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Unidade de Saúde Familiar de Ronfe
Modelo B
Portaria nº 1368/2007
ACES Guimarães/Vizela
Coordenador da Equipa
António Almeida Miguelote de Castro
PLANO DE ACÇÃO
2011/2013
ÍNDICE
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------ pág. 4
Área geográfica de actuação ----------------------------------------------------------- pág. 5
Recursos humanos ------------------------------------------------------------------------ pág. 9
Pirâmide etária ------------------------------------------------------------------------------ pág. 9
Consulta ao utente pelo seu próprio médico ------------------------------------- pág. 12
Taxa de utilização global de consultas --------------------------------------------- pág. 12
Domicílios ---------------------------------------------------------------------------------- pág. 14
Saúde Materna------------------------------------------------------------------------- -- pág. 17
Planeamento Familiar ------------------------------------------------------------------- pág. 20
Rastreio Oncológico --------------------------------------------------------------------- pág. 22
Saúde Infantil ----------------------------------------------------------------------------- pág. 25
Diabéticos ---------------------------------------------------------------------------------- pág. 29
Hipertensos -------------------------------------------------------------------------------- pág. 33
Desenvolvimento profissional e formação contínua ---------------------------- pág. 36
4
1- INTRODUÇÃO
O regulamento para o lançamento e implementação das unidades de saúde
familiar (USF) publicado em anexo ao Despacho Normativo n º 9/2006
estabelece, na Norma III alínea f), a necessidade de apresentar um plano de
acção como parte integrante do processo de candidatura de adesão ao modelo
das USF. O Decreto-Lei n.º 298/2007 de 22 de Agosto mantém esta norma e
define, no art.º 6.º, o conteúdo do plano de acção. Este inclui, nomeadamente:
• O compromisso assistencial – carteira básica de serviços; horário de
funcionamento; definição dos sistemas de marcação, atendimento e
orientação dos utentes, de renovação de prescrição e de
intersubstituição dos profissionais; articulação com as outras unidades
funcionais do centro de saúde; carteira de serviços adicionais e
aceitação expressa do sistema de avaliação de resultados pelas
entidades competentes;
• A definição de objectivos e metas a atingir nas áreas de acessibilidade,
desempenho assistencial, qualidade e eficiência.
O presente documento constitui o Plano de Acção da USF RONFE para o
triénio 2011 – 2013.
As metas de execução são definidas para um ano.
2. Caracterização da Área de Influência e dos Utentes
Inscritos
5
2. ÁREA GEOGRÁFICA DE ACTUAÇÃO
A USF de Ronfe encontra-se inserida no ACES do Ave II (Guimarães / Vizela),
concelho de Guimarães e serve uma população de oito freguesias: Ronfe,
Brito, Vermil, São João Airão, Santa Maria Airão, Oleiros, Figueiredo e São
Martinho de Leitões (mapas 1 e 2).
Encontram-se nela inscritos, também, utentes das freguesias limítrofes de
Silvares e Pevidém, alguns da própria cidade de Guimarães, assim como de
Pedome e Joane pertencentes ao concelho de V.N. de Famalicão.
O Vale do Ave constitui um território dotado de forte dinamismo demográfico e
económico, é densamente povoado e um dos mais jovens da Europa.
Das 69 freguesias que constituem o município de Guimarães, 28 são
classificadas como rurais (entre as quais Figueiredo, Leitões, Oleiros, São João
de Airão) e 41 como áreas predominantemente urbanas (entre elas Vermil e
Santa Maria de Airão). Nove freguesias possuem o estatuto de vila, duas das
quais abrangidas pela USF: Brito e Ronfe.
A USF de Ronfe localiza-se na Vila de Ronfe, á face da estrada nacional 206 e
ocupa as instalações da antiga extensão de saúde. É servida pela rede pública
dos TUG, tem próximo uma praça de táxis e tem facilidade de estacionamento
de viaturas próprias nas ruas envolventes
6
Mapa 1
A zona circunscrita a vermelho é a área geográfica abrangida pela Unidade
de Saúde Familiar de Ronfe.
