uma nova consciência para uma nova humanidade

8/15/2019 Uma Nova Consciência Para Uma Nova Humanidade

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Jardim

UMA NOVA CONSCIÊNCIAPARA

UMA NOVA HUMANIDADE

1ª edição

Nova Petrópolis - RS

Delci Jardim da Trindade2015



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FICHA CATALOGRÁFICA

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índices para catálogo sistemático:1. Filosofia de vida 113.8

ISBN 978-85-906590-3-7

DIREITOS RESERVADOS PARADelci Jardim da Trindade - Editor

[email protected]

http://unohumanidade.blogspot.com

REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL

JardimUma nova consciência para uma nova humanidade /

Jardim. – 1. ed. Nova Petrópolis, RS : Ed.do Autor, 2015.

ISBN 978-85-906590-3-71. Consciência 2. Crescimento espiritual

3. Espiritualidade 4. Evolução humana 5. Filosofiade vida. I. Título.

15-02892 CDD-113.8



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AGRADECIMENTO

Há quem diga que amigos verdadeiros são poucos e quefelizes são aqueles que podem contar, nas situações importantes desuas vidas, com um amigo verdadeiro que seja.

A amizade é o reflexo direto da sinceridade e da afinidadeentre pessoas. Para que exista, exige transparência e verdade.

Agradeço aos alunos e colaboradores, verdadeiros amigos,que leram os primeiros esboços, opinaram e sugeriram alteraçõespara este texto.

Agradeço ao apoio constante de minha esposa Marta Abreu.

Este livro é para todos aqueles que anseiam por uma vidaplena e alegre.

É para todos os que chegam.É para todos os que vão.



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NOTA SOBRE O GLOSSÁRIO

Ao longo do texto serão encontradas palavras escritas emitálico e negrito ao mesmo tempo, por exemplo:

• origem espiritual ;• pioneiros ;• essência divina ;• MOINTIAN .

As palavras assim grifadas têm seu significado brevementeexplicado no glossário deste livro, situado a partir da página 133.

O entendimento do significado dessas palavras auxilia nacompreensão do texto e de leituras futuras relacionadas aoMOINTIAN. Elas compõem a terminologia básica usada no Método.



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ÍNDICE GERAL

UMA NOVA CONSCIÊNCIA PARA UMA NOVA HUMANIDADE

AGRADECIMENTO 3NOTA SOBRE O GLOSSÁRIO 4ÍNDICE GERAL 5INTRODUÇÃO 7

1. VIVER A VERDADE 111.1 Uma verdade prática 131.2. Pontos de vista 162. PARA IDENTIFICAR ONDE ESTOU 172.1. Início 192.2. Pontos principais para sentir uma nova realidade 202.3. Por que isto, neste momento? 212.4. Resumindo – para refletir e avaliar 233. A GRANDE CHAVE PARA A EVOLUÇÃO 253.1. O que é espiritualidade 273.2. O propósito da espiritualidade 283.3. Resumo 314. COMO DESPROGRAMAR CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS 34.1. Criações e o mal do mundo 354.2. Devoção 364.3. Nível zero 374.4. Transformando pensamentos 394.5. Desprogramando características 41

4.6. Avaliação da conduta 454.7. Reclusão e mentalidade 464.8. Três problemas 484.9. A alegria constante 495. PENSAMENTO NEGATIVO OU SENSIBILIDADE 515.1. Reconhecendo a sensibilidade 535.2. Sistema natural de estimulação 555.3. Indicações 57



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INTRODUÇÃO

É um pouco difícil escrever sobre um tema que sirva parainiciantes ou interessados em entender a espiritualidade segundo aótica do MOINTIAN e, ao mesmo tempo, para os alunos antigos,que esperam por orientações complementares para entenderemseus próprios processos internos. Para uns é preciso definir o quesomos como grupo de “mointianianos” e, par a outros, definir novosrumos. Este breve trabalho pretende ser, portanto, uma introduçãoe uma expansão de conceitos sobre a nova espiritualidade que játemos vivido.

Parece-me crucial que, para manifestarmos uma vida maisplena e de acordo com parâmetros supra-humanos, possamosreconhecer em nós mesmos o que ainda nos aprisiona e o que jáconquistamos em nossa caminhada espiritual. Como entender avida espiritual? Como reconhecer fases? Como retirar característicasque impeçam nossa evolução? Quanto já percorri?

Tentarei responder a estas e outras perguntas por meio de umapanhado geral de temas que já temos visto ao longo dos anos, nosnossos encontros, cursos e charlas sobre o MOINTIAN . Eles podemfacilitar o reconhecimento de características que precisamosmanifestar como essências divinas que habitam corpos físicos.

A razão de analisarmos estes tópicos está na necessidade de

recriar, de trazer à tona uma nova espiritualidade e uma novahumanidade. Temos visto apenas uma exposição filosófica outeórica, por meio de vasta literatura, a respeito de uma nova vida ede uma nova humanidade, o que limita sua compreensão.Entretanto, uma nova humanidade deve estar livre dos conceitos edas prisões estabelecidas. Além disso, não precisamos apenas depalavras, mas de uma visão prática que nos indique como entramos

na nova humanidade.



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Uma nova humanidade se expressa por conceitos próprios,únicos, alcançáveis apenas por aqueles que, mais que umacompreensão teórica ou filosófica, possam senti-la em seu interior .

Acredito no termo “ se expressa”, sublinhado acima, porque jápodemos manifestar a nova humanidade. É possível vivermos emperfeito acordo e harmonia com os ideais propostos por essahumanidade, haja vista que eles não são para serem seguidos, masentendidos e vividos.

Diferentemente de outras teorias, teses ou mesmo filosofias,o que pretendo expor aqui, com esta série de tópicos, não sãomeros preceitos ou um ideal a ser seguido ou atingido. Elesexpressam um ideal interno, inato, constituinte do verdadeiro serhumano, mas que foi perdido ou esquecido. Sendo assim, mesmoque se fale em prenúncio ou “ideal a ser atingido”, eles são o quetodos devemos expressar e viver. Quero ser, desta forma, aqueleque traz a lembrança, o mensageiro de um tempo perdido e, aomesmo tempo, sonhado, mesclando passado e futuro no presente.

O objetivo dos temas tratados no “Conversando SobreMOINTIAN”, blog que futuramente será transformado em livro, é ode explorar conceitos novos e largar por terra as definições antigasque viemos aprendendo sobre espiritualidade. Isso se faz necessárioporque as correntes espiritualistas estão todas corrompidas por umengano e uma postura retrógrada. Esqueceram-se que a vida

espiritual legítima é e deve ser pulsante, trazendo sempre o novo.Ela não pode estar regida por regras intelectuais, baseadas nosníveis puramente humanos ou que formem o condicionamentohumano. Deve vir do contato com o superior e por uma integraçãocom ele.



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O “Conversando” pretende ser a expressão da verdadeirafilosofia espiritualista livre ou a “filosofia dos libertos”, conformevamos entendendo ao longo das exposições nele realizadas. Oslibertos , conforme ficou claro na terceira parte do livro “Os IncríveisSeres de Dois Mundos”, somos todos os que admitimos ter nossaconexão com a essência divina em nosso ser e que, como tal,estamos livres das amarras do mundo material como o conhecemos.Por definição, os pioneiros de uma nova humanidade.

Para os novos leitores, posso definir da seguinte maneira oslivros relacionados a este trabalho de renovação da espiritualidade:

• O Manual do MOINTIAN, o método, é a força e a práticapara se atingir uma nova consciência e humanidade.

• Os textos tratados no “Conversando Sobre MOINTIAN”,constituem a parte teórica ou a filosofia. Pretendem mostrar comoé possível atingir a compreensão de uma vida nova, bela e livre.

Expõem os conceitos fundamentais do que seria uma vida ideal“mointianiana” e de como é possível retirar isso das práticas einiciações do próprio MOINTIAN.

• O livro“Os Incríveis Seres de Dois Mundos” é um resumo doavanço que todos nós tivemos ou teremos. Ele pode estar situadono futuro ou no passado de cada um. Por meio de contos, elemostra, de maneira subjetiva, como está organizada a

espiritualidade e como se pode progredir sem prisões.• O livro “Práticas Para a Meditação Livre” é para aqueles queiniciam sua jornada no caminho de integração. São práticas simplesque visam proporcionar o estado meditativo e o autoconhecimento.

O que importa, bem mais que conceitos, são os efeitospráticos que transformam e que tornam a vida mais alegre.



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PRIMEIRA PARTE

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VIVER A VERDADE

1.1. Uma verdade prática1.2. Pontos de vista



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1.1. Uma verdade práticaO primeiro e mais importante de todos os tópicos, viver a

verdade, merece especial consideração. É útil falarmos aqui sobre adiferença entre a verdade filosófica e a verdade prática, como já,por diversas vezes tenho falado em nossos encontros.

De acordo com o saber filosófico, verdade é aquilo que cadaum vive. Impossível, portanto, alguém tentar expor uma verdade,pois este estaria, no meu entender, impondo sua verdade. Essa é averdade filosófica, que se distingue da verdade prática, que é aquelaque equivale a dizer sempre a verdade, de não querer ser outrapessoa, de não enganar os outros com pequenas mentiras,inverdades ou dissimulações. A verdade simples, a verdade docotidiano, parece ser a verdade mais difícil de ser dita, pois com elacaem as máscaras que a maioria das pessoas, a massa geral de todasas classes e meios, veste para viver uma vida superficial, para viver opapel de ser humano, sem mostrar e sem viver o que realmente é.

Uma “visão de ângulos diferentes ”, uma percepção maisampla ou até mesmo superior, como alguns poderiam considerar,também pode ser um engano quando se trata de verdades parciaisou filosóficas. Analisemos a seguinte cena para entendermosmelhor este ponto:

• Imagina um ambiente, uma sala virtual. Imagina que de

onde te situas, tu podes ver toda a extensão desta sala, de todos osângulos possíveis.• Uma pessoa que sempre esteve presa a apenas uma

maneira de ver as coisas, por exemplo, que estivesse sempresentada em um extremo da sala, só poderia ter uma visão de atécerta altura e com a limitação dos possíveis obstáculos a sua frente.Entretanto, se ela estivesse suspensa ou se pudesse flutuar, teria

uma visão privilegiada de todos os cantos e possibilidades de dentro



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da sala. Ainda assim, ela dominaria apenas a sala, sem entender oque existe além dela.

Quando as pessoas filosofam acerca da verdade, estão dentroda sala, conforme o conceito exposto acima. Elas conseguem verângulos e maneiras distintas de falar a mesma coisa. Mas estãotodas no mesmo nível, simbolizado pela sala na qual estão inseridas.

Quando falamos de uma verdade visionária e prática, que seráatingida por todos, estamos trazendo para a civilização atual, para omundo no qual estamos inseridos, as ideias de uma novaconsciência. Como pioneiros deste ideal a ser atingido, a verdadeque estaremos expondo é uma verdade que todos atingirão, masque, neste momento, ainda centrados em um padrão estabelecido,não conseguem expressar. Nisso reside a importância da indicaçãodestes parâmetros e do firme propósito para atingir uma novaconsciência e humanidade.

A verdade que nos interessa manifestar, aqui neste mundo,

não é a verdade filosófica, sobre o que seja a verdade em si, de umamaneira conceitual, mas uma prática da verdade como umaconstante em nossas vidas. Dizer a verdade, dizer o que pensamos eviver de acordo com isso.

Ser verdadeiro, entretanto, não significa apenas dizer o que sepensa, mas ser o que somos de fato.

Quando iniciamos a viver pela verdade pura, tudo aquilo quetivermos escondido ou dissimulado vem à tona. Começar a viver emverdade é como retirar as sujeiras guardadas sob o tapete. No início,geram um grande conflito, ou mostram-se os conflitos, pois todas asmáculas que estavam guardadas emergem. As frustrações apareceme as máscaras utilizadas para viver as fantasias do mundo são jogadas para o alto. As pessoas que convivem com quem começa a

viver assim sentem-se estranhas, diferentes. Podem até se tornaragressivas, pois não conseguem absorver algo que é exposto a seu



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respeito, quando a verdade é mostrada com certa falta de cuidadose com a liberdade que a própria verdade exige.

Mas viver a verdade não é só expressar verbalmente o quevem à mente. É mais que isso. Então, vem um segundo momento:quando falar; o que falar; para quem falar.

Esse é um momento muito importante. Agora não queremosmais provar que vivemos a verdade e não criamos expectativas arespeito de outras pessoas. A verdade prática torna-se a expressãoda nossa vida. Com isso, muitas doenças, sejam de ordem física,emocional, mental ou espiritual vão embora. Tudo vai ficandolimpo. Primeiro, foi porque agimos conforme nossa própriaconvicção; agora, porque vamos viver a verdade que vem doprofundo do nosso ser. E esta, pode mostrar que até nossa própriaverdade externa, que acolhemos por anos, está errada! Entramosem outro momento: o momento de recolhimento, de reclusão , parareavaliar nossa própria manifestação no mundo.

Começam a surgir, a toda hora, novas formas de ver e atuarno mundo. As opções começam a ficar mais sutis, subjetivas:

• S e escolhemos o novo, entramos numa nova esfera deconhecimentos e atuações;

• S e ficamos com o velho, trancamos nossa caminhada. Podeaté ser isso mesmo que almejamos, mas é o início do fim, e oretorno ao ponto inicial de todo um processo de mudança. E nadamuda.

Quando abrimos nossa mente para o espírito, para o eu

superior, vamos reconstruindo nosso ser e nosso caráter, vendocom os olhos da alma quem de fato somos e escolhendo o quequeremos ser.

A verdade da alma, da Mônada , rompe as barreiras de nossasconvicções pessoais. Dá-nos caminhos diferentes, mas melhores,superiores. Tira-nos amarras a conceitos e a padrões. Mostra-noscomo voltar para Casa...



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1.2. Pontos de vista

A questão da verdade pode ser analisada sob diferentespontos de vista:

• Averdade filosófica – encontrar a verdade absoluta;• Averdade prática ou do cotidiano – dizer o que pensa e agir

de acordo;• Averdade imposta – pontos de vista dentro de uma mesma

sala ou nível;• Averdade visionária – mostra a perspectiva de um ponto de

vista futuro ou da consecução de um grupo, conforme o vislumbredo que viremos a ser.



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2.1. InícioViver como uma nova humanidade, este é o nosso propósito.

As explicações que tenho feito ao longo dos últimos anos, ainda quese refiram mais a desconstruir sobre o que foi enganosamentechamado espiritualidade, estão recheadas de conceitos que evocamuma nova realidade e, portanto, uma nova humanidade. Deveremosrever estes conceitos, frisando alguns pontos que tenham ficado umtanto abstratos, para conseguirmos uma compreensão maisprofunda sobre eles.

Esta parte é especialmente dedicada para aqueles amigos queesperam por definições mais abrangentes e para aqueles que jávivem numa nova realidade mesmo que não a percebam de todo.

Enquanto lês este texto, desejo que toda a paz e todasabedoria venha de ti e seja compartilhada conosco, porque confioem ti e no que somos.

Aliás, se pudéssemos ter um tipo de cumprimento, para estes

tempos, ele deveria dizer algo como:

• Eu abraço em ti tudo o que tu foste, o que tu serás e o quetu carregas em ti.

Isso manifesta uma compreensão do passado, do futuro e dopresente, do antes, do depois e do agora de cada um, como partes

indispensáveis para a expressão do que somos.

Aqui não falaremos sobre coisas como “transição planetária ” ou de novos arquétipos ou que tudo está uma beleza depois quecertas datas fictícias tenham passado, de acordo com os falsosprofetas que tivemos. Falaremos de uma realidade interna e dealgo que para uns é do futuro e para outros do presente. Falaremos

de temas mais práticos.



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2.2. Pontos principais para sentir uma nova realidadeÉ possível indicar fatores importantes que permitem à

consciência sentir e integrar-se em uma nova realidade:

• P ermite que o manancial da sabedoria que vem de ti mesmose manifeste;

• Anota conceitos lidos e compara aos que tu, internamente,aceitas ou tenhas elaborado nos últimos meses, e que tenhammenos de um ano;

• Pergunta para ti mesmo: vivi o que me dizem as literaturas?Estive nos planos internos de consciência e conheci a origem dasdefinições espiritualistas que defendo ou apenas aceito informaçõesde terceiros? A fonte das informações que aceito são atuais ou sãocompilação de ideias antigas e ultrapassadas?

• Não aceita informações, mas acolhe ao que esteja de acordocom tua vida interna e, principalmente, medita sobre cada fraselida, de qualquer texto ou autor;

• Diz para ti mesmo: não há ser superior ao que já sou. Sou omestre, a luz e o conhecimento que eu mesmo preciso. Tudo que eupreciso está em mim e vem através de mim;

• Deixa que essas informações venham, tranquilizem tuamente e se manifestem como pensamentos, palavras ou até mesmoem sensações e na vontade de fazer algo bom.



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Somente quando nos recolhemos e gradativamente vamosretirando o que não tem a ver com nossa essência é que podemosavaliar corretamente nossos pensamentos e reações. Como métodode autoconhecimento e transformação, o MOINTIAN permite quenos momentos de autoaplicações possamos ir entendendo nossosenredos pessoais, retirando amarras e hábitos e refazendo nossasvidas. Cada nível do método está de acordo com fases e processosinternos que vão se aprofundando, para que possam ser retiradosou devolvidos às nossas vidas.

Vale ressaltar que cada ponto ou cada passo destaredescoberta deve ter sua alegria própria reconhecida e, maisimportante que tudo, ninguém pode dizer ao outro em qual pontoou em qual momento de sua trajetória está, do que precisa seafastar, ou do que precisa se aproximar.

Depois que nos conhecemos e integramos, os momentos dereclusão não importam muito. Pode-se viver tranquilamente equase hipocritamente numa realidade mundana, sabendo que ela

não é o nosso foco principal. É como se uma máscara ou um véufosse retirado de nossos olhos. Vemos ao mundo como um jogocom vencedor já definido. Compreendemos o jogo no qual estamosinseridos e sabemos que não somos apenas peças que se movempor um tabuleiro controlado por seres que não podemos ver nemidentificar. Passamos a fazer outro jogo. Jogamos como peças, maspara que o resultado seja outro, de acordo com aquela conexão que

tenhamos reconhecido de nós mesmos. Nada mais imposto. Nissoreside certa hipocrisia, pois vivemos uma alegria em um mundo quenão é mais o nosso. A partir do momento que vivemos essarealidade é que podemos auxiliar à humanidade.



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2.4. Resumindo – para refletir e avaliarEsta segunda parte é uma tentativa de auxiliar aos que

querem estender sua consciência para um padrão humanodiferenciado. Este resumo tem por finalidade servir como umadefinição de princípios básicos que possibilitam avaliar o nosso nívelde integração com a nossa essência e com a nova humanidade.

• Defino meus próprios conceitos;• Sei quem eu sou e como reajo às situações;• Sou eu mesmo quem define minha vida ou sou moldado por

padrões;• Reconheço que a única força que pode me impulsionar ou

me estagnar é gerada por mim mesmo;• Já consegui encontrar o centro de mim mesmo e definir que

estou além dos parâmetros “normais”; • Aceito que as definições de dieta, sono, necessidades

básicas para a humanidade geral não são iguais às minhas (vê o

capítulo 8.8, página 121 neste livro);• Entendo o funcionamento do meu corpo físico, seus limites

e suas necessidades (vê “consciência corporal”, no livro “PráticasPara a Meditação Livre”, página 22);

• Vivo com o que o mundo me oferta, mas entendo que nãosou do mundo;

• Vejo a alegria que possa existir no final de um conflito,

porque entendo que ele tem um propósito que posso não estarentendendo no momento;• Entendo as escolhas como processos importantes e que

todas geram consequências: posso assumi-las de maneira alegre;• Escolhas são sempre alegres; se geraram algo em desacordo

com a alegria, não são erros, mas opções de vida;• A falta de alegria indica que o caminho tomado não está

certo ou que ainda não o entendemos.



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Se houver pouca identificação com esses parâmetros, entãoainda existem características que precisam ser corretamenteentendidas, conscientizadas e desenvolvidas. Enquanto nãotivermos o entendimento interno desses princípios, estamosvivendo como parte da civilização atual. Ainda não estaremosvivendo naquela que precisamos manifestar como pioneiros .

