uma carta de george whitefield a john wesley sobre a doutrina da eleição

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Esta é uma maravilhosa e história Carta enviada pelo Sr. George Whitefield ao Sr. John Wesley, refutando biblicamente os seus ensinos anti-bíblicos sobre a Doutrina da Eleição. De forma mui amorosa e respeitosa, Whitefield se dirige a Wesley, refutando seus erros perniciosos quanto àquele assunto.Ó quanto precisamos de mais daquele espírito fraterno e manso do Sr. Whitefield em nossos dias quando cristãos mordem e devoram uns aos outros em nome da verdade de Deus.O Cristianismo é a religião do Amor e da Verdade. Falar a verdade sem amor, amar sem falar a verdade, tudo isso é de procedência maligna.Nesta carta podemos aprender muito com o mui amável irmão George Whitefield, com a sua argumentação bíblica e com o seu espirito manso e humilde.

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  • U ma Carta de George Whitefield a John

    Wesley Sobre a Doutrina da Eleio

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    Traduzido do original em Ingls

    Whitefields Letter To Wesley On Election

    Via: ChapelLibrary.org Copyright 1999 Chapel Library

    Traduo e Capa por Camila Almeida

    Reviso e por William Teixeira

    1 Edio: Janeiro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso

    de Chapel Library (ChapelLibrary.org), um ministrio de Mount Zion Bible Church, sob a licena

    Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    ne m o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    Uma Carta de George Whitefield a John Wesley

    Sobre a Doutrina da Eleio

    Prefcio

    Estou muito bem ciente de que diferentes efeitos esta publicao da presente carta contra

    o sermo do querido Sr. Wesley produzir. Muitos dos meus amigos que so rduos defen-

    sores da redeno universal sero imediatamente ofendidos. Muitos dos que so zelosos,

    do outro lado sero muito alegrados. Aqueles que so mornos, em ambos os lados, e so

    levados por raciocnio carnal, desejaro que esse assunto nunca tivesse sido trazido em

    debate. As razes pelas quais iniciei a carta, eu acho que so suficientes para corresponder

    a toda a minha conduta aqui. Desejo, portanto, que aqueles que sustentam a eleio no

    queiram triunfar, ou fazer uma festa, de um lado (pois eu detesto tal coisa) e que aqueles

    que tm preconceito contra esta doutrina, no sejam to ofendidos, por outro lado.

    Conhecidos de Deus so todos os Seus caminhos, desde o incio do mundo. O grande dia

    desvelar por que o Senhor permite que o caro Sr. Wesley e eu tenhamos uma maneira

    diferente de pensar. No momento, eu no farei nenhuma investigao sobre esse assunto,

    alm do relato que ele mesmo deu sobre isso na seguinte carta, que recentemente recebi

    de suas prprias mos queridas:

    Meu querido irmo, eu agradeo por voc, 24 de Maio. O caso bastante simples. H

    fanticos, tanto pela predestinao e contra ela. Deus est enviando uma mensagem

    para aqueles, em ambos os lados. Mas tambm no a recebero, a no ser da parte

    de algum que seja de sua prpria opinio. Portanto, por um momento, voc sofre por

    ser de uma opinio, e eu de outra. Mas quando Seu tempo chegar, Deus far o que o

    homem no pode, ou seja, nos far de uma mente. Ento, a perseguio se extinguir,

    e ser visto se ns consideramos as nossas vidas queridas para ns mesmos, assim,

    que possamos terminar nossa jornada com jbilo. Eu sou, meu queridssimo irmo,

    sempre seu, John Wesley.

    Assim meu honrado amigo, eu sinceramente peo a Deus que apresse o tempo, sendo por

    Ele claramente iluminado, em todas as doutrinas da revelao Divina, para que possamos,

    assim, estar estreitamente unidos em princpio e julgamento, bem como em corao e

    afeio. E ento, se o Senhor nos chamou para isso, eu no me importo se eu for com ele

    para a priso ou morte. Pois, como Paulo e Silas, espero que cantemos louvores a Deus,

    e consideremos isso a nossa maior honra: sofrer por amor de Cristo, e dar a nossa vida

    pelos irmos. George Whitefield, Londres, 09 de agosto de 1740.

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    CARTA DE WHITEFIELD PARA WESLEY SOBRE A DOUTRINA DA ELEIO

    E, chegando Pedro Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensvel. (Glatas 2:11)

    Introduo

    Reverendo e mui querido irmo,

    Somente Deus sabe a indizvel tristeza de corao que eu senti por sua causa desde que

    eu deixei a Inglaterra pela ltima vez. Quer seja debilidade minha, ou no, eu francamente

    confesso que Jonas no poderia ir com mais relutncia contra Nnive, do que eu agora tomo

    a pena na mo para escrever contra voc. Foi essencial falar, eu preferiria morrer a faz-

    lo; e, ainda assim, se eu sou fiel a Deus, e a mim mesmo e s almas dos outros, eu no de-

    vo permanecer neutro por mais tempo. Estou muito apreensivo de que nossos adversrios

    comuns se regozijaro ao verem diferenas entre ns mesmos. Mas o que eu posso dizer?

    Os filhos de Deus esto em perigo de cair em erro! No, muitos foram enganados, a quem

    Deus tem se agradado de operar sobre o meu ministrio, e um nmero maior ainda est

    clamando em voz alta sobre mim, para que eu expresse tambm a minha opinio. Devo

    ento mostrar, que eu no conheo nenhum homem segundo a carne, e que eu no tenho

    respeito s pessoas, alm do que consistente com o meu dever para com o meu Senhor

    e Mestre, Jesus Cristo.

    Esta carta, sem dvida, me far perder muitos amigos, e por este motivo, talvez, Deus colo-

    cou essa difcil tarefa sobre mim, mesmo para ver se eu estou disposto a abandonar tudo

    por Ele, ou no. A partir de tais consideraes como estas, eu acho que o meu dever sus-

    tentar um testemunho humilde, e sinceramente pleitear as verdades das quais estou con-

    vencido serem claramente reveladas na Palavra de Deus. Na defesa das quais eu devo

    usar da maior simplicidade no falar, e tratar meus mais queridos amigos sobre a terra com

    a maior simplicidade, fidelidade e liberdade, deixando as consequncias de tudo a Deus.

    Por algum tempo antes, e especialmente desde a minha ltima partida da Inglaterra, tanto

    em pblico e privado, atravs da pregao e impresso, voc tem propagado a doutrina da

    redeno universal. E quando eu me lembro de como Paulo repreendeu Pedro por sua dis-

    simulao (Glatas 2:11), temo que eu tenha permanecido pecaminosamente em silncio

    por muito tempo. Oh, ento, no fique com raiva de mim, querido e honrado senhor, se ago-

    ra eu entrego a minha alma, dizendo-lhe que eu o considero nisto grandemente errado.

