uma partida entre as equipes da dental niterói e do...

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Informativo do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Niterói - Ano V - Número 25 - setembro/outubro de 2011 Rua Dr. Borman, 6 / 301, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-320, telefone 2717-5357, e-mail: [email protected] Uma partida entre as equipes da Dental Niterói e do Outback marcou o início do Torneio do Comércio de Niterói, iniciativa conjunta do Sindilojas com o Sesc Rio, a Fecomércio-RJ e o Sindicato dos Empregados no Comércio. O Torneio foi agendado para os dias 2, 9, 16 e 17 de outubro. Também se inscreveram equipes da Contax, Infinity Laser, Supermercado Extra, Casas Bahia, Mc Donald's, Studio Som João, Times & Torcidas, Taco, Stylus, Farmaútil, Supermercado Extra, Caçula, Choperia Garden e Marpa. Em 27 de novembro será a vez da Corrida do Comércio de Niterói, e aberta ao público em geral, com 10 quilômetros de percurso, indo da Praça do Gragoatá até a Estação do Catamarã nas Charitas. Página 3. Fotos Alcyr Ramos O presidente do Sindilojas Niterói, José Luiz Pascoal (esq.) despacha com o novo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Indústria Naval, Fábio Coutinho (dir.). Página 5. Marcando mais uma iniciativa em defesa da categoria, o SINDILOJAS NITERÓI está prestando orientação aos comerciantes que, estabelecidos no Plaza Shopping, tiveram seu movimento comercial prejudicado em função do incêndio ocorrido nas instalações das Lojas Americanas, na madrugada de 23 de dezembro de 2009. Página 4. Foto Júlio Vasco Foto Júlio Vasco

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Informativo do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Niterói - Ano V - Número 25 - setembro/outubro de 2011

Rua Dr. Borman, 6 / 301, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-320, telefone 2717-5357, e-mail: [email protected]

Uma partida entre as equipes da Dental Niterói e do Outback marcou o início do Torneio do Comércio de Niterói, iniciativa

conjunta do Sindilojas com o Sesc Rio, a Fecomércio-RJ e o Sindicato dos Empregados no Comércio. O Torneio foi

agendado para os dias 2, 9, 16 e 17 de outubro. Também se inscreveram equipes da Contax, Infinity Laser, Supermercado

Extra, Casas Bahia, Mc Donald's, Studio Som João, Times & Torcidas, Taco, Stylus, Farmaútil, Supermercado Extra, Caçula,

Choperia Garden e Marpa. Em 27 de novembro será a vez da Corrida do Comércio de Niterói, e aberta ao público em geral,

com 10 quilômetros de percurso, indo da Praça do Gragoatá até a Estação do Catamarã nas Charitas. Página 3.

Fotos Alcyr Ramos

O presidente do Sindilojas Niterói, José Luiz Pascoal (esq.)despacha com o novo secretário municipal de DesenvolvimentoEconômico e Indústria Naval, Fábio Coutinho (dir.). Página 5.

Marcando mais uma iniciativa em defesa da categoria, o SINDILOJASNITERÓI está prestando orientação aos comerciantes que, estabelecidosno Plaza Shopping, tiveram seu movimento comercial prejudicado emfunção do incêndio ocorrido nas instalações das Lojas Americanas,na madrugada de 23 de dezembro de 2009. Página 4.

Foto Júlio Vasco

Foto Júlio Vasco

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José Luiz Valente Pascoal

Presidente do Sindilojas Niterói

DiretoriaEFETIVOSPresidenteJOSÉ LUIZ VALENTE PASCOAL

SecretárioCHARBEL TAUIL RODRIGUES

TesoureiroROBSON RODRIGUES GOUVÊA

SUPLENTESLUIZ PAULINO MOREIRA LEITELUIZ SÉRGIO MARTINS LOBOJOAQUIM M. DE S. PINTO

Conselho FiscalEFETIVOSCÉSAR ALFREDO DIUANACARLOS ALBERTO LIMAFERNANDO VIANNA FILHO

SUPLENTESAMAURY LUIZ AZEVEDORENATO SHEENY PINTOSILVIO ALTIMERIO SCHUINDT

Delegados representantesEFETIVOS

JOSÉ LUIZ VALENTE PASCOALROBSON RODRIGUES GOUVÊA

SUPLENTESLUIZ PAULINO MOREIRA LEITECHARBEL TAUIL RODRIGUES

EXPEDIENTEInformativo do Sindilojas Niterói

E-mail: [email protected]: 5.000 exemplares.

