gadotti (2001), define “cidadania” como a consciência de direitos … · 2017-02-22 · agir...

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79 democrático no país. Os direitos e deveres humanos são fortalecidos a partir da sua construção e aprovação. Gadotti (2001), define “cidadania” como a consciência de direitos e deveres da democracia e a escola como cidadã, cada vez mais comprometida com a construção de uma sociedade justa e igualitária, portanto, a escola deve proporcionar um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres, conscientes, democráticos e participativos. Assim, a escola estará promovendo a transformação, pois, além da escola, ensinar o conhecimento científico estará preparando para o exercício da cidadania. A formação política reflexiva é fator importante, merece destaque no ambiente escolar, conhecer a realidade e suas raízes históricas, bem como promover a democracia, a participação na escola, ensinará o exercício da democracia e ela própria e os agentes envolvidos fazerem uso da democracia. A escola é o local de debates, de formação de ideias, de valores de atitudes, enfim de difusão de saberes e conhecimentos, é na escola que estão as crianças e os jovens. Nesse sentido, é importante mencionar Oliveira (2008) que afirma que a juventude não se trata apenas de um recorte de idade, tampouco um estado de espírito, pois, temos e sabemos que a juventude, engloba garotos e garotas, trabalhadores, moradores das prefeituras, jovens do campo, índios, negros, artistas, moradores de rua, militares, políticos, "filhinhos de papai", "filhos de ninguém", excluídos, pervertidos, revoltados, inconformados, batalhadores... ou nem tanto, e por aí em diante. A representação dessas tantas e tão diversas juventudes nos traz a primeira certeza: a de que elas existem e de que precisam ser reconhecidas, compreendidas, valorizadas e apoiadas. Nessa perspectiva, a escola precisa pensar e viver a juventude e sobretudo garantir o direito à juventude. A saber: Direito à aprendizagem é a qualificação, a ação e produção cultural, educação de qualidade, esporte, lazer e convívio social saudável, saúde, segurança e proteção, proteção e conservação do meio ambiente, oportunidade de trabalho e emprego, vida saudável, inclusão digital e participação. Para garantir o direito da criança e da juventude a escola desenvolve ações no decorrer do ano letivo, projetos e programas como: Apoio a Aprendizagem, Sala de Recursos, CELEM, Viva a Escola, Segundo Tempo, Atitude, Oratória, Soletrando, Jogos da Primavera, Olimpíada de Matemática, Grêmio Estudantil, Mostra Científica e Cultural, Futsal e Voleibol, Balé, Fera Com Ciência, Vereador Jovem,

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democrático no país. Os direitos e deveres humanos são fortalecidos a partir da sua

construção e aprovação.

Gadotti (2001), define “cidadania” como a consciência de direitos e deveres

da democracia e a escola como cidadã, cada vez mais comprometida com a

construção de uma sociedade justa e igualitária, portanto, a escola deve

proporcionar um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres,

conscientes, democráticos e participativos. Assim, a escola estará promovendo a

transformação, pois, além da escola, ensinar o conhecimento científico estará

preparando para o exercício da cidadania.

A formação política reflexiva é fator importante, merece destaque no ambiente

escolar, conhecer a realidade e suas raízes históricas, bem como promover a

democracia, a participação na escola, ensinará o exercício da democracia e ela

própria e os agentes envolvidos fazerem uso da democracia.

A escola é o local de debates, de formação de ideias, de valores de atitudes,

enfim de difusão de saberes e conhecimentos, é na escola que estão as crianças e

os jovens. Nesse sentido, é importante mencionar Oliveira (2008) que afirma que a

juventude não se trata apenas de um recorte de idade, tampouco um estado de

espírito, pois, temos e sabemos que a juventude, engloba garotos e garotas,

trabalhadores, moradores das prefeituras, jovens do campo, índios, negros, artistas,

moradores de rua, militares, políticos, "filhinhos de papai", "filhos de ninguém",

excluídos, pervertidos, revoltados, inconformados, batalhadores... ou nem tanto, e

por aí em diante. A representação dessas tantas e tão diversas juventudes nos traz

a primeira certeza: a de que elas existem e de que precisam ser reconhecidas,

compreendidas, valorizadas e apoiadas.

Nessa perspectiva, a escola precisa pensar e viver a juventude e sobretudo

garantir o direito à juventude. A saber: Direito à aprendizagem é a qualificação, a

ação e produção cultural, educação de qualidade, esporte, lazer e convívio social

saudável, saúde, segurança e proteção, proteção e conservação do meio ambiente,

oportunidade de trabalho e emprego, vida saudável, inclusão digital e participação.

Para garantir o direito da criança e da juventude a escola desenvolve ações no

decorrer do ano letivo, projetos e programas como: Apoio a Aprendizagem, Sala de

Recursos, CELEM, Viva a Escola, Segundo Tempo, Atitude, Oratória, Soletrando,

Jogos da Primavera, Olimpíada de Matemática, Grêmio Estudantil, Mostra Científica

e Cultural, Futsal e Voleibol, Balé, Fera Com Ciência, Vereador Jovem,

80

representante de turma, Conselho de Classe e inserção no mercado de trabalho,

através do Estágio não-obrigatório, Diversidade Cultural e Desafios Educacionais

Contemporâneos, Palestras, Seminários. Algumas ações e encaminhamentos visam

garantir a proteção, segurança e saúde dos alunos, são estas: Patrulha Escolar,

Conselho Tutelar, UBS, CAPSI e CAPSAD.

Aprender, pensar, criar, refletir, ousar, agir, compreender, lutar, vencer,

conquistar, brincar e participar, enfim viver com sabedoria é o princípio educativo do

Colégio Orso, às crianças, jovens e cidadãos que fazem parte do corpo discente do

estabelecimento.

8.8. Enfrentamento à Violência na Escola

Historicamente, a escola é o local de criação, desenvolvimento e

consolidação de laços sociais, ou seja, a escola é o lugar de formar o sujeito que

convive em sociedade, o ser social propriamente dito, assim a relação entre a escola

e a violência é uma realidade concreta, um problema globalizado e uma situação

recorrente no mundo moderno, cabe portanto conforme a função social da escola

agir não como “salvadora de todos os males da humanidade”, mas sim, como

socializadora de conhecimento, como humanizadora de indivíduos que cumpram

com o seu papel social de transformação da realidade. Isso requer que a escola, ou

seja, a comunidade escolar compreenda o seu papel na sociedade contemporânea,

considerando a violência como processo social que diretamente interfere no

desenvolvimento do processo pedagógico bem como na prática docente e discente.

Atualmente a discussão sobre a violência tem se constituído, a partir do senso

comum e realizada de forma superficial faz mister pensar a violência a partir da

ciência e de uma concepção fundamentada na perspectiva histórico-crítica.

Para Schilling (2004), (…) “é difícil falar sobre a violência. Podemos nos

questionar, sempre, se nossas falas não são fracas, inoperantes, insignificantes. Se,

neste cenário de violência tão intensamente apresentada e representada das nossas

falas não são inerentes, medíocres, banais” (p. 31).

Nesse sentido, precisamos compreender o processo de violência, como ele

se dá, qual é o seu impacto na escola e na sociedade e de que violência estamos

falando, pois, há várias formas de violência, o simples fato de negar aos alunos o

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direito a discussão da violência é uma forma de violência, isto é a violência contra o

direito ao conhecimento das causas e origens da violência.

Assim, estabelecer a relação entre educação e violência é um grande desafio

a ser enfrentado pelo (s) professor (es), pois em primeiro lugar, não podemos negar

a violência, ela está presente em nossa escola e na sociedade, precisamos

compreendê-la como um fator a ser estudado e problematizado, não a mera

informação midiática. A comunidade escolar deve se pautar nas discussões sobre a

violência com bases teóricas sólidas, voltadas à realidade dos sujeitos sociais nela

envolvidos. Nessa ótica assumimos a postura da compreensão e da reflexão tanto

da violência praticada por sujeitos sociais, na escola e/ou fora da escola, como da

violência praticada pela ou a partir da escola, esse trabalho será realizado pela

comunidade escolar em todas as disciplinas do currículo básico, bem como por

todos que atuam na escola, pois compreendemos que somos todos educadores na

escola independente da função que desempenhamos nela.

8.9. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

Sabemos que na sociedade contemporânea talvez um dos mais

emblemáticos problemas, seja o uso abusivo de drogas, que geralmente vem direta

ou indiretamente interferido na formação escolar e social dos educandos, pois sabe-

se através de pesquisas que crianças e adolescentes estão mais suscetíveis as

drogas devido a fase de desenvolvimento psíquico, e social que em que se

encontram.

Cabe, portanto, à escola desenvolver mecanismos que auxiliem na prevenção

ao uso indevido de drogas, compreendemos que esses mecanismos se constroem

pelo conhecimento ancorado em bases sólidas fundamentadas em assuntos, textos

e matérias resultantes de pesquisas sérias não meras informações que possam

despertar o uso pelas drogas, essa talvez seja a maior dificuldade da sociedade

contemporânea, como trabalhar no contexto escolar a prevenção indevida ao uso de

drogas sem estimular o seu uso? Acreditamos que o conhecimento com bases

teóricas sólidas e sérias pode auxiliar no combate ao uso indevido de drogas. Bem

como, a formação do professor é fundamental para que aconteça esse processo

educativo de educar nossos alunos para a vida, considerando o contexto social em

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que vive nosso alunado. Os professores trabalham de forma articulada o contexto

social dos alunos aos conteúdos ofertados pelas disciplinas do Currículo e ao tema

prevenção ao uso indevido de Drogas.

A prevenção ao uso indevido de drogas, no âmbito das escolas públicas estaduais, pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos desprovidos de preconceitos e discriminações. (Fátima Ykiko Yokohama. In: Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Cadernos Temáticos: Desafios Contemporâneos Modernos. Seed/PR. Pág. 07-2008).

8.10 Gênero e diversidade sexual

Falar em sexualidade na escola, ainda é um tabu, mas precisamos mudar

essa ideia retrógrada, pois pensar em educação requer pensar em tudo e em todos

que estão inseridos nesse processo, portanto, educação é uma palavra ampla que

abre um leque de conceitos e fundamentos e principalmente quando se pensa em

educação numa visão histórico-crítica, numa concepção histórica-social na qual a

realidade do educando é tratada de forma real, contextualizada, criticizada a partir

de fundamentos teóricos coerentes e conscientes, o aluno real é parte, toma parte e

faz parte do processo educativo.

Conhecer o aluno é compreendê-lo, sabê-lo, orientá-lo e respeitar sua

orientação sexual. Para tanto, requer rever conceitos é pré-conceitos impregnados

na sociedade, resquícios de uma sociedade discriminatória e egoísta. Cabe,

portanto, a escola tratar do tema sexualidade e sexo, visando o respeito a livre

orientação sexual e as relações igualitárias de gênero, classe e etnia para que

saibamos agir cotidianamente de forma reflexiva sem pré-conceitos discriminações

ou exclusões.

Nesse sentido, o professor é a figura principal, cabe a ele possibilitar

momentos para discussões qualificadas sobre sexo e sexualidade e das relações

entre homens e mulheres nos diversos momentos históricos da sociedade.

Colaborando com a proposta pedagógica referendamos a Instrução que se refere ao

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nome social, o direito estabelecido por lei de ser identificado por um nome social

compatível com o gênero sexual.

8.11 Brigada Escolar

A necessidade de se implantar a Brigada Escolar do Colégio Estadual Jose Ângelo

Baggio Orso, se pauta na justificativa de que os hábitos preventivos devem fazer

parte do dia a dia das pessoas, é preciso promover a mudança de comportamentos

principalmente junto aos nossos alunos que por estarem na adolescência são

sujeitos que incorpora mais facilmente essas mudanças, conforme cita a orientação

do Programa de Implantação da Brigada Escolar do Estado do Paraná “crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas atuando como multiplicadores das

medidas preventivas”

A opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação, tem a

haver com a necessidade de atender as disposições legais que visa preparar a

comunidade escolar quanto o que fazer e como agir em situações de risco de toda e

qualquer espécie, seja de forma natural, em também em casos de acidentes

pessoais, incêndio entre outros. Os motivos abordados por si só justificam a

implantação da Brigada no Colégio Jose Ângelo Baggio Orso.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do

Colégio Orso para o entendimento quanto as ações mitigadoras, ou seja, Medidas

para diminuir, acalmar a situação. Amansar, abrandar, aliviar, suavizar bem como

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, assim como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio Orso, a fim

degarantir a segurança da comunidade escolar. E que estes objetivos sejam

apropriados e incorporados como prática do cotidiano Escolar.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Afim de que de fato se alcance o que estabelece o objetivo geral desse plano

de ação ficam estabelecidos os seguintes objetivos específicos:

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Levar a comunidade do C.E Jose Ângelo Baggio Orso a construírem uma

cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

Proporciona a toda a comunidade escolar condições mínimas para o

enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola, assim com os

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com visas a atender as recomendações legais com o apoio e

liberação do Corpo de Bombeiros mediante vistorias periódicas.

