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Notícias de jornal Eleições Política Economia Cultura Machismo Racismo Homofobia Representatividade Religiões Por uma escola que nos ajude a pensar...

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Notícias de jornalEleiçõesPolíticaEconomiaCultura

MachismoRacismoHomofobiaRepresentatividadeReligiões

Por uma

escolaque nos ajude a

pensar...

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Recentemente, uma nova luta se estabeleceu no cenário educacional brasileiro: a luta pela liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber e em defesa do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

Fizemos essa cartilha por entender a necessidade, cada vez maior, de nos organizarmos contra o avanço autoritário do conservadorismo em nossa sociedade e dentro das escolas, chegando até as salas de aula. Ela tem por objetivo contribuir nos debates junto a professores, estudantes, funcionários e responsáveis no enfrentamento às iniciativas articuladas aos projetos denominados Escola sem Partido e sua ofensiva contra a democracia e as liberdades no espaço escolar.

Acreditamos que quem sabe mais luta melhor. Por isso reunimos aqui uma breve história do “movimento” Escola sem Partido (ESP), orientações básicas no campo jurídico, uma história em quadrinho que pode ser utilizada em sala de aula como material didático, além de nossa defesa por uma educação pública, laica, democrática e de qualidade socialmente referenciada.

Os mandatos do Deputado Estadual Flavio Serafini (PSOL/RJ), dos vereadores Renato Cinco e Tarcísio Mota (PSOL Rio de Janeiro) e da vereadora Talíria Petrone (PSOL Niterói) têm atuado de maneira firme na defesa da Educação Pública e dos seus principais atores: profissionais da educação, estudantes e pais/responsáveis.

Por uma escola quenos ajude a pensar...

Vamosjuntos!

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O “movimento” Escola Sem Partido foi criado em 2004, pelo advogado e procurador de justiça do Estado de São Paulo, Miguel Nagib com o intuito de acabar com o que ele afirma ser uma “doutrinação” nas salas de aula de escolas e universidades privadas e públicas do Brasil.

Os elementos apresentados como detonadores da mobilização são a própria experiência pessoal de Nagib no depoimento de suposto episódio de doutrinação de um dos seus filhos em uma escola particular em Brasília e os resultados de uma pesquisa de opinião CNT-Sensus sobre qual o papel da escola feita a pais/responsáveis, estudantes e professores em que 78% dos últimos assinalaram a resposta “formar cidadãos”.

O movimento sai do ostracismo quando se associa à resistência de setores conservadores à distribuição do material didático do programa Escola sem Homofobia e na censura ao debate de gênero nos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Educação.

Provocado pelo Deputado Estadual Flavio Bolsonaro (PSC-RJ), Nagib elabora o primeiro projeto de lei denominado Escola sem Partido, em 2014. Disponibilizado na internet, o modelo de Projeto de Lei é copiado quase que literalmente e apresentado em diversas casas legislativas, normalmente por parlamentares de partidos de centro-direita e/ou comprometidos com bancadas religiosas.

Observamos, a partir da trajetória do Escola sem Partido, o explícito comprometimento com uma agenda conservadora tanto

Um projetoescandalo-

samente

INCONSTI-

TUCIONAL...

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DEFENDA-SE !

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O Projeto ESP, tem como um de seus princípios a JUDICIALIZAÇÃO das relações dentro das escolas e salas de aula. SOMOS CONTRA A JUDICIALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO!

Em sua estratégia de disseminação do medo nas escolas, o ESP tem estimulado a delação por meio de registros gravados de comentários nas aulas. Na maior parte, sem o conhecimento dos professores e com uso de notificações extrajudiciais. A finalidade é clara: Não discutam determinados temas!

Para Marcelo Andreatta, advogado e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o modelo disponibilizado pelo movimento tem a intenção de constranger professores, criando um ambiente de pressão e intimidação. “Essa notificação não tem nenhuma repercussão no mundo jurídico, porque os preceitos defendidos pelo Escola sem Partido não respeitam os princípios constitucionais”, afirma.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão emitiu nota técnica condenando o uso das notificações relativas ao debate de gênero nas escolas por entender que o modelo é discriminatório e inibidor de direitos, obstruindo a constituição da sala de aula como espaço de promoção da pluralidade e do respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais.

no plano da moralidade, quanto no campo das políticas públicas sociais e econômicas. Orientam-se, portanto, a partir de opções políticas e ideológicas claras e leituras muito delimitadas da realidade. Os sites relacionados ao Escola sem Partido e a página na rede social omitem essas relações e não identificam seus membros.

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UMA BREVE HIStoRIA

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É fundamental que todo o trabalho do professor esteja articulado às diretrizes do projeto político pedagógico da unidade escolar e sintonizado com os parâmetros curriculares da rede de ensino. O acompanhamento da equipe pedagógica também é importante aliada.

Orientamos aos profissionais que receberem essa notificação procurar orientação jurídica e o Sindicato da categoria.

Em seguida, você pode – e deve – buscar o diálogo com o emissor da notificação, mediado pela Direção e pelos Orientadores Pedagógicos e Educacionais da Unidade Escolar, para esclarecer dúvidas sobre o seu trabalho.

