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UMARI-CE, 5 DE ABRIL DE 1990

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UMARI-CE, 5 DE ABRIL DE 1990

CONSTITUIÇÃO DO MUNICÍPIO DE UMARI - CEARÁ

PREÂMBULO

Em nome da comunidade Umariense, no exercício das atividades da Constituinte, oriundo do pleno Poder da legítima Representação do Brasil, à Câmara Municipal de Umari-Ceará, sob a proteção de DEUS, soberano Senhor dos governantes e governados, adota e promulga a presente Constituição de conformidade com o Estado Democrático de direito, implantado na república Federativa do Brasil.

SUMÁRIO

PREÂMBULO .

TÍTULO 1

CAPÍTULO 1

CAPÍTULO li

CAPÍTULO Ili

CAPÍTULO IV

CAPÍTULO V

TÍTULO li

CAPÍTULO 1

CAPÍTULO li

- DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL 05

- Disposições Preliminares 05

- Dos bens do Município 06

- Da Competência do Município 07

- Dos Tributos 07

- Da Soberania e Participação Popular 08

- DO GOVERNO DO MUNICÍPO 09

- DO ÓRGÃO LEGISLATIVO 09

- SEÇÃO 1 - Disposições Gerais 09

- SEÇÃO li - Dos Vereadores 10

- SEÇÃO Ili - Da Câmara Municipal 11

- SEÇÃO IV - Das Leis do Processo Legislativo 13

- SEÇÃO V - Da Lei Orçamentária 14

- SEÇÃO VI - Das Fiscalizações Financeiras e Orçamentária 15

- DO EXECUTIVO 16

- SEÇÃO 1 - Do Prefeito 16

- SEÇÃO li - Da Competência do Poder Executivo 17

- SEÇÃO Ili - Das Vedações 18

- SEÇÃO IV - Dos Secretários e Diretores de Autarquias 19

- SEÇÃO V- Dos Servidores Municipais 20

- DA ORIGEM ECONÔMICA E SOCIAL 21

- Dos Princípios Gerais 21

- Da Política Urbana 21

- Da Política Agrícola e Fundiária 21

- Do Meio Ambiente e Urbanismo 23

- Assistência Social (Familiar, idosos, menor) 24

- Da Saúde 26

- Da Educação, Cultura, Desporto e Turismo 28

- DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 30

TÍTULO Ili

CAPÍTULO 1

CAPÍTULO li

CAPÍTULO Ili

CAPÍTULO IV

CAPÍTULO V

CAPÍTULO VI

CAPÍTULO VII

TÍTULO IV

UMARI-CEARÁ 05 DE ABRIL DE 1990

Constituintes

Presidente

Vice-Presidente

1º Secretário

2º Secretário

Vereadores

-VIDAL MARIA TEIXEIRA

- LUIS IRINEU DE ANDRADE

-JOSIAS MONTEIRO BRASIL

-JOSÉ PEREIRA DE ALENCAR

-ALOÍSIO FERREIRA FILHO

FRANCISCO GRANGEIRO LEITE

FRANCISO LEOBERTO DAN. NERY

VALMIR FERREIRA LIMA

JOSÉ RODRIGUES ALENCAR

Assessor da A. M. C. - Dr. RAIMUNDO WGERLES B. MAIA

O POVO DO MUNICÍPIO DE UMARI POR SEUS REPRESENTANTES, REUNIDOS EM CÂMARA CONSTITUINTE, INVOCANDO A PROTEÇÃO DE DEUS, ESTBELECE, DECRETA E PROMULGA A SEGUINTE

LEI ORGÂNICA TITULO 1

DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

CAPITULO 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O Município de Umari parte integrante do Estado do Ceará, organiza-se autônomo em tudo que respeite a seu peculiar interesse, regendo-se por esta Lei Orgânica e às demais que adotar, respeitando os princípios estabelecidos nas Constituições Federal e Estadual.

Art. 2º - É mantido o atual território do Município, cujos limite só podem ser alterados em termo de Constituição do Estado.

Parágrafo único - A divisão do Município em distritos ou áreas administrativas depende da lei, precedida de consulta à população da área do Distrito.

Art. 3º - Todo poder emana do povo e em seu nome é exercido.

Art. 4º - Constituem objetivos fundamentais do Município, contribuir para:

1. Construir uma sociedade livre, justa e solidária; li. Promover o bem comum em todos os município Ili. Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais.

Art. 5º - O município pode celebrar convênios com a União, o Estado e município, mediante autorização da Câmara Municipal, para execução de suas leis, serviços e decisões bem como para executar encargos análogos dessas esferas.

§ 1º - Os convênios podem avisar à realização de obras ou exploração de serviços públicos de interesse comum.

§ 2º - O Município participará, nos termos do art. 25, § 3º da Constituição Federal e da Legislação Estadual, de organismo de união com outros municípios, contribuindo para a organização, e planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

§ 3º - Pode, ainda, o Município, através de convênios ou consórcios com outros municípios da mesma comunidade sócio-econômico, criar entidades municipais para a realização de obras, atividades de interesse comum, devendo os mesmo ser aprovados por lei dos municípios.

§ 4º - É permitido delegar, entre Estado e o Município, também por convênio, os serviços de competência concorrentes, assegurados os recursos necessários.

Art. 6º - A autonomia do Município é assegurada:

1. Pela Eleição do Prefeito e Vice-Prefeita; li. Pela eleição dos vereadores que compõe a Câmara Municipal;

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Ili. Pela administração própria, no que respeita a seu peculiar interesse, especialmente quando:

a - à decretação e arrecadação dos tributos de suas competências à aplicação de suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; e

b - Organização dos serviços públicos locais.

CAPITULO li DOS BENS DO MUNICÍPIO

Art. 7º - Constituem o patrimônio municipal os bens imóveis e móveis, os direitos e as ações que a qualquer, Título pertençam ao Município.

Art. 8º - Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitando a competência da Câmara quando aqueles utilizados em seus serviços.

Art. 9º - Todos os bens municipais devem ser cadastrados, com a identificação respectiva numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento e mantendo-se um livro túmulo com a relação descritiva dos bens móveis.

Art. 10º - A alienação dos bens municipais obedecerá as normas:

1. Quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e ocorrência pública, dispensada, esta, nos casos de doação e quando destinados a moradia popular;

li. Quando móveis dependerá apenas de correspondências públicas, dispensada nos casos de doação que será permitida somente para fins assistenciais ou quando houver interesse público relevante.

Art. 11 - O uso dos bens municipais por terceiros poderá ser feito, mediante concessão, conforme o interesse público o exigir.

§ 1º - A concessão do suo dependerá da autorização legislativa e far-se-á mediante contrato, sob pena de nulidade do ato.

§ 2º - A permissão de uso será feito a título precário por decreto executivo.

Art. 12 - O Município poderá promover a desapropriação de imóvel por necessidade, utilidade pública ou para atender interesse social. Sendo o valor avaliado por uma comissão independente da PREFEITURA.

Art. 13 - Que as doações de terrenos públicos a particulares já feitas e a fazer, terão um prazo de 02 (dois) anos para a conclusão da referida obra, não sendo realizado a obra neste espaço de tempo, a mesma voltará ao poder público.

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CAPÍTULO Ili DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

Art.14- Compete ao Município:

1. Legislar sobre assuntos de interesse local; li. Suplementar a legislação Federal, Estadual e Municipal, no que lhe couber; Ili. Instruir e arrecadar os tributos de sua competência bem como as rendas municipais,

sem prejuízo da obrigatoriedade da prestação de contas e da publicação de balancetes nos prazos fixados em lei;

IV. Criar, organizar e suprimir distritos, observada a Legislação estadual; V. Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os

serviços públicos e interesse local, dando caráter essencial ao transporte coletivo; VI. Manter com a cooperação técnica e financeira de União e do Estado, programa de

educação pré-escolar e de ensino fundamental; VII. Prestar com a cooperação técnica e financeira de União e do Estado, serviço de

atendimento à saúde pública; VIII. Promover no que couber, adequado ordenamento territorial mediante planejamento

e controle de uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; IX. Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural do Município, observada a

Legislação e as ações fiscalizadoras federal, estadual; X. Assegurar o meio ambiente ecologicamente equilibrado bem como de uso comum do

povo e essencial à qualidade de vida, mediante os convênios pertinentes complementando-a onde couber.