    No meu plano adentrar em um longo debate sobre os decretos de Deus. Refiro-me ao

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    Dr. Edwards, seu Veritas Redux, que eu acho que incontestvel, exceto em um certo pon-

    to, sobre uma espcie intermediria entre eleitos e rprobos, que ele mesmo efetivamente

    condena depois.

    Eu apenas farei algumas observaes sobre o seu sermo, intitulado Livre Graa. E antes

    que eu entre no discurso em si, permita-me tomar uma pequena nota de que, em seu pref-

    cio, voc expressa uma obrigao indispensvel para torn-lo pblico para todo o mundo.

    Eu devo confessar que eu sempre pensei que voc estava muito enganado sobre aquele

    ponto. O caso (voc sabe) permanece assim: quando voc estava em Bristol, eu acho que

    voc recebeu uma carta de uma mo secreta, ordenando-lhe a no pregar o Evangelho,

    porque voc no pregava a eleio. Sobre isso, voc tomou partido: a resposta foi pregar

    e imprimir. Tenho muitas vezes questionado, como eu fao agora, se ao faz-lo, voc no

    tentou o Senhor. Um oportuno exerccio de prudncia religiosa, sem uma sorte, o teria

    conduzido nesse assunto. Alm disso, eu nunca ouvi falar que voc consultou a Deus, se

    a eleio era ou no uma doutrina evanglica. Mas temo que, considerando isto como certo

    que no era, voc s perguntou se deveria ficar em silncio, ou pregar e imprimir contra

    ela. Seja isso o que for, a sorte saiu pregar e imprimir; consequentemente, voc pregou e

    imprimiu contra a eleio. A meu desejo, voc suprimiu a publicao do sermo, enquanto

    eu estava na Inglaterra; mas logo o enviou ao mundo aps a minha partida. Oh, que voc

    o mantivesse guardado! No entanto, se esse sermo foi impresso em resposta a uma sorte,

    estou apto a pensar uma razo pela qual Deus deve fazer com que voc esteja enganado,

    por isso, uma obrigao especial pode ser colocada sobre mim, para fielmente declarar a

    doutrina bblica da eleio, para que assim o Senhor possa me dar uma nova oportunidade

    de ver o que estava em meu corao, e se eu seria fiel sua causa ou no, como voc no

    poderia admitir, Ele fez uma vez, anteriormente, dando-lhe um outra tal sorte em Deal. Na

    manh em que eu parti de Deal para Gibraltar [1 de Fevereiro de 1738], voc chegou da

    Gergia. Em vez de conceder-me a oportunidade de conversar com voc, apesar de que o

    navio no estava muito longe da costa, voc lanou uma sorte, e imediatamente seguiu em

    direo a Londres. Voc deixou uma carta para atrs, na qual havia palavras para esse

    efeito: Quando eu vi a Deus, pelo vento que o levou para fora, trazido a mim, pedi conselho

    de Deus. Sua resposta voc a tem lacrada. Isto era um pedao de papel, em que foram

    escritas estas palavras: Faa-o voltar para Londres.

    Quando recebi isto, fiquei um pouco surpreso. Aqui estava um bom homem me dizendo

    que ele havia lanado uma sorte, e que Deus queria que eu voltasse para Londres. Por

    outro lado, eu sabia que o meu chamado era para a Gergia, e que eu havia partido de

    Londres, e no conseguiria justamente sair dos soldados que estavam comprometidos com

    o meu encargo. Dirigi-me, com um amigo, em orao. Aquela passagem no primeiro Livro

    de Reis, Captulo 13, foi fortemente impressa em minha alma, onde nos dito que o profeta

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    que foi morto por um leo foi tentado a voltar devido a outro profeta dizer-lhe que Deus

    queria que ele fizesse isso [mesmo que fosse contrrio ordem expressa de Deus]. Eu

    escrevi-lhe a palavra que eu no poderia voltar para Londres. Ns navegamos imedia-

    tamente. Alguns meses depois, recebi uma carta sua na Gergia, onde voc escreveu pala-

    vras para esse efeito: Ainda que Deus nunca houvesse me dado antes uma sorte errada,

    ainda assim, talvez, Ele me deixou ter tal sorte naquela poca, para provar o que estava

    em seu corao. Eu nunca deveria ter publicado esta conversar particular para o mundo,

    no houvesse a glria de Deus me convocado a isso. claro que voc tinha uma sorte

    errada concedida a voc aqui, e com justia, porque tentou a Deus na elaborao de uma,

    e assim, eu acredito que no presente caso. E se assim for, no faa com que os filhos de

    Deus, que so meus e seus amigos ntimos, e tambm partidrios da redeno universal,

    pensem que a doutrina verdadeira, porque voc a pregou em conformidade a uma sorte

    concedida da parte de Deus!

    Isso, eu penso, pode servir como uma resposta a essa parte do prefcio em seu sermo

    impresso, onde voc diz: nada, seno a mais forte convico, no apenas de que o que

    aqui desenvolvido a verdade como est em Jesus, mas tambm estou indispensavelmente

    obrigado a declarar essa verdade para todo o mundo. Que voc creia que o que voc es-

    creveu seja a verdade, e que voc honestamente vise a glria de Deus por ter escrito, eu

    no tenho a menor dvida. Mas ento, honrado senhor, no posso deixar de pensar que

    voc tem sido muito enganado, ao imaginar que sua tentao a Deus, lanando uma sorte

    da maneira que voc fez, poderia colocar-lhe sob a obrigao indispensvel a respeito de

    qualquer ao, muito menos para publicar seu sermo contra a doutrina da predestinao

    para a vida.

    Devo observar, a seguir, que como voc foi infeliz ao imprimir, em absoluto, sob tal manda-

    do imaginrio, assim voc foi infeliz na escolha de seu texto. Honrado senhor, como poderia

    entrar em seu corao o escolher um texto para refutar a doutrina da eleio a partir do

    Captulo 8 de Romanos, onde esta doutrina to claramente afirmada. Uma vez que, ao

    falar com um Quaker sobre este assunto, ele no teve outra maneira de fugir fora da afir-

    mao do apstolo, do que dizendo: Creio que Paulo estava errado. E um outro amigo,

    ultimamente, que j foi altamente preconceituoso contra a eleio, ingenuamente confes-

    sou: que ele costumava pensar que o prprio So Paulo estava enganado, ou que ele no

    era corretamente traduzido.

    Na verdade, honrado senhor, claro, alm de toda a contradio, que So Paulo, atravs

    de todo o oitavo [Captulo] de Romanos, est falando dos privilgios apenas daqueles que

    esto realmente em Cristo. E deixe que qualquer pessoa sem preconceitos leia o que vem

    antes e o que segue o seu texto, e ele deve confessar que a palavra todos significa apenas

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    aqueles que esto em Cristo; e a ltima parte do texto claramente prova, o que, eu creio,

    caro Sr. Wesley no ceder de maneira alguma. Quero dizer, a perseverana final dos filhos

    de Deus. Aquele que nem mesmo a seu prprio Filho poupou, antes o entregou por todos

    ns [isto , todos os santos], como nos no dar tambm com ele todas as coisas? (Roma-

    nos 8:32). Graa, em particular, para nos capacitar a perseverar, e tudo o mais necessrio

    para nos conduzir para casa, para o reino celestial de nosso Pai.

