, D. Fernando II, o Rei-Artista. Deste casamento nasceram muitosfilhos, dois dos quais foram, mais tarde, os reis Dom Pedro V e Dom Luís I. Com a vinda para Portugal deDom Fernando II, foi introduzida, na Corte Portuguesa, a tradição da Árvore de Natal. Dona Maria II ficouconhecida na História com o cognome de «A Educadora», tal era a sua preocupação com a educação dos seusfilhos. O ambiente familiar assemelhava-se bastante a uma família burguesa no período do auge do Romantis-mo. Consta, segundo registos, que Dom Fernando II, na Noite de Natal, vestia-se de S. Nicolau e distribuíapresentes aos seus filhos numa festa genuinamente familiar.

David Garcia, Jornal de Sintra, 25/12/2009 (adaptado)

5

10

15

Page 34: 10º testes leya

33

Proposta de correcção

I1.1 Como um espaço de descontracção, propenso ao acto criativo.1.2 Bocage, Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa, porque Bocage frequentava o café Nicola e Fernan-

do Pessoa o café Irmãos Unidos.

2.1 Encontram-se.2.2 Porque o café é um espaço cosmopolita onde os conhecidos e os desconhecidos confraternizam.

3.1 Uma amiga brasileira do sujeito de enunciação, estando de visita a Lisboa, inclui no mesmo roteiroturístico os Jerónimos, a Torre de Belém e o café Irmãos Unidos.

3.2 Por ser frequentado assiduamente por Fernando Pessoa, encontrando-se aí o retrato do poeta.

4. Porque o terramoto de 1755 destruiu Lisboa e na actualidade é o homem que destrói casas de referênciahistórica pelas suas próprias mãos.

5. A perda da ligação de Bocage a Lisboa.

6. O texto é opinativo e argumentativo. A interrogação retórica surge como um processo retórico para envol-ver o leitor na argumentação apresentada de modo a este aderir à tese defendida pela cronista: o café, espaçocultural a preservar.

7. a) V; b) F; c) F; d) V; e) F; f) V.

II1. Conversa, sossego, tranquilidade.

2. Acto directivo.2.1 Perguntar.

3. 1 c); 2 b); 3 d); 4 a).3.1 1. Conector discursivo de oposição / restrição; 2. conector discursivo de causa; 3. operador discursivo:

função de reforço; 4. estruturador da informação.

4.1 Não – advérbio de negação; algumas – quantificador indefinido; mesas – nome comum, contável; seu– determinante possessivo; que – conjunção subordinativa integrante; o – pronome pessoal.

4.2 a) mas é natural; b) Não sei; c) Se Bocage escreveu algumas poesias sobre as mesmas do seu café; que o tenha feito.

4.3 a) Bocage – sujeito; b) natural – predicativo no sujeito; c) o – complemento directo.

5. A presença destes sinais auxiliares de escrita justificam-se pois entre aspas aparecem nas citações poéticas.Entre parênteses são apresentadas informações complementares e um aparte.

III

Em Portugal, até metade do séc. XIX a figura do Natal era o presépio. A partir de 1834, a Árvore de Natalchegou ao povo. Só em 1960, através dos media, é que é feita a grande divulgação da Árvore de Natal e do PaiNatal, representativo do consumismo, sobrepondo-se à essência do espírito natalício.

Com o casamento de D. Maria II com D. Fernando, mudaram os hábitos da corte. Estes tiveram muitosfilhos que a rainha educou com esmero. Afirmou-se, desde então, a tradição da Árvore de Natal na noite deNatal, o rei vestia-se de S. Nicolau e oferecia presentes aos filhos num ambiente familiar.

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34 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Foi por estas alturas que se apresentou Domigos, o primeiro pretendente sério de Amância. Demasiadosério, ai!

Demasiado sério: Era um rapaz dos seus vinte e cinco anos, moreno e simpático, talvez já um pouco pesado.Aliás de boa figura, mas vulgar, sem atractivos especiais para uma bela rapariga moderna. Filho único do maisbem afreguesado ourives da terra, já empregado na loja que viria a herdar – toda a gente achou que era óptimopartido para a filha de um modesto amanuense. Os próprios pais de Amância o acharam; mas sem se atreverema tentar qualquer pressão sobre o espírito da filha. Porque logo a filha revelou espíritos por de mais alevanta-dos na filha de um modesto amanuense, declarando não corresponder Domingos ao seu «ideal». Além de quenão estava disposta a casar tão nova! Queria gozar a sua juventude, e, sem se comprometer, recolher incensodos vários turíbulos… Ora Domingos pretendia casar-se quanto antes. Há mais de um ano que Amância derapela sua paixão. Há mais de um ano que ria, simultaneamente lisonjeada e sempre um tanto desdenhosa, aocruzar procurando os seus, onde quer que se encontrassem, esses olhos leais e súplices de tímido… Não eracaso para rir! Demasiado sério, talvez já um pouco pesado, muito apegado ao trabalho, muito metido consigocomo quase todos os tímidos e surdos (pois também era um pouco duro de ouvido), Domingos podia muitobem saber amar com uma energia e uma delicadeza cada vez mais raras. Por isso mesmo, porém, que futuropoderia esperar a sua futura mulher? O de uma dona de casa vivendo para o marido, para os filhos, para oscuidados domésticos. Adeus liberdade de viver como a borboleta, espanejando os seus brilhos ao ar e ao sol!Mesmo que Domingos lhe agradara (e não era bem o caso), muito dificilmente pudera resolver-se Amância aaceitar tão nova a prisão dos seus braços honrados. Assim Amância ria. Não era caso para rir! Mas quem pode-ria zangar-se com o riso de Amância? Não mostrava ela tão lindos dentes, iguais e pequeninos? E não era elenatural, nessa deliciosa boca suculenta, como o colorido numa flor ou a frescura na água de uma fonte?