Precisamos manter a atitude de nos analisarmosconstantemente para reconhecermos, em nosso interior, a talessência da qual falamos. Com isso, geramos a força motriz que nosconduzirá para as definições que vamos reconhecer como sendo asda nova humanidade.

Essas são as premissas para se entender o novo. Colocamosideias iniciais como parâmetro. Certamente, a maioria dos quelerem este tópico já fizeram a maior parte desta redescoberta epodem achar que estou escrevendo o mesmo de sempre e não algonovo. Entretanto, é preciso que iniciemos tomando consciência doque já somos e conquistamos, analisando e definindo o que já

compreendemos, para que possamos continuar com o trabalho querealmente importa a todos em nosso projeto de definir o “novo”.



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TERCEIRA PARTE

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A GRANDE CHAVEPARA A EVOLUÇÃO

3.1. O que é espiritualidade

3.2. O propósito da espiritualidade 3.3. Resumo



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3.1. O que é espiritualidadeTenho afirmado que não tivemos uma verdadeira

espiritualidade até os dias de hoje. Nunca se falou sobre o que érealmente a espiritualidade em toda a literatura e em todas aspráticas espirituais ou espiritualistas que existiram no planeta.

O que vem a ser a espiritualidade? Qual o seu propósito? Sãoas perguntas que me proponho a responder.

Na concepção mais aceita, espiritualidade é o caminho que ahumanidade e cada ser humano deve percorrer para sair do nívelhumano e entrar no nível espiritual, elevando seu nível de

consciência . A espiritualidade deve ser o reconhecimento de quetemos uma essência divina que vive em nosso interior, e que habitaum corpo físico.

A literatura espiritualista em geral define que essa essênciavive “aprisionada” na matéria, no plano físico. Eu não gosto doconceito de aprisionamento porque ele diminui a própriaintegridade, pureza e liberdade que esta essência deve possuir.

Podemos dizer que nossa essência não está aprisionada, mascumprindo determinado papel enquanto esteja encarnada no planofísico. O problema ocorre quando a essência divina encarna: elaperde as informações de como ela é, de qual é a sua função e decomo ela pode sair deste plano se ela quiser. Esquecida de simesma, ela torna-se mais uma peça do jogo da terceira dimensão.

Por que essa essência perdeu-se de si mesma e deixou-se

levar pelas circunstâncias materiais, se ela não é deste mundo? Oque ela veio fazer aqui e quantos bilhões delas existem por aí?Para aumentar a reflexão, posso dizer que a maioria das

pessoas que vivem encarnadas neste planeta têm suas essênciasfeitas aqui mesmo. A maioria é Criação daqui, deste plano deexistência, e não proveniente de um plano ou dimensão superior.

O ponto mais importante a levar em consideração, portanto, é

o reconhecimento da essência divina que habita nosso interior, eque nós somos no profundo do nosso ser.



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3.2. O propósito da espiritualidadeNossa “busca espiritual” ou nosso propósito espiritual não é

encontrar a alma, porque a alma é intrínseca ao ser humano. Ela éuma parcela dividida da essência divina que deve ser encontrada.Em cada início de vida, a alma repete as informações e os padrõesde conduta que precisam ser transformados para alcançar asabedoria sobre o que ela é e o que carrega em seu interior.

Aqui temos outra questão: se a alma não interessa e ela ficarepetindo as experiências e os padrões de conduta em cadaencarnação e em todas as encarnações, para aprender e evoluir, porque ela fica fazendo isso? Por que ela repete essas experiências?

A resposta está em saber que não é o “aprendizado” opropósito fundamental. Não é o propósito real ter que aprenderdeterminada lição para ir gradativamente saindo deste plano. Essaideia foi colocada como mais uma enganação, mais uma prisão. Essefoi mais um conceito criado para aqueles que entram na

espiritualidade caírem. O que pensam os que acreditam nisso?Pensam que precisam de muito tempo, de muitas encarnações, demuitas vidas, de muitos processos e de muito sofrimento, paraconseguirem atingir aquilo que foi determinado para sua evolução eque eles nem sabem o que seja.

É certo que existem determinadas fases importantes que

necessitam ser ultrapassadas para se poder sair deste plano, masessas fases ou circunstâncias de vida se repetem em cadaencarnação. A falta de entendimento disso é que tem geradoconfusão e dificultado a evolução.

• Se tu não conseguiste atingir tua essência e sair deste planoantes e se tu tens possíveis lembranças que sejam de outras vidas,

elas não importam, porque agora, neste momento, neste períodode vida, nesta cronologia, todas as circunstâncias importantes ou as



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que podem fazer com que tu possas saltar para outro nível deexistência vão voltar à tua vida presente. Elas vão aparecer na tuafrente, ou já apareceram no passado e tu não conseguiste resolvê-las.

Não importam os processos passados, os traumas deencarnações passadas ou os infortúnios. A questão mais importanteé resolver o “aqui e agora”, como já tem sido dit o e tão malcompreendido. Por que o aqui e agora?

• Um trauma pode gerar uma potente energia negativa,aprisionadora e destrutiva. Em contrapartida, uma potente projeçãode energia positiva pela tua consciência e pela tua própria vontade,possibilita neutralizar ou dissolver qualquer trauma, permitindo quetu assumas que tu, sim, és aquela essência divina, que está noprofundo do teu ser e que é totalmente liberta.

• S e, por teu próprio esforço, tu lembras de um fato

traumático e voltas no tempo para tentar resolver ou dissolveraquela energia que foi criada por culpa de um evento significativo,tu adquires uma grande liberdade, eliminando as amarras queficavam impedindo esta tua assim chamada ascensão, que naverdade é apenas a descoberta de um caminho que te leva a umaconexão com o íntimo do teu ser.

Existem inúmeros caminhos para se conseguir atingir isso, masque não se pode misturá-los. Cada um precisa encontrar o seupróprio caminho, que deve ser um e único. Ele será a maneira pelaqual a essência divina será encontrada. Nisso, entra um pouco doaspecto da “devoção” que veremos no capítulo 4.2 e deve estar deacordo com a estrutura energética de cada um, conforme será vistona sexta parte deste livro.



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Com o MOINTIAN temos ferramentas para acelerar esseencontro, para as quais não importa lembrar encarnações oudefinições de conceitos espirituais. A grande chave para a processoevolutivo é saber que o que importa é conseguir o encontro com ointerior de si mesmo. É somente um processo de descoberta , ou deredescoberta. Essa é a grande chave.

Portanto, na vida, todas as situações de todas as “outrasvidas” se dispõem na nossa frente. Elas se repetem como umpadrão para que possamos sair dos ciclos de encarnações terrenos.Mudam os cenários, mudam os nomes das pessoas, as suas roupas,mas para que possamos saltar em níveis de consciência ou para quepossamos evoluir, aparecem as situações e as tomadas de decisõesque vamos fazendo ao longo da vida.

Existem aqueles que acreditam que o propósito da vida éencontrar sua missão espiritual. Para esses, é preciso dizer que omais importante e o primeiro passo a ser dado é lembrarmos quem

somos. Depois disso, voltam naturalmente à consciência as possíveisdefinições, de origem espiritual, mostrando se algo precisa ser feito.Se não houver nada, um ser realizado, integrado espiritualmente,vive uma vida plena, como canal distribuidor de sua própriaessência. Porém, enquanto não se tem consciência de que se é algomais que simplesmente humano, que vive repetindo sempre asmesmas besteiras, nada adianta.

Existem muitas armadilhas nas quais podem cair os queentram no caminho espiritual. Algumas delas fazem com que aspessoas, pensando agir racionalmente, queiram entender oprocesso espiritual de forma simples, lógica e cronológica, tentandoresolver conflitos ou entender conceitos que fogem da capacidadede compreensão puramente intelectual e que, na maioria das vezes,

nem importam.



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3.3. Resumo

Para que ocorra uma melhor assimilação das possibilidadesexpostas nesta terceira parte, eis alguns pontos para reflexão:

• Se o trauma foi de encarnação passada, a mesma força eenergia serão geradas nesta vida, com possibilidade de que possaser resolvido ou que nem aconteça;

• As lembranças de vidas passadas, quando ocorremnaturalmente, sem que tenham surgido por indução de umaterceira pessoa, significa que já foram resolvidas;

• É possível transformar, transmutar, uma necessidade deaprendizado para que ela não ocorra de forma traumática na vidacorrente. Este ponto é muito importante: se houver uma imagemrecorrente, definida como um prognóstico ou a previsão de que algo

ruim precise acontecer para desencadear uma evolução, maiorevolução será se a situação for transmutada sem que sejanecessário que a pessoa precise passar pelo trauma na vidacorrente. O correto é que se faça o trabalho de sutilização, deaumento da frequência vibratória, para que seja possível saltarsituações desagradáveis e desnecessárias. Não são as dores quefazem crescer, mas o entendimento das situações e a consequente

vibração ou nível interno que se atinge. Quando atingimos níveissuperiores aos dos traumas, sofrimentos ou possíveis dores, jápassamos pelas falsas ou desnecessárias lições que precisaríamos.

• Se ocorrem as situações traumáticas, devemos considerarque houve inúmeros outros agentes que as desencadearam. Nissoentram pessoas, forças retrógradas e mesmo energias conflitantes.

Por isso, afirma-se que as decisões são a parte mais importante doprocesso evolutivo. Tomar decisões, viver as consequências, encarar



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um problema com alegria ou ver nele a alegria futura, são essenciaispara tirar o peso da vida;

• A mudança de vibração impede que energias retrógradasinfluenciem no processo;

• Grandes quantidades de energia, como iniciações ouautoaplicações sistemáticas podem gerar esse salto de padrão;

• Sem culpa, sem carma, sem obrigação, sem sacrifício, semdependências: sobra tu contigo mesmo!

E assim vamos...



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QUARTA PARTE

4

COMO DESPROGRAMARCARACTERÍSTICAS NEGATIVA

4.1. Criações e o mal do mundo

4.2. Devoção4.3. Nível zero

4.4. Transformando pensamentos4.5. Desprogramando características

4.6. Avaliação da conduta 4.7. Reclusão e mentalidade

4.8 Três problemas

4.9. A alegria constante



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4.1. Criações e o mal do mundoPor meio de toda a literatura esotérica, e durante muito

tempo, temos sido direcionados a crer que o mal do mundo foicriado pela humanidade. Diziam os autores e comunicadores, queforam os maus pensamentos, as más ações e a má índole inata aoser humano que propiciou a chegada de hordas retrógradas queconstruíram o astral e as mazelas que vieram como consequência.Devemos, neste momento de redefinições, ter em mente, bemconsciente, uma pergunta que tem sido respondida em outrosartigos e comentários: como o ser humano foi criado?

Para que o leitor entenda o que tem sido esclarecido,sabemos que o ser humano foi criado para servir. Foi um projeto deseres não humanos, mas também não supra-humanos, pois sãoseres que, apesar de possuírem avançada evolução intelectual etecnológica, ainda não entendem o propósito maior do que deveriaser uma “criação”.

Sem fugir do tema principal deste texto, preciso mostrar que

existe a necessidade urgente de pararmos de criar culpa, medo esofrimentos.

Os mais esotéricos, os mais estudiosos e crentes naespiritualidade, naquela espiritualidade que precisamos destruir,sempre se acreditaram impuros, indignos, cheios de culpas, carmas,compaixão. Com atitudes e pensamentos como esses, aumentaramo que pretendiam afastar ou eliminar de suas vidas e da

humanidade como um todo. Promoveram o distanciamento daalegria, da plenitude e da própria ascensão espiritual. Uma atitudepassiva e subjugada por forças que nunca entenderam de fato.



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4.3. Nível zeroMuitos se perguntam: o que faço para retirar de mim hábitos,

características nocivas, aspectos negativos que me dominam?Para os que são iniciados no MOINTIAN, a resposta é bem

simples: autoaplicação diária.O MOINTIAN é um método para ser utilizado por seres

conscientes de que são muito mais que humanos. Não serve paracuriosos, para iniciar o processo espiritual ou para acrescentar umnome na lista de cursos pseudoespiritualistas. Ele se propõe aorientar, acelerar e despertar aqueles seres que vivem encarnados,mas que já são plenos, integrados. Serve para que possam aprendera viver melhor neste mundo, mesmo não sendo dele, e que possamlevar adiante essa ideia.

Por essa razão, não se encontra muito, nas páginas do Manualdo MOINTIAN, sobre técnicas básicas para produzir uma retiradamais consciente das características que chamam “negativas” e que amaioria das pessoas acredita ter e não consegue se livrar.

Encontramos nas suas técnicas a força para produzir uma vibraçãodiferente, expandir nossa energia interna e podermos saltar parauma dimensão diferente daquela onde residia o problema ou acaracterística negativa. Essa é a diferença entre métodos básicos,destinados a iniciantes ou que lidam apenas com o aspectopsicológico do ser, e o MOINTIAN, que trabalha do mais elevadopara se manifestar no físico. Assim, podemos entender porque este

tópico se chama “nível zero”: s ão dicas básicas para aqueles queainda se creem fracos ou envolvidos de tal maneira com problemasou características psicológicas ou anímicas que não conseguemreconhecer o íntimo de seu ser.

Algumas chaves importantes para o encontro interno foramcolocadas no livro “Os Incríveis Seres de Dois Mundos”. Como

leitura iniciática, ele permite a identificação de determinadascaracterísticas positivas ou negativas e mostra técnicas simples que



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solucionam alguns desses problemas. Por exemplo, na SegundaParte, Capítulo XX, encontramos um personagem chamado Joca. OJoca encontra uma maneira de se harmonizar, de retirardeterminados pensamentos negativos e de conseguir meditar. Oprocedimento que ele usa, descrito na página 133, é o de imaginar océu com nuvens e projetar-se mentalmente, visualizando-se acimadestas nuvens, onde o sol sempre está brilhando. Quando ele traz aluz e o conforto do sol para o seu mundo, ele fica revigorado eelimina as sensações de desconforto ou conflito que tinha antes doprocedimento ser realizado. É um tipo de meditação. Cria um“afrouxamento da alma ”, a mente sai do foco do problema, ela saido físico e alcança níveis de consciência que estão acima dosproblemas ou dores. Este afastamento é a base para a meditação eé a base para encontrarmos soluções internas para os problemas oupara a retirada das características negativas da personalidade.Quando se tem a energia do MOINTIAN ativada, os efeitos ficamacentuados.

O Joca fazia aquilo de maneira consciente, porque ele já

estava no nível de ter aprendido por si mesmo como se livrar dosproblemas. Em capítulos anteriores do mesmo livro, encontramosoutras passagens onde o fundamento para a saída do problema eraesquecê-lo. Esse é o princípio básico da meditação. E quem tem apossibilidade de usar a energia do MOINTIAN nem precisaconcentrar-se na solução de um problema, basta perseverar nautilização da energia que ele se transforma gradativamente. Mas o

mental deve sempre ajudar, porque é preciso querer entrar em umnível de consciência ou numa vibração diferente. É precisoreconhecer esta vibração diferente e saber que ela existe, quandonecessitarmos dela. O livro “Práticas Para a Meditação Livre” mostratécnicas básicas para se atingir o encontro interno e a meditação.

A seguir, descrevo de maneira mais simples e aprofundada

como podemos transformar o pensamento e os hábitos que sãoindesejáveis para alcançarmos uma vida mais livre.



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4.4. Transformando pensamentosSe algum método ou terapia trouxe resultados positivos, seja

em nível emocional, físico ou psicológico, isso só foi possível porquea pessoa teve a atitude mental de acreditar nele. Ela teve “fé” queprocurando determinada teoria, terapia ou tratamento ela ficariabem. A maioria das pessoas vai ao psicólogo, ao psiquiatra, aoanalista, ao terapeuta para que consiga desenvolver sua capacidadede acreditar em algo. Essa é uma verdade impossível de contestar.

Se um resultado positivo pode ser alcançado por meio do queé científico, normal ou aceitável para os parâmetros gerais dasociedade, que há de errado em acreditar em algo que possaproporcionar resultados semelhantes, ou melhores, mas que diferedas definições usuais, aceitáveis e conhecidas?

Se tudo é uma questão de crer, não importa se existerealmente tudo o que alguém possa perceber, descrever ou definircomo proveniente de sua vida espiritual. Se alguém crê em algo que

lhe afaste do mal, das mazelas, das doenças, do caos, enfim, da vidamundana, isso se transforma em algo extremamente positivo parasua vida.

É um fato sabido que criamos nossa vida, nossa dimensão devida , a partir daquilo que conseguimos imaginar, pensar e externar.Quando acreditamos em algo e criamos nossa realidade, todas asnossas necessidades se transformam para se adequarem a ela.

Aproximamo-nos do nível desta criação, exista ela definitivamentepara outros ou não.Esse é o fundamento da criação mental. Não estou falando em

atrair bens ou na satisfação de desejos pessoais, pois isso seconseguiria seguindo os parâmetros usuais da humanidade e dapersonalidade. Estou falando da criação mental que atrai a vidainterna e a alegria, mesmo que, aparentemente, não sirva para

satisfazer a qualquer necessidade básica.



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O fato é que somos afetados pela maneira como pensamos.Sentimos em nosso ser os efeitos de tudo que colocamos em nossopensamento. O mundo no qual vivemos e entendemos é o mundoque criamos com nosso pensamento.

Apesar de que exista muitíssima fantasia nos relatos daquelesque se denominam espiritualistas, se uma pessoa está se sentindobem e feliz com seu mundo criado, já está melhor que outra quenão criou seu mundo e precisa de uma série de antidepressivos paraviver um mundo ilusório, de inveja e de insatisfação.

Qualquer trabalho de ordem física ou mental, realizado porum mês, modifica a forma de pensar, podendo servir para eliminarhábitos negativos. É como uma lavagem cerebral, mas compropósito positivo. Qualquer trabalho sendo realizado por três anos,fica incorporado na mente, transforma as experiências em nívelimpessoal, afeta a memória das células e impregna-se em nossaalma. Um trabalho de sete anos impregna-se com maiorintensidade, realizando conexões com outras pessoas, grupos,grupos de almas e além disso.

Um exercício muito bom seria o de visualizar-se, de sentir-seem um mundo pleno de paz, de alegria, não propriamente ummundo de contos de fadas, onde se tenha conseguido comprar ocarrão ou o casarão sonhado. Não é disso que falo, mas um mundode alegria, onde todas as necessidades essenciais são satisfeitasplenamente e onde reina a paz e a alegria. Este exercício

certamente assegurará mais alguns anos de um bom funcionamentoemocional e mental, até que os processos internos, energéticos eespirituais por si se ajustem de maneira que o mundo real nãoesteja apenas na mente, mas também plasmado no físico.



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4.5. Desprogramando característicasA questão aqui é: quando temos algum conflito ou problema

que precisamos resolver, como fazemos para eliminá-lo ou afastá-loda nossa mente e da nossa vida?

A maioria das escolas, métodos e tradições mais antigas,davam uma ênfase muito grande ao processo que chamavam deeliminar defeitos do ego, características negativas do ego oudefeitos da personalidade. Com isso, seus alunos ficavam muitofocados nos seus conflitos e problemas. A ênfase nos defeitosgerava muita frustração, muita expectativa e muita comparaçãoentre os membros de tais escolas, que queriam saber: será que jáeliminei tudo o que preciso? Será que eu fantasiei o resultado? Seráque fulano já superou seus obstáculos? Será que estou querendoser melhor que os outros? Será que estou muito pior que os outros?Gerava, portanto, muita comparação entre os companheiros de jornada, policiamento entre os membros e frustrações diversas,quando se achavam abaixo da média esperada. Isso sem falar que as

ferramentas utilizadas no processo de eliminação de taiscaracterísticas estão todas desatualizadas.

Para resolvermos um conflito precisamos entrar em umestado de consciência no qual possamos estar livres dedeterminados problemas ou de determinadas manifestaçõesnegativas de nossa personalidade. Essas manifestações negativaspodem estar relacionadas com aquelas que ficaram conhecidas

tradicionalmente como os sete pecados capitais, a saber: ira, inveja,gula, cobiça, orgulho, luxúria e preguiça.

Analisemos o problema de uma pessoa que sente raiva, ou ira,conforme enunciado anteriormente. Ela se pergunta todo dia, todahora, a cada segundo: como posso eliminar esta raiva que eu sinto?Ela pode estar sentido raiva por um filho ou pela família, por

exemplo.



