unidade didÁtico-pedagÓgica · quando a música era a ferramenta utilizada, com instrumentos...

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1 UNIDADE DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1 FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título:

A MÚSICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO

PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA SALA DE

RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

Autor: Solange de Fátima Elias

Disciplina/Área (ingresso no PDE) Educação Especial

Escola de Implementação do projeto e

sua localização Colégio Estadual Prof. Manoel Borges de Macedo

Município da escola Rio Branco do Sul

Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Norte

Professor Orientador Prof. Dra. Sueli Fernandes

Instituição de Ensino Superior Universidade Federal do Paraná

Relação Interdisciplinar Arte, Língua Portuguesa e Matemática

Resumo

O Colégio Estadual Professor Manoel Borges de Macedo

dispõe de uma Sala de Recursos Multifuncionais Tipo I –

SRMF I, onde se realiza Atendimento Educacional

Especializado – AEE no contraturno escolar. Nos primeiros

dois anos de funcionamento da SRMF I, observou-se o

aumento significativo de interesse dos alunos pelas aulas

quando a música era a ferramenta utilizada, com

instrumentos musicais como a bandinha rítmica, o teclado e

o violão. Por essa razão, o presente projeto visa enfatizar o

potencial da música no processo de inclusão dos alunos

com ou sem deficiência na SRMF I, posto que, a música,

como uma produção humana, auxilia o desenvolvimento da

criança, uma vez que estimula a cognição e a

aprendizagem.

Para tanto foi estabelecido como objetivo potencializar

as condições de desenvolvimento de habilidades cognitivas

e desempenho acadêmico de alunos com deficiência e

distúrbios de aprendizagem atendidos na Sala de Recursos

Multifuncionais – Tipo I, utilizando a música como

ferramenta pedagógica no atendimento educacional

especializado (AEE).

A partir da revisão de literatura e sistematização de

encaminhamentos metodológicos específicos serão

realizadas atividades musicais que proporcionem melhores

condições de aprendizagem aos alunos atendidos na SRMF

I do Colégio Estadual Professor Manoel Borges de Macedo,

em Rio Branco do Sul.

Palavras chave Sala de Recursos Multifuncionais Tipo I. Educação

Especial. Música. Aprendizagem.

Público-alvo Alunos (atendido na SRMF I do Colégio Estadual Professor

Manoel Borges de Macedo)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR

A MÚSICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS TIPO I

SOLANGE DE FÁTIMA ELIAS

CURITIBA

2012

SOLANGE DE FÁTIMA ELIAS

A MÚSICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS TIPO I

Produção Didático Pedagógica elaborada

como requisito parcial de avaliação no

Programa de Desenvolvimento Educacional -

PDE da Secretaria Estadual de Educação

SEED.

Orientador Prof. Dra. Sueli Fernandes

Setor de Educação/UFPR

CURITIBA

2012

Aos meus filhos Gustavo e Guilherme.

Agradecimentos

Ao Governo do Estado do Paraná pela continuidade do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE.

À Sueli Fernandes, Professora Orientador deste Projeto.

Aos meus colegas do PDE/2012.

À minha família pelo apoio incondicional.

A todos que direta ou indiretamente me auxiliaram na elaboração do projeto.

Aos meus alunos da Sala de Recursos Multifuncionais I do Colégio Estadual

Prof Manoel Borges de Macedo, instituição onde o projeto será implementado.

Aos participantes do meu GTR-2013.

Sem a música, a vida seria um erro.

Friedrich Nietzche

AAAppprrreeessseeennntttaaaçççãããooo

Professores, o presente material que ora chega às suas mãos constitui uma

Produção Didático-Pedagógica, na forma de Unidade Didática e tem como objeto de

estudo a música, compreendida como ferramenta pedagógica no processo de ensino-

aprendizagem de alunos com deficiência e distúrbios de aprendizagem, em processo

de inclusão escolar.

A escolha do tema, Música e Inclusão na Sala de Recursos Multifuncionais,

se deve ao fato de que, como professora da Educação Especial, há mais de 15 anos,

há dois anos trabalhando no Atendimento Educacional Especializado – AEE, em Sala

de Recursos Multifuncionais Tipo I (SRMF-I) no Colégio Estadual Professor Manoel

Borges de Macedo, em Rio Branco do Sul, me foi possível observar um aumento

significativo de interesse dos alunos pelas aulas quando a música era a ferramenta

utilizada, com instrumentos musicais como a bandinha rítmica, o teclado e o violão.

Os levantamentos bibliográficos preliminares, na etapa de pesquisa para a

elaboração do projeto, corroboraram essa percepção, destacando o potencial da

música no processo de inclusão dos alunos com ou sem deficiência; pois, como uma

produção humana, a música estimula a cognição e a aprendizagem, especialmente nas

áreas responsáveis pelo raciocínio lógico-matemático e pela linguagem, promovendo o

desenvolvimento da comunicação e o aprimoramento de outras habilidades sociais.

Espera-se, por meio das intervenções pedagógicas aqui propostas, que os

alunos com dificuldade de concentração, atendidos na SRMF-I, possam desenvolver

esses conhecimentos e habilidades, melhorando seu desempenho acadêmico.

Como os colegas poderão perceber, trata-se de uma proposta de atividades

centrada no uso dos instrumentos já disponíveis na SRMF-I, como é o caso da

bandinha rítmica, e não conhecimentos mais aprofundados em música, como a leitura

de partituras.

Nosso principal objetivo é oferecer subsídios ao processo de

desenvolvimento e aprendizagem dos alunos que estão em Atendimento Educacional

Especializado - AEE, posto que essa é a função complementar da Sala de Recursos

na política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.

UUUnnniiidddaaadddeee DDDiiidddááátttiiicccaaa

AAA MMMÚÚÚSSSIIICCCAAA CCCOOOMMMOOO FFFEEERRRRRRAAAMMMEEENNNTTTAAA PPPEEEDDDAAAGGGÓÓÓGGGIIICCCAAA NNNOOO PPPRRROOOCCCEEESSSSSSOOO DDDEEE EEENNNSSSIIINNNOOO---

AAAPPPRRREEENNNDDDIIIZZZAAAGGGEEEMMM NNNAAA SSSAAALLLAAA DDDEEE RRREEECCCUUURRRSSSOOOSSS MMMUUULLLTTTIIIFFFUUUNNNCCCIIIOOONNNAAAIIISSS TTTIIIPPPOOO III

INTRODUÇÃO

Esta Unidade Didática tem como objetivo geral potencializar as condições de

desenvolvimento de habilidades cognitivas e aprendizagem acadêmica de alunos com

deficiência e distúrbios de aprendizagem atendidos na Sala de Recursos

Multifuncionais Tipo I, utilizando a música como ferramenta pedagógica.

A Unidade Didática está divida em três seções, intituladas: Seção 1 -

“Identificando conhecimentos prévios” que objetiva realizar o levantamento dos

conhecimentos prévios sobre a música; introduzir o aluno no universo da música;

oportunizar o desenvolvimento da concentração e da criatividade e a socialização

dos alunos, e fortalecer a autoestima através da sensibilização musical. Seção 2 –

“Conhecendo os instrumentos musicais e aprendendo a produzir sons” que visa

objetiva conhecer os elementos estruturais da música, com ênfase no timbre,

duração e ritmo, através da exploração dos instrumentos da bandinha rítmica,

despertando o senso de harmonia musical; e Seção 3 - “Pintura cega ao som de

Vivaldi”, voltada a oportunizar aos alunos situações de desenvolvimento da escuta

atenta e ativa da música, favorecendo a concentração e a coordenação motora.

Ao longo do material, em cada uma das seções haverá as seguintes chamadas,

que objetivam organizar didaticamente as atividades:

“Porque essa atividade é importante?”

Neste tópico é apresentada uma justificativa sobre a importância da

abordagem do conteúdo da respectiva seção

“Materiais necessários”

Descreve os recursos indispensáveis para a realização da atividade.

“Como fazer”

Apresenta a metodologia de trabalho, na forma de um passo a passo, para

orientar o professor no desenvolvimento da atividade.

“Avaliação”

Traz sugestões de procedimentos avaliativos para que o professor possa

acompanhar o desempenho de seus alunos a cada atividade e identificar

pontos que precisam ser reforçados para que os objetivos pedagógicos

sejam atingidos.

“Dicas”

Trata-se de um campo próprio para interação com os colegas professores,

apresentado na forma de box, que traz sugestões de pesquisas e

aprofundamento das ideias apresentadas neste material, a partir dos

seguintes tópicos:

“Leia mais sobre...” – no qual são apresentadas sugestões de

literatura relacionadas ao conteúdo trabalhado na unidade e que

podem auxiliar o professor no processo de aprofundamento sobre o

tema;

“Acesse o link” – no qual são indicados links para acesso a conteúdos

disponíveis na rede mundial de computadores, contendo vídeos,

músicas e textos interessantes sobre a temática abordada na

atividade e proporciona ao professor maiores subsídios para o

desenvolvimento de suas aulas;

“Agora... com a palavra o professor” – espaço em que se enseja ao

professor uma reflexão sobre os conteúdos propostos e/ou

eventuais dificuldades em sua prática, visando uma análise sobre a

ação pedagógica e aspectos que podem ser melhorados para que os

objetivos propostos sejam alcançados.

