um por todos - solvi.com-ed-25_port... · revista edição 25 ano viii abr/mai/jun de 2015 os...
TRANSCRIPT
revista
Edição 25 Ano VIII Abr/Mai/Jun de 2015
Os planos da Solví para
atender o mercado de
resíduos industriais
EFICIÊNCIA OPERACIONAL Ações da Vega para fortalecer
e ampliar os negócios
O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM
Dia do Voluntariado mobiliza
colaboradores do Grupo Solví
Um por todosUm por todos
SUMÁRIO
Expediente
A Revista Solví é uma publicação trimestral interna, editada pela área de Comunicação do Grupo Solví.
Presidente: Carlos Leal Villa • Presidente do Instituto Solví: Eleusis Di Creddo • Diretor Financeiro: José Francivito Diniz •
Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura • Diretora de Auditoria Interna e Controle: Celia Francini • Diretor de Organização e Pessoas:
Delmas Penteado • Coordenação: Claudia Sérvulo e Luana Viana • Projeto Editorial: Retoque Comunicação • Jornalista Responsável: Luiz Chinan
(MTB 24.510) • Reportagem: Renata Domingues e Thiago Nassa (MTB 30.914) • Projeto Gráfi co e Diagramação: Azul Publicidade • Revisão: Cidinha
Ramalho • Tradução: Elige tu Idioma Traduções • Impressão: D’Lippi Print • Tiragem: 2.500 exemplares • Comentários e sugestões: comunicacao@
solvi.com • Endereço: Rua Bela Cintra, no 967, 10o andar, Bela Vista, SP, CEP: 01415-000 • Site: www.solvi.com
INFRAESTRUTURA 8 Medidas preventivas da Manaus Ambiental para
o combate ao desperdício de água tratada
INDÚSTRIA 10Solví Soluções Industriais reúne expertise de quatro empresas
do Grupo e, com aquisição de 100% da Essencis e iniciativas
inovadoras, pretende manter ritmo forte de crescimento
VOLUNTARIADO 15Dia do Voluntariado mobiliza cerca de
1.900 colaboradores, que já planejam
participar das próximas edições
CONFIRA TAMBÉM:04 EDITORIAL
05 PANORAMA
06 ENTREVISTA
14 ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
22 INTERNACIONAL
26 REDE SOCIAL SOLVÍMODELO
COMUNIDADE 20 A família Schurmann
continua em alto mar
LIMPEZA 16As ações da Vega que visam fortalecer
o portfólio de negócios, reduzir custos
e aumentar a rentabilidade
GESTÃO 18Como a SBC transformou a coleta de
resíduos em São Bernardo do Campo
VAREJO 24O trabalho da Koleta Ambiental
chega em Salvador (BA)
4 4
EDITORIAL
A química pode subverter a matemática. Quando a
soma de dois elementos – que deveria ter como resultado
um elemento em dobro – na verdade produz um elemen-
to em triplo (ou em quádruplo), verifi ca-se a formação de
um fenômeno extraordinário da natureza. Do mesmo
modo, o trabalho em equipe – perfeitamente coordenado
– também é capaz de produzir uma efi ciência maior do
que a simples adição da força e inteligência de suas partes.
Isto se chama sinergia e é em busca dela que se deposi-
tam as maiores ambições do Grupo Solví em 2015.
A sinergia é uma palavra que vem do grego e signifi -
ca “junção” ou “cooperação”. Os gregos, aliás, inventores
dos Jogos Olímpicos, foram uns dos primeiros povos a
compreender o valor da excelência e da efi cácia que
nasce de um trabalho estratégico em grupo. Um belo
exemplo disso pode ser visto nas ações que a Vega vem
desenvolvendo para superar as suas já incríveis conquis-
tas na história.
O trabalho da SBC Valorização de Resíduos, em São
Bernardo do Campo, também é pródigo em modelos
de como o planejamento – somado a uma execução
precisa – pode trazer mais qualidade de vida para os
cidadãos. Um projeto meticuloso que envolve infraes-
trutura, tecnologia e educação para garantir coleta e
limpeza de altíssima qualidade.
Tecnologia, aliás, encontrada no processo que a
Essencis traz para recuperar materiais ferrosos dos
rejeitos da indústria siderúrgica. Trata-se, na verda-
de, da abertura de uma nova oportunidade de ne-
gócios que – a um só tempo – soluciona uma de-
manda ambiental e a transforma em insumo para
novas funções produtivas.
Falando em oportunidades, a consciência sobre
a destinação correta de resíduos e as soluções ade-
quadas formam um casamento de ricas possibilida-
des para os negócios e para o meio ambiente. As
empresas estão cada vez mais conscientes disso, o
que abre portas para a atuação da Solví Soluções
Industriais.
Uma edição da revista consagrada para a siner-
gia não poderia deixar de trazer uma reportagem
sobre o status da viagem da Família Schurmann no
seu barco equipado com soluções da Solví. Do ex-
tremo do planeta, a embarcação e sua tripulação
competente e afi ada é o símbolo maior das grandes
viagens que uma equipe de excelência pode fazer.
Boa leitura!
Carlos Leal Villa
Presidente do Grupo Solví
TEMPO DE SINERGIA
PANORAMA
8,5 MW
Será o potencial de geração de energia das usi-
nas térmicas de Santa Maria, São Leopoldo e Minas
do Leão. Os complexos utilizarão biogás obtido em
aterros sanitários como combustível, o que reduz os
impactos causados pelas emissões dessa substância
na atmosfera e torna o projeto elegível para progra-
mas de crédito de carbono.
80 mil
É o número de pessoas a ser atendidas pelas
usinas, que obtiveram um aporte aproximado de
R$ 50 milhões.Com proporções colossais, tanto em tamanho quanto em gera-
ção de empregos diretos e indiretos, o projeto da GPO, do Cais de
Atracação de São José do Norte, no Rio Grande do Sul, está movi-
mentando o estado com a promessa de ajudar na expansão da in-
dústria da região e do comércio do município de 15 mil habitantes.
O estaleiro servirá como base para montagem da plataforma pe-
trolífera P74 PNPV da Petrobras, que conta com apoio da EBR, compa-
nhia atuante no ramo naval e de instalações off shore. Com a conclu-
são da etapa inicial, os primeiros 390 m do cais estão disponíveis para
o começo das operações. O primeiro navio já atracou. Com 170 me-
tros de comprimento, o SVENJA trouxe o módulo 17 da plataforma
petrolífera que será montada no estaleiro.
A GRI comemora pelo segundo ano con-
secutivo a conquista do 8o Prêmio BASF Exce-
lência de Fornecedores. O objetivo da iniciati-
va é estimular o desenvolvimento de ações
inovadoras e reconhecer a qualidade dos ser-
viços prestados aos parceiros de negócios. A
GRI concorreu com 11 fornecedores e foi elei-
ta a melhor na categoria Serviços Gerais e Téc-
nicos 2. Em 2014, 157 empresas participa-
ram da iniciativa em dez diferentes categorias.
