uma abordagem econômica do modelo regulatório brasileiro bernardo mueller cerme – centro de...
TRANSCRIPT
Uma Abordagem Econômica do Uma Abordagem Econômica do Modelo Regulatório BrasileiroModelo Regulatório Brasileiro
Bernardo MuellerCERME – Centro de Estudos de Regulação de MercadosUniversidade de Brasília
“Se o Brasil ainda precisa pôr fim à diferença em relação aos países da OCDE, há uma necessidade de assegurar que as agências sejam colocadas para funcionar…” Pag. 11.
Esta palestra:
1. Fatos estilizados e teoria sobre a relação entre instituições e crescimento.
2. Hipóteses alternativas.3. Evidência sobre impacto de instituições
sobre crescimento.4. Instituições e governança regulatória.5. Impacto de governança sobre
performance econômica.6. Análise do caso brasileiro.
Real Gross Domestic Product per Capita
$0
$5,000
$10,000
$15,000
$20,000
$25,000
$30,000
$35,000
$40,000
$45,000
ArgentinaSouth AfricaMexicoBrazilBotswanaEgyptIndonesiaZimbabweBangladesh
USA
AustraliaGreat Britain
GermanyJapan
Sweden
NetherlandsFrance
Fonte: Penn World Tables.
Produto Interno Bruto Real per capita
Convergência
•Teoria econômica esperaria uma convergência entre paises ricos e pobres.▫Retornos decrescentes ao capital;▫Vantagens do segundo movedor.
•Na literatura não há consenso sobre a existência de convergência.
X.X. Sala-i-Martin 1996. The Economic Journal.
Convergência -
Dispersão do PIB per capita entre 110 países.
- convergência Condicional
Barro. 2001. AEA Papers and Proceedings.
Medidas de ‘Instituições’na Literatura• Corrupção (-)• Eficiência burocrática (+)• Instabilidade política (-)• Liberdade econômica (+)• Religião
▫ freqüentar igreja (-)▫ acreditar no Céu e Inferno (+)
• Democracia (?)• Capital Social (+)• Confiança Social (+)• Diversidade étnica e linguística (-)• Origem do sistema legal (common law)• Governança (+)• Rule of Law (+)• Freios e Contrapesos (+)
Determinantes das InstituiçõesHistória, geografia, religião,
recursos naturais
Dotação InstitucionalForma de governo (democrático vs ditatorial), relações
executivo-legislativo, independência do judiciário, capacidade da burocracia, regras eleitorais, etc
Mecanismos de GovernançaDesenho da agência, autonomia, transparência,
processo decisório, formas de participação, controle e accountability
Incentivos RegulatóriosTipo de tarifa (preço-teto vs. custo de serviço),
padrões de qualidade, obrigações de universalização, leilões etc.
Performance econômicaAcúmulo de capital e crescimento.
Variável deescolha dos Formuladoresde políticas
Exógeno
Variável deescolha dos Formuladoresde políticas
Causas do Crescimento Econômico de Longo Prazo
•Poupança.•Acumulação de fatores.•Tecnologia.•Inovação.•Educação.•Capital Humano.
Causas do Crescimento Econômico de Longo Prazo
•Poupança.•Acumulação de fatores.•Tecnologia.•Inovação.•Educação.•Capital Humano.
causas próximas
Causas Fundamentais do Crescimento Econômico de Longo-Prazo
1.Geografia;2.Cultura;3.Sorte;4. Instituições.
Latitude e PIB per capita, 1995.
Acemoglu, Robinson e Johnson, 2004.
Oiapoque ou Chuí
Latitude e PIB per capita, 1995.
Acemoglu, Robinson e Johnson, 2004.
PIB per capita e Geografia
Cultura
▫Cultura determina valores, crenças e preferências de indivíduos e sociedades, tendo assim um impacto direto sobre performance econômica.
▫Pode haver múltiplos equilíbrios de instituições, e cultura pode determinar qual equilíbrio se realiza.