Desejo-lhes boa sorte e bom trabalho, com música!

SSSeeeçççãããooo III

IIInnnvvveeessstttiiigggaaannndddooo cccooonnnhhheeeccciiimmmeeennntttooosss ppprrrééévvviiiooosss

Objetivos

1. Realizar o levantamento dos conhecimentos prévios sobre a música

2. Introduzir o aluno no universo da música

Oportunizar o desenvolvimento da concentração e da criatividade e a

socialização dos alunos

3. Fortalecer a autoestima através da sensibilização musical.

Conteúdos

A música na escola

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Governo do Estado do

Paraná para a disciplina de Arte fundamentam a importância do ensino da música.

Desde o nascimento até a idade escolar, a criança é submetida a uma grande

oferta musical que tanto compõe suas preferências relacionadas à herança

cultural, quanto interfere na formação de comportamento e gostos

instigados pela cultura de massa. Por isso, ao trabalhar uma determinada

música, é importante contextualizá-la, apresentar suas características

específicas e mostrar que as influências de regiões e povos misturam-se em

diversas composições musicais. Para se entender melhor a música, é

necessário desenvolver o hábito de ouvir os sons com mais atenção, de modo

que se possa identificar os seus elementos formadores, as variações e as

maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição

musical. Essa atenção vai propiciar o reconhecimento de como a música se

organiza (PARANÁ, 2008, p. 75).

Os estudos desenvolvidos por Jordão et al (2012), ressaltam que a vivência

da música é uma necessidade de expressão humana desde os primórdios e em todas

as culturas, presente em praticamente todas as comemorações, “instaurando um

espaço de integração e transcendência não alcançado e nem traduzido por nenhum

gesto ou palavra” (JORDÃO et al., 2012, p. 42).

Para Benedetti & Kerr, (2007, p. 89-90), a importância da música no

processo de formação educacional dos alunos se evidencia por favorecer a

aprendizagem. E, de fato, há muito a música vem sendo utilizada para facilitar o

processo de educação e ensino, como observa Leal (1997, p. 23) em estudo sobre a

musicoterapia e as ciências da educação, para quem a música é uma excelente

ferramenta para eliminar bloqueios e tensões psíquicas que funcionam como

barreiras para o aluno aprender. Nessa mesma linha de pensamento seguem os

estudos de Birkenshaw-Fleming (apud JOLY, 2003, p. 1), nos quais os autores

ressaltam os muitos benefícios advindos das atividades musicais, destacando que um

programa de educação musical bem estruturado e com objetivos bem definidos é

capaz de promover o desenvolvimento físico, intelectual e afetivo da criança com

necessidades especiais.

E é nesse sentido que Benedetti & Kerr (2007, p. 90) defendem a posição de

que a música deve fazer parte do currículo para se seja apreciada, praticada a

partir de diferentes instrumentos e explorada em seus significados e valores,

funcionando como auxiliares da expressão dos alunos. Mas, as notícias nessa área

são boas, pois desde 2011 a música passou a integrar o currículo da Educação Básica

no Brasil e, por essa razão, a presente Unidade Didática, além de sua finalidade

primeira de atender às necessidades diferenciadas dos alunos da Sala de Recursos

Multifuncionais I, pode ser utilizada também no ensino regular nas aulas de Arte.

Dicas

O presidente Lula sancionou no dia 18 de agosto de 2008, a Lei Nº 11.769,

que estabelece a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação

básica. A aprovação da Lei foi sem dúvida uma grande conquista para a área de

educação musical no País. Todavia, há também grandes desafios que precisam ser

enfrentados para que possamos, de fato, ter propostas consistentes de ensino de

música nas escolas de educação básica.

Agora... Com a palavra o professor!

Qual a sua opinião sobre o sancionamento da Lei Nº 11.769 na escola em que

trabalha?

Agora, sim! Vamos às atividades...

Atividade1: Sondagem de aptidões

Duração: Um encontro- 2h/aula

Professores, inicialmente torna-se necessário diagnosticar o nível de

conhecimento que os alunos possuem sobre o universo da música. Por isso,

apresentamos uma sugestão de questionário, cujas respostas permitirão conhecer

melhor as habilidades, potencialidades e dificuldades de seus alunos, facilitando,

assim, o planejamento das atividades, de modo a auxiliá-los nesse processo de

descoberta de si mesmos e de um mundo novo, mais musical e feliz.

Fonte: Multimeios (PARANÁ, 2012)

Importante:

Formule perguntas diretas e faça um

relatório individual para cada um dos

sus alunos

FIGURA 1 – MODELO DE QUESTIONÁRIO PARA CONHECER O NÍVEL DE CONHECIMENTO

DOS ALUNOS SOBRE MÚSICA

Nome..................................................... Idade.........

1. Você gosta de música? De que tipo?

2. Você gosta de cantar? O quê?

3. Onde você canta?

4. Você ouve música em casa?

5. Que música você sabe de cor?

6. Você toca algum instrumento musical?

Qual?

7. Na sua família, alguém canta ou toca

algum instrumento?

8. Quais instrumentos você conhece?

9. Qual instrumento você gostaria de

aprender a tocar?

Agora chegou o momento de inserir seus alunos no universo da música. Eles

precisam aprender a sentir a energia musical, como bem explica Leal (1997, p, 15).

Por que essa atividade é importante?

Para que o professor possa conhecer o nível de conhecimento e de interesse

de seus alunos pela música, identificando potencialidades e habilidades latentes.

Toda criança pode pintar de forma instintiva, e a pintura de mandala traz

inúmeros benefícios para o aluno, pois, como nos ensina Venâncio (2004), pintar

mandalas antes das tarefas escolares ajuda crianças com dificuldades de

concentração e aumenta a capacidade de assimilação, ao passo que tranquiliza as

crianças nervosas e estimula crianças apáticas e passivas.

Por outro lado, o trabalho com mandalas é o mote para apresentar ao aluno o

universo da música clássica e todos os benefícios decorrentes de sua audição;

aspecto esse defendido por Clélia Craveiro conselheira da Câmara de Educação

Básica do CNE - Conselho Nacional de Educação, para quem o objetivo de se

trabalhar a música em sala de aula não é formar músicos, mas desenvolver a

criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos (COSTA et al., 2012).

Materiais necessários

Questionário básico indicado na Figura 1 (acima)

Como fazer?

Considerando que os alunos atendidos na SRMF-I apresentam diferentes

deficiências entre si e as diferenças de tempo e ritmo na aprendizagem, sugere-se

que àqueles que apresentarem condições de responder ao questionário da Figura 1, o

façam de forma independente, lendo as perguntas e registrando suas respostas; e

os demais, que não conseguirem executar essa atividade, a professora deverá

auxiliá-los, lendo as perguntas em voz alta e registrando as respostas obtidas pelos

alunos.

Ao final, as informações deverão ser socializadas para que o grupo possa

conhecer as habilidades e identificar gostos em comum.

Dicas

Propicie a integração e a troca de informações entre os alunos que

apresentaram habilidades em comum para que possam se ajudar mutuamente,

compartilhar informações e pesquisar sobre os instrumentos de seu interesse.

Sempre finalize suas aulas com uma sessão de relaxamento e concentração,

utilizando-se de músicas em que o timbre dos instrumentos seja marcante, que

tenha ritmo suave e duração mais longa, sempre em volume baixo.

Uma sugestão é o Álbum “The very best of Enya” (Warner Bros, 2009);

disponível para download em http://letras.mus.br/enya/13571/

Atividade 2: Relaxamento com música clássica e mandala

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Professores, vamos começar o trabalho de relaxamento e concentração

utilizando mandalas. Os alunos devem ser orientados a respirar pausadamente,

concentrando-se no ritmo da respiração e ao som de música colorir mandalas

exteriorização seus sentimos e emoções.

Para tanto o professor deverá distribuir aos alunos modelos diversos de

mandala para que sejam coloridas de acordo com o estado de espírito de cada um.

Por que essas atividades são importantes?

Mäder (2002, p. 8) recomenda o trabalho com mandalas para alunos que

apresentam comportamento agitado, dispersivos e com dificuldade de concentração,

notadamente porque sua prática favorece o autoconhecimento e podem, mostrar os

caminhos para chegar ao ponto de equilíbrio e ajudar na definição de metas e

objetivos. Para a autora, “[...] pintar mandalas é uma forma muito divertida e

estimulante de meditação, [...] acalma, relaxa, melhora a concentração e ajuda a

entrar em harmonia consigo mesmo, com os outros e com a vida” (ibidem).