Preparar profissionais da escola para a execução de ações de Defesa Civil,

afim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a

prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-

se ações voltadas para combate a princípio de incêndio e suporte básico a

vida

Promover palestras informativas a respeito da importância das ações

preventivas em nosso cotidiano.

ESTRATÉGIAS

Desenvolvimento de capacitação para todos os seguimentos da Comunidade

Escolar. Elaboração do Plano de Abandono, implantação do Plano. Realização de

exercícios periódicos de desocupação do ambiente escolar, com simulações de

abandono. Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na

retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações

escolares, por meio de exercícios simulados. Bem como na conduta da comunidade

escolar, tendo como foco o aprimoramento do plano. Realização de reuniões

bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar. Informar a comunidade escolar

da importância da Brigada Escolar, fazendo saber à comunidade qual o papel que

mesma desempenhara no enfrentamento de principio de incêndio e desastres

quaisquer.

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RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS

a) BRIGADA ESCOLAR:

Gleison Humberto Comineti (Diretor)

Marileide Aparecida Frank (Agente Educacional II)

Inez de Oliveira Braga Bedetti (Pedagoga)

Marli Ternoposki Lucca Fragoso (Agente Educacional I)

Zenaide Gorete Moscon (Professor Fundamental e Médio)

b) PROFESSORES:

Período da manhã, tarde e noite.

c) FUNCIONÁRIOS:

Manhã, tarde e noite.

PLANO DE ABANDONO

Entendido como um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma

edificação que apresente algum risco a vida ou em eminência de sofrer acidente. De

forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e

prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos

pessoais.

A) PONTO DE ENCONTRO: Quadra de Poliesportiva.

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Quadra Poliesportiva, local definido como Ponto de Encontro, (Plan01)

B) ROTA DE FUGA: Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde

esteja até o Ponto de Encontro. (Quadra poliesportiva)

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ROTA DE FUGA

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C) FUNÇÕES:

Monitor: O aluno designado para conduzir a turma do ambiente onde estiver

até o Ponto de Encontro, seguindo a rota de fuga será o representante de

turma, que se posicionará na primeira fila perto da porta de saída. A esse se

designa o chamamento de Monitor. Com respeito a monitores do atendimento

para com alunos com necessidades especiais será designado dois

Responsável pelo Ponto de Encontro: Tem como função organizar a

chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no Ponto de

Encontro. Sendo que os alunos deverão permanecer em fila indiana.

Responsáveis pelos Blocos de Sala de aula: Organizará o fluxo de alunos

nos corredores das salas de aula. Devendo ficar atendo para que seja

liberada uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao

encerrar a saída de cada bloco, deverá conferir se todas as salas estão

vazias e marcadas com um traço na diagonal, em seguida verificar se os

banheiros estão vazios somente então deve se deslocar até o Ponto de

Encontro.

Agente Educacional II (telefonista): Terá como função realizar as ligações

necessárias ao processo de simulação, imediatamente deverá se deslocar

para o Ponto de Encontro e apresentar-se ao responsável pelo mesmo.

Agente Educacional I (porteiro): Tem como função permitir somente a

entrada das equipes de emergência, sendo responsável para liberação do

transito e acesso a prédio do Colégio, tendo acesso ao local onde se encontra

as chaves das salas e portões.

Professor: Deve orientar os alunos em sala de aula quanto o dia do

exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e

como devem se comportar no local. O Professor é responsável pela turma

que acompanha desde a saída da sala até o término do evento.

Equipe de Apoio: Realizará aberturas das saídas de emergência, corte de

energia, gás e da água (exceto em casos de incêndio)

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D) EXECUÇÃO:

Aciona-se o alarme, três toques sequenciados com intervalo de 5

segundos entre eles, por ordem do responsável, funcionário presente na

Secretaria do Colégio, no horário definido pela Brigada Escolar. Iniciando o

processo de deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir as

orientações estabelecidas pelos responsáveis olhos blocos. Evitando pânico e

descontrole. Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz

contato visual com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída,

libera os alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando

pelos alunos mais próximos a porta. O professor se certifica da saída de todos

os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se

como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em passos

rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do

corredor até o Ponto de Encontro. Lá chegando o professor confere todos os

alunos que estão sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de

chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro,

informando faltas se houver.

Os alunos no momento do deslocamento não deverão levar os

materiais deixando tudo dentro da sala de aula.

CRONOGRAMA DE AÇÕES

AÇÕES PREVISTAS RESPONSÁVEL (S) DATA

Palestra informativa para

Professores, funcionários e

alunos.

Brigada Escolar e

Colaboradores

14/03/2016

Envio de bilhete informativo

aos Pais sobre a realização do

Exercício Simulativo

Brigada Escolar

03/06/2016

Formação da Brigada Escolar,

capacitação dos componentes

Corpo de Bombeiros

Junho a

setembro de

90

2016 2016

Realização do Exercício

simulativo

Com aplicação do Plano de

Abandono.

Brigada Escolar e

Comunidade escolar

10 /06/2016

Exercício simulativo segundo

semestre Plano de Abandono

Brigada Escolar e

Comunidade Escolar

27/10/2016

9. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO

Justificativa

Considerando que o trabalho (na forma de estágio ou não), constitui-se numa

parte importante no processo de formação educacional de qualquer ser humano,

dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Lei Federal Nº 11.788, de 25 de

setembro de 2008, a escola poderá fazer o encaminhamento dos alunos

regularmente matriculados que desejam exercer o direito de realização do estágio

remunerado. Porém, como a preocupação central da escola não deve ser com o

fornecimento de mão-de-obra para o mercado de trabalho dos próprios estagiários, a

escola precisa, neste processo, observar em primeiro plano, se as atividades

laborais não trazem prejuízos para os alunos estagiários no processo de sua

formação acadêmica.

Conceber o trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios,

a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições

sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em

oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção,

de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

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conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, deste modo, são a via

para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e

futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente

e crítica.

Objetivos

O estágio deve fazer parte do PPP (Plano Político Pedagógico) da escola,

além de integrar o itinerário formativo do educando.

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do

educando para a vida cidadã e para o trabalho, contribuindo assim para a formação

do educando no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho

que oportunize concebê-lo como ato educativo.

Atividades de Estágio

Atividades que possibilitem:

A integração social;

O uso das novas tecnologias;

Produção de textos;

Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

Aperfeiçoamento da oralidade;

Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

Atribuições da Instituição de Ensino

Em conformidade com o Art. VII, são obrigações das instituições de ensino,

em relação aos estágios de seus educandos:

I – Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu

representante ou assistente legal quando ele for absolutamente ou

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relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de

adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade

da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;

II – Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à

formação cultural e profissional do educando;

III – Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

IV – Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório das atividades;

V – Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientado o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

VI – Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos

estágios de seus educandos;

VII – Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as

datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

Atribuições do Professor Orientador de Estágio

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;

Organizar formulário e registros para acompanhamento do estágio de cada

aluno;

Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio

na parte concedente;

Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de

estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

Realizar avaliações que indiquem se as condições para realização do estágio

estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,

mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;

Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

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Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio.

Orientar previamente o estagiário quanto:

Às exigências da empresa;

Às normas de estágio;

Aos relatórios que fará durante o estágio;

Aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para

elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.

Atribuições da parte concedente

Conforme Art. 9º do Capítulo III da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.

As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta,

autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior

devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional,

podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:

I –Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,

zelando por seu cumprimento;

II – Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III – Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10(dez) estagiários

simultaneamente;

IV – Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido

no termo de compromisso;

V – Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização

do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

períodos e da avaliação de desempenho;

94

VI – Manter à disposição da fiscalização, documentos que comprovem a

relação de estágio;

VII – Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis)

meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela

contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá,

alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

Atribuições do responsável pela Supervisão de Estágio na parte concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a

instituição de ensino:

Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de

Estágio;

Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

Manter contato com o Professor orientador da escola;

Propiciar instalações e ambiente favorável á aprendizagem social, profissional

e cultural dos alunos;

Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

Atribuições do Estagiário

Considerando a Concepção de Estágio:

Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como na instituição de ensino;

Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição

de ensino;

Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

Associar a prática de estágio com as atividades do plano de estágio e outras,

executadas, mas não previstas no plano de estágio;

Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.

Formas de acompanhamento do Estágio

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Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidos pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes

físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os

processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação

e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as

atividades desenvolvidas nesse período. Auxiliar o educando com deficiência,

quando necessário, na elaboração de relatório das atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes;

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; observar se o número de

horas estabelecidas para o estágio não obrigatório compromete o rendimento

escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de

Compromisso.

Avaliação do Estágio

O professor orientador do estágio precisa analisar em que medida o Plano de

Estágio está sendo cumprido:

No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-

obrigatório, faz-se necessário avaliar em que mediada está contribuindo ou não para

o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter

acesso a três documentos do aluno:

Rendimento e aproveitamento escolar;

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Relatório elaborado pelo aluno;

Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente.

No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de

funcionamento do estágio, recomendado ou não sua continuidade. Aspectos a

serem observados: Cumprimento do Artigo 14 de Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69

da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

10. ADOLESCENTE APRENDIZ – MENOR APRENDIZ

O projeto menor aprendiz que visa a inserção dos adolescentes maiores de

catorze anos no mercado de trabalho, também é contemplado pela escola.

A proposta do presente projeto é propiciar a formação técnico profissional

metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do aluno.

A jornada de trabalho do menor aprendiz é de 6(seis) horas diárias, não

devendo interferir no rendimento escolar do aluno.

11. MARCO OPERACIONAL

No marco operacional, o propósito é oferecer uma visão de conjunto sobre o

modo que a escola pretende colocar em prática os princípios e os pressupostos

explicitados anteriormente. Os planos de ações apresentados na sequência,

demonstram em linhas gerais, como cada setor da escola pretende desenvolver as

suas atividades para cumprir com a finalidade específica.

É importante destacar que, na elaboração dos planos de ação, além do

referencial político teórico deste Projeto Político Pedagógico, eles foram também

fundamentados em outros textos legais: o Regimento Escolar, os estatutos, no caso

do Conselho Escolar, da APMF e do Grêmio Estudantil, bem como nas leis e normas

expedidas pela SEED/NRE.

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12. AVALIAÇÃO

A educação deve ser considerada sempre como um ato político, o

conhecimento como transformação contínua e não transmissão de conteúdos

programados. A regulação da aprendizagem deve ter sempre o sujeito como centro

e não a comprovação de desempenhos com normas e critérios pré-fixados.

A avaliação não pode ser instrumento de exclusão dos alunos, deve ser

democrática, favorecendo o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-

se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos, produzidos historicamente,

resultado de um processo coletivo de avaliação diagnóstica.

Diante do exposto, faz-se necessário que o professor perceba o real sentido

da avaliação, a qual deve ser usada como recurso pedagógico a favor do aluno,

permitindo melhorar a qualidade do ensino e das diferentes aprendizagens.

Cabe a escola trabalhar para o desenvolvimento do aluno em articulações

com todas as habilidades, hábitos e convicções do viver.

A avaliação está presente no nosso dia-a-dia, pois estamos constantemente

julgando algo, seja no ambiente de trabalho, no ambiente familiar, nas reuniões de

amigos ou em outras circunstâncias. De acordo com Deliberação 007/99 do

Conselho Estadual de Educação, a avaliação escolar é entendida da seguinte forma:

Art.1º - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes

valor.

§1º – A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor

tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

§2º - A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento

de ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e

método de ensino.

§3º - A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do

estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

98

Uma proposta de avaliação que rejeite o caráter mecânico descontextualizado

e classificatório do processo de ensino-aprendizagem não deve se restringir ao

julgamento do sucesso ou fracasso do aluno, deve ser compreendida como um

conjunto de atuações que tenha a função de alimentar, sustentar e orientar a

intervenção pedagógica. Deve acontecer contínua e sistematicamente por meio da

interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.