Periodicidade:bimestral.Editor Responsável: Júlio Vasco,

Jornalista, (Reg. Prof. MTb16.924), [email protected].

Os textos assinados, assimcomo informações e opiniões

externadas por entrevistados, nãorefletem necessariamente aopinião deste jornal nem do

Sindilojas Niterói.

SINDILOJAS NITERÓIAssessor da Presidência:ANTÔNIO CARVALHO

Gerente-geral:CELSO PINTO LEAL

Secretária:Nilza Pacheco

Rua Dr. Borman, 6/301, CentroNiterói, RJ, Telefax: (21) 2717-5357

E-mail: [email protected]

Três momentos

recentes, muito

diferentes entre

si, tiveram em

comum um só

pano de fundo:

o fiel cumpri-

mento da mis-

são institucio-

nal de um Sin-

dicato como o

nosso. Falar desses três momentos é

importante, porque permite ao leitor vis-

lumbrar a amplitude da nossa missão,

assim como a diversidade da nossa atu-

ação. Vamos a eles.

Como primeiro momento, faço

questão de destacar o lançamento do

Torneio do Comércio de Niterói, e da

futura Corrida do Comércio de Niterói.

Tratam-se de dois grandes eventos es-

portivos — o Torneio, exclusivo para

comerciantes e comerciários; a Corri-

da, aberta ao público em geral —, numa

realização conjunta do Sindilojas Nite-

rói, Fecomércio-RJ, SESC-Rio e Sin-

dicato dos Empregados no Comércio

de Niterói. São duas iniciativas que re-

metem ao congraçamento de trabalha-

dores, empresários e sociedade, numa

postura sadia e extremamente constru-

tiva, que vem registrando excelente

acolhida desde que foi divulgada pela

primeira vez. Mesmo com os trabalhos

ainda em fase inicial, não é arriscado

adiantar que tanto o Torneio quanto a

Corrida vieram para ficar — e que só

farão crescer, em número de partici-

pantes e em importância social, em prol

do comércio de nossa cidade.

Um segundo momento que gosta-

ria de elencar aqui diz respeito à tran-

sição — absolutamente harmoniosa —

ocorrida na Secretaria Municipal de

Desenvolvimento Econômico e Indús-

tria Naval, que até recentemente tive-

mos a honra de conduzir. Eis que veio

a nos suceder, lá, alguém também ad-

vindo do comércio local, com aproxi-

madamente a mesma faixa etária e,

principalmente, compartilhando conos-

co a mesma visão acerca dos desafios

que se colocam à frente dos empreen-

dedores estabelecidos em nossa cida-

de. O secretário Fábio Coutinho chega

muito bem disposto, pronto a trabalhar

em defesa do desenvolvimento econô-

mico como um todo — mas com uma

atenção mais do que especial para o

Comércio. Realizar esta transição de

forma tão tranquila, e reconhecer no

novo secretário a total sintonia com nos-

sos propósitos, nos deixa com a certe-

za de que o lojista de Niterói prossegui-

rá sendo atendido em seus principais

anseios, por parte do poder público

municipal.

Como terceiro momento a desta-

car, cito o trabalho que o Sindilojas vem

fazendo, no sentido de prestar orienta-

ções para os lojistas estabelecidos no

Plaza Shopping, que tiveram seus mo-

vimentos comerciais prejudicados pelo

incêndio lá ocorrido na véspera do Na-

tal de 2009, para que possam agilizar

o recebimento dos seguros a que têm

direito. A tramitação é enormemente fa-

cilitada caso o lojista ingresse com a

solicitação segundo determinados pro-

cedimentos, não deixando de anexar a

documentação requerida pela segura-

dora. Isto sendo devidamente observa-

do, o pagamento é célere. Assim, nada

mais justo que nosso Sindicato passasse

a prestar tal apoio.