7
Mapa 2
Na área de influência da Unidade de Saúde Familiar de Ronfe, existem
quatro Jardins-de-infância, onze Escolas EB1, uma Escola EB2/3, três Centros
de Dia com Apoio Domiciliário, um Lar de Idosos e duas farmácias como se
assinala acima.
8
9
Densidade populacional da área de influência da USF de Ronfe
10
3. RECURSOS HUMANOS
A equipe da USF de Ronfe é formada por 8 médicos, 8 enfermeiros, 7
secretários clínicos e 2 assistentes operacionais. Tem 6 internos de Medicina
Geral e Familiar. Colabora também com a formação de alunos de enfermagem,
de medicina e internos do Ano Comum do Internato Médico.
Grupo etário Sexo masculino Sexo feminino Total 0 – 4 anos 244 228 472 5 – 9 anos 421 386 807
10 – 14 anos 543 489 1032 15 – 19 anos 558 504 1062 20 – 24 anos 538 527 1065 25 – 29 anos 565 501 1066 30 – 34 anos 585 576 1161 35 – 39 anos 693 659 1352 40 – 44 anos 692 692 1384 45 – 49 anos 735 673 1408 50 – 54 anos 545 510 1055 55 – 59 anos 468 479 947 60 – 64 anos 381 377 758 65 – 69 anos 242 311 553 70 – 74 anos 224 285 509 ≥ 75 anos 353 565 918
Total 7787 7762 15549
Homens Mulheres
0-6 anos 487 455
7-64 anos 6966 6825
65
-74 anos 457 597
>= 75 anos 353 565
Sub-total 7910 7977
Total 15787
11
Carteira Básica
12
ACESSIBILIDADE
13
CONSULTAS AO UTENTE PELO SEU PRÓPRIO MÉDICO
E
TAXA DE UTILIZAÇÃO GLOBAL DE CONSULTAS
1. INTRODUÇÃO
A primazia dada à consulta realizada pelo próprio médico, permite ter a
noção e um maior conhecimento do todo em que se integra o utente, das suas
patologias e da repercussão na família e na comunidade.
2. POPULAÇÃO ALVO
Todos os utentes inscritos na USF de Ronfe. N -15.787
3. OBJECTIVOS
Conseguir que as consultas aos utentes inscritos na USF de Ronfe sejam em
82%, realizadas pelo seu próprio médico até 2013.
Conseguir 72 % de primeiras consultas até ao final de 2013
4. INDICADORES E METAS
Indicador Metas Ref Nome Histórico 2011 2012 2013
3.22. Percentagem de consultas pelo
próprio médico de família. 80,91% 81% 81% 82%
3.15
Taxa de Utilização global de
consultas 69,24% 70% 71% 72%
14
5. ACTIVIDADES
REALIZAÇÃO DE CONSULTAS
Quem: Médico de Família.
Como: A pedido do utente, por iniciativa da equipa e oportunista.
Onde: Consultório Médico ou no domicílio.
Quando: Todo o ano com excepção do período de férias.
Avaliação:
Nº de consultas realizadas aos utentes da USF pelos seus
próprios médicos / Nº de consultas de medicina geral e familiar
na USF X 100.
Nº de primeiras consultas no ano de forma global/Nº de inscritos
na USF X 100
Duração 15 minutos.
Utilização Consulta médica pelo menos 1 vez em 3 anos.
6. CARGA HORÁRIA
Actividade
Carga Horária para 2011 Médico Administrativo
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Realização Consulta
11.050
15
2.762
11.050
3
552
15
DOMICÍLIOS
CUIDADOS CONTINUADOS A ACAMADOS E DEPENDENTES
1. INTRODUÇÃO
Acompanhando a evolução sócio-económica e o avanço tecnológico da
sociedade, também a esperança média de vida tem sofrido um aumento nas
últimas décadas. Daí um maior número de indivíduos dependentes e
acamados, a quem é necessário prestar cuidados continuados, importantes
não só para o próprio como também para a estrutura familiar envolvente.
