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UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR FAMÍLIAS
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Índice
1. Introdução 5
2. Caracterização da Área Geográfica e População Inscrita 6
3. Carteira Básica de Serviços 8
3.1. Vigilância, Promoção da Saúde e Prevenção da Doença 8
3.1.1. Geral 8
3.1.2. Saúde do Adulto e do Idoso 11
3.1.3 Cuidados de Saúde ao Doente Dependente 13
3.1.4. Doença Aguda 16
3.1.5. Vacinação 18
3.1.6. Saúde da Mulher 21
3.1.7. Saúde Materna 24
3.1.8. Saúde Infantil e Juvenil 27
3.1.9. Diabetes Mellitus 30
3.1.10. Hipertensão Arterial 33
3.1.11. Patologia Respiratória Crónica e Profissional 36
3.1.12. Enfermagem Podológica 39
3.2. Interligação e Colaboração em Rede com outros Serviços 41
3.2.1. Cuidados de Saúde Primários 41
3.2.2. Cuidados de Saúde Secundários 42
3.3.Actividades na Comunidade 42
3.3.1. Programa de Apoio Integrado no Domicílio 42
3.3.2. Grupo de Trabalho de Humanização 45
3.3.3. Projecto de Educação para a Saúde em meio escolar 46
4. Desenvolvimento da Qualidade 49
4.1. Qualidade Organizacional e Clínica 49
4.1.1. Planos de Acompanhamento Interno 49
4.1.2. Projectos de Melhoria Contínua da Qualidade 50
4.2. Avaliação da satisfação dos Utentes 51
4.3. Avaliação da satisfação dos Profissionais 52
4.4 Avaliação da satisfação com o Atendimento do Secretariado 52
5. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua 54
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Índice de Quadros
Quadro I Distribuição por género e grupo etário da população
inscrita na USF Famílias 7
Quadro II Indicadores de execução da Consulta Geral 10
Quadro III Operacionalização da realização da Consulta Geral 10
Quadro IV Indicadores de execução do Programa de Saúde do Adulto
e do Idoso 12-13
Quadro V Operacionalização da Consulta de Saúde do Adulto e do
Idoso 13
Quadro VI Plano de sessões do projecto “Cuidar de Quem Cuida” 14-15
Quadro VII Indicadores de execução do Programa Cuidados ao
Dependente 15
Quadro VIII Identificação do Doente Dependente 16
Quadro IX Operacionalização da Consulta Domiciliária ao Doente
Dependente 16
Quadro X Indicadores de execução do Programa da Doença Aguda 18
Quadro XI Operacionalização realização das consultas dirigidas a
Doença Aguda 18
Quadro XII Indicadores de execução do Programa de Vacinação 19-20
Quadro XIII Operacionalização do Programa de Vacinação 21
Quadro XIV Indicadores de execução do Programa Planeamento
Familiar / Rastreio Oncológico 23-24
Quadro XV Operacionalização do Programa de Saúde da Mulher 24
Quadro XVI Indicadores de execução do Programa de Saúde Materna 26
Quadro XVII Operacionalização do Programa de Saúde Materna 27
Quadro XVIII Indicadores de execução do Programa Saúde Infantil e
Juvenil 29
Quadro XIX Operacionalização do Programa Saúde Infantil e Juvenil 30
Quadro XX Indicadores de execução do Programa Diabetes Mellitus 31-32
Quadro XXI Operacionalização do Programa Diabetes Mellitus 33
Quadro XXII Indicadores de execução do Programa Hipertensão Arterial 34-35
Quadro XXIII Operacionalização do Programa de Hipertensão Arterial 36
Quadro XXIV Indicadores de execução do Programa Patologia 37-38
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Índice de Figuras
Fig 1 Pirâmide etária dos Utentes da USF Famílias 7
Respiratória Crónica e Profissional
Quadro XXV Operacionalização do Programa Patologia Respiratória
Crónica e Profissional 39
Quadro XXVI Indicadores de execução do Programa de Enfermagem
Podológica 40
Quadro XXVII Operacionalização do Programa de Enfermagem
Podológica 41
Quadro XXVIII Indicadores de execução do Programa de Apoio Integrado
no Domicílio 44
Quadro XXIX Actividades do Programa Grupo de Humanização 46
Quadro XXX Indicadores de execução do Programa Educar Para Cuidar 48
Quadro XXXI Operacionalização do Programa Desenvolvimento da
Qualidade 50
Quadro XXXII Cronograma de Auditorias Internas, incluindo os PAI 51
Quadro XXXIII Operacionalização do Programa de Desenvolvimento da
Qualidade 51
Quadro XXXIV Indicadores de execução da avaliação da satisfação dos
utentes 52
Quadro XXXV Operacionalização da avaliação da satisfação dos utentes 52
Quadro XXXVI Operacionalização da avaliação da satisfação dos
profissionais 52
Quadro XXXVII Operacionalização da avaliação da satisfação dos utentes
com o atendimento do secretariado 53
Quadro XXXVIII Cronograma de actividades do Programa de Formação
(reuniões) 55
Plano Acção 2018-2020
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
Web: www.usf-familias.com
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1. INTRODUÇÃO
O Plano de Acção da USF Famílias, dirigido ao triénio 2018-2020, procurará
dar resposta aos principais problemas de saúde da população nela inscrita; enquadrado
pelo Plano de Actividades do ACES Entre Douro e Vouga I / Feira - Arouca, adopta
como prioritários os mesmos programas aí definidos: Planeamento Familiar, Saúde
Materna, Saúde Infantil e Vacinação dirigidos ao problema da Morbi-mortalidade
Materno-Infantil; Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial dirigidos ao problema da
Morbi-mortalidade por Doenças Cardio e Cerebrovasculares; Rastreio Oncológico
dirigido ao problema da Morbi-mortalidade por Doença Oncológica, especificamente
pelo cancro do Colo Uterino e da Mama e do Cancro Colo-rectal; Doenças Respiratórias
Crónicas e Profissionais dirigido ao problema da Morbi-mortalidade por Doença
Respiratória.
ELABORADO REVISTO APROVADO
O Conselho Geral
______________ ______________ ______________
Em: 31/12/2015 Em: 01/01/2018 Em: 16/03/2018
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2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA E POPULAÇÃO INSCRITA
A área geográfica de influência da USF Famílias no que diz respeito à Carteira
Básica de Serviços é a freguesia de Lourosa e seus residentes; inclui ainda residentes
nas restantes freguesias do concelho de Santa Maria da Feira, e em especial as suas
limítrofes como Argoncilhe, Mozelos, Fiães e São João de Ver, que se encontravam
inscritos em listas sem Médico de Família e solicitaram a sua inscrição na USF
Famílias.
A freguesia de Lourosa é constituída por um núcleo urbano classificado como
uma cidade com 9 204 habitantes e uma densidade populacional estimada em 1 592,7
habitantes/m2.
Tem uma rede viária de características urbanas, que associada a alguns eixos
viários importantes, garantem uma boa acessibilidade à Unidade de Saúde Familiar,
sobretudo das freguesias vizinhas; esses eixos viários (EN nº1, EN nº 222 e 2 vias
estruturantes municipais) são percorridos por várias empresas de transportes públicos
que facilitam a deslocação dos seus utentes; a USF Famílias encontra-se localizada
junto ao principal eixo viário (EN nº 1) e no centro da freguesia, em edifício multiusos
que engloba ainda a Junta de Freguesia, a Repartição de Finanças e a Biblioteca.
Em 31/12/2017 estavam inscritos na USF Famílias 11 903 utentes (MIMUF
2017); a sua distribuição etária está expressa no Quadro I e Figura I.
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Quadro I – Distribuição por género e grupo etário da população inscrita na
USF Famílias (MIMUF 2017)
Figura 1: Pirâmide Etária dos Utentes da USF Famílias (MIMUF 2017)
Unidade Funcional Grupo Etário
2017
11 903 UTENTES
Métrica Nº Utentes Inscritos
Sexo Masculino Feminino
USF
FAMÍLIAS
0-4 anos 208 225
5-9 anos 251 262
10-14 anos 293 297
15-19 anos 335 329
20-24 anos 329 325
25-29 anos 313 293
30-34 anos 400 369
35-39 anos 449 451
40-44 anos 492 452
45-49 anos 475 460
50-54 anos 529 496
55-59 anos 454 434
60-64 anos 405 387
65-69 anos 353 316
70-74 anos 286 200
75-79 anos 243 183
80-84 anos 160 112
>=85 anos 139 63
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3. CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS
3.1. Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença
3.1.1. Geral
O presente Plano de Acção visa garantir a todos os utentes da USF Famílias,
independentemente da sua idade ou do seu estado de saúde, cuidados personalizados e
em tempo útil a todos os que procurarem os seus serviços.
Neste contexto a necessidade de compatibilizar necessidades de saúde, reais e
sentidas ou percepcionadas pela população com a capacidade de oferta da USF, implica
uma cuidada organização dos seus serviços, de forma a garantir a acessibilidade aos
cuidados a todos os seus cidadãos, tendo em conta as suas diferenças e sobretudo as
diferentes prioridades que os diferentes problemas de saúde necessariamente acarretam.
Assim a oferta de cuidados e consultas terá 3 níveis de intervenção em função
das características dos problemas apresentados e da premência da sua resolução:
Consulta Programada, Consulta Aberta e Consulta Domiciliária.
População-alvo
- Todos os Utentes da USF Famílias; 11.903 utentes em 31/12/2017
Objectivos
- Em 2020, prestar cuidados de saúde a 75% dos utentes inscritos na USF Famílias;
- Em 2020, 85% dos cuidados prestados aos utentes da USF Famílias, sejam pelo seu
próprio Médico de Família;
- Obter em 2020 uma taxa de realização de domicílios médicos de 30%0 por ano;
- Obter em 2020 uma taxa de realização de visitas domiciliárias de enfermagem a
utentes idosos de 650%0 por ano
Actividades a desenvolver
- Assegurar cuidados de saúde personalizados, no âmbito da promoção da saúde e da
prevenção da doença, no diagnóstico, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde,
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no aconselhamento e na educação para a saúde, e ainda na gestão dos recursos ao dispor
dos cidadãos;
- Garantir a acessibilidade aos cuidados de saúde por parte de todos os utentes da USF
Famílias, em função das suas necessidades;
- Garantir a continuidade de cuidados de saúde aos utentes da USF Famílias mediante
um adequado processo de organização e gestão da consulta;
- Garantir a prestação de cuidados de saúde a todos os utentes da USF Famílias mesmo
na ausência dos seus profissionais, através de um processo de intersubstituição entre
eles;
- Assegurar a continuidade de cuidados a todos os seus utentes mesmo na ausência dos
seus profissionais pela definição de uma carteira de serviços mínimos a prestar pelos
restantes;
- Assegurar uma resposta adequada, de forma oportuna e pertinente, a todas as
solicitações dos seus utentes;
- Garantir a prestação de cuidados de saúde a todos os seus utentes mesmo quando
acamados ou impossibilitados de se deslocarem à USF, através da visitação
domiciliária.