Nome: Luiz Fernando Brandi Lopes
Cidade Natal: São Paulo
Entrada na empresa: Novembro de 1997
Um trabalho inovador: Destacaria o evaporador
de chorume. O equipamento foi projetado e nacio-
nalizado pela equipe técnica da Solví, tendo sido-
considerado uma das 25 mais inovadoras iniciativas
brasileiras de 2007 em pesquisa pela revista Exame.
Hobby: Colecionar miniaturas de caminhão.
Amor: Minha mulher e
meus fi lhos
Paixão: Ver um projeto
idealizado dar certo
TIME SEGURO
À BEIRA DO MAR
CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA
NA DIREÇÃO CERTA
5
DIV
ULG
AÇ
ÃO
Gerente de
Equipamentos e
Manutenção na Vega
Cais de atracação de São José do Norte (RS)
6
ENTREVISTA
Ex-ministro da Fazenda e fundador da consultoria Tendências, Maílson da Nóbrega aborda os desafi os e as oportunidades para 2015
DIV
ULG
AÇ
ÃO
RUMO À ECONOMIA VIRTUOSA
6
7
A economia brasileira chegou em 2015
com diversos desafios a serem enfrentados.
Infl ação acima da meta, aumento nas contas
de água e de energia e a desaceleração do
consumo são alguns dos obstáculos para os
próximos meses. No entanto, nem tudo será
negativo em 2015. Maílson da Nóbrega, ex-mi-
nistro da Fazenda, funcionário de carreira no
Banco do Brasil e um dos criadores da consul-
toria Tendências, elabora um panorama da si-
tuação atual e ressalta que ainda é possível ter
uma economia virtuosa.
Qual é o panorama da economia no País
hoje?
O panorama é desafi ante para as empresas e a
sociedade. O País colhe uma safra de más no-
tícias: economia estagnada – com tendência
de recessão em 2015 –, inflação acima da
meta, défi cit crescente nas contas externas e
o maior desastre fi scal dos últimos 20 anos,
que inclui crescimento explosivo da dívida in-
terna e um dos mais elevados défi cits públi-
cos da história, da ordem de quase 7% do PIB.
Logo virão os efeitos no mercado de trabalho,
com desemprego crescente e renda pessoal
real em queda.
Quais os principais desafi os para o Brasil
em 2015?
O principal desafi o é restaurar a confi ança na
economia e a credibilidade da política econô-
mica, o que felizmente começa a acontecer
com Joaquim Levy, o novo ministro da Fazen-
da. Permanecem os desafi os de sempre, rela-
cionados às mudanças estruturais – as conhe-
cidas e não realizadas reformas – capazes de
gerar ganhos de produtividade e elevar o po-
tencial de crescimento da economia brasileira.
Quais os setores mais promissores na
economia atualmente?
Continuam os mesmos de anos recentes, isto
é, aqueles caracterizados por forte demanda e
competividade na oferta. São exemplos, o agro-
negócio, a construção civil (pesada, comercial
e residencial) e a infraestrutura. No médio e
longo prazo, a área de saúde continuará a
crescer em virtude do envelhecimento da po-
pulação e do crescimento da renda, ambos
funcionando como motores da procura por
tratamento e ações preventivas. Os investi-
mentos em saneamento ainda têm um longo
e promissor caminho a percorrer. O varejo não
experimentará a forte expansão dos anos re-
centes, mas continuará um segmento em de-
manda crescente, em linha com a expansão
da economia.
Quais as previsões para a inflação em
2015?
Muito provavelmente, a taxa de inflação, me-
dida pelo IPCA, superará o teto da meta, situ-
ando-se acima de 7%. Em grande parte, isso
se deverá à restauração do realismo no esta-
belecimento de tarifas de energia elétrica e
nos preços de combustíveis. É parte do preço
que se vai pagar pelos erros na gestão da
economia.
Como as empresas podem se preparar
para superar os desafios econômicos
em 2015?
As recomendações são as de sempre: cuidado
permanente com os custos, prioridade na ino-
vação e na atenção aos clientes, um olho aten-
to à produtividade e gestão adequada de ris-
cos. Esses aspectos crescem de importância
em momentos difíceis como os que começam
a ser enfrentados pela economia e que devem
caracterizar o cenário pelo menos nos próxi-
mos dois a três anos.
É possível traçar um crescimento virtuoso
ainda em 2015?
Apesar dos problemas do presente, há razões
de sobra para manter as esperanças na volta
do crescimento e numa trajetória virtuosa do
Brasil depois que a tormenta passar. Temos
instituições sólidas e enormes oportunidades
a explorar. É baixo o risco de retrocessos no
campo político e na estabilidade econômica.
São grandes os desafi os, como o da qualidade
da educação, mas nada indica que não pos-
sam ser superados. Muito vai depender do
acaso, da sorte e da estirpe dos futuros líderes
do Brasil, mas eu continuo convencido de que
o êxito é possível.
5
6
2
1
3
O futuro chegou-
instituições
e desenvolvimento
no Brasil
Um ensaio de fôlego,
que se propõe
a difícil tarefa de
debater com uma
ampla tradição de
interpretações
do Brasil para
responder à
pergunta – para onde
estamos indo?
Editora: Globo
Páginas: 400
FICA A DICA
O Brasil em
transformação
O livro reúne textos
inéditos e mais uma
seleção de 70 dos
seus principais artigos
publicados nos dez
anos anteriores.
Editora: Infi nito
Páginas: 324
#
4
8
INFRAESTRUTURA
Embora o debate sobre o uso racional
da água não seja necessariamente uma no-
vidade para os brasileiros, o período de seca
ocasionado pela falta de chuva, sobretudo
nas regiões Sul e Sudeste do País, trouxe à
tona novamente essa discussão. No topo da
falta de água, os estados de São Paulo, Rio
de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e outros
dessas localidades.
De acordo com o relatório do Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento
(SNIS), serviço ligado ao Ministério das Cida-
des, o Brasil desperdiçou, em 2013, 37% de
toda a água tratada, tendo as cidades do
Norte e Nordeste com os piores índices. O
Amapá lidera a região norte com 74% do
desperdício de água tratada. Já o Amazonas
tem o segundo menor índice com a vazão
de 47%.
Segundo estudo da Manaus Ambiental,
empresa do Grupo Solví e Águas do Brasil, o
uso incorreto da água distribuída, bem como
a prática de ligações clandestinas, são os
principais responsáveis pelos atuais índices.
Dos 630 milhões de litros de água distri-
buídos por dia pela concessionária, cerca de
252 milhões de litros não são faturados pela
empresa. Esse desperdício equivale a mais
de 40% do total disponibilizado para o con-
sumo diário.
