gadotti (2001), define “cidadania” como a consciência de direitos … · 2017-02-22 · agir...
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democrático no país. Os direitos e deveres humanos são fortalecidos a partir da sua
construção e aprovação.
Gadotti (2001), define “cidadania” como a consciência de direitos e deveres
da democracia e a escola como cidadã, cada vez mais comprometida com a
construção de uma sociedade justa e igualitária, portanto, a escola deve
proporcionar um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres,
conscientes, democráticos e participativos. Assim, a escola estará promovendo a
transformação, pois, além da escola, ensinar o conhecimento científico estará
preparando para o exercício da cidadania.
A formação política reflexiva é fator importante, merece destaque no ambiente
escolar, conhecer a realidade e suas raízes históricas, bem como promover a
democracia, a participação na escola, ensinará o exercício da democracia e ela
própria e os agentes envolvidos fazerem uso da democracia.
A escola é o local de debates, de formação de ideias, de valores de atitudes,
enfim de difusão de saberes e conhecimentos, é na escola que estão as crianças e
os jovens. Nesse sentido, é importante mencionar Oliveira (2008) que afirma que a
juventude não se trata apenas de um recorte de idade, tampouco um estado de
espírito, pois, temos e sabemos que a juventude, engloba garotos e garotas,
trabalhadores, moradores das prefeituras, jovens do campo, índios, negros, artistas,
moradores de rua, militares, políticos, "filhinhos de papai", "filhos de ninguém",
excluídos, pervertidos, revoltados, inconformados, batalhadores... ou nem tanto, e
por aí em diante. A representação dessas tantas e tão diversas juventudes nos traz
a primeira certeza: a de que elas existem e de que precisam ser reconhecidas,
compreendidas, valorizadas e apoiadas.
Nessa perspectiva, a escola precisa pensar e viver a juventude e sobretudo
garantir o direito à juventude. A saber: Direito à aprendizagem é a qualificação, a
ação e produção cultural, educação de qualidade, esporte, lazer e convívio social
saudável, saúde, segurança e proteção, proteção e conservação do meio ambiente,
oportunidade de trabalho e emprego, vida saudável, inclusão digital e participação.
Para garantir o direito da criança e da juventude a escola desenvolve ações no
decorrer do ano letivo, projetos e programas como: Apoio a Aprendizagem, Sala de
Recursos, CELEM, Viva a Escola, Segundo Tempo, Atitude, Oratória, Soletrando,
Jogos da Primavera, Olimpíada de Matemática, Grêmio Estudantil, Mostra Científica
e Cultural, Futsal e Voleibol, Balé, Fera Com Ciência, Vereador Jovem,
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representante de turma, Conselho de Classe e inserção no mercado de trabalho,
através do Estágio não-obrigatório, Diversidade Cultural e Desafios Educacionais
Contemporâneos, Palestras, Seminários. Algumas ações e encaminhamentos visam
garantir a proteção, segurança e saúde dos alunos, são estas: Patrulha Escolar,
Conselho Tutelar, UBS, CAPSI e CAPSAD.
Aprender, pensar, criar, refletir, ousar, agir, compreender, lutar, vencer,
conquistar, brincar e participar, enfim viver com sabedoria é o princípio educativo do
Colégio Orso, às crianças, jovens e cidadãos que fazem parte do corpo discente do
estabelecimento.
8.8. Enfrentamento à Violência na Escola
Historicamente, a escola é o local de criação, desenvolvimento e
consolidação de laços sociais, ou seja, a escola é o lugar de formar o sujeito que
convive em sociedade, o ser social propriamente dito, assim a relação entre a escola
e a violência é uma realidade concreta, um problema globalizado e uma situação
recorrente no mundo moderno, cabe portanto conforme a função social da escola
agir não como “salvadora de todos os males da humanidade”, mas sim, como
socializadora de conhecimento, como humanizadora de indivíduos que cumpram
com o seu papel social de transformação da realidade. Isso requer que a escola, ou
seja, a comunidade escolar compreenda o seu papel na sociedade contemporânea,
considerando a violência como processo social que diretamente interfere no
desenvolvimento do processo pedagógico bem como na prática docente e discente.
Atualmente a discussão sobre a violência tem se constituído, a partir do senso
comum e realizada de forma superficial faz mister pensar a violência a partir da
ciência e de uma concepção fundamentada na perspectiva histórico-crítica.
Para Schilling (2004), (…) “é difícil falar sobre a violência. Podemos nos
questionar, sempre, se nossas falas não são fracas, inoperantes, insignificantes. Se,
neste cenário de violência tão intensamente apresentada e representada das nossas
falas não são inerentes, medíocres, banais” (p. 31).
Nesse sentido, precisamos compreender o processo de violência, como ele
se dá, qual é o seu impacto na escola e na sociedade e de que violência estamos
falando, pois, há várias formas de violência, o simples fato de negar aos alunos o
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direito a discussão da violência é uma forma de violência, isto é a violência contra o
direito ao conhecimento das causas e origens da violência.
Assim, estabelecer a relação entre educação e violência é um grande desafio
a ser enfrentado pelo (s) professor (es), pois em primeiro lugar, não podemos negar
a violência, ela está presente em nossa escola e na sociedade, precisamos
compreendê-la como um fator a ser estudado e problematizado, não a mera
informação midiática. A comunidade escolar deve se pautar nas discussões sobre a
violência com bases teóricas sólidas, voltadas à realidade dos sujeitos sociais nela
envolvidos. Nessa ótica assumimos a postura da compreensão e da reflexão tanto
da violência praticada por sujeitos sociais, na escola e/ou fora da escola, como da
violência praticada pela ou a partir da escola, esse trabalho será realizado pela
comunidade escolar em todas as disciplinas do currículo básico, bem como por
todos que atuam na escola, pois compreendemos que somos todos educadores na
escola independente da função que desempenhamos nela.
8.9. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Sabemos que na sociedade contemporânea talvez um dos mais
emblemáticos problemas, seja o uso abusivo de drogas, que geralmente vem direta
ou indiretamente interferido na formação escolar e social dos educandos, pois sabe-
se através de pesquisas que crianças e adolescentes estão mais suscetíveis as
drogas devido a fase de desenvolvimento psíquico, e social que em que se
encontram.
Cabe, portanto, à escola desenvolver mecanismos que auxiliem na prevenção
ao uso indevido de drogas, compreendemos que esses mecanismos se constroem
pelo conhecimento ancorado em bases sólidas fundamentadas em assuntos, textos
e matérias resultantes de pesquisas sérias não meras informações que possam
despertar o uso pelas drogas, essa talvez seja a maior dificuldade da sociedade
contemporânea, como trabalhar no contexto escolar a prevenção indevida ao uso de
drogas sem estimular o seu uso? Acreditamos que o conhecimento com bases
teóricas sólidas e sérias pode auxiliar no combate ao uso indevido de drogas. Bem
como, a formação do professor é fundamental para que aconteça esse processo
educativo de educar nossos alunos para a vida, considerando o contexto social em
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que vive nosso alunado. Os professores trabalham de forma articulada o contexto
social dos alunos aos conteúdos ofertados pelas disciplinas do Currículo e ao tema
prevenção ao uso indevido de Drogas.
A prevenção ao uso indevido de drogas, no âmbito das escolas públicas estaduais, pode ser entendida como um processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos desprovidos de preconceitos e discriminações. (Fátima Ykiko Yokohama. In: Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Cadernos Temáticos: Desafios Contemporâneos Modernos. Seed/PR. Pág. 07-2008).
8.10 Gênero e diversidade sexual
Falar em sexualidade na escola, ainda é um tabu, mas precisamos mudar
essa ideia retrógrada, pois pensar em educação requer pensar em tudo e em todos
que estão inseridos nesse processo, portanto, educação é uma palavra ampla que
abre um leque de conceitos e fundamentos e principalmente quando se pensa em
educação numa visão histórico-crítica, numa concepção histórica-social na qual a
realidade do educando é tratada de forma real, contextualizada, criticizada a partir
de fundamentos teóricos coerentes e conscientes, o aluno real é parte, toma parte e
faz parte do processo educativo.
Conhecer o aluno é compreendê-lo, sabê-lo, orientá-lo e respeitar sua
orientação sexual. Para tanto, requer rever conceitos é pré-conceitos impregnados
na sociedade, resquícios de uma sociedade discriminatória e egoísta. Cabe,
portanto, a escola tratar do tema sexualidade e sexo, visando o respeito a livre
orientação sexual e as relações igualitárias de gênero, classe e etnia para que
saibamos agir cotidianamente de forma reflexiva sem pré-conceitos discriminações
ou exclusões.
Nesse sentido, o professor é a figura principal, cabe a ele possibilitar
momentos para discussões qualificadas sobre sexo e sexualidade e das relações
entre homens e mulheres nos diversos momentos históricos da sociedade.
Colaborando com a proposta pedagógica referendamos a Instrução que se refere ao
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nome social, o direito estabelecido por lei de ser identificado por um nome social
compatível com o gênero sexual.
8.11 Brigada Escolar
A necessidade de se implantar a Brigada Escolar do Colégio Estadual Jose Ângelo
Baggio Orso, se pauta na justificativa de que os hábitos preventivos devem fazer
parte do dia a dia das pessoas, é preciso promover a mudança de comportamentos
principalmente junto aos nossos alunos que por estarem na adolescência são
sujeitos que incorpora mais facilmente essas mudanças, conforme cita a orientação
do Programa de Implantação da Brigada Escolar do Estado do Paraná “crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas atuando como multiplicadores das
medidas preventivas”
A opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação, tem a
haver com a necessidade de atender as disposições legais que visa preparar a
comunidade escolar quanto o que fazer e como agir em situações de risco de toda e
qualquer espécie, seja de forma natural, em também em casos de acidentes
pessoais, incêndio entre outros. Os motivos abordados por si só justificam a
implantação da Brigada no Colégio Jose Ângelo Baggio Orso.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Colégio Orso para o entendimento quanto as ações mitigadoras, ou seja, Medidas
para diminuir, acalmar a situação. Amansar, abrandar, aliviar, suavizar bem como
enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, assim como o
enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio Orso, a fim
degarantir a segurança da comunidade escolar. E que estes objetivos sejam
apropriados e incorporados como prática do cotidiano Escolar.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Afim de que de fato se alcance o que estabelece o objetivo geral desse plano
de ação ficam estabelecidos os seguintes objetivos específicos:
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Levar a comunidade do C.E Jose Ângelo Baggio Orso a construírem uma
cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
Proporciona a toda a comunidade escolar condições mínimas para o
enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola, assim com os
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com visas a atender as recomendações legais com o apoio e
liberação do Corpo de Bombeiros mediante vistorias periódicas.
Preparar profissionais da escola para a execução de ações de Defesa Civil,
afim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a
prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-
se ações voltadas para combate a princípio de incêndio e suporte básico a
vida
Promover palestras informativas a respeito da importância das ações
preventivas em nosso cotidiano.
ESTRATÉGIAS
Desenvolvimento de capacitação para todos os seguimentos da Comunidade
Escolar. Elaboração do Plano de Abandono, implantação do Plano. Realização de
exercícios periódicos de desocupação do ambiente escolar, com simulações de
abandono. Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na
retirada, de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio de exercícios simulados. Bem como na conduta da comunidade
escolar, tendo como foco o aprimoramento do plano. Realização de reuniões
bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar. Informar a comunidade escolar
da importância da Brigada Escolar, fazendo saber à comunidade qual o papel que
mesma desempenhara no enfrentamento de principio de incêndio e desastres
quaisquer.
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RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS
a) BRIGADA ESCOLAR:
Gleison Humberto Comineti (Diretor)
Marileide Aparecida Frank (Agente Educacional II)
Inez de Oliveira Braga Bedetti (Pedagoga)
Marli Ternoposki Lucca Fragoso (Agente Educacional I)
Zenaide Gorete Moscon (Professor Fundamental e Médio)
b) PROFESSORES:
Período da manhã, tarde e noite.
c) FUNCIONÁRIOS:
Manhã, tarde e noite.
PLANO DE ABANDONO
Entendido como um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma
edificação que apresente algum risco a vida ou em eminência de sofrer acidente. De
forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e
prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos
pessoais.
A) PONTO DE ENCONTRO: Quadra de Poliesportiva.