Metas
ID INDICADORES 2018 2019 2020
2013.002.C2 Taxa de utilização global de consultas
médicas 75 75 75
2013.006.C6 Taxa de utilização de consultas médicas 3
anos 90 90 90
2013.099.C99 Taxa de utilização de consultas de
enfermagem 3 anos 90 90 90
2013.330.C330 Índice de utilização anual de consultas
médicas 0,9 0,9 0,9
2013.331.C331 Índice de utilização anual de consultas de
enfermagem 0,9 0,9 0,9
2013.001.C1 Proporção de consultas realizadas pelo
Médico de Família 85 85 85
2013.005.C5 Proporção de consultas realizadas pelo
enfermeiro de família 75 75 75
2013.344.C344 Proporção de consultas médicas
realizadas no dia do agendamento 25 25 25
2013.346.C346 Proporção consultas realizadas das 08h ás 30 30 30
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10
11h
2013.347.C347 Proporção consultas realizadas das 11h ás
14h 25 25 25
2013.348.C348 Proporção consultas realizadas das 14h ás
17h 25 25 25
2013.349.C349 Proporção consultas realizadas das 17h ás
20h 25 25 25
2013.003.C3 Taxa de domicílios médicos por 1000
inscritos 30 30 30
2013.294.C294 Taxa de domicílios de enfermagem por
1000 inscritos idosos 650 650 650
2013.335.C335 Taxa consultas indirectas para receituário
com resposta 3 dias uteis 93 93 93
2013.316.C316 Taxa de consultas médicas iniciativa do
utente a 15 dias úteis 67 67 67
Quadro II – Indicadores de execução da Consulta Geral (Fonte IDG)
Estratégias
- Organizar a oferta de Consulta Programada, diária, em horários diversificados,
incluindo o pós-laboral (18h – 20h);
- Definir um período diário de consulta para situações de doença aguda designado
Consulta Aberta que garanta a prestação de cuidados no próprio dia a todos os utentes
e ainda a carteira de serviços mínimos a prestar aos utentes dos profissionais ausentes,
definida no Regulamento Interno da USF Famílias;
- Desenvolver a Consulta Domiciliária aos utentes impossibilitados de se deslocarem à
USF Famílias, segundo critérios de prioridade definidos no Regulamento Interno, por
iniciativa do utente ou seu cuidador, ou ainda dos profissionais da USF.
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Programação pelo utente ou pela Equipa de Saúde
Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo CP: 20m, CNP: 10m, CD: 30m / MF e EF e 3m / SC
Quadro III – Operacionalização da realização da Consultas Geral (Fonte SINUS)
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3.1.2. Saúde do Adulto e do Idoso
Este programa visa assegurar a todos os utentes adultos da USF Famílias a
possibilidade de serem acompanhados nas suas necessidades de cuidados de saúde, quer
na vertente curativa, quer na vertente da prevenção da doença e na promoção da saúde.
Através deste programa e das actividades a desenvolver procurar-se-á dar
resposta às solicitações de todos os utentes, independentemente da idade, do sexo ou da
sua condição física, de forma a cuidar na doença, a preservar e a promover a saúde e
ainda a reabilitar ou minimizar a incapacidade. É dirigido a todos os doentes crónicos
com necessidade de avaliação, acompanhamento e tratamento das suas complicações,
aos cidadãos com risco acrescido de adoecer, para vigilância e diagnóstico precoce, e
aos indivíduos saudáveis com preocupação com o seu estado de saúde. Finalmente
destina-se a, junto de todos os seus utentes, promover estilos de vida saudável e
desenvolver estratégias de preservação da sua saúde e bem-estar.
Equipa Responsável
- Dr Nunes de Sousa, Enfª Marta Mota, SC Paula Santos
População-alvo
- Todos os utentes adultos da USF Famílias: 11.903 utentes, dos quais 2.055 idosos, em
31/12/2017.
Objectivos
- Em 2020, prestar cuidados de saúde a 75% dos adultos inscritos na USF Famílias
- Em 2020 prestar cuidados de saúde a 91% dos idosos inscritos na USF Famílias
Actividades a desenvolver
- Assegurar cuidados de saúde personalizados, no âmbito da promoção da saúde e da
prevenção da doença, no diagnóstico, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde,
no aconselhamento e na educação para a saúde, e ainda na gestão dos recursos ao dispor
dos cidadãos;
- Garantir a continuidade de cuidados de saúde aos utentes da USF Famílias mediante
um adequado processo de organização e gestão da consulta;
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- Assegurar uma adequada articulação com outros cuidados de saúde, nomeadamente
hospitalares, através de um processo de referenciação oportuna e com troca de
informação pertinente, que garanta a qualidade dos cuidados prestados;
- Promover a marcação de consultas em tempo oportuno, dando resposta às solicitações
dos utentes de acordo com as suas necessidades e as características dos seus problemas
de saúde;
- Incentivar todos os seus utentes a aderir aos Programas de Rastreio Oncológico em
curso ou que se venham a desenvolver junto da população;
- Promover junto de todos os utentes utilizadores dos serviços da USF, o despiste
sistemático dos factores de risco cardiovascular, oncológico e profissional.
Estratégias
- Organizar a oferta de Consulta Programada diária, em horários diversificados,
incluindo o pós-laboral (18h – 20h);
- Promover a marcação prévia de consulta por iniciativa do utente, preferencialmente de
forma não presencial, com utilização do telefone, correio electrónico ou internet;
- Promover em todas as consultas o preenchimento da Ficha Individual de Saúde
(SCLINICO) com rastreio dos FRCV, IMC, consumo de álcool e hábitos tabágicos;
- Incentivar os utentes à participação nos Programas de Rastreio Oncológico e promover
os estilos de vida saudável, nomeadamente pelo estímulo da actividade física e da
alimentação equilibrada;
- Pesquisar factores de risco familiar da doença e identificar as famílias de risco
psicossocial elevado;
- Actualizar o estado vacinal de todos os adultos, aproveitando todos os contactos com
os profissionais de saúde da USF Famílias;
- Incentivar junto de todos os idosos e doentes crónicos a utilização da vacina antigripal.
Metas
ID Indicadores 2018 2019 2020
2013.365.C365 Taxa internamentos evitáveis no adulto
(/100000) 675 675 675
2013.294.C294 Taxa de domicílios enfermagem por 1000
inscritos idosos 650 650 650
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2013.047.C47 Taxa de utentes com idade igual ou superior a
14 anos, com registo dos hábitos tabágicos 78 80 80
2013.053.C53 Taxa de utentes com idade igual ou superior a
14 anos, com registo do consumo de álcool 77 77 77
2013.046.C46 Proporção utentes 50-75 anos com rastreio
cancro CR 65 65 65
2013.098.C98 Proporção de utentes ≥25 A com vacina tétano 95 95 95
2013.262.C262 Proporção utentes com avaliação risco DM2 a 3
anos 30 30 30
2013.030.C30 Proporção idosos ou doença crónica com
vacina gripe 50 50 50
2013.297.C297 Proporção idosos sem prescrição prolongada
ansiolíticos/sedativos/hipnóticos 77 77 77
Quadro IV – Indicadores de execução do Programa de Saúde do Adulto e do Idoso
(Fonte IDG)
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Programação pelo utente ou pela Equipa de Saúde
Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo 20min para o Médico; 15min Enfermeiro e 3 min para o Sec. Clínico
Quadro V – Operacionalização da Consulta de Saúde do Adulto e do Idoso (Fonte
MIMUF)
3.1.3 Cuidados de Saúde ao Doente Dependente
Este Programa visa assegurar a todos os utentes dependentes da USF Famílias a
possibilidade de serem acompanhados nas suas necessidades de cuidados de saúde, quer
na vertente curativa, quer na vertente da prevenção da doença e na promoção da saúde.
No sentido de dar resposta às alterações surgidas na estrutura familiar, nomeadamente
situações de dependência, independentemente do tipo da mesma e da idade do doente,
surgem os Cuidados de Saúde no Domicílio, que procuram garantir a máxima qualidade
de vida possível quer aos doentes quer aos seus cuidadores.
A consulta domiciliária destina-se aos utentes inscritos na USF Famílias e que
se encontram em situação clínica de dependência e impossibilitados de se deslocarem à
USF. Dirige-se, mais concretamente, aos dependentes ou acamados. A consulta
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domiciliária é efectuada pelos elementos da equipa médica e de enfermagem da USF
Famílias. Organiza-se como um serviço de prestação de cuidados humanizados,
vocacionados para o tratamento, prevenção, ensino e treino, centrados na promoção do
auto-cuidado, envolvendo os familiares e outros prestadores informais de cuidados.
Equipa responsável
- Dra Suzie Leandro, Enf Liliana Tavares, SC Paula Belinha
População Alvo
- Utentes inscritos na USF Famílias com Índice de Barthel ≤ 35
Objectivos
- Em 2020, prestar cuidados de saúde no domicílio, pela equipa de saúde (MF e EF),
com periodicidade anual, a 88% dos utentes dependentes.
Actividades a desenvolver
- Assegurar cuidados de saúde personalizados, no âmbito da promoção da saúde e da
prevenção da doença, no diagnóstico, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde
e ainda na gestão dos recursos ao dispor dos cidadãos;
- Garantir a continuidade de cuidados de saúde aos utentes da USF Famílias mediante
um adequado processo de organização e gestão da consulta;
- Assegurar uma adequada articulação com outros cuidados de saúde, nomeadamente
hospitalares, através de um processo de referenciação oportuna e com troca de
informação pertinente, que garanta a qualidade dos cuidados prestados;
- Promover a marcação de consultas em tempo oportuno, dando resposta às solicitações
dos utentes de acordo com as suas necessidades e problemas de saúde.
- É possível referenciar para a UCC Santa Maria da Feira, para o projeto de apoio aos
cuidadores informais de pessoas dependentes (Alzheimer, doentes Pós-AVC, Parkinson
e outras demências) - "Cuidar de Quem Cuida". A referenciação pode ser realizada via
SClinico ou para o email [email protected], com indicação do nome
do/a cuidador/a e respetivo contato telefónico tendo em vista o agendamento de consulta
de avaliação prévia.