Segundo o diretor comercial da Manaus
Ambiental, Thiago Contage, mais de 22 mil
RECURSO PRESERVADOMedidas preventivas da Manaus Ambiental para o combate ao desperdício de água tratada
Desafi o: combate ao uso ilegal de água em Manaus
“Os ‘gatos’ reduzem a pressão da água, o que difi culta a chegada em pontos mais altos e mais distantes. Por causa da fraude, o consumo não é medido e, com isso, as pessoas não se preocupam com a economia e passam a consumir de maneira incorreta”
Thiago Contage, diretor
comercial da Manaus
Ambiental
8
notifi cações por uso ilegal de água foram regis-
tradas em 2013. Para o executivo, as fraudes, os
chamados “gatos”, podem causar danos à saúde,
pois a ligação ilegal não segue os padrões técni-
cos utilizados pela empresa, bem como o não
pagamento gera um consumo quatro vezes
maior que de uma residência legalizada junto à
empresa.
Ações de combate
A Manaus Ambiental, no entanto, realiza
várias ações de combate ao desperdício desde
que assumiu a concessão, há quase três anos,
para atuação na capital. As iniciativas envolvem
campanhas da qualidade da água, cartilhas de
orientação ao cliente, participação em projetos
como “Consciência Limpa”, da Rede Amazônica
(grupo das afi liadas da Rede Globo Norte), pa-
lestras em escolas e universidades, além do
programa “Portas Abertas” no qual a compa-
nhia recebe diversos grupos no Complexo de
Produção da Ponta do Ismael, em visita às ins-
talações da empresa.
A empresa também possui um departa-
mento de combate à fraude e ao furto, por
meio de fi scalizações. Desde setembro de 2014,
este trabalho foi associado à Delegacia Especia-
lizada em Combate a Furtos de Energia, Água,
Gás e Serviços de Telecomunicações (DECFS).
“Com a criação da delegacia, as ações foram
intensifi cadas e a prática criminosa do furto de
água tem sido combatida e penalizada”, infor-
ma Contage.
Um dos destaques desse trabalho é a cam-
panha de relacionamento “Cliente Amigo”, lança-
da no dia 17 de novembro de 2014, que já bene-
fi ciou mais de quatro mil clientes adimplentes,
com a distribuição de cortesias de ingressos a
eventos e três horas de estacionamento no
Shopping Ponta Negra. “Em um mês, a campa-
nha movimentou a cidade, com negociação re-
corde para clientes que possuíam débitos junto
à concessionária”, conta o executivo.
R$ 1 milhão
Para Adriana Calil, gerente de relacionamen-
to da Manaus Ambiental, a campanha “Cliente
Amigo” superou as expectativas da concessioná-
ria. “Tanto em número de clientes quanto em
negociação, essa campanha superou a realizada
no primeiro semestre. Semanalmente, a compa-
nhia negocia uma média de R$ 1 milhão, entre
quitações e parcelamentos.
Além de contemplar os clientes adimplentes,
a campanha “Cliente Amigo” oferece descontos
de até 80% para pagamentos à vista e 60% par-
celado. Os clientes que negociarem e ainda ca-
dastrarem a conta em débito automático também
ganham um par de ingressos para o cinema.
Campanha “Cliente Amigo” aumentou as negociações dos débitos com a concessionária
9
Os clientes interessados em negociar as dívidas com a Manaus
Ambiental, podem procurar qualquer um dos canais de
atendimento, listados a seguir:
SAC (Local): 08000-920-195
SAC (Demais Localidades): (92) 3627-8360
E-mail: [email protected]
10
TODOS PELA EFICIÊNCIA!Solví Soluções Industriais reúne expertise de quatro empresas do grupo e, com aquisição de 100% da Essencis e iniciativas inovadoras, pretende manter ritmo forte de crescimento
A escassez hídrica em muitas regiões brasileiras e as mudanças na política de
geração, transmissão e distribuição de energia trouxeram novamente à tona uma
antiga discussão propagada entre governos, empresas e lideranças: a necessida-
de de investimentos em infraestrutura no Brasil, sobretudo no que se refere ao
aproveitamento dos recursos naturais de forma sustentável.
Um dos grandes desafi os do País é, portanto, integrar ações que garantam
desenvolvimento e sustentabilidade, com produção industrial, geração de em-
prego e renda, inovação tecnológica e preservação ambiental.
Diante desse cenário, o Grupo Solví está em uma posição privilegiada, pois con-
ta com quatro grandes empresas que agora compõem a Solví Soluções Industriais,
justamente para levar um portfólio completo nas áreas de gestão de resíduos e
engenharia ambiental. A proposta da organização é obter sinergia entre as opera-
ções da GRI, Koleta, Essencis e Organosolví e oferecer um trabalho conjunto para
gerenciamento, transporte e tratamento de resíduos, bem como para o desenvol-
vimento de soluções ambientais para indústrias e grandes geradores de resíduos.
Líderes
“A Solví Soluções Industriais nasce grande e apta a oferecer as melhores práti-
cas na área de engenharia ambiental, já que aproveitamos toda a expertise das
empresas envolvidas neste projeto”, comenta Celso Pedroso, Presidente da SSI. “Na
INDÚSTRIA
11
verdade, as empresas já eram líderes no mercado
de resíduos privados, mas o novo direcionamento
e as demandas ambientais apontaram para essa
nova estruturação”, acrescenta.
O executivo conta que cada empresa manterá
sua identidade e irá trabalhar sobre sua marca origi-
nal. “Temos quatro marcas fortes no mercado e a
Solví Soluções Industriais representa o elo entre as
companhias”, avisa Celso Pedroso.
Aquisição
Iniciativa bem sucedida da Solví foi a aquisição
de 100% da Essencis, considerada uma das maiores
companhias de tratamento e valorização de resídu-
os no Brasil. “Dentro desse modelo, fortalecemos
ainda mais nossa presença no mercado industrial,
com a oferta de soluções que atendam toda a ca-
deia de demandas ambientais na área de resíduos”,
aponta Celso Pedroso.
A integração garante uma presença mais mar-
cante do Grupo Solví nos principais projetos de
engenharia ambiental no Brasil. “Também fortale-
cemos todas as empresas envolvidas e garantimos
mais capacidade de crescimento, geração de resul-
tados e maior fl uxo de caixa”, explica.
Pessoas
Após a criação da Solví Soluções Industriais, o
grande desafi o foi integrar os colaboradores das
quatro empresas para buscar a sinergia entre as
áreas administrativas, operacionais e dos novos
processos.
“Todos estão se esforçando para que haja união
entre as empresas, equipes e pessoas, buscando
trabalhar de uma maneira efi ciente e, principalmen-
te, com foco nos clientes”, reforça o presidente.
Ele conta que o processo de integração foi ini-
ciado no início do ano e que a proposta é somar
tudo o que há de positivo nas empresas. Trata-
-se, segundo Pedroso, de um processo gradativo
e cuidadoso.
Dentre as ações de integração promovidas
pela SSI, estão o “Workshop de Liderança”, que
reuniu em janeiro os principais líderes da GRI, Ko-
leta, Essencis e Organolsolví e contou com a pre-
sença do Consultor do Grupo Solví, Cesar Souza.