Materiais necessários

Diferentes modelos de mandalas impressas para colorir;

Lápis de cor, canetinhas hidrográgficas; tinta guache e pincéis;

Gravação em MP3 da Sonata nº 14 “Moonligth”, de Beethoven, disponível para

download em http://www.free-scores.com/download-sheet-

music.php?pdf=282

Como fazer?

Professor, entre no site http://mandalas.colorir.com/ e faça uma seleção,

a seu critério, de modelos de mandalas para colorir, baixe as imagens e imprima em

número suficiente para todos os alunos

Sente os alunos em círculo; coloque a música e peça que fechem os olhos e

respirem algumas vezes, bem fundo, soltando o ar suavemente, tentando não pensar

em nada, somente ouvindo os sons da música.

Os alunos devem ser orientados a sentir a música, em silêncio. Depois, a

balançar suavemente o corpo ao som da melodia. Em seguida, deverão começar a

colorir a mandala com as cores de sua preferência, sempre em silêncio, ao som de

Beethoven.

Assim que as mandalas estiverem prontas, os alunos devem confraternizar,

expressando carinho e apreço pelo seu trabalho e do próximo.

Avaliação

Analise o interesse das crianças pela pintura de mandalas, e observe seu

comportamento antes, durante e depois dessa atividade. Faça as anotações acerca

do que você percebe em seus alunos os em termos de alterações no nível de

concentração e relaxamento. Pergunte-lhes sobre as sensações que tiveram

enquanto trabalhavam. Faça anotações de todas as informações.

Dicas

Leia mais sobre

MÄDER, Sylvia. Lendas e Mandalas. São Paulo: Ground, 2002

VENÂNCIO, Nicky. Mandalas Ecológicas para Crianças. São Paulo: Ground,

2004.

Acesse os links

http://mandalas.colorir.com/

http://www.desenhosparacolorir.org/desenhos/209-desenhos-para-colorir-Mandalas.htm

Agora... Com a palavra o professor!

Discorra sobre o comportamento de seus alunos durante a atividade.

Atividade 3: Apresentando a música clássica para o aluno

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Agora que já utilizamos Beethoven na aula anterior e os alunos puderam

sentir a energia de sua música, chegou a vez de apresentar a música clássica para a

turma com o filme "O Segredo de Beethoven"; e é preciso explicar aos alunos que

se trata de um filme sobre a vida de um compositor genial que perde a audição e não

quer que sua tragédia pessoal seja percebida pelo público (adaptado de Caram, apud

NOVAESCOLA, 2012).

Por que essa atividade é importante?

Os alunos precisam conhecer a história de superação desse artista que se

tornou surdo, mas nem mesmo essa limitação o impediu de apreciar e criar música.

Materiais necessários

Vídeo do filme “O Segredo de Beethoven”, disponível para download no Youtub

<http://www.youtube.com/watch?v=DILmHkFNYT8>.

Como fazer?

Concordando com a professora Valeria Caram (apud NOVA ESCOLA, 2012), o

professor deverá selecionar trechos específicos do filme para serem apresentados

aos alunos no decorrer das atividades, como a orquestra ensaiando, cena que

aparece dos 29m30s a 30m39s); a cena em que se apresenta o momento em que

Beethoven percebe que não consegue mais ouvir, entre os 54m55 e os 57m27s; e a

parte final, aos 57m28s a 1h11m14s, quando Beethoven, já surdo, rege a orquestra.

Comece o trabalho com o alunos, pergunta se alguém da turma conhece a

história do mestre Beethoven, e se esses saberiam reconhecer um retrato dele. A

maioria dirá que não, então, mostre a eles a imagem disponível em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven; destacando a cabeleira

volumosa que o caracteriza. Aproveite para contar que fatos marcantes da vida

desse maestro e pianista, como o fato de vir de uma família de músicos e de ele,

desde a juventude, e se dedicar integralmente a ela; ressaltando a dedicação aos

estudos logo que se mudou para Viena.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ludwig_van_Beethoven

Agora, passe os trechos selecionados do filme e, em seguida diga que todos

vão ouvir duas composições de Beethoven e dizer que sensação a música desperta

neles. Coloque para tocar, então, a Quinta Sinfonia, que passa a sensação de

suspense, e a Nona, mais alegre.

Avaliação

Analise o interesse das crianças pela música e coloque para elas ouvirem a

Sonata Passionata, bem mais melancólica, e pergunte que sentimentos a música

causou nelas.

Dicas

Sempre finalize suas aulas com uma sessão de relaxamento e concentração,

utilizando-se de música clássica em que o timbre dos instrumentos seja marcante,

que tenha ritmo suave e duração mais longa, sempre em volume baixo.

Leia mais sobre

LOCKWOOD, Lewis. A Música e a Vida. São Paulo: Códex, 2004, 682 págs (o

livro traz a biografia de Beethoven e informações interessantes sobre sua

paixão pela música, e a forma como superou a surdez e se transformou num

dos maiores gênios da música clássica de todos os tempos).

Acesse os links

http://www.curiosidades10.com/curiosidades/como_beethoven_conseguia_compor_

sendo_surdo?.htm

Agora... Com a palavra o professor!

Seus alunos demonstraram interesse em música clássica? O que lhe chamou

mais atenção no comportamento deles durante as atividades?

Atividade 4: Pintura e Música

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

De acordo com Jordão et al. (2012, p. 43), os aspectos envolvidos na

formação do aluno e que se relacionam diretamente com a música são

[...] Cultivo da sensibilidade, criatividade, escuta, percepção, atenção,

imaginativo, liberdade de experimentar, coragem do risco, respeito pelo novo

e pelo diferente, pelo que é próprio a cada um e também ao “outro”,

construção do conhecimento com autonomia, responsabilidade individual e

integração no coletivo etc., não são apenas termos de discurso.

Em termos pedagógicos, Jordão et al. (2012, p. 44) explicam que esses

aspectos são importantes para o processo educacional,

[...] Tanto quanto aqueles que a escola entende oferecer nas diversas outras

áreas do conhecimento – que contrapõem o “aprender”, de natureza fixa,

memorística e repetitiva, ao “apreender”, próprio do captar, apropriar,

atribuir significado e tomar consciência, portanto, mais em sintonia com as

características de formação humana reivindicadas contemporaneamente.

Em estudo sobre o uso de desenho associado a musica, Vilarinho (2012),

destaca a importância de trabalhar a música de formas diversificadas, tanto dentro

quanto fora da sala de aula, de forma a proporcionar aos alunos, possibilidades de

observar de forma distinta suas reações, emoções em diferentes ambientes e

situações, aprendendo a reconhecer-se.

Cada indivíduo tem uma percepção diferente do outro a respeito de uma

música, pois a melodia não traz somente padrões, mas principalmente

heterogeneidade. Por exemplo, quando o educador coloca um ritmo mais

frenético, já espera que os alunos fiquem mais agitados, contudo, o que cada

um sentirá a respeito daquela música, o que imaginará ou projetará na sua

mente, não há como saber ao certo. Porém, há um meio do educador ter uma

noção do que a criança ou adolescente pensa a respeito do mundo que os

cerca, das suas realidades: através do desenho aliado a música

(VILARINHO, 2012)

Por que essa atividade é importante?

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino

de Arte, no que se refere à música, os conteúdos devem englobar práticas com

músicas, jogos teatrais, desenho e dança, priorizando os elementos formais, como

estudos sobre cores primárias e secundárias (artes visuais); timbre, duração e

altura (música); expressão facial, corporal e gestual (teatro) e movimento corporal

(dança) (PARANÁ, 2008, p. 69).

O interesse em trabalhar a música com os alunos, de forma articulada ao

desenho, como proposto nesta Unidade Didática, visa favorecer a criatividade e a

aprendizagem. Isso porque, colmo explica Vilarinho (2012), a melodia produz efeitos

significativos no ser humano, como “a vontade de exteriorizar seus sentimentos

porque o faz refletir sobre seu presente ou sobre situações passadas ou mesmo

aquelas que ele sonha em vir”. Nesse sentido evidencia-se a correlação desenho-

música/música-desenho; pois “o objetivo de se fazer um desenho em relação à

música escutada é o de transpor estes desejos, vontades, sonhos e sentimentos para

o papel” (VILARINHO, 2012).

Podemos dizer que o lápis aqui é uma extensão do corpo ou do pensamento do

aluno. Os desenhos dos infantes podem ser até mesmo incompreensíveis nos

primeiros anos ou enquanto não aumenta a habilidade ao usar o corpo. No

entanto, mesmo as formas disformes devem ser elogiadas e incentivadas,

pois se trata dos registros gráficos das concepções sonoras da criança. O

desenho representa uma forma de comunicação estabelecida entre

professor-aluno, aluno-aluno, comunidade escolar-aluno. A representação

pictórica da criança ou do jovem funciona como um elo entre sua experiência

individual e a realidade do mundo que o cerca, ou seja, o social. O uso da

música em sala de aula em conjunto com o desenho é uma ferramenta

pedagógica importante para que o professor passe a conhecer melhor os

alunos e crie, dessa forma, uma interação maior com os mesmos

(VILARINHO, 2012).