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No seguimento da consulta de avaliação prévia, o utente será convidado a integrar
um grupo psicoeducativo, cujo programa é composto por 10 sessões, conforme o
cronograma abaixo descrito. As sessões decorrem nas instalações dos Bombeiros
Voluntários da Feira.
Sessão Técnicos envolvidos Temática a abordar
1 Enfermeiro; Psicólogo Compreender os processos de dependência
(Alzheimer e outras demências)
2 Enfermeiro; Psicólogo Cuidados à pessoa dependente I
3 Enfermeiro; Psicólogo Cuidados à pessoa dependente II (sessão
nas instalações do CHEDV)
4 Enfermeiro; Psicólogo Cuidados à pessoa dependente III
5 Enfermeiro; Psicólogo Alterações decorrentes dos processos de
doença
6 Enfermeiro; Psicólogo;
Jurista
Medidas de Apoio Social e Assistencial
7 Enfermeiro; Psicólogo Aceitação da situação
8 Enfermeiro; Psicólogo O stress na prestação de cuidados
9 Enfermeiro; Psicólogo Cuidar de si
10 Assistente Social;
Enfermeiro; Psicólogo
Atividades de recriação e lazer
Quadro VI – Plano de sessões do projecto “Cuidar de Quem Cuida”
Metas
Quadro VII – Indicadores de execução do Programa Cuidados ao Dependente (Fonte
SCLINICO)
ID Indicadores Metas
2018 2019 2020
- Taxa de dependentes com pelo menos 1 consulta
realizada anualmente pela equipa (MF e EF) 84% 86% 88%
- Taxa de dependentes com pelo menos 2 consultas de
enfermagem, uma em cada semestre. 75% 77% 80%
- Taxa de dependentes com úlceras de decúbito nos
últimos 12 meses 16% 15% 14%
- Taxa de dependentes com escala de Norton e de
Braden preenchidas. 84% 86% 88%
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Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
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Estratégias
- Implementar sistematicamente o Protocolo de Actuação nos Doentes Dependentes da
USF Famílias
- Promover em todas as consultas o preenchimento do SCLINICO médico e de
enfermagem
Actividade Listagem da população alvo
Quem Médicos e Enfermeiros
Como Pesquisa no SCLINICO e ficheiro piloto de cada equipa de saúde
Onde USF
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Quadro VIII – Identificação do Doente Dependente (Fonte SCLÍNICO)
Actividade Realização da Consulta Domiciliaria
Quem Médicos e Enfermeiros
Como Programação pela Equipa de Saúde
Onde No domicílio
Quando Todo o Ano
Avaliação Semestral
Quadro IX – Operacionalização da Consulta Domiciliária ao Doente Dependente
(Fonte SCLINICO)
3.1.4. Doença Aguda
Os fenómenos da doença aguda e da agudização da doença crónica, são uma
preocupação dos Cuidados de Saúde Primários pelas dificuldades que colocam aos seus
profissionais, que devem organizar-se de modo a garantir a imprescindível
acessibilidade aos cuidados de saúde por parte dos cidadãos sem pôr em causa a
execução dos seus programas de intervenção. As Unidades de Saúde Familiar devem,
portanto, desenvolver esforços na sua organização interna e na gestão deste fenómeno,
de forma a compatibilizar a programação das suas actividades, com a imprevisibilidade
e aleatoriedade que necessariamente acompanha a ocorrência da doença aguda.
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O conhecimento das características da população que serve, bem como do
histórico das suas actividades, permite a cada USF desenvolver estratégias de
intervenção que minimizem o impacto deste fenómeno na actividade da USF.
Equipa Responsável
- Dr. Nunes de Sousa, Enf Cláudia Fernandes, SC Paula Brito
População-alvo
- Todos os Utentes da USF Famílias; 11.903 utentes em 31/12/2017.
Objectivos
- Em 2020 pelo menos 25% das consultas de iniciativa do utente, tenham sido marcadas
no próprio dia.
- Em 2020, 85% dos cuidados prestados aos utentes da USF Famílias, o sejam pelo seu
próprio Médico de Família
Actividades a desenvolver
- Organizar a Consulta Programada de cada Médico de Família reservando 1 a 2 horas
por dia / 6 ou 12 agendamentos, para atendimento dos utentes com episódios de doença
aguda: Consulta Aberta
- Divulgar junto dos utentes a possibilidade de agendar a sua consulta no próprio dia de
forma não presencial, informando sobre as características da Consulta Aberta
- Organizar a Consulta Aberta do Enfermeiro de Família, inserida na Consulta
Programada de Enfermagem de forma a garantir diariamente pelo menos 10
atendimentos não programados, num total de 53 semanais;
- Garantir através das consultas, médicas e de enfermagem, um sistema de
intersubstituição dos profissionais da USF Famílias, que garanta o compromisso
assistencial com os seus utentes.
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Metas
ID Indicadores 2018 2019 2020
2013.344.C344 Proporção de consultas médicas realizadas no dia
agendamento 25 25 25
2013.001.C1 Proporção de consultas realizadas pelo Médico
de Família 85 85 85
2013.005.C5 Proporção de consultas realizadas pelo
Enfermeiro de Família 75 75 75
Quadro X – Indicadores de execução do Programa da Doença Aguda (Fonte IDG)
Estratégias
- Organizar para cada Médico de Família um ou dois períodos diários de atendimento de
situações de carácter agudo, denominado de Consulta Aberta;
- Reservar diariamente no agendamento de cada Enfermeiro de Família pelo menos 2
marcações de situações de carácter agudo que necessitem da sua intervenção,
denominada Consulta Aberta do Enfermeiro de Família;
- Divulgar as características da consulta junto dos utentes, através de cartazes e folhetos
informativos, de forma a garantir uma adequada utilização daquele serviço;
- Estimular a marcação de consultas naquele período de forma não presencial, com a
utilização do telefone;
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Programação pelo utente
Onde Gabinetes Médicos ou Sala de Tratamentos
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo MF: 10m, EF: 15m e SC: 3m
Quadro XI – Operacionalização realização das consultas dirigidas a Doença Aguda
(Fonte SINUS)
3.1.5. Vacinação
As vacinas permitem salvar mais vidas e prevenir mais doenças que qualquer
outro tratamento médico, são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas
doenças. Através da imunização activa artificial a protecção pode não ser total, mas
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quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença
surgir. Aos profissionais de saúde compete divulgar o programa, motivar as pessoas e
aproveitar todas as oportunidades para vacinar.
Equipa Responsável
- Enf Carla Paiva, SC Paula Brito
População-alvo
Todos os utentes inscritos na USF Famílias: 11,903 utentes (em 31/12/2017)
Objectivos
- Obter uma taxa de vacinação nas crianças aos 2 anos de 100% em 2020
- Obter uma taxa de vacinação nas crianças aos 7 anos de 100% em 2020
- Obter uma taxa de vacinação nas crianças aos 14 anos de 100% em 2020
- Obter uma taxa de cobertura vacinal da gripe nos utentes idosos ou doentes crónicos
de 50% em 2020
- Obter uma taxa de cobertura vacinal nos utentes ≥ 25 anos de 95% em 2020
Actividades a desenvolver
- Convocar por anos de nascimento todos os inscritos na USF Famílias, sem Plano
Nacional de Vacinação actualizado ou sem registo do cumprimento do mesmo;
- Efectuar vacinação no domicílio aos utentes dependente/acamados e inscritos na USF
Famílias;
- Administrar as vacinas extra Plano Nacional de Vacinação nos grupos de risco em que
estejam indicadas.
Metas
ID Indicadores 2018 2019 2020
2013.093.01
Proporção de crianças com 2 anos, com
Plano Nacional de Vacinação cumprido ou
em execução à data de referência do
indicador
100% 100% 100%
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2013.094.01
Proporção de crianças com 7 anos, com
Plano Nacional de Vacinação cumprido ou
em execução à data de referência do
indicador
100% 100% 100%
2013.095.01
Proporção de jovens com 14 anos, com
Plano Nacional de Vacinação cumprido ou
em execução à data de referência do
indicador
100% 100% 100%
2013.030.01
Proporção de utentes com diabetes ou com
doença respiratória crónica ou com doença
cardíaca crónica ou com idade superior a 65
anos, com a vacina da gripe prescrita ou
efetuada nos últimos 12 meses
48% 50% 55%
2013.098.01
Proporção de utentes com 25 ou mais anos,
que têm a vacina antitetânica atualizada 95% 95% 95%
Quadro XII – Indicadores de execução do Programa de Vacinação (Fonte: SINUS)
Estratégias
- Sensibilização da população que recorre USF Famílias para a importância da
vacinação;
- Concertação da marcação de consultas de Saúde Infantil com o Plano Nacional de
Vacinação;
- Vacinação oportunista em todas as actividades desenvolvidas pela USF Famílias junto
dos seus utilizadores, e disponibilidade de agendamento para administração de vacinas
aos utentes convocados e/ou adultos que queiram actualizar o seu estado vacinal;
- Convocação dos utentes que iniciaram a primovacinação e não cumprem o Plano
Nacional de Vacinação e se necessário recorrer à visita domiciliária para averiguação da
situação;
- Convocação das crianças sem Plano Nacional de Vacinação cumprido;
- Sensibilizar e fomentar a administração de vacinas extra Plano Nacional de Vacinação
nos grupos de risco.
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Actividade Realização de Consultas
Quem Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico
Onde Gabinetes de Enfermagem
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo EF: 15m e SC: 3 m
Quadro XIII – Operacionalização do Programa de Vacinação (Fonte SINUS)
Carga horária
- O enfermeiro possui em média 5h de Consulta de Enfermagem por semana que podem
ser utilizadas para agendamento de convocatórias, reforços vacinais ou administração de
vacinas extra Plano Nacional de Vacinação
- A esta carga horária, acresce toda a vacinação oportunista bem como a realização da
vacinação sazonal anti gripe, realizada durante a Consulta de Enfermagem dos restantes
programas, sala de tratamentos de Enfermagem e visitação domiciliária de Enfermagem.
3.1.6. Saúde da Mulher
O conceito de saúde reprodutiva cada vez mais difundido nas sociedades
contemporâneas, pressupõe a liberdade das pessoas no que diz respeito à escolha e
acesso facilitado dos métodos contraceptivos pelos quais optam; permite a decisão da
melhor altura reprodutiva; assim como uma vivência sexual mais satisfatória.
Torna-se deste modo imperioso o desenvolvimento por parte dos diferentes
profissionais de saúde de um programa de planeamento familiar acessível, gratuito e
eficaz que permita responder aos direitos de saúde sexual de cada indivíduo de uma
determinada sociedade.