▫Weber (1930), origens da industrialização na Europa ligado à Reformação Protestante e Calvinismo. Trabalho duro, economia e poupança.
Proteção média contra risco de expropriação 1985-1995 e PIB per capita, PPP, 1995
Acemoglu, Robinson e Johnson, 2004.
Proteção média contra risco de expropriação 1985-1995 e PIB per capita, PPP, 1995
Acemoglu, Robinson e Johnson, 2004.
Acemoglu, Robinson e Johnson, 2004.
PIB per capita na Korea do Norte e do Sul, 1950-98
‘Rule of Law’ e Crescimento Econômico
Rodrik, 2002.
Índice de Freios e Contrapesos
Num Estado C&B Index 1999-2002
Estado C&B Index 2003-2006
1 Rio Grande do Sul 0.813 Rio Grande do Sul 1.000
2 Distrito Federal 0.775 Rio de Janeiro 0.728
3 Rio de Janeiro 0.684 São Paulo 0.684
4 Mato Grosso do Sul 0.619 Distrito Federal 0.671
5 São Paulo 0.569 Mato Grosso do Sul 0.585
6 Santa Catarina 0.555 Santa Catarina 0.545
7 Espírito Santo 0.530 Minas Gerais 0.519
8 Pernambuco 0.509 Espírito Santo 0.506
9 Rondônia 0.501 Pernambuco 0.483
10 Minas Gerais 0.426 Bahia 0.454
11 Bahia 0.414 Paraná 0.402
12 Mato Grosso 0.390 Goiás 0.400
13 Sergipe 0.389 Mato Grosso 0.377
14 Goiás 0.387 Sergipe 0.345
15 Paraná 0.378 Rondônia 0.318
16 Amazonas 0.299 Amazonas 0.315
17 Amapá 0.271 Ceará 0.258
18 Ceará 0.248 Amapá 0.247
19 Pará 0.227 Pará 0.242
20 Paraíba 0.207 Alagoas 0.183
21 Acre 0.198 Paraíba 0.161
22 Tocantins 0.189 Tocantins 0.159
23 Alagoas 0.186 Acre 0.146
24 Piauí 0.088 Piauí 0.059
25 Rio Grande do Norte 0.032 Roraima 0.049
26 Roraima 0.023 Maranhão 0.043
27 Maranhão 0.000 Rio Grande do Norte 0.029
Média 0.367 Média 0.367
Desvio Pad. 0.222 Desvio Pad. 0.240
Índice de Freios e Contrapesos (1999-2002)
ACAL
AP
AM
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MTMSMG
PAPB
PR
PE
PI
RJ
RN
RS
RO
RR
SC
SP
SE
TO
05
1015
GD
P (
per c
apita
)
0 .2 .4 .6 .8Checks & Balances
Num. Name Description Source
1 Regulatory Agencies Regulatory Governance Index. Measures governance of state and federal reg. agencies in Brazil based on survey data. States with no agency at the time of the studied were set at 0.53 (avg. of other states). Data for 2004/2005.
Correa, Melo, Mueller and Pereira (2006).
2 Judiciary* Index composed of three variables using principal component analysis:i) an efficiency index calculated through nonparametric efficiency frontiers;ii) ratio of number of cases tried over cases opened.iii) number of new cases opened per 100,000 inhabitants.
i) Swengberger, 2006, pg 79. ii) Ministério da Justiça. 2004. Diagnóstico do Poder Judiciário. iii) CNJ Indicadores Estat. da Justiça Estadual 2005, pg.278, 2004.
3 Public Prosecutors* Index composed of three variables using principal component analysis:i) Expenditures with public prosecutors per resident;ii) Number of prosecutors per 100,000 residents.iii) Number of staff per 100,000 residents.
Sadek and Lima (2006).
4 Audit Office An index of the level of activity in each state’s Audit Office (TCE).
Melo and Pereira (2006).