Art. 15 - Cabe ainda ao Município, concorrentemente com a União ou o Estado, ou supletivamente a eles:

1. Proporcionar os meios de acesso a cultura, a ciência e manter a colaboração técnica e financeira da União e do Estado; programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

li. Combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

Ili. Promover diretrizes ou em convênios ou colocação com a União, o Estado e outras instruções, programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

IV. Abrir e conservar estradas e caminhos e determinar a execução de serviços públicos.

CAPITULO IV DOS TRIBUTOS

Art. 16-São tributos de competência municipal:

1. Impostos sobre: a. a propriedade predial e territorial urbano (IPTU); b. a transmissão "inter vivos", a qualquer título por ato oneroso, de bens imóveis, por

natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos e sua aquisição;

c. vendas a varejo de combustível líquido e gasosos, exceto óleo diesel; d. serviços de qualquer natureza, na forma da legislação Federal;

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li. Taxas; Ili. Contribuição de melhoria.

Art. 17 - O imposto previsto na letra a) deverá ser progressivo, nos termos da lei, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade, enquanto o imposto previsto na letra "b" não incide sobre atos enunciados no inciso I do § 2º do art. 156 da Constituição Federal.

Art. 18 - A Lei estabelecerá as alíquotas relativamente aos impostos e valores das taxas e contribuição de melhoria de imóveis com áreas não superiores a 250m2 e destinadas a moradias do proprietário que não possua outro imóvel.

Art. 19 - Cabem ainda ao Município os tributos e outros recursos que lhe sejam conferidos pela União ou pelo Estado.

Art. 20 - Ao Município é vedado:

1. Instruir ou aumentar tributos sem que a lei estabeleça; li. Instituir impostos sobre: a. o patrimônio, a renda ou serviços da União, Estado e as autarquias b. os tempos de qualquer culto; c. o patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos inclusive suas funções digo

fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da Lei;

d. o livro, o jornal e os periódicos, assim como o papel destinado a sua impressão.

Parágrafo único - O disposto no item li a) em relação às autarquias, se refere ao patrimônio, a renda e a serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decor se estendendo aos serviços públicos concedidos nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar o imposto sobre imóvel alienado ou objeto de promessa de compra e venda.

CAPITULO V DA SOBERANIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR

Art. 21 - A soberania popular será exercida, nos termos do art. 14 da Constituição Federal pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:

1. Plebiscito; 11. Referendo; Ili. Iniciativa popular de lei ou de emenda à Lei Orgânica; IV. Participação direta ou através de entidades representativas na o-gestão da

administração ou órgãos públicos e na fiscalização dos serviços e contas municipais.

Art. 22 - Os casos e procedimentos para a consulta plebiscitária, referendo e iniciativa popular serão definidas em Lei.

Parágrafo único - O plebiscito e o referendo poderão ser propostos pelo Prefeito, pela Câmara de Vereadores ou por 5% do eleitorado local, quórum, também exigido para a iniciativa popular do projeto de Lei.

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Art. 23 - O regimento interno da Câmara dos Vereadores assegurará a audiência pública com entidades da sociedade civil, quer em sessões da Câmara, previamente designadas, quer em suas comissões.

Art. 24 - Entre os casos de referendo popular, se inclui a proposta de cassação do mandato de Prefeito e dos Vereadores, tornado obrigatório o procedimento legislativo pela Câmara Municipal.

Art. 25 - A forma de representação e de consulta de entidades representativas da sociedade civil será definida em lei, devendo, tanto a Secretaria do Município como a Câmara Municipal cadastrar as entidades, admitidas as que gozarem de personalidade Jurídica.

Parágrafo único - Na composição dos colegiados dos órgãos da administração, a representação das entidades, quando prevista, atenderá a concorrência de interesse e objetivos.

Art. 26 - As contas municipais ficarão durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte para exame a apreciação, devendo ser dada ampla publicação do local onde se encontra a data inicial e final do prazo.

§ 1º - As impugnações quanto à legitimidade e lisura, das contas poderão ser registradas;

§ 2º - O município divulgará, até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação, os valores tributários entregues e a entregar, e a expressão numérica dos crimes de rateio.

TITULO 11 DO GOVERNO DO MUNICÍPIO

CAPITULO 1 DO ÓRGÃO LEGISLATIVO

SEÇÃO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 27 - O Órgão Legislativo do Município é a Câmara de Vereadores, composta de Vereadores eleitos em pleito direto para um mandato de quatro anos, regendo-se seu Regimento Interno.

Parágrafo único - A composição atual da Câmara Municipal, de acordo com as disposições constitucionais, é de Vereadores cabendo ao Órgão Legislativo, pelo voto de dois terços (2/3) de seus membros e atendendo aos critérios previstos no Art. 29, IV da Constituição Federal, fixar no primeiro semestre do último ano de cada legislatura o número de vereadores para o novo período.

ART. 28 - a Câmara Municipal reúne-se, independente de convocação, no dia 01 de Janeiro de cada ano ', para abertura da sessão legislativa, funcionando ordinariamente (todos os dias úteis, uma vez por semana, conforme dispuser o regimento 1º dia útil semana de cada mês, e encerrando as atividades para recesso no dia 1º de julho).

Art. 29 - No primeiro dia do ano de cada legislatura, cuja duração coincide com o mandato do Prefeito e dos Vereadores, a Câmara reúne-se para dar posse aos Vereadores, ao Prefeito e ao Vice-Prefeito e elegerá a sua Mesa, a Comissão Representativa e as Comissões Permanentes.

§ 1º - Será de 02 (dois) anos o mandato da mesa. 9

§ 2º - No término de cada Sessão Legislativa Ordinária, exceto a última legislatura, serão eleitas a Mesa e as Comissões para a sessão subsequente.

SEÇÃO li DOS VEREADORES

Art. 30 - O Vereador tem como subsídios o correspondente a 30% (trinta por cento) do que perceber o Prefeito Municipal como representação e subsídios.

Art. 31- São condições de elegibilidade de Vereador, na forma da Lei Federal:

1. A nacionalidade brasileira; li. Pleno exercício dos direitos políticas; Ili. O alistamento Eleitoral; IV. A idade mínima de 18 (dezoito anos); V. O domicílio eleitoral de circunscrição; VI. A filiação partidária.

Art. 32 - Os Vereadores na circunscrição do Município, gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato;

Art. 33 - Não é objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir;

1. A autoridade do Município; li. Independência e harmonia dos Poderes; Ili. O Direito de participação popular na iniciativa de apresentação de Projetos de Lei, a

matéria constante emenda rejeitada ou havia prejudicada, não podendo ser objeto de nova proposta na mesma sessão Legislativa;

Art. 34 - Fica assegurado ao Vereador uma pensão vitalícia que no exercício do seu mandato:

1. Ficar deficiente por motivo de acidente; li. Chegar a ficar doente permanentemente, sem cura; Ili. O valor da pensão vitalícia será correspondente ao que perceber na ativa.

Art. 35 - Cabe ao servidor público que for eleito a Vereador, optar por remuneração do respectivo cargo da vereança.

§ 1º - A opção deverá ser feita antes de assumir o exercício do mandato;

§ 2º - O exposto no artigo acima, dependerá da legislação do servidor público para o seu devido efeito.

Art. 36 - Tem poderes o Vereador, para fixar seus subsídios, respeitados os princípios legais da Constituição Estadual e Federal.

Art. 37 - Compete ao Vereador fixar subsídios e Representação da Câmara Municipal e vencimentos do Prefeito e Vice-Prefeito e Representação do Presidente da Câmara respeitando os princípios legais da Constituição Federal.

Art. 38 - Não perderá o mandato o Vereador que:

1. Assumir o cargo de Secretário Municipal ou Diretor;

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li. Na forma que se afasta do exercício do mandato.