Materiais necessários

Diferentes modelos de mandalas impressas para colorir;

Lápis de cor, canetinhas hidrográgficas; tinta guache e pincéis;

Gravação em MP3 do Álbum “The very best of Enya” (Warner Bros, 2009);

disponível para download em http://letras.mus.br/enya/13571/

Como fazer

Na primeira hora de atividades: pintar mandalas na primeira hora, para

propiciar a concentração, como destaca Mäder (2002, p. 8);

Na segunda hora, pintar formas livres, ao som de música suave, como Enya

(New Age), para criar um ambiente mais confortável, calmo, propício ao

relaxamento da mente e à concentração.

Avaliação

Avaliar as diferentes reações dos alunos em relação aos efeitos da música em

seu comportamento e na produção de pinturas/desenhos.

Fazer as anotações pertinentes.

Dicas

Sempre finalize suas aulas com uma sessão de relaxamento e concentração,

utilizando-se de música em que o timbre dos instrumentos seja marcante, que

tenha ritmo suave e duração mais longa, sempre em volume baixo. Uma sugestão é

explorar o Álbum “The very best of Enya” (Warner Bros, 2009); disponível para

download em http://letras.mus.br/enya/13571/

Leia mais sobre (acesse o link)

VILARINHO, Sabrina. Desenho e música - Uma dica de prática para

utilização da música em sala de aula. Disponível em:

http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/desenho-

musica.htm;

Agora... Com a palavra o professor!

Qual o sentimento que você, professor, percebe em si quando produz

desenhos ao som de música? Aumenta a concentração?

Em sua opinião, qual a vantagem de trabalhar com música na SRMF-I?

SSSeeeçççãããooo IIIIII

CCCooonnnhhheeeccceeennndddooo ooosss iiinnnssstttrrruuummmeeennntttooosss mmmuuusssiiicccaaaiiisss eee aaappprrreeennndddeeennndddooo aaa ppprrroooddduuuzzziiirrr sssooonnnsss

Objetivos pedagógicos

Realizar o levantamento sobre a familiaridade que os alunos já possuem

com os instrumentos;

Promover o contato do aluno com os instrumentos musicais da bandinha

rítmica;

Identificar habilidades musicais: timbre, ritmo, duração;

Oportunizar o desenvolvimento da concentração e da criatividade e a

socialização dos alunos;

Desenvolver a escuta atenta e ativa através da representação visual da

música e dos sons;

Vivência lúdica de prática interpretativa;

Desenvolvimento da expressão (pessoal, gestual, sonora) e da criatividade;

Abordagem de noções musicais em nível materiais e de organização;

Exercitar a observação, favorecendo o discernimento e a apreciação

musical;

Construir propostas musicais próprias (com favorecimento não apenas de

ganho técnico, mas também aumento de autoestima, autonomia, etc.).

Materiais necessários

Mídia (CDs, pen drive) com música clássica (preferencialmente “Sonata ao

Luar” de Beethoven);

Bandinha rítmica.

Agora, sim! Vamos às atividades...

Atividade 1 - Vamos conversar sobre música

Duração: 1 encontro – 2 horas/aulas

Então, professor, chegou o momento de conversar sobre música.

Seus alunos aprenderam a ser manter mais calmos, concentrados e você já

sabe quais deles possuem maior intimidade com a música, e quais ainda precisam se

aproximar um pouco mais desse universo.

Então... Entram em cena os instrumentos da bandinha rítmica!

INSTRUMENTOS DA BANDINHA RITMICA

FONTE: CIABRINK (2012)

Por que essa atividade é importante?:

Lambert (2010), explica que A Bandinha Rítmica é composta por

instrumentos folclóricos de percussão (sem altura definida). Na educação musical

das crianças ela é utilizada para o desenvolvimento do senso rítmico, estético, da

percepção musical, da coordenação motora, além de contribuir para o

desenvolvimento da atenção, da concentração e do desenvolvimento de hábitos

sociais – capacidade de se trabalhar em grupo, respeito ao colega, confraternização,

cooperação, etc.

Materiais necessários

Instrumentos da bandinha rítmica.

Como fazer

Para a realização dessa atividade, os alunos devem ser incentivados a

escolher os instrumentos de acordo com seus interesses e aptidão.

Primeiramente, a criança deve explorar e conhecer todas as possibilidades

de cada instrumento separadamente, para depois ir juntando, numa mesma música

dois ou mais instrumentos, até ser capaz de combiná-los todos.

Os alunos devem ser orientados para ouvir esses sons atentamente,

apreciando-os e expressando seus sentimentos e reações quando dessa produção,

pois assim começarão a descobrir a satisfação e o prazer pelos sons que produzem.

Explique aos alunos, que além dos instrumentos percussão que integram a

bandinha rítmica, existem outros instrumentos, de corda e de sopro.

E, para ampliar o conhecimento dos alunos sobre a diversidade de

instrumentos e música, acesse vídeos que mostram outros instrumentos (violoncelo,

trompete, etc). A cada novo vídeo, peça aos seus alunos que manifestem suas

opiniões em relação aos sons produzidos, e as sensações e emoções que esses sons

proporcionam.

Finalize sua aula com a apresentação de um instrumento sendo tocado na

presença dos alunos (pelo professor ou músico especialmente convidado para ess

e momento). Depois da apresentação, deixe que os alunos apreciem o

instrumento e tentem tocá-lo, de fato, sob a orientação do professor/convidado.

Avaliação

Anote todas as impressões de seus alunos, suas rações aos sons produzidos

pelos instrumentos e indague-os sobre quais despertaram maior interesse,

curiosidade, vontade de tocar, ou aqueles cujo som lhes pareceu mais agradável,

dentre outras informações que julgar serem relevantes.

Dicas

Sempre finalize suas aulas com uma sessão de relaxamento e concentração,

utilizando-se de música clássica em que o timbre dos instrumentos seja

marcante, que tenha ritmo suave e duração mais longa, sempre em volume

baixo. Uma sugestão é explorar o Álbum “The very best of Enya” (Warner

Bros, 2009); disponível para download em http://letras.mus.br/enya/13571/.

Acesse os links

Instrumentos da Orquestra;

http://www.youtube.com/watch?v=lYCE8IqO-tI

Mundo de Louie - Instrumentos Musicais - Baby TV;

http://www.youtube.com/watch?v=ufjjLjnTUc4

A História da Música

http://www.youtube.com/watch?v=wkudsICjvZs

Mickey Mouse & Friends - The Band Concert (1935);

http://www.youtube.com/watch?v=IErXg5kBXXg

Agora... Com a palavra o professor!

Quais as dificuldades encontradas para trabalhar essa atividade? Se

precisar, peça ajuda ao professor de Arte.

Atividade 2 – O poder da música

Duração: 1 encontro – 2 horas/aulas

De acordo com Damasceno (2012) e Terrei (2012), a música clássica auxilia

na capacidade de concentração, desenvolve o raciocínio matemático, a criatividade e

alivia a tensão; mas, os alunos precisam ter oportunidades de conhece a música

clássica, ouvir suas peças e explorar seus instrumentos.

Por que essa atividade é importante?

A proposta implícita nesta atividade, além de identificar aptidões e

habilidades dos alunos em relação à música e seus instrumentos, é de aproximar os

alunos da música clássica, em oposição ao senso comum de que esse é um estilo

musical voltado para elites, que não desperta interesse das classes mais simples,

como é o caso de alunos da escola pública.

Por isso é preciso desmistificar essa percepção existente sobre a existente

acerca da música clássica, aproximando-a da realidade do aluno, haja vista que

quando esses têm oportunidade de ouvi-la, demonstram apreço e interesse, como é o

caso de peças musicais tocadas em filmes, peças de teatro e até em propagandas,

sinalizando um caminho a ser explorado em sala de aula (TERRERI, 2012).

As diretrizes de trabalho do Centro Musical de São Paulo – CEMASP,

preconizam o ensino da música como estratégia favorecedora dos aspectos

cognitivos do aluno, destacando que

[...] a música ativa o cerebelo, desenvolve a concentração, amplia o raciocínio

(facilitando o estudo da matemática), fortalece a coordenação motora, cria

disciplina no estudo, melhora o comportamento, aumenta a energia hormonal,

reforça o sistema imunológico, diminui o estresse, reduz a ansiedade,

controla a depressão e aumenta a autoestima (CEMASP, 2012).

E, além dos benefícios à saúde intelectual e física, a música se revela uma

possibilidade de fonte de renda alternativa para seus participantes e uma carreira

profissional para quem quiser segui-la (CEMAPS, 2012).

Materiais necessários

Computador com acesso aos vídeos; grupos de alunos para jogar a forca

Como fazer

A proposta consiste em utilizar um “game” disponível na rede mundial de

computadores, com acesso pelo link: http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/portal/popup/orquestra/orquestra09h.swf

A imagem que os alunos verão na tela do computador é a seguinte:

(<http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/portal/popup/orquestra/orquestra09h.swf>)

Seguindo as orientações de autoajuda (ícone no canto superior direito), o

aluno deverá acessar as figuras dos instrumentos de uma orquestra e navegar com o

cursor sobre esses. A cada instrumento apontado, surge sua imagem na forma de

ilustração, com informações sobre o tipo (metais, corda, percussão) e o som

respectivo RIO DE JANEIRO, 2012).