Feitas essas rápidas considera-

ções, creio que o leitor haverá de con-

cordar conosco, quando afirmamos

que a atuação sindical tem que se

manter tão multifacetada quanto inin-

terrupta. Os resultados estão aí, para

quem quiser ver.

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Um "pacote" de eventos esportivos promete movimentar

especialmente a cidade nos próximos meses de outubro e

novembro. É que o Sindilojas Niterói preparou em parceria

com o Sesc Rio, a Fecomércio-RJ e o Sindicato dos Empre-

gados no Comércio dois grandes eventos — um torneio de

futebol de salão e uma corrida de rua —, seguidos de ações

sociais, em homenagem aos comerciários.

A programação agendou para os dias dias 2, 9, 16 e 17

de outubro o Torneio do Comerciário de Niterói, com dispu-

tas realizadas no colégio La Salle e as finais ocorrendo no

quartel do Corpo de Bombeiros em Charitas, com o Sesc Rio

promovendo ações sociais com foco em saúde.

Inicialmente, haviam sido preparados dois torneios, com

as modalidades futsal (masculino) e voleibol (feminino). Po-

rém, poucos times de vôlei chegaram a se inscrever, en-

quanto os organizadores se surpreenderam com a grande

quantidade de times de futebol de salão interessados em par-

ticipar. Em vista disto, optou-se por duplicar a quantidade de

times de futebol, deixando-se de lado a modalidade voleibol.

“O fato de termos precisado dobrar a tabela de jogos

de futsal já é, por si só, um indicativo poderoso do acerto da

iniciativa da realização do Torneio”, comenta o presidente do

Sindilojas Niterói, José Luiz Pascoal. “Como foi um primeiro

movimento, ainda não dispúnhamos de parâmetros concre-

tos a respeito da aceitação da proposta. Devo dizer que o

retorno se mostrou muito maior e melhor do que havíamos

imaginado”, comemora Pascoal.

No site www.torneiodocomerciodeniteroi.com.br, é pos-

sível consultar regulamento, tabelas de jogos e registros foto-

gráficos das partidas.

CORRIDA IRÁ DO CENTRO ATÉ CHARITAS

Com percurso de 10 quilômetros, a Corrida do

Comércio de Niterói será realizada em 27 de novembro

e terá largada na Praça do Gragoatá, com chegada

próximo à estação do Catamarã em Charitas. A prova

será aberta à participação de toda a comunidade. No

fechamento da presente edição do nosso informativo, a

premiação estava sendo decidida.

COMPETIÇÕES MOVIMENTAM NITERÓI EM OUTUBRO E NOVEMBRO

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Marcando mais uma iniciativa em

defesa da categoria, o SINDILOJAS NI-

TERÓI vem orientando os comercian-

tes que, estabelecidos no Plaza Shop-

ping, tiveram seu movimento comercial

prejudicado em função do incêndio

ocorrido nas instalações das Lojas Ame-

ricanas, na madrugada de 23 de de-

zembro de 2009. O incêndio acabou por

ocasionar o fechamento forçado do

Shopping, justo por ocasião do período

de maiores vendas do comércio, acar-

retando sensíveis prejuízos para os lo-

jistas do local.

Em função do ocorrido, os lojistas

do Plaza Shopping podem requerer jun-

to à seguradora das Lojas Americanas

— através de procedimento administra-

tivo — ressarcimento por lucros ces-

santes.