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Quadra Poliesportiva, local definido como Ponto de Encontro, (Plan01)
B) ROTA DE FUGA: Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde
esteja até o Ponto de Encontro. (Quadra poliesportiva)
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C) FUNÇÕES:
Monitor: O aluno designado para conduzir a turma do ambiente onde estiver
até o Ponto de Encontro, seguindo a rota de fuga será o representante de
turma, que se posicionará na primeira fila perto da porta de saída. A esse se
designa o chamamento de Monitor. Com respeito a monitores do atendimento
para com alunos com necessidades especiais será designado dois
Responsável pelo Ponto de Encontro: Tem como função organizar a
chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no Ponto de
Encontro. Sendo que os alunos deverão permanecer em fila indiana.
Responsáveis pelos Blocos de Sala de aula: Organizará o fluxo de alunos
nos corredores das salas de aula. Devendo ficar atendo para que seja
liberada uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao
encerrar a saída de cada bloco, deverá conferir se todas as salas estão
vazias e marcadas com um traço na diagonal, em seguida verificar se os
banheiros estão vazios somente então deve se deslocar até o Ponto de
Encontro.
Agente Educacional II (telefonista): Terá como função realizar as ligações
necessárias ao processo de simulação, imediatamente deverá se deslocar
para o Ponto de Encontro e apresentar-se ao responsável pelo mesmo.
Agente Educacional I (porteiro): Tem como função permitir somente a
entrada das equipes de emergência, sendo responsável para liberação do
transito e acesso a prédio do Colégio, tendo acesso ao local onde se encontra
as chaves das salas e portões.
Professor: Deve orientar os alunos em sala de aula quanto o dia do
exercício, expondo como ocorrerá o deslocamento até o Ponto de Encontro e
como devem se comportar no local. O Professor é responsável pela turma
que acompanha desde a saída da sala até o término do evento.
Equipe de Apoio: Realizará aberturas das saídas de emergência, corte de
energia, gás e da água (exceto em casos de incêndio)
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D) EXECUÇÃO:
Aciona-se o alarme, três toques sequenciados com intervalo de 5
segundos entre eles, por ordem do responsável, funcionário presente na
Secretaria do Colégio, no horário definido pela Brigada Escolar. Iniciando o
processo de deslocamento da comunidade escolar, que deve seguir as
orientações estabelecidas pelos responsáveis olhos blocos. Evitando pânico e
descontrole. Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz
contato visual com o responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída,
libera os alunos para iniciarem o deslocamento em fila indiana, começando
pelos alunos mais próximos a porta. O professor se certifica da saída de todos
os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em diagonal, mantendo-se
como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em passos
rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do
corredor até o Ponto de Encontro. Lá chegando o professor confere todos os
alunos que estão sob a sua responsabilidade com o auxílio do livro de
chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de Encontro,
informando faltas se houver.
Os alunos no momento do deslocamento não deverão levar os
materiais deixando tudo dentro da sala de aula.
CRONOGRAMA DE AÇÕES
AÇÕES PREVISTAS RESPONSÁVEL (S) DATA
Palestra informativa para
Professores, funcionários e
alunos.
Brigada Escolar e
Colaboradores
14/03/2016
Envio de bilhete informativo
aos Pais sobre a realização do
Exercício Simulativo
Brigada Escolar
03/06/2016
Formação da Brigada Escolar,
capacitação dos componentes
Corpo de Bombeiros
Junho a
setembro de
90
2016 2016
Realização do Exercício
simulativo
Com aplicação do Plano de
Abandono.
Brigada Escolar e
Comunidade escolar
10 /06/2016
Exercício simulativo segundo
semestre Plano de Abandono
Brigada Escolar e
Comunidade Escolar
27/10/2016
9. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO
Justificativa
Considerando que o trabalho (na forma de estágio ou não), constitui-se numa
parte importante no processo de formação educacional de qualquer ser humano,
dentro dos parâmetros legais estabelecidos pela Lei Federal Nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008, a escola poderá fazer o encaminhamento dos alunos
regularmente matriculados que desejam exercer o direito de realização do estágio
remunerado. Porém, como a preocupação central da escola não deve ser com o
fornecimento de mão-de-obra para o mercado de trabalho dos próprios estagiários, a
escola precisa, neste processo, observar em primeiro plano, se as atividades
laborais não trazem prejuízos para os alunos estagiários no processo de sua
formação acadêmica.
Conceber o trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios,
a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições
sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em
oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção,
de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
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conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade. Os conhecimentos escolares, deste modo, são a via
para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e
futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente
e crítica.
Objetivos
O estágio deve fazer parte do PPP (Plano Político Pedagógico) da escola,
além de integrar o itinerário formativo do educando.
O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do
educando para a vida cidadã e para o trabalho, contribuindo assim para a formação
do educando no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho
que oportunize concebê-lo como ato educativo.
Atividades de Estágio
Atividades que possibilitem:
A integração social;
O uso das novas tecnologias;
Produção de textos;
Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
Aperfeiçoamento da oralidade;
Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
Atribuições da Instituição de Ensino
Em conformidade com o Art. VII, são obrigações das instituições de ensino,
em relação aos estágios de seus educandos:
I – Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu
representante ou assistente legal quando ele for absolutamente ou
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relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de
adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade
da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do educando;
III – Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6
(seis) meses, de relatório das atividades;
V – Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientado o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI – Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus educandos;
VII – Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as
datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
Atribuições do Professor Orientador de Estágio
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução;
Organizar formulário e registros para acompanhamento do estágio de cada
aluno;
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio
na parte concedente;
Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio obrigatório e não-obrigatório à parte concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para realização do estágio
estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,
mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de
realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
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Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio.
Orientar previamente o estagiário quanto:
Às exigências da empresa;
Às normas de estágio;
Aos relatórios que fará durante o estágio;
Aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para
elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
Atribuições da parte concedente
Conforme Art. 9º do Capítulo III da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta,
autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional,
podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I –Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,
zelando por seu cumprimento;
II – Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III – Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10(dez) estagiários
simultaneamente;
IV – Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido
no termo de compromisso;
V – Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização
do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos
períodos e da avaliação de desempenho;
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VI – Manter à disposição da fiscalização, documentos que comprovem a
relação de estágio;
VII – Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis)
meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela
contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá,
alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
Atribuições do responsável pela Supervisão de Estágio na parte concedente
Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte concedente e a
instituição de ensino:
Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;
Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano de
Estágio;
Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
Manter contato com o Professor orientador da escola;
Propiciar instalações e ambiente favorável á aprendizagem social, profissional
e cultural dos alunos;
Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
Atribuições do Estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como na instituição de ensino;
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição
de ensino;
Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
Associar a prática de estágio com as atividades do plano de estágio e outras,
executadas, mas não previstas no plano de estágio;
Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
Formas de acompanhamento do Estágio
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Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidos pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os
processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação
e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as
atividades desenvolvidas nesse período. Auxiliar o educando com deficiência,
quando necessário, na elaboração de relatório das atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes;
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso; observar se o número de
horas estabelecidas para o estágio não obrigatório compromete o rendimento
escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de
Compromisso.
Avaliação do Estágio
O professor orientador do estágio precisa analisar em que medida o Plano de
Estágio está sendo cumprido:
No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio não-
obrigatório, faz-se necessário avaliar em que mediada está contribuindo ou não para
o desempenho escolar do aluno. Desta forma o professor orientador precisa ter
acesso a três documentos do aluno:
Rendimento e aproveitamento escolar;
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Relatório elaborado pelo aluno;
Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente.
No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendado ou não sua continuidade. Aspectos a
serem observados: Cumprimento do Artigo 14 de Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69
da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
10. ADOLESCENTE APRENDIZ – MENOR APRENDIZ
O projeto menor aprendiz que visa a inserção dos adolescentes maiores de
catorze anos no mercado de trabalho, também é contemplado pela escola.
A proposta do presente projeto é propiciar a formação técnico profissional
metódica, compatível com o desenvolvimento físico, moral e psicológico do aluno.
A jornada de trabalho do menor aprendiz é de 6(seis) horas diárias, não
devendo interferir no rendimento escolar do aluno.
11. MARCO OPERACIONAL
No marco operacional, o propósito é oferecer uma visão de conjunto sobre o
modo que a escola pretende colocar em prática os princípios e os pressupostos
explicitados anteriormente. Os planos de ações apresentados na sequência,
demonstram em linhas gerais, como cada setor da escola pretende desenvolver as
suas atividades para cumprir com a finalidade específica.
É importante destacar que, na elaboração dos planos de ação, além do
referencial político teórico deste Projeto Político Pedagógico, eles foram também
fundamentados em outros textos legais: o Regimento Escolar, os estatutos, no caso
do Conselho Escolar, da APMF e do Grêmio Estudantil, bem como nas leis e normas
expedidas pela SEED/NRE.
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12. AVALIAÇÃO
A educação deve ser considerada sempre como um ato político, o
conhecimento como transformação contínua e não transmissão de conteúdos
programados. A regulação da aprendizagem deve ter sempre o sujeito como centro
e não a comprovação de desempenhos com normas e critérios pré-fixados.
A avaliação não pode ser instrumento de exclusão dos alunos, deve ser
democrática, favorecendo o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-
se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos, produzidos historicamente,
resultado de um processo coletivo de avaliação diagnóstica.
Diante do exposto, faz-se necessário que o professor perceba o real sentido
da avaliação, a qual deve ser usada como recurso pedagógico a favor do aluno,
permitindo melhorar a qualidade do ensino e das diferentes aprendizagens.
Cabe a escola trabalhar para o desenvolvimento do aluno em articulações
com todas as habilidades, hábitos e convicções do viver.
A avaliação está presente no nosso dia-a-dia, pois estamos constantemente
julgando algo, seja no ambiente de trabalho, no ambiente familiar, nas reuniões de
amigos ou em outras circunstâncias. De acordo com Deliberação 007/99 do
Conselho Estadual de Educação, a avaliação escolar é entendida da seguinte forma:
Art.1º - A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo
qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes
valor.
§1º – A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor
tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
§2º - A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento
de ensino promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e
método de ensino.
§3º - A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do
estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.
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Uma proposta de avaliação que rejeite o caráter mecânico descontextualizado
e classificatório do processo de ensino-aprendizagem não deve se restringir ao
julgamento do sucesso ou fracasso do aluno, deve ser compreendida como um
conjunto de atuações que tenha a função de alimentar, sustentar e orientar a
intervenção pedagógica. Deve acontecer contínua e sistematicamente por meio da
interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.
Analisando o processo de aquisição ou apropriação do conhecimento na
visão histórico-cultural, conforme Vygotski, constatamos que a construção do
conhecimento é contínua e cumulativa. A aprendizagem de acordo com essa
perspectiva é promotora do desenvolvimento cognitivo e social do indivíduo,
cabendo ao professor atuar como mediador nesse processo, provocando aquisição
de conhecimentos que o aluno ainda não possui. Nesse sentido, o registro e
avaliação do professor em cada etapa do desenvolvimento do aluno é fundamental
para que se possa estabelecer diagnósticos constantes do desempenho escolar do
educando.
Desta forma a avaliação em sala de aula deve ser diagnóstica,
acompanhando e possibilitando a criação de elos entre ensino e aprendizagem,
apontando pistas para a superação dos obstáculos enfrentados pelo aluno e pelo
professor.
Compreender a avaliação como diagnóstico significa ter o cuidado constante
de observar, nas produções e manifestações dos alunos, os sinais ou indicadores de
sua situação de aprendizagem.
Portanto as tarefas e os desafios propostos devem ser claros para que a
resposta do aluno permita ao professor avaliar como ele se situa na apropriação dos
conteúdos e na atividade de conhecer seus acertos, dúvidas, relações que
estabelece, etc.
Esse mapeamento deve sinalizar ao professor os rumos da atuação docente
e as intervenções necessárias como acompanhamento dos alunos, para que
percebam seu processo e emitir juízos com base nas produções dos alunos em sala
de aula como parte das atividades desenvolvidas, porém essas produções não são
instrumentos suficientes para avaliar o aluno.