Complementando essa atividade, os alunos deverão jogar o Jogo da Forca,

disponível na rede mundial de computadores através do site:

http://guida.querido.net/jogos/forca/inst-mus.htm

Esse “game” na mais é do que o tradicional jogo da forca adaptado para o

nome dos instrumentos musicais. Exige concentração e a articulação dos

conhecimentos sobre os instrumentos musicais construídos na primeira etapa da

atividade.

Avaliação

A avaliação compreenderá o número de acertos no jogo da força e a

identificação dos sons dos instrumentos da orquestra sem a visualização da imagem

correspondente. O professo deverá fazer as anotações pertinentes.

Dicas

Sempre finalize suas aulas com uma sessão de relaxamento e concentração,

utilizando-se de música clássica em que o timbre dos instrumentos seja marcante,

que tenha ritmo suave e duração mais longa, em volume baixo, como a peça

“Orinoco Flow”, do Álbum “The very best of Enya” (Warner Bros, 2009);

disponível para download em http://letras.mus.br/enya/13571/

Leia mais sobre

JORDÃO, Gisele; ALLUCCI, Renata R.; MOLINA, Sérgio; TERAHATA,

Adriana Miritello. Música na escola. São Paulo: Allucci & Associados. 2012.

Acesse os links

http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/portal/popup/orquestra/orquestra09h.swf

http://guida.querido.net/jogos/forca/inst-mus.htm

Agora... Com a palavra o professor!

Embora a proposta desta Unidade Didática seja o trabalho com os

instrumentos musicais disponíveis na SRMF-I, entende-se ser importante que os

alunos conheçam outros instrumentos musicais, portanto, considere a possibilidade

de trazer para suas aulas, instrumentistas que possam executar peças musicais par

seus alunos, preferencialmente relacionando-as com filmes ou comerciais em que

essas peças foram utilizadas como fundo musical, propiciando uma maior

aproximação do aluno com a música, o instrumento e a possibilidade de tocá-lo.

Uma ideia interessante é verificar se algum conhecido, amigo, parente dos alunos

toca algum instrumento musical e se pode colaborar nesse sentido, agregando

maior significado à aula e a aprendizagem. Mãos à obra!.

Atividade 3 – Qualidades do som: timbre, ritmo, duração

Duração: Dois encontros - 2 horas/aula

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Governo do Estado do

Paraná para a disciplina de Arte descrevem os elementos musicais, que são o som e o

ritmo, destacando que é a forma como esses elementos se organizam que determina

o gênero e o estilo da música.

Música

Som

O som é

constituído por

vários

elementos que

apresentam

diferentes

características

e podem ser

analisados em

uma composição

musical ou em

sons isolados.

Intensidade

É o elemento responsável por determinar se uma sequência

de sons fica mais ou menos intensa (fortes ou fracos); e

depende da força com que o objeto sonoro é executado. Em

uma execução musical, essa propriedade é responsável pela

dinâmica empregada pelos instrumentistas e/ou vocalistas em

determinados trechos musicais

Altura

A altura define que algumas sequências de sons podem ser

agudas e outras graves. Essas diferenças entre as alturas dos

sons acontecem sempre em relação a outros sons e geram as

notas musicais, que são dispostas em uma escala, distribuídas

em uma sequência que se repete infinitamente

Timbre

Outro elemento que constitui o som é o timbre: responsável

por caracterizar o som e fazer com que se identifique a fonte

sonora que o emitiu. Como por exemplo: uma sirene, um

instrumento musical, a voz de uma pessoa.

Densidade

Quando um conjunto de sons acontece ao mesmo tempo,

dizemos que há uma grande densidade. Na música, a densidade

acontece quando vários instrumentos ou vozes são executados

simultaneamente, como em uma banda, coral, orquestra e

outras formas.

Duração

A duração é o elemento responsável por determinar que

qualquer som acontece em um tempo específico relacionado a

sua fonte sonora. Alguns sons são de durações mais longas;

outras, mais curtas e em alguns momentos não se ouve som

nenhum – são os momentos de silêncio

Ritmo Na música, o silêncio é chamado de pausa; e quando se combina uma sequência

de sons e/ou silêncios, está se criando um ritmo

ELEMENTOS FORMADORS DA MÚSICA

FONTE: ADAPTADO DE DCEs ARTE (PARANÁ, 2007, p 75-76)

Para efeito deste desta Unidade Temática, , serão trabalhadas apenas

questões relacionadas à qualidade de som: timbre, ritmo, duração. Entretanto, em

sua prática o professor pode, gradativamente, ampliar essa abordagem para os

demais elementos formais da música.

Porque essa atividade é importante?

Os alunos precisam conhecer os instrumentos e identificar aqueles com os

quais mais se familiarizam, condição fundamental para que possam fazer uso desses

de forma prazerosa, e desenvolver a capacidade de ouvir os sons e reproduzi-los de

acordo com suas capacidades e interesses. Nada que se relacione a Arte pode ser

imposto ao aluno, tudo deve ser oferecido e disponibilizado, para que haja uma

interação espontânea e essa desperte o desejo de extrair, daquela peça, um som

único.

O domínio de um instrumento musical garante a elevação da autoestima, pois

conseguir tocar de forma razoável é um grande avanço, motivo de satisfação e bem

estar; aspectos que refletem no bom desempenho escolar.

Materiais necessários?

Instrumentos da bandinha rítmica.

Como fazer?

Utilizando os instrumentos da Bandinha rítmica, o professor deverá

apresentar aos seus alunos, os elementos formais da música:

FONTE: PARANÁ (2012)

Os elementos formadores do som a serem trabalhados nesta atividade são:

timbre, ritmo e duração. Sugere-se a utilização dos conteúdos disponíveis no Portal

Dia-a-Dia-Educação; Educadores; Arte.

a) Timbre: Os alunos precisam entender que timbre é a “cor” do som, ou

seja, “Aquilo que distingue a qualidade do tom ou voz de um instrumento ou

cantor, por exemplo, a flauta do clarinete, o soprano do tenor. Cada objeto

ou material possui um timbre que é único, assim como cada pessoa possui

um timbre próprio de voz, tão individual quanto as impressões digitais”

(SEED, 2012).

Sensibilizar os alunos quanto aos diferentes timbres de voz existente

na sala de aula, classificando-os em gênero (feminino, masculino) e

faixa etária (criança, adolescente, adulto).

Transpondo essa percepção para os timbres dos instrumentos; reforce

os conceitos trabalhados com os alunos a partir do conteúdo em vídeo

disponível no link:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id

=21364>.

Peça aos seus alunos para exercitarem notas musicais em diferentes

instrumentos e tentar adivinhar, pela audição, a nota e o timbre

correspondentes.

b) Duração: É o tempo que o som permanece em nossos ouvidos, isto é, se o

som é curto ou longo. É a característica que revela o tempo de emissão de

um som. Depende do tempo que duram as vibrações do objeto que os

produz. (SEED, 2012).

Alguns sons possuem ressonância curta, isto é, continuam soando por

um breve período de tempo, como o som dos tambores, e outros tem

ressonância longa, como os sons dos sinos que permanecem soando por

um período de tempo maior.

Os alunos deverão fazer prestar atenção na duração dos sons

produzidos com os equipamentos, dentro da sala de aula.

Transpondo essa percepção para a duração da música, reforce os

conceitos trabalhados com os alunos a partir do conteúdo em vídeo

disponível no link:

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=

21356As

Note que diversas durações são utilizadas em combinação com uma

regularidade básica chamada de pulso ou pulsação. Essas variações são

comumente chamadas de ritmo.

c) Ritmo: é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto

tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na

parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o

ritmo da música (SEED, 2012).

Transpondo essa percepção para a duração da música, reforce os

conceitos trabalhados com os alunos a partir do conteúdo em vídeo

disponível no link:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id

=21355>.

Peça aos seus alunos para exercitarem o ritmo, cantando músicas em

que o hiato se mostra maia acentuado como em certas cantigas de roda

(aaa-tirei o pau no gaaa-to-to, etc.) e com músicas que possuem

variações mais sutis de ritmo, como na música Asa Branca, por exemplo.

Experimente o acompanhamento musical com a bandinha rítmica.

Avaliação:

Faça anotações sobre os avanços em termos teóricos e práticos.

Dicas

Sempre finalize suas aulas com uma sessão de relaxamento e concentração,

utilizando-se de música clássica em que o timbre dos instrumentos seja marcante,

que tenha ritmo suave e duração mais longa, sempre em volume baixo, como a peça

“Orinoco Flow”, do Álbum “The very best of Enya” (Warner Bros, 2009);

disponível para download em http://letras.mus.br/enya/13571/

Leia mais sobre

JORDÃO, Gisele; ALLUCCI, Renata R.; MOLINA, Sérgio; TERAHATA,

Adriana Miritello. Música na escola. São Paulo: Allucci & Associados. 2012.