2. POPULAÇÃO ALVO
Utentes da U.S.F de RONFE, em situação crónica ou temporária de
dependência de terceiros. (125)
3. OBJECTIVOS
Realizar 28 visitas médicas no domicílio por cada 1000 inscritos
Realizar 130 visitas de enfermagem no domicílio por cada 1000 inscritos
4. INDICADORES E METAS
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico 2011 2012 2013
4.18. Taxas de visitas domiciliárias
médicas por 1000 inscritos. 29,8 28 28 28
4.30. Taxas de visitas domiciliárias
de enfermagem por 1000
inscritos.
180 160 160 160
16
5. ACTIVIDADES
VISITAS DOMICILIARIAS
Quem Médico e Enfermeiro.
Como A pedido do utente e por iniciativa da equipa.
Onde Domicílio do utente.
Quando Todo o ano.
Avaliação
Nº total de visitas domiciliárias médicas/Nº total de inscritos na USF
X 1000. Nº de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas/Nº total de
inscritos na USF X 1000.
Duração
+/- 40 min cada visita médica.
+/- 20 min cada visita de enfermagem.
6. CARGA HORÁRIA
Actividade
Carga Horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
Total
(h)
Visita domiciliária
434 40 289 2214 20 826 584 3 29
17
DESEMPENHO ASSISTENCIAL
18
SAÚDE MATERNA
1. INTRODUÇÃO
A vigilância Pré-Natal e do puerpério tem por objectivo acompanhar a
gestação, salvaguardando a saúde da mulher e do feto.
2. POPULAÇÃO ALVO
Todas as grávidas da USF de Ronfe (n=100).Previsão 8 por médico
3. OBJECTIVOS
Atingir 92% de primeiras consultas de saúde materna no 1º trimestre.
Atingir em 90% um número médio de consultas de enfermagem em saúde
materna ≥ 6, até 2013.
Atingir 96% de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF
durante a gravidez até 2013.
Atingir 92% de grávidas com revisão de puerpério efectuado.
19
4. INDICADORES E METAS
INDICADOR METAS
Ref. Nome Histórico 2011 2012 2013
6.10 Taxa de Utilização da Consulta de Saúde
Materna. 89,2% 90% 90% 90%
6.9 Percentagem de primeiras consultas de
gravidez no 1º T. 91.59 92 92% 92%
4.22 Número médio de consultas de
enfermagem em saúde materna. 7 7 7 7
4.33 Percentagem de visitas domiciliárias
realizadas a puérperas vigiadas na USF
durante a gravidez.
96.6 97 97 97
6.4 Percentagem de grávidas com revisão de
puerpério efectuada. 92 92 92 92
20
5. ACTIVIDADES
Realização da consulta de Saúde Materna
Quem: Médicos, Enfermeiros e Assistentes Técnicos.
Como: A pedido do utente e por iniciativa da equipa.
Onde: Consultório médico / consultório de enfermagem.
Quando: Todo o ano.
Avaliação:
Nº de 1ªs Consultas de SM na USF/Total de recém nascidos X 100.
Nº de grávidas seguidas na USF / Total de grávidas X 100.
Nº de Consultas no 1º trimestre/ Nº total de 1ªs consultas X 100.
Nº de grávidas com revisão de puerpério / Nº total de grávidas X 100.
Nº consultas de enfermagem em saúde materna / número de utilizadores
de consultas de enfermagem X 100.
Nº visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas
na USF durante a gravidez / Nº de grávidas vigiadas na USF no ano
anterior X 100.
Duração: 20 minutos para o enfermeiro e 20 minutos para o médico.
5 minutos para o assistente técnico.
Utilização: 6 a 7 consultas por grávida.
1 consulta de revisão puerpério
6. CARGA HORÁRIA
Actividade
Carga horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Consulta de
Saúde
Materna
(Nº = 6)
448 20 150 448 20 150 448 5 37
Consulta
Revisão
Puerpério
64 20
21
64 20 21 64 5 5
21
PLANEAMENTO FAMILIAR
1. INTRODUÇÃO
Importante para melhorar a saúde e o bem estar da família, regulando a
fecundidade segundo o desejo do casal, vivendo a sua sexualidade de forma
segura e saudável.