"De acordo com nossas informa-

ções, os lojistas que já tomaram esta

atitude e apresentaram seus processos

administrativos juntamente a documen-

tação requerida pela seguradora, rece-

beram suas indenizações, sem neces-

sidade de recorrer à Justiça", afirma o

presidente do SINDILOJAS NITERÓI,

José Luiz Pascoal. "Como nosso Sindi-

cato sempre esteve ao lado dos lojistas,

defendendo seus interesses e buscan-

do seus direitos, estamos colocando

nossa estrutura à disposição para ori-

entar os Colegas no tocante à documen-

tação necessária para dar entrada no

processo de indenização", completa

Pascoal.

Os lojistas podem procurar o SIN-

DILOJAS NITERÓI em horário comer-

cial, pelo telefone 2717-5357, falando

com Nilza ou Rafael, para saber como

proceder para serem ressarcidos dos

prejuízos decorrentes do incêndio.

Até o Natal devem ser criadasno país cerca de 147 mil vagas tem-porárias, num aumento de 5% emcomparação ao total de postos detrabalho abertos no mesmo períododo ano passado (140 mil). O comér-cio deve continuar concentrando amaior parte das contratações tem-porárias (70%), enquanto as vagasdemandadas pela indústria represen-tam 30%. Os principais setores con-tratantes do comércio são os shop-pings, supermercados, e as lojas dedepartamentos, além do varejo derua. A remuneração média deve va-riar entre R$ 690 e R$ 996 para ostrabalhadores temporários no co-mércio, um crescimento de 9,5%ante 2010.

Do total de contratações, 28%serão destinadas a jovens que estãoingressando no mercado de traba-lho. As estimativas são da Associa-ção Brasileira das Empresas de Ser-viços Terceirizáveis e de TrabalhoTemporário (Asserttem). A diretorade Comunicação da entidade, Jismá-lia de Oliveira Alves, comentou a ex-pectativa de que 29% dos trabalha-dores sejam efetivados, após o tér-mino do contrato temporário. “Qua-renta e dois mil brasileiros poderãoter, com o trabalho temporário, umaoportunidade de emprego efetivo.Esse é um número bastante signifi-cativo”, disse ela. Se o número seconfirmar, as efetivações devem su-perar em 9% superior as do períododo Natal de 2010.

Comércio alavanca economia do Estado do Rio de Janeiro

Sinal verde para a economia fluminense: o crescimento do comércio varejista (9%), da arrecadação do Imposto

Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em 7,5%, e da indústria (2,1%) motivaram a recuperação econô-

mica do estado no primeiro semestre. É o que mostra o Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense da Fundação

Centro Estadual de Pesquisas, Estatísticas e Formação de Servidores do Rio de Janeiro (Ceperj), que indicou a criação

de 88 mil postos de trabalho, principalmente nos setores de Serviços e Construção Civil.

O comércio varejista apresentou resultado positivo na comparação com o mesmo período de 2010, com variação de

9% no volume de vendas, consolidando o aumento do poder de consumo das famílias, tanto no Rio quanto no restante do

país. Os destaques são os setores de móveis e eletrodomésticos (21,6%), vestuário (11,3%) e veículos (8,3%).

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Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Indústria Naval

"O clima é de perfeita harmonia e

sintonia de propósitos", define Coutinho.

"A palavra de ordem é dar prossegui-

mento ao muito que já vinha sendo fei-

to, evitando perdas das energias que já

foram investidas em prol do Desenvolvi-

mento de Niterói".

Em seu primeiro momento, o novo

secretário está empenhado em se intei-

rar ao máximo dos projetos, das metas a

serem perseguidas e dos principais obs-

táculos a serem vencidos. "Em seguida,

pretendo buscar uma aproximação mais

direta com todos os setores e segmen-

tos de alguma forma ligados ao escopo

da Secretaria, para dar a partida nas

providências prioritárias para cada fren-

te de atuação. Quero, por exemplo, es-

tender ao máximo a criação dos Polos

Empresariais, consolidar a implantação

da Lei Geral das Micro e Pequenas Em-

presas na cidade, e envidar esforços jun-

to ao Ministério da Pesca para que pos-

samos colocar em operação, o quanto

antes, o Centro Integrado de Pesca Ar-

tesanal (CIPAR), cujas instalações já es-

tão prontas, junto à Avenida do Contor-

no", revela Fábio Coutinho.