5 National Justice Council (CNJ)
Number of procedures initiated in each state by the CNJ (agency that serves as a watchdog over the Judiciary) divided by state GDP (divided by 100,000). Data for 2006.
Corregedoria Nacional de Justiça. 2006
6 Media Percent of all media concession in each state are not in the hands of politicians. [1]
Santos, S. S. e Capparelli. 2005
7 Civic Community index
An index of Civic Community in the states constructed by principal component analysis using (i) voter turnout (1990-2006), (ii) voto de legenda (1990-2006), and (iii) nonprofit sectors workers per capita (ABONG-IBGE 2002 study).
Timothy Powers.
Variáveis usadas para criar o índice de Freios & Contrapesos
Determinantes das InstituiçõesHistória, geografia, religião,
recursos naturais
Dotação InstitucionalForma de governo (democrático vs ditatorial), relações
executivo-legislativo, independência do judiciário, capacidade da burocracia, regras eleitorais, etc
Mecanismos de GovernançaDesenho da agência, autonomia, transparência,
processo decisório, formas de participação, controle e accountability
Incentivos RegulatóriosTipo de tarifa (preço-teto vs. custo de serviço),
padrões de qualidade, obrigações de universalização, leilões etc.
Performance econômicaAcúmulo de capital e crescimento.
Variável deescolha dos Formuladoresde políticas
Exógeno
Variável deescolha dos Formuladoresde políticas
Como medir a qualidade da governança e os seus efeitos?
Por que criar índices?• Muitas variáveis econômicas, sociais e políticas
são facilmente mensuráveis: lucro, produção, votos, pessoas, consumo, emprego, etc.
• Outras não são facilmente quantificáveis: liberdade, confiança, respeito às leis, religião, cultura, governança, etc.
• As tentativas de explicar fenômenos econômicos/sociais/políticos com base somente nas primeiras tem tido sucesso limitado.
• Isto tem gerado a necessidade de quantificar o segundo conjunto de variáveis. Uma forma de fazer isto são índices.
•Bribe Payers Index•Civil Liberties Index•Consensus Democracy Index •Control of Corruption Index•Corporatism Index •Democratization Index •Economic Freedom Index •Employment Laws Index•Freedom Index•Freedom and Governance Index •Governance Index (Knack and Kugler)•Government Effectiveness Index•Legal Formalism Index•Opacity Index •Openness Index•Peace and Order Index •Political Rights Index•Political Stability (Kaufmann et al.)•Press Freedom Index•Property Rights Index•Public Institutions Index•Regulatory Quality Index•Rule of Law Index-Freedom House•Rule of Law Index-Kaufmann et al.•Social and Institutional Capacity Index•Voice and Accountability Index
Índices de Governança e Instituições
Human development project: http://humandevelopment.bu.edu/index.cfm
Angola -1.56 2002
Argentina -0.73 2002
Australia 1.85 2002
Botswana 0.72 2002
Brazil -0.30 2002
Canada 1.79 2002
Chile 1.30 2002
China -0.22 2002
Denmark 1.97 2002
Germany 1.73 2002
Haiti -1.76 2002
Iceland 2.00 2002
I taly 0.82 2002
J amaica -0.38 2002
J apan 1.41 2002
Pakistan -0.70 2002
United Kingdom
1.81 2002
United States
1.70 2002
Venezuela -1.04 2002
Zambia -0.52 2002
Zimbabwe -1.33 2002
Rule of Law Index
Kaufmann, D., A. Kraay, and M. Mastruzzi. 2003. Governance Matters III: Governance Indicators for 1996–2002. World Bank, World Bank Policy Research Working Paper 3106. Available at: http://www.worldbank.org/wbi/governance/pubs/govmatters2001.htm.
The Rule of Law Index combines several indicators that measure the extent to which agents have confidence inand abide by the rules of society.