    Tivesse algum uma mente para provar a doutrina da eleio, bem como a perseverana

    final, ele dificilmente poderia desejar um texto mais apropriado para o seu propsito do que

    aquele que voc escolheu para refut-la. Aquele que no o conhece, suspeitaria se voc

    mesmo era consciente disso: pois, aps o primeiro pargrafo, eu mal sabia se voc o havia

    mencionado isto tal como outrora, atravs de todo o seu sermo.

    Mas o seu discurso, em minha opinio, to pequeno para o propsito quanto o seu texto,

    e em vez de distorcer, faz apenas mais e mais confirmar-me na crena da doutrina da

    eleio eterna de Deus.

    No mencionarei quo ilogicamente voc procedeu. Se voc tivesse escrito claramente,

    voc deveria primeiro, honrado senhor, ter provado a sua proposio: que a graa de Deus

    livre para todos. E, a seguir, por meio de inferncia, exclamado contra o que vocs cha-

    mam de terrvel decreto. Mas voc sabia que as pessoas (porque o Arminianismo, ultima-

    mente, tem abundado tanto entre ns) eram geralmente preconceituosas contra a doutrina

    da reprovao, e, portanto, pensei que se voc mantivesse a sua antipatia por ela, voc

    derrubaria a doutrina da eleio inteiramente. Pois, sem dvida, as doutrinas da eleio e

    da reprovao devem permanecer ou cair juntas.

    Mas, passando por isso, como tambm a sua definio equivocada da palavra graa, e a

    sua falsa definio da palavra livre, e para que eu possa ser o mais breve possvel, eu

    francamente reconheo, eu acredito na doutrina da reprovao, neste ponto de vista: que

    Deus intenciona conceder graa, atravs de Jesus Cristo, apenas para um determinado

    nmero, e que o restante da humanidade, depois da Queda de Ado, sendo justamente

    deixado por Deus a continuar no pecado, finalmente sofrer aquela morte eterna, que o

    seu salrio apropriado (Romanos 6:23). Esta a estabelecida doutrina da Escritura, e

    reconhecida como tal Septuagsimo artigo da Igreja da Inglaterra, como o prprio Bispo

    Burnet confessa. Ainda assim, o querido Sr. Wesley absolutamente a nega!

    Mas as objees mais importantes, que voc instigou contra esta doutrina como as razes

    pelas quais voc a rejeita, sendo seriamente consideradas e fielmente provadas pela

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    Palavra de Deus, parecem, absolutamente, no possuir nenhuma fora. Permita que o

    assunto seja humilde e calmamente revisto, como nos seguintes princpios.

    1. Toda a Pregao aos Eleitos V ou Intil?

    Em primeiro lugar, voc diz, se isto assim [ou seja, se h uma eleio de Deus], ento

    pregar totalmente vo. desnecessrio para os que so eleitos, pois eles, seja com ou

    sem a pregao, infalivelmente sero salvos. Portanto, a finalidade de pregar para salvar

    almas nula no que diz respeito a eles. E, intil para os que no so eleitos, pois eles

    no podem ser salvos, eles, seja com ou sem a pregao, infalivelmente sero condenados.

    A finalidade da pregao , portanto, nula semelhantemente em relao a eles. De modo

    que em ambos os casos a nossa pregao v, e sua audio tambm v (pgina 10,

    pargrafo 9).

    caro senhor, que tipo de raciocnio, ou melhor, de sofisma, este! Deus, Quem indicou

    a salvao a um certo nmero, tambm no indicou a pregao da Palavra, como um meio

    de traz-los a isso? Ser que algum sustenta a eleio em qualquer outro sentido? E se

    assim, como a pregao intil para aqueles que so eleitos, quando o Evangelho desig-

    nado pelo prprio Deus para ser o poder de Deus para a salvao eterna deles? E desde

    que ns no sabemos quem so eleitos e quem so os rprobos, devemos pregar sem

    distino a todos. Pois, a Palavra pode ser til at mesmo para os no-eleitos, ao restringi-

    los de tanta impiedade e do pecado. No entanto, suficiente exercitar a mxima diligncia

    na pregao e audio, quando consideramos que por estes meios, alguns, mesmo, a todos

    quantos o Senhor tem ordenado para a vida eterna, devem certamente ser vivificados e

    habilitados a crer. E aquele que atende, especialmente com reverncia e cautela, porven-

    tura, no pode dizer que ele pode ser encontrado dentre o bem-aventurado nmero?

    2. Ela Destri a Santidade e as Ordenanas de Deus?

    Em segundo lugar, voc diz, que ela [a doutrina da eleio e reprovao] diretamente tende

    a destruir a santidade, que o fim de todas as ordenanas de Deus. Pois, diz o querido

    enganado Sr. Wesley, so totalmente retirados aqueles primeiros motivos para seguir a

    ela, to frequentemente proposto nas Escrituras. A esperana da recompensa futura, e

    temor da punio, a esperana do cu e o temor do inferno, etc..

    Eu pensei que aquele que conduz a perfeio, a tal alto nvel, como o caro Sr. Wesley o

    faz, saberia que um verdadeiro amante do Senhor Jesus Cristo esfora-se para ser santo,

    por amor de ser santo, e trabalha para Cristo, por amor e gratido, sem qualquer relao

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    com as recompensas do cu ou com o medo do inferno. Voc se lembra, meu caro senhor,

    o que Scougal diz: O amor o motivo mais poderoso que os impulsiona. Mas passando

    por isso, e admitindo que recompensas e punies (como certamente o so) podem ser

    motivos a partir dos quais um Cristo seja honestamente compelido a agir para Deus, como

    que a doutrina da eleio destri esses motivos? Os eleitos no sabem que quanto mais

    boas obras eles fizerem, maior ser o seu galardo? E no este incentivo o suficiente

    para firm-los, e lev-los a perseverar em trabalhar para Jesus Cristo? E como que a

    doutrina da eleio destri a santidade? Quem mais pregou qualquer outra eleio alm da

    que o apstolo pregou, quando ele disse: Elegido [...] em santificao do Esprito, e f da

    verdade (2 Tessalonicenses 2:13). No, no a santidade feita uma marca de nossa elei-

    o por todos que a pregam? E como pode, ento, a doutrina da eleio destruir a santi-

    dade?

    O exemplo que voc traz para ilustrar sua afirmao, de fato, meu caro senhor, muito

    impertinente. Pois voc diz: Se um homem doente sabe que ele deve inevitavelmente mor-

    rer ou inevitavelmente recuperar-se, embora ele no saiba o que, no razovel tomar

    qualquer medicamento, em absoluto. Caro senhor, que raciocnio absurdo feito aqui?