Acesse os links

http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=136>.

Agora... Com a palavra o professor!

Quais as dificuldades encontradas no trabalho teórico da música com

alunos atendidos na SRMF-I?

Atividade 4 – Passeio Musical

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Agora que os alunos já se familiarizaram com os instrumentos, sabem

reconhecer os seus sons, alguns dos elementos formais da música, e escolheram os

instrumentos que gostariam de tocar/aprender, o professor pode propor a seguinte

atividade: brincar de passeio musical.

A proposta consiste em fazer um passeio imaginário, narrado pela

professora e sonorizado pelos demais, visando proporcionar ao grupo de alunos, o

desenvolvimento da cognição, expressão verbal, criatividade, desinibição,

concentração, atenção, noção de espaço, dentre outros.

Por que essa atividade é importante?

Com esse exercício os alunos poderão aplicar conceitos trabalhados nas aulas

anteriores: timbre, duração e ritmo numa brincadeira divertida e animada.

Materiais necessários

Instrumentos da bandinha rítmica

Como fazer

A dinâmica da atividade segue o seguinte roteiro:

Os alunos escolhem um instrumento e organizam-se grupos de instrumentos:

de corda, percussão e sopro.

Quando se dá o aviso de que o trem vai partir, um aluno soa o apito longo e

todos os alunos se organizam na forma de trenzinho (um atrás do outro), com o

ritmo do trem marcado pelos instrumentos de percussão.

Quando o professor avisa que o trem vai para na estação, o sino é tocado. Os

demais participantes serão os passageiros que deverão tocar seus instrumentos

quando for narrado “passageiro conversando”; e trocarem de lugar quando for

narrado “confusão”. (LEAL, 1997, p. 63-65).

Para facilitar essa dinâmica, o professor desenha no chão os vagões e os

grupos atendem aos comandos, como, por exemplo, a um apito longo, o vagão dos

instrumentos de percussão adianta-se, dando espaço aos demais integrantes da

composição. Para o vagão de instrumentos de corda, o professor sinaliza com dois

silvos curtos; e para o movimento do vagão dos instrumentos de sopro um silvo curto

e silvo longo.

Avaliação:

Ao final os alunos relatam o que sentiram, do que gostaram mais e o que

aprenderam.

Dicas

Principalmente em atividades como esta, em que a animação dos alunos é

que dá o tom da brincadeira, é preciso acalmá-los. Por isso finalize suas aulas com

uma sessão de relaxamento e concentração, utilizando-se de música clássica em

que o timbre dos instrumentos seja marcante, que tenha ritmo suave e duração

mais longa, sempre em volume baixo.

Leia mais sobre

LEAL, Ubiraci S. Musicoterapia aplicada à Pedagogia. São Paulo: Imprensa

Oficial do Estado., 1997

Agora... Com a palavra o professor!

Seus alunos conseguem perceber a gama de sensações que a música

proporciona? Faça suas anotações.

Atividade 5: Dó, Re Mi, Fá

Duração: Um encontro - 4 horas/aulas

Esta atividade tem por objetivo desenvolver a interpretação e criação

musical, utilizando materiais gestuais e sonoros (atividade adaptada de Kater, in

Jordão et al., 2012, p. 238).

Por que essa atividade é importante?

Porque propicia a vivência lúdica de prática interpretativa; desenvolvimento

da expressão (pessoal, gestual, sonora); desenvolvimento da criatividade; abordagem

de noções musicais em nível materiais; abordagem de noções musicais em nível

organização; exercício de observação, discernimento e apreciação musical;

construção de propostas musicais próprias (com favorecimento não apenas de ganho

técnico mas também aumento de autoestima, autonomia, etc.).

Materiais necessários

Folha grande de papel Kraft ou embrulho e canetas hidrocor.

Como fazer

Essa atividade pode ser dividida em quatro etapas:

Etapa 1:

Contato com

a proposta e

interpretaçã

o conjunta

Mostre aos seus alunos que para esta atividade, deverão utilizar

como legenda, os seguintes símbolos:

= bater palma com os braços levantados no alto, sob a cabeça

= tapa com as duas sobre a altura do peito

= tapa as duas mãos sobre as coxas

= batida do pé no chão

Etapa 2:

Criação em

grupo

Os alunos devem ensaiar para compreende o som de cada gesto

baseado na legenda acima.

A professor desenha no quadro a sequência que deseja realizar, por

exemplo:

2 x

2 x

2 x

2 x

= bater palma com os braços levantados no alto, sob a

cabeça

= tapa com as duas sobre a altura do peito

= tapa as duas mãos sobre as coxas

= batida do pé no chão

Ou 1 x

2 x

3 x

= bater palma com os braços levantados no alto, sob a

cabeça

= tapa com as duas sobre a altura do peito

= tapa as duas mãos sobre as coxas

1 x

2 x

3 x

3 x

= bater palma com os braços levantados no alto, sob a

cabeça

= tapa com as duas sobre a altura do peito

= tapa as duas mãos sobre as coxas

= batida do pé no chão

Etapa 3:

Interpretação em

grupo das

respectivas

criações

Os alunos devem ser incentivados a criar uma sequência,

observando sempre a matriz proposta e apresentar ao grande

grupo.

Avaliação

Observe a coordenação motora dos alunos e o quanto eles conseguem

acompanhar o ritmo e produzir sons equivalentes às notas musicais. Faça as

anotações pertinentes

Dicas

Acesse o site oficial do Grupo Barbatuque, que produz música orgânica

utilizando o próprio corpo como instrumento musica. Disponível em

http://www.barbatuques.com.br/br/

Desdobramentos: utilizar materiais disponíveis na sala de aula para produzir

sons organizados, rítmicos e melódicos.

Dicas

Ao término deste levantamento de timbres, o professor pode perguntar se

algum aluno faz algum som diferente que não foi visto. Todos repetem. Para

uma maior sensibilização dos alunos, o professor pode também sugerir sons

curiosos e não convencionais: o som fundo do mar, o som de dentro de uma

caixa de fósforo, o som da amizade, o som de uma lesma com dor de cabeça,

etc. É interessante o professor incluir em seus comentários aspectos

musicais que podem ser percebidos nas atividades tais como o

reconhecimento de graves, médios e agudos, duração de cada som e

densidade das texturas sonoras (Núcleo Barbatuques, in JORDÃO et al.

(2012, p.237-8).

SSSeeeçççãããooo IIIIIIIII

PPPiiinnntttuuurrraaa ccceeegggaaa aaaooo sssooommm dddeee VVViiivvvaaallldddiii

Objetivos pedagógicos

4. Oportunizar aos alunos situações de experimentação da música como

inspiração para a produção artística e a expressão de sentimentos;

5. Favorecer ao aluno a canalização de sentimentos e emoções;

6. Proporcionar ao aluno situações de concentração à produção livre

7. Fortalecer a autoestima através da sensibilização musical;

8. Desenvolver a escuta atenta e ativa através da representação visual da

música e dos sons

Materiais necessários

Mídia (CDs, pen drive) com música clássica (preferencialmente as Quatro

Estações de Vivaldi)

Papel chanson branco, em número suficiente para todos os alunos

Aquarela, guache, giz de cera, materiais para colagens, sucatas (atente

para que todos os alunos recebam o mesmo tipo de material para evitar

dispersão durante os trabalhos)

Conteúdos

Relaxamento, concentração e harmonia

Consciência corporal;

Vivência musical

Segundo Marinero (2010, po. 6), entende-se por consciência corporal a

percepção e o reconhecimento da totalidade do corpo, tal qual ele é formado, ou

seja, suas estruturas,.

Souza (1992) defende a consciência corporal como uma alternativa para a

sobrecarga do dia a dia, nesse sentido considera que o objetivo da consciência

corporal é “[...] despertar a sensação, resgatar o prazer e promover a auto

realização do indivíduo, e para isso propõe uma mudança de valores em relação ao

corpo, ao movimento humano [...] e, nesse sentido, entende ser válido e necessário

desenvolver uma atividade que englobe “a consciência de si, a reeducação postural, o

toque, a saída do estado de estresse, o relaxamento, o respeito ao ritmo individual e

a obtenção do prazer no movimento”

Os estudos desenvolvidos por Andrade et al. (2007) ressaltam que o

desenho é a pintura constituem a primeira representação gráfica utilizada pelas

crianças e, nessa observação reside uma certeza de tempos, de que as atividades

individuais que exigem concentração, são altamente favorecedoras dentro do

processo de aprendizagem.

As DCEs (2008, p. 72), preconizam que no trabalho com Arte, os conteúdos

devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. Partindo do

princípio que a arte é universal, e as tecnologias eliminaram as barreiras

geográficas, diferentes fontes podem ser consultadas e utilizadas, de acordo com o

planejamento da aula, diferentes conteúdos podem ser articulados numa única

perspectiva, que é de propiciar ao aluno, condições para que esse possa superar suas

limitações e aproveitar as oportunidades de aprendizagem que a escola proporciona.