Por fim, a instâncias do enamorado, teve o pai de Amância de dar uma resposta: que a filha ainda eramuito nova, e não queria sujeitar-se tão cedo aos cuidados do matrimónio. Agradecia a honra que lhe erafeita, reconhecia as excelentes qualidades do seu pretendente, desejava-lhe todas as felicidades com aquelou-tra que não teria dificuldade em achar… O amanuense havia estudado este pequeno discurso. Domingos fez --se, primeiro, muito vermelho; e cravara no seu interlocutor uns olhos vidrados, fixos, que pareciamexaminá-lo e em verdade o não viam. Depois, ficou pálido como um cadáver. Por fim respondeu, com umavoz presa e baixa, descendo os olhos sobre as mãos que tremiam torturando-se uma na outra:

– Diga-lhe que esperarei. Ela há-de cansar-se de se divertir…O amanuense não gostou desta insinuação.– Pois que espere! – disse Amância quase desabridamente, quando o pai lhe transmitiu o recado. E conti-

nuou a rir com uns e outros, recolhendo incenso de diversos turíbulos.

José Régio, «Os Namorados de Amância», Contos, Publicações Europa-América (excerto)

I

1. «Demasiado sério» (ls. 1-2), assim é apresentado «o primeiro pretendente sério de Amância».

1.1 Faz o retrato de Domingos.

1.2 Refere o processo de caracterização que predomina na sua descrição. Exemplifica.

2. Refere a opinião de «toda a gente» e dos pais de Amância sobre este pretendente.

2.1 Apresenta a opinião da jovem, relativamente ao filho do «ourives da terra».

Teste de Avaliação 8Contos do Século XX

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Lê atentamente o texto.

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35

3. Indica o sentimento que tinha Domingos para com a rapariga e como se revelava.

4. Clarifica o que significava o casamento para Amância.

5. «Assim Amância ria. Não era caso para rir!» (ls. 19-20).

5.1 Tendo em conta a expressão sublinhada, classifica o narrador desta história:

5.1.1 quanto à presença;

5.1.2 quanto à posição.

5.2 Apresenta outro exemplo em que esteja presente a opinião do narrador.

6. Identifica os argumentos utilizados pelo pai de Amância, para recusar o pedido de casamento de Domingos.

6.1 Indica as diferentes reacções do rapaz.

6.2 Identifica a figura de estilo presente em «com uma voz presa e baixa» (ls. 29-30) e refere a sua expressi-vidade.

6.3 Mostra como a resposta final do jovem é sinónimo de uma forte paixão.

7. O último parágrafo apresenta um traço caracterizador de Amância que perdurará no futuro. Identifica-o.

II

1. Transcreve do texto três co-referentes do nome Domingos.

2. Atenta nas frases: a) «Diga-lhe que esperarei.» (l. 30) b) «Pois que espere!» (l. 32)

2.1 Classifica os actos de fala ou ilocutórios presentes nas mesmas e esclarece a sua intencionalidade comu-nicativa.

3. «Era um rapaz dos seus vinte e cinco anos, moreno e simpático, talvez já um pouco pesado.» (ls. 3-4))

3.1 Integra os vocábulos sublinhados na classe e sublasse a que pertencem.

4. Classifica as seguintes orações:a) «que era óptimo partido para a filha de um modesto amanuense» (ls. 5-6)b) «mas sem se atreverem» (ls. 6-7) c) «Porque logo a filha revelou espíritos por de mais alevantados...» (ls. 7-8)

4.1 Refere as funções sintácticas de:a) «óptimo partido»; b) «logo»;c) «a filha»;d) «revelou espíritos».

III

Num texto narrativo, de cento e cinquenta a duzentas palavras, imagina um final feliz para esta história deamor.

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36 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Proposta de correcção

I1.1 Domingos era um rapaz de vinte e cinco anos, moreno, um pouco forte, um pouco surdo. Tinha uma

boa figura, mas não era sedutor. Era simpático, mas taciturno «sério». Traba lhava como ourives na lojado pai da qual viria a ser dono.

1.2 Caracterização directa: «moreno e simpático», «um pouco pesado».

2. Domingos era considerado um «óptimo partido» para casar com Amância.2.1 Amância afirmava que Domingos não era o seu «ideal», isto é, o rapaz não tinha as características que a

jovem desejava para seu marido.

3. Uma paixão obsessiva; amor platónico. Esse sentimento revelava-se pelo olhar leal e suplicante de Domingosque observava Amância com timidez.

4. Amância considerava o casamento uma prisão.5.1.1 Não participante.5.1.2 Subjectivo.

5.2 «e não era bem o caso» (l. 18)

6. Amância era muito jovem; não queria casar-se tão cedo.6.1 Domingos ficou vermelho, olhou fixamente o pai de Amância, ficou muito branco, «pálido como um

cadáver».6.2 Metáfora. O rapaz ficou tão nervoso que quase não conseguiu falar.6.3 A resposta mostra que Domingos acreditava que o seu amor por Amância era tão forte que resistiria ao

tempo e ao ciúme.

7. Amância era leviana.

II1. «um rapaz dos seus vinte e cinco anos» (l. 3); «Filho único do mais bem afreguesado ourives» (ls. 4-5):

«pretendente» (l. 1).

2. a) Acto declarativo – assertivo; afirmar. b) Acto expressivo; exprimir sarcasmo.

3.1 Classe / Subclasse«Era»: verbo; copulativo. «rapaz»: nome; comum, contável. «seus»: determinante; possessivo. «vinte ecinto»: quantificador; numeral. «simpático»: ad jectivo; qualificativo. «já»: advérbio; valor temporal.

4. a) Subordinada substantiva completiva.b) Coordenada adversativa.c) Subordinada adverbial causal.

4.1 a) Predicativo do sujeito. b) Modificador.c) Sujeito simples.d) Predicado verbal, transitivo directo.

IIIResposta livre.

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37

Lê atentamente o texto. Miura

Palmas, gritos.Desesperado, tornou a escarvar o chão, agora com as patas e com os galhos. O homem!Mas o inimigo não desistia. Talvez para exaltar a própria vaidade aparentava dar-lhe mais oportunidades.