2. POPULAÇÃO ALVO
Mulheres em idade fértil entre os 15 – 49 anos (n= 4132)
3. OBJECTIVOS
Conseguir até 2013 uma vigilância médica e de enfermagem de planeamento
familiar em 70% das mulheres em idade fértil.
4. INDICADORES E METAS
INDICADOR METAS
Ref. Nome Histórico 2011 2012 2013
3.22 Taxa de utilização das Consultas
médicas de PF. 66 68 69 70
3.22
Taxa de utilização das Consultas de
enfermagem em planeamento
familiar
66 68 69 70
5.2M
Percentagem de mulheres entre os
25-49 anos vigiadas na USF com
colpocitologia actualizada
88 90 90 90
22
5. ACTIVIDADES
Consultas de Planeamento Familiar
Quem: Médicos, Enfermeiros e Assistentes técnicos.
Como: A pedido do utente e por iniciativa da equipa.
Onde: Consultório médico / consultório de enfermagem.
Quando: Durante o ano.
Avaliação:
Nº 1ªs consultas médicas no ano / Nº mulheres em idade fértil
X 100.
Nº 1ªs consultas de enfermagem no ano / Nº mulheres em idade
fértil X 100.
Duração: 15 minutos para enfermeiro e 15 minutos para médico.
3 minutos para assistente técnico.
Utilização: Consulta médica: 1 x por ano.
Consulta de enfermagem: 2 x por ano.
6. CARGA HORÁRIA
Actividade
Carga horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Realização
de
consulta
de PF
1717 15 429 3434 15 858 3434 3 172
7. SERVIÇOS MÍNIMOS
Garantir a distribuição de contraceptivos orais quer em consulta programada,
quer em consulta oportunista e assegurar a contracepção de emergência.
23
RASTREIO ONCOLÓGICO
1. INTRODUÇÃO
Visa detectar, em fase assintomática, a patologia neoplásica para a qual o
rastreio está validado: cancro do colo do útero, mama e cólon-rectal.
2. POPULAÇÃO ALVO
Mulheres com idade entre os 25 – 64 anos (n= 4504 ) para o rastreio do colo
do útero.
Mulheres com idade entre os 50 - 69 anos (n= 1681) para o rastreio do cancro
da mama.
Homens e mulheres com idade entre os 50 – 74 anos (n= 3375 ) para o rastreio
do cancro cólon-rectal.
3. OBJECTIVOS
Conseguir até 2013 uma vigilância médica e de enfermagem de rastreio
oncológico em 70%
4. INDICADORES E METAS
INDICADOR METAS
Ref. Nome Histórico 2011 2012 2013
5.1.1
Percentagem de mulheres entre os 50 e
69 anos inscritas e vigiadas no
programa de vigilância oncológica com
registo mamografia nos últimos dois
anos.
74 75 76 77
5.1.2 Percentagem de mulheres entre os 50 e
69 anos com registo de mamografia nos
últimos dois anos.
74.2 75 76 77
5.2.2 Percentagem de mulheres entre os 25-
64 anos com colpocitologia actualizada. 67.8 68 69 70
24
5.3d1 Percentagem de inscritos entre os 50-
74 anos com PSOF/colonoscopia
regularizada nos últimos 2 anos
48,1 50 55 55
5. ACTIVIDADES
Consultas de Rastreio Oncológico
Quem: Médicos, Enfermeiros e Assistentes técnicos.
Como: A pedido do utente e por iniciativa da equipa.
Onde: Consultório médico / consultório de enfermagem.
Quando: Durante o ano.
Avaliação:
Nº de mulheres entre os 50-69 anos com registo de mamografia
nos últimos dois anos / Todas as mulheres entre os 50-69
elegíveis para rastreio X 100.
Nº de mulheres entre os 50-69 anos com registo de mamografia
nos últimos 2 anos / Todas as mulheres entre os 50-69 anos
elegíveis para rastreio X 100.
Nº de mulheres entre os 25-64 anos com registo de colpocitologia
nos últimos três anos / Todas as mulheres entre os 25-64
elegíveis para rastreio X 100.