Art. 39 - Fica assegurado ao Vereador uma pensão quando:

1. Tiver 04 (quatro) ou mais mandatos exercidos.

Art. 40 - Fica assegurado ao Prefeito uma pensão quando:

1. Tiver 04 (quatro) ou mais mandatos exercidos.

Parágrafo único - Não é necessário que os 04 (quatro) mandatos do Vereador e do Prefeito sejam consecutivos.

Art. 41-A pensão vitalícia asseguradas nos artigos anteriores é correspondeste a 100% (cem por cento) de percebido pelo Vereador ou Prefeito em exercício, só da parte fixa.

§ 1º - Não é obrigatório que sejam consecutivos os 04 (quatro) ou mais mandatos exercidos.

Art. 42 - Fica assegurado a esposa do Vereador uma pensão se o mesmo falecer no período de seu mandato.

Parágrafo único - O valor da pensão é de 1/3 (um terço) da remuneração do Vereador, só da parte fixa.

Art. 43 - É obrigatório ao Vereador apresentar declaração de bens até o ato de sua posse.

Parágrafo único -As declarações constarão em ata, que ficará em poder da Mesa Diretora.

SEÇÃO Ili DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 44 - O Projeto de Lei encaminhado por iniciativa popular, deverá ser apresentado na Ordem do Dia da Câmara.

§ 1º - Deverá ser apreciado no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar do seu recebimento.

§ 2º Decorrido este prazo, o Projeto irá automaticamente à votação, independentemente de pareceres.

Art. 45 - ao cônjuge é assegurado uma pensão quando:

1. O Vereador falecer no exercício do mandato.

§ 1º - O valor da pensão é correspondente a 1/3 (um terço) dos subsídios (parte fixa) de um Vereador na ativa.

Art. 46 - cabe a Câmara Municipal a obrigação de fiscalizar o Município, mediante todos os tipos de controles externos ou internos no que lhe diz respeito a administração do Poder Municipal.

Parágrafo único - Poderá esta fiscalização ser pelo controle do Conselho de Contas dos Municípios - CCM, na forma da Lei.

Art. 47 -A apresentação de Projeto de Lei à Câmara Municipal deverá ser da forma seguinte:

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1. Por iniciativa do Vereador; li. Por do Prefeito Municipal; Ili. Por inciativa popular através de abaixo-assinado contando pelo menos 5% (cinco

por cento) dos eleitores do Município, que seja da cidade, de bairro ou de comunidade rurais, de conformidade com o interesse ou abrangência da proposta.

Art. 48 - É da competência da Câmara, autorizar ao Executivo Municipal, a celebração de convênios e contratos de interesse municipal.

Art. 49 - Para contrais empréstimos, o Poder Executivo Municipal, deverá ser Projeto de Lei à Câmara Municipal, solicitando:

Parágrafo único - Deverá contar no Projeto de Lei a finalidade, condições contratuais, bem como, modalidade de pagamento.

Art. 50 - Compete a Câmara Municipal realizar regularmente sessões especiais abertas à participação de entidades representativas da população para debater assuntos de seus interesses.

Art. 51 - Compete a Câmara Municipal, convocar oficialmente, quaisquer integrante do Poder Público Municipal para prestar informações e esclarecimentos sobre o assunto que afete ao Município.

Parágrafo único - O não comparecimento por parte do convocado implicará em crime de responsabilidade.

Art. 52 - Exercer a fiscalização da administração financeira e Orçamentária do Município, com o auxílio do Conselho de Contas dos Municípios - CCM, é de responsabilidade do Poder Legislativo Municipal.

Art. 53 - Cabe ao Poder Legislativo Municipal, julgar as prestações de contas do Prefeito Municipal.

Art. 54- É de competência da Câmara Municipal:

1. Exercer fiscalização sobre órgãos municipais; li. Instruir auditoria financeira e orçamentária em qualquer órgão de administração

direta, fundações mantidas pelo Poder Público Municipal, empresas municipais ou de economia mista.

Art. 55 - Através da Lei aprovada pela maioria absoluta da Câmara de Vereadores, o Município pode outorgar o título de CIDADÃO HONORÁRIO a pessoa que:

1. Seja portador da notória identidade; li. Tenha se destacado na prestação de serviços à comunidade ou por seu trabalho

social, cultural e artístico, sendo merecedora da gratidão e reconhecimento da sociedade.

Art. 56 - Fixado o percentual mínimo de 6% (seis por cento) e máximo 12% (doze por cento) para o Orçamento da Câmara Municipal de Umari-Ceará do Orçamento Geral do Município.

Art. 57 - Fica obrigatório o cumprimento desta Lei Orgânica pelos Poderes Legislativo e Executivo Municipal sujeito a perca de mandato.

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Parágrafo único - As Comissões, em razão de sua competência, pode realizar audiências públicas, dentro e fora do Poder Legislativo.

Art. 58 -A Câmara criará Comissões permanentes e temporárias na forma e com atribuições previstas no Regimento Interno.

Parágrafo único -As comissões, em razão de sua competência, pode realizar audiências públicas, dentro e fora do Poder Público.

Art. 59 - A prestação de contas da Câmara Municipal de Umari-Ceará, será realizada mensalmente de forma que:

1. Serão enviadas aos Vereadores; li. Enviadas ao Conselho de Contas do Município.

Art. 60 - Fica o Poder Legislativo Municipal com autonomia para fixar, conceder aumento e, ou reajuste dos vencimentos dos servidores do próprio Poder Legislativo Municipal.

Art. 61- A Prefeitura e a Câmara Municipal são obrigados a fornecer a qualquer interessado, no prazo máximo de 10 (dez) dias, certidão de atos contratuais e decisões, sob pena de responsabilidade de autoridade o servidor que negar ou retardar a sua expedição.

SEÇÃO IV DAS LEIS DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 62 - O processo Legislativo compreende a elaboração de:

1. Emenda à Lei Orgânica; li. Leis complementares à Lei Orgânica; Ili. Leis ordinárias; IV. Decretos Legislativos; V. Resoluções.

Art. 63 - São, ainda, entre outras, objeto de deliberação da Câmara Municipal, na forma do Regimento Interno:

1. Autorizações; li. Indicações; Ili. Requerimentos.

Art. 64-A Lei Orgânica pode ser emendada mediante proposta:

1. De Vereadores; ou li. Do Prefeito; Ili. Por iniciativa popular.

Parágrafo único - No caso do item 1, a proposta deverá ser subscrita no mínimo, por um terço (1/3) dos membros da Câmara Municipal.

Art. 65 - Em qualquer dos casos do artigo anterior, a proposta será discutida e votada em duas sessões, dentro de sessenta dias (60), a contar de sua apresentação ou recebimento, e havia por aprovada quando obtiver em ambas as votações, dois terços (2/3) dos votos da Câmara Municipal.

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Art. 66 - A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo número de ordem.

Art. 67 - As Leis complementares somente serão aprovadas se obtiverem maioria absoluta dos votos dos membros da Câmara Municipal, observados os demais termos da votação das Leis ordinárias.

Art. 68 - A iniciativa das leis municipais, salvo nos casos de competência exclusiva, cabe a qualquer membro da Câmara Municipal, ao Prefeito ou ao eleitorado, que exercerá em forma de moção articulada subscrita, o mínimo, por cinco por cento (5%) do eleitorado municipal.

Art. 69 - A requerimento do Vereador os projetos de lei, decorridos trinta (30) dias de seu recebimento, serão da ordem do dia, mesmo sem parecer.

Parágrafo único - O projeto somente pode ser retirado da ordem do dia, a requerimento do Autor, aprovado pelo Plenário.

Art. 70 - O projeto de lei com parecer contrário de todas as Comissões é tido como rejeitado.

Art. 71 - A matéria constante do projeto de lei rejeitado ou não sancionado assim como a proposta de emenda à Lei Orgânica, rejeitada ou havida por prejudicada, somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara, ressalvadas as proposições de iniciativas do Prefeito.

Art. 72 - Os projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal serão enviados ao Prefeito que, aqui sendo, os sancionará.