Angola -1.33 2002
Argentina -0.84 2002
Australia 1.64 2002
Bolivia -0.11 2002
Botswana 0.81 2002
Brazil 0.26 2002
Denmark 1.74 2002
Germany 1.59 2002
India -0.34 2002
I ran -1.28 2002
I raq -2.31 2002
J apan 0.97 2002
Pakistan -0.77 2002
Singapore 1.89 2002
Sudan -1.17 2002
Sweden 1.70 2002
United Kingdom 1.75 2002
United States 1.51 2002
Uruguay 0.48 2002
Venezuela -0.54 2002
Zimbabwe -1.61 2002
Regulatory Quality Index
Kaufmann, D., A. Kraay, and M. Mastruzzi. 2003. Governance Matters III: Governance Indicators for 1996–2002. World Bank, World Bank Policy Research Working Paper 3106. Available at: http://www.worldbank.org/wbi/governance/pubs/govmatters2001.htm.
The Regulatory Quality Index includes measures of the incidence of market-unfriendly policies such as price controls or inadequate bank supervision, as well as perceptions of the burdens imposed by excessive regulation in areas such as foreign trade and business development.
Angola -0.61 2002
Argentina 0.06 2002
Bolivia -0.53 2002
Botswana 0.41 2002
Brazil 0.01 2002
Canada 1.01 2002
Chile 0.61 2002
China 0.20 2002
Germany 0.74 2002
Ghana -0.19 2002
Haiti -1.02 2002
India -0.21 2002
I ran 0.17 2002
Mexico 0.06 2002
Portugal 0.57 2002
Swaziland -1.18 2002
Sweden 0.78 2002
Uganda -0.33 2002
United Kingdom 0.98 2002
United States 0.82 2002
Uruguay 0.31 2002
Zimbabwe -0.61 2002
Índice de Governança
The authors use nine indicators to construct an aggregate index of governance: the regulation of entry, contract enforcement, contract intensive money, international trade tax revenue, budgetary volatility, revenue source volatility, telephone wait times, phone faults, and the percentage of revenues paid to public officials in bribes, as reported in surveys of business firms.
Knack, Steve and Mark Kugler. 2002. Constructing an Index of Objective Indicators of Good Governance. PREM Public Sector Group, World Bank. Available at: http://www.bellanet.org/indicators/docs/2ndGen.Index(11.05.02).doc?ois=yes&template=blank.htm.
Índices de Governança Regulatória
•Outros índices de governança regulatória:▫NERA/Asian Development Bank. (1998).
Governance and Regulatory Regimes for Private Sector Infrastructure Development, ADB RETA5758-REG, Manila, Philippines.
▫Gutiérrez, L. (2003). “Regulatory Governance in the Latin American Telecommunications Sector”.
Amostra1 ANATEL Federal Telcom
2 ANA Federal Water
3 ANEEL Federal Electricity
4 ANTAQ Federal Water Transport
5 ANTT Federal Land Transport
6 ANP Federal Petroleum
7 AGR GO S,W,E,Tr
8 AGERGS RG Tr,R,E,other
9 ARTESP SP Transport
10 ASEP RJ G,S,T,R
11 CSPE SP G,E
12 AAGISA PB W,S,I
13 AGEEL PB E,G
14 AGEPAN MS E,G,Tr
15 AGERBA BA Tr,R,E,G
16 ARCE CE E,G,S,Tr
17 ARSAL AL E,G,Tr,S
18 ARSEP RN E,G
19 ARPE PE W,E,G,Tr
Questionário
•18 páginas, 106 perguntas.•Respondidas por membros do alto escalão
das agências.•Esta informação é a matéria prima que é
transformada em um índice entre 0 e 1.
BLOCO II – AUTONOMIA DA AGÊNCIA
1) A legislação (Marco Regulatório) define claramente quais são as funções e responsabilidades do órgão regulador?
0 Não 1 Sim
1.2) Se não, indique qual o grau de ambigüidade que você atribui ao papel e objetivos da agência:
1. Muito Alto 2. Alto 3. Médio 4. Baixo 5. Muito Baixo
0 0.2 0.4 0.6 0.8
2) A legislação que criou a agência também especifica o papel de outros órgãos e instituições no processo regulatório?