O que caracteriza esta proposta de avaliação, é seu caráter contínuo,
diagnóstico e de acompanhamento, sempre tendo em vista o progresso dos alunos e
sua aproximação dos objetivos pretendidos, a partir de sua situação real. Tem um
99
forte traço qualitativo, não pretende medir aprendizagem segundo escalas ou
valores, mas interpretar a caminhada dos alunos com base nos registros e
apreciações sobre seu trabalho.
Nesse contexto, a avaliação subsidia o professor com elementos para
reflexão contínua sobre a sua prática pedagógica, sobre a criação de novos
instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos,
ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem
individual e/ou de todo o grupo. Para o aluno, é o instrumento de retomada de
consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para a reorganização
de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola possibilita definir
prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior
apoio.
A avaliação escolar está relacionada a democratização do ensino, ou seja, o
acesso e a permanência do educando na escola e a consequente terminalidade
escolar, como ensino significativo tanto do ponto de vista individual quanto do
coletivo.
É função da escola realizar a mediação entre o conhecimento prévio dos
alunos e o conhecimento sistematizado, propiciando formas de acesso ao
conhecimento científico, respeitando o tempo e a capacidade de buscar e organizar
informações individuais, no desenvolvimento de seu pensamento e na formação de
conceitos. O processo de ensino deve, pois, possibilitar a apropriação dos
conteúdos e da própria atividade de conhecer, respeitando as suas especificidades.
Nesse sentido levando em consideração o aluno inserido na escola pública. Na
educação para a diversidade a avaliação deve adotar um caráter flexível.
A necessidade de se ter um planejamento flexível deve ser um ponto chave
na educação inclusiva de qualidade, com vista a promoção da compreensão por
parte dos alunos, levando em conta as particularidades de cada aluno (CASARIN,
2011).
Ao preparar a sua aula, o professor deve considerar a complexidade do
assunto que ensinar, contemplando diversos níveis de dificuldade (do mais básico
ao mais abrangente); a quantidade de conteúdo que vai ensinar, elegendo o que é
essencial para a aprendizagem; e a temporalidade do que vai ensinar, determinado
o tempo necessário para o ensino e a aprendizagem de cada conteúdo, reafirma
Casarin.
100
O planejamento flexível contempla as particularidades do aluno, adequando
os objetivos e a avaliação às suas condições assim é possível sair da padronização,
ampliar o planejamento e, ao conhecer os alunos, fazer as adequações necessárias,
modificando objetivos, recursos, tempo e avaliação, para que todos tenham
oportunidade de aprender.
Nesse sentido o Colégio Estadual José Angelo Baggio Orso, utiliza-se do
sistema de avaliação bimestral conforme Regimento Escolar desse estabelecimento,
ano 2012 no seu artigo 121:
Art. 121 Durante o ano letivo, organizado em 04 (quatro) bimestres, serão atribuídas 04 (quatro) médias, uma para cada bimestre, sendo que, para obtenção de cada média bimestral o professor poderá optar pela formula somatória (soma das notas obtidas pelo aluno em cada atividade avaliativa) ou percentual (soma das notas obtidas pelo aluno dividido pelo total de atividades propostas pelo professor multiplicado por 100) (cem). (Regimento Escolar 2012).
Visando dar conta desse sistema de Avaliação, este Estabelecimento de
Ensino segue a Instrução 007/99 - CEE/PR pautada na mesma, a qual orienta e
instrui a comunidade escolar quanto ao processo de avaliação de
conteúdos/estudos, estabelece a Instrução normativa 02/2015 - SEED/SUED, na
qual visa aproximar a prática de avaliação à teoria legislada sobre o assunto,
expondo o que segue:
Os registros das avaliações e recuperações devem constituir a perfeita
escrituração da vida escolar do aluno e garantir a qualquer tempo, a
integridade e a compreensão das informações.
No decorrer do bimestre, o professor dará para o aluno no mínimo 03 (três)
avaliações, sendo pelo menos uma prova escrita com valores e instrumentos
diversos, totalizando o valor de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula
zero).
Após cada avaliação, o aluno terá direito à recuperação de
conteúdos/estudos. Nela, o professor irá indicar/rever para o aluno com
aproveitamento insuficiente, a área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Na recuperação de conteúdos/ estudos, antes do final do bimestre, o
professor deverá fazer uma síntese no quadro para a turma;
101
Cabe ao professor determinar ao aluno que registre em seu caderno os
conteúdos/estudos sintetizados no quadro;
A recuperação citada acima, preferencialmente deverá ocorrer após cada
avaliação e correção da mesma;
Ao término das três, ou mais avaliações no decorrer do bimestre, o professor
deverá fazer a média somatória ou percentual.
Não há registro específico da obrigatoriedade da recuperação de notas, mas
fica óbvio que como consequência da recuperação de conteúdos/estudos, a
forma de aferir/verificar se houve apreensão dos conteúdos considerados
insuficientes pelo aluno, será através de uma “prova”, uma outra avaliação
que se traduzirá em notas, uma vez que o sistema de ensino assim
determina. Caso contrário, o aluno mesmo com a recuperação de
conteúdos/estudos, continuará com nota baixa, traduzido em baixo
rendimento escolar/aprendizagem abaixo dos parâmetros estabelecidos pelo
colégio e pelo sistema.
De acordo com a instrução 007/99, ao final de blocos de conteúdos, o
professor fará uma recuperação de notas, que terá o valor de 0,0 (zero vírgula
zero) a 10,0 (dez vírgula zero), utilizando-se de uma prova individual. Para
isso, o mesmo recorrerá aos conteúdos indicados para o aluno no momento
em que deu a recuperação de conteúdos/estudos, (síntese de conteúdo do
quadro) dado pelo professor (a);
Após a recuperação de notas no final do bimestre prevalecerá a maior nota.
O registro deve conter claramente:
Natureza (que tipo de avaliação, escrita, oral, etc.);
Valor (quanto vale a avaliação);
O registro das avaliações e dos conteúdos é um reflexo do trabalho do
professor que demonstra compromisso e comprometimento. Acontecerá
sistematicamente durante o ano letivo, significando a maneira própria como cada
disciplina faz o recorte, os seus conteúdos e verifica os seus resultados. Acontecerá
no final de cada bimestre onde serão submetidas a juízo de valor, os envolvidos no
processo educativo a fim de se levantar os conteúdos apropriados. Além da
apreciação de cada disciplina, o processo pedagógico como todo será avaliado com
vistas a reorganização do currículo, dos recursos, das relações, das condições
102
espaço-temporais do ambiente escolar sempre atendendo de forma geral ao que diz
a Lei de Diretrizes e Bases.
12.1 Avaliação do Estabelecimento de Ensino
Avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os envolvidos, com o objetivo
de corrigir rumos e repensarmos situações para que a aprendizagem ocorra. Ao
avaliar a aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática dos professores a
gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema de ensino como um todo. 3
Nessa lógica a avaliação do estabelecimento de ensino será realizada no
cotidiano escolar, diariamente, pois, entendemos a avaliação constante, contudo
será ofertada momentos para o coletivo escolar como: Pré-conselhos, Conselho de
Classe, Pós-Conselho, Reunião Pedagógica, Grupos de Estudos, etc...
O rendimento escolar e a qualidade ofertada pela escola, são avaliados
através dos referenciais teóricos e resultados educacionais, tanto na escola quanto
fora desta como: aprovação, reprovação, taxa de evasão, preenchimento e
encaminhamento da ficha FICA, ENEM e IDEB, Prova Brasil.
Nesses momentos, também são proporcionados estudos, avaliação e
reelaboração do plano de trabalho docente são reavaliados, processos de
aprendizagem, conteúdos metódicos,critérios e instrumentos de avaliação,
Planejamento, Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Registro de Classe
e Diretrizes Curriculares, Plano de Ação do Estabelecimento, Conselho de Classe,
entrega de boletins, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil, bem como, são
possibilitados estudos de avaliação e auto avaliação do trabalho ofertado pela
escola, a comunidade, alunos, pais, etc., visando o aprimoramento e qualidade do
trabalho ofertado.
13. CONSELHO DE CLASSE
3 (Eu acompanho a avaliação escolar do meu filho. E você?) – Material de apoio.
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br).
103
O Conselho de Classe é o órgão de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, fundamentados no Regimento Escolar, tem o
objetivo de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem
garantir a efetivação do processo ensino-aprendizagem.
Ao dispor sobre a natureza do Conselho de Classe vemos que o fato de ser
apresentar-se enquanto órgão consultivo e deliberativo, permite estabelecermos
etapas durante o processo compreendendo três dimensões, a saber: Pré - conselho
– consiste em um momento de reflexão conjunta entre professores e alunos,
objetivando: Verificar até que ponto os objetivos propostos estão sendo alcançados;
Identificar as causas que estão dificultando e /ou interferindo em seu crescimento
intelectual e afetivo; indicar aspectos, atos e atitudes que podem contribuir para
melhorar o desenvolvimento do aluno como pessoa e estudante; Sinalizar o melhor
caminho pedagógico a ser percorrido; rever criticamente sua atuação, permitindo
reorientar-se quando necessário; repensar a metodologia empregada para o
desenvolvimento dos conteúdos previstos; rever a significância dos conteúdos em
relação ao trabalho pedagógico explicito na filosofia do colégio; repensar as
relações interpessoais que devem presidir a ação educativa. Conselho de Classe –
Considerando o exposto no documento produzido pela Coordenação de:
…quando os professores se reúnem em Conselho de Classe (grande grupo) são discutidos os diagnósticos e preposições levantadas no Pré Conselho, estabelecendo-se a comparação entre resultados anteriores e atuais, entre níveis de aprendizagens diferentes nas turmas e não entre alunos (CGE 2007, p. 9).
Fazendo o uso dessa concepção, o Conselho de Classe do Colégio Estadual
José Ângelo Baggio Orso, adota como prática a utilização do exposto no referido
documento e concorda que o mesmo atue nos processos de tomadas de decisões
com vista a garantir e assegurar a qualidade durante todo o percurso do processo
ensino-aprendizagem.
Recorremos a Cruz (2005) a fim de ampliar a compreensão a respeito do
Conselho de Classe quando afirma:
104
Entendemos o Conselho como etapa dinamizadora do trabalho educativo. A dimensão do processo de avaliação supões que os conselhos estejam relacionados uns com os outros e provoquem ações concretas que possam interferir na prática educativa. Essa inter-relação não se reduz a conhecer a nota que o aluno tirou no bimestre anterior, nem ao relato do que ele fez de errado. É necessário que um conselho esteja estruturalmente relacionado com o anterior para que fique configurada a dimensão do processo orgânico de educação (CRUZ, 2005, p. 17).
Ao entender que o Conselho de Classe deve ser orgânico e ao mesmo tempo
deliberativo, as ações a serem desencadeadas após este momento devem buscar a
inter-relação entre as problemáticas levantadas e as ações a serem desenvolvidas,
a fim de superar as dificuldades constatadas pelo grande grupo.
Cabe destacarmos que o Conselho de Classe, sendo um órgão colegiado
deve-se fundamentar nos princípios democráticos estabelecidos na lei maior,
Constituição Federal de 1988, Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96,
seguindo também as instruções e orientações da SEED.
Dando sequência tem-se:
Pós Conselho – Dimensão na qual as ações postas em prática, com o
envolvimento dos alunos, pais, professores, equipe pedagógica, direção e demais
envolvidos no processo educacional, esta dimensão permite o envolvimento direto
das famílias no resultado da aprendizagem de seus filhos propiciando a eles e aos
demais agentes educacionais o envolvimento na superação dos problemas
levantados no decorrer do Conselho de Classe.
14. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação acontece no dia a dia escolar no cotidiano. O professor
ao avaliar sua prática avalia a apreensão dos conteúdos pelos alunos e ao perceber
a necessidade de recuperação oferta a estes, a retomada do conteúdo, quantas
vezes forem necessárias. Alguns alunos requerem atendimento individualizado e
diferenciado, pois tem dificuldades acentuadas de aprendizagem, defasagem de
conteúdos, ou são alunos de inclusão educacional. Também requer adaptação
curricular no conteúdo na metodologia e na avaliação.
105
A recuperação paralela está presente nas leis e instruções que regem
a educação brasileira, portanto, é parte integrante do regime escolar e da proposta
pedagógica do estabelecimento.