Com relação aos Polos Empresari-

ais — tais como o que foram implanta-

dos junto ao Mercado de Peixe São

Pedro, na Ponta D'Areia, e no entorno

do Jardim São João, no Centro — o

secretário destaca os preparativos, já

avançados, relacionados à criação do

Polo Automotivo da Rua Dr. Celestino.

"Niterói também tem um excelente po-

tencial no ramo de bares e restauran-

tes, e a secretaria de Desenvolvimento

certamente não está alheia a tal fato.

No entorno da Rua Nóbrega, em Icaraí,

por exemplo, é preciso aprofundar me-

lhor a proposta de um Polo Gastronô-

mico, ouvindo prioritariamente os mo-

radores e a vizinhança. Trata-se de uma

situação na qual o Poder Público tem

que interferir principalmente como or-

ganizador e disciplinador", define Fá-

bio Coutinho, para em seguida adiantar

um próximo passo: "Gostaria muito de

ver criado e funcionando também um

outro Polo Gastronômico, que cobriria

os estabelecimentos do ramo no trecho

entre Charitas e Jurujuba", revela.

E quanto à tão aguardada reabertura

de ruas de pedestres no Centro de cida-

de? "Vejo com muitos bons olhos. A ex-

periência feita na reabertura do trecho

da Rua Almirante Teffé mostrou-se ex-

tremamente benéfica para os lojistas da-

quele trecho, além de ter contribuído

para proporcionar maior fluidez ao Cen-

tro de Niterói. Porém — e concordo in-

teiramente com ex-secretário José Luiz

Pascoal também neste aspecto —, pre-

cisamos equacionar a reabertura das

demais ruas de pedestres com a neces-

sária realocação do comércio ambulan-

te que nelas se estabeleceu. Isto tem que

estar conjugado com toda uma ação mul-

tissetorial, que envolve questões do Ur-

banismo, Sistema Viário e Fazenda.

Creio que em breve teremos boas notí-

cias quanto a isto", promete.

Com o final do ano se aproximando

a passos largos, torna-se inevitável tam-

bém a curiosidade acerca de eventuais

ações de estímulo e apoio ao comércio

local. "São várias iniciativas que se en-

trelaçam, como por exemplo as campa-

nhas publicitárias deflagradas por enti-

dades como o SINDILOJAS Niterói, e

ainda os investimentos em decoração

de ruas e na iluminação festiva de es-

paços públicos. Tudo isto contribui para

um clima positivo, de otimismo e boas

vendas, o que por sua vez representa

mais empregos e maior recolhimento de

impostos. Portanto, tem tudo a vez com

a secretaria de Desenvolvimento. Acom-

panhado pelo presidente José Luiz Pas-

coal, já nas próximas semanas irei em

busca de possíveis apoiadores de ações

desse tipo, tais como o Plaza Shopping

e a Ampla, dentre outros", adianta Fá-

bio Coutinho.

"Continuidade" é a palavra-chave para definir a recente transição dos gestores

da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Indústria Naval. O novo

titular da Pasta é o empresário Fábio Coutinho, sucedendo ao presidente do

SINDILOJAS Niterói, José Luiz Valente Pascoal. Os dois passaram as primeiras

semanas de setembro em contato permanente, trocando ideias e participando de

reuniões de trabalho em várias frentes, de forma a garantir a manutenção e o

aprofundamento das iniciativas deflagradas por Pascoal.

Assim como seu antecessor, o novo secretário é tarimbado no comércio local.

Além de contar mais de 20 anos de trajetória no ramo de automóveis, peças e

serviços, Fábio Coutinho é bacharel em Direito e vem construindo promissora

carreira política e no âmbito da gestão pública, já tendo sido diretor do Detran de

Niterói, diretor geral dos Depósitos Públicos estaduais e presidente da Imprensa

Oficial do Estado. Até passar à Pasta do Desenvolvimento Municipal, era secretário

regional de Piratininga. José Luiz Pascoal e Fábio Coutinho

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Prezados filiados,

Da última vez que utilizamos

este espaço falamos sobre um as-

sunto muito importante: a Ação Re-

novatória.