Analisando o processo de aquisição ou apropriação do conhecimento na

visão histórico-cultural, conforme Vygotski, constatamos que a construção do

conhecimento é contínua e cumulativa. A aprendizagem de acordo com essa

perspectiva é promotora do desenvolvimento cognitivo e social do indivíduo,

cabendo ao professor atuar como mediador nesse processo, provocando aquisição

de conhecimentos que o aluno ainda não possui. Nesse sentido, o registro e

avaliação do professor em cada etapa do desenvolvimento do aluno é fundamental

para que se possa estabelecer diagnósticos constantes do desempenho escolar do

educando.

Desta forma a avaliação em sala de aula deve ser diagnóstica,

acompanhando e possibilitando a criação de elos entre ensino e aprendizagem,

apontando pistas para a superação dos obstáculos enfrentados pelo aluno e pelo

professor.

Compreender a avaliação como diagnóstico significa ter o cuidado constante

de observar, nas produções e manifestações dos alunos, os sinais ou indicadores de

sua situação de aprendizagem.

Portanto as tarefas e os desafios propostos devem ser claros para que a

resposta do aluno permita ao professor avaliar como ele se situa na apropriação dos

conteúdos e na atividade de conhecer seus acertos, dúvidas, relações que

estabelece, etc.

Esse mapeamento deve sinalizar ao professor os rumos da atuação docente

e as intervenções necessárias como acompanhamento dos alunos, para que

percebam seu processo e emitir juízos com base nas produções dos alunos em sala

de aula como parte das atividades desenvolvidas, porém essas produções não são

instrumentos suficientes para avaliar o aluno.

O que caracteriza esta proposta de avaliação, é seu caráter contínuo,

diagnóstico e de acompanhamento, sempre tendo em vista o progresso dos alunos e

sua aproximação dos objetivos pretendidos, a partir de sua situação real. Tem um

99

forte traço qualitativo, não pretende medir aprendizagem segundo escalas ou

valores, mas interpretar a caminhada dos alunos com base nos registros e

apreciações sobre seu trabalho.

Nesse contexto, a avaliação subsidia o professor com elementos para

reflexão contínua sobre a sua prática pedagógica, sobre a criação de novos

instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos,

ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem

individual e/ou de todo o grupo. Para o aluno, é o instrumento de retomada de

consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para a reorganização

de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola possibilita definir

prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior

apoio.

A avaliação escolar está relacionada a democratização do ensino, ou seja, o

acesso e a permanência do educando na escola e a consequente terminalidade

escolar, como ensino significativo tanto do ponto de vista individual quanto do

coletivo.

É função da escola realizar a mediação entre o conhecimento prévio dos

alunos e o conhecimento sistematizado, propiciando formas de acesso ao

conhecimento científico, respeitando o tempo e a capacidade de buscar e organizar

informações individuais, no desenvolvimento de seu pensamento e na formação de

conceitos. O processo de ensino deve, pois, possibilitar a apropriação dos

conteúdos e da própria atividade de conhecer, respeitando as suas especificidades.

Nesse sentido levando em consideração o aluno inserido na escola pública. Na

educação para a diversidade a avaliação deve adotar um caráter flexível.

A necessidade de se ter um planejamento flexível deve ser um ponto chave

na educação inclusiva de qualidade, com vista a promoção da compreensão por

parte dos alunos, levando em conta as particularidades de cada aluno (CASARIN,

2011).

Ao preparar a sua aula, o professor deve considerar a complexidade do

assunto que ensinar, contemplando diversos níveis de dificuldade (do mais básico

ao mais abrangente); a quantidade de conteúdo que vai ensinar, elegendo o que é

essencial para a aprendizagem; e a temporalidade do que vai ensinar, determinado

o tempo necessário para o ensino e a aprendizagem de cada conteúdo, reafirma

Casarin.

100

O planejamento flexível contempla as particularidades do aluno, adequando

os objetivos e a avaliação às suas condições assim é possível sair da padronização,

ampliar o planejamento e, ao conhecer os alunos, fazer as adequações necessárias,

modificando objetivos, recursos, tempo e avaliação, para que todos tenham

oportunidade de aprender.

Nesse sentido o Colégio Estadual José Angelo Baggio Orso, utiliza-se do

sistema de avaliação bimestral conforme Regimento Escolar desse estabelecimento,

ano 2012 no seu artigo 121:

Art. 121 Durante o ano letivo, organizado em 04 (quatro) bimestres, serão atribuídas 04 (quatro) médias, uma para cada bimestre, sendo que, para obtenção de cada média bimestral o professor poderá optar pela formula somatória (soma das notas obtidas pelo aluno em cada atividade avaliativa) ou percentual (soma das notas obtidas pelo aluno dividido pelo total de atividades propostas pelo professor multiplicado por 100) (cem). (Regimento Escolar 2012).

Visando dar conta desse sistema de Avaliação, este Estabelecimento de

Ensino segue a Instrução 007/99 - CEE/PR pautada na mesma, a qual orienta e

instrui a comunidade escolar quanto ao processo de avaliação de

conteúdos/estudos, estabelece a Instrução normativa 02/2015 - SEED/SUED, na

qual visa aproximar a prática de avaliação à teoria legislada sobre o assunto,

expondo o que segue:

Os registros das avaliações e recuperações devem constituir a perfeita

escrituração da vida escolar do aluno e garantir a qualquer tempo, a

integridade e a compreensão das informações.

No decorrer do bimestre, o professor dará para o aluno no mínimo 03 (três)

avaliações, sendo pelo menos uma prova escrita com valores e instrumentos

diversos, totalizando o valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula

zero).

Após cada avaliação, o aluno terá direito à recuperação de

conteúdos/estudos. Nela, o professor irá indicar/rever para o aluno com

aproveitamento insuficiente, a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

Na recuperação de conteúdos/ estudos, antes do final do bimestre, o

professor deverá fazer uma síntese no quadro para a turma;

101

Cabe ao professor determinar ao aluno que registre em seu caderno os

conteúdos/estudos sintetizados no quadro;

A recuperação citada acima, preferencialmente deverá ocorrer após cada

avaliação e correção da mesma;

Ao término das três, ou mais avaliações no decorrer do bimestre, o professor

deverá fazer a média somatória ou percentual.

Não há registro específico da obrigatoriedade da recuperação de notas, mas

fica óbvio que como consequência da recuperação de conteúdos/estudos, a

forma de aferir/verificar se houve apreensão dos conteúdos considerados

insuficientes pelo aluno, será através de uma “prova”, uma outra avaliação

que se traduzirá em notas, uma vez que o sistema de ensino assim

determina. Caso contrário, o aluno mesmo com a recuperação de

conteúdos/estudos, continuará com nota baixa, traduzido em baixo

rendimento escolar/aprendizagem abaixo dos parâmetros estabelecidos pelo

colégio e pelo sistema.

De acordo com a instrução 007/99, ao final de blocos de conteúdos, o

professor fará uma recuperação de notas, que terá o valor de 0,0 (zero vírgula

zero) a 10,0 (dez vírgula zero), utilizando-se de uma prova individual. Para

isso, o mesmo recorrerá aos conteúdos indicados para o aluno no momento

em que deu a recuperação de conteúdos/estudos, (síntese de conteúdo do

quadro) dado pelo professor (a);

Após a recuperação de notas no final do bimestre prevalecerá a maior nota.

O registro deve conter claramente:

Natureza (que tipo de avaliação, escrita, oral, etc.);

Valor (quanto vale a avaliação);

O registro das avaliações e dos conteúdos é um reflexo do trabalho do

professor que demonstra compromisso e comprometimento. Acontecerá

sistematicamente durante o ano letivo, significando a maneira própria como cada

disciplina faz o recorte, os seus conteúdos e verifica os seus resultados. Acontecerá

no final de cada bimestre onde serão submetidas a juízo de valor, os envolvidos no

processo educativo a fim de se levantar os conteúdos apropriados. Além da

apreciação de cada disciplina, o processo pedagógico como todo será avaliado com

vistas a reorganização do currículo, dos recursos, das relações, das condições

102

espaço-temporais do ambiente escolar sempre atendendo de forma geral ao que diz

a Lei de Diretrizes e Bases.

12.1 Avaliação do Estabelecimento de Ensino

Avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os envolvidos, com o objetivo

de corrigir rumos e repensarmos situações para que a aprendizagem ocorra. Ao

avaliar a aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos professores a

gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema de ensino como um todo. 3

Nessa lógica a avaliação do estabelecimento de ensino será realizada no

cotidiano escolar, diariamente, pois, entendemos a avaliação constante, contudo

será ofertada momentos para o coletivo escolar como: Pré-conselhos, Conselho de

Classe, Pós-Conselho, Reunião Pedagógica, Grupos de Estudos, etc...

O rendimento escolar e a qualidade ofertada pela escola, são avaliados

através dos referenciais teóricos e resultados educacionais, tanto na escola quanto

fora desta como: aprovação, reprovação, taxa de evasão, preenchimento e

encaminhamento da ficha FICA, ENEM e IDEB, Prova Brasil.

Nesses momentos, também são proporcionados estudos, avaliação e

reelaboração do plano de trabalho docente são reavaliados, processos de

aprendizagem, conteúdos metódicos,critérios e instrumentos de avaliação,

Planejamento, Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Registro de Classe

e Diretrizes Curriculares, Plano de Ação do Estabelecimento, Conselho de Classe,

entrega de boletins, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil, bem como, são

possibilitados estudos de avaliação e auto avaliação do trabalho ofertado pela

escola, a comunidade, alunos, pais, etc., visando o aprimoramento e qualidade do

trabalho ofertado.

13. CONSELHO DE CLASSE

3 (Eu acompanho a avaliação escolar do meu filho. E você?) – Material de apoio.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br).

103

O Conselho de Classe é o órgão de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, fundamentados no Regimento Escolar, tem o

objetivo de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem

garantir a efetivação do processo ensino-aprendizagem.

Ao dispor sobre a natureza do Conselho de Classe vemos que o fato de ser

apresentar-se enquanto órgão consultivo e deliberativo, permite estabelecermos

etapas durante o processo compreendendo três dimensões, a saber: Pré - conselho

– consiste em um momento de reflexão conjunta entre professores e alunos,

objetivando: Verificar até que ponto os objetivos propostos estão sendo alcançados;

Identificar as causas que estão dificultando e /ou interferindo em seu crescimento

intelectual e afetivo; indicar aspectos, atos e atitudes que podem contribuir para

melhorar o desenvolvimento do aluno como pessoa e estudante; Sinalizar o melhor

caminho pedagógico a ser percorrido; rever criticamente sua atuação, permitindo

reorientar-se quando necessário; repensar a metodologia empregada para o

desenvolvimento dos conteúdos previstos; rever a significância dos conteúdos em

relação ao trabalho pedagógico explicito na filosofia do colégio; repensar as

relações interpessoais que devem presidir a ação educativa. Conselho de Classe –

Considerando o exposto no documento produzido pela Coordenação de:

…quando os professores se reúnem em Conselho de Classe (grande grupo) são discutidos os diagnósticos e preposições levantadas no Pré Conselho, estabelecendo-se a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagens diferentes nas turmas e não entre alunos (CGE 2007, p. 9).

Fazendo o uso dessa concepção, o Conselho de Classe do Colégio Estadual

José Ângelo Baggio Orso, adota como prática a utilização do exposto no referido

documento e concorda que o mesmo atue nos processos de tomadas de decisões

com vista a garantir e assegurar a qualidade durante todo o percurso do processo

ensino-aprendizagem.

Recorremos a Cruz (2005) a fim de ampliar a compreensão a respeito do

Conselho de Classe quando afirma:

104

Entendemos o Conselho como etapa dinamizadora do trabalho educativo. A dimensão do processo de avaliação supões que os conselhos estejam relacionados uns com os outros e provoquem ações concretas que possam interferir na prática educativa. Essa inter-relação não se reduz a conhecer a nota que o aluno tirou no bimestre anterior, nem ao relato do que ele fez de errado. É necessário que um conselho esteja estruturalmente relacionado com o anterior para que fique configurada a dimensão do processo orgânico de educação (CRUZ, 2005, p. 17).

Ao entender que o Conselho de Classe deve ser orgânico e ao mesmo tempo

deliberativo, as ações a serem desencadeadas após este momento devem buscar a

inter-relação entre as problemáticas levantadas e as ações a serem desenvolvidas,

a fim de superar as dificuldades constatadas pelo grande grupo.