0 Não 1 Sim
18) É proibida aos diretores a ocupação de:
1 cargo eleito anterior ao mandato na agência 0,5 cargo eleito durante o mandato na agência 0 não há proibição [Se há proibição para antes e durante marque 1]
19) É necessária experiência relevante anterior para ser nomeado diretor?
0 Não 0,5 Sim (sem especificar período) 1 Sim (mais de 5 anos) 20) Diretores podem ser exonerados:
0 ad nutum 0,5 . sob justificativa vaga de “ameaçar a integridade e independência da agência.” 1 em caso de crimes específicos conforme estipulado em lei.
Sub-índices
•Autonomia•Processo decisório•Instrumentos de decisão•Controle e Accountability
Índice de Governança Regulatória
00.10.20.30.40.50.60.70.80.9
1
AN
AT
EL
AN
EE
L
AN
P
AS
EP
(R
J)
AG
ER
BA
(B
A)
AN
A
AN
TT
AG
R (
GO
)
AN
TA
Q
AG
EP
AN
(M
S)
AG
ER
GS
(R
S)
AR
PE
(P
E)
AR
SE
P (
AM
)
CS
PE
(S
P)
AG
ER
(M
T)
AR
SA
L (A
L)
AR
CE
(C
E)
AG
EE
L (P
B)
AR
TE
SP
(S
P)
AA
GIS
A (
PB
)
AR
SE
P (
RN
)
Autonomia
0.000.100.200.300.400.500.600.700.800.901.00
AN
EE
L
AN
TT
AN
A
AG
EE
L (P
B)
AG
EP
AN
(M
S)
AG
ER
GS
(R
S)
AS
EP
(R
J)
AN
P
AR
PE
(P
E)
AN
AT
EL
CS
PE
(S
P)
AN
TA
Q
AR
SA
L (A
L)
AR
TE
SP
(S
P)
AG
R (
GO
)
AR
CE
(C
E)
AG
ER
BA
(B
A)
AR
SE
P (
RN
)
AA
GIS
A (
PB
)
AG
ER
(M
T)
AR
SE
P (
AM
)
Comparação das dimensões para a ANATEL
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
Autonomia Proc. Dec. Meios Tom. Dec. Controle e Acc.
Comparação das dimensões para a ANEEL
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
0.60
0.70
0.80
0.90
1.00
Autonomia Proc. Dec. Meios Tom. Dec. Controle e Acc.
Índice de Governança Regulatória
•Limitações:▫Subjetividade do critério de quantificação.▫Erros de mensuração.▫Respostas estratégicas.
•Cuidados ao interpretar o índice:▫Não confundir governança com
performance.
Determinantes das InstituiçõesHistória, geografia, religião,
recursos naturais
Dotação InstitucionalForma de governo (democrático vs ditatorial), relações
executivo-legislativo, independência do judiciário, capacidade da burocracia, regras eleitorais, etc
Mecanismos de GovernançaDesenho da agência, autonomia, transparência,
processo decisório, formas de participação, controle e accountability
Incentivos RegulatóriosTipo de tarifa (preço-teto vs. custo de serviço),
padrões de qualidade, obrigações de universalização, leilões etc.
Performance econômicaAcúmulo de capital e crescimento.
Variável deescolha dos Formuladoresde políticas
Exógeno
Variável deescolha dos Formuladoresde políticas
Mapeando de Governança para Performance Econômica
“Regulatory Governance and Sector Performance: Methodology and Evaluation for Electricity Distribution in Latin America”
• Luis ANDRES, José Luis GUASCH, and Sebastián LOPEZ AZUMENDI, October 2007.
Mapeando de Governança para Performance
•Índice de governança regulatória e medidas de performance para 19 países da América Latina.
•Duas bases de dados:▫ (i) The World Bank Performance
Database (World Bank, 2007) com dados de 250 companhias de eletricidade privadas e publicas;
▫ (ii) The Electricity Regulatory Governance Database.