§ 1º - Se o Prefeito julgar o projeto, no todo, em parte inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, dentro de 15 (quinze) dias úteis contados daqueles em que recebeu, comunicado os motivos do veto ao Presidente da Câmara dentro de 48 (quarenta e oito) horas.

§ 2º - Dos projetos de códigos e respectivas exposição de motivo, antes de submetidos à discussão da Câmara, será dada divulgação com a maior amplitude possível.

§ 3º - Dentro de quinze dias, contados da data que se publicarem os projetos referidos no parágrafo anterior, qualquer cidadão ou entidade devidamente reconhecida poderá apresentar sugestões sobre eles ao Presidente da Câmara, que se encaminhará à Comissão Especial para apreciação.

SEÇÃO V DA LEI ORÇAMENTÁRIA

Art. 73 - Lei de iniciativa do executivo estabelecerá o plano plurianual, as diretrizes, objetivos e metas anuais.

§ 1º - Serão estabelecidas, na lei que instituir o plano plurianual, as diretrizes, os objetivos e metas da administração para as despesas de capital e outras, como as relativas aos programas de duração contínua.

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§ 2º - A lei de diretrizes orçamentária incluirá metas e prioridades administrativas, as despesa de capital para o exercício financeiro subsequente e orientará a elaboração da lei orçamentária anual, dispondo sobre as alterações tributárias e estabelecendo política de aplicação.

§ 3º - O Poder Executivo publicará até 15 (quinze) dias de encerramento do exercício, relatório sucinto da execução orçamentária.

§ 4º - Os planos e programas locais serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pela Câmara de Vereadores.

§ 5º - A lei orçamentária anual compreende:

a. o orçamento fiscal e Executivo e do legislativo, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, incluídas as funções mantidas pelo Poder Público;

b. o orçamento de Investimento das empresas de que participe o Município; c. o orçamento de seguridade social, abrangendo inclusive os fundos e fundações

instituídos mantidos pelo Município.

Art. 74 - O projeto de lei orçamentária demonstrará o efeito entre receita e despesa, em caso de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios financeiros, tributários ou creditícios.

Parágrafo único - A Câmara constituirá uma Comissão Especial para opinar, previamente, sobre a matéria.

Art. 75 -

Art. 76 - As despesas com pessoal ativo e inativo do Município, não poderá exceder a 60% (sessenta por cento) da arrecadação municipal, só se admitindo pessoal se houver dotação orçamentária suficiente e prévia autorização legal.

SEÇÃO VI DAS FISCALIZAÇÕES FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

Art. 77 - A fiscalização financeira e orçamentária do Município é exercida mediante controle da Câmara Municipal e pelos sistemas de controle interno do Executivo Municipal.

Art. 78 - O controle externo da Câmara Municipal, exercido com o auxílio do Conselho de Contas dos Municípios, corresponderá:

1. A tomada e o julgamento das contas do Prefeito nos termos do artigo seguinte desta lei Orgânica, compreendendo as dos demais administradores e responsáveis por bens e valores públicos.

li. O acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias do Município.

Art. 79 -A prestação de contas do Prefeito, referente a gestão financeira do ano anterior, será apreciada pela Câmara até sessenta (60) dias após o recebimento do respectivo parecer emitido pelo Conselho de Contas dos Municípios, o qual, somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara.

Art. 80 - Para os efeitos dos artigos anteriores, o Prefeito deverá remeter à Câmara e ao Conselho de Contas dos Municípios até trinta e um (31) de maço, as contas relativas à gestão

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financeira municipal do exercicro imediatamente anterior, tanto da administração direta quanto da administração indireta.

Art. 81 - As contas relativas à aplicação dos recursos recebidos da União e do Estado, serão prestados pelo Prefeito na forma prevista, sem prejuízo de sua inclusão na prestação de contas referida no artigo anterior.

Art. 82 - Se o executivo prestar as contas até trinta e um {31) de março, a Câmara elegerá uma Comissão para torná-la com acesso e poderes para examinar a escrituração e os comprovantes da receita e despesa do Município.

Art. 83 - Anualmente, dentro de noventa (90) dias do início do período legislativo, a Câmara receberá através do relatório da situação em que se encontram os assuntos municipais.

Parágrafo único - Sempre que o Prefeito manifestar o propósito de expor assuntos de interesse público, a Câmara receberá em sessão previamente designada.

Art. 84 - Os sistemas de controle interno, exercido pelo Executivo Municipal, terão por finalidade, além de outras:

1. Criar condições indispensáveis para assegurar a eficácia ao controle externo e regularidade da realização da receita e despesa;

li. Acompanhar a execução de programas de trabalho e a aplicação orçamentária; Ili. Avaliar os resultados alcançados pelos administradores e verificar a execução dos

contratos.

Art. 85 - As disponibilidades de caixa do Município, bem como das empresas sob o seu controle, serão depositadas em instituições financeiras oficiais.

CAPITULO li DO EXECUTIVO

SEÇÃO 1 DO PREFEITO

Art. 86 - Em caso de impedimento do Prefeito assumirá o Vice-Prefeito, e no caso de impedimento deste, assumirá o Presidente da Câmara Municipal recusando-se o Presidente da Câmara a assumir a chefia do Executivo, renunciará e será destituído automaticamente de seu cargo de dirigente do Poder Legislativo, procedendo-se assim, na primeira sessão eleição do novo Presidente.

Art. 87 - O Prefeito não pode afastar-se por mais de dez dias do município, ou Estado por qualquer tempo sem prévia autorização da Câmara.

Art. 88 - Fica o Poder Executivo com poderes para celebrar convênios com as Secretarias de Educação, Agricultura e Colégio Agrícolas para criação de hortas comunitárias na Zona Urbana.

Art. 89 - O Governo do Município é exercido pelo Prefeito e Vice-Prefeito e Câmara Municipal.

Parágrafo único - O Município representado pelo seu Prefeito será obrigado a repassar os recursos da Câmara Municipal até o dia 20 (vinte) da cada mês.

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Art. 90 - A eleição no município realizar-se-á para um mandato de quatro {04) anos em pleito direto e na mesma data estabelecida para todo o País.

Art. 91 - O Prefeito Municipal é obrigado a enviar as respectivas Câmaras em Conselho de Contas dos Municípios até o dia 15 (quinze) de cada mês subsequente balancetes mensais relativos a arrecadação e aplicação dos recursos acompanhados da documentação comprobatória alusiva a matéria que fica a disposição das respectivas Casas para exame.

Art. 92 - O Prefeito não pode exercer outra atividade públicas nem particular de empresa privada, que mantenha transação ou contrato com o Município.

SEÇÃO li DA COMPETÊNCIA DO PODER EXECUTIVO

Art. 93 - Cabe ao Poder Executivo Municipal a elaboração de lei estabelecendo:

1. O plano plurianual; li. As diretrizes orçamentárias Ili. Os orçamentos anuais.

Art. 94 - É de obrigação do Poder Executivo Municipal, divulgar até o último dia do mês subsequente ao da arrecadados, os recebidos, os valores tributários entregues e a entregar, e a expressão numérica dos critérios de rateio.

Art. 95 - O Município pode celebrar convênios com a União e Estado e os Municípios mediante autorização da Câmara Municipal para a execução de suas leis, serviços e decisões, bem como, para executar encargos análogos dessas esferas.

Art. 96 - As prestações de contas do Município, ficarão durante sessenta (60) dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte para o exame e apreciação, devendo ser dada ampla publicidade do local onde se encontra, a data inicial e final do prazo.