Cabe destacarmos que o Conselho de Classe, sendo um órgão colegiado

deve-se fundamentar nos princípios democráticos estabelecidos na lei maior,

Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96,

seguindo também as instruções e orientações da SEED.

Dando sequência tem-se:

Pós Conselho – Dimensão na qual as ações postas em prática, com o

envolvimento dos alunos, pais, professores, equipe pedagógica, direção e demais

envolvidos no processo educacional, esta dimensão permite o envolvimento direto

das famílias no resultado da aprendizagem de seus filhos propiciando a eles e aos

demais agentes educacionais o envolvimento na superação dos problemas

levantados no decorrer do Conselho de Classe.

14. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação acontece no dia a dia escolar no cotidiano. O professor

ao avaliar sua prática avalia a apreensão dos conteúdos pelos alunos e ao perceber

a necessidade de recuperação oferta a estes, a retomada do conteúdo, quantas

vezes forem necessárias. Alguns alunos requerem atendimento individualizado e

diferenciado, pois tem dificuldades acentuadas de aprendizagem, defasagem de

conteúdos, ou são alunos de inclusão educacional. Também requer adaptação

curricular no conteúdo na metodologia e na avaliação.

105

A recuperação paralela está presente nas leis e instruções que regem

a educação brasileira, portanto, é parte integrante do regime escolar e da proposta

pedagógica do estabelecimento.

15. RENDIMENTO ESCOLAR

O rendimento escolar, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº

9394/96, obedece o disposto no Art. 13, incisos III, IV e V e o Art. 24 inciso V alínea

A e em consonância com o Regimento Escolar e Instrução que regem a educação

no Estado do Paraná.

Para acompanhar o rendimento dos alunos é realizado bimestralmente pré-

conselhos e semestralmente o conselho de classe e pós-conselho o qual é

repassado aos pais ou responsáveis por alunos o boletim escolar e o

desenvolvimento do processo de aprendizagem do aluno. Também a escola está

aberta aos pais/responsáveis por alunos durante o ano letivo, quando estes não

comparecem à escola a equipe pedagógica ao tomar conhecimento do baixo

rendimento de um aluno através dos professores, convoca os pais/responsáveis,

através de bilhetes ou via telefone.

Nesse sentido a escola José Ângelo Baggio Orso é democrática e aberta aos

pais, procura cada vez mais o apoio e a participação dos pais/responsáveis no

processo de aprendizagem dos alunos, pois compreendemos que a participação dos

pais/responsáveis é de fundamental importância, a qualidade educacional ofertada

pela escola e em consequência o ótimo resultado do rendimento escolar dos alunos.

Os indicadores servem de referenciais para reavaliação do ensino ofertado.

Estes indicadores possibilitam aos professores, pedagogos e funcionários

estabelecer metas e projeções para superar desafios e melhorar a qualidade da

educação ofertada pelo estabelecimento de ensino. Sobre os dados estatísticos

acerca do rendimento escolar, no ano de 2015, o ensino fundamental teve um

percentual de 96,03% de aprovação e de 3,97% de reprovação, e 0,00% de evasão.

Em relação ao ensino médio o percentual de aprovação foi de 88,77% e de

reprovação foi de 11,23% também sem nenhum registro de evasão escolar.

106

Em relação aos dados do IDEB, houve um crescimento considerável, pois,

superou as projeções do ano de 2011, ultrapassando a meta estabelecida de 4,5 em

2011, ficando, portanto, em 2009 com 4,6, crescimento significante também no

ENEM 499,72. No ano de 2013 houve também um aumento no IDEB, que alcançou

4,9.

Os projetos e programas desenvolvidos na escola são corresponsáveis

também pelo processo pedagógico e o sucesso desse, na escola.

16. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

O Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso, oferece aos professores e

funcionários a formação continuada que é o momento destinado à busca e ao

aprimoramento de conhecimentos no campo da educação, bem como no campo

específico de cada docente.

Nessa perspectiva, são organizadas reuniões pedagógicas, as quais são

garantidas pelo Calendário Escolar. Esses momentos são organizados e

encaminhados pela equipe pedagógica e direção, a partir da necessidade da escola

são escolhidos temas e assuntos pertinentes ao processo educativo. Nesses

momentos acontecem palestras / eventos com o objetivo de valorizar e

proporcionam a fundamentação dos professores e funcionários, visando a melhoria

da qualidade de ensino.

Vale ressaltar ainda, que são disponibilizados aos professores e funcionários

material de apoio para o estudo contínuo.

17. HORA ATIVIDADE PARA PROFESSORES

Conquista docente assegurada pela LDB em seu artigo 67, inciso V, como

“período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de

trabalho” e no Plano de Carreira do Professor no art. 31, parágrafo único e

legitimado pela Lei nº 13.807 de 30/09/2002. A hora-atividade é o momento do

professor para organizar seu trabalho didático, de estudar, de realizar atendimentos

107

individualizados, de trocar experiências com colegas de trabalho, de planejar e

avaliar sua prática educativa.

O professor deve cumprir a hora-atividade na escola podendo também ser

estendida a cursos, palestras, seminários, etc., voltados a educação de acordo com

a Instrução nº 02/2004 – SUED de 27 de fevereiro de 2004.

18. HISTÓRIA DO PARANÁ

É de suma importância o trabalho realizado pelos professores de história,

bem como das demais disciplinas escolares em relação a valorização da história

cotidiana, história essa que faz despertar, emergir as memórias e histórias das

comunidades, municípios e regiões, visando as experiências, tanto individuais como

coletivas na construção de uma consciência histórica pautada em fatos reais

vivenciados no dia à dia de cada aluno paranaense.

“A meta da educação do Estado do Paraná para a Educação Básica é a

formação de qualidade dos nossos educandos acolhidos por um trabalho docente

critico e articulado às diretrizes da política educacional que vem sendo

construído”.(Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, Secretária de Estado da

Educação in Caderno Pedagógico de história do Paraná. Pág. 04 – 2008).

Assim sendo, oferecemos aos educandos a possibilidade de ampliar seus

conhecimentos de história do Paraná, através da reflexão sobre os conteúdos,

conceitos, concepções, memórias e histórias locais, regionais na disciplina de

história. O professor trabalha os conteúdos de história do Paraná de forma articulada

aos demais conteúdos de história presente na proposta pedagógica e Diretrizes

Curriculares de História.

A valorização da história local também constitui um dos eixos de trabalho,

dentro da proposta para a disciplina de história do Colégio Orso. Como seres

históricos que somos. Partindo da nossa realidade para assim valorizar aquilo que

nossos antepassados nos deixaram e que aquilo que deixaremos para os nossos

filhos, isto é, o processo histórico no qual fundamentamos nossa ação.

108

19. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I

O Colégio oferta a Sala de Recursos no contra turno, sendo seu

funcionamento no período matutino e vespertino de segunda-feira a sexta-feira, para

alunos “regularmente matriculados que frequentam o ensino fundamental nos anos

finais e ensino médio, que apresentam:

Deficiência Intelectual: em conformidade com a Associação Americana de

Retardo Mental, são aqueles que possuem incapacidade caracterizada por

limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento

adaptativo e está expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais,

originando-se antes dos dezoito anos de idade.

Deficiência Física Neuromotora: aquele que apresenta comprometimento

motor acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam

alterações funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala,

requerendo a organização do contexto escolar no reconhecimento das

diferentes formas de linguagem que utiliza para se comunicar ou para

comunicação.

Transtornos Globais do Desenvolvimento: aqueles que apresentam um

quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,

comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias

motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, Síndrome

de Asperger, Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância

(psicose) e Transtornos Invasivos sem outra especificação.

Transtornos Funcionais Específicos: refere-se a funcionalidade específica

(intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz

respeito a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades

significativas: na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio

ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração.

A Instrução Normativa nº 016/2011 – SUED/SEED coloca que “a Sala de

Recursos é um serviço de apoio especializado, de natureza pedagógica que

complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino

Fundamental e Médio”. Os alunos que necessitam do atendimento na Sala de

Recursos quando identificados na sala de aula, através de relatórios dos professores

109

regentes e equipe pedagógica, seguem as normas presentes na Instrução citada

acima, bem como para alunos egressos da classe especial, oriundos do ensino

fundamental nas séries iniciais.

Assim para receber o atendimento especializado da Sala de Recursos, os

alunos passam por uma avaliação no próprio contexto escolar, os professores ao

detectarem as necessidades / dificuldades acentuadas de aprendizagem dos alunos

os encaminham à Sala de Recursos, na qual a professora especialista fará

avaliações e observações encaminhando se necessário os alunos ao NRE para

avaliações pedagógicas por uma equipe multiprofissional de apoio externo, pautadas

nas orientações e normas do DEEIN/SEED.

A partir do ano de 2012 a Sala de Recursos passa a ser Sala de Recursos

Multifuncional, e as Instruções citadas serão substituídas com orientações do MEC.

20. CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (CELEM –ESPANHOL)

A introdução das tecnologias de comunicação e informação (TIC) em

praticamente todas as esferas da sociedade moderna acelerou o processo de

globalização, não só na economia, mas também em todas as formas culturais. Além

disso, determinou uma nova variação na definição de diversas profissões,

requerendo novos tipos de conhecimento.

Em meio a esse momento histórico que vivemos, a Secretaria de Estado da

Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas

(CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a

diversidade étnica que marca a história paranaense. Destaca-se que o

comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma das

possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na

legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da Língua

Estrangeira a ser ensinada. O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna), se

caracteriza pela oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras

nas escolas da rede pública do Estado do Paraná sendo que o mesmo se encontra

incluído no PPP do Colégio Estadual José Angelo Baggio Orso. Assim o Colégio

110

Estadual José Angelo Baggio Orso – Ensino Fundamental e Médio oferta o idioma

Espanhol desde 1995.

As orientações quanto aos procedimentos referentes à matrícula, processos

de avaliação, recuperação de estudos e promoção, frequência, formação e

funcionamento de turmas, demanda, remanejamento e transferência,

documentação, definição de docentes, registros de avaliação, carga horária,

frequência e certificação seguem as orientações da mantenedora, por meio de

instrução normativa 010/2013 da Superintendência da Educação, o curso ofertado

neste estabelecimento de ensino, por intermédio do CELEM, está organizado como

Básico I e II. O curso básico é ministrado com duração de dois anos, somando uma

carga horária de 320 horas/aula, perfazendo uma carga horária semanal de quatro

horas/aula, distribuídas de acordo com cronograma específico; sendo que as turmas

são distribuídas nos turnos regulares e intermediários, de acordo com a demanda,

objetivando atender o maior número de pessoas possível.

A oferta do curso extracurricular da língua espanhola é gratuita e “é destinada

aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino

Fundamental (anos finais) no Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de

Jovens e Adultos” (Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED). Também é ofertada a

professores e funcionários, 10% das vagas e a comunidade poderá também usufruir

desta oportunidade com 30% das vagas desde que dentro da legislação em vigor.

A proposta do CELEM adotada no Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso

se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que

concebem a língua como discurso. Para ele, o contexto sócio-histórico estrutura o

interior do diálogo da corrente da comunicação verbal entre os sujeitos históricos e

os objetos do conhecimento. Trata-se de um dialogismo que se articula a construção

dos acontecimentos e das estruturas sociais, construindo a linguagem de uma

comunidade historicamente. Assim sendo, define-se como conteúdo estruturante da

Língua Estrangeira Moderna o discurso como prática social.

Conforme Diretrizes:

Ao contextualizar o ensino da Língua Estrangeira, pretendeu-se problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, nos aspectos que o tem marcado, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais. A partir dessa análise, serão apresentados os fundamentos teórico-metodológicos que orientarão o

111

ensino de Língua Estrangeira na Rede Pública Estadual. (DCE-LEM p.49, 2008).

Desse modo ao problematizar as questões que derivam do Ensino de línguas

em nossas escolas e considerando o conhecimento de prévio de nossos alunos, o

CELEM se constitui em um importante instrumento para a promoção do

conhecimento da Língua Estrangeira em especial o Espanhol, e a inserção desse

sujeito, na sociedade contemporânea.

21. SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM

O Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso, oferta desde 2004 a Sala de

Apoio a Aprendizagem nas disciplinas de português e matemática, para os alunos

do 6º ano do Ensino Fundamental que apresentem defasagem de

conteúdo/aprendizagem, e a partir do ano letivo de 2012, passa a ofertar, se

necessário, Sala de Apoio para os alunos do 7º e 8º Ano.