Nº de mulheres entre os 25-64 anos com registo de colpocitologia
nos últimos 3 anos / Todas as mulheres entre os 25-64 anos
elegíveis para rastreio X 100.
Duração: 15 minutos para enfermeiro e 15 minutos para médico.
3 minutos para assistente técnico.
Utilização: Consulta médica: 1 x de 2 em 2 anos
Consulta de enfermagem: 1 x por ano.
25
6. CARGA HORÁRIA
Actividade
Carga horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Realização
consulta
de
Rastreio
oncológico
1126 15 281 1126 15 281 1126 3 57
SAÚDE INFANTIL
1. INTRODUÇÃO
O programa de Saúde Infantil e Juvenil visa a promoção de saúde e a
prevenção de doença de todas as crianças inscritas na Unidade de Saúde
Familiar.
2. POPULAÇÃO ALVO
Todas as crianças e jovens dos 0 aos 18 anos inscritos na USF (n=3426) e
segundo os grupos
1º Grupo dos 0 aos 11 meses (n = 111)
2º Grupo dos 12 aos 23 meses (n= 128)
3º Grupo dos 2 aos 18 anos incluindo os exames globais dos 5-6 anos e dos
11-13 anos (n=2800)
26
3. OBJECTIVOS
Atingir 90% de diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do
recém-nascido
Atingir 90% de visitas domiciliárias a recém-nascidos até aos 15 dias de vida
Atingir 90% de primeiras consultas até aos 28 dias de vida.
Atingir 90% dos exames globais de saúde em crianças dos 5-6 anos de idade e
dos 11-13 anos
Cumprir o PNV a 99% das crianças aos 2 e aos 6 anos.
Atingir 90% do número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0
aos 11 meses.
Atingir 90% do número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos
12 aos 23 meses.
Atingir 50% dos inscritos com índice de massa corporal registado nos últimos
12 meses.
4. INDICADORES E METAS
Total de 6 consultas dos 0 aos 11 meses
Total de 3 consultas dos 12 aos 23 meses
Total de 8 consultas dos 3 aos 18 anos
INDICADOR METAS
Ref. Nome Actual 2011 2012 2013
6.1.2 Percentagem de crianças com
PNV actualizado aos 2 anos. 99% 99% 99% 99%
6.1.2 Percentagem de crianças com
PNV actualizado aos 6 anos. 99% 99% 99% 99%
6.12 Percentagem de primeiras
consultas na vida efectuadas
até aos 28 dias. 95 95 95 95
27
4.16 Percentagem de exames
globais de saúde em crianças
com 6 anos completos. 85% 85% 85 85
6.13 Percentagem de diagnósticos
precoces realizados até ao 7º
dia de vida 98 98 98 98
4.34 Percentagem de visitas
domiciliárias aos recém
nascidos até aos 15 dias vida 93 93 93 93
4.13 Número médio de consultas
vigilância dos 0 aos 11 meses
>=6 6 6 6 6
4.10 Número médio de consultas
vigilância dos 12 aos 23
meses 3 3 3 3
5.13 Percentagem de inscritos com
IMC registados nos últimos 12
meses
93.7 93 93 93
5. ACTIVIDADES
Consulta de Saúde Infantil
Quem Médicos, Enfermeiros e Assistentes técnicos.
Como A pedido do utente e por iniciativa da equipa.
Onde Consultório médico / consultório de enfermagem.
Quando Durante o ano.
28
Avaliação
� Número de utentes com PNV actualizado aos 2 anos de
idade/número de utentes inscritos com 2 anos de idade X100
� Número de utentes com PNV actualizado aos 6 anos de
idade/número de utentes inscritos com 6 anos de idade X100
� Número de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28
dias/número de crianças nascidas no ano X 100
� Total de exames globais de saúde efectuados entre os 5 e os 6
anos em crianças com 7 anos / Total de crianças com 7 anos X
100.
� Nº visitas domiciliarias de enfermagem realizadas a recém
nascidos / Nº crianças dos 0 aos 11 meses.
� Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos
11 meses / Total de consultas a crianças entre os 0 e os 11
meses.
� Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12
aos 23 meses / Número de utilizadores de saúde infantil dos 12
aos 23 meses.
� Todos os utentes com idade superior a 2 anos com registo de IMC
nos dois anos anteriores à avaliação / Todos os utentes da USF
com idade superior a 2 anos.
Duração 15 minutos para médico, 15 minutos para enfermeiro e 3 minutos
para Assistente técnico.
Utilização
Consulta médica e de enfermagem
- 6 consultas no 1º ano de vida
- 3 consultas no 2º ano de vida
- 8 consultas dos 2 aos 18 anos de idade
6. CARGA HORÁRIA
Actividade
Carga Horária para 2011
Médico Enfermeiro Assistente técnico
Nº
Cons
Min/
Cons
total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
total
(h)
Nº
Cons
Min/
Cons
total
(h)
Consulta 890 15 224 890 15 224 890 3 45
29
dos 0 aos
11 meses
Consulta
12 aos 23
meses
612 15 153 612 15 153 612 3 31
Consulta
2 aos 18
anos
415 15 104 415 15 104 415 3 21
Total 1917 481 1917 481 1917 97
O DOENTE DIABÉTICO
1. INTRODUÇÃO
A diabetes é uma doença crónica com prevalência crescente. Só o seguimento
contínuo e rigoroso poderá minimizar as complicações.
2. POPULAÇÃO ALVO
30
Todos os doentes diabéticos diagnosticados da USF de Ronfe (n=918)
sendo os vigiados (n=805 )
3. OBJECTIVOS
Atingir 80% dos diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos
meses desde que abranjam os dois semestres
Atingir 80% dos diabéticos com pelo menos uma avaliação de microalbuminúria
ou proteinúria no ano.
Atingir 70% de diabéticos com uma referênciação para oftalmologia no ano
Atingir 60% dos casos com gestão do regime terapêutico ineficaz
Atingir 80% de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado
Atingir 90% de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem
4. INDICADORES E METAS
INDICADOR METAS
Ref. Nome Histórico 2011 2012 2013
31
5.4
Percentagem de diabéticos com pelo
menos três HbA1C registadas nos
últimos 12 meses ( desde que abranjam
os dois semestres)
91 92 92 93
5.6
Percentagem de diabéticos com pelo
menos uma avaliação da
microalbuminúria ou da proteinúria no
ano
91 92 92 93
5.9 Percentagem de diabéticos com uma
referenciação para Oftalmologia no ano 58% 60% 70% 75%
6.16
Percentagem de casos com gestão de
regime terapêutico ineficaz.
6.19
Percentagem de diabéticos abrangidos
pela consulta de enfermagem. 97 97 97 97
5.7
Percentagem de diabéticos com pelo
menos um exame dos pés registado no
ano.
89 90 91 92
5. ACTIVIDADES
Realização da consulta ao utente diabético.
32
Quem: Médicos, enfermeiros e assistentes técnicos.
Como: A pedido do utente e por iniciativa da equipa.
Onde: Consultório médico / consultório de enfermagem.
Quando: Durante o ano.
Avaliação:
� Diabéticos dos 18-75 anos com pelo menos 3 HbA1c
registada no último ano /Diabéticos dos 18-75 anos com data
de entrada em vigilância anterior ao final do intervalo de
tempo em análise X 100.
� Diabéticos dos 18-75 anos com pelo menos 1 valor de
microalbuminúria/proteinúria registada no último ano /
Diabéticos dos 18-75 anos com data entrada em vigilância
anterior ao final do intervalo de tempo em análise X 100.
� Diabéticos dos 18-75 anos com pelo menos uma avaliação
oftalmológica registada no ano / Diabéticos dos 18-75 anos
com data de entrada em vigilância anterior ao final do
intervalo de tempo em análise X 100.
� Nº de casos de gestão do regime terapêutico ineficaz / Mº de
utentes com regime terapêutico instituído X100.
� Nº de utentes diabéticos com consulta de enfermagem / Nº
de utentes diabéticos inscrito na USF X 100.