Por questões de recursos humanos e materiais este Programa abrange não só a
vertente do Planeamento Familiar, como a do Rastreio Oncológico do cancro do colo
uterino e da mama e portanto os grupos etários por ele abrangidos. De salientar que o
rastreio do cancro da mama é abrangido por um Programa específico que envolve o
ACES Entre Douro e Vouga – Feira/Arouca I, a Liga Portuguesa Contra o Cancro e a S
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Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira que é responsável pela convocação
de todas as utentes inscritas com a periodicidade recomendada pelo Plano Nacional de
Vigilância Oncológica.
Finalizando o programa de Saúde da Mulher a importância da manutenção da
aplicação de métodos contraceptivos: DIU; SIUL e Implante contraceptivo, como uma
mais-valia da prestação de cuidados da USF Famílias à sua população.
Equipa Responsável
- Dra Olga Capela, Enf Cláudia Fernandes, SC Paula Belinha
População-alvo
Planeamento Familiar – 2679 Mulheres (15 aos 49 anos), inscritas na USF Famílias:
Rastreio Oncológico:
-Colo uterino – 2955Mulheres (25 aos 60 anos), inscritas na USF Família;
-Mama – 1 633 Mulheres (50 aos 70 anos), inscritas na USF Famílias;
Objectivos
- Obter em 2020 uma taxa de utilização de consulta de PF (médico) de 45%
- Obter em 2020 uma taxa de utilização de consulta de PF (enfermagem) de 72%
- Obter em 2020 uma proporção de mulheres 25 – 60 anos com rastreio do cancro do
colo do útero de 65%
Actividades a desenvolver
- Promover um atendimento acessível, personalizado e gratuito na consulta de PF;
- Incentivar a realização de consultas de PF pelas utentes menores de 18 anos
sexualmente activas e inscritas na USF;
- Realizar a citologia cervico-vaginal, sempre que necessário e de acordo com as normas
do programa de rastreio oncológico, às utentes que frequentam a consulta de PF;
- Desenvolver o programa de rastreio do cancro do colo do útero;
- Divulgar e incentivar a adesão ao programa de rastreio do cancro da mama;
- Diagnosticar e encaminhar precocemente as lesões pré malignas ou malignas para os
cuidados hospitalares, conforme o Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero.
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- Realizar ensinos individuais para promoção do auto exame da mama;
- Efectuar ensinos individuais ou em grupo que permitam a dissipação de dúvidas e
contribuam para uma melhor saúde sexual ou reprodutiva;
- Incentivar a consulta pré-concepcional a todas as mulheres que desejem engravidar;
- Identificar e orientar os casais com infertilidade e com desajustes sexuais.
- Aplicação de métodos contraceptivos: DIU; SIUL e Implante contraceptivo.
Estratégias
- Calendarização das consultas programadas de Planeamento Familiar;
- Convocação das mulheres sexualmente activas não utilizadoras da consulta de
Planeamento Familiar há mais de 1 ano;
- Convocação das mulheres que falhem o calendário de consultas recomendado pelas
orientações técnicas da DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE e pelos programas de rastreio
oncológico;
- Divulgação e distribuição gratuita de métodos contraceptivos a todas as utilizadoras da
consulta, em especial junto de adolescentes;
- Preenchimento do Boletim de Planeamento Familiar e da ficha clínica SCLINICO
médico e de enfermagem;
- Atualização de brochuras no âmbito deste programa;
- Convocação das utentes para a realização do Exame Global dos 15 anos e iniciar a
Saúde Reprodutiva e Planeamento Familiar;
- Aplicação de métodos contraceptivos: DIU; SIUL e Implante contraceptivo.
- Divulgação e incentivo à utilização da Consulta Pré-Concepcional;
- Organização e actualização do dossier sobre Planeamento Familiar.
Metas
ID Indicadores 2018 2019 2020
2013.010.01 Taxa de utilização de consultas médicas de
planeamento familiar 45% 45% 45%
2013.009.01 Taxa de utilização de consultas de enfermagem
de planeamento familiar 72% 72% 72%
2013.045.01 Proporção de mulheres entre [25; 60[ anos, com
rastreio do cancro do colo do útero efectuado 65% 65% 65%
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--- Taxa de utilização da consulta de PF para
aplicação de métodos contraceptivos: DIU;
Implante contraceptivo e SIUL.
1% 1% 1%
Quadro XIV – Indicadores de execução do programa Planeamento Familiar/Rastreio
Oncológico (Fonte SIARS)
Operacionalização
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas
Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico
Onde Gabinetes de enfermagem
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo MF e EF: 20m e SC: 3m
Quadro XV – Operacionalização do Programa de Saúde da Mulher (Fonte SINUS,
SIARS)
3.1.7. Saúde Materna
A gravidez constitui um período especial na vida da mulher assim como de toda
a sua família. Contudo este mesmo período poderá também ser pautado por alguma
vulnerabilidade pelo que se deverá desenvolver um sistema de cuidados que
proporcione uma cobertura eficaz e a responsabilização dos futuros pais de forma a
conseguir um impacto positivo na qualidade de Saúde Materno-Fetal.
Torna-se pois fundamental o desenvolvimento por parte dos profissionais de um
programa específico de vigilância, tanto clínico como laboratorial, que promova um
aconselhamento, informação e apoio à grávida e família, de modo a assegurar o normal
decurso da gravidez, ou que permita detectar precocemente factores de risco
providenciando-se eficazmente um encaminhamento das complicações materno-fetais.
A natureza dos cuidados prestados à grávida, essencialmente de carácter
preventivo e de promoção da sua saúde, num período de especial sensibilidade de todo o
agregado familiar, faz do programa de Saúde Materna uma montra privilegiada da
actividade desenvolvida pela USF Famílias junto dos seus utentes; dos seus resultados,
bem como da satisfação das suas utilizadoras, vai depender muito do sucesso do
programa de Saúde Infantil e o acompanhamento da criança no primeiro ano de vida.
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Equipa Responsável
- Dra Marisa Carvalho, Enf Marta Mota, SC Paula Belinha
População-alvo
Todas as mulheres grávidas inscritas na USF Famílias.
Objectivos
- Obter em 2020 uma taxa de cobertura de 90% em Saúde Materna na USF Famílias;
Actividades a desenvolver
- Identificar precocemente novos casos de gravidez e promover o seu correcto
acompanhamento;
- Desenvolver a consulta de Saúde Materna de acordo com as normas da Direcção Geral
de Saúde;
- Registar os dados da grávida no Boletim de Saúde da Grávida bem como nas fichas
clínica e de enfermagem do SCLINICO;
- Detetar as gravidezes de risco e fazer a sua referenciação para a consulta hospitalar;
- Detetar as gravidezes de risco psicossocial e promover o seu encaminhamento para a
Consulta de Psicologia;
- Realizar a visitação domiciliária a grávidas de risco psicossocial;
- Realizar a visitação domiciliária a todas as puérperas vigiadas na USF Famílias e
todas as puérperas não vigiadas que o pretendam;
- Aplicar o programa de acompanhamento interno anual às grávidas inscritas na USF
Famílias.
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Metas
ID Indicadores 2018 2019 2020
--- Taxa de Cobertura de Saúde Materna 90 90 90
2013.011.01 Proporção de grávidas com 1ª consulta médica
de vigilância da gravidez, realizada no 1º
trimestre
90 90 90
2013.295.01 Proporção de puérperas com ≥5 consultas de
enfermagem de Saúde Materna durante a
gravidez e com consulta de revisão de
puerpério
90 90 90
2015.307.01 Proporção de grávidas que realizaram, pelo
menos um exame ecográfico durante o 1º
trimestre de gravidez
90 90 90
2015.308.01 Proporção de grávidas que realizaram, pelo
menos um exame ecográfico durante o 2º
trimestre de gravidez
90 90 90
2015.309.01 Proporção de grávidas que realizaram, pelo
menos um exame ecográfico durante o 3º
trimestre de gravidez
80 80 80
2015.310.01 Índice de realização de exames laboratoriais do
1º trimestre na gravidez 90 90 90
2015.311.01 Índice de realização de exames laboratoriais do
2º trimestre na gravidez 90 90 90
2015.312.01 Índice de realização de exames laboratoriais do
3º trimestre na gravidez 80 80 80
2013.296.01 Proporção de agregados familiares de
puérperas ou recém-nascidos que receberam
visita domiciliária de enfermagem
80 80 80
Quadro XVI – Indicadores de execução do Programa de Saúde Materna (Fonte
SINUS, SIARS)
Estratégias
- Promoção da consulta de Saúde Materna junto dos utentes da USF Famílias;
- Distribuição do BSG a todas as grávidas da USF Famílias;
- Distribuição a todas as grávidas do livro elaborado pela USF sobre evolução da
gravidez;
- Utilização das normas da Direção Geral de Saúde no protocolo da vigilância das
grávidas;
- Contacto telefónico/correio nas 48h posteriores à falta da grávida à consulta de SM;
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- Preenchimento do BSG e ficha clínica do SCLINICO em todas as consultas;
- Utilização do protocolo da UCF SM para envio de grávidas de risco, e também para a
realização dos rastreios em vigor no 1º trimestre;
- Promoção da visitação domiciliária puerperal a todas as grávidas vigiadas na USF
Famílias,
- Ensino individual sobre aspectos inerentes ao desenvolvimento da gravidez, parto e
puerpério;
- Incentivo da participação das grávidas no Curso de Preparação para o Parto do ACES;
- Promoção de acções de formação aos profissionais no âmbito da SM;
- Actualização de brochuras para divulgação e promoção do serviço prestado na área de
Saúde Materna.
- Agendamento da visitação domiciliária para outro médico e enfermeiro que estejam ao
serviço, caso ocorra um novo nascimento e o respetivo médico/enfermeiro de família
estejam ausentes mais de 7 dias.
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico
Onde Gabinetes médicos e de enfermagem
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo MF e EF: 20m e SC: 3m
Quadro XVII – Operacionalização do Programa de Saúde Materna (Fonte SINUS,
SIARS)
3.1.8. Saúde Infantil e Juvenil
O Programa de vigilância de Saúde Infantil e Juvenil é importante no sentido de
acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança desde o seu nascimento até á
sua vida adulta. Esta acção de vigilância procura identificar alterações no ciclo de vida
da criança e orientá-la, tal como aos seus pais, para aquisição de estilos de vida mais
saudáveis. A comunidade é influenciada por vários factores económicos, ambientais,
culturais e sociais que tendem a interferir com o crescimento de uma família e seus
constituintes, e que determinam a qualidade da saúde infantil e juvenil destes. Os
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hábitos das crianças e jovens da nossa sociedade estão em constante mutação sendo
pertinente uma actualização de objectivos e estratégias.