Os alunos são atendidos em horário diferenciado (contraturno), com objetivo

de atingir conhecimentos que ficaram defasados em anos anteriores, referentes a

oralidade, leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares.

A Sala de Apoio é um complemento à aprendizagem da sala de aula, uma

das características da Sala de Apoio e Aprendizagem é a rotatividade dos alunos,

pois de acordo com os avanços apresentados os mesmos são substituídos por

outros alunos que necessitam do atendimento diferenciado para sanar as

dificuldades apresentadas.

22. HORA TREINAMENTO

JUSTIFICATIVA

As dificuldades crescentes de aprendizagem ligadas à falta de concentração

ou mesmo de estímulo ao raciocínio lógico têm sido um motivo preocupante e

112

crescentes entre os alunos do ensino fundamental, obrigando os docentes a lançar

mão de estratégias que minimizam esse quadro em prol do aluno no processo

ensino-aprendizagem.

O jogo de xadrez, por suas propriedades desenvolve diversos aspectos que

irão influenciar diretamente neste sentido, dentre esses aspectos podemos destacar

à disciplina e obediência, à determinação de regras, a rapidez de decisões e de

pensamento, à persistência, ao respeito mútuo e ao autocontrole. Temos no xadrez

um instrumento transformador e não apenas um jogo mental.

Atualmente percebe-se que o xadrez vem se tornando um jogo importante e

fundamental no auxilio das disciplinas que envolvem a matemática, educação física

e outras.

FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA

Levando em consideração que o presente projeto acontecerá no contra turno,

além do jogo servir como estímulo na aprendizagem, deverá ser algo prazeroso,

pois brincando também se aprende.

Segundo JEAN PIAGET (1896-1980), notável estudioso da importância do jogo

como auxiliar do processo de desenvolvimento cognitivo e social da criança. Na sua

visão, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas formados e dar prazer ou

equilíbrio emocional à criança. O brincar representa um modo de aprender, de

consolidar habilidades e integrar o pensamento com as ações, ou seja, a atividade

lúdica é caracterizada pela assimilação de elementos do mundo real. A forma como

as crianças brincam em cada ocasião, depende do seu estágio de desenvolvimento

cognitivo.

O jogo de xadrez desenvolve várias habilidades como atenção, concentração,

planejamento, memória, lógica matemática, autocontrole, espírito de decisão e

coragem. De acordo com Krogius citado por SUNYE [2001] temos que: “Depois de

anos pesquisando o desenvolvimento da concentração em crianças e adolescentes

podem afirmar que o progresso mais acentuado coincide com o começo da prática

do jogo de xadrez, o qual influi, sem dúvida, na mentalidade deles”.

Segundo Delors (2001, p. 97) a prática educativa do jogo de xadrez também

potencializa o convívio das diferenças e de aprendizagem recíproca entre professor

113

e aluno. Atualmente, um dos maiores desafios da educação é apreender a viver

juntos, apreender a viver com os outros, respeitando-se mutuamente as diferenças.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Esporte.

CONTEÚDO BÁSICO:

Jogos de tabuleiros.

CONTEÚDO ESPECÍFICO:

Xadrez.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Oportunizar e incentivar a prática do Xadrez na escola, visando favorecer o

pensamento lógico, o poder de concentração e o espírito de responsabilidade com o

propósito de aprimorar a cultura do aluno.

Objetivos Específicos

o Desenvolver o raciocínio;

o Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;

o Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;

o Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral

em que estão inseridos;

o Ampliar o interesse pelas atividades individuais;

o Melhorar o desempenho escolar em todas as áreas de estudo e, em

particular, em matemática.

o Desenvolver o pensamento e o espírito crítico.

o Desenvolver o sentido ético.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

O projeto será desenvolvido no período da manhã, duas vezes por

semana, da seguinte forma:

114

Aulas expositivas e dialogadas;

Leitura e contos da Lenda de Sissa;

Trabalhos em grupos, pesquisas e curiosidades históricas do xadrez;

Iniciação do xadrez, a origem, características do tabuleiro e distribuição

das peças, capturas e lances;

Confecção do livro de xadrez;

Aulas práticas;

Aplicação de exercícios;

Aplicação de situações problemas;

Apresentação do xadrez vivo;

Campeonato entre as turmas;

Construção de rimas, poesias e paródias com o xadrez;

Filmes e vídeos.

Jogos xadrez no computador.

INFRAESTRUTURA

Sala de aula

Laboratório de Informática

Sala de TV multimídia

RECURSOS MATERIAIS

15 kits de jogos xadrez grande

20 kits de jogos de xadrez pequeno

10 livros de xadrez com regras básicas

Papel sulfite

Cartolinas/papel cartão (desenho das peças)

Medalhas.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que o jogo de xadrez seja associado o mais puro lazer, com

chance para o aluno aprimorar seu raciocínio lógico, a tomada de decisão e

solucionar situações da vida diária.

115

Que o aluno entenda e participe ativamente das aulas, buscando contribuir para a

conquista de sua autonomia, de um espírito crítico e construtivo, baseado no

respeito e dedicação.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

O projeto de xadrez será de livre participação e interesse do aluno,

dando ênfase àqueles com dificuldades de aprendizagem.

As aulas acontecerão em atividades extras curriculares, no período contra turno

para os alunos do ensino fundamental, a princípio com 25 alunos, sendo os mesmos

divididos em duas turmas.

A única justificativa de ausência no projeto é doença, com apresentação

do atestado de saúde. Caso isso não ocorra o aluno perderá a vaga. Na sequencia

será chamado outro aluno a participar, conforme a lista de inscrição.

CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ESTABELECIDA

PELA ESCOLA

A avaliação deverá ser efetuada durante todo o processo de execução

do projeto, através da observação do trabalho e da participação de cada aluno. O

professor poderá avaliar o que o aluno desenvolve no aspecto formativo e como está

ocorrendo o processo de construção do conhecimento.

A auto avaliação também irá discutir a participação do próprio aluno em todas as

etapas do projeto e como essa experiência contribuiu para a conquista de sua

autonomia, de um espírito crítico e construtivo, baseado principalmente no uso do

raciocínio, na disciplina e no respeito mútuo.

CRONOGRAMA – Segunda e quinta - Horário 7:30 às 9:10 horas - Período manhã.

23. COLABORARES NO PROCESSO EDUCACIONAL

116

23.1 Estagiários

O Colégio Orso, está à disposição das Instituições de Ensino Superior, como

campo de estágios para os estagiários dos diferentes cursos relacionarem a teoria à

prática na construção da práxis.

Para tanto, os interessados passam por entrevista na escola na qual

apresentam o projeto de intervenção, bem como os documentos necessários e

expedidos pela Instituição de Ensino da qual fazem parte, orientados pelo

coordenador de estágios da Instituição.

Constatando a necessidade da escola e a importância do projeto, para os

alunos desta, será na medida do possível, realizado o projeto de intervenção ou de

observação.

24. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Muito se tem falado sobre a democratização no interior das escolas públicas,

diversos autores ao abordar o tema traz a gestão democrática como elemento

fundante de todo o processo democrático, sobre isto, recorremos as palavras de

Paro (2005), quando o mesmo ao definir gestão democrática, afirma que: “Gestar

democraticamente é fazer uso racional dos recursos públicos para a realização de

um determinado fim. Este uso se dá através do envolvimento de todos os sujeitos,

envolvidos com o processo educacional”. Ao se estabelecer o processo de gestão

democrática na educação deve-se fazer uso dos princípios preconizados na

Constituição Federal que de acordo com o exposto no inciso VI da Constituição

Federal de 1988, referente a Gestão Democrática do Ensino Público, que em seu

artigo 2º em que são elencados os princípios que devem servir de norte para a

implementação da gestão democrática, nas escolas públicas, e tendo como base a

LDB 9394/96 que em seu artigo traz:

Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (LDB, 96. Art. 14).

117

Diante destes princípios tem-se estabelecido as políticas educacionais para a

escola pública. Assim ao se propor um Projeto Político Pedagógico o mesmo não

pode ser imposto, e sim construído coletivamente, pautado em um processo

democrático. Ao apontar a construção coletiva, destacamos o que Longhi e Bento

(2000 p. 02), trazem como elemento imprescindível para essa construção.

Essa construção será possível por meio das discussões e reuniões que

envolvem toda a comunidade escolar, ou seja, entre equipe administrativa,

financeira e pedagógica, alunos, familiares e comunidade, focando sempre a

melhora da prática educativa e transformando ideias e concepções em movimentos

de ação importantes e fundamentais para o processo de construção.

Para a construção de um projeto de escola democrática significa repensar,

reorganizar seu trabalho pedagógico, eliminando finalmente todas as relações de

poder autoritários e competitivos existentes no cotidiano escolar para isso é preciso

responder as questões:

Que sujeitos queremos formar?

Que saberes queremos discutir?

Que relação de poder queremos excluir?

A reflexão coletiva favorece o diálogo, a descentralização do processo de

decisão e redistribuição do poder, favorecendo à comunicação horizontal, e assim

construindo práticas que visem a solidariedade e o respeito mútuo, pressupondo a

democratização da gestão. Uma gestão democrática abrange não só o

enfrentamento de questões que exclui e marginalizam nossos educandos, mas

também a construção de um projeto comprometido com os interesses das camadas

populares.

Como afirma Vitor Paro “a escola só constrói a democracia dentro da

liberdade, igualdade de direitos, autonomia, solidariedade e justiça social.

24.1 Gestão Democrática: no contexto do Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso

Na perspectiva da Gestão Democrática e tendo como base os princípios de

LDB 9394/96, defendidos a saber:

118

A descentralização que consiste na utilização de uma administração em que

as decisões e as ações são elaborados e executados de forma não

hierarquizada;

Participação: todos os envolvidos no cotidiano escolar participam da gestão

(professores, alunos, pais, funcionários, comunidade em torno da escola);

Transparência: qualquer decisão tomada e implantada é de conhecimento de

todos.

A proposta defendida pelo Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso é

pautada nos princípios descritos acima, adotando como base o método materialista

histórico dialético, no qual, a educação é entendida como a apropriação do saber

historicamente produzido e a prática social que consiste na própria atualização

cultural e histórica do homem. (Vázquez, 2007).

Conforme os princípios da Gestão Democrática o Colégio Orso tem nas suas

instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) a participação

dos diversos segmentos envolvidos no processo educacional, para que as

discussões e tomadas de decisões sejam realizadas no coletivo contemplando

assim o processo democrático.

24.2 APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) tem natureza jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários

do Estabelecimento de ensino, não possuindo caráter partidário, religioso, racial e

nem para fins lucrativos, sem remuneração aos seus Dirigentes e Conselheiros.

Os objetivos da APMF, conforme estatuto próprio em seu artigo 3º são os

seguintes:

I - Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do

Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;

119

II - Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;

III - Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa

comunidade;

IV - Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do

Conselho Escolar;

V - Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa

forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita

e universal;

VI - Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas, ouvido

o Conselho Escolar;

VII - Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

VIII - Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

De modo a atender aos objetivos acima elencados, a APMF possui também

algumas atribuições de acordo com o artigo 4º de seu estatuto, a saber:

I - Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de

Ensino, para deferimento ou não;

II - Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das

120

dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do

Estabelecimento de Ensino;

III - Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do

Conselho Escolar;

IV - Promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais,

professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas

por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os

critérios da SEED;

V - Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

VI - Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da

comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a

Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia

Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade

escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

VII - Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos

de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como

reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

VIII - Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembleia Geral;

IX - Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões

de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação

do Conselho Escolar;

X - Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata

próprio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da

APMF);

121

XI - Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de

bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do

Estabelecimento de Ensino;

XII - Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à

Direção do Estabelecimento de Ensino;

XIII - Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo

preenchido em 02 vias;

XIV - Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços

temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do

Trabalho, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XV - Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto

órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e

necessidades;

XVI - Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal

e, em seguida, torná-la pública;

XVII - Apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades

com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da

APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;

XVIII - Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho

Deliberativo e Fiscal, o (os) representante (s) para compor o Conselho Escolar;

XIX - Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades

curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos

Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de

aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas

ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;

122

XX -Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei

Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do

Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;

XXI - Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas

físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente,

mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;

XXII - Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação

referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de

Contas;

XXIII - Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por

30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento

de Ensino.