� Pacientes diabéticos com pelo menos um exame dos pés
registado no ano / Todos pacientes diabéticos dos 18-75
anos
Duração: 15 minutos para enfermeiro e 15 minutos para médico.
3 minutos para assistente técnico.
Utilização: Consulta médica: 3 a 4 x por ano.
Consulta de enfermagem: 4 x por ano.
6. CARGA HORÁRIA
Actividade Carga horária para 2011
33
Médico Enfermeiro Assistente técnico Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Realização
de consulta
de
Diabetes
815
x
3
=
2445
15
(2445
x 15)
/ 60
= 611
815
x 3
=
2445
15
(2445
x 15)
/ 60
=
2445
815
x
3
=
2445
3
(2445
x 3) /
60
=
122,2
7. SERVIÇOS MÍNIMOS
Assegurar a avaliação da glicemia capilar, tensão arterial e atendimento
médico de complicações agudas.
HIPERTENSOS
34
1. INTRODUÇÃO
Programa importante na prevenção de doenças cardiovasculares, intervindo
como um dos principais factores de risco. É primordial o rastreio na população
inscrita para identificação precoce dos hipertensos, inserindo-os no programa
de vigilância e controle da hipertensão.
2. POPULAÇÃO ALVO
Atendendo a que a estimativa de prevalência de hipertensão seja de 17% da
população total inscrita na USF de Ronfe, prevê-se que a população alvo seja
de 2.643 utentes. Na USF existem 2062 hipertensos vigiados e 220 não
vigiados
3. OBJECTIVOS
Diagnosticar 60% dos hipertensos na população alvo até 2013.
Atingir 95% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6
meses.
Atingir 98% de Hipertensos com registo de IMC registado no último ano
Atingir 99 % de hipertensos com Vacina Antitetânica actualizada
4. INDICADORES E METAS
35
Indicador Metas
Ref. Nome Histórico 2011 2012 2013
5.10
Percentagem de Hipertensos com
pelo menos uma avaliação de
pressão arterial por semestre
91% 92 93 95
6.2 Percentagem de Hipertensos com
vacina antitetânica actualizada 98 98 99 99
5.13
Percentagem de hipertensos com
pelo menos um registo de IMC nos
últimos 12 meses
97 98 98 98
5. ACTIVIDADES
Realização da consulta de hipertensão
Quem: Médicos, Enfermeiros, Assistentes
Como: A pedido do utente e por iniciativa da equipa.
Onde: Consultório médico / consultório de enfermagem.
Quando: Durante o ano.
Avaliação:
Pacientes hipertensos com pelo menos uma avaliação da pressão
arterial registada nos últimos 6 meses / todos os pacientes
hipertensos com data de entrada em vigilância anterior ao final do
intervalo de tempo em analise x 100.
5.13 – Conforme indicação do programa.
6.2 – Conforme indicação do programa.
Duração 15 minutos para o médico, 15 minutos para a enfermeira e 3
minutos para o assistente técnico.
Utilização Consultas médicas – 2 vezes por ano
Consultas de enfermagem – 4 vezes por ano
6. CARGA HORÁRIA
36
Actividades
Carga horária para 2011
Médico Enfermeira Assistente técnico
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Nº
cons
Min
cons
Total
(h)
Realização de
consulta de
hipertensão 4300 15 1075 4300 15 m 1.075 4300 3 m 215
7. SERVIÇOS MÍNIMOS
Assegurar a avaliação da tensão arterial pelo menos 4 vezes no ano.
37
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO
CONTÍNUA
1. INTRODUÇÃO
O programa foi elaborado com a contribuição de toda a equipa, após
levantamento das necessidades formativas individuais – questionário escrito –
e de grupo.
2. NECESSIDADES FORMATIVAS
Globais
- Conhecimento e actualização das tecnologias de informação
- Actuação em situações de conflito
- Gestão / Programação
Assistentes técnicos
- Atendimento do utente
- Gestão das solicitações
Enfermeiras
- Prática profissional
- Gestão de cuidados
- Actuação em situação de urgência
- A enfermeira de Família
Médicos
- Problemas na prática clínica diária
- Análise do perfil de prescrição
- Referenciação em situações prevalentes
38
3. OBJECTIVOS (Médicos. Os de enfermagem e administrativos estão nos respectivos quadros)
- Atingir em 2013, pelo menos, uma apresentação de casos clínicos em 30%
das reuniões.