Índice de governança regulatória com seus sub-índices.
ERGI AUTONOMY TRANSPARENCY ACCOUNTABILITY TOOLS
Position
Score
Position
Score
Position Score Position ScorePositio
nScor
e
Argentina 7 0.80 6 0.85 8 0.71 10 0.71 8 0.83
Barbados 8 0.76 10 0.82 8 0.71 4 0.83 10 0.59
Bolivia 3 0.84 1 0.91 5 0.80 3 0.84 4 0.78
Brazil 2 0.85 5 0.87 6 0.79 2 0.87 2 0.90
Chile 18 0.56 19 0.57 12 0.63 16 0.50 12 0.52
Colombia 9 0.75 18 0.67 5 0.8 6 0.79 7 0.71
Costa Rica 12 0.74 8 0.84 7 0.74 10 0.71 10 0.59
D. Republic
10 0.753 0.90 8 0.71 8 0.74 12 0.51
Ecuador 17 0.60 17 0.70 15 0.57 12 0.65 13 0.40
El Salvador
5 0.827 0.84 2 0.86 5 0.81 7 0.71
Guatemala 6 0.79 12 0.80 13 0.62 2 0.87 1 0.93
Honduras 19 0.56 16 0.70 16 0.53 14 0.54 14 0.37
Jamaica 15 0.72 14 0.78 10 0.68 13 0.62 3 0.86
Mexico 14 0.72 15 0.75 4 0.83 7 0.75 14 0.37
Nicaragua 11 0.74 2 0.91 11 0.66 9 0.72 9 0.63
Panama 16 0.63 11 0.81 14 0.59 15 0.52 11 0.54
Peru 4 0.83 4 0.90 3 0.85 7 0.75 3 0.86
T & T 1 0.88 9 0.82 1 0.92 1 0.97 5 0.76
Uruguay 13 0.72 13 0.80 9 0.69 11 0.67 6 0.72
Source: LAC Electricity Regulatory Governance Database. The World Bank. 2007. Extracted from Andres et al. (2007b).
Resultados Econométricos
Residential Conn.per Employee
Energy Sold per
Employee
Distribut. Losses
Coverage Energy Sold per Conn.
Duration of
interrupt's
Frequency of
interrupt's
OPEX per Connection (in dollars)
OPEX per MWH sold (in dollars)
Avg Resid. Tariff
(in dollars)
Avg Indust. Tariff
(in dollars)
Cost Recovery
Ratio
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11) (12)Dummy Transition of 0.124*** 0.159*** 0.045*** -0.012*** 0.054*** -0.010 0.031 -0.269 -0.293 0.041** 0.070*** -0.006 PSP (0.012) (0.014) (0.013) (0.003) (0.005) (0.033) (0.038) (0.225) (0.227) (0.018) (0.022) (0.060)Dummy Post Transition 0.062*** 0.030*** -0.118*** 0.001 -0.007 -0.276*** -0.332*** -0.213*** -0.179*** 0.019 -0.027 0.194*** of PSP (0.009) (0.011) (0.012) (0.002) (0.005) (0.024) (0.023) (0.036) (0.044) (0.012) (0.021) (0.050)Regulatory Governace 0.236*** 0.226*** -0.077*** 0.005* -0.029*** -0.274*** -0.248*** -0.495*** -0.373*** 0.154*** -0.074*** 0.150*** Index (ERGI) (0.013) (0.016) (0.013) (0.003) (0.007) (0.036) (0.038) (0.069) (0.076) (0.021) (0.028) (0.042)Utility FE Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes Yes YesUtility Specific Time trend
Yes Yes No Yes No No No No No No No No
Observations 1859 1840 1983 1247 2337 1030 924 841 850 1655 831 660Number of utilities 181 180 175 137 195 139 127 126 126 159 85 98Standard errors in parentheses* significant at 10%; ** significant at 5%; *** significant at 1%
8.7% 9.1% 8.7%Efeito da variaçãode um desvio padrãodo ERGI
7.5% 10%10% 5.7%
Instituições Regulatórias no Brasil•“Com referência às agências, o primeiro
desafio tem sido operar como organismos autônomos dentro do ambiente político a fim de prover confiança e transparência para o setor privado e para a sociedade civil. O estabelecimento da autonomia das agências, no contexto de um debate de políticas públicas mais amplas, tem sido acompanhado de muitas discussões e contradições.”Relatório OCDE sobre a Reforma Regulatória: BRASIL Fortalecendo a governança para o crescimento. Pg. 9.