Art. 97 - A administração pública direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes do Município, obedecerá os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e também ao seguinte:

1. Os encargos, empregos e funções públicas são acessíveis a todos os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei;

li. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração;

Ili. O prazo de validade do concurso público será de 02 (dois) anos, uma única vez; IV. Durante o prazo improrrogável, previsto no edital de convocação, aquele

aprovado por concurso público de prova ou provas e títulos será convocado com prioridade sobre os novos concursos para assumir cargo ou emprego na carreira;

V. Os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, em proporção nunca inferior a 50% (cinquenta por cento), por servidores ocupantes de cargos de carreira técnica ou profissional, nos termos e casos previstos em lei;

VI. A lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e defenderá os critérios de suas admissão;

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VII. O não cumprimento dos encargos trabalhistas pelas prestadoras de serviço apurado na forma Legislação específica, importará na rescisão do contrato sem direito a indenização;

VIII. A lei fixará o limite máximo de valores entre maior e menor remuneração dos serviços públicos municipais, observados como limite máximo, os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros da Câmara Municipal e pelo Prefeito Municipal no âmbito dos respectivos poderes;

IX. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidores não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos anteriores, sob o mesmo título de idêntico fundamento;

X. Somente por lei específica poderão ser criadas empresas públicas, sociedade de economia mista, autarquia e fundação pública;

XI. Ressalvadas os casos específicos na legislação, nas obras, serviços, compras e alienação serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, em cláusula que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas de propostas, nos termos da lei, o qual somente permitirá exigência de qualificação técnica indispensável à garantia de cumprimento das obrigações;

XII. As pessoas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos prestarão pelos danos que seus agentes nessa qualidade causarem a terceiros assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo e de culpa;

XIII. O tempo de serviço dos servidores públicos será contado com título quando se submeterem a concursos para efetivação na forma da lei.

Art. 98 - Qualquer cidadão, partido político, associação, sindicato na forma e prazo estabelecido em lei, poderá obter informação a respeito da execução de contratos ou convênios firmados por órgãos ou entidades integrantes da administração direta, indireta e funcional do Município para execução de obras e serviços podendo ainda denunciar qualquer irregularidade ou ilegalidade perante o Conselho de Contas dos Municípios ou à Câmara Municipal.

Parágrafo único - Para efeito do disposto neste artigo os órgãos e entidades contratantes deverão remeter ao Conselho de Contas dos Municípios e à Câmara Municipal, cópia do inteiro teor dos contratos ou convênios respectivos no prazo de cinco (05) dias após a assinatura.

SEÇÃO Ili DAS VEDAÇÕES

Art. 99 - É vedado a nomeação para cargos em comissão ou funções de confiança de cônjuge, parente consanguíneo até 2º (segundo grau), do Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, Diretores de Autarquias, Fundações Públicas, empresas de economia mista e empresa pública, salvos os casos em que sejam servidores públicos municipais.

Art. 100 - é vedado a acumulação remunerada de cargos públicos exceto quando compatibilidade de horário:

1. Há de dois (02) cargos de professor; li. Um cargos de professor com outro de técnico ou científico; Ili. De dois (02) cargos privativos de médico;

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IV. A proibição de acumular estende-se a empregos e funções, e abrange autarquias, empresas privadas, sociedade de economia mista e fundação pelo Poder Público.

Art. 101 - Fica proibida o uso de veículos oficiais do Município em viagens de lazer dos dirigentes e colaboradores da administração Municipal.

Art. 102 - Não será permitido o início de obras, projetos e programas não incluídos na Lei Orçamentária anual uma vez iniciada, não pode ser iniciada, não pode ser interrompida seu término, exceto em situação especial, e por decisão da Câmara Municipal.

Art. 103 - Instituir ou aumentar tributos, sem que estabeleça conforme Art. 103, fica vedado ao Município:

1. Instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviço da União, Estado ou Autarquia;

li. Instituir impostos templos de qualquer culto; Ili. Instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviço dos partidos políticos,

inclusive suas fundações, das entidades sindicais, dos trabalhadores, das instituições de Educação e de Assistência Social, sem fins lucrativos atendidos só requisitos da Lei.

Art. 104 - É vedada a administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público a contratação de serviços e obras de empresas que não atendam as normas relativas à saúde e a segurança do trabalho, bem como se utilizem de práticas discriminatória na seleção de mão-de-obra ou descumpram a obrigação legal relativa a instalação e manutenção de creches e pré-escolas.

SEÇÃO IV DOS SECRETÁRIOS E DIRETORES DA AUTARQUIA DO MUNICÍPIOS

Art. 105 - Os Secretários e Diretores de Autarquias do Município de livre nomeação e demissão pelo Prefeito, são escolhidos entre brasileiros maiores de vinte e um (21) anos, no gozo dos direitos e estão sujeitos, desde a posse, as mesmas incompatibilidades e proibições estabelecidas para os Vereadores.

Parágrafo único - É compulsória a demissão do Secretário ou Diretor de Autarquias que RECEBAM CENSURA da Câmara de Vereadores.

Art. 106 - Além das atribuições fixadas em lei ordinárias, compete aos Secretários Municipais:

1. Orientar, coordenar e supervisronar as atividades dos órgãos e entidades da administração Municipal na área de sua competência;

li. Referendar os atos e decretos do Prefeito e expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos relativos aos assuntos de suas Secretarias;

Ili. Apresentar ao Prefeito relatório anual de serviços realizados por suas Secretárias; IV. Comparecer a Câmara Municipal nos casos previstos nesta Lei Orgânica; V. Praticar os atos pertinentes às atribuições lhes forem delegados pelo Prefeito.

Parágrafo único - Os decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços autônomos serão subscrito pelo Secretário de Administração.

Art. 107 - Aplica-se aos Diretores dos serviços autárquicos ou autônomos, no que couber, o disposto nesta seção.

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SEÇÃO V DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

Art. 108 - Fica assegurado ao servidor público municipal condições dignas desde que os mesmos trabalhem em cemitérios cuja função é insalubre, precisando de tratamentos médicos periódicos.

Art. 109 - São estáveis após dois (02) anos de exercícios os funcionários nomeados por concurso.

Art. 110 - Será concedido hora extra ao funcionário que prestar serviços além do período regulamentar.

Art. 111- Fica assegurado a insalubridade aos serviços públicos municipais de coleta de lixo, etc.

Art. 112 - Será assegurado ao funcionário municipal abono familiar, avanço trienal, adicional por tempo de serviço, licença prêmio por decênio completado.

Art. 113 - Fica assegurado aos funcionários municipais o décimo terceiro salário.

Art. 114 - Fica o Município na obrigação de só admitir funcionários por concursos públicos, a não ser nos cargos de confiança.

Art. 115 - Fica assegurada a licença maternidade ao servidor público de prazo de 05 (cinco) dias.

Art. 116 - Não haja discriminação de salário na administração de trabalhadores deficientes.

Art. 117 - Que os funcionários municipais percebam seu salário de acordo com as horas trabalhadas.

Art. 118 - Seja pago ao funcionário que prestar 08:00 (oito) horas de serviço por dia o salário mínimo integral.

Parágrafo único - O Funcionário do Executivo e Legislativo Municipal com cinco (OS) anos ou mais de serviços ficam seus direitos assegurados assim como como manda o Art. 29 da Constituição Estadual e o Art. 37 da Constituição Federal.

Art. 119 - Fica assegurado a licença gestante de 120 (cento e vinte) dias as funcionárias públicas sem redução de seus vencimentos durante o referido período.

Art. 120 - Fica estabelecido o regime único para o funcionário municipal, posteriormente regulamentado por lei.

art. 121 - Será assegurado aposentadoria comprovante integrais para os funcionários de Educação aos 30 (trinta) anos para os homens e ao 25 (vinte e cinco) anos para mulher.

Art. 122 - Que todo o cargo comissionado ou de confiança deverá ser ocupado por quem residir no município.

Art. 123 - Seja estabelecido pelo Poder Público calendário anual determinado o diante pagamento de seus funcionários.

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Art. 124-Aplica-se o servidor público municipal o art. 7º, IV, VI, VII, IX, XII, XVI, XVIII, XX, XXI, XXIII, XXIV, XXV, XXX da Constitucional Federal.

Art. 125 - É livre o direito da associação profissional ou sindical como também o direito de greve.

TITULO Ili DA ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL

CAPITULO 1 DOS PRINCIPIOS GERAIS

Art. 126 - O Município organizará a ordem econômica e social, conciliado a liberdade de iniciativa com os interesses de coletividade que marcarão tratamento prioritário.

Art. 127 - Incube no Poder Público na forma da Lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, prestação de serviços públicos.

Art. 128 - O Município promoverá a iniciativa de turismo como fator de desenvolvimento social e econômico, instrumento de integração humana.