15. RENDIMENTO ESCOLAR
O rendimento escolar, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº
9394/96, obedece o disposto no Art. 13, incisos III, IV e V e o Art. 24 inciso V alínea
A e em consonância com o Regimento Escolar e Instrução que regem a educação
no Estado do Paraná.
Para acompanhar o rendimento dos alunos é realizado bimestralmente pré-
conselhos e semestralmente o conselho de classe e pós-conselho o qual é
repassado aos pais ou responsáveis por alunos o boletim escolar e o
desenvolvimento do processo de aprendizagem do aluno. Também a escola está
aberta aos pais/responsáveis por alunos durante o ano letivo, quando estes não
comparecem à escola a equipe pedagógica ao tomar conhecimento do baixo
rendimento de um aluno através dos professores, convoca os pais/responsáveis,
através de bilhetes ou via telefone.
Nesse sentido a escola José Ângelo Baggio Orso é democrática e aberta aos
pais, procura cada vez mais o apoio e a participação dos pais/responsáveis no
processo de aprendizagem dos alunos, pois compreendemos que a participação dos
pais/responsáveis é de fundamental importância, a qualidade educacional ofertada
pela escola e em consequência o ótimo resultado do rendimento escolar dos alunos.
Os indicadores servem de referenciais para reavaliação do ensino ofertado.
Estes indicadores possibilitam aos professores, pedagogos e funcionários
estabelecer metas e projeções para superar desafios e melhorar a qualidade da
educação ofertada pelo estabelecimento de ensino. Sobre os dados estatísticos
acerca do rendimento escolar, no ano de 2015, o ensino fundamental teve um
percentual de 96,03% de aprovação e de 3,97% de reprovação, e 0,00% de evasão.
Em relação ao ensino médio o percentual de aprovação foi de 88,77% e de
reprovação foi de 11,23% também sem nenhum registro de evasão escolar.
106
Em relação aos dados do IDEB, houve um crescimento considerável, pois,
superou as projeções do ano de 2011, ultrapassando a meta estabelecida de 4,5 em
2011, ficando, portanto, em 2009 com 4,6, crescimento significante também no
ENEM 499,72. No ano de 2013 houve também um aumento no IDEB, que alcançou
4,9.
Os projetos e programas desenvolvidos na escola são corresponsáveis
também pelo processo pedagógico e o sucesso desse, na escola.
16. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
O Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso, oferece aos professores e
funcionários a formação continuada que é o momento destinado à busca e ao
aprimoramento de conhecimentos no campo da educação, bem como no campo
específico de cada docente.
Nessa perspectiva, são organizadas reuniões pedagógicas, as quais são
garantidas pelo Calendário Escolar. Esses momentos são organizados e
encaminhados pela equipe pedagógica e direção, a partir da necessidade da escola
são escolhidos temas e assuntos pertinentes ao processo educativo. Nesses
momentos acontecem palestras / eventos com o objetivo de valorizar e
proporcionam a fundamentação dos professores e funcionários, visando a melhoria
da qualidade de ensino.
Vale ressaltar ainda, que são disponibilizados aos professores e funcionários
material de apoio para o estudo contínuo.
17. HORA ATIVIDADE PARA PROFESSORES
Conquista docente assegurada pela LDB em seu artigo 67, inciso V, como
“período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de
trabalho” e no Plano de Carreira do Professor no art. 31, parágrafo único e
legitimado pela Lei nº 13.807 de 30/09/2002. A hora-atividade é o momento do
professor para organizar seu trabalho didático, de estudar, de realizar atendimentos
107
individualizados, de trocar experiências com colegas de trabalho, de planejar e
avaliar sua prática educativa.
O professor deve cumprir a hora-atividade na escola podendo também ser
estendida a cursos, palestras, seminários, etc., voltados a educação de acordo com
a Instrução nº 02/2004 – SUED de 27 de fevereiro de 2004.
18. HISTÓRIA DO PARANÁ
É de suma importância o trabalho realizado pelos professores de história,
bem como das demais disciplinas escolares em relação a valorização da história
cotidiana, história essa que faz despertar, emergir as memórias e histórias das
comunidades, municípios e regiões, visando as experiências, tanto individuais como
coletivas na construção de uma consciência histórica pautada em fatos reais
vivenciados no dia à dia de cada aluno paranaense.
“A meta da educação do Estado do Paraná para a Educação Básica é a
formação de qualidade dos nossos educandos acolhidos por um trabalho docente
critico e articulado às diretrizes da política educacional que vem sendo
construído”.(Yvelise Freitas de Souza Arco-Verde, Secretária de Estado da
Educação in Caderno Pedagógico de história do Paraná. Pág. 04 – 2008).
Assim sendo, oferecemos aos educandos a possibilidade de ampliar seus
conhecimentos de história do Paraná, através da reflexão sobre os conteúdos,
conceitos, concepções, memórias e histórias locais, regionais na disciplina de
história. O professor trabalha os conteúdos de história do Paraná de forma articulada
aos demais conteúdos de história presente na proposta pedagógica e Diretrizes
Curriculares de História.
A valorização da história local também constitui um dos eixos de trabalho,
dentro da proposta para a disciplina de história do Colégio Orso. Como seres
históricos que somos. Partindo da nossa realidade para assim valorizar aquilo que
nossos antepassados nos deixaram e que aquilo que deixaremos para os nossos
filhos, isto é, o processo histórico no qual fundamentamos nossa ação.
108
19. SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I
O Colégio oferta a Sala de Recursos no contra turno, sendo seu
funcionamento no período matutino e vespertino de segunda-feira a sexta-feira, para
alunos “regularmente matriculados que frequentam o ensino fundamental nos anos
finais e ensino médio, que apresentam:
Deficiência Intelectual: em conformidade com a Associação Americana de
Retardo Mental, são aqueles que possuem incapacidade caracterizada por
limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento
adaptativo e está expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais,
originando-se antes dos dezoito anos de idade.
Deficiência Física Neuromotora: aquele que apresenta comprometimento
motor acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam
alterações funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala,
requerendo a organização do contexto escolar no reconhecimento das
diferentes formas de linguagem que utiliza para se comunicar ou para
comunicação.
Transtornos Globais do Desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias
motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, Síndrome
de Asperger, Síndrome de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância
(psicose) e Transtornos Invasivos sem outra especificação.
Transtornos Funcionais Específicos: refere-se a funcionalidade específica
(intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz
respeito a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades
significativas: na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio
ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração.
A Instrução Normativa nº 016/2011 – SUED/SEED coloca que “a Sala de
Recursos é um serviço de apoio especializado, de natureza pedagógica que
complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino
Fundamental e Médio”. Os alunos que necessitam do atendimento na Sala de
Recursos quando identificados na sala de aula, através de relatórios dos professores
109
regentes e equipe pedagógica, seguem as normas presentes na Instrução citada
acima, bem como para alunos egressos da classe especial, oriundos do ensino
fundamental nas séries iniciais.
Assim para receber o atendimento especializado da Sala de Recursos, os
alunos passam por uma avaliação no próprio contexto escolar, os professores ao
detectarem as necessidades / dificuldades acentuadas de aprendizagem dos alunos
os encaminham à Sala de Recursos, na qual a professora especialista fará
avaliações e observações encaminhando se necessário os alunos ao NRE para
avaliações pedagógicas por uma equipe multiprofissional de apoio externo, pautadas
nas orientações e normas do DEEIN/SEED.
A partir do ano de 2012 a Sala de Recursos passa a ser Sala de Recursos
Multifuncional, e as Instruções citadas serão substituídas com orientações do MEC.
20. CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (CELEM –ESPANHOL)
A introdução das tecnologias de comunicação e informação (TIC) em
praticamente todas as esferas da sociedade moderna acelerou o processo de
globalização, não só na economia, mas também em todas as formas culturais. Além
disso, determinou uma nova variação na definição de diversas profissões,
requerendo novos tipos de conhecimento.
Em meio a esse momento histórico que vivemos, a Secretaria de Estado da
Educação criou, oficialmente, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas
(CELEM), em 15 de agosto de 1986, como forma de valorizar o plurilinguismo e a
diversidade étnica que marca a história paranaense. Destaca-se que o
comprometimento com o plurilinguismo como política educacional é uma das
possibilidades de valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na
legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da Língua
Estrangeira a ser ensinada. O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna), se
caracteriza pela oferta extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras
nas escolas da rede pública do Estado do Paraná sendo que o mesmo se encontra
incluído no PPP do Colégio Estadual José Angelo Baggio Orso. Assim o Colégio
110
Estadual José Angelo Baggio Orso – Ensino Fundamental e Médio oferta o idioma
Espanhol desde 1995.
As orientações quanto aos procedimentos referentes à matrícula, processos
de avaliação, recuperação de estudos e promoção, frequência, formação e
funcionamento de turmas, demanda, remanejamento e transferência,
documentação, definição de docentes, registros de avaliação, carga horária,
frequência e certificação seguem as orientações da mantenedora, por meio de
instrução normativa 010/2013 da Superintendência da Educação, o curso ofertado
neste estabelecimento de ensino, por intermédio do CELEM, está organizado como
Básico I e II. O curso básico é ministrado com duração de dois anos, somando uma
carga horária de 320 horas/aula, perfazendo uma carga horária semanal de quatro
horas/aula, distribuídas de acordo com cronograma específico; sendo que as turmas
são distribuídas nos turnos regulares e intermediários, de acordo com a demanda,
objetivando atender o maior número de pessoas possível.
A oferta do curso extracurricular da língua espanhola é gratuita e “é destinada
aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados no Ensino
Fundamental (anos finais) no Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de
Jovens e Adultos” (Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED). Também é ofertada a
professores e funcionários, 10% das vagas e a comunidade poderá também usufruir
desta oportunidade com 30% das vagas desde que dentro da legislação em vigor.
A proposta do CELEM adotada no Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso
se baseia na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que
concebem a língua como discurso. Para ele, o contexto sócio-histórico estrutura o
interior do diálogo da corrente da comunicação verbal entre os sujeitos históricos e
os objetos do conhecimento. Trata-se de um dialogismo que se articula a construção
dos acontecimentos e das estruturas sociais, construindo a linguagem de uma
comunidade historicamente. Assim sendo, define-se como conteúdo estruturante da
Língua Estrangeira Moderna o discurso como prática social.
Conforme Diretrizes:
Ao contextualizar o ensino da Língua Estrangeira, pretendeu-se problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, nos aspectos que o tem marcado, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais. A partir dessa análise, serão apresentados os fundamentos teórico-metodológicos que orientarão o
111
ensino de Língua Estrangeira na Rede Pública Estadual. (DCE-LEM p.49, 2008).
Desse modo ao problematizar as questões que derivam do Ensino de línguas
em nossas escolas e considerando o conhecimento de prévio de nossos alunos, o
CELEM se constitui em um importante instrumento para a promoção do
conhecimento da Língua Estrangeira em especial o Espanhol, e a inserção desse
sujeito, na sociedade contemporânea.
21. SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM
O Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso, oferta desde 2004 a Sala de
Apoio a Aprendizagem nas disciplinas de português e matemática, para os alunos
do 6º ano do Ensino Fundamental que apresentem defasagem de
conteúdo/aprendizagem, e a partir do ano letivo de 2012, passa a ofertar, se
necessário, Sala de Apoio para os alunos do 7º e 8º Ano.
Os alunos são atendidos em horário diferenciado (contraturno), com objetivo
de atingir conhecimentos que ficaram defasados em anos anteriores, referentes a
oralidade, leitura, escrita, bem como as formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares.
A Sala de Apoio é um complemento à aprendizagem da sala de aula, uma
das características da Sala de Apoio e Aprendizagem é a rotatividade dos alunos,
pois de acordo com os avanços apresentados os mesmos são substituídos por
outros alunos que necessitam do atendimento diferenciado para sanar as
dificuldades apresentadas.
22. HORA TREINAMENTO
JUSTIFICATIVA
As dificuldades crescentes de aprendizagem ligadas à falta de concentração
ou mesmo de estímulo ao raciocínio lógico têm sido um motivo preocupante e
112
crescentes entre os alunos do ensino fundamental, obrigando os docentes a lançar
mão de estratégias que minimizam esse quadro em prol do aluno no processo
ensino-aprendizagem.