•Logo no início do primeiro mandato o Governo Lula:(i) propôs uma nova lei para regulamentar o funcionamento das agências regulatórias que continha o potencial de severamente reduzir sua autonomia e capacidade de resistir pressões do Executivo.
Instituições Regulatórias no Brasil
• (ii) pressionou para a saída do presidente da ANATEL.
Instituições Regulatórias no Brasil
•(iii) desafiou e reverteu a decisão da ANATEL de manter o indexador estabelecido por contrato na formula de reajuste das tarifas de telefonia.
Instituições Regulatórias no Brasil
Restrições e Salvaguardas Institucionais •Evolução dos três casos:
▫O processo de escolha de conselheiros foi ‘normalizado’.
▫Nova lei das agências foi amplamente discutida, modificada e atenuada.
▫Mudança do índice foi revertida.
Restrições e Salvaguardas Institucionais
“Os debates do último ano levaram a modificações significativas nos contratos de gestão inicialmente propostos. Com o passar dos anos, a perspectiva das normas também se modificou. O ambiente atual também tem tido menos risco regulatório, conforme ilustrado pelos recentes leilões das rodovias em outubro de 2007.”
Relatório OCDE sobre a Reforma Regulatória: BRASIL Fortalecendo a governança para o crescimento. Pg. 10.
Restrições e Salvaguardas Institucionais
“Há uma compreensão cada vez maior acerca da necessidade de aumentar a transparência e a responsabilização dentro do sistema, de introduzir novas ferramentas de desempenho regulatório e de fazer os ajustes necessários no sistema judiciário. Também existe, apesar de todo o recente debate político, um consenso nacional crescente ... acerca das funções e papéis da regulação.”
Relatório OCDE sobre a Reforma Regulatória: BRASIL Fortalecendo a governança para o crescimento. Pg. 10.
Conclusões
•Instrumentos regulatórios, governança e instituições políticas estão intimamente ligados e têm impactos cruciais sobre performance econômica.
•No Brasil esta configuração tem evoluído no sentido de prover um ambiente onde salvaguardas contra o oportunismo e incentivos para investimento e consumo estejam cada vez mais aprimoradas.
Agência Reguladora
Suprema Corte
Executivo
JudiciárioBurocracia
e outras Agências
Firmas e Investi-dores
Consumi-dores
Outros Grupos de Interesse
Congresso e
Comissões
O Processo Regulatório
Eleitores
Ministério Público
Imprensa
TCU
Agência Reguladora
Suprema Corte
Executivo
JudiciárioBurocracia
e outras Agências
Firmas e Investi-dores
Consumi-dores
Outros Grupos de Interesse
Congresso e
Comissões
O Processo Regulatório
Eleitores
Ministério Público
Imprensa
TCU
Agência Reguladora
Suprema Corte
Executivo
JudiciárioBurocracia
e outras Agências
Firmas e Investi-dores
Consumi-dores
Outros Grupos de Interesse
Congresso e
Comissões
O Processo Regulatório
Eleitores
Ministério Público
Imprensa
TCU
Agência Reguladora
Suprema Corte
Executivo
JudiciárioBurocracia
e outras Agências
Firmas e Investi-dores
Consumi-dores
Outros Grupos de Interesse
Congresso e
Comissões
O Processo Regulatório
Eleitores
Ministério Público
Imprensa
TCU