- Atingir em 2013, pelo menos, uma acção de formação interna em 30% das
reuniões.
- Atingir em 2013, pelo menos, uma partilha de acções de formação externa
em 50% dos casos.
4. INDICADORES E METAS
MÉDICOS
Indicador Metas
Nome Histórico 2011 2012 2013
% de reuniões semanais
com discussão de caso
clínico
0% 25% 30% 35%
% de reuniões semanais
com acção de formação
interna
25% 30% 35% 40%
% de acções de
formação externa partilhada 0% 25% 40% 50%
39
ENFERMEIRAS
Indicador Metas
Nome Histórico 2011 2012 2013
% de reuniões semanais
com discussão de caso
enfermagem
10% 25% 30% 35%
% de reuniões semanais
com acção de formação
interna
0% 10% 20% 30%
% de acções de formação
externa partilhada 0% 25% 40% 50%
ASSISTENTES TÉCNICOS
Indicador
Metas
Nome Histórico 2011 2012 2013
% de reuniões semanais
com acção de formação
interna
0% 25% 30% 35%
% de acções de
formação externa partilhada 0% 20% 25% 30%
40
5. ACTIVIDADES
I – Discussão de caso clínico
Quem Médicos e Enfermeiras
Como Apresentação de caso clínico
Onde Na USF
Quando Todo o ano, durante a reunião semanal, com excepção dos
meses de Julho e Agosto
Avaliação Nº de discussões de casos clínicos realizados / Nº reuniões
semanais realizadas x 100
Duração 1 hora mensal
II – Acções de formação interna
Quem Médicos, Enfermeiras e Assistentes técnicos
Como Apresentação oral, outras
Onde Na USF
Quando Todo o ano, durante a reunião semanal, com excepção
dos meses de Julho e Agosto
Avaliação Nº de acções de formação internas realizadas / Nº
reuniões semanais realizadas x 100
Duração 1 hora mensal
41
Listagem das acções de formação interna previstas para 2011
Tema Nº Méd. Enf. A. Téc
Inicio de insulinoterapia em DM Tipo 2 1 X X
IRC: Como avaliar. Quando referenciar 1 X
Agitação psico-motora no idoso 1 X X
Novos fármacos na DM Tipo 2 1 X
Ex. físico do RN normal 1 X X
Rastreio bioquímico nas grávidas 1 X X
Estenose aórtica: quando referenciar 1 X
Actuação em situação de conflito 1 X X X
Análise semestral do perfil de prescrição 3 X
Tratamento das ulceras varicosas 1 X X
A enfermeira e o diabético 1 X
A enfermeira e o adolescente 1 X
Alimentação 1º ano de vida 1 X X
Pensos medicados 1 X X
Vacinas extra PNV 1 X X
Actualização informática 2 X X X
Benefícios adicionais de saúde 1 X
Últimas normativas da Segurança Social 2 X
III – Partilha de formação obtida em acções de formação externa
Quem Médicos, Enfermeiras e Assistentes técnicos
Como Apresentação oral, outras
Onde Na USF
Quando Reunião semanal seguinte à acção frequentada
Avaliação Nº de acções partilhadas / Nº de acções frequentadas x 100
Duração 1/2 hora por acção partilhada
42
6. CARGA HORÁRIA
Actividade
Carga horária para 2011
Médico
Enfermeira
Assistentes
técnicos
Nº Min /
Acção
Total
(h) Nº
Min /
Acção
Total
(h) Nº
Min /
Acção
Total
(h)
Discussão caso
clínico 10 60 10 10 60 10
Acções de
formação interna 12 60 12 11 60 11 8 60 8
Acções de
formação externa 8 30 4 10 30 5 14 30 7
Reuniões:
organização 10 30 5 10 30 5 21 60 21
ICCG Investigação 5 60 5
Formação pré
graduada
enfermagem.
Investigação
10 30 5
Total 36 36 36