E é nesse sentido que Andrade et al. (2007), destacam que a música com sua

linguagem universal, se firma como um fator essencial, pois cria uma sensação de

calma e favorece a concentração total do aluno e de uma turmas inteira, até mesmo

quando essa é agitada e encontra dificuldades para realizar determinadas tarefas

Porque essas atividades são importantes?

De acordo com Slaviero (2004), a falta de concentração e a agitação interna

tem sido apontadas como uma das causas para o baixo rendimento e a falta de

interesse na evolução e compreensão das matérias escolares; aspecto esse que

evidencia a necessidade de promover aos alunos situações de relaxamento mediante

o uso da música como instrumento de harmonização e consciência corporal,

ensejando assim maior alívio interior e bem-estar, indispensáveis para o

fortalecimento da autoestima e o alcance de níveis maiores serenidade e autonomia.

Como fazer?

As atividades programadas correspondem a 12 horas/aula (6 encontros).

Para que todos os objetivos sejam alcançados, comece organizando a sala,

que deve ter em média 30m2, limpa e arejada; com tapete no chão para que os alunos

possam sentar-se e desenhar/pintar e ouvir música.

Deixe preparada a mídias com as músicas.

Recomendação:

Sempre finalize suas aulas com uma sessão de relaxamento e concentração,

utilizando-se de música clássica de ritmo suave e em volume baixo.

Dicas

VIVALDI - Antonio Lucio Vivaldi (Veneza,1678 - Viena,1741) foi um compositor

e músico italiano conhecido por “il prete rosso” por ter sido um sacerdote com

cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas.

É sobretudo conhecido como o autor da série de concertos para violino e orquestra

“Le quattro stagioni” (As Quatro Estações) publicadas em Amsterdam em 1725

com mais oito concertos sob o nome Opus 8.

Acesse o link

Todas as peças que integram a obra podem ser acessadas diretamente pelos 12

links abaixo:

1 - Primavera

2 - Primavera

3 - Primavera

4 - Verão

5 - Verão

6 - Verão

7 - Outono

8 - Outono

9 - Outono

10 - Inverno

11 - Inverno

12 - Inverno _________________________________________

Os links estão disponíveis também pelo endereço:

http://conservador.blog.br/2011/05/ouca-as-quatro-estacoes-de-

vivaldi.html#.ULxvOOTBE20.

Agora... Com a palavra o professor!

Seus Alunos resistem em apreciar música clássica? Como você equaciona

essa situação?

Agora, sim! Vamos às atividades...

Atividade 1: Pintura cega ao som do primeiro, segundo e terceiro movimentos

da Primavera das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Para cada movimento os alunos produzirão desenhos s, expressando assim as

sensações que a música lhe causa.

Serão quatro desenhos individuais, relacionados com cada um dos três

movimentos da Primavera das Quatro Estaçõe de Vivaldi.

A professora deve observar a atuação dos alunos e permitir total liberdade

de criação e expressão.

Ao final de cada trabalho os alunos param e expõem o que sentiram durante

o exercício;.

Atividade 2: Pintura cega ao som do primeiro, segundo e terceiro movimentos

do Verão das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Para cada movimento os alunos produzirão desenhos s, expressando assim as

sensações que a música lhe causa.

Serão três desenhos individuais, relacionados com cada um dos três

movimentos do Verão das Quatro Estações de Vivaldi.

A professora deve observar a atuação dos alunos e permitir total liberdade

de criação e expressão.

Ao final de cada trabalho os alunos param e expõem o que sentiram durante

o exercício.

Atividade 3: Pintura cega ao som do primeiro, segundo e terceiro movimentos

do Outono das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Para cada movimento os alunos produzirão desenhos s, expressando assim as

sensações que a música lhe causa.

Serão três desenhos individuais, relacionados com cada um dos três

movimentos do Outono das Quatro Estações de Vivaldi.

A professora deve observar a atuação dos alunos e permitir total liberdade

de criação e expressão.

Ao final de cada trabalho os alunos param e expõem o que sentiram durante

o exercício.

Atividade 4: Desenho ao som do primeiro, segundo e terceiro movimentos do

Inverno das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Para cada movimento os alunos produzirão desenhos s, expressando assim as

sensações que a música lhe causa.

Serão três desenhos individuais, relacionados com cada um dos três

movimentos do Inverno das Quatro Estações de Vivaldi.

A professora deve observar a atuação dos alunos e permitir total liberdade

de criação e expressão.

Ao final de cada trabalho os alunos param e expõem o que sentiram durante

o exercício;.

Atividade 5: Ensaiar com a Bandinha Rítmica o Primeiro Movimento da

Primavera das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

Os alunos ensaiarão com a música original ao fundo, procurando acompanhar

o timbre, ritmo e duração, repetindo-os com os instrumentos da bandinha rítmica.

A professora deve observar a atuação dos alunos e corrigir sempre que se

faça necessário; num ambiente de construção coletiva de um produto musical

forjado no prazer de dominar um instrumento e de produzir sons musicais

conhecidos e que sensibilizam quem os ouve.

Ao final de cada exercício os alunos param e expõem o que sentiram durante

o exercício.

Atividade 6 Produção: Executar com a Bandinha Rítmica o Primeiro Movimento

da Primavera das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

Duração: Um encontro - 2 horas/aulas

O professor deve organizar uma mostra da produção artística dos alunos no

decorrer do projeto (mural) e a culminância do evento será marcada pela

apresentarão dos alunos, executando com a bandinha rítmica, o primeiro movimento

da Primavera das Quatro Estações de Antonio Vivaldi.

A recomendação ao professor, é para deixar a música original ao fundo,

porém em volume baixo, servindo de apoio, dada as limitações dos alunos atendidos

pela SRMF-I. Mas, mesmo assim, esses devem ser instruídos a manter o timbre,

ritmo e duração, visando uma apresentação esteticamente bela.

Para que a atividade atinja os objetivos desejados, os alunos deverão dedicar

meia hora de aula, antes da apresentação, para colorir mandalas ao som de música

New Age.

Ao final da apresentação os alunos devem ser contemplados com aplausos

efusivos dos presentes como recompensa pelo esforço e dedicação.

OOOrrriiieeennntttaaaçççõõõeeesss mmmeeetttooodddooolllóóógggiiicccaaasss

Esta produção apresentada na forma de Unidade Didática, tem como objeto

de estudo da música, compreendida como ferramenta pedagógica no trabalho junto a

alunos com deficiência e distúrbios de aprendizagem, em processo de inclusão

escolar, foi elaborada para atender às necessidades de professores da Sala de

Recursos Multifuncionais – Tipo I (SRMF-I), que têm interesse em trabalhar com a

música em sala de aula, visando melhorar a concentração, a coordenação motora e a

aprendizagem dos alunos como um todo.

A ideia de uma Produção Didático-Pedagógica sobre o tema originou-se do

fato de atuar no Atendimento Educacional Especializado, em SRMF I, no Colégio

Estadual Professor Manoel Borges de Macedo – cujo público-alvo são alunos

necessidades educacionais especiais como a dislexia, o transtorno do déficit de

atenção com hiperatividade, deficiências intelectual e sensorial (cegos e surdos),

condições que interferem na aprendizagem e no aproveitamento escolar - e ter

observado que o trabalho com música torna esses alunos mais calmos e dispostos a

aprender. Percepção essa que se alinha aos objetivos do AEE, notadamente:

identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos que eliminem as barreiras

para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas

(BRASIL, 2008).

Ao enfatizar o potencial da música no processo de inclusão dos alunos com

ou sem deficiência na SRMF I, pretende-se destacar que, além de acalmar, a música

serve também para estimular diversas áreas do cérebro e facilitar a aprendizagem,

conforme destaca Suzuki (2012), para quem a música é um dos estímulos mais

potentes para os circuitos cerebrais; além de ajudar no raciocínio matemático,

contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da

comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras

habilidades.

Espera-se que por meio das intervenções pedagógicas aqui propostas, os

alunos atendidos na SRMF-I com dificuldade de concentração possam desenvolver

essas habilidades, melhorando seu desempenho acadêmico.

Essa abordagem oportuna e necessária, tendo em vista que o sancionamento

da Lei Nº 11.769, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas

de educação básica e os benefícios da música no processo educacional, haja vista

que atua nas áreas responsáveis pelo raciocínio lógico-matemático e pela linguagem e

comunicação, ajudando a eliminar bloqueios e tensões psíquicas que funcionam como

barreiras para o aluno aprender estimulando a cognição e a aprendizagem e o

aprimoramento de outras habilidades sociais; mas, sobretudo porque favorecendo o

desenvolvimento físico, intelectual e afetivo da criança com necessidades especiais.