Em seguida ocorreu a “Jornada do Presiden-
te”, cujo objetivo foi disseminar os planos, metas
e diretrizes da SSI. Para este evento, o Presidente
Celso Pedroso percorreu seis estados e visitou
nove unidades, integrando no total entre março
e abril mais de 400 colaboradores, das quatro
empresas e de diversas áreas.
E, por fi m, o “Workshop Comercial”, que foi
realizado em conjunto com os representantes, no
início de maio, e buscou o alinhamento e as estra-
tégias comerciais, com foco nos clientes. Durante
a ocasião os participantes contaram com pales-
tras e treinamentos.
“Estas ações de integração foram extrema-
mente importantes para formarmos multiplica-
dores da mudança e as interfaces de diálogo nes-
se processo. Dessa forma, chegaremos aos nossos
quase 3.000 colaboradores, mostrando como va-
mos fazer e como cada um deve contribuir com a
nova companhia”, ressalta Pedroso.
Também está prevista a criação de alguns
grupos de trabalho, para discutir os novos pro-
cessos e reforçar o programa de integração, com
foco em maior efi ciência comercial, operacional
e, consequentemente, fi nanceira. “Um quadro
de funcionários unidos e coesos é que propor-
cionará a geração de caixa e de resultados, e é
isso que irá alicerçar e capturar todas as oportu-
nidades que temos para um crescimento susten-
tável”, fi naliza Pedroso.
ata-
tivo
das
que
Ko-
pre-
za.
en-
etas
nte
tou
rço
“Temos quatro marcas fortes no
mercado e a Solví Soluções Industriais
representa o elo entre as companhias”.
Celso Pedroso, presidente da Solví
Soluções Industriais.
INDÚSTRIA
ORGANOSOLVÍTrata-se de uma Start Up, com cerca de
dois anos, que atua com um mercado
altamente evoluído no Brasil e um dos
mais fortes no mundo: o agronegócio
nacional. A Organosolví produz adubo
orgânico e organomineral a partir do
reaproveitamento de resíduos
orgânicos gerados em indústrias. O
produto fi nal é um nutriente fortíssimo
para a recuperação das terras
produtivas do Brasil.
BATE-BOLAO que pensa Celso Pedroso,
Presidente da Solví Soluções
Industriais, sobre a mudança
da organização.
NOVA MARCAAs empresas manterão sua identidade
própria e continuarão a usar suas marcas
originais. A Solví Soluções Industriais será
o elo entre a GRI, Koleta, Essencis e
Organosolví.
CLIENTESA visão da Solví Soluções Industriais é ser
reconhecida como a melhor empresa de
soluções ambientais de multitecnologia
customizadas para a cadeia produtiva de
nossos clientes. Portanto o nosso foco é
atender com excelência, segurança e inovação,
levando aos nossos clientes um portfólio
completo. Temos colaboradores capacitados,
com alto desempenho e temos uma empresa
ética e de valores. Dessa forma, ganharemos
maior participação no mercado, seremos mais
competitivos e continuaremos líderes.
TRAJETOO caminho deve ser construtivo, para tornar
a empresa mais forte, com maior crescimento.
Não existem colaboradores felizes em empresas
que estão sem perspectivas. Não há hoje no setor
de engenharia ambiental nenhuma empresa
comparável à Solví Soluções Industriais,
nem comparável à Essencis, nem à GRI, nem
à Koleta, e nem à Organosolví. Elas
individualmente já são referências, juntas
consolidam o Grupo Solví na liderança de
engenharia ambiental do Brasil.
produtivas do Brasil.
s
tor
12
QUARTETO FANTÁSTICOVeja como as quatro empresas
da Solví Soluções Industriais
estão estruturadas
ESSENCISAtua há mais de 13 anos
promovendo a valorização de
resíduos de forma sustentável.
Presente em seis Estados
brasileiros – São Paulo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, Paraná,
Rio Grande do Sul e
Santa Catarina – possui uma
rede integrada de Centrais de
Tratamento e Valorização
Ambiental.Ambiental.
GRIA GRI (Gerenciamento de
Resíduos industriais) atua dentro
da planta dos clientes e o seu
escopo envolve o chamado Total
Waste Management (TWM), o
gerenciamento total de resíduos,
tanto na parte de logística interna
quanto na descaracterização de
produtos e matérias-primas, como
a estocagem e a indicação, além
de controlar a destinação fi nal dos
resíduos gerados em plantas
industriais espalhadas pelo Brasil.
KOLETA AMBIENTALA Koleta Ambiental é
especializada em logística e
atua com transporte de
grandes passivos. Também faz
o gerenciamento e transporte
de resíduos das cidades de
São Paulo, Rio de Janeiro e
Salvador. A proposta da Solví
Soluções Industriais é utilizar
as unidades da empresa para
atender as demandas de
projetos integrados.
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
Com uma proposta de trazer agilidade para as empresas e
mais segurança para todos (empresa e colaborador), o eSocial irá
trabalhar com órgãos fi scalizadores de ordem federal de forma
sinérgica e integrada, permitindo, além do acesso em tempo real
às informações, garantia de 100% de fi scalização com cruzamento
de dados, evitando possíveis fraudes, pagamentos indevidos de
seguro-desemprego e abono salarial, entre outros.
Apesar deste novo formato, as obrigações trabalhistas, previ-
denciárias e tributárias continuam as mesmas, o que muda é a for-
ma de gerir e enviar dados aos diferentes órgãos fi scalizadores,
quando o eSocial já estiver em pleno funcionamento. Com o envio
eletrônico das informações, evita-se a burocracia e os múltiplos
envios de dados, obedecendo aos prazos determinados na legisla-
ção atual, referente a cada evento trabalhista.
O sistema integra as informações do Grupo Solví com órgãos
governamentais, como a Receita Federal, a Caixa Econômica Fede-
ral, o Ministério do Trabalho e Emprego e a Previdência Social
(INSS). “A Solví terá maior agilidade nos processos para atender as
informações trabalhistas, previdenciárias e fi scais, por meio de um
canal único com o e-Social, trabalhando de forma padronizada
com a Receita Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego, o Mi-
nistério da Previdência Social e a Caixa Econômica Federal”, comen-
ta a consultora Elione Fontes, executiva da ABM&C, uma das con-
sultorias em estudo pelo grupo do projeto eSocial do CSC, para
apoio na implantação do programa na Solví.
Direitos
Com o novo sistema integrado, os colaboradores terão maior
segurança e agilidade de atendimento ao solicitarem benefícios pre-
videnciários e trabalhistas. “Assim, o Grupo garante maior agilidade
na obtenção dos benefícios, visto que as informações atuais e histó-
ricas em relação ao trabalho já estarão consistentes e armazenadas
em uma base única do eSocial”, explica Elione.
Outra vantagem é que os líderes terão mais condições de
gestão de equipe, apoiando a empresa com base nos requeri-
mentos legais e garantindo o cumprimento das normas e políti-
cas internas, bem como a orientação aos colaboradores sobre
seus direitos e obrigações.