Art. 129 - A Lei disporá sobre regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços público municipal estabelecendo:

1. Obrigatoriedade de manter serviços adequados; li. Tarifas que atendendo aos interesses da comunidade, permitam a justa

remuneração do capital, melhoramento de expansão dos serviços e assegure o equilíbrio econômico e financeiro da Comissão Permanente.

Parágrafo único - A fiscalização dos serviços referidos neste artigo, será feita pelo Município através de seus órgãos próprios e nas atividades afetas as outras esferas do Poder Público, atrav s de convênio.

CAPITULO li DA POLÍTICA URBANA

CAPITULO Ili DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA

Art. 130 - A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes fixadas pela Constituição Federal e por Lei complementar municipal, tem como objetivo ordenar o plano das funções sociais e garantir o bem-estar de seus habitantes.

Parágrafo único - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara de Vereadores é o instrumento básico de política de desenvolvimento e da expansão urbana.

Art. 131 - No estabelecimento de diretrizes e normas relativas ao desenvolvimento urbano, o Município assegurará:

1. A urbanização e regularização e a titulação dos de baixa renda, sem remoção dos moradores;

li. Regularização dos loteamentos irregulares, inclusiva os clandestinos, abandonadas ou não titulados;

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Ili. A participação ativa das respectivas entidades comunitárias no estudo, no encaminhamento e na solução dos problemas, planos, programas e projetos que lhes sejam concernentes;

IV. A presença das áreas de exploração agrícola e pecuária e o estímulo a essas atividades primárias;

V. A preservação, a proteção e a recuperação do meio ambiente natural e cultural.

Art. 132 - A execução da política urbana está condicionada as funções sociais da cidade, compreendidas como direito de acesso de todos cidadão à moradia, ao transporte público, à comunicação, à educação, à saúde, ao lazer, ao abastecimento e a segurança, assim como o preservação do patrimônio ambiental e cultural.

§ 1º - O direito de propriedade territorial urbana não pressupõe a direito de constituir, cujo exercício deverá ser autorizado pelo Poder Público, segundo as críticas que forem estabelecidas em lei municipal.

Art. 133 - Na desapropriação do imóvel pelo Município se tomará como justo preço o valor base para a incidência tributária.

Art. 134 - O Município, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, poderá exigir do proprietário de solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova o seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente de:

1. Parcelamento ou edificação compulsória; li. Imposto sobre a proprietária predial e territorial urbana progressivo no tempo; Ili. Desapropriação com pagamento mediante título da dívida pública de emissão

previamente aprovada pelo senado Federal, com prazo de resgate de até dez (10) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurando o valor real da indenização e os juros legais.

Art. 135 - Nos loteamentos realizados em áreas públicas do Município, o título de domínio ou de concessão de uso serão conferidos ao homem ou mulher, ou a ambos, independente de estado civil.

Art. 136 - Incube, também ao Município a construção de moradias populares e a dotação de condições habitacionais e de saneamento básico, utilizando recursos orçamentários e oriundos de financiamento.

Parágrafo único - O atendimento da demanda social por moradias populares poderá se realizar tanto através de transferência do direito de propriedade quando através de acesso.

Art. 137 - Fica criado o programa de "plantio de árvore", nos quintais das famílias de baixa renda, com incentivos (semente, adubos, mudos, etc.) doados pela Prefeitura Municipal.

Art. 138 - É garantido a aplicação de até 5% (cinco por cento) do FPM para ajudar ao pequeno agricultor.

Parágrafo único - Essa ajuda ficará através de enxadas, chibancas, semente para o plantio, veneno para formigas, entre outras pragas que venham prejudicar as lavouras, etc.

Art. 139 - Fica criado e mantido a disciplinação de técnicos agropecuários com método teóricos e práticos nas escolas municipais.

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Art. 140 - O Município criará mecanismo para a garantia de serviço de extensão rural em consonância com o que dispõe a Constituição Federal.

Art. 141- Fica obrigatório a criação pelo Município de um NÚCLEO AGROPECUÁRIO.

Parágrafo único-Compete a esse núcleo, incentivar e apoiar "COOPERATIVAS MUNICIPAIS".

Art. 142 - Fica o Município, em convênio com outras entidades na obrigação de elaborar planos de combate até erradicar a "PRAGA DO BICUDO" que assola as lavoura de algodão do Município.

Parágrafo único - Seja constante no Orçamento, verba para esse fim.

Art. 143 - Fica o Executivo Municipal, obrigado mediante convênio com Órgãos Estaduais e Federais aos agricultores reconhecidamente pobres, em suas necessidades.

1. Garantido gratuitamente os serviços de a radação de terras de plantação; li. Pelo mesmo convênio, em caso de estiagem, garantido o sistema de irrigação.

Art. 144 - Que a Prefeitura Municipal, disponha de máquinas agrícolas (tratores), destinados a beneficiar os pequenos produtores, no preparo do terreno para o plantio das safras agrícolas.

Art. 145 - Que o Município, de acordo com as possibilidades orçamentárias, desenvolva a ampliação de pequenos açudes (barreiros) com o objetivo de promover a irrigação, em benefício de pequenos agricultores.

Art. 146 - Que a Administração Municipal, através da Secretária de Agricultora, promoverá programas de apoio ao pequeno produtor rural, uma vez que, este não tenha sido beneficiado de outros programas Estadual ou Federal.

Art. 147 - Fica o Município, com o dever de promover através da Secretaria de Agricultura do Município, programas de distribuição de mudas de plantas típicas de reflorestamento, tanto na zona rural, como na urbana, onde seja constatado o desmatamento indiscriminado assustador, sem que tenha sido tomado por Governo Estadual ou Federal.

Parágrafo único - Os programas de reflorestamento na zona urbana sem ser preciso a constatação de desmatamento.

CAPITULO IV DO MEIO AMBIENTE URBANISMO

Art. 148 - Todos proprietários de terrenos baldios na sede ou nos distritos, terão de cerca­ los ou murá-los.

Art. 149 - O Município de acordo com as diretrizes do desenvolvimento urbano e do plano diretor deverá destinar área para construção de equipamentos sociais de interesse geral da coletividade abrangendo creches, lavanderias e delegacias.

Art. 150 - Com observação na Constituição Federal o Município executará seu desenvolvimento urbano no sentido de garantir o bem estar social.

Parágrafo único - O Plano Diretor aprovado pela Câmara Municipal, servirá de instrumento básico para a política do desenvolvimento urbano.

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Art. 151 - Que o Governo Municipal mediante convênio com outras entidades implante no Município um sistema de mutirão, construção de casas populares que nela morem os menos favorecidos.

Art. 152 - Fica assegurado que o possuidor de terreno com área urbana inferior a 300m2 por prazo ininterrupto de 5 (cinco) anos adquirir-lhe-á o domínio desde que não seja proprietário de outro imóvel.

§ 1º - O título de consecução de domínio e uso serão confirmados ou conferidos ao homem ou mulher, ou ambos independente do estado civil.

§ 2º - Este direito não será conferido ao mesmo possuidor por mais de uma vez.

§ 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

Art. 153 - Fica autorizado ao poder executivo celebrar convênio com instituição financeira para construir casas populares.

Art. 154 - Fica o poder Executivo com poderes para desapropriar qualquer área urbana de interesse coletivo indenização junto ao seu proprietário.

Art. 155 - O Município assegurará a participação das entidades representativas da comunidade no planejamento e na fiscalização de proteção ambiental, garantido o amplo acesso dos interessados às informações sobre as fontes de poluição e degradação ambiental ao seu dispor.

CAPITULO V ASSISTÊNICA SOCIAL (FAMÍLIA, IDOSO, MENOR)

Art. 156 - Compete ao Município observado a Constituição Federal e Estadual desapropriar por interesse social para fim de reforma agrária o imóvel rural que não está cumprido sua função social e a indenização deverá ser a título da dívida agrária no valor real para no prazo de 06 (seis) meses, seja isto previsto no Orçamento anual de dívida agrária.

Art. 157 - Fica o Município por gestor municipal na obrigação de incentivar a criação de industria no Município.