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• Tu precisas desprogramar aquele momento que gera, trazou manifesta aquela raiva. É importante lembrar que, como sereshumanos, fomos programados para sentir e expressar a tudo dedeterminada maneira, que são os padrões de consciência. Aodesprogramarmos isso, o problema é eliminado.

É preciso, para os casos da necessidade consciente dotrabalho de “ eliminação de características negativas ”, sentir a tudode outra maneira. Precisamos, inclusive, aprender a reconhecer ossentimentos que sejam de uma nova espécie, de uma novahumanidade.

Esse tipo de esclarecimento já não deveria ser nossapreocupação neste momento planetário. Se ainda existe anecessidade de esclarecimentos básicos e ainda existem dúvidassobre como viver uma vida mais harmoniosa e alegre e que noscoloque em um patamar diferente, esses comentários se tornamimportantes. É difícil reconhecer nossos próprios erros ou aceitaralgo superior. É preciso fazer uma autoanálise constante.

É bom que fique claro que o afastamento sugerido, que podeser visto como uma fuga, deve ser entendido como uma reavaliaçãode conduta. É preciso permitir, por meio de um afastamento doproblema, que as necessidades reais apareçam. É preciso permitirque venha à tona o ser real que somos. Com momentos de reclusãoe recolhimento , meditação e aplicação de energia, isso se tornapossível.

Essa mesma ideia é válida para corrigir a todos os outrosproblemas que se tenha, sejam problemas da gula, da luxúria, dapreguiça, etc.: fugir das circunstâncias que provocam o problemapara poder desprogramá-lo.

Quando alguém identifica em si um excesso de desejo , provocando algum tipo de desvio de conduta ou tara, é possíveltreinar o olho para não olhar a moça quando ela passa, ou para não

flertar escondido do cônjuge. É preciso afastar da mente opensamento que vier. Vai afastando até que desprograme. Pode até



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ficar em celibato algum tempo. Que custa ficar em celibatotemporário por um mês, dois meses, se o resultado é o encontroconsigo mesmo? Quando esse tipo de reação estiverdesprogramada, é possível que esse homem ou essa mulherencontre o que estava procurando, porque certamente haviaperdido algo, possivelmente um amor verdadeiro. É questão detreino, vontade e ideal, desprogramar e viver um padrão diferente.A chave para a resolução desses conflitos está na devoção. Estardevoto ao encontro consigo mesmo de uma maneira mais tranquila,neste primeiro momento. É preciso que encontremos quem de fatosomos.

As indicações do parágrafo acima são válidas para qualquersexo e para qualquer característica que precise ser transformada.Basta fazer uma análise inteligente e adaptar à situação vivida.

O livro “Práticas Para a Meditação Livre” é o complementoideal para esse tipo de transformação, enquanto não se tem asferramentas mais avançadas do MOINTIAN.



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4.6. Avaliação da condutaPara a solução de determinadas características, é preciso criar

possibilidades de avaliação de conduta.Em muitos casos será preciso cansar o corpo e a mente para

que uma ideia fixa possa ser eliminada. Pode-se utilizar para isso umhobby , seja relacionado às artes em geral ou a exercícios físicos.Pode-se encontrar tarefas que sejam produtivas, ocupem o tempo,cansem o físico e, no final, ainda tragam satisfação e alegria. Épreciso usar a inteligência para criar um padrão diferente.

Para alguém se livrar de um vício, por exemplo, é preciso seafastar dos locais, das situações e dos amigos que encontra e queestimulam o vício. Pelo menos até ter certeza que o problema foivencido. Mas com fé e coragem, é possível, sem dúvida. Temostécnicas para retirar pensamentos recorrentes nos Níveis II e III doMOINTIAN.

Quando desprogramamos uma característica, podemos ver,viver e trazer para nossa realidade maneiras novas de encarar a

vida, estimulando que outras características pessoais comecem a seajustar ao que almejamos.

• Esta maneira nova de ver a realidade, desprogramando amaneira como a humanidade comum se vê no mundo, irá trazerpara a tua vida um padrão novo, que dizemos ser de uma novahumanidade e que não é nada além de tu poderes ver a ti mesmo

sem a programação padronizada da humanidade atual.



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4.7. Reclusão e mentalidadeComo podemos encontrar o centro de nós mesmos? Entrando

para o nosso interior. Fazemos isso dormindo ou meditando.Não adianta ir para um retiro na tentativa de buscar uma falsa

paz ou meditação. Basta fechar a porta e dormir. Melhor serádormir com a meditação, enquanto se realiza o Exercício Básico paraMeditação - EBM, conforme ensinado no livro “Pr áticas Para aMeditação Livre”.

Dessa maneira, permitimos que as informações que não foramprocessadas durante o dia ou semanas sejam assimiladas epossamos eliminar o lixo da mente. Só assim podemos ir definindoquem somos. Não adianta ir para um local sossegado ou preparadopara reflexão, como dizem, porque esses locais são externos,caracterizando uma fuga real e não um enfrentamento, comoquando paramos para ver nosso interior.

• Dentro do teu quarto, fecha a porta, apaga a luz, desliga o

celular e fica lá;• No dia seguinte, se o teu corpo não aguenta mais ficar

parado, faz alguns movimentos, alguns exercícios físicos, e voltapara o teu quarto.

Podemos ver que, para uma boa interiorização, a seguintesequência deve ser seguida:

• APLICAÇÃO – SONO – MOVIMENTO

Ou então, para os iniciantes, e com a mesma importância:• MEDITAÇÃO – SONO – MOVIMENTO

A reclusão ou recolhimento exige que retiremos ao máximo asinfluências do meio, que possamos pensar por nós mesmos, que as

ondas eletromagnéticas sejam diminuídas. Mas é preciso fazer issono próprio lugar onde se vive.



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• É essencial que tu aprendas a não ser do mundo estando nopróprio mundo. Só assim é possível fazer parte de algo verdadeiro.

• É necessário aprender a reconhecer quais alimentos teagitam ou te tranquilizam.

• É preciso reconhecer quando um som, uma melodia teentristece ou alegra.

• É necessário aprender a escolher os ambientes pelaatmosfera que exalam. E isso só se consegue pelo “silenciamento”,reclusão ou recolhimento.

• Os momentos de reclusão podem ser criados de maneirasimples, nos finais de semana, para os que trabalham muito. Brevesmomentos de interiorização, dentro da tua casa, dentro de timesmo.

Quanto à mentalidade, ou à maneira de pensar de cada um, éo que mais devemos respeitar. Ao mesmo tempo, é o que mais cadaum deveria detestar, quando a mentalidade é retrógrada, presa aum falso senso de moral ou a ideais que já deveriam estar mortos,

enterrados ou apresentando outras roupagens... É por isso que cadaum precisa decidir e fazer por si mesmo as mudanças de seupensamento.

Sobre a questão do silêncio, pode-se dizer que sejaimportantíssimo quando se vai descobrindo o mundo interno . Épreciso manter silêncio quando as informações sobre nosso ser vãoaparecendo. Elas precisam de um tempo para amadurecer. E

ninguém pode aconselhar a outro sobre processos internos quedesconhece.O que mais impede o crescimento é a própria mentalidade.

Não se retorna a um nível anterior ao conquistado, mas a vontadehumana, a mentalidade, faz com que se permaneça preso a umnível inferior. O potencial, a conexão, se realiza, mas a manifestaçãoplena disso, não. Por isso, é necessário, sempre, querer perseverar.



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4.8. Três problemasTrês grandes problemas afligem a humanidade atual e

impedem a sua evolução: o problema da religião, o problema daassistência social e o problema do próprio condicionamento mental.

A religião é um problema porque não permite que o indivíduocresça ou assuma uma postura firme de decisão pela sua evolução.Ela faz a qualquer um, por mais descrente que seja, acreditar quenão pode ser ou ter nada melhor em sua vida porque precisa sofrerpara pagar seus pecados. E por mais que algum tipo de religiãoinforme sobre o processo espiritual, procuram ao máximo travar oavanço dos seus adeptos, que ficam sempre à mercê de suabenevolência e de sua intervenção com a divindade.

O problema da assistência social diz que o cidadão tem queprocurar no paternalismo social a ajuda que ele não pode dar parasua própria vida. É a crença de que tudo deve ser dado e nãoconquistado, e que este auxílio só vem se o status quo permanece.

Por fim, o problema do condicionamento mental, que o faz

agir como um pobre sofredor, que precisa realmente sofrer para sermais miserável. O próprio ser humano afasta de sua vida apossibilidade de mudança e crescimento.

Enquanto os três problemas aqui mostrados permaneceremna mente humana, será impossível a cada indivíduo construir suavida baseada na alegria e na plenitude. Enquanto for dependentedesses conceitos, ele será escravo das limitações impostas durante

milênios.É mais fácil atribuir a um deus punitivo e todo-poderoso asmazelas que não se consegue entender. É mais fácil para o homemcomum seguir responsabilidades morais por medo das leis enquantoque um homem pensante as define por sua conduta interna.

Um homem primitivo atribui ao exterior, aos outros, as culpaspelos seus próprios defeitos e incapacidades. Um homem que

começa a despertar sabe que suas escolhas definem como será suavida.



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4.9. A alegria constantePor mais que alguém procure a satisfação de seus desejos,

jamais encontrará plenitude com o prazer encontrado quandoconquista algo do mundo físico ou emocional. O prazer verdadeiro,a satisfação e a plenitude, em grau temporário ou permanente, sópodem vir na medida em que se conquista o mundo interno. Asatisfação real é o contato com o íntimo de si mesmo.

Entretanto, enquanto essa plenitude ou satisfação real nãoaconteça, pode ser uma filosofia de vida a tentativa de encontrarem todas as atividades, em todos os momentos, alguma alegria.Viver em alegria, viver com prazer em tudo por meio de umamudança de atitude, de foco.

• E m vez de fazeres alguma coisa por obrigação, elimina essapalavra da tua vida. Jamais faça algo por obrigação. Faz tudo porprazer, por alegria.

• Podes ir a algum lugar porque é melhor que ficar onde estás.

• Levanta mais cedo para aproveitar melhor o dia, e nãoporque alguma tarefa precisa ser realizada ou porque o trabalhoexige. Muda o foco. Muda o sentido da tua vida.

• Levanta mais cedo para tomar aquele banho maisdemorado, ou porque o sol saiu mais cedo...

• Olha para cima porque está mais bonito que embaixo...• Lava a louça pelo prazer de ver a pia limpa e brilhando, ainda

que por um minuto. E suja de novo porque a comida foi feita comcarinho, estava saborosa e o filho gostou.• Veste a tua roupa de sábado na segunda...• Vá deitar porque é mais confortável que continuar em pé.• Levanta, porque é melhor que permanecer deitado.• Troca o foco... E seja feliz em tudo. Vê tudo com alegria.• Muda a vida, o sentido da tua vida.



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QUINTA PARTE

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PENSAMENTO NEGATIVOOU SENSIBILIDADE

5.1. Reconhecendo a sensibilidade

5.2. Sistema natural de estimulação 5.3. Indicações



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5.1. Reconhecendo a sensibilidadeQuando desprogramamos uma característica ou uma situação

negativa, entramos em um padrão diferente, que usualmente temosouvido falar como “vibração diferente”, nível de consciência diferente ou algo semelhante.

Quero mostrar agora o contexto geral dos sentidos supra-humanos que muitos já possuem, mas que não sabem identificar.

Muitas pessoas relatam que quando começam um novorelacionamento afetivo, por exemplo, aparecem as mesmassituações, os mesmos problemas, como se estivessem repetindopadrões. Os parceiros encontrados são diferentes, mas o padrão dorelacionamento se repete. Por que isso ocorre?

Primeiramente, para a maioria das pessoas importa mais anecessidade sexual ou seguir aquilo que a sociedade exige - que épreciso amar, ter um companheiro, reproduzir-se, conforme a faixaetária - que encontrar sentimentos superiores aos humanos.

• Teus relacionamentos estarão sempre de acordo com a tuavibração. Por isso, eles seguem um padrão idêntico de problemas oude finalização.

• Se tu consegues prever e sentir , logo no início, como vai sedesenrolar uma possível relação e não entras nela, tu desprogramaso que ela geraria e não precisas mais repetir o problema ou opróprio padrão. É fácil fazer isso. É fácil para pessoas que sejam

sensíveis ao que ocorre consigo. É uma questão de treinoreconhecer, no próprio corpo, nos sentimentos, nas sensações, oque cada encontro nos traz.

• Quando tu identificas o início de um “relacionamentoproblema”, e o interrompes antes que continue, o problema éeliminado para toda a vida. Tu vais terminar com um padrão e coma necessidade de repeti-lo.



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Algumas pessoas podem se achar negativas porque pensamque provocam o problema. É comum que muitas digam: nada dácerto; sempre acaba mal quando gosto de alguém; já entro norelacionamento pensando que não vai dar certo.

Há também aquelas que identificam que esses pensamentos esensações não acontecem apenas com seus relacionamentosafetivos, mas em muitas outras situações de suas vidas. Essessentimentos, que se tornam fatos, podem estar relacionados a tudoque possam querer ou atrair, como emprego, amizades, família,dinheiro, e até utensílios domésticos. Problemas semelhantesaparecem quando se permanece em um padrão de consciência.Dizem, para consigo mesmas, que “pensam negativo” . Com isso,perdem oportunidades de evolução, pois não entendem o queocorre com elas. Todos nós sabemos que existem pessoas que sãonegativas, mas a situação aqui exposta não é exatamente essa.

Quando nos voltamos para o encontro interno, quandoqueremos ser melhores do que somos ou fomos e sentimos vontadede fazer o bem aos outros, é porque somos pessoas sensíveis.

Sentimos e percebemos ao ambiente e aos outros de maneiradiferente do usual. Somos pessoas com percepções e sensações quenão estão explicadas nos livros de psicologia, nos livros desociologia, nos livros de medicina, nos livros de autoajuda e nemmesmo nos livros de espiritualidade. Sem encontrar respostas, éfácil ficar perdido nas possíveis definições que se encontra. Setemos percepções e sensações que não são usuais, precisamos

identificar e definir aquilo que está sendo sentido.Quando uma pessoa sensível se depara com algo que não vaiacabar bem, como o relacionamento afetivo do exemplo acima, elavai receber muitos sinais indicativos e um dos mais facilmentepercebido é o “soco no estômago”. Então, de negativa, a pessoa setransforma em sensitiva. Ela é sensível a ponto de estar prevendo,antecipando, analisando com outros sentidos que ainda não

consegue definir de maneira clara, mas que já comunicam a elapercepções do que está por vir.



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Quando, mesmo que por uma única vez, evita-se que ocorra arepetição de um padrão e aceita-se o rompimento imediato queeste corte provoca, elimina-se o ciclo e vai-se para um novopatamar. Pula-se para outro ciclo e outro padrão. Fica-se livre dadimensão ou da vibração que provocava o mesmo tipo de situação.

Como se vê, uma atitude mental simples, aliada a umasensibilidade aguçada, desencadeia um salto de consciência e umavanço para a humanidade.

Existem muitas situações onde o SNE pode se manifestar. Elenão serve apenas para relacionamentos afetivos, mas para todos osencontros, para todas as situações de vida:

• Tu podes entrar em uma sala de um escritório, noconsultório do dentista, na sala de um curso ou em uma loja e... pow... SNE. Certamente ali encontrarás alguém, alguma situação oualgum produto que trará algum tipo de desconforto, frustração oudiscórdia.

• Sempre vais avaliar aquelas duas opções: aproveitar a

situação, viver a situação sabendo de antemão o que vai acontecer,ou dar meia volta e até mais tarde...

Essas palavras, ainda que estejam em tom de brincadeira, nosindicam algo precioso:

• Tu podes trocar o pensamento sobre ti mesmo, de “mentepequena” ou “pensa mento negativo”, para o de um ser vivente

sensível e com um pé numa nova humanidade.• Pequenas diferenças de pontos de vista devem permitir quetu possas mudar tua maneira de pensar e de ver aos outros e a timesmo. É preciso confiar no que já somos e trazemos conosco.

• Logo, a partir dessa mudança de visão, poderás perceberque tens muitas outras sensações. E o SNE não será apenas paracoisas negativas. Surgirão sensações que antecipam encontros e

atrações positivas e leves.



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5.3. IndicaçõesO SNE pode ser encarado como o grande desafiador, pois ele

possibilita que escolhas sejam feitas de maneira mais consciente.Podemos analisar algumas possibilidades que o SNE pode

proporcionar:

• Ter um a percepção pelo SNE e saber de antemão que umasituação pode ser revertida.

• Estar preparado para que, quando algo que poderia sernegativo aparecer, ter a presença de espírito para transformá-lo emalgo bom e harmonioso para todos. Consegues imaginar isso? Sãoperspectivas diferentes, de uma nova humanidade.

• A fastar da tua vida pessoas ou situações indesejáveis oudesagradáveis – para mim apenas o que me faz bem;

• S ensação de plenitude e entrega sem querer nada em troca – seria o verdadeiro amor? (vê o capítulo 8.2, página 101, nestelivro);

• Entrar em uma loja ou supermercado e poder escolher osprodutos mais adequados para tua vida;

• Estar plenamente consciente das tuas sensações, nas maisdiversas situações de vida, sem ideias aceitas ou pré-concebidas;

• Ter convicção plena sobre a índole e caráter interno daspessoas e, com isso, estar livre de julgamentos, sem esperar nadade ninguém – assim, ninguém pode me decepcionar;

• Ter a capacidade de realizar tarefas diárias escolhendo eprevendo de antemão a melhor maneira de realizá-las com alegria;• Fazer o que se gosta enquanto os outros fazem por

obrigação – isso transforma a maneira de encarar a vida.

E assim, continuamos...



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SEXTA PARTE

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TÓPICOS GERAIS ENOVOS RUMOS

6.1. MOINTIAN como pioneiro e como prática

6.2. Figuras geométricas6.3. Tipos de pessoas que iniciam no MOINTIAN

6.4. A expressão do corpo físico ou como ele se manifesta 6.5. Nova humanidade e o senso de bem comum

6.6. Novo código genético, nova raça 6.7. Sobre emoções

6.8. Mudanças de pensamento, decisões e dimensões

6.9. O que houve com o planeta6.10. Somos um grupo radical6.11. Conselhos para grupos



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Ciência seria a arte da repetição? Mesmo que o que se repita já não exista mais? Vemos que existe uma aceitação maioratualmente para determinadas técnicas consideradas tradicionais,orientais e outras que se estão desenvolvendo nas últimas décadas.Parece-me óbvio que o que vai se tornando acadêmico ou aceitopelo mundo atual já perdeu sua razão de existir e sua conexão realcom a fonte que o alimentava. Percebemos isso claramente quandoouvimos ou lemos comentários a respeito de acupuntura, chacras,cristais, aromas, etc. Quando chegam a um consenso sobre quealgum método pode realmente produzir determinado efeito, essemétodo já perdeu sua função original. E todo método tem, comofunção original, não a produção do bem-estar físico, mas a evoluçãoespiritual do ser humano e sua ascensão do reino humano.Voltaremos a esse tema em um ponto adiante neste texto.

Estive pensando que, enquanto falo sobre temas arrojados oupioneiros, aos olhos desavisados, parece que foram cometidasalgumas contradições na apresentação de determinadas técnicas

iniciais do MOINTIAN.Por exemplo, fala-se em chacras e em centros de energia

quando é dito que não se deve concentrar em chacras ou centros deenergia, pelos motivos que veremos nos próximos tópicos. Fala-seem figuras geométricas, e até utilizamos de certas figuras, quandose diz que as práticas que utilizam padrões geométricos, aprisioname estancam o desenvolvimento.

É preciso entender o motivo de tais fatos ocorrerem.



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6.2. Figuras geométricasAinda que o MOINTIAN ensine a usar símbolos e figuras como

forma de amplificar a energia e atingir dimensões sutis, atualmente precisamos ser a energia . Sendo assim, ele também ensina adespertar, por meio de figuras, chaves inatas que guardamos emnossas estruturas e códigos internos.

Os padrões geométricos estão na base das estruturastridimensionais e de todas as manifestações deste nível. As própriasfiguras, os modelos geométricos ou técnicas que se utilizam defiguras geométricas não ajudam no processo evolutivo. Podemestancá-lo ou apenas proporcionar um estado de relativo equilíbrioimediato e momentâneo, no aspecto de uma encarnação.

Por que, então, usamos algumas figuras geométricas noMOINTIAN? Temos inclusive algumas técnicas específicas, chamadasde Geometria da Essência, nos Níveis III e IV do Manual.