É por isso necessário um esforço e um trabalho contínuo por parte dos
profissionais de saúde de forma a incentivar a comunidade a investir na vigilância e na
procura de comportamentos de saúde assertivos.
Equipa Responsável
- Dr. Fernando Mesquita, Enf Lucina Valentim, SC Paula Santos
População-alvo
Todos os utentes inscritos na USF Famílias, com idade inferior a 19 anos; eram 2200
em 31/12/2017, assim distribuídos pelos seus principais grupos etários:
# 0 – 11 M: 84 utentes # 1– 4A: 349 utentes # 5 – 9 A: 513 utentes
# 10 – 14 A: 590 utentes # 15 – 19 A: 664 utentes
Objectivos
- Obter em 2020 uma proporção de crianças com 6 ou mais consultas de vigilância no 1º
ano de 95%;
- Obter em 2020 uma proporção de crianças com 3 ou mais consulta médica de
vigilância no 2º ano de 95%
Actividades a desenvolver
- Promover o atendimento a crianças e jovens em consulta programada de acordo com
as normas da Direcção Geral da Saúde e de forma a facilitar o cumprimento do Plano
Nacional de Vacinação;
- Efectuar diagnóstico precoce entre o 3º e 6º dia de vida, a todos os recém-nascidos
inscritos na USF Famílias, que ainda não o tenham efectuado;
- Incentivar a adopção de estilos de vida saudáveis através de ensinos personalizados;
- Realizar a visita domiciliária do RN após a alta hospitalar;
- Realizar visitação domiciliária programada a crianças ou jovens considerados como de
risco psico-social.
Plano Acção 2018-2020
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29
Metas
ID Indicadores
Metas
2018 2019 2020
2013.015.01 Proporção de recém-nascidos com consulta
domiciliária de enfermagem realizada até ao
15º dia de vida
90% 90% 90%
2013.014.01 Proporção de recém-nascidos com pelo
menos uma consulta médica de vigilância
realizada até aos 28 dias de vida
95% 95% 95%
2013.016.01 Proporção de crianças com pelo menos 6
consultas médicas de vigilância de saúde
infantil no 1º ano de vida
95% 95% 95%
2013.017.01 Proporção de crianças com pelo menos 3
consultas médicas de vigilância de saúde
infantil no 2º ano de vida
95% 95% 95%
2013.059.01 Proporção de crianças com 2 anos, com peso
e altura registado no último ano 90% 90% 90%
2013.031.01 Proporção de crianças com 7 anos, com peso
e altura registados no intervalo [5; 7[ anos 90% 90% 90%
2013.032.01 Proporção de jovens com 14 anos, com peso
e altura registados no intervalo [11; 14[ anos 85% 85% 85%
2013.057.01 Proporção de recém-nascidos, com
diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado
até ao sexto dia de vida
100% 100% 100%
Quadro XVIII – Indicadores de execução do Programa Saúde Infantil e Juvenil (Fonte
SINUS, SIARS)
Estratégias
- Promoção da consulta de Saúde Infantil e Juvenil junto dos utentes da USF Famílias;
- Calendarização das consultas de Saúde Infantil e Juvenil de acordo com a Direcção
Geral de Saúde e tendo em conta o Plano Nacional de Vacinação;
- Preenchimento do Boletim de Saúde Infantil, ficha clínica e de enfermagem do
SCLINICO em todas as consultas;
- Detecção precoce de situações de risco e sua articulação com entidades de apoio
social, judicial, cuidados diferenciados ou outros;
- Articulação eficaz com o Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga – Hospital S.
Sebastião no âmbito da UCF para a divulgação atempada da “Notícia de Nascimento”;
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30
- Convocação, via telefone ou postal, de todas as crianças com menos de 2 anos de vida,
que faltem à consulta de Saúde Infantil;
- Convocação, via telefone ou postal, de todas as crianças Plano Nacional de Vacinação
desactualizado;
- Realização da visita domiciliária a todos os recém-nascidos inscritos na USF Famílias
até ao 15º dia de vida;
- Realização da visita domiciliária a crianças com Plano Nacional de Vacinação
desactualizado;
- Promoção do aleitamento materno através de educação para a saúde individual e em
grupo;
-Manutenção de parceria com a Escola E.B 2/3 Lourosa no projecto de promoção de
saúde no meio escolar “Educar para cuidar;
- Promoção de hábitos de leitura através da divulgação nas consultas de saúde infantil e
juvenil, às crianças e aos pais, do Programa Nacional de Leitura “Ler + dá Saúde”;
- Actualização de brochuras para divulgação e promoção do serviço prestado na área de
Saúde Infantil e Juvenil.
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas
Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico
Onde Gabinetes médicos e de enfermagem
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo MF e EF: 20m e SC: 3m
Quadro XIX – Operacionalização do Programa Saúde Infantil e Juvenil (Fonte
SINUS, SIARS)
3.1.9. Diabetes Mellitus
A Diabetes Mellitus (DM) constitui uma das causas de morbilidade e
mortalidade nacionais que registou um dos mais importantes acréscimos na última
década. Vários estudos apontam para a DM como um factor de risco cardiovascular cuja
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prevenção e controle adequados conduzem a uma diminuição das complicações
frequentes e graves frequentemente associadas.
Equipa responsável:
- Dra. Camila Pinto; Enf. Liliana Sousa; SC Ana Paula Brito
População-alvo
-Todos os utentes diabéticos inscritos na USF Famílias
Objectivos
- Até 2020, vigiar 90% dos diabéticos identificados e inscritos na USF Famílias
Actividades a desenvolver
- Identificação de novos casos de Diabetes, seu correcto controlo e acompanhamento;
- Controlo e acompanhamento dos diabéticos já diagnosticados;
- Prevenção da ulceração do pé diabético e necessidade de amputação;
- Prevenção da Retinopatia diabética e da Nefropatia diabética;
- Promoção de acções de educação para a saúde sobre estilos de vida saudáveis, a auto-
vigilância, autocontrolo e insulinoterapia;
- Actualização em Diabetologia dos profissionais de saúde.
Metas
ID Indicadores Metas
2018 2019 2020
--- Proporção de utentes inscritos com
Diabetes 7,5 7,5 7,5
2013.038.01 Proporção de utentes com diabetes, com 1
HgbA1c por semestre 85 85 85
2013.039.01
Proporção de utentes com diabetes, com o
último registo de HgbA1c inferior ou igual
a 8,0%
75 75. 75
2013.091.01 Proporção de utentes com diabetes, com
idade inferior a 65 anos, com o último
42
42
42
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32
registo de HgbA1c inferior ou igual a 6,5
%
2013.097.01 Proporção de utentes com diabetes, com
microalbuminúria no último ano 83 83 83
2013.035.01
Proporção de utentes com diabetes, com
pelo menos um exame dos pés registado no
último ano
88 88 88
2013.274.01
Proporção de utentes com diabetes tipo 2 e
indicação para insulinoterapia, a fazer
terapêutica adequada
85 85 85
2013.275.01
Proporção de utentes com novo
diagnóstico diabetes tipo 2 que iniciam
terapêutica com metformina em
monoterapia
82
82
82
2013.276.01
Racio entre a despesa facturada com
inibidores DPP-4 e a facturada com
antidiabéticos orais, em doentes com DM
tipo 2
24
24
24
2017.350.01 Custo com terapêutica do doente com
Diabetes Mellitus
300
300
300
2017.351.01 Custo com terapêutica do doente com
Diabetes Mellitus controlado
263
263
263
2013.037.01
Proporção de utentes com diabetes, com
consulta de enfermagem de vigilância em
diabetes no último ano
90%
90%
90%
Quadro XX – Indicadores de execução do Programa Diabetes Mellitus (Fonte SIARS)
Estratégias
- Divulgação da consulta de vigilância da Diabetes;
- Rastreio e diagnóstico precoce da Diabetes com base nos factores de risco: história
familiar, idade, doença cardiovascular prévia, obesidade, perímetro abdominal
aumentado, anomalias da glicemia e história obstétrica de risco;
- Convocação, por via telefónica ou postal, dos diabéticos em vigilância na USF
Famílias que faltem às consultas programadas;
- Prevenção e detecção precoce da Nefropatia Diabética, com pesquisa anual da
microalbuminúria;
- Prevenção e detecção precoce da Retinopatia Diabética através da referenciação a
Oftalmologia e/ou envio ao Programa de Rastreio da ARS Norte;
- Rastreio do pé diabético;
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33
- Ensino individual sobre factores condicionantes de Diabetes, autocontrolo, hábitos de
vida saudáveis e técnicas de administração de insulina, com a finalidade do doente ser
capaz de adoptar uma atitude activa para com a doença;
- Promoção de acções de educação para a saúde dirigidas a novos utentes diabéticos:
Compreender a Diabetes, Alimentação do Diabético, Auto-controlo do Diabético,
Complicações da Diabetes e Pé Diabético;
- Promoção de acções de formação aos profissionais de saúde, com divulgação de
Normas de Orientação Clínica e Terapêutica da Direcção Geral de Saúde.
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicas
Como Programação pela Equipa de Saúde
Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem
Quando Todo do Ano
Avaliação Anual
Tempo MF / EF: 20m e SC: 3m
Quadro XXI – Operacionalização do Programa Diabetes Mellitus (Fonte SINUS,
SIARS)
3.1.10. Hipertensão Arterial
Apesar da mortalidade por doenças cardiovasculares ter tido um decréscimo nos
últimos anos, continua a ser uma das principais causas de morte.
Os factores de risco são os principais responsáveis por esta elevada mortalidade
e a HTA é sem dúvida a que mais contribui para estes elevados números. Uma
população com HTA tem um risco 7 vezes maior de desenvolver Doença
Cerebrovascular e 3 a 4 vezes maior de ter Doença Isquémica Cardíaca do que uma
população normotensa.
Por conseguinte surge a importância do Programa de Hipertensão Arterial.
Todos os utentes hipertensos quando identificados são integrados nas listas de
hipertensos de cada Médico e Enfermeiro de Família e associados ao programa
“Hipertensão”.
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Equipa Responsável
- Dra Olga Capela, Enf David Mota, Paula Brito
População alvo
Todos os Hipertensos inscritos na USF Famílias: 2449 hipertensos diagnosticados, dos
quais 2299 vigiados na USF em 31/12/2017
Objectivos
- Vigiar até 2020, 85% dos Hipertensos identificados e inscritos na USF Famílias.