Atualmente a APMF do Colégio Orso tem um tempo de mandato de

04/04/2016 até 04/04/2018, seus componentes estão relacionados na tabela abaixo:

MEMBROS CARGOS

Paulo Cezar Vieira Presidente

Lucimar José da Silva Vice-presidente

Marileide Aparecida Geraldo Frank Secretário (a)

Neusa Maria Caprini Retcheski 2º Secretário (a)

José Tomacheski Tesoureiro (a)

Jorneslei Schinaider 2º Tesoureiro (a)

Andrea Regina da Silva Diretor Social

Inez de Oliveira Braga Bedetti 2º Diretor Social

Jocilene Terezinha Otto Di Lauro Conselho Deliberativo Fiscal

Flávia Naianny Mafra Conselho Deliberativo Fiscal

Leocádia Ternopolski Fragoso Conselho Deliberativo Fiscal

Jaime Elias Bresolin Conselho Deliberativo Fiscal

Samuel Bispo Barros da Silva Conselho Deliberativo Fiscal

Matilde de Souza Conselho Deliberativo Fiscal

Sandra Regina Schwarz Gualda Conselho Deliberativo Fiscal

Maria José da Costa Mota Conselho Deliberativo Fiscal

123

Fatiene de Carvalho Conselho Deliberativo Fiscal

Odila de Oliveira Membro Colaborador

24.3 Conselho Escolar

Conforme estatuto próprio o Conselho Escolar consiste em um órgão

colegiado, representativo da Comunidade Escolar, o qual tem natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora atuando sobre a organização e realização do

trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em consonância com as

políticas e diretrizes educacionais da SEED, seguindo a Constituição, a LDB, o ECA,

o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.

O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário,

religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz

respeito diretamente à atividade educativa da escola conforme previsto no PPP.

Desse modo, o Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão

colegiada e de participação da comunidade escolar, em uma perspectiva de

democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção

do estabelecimento de ensino.

Nesse sentido, a comunidade escolar é compreendida como o conjunto de

profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e

frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de

segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.

É importante mencionar que o Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar

e tem como principal função, aprovar e acompanhar a efetivação do PPP da escola,

que é o eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida na escola.

Nessa direção, as ações promovidas pelo Conselho Escolar devem estar

fundamentadas nos seguintes pressupostos:

a) Educação é um direito inalienável de todo o cidadão;

b) A escola deve garantir o acesso e a permanência a todos que pretendem

ingressar no ensino público;

c) A universalização e a gratuidade de educação básica é um dever do Estado;

124

d) A construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está

diretamente vinculada a um projeto de sociedade;

e) Qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos

indissociáveis num projeto democrático de escola pública;

f) O trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado

numa dimensão coletiva;

g) A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que

constituem a comunidade escolar;

h) A gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a

responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos

pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar.

Tendo em vista esses pressupostos, o Conselho Escolar tem como

objetivos, para além de promover a cidadania, a realização da gestão

escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo já que

esta instância se constitui em um instrumento de democratização das

relações que ocorrem na escola, que amplia os espaços para a efetiva

participação da comunidade escolar nos processos de tomada de

decisão e de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico

escolar.

No colégio Orso, o atual Conselho Escolar tem um tempo de

mandato de 04/04/2016 a 04/04/2018, cuja composição está na tabela a

seguir:

ATUALIZAÇÃO DOS DADOS DO CONSELHO ESCOLAR/2016

MUNICÍPIO: CASCAVEL

ESCOLA/COLÉGIO: COLEGIO ESTADUAL JOSE ANGELO BAGGIO ORSO

VIGÊNCIA DO MANDATO DO CONSELHO ESCOLAR: 27/ 03/ 2016 a 27/ 03 / 2018

125

DATA DE APROVAÇÃO DO ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR

20 / 12 /2006 ATO ADMINISTRATIVO Nº: 205 / 06

Escola/colégio Nome completo do conselheiro

escolar

Segmento de

representação

Titular ou suplente

Telefone E-mail

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Paulo Cezar Vieira

APMF ( X ) titular ( ) suplente

99157242 paulocezarvieiraapmf@ho

tmail.com

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Neusa Maria Caprini

Retscheski

APMF ( ) titular ( x ) suplente

99834184 [email protected]

Colégio EstadualJose Angelo Baggio

Orso

Taisa Pilatti Tessari

Equipe Pedagógica

(x) titular ( ) suplente

91354030 taisapilatti@hotmail. com

Colégio Estadua Ljose Angelo Baggio

Orso

Jocilene Terezinha

Otto Di Lauro

Equipe Pedagógica

( ) titular (x) suplente

99950234 [email protected]

m

Colegio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Sarah Regina De

Oliveira

Aluna ( x ) titular ( ) suplente

99995242 [email protected]

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Rafaelle Dos Santos

Camargo

Aluna ( ) titular ( x) suplente

98001310 [email protected]

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Marileide Aparecida Geraldo Frank

Agente Educacional II

( x ) titular ( ) suplente

99937992 [email protected]

v.br

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Franciane Galeano

Agente Educacional Ii

( ) titular ( x ) suplente

99211977 francianegaleano@hotmail

.com

Escola/colégio Nome completo do conselheiro

Segmento de representaçã

o

Titular ou suplente

Telefone E-mail

126

escolar

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Ademir Denilson Zoz

Docente ( x ) titular ( ) suplente

84034530 [email protected]

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Iria Somariva Docente ( ) titular ( x ) suplente

99754794 [email protected]

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Fernanda Panizzon

Mae De Aluno ( x ) titular ( ) suplente

99771052 nandynha_vipnet@hotmai

l.com

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Ivonete Bueno

Mae De Aluno ( ) titular ( x ) suplente

98435930 [email protected]

m

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Marli Ternopolski

Lucca

Agente Educacional I

( x ) titular ( ) suplente

99118270 [email protected]

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Fatima Aparecida Miranda Martins

Agente Educacional I

( ) titular ( ) suplente

99266729 fatima@apmartins@hotm

ail.com

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Nicole Inae De Oliveira

Gremio

Estudantil

( x ) titular ( ) suplente

91470737 [email protected]

Colégio Estadual Jose Angelo Baggio

Orso

Marcelo Augusto Lara

Gouveia

Gremio Estudantil

( ) titular ( x ) suplente

98036358 [email protected]

25. PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA

127

INDICADORES

A ESCOLA QUE TEMOS HOJE

PONTENCIALIDADES / DIFICULDADES

A ESCOLA QUE PRETENDEMO

S

O QUE VAMOS FAZER - AÇÕES

Gestão de resultados

educacionais

A escola apresenta um quadro regular de evasão e repetência.

Diminuir a porcentagem de evasão e repetência.

Avaliar as ações já desenvolvidas e em conjunto a comunidade escolar buscar novas alternativas visando resultados significativos.

Gestão participativa / democrática

A escola possui Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar.

Fortalecer as instâncias colegiadas.

Dialogar com a comunidade escolar, afim de incentivar e melhorar a participação das instancias colegiadas.

Gestão pedagógica

Oferta de um bom ensino.

Manter a harmonia dos recursos humanos existentes no âmbito escolar, com objetivo de buscar cada vez mais a qualidade de ensino.

Garantir o acesso e a permanência dos educandos na sala de aula, visando a socialização e aquisição dos conhecimentos historicamente produzidos pela sociedade.

Gestão de Inclusão /

Socioeducação

Salas de recursos e salas de apoio a aprendizagem.

Que a educação ofertada satisfaça as necessidades de todos os alunos (independente de ser ou não portador de necessidades especiais), ofertar uma educação a diversidade e colaborar com erradicação da desigualdade social.

Assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais os serviços de apoio, os recursos didáticos e humanos necessários/disponíveis a efetivação do processo ensino aprendizagem;

Trabalhar no sentido a favorecer que cada um, de forma livre e autônoma, reconheça nos demais os mesmos direitos que exige para si, considerando as diferenças individuais valorizando a

128

convivência de cada um dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.

Gestão de Pessoas

A escola conta com um quadro de professores e funcionários quase 100% efetivo.

Professores e funcionários atuantes e comprometidos com as ações da escola.

Ouvir cada segmento e traçar metas para que as ações sejam discutidas e desenvolvidas de forma significativa e que cada profissional perceba que seu trabalho é fundamental na escola.

Gestão de serviços de

apoio (recursos físicos e

financeiros)

Aplicação dos recursos de forma democrática e participativa como já vem sendo feito. Necessidade de mais recursos para manutenção e melhoria por parte do estado.

Ampliar a participação nas tomadas de decisões. Encaminhar documentos solicitando cotas extras melhorias.

Incentivar a participação nas assembleias e reuniões. Discutir com as instâncias colegiadas as solicitações junto aos órgãos competentes.

26. METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO

Prioridades: Melhoria na qualidade de ensino;

Objetivos: Melhorar os índices oficiais;

Ações: Trabalho em conjunto equipe, professores, pais e alunos;

Período: Anualmente;

Público Alvo: Alunos;

Recursos: Humanos, pedagógicos e financeiros;

Responsáveis pela Ação: Toda a comunidade escolar;

Resultados esperados: Melhoria dos índices oficiais.

142

Prioridades: Fortalecer a participação das instancias colegiadas;

Objetivos: Garantir maior participação da comunidade;

Ações: Promover momentos de participação coletiva;

Período: Bimestral;

Público Alvo: Pais, professores, alunos e funcionários;

Recursos: Humanos e áudio visuais;

Responsáveis pela Ação: Direção e equipe pedagógica;

Resultados esperados: Aumentar a participação da comunidade.

Prioridades: Manter e melhorar a estrutura física;

Objetivos: Ambiente agradável, propicio a aprendizagem;

Ações: Revitalização dos espaços, manter a estrutura física conservada;

Período: Constante;

Público Alvo: Comunidade escolar;

Recursos: Governo estadual e federal e APMF;

Responsáveis pela Ação: Direção e instancias colegiadas;

Resultados esperados: Ter espaço atraente e agradável, favorável ao ensino

aprendizagem.

Prioridades: Manter e adquirir os equipamentos eletro e eletrônicos;

Objetivos: Maior qualidade no ensino aprendizagem;

Ações: Aquisição e manutenção nos equipamentos;

Período: Constante;

Público Alvo: Comunidade escolar;

Recursos: Governo estadual e federal e APMF;

143

Responsáveis pela Ação: Direção e instancias colegiadas;

Resultados esperados: Equipamentos para auxiliar no ensino aprendizagem.

Prioridades: Manter o equilíbrio e harmonia escolar;

Objetivos: Procurar manter sempre a ética e postura perante as situações

conflitantes que possam ocorrer no dia a dia da escola, para que harmonia e a

ordem se mantenha e a educação aconteça de modo significativo;

Ações: Momentos de reflexão e troca de idéias;

Período: Constante;

Público Alvo: Atuantes na educação;

Recursos: Humanos e áudio visuais;

Responsáveis pela Ação: Direção e equipe pedagógica;

Resultados esperados: Bom relacionamento da comunidade escolar.

Prioridades: Manter bom atendimento ao público;

Objetivos: Boa receptividade às pessoas que necessitam do ambiente escolar;

Ações: Através de capacitação e diálogo;

Período: Bimestral;

Público Alvo: Todos que participam do processo educacional;

Recursos: Humanos e áudio visual;

Responsáveis pela Ação: Direção e equipe pedagógica;

Resultados esperados: Qualidade no atendimento ao público.

Prioridades: IDEB;

Objetivos: Melhorar o índice;

Ações: Através da oferta de um ensino de qualidade;

144

Período: Constante;

Público Alvo: Alunos;

Recursos: Humanos, pedagógicos e financeiros;

Responsáveis pela Ação: Toda comunidade escolar;

Resultados esperados: Qualidade no atendimento ao público

145

27. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

OBJETIVO

Promover a participação coletiva dos profissionais da Educação, coordenando

e acompanhando o processo pedagógico, estabelecendo inter-relações com a

direção, os professores, agentes educacionais I e II, pais e os alunos, envolvendo-os

nas atividades diárias e nos projetos desenvolvidos promovendo também o

conhecimento e a efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola.

AÇÕES

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO/REAVALIAÇÃO

1- Coordenar junto a Direção o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais e de acordo com a proposta pedagógica.

- Obedecer às diretrizes da SEED, do NRE de Cascavel e da Proposta do Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso. - Sugerir aos professores que procurem adequar o seu perfil a série/ano. - Participar efetivamente da distribuição de aulas, conforme resolução vigente.