    Voc esteve alguma vez doente em toda a sua vida? Se assim for, a mera probabilidade

    ou possibilidade de sua recuperao, embora voc saiba que era inalteravelmente fixo que

    voc deva viver ou morrer, no o encorajaria a tomar o remdio? Pois, como voc saberia

    se, porventura, o prprio medicamento no fosse o meio de Deus destinado a recuper-lo?

    Exatamente assim com a doutrina da eleio. Eu sei que est inalteravelmente estabele-

    cido, pode algum dizer, que eu devo ser condenado ou salvo; mas desde que eu no sei,

    com certeza, por que eu no me esforaria, embora no momento em um estado natural, j

    que eu no sei, seno que esse esforo pode ser o meio que Deus tenha a inteno de

    abenoar, a fim de me pr em um estado de graa? Caro senhor, considere estas coisas.

    Faa uma aplicao imparcial e, em seguida, julgue que pouca razo voc tinha para con-

    cluir o dcimo pargrafo, pgina 12, com estas palavras: Ento esta doutrina diretamente

    tende a fechar a prpria porta da santidade em geral, impedir os homens profanos de

    alguma vez se aproximarem dela, ou se esforarem para entrar por ela.

    Como diretamente, voc diz, a doutrina tende a destruir vrios ramos particulares da

    santidade, como mansido, amor, etc.. Eu devo dizer pouco, querido senhor, em resposta

    a este pargrafo. O prezado Sr. Wesley talvez tenha disputado com alguns homens mornos

    de esprito estreito que sustentavam a eleio, e ento, infere que a sua mornido e estrei-

    teza de esprito eram devidas aos seus princpios? Mas o caro Sr. Wesley no conhece

    muitos filhos amados de Deus que so predestinarianos, e que ainda assim, so mansos,

    humildes, piedosos, corteses, compassivos, amveis, de um esprito universal, e que

    esperam ver o mais vil e devasso dos homens convertido? E por qu? Porque eles sabem

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    que Deus os salvou por um ato de Seu amor eletivo, e eles no conhecem nada, seno que

    Ele pode ter elegido aqueles que agora parecem ser os mais perdidos. Mas, meu caro se-

    nhor, no devemos julgar a verdade dos princpios, em geral, nem este da eleio em parti-

    cular, inteiramente a partir da prtica de alguns que professam sustenta-los. Se assim for,

    tenho certeza que muito pode ser dito contra o seu prprio. Pois eu apelo para o seu prprio

    corao, se voc sentiu ou no em si mesmo, ou observou em outros, um esprito estreito,

    e alguma desunio de alma, em relao queles que sustentam a redeno universal. Se

    assim for, ento de acordo com sua prpria regra, a redeno universal est errada, porque

    destri vrios ramos da santidade, como mansido, amor, etc. Mas para no insistir nisso,

    peo-lhe que observe, que a sua inferncia inteiramente posta de lado pela fora do argu-

    mento do apstolo, e da linguagem que ele expressamente utiliza em Colossenses 3:12-

    13: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericr-

    dia, de benignidade, humildade, mansido, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros,

    e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo

    vos perdoou, assim fazei vs tambm. Aqui vemos que o apstolo os exorta a revestirem-

    se de entranhas de misericrdia, de benignidade, humildade, mansido, longanimidade e etc.

    sobre esta considerao, a saber, porque eles eram eleitos de Deus. E todos os que

    experimentalmente sentiram essa doutrina em seus coraes, encontram que essas graas

    so os efeitos genunos de serem eleitos de Deus.

    Mas, talvez, o querido Sr. Wesley pode estar enganado neste ponto, ao chamar de paixo,

    o que apenas zelo pelas verdades de Deus. Voc sabe, meu caro senhor, o apstolo nos

    exorta a batalhar pela f que uma vez foi dada aos santos (Judas 1:3), e, portanto, voc

    no deve condenar todo aquele que parece zeloso da doutrina da eleio, como estreito de

    esprito ou perseguidor, porque eles acham que dever deles se opor a voc. Tenho a

    certeza de que eu te amo nas entranhas de Jesus Cristo, e acho que eu poderia dar a minha

    vida por sua causa. Mas, ainda assim, meu caro senhor, eu no posso ajudar tenazmente

    a oposio de seus erros sobre este importante assunto, porque eu penso que voc caloro-

    samente, embora no intencionalmente, se oponha verdade, como est em Jesus. Que

    o Senhor remova as escamas de preconceito dos olhos de seu esprito, e lhe conceda um

    zelo de acordo com o verdadeiro conhecimento Cristo!

    3. Isto Destri Consolos e Felicidade?

    Em terceiro lugar, diz seu sermo: Esta doutrina tende a destruir os consolos da religio,

    a felicidade do Cristianismo, etc..

    A experincia real

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    Mas, como que o Sr. Wesley sabe disso, algum que nunca acreditou na eleio? Eu

    acredito que aqueles que j passaram por isso concordaro com o nosso Artigo XVII:

    Que a piedosa considerao da predestinao e eleio em Cristo, plena de doura,

    deleite e conforto indescritvel para pessoas piedosas, e tal como sentem em si mes-

    mas o operar do Esprito de Cristo, mortificando as obras da carne, e seus membros

    terrenos, e inclinando os seus espritos s coisas altas e elevadas, bem como porque

    isso grandemente estabelece e confirma a sua f e salvao eterna, a ser desfrutada

    por meio de Cristo, por esta causa veemente arde o seu amor em direo a Deus,

    etc.

    Isso claramente demonstra que os nossos reformadores piedosos no pensaram que a

    eleio destri a santidade, ou o consolo da religio. Quanto a mim, esta doutrina o meu

    apoio dirio: Eu totalmente afundaria sob o temor de minhas iminentes tribulaes se eu

    no estivesse firmemente persuadido que Deus me escolheu em Cristo antes da fundao

    do mundo; e que agora sendo eficazmente chamado, Ele no permitir que ningum me

    arrebate de Sua mo onipotente.

    Consolo

    Voc prossegue assim: Isso evidente como a todos aqueles que acreditam ser repro-

    vados, ou apenas suspeitam ou temem isso; todas as grandes e preciosas promessas esto

    perdidas para eles; elas no lhes fornecem nenhum raio de consolo.

    Em resposta a isso, deixe-me observar, que nenhum vivificado, especialmente ningum

    que desejoso por salvao, pode conceber que eles no so do nmero dos eleitos de

    Deus. Ningum, seno o no-convertido pode ter qualquer motivo justo ao ponto de temer

    isso. E, caro Sr. Wesley, daria consolo, ou se atreveria a aplicar as preciosas promessas

    do Evangelho, sendo o po dos filhos, para os homens em um estado natural, enquanto

    eles continuam assim? Deus me livre! E, se a doutrina da eleio e reprovao suscita algu-

    ma dvida? Assim ocorre com a da regenerao. Mas, no esta dvida um bom meio pa-

    ra inst-los a investigar e se esforar; e esta luta, um bom meio para fazer firme a sua

    vocao e sua eleio? Esta uma razo, entre muitas outras, pelo que eu admiro a dou-

    trina da eleio, e estou convencido de que ela deve ter um lugar na ministrao do Evan-

    gelho, e deve ser apregoada com fidelidade e cautela. Ela apresenta uma tendncia natural

    para elevar a alma de sua segurana carnal. E, portanto, muitos homens carnais clamam

    contra ela. Enquanto que a redeno universal uma noo tristemente adaptada para

    manter a alma em sua condio de sono letrgico, e, portanto, muitos homens naturais a

    admiram e a aplaudem.