Actividades a desenvolver
- Identificação de novos casos de HTA, seu correcto controlo e acompanhamento;
- Controlo e acompanhamento dos hipertensos diagnosticados, utilizando as respectivas
fichas clínica e de enfermagem do SCLINICO;
- Promoção de ações de educação para a saúde sobre estilos de vida saudáveis, com
especial incidência junto dos hipertensos;
- Actualização em HTA dos profissionais de saúde da USF Famílias.
Metas
ID Indicadores Metas
2018 2019 2020
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-- Proporção de utentes inscritos na USF com
diagnóstico de HTA 20 20 20
--- Proporção de hipertensos com compromisso de
vigilância na USF 90 90 90
2013.018.01
Proporção de utentes com hipertensão arterial,
com pelo menos um registo de IMC nos últimos
12 meses 93 93 93
2013.019.01 Proporção de utentes com hipertensão arterial,
com registo de pressão arterial em cada semestre 80 80 80
2013.020.01
Proporção de utentes com hipertensão arterial,
com idade inferior a 65 anos, com pressão
arterial inferior a 150/90 mmHg
60 60 60
2015.316.01
Proporção de utentes com hipertensão arterial,
com idade compreendida no intervalo [18; 65[
anos, com pressão arterial inferior a 140/90
mmHg
42 42 42
2013.023.01
Proporção de utentes com hipertensão arterial
(sem doença cardiovascular nem diabetes), com
determinação de risco cardiovascular nos últimos
3 anos
82 82 82
2017.352.01 Custo com terapêutica do doente com
Hipertensão Arterial
72
72
72
2017.353.01 Custo com terapêutica do doente com
Hipertensão Arterial controlada
77
77
77
Quadro XXII – Indicadores de execução do Programa Hipertensão Arterial (Fonte
MINUF, SIARS)
Estratégias
- Rastreio oportunista e diagnóstico precoce de HTA dos utentes da USF Famílias;
- Detectar e controlar os hipertensos de acordo com os critérios de diagnóstico e
protocolo de vigilância preconizado pela Direcção Geral de Saúde.
- Identificar portadores de factores de risco cardiovascular, através da realização do
exame periódico de saúde;
- Monitorizar trimestralmente os indicadores para identificação de não cumpridores na
aplicação MIM@UF;
- Entregar brochuras sobre factores de risco cardiovascular aos utentes da USF
Famílias;
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- Desenvolver acções de Educação para a Saúde sobre estilos de vida saudável junto da
população e em especial dos utentes da USF Famílias;
- Promoção de acções de formação aos profissionais de saúde sobre HTA.
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas
Como Programação pela Equipa de Saúde
Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem
Quando Todo do Ano
Avaliação Anual
Tempo MF: 20m, EF: 15m e SC: 3m
Quadro XXIII – Operacionalização do Programa de Hipertensão Arterial (Fonte
SINUS, SIARS)
3.1.11 Patologia Respiratória Crónica e Profissional
O Plano Nacional Doenças Respiratórias 2012-2016 publicado pela Direcção
Geral de Saúde em 2012, apresenta como principais patologias respiratórias a Asma, a
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) e o Síndrome de Apneia Sono (SAS).
Em 2011, as doenças respiratórias representam 11,6% das causas de morte em Portugal
e calcula-se que em 2030 a DPOC, será a 3ª causa de morte a nível mundial.
Cerca de 40% da população Portuguesa terá uma doença respiratória, tendo a
prevalência para cada patologia com a seguinte distribuição: Asma 10%, Rinite 25% e
DPOC 14,2% (nos indivíduos com mais de 40 anos) e no SAS de 20% (valor estimado,
porque não há estudos realizados na população Portuguesa). Aproximadamente 1 em
cada 10 adultos com mais de 40 anos sofre de DPOC, e a sua frequência aumenta com a
idade, atingindo 3 em cada 10 dos indivíduos com mais de 70 anos.
Este programa tem como principais objectivos uma maior atenção na detenção
de novos casos e melhoria dos registos, com vista a uma melhor caracterização destas
patologias e um melhor controlo destes doentes.
Equipa Responsável
Dra Marisa Carvalho, Enf Carla Paiva, Marta Fernandes
Plano Acção 2018-2020
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37
População-alvo
População inscrita na USF Famílias codificados com a patologia DPOC, Asma
Brônquica e Outras Doenças Respiratórias.
Objectivos
Em 2020 obter uma taxa de utentes com o diagnóstico de DPOC de 5%
Em 2020 obter uma taxa de utentes com o diagnóstico de Asma Brônquica de 3,5%
Actividades a desenvolver
- Promover a deteção precoce de novos casos de DPOC e Asma Brônquica e assegurar
cuidados de saúde que permitam uma continuidade de cuidados no diagnóstico,
tratamento e reabilitação;
- Promoção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente através da evicção tabágica;
- Avaliação dos riscos ambientais e profissionais que possam envolver os utentes e vir a
causar aparecimento ou agravamento destas patologias respiratórias;
- Melhoria do controlo e acompanhamento do doente com DPOC, Asma Brônquica e
doenças associadas a risco profissional nomeadamente Suberose Pulmonar;
- Melhoria do acesso à reabilitação;
- Racionalização da prescrição das terapêuticas domiciliárias a utilizar na DPOC e
Asma Brônquica.
Metas
BI Indicadores Metas
2018 2019 2020
2013.47.01 Proporção de utentes com idade igual ou
superior a 14 anos, com quantificação dos
hábitos tabágicos nos últimos 3 anos
78% 80% 80%
2013.30.01 Proporção de utentes com diabetes ou com
doença respiratória crónica ou com doença
cardíaca crónica ou com idade superior a 65
anos, com a vacina da gripe prescrita ou
efetuada nos últimos 12 meses
48% 50% 55%
2013.77.01 Proporção de utentes com diagnóstico de
Asma 3,5% 3,5% 3,5%
Plano Acção 2018-2020
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38
2013.78.01 Proporção de utentes com diagnóstico de
DPOC 3% 4% 5%
2013.277.01 Proporção de utentes com idade igual ou
superior a 14 anos e com hábitos tabágicos,
a quem foi realizada consulta relacionada
com tabagismo, no último ano
22 25 25
2013.49.01 Proporção de utentes com DPOC, com pelo
menos um registo de avaliação de FeV1 nos
últimos 3 anos
46 55 60
Quadro XXIV – Indicadores de execução do Programa Patologia Respiratória
Crónica e Profissional (Fonte MIMUF)
Estratégias
- Diagnóstico e registo de todos os utentes da USF com DPOC e Asma Brônquica;
- Classificação da gravidade da DPOC de acordo com critérios clínicos e funcionais;
- Despistar sistematicamente o uso de tabaco em todos os utilizadores da USF Famílias;
- Incentivar à cessação tabágica, e orientar, quando necessário, os utentes para a
consulta específica de cessação tabágica;
- Divulgar entre os profissionais de saúde as normas para o diagnóstico, estadiamento e
tratamento do doente com DPOC e acompanhamento de acordo com o seu estádio de
doença;
- Divulgar entre os profissionais de saúde as normas para o diagnóstico e tratamento do
doente com Asma Brônquica;
- Referenciação para URAP do ACES EDV 1 para realização de espirometria simples
de modo sistemático, nas populações alvo e de risco acrescido, com registo do FEV1 no
processo clínico;
- Elaboração e divulgação de orientações educativas para a terapêutica e auto-controlo
do doente com DPOC, através da elaboração de brochuras dirigidas aos utentes da USF;
- Incentivo e divulgação da vacina antigripal nos doentes crónicos e com mais de 65
anos e sempre que indicado prescrever vacina antipneumocócica.
Plano Acção 2018-2020
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39
Operacionalização
Actividade Realização de Consultas
Quem Médicos e Secretarias Clínicas
Como Programação pelo Utente ou Médico
Onde Gabinetes médicos
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo 20min para Médico, 3 min Secretária Clínica
Quadro XXV – Operacionalização do Programa Patologia Respiratória Crónica e
Profissional (Fonte SIARS)
3.1.12 Enfermagem Podológica
A Podologia é a ciência da área da saúde que estuda, previne, diagnostica e trata
as alterações dos pés e as suas repercussões no corpo humano. O pé é uma estrutura de
enorme importância para o nosso corpo, permitindo a interacção do corpo com o solo e
com o meio que nos rodeia, tornando-nos capazes de executar movimento e de captar e
perceber estímulos que nos são enviados pelo exterior.
No decorrer das consultas médicas e de enfermagem da USF Famílias, a equipa
verificou uma necessidade de articulação com a área de podologia, mais propriamente
para o auxílio do tratamento de onicomicoses. Como resposta surge a consulta de
Enfermagem de Podologia, que em colaboração com toda a equipa procura colmatar
esta carência e educar os utentes para a importância de um pé saudável para uma melhor
qualidade de vida.
Equipa Responsável
- Enf Lucina Valentim
População-alvo
Todos os utentes da USF Famílias; 11.903 utentes em 31/12/2017, tendo em conta a
prevalência de 2% da patologia na população
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40
Objetivos
Em 2020 ter uma taxa de cobertura de 10% na consulta de enfermagem podológica da
USF Familias
Actividades a desenvolver
- Identificação de novos casos que necessitem de consulta de Enfermagem de
Podologia;
- Acompanhamento dos casos já diagnosticados de forma a garantir continuidade de
cuidados de saúde;
- Elaboração de planos de cuidados de enfermagem para os frequentadores da consulta;
- Promoção de uma adequada articulação com médico / enfermeiro de família, e com
outros cuidados de saúde se necessário;
- Actualização em Podologia dos profissionais de saúde.
Estratégias
- Divulgação da consulta de Enfermagem de Podologia;
- Preenchimento da ficha clínica no SClínico em todas as consultas;
- Ensino individual sobre factores condicionantes da saúde podológica;
- Elaboração de brochuras para divulgação e promoção do serviço prestado da consulta
de enfermagem de podologia;
- Promoção de acções de formação aos profissionais de saúde.
Metas
Actividade 2018 2019 2020
Primeiras consultas de Enfermagem de Podologia no ano 10 10 10
Consultas seguintes de Enfermagem de Podologia no ano 30 30 30
Número de consultas anuais 40 40 40
Quadro XXVI – Indicadores de execução do Programa de Enfermagem Podológica
Plano Acção 2018-2020
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41
Operacionalização
Actividade Realização de Consultas
Quem Enfermeiros e Secretarias Clínicas
Como Programação pela Equipa de Saúde
Onde Sala de Tratamentos
Quando Todo o Ano
Avaliação Anual
Tempo EF: 60m e SC: 3m
Quadro XXVII – Operacionalização do Programa de Enfermagem Podológica
3.2. Interligação e Colaboração em Rede com outros Serviços
A USF Famílias está interligada em rede com os serviços dos Cuidados de
Saúde Primários (ACES Feira-Arouca), Cuidados de Saúde Secundários (CHEDV) e
colabora ainda, em parceria, com vários serviços/ instituições inseridos na comunidade.