A explicação é simples, como aquela que seria sobre autilização de palavras como chacras ou centros de energia. Autilização de figuras geométricas no uso corrente, como é ensinadapor outras técnicas e métodos, tem efeito no mental e no físico.Algumas vezes apresentam resultados ou efeitos noemocional/astral, pois se vinculam a estes níveis.

Quando utilizamos figuras geométricas específicas e em

conjunto com a energia do MOINTIAN, utilizamos qualidades oumanifestações que temos no plano físico, que são as figuras, asformas, para proporcionar que as partes constituintes do ser,encarnadas no físico, possam assimilar forças e energias de níveissuperiores. Utilizamos de ferramentas daqui deste plano deexistência para assimilar o que está fora daqui. Ao mesmo tempo, asenergias de fora do reino humano podem receber um estímulo para

se manifestarem. As figuras, no MOINTIAN, servem como ponteentre o que vem de fora e o que temos manifestado aqui.



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6.3. Tipos de pessoas que iniciam no MOINTIANPessoas de muitos tipos e com interesses muito distintos

procuram conhecer o MOINTIAN. Por isso mesmo estão em menornúmero as que se aprofundam nele:

• Existem aquelas que, por “curiosidade puramente mental ” ou intelectual se preenchem de informações, mas não conseguemcompreender o que está além do que as palavras podem expressar.Seguem por inúmeros caminhos, querendo apenas agregarconhecimento intelectual, e não avançam no contato interno.

• Existem aquelas que “percebem coisas ”, que veem ouinteragem em dimensões além do plano físico. Muitas sedenominam videntes . Estas, mesmo que tenham uma possibilidadede compreensão melhor que as anteriores, em sua maioria estãoaprisionadas a um contexto de interpretação equivocado. Em geralisso é provocado pelo engano cometido pelos textos dos autores

nos quais basearam seus estudos e suas interpretações. Tendem apodar ainda mais suas possibilidades quando mesclam leiturasconfusas e conflitantes, que oscilam entre a psicologia analítica, atranscendental, as teorias reencarnacionistas, o esoterismo e ofatalismo. Estas são as que ficam mais confusas, porque nãoconseguem entender o que esteja em níveis diferentes dos queinteragem. Ficam atreladas a um padrão de influências e vivências

superficiais e fúteis, quando poderiam estar muito além. Existeminúmeras possibilidades de visualizações e percepções. Aspercepções e visualizações de planos de existência ou dimensõessutis não estão vinculadas ao que se pode entenderintelectualmente ou ao próprio tipo de “objetos” que se estejapercebendo. Dependem mais do alcance interno daquele que aspercebe e do nível ao qual está vinculado.



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• Existem, ainda, as pessoas do “tipo inteligente ” que podem,estas sim, perceber tudo de maneira própria. Para estas, “basta umtoque” para que percebam características novas que estãodespertando ou já estão despertas para alguns seres humanos.Entretanto, elas não conseguem aceitar e compreender asdefinições mais inovadoras que transformam os conceitosespiritualistas aceitos. Muitas seguem seu caminho e perdem a suaconexão interna, pois ficam confusas entre os conceitos antigos quepensam que devem permanecer, e as informações novas quebrotam de dentro delas mesmas.

• Por fim, existem aquelas que simplesmente “se conectam ” com o MOINTIAN porque sentem de maneira consciente que algomais está por vir e que elas mesmas estão participando deste algomais. Vivem, mesmo que não saibam expressar de maneira maisabrangente, toda uma nova vida que pulsa em seu interior esentem-se atraídas por ela. Estas pessoas são as que respondem demaneira efetiva ao propósito, porque estão conectadas consigo

mesmas.



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relacionados a órgãos físicos. Mas os órgãos são formados ouemanam energias que são diferentes daquelas que estavamassociadas aos centros energéticos e que influenciavam a recepçãoe a percepção das dimensões superiores.

Esses são alguns dos conceitos que devem ser corrigidos paraque seja possível compreender o que importa para uma evoluçãoverdadeira. E não importa uma percepção inútil e até mesmoenganosa de chacras ou centros de energia.

Fato é que, para viver de maneira consciente neste universode informações, o indivíduo deveria poder utilizar das faculdadesmentais propriamente desenvolvidas, aliadas a uma percepçãoainda mais inteligente que aquela que chamam de vidência , parapoder expressar isso da maneira correta.

Vemos, então, que para a expressão daquilo que chamamosde corpo físico, temos diferentes padrões de energia que seinterligam:

• Um deles é o que manifesta partes anatômicas , como

fígado, coração, vesícula, bexiga. É a parte mais densa.• Em uma dimensão um pouco superior, ou mais sutil, temos a

parte constituinte desta manifestação física, que podemos chamarcampo de energia . Esse campo é o que nutre a parte mais densa.

• A seguir , originada ainda mais sutilmente, temos a matrizenergética do campo de energia. As matrizes são muitosemelhantes para todos os tipos humanos. Elas dão forma e

permitem a manifestação humana.• Depois vamos perceber os campos de energia provenientesda nossa própria origem espiritual , aos quais chamo de estruturasenergéticas .

• As estruturas energéticas alimentam as matrizes , mas sãoradicalmente diferentes de uns para outros. Na estrutura energéticaé que se baseia a chamada evolução das culturas tradicionais

esotéricas e holísticas, numa grande confusão entre a terapêutica,como a medicina tradicional, e os métodos para evolução.



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É sabido que uma boa saúde proporciona maior liberdadepara que determinadas práticas possam ser realizadas. Entretanto, épreciso entender que as práticas terapêuticas diferem de métodospara evolução, e que não se complementam entre si.

Na maioria das vezes as práticas terapêuticas podem anularou estancar o processo evolutivo da mesma maneira que praticarum processo de um método de desenvolvimento equivocado, ouque não seja o da estrutura energética da pessoa que o pratica,pode romper definitivamente os canais que a ligam a dimensõessuperiores e com o centro de si mesma.

Ter isso definido ajuda muito na compreensão do propósito dautilização do MOINTIAN e daquilo que estamos nos propondo arealizar com sua prática. As confusões geradas pelas misturas detécnicas, métodos e iniciações se devem ao fato de que a maioriados que ensinam sobre espiritualidade e energias desconhecemesses detalhes . É preciso ter o contato interno com a fonte dasenergias para poder distingui-las.

Isso serve para demonstrar a visão que a maioria das escolas

esotéricas sempre teve da evolução: ângulos diferentes de umamesma sala, conforme vimos na cena ilustrada na primeira partedeste livro. “ Todas as energias são iguais” , dizem os que sóconseguem ver dentro de um mesmo e limitado campo de visão.Um grave equívoco, com consequências sérias para os crédulos queestejam sendo levados por cegos.

Resumindo:MANIFESTAÇÃO NO FÍSICO

Forma anatômica • ÓrgãosCampo de energia • Nutre os órgãos

Matriz energética • Semelhantes nos seres humanos• Dá forma e manifestação

Estrutura energética • Diferentes• De acordo com a origem espiritual



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6.5. Nova humanidade e o senso de bem comumO MOINTIAN serve como uma ponte, um elo entre a

civilização atual e a próxima. Que vem a ser uma nova humanidade?De uma maneira geral, quando pensamos ou idealizamos uma

nova humanidade, pensamos no senso de justiça, numa organizaçãode seres voltados para o bem comum e todas as coisas boas queconsigamos imaginar e que, de alguma maneira, sejam opostas aopadrão geral que vemos no mundo atual.

Pensar dessa maneira pode ser uma armadilha e até umengano, porque assim estaremos criando apenas a antítese de algoque já conhecemos e desgostamos.

O que torna uma tentativa de imaginar o novo algo complexoe desafiador, é que não poderemos imaginá-lo, e que sua ideia nãoserá bem projetada , se basearmos sua “ criação mental” naquilo queconhecemos e detestamos. Porque as sementes do que nãogostamos estarão lá. E como toda semente, as possibilidades degerminarem, cedo ou tarde, são bem grandes.

A maneira de imaginarmos um mundo melhor começa quandovamos mudando a nós mesmos para não expressarmos mais o quenão gostamos. Vamos limpando de nosso mundo o que seriadesagradável. E mesmo que tenhamos que conviver em um mundocom coisas desagradáveis, esse mundo, de fato, não é mais o nosso.

Uma nova civilização será aquela onde a expressão das

qualidades superiores estejam presentes. Aqui, neste nosso tempo,a maioria de nós ainda precisa fazer um esforço para vivenciar umpouco que seja desse ideal. Quando falamos de ideal, convémsalientar que ele não pode ser regido por uma moral. O conceito demoral indica que para conviver em um meio social as pessoasintegrantes dessa sociedade se adaptam ao padrão geral vigente.Portanto, a moral, no sentido léxico e filosófico, como fruto da

necessidade do convívio social, é um engano para os que buscam avida plena. A moral, como imposição mental, para uma nova



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humanidade, não pode existir. Quando alguém diz que não faz algo“por moral”, está dizendo que não pode cometer tal ato porimposição de outro, de um grupo ou por estar reprimindo seusimpulsos. Em seu íntimo ele ainda gostaria de fazer aquilo, mas suamoral o reprime. Depois, ela transforma aqueles que não assumemo que são, em loucos, desequilibrados ou doentes. Essa moralcumpriria um papel importante se fosse condutora de valoresinternos ou para que cada um descobrisse quem é. Enquanto elanão for isso, ela é apenas repressora. É por isso que, para reprimir,existem as leis. E o medo das leis torna as pessoas desprovidas debom senso e sem conexão umas com as outras. Ao mesmo tempo,as leis e a moral são as grandes ferramentas deste mundo, sem asquais a civilização atual não poderia ter chegado até aqui.

• Bom senso – substitui lei – saber internamente o que é maisinteligente e coerente.

• Bem comum – substitui moral – fazer ao outro o quegostaria para si, visando a paz e a alegria.

Em uma nova humanidade existirá muito mais do conceito deQuociente de Ambiente , quando se referir ao convívio com osdemais, bem como muito mais do contato com o interno de cadaum, para saber como agir ou se recolher quando necessário. Sobre oQuociente de Ambiente falarei na sétima parte deste livro.

Acredito que, além das técnicas e tomadas de consciência que

facilitam que se desperte para esse ideal, pode-se iniciar a descartara maioria dos conceitos e prisões deste mundo quando começamosa viver em verdade. Falar a verdade visando o bem comum é oprincípio da mais pura humanidade, conforme vimos na primeiraparte. Viver a verdade dessa maneira, também nos impulsiona, poisnos dá força para fazermos o que precisamos, para vencermosmedos e para transpormos obstáculos, até mesmo os originados por

complexos, como o de inferioridade.



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6.6. Novo código genético, nova raçaDentro do que se tem ouvido falar a respeito de uma nova

humanidade, um tema bastante recorrente é o da implantação deum novo código genético.

Muitos autores têm tentado definir que uma novahumanidade se iniciaria com a modificação do código genético.Alguns deram nomes distintos para a configuração de novos genes,mas não esclareceram profundamente o assunto.

A maioria dos leitores ficou se perguntando se uma“implantação de genes” se produz no físico ou não. Uma ideiarealmente limitada, mas gerada pela confusa literatura produzidasobre esse assunto. As alterações que se produzem no momento,não são realizadas no plano físico, mas no sutil e não podem serdetectadas, por enquanto, com a ajuda dos aparelhos conhecidos.Não tenho nomes para definir a mudança que porventura ocorra nopadrão genético humano. Posso mostrar informações que, paramim, são fatos vivenciados em planos sutis.

A ciência esotérica, por seu lado, comete sérios enganos. Aquestão para este tema é: por que é preciso definir alguma coisa deorigem espiritual seguindo apenas os parâmetros vigentes?

Não se pode confundir ciência com espiritualidade. As duasnão se encontram porque não precisam se encontrar. Da mesmamaneira, a medicina e a verdadeira terapia com energia não têmque se encontrar. Elas podem se complementar em algum nível,

mas não podem chegar a um consenso.Se a ciência comete seus erros, a literatura espiritualista seguea mesma linha de erros quando se baseia em descobertas científicaspara elaborar seus conceitos.

A estrutura de dupla hélice do DNA é uma convenção aceitacientificamente, na atualidade, onde demonstram que duas cadeias

de informação genética se enrolam em um único eixo e queparecem chegar a este modelo de hélices ou espirais. Da mesma



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forma que a representação do modelo atômico tem sofrido váriasadaptações ou mudanças até chegar ao modelo atual, a pesquisamolecular está longe de conseguir as definições reais acerca daconstituição original, ou genética, do ser humano.

Não sou cientista, estou analisando informações de ordemsutil que tenho há muito tempo, propondo uma maneira diferentede analisar as informações que as várias literaturas nos apresentam.

A biologia molecular define que entre 1,5% e 10% do DNAhumano contenha informações capazes de produzir algumaproteína: tudo no campo biológico é aminoácido/proteína. Orestante, além de partes que cumprem papel regulador genético, éa parte chamada descartável ou “lixo” do código genético conhecidopela ciência oficial atual.

Agora pensemos: 90% é realmente muita falta de informação.Gosto da ideia que é muita informação que ainda não se temcondição de avaliar ou definir. Mas só porque é impossível para aciência atual definir, não quer dizer que não exista.

Posso dizer que não existe apenas a configuração de dupla

hélice e que talvez não sejam exatamente hélices. Não tenho umadenominação própria para o que seriam. Aqui neste texto fareireferência apenas a “cadeias de informações” . Teríamos, então:

• Um par de cadeias físicas chamadas DNA, que podem ser atémais de um par de hélices, pois não importa a configuração física egeométrica, mas a informação em si;

• Cinco pares de cadeias que não são propriamente DNA,porque não são detectáveis no momento pela ciência.

Essas cadeias de informações se entrelaçam, não comoespirais, como se define para o DNA, mas talvez da maneira como asfibras musculares, formando malhas etéricas que se encaixam, noplano sutil, às cadeias físicas de DNA. Representam aspectos inatos

e, principalmente, as qualidades inerentes de cada ser humano.



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O que ocorre é que elas estão desativadas na massa humana ecomeçam a ser ativadas à medida que o ser evolui. Mas ainda nãosão detectáveis pela ciência. Com o despertar dessas cadeias sutis,começam a aparecer as demais qualidades e dons que seriam partedo programa original para esta civilização.

Com o despertar de características, qualidades ou atributossuperiores, ocorre o ligamento de novos centros de energia, denovos órgãos sutis e toda uma configuração energética muitodiferente, sempre de acordo com a origem espiritual, a linhageminterna e cósmica e à influência dos Raios Cósmicos em cada ser.Além disso, podem ocorrer determinadas enfermidades que somemtão logo ocorra a readaptação do corpo físico ao corpo sutil.

Complementando essas informações, pode-se ler no capítulo8, página 77 do manual do MOINTIAN:

(...) As aplicações com o MOINTIAN visam despertar aconsciência para um novo padrão, uma nova humanidade, preparando os corpos inferiores para acessarem os superiores.

Visam integrar a consciência neste propósito. A energia aplicadacomeça por integrar ou fundir os centros energéticos, seja qual for alinhagem interna ou estrutura energética da pessoa iniciada.Gradativamente elas produzem um despertar para este novo padrão, que diz respeito a uma estrutura energética diferente e àimplantação de uma nova cadeia genética, onde os conceitos, formas de viver e, principalmente, as necessidades atribuídas à

humanidade em geral tornam-se desatualizadas, obsoletas ouinválidas. Neste padrão, dieta, sono, exercícios, relacionamentos e processos mentais são dirigidos pela alma, não pela personalidadeou por conceitos massificados.

Sobre dieta, sono e exercícios são colocadas algumasobservações no capítulo 8.8 do presente livro.



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Principais técnicas que estimulam o despertar da novaestrutura energética ensinadas pelo MOINTIAN:

• Saudação do devoto;• Estimulação Energética com o Símbolo da Transmutação;• Troca da Atuação dos Centros Energéticos;• Mantra IAO;• Geometria da Essência I e II;• Técnicas de “Despertar” do Nível IV.

A essas, adicionamos, obviamente, a força desencadeada por:• Aplicações com a Sequência Básica;• Iniciações.

Não importa o nome que se dê para o que possa vir a ser umnovo código genético. O conhecimento geral sobre genética, mesmoos definidos pela ciência espiritual, é baseado no que a ciênciaoficial começa a descobrir.

Sabemos, de antemão, pois não estamos vinculados a

informações científicas, que o padrão humano atual é formado porinúmeras alterações genéticas. A manifestação física humana é oresultado da mescla de material genético de seres e raçasprovenientes de muitos lugares e dimensões do universo. O serhumano, como o vemos, foi um projeto chamado “Adam Kadmon”.Uma criação equivocada realizada por seres que não são supra-humanos e muito menos deuses, como muitos supõem. Eles foram

erroneamente assim intitulados por possuírem avançadosconhecimentos e pela maneira como conseguiram manipular aevolução neste planeta e constituem uma falsa hierarquia espiritual.

Com o passar do tempo, outros grupos de seres, na tentativade reverter esse quadro, implantaram características que estãoinatas na maioria dos humanos e que faziam parte de um projetoanterior e original.



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Para que isso ocorra, temos duas correntes, atuando demaneira conjunta:

• O despertar de características provenientes de sua origemespiritual que propiciam ao ser humano retirar-se da escravidão queo seu “corpo adâmico” l he coloca: para isso atuam hierarquiasespirituais que auxiliam o ser humano a evoluir, utilizando o que sepode chamar de “implantação de pacotes de informações”,reconstituição de corpos e órgãos sutis, aceleradores de matrizes,entre outros;

• O despertar de energias próprias do ser humano que oelevam e retiram do plano de interferência dos falsos criadores: sãoformas de energia que o auxiliam a romper as barreiras damente/personalidade para que possa assumir sua constituiçãodivina.

O problema que temos para entendermos esses processosestá no sem-número de contrainformação veiculada pela mídia. Aomesmo tempo em que temos duas correntes atuando para a

evolução, existe um “contraprojeto”, para fazer com que oespiritualista afoito se coligue com energias que pensa serem parasua evolução, mas que estancam seu progresso. Tenho escritomuitos artigos sobre os contraprojetos e a malha de enganação nosquais a maioria dos místicos, holísticos e esotéricos vêm caindo.

Quando um ser assume sua parte divina, sua essência, ele

passa a fazer parte do plano espiritual. Não é mais uma simplespersonalidade, nem uma alma buscando uma falsa evolução. Ele éum ser liberto. Quando ele assume isso, nada mais pode interferirem sua jornada, nem mesmo suas características genéticas, pois elenão é mais parte do projeto que fabrica seres humanos.

Sendo assim, não importa o nome que se dê a essascaracterísticas novas que nos chegam ou que estejam por vir. Não

importa saber se podem produzir fenômenos ou qualidadesexcepcionais. Importa é estar livre.



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6.7. Sobre emoçõesA questão das emoções ou da emotividade é um ponto que

merece nossa atenção.Houve uma grande confusão a este respeito, quando alguns

grupos diziam que era preciso eliminar as emoções para poder viverum novo padrão de humanidade.

É preciso, sem dúvida, que se faça uma análise sobre asverdadeiras emoções e aquelas geradas pela massa. As geradas pelamassa são do padrão vigente, e o que fazem é prender aqueles queas tem em níveis astrais, ou das emoções.

Muitos grupos espiritualistas gostam de aumentar o númerode seus adeptos utilizando-se do medo gerado pelo anúncio desupostas catástrofes. Eles se aproveitam de situações de abaloemocional para introduzir uma informação equivocada, ambígua, eque gera um falso sentido de compaixão. Se as catástrofes queanunciavam tivessem ocorrido, numa sociedade despreparada paraelas, certamente o mundo sucumbiria e, junto com ele, os mais

afoitos espiritualistas.

A partir deste ponto será interessante começarmos a pensar ea definir, de maneira mais ampla e prática, a vida de acordo com osprincípios de uma nova humanidade. Para isso, é preciso umaavaliação séria, profunda e sem medo sobre nossas emoções,relacionamentos e, principalmente, sobre as situações que damos

importância.Vamos definir assim: criamos nossas prisões com tudo o quedamos importância. São os eventos, situações, pessoas e objetosque queremos e retemos que nos tornam subjugados ao mundo.