Hoje falaremos de outro as-

sunto para o qual o Comerciante

deve sempre destinar especial aten-

ção: a Reclamação Trabalhista e o

depósito recursal na Justiça do Tra-

balho.

Quase todos vocês já devem

ter tido a experiência de ter contra

a sua Empresa uma Reclamação

Trabalhista. Trata-se de uma ação

que merece cuidado especial em

função da dificuldade de se avaliar

previamente os riscos da demanda

trabalhista.

Procurem sempre observar e

aplicar o que dispõe a Convenção

Coletiva de Trabalho da categoria

para que os riscos de uma ação tra-

balhista sejam minorados. Ler a

Convenção fará com que você en-

tenda os seus direitos e os direitos

do seu funcionário. Em caso de dú-

vida, consulte o SINDILOJAS. Co-

nhecer o tema facilita, inclusive, o

seu contato e o seu diálogo com o

advogado que lhe presta serviço.

Para a Empresa interpor um Recur-

so Ordinário na Justiça do Traba-

lho, na hipótese de uma sentença

desfavorável, com valor de conde-

nação superior a R$ 6.290,00, ela

é obrigada a fazer um depósito pré-

vio no valor de R$ 6.290,00, além

do pagamento das custas judiciais

que se dá através de GRU (guia de

recolhimento da união). Ora, depen-

dendo do porte de cada Empresa e

da quantidade de reclamações tra-

balhistas existentes, quem poderá

suportar tão pesada despesa judi-

cial? Este valor a Empresa não per-

de, pois ele, no futuro, irá retornar

ou servirá para ser abatido do even-

tual crédito do Reclamante, mas o

desembolso é imediato.

Redobre a sua atenção na me-

dida em que, se houver necessida-

de, se o processo tiver que ser

apreciado pelo TST em Brasília, atra-

vés de um Recurso de Revista, o

valor do depósito recursal irá do-

brar.

Portanto, procure se precaver

e se informar acerca dos direitos

trabalhistas de seus funcionários

evitando assim surpresas desagra-

dáveis com a ação trabalhista e

com os pesados valores que a en-

volvem.

Faça uma política de preven-

ção e lembre-se que não existe

nada melhor do que ter um mínimo

de conhecimento dos assuntos que

sejam inerentes às atividades da

sua Empresa.

Ângelo Freire Hippertt - Consultoria

Jurídica (Sócio do escritório Antu-

nes & Figueiredo Adv. Ass.)

A Caixa Econômica Federal deci-

diu reduzir as taxas de juros nas linhas

de financiamento para consumidores

e empresas. Para as pessoas físicas,

os juros serão reduzidos em 0,73 pon-

to percentual ao ano. No caso das em-

presas, a queda chega a 1,53 ponto

percentual.

“A queda das taxas neste momen-

to vai refletir na manutenção dos ní-

veis de produção, renda e emprego da

economia brasileira, além de melho-

rar o ambiente para os novos negóci-

os. Nesse sentido, essas reduções vão

propiciar às empresas, em especial às

de pequeno porte, melhores condi-

ções para contratação de crédito –

ainda mais positiva nesta época do

ano, quando são necessários recursos

para o fortalecimento de estoque e o

duplo pagamento de salários”, desta-

cou a CEF, em nota.

Para a pessoa jurídica, a queda

abrange por exemplo as taxas de ope-

rações de desconto de títulos, com re-

dução de 0,87 ponto percentual, e de

capital de giro parcelado, com dimi-

nuição de 1,53 ponto percentual.