- Conversação com os professores, ouvindo suas argumentações. - Análise da grade curricular. - Registrar por escrito.

2- Organizar, coordenar e participar do Projeto de Formação Continuada juntamente com todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

- Participar de grupos de Estudos, reuniões técnicas com a SEED. - Selecionar materiais que fundamente a prática pedagógica. - Organizar as horas atividades em consonância com a legislação vigente, atendendo a realidade do coletivo escolar. Procurando garantir sempre que possível a integração do coletivo.

- Seguir orientações e cronogramas estabelecidos pela SEED. - Análise dos relatórios e sínteses elaboradas pelos grupos. - Verificar a participação de todos os envolvidos.

3- Coordenar a - Formar grupos de - No final das realizações dos

146

elaboração e re-elaboração do Projeto Político pedagógico e do Plano de Ação da Escola.

estudos para leituras, discussões e apresentação de sugestões para re-elaboração do PPP.

trabalhos serão ouvidos e observados os resultados dos trabalhos.

4- Acompanhar e Coordenar a construção curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das DCES.

- Propiciar momentos de estudos e reflexões dentro da escola, bem como, acompanhamento aos professores nos encontros de estudos fora da escola.

5- Orientar os professores quanto aos livros de Registros de Classe, sistema de Avaliação do Estabelecimento e Registro de Avaliações, bem como os demais registros necessários.

- Nas reuniões pedagógicas, conselhos de classe e hora atividade, acompanhar e orientar os professores sobre o preenchimento dos documentos de vida escolar dos alunos, conforme instrução vigente, fornecendo aos professores uma pasta arquivo, contendo todas as informações necessárias do Estabelecimento. - Informar aos pais o rendimento dos alunos. - Calendário Escolar.

- Vistar os livros de Registros de Classe, observando se estão contempladas todas as orientações da SEED, fornecidas no decorrer do ano letivo.

6- Promover e coordenar reuniões pedagógicas para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola.

- Selecionar materiais que fundamente a prática pedagógica visando o assessoramento aos professores, contribuindo no combate a evasão e repetência escolar. - Calendário escolar, promover debates sempre que se fizer necessário.

- Oportunizar aos participantes a troca de experiência. - Analisar os relatórios produzidos. - Reler as atas. - Retomar os compromissos acordados.

7- Coordenar a Organização do espaço e tempo escolar a partir do PPP e das Propostas Pedagógicas Curriculares, intervindo na elaboração do calendário letivo, na

- Utilizar-se do calendário escolar, mapas de turmas, distribuição de aulas. - Elaborar horário semanal e hora atividade. - Analisar no espaço

- Acompanhamento do trabalho no decorrer do ano letivo. - No contato direto com os professores durante o atendimento.

147

formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas.

físico qual a melhor distribuição das turmas por ano, adequando sempre que necessário a disposição das mesmas. - Calendário escolar, projetos para harmonização do espaço físico. - Orientar, coordenar grupos de apoio (alunos, professores e funcionários da escola).

8- Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de Ensino junto ao coletivo de professores da escola, bem como da construção do Plano de trabalho Docente de forma a garantir a consonância entre Diretrizes Curriculares e Plano Docente.

- Organizar e coordenar reuniões para desenvolvimento dos trabalhos. - Utilizar as horas atividades para orientações e acompanhamento em grupos e/ou individual aos professores. - DCES.

- Observar durante o ano letivo o envolvimento dos professores e dos alunos na efetivação do planejamento.

9- Organizar a hora atividade do coletivo de professores da escola de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula.

- Acompanhar a hora atividade dos professores e subsidiá-los sugerindo atividades que possam enriquecer e incrementar a prática do professor. - Atender durante a hora atividade o professor verificando as necessidades individuais nas disciplinas de cada docente.

- Verificar se as sugestões fizeram a diferença na prática diária do coletivo da escola.

10- Viabilizar o canal de comunicação de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico com a comunidade interna e externa.

- Organizar pastas individuais das turmas onde contém uma ficha de acompanhamento de cada aluno, constando ocorrências de tudo que diz respeito ao aluno. - Atender aos pais sempre que comparecerem colocando-os ciente de todos os registros do

- Repensar sempre que necessário as ações desenvolvidas, socializando-as com seus pares. - Analisar se houver ou não mudanças de atitudes dos alunos após atividades desenvolvidas nas turmas. - Registro por escrito.

148

aluno. - Organizar juntamente com a Direção, reuniões de pais para informes sobre ações da escola. - Acompanhamento das turmas (alunos). - Palestra de incentivo aos estudos. - Atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, com a sua inclusão no processo educativo. - Acompanhamento e encaminhamento de casos especiais: indisciplinas, desvios comportamentais, problemas de aprendizagens. - Solicitar a participação da família sempre que necessário. - Prevenção e acompanhamento da evasão escolar. - Leitura das normas estabelecidas conforme Regimento Escolar no que se refere aos direitos e deveres, liberdade, responsabilidade e respeito. - Incentivo à participação de projetos, gincanas, simulados, avaliação externa e interna.

11- Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o PPP, Proposta Curricular e o Plano de Ação da Escola e as Políticas Educacionais

- Retomar as diretrizes curriculares, o processo de avaliação, estabelecendo relação entre ensino e aprendizagem. - Acompanhar o professor através da hora atividade assessorando e refletindo sobre os procedimentos

- Verificar se as propostas alternativas e sugestões, críticas surtiram o efeito desejado e se o mesmo promoveu mudanças e melhorias para a instituição e comunidade escolar. - No decorrer das atividades no âmbito escolar e em todos os momentos, reuniões, grupos de estudo, hora atividade.

149

da SEED. metodológicos.

12- Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados no colégio.

- Emitir parecer e/ou sugestões, priorizando projetos coletivos. - Participar do desenvolvimento dos Projetos a serem desenvolvidos durante o ano letivo culminando com as apresentações de toda comunidade escolar.

- Promover a avaliação coletiva no final dos trabalhos. - Mapear as atividades desenvolvidas pela escola e verificar os resultados como melhoria para a instituição e comunidade escolar.

13- Organizar a realização dos Conselhos de Classe e coordenar a elaboração de propostas de intervenções decorrentes do processo.

- Promover a participação de alunos nas discussões do conselho de classe. - Coordenar e efetivar os pré-conselhos de classe participativo, garantindo um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola em sala de aula, coordenando a elaboração de propostas de intervenção e realizando eventuais encaminhamentos aos programas educacionais existentes na escola.

- Ata do Conselho de Classe. - Conservação com o grupo, ouvindo a argumentação dos professores. - Verificar como está sendo a participação e o retorno dos alunos nas discussões do Conselho de Classe. - Observar os acordos do conselho de classe e mobilizar para a efetividade destes.

14- Informar a comunidade escolar os resultados do aproveitamento escolar dos alunos de forma a promover o processo do ensino aprendizagem.

- Reuniões com a comunidade tratando de assuntos referentes ao processo de ensino aprendizagem. - Elaboração de instrumentos que permitam acompanhar o desenvolvimento dos educandos durante sua trajetória escolar.

- Observar os acordos do Conselho de Classe e mobilizar para efetividade destes. - Acompanhamento da realização das ações desenvolvidas pelos envolvidos. - Promover a participação dos pais nas reuniões e observar se os temas propostos refletem em melhorias para eles e a comunidade escolar como um todo.

15- Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos

- Liderança, fortalecimento do Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Liderança de Sala.

- Na efetivação das ações destes colegiados.

150

diversos momentos e órgãos colegiados da escola.

- Utilizar-se das assembleias de pais para participar a eles tais informações.

16- Conhecer e acompanhar os programas e projetos implantados na escola: CELEM (Espanhol), Sala de Apoio, Sala de Recursos, Projeto de Xadrez, Projeto de Danças Folclóricas.

- Analisar emitindo parecer favorável sempre quando o processo for de cunho pedagógico e que contribua para a formação dos alunos. - Acompanhar o desenvolvimento destes projetos, auxiliando o trabalho do professor. - Encaminhar e/ou auxiliar no encaminhamento dos alunos para tais programas. - Acompanhar a frequência, comunicando pais sempre que necessário.

- Preenchimento dos relatórios e pareceres conforme solicitação da SEED. - Observação constante dos resultados alcançados.

17- Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação e de democratização das relações de acesso ao saber.

- Trabalhar temas sociais contemporâneos (Meio Ambiente, Prevenção de drogas e Violência, Sexualidade, Liderança, Discriminação, Desigualdades Sociais). - Realizar reuniões periódicas com a Equipe Pedagógica.

- Avaliação coletiva no final dos trabalhos.

18- Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de Preconceito e exclusão social.

- Textos para estudo sobre o tema. - Vídeos. - Palestras

- Verificar a participação dos envolvidos. - Observação constante em sala de aula, nos momentos de recreação, no que se refere a brincadeiras, comportamento em geral dos alunos.

19- Observar os preceitos constitucionais, a Legislação Educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como Fundamentos da prática Educativa.

- Leitura da LDB 9394/96, Constituição e Estadual, ECA, e demais orientações encaminhadas pela SEED. - Encaminhamentos ao Programa de Combate a Evasão através da ficha

- Minimização das situações que envolvem tais entidades.

151

FICA e contato direto com os Conselheiros tutelares e família. - Fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

20- Se inteirar da Organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição, empréstimo, pesquisa, seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico.

- Em conjunto com o responsável pela biblioteca acompanhar o processo de normatização para o uso da biblioteca pela comunidade escolar, mantendo professores e alunos informados em relação às mudanças, bem como recebendo sugestões de novas aquisições.

- Observar durante o ano letivo o envolvimento dos professores e alunos

28. ESTRUTURA DE PLANO DE AÇÃO DE COMBATE E EVASÃO

CAUSAS DIAGNOSTICADAS DA EVASÃO: * distorção idade-série, *repetência, * falta

de acompanhamento dos pais, *conflitos familiares por consumo de álcool, *consumo

de álcool ou de substâncias entorpecentes por parte do aluno, * envolvimento do aluno

com práticas infracionárias, * maus tratos na família, * aluno submetido a medida sócio

educativa.

CORPO DE

TRABALHO

OBJETIVOS /

ANÁLISE DOS

DADOS

METODOLOGIA

RESULTADOS

ESPERADOS /

APRESENTADOS

EQUIPE

PEDAGÓGICA

- Conhecer as

causas da evasão

quando o aluno

começa a faltar;

- Elaborar caderno

de registro por

- Na ocorrência das

primeiras faltas a

família já é

contatada por fone,

ou bilhete;

- Quando não é

- Em alguns casos o

diálogo com a

família tem sido

suficiente;

- Os

encaminhamentos

152

EQUIPE

PEDAGÓGICA

EQUIPE

PEDAGÓGICA

turma, constando o

nome e o número

de cada aluno,

onde o líder será o

responsável por

anotar os alunos

faltosos e

comunicar a equipe

pedagógica;

- Elaborar um livro

de registro para a

equipe, onde

constem todos os

dias letivos com

presença ou falta,

facilitando a

verificação e

diálogos com os

pais quando

necessário;

- Encaminhamento

para Conselho

Tutelar ou Serviços

oferecidos pela

Rede de Proteção

quando necessário;

- Quando há falta

de

acompanhamento

dos pais, ou maus

tratos na família,

uso do álcool ou

entorpecentes, é

encontrada, ou não

se resolve o caso

das faltas

consecutivas ou

não, é realizado o

primeiro

encaminhamento

as Conselho

Tutelar;

- Os relatórios são

pedagógicos,

realizados pela

equipe pedagógica,

levando em conta

todas as anotações

e tentativas de

contato com a

família;

- Em situações de

maus tratos, uso de

álcool

(aluno/família) são

feitos relatórios de

cada disciplina

além do relatório da

equipe, e

encaminhamento

para o Conselho e

CRAPE e CRAS e

em alguns casos

encaminhamento

para a Vara da

Infância e

para Conselho

Tutelar dos casos

não graves tem

resultado imediato,

porém os casos

graves de

repetência

aumentando a

distorção idade-

série, abandono

familiar, uso de

álcool pelo aluno ou

família, uso de

entorpecentes, não

estão tendo solução

eficaz, são tomadas

medidas paliativas,

o aluno volta um ou

dois dias e evade

novamente. Nestes

casos estamos

comunicando a

Vara da Infância e

Juventude;

- Em um dos casos

a mãe perdeu a

guarda para a avó

materna;

- Palestras para

funcionários e

professores com

CAPS, e Patrulha

Escolar;

153

feito denúncia para

o Conselho Tutelar;

- Na ocorrência de

ato infracional

estamos

recorrendo a

Patrulha Escolar,

Conselho Tutelar,

NRE Equipe

Pedagógica e o

CRAS, que tem

encaminhado

estas crianças para

programas como

EUREKA,

PROJOVEM,

Atitude ou

atividades no

próprio CRAS,

além de atender as

famílias;

- Estamos

buscando conhecer

e manter contato

permanente com

CRAS, CAPS,

CREAS,

CONSELHO

Tutelar, Patrulha

Escolar e

CEACRE;

- No caso de

distorção idade-

Juventude;

- Quando há

distorção de idade-

série é dado

suporte

pedagógico, diálogo

com professores

explicando as

situações, as

dificuldades, os

encaminhamentos

já realizados,

avaliação de todas

as disciplinas, atas

e parte legal de

todo o processo;

- Nos casos de

alunos que

retornam, é

realizada a

avaliação das

necessidades,

trabalhos extra,

professores estão

fazendo

atendimento em

hora atividades em

período contra

turno.