Lá vinha todo empertigado, a apontar dois pequenos paus coloridos, e a gritar como há pouco.– Eh! toiro! Eh! boi!Sem lhe dar tempo, com quanta alma pôde, lançou-se-lhe à figura, disposto a tudo. Não trouxesse ele o

pano mágico, e veríamos!Não trazia. E, por isso, quando se encontraram e o outro lhe pregou no cachaço, fundas, dolorosas as duas

farpas que erguia nas mãos, tinha-lhe o corno direito enterrado na fundura da barriga mole.Gritos e relâmpagos escarlates de todos os lados.Passada a bruma que se lhe fez nos olhos, relanceou a vista pela plateia. Então?!Como não recebeu qualquer resposta, desceu solitário à consciência do seu martírio. Lá levavam o mori-

bundo em braços, e lá saltava na arena outro farsante dourado.Esperou. Se vinha sem a capa enfeitiçada, sem o diabólico farrapo que o cegava e lhe perturbava o enten-

dimento, morria.Mas o outro estava escudado.Apesar disso, avançou. Avançou e bateu, como sempre, em algodão. Voltou à carga.O corpo fino do toureiro, porém, fugia-lhe por artes infernais.Protestos da assistência.Avançou de novo. Os olhos já lhe doíam e a cabeça já lhe andava à roda.Humilhado, com o sangue a ferver-lhe nas veias, escarvou a areia mais uma vez, urinou e roncou, num

sofrimento sem limites. Miura, joguete nas mãos de um Zé-Ninguém!Num ímpeto, sem dar tempo ao inimigo, caíu sobre ele. Mas quê! Como um gamo, o miserável saltava a

vedação.Desesperado, espetou os chifres na tábua dura, em direcção à barriga do fugitivo, que arquejava ainda do

outro lado. Sangue e suor corriam-lhe pelo lombo abaixo. Ouviu uma voz que o chamava. Quem seria? Voltou-se. Mas era um novo palhaço, que trazia também a

nuvem, agora pequena e triangular.Mesmo assim, quase sem tino e a saber que era em vão que avançava, avançou.Deu, como sempre, na miragem enganadora.Renovou a investida. Iludido, outra vez.Parou. Mas não acabaria aquele martírio? Não haveria remédio para semelhante mortificação?Num último esforço, avançou quatro vezes. Nada. Apenas palmas ao actor. Quando? Quando chegaria o fim de semelhante tormento?Subitamente, o adversário estendeu-lhe diante dos olhos congestionados o brilho frio de um estoque.Quê?! Pois poderia morrer ali no próprio sítio da sua humilhação?! Os homens tinham dessas generosidades?!Calada, a lâmina oferecia-se inteira.Calmamente, num domínio perfeito de si, Miura fitou-a bem. Depois, numa arremetida que parecia ainda

de luta e era de submissão, entregou o pescoço vencido ao alívio daquele gume.

Miguel Torga, Bichos, Coimbra Editora

Teste de Avaliação 9Contos do Século XX

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40

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38 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

I

Apresenta, de forma bem estruturada, as respostas ao questionário.

1. Identifica, no texto, o protagonista da acção, na perspectiva do narrador.

1.1 Caracteriza a personagem directa e indirectamente.

1.2 Refere:a) o oponente;b) a personagem colectiva.

2. Classifica o narrador quanto à presença e à ciência.

3. Refere o espaço físico e social da acção.

4. Transcreve, do texto, uma expressão que revela o tempo psicológico.

5. Selecciona uma metáfora e uma ironia, explicitando o seu valor expressivo.

6. O trecho termina de forma trágica. Fundamenta a afirmação.

7. Esclarece o ponto de vista crítico do narrador face ao episódio narrado.

II

Selecciona da coluna B a correspondência correcta com as alíneas da coluna A:

Coluna A Coluna B

a) «agora» (l. 2)

b) «Mas» (l. 3)

c) «Eh» (l. 5)

d) «Como não recebeu qualquer resposta»(l. 12)

e) «voz»(l. 28)

1. Oração subordinada causal

2. Palavra homógrafa de vós

3. Palavra homófona de vós

4. Advérbio

5. Deíctico de referência temporal

6. Oração subordinada comparativa

7. Interjeição

8. Conector contrastivo

III

Num texto narrativo, de cento e cinquenta a duzentas palavras, conta a história real ou fictícia de um ani-mal que aprecies.

Page 40: 10º testes leya

39

Proposta de correcção

I

1. O protagonista é Miura.1.1 Miura era um touro desesperado devido à forma como era martirizado, em desafios sucessivos feitos

pelos toureiros. Doíam-lhe os olhos e tinha a cabeça entontecida. Sentia-se humilhado e dominava-o umprofundo sofrimento. Já desorientado, continuava a investir contra o agressor. Porém, cansado e desejosode acabar com o sofrimento a que estava a ser sujeito, entregou-se, submisso, para a morte.

1.2 a) o toureiro; b) o público.

2. O narrador é heterodiegético e a focalização é interna.

3. O espaço físico é uma praça de touros. O espaço social é o dos aficionados da tourada.

4. «Quando? Quando chegaria o fim de semelhante tormento?»

5. Metáfora: «que trazia também a nuvem, agora pequena e triangular.»Ironia: «Os homens tinham dessas generosidades?!» Valor expressivo da metáfora: a capa do toureiro perturbava a capacidade de observação do touro. Valorexpressivo da ironia: sátira à crueldade dos homens.

6. O texto termina com Miura dando-se por vencido e, de forma lúcida, entregando-se para morrer comoforma de pôr fim ao seu sofrimento. Miura escolheu a morte como forma de alívio, pois na tourada ele é omártir.

7. O narrador humaniza o touro para se colocar na sua perspectiva e criticar os seres humanos, tanto os quese exibem à custa do sofrimento do animal (toureiros), como o público que se diverte e aplaude tamanhacrueldade.

II

a) 5; b) 8; c) 7; d) 1; e) 3.

III

Resposta livre.