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A promessa é do governo do Estado: a tão sonhada

Linha 3 do Metrô será construída até 2014, ligando Niterói,

São Gonçalo e Itaboraí e transportando 350 mil passageiros/

dia. O investimento será de cerca de R$ 1,2 bilhão, sendo R$

400 milhões oriundos da Petrobras. O trajeto inteiro, com 37

quilômetros e 16 estações, será divido em dois trechos: o

primeiro, que liga Niterói a São Gonçalo, e o segundo que

segue até Itaboraí, com uma parte feita por rodovia.

A primeira estação, Arariboia, terá cerca de 24 mil me-

tros quadrados e vai integrar barcas, metrô e ônibus, tornan-

do-se a maior estação intermodal do Brasil e a primeira a

contar com uma saída hidroviária. O projeto, que será do

arquiteto Oscar Niemeyer, fará parte do Caminho Niemeyer.

A segunda parada do trajeto será a Jansen de Melo. Depois,

para dar lugar à Estação Barreto, será revitalizada a antiga

gare ferroviária, assim como seu entorno. Ao lado da esta-

ção, um grande pátio será utilizado para manobras.

No trecho que irá até a Estação Alcântara, em São Gon-

çalo, o metrô seguirá por um elevado, passando pelas alças

de acesso da Ponte Rio-Niterói. A construção em via elevada

é mais barata do que a feita por dentro de túneis. De Alcân-

tara até a Estação de Guaxindiba, o trajeto será feito no nível

do chão, pela superfície. A partir desse local, será construí-

da uma rodovia que servirá de extensão dos trilhos, até Vis-

conde de Itaboraí.

Os bancos comunitários estão ganhando força no

Estado do Rio. Em setembro, numa só semana foram

inauguradas três agências: no Preventório (Niterói); em

Saracuruna (Duque de Caxias), e na Cidade de Deus

(zona oeste da capital).

Os bancos comunitários se diferenciam das institui-

ções financeiras tradicionais por não visarem ao lucro

nas operações, embora tenham estrutura e práticas se-

melhantes, precisando inclusive de registro no Banco

Central para funcionar. O principal objetivo é fortalecer

o comércio e a comunidade onde se localizam, por meio

de empréstimos com juros baixos, quando se trata de

dinheiro real, ou até a juro zero, quando a operação for

feita nas moedas sociais, que só têm valor no bairro.

No Preventório, o dinheiro se chama Prevê, em Sa-

racuruna, Saracura, e na Cidade de Deus, os paga-

mentos poderão ser feitos com o CDD.

A carga tributária deve continuar aumentando, por causa do ingresso de receitas extraordinárias, como a renegociação de

dívidas com a União por meio do Refis da Crise, admitiu no final de setembro o coordenador-geral de Previsão e Análise da

Receita Federal, Othoniel Lucas de Sousa. O peso dos tributos no Produto Interno Bruto, tudo que é produzido em bens e

serviços no país, já havia aumentado em 2010.

“A tendência é a de crescimento em função das receitas extraordinárias, que foram significativas”, declarou o coordenador.

A maior carga tributária registrada até agora foi a de 2008, quando o peso dos impostos sobre a economia atingiu 34,11% do

PIB. Em 2009, a carga tributária alcançou o percentual de 33,58% do PIB, mas o número foi revisado para 33,14%.

No ano passado, o tributo com maior arrecadação foi o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),

administrado pelos estados. Na comparação com o PIB, no entanto, o peso do ICMS caiu de 7,03% em 2009 para 6,99% em

2010. Segundo o coordenador, uma possível razão para essa redução foi a guerra fiscal entre as unidades da Federação.

Coordenador da Receita admite: peso dos tributos vai aumentar

O projeto da UFF foi desenvolvido pela Incubadora

de Empreendimentos em Economia Solidária. A ideia é

incentivar o pagamento no comércio local com a moeda

social, por meio da concessão de desconto de 10% nas

compras. Para investimentos produtivos, podem ser fei-

tos empréstimos de até R$ 800 em dinheiro real, que

deverão ser pagos em até seis meses, a juros de 2,5%.

Se o objetivo for o consumo com o dinheiro social, o juro

é zero, mas o prazo de devolução é um mês.

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