Esse pensamento pode gerar uma profunda reflexão sobre oque de fato queriam dizer aqueles textos que falavam sobre aimportância de não se ter emoções. Obviamente havia neles uma

manipulação, pois levavam a crer que abandonar a tudo ou deixarde dar importância a tudo libertaria. Por trás do engano havia uma



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importante mensagem que não quiseram explicar direito. Não é aquestão de abandonar a tudo, largar tudo, mas a avaliação de tudo.

É preciso fazer uma avaliação daquilo que nos envolve, afeta eimporta. Tudo isso nos aprisiona e nos prende a este plano.

• Para entenderes o que te afeta, faz um afastamento detudo. É preciso que teus familiares e amigos entendam esteafastamento como se fosse uma viagem.

• Podes dizer a todos, e também para ti, que vais fazer umaviagem para o centro de ti mesmo. Certamente irão julgar-te umtanto estranho, mas será necessário. Será uma viagem dedescoberta dos teus sentimentos para com tua casa, dinheiro,comida, roupa, filhos, irmãos, parentes, enfim, todas as pessoas,objetos, preferências e interesses que recebem tua atenção.

É certo que alguns dos fatores que chamamos de prisão são,de certa maneira, necessários para que permaneçamos neste planopor mais algum tempo. São como âncoras. Mas antes de sabermosquais são âncoras, precisamos saber quais são amarras. Vemos,

mais uma vez, a importância do recolhimento para que se possadescobrir e posteriormente expressar a verdade por nós mesmos – nossas verdades.

Pontos a ponderar – e talvez, a esquecer:• Nós ainda vivemos distanciados do “ideal humano”, ainda

pensamos em conquistar essas ideias;

• Para as pessoas da próxima etapa evolutiva, essas ideiasestarão intrínsecas e inatas;• Nós ainda ficamos com raiva quando vemos algo errado;• Ainda queremos mudar, nos outros, o que em nós não foi

consolidado;• Ainda vemos pessoas rindo quando outros tropeçam e há

até quem vá olhar acidentes para ver os danos, não para auxiliar;

• Os “outros” ainda são distantes, distintos dos “nossos”?



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6.8. Mudanças de pensamento, decisões e dimensõesQuando usamos a energia, podemos estar certos de que

vamos começar a enxergar as situações de nossa vida de umamaneira que antes não conseguíamos. Acentua-se a necessidade deviver a vida pela verdade, conforme foi exposto na primeira parte.Teremos muitas decisões a tomar a partir disso, mas será precisoamadurecer as ideias que apareçam. É preciso esperar até que todasas situações estejam claramente visíveis para que possamos decidirquais rumos deveremos tomar.

Quando temos um vislumbre do que poderia ter sido nossavida, a partir de uma redefinição de nosso modo de ver e encarar omundo, é comum termos o impulso de querer jogar tudo para oalto. É preciso ter paciência e manter o silêncio interno para quepossamos tomar as atitudes corretas. Seguir adiante ou retroceder?Cortar ou deixar pendurado por um fio? É importante, quandoenxergamos direções e possibilidades diferentes, não querer julgaraos outros. Não é porque possam de fato estar certos ou errados,

mas porque não nos diz respeito mudar aos outros. Não precisamosnos envolver com as decisões dos outros. Se estivermos perto depessoas que nos desagradem por suas decisões, ficará mais fácildecidirmos entre uma destas duas opções: aceitá-las plenamente ouafastá-las definitivamente de nossas vidas.

Se conseguirmos entender que o estado de espírito produz a

dimensão de vida que temos, então podemos ver que, conformenos comportamos em relação às nossas emoções, assim será anossa realidade.

Vejamos um exemplo: uma pessoa disse ter tido uma intuição,uma espécie de visão sobre um fato que se consumariabrevemente. Ela podia ver o sofrimento de familiares devido àperda de um ente querido. Depois de um tempo o fato se

concretiza, mas as reações são suaves e a situação aceita demaneira mais tranquila. Esse foi o caso de uma família que teve uma



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perda porque sua dimensão necessitava de um supostoaprendizado.

A perda poderia não ter ocorrido e, mesmo que houvesse umasituação catastrófica, a pessoa envolvida permanecer tranquila einabalável.

Esse foi o caso de uma pessoa que se viu com um parentepróximo inserido em uma situação catastrófica, envolvendo mortecoletiva e sofrimentos, mas que permaneceu inabalável e distantedas emoções coletivas, sem se deixar influenciar. A consequência desua atitude mental, de sua permanência em uma dimensão deequilíbrio, foi a recuperação da saúde do parente e não aperpetuação do sofrimento que a massa geral se colocava.

A aplicação da energia em pessoas que possam entrar ou estarem desespero deve ter o sentido de auxiliá-las para que possam sairda dimensão da dor e do sofrimento, permanecendo em umarealidade mais tranquila. Se entramos numa dimensão, vamos nosintegrando a ela e vivendo a realidade que ela manifesta.

Temos o exemplo das notícias que nos chegam diariamente:começamos ouvindo algo; depois outros nos falam mais a respeito;depois também falamos; depois vamos atrás de mais informações;depois temos nossa opinião a respeito do assunto. Quando vemos,estamos presos naquilo. Era exatamente isso o que queriam aquelaspessoas que anunciavam as catástrofes para dezembro de 2012:criar dor e medo.

O ser humano não pode continuar confundindo osacontecimentos ocasionados pelos efeitos naturais do planeta,catástrofes naturais, ou mesmo por negligência humana, com“limpeza s de energias”. Isso materializa a dimensão da dor. Asverdadeiras hierarquias espirituais não geram limpezas ou retiradasem massa de seres se o efeito for dor e sofrimento. Não seenganem mais com isso. A “compaixão” e a “solidariedade” geradas

por consequência dos sofrimentos alheios são em geral falsamente



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O fator preponderante que proporcionou que a tal dimensãocatastrófica não entrasse nas nossas vidas foi a criação de umestado de consciência neutralizador por outros grupos que nãoaderiram ao que estava sendo arquitetado. Uma força contrária àcatástrofe foi gerada, suprimindo as possibilidades que aquelesgrupos tinham de criar o horror planetário. Certamente, agora, serápossível ver que determinados grupos, por não terem atingido suasmetas, criarão outras formas de desviar a atenção dos místicos maisafoitos e desavisados.

O que esse breve relato quer mostrar para o leitor atento éque criamos nossa dimensão de vida, tanto da vida particular comoda planetária. Posso dizer com clareza que fui um dos primeiros amostrar a outros grupos o que estava sendo armado e, desde planosinternos, ajudar na criação da força neutralizadora daqueladimensão negativa que estava sendo gerada.



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SÉTIMA PARTE

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QUOCIENTE DE AMBIENTE

7.1. Definição de quociente de ambiente 7.2. Deficiência e estimulação

7.3. Características inatas 7.4. Conclusão



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7.1. Definição de quociente de ambienteA importância de conhecermos sobre a “Teoria da Consciência

de Ambiente” que, como veremos, pode ser resumida a umQuociente de Ambiente (QA), ajuda a compreender nossa atuação einteração no mundo. Além disso, traz à tona detalhes importantesque permitem melhorar a condição da vida humana em sociedade,mas que a civilização atual tem deixado esquecidos.

A Consciência de Ambiente (CoA) é essencialmenteconstituída por um conjunto de três fatores: o comportamento, ainteração, e a reação do indivíduo ao meio e aos outros. Ela semanifesta por meio de dois tipos ou aspectos distintos ecomplementares:

• Da interação com o meio e noção de espaço;• Da interação com os outros e sua participação com eles.

Todos esses fatores são mediados pelo nível de percepção que

o Sistema Natural de Estimulação (SNE) possa estimular noindivíduo. Ou seja, quanto mais o indivíduo estiver conectado comseu SNE maior será sua Consciência de Ambiente.

CoA = COMPORTAMENTO + INTERAÇÃO + REAÇÃO

A título de informação, a avaliação do Quociente de

Inteligência (QI) de uma pessoa se obtém por meio da divisão daidade mental, que é determinada por testes psicológicos eintelectuais, pela idade cronológica, e multiplicando este valor por100. (QI = IM / IC X 100).

Se algum dia for possível avaliar as características do SistemaNatural de Estimulação (SNE), talvez tenhamos condições paradefinirmos os parâmetros que possam estabelecer níveis de

Quociente de Ambiente (QA).



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Uma análise da Consciência de Ambiente, para a obtenção deum Quociente de Ambiente, diferentemente da realizada para aobtenção do QI, não se faria por meio de uma avaliação intelectual.Seria pela observação do comportamento, da interação e dasreações que um indivíduo teria diante de determinadas situações,quando inserido em um ambiente.

No primeiro aspecto da Consciência de Ambiente, da noção deespaço e ambiente, não é preciso que se tenha consciência absolutade tudo que está num ambiente, ou que se possa fazer uma lista deobjetos, cores, pessoas, etc. O que importa é ter uma noção geraldo ambiente, por estar imerso, inserido, consciente e presente nele.

É preciso levar em consideração que a Consciência deAmbiente se complementa com a intuição (SNE). Portanto, apercepção de um ambiente não pode estar focada apenas nomental, mas precisa levar em consideração outros fatores que estãoalém das percepções normais pelos sentidos físicos. Assim,podemos entender que a Consciência de Ambiente é formada pela

integração entre o que percebemos com os sentidos físicos aliadosaos não físicos, do SNE, conforme definido anteriormente. Ela alia eintegra os sentidos da percepção normal com os da intuição. É,portanto, uma percepção de diferentes dimensões de realidade.

No segundo aspecto da Consciência de Ambiente, dainteração com os semelhantes e sua participação com eles, a análise

de alguém serviria para determinar o nível de equilíbrio entre o queé importante para o indivíduo e o que é importante para os outros.Um fator importante para a definição deste tipo de Consciência deAmbiente é o sentido de bem comum, ou senso comum, ou daquiloque pode vir a ser melhor para um conjunto de pessoas, não apenaspara si mesmo.

É preciso saber que o senso de bem comum é diferente do

altruísmo. No conceito do altruísmo está intrínseca a ideia de que énecessário favorecer a alguém ou de que alguém saia favorecido



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com o ato de um altruísta. No conceito do senso comum daConsciência de Ambiente, inexiste a ideia de que alguém vá sebeneficiar, pois é algo inato o fato de que um bem comum seráatingido, não apenas um benefício pessoal ou para uma terceirapessoa. Não se pensa em fazer algo de bom ou no bem ao outro.Esse pensamento não existe, pois a Consciência de Ambiente tornanatural ou automática a ideia do senso comum. E vem uma espéciede esquecimento automático assim que qualquer ato que seria“bom” seja realizado. Nada parecido com dar algo com o nomegravado para que o beneficiado não esqueça quem o deu. É bemdiferente do sentido comum de fazer o bem ou da benemerência.Passado o ato, nem se sabe o que foi feito.

O Quociente de Ambiente (QA) seria um coeficientedeterminado pela relação entre todos os fatores que vimos aqui.

Quociente de AmbienteAspectos da CoA

1 Capacidade de percepção intuitiva SNE2 Interação com o meio Sentidos aguçados3 Interação com outros indivíduos Bem comum

QA = (1+2+3) / 3

Análise da CoAcomportamento – interação – reação

Quero deixar claro que a intenção da breve análise do queseria o QA, aqui apresentada, não é despertar o interesse por“catalogar”, diferenciar ou apontar índices de análise puramenteracionais. Isso estimularia o julgamento, o distanciamento e aperpetuação da discriminação generalizada, como temos visto. Umaanálise de QA deve interessar ao próprio indivíduo, para que consiga

compreender-se melhor e à sua relação com o mundo.



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7.2. Deficiência e estimulaçãoAlguém que seja deficiente de QA, se é que podemos dizer

assim, precisa de grupo, pois é, essencialmente, um ser social. Eleprecisa do apoio e equilíbrio que o grupo lhe dá. Seus grupos deconvívio servem como compensação ao seu déficit.

A característica fundamental do deficiente de QA se resumeao fato de que possui extremado foco. Um foco tão grande quepode torná-lo excepcionalmente apto para realizar tarefascomplexas ou que exijam exatidão lógica. Alguns poderiam, demaneira geral, ser identificados como virtuoses ou prodígios.Entretanto, fora do seu foco de sua atuação, vivem quase comoautômatos, com ações na maioria das vezes padronizadas. Esse tipode expressão é uma constante, por mais que encarem a si mesmoscomo pessoas que seguem um padrão de comportamento social“normal” e até mesmo crítico em relação à vida. É comum quesejam pessoas que não sabem expressar suas emoções e sejam dedifícil convívio, mas isso não é uma regra geral. Um indivíduo

deficiente de QA pode ser essencialmente “bom”, mas pensa e agede acordo com uma “moral própria” e não com o senso comum,pois é essencialmente lógico, focado no mental concreto.

O nível de QA diminui consideravelmente quando o indivíduoestá vivendo com o stress, com o excesso de foco em atividadesmateriais e mentais, concentrado no mundo da realidade física (3D).

Quando o QA diminui o que prevalece é o conhecimento, não asabedoria, pois há uma perda significativa do contato com o interno.

O QA pode ser estimulado. É possível treinar a atenção e os“ângulos de visão” para que ele se expanda. Entretanto, é precisoque uma grande autoanálise tenha sido feita para descobrir-sedeficiente de QA. E é preciso uma grande força de vontade para

querer quebrar um padrão estabelecido pela própria personalidade.



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7.3. Características inatasParece haver alguma contradição quando se fala na

possibilidade de desenvolver determinada característica, porque ésabido que nascemos com as características que expressamos.Entretanto, vale saber que é possível aprender a controlar oudiminuir características que sejam negativas.

Desde a mais tenra idade, desde a saída do útero jáexpressamos o que somos. Desde a primeira infância, se a criança échorona, vai ser adulta chorona; se é agradável, será agradável; se éorgulhosa, vai ser orgulhosa. Diante disso, uma das primeiras e maisimportantes tarefas que os pais, os parentes e logo que possível aprópria pessoa deveria realizar seria a construção de um diário.

Um pequeno caderno com resumos de reações e maneiras dese expressar, construída desde o mais cedo possível da vida de umindivíduo, ajudaria a reconhecer suas características e os traços desua personalidade. Assim que aprendesse a escrever, cada um jápoderia ir anotando informações importantes, sobre como faz suas

escolhas, como decide sua vida. Esta identificação de característicastorna mais fácil que determinados padrões de conduta possam sermodificados.

A identificação das reações e características pessoais é um dospontos mais importantes para o autoconhecimento, pois assim nostornamos conscientes de como somos. Tornamo-nos conscientes dequem somos e, principalmente, donos do nosso destino.

Quem é consciente de si mesmo não espera que alguém lhemostre caminhos, direções, ou lhe dê prognósticos. Uma pessoaconsciente não precisa da resposta do terapeuta, da cartomante, doastrólogo, porque todas as definições que ela precisa ter ela trazconsigo, por observar-se. Se alguém não se observa, fica perdido.

Existem aqueles que dizem que vão buscar nos outros apenasa confirmação do que já sabiam. Enganam-se.



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• Tu não tens que confirmar nada que tu já saibas, porque setu vais confirmar o que já sabes é porque na realidade tu não estásacreditando em ti. Assim tu não és nada.

• Se tu precisas da confirmação do outro, tu também precisasda sugestão do outro, de estar sugestionado ou receber umainfluência. Ao mesmo tempo, se tu aceitas uma sugestão ouprognóstico sobre uma determinada situação e ela tem umdesfecho contrário ao que foi falado, porque tua escolha foi opostaao sugerido, o outro pode usar iss o para dizer que “havia falado” que não deverias proceder de tal maneira. Assim tu não comandastua vida, e sim outra pessoa.

• Que pequenez de espírito a de um ser que deixa que outrosdefinam e decidam sua vida ou digam quem ele é!

Deixar-se sugestionar é contrário à vida daquele que queraprender a evoluir, que quer estar em meio a pessoas evoluídas,ditando parâmetros sobre uma nova humanidade e até mesmoaconselhando a outras.

Uma escolha será sempre assim: uma coisa ou outra; um simou um não; um aqui ou ali; é isto ou aquilo. Se estiver muito difíciltomar uma decisão, faz o seguinte: pega uma moedinha, joga elapara cima e vê se deu cara ou coroa. Se estiver muito difícil aescolha, ou parecer importante demais, faz três vezes. Se estiverquase impossível, faz nove. Se algo der errado, a decisão foi tua, tudecidiste só, não foi a indicação de um terceiro e não vais criar mais

problemas com os prognósticos e o envolvimento de outras pessoasnas tuas próprias decisões.Os prognósticos proferidos por terceiros retiram o que é mais

importante para uma pessoa: o aprendizado e o amadurecimentoque suas decisões lhe proporcionam. E aqueles que os fazem,retiram a possibilidade de perceberem ou se conectarem com o quehá além dos níveis que estejam alcançando.



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7.4. Conclusão

• O Quociente de Ambiente é uma das chaves essenciais parase viver num ambiente com outras pessoas.

• Estes que pretendem prever coisas, saber do futuro ou davida alheia, deveriam dizer apenas isto: eu posso prever que, se eute disser o que queres saber, teu futuro não vai ser como tu queresque seja. Essa é a única resposta razoável, sensata, verdadeira eíntegra que alguém poderia dar para quem lhe pergunte sobre seufuturo.

CARACTERÍSTICAS DO QAELEVAÇÃO DEFICIÊNCIA

Tranquilidade StressIntuitivo LógicoSabedoria ConhecimentoAbstração e criatividade Foco extremoInteração com o ambiente Necessidade de grupoAtenção ao mundo IsolamentoMostra sentimentos Falta expressão emocional



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OITAVA PARTE

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CONSIDERAÇÕES GERAIS

8.1. O mundo imperceptível no planeta desconhecido 8.2. L’amour – entrega total ou limitada

8.3. Sobre os mortos e o procedimento de despedida 8.4. Um morto por “e se...”

8.5. O procedimento de despedida 8.6. Conhecimento, sabedoria e filhos

8.7. Sobre sexo e energia sexual 8.8. Sobre dieta, sono e exercícios

8.9. Três palavras: ter, poder e querer



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8.1. O mundo imperceptível no planeta desconhecidoAntes de finalizar esta série de tópicos, é importante

esclarecer a respeito do mundo no qual vivemos.Há uma grande limitação no que escrevem os autores que

denunciam os problemas da terceira dimensão, porque eles sepreocupam em descrever apenas o que podem perceber. Informamsobre a dominação dos seres chamados deuses, mas esquecem deinformar por que é importante preservarmos este mundo e o queexiste nele de fato. Em seus relatos, ficam completamente de foraos reinos que interagem com este planeta, que não é somentefísico. Muitos deles ainda se preocupam com os possíveis resíduoscorporais que deixamos na atmosfera planetária, quando nosdesfazemos de carcaças no nosso processo evolutivo. Isso deve ficarpara os que não entendem que há uma ilusão no que é percebidona terceira dimensão. A interação entre outros seres e reinos é oque importa.

O problema que temos reside essencialmente no padrão depercepção que a massa humana consegue alcançar e na restritainterpretação do mundo que resulta disso.

Os mecanismos de percepção de outras esferas, dimensões oureinos além da terceira dimensão ficaram totalmente desativados,para a maioria dos seres humanos, que se tornaram “cegos” paraelas. Isso aconteceu por culpa de muitas mudanças genéticas e de

certos mecanismos geradores de frequências instalados nasuperfície planetária há milênios, tais como a malha energética, aspirâmides, refletores lunares, e outros. Nisso reside o problema dapercepção.

A luta que se faz necessária não é tanto para o resgate oudespertar do que foi perdido, senão de informar acerca do que nãoé percebido. A grande confusão da literatura desinformativa

espiritualista, cega ainda mais a quem consegue perceber apenasuma faixa muito estreita de algo além do plano físico.



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Para o correto entendimento da verdadeira Terra, é preciso,momentaneamente, esquecer as imagens que nos venham dosseres do nível astral. Ainda que tenham papel importante, os seresque habitam esta região estão, em sua quase totalidade, dominadospelas frequências negativas desenvolvidas pelos seres que criaram aimagem física da Terra. Após projetarem essa imagem física,perceberam que a partir do nível astral, também chamado dequarta dimensão, tinham mais possibilidade de dominação daterceira dimensão. Então eles se trasladaram para lá e, criando aCampânula , têm alcançado outras dimensões mais elevadas.