Page 41: 10º testes leya

40 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Propostas de correcção de algumas actividades do Manual

«Céu», «assento

etéreo» = Lá

«terra» = Cá

Mulher amada«gentil», «partiste / Tão cedo» (jovem), «descontente», «Deus que teus anos

encurtou» (jovem)

Sujeito poético«triste», «amor ardente», «(amor) tão

puro» (apaixonado),«dor que me ficou»(atormentado), «Da mágoa, sem

remédio» (desesperado, aniquilado)

� � �

Sequência 2

Pág. 139 do Manual – Alma minha gentil, que te partiste

Orientação de Leitura

1.

Sequência 3

Pág. 189 do Manual – You Are Welcome To Elsinore (Mário de Cesariny)

Orientação de Leitura

1.1 Resposta aberta. Propostas:

a) «Ao longo da muralha que habitamos há palavras de vida há palavras de morte»

As palavras = parte fundamental da essência

do ser humano

Muralha que habitamos

CIDADEEdifíciosPessoas

LiberdadeAlegriaVIDA

MORTETristeza

Dor

SolidãoPrisão

Comunicar PALAVRAS

Page 42: 10º testes leya

41

b) «Entre nós e as palavras, os emparedados e entre nós e as palavras, o nosso dever falar»

dever (querer) falar = as palavras libertam o ser humano

� �

Nós Palavras

Nós as palavrasentre

os emparedadosos impedidosos manietadosos solitários

os aprisionados

denúnciasolidariedade

liberdade

Sequência 3

Pág. 241 do Manual

Orientação de Leitura

Texto A: DVD – documentário Texto B: Leituras

Mancha gráfica Texto na vertical. Caracteres maiúsculos na rubrica,no título e na palavra VEREDICTO.Ficha técnica: caracteres mais pequenos Texto do artigo: caracteres de tamanho normal

Texto na vertical. Caracteres maiúsculos narubrica e no títuloTexto do artigo – caracteres de tamanhonormal

Suportes materiais Áudio e vídeo Papel

Estrutura Título da rubrica: DVD documentários Título: OS MISTÉRIOS DE LISBOA– WHAT THE TOURIST SHOULD SEENome do realizador, dos locutores, do compositormusical e da respectiva empresa musicalIntrodução desde «Este documentário» até «que tantoamou»; desenvolvimento desde «No texto estãoainda» até « força às imagens«; conclusão desde «De qualquer modo» até ao fim

Título da rubrica: LEITURAS; Título: O QUE O TURISTA DEVE VER;Introdução desde «A referência a este guia»até «Fonseca e Costa»; desenvolvimentodesde «Este livro é a revelação» até «emgrande parte; conclusão desde «O prefácio éda professora» até ao fim

Temas Descrição turística e poética da cidade de Lisboa Guia turístico da cidade de Lisboa

Desenvolvimentodos temas

Caracterização do projecto como uma homenagemao poeta Fernando Pessoa; filme inspirado no guiaescrito por Pessoa sobre a cidade de Lisboa; apresentação viva de Lisboa – do passado à actualidade; apreciação crítica do texto escrito e dito e da inserção da banda sonora do filme; conclusãopositiva

Relação estreita da publicação do guia como lançamento do DVD – documentário com o mesma temática: Lisboa turística; caracterização do livro como um texto inédito de Pessoa – visão arguta do poetada capital no aspecto turístico; colaboraçãopreciosa da especialista Teresa Rita Lopes

Page 43: 10º testes leya

42 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Pág. 244 do Manual – Tudo é geometria

Orientação de Leitura

Estrutura Título: «Tudo é geometria»; resumo; de «Desde o infinitamente» a «tudo é geometria»;introdução desde «Estruturas moleculares» até «suas obras»;desenvolvimento desde «Se cortarmos uma maçã» até »muitos autores»;conclusão desde «A desvalorização» até «todas as coisas»

Tema Ciência

Fenómenos observados /estudados

A geometria está em tudo: as estruturas orgânicas estão regidas, sobretudo, pelo pentágono e as estruturas inorgânicas por padrões hexagonais. A música rege-se pelas proporções rec-tangulares e triangulares; nas criações humanas universais, por ex. Homem de Vitrúvio, Pirâmide de Quéops, Sagrada Família.As origens da Geometria como disciplina, a sua aplicação na arte pelos criadores da antiguidade e da modernidade e a sua aplicação em Portugal pelos templários.

ConclusõesInteresse e actualidade

Proporções geométricas harmoniosas têm regido as mais universais criações humanas e sãoestas as que perduram. As construções da actualidade têm desprezado os padrões e formasgeométricas.

Ilustração / Funções As ilustrações são textos icónicos paralelos ao texto verbal, utilizados como forma deconfirmação dos argumentos.

Características dos textos Texto expositivo, argumentativo, rigoroso, preciso e minucioso.

Relação entretexto e ilustração

Texto ilustrado com a fotografia famosa de FernandoPessoa, a caminhar no Rossio, ocupando uma terceira coluna, ao longo do texto, na vertical, do ladodireito, revelando a cumplicidade e importância dopoeta na concretização do projecto

Em cima do lado esquerdo, em tamanhopequeno, vê-se a capa do livro onde é possível ler-se o título que serve também de título ao artigo crítico. Em baixo, do ladodireito, observa-se a fotografia de Pessoaem movimento, autor do guia, como que a passear, a visitar a sua amada Lisboa

Características do discurso

Texto de extensão média e mais desenvolvido do que o relativo ao livro. Predomínio do registo padrão;presença de expressões conotadas, exs: «descriçãopoética do essencial», «de uma forma visionária»;alguma adjectivação expressiva, exs: «não se trata de uma Lisboa estática», «forma visionária», «maisapurada e ritmada». O discurso é claro e conciso

Texto curto sucinto. Registo padrão; presença de alguma adjectivação expressiva, exs: «um surpreendente textoinédito», «despojado de qualquer retórica».O discurso é claro e conciso

Page 44: 10º testes leya

43

Pág. 249 do Manual – Multiverso

Orientação de Leitura

1.1

1.a parte

INTRODUÇÃO

3.a parte

CONCLUSÃO

Teorias opostas sobre o conceito de Universo

Paradoxo: mais conhecimentos = mais dúvidas

Cosmologia – definição e valor polémico

Nova perspectiva do Mundo – Multiverso

Teorias defendidas sobre o(s) Universo(s)Anaximandro (600 a.C.), Giordano Bruno (séc. XVI)