3.2.1. Cuidados de Saúde Primários
3.2.1.1. ACES Feira-Arouca
A USF Famílias articula-se com o ACES Feira-Arouca nos termos definidos em
Manual de Articulação, quer na prestação de cuidados de saúde aos seus utentes, quer
na prestação de serviços de apoio administrativo e logístico ao seu normal
funcionamento.
- Cuidados Assistenciais
* USF e UCSP
Cuidados domiciliários a utentes esporádicos
* USP
Consulta de Avaliação da incapacidade
* URAP
Serviço de Psicologia (Consulta de Psicologia)
Serviço Social
Serviço de Nutrição
Centro de Diagnóstico Pneumológico de Santa Maria de Lamas (Consulta de
Tuberculose, BCG e Provas de Tuberculina)
Plano Acção 2018-2020
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
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42
Núcleo de Intervenção em Necessidades de Saúde Especiais (Consulta de
Desenvolvimento, Consulta de Fisioterapia)
* UCC
Consulta de Ostomizados
Curso de Preparação para a Parentalidade;
Curso de Recuperação no Pós-parto;
Curso de Massagem Infantil;
Apoio à Amamentação
Cuidados Continuados Integrados no Domicílio
* Gabinete do Cidadão
- Unidade de Apoio à Gestão (UAG)
3.2.2. Cuidados de Saúde Secundários
No que respeita os cuidados hospitalares, a USF Famílias, articula-se
preferencialmente com o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga; a referenciação
dos doentes é feita por via electrónica utilizando a aplicação informática P1 Alert.
São excepção, as especialidades Dermatologia, Cirurgia Vascular e a Cirurgia
Plástica (CHVNG/E), a Estomatologia / Cirurgia Maxilo-Facial (CHP) e a patologia
oncológica com referenciação para o IPO - Porto.
3.3. Actividades na Comunidade
3.3.1. Programa de Apoio Integrado no Domicílio
- Projecto “Pontes entre Nós”
O crescente envelhecimento da população e o aumento da prevalência das
doenças crónicas conduz, entre outros factores, ao aumento progressivo e inevitável de
situações de dependência funcional de uma faixa significativa da população.
No sentido de dar resposta às alterações surgidas na estrutura familiar,
nomeadamente situações de dependência, independentemente do tipo da mesma e da
idade do doente, surgem os Cuidados de Saúde no Domicílio, que envolvendo uma
equipa multidisciplinar, constituída por médico, enfermeiro, técnicos de serviço social,
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entre outros profissionais da área da saúde, procuram garantir a máxima qualidade de
vida possível quer aos doentes quer aos seus cuidadores.
Se concertados com as estruturas comunitárias de apoio social, sejam IPSS ou a
própria Segurança Social, poderão desenvolver um adequado trabalho de suporte à vida
do doente dependente melhorando a sua qualidade, rentabilizando os recursos investidos
e dando um efectivo apoio ao cuidador do doente e sua família.
A USF Famílias desenvolveu um Projecto de Intervenção nesta área, em
parceria com o Centro Social de Lourosa, uma IPSS ao serviço da freguesia de Lourosa,
a que chamou de “Pontes entre Nós (PEN)”, de forma a colmatar a ausência de
cuidados integrados domiciliários.
Equipa responsável
- Dra Suzie Leandro, Enf Liliana Tavares, SC Paula Belinha
População-alvo
Todos os utentes inscritos na USF Famílias, não institucionalizados, que por situação
de doença crónica incapacitante, se encontram impossibilitados de se deslocarem do seu
domicílio e necessitam de cuidados integrados.
Objectivos
- Até 2020 acompanhar 30% doentes dependentes com necessidade de apoio integrado
no domicílio “Pontes entre Nós (PEN)”
Actividades a desenvolver
- Assegurar um plano de cuidados que minimizem a duplicação de esforços nos
diferentes contextos (cuidados primários e secundários);
- Providenciar aos doentes dependentes e respectivas famílias o acesso ao apoio
integrado domiciliário;
- Assegurar o suporte médico, de enfermagem e social aos doentes em situação de
dependência e respectivas famílias, de forma articulada, diminuindo a recorrência a
serviços hospitalares;
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- Rever e seguir boas práticas e normas de actuação de problemas frequentes e factores
de risco de doentes em situação de dependência no sentido da prevenção de situações
co-mórbidas e complicações;
- Promover acções de educação na comunidade que visem a melhoria da qualidade de
vida dos doentes dependentes e respectivas famílias.
- Combater solidão bem como o desgaste do cuidador através da visitação regular, em
determinados casos, da equipa de Voluntários do PEN.
Estratégias
- Identificação sistemática dos doentes dependentes inscritos na USF Famílias,
independentemente do seu grau de dependência e da sua idade;
- Utilização da “Ficha de Referenciação do PEN”, para identificação dos candidatos ao
programa e discussão da situação da equipa;
- Fazer a visitação domiciliária regular, mediante agendamento prévio, pela equipa do
PEN para avaliação da situação clínica;
- Articulação com a IPSS local, de forma a garantir o apoio domiciliário integrado;
- Revisão anual de panfletos informativos elaborados, que são entregues às famílias com
utentes dependentes e identificados pela USF Famílias.
- Identificação de famílias que possam beneficiar da visitação domiciliária pela equipa
de Voluntários do PEN.
- Reuniões periódicas com grupo de Voluntários da equipa do PEN para
acompanhamento, orientação e formação contínua.
Metas
ID Indicadores 2018 2019 2020
--
Percentagem de doentes dependentes vigiados pela
equipa de cuidados domiciliários da USF Famílias 30% 30% 30%
Quadro XXVII – Indicadores de execução do Programa de Apoio Integrado no
Domicilio (Fonte SCLINICO)
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Carga Horária
- 1h por semana de trabalho médico e 1h por semana de trabalho de enfermagem
permitindo a realização de 1 reunião quinzenalmente com os parceiros sociais e cerca
de 2 a 3 visitas domiciliárias de avaliação clínica, apoio ao cuidador e planificação de
cuidados ao doente acamado, num total de cerca de 20 reuniões de trabalho e 50
visitas domiciliárias por ano; 6 horas por ano destinadas à reunião/ formação com
voluntários do PEN.
3.3.2. Grupo de Trabalho de Humanização
O Plano de Ação do Grupo de Trabalho de Humanização, dirigido ao triénio de
2018-2020, procurará dar resposta à missão do GTH; a saber, promover e facilitar
iniciativas tendentes a melhorar a humanização na USF Famílias, investindo na
melhoria das condições de vida na USF, de modo a alcançar benefícios de saúde e
qualidade de vida dos utentes, familiares, profissionais e da comunidade.
Equipa Responsável
- Dra. Olga Capela, Enf. David Mota, SC Paula Santos
Objectivos gerais
- Identificar necessidades nas áreas de actuação do GTH de modo a propor anualmente à
Coordenação da USF Famílias, linhas orientadoras de uma política institucional de
humanização;
- Garantir a integração das várias intervenções de humanização na USF Famílias;
- Acompanhar a evolução das intervenções efetuadas;
- Pronunciar-se sobre propostas/planos elaborados por elementos da USF Famílias, que
incidam sobre o processo de humanização;
- Estimular a participação da comunidade e de entidades da sociedade civil nas ações de
humanização.
- Promover uma USF acolhedora e solidária. Promover a humanização.
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Actividades Intervenientes Cronograma
- Actualizar o sítio da internet da USF Famílias GTH Mensalmente
- Editar o jornal da USF Famílias GTH Trimestralmente
- Actualizar o placard electrónico informativo GTH Semestralmente
- Fazer a gestão e divulgação de posters e
folhetos informativos GTH Jan a Dez
- Fazer a gestão da comunicação interna e
externa. GTH Jan a Dez
- Fazer a gestão das datas de dias comemorativos. GTH Jan a Dez
- Organizar uma actividade do tipo “Team
Building” GTH
No decorrer do
triénio
Organização gabinetes e armazéns GTH No decorrer do
triénio
Quadro XXIX – Actividades Programa Grupo Humanização
3.3.3. Projecto de Educação para a Saúde no Âmbito Escolar
Desde a sua génese que a USF Famílias contempla no seu plano de ação
atividades de educação para a saúde, com vista a aumentar a capacitação dos utentes,
para que estes diminuam os comportamentos nocivos e aumentem os estilos de vida
saudáveis. Estas intervenções têm-se mostrado mais eficientes quando são aplicadas em
idades mais jovens, uma vez que, muitas vezes, as crianças são os promotores da adoção
de comportamentos saudáveis nos agregados familiares.
Assim sendo, a USF Famílias pretende dar continuidade ao projeto “Educar para
Cuidar” durante os anos de 2018 – 2020. Contudo, este é um projeto dinâmico e que
sofre pequenas reestruturações anuais de acordo com os objetivos definidos entre a
USF e o Agrupamento de Escolas António Alves Amorim no início de cada ano letivo.
Estas alterações têm como objetivo a melhoria contínua do projeto e a sua adequação às
necessidades sentidas pelos profissionais de saúde e professores ao longo do último ano.
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Equipa responsável
- Núcleo de Internos da USF Famílias em colaboração com o Coordenador da USF
Famílias.
Entidades parceiras
- Agrupamento de Escolas António Alves Amorim
Público alvo
Todos os estudantes do Agrupamento de Escolas António Alves Amorim, com especial
enfoque nos estudantes do 5 e 8º ano da Escola EB 2,3 António Alves Amorim.
Objetivos
- Capacitar os jovens abrangidos pela USF Famílias no seu autocuidado, na adoção de
estilos de vida saudáveis e na evicção de comportamentos de risco;
- Debater com os adolescentes as mudanças características da sua faixa etária e a prática
de uma atividade sexual segura e sem riscos;
- Envolver os educadores (docentes e encarregados de educação/pais) no processo de
sensibilização, discussão e apoio dos jovens;
- Estimular a equipa de saúde a desenvolver estratégias de comunicação adequadas à
sua população, através do conhecimento da realidade local.
Estratégias
- Realização de workshops acerca das temáticas envolventes à adolescência em períodos
chave do percurso escolar;
- Comunicação com o corpo docente da escola através de um contacto fácil e
agendamento de reuniões com o interlocutor do projeto a nível escolar;
- Adequar o projeto às necessidades sentidas pela escola e pelos profissionais de saúde;
- Publicitar o projeto em ações desenvolvidas pela USF Famílias (Ex: Jornal da USF);
- Demonstrar as tarefas realizadas pelos jovens nas ações de formações nos espaços
comuns da USF Famílias, de forma a aumentar a aproximação entre os profissionais de
saúde e os seus utentes.