- Nos casos de

reclassificação,

todos avançaram

porém um cometeu

ato infracional e

esta detido, uma foi

embora com um

rapaz e parou de

estudar, e dois

estão cursando com

sucesso a série

para a qual foram

reclassificados.

154

série, os casos são

avaliados e quando

se percebe a

necessidade está

sendo realizada a

reclassificação

destes alunos.

PROFESSORES

PROFESSORES

- Caberá ao

professor realizar a

chamada em sala

de aula com

responsabilidade,

comunicando a

equipe pedagógica

as faltas

consecutivas ou

não, para que a

mesma possa ter

um controle maior

sobre a ausência

dos alunos;

- Quando houver

retorno de alunos,

após

encaminhamento

ao Conselho

Tutelar, ofertar as

atividades

perdidas;

- Verificar os

alunos com

distorção idade-

série, avisando a

- Será utilizado o

registro do livro de

registro;

- Elaboração de

trabalhos extra para

os alunos que são

reinseridos em sala

de aula;

- Formulação de

avaliações para

processo de

reclassificação.

- A observação

sistemática da

frequência dos

alunos tem sido

eficiente no

combate a evasão

ou faltas seguidas;

- A utilização do

livro de registro da

equipe pedagógica

auxilia na

verificação das

faltas e agiliza

quando ocorre a

necessidade de

encaminhamento

para o conselho

tutelar;

- Os processos de

reclassificação têm

sido eficaz pois em

todos os casos os

alunos avaliados

obtiveram sucesso,

porém apenas em

metade dos casos

155

equipe sobre a

necessidade de

fazer

reclassificação;

- Oportunizar os

alunos com maior

dificuldade,

levando em

consideração a

história de vida

escolar dos alunos.

houve continuidade

nos estudos.

AGENTE

EDUCACIONAL I

AGENTE

EDUCACIONAL I

- Ser colaborador

da equipe

pedagógica e

direção,

observando a

movimentação dos

alunos no pátio

durante o período

letivo,

comunicando

qualquer

irregularidade:

gazeamento de

aula, frequência

dos alunos,

chegadas

atrasadas, saídas

antecipadas sem

autorização,

observando os

entornos da escola,

etc;

- Este trabalho será

realizado

diariamente

mediante

observação

contínua dos

alunos,

averiguando

qualquer

irregularidade e

atitudes suspeitas,

bem como cuidado

de todos os

espaços,

comunicando todos

os fatos à direção

e/ou coordenação.

- A observação

continua tem sido

eficaz uma vez que

traz as informações

de forma rápida.

Outro aspecto

importante deste

trabalho é a

aproximidade que

os agentes

educacionais

conseguem ter com

os alunos,

facilitando a

averiguação dos

fatos quando eles

ocorrem.

156

- Manter uma

conduta de

discrição perante

assuntos

relacionados aos

alunos, não

exercendo

nenhuma forma de

discriminação

diante de alunos

que venham a ser

reinseridos em sala

de aula

AGENTE

EDUCACIONAL II

AGENTE

EDUCACIONAL II

- Trabalho de apoio

a equipe

pedagógica no que

diz respeito as

informações que

venham a contribuir

para a

permanência e /ou

retorno do aluno a

escola.

- Manutenção

regular de

atualização no

sistema da situação

que se encontra o

aluno, conforme

informação da

Equipe Pedagógica;

- Correto

armazenamento de

toda documentação

escolar;

- Ter pleno

conhecimento de

toda legislação, que

rege os direitos à

educação, e

documentos afins

(ECA, PPP,

Regimento

- Retorno positivo

dos órgãos

competentes;

- Acesso e

permanência do

aluno na escola.

157

Interno...), para que

se faça cumprir

dentro dos

parâmetros legais,

no que compete ao

Agente Educacional

II;

- Digitação e

encaminhamento

de Relatórios,

elaborados pela

Equipe pedagógica

aos órgãos de

competência

(Conselho Tutelar,

Fórum, NRE...).

REPRESENTANTES

DE TURMA

- Cada turma

possui dois

representantes de

turma, e um

auxiliar, que tem a

função de ajudar o

professor da

disciplina a

organizar a sala,

repassar recados,

realizar a chamada

juntamente com o

professor, manter o

mapa de sala

quando há, manter

o professor e a

equipe informados

- Os representantes

de turma são

escolhidos pelos

alunos, após o

direcionamento do

professor regente

de turma sobre os

pré-requisitos para

ser líder de sala.

Após a escolha, a

equipe realiza um

trabalho com todos

os escolhidos para

expor suas

responsabilidades e

atribuições perante

a sala;

- O que se percebe

na escolha dos

representantes é a

dificuldade de

separar a amizade

na hora da escolha

da pessoa mais

responsável e que

se enquadra no

perfil que a função

necessita. Em

alguns casos é

preciso intervenção

da coordenação.

Quanto a função de

esta informando

sobre as faltas dos

158

REPRESENTANTES

DE TURMA

sobre os fatos que

ocorrem tanto na

sala como fora dela

e que dizem

respeito ao bom

andamento da

escola.

- Cada sala de aula

possui um caderno

de anotações

organizado pela

equipe pedagógica,

constando uma

folha para cada

aluno, com nome e

número. O líder da

sala pega este

caderno no início

da aula, repassa a

chamada nele e

informa a

coordenação os

alunos faltantes,

anota quando

solicitado pelo

professor,

reclamações, falte

de tarefas,

trabalhos ou provas

e todas as demais

solicitações do

professor. Ao final

do período é

devolvido a

coordenação.

alunos, tem sido

eficiente, a equipe

assim que chegam

as faltas tem ligado

imediatamente as

famílias, e fazendo

contato com

Conselho Tutelar

quando necessário.

GRÊMIO

ESTUDANTIL

- Promover a

participação dos

alunos em ações e

atividades

educativas, onde a

- Coletar dos alunos

sugestões de

atividades que

venha ao encontro

dos interesses da

- Espera-se que

com atividades

culturais, esportivas

e informativas, o

grêmio estudantil

159

escola se torne um

espaço agradável,

estimulando a

frequência dos

mesmos.

sua faixa etária e

atividades essas

aprovadas pela

comunidade

escolar.

promova uma maior

participação e

integração entre os

alunos.

APMF

- A Associação de

Pais, Mestres e

Funcionários, é

voltada à melhoria

das condições

físicas da escola,

que depende dos

recursos, das

promoções para

poder estar em

constante melhoria.

- Promoção de

eventos em que se

garantam recursos

para manutenção

do patrimônio

escolar,

melhorando o

ambiente educativo.

- Com o ambiente

bem organizado e

atraente, espera-se

que o aluno tenha

maior estimulo em

permanecer na

escola.

CONSELHO

ESCOLAR

- Sendo o

Conselho Escolar o

órgão máximo da

escola, este tem

papel fundamental

nas decisões e

acompanhamento

de todas as

instâncias

mencionadas neste

documento.

- Acompanhar

todas as ações

propostas neste

plano de ação,

intervindo quando

necessário.

- Espera-se o

envolvimento de

todas as instâncias,

para que de fato a

questão da evasão

escolar seja

minimizado.

29. REPRESENTANTES DE TURMA

No início do ano letivo a Equipe Pedagógica realiza junto aos alunos, o

trabalho de orientação educacional, direitos humanos, deveres e direitos dos alunos,

normas e regras estabelecidas no regimento escolar, representante de turmas e

160

grêmio estudantil. Após realização desse trabalho é realizada de forma democrática

a escolha de representantes de turma.

Os alunos podem ser substituídos ou alternados quando necessário. As

principais atribuições dos representantes de turma podem ser assim descritas:

Compromisso; responsabilidade para consigo mesmo e para com seus colegas de

sala; repasse de informações; recolhimento de trabalhos; acompanhamento no

intervalo; colaboração na organização e desenvolvimento da hora-cívica;

proporcionar a igualdade de direitos na sala de aula junto a seus pares conscientizar

a turma quanto ao desenvolvimento da proposta pedagógica e regimento da escola;

buscar melhoria junto a turma, grêmio estudantil e equipe pedagógica, visando a

qualidade educacional; participar do conselho de classe como representante da

turma.

30. GRÊMIO ESTUDANTIL

Atuando como uma instância colegiada, o Grêmio Estudantil do Colégio

Estadual José Angelo Baggio Orso ao longo dos tempos tem se caracterizado como

um importante veículo de democratização, pois, é por meio desta instância que os

alunos, conscientes que são agentes de transformação poderão se forma crítica

discutir, opinar e participar da construção de uma nova escola, pelo exercício da

cidadania (MOURA, 2009).

Em atendimento ao disposto na Lei nº 4429 de 17/01/1995, o qual assegura,

nos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, públicos ou privados, no Estado

de Paraná, a livre organização de Grêmios Estudantis, conforme a legislação

específica, para representar os interesses e expressar os pleitos dos alunos, o

Grêmio Estudantil denominado de "Lutar Sempre, Desistir Nunca" do colégio Orso

tem os seguintes objetivos:

I- Representar condignamente o corpo discente;

II- Defender os interesses coletivos e os direitos dos alunos do

Estabelecimento de Ensino;

161

III- Incentivar o ensino e a cultura literária, artística e desportiva da

comunidade escolar;

IV- Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais

União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), União Paranaense dos

Estudantes Secundaristas (UPES) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

(UBES), ou demais organizações específicas e de caráter social;

VI- Defender a democracia permanente no estabelecimento de ensino,

através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação do

estabelecimento, com participação garantida no Conselho Escolar.

A composição atual do Grêmio Estudantil do colégio Orso, cujo mandato

inicia-se em 2016 e termina em 2017, está representado pela chapa "Compromisso

e Trabalho", sendo seus componentes os seguintes discentes:

-Presidente: Nicole Inâe de Oliveira

-Vice-presidente: Nathaly Gabrielly Wermuth Artecoff

- Secretário Geral: Jhonatan Eduardo Pinto

- 1º Secretário: Thaylon Zimmer Santos

- Tesoureiro - Geral: Marcelo Augusto Lara Gouveia

- Diretor Social: Thauany Natally Andrade Cardoso

- Diretor de imprensa: Gabriel Luis Formulo Frizzo

- Diretor de cultura: Guilherme Barbosa

- Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Ana Beatriz Sanches

31. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico está em constante construção e reconstrução,

sendo assim, seu acompanhamento e avaliação será contínua, conforme as ações

162

são desenvolvidas, visando sempre a melhoria da qualidade do processo de ensino-

aprendizagem.

Nessa perspectiva, tendo em vista que o PPP é um importante instrumento de

planejamento e organização da escola, a avaliação ocorrerá mediante a

necessidade de se rever e investigar a prática escolar, ou seja, as ações que

permeiam o espaço educacional visando o enfrentamento dos desafios e

reformulações de estratégias pedagógicas, em um constante movimento de

reflexão-ação, o qual resulta do diálogo sistemático com todos os envolvidos no

contexto escolar: professores, equipe pedagógica, funcionários, alunos, pais e toda

a comunidade escolar.

163

REFERÊNCIAS

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4/06/2012.

Decreto 4837 de 04 de junho de 2012, publicado no Diário Oficial nº 8727 de

4/06/2012.

Deliberação Nº. 04/06 do CEE/PR, que institui Normas Complementares à Diretrizes

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