RECEBEU UMANOTIFIcacaO?

COMO

PROCEDER:

ESCOLA SEM PARTIDO

Se engana quem acha que o Projeto Escola sem Partido é alguma novidade! Ele foi criado em 2004 pelo advogado e procurador de justiça do Estado de São Paulo, Miguel Nagib. Seu objetivo era denunciar e combater, o que ele chamou de “uma ação orquestrada de “doutrinação” por parte de professores nas salas de aula de escolas e universidades privadas e públicas do Brasil”. Para comprovar essa suposta ação orquestrada de doutrinação, sua

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principal prova foi o resultado de uma pesquisa de opinião CNT-SENSUS, realizada em 2008, sobre o papel da escola na qual 78% dos professores assinalaram a resposta “formar cidadãos”.

Ou seja, a mais de 15 anos seus formuladores estão aí esperando pra ver no que vai dar esse projeto. Agora conseguiram uma oportunidade e agarraram ela! O movimento ganha visibilidade quando, em 2011, se associa a resistência de setores conservadores à distribuição do material didático do programa Escola sem Homofobia e na censura ao debate de identidade de gênero nos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Educação.

O primeiro projeto de lei denominado Escola sem Partido foi elaborado pelo próprio Nagib sob encomenda do Dep. Flávio Bonsonaro e é protocolado em 2014 na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Disponibilizado na página do “movimento” na internet, o modelo de Projeto de Lei é copiado quase que literalmente e apresentado em diversas casas legislativas de norte a sul do país, normalmente, por parlamentares vinculados a setores conservadores e da extrema direita.

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Os signatários do ESP se caracterizam por promover intensas campanhas de ódio aos professores considerados perigosos. Uma ferramenta bastante usual são as redes sociais, onde é incrivelmente mais fácil qualquer discurso de ódio se espalhar. A desqualificação docente se manifesta em representações caricatas de figuras inescrupulosas, combinadas a símbolos que remetem a legendas políticas de esquerda – socialista, comunistas -, ou mesmo democráticas!

Já os estudantes são caracterizados pela “vulnerabilidade”, são apresentados sempre de maneira inferiorizada, apáticos e com suas cabeças “vazias” de conhecimentos. Ou seja, verdadeiros depósitos ambulantes. Fica evidente que o ESP despreza a capacidade reflexiva dos alunos, como se eles fossem apenas sujeitos passivos do processo de aprendizagem, incapazes de formar opinião de maneira autônoma, manipulados quando estão organizados e em movimento.

Professores e Estudantes na Berlinda

MAS O QUE ESPERAR DE UM

“MOVIMENTO” QUE SURGE NA CONTRAMÃO DA

DEMOCRATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO?

O perfil antidemocrático desse “movimento” é bastan-te explícito. Seu comprometi-mento com uma agenda conservadora dialoga tanto com um senso comum machista, racista, homofóbico e autoritário, quanto com os setores políticos pouco, ou nada, interessados em proje-tos de democratização das escolas.

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Na concepção do ESP, os professores não têm liberdade de expressão no exercício da docência, não podem mobilizar valores em sala de aula, pois seu papel é reduzido ao ato de INSTRUIR determinados conteúdos para os quais foram contratados ou concursados. Os que fogem a essa regra são rotulados de “molestadores intelectuais”.

Emprego vago do termo “doutrinação” pode ser pretexto para censurar qualquer tópico tratado nas diversas disciplinas e áreas do conhecimento dando legitimidade à restrição de direitos e repressão ao trabalho educativo. Compartilhamos do entendimento da Procuradoria-Geral da República, no qual a liberdade acadêmica compreende o exercício da livre expressão das opiniões dos professores, combinada com a condução equilibrada das discussões e opiniões contrárias.

A confusão entre instruir e educar, doutrinar e se posicionar, molestar e debater são inequívocas de um ponto de vista que procura cercear o que é diferente e o livre pensar. A escola sem partido é na verdade uma escola de pensamento único e autoritária, onde estudantes são passivos e professores aproveitadores. Mas será isso real?

Nós achamos que não! Muito pelo contrário! Apenas num mundo das piores fantasias essas figuras são reais. Os estudantes brasileiros vêm dando demonstrações de que não são nada passivos nem ficarão sentados esperando e observando suas escolas acabarem e seus professores serem tratados como trabalhadores descartáveis. Vamos lembrar das últimas greves e ocupações de escolas! Movimento que vem sendo seguido de eleições de novos diretores, mas também por profundos ataques à educação pública como fechamento de turmas e escolas.

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Para os defensores do ESP, as salas de aula são lugares de audiência cativa, como se os estudantes estivessem presos e não tivessem liberdade para falar e opinar.

Para nós, as salas de aulas são espaços fundamentais para a produção do conhecimento e para a formação cidadã dos indivíduos e por isso lugar debates e reflexões sobre TODAS as leituras de mundo.