O jogo de xadrez, por suas propriedades desenvolve diversos aspectos que
irão influenciar diretamente neste sentido, dentre esses aspectos podemos destacar
à disciplina e obediência, à determinação de regras, a rapidez de decisões e de
pensamento, à persistência, ao respeito mútuo e ao autocontrole. Temos no xadrez
um instrumento transformador e não apenas um jogo mental.
Atualmente percebe-se que o xadrez vem se tornando um jogo importante e
fundamental no auxilio das disciplinas que envolvem a matemática, educação física
e outras.
FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA
Levando em consideração que o presente projeto acontecerá no contra turno,
além do jogo servir como estímulo na aprendizagem, deverá ser algo prazeroso,
pois brincando também se aprende.
Segundo JEAN PIAGET (1896-1980), notável estudioso da importância do jogo
como auxiliar do processo de desenvolvimento cognitivo e social da criança. Na sua
visão, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas formados e dar prazer ou
equilíbrio emocional à criança. O brincar representa um modo de aprender, de
consolidar habilidades e integrar o pensamento com as ações, ou seja, a atividade
lúdica é caracterizada pela assimilação de elementos do mundo real. A forma como
as crianças brincam em cada ocasião, depende do seu estágio de desenvolvimento
cognitivo.
O jogo de xadrez desenvolve várias habilidades como atenção, concentração,
planejamento, memória, lógica matemática, autocontrole, espírito de decisão e
coragem. De acordo com Krogius citado por SUNYE [2001] temos que: “Depois de
anos pesquisando o desenvolvimento da concentração em crianças e adolescentes
podem afirmar que o progresso mais acentuado coincide com o começo da prática
do jogo de xadrez, o qual influi, sem dúvida, na mentalidade deles”.
Segundo Delors (2001, p. 97) a prática educativa do jogo de xadrez também
potencializa o convívio das diferenças e de aprendizagem recíproca entre professor
113
e aluno. Atualmente, um dos maiores desafios da educação é apreender a viver
juntos, apreender a viver com os outros, respeitando-se mutuamente as diferenças.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Esporte.
CONTEÚDO BÁSICO:
Jogos de tabuleiros.
CONTEÚDO ESPECÍFICO:
Xadrez.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Oportunizar e incentivar a prática do Xadrez na escola, visando favorecer o
pensamento lógico, o poder de concentração e o espírito de responsabilidade com o
propósito de aprimorar a cultura do aluno.
Objetivos Específicos
o Desenvolver o raciocínio;
o Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;
o Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;
o Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral
em que estão inseridos;
o Ampliar o interesse pelas atividades individuais;
o Melhorar o desempenho escolar em todas as áreas de estudo e, em
particular, em matemática.
o Desenvolver o pensamento e o espírito crítico.
o Desenvolver o sentido ético.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O projeto será desenvolvido no período da manhã, duas vezes por
semana, da seguinte forma:
114
Aulas expositivas e dialogadas;
Leitura e contos da Lenda de Sissa;
Trabalhos em grupos, pesquisas e curiosidades históricas do xadrez;
Iniciação do xadrez, a origem, características do tabuleiro e distribuição
das peças, capturas e lances;
Confecção do livro de xadrez;
Aulas práticas;
Aplicação de exercícios;
Aplicação de situações problemas;
Apresentação do xadrez vivo;
Campeonato entre as turmas;
Construção de rimas, poesias e paródias com o xadrez;
Filmes e vídeos.
Jogos xadrez no computador.
INFRAESTRUTURA
Sala de aula
Laboratório de Informática
Sala de TV multimídia
RECURSOS MATERIAIS
15 kits de jogos xadrez grande
20 kits de jogos de xadrez pequeno
10 livros de xadrez com regras básicas
Papel sulfite
Cartolinas/papel cartão (desenho das peças)
Medalhas.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que o jogo de xadrez seja associado o mais puro lazer, com
chance para o aluno aprimorar seu raciocínio lógico, a tomada de decisão e
solucionar situações da vida diária.
115
Que o aluno entenda e participe ativamente das aulas, buscando contribuir para a
conquista de sua autonomia, de um espírito crítico e construtivo, baseado no
respeito e dedicação.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
O projeto de xadrez será de livre participação e interesse do aluno,
dando ênfase àqueles com dificuldades de aprendizagem.
As aulas acontecerão em atividades extras curriculares, no período contra turno
para os alunos do ensino fundamental, a princípio com 25 alunos, sendo os mesmos
divididos em duas turmas.
A única justificativa de ausência no projeto é doença, com apresentação
do atestado de saúde. Caso isso não ocorra o aluno perderá a vaga. Na sequencia
será chamado outro aluno a participar, conforme a lista de inscrição.
CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ESTABELECIDA
PELA ESCOLA
A avaliação deverá ser efetuada durante todo o processo de execução
do projeto, através da observação do trabalho e da participação de cada aluno. O
professor poderá avaliar o que o aluno desenvolve no aspecto formativo e como está
ocorrendo o processo de construção do conhecimento.
A auto avaliação também irá discutir a participação do próprio aluno em todas as
etapas do projeto e como essa experiência contribuiu para a conquista de sua
autonomia, de um espírito crítico e construtivo, baseado principalmente no uso do
raciocínio, na disciplina e no respeito mútuo.
CRONOGRAMA – Segunda e quinta - Horário 7:30 às 9:10 horas - Período manhã.
23. COLABORARES NO PROCESSO EDUCACIONAL
116
23.1 Estagiários
O Colégio Orso, está à disposição das Instituições de Ensino Superior, como
campo de estágios para os estagiários dos diferentes cursos relacionarem a teoria à
prática na construção da práxis.
Para tanto, os interessados passam por entrevista na escola na qual
apresentam o projeto de intervenção, bem como os documentos necessários e
expedidos pela Instituição de Ensino da qual fazem parte, orientados pelo
coordenador de estágios da Instituição.
Constatando a necessidade da escola e a importância do projeto, para os
alunos desta, será na medida do possível, realizado o projeto de intervenção ou de
observação.
24. GESTÃO DEMOCRÁTICA
Muito se tem falado sobre a democratização no interior das escolas públicas,
diversos autores ao abordar o tema traz a gestão democrática como elemento
fundante de todo o processo democrático, sobre isto, recorremos as palavras de
Paro (2005), quando o mesmo ao definir gestão democrática, afirma que: “Gestar
democraticamente é fazer uso racional dos recursos públicos para a realização de
um determinado fim. Este uso se dá através do envolvimento de todos os sujeitos,
envolvidos com o processo educacional”. Ao se estabelecer o processo de gestão
democrática na educação deve-se fazer uso dos princípios preconizados na
Constituição Federal que de acordo com o exposto no inciso VI da Constituição
Federal de 1988, referente a Gestão Democrática do Ensino Público, que em seu
artigo 2º em que são elencados os princípios que devem servir de norte para a
implementação da gestão democrática, nas escolas públicas, e tendo como base a
LDB 9394/96 que em seu artigo traz:
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (LDB, 96. Art. 14).
117
Diante destes princípios tem-se estabelecido as políticas educacionais para a
escola pública. Assim ao se propor um Projeto Político Pedagógico o mesmo não
pode ser imposto, e sim construído coletivamente, pautado em um processo
democrático. Ao apontar a construção coletiva, destacamos o que Longhi e Bento
(2000 p. 02), trazem como elemento imprescindível para essa construção.
Essa construção será possível por meio das discussões e reuniões que
envolvem toda a comunidade escolar, ou seja, entre equipe administrativa,
financeira e pedagógica, alunos, familiares e comunidade, focando sempre a
melhora da prática educativa e transformando ideias e concepções em movimentos
de ação importantes e fundamentais para o processo de construção.
Para a construção de um projeto de escola democrática significa repensar,
reorganizar seu trabalho pedagógico, eliminando finalmente todas as relações de
poder autoritários e competitivos existentes no cotidiano escolar para isso é preciso
responder as questões:
Que sujeitos queremos formar?
Que saberes queremos discutir?
Que relação de poder queremos excluir?
A reflexão coletiva favorece o diálogo, a descentralização do processo de
decisão e redistribuição do poder, favorecendo à comunicação horizontal, e assim
construindo práticas que visem a solidariedade e o respeito mútuo, pressupondo a
democratização da gestão. Uma gestão democrática abrange não só o
enfrentamento de questões que exclui e marginalizam nossos educandos, mas
também a construção de um projeto comprometido com os interesses das camadas
populares.
Como afirma Vitor Paro “a escola só constrói a democracia dentro da
liberdade, igualdade de direitos, autonomia, solidariedade e justiça social.
24.1 Gestão Democrática: no contexto do Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso
Na perspectiva da Gestão Democrática e tendo como base os princípios de
LDB 9394/96, defendidos a saber:
118
A descentralização que consiste na utilização de uma administração em que
as decisões e as ações são elaborados e executados de forma não
hierarquizada;
Participação: todos os envolvidos no cotidiano escolar participam da gestão
(professores, alunos, pais, funcionários, comunidade em torno da escola);
Transparência: qualquer decisão tomada e implantada é de conhecimento de
todos.
A proposta defendida pelo Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso é
pautada nos princípios descritos acima, adotando como base o método materialista
histórico dialético, no qual, a educação é entendida como a apropriação do saber
historicamente produzido e a prática social que consiste na própria atualização
cultural e histórica do homem. (Vázquez, 2007).
Conforme os princípios da Gestão Democrática o Colégio Orso tem nas suas
instâncias colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) a participação
dos diversos segmentos envolvidos no processo educacional, para que as
discussões e tomadas de decisões sejam realizadas no coletivo contemplando
assim o processo democrático.
24.2 APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) tem natureza jurídica
de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários
do Estabelecimento de ensino, não possuindo caráter partidário, religioso, racial e
nem para fins lucrativos, sem remuneração aos seus Dirigentes e Conselheiros.
Os objetivos da APMF, conforme estatuto próprio em seu artigo 3º são os
seguintes:
I - Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando
sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do
Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;
119
II - Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta
Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
III - Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade;
IV - Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do
Conselho Escolar;
V - Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa
forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita
e universal;
VI - Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas, ouvido
o Conselho Escolar;
VII - Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em
reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
VIII - Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.
De modo a atender aos objetivos acima elencados, a APMF possui também
algumas atribuições de acordo com o artigo 4º de seu estatuto, a saber:
I - Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de
Ensino, para deferimento ou não;
II - Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções
emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das
120
dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do
Estabelecimento de Ensino;
III - Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,
professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do
Conselho Escolar;
IV - Promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais,
professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas
por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os
critérios da SEED;
V - Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as
necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
VI - Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da
comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a
Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia
Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade
escolar, com pauta claramente definida na convocatória;
VII - Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos
de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como
reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;
VIII - Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,
através de editais e em Assembleia Geral;
IX - Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões
de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação
do Conselho Escolar;
X - Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata
próprio e com as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da
APMF);
121
XI - Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de
bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho
Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do
Estabelecimento de Ensino;
XII - Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,
comunicando irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à
Direção do Estabelecimento de Ensino;
XIII - Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo recibo
preenchido em 02 vias;
XIV - Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços
temporários na forma prescrita no Código Civil ou na Consolidação das Leis do
Trabalho, mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XV - Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto
órgão representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e
necessidades;
XVI - Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal
e, em seguida, torná-la pública;
XVII - Apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades
com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da
APMF, ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
XVIII - Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal, o (os) representante (s) para compor o Conselho Escolar;
XIX - Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades
curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de
aplicação dos recursos públicos eventualmente repassados e prestação de contas
ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos utilizados;
122
XX -Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei
Federal n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do
Paraná dos recursos utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;
XXI - Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas
físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente,
mediante prévia informação à Secretaria de Estado da Educação;
XXII - Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação
referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de
Contas;
XXIII - Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por
30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao Diretor do Estabelecimento
de Ensino.