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    Escurido e dvidas

    O seu dcimo terceiro, dcimo quarto e dcimo quinto pargrafos veem em seguida a ser

    considerados. O testemunho do Esprito, (voc diz) demonstra ser muito obstrudo por esta

    doutrina. Mas, meu querido senhor, a experincia de quem? No a sua prpria; pois, no

    seu Dirio, a partir de seu embarque para a Gergia, ao seu retorno a Londres, voc parece

    reconhecer que voc no o tem, e, portanto, voc no juiz competente nesta matria.

    Voc deve querer dizer, ento, a experincia de outros. Por que voc diz no mesmo par-

    grafo: Mesmo aqueles que provaram desta boa ddiva, ainda em breve a perdiam nova-

    mente [eu suponho que voc queira dizer, perdiam a percepo disso novamente], e caram

    de volta para as dvidas, e os medos e as trevas, mesmo terrvel escurido pde ser sentida

    e etc..

    Agora, quanto escurido da desero, no foi esse o caso do prprio Jesus Cristo, depois

    de ter recebido a uno imensurvel do Esprito Santo? No esteve a Sua alma cheia de

    tristeza at a morte, no jardim? E Ele no foi rodeado de uma escurido horrvel, at mesmo

    uma escurido que pde ser sentida, quando na Cruz Ele clamou: Meu Deus! Meu Deus!

    por que me desamparaste (Mateus 27:46)? E que todos os Seus seguidores so passveis

    ao mesmo, no evidente a partir das Escrituras? Porque, diz o apstolo: naquilo que

    Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que so tentados (Hebreus 2:18).

    E no a sua suscetibilidade a isso consistente com a conformidade a Ele no sofrimento,

    que Seus membros devem suportar?

    Por que ento as pessoas caem em escurido, depois de terem recebido o testemunho do

    Esprito, seria qualquer argumento contra a doutrina da eleio? No entanto, voc diz,

    muitos, muitssimos daqueles que no a sustentam, em todas as partes da terra, tm

    desfrutado o testemunho ininterrupto do Esprito, a luz contnua da face de Deus, a partir

    do momento em que eles acreditaram, primeiramente, por muitos meses ou anos, at o dia

    de hoje. Mas como que o caro Sr. Wesley sabe disso? Ser que ele consultou a experin-

    cia de muitos, muitssimos em todas as partes da terra? Ou ele pode ter certeza de que ele

    antecipou-se em fundamentos suficientes, seguiria que eles mantiveram esta luz porque

    no acreditaram na doutrina da eleio? No, ela, de acordo com os sentimentos de nossa

    igreja grandemente confirma e estabelece uma verdadeira f Crist da salvao eterna,

    por Cristo, e uma ncora de esperana, segura e firme, quando ele caminha nas trevas

    e no v nenhuma luz, como certamente ocorre, mesmo depois de haver recebido o teste-

    munho do Esprito, seja o que for que voc ou outros possam imprudentemente afirmar em

    contrrio. Ento, estimar a aliana eterna de Deus, e lanar-se sobre o distintivo livre amor

    daquele Deus que no muda, far com que ele erga as mos pendentes e fortalea os

    joelhos enfraquecidos. Mas, sem a crena na doutrina da eleio, e na imutabilidade do

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    amor gratuito de Deus, eu no consigo ver como possvel que algum tenha uma garantia

    consoladora da salvao eterna.

    O que isso poderia significar para um homem, cuja conscincia est completamente des-

    pertada, e que alertado a buscar livramento da ira vindoura, embora ele tenha certeza de

    que todos os seus pecados passados foram perdoados, e que ele agora um filho de Deus,

    se, no obstante isso, ele venha a tornar-se um filho do Diabo, e ser lanado no inferno,

    por fim? Poderia tal garantia conceder qualquer consolo duradouro slido para uma pessoa

    convencida da corrupo e da traio de seu prprio corao, e da malcia, astcia e poder

    de Satans? No! Apenas o que merece o nome de uma plena segurana de f, uma tal

    garantia que encoraja o crente, sob o sentido de sua participao no amor distintivo, para

    desafiar a todos os seus adversrios, sejam homens ou demnios, e que, com relao a

    destruio de todas as tentaes futuras, bem como do presente, digam com o apstolo:

    Quem intentar acusao contra os escolhidos de Deus? Deus quem os justifica. Quem

    que condena? Pois Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos,

    o qual est direita de Deus, e tambm intercede por ns. Quem nos separar do amor de

    Cristo? A tribulao, ou a angstia, ou a perseguio, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo,

    ou a espada? Como est escrito: Por amor de ti somos entregues morte todo o dia; Somos

    reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que

    vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a

    vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,

    Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poder separar do amor

    de Deus, que est em Cristo Jesus nosso Senhor (Romanos 8:33-39).

    Isto, meu querido senhor, a linguagem triunfante de cada alma que atingiu uma plena cer-

    teza da f. E essa garantia s pode surgir a partir de uma crena no eletivo amor eterno de

    Deus. Que muitos tm uma garantia de que eles esto em Cristo hoje, mas no se preocu-

    pam, ou no tem a certeza de que estaro nEle amanh, ou melhor, por toda a eternidade,

    mais a sua imperfeio e infelicidade do que seu privilgio. Eu oro a Deus para trazer

    todos esses a um sentimento de Seu amor eterno, para que eles j no possam mais

    edificar sobre a sua fidelidade, mas sobre a imutabilidade daquele Deus, cujos dons e voca-

    o so sem arrependimento. Pois aqueles a quem Deus uma vez justificou, Ele tambm

    glorificar (Romanos 8:30).

    Eu observei antes, caro senhor, que nem sempre uma regra segura julgar a verdade dos

    princpios a partir da prtica das pessoas. E, portanto, supondo que todos os que defendem

    a redeno universal em sua maneira de explic-la, depois de terem recebido a f, fruram

    de viso contnua, ininterrupta da face de Deus, isso no quer dizer que este um fruto do

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    seu princpio. Pois esse, eu tenho certeza, apresenta uma tendncia natural a manter a

    alma na escurido para sempre, porque a criatura assim ensinada, que a sua permann-

    cia no estado de salvao devida ao seu prprio livre-arbtrio. E que alicerce de areia

    este, sobre o qual uma pobre criatura constri as suas esperanas de perseverana (Ma-

    teus 7:26-27)? Cada recada no pecado, cada surpresa pela tentao, deve lana-lo em

    dvidas e medos, na horrvel escurido, mesmo em trevas que se podem sentir.