Para a manifestação verdadeira de um planeta, trabalham, emação conjunta e contínua, seres e reinos de variadas e elevadíssimasdimensões. Quando um planeta é criado, não acontece exatamenteconforme temos informação pela astronomia, ou como nosmostram as sondas espaciais. Aquilo é planeta morto, apenas umaprojeção física.

A Terra viva, no entanto, é a que existe em outros reinos e

que, estes sim, nos importam. Um conjunto de seres, reinos edimensões sutis forma a “família planeta” e não apenas os vegetais,animais e humanos que conhecemos do plano físico.

Muitos seres de planos libertos utilizam a esfera planetáriapara realizarem suas tarefas.

A importância de perseverarmos no caminho de uma evolução

para o despertar de um ser integrado e divino, atuante no planofísico, reside no fato que este ser integra a tal família terrena. Umafamília que, ainda que muitos de seus componentes estejaminconscientes de suas tarefas, está numa realidade que difere muitoda humana.

Existem seres de infinita grandeza que, estes sim, foramdesignados para criarem elos entre reinos e dimensões que são

belíssimas e que fazem parte de uma verdadeira criação maior.



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Neste ponto deve estar claro que sim, existe uma criaçãoverdadeira e uma criação falsa. A criação verdadeira é aquela damanifestação de um planeta em muitos planos e reinos queinteragem entre si, permitindo que forças ou energias sedensifiquem e se sutilizem de acordo com os ciclos que precisamcumprir.

Seres que criam, como os Logos verdadeiros, ou outros aindasuperiores, não têm nada de deuses, como aqueles que viemos aconhecer pelas religiões. Eles cumprem um ciclo de manifestaçãoque logo sucumbe quando o sopro da vida densa for novamenteaspirado pelo profundo e indeterminado serviço que deve cumprir.

Devemos nos preocupar em querer viver em harmonia comreinos que existem, mesmo que muitos não possam vê-los. Tivemosmuitas informações sobre reinos e seres de outras dimensões, mastodas foram poluídas pela enganação ou apresentavam informaçõesequivocadas que aprisionavam ainda mais.

Devemos estar certos de que, apesar de parecer que este seja

um planeta onde residem apenas carcaças, como muitos autoresdescrevem os seres encarnados, a Terra abriga seres elevadíssimos.Abriga seres como aqueles que compõem as hierarquias espirituais ,que permitiram que tudo existisse antes que algum mal-entendido,uma falsa criação, instalasse o engano da terceira dimensão.

É certo que houve uma negligência daquelas verdadeirashierarquias espirituais, por terem permitido a realização das

experiências que cobririam o planeta com um véu obscuro, criandouma realidade própria e que não era mais aquela do projetooriginal. Reporto-me aqui a éons no passado, desde a criaçãoverdadeira constituída de dimensões integradas até os poucos 450ou 500 mil anos, quando começou o engano da manifestação física.

Essa história verdadeira esqueceram-se de contar. Cobrirampáginas para falar da dominação, mas esqueceram-se do que fora

antes e do que agora ainda temos de belo.



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É um trabalho árduo, que não cabe para este livro, falar sobreas diferentes hierarquias, seus enganos, suas instruções e sobre oque ainda temos de verdadeiro no planeta.

Diante disso, que podemos dizer da “Terra Nova”, a T erraanunciada pelos místicos esotéricos? Podemos dizer que ela novaserá para aqueles que não a conheceram de antes, porque elasempre esteve lá, aí, diante dos olhos daqueles que não podiamenxergá-la. Dizem que a Terra nova está sendo construída na quintadimensão. Parece outro disparate. A quinta dimensão sempreesteve lá. O que não estava lá, ou aqui, era a terceira dimensão. Ofoco deve ser direcionado para, em vez de gerar preocupação emquerer fugir da terceira dimensão, despertar a essência divina, atuarcomo parte da verdadeira hierarquia espiritual e auxiliar pararomper com a Campânula.

A solução para o nosso mundo não está em ir para a quintadimensão ou para a Terra nova, mas em despertar para poder

perceber a Terra nova, a Terra da quinta ou da sexta ou da sétimadimensão, porque todas estas sempre estiveram lá, e aqui.

Devemos acordar para perceber o que de belo existe naschamadas dimensões integradas que coexistem neste planeta e dasquais fazemos parte.



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dimensão e o véu do egoísmo impedem que essa realidade sejaperceptível.

Quando alguém diz manipular essas forças, está indo contra ofluxo natural da manifestação da energia, de acordo com planossuperiores, e manipula a formação ou destruição de outros serespor meio de energias aprisionadas. É o que se vê no espiritismo,umbanda, candomblé, xamanismo, budismo tibetano, carismáticos,nos que manipulam elementos, pedras, ervas, canalização deenergia e uma infinidade de outras escolas e métodos. Sem saber,seus praticantes estão usando seres conscientes que ficaramaprisionados e são utilizados para produzirem algum efeito emoutra pessoa ou para si mesmos. E isso acontece tanto paraproporcionar o que se considera bem como para o mal. Aprisionamseres para atingirem objetivos pessoais.

Se algum dia algum dos alunos fez algo desse tipo, é precisoque se torne consciente do engano passado e visualize as energias eseres sendo libertados, liberando assim as amarras que os prendema situações ainda cármicas passadas e negativas de seu ser. Essas

amarras vão produzindo furos etéricos que ocasionam vazamentosdo campo de energia, impedindo que forças superiores, de níveisdivinos, do centro de seu próprio ser, possam trazer para sua vida oequilíbrio necessário para sua elevação.

A diferença entre essas práticas e o MOINTIAN é que naorigem do MOINTIAN ficou estabelecido que, para sua atuação

correta, fossem formadas determinadas “máquinas sutis” que conseguem captar, depositar ou retirar PISEs de outros organismosou seres. Essas máquinas sutis requalificam campos de energia,matrizes e estruturas energéticas, por meio da interação com osníveis superiores. Foram originadas desde fora do padrão humano,viciado em aprisionar seres e energias. É utilizada a fonte universalde energia do próprio reservatório planetário em conjunto com a

que provém de fora da galáxia e da Campânula para ocasionar oefeito que será sentido. Elas não obedecem aos desejos ou às



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necessidades da personalidade. Não servem para satisfazernecessidades pessoais ou individuais. Elas atuam conjuntamentecom reinos, seres e energias que seguem um fluxo natural de vida,em doação total, para ocasionar a elevação de todos.

O aluno do MOINTIAN precisa aprender a deixar a energiacada vez mais livre para que possa conectar-se verdadeiramentecom este padrão diferenciado de energia e de atuação de energias.

Podemos aproveitar este tema sobre a manipulação deenergias, que sempre foi errônea e genericamente designada como“espiritualidade”, para entendermos outro conceito equivocado.

Certamente muitos dos leitores dirão que nunca fizeram nadaparecido com o descrito acima nas suas vidas ou nas suas práticas, eque jamais manipularam energias que aprisionam. Como entender eexplicar suas manifestações emocionais, seus desejos, suas precespedindo que algum benefício seja concedido ou que se perpetue oque deve ter um fim, e sua relação com o que chamam de “amor”?

As energias que produzem qualquer manifestação física ou

emocional são provenientes de seres de vários níveis e com váriasfunções. Vejamos assim:

Manifestações físicas – criadas por manipulação de energias.São as criações do mundo material, definidas como criaçõesmenores ou criações manipuladas. Podem ser físicas,emocionais/astrais e mentais, produzidas pelos seres humanos ou

por seres “mais evoluídos” para seduzir aos humanos. Energias – que são energias? Elas são o resultado do fluxo davibração e vida de seres que se doam com amor. A energia é a“vitalidade” ou a ondulação e vibração de sere s que tem por funçãopermear determinadas manifestações, em vários níveis.

Amor é o dom que todo aquele que é livre possui de poderentregar-se, largar-se, saltar em uma direção única, que não tem

volta, nem se sabe ao que leva.Amor seria a imersão total no fluxo da vida.



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Quando um ser de um reino sutil se entrega ao serviçocósmico, ele se joga livre, entregue. Ele simplesmente se doa, semsaber onde pode chegar. Quando alguém interfere nesse fluxo livre,vai contra o que seria o amor.

Por consequência, magia é o aprisionamento do amor, é ofluxo da energia gerada pela doação livre que fica condensada e éredirecionada para outro propósito. Por isso que falar de amor noplano físico é um engano, porque todas as formas conhecidas demanifestação de amor humano estão impregnadas de magia, dedirecionamento equivocado de energias e de sentimentalismo.

Sendo assim, podemos entender que as pessoas fazem magiaquando insistem em perpetuar um relacionamento que precisaacabar. Também há magia quando “oram” pedind o algo ou que umbenefício lhes seja concedido.

O amor humano sempre tem um interesse, ele quer algo, eleaprisiona algo. Ele não é o amor no sentido do fluxo cósmico dadoação. Não é energia livre. O amor humano precisa saber se é

correspondido, se vai ter um fim, se vai valer a pena. Enfim, ele nãosegue um fluxo livre, pois ele quer saber onde vai chegar.

O amor verdadeiro seria o entendimento da liberdade, dofluxo da energia livre e que se doa, incondicionalmente, sem saberonde vai chegar ou como seria o seu desfecho.

Por isso que qualquer tipo de manipulação de energia paraatingir um propósito específico é um aprisionamento. Isso se chama

magia. E a magia, de qualquer tipo, seja negra, cinza ou branca,numa nova humanidade, deve estar abolida. Queremos o fluxo livre,o senso comum, a liberdade.



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8.4. Um morto por “e se...” No decorrer da vida humana aparecem necessidades,

ambições, desejos e sonhos que, quando não são conquistadospodem se transformar em frustrações. A vida que temos é a vida donosso pensamento. Criamos a nossa dimensão de vida de acordocom nossos pensamentos e emoções. Em algumas circunstâncias, sedeixamos de fazer algo importante ou crucial, de acordo com nossos“valores” e o nosso entendimento , é possível que tenhamosproduzido uma morte para nós mesmos. É o caso das frustrações.Tenho tentado chamar a atenção dos alunos sobre esse aspecto emmuitos pontos do Manual do MOINTIAN e em outros artigos. Asfrustrações podem gerar dimensões e vidas paralelas que sugamnossa força e retiram o foco de nossas vidas.

O “e se...” é uma força ainda maior que alimenta aquelagerada por uma frustração. Ele é aquele sentimento que ficaremoendo por dentro, que faz com que muitas pessoas pensemestarem vivas, mas que vivem como mortas: e se eu tivesse

estudado; e se eu tivesse me casado; e se eu tivesse me esforçadomais; e se eu tivesse amado mais; e se eu tivesse comprado umabicicleta...

Um morto por “e se...” pensa que está vivo. O passado opersegue. Seu presente não existe. É a maior causa de mortesprematuras no mundo. Mortos para a vida, os mortos por “e se...”atormentam aos demais, porque não são felizes, não têm amor

próprio, não conseguem enxergar um mundo melhor.

É muito frequente que, após uma pessoa próxima, amada ouquerida morrer, aquele que fica vivo comece a remoer seus “e se...”:e se eu tivesse levado a outro médico; e se eu tivesse cuidadomelhor; e se eu tivesse amado mais; e se eu estivesse junto; e se eutambém morresse...



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algo mais profundo, a relação se extingue assim que uma daspessoas satisfizer o motivo da aproximação ou quando umamudança de interesses fizer com que sua sintonia mude, mudando,por consequência, sua dimensão de vida .

No caso específico dos que perdem alguém enquanto ointeresse não foi plenamente satisfeito, permanece a necessidadede que ele ainda se cumpra, mesmo que o alvo tenha partido parauma melhor.

Geralmente quando um sofrimento permanece, junto com eleestá um sentimento de culpa, de não ter feito algo mais, o “e se...” ,conforme coloquei acima.

Pode parecer que eu esteja sendo frio ou radical na minhaexposição, mas se eu não fizer isso, nada muda. Obviamente quetodos os sentimentos que tenhamos são verdadeiros. Sãoverdadeiros para quem os sente.

Entretanto, nada impede que possamos analisar as situaçõesde vida, especialmente as reações da personalidade, de uma

maneira distanciada das prisões e das definições padronizadas dahumanidade atual. Esse é o papel que quero desempenhar.



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8.5. O procedimento de despedidaA despedida é um momento especial na vida de alguém que

precisa estar vivo, que precisa refazer sua vida e seus sentimentosmais profundos quando alguém próximo deixa a vida física.Entretanto, é preciso que a fase inicial da dor tenha sido vividaintensamente. Logo a seguir, é preciso identificar quando avitalidade vai retornando e gerando a força que permite àconsciência se reintegrar, estar presente em si mesma.

Quando for possível reconhecer essa força, por um momentoque seja, a despedida poderá ser efetuada. É um procedimentomuito simples. Basta que, em um momento escolhido, e tendosentido que é preciso estar livre e continuar com a própria vida, seconsiga visualizar, da maneira mais completa possível, que a pessoaque morreu caminha, dirigindo-se para um local com muita luz ealegria. Visualiza-se a pessoa alegre, subindo por uma escadailuminada, branca, translúcida e dirigindo-se para um tipo de portal,situado no final da escada. Este portal deve ser iluminado,

irradiando luz e harmonia. Quem fizer a despedida precisa estarseguro de que a pessoa vai para um ambiente de muita alegria eque ela está feliz, pronta para seguir para uma nova etapa. A escadapode ser substituída por um bosque, uma estrada no meio de umbosque iluminado, no qual os galhos das árvores formam umaespécie de túnel iluminado. No final deste túnel está o portal de luzpara onde a pessoa caminha. O pensamento de despedida, de que

tudo que poderiam ter vivido, dito ou sentido, foi realizado, devepermanecer sempre na mente de quem o realiza.É preciso estar consciente que a partir do momento que

alguém deixa de existir no plano físico, já não é nada mais daquiloque era. É outra vida. Se esse pensamento estiver presente, ficamais fácil entender que, apesar de uma manifestação importante,como todo período de encarnação deve ser encarado, a partir do

momento que acaba, uma vida muito mais ampla ressurge paraquem sai do físico.



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Mesmo que não seja alguém preparado para estar fora daCampânula , as experiências do outro lado sempre serãoimportantes. É lá que se aprende realmente e onde serãoprocessadas as informações e lições que foram vividas enquanto seesteve encarnado. Como deve estar claro desde o início: o que maisimporta é que aquele que continua vivo, encarnado, esteja livre.

Há uma técnica, descrita no Nível IV do Manual do MOINTIAN,chamada de “O Lençol Dourado”. Ela é indicada para acelerar oresgate da vitalidade e para romper com o sofrimento gerado poruma perda. Pode ser realizada nos casos de perda por morte ou derelacionamentos afetivos que tenham chegado ao fim.

Uma encarnação é algo ínfimo, se comparada com o propósitoda vida em si. Os maiores problemas, as situações de conflito, quetrazem desequilíbrios em várias etapas da vida, logo que sãosuperados também ficam pequenos quando relacionados a umaencarnação inteira. Isso ocorre especialmente quando o desfecho é

positivo ou quando os processos foram entendidos positivamente.Ao mesmo tempo, apesar da insignificância de um minuto,

comparado ao tempo cósmico, imensurável para os padrõeshumanos, cada ato, cada pensamento e cada gesto tem importânciafundamental para o ser que o vive.

É importante aprender a diminuir a importância que damos àssituações conflitantes, pensando mais em permanecer no fluxo da

vida que no das necessidades e interesses pessoais. É precisoentender que a importância de cada ser não está na sua situação devida externa, mas na conexão que mantenha com sua consciênciasuperior, com sua essência divina . Pensar no algo mais que somos,além de uma simples personalidade, transforma mais rapidamente.



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Os mais velhos em idade cronológica, que deveriam expressarsabedoria, hoje vivem para tirar vantagem dos mais novos. Viveramcom suas mentiras por tanto tempo que elas se tornaram verdadespara eles mesmos.

A saída está no despertar de cada um. Não há como realizaruma transformação pelo aspecto puramente social. Uma pessoa,quando sai do padrão, pode influenciar às demais. E assim, empequenos grupos, em pequenos núcleos, vão somando e fazendo adiferença. Só assim a idade vivida se transforma em sabedoria e oamor fraterno se transforma em amor pela vida em si. Só assim aeducação sai do interesse próprio para o senso comum.

Penso que o maior desafio para a criação de filhos está emconseguir selecionar e adequar a grande diversidade de fatores quepodem influenciar na formação de um indivíduo para que seconformem às suas qualidades inatas. Seriam demasiados aspectosa considerar e com situações complexas demais para examinarmos

em apenas um breve tópico. Inicialmente precisaríamos analisar amentalidade dos pais, sua saúde mental, a constituição “moral”, a formação interna, a sua maturidade. Depois teríamos os demaisfatores externos, como o meio e o convívio.

Entretanto, é possível tornar tudo mais simples, pois sabemosque a maneira como se manifesta o caráter de alguém está em

íntima relação com a constituição de seus pais:• A base para a educação é o exemplo.

Os filhos são a imagem dos pais, vivam estes juntos ouseparados. Ninguém ensina a outro retirando o que este outropensa que precisa. Ninguém ensina retirando uma necessidadeimediata, mesmo que ela não leve a nada ou que esteja errada.

Ensina-se pelo exemplo. A maneira de viver de cada um dospais é o que determina a formação do caráter dos filhos.



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Não adianta retirar a boneca ou desligar a TV quando a criançavê que o pai e os adultos fazem o mesmo que ela. Não adiantaquererem que comam coisas saudáveis se enchem a pança deporcarias.

• Se tu não queres que teus filhos façam algo errado, vai parafrente do espelho que tu vais ver o que está errado. Tu vais verporque eles estão agindo assim.

• Se ocorrem doenças, fraquezas em geral com os filhos,especialmente os de pouca idade, observa a mãe, o comportamentoda mãe, seu estado físico e emocional e vais encontrar umaimportante indicação sobre a origem dos problemas.

• Em muitos casos, há problemas de saúde que são o reflexodo nível de rejeição que os filhos recebem de seus pais. E o nível derejeição que a mãe receba do seu parceiro, reflete-se diretamentenos filhos.

Os laços emocionais entre familiares são fortes, especialmente

naqueles que seguem o padrão normal desta humanidade. Todosrecebem e sofrem influências mutuamente.

Quando alguém vai saindo do padrão normal, esses laços vãosendo desfeitos. O nível de liberdade aumenta e o nível deinfluência se dá a partir de núcleos superiores, onde o foco é aevolução conjunta e não o interesse.

Encerro aqui minhas ideias para este tópico. Deixo asconclusões para cada um.



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8.7. Sobre sexo e energia sexualVou expor alguns pontos que considero essenciais sobre a

energia sexual. Sobre este tema é preciso considerar o que estádescrito no Capítulo 6 e complementado no Capítulo 62 do Manualdo MOINTIAN. É possível consultar no canal do MOINTIAN noYoutube especificamente sobre este tema.

Quando acontece a ejaculação e o orgasmo, as pessoas ficamabertas para receberem a influência do emocional/astral. Com Isso,afloram os sentimentos de perda, o instinto de sobrevivência ecoligam-se com a energia de antepassados e desencarnados.

Para quem inicia a conhecer o aspecto espiritual da vida, ou ocaminho espiritual, o primeiro foco de atenção deve ser porobservar quanto tempo consegue ficar sem o orgasmo ou aejaculação, com e/ou sem a relação sexual. Esse é um exercíciointeressante porque apenas por dobrar o tempo que é o costumeiropara chegar ao orgasmo ou de intervalo entre uma relação sexual e

outra, será possível ter uma condição especial para avaliaralterações no estado mental e da interação com o meio e comenergias de toda ordem.

A influência da energia sexual pode ser sentida em todos osaspectos da vida. Desde grandes variações de humor até perdassignificativas e inexplicáveis de vitalidade se devem mais ao fluxo e àperda do sêmen no homem e ao orgasmo na mulher que a fatores

energéticos, dietéticos, de saúde ou de ambiente. Alguns autoresacrescentam a isso os cuidados com o fluxo menstrual, mas esterecebe influência de outros aspectos, como o psicológico e oambiente familiar e que, em certo grau, foram elucidados em outrosartigos.

Qual o objetivo real de se cuidar da energia sexual?