Atualmente a APMF do Colégio Orso tem um tempo de mandato de
04/04/2016 até 04/04/2018, seus componentes estão relacionados na tabela abaixo:
MEMBROS CARGOS
Paulo Cezar Vieira Presidente
Lucimar José da Silva Vice-presidente
Marileide Aparecida Geraldo Frank Secretário (a)
Neusa Maria Caprini Retcheski 2º Secretário (a)
José Tomacheski Tesoureiro (a)
Jorneslei Schinaider 2º Tesoureiro (a)
Andrea Regina da Silva Diretor Social
Inez de Oliveira Braga Bedetti 2º Diretor Social
Jocilene Terezinha Otto Di Lauro Conselho Deliberativo Fiscal
Flávia Naianny Mafra Conselho Deliberativo Fiscal
Leocádia Ternopolski Fragoso Conselho Deliberativo Fiscal
Jaime Elias Bresolin Conselho Deliberativo Fiscal
Samuel Bispo Barros da Silva Conselho Deliberativo Fiscal
Matilde de Souza Conselho Deliberativo Fiscal
Sandra Regina Schwarz Gualda Conselho Deliberativo Fiscal
Maria José da Costa Mota Conselho Deliberativo Fiscal
123
Fatiene de Carvalho Conselho Deliberativo Fiscal
Odila de Oliveira Membro Colaborador
24.3 Conselho Escolar
Conforme estatuto próprio o Conselho Escolar consiste em um órgão
colegiado, representativo da Comunidade Escolar, o qual tem natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora atuando sobre a organização e realização do
trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em consonância com as
políticas e diretrizes educacionais da SEED, seguindo a Constituição, a LDB, o ECA,
o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.
O Conselho Escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário,
religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz
respeito diretamente à atividade educativa da escola conforme previsto no PPP.
Desse modo, o Conselho Escolar é concebido, enquanto um instrumento de gestão
colegiada e de participação da comunidade escolar, em uma perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção
do estabelecimento de ensino.
Nesse sentido, a comunidade escolar é compreendida como o conjunto de
profissionais da educação atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e
frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de
segmentos organizados presentes na comunidade, comprometidos com a educação.
É importante mencionar que o Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar
e tem como principal função, aprovar e acompanhar a efetivação do PPP da escola,
que é o eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida na escola.
Nessa direção, as ações promovidas pelo Conselho Escolar devem estar
fundamentadas nos seguintes pressupostos:
a) Educação é um direito inalienável de todo o cidadão;
b) A escola deve garantir o acesso e a permanência a todos que pretendem
ingressar no ensino público;
c) A universalização e a gratuidade de educação básica é um dever do Estado;
124
d) A construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
e) Qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos
indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
f) O trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado
numa dimensão coletiva;
g) A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que
constituem a comunidade escolar;
h) A gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a
responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos
pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar.
Tendo em vista esses pressupostos, o Conselho Escolar tem como
objetivos, para além de promover a cidadania, a realização da gestão
escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo já que
esta instância se constitui em um instrumento de democratização das
relações que ocorrem na escola, que amplia os espaços para a efetiva
participação da comunidade escolar nos processos de tomada de
decisão e de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico
escolar.
No colégio Orso, o atual Conselho Escolar tem um tempo de
mandato de 04/04/2016 a 04/04/2018, cuja composição está na tabela a
seguir:
ATUALIZAÇÃO DOS DADOS DO CONSELHO ESCOLAR/2016
MUNICÍPIO: CASCAVEL
ESCOLA/COLÉGIO: COLEGIO ESTADUAL JOSE ANGELO BAGGIO ORSO
VIGÊNCIA DO MANDATO DO CONSELHO ESCOLAR: 27/ 03/ 2016 a 27/ 03 / 2018
125
DATA DE APROVAÇÃO DO ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR
20 / 12 /2006 ATO ADMINISTRATIVO Nº: 205 / 06
Escola/colégio Nome completo do conselheiro
escolar
Segmento de
representação
Titular ou suplente
Telefone E-mail
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Paulo Cezar Vieira
APMF ( X ) titular ( ) suplente
99157242 paulocezarvieiraapmf@ho
tmail.com
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Neusa Maria Caprini
Retscheski
APMF ( ) titular ( x ) suplente
99834184 [email protected]
Colégio EstadualJose Angelo Baggio
Orso
Taisa Pilatti Tessari
Equipe Pedagógica
(x) titular ( ) suplente
91354030 taisapilatti@hotmail. com
Colégio Estadua Ljose Angelo Baggio
Orso
Jocilene Terezinha
Otto Di Lauro
Equipe Pedagógica
( ) titular (x) suplente
99950234 [email protected]
m
Colegio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Sarah Regina De
Oliveira
Aluna ( x ) titular ( ) suplente
99995242 [email protected]
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Rafaelle Dos Santos
Camargo
Aluna ( ) titular ( x) suplente
98001310 [email protected]
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Marileide Aparecida Geraldo Frank
Agente Educacional II
( x ) titular ( ) suplente
99937992 [email protected]
v.br
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Franciane Galeano
Agente Educacional Ii
( ) titular ( x ) suplente
99211977 francianegaleano@hotmail
.com
Escola/colégio Nome completo do conselheiro
Segmento de representaçã
o
Titular ou suplente
Telefone E-mail
126
escolar
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Ademir Denilson Zoz
Docente ( x ) titular ( ) suplente
84034530 [email protected]
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Iria Somariva Docente ( ) titular ( x ) suplente
99754794 [email protected]
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Fernanda Panizzon
Mae De Aluno ( x ) titular ( ) suplente
99771052 nandynha_vipnet@hotmai
l.com
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Ivonete Bueno
Mae De Aluno ( ) titular ( x ) suplente
98435930 [email protected]
m
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Marli Ternopolski
Lucca
Agente Educacional I
( x ) titular ( ) suplente
99118270 [email protected]
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Fatima Aparecida Miranda Martins
Agente Educacional I
( ) titular ( ) suplente
99266729 fatima@apmartins@hotm
ail.com
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Nicole Inae De Oliveira
Gremio
Estudantil
( x ) titular ( ) suplente
91470737 [email protected]
Colégio Estadual Jose Angelo Baggio
Orso
Marcelo Augusto Lara
Gouveia
Gremio Estudantil
( ) titular ( x ) suplente
98036358 [email protected]
25. PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA
127
INDICADORES
A ESCOLA QUE TEMOS HOJE
PONTENCIALIDADES / DIFICULDADES
A ESCOLA QUE PRETENDEMO
S
O QUE VAMOS FAZER - AÇÕES
Gestão de resultados
educacionais
A escola apresenta um quadro regular de evasão e repetência.
Diminuir a porcentagem de evasão e repetência.
Avaliar as ações já desenvolvidas e em conjunto a comunidade escolar buscar novas alternativas visando resultados significativos.
Gestão participativa / democrática
A escola possui Grêmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar.
Fortalecer as instâncias colegiadas.
Dialogar com a comunidade escolar, afim de incentivar e melhorar a participação das instancias colegiadas.
Gestão pedagógica
Oferta de um bom ensino.
Manter a harmonia dos recursos humanos existentes no âmbito escolar, com objetivo de buscar cada vez mais a qualidade de ensino.
Garantir o acesso e a permanência dos educandos na sala de aula, visando a socialização e aquisição dos conhecimentos historicamente produzidos pela sociedade.
Gestão de Inclusão /
Socioeducação
Salas de recursos e salas de apoio a aprendizagem.
Que a educação ofertada satisfaça as necessidades de todos os alunos (independente de ser ou não portador de necessidades especiais), ofertar uma educação a diversidade e colaborar com erradicação da desigualdade social.
Assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais os serviços de apoio, os recursos didáticos e humanos necessários/disponíveis a efetivação do processo ensino aprendizagem;
Trabalhar no sentido a favorecer que cada um, de forma livre e autônoma, reconheça nos demais os mesmos direitos que exige para si, considerando as diferenças individuais valorizando a
128
convivência de cada um dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.
Gestão de Pessoas
A escola conta com um quadro de professores e funcionários quase 100% efetivo.
Professores e funcionários atuantes e comprometidos com as ações da escola.
Ouvir cada segmento e traçar metas para que as ações sejam discutidas e desenvolvidas de forma significativa e que cada profissional perceba que seu trabalho é fundamental na escola.
Gestão de serviços de
apoio (recursos físicos e
financeiros)
Aplicação dos recursos de forma democrática e participativa como já vem sendo feito. Necessidade de mais recursos para manutenção e melhoria por parte do estado.
Ampliar a participação nas tomadas de decisões. Encaminhar documentos solicitando cotas extras melhorias.
Incentivar a participação nas assembleias e reuniões. Discutir com as instâncias colegiadas as solicitações junto aos órgãos competentes.
26. METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO
Prioridades: Melhoria na qualidade de ensino;
Objetivos: Melhorar os índices oficiais;
Ações: Trabalho em conjunto equipe, professores, pais e alunos;
Período: Anualmente;
Público Alvo: Alunos;
Recursos: Humanos, pedagógicos e financeiros;
Responsáveis pela Ação: Toda a comunidade escolar;
Resultados esperados: Melhoria dos índices oficiais.
142
Prioridades: Fortalecer a participação das instancias colegiadas;
Objetivos: Garantir maior participação da comunidade;
Ações: Promover momentos de participação coletiva;
Período: Bimestral;
Público Alvo: Pais, professores, alunos e funcionários;
Recursos: Humanos e áudio visuais;
Responsáveis pela Ação: Direção e equipe pedagógica;
Resultados esperados: Aumentar a participação da comunidade.
Prioridades: Manter e melhorar a estrutura física;
Objetivos: Ambiente agradável, propicio a aprendizagem;
Ações: Revitalização dos espaços, manter a estrutura física conservada;
Período: Constante;
Público Alvo: Comunidade escolar;
Recursos: Governo estadual e federal e APMF;
Responsáveis pela Ação: Direção e instancias colegiadas;
Resultados esperados: Ter espaço atraente e agradável, favorável ao ensino
aprendizagem.
Prioridades: Manter e adquirir os equipamentos eletro e eletrônicos;
Objetivos: Maior qualidade no ensino aprendizagem;
Ações: Aquisição e manutenção nos equipamentos;
Período: Constante;
Público Alvo: Comunidade escolar;
Recursos: Governo estadual e federal e APMF;
143
Responsáveis pela Ação: Direção e instancias colegiadas;
Resultados esperados: Equipamentos para auxiliar no ensino aprendizagem.
Prioridades: Manter o equilíbrio e harmonia escolar;
Objetivos: Procurar manter sempre a ética e postura perante as situações
conflitantes que possam ocorrer no dia a dia da escola, para que harmonia e a
ordem se mantenha e a educação aconteça de modo significativo;
Ações: Momentos de reflexão e troca de idéias;
Período: Constante;
Público Alvo: Atuantes na educação;
Recursos: Humanos e áudio visuais;
Responsáveis pela Ação: Direção e equipe pedagógica;
Resultados esperados: Bom relacionamento da comunidade escolar.
Prioridades: Manter bom atendimento ao público;
Objetivos: Boa receptividade às pessoas que necessitam do ambiente escolar;
Ações: Através de capacitação e diálogo;
Período: Bimestral;
Público Alvo: Todos que participam do processo educacional;
Recursos: Humanos e áudio visual;
Responsáveis pela Ação: Direção e equipe pedagógica;
Resultados esperados: Qualidade no atendimento ao público.
Prioridades: IDEB;
Objetivos: Melhorar o índice;
Ações: Através da oferta de um ensino de qualidade;
144
Período: Constante;
Público Alvo: Alunos;
Recursos: Humanos, pedagógicos e financeiros;
Responsáveis pela Ação: Toda comunidade escolar;
Resultados esperados: Qualidade no atendimento ao público
145
27. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA
OBJETIVO
Promover a participação coletiva dos profissionais da Educação, coordenando
e acompanhando o processo pedagógico, estabelecendo inter-relações com a
direção, os professores, agentes educacionais I e II, pais e os alunos, envolvendo-os
nas atividades diárias e nos projetos desenvolvidos promovendo também o
conhecimento e a efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola.
AÇÕES
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO/REAVALIAÇÃO
1- Coordenar junto a Direção o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais e de acordo com a proposta pedagógica.
- Obedecer às diretrizes da SEED, do NRE de Cascavel e da Proposta do Colégio Estadual José Ângelo Baggio Orso. - Sugerir aos professores que procurem adequar o seu perfil a série/ano. - Participar efetivamente da distribuição de aulas, conforme resolução vigente.
- Conversação com os professores, ouvindo suas argumentações. - Análise da grade curricular. - Registrar por escrito.
2- Organizar, coordenar e participar do Projeto de Formação Continuada juntamente com todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.