Oposição: defensores das teorisa do Multiverso / detractores«luta de galos»

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��

� Teoria do Multiverso – definiçãoConjunto de ideias científicas e filosóficas

Teoria do espaço infinitoTeoria do Universo-Bolha /

Inflação PerpétuaTeoria dos buracos negros

Teoria dos Universos Paralelos

2.a parte

DESENVOLVIMENTO

Page 45: 10º testes leya

44 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Sequência 5

Pág. 277 do Manual – «Os namorados de Amância»

B) PERSONAGENS

6. Relações/sentimentos das personagens

Amância Pais

�Carinho

Amor

Amância As senhoras Andrade

�Afecto

Carinho e amizade

Amância Domingos

�Indiferença

Paixão

Amância Abílio Maldonado

�Interesse

Diversão

Amância Rodrigo Malafaia

�Desconfiança

Diversão e sedução

Amância Valério

�Paixão

Paixão e amor

Amância João Cerqueira

�Interesse

Diversão e sedução

AmânciaRaparigas da alta sociedade + Lili�

�Rivalidade

Inveja e ciúme

Page 46: 10º testes leya

45

GRELHA DE CORRECÇÃO DE TESTES SUMATIVOS

GRUPO I GRUPO II GRUPO III

(C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F) (C + F)

C F

DAplicação

do factor de Desvalorização

Sequência Tema(s) Data / / Turma Ano

C F C F C F C F C F C F C F C F C F C F C F C F C F C F

Número Nome (C + F — D)*

Page 47: 10º testes leya

46 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

GR

UP

O I

GR

UP

O II

GR

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O III

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CF

CF

CF

CF

CF

C – Aspectos do Conteúdo (60%)F – Aspectos Formais (Organização e Correcção Linguística) (40%)D – Factor de Desvalorização (Desrespeito dos limites de extensão)

* Nos casos em que da aplicação de desvalorização resultar uma cotação inferior a zero, atribuir-se-á a classificação de zero pontos. Ostestes são cotados para 200 pontos.

Page 48: 10º testes leya

47

GRELHA DE OBSERVAÇÃO DA EXPRESSÃO ORAL

* Nota: A observação deste aspecto tem de ter em conta a especificação e a adequação da temática a apresentar e/ou a desenvolver.

Muito fraco Fraco Razoável Bom Muito bom

Domínio da temática

Conteúdo

Sequencializaçãológica das ideias

Clareza

Rigor

Capacidadeargumentativa*

Processos discursivosadequados

Criatividade

Expressãolinguística

Riqueza vocabular

Propriedade vocabular

Estrutura sintáctica

Encadeamento frásico

Expressividadelinguística

Fluência

Interacçãodiscursiva

Pertinência dasintervenções

Entoação apropriada

Autodomínio

Disciplina

Expressão corporaladequada

Page 49: 10º testes leya

48 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

FICHA DE VISIONAMENTO DE UM DOCUMENTO VÍDEO

Título: ____________________________________________________________________________________Tema: _____________________________________________ Subtemas: _____________________________

I – Conteúdo: identificação, descrição e caracterização

1. Os agentes (intervenientes / participantes)Sexo Masculino Feminino Idade Crianças Adolescentes Adultos

2. As acções dos agentes (discriminadas, através de verbos no infinitivo) ___________________________________________________________________________________________________________________

3. Os espaçosLitoral Interior Urbano Rural Aberto Fechado Outro(s)

II – Elementos constituintes do vídeo

1. Imagem• Observação da(s) imagem(ns)

Fixa(s) Em movimento Fixa(s) e em movimento • Função do cromatismo (cores presentes)

Representar a realidade Transfigurar a realidade Representar e transfigurar a realidade • Elemento dominante

Natural (paisagem) Humano * Outro • Planos apresentados

Geral De pormenor Geral e de pormenor *Outro(s) • Objectivo(s) da(s) imagem(ns)

Captar o real Ensinar Divertir Sensibilizar Exprimir e/ou despertar sentimentos

2. Som• Caracterização do(s) som(ns)

Natural Exterior Natural e exterior Música de fundo (banda sonora) • Banda(s) sonora(s)

Adequada Inadequada • Presença de voz off

Texto informativo Texto declamado *Outro(s)

III – Apreciação críticaConsidero / Não considero pertinente o visionamento do vídeo, no âmbito da aprendizagem do con-teúdo _______________ , pelas seguintes razões (enunciar três): ______________________________________________________________________________________________________________________________* Nota: Esta opção deve ser sempre especificada.

Page 50: 10º testes leya

49

CINE-FICHA (APRECIAÇÃO DE FILMES)

Nome do aluno: ____________________________________________________________________________

N.°: ____________ Ano: ____________ Turma: ____________

Título: ____________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

Realizador: ________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

Argumentista: ______________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

Actores principais: __________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

Actores secundários: ________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

Contextualização histórica, política e social: ____________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Espaço(s) da acção: ________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Breve resumo: ______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Aspectos que mais apreciei: __________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Aspectos que menos apreciei: ________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Balanço crítico: _____________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________

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50 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

GUIÃO DE OBSERVAÇÃO / AUDIÇÃO DE UMA REPORTAGEM

Título da reportagem: ___________________________________________________________________________________

Nome do(s) jornalista(s): _____________________________________________________________________________

Nome do(s) técnico(s) de imagem e / ou som: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Local e hora da cobertura do acontecimento: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Acontecimento-objecto da reportagem: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Resum o dos factos ocorri dos: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Intervenção de testemunhos: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Apreciações subjectivas do jornalista: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Linguagem utilizada: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

A tua opinião sobre o que viste e ouviste: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

(Data) , de de 201

Assinatura

Page 52: 10º testes leya

51

GUIÃO DE ACTIVIDADE DE DEBATE

Objectivos: • problematizar temáticas;• formular juízos críticos / argumentar;• enriquecer os conhecimentos;• reflectir sobre opiniões diversas;• sintetizar ideias.