Art. 158 - O Município deverá dispensar as micro e pequenas empresas bem como as associações cooperativista de trabalhadores rurais no sentido de que contra as mesmas não seja cobrado impostos.

Art. 159 - Fica o Município no dever de prestar educação no sentido de politizar o homem do campo de forma que o mesmo possa participar do processo político.

Art. 160 - Fica o Prefeito Municipal com o dever de no ato de falecimento de pessoas pobres dar toda a assistência necessária até o sepultamento.

Art. 161 - Ficam as entidades filantrópicas sediadas no Município in=sentas de qualquer tributação, fica a Secretária de Saúde do Município com a responsabilidade de elaborar programas de prevenção contra a cárie dentária na rede de ensino municipal, sendo aconselhado para tanto a utilização da raspa do "Juazeiro".

Art. 162 - Cabe ao Município promover diretrizes através de convênio com as instituições necessárias para a construção de moradia e saneamento básico.

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Art. 163 - Fica criada a segurança para as escolas em cada unidade a presença ostensiva de um guarda municipal.

Art. 164 - Cabe ao Município, respeitando a União do Estado, cumprir o seguinte:

1. Cuidar da saúde, higiene e assistência pública da proteção e garanti das pessoas portadoras de deficiência;

li. Colaborar no amparo a maternidade, a infância e desvalido, bem como a proteção dos memores abandonados;

Ili. Formar as medidas necessárias para restringir a mortalidade e morbidez infantis, usando as medidas higiênicas que impeça as doenças transmissíveis.

Art. 165 - Seja criado o Conselho Municipal de Segurança pública, envolvendo comerciante, advogados, estudantes e professores sem oneração com a finalidade de desenvolver o bem estar social do seu povo.

Art. 166 - Fica assegurado ao Município, priorizar e assistir as entidades filantrópicas, sem fins lucrativos apoiando o seu funcionamento e desenvolvimento.

Art. 167 - Compete ao Poder Municipal garantir a implantação de creches e centro de Educação Infantil universalizada para atender todas as crianças pobres de 03 a 06 anos.

Parágrafo único - Para cumprir o disposto neste art. o Poder Público Municipal, poderá atuar em colaboração com o sistema de saúde e órgãos de assistência social.

Art. 168 - Que fique o Município com o dever de transportar as necessidades em caso de tratamento fora do Município.

Art. 169 - O Município adotará medidas com vistas assegurar o plano desenvolvimento e progresso da mulher com o objetivo de garantir o exercício e gozo da cidadania e liberdades fundamentais em igualdade de condições com o homem.

Art. 170 - O Poder Executivo Municipal em convênios com os demais poderes, assegurar as pessoas pobres gratuitamente, certidões de nascimentos e óbitos.

Art. 171- Fica assegurado que a mulher vítima de violência de qualquer natureza, terá plena autonomia para registrar queixa na delegacia do Município.

Art. 172 - O Município assegurará as pessoas reconhecidamente pobre, assistência médica e assistência alimentar no período de doença.

Parágrafo único - Será assegurado alimentos aos dependentes dos mesmos, que sejam menores de 10 (dez) anos.

Art. 173 - Fica assegurado a criança excepcional e deficiente o direito a ser atendida em creches ou centro de educação infantil.

Parágrafo único -Será assegurado a essa criança atendimento adicional em centro especializado.

Art. 174 - Será isento de tributo Municipal as atividades desenvolvidas pelo deficiente levando-se em consideração que esse produza para sua manutenção e seus agregados.

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175 - As creches e centro de educação infantil dentro de uma política integral a criança, deverão contar com pessoal capacitado para prevenir e identificar crianças portadoras de desnutrição e excepcionalidade referidas para centro de atendimento especializado.

Art. 176 - Fica implantado o programa de assistência integral à saúde da melhor maneira da rede Municipal, implantado o atendimento aos aspectos mental e psicológico.

Art. 177 - O Município em convênio como Estado e a União conjugarão recursos de viabilização dos programas de desenvolvimento social e econômico.

Art. 178 - O Município conveniado com o Estado e Federação, deverá dar atenção especial aos alunos portadores de deficiência física e mental.

Art. 179 - Será criado pelo Município verba especial que o destine a programas para tratamento do deficiente menores e carentes e idosos.

Art. 180 - Fica assegurada as pessoas portadores de deficiência através de seus movimentos representativos participação na elaboração dos planos municipais, bem como o acompanhamento de sua execução:

§ 1º - Assegura-se o direito de representatividade, opinião e parecer sobre os assuntos pertinentes as deficiências múltiplas.

§ 2º - Todos os assuntos de deficiências são objetivos de discursão, deliberação, parecer soberano dos movimentos representativos da categoria.

Art. 181 - Fica assegurado as crianças e adolescentes a dignidade de gozo digo, liberdade consciência de gozo da proteção especial na sociedade do Município.

Art. 182 - O Município em convênio com a Secretaria dará apoio a sociedade na conclusão de seu bem comum.

Art. 183 - Fica vedado ao Município instituir impostos sobre instituição de Educação e assistência social sem fins lucrativos como a Lei determina.

Art. 184 - A criação de associações assim como cooperativas indende de autorização sendo vetada a interferência do Município em seu funcionamento, desde que as mesmas preencha os requisitos legais.

Art. 185 - O Poder Executivo Municipal obrigatoriamente deve abrigar e proteger os idosos na sua jurisdição.

Art. 186 - Todos os cidadãos desse Município sem distinção de qualquer natureza, são iguais perante a Lei e lhe serão assegurados o direito à vida, a igualdade, a segurança e a propriedade.

CAPITULO VI DA SAÚDE

Art. 187 - A saúde é direito de todos os Municípios e dever de poder Público, assegurada mediante políticas sociais e econômicas que visem a eliminação do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção e recuperação.

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Art. 188 - Para atingir os objetivos estabelecidos no artigo anterior, o Município promoverá por todos ao meios ao seu alcance:

1. Condições dignas de trabalho, saneamento, moradia, alimentação, educação. Transporte e lazer;

li. Acesso universal e igualitário de todos os habitantes do Município às ações e serviços de promoção, proteção e recuperação de saúde, sem qualquer discriminação.

Art. 189 - As ações de saúde são de relevância pública, devendo sua execução ser feita preferencialmente através de serviços de terceiros.

Parágrafo único - É vedado ao Município cobrar do usuário pela prestação desserviços de assistência à saúde mantidos pelo Poder Público ou contratos com terceiros.

Art. 190- São atribuições do Município, no âmbito Sistema Único de Saúde:

1. Planejar, organizar, gerir, controlar e avaliar as ações e os serviços de Saúde; li. Planejar, programar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada do SUS, em

articulação com a sua direção estadual; Ili. Gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes às condições e aos

ambientes de trabalho; IV. Executar serviços de: a. Vigilância epidemiológica; b. Vigilância sanitária; c. Alimentação e nutrição. V. Planejar e executar a política de saneamento básico em articulação com o Estado

e a União; VI. Executar a política de insumos e equipamentos para a saúde; VII. Fiscalizar as agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde

humana e atuar, junto aos órgãos Estaduais e Federais competentes, para controla-las;

VIII. Formar consórcios intermunicipais de saúde; IX. Gerir laboratórios públicos de saúde; X. Avaliar e controlar a execução de convênios e contratos, celebrados pelo

Município, com entidades privadas prestadoras de serviços de saúde; XI. Autorizar a instalação de serviços privados de saúde e fiscalizar-lhes o

funcionamento.

Art. 191 - As ações e os serviços de saúde realizados no murucrpio integram uma rede regionalizada e hierarquizada constituindo o Sistema Único de no âmbito do Município, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

1. Comando único, exercido pela Secretaria Municipal de Saúde ou equivalente; li. Integridade na prestação das ações de saúde; Ili. Organização dos distritos sanitários com alocação de recursos técnicos e práticos

de saúde adequadas à realidade local; IV. Participação em nível de decisão de entidade representativas dos usuários, dos

trabalhadores de saúde e dos representantes governamentais na formulação, gestão e controle da política Municipal e das ações de saúde através de Conselho Municipal de caráter deliberativo e paritário;

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V. Direito do indivíduo de obter informações e esclarecimentos sobre assuntos pertinentes a promoção, proteção e recuperação de sua saúde e da coletividade.