Assim, a presente Unidade Didática busca propor atividades diferenciadas

dentro do numa proposta o trabalho com a música para favorecer a aprendizagem de

alunos do Atendimento Educacional Especializado, mas especificamente de Sala de

Recursos Multifuncionais do tipo I, e proporcionar aos alunos situações de

relaxamento, consciência corporal, vivência da música e, com isso, elevar os níveis de

concentração, autoestima, serenidade e disposição para aprender.

Para alcançar tais objetivos a abordagem dos conteúdos deve ser feita de

forma crescente, partindo daquilo que o aluno já sabe da identificação do quanto lhe

falta ainda conhecer sobre a música, sua estrutura e os instrumentos musicais. Por

essa razão, a presente Unidade Didática está organizada em três seções distintas

que englobam a abordagem sobre os conhecimentos prévios do aluno sobre o tema, o

seu aprofundamento na questão, pela introdução de atividades que permite4m

conhecer os instrumentos musicais e produzir sons, para então fruir a criatividade a

partir de música clássica, numa perspectiva de articulação teórico-prática dos conceitos

trabalhados até este ponto.

Não se busca, é claro, com estas atividades, tornar o aluno um musicista,

mas, utilizar-se dos benefícios da música para promover melhorias significativas na

qualidade de vida dos alunos atendidos pela SRMF-I, pela elevação do nível de

relaxamento e de concentração, e pela expressão de sentimos e emoções,

comportamentos indispensáveis para haja disposição de aprender e condições

ambientais e psicológicas para isso.

Na Seção 1 - “Identificando conhecimentos prévios”, as atividades visam

conhecer a familiaridade dos alunos com a música e adentrar ao tema, sempre

pautando por ações voltadas a o desenvolvimento da concentração, o fruir da

criatividade e a oportunidade de integração com os outros alunos no campo musical,

e na perspectiva da construção de comportamentos e condutas que favoreçam o

fortalecimento da autoestima, indispensável para o trabalho de Atendimento

Educacional Especializado - AEE.

Na Seção 2 – “Conhecendo os instrumentos musicais e aprendendo a

produzir sons”, a proposta é de proporcionar aos alunos situações que favoreçam a

construção de conhecimentos específicos sobre a música, portanto a abordagem

inicial trata dos elementos estruturais da música, com ênfase no timbre, duração e

ritmo, por serem os mais fáceis de trabalhar com os alunos da SRMF-I.

Para essa atividade, o principal material utilizado é a bandinha rítmica, que

integra o conjunto de recursos disponibilizados para esses espaços específicos de

AEE. Não por acaso, essa é a seção mais extensa da Unidade Didática e a que traz

uma gama de atividades distintas entre si, uma vez que se busca explorar o máximo

de possibilidades para que o aluno sinta a música, compreenda sua dinâmica e como

produzir sons, assim como inteirar-se das emoções que ela pode proporcionar, num

processo que engloba sensibilização, experimentação, produção e fruição sonora e

musical.

Na Seção 3 - “Pintura cega ao som de Vivaldi”, o aluno já conhece o

universo da música, é capaz de perceber os benefícios psicológicos que ela

proporciona, é capaz de produzis sons com instrumentos básicos e com o próprio

corpo e reconhece os sons dos instrumentos, mostrando-se capaz de nominá-los

quando de sua audição. É chegada a hora, então, da articulação teórico-prática, de

fazer com que os alunos possam produzir ao som de música clássica, beneficiando-se

das sensações e emoções que esse tipo de música proporciona; e de fruir a

musicalidade, pela execução de uma peça musical em conjunto.

Essas atividades estão distribuídas em 32 horas/aula, conforme explicitado

do Quadro 1, apresentado na sequência.

Seções Atividades horas/

aula

Total de

h/a por

seção

Seção I

Investigando

conhecimentos

prévios

Atividade 1:

Sondagem de aptidões 2

8 h/a

Fev a Mar

2013

Atividade 2:

Relaxamento com música clássica e mandalas 2

Atividade 3:

Apresentando a música clássica para o aluno 2

Atividade 4:

Pintura e Música 2

Seção II

Conhecendo os

instrumentos

musicais e

aprendendo a

produzir sons

Atividade 1:

Vamos conversar sobre música 2

12 h/a

Mar Abr

2013

Atividade 2:

O poder da música 2

Atividade 3:

Qualidade do som: timbre, ritmo, duração 2

Atividade 4:

Passeio Musical 2

Atividade 5:

Dó, Ré,Mi, Fá 4

Seção III

Pintura cega ao

som de Vivaldi

Atividade 1:

Pintura cega ao som do primeiro, segundo e terceiro

movimentos da Primavera, das Quatro Estações de

Antonio Vivaldi

2

12 h/a

Mai a Jun

2013

Atividade 2:

Pintura cega ao som do primeiro, segundo e terceiro

movimentos do Verão, das Quatro Estações de Antonio

Vivaldi

2

Atividade 3:

Pintura cega ao som do primeiro, segundo e terceiro

movimentos do Outono, das Quatro Estações de Antonio

Vivaldi

2

Atividade 4:

Pintura cega ao som do primeiro, segundo e terceiro

movimentos do Inverno, das Quatro Estações de Antonio

Vivaldi

2

Atividade 5:

Ensaiar com a Bandinha Rítmica, o primeiro movimento da

Primavera, das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

2

Atividade 6:

Exposição da produção artística dos alunos (mandalas,

desenhos e pinturas) em mural aberto à apreciação da

comunidade escolar. O evento terá como culminância, a

execução, com a Bandinha Rítmica, o primeiro movimento

da Primavera, das Quatro Estações de Antonio Vivaldi

2

Para a realização das atividades propostas, além das orientações presentes

nesta Unidade Didática, o professor necessitará dispor de uma sala de medindo

30m2, limpa, arejada e organizada com carteiras, tapete no chão, instrumentos que

integram a Bandinha Rítmica da SRMF-I, de instrumentos musicais para que os

alunos possam aprecia-los fisicamente, experimentando o som que produzem e as

sensações que essa experiência proporciona.

Além disso, o professor também precisará de computador com acesso à

internet para acessar os conteúdos sugeridos, como vídeos, textos e “games”;

impressora, aparelho de CD/DVD; TV pendrive; além de materiais diversos como

papel sulfite e papel chanson, lápis de cor, canetinhas hidrográficas, tinta guache,

aquarela, pincéis, dentre outros que são comumente utilizados em aulas de desenho e

pintura.

A proposta que constitui a presente Unidade Didática compreende um

período de cerca cinco meses para sua implementação, num total de 32 horas/aula,

considerando que os encontros serão semanais de 2 horas/aula cada, nos termos do

cronograma estabelecido no Projeto de Intervenção.

A avaliação será realizada mediante acompanhamento de formulários

próprios do programa pelos envolvidos nas diversas instâncias: Direção e Equipe

Pedagógica da escola de implementação e Representante do PDE no NRE Área

Metropolitana Norte.

Quanto ao êxito do projeto e se as ações alcançaram os resultados

esperados ocorrerá na ultima etapa da implementação.

CCCooonnnsssiiidddeeerrraaaçççõõõeeesss FFFiiinnnaaaiiisss

Os alunos atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais – tipo I do Colégio

Estadual Prof Manoel Borges de Macedo não constituem um grupo homogêneo em

termos de necessidades educacionais diferenciadas e no trato com esses alunos há

que se respeitar sua especificidade e garantir o atendimento individualizado. Mas,

um traço todos têm em comum: o universo interior tumultuado, na forma de emoções

indefinidas, dificuldade na integração com outras pessoas e grupos, baixa

autoestima e, invariavelmente, baixo desempenho escolar.

Mais do que promover atividades de reforço para esses alunos, é preciso

atuar no sentido do resgate da autoestima, do equilíbrio emocional, da harmonização

corpo/mente, em busca da serenidade, condição indispensável para que a

aprendizagem se efetive.

A proposta ora apresentada contempla essa carência até então existente na

escola de implantação, e pode servir de apoio para outros professores que se

encontram na mesma situação e têm o desejo de proporcionar aos seus alunos,

oportunidade reais de desenvolver a consciência de si mesmo e de alcança maior

autonomia na sua produção escolar, com reflexos significativos na sua qualidade de

vida.

Todos os materiais e equipamentos utilizados são de fácil acesso ou de

aquisição viável, mas, a rigor, procurou-se desenvolver um conjunto de atividades que

não exigisse buscar recursos muito distantes da realidade escolar, como forma de

assegurar sua aplicação.

Sabe-se, desde muito tempo, dos benefícios da música no equilíbrio

emocional das pessoas, acalmando ou animando comportamentos e provocando

reações positivas; mas são poucas as iniciativas pedagógicas contemplando a músico

no ambiente educacional; por isso, espera-se que esta proposta venha contribuir

para a ampliação da discussão sobre o tema, somando-se a outras ações semelhantes

de que se tem notícia, e logo seja possível perceber a música na sala de aula,

respaldada pelo que estabelece a Lei 11.769 de 2011 e pela boa vontade daqueles de

amam a música e sabem o quanto ela é importante para a melhoria da qualidade de

vida de todas as pessoas.

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