Nas escolas espiritualistas, o cuidado ou o trabalho com aenergia sexual com propósito de elevação espiritual foi chamado



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tantra ou tantrismo . Em muitas escolas espiritualistas, das maisvariadas origens, encontram-se referências a práticas com esseobjetivo. Posso acrescentar, sem qualquer dúvida que, para umaescola esotérica ou prática que buscasse a realização espiritual deseus membros ter sido verdadeira e pudesse proporcionar umdesenvolvimento mais profundo, ela deveria, em algum momentode seus ensinamentos, falar a este respeito e indicar determinadaspráticas relacionadas com a energia sexual. Atualmente, entretanto,as escolas que ainda se chamam tântricas estão mais preocupadasem oferecer técnicas que aumentam o desejo e a potência sexualque em ensinar que a energia sexual deve ser o combustível, aenergia movente para o progresso e evolução. Além disso, existemas escolas tântricas negativas, que fazem uso da energia sexual parapráticas de magia negra, com o uso do “vampirismo energéticosexual”. Outro aspecto que convém salientar é o fato que as práticastântricas , para o processo espiritual, estão desvitalizadas. Suastécnicas não proporcionam mais a elevação espiritual. A energiasexual não deve receber o mesmo estímulo que no passado, pois

atualmente a matriz humana e as estruturas energéticas sãodiferentes. O fluxo dessa energia percorre outros caminhos.

Seria preciso analisar alguns efeitos da perda da energiasexual, facilmente perceptíveis, como: a abertura energética/astral;o vampirismo energético; a perda da saúde; a dependênciaemocional/sexual; a impossibilidade de escapar do jugo da matéria;

a economia energética responsável pela criatividade superior emuitos outros. Vou rapidamente explorar os mais importantes.

Considero importantíssimo que se tenha noção da diferençaentre sexo por necessidade fisiológica e sexo para elevação dascaracterísticas humanas ou para a evolução espiritual.

Sexo por necessidade fisiológica é a parte animalesca da

relação. É o movente da energia negativa, da materialidade, daprisão ao mundo tridimensional. É uma forma pela qual se



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manifesta o vampirismo energético do parceiro e gera umaprofunda dependência emocional, mental e psíquica. É a grandearmadilha que nos foi legada para continuarmos na terceiradimensão.

É preciso lembrar que os dois pilares fundamentais dapsicologia e da vida humana são: a libido e o instinto desobrevivência. Os dois estão intimamente relacionados, emdependência mútua, e impedem que a vida humana evolua.

Por outro lado, o sexo por amor e como forma decrescimento, por meio de uma “economia energética ”, ocasiona asublimação do desejo puramente sexual, produzindo um incrívelsalto na maneira como nos relacionamos e percebemos o mundo.

O ser humano do sexo masculino é o que tem um problemamaior em relação ao sexo. Quando é um ser voltado somente para asatisfação de suas necessidades, vive de maneira descontrolada,totalmente inconsciente da natureza da energia sexual e da forçaque ela pode gerar. Vivendo dessa maneira, fica preso a um semnúmero de situações, como à necessidade de manter-se em uma

posição social ou de status que lhe permita obter uma melhor“presa” que o satisfaça. Esse tipo de ser é impulsionado por uminstinto de dominação e apoderação, comportamento característicodos animais selvagens que vivem em grupos. Seria esse ser umanimal social que segue a um padrão social? Já se vê claramente,desde há muito tempo, essas características se manifestarem emambos os sexos.

Cada vez que se produz um orgasmo é gerada uma frequênciade tal nível que conecta o indivíduo ainda mais fortemente com adensidade planetária e com a quarta dimensão, a dimensão doastral. Por consequência, ele se torna prisioneiro dos aspectosinferiores do astral/emocional. O indivíduo fica sob o domínio deforças tão poderosas que o deixam cego, fraco, decrépito e à mercê

dos sofrimentos ocasionados pela necessidade de obter sua



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subsistência, manter sua posição social e perseguir objetivos parasatisfação puramente pessoal.

Entretanto, o sexo não é um erro. A forma como ele é expostopor meio da mídia e da sociedade é que está equivocada. O sexo é aenergia da vida e da elevação. O sexo é, ao mesmo tempo, a melhorferramenta para alcançar a plenitude. O sexo é a saída. Saberencontrar a saída, o meio termo, a maneira de aproveitar a energiasexual para alavancar o processo evolutivo e, principalmente, criaruma força capaz de rasgar o véu da ilusão material, é a razão porquese fala a respeito dos cuidados com essa energia.

Quando naturalmente o ser humano vai selecionando seusparceiros, querendo que o parceiro não seja apenas um vasosanitário onde deposita seus “excrementos sexuais” , mas umcomplemento com quem vai partilhar do poder da vida e daconsciência, ele chega ao limiar da sua própria transformação.

Essa transformação vai impulsionar o ser a elevar-se, usando aenergia sexual para atingir um novo patamar de consciência. A

economia e conservação dessa energia são atingidas peladiminuição do número de orgasmos ou ejaculações. Com isso, vai-seobtendo a fortaleza física, mental e emocional suficientes para,primeiro, diminuir a influência que a natureza animalesca exercesobre o ser humano. A seguir, vai-se equilibrar aquela natureza coma natureza espiritual. Depois, a energia acumulada auxilia a rompercom o véu da tridimensionalidade.

Todas as mudanças devem ser feitas de forma natural, semforçar para que ocorram e sem reprimir qualquer necessidade.Entretanto, toda mudança, para que ocorra, exige decisão, vontadee consciência. A decisão mais importante, nesse caso, é pelatransformação do orgasmo externo em orgasmo interno e, comoconsequência, uma troca de energia em nível profundo e verdadeiroentre os parceiros de polaridades opostas, complementando-se.



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No Capítulo 62 do Manual do MOINTIAN, Transmutação daEnergia de um Casal, são analisados pontos importantes sobre aenergia sexual. Ele inclui uma técnica que pode ser realizada pelocasal para aproveitar sua energia e transmutá-la durante o atosexual. Os que tiverem interesse podem complementar sua leituracom o Capítulo 29, Respiração do Devoto. Segue um trecho doCapítulo 62, páginas 337 e 338 do Manual do MOINTIAN:

“(...) “Muitos questionam este mecanismo, pelas razões mais

diversas. Alguns dizem que simplesmente não sabem como fazê-lo;outros, que o parceiro ou parceira acharia isto estranho; outrosainda, que não aguentam ou que isto causaria um afastamento docasal, etc. Eles desconhecem o fato de que o amor não estárelacionado à intensidade do desejo físico ou sensual ou à suasatisfação. Também desconhecem o fato de que o parceiro ou a parceira, não é uma peça do banheiro, utilizada para aliviar suasnecessidades fisiológicas.

“Guardar a essência da vida, que é o sêmen, depende davontade de transformar e transmutar o amor sensual, que é odesejo, em amor verdadeiro, que é incondicional e profundo.Consiste em elevar a vibração dos níveis materiais para os níveis daalma. Não pode haver afastamento de um casal quando a prática doamor verdadeiro desperta.

“A satisfação puramente física pode ser transferida dos órgãos

sexuais para todo o corpo, desde que o orgasmo não aconteça. Estatransferência do foco das sensações produz uma sensação de êxtaseou orgasmo no corpo inteiro, que é a energia do sêmen sendodistribuída de forma correta pelo corpo. Ao contrário do que seimagina, o casal que pratica este tipo de relação é muito mais unido,sente muito mais o amor do outro, mesmo quando estão fisicamente separados. Ocasiona uma independência emocional.

“Quando a pessoa sente a necessidade fisiológica do atosexual, está aprisionada a pessoas do sexo oposto e faz qualquer



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coisa para satisfazer esta necessidade. É o que vemos no mundoatual. Quando a pessoa dá o amor, ela está livre, pois sabe que ooutro recebe, independentemente do que aconteça entre eles.Quando se retém o orgasmo, dá-se o amor e conserva-se aindependência emocional e mental. A troca acontece em nívelenergético, mental e espiritual através da circulação de uma energiamais elevada.

“A união do casal tende a aumentar, pois descobrem que sãomais importantes, um para o outro, do que pensavam antes: estão juntos para proporcionar a evolução mútua através da energia doamor, sem dependência física ou emocional; estão juntos para quecada um possa descobrir a força que este amor pode gerar em todosos níveis, aumentando a vitalidade e a saúde para ambos.”

Outro aspecto essencial diz respeito à responsabilidade,especialmente para os homens, de saberem onde e quandodepositam seu sêmen. A maioria não tem nem ideia de quandogeraram seus filhos.

Fala-se que nos dias de hoje não há mais repressão sexual,que tudo é mais livre e aberto. Isso pode ser verdade para alguns.Ainda assim, sexo desenfreado não é liberdade e desvios de energiaimpulsionados pela mídia provocam mais desequilíbrio.

A repressão sexual ainda está por aí. Ela ainda assusta aos jovens menos favorecidos financeiramente. Ela ainda está nas casasdaqueles e daquelas que não puderam escolher uma vida melhor

para si, dos que não conseguem ver opções ou saídas para suasvidas, dos que ainda lutam para se adequar ao padrão vigente.São muitos os aspectos do crescimento interno que recebem

influência direta da energia sexual. Só para despertar mais reflexão,há uma interação energética, emocional e espiritual com cadaparceiro e em cada ato sexual. Cada novo parceiro realiza umaespécie de troca de informações, emoções, fluidos, energias e

influências que ficam interagindo no campo energético de ambos. Épreciso lembrar que, para sabermos quem somos, precisamos de



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silêncio, harmonia, pureza e recolhimento. Não são apenas ossentidos que nos influenciam. As influências que recebemos dainteração energética ou sutil são as mais importantes de seremanalisadas, silenciadas, absorvidas ou transmutadas.

A energia sexual precisa estar equilibrada para que o trabalhocom ela possa ser levado adiante. Se a pessoa foi reprimida, sofreude abusos, não conseguiu ter uma boa expressão da sua sexualidadepor qualquer motivo, ela vai precisar analisar, tratar, transformar etransmutar isso de forma bem consciente. Depois que seusproblemas estiverem resolvidos em sua consciência, ou que tenhavivido suficientemente a sua sexualidade e que não tenha motivospara voltar atrás, ela pode seguir com o trabalho de sublimação etransmutação, e não antes disso.

É por isso que este tema é mais difícil de ser tratado com osmais jovens, porque eles precisam viver. Precisam conhecer a vidasexual, seus prazeres e seus pesares. Mas é essencial que elessaibam da responsabilidade básica, do envolvimento que ela

provoca, das possibilidades de procriação, da interação energética,da perda ou aumento da vitalidade e da consciência.

Capítulos do Manual do MOINTIAN que falam sobre otrabalho interno com a energia sexual

Capítulo 6 Métodos de Desenvolvimento Espiritual;Capítulo 7 Método de Desenvolvimento do MOINTIAN

Capítulo 8 O Trabalho da Energia com o MOINTIANCapítulo 29 Respiração do Devoto

Capítulo 38.3 Técnicas Para Acumular Energia e DespertarInterior: A – Estimulação Energética

Capítulo 62 Transmutação da Energia de um Casal



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8.8. Sobre dieta, sono e exercícios

DietaA entrada em um novo ciclo interno de vida e aprendizado

permite que possamos reconhecer que nosso sustento energético evital provém de outra fonte que não é a dos alimentos e nutrientesingeridos.

Quando vamos a um restaurante e fazemos uma bela refeição,estamos satisfazendo nossa necessidade de comida, nosso paladarestá sendo saciado. Ao mesmo tempo, estamos nos intoxicandocom a ingestão de comida, que fará com que nosso organismotrabalhe mais para retirar as impurezas introduzidas no corpo. Nãoimporta dizer que a dieta foi balanceada ou que os produtos eramde origem pura porque, se estivermos conectados com a fonteoriginal de vitalidade, nosso organismo não necessitará das comidasingeridas.

De acordo com esse ponto de vista, tenho como certo que

existiu algo como “a célula autossustentável ”. Originalmente oorganismo poderia, por um processo natural, talvez umasimplificação do que ocorre nos vegetais com a fotossíntese, captar,gerar e manter a energia para seu funcionamento. Sem quequalquer tipo de substância fosse introduzida no organismo, elefuncionaria de maneira perfeita e equilibrada. Segundo essepensamento, ao longo das gerações, determinadas organelas, como

mitocôndrias, lisossomos e outras foram desenvolvidas pelo próprioorganismo. A criação de organelas e outros dispositivos celulares,teria sido a maneira encontrada pelo organismo para readaptar-se emanter-se em equilíbrio. Assim, o desenvolvimento celular e físicoteria mais a ver com a desintoxicação e adaptação que com a formade absorção de alimentos e produção de energia.

Em níveis sutis, ainda podemos encontrar esta “célula

original” e re ativar seu funcionamento. Quando estamos integradose com nossa conexão interna, de maneira muito natural nosso



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organismo recebe da fonte verdadeira de energia o sustento quenecessita. As comidas e bebidas servem, para quem esteja assimconectado, apenas para a satisfação dos sentidos físicos, mas nãopara manter ou sustentar o organismo.

Duas atitudes que fariam muita diferença nos processos derestabelecimento orgânico seriam:

• U m pequeno jejum de um ou dois dias, esporadicamente;• A s aplicações do MOINTIAN de forma sistemática.

Esse pequeno jejum pode ser encarado como a diminuição defatores que causam algum tipo de intoxicação. Pode-se fazer um jejum, suspensão ou diminuição de certos tipos de alimentos ebebidas, dos programas da TV, dos remédios desnecessários, decertos tipos de jogos, das brigas, etc.

É possível modificar temporariamente determinados hábitos:• Tu podes começar ficando um dia sem comer alg um tipo de

alimento. Por exemplo, se tens o hábito de comer pão todos os dias,faz o jejum de pão em um dia da semana;

• Podes fazer jejum de alimentos sólidos por um ou dois dias,ficando apenas com chás e sucos;

• E m outras ocasiões, podes ficar apenas com alimentos crus,comendo frutas, legumes, verduras e líquidos. Pensa sempre emrealizar uma mudança suave, sem comprometer a saúde, e que

proporcione certa leveza.• Se achares conveniente, com a prática podes passar o finalde semana em recolhimento , eliminando todas as atividades ealimentos habituais.

Eu entendo o jejum como um período curto de tempo queproporciona uma desintoxicação por meio da eliminação de hábitos

ou atitudes costumeiras. Retirando o hábito, é possível avaliar o queé importante, o que causa bem-estar e o que realmente alimenta.



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Os períodos de breve jejum não precisam ser rígidos ourepetidos com frequência. Podem ser esporádicos, realizados emespaços de tempo variados, de acordo com a necessidade internade renovação. Uma boa análise dos hábitos gerais pode indicarquando é necessário fazer uma mudança. Cortar hábitos é umprocesso importante, mas é preciso estar atento para não criar ohábito de cortar hábitos.

É válido ter em mente que a vida interna, a espiritualidadeverdadeira, não está diretamente relacionada ao que alguém come.Se considerarmos que já somos o que devemos ser, a retirada desubstâncias ou a mudança de hábitos alimentares serve apenas parafavorecer a conexão com o interno.

As aplicações são sempre o melhor apoio que o aluno podeter. Elas proporcionam a dose de vitalidade, energia e meditaçãoque auxiliam na conexão interna.

Nenhuma terapia, por mais eficaz que seja, pode fazer efeitose não houver a transformação da consciência. Nenhum tipo de

purificação corporal pode trazer algum resultado positivo se nãohouver um alinhamento entre a parte superior ou divina de cada umde nós e nossa manifestação física. Esse esclarecimento também éválido para o procedimento que denominam “viver de luz”, porqueno decorrer do processo existem riscos físicos e comprometimentosespirituais sérios. Além disso, ele não ocasiona saltos internossignificativos.

Continuamente tenho visto que aqueles que verdadeiramentesentem o MOINTIAN como uma maneira de alcançar um contatomais íntimo e estreito com o superior vão gradativamente setornando mais simples e vão jogando no lixo os manuais antigos dasterapias, energias e até mesmo das receitas mágicas para que oorganismo se equilibre. Isso acontece porque as pessoas que sealinham com o verdadeiro centro de si mesmas estão caminhando

em um fluxo mais puro de energia que, naturalmente, as fazescolher o que devem comer, como e quando. E sabem das



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consequências da ingestão de determinados alimentos. Por isso,não querem eliminar de maneira mágica o que fizeram de erradopor anos, mas aprendem a transformar a maneira como estaingestão ocorre. Não existe terapia milagrosa. Existe atransformação de hábitos e, principalmente, da consciência.

A energia por si vai naturalmente alinhando nossamanifestação física com a parte superior de nós mesmos e estecontato é o nosso verdadeiro sustento.

O início desse alinhamento pode fazer com que apareçamproblemas ou até mesmo doenças. Essa é a maneira que aquelanossa parte superior encontra para comunicar que, de algumamaneira, fizemos a escolha de uma opção equivocada em nossasvidas. Seguimos por um caminho que obstaculizou o correto fluxoda energia. Entretanto, se, por consequência deste alinhamento, semanifestar uma cura, será porque entendemos as mensagens denossa própria consciência e deixamos de produzir os venenos queintoxicavam o corpo físico, mental e emocional a ponto deproduzirem determinadas situações dolorosas. Encontramos o fluxo

correto da vida. Compreender isso é muito importante parapodermos seguir adiante.

À medida que um aluno do MOINTIAN vai progredindo nosníveis e na interação com a energia, produzindo uma aproximaçãomaior com o centro de si mesmo, as receitas, as indicações, asmedicações e até mesmo os alimentos, sem falar nas técnicas eideias místicas, se tornam obsoletas. É a partir dele mesmo que vem

tudo o que este aluno necessita. Nada que seja deste mundo podenos dar a saúde verdadeira, que é a liberdade do espírito .Se estivermos equilibrados emocional e psiquicamente nada

nos falta no aspecto nutricional e todo o organismo funcionarácorretamente. Se houver um desequilíbrio orgânico, hormonal ounutricional, a causa pode estar no desajuste emocional, afetivo efamiliar.

Existem, no entanto, muitas pessoas apegadas a conceitos,valores, hábitos dietéticos e de vida puramente materialistas,



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imersas na densidade planetária, e que manifestam saúde perfeita eenorme vitalidade.

Precisamos ter bem clara a diferença que existe entre os doisaspectos de vida colocados acima:

• Um primeiro aspecto se refere à liberdade de energias quepermitem a evolução individual e coletiva;

• O outro aspecto se refere ao apego a conceitos, formas devida e de valores que, mesmo que produzam a aparente vitalidade eforça, aprisionam e estancam o progresso interno.

Complementando o assunto exposto, lembro aquilo que foidito na conclusão do livro “Práticas Para a Meditação Livre”, sobre apossibilidade da ingestão de carnes provocar distúrbios em nívelenergético, contribuindo para a agressividade ou para que aspessoas se coloquem em um meio agressivo.

Além disso, a questão da violência não está apenas para amanifestação de atos agressivos para com os outros, mas para como próprio organismo. E quando se alia a isso fatores como

desequilíbrio social intenso, provocando falta de perspectiva de vidapara os jovens, frustrações e desafetos, o desespero pode chegar alimites extremos e a violência se dirigir para atos como o suicídio. Ofomento ou o fermento para que tais atitudes sejam tomadas estánuma espécie de fogo que a carne acende no interior do indivíduo.Este fogo a faz interagir com a materialidade, de acordo com o quevimos no capítulo 8.7 deste livro.

Não existem regras fixas para se penetrar em uma novaconsciência, mas é preciso ter atitude para querer mudar, mesmoquando a constituição física ou a necessidade fisiológica exija quealguém ingira determinadas substâncias.

Esse tema complexo tem inúmeras referências no materialescrito e nos vídeos do MOINTIAN. Sugiro que seja realizada umaleitura atenta de todos eles.



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8.9. Três palavras: ter, poder e quererÀ medida que vamos percebendo uma nova dimensão de

realidade possível, determinados conceitos mudam completamentede sentido. Diminui a importância que damos para a corrida pelasubsistência e a corrida para alcançar metas humanas.

Devemos ter claro que o conceito de “estar no mundo sem serdo mundo” não está para criar pessoas deprimidas, sem vontadeprópria, passivas, desmotivadas ou que tenham desistido da vida.Talvez seja bem o contrário disso.

Quando vislumbramos uma realidade mais ampla, podemosdeixar de perseguir os ditames de um mundo puramente material.Perde-se o interesse por conquistar objetivos que tenham comoponto principal a competição e a ganância, que trazem desconfortoe sofrimento para quem os atinge e para os que são jogados paratrás quando não conseguem atingi-los.