    Por isso, , que as cartas que tm sido ultimamente enviadas a mim por aqueles que sus-

    tentam a redeno universal, so mortas e sem vida, secas e inconsistentes, em compa-

    rao quelas que eu recebo das pessoas do lado contrrio. Aqueles que se estabeleceram

    no esquema universal, embora possam comear no Esprito (seja o que for que eles pos-

    sam dizer do contrrio), esto terminando na carne, e edificando uma justia fundamentada

    em sua prpria vontade, enquanto os outros triunfam na esperana da glria de Deus, e

    edificam sobre a promessa de Deus que nunca falha, e amor imutvel, mesmo quando Sua

    presena sensvel retirada deles.

    Mas eu no julgaria a verdade da eleio pela experincia de qualquer pessoa em particu-

    lar: se eu o fizesse (oh, suporte comigo esta loucura de jactncia), eu acho que eu mesmo

    poderia gloriar-me na eleio. Pois nesses cinco ou seis anos, tenho recebido o testemunho

    do Esprito de Deus; desde que, bendito seja Deus, eu no duvidei por um quarto de hora

    de uma participao salvfica em Jesus Cristo; mas com tristeza e humilde vergonha eu re-

    conheo, eu tenho cado em pecado, muitas vezes, desde ento. Embora eu no me atrevo

    licenciar a qualquer uma nica transgresso, ainda assim, at agora eu no fui (nem espero,

    enquanto eu estiver neste mundo que jamais serei) capaz de viver um dia perfeitamente

    livre de todos os defeitos e pecados. E uma vez que as Escrituras declaram: no h homem

    justo sobre a terra, no, nem dentre aqueles que mais altamente cresceram na graa, que

    faa o bem e no peque (Eclesiastes 7:20), ns temos a certeza de que este ser o caso

    de todos os filhos de Deus.

    A experincia universal e o reconhecimento disto entre os piedosos de todos os tempos

    so abundantemente suficientes para refutar o erro daqueles que defendem, em sentido

    absoluto, que depois que um homem nasce de novo no pode cometer pecado, especial-

    mente, uma vez que o Esprito Santo condena as pessoas que dizem que no pecam, como

    enganando a si mesmos, como sendo privadas da verdade, e como fazendo de Deus um

    mentiroso (1 Joo 1:8, 10). Eu tambm estive contristado por vrias provaes, e espero

    estar muitas vezes assim antes de morrer. Assim ocorreu com os prprios apstolos e

    Cristos primitivos. Assim foi com Lutero (1546), aquele homem de Deus, que, tanto quanto

    eu posso encontrar, no categoricamente, pelo menos, defendeu a eleio; e o grande John

    Arndt (1621), esteve em extrema perplexidade, apenas um quarto de hora antes de morrer,

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    e ainda assim ele no era predestinariano. E se eu devo falar livremente, eu acredito que

    sua luta to rdua contra a doutrina da eleio, e suplica to veemente por uma perfeio

    sem pecado, esto entre as razes ou causas culpveis, pelo que voc est mantido fora

    das liberdades do Evangelho e, daquela plena segurana da f que fruem aqueles que

    experimentalmente provaram, e diariamente alimentam-se do amor eterno, eletivo de Deus.

    Mas, talvez, voc possa dizer que Lutero e Arndt no eram Cristos, pelo menos, dos mais

    fracos. Eu sei que voc pensa mesquinhamente de Abrao, embora ele fora eminentemente

    chamado de amigo de Deus, e, creio eu, tambm de Davi, o homem segundo o corao de

    Deus. No de admirar, portanto, que em uma carta que voc me enviou uma vez, h no

    muito tempo, [tenha escrito]: que nenhum escritor Batista ou Presbiteriano que havia lido,

    sabiam algo sobre as liberdades em Cristo. O qu! nem Bunyan (1688), Henry (1714),

    Flavel (1691), Halyburton (1712), nem os telogos da Nova Inglaterra e Esccia? Veja, meu

    caro senhor, que esprito estreito e falta de caridade emergem de seus princpios, e ento,

    tambm, no reclame mais contra a eleio por consider-la sendo destrutiva da mansido

    e do amor.

    4. H Milhares e Milhes de Homens sem Culpa Condenados ao Fogo Eterno?

    Em quarto lugar, prosseguirei agora a outro tpico. Diz o caro Sr. Wesley: Quo descon-

    fortvel este pensamento, que milhares e milhes de homens, sem qualquer ofensa pre-

    cedente ou culpa deles, foram imutavelmente condenados ao fogo eterno?

    Mas, quem alguma vez afirmou que milhares e milhes de homens, sem qualquer prece-

    dente ofensa ou culpa deles, foram imutavelmente condenados ao fogo eterno? Eles no

    acreditam que os homens condenados por Deus ao fogo eterno, tambm creem que Deus

    olhou para eles como homens cados em Ado? E que o decreto que instituiu a punio,

    primeiro considerou o crime pelo qual foi merecida? Como, ento, eles so condenados

    sem qualquer culpa anterior? Certamente o Sr. Wesley confessar a justia de Deus, ao

    imputar o pecado de Ado sua posteridade; e, tambm, que, depois que Ado caiu, e a

    sua posteridade nele (Romanos 5; 1 Corntios 15), Deus poderia justamente ter passado

    por todos eles, sem enviar o Seu prprio Filho para ser um Salvador para qualquer um. A

    menos que voc concorde plenamente com esses dois pontos, voc no acredita no peca-

    do original corretamente. Se voc os confessar, ento voc confessar a doutrina da elei-

    o e reprovao sendo altamente justa e razovel. Porque, se Deus pode justamente

    imputar o pecado de Ado a todos, e depois passou por todos, ento Ele pode justamente

    passar por alguns. Vire direita ou esquerda, voc est reduzido a um dilema inextricvel.

    E, se voc fosse consistente, voc deveria ou abandonar a doutrina da imputao do pe-

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    cado de Ado, ou receber a amvel doutrina da eleio, com uma santa e justa reprovao

    como sua consequente. Pois, se voc pode acreditar ou no, a Palavra de Deus permanece

    fiel: os eleitos o alcanaram, e os outros foram endurecidos (Romanos 11:7).

    Seu dcimo stimo pargrafo, pgina 16, eu passo por cima. O que foi dito no nono e dci-

    mo pargrafos, com uma pequena alterao, responder a isso. Direi apenas: a doutrina

    da eleio que mais me pressiona a abundar em boas obras. Estou disposto a sofrer todas

    as coisas por causa dos eleitos. Isto me faz pregar com consolo, porque eu sei que a sal-

    vao no depende do livre-arbtrio do homem, mas o Senhor os torna dispostos no dia do

    Seu poder, e pode usar-me para trazer alguns eleitos para casa, quando e onde Ele se

    agradar. Mas,

    5. Isto Subverter a Totalidade da Religio Crist?

    Em quinto lugar, voc diz: Esta doutrina tem uma direta tendncia manifesta para subverter

    toda a religio Crist. Pois, voc diz, supondo aquele eterno decreto imutvel, uma parte

    da humanidade deve ser salva, embora a revelao Crist no seja presente.