Ao contrário do que sustentam os projetos de lei vinculados ao programa Escola sem partido, as iniciativas não tratam de simples fixação de um cartaz em sala com os deveres dos professores (muito mais parecido com um cartaz com as proibições ao trabalho docente), o Escola sem Partido representa um projeto claro para a educação, esvaziada do seu caráter educativo, reduzida a relações de consumo que naturalizam as desigualdades entre pessoas e classes.

Defendemos um projeto de educação radicalmente diferente e essencialmente público, no qual família e outros espaços educativos dialogam com a escola, estabelecendo áreas de interseção. Os Conselhos Escola-Comunidade e outras iniciativas de gestão participativa devem ser ampliados, empoderados e que os Projetos Político-Pedagógicos das escolas sejam produtos de síntese coletiva.

O DIÁLOGO é fio condutor metodológico desta escola. É na escuta sensível e na troca de saberes que professores e estudantes estabelecem, coletivamente, as bases do processo de construção do conhecimento, tal como preconizou Paulo Freire.

Precisamos valorizar, no interior das escolas, sejam públicas ou privadas, mecanismos de garantia do direito à diversidade de pensamento, cumprimento dos referenciais curriculares, respeito à livre expressão não só dos professores, mas também dos alunos. Espaços como a coordenação pedagógica, os fóruns de

Outro projeto deeducacao E possivel!

A escola e viva

e dinamica!

“ ENSINAR naO e

TRANSFERIR O

CONHECIMENTO, MAS

CRIAR AS POSSIBILI-

DADES PARA SUA

PROPRIA PRODucaO

E CONSTRucaO. ”

Paulo Freire

Paulo Freire

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planejamento, as reuniões de pais/responsáveis e mesmo a direção da escola são instâncias voltadas para a garantia da educação e do respeito ao ambiente escolar. O Escola sem partido ignora estes espaços e incentiva que as divergências entre alunos e professores sejam judicializadas.

Longe de ser “vulneráveis”, observamos uma infância e uma juventude cada vez mais consciente do seu lugar no mundo, que observa e questiona as relações e movimentos que a circundam, que exige participar da gestão do espaço escolar, que pode e deve expressar opinião, ter essas percepções trabalhadas também no espaço escolar.

A escola articula a formação do indivíduo em múltiplas dimensões, negando o mito da neutralidade do conhecimento com o convite aos estudantes para, de maneira autônoma, mergulhar na compreensão das várias concepções de mundo, das variadas manifestações culturais, da elaboração de sínteses com respeito às diferenças e ao lugar do contraditório.

Como estudar o nazismo, o meio ambiente, a escravidão sem emitir valores? Como apresentar uma teoria científica que se diferencie de determinada visão religiosa se o professor estiver proibido de falar qualquer coisa que se contraponha aos valores morais das famílias de cada aluno em sala de aula? Durante muito tempo, determinadas religiões defenderam que o Sol girava ao redor da Terra, cientistas foram mortos e proibidos de se manifestar contrariamente a essa ideia. Não compactuamos com o retorno a esses tempos!

As diferentes dimensões da sexualidade, os diferenciados papéis sociais entre homens e mulheres, o diálogo entre a ciência e a religiosidade, as características e a história da discriminação racial no Brasil são questões que circulam em diferentes espaços sociais e não podem ser “vetadas” na escola a partir de “convicções religiosas ou morais” dos pais e/ou

responsáveis. A escola que defendemos está encharcada com as questões do nosso tempo, os grandes debates de ontem e de hoje e deve, portanto, ser lugar de convivência respeitosa entre diferentes conteúdos.

Defendemos uma escola com qualidade social para todos e todas, onde a intencionalidade do trabalho pedagógico combina

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sólida formação científica com a necessária construção da autonomia do sujeito, oferecendo oportunidades para situar-se diante das novas tecnologias e configurações do mundo do trabalho.

Observamos que nem a Constituição em vigor, nem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional fazem referência ao “dever de neutralidade” como princípio orientador do ensino. Diante da impossibilidade da mesma no domínio das ciências, pois todo conhecimento é situado histórico e socialmente, fruto de determinados interesses, de condições materiais objetivas e da correlação de forças sociais em disputa.

Essa escola, para desespero dos arautos do ESP, é legitimamente POLÍTICA. Não no reducionismo partidário que querem denunciar, mas no estímulo ao debate público e sem impedimentos, no empoderamento da comunidade escolar para, entre outras questões, mediar e arbitrar conflitos, no deslocamento do poder para aqueles que fazem a educação no seu cotidiano.

Revista Fenix : http://www.revistafenix.pro.br/

Frente Escola sem Mordaça: http://escolasemmordaca.org.br/

Livro ESCOLA SEM PARTIDO: Esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira (Gaudêncio Frigotto – Org.): http://www.lpp-uerj.org/ nossos-servicos

Frente Estadual Escola sem Mordaça: https://www.facebook.com/ Escola-Sem-Morda%C3%A7a-RJ-103199396796455/

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Design e Ilustracões: Flávia Mattos

Ilustracões dos parlamentares: thais linhares

Revisão: viviane tavares e Flavio Serafini

Impressão: gráfica edg

tiragem: 10 mil unidades

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