O eSocial é uma grande oportunidade de reformular proce-
dimentos, políticas e fórmulas de gestão dos negócios e pessoas.
O trabalho do CSC para atender a nova norma
14
eSOCIAL
CENÁRIO ATUAL Fiscalização Individual;
Documentos em papel, base local;
Comunicação com entregas
mensais e anuais;
Fiscalização local
e por amostragem;
Centralização do envio
das informações trabalhistas,
tributárias e previdenciárias
em um único canal.
CENÁRIO eSOCIAL Fiscalização Integrada;
Documento digital –
Base do Fisco;
Comunicação aos órgãos
governamentais diariamente;
Cruzamento de todos os
registros de forma eletrônica;
Envio da informações
em diversos canais.
“O trabalho dignifi ca o homem”. A velha
máxima atribuída a Benjamin Franklin foi ele-
vada a um novo patamar pelos colaborado-
res do Grupo Solví. Para muitos, não basta
apenas ser um membro produtivo na socie-
dade. É preciso ir além dos muros da compa-
nhia e levar solidariedade às comunidades. O
exercício da cidadania é a principal motivação
apontada por 70% das pessoas envolvidas
com as ações de voluntariado da holding.
O Grupo, por meio do Instituto Solví,
promove periodicamente o Dia do Volunta-
riado com uma série de programas e ações
sociais e reúne todas as empresas da holding
em uma data destinado especialmente às
comunidades. Os eventos ocorrem em maio
e outubro de cada ano.
No ano passado, o Instituto Solví desen-
volveu duas edições do Dia do Voluntariado.
Os eventos mobilizaram cerca de 1.900 cola-
boradores voluntários, num total de 54 ações
específi cas em comunidades. O investimen-
to do Grupo foi da ordem de R$ 276 mil e
benefi ciou cerca de 7.190 pessoas.
Outro fator de motivação, apontado
por 15% dos colaboradores voluntários é
a possibilidade de conhecer os programas
sociais da empresa, além da possibilidade
de interação com os colegas de trabalho,
identifi cada por 12% dos participantes.
O grau de satisfação dos participantes
foi de 98%. Quando perguntado se teria
intenção de participar do próximo Dia do
Voluntariado, as respostas positivas tam-
bém atingiram a marca de 98%.
Os participantes também destaca-
ram como positivo, com índice acima de
90% de satisfação, o trabalho de divulga-
ção dos projetos, a organização dos
eventos e o aproveitamento do potencial
do colaborador.
As ações envolveram a participação
de mais de 20 empresas do Grupo Solví.
As instituições benefi ciadas com as cam-
panhas também manifestaram favoravel-
mente aos projetos desenvolvidos. Mais
de 85% afi rmaram estar muito satisfeitas
com o trabalho executado.
Dia do Voluntariado mobiliza cerca de 1.900 colaboradores, que já planejam participar das próximas edições
GOSTO DE “QUERO MAIS”
15
VOLUNTARIADO
AS EMPRESAS PARTICIPANTES
Abrantes, Alfenas Ambiental, Battre,
Termoverde, Revita Águas Claras,
CRVR, Solví Holding, Vega Escritório
Central, CSC, GPO, GRI, Loga, Inova,
Koleta, Essencis, Innova Ambiental,
Koleta, Revita Araçatuba, Revita
João Pessoa, Revita Salvador, São
Carlos Ambiental, São Gabriel
Saneamento, SBC Valorização de
Resíduos e Viasolo.
16
LIMPEZA
COM QUE ROUPA EU VOUAs ações da Vega que visam fortalecer o portfólio de negócios, reduzir custos e aumentar a rentabilidade
O baixo desempenho econômico do
Brasil, com retração de investimentos e
redução da oferta de crédito, tem exigi-
do de muitas empresas a construção de
um novo modelo de negócios a fi m de
garantir rentabilidade e condições para
se manterem competitivas no merca-
do. Para quem atua no setor de servi-
ços públicos, com contratos de médio
e longo prazos, a palavra de ordem é
efi ciência.
A Vega, empresa do Grupo Solví,
que atua nos setores de limpeza urba-
na e valorização de resíduos, vive atual-
mente um processo de fortalecimento
do seu modelo de negócios e da estrutu-
ra organizacional, englobando as opera-
ções nos estados de São Paulo, Rio de Ja-
neiro, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Pará e Rio
Grande do Sul, além das atividades desenvolvi-
das na Bolívia, Peru e Argentina.
O processo envolve consolidação no perfi l
dos negócios, resgate dos controles internos e
procedimentos, saneamento das informações
sob o ponto de vista econômico, fi nanceiro e
patrimonial, auditorias ambientais e operacio-
nais e acompanhamento de resultados e quali-
dade de planejamento.
Ajustes
Para Lucas Feltre, diretor administrativo e
fi nanceiro da companhia, o cenário brasileiro,
de ajustes na economia, infl ação alta e baixo
crescimento econômico apresenta o desafi o da
efi ciência nos negócios existentes. “Ainda é di-
fícil prever até quando o contingenciamento
de crédito continuará, mas temos, neste mo-
mento, que voltar os esforços para nossa efi ci-
“Ainda é difícil prever até quando o contingenciamentode crédito continuará, mas temos, neste momento, que voltar nossos esforços para nossa efi ciência operacional e otimização dos investimentos a fi m de preservar o caixa.”
Lucas Feltre, diretor
administrativoe fi nanceiro da companhia
16
17
Savio Rubens Andrade, diretor de
desenvolvimento de novos negócios
ência operacional e otimização dos investi-
mentos a fi m de preservar o caixa”, res-
salta Feltre.
Segundo o executivo, para alcan-
çar esses objetivos, os novos investi-
mentos deverão ser criteriosamente
analisados sobre a ótica do ROI (retorno
sobre investimento). “Os investimentos já
em operação deverão ser revisitados para ava-
liar as oportunidades de melhoria e recompo-
sição das margens onde houver algum tipo de
desequilíbrio”, acrescenta.
A aposta de Vega para os próximos anos é
participação em contratos públicos por meio
das Parcerias Público-Privadas (PPPs) e o desen-
volvimento de projetos com a iniciativa priva-
da através da implantação das chamadas In-
dústrias de Tratamento e Valorização de Resí-
duos (ITVRs).
De acordo com Savio Rubens Andrade, dire-
tor de desenvolvimento de novos negócios, as
metas para este ano envolvem conseguir licen-
ças de operação para duas ITVR’s e a prospecção
de mais três áreas para implantação dessas uni-
dades no território nacional. “No caso das PPPs,
que são preparadas pelas prefeituras e possuem
uma série de etapas até sua conclusão e início
das operações, a previsão é termos duas em fase
avançada ainda este ano”, comenta Andrade.