Acção preliminar:

1.° Escolher o tema:• reflectir sobre o interesse e a pertinência do tema em discussão;• preparar, investigando, o conteúdo teórico subjacente ao tema-fonte;• apetrechar-se de opiniões sobre o assunto para poder intervir;• estruturar a argumentação, validando a sua intervenção.

2.° Seleccionar um moderador, dois secretários e dois observadores.

3.° Reflectir sobre a forma de constituir grupos que defendam posições diferentes face ao tema:• na sala de aula: dividir os alunos em dois grupos de posições distintas;• ao nível da escola: convidar outras turmas para fazerem intervenções pertinentes, geradoras de

dinamismo no debate.

Dinâmica do debate:

Nota: O moderador deve actuar de modo imparcial e rigoroso.

Funções do moderador Funções dos secretários

• esclarecer de forma sucinta a temática a ser discutida;

• iniciar o debate;

• dar a palavra aos intervenientes, seguindo a ordemdos registos apontados pelos observadores;

• fazer o ponto da situação, através de pequenas sínteses parcelares;

• clarificar ideias;

• evitar o ataque pessoal e a agressividade;

• apresentar as conclusões.

• registar o nome dos que desejam intervir, segundo aordem do pedido da palavra;

• fazer o relato do debate.

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52 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Visita de estudo realizada no âmbito da(s) disciplinas(s) de: _______________________________________________________________________ ___ ___ ___ ___ ___ ___ _______________________________

Local: _________________________________________________ Data: _______ / _______ / ______

Objectivo(s): _________________________________ ___ ___ __________________ ___ ___ ___ _______________

Material de apoio: _________________________________ ___ ___ __________________ ___ ___ ___ _________

Organizador(es): _________________________________ ___ ___ __________________ ___ ___ ___ ___________

Data do relatório: _________________________________ ___ ___ __________________ ___ ___ ___ ___________

SUMÁRIO (sob a forma de índice):

• Diferentes momentos da visita: ____________________________________________________________

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

• Locais visitados: _________________________________________________________________________

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

INTRODUÇÃO:

• Temática da visita: _________________________________________________________________________

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

• Conteúdos programáticos abrangidos: ________________________________________________________

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

MODELO DE RELATÓRIO DE VISITA DE ESTUDO

Escola: __________________________________________________ ___ ___ _ ___ _____ ___ ___ ______ ______

Aluno(s) autor(es) do relatório:

Nome: _________________________________________________________ N.º: _______ Turma: _______

Nome: _________________________________________________________ N.º: _______ Turma: _______

Nome: _________________________________________________________ N.º: _______ Turma: _______

Page 54: 10º testes leya

53

PARTE CENTRAL

• Apresentação dos factos ocorridos e seu enquadramento geográfico, histórico e sócio-cultural:

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

• Circunstâncias em que decorreu a visita: ______________________________________________________

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

• O que mais apreciaram e porquê: ___ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ___

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

• O que menos apreciaram e porquê: ___ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ _

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

• Cumprimento / Incumprimento dos objectivos da visita e suas causas: ___ ______ ______ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ _ __ ___ ______ ______

• Formulação de propostas para valorizar futuras visitas: ___ ______ ______ ______ ______ ______ ______ __

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

CONCLUSÃO:

• Balanço sintético dos conhecimentos adquiridos: ___ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ _

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

• Importância da visita em termos de relações humanas (atitudes e comportamentos dos elementos dogrupo; enriquecimento resultante da interacção dos participantes na visita): ___ ______ ______ ______ _

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

_________________________________________ ___ ___ ___________________ ___ _____ ___ ___ ______ ______

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54 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Modelo de Contrato de Leitura

Entre o primeiro contraente __________________________________ (nome), Professor(a) de Português,

e o segundo contraente ________________________________________________________ (nome), aluno(a)

n.º_______________, da turma ________________ do 10.º ano de escolaridade, estabelece-se o presente

Contrato de Leitura, acordando-se as seguintes cláusulas:

1.º O primeiro contraente coordena as actividades desenvolvidas no âmbito deste contrato.

2.º O segundo contraente compromete-se a ler um livro, por mês / por período lectivo.

3.º O segundo contraente compromete-se a preencher a Ficha de Leitura, criada para o efeito.

4.º O primeiro contraente observa criticamente o trabalho do segundo contraente com o objectivo deapoiar a prática de leitura.

5.º O segundo contraente apresenta a sua auto-avaliação, no final de cada trimestre, respeitante às suasactividades no âmbito deste contrato.

6.º O primeiro contraente avalia qualitativamente a actividade realizada pelo segundo contraente.

7.º Se, por motivos imputáveis ao segundo contraente, não forem cumpridas as cláusulas 2.ª, 3.ª e 5.ª,poderão ser redigidas cláusulas de salvaguarda, apresentadas pelo primeiro contraente.

8.º Este contrato foi feito em duplicado e vai ser assinado pelos contraentes, destinando-se um exemplarao(à) professor(a) de Português e outro ao(à) aluno(a).

(Local e data) _______________________ , _____ de ___________________ de 201___

O(A) professor(a) de Português____________________________________

O(A) aluno(a)____________________________________

CONTRATO DE LEITURA

«No contrato de leitura cabe a ambas as partes – professor e aluno – estabelecer as regras fundamentaispara a gestão da leitura individual, procurando factores de motivação para que esta aconteça. Para além daleitura individual, o contrato pode estipular a agregação por pequenos grupos de alunos que manifestem inte-resse por um mesmo texto. O professor deve constituir-se como entidade facilitadora de práticas de leitura,oferecendo aos alunos a possibilidade de encontro com textos interessantes e motivadores, procurando, con-tudo, suscitar respostas por parte dos leitores durante e após a leitura desses textos. Estas respostas poderãotraduzir-se, por exemplo, nas seguintes actividades: apresentação oral dos textos lidos à turma, elaboração defichas de leitura e fichas biobibliográficas de autores, bases de dados de personagens, propostas de temas paradebates em aula, elaboração de ficheiros temáticos.»

Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001

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55

MODELO DE FICHA DE LEITURA (I)

Escola Secundária _______________________________________ ______________________________________

Nome: ___________________________________________________________ N.º: _______ Turma: _______

Título da obra: ___________________________________________ ______________________________________

Tempo de leitura: ________________________________ Local de leitura: _____________________________

• Nome: _____________________________________ _________________________________________________

• Referência bibliográfica: _____________________ _________________________________________________

• Dados biográficos:

Nascimento: _____________________________________ (data) _______________________________ (local)

Morte: __________________________________________ (data) _______________________________ (local)

Ocupações: __________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

Outras obras: ________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

• Texto:

literário � não literário �

• Género literário:

narrativo � dramático � poético �

• Tema:

actual � de outra época �

• Parte mais interessante: ______________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

• Parte menos interessante: ____________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

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56 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

• Linguagem:

– Privilégio:

de denotação � de conotação �

– Vocabulário:

fácil e acessível � rebuscado e difícil �

– Registo de língua:

corrente � cuidado � popular � familiar �

– Construção sintáctica:

simples � complexa �

– Uso predominante da:

coordenação � subordinação �

– Utilização de:

A) narração � B) discurso directo �

descrição � discurso indirecto �

discurso indirecto livre �

A) Selecção de cinco palavras desconhecidas: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________

B) Selecção de cinco palavras (que consideres) belas: _____________________________________________________________________________________________________________________________________

C) Registo de duas frases marcantes: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________

D) Valeu a pena ler esta obra porque: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Não apreciei a leitura desta obra porque: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

E) Esta obra fez-me reflectir sobre: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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57

MODELO DE FICHA DE LEITURA (II)

Escola Secundária _______________________________________ _______________________________________

Nome: ____________________________________________________________ N.º: _______ Turma: _______

Título da obra: ___________________________________________ _______________________________________

Tempo de leitura: ___________________________________ Local de leitura: ___________________________

I • O autor

Nome: _____________________________________________________________________________________

Referência bibliográfica: ___________________________________________ _______________________

Dados biográficos

Nascimento: _____________________________________ (data) ______________________________ (local)

Morte: ___________________________________________ (data) ______________________________ (local)

Ocupações: ________________________________________________________________________________

Outras obras: ______________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________

II • A obra

1. Elementos presentes:a) na capa: ______________________________________________________ ________________________________

________________________________________________________________________________________________b) na contracapa: ______________________________________________________ _________________________

________________________________________________________________________________________________c) na lom bada: _________________________________________________________ _________________________

________________________________________________________________________________________________

2. Título: ____________________________________________________________________________________________Apreciação: __________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. a) Índice: Presente rAusente r

b) Prefácio: Presente r – escrito pelo autor r– escrito por alguém conhecedor da obra r

Ausente r c) Posfácio: Presente r

Ausente rd) Nota(s)

de rodapé: Presente(s) rAusente(s) r

e) Glossário: Presente rAusente r

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58 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

4. Estrutura

Caracterização da estrutura externa: ______________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

Síntese de:

Introdução: ____________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

Desenvolvimento: _____________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

Conclusão: ____________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

5. Opinião justificada do(a) leitor(a)

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________________________

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A OFICINA DE ESCRITA

«Quanto à expressão escrita, pretende-se que seja instituída uma oficina de escrita, em que sejam trabalha-das as tipologias textuais previstas, a partir das quais se desenvolverão as competências naturalmente envolvi-das neste tipo de actividade. Propõe-se que esta oficina seja entendida como um trabalho laboratorial,constituindo um espaço curricular em que a aprendizagem e a sistematização de conhecimentos sobre a lín-gua e os seus usos se inscrevem como componentes privilegiadas.

Ao carácter complexo que esta competência envolve, causa possível de muitas dificuldades, acrescenta-seo facto de a escrita, como actividade transversal ao curriculum, desempenhar também uma função relevantena activação de processos cognitivos, facilitando toda a aprendizagem. É, pois, necessário promover, nas aulasde Português, uma oficina de escrita que integre a reflexão sobre a língua e que, em interacção com as outrascompetências nucleares, favoreça, numa progressão diferenciada, a produção, o alargamento, a redução e atransformação do texto, bem como uma gestão pedagógica do erro.

A prática da oficina de escrita visa possibilitar a interacção e a interajuda, permitindo ao professor umacompanhamento individualizado dos alunos, agindo sobre as suas dificuldades, assessorando o seu trabalhode um modo planificado e sistemático. A oficina de escrita implica um papel activo por parte de professores ealunos que, através do diálogo e da reflexão sobre o funcionamento da língua, se empenham num processo dereescrita contínua, tendente ao aperfeiçoamento textual e ao reforço da consciência crítica.»

Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001

59

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60 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

Considerando que:

• a Humanidade tem testemunhado as suas vivências, através de múltiplas artes;

• a literatura é uma forma requintada do registo dessa herança;

• escrever é, para alguns, a necessidade imperiosa de o ser humano revelar todo o sofrimento e angústiaque decorrem da sua natureza física;

• escrever é, para outros, a concretização superior da evolução da aprendizagem humana;

• escrever é a expressão da inquietação da mente humana nas questões existenciais;

• escrever é legar para a posteridade o tesouro mais valioso que se constitui como o verdadeiro patri-mónio cultural da Humanidade.

Finalidade

O projecto de «Regulamento da Oficina de Escrita» tem como finalidade promover o gosto pela escrita,incrementando o prazer de escrever.

I • Objectivos gerais

São objectivos gerais da Oficina de Escrita:

• escrever textos de diferentes temáticas;

• dar a conhecer a produção escrita aos elementos da comunidade educativa.