Parágrafo único - Os limites dos distritos sanitários referidos no inciso Ili constarão do Plano Diretor de Saúde e serão fixados segundo os seguintes critérios:

1. Área geográfica de abrangência; li. A discrição de clientela; Ili. Resolutividade de serviços à disposição da população.

Art. 192 - O Prefeito convocará anualmente o Conselho Municipal de Saúde para avaliar a situação do Município, com ampla participação da sociedade, e fixar as diretrizes gerais da política de saúde do Município.

Art. 193 - A Lei disporá sobre a organização e o funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, que terá as seguintes atribuições:

1. Formular a política Municipal de saúde, a partir das diretrizes da Conferência Municipal de Saúde;

li. Planejar e fiscalizar a distribuição dos recursos destinados à saúde; Ili. Aprovar a instalação e o funcionamento de novos serviços públicos ou privados

de saúde, atendidos as diretrizes do Plano Municipal de Saúde.

art. 194 - As instituições poderão participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Art. 195 - O Sistema Único de Saúde no âmbito do Município será financiado com recursos do Orçamento do Município, do Estado, da União e da seguridade social além de outras fontes.

§ 1º - Os recursos destinados às ações e aos serviços de saúde do Município constituirão o Fundo Municipal de Saúde, conforme disposer a Lei;

§ 2º O montante das despesas de saúde não poderá ultrapassar a 10% (dez por cento) das despesas globais do orçamento anual do Município.

§ 3º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

CAPITULO VII DA EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO E TURISMO

Art. 196 - O ensino ministrado nas escolas municipais será gratuito.

Art. 197 - O Município manterá:

1. Ensino fundamental obrigatório, inclusive para os que não tiverem acesso na idade própria;

li. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências físicas e mentais

Ili. Atendimento em creches e pré-escola às crianças de 03 (três)a 06 (seis) anos de idade;

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IV. Ensino noturno regular, adequado às condições do educando; V. Atendimento ao educando, no ensino fundamental, por meio de programas

suplementares de fornecimento de material didático, transporte escolar, alimentação e assistência a saúde.

Art. 198 - O Município promoverá, anualmente, o recenseamento da população escolar e fará a chamada dos educandos.

Art. 199 - O Município zelará, por todos os meios ao seu alcance, pela permanência do educando na escola.

Art. 200 - O calendário escolar municipal será flexível e adequado às peculiaridades climáticas e as condições sociais e econômicas dos alunos.

Art. 201 - Os currículos serão adequados às peculiaridades do Município e valorização sua cultura e seu patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental.

Art. 202 - O Município aplicará anualmente, 25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos e das transferências recebidas do Estado e da união, na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

Art. 203 - Ficam isentos do pagamento de imposto predial e territorial urbano os imóveis tombados pelo Município em razão de suas características históricas, culturais e paisagistas, digo paisagísticas.

Art. 204 - O Município fomentará as práticas desportivas, especialmente nas escolas a ele pertencente.

Art. 205 - O ensino ministrado nas escolas municipais será gratuito.

Art. 206 - O Município manterá:

1. Ensino fundamental obrigatório, inclusive para os que não tiverem acesso na idade própria;

li. Atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências físicas e mentais

Ili. Atendimento em creches e pré-escola às crianças de 03 (três)a 06 (seis) anos de idade;

IV. Ensino ao educando, no ensino fundamental, por meio de programas suplementares de fornecimento de material didático, transporte escolar, alimentação e assistência a saúde.

Art. 207 - O Município promoverá, anualmente, o recenseamento da população escolar e fará a chamada dos educandos.

Art. 208 - O Município zelará, por todos os meios ao seu alcance, pela permanência do educando na escola.

Art. 209 - O calendário escolar municipal será flexível e adequado às peculiaridades climáticas e as condições sociais e econômicas dos alunos.

Art. 201 - Os currículos serão adequados às peculiaridades do Município e valorização sua cultura e seu patrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental.

Art. 211- Será criado o Conselho Municipal do Desporto.

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Art. 212 - Que seja criada a Secretaria do Desporto Municipal onde o Governo Municipal, através da mesma possa desenvolve-lo da melhor forma.

Art. 213 - É da competência do Município incentivar o desporto oferecendo-lhe condições para promoções de campeonatos e outas competições desportivas.

Art. 214 - Fica criado o fundo de desenvolvimento do desporto amador, cabendo a lei definir a origem dos recursos e órgão que deverá administrar é competência do Município, proteger os documentos e as obras e outros bens de valor histórico, artísticos e culturais, os monumentos e as paisagens culturais notáveis.

Art. 215 - O Município deverá estimular o desenvolvimento das ciências, letras e artes, pesquisa de ensino científico tecnológicos protegendo-os o valor artístico e histórico, natural e artificial já existentes.

Art. 216 - A nomeação do Secretário de Educação, Cultura e Desporto será feito após escolha de três (03) nomes escolhidos pelas Associações ou Sindicato dos Professores do Município, cabendo ao Chefe do Executivo nomear um dentre os três (03) escolhidos.

TITULO VIII DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 12 - O Município, no prazo de noventa {90) dias a contar da publicação desta Lei, deverá fazer o levantamento geral de seu patrimônio mediante inventário analítico dando publicidade do resultado.

Art. 22 - O Executivo, no prazo de um {01) ano deverá encaminhar à Câmara Municipal, Projetos de Lei referentes aos códigos de obras e posturas, Tributário e Fiscal, Lei do Plano Diretor e Estatutos dos Funcionários Públicos.

Art. 32 - O Município providenciará no prazo de seis {06) meses planos plurianuais de desenvolvimento rural.

Art. 42 - Fica estabelecido o prazo de dez (10) anos a partir da promulgação dessa Lei, para que seja atendida nas creches e pré-escolas do Município 100% (cem por cento) da demanda existente.

Art. 52 - O Município de Umari-Ceará implantará a GUARDA MUNICIPAL uniformizada, cuja atuação deverá ter maior SEGURANÇA (POLÍCIA MILITAR), a fim de oferece maior segurança nas Repartições Públicas, bem como nas ruas da cidade.

Art. 62 - Esta Constituição só poderá ser revista após doze {12) anos da data de sua promulgação.

Art. 72 - Esta Lei Orgânica, votada e aprovada pela Câmara Constituinte Municipal de Umari­ CE, ressalvados nos termos da Constituição Federal e Estadual, após assinada pelos Vereadores Constituintes presentes, entrará em vigor da data de sua publicação.

UMARI-CE, 05 DE ABRIL DE 1990.

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UMARI-CEARÁ 05 DE ABRIL DE 1990

Presidente

Vice-Presidente

1º Secretário

2º Secretário

Vereadores

-VIDAL MARIA TEIXEIRA

- LUIS IRINEU DE ANDRADE

-JOSIAS MONTEIRO BRASIL

-JOSÉ PEREIRA DE ALENCAR

-ALOÍSIO FERREIRA FILHO

FRANCISCO GRANGEIRO LEITE

FRANCISO LEOBERTO DAN. NERY

VALMIR FERREIRA LIMA

JOSÉ RODRIGUES ALENCAR

Assessor da A. M. C. - Dr. RAIMUNDO WGERLES B. MAIA

PARTICIPANTES

Antônio Afonso Alves

Clara Maria da Conceição

Edvanilso Carlos de Sousa

Ediival Carlos de Sousa

Francineide Melquiades da Silva

Gilvaneide Melquiades da Silva

Jônatas Grangeiro Medeiros

José Gutemberg Grangeiro Germano

Leonáurea Bezerra dos Santos

Maria do Socorro Moreira

Maria Edil mar de Sousa Morais

Maria Ezineide Viana Carlos

Maria Leoni Bezerra

Maria Macena César

Solange Teixeira Gonçalves

Valda Grangeiro Ribeiro

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CONSTITUIÇÃO

DO MUNICÍPIO DE UMARI ESTADO DO CEARÁ

UMARI-CE, 05 DE ABRIL DE 1990

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