    Meios, no Causa e Efeito

    Mas, querido senhor, como que isto ocorre? Uma vez que apenas pela revelao Crist

    que somos familiarizados com o plano de salvao de Sua igreja pela morte de Seu Filho.

    Sim, estabelecido na aliana eterna, que esta salvao deve ser aplicada aos eleitos

    atravs do conhecimento e da f nEle. Como diz o profeta: com o seu conhecimento o meu

    servo, o justo, justificar a muitos (Isaas 53:11). Como, ento, a doutrina da eleio tem

    uma tendncia direta para subverter toda a revelao Crist? Quem alguma vez pensou

    que a declarao de Deus a No que o tempo de plantio e colheita nunca cessaria, poderia

    permitir um argumento para a negligncia de lavrar ou semear? Ou que o imutvel propsito

    de Deus que a colheita no falharia tornou o calor do sol ou a influncia dos corpos celestes

    desnecessrio para produzi-la? No mais o propsito absoluto de Deus de salvar Seus

    escolhidos exclui a necessidade da revelao do Evangelho, ou o uso de qualquer um dos

    meios atravs do qual Ele determinou que o decreto fosse efetuado. Nem o entendimento

    correto ou a crena reverente do decreto de Deus, jamais permitir ou far com que um

    Cristo, em qualquer circunstncia, separe os meios do fim, ou o fim dos meios. E j que

    somos ensinados pela prpria revelao, que isto [a pregao do Evangelho] foi concebido

    e dado por Deus como um meio de trazer para casa os Seus eleitos, ns, portanto, recebe-

    mos com alegria, o valorizamos grandemente, a usamos em f e esforamo-nos para espa-

    lha-lo por todo o mundo, em plena certeza que aonde quer que Deus o envie, mais cedo ou

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    mais tarde, ser salvificamente til a todos os eleitos em sua chamada. Como, ento, em

    sustentar esta doutrina, nos unimos com os incrdulos modernos em considerar a revelao

    Crist desnecessria? No, caro senhor, voc errou. Infiis de todos os tipos esto do seu

    lado da questo. Destas, Arianos e Socinianos acusam a soberania de Deus, e apoiam a

    redeno universal. Peo a Deus, que o querido sermo do Sr. Wesley, como este tem

    entristecido o corao de muitos dos filhos de Deus, no possa tambm fortalecer as mos

    de muitos de Seus inimigos mais declarados! Aqui eu quase poderia deitar e chorar. No

    o noticieis em Gate, no o publiqueis nas ruas de Ascalom, para que no se alegrem as

    filhas dos filisteus, para que no saltem de contentamento as filhas dos incircuncisos (2

    Samuel 1:20)!

    Romanos 9:13

    Alm disso, voc diz: Esta doutrina faz que a revelao em si mesma se contradiga. Por

    exemplo, voc diz: Os defensores desta doutrina interpretam aquele texto da Escritura:

    Amei a Jac, mas odiei a Esa (Romanos 9:13), como indicando que Deus, num sentido

    literal, odiou a Esa e todos os rprobos desde a eternidade! E, quando considerados como

    cados em Ado, no eram objetos de Seu dio? E Deus no pode, de Sua prpria boa

    vontade, amar ou demonstrar misericrdia a Jac e aos eleitos, e ainda, ao mesmo tempo

    no fazer nada errado ao rprobo? Mas voc diz: Deus amor. E Deus no pode ser

    amor, a menos que Ele demonstre a mesma misericrdia a todos?

    Romanos 9:15

    Mais uma vez, diz o querido Sr. Wesley: Eles inferem daquele texto: Terei misericrdia de

    quem eu quiser ter misericrdia (Romanos 9:15), que Deus misericordioso apenas para

    alguns homens, a saber, os eleitos; e que Ele apenas tem misericrdia para aqueles, ao

    contrrio do que categoricamente todo o teor da Escritura, como esta expressa decla-

    rao, em especial: O Senhor bom para todos, e as suas misericrdias so sobre todas

    as suas obra (Salmos 145:9).

    E assim , mas no a Sua misericrdia salvfica. Deus amor para todos os homens: Ele

    envia a Sua chuva sobre o mal e sobre o bom. Mas voc diz: Deus no faz acepo de

    pessoas. No! Pois cada um, seja judeu ou gentio, que cr em Jesus, e pratica a justia,

    aceito por Ele: mas quem no cr j est condenado (Joo 3:18). Porque Deus no faz

    acepo de pessoas, em relao a qualquer condio externa ou circunstncia de vida que

    seja; nem a doutrina da eleio no mnimo supe que Ele seja assim. Mas, como o Senhor

    soberano sobre tudo, Aquele que no devedor de ningum, Ele tem o direito de fazer o

    que quer com o que Seu, e dispensar Seus favores para com os objetos que Ele escolhe,

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    apenas por Sua vontade. E o Seu supremo direito clara e fortemente afirmado aqui nestas

    passagens da Escritura, onde Ele diz: Terei misericrdia de quem eu quiser ter miseri-

    crdia, me compadecerei de quem eu me compadecer (Romanos 9:15, xodo 33:19).

    Alm disso, voc nos representa como inferindo do texto: Porque, no tendo eles ainda

    nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propsito de Deus, segundo a eleio,

    ficasse firme, no por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O

    maior servir ao menor (Romanos 9:11-12); que a nossa predestinao para a vida de

    nenhuma maneira depende da prescincia de Deus. Mas quem infere isso, caro senhor?

    Pois se a prescincia significa aprovao, como acontece em vrias partes da Escritura,

    ento ns confessamos que predestinao e eleio de fato dependem da prescincia de

    Deus. Mas se por prescincia de Deus, voc entende a previso de algumas boas obras

    de Deus feitas por Suas criaturas como o fundamento ou razo de escolh-las, e, portanto,

    de eleg-las, ento ns dizemos que, neste sentido, a predestinao no depende de ma-

    neira nenhuma da prescincia de Deus. Mas eu encaminho voc, no incio desta carta, ao

    Veritas Redux do Dr. Edwards, que eu lhe recomendei em uma carta recente, com Elisha

    Coles (1688) sobre a soberania de Deus. Agrade-se em ler estes, e tambm os excelentes

    sermes do Sr. Cooper de Boston em Nova Inglaterra, que eu tambm lhe envio, e eu no

    duvido, seno que voc ver todas as suas objees respondidas. Todavia, eu gostaria de

    observar que, depois de toda a nossa leitura em ambos os lados da questo, nunca nesta

    vida seremos capazes de investigar os decretos de Deus em perfeio. No, antes deve-

    mos humildemente adorar o que no podemos compreender, e com o grande apstolo no

    final de nossas investigaes clamar: profundidade, etc., ou com o nosso Senhor, quan-

    do Ele estava admirando a soberania de Deus: Sim, Pai, porque assim te aprouve (Ro-

    manos 11:33; Mateus 11:26).