Investimentos
O executivo aponta ainda que, para todos
os projetos, a Vega pretende fazer grandes in-
vestimentos, sobretudo em tecnologia, como
geração de energia, usinas de transbordo e
compostagem, por exemplo. Para 2015, a pre-
visão da companhia é investir cerca de R$ 150
milhões e, até 2019, estão previstos mais R$ 1,1
bilhão. Hoje, o modelo de negócios da Vega
tem foco no longo prazo, com vistas a oferecer
aos clientes soluções aderentes para a Lei Na-
cional de Resíduos Sólidos, seja via PPP ou
ITVR. “O modelo para negócio regional, como
o que concretizamos com os governos estadu-
ais de Minas Gerais e Bahia, se mostram solu-
ções bastante interessantes para pequenos e
médios municípios regularizarem a disposição
dos seus resíduos a custos bastante razoáveis”,
ressalta Andrade.
EM NÚMEROS
3,9milhões de toneladas de
resíduos coletadas por dia
623 compactadores
circulam diariamente
2,8milhões de
quilômetros varridos
19 milhões de
pessoas atendidas
21aterros em operação
“No caso das PPP’s, que são preparadas
pelas prefeituras e possuem uma
série de etapas até sua conclusão e início
das operações, a previsão é termos duas em fase
avançada ainda este ano”
Os dados referem-se ao
mês de janeiro de 2015
No fi nal de 2014, a Vega instituiu o Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD), com o obje-
tivo de auxiliar a gestão das empresas a atingirem suas metas de redução de custo indireto e es-
tabelecer uma base otimizada para os próximos ciclos de planejamento.
Para tanto, foram defi nidas algumas gerências, que passaram a fi car responsáveis pelos pa-
cotes de gastos, ou seja, grupos de despesas de mesma natureza que, na maioria das vezes, são
comuns a vários centros de custos. “Para 2015, a ideia é mantermos a diretriz orçamentária do
GMD, a regulação dos recursos utilizados e o direcionamento da alocação de gastos da empresa”,
informa Lucas Feltre, diretor administrativo e fi nanceiro da Vega.
SIMPLES E EFICAZ
18
GESTÃO
Trata-se da maior cidade do ABC, uma região tradicionalmente industrial de São
Paulo, que engloba também os municípios de Santo André, São Caetano do Sul,
Diadema, Ribeirão Pires, Mauá e Rio Grande da Serra. Com localização privilegiada, a
cidade é cortada pelas principais rodovias do País. Fala-se, obviamente, da cidade de
São Bernardo do Campo, agora também reconhecida por ter 100% da região atendi-
da pela coleta seletiva.
COM A GENTE NÃO TEM SUJEIRA!Como a SBC transformou a coleta de resíduos em São Bernardo do Campo
DIV
ULG
AÇ
ÃO
“Essa é mais uma conquista da SBC Valorização de Resíduos, antecipando em um ano da previsão contratual o atendimento de 100% da coleta seletiva da cidade. O desafi o ainda é grande, temos a missão de ampliar e superar as expectativas com relação ao percentual de reciclagem e valorização de resíduos do município, sendo um grande modelo e exemplo para o País”
Angelo Castro, diretor-presidente
da SBC Valorização de Resíduos
19 19
Conquista obtida pelo trabalho minucioso da
SBC Valorização de Resíduos, empresa do Grupo
Solví responsável pela limpeza pública em uma
parceria com a prefeitura. Os bons resultados não
param por aí. São coletados cerca de 780.000 qui-
los de material por mês, uma grande evolução
desde 2013, quando a ação foi iniciada e o total
de material coletado era de apenas 1,8%.
Hoje, aproximadamente 22 bairros são aten-
didos, benefi ciando mais de 800 mil moradores
da região.
Uma das iniciativas de destaque é a coleta
seletiva porta a porta. A ação é realizada com ca-
minhão, microcompactador ou moto coletora,
usada para atender as áreas de difícil acesso. São
mais de 200 Pontos de Entrega Voluntária e atual-
mente dez Ecopontos. Até o fi nal do contrato se-
rão 30, instalados pela cidade para ampliar as
opções de descarte do material por parte do mu-
nícipe. Todo o material coletado é encaminhado
para a central de triagem. Atualmente, a SBC con-
ta com duas centrais, sendo uma delas semi-au-
tomatizada e com capacidade de processar 100
toneladas de material reciclável por dia.
escolas municipais têm surtido efeito. Para
atrair a atenção das crianças e dos jovens, foi
criada a campanha “Com a gente não tem
sujeira”, que traz dois monstrinhos, o Rosa re-
presentando os materiais seletivos e o Azul
os materiais domiciliares, que explicam de
forma lúdica e divertida a forma correta de
separação de produtos consumidos no dia a
dia como papel, plástico, metal e vidro, além
dos resíduos domiciliares.
TIRA-TEIMA
O que é a coleta seletiva porta a porta?
Trata-se do recolhimento de materiais reci-
cláveis previamente separados. Depois de co-
letados, o material segue para a Central de
Triagem de São Bernardo do Campo.
Por que é melhor separar os resíduos?
Na Central de Triagem, cooperativas de
catadores fazem a separação dos materiais
recicláveis e os vendem para empresas reci-
cladoras que podem transformá-los em ma-
téria-prima para novos produtos. Desse mo-
do, é gerado trabalho e renda para muitas
famílias.
Como funciona?
Os materiais coletados são manuseados
pelos catadores. Por isso, é importante que
sejam separados corretamente. Basta separar
os resíduos recicláveis dos que não são, lim-
pando e acondicionando em sacos, manten-
do sempre o vidro separado. No dia e perío-
do certo, o caminhão de coleta seletiva irá
recolher os materiais.
E se você perder o dia?
Se o dia da coleta seletiva for perdido e
a pessoa não quiser esperar a próxima data,
basta levar o material até os Pontos de En-
trega Voluntária ou Ecopontos espalhados
pela cidade, disponíveis para consulta no si-
te: www.sbclimpeza.com.br
O que são os Ecopontos?
Para o descarte de resíduos de constru-
ção civil limitados a 1m³ - cerca de 10 sacos
de 100 litros, objetos volumosos – e
materiais recicláveis
Colaboração
Outra ação relevante e que vem dando re-
sultado é o trabalho que os Agentes Ambientais
têm feito porta a porta para esclarecer dúvidas
sobre a separação dos resíduos e a importância
da coleta para o desenvolvimento social. Não à
toa, o trabalho de Educação Ambiental realiza-
do tanto com moradores como com alunos das
EM NÚMEROS
800mil benefi ciados
780 mil quilos de material
reciclado por mês
22bairros atendidos
pela SBC
108Cooperados benefi ciados
com os sistemas das centrais
de triagem
Para Baixar os Papertoys dos monstrinhos da SBC, acesse:
www.sbcvr.com.br/educacao-papertoy
Moto para atender regiões de difícil acesso
20
A família Schurmann continua em alto mar, vivenciando e descobrindo paisagens e histórias incríveis na Expedição Oriente
LÁ ONDE O VENTO FAZ A CURVA
COMUNIDADE
21
De olho na sustentabilidade, a embarcação foi construída com turbinas
capazes de carregar as baterias do navio a partir da utilização de bicicletas
ergométricas pelos tripulantes. Outra fonte de energia é a geração a partir de
eólicas, o que também evita qualquer tipo de emissão de poluentes na
obtenção de eletricidade.