II • Objectivos específicos

São objectivos específicos da Oficina de Escrita:

• apropriar-se dos mecanismos básicos que sustentam a escrita;

• utilizar a escrita de modo intencional e pessoal em situações diversificadas;

• concretizar actividades de escrita em contexto pedagógico, com:– objectivos precisos de aprendizagem dos momentos da escrita (planificação, textualização e revi-

são);– carácter instrumental (relatórios, actas, avisos, cartas, convites e outros);– valor informativo, científico, argumentativo, literário, etc.;

• conhecer a arte de escrever de autores (portugueses e estrangeiros) antigos e modernos;

• permitir, em cada sessão, a permuta de experiências de vida entre os participantes da Oficina de Escrita;

• actualizar os conhecimentos (culturais) em áreas variadas:– política;– economia;– história nacional e universal;– cultura (arte, literatura);

• apresentar textos de vários tipos elaborados pelos alunos, sujeitando-os à crítica construtiva de todosos elementos;

• organizar sessões de leitura dos textos escritos pelos alunos;

• apresentar informações sobre os últimos eventos na área cultural;

• divulgar iniciativas dirigidas aos jovens.

MODELO DE REGULAMENTO PARA A OFICINA DE ESCRITA

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III • Normas gerais – funcionamento

1. O funcionamento da Oficina de Escrita é assegurado e superintendido pelo(a) professor(a) da disci-plina de Portu guês.

2. A Oficina de Escrita tem lugar na sala onde decorre a aula de Português.

3. A Oficina de Escrita realiza-se uma vez por mês, numa sessão equivalente a um bloco.

4. Na primeira sessão procede-se à elaboração e à aprovação do regulamento.

5. Durante as sessões, aconselha-se a existência do seguinte equipamento:• um painel de cortiça ou outro, forrado a papel de cenário, para exposição de textos;

• um armário, para guardar:

– um dicionário de Português;– uma gramática de Português;– um prontuário;– dossiês para integrar:

a) os textos escritos pelos alunos;

b) a avaliação crítica trimestral feita pelos alunos acerca da sua progressão na aprendizagem da escrita;

c) o registo das apreciações do(a) professor(a) e do grupo;

d) pesquisas biográficas e outras acerca de autores;

– ficheiros e fichas;– livros, revistas, jornais, folhas soltas, fotocópias facultadas pelos alunos e professor(a);– um computador, CD-ROM e folhas para registar os trabalhos elaborados de acordo com o

equipamento disponível na escola.

6. A selecção das actividades a desenvolver, ao longo do ano, é feita todos os trimestres, por votação.

IV • Direitos

São direitos dos elementos participantes na Oficina de Escrita:

• solicitar ao(à) professor(a) de Português o esclarecimento de dúvidas para concretizar as tarefas;

• expressar livremente as opiniões sobre os temas a desenvolver;

• criticar os trabalhos dos colegas com rigor, isenção e concisão;

• apresentar sugestões para aperfeiçoar o funcionamento da Oficina de Escrita;

• organizar eventos culturais para divulgação dos trabalhos na escola, na comunidade envolvente, nopaís e na União Europeia;

• avaliar criticamente a evolução individual e a do grupo no processo da aprendizagem da expressão escrita.

V • DeveresSão deveres dos elementos participantes na Oficina de Escrita:

• respeitar todos os participantes da Oficina;

• cesenvolver as actividades com responsabilidade, exigência e brio pessoal;

• basear as opiniões críticas em critérios objectivos, com carácter científico-teórico correcto, decorrentedas competências adquiridas;

• apresentar os trabalhos, cumprindo os objectivos e os prazos estabelecidos;

• ter atitudes e comportamentos correctos para criar um ambiente de agradável convivência humana;

• ser assíduo e pontual nas sessões da Oficina de Escrita.

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62 • Caderno de Apoio ao Professor Página Seguinte 10.o ano

A ORGANIZAÇÃO DO PORTEFÓLIO SEGUNDO O PROGRAMA

«(...) o aluno, sob orientação do professor, organiza um portefólio de avaliação, que deveráincluir um conjunto variado de trabalhos datados e comentados. Entre esses elementos deverãoconstar relatórios, textos escritos, registos áudio, vídeo e outro software, trabalhos de pesquisa,comentários de texto, fichas de leitura, trabalhos realizados fora da sala de aula, listas de verifica-ção, escalas de classificação, grelhas de observação, grelhas de auto- e co-avaliação, testes eoutros. Estes deverão constituir uma amostra significativa do seu trabalho, fornecendo uma visãodos seus esforços, dos seus progressos e do seu desempenho ao longo de um determinado períodode tempo.»

Programa de Português, Departamento de Ensino Secundário, Ministério da Educação, 2001

Proposta de organização de portefólio

O portefólio é um conjunto de trabalhos, realizados pelo aluno, representativos do seu esforço eda sua evolução em determinado período de tempo estipulado pelo professor ou acordado entreo docente e os discentes. O portefólio de aprendizagens é um instrumento dinâmico que permiteao aluno reflectir sobre os seus desempenhos, melhorando-os, reformulando-os, segundo a orien-tação metodológica do professor, detectadas as dificuldades e propostas as estratégias de recupe-ração.

O portefólio é um procedimento de avaliação que permite aos alunos envolverem-se na for-mulação dos objectivos e estratégias da sua aprendizagem e avaliar o seu progresso. Eles são, por-tanto, participantes activos da avaliação, podendo seleccionar todas ou apenas as melhoresamostras de seu trabalho para incluir no Portefólio.

Estrutura

1. Identificação (capa): Escola, nome do aluno, número, turma, ano de escolaridade, período(lectivo ou de tempo estipulado), ano lectivo, título.

2. Índice

3. Tipologia textual em estudo

3.1 Textos trabalhados na aula (escritos/ icónicos)

3.2 Pesquisas do aluno

3.3 Exercícios de escrita

3.4 Exercícios de funcionamento da língua

3.5 Correcção dos trabalhos

3.6 Reflexão sobre as aprendizagens

3.7 Recuperação de saberes: fichas do Caderno de Actividades/ Actividades do Manual Multi-média / Fichas Formativas

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4. Testes de Avaliação

4.1 Enunciado

4.2 Prova de avaliação

4.3 Correcção da prova

4.4 Reflexão sobre a prova

5. Memória descritiva

5.1 Ficha de auto-avaliação

5.2 Ficha de hetero-avaliação

NOTA: Os trabalhos devem ser datados, de modo que os alunos possam verifcar a sua evolução.

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