- Participar de grupos de Estudos, reuniões técnicas com a SEED. - Selecionar materiais que fundamente a prática pedagógica. - Organizar as horas atividades em consonância com a legislação vigente, atendendo a realidade do coletivo escolar. Procurando garantir sempre que possível a integração do coletivo.
- Seguir orientações e cronogramas estabelecidos pela SEED. - Análise dos relatórios e sínteses elaboradas pelos grupos. - Verificar a participação de todos os envolvidos.
3- Coordenar a - Formar grupos de - No final das realizações dos
146
elaboração e re-elaboração do Projeto Político pedagógico e do Plano de Ação da Escola.
estudos para leituras, discussões e apresentação de sugestões para re-elaboração do PPP.
trabalhos serão ouvidos e observados os resultados dos trabalhos.
4- Acompanhar e Coordenar a construção curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das DCES.
- Propiciar momentos de estudos e reflexões dentro da escola, bem como, acompanhamento aos professores nos encontros de estudos fora da escola.
5- Orientar os professores quanto aos livros de Registros de Classe, sistema de Avaliação do Estabelecimento e Registro de Avaliações, bem como os demais registros necessários.
- Nas reuniões pedagógicas, conselhos de classe e hora atividade, acompanhar e orientar os professores sobre o preenchimento dos documentos de vida escolar dos alunos, conforme instrução vigente, fornecendo aos professores uma pasta arquivo, contendo todas as informações necessárias do Estabelecimento. - Informar aos pais o rendimento dos alunos. - Calendário Escolar.
- Vistar os livros de Registros de Classe, observando se estão contempladas todas as orientações da SEED, fornecidas no decorrer do ano letivo.
6- Promover e coordenar reuniões pedagógicas para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola.
- Selecionar materiais que fundamente a prática pedagógica visando o assessoramento aos professores, contribuindo no combate a evasão e repetência escolar. - Calendário escolar, promover debates sempre que se fizer necessário.
- Oportunizar aos participantes a troca de experiência. - Analisar os relatórios produzidos. - Reler as atas. - Retomar os compromissos acordados.
7- Coordenar a Organização do espaço e tempo escolar a partir do PPP e das Propostas Pedagógicas Curriculares, intervindo na elaboração do calendário letivo, na
- Utilizar-se do calendário escolar, mapas de turmas, distribuição de aulas. - Elaborar horário semanal e hora atividade. - Analisar no espaço
- Acompanhamento do trabalho no decorrer do ano letivo. - No contato direto com os professores durante o atendimento.
147
formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas.
físico qual a melhor distribuição das turmas por ano, adequando sempre que necessário a disposição das mesmas. - Calendário escolar, projetos para harmonização do espaço físico. - Orientar, coordenar grupos de apoio (alunos, professores e funcionários da escola).
8- Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de Ensino junto ao coletivo de professores da escola, bem como da construção do Plano de trabalho Docente de forma a garantir a consonância entre Diretrizes Curriculares e Plano Docente.
- Organizar e coordenar reuniões para desenvolvimento dos trabalhos. - Utilizar as horas atividades para orientações e acompanhamento em grupos e/ou individual aos professores. - DCES.
- Observar durante o ano letivo o envolvimento dos professores e dos alunos na efetivação do planejamento.
9- Organizar a hora atividade do coletivo de professores da escola de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula.
- Acompanhar a hora atividade dos professores e subsidiá-los sugerindo atividades que possam enriquecer e incrementar a prática do professor. - Atender durante a hora atividade o professor verificando as necessidades individuais nas disciplinas de cada docente.
- Verificar se as sugestões fizeram a diferença na prática diária do coletivo da escola.
10- Viabilizar o canal de comunicação de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico com a comunidade interna e externa.
- Organizar pastas individuais das turmas onde contém uma ficha de acompanhamento de cada aluno, constando ocorrências de tudo que diz respeito ao aluno. - Atender aos pais sempre que comparecerem colocando-os ciente de todos os registros do
- Repensar sempre que necessário as ações desenvolvidas, socializando-as com seus pares. - Analisar se houver ou não mudanças de atitudes dos alunos após atividades desenvolvidas nas turmas. - Registro por escrito.
148
aluno. - Organizar juntamente com a Direção, reuniões de pais para informes sobre ações da escola. - Acompanhamento das turmas (alunos). - Palestra de incentivo aos estudos. - Atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, com a sua inclusão no processo educativo. - Acompanhamento e encaminhamento de casos especiais: indisciplinas, desvios comportamentais, problemas de aprendizagens. - Solicitar a participação da família sempre que necessário. - Prevenção e acompanhamento da evasão escolar. - Leitura das normas estabelecidas conforme Regimento Escolar no que se refere aos direitos e deveres, liberdade, responsabilidade e respeito. - Incentivo à participação de projetos, gincanas, simulados, avaliação externa e interna.
11- Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o PPP, Proposta Curricular e o Plano de Ação da Escola e as Políticas Educacionais
- Retomar as diretrizes curriculares, o processo de avaliação, estabelecendo relação entre ensino e aprendizagem. - Acompanhar o professor através da hora atividade assessorando e refletindo sobre os procedimentos
- Verificar se as propostas alternativas e sugestões, críticas surtiram o efeito desejado e se o mesmo promoveu mudanças e melhorias para a instituição e comunidade escolar. - No decorrer das atividades no âmbito escolar e em todos os momentos, reuniões, grupos de estudo, hora atividade.
149
da SEED. metodológicos.
12- Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados no colégio.
- Emitir parecer e/ou sugestões, priorizando projetos coletivos. - Participar do desenvolvimento dos Projetos a serem desenvolvidos durante o ano letivo culminando com as apresentações de toda comunidade escolar.
- Promover a avaliação coletiva no final dos trabalhos. - Mapear as atividades desenvolvidas pela escola e verificar os resultados como melhoria para a instituição e comunidade escolar.
13- Organizar a realização dos Conselhos de Classe e coordenar a elaboração de propostas de intervenções decorrentes do processo.
- Promover a participação de alunos nas discussões do conselho de classe. - Coordenar e efetivar os pré-conselhos de classe participativo, garantindo um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola em sala de aula, coordenando a elaboração de propostas de intervenção e realizando eventuais encaminhamentos aos programas educacionais existentes na escola.
- Ata do Conselho de Classe. - Conservação com o grupo, ouvindo a argumentação dos professores. - Verificar como está sendo a participação e o retorno dos alunos nas discussões do Conselho de Classe. - Observar os acordos do conselho de classe e mobilizar para a efetividade destes.
14- Informar a comunidade escolar os resultados do aproveitamento escolar dos alunos de forma a promover o processo do ensino aprendizagem.
- Reuniões com a comunidade tratando de assuntos referentes ao processo de ensino aprendizagem. - Elaboração de instrumentos que permitam acompanhar o desenvolvimento dos educandos durante sua trajetória escolar.
- Observar os acordos do Conselho de Classe e mobilizar para efetividade destes. - Acompanhamento da realização das ações desenvolvidas pelos envolvidos. - Promover a participação dos pais nas reuniões e observar se os temas propostos refletem em melhorias para eles e a comunidade escolar como um todo.
15- Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos
- Liderança, fortalecimento do Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Liderança de Sala.
- Na efetivação das ações destes colegiados.
150
diversos momentos e órgãos colegiados da escola.
- Utilizar-se das assembleias de pais para participar a eles tais informações.
16- Conhecer e acompanhar os programas e projetos implantados na escola: CELEM (Espanhol), Sala de Apoio, Sala de Recursos, Projeto de Xadrez, Projeto de Danças Folclóricas.
- Analisar emitindo parecer favorável sempre quando o processo for de cunho pedagógico e que contribua para a formação dos alunos. - Acompanhar o desenvolvimento destes projetos, auxiliando o trabalho do professor. - Encaminhar e/ou auxiliar no encaminhamento dos alunos para tais programas. - Acompanhar a frequência, comunicando pais sempre que necessário.
- Preenchimento dos relatórios e pareceres conforme solicitação da SEED. - Observação constante dos resultados alcançados.
17- Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação e de democratização das relações de acesso ao saber.
- Trabalhar temas sociais contemporâneos (Meio Ambiente, Prevenção de drogas e Violência, Sexualidade, Liderança, Discriminação, Desigualdades Sociais). - Realizar reuniões periódicas com a Equipe Pedagógica.
- Avaliação coletiva no final dos trabalhos.
18- Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de Preconceito e exclusão social.
- Textos para estudo sobre o tema. - Vídeos. - Palestras
- Verificar a participação dos envolvidos. - Observação constante em sala de aula, nos momentos de recreação, no que se refere a brincadeiras, comportamento em geral dos alunos.
19- Observar os preceitos constitucionais, a Legislação Educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como Fundamentos da prática Educativa.
- Leitura da LDB 9394/96, Constituição e Estadual, ECA, e demais orientações encaminhadas pela SEED. - Encaminhamentos ao Programa de Combate a Evasão através da ficha
- Minimização das situações que envolvem tais entidades.
151
FICA e contato direto com os Conselheiros tutelares e família. - Fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
20- Se inteirar da Organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição, empréstimo, pesquisa, seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico.
- Em conjunto com o responsável pela biblioteca acompanhar o processo de normatização para o uso da biblioteca pela comunidade escolar, mantendo professores e alunos informados em relação às mudanças, bem como recebendo sugestões de novas aquisições.
- Observar durante o ano letivo o envolvimento dos professores e alunos
28. ESTRUTURA DE PLANO DE AÇÃO DE COMBATE E EVASÃO
CAUSAS DIAGNOSTICADAS DA EVASÃO: * distorção idade-série, *repetência, * falta
de acompanhamento dos pais, *conflitos familiares por consumo de álcool, *consumo
de álcool ou de substâncias entorpecentes por parte do aluno, * envolvimento do aluno
com práticas infracionárias, * maus tratos na família, * aluno submetido a medida sócio
educativa.
CORPO DE
TRABALHO
OBJETIVOS /
ANÁLISE DOS
DADOS
METODOLOGIA
RESULTADOS
ESPERADOS /
APRESENTADOS
EQUIPE
PEDAGÓGICA
- Conhecer as
causas da evasão
quando o aluno
começa a faltar;
- Elaborar caderno
de registro por
- Na ocorrência das
primeiras faltas a
família já é
contatada por fone,
ou bilhete;
- Quando não é
- Em alguns casos o
diálogo com a
família tem sido
suficiente;
- Os
encaminhamentos
152
EQUIPE
PEDAGÓGICA
EQUIPE
PEDAGÓGICA
turma, constando o
nome e o número
de cada aluno,
onde o líder será o
responsável por
anotar os alunos
faltosos e
comunicar a equipe
pedagógica;
- Elaborar um livro
de registro para a
equipe, onde
constem todos os
dias letivos com
presença ou falta,
facilitando a
verificação e
diálogos com os
pais quando
necessário;
- Encaminhamento
para Conselho
Tutelar ou Serviços
oferecidos pela
Rede de Proteção
quando necessário;
- Quando há falta
de
acompanhamento
dos pais, ou maus
tratos na família,
uso do álcool ou
entorpecentes, é
encontrada, ou não
se resolve o caso
das faltas
consecutivas ou
não, é realizado o
primeiro
encaminhamento
as Conselho
Tutelar;
- Os relatórios são
pedagógicos,
realizados pela
equipe pedagógica,
levando em conta
todas as anotações
e tentativas de
contato com a
família;
- Em situações de
maus tratos, uso de
álcool
(aluno/família) são
feitos relatórios de
cada disciplina
além do relatório da
equipe, e
encaminhamento
para o Conselho e
CRAPE e CRAS e
em alguns casos
encaminhamento
para a Vara da
Infância e
para Conselho
Tutelar dos casos
não graves tem
resultado imediato,
porém os casos
graves de
repetência
aumentando a
distorção idade-
série, abandono
familiar, uso de
álcool pelo aluno ou
família, uso de
entorpecentes, não
estão tendo solução
eficaz, são tomadas
medidas paliativas,
o aluno volta um ou
dois dias e evade
novamente. Nestes
casos estamos
comunicando a
Vara da Infância e
Juventude;
- Em um dos casos
a mãe perdeu a
guarda para a avó
materna;
- Palestras para
funcionários e
professores com
CAPS, e Patrulha
Escolar;
153
feito denúncia para
o Conselho Tutelar;
- Na ocorrência de
ato infracional
estamos
recorrendo a
Patrulha Escolar,
Conselho Tutelar,
NRE Equipe
Pedagógica e o
CRAS, que tem
encaminhado
estas crianças para
programas como
EUREKA,
PROJOVEM,
Atitude ou
atividades no
próprio CRAS,
além de atender as
famílias;
- Estamos
buscando conhecer
e manter contato
permanente com
CRAS, CAPS,
CREAS,
CONSELHO
Tutelar, Patrulha
Escolar e
CEACRE;
- No caso de
distorção idade-
Juventude;
- Quando há
distorção de idade-
série é dado
suporte
pedagógico, diálogo
com professores
explicando as
situações, as
dificuldades, os
encaminhamentos
já realizados,
avaliação de todas
as disciplinas, atas
e parte legal de
todo o processo;
- Nos casos de
alunos que
retornam, é
realizada a
avaliação das
necessidades,
trabalhos extra,
professores estão
fazendo
atendimento em
hora atividades em
período contra
turno.