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Atividades a desenvolver
- Workshops aos alunos do 5º ano sobre os temas: autoestima e bullying em contexto
escolar; alimentação saudável e prevenção da obesidade e consumo de tabaco, álcool e
outras drogas;
- Workshops aos alunos do 8º ano sobre os temas: métodos contracetivos; consumo de
tabaco, álcool e outras drogas e sexualidade e identidade de género.
- Reuniões periódicas com o interlocutor do projeto a nível escolar para determinar
estratégias, planear intervenções, efetuar balanço e resolução de eventuais problemas;
- Realização de atividades adicionais dirigidas a um grupo específico de alunos de
acordo com as necessidades sentidas pelas escolas do agrupamento.
Metas
Indicador
2017/2018
2018/2019
2019/2020
Workshops desenvolvidos na Escola Dr.
António Alves Amorim 6 6 6
Nº de reuniões na Escola Dr. António Alves
Amorim 3 3 3
Quadro XXX – Indicadores de execução do Programa Educar Para Cuidar
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4. DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE
A USF Famílias considera fundamental a prestação de Cuidados de Saúde
segundo os parâmetros de Qualidade e Excelência organizando nesse sentido os
recursos disponíveis de forma mais efetiva em resposta às necessidades dos utentes
assim como às dos seus profissionais de saúde.
A atuação da USF Famílias na área da Qualidade abrange 3 eixos principais:
Qualidade organizacional e clínica
Satisfação dos utentes
Satisfação dos profissionais
Equipa Responsável: Conselho Técnico USF Famílias
4.1. Qualidade Organizacional e Clínica
4.1.1. Planos de Acompanhamento Interno
A equipa definiu para o triénio de 2018-2020 dois Planos de Acompanhamento
Interno (PAI), Acessibilidade e Hipertensão Arterial. São auditorias internas, de base
institucional, com envolvimento de todos os grupos profissionais, o primeiro com o
objectivo de monitorização de vários indicadores para as consultas médicas e de
enfermagem de iniciativa do utente e o segundo de avaliar a qualidade assistencial dos
utentes hipertensos inscritos e vigiados na USF Famílias.
O PAI Acessibilidade é aplicado mensalmente e, na primeira 2ª feira é feita a
colheita dos dados pela equipa auditora no agendamento do programa informático
SINUS em uso na USF Famílias e registados em documento criado para o efeito. Os
resultados são apresentados e discutidos na Reunião Semanal multiprofissional para
adopção de medidas correctoras sempre que os resultados o justificarem.
O PAI Hipertensão Arterial é aplicado utilizando critérios definidos segundo as
recomendações da Direcção Geral da Saúde e os dados são obtidos a partir dos
programas informáticos SClínico médico e de enfermagem, com pesquisa no programa
de Hipertensão Arterial.
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Com uma periodicidade anual, é seleccionada uma amostra aleatória de 30 utentes
hipertensos inscritos e vigiados na USF por médico. A recolha dos dados é da
responsabilidade da equipa auditora e efectuada através do preenchimento de uma
grelha de registo, simples e de rápida execução. Anualmente proceder-se-á à análise,
divulgação e discussão dos resultados.
Actividade PAI
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos
Como Grelha de registo
Onde USF
Quando Mensal/Anual
Avaliação Equipa Auditora com periodicidade mensal/anual de acordo com o
cronograma
Quadro XXXI – Operacionalização do Programa Desenvolvimento da Qualidade
4.1.2. Projectos de Melhoria Contínua da Qualidade
Um dos objectivos primordiais da USF Famílias passa pela melhoria contínua da
qualidade no serviço prestado aos utentes inscritos. Como tal, tem programado para
2018-2020 para além do PAI, a realização de cinco auditorias internas:
Avaliação da Qualidade dos Cuidados aos utentes com Diabetes
- Equipa auditora: Camila Pinto, Liliana Sousa, Ana Paula Brito
Avaliação da Qualidade dos Cuidados às utentes grávidas
- Equipa auditora: Marisa Carvalho, Marta Mota, Paula Belinha
Avaliação da Qualidade da Prescrição Crónica
- Equipa auditora: Camilo Silva, Marisa Pinto, Marta Magalhães
Avaliação da Qualidade dos Cuidados aos utentes dependentes crónicos
- Equipa auditora: Suzie Leandro, Liliana Sousa, Paula Belinha
Avaliação da confidencialidade e privacidade do utente
- Equipa auditora: Camilo Silva, Marta Mota, Paula Santos
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Triénio 2018-2020
Actividade /Mês J F M A M J J A S O N D Acessibilidade
Hipertensão Arterial
Diabetes Mellitus
Saúde Materna
Prescrição crónica
Dependentes Crónicos
Confidencialidade e
Privacidade utente
Quadro XXXII – Cronograma de Auditorias Internas, incluindo os PAI
Actividade Auditorias Clínicas e Organizacionais
Quem Médicos, Enfermeiros e Secretárias Clínicos
Como Questionário
Onde USF
Quando Todo o Ano
Avaliação Equipas auditoras com periodicidade mensal/anual de acordo com
cronograma
Quadro XXXIII – Operacionalização do Programa de Desenvolvimento da Qualidade
4.2. Avaliação da satisfação dos Utentes
A USF Famílias faz a avaliação anual da satisfação dos seus utentes, mediante a
aplicação de um questionário no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários e de
preferência validado para a população portuguesa.
Inclui também a elaboração anual do relatório da análise e avaliação das
reclamações e sugestões recolhidas no Livro de Reclamações da USF e na Caixa de
Sugestões existente no seu espaço público bem como elogios ou exposições.
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Todos os resultados são discutidos em Reunião da Equipa de Profissionais e
juntamente com as conclusões serão divulgadas e incluídos no relatório de Actividades
da USF.
INDICADOR 2018 2019 2020
Percentagem de utentes satisfeitos/Total de inquiridos
x100 75 75 75
Nº total de reclamações/ano 10 <10 <10
Quadro XXXIV – Indicadores de execução da avaliação da satisfação dos utentes
Actividade Satisfação dos utentes
Quem Secretárias Clínicas
Como Questionário de Satisfação; Reclamações, Sugestões e Elogios
Onde USF
Quando Outubro
Avaliação Conselho Técnico com periodicidade anual
Quadro XXXV – Operacionalização da avaliação da satisfação dos utentes
4.3. Avaliação da satisfação dos Profissionais
A satisfação dos profissionais é avaliada através da aplicação anual de um
questionário de satisfação. Todos os resultados são discutidos em Reunião da Equipa de
Profissionais e juntamente com as conclusões serão divulgadas e incluídos no relatório
de Actividades da USF
INDICADOR 2018 2019 2020
Percentagem de profissionais satisfeitos /Total de
profissionais x100 75 75 75
Quadro XXXVI – Operacionalização da avaliação da satisfação dos profissionais
4.4 Avaliação da satisfação com o Atendimento do Secretariado
A USF Famílias implementou a realização de um inquérito ao utente sobre a sua
satisfação com o atendimento do secretariado clínico. Todos os resultados são
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discutidos em Reunião Multidisciplinar, sendo os seus resultados e conclusões
divulgados e incluídos no Relatório de Actividades anual.
INDICADOR 2018 2019 2020
Percentagem de utentes satisfeitos com o
atendimento do secretariado/Total de inquiridos
x100
75 75 75
Quadro XXXVII – Operacionalização da avaliação da satisfação com o atendimento
do secretariado
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5. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA
A Formação Contínua, definida como o processo através do qual os profissionais
de saúde se mantêm actualizados, integra o conjunto de actividades desenvolvidas com
o objectivo de renovação, incrementação e actualização das suas capacidades
individuais.
Tratando-se de uma actividade necessária à evolução qualitativa dos cuidados de
saúde, proporciona não só a permanente adequação de conhecimentos, capacidades e
atitudes mas também constitui um elemento importante para a satisfação profissional
possibilitando a avaliação cruzada e a comparação de métodos e resultados,
promovendo a melhoria do desempenho individual e da equipa.
Equipa responsável
Dra Camila Pinto, Enf Lucina Valentim, Paula Santos
População alvo
- Todos os profissionais da USF Famílias
Objectivos
- Que todos os profissionais da USF Famílias participem em pelo menos 80% das suas
reuniões de trabalho
- Actividade formativa em 60% das reuniões de trabalho
- Definição anual de áreas formativas prioritárias para a equipa da USF Famílias
Actividades a desenvolver
- Aplicação de inquérito para avaliação das necessidades formativas individuais dos
profissionais da USF bem como as necessidades colectivas da equipa;
- Dinamização de reuniões clínicas, de periodicidade semanal, com disponibilidade de
tempo para avaliação de processos/procedimentos de trabalho diário incluindo a
discussão de casos clínicos, a abordagem de problemas da prática clínica pelos próprios
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elementos do grupo e a partilha de conhecimentos adquiridos nos diferentes eventos
científicos;
- Dinamização de reuniões clínicas, de periodicidade quinzenal para apresentação e
discussão de Normas de Orientação Clínica (NOC) da Direcção Geral de Saúde
(DIRECÇÃO GERAL DE SAÚDE) na sua versão definitiva em colaboração com o
Núcleo de Internos USF Famílias (NIUF);
- Elaboração de protocolos de investigação e de Avaliação e Garantia da Qualidade que
envolva toda a equipa da USF.
Metas
Indicadores Metas
2018 2019 2020
Total de Reuniões multidisciplinares 44 44 44
Nº sessões clínicas multidisciplinares – Temas de
Revisão, Casos Clínicos, Journal Club, etc. 25 25 25
Quadro XXXVIII – Cronograma de actividades do Programa Formação (reuniões)
Estratégias
- Avaliação anual das necessidades formativas dos profissionais através dos respectivos
Planos Individuais de Formação;
- Avaliação anual das necessidades colectivas da equipa;
- Dinamização de reuniões multidisciplinares de periodicidade semanal para avaliação
de processos/procedimentos de trabalho diário incluindo a discussão de casos clínicos, a
abordagem de problemas da prática clínica pelos próprios elementos do grupo e a
partilha de conhecimentos adquiridos nos diferentes eventos científicos;
- Dinamização de reuniões, de periodicidade mensal para apresentação e discussão de
protocolos de actuação no âmbito dos programas de intervenção da USF;
- Participação em acções de formação, com carácter regular, no âmbito do Team
Building;
- Integração na sua equipa Internos de Medicina Geral e Familiar, Internos do ano
comum e alunos das Faculdades de Medicina e de Enfermagem.