Manta de neve
O cenário é de um branco que às vezes parece branco-azul.
As montanhas cobertas de neve e os paredões de geleiras
marcam a passagem dos Schurmann pela Antártida.
A equipe, apesar de já ter navegado em territórios gelados,
estudou cada manobra com muito cuidado. Um dos
destaques desse cenário é a colônia de pinguins gentoo,
uma das aves mais rápidas debaixo da água.
212122212212
As montanhas cobertas de neve e os paredões de geleiras asntanhamos as das es de gel
marcam a passagem dos Schurmann pela Antártida.churmScs Sm a p m d a Antártida.
A equipe, apesar de já ter navegado em territórios gelados, AAA eq terrrritter n dos, e aquippeuip e j nav tórios gela
estudou cada manobra com muito cuidado. Utudt tood dadou a conadddcada od mm m omuui Um dosra
destaques desse cenário é a colônia de pinguins ntoo, esd dedede péquuees desse ce coenário é a l né aa co o nguins gentoo,
uma das aves mais rápidas debaixo da água.uma a.uád assa das a mais deida ixobaá
Lar doce lar
O veleiro Kat, nome dado em homenagem
à fi lha do casal Schurmann, será a casa de
uma família de oito pessoas pelos próximos
22 meses da jornada,
que ainda passará por
mais três continentes
e a Antártida.
De tirar o fôlego
A família já passou pela Ushuaia, região localizada na Patagônia
argentina. Quem visita a chamada “Terra do Fogo” encontra áreas
compostas por belos bosques e relevos montanhosos que possuem
um clima bastante gelado, com uma média anual de 5,5ºC. Na fauna da
região existem focas, pinguins, raposas e muitas outras espécies.
No topo
Os Schurmann não se aventuram apenas nos
oceanos. Em Ushuaia, eles tiveram a oportunidade
de fazer um dos trekkings mais radicais da Terra do
Fogo. A convite da defesa civil local, os marinheiros
puderam conhecer a trilha do Monte Cinco
Hermanos, onde fi zeram uma caminhada de cinco
horas de subida, chegando a mais de 1.280 m de
altitude, e mais três de descida. O resultado? Uma
vista incrível e de tirar o fôlego.
Os perigos do mar
Além de possuir belas paisagens, a Patagônia também reservou
grandes surpresas para a família Schurmann. Em direção à
quarta parada da aventura, Puerto Deseado, a equipe do Kat
se viu em meio a um mar capaz de mudar bruscamente e com
correntes de ar de até 108 Km/h. O transtorno foi superado
pela tripulação por meio do conhecimento e da prática.
rigos do maros o madriggori
No to
Os Sch
ocea
de fa
Fog
pu
H
22
INTERNACIONAL
Em um canteiro de obras é comum haver visitas constantes de técnicos
do governo local, de engenheiros, de fi scais ambientais e até mesmo de gru-
pos de estudantes. O que não é comum é a visita de um presidente da repú-
blica. Recentemente, o presidente boliviano, Evo Morales, foi pessoalmente
conhecer o novo projeto para o Parlamento da União de Nações Sul-America-
nas (Unasul), localizado na cidade de San Benito de Cochabamba, na Bolívia.
A empresa responsável por todo o projeto e construção da sede da Una-
sul é a GPO, companhia do Grupo Solví. Na ocasião, Morales fez questão de
mostrar não só seu apoio político aos blocos regionais da América do Sul e
Caribe, constituído por 12 países dessa região, mas também sua boa impres-
são pela evolução da obra em seu território.
MUCHO GUSTOPresidente da Bolívia, Evo Morales, visita obra da GPO de construção do Parlamento da União das Nações Sul-Americanas
O presidente Evo Morales, que excur-
sionou por três dos blocos estruturais que
formam o empreendimento, destacou a
importância da Unasul no cenário econô-
mico mundial. “Os países sul-americanos
têm se integrado cada vez mais e o parla-
mento da Unasul é um marco na luta con-
tra a desigualdade socioeconômica e a ex-
clusão social”, disse Morales.
“A impressão do presidente foi das me-
lhores, já que a obra avança de acordo co-
mo previsto no cronograma do governo
central”, comenta Brenno Machado Noguei-
ra, superintendente operacional da GPO In-
ternacional. “Na ocasião, Morales prometeu
dar sequência aos demais projetos da Sede
Parlamentaria de Unasul em Cochabamba”,
completa.
Concluída
A obra está prevista para ser concluí-
da no início de 2016 e vai abrigar edifícios
de escritórios, em estrutura de concreto
armado com fachada em pele de vidro,
salão de plenárias, sala de máquinas e
dois pavimentos com 42 vagas de esta-
cionamento, além de um sistema de ar-
-condicionado central, aquecimento, sis-
temas acústico e de segurança.
A construção abrange uma área de
quase 14 mil metros quadrados e, quan-
do, pronto, o parlamento terá cinco blo-
cos de edifícios. Serão gastos mais de cin-
co mil metros cúbicos de concreto, 511 to-
neladas de aço, 11,7 mil metros quadrados
em pele de vidro e 2,7 mil metros quadra-
dos de paisagismo.
O parlamento conta ainda com três
auditórios, com capacidade para 600 pes-
soas cada, e um espaço destinado ao cen-
tro plenário para 1,8 mil pessoas, além de
uma grande praça de alimentação. Alguns
dos desafi os do projeto, segundo o supe-
rintendente da GPO, são desenvolver pro-
fi ssionais locais para manter a qualidade e
segurança do projeto em um nível muito
superior ao praticado no mercado da Bolí-
via, além de melhorar o resultado com a
otimização da execução e aquisição de
materiais de primeira linha, tais como vi-
dros, elevadores, pisos e outros.
“A impressão do presidente foi das melhores, já que a obra avança de acordo como previsto no cronograma do governo central”Brenno Machado Nogueira,
superintendente operacional da GPO
Internacional
EM NÚMEROS
13mil metros quadrados
de área construída
5blocos de edifícios
5mil metros cúbicos de concreto
511toneladas de aço
11mil metros quadrados de fachada
em pele de vidro
2,7mil metros quadrados
de paisagismoEvo Morales foi conferir de perto as obras do Parlamento da Unasul
VAREJO
Um dos grandes desafi os ambientais das grandes cidades no mundo é o tratamento de re-
síduos sólidos. Com o fortalecimento das economias e as elevações no índice de produção, a
limpeza urbana é hoje uma questão que vem sendo debatida entre governos, entidades privadas
e setores da sociedade.
No Brasil, não é diferente. As grandes capitais têm desenvolvido políticas que contemplem a
chamada universalização dos resíduos e estejam alinhadas à Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Salvador, na Bahia, é um bom exemplo da parceria entre o governo e a iniciativa privada. A prefei-
tura criou a fi gura do Grande Gerador de Resíduos, por meio do Decreto Municipal no 25.316 de
12/09/2014. São indústrias, comércios e prestadores de serviços que geram uma quantidade de
material superior a 300 litros por dia. Tais empresas são obrigadas, a partir de janeiro de 2015, a
contratar uma organização particular para realizar a coleta e destinação fi nal destes resíduos.