Persegue-se, de maneira natural, uma vida tranquila eagradável, saudável e honrada, baseada no senso de bem comum.

Entrando em uma realidade que não é a definida pelapersonalidade, ou pelas personalidades, vislumbrando umarealidade distinta da exposta no mundo corrente, uma paz muitogrande nos preenche e as definições de certos conceitos mudammuito. Correr atrás de algo a qualquer custo, subjugar a outroporque possui determinada posição, mostrar o que tem paraadquirir vantagens, querer o que não precisa, são pensamentos que

passam longe da mente de quem transforma sua visão de mundo.

TerTorna-se algo que permite uma harmonia e tranquilidade. As

posses de alguém livre oferecem liberdade para ir e vir, de acordocom o que necessita realizar neste plano. O que tem, é e serásempre mais que o suficiente para manter sua conexão com o

superior e com o fluxo da vida.



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PoderComo força de coesão, permite que se manifeste o que for

necessário para a harmonia entre o interno e o externo persistir. Émagnético, atrativo e condensador.

Poder como vontade interna, impulsiona para que se possatrabalhar para que outros tenham uma visão mais aberta e maisfeliz da vida. É movimento, gerador, motivador e expansivo.

Querer Será sempre de acordo com necessidades reais e internas, não

para satisfazer a personalidade, pois, no fim, os objetivos desejadospara sua satisfação física, emocional e mental geram um problema enão uma satisfação real.



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CONCLUSÃONOVOS RUMOS DA ESPIRITUALIDADE

Para poder falar sobre qualquer assunto é preciso conhecê-locom certa profundidade. É preciso tê-lo experienciado e vivido. Nãoadianta apenas ter ouvido falar a respeito.

Conceitos como evolução, projeção, auxílio metafísico, carmae reencarnação, entre outros, ficaram limitados pela racionalizaçãohumana. A reprodução de conceitos, que originalmente tenhamsido válidos, vividos e descritos, quando realizada por escritores quenão tenham vida interna, ajuda a perpetuar verdades mortas. Comoé possível determinar ou quantificar algo de cunho espiritual pormeio do mental? Algo espiritual só pode ser acessado pelo espiritualverdadeiro, pela conexão com o mundo interno .

Para a consecução da plenitude espiritual temos que abolirtermos, definições e práticas que estejam em desacordo com a atualfase planetária e com a vida interna.

Algo que precisamos eliminar é a ideia de que exista carma.Para isso, precisamos tomar uma decisão: a de assumir as rédeas denossa própria evolução. É preciso dizer um basta ao sofrimento, aosdogmas e aos conceitos esotéricos ultrapassados.

Precisamos dizer: a partir deste momento, eu escolho aalegria, e qualquer evento do meu passado ou de outras pessoasnão interfere mais na minha existência. Eu decido ser livre. E por

esta liberdade, eu não necessito sofrer para evoluir. Ter essa ideiapresente e alimentá-la é a porta para a maestria e para a liberdade.A ideia de carma, de que se deve protelar a ascensão porque é

necessário expiar a culpa pelos erros e más ações passadas, é o piorconceito que continua existindo nas mentes daqueles que sechamam buscadores. Aceitá-la é dizer que é impossível atingir aplena manifestação divina aqui e agora, nesta vida.

Não temos mais que reencarnar, porque o projeto deevolução que a exigia, foi designado a uma etapa passada de nossa



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civilização. Muitas leis espirituais sofreram uma grande mudança,porque a humanidade mudou e está mudando. As hierarquias nosdisponibilizam, neste momento planetário, a força para quepossamos assumir a plena evolução em uma vida, sem deixar paratrás situações mal resolvidas. Basta tomar a decisão e persistir nocaminho para torná-la efetiva, com liberdade e alegria.

O MOINTIAN não é um amontoado de palavras, é uma forçaviva que alavanca a espiritualidade, retirando amarras, bloqueios,dogmas e sistemas de crenças. Ele faz isso sem prender o aluno aopróprio método, remetendo a quem o encontra para a sua própriaorigem espiritual, para seu próprio encontro interno. A isso sechama liberdade, auxiliar para que se encontre a liberdade. Esse é ofundamento principal do MOINTIAN.

Como entramos neste processo de retorno, de reencontro?Primeiro, com uma decisão: eu decido ser livre , eu decido

assumir a responsabilidade pela minha evolução espiritual. Eu tomoas rédeas de minha evolução e deixo para traz todos os conceitos

que me impeçam de fazer isto. Eu abandono a ideia de carma ouque eu precise resolver qualquer pendência em uma encarnaçãoposterior a esta. Eu assumo que todas as outras extensões de alma que eu tenha, estejam elas encarnadas ou não, não me importam enão me influenciam mais, se elas estiverem atravancando este meureencontro. Eu assumo que, se integro minha alma, também adeixo, eu a mato, para assumir um Eu mais elevado, um ser divino

que espera se manifestar. Eu assumo minha mônada, vivendo istoencarnado. Eu vivo com meu corpo de luz regeneradora, sabendoque todo o alimento que necessito vem por meio dele, que é quemdefine minha manifestação neste plano denso. E volto a viver com amônada divina, encarnada. Eu assumo que minhas outras mônadasestão em unidade comigo e que sou a parte mais importante desteprocesso. Eu retorno para a minha morada divina, meu ser cósmico,

a mônada única e divina que é o Pai, vivendo no físico.



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PONTO FINALUMA VOLTA NA ESPIRAL EVOLUTIVA

O final é sempre um novo início. Por termos percorrido umcaminho de autodescoberta, iniciamos um novo ciclo: saímos deuma volta circular e entramos em um braço mais externo de nossaespiral evolutiva. Nossa espiral de sabedoria.

Espero sinceramente, mais que certezas, ter gerado muitasdúvidas e reflexões. Espero ter gerado uma inquietação forte osuficiente para poder causar um movimento no leitor atento.

O que descrevo são certezas internas, sei que têm seu efeito,pois as vivo em mim mesmo. Se alguém discordar delas, peço quemostre que estou enganado ou que traga algo melhor.

Saindo de uma volta menor e entrando nesta volta maior danossa espiral de sabedoria, é fácil perceber para onde deveremos

nos remeter agora, para concluirmos nossas definições sobre estanova humanidade.

Para os alunos mais antigos, indico uma releitura dos capítulos6, 7 e 8 do Manual do MOINTIAN. Parece brincadeira, depois detudo que foi aqui escrito, mas não é. Uma leitura atenta agora, apósa análise dos tópicos aqui apresentados, certamente apresentaráperspectivas bem diferentes daquelas que foram vistas em uma

primeira leitura do Manual.Para os que chegam agora, se ainda não leram o Manual, épara lá que podem seguir e então continuamos nossa conversa. Decerta maneira, como temos comentado em grupo, tudo está noManual. Ele contém todas as ferramentas e respostas queprecisamos para concluirmos nossa jornada neste plano eassumirmos nosso verdadeiro caminho e nosso verdadeiro ser

interno.



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O que torna mais interessante a leitura do Manual doMOINTIAN é que o sentido que damos ao que está lá definido vaimudando, conforme entramos mais para dentro de nós mesmos.Seria porque vamos introduzindo em nossa personalidade asimpressões que vêm do superior? Certamente.

O Manual do MOINTIAN, constando de poucas palavras,contém essencialmente práticas. Elas permitem que a construção dafilosofia ou da maneira de ser do aluno, do “mointianiano”, sejaelaborada por ele mesmo, à medida que vai adentrando mais e maisnas emanações de uma nova humanidade. Ele se descobre comoparte disso.

Alguns leitores poderiam estar esperando que aqui estivessemescritos aqueles tipos de mensagens, canalizações ou indicaçõeselaboradas na segunda pessoa do plural: vós isto e vós aquilo...

As mensagens assim escritas não levam a lugar algum. Já estána hora de pararmos de acreditar em anjinhos, mestres que perdemseu tempo vigiando nossos passos trocados, datas que nunca

mudam nada, informações que criam fantasia. Atualmente, quandotemos algo a fazer, fazemos, pois sentimos para qual direção o fluxoda energia deve seguir. Quando temos algo a dizer, dizemos,assinamos com nosso próprio nome e assumimos a fonte dasinformações, conscientes do plano de onde provieram.

Está na hora de cada um assumir seu papel. Isso faz a

diferença. Basta cada um assumir seu potencial divino, semintermediários, e viver de acordo com o seu ser interno. Todos nóstemos uma conexão infinita para conseguirmos isso. Todos nóspodemos manifestar uma nova consciência e viver uma novahumanidade. Basta acordar.

Acorda!



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deuses. Outros seres têm essências integradas, são provenientes dedimensões superiores e se encontram no planeta para realizaremdiversas tarefas.Estas informações estão mais claramente expostas nos textos do“Conversando Sobre MOINTIAN” e nos vídeos do MOINTIAN.

DESEJOO texto se refere ao desejo puramente instintivo, que impulsiona oser humano a obter prazer sexual. Instinto é o aspecto animalescodo ser humano que busca apenas a satisfação de suas sensações;impulso é a necessidade de satisfação racional, mediada pela suaconsciência.

DIMENSÃO DE VIDACriamos nossa realidade de acordo com nosso pensamento. Sepassarmos por uma situação perturbadora, podemos ser jogadospara uma dimensão diferente daquela na qual estaria nossa vidaideal. Conforme oscilam nossos pensamentos e emoções, vamos

criando pequenas novas linhas de vida, realidades diferentes ouparalelas ao traçado original de nossas vidas. Pode-se ver no canaldo MOINTIAN no Youtube uma série de vídeos sobre o tema“Dimensões” e ler no tópico O Jogo das Dimensões do arquivo emPDFdo blog “Conversando” a esse respeito.

DIMENSÕES INTEGRADAS

Quando um ser se liberta da Campânula, ele pode perceber que épossível interagir em distintas e superiores dimensões ao mesmotempo. Sua percepção não se limita ao mundo conhecido pelossentidos ou às barreiras de tempo-espaço. Em níveis superiores épossível encontrar determinadas dimensões que permitem o acessoa múltiplos universos, reinos e outras dimensões de realidade. Deacordo com seu nível de consciência, agindo conforme a

necessidade de serviço, e não por curiosidade, um liberto pode



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deslocar-se em consciência, captar informações ou realizar algumatarefa nessas dimensões.

ESSÊNCIA DIVINAA essência divina é proveniente do nível espiritual. Sendo assim, é aconexão do ser humano com planos que estão além dos níveisastrais e anímicos. Pode-se dizer que o ser humano tem em seuinterior uma parcela daquilo que é o seu mais profundo nível deconsciência. Ela pode ser sentida em maior ou menor grau deacordo com o nível de consciência que o ser atinge. A essênciadivina não é a alma, pois a alma é uma parcela da essência divinaque foi dividida.

ESTRUTURAS ENERGÉTICASEstruturas energéticas, conforme brevemente descritas no capítulo6.4 deste livro, são compostas por padrões ou códigos que, atravésde uma prática sistemática e específica, ativam as característicassuperiores, espirituais, próprias da origem espiritual de cada grupo

de seres. Isso ocasiona a manifestação plena de potenciais sobre-humanos. Essas práticas foram transmitidas pelas distintas escolasespiritualistas.Cada um dos corpos ou nível de consciência possui particularidadesenergéticas que, corretamente acessadas, permitem acelerar aconexão com outro mais elevado. Esse é o processo de ascensão.A estrutura energética pode ser trabalhada com ferramentas

adequadas para cada origem espiritual. A origem espiritual estárelacionada com seres de diversos níveis e com sua conexão com ocorpo de luz e mônada, não acima disso.As práticas espirituais deveriam possibilitar a ativação correta daestrutura energética de cada grupo, despertando o nível de suaorigem espiritual, até o nível monádico. Assim, o ser se tornarealizado espiritualmente.

Com o transcorrer dos milênios, as práticas espiritualistas originaisforam mescladas, perdendo sua razão de existir. Acabaram dando



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LIBERDADE DO ESPÍRITOO contato com o centro de si mesmo, que pode ser simplesmentedenominado “plano espiritual”, segundo os níveis de consciência,produz a verdadeira liberdade.Essa liberdade alia-se ao fato de também poder liberar-se dacampânula, do jogo das forças que dominam as dimensões físicas eastrais. Quando esse contato vai-se estreitando, o ser, como umtodo, vai integrando e equilibrando aquilo que é, como ser divino,com aquilo que vive, como ser encarnado, e que se expressa pormeio de uma personalidade.A liberdade de espírito é viver independente das necessidadesbásicas do ser humano comum.Vê o verbete NÍVEL DE CONSCIÊNCIA.

LIBERTOSDe acordo com o texto, ao admitir e reconhecer a divindade quesomos, livramo-nos do jugo do mundo material. Livramo-nos dasamarras de leis ou necessidades puramente humanas. Entramos no

reino espiritual, como mostra o livro “Os Incríveis Seres de DoisMundos”. Entretanto, não basta atingir a consecução espiritual ouascensão para que deixemos a campânula e sejamos, de fato,libertos. Para isso, é preciso ter tomado a decisão de querer apenasa liberdade para todos e não estar a serviço de hierarquiasaprisionadoras. O desenho da capa deste livro diferencia ascensãode libertação da campânula.

MOINTIANMétodo Integrado de Transmutação Interior e Ascensão.Organizado em quatro níveis, dispõe de técnicas, símbolos einiciações que possibilitam a introdução e a integração compoderosas forças capazes de gerar grande transformação daconsciência, desde que o aluno praticante reconheça em si as

características que necessita modificar. A utilização constante esistemática da energia que ele desperta, especialmente por meio



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das autoaplicações, permite a retirada de bloqueios, a integraçãocom dimensões superiores e uma considerável aceleração doprocesso evolutivo. Mais detalhes nos links disponíveis no finaldeste livro. Vê o verbete AUTOAPLICAÇÃO.

MÔNADAVê o verbete NÍVEL DE CONSCIÊNCIA

MUNDO INTERNO OU REINO INTERNOConsciência espiritual, em nível de consciência sobre-humano.A essência divina de cada um e sua manifestação.A “bondade” que existe mesmo que alguém se manifeste em umcorpo físico, em uma personalidade imperfeita e até mesmonegativa. Vê o verbete INTERIOR E REALIDADE INTERNA.

NÍVEL DE CONSCIÊNCIADe acordo com a possibilidade de percepção, dada principalmentepelo despertar interno, cada um vai ampliando sua capacidade de

compreender o processo da vida e a evolução como um todo.No princípio, as percepções se dão apenas em nível dos corposdensos: físico, etérico, emocional e mental (que formam apersonalidade). Depois vai-se ampliando para nível de alma,mônada e regente monádico.Cada um desses níveis recebe o nome genérico de “corpos” ounúcleos de consciência e de expressão. O que conhecemos como

evolução ou iluminação é a progressiva reintegração desses corpos.Sempre houve muita confusão com os termos “espiritual” e “astral”.O astral é o nível das emoções. O nível espiritual é alcançado a partirdo corpo de luz.A função da alma é permitir que se possa compreender os enganosou opções de nossos irmãos cósmicos: certamente eu já fiz algoparecido em algum momento ou em alguma vida. Ter essa

consciência me livra do julgamento.



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Todo este livro e o próprio MOINTIAN tratam sobre manifestarqualidades superiores.

RAIOS CÓSMICOSPotentes forças impulsionadoras que têm sua origem como FonteÚnica. Ao penetrarem dimensões mais densas, vão se subdividindoem qualidades distintas. Manifestam, em diferentes padrões deconsciência, características que definem a cor básica, a nota ou apersonalidade de um ser. No plano da personalidade, definem ostraços básicos de sua psicologia e são em número de 2. Vão-seelevando até o número de 24 ou 48, de acordo com diferentesescolas que falam a seu respeito. Voltam à unidade em um ser quevive no plano divino e que os tenha integrado.

RECLUSÃO / RECOLHIMENTOO dicionário Houaiss, fornece uma clara definição para reclusão:“afastamento voluntário do convívio social”. Com o afastamento do convívio, procura-se definir o que somos de

fato, com a menor influência externa possível.O silêncio é uma forma de recolhimento importante. Ele permiteque os pensamentos sejam bem elaborados ou que as energias quecontatamos possam ser devidamente absorvidas.Recolhimento e reclusão são utilizadas como sinônimos neste texto,relativas à explicação deste verbete.

TRAUMASNa visão do MOINTIAN, fatos marcantes produzem acúmulos deenergias que, se não forem dissolvidos, geram doenças, distúrbiosem todos os níveis e impedem o desabrochar de nossa essência. Otrauma transforma a “corrente de vida” de uma pessoa e a faz viverem uma vida com dimensão distinta daquela que originalmentetivera. Vê o verbete DIMENSÃO DE VIDA.



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VIDÊNCIA / VIDENTESTer vidência ou clarividência não indica progresso espiritual. Emmuitos casos pode até indicar o contrário. Para a verdadeiraespiritualidade não interessam os fenômenos e as percepçõesprovenientes dos níveis astrais ou anímicos. Importa-nos atingir aconexão com o nível intuitivo, que está além do domínio do astral eda alma.Existe uma grande diferença entre a vidência e a clarividência. Avidência é aquela percepção de planos sutis, em geral do astral, naqual a pessoa consegue apenas descrever imagens ou percepções.Já com a clarividência, além de ter a possibilidade de descrever oque é percebido e sentido, tem condições de saber o que cadainformação significa. Ela dá o sentido exato, a natureza real daquiloque foi percebido.Na captação direta do nível intuitivo, que é desenvolvidanaturalmente pelo contato com o mundo interno, há uma evoluçãodas percepções e interações com as diversas dimensões. Quandoocorre o progresso no caminho espiritual, uma pessoa que vinha

tendo percepções como as que se qualificam de vidência, podechegar ao nível intuitivo e ter interrompido o seu processo decaptação do nível astral. No início, ela pode pensar que perdeu umdom, mas na verdade está acontecendo uma elevação do nível depercepções. Se ela se prende a conceitos, pode estagnar o seuprocesso de evolução. O despertar de certas características ou donstem como objetivo único auxiliar no processo evolutivo daquele que

as tenha e não para serem usadas para interferir no processointerno de outros, como os que fazem prognósticos.Na percepção intuitiva a pessoa simplesmente “sabe” por viasintuitivas diretas. Ela não precisa estar “vendo coisas”. Isso é muitodiferente de estar sendo guiado ou tendo instruções sendosopradas em seu ouvido sutil, e que não nos interessa.Não se deve querer despertar percepções. Devemos guardar

silêncio para compreendermos as qualidades inatas que surjam e,com sabedoria, utilizá-las corretamente.



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INFORMAÇÕES SOBRE AS OBRAS CITADAS

Jardim. MOINTIAN, Método Integrado de Transmutação Interior eAscensão. 1.ed. Santiago, RS. Ed. do Autor. 2006.http://mointian-livro.blogspot.com

Jardim. Os Incríveis Seres de Dois Mundos. 1.ed. Santiago, RS. Ed. doAutor. 2012.http://seresdedoismundos.blogspot.com

Jardim. Práticas Para a Meditação Livre. 1.ed. Nova Petrópolis, RS.Ed. do Autor. 2013.http://meditacaolivre.blogspot.com

Jardim. Conversando Sobre MOINTIAN. 2008 – 2015. Blog -comentários e questionamentos sobre o MOINTIAN:http://conversandosobremointian.blogspot.com



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CONTATO COM O AUTOR

[email protected]

(54) 99960403

Nova Petrópolis, RS, Brasil

INFORMAÇÕES SOBRE OUTRAS OBRAS

BLOG PRINCIPALhttp://delcijardim.blogspot.com

UMA NOVA CONSCIÊNCIA PARA UMA NOVA HUMANIDADEhttp://unohumanidade.blogspot.com

PRÁTICAS PARA A MEDITAÇÃO LIVREhttp://meditacaolivre.blogspot.com

MOINTIAN – MANUAL COMPLETOhttp://mointian-livro.blogspot.com

OS INCRÍVEIS SERES DE DOIS MUNDOShttp://seresdedoismundos.blogspot.com

CONVERSANDO SOBRE MOINTIANhttp://conversandosobremointian.blogspot.com

CANAL DO MOINTIAN NO YOUTUBEwww.youtube.com/user/jardimt

ARQUIVOS PARA DOWNLOADhttp://delcijardim.blogspot.com.br/p/blog-page_15.html

uma nova consciência para uma nova humanidade

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