    Ningum condenado?

    No entanto, no pode ser deixado de tomar conhecimento, de que, se estes textos: O

    Senhor [...] no querendo que alguns se percam (2 Pedro 3:9), Porque no tenho prazer

    na morte do que morre (Ezequiel 18:32, veja tambm 33:11), e tais semelhantes, forem

    considerados em seu sentido estrito, ento, ningum ser condenado. Mas aqui est a

    distino. Deus no tem nenhum prazer na morte do pecador, de modo a deleitar-se sim-

    plesmente em sua morte; mas Ele tem prazer em magnificar a Sua justia, ao infligir o cas-

    tigo que suas iniquidades tm merecido. Como um justo juiz, que no tem prazer em con-

    denar um criminoso, ainda pode, com justia lhe ordenar a ser executado, para que a lei e

    a justia sejam satisfeitas, mesmo que esteja em seu poder conceder-lhe um indulto.

    Reprovao sobre Deus

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    Gostaria de ir mais longe e sugerir que voc injustamente acusa a doutrina da reprovao

    de blasfmia, ao passo que a doutrina da redeno universal, como voc a expressa,

    realmente a maior reprovao sobre a dignidade do Filho de Deus e o mrito do Seu

    sangue. Considere se no um tanto blasfemo dizer como voc o faz: Cristo no somente

    morreu por aqueles que so salvos, mas tambm por aqueles que perecem. O texto que

    voc mal aplicou para comentar isso, veja explicado por Ridgely, Edwards, Henry e eu

    propositalmente omito responder seus textos eu mesmo, para que voc possa ser condu-

    zido a ler esses tratados, que, abaixo de Deus, lhe anunciaro o seu erro. Voc no pode

    tornar boa a afirmao: Que Cristo morreu por aqueles que perecem, sem sustentar (como

    Peter Bohler, um dos irmos da Morvia, a fim de compreender a redeno universal, recen-

    temente francamente confessou em uma carta), que todas as almas condenadas, futura-

    mente sero retiradas do inferno. Eu no posso pensar que o Sr. Wesley est assim incli-

    nado. E, no entanto, sem que isto possa ser provado, esta redeno universal, considerada

    no sentido literal, cai totalmente por terra. Pois, como podem todos ser universalmente

    resgatados, se todos no so finalmente salvos?

    Livre Graa ou Livre-Arbtrio

    Prezado senhor, pelo amor de Jesus Cristo, considere como voc desonra a Deus, negando

    a eleio. Voc claramente faz a salvao depender no somente da livre graa de Deus,

    mas do livre-arbtrio do homem; e se assim, isto mais do que provvel, Jesus Cristo no

    teria tido a satisfao de ver o fruto de Sua morte na salvao eterna de uma alma. A nossa

    pregao seria, ento, v, e todos os convites para as pessoas crerem nEle tambm seriam

    em vo. Mas, bendito seja Deus, nosso Senhor sabia por quem Ele morreu. Houve um

    Pacto eterno entre o Pai e o Filho. Um determinado nmero foi nessa ocasio dado a Ele,

    como a compra e recompensa de Sua obedincia e morte. Por estes Ele orou (Joo 17), e

    no pelo mundo. Por estes, e estes somente, Ele agora est intercedendo, e com a sal-

    vao deles, Ele estar plenamente satisfeito.

    Eu propositalmente omiti fazer quaisquer observaes particulares sobre as vrias ltimas

    pginas de seu sermo. Na verdade, no tinham o seu nome, caro senhor, estando prefixa-

    dos ao sermo, eu no poderia ter sido to desamoroso a ponto de pensar que voc foi o

    autor de tal sofisma. Voc suplica o questionamento, dizendo: Que Deus declarou [se bem

    que para voc prprio, eu suponho, alguns sero condenados] que Ele salvar a todos, ou

    seja, cada pessoa individualmente. Voc toma isto por garantido (pois, voc no tem

    nenhuma prova slida) que Deus injusto, se Ele passa por algum, e ento voc exclama

    contra o decreto horrvel. E, ainda assim, como antes eu sugeri, ao manter a doutrina do

    pecado original, voc professa crer que Ele poderia justamente ter passado por todos.

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    Querido, caro senhor, oh, no se ofenda! Por amor de Cristo no seja imprudente! D-se

    leitura. Estude o pacto da graa. Rebaixe o seu raciocnio carnal. Seja uma pequena cri-

    ana; e ento, em vez de penhorar a sua salvao, como voc fez em um hinrio recente,

    se a doutrina da redeno universal no for verdadeira; em vez de falar de perfeio sem

    pecado, como voc fez no prefcio daquele livro de hinos, e fazendo com que a salvao

    do homem dependa de seu prprio livre-arbtrio, como voc o fez neste sermo; voc com-

    por um hino em louvor ao distintivo amor soberano. Voc alertar os fiis contra esforos

    para operar uma perfeio fora de seus prprios coraes, e imprimir outro sermo inverso

    quele, e o intitular deveras: a livre graa. Livre, no porque gratuita a todos; mas livre,

    porque Deus pode ret-la ou conced-la a quem e quando Lhe aprouver.

    At que voc faa isso, eu tenho que duvidar se voc conhece ou no a si mesmo. Entre-

    tanto, no posso seno culpa-lo por censurar o clero de nossa igreja por no manter os

    seus artigos, quando voc mesmo por seus princpios, nega positivamente o nono, dcimo

    e dcimo stimo. Caro senhor, essas coisas no deveriam ser assim.

    Deus conhece o meu corao; como eu lhe disse antes, assim eu declaro novamente, nada

    alm de unicamente considerar a honra de Cristo obrigou esta minha carta. Eu amo voc e

    o honro por causa dEle; e quando eu vier a juzo agradecerei diante dos homens e dos

    anjos, pelo que voc tem feito, abaixo de Deus, minha alma. No, eu estou persuadido,

    o verei, caro Sr. Wesley, convencido da eleio e do amor eterno. E muitas vezes me enche

    de deleite, pensar como eu o verei lanando sua coroa aos ps do Cordeiro, e como isto

    ser cheio de um santo corar por se opor soberania Divina na forma que voc o fez.

    Mas eu espero que o Senhor lhe mostrar isso antes que voc se v daqui. Oh, como eu

    anelo por esse dia! Se o Senhor se agradasse em fazer uso desta carta para essa finali-

    dade, seria abundantemente alegre o corao, querido e honrado senhor, do seu afeioado,

    embora indigno, irmo e servo em Cristo,

    George Whitefield; Bethesda, em Gergia, 24 de dezembro de 1740.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

    Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon

    Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer

    Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina

    Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de

    Claraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os

    entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

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