A GRANDE PARCERIAO trabalho da Koleta Ambiental chega em Salvador (BA)
24
25
A grande parceira neste projeto é a Ko-
leta Ambiental, empresa do Grupo Solví. A
companhia acaba de se instalar na capital
baiana para atender esse novo mercado.
“Hoje atendemos a todos os setores da in-
dústria, comércio e prestadores de serviços,
com destaque aos principais hotéis, restau-
rantes, clubes e hospitais da cidade de Sal-
vador”, informa Vitor Fernando de Oliveira,
gerente da Koleta Ambiental em Salvador.
Mercado
No primeiro mês de operação, a empre-
sa já detinha 25% do segmento de resíduos
de grandes geradores e a proposta é chegar
ao fi nal de 2015 com, pelo menos, 50%. O
mercado total de Salvador é estimado em
sete mil toneladas por mês de resíduos.
Antes da implementação da nova polí-
tica em Salvador, as empresas instaladas na
cidade eram atendidas exclusivamente pela
prefeitura, por meio do consórcio capitanea-
do pela Revita Engenharia, também do Gru-
po Solví, e os custos desta coleta estavam
embutidos no IPTU. “Sendo assim, não havia
o costume de se contratar uma empresa
particular para a prestação destes serviços”,
ressalta Oliveira.
O executivo conta que a Koleta montou
sua estrutura em Salvador aproveitando a si-
nergia do Grupo Solví.“ Para o mercado de Sal-
vador, trouxemos equipamentos modernos e
dentro das mais rigorosas normas de seguran-
ça, como caminhões coletores compactado-
res, caminhões roll-on, compactadores esta-
cionários, caixas roll-on e containers plásticos
de 1 mil e 240 litros”, informa Oliveira.
Investimentos
Os investimentos feitos pela Koleta foram
destinados principalmente na capacitação
da equipe e nos equipamentos. “Outro ponto
importante é que em Salvador estamos es-
treando a operação de coleta dos caminhões
coletores compactadores com balança em-
barcada. Este equipamento permite identifi -
carmos a cada coleta realizada, exatamente o
volume gerado pelos clientes”, ressalta.
Os contratos em andamento são basica-
mente de fornecimento de equipamentos pa-
ra o acondicionamento, a coleta e destinação
fi nal dos resíduos. A empresa possui parcerias
estabelecidas com a Associação dos Super-
mercados de Salvador (ABASE) e a Associação
dos Restaurantes (ABRASE). O serviço é pres-
tado para clientes como Bahia Marina, Yacht
Club da Bahia, Ferrye Boat, Hotéis Othon, Pes-
tana e Rede Acoor, Hospitais Aliança, São Ra-
fael e Salvador, Rede de Supermercados Rede
Mix e Hiper Ideal, entre outros.
“A experiência do principal grupo nacional
na prestação de serviços ligados ao meio am-
biente, aliada a uma equipe que está pronta a
atender seus clientes com excelência, são ca-
racterísticos ao povo baiano”, conclui Oliveira.
“Embora nosso principal parceiro aqui em Salvador seja a Revita Engenharia, com a qual dividimos instalações, recebemos apoio também da Battre, Abrantes e Hera, outras importantes empresas do Grupo Solví que atuam nesta região”, acrescenta.
25
FIQUE POR DENTRO
O mercado total de
Salvador é estimado
em 7 mil toneladas
por mês de resíduos.
No primeiro mês
de operação,
a empresa já
detinha
do segmento de
resíduos de grandes
geradores
e a proposta é chegar
ao fi nal de 2015 com,
pelo menos,
25%50%.
Vitor Fernando de Oliveira, gerente da Koleta Ambiental em Salvador
26
REDE SOCIAL SOLVÍ
#inventário ambientalA Battre, concessionária do Aterro
Metropolitano de Salvador, é parceira
fundamental do inventário de emissão de
gases que a capital da Bahia deverá concluir
ainda este ano. O programa visa combater o
chamado “efeito estufa”, causado pela emissão
de Dióxido de Carbono (CO²). O processo de
geração de energia elétrica por meio do biogás
do aterro já é uma das iniciativas primordiais
para evitar o aquecimento global.
#tapete vermelhoA oitava edição do Prêmio Solví de Inovação e Responsabilidade
Social ocorrerá em meados de maio. A comissão julgadora
examinará e classifi cará os projetos de inovação apresentados
em ordem de mérito nas categorias: técnica, operacional,
comercial e administrativa. Serão destacadas as duas melhores
iniciativas de cada segmento. Já em responsabilidade
social, serão escolhidas as empresas que se destacaram no
desenvolvimento de projetos sociais e de ecoefi ciência.
VEM AÍ...##nota 100
A Loga tem um grande desafi o para os seus próximos dez anos
de existência: manter a nota elevada que recebe dos avaliadores
dos seus serviços prestados na cidade de São Paulo. Em 2014, por
exemplo, ano em que completou uma década de vida, a empresa
obteve a nota 95,3 da Autoridade Municipal de Limpeza Pública
(Amlurb). Os fi scalizadores fazem uma avaliação mensal das
atividades de acordo com o Índice de Qualidade Global (IQG).
27
#engajamento socialEm maio será realizado mais um Dia do Voluntariado Solví,
a 14a edição. Dezenas de colaboradores e seus familiares e amigos
já participaram e estão convidados a contribuir novamente com
a iniciativa que reúne todas as empresas da holding em um dia
destinado às comunidades. Em 2013, mais de 1,7 mil pessoas foram
impactadas com a iniciativa. Quase 70% dos participantes relataram
que a principal motivação foi a oportunidade de exercitar a cidadania
e a solidariedade.
#comemoração
compartilhadaTrata-se de um profi ssional essencial
para o bem-estar da população.
Dia 16 de maio é o dia do gari e
de comemoração no Grupo Solví.
Uma profi ssão que surgiu no Rio
de Janeiro, quando um empresário
chamado Pedro Aleixo Gary foi
contratado para organizar o serviço
de limpeza das ruas e praias cariocas.
Os trabalhadores contratados por
Gary fi caram conhecidos como “garis”,
nome usado até hoje.
#resultados dos trabalhosO Relatório Anual Solví 2015 está no forno. A publicação
vai trazer os resultados do Grupo no exercício de 2014,
os pilares da sustentabilidade e os compromissos éticos
da organização. O processo de construção do relatório é
uma importante oportunidade para avaliar os desafi os
enfrentados e as oportunidades nos setores atuantes.
Somos vários,
somos um, somos Solví.
Continuamos a ser o que sempre fomos, e a fazer o que
sempre fi zemos: todos empenhados para oferecer soluções
em engenharia ambiental que valorizem a vida.