- Nos casos de
reclassificação,
todos avançaram
porém um cometeu
ato infracional e
esta detido, uma foi
embora com um
rapaz e parou de
estudar, e dois
estão cursando com
sucesso a série
para a qual foram
reclassificados.
154
série, os casos são
avaliados e quando
se percebe a
necessidade está
sendo realizada a
reclassificação
destes alunos.
PROFESSORES
PROFESSORES
- Caberá ao
professor realizar a
chamada em sala
de aula com
responsabilidade,
comunicando a
equipe pedagógica
as faltas
consecutivas ou
não, para que a
mesma possa ter
um controle maior
sobre a ausência
dos alunos;
- Quando houver
retorno de alunos,
após
encaminhamento
ao Conselho
Tutelar, ofertar as
atividades
perdidas;
- Verificar os
alunos com
distorção idade-
série, avisando a
- Será utilizado o
registro do livro de
registro;
- Elaboração de
trabalhos extra para
os alunos que são
reinseridos em sala
de aula;
- Formulação de
avaliações para
processo de
reclassificação.
- A observação
sistemática da
frequência dos
alunos tem sido
eficiente no
combate a evasão
ou faltas seguidas;
- A utilização do
livro de registro da
equipe pedagógica
auxilia na
verificação das
faltas e agiliza
quando ocorre a
necessidade de
encaminhamento
para o conselho
tutelar;
- Os processos de
reclassificação têm
sido eficaz pois em
todos os casos os
alunos avaliados
obtiveram sucesso,
porém apenas em
metade dos casos
155
equipe sobre a
necessidade de
fazer
reclassificação;
- Oportunizar os
alunos com maior
dificuldade,
levando em
consideração a
história de vida
escolar dos alunos.
houve continuidade
nos estudos.
AGENTE
EDUCACIONAL I
AGENTE
EDUCACIONAL I
- Ser colaborador
da equipe
pedagógica e
direção,
observando a
movimentação dos
alunos no pátio
durante o período
letivo,
comunicando
qualquer
irregularidade:
gazeamento de
aula, frequência
dos alunos,
chegadas
atrasadas, saídas
antecipadas sem
autorização,
observando os
entornos da escola,
etc;
- Este trabalho será
realizado
diariamente
mediante
observação
contínua dos
alunos,
averiguando
qualquer
irregularidade e
atitudes suspeitas,
bem como cuidado
de todos os
espaços,
comunicando todos
os fatos à direção
e/ou coordenação.
- A observação
continua tem sido
eficaz uma vez que
traz as informações
de forma rápida.
Outro aspecto
importante deste
trabalho é a
aproximidade que
os agentes
educacionais
conseguem ter com
os alunos,
facilitando a
averiguação dos
fatos quando eles
ocorrem.
156
- Manter uma
conduta de
discrição perante
assuntos
relacionados aos
alunos, não
exercendo
nenhuma forma de
discriminação
diante de alunos
que venham a ser
reinseridos em sala
de aula
AGENTE
EDUCACIONAL II
AGENTE
EDUCACIONAL II
- Trabalho de apoio
a equipe
pedagógica no que
diz respeito as
informações que
venham a contribuir
para a
permanência e /ou
retorno do aluno a
escola.
- Manutenção
regular de
atualização no
sistema da situação
que se encontra o
aluno, conforme
informação da
Equipe Pedagógica;
- Correto
armazenamento de
toda documentação
escolar;
- Ter pleno
conhecimento de
toda legislação, que
rege os direitos à
educação, e
documentos afins
(ECA, PPP,
Regimento
- Retorno positivo
dos órgãos
competentes;
- Acesso e
permanência do
aluno na escola.
157
Interno...), para que
se faça cumprir
dentro dos
parâmetros legais,
no que compete ao
Agente Educacional
II;
- Digitação e
encaminhamento
de Relatórios,
elaborados pela
Equipe pedagógica
aos órgãos de
competência
(Conselho Tutelar,
Fórum, NRE...).
REPRESENTANTES
DE TURMA
- Cada turma
possui dois
representantes de
turma, e um
auxiliar, que tem a
função de ajudar o
professor da
disciplina a
organizar a sala,
repassar recados,
realizar a chamada
juntamente com o
professor, manter o
mapa de sala
quando há, manter
o professor e a
equipe informados
- Os representantes
de turma são
escolhidos pelos
alunos, após o
direcionamento do
professor regente
de turma sobre os
pré-requisitos para
ser líder de sala.
Após a escolha, a
equipe realiza um
trabalho com todos
os escolhidos para
expor suas
responsabilidades e
atribuições perante
a sala;
- O que se percebe
na escolha dos
representantes é a
dificuldade de
separar a amizade
na hora da escolha
da pessoa mais
responsável e que
se enquadra no
perfil que a função
necessita. Em
alguns casos é
preciso intervenção
da coordenação.
Quanto a função de
esta informando
sobre as faltas dos
158
REPRESENTANTES
DE TURMA
sobre os fatos que
ocorrem tanto na
sala como fora dela
e que dizem
respeito ao bom
andamento da
escola.
- Cada sala de aula
possui um caderno
de anotações
organizado pela
equipe pedagógica,
constando uma
folha para cada
aluno, com nome e
número. O líder da
sala pega este
caderno no início
da aula, repassa a
chamada nele e
informa a
coordenação os
alunos faltantes,
anota quando
solicitado pelo
professor,
reclamações, falte
de tarefas,
trabalhos ou provas
e todas as demais
solicitações do
professor. Ao final
do período é
devolvido a
coordenação.
alunos, tem sido
eficiente, a equipe
assim que chegam
as faltas tem ligado
imediatamente as
famílias, e fazendo
contato com
Conselho Tutelar
quando necessário.
GRÊMIO
ESTUDANTIL
- Promover a
participação dos
alunos em ações e
atividades
educativas, onde a
- Coletar dos alunos
sugestões de
atividades que
venha ao encontro
dos interesses da
- Espera-se que
com atividades
culturais, esportivas
e informativas, o
grêmio estudantil
159
escola se torne um
espaço agradável,
estimulando a
frequência dos
mesmos.
sua faixa etária e
atividades essas
aprovadas pela
comunidade
escolar.
promova uma maior
participação e
integração entre os
alunos.
APMF
- A Associação de
Pais, Mestres e
Funcionários, é
voltada à melhoria
das condições
físicas da escola,
que depende dos
recursos, das
promoções para
poder estar em
constante melhoria.
- Promoção de
eventos em que se
garantam recursos
para manutenção
do patrimônio
escolar,
melhorando o
ambiente educativo.
- Com o ambiente
bem organizado e
atraente, espera-se
que o aluno tenha
maior estimulo em
permanecer na
escola.
CONSELHO
ESCOLAR
- Sendo o
Conselho Escolar o
órgão máximo da
escola, este tem
papel fundamental
nas decisões e
acompanhamento
de todas as
instâncias
mencionadas neste
documento.
- Acompanhar
todas as ações
propostas neste
plano de ação,
intervindo quando
necessário.
- Espera-se o
envolvimento de
todas as instâncias,
para que de fato a
questão da evasão
escolar seja
minimizado.
29. REPRESENTANTES DE TURMA
No início do ano letivo a Equipe Pedagógica realiza junto aos alunos, o
trabalho de orientação educacional, direitos humanos, deveres e direitos dos alunos,
normas e regras estabelecidas no regimento escolar, representante de turmas e
160
grêmio estudantil. Após realização desse trabalho é realizada de forma democrática
a escolha de representantes de turma.
Os alunos podem ser substituídos ou alternados quando necessário. As
principais atribuições dos representantes de turma podem ser assim descritas:
Compromisso; responsabilidade para consigo mesmo e para com seus colegas de
sala; repasse de informações; recolhimento de trabalhos; acompanhamento no
intervalo; colaboração na organização e desenvolvimento da hora-cívica;
proporcionar a igualdade de direitos na sala de aula junto a seus pares conscientizar
a turma quanto ao desenvolvimento da proposta pedagógica e regimento da escola;
buscar melhoria junto a turma, grêmio estudantil e equipe pedagógica, visando a
qualidade educacional; participar do conselho de classe como representante da
turma.
30. GRÊMIO ESTUDANTIL
Atuando como uma instância colegiada, o Grêmio Estudantil do Colégio
Estadual José Angelo Baggio Orso ao longo dos tempos tem se caracterizado como
um importante veículo de democratização, pois, é por meio desta instância que os
alunos, conscientes que são agentes de transformação poderão se forma crítica
discutir, opinar e participar da construção de uma nova escola, pelo exercício da
cidadania (MOURA, 2009).
Em atendimento ao disposto na Lei nº 4429 de 17/01/1995, o qual assegura,
nos estabelecimentos de ensino de 1º e 2º graus, públicos ou privados, no Estado
de Paraná, a livre organização de Grêmios Estudantis, conforme a legislação
específica, para representar os interesses e expressar os pleitos dos alunos, o
Grêmio Estudantil denominado de "Lutar Sempre, Desistir Nunca" do colégio Orso
tem os seguintes objetivos:
I- Representar condignamente o corpo discente;
II- Defender os interesses coletivos e os direitos dos alunos do
Estabelecimento de Ensino;
161
III- Incentivar o ensino e a cultura literária, artística e desportiva da
comunidade escolar;
IV- Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;
V- Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com
outras instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais
União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES), União Paranaense dos
Estudantes Secundaristas (UPES) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
(UBES), ou demais organizações específicas e de caráter social;
VI- Defender a democracia permanente no estabelecimento de ensino,
através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação do
estabelecimento, com participação garantida no Conselho Escolar.
A composição atual do Grêmio Estudantil do colégio Orso, cujo mandato
inicia-se em 2016 e termina em 2017, está representado pela chapa "Compromisso
e Trabalho", sendo seus componentes os seguintes discentes:
-Presidente: Nicole Inâe de Oliveira
-Vice-presidente: Nathaly Gabrielly Wermuth Artecoff
- Secretário Geral: Jhonatan Eduardo Pinto
- 1º Secretário: Thaylon Zimmer Santos
- Tesoureiro - Geral: Marcelo Augusto Lara Gouveia
- Diretor Social: Thauany Natally Andrade Cardoso
- Diretor de imprensa: Gabriel Luis Formulo Frizzo
- Diretor de cultura: Guilherme Barbosa
- Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Ana Beatriz Sanches
31. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico está em constante construção e reconstrução,
sendo assim, seu acompanhamento e avaliação será contínua, conforme as ações
162
são desenvolvidas, visando sempre a melhoria da qualidade do processo de ensino-
aprendizagem.
Nessa perspectiva, tendo em vista que o PPP é um importante instrumento de
planejamento e organização da escola, a avaliação ocorrerá mediante a
necessidade de se rever e investigar a prática escolar, ou seja, as ações que
permeiam o espaço educacional visando o enfrentamento dos desafios e
reformulações de estratégias pedagógicas, em um constante movimento de
reflexão-ação, o qual resulta do diálogo sistemático com todos os envolvidos no
contexto escolar: professores, equipe pedagógica, funcionários, alunos, pais e toda
a comunidade escolar.
163
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Decreto 4837 de 04 de junho de 2012, publicado no Diário Oficial nº 8727